Enciclopédia de Mateus 18:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 18: 10

Versão Versículo
ARA Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celeste.
ARC Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus.
TB Vede, não desprezeis um destes pequeninos; porque vos digo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celestial .
BGB Ὁρᾶτε μὴ καταφρονήσητε ἑνὸς τῶν μικρῶν τούτων, λέγω γὰρ ὑμῖν ὅτι οἱ ἄγγελοι αὐτῶν ἐν οὐρανοῖς διὰ παντὸς βλέπουσι τὸ πρόσωπον τοῦ πατρός μου τοῦ ἐν ⸀οὐρανοῖς.
HD Vede, não desprezeis nenhum destes pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos veem sempre a face de meu Pai que {está} nos céus.
BKJ Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos no céu sempre veem a face de meu Pai que está no céu.
LTT Vede, não desprezeis um sequer destes pequeninos, porque Eu vos digo que os seus anjos, nos céuS, continuamente contemplam a face do Meu Pai, Aquele que está nos céuS.
BJ2 Não desprezeis nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus vêem continuamente a face[m] de meu Pai que está nos céus.
VULG Videte ne contemnatis unum ex his pusillis : dico enim vobis, quia angeli eorum in cælis semper vident faciem Patris mei, qui in cælis est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 18:10

Gênesis 32:1 E foi também Jacó o seu caminho, e encontraram-no os anjos de Deus.
II Samuel 14:28 Assim, ficou Absalão dois anos inteiros em Jerusalém e não viu a face do rei.
I Reis 22:19 Então, disse ele: Ouve, pois, a palavra do Senhor: Vi o Senhor assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda.
II Reis 6:16 E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
Ester 1:14 e os mais chegados a ele eram: Carsena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena, Memucã, os sete príncipes dos persas e dos medos, que viam a face do rei e se assentavam os primeiros no reino)
Salmos 15:4 aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda.
Salmos 17:15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.
Salmos 34:7 O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.
Salmos 91:11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Zacarias 4:10 Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse se alegrará, vendo o prumo na mão de Zorobabel; são os sete olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 1:20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.
Mateus 2:13 E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar.
Mateus 2:19 Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu, num sonho, a José, no Egito,
Mateus 12:20 não esmagará a cana quebrada e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo.
Mateus 18:6 Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.
Mateus 18:14 Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.
Mateus 24:31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
Lucas 1:19 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.
Lucas 10:16 Quem vos ouve a vós a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita rejeita aquele que me enviou.
Lucas 16:22 E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.
Atos 5:19 Mas, de noite, um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora, disse:
Atos 10:3 Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio!
Atos 12:7 E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro no lado, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos as cadeias.
Atos 12:15 E disseram-lhe: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo.
Atos 12:23 No mesmo instante, feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a Deus; e, comido de bichos, expirou.
Atos 27:23 Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,
Romanos 14:1 Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.
Romanos 14:10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
Romanos 14:13 Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.
Romanos 14:21 Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
Romanos 15:1 Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos.
I Coríntios 8:8 Ora, o manjar não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais, e, se não comemos, nada nos falta.
I Coríntios 9:22 Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns.
I Coríntios 11:22 Não tendes, porventura, casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisso não vos louvo.
I Coríntios 16:11 Portanto, ninguém o despreze, mas acompanhai-o em paz, para que venha ter comigo, pois o espero com os irmãos.
II Coríntios 10:1 Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
II Coríntios 10:10 Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, desprezível.
Gálatas 4:13 E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne.
Gálatas 6:1 Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
I Tessalonicenses 4:8 Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.
I Timóteo 4:12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.
Hebreus 1:14 Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?
Apocalipse 8:2 E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 18 : 10
vêem sempre a face de meu Pai
Lit. “através de todo”. Expressão idiomática que significa “sempre, por todo o tempo”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 18:10
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Página: 159
Allan Kardec
Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (Mateus 5:8)

Emmanuel

mt 18:10
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 157
Página: 353
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos…” — JESUS (Mt 18:10)


Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.

Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao Espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.

Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.

A vadiagem na rua fabrica delinquentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que em muitas ocasiões, amparados pelo dinheiro ou pelos postos de evidência, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade à frente da justiça terrestre.

Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.

Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.

O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer “que nem só de pão vive o homem”. (Mt 4:4)

Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.



mt 18:10
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 306
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos…” — JESUS (Mt 18:10)


Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.

Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao Espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.

Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.

A vadiagem na rua fabrica delinquentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que em muitas ocasiões, amparados pelo dinheiro ou pelos postos de evidência, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade à frente da justiça terrestre.

Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.

Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.

O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer “que nem só de pão vive o homem”. (Mt 4:4)

Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.




Wallace Leal V. R

mt 18:10
Mãe Antologia Mediúnica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 92
Francisco Cândido Xavier
Wallace Leal V. R

“Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos…” — JESUS (Mt 18:10)


Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.

Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao Espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.

Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.

A vadiagem na rua fabrica delinquentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que em muitas ocasiões, amparados pelo dinheiro ou pelos postos de evidência, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade à frente da justiça terrestre.

Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.

Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.

O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer “que nem só de pão vive o homem”. (Mt 4:4)

Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 18:10
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:6-10


6. "Quem fizer cair um destes pequenos que creem em mim, mais lhe conviria que suspendesse uma mó (de burro) em torno do pescoço dele e se submergisse na profundeza do mar.

7. Ai do mundo, por causa dos escândalos, porque é fatal que os escândalos venham; mas ai do homem por quem vem o escândalo.

8. Se tua mão ou teu pé te fazem cair, corta-os e lançaos de ti: melhor é para ti entrares na vida manco ou coxo que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo do eon.

9. E se teu olho te faz cair, extrai-o e lança-o de ti; melhor te é entrares na vida com um só olho, do que, tendo dois, seres lançado na geena de fogo.

10. Vede não desprezeis um destes pequeninos, pois vos digo que os Espíritos deles, nos céus, incessantemente vêem a face de meu Pai nos céus".

MC 9:42-48


42. "E quem quer que faça cair um destes pequenos que creem em mim, seria melhor se pendurasse uma mó (de burro) em torno do pescoço dele e se lançasse no mar. 43. E se tua mão te faz cair, corta-a; melhor te é entrares manco na vida que, tendo duas mãos, saires para a geena, para o fogo inextinguível.

45. E se teu pé te faz cair, cortao; melhor te é entrares coxo na vida que, tendo dois pés, seres lançado na geena.

47. E se teu olho te faz cair, arranca-o; melhor te é entrares com um só olho no reino dos céus que, tendo dois olhos, seres lançado na geena,

48. onde o verme deles não morre e o fogo não se extigue".

LC 17:1-2


1. Disse Jesus a seus discípulos: "É inevitável que venham escândalos, mas ai daquele por quem venham:

2. ser-lhe-ia mais útil se amarrasse a seu pescoço uma pedra de moinho, e se lançasse no mar, que fazer cair um destes pequenos".



Antes de passarmos à análise do texto, examinemos alguns vocábulos. Os moinhos (rêhhajm) eram de dois tipos: o leve (portátil) chamados "moinhos de homem (rêhhaim shel"adâm) e os pesados, denominados" moinhos de burro" (rêhhaim shel hamôr), porque essa alimária era utilizada para fazer girar a pedra móvel (a que chamamos mó) ou "cavaleiro" (rekhebh), que pisava o grão rodando sobre a outra pedra de baixo (petah tahtith), também dita "que dormia" (shakkâbh).

Os gregos também distinguiam o moinho a mão (cheiromylé, cfr. EX 11:5; Juizes 9:53 e MT 24:47) e moinhos de burro (epimylion). A mó deste segundo era dita líthos mylikós.


Os romanos os conheciam, bastando lembrar Ovídio: pumíceas versat asella molles (Fastos, 6, 318), isto é: "a burrica gira as mós de pedra-pomes".


A figura "pendurar uma mó ao pescoço" aparece em Qidduchin 29-b, quando o Rabbi Jochanan diz: " casar-se e depois estudar a Lei, é condenar-se a estudá-la com uma mó no pescoço".


Quanto a lançar ao mar alguém com um peso, diz Suetônio (Augustus,67) que foi suplício usado: oneratos gravi póndere cervícibus praecipitavit in flumen, ou seja: "precipitou (-os) no rio, carregados com grande peso nos pescoços".


Entre os israelitas, porém, o afogamento era suplício inaceitável, porque privava a vítima de sepultura.


ESCÂNDALO


Muitas vezes aparece em o Novo Testamento a palavra "escândalo" (grego skándalon), que literalmente significa "pedra de tropeço" ou "armadilha para fazer alguém cair". Assim também o verbo skandalízein que é "provocar a queda" (escandalizar).


Pelas frases "escandalizar os pequenos" e pelas ações, certificamo-nos de que se trata de palavras ou ações que "desviam do rumo certo" (em grego hamartánô, em latim peccare, este composto precisamente de pés, "pé", e cádere, "cair", dando a ideia de "tropeço" que provoca a queda).


O exemplo de Paulo é totalmente esclarecedor. Vejamos:

1) aos romanos: "Sei e estou persuadido no Senhor, de que nenhuma coisa é, em si, impura (a não ser para aquele que a tem como tal) ... Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer alguma coisa em que teu irmão se escandalize" (RM 14:14, RM 14:21).


2) aos coríntios: "Quanto ao comer as carnes sacrificadas aos ídolos, sabemos que um ídolo nada é no mundo... A comida, porém, não nos recomendará a Deus : não somos piores se não comermos nem melhores se comermos. Mas vede que essa liberdade vossa não venha de alguma forma a ser pedra de tropeço para os fracos... Por isso, se a comida serve de pedra de tropeço a meu irmão, jamais comerei carne, para que eu não sirva de pedra de tropeço para meu irmão" (1CO 8:4, 1CO 8:8-13).


Compreendemos, então, que essa "pedra de tropeço" ou esse "escândalo" não é somente o ver e admirarse: é o afrouxar a vigilância e imitar o ato, embora a consciência do escandalizado o condene por isso. O que torna má e prejudicial uma ação, não é a ação em si, mas o que nossa consciência o julga.


Se sabemos que beber cerveja não constitui "pecado", mas o vizinho ao lado julga que o seja, diante dele procuraremos evitar esse ato, pois ele poderia ser levado a imitar-nos e a ficar com a consciência pesada, criando a vibração do remorso, que atrairia infalivelmente o carma negativo. O sofrimento que, por esse fato, lhe adviesse, seria causado por nós; e, como co-responsáveis, também sofreríamos. E quiçá mais do que pudéssemos supor, pois responderíamos por todas as consequências decorrentes de um ato que talvez, para nós, não tivesse representado nada ou quase nada.


Estamos dando exemplos de coisas pequenas, de somenos importância, mas sabemos todos que há coisas muito mais graves, cujo remorso pode provocar carmas negativos que necessitem duas ou mais encarnações para serem queimados. Quanto mal, quanto atraso podemos causar a companheiros de jornada terrena, se não tivermos a delicadeza de "sentir" o que podemos ou não fazer e dizer perante eles!


Esse é o escândalo, o tropeço, que é fatal ocorrer. Mas, ai daquele que for o causador: receberá pel "choque de retorno" toda a carga que tiver jogado sobre os ombros dos irmãos ou irmãs.


O "escândalo" ou "pedra de tropeço", consiste, também, em desviar irmãos "menores" (em evolução, em inteligência, em conhecimentos) do caminho certo, influindo para que se afastem de grupos onde se acham bem; ou para que abandonem a religião que lhes fala à alma. Daí o erro do proselitismo: cada um deve modificar seu modo de pensar de dentro para fora, quando chegar a necessidade íntima, e não por influências e pregações externas.


Vejamos agora a tradução corrente, que diz: "é necessário que o escândalo venha". Não pode essa tradu ção, na verdade, ser taxada de errada, mas corresponde muito mais ao grego anágkê o português" fatal" ou "inevitável". Cremos não ser preciso demonstrar a diferença entre "é necessário" e "é inevit ável".


Jerônimo já descobrira a traição ao original, quando escreveu que "se fosse necessário o escândalo, não haveria culpa da parte de quem o ocasionasse; mas, ao contrário, cada um por sua culpa faz cair" (unusquisque suo vitio scándalis patet, Patrol. Lat. vol. 26, col. 129). A expressão de Lucas anéndekton estin confirma nossa asserção: "é inevitável".


Em Sua vida terrena, Jesus evitava escandalizar, como, por exemplo, no caso da didracma (cfr. MT 17:24-27; vol. 3). E Paulo refere-se ao escândalo em RM 14:21; 1CO 8:13 e 2CO 11:29).


Examinemos, agora, o enfático conselho que, comparativamente, é dado: seria melhor o suicídio por afogamento, que a provocação do escândalo.


A razão salta aos olhos: o suicídio traz sofrimento bárbaro, do qual só nós responderemos perante a Lei, sofrendo-lhe pessoalmente as consequências dolorosas. O escândalo, que induz ao mal, na armadilha que preparamos, escondendo um perigo (portanto intencionalmente, cfr. Sab. 14:11) traz resultados danosos aos outros, multiplicando nossa responsabilidade pelo número de pessoas que desviamos do caminho com o nosso exemplo ou as nossas palavras. E sofreremos a dor de nosso erro e do carma dos erros de todos os que fizemos sair da estrada certa, numa reação em cadeia incalculável e imprevis ível. A ignorância poderá atenuar; mas o peso será total se o fizermos conscientes, quer motivados por espírito de maldade, só para prejudicar, quer levados por orgulho ou pela vaidade ferida.


Examinando, agora, as três comparações da amputação da mão, do pé e da extração do olho (Mateus, que aqui evidentemente resume Marcos, engloba os dois primeiros num só versículo), vemos o que significa a comparação com o suicídio.


