Enciclopédia de Mateus 18:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 18: 1

Versão Versículo
ARA Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?
ARC NAQUELA mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus?
TB Naquela hora, chegaram-se os discípulos a Jesus e perguntaram: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?
BGB Ἐν ἐκείνῃ τῇ ὥρᾳ προσῆλθον οἱ μαθηταὶ τῷ Ἰησοῦ λέγοντες· Τίς ἄρα μείζων ἐστὶν ἐν τῇ βασιλείᾳ τῶν οὐρανῶν;
HD Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus, dizendo: Quem é, então, o maior no Reino dos Céus?
BKJ Naquela mesma hora chegaram-se a Jesus os seus discípulos e perguntaram: Quem é o maior no reino do céu?
LTT Naquela mesma hora, chegaram os (onze outros) discípulos a Jesus 381, dizendo: "Quem, ora, o maior é no reinar dos céuS?"
BJ2 Nessa ocasião, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram: "Quem é o maior no Reino dos Céus?"
VULG In illa hora accesserunt discipuli ad Jesum, dicentes : Quis, putas, major est in regno cælorum ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 18:1

Mateus 3:2 e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 5:19 Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
Mateus 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 20:20 Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido.
Mateus 23:11 Porém o maior dentre vós será vosso servo.
Marcos 9:33 E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho?
Marcos 10:14 Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus.
Marcos 10:35 E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que pedirmos.
Lucas 9:46 E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.
Lucas 22:24 E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior.
Romanos 12:10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 381

Mt 18:1 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui roubam dEle o significativo nome "JESUS" ("Jeová, o Salvador").


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 18:1
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10076
Capítulo: 7
Allan Kardec
Por essa ocasião, os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram: “Quem é o maior no reino dos céus?” - Jesus, chamando a si um menino, o colocou no meio deles e respondeu: “Digo-vos, em verdade, que, se não vos converterdes e tornardes quais crianças, não entrareis no reino dos céus. Aquele, portanto, que se humilhar e se tornar pequeno como esta criança será o maior no reino dos céus - e aquele que recebe em meu nome a uma criança, tal como acabo de dizer, é a mim mesmo que recebe.” (Mateus 18:1-5)

Wesley Caldeira

mt 18:1
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11452
Capítulo: 12
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
A mentalidade judaica não valorizava a criança, porque só a fé do adulto poderia ver Deus com completude. Mesmo assim, eram dispensados cuidados às crianças para que, desde cedo, essa fé tivesse colunas para lhe garantir a robustez.
A criança, nos primeiros anos, aprendia a recitar diariamente o Shemá e a prece das Dezoito Bênçãos, e era levada à sinagoga. Após os 12 anos iniciava as peregrinações às festas religiosas.
Pela manhã e tarde, o hebreu recitava o Shemá, que se refere à primeira palavra de uma exortação — Ouve. Na íntegra: “Ouve, ó Israel: Iahweh nosso Deus é o único Iahweh. Portanto, amarás a Iahweh teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força”. ( DEUTERONÔMIO, 6:4 e 5.)
Três vezes ao dia, todos proferiam a oração das Dezoito Bênçãos. Três louvores, doze súplicas e três agradecimentos. A fórmula deveria ser recitada com alegria e consciência.
Outras preces eram usadas ao longo do dia, como a Bênção do Pão e do Vinho, no início das refeições.
Muito pequenos, os meninos aprendiam a acompanhar as complexas liturgias da sinagoga aos sábados, desde o princípio da manhã até o meio-

dia. Por anos, a criança ia memorizando e compreendendo as preces, recitações e ritos.
A pouca valorização da criança não era característica isolada dos agrupamentos judaicos, mas uma constante nas sociedades do passado, ressalvadas raras exceções.
O importante historiador e medievalista francês Philippe Ariès (1981, p. 17), em seu História social da criança e da família, informou que por volta do século XII a arte desconhecia a infância ou não se importava em representá-la, como se não houvesse lugar para as crianças naquelas coletividades.
Para sustentar sua afirmativa, Ariès recordou entre outros exemplos uma iluminura que se encontra no Evangeliário de Oto III, do século XI. Os evangeliários são livros que selecionam fragmentos dos evangelhos para uso cotidiano.
A pintura oferece a passagem de MATEUS, 19:13 e 14 em que Jesus exalta a infância — atitude única entre seu povo e algo extraordinário para toda a Antiguidade:
Naquele momento, foram-lhe trazidas crianças para que lhes impusesse as mãos e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. E Jesus lhes disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois delas é o Reino dos Céus.
Ao compor a cena, o iluminurista utilizou oito homens de proporções reduzidas para representar as crianças; adultos, com todos os seus traços e expressões, apenas pintados em tamanho menor, como homenzinhos.
Platão, no texto As Leis, referiu-se às crianças como “seres impetuosos, incapazes de ficarem quietos com o corpo e com a voz, sempre gritando e pulando na desordem”. Segundo ele, a criança é uma fera difícil de ser manejada, pois é “astuta, áspera e insolente”. (apud KOHAN, 2003, p. 42-43.)
Para Jesus, a criança e suas características momentâneas encerram o modelo de pureza íntima que elevará o indivíduo à vida espiritual superior.

Certa feita, os discípulos procuraram o Nazareno e lhe perguntaram (MATEUS, 18:1):
— “Quem é o maior no Reino dos Céus?”
Jesus chamou uma criança e a colocou no meio de todos, e ensinou:
— “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. Aquele, portanto, que se tornar pequenino como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus”.
Allan Kardec (2013c, cap. VIII, it. 3) observou que Jesus tinha a infância como emblema de pureza. O Espírito reencarnado na criança, é claro, pode ser muito antigo e ainda eivado de imperfeições, o que desmereceria a comparação proposta por Jesus. Todavia — argumentou Kardec — a comparação é exata do ponto de vista da vida presente, quando a criança ainda não tenha manifestado tendências inferiores, isto é, enquanto permaneça um espelho de inocência e candura.
Se a infância não era devidamente valorizada pelos hebreus, a adolescência, por sua vez, era desconhecida. Passava-se da infância à maioridade no início da puberdade, aos 12 e meio das meninas e 13 anos dos meninos.
A menina tinha no casamento o principal marco da existência, que acontecia, em geral, entre os 12 e 12 anos e meio.
Em relação aos homens, uma antiga tradição fixava as etapas da vida do rapaz: aos 5 anos começava o estudo da Bíblia; aos 10 anos o estudo da Mishnah (tradição oral integrada à Lei escrita); aos 13 anos começava a observar os preceitos da Lei; e aos 18 tinha lugar a chuppah, a celebração do matrimônio. (GHIBERTI, 1986, p. 50.)
Textos do Talmud confirmam que o homem israelita alcançava a maioridade a partir dos 13 anos.
Quando chegou a essa idade, Jesus foi conduzido à sinagoga para um dia especial. À frente da assembleia, Ele alteou sua voz para ler o trecho selecionado da Torah. Depois, um sacerdote o declarou bar mitzvà — um adulto devotado ao cumprimento dos preceitos da Lei.
Entre os preceitos estava a peregrinação anual ao Templo, com o comparecimento a uma das três festas principais: Páscoa, Tabernáculos ou Pentecostes.
Havia exceções a esse dever: os surdos, os portadores de debilidades mentais, os hermafroditas, as mulheres, os escravos não libertos, os coxos, os cegos, os enfermos, os velhos e, enfim, os menores não eram obrigados a comparecer. (JEREMIAS, 2005, p. 109.)
LUCAS, 2:41 a 50 revela o costume de se levarem os meninos com 12 anos às festas a fim de que se adestrassem nos preceitos exigíveis para o ano posterior, o da maioridade.
Renan (2003, p. 132) comentou:
A peregrinação era, para os judeus da província, uma solenidade cheia de encantos. Séries inteiras de salmos eram consagradas para contar a felicidade de caminhar assim em família, durante vários dias da primavera, através das colinas e vales, tendo todos a perspectiva dos esplendores de Jerusalém [...] a alegria, para os irmãos, de ficarem juntos.
Jerusalém recebia peregrinos de variadas partes do mundo para as três festas, de março a setembro, época da estiagem. Fora desse período, os caminhos encharcados dificultavam ainda mais o trânsito pelas estradas difíceis ou mal-conservadas.
Perigos naturais, animais selvagens e ladrões desestimulavam as viagens solitárias ou em pequenos grupos.
Grandes caravanas então se formavam para garantir a segurança das pessoas e transportar mercadorias para a Cidade Santa, bem como os impostos devidos ao Templo.
Numa caravana, Jesus viajou aos 12 anos para a Páscoa.

Os caminhos da Palestina eram acidentados e variavam de qualidade conforme a conservação estivesse sob a responsabilidade dos romanos ( famosos projetores de estradas) ou do Sinédrio, costumeiramente negligente nesse particular.
Cento e sessenta quilômetros até Jerusalém, a pé. O relevo da Galileia é quase todo montanhoso. Àquele tempo era uma região muito fecunda, abundante de campos cultivados; logo, com fartura de alimentos. As aldeias não se distanciavam mais que um dia de jornada umas das outras.
Quanto mais ao sul, tanto mais o vale do Jordão afunda no solo, e a paisagem se modifica. Cenários inóspitos, vales bizarros. Depois do festivo oásis de Jericó, a fenda que o Jordão abre na região obriga à penosa subida até Jerusalém. Jericó no vale, abaixo; Jerusalém acima, como preciosa joia sobre um pedestal de colinas. O Uadi el-Kelt era o caminho de Jericó para Jerusalém, a chamada vereda de sangue, local da parábola do Bom Samaritano. Na verdade, era uma senda estreita serpenteando quilômetros acima, cujo topo abria início aos montes áridos da Judeia, crivados de cavernas nas encostas, formando uma vista árida, mas bela, a seu modo.
A três quilômetros de Jerusalém, já num dos lados do Monte das Oliveiras, aparecia Betânia, cercada por campos verdes e floridos, plantações de cevada e bosques de oliveiras. A aldeia singela, de casario branco, esparramado pela encosta, onde Jesus reencontraria no futuro três grandes amigos (Marta, Maria e Lázaro), ficava a uma hora de Jerusalém. Antes da Cidade dos Profetas, porém, iam aparecendo figueiras que sombreavam o caminho, formando adiante um pequeno povoado chamado Betfagé (literalmente, casa dos figos não maduros), lugar em que os figos não chegavam à etapa do amadurecimento e secavam ainda verdes.
Entre a coroa do Monte das Oliveiras e as portas da magnífica cidade estendida sobre o Monte Sião, por todo o vale abaixo milhares de barracas acolhiam os peregrinos.
A caravana de Nazaré armou suas tendas. Normalmente, os agrupamentos se organizavam respeitando a aldeia de origem ou o parentesco.
Em dias comuns, os viajantes sem recursos não teriam dificuldade em se acomodar. O Templo mantinha albergues destinados aos peregrinos. Durante as festas, entretanto, era muito difícil encontrar vagas nos alojamentos públicos.
Algumas comunidades hebraicas estabelecidas no estrangeiro, vindas de todas as margens do Mediterrâneo e do Oriente, possuíam suas próprias hospedarias, quase sempre anexadas às sinagogas que as representavam.
Havia, também, a opção do comércio hoteleiro.
Príncipes, nobres e ricos, por sua vez, costumavam manter uma residência permanente em Jerusalém.
A cidade não comportava entre seus muros a maioria dos visitantes. Esses viajantes buscavam povoados próximos ou se instalavam nos arredores das muralhas, em tendas rudimentares, arrumadas da melhor maneira para conter o frio ainda restante da estação das águas.
O Espírito Emmanuel informou que nas cercanias do Monte das Oliveiras “estacionavam massas compactas de peregrinos” na Páscoa. ( XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. VIII, p. 105.)
Jerusalém significa cidade da paz ou visão da paz. Jacques Duquesne (2005, p. 16) descreveu, porém, um ambiente de pouca unção, fora e dentro daquelas muralhas: postos de câmbio para troca de moedas; mercadores de animais para sacrifícios; galinheiros e estábulos; poeira no ar, cheiro de excrementos humanos e animais; fumaça de carnes assadas.
Completava o cenário: guardas responsáveis pela não entrada de objetos impuros na cidade (passíveis de purificação mediante o pagamento de taxas); legionários romanos recrutados de todo o Império (de raças variadas, comunicando-se numa mistura de latim, grego, aramaico e outros dialetos); e milhares de peregrinos vestindo azul, branco e cinza.
De todo esse ambiente, porém, destacava-se o Templo, que Herodes quisera imenso e majestoso no topo do mesmo monte em que Salomão ergueu o primeiro. O Templo ainda era canteiro de obras e assim prosseguiria por outros tantos anos, até 64 d.C.
Certamente, os pais do menino mostraram-lhe a cidade e o Templo, cheios de orgulho; porém, no Templo, Jesus não pôde ir além do átrio das mulheres. Não, até completar 13 anos. Por isso, Ele e outros adolescentes passaram parte dos dias em Jerusalém numa área especial do Templo ou numa sinagoga, sendo preparados por sacerdotes, ouvindo os ensinos dos doutores e suas bem-humoradas controvérsias, e respondendo às perguntas que lhes eram feitas.
LUCAS, 2:41 a 50 narra que, terminados os sete dias da festa, a caravana de Nazaré deixou Jerusalém. Andaram por todo o dia, e só ao entardecer, após buscas ansiosas, José e Maria se deram conta de que Jesus não voltara com eles. O casal já estava a 15 quilômetros de Jerusalém, num povoado hoje chamado el-Bireh, situado na margem da estrada principal que liga a Cidade Santa à Galileia.
O tumulto para que a caravana partisse de Jerusalém era compreensível. Dezenas de milhares de pessoas desejavam regressar a seus lares. Havia a preocupação de organizar todos os pertences, inclusive as várias mercadorias adquiridas, pois a Lei determinava que o israelita deveria gastar uma décima parte de sua renda anual em Jerusalém, entre ofertas de sacrifício, doações ao Templo e compras no comércio local. Além do mais, viajava-se em grandes grupos, com as famílias misturadas.
Onde estaria aquele suave mistério que Deus confiara a Maria e José? Que teria acontecido? Teria Ele se aventurado nas margens da estrada e se perdido em alguma gruta, ou caído numa fenda?
O casal deve ter voltado à Cidade dos Profetas em forte conturbação.
Três dias de procura, entre dezenas de milhares de pessoas, e o encontraram “sentado em meio aos doutores, ouvindo-os e interrogando- os; e todos os que o ouviam ficavam extasiados com sua inteligência e com suas respostas”. (LUCAS, 2:46 e 47.)

Jesus ouvia, perguntava e era perguntado pelos mestres, que o ouviam.
Diversos especialistas questionam a historicidade dessa passagem, cuja função — sugerem eles — seria “prenunciar o conhecimento sobrenatural de Jesus”. Essa narrativa seria apenas um “divertido fragmento [...] de natureza semilendária sobre a sabedoria precoce de Jesus”. (VERMES, 2006, p. 255.)
Todavia, o poder das ideias e das atitudes de Jesus se mostrou desde o começo.
Isso não significa dar reconhecimento às tantas narrativas apócrifas que descrevem feitos extraordinários de Jesus na infância, feitos até absurdos como transformar crianças em carneiros ou matá-las, ou secar a mão de um professor e depois matá-lo, como conta o chamado Evangelho de Pedro. Pelo contrário, Jesus, na infância e juventude, foi bastante discreto. Evidência disso se recolhe de MARCOS, 6:2 e 3, que relata o assombro dos habitantes de Nazaré diante de Jesus adulto:
— “De onde lhe vem tudo isto? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais milagres por suas mãos? Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão?”
Surpreendidos por encontrar o filho assim, entre os doutores, José e Maria se aproximam, num misto de alegria por achá-lo, de irritação por sua independência de espírito e, ao mesmo tempo, respeito diante daquela claridade indefinível que chamavam de Jesus. É Maria, protecionista, que se interpõe entre Ele e o pai, e lhe dirige constrangida censura (LUCAS, 2:48 e 49):
— “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos.”
A repreensão de Maria ao filho é compreensível. Mas Jesus respondeu:

— “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?”
Há estudiosos que reprovam Jesus nesse episódio, por não ter oferecido algum gesto de consolo para seus pais. (ARIAS, 2001, p. 122.) No entanto, haveria consolo maior do que se mostrar consciente de sua missão e revelar-se, naquela ocasião, a serviço de Deus?
Na reclamação angustiada de Maria, ela fala em teu pai. A resposta de Jesus salienta a casa de meu Pai.
O jovem Nazareno traça uma fronteira à interferência de seus pais, quando o assunto é sua obra para seu Pai. Não se deixa mover por rebeldia, nem pretende desrespeitar os títulos terrenos de José e Maria. Sobre isso, LUCAS, 2:51 fez questão de salientar:
“Desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso”.
E Ele, que encantou os doutores, e poderia prosseguir junto às nobres escolas religiosas de sua pátria, preferiu aguardar trabalhando, humilde, numa rude carpintaria de Nazaré, sendo conhecido como o filho do carpinteiro (MATEUS, 13:55), ou o carpinteiro (MARCOS, 6:3).
Jesus iniciou seu ministério em torno dos 30 anos. (LUCAS, 3:23.)
Por dezoito anos, Ele viveu anônimo, aguardando a conjunção de fatores sociais e espirituais apropriados a seu ministério, esperando que os convocados a lhe secundar os esforços de fundação do reino de Deus na Terra apresentassem a maturidade necessária para escutar o chamado, em condições favoráveis à vitória pessoal e coletiva.
Por dezoito anos!
Terá sido apenas por isso?
Talvez Ele, que tanto amou os jovens, tenha querido dizer-lhes algo com isso. Talvez esse longo tempo silencioso, preparatório, no trabalho humilde, conquistando a subsistência dia após dia, tenha sido uma mensagem, uma advertência contra a ansiedade e a pressa, que tem consumido, ao longo dos séculos, tantos jovens, nos jogos velozes das realizações prematuras.
A todos, porém, é clara sua exemplificação: mais de trinta anos de atenção especial à família, para consagrar-se, todo, três anos à grande família humana.


Emmanuel

mt 18:1
A Verdade Responde

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Analisando o conceito de superioridade na Esfera carnal, quase sempre te demoras, desavisado, no fácil julgamento dos companheiros em prova…

E observas o usuário infeliz, confinado às ganas da sovinice, entre a perturbação e a insensatez, acentuando os desvarios da posse, como se a vida pudesse esperar dele vantagens imediatas…

Recordas o condutor humano, atrabiliário e impulsivo, entre a ilusão e a loucura, nos cargos a que se junge, desesperado, à caça de poder, como se o mundo pudesse, de improviso, recolher-lhe o concurso na edificação do progresso.

Reportas-te a legisladores e juízes, a generais e sacerdotes, a tiranos e senhores da convivência terrestre como se fossem super-homens, de cuja fulguração passageira o campo social devesse aguardar a consolidação dos valores eternos do Espírito…

Em verdade, cada criatura responderá pelos compromissos que assume, à frente da Lei, e mordomos e apóstolos da evolução planetária serão constrangidos à prestação de contas dos bens que houverem usufruído para a melhoria e iluminação do mundo, no entanto, não olvides a superioridade espiritual com o Cristo e nem te esqueças de que foste chamado por Jesus a partilhar-Lhe o Conhecimento Divino da paz e da justiça, do sacrifício e da tolerância fraterna.

Na orientação ou na subalternidade, na carência de recursos materiais ou na abundância deles, na cultura menos compacta ou na exaltação dos recursos intelectuais, não desdenhes servir.

Com o Divino Mestre aprendemos que somente a altura do amor prevalece, na direção da Luz Imperecível.

Descerra, assim, a própria alma ao entendimento cristão e caminhemos com o Senhor, aprendendo e auxiliando incessantemente.

Onde a ignorância ensombra o caminho, seja tua fé, viva e operante, um raio de luz que diminua a extensão das trevas…

Onde a miséria se agigante, multiplicando angústias e problemas, seja tua bondade a migalha de carinho e reconforto que atenue o sofrimento…

Lembra-te do Eterno Benfeitor na extrema renúncia e, em matéria de superioridade, não olvides, com o Evangelho, (Mt 18:1)  (Lc 9:46) que o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o mais simples e mais diligente servidor na Terra.




Essa mensagem foi publicada originalmente em janeiro de 1990 pelo IDE e é a 5ª lição do livro “”


mt 18:1
Mediunidade E Sintonia

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Até hoje, os fenômenos mediúnicos que se desdobraram à margem do apostolado do Cristo se definem como sendo um conjunto de teses discutíveis, mas os ensinamentos e atitudes do Mestre constituem o maciço de luz inatacável do Evangelho, amparando os homens e orientando-lhes o caminho.


Existe quem recorra à ideia da fraude piedosa para justificar a transformação da água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Ninguém vacila, porém, quanto à grandeza moral de Jesus, ao traçar os mais avançados conceitos de amor ao próximo, ajustando teoria e prática, com absoluto esquecimento de si mesmo em benefício dos outros, num meio em que o espírito de conquista legitimava os piores desvarios da multidão.


Invoca-se a psicoterapia para basear a cura do cego Bartimeu. (Mc 10:46)

Há, todavia, consenso unânime, em todos os lugares, com respeito à visão superior do Mensageiro Divino, que dignificou a solidariedade como ninguém, proclamando (Mt 18:1) que “o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o servidor de todos na Terra”, num tempo em que o egoísmo categorizava o trabalho à conta de extrema degradação.


Fala-se em hipnose para explicar a multiplicação dos pães. (Mt 14:13)

O mundo, no entanto, a uma voz, admira a coragem do Eterno Amigo que se consagrou aos sofredores e aos infelizes sem qualquer preocupação de posse terrestre, conquanto pudesse escalar os pináculos econômicos, numa época em que, de modo geral, até mesmo os expositores de virtude viviam de bajular as personalidades influentes e poderosas do dia.


Questiona-se em torno do reavivamento de Lázaro. (Jo 11:1)

Entretanto, não há quem negue respeito incondicional ao Benfeitor Sublime que revelou suficiente desassombro para mostrar que o perdão é alavanca de renovação e vida, num quadro social em que o ódio coroado interpretava a humildade por baixeza.


Debate-se, até agora, o problema da ressurreição dele próprio. (Mt 28:1)

No entanto, o mundo inteiro reverencia o Enviado de Deus, cuja figura renasce, dia a dia, das cinzas do tempo, indicando a bondade e a concórdia, a tolerância e a abnegação por mapas da felicidade real, no centro de cooperadores que se multiplicam, em todas as nações, com a passagem dos séculos.


Recordemos semelhantes lições na Doutrina Espírita.

Fenômenos mediúnicos serão sempre motivos de experimentação e de estudo, tanto favorecendo a convicção, quanto nutrindo a polêmica, mas educação evangélica e exemplo em serviço, definição e atitude, são forças morais irremovíveis da orientação e da lógica, que resistem à dúvida em qualquer parte.



mt 18:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 68
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Até hoje, os fenômenos mediúnicos que se desdobraram à margem do apostolado do Cristo se definem como sendo um conjunto de teses discutíveis, mas os ensinamentos e atitudes do Mestre constituem o maciço de luz inatacável do Evangelho, amparando os homens e orientando-lhes o caminho.


Existe quem recorra à ideia da fraude piedosa para justificar a transformação da água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Ninguém vacila, porém, quanto à grandeza moral de Jesus, ao traçar os mais avançados conceitos de amor ao próximo, ajustando teoria e prática, com absoluto esquecimento de si mesmo em benefício dos outros, num meio em que o espírito de conquista legitimava os piores desvarios da multidão.


Invoca-se a psicoterapia para basear a cura do cego Bartimeu. (Mc 10:46)

Há, todavia, consenso unânime, em todos os lugares, com respeito à visão superior do Mensageiro Divino, que dignificou a solidariedade como ninguém, proclamando (Mt 18:1) que “o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o servidor de todos na Terra”, num tempo em que o egoísmo categorizava o trabalho à conta de extrema degradação.


Fala-se em hipnose para explicar a multiplicação dos pães. (Mt 14:13)

O mundo, no entanto, a uma voz, admira a coragem do Eterno Amigo que se consagrou aos sofredores e aos infelizes sem qualquer preocupação de posse terrestre, conquanto pudesse escalar os pináculos econômicos, numa época em que, de modo geral, até mesmo os expositores de virtude viviam de bajular as personalidades influentes e poderosas do dia.


Questiona-se em torno do reavivamento de Lázaro. (Jo 11:1)

Entretanto, não há quem negue respeito incondicional ao Benfeitor Sublime que revelou suficiente desassombro para mostrar que o perdão é alavanca de renovação e vida, num quadro social em que o ódio coroado interpretava a humildade por baixeza.


Debate-se, até agora, o problema da ressurreição dele próprio. (Mt 28:1)

No entanto, o mundo inteiro reverencia o Enviado de Deus, cuja figura renasce, dia a dia, das cinzas do tempo, indicando a bondade e a concórdia, a tolerância e a abnegação por mapas da felicidade real, no centro de cooperadores que se multiplicam, em todas as nações, com a passagem dos séculos.


Recordemos semelhantes lições na Doutrina Espírita.

Fenômenos mediúnicos serão sempre motivos de experimentação e de estudo, tanto favorecendo a convicção, quanto nutrindo a polêmica, mas educação evangélica e exemplo em serviço, definição e atitude, são forças morais irremovíveis da orientação e da lógica, que resistem à dúvida em qualquer parte.



mt 18:1
Trilha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Analisando o conceito de superioridade na Esfera carnal, quase sempre te demoras, desavisado, no fácil julgamento dos companheiros em prova…

E observas o usuário infeliz, confinado às ganas da sovinice, entre a perturbação e a insensatez, acentuando os desvarios da posse, como se a vida pudesse esperar dele vantagens imediatas…

Recordas o condutor humano, atrabiliário e impulsivo, entre a ilusão e a loucura, nos cargos a que se junge, desesperado, à caça de poder, como se o mundo pudesse, de improviso, recolher-lhe o concurso na edificação do progresso.

Reportas-te a legisladores e juízes, a generais e sacerdotes, a tiranos e senhores da convivência terrestre como se fossem super-homens, de cuja fulguração passageira o campo social devesse aguardar a consolidação dos valores eternos do Espírito…

Em verdade, cada criatura responderá pelos compromissos que assume, à frente da Lei, e mordomos e apóstolos da evolução planetária serão constrangidos à prestação de contas dos bens que houverem usufruído para a melhoria e iluminação do mundo, no entanto, não olvides a superioridade espiritual com o Cristo e nem te esqueças de que foste chamado por Jesus a partilhar-Lhe o Conhecimento Divino da paz e da justiça, do sacrifício e da tolerância fraterna.

Na orientação ou na subalternidade, na carência de recursos materiais ou na abundância deles, na cultura menos compacta ou na exaltação dos recursos intelectuais, não desdenhes servir.

Com o Divino Mestre aprendemos que somente a altura do amor prevalece, na direção da Luz Imperecível.

Descerra, assim, a própria alma ao entendimento cristão e caminhemos com o Senhor, aprendendo e auxiliando incessantemente.

Onde a ignorância ensombra o caminho, seja tua fé, viva e operante, um raio de luz que diminua a extensão das trevas…

Onde a miséria se agigante, multiplicando angústias e problemas, seja tua bondade a migalha de carinho e reconforto que atenue o sofrimento…

Lembra-te do Eterno Benfeitor na extrema renúncia e, em matéria de superioridade, não olvides, com o Evangelho, (Mt 18:1)  (Lc 9:46) que o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o mais simples e mais diligente servidor na Terra.




Humberto de Campos

mt 18:1
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Frequentemente, era nas proximidades de Cafarnaum que o Mestre reunia a grande comunidade dos seus seguidores. Numerosas pessoas o aguardavam ao longo do caminho, ansiosas por lhe ouvirem a palavra instrutiva. Não tardou, porém, que ele compusesse o seu reduzido colégio de discípulos. Depois de uma das suas pregações do novo Reino, chamou os doze companheiros que, desde então, seriam os intérpretes de suas ações e de seus ensinos.

Eram eles os homens mais humildes e simples do lago de Genesaré. , e eram filhos de Betsaida,  de onde vinham igualmente e , descendentes de . , e , filhos de Alfeu e sua esposa Cleofas, parenta de Maria, eram nazarenos e amavam a Jesus desde a infância, sendo muitas vezes chamados “os irmãos do Senhor”, à vista de suas profundas afinidades afetivas. descendia de um antigo pescador de Dalmanuta  e nascera de uma família laboriosa de Caná  da Galileia. , mais tarde denominado “o Zelote”, deixara a sua terra de Canaã para dedicar-se à pescaria, e somente um deles, , destoava um pouco desse concerto, pois nascera em Iscariotes e se consagrara ao pequeno comércio em Cafarnaum, onde vendia peixes e quinquilharias.

O reduzido grupo de companheiros do Messias experimentou a princípio certas dificuldades para harmonizar-se. Pequeninas contendas geravam a separatividade entre eles. De vez em quando o Mestre os surpreendia em discussões inúteis sobre qual deles seria o maior no Reino de Deus; (Mt 18:1) de outras vezes, desejavam saber qual, dentre todos, revelava sabedoria maior, no campo do Evangelho.

Levi continuava nos seus trabalhos da coletoria local, enquanto Judas prosseguia nos seus pequenos negócios, embora se reunissem diariamente aos demais companheiros. Os dez outros viviam quase que constantemente com Jesus, junto às águas transparentes do Tiberíades,  como se participassem de uma festa incessante de luz.

Iniciando-se, entretanto, o período de trabalhos ativos pela difusão da nova doutrina, o Mestre reuniu os doze em casa de Simão Pedro e lhes ministrou as primeiras instruções referentes ao grande apostolado.




De conformidade com a narrativa de Mateus,  as recomendações iniciais do Messias aclaravam as normas de ação que os discípulos deviam seguir para as realizações que lhes competiam concretizar.

— Amados — entrou Jesus a dizer-lhes, com mansidão extrema —, não tomareis o caminho largo por onde anda toda gente, levada pelos interesses fáceis e inferiores; buscareis a estrada escabrosa e estreita dos sacrifícios pelo bem de todos. Também não penetrareis nos centros de discussões estéreis, à moda dos samaritanos, nos das contendas que nada aproveitam às edificações do verdadeiro Reino nos corações com sincero esforço.

Ide antes em busca das ovelhas perdidas da casa de nosso Pai que se encontram em aflição e voluntariamente desterradas de seu divino amor. Reuni convosco todos os que se encontram de coração angustiado e dizei-lhes, de minha parte, que é chegado o Reino de Deus.

Trabalhai em curar os enfermos, limpar os leprosos, ressuscitar os que estão mortos nas sombras do crime ou das desilusões ingratas do mundo, esclarecei todos os Espíritos que se encontram em trevas, dando de graça o que de graça vos é concedido.

Não exibais ouro ou prata em vossas vestimentas, porque o Reino do Céu reserva os mais belos tesouros para os simples.

Não ajunteis o supérfluo em alforjes, túnicas ou alpercatas para o caminho, porque digno é o operário do seu sustento.

Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes, buscai saber quem deseje aí os bens do Céu, com sinceridade e devotamento a Deus, e reparti as bênçãos do Evangelho com os que sejam dignos, até que vos retireis.

Quando penetrardes nalguma casa, saudai-a com amor.

Se essa casa merecer as bênçãos de vossa dedicação, desça sobre ela a vossa paz; se, porém, não for digna, torne essa mesma paz aos vossos corações.

Se ninguém vos receber, nem desejar ouvir as vossas instruções, retirai-vos sacudindo o pó de vossos pés, isto é, sem conservardes nenhum rancor e sem vos contaminardes da alheia iniquidade.

Em verdade vos digo que dia virá em que menos rigor haverá para os grandes pecadores, do que para quantos procuram a Deus com os lábios da falsa crença, sem a sinceridade do coração.

É por essa razão que vos envio como ovelhas ao antro dos lobos, recomendando-vos a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes.

Acautelai-vos, pois, dos homens, nossos irmãos, porque sereis entregues aos seus tribunais e sereis açoitados nos seus templos suntuosos, de onde está exilada a ideia de Deus.

Sereis conduzidos, como réus, à presença de governadores e reis, de tiranos e descrentes, a fim de testemunhardes a minha causa.

Mas, nos dias dolorosos da humilhação, não vos dê cuidado como haveis de falar, porque minha palavra estará convosco e sereis inspirados, quanto ao que houverdes de dizer.

Porque não somos nós que falamos; o espírito amoroso de Nosso Pai é que fala em todos nós.

Nesses dias de sombra, em que se lutará no mundo por meu nome, o irmão entregará à morte o próprio irmão, o pai os filhos, espalhando-se nos caminhos o rastro sinistro dos lobos da iniquidade.

Os que me seguirem serão desprezados e odiados por minha causa, mas aquele que perseverar, até o fim, será salvo.

Quando, pois, fordes perseguidos numa cidade, transportai-vos para outra, porque em verdade vos afirmo que jamais estareis nos caminhos humanos sem que vos acompanhe o meu pensamento.

Se tendes de sofrer, considerai que também eu vim à Terra para dar o testemunho e não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais que o seu senhor.

Se o adversário da luz vai reunir contra mim as tentações e as zombarias, o ridículo e a crueldade, que não fará aos meus discípulos?

Todavia, sabeis que acima de tudo está o Nosso Pai e que, portanto, é preciso não temer, pois um dia toda a verdade será revelada e todo o bem triunfará.

O que vos ensino em particular, difundi-o publicamente; porque o que agora escutais aos ouvidos será o objeto de vossas pregações de cima dos telhados.

Trabalhai pelo Reino de Deus e não temais os que matam o corpo, mas não podem aniquilar a alma; temei antes os sentimentos malignos que mergulham o corpo e a alma no inferno da consciência.

Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? Entretanto, nenhum deles cai dos seus ninhos sem a vontade do nosso Pai. Até mesmo os cabelos de nossas cabeças estão contados.

Não temais, pois, porque um homem vale mais que muitos passarinhos.

Empregai-vos no amor do Evangelho e qualquer de vós que me confessar, diante dos homens, eu o confessarei igualmente diante de meu Pai que está nos Céus.

As recomendações de Jesus foram ouvidas ainda por algum tempo e, terminada a sua alocução, no semblante de todos perpassava a nota íntima da alegria e da esperança. Os apóstolos criam contemplar o glorioso porvir do Evangelho do Reino e estremeciam do júbilo de seus corações.

Foi quando Judas Iscariotes, como que despertando, antes de todos os companheiros, daquelas profundas emoções de encantamento, se adiantou para o Messias, declarando em termos respeitosos e resolutos:

— Senhor, os vossos planos são justos e preciosos; entretanto, é razoável considerarmos que nada poderemos edificar sem a contribuição de algum dinheiro.

Jesus contemplou-o serenamente e redarguiu:

— Será que Deus precisou das riquezas precárias para construir as belezas do mundo? Em mãos que saibam dominá-lo, o dinheiro é um instrumento útil, mas nunca será tudo, porque, acima dos tesouros perecíveis, está o amor com os seus infinitos recursos.

Em meio da surpresa geral, Jesus, depois de uma pausa, continuou:

— No entanto, Judas, embora eu não tenha qualquer moeda do mundo, não posso desprezar o primeiro alvitre dos que contribuirão comigo para a edificação do Reino de meu Pai no Espírito das criaturas. Põe em prática a tua lembrança, mas tem cuidado com a tentação das posses materiais. Organiza a tua bolsa de cooperação e guarda-a contigo; nunca, porém, procures o que ultrapasse o necessário.

Ali mesmo, pretextando a necessidade de incentivar os movimentos iniciais da grande causa, o filho de Iscariotes fez a primeira coleta entre os discípulos. Todas as possibilidades eram mínimas, mas alguns pobres foram recolhidos com interesse. O Mestre observava a execução daquela primeira providência, com um sorriso cheio de apreensões, enquanto Judas guardava cuidadosamente o fruto modesto de sua lembrança material. Em seguida, apresentando a Jesus a bolsa minúscula, que se perdia nas dobras de sua túnica, exclamou, satisfeito:

— Senhor, a bolsa é pequenina, mas constitui o primeiro passo para que se possa realizar alguma coisa…

Jesus fitou-o serenamente e retrucou em tom profético:

— Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso!


(.Irmão X)


[De conformidade com a narrativa de Mateus: Humberto de Campos faz referências a várias passagens do Evangelho citado e utiliza-se, compreensivelmente, de expressões próprias, por isso, abstivemo-nos de fazer os links para cada citação]



Irmão X

mt 18:1
Lázaro Redivivo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Pergunta você como iniciar um trabalho eficiente no Rio, em favor da confortadora doutrina que os Espíritos Consoladores semeiam na Terra.

Francamente, sua pergunta denuncia muita despreocupação do grandioso movimento que os espiritistas sinceros desenvolvem nos mais diversos ângulos do Brasil, mormente na Capital da República. 

Esclarece que deseja fazer uma obra de conformidade com os seus programas de ação, dando expansão aos seus propósitos e desejos, fundamentando-se nos princípios que você julga excelentes.

Depois da morte, porém, meu amigo, quando, de fato, nos desvencilhamos das ilusões maiores, é muito difícil acreditar nos possessivos singulares. Fala-me você de “seus pontos de vista”, mas acreditará, porventura, que todos estejam pensando de conformidade com você? Desejará matricular-se na escola de esgrimistas ou propõe-se ao serviço da fraternidade universal?

As lutas mais detestáveis da Terra são as que se efetuam em nome da religião. Os judeus que tramaram a crucificação de Jesus agiram na qualidade de fanáticos infelizes, mas os guerreiros das Cruzadas, que já conheciam a plataforma do Cristianismo, baseada em amor a Deus e ao próximo, foram conquistadores cruéis, a massacrarem multidões, disputando alguns palmos de solo em nome d’Aquele que não possuía uma pedra onde repousar a cabeça.

Refiro-me a isso, considerando os termos de sua solicitação. Você pretende manejar o dardo, a fim de corrigir e compelir, golpear e vergastar. Assegura que organizará um empreendimento de vastas proporções, que fale bem alto de suas intenções regeneradoras, no capítulo da doutrinação. Entretanto, meu amigo, a verdadeira obra de Jesus não é essa.

Já pensou em auxiliar, antes de criticar? Analisou pessoas e situações com espírito fraternal? Refere-se muitas vezes ao Cristo em suas palavras, mas meditou bastante no Cristo? Não se declare sem programas de trabalho, não diga que lhe faltam diretrizes. Como discípulo fervoroso da verdade, que afirma ser, terá esquecido os ensinamentos do Mestre?

“Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei!” (Jo 13:34)

“Quem quiser ser o maior no Reino dos Céus seja servo de todos!” (Mt 18:1)

“Brilhe a vossa luz diante dos homens!” (Mt 5:16)

Não estarão contidos somente nessas três enunciações vastíssimos projetos de realização espiritual? Medite, pois, antes de assumir as graves responsabilidades em que pretende envolver-se.

O Rio de Janeiro possui beneméritas organizações doutrinárias aguardando cooperadores dedicados e eficientes. Como vê, o problema não é o de criar novos arcabouços de associação, mas o de executar com fidelidade o planejamento levado a efeito. A inteligência já fez o debuxo precioso; agora, é imprescindível que o coração realize a sua obra.

No íntimo, talvez estranhe o que afirmo. Não fui aí no mundo um companheiro de lutas, no grande serviço que o Espiritismo cristão desenvolve no Brasil; todavia, cerrada a visão obscura do corpo, não me ausentei da cultura espiritualista, nem da realização espiritual necessária. E se você pede sugestões aos desencarnados, deve relevar as respostas cabíveis.

O que tenho aprendido, acima de tudo, depois da morte, é que, nas Esferas imediatas à existência humana, as entidades desencarnadas são, quase sempre, tão bem-intencionadas e tão imperfeitas como os homens. A evolução é obra paciente dos séculos e alguns dias de experiência, quais os que se verificam na carne, desde o berço risonho ao sepulcro sombrio, não bastam à iluminação efetiva da alma. Vocês vivem rodeados de pessoas desencarnadas, cheias de desejos inferiores, não obstante oriundos das boas intenções, votadas às disputas de toda espécie. Abra uma casa destinada a exclusivo movimento verbalístico de doutrinação combativa e não faltará o concurso das inteligências invisíveis discutidoras, viciadas nas polêmicas sem-fim, como o supercivilizado que se habituou ao uso do ópio ou como o caboclo ignorante que se acostumou à cachaça.

Se você deseja, de fato, servir na obra do Cristo, vá cooperar com os irmãos valorosos que bracejam no grande mar das fundações já feitas, auxiliando-os com espírito de amor. Não compareça diante deles com a fumaça dos críticos. Em todos os lugares você encontraria um convite para exercer esse terrível ofício. Aproxime-se com a sincera disposição de servir cristãmente. Ame os companheiros e ajude-os. Não perca tempo em disputas vãs. Cuide de realizar a Vontade do Senhor, dentro de si mesmo. Como último recurso, use a tribuna em seu ministério, mas, antes de faze-lo, distribua o valor dos bens imperecíveis da alma.

Não muito longe do seu lar, existem leprosos e loucos, tuberculosos e velhinhos sedentos de afeto, crianças e jovens desamparados. Não atente para a maneira através da qual aceitam as interpretações religiosas. Preocupe-se com as possibilidades de edificação, simplesmente. A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.

Não repita que lhe faltam roteiros. Cale os pruridos do cérebro, a fim de ouvir o coração.

Lembre-se de Jesus e colabore com os amigos. Acreditamos que o Espiritismo precisa agora, mais que nunca, dos que edifiquem nas próprias vidas o Reino Cristão que ensinam aos outros…

É provável que você não aceite o meu alvitre e funde uma nova organização separatista, consagrada às divergências religiosas. É natural. Você é humano, como ainda sou, mas consola-me a certeza de que, um dia, você chegará também às mesmas verdades a que eu cheguei.