Não se trata da amputação física do corpo material-denso, cortando os membros que nos atrapalham a evolução. Assim o entendeu Orígenes, o grande escritor cristão grego; mas entendeu mal, e por isso a igreja, ainda à sua época, o condenou. Sendo ele vítima de fortes apelos sexuais, resolveu, baseado neste texto, e naquele outro que fala dos "que se tornam eunucos por causa do reino dos céus" (MT 19:12) fazer-se castrar fisicamente, amputando aquilo que o levava à queda em sua opinião. Opinião errada, porque não é o físico, mas o espírito que causa essas perturbações.


No entanto, a simples leitura atenta do texto demonstra que essas amputações são realizadas no corpo astral, antes da encarnação. Com efeito, "é melhor entrar NA VIDA" - isto é, na vida FÍSICA da matéria densa – coxo, manco ou cego de um olho, que nascer aqui perfeito e ser lançado na "geena" dos vícios e das lutas, que tanto nos fazem sofrer. Sim, porque ninguém poderia supor que essa "vida" de que fala Jesus, se referia ao "céu". Que adiantaria ficar nesse céu mitológico na condição de coxo, de cego ou de manco, se: 1. º lá não haveria mais perigo de cair; 2. º lá tudo é perfeito; 3. º se lá não se produzem mais escândalos?


PROVA DA REENCARNAÇÃO


Este trecho constitui uma das mais insofismáveis provas de que Jesus, pelos próprios textos evangélicos, aceitava a doutrina da reencarnação. De que a reencarnação era ensinada clara e categoricamente.


Não sabemos por que os adeptos do Espiritismo e das doutrinas reencarnacionistas só costumam evocar as provas de Nicodemos e de Elias-Batista, e deixam de lado esta preciosidade.


Essas palavras evangélicas explicam incontestavelmente a questão dos nascimentos diferentes: a razão das crianças que nascem aleijadas, cegas, surdas, ou com qualquer deficiência, enquanto outras surgem no planeta, perfeitas e saudáveis.


Dá-nos ainda a compreender que, se algumas crianças nascem aleijadas por motivo de carmas negativos, outras assim renascem, por escolha pessoal, antes da encarnação, a fim de evitar quedas sucessivas ou retardamentos prejudiciais na evolução; então voluntariamente interrompem o caminho do erro e enveredam pela senda do auto-aperfeiçoamento, sentindo-se privadas, na vida da carne, daqueles órgãos que constituíram sua desgraça no passado.


Quanto ao fogo inextinguível, já o estudamos no capitulo anterior.


No vers. 10 de Mateus, lemos que "os Espíritos dos pequenos vêem incessantemente a face do Pai nos céus". Isso contradizia a crença israelita da época, que só admitia que tivessem a "visão beatífica" os Anjos Superiores. A expressão "ver a face" equivale a "estar na presença" e permanecer unido ao Pai.


Mas aceitavam plenamente a doutrina dos "anjos de guarda". Acreditavam firmemente que cada criança entrava na vida acompanhado por um Espirito bom, encarregado de ajudá-la, e também por um esp írito mau, sempre pronto a derrubá-la.


Também entre os cristãos a crença no anjo de guarda é antiga. Jerônimo escreveu: magna dígnitas animarum, ut unaquaeque habeat ab ortu nativitatis, in custodiam sui, angelum delegatum, isto é grande é a dignidade das almas, para que cada uma tenha desde o nascimento, um anjo delegado para sua guarda" (Patrol. Lat. vol. 26, pág. 130).


Várias considerações há que fazer, em pesquisa mais apurada, além das que já foram aduzidas. Inicialmente, é mister insistir no ensinamento verdadeiro do trecho.


Sabemos que os evangelistas reproduziram, em anotações rápidas e fragmentárias, os ensinos de Jesus e as palavras do Cristo através Dele. para que não fossem esquecidos nem distorcidos pelos futuros membros da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho", sobretudo por parte dos encarregados da explicação da doutrina.


Dessa forma, destinavam-se os Evangelhos à memorização Ensinos especializa dos para os irmãos (adelphós): assim eram denominados os que se filiavam à Irmandade da Escola. Só entre eles era usado o título de irmão. E os autores dos escritos inspirados bem o sabiam, classificando os companheiros como irmãos ou santos (sadios, purificados).


Sabiam, também, o que significavam as expressões "pequenos", "pequeninos" ou "crianças, criancinhas": eram aqueles que estavam pretendendo ingresso ou começando a frequentar as reuniões ainda exotéricas, os "infantes" espirituais. Assim como "cachorrinhos" ou "cães" eram os profanos, totalmente afastados do espiritualismo. Quando um "desses pequeninos" era aceito e inscrito nos primeiros cursos da Escola, recebia o nome de "catecúmeno".


Não foram escritos, pois, os Evangelhos, com endereço popular, com destino a profanos daquela época.


Essa intenção básica refletiu-se durante séculos na igreja romana, que reservava a leitura e o estudo evangélico apenas aos "clérigos". Quando a humanidade, muito mais tarde, conquistou a maturidade que a tornou apta a compreender os textos, veio à Terra o grande missionário Lutero, com a tarefa específica de vulgarizar os Evangelhos entre o grande público.


Mas os escritores sabiam que as anotações que registravam nos papiros e pergaminhos poderiam cair (e caíram mesmo) em mãos profanas, sem qualquer condição, nem moral nem intelectual, de penetrarlhes a profundidade do ensino. Daí a necessidade absoluta de transmitir o ensino verdadeiro mas de forma velada ("não deis coisas santas aos cães nem pérolas aos porcos", MT 7:6). Essa forma alegórica e simbólica seria entendida apenas pelos possuidores das "chaves de decifração". Quem conhecia o "segredo do cofre", poderia abri-lo a qualquer momento.


Doutro lado, só os fatos essenciais, cuja interpretação pudesse servir de ensino, é que foram anotados.


Não havia necessidade, nem convinha, que se lançasse na publicidade incontrolada do papel, u "tratado" completo. Aos que haviam cursado a Escola, bastariam pontos essenciais acenados, quer sob forma parabólica ditada por Jesus, quer sob o disfarce de falas e exemplos, quer sob a forma alegórica ou simbólica de ensinos rápidos, em que o essencial era resumido, apenas como esquema mnemônico.


Outra vantagem havia nessa maneira de expor assuntos capitais para a evolução, mas perigosos como armas de dois gumes para os que não houvessem conquistado o direito de acesso ao santuário: ao cair entre mãos profanas, as palavras seriam entendidas segundo seu sentido corrente vulgar, e isso permitiria que, mesmo com o obscurantismo que sucederia na era Pisces, o ensino pudesse ser aproveitado em sua forma material, acessível às mentalidades pouco espiritualizadas da massa ignara.


Obra de suma responsabilidade, reveladora da profunda psicologia de seus autores. Como escreveu Renan, em outras palavras, "negar a genialidade de Jesus acarretaria dificuldade muito maior: a de admitir a genialidade dos quatro evangelistas".


Com a natural evolução da humanidade, chegaríamos a compreender o sentido real e profundo dos ensinos evangélicos. Questão de tempo e de ascensão espiritual dos homens. A obra foi confiada aos pergaminhos. A semente foi plantada. Os frutos chegariam no tempo devido.


* * *

A lição que aqui se acha oculta sob a frase chocante, de que era preferível o suicídio ao "escândalo" é dirigida particularmente aos encarregados do ensino nas Escolas. Para o vulgo, ela assusta e faz evitar as ações erradas que possam fazer cair os companheiros fracos.


Mas aos que seguem a carreira do mestrado, ela admoesta que um ensino errado - quer provocado por estudo desidioso que não chega a quebrar a capa da ignorância, quer por improvisação de conceitos (dado que a vaidade não deixa confessar a insciência) - equivale a um suicídio da pior espécie.


Quem, ao exaltar-se na cátedra, arrasta os "pequenos" de compreensão e os de boa-fé a acreditar nele, pessoa humana, que se constitui ídolo vivo, intitulando-se "mestre" em busca de gloríolas, arca com responsabilidade tão imensa, que chega a equivaler a um suicídio moral.


Quem ensina, por falta de conhecimento ou, pior ainda, de sinceridade, a ir em busca de um Deus externo e mau, severo e vingativo, inconstante e, volúvel que, mesmo exigindo dos homens que perdoem "setenta vezes sete", ele mesmo não perdoa e lança seus "filhos" num inferno eterno, é tão culpado perante a Lei como se cometesse um suicídio.


Quem distorce as verdades evangélicas, interpretando-lhes as palavras para apoiar suas ideias (e não no sentido real), por vezes até opostas ao ensino de Jesus, está de fato preparando armadilhas para que os pequenos retardem sua evolução. Seu sofrimento será maior que o do suicídio, na vida fora da matéria.


Todos esses tipos de "escândalos" são inevitáveis que ocorram, em vista do atraso dos homens, imbuídos de vaidade ignorante e de presunção orgulhosa.


Entretanto, melhor seria se se apresentassem diante dos homens com sincera honestidade: coxo ou manco de conhecimento ou meio cego de compreensão, e humildemente confessassem sua ignorância do assunto, sem a vaidade de "saber tudo". Muito melhor que arcar com a responsabilidade de um ensino errôneo ou personalístico. O carma negativo que se colhe quando se age mal - sobretudo quando é conscientemente - é terrível, porque "o verme do remorso não morre e o fogo da consciência não se extingue".


No vers. 47 de Marcos, a expressão "entrar na vida" é substituída por "entrar no reino de Deus". Com efeito, quem não ensina certo não tem possibilidade de realizar, na Terra, a união divina, sintonizando com o Pai.


O vers. 10 de Mateus, que avisa: "não desprezeis um destes pequenos, pois vos digo que os Espíritos deles nos céus, incessantemente vêem a face de meu Pai nos céus", traz a revelação de uma verdade ainda pouco divulgada.


Todos nós sabemos ser constituídos de uma individualidade que se condensa em personagem, para conquistar a evolução. Mas precisamos compreender que essa condensação é literalmente uma condensação, ou seja, o Espírito ilimitado se reduz num corpo relativamente minúsculo, embora permaneça o Espírito com as mesmas características ilimitadas. Então, enquanto está preso na personagem, está também "nos céus", ligado ao Pai ("vendo-Lhe incessantemente a face").


Não podemos dizer que "uma parte" no Espírito se condensa, e "outra parte" permanece ilimitada, porque o Espírito não tem "partes", já que não possui extensão nem dimensão: é UM TODO inespacial, adimensional, ilimitado, vibracionalmente consciente em todos os planos, inclusive no plano divino geração Dele" (AT 17:28).


Por isso, mesmo que nossa consciência atual não o saiba nem o perceba, nós (o Espírito) "estamos em Deus, Nele nos movemos e existimos e somos geração Dele" (AT 17:28).


Por menor e mais involuída que se apresente a nós a criatura, ali está a manifestação visível, com forma, de um Espirito invisível e divino em sua essência. Logo, não há motivo para desprezar alguém por ser ignorante, pobre, pequeno, aleijado ou criminoso. Estas são as "aparências" externas da personagem" filha do mal", criatura do Antissistema, vibração condensada no polo negativo de um Espírito que vive incessantemente consciente no polo positivo.


A sublimidade do ensino chega a estarrecer-nos, sem dúvida. Mas está claro na palavra de Jesus. É nova concepção da Vida, da existência do ser. Trata-se de verdadeira revelação consoladora e estimulante.


Quando os homens souberem disso e se convencerem dessa realidade, o ambiente da Terra se modificará totalmente.


Verdade essa que foi vivida pelos Grandes Seres, e agora é permitida: sua divulgação ampla, pois soou a hora de alertar a todos da REALIDADE sublime de nossa divindade substancial. A revelação gradativa reserva-nos grandes surpresas, e ainda outras coisas há que dizer, que virão a seu tempo determinado.


Aproveitemos este ensejo para meditar a respeito do que é um Filho do Homem: um ser que conquistou, a duras penas, a consciência do que ele verdadeiramente é: um Espírito unido ao Pai pela vibração mística que constitui sua essência mais profunda. A personagem, transitória e carregada de defeitos, é veículo temporário e deficiente, que apenas representa a exteriorização mínima e sem importância de uma realidade que está acima de nossa mais fértil imaginação.


mt 18:10
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 14:1-14


(Tradução literal)
1. "Não se turbe vosso coração: crede em Deus e crede em mim.

2. Na casa de meu Pai há muitas moradas; senão, ter-vos-ia dito que vou preparar lugar para vós?

3. E se eu for e preparar lugar para vós, de novo volto e vos tornarei junto a mim, para que, onde estou, também vós estejais"

4. E para onde vou, sabeis o caminho".

5. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como poderemos saber o caminho?

6. Disse-lhe Jesus: "Eu sou o caminho da Verdade e da Vida: ninguém vem ao Pai senão por mim.

7. Se me conhecesses, conheceríeis também meu Pai; e agora o conheceis e o vistes",

8. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e basta-nos.

9. Disse-lhe Jesus: "Há tanto tempo estou convosco e não me conheceis, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como dizes tu: mostra-nos o Pai?

10. Não crês que estou no Pai e o Pai (está) em mim? As palavras que vos falo, não falo por mim mesmo: o Pai que habita em mim faz as obras dele.

11. Crede-me que eu (estou) no Pai e o Pai em mim; se não, crede nas próprias obras.

12. Em verdade, em verdade vos digo: o fiel a mim, fará as obras que eu faço e fará maiores que elas, porque vou para o Pai,

13. e tudo o que pedirdes em meu nome, isso farei, para que o Pai se transubstancie no Filho.

14. Se me pedirdes algo em meu nome, eu farei".

(Sentido real)
1. "Não se turbe vosso coração: sede fiéis à Divindade e ao Eu.

2. Na casa de meu Pai há muitas moradas: senão, ter-vos-ia dito que o Eu vai preparar lugar para vós?

3. E se o Eu for e preparar lugar para vós, de novo volta e vos tomará junto a si, para que onde esteja o Eu estejais vós também.

4. E para onde vai o Eu, sabeis o caminho".

5. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais, como poderemos saber o caminho?

6. Disse-lhe Jesus: "0 Eu é o caminho da Verdade e da Vida: ninguém vem ao Pai senão pelo Eu.

7. Se conhecesseis o Eu, conheceríeis também meu Pai e agora o conheceis e o vistes".

8. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e basta-nos.

9. Disse-lhe Jesus: "Filipe, há tanto tempo o Eu está convosco e não o conheceis? Quem vê o Eu, vê o Pai. Como dizes tu: mostranos o Pai?

10. Não crês que o Eu está no Pai e o Pai no Eu? As palavras que vos falo, não falo por mim mesmo: o Pai que habita no Eu faz as obras dele.

11. Crede-me que o Eu (está) no Pai e o Pai no Eu; senão, crede nas próprias obras.

12. Em verdade, em verdade vos digo: o fiel ao Eu fará as obras que faço, e fará maiores que elas, porque o Eu vai para o Pai,

13. e tudo o que pedirdes em nome do Eu, isso o Eu fará, para que o Pai se transubstancie no Filho.

14. Se pedirdes algo em nome do Eu, o Eu fará".



Inicialmente, alguns esclarecimentos a respeito do texto literal, para posterior comentário exegético e simbólico em que se procurará alcançar o sentido real das palavras do Cristo.


Parece que, de fato, os discípulos se achavam perturbados com os acontecimentos que se precipitavam naqueles dias tumultuados e cheios de acontecimentos imprevisíveis para eles. Daí a recomendação inicial. O segundo membro do versículo é traduzido pelo indicativo ou pelo imperativo, já que pisteúete é forma comum a ambos os modos. Optam pelo indicativo: Agostinho, a Vulgata, Beda, Maldonado, Knabenbauer, Tillmann, Lagrange, Durand. Preferem o imperativo: Cirilo de Alexandria, João Crisóstomo, Teofilacto, Hilário, Joüon, Bernard, Huby; e o imperativo coaduna-se muito mais ao contexto.

A frase: "se não, ter-vos-ia dito que vou preparar lugar para vós"?, deixamo-la como interrogativa, conforme se acha na margem da tradução da Escola Bíblica de Jerusalém (1958), na Revised Standard Version (1946), na New English Bible (na margem, 1961), em Die Heilige Schrift (Zurich, 1942), em The Greek New Testament de Kurt Aland (1968), em Le Nouveau Testament, de Segond (1962) e na tradução de Lutero (revidierter Text, 1946) - lendo todos hóti como recitativo (Bauer e Bernard). Realmente, é muito melhor contexto, do que a leitura afirmativa que se acha em Wescott e Hort, The New Testament in the Original Greek (1881), em Bover, Novi Testamenti Biblia Graeca et Latina (1959), em Nestle-Aland, Novum Testamentum Graece (1963), em He Kaine Diathêke, da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (1958), na Revised Version of New Testament (1881), na American Standard Version (1901), em The New English Bible (1961), na Translation for Translators (1966).


No Evangelho, anteriormente, não há a frase literal citada aqui, mas em JO 12:26 há um aceno: "onde eu estou, aí estará meu servidor..." Agostinho (Patrol. Lat. vol. 35, col. 1814) abandona a interpreta ção de "casa de meu Pai" como lugar geográfico, afirmando que "Cristo prepara as moradas de Seus discípulos, ao preparar moradores para esses lugares".


O Pai que "habita" ou permanece (mánôn) em mim (en emoi) faz as obras dele (poieí tà érga autoú) conforme também se acha em JO 5:19; JO 7:16; JO 8:28; JO 10:38 e JO 12:49.


Para o idioma grego, não teria sido difícil escrever claramente, tal como o fazemos em português, os pronomes pessoais, embora conservando-lhes as características casuais, como independentes: seria possível empregar diante deles os artigos, para esclarecer o sentido. Exemplifiquemos com a frase: Egô eimi he hódos kai he alêtheia kai he zôê: oudeís érchetai pròs tòn patéra ei mê di’emou, que poderia, a rigor, talvez, escrever-se: TO EGÔ ESTIN he hódos kai he alêtheia kai he zôe: oudeís érchetai pròs tòn patéra ei mê dià TOU EMOU.


No entanto, jamais encontramos essas construções em qualquer autor, donde concluímos que, ou os gregos não na aceitavam absolutamente, ou não interessava ao evangelista falar abertamente. Terceiro argumento: quem falou, não foi Jesus, o ser humano, mas o CRISTO manifestado através dele (dià autoú).


Temos, por conseguinte, que interpretar corretamente as palavras do Cristo, de acordo com o conhecimento que a humanidade já adquiriu, e de acordo com a assertiva do Cristo mais adiante (JO 16:12-13): "Ainda muitas coisas tenho que vos dizer, mas não podeis compreender agora. Mas todas as vezes que vier aquele, o Espírito Verdadeiro (o "Cristo Interno" ou o Eu Profundo), ele vos conduzirá a toda Verdade".


Não interessava a manifestação plena do conhecimento do EU, para a massa popular e para os profanos, mesmo altamente situados na sociedade, mormente durante o longo período de obscurantismo e despotismo vigente na kaliyuga: aproveitar-se-iam os chefes embrutecidos da confusão do Eu profundo (Individualidade) com o eu menor (personagem) para atribuir àquele as ambições deste, a fim de oprimir mais ainda os pequenos e fracos. Importava que eles temessem o Deus Transcendente, que podia castigá-los nesta e na "outra vida". Indispensável, pois, que tudo permanecesse na bruma, oculto aos profanos, pois os verdadeiros evoluídos perceberiam tudo por si mesmos, mediante sua ligação com o plano superior. E isso ocorreu, sem dúvida, com indiscutível frequência, em todos os climas, produzindo alguns dos denominados "santos" e todos os "místicos". E ainda hoje verificamos que criaturas, sem elevação, confundindo os dois planos conscienciais, julgam tratar-se do Eu profundo, quando estão apenas lidando com o eu menor cheio de falhas. E o pior é que carreiam após si numerosos discípulos, aceitando o título de "mestres", etc.


Obedecendo às" orientações recebidas, damos, neste capítulo, ao lado da tradução literal do texto grego, o "sentido real do ensino, de acordo com o nível atual do desenvolvimento espiritual da humanidade.

Talvez agora ainda muitos estranhem essa nova interpretação, mas muitos haverá que se regozijarão com ela, pois sentem e sabem essas coisas, apenas ainda não nas haviam lido nos Evangelhos.


E com o decorrer o tempo, ao chegarem à Terra as novas gerações que se preparam para deslanchar o impacto da renovação das criaturas no terceiro milênio, tudo se tornará tranquilamente compreensível. E o avanço que, por esse meio, poderão dar os espíritos será incalculável, pois terão em suas mãos as chaves que lhes abrirão as portas até agora reclusas; só no Oriente fora revelado claramente esse ensino, mas ninguém se arriscou a ler o sentido real dos Evangelhos, dando de público essa interpretação legítima. Atrevemo-nos a fazê-lo (embora reconheçamos que ainda não atingimos o ponto mais elevado, pois outros sentidos há, mais profundos ainda, que não estão a nosso alcance) para quebrar todos os tabus da "letra que mata", e abrir passagem aos mais capazes, descendendo o caminho a trilhar: as vias do Espírito.


* * *

"Não se turbe vosso coração: sede fiéis à Divindade e fiéis ao Eu". O coração, como vimos (col. 59, pág. 114), é o local onde reside o átomo monádico, ligação direta com o Eu Profundo e com o Cristo Interno. Se aí penetrar a perturbação, todo o ser se descontrola. Importa menos a perturbação do intelecto, pois só a personagem seria envolvida. Mas quando o descontrole - pela dúvida - atinge o coração, tudo desmorona, porque se altera a ligação profunda.


Para que não advenha perturbação ao coração, é indispensável manter firme e inalterada a união ou fidelidade à Divindade e ao Eu profundo, que é o Espírito que com a Divindade sintoniza: essa a única maneira de evitar-se qualquer perturbação espiritual. Se ocorrer perturbação, e consequente desligamento sintônico do Eu, e portanto da Divindade, o descontrole do Espírito se comunicará irremediavelmente à personagem, que entrará em colapso espiritual, animalizando-se nas mais perigosas emoções. É quando a criatura manifesta sinais evidentes de alteração do caráter, revelando desinteresse e indiferença pelas coisas mais sérias, susceptibilidade, negativismo, impulsividade, oposição e hostilidade a tudo o que é espiritual, irritabilidade e agressividade, além de reações coléricas contra os melhores amigos, obstinação, desconfiança e reações de frustração, com hiperemotividade nos círculos sociais que frequenta e nos empregos, egocentrismo e egoísmo, que coloca seu eu pequeno como a coisa mais importante a ser atendida, além ainda de instabilidade psicomotora e afetiva, ora amando ora odiando as mesmas pessoas, o que leva a embotamento do psiquismo, diminuindo sua sensibilidade às intuições e inspirações e advindo daí todos os desajustamentos imagináveis, que tornam a criatura insociável.


Portanto, todo o segredo da PAZ que defende o Espírito contra qualquer ataque, é a absoluta fidelidade sintônica com o Eu e com a Divindade, de tal forma que NADA consiga abalar sua segurança e sua confiança granítica no Cristo Interno que o dirige e cujas vibrações ele permanentemente PERCEBE em si mesmo, no âmago mais profundo do ser. Podem vir ataques pessoais contra ele, do plano astral ou do material; podem seus amigos mais íntimos traí-lo ou menosprezá-lo ou agir contra ele; podem seus amores abandoná-lo; pode sua situação financeira cair em descalabro; pode tudo ruir a seu lado e avalanches de perseguições envolvê-lo, e a doença martirizar-lhe o corpo - continuará IMPASSÍVEL em sua paz interior, porque NADA O ATINGE: seu Eu está mergulhado no Cristo, como um peixe nas. profundezas do oceano, onde não chegam as tempestades e borrascas que agitam a su perfície em vagas gigantescas: ele possui em si a PAZ que o Cristo dá: "MINHA PAZ vos dou, MINHA PAZ vos deixo". "Na Casa de meu Pai há muitas moradas. Alguns interpretam materialmente: há muitos planetas habitados.


Outros acham que são os diversos planos ou graus conseguidos no "céu". Supõe certo grupo que se trata de locais espirituais, que servem de habitação aos espíritos desencarnados. Ainda pode interpretar-se como referência aos numerosos planos evolutivos das criaturas ainda presas à carne. E também pode, a "Casa do Pai", neste trecho, referir-se a Shamballa, onde permanece o Pai (Melquisedec) com o Grupo de Servidores da Humanidade, a Fraternidade Branca. O Mestre Jesus, Chefe do Sexto Raio ("Devoção") já saíra da "Casa do Pai" e agora regressava para assumir seu posto; e lá prepararia os lugares destinados a seus discípulos mais avançados. Mais tarde, voltaria a eles e, quando largassem seus corpos físicos, os tomaria consigo para fazerem parte do corpo de Seus. emissários junto às criaturas como membros de Seu Ahsram. Assim permaneceriam nos milênios seguintes sempre junto a Ele, só retomando ao corpo físico quando fosse indispensável para alguma missão vital, como ocorreu, por exemplo, com João o Evangelista, que mergulhou na carne como Francisco de Assis.


Mas, para o momento atual da humanidade que quer evoluir realmente, a mais clara compreensão do trecho é a que damos na tradução para o "sentido REAL". Trata-se do CRISTO que fala, e não do Mestre Jesus; daí ser óbvia a interpretação segundo os diversos níveis evolutivos em que a "Casa do Pai", o Templo de Deus, que é o ser humano, pode encontrar-se "morando"; e devemos salientar que, nesta longa conversa com Seus discípulos, a expressão "morar" ou "permanecer" é repetida ONZE vezes.


O Eu profundo, que inspira a personagem por Ele plasmada de um lado, enquanto do outro lado permanece unido ao Pai, precisa recolher-se em certas situações junto ao CRISTO, a fim de fortalecer-se, para depois novamente fixar-se na personagem, fazendo-a unir-se à Individualidade, para a seguir atraí-la a Si: "para que, onde esteja o Eu, estejais vós também".


Repitamos o processo: a personagem transitória, que pertence ao mundo mentiroso da ilusão, precisa transferir sua consciência para o nível superior da Individualidade, para então poder unificar-se com o Eu profundo. Só depois disso poderá unificar-se com o CRISTO interno, e através deste, que é "Caminho", se unificará ao Pai, que é a Verdade e a Vida. O "Espírito verdadeiro" (CRISTO) absorverá, dominando-o e vencendo-o, o "espírito mentiroso" da personagem terrena.


Quando isso ocorrer, teremos a unificação completa da Individualidade que peregrina evolutivamente através das muitas personagens transitórias, com o Eu profundo; e "naquele dia, conhecereis que o Eu está no Pai, e vós no Eu, e o Eu em vós" (JO 14:20). E daí a conclusão: "E para onde vai o Eu, sabeis o caminho", isto é, o processo a seguir.


Já muitas explicações haviam sido dadas; no entanto, muitos dos discípulos ainda confundiam o Eu maior com o eu menor; confundiam o Cristo com Jesus.


Isso ocorreu com Tomé (como o comprovará sua dúvida a respeito da "ressurreição"), que ingenuamente indaga, referindo-se à personagem de Jesus: "Senhor, não sabemos para onde vais; como poderemos saber o caminho"?


A evidência de que não se tratava de caminho físico-geográfico é a resposta de Jesus: "O EU é o Caminho da Verdade e da Vida: ninguém vem ao Pai senão pelo Eu"!