(.Humberto de Campos)


O Rio de Janeiro foi capital da República antes da fundação de Brasília. — Nota da Editora.



Amélia Rodrigues

mt 18:1
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

A imensa planície se desdobra entre os contrafortes dos outeiros.


Ao longe, o "primogênito dos montes" da Palestina — o Hermon — ostenta o cabeço aureolado de sol, e, a regular distância, o Tabor, parecendo uma sentinela natural, altaneira, defendendo a imensa planície, onde a balsamina medra em abundância e os tamarindeiros se arrebentam em flores...


Simultaneamente ali está a planície dos homens na qual se misturam as paixões e se decompõem as esperanças.


Planície da Terra e planície dos corações.


Naquela se misturam os cadáveres e as moscas entre córregos que cantam e flores que desatam aromas. Nesta as inquietações e desesperos, fecundando sorrisos e edificações.


Na terra os homens...


Nos homens o barro frágil da terra...


* * *

A planície dos espíritos se perde de vista. A multidão se agita e percorre os caminhos. Longas são as estradas a vencer.


Dia de sol e céu transparente. A leve brisa murmura uma doce música no arvoredo, carreando ondas de suave perfume.


A Sua figura é um desafio — desafio de amor! Mais do que um estoico, porque faz do sofrimento um meio de atingir Deus e não o fim precípuo do Seu ministério, Ele parece penetrar no dédalo de todas as solicitudes humanas.


Pairando na face o tênue véu de singular melancolia, Seus olhos se transformam em duas estrelas reluzentes.


— Que vínheis discutindo pelos caminhos? — indagou. A voz pausada possuía um tom de reproche melancólico.


Vivia com aqueles companheiros, sentia suas aspirações, participava das suas dores, falava-lhes do Reino e das suas realizações e eles, no entanto, continuavam esvaziados de ideal. Fizera-se igual sem participar das suas querelas, testemunhando a nobreza da Sua compreensão permanente e ajudando-os, não obstante se demoravam trêfegos, levianos...


— Que vínheis discutindo pelo caminho? — A indagação os surpreendera, crianças espirituais, disputadores da ilusão...


Eles vinham joviais e alegres. Uma festa n"alma cantava júbilos inesperados. O dia de sol, a transparência do ar, o azul do céu, o frescor daquela hora matinal, as recordações dos acontecimentos últimos, no alto Tabor e em baixo, ao lado do epiléptico, as exaltações da massa já saciada nas primeiras tentativas, que não suportavam sopitar as inquirições que desde há algum tempo bailavam nas suas mentes.


— Quem dentre nós será o maior, no conceito do Rabi? Qual será o maior no Reino dos Céus?


A pergunta espoucou espontânea, natural, inocente...


Estugaram o passo e se entreolharam... Quem seria realmente o maior dentre todos? — pensaram. E como se o assunto não merecesse maiores considerações um silêncio incomodo se abateu sobre o grupo. No íntimo, porém, cada um se exalta e sorri emocionado, meneando a cabeça em assentimento, como se estivesse a ouvir o Mestre gentil destacar o mais amado, o mais relevante — é claro, que cada um a si se atribui o mérito da escolha.


As pedras do solo ao atrito com as alpercatas rolam, produzem característico ruído e a marcha prossegue.


— Eu, — referiu-se Judas — sem dúvida gozo da relevante confiança do Amigo.


A mim me foi entregue a bolsa da Comunidade, num atestado inequívoco de consideração. Não receio, por isso, ser, senão o maior, um dos maiores...


Sorriu e cofiou a barba, fitando os companheiros estremunhados.


— Sou austero — apostrofou Tiago, Maior. — E o Mestre nunca deixou de me reservar Suas confidências, expressivas e nobres. Convida-me, não poucas vezes, a colóquios longos, narrando aos meus o que outros ouvidos não podem escutar...


Tomé, o Dídimo, verberando a prosápia dos companheiros, atroou: E Simão Pedro? Não tem sido ele o distinguido com maior consideração? Não é a sua a casa elegida para as reuniões e os estudos dos planos futuros? Não esteve ele, também, no Tabor, como testemunha? Eu desconfio muito que não estaria mal situado na opinião do Senhor...


João, todavia, repousa no seu peito — aventou Bartolomeu. — É o mais jovem de todos nós, carinhosamente tratado pela ternura do Embaixador Celeste. Talvez não tenha ainda toda a inteireza exigível para continuar a Obra ora encetada, não obstante... Mateus Levi, convém ressalvar, — afirmou Pedro, algo inquieto — é o mais erudito do grupo.


Somos pescadores ignorantes, ele, todavia, lê e escreve, é hábil na arte das letras e da convivência com as leis. Embora o seu silêncio...


Não concordo! — bradou Judas...


A discussão se fez acalorada e por pouco o pugilato infeliz não perturbou a união dos corações chamados ao amor, à concórdia, à paz...


— Que vínheis discutindo pelo caminho? — eis a indagação do Senhor.


"Queríeis saber quem dentre vós é o maior no Reino dos Céus. Eu vos digo: aquele que se fizer o menor.


"O responsável do grupo é o servidor de todos. O comandante é o colaborador do grupo. O chefe é o subalterno das necessidades dos servidores.


"Servo dos servos.


"Não se pertence nem se permite repouso.


"Renuncia ao nome e à paz, à alegria e à própria opinião.


"Zeloso pelo bem-estar de todos é magoado por uns e outros, por todos incompreendido?


"Quando ajuda sofre e sofre porque não pode ajudar — e todos o espezinham.


Ferem-no e buscam-no, traem-no e sorriem para ele — servo de todos!


"O maior se apaga servindo.


"Apontado, ninguém crê nele, subestimam-no. Não merece consideração e assim paira naturalmente inatingido, sereno no dever íntimo, respeitado por si mesmo: o maior dentre todos!"

Os invigilantes recordam, então, o pedido de Salomé, a imprudente e a precipitada esposa de Zebedeu, que fora solicitar-Lhe colocar os dois filhos, um à direita outro à esquerda do Seu trono, quando fosse a hora do triunfo.


Não esqueceriam a resposta pausada e triste com que Ele elucidara a ambiciosa mãe: — "É necessário saber se eles estarão dispostos a sorver a taça da amargura até a última gota — respondera. Quanto, porém, a colocá-los um à minha direita e outro à minha esquerda, isto não me compete... "

Houve um silêncio.


De cabelos encaracolados, passou gárrula criança de sorriso em flor.


O mestre, tomando-a, dela fez o seu modelo.


"Aquele que se fizer semelhante a um menino este penetrará no Reino de Deus. "

Os pequenos e claros olhos cheios de brilho do infante refletem pureza integral.


Ser adulto, com alma de criança, sem as mazelas da idade adulta.


Envelhecer e permanecer puro — sem malícia, sem impiedade, sem mágoa, jovial, inocente como uma criança na quadra primaveril.


O maior de todos é o mais afável, o que mais se dedica e serve. Servo de todos e de todos amigo, não escolhendo misteres para ajudar.


Há os que são os maiores na ilusão e no engodo e sofrem a febre da ambição e da loucura.


Grandes, o mundo sempre os teve, com a alma enferma e mesquinha.


Pequenos nas grandes coisas e grandes nas tarefas insignificantes. Apequena-se na grandeza para glorificar-se na pequenez.


— Que vínheis discutindo pelo caminho?


Seja, o que deseja o destaque, o servo de todos; faça-se o menor.


Menor no orgulho.


Maior na abnegação, na renúncia.


Maior — menor de todos, como Ele se revelara. (Mateus 18:1-6 Marcos 9:33-37 Lucas 9:46-48)



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

mt 18:1
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 90
Huberto Rohden
Antes de receberem o Espírito Santo, eram os apóstolos bastante mundanos. Uma vez brigaram entre si sobre quem teria o lugar mais alto nos céus. Então colocou Jesus uma criança ao seio deles e disse que só entraria nos céus quem fosse bom, humilde e despretensioso como aquele inocentinho.
Chegaram-se a Jesus os discípulos com esta pergunta: "Quem é o maior no reino dos céus?
Ao que Jesus chamou uma criança, colocou-a ao meio deles e disse: "Em verdade, vos digo, se não vos converterdes e vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos céus. Mas, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mt. 18, 1-4).

CARLOS TORRES PASTORINO

mt 18:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:1-5


1. Naquela hora chegaram-se os discípulos a Jesus perguntando: "Quem é, então, o maior no reino dos céus"?


2. 2 E tendo chamado Jesus uma criancinha, colocou-a no meio deles


3. e disse: "Em verdade vos digo que se não vos modificardes e não vos tornardes como as criancinhas: não podeis entrar no reino dos céus.


4. Quem, portanto, se diminua como esta criancinha, esse é o maior no reino dos céus,


5. e quem receba uma criancinha assim em meu nome, me recebe".


MC 9:33-37


33. E chegaram a Cafarnaum; e estando ele em casa perguntoulhes: "Sobre que pensáveis no caminho"?


34. Mas eles calaram-se, porque pelo caminho haviam conversado entre si qual (deles era) maior.


35. E sentando-se, chamou os doze e disse-lhes: "Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servidor de todos".


36. E tomando uma criancinha, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse-lhes:


37. "Quem quer que receba uma criancinha assim em meu nome, a mim me recebe; e quem quer que me receba, não recebe a mim, mas aquele que me enviou".


LC 9:46-48


46. Surgiu um pensamento neles, sobre qual deles seria o maior.


47. Mas Jesus vendo o pensamento de seus corações, tomou uma criancinha e colocou-a junto de si e disselhes:


48. "Quem quer que receba esta criancinha em meu nome, a mim me recebe; e quem quer que me receba, recebe aquele que me enviou". Pois aquele que for menor dentre todos vós, esse será grande".


Como se dá com frequência, embora sendo o mais curto no cômputo total, o Evangelho de Marcos é o que apresenta mais pormenores e maior vivacidade; neste trecho, em poucas palavras ele situa a cena, esclarecendo que realmente "residia" em Cafarnaum; e, após citar o nome dessa que Mateus chamou "a sua cidade" (cfr. MT 9:1; vol. 2), acrescenta: estando em sua casa (en têi oikíai).


Mateus inverteu a ordem dos outros dois, e atribui a iniciativa da conversa aos discípulos, que se teriam dirigido ao Mestre com uma indagação teórica; parece, com isso, querer desculpara ambição do grupo, do qual ele mesmo fazia parte. Apresenta, pois, o colegiado acercar Jesus, e a perguntar inocentemente, como ávidos de conhecimento: "então, quem é o maior no reino dos céus"? Observemos que, pelo tom, não se trata deles, pessoalmente, mas é uma questão de tese. A resposta do Rabbi, no entanto, é fielmente transcrita, concordando com a dos outros dois intérpretes.


Marcos, ao invés, dá a iniciativa a Jesus, que lhes pergunta maliciosamente (tal como em Lucas) "em que pensavam eles no caminho" ... E Lucas explica a seus leitores que o Mestre "lera o pensamento" que neles surgira.


Antes de prosseguir, seja-nos lícito estranhar que, nas traduções deste trecho, aparece em Lucas "surgiu uma DISCUSSÃO entre eles... e Jesus lendo o PENSAMENTO deles" ... Ora, no original, a mesSABEDORIA

ma palavra dialogismos aparece nos dois versículos seguidos. Por que razão é ela traduzida de dois modos diferentes (e tão diferentes!), a primeira como discussão e a segunda como pensamento, à dist ância de duas linhas e no mesmo episódio? Não conseguimos perceber o móvel dessas "nuanças sutis".


Também em Marcos a pergunta é feita com o verbo dialogízein (no texto dielogízesthe, "pensáveis"). Mas logo a seguir aparece o verbo dieléchthêsan (aoristo depoente de dialégomai) pròs allêlous, que se traduz: "conversavam uns com os outros". Mas de uma conversa em pequenos grupos, que entre si sussurravam um descontentamento, deduzir-se que se tratava de uma DISCUSSÃO, a dist ância é grande...


O descontentamento já vinha grassando há tempos entre eles, como sempre ocorre entre discípulos, que se julgam mais competentes ou pelo menos mais "espertos" que o mestre, para "ver" as coisas e resolvê-las com acerto. Apesar de Jesus lhes haver ensinado que "o discípulo não é maior que seu mestre" (cfr. MT 10:24; LC 6:40; vol. 3), eles eram humanos e achavam, talvez, que a escolha de Jesus e a "autoridade" que conferira a Pedro, não estava cem por cento perfeita: outros melhores havia.


E eram relembrados "fatos": Jesus se hospedara em casa de Pedro (que morava com seu irmão André, as esposas de um e de outro, e os filhos; cfr MC 1:29, vol. 2) quando podia ter escolhido uma casa mais tranquila, maior, mais cômoda... Quando chegou a época de pagar a didracma (MT 17:27; vol.


3) Jesus recorre a um expediente "fora do normal" para pagar por si e por Pedro, sem pensar em fazêlo pelos "outros", nem mesmo por André ... Havia desagradado o encargo de cada um dos outros pagar por si mesmo, embora o gesto elegante de Jesus se justificasse plenamente, em relação ao discípulo que o hospedava em seu próprio lar, naturalmente arcando com todas as despesas de alimentação, vestuário, etc. Sem dúvida, Pedro podia fazê-lo com folga, já que não devia ser pequena a receita que percebia da "companhia de pesca", de que ele e André tinham sociedade com Zebedeu (cfr. vol. 2).


Mas havia mais: o Mestre tinha até mudado o nome dele para Kêphas (Pedro), sendo-lhe conferidas prerrogativas de chefe sobre os outros (ver acima). Ora, tudo isso, e talvez outras coisas que desconheçamos, tinham deflagrado uma crise de ciúmes e ambições ocultas, algumas mal disfarça das (como veremos mais tarde a de Judas Iscariotes que, julgando não ter o próprio Jesus capacidade e dinamismo suficientes para sua tarefa messiânica, entrou em entendimentos com o Sinédrio para que assumisse a direção da obra, ficando Jesus apenas com o encargo de dar ensinamentos espirituais e fazer "milagres").


Então, quem REALMENTE seria o CHEFE, após o tão anunciado assassinato do Mestre? Pedro podia ser o mais velho, mas seria o mais sábio? seria o administrador mais competente? seria o mais fiel int érprete das ideias? seria o mais culto? o mais prudente? Prudente? ... Não fora Pedro repreendido por Jesus, que o chamara "antagonista"? Não fracassara na tentativa imprudente de pretender imitar o Mestre andando sobre as águas? Com esse seu temperamento vivo e emotivo, não estava sempre a intervir inoportunamente, nos momentos mais impróprios? ... Tudo porque Jesus ainda não dera a "chave" para resolver a questão, que só foi revelada após sua paixão, quando, por três vezes seguidas perguntou a Pedro "se O amava" (cfr. JO 21:15-17). O AMOR VERDADEIRO do discípulo pelo Mestre é o que realmente decide sobre a escolha do sucessor.


Cada um dos outros julgava-se com alguma qualidade superior a Pedro, pretendendo que essa qualidade o predispunha melhor ao posto de chefe... "afinal, quem era DE FATO o maior entre eles"?


Uma solução direta e radical do caso poderia provocar mágoas em Seus escolhidos. Com a sabedoria profunda e delicada de sempre, Jesus resolve apresentar aos doze uma parábola em ação, de compreens ão mais pronta e fixação mais duradoura que as de simples narrativa.


Chama uma "criancinha". Quem era? Curiosidade ociosa. Jesus acha-se ’"em casa", ou seja, na casa de Pedro, com quem morava também André. Qual a criancinha que lá havia para ser chamada? A resposta mais pronta é que deveria tratar-se de um dos filhos ou filhas de Pedro ou de André. Que Pedro tinha filhos, parece não haver dúvidas, pois a tradição o diz e mesmo alguns "Pais da igreja" o atestam (cfr. Clemente de Alexandria, Strom. 3. 6. 52, Patrol. Graeca, vol. 8, col. 1156 e Jerônimo, Adv. Jov., 1. 26, Patrol. Lat. vol. 23, vol. 245). Mas qual prova teríamos da criancinha? Os outros discípulos também deviam ter filhos, podendo tratar-se de algum deles (segundo a tradição, o único discípulo que não contraiu matrimônio foi o evangelista João, que, à época da morte de Jesus devia contar entre 20 e 21 anos). Mas havia também o grupo das discípulas que acompanhavam o Mestre (MC 15:41). É verdade que as narrativas evangélicas calam sistematicamente o fato de estar alguém casado; a não ser o aceno à sogra de Pedro (MT 8;14; MC 1;30; LC 4:38; vol. 2), não se fala em nenhum casamento, nem do Mestre, nem dos discípulos. Só algumas figuras a látere aparecem como formando casais.


No século 9. º afirmaram que a criancinha teria sido Inácio de Antióquia, mas sem qualquer prova (teria sido revelação mediúnica?). De qualquer forma, não importa quem tenha sido o garotinho; o que conta é o fato. Vamos a ele.


Jesus chama uma Criancinha e a "carrega ao colo" ou "a abraça". O particípio enagkalisámenos, do verbo enagkalízomai, é composto de en + agkálê, que exprime "nos braços recurvados", podendo exprimir uma ou outra das traduções. Entre todos aqueles homens, a ternura de Jesus pela criança é emocionante.


E Ele a apresenta como modelo a ser imitado, numa lição que nos foi transmitida em duas variantes.


MATEUS: "se não nos modificardes e vos tornardes (eàn mê straphête kaí genêsthê, ou seja, "voltardes a ser") crianças, NÃO PODEIS entrar no reino dos "céus".


E continua: "quem se diminuir será o maior". O verbo tapeinôsei exprime exatamente "diminuir-se" ou" tornar-se pequeno"; diríamos, em linguagem moderna, "miniaturizar-se". Não é, pois, da humildade que aqui se trata, já que a criança não é humilde: é pequena. A oposição, na parábola, é salientada entre a pequenez, a simplicidade e a sinceridade (Sinceridade no sentido etimológico: "isento, puro, sem mistura". Tanto que os antigos - cfr. Donato, Ad Ev. 177 - faziam derivar a palavra da expressão "sinecera".


Horácio - Epod. 2, 15 - escreveu: aut pressa puris mella condit ámphoris, que o Pseudo Acron comenta: hoc est, favos premit, ut ceram séparet et mel sincerum réparet. E Donato conclui: sincerum, purum, sine fuco et simplex est, ut mel sine cera) da criança, e a ambição, o orgulho, e o egoísmo que tomavam vulto no coração deles. Esse mesmo termo foi empregado por Paulo (FP 2:8), testificando que, Jesus "se diminuiu (apequenou-se, etapeínôsen), tornando-se obediente até a morte".


MARCOS acrescenta uma frase: "quem quiser ser o primeiro, seja o último de todos", lição que voltar á na parábola do banquete (cfr. LC 14:7-11), e além disso: "o servidor de todos. Essas ideias voltam em MT 20:26-27 e MC 10:43-44; e também de si mesmo disse o próprio Jesus (MT 20:28): "o Filho do Homem veio para SERVIR, e não para SER SERVIDO".


O mesmo conceito aparece sob outra forma em Lucas: "o que dentre vos for o menor de todos, esse será grande".


Terminada a lição do "apequenamento" e do "serviço", os três sinópticos concordam na conclusão, que se resume numa garantia para o futuro: "quem recebe uma criancinha assim EM MEU NOME (epí tôi onómati mou, ou seja, "por minha causa") é a mim que recebe". Trata-se, portanto, de uma delegação ampla de credenciais, feita em caráter geral a todas as crianças em todos os tempos, para representá-Lo como embaixadores perante todos os adultos da humanidade.


E essa delegação vai ampliada mais ainda, quando confessadamente declara o Mestre que Ele apenas sub-delega, pois "quem O recebe, recebe Aquele que O enviou". Marcos utiliza um hebraísmo típico genuíno e, confessamo-lo, saborosíssimo: "e quem me recebe, não é a mim (propriamente) que recebe, mas Aquele que me enviou".


Os hermeneutas dividem-se em três grupos principais, a fim de esclarecer que crianças são essas:

1. simbolizariam os próprios discípulos enviados por Jesus, conforme a regra estabelecida no cap. 12 da Didachê, que ordena aos cristãos que recebam "quem quer que venha em nome do Senhor";


2. seriam o símbolo de todas as crianças, que devem ser acolhidas sempre pelos adultos;


3. seriam não apenas as crianças assim classificadas por causa de sua idade física, mas, além delas, todas as crianças intelectuais ou morais, os "espíritos-novos" (embora adultos na idade do corpo), que não tivessem alcançado desenvolvimento e amadurecimento mental.


De qualquer forma, entende-se com a lição que, por menor que seja a criatura, devemos sempre consider á-la como legítimo representante na Terra do Cristo e, por conseguinte, que devemos tratá-la como o faríamos pessoalmente ao próprio Mestre Jesus.


Tolstoi bem o compreendeu em seu conto: "A Visita de Jesus".


A luta titânica da personagem para prevalecer sobre todos os que a cercam é constante e insaciável.


Mesmo nas escolas espiritualistas (para não dizer "sobretudo nelas" ...) manifesta-se com força incalculável e renascente.

A tentação vencida pela individualidade (Jesus, vol. 1) ainda não o fora pelas personagens que a serviam.


Nas outras atividades (pintura, música, literatura, poesia, técnica, ciência, etc.) o valor de cada um é avaliável pelos "de fora", que aplaudem, apupam ou ficam indiferentes. No espiritualismo nada disso se dá. A evolução é INTERIOR, invisível e inapreciável de fora. Só um Mestre que possua o dom de penetrar no âmago dos discípulos poderá dizer qual o melhor (ou "o maior", no dizer do texto evangélico). As exterioridades enganam. Ninguém pode julgar ninguém nesse campo: "não julgueis e não sereis julgados" (MT 7:1 e LC 5:37; vol. 2).


Exatamente contra esse preceito investiram as personagens (discípulos) ao darem acolhida em seus corações à ambição de cada um ser "o maior".


No sentido profundo é indiferente que o tema parta da personagem, que pretenda enaltecer-se diante da individualidade, ou desta, que resolva ensinar o caminho certo àquela. O que vale é a lição que recebemos, definitiva e clara.


Que é, em última análise, a personagem transitória diante da individualidade eterna? Um recémnascido a balbuciar sons desconexos! ... Com o exemplo dado - a criancinha - está evidente o ensino: se a personagem não se diminuir, não se miniaturizar, não poderá ser dado o "mergulho" dentro do" reino dos céus", ou seja, do coração. Essa miniaturização tem que ir até a grandeza de um ponto adimensional, embora isto signifique precisamente infinitizar-se, pois também o infinito é adimensional.


Difícil em linguagem daquela época, uma explicação assim clara. Mas o exemplo dado não deixa margem a dúvidas e as palavras também são de limpidez absoluta: há necessidade de modificação, de voltar a ser como as criancinhas: sem isso NÃO SE PODE penetrar no coração para unificar-se com o Cristo Interno.


O maior ou menor será julgado em relação AO REINO DOS CÉUS, isto é, à maior ou menor unificação com o Cristo, e não em relação a dons e faculdades da personagem. Não são a agudeza intelectual, o desenvolvimento da cultura, as atividades mentais nem físicas, a força emocional, os dons artísticos, numa palavra, não são as qualidades personalísticas que decidirão sobre a grandeza de uma criatura, mas única e exclusivamente seu grau de união com o Cristo é que medirá sua evolução. Daí não terem sido escolhidos os expoentes da época para discípulos de Jesus, mas somente aqueles cuja evolução lhes permitia atingirem o maior grau de unificação com o Mestre único (cfr. MT 23:10) de todos nós.


Desde que se diminua, não terá dificuldade em tornar-se o "servidor de todos" (cfr. MT 23:11), o" diácono" que serve sem exigir pagamento, nem recompensa, nem retribuição, nem gratidão. Servir desinteressadamente, e continuar servindo com alegria, mesmo se observar indiferença; sem contar os benefícios prestados, ainda que receba grosserias; sem magoar-se porque, depois de ajudar com sacrifício e sofrimento, dando de si, o recebedor passa por nós e não nos cumprimenta, e faz até que nos não conhece... Pequenino, diminuído, como invisível micróbio que nos ajuda a viver, oculto em nossas entranhas, e de cuja existência nem sequer tomamos conhecimento.


Realmente assim agem as crianças: prestam favores e não esperam o "muito obrigado": viram as costas e seguem seu caminho. Servem, e passam.


A segunda parte da lição é valiosa, tanto para as personagens quanto para a individualidade.


Para as personagens, além das interpretações que vimos acima, há outros pormenores a considerar.


Pode tratar-se (e trata-se evidentemente) da acolhida em nome do Cristo das crianças que encontramos abandonadas ou desarvoradas, em qualquer idade física que se encontrem, a qualquer religião a que pertençam, qualquer que seja a pigmentação da pele (como fez, por exemplo, Albert Schweitzer).


Outra interpretação - e cremos que de suma importância - refere-se às crianças que chegam através da carne; cada filho que recebemos, em nome ou por causa do Mestre, é como se a Ele mesmo recebêssemos.


E ao recebê-Lo é realmente ao Pai que recebemos, pois a Centelha divina lá está naquele pequenino templo da Divindade. Essa interpretação mostra-nos a linha de comportamento a ser seguida pelos discípulos: jamais recusar receber uma criancinha entre nossos braços, e não preocuparnos com o caminho por que chegam até nós.


Há ainda a considerar a relação existente entre individualidade eterna (e adulta) e a personagem (recémcriada, infantil) que recebemos a cada nova encarnação. A individualidade tem que receber, em nome do Cristo que em nós habita, a personagem que lhe advém pela necessidade cármica, aceitandoa com as deficiências que tiver, e amando-a com o mesmo amor; sabendo perdoar-lhe os desvios e desmandos que servirão maravilhosamente para exercitar a humildade; educando-a e dirigindo-a pelo melhor caminho que lhe proporcione evolução mais rápida; compreendendo que a personagem reproduz EXATAMENTE a necessidade maior do Espírito naquele momento da evolução, e portanto sem rebelar-se contra qualquer coisa que lhe não pareça perfeita e que lhe traga dificuldades e embaraços.


Mais. Na linguagem iniciática, o trecho assume novos matizes.


Consideremos a Escola Iniciática que Jesus criara para os doze, revelando-lhes, de acordo com o grau evolutivo de cada um, os "mistérios" que viera desvendar.


Nas antigas Escolas, os graus eram comparados às idades das criaturas. Assim, a pergunta dos discípulos como relata Mateus, visava a conhecer qual o caminho para atingir as mais altas culminâncias da perfeição; quais as características dos maiores na senda evolutiva. E Jesus vê-se constrangido a esclarecê-los. Leva em conta que três deles (Pedro, Tiago e João) estão em grau mais elevado que os outros, pois cursavam o quarto plano iniciático (em nossa hipótese); ao passo que os demais estavam em planos mais baixos, talvez ainda no terceiro ou no segundo nível.


Serve-se, então, da terminologia típica das iniciações nos mistérios gregos (mais uma vez) e recordalhes que o primeiro passo é o da "infância", segundo essa terminologia: CRIANÇAS (iniciantes dos primeiros planos) quando ainda estavam em busca do "mergulho" e da "confirmação"; HOMENS FEITOS, os iniciados que já haviam superado o terceiro grau (vencendo as tentações e dominando a matéria) e o quarto grau (obtendo a união com o Cristo Interno); esses eram chamados també "perfeitos" (teleios) ou "santos" (hágios).


Para confirmar o que afirmamos, basta ler 1. ° Cor. 3:1-3; e 13:11, e também EF 4:13-14: "até que todos cheguemos à unidade da fé, e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito (ou perfeito), à medida da evolução plena do Cristo, para que não sejamos mais meninos, jogados de um lado para outro, e levados ao redor por todos os ventos de doutrina, etc. ".


Recordemo-nos, ainda, da conhecida pergunta da Esfinge, sobre as três idades do homem.


Nessa interpretação, "tornar-se como criancinha" é rejeitar toda cultura externa, toda "a sabedoria do mundo, que é estultice" (1. ª Cor. 3:19), para recomeçar a caminhada em outra direção; diríamos ainda: fazer tábula rasa de tudo o que se aprendeu, a fim de poder penetrar os segredos dos "mistérios do reino". Com efeito, se alguém pretender entrar na Escola Iniciática da Espiritualidade Superior, trazida por Jesus, a primeira coisa a fazer é tomar-se como criança intelectual, nada sabendo da sabedoria deste eon, para poder reaprender tudo de novo, como as crianças fazem, da Vida Espiritual, conquistando, dessarte, a verdadeira sabedoria de Deus.


Notemos ainda que os três evangelistas empregam o verbo déchomai, que se traduz "receber", mas no sentido de "ouvir", aceitar (um ensino) (cfr. Lidell

& Scott, "Greek-English Lexicon", ad verbum). Não se trata, pois, só de "receber como hóspede em casa", mas de "aceitar o ensino" (cfr. o termo correspondente em aramaico, Kabel). Teríamos: quem aceitar o ensino de um desses meus discípulos (que se tornaram criancinhas) por minha causa é como se a mim mesmo ouvisse e aceitasse; e quem aceitar um ensino eatá aceitando o ensino do Pai que me enviou.


Responsabilidade pesadíssima dos intérpretes da Boa-Nova!


mt 18:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:15-35


15. Se teu irmão errar (contra ti), vai avisá-lo entre ti e ele sozinho. Se te ouvir, terás ganho teu irmão.

16. Mas se não ouvir, toma contigo ainda um ou dois, para que por boca de duas ou três testemunhas se resolva toda a questão.

17. Se, porém, não lhes atender, dize à comunidade; se também não atender à comunidade, seja-te como o estrangeiro e o cobrador de impostos.

18. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu; e tudo o que liberardes sobre a terra, será liberado no céu.

19. Novamente vos digo, que se dois de vós, sobre a terra, concordarem sobre qualquer coisa que pedirem, ser-lhes-á feita por meu Pai que está nos céus.

20. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou no meio deles.

21. Então, aproximando-se Pedro, disse-lhe: "Senhor quantas vezes errará meu irmão contra mim e o relevarei? até sete vezes"?

22. Disse-lhe Jesus: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

23. Por isso, foi assemelhado o reino dos céus a um homem rei, que quis ajustar contas com seus servos.

24. Tendo começado a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.

25. Como não tivesse, porém, com que pagar, mandou-o o Senhor ser vendido, e também a esposa e os filhos e tudo o que tinha, para pagar.

26. Prostrando-se, então, o servo, instava dizendo: "Senhor, tem paciência comigo e tudo te pagarei".

27. Compadecendo-se o Senhor daquele servo, liberou-o e relevou-lhe a dívida.

28. Tendo, porém, saído aquele servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem denários, e segurando-o o sufocava dizendo: "paga o que me deves".

29. Caindo-lhe, então aos pés, seu companheiro o implorava dizendo: "tem paciência comigo, e te pagarei".

30. Ele porém não quis e, indo embora, lançou-o no cárcere até que pagasse a dívida.

31. Vendo, pois, os companheiros dele o ocorrido, entristeceram-se muito e, indo, narraram (com pormenores) tudo o que aconteceu a seu Senhor.

32. Então chamando-o, o Senhor disse-lhe: "Servo mau, relevei-te toda aquela dívida, porque me pediste;

33. não devias também tu compadecer-te de teu companheiro, como eu me compadeci de ti"?

34. E, indignando-se, seu Senhor entregou-o aos verdugos, até que pagasse toda a dívida.

35. Assim também meu Pai celestial fará convosco, se cada um não relevar a seu irmão do imo do coração".

LC 17:3-4


3. "Cuidai-vos de vós. Se teu irmão errar, repreende-o, e se mudar a mente, libera-o,

4. e se sete vezes no dia errar contra ti, e sete vezes no dia voltar a ti dizendo: "mudo a mente", liberá-lo-ás".



Grande lição aqui se apresenta a nós, esclarecendo a regra pela qual devemos pautar nossa vida prática em relação a nossos companheiros de jornada.


Alguns códices importantes (Sinaítico, Vaticano) versões (manuscritos coptos saídico e boaídico) e pais (Orígenes, Cirilo, Basílio, Jerônimo) não registram as palavras "contra ti", que aparecem em D, K, L, X, delta, theta, pi, alguns minúsculos, versões bizantinas, ítala, Vulgata, siríaca e pais Cipriano e Hilário.


Poderiam ser mantidas por dois motivos:

1. º o texto fala de erros "contra ti" (cfr. vers. 21);


2. º se a ação do irmão não diz respeito a nós, nada teríamos com isso.


No entanto, parece melhor suprimi-las, porque o trecho se refere mesmo à correção fraterna. Se algum irmão errar, mesmo que não seja contra nós, devemos buscar corrigi-lo. Lógico que deve tratar-se de erro grave, que afete a evolução dele ou o bom nome da instituição a que pertence.


A lei mosaica (LV 19:17-18) já estipulava; "Não aborrecerás teu irmão em teu coração; não deixarás de repreender teu próximo, e não levarás sobre ti um erro por causa dele. Não te vingarás nem guardar ás ressentimento contra os filhos de teu povo, mas amarás a teu próximo como a ti mesmo: eu sou YHWH". E os bons israelitas obedeciam a esse preceito; "Se tens companheiros que te repreendem e outros que te louvam, ama o que te repreende e despreza o que te louva; pois o que te repreende te conduz à vida do mundo futuro, e o que te louva te leva fora desse mundo" (Rabbi Meir, in Strack e Billerbeck, tomo 1, pág. 787).


Se o irmão atende, tê-lo-emos conquistado para o caminho certo, como afirma Jerônimo (Patrol. Lat. v. 26, col. 131): si quidem audíerit, lucrifácimus ánimam ejus, et per alterius salutem, nobis quoque acquíritur salus, isto é; "se em verdade nos ouvir, lucraremos a alma dele e, pela salvação do outro, adquire-se também a salvação para nós".


Se não atender à nossa admoestação, convoquemos testemunhas, depois levemos o caso à comunidade e depois, se nada disso adianta, coloquemo-lo de lado, tratando-o com toda a consideração e amor, como devemos fazer ao estrangeiro, mas não com a intimidade do "irmão".


A razão de tudo isso é dada: tudo o que ligamos a nós neste plano, permanecerá ligado no mundo astral, antes e depois do desencarne; e de tudo o que nos liberarmos neste plano terráqueo, permaneceremos desligados e liberados no plano astral. Ora, é de todo interesse que se não constituam liames entre nós e pessoas erradas, que poderão envolver-nos em seu carma negativo por complacência culposa de nossa parte.


As palavras que acabamos de citar, e que pertencem de direito a este trecho, foram transportadas para o vers. 16 do cap. 16 do mesmo Mateus, como comprovamos exaustivamente no vol. 4 e seguintes.


No entanto, é neste versículo que se baseia a igreja romana para justificar seu direito de "excomungar".


Passa a seguir o Mestre, sem transição, para uma das comprovações de que, o que ligarmos na Terra, será ligado "no céu": se duas pessoas concordarem sobre determinado assunto, tudo o que pedirem lhes será feito.


Strack e Billerbeck (I, 793) cita: "Rabbi Acha bar Chanina dizia: que se são ouvidas as preces feitas na sinagoga, no momento em que a comunidade ora, isso decorre do midrasch de Job (ob 36:5): "Deus não despreza a multidão", e do Salmo (55:19): "Ele libertará em paz minha alma do combate que me é feito, porque a multidão (da comunidade em prece) estava em torno de mim".


O fato de o Cristo de Deus afirmar que onde há criaturas reunidas em Seu nome, Ele está no meio delas, tem precedente na crença judaica da presença da Chekinah, que permanecia entre aqueles que falam sobre a Torah". como dizia Rabi Chanina bar Teradjon. E acrescentava: "Deus é dito máqôm ("O lugar") porque está em todos os lugares".


Depois desse desvio, que confirma que o perdão deve ser dado (cfr. MT 6:14-15), vem o ensino exemplificado com uma parábola, desenvolvida por ocasião de uma pergunta de esclarecimento feita por Pedro: quantas vezes perdoar?


Simão Pedro, acostumado ao sistema de seu povo de perdoar até três vezes, julga-se extremamente generoso propondo fazê-lo até SETE vezes. Mas Jesus, sem impressionar-se, calmamente estende para setenta vezes sete, NO MESMO DIA: éôs hebdomêkontákis heptá.


Jerônimo comenta: ut toties peccanti fratri dimítteret in die, quoties ille peccare non possit, ou seja: "para que tantas vezes se perdoe ao irmão que erre num dia, quantas ele nem possa errar" (Patrol. Lat.


vol. 26, col. 132). E João Crisóstomo: tò ápeiron kaí diênekés kaí aeí, isto é: "ao infinito, incessantemente, sempre" (Patrol. Graeca, vol. 58, col. 589).


Quanto à parábola, anotemos que o ensino principal, que é uma ilustração nos vers. 14 e 15 do cap. 6 de Mateus: se não perdoarmos aos nossos companheiros da Terra, não obteremos o perdão.


Quanto aos dados. O servo devia 10. 000 talentos. Um talento equivalia a 6. 000 dracmas (ou 6. 000 den ários). Então, 10. 000 talentos são 60. 000. 000 de dracmas, quantia realmente elevada, em comparação com os 100 denários (100 dracmas). Lembremos que a dracma (ou o denário, moedas equivalentes, a primeira grega, a segunda latina) era o preço normal de um dia de salário de um trabalhador braçal.


Chamado para prestar contas e condenado por insolvência confessada, prostra-se aos pés do credor (o rei) e pede paciência. O resultado é o perdão da dívida, a anulação do débito. Mas ao defrontar-se com um colega de serviço (syndoúlos) que lhe deve a quantia de cem denários, perde o controle, avança sobre ele, tenta sufocá-lo e de nada adianta ouvir do companheiro as mesmas palavras que ele mesmo havia proferido diante do rei: impiedosamente o condena à prisão.


Os outros servos não se conformam com essa atitude e vão contar acena triste "com pormenores" ao rei. Este se aborrece e vê que o perdão dado foi errado e o entrega não a simples carcereiros, mas aos carrascos (basanístais = experimentadores).


A lei mosaica (EX 22:3) só permitia que fosse vendido o ladrão insolvável, ou então (LV 25:39) permitia aceitar a escravidão voluntária de um israelita extremamente pobre, mas que deveria ser tratado com humanidade, e ser libertado no primeiro ano de jubileu.


Os teólogos, aplicando a parábola a Deus, dizem que nossos débitos para com a Divindade são imensos, em comparação com as dívidas feitas pelos homens entre si. Mas surge-lhes a dúvida: se Deus pode modificar uma decisão Sua e condenar, depois que perdoou. Tomás de Aquino (Summa Theol, III. ª, q. 88, art. 1-4) alega que o segundo castigo veio por causa das agravantes, e não pela revivescência da falta já perdoada. Mas nada isso interessa ao ensino, que se destina a prescrever o perdão entre os homens, como salienta João Crisóstomo (Patrol. Graeca vol. 58, col. 589).


Mas há outros ensinos mais profundos a deduzir deste trecho. Para estudá-los, dividamos os dois assuntos principais.


CORREÇÃO FRATERNA - Não percamos de vista que Jesus deu essas instruções aos discípulos (MT 18:1 e LC 17:1). Ora, os discípulos eram os filiados à "Assembleia do Caminho", já em graus mais elevados, pois davam, entre si, o tratamento de "irmão" (vol. 5). Todo o trecho, pois, assim como a parábola que se segue, refere-se estritamente aos membros da Fraternidade Iniciática entre si, e nada absolutamente tem que ver com os que se acham fora.


O primeiro ensino, pois, é que o irmão tem a obrigação de chamar a atenção do irmão que erra. Não é deixado livre de fazê-lo ou não: "se errar... vai avisá-lo". Mas esse primeiro passo deve manter-se secreto, e jamais será divulgado. Se ouvir nosso aviso, e mudar sua forma de agir, é um irmão que ganhamos em nosso convívio, pois não terá que deixar a fraternidade.


Mas pode dar-se o caso de não sermos atendidos. Chamemos, então, o testemunho de mais um ou dois (que somados a nós farão duas ou três testemunhas) a fim de solucionar o caso. Trata-se, portanto, não de uma ofensa feita a nós, mas de um erro que acarreta consequências danosas ao próprio ou à comunidade.


Caso persista o erro, deve-se avisar a comunidade, a corporação ou ekklêsía a que ambos pertencem.


Far-se-á, já neste ponto, uma admoestação oficial, buscando reconquistar aquele que se está transviando do caminho (hamartolós).


São, pois, três advertências. Se após as três persistir o desvio da conduta, deve então esse "irmão" ser considerado alienígena ou estrangeiro, ou "publicano", isto é, novamente profano, saindo da comunidade a que pertencia a fim de não trazer prejuízos a todo o conjunto. Mas nem por isso deve ser maltratado nem desprezado: antes, como preceitua a lei, o estrangeiro deve ser tratado com delicadeza e consideração. Apenas não participará dos mistérios.


Verificamos, então, que há dois comportamentos: ligar ou soltar, amarrar ou desprender. E qualquer dos dois atos é realizado não apenas na Terra, mas também "no céu", ou seja, no mundo espiritual, em todos os planos: astral, mental e espiritual.


O ensino é de importância capital, pois ficamos sabendo que as ações do mundo físico têm repercussão bem maior do que poderia supor-se. Uma ligação com determinada criatura reflete-se no mundo espiritual e perdura além do plano terrestre-denso. E o mesmo ocorre se houver um desligamento.