Aqui temos que alongar-nos para que fique bem clara e comprovada nossa tradução.


O texto diz, literalmente: "Eu sou o caminho e a verdade e a vida". A repetição do "e" (kai) no segundo e terceiro elementos, dá-nos a chave para compreender que se trata de uma hendíades (cfr. col. 1 e vol. 5) A tradução, para dar ideia do sentido real, deve respeitar a hendíades, para que não fique "ilógica": a Verdade e a Vida, são a meta, que não pode confundir-se com o "caminho" que a elas leva. Jamais diríamos: "este é o caminho E a cidade", mas sim "este é o caminho DA cidade"; "caminho", em si, nunca poderá constituir um objetivo: é o MEIO para chegar-se ao objetivo, à meta.


Ora, sendo o CRISTO cósmico, (individuado em Jesus, mas NÃO a criatura humana de Jesus) que falava, podia o CRISTO dizer: "EU sou o caminho que leva à Verdade (ao Pai) e à Vida (ao Espírito, o Santo)".


Sendo o EU de cada um de nós (o EU profundo) a individuação do CRISTO, a tradução mais perfeita, para evitar qualquer dúvida, é a do sentido real: "O EU é o caminho da Verdade e da Vida". Em qualquer ser, "que já tenha Espírito" (cfr. JO 7:39, col. 6. º pág. 172), o EU ou Cristo interno é, sem a menor dúvida, o caminho, o meio, pelo qual se alcança o objetivo da evolução: a Verdade e a Vida.


E a comprovação plena de que nossa interpretação é fiel e verdadeira, está na segunda parte da frase: "ninguém vem ao Pai senão por mim", ou melhor, "senão pelo EU". Ninguém "vem", pois estando o Eu, o Cristo e o Pai unificados, o verbo só pode ser "vir", e não "ir", que daria ideia de um local diferente daqueles em que eles estariam.


Se o Pai é a Verdade, e o Espírito é a Vida, e se o Cristo é o "Caminho", a frase está perfeita: Ninguém chega ao Pai, senão através do caminho (Cristo). Então, não é, certamente: "Caminho E Verdade E Vida", mas sim: "Caminho DA Verdade e DA Vida".


Sendo o Cristo UM com o Pai, objetam que, indiscutivelmente também Ele é Verdade e é Vida. Certo.


Mas na expressão específica dada neste versículo, o Cristo respeita o que havia dito: "O Pai é maior que eu" ou "que o EU" (JO 14:28, col. 6. º pág. 163), e O coloca como objetivo, pondo-se na condição de caminho que a Ele leva. Acresce, ainda, que, referindo-se ao EU em todas as criaturas, quis salientar que o EU de todos é o intermediário, através" do qual se chega ao Pai (Verdade) e ao Espírito ou Divindade (Vida). Tanto que prossegue: "Se conhecêsseis o EU, conheceríeis também o Pai: e agora O conheceis (no presente do indicativo) e o vistes" (no pretérito perfeito). "Agora o conheceis", pois com Sua força cristônica fê-los experimentar a união, quase que por osmose de Sua presença, naquele átimo revelador. Por isso, já falou no passado: "e o vistes": fora um instante atemporal.

Mas Filipe não se satisfez. Queria talvez ver com seus olhos físicos ou astrais, um "ser" com forma: "mostra-nos o Pai". É o verbo deíknymi (cfr. vol. 49 pág. 92), que exprime o ato de revelar, por uma figura física, uma verdade iniciática. Ora, jamais isso seria possível. Daí a resposta taxativa do Cristo, procurando fazer compreender a Filipe que o EU lá estava ligado a eles, pois já haviam atingido, evolutivamente, o nível em que o EU se individualiza. E lá estavam ligados a Ele. Será que depois de tanto tempo, ainda O não conheciam? Será que ainda viviam presos à ilusão transitória da personagem encarnada? Será que ainda acreditavam ser seu próprio corpo físico, vivificado pelos outros veículos inferiores? Não haviam percebido a existência desse EU superior, que lhes constituía a Individualidade, que criara e animava a personagem? Ora, quem descobre e quem vê o EU, automaticamente está vendo o Pai; porque o EU e o Pai são da mesma essência: o SOM, vibração criadora e o SOM vibração criada, SÃO O MESMO SOM, a MESMA vibração, a MESMA substância que subestá ao arcabouço da criatura.


Entretanto, toda essa "região" vibratória elevadíssima só é percebida pela consciência da Individualidade, jamais chegando até a personagem: "A carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus"

(1CO 15:50). No máximo, o intelecto poderá tomar conhecimento a posteriori; mas nem sempre isso ocorre: quando o intelecto está demasiadamente absorvido nas lutas do ideal ou dos afazeres do serviço, a Individualidade tem seus encontros místicos e nada lhe deixa transparecer. A consciência "atual" nem sempre percebe o que ocorre na consciência espiritual superior.


Daí muitas ilusões que ocorrem: A) personagens que colocam sua Imaginação a funcionar e "sentem", no plano emocional, vibrações deleitosas, e com o olho de Shiva do corpo astral percebem luzes, acreditam estar em contato com o EU profundo e anunciam, jubilosos, esse equívoco, como se fora realidade;


B) personagens que nada "sentem" e vivem no trabalho árduo de servir por amor, julgam não ter tido ou não estar em contato. No entanto, vivem contatados e dirigidos diretamente pelo Eu profundo, que os inspira e orienta totalmente.


Entre esses dois extremos, há muitos pontos intermediários, muitos matizes variáveis. Mas o fato é que todo aqueles que, consciente ou inconscientemente na consciência "atual", teve contato REAL, jamais o diz, da mesma forma que o Homem jamais revela a estranhos os contatos sexuais que tenha mantido com sua amada. Quanto a saber-se quem está ou não ligado, não é difícil para aqueles que se acham no mesmo grau: SABEM nem é preciso que ninguém lhes diga.


Mas o Cristo prossegue em Sua lição sublime a Filipe: "não sabes que o Eu está no Pai, e o Pai está no EU"? Realmente, lá fora antes ensinado que "seus anjos estão diante da Face do Pai" (MT 18:10; col. 6. º, pág. 52). E então é dada a prova imediata: "as palavras que vos falo, não as falo por mim mesmo: o Pai, que habita no Eu, faz as obras. dele" (do próprio Pai, através do Eu, que é o intermediário).


Vem a seguir o apelo: "crede que o Eu está no Pai e o Pai no Eu, pois as próprias obras (érga) o demonstram".


Ora, as obras do Cristo, através de Jesus, eram irrefutáveis e manifestas: domínio dos elementos da natureza, das enfermidades, da matéria, das almas e dos corações. Inegável que, "pelos frutos se conhece a árvore" (LC 6:44).


E como prova de que a todas as criaturas se dirige o ensino e de que o CRISTO está em todas as criaturas, vem a garantia, precedida da fórmula solene (cfr. vol. 5. º, pág. 111): "Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que for fiel ao EU (que estiver a Ele unificado), esse fará as obras que faço, e ainda maiores, porque o EU vai para o Pai (liga-se ao Pai) e tudo o que pedirdes em nome do EU (por causa do EU, cfr. vol. 4. º pág. 136) o Eu fará, para que o Pai se transubstancie no Filho". E repete: "Se pedirdes algo em nome do Eu, o Eu fará".


Aí temos uma lição prática de grande alcance. Muitos queixam-se de que pedem e nada conseguem; mas pedem com a personagem desligada e em nome da personagem Jesus. Não é esse o "caminho": o caminho é o EU Profundo, o CRISTO interno. E para obter-se, com segurança, mister que estejamos unificados com esse EU. Sem isso, o caso é aleatório, poderá conseguir-se ou não. Mas uma vez unificados, sempre obteremos; o que não significa, porém, que o fato de obtermos; seja indício de que já estamos ligados ao EU.


Essa obtenção é imediata e fatal porque, estando unificados com o EU, e estando o EU unificado ao Pai, o EU volta-se (vai) ao Pai que é o Verbo Criador, e então pode "criar" tudo sem dificuldade.


E a razão de assim ser, é que o atendimento se faz "porque o Pai se transubstancia no Filho". E esse é o objetivo final. Não que o Pai "glorifique" o Filho, mas que o Filho seja absorvido pelo Pai, que lhe comunica a plenitude (plerôma) de Sua substância. Torna-se, então, a criatura um Adepto, Hierofante ou Rei, com domínio absoluto e soberania irrestrita. Isso ocorreu com Jesus e com outros sublimes Avatares que se transformaram em Luz (Buddhas) e assistem junto ao trono do Ancião dos Dias, na "Casa do Pai".


Para lá caminhamos todos: oxalá cheguemos rapidamente!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
SEÇÃO VIII

QUARTO DISCURSO:

A COMUNIDADE CRISTÃ

Mateus 18:1-35

A. O CRISTÃO E As CRIANÇAS, Mateus 18:1-14

1. O Maior no Reino (Mateus 18:1-4)

A importância dessa breve seção sobre a humildade pode ser entendida pelo fato de ser encontrada nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 9:33-37; Lc 9:46-48). Ela também foi repetida em várias passagens desses livros (veja Mt 20:26-27; 23.11; Mac 10.15, 43-44; Lc 18:17-22.26). Podemos construir um sólido argumento em defesa da proposição de que Jesus enfatiza mais a humildade do que qualquer outra virtude cristã. Um dedicado estudante dos Evangelhos se sentirá cada vez mais impressionado com esse fato.

Marcos nos dá o cenário dessa seção. Os discípulos haviam discutido durante todo o trajeto para Cafarnaum sobre quem seria o maior (Mc 9:33). Em Mateus, os discípulos se aproximam de Jesus e fazem a pergunta: Quem é o maior no Reino dos céus? Eles perguntaram isso na mesma hora (1) — literalmente, "naquela hora". Isso sugere que os acontecimentos imediatamente precedentes deixaram o grupo empolgado sobre a possi-bilidade de o Reino ser estabelecido na terra dentro de pouco tempo. Eles eram como os políticos desse mundo, que estão sempre fazendo manobras para conseguir alguma posi-ção de estaque.

Ao responder à pergunta deles, Jesus chamou a si uma criança (2). Temos aqui uma visão da ternura do Mestre. As crianças não tinham medo dele; ao contrário, senti-am-se atraídas pela sua pessoa.

Solenemente, Ele disse (Em verdade vos digo) que não poderiam entrar no Reino dos céus se não vos converterdes (3). Essa palavra quer dizer, literalmente, "voltar-se". Abbott-Smith sugere para essa passagem o sentido metafórico de "mudança".' Thayer sugere "abandonar o curso de sua própria conduta, isto é, mudar o seu pensamento".' Arndt e Gingrich dizem que essa expressão, nesse contexto, significa "abandonar, mu-dar interiormente, ser convertido".3 No grego, a expressão de modo algum tem um du-plo sentido negativo, com a finalidade de aumentar a ênfase. Ela tem a conotação de "nunca deverá (ou, de maneira alguma) entrar". Os discípulos estavam falando sobre quem seria o maior no Reino. Jesus disse: "Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus". Os discípulos precisavam "mudar" sua atitude, "abandonar" seus pensamentos orgulhosos e ambiciosos. Lukyn Williams observa: "A conversão mencionada aqui está restrita a uma mudança do atual estado de espírito — através de uma nova direção dada aos pensamentos e desejos".4 Shank traduz essa frase: "A não ser que estejais completamente mudados em atitude e vos tornado como criancinhas".'

No versículo 4, o Mestre responde diretamente a pergunta dos discípulos: Aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus. Em outras palavras, a principal característica da grandeza de um cristão é a humildade. Não um impressionante desempenho, mas a humildade. Não é de admirar que lemos no Antigo Testamento: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor" (Is 55:8). Os caminhos de Cristo são diametralmente opostos aos caminhos do mundo.

A humildade de uma criança consiste principalmente em um estado de confiança e dependência. Essa é a atitude que Deus deseja que seus filhos adotem em relação a Ele. O estado de espírito moderno que prevalece atualmente, de auto-suficiência e de sabedo-ria mundana e sofisticada, é inimigo de uma autêntica espiritualidade.

2. Uma Advertência Solene (Mateus 18:5-6)

Enquanto Jesus segurava a criancinha em seus braços (cf. Mac 9.36), Ele usou a situação para dar uma lição objetiva. Disse Ele aos seus discípulos: E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe (5). Isso revela o profundo cuidado do Mestre para com as crianças. Em seguida, encontramos a admirável verdade. Aquele que rejeita uma criança está rejeitando a Cristo.

No versículo 6, Jesus foi ainda mais longe nesta advertência. Ele falou sobre qual-quer um que escandalizar — "fizer tropeçar", "enganar" — um destes pequeninos que crêem em mim. Nos Evangelhos Sinóticos essa última frase só é encontrada aqui e na passagem paralela em Marcos 9:42. Mas ela também é comum no Evangelho de João. Isso indica uma confiança pessoal e um compromisso com Cristo. E, certamente, implica em sua divindade.

Existe uma considerável diferença de opiniões entre os comentaristas, se os pequeninos ainda se referem a crianças ou se aqui Jesus está transmitindo a idéia de novos convertidos. Talvez devêssemos aceitar as duas interpretações e aplicações — as crianças e aqueles que têm um espírito igual ao de uma criança.

Cristo declarou que se alguém levasse alguma delas a errar, melhor lhe fora -literalmente, "seria mais proveitoso" — que uma mó de azenha ou uma pedra de moinho, isto é, uma grande mó puxada volta por volta por um asno — fosse pendurada em seu pescoço e ele se submergisse na profundeza do mar. Williams oferece o seguinte comentário: "Parece que o castigo foi reservado para os maiores criminosos -e o tamanho dessa pedra iria impedir qualquer chance de o corpo se erguer novamente até a superfície, e ser sepultado pelos amigos — uma consideração que, na mente dos pagãos, aumentava incrivelmente o horror desse tipo de morte".6 É difícil conceber como Jesus poderia ter dado um aviso mais solene sobre o horror de levar um cristão novo ou fraco a errar e ser seduzido pelo pecado por causa da influência de alguém. A necessidade de uma vida consistentemente santa deve despertar a nossa atenção como as luzes que piscam no cruzamento de uma estrada de ferro. Faremos bem em dar atenção a esse aviso.