O ensinamento (que verificamos tratar-se de uma repetição: "Novamente vos digo" ...) traz uma consequência de sumo interesse: se houver ligação e sintonia vibratória perfeitas entre duas criaturas, a força daí redultante é tão poderosa que é capaz de atrair tudo o que for pedido. O Pai reside em cada um de seus filhos. Mas se houver união plena entre dois, concordância total, sintonia absoluta, em qualquer assunto (perì pantòs prágmatos) não importa qual, a obtenção é garantida por parte do Pai" que está nos céus". Não há dúvida de que duas mentalizações são mais eficientes que uma só. E as duas notas emitidas em uníssono movimentam as forças que modificam o curso dos acontecimentos.


Confortadora promessa, perigosa: porque também a mentalização do erro surtirá efeito...


A razão disso é dada pelo Cristo Divino, que se vinha manifestando em Sua qualidade de Mestre único: "onde duas ou três pessoas estão reunidas em meu nome, aí estou no meio deles". E a razão científica do fato prende-se a que, embora a presença crística seja constante e integral em todos os lugares e situações, inclusive dentro de cada pessoa, no entanto, se houver uma ligação entre duas ou três pessoas, forma-se uma corrente mais fortalecida, que poderá movimentar forças magnéticas ambientes mais poderosas com repercussões nos diversos pianos espirituais; da mesma forma que uma bateria é muito mais forte que uma pilha isolada. Dessa maneira a presença é mais sentida e essa própria conscientização aumenta a força de cada um. Isso mesmo já era ensinado nas Escolas Judaicas (Kábbalah), que dava o nome de Chekinah a esse acréscimo perceptível da presença real do FOHAT divino entre as criaturas. Diziam, então, que era a "presença de Deus".


PERDÃO - Entra Pedro (o símbolo das "emoções") com a pergunta de quantas vezes terá que perdoar ao "irmão" que faz algo contra ele. Não se trata mais de erro (desvio da rota certa) no sentido evolutivo, mas de algo pessoal entre os membros da corporação.


Isso, diz o Cristo de Deus, não apresenta a menor importância. São criancices. E o número de sete vezes (num dia!) é julgado pouco pelo Mestre, que o amplia para setenta vezes mais (cfr. vol. 4 e vol. 5), o que significa sempre. O Espírito que já entrou na linha evolutiva conscientemente, não pode estar perdendo tempo com essas questiúnculas das personagens. Não dá relevo a picuinhas e a pirraças.


Para ele não importam ofensas nem calúnias: segue em frente, sempre para o alto, e tudo o que possa ocorrer "contra ele", isto é, contra a personagem, bate de raspão e perde-se no espaço, sem deixar sequer mossa nem arranhão por mais leve que seja. Então, PERDOE SEMPRE, sem nem contar as vezes. Seja sempre a rocha que não se abala pelo choque das ondas. Deixe que os profanos sejam como a areia, que vai e vem com as ondas do mar.


Essa é a razão de ter sido assemelhado o Reino de Deus a um homem-rei, designação típica do hierofante, do "rei" da Escola Iniciática, a suma autoridade para os membros da fraternidade. A escolha do hierofante como modelo, é típica, pois refere-se à autoridade do Rei do Mundo, que o hierofante representa para seus discípulos em cada comunidade. Em relação ao hierofante os irmãos são designados como servos, pois a ele devem obediência irrestrita e sem discussões, pois se se entregaram à sua direção, é porque nele reconhecem o Mestre que penetra os mais recônditos segredos dos corações.


A parábola fala de um débito de 10. 000 talentos, imagem de uma dívida evidentemente espiritual, e não material. A comparação das conquistas espirituais com "talentos" foi feita, também, em outra parábola (cfr. MT 25:14-30; LC 19:11-27).


Encontramos, pois, que a interpretação nos revela que o Rei ensinara os mistérios em sua maior profundidade a esse servo, dando-lhe conhecimentos vastos. Mas quando lhe foi "pedir contas" do que lhe devia, como lição "passada para estudo", verificou que ainda não aprendera, e continuava devendo.


Julgou-o incapaz, e sua vontade inicial foi "prendê-lo a ele, à mulher e aos filhos", isto é, colocá-lo, com todos os seus veículos, novamente na prisão do mundo profano, afastando-o do convívio dos demai "irmãos" seus conservos. Não apenas a ele (ou seja ao Espírito) se referia a restrição que as condições impunham, mas a todos aqueles que formavam o ser e que atrapalhavam sua evolução.


No entanto, em vista de sua humildade, resolveu esperar mais, "perdoando-lhe a dívida" naquele momento, para que mais tarde verificasse se realmente tinha conseguido aprender.


Ao sair dali, entretanto, esse mesmo servo encontra outro a quem havia dado noções (100 denários, quase nada) de espiritualismo. Pede as contas, e verifica que seu companheiro não havia aproveitado.


Nesse ponto, perde o controle emocional, agarra-o e procura sufocá-lo, naturalmente com palavras violentas, e manda que vá para a prisão do mundo. Por aí vê-se que realmente tinha autoridade dentro da fraternidade, confirmando que o débito alto se referia a aprendizado mais profundo.


Os companheiros estranham o fato e - verificando a inutilidade do aviso em particular e com testemunhas - levam logo o ocorrido ao conhecimento do hierofante. Comprova, então, o rei que realmente o primeiro não havia compreendido, nem mesmo aprendido a lição. Resolve, pois, entregá-lo aos "experimentadores" (basanístais), ou seja, às provações cármicas do mundo, que terão que experimentá-lo normalmente, até que a custa própria e por experiência vivida, aprenda que "deve fazer aos outros o que quer que os outros lhe façam" (MT 7:12).


A lição é singela e clara na letra e no espírito: dar, para receber. Amar para ser amado. Perdoar para ser perdoada. "A medida com que medirdes, essa será usada convosco" (MT 7:2; vol. 2).


Cientificamente, temos que considerar a lei das frequências vibratórias. Se estamos na frequência do perdão, estendendo-o aos outros, nós mesmos nos beneficiamos dessa onda tranquila. Mas se saímos da faixa do perdão e caímos na da cobrança impulsiva, sintonizamos com essa frequência mais baixa, onde também nos será cobrado. Não há necessidade, hoje, de levar o problema ao "sobrenatural", nem de envolver Deus no processo puramente humano, para saber se Ele pode ou não anular um ato de perdão já concedido. Com a eletrônica, atualmente, vemos que o indivíduo é que se situa, vibratoriamente, numa ou noutra faixa, à sua vontade, recebendo o que transmite. Qualquer rádio-amador sabe disso.


A personificação de um fato científico era indispensável há dois mil anos. Mas hoje atrapalha, mais que ajuda, porque as mentes pouco habituadas à ciência e os intelectos viciados em imaginar figuras antropomórficas da Divindade, continuam acreditando que existe uma "pessoa", sentada num trono de ouro, a fazer o julgamento e a lavrar sentenças.


Não há, pois, razão, para discutir se Deus volta atrás de uma sentença! A criatura recebe o choque de retorno, porque desce suas vibrações ao plano das emoções (plano animal, lei da justiça), tanto assim que, figuradamente, o credor avança para o devedor e tenta estrangulá-lo; descendo de plano, caiu na armadilha cármica.


Isso porque Deus, imutável e perfeito, nem sequer pode ser ofendido, pois não é atingido por qualquer espécie de ação humana, nem pode "perdoar": a criatura é que se coloca no plano da libertação cármica, por sua própria vibração interna, ou se lança, por descontrole emocional no plano da justiça, na lei de causa e efeito.


Daí a ordem de "perdoar setenta vezes sete", ou seja, SEMPRE. Porque uma só vez que não se perdoe acarreta a entrada na vibração baixa da vingança ou do ressentimento. Por isso já fora dito: "se estiveres apresentando tua oferta no altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e depois vai apresentar tua oferta" (MT 5:23-24). Porque qualquer questão com o "irmão" provoca baixa de vibrações.


Se temos obrigações de "amar os inimigos" (MT 5:44), muito maior é o dever em relação aos irmãos de comunidade.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
SEÇÃO VIII

QUARTO DISCURSO:

A COMUNIDADE CRISTÃ

Mateus 18:1-35

A. O CRISTÃO E As CRIANÇAS, Mateus 18:1-14

1. O Maior no Reino (Mateus 18:1-4)

A importância dessa breve seção sobre a humildade pode ser entendida pelo fato de ser encontrada nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 9:33-37; Lc 9:46-48). Ela também foi repetida em várias passagens desses livros (veja Mt 20:26-27; 23.11; Mac 10.15, 43-44; Lc 18:17-22.26). Podemos construir um sólido argumento em defesa da proposição de que Jesus enfatiza mais a humildade do que qualquer outra virtude cristã. Um dedicado estudante dos Evangelhos se sentirá cada vez mais impressionado com esse fato.

Marcos nos dá o cenário dessa seção. Os discípulos haviam discutido durante todo o trajeto para Cafarnaum sobre quem seria o maior (Mc 9:33). Em Mateus, os discípulos se aproximam de Jesus e fazem a pergunta: Quem é o maior no Reino dos céus? Eles perguntaram isso na mesma hora (1) — literalmente, "naquela hora". Isso sugere que os acontecimentos imediatamente precedentes deixaram o grupo empolgado sobre a possi-bilidade de o Reino ser estabelecido na terra dentro de pouco tempo. Eles eram como os políticos desse mundo, que estão sempre fazendo manobras para conseguir alguma posi-ção de estaque.

Ao responder à pergunta deles, Jesus chamou a si uma criança (2). Temos aqui uma visão da ternura do Mestre. As crianças não tinham medo dele; ao contrário, senti-am-se atraídas pela sua pessoa.

Solenemente, Ele disse (Em verdade vos digo) que não poderiam entrar no Reino dos céus se não vos converterdes (3). Essa palavra quer dizer, literalmente, "voltar-se". Abbott-Smith sugere para essa passagem o sentido metafórico de "mudança".' Thayer sugere "abandonar o curso de sua própria conduta, isto é, mudar o seu pensamento".' Arndt e Gingrich dizem que essa expressão, nesse contexto, significa "abandonar, mu-dar interiormente, ser convertido".3 No grego, a expressão de modo algum tem um du-plo sentido negativo, com a finalidade de aumentar a ênfase. Ela tem a conotação de "nunca deverá (ou, de maneira alguma) entrar". Os discípulos estavam falando sobre quem seria o maior no Reino. Jesus disse: "Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus". Os discípulos precisavam "mudar" sua atitude, "abandonar" seus pensamentos orgulhosos e ambiciosos. Lukyn Williams observa: "A conversão mencionada aqui está restrita a uma mudança do atual estado de espírito — através de uma nova direção dada aos pensamentos e desejos".4 Shank traduz essa frase: "A não ser que estejais completamente mudados em atitude e vos tornado como criancinhas".'

No versículo 4, o Mestre responde diretamente a pergunta dos discípulos: Aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus. Em outras palavras, a principal característica da grandeza de um cristão é a humildade. Não um impressionante desempenho, mas a humildade. Não é de admirar que lemos no Antigo Testamento: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor" (Is 55:8). Os caminhos de Cristo são diametralmente opostos aos caminhos do mundo.

A humildade de uma criança consiste principalmente em um estado de confiança e dependência. Essa é a atitude que Deus deseja que seus filhos adotem em relação a Ele. O estado de espírito moderno que prevalece atualmente, de auto-suficiência e de sabedo-ria mundana e sofisticada, é inimigo de uma autêntica espiritualidade.

2. Uma Advertência Solene (Mateus 18:5-6)

Enquanto Jesus segurava a criancinha em seus braços (cf. Mac 9.36), Ele usou a situação para dar uma lição objetiva. Disse Ele aos seus discípulos: E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe (5). Isso revela o profundo cuidado do Mestre para com as crianças. Em seguida, encontramos a admirável verdade. Aquele que rejeita uma criança está rejeitando a Cristo.

No versículo 6, Jesus foi ainda mais longe nesta advertência. Ele falou sobre qual-quer um que escandalizar — "fizer tropeçar", "enganar" — um destes pequeninos que crêem em mim. Nos Evangelhos Sinóticos essa última frase só é encontrada aqui e na passagem paralela em Marcos 9:42. Mas ela também é comum no Evangelho de João. Isso indica uma confiança pessoal e um compromisso com Cristo. E, certamente, implica em sua divindade.

Existe uma considerável diferença de opiniões entre os comentaristas, se os pequeninos ainda se referem a crianças ou se aqui Jesus está transmitindo a idéia de novos convertidos. Talvez devêssemos aceitar as duas interpretações e aplicações — as crianças e aqueles que têm um espírito igual ao de uma criança.

Cristo declarou que se alguém levasse alguma delas a errar, melhor lhe fora -literalmente, "seria mais proveitoso" — que uma mó de azenha ou uma pedra de moinho, isto é, uma grande mó puxada volta por volta por um asno — fosse pendurada em seu pescoço e ele se submergisse na profundeza do mar. Williams oferece o seguinte comentário: "Parece que o castigo foi reservado para os maiores criminosos -e o tamanho dessa pedra iria impedir qualquer chance de o corpo se erguer novamente até a superfície, e ser sepultado pelos amigos — uma consideração que, na mente dos pagãos, aumentava incrivelmente o horror desse tipo de morte".6 É difícil conceber como Jesus poderia ter dado um aviso mais solene sobre o horror de levar um cristão novo ou fraco a errar e ser seduzido pelo pecado por causa da influência de alguém. A necessidade de uma vida consistentemente santa deve despertar a nossa atenção como as luzes que piscam no cruzamento de uma estrada de ferro. Faremos bem em dar atenção a esse aviso.

3. A Gravidade do Pecado (Mateus 18:7-10)

Ai do mundo (7) — ou "Cuide-se o mundo" (veja Mateus 11,21) — por causa dos escândalos (skandalon). Esta é uma das palavras mais difíceis de se traduzir no Novo Testamento (veja os comentários sobre 5.29). Mas, trata-se de um termo muito forte, muito mais forte do que a palavra "escândalo" em nosso idioma, que se originou deste termo grego. Lenski diz que o substantivo skandalon e o verbo skandalizo "vão além da idéia de tropeçar (um erro do qual alguém pode se levantar) e sempre denotam a destruição espiritual":

Jesus indicou que os laços que prendem os incautos sempre existirão. Mas, ai da-quele homem que for responsável por colocar a armadilha.

É difícil pensar como Cristo poderia ter retratado a gravidade do pecado com maior nitidez do que o fez nos versículos 8:9. Se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, (se "fizer com que você peque") corta-o. Melhor te é entrar na vida (a vida eterna, que começa aqui e que desabrocha no céu) coxo (manco) ou aleijado, do que ter as duas mãos ou os dois pés e ser lançado no fogo eterno (8). Essa frase ocorre aqui pela primei-ra vez. Ela pinta um quadro horrível do castigo eterno.

Se o teu olho te escandalizar, arranca-o. Jesus não estava defendendo uma mutilação física literal, embora isso seja melhor do que ficar eternamente condenado ao fogo do inferno (9). O idioma grego diz "Geena (inferno) de fogo" que significa "Geena (inferno) ardente". Qualquer que seja o aspecto do inferno, vale a pena pagar qualquer preço para não irmos para lá.

Estes dois versículos (8-9) são paralelos muito próximos ao texto em 5:29-30, exceto que a palavra não é mencionada. Observamos que, nesses últimos versículos, as pala-vras deveriam ser entendidas de forma figurada, sugerindo uma íntima associação ou associações (pessoas ou coisas) que podem seduzir as pessoas a pecar. William escreve: "Metaforicamente, essa expressão significa tudo que é tão caro e tão necessário quanto esses importantes membros".8 Quaisquer amizades ou atividades prejudiciais devem ser eliminadas de forma drástica e imediata.

Na verdade, pé, mão e olhos representam a própria pessoa em suas várias formas de expressão. Toda vez que os pés se desviam do caminho, isso acontece porque o coração também se desviou. Uma personalidade santa terá pés, mãos e olhos santos. Portanto, Jesus está insistindo para que o próprio ser seja rejeitado a fim de se tornar totalmente santificado através da purificação de seu egoísmo pecaminoso. Somente quando nos tor-narmos dispostos para a vida, e formos dessa maneira "podados", é que poderemos nos aproximar da verdadeira semelhança com Cristo. Renunciar àquilo que parece ser o nosso direito natural, seja representado pelo pé, mão, ou pelos olhos, seria certamente o resultado de uma personalidade deformada. Mas, é melhor salvar um eu deformado do que perder um eu "completo". Se não houvesse pecado no coração, o pé, a mão e os olhos não se tornariam, tão facilmente, instrumentos do pecado.

Três pensamentos podem ser sugeridos aqui:

1) a mão é o símbolo do que fazemos;
2) o pé é o símbolo de aonde vamos; e

3) o olho é o símbolo do que vemos. Tudo isso deve ser mantido sob cuidadoso controle.

Jesus se volta novamente para os pequeninos (10; cf. 6). Ele diz que seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai. Carr diz: "Nessas palavras, nosso Senhor reafirma a crença judaica nos anjos da guarda", mas também observa: "A reserva com que é tratada a doutrina no NT contrasta com a extravagância generalizada da crença oriental sobre o assunto".'

4. A Parábola da Ovelha Desgarrada (Mateus 18:12-14) "

Essa história, que também pode ser chamada de parábola da busca da ovelha, é encontrada em Lucas 15:3-7. Esse cenário era muito familiar para os ouvintes de Jesus.

O pastor do Oriente ama suas ovelhas (12) — cada uma delas. Somente um coração cheio de amor pode levar um homem a arriscar sua vida à noite nos montes infestados de animais selvagens, a fim de procurar uma única ovelha que tenha se desgarrado do rebanho. Mas o amor não conhece limites.

Quando o pastor encontra a sua ovelha perdida, ele se alegra mais com ela do que com as outras noventa e nove ovelhas que se não desgarraram (13). A aplicação que Jesus fez dessa parábola mostra que não é desejo de seu Pai que um destes pequeninos (cf. 6,
10) se perca (14). "Os mais jovens e os mais doentes de seu rebanho são tão queridos a Ele quanto os mais fortes."'

Essa parábola nos dá um quadro impressionante da própria missão de Jesus na terra. Ele veio em busca das ovelhas perdidas. Este foi o seu objetivo por todos os lugares onde passou.

B. O CRISTÃO E SEU IRMÃO, Mateus 18:15-35

1. A Disciplina na 1greja (Mateus 18:15-20)

Até esse ponto do capítulo, Jesus havia advertido contra o perigo de levar alguém a tropeçar, a pecar contra o próximo. Agora, na segunda parte, Ele trata do outro lado do cenário. O que você deve fazer se o seu irmão (companheiro ou membro da igreja) trans-gredir — a palavra grega aqui é pecar (hamartese) — contra você? A resposta é: vai e repreende-o entre ti e ele só (15). Repreende-o com o sentido de comunicar à pessoa a sua falta, corresponde a uma palavra no grego, elenxon. Ela significa "conde-nar" (o mesmo sentido de João 16:8) ou "censurar". Este último significado está em sintonia com Levítico 19:17 — "Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repre-ender o teu próximo e nele não sofrerás pecado". Com muita freqüência, os membros da igreja costumam contar a outras pessoas algum problema, ao invés de obedecer ao que Jesus disse aqui.

Se o transgressor ouvir, ganhaste a teu irmão — isto é, "conseguiste persuadi-lo a ter uma mente melhor — para Cristo"." Nesse ínterim, a infeliz questão ainda não se tornou pública, o que teria como resultado as pessoas assumindo diferentes lados, e, dessa forma, dando início a uma disputa que poderia terminar com a divisão da igreja. A melhor ocasião de lidar com essa situação é quando ela ainda é restrita, e antes de se tornar grande demais para ser administrada.

Se o irmão se recusar a ouvir, então convoque duas ou três testemunhas para que tudo que for dito seja confirmado (16). Muitas vezes isso se torna necessário para proteger alguém contra a calúnia lançada pelo oponente. Se ele se recusar a ouvir esse comitê, então toda a igreja deverá ser comunicada (17). Se não ouvir a igreja, deve ser excluído. Esse parece ser o significado da última parte do versículo 17.

A palavra igreja só é encontrada em outro lugar nos Evangelhos em Mateus 16.18 -"Edificarei a minha igreja", em uma referência à igreja de Jesus Cristo em todo o mundo. "Aqui, essa expressão se refere à congregação local, que representa a igreja como um todo, atuando, naturalmente, através de seus ministros."'

Anteriormente (Mateus 16.19), Jesus havia dito a Pedro que tudo que ele ligasse na terra seria ligado no céu, e tudo que desligasse na terra seria desligado no céu. Agora, Ele dá a mesma autoridade aos doze apóstolos (18). Isso mostra que Pedro não tinha um lugar permanente de singular proeminência. Para o significado de ligar e desligar veja as notas sobre 16.19. Aqui, o contexto indica claramente que Jesus está cuidando da disci-plina na igreja. A disciplina imposta pela igreja, dentro de um espírito de amor e da forma como Jesus ordenou, recebe a aprovação de Deus.

O versículo 19 deve estar relacionado com esse assunto. A oração feita por dois cren-tes sinceros irá ligar ou desligar os assuntos do Reino. Quanta responsabilidade isso transfere aos cristãos, que devem orar de acordo com a vontade de Deus! A palavra grega traduzida como concordar é symphoneo. Seu significado literal é "concordar quanto ao som" (phone), "estar em harmonia". Ela veio a ser usada, como aqui, no sentido de "con-cordar juntamente". O uso desse termo nessa passagem sugere "uma sinfonia de ora-ções" que transmite uma alegre harmonia aos ouvidos de Deus.

Um culto da Igreja — por menor que seja o grupo, ou por mais humilde que seja o lugar — não representa apenas um encontro de pessoas, mas um encontro de pessoas com Deus (20). Mesmo que apenas dois ou três se reúnam em meu nome (disse o Senhor Jesus), a Presença Divina está prometida.

2. Perdão Ilimitado (Mateus 18:21-22)

Evidentemente, Pedro esteve pensando no que Jesus havia dito sobre um irmão que peca "contra ti" (15). Ele queria saber quantas vezes tinha que perdoar esse irmão. Ele achou que estava sendo muito generoso quando sugeriu: Até sete? (21). "A lei rabínica dizia que ninguém deveria pedir o perdão de seu próximo mais do que três vezes."'

A resposta do Mestre deve ter sido muito perturbadora: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete (22). Alguns tentaram traduzir o texto como "setenta e sete vezes" (Goodspeed). Mas a tradução tradicional parece ser a melhor. Jesus gostava mui-to de utilizar hipérboles, com já vimos em outras passagens.

Parece óbvio que Jesus não pretendia que Pedro entendesse a sua resposta dentro de um estrito sentido matemático. Ele não quis dizer: "Perdoe 490 vezes e depois desista". Ao contrário, Ele quis dizer claramente que o perdão deveria ser ilimitado. Buttrick entendeu o espírito dessa expressão, quando o Senhor disse setenta vezes sete: "Pode-mos fazer a conta 'em nossa mente'. Mas essa é uma aritmética celestial: 'devemos fazê-la em nosso coração' "r

3. A Parábola do Credor Incompassivo (Mateus 18:23-35)

Como Mateus está apresentando Jesus como Rei, inúmeras parábolas que ele registrou se referem a um rei (cf. Mateus 22,2) ou ao Reino dos céus (c. 13). Essa admirável parábola só é encontrada no Evangelho de Mateus.

Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a... (23) — essa é virtualmente a mesma fórmula introdutória encontrada, várias vezes, no capítulo 13. Aqui havia um certo rei que quis fazer contas com os seus servos. Ele descobriu um deles que lhe devia dez mil talentos (24). Como um talento valia cerca de mil dólares americanos, esse valor alcançava "dez milhões de dólares" (Goodspeed). Era uma soma incrível. Mas deve-mos reconhecer que esses servos eram importantes oficiais da corte de um monarca ori-ental. Os documentos que os arqueólogos descobriram dos períodos assírio e babilônio indicam que esses homens lidavam com imensas somas de dinheiro. Mas também deve-mos reconhecer que Jesus pode ter usado novamente uma hipérbole. O que o Senhor estava procurando salientar é a completa falta de esperança de pagarmos o incomensu-rável débito gerado pelos nossos pecados, até que fossem perdoados por Deus. Simboli-zar esse débito seria impossível, mesmo que esses números fossem representados de uma forma absurdamente exagerada.

Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que o homem, sua mulher e seus filhos fossem vendidos como escravos (25). Esse era o costume daqueles tempos no trato com os devedores. Mas o homem implorou misericórdia (26) e seu senhor perdoou toda a sua dívida (27).

O servo perdoado, deixando a presença de seu senhor, encontrou um de seus compa-nheiros que lhe devia cem dinheiros ou "cem denários" (28). Esta era uma moeda ro-mana, chamada denarius. Ela é mencionada dezesseis vezes no Novo Testamento, mais freqüentemente do que qualquer outra moeda.

Na versão KJV em inglês, ela sempre foi traduzida como "penny" ou "pence" e valia cerca de vinte centavos de dólar (americano). Portanto, cem pences seria o equivalente a "vinte dólares americanos" (Goodspeed) — uma soma insignificante comparada àquela que o oficial da corte devia ao rei. No entanto, esse servo agarrou o companheiro pela garganta e exigiu o pagamento imediato daquela dívida. Quando o conservo implorou que lhe fosse dado algum prazo para pagar, o credor o recusou, e mandou que ele fosse lançado na prisão.

Naturalmente, os outros servos se revoltaram por essa injusta atitude, e levaram o assunto ao conhecimento do rei. O primeiro oficial foi rapidamente convocado para com-parecer à presença real, e recebeu o castigo que merecia. O Senhor Jesus advertiu: As-sim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas (35).

Essa parábola traz uma vívida advertência a cada cristão. Cada crente recebeu o perdão de uma dívida incalculável de pecados, que nunca teria possibilidade de pagar. No entanto, alguns cristãos confessos guardam rancor durante anos contra algum companheiro membro da igreja, por causa de uma palavra ou ação insignificante que pode ter sido pronunciada ou realizada por inocência ou ignorância. O ensino é perdoar de coração; isto é, conceder um verdadeiro perdão. Isso significa "perdoar e esquecer"! Uma pessoa não pode abrigar o ódio em seu coração e ser, ao mesmo tempo, um verda-deiro cristão.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 18 versículo 1
Quarto principal discurso de Jesus sobre o que significa pertencer à comunidade dos seus discípulos (cap. Mt 18:1); ver a Introdução.Mt 18:1 Lc 22:24.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
*

18.1-35

Este capítulo é o quarto dos cinco grandes discursos, em Mateus (Introdução: Características e Temas).

* 18:3

como crianças. Jesus faz esta comparação não porque se imagina que as crianças sejam inocentes, mas porque elas são dependentes de outros e, voluntariamente, aceitam deles aquilo que não podem obter por si mesmas.

* 18.5 E quem receber. Uma vez que os seguidores de Jesus devem tornar-se “como crianças”, os “pequeninos” representam quaisquer discípulos. A resposta aos discípulos de Jesus é uma resposta ao próprio Jesus, e levar um discípulo a pecar é delito grave (v. 6).

* 18:7 A depravação humana universal resultará em escândalos inevitáveis (“porque é inevitável que venham”), porém, a responsabilidade individual (“ai do homem pelo qual vem o escândalo”) não é diminuída pela ocorrência corriqueira do pecado.

* 18.8-9 Ver notas em 5.1—7.29 e 5.29.

*

18:10

seus anjos. As Escrituras ensinam que anjos guardam e ministram ao povo de Deus (Sl 91:11; Hb 1:14), e que a estes seres espirituais podem ser atribuídas áreas específicas de responsabilidade (Dn 12:1). Ainda que este versículo seja interpretado como significando que cada crente tem um anjo de guarda pessoal (At 12:15 e nota), esta crença popular vai além da evidência bíblica. Não obstante, o cuidado de Deus, para com seu povo, através dos anjos, deve ser um encorajamento aos cristãos.

* 18.12-14

A preocupação por uma só não é às expensas das noventa e nove, mas indica o compromisso de Deus com cada discípulo, e sua especial preocupação por um que se extravia ou está em perigo. Deus elege, busca e preserva não somente sua igreja como um todo, mas cada indivíduo dentro da igreja. Ezequiel 34:11-16 provavelmente está por trás desta parábola.

* 18:15

Se teu irmão pecar. Estes três estágios para tratar com o cristão em pecado constituem o coração de toda disciplina eclesiástica. O objetivo é levar ao arrependimento, enquanto procura reduzir a consciência pública do referido pecado ao mínimo. Em hipótese alguma deve este assunto ser propagado ao mundo em geral. Ver nota teológica “Disciplina Eclesiástica e Excomunhão”, índice.

* 18:17

igreja. O uso da palavra “igreja” por Jesus pode parecer prematuro, porém, só se a “igreja” estiver divorciada de suas bases no Antigo Testamento. Na tradução grega do Antigo Testamento (A Septuaginta) a “assembléia” do povo de Deus é chamada ekklesia, ou “igreja”. O uso de Jesus de Dt 19:15, no v. 16, implica em que a igreja é equivalente ao Israel do Antigo Testamento.

considera-o como gentio e publicano. Tais indivíduos devem ser cortados da comunhão e suspensos das plenas relações sociais com outros cristãos. Paulo aplica esta disciplina em 1Co 5 e 1Tm 1:20.

* 18:18

Ver nota em 16.19.

* 18.19-20

Estes versículos devem ser tomados no seu contexto mais amplo, como tratando ainda da disciplina na igreja. O verso 19 é uma posterior aplicação do v. 18, e o v. 20 afirma que Jesus está presente para validar a atividade judicial da igreja.

* 18.23-35

Ver 5.7 e 7.2. Os que conhecem a misericórdia de Deus devem agir segundo o princípio da misericórdia. Se não mostrarem misericórdia, mas insistir na justiça, não receberão misericórdia, mas justiça. Um coração que não perdoa é um coração não perdoado, e está sujeito ao tormento até que pague toda a dívida (v. 34; 6.12, nota). Um coração verdadeiramente perdoado é resultado do renascimento espiritual (Jo 3:3).

* 18:24

talentos. Um talento era a mais alta unidade monetária da moeda corrente, e era equivalente a seis mil denários ou dracmas (v. 28, nota). Uma tal soma de dinheiro era praticamente incontável e ilustra a enorme dívida do pecado em que todos temos incorrido, diante de Deus.

* 18:28

cem denários. O denário romano era o salário de um dia para o trabalhador (20,2) e era equivalente à dracma grega (At 19:19). A soma devida pelo segundo servo ao primeiro, nada é quando comparada à dívida do primeiro servo para com o rei, e era menos do que uma parte numa centena de milhares.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
18.1-4 Jesus tomou a um menino para ajudar a seus egocêntricos discípulos a captar a idéia. Não precisamos ser infantis (como os discípulos, que discutiam assuntos insignificantes) mas sim mas bem como meninos de coração humilde e sincero. É você infantil ou como menino?

18.3, 4 Os discípulos estavam tão preocupados com a organização do reino terrestre do Jesus que perderam a visão de seu propósito divino. Em lugar de procurar como servir melhor, discutiam quanto a postos. Quão fácil é perder nossa perspectiva eterna e competir por postos na igreja. Quão difícil é nos identificar com os "meninos", gente débil e dependente sem posição social nem influência.

18:6 Os meninos confiam por natureza. Confiam nos adultos, e ao fazê-lo estes crescem em sua capacidade de confiar em Deus. Pela influência que têm nos meninos, os pais e os adultos darão conta a Deus da forma em que afetem a capacidade de confiar destes pequenos. Jesus adverte que qualquer que além da fé a algum menino receberá um severo castigo.

18.7ss Jesus advertiu aos discípulos que há três diferentes maneiras de causar perda de fé nos "meninos": por tentação (18.7-9), por menosprezo e por degradação (18.10-14). Como líderes, devemos ajudar aos crentes jovens ou novos a evitar algo ou qualquer pessoa que poderia lhes causar machuco em sua fé e conduzi-los ao pecado. Nunca devêssemos tomar levianamente a educação e amparo espiritual dos meninos em idade e dos meninos na fé.

18.8, 9 Devemos tirar as pedras de tropeço que originam em nós pecado. Isto não significa que devemos nos mutilar o corpo, mas sim toda pessoa, programa ou ensino na igreja que ameace o crescimento espiritual do corpo deve eliminar-se. Jesus diz que é melhor ir ao céu com uma mão que ao inferno com dois. O pecado, entretanto, afeta não só nossas mãos; afeta também nosso coração.

18:10 Nosso interesse nos meninos deve ser paralelo ao trato que Deus lhes dá. Certos anjos têm a tarefa de velar pelos meninos e têm acesso direto a Deus. Estas palavras devem escutar-se bem nas culturas onde não lhe dá importância ao menino, lhe maltrata ou se aborta. Se seus anjos tiverem acesso direto e constante a Deus, o menos que podemos fazer é permitir que os meninos se aproximem de nós em lugar de mantê-los afastados por causa de nossas ocupações.

18:14 Assim como um pastor se ocupa de uma ovelha perdida ao grau que vai pelas colinas a procurá-la, Deus se ocupa de cada ser humano que criou. ("Não quer que ninguém se perca", 2Pe 3:9.) Estamos em contato com meninos que necessitam a Cristo em casa, no colégio, na igreja e na vizinhança. Terá que guiá-los para O com nosso exemplo, palavras e atos de bondade.

18.15-17 Estas são instruções do Jesus para nos enfrentar com os que pecam contra nós. Têm que ver com (1) cristãos, não com os que não o são, (2) com pecados cometidos contra você, não contra outros e (3) com a resolução de conflitos que surgem no contexto da igreja, não em toda a comunidade. As palavras do Jesus não são uma licença para um ataque frontal a cada pessoa que nos fere ou margina. Não são uma licença para iniciar uma campanha destrutiva de intrigas ou pleito de igreja. Têm como objetivo reconciliar aos que estão em desacordo, de modo que todos os cristãos possam viver em harmonia.

Quando alguma pessoa nos ofende, com freqüência optamos pelo oposto do que Jesus recomendou. Respondemos ressentidamente ou ódio, procuramos vingança ou fofocamos. Entretanto, devêssemos ir a essa primeiro pessoa, por difícil que nos seja. Logo devemos perdoá-la tantas vezes como se necessito (18.21, 22).

18:18 As palavras atar e desatar se referem à decisão da igreja nos conflitos. Entre os cristãos não há corte de apelação fora da igreja. O ideal é que as decisões sejam tomadas sob a direção de Deus e apoiadas no discernimento de sua Palavra. Os crentes, portanto, teriam a obrigação de levar seus problemas à igreja e esta, a sua vez, de procurar a direção de Deus para resolver os conflitos. O enfrentar os problemas dentro do método de Deus terá impacto agora e pela eternidade.

18.19, 20 Jesus tem em mente o dia em que estará presente não em corpo mas sim por meio do Espírito Santo. No corpo de crentes (a igreja), o acordo sincero de duas pessoas é mais capitalista que o acordo superficial de milhares, porque o Espírito Santo de Cristo está com eles. Dois ou mais crentes, cheios do Espírito Santo, orarão de acordo à vontade de Deus, não de acordo à sua, e suas petições serão concedidas.

18:22 Os rabinos ensinavam que deviam perdoar três vezes a um ofensor. Pedro, procurando ser generoso, perguntou se era suficiente perdoar sete vezes, o número "perfeito". Mas Jesus lhe respondeu: "Setenta vezes sete". Com isto dava a entender que não devêssemos nem sequer levar a conta das vezes que perdoamos a alguém. Devêssemos perdoar sempre aos que se arrependem de verdade, não importa as vezes.

18:30 Nos tempos bíblicos, sérias conseqüências esperavam aos que não podiam pagar suas dívidas. O prestamista podia forçar ao devedor e sua família a trabalhar até que a dívida fora cancelada. O devedor também podia ir ao cárcere, ou sua família podia ser vendida em qualidade de escravos para ajudar a pagar a dívida. esperava-se que o devedor, enquanto estava na prisão, pudesse vender suas propriedades ou que seus familiares pagassem a dívida. Se não, permanecia na prisão o resto de sua vida.

18:35 Pelo fato de que Deus perdoou todos nossos pecados, não devêssemos lhe negar o perdão a ninguém. Quando não perdoamos, estamo-nos pondo à margem e por cima da lei de amor de Cristo.

Jesus VIAJA Ao JERUSALEN : Jesus deixou Galilea por última vez para enfrentar sua morte em Jerusalém. Voltou a cruzar o Jordão, passando um tempo na Perea antes de chegar ao Jericó.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
2. As infracções e perdão (18: 1-35)

1. Pecados Íntimos (18: 1-10)

1 Naquela hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? 2 E ele o chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles, 3 e disse: Em verdade vos digo: , por sua vez, não vos, e tornardes como crianças, vós, de modo algum entrareis no reino dos céus. 4 Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. 5 E qualquer que receber uma criança pequena como em meu nome a mim me recebe: 6 Mas, qualquer que causar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, é rentável para ele que uma grande mó deve ser pendurasse ao pescoço, e que ele deve ser afundado em a profundidade do mar.

7 Ai do mundo por causa dos escândalos! para isso necessário que as ocasiões vir; mas ai daquele homem por quem o vier ocasião! 8 E se a tua mão ou teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; melhor te é entrar na vida ou permaneceu parada, ao invés de ter duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. 9 E, se teu olho te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, ser lançado no inferno de fogo. 10 Vede que não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus.

A pergunta dos discípulos (v. Mt 18:1) denuncia uma atitude carnal por ambição egoísta e interesseiro. Em resposta, Jesus chamou uma criancinha para uma lição (v. Mt 18:2 ). Apontando para ele, Ele disse que a menos que os discípulos virar (transformar-se aproximadamente, ou "mudança") e tornardes como crianças que nunca poderia entrar no reino dos céus (v. Mt 18:3 ). Então, Ele deu uma resposta direta à sua pergunta: O que seria se tornar humilde como esta criança, esse seria o maior no reino dos céus (v. Mt 18:4 ). A humildade é a principal marca da verdadeira grandeza. Uma atitude de completa dependência de Deus, de confiança nele ao invés de si mesmo, é central para o cristianismo.

O amor de Jesus para as crianças é mostrada na sua declaração de que qualquer um que receber (bem-vindo) uma criança foi, na realidade recebê-lo (v. Mt 18:5 ). Por outro lado, se se deve fazer com que um jovem convertido ao tropeçar (grego skandalizo) que seria melhor para ele se uma grande pedra de moinho , literalmente "uma pedra de moinho de um burro"; ou seja, uma grande pedra virou por um burro, em contraste com as pequenas mós transformaram por mulheres foram presos ao seu pescoço e ele foram expedidos para o mar (v. Mt 18:6 ). Isso ressalta a seriedade que Cristo ligado ao erroneamente que influenciam as crianças ou os novos cristãos.

Jesus, então, advertiu contra escândalos ("delitos", KJV). A palavra grega skandalon , como já observado (ver em Mt 16:23) é extremamente difícil de traduzir. Lenski escreve: ". A figura é a de um animal preso por tocar a isca afixada na vara torta em uma armadilha de mortos-fall" Ele também diz que os termos skandalon e skandalizo "ir além da idéia de tropeço (de onde se pode subir) e sempre denotar destruição espiritual. "Nesta passagem Lenski traduz o verbo" prender "eo substantivo" armadilha ".

Jesus advertiu que essas "armadilhas" que viria, mas ai aquele através de quem eles vieram (v. Mt 18:27 ). Tão grave é a questão de que, se a mão ou o pé "aprisiona" que ele tinha melhor corta-a e lança-os fora do que perder a sua alma (v. Mt 18:8 ). Mesmo que seu órgão físico mais precioso, o olho, deve tornar-se a ocasião de tentá-lo a pecar, ele deve arrancá-lo e jogá-lo fora (v. Mt 18:9 ). Qualquer alternativa é melhor do que ser lançado no fogo eterno (v. Mt 18:8) ou inferno (Geena , v. Mt 18:9 ).

A aplicação destes versos é clara. Qualquer coisa que é uma fonte de tentação mortal deveria ser eliminada.

Estes pequeninos (v. Mt 18:10) pode se referir a crianças pequenas (vv. Mt 18:3-5) ou jovens convertidos (v. Mt 18:6) -provavelmente ambos. Seus anjos sugere a figura familiar de anjos da guarda vigiando criancinhas.

b. Ovelha Perdida (18: 11-14)

12 Que vos parece? se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove, e vai para as montanhas, e buscar aquilo que anda perdido? 13 E, se acontecer achá-la, em verdade vos vos digo, ele se alegra mais do que com as noventa e nove que não se extraviaram. 14 Mesmo assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.

A Parábola da Ovelha Perdida (. Vv 12-14) também é encontrada em Lc 15:4 , em uma forma variante. É uma bela imagem de sacrificial, amor à procura de um pastor para ainda ovelha perdida. Ele poderia muito bem ser chamado a parábola do pastor buscando.

O pastor Oriental sabia todas as suas ovelhas e os conhecia pelo nome. Para perder uma era quase como perder seu próprio filho. A imagem do pastor indo para as montanhas, onde as ovelhas pastavam tinha durante o dia, para buscar o perdido é uma parábola de busca de Jesus para as ovelhas perdidas da raça humana sobre as montanhas do seu ministério terrestre-Tentação, Transfiguração , Getsêmani, no Calvário.

Deus não pretende ou deseja que toda a criança deve ser perdida (v. Mt 18:14 ). Pedro o descreve como "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9)

15 E se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. 16 Mas, se ele ouvir -te não, leva ainda contigo um ou dois, para que a pode ser estabelecido pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra. 17 E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja, e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o a ti, como o gentio e publicano. 18 Em verdade eu vos digo. Que coisas tão nunca ligardes na terra será ligado no céu; eo que vos tudo quanto desligares na terra será desligado nos céus. 19 Mais uma vez vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso deve ser feito por eles de meu Pai que está no céu. 20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.