3. A Gravidade do Pecado (Mateus 18:7-10)

Ai do mundo (7) — ou "Cuide-se o mundo" (veja Mateus 11,21) — por causa dos escândalos (skandalon). Esta é uma das palavras mais difíceis de se traduzir no Novo Testamento (veja os comentários sobre 5.29). Mas, trata-se de um termo muito forte, muito mais forte do que a palavra "escândalo" em nosso idioma, que se originou deste termo grego. Lenski diz que o substantivo skandalon e o verbo skandalizo "vão além da idéia de tropeçar (um erro do qual alguém pode se levantar) e sempre denotam a destruição espiritual":

Jesus indicou que os laços que prendem os incautos sempre existirão. Mas, ai da-quele homem que for responsável por colocar a armadilha.

É difícil pensar como Cristo poderia ter retratado a gravidade do pecado com maior nitidez do que o fez nos versículos 8:9. Se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, (se "fizer com que você peque") corta-o. Melhor te é entrar na vida (a vida eterna, que começa aqui e que desabrocha no céu) coxo (manco) ou aleijado, do que ter as duas mãos ou os dois pés e ser lançado no fogo eterno (8). Essa frase ocorre aqui pela primei-ra vez. Ela pinta um quadro horrível do castigo eterno.

Se o teu olho te escandalizar, arranca-o. Jesus não estava defendendo uma mutilação física literal, embora isso seja melhor do que ficar eternamente condenado ao fogo do inferno (9). O idioma grego diz "Geena (inferno) de fogo" que significa "Geena (inferno) ardente". Qualquer que seja o aspecto do inferno, vale a pena pagar qualquer preço para não irmos para lá.

Estes dois versículos (8-9) são paralelos muito próximos ao texto em 5:29-30, exceto que a palavra não é mencionada. Observamos que, nesses últimos versículos, as pala-vras deveriam ser entendidas de forma figurada, sugerindo uma íntima associação ou associações (pessoas ou coisas) que podem seduzir as pessoas a pecar. William escreve: "Metaforicamente, essa expressão significa tudo que é tão caro e tão necessário quanto esses importantes membros".8 Quaisquer amizades ou atividades prejudiciais devem ser eliminadas de forma drástica e imediata.

Na verdade, pé, mão e olhos representam a própria pessoa em suas várias formas de expressão. Toda vez que os pés se desviam do caminho, isso acontece porque o coração também se desviou. Uma personalidade santa terá pés, mãos e olhos santos. Portanto, Jesus está insistindo para que o próprio ser seja rejeitado a fim de se tornar totalmente santificado através da purificação de seu egoísmo pecaminoso. Somente quando nos tor-narmos dispostos para a vida, e formos dessa maneira "podados", é que poderemos nos aproximar da verdadeira semelhança com Cristo. Renunciar àquilo que parece ser o nosso direito natural, seja representado pelo pé, mão, ou pelos olhos, seria certamente o resultado de uma personalidade deformada. Mas, é melhor salvar um eu deformado do que perder um eu "completo". Se não houvesse pecado no coração, o pé, a mão e os olhos não se tornariam, tão facilmente, instrumentos do pecado.

Três pensamentos podem ser sugeridos aqui:

1) a mão é o símbolo do que fazemos;
2) o pé é o símbolo de aonde vamos; e

3) o olho é o símbolo do que vemos. Tudo isso deve ser mantido sob cuidadoso controle.

Jesus se volta novamente para os pequeninos (10; cf. 6). Ele diz que seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai. Carr diz: "Nessas palavras, nosso Senhor reafirma a crença judaica nos anjos da guarda", mas também observa: "A reserva com que é tratada a doutrina no NT contrasta com a extravagância generalizada da crença oriental sobre o assunto".'

4. A Parábola da Ovelha Desgarrada (Mateus 18:12-14) "

Essa história, que também pode ser chamada de parábola da busca da ovelha, é encontrada em Lucas 15:3-7. Esse cenário era muito familiar para os ouvintes de Jesus.

O pastor do Oriente ama suas ovelhas (12) — cada uma delas. Somente um coração cheio de amor pode levar um homem a arriscar sua vida à noite nos montes infestados de animais selvagens, a fim de procurar uma única ovelha que tenha se desgarrado do rebanho. Mas o amor não conhece limites.

Quando o pastor encontra a sua ovelha perdida, ele se alegra mais com ela do que com as outras noventa e nove ovelhas que se não desgarraram (13). A aplicação que Jesus fez dessa parábola mostra que não é desejo de seu Pai que um destes pequeninos (cf. 6,
10) se perca (14). "Os mais jovens e os mais doentes de seu rebanho são tão queridos a Ele quanto os mais fortes."'

Essa parábola nos dá um quadro impressionante da própria missão de Jesus na terra. Ele veio em busca das ovelhas perdidas. Este foi o seu objetivo por todos os lugares onde passou.

B. O CRISTÃO E SEU IRMÃO, Mateus 18:15-35

1. A Disciplina na 1greja (Mateus 18:15-20)

Até esse ponto do capítulo, Jesus havia advertido contra o perigo de levar alguém a tropeçar, a pecar contra o próximo. Agora, na segunda parte, Ele trata do outro lado do cenário. O que você deve fazer se o seu irmão (companheiro ou membro da igreja) trans-gredir — a palavra grega aqui é pecar (hamartese) — contra você? A resposta é: vai e repreende-o entre ti e ele só (15). Repreende-o com o sentido de comunicar à pessoa a sua falta, corresponde a uma palavra no grego, elenxon. Ela significa "conde-nar" (o mesmo sentido de João 16:8) ou "censurar". Este último significado está em sintonia com Levítico 19:17 — "Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repre-ender o teu próximo e nele não sofrerás pecado". Com muita freqüência, os membros da igreja costumam contar a outras pessoas algum problema, ao invés de obedecer ao que Jesus disse aqui.

Se o transgressor ouvir, ganhaste a teu irmão — isto é, "conseguiste persuadi-lo a ter uma mente melhor — para Cristo"." Nesse ínterim, a infeliz questão ainda não se tornou pública, o que teria como resultado as pessoas assumindo diferentes lados, e, dessa forma, dando início a uma disputa que poderia terminar com a divisão da igreja. A melhor ocasião de lidar com essa situação é quando ela ainda é restrita, e antes de se tornar grande demais para ser administrada.

Se o irmão se recusar a ouvir, então convoque duas ou três testemunhas para que tudo que for dito seja confirmado (16). Muitas vezes isso se torna necessário para proteger alguém contra a calúnia lançada pelo oponente. Se ele se recusar a ouvir esse comitê, então toda a igreja deverá ser comunicada (17). Se não ouvir a igreja, deve ser excluído. Esse parece ser o significado da última parte do versículo 17.

A palavra igreja só é encontrada em outro lugar nos Evangelhos em Mateus 16.18 -"Edificarei a minha igreja", em uma referência à igreja de Jesus Cristo em todo o mundo. "Aqui, essa expressão se refere à congregação local, que representa a igreja como um todo, atuando, naturalmente, através de seus ministros."'

Anteriormente (Mateus 16.19), Jesus havia dito a Pedro que tudo que ele ligasse na terra seria ligado no céu, e tudo que desligasse na terra seria desligado no céu. Agora, Ele dá a mesma autoridade aos doze apóstolos (18). Isso mostra que Pedro não tinha um lugar permanente de singular proeminência. Para o significado de ligar e desligar veja as notas sobre 16.19. Aqui, o contexto indica claramente que Jesus está cuidando da disci-plina na igreja. A disciplina imposta pela igreja, dentro de um espírito de amor e da forma como Jesus ordenou, recebe a aprovação de Deus.

O versículo 19 deve estar relacionado com esse assunto. A oração feita por dois cren-tes sinceros irá ligar ou desligar os assuntos do Reino. Quanta responsabilidade isso transfere aos cristãos, que devem orar de acordo com a vontade de Deus! A palavra grega traduzida como concordar é symphoneo. Seu significado literal é "concordar quanto ao som" (phone), "estar em harmonia". Ela veio a ser usada, como aqui, no sentido de "con-cordar juntamente". O uso desse termo nessa passagem sugere "uma sinfonia de ora-ções" que transmite uma alegre harmonia aos ouvidos de Deus.

Um culto da Igreja — por menor que seja o grupo, ou por mais humilde que seja o lugar — não representa apenas um encontro de pessoas, mas um encontro de pessoas com Deus (20). Mesmo que apenas dois ou três se reúnam em meu nome (disse o Senhor Jesus), a Presença Divina está prometida.

2. Perdão Ilimitado (Mateus 18:21-22)

Evidentemente, Pedro esteve pensando no que Jesus havia dito sobre um irmão que peca "contra ti" (15). Ele queria saber quantas vezes tinha que perdoar esse irmão. Ele achou que estava sendo muito generoso quando sugeriu: Até sete? (21). "A lei rabínica dizia que ninguém deveria pedir o perdão de seu próximo mais do que três vezes."'

A resposta do Mestre deve ter sido muito perturbadora: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete (22). Alguns tentaram traduzir o texto como "setenta e sete vezes" (Goodspeed). Mas a tradução tradicional parece ser a melhor. Jesus gostava mui-to de utilizar hipérboles, com já vimos em outras passagens.

Parece óbvio que Jesus não pretendia que Pedro entendesse a sua resposta dentro de um estrito sentido matemático. Ele não quis dizer: "Perdoe 490 vezes e depois desista". Ao contrário, Ele quis dizer claramente que o perdão deveria ser ilimitado. Buttrick entendeu o espírito dessa expressão, quando o Senhor disse setenta vezes sete: "Pode-mos fazer a conta 'em nossa mente'. Mas essa é uma aritmética celestial: 'devemos fazê-la em nosso coração' "r

3. A Parábola do Credor Incompassivo (Mateus 18:23-35)

Como Mateus está apresentando Jesus como Rei, inúmeras parábolas que ele registrou se referem a um rei (cf. Mateus 22,2) ou ao Reino dos céus (c. 13). Essa admirável parábola só é encontrada no Evangelho de Mateus.

Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a... (23) — essa é virtualmente a mesma fórmula introdutória encontrada, várias vezes, no capítulo 13. Aqui havia um certo rei que quis fazer contas com os seus servos. Ele descobriu um deles que lhe devia dez mil talentos (24). Como um talento valia cerca de mil dólares americanos, esse valor alcançava "dez milhões de dólares" (Goodspeed). Era uma soma incrível. Mas deve-mos reconhecer que esses servos eram importantes oficiais da corte de um monarca ori-ental. Os documentos que os arqueólogos descobriram dos períodos assírio e babilônio indicam que esses homens lidavam com imensas somas de dinheiro. Mas também deve-mos reconhecer que Jesus pode ter usado novamente uma hipérbole. O que o Senhor estava procurando salientar é a completa falta de esperança de pagarmos o incomensu-rável débito gerado pelos nossos pecados, até que fossem perdoados por Deus. Simboli-zar esse débito seria impossível, mesmo que esses números fossem representados de uma forma absurdamente exagerada.

Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que o homem, sua mulher e seus filhos fossem vendidos como escravos (25). Esse era o costume daqueles tempos no trato com os devedores. Mas o homem implorou misericórdia (26) e seu senhor perdoou toda a sua dívida (27).

O servo perdoado, deixando a presença de seu senhor, encontrou um de seus compa-nheiros que lhe devia cem dinheiros ou "cem denários" (28). Esta era uma moeda ro-mana, chamada denarius. Ela é mencionada dezesseis vezes no Novo Testamento, mais freqüentemente do que qualquer outra moeda.

Na versão KJV em inglês, ela sempre foi traduzida como "penny" ou "pence" e valia cerca de vinte centavos de dólar (americano). Portanto, cem pences seria o equivalente a "vinte dólares americanos" (Goodspeed) — uma soma insignificante comparada àquela que o oficial da corte devia ao rei. No entanto, esse servo agarrou o companheiro pela garganta e exigiu o pagamento imediato daquela dívida. Quando o conservo implorou que lhe fosse dado algum prazo para pagar, o credor o recusou, e mandou que ele fosse lançado na prisão.

Naturalmente, os outros servos se revoltaram por essa injusta atitude, e levaram o assunto ao conhecimento do rei. O primeiro oficial foi rapidamente convocado para com-parecer à presença real, e recebeu o castigo que merecia. O Senhor Jesus advertiu: As-sim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas (35).

Essa parábola traz uma vívida advertência a cada cristão. Cada crente recebeu o perdão de uma dívida incalculável de pecados, que nunca teria possibilidade de pagar. No entanto, alguns cristãos confessos guardam rancor durante anos contra algum companheiro membro da igreja, por causa de uma palavra ou ação insignificante que pode ter sido pronunciada ou realizada por inocência ou ignorância. O ensino é perdoar de coração; isto é, conceder um verdadeiro perdão. Isso significa "perdoar e esquecer"! Uma pessoa não pode abrigar o ódio em seu coração e ser, ao mesmo tempo, um verda-deiro cristão.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 18 versículo 10
No Judaísmo, dizia-se que somente os anjos da mais alta categoria podem ver o rosto de Deus. Jesus assinala que aos pequeninos é dado o privilégio de terem como protetores esses anjos. Sobre os anjos, ver a Concordância Temática.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
*

18.1-35

Este capítulo é o quarto dos cinco grandes discursos, em Mateus (Introdução: Características e Temas).