Esta seção antecipa o momento em que não haveria congregações locais de crentes. Ele dá o ensino fundamental em como "delitos" na igreja devem ser tomadas de cuidados.

As instruções são simples e precisa. Se teu irmão pecar contra ti [não você contra ele], vai, e repreende-o entre ti e ele só. É quase desnecessário dizer que, se essa primeira regra obedecida a grande maioria dos "igreja fusses "nunca iria acontecer. Se o infractor se recusa a ouvir, o ofendido deve tomar uma ou duas testemunhas ao longo de mais uma conferência privada, para que eles possam verificar o que é realmente dito. Se ele se recusar a ouvir esta "comissão", então, mas não antes de o então o assunto deve ser levado para a igreja. Se ele não vai pagar qualquer atenção para os esforços pacíficos da congregação que ele deve ser tratado como um outsider- o gentio e publicano (v. Mt 18:17 ). Ele será um pecador que precisa de salvação, tendo tomado a si mesmo fora da comunhão dos crentes. Ele ainda vai ser objeto de orações dos cristãos e esforços evangelísticos.

A palavra igreja ocorre apenas três vezes nos Evangelhos, todos em Mateus (duas vezes aqui no v. Mt 18:17 e de vez em Mt 16:18 ). No exemplo anterior refere-se à Igreja em geral de Jesus Cristo, que Ele declarou que iria construir. Aqui ele indica uma congregação local.

A palavra grega é ekklesia , que significa, literalmente, uma congregação de "chamados para fora". Ele foi usado para um conjunto de cidadãos livres, que votam em uma cidade-estado grega. Mas o fundo mais significativo para o seu significado no Novo Testamento é a sua utilização na Septuaginta (tradução grega do OT) para a "congregação" de Israel. A Septuaginta foi a Bíblia da igreja apostólica. Então, aqui ele se refere à congregação do povo de Deus.

No versículo 18, Jesus repete o que Ele havia dito a Pedro (Mt 16:19 ), mas aplica-lo para todo o grupo de doze apóstolos. Eles estão no momento a ecclesia , o núcleo da igreja que era para ser depois de Pentecostes. Assim, em suas mãos está o disciplina primitiva, apenas discutido (v. Mt 18:17 ). O ligar e desligar evidentemente se referem à disciplina e julgamento na igreja primitiva.

O versículo 19 parece ser uma projeção deste pensamento. Um pacto entre duas pessoas sinceras, fervorosas orando na vontade de Deus num sentido se liga a Deus para atender o pedido. Este paradoxo é terra santa e requer um delicado equilíbrio de pensamento entre a soberania divina ea liberdade humana. Mas a declaração aqui é clara e enfática.

O parágrafo termina com uma bela promessa de que onde dois ou três estão reunidos em nome de Cristo, Ele estará presente (v. Mt 18:20 ). Isso pode ser verdade, porque só Ele é infinito e onipresente.

d. Lei do Perdão (18: 21-35)

21 Então Pedro, e disse-lhe: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes? 22 Disse-lhe Jesus: Eu não te digo que até sete vezes; mas, até setenta vezes sete. 23 Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis fazer contas com os seus servos. 24 E quando ele tinha começado a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos . 25 mas, porquanto não tinha com que pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido, e sua esposa, e os filhos, e tudo o que tinha, e pagamento a ser feito. 26 Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo. 27 E o senhor daquele servo, movido de compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. 28 Mas aquele servo saiu e encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem xelins, e ele prendeu-o, e levou -o pelo pescoço., dizendo: Paga o que me deves 29 Então o seu companheiro, prostrando-se e rogou-lhe, dizendo: Tem paciência comigo , e eu te pagarei. 30 E ele não o faria.: mas foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse o que era devido em 31 Então, quando seus companheiros de serviço viu o que foi feito, eles se entristeceram, e veio, e declarar ao seu senhor tudo o que foi feito. 32 Então o seu senhor, chamando-a ele, e disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque ser-soughtest me: 33 não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? 34 E o seu senhor, indignado, e entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que devia. 35 assim será também meu Pai celeste fizessem a você, se perdoardes nem todo mundo o seu irmão de seus corações.

A implicação do versículo 15 é que se deve perdoar um irmão ofendido, se ele se arrepender. Pedro queria saber quantas vezes ele teve que perdoar essa pessoa: Até sete vezes? A resposta de Jesus foi surpreendente: até setenta vezes sete (v. Mt 18:22 ). A palavra grega é usada na Septuaginta em Gn 4:24 para "setenta e sete" ("setenta e sete "em vez de" setenta vezes sete "). Mas parece melhor seguir as versões em inglês aqui. O que Jesus estava dizendo era que se deve perdoar um infinito número de vezes. Ele conta que as vezes não sabe nada sobre o verdadeiro espírito de perdão.

Para ilustrar esta lei do perdão Jesus contou a parábola marcante do Servo Unmerciful (vv. Mt 18:23-35 , apenas em Matt.). Ele propositalmente usou uma hipérbole para fazer a surpreendente verdade para que ele iria ficar. Ele falou de um servo que devia seu reidez mil talentos . Desde um talento valia cerca de mil dólares, essa dívida seria equivalente a dez milhões de dólares, uma soma absurda e que o escravo nunca poderia pagar. O rei mandou o servo para ser vendido, com sua família e posses, e das dívidas pagas.Quando o escravo implorou por misericórdia, o rei perdoou e cancelou a dívida.

O servo encontrou um conservo que lhe devia cem shillings (v. Mt 18:28 ). O grego denário valia cerca de vinte centavos. Portanto, este seria vinte dólares-a bagatela em comparação com os dez milhões. No entanto, quando este conservo pediu paciência, a, servo cruel ímpios (conforme v. Mt 18:28 ). Não há lugar aqui para a atitude frequentemente expressa de perdoar, mas não esquecer. Um realmente não perdoar até que ele também se esquece.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
  1. Lições sobre grandiosidade (Mt 18:1-40)
  2. A pergunta dos discípulos (v. 1)

Talvez a recente experiência de Pe-dro, Tiago e João no monte da trans-figuração, ou a de Pedro com a taxa do templo, tenha instigado essa per-gunta. Decerto, os outros discípulos pensaram que Jesus tinha "favoritos" e os negligenciava. Claro, devemos louvar os discípulos por sua fé na palavra de Cristo de que haveria um reino e de que eles estariam nele. Contudo, buscar posição e grande-za não é algo espiritual (veja Rm 12:10,Rm 12:16).

  1. O objeto da lição (vv. 2-6)

Cristo usa a criança para ilustrar a grandiosidade. A honra vem da hu-mildade, Temos de nos humilhar an-tes que Deus nos exalte (1Pe 5:5-60). Todos os grandes santos foram hu-mildes. Embora as crianças não se-jam sem pecados nem perfeitas, elas têm as características que todos os cristãos devem ter em sua vida: elas são receptivas ao ensino, têm von-tades inocentes, têm expectativas e dependem dos pais para satisfazer suas necessidades. Claro que a úni-ca forma de nos tornarmos crianças é nascermos de novo Oo 3).

  1. A advertência (vv. 7-10)

Com "pequeninos" (v. 10), Jesus re-fere-se não apenas às crianças, mas aos filhos de Deus que são "filhinhos" do Senhor (1Jo 2:1,1Jo 2:12,1Jo 2:18,1Jo 2:28; 1Jo 3:7,1Jo 3:18; 1Jo 4:4; 1Jo 5:21). É trágico quando fazemos outro cristão tropeçar (Rm 14:1-45; 1Co 8:1-46). Cristo não fala de forma literal quando manda que "cort[emos]" (v. 8) os membros do corpo que nos fizeram pecar, pois o pecado vem do coração, não das mãos e dos pés. Ele ordena que li-demos de forma radical, completa e sem misericórdia com o pecado, da mesma maneira que o cirurgião lida com um câncer. Não devemos "brincar" com o pecado nem demo-rar para nos desfazer dele. Temos de encarar nossos pecados com hones-tidade, confessá-los e abandoná-los.

  1. A parábola (vv. 11-14)

Se comparar o versículo 11 com Lu-cas 19:10, você notará que falta o verbo "buscar". Cristo fala a respeito das "crianças", e as crianças, embo-ra sejam perdidas quando chegam à idade em que são responsáveis, podem não ser tão propensas a se extraviar como os adultos. Contudo, ainda serão salvas pelo bom Pastor. Essa passagem inteira adverte-nos de não ofender (v. 6) nem desprezar ív.
10) as crianças, ou deixá-las pe-recer sem Cristo (v. 14). Ele dá diver-sas razões por que as crianças são importantes: elas são um exemplo da verdadeira grandeza (v. 4); elas representam Cristo (v. 5); os anjos as representam diante do Pai (v. 10); Cristo quer salvá-las (v. 11); e o Pai deseja que sejam salvas (v. 14).

É uma coisa perigosa para os pais (ou outro adulto) fazer com que as crianças tropecem e percam o ca-minho da salvação. É muito impor-tante ter um bom exemplo em casa. Muitos pais apóstatas e adultos com mente mundana terão de prestar muitas contas no julgamento!

  1. Lições sobre o perdão (Mt 18:15-40)

Cristo está lidando com "assuntos familiares" e, agora, muda das crian-ças para o relacionamento entre ir-mãos. Se todos os cristãos fossem perfeitos, não haveria necessidade de dar essas instruções; contudo, como somos falhos e pecadores, precisamos saber como manter a fa-mília da igreja feliz e santa.

  1. A disciplina da igreja (vv. 15-20)

O padrão está claro: primeiro, uma entrevista individual, depois arranjar duas ou três testemunhas e, a seguir, apresentar o assunto para a igreja. Observe o objetivo disso: "Ganha[r] a teu irmão" (v. 15). A disciplina da igreja é motivada pelo amor: procu-ramos ajudar um irmão pecador. A partir do momento em que Cristo está no meio da igreja (v. 20), é im-portante que a igreja seja obediente e pura. Nossa atitude não deve ser a de policial que prende um crimino-so, mas a do médico que tenta curar uma ferida no corpo de Cristo, uma ferida que, se não for tratada, espa-lhará doença e morte.

O versículo 18 indica que o ministério de "ligar e desligar" diz respeito à aplicação da Palavra de Deus em assuntos de disciplina. Em 1Co 5:0). Para outras passagens a respeito da disciplina na igreja, veja Roma-Nu 16:17; Nu 2:0 Tessalonicenses 3:14 e 1Co 5:0).

A lição da parábola é clara: se o rei perdoa uma dívida Dt 12:0; Cl 3:13). Lembre-se que isso não diz respeito à salvação; esse é um assunto de "perdão familiar" entre ir-mãos em Cristo, não entre Deus e o pecador; portanto, não conclua que o versículo 34 trata de julgamento eterno. Com certeza, o Senhor lidará com o crente que cultiva um espírito não perdoador.

O amor pelo irmão é uma das evidências de que a pessoa foi salva (1Jo 3:10-62). Os cristãos que não perdoam os outros esqueceram o que Cristo fez na cruz por eles. A igreja deve acautelar-se do "o fer-mento da maldade e da malícia" (1Co 5:6-46) que cresce em silêncio e corrompe toda a congregação.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
18.6 Pequeninos. Jesus singulariza a grandeza da humildade, a singela dependência e a completa confiança no Pai Celestial, tomando-a de uma criança a qual a deposita no pai terrestre como modelo. Pedra de moinho. Aquela que era movida por um asno.

18-8,9 Qualquer capacidade física, mental ou espiritual que nos leve ao afastamento de Deus, deixa de cumprir sua principal finalidade e é, até, um empecilho mortal.
18.10 A referência aos pequeninos pode ser tanto à criança como aos neófitos na fé., O escândalo e o desprezo a estes novos teria efeito negativo no exemplo ou ensino, afastando-os da fé. O provocador de escândalos receberá o mais severo julgamento de Deus (6.7). Seus anjos. Os anjos têm um ministério especial de cuidar dos que não podem cuidar de si mesmos (conforme He 1:14).

18:12-14 A parábola da ovelha perdida reforça ainda mais a doutrina do terno cuidado que Deus tem para com cada indivíduo simples e humilde. É possível que Jesus resuma aqui uma parábola, por Ele contada em outras circunstâncias mais pormenorizadamente (Lc 15:3-7n).

18.14 Da vontade de vosso Pai. O pai deseja que todos sejam salvos. Mandou Seu Filho ao imundo para salvar, e não para condenar. O homem que vai para a inferno, vai porque desde já consente, direta ou indiretamente, nisso (25.41), e não porque Deus o quer (1Tm 2:4).

18.15- 17 A disciplina da igreja:
1) Ouve testemunhas;
2) Trata da vida moral dos crentes, do "irmão":
3) Visa à recuperação de um faltoso (conforme Gl 6:1-48);
4) Os membros devem exortar-se mutuamente e em particular;
5) Outros membros podem ser consultados;
6) Só no caso de não haver arrependimento é que o caso deveria ser encaminhado às autoridades da igreja;
7) Caso haja desrespeito à igreja, o culpado deve ser excluído da comunhão e tratado como a um pagão (o que não deixa de estar dentro do objetivo do amor). • N. Hom. A prova da verdadeira conversão é a humildade perante Cristo e perante os homens (18.3 e 10); a prova da inimizade a Cristo também está no fato de alguém fazer a algum outro tropeçar na fé

18.16- 20 Jesus dá grande importância à verdadeira união na igreja. A disciplina impõe-se pela unidade da ação. A oração atinge seu pleno valor quando feita em conjunto pelos crentes. A congregação reúne em nome de Cristo é a que O tem em seu meio; O ponto comum e central da fé, a pessoa de Jesus Cristo é Sua autoridade, Sua palavra, Seu amor, e sendo Ele, assim, o alvo e o estimulador da fé cristã. Ele é o fator básico da unidade.

18.19 O verdadeiro entendimento entre os seres humanos é raro. Jesus só exige um acordo entre duas pessoas, mas a Sua oração é que este acordo cristão seja estendido a todos os crentes do mundo (Jo 17:21).

18.21 Até sete vezes? Pedro quis ser generoso, pois as tradições dos rabinos falavam em perdoar até três vezes. A resposta de Jesus, tomando-se em consideração, o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos.

18:23-25 A parábola do credor sem compaixão, ensina a Pedro o motivo pelo qual deve-se perdoar sem limites. Deus perdoou-nos tanta coisa ao nos conceder o dom gratuito da Salvação em Cristo, que qualquer ofensa que outro ser humano possa praticar contra nós, é irrisória, em comparação a isto. Perdoá-lo seria o mínimo que poderíamos fazer, refletindo, assim, algo da bondade divina que tem sido derramada em nossas vidas (6.14, 15).
18.24 Talentos. Cada um valia 6.000 denários, e seu conteúdo em prata valeria, hoje, acima de sete mil cruzeiros, embora na época se comprasse muito mais em mercadorias. A soma total era de 60 milhões de denários. • N. Hom. O verdadeiro perdão:
1) Jesus ensinou-nos a perdoar sempre;
2) Isto refere-se especialmente a ofensas praticadas contra nós mesmos;
3) Pelo fato de também sermos: pecadores, não nos compete julgar com demasiado rigor às faltas do nosso próximo;
4) Deus, finalmente, julgará a todos segundo Sua reta justiça: que será de nós se não praticarmos misericórdia? (Jc 2:13).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
A disputa acerca de quem é o maior (18:1-5)

V.comentário de Mc 9:33-41 e 10.15. Das reivindicações que vêm de fora, nos voltamos agora para a comunidade da igreja em si mesma. Em uma sociedade e uma família bem organizada, uma criança pequena, com todas as suas falhas, não vai se preocupar com qualquer escala de grandeza. Deus é tão grande que quaisquer diferenças ou hierarquia no seu reino precisam apagar-se na insignificância quando vistas à luz dele. Além disso, a escala de valores dele é tão diferente da do homem que para ele o ato de receber uma criança pode ser equiparado a receber Jesus (v. 5).

v. 4. quem se faz humilde como esta criança-. “O sentido não é quem se humilha como se humilha essa pequena criança, mas quem se humilha até que seja como é esta pequena criança” (Tasker).

A importância dos pequeninos (18:6-14)

Nessa seção, os v. 8,9 interrompem a conexão entre os v. 6,7, e 10-14. Eles são uma repetição Dt 5:29,Dt 5:30, tendo o propósito de remeter o leitor de volta àquele trecho, e seria melhor colocá-los entre parênteses. Eles servem para destacar o horror do pecado e da tentação. A mudança de “criança” para pequeninos sugere que estamos tratando tanto de crianças quanto daqueles que se tornaram como crianças (v. 3,4). fizer tropeçar um destes pequeninos-. Essa expressão não é uma boa tradução do grego. Knox traz uma formulação melhor quando usa a expressão “fere a consciência de”. A psicologia moderna tem mostrado que não satisfazer os padrões de uma criança pode causar prejuízos psíquicos e espirituais duradouros; o mesmo se aplica a muitos recém-convertidos. Há aqueles que nunca se converteram em virtude da conduta ímpia dos crentes, e há muitos aleijados espirituais por causa de suas primeiras impressões da igreja, v. 7. Ai do mundo, por causa das coisas que fazem tropeçar. Knox: “Ai do mundo por causa do prejuízo causado às consciências!”.

O fato de que os retratos sentimentais de anjos da guarda das crianças nos causam aversão não é razão para rejeitarmos o significado literal da frase os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste.... É verdade, sem dúvida, que “o anjo, portanto, simboliza a relação do crente com Deus” (M’Neile), mas, em vista da crença judaica contemporânea quase universal em anjos da guarda, é quase impossível não enxergar uma confirmação do conceito por parte de Jesus, embora não de muitos enfeites fantasiosos dela. Assim, não temos base para dizer que “os seus anjos são seus correlativos, ou suas cópias espirituais, que sempre têm acesso à presença do Pai” (Tasker). Isso parece ser uma dedução inválida de alguns ditados rabínicos.

Acerca dos v. 12,13, conforme comentário de Lc

15:1-7. O uso da parábola aqui mostra que devemos incluir “cobradores de impostos e pecadores” arrependidos entre os pequeninos. A evidência dos manuscritos é claramente contrária à inserção do v. 11 aqui (cf. Lc 19:10). v. 14. que nenhum destes pequeninos se perca-, “Nenhum” é neutro, remetendo às ovelhas, i.e., isso é a conclusão da parábola, mostrando que é o Pai (a evidência dos manuscritos está praticamente dividida entre “meu” e de vocês) que vai atrás dos perdidos, por meio do Filho, evidentemente. Enquanto houver esperança, ele vai fazer tudo que for possível, sem privar ninguém de sua personalidade.

A forma de a igreja tratar do pecador (18:15-20)
Essa seção sempre deveria ser lida à luz dos v. 10-14. Estamos tratando da contrapartida humana ao amor divino em ação.
v. 15. Se o seu irmão pecar contra você: A evidência dos manuscritos não está clara, mas parece melhor omitir contra você (assim a NEB). As palavras podem bem ter sido inseridas para desencorajar a idéia de que Jesus estava dando carta branca ao intrometido. Se alguém por acaso tiver prazer em realizar essa tarefa, isso já é evidência de que não está apto para ela. Visto que todo pecado causa prejuízo, o cristão não deve ser indiferente ao pecado do seu irmão. O tratamento pessoal deveria causar um mínimo de desconforto e dá menor publicidade ao pecado. As duas ou três testemunhas (conforme Dt 19:15) não devem meramente relatar a atitude do transgressor, se ele não lhes der ouvidos, mas também verificar a validade da acusação — o acusador nem sempre está certo. Se ele se recusa a ouvir a igreja local, certamente é uma influência venenosa e precisa ser excluído. Na boca de Jesus, os termos pagão e publicam claramente indicam que o excluído deve ser ganho novamente. O transgressor não terá benefícios em apelar à corte dos céus, pois, se o ensino de Jesus foi seguido sinceramente e de coração, Deus vai endossar a decisão da igreja (v. 18; conforme 16.19).

No seu contexto original, os v. 19,20 mostram as duas ou três pessoas do v. 16 se preparando para a sua tarefa — somente quando elas tiverem sido ignoradas, toda a igreja é incluída na ação. concordarem (symphõneõ) sugere uma harmonia que pode ser gerada somente por muita oração e estudo detalhado de cada caso. Os que se engajarem nisso podem ter certeza da presença de Cristo com eles. v. 20. se reunirem [...] em meu nome. A tradução “para o meu nome” (J. N. Darby) é mais literal, mas praticamente incompreensível. eis to onoma nos papiros significa “por causa de”, “no interesse de”, “para a possessão de”, i.e., eles se encontram como propriedade consciente de Jesus. Enquanto o v. 10 pode ser usado corretamente como uma palavra de encorajamento àqueles que se encontram em pequenos grupos por causa da consciência, não fornece base alguma para aqueles que pensam que, ao usarem uma fórmula verbal, tornaram-se prediletos de Deus.

Perdão (18:21-35)
Pedro, evidentemente, percebia que, se um discípulo errante deveria se reconciliar com Deus, tinha de se reconciliar com seus companheiros discípulos também, kté sete vezes: A idéia encontrada em alguns comentários mais antigos de que os rabinos fixaram o número de vezes em que um homem tinha de ser perdoado em três é baseada em uma compreensão errônea da regra de que, se o transgressor pedisse perdão três vezes na presença de testemunhas, tinha de recebê-lo. Pedro, provavelmente, estava escolhendo sete como o número perfeito, mas limitado. A resposta de Jesus inverteu a bravata orgulhosa de Lameque (Gn 4:24).

A parábola que ilustra o ensino é ambientada na corte de algum potentado oriental, onde o ouro flui como água e os cortesãos são chamados de “servos” (douloi), i.e., escravos.

v. 28. cem denários: Nenhuma bagatela, pois representava cem dias de salário de um trabalhador braçal (conforme 20.2). Não é a soma implicada, mas a disparidade entre as somas que é o centro da parábola. Tasker sugere a proporção de 2 ou 3 milhões de libras (esterlinas) para 200 ou 300 libras. M’Neile sugere uma disparidade de 600.000 para um. Jesus não sugeriu que as dívidas que têm conosco os que pecam contra nós não sejam graves — muitas vezes são —, mas, comparadas com as nossas dívidas com Deus, não são praticamente nada. Acerca do v. 35, conforme 6.15.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 14

Mateus 18

Mt 18:1-14. Instrução sobre grandeza.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 20
XXV. QUARTO DISCURSO. ENSINAMENTOS SOBRE A HUMILDADE E O PERDÃOMt 18:1-40; Lc 9:46-42. Um menino (2). Talvez um membro da família de Pedro. Vos converterdes (3) -gr. straphete, "virar". O termo significa que a vida toda, e não somente a pessoa, torna-se para Deus, o que acontece numa genuína conversão. Vos fizerdes como meninos (3). A conversão não significa somente a fé, humildade e simplicidade de crianças, mas também o novo começo da vida por meio da regeneração. Receber em meu nome (5), isto é, pelo fato de a criança me pertencer.

>Mt 18:8

Os vers. 8-9 constituem um parêntese no tema geral e falam dos escândalos, lit. "ciladas". Repetem substancialmente os vers. 29-30. Mão, pé e olho, respectivamente, as ações, a conduta e os desejos. O fogo eterno.... o fogo do Inferno (8-9). A segunda morte. Ver 5.22 n.

>Mt 18:10

No vers. 10 o tema da humildade continua, onde se expressa a idéia de que a falta de humildade constitui uma ofensa. Seus anjos sempre vêem a face de meu Pai (1). Esta é mais uma razão para honrar e não desprezar as crianças. É uma alusão aos anjos de guarda que acompanham a toda criança, pelo menos de toda criança piedosa. Seu ministério é explicado em He 1:14, que descreve os anjos na presença do Pai dos Céus, onde esperam suas ordens a respeito das crianças. Alguns consideram que se refere à representação exata da criança, já presente no mundo espiritual da realidade. O termo é empregado neste sentido em At 12:15, onde o vocábulo moderno seria "é seu espírito". Entretanto, não há evidência de que os cristãos mencionados em At 12:15 acreditavam nesta idéia mais do que as pessoas modernas crêem seriamente em fantasmas.

>Mt 18:11

Os melhores manuscritos omitem o vers. 11. É lamentável perder do contexto este lindo verso tão bem conhecido, mas a omissão é justa. Se fosse parte do original, teria sido difícil omiti-lo. De outro lado, não é difícil compreender que este verso, tirado de Lc 19:10 foi intercalado para fazer uma conexão mais natural entre os vers. 10 e 12. Uma versão mais completa da parábola da ovelha perdida se encontra em Lc 15:3-42. Se perca (14). Este verso não exclui a possibilidade da perdição, mas observa somente que Deus não a deseja.

>Mt 18:15

Teu irmão (15). É provável que esta palavra não se limita ao irmão na fé, mas tem um sentido mais amplo. Repreende-o (15). É preciso que reconheça o seu erro. A última parte do vers. 16 vem de Dt 19:15, seguindo os LXX em geral. O Senhor incorpora este justo e razoável princípio da lei mosaica no Novo Testamento, onde serve para o benefício da Igreja Cristã. Um gentio e publicano (17). Tais pessoas não seriam aceitas na igreja. O pecador obstinado deve ser cortado da comunhão cristã, ao menos provisoriamente. Exemplos disso são dados em 1Co 5:4-46 e 1Tm 1:20. Para o vers. 18, cfr. 16.19 n. Aqui a promessa é dirigida a todos os discípulos. O vers. 19 é uma das grandes promessas do evangelho com respeito à oração. É preciso notar a conexão do verso com todo o contexto. A promessa é dada propriamente aos discípulos reunidos, com Cristo no meio (20), com o fim de disciplinar um irmão no erro (17). Repete-se sua autoridade para exercer esta função (18) e a promessa é cumprida porque agem da parte do Pai, no nome do Filho. Em meu nome (20). Esta frase subentende o direito a sua autoridade.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35

98. Entrar no reino (Mateus 18:1-4)

Naquela época, os discípulos aproximaram-se de Jesus, dizendo: "Quem é o maior no reino dos céus?" E Ele chamou uma criança para si mesmo e apresentou diante deles, e disse: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus. Quem quer que, em seguida, se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus ". (18: 1-4)

Escritura descreve e identifica o povo de Deus por muitos nomes. Mas com mais freqüência do que qualquer outra coisa que estamos chamados filhos e filhos da promessa, filhos do dia, filhos da luz, filhos amados, queridos filhos, e filhos de Deus.
Como crentes podemos nos alegrar com a maravilhosa verdade de que, por meio de Cristo, nos tornamos filhos de Deus, adotado pela graça. Consequentemente, nós carregamos a imagem da família de Deus e são co-herdeiros com Jesus Cristo de tudo Deus possui. Nós gostamos de Deus de amor, carinho, proteção, energia e outros recursos em abundância para toda a eternidade.
Mas há um outro lado para sermos filhos, e nas Escrituras crentes também são referidas como as crianças no sentido de que somos incompletos, fraco, dependente, subdesenvolvido, não qualificado, vulnerável e imatura.

Mateus 18 incide sobre essas, imperfeito, qualidades infantis imaturas que os crentes demonstram como eles mutuamente desenvolver em conformidade com a plenitude da estatura de Jesus Cristo.

Este capítulo é um único discurso ou sermão de nosso Senhor sobre o tema específico da infantilidade do crente, falando diretamente para a realidade de que somos filhos espirituais com todos os pontos fracos que a infância implica. É também essencial para ver que o capítulo ensina a Igreja, como um grupo de crianças espiritualmente imperfeita, como se dar bem uns com os outros. Não é exagero dizer que este é o único grande discurso nosso Senhor nunca deu em vida entre as pessoas resgatadas em sua igreja. Infelizmente, porque ele tem sido largamente mal interpretada, suas riquezas profundas muitas vezes ter sido perdida. Vamos tentar recuperar essas verdades que são tão vital, poderoso, e que a Igreja necessita em cada época e lugar.
A primeira lição neste sermão magistral é que todo mundo que entra no reino faz isso como uma criança (vv. 1-4). Jesus, então, ensina que todos nós no reino devem ser tratados como crianças (vv. 5-9), cuidada como crianças (vv. 10-14), disciplinado como filhos (vv. 15-20), e perdoado quando crianças (vv. 21-35).
O cenário para o sermão é indicado pela frase naquela época , que se refere a um período logo após Jesus disse a Pedro para ir para o mar da Galiléia e recuperar a moeda da boca do peixe (17:27). Enquanto Pedro estava pagando o imposto com a moeda ou, mais provavelmente, só depois que ele voltou, o resto vieram os discípulos a Jesus , possivelmente na casa de Pedro em Cafarnaum.

As duas cenas estão intimamente ligados no tempo e no pensamento. No mesmo dia, os discípulos receberam a lição de ser cidadãos do mundo eles receberam uma série de lições sobre as questões relacionadas a ser filhos de Deus.
O ensinamento do Senhor foi solicitado pelos próprios discípulos, que lhe fez uma pergunta muito egoísta que traiu suas ambições pecaminosas. Aprendemos com Marcos e Lucas que a pergunta, Quem é o maior no reino dos céus? resultou de um argumento Doze estava tendo entre si ", como a que um deles pode ser o maior" (Lc 9:46; conforme Mc 9:34). Embora Ele omnisciently sabia o que tinha acontecido, Jesus perguntou: "O que você estava discutindo no caminho?" Eles eram tão envergonhado de sua atitude e conversa de que "eles se manteve em silêncio" (Marcos 9:33-34).

Sua reticência envergonhada mostra que eles sabiam que o que estavam fazendo era inconsistente com o que seu Mestre estava ensinando sobre a humildade Mas o fato de que eles, no entanto, estavam discutindo sobre suas fileiras relativos no reino mostra que eles estavam fazendo pouco esforço para aplicar o que tinha sido ensinou. Eles eram tão orgulhoso, egoísta, auto-suficiente, e ambicioso como sempre. À luz do que tinham vindo a discutir ea forma como eles formulada a pergunta a Jesus, é óbvio que eles esperavam que Ele para citar uma delas como a maior .

Assim como eles tinham ouvido falar, mas realmente não aceitou o que Jesus estava ensinando sobre a humildade, que também tinha ouvido falar, mas realmente não aceito o que Ele estava ensinando sobre o reino . Muito parecido com aqueles a quem Isaías foi enviado para pregar (Is 6:9), eles devem ter percebido a gravidade E mesmo que eles tinham medo de perguntar a Jesus o que Ele quis dizer (v. 32 b ), parece que eles teriam vindo a discutir que problema em vez de qual deles seria o maior. Eles foram tão preso em seu próprio desejo de prestígio, glória e engrandecimento pessoal que eram impermeáveis ​​a muito do que Jesus disse-mesmo sobre seu sofrimento, morte e ressurreição. Eles demonstraram nenhum conceito de humildade, muito pouco de compaixão, e, sem dúvida nenhuma vontade de tomar as suas próprias cruzes e seguir a Cristo até a morte, como haviam sido ensinados (Mt 10:38-39; 16: 24-26.).

Vários meses após esta lição em Cafarnaum, a sua ambição egoísta ainda era muito evidente. Provavelmente, por iniciativa de seus filhos, a mãe de Tiago e João perguntaram a Jesus: "Command que em seu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda" (Mateus 20:20-21.). Os outros discípulos ficaram indignados com os dois irmãos, mas sua indignação não era justo, mas inveja (24 v.).

Deve ter sido especialmente doloroso para Jesus que, assim como na ocasião registrada no capítulo 18, este pedido egoísta veio imediatamente após ele previu Seu sofrimento e morte (20,19). Não há nenhuma indicação de simpatia, de consolação, ou tristeza a respeito do que o seu Senhor estava prestes a suportar em seu nome e em nome de todo o mundo. E, na noite antes de morrer, enquanto Ele estava comendo a Última Ceia com eles, eles ainda estavam discutindo sobre sua própria grandeza (Lc 22:24). A sua insensibilidade e egoísmo é, assim, demonstrado como todo o mais pecaminoso, pois ocorreu em momentos em que Jesus estava falando de seu próprio sofrimento e morte.

O resto dos discípulos pode ter sido ciúmes de Pedro, sabendo que ele era o mais íntimo com Jesus e foi sempre o seu principal porta-voz. Pedro era um dos três privilégio de testemunhar a transfiguração de Jesus, e somente Pedro tinha caminhado sobre a água ou teve o seu imposto Templo milagrosamente fornecido. Mas também foi só Pedro, que tinha sido dito por Jesus: "Para trás de mim, Satanás" (Mt 16:23), e, talvez, os outros discípulos pensei que a posição número um ainda não foi finalizado.

O ensino aqui é desesperAdãoente necessária na igreja de hoje, onde a ambição egoísta é generalizada e obrigação de cumprir o nosso dever de companheiros de filhos de Deus é rotineiramente ignoradas.
Como todos nós, os discípulos precisavam lições repetidas em humildade, e aqui Jesus usou uma criança como sua ilustração. E Ele chamou uma criança para si mesmo e apresentou diante deles .

Paidion identifica um muito jovem criança , às vezes até mesmo uma criança. Este particular criança foi talvez uma criança, apenas idade suficiente para correr para Jesus quando Ele chamou -o a Si mesmo . Como o grupo era provavelmente na casa de Pedro, a criança pode ter pertencido à família de Pedro e já foi bem conhecido por Jesus. Em qualquer caso, ele prontamente respondeu e se permitiu ser levado para os braços de Jesus (Mc 9:36). Jesus amava as crianças e eles O amavam, e como Ele se sentou diante dos discípulos segurando essa criança pequena em seus braços, ele teve um belo cenário no qual a ensinar-lhes profundas lições sobre a infantilidade dos crentes.

A essência da primeira lição está no versículo três: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus . Essa é uma exigência absoluta e de longo alcance de importância suprema. A entrada no reino demandas infantilidade de Cristo. Não há outra maneira de receber a graça da salvação do que como uma criança.

O reino dos céus , uma frase Mateus usa cerca de 32 vezes, é sinônimo com o reino de Deus. Tornou-se comum para os judeus no final da época do Antigo Testamento, e especialmente durante o período intertestamental, para substituir, por temor a palavra céu para o tetragrama hebraico YHWH ), nome da aliança de Deus (rendido frequentemente como Yahweh, ou Jeová). Usado dessa forma, o céu era simplesmente outra maneira de dizer a Deus . Ambas as frases referem-se a regra de Deus, reino dos céus enfatizando a esfera eo caráter de Seu governo, eo reino de Deus enfaticamente apontando para o governante Si mesmo. Deus governa Seu reino com os princípios celestiais e bênçãos celestiais e em poder celestial, majestade e glória entrar no reino significa ficar sob o domínio soberano de Deus.

Nosso Senhor está falando diretamente sobre a entrada de reino de Deus pela fé, através da salvação que resultará em bênçãos futuras milenar e glória eterna. A frase "entrar no reino dos céus" é usado três vezes no livro de Mateus (ver também 07:21; 19: 23-24) e, em cada caso, se refere à salvação pessoal. É a mesma experiência de entrar na vida (18:
8) e entrar na alegria do Senhor (25:21).
O fato de que uma pessoa deve entrar no reino assume que ele é nascido fora dele sob o domínio de Satanás, e que ele não é, naturalmente, um cidadão celeste sob o domínio de Deus. O propósito do evangelho é para mostrar aos homens como eles podem entrar no reino e se tornam seus cidadãos, que se deslocam a partir do reino das trevas para o reino do Filho amado de Deus (Cl 1:13). É o desejo de Deus para ter os homens entram em Seu reino, e Ele não quer "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9.).

Um segundo componente da fé que concede entrada para o reino é o reconhecimento da falência espiritual. Isso, também, é uma obra de Deus, não o homem, porque é o Espírito Santo, que convence do pecado (João 16:8-11). As bem-aventuranças começar com uma chamada para a humildade, expressou lá como pobreza de espírito (Mt 5:3). Entrando o reino de Deus é mais do que simplesmente expressando o desejo de estar nele e ter a convicção de que Jesus é o seu Senhor. O soberano, poupando Deus vai produzir na alma uma apresentação pessoal a Jesus como Senhor e um novo desejo do coração a obedecer suas ordens. A pessoa que não está disposto a deixar as coisas do mundo para as coisas do Senhor não tem desejo genuíno para a salvação (8: 19-22). Ao entrar no reino assume pelo próprio termo que vem sob o domínio do Senhor daquele reino.

Quando Jesus chamou as pessoas para segui-Lo, Ele estava chamando-os para a salvação (conforme Mt 19:21). O novo nascimento torna as pessoas seguidores de Jesus. Seria mais coerente com o método de nosso Senhor, se, em vez de pedir às pessoas para "tomar uma decisão por Cristo", evangelistas modernos iria chamá-los de abandonar o pecado para seguir a liderança do Senhor e entregar a Ele a regra de suas vidas .

Aquele que entra o reino de Deus também está disposta a fazer confissão pública de seu desejo de seguir o Senhor. "Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens," Jesus disse: "Eu também o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus" (10: 32-33).
Aquele que entra o reino de Deus está ciente de sua necessidade de ser abnegado. Jesus disse: "Quem não toma a sua cruz e siga-Me depois não é digno de mim Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la." (10: 38— 39).
Além disso, na apresentação de Mateus da fé que salva é o componente de persistência. A mulher cananéia com a filha possuído pelo demônio não desistiu quando Jesus em primeiro lugar ignorado ela, quando os discípulos queriam mandá-la embora, ou mesmo quando Jesus lembrou-lhe que ela não era um israelita, um dos eleitos de Deus. Ela estava disposta a tomar sobras mesmo do Senhor e não iria desistir até que Ele havia encontrado sua necessidade. Em resposta a sua persistência infantil, Jesus disse: "Ó mulher, sua fé é grande, faça-se para você como você deseja" (15,28).
Todos esses componentes da fé que Deus concede para a salvação pode ser resumido na primeira lição Jesus ensina-a lição de humildade.
É impossível perder o fato de que esse ensino é direcionado para os discípulos e implica que eles precisavam ouvir e aceitar isso. E a partir do argumento de entre eles que levou essa lição de Jesus, é óbvio que eles não estavam vivendo de acordo com o seu padrão de humildade. Eles estavam se manifestando orgulho e egoísmo. Pode ser que alguns deles ainda não estavam no reino (certamente este convite era pertinente ao sedento de poder faminto de dinheiro Judas), e aqueles que estavam no reino havia permitido que sua carne caiu para dominar suas atitudes. Isso faz com que a declaração importante que, mesmo que os nossos corações estão em linha com esses princípios de fé salvadora genuína no tempo que Deus graciosamente concede-nos, caímos frequentemente e facilmente ao poder do pecado que ainda está em nós.
Como Ele tomou o menino nos braços e segurou-se diante dos discípulos, o Senhor reuniu todos os elementos de salvação: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céu ".

A frase são convertidos traduz um passivo aorista de strephō , que em outras partes do Novo Testamento sempre é traduzido com uma idéia de "viragem" ou "se virar". Isso significa fazer um rosto sobre e ir na direção oposta. Pedro usou uma forma de o termo duas vezes em sua mensagem pouco depois de Pentecostes, como ele chamou os seus ouvintes a "arrepender-se, pois, e voltar, de que seus pecados sejam cancelados away" e declarou de Jesus que "Deus suscitou a seu Servo, mandaram— abençoá-los, convertendo cada um de vocês das suas maldades "(At 3:19, At 3:26). O termo é usado repetidamente no livro de Atos para falar de conversão (11:21; 15:19; 26:18, 20). Paulo usou a palavra quando se fala dos crentes de Tessalônica, que se voltaram "dos ídolos para Deus para servir a um Deus vivo e verdadeiro" (1Ts 1:9 alude a estas duas metades da viragem quando declara: "e os pecadores serão convertidos para Ti". Uso de Jesus aqui da voz passiva indica que os discípulos não puderam ser convertidos do pecado para a justiça por seus próprios esforços, mas precisava de alguém para transformá-los ao redor. Embora não seja necessária a resposta da vontade de uma pessoa, só Deus tem o poder de converter.

Para ser convertido requer que as pessoas tornam-se como crianças , Jesus explicou. Uma criança pequena é simples, dependente, indefesa, não afetado, despretensioso, sem ambição. As crianças não são sem pecado ou naturalmente altruísta, e eles exibem sua natureza caída desde a mais tenra idade. Mas eles são, no entanto, ingênuo e despretensioso, confiando dos outros e sem ambição de grandeza e grandeza.

"Ele é a pessoa que se humilha como esta criança ", declarou Jesus," que é o maior no reino dos céus . " O verbo atrás humildes é tapeinoō , que tem o significado literal de fazer baixa. Aos olhos de Deus, aquele que se abaixa é aquele que é elevado; aquele que verdadeiramente se considera ser o menos é o que Deus considera ser o maior . "O maior dentre vós será vosso servo", Jesus disse aos fariseus hipócritas. "E quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado" (Mateus 23:11-12.). A pessoa que não está disposto a se tornar humilde como Jesus "humilhou" (Fp 2:8). O caminho do auto é o caminho da desqualificação do reino. Aqueles que glorificar a auto não só não vai ser grande no reino, mas não entrará nele.

Tiago apresenta um convite para a salvação que unarguably reitera o que o Senhor exige nesta passagem de Mateus:

Todavia, dá maior graça. Por isso, diz: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." Enviar portanto, a Deus. Mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de você. Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante. Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. (Tiago 4:6-10)

99. O perigo de causar um cristão de Pecado (Mateus 18:5-9)

"E aquele que receber um destes meninos em meu nome a mim me recebe, mas quem fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, é melhor lhe fora que uma pedra de moinho heavy ser pendurado no pescoço, e que ele se afogou no profundeza do mar.
"Ai do mundo por causa de seus tropeços Pois é inevitável que tropeços vir;! Mas ai daquele homem por quem o escândalo vem E se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança— de você, é melhor você entrar na vida aleijado ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno E se o seu olho o fizer tropeçar, arranca-o e lança-o de ti.. É melhor para você entrar na vida com um só olho do que, tendo dois olhos, ser lançado no inferno de fogo (18: 5-9).