* 18:3

como crianças. Jesus faz esta comparação não porque se imagina que as crianças sejam inocentes, mas porque elas são dependentes de outros e, voluntariamente, aceitam deles aquilo que não podem obter por si mesmas.

* 18.5 E quem receber. Uma vez que os seguidores de Jesus devem tornar-se “como crianças”, os “pequeninos” representam quaisquer discípulos. A resposta aos discípulos de Jesus é uma resposta ao próprio Jesus, e levar um discípulo a pecar é delito grave (v. 6).

* 18:7 A depravação humana universal resultará em escândalos inevitáveis (“porque é inevitável que venham”), porém, a responsabilidade individual (“ai do homem pelo qual vem o escândalo”) não é diminuída pela ocorrência corriqueira do pecado.

* 18.8-9 Ver notas em 5.1—7.29 e 5.29.

*

18:10

seus anjos. As Escrituras ensinam que anjos guardam e ministram ao povo de Deus (Sl 91:11; Hb 1:14), e que a estes seres espirituais podem ser atribuídas áreas específicas de responsabilidade (Dn 12:1). Ainda que este versículo seja interpretado como significando que cada crente tem um anjo de guarda pessoal (At 12:15 e nota), esta crença popular vai além da evidência bíblica. Não obstante, o cuidado de Deus, para com seu povo, através dos anjos, deve ser um encorajamento aos cristãos.

* 18.12-14

A preocupação por uma só não é às expensas das noventa e nove, mas indica o compromisso de Deus com cada discípulo, e sua especial preocupação por um que se extravia ou está em perigo. Deus elege, busca e preserva não somente sua igreja como um todo, mas cada indivíduo dentro da igreja. Ezequiel 34:11-16 provavelmente está por trás desta parábola.

* 18:15

Se teu irmão pecar. Estes três estágios para tratar com o cristão em pecado constituem o coração de toda disciplina eclesiástica. O objetivo é levar ao arrependimento, enquanto procura reduzir a consciência pública do referido pecado ao mínimo. Em hipótese alguma deve este assunto ser propagado ao mundo em geral. Ver nota teológica “Disciplina Eclesiástica e Excomunhão”, índice.

* 18:17

igreja. O uso da palavra “igreja” por Jesus pode parecer prematuro, porém, só se a “igreja” estiver divorciada de suas bases no Antigo Testamento. Na tradução grega do Antigo Testamento (A Septuaginta) a “assembléia” do povo de Deus é chamada ekklesia, ou “igreja”. O uso de Jesus de Dt 19:15, no v. 16, implica em que a igreja é equivalente ao Israel do Antigo Testamento.

considera-o como gentio e publicano. Tais indivíduos devem ser cortados da comunhão e suspensos das plenas relações sociais com outros cristãos. Paulo aplica esta disciplina em 1Co 5 e 1Tm 1:20.

* 18:18

Ver nota em 16.19.

* 18.19-20

Estes versículos devem ser tomados no seu contexto mais amplo, como tratando ainda da disciplina na igreja. O verso 19 é uma posterior aplicação do v. 18, e o v. 20 afirma que Jesus está presente para validar a atividade judicial da igreja.

* 18.23-35

Ver 5.7 e 7.2. Os que conhecem a misericórdia de Deus devem agir segundo o princípio da misericórdia. Se não mostrarem misericórdia, mas insistir na justiça, não receberão misericórdia, mas justiça. Um coração que não perdoa é um coração não perdoado, e está sujeito ao tormento até que pague toda a dívida (v. 34; 6.12, nota). Um coração verdadeiramente perdoado é resultado do renascimento espiritual (Jo 3:3).

* 18:24

talentos. Um talento era a mais alta unidade monetária da moeda corrente, e era equivalente a seis mil denários ou dracmas (v. 28, nota). Uma tal soma de dinheiro era praticamente incontável e ilustra a enorme dívida do pecado em que todos temos incorrido, diante de Deus.

* 18:28

cem denários. O denário romano era o salário de um dia para o trabalhador (20,2) e era equivalente à dracma grega (At 19:19). A soma devida pelo segundo servo ao primeiro, nada é quando comparada à dívida do primeiro servo para com o rei, e era menos do que uma parte numa centena de milhares.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
18.1-4 Jesus tomou a um menino para ajudar a seus egocêntricos discípulos a captar a idéia. Não precisamos ser infantis (como os discípulos, que discutiam assuntos insignificantes) mas sim mas bem como meninos de coração humilde e sincero. É você infantil ou como menino?

18.3, 4 Os discípulos estavam tão preocupados com a organização do reino terrestre do Jesus que perderam a visão de seu propósito divino. Em lugar de procurar como servir melhor, discutiam quanto a postos. Quão fácil é perder nossa perspectiva eterna e competir por postos na igreja. Quão difícil é nos identificar com os "meninos", gente débil e dependente sem posição social nem influência.

18:6 Os meninos confiam por natureza. Confiam nos adultos, e ao fazê-lo estes crescem em sua capacidade de confiar em Deus. Pela influência que têm nos meninos, os pais e os adultos darão conta a Deus da forma em que afetem a capacidade de confiar destes pequenos. Jesus adverte que qualquer que além da fé a algum menino receberá um severo castigo.

18.7ss Jesus advertiu aos discípulos que há três diferentes maneiras de causar perda de fé nos "meninos": por tentação (18.7-9), por menosprezo e por degradação (18.10-14). Como líderes, devemos ajudar aos crentes jovens ou novos a evitar algo ou qualquer pessoa que poderia lhes causar machuco em sua fé e conduzi-los ao pecado. Nunca devêssemos tomar levianamente a educação e amparo espiritual dos meninos em idade e dos meninos na fé.

18.8, 9 Devemos tirar as pedras de tropeço que originam em nós pecado. Isto não significa que devemos nos mutilar o corpo, mas sim toda pessoa, programa ou ensino na igreja que ameace o crescimento espiritual do corpo deve eliminar-se. Jesus diz que é melhor ir ao céu com uma mão que ao inferno com dois. O pecado, entretanto, afeta não só nossas mãos; afeta também nosso coração.

18:10 Nosso interesse nos meninos deve ser paralelo ao trato que Deus lhes dá. Certos anjos têm a tarefa de velar pelos meninos e têm acesso direto a Deus. Estas palavras devem escutar-se bem nas culturas onde não lhe dá importância ao menino, lhe maltrata ou se aborta. Se seus anjos tiverem acesso direto e constante a Deus, o menos que podemos fazer é permitir que os meninos se aproximem de nós em lugar de mantê-los afastados por causa de nossas ocupações.

18:14 Assim como um pastor se ocupa de uma ovelha perdida ao grau que vai pelas colinas a procurá-la, Deus se ocupa de cada ser humano que criou. ("Não quer que ninguém se perca", 2Pe 3:9.) Estamos em contato com meninos que necessitam a Cristo em casa, no colégio, na igreja e na vizinhança. Terá que guiá-los para O com nosso exemplo, palavras e atos de bondade.

18.15-17 Estas são instruções do Jesus para nos enfrentar com os que pecam contra nós. Têm que ver com (1) cristãos, não com os que não o são, (2) com pecados cometidos contra você, não contra outros e (3) com a resolução de conflitos que surgem no contexto da igreja, não em toda a comunidade. As palavras do Jesus não são uma licença para um ataque frontal a cada pessoa que nos fere ou margina. Não são uma licença para iniciar uma campanha destrutiva de intrigas ou pleito de igreja. Têm como objetivo reconciliar aos que estão em desacordo, de modo que todos os cristãos possam viver em harmonia.

Quando alguma pessoa nos ofende, com freqüência optamos pelo oposto do que Jesus recomendou. Respondemos ressentidamente ou ódio, procuramos vingança ou fofocamos. Entretanto, devêssemos ir a essa primeiro pessoa, por difícil que nos seja. Logo devemos perdoá-la tantas vezes como se necessito (18.21, 22).

18:18 As palavras atar e desatar se referem à decisão da igreja nos conflitos. Entre os cristãos não há corte de apelação fora da igreja. O ideal é que as decisões sejam tomadas sob a direção de Deus e apoiadas no discernimento de sua Palavra. Os crentes, portanto, teriam a obrigação de levar seus problemas à igreja e esta, a sua vez, de procurar a direção de Deus para resolver os conflitos. O enfrentar os problemas dentro do método de Deus terá impacto agora e pela eternidade.

18.19, 20 Jesus tem em mente o dia em que estará presente não em corpo mas sim por meio do Espírito Santo. No corpo de crentes (a igreja), o acordo sincero de duas pessoas é mais capitalista que o acordo superficial de milhares, porque o Espírito Santo de Cristo está com eles. Dois ou mais crentes, cheios do Espírito Santo, orarão de acordo à vontade de Deus, não de acordo à sua, e suas petições serão concedidas.

18:22 Os rabinos ensinavam que deviam perdoar três vezes a um ofensor. Pedro, procurando ser generoso, perguntou se era suficiente perdoar sete vezes, o número "perfeito". Mas Jesus lhe respondeu: "Setenta vezes sete". Com isto dava a entender que não devêssemos nem sequer levar a conta das vezes que perdoamos a alguém. Devêssemos perdoar sempre aos que se arrependem de verdade, não importa as vezes.

18:30 Nos tempos bíblicos, sérias conseqüências esperavam aos que não podiam pagar suas dívidas. O prestamista podia forçar ao devedor e sua família a trabalhar até que a dívida fora cancelada. O devedor também podia ir ao cárcere, ou sua família podia ser vendida em qualidade de escravos para ajudar a pagar a dívida. esperava-se que o devedor, enquanto estava na prisão, pudesse vender suas propriedades ou que seus familiares pagassem a dívida. Se não, permanecia na prisão o resto de sua vida.

18:35 Pelo fato de que Deus perdoou todos nossos pecados, não devêssemos lhe negar o perdão a ninguém. Quando não perdoamos, estamo-nos pondo à margem e por cima da lei de amor de Cristo.

Jesus VIAJA Ao JERUSALEN : Jesus deixou Galilea por última vez para enfrentar sua morte em Jerusalém. Voltou a cruzar o Jordão, passando um tempo na Perea antes de chegar ao Jericó.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
2. As infracções e perdão (18: 1-35)

1. Pecados Íntimos (18: 1-10)

1 Naquela hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? 2 E ele o chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles, 3 e disse: Em verdade vos digo: , por sua vez, não vos, e tornardes como crianças, vós, de modo algum entrareis no reino dos céus. 4 Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. 5 E qualquer que receber uma criança pequena como em meu nome a mim me recebe: 6 Mas, qualquer que causar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, é rentável para ele que uma grande mó deve ser pendurasse ao pescoço, e que ele deve ser afundado em a profundidade do mar.

7 Ai do mundo por causa dos escândalos! para isso necessário que as ocasiões vir; mas ai daquele homem por quem o vier ocasião! 8 E se a tua mão ou teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; melhor te é entrar na vida ou permaneceu parada, ao invés de ter duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. 9 E, se teu olho te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, ser lançado no inferno de fogo. 10 Vede que não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus.

A pergunta dos discípulos (v. Mt 18:1) denuncia uma atitude carnal por ambição egoísta e interesseiro. Em resposta, Jesus chamou uma criancinha para uma lição (v. Mt 18:2 ). Apontando para ele, Ele disse que a menos que os discípulos virar (transformar-se aproximadamente, ou "mudança") e tornardes como crianças que nunca poderia entrar no reino dos céus (v. Mt 18:3 ). Então, Ele deu uma resposta direta à sua pergunta: O que seria se tornar humilde como esta criança, esse seria o maior no reino dos céus (v. Mt 18:4 ). A humildade é a principal marca da verdadeira grandeza. Uma atitude de completa dependência de Deus, de confiança nele ao invés de si mesmo, é central para o cristianismo.

O amor de Jesus para as crianças é mostrada na sua declaração de que qualquer um que receber (bem-vindo) uma criança foi, na realidade recebê-lo (v. Mt 18:5 ). Por outro lado, se se deve fazer com que um jovem convertido ao tropeçar (grego skandalizo) que seria melhor para ele se uma grande pedra de moinho , literalmente "uma pedra de moinho de um burro"; ou seja, uma grande pedra virou por um burro, em contraste com as pequenas mós transformaram por mulheres foram presos ao seu pescoço e ele foram expedidos para o mar (v. Mt 18:6 ). Isso ressalta a seriedade que Cristo ligado ao erroneamente que influenciam as crianças ou os novos cristãos.

Jesus, então, advertiu contra escândalos ("delitos", KJV). A palavra grega skandalon , como já observado (ver em Mt 16:23) é extremamente difícil de traduzir. Lenski escreve: ". A figura é a de um animal preso por tocar a isca afixada na vara torta em uma armadilha de mortos-fall" Ele também diz que os termos skandalon e skandalizo "ir além da idéia de tropeço (de onde se pode subir) e sempre denotar destruição espiritual. "Nesta passagem Lenski traduz o verbo" prender "eo substantivo" armadilha ".

Jesus advertiu que essas "armadilhas" que viria, mas ai aquele através de quem eles vieram (v. Mt 18:27 ). Tão grave é a questão de que, se a mão ou o pé "aprisiona" que ele tinha melhor corta-a e lança-os fora do que perder a sua alma (v. Mt 18:8 ). Mesmo que seu órgão físico mais precioso, o olho, deve tornar-se a ocasião de tentá-lo a pecar, ele deve arrancá-lo e jogá-lo fora (v. Mt 18:9 ). Qualquer alternativa é melhor do que ser lançado no fogo eterno (v. Mt 18:8) ou inferno (Geena , v. Mt 18:9 ).

A aplicação destes versos é clara. Qualquer coisa que é uma fonte de tentação mortal deveria ser eliminada.

Estes pequeninos (v. Mt 18:10) pode se referir a crianças pequenas (vv. Mt 18:3-5) ou jovens convertidos (v. Mt 18:6) -provavelmente ambos. Seus anjos sugere a figura familiar de anjos da guarda vigiando criancinhas.

b. Ovelha Perdida (18: 11-14)

12 Que vos parece? se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove, e vai para as montanhas, e buscar aquilo que anda perdido? 13 E, se acontecer achá-la, em verdade vos vos digo, ele se alegra mais do que com as noventa e nove que não se extraviaram. 14 Mesmo assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.

A Parábola da Ovelha Perdida (. Vv 12-14) também é encontrada em Lc 15:4 , em uma forma variante. É uma bela imagem de sacrificial, amor à procura de um pastor para ainda ovelha perdida. Ele poderia muito bem ser chamado a parábola do pastor buscando.

O pastor Oriental sabia todas as suas ovelhas e os conhecia pelo nome. Para perder uma era quase como perder seu próprio filho. A imagem do pastor indo para as montanhas, onde as ovelhas pastavam tinha durante o dia, para buscar o perdido é uma parábola de busca de Jesus para as ovelhas perdidas da raça humana sobre as montanhas do seu ministério terrestre-Tentação, Transfiguração , Getsêmani, no Calvário.

Deus não pretende ou deseja que toda a criança deve ser perdida (v. Mt 18:14 ). Pedro o descreve como "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9)

15 E se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. 16 Mas, se ele ouvir -te não, leva ainda contigo um ou dois, para que a pode ser estabelecido pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra. 17 E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja, e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o a ti, como o gentio e publicano. 18 Em verdade eu vos digo. Que coisas tão nunca ligardes na terra será ligado no céu; eo que vos tudo quanto desligares na terra será desligado nos céus. 19 Mais uma vez vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso deve ser feito por eles de meu Pai que está no céu. 20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.

Esta seção antecipa o momento em que não haveria congregações locais de crentes. Ele dá o ensino fundamental em como "delitos" na igreja devem ser tomadas de cuidados.

As instruções são simples e precisa. Se teu irmão pecar contra ti [não você contra ele], vai, e repreende-o entre ti e ele só. É quase desnecessário dizer que, se essa primeira regra obedecida a grande maioria dos "igreja fusses "nunca iria acontecer. Se o infractor se recusa a ouvir, o ofendido deve tomar uma ou duas testemunhas ao longo de mais uma conferência privada, para que eles possam verificar o que é realmente dito. Se ele se recusar a ouvir esta "comissão", então, mas não antes de o então o assunto deve ser levado para a igreja. Se ele não vai pagar qualquer atenção para os esforços pacíficos da congregação que ele deve ser tratado como um outsider- o gentio e publicano (v. Mt 18:17 ). Ele será um pecador que precisa de salvação, tendo tomado a si mesmo fora da comunhão dos crentes. Ele ainda vai ser objeto de orações dos cristãos e esforços evangelísticos.

A palavra igreja ocorre apenas três vezes nos Evangelhos, todos em Mateus (duas vezes aqui no v. Mt 18:17 e de vez em Mt 16:18 ). No exemplo anterior refere-se à Igreja em geral de Jesus Cristo, que Ele declarou que iria construir. Aqui ele indica uma congregação local.

A palavra grega é ekklesia , que significa, literalmente, uma congregação de "chamados para fora". Ele foi usado para um conjunto de cidadãos livres, que votam em uma cidade-estado grega. Mas o fundo mais significativo para o seu significado no Novo Testamento é a sua utilização na Septuaginta (tradução grega do OT) para a "congregação" de Israel. A Septuaginta foi a Bíblia da igreja apostólica. Então, aqui ele se refere à congregação do povo de Deus.

No versículo 18, Jesus repete o que Ele havia dito a Pedro (Mt 16:19 ), mas aplica-lo para todo o grupo de doze apóstolos. Eles estão no momento a ecclesia , o núcleo da igreja que era para ser depois de Pentecostes. Assim, em suas mãos está o disciplina primitiva, apenas discutido (v. Mt 18:17 ). O ligar e desligar evidentemente se referem à disciplina e julgamento na igreja primitiva.

O versículo 19 parece ser uma projeção deste pensamento. Um pacto entre duas pessoas sinceras, fervorosas orando na vontade de Deus num sentido se liga a Deus para atender o pedido. Este paradoxo é terra santa e requer um delicado equilíbrio de pensamento entre a soberania divina ea liberdade humana. Mas a declaração aqui é clara e enfática.

O parágrafo termina com uma bela promessa de que onde dois ou três estão reunidos em nome de Cristo, Ele estará presente (v. Mt 18:20 ). Isso pode ser verdade, porque só Ele é infinito e onipresente.

d. Lei do Perdão (18: 21-35)

21 Então Pedro, e disse-lhe: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes? 22 Disse-lhe Jesus: Eu não te digo que até sete vezes; mas, até setenta vezes sete. 23 Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis fazer contas com os seus servos. 24 E quando ele tinha começado a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos . 25 mas, porquanto não tinha com que pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido, e sua esposa, e os filhos, e tudo o que tinha, e pagamento a ser feito. 26 Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo. 27 E o senhor daquele servo, movido de compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. 28 Mas aquele servo saiu e encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem xelins, e ele prendeu-o, e levou -o pelo pescoço., dizendo: Paga o que me deves 29 Então o seu companheiro, prostrando-se e rogou-lhe, dizendo: Tem paciência comigo , e eu te pagarei. 30 E ele não o faria.: mas foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse o que era devido em 31 Então, quando seus companheiros de serviço viu o que foi feito, eles se entristeceram, e veio, e declarar ao seu senhor tudo o que foi feito. 32 Então o seu senhor, chamando-a ele, e disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque ser-soughtest me: 33 não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? 34 E o seu senhor, indignado, e entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que devia. 35 assim será também meu Pai celeste fizessem a você, se perdoardes nem todo mundo o seu irmão de seus corações.

A implicação do versículo 15 é que se deve perdoar um irmão ofendido, se ele se arrepender. Pedro queria saber quantas vezes ele teve que perdoar essa pessoa: Até sete vezes? A resposta de Jesus foi surpreendente: até setenta vezes sete (v. Mt 18:22 ). A palavra grega é usada na Septuaginta em Gn 4:24 para "setenta e sete" ("setenta e sete "em vez de" setenta vezes sete "). Mas parece melhor seguir as versões em inglês aqui. O que Jesus estava dizendo era que se deve perdoar um infinito número de vezes. Ele conta que as vezes não sabe nada sobre o verdadeiro espírito de perdão.

Para ilustrar esta lei do perdão Jesus contou a parábola marcante do Servo Unmerciful (vv. Mt 18:23-35 , apenas em Matt.). Ele propositalmente usou uma hipérbole para fazer a surpreendente verdade para que ele iria ficar. Ele falou de um servo que devia seu reidez mil talentos . Desde um talento valia cerca de mil dólares, essa dívida seria equivalente a dez milhões de dólares, uma soma absurda e que o escravo nunca poderia pagar. O rei mandou o servo para ser vendido, com sua família e posses, e das dívidas pagas.Quando o escravo implorou por misericórdia, o rei perdoou e cancelou a dívida.

O servo encontrou um conservo que lhe devia cem shillings (v. Mt 18:28 ). O grego denário valia cerca de vinte centavos. Portanto, este seria vinte dólares-a bagatela em comparação com os dez milhões. No entanto, quando este conservo pediu paciência, a, servo cruel ímpios (conforme v. Mt 18:28 ). Não há lugar aqui para a atitude frequentemente expressa de perdoar, mas não esquecer. Um realmente não perdoar até que ele também se esquece.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
  1. Lições sobre grandiosidade (Mt 18:1-40)
  2. A pergunta dos discípulos (v. 1)

Talvez a recente experiência de Pe-dro, Tiago e João no monte da trans-figuração, ou a de Pedro com a taxa do templo, tenha instigado essa per-gunta. Decerto, os outros discípulos pensaram que Jesus tinha "favoritos" e os negligenciava. Claro, devemos louvar os discípulos por sua fé na palavra de Cristo de que haveria um reino e de que eles estariam nele. Contudo, buscar posição e grande-za não é algo espiritual (veja Rm 12:10,Rm 12:16).

  1. O objeto da lição (vv. 2-6)

Cristo usa a criança para ilustrar a grandiosidade. A honra vem da hu-mildade, Temos de nos humilhar an-tes que Deus nos exalte (1Pe 5:5-60). Todos os grandes santos foram hu-mildes. Embora as crianças não se-jam sem pecados nem perfeitas, elas têm as características que todos os cristãos devem ter em sua vida: elas são receptivas ao ensino, têm von-tades inocentes, têm expectativas e dependem dos pais para satisfazer suas necessidades. Claro que a úni-ca forma de nos tornarmos crianças é nascermos de novo Oo 3).

  1. A advertência (vv. 7-10)

Com "pequeninos" (v. 10), Jesus re-fere-se não apenas às crianças, mas aos filhos de Deus que são "filhinhos" do Senhor (1Jo 2:1,1Jo 2:12,1Jo 2:18,1Jo 2:28; 1Jo 3:7,1Jo 3:18; 1Jo 4:4; 1Jo 5:21). É trágico quando fazemos outro cristão tropeçar (Rm 14:1-45; 1Co 8:1-46). Cristo não fala de forma literal quando manda que "cort[emos]" (v. 8) os membros do corpo que nos fizeram pecar, pois o pecado vem do coração, não das mãos e dos pés. Ele ordena que li-demos de forma radical, completa e sem misericórdia com o pecado, da mesma maneira que o cirurgião lida com um câncer. Não devemos "brincar" com o pecado nem demo-rar para nos desfazer dele. Temos de encarar nossos pecados com hones-tidade, confessá-los e abandoná-los.

  1. A parábola (vv. 11-14)

Se comparar o versículo 11 com Lu-cas 19:10, você notará que falta o verbo "buscar". Cristo fala a respeito das "crianças", e as crianças, embo-ra sejam perdidas quando chegam à idade em que são responsáveis, podem não ser tão propensas a se extraviar como os adultos. Contudo, ainda serão salvas pelo bom Pastor. Essa passagem inteira adverte-nos de não ofender (v. 6) nem desprezar ív.
10) as crianças, ou deixá-las pe-recer sem Cristo (v. 14). Ele dá diver-sas razões por que as crianças são importantes: elas são um exemplo da verdadeira grandeza (v. 4); elas representam Cristo (v. 5); os anjos as representam diante do Pai (v. 10); Cristo quer salvá-las (v. 11); e o Pai deseja que sejam salvas (v. 14).

É uma coisa perigosa para os pais (ou outro adulto) fazer com que as crianças tropecem e percam o ca-minho da salvação. É muito impor-tante ter um bom exemplo em casa. Muitos pais apóstatas e adultos com mente mundana terão de prestar muitas contas no julgamento!

  1. Lições sobre o perdão (Mt 18:15-40)

Cristo está lidando com "assuntos familiares" e, agora, muda das crian-ças para o relacionamento entre ir-mãos. Se todos os cristãos fossem perfeitos, não haveria necessidade de dar essas instruções; contudo, como somos falhos e pecadores, precisamos saber como manter a fa-mília da igreja feliz e santa.

  1. A disciplina da igreja (vv. 15-20)

O padrão está claro: primeiro, uma entrevista individual, depois arranjar duas ou três testemunhas e, a seguir, apresentar o assunto para a igreja. Observe o objetivo disso: "Ganha[r] a teu irmão" (v. 15). A disciplina da igreja é motivada pelo amor: procu-ramos ajudar um irmão pecador. A partir do momento em que Cristo está no meio da igreja (v. 20), é im-portante que a igreja seja obediente e pura. Nossa atitude não deve ser a de policial que prende um crimino-so, mas a do médico que tenta curar uma ferida no corpo de Cristo, uma ferida que, se não for tratada, espa-lhará doença e morte.

O versículo 18 indica que o ministério de "ligar e desligar" diz respeito à aplicação da Palavra de Deus em assuntos de disciplina. Em 1Co 5:0). Para outras passagens a respeito da disciplina na igreja, veja Roma-Nu 16:17; Nu 2:0 Tessalonicenses 3:14 e 1Co 5:0).

A lição da parábola é clara: se o rei perdoa uma dívida Dt 12:0; Cl 3:13). Lembre-se que isso não diz respeito à salvação; esse é um assunto de "perdão familiar" entre ir-mãos em Cristo, não entre Deus e o pecador; portanto, não conclua que o versículo 34 trata de julgamento eterno. Com certeza, o Senhor lidará com o crente que cultiva um espírito não perdoador.

O amor pelo irmão é uma das evidências de que a pessoa foi salva (1Jo 3:10-62). Os cristãos que não perdoam os outros esqueceram o que Cristo fez na cruz por eles. A igreja deve acautelar-se do "o fer-mento da maldade e da malícia" (1Co 5:6-46) que cresce em silêncio e corrompe toda a congregação.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
18.6 Pequeninos. Jesus singulariza a grandeza da humildade, a singela dependência e a completa confiança no Pai Celestial, tomando-a de uma criança a qual a deposita no pai terrestre como modelo. Pedra de moinho. Aquela que era movida por um asno.

18-8,9 Qualquer capacidade física, mental ou espiritual que nos leve ao afastamento de Deus, deixa de cumprir sua principal finalidade e é, até, um empecilho mortal.
18.10 A referência aos pequeninos pode ser tanto à criança como aos neófitos na fé., O escândalo e o desprezo a estes novos teria efeito negativo no exemplo ou ensino, afastando-os da fé. O provocador de escândalos receberá o mais severo julgamento de Deus (6.7). Seus anjos. Os anjos têm um ministério especial de cuidar dos que não podem cuidar de si mesmos (conforme He 1:14).