Tenho quatro filhos que são preciosos para mim. Eu os amo profundamente e sou zeloso pelo seu bem-estar, especialmente o bem-estar espiritual. O meu desejo mais profundo é que eles continuamente crescer na semelhança de Cristo, em conformidade com a mente ea vontade do Senhor. Eu sinto uma sensação quase dolorosa de responsabilidade e compromisso para proteger meus filhos de toda forma de mal e perigo. De tempos em tempos, quando as pessoas e influências vêm em suas vidas que eu conheço seria prejudicial a eles, eu fiz o meu melhor para protegê-los contra esses perigos. Como qualquer pai normal, tenho grande apreço por aqueles que ajudar meus filhos e grande indignação para aqueles que os prejudicam.
A maioria dos pais são mais grato pelo que é feito em nome e em benefício de seus filhos do que para qualquer coisa que poderia ser feito para si. Da mesma forma, a maioria dos pais acham mais fácil perdoar uma ofensa contra si do que um contra seu filho. Os pais são gratos aos amigos, professores, e outros que incentivar, apoiar e criar seus filhos. Eles se irritarem, no entanto, por um jovem que faz sua filha grávida, um suposto amigo que induz o filho a experimentar drogas, ou um professor incrédulo que tenta levar seu filho ou filha longe de sua fé cristã.
Deus é o modelo perfeito desse tipo de preocupação dos pais, porque Ele sempre foi muito preocupado com a maneira como seus filhos são tratados. É de extrema importância para ele que ser protegida e alimentada. Ele, portanto, promete bênção para aqueles que tratam bem seus filhos e dá terrível aviso para aqueles que deles causar danos.

Esta atitude de Deus para com Seus filhos vai todo o caminho de volta para quando Ele chamou pela primeira vez para si uma nação dos lombos de Abraão e disse que ele e seus descendentes, "Abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei "(Gn 12:3). Quando Saulo perseguia os cristãos, o Senhor confrontou-o na estrada de Damasco, com as palavras: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 9:4). Não é que o próprio Cristo se torna impuro pela impureza dos Seus seguidores, mas que o seu nome está manchado. Ele não está pessoalmente contaminada por causa dos pecados dos crentes mais do que a luz solar em contaminado por que brilha em um depósito de lixo. Mas seu nome é caluniado e Sua obra é prejudicada quando o Seu povo pecar, assim como seu coração é abençoado quando seu povo são recebidos.

Recebe é de dechomai , o que significa que, deliberada e prontamente tomar algo ou alguém a si mesmo. O termo foi usado frequentemente de acolher convidados de honra e satisfação das suas necessidades, com especial atenção e Gentilza. Principal ponto de Jesus aqui é que a forma como uma pessoa, crente ou não crente, trata os cristãos é a maneira como ele trata Jesus Cristo. Quando alguém recebe com o coração aberto um cristão como um convidado de honra e amigo, ele recebe a Cristo como seu convidado e amigo. Quando ele trata qualquer cristão com ternura e bondade, ele trata Cristo da mesma forma.

Nosso Senhor ensinou enfaticamente essa unidade entre Ele e Seu povo quando Ele disse: "Quando o Filho do Homem vier em sua glória e todos os anjos com ele", Jesus disse, "então se assentará em seu trono glorioso." Depois de crentes que colocam, a ovelha, à sua direita e os incrédulos, os cabritos, à esquerda,

o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome, e me destes de comer;. Eu estava com sede e me destes de beber; fui estrangeiro, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão e fostes ver-me " Então os justos lhe responderão, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome e alimentar, ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? " E o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim." (Mt 25:1; 2Rs 3:32Rs 3:3).

Jesus acusou os líderes judeus não apenas com ser hipócrita e pecaminoso em si, mas com os outros líderes em pecado por meio de suas tradições humanas. Embora eles não eram culpados de adultério, no sentido de ter um caso extraconjugal, muitos deles tornaram-se próprios adúlteros e promoveu adultério por outros através de sua tradição de permitir um marido repudiar sua mulher, sem causa legítima.Quem quer que "se divorciar de sua mulher, a não ser por causa de falta de castidade" Jesus declarou: "faz com que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério" (Mt 5:32.).

A igreja de Pérgamo foi indiciado pelo Senhor porque tolerado membros que detinham "a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e para cometer atos de imoralidade" (Ap 2:14). A igreja em Tiatira tinha um pecado semelhante, a tolerância de "a mulher Jezabel, que se diz profetisa, e ela ensina e leva meus servos desviar para que eles cometem atos de imoralidade e comer coisas sacrificadas aos ídolos" (2: 20). Ambas as igrejas tolerado o ensino da falsa doutrina e da prática de maus padrões de vida.

Um marido hoje pode sugerir a sua esposa: "Vamos adicionar esta dedução para a nossa declaração de imposto de renda. Realmente não se qualificar, mas ninguém nunca vai saber e, além disso todo mundo faz isso." Ao fazer isso, ele comete um pecado duplo induzindo sua esposa para acompanhá-lo na fraude. Uma pessoa pode falar um colega de trabalho para se juntar a ele em inflar os relatórios de despesas da empresa e embolsando a diferença. Essa pessoa também comete o pecado duplo Jesus está advertindo contra aqui. Um homem pode seduzir uma mulher cristã ou levá-la para assistir imoral entretenimento, enquanto em uma data.
Esses exemplos e muitos mais se qualificaria como formas de levar uma criança de Deus para o pecado. É incrível como somos relutantes para expor nossas crianças físicas para o mal e como estamos ansiosos para protegê-los. Mas muitas vezes não estamos tão ansiosos para proteger todas as outras crianças da família do Senhor.

Os filhos de Deus também pode ser causado a tropeçar indiretamente. Essa é a ampla categoria de perigo sobre o qual Paulo adverte especificamente os pais, dizendo: "não provoqueis vossos filhos à ira" (Ef 6:4). Um líder-se pastor da igreja, que trabalha com jovens, professor da escola dominical, ou o que quer-não pode escapar de ser um exemplo de que, para melhor ou pior, consciente ou inconscientemente, vai ser seguido por aqueles dadas em seu atendimento.

Mesmo quando uma pessoa se não está pecando, é possível para ele levar os outros ao pecado. Por descuido exibindo sua liberdade em Cristo através da participação em uma atividade que não é em si um pecado, e é perfeitamente adequado para um cristão forte, é possível fazer com que irmãos e irmãs mais fracos para tropeçar . Se eles seguirem o exemplo do crente maduro enquanto ainda está sendo condenado em suas próprias consciências imaturas que a prática é errada, eles são levados ao pecado. Embora a prática em si pode não ser pecado, torna-se pecaminoso para o cristão mais fraca porque é feito contra o que ele acredita ser o certo, e, portanto, contra a sua consciência.

Muitos crentes na igreja primitiva saiu do judaísmo estrito, em que era proibido comer carne de porco, de qualquer forma. Eles também foram usados ​​para observar vários dias santos, especialmente o sábado. Depois de se tornar cristãos era difícil romper com esses regulamentos cerimoniais da Antiga Aliança que tinha sido incutiu neles como exigido por Deus, e muitos não poderia trazer-se a comer carne de porco ou para trabalhar no sábado. Muitos outros cristãos, por outro lado, saiu do paganismo pontuação, onde as práticas demoníacas e os piores tipos de imoralidade eram partes integrantes de sua religião. Para eles, qualquer coisa associada com esses ritos pagãos era abominável e repugnante, e para comer um pedaço de carne que uma vez que tinha sido oferecido em um altar pagão era impensável.

Essa é a questão Paulo cobre totalmente em Romanos 14 e I Coríntios 8 (ver o volume de 1 Corinthians nesta série comentário), um problema agravado pelo julgamento justiça própria em ambos os lados. Os crentes gentios criticou crentes judeus mais fracos para ainda se recusando a tocar carne de porco ou fazer qualquer tipo de trabalho no sábado, enfatizando o fato de que, em Cristo, eles haviam sido libertados de tais restrições cerimoniais. Os crentes judeus criticaram os crentes mais fracos gentios por se recusar a comer carne oferecida aos ídolos pagãos, enfatizando o fato de que eles agora sabia que essas divindades pagãs não eram deuses em tudo e que, em qualquer caso, a própria carne não poderia ser espiritualmente ou moralmente contaminante.

A preocupação importante, Paulo disse a ambos os lados, não era nem comer ou não comer certos alimentos, nem observar ou não observar determinados dias. O mais importante, de longe, foram as consciências dos seus companheiros crentes. Enquanto alguém acredita que uma prática é errado, para ele, é errado, porque sua intenção é a de fazer o mal, mesmo que a prática pode não ser errado em si mesmo. Até que sua consciência cresce para o lugar onde ele pode honestamente aceitar fazê-lo, a prática deve ser evitada. Não só isso, mas aqueles que não compartilham dessa inibição particular, deverá respeitar aqueles que o têm. Caso contrário, eles podem causar o irmão a cometer o pecado, indo contra a sua consciência. Na verdade, o cristão mais forte se deve abster-se da prática, se isso iria ajudar a proteger a consciência de um crente mais fraco. Em resumo, Paulo diz: "Na verdade tudo é limpo, mas eles são mal para o homem que come e dá ofensa. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece. A fé que você tem, tem como sua própria convicção diante de Deus Feliz é aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque não come de fé;.. e tudo o que não é de fé é pecado "(Rm 14:20-23; conforme 1 Cor. 8: 1-13.).

Um cristão fraco, que é continuamente oferecido uma atividade que ofende a sua consciência é provável ou, eventualmente, para ir junto e fazer o que ele acredita que é errado, e, assim, revelar um motivo de desobediência e, assim, ir contra a sua consciência, ou a reagir contra a atividade e ir mais profunda no legalismo. Em ambos os casos, ele é causado a tropeçar espiritualmente, e qualquer um que contribui para o seu tropeço, Jesus diz, seria melhor morto.

Assim como muitos nos últimos dias vai se surpreender que haviam servido ao Senhor por meio de servir o seu povo, muitos outros vão se surpreender que eles haviam se oposto ao Senhor por não servir o seu povo. Para as cabras incrédulos à sua esquerda o Senhor vai dizer,

"Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede, e me destes de beber; fui estrangeiro e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão e não fostes visitar-me ". Em seguida, eles próprios também vai responder, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você?" Então Ele lhes responderá, dizendo: "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso para um dos menos um desses, você não fez isso para mim." E irão estes para o castigo eterno. (Mt 25:1). Deus conduz seu povo para longe do pecado e para a justiça, e é isso que todo cristão deve buscar para si e para seus companheiros cristãos. Em sua oração-modelo, Jesus chama-nos a pedir ao nosso Pai celestial "não [a] levar-nos deixeis cair em tentação", sabendo que Ele nunca faria tal coisa, porque é Seu desejo supremo de "livrai-nos do mal" (Mt 6:13). Tiago assegura-nos que "Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém" (Jc 1:13). A pessoa que vive uma vida piedosa segue o exemplo de Deus. Como Deus, ele nunca leva outros a pecar, mas ajuda a protegê-los contra ele e constrói-los em santidade.

Em vez de induzir os outros ao pecado, devemos levá-los a crescer em justiça. Em vez de fazer mau uso de nossa liberdade para a nossa própria satisfação, devemos estar dispostos a restringir nossa liberdade, sempre fazê-lo pode ajudar um irmão mais fraco. Em vez de definir um exemplo do mal, devemos dar o exemplo de Cristo. Em vez de provocar os outros a ponto de raiva e revolta, devemos estimulá-los a amar e boas obras.
William Barclay conta a história de um homem velho em seu leito de morte, que foi terrivelmente perturbada. Quando perguntado o que estava incomodando, ele respondeu: "Quando éramos meninos em jogo um dia em uma encruzilhada revertemos uma placa de sinalização, e eu nunca deixou de me pergunto quantas pessoas foram enviadas na direção errada por isso que fizemos." Tais atos ir o tempo todo na vida da igreja como crentes enviar outros sinais crentes que os levam no caminho para o pecado. Isso é extremamente grave. Quão sério é visto no versículo seguinte.

"Ai do mundo por causa de seus tropeços" Jesus passou a avisar. "Por que é inevitável que tropeços vir, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!"

Ai era uma palavra de maldição e condenação. O mundo está sob maldição, não só por causa de seu próprio pecado de Deus, mas por causa das espirituais e morais obstáculos que coloca nos caminhos de Seus filhos. Parece não haver fim de livros, revistas, filmes, programas de TV, e comumente aceita práticas e atitudes para enganar e corromper aqueles que pertencem a Deus. O mundo está em constante criação de armadilhas pecado e suas vítimas preferidas são filhos de Deus.

É uma característica de caída do mundo, e é inevitável que tais obstáculos vêm e continuam a vir até à vinda do Senhor. Mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Jesus já tinha estabelecido a gravidade desse delito, declarando-o Seria melhor para a pessoa culpada de ter sido atirado ao mar e se afogou. Melhor morto do que para conduzir um dos pequeninos do Senhor desviado. Agora Ele acrescenta que tais delitos trazer o juízo de Deus.

Um dos homens jovens em nosso ministério deficientes igreja veio a mim um domingo e disse que tinha feito uma coisa ruim. "Eu fiquei bêbado", ele explicou com remorso. Após a interrogá-lo, descobri que, como uma brincadeira, seu irmão e alguns amigos tinham forçado bebidas alcoólicas em sua garganta até que ele estava bêbado. Mas a pior tragédia não era a sua embriaguez, mas a culpa que ele foi feito para sofrer. Ele pensou que era responsável por tornar-se embriagado e tinha pedido a Jesus para o perdão, mas ele estava tão envergonhado que ele se perguntou se o Senhor iria perdoá-lo. Assegurei-lhe que Jesus totalmente compreendido e lhe tinha perdoado, embora, é claro, a culpa não era dele em tudo. E aqueles que foram culpados por sua embriaguez e consciência ferida estavam em perigo de julgamento de Deus.

A Prevenção

E se a tua mão ou teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; é melhor para você entrar na vida aleijado ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E se o seu olho o fizer tropeçar, arranca-o e lança-o de ti. É melhor para você entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno de fogo. (18: 8-9)

O Senhor é, obviamente, falando em sentido figurado, porque não faz parte de nosso corpo físico nos leva a pecar, e remoção de qualquer parte que não iria manter-nos de pecar. A questão é que uma pessoa deve fazer o que for necessário, não importa como extremo e doloroso que seja, para não pecar si ou para manter-se de fazer os outros ao pecado. Nada vale a pena manter se, de qualquer forma que conduz ao pecado. E a implicação aqui é que não há superação graça disponível para a vitória sobre a tentação e pecado.

Esta é uma repetição, com ligeira alteração, da exortação nosso Senhor deu em Mateus 5:29-30. Em 5: 29-30, a referência é para o olho direito e, em seguida, o de pés e mãos, enquanto que aqui é revertida e nenhuma menção é feita de que o olho. E enquanto o 5: 29-30 refere-se ao inferno, aqui Jesus acrescenta a termos fogo para mostrar a natureza do inferno e Itfe eterna para mostrar o contraste para o inferno.Todos esses detalhes desaparecer quando focamos a intenção das palavras. Os meus próprios comentários sobre a Mateus 5:29-30 texto são repetidas aqui:

Aqui Jesus aponta o caminho para a libertação do pecado coração. À primeira Seu conselho parece incongruente com o que Ele acaba de ser dito. Se o problema está no coração, o que é bom arrancar um olho ou cortar uma mão? Se o olho direito foram perdidos, a esquerda vai continuar a olhar com intenção impura, e se a mão direita foram cortadas, a esquerda ainda permaneceria para realizar atos pecaminosos.

Obviamente, Jesus está falando em sentido figurado dessas coisas, físicas ou não, que fazem com que sejamos tentados ou tornar-nos mais suscetíveis à tentação. Na cultura judaica, o olho direito e mão direita representada melhores e mais preciosas faculdades de uma pessoa. O olho direito representou o melhor de visão e melhores habilidades da uma mão direita. A lição de Jesus é que devemos estar dispostos a desistir de tudo o que é necessário até mesmo as coisas mais queridas que possuímos, se fazendo que ajudará a proteger-nos do mal. Nada é tão valioso quanto para valer a pena preservar à custa da justiça. Esta mensagem forte não é, obviamente, deve ser interpretado de forma de madeira, literal, para que o Senhor parece estar defendendo a mutilação. Mutilação não vai purificar o coração. A intenção dessas palavras é simplesmente para pedir dramático rompimento dos impulsos pecaminosos em nós que nos empurram para a ação do mal (conforme Mateus 18:8-9; João F. MacArthur,. Mateus 1:7 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody 1985]., p 304.)

Se algum hábito, situação, relação, ou qualquer outra coisa te faz tropeçar , Jesus disse, deve ser permanentemente abandonado. Grande perigo muitas vezes requer medida drástica. Mesmo se um sacrifício leva uma pessoa a ser figurativamente aleijado e ser cego em um olho -financially, social, profissional, ou de qualquer outra forma, que é infinitamente melhor do que ser lançado no fogo eterno do inferno.

Esta declaração quase proverbial é uma exortação geral apelando para medidas drásticas contra o pecado. Apesar de apenas os incrédulos estão em perigo de inferno, os crentes podem entender a partir dessa declaração a gravidade do pecado e de levar outros ao pecado. A melhor prevenção contra causando outros ao pecado está a fazer qualquer sacrifício é necessário para proteger a si mesmo do pecado. "Eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo", disse Paulo, "para que, possivelmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado" (1Co 9:27.). A pessoa que lida de forma decisiva com suas próprias tentações e pecados será no mínimo perigo de causar outros ao pecado. Se ele é genuinamente e humildemente em causa que ele próprio não tropeçar espiritualmente, ele também será preparado e motivado para ajudar os outros a não tropeçar.

100. O cuidado dos filhos de Deus (Mateus 18:10-14)

Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo, que os seus anjos no céu eis incessantemente a face de meu Pai que está nos céus. [Porque o Filho do homem veio salvar o que se havia perdido.] O que você acha? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não deixará as noventa e nove nas montanhas e ir procurar o que é desviada? E se acontece que ele acha, em verdade vos digo que, ele se alegra mais do que com as noventa e nove que não se extraviaram. Assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos perecer. (18: 10-14)

Um elemento essencial para a compreensão do plano redentor de Deus é a verdade que somente aqueles que vêm a Ele através de Cristo na fé infantil pode entrar em Seu reino. Apenas aqueles que o Senhor humilha em completa dependência Ele vai se tornar Seus filhos e herdeiros, portanto conjuntas com Jesus Cristo (18 de Matt:. 4; Rm 8:17; Ef. 1: 11-14.). É por isso que, como Paulo aponta para o Corinthians, a igreja não inclui "são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes "(1 Cor. 1: 26-27). Não é que aqueles que têm grande fama, de alta posição, riqueza, inteligência, ou qualquer outra condição ou conquista humana não pode vir a Deus, mas que, por causa de seu reconhecimento e do poder mundano, são muitas vezes inclinados a pensar que eles não têm necessidade Dele .

O "os sábios segundo a carne", a quem Paulo se refere são os intelectuais, aqueles cuja aprendizagem é muito acima do que a pessoa média. O "poderoso" inclui aqueles que têm político, militar ou poder financeiro e que, assim, exercer o controle sobre a vida de muitas outras pessoas. O "nobre" são a elite social, aqueles que herdaram ou alcançado status social elevado. Sentindo-se orgulhoso, superior, e de auto-satisfação, a maioria dessas pessoas não sentem necessidade de Deus, especialmente se vier a Ele exigiria humildade infantil e entregando confiança nas suas capacidades humanas, realizações e posições.
É trágico que muitos cristãos estão ansiosos para ganhar o rico, famoso e poderoso a Cristo, não tanto por causa do Senhor ou para próprio bem dessas pessoas como para a suposta benção seus testemunhos daria à causa da evangelização. No entanto, não é a grandeza humana de uma pessoa, mas a sua humildade espiritual que o Senhor honra e abençoa. É o poder de Deus que chama e ganha os homens a Si mesmo, e os instrumentos humanos que Ele deseja para usar em que o trabalho não é o grande, mas o humilde. Uma testemunha humano que atrai a atenção para si mesmo chama a atenção para longe de Cristo.
Até que uma pessoa está disposta a se tornar um dos de Cristo pequeninos (Mt 18:6, Mt 18:14), ele não pode ter parte no reino de Deus ou a obra de Deus. É por isso que "as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se glorie diante de Deus" (1 Cor 1: 28-29. ). E é por isso que, como profetizou Isaías, Deus ungiu a Jesus "para pregar o evangelho aos pobres ... para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para libertar os que são oprimidos" (Lc 4:18.)

É natural para o mundo a ressentir-se cristãos e para olhar para baixo sobre eles. Mas não é aceitável para os cristãos a olhar um para o outro dessa forma. No entanto, ainda temendo a carne decaída, a igreja sempre foi tentado a imitar as formas e atitudes do mundo, o que acontece quando qualquer do povo de Deus se sentir superior aos outros.
Cristãos desprezar uns aos outros de muitas maneiras diferentes. Nós desprezo um pelo outro quando ostentar nossa liberdade antes de crentes mais fracos, levando-os a ir contra a sua consciência ou a exagerar e cair mais fundo no legalismo. "Não deixe o que come conta com desprezo aquele que não come, e não seja aquele que não come julgá-lo que come, porque Deus o acolheu" (Rm 14:3).

Os cristãos também desprezar uns aos outros quando eles mostram parcialidade. Estamos nunca para manter "a fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, com uma atitude de favorecimento pessoal" (Jc 2:1). Essa sempre foi a atitude do Senhor e sempre foi a atitude que Ele espera de Seu povo. O crente que agrada ao Senhor e que sinceramente honre é aquele que honra a todos os outros que pertencem a Ele (Sl. 15: 1-4). Ele nunca olha para baixo em outros filhos de Deus, por mais insignificante que possa parecer.

Da mesma forma, o crente que agrada ao Senhor não dá honra especial a um companheiro cristão por causa da riqueza, posição elevada, ou influência. Isso, também, tem sido sempre uma tentação para os cristãos. Tiago advertiu os crentes na igreja primitiva:

Se um homem entra em sua montagem com um anel de ouro e vestido com roupas finas, e também vem em um homem pobre com roupas sujas, e você prestar atenção especial para a pessoa que está vestindo as roupas finas, e dizer: "Você se senta aqui em um bom lugar ", e você diz para o homem pobre," Você fica lá, ou sentar-se por escabelo dos meus pés, "você não fez distinção entre vós mesmos e se tornam juízes com maus motivos? Ouvi, meus amados irmãos: não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Mas você tem desonrado o pobre homem. Não é o rico que você oprimir e pessoalmente arrastá-lo em tribunal? Não blasfemam eles o bom nome pelo qual você foi chamado? Se, no entanto, você está cumprindo a lei real, de acordo com a Escritura, "Amarás o teu próximo como a si mesmo", você está fazendo bem. (Tiago 2:2-8)

Uma terceira maneira crentes desprezam companheiros crentes é retendo a ajuda de quem precisa. Quando Paulo confrontou esse problema na igreja de Corinto, ele repreendeu com as palavras: "Quando você se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, pois em sua comendo, cada um toma a sua própria ceia primeiro, e um tem fome e outro é bêbado. O que! Você não tem casas em que para comer e beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhar aqueles que nada têm? O que posso dizer para você? Quer que eu te louvo? Neste eu não vou louvor vós "(1 Cor. 11: 20-22). Essa situação corresponderia a uma igreja de hoje ter uma ceia de festa americana antes de um serviço de comunhão, com aqueles que trouxeram comida comer tudo e não compartilhar com aqueles que não tinha nenhuma. Para fazer tal coisa é mostrar desprezo pela igreja de Deus e para Seus filhos mais pobres.

As exortações de Tiago 2:15-16 e I João 3:17-18 são adições valiosas para esse mesmo ponto, advertindo contra a retenção de outros crentes qualquer necessidade básica da vida.

A quarta forma crentes desprezam companheiros crentes é ridicularizando sua aparência física. Tal insensível, sem coração crítica foi dirigida contra Paulo por alguns dos membros soberbos, mundanos na igreja de Corinto, que disse que "suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo, ea sua palavra desprezível" (2Co 10:10). Para zombar outra pessoa por causa de deficiências físicas, mentais ou culturais, não só é desprezível aos olhos dos homens, mas em Deus.

Durante uma das campanhas britânicas Dwight L. Moody, ele foi repetidamente ridicularizado na imprensa por sua falta de bom Inglês e seu estilo caseiro. Quando pediu para falar na Universidade de Cambridge, o epítome do intelectualismo e sofisticação britânica, Moody aparentemente decidiu capitalizar sobre essa imagem, a fim de ganhar a atenção do público. Seu comentário sem dúvida, também teve o efeito de apontando para cima a superficialidade e irrelevância da crítica de sua gramática. Ele abriu sua mensagem com as palavras: "Não deixe que ninguém nunca lhe dizer Deus não te amo, porque Ele faz."
Crentes desprezar os outros crentes, quando eles são indiferentes ou julgamento de um companheiro crente que tropeça espiritualmente. Quando um irmão ou irmã cai em pecado, especialmente se o pecado é público e bem conhecido, há uma tentação de escrevê-los fora, dizendo, na prática, se não em palavras, "Ele sabia melhor e ele fez sua escolha. Deixe-o viver com as conseqüências. Até que ele muda, eu vou ficar no comprimento do braço. " Mas o conselho de Paulo é o contrário. "Irmãos", ele escreveu aos Gálatas: "Mesmo se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também tentado Urso um do outro. fardos, e, assim, cumprir a lei de Cristo "(Gal. 6: 1-2). Caminho de Cristo para os Seus seguidores é que eles humildemente ajudar um irmão pecador, percebendo que eles, também, poderia cair na mesma ou igualmente ruim pecado e que é somente pela graça de Deus, se não o fizerem.

Os crentes também desprezar outros crentes por se ressentir um companheiro cristão que enfrenta sua pecaminosidade. Em vez de enfrentar e arrependendo-se de um pecado que é trazido a sua atenção e ser grato a quem os enfrenta, o antigo eu, muitas vezes torna-os contra-atacar e cobrar a outra pessoa com ser crítico, hipócrita, legalista e hipócrita. Mesmo quando a disciplina da igreja é realizada em conformidade cuidado com as Escrituras e é feito graciosamente e no amor, muitas vezes é ressentido. Paulo advertiu os crentes de Corinto não a ressentir-se e desprezar Timoteo se ele veio a eles (1 Cor. 16: 10-11), sem dúvida, porque ele iria enfrentá-los sobre muitos dos pecados para os quais Paulo teve muitas vezes, inclusive na referida carta, confrontou-os. O apóstolo também aconselhou Tito para não permitir que aqueles sob seus cuidados a desconsiderar ele para exortar e repreendê-los (Tt 2:15).

Uma sétima forma crentes desprezam outros crentes está tirando proveito deles para ganho pessoal. Embora Paulo estava se referindo especificamente à imoralidade sexual, sua advertência aos Tessalonicenses aplica-se a tirar partido de um companheiro crente de qualquer forma-financeira, social, ou qualquer outro. Um cristão não deve "defraudar seu irmão", em qualquer sentido ", porque o Senhor é vingador de todas estas coisas" (1Ts 4:6). Sua Proposito é servir a Deus por assistir aos cuidados de Seu povo. Esses anjos no céu viver na presença de Deus, onde eles esperam atentamente para os seus mandamentos para servir o povo de Seu amor. "Elescontinuamente vêem a face de meu Pai que está no céu ", disse Jesus. A implicação é que os santos anjos nunca tirar os olhos de Deus, para que não perca alguma direção dele a respeito de uma tarefa que irão exercer, em nome de um crente.

Nenhum destes textos, no entanto, nem qualquer outra Escritura ensina-a idéia de um anjo da guarda individual de cada crente, como a tradição judaica nos dias de Jesus ensinou e como muitas pessoas ainda acreditam e ensinam. Quando Pedro bateu à porta da casa de Maria depois que ele foi milagrosamente libertado da prisão, uma criada chamada Rode respondidas. Ao ver Pedro ela estava tão feliz que ela esqueceu de abrir o portão. Quando ela relatou sua presença para os fiéis reunidos dentro, foi, provavelmente, a noção de anjos da guarda individuais que estava por trás de sua insistência de que ela só tinha visto "o anjo de Pedro" (Atos 12:12-15). Mas essa crença supersticiosa é meramente refletido neste texto; ela é ensinada nem fundamentada aqui ou em qualquer outro lugar na Escritura.

Em Mt 18:10 Jesus fala de crentes e os seus anjos em um sentido coletivo. Estes anjos, se um grupo distinto ou todo o corpo de santos anjos, são responsáveis ​​pelo cuidado de de Deus pequeninos , aqueles que crêem no Seu Filho (v. 6). É em parte por causa desses anjos que vivem na presença do Pai que está nos céus que os crentes são advertidos a não desprezar o outro.

O fato de que Deus Todo-Poderoso está tão preocupado com o cuidado de seus filhos amados que Ele tem de anjos em sua presença pronto para ser despachado em seu auxílio demonstra claramente como crentes valioso são e como inimaginavelmente perversos é olhar com desdém para alguém a quem Deus tão altamente prêmios.
Como indicado por colchetes no NASB texto, versículo 11 ( Pois o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido ) não é encontrado nos melhores manuscritos iniciais deste evangelho. A frase quase idêntica, no entanto, está em Lc 19:10, onde "a procurar e" é adicionado antes de salvar . Porque não há nenhuma dúvida sobre a autenticidade do texto Lucas, não há dúvida de que Mt 18:11 ensina uma verdade genuinamente bíblica. A frase foi provavelmente pegou de Lucas por um copista bem-intencionado e adicionado ao Mateus. Mas, porque não é uma parte do evangelho original de Mateus, não vai ser discutido aqui.

Relação dos crentes a Cristo

O que você acha? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não deixará as noventa e nove nas montanhas e ir procurar o que é desviada? E se acontece que ele acha, em verdade vos digo que, ele se alegra mais do que com as noventa e nove que não se extraviaram. (18: 12-13)

Como está implícito, embora não declarado, nesta passagem, uma segunda razão são os crentes a não desprezar uns aos outros é a sua relação com Jesus Cristo. O Senhor tinha acabado de dizer que "quem receber um destes meninos em meu nome a mim me recebe" (v. 5). Todo crente verdadeiro, não importa quão jovem, imaturo, infiel, desinteressante, ou privados de é um com Jesus Cristo, comprou com o seu próprio sangue precioso. Portanto, para olhar para baixo em qualquer cristão e consideram que ele é inútil e inútil é desprezar o próprio Cristo. "Aquele que ouve você ouve a Mim," Jesus disse a setenta quando Ele lhes encomendou, "e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita rejeita aquele que me enviou" (Lc 10:16).

Os fariseus e os escribas consideradas as classes mais baixas e sem instrução a ser moralmente e religiosamente inferior e vale pouco, se algum, de sua atenção. Jesus, por outro lado, não iria quebrar uma cana agredidas ou colocar para fora um pavio fumegante (Mt 12:20; conforme Is 42:3).

É que gracioso preocupação, divina que Jesus ilustra aqui na parábola da ovelha perdida. O que você acha? era uma frase comum utilizada pelos professores para obter os seus alunos a refletir cuidadosamente sobre o que estava sendo ensinado.

Embora nenhum dos Doze é identificado como um pastor de profissão, cada judeu palestino estava familiarizado com os pastores e seus caminhos. Nesta história hipotética, Jesus falou de um homem que era um pastor e que tinha cem ovelhas , um dos que se extraviaram. No terreno acidentado da Palestina havia muitas ravinas, voçorocas, cavernas e fendas em que uma ovelha poderia passear ou cair."Quando o pastor descobre uma ovelha está faltando", Jesus perguntou: "será que ele não deixa as noventa e nove nos montes e ir procurar o que é desviada?"

A idéia parece implícito que o pastor sentiu a ausência do ovelha perdida, sem ter que verificar todo o rebanho. O pastor sabia que suas ovelhas intimamente, tanto como um rebanho e individualmente (conforme a analogia de João 10:1-18). Ele, portanto, sabia instintivamente quando algo estava errado ou quando um deles estava faltando. Ele também era um especialista em rastreamento ovelha perdida, e amor pelo seu rebanho indefeso e totalmente dependente não permitiria que ele desistir até que ele tinha encontrado e resgatado o que estava faltando. O pastor fiel iria lutar contra lobos, ursos, leões, ladrões, ou qualquer outra ameaça para as ovelhas. Quando um animal errante foi encontrado, o pastor despeje o azeite sobre as feridas ou arranhões e ele iria curar uma perna quebrada. Ele, então, coloque delicAdãoente a ovelha em seus ombros e levá-lo de volta ao redil.

A partir desta parábola, vemos que o amor de Cristo, ilustrada na do pastor, é pessoal e individual. Não importa qual ovelha se perde. O Senhor está igualmente preocupado por qualquer um deles . Ele é tanto conscientes e preocupados quando um crente pobres nas favelas vagueia dEle como quando um líder de igreja respeitado tropeça em pecado.

A parábola ilustra também a verdade de que o cuidado do Senhor para o Seu povo é paciente. Ele é infinitamente paciente com seu obstinado, loucura pecado e Ele não vai desistir de uma única, mesmo que essa pessoa poderia ser o menos promissor e menos fiéis de todos os Seus filhos.
Também vemos aqui cuidados busca de Deus. Ele não espera por uma ovelha perdida para voltar por conta própria, mas, pessoalmente, vai tão longe para o deserto como necessário para encontrar e resgatá-lo. O Salvador é infinitamente mais ansioso e determinado para a restauração do que é mesmo o crente mais arrependido.

Se um pastor humano pode apresentar tanta preocupação para cada ovelha sob seu cuidado, quanto mais o Senhor Jesus Cristo, "o grande Pastor das ovelhas através do sangue da aliança eterna" (He 13:20), cuidados no um único de seu povo vai espiritualmente enganados? E quando Ele encontra e restaura-lo para si mesmo, quanto mais alegria celeste está lá sobre ele ... do que com as noventa e nove que não se extraviaram?

Em outra ocasião, Jesus usou a mesma parábola para ensinar a preocupação de Deus para os incrédulos. "Eu digo a você", ele explicou, "que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lucas 15:3-7).

Há uma alegria especial expressa pelas ovelhas que se encontra, não porque é mais valorizado ou amado do que os outros, mas porque o seu perigo, dificuldades e grande necessidade suscitar preocupação especial do pastor carinhoso. Da mesma forma, quando uma criança em uma família está doente, especialmente se ele está gravemente doente, a mãe vai dedicar muito mais tempo e atenção a ele do que para as outras crianças, muitas vezes mais do que todos os demais juntos. E quando a criança finalmente recebe bem, a mãe não se alegrar para as crianças que foram saudável o tempo todo, mas para aquele que estava doente e sofrimento. E se os irmãos e irmãs são amoroso, eles também se alegrará na restauração de seu irmão.
Durante vários dias, no outono de 1987, o mundo inteiro teve sua atenção e compaixão fixo em uma menina, não exatamente dois anos de idade, que estava preso em um poço abandonado eixo no oeste do Texas, durante três dias. Quando, depois de muito trabalho árduo, perfuração difícil, e escavação meticulosa, ela foi finalmente resgatado, houve júbilo por toda a terra, e ela foi enviada milhares de cartas e apresenta-se como ela se recuperou no hospital. Não era que ela era mais precioso ou digno de inúmeras outras meninas, mas que a sua necessidade naquele momento era tão grande.
Porque o Senhor Jesus tem essa terna compaixão em todos os seus pequeninos carentes, de modo que o seu bem-estar lhe traz grande alegria, devemos nos encontrar em santo temor de nunca olhar para baixo em tais pessoas.

Relação dos crentes para o Pai

Assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos perecer. (18:14)

Uma terceira razão são os crentes a não desprezar uns aos outros é a sua relação com o seu Pai que está nos céus , que se junta ao Filho e os anjos em regozijo ao longo de um crente que é restaurada.

Embora apollumi ( perecer ), muitas vezes levou a idéia de destruição total ou morte, às vezes, como aqui, se refere à ruína ou perda não-permanente. Em Rm 14:15 a palavra paralela lupeō ; o que significa para causar dor ou sofrimento: "Porque, se por causa da comida seu irmão está machucado ( lupeō .), você já não andas segundo o amor Não destrua ( apollumi ) com tua comida aquele por quem Cristo morreu "(conforme 1Co 8:11).

perecer dos quais Jesus fala aqui relaciona-se com o progresso espiritual na vida cristã. Deus, o Pai não quer que um único de seus pequeninos para ser ferido ou prejudicado espiritualmente, mesmo que por um breve tempo. Quando Seus filhos cair em pecado destrói a sua utilidade para Ele e para a igreja e ele enfraquece a sua felicidade e sua relação para com Ele e uns aos outros.

Pedro diz aos crentes que eles devem lançar todos os seus cuidados de Deus, porque Ele graciosamente cuida deles (1Pe 5:7)

E se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.Em verdade vos digo que tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (18: 15-20)

O desejo de Deus para Seus filhos aqui na terra é a pureza de vida. É impossível estudar as Escrituras com atenção e não ser esmagadoramente convencido de que Deus procura acima de tudo para o seu povo, para sermos santos e que Ele é ofendido pelo pecado de qualquer tipo. Citando diretamente o mandamento de Deus para o Seu povo da Antiga Aliança de Israel, Pedro escreveu o mesmo comando para a igreja de Cristo: "Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe 1:16; conforme Lv 11:44..).

Porque Deus é tão preocupado com a santidade do Seu povo, eles devem ser igualmente preocupado. A igreja não pode pregar e ensinar a mensagem que ele não vive e ter qualquer integridade diante de Deus, ou mesmo perante o mundo. No entanto, em muitas igrejas, onde não há tolerância para o pecado, em princípio, há muita tolerância para ela na prática. E quando a pregação se separa de vida, torna-se separados ambos da integridade e da eficácia espiritual e moral. Ela promove a hipocrisia em vez de santidade. Divorciar ensino bíblico da vida diária é compromisso da pior espécie. Ela corrompe a igreja, entristece o Senhor, e desonra a Sua Palavra e do Seu nome.

Não é de estranhar, portanto, que a disciplina pública para o pecado é raro na igreja hoje. Onde há pouco desejo genuíno de pureza também haverá pouca vontade de lidar com impureza. A declaração interpretou e aplicou errAdãoente de Jesus que não devemos julgar para não sermos julgados (Mt 7:1) . Essa prática foi a reação espontânea de generosos, corações cheios do Espírito Santo para atender às necessidades práticas dos outros cristãos.

Durante esse tempo, um casal chamado Ananias e Safira venderam uma parte de sua propriedade, e prometeu a Deus que eles iriam dar a todos os lucros para os apóstolos para uso na igreja. Em algum lugar no processo, no entanto, eles decidiram manter volta uma parte do dinheiro prometido para si próprios. A fim de não aparecer menos generosos do que os seus irmãos na fé, no entanto, eles falsamente informou que eles estavam dando o valor total. Quando o Senhor revelou a duplicidade de Pedro, primeiro ele confrontou o marido. "Ananias", ele perguntou: "por que encheu Satanás o teu coração a mentir para o Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois foi vendido, não foi sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. ' E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro. " Várias horas depois, Safira veio aos apóstolos, não sabendo o que havia acontecido com seu marido. Quando Pedro perguntou-lhe se a propriedade foi vendida para o preço reivindicado por seu marido, ela confirmou sua mentira e sofreu seu destino. Não surpreendentemente, "um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas" (Atos 5:1-11).

O egoísmo de Ananias e Safira foi deplorável, mas o seu grande pecado foi em mentir sobre o que tinham feito, não só para a Igreja, mas a Deus. Neste caso em particular no início da igreja, Deus tomou a disciplina diretamente em suas próprias mãos e demonstrou antes de tudo como o pecado é para ser tratado através da remoção dos infratores da igreja e da terra! A pureza da igreja não só foi protegido, fazendo o povo de Deus com mais medo do pecado, mas também por ajudar a manter fora da comunhão aqueles que não eram verdadeiros crentes (v. 13).

Mesmo nos tempos apostólicos, a intervenção divina direta e grave, na correção, aparentemente, era raro, embora Paulo relata que alguns dos crentes de Corinto se tornou fraco, doente, e até mesmo morreram como resultado de imoralidade e desrespeito pela sacralidade da mesa do Senhor (1Co 11:30; conforme 1 João 5:16-17). Deus não mudou sua atitude em relação ao pecado ou cerca de pureza. Ele é tão grande causa para a santidade do Seu povo hoje como foi quando a igreja nasceu. O pecado tem de ser tratada, ou ele vai destruir tanto aqueles que a praticam e os que tolerá-lo. Deus ainda pode agir de maneira sobrenatural para purgar a igreja, mas deu principalmente que a responsabilidade para a própria igreja. A igreja deve ser "auto-policiamento" no que diz respeito ao pecado. Os escândalos terríveis que têm manchado a igreja refletir recentemente o fracasso abismal dos crentes para enfrentar líderes de pecar e seguidores. O mundo muitas vezes teve de expor o que a igreja tentou encobrir.

O Senhor sempre disciplinado Seu povo, e Ele sempre instruiu Seu povo a se disciplinar. Crentes do Antigo Testamento foram orientados a não "rejeitar a disciplina do Senhor, ou detestar Sua repreensão, para quem o Senhor ama Ele reprova, assim como o pai, ao filho a quem quer bem" (Prov. 3: 11-12). Assim como os pais humanos disciplinar seus filhos por amor, a fim de torná-los melhor, por isso Deus faz com Seus filhos. Os pais humanos sabem que a instrução para seus filhos sem execução é fútil. As crianças não só deve ser informado o que é certo, mas deve ser levado a fazer o que é certo, pela correção, repreensão, e muitas vezes a punição. "Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência" (Pv 13:24). Ao contrário do que grande parte do pensamento popular, mesmo entre os cristãos, não é o amor, mas a indiferença que faz com que os pais a permitir que o mau comportamento de seus filhos para ir sem correção. "Discipline seu filho enquanto há esperança", o escritor de Provérbios aconselha sabiamente (19:18; conforme 22:15; 23:13).

Depois de citar o provérbio (3: 11-12) mencionado acima, o escritor aos Hebreus diz:

É para disciplina que perseverais; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade. Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça. (Heb. 12: 7-11)

É uma ilusão pensar que a igreja pode tomar uma posição firme verbal contra o pecado sem impor essa posição entre os seus membros e, ao mesmo tempo esperar que eles estão em conformidade com as normas da santidade de Deus. Crianças físicas não responder a essa abordagem na disciplina, e nem filhos espirituais. Por causa do pecado restante da carne, os cristãos ainda têm uma forte inclinação para a desobediência. Sem aplicação de suas normas, a santidade nunca vai florescer. É por isso que a disciplina é tão essencial para o bem-estar espiritual de uma igreja.
As ações tolas, pretensiosos, e às vezes imorais de algumas figuras altamente visíveis na igreja evangélica hoje ter causado evAngelicalalismo para se tornar um provérbio entre muitos cristãos liberais e no mundo em geral. Essa falta de integridade é muitas vezes com razão, descrito como o epítome da superficialidade auto-indulgência religioso e hipocrisia.

É com a responsabilidade da igreja para se manter puro que Jesus lida em Mateus 18:15-20. Ele ainda está ensinando sobre a infantilidade dos crentes, ilustrada pela criança Ele tinha chamado a si mesmo e definir antes os Doze (v. 2). Ele havia declarado que uma pessoa entra e é considerado grande no reino, tornando-se como uma criança (vv. 3-4) e que, uma vez no reino, os crentes devem ser protegidos como criancinhas (vv. 5-9) e cuidada como criancinhas (vv. 10-14). Ele declara agora que eles também devem ser disciplinado como criancinhas.

Nos versículos 15:20 Jesus apresenta cinco elementos envolvidos na disciplina piedosa de pecar crentes: a pessoa que recebe a disciplina, a pessoa que inicia-lo, a fim de que, o processo e lugar para ele, e a autoridade para isso.

A pessoa que recebe Disciplina

E se teu irmão pecar, (18: 15a)

A pessoa a ser disciplinado é um irmão que pecados . Neste contexto, como em muitos outros lugares na Escritura, irmão se refere a qualquer companheiro cristão, seja homem ou mulher. O candidato a disciplina de confronto é qualquer cristão que pecados . A implicação é que ele é um pecado que continua na vida de alguém e é não confessado.

A, referência não qualificada geral para o seu irmão é absolutamente inclusiva, permitindo sem exceções. Todo filho de Deus, seja jovem ou velho, homem ou mulher, educados ou não, rico ou pobre, líder ou seguidor, é para ser confrontado quando ele ou ela pecados .

Pecados é de hamartano , que tem o significado literal de "errar o alvo" e é o verbo básico Novo Testamento para o pecado, errando o alvo de padrões de Deus. Assim como a categoria do pecador é incluído, portanto, é a categoria de pecado. Qualquer pecado, por qualquer crente, exige disciplina da igreja. Todo pecado é uma ofensa contra a santidade de Deus e corrompe a santidade do Seu povo. Ele mars companheirismo de um crente com Deus e sua comunhão com outros crentes.

Como refletido na Rei Tiago 5ersion e várias outras traduções, alguns dos manuscritos antigos mais confiáveis ​​do Evangelho de Mateus acrescentar a frase "contra você", depois de pecados , o que indica um crime cometido diretamente contra um companheiro cristão. Pergunta de Pedro no versículo 21 sobre o perdão daqueles que pecam contra nós dá suporte à inclusão de "contra você", como faz o ensinamento do Senhor sobre a repreensão e perdoar em Lucas 17:3-4.

Em ambos os casos, no entanto, a responsabilidade básica é a mesma, porque uma pessoa pode ser pecado contra tanto directa como indirectamente. Se ele é amaldiçoado, abusado, iludido, enganado, ou semelhante, o pecado contra ele é direto e óbvio. Nesse caso, o irmão ou irmã de ofensa não é apenas a ser repreendido por aquele que é ofendido, mas também perdoado se ele se arrepender. A pessoa que é pecado contra deve abordar o infrator em um espírito de humildade e mansidão, e seu motivo de repreensão deve ser a restauração do irmão ou irmã para a santidade. Ele nunca deve vir de um espírito de vingança. Ele deve manifestar um espírito de amor e perdão, mesmo quando ele está repreendendo, e ele deve estar profundamente preocupado com o dano espiritual a ser sofrido pelo irmão que pecou e ter um desejo genuíno para ele ser restaurado para a santidade e sua conseqüente bênção.

Repreensão de um irmão pecador deve ser realizada assim que o delito é conhecido, a fim de transformar o crente pecar do seu pecado, o mais rapidamente possível e também para ajudar a dirigir fora ressentimento e amargura pelo ofendido. Essas emoções destrutivas também são pecados, e eles tendem a apodrecer enquanto uma ruptura no relacionamento continua por resolver. Quanto mais tempo o pecado continua, mais difícil se torna para ser abandonado pelo pecador e ser perdoado por um pecado contra. Deus chama Seus filhos sempre "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" eles (Ef 4:32).

Mas, em um sentido mais amplo, os crentes são pecado contra por qualquer pecado cometido por qualquer outro crente. Sempre que um crente comete um pecado, todos os outros crentes são indiretamente pecado contra. "Um pouco de fermento" afeta todos (ver 1Co 5:6). Pedro admitiu seu pecado e se arrependeu, e anos mais tarde, ele escreveu de seu "amado irmão Paulo" (2Pe 3:15). A amizade se aprofundou, sem dúvida, foi devido, em grande medida para Paulo de cuidar o suficiente para repreender seu companheiro apóstolo e transformá-lo de volta para a pureza do evangelho da graça.

Um cristão que não está muito preocupado com trazendo um companheiro cristão volta do seu pecado precisa-se de ajuda espiritual. Indiferença soberbo, para não mencionar o desprezo hipócrita, não tem parte na vida de um cristão espiritual, nem sentimentalismo ou covardia que se escondem por trás de falsa humildade. O cristão espiritual nem condena e nem justifica um irmão pecador. Sua preocupação é para a santidade ea bênção do irmão ofensor, a pureza e integridade da igreja, e a honra e glória de Deus.
Pelo menos três coisas são necessárias para a efetiva realização da primeira etapa privado de enfrentar um companheiro cristão sobre o pecado. O primeiro é o requisito básico para a vontade de ir e repreende o irmão pecador em privado . Se ele não ouvir, devemos então estar disposto a tomar mais um ou dois crentes com a gente e confrontá-lo novamente (v. 16). E se ele ainda se recusa a ouvir, devemos estar dispostos a relatar sua impenitência para toda a igreja (v. 17).

Deus não zombar de seus filhos, exigindo deles tudo o que, por seu poder, ele não permite que eles façam. Nenhum cristão, portanto, tem uma desculpa para não dar início à disciplina da igreja, quando é necessário, porque Deus irá fornecer a necessária sabedoria, discernimento e coragem quando um sincero desejo está presente.
Nem todo crente é dado o dom da pregação ou ensino ou evangelismo ou ajuda. Mas todo crente é dado o comando para ir e reprovar um irmão ou irmã que está pecando. Isso faz parte da obra de Deus, e é um ministério tão certo como qualquer outro. Em nossos dias, é um ministério muito necessária e muito negligenciado. A ausência de que pode muito bem ser o problema mais grave e debilitante na igreja deste século. Todos os crentes são chamados desta forma a ser ministros de santidade, ajudando proteger a pureza e integridade do Corpo de Cristo. Quando eles disciplina ministro em um espírito de amor, Gentilza e humildade podem ser armas eficazes nas mãos de Deus para purificar a igreja e restabelecer seus filhos caídos.

O Senhor ordenou a Israel: "Você não deve ir sobre como um caluniador entre o teu povo, e não para agir contra a vida de seu vizinho são;. Eu sou o Senhor Você não deve odiar o seu compatriota em seu coração." Mas, o Senhor passou a dizer "você pode certamente reprovar teu próximo" (Lev. 19: 16-17). Falta de vontade de reprovar um crente pecar é uma forma de ódio por ele, e não amá-lo o suficiente para adverti-lo do perigo espiritual. Não reprovar um irmão pecador pode fazer-lhe mais mal do que caluniar ele. Terrível como é, calúnia afeta principalmente a reputação da outra pessoa e seus sentimentos.Deixar de ajudá-lo a enfrentar e confessar seu pecado, no entanto, contribui para a sua ruína espiritual. A pessoa que afirma ser muito amoroso para repreender o seu irmão ou irmã em Cristo é simplesmente enganados. Ele não é muito amoroso, mas também indiferente. O cristão amoroso, como o Pai Celestial amoroso e amorosos pais terrenos, deseja a disciplina adequada daqueles que ele ama (ver Heb. 12: 5-11).

Aos olhos de grande parte do mundo e até mesmo aos olhos de muitos crentes imaturos, essa decisão seja considerada sem amor. Mas a disciplina dada no caminho certo expressa a mais profunda espécie de amor, amor que se recusa a fazer nada para salvar um irmão do pecado impenitente e suas conseqüências. Amor que pisca para o pecado, ou que está mais preocupado para a calma superficial na igreja do que para a sua pureza espiritual não é o tipo de amor de Deus. Amor que tolera o pecado não é amor, mas sentimentalismo mundana e egoísta.
Para pregar o amor para além da santidade de Deus é ensinar algo diferente do amor de Deus. Sem despertar ou renascimento da igreja já ocorreu para além de forte pregação da santidade de Deus e a chamada correspondente para os crentes a abandonar o pecado e voltar aos padrões de pureza e justiça do Senhor. Nenhuma igreja que tolera conhecido o pecado em seus membros terão crescimento espiritual ou evangelismo eficaz. Apesar de que a verdade, no entanto, tal tolerância é padrão na igreja hoje, em todos os níveis.
A História tem visto excessos na pregação que é comumente conhecido como o fogo do inferno e condenação, mas que não é perigo hoje da igreja. A partir do século XIX, houve um distanciamento da pregação contundente da santidade de Deus e Sua demanda de santidade em homens. Mesmo em muitas igrejas e organizações evangélicas ênfase foi deslocada para a pregação quase exclusivo do amor de Deus, com pouca ou nenhuma referência a sua ira e julgamento.
Comentando sobre a igreja contemporânea, Richard Lovelace escreve:
Toda a igreja era ... evitando o retrato bíblico do Deus soberano e santo que estava irritado com o ímpio todos os dias e cuja ira permanece sobre aqueles que não vai receber o Seu Filho. Compartimentar esta imagem em um canto unvisited de sua consciência, a igreja substituído um novo deus, que era a projeção de bondade grandmotherly misturado com a delicadeza e cativante de um Jesus que mal necessário para morrer pelos nossos pecados. Muitas congregações americanas eram, na verdade, pagando os seus ministros para protegê-los do verdadeiro Deus .... Ele é parcialmente responsável não só para o colapso espiritual geral da Igreja neste século, mas também para uma grande quantidade de [evangelística] fraqueza ; em um mundo em que o Deus soberano e santo emprega regularmente pragas, fome, guerras, doenças e morte, como instrumentos para punir o pecado e trazer a humanidade ao arrependimento, a imagem idólatra de Deus como pura benevolência não pode realmente ser acreditado, e muito menos temido e adorado na forma prescrita por tanto do Antigo Testamento e Novo Testamento. ( dinâmica da vida espiritual [Downers Grove, Ill .: InterVarsity 1979], pp. 83-84)

A crença em um Deus que é todo amor e sem ira, toda a graça e não há justiça, tudo o perdão e nenhuma condenação é idolatria (adoração de um falso deus inventado por homens), e inevitavelmente leva ao universalismo-o que, naturalmente, é o que muitas igrejas liberais pregam há gerações. A salvação se torna sem sentido, porque o pecado que Deus tem vista não precisa ser perdoado. O sacrifício de Cristo na cruz se torna uma farsa porque Ele deu Sua vida por nenhum propósito redentor. Não só isso, mas torna-se desculpando impossível explicar a pergunta comum sobre o porquê de um Deus amoroso permite a dor, o sofrimento, a doença ea tragédia. Removendo santo ódio de Deus pelo pecado castra o evangelho e dificulta um pouco do que ajuda o evangelismo.
Profundamente consciente do perigo de confundir estímulo emocional para o despertar espiritual, em seu Treatise on Afetos religiosos Jonathan Edwards observou:

Caída natureza humana é um terreno fértil para uma religiosidade carnal que é impiedosamente "espiritual", mas em última análise, enraizada no amor-próprio. Experiências de alta emocionais, discurso religioso efusiva, e até mesmo louvando a Deus e experimentar o amor de Deus e do homem pode ser egoísta e auto-motivado. Em contraste com isso, as experiências de renovação que são genuinamente do Espírito Santo é Deus-centrado na personagem e baseada no culto, uma apreciação do valor e da grandeza de Deus divorciada do interesse próprio. Tais experiências genuínas criar humildade no convertido em vez de orgulho e questão de uma nova criação e um novo espírito de mansidão, doçura, perdão e misericórdia. Eles deixam o crente fome e sede de justiça, em vez de saciado com a auto-congratulação.
O verdadeiro evangelismo e renascimento não tem nada a ver com a construção de auto-estima, auto-aceitação, e se sentir bem sobre si mesmo. Eles não têm nada a ver com a saúde ganhando, riqueza e felicidade carnal. Eles têm muito a ver com o reconhecimento de uma pecaminosidade, indignidade, fraqueza e desamparo e muito a ver com humilde gratidão infinita paciência, misericórdia e graça de Deus.
Richard Lovelace novamente observa que "a maioria das congregações de cristãos professos hoje estão saturados com uma espécie de bondade mortos e respeitabilidade ética que tem suas raízes motivacionais na carne e não no Espírito Santo. Superfície justiça não brota da fé e da ação renovadora espiritual mas a partir de orgulho religioso e conformidade condicionada a tradição como uma forma de piedade que nega o poder. " Ele descreve como a religião como "piedade falsa"

Mais e mais nos evangelhos Jesus proclamou que Ele veio à terra apenas para fazer a vontade do Pai celestial (ver, por exemplo, Jo 5:19, Jo 5:30; Jo 6:38; Jo 7:16). E a vontade do Pai pode ser reduzido com a declaração citada no início deste capítulo: "Sede santos porque eu sou santo" (1Pe 1:16; conforme Lv 11:44..). Acima de tudo, Deus quer que seu povo seja santo.

Falando aos crentes, Tiago escreveu: "Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante Seja miserável e lamentar e chorar;.. O vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará "(Tiago 4:8-10). É a vontade de Deus que Seu povo ser santo, e o objetivo da disciplina é para promover a santidade de purga e purificação da igreja.A Palavra, o Espírito, eo povo de Deus se juntar em trabalhar para a pureza da igreja. Crentes agir em nome de Cristo, quando, com humildade e de acordo com as orientações bíblicas, eles disciplinar colegas que persistem no pecado.

Um segundo requisito para a disciplina eficaz é zelo. Quando Jesus veio a Jerusalém para a Páscoa e encontrou mercadores do Templo que exploram o povo e profanando a casa de Deus com a venda de animais e trocar dinheiro "Ele fez um azorrague de cordas e expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois e Ele derramou as moedas dos cambistas e derrubou as mesas; e aos que vendiam as pombas Ele disse: 'Tirai daqui estas coisas; parar de fazer casa de meu Pai uma casa de comércio "(13 43:2-16'>João 2:13— 16). Zelo santo de Jesus para a pureza da casa de Seu Pai não lhe permitiria estar perto e vê-lo sendo profanados. A vontade de confrontar o pecado na igreja se manifesta no zelo justo para defender nome e santidade de Deus e em uma falta de vontade correspondente para que sejam manchados e desonrada.

Um terceiro requisito para a disciplina eficaz é a pureza pessoal. Um crente que não está preocupado com a sua própria pureza não terá vontade obediente ou zelo justo para ajudar a proteger a pureza da igreja. Nem pode ele ser efetivamente usado pelo Senhor em ajudar os outros lidar com o seu pecado se ele não está disposto a lidar com o seu próprio. Sua preocupação com outros pecados dos cristãos pode ser forte, mas vai ser criticar e censurar, não humilde e amorosa. Para esses crentes, o Senhor diz: "Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Deixe-me tirar o cisco do seu olho ', e eis que o log está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão "(Mateus 7. : 3-5).

Quando uma igreja se move com sinceridade e humildade para fazer cumprir a santidade e pureza entre os seus membros, em virtude de que muito movimento é no processo de auto-purificação, porque os crentes que realmente desejam a pureza da igreja vai primeiro confrontar o pecado na sua própria vive e determinar ao Senhor para trazer pureza lá. Os cristãos podem se tornar ministros de santidade apenas como eles mesmos são santos

O propósito da disciplina

Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. (18: 15c)

O propósito da disciplina é a restauração espiritual dos membros caídos eo conseqüente fortalecimento da igreja e glorificação do Senhor. Quando um pecador irmão é repreendido e ele vira do seu pecado e é perdoado, ele se ganhou de volta a comunhão com o Corpo e com a sua cabeça, Jesus Cristo.

O objetivo da disciplina é para não jogar as pessoas fora da igreja ou para alimentar o orgulho farisaico de quem administra a disciplina. É para trazer o pecado irmão de volta. "Aquele que ganha almas sábio é", o escritor de Provérbios declarado (11:30). Paulo admoesta os cristãos: "Se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também tentado" (Gl 6:1). Em alguns casos, como no da passagem Tiago, você pode estar enfrentando um cristão professo que nem sequer é salvo. Decretar a disciplina tem muitas vezes, na minha experiência, levou à admissão pelo pecador que ele nunca tinha sido salvo e em seguida, para o seu desejo de verdadeira conversão.

Won é de kerdainō ; que era originalmente um termo de comércio referente ao ganho financeiro ou lucro. Aqui se refere à parte de trás de ganhar algo de valor que está perdido, ou seja, um errante irmão .Como Jesus tinha acabado ensinou na parábola da ovelha perdida, Deus valoriza muito cada um de Seus filhos, e quando um deles se desvia Ele não vai descansar até que a criança perdida é encontrada e devolvida ao redil. Não é a Sua vontade "que um destes pequeninos perecer" (v. 14). Também não deve ser a vontade dos cristãos que, mesmo um de seus irmãos ou irmãs na fé perece. Quando eles estão perdidos para a irmandade, um valioso tesouro está perdido, e, como nosso Pai celestial, não devemos nos contentar até que sejam restaurados. Cada pessoa que se tornou um com o grande Pastor deve-se refletir que o coração de Pastor.

Quando um membro da igreja cai em pecado, a irmandade como um todo e cada um dos outros membros individualmente sofre perda, porque nenhum crente individual no Corpo é reproduzível. Cada crente é um indivíduo único e é excepcionalmente talentoso. As pessoas vão para grandes comprimentos para recuperar a riqueza material que está perdido. Para quão maior comprimentos os cristãos devem ir para recuperar um tesouro espiritual mais valioso do que qualquer posse terrena?
Igrejas, bem como indivíduos cristãos são tentados a dizer de um irmão em pecado, de fato, se não em palavras, "Nós não temos que se envolver. É sua vida, a sua decisão, e sua responsabilidade. Ele é responsável diante de Deus, e que ele é e faz é apenas entre ele e Deus. " Essa atitude pode soar amorosa e espiritual na superfície, mas não se coaduna com as Escrituras. Ele reflete a indiferença ímpios, não preocupação amorosa para o irmão que caiu.

O Processo e da Place de Disciplina

Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. (18: 16-17)

Como já se referiu, o processo de disciplina começa com um crente individual vai confidencialmente a um irmão pecador e repreendendo-o (v 15).. As três etapas subsequentes são mencionados nos versículos 16:17.
Se um irmão pecador não escuta a quem tem repreendeu-o em privado, o próximo passo no processo de disciplina é ter mais um ou dois crentes ao longo, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado . Este procedimento básico para a confirmação de fatos em uma disputa ou em uma acusação de delito havia sido estabelecida por Moisés (Dt 19:15) e era, portanto, familiar a todos os judeus. Para se proteger contra uma pessoa de ser caluniosamente ou spitefully acusado de um pecado, crime, ou outro crime que ele não cometeu, a lei mosaica exigia que pelo menosduas ou três testemunhas devem corroborar qualquer acusação contra alguém. Essa foi uma importante proteção contra a falsa acusação de uma pessoa inocente.

No âmbito da instrução de Jesus aqui, no entanto, se o testemunho das duas ou três testemunhas torna-se necessário, não é só para confirmar que o pecado foi cometido, mas, além disso, para confirmar que o crente pecar foi devidamente repreendido e que ele tem ou não se arrependeu. Deve-se esperar que o um ou dois que são trazidos ao longo de enfrentar o pecador não terá que se tornar públicostestemunhas contra ele antes que o resto da igreja, mas que a sua repreensão adicionada será suficiente para induzir uma mudança de coração no irmão agressor que a repreensão inicial não causa.

Os guardas contra abusos e injusta acusação de disciplina são para proteger os líderes da igreja, bem como outros crentes. "Não aceites acusação contra um ancião, senão com base em duas ou três testemunhas," Paulo cobrado Timoteo. Mas, "aqueles que continuam no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1 Tim. 5: 19-20).

Se a segunda fase do processo de disciplina deixa de trazer arrependimento, se ele não ouvir a dois ou três, então eles estão a dizer-lhe para a igreja . A primeira é a repreensão para ser totalmente privado e o segundo semi-privado, mas o terceiro é o de ser público, antes da igreja . O irmão ou irmã está a ser apresentado a toda a congregação de ser mais repreendido e incentivados a se arrepender. Toda a igreja é responsável para chamar essa pessoa de volta para a santidade.

Ele tem sido o costume em nossa igreja, após promulgação desta terceira etapa, a indicar claramente à congregação que eles são a perseguir a pessoa agressiva e suplicar-lhe para se arrepender antes de a quarta etapa torna-se necessário. Esse procedimento crucial e potente, muitas vezes chama o pecador ao arrependimento e obediência.
Este grande passagem também indica que o local para a disciplina é dentro da igreja . ekklesia ( igreja ) é aqui usado no seu sentido básico, não-técnico de uma congregação ou montagem. Na literatura grega secular ele foi usado de reuniões da cidade, encontros locais de cidadãos convocados por seus governantes para ouvir anúncios oficiais ou cerimônias governamentais testemunha. No contexto do ensino de Jesus, neste momento em Seu ministério igreja refere-se a qualquer grupo de pessoas resgatadas que montem em Seu nome (v. 20).

Alguns comentaristas afirmam que Jesus estava se referindo à sinagoga judaica, que também tem o significado de raiz de montagem ou congregação. Mas Jesus sempre usou outro termo ( sunagoge ) quando se refere a uma sinagoga, que, em qualquer caso, nunca teria reunidos em Seu nome. E embora ele freqüentemente ensinei na sinagoga e chamou os adoradores lá para crer Nele, Seu propósito não era de rever ou reformar a sinagoga, mas para estabelecer seu próprio ekklesia , igreja.

Sem estrutura organizacional é mencionado ou intimado aqui. A referência não é uma comissão, conselho ou outro grupo de líderes, mas para todo o corpo. Não há nenhum tribunal superior para além da congregação local em que a disciplina é para ser administrado. Nenhum bispo, cardeal, sínodo, conferência, ou conselho tem a responsabilidade de disciplina. Para delegar a disciplina de um indivíduo ou grupo para além da igreja local é ir além da Palavra de Deus. Se um local de igreja é composta por um punhado de crentes ou de vários milhares de membros, se é uma congregação urbano altamente organizada ou de um grupo informal de cinco ou seis crentes em um campo missionário remoto, que é o lugar onde, e apenas quando, a disciplina é a ser administrado.

Mesmo menos justificada está tomando disciplina eclesiástica ou queixas a um tribunal secular para resolução. Paulo indiciado fortemente Corinthian cristãos que fizeram isso. "Será que qualquer um de vocês", escreveu ele, "quando ele tem um caso contra o seu próximo, se atrevem a ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos? Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? E se o mundo é julgado por você, você não é competente para constituir os menores cortes de lei? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais, assuntos desta vida? " (1 Cor. 6: 1-3).

O quarto e último passo na disciplina da Igreja é o ostracismo. Se um crente pecar se recusa a ouvir também a igreja , ele deve ser banido da irmandade. Que ele seja para você, Jesus disse, como um gentio e publicano. Ambos foram vistos como marginais desprezados.

Um não-judeu que adorava o verdadeiro Deus e que se tornou identificado com o judaísmo era comumente chamado de um temente a Deus (conforme At 10:1), enquanto que o termo Gentil foi usado principalmente de não-judeus que mantidos até o seu paganismo tradicional . Tal Gentil não teve parte no pacto, adoração, ou a vida social dos judeus. Porque ele era um traidor de seu próprio povo, no entanto, um coletor de impostos foi de muitas maneiras mais desprezado do que gentios. Ele não era um pária por nascimento, mas por opção.

Jesus não era atraente ao preconceito judaico. Ele veio para salvar todos os homens, e entre os seus seguidores mais fervorosos e fiéis eram antigos coletores de impostos, tais como Mateus e Zaqueu e gentios, como o centurião que lhe pediu para se curar seu servo paralisado. Ponto de Jesus era que um crente que persiste em impenitência é para ser colocado para fora da igreja e tratado como, um outsider impenitente descrente.

Quando um homem na igreja de Corinto se recusou a abandonar uma relação incestuosa com sua madrasta, Paulo ordenou que ele fosse removido do seu meio (1 Cor. 5: 1-2). Tolerância de seu pecado tinha chegado ao ponto de arrogância. Apesar de nenhum dos outros membros aparentemente engajados em que a imoralidade particular, o seu sentimento pervertido da liberdade levou-os a defender o direito do homem para continuar no pecado. "Em nome de nosso Senhor Jesus", Paulo passou a dizer: "Quando vocês estiverem reunidos, e eu com vocês em espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, eu decidi entregar tal homem a Satanás para a destruição de sua carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus. O orgulho de vocês não é bom. Você não sabe que um pouco de fermento leveda toda a massa? " (Vv. 4-6). Influência maligna do homem, descrito por Paulo como fermento, havia corrompido a sensibilidade moral de toda a igreja.

Persistentemente crentes que não se arrependem devem ser totalmente banido da comunhão da igreja. Eles não são mais para conhecer a bem-aventurança da empresa da igreja e encorajamento. Porque eles voluntariamente rejeitar os padrões do evangelho, eles fazem naufrágio de sua fé. Quando Himeneu e Alexandre não abandonaria seu uso profano do nome do Senhor, Paulo "entregue [eles] a Satanás, para que possam ser ensinados a não blasfemar" (1Tm 1:20). Essas pessoas devem ser dada a opção de se arrepender e Ficar com o povo de Deus ou de manter-se dos seus pecados e sendo entregue para o mundo e do diabo.

A etapa final da disciplina não é opcional. Que ele seja traduz um imperativo presente e é, portanto, um comando. Paulo deu um comando semelhante aos Tessalonicenses: "mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para que você mantenha distante de todo irmão que leva uma vida desregrado e não segundo a tradição que de nós recebestes" (2Ts 3:6)

Mas colocar um membro impenitente a comunhão não é o fim do processo de disciplina. Ele não deve terminar até que o irmão quer se arrependeu ou morreram. No que diz respeito ao bem-estar da igreja está em causa, o propósito de colocar o irmão para fora é proteger a pureza da comunhão e para dar um testemunho de justiça para o mundo ver. Mas, tanto quanto o bem-estar do próprio irmão está em causa, o propósito do ostracismo não é punir, mas para despertar, e, portanto, deve ser feito de amor humilde e nunca em um espírito de superioridade hipócrita "Não considerá-lo como um inimigo ", diz Paulo," mas admoestai-o como irmão "(2Ts 3:15).

Para não ter comunhão ou mesmo contacto social com o irmão impenitente não exclui todo o contato. Quando há oportunidade para repreendê-lo e tentar chamá-lo de volta, deve ser tomada a oportunidade.Na verdade, essas oportunidades deve ser procurado. Mas, o contacto deve ser para o propósito de advertência e nenhum outro.
A quarta etapa do processo de disciplina é, portanto, de colocar para fora e para chamar back-to manter o irmão pecador fora da comunhão até que se arrependa, mas também para manter a chamá-lo de volta na esperança de que ele vai.

Administrando disciplina nunca é prerrogativa de uma única pessoa em uma igreja, não importa qual a sua posição ou qualificações. Uma das primeiras igrejas tinham tais disciplinadoras nomeado um Diótrefes auto-nomeados, a quem João descrito como um "que ama estar em primeiro lugar." "Por esta razão, se eu for", o apóstolo disse: "Eu vou chamar a atenção para as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isso, ele não somente deixa de receber os irmãos, e ele proíbe aqueles que desejam fazê-lo, e coloca-los para fora da igreja "(III João 9:10). Autocrático farisaísmo não tem parte no plano de Cristo para a Igreja e nunca pode ser bem sucedido em sua purificação. Apenas o corpo local de crentes tem o direito de colocar um membro de sua comunhão, e que só após os três primeiros passos da disciplina falharam.

Um homem aparentemente foi colocado para fora da igreja de Corinto, depois de ter causado grande tristeza para Paulo e os outros lá por causa do seu pecado. Mas "suficiente para uma tal esta repreensão feita pela maioria", disse Paulo, "a fim de que, pelo contrário, você deveria perdoar e consolá-lo, para que de alguma forma, um tal ser esmagada pela tristeza excessiva. Por isso peço-lhe para reafirmar o seu amor por ele "(2 Cor. 2: 5-8). Quando um crente se arrepende, ele deve ser recebido de volta para a comunhão e não realizada no comprimento do braço como um membro de segunda classe. Ele é para ser perdoado e abraçou, assim como o Salvador perdoou e abraçou o filho pródigo Pedro quando ele retornou de sua desobediência (João 21:15-22).

A Autoridade de Disciplina

Em verdade vos digo que tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (18: 18-20)

Para enfatizar a confiança absoluta de que ele estava prestes a dizer, Jesus declarou: "Em verdade eu vos digo." Essa frase, que o Senhor usou muitas vezes, deve sempre ser observado com cuidado especial, porque introduz um ensino de importância incomum.

O trabalho de disciplina deve ser feita com o maior cuidado. Feito de forma errada ou no espírito errado, pode causar grandes danos, fomentando o farisaísmo e legalismo, assim como a disciplina não for feito em tudo causa grande dano ao permitir que a influência do pecado a se espalhar como fermento.

Promessas de Jesus nos versículos 18:19 sofreram graves erros de interpretação ao longo da história da igreja, sendo o mais extremo a doutrina católica romana que a igreja tem a autoridade divina de perdoar pecados. Muitos carismáticos usar essas promessas, juntamente com outros, tais como os de Mt 7:7, no capítulo 4 deste volume.)

Jesus estava aqui continuando a Sua instrução sobre disciplina na igreja. Ele não estava falando sobre petições a Deus pelas bênçãos especiais ou privilégios, e menos ainda Ele estava ensinando que a igreja ou qualquer um de seus líderes tem poder para absolver os pecados de seus membros. Ele estava declarando que a igreja tem um mandato divino para disciplinar seus membros quando eles se recusam a arrepender-se.
Os rabinos às vezes falava de um princípio ou ação como sendo ligado no céu ou desligado no céu para indicar, respectivamente, que era proibido ou permitido à luz da Palavra revelada de Deus. Um judeu daquele dia teria entendido que Jesus não quis dizer que os homens poderiam dobrar a vontade de Deus para a sua própria, mas que Deus (aqui chamado de céu , um substituto comum entre os judeus para o nome da aliança de Deus, o Senhor, ou Jeová) teve um princípio expresso com o qual a igreja deve estar em conformidade.

A construção gramatical na passagem também esclarece o seu significado. Como em Mt 16:19estará obrigado e será solto traduzir futuros passivos perfeitos e são mais precisão prestados "terá sido obrigado" e "terá sido solto." A idéia não é que Deus é obrigado a estar em conformidade com as decisões da Igreja, mas que, quando a igreja segue o padrão de Cristo por disciplina, conforme as suas decisões com o que Deus já fez e, assim, receber a aprovação e autoridade de Deus.

Perfeito passivos também são usados ​​em Jo 20:23 em conta a perdoar os pecados ou retenção. Os crentes têm autoridade para declarar que os pecados são perdoados, quer ou não perdoado quando essa declaração é baseada no ensino da Palavra de Deus. Se uma pessoa recebeu Jesus Cristo como Salvador e Senhor, a igreja pode dizer a ele com perfeita confiança de que seus pecados são soltos, ou seja, perdoado, porque ele atendeu condição de Deus para o perdão, ou seja, a confiança em seu Filho. Se, por outro lado, uma pessoa se recusa a receber a Cristo como Salvador e reconhecê-Lo como Senhor, a igreja pode dizer a ele com igual confiança de que seus pecados são vinculados , ou seja, não perdoados, porque ele não cumpriu com as condições de Deus para o perdão .

Alguns anos atrás, um homem me disse que acreditava que ele estava indo para o céu, porque ele estava seguindo o sistema religioso prescrito por um culto popular. Porque as crenças bizarras desse grupo eram totalmente contrários ao evangelho, eu disse a ele que ele estava perdido, ainda estava em seus pecados, e não poderia ser destinado ao céu. Com base na sua própria confissão comparada com a Palavra de Deus, o homem não poderia ter sido salvo. Para dizer a ele que ele ainda estava preso em seus pecados não era para julgar o coração de maneira sobrenatural, nem soberanamente condená-lo, mas simplesmente afirmar que a própria Palavra de Deus diz claramente sobre ele e sobre cada pessoa que espera vir a Deus por qualquer outro caminho do que a confiança em Seu Filho.

Obviamente, este é um ministério sério na igreja e que pode ser abordado com grande relutância. "Quem somos nós para fazer esse tipo de trabalho?" pedimos. "Que autoridade que temos para essas fortes relações com os irmãos na fé? Nós somos pecadores, também." Mas quando a igreja administra a disciplina de acordo com o padrão de Mateus 18:15-17, ele pode ter confiança perfeito que atua na autoridade e poder do céu, como prometido nos versículos 18:20.

O Senhor dá nenhum comando sem dar o poder e autoridade necessários para obedecê-la. Nestes três versos culminando com a instrução de Jesus sobre disciplina na igreja, aprendemos que, quando o povo de Deus, procuram sinceramente para purificar Sua Igreja, em seu caminho, eles têm a energia, aprovação e autoridade tanto do Pai e do Filho.
Jesus primeiro assegura seu povo que o Pai age com eles quando eles trabalham para purificar a Igreja: Mais uma vez eu digo que, se dois de vós se unirem sobre a terra (referindo-se a duas testemunhas de v. 16) sobre qualquer coisa que eles podem pedir (na busca da pureza da igreja) , deve ser feito por eles por meu Pai que está nos céus . Sempre que os actos de igreja em nome de Deus e de acordo com a Sua Palavra nas questões relacionadas com o pecado, Ele age em seu nome por confirmar e fortalecer suas decisões e ações fiéis.

Concordo é de sumphōneō , o que significa, literalmente, ao som juntos e é o termo da qual nós temos sinfonia. Se até mesmo dois dos seguidores de Jesus estão de acordo uns com os outros de que um crente pecar tem ou se arrependeu ou se recusaram a se arrepender, eles podem ter certeza eles também estão de acordo com o Pai que está nos céus.

Como já mencionado, para interpretar este versículo como crentes promissores um cheque em branco para qualquer coisa que eles poderiam concordar em pedir a Deus não só não se encaixa no contexto da disciplina na igreja, mas não a violência para o resto da Escritura. Tal interpretação é equivalente a magia, no qual Deus está automaticamente obrigado a deferir o pedido mais tolo ou pecaminoso, simplesmente porque dois de seus filhos conspiram para pedir a Ele por isso. A idéia voa em face da soberania de Deus e enfraquece completamente os inúmeros mandamentos bíblicos para a submissão dos crentes obedientes à Sua vontade.
Jesus também assegura o seu povo que Ele mesmo atua com eles quando eles trabalham para purificar a igreja: Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Não só o Pai confirmar disciplina quando ele é administrado de acordo a Sua Palavra, mas o Filho acrescenta Sua própria confirmação divina.

Este versículo também é frequentemente mal interpretada, mas não com tal erro grave como nas interpretações errôneas dos dois versículos anteriores. Para usar esta declaração para reivindicar a presença do Senhor em um pequeno culto ou reunião de oração não se encaixa no contexto da disciplina na igreja e é supérfluo. Cristo está sempre presente com o seu povo, mesmo com um crente solitário totalmente separado de outros cristãos por muros da prisão ou por centenas de quilômetros.
O contexto exige que a dois ou três são testemunhas no processo de disciplina. Para pedir ou fazer qualquer coisa de Deus em nome de não se pronunciar seu nome, mas para perguntar e para trabalhar de acordo com a Sua vontade e caráter divino. Para as testemunhas se reuniram em Seu nome é, portanto, para que eles tenham fielmente realizado seu trabalho de verificar o arrependimento ou impenitência de um irmão em pecado ou irmã em nome do Senhor. Quando a igreja se reúne em nome do Senhor e por Sua causa e glória, ele deve ser envolvido no ministério de auto-purificação sob o seu poder e autoridade, e com a Sua confirmação celestial e parceria.

Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão de persuasão e não liberal que foi pego nos terrores da Alemanha nazista, escreveu um livro intitulado Vida Together . Nela, ele dá algumas reflexões profundas sobre a necessidade de restauração de um irmão pecador à comunhão da igreja.

Pecado exige ter um homem por si mesmo. Ele retira-lo da comunidade. Quanto mais isolado é uma pessoa, o mais destrutivo será o poder do pecado sobre ele, e quanto mais ele se torna profundamente envolvido nele, o mais desastroso é o seu isolamento. Pecado quer permanecer desconhecido. Ele evita a luz. Na escuridão do não expresso envenena todo o ser de uma pessoa. Isso pode acontecer, mesmo no meio de uma comunidade piedosa. Na confissão, a luz do evangelho invade a escuridão e isolamento do coração. O pecado deve ser trazido para a luz. O unexpressed deve ser falado abertamente e reconhecido. Tudo o que é segredo e oculto é manifestada. É uma luta dura até que o pecado é admitido abertamente, mas Deus quebra portas de bronze e barras de ferro (107 Ps: 16.).
Uma vez que a confissão do pecado é feita na presença de um irmão Cristão, o último reduto de auto-justificação é abandonado. O pecador se rende; ele dá-se todo o seu mal. Ele dá o seu coração a Deus, e ele encontra o perdão de todos os seus pecados, na comunhão de Jesus Cristo e do seu irmão. O expresso, reconheceu o pecado perdeu todo o seu poder. Foi revelado e julgados como pecado. Já não se pode rasgar a comunhão em pedaços. Agora, o companheirismo carrega o pecado do irmão. Ele não está mais sozinho com seu mal para ele abandonar seu pecado dele. Agora ele está na comunidade de pecadores que vivem, pela graça de Deus e da cruz de Jesus Cristo .... O pecado oculto o separavam do companheirismo, fez toda a sua aparente comunhão uma farsa; o pecado confessado o ajudou a definir a verdadeira comunhão com os irmãos em Jesus Cristo. ([New York: Harper & Row, 1954], 112-13)

102. Aprendendo a perdoar (Mateus 18:21-35)

Então Pedro, aproximando e disse-lhe: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes?" Jesus lhe disse: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Por isso, o reino dos céus é semelhante a um certo rei que quis ajustar contas com os seus servos. E quando ele tinha começado a liquidá-los, não foi levado a ele um que lhe devia dez mil talentos. Mas desde que ele não tinha os meios para pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido, junto com sua esposa e filhos e tudo o que tinha e pagamento a ser feito. O escravo, portanto, caindo, prostrou-se diante dele, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei tudo. " E o senhor daquele servo teve compaixão e soltou-o e perdoou-lhe a dívida Mas aquele escravo saiu e encontrou um dos seus companheiros escravos que lhe devia cem denários;. E ele agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pay de volta o que você deve. " Então o seu companheiro escravo caiu e começou a suplicar-lhe, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei.' Ele não estava disposto no entanto, mas fui e jogou-o na prisão, até que pagasse o que lhe era devido. Então, quando seus co-escravos viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que havia acontecido. Então, convocando-o , o seu senhor lhe disse: 'Você escravo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração ". (18: 21-35)

O perdão não é natural ao homem. Porque é tão estranho para carnal natureza humana, as pessoas acham que é muito difícil de perdoar os outros. Rei Luís XII da França articulou o sentimento de muitas pessoas, quando ele disse: "Nada cheira tão doce como o corpo morto de seu inimigo."