18:12-14 A parábola da ovelha perdida reforça ainda mais a doutrina do terno cuidado que Deus tem para com cada indivíduo simples e humilde. É possível que Jesus resuma aqui uma parábola, por Ele contada em outras circunstâncias mais pormenorizadamente (Lc 15:3-7n).

18.14 Da vontade de vosso Pai. O pai deseja que todos sejam salvos. Mandou Seu Filho ao imundo para salvar, e não para condenar. O homem que vai para a inferno, vai porque desde já consente, direta ou indiretamente, nisso (25.41), e não porque Deus o quer (1Tm 2:4).

18.15- 17 A disciplina da igreja:
1) Ouve testemunhas;
2) Trata da vida moral dos crentes, do "irmão":
3) Visa à recuperação de um faltoso (conforme Gl 6:1-48);
4) Os membros devem exortar-se mutuamente e em particular;
5) Outros membros podem ser consultados;
6) Só no caso de não haver arrependimento é que o caso deveria ser encaminhado às autoridades da igreja;
7) Caso haja desrespeito à igreja, o culpado deve ser excluído da comunhão e tratado como a um pagão (o que não deixa de estar dentro do objetivo do amor). • N. Hom. A prova da verdadeira conversão é a humildade perante Cristo e perante os homens (18.3 e 10); a prova da inimizade a Cristo também está no fato de alguém fazer a algum outro tropeçar na fé

18.16- 20 Jesus dá grande importância à verdadeira união na igreja. A disciplina impõe-se pela unidade da ação. A oração atinge seu pleno valor quando feita em conjunto pelos crentes. A congregação reúne em nome de Cristo é a que O tem em seu meio; O ponto comum e central da fé, a pessoa de Jesus Cristo é Sua autoridade, Sua palavra, Seu amor, e sendo Ele, assim, o alvo e o estimulador da fé cristã. Ele é o fator básico da unidade.

18.19 O verdadeiro entendimento entre os seres humanos é raro. Jesus só exige um acordo entre duas pessoas, mas a Sua oração é que este acordo cristão seja estendido a todos os crentes do mundo (Jo 17:21).

18.21 Até sete vezes? Pedro quis ser generoso, pois as tradições dos rabinos falavam em perdoar até três vezes. A resposta de Jesus, tomando-se em consideração, o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos.

18:23-25 A parábola do credor sem compaixão, ensina a Pedro o motivo pelo qual deve-se perdoar sem limites. Deus perdoou-nos tanta coisa ao nos conceder o dom gratuito da Salvação em Cristo, que qualquer ofensa que outro ser humano possa praticar contra nós, é irrisória, em comparação a isto. Perdoá-lo seria o mínimo que poderíamos fazer, refletindo, assim, algo da bondade divina que tem sido derramada em nossas vidas (6.14, 15).
18.24 Talentos. Cada um valia 6.000 denários, e seu conteúdo em prata valeria, hoje, acima de sete mil cruzeiros, embora na época se comprasse muito mais em mercadorias. A soma total era de 60 milhões de denários. • N. Hom. O verdadeiro perdão:
1) Jesus ensinou-nos a perdoar sempre;
2) Isto refere-se especialmente a ofensas praticadas contra nós mesmos;
3) Pelo fato de também sermos: pecadores, não nos compete julgar com demasiado rigor às faltas do nosso próximo;
4) Deus, finalmente, julgará a todos segundo Sua reta justiça: que será de nós se não praticarmos misericórdia? (Jc 2:13).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35
A disputa acerca de quem é o maior (18:1-5)

V.comentário de Mc 9:33-41 e 10.15. Das reivindicações que vêm de fora, nos voltamos agora para a comunidade da igreja em si mesma. Em uma sociedade e uma família bem organizada, uma criança pequena, com todas as suas falhas, não vai se preocupar com qualquer escala de grandeza. Deus é tão grande que quaisquer diferenças ou hierarquia no seu reino precisam apagar-se na insignificância quando vistas à luz dele. Além disso, a escala de valores dele é tão diferente da do homem que para ele o ato de receber uma criança pode ser equiparado a receber Jesus (v. 5).

v. 4. quem se faz humilde como esta criança-. “O sentido não é quem se humilha como se humilha essa pequena criança, mas quem se humilha até que seja como é esta pequena criança” (Tasker).

A importância dos pequeninos (18:6-14)

Nessa seção, os v. 8,9 interrompem a conexão entre os v. 6,7, e 10-14. Eles são uma repetição Dt 5:29,Dt 5:30, tendo o propósito de remeter o leitor de volta àquele trecho, e seria melhor colocá-los entre parênteses. Eles servem para destacar o horror do pecado e da tentação. A mudança de “criança” para pequeninos sugere que estamos tratando tanto de crianças quanto daqueles que se tornaram como crianças (v. 3,4). fizer tropeçar um destes pequeninos-. Essa expressão não é uma boa tradução do grego. Knox traz uma formulação melhor quando usa a expressão “fere a consciência de”. A psicologia moderna tem mostrado que não satisfazer os padrões de uma criança pode causar prejuízos psíquicos e espirituais duradouros; o mesmo se aplica a muitos recém-convertidos. Há aqueles que nunca se converteram em virtude da conduta ímpia dos crentes, e há muitos aleijados espirituais por causa de suas primeiras impressões da igreja, v. 7. Ai do mundo, por causa das coisas que fazem tropeçar. Knox: “Ai do mundo por causa do prejuízo causado às consciências!”.

O fato de que os retratos sentimentais de anjos da guarda das crianças nos causam aversão não é razão para rejeitarmos o significado literal da frase os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste.... É verdade, sem dúvida, que “o anjo, portanto, simboliza a relação do crente com Deus” (M’Neile), mas, em vista da crença judaica contemporânea quase universal em anjos da guarda, é quase impossível não enxergar uma confirmação do conceito por parte de Jesus, embora não de muitos enfeites fantasiosos dela. Assim, não temos base para dizer que “os seus anjos são seus correlativos, ou suas cópias espirituais, que sempre têm acesso à presença do Pai” (Tasker). Isso parece ser uma dedução inválida de alguns ditados rabínicos.

Acerca dos v. 12,13, conforme comentário de Lc

15:1-7. O uso da parábola aqui mostra que devemos incluir “cobradores de impostos e pecadores” arrependidos entre os pequeninos. A evidência dos manuscritos é claramente contrária à inserção do v. 11 aqui (cf. Lc 19:10). v. 14. que nenhum destes pequeninos se perca-, “Nenhum” é neutro, remetendo às ovelhas, i.e., isso é a conclusão da parábola, mostrando que é o Pai (a evidência dos manuscritos está praticamente dividida entre “meu” e de vocês) que vai atrás dos perdidos, por meio do Filho, evidentemente. Enquanto houver esperança, ele vai fazer tudo que for possível, sem privar ninguém de sua personalidade.

A forma de a igreja tratar do pecador (18:15-20)
Essa seção sempre deveria ser lida à luz dos v. 10-14. Estamos tratando da contrapartida humana ao amor divino em ação.
v. 15. Se o seu irmão pecar contra você: A evidência dos manuscritos não está clara, mas parece melhor omitir contra você (assim a NEB). As palavras podem bem ter sido inseridas para desencorajar a idéia de que Jesus estava dando carta branca ao intrometido. Se alguém por acaso tiver prazer em realizar essa tarefa, isso já é evidência de que não está apto para ela. Visto que todo pecado causa prejuízo, o cristão não deve ser indiferente ao pecado do seu irmão. O tratamento pessoal deveria causar um mínimo de desconforto e dá menor publicidade ao pecado. As duas ou três testemunhas (conforme Dt 19:15) não devem meramente relatar a atitude do transgressor, se ele não lhes der ouvidos, mas também verificar a validade da acusação — o acusador nem sempre está certo. Se ele se recusa a ouvir a igreja local, certamente é uma influência venenosa e precisa ser excluído. Na boca de Jesus, os termos pagão e publicam claramente indicam que o excluído deve ser ganho novamente. O transgressor não terá benefícios em apelar à corte dos céus, pois, se o ensino de Jesus foi seguido sinceramente e de coração, Deus vai endossar a decisão da igreja (v. 18; conforme 16.19).

No seu contexto original, os v. 19,20 mostram as duas ou três pessoas do v. 16 se preparando para a sua tarefa — somente quando elas tiverem sido ignoradas, toda a igreja é incluída na ação. concordarem (symphõneõ) sugere uma harmonia que pode ser gerada somente por muita oração e estudo detalhado de cada caso. Os que se engajarem nisso podem ter certeza da presença de Cristo com eles. v. 20. se reunirem [...] em meu nome. A tradução “para o meu nome” (J. N. Darby) é mais literal, mas praticamente incompreensível. eis to onoma nos papiros significa “por causa de”, “no interesse de”, “para a possessão de”, i.e., eles se encontram como propriedade consciente de Jesus. Enquanto o v. 10 pode ser usado corretamente como uma palavra de encorajamento àqueles que se encontram em pequenos grupos por causa da consciência, não fornece base alguma para aqueles que pensam que, ao usarem uma fórmula verbal, tornaram-se prediletos de Deus.

Perdão (18:21-35)
Pedro, evidentemente, percebia que, se um discípulo errante deveria se reconciliar com Deus, tinha de se reconciliar com seus companheiros discípulos também, kté sete vezes: A idéia encontrada em alguns comentários mais antigos de que os rabinos fixaram o número de vezes em que um homem tinha de ser perdoado em três é baseada em uma compreensão errônea da regra de que, se o transgressor pedisse perdão três vezes na presença de testemunhas, tinha de recebê-lo. Pedro, provavelmente, estava escolhendo sete como o número perfeito, mas limitado. A resposta de Jesus inverteu a bravata orgulhosa de Lameque (Gn 4:24).

A parábola que ilustra o ensino é ambientada na corte de algum potentado oriental, onde o ouro flui como água e os cortesãos são chamados de “servos” (douloi), i.e., escravos.

v. 28. cem denários: Nenhuma bagatela, pois representava cem dias de salário de um trabalhador braçal (conforme 20.2). Não é a soma implicada, mas a disparidade entre as somas que é o centro da parábola. Tasker sugere a proporção de 2 ou 3 milhões de libras (esterlinas) para 200 ou 300 libras. M’Neile sugere uma disparidade de 600.000 para um. Jesus não sugeriu que as dívidas que têm conosco os que pecam contra nós não sejam graves — muitas vezes são —, mas, comparadas com as nossas dívidas com Deus, não são praticamente nada. Acerca do v. 35, conforme 6.15.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 14

Mateus 18

Mt 18:1-14. Instrução sobre grandeza.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 20
XXV. QUARTO DISCURSO. ENSINAMENTOS SOBRE A HUMILDADE E O PERDÃOMt 18:1-40; Lc 9:46-42. Um menino (2). Talvez um membro da família de Pedro. Vos converterdes (3) -gr. straphete, "virar". O termo significa que a vida toda, e não somente a pessoa, torna-se para Deus, o que acontece numa genuína conversão. Vos fizerdes como meninos (3). A conversão não significa somente a fé, humildade e simplicidade de crianças, mas também o novo começo da vida por meio da regeneração. Receber em meu nome (5), isto é, pelo fato de a criança me pertencer.

>Mt 18:8

Os vers. 8-9 constituem um parêntese no tema geral e falam dos escândalos, lit. "ciladas". Repetem substancialmente os vers. 29-30. Mão, pé e olho, respectivamente, as ações, a conduta e os desejos. O fogo eterno.... o fogo do Inferno (8-9). A segunda morte. Ver 5.22 n.

>Mt 18:10

No vers. 10 o tema da humildade continua, onde se expressa a idéia de que a falta de humildade constitui uma ofensa. Seus anjos sempre vêem a face de meu Pai (1). Esta é mais uma razão para honrar e não desprezar as crianças. É uma alusão aos anjos de guarda que acompanham a toda criança, pelo menos de toda criança piedosa. Seu ministério é explicado em He 1:14, que descreve os anjos na presença do Pai dos Céus, onde esperam suas ordens a respeito das crianças. Alguns consideram que se refere à representação exata da criança, já presente no mundo espiritual da realidade. O termo é empregado neste sentido em At 12:15, onde o vocábulo moderno seria "é seu espírito". Entretanto, não há evidência de que os cristãos mencionados em At 12:15 acreditavam nesta idéia mais do que as pessoas modernas crêem seriamente em fantasmas.

>Mt 18:11

Os melhores manuscritos omitem o vers. 11. É lamentável perder do contexto este lindo verso tão bem conhecido, mas a omissão é justa. Se fosse parte do original, teria sido difícil omiti-lo. De outro lado, não é difícil compreender que este verso, tirado de Lc 19:10 foi intercalado para fazer uma conexão mais natural entre os vers. 10 e 12. Uma versão mais completa da parábola da ovelha perdida se encontra em Lc 15:3-42. Se perca (14). Este verso não exclui a possibilidade da perdição, mas observa somente que Deus não a deseja.

>Mt 18:15

Teu irmão (15). É provável que esta palavra não se limita ao irmão na fé, mas tem um sentido mais amplo. Repreende-o (15). É preciso que reconheça o seu erro. A última parte do vers. 16 vem de Dt 19:15, seguindo os LXX em geral. O Senhor incorpora este justo e razoável princípio da lei mosaica no Novo Testamento, onde serve para o benefício da Igreja Cristã. Um gentio e publicano (17). Tais pessoas não seriam aceitas na igreja. O pecador obstinado deve ser cortado da comunhão cristã, ao menos provisoriamente. Exemplos disso são dados em 1Co 5:4-46 e 1Tm 1:20. Para o vers. 18, cfr. 16.19 n. Aqui a promessa é dirigida a todos os discípulos. O vers. 19 é uma das grandes promessas do evangelho com respeito à oração