No entanto, nada tão caracteriza a nova natureza dos cristãos como o perdão, porque nada tão caracteriza a natureza do seu Senhor. Palavras mais marcantes e humanamente incompreensível de Jesus da cruz foram: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Depois de ser traído, falsamente condenado, batido, cuspido, e injustamente pregado numa cruz para morrer uma morte agonizante, o Filho de Deus não nutria ódio por seu algozes, mas em vez disso ofereceu-lhes perdão. Seguindo o exemplo de seu Senhor, as últimas palavras de Estevão foram: "Senhor, não imputes este pecado eles!"(At 7:60). Ele estava naquele momento sendo atacado até a morte por pedras por ter cometido nenhum crime maior do que a pregação do evangelho, mas seu coração não estava cheio de amargura, mas com compaixão por seus algozes. O perdão é o material da verdadeira piedade.

Não é difícil perdoar as crianças, ea maioria das pessoas, especialmente os pais, fazê-lo quase que instintivamente. Entendemos que as crianças são desinformados, inexperiente e imatura. Nós esperamos que eles façam algumas coisas que são irreverente, mas tendem a tolerar essas coisas e perdoá-los, mesmo quando eles nos magoaram profundamente. É difícil guardar rancor contra uma criança. Essa analogia também deve ser verdade em um sentido espiritual, porque todos os crentes são as crianças, como Jesus aponta repetidamente em Mateus 18.

Embora José tinha sido terrivelmente prejudicado por seus irmãos invejosos quando eles o venderam como escravo, ele não tinha nenhum rancor. Anos mais tarde, quando eles estavam no meio de uma grande fome, e ele era a única pessoa que poderia ajudá-los, ele foi rápido para oferecer o seu perdão, para abraçá-los no amor, para fornecer o alimento necessário, e até mesmo dar-lhes a magnífica região de Goshen para se viver. Quando tinham implorou seu perdão e caído antes dele, "disse-lhes:" Não tenha medo, estou eu em lugar de Deus? E quanto a você, você quis dizer o mal contra mim , mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muitas pessoas vivas Então, por isso, não tenha medo;. Estou disposto a dar para você e seus pequeninos ". Assim ele os consolou e falou ao coração "(Gn 50:19-21).

Uma das razões que Davi era um homem segundo o coração de Deus era o seu próprio coração perdoador e misericordioso. Embora o rei Saul tentou várias vezes matar Davi com uma lança e perseguiu implacavelmente nas colinas de Judá com o seu exército, Davi não só se recusou a prejudicar Saul porque ele era o ungido do Senhor, mas até se recusou a abrigar qualquer ódio contra ele (Ver 1 Sam . 24: 6, 12; 26:11). Em outro exemplo, embora Davi foi à primeira enfurecido pela recusa ingrato de Nabal para dar comida e provisões para os homens de Davi que tinham ajudado a proteger Nabal, ele foi convencido pela esposa de Nabal, Abigail, de reter vingança. Davi não puniu Nabal e era grato a Abigail por trazê-lo para os seus sentidos. "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que hoje te enviou ao meu encontro," ele disse a ela ", e bendito seja o seu discernimento, e bendita sejas tu, que me manteve este dia de derramamento de sangue, e de vingar-me por minha própria mão "(1 Sam. 25: 32-33). Quando Simei pediu perdão a Davi por ter amaldiçoado e pedras jogado com ele, Davi foi rápido para mostrar-lhe misericórdia, apesar da insistência de seus oficiais que o homem merecia ser condenado à morte (2 Sam. 19: 22-23; conforme 16 : 5-6).

O perdão reflete a maior virtude humana, pois reflete Então, claramente, o caráter de Deus. Uma pessoa que perdoa é uma pessoa que emula um caráter divino. Nada mais demonstra o amor de Deus como o Seu perdão. Uma pessoa que não perdoa é, portanto, uma pessoa com falta de caráter de Deus e sem amor cristão, não importa como sua teologia ortodoxa ou como exteriormente impecável sua moral parece ser. Um cristão que não vai abrir mão de uma atitude de ódio, ressentido com alguém que tem prejudicado a ele é uma pessoa que não conhece nem a verdadeira glória da sua humanidade redimida nem a verdadeira glória da divindade da graça de Deus. Um cristão perdoa é uma contradição de estar de sua nova natureza em Cristo. É fundamental para o coração de Deus para perdoar, e só o cristão que irradia perdão irradia verdadeira piedade.
Considerando-se o perdão de outra direção, os cristãos precisam perdoar porque eles próprios precisam de perdão. Eles são filhos espirituais e, como todas as crianças, são ignorantes, fracos, egoístas, desobedientes, e regularmente na necessidade de perdão, tanto da parte de Deus e uns com os outros. Perdoar é uma questão de dar e receber da vida.

O perdão é, portanto, a chave para a unidade espiritual na igreja, porque é a chave para o amor e a chave para todos os relacionamentos significativos. Só o perdão pode quebrar as barreiras que o pecado continuamente e, inevitavelmente, ergue entre pessoas, incluindo o povo de Deus. "Discrição do homem fá-lo tardio em irar-se, e é a sua glória está em esquecer uma transgressão" (Pv 19:11). Os cristãos estão no seu melhor quando estão perdoando. Porque eles próprios foram perdoados tanto por Deus, que, de todas as pessoas, deveria ser mais tolerante de outros, especialmente de outros crentes. Os cristãos são mais parecidos com o seu Senhor quando perdoar "uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" eles (Ef 4:32). Paulo declarou a mesma verdade aos Colossenses, dizendo-lhes para ter um com o outro e perdoar uns aos outros, "a luxúria como o Senhor vos perdoou" (Cl 3:13). Porque eles foram perdoados todos os pecados por Cristo, os crentes devem ser disposto e pronto a perdoar uns aos outros em tudo.

Nesta parte de encerramento do Seu ensinamento sobre os crentes como filhos (Mat. 18), Jesus dá uma declaração poderosa e sóbria da necessidade para os crentes a perdoar. Assim como uma pessoa entra e é considerado grande no reino, tornando-se apenas como uma criança (vv. 3-4) e, uma vez no reino, deve ser protegido como uma criança (vv. 5-9), cuidada para como uma criança pequena (vv. 10-14), e disciplinado como uma criança pequena (vv. 15-20), assim também, Jesus diz agora, ele deve ser perdoado como uma criança pequena. Nos versículos 21:35 vemos primeiro inquérito de Pedro sobre o perdão e, em seguida, o ensinamento de Jesus sobre a extensão do perdão dos crentes de Deus e um exemplo negativo do seu dever de perdoar uns aos outros

O Inquérito sobre o perdão

Então Pedro, aproximando e disse-lhe: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes?" (18:21)

Pedro sabia que a natureza humana e quantas vezes as pessoas precisam de perdão, muitas vezes pelo mesmo crime. Ele entendeu a tendência humana de cometer um pecado, ser perdoado, e em seguida, confirmar em pouco tempo o mesmo pecado ou algum outro igualmente tão ruim.

À luz do ensinamento de Jesus sobre a disciplina na igreja, Pedro perguntou quantas vezes os cristãos como um corpo e como indivíduos eram obrigados a perdoar outros crentes que persistiram na ilegalidade. Quantas vezes eles devem ser autorizados a se arrepender e ser restaurado à comunhão?
Como apontado no capítulo anterior, o ensinamento de Jesus sobre a disciplina inclui tanto as ofensas diretas e indiretas. Os crentes devem repreender um irmão cometer ou irmã para qualquer pecado. E eles são para trazer o infrator perante a igreja, se isso for necessário porque cada pecado não só é diretamente contra Deus, mas é também direta ou indiretamente contra a Igreja e cada crente individual. "Tenha em seu guarda", disse Jesus em outra ocasião. "Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe" (Lc 17:3).

Pergunta de Pedro foi:?.? "Será que o perdão tem um limite Admitindo-se que uma pessoa que comete um delito e se arrepende deve ser perdoado e restaurado algumas vezes Mas e se ele cai continuamente no pecado, uma e outra vez Quantas vezes deve eu lhe perdoarei ? "

Talvez para demonstrar como magnânimo ele achava que era, Pedro sugeriu um limite de sete vezes , o que era mais que o dobro do permitido pela tradição judaica. Usando referências no livro de Amós (veja 1: 3, 6, 9, 11, 13; conforme 33:29), os rabinos tinham tomado uma afirmação repetida por Deus contra os inimigos vizinhos de Israel e é feita em uma regra universal para limitar o perdão de Deus e, por extensão, também do homem. Se Deus perdoa os homens apenas três vezes, eles spuriously fundamentados, é desnecessário e até mesmo presunçoso para os homens a perdoar uns aos outros mais vezes do que isso. Rabino Jose ben Hanina, por exemplo, disse: "Ele que implora o perdão de seu vizinho não deve fazê-lo mais do que três vezes." Rabino Jose ben Jehuda disse: "Se um homem comete um delito, uma vez, que perdoá-lo, se ele comete um delito pela segunda vez, eles perdoá-lo, se ele comete um delito pela terceira vez, eles perdoá-lo; a quarta vez que eles fazem não perdoá-lo ".

Pedro, pois, provavelmente pensou que Jesus ficaria impressionado com a sugestão aparentemente generosa de até sete vezes . Em comparação com a tradição judaica, foi generoso e, sem dúvida, foi baseada na crescente entendimento de Pedro do ensinamento de Jesus e do exemplo pessoal de compaixão e misericórdia. Percebendo que a graciosidade do Senhor estava em contraste marcante com o legalismo egocêntrico dos escribas e fariseus, Pedro dobraram sua estreito limite para o perdão e acrescentou mais uma vez para uma boa medida.

A extensão do perdão

Jesus lhe disse: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (18: 21-B-22)

Pedro ainda estava pensando como os escribas e fariseus e como a natureza humana caída é sempre inclinado a pensar. Ele estava pensando em termos mensuráveis ​​e limitadas do direito, e não os termos imensuráveis ​​e ilimitadas de graça. Lei mantém contar; graça não. Por isso Jesus disse-lhe: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete."

O Senhor não estava estendendo o limite legal de perdão. Ele não estava falando de lei ou limites. Por setenta vezes sete Ele não quis dizer 490. Ele simplesmente pegou no número de Pedro e multiplicaram por si só e, em seguida, por dez, indicando um número que, para todos os efeitos práticos, foi além da conta. A manutenção de registos não está a ser considerado, e um cristão com um coração que perdoa pensa nada sobre isso. Ele perdoa a ofensa ou o centésimo milésimo tão prontamente e graciosamente como o primeiro-porque essa é a maneira como ele é perdoado por Deus.

Talvez Jesus tinha em mente jactância arrogante de Lameque que "se Caim é vingado sete vezes, então Lameque setenta vezes sete" (Gn 4:24). A inclinação do homem pecador é retribuir o mal com o mal, sem limite. O padrão de Deus é exatamente o oposto; Jesus disse para voltar bem para o mal, sem limite.

Mesmo que um irmão "pecar contra ti sete vezes por dia", o Senhor disse em outra ocasião ", e retorna a você sete vezes, dizendo:" Estou arrependido ', perdoe-lhe "(Lc 17:4).

Desse ponto em paralelo do perdão, Paulo declarou que os cristãos devem ser "perdoar [de] uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (Ef 4:32). Comentando sobre a raridade de tais graça entre os crentes, João Wesley escreveu: "Se isto é o cristianismo, onde os cristãos viver?"

O Exemplo do Perdão

Por esta razão, o reino dos céus é semelhante a um certo rei que quis ajustar contas com os seus servos. E quando ele tinha começado a liquidá-los, lá foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. Mas desde que ele não tinha os meios para pagar o seu senhor mandou que fosse vendido, junto com sua esposa e filhos e tudo o que tinha, e reembolso a ser feita. Por isso, o escravo caindo, prostrou-se diante dele, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei tudo. " E o senhor daquele servo teve compaixão e soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Mas aquele escravo saiu e encontrou um dos seus companheiros escravos que lhe devia cem denários; e ele agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pague-o que deve. "Então o seu companheiro escravo caiu e começou a suplicar-lhe, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei.' Ele não estava disposto no entanto, mas fui e jogou-o na prisão, até que pagasse o que lhe era devido. Então, quando seus co-escravos viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que havia acontecido.Em seguida, convocando-o, o seu senhor lhe disse: "Servo mau, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? ' E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração ". (18: 23-35)

Esta parábola é tão grave que muitas pessoas concluem que o princípio Jesus ensina com que não poderia aplicar-se a crentes. Mas, assim como às vezes é necessário para que um pai lidar duramente com uma criança persistentemente desobediente, é também, por vezes, necessário para o Senhor para lidar duramente com sua família desobediente. O escritor de Hebreus lembrou seus leitores de que o Senhor havia ensinado seu povo quase mil anos antes: "Aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe" (He 12:6). Alguns dos crentes coríntios tinham se tornado tão imoral e impenitente que Deus colocá-los em Sickbeds e até mesmo levado alguns a morrer (1Co 11:30). Ele Struck Ananias e Safira morto por mentir para o Espírito Santo (Atos 5:1-10). O Senhor é por vezes rigoroso com os Seus filhos errantes porque isso às vezes é a única maneira que Ele pode corrigir sua desobediência e proteger a pureza e santidade de Sua igreja.

Jesus apresenta a parábola especificamente afirmando que é sobre o reino dos céus , cuja verdadeira cidadania inclui apenas os crentes. Não só isso, mas ele diz a parábola , por essa razão , isto é, como uma resposta direta à pergunta de Pedro sobre perdoar um irmão (v. 21), que por sua vez era uma resposta ao seu ensinamento sobre a disciplina dentro da igreja (vv. 15-20). Pedro-se, obviamente, era um crente, e sua referência ao "irmão" indica um companheiro cristão, especialmente à luz do fato de que o capítulo 18 se concentra em crentes, "pequeninos que crêem [Nele]" do Senhor (v 6;. Cf . v. 10). Jesus está ilustrando a necessidade de os crentes a perdoar uns aos outros.

Como já visto em Mateus 13, muito do ensinamento do Senhor sobre o reino dos céus foi dada na forma de parábolas. No presente parábola Jesus apresenta a atitude de Deus, o certo rei , a respeito do perdão e por seus súditos, os escravos. Os cidadãos do reino de Deus também são filhos de sua família celestial, e a parábola fala de Deus tanto como Senhor, representada pelo rei , e como Pai celestial (v. 35).

Escravos é usado aqui no sentido mais amplo daqueles em submissão a um soberano, como todos os assuntos de monarquias antigas eram, independentemente de sua posição ou riqueza. Todos os cidadãos de um antigo reino eram escravos no sentido de que eles devidos total fidelidade ao rei , que normalmente tinha poder de vida e morte sobre eles. Nesse sentido, os nobres eram tanto do rei escravos como eram os servos mais humildes. Esses extremos são sugeridas na parábola, indicando que a sua verdade se aplica a todos os crentes, todos os cidadãos do reino dos céus . O primeiro escravo era, obviamente, de alto escalão e, provavelmente, possuía fortuna pessoal considerável, enquanto o co-escravo a quem ele se recusou a perdoar a dívida foi talvez relativamente pobre.

Um rei geralmente nomeados governadores, ou sátrapas, sobre as várias províncias do seu reino, e sua principal responsabilidade era coletar impostos em seu nome. Foi, provavelmente, no que diz respeito a esses impostos que o rei ... queriam acertar as contas , e o homem que lhe devia o rei dez mil talentos foi, provavelmente, um tal oficial de coleta de impostos. Em qualquer caso, ele era uma pessoa com grande responsabilidade que devia uma grande quantia de dinheiro para o rei.

A ocasião foi talvez o tempo regular e periódica que o rei tinha estabelecido para acertar as contas com seus governadores. A idéia de uma prestação de contas final de fim de vida, representando o julgamento final de Deus, não corresponde à maneira como um governante recolhidas normalmente impostos de seus funcionários. Também não se ajustar ao fato de que o homem perdoado continuou com relações normais com os outros homens. A contabilidade não poderia representar o julgamento final de Deus, porque, depois que ele foi julgado, o homem não teria tido mais oportunidade ou de perdoar ou ser perdoado.

Assim como "setenta vezes sete" (v. 22) representa um número ilimitado de vezes, dez mil talentos representa uma quantidade ilimitada de dinheiro. Porque os valores monetários mudar tanto de um ponto na história para outra, nunca é possível calcular com precisão quanto uma determinada moeda de uma sociedade antiga valeria a pena em moeda moderna. E isso não é necessário fazer o ponto. Mas os registros históricos dão luz sobre o imenso valor que dez mil talentos teria nos dias de Jesus.

A partir de documentos históricos do tempo que tenha sido determinado que a receita total anual arrecadado pelo governo romano de Edom, Judéia, Samaria e da Galiléia era de cerca de 900 talentos. Com base nestes dados, dez mil talentos ascendeu a mais de 11 anos de impostos provenientes destes quatro províncias. Desde o Antigo Testamento, aprendemos que a quantidade total de ouro dada para o uso no Templo foi de pouco mais de 8.000 talentos (1Cr 29:4), e que "o peso do ouro que veio a Salomão cada ano era de 666 talentos de ouro "(1Rs 10:14).

Embora Murias significa, literalmente, dez mil , porque era o maior prazo numérica na língua grega que também foi usado no sentido figurado para representar um vasto número, incontável. Nesse sentido, tem a mesma conotação que o Inglês miríade , que é derivada dela. Murias é, portanto, às vezes traduzida como "incontáveis" (1Co 4:15) ou "miríades" (Ap 5:11). A lição de Jesus nesta parábola, portanto, foi a de que o homem que devia ao rei dez mil talentos devia uma dívida incalculável e impagável.

Essa dívida incalculável, impagável representam a dívida para o pecado que todo homem deve a Deus. Quando o Espírito Santo convence uma pessoa de seu pecado (Jo 16:8). É um tal vislumbre que Jó tinha de si mesmo e que o levou a "me arrependo no pó e na cinza" (42:6), bem como a oportunidade de dar a Deus o que é devido a Ele (conforme Rm 11:36; Cl 1:16), mas desperdiça a propriedade de Deus em pecado.

Porque o homem da parábola de Jesus não tinha os meios para pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido, junto com sua esposa e filhos e tudo o que tinha, e reembolso a ser feita. O homem não só desviou o que pertencia à rei, mas consumido em si mesmo até que nada foi deixado. Esse é o estado do pecador à falência! O pagamento a ser feito a partir das receitas da venda de sua família à servidão e resgatar todos os seus bens pessoais não teria pago uma fração da dívida, mas foi exigido como um castigo e assim o rei poderia obter pelo menos uma parte do que ele era devido.

Assim como a quantidade de dinheiro impagável na parábola é uma imagem de dívida impagável do homem pelo pecado, o castigo mencionado aqui faz pensar do inferno, onde os condenados vão passar a eternidade pagando pelo impagável. A glória roubado de Deus pelo homem não pode ser reembolsado pelo homem e, portanto, mesmo depois de passar uma eternidade no inferno, uma pessoa não seria mais perto de pagar sua dívida e estar apto para o céu do que quando entrou. A falência espiritual absoluta de cada filho de Adão torna impossível para ele pagar a dívida ilimitada ele incorreu por causa do seu pecado.
Pelos padrões daquele dia o rei da parábola tinha sido gracioso apenas pelo seu não exigir uma prestação de contas anterior. De uma forma infinitamente maior Deus é misericordioso para com o pecador mais endurecido apenas no que lhe permite continuar a viver. A própria vida é um grande dom da misericórdia divina.
Mas haverá um dia, e muitas vezes muitos dias, quando cada homem enfrenta o Rei para dar conta de que ele está fazendo com a sua vida. Esta não é uma imagem de um dia do julgamento final, mas de um tempo de condenação quando os homens são feitos para enfrentar o seu pecado e da necessidade de salvação. Ela retrata os momentos em que o evangelho é pregado ou se lê a Escritura ou um testemunho pessoal é dado a eles. Eles são confrontados com a realidade de que eles têm de dar a Deus uma prestação de contas para a sua vida pecaminosa.
Percebendo sua culpa indesculpável e sentindo a bondade do rei, o escravo, pois, caindo, prostrou-se diante dele . Sua caindo e prostrando-se era mais do que a homenagem habitual dado um rei. Foi um ato de submissão total, de lançar-se completamente sobre a misericórdia do monarca, o homem era culpado, condenado, devastada, e genuinamente arrependido. Ele não tinha nenhuma defesa e ofereceu nenhum.

Da mesma forma, o pecador confrontados pelo Espírito Santo com o evangelho ea convicção de seu pecado deve reconhecer que ele está culpados e condenados diante de Deus. E da mesma forma que sua única esperança é se humilhar, confessar seu pecado, e lançou-se à misericórdia de Deus em Jesus Cristo. Todo pecador deve ser esmagada por seu pecado, como que o homem foi oprimido por sua dívida.Ele deve ter a atitude do cobrador de impostos que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18:13). As bem-aventuranças (Mt 5:3-12.) Expressar a atitude contrita deste pecador arrependido, que em caso de falência espiritual chora sobre o seu pecado e clama por justiça de salvação.

Como o homem jazia quebrado aos pés do rei, ele não percebeu que ele nunca poderia ter pago a dívida não importa o quão longo e duro ele trabalhou. Mas sua terrível situação levou o apelo desesperado: "Tenha paciência comigo ", e, em seguida, a promessa irrealista," eu te pagarei tudo . " Impossible como a perspectiva era, ele, no entanto, implorou por uma chance de fazer bom em sua dívida. Seu entendimento foi falho, mas sua atitude foi certa.

Quando o primeiro condenado por seus pecados, as pessoas são muitas vezes inclinados a fazer promessas a Deus similares ao que o homem deu ao rei. Uma pessoa sob convicção, por vezes, vai dizer "Eu tenho a moldar a minha vida e ser uma pessoa melhor. Devo virar uma nova folha, fazer algumas resoluções, e reformar a mim mesmo." Ele reconhece seu pecado e sinceramente quer fazer as pazes, mas não percebendo que ele não pode.
Comentando sobre o servo nesta parábola, Martinho Lutero escreveu,
Antes de o rei chamou-o para dar conta, ele não tinha consciência, não sente a dívida, e teria ido para a direita junto, fez mais dívida, e não se importou nada sobre isso, mas agora que o rei avalia com ele, ele começa a sentir a dívida . Por isso, é com a gente. A parte maior não se preocupa sobre o pecado, continua firmemente, não teme a ira de Deus. Essas pessoas não podem vir para o perdão dos pecados, para que eles não percebem que eles têm pecados. Eles dizem que, de fato, com a boca que tem pecado; mas se eles estavam falando sério sobre isso que eles falam muito de outra forma. Este servo, também, diz, antes de o rei avalia com ele, tanto que eu devo ao meu senhor, ou seja, dez mil talentos; ... Mas agora que o acerto de contas é realizada, e suas ordens-lhe senhor, sua esposa, seus filhos, e tudo a ser vendido, agora ele sente. Assim, também, nós sentimos a sério quando os nossos pecados são revelados no coração, quando o registro de nossas dívidas é realizada antes de nós .... Então nós exclamar: Eu sou o homem mais infeliz, não há ninguém como infeliz como eu em a terra! Esse conhecimento faz com que um homem humilde de verdade, funciona contrição, para que se possa vir para o perdão dos pecados.
O rei sabia muito bem que, apesar de suas boas intenções, o servo nunca poderia fazer o que ele prometeu; mas ele não reprovou o homem para sua oferta tolo e inútil. Pelo contrário, o senhor daquele servo teve compaixão e soltou-o e perdoou-lhe a dívida .

Aqui está uma visão extraordinária do amor solidário de Deus para com o pecador arrependido genuinamente que se lança em sua misericórdia. O homem só pediu paciência para que ele possa tentar reembolsar o rei, mas em vez disso o rei soltou-o e perdoou-lhe a dívida . Isso é o que Deus faz com a dívida do pecado daqueles que vêm a Ele em humilde penitência e sincero.

Deve-se notar que esta parábola não se destina a apresentar todos os aspectos da salvação. Obviamente a pessoa e obra de Cristo e da essência da fé salvadora em que o trabalho não são retratados. O objetivo de nosso Senhor aqui foi para ilustrar o assunto do perdão entre os crentes, ea história é limitada a essa idéia. Ele simplesmente descreve um homem com uma dívida impagável, que procurou misericórdia e foi dada em abundância.

Daneion ( dívida ) significa literalmente "empréstimo", o que implica que em sua graciosidade o rei considerou a fortuna desviado um empréstimo e, em seguida, perdoou -o. Ainda mais graciosamente Deus perdoar o pecador que confessa o seu pecado e confia em Jesus Cristo. No momento em que uma pessoa reconhece a pecaminosidade de seu pecado e se volta para o único Salvador do pecado, sua montanha de dívidas para com Deus é pago na íntegra para sempre.

Não foi até o filho pródigo chegou ao fundo absoluto da vida que ele enfrentou até sua tolice ímpios. Ele havia abandonado seu pai e sua família e viveu uma vida completamente egoísta e debochado em uma terra estrangeira e pagã. E quando o dinheiro se foi, por isso foram a sua vida elevado e seus supostos amigos. O único trabalho que ele poderia encontrar era o concebível mais degradante para um judeu porcos slopping. Enquanto no chiqueiro que ele "caiu em si" e disse para si mesmo: "Quantos empregados de meu pai têm pão mais do que o suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou me levantar e ir para o meu pai, e vai dizer-lhe: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho;. faze-me como um dos teus empregados' "Mas, mesmo antes que o filho disse essas palavras para o seu pai ", enquanto ele ainda estava longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o." O pai não repreender ou repreendê-lo, nem ele aceitar a oferta do filho para ser apenas um mercenário. Ao contrário, ele comandou "seus escravos: 'Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e ser feliz; para este meu filho estava morto e voltou à vida novamente, estava perdido e foi encontrado '"(Lucas 15:11-24).

Um comentarista sugere que quando o pai saiu correndo ao encontro de seu filho que ele deve ter tido para reunir-se a sua longa túnica sob os braços e, assim, expor suas roupas de baixo, uma grande vergonha para um mais velho, homem digno desse dia. Mas o pai não tinha nenhuma preocupação, mas para se reunir com seu amado filho a quem ele havia dado como morto.

De uma forma infinitamente maior, Deus permitiu que fosse humilhado como Ele veio à terra, esvaziando "a Si mesmo, tomando a forma de um servo" (Fm 1:2). E em vez de resolver suas diferenças entre si, eles trouxeram o outro antes de tribunais pagãos (6: 1).

Paulo instruiu Tito para lembrar aos crentes sob seus cuidados "para difamar ninguém, para ser controverso, moderados, mostrando toda a consideração por todos os homens." Ele, então, dá a razão Deus ordena as virtudes de seus filhos:

Porque também nós éramos outrora insensatos nós mesmos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja odiosos e odiando um ao outro. Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas segundo a sua misericórdia pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, a quem Ele derramou sobre nós ricamente através de Jesus Cristo, nosso Salvador herdeiros, que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos de acordo com a esperança da vida eterna. (Tito 3:2-7)

A lição de Jesus na parábola é o mesmo que Paulo aqui: Aqueles que foram graciosamente, totalmente, e permanentemente perdoados por Deus por seus pecados imensuráveis ​​contra ele são a agir como os filhos divinos e herdeiros eles se tornaram, refletindo o amor e compaixão de seu Pai celestial. Eles são a "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou [eles]" (Ef 4:32).

Os crentes ainda tem a capacidade de dar forma aos pecadores, maneiras rancorosas de sua humanidade não redimida, mas "mesmo assim", diz Paulo, "vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Por isso não deixe o pecado reine em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências "(Rm. 6: 11-12).

Sabendo da grande dívida do primeiro escravo tinha sido perdoado pelo rei e seu posterior tratamento de seu escravo endividados, os co-escravos estavam compreensivelmente indignado que este homem seria, na verdade, colocar-se acima do rei, agindo como se tivesse um direito a ser menos clemente e misericordioso do que o seu soberano. Portanto, quando eles viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que havia acontecido.

Os cristãos devem ser profundamente entristecido quando um irmão é implacável, porque a sua dureza de coração, não só tende a levar o infrator mais no pecado, mas também provoca dissensão e divisão dentro da igreja, mancha sua testemunho perante o mundo, e profundamente entristece o próprio Senhor .

Os outros escravos foram ao rei com a terrível história, esperando que a ação apropriada seria tomada contra o credor implacável. Esta característica da parábola faz uma visão interessante sobre a responsabilidade do crente, não só para seguir os passos de disciplinar um irmão pecador, mas a Pedido ao próprio Senhor para agir em correção e purgar o filho em pecado ungracious de Deus.
Como seria de esperar, o rei ficou furioso quando soube da notícia, e convocando-o, o seu senhor lhe disse: "Servo mau, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do seu co-escravo, assim como eu tive compaixão de ti? "

Quando um cristão permite restante pecado para controlar uma atitude ou ação, ele está sendo mau, porque o pecado é sempre pecado, cometida por um crente ou descrente. O pecado da falta de perdão é, em alguns aspectos ainda mais perverso em um crente, porque ele tem infinitamente maior motivação e poder de perdoar do que uma pessoa que nunca experimentou a graça redentora de Deus. Como uma pessoa pode aceitar a misericórdia de Deus para todo o seu pecado, uma dívida impagável, e depois não perdoar uma pequena ofensa cometida contra si mesmo?

Não é que o rei espera o primeiro escravo para dar seu subordinado a chance de pagar a dívida, mas que ele esperava que ele tem tido misericórdia do seu companheiro de escravos e de perdoar a dívida integralmente até mesmo como o rei teve misericórdia de o escravo perdoado e perdoou a dívida por completo. Novamente, o princípio de Ef 4:32 é directamente paralela.

E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Na ocasião anterior, o fundamento do primeiro escravo para a paciência havia se mudado o rei a compaixão e perdão. Agora a recusa do homem de perdoar seu conservo mudou o rei a raiva.

Porque Ele é santo e justo, Deus está sempre movido de cólera no pecado, incluindo o pecado de seus filhos. Paulo expressou algo deste tipo de ira justa para com os membros da igreja que não se arrependem de Corinto quando ele perguntou se eles estavam indo para continuar no pecado e fazê-lo chegar a eles com uma vara (1Co 4:21).

Deus tem santa indignação sempre que um cristão peca (conforme Sl 6; Atos 5:1-10.). Como castigo pelo seu pecado, o escravo implacável foi entregue aos torturadores (não carrascos) , até que pagasse tudo o que devia , isto é, até que ele teve uma mudança de coração e perdoou seu irmão agressor, que é o que o rei queria que ele pagar. Senhor Herbert disse uma vez: "Aquele que não pode perdoar os outros destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar."

Alguns comentaristas afirmam que o primeiro escravo foi reencumbered com a dívida que ele tinha sido perdoado e ficou obrigado a pagar tudo de volta. Mas essa interpretação irremediavelmente convoluções a parábola, fazendo tanto a salvação temporária ou o perdão condicional em seu comportamento subseqüente. Ambas as visões são indesejáveis. Além disso, a dívida original foi dito ser impagável eo homem ainda estava sem recursos, por isso não faria sentido para voltar a atribuir-lhe a dívida com a prestação que deve ser pago integralmente. É muito melhor para ver o reembolso simplesmente como o dever próprio um crente deve ao Senhor. Neste caso, isso significaria perdoar seu irmão qualquer ofensa.

Deus não castiga Seus filhos por ódio, mas por amor. "Aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe" (He 12:6).

Isso é o que Jesus inequivocamente declarado ponto da parábola: Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração . O crente não perdoa ( você ) vai satisfazer a Deus somente por oferecer o seu próprio perdão para aqueles que pecam contra ele, mais especialmente seu irmão em Cristo.

Jesus não está falando aqui do perdão que traz a salvação, dizendo que só Deus salva aqueles que estão perdoando. Isso seria obras justiça. Ele está falando de pessoas perdoando uns aos outros depois de terem experimentado a Sua graça livre. Aqueles que são salvos, transformado, dada uma nova natureza em Cristo, e ter a habitação do Espírito Santo geralmente vai se manifestar que a vida mudou por ter uma atitude de perdão (ver Mateus 6:14-15.). Mas haverá momentos em que caímos no pecado da falta de perdão, e esta instrução é para aqueles tempos.

Como mencionado anteriormente, se o primeiro homem não representa um cristão, uma pessoa que tenha sido perdoado por Deus para a sua dívida imensurável do pecado, a instrução no contexto da parábola rompe completamente. Jesus estava falando para os Doze, que não só eram crentes, mas apóstolos. Todos os crentes, não importa qual a sua posição ou realizações na igreja pode ser, são responsabilizados perdoar todas as ofensas contra eles cometidos por irmãos, pela simples razão de que eles próprios já foram perdoados uma dívida incalculável por Deus. Eles são esperados para refletir o perdão de Deus, porque eles têm experimentado o perdão de Deus.

Crentes experimentar dois tipos de perdão de Deus. A primeira é uma vez por todas e é permanente. Quando alguém confia em Jesus Cristo como Salvador e Senhor, todos os seus pecados-passado, presente e futuro, estão perdoados judicialmente, total e eternamente. Mas porque os crentes ainda estão sujeitos às tentações e fraquezas da carne, eles caem em pecado, mesmo depois de serem salvos. Para que o pecado que precisa de perdão diário de Deus e de limpeza, não para preservar a sua salvação, mas para restaurar o relacionamento quebrado com o Senhor que o pecado causa. Jesus tinha esses dois aspectos do perdão em mente quando disse: "Ele que se banhou precisa de lavar senão os pés, mas está completamente limpa, e você está limpo" (Jo 13:10).

Perdão uns dos outros crentes "não tem poder para absolver ou limpar o pecado como o perdão de Deus foi absolvido e continua a limpar a deles. Não obstante o seu perdão do outro deve refletir os dois tipos de perdão que recebemos de Deus. Eles são de ter em seus corações um espírito interno, general do perdão que está pronto para perdoar mesmo antes de saber de um pecado cometido contra eles e se ou não a pessoa pediu ou nunca pede perdão. Que o perdão deve ser constante e imutável, o que reflecte um amor divinamente capacitado que Pedro diz que "cobre uma multidão de pecados" (1Pe 4:8).

Perdão genuíno que é do seu coração é confiar perdão, perdão que vê o irmão ofendido assim como ele era antes de pecar. Se realmente perdoar uma pessoa, nós confio nele, assim como nós confiava nele antes. Não segure o delito sobre sua cabeça ou até mesmo em nossas mentes, pensando que ele provavelmente vai pecar novamente.

Embora o pecado contra Deus, a igreja, e um irmão companheiro em Cristo pode trazer dor de longa duração e sofrimento, e por vezes, perda mesmo permanente de uma intimidade, uma vez acalentado; o caminho para a restauração completa pode ser pavimentada com generosidade e confiança. Por exemplo, para confiar uma pessoa perdoada com algo que é caro e importante para você é, talvez, a mais segura evidência de que o perdão é realmente a partir do coração . Se a ofensa estava roubando, o infrator pode novamente ser confiada com algo precioso. Se a infracção foi se esquivando da responsabilidade que ele pode ser dado outro trabalho importante a fazer. Mesmo se o crime foi calúnia, novamente ele pode ser confiável com a sua reputação e tornar-se um amigo que está completamente amado e totalmente confiável.

Perdoar não é necessariamente esquecer. Embora a pessoa verdadeiramente perdoar irá se recusar a me debruçar sobre um crime, há lembretes às vezes contínuos de que não podemos controlar. Perdão nem envolver desculpar uma ofensa pecaminoso. O pecado é sempre pecado, e verdadeiro amor e misericórdia nunca tentar fazer com que o pecado nada, mas o que é. Mas o perdão implica acabar com a amargura, raiva e ressentimento que não só não retire um pecado, mas sim completá-lo.

Coração perdão não é possível para o crente em seu próprio poder. O perdão genuíno não é natural, mas sobrenatural e só é possível como habitação do Espírito Santo capacita. Apenas como nós "andar no Espírito" é que somos capazes de não "realizar o desejo da carne", o que, entre outras coisas, é a realização de um rancor em vez de perdoar. "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" (Gl 5:16-17.).

O grande comentarista William Arnot contou a seguinte conta para ilustrar como os crentes são capacitados a obedecer à ordem de perdoar uns aos outros. Após vadeando um rio, um viajante em Burma descobriu que seu corpo estava coberto de pequenas sanguessugas, ocupada chupando o sangue. Seu primeiro impulso foi o de retirá-los, mas o seu servo lhe advertiu contra ela, explicando que para fazer isso deixaria parte das sanguessugas enterrados na pele e causar infecção grave. O nativo preparado um banho quente para o homem e acrescentou algumas ervas à água que irritou, mas não matar os sanguessugas. Um por um, eles voluntariamente caiu. "Cada lesão imperdoável rankling no coração é como uma sanguessuga sugando o sangue da vida", Arnot passa a explicar. "Determinação humana Mere ter feito com ele não rejeitará o mal embora Você precisa banhar todo o seu ser em misericórdia redentora de Deus;. E essas criaturas peçonhentas vai deixar imediatamente ir a sua espera."
Quando alguém diz ou faz algo contra nós que parece imperdoável, é útil fazer uma oração como esta: "Ó Deus, me colocar no coração de perdão, para que eu possa comungar com Você na plenitude da comunhão, alegria e não experimentar a correção que vem quando você não perdoa-me porque eu não vou perdoar um irmão ou irmã em Cristo. Que eu lembre-se que para todos que vezes peca contra mim se multiplicaram pequei contra ti, e tu sempre me perdoado . Em nenhum momento qualquer do meu pecado me fez perder a minha vida eterna, por isso, ninguém mais do pecado deve levá-los a perder o meu amor e minha misericórdia para com eles ".


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35

Mateus 18

As relações pessoais

A mente de um menino — Mat. 18:1-4

Cristo e o menino — Mat. 18:5-7Mt 18:10

A tremenda responsabilidade — Mat. 18:5-7Mt 18:10 (cont.)

A extirpação cirúrgica — Mat. 18:8-9 O pastor e a ovelha extraviada — Mat. 18:12-14 Em busca do empedernido — Mat. 18:15-18 O poder da presença — Mat. 18:19-20 Como perdoar — Mat. 18:21-35

AS RELAÇÕES PESSOAIS

Mateus 18 é um capítulo de grande importância para a ética cristã porque trata das qualidades que deveriam caracterizar (a) relações pessoais dos cristãos. Trataremos essas relações em detalhe à medida que estudemos o capítulo seção por seção. Mas antes de embarcar nessa tarefa será necessário analisar o capítulo em sua totalidade. Destacam-se nele sete qualidades que deveriam estar presentes nas relações pessoais dos cristãos. .

  1. Primeiro e sobretudo, está a qualidade da humildade (vs. Mt 18:1-4

    Aqui nos deparamos com uma pergunta muito reveladora seguida por uma resposta igualmente reveladora. Os discípulos perguntaram quem era o maior no reino dos céus. Jesus tomou um menino e disse que a menos que se fizessem como um menino, não entrariam no reino dos céus. A pergunta dos discípulos é a seguinte: "Quem será o maior no reino dos céus?" e o mesmo fato de ter formulado essa pergunta demonstra que não tinham a menor idéia do que era o reino dos céus. Jesus disse: "Se não vos tornardes." Ao empregar esta forma de dirigir-se a eles, implicava que lhes estava fazendo uma advertência: a direção que levavam era errada e a menos que dessem uma volta completa em seu caminho se afastavam do Reino em vez de aproximar-se dele. Na vida o importante é aquilo para o qual o homem se dirige; e se se dirige para o cumprimento de sua ambição pessoal, a aquisição de poder pessoal, o prazer de prestígio pessoal, a exaltação de si mesmo, significa que aponta exatamente na direção oposta à do reino dos céus porque ser cidadão do Reino significa esquecer-se por completo de si mesmo, apagar e fazer desaparecer o eu, ocupar o eu em uma vida que tende para o serviço e não para o poder. Enquanto o homem considera seu próprio eu como o mais importante do mundo, está dando as costas ao Reino e se alguma vez quiser alcançá-lo terá que dar-se volta e olhar na direção contrária.
    De maneira que Jesus tomou um menino. Segundo uma tradição, esse menino chegou a ser Ignácio de Antioquia, que em tempos posteriores foi um grande servo da igreja, um escritor importante e por último um mártir para Cristo. A lenda surge do fato de que Ignácio recebesse o apelido de Teophoros que significa levado por Deus ou carregado por Deus, e, segundo conta a tradição, recebeu esse nome porque Jesus o carregou sobre seus joelhos. Pode ser que foi assim. Talvez seja mais provável que tenha sido Pedro quem fez a pergunta e que Jesus tenha tomado um filho do próprio Pedro e o tenha posto no meio, porque sabemos que Pedro era casado (Mt 8:14; 1Co 9:51Co 9:5).

    De maneira que Jesus disse que no menino vemos as características que deveriam assinalar a quem pertence ao Reino. Há muitas características belas em um menino: o poder de maravilhar-se, antes de que se acostume à maravilha do mundo e lhe seja indiferente; o poder de perdoar e esquecer, inclusive quando os adultos e os pais o tratam de maneira injusta, coisa que fazem freqüentemente; a inocência, que, como diz Richard Glover em um frase muito bonita, faz com que o menino só tenha que aprender, não desaprender; tenha que fazer, não desfazer. Não há dúvida que Jesus estava pensando nestas coisas; mas por mais maravilhosas que sejam, não eram as únicas a ocuparem sua mente. O menino tem três grandes qualidades que o convertem no símbolo daqueles que são cidadãos do Reino.

    1. Primeiro e sobretudo, está a qualidade que é a chave de toda a passagem: sua humildade. O menino não sente vontade de fazer-se notar; antes quer desaparecer no anonimato. Não procura a preeminência, prefere permanecer na escuridão. Só abandona sua modéstia instintiva quando cresce e começa a penetrar no mundo competitivo, com sua luta feroz pelas recompensas e os postos importantes.
    2. Temos a dependência do menino. Para o menino, o estado de dependência é um estado perfeitamente natural. Nunca pensa que deve enfrentar a vida sozinho e em seu próprio benefício. Sente-se muito satisfeito em sua dependência absoluta daqueles que o querem e se preocupam com ele. Se os homens aceitassem o fato de sua dependência de Deus sua vida se veria enriquecida por um novo poder e uma nova paz.
    3. Vemos a confiança do menino. O menino é instintivamente dependente, e na mesma forma confia em que seus pais satisfarão suas necessidades. Quando somos meninos não podemos comprar nossa própria comida ou manter nosso lar, ou comprar a roupa; mas jamais duvidamos de que seremos alimentados e vestidos, de que sempre teremos refúgio, calor e conforto quando voltarmos para casa. Quando somos meninos empreendemos uma viagem sem nos passar pela cabeça pagar a passagem e sem ter idéia a respeito de como chegar à meta, mas jamais imaginamos duvidar de que nossos pais nos farão chegar aonde queremos.

    A humildade do menino é o modelo da conduta do cristão para o próximo, e a dependência e confiança do menino são o modelo da atitude do cristão para com Deus, o Pai de todos nós.

    CRISTO E O MENINO

    Mateus 18:5-7, Mt 18:10

    Devemos ter presente ao ler esta passagem certa dificuldade que se apresenta em sua interpretação. Como já vimos com freqüência, Mateus costuma reunir os ensinos de Jesus sob certos grandes títulos. Organiza de forma sistemática os ensinos de Jesus. Na primeira parte deste capítulo, como acontece aqui, reúne o ensino de Jesus sobre os meninos, e o que devemos lembrar é que os judeus empregavam a palavra menino em dois sentidos. Empregavam-na em sentido literal para referir-se a um menino pequeno; mas em geral se denominava filhos ou meninos os discípulos de um professor. De maneira que a palavra menino também se refere a alguém que recém se inicia na fé, alguém que logo começou a crer, alguém que ainda não está amadurecido e não se estabeleceu na fé, alguém que logo entrou no bom caminho e a quem se pode desviar com facilidade. E nesta passagem o menino significa freqüentemente tanto a criatura jovem como o principiante no caminho cristão.

    Jesus diz que qualquer que receba a um desses meninos em seu nome, recebe a Ele.
    A palavra em meu nome pode significar uma destas duas coisas.

    1. Pode querer dizer por amor a mim, por minha causa. O cuidado dos meninos é algo que se leva a cabo nada menos que por Jesus Cristo. Ensinar um menino, educá-lo no caminho em que deve andar, é algo que se faz não só pelo menino, mas também pelo próprio Jesus Cristo.
    2. Pode significar com uma bênção. Pode querer dizer receber o menino e invocar sobre ele o nome de Jesus. Aquele que leva a Jesus e sua bênção a um menino, leva a cabo uma tarefa digna de Cristo.

    Receber o menino também é uma frase que pode ter mais de um sentido.

    (1) Pode significar nem tanto receber a um menino como receber a uma pessoa que tem essa qualidade da humildade que caracteriza o menino. Neste mundo tão competitivo é muito fácil prestar mais atenção à pessoa que é belicosa, agressiva, auto-suficiente e confiante em si mesma. É fácil dar mais importância à pessoa que, no sentido mundano da palavra, triunfou na vida. Pode ser que Jesus diga nesta passagem, que a pessoa mais importante não é a que escala posições, e a que subiu à copa da árvore empurrando a qualquer um que se tenha posto no caminho, e sim a pessoa calada, humilde, singela, que tem o coração de um menino.

    1. Pode significar dar as boas-vindas ao menino, proporcionar a ele o cuidado, o amor e os ensinos que requer para converter-se em um homem bom. Ajudar a um menino a viver bem e conhecer a Deus é ajudar a Jesus Cristo.
    2. Mas esta frase pode ter um sentido maravilhoso. Pode significar que se deve ir a Cristo em um menino. Ensinar a meninos desobedientes, inquietos, pode ser uma tarefa cansativa. Satisfazer as necessidades físicas do menino, lavar sua roupa, curar suas feridas e consolar suas tristezas, guisar suas comidas pode parecer, com muito freqüência, como uma tarefa muito pouco romântica. A cozinha, a pia de lavar e a mesa de costura não são elementos muito bonitos, mas não há ninguém neste mundo que ajude mais a Jesus Cristo que a professora do menino e que a mãe atarefada e ocupada em sua casa. Os tais descobrirão uma glória no cotidiano se no menino às vezes têm uma visão de Jesus Cristo.

    A TREMENDA RESPONSABILIDADE

    Mateus 18:5-7, Mt 18:10 (continuação)

    Mas a chave desta passagem é o terrível peso da responsabilidade que impõe sobre cada um de nós.
    (1) Sublinha o horror de conduzir outro ao pecado. Pode-se com verdade afirmar que ninguém peca sem um convite e quem o convida costuma ser outro homem. A pessoa sempre deve enfrentar sua primeira tentação ao pecado; o homem sempre deve receber o primeiro estímulo para fazer o incorreto, sempre deve experimentar seu primeiro empurrão para o caminho que leva ao proibido. Os judeus consideravam que o pecado mais imperdoável era ensinar outro a pecar. E seu ponto de vista se apoiava no seguinte: os pecados de uma pessoa se podem perdoar, porque em certo sentido suas conseqüências são limitadas, mas se ensinarmos alguém a pecar, ele por sua vez pode ensinar a outro, e fica em movimento uma série de pecados sem um fim previsível. Não há nada mais terrível neste mundo que destroçar a inocência de alguém. E se o homem tem um resto de consciência, não haverá nada que o torture mais.

    Alguém relata a história de um ancião moribundo. Não havia dúvida que estava profundamente preocupado. Por fim obtiveram que dissesse qual era seu problema. "Quando éramos meninos", disse, "um dia viramos os cartazes em um cruzamento de caminhos de maneira que indicavam a direção contrária, e jamais pude deixar de pensar quanta gente terá tomado o caminho errado por nossa ação." O maior dos pecados é induzir outra pessoa a pecar.
    (2) Esta passagem sublinha o terror do castigo daqueles que ensinam outros a pecar. Quando compreendemos seu significado, vemos que se preocupa em apontá-lo. Se alguém ensinar outra pessoa a pecar, seria melhor que se pendurasse uma pedra de moinho ao redor do pescoço e que se afogasse nas profundezas do mar. O termo que se emprega para dizer pedra de moinho neste caso é mulos onikos. Os judeus moíam o trigo apertando-o entre duas pedras circulares. Isto se fazia nas casas, e estes moinhos se podiam ver em qualquer choça. A pedra superior, que girava sobre a inferior, tinha um cabo e geralmente era de um tamanho adequado para ser movida sem dificuldade pela mulher da casa porque em geral era ela quem moía o trigo para o uso cotidiano.

    Mas um mulos onikos era uma pedra de moer de um tamanho tal que se necessitava um asno para movê-la (onos é a palavra grega que significa asno e mulos moinho) e fazê-la girar. O próprio tamanho da pedra do moinho dá uma idéia do caráter tremendo da condenação. Além disso, no texto grego diz, nem tanto que seria melhor que o homem se afogasse nas profundidades do mar, como que se afogasse em alto mar. O judeu sentia temor do mar; para ele o céu era um lugar onde não haveria mais mar (Ap 21:1). O homem que fazia outro pecar convinha que se afogasse longe, no lugar mais solitário e deserto que se pudesse imaginar. Ainda mais, a mesma figura de afogar-se implicava algo horrível para o judeu. Às vezes os romanos castigavam uma pessoa afogando-a, mas os judeus jamais. Para o judeu era um sinal de destruição total. Quando os rabinos ensinavam que era preciso destruir por completo objetos pagãos e gentios diziam que era preciso "jogá-los ao mar".

    Josefo (Antiguidades dos Judeus 14.15,10) relata uma história terrível a respeito de uma rebelião na Galiléia durante a qual os galileus tomaram prisioneiros a quem apoiava a Herodes e os afogaram nas profundezas do mar da Galiléia. A mesma frase seria para o judeu uma imagem de destruição e aniquilação total. As palavras de Jesus estão escolhidas com cuidado e premeditação para assinalar o destino que espera ao homem que ensina outro a pecar.

    (3) Esta passagem contém uma advertência para calar qualquer evasão possível. O nosso é um mundo manchado pelo pecado e cheio de tentações, ninguém pode entrar no mundo sem experimentar tentações e sem enfrentar ocasiões de pecar. Isto é particularmente válido no caso de alguém que sai de uma casa muito protegida na qual nunca experimentou más influências.
    Jesus diz: "Isso é verdade, este mundo está cheio de tentações, é certo que isso é inevitável em um mundo onde que entrou o pecado, mas isso não diminui no mais mínimo a responsabilidade do homem que é causa de tropeço para uma pessoa mais jovem ou alguém que recém se inicia na fé." Sabemos que este é um mundo cheio de tentações, de maneira que o dever do cristão consiste em tirar os obstáculos, nunca em ser quem os ponha no caminho de outros. Isso significa que não só é um pecado pôr um obstáculo no caminho de outro, mas também é um pecado pôr essa pessoa em uma situação, circunstância ou ambiente em que possa encontrar tal obstáculo. Nenhum cristão pode sentir-se satisfeito vivendo entorpecido em sua complacência em uma civilização onde existem condições de vida e de alojamento nas quais uma pessoa jovem não tem nenhuma possibilidade de escapar às seduções do pecado.

    1. Por último, esta passagem sublinha a importância suprema da criatura. "Seus anjos", disse Jesus, "vêem sempre o rosto de meu pai que está nos céus." Na época de Jesus os judeus acreditavam em uma angelologia muito desenvolvida. Cada país tinha seu anjo; cada uma das forças naturais, como o vento, o raio, o trovão e a chuva tinham seu anjo; inclusive foram tão longe, afirmando com singular beleza que cada fibra de pasto tinha seu anjo. De maneira que também acreditavam que cada menino tinha seu anjo da guarda. Mais ainda, dizer que estes anjos contemplam o rosto de Deus no céu significa que os anjos sempre têm acesso direto a Deus. Trata-se da imagem de uma grande corte real onde só os cortesãos, ministros e oficiais favoritos têm acesso direto ao rei. Aos olhos de Deus os meninos são tão importantes que seus anjos custódios sempre têm acesso à íntima presença de Deus.

    Para nós, o grande valor que tem o menino sempre deve residir nas possibilidades que encerra. Tudo depende de como se acostume e eduque essa criatura. Pode acontecer que as possibilidades nunca se realizem; podem afogar-se e perder-se, o que se poderia ter empregado com um fim bom pode desviar-se para maus propósitos, ou podem liberar-se de maneira tal que uma nova onda de poder invada a Terra.
    No século XI o Duque Roberto da Borgonha era um dos grandes cavalheiros e guerreiros. Estava por sair em uma campanha. Tinha um bebê que era seu herdeiro, e antes de partir foi a todos os barões e nobres a corte para que jurassem fidelidade ao pequeno em caso de algo acontecer a ele. Chegaram com suas plumas ao vento e as armaduras reluzentes e se ajoelharam diante do menino. Um dos barões sorriu ao aproximar-se. O duque Roberto lhe perguntou qual era a razão de seu sorriso. O nobre respondeu: "O menino é tão pequeno." "Sim", disse o duque, "é pequeno — mas crescerá." Com efeito, foi isso que aconteceu, porque esse menino se converteu no Guilherme, o Conquistador da Inglaterra.

    Em cada menino há possibilidades infinitas para o bem e para o mal. A responsabilidade suprema do pai, do professor, da igreja consiste em velar para que essas possibilidades para o bem se cumpram. Afogá— las, deixá-las dormir, torcê-las para o mal, é pecado.

    A EXTIRPAÇÃO CIRÚRGICA

    Mateus 18:8-9

    Esta passagem pode ser interpretada em dois sentidos. Pode-se tomá-la em um sentido puramente pessoal. Pode significar que para escapar ao castigo de Deus vale a pena qualquer sacrifício e renúncia.

    Devemos ter bem claro o que significa esse castigo. Aqui é chamado castigo eterno. Esta palavra, eterno, aparece com freqüência nas idéias judaicas de castigo. O termo é aionios. O livro de Enoque fala do juízo eterno, do juízo para sempre, do castigo e a tortura para sempre, do fogo que queima para sempre. Josefo denomina prisão eterna no inferno. O Livro de Jubileus menciona uma maldição eterna. O Livro de Baruque diz que "não haverá oportunidade de retornar, nem um limite no tempo."

    Existe um relato rabínico sobre o rabino Jocanan Ben Zaccai que chorava amargamente ante a perspectiva da morte. Quando lhe perguntaram por que, respondeu: "Agora choro sobretudo porque estão por me conduzir perante o Rei dos reis, ao Santo, bendito seja Ele que vive e permanece para sempre jamais, cuja ira, se a experimentar, é uma ira eterna; e se me ata, sua atadura é eterna, e se me mata, é uma morte eterna; a quem não posso aplacar com palavras nem abrandar com riquezas."
    Todas estas passagens empregam o termo eterno. Mas devemos cuidar de ter em mente o significado desta palavra. O significado literal de aionios é pertencente às eras; há uma só pessoa a quem se pode aplicar esta palavra corretamente, e essa pessoa é Deus. Na palavra aionios há muito mais que uma mera descrição do que não tem fim. O castigo que é aionios é um castigo que corresponde a Deus infligir, e que só Deus pode dar. Quando pensamos em um castigo só podemos dizer: "Acaso o juiz de toda a Terra não fará justiça?" Nossas imagens humanas e nosso esquema temporário falham, estão nas mãos de Deus.

    Mas temos uma chave. Esta passagem fala do inferno de fogo, que no original é o Geena de fogo. Geena é o vale do Hinom. Tratava-se de um vale que estava ao pé da montanha de Jerusalém. Era um lugar maldito porque, na época do reino, os judeus renegados tinham sacrificado ali seus filhos no fogo ao deus pagão Moloque. Josias o tinha convertido em um lugar maldito. Mais tarde se converteu no depósito de lixo de Jerusalém; era uma espécie de incinerador gigante. Nele havia sempre lixo ardendo e estava rodeado permanentemente por fumaça e mau cheiro. Agora, o que era este Geena, este vale do Hinom? Era o lugar onde se atirava tudo o que era inútil e ali era destroçado. Quer dizer que o castigo de Deus se dirige aos inúteis, a aqueles que não fazem nenhuma contribuição à vida, os que freiam a vida em lugar de fazê-la avançar, os que fazem que a vida se arraste em lugar de elevá-la, os que se convertem em cargas e obstáculos para outros em lugar de ser motivos de inspiração. O Novo Testamento assinala uma e outra vez que a inutilidade evoca o desastre. O homem inútil, aquele que é uma má influência para outros, o homem que não pode justificar o mero fato de sua existência, está em perigo de receber o castigo de Deus se não extirpar de sua vida, como se se tratasse de uma intervenção cirúrgica, todas aquelas coisas que o convertem em uma pessoa inútil e em um obstáculo para outros.

    Mas também pode acontecer que não se deva tomar esta passagem tanto em um sentido pessoal e sim com relação à Igreja. Mateus já empregou esta frase de Jesus em outro contexto, em Mt 5:30. Pode haver uma diferença aqui. Toda a passagem trata sobre meninos, e possivelmente em forma especial sobre meninos na fé. Pode ser que esta passagem diga o seguinte: "Se em sua Igreja há alguém que é uma má influência, alguém que é um mau exemplo para os que são jovens na fé, se houver alguém cuja vida e cuja conduta fazem mal ao corpo da Igreja, é preciso extirpá-lo, extraí-lo e jogá-lo fora." A Igreja é o Corpo de

    Cristo; portanto, se esse corpo tiver que ser são e proporcionar saúde, deve extirpar-se o que tenha germes de uma infecção cancerosa e venenosa.

    Há uma coisa sobre a qual não há dúvida: em qualquer pessoa e em qualquer igreja aquilo que é ocasião de pecado deve extirpar-se, por mais dolorosa que seja a operação, porque se lhe permitimos crescer o castigo será mais grave. Pode ser que nesta passagem se sublinhe tanto a necessidade da auto-renúncia para o indivíduo cristão como a necessidade de disciplina para a Igreja cristã.

    O PASTOR E A OVELHA EXTRAVIADA

    Mateus 18:12-14

    Sem dúvida esta é a mais simples das parábolas de Jesus visto que é o simples relato da ovelha perdida e do pastor que a busca. Na Judéia era tragicamente fácil as ovelhas se extraviarem. A terra para o pastoreio se encontra na região montanhosa que se estende como uma espinho dorsal pelo centro do país. Esta planície montanhosa é estreita, só tem alguns quilômetros de largura. Não há paredes que formem algum tipo de cerco ou borda. No melhor dos casos, o pasto é escasso. De maneira que é muito possível que as ovelhas se dispersem, e se se separam do pasto da planície para os terrenos baixos e gargantas a ambos os lados é mais que provável que terminem em algum penhasco do qual não podem sair para nenhum lado e que fiquem abandonadas ali até que morram.
    Os pastores da Palestina eram especialistas em encontrar suas ovelhas. Eram capazes de seguir a pista da ovelha perdida durante vários quilômetros, e desafiavam precipícios e escarpados para devolvê-la ao redil.
    Na Palestina, na época de Jesus, era costume os rebanhos pertencerem a uma comunidade; seu dono não era um indivíduo, mas sim uma aldeia. De maneira que em geral havia dois ou três pastores com as ovelhas. É por isso que o pastor podia deixar as noventa e nove.

    Se as tivesse abandonado, sem um guardião ou um vigilante, à volta teria encontrado muito mais extraviadas, mas podia deixá-las a cargo de seus companheiros enquanto procurava a que se perdeu. Os pastores sempre faziam os esforços mais árduos e sacrificados para achar uma ovelha perdida. A norma estabelecia que, na medida do possível, se não se podia trazer a ovelha viva pelo menos era preciso levar a lã ou os ossos para demonstrar como havia morrido e que de fato tinha morrido.

    Podemos imaginar que outros pastores retornariam à aldeia ao entardecer com seus rebanhos e anunciariam que um deles ainda estava na montanha procurando a que se extraviou. Podemos imaginar que os olhos dos habitantes dessa aldeia se dirigiriam uma e outra vez para as montanhas em busca do pastor que não tinha retornado a sua casa. E também podemos imaginar a exclamação de alegria quando o viam avançar pelo caminho principal da aldeia com o animal perdido sobre os ombros. E podemos imaginar que toda a aldeia se congregaria a seu redor com a maior alegria para ouvir o relato da ovelha perdida e achada. Neste pastor temos a imagem preferida de Jesus para referir-se a Deus e a seu amor.

    Esta parábola nos ensina muitas coisas sobre o amor de Deus.

    1. O amor de Deus é um amor individual. As noventa e nove não eram suficientes; uma ovelha estava na montanha e o pastor não podia descansar até que a houvesse devolvido ao redil. Por mais numerosa que seja a família, o pai não pode desfazer-se de um só; não há um por quem ele não se importe. Deus é assim; não pode sentir-se feliz até que não reuniu até a última ovelha perdida.
    2. O amor de Deus é um amor paciente. As ovelhas são criaturas proverbialmente tolas. A ovelha não podia culpar a ninguém mais que a si mesma pelo perigo em que se colocou. Os homens têm certa tendência a ser impaciente com os insensatos. Quando estão em dificuldades tendemos a afirmar: "É culpa deles; eles o buscaram; não tenha lástima de nenhum tolo." Graças a Deus, Ele não é assim. A ovelha podia ter

    sido tola, mas de qualquer modo o pastor estava disposto a arriscar sua vida por ela. Os homens podem ser tolos, mas Deus ama até ao homem tolo que é o único culpado da dificuldade em que se encontra, de seu pecado e de sua tristeza.

    1. O amor de Deus é um amor que busca. O pastor não se contentou esperando que a ovelha voltasse; saiu a procurá-la. Isso é o que os judeus não podiam entender, nem podem entender até agora, a respeito da idéia cristã de Deus. O judeu estava disposto a reconhecer que se o pecador voltava, arrastando-se em forma miserável a sua casa, Deus o perdoaria. Mas nós sabemos que Deus é muito mais maravilhoso que isso, porque em Jesus Cristo Deus veio buscar aqueles que se separam do redil. Deus não se contenta esperando até que os homens voltem para lar, sai para buscá-los, custe o que custar.
    2. O amor de Deus é um amor que se alegra. Aqui não há nada mais que alegria. Não há recriminações; não se trata de receber com ressentimento e com ar de superioridade. Com freqüência aceitamos a um homem penitente, mas o fazemos com um sermão sobre moral e com uma indicação muito clara de que deve ver-se a si mesmo como um ser detestável. Também o confrontamos com a afirmação de que já não temos nada a ver com ele e que não temos a menor intenção de voltar a depositar nossa confiança nele. É humano não esquecer nunca o passado de alguém e lembrar sempre seus pecados. Deus põe nossos pecados a suas costas e quando voltamos para ele tudo é alegria.
    3. O amor de Deus é um amor protetor. É o amor que busca e salva. Pode haver um amor que arruína; pode haver um amor que abranda, mas o amor de Deus é um amor protetor que salva os homens para que possam servir a seu próximo, um amor que converte o extraviado em alguém sábio, o fraco em uma pessoa forte, o pecador em alguém puro, o cativo do pecado no homem livre da santidade, o vencido pela tentação em vencedor do pecado.

    EM BUSCA DO EMPEDERNIDO

    Mateus 18:15-18

    Esta é uma das passagens mais difíceis de interpretar de todo o evangelho de Mateus. Sua dificuldade radica no fato indubitável de que não parece certo, não soa como tendo saído de boca de Jesus. É muito mais parecida com as regulamentações de uma comissão eclesiástica do que com as palavras de Jesus Cristo.

    Podemos ir mais longe. Não é possível que Jesus o haja dito na forma em que o lemos na atualidade. É muito legalista para tratar-se de um frase de Jesus; poderiam ser as palavras de qualquer rabino judeu. Jesus não pôde haver dito a seus discípulos que levassem o assunto à Igreja, porque esta não existia, e todo o tom da passagem implica uma igreja muito desenvolvida e organizada com um sistema de disciplina eclesiástica. A passagem se refere aos coletores de impostos e aos gentios como estranhos irredimíveis. Jesus era acusado pelo fato de ser amigo dos coletores de impostos e dos pecadores, e jamais falou deles como estranhos sem esperanças. Sempre falou deles com amor e compreensão, e inclusive os elogiou (veja-se Mt 9:10ss.; Mt 11:19; Lc 18:10ss.; e em especial Mt 21:31 ss.). Ali se diz textualmente que os publicanos e as prostitutas entrarão no Reino adiante das pessoas religiosas ortodoxas da época. E, por último, todo o tom da passagem indica que há um limite para o perdão, que chaga um momento em que outros podem abandonar a um companheiro como se se perderam as esperanças de salvá-lo; trata-se de um conselho inimaginável nos lábios de Jesus. E o último versículo, onde se fala de atar e desatar, parece dar à Igreja o poder de reter e perdoar os pecados. Há muitas razões que nos fazem pensar que, tal como está, esta não pode ser uma repetição das palavras de Jesus e que se deve tratar de uma adaptação de algo que Jesus disse, adaptação feita pela Igreja nos anos posteriores quando a disciplina da Igreja se apoiava mais em normas e regulamentações que na caridade e no perdão.

    Mas embora seja indubitável que a passagem não é um resumo exato do que Jesus disse, tampouco se pode duvidar de que se remonta a algo que Jesus disse. Podemos então nos remontar mais à frente do relato e chegar ao mandamento que Jesus pronunciou? Em seu sentido mais amplo o que Jesus dizia era o seguinte: "Se alguém pecar contra vocês não poupem nenhum esforço para solucionar os problemas entre vocês e ele." Em essência, a passagem significa que jamais devemos tolerar nenhuma situação em que haja uma ruptura das relações pessoais entre nós e outro membro da comunidade cristã. Suponhamos que algo anda mal, o que devemos fazer para solucioná-lo? Esta passagem nos apresenta todo um esquema de ação para solucionar as relações interrompidas dentro da comunidade cristã.

    1. Se sentirmos que alguém nos ofendeu, devemos expressar nossa queixa imediatamente. O pior que podemos fazer a respeito de uma ofensa é alimentá-la dentro de nós. Isso é fatal. Pode envenenar a vida e o pensamento até que cheguemos ao ponto de não pensar mais que em nosso sentimento de ofensa pessoal. Qualquer sentimento desse tipo deve manifestar-se em forma aberta, enfrentá-lo e expressá-lo, e mais de uma vez o próprio fato de pô-lo em palavras nos demonstrará a futilidade e trivialidade de todo o assunto. Há momentos em que sofrer em um silêncio carregado de rancor é o pior que se pode fazer.
    2. Em segundo lugar, se sentirmos que alguém nos ofendeu devemos ir vê-lo pessoalmente. O escrever cartas provocou mais problemas que quase qualquer outra coisa. Uma carta se pode ler e interpretar mal, pode transmitir inconscientemente um tom que jamais esteve no espírito de seu autor. Se tivermos alguma diferença de opinião com alguém, há uma só forma de solucioná-lo: cara a cara. A palavra falada freqüentemente pode solucionar uma disputa que a palavra escrita só teria exacerbado.
    3. Se uma reunião particular e pessoal não obtém seu objetivo, devemos ir acompanhados de alguma pessoa prudente. Dt 19:15 o expressa assim: "Não se tomará em conta a uma só testemunha contra nenhum em qualquer delito nem em qualquer pecado, em relação com qualquer ofensa cometida. Só pelo testemunho de duas ou três testemunhas se manterá a acusação." Essa é a frase em que pensa Mateus. Mas neste caso o fato de levar uma testemunha não significa que se trata de demonstrar a alguém que pecou. O objetivo que se persegue ao levar duas ou três pessoas prudentes é ajudar no processo de reconciliação. Pode acontecer que nós sejamos, e não o outro, aqueles que estamos errados. Os homens costumam odiar mais àquelas pessoas a quem feriram, e pode acontecer que nada do que digamos chegue a convencer ao outro. Mas ao falar sobre o problema em presença de pessoas prudentes, amáveis e pormenorizadas criamos um clima novo no qual pelo menos se dá a possibilidade de que nos vejamos "como outros nos vêem". Os rabinos tinham uma frase muito sábia: "Não julgue sozinho, porque ninguém pode julgar sozinho, exceto Um (Deus)."
    4. Se isso também fracassar, devemos levar nosso problema pessoal à comunidade cristã. Por que? Porque os problemas nunca se resolvem indo à justiça ou por meio de discussões não cristãs. O legalismo não soluciona nada, não faz mais que criar mais dificuldades. As relações pessoais só podem resolver-se em uma atmosfera de oração cristã, de amor e companheirismo cristãos. É evidente que isso supõe que a comunidade cristã seja cristã e que trata de julgar as coisas, não à luz de um manual de práticas e procedimentos, mas à luz do amor.
    5. Agora é que chegamos à parte difícil da passagem. Mateus diz que se isso tampouco dá resultado devemos considerar o homem que nos ofendeu como um pagão e um publicano. Já vimos que a primeira impressão dessa frase é que se deve abandonar essa pessoa como alguém irrecuperável e sem esperanças. Isso é exatamente o que Jesus não quis e não pôde querer dizer. Jamais poderia ter estabelecido limites ao perdão humano. O que quis dizer então? Vimos que quando fala de coletores de impostos e pecadores sempre o faz com simpatia e generosidade e mostrando avaliação por suas qualidades positivas. Pode ser que o que disse Jesus fosse algo parecido com o seguinte: "Uma vez que tenham feito tudo isto, quando tiverem dado todas as oportunidades possíveis ao pecador e quando permanece contumaz e teimoso, podem pensar que não é melhor que um publicano renegado ou até que um gentio sem deus. Bem, possivelmente tenham razão. Mas eu não descobri que os coletores de impostos, os gentios e os pecadores sejam pessoas sem esperanças. Minha experiência me demonstra que eles também têm um coração ao que se pode chegar, como Mateus e Zaqueu que se converteram em meus melhores amigos. Embora o pecador contumaz se pareça com um publicano e com um gentio, vocês ainda podem ganhá-lo assim como o fiz eu." Não se trata, de fato, de uma ordem de abandonar a um homem; é um desafio para ganhá-lo com o amor que pode chegar até ao coração mais duro. Não se trata de uma afirmação no sentido de que alguns homens são irrecuperáveis; pelo contrário, afirma que Jesus Cristo não encontrou nenhum homem irrecuperável — e nós tampouco devemos fazê-lo.
    6. Por último nos encontramos com a afirmação a respeito de atar e desatar. Trata-se de uma frase difícil. Não pode significar que a Igreja pode reter e perdoar pecados e estabelecer nessa forma o destino das pessoas no tempo ou na eternidade. O que pode significar é que as relações que estabelecemos com nosso próximo duram, não só no tempo, mas também continuam na eternidade; por isso, devemos solucioná-las.

    O PODER DA PRESENÇA

    Mateus 18:19-20

    Aqui nos deparamos com uma das frases de Jesus cujo significado devemos aprofundar e compreender, ou não restará mais que dor no coração e uma grande desilusão. Jesus diz que se duas pessoas chegarem a um acordo sobre qualquer assunto sobre o qual orar, eles o receberão das mãos de Deus. Se se deve tomar a frase em sentido literal e sem condições nem qualificações, fica falsa. São inumeráveis as ocasiões em que duas pessoas concordaram em orar pelo bem-estar físico ou espiritual de um ser querido e sua oração não recebeu resposta no sentido literal do termo. Em inúmeras oportunidades o povo de Deus decidiu orar pela conversão de seu país, ou pela dos pagãos e pela vinda do Reino e sua oração ainda está muito longe de ter recebido algum tipo de resposta. As pessoas chegam a um acordo a respeito de uma oração comum, e oram com desespero, e não recebem o que pedem. Não tem sentido recusar enfrentar os fatos, e só se pode fazer um mal se se acostumar as pessoas a esperar algo que não acontece. Mas quando chegamos a compreender o sentido das palavras de Jesus, encontramo— nos com uma profundidade preciosa.

    1. Primeiro e sobretudo, significa que a oração nunca deve ser egoísta, e que a oração egoísta não pode receber resposta alguma. Não se espera que oremos por nossas necessidades, com nossos pensamentos enfocados sobre nós mesmos e ninguém mais; temos que orar como membros de uma comunidade, apoiados sobre um acordo, recordando que a vida e o mundo não estão organizados para nós como indivíduos, e sim para a comunidade como um tudo. Aconteceria com muita freqüência que, se nossa oração recebesse uma resposta, defraudaria a oração de outra pessoa. Mais de uma vez nossa oração para obter algum êxito implicaria inevitavelmente no fracasso de outro. A oração efetiva deve ser a oração apoiada num acordo do que se tirou por completo toda concentração egoísta sobre nossas necessidades e desejos.
    2. Quando a oração não é egoísta, sempre recebe uma resposta. Mas aqui, como em todas as partes, devemos lembrar a lei essencial da oração. Essa lei estabelece que na oração recebemos, não a resposta que desejamos, mas a resposta que em sua sabedoria e em seu amor Deus considera como a mais positiva para nós. Pelo simples fato de sermos seres humanos com corações, temores, e esperanças e desejos humanos, a maior parte de nossas orações são escapistas. Oramos para nos salvar de alguma prova, de alguma dor, de alguma frustração, ou de alguma situação difícil e dolorosa. E a resposta de Deus nunca consiste em nos oferecer uma escapatória, mas uma vitória. Deus não nos proporciona a oportunidade de escapar a uma situação humana; permite-nos aceitar o que não podemos compreender. Permite-nos suportar o que seria insuportável sem sua ajuda; permite-nos enfrentar o que não poderíamos enfrentar sem Ele, dá-nos sabedoria para tratar as coisas que não poderíamos dominar sem Ele. O exemplo perfeito de tudo isto é Jesus no Getsêmani. Jesus orou para ser livrado da espantosa situação que enfrentava; não foi liberto dela, mas recebeu o poder de enfrentá-la, de suportá-la e de vencê-la. Quando oramos sem egoísmo, Deus envia sua resposta, mas sempre se trata da resposta de Deus, não necessariamente a nossa.
    3. Jesus passa a afirmar que quando dois ou três estão reunidos em seu nome, Ele está em meio deles. Os judeus estavam acostumados a repetir: "Onde dois se sintam e se ocupam com o estudo da Lei, a glória de Deus está com eles." Podemos aplicar esta grande promessa de Jesus em dois campos.
    4. Podemos transladá-la à esfera da Igreja. Jesus está tão presente na pequena congregação como na reunião multitudinária. Está tão presente na reunião de oração ou no círculo de estudo bíblico com seu punhado de pessoas como no estádio repleto de gente. Jesus Cristo não é escravo do número. Está presente em qualquer lugar onde se reúnam corações fiéis, por poucos que sejam, porque se dá por inteiro a cada indivíduo.
    5. Podemos transladar a à esfera do lar. Uma das primeiras interpretações desta passagem assinalava que os dois ou três eram o pai, a mãe e o filho e que Jesus estava presente, hóspede invisível de cada lar.

    Há pessoas que nunca entregam o melhor que têm exceto nas assim chamadas grandes ocasiões; mas para Jesus Cristo cada oportunidade em que dois ou três estão reunidos em seu nome é uma grande ocasião.

    COMO PERDOAR

    Mateus 18:21-35

    É muito o que devemos ao fato de que Pedro não tivesse freio na língua. Uma e outra vez Pedro soltava a fala e sua impetuosidade extraiu ensinos imortais de boca de Jesus. Nesta oportunidade Pedro pensava que era muito generoso e que agia bem. Perguntou a Jesus quantas vezes devia perdoar a seu irmão e logo respondeu a sua própria pergunta, sugerindo que devia perdoar sete vezes. Pedro tinha suas razões para fazer esta afirmação. Os rabinos ensinavam que um homem deve perdoar três vezes a seu irmão.
    O rabino José Ben Hanina dizia: "Aquele que roga a seu vizinho que o perdoe não deve fazê-lo mais de três vezes." O rabino José Ben Jehuda dizia: "Se alguém cometer uma ofensa uma vez, perdoam-no, se cometer uma ofensa pela segunda vez, perdoam-no, se cometer uma ofensa pela terceira vez, perdoam-no, se a cometer pela quarta vez, não o perdoam." Encontravam a prova bíblica da correção desta medida em Amós. Nos primeiros capítulos de Amós se estabelece uma série de condenações para diferentes nações: Por três transgressões e por quatro (Am 1:3, Am 1:6, Am 1:9, Am 1:11, Am 1:13; Am 2:1, Am 2:4, Am 2:6). Disto se deduziu que o perdão de Deus se estende a três ofensas e que se aproxima do pecador com algum castigo na quarta. Não se podia pensar que um homem fosse mais piedoso que Deus de maneira que se limitava o perdão a três ofensas. Pedro pensava que estava indo muito longe porque toma as três vezes rabínicas, multiplica-as por dois, adiciona uma e sugere, muito satisfeito consigo mesmo, que bastará perdoar sete vezes. Pedro esperava receber uma felicitação, mas a resposta de Jesus é que o cristão deve perdoar setenta vezes sete, que, de fato, não há limite para o perdão.

    Depois Jesus relatou a história do servo a quem se perdoou uma grande dívida e saiu e tratou sem misericórdia a outro servo que lhe devia uma soma que era uma fração infinitesimal da que ele mesmo devia: por esta falta de misericórdia recebeu uma condenação total. Esta parábola ensina algumas lições que Jesus nunca se cansava de repetir.

    1. Ensina a lição que percorre todo o Novo Testamento — o homem deve perdoar para ser perdoado. Quem não perdoa a seu próximo, não pode pretender que Deus o perdoe. "Bem-aventurados os misericordiosos", disse Jesus, "porque eles alcançarão misericórdia" (Mt 5:7). Depois de ensinar sua oração aos homens, Jesus ampliou uma das petições contidas nela: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mat. 6:14-15). Como o expressa Tiago: “O juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia” (Jc 2:13). O perdão humano e o divino devem ir de mãos dadas.
    2. E por que deve ser assim? Um dos pontos centrais desta parábola é a comparação entre as duas dívidas. O primeiro servo devia 10.000 talentos a seu senhor; um talento equivaleria a 560 dólares, portanto 10.000 talentos eram 5:600-000 dólares. É uma dívida incrível. Era superior ao orçamento total da província inteira. Este orçamento, que correspondia a Iduméia, Judéia e Samaria somava só 600 talentos; o ingresso total de uma província rica como Galiléia, só chegava a 300 talentos. Encontramo-nos com uma dívida que superava o resgate de um rei. Esta foi a dívida que foi perdoada ao servo. A dívida que seu companheiro lhe devia era ínfima: 100 denários; um denário equivalia a menos de um centavo de dólar, portanto a dívida não chegava a somar 10 dólares. Era quase um para 500.000 de sua própria dívida.

    A. R. S. Kennedy elaborou esta imagem muito vívida para estabelecer o contraste entre as duas dívidas. Se as dívidas fossem pagas em moedas de meio centavo de dólar, a dívida de 100 denários se podia levar no bolso. A dívida de dez mil talentos precisaria ser levada por um exército de umas 8.600 pessoas, cada um com um saco de moedas de meio centavo, de uns trinta quilos de peso; e partindo a um metro de distância formaria uma fila de quase nove quilômetros. O contraste entre as dívidas é esmagador. E o que se deve destacar é que nada do que os homens nos façam pode comparar-se com o que nós fazemos a Deus, e se Deus nos perdoou nossas dívida, nós devemos perdoar as dívidas de nosso próximo. Nada do que nós temos que perdoar se pode comparar em forma vaga ou remota com o que nos perdoou .

    Fomos perdoados de uma dívida que está além de todo pagamento — porque o pecado do mundo provocou a morte do próprio Filho de Deus — e, sendo assim, devemos perdoar a outros como Deus nos perdoou, ou não podemos esperar encontrar misericórdia alguma.


Dicionário

Discípulos

Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Hora

A palavra hora vem do latim hora, que, nesta língua, tinha o sentido amplo de tempo, época, estação. Anterior ao latim e ao grego, havia a raiz iora, com este mesmo sentido, da qual vem a palavra inglesa year, isto é, ano.

os antigos contavam o tempo desdeo nascer ao pôr do sol. o dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (Sl 55:17). Entre os hebreus dividia-se a noite em primeira, segunda, e terceira vigília (Jz 7:19) – mas entre os romanos eram quatro as vigílias, e a estas se refere o N.T. (Mc 13:35). No N.T. temos também a divisão do dia em doze horas ou período’ (Mt 20:1-10Jo 11:9At 23:23), que começavam ao nascer do sol. (*veja Tempo.) Em muitas passagens emprega-se o termo hora para exprimir uma curta duração de tempo, ou mesmo uma determinação de tempo (Dn 3:6-15 – 4.33 – Mt 8:13 – 10.19). A freqüente frase ‘na mesma hora’ significa ‘imediatamente’ (Dn 5:5At 16:18).

Hora 1. Curto espaço de tempo que não deve ser identificado com nossa atual divisão do tempo (Jo 5:35).

2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt 8:13; 9,22; Jo 4:21-23). Em sentido paradigmático, refere-se ao sacrifício de Jesus (Mt 26:45; Mc 14:35.41; Jo 2:4; 7,30; 8,20; 12,23.27; 13,1;17,1) ou à consumação da história por suas mãos (Mt 24:36.44.50; 25,13; Jo 5:25.28).

3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt 20:1; Lc 24:1; Jo 8:2); a terceira, às 9h (Mt 20:3; Mc 15:25); a sexta, às 12h (Mt 20:5; 27,45; Mc 15:33; Lc 23:44; Jo 4:6; 19,14); a nona, às 15h (Mt 27:46). Nos evangelhos, também se faz referência à sétima hora (
- 13h) (Jo 4:52); à décima (
- 18h) (Jo 1:39) e à undécima (
- 17h) (Mt 20:9).


substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.

substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.

Jesus

interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


Maior

substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.

substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.

substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

V. ALFABETO HEBRAICO 17.

Reino

substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
ἔν ἐκεῖνος ὥρα προσέρχομαι Ἰησοῦς μαθητής λέγω τίς ἄρα ἐστί μείζων ἔν βασιλεία οὐρανός
Mateus 18: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Naquela mesma hora chegaram-se a Jesus os seus discípulos e perguntaram: Quem é o maior no reino do céu?
Mateus 18: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Setembro de 29
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3772
ouranós
οὐρανός
cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
(be cut off)
Verbo
G4334
prosérchomai
προσέρχομαι
lugar plano, retidão
(of the plain)
Substantivo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5610
hṓra
ὥρα
hora
(hour)
Substantivo - dativo feminino no singular
G686
ára
ἄρα
guardar, poupar, acumular
(have laid up in store)
Verbo
G932
basileía
βασιλεία
um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
(of Bohan)
Substantivo


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐρανός


(G3772)
ouranós (oo-ran-os')

3772 ουρανος ouranos

talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

  1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
    1. universo, mundo
    2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
    3. os céus siderais ou estrelados

      região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


προσέρχομαι


(G4334)
prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

4334 προσερχομαι proserchomai

de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

vir a, aproximar-se

chegar perto de

concordar com


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὥρα


(G5610)
hṓra (ho'-rah)

5610 ωρα hora

aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

  1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
    1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

      as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

      a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

      qualquer tempo definido, momento


ἄρα


(G686)
ára (ar'-ah)

686 αρα ara

provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part

  1. portanto, assim, então, por isso

βασιλεία


(G932)
basileía (bas-il-i'-ah)

932 βασιλεια basileia

de 935; TDNT - 1:579,97; n f

  1. poder real, realeza, domínio, governo
    1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
    2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
    3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
  2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
  3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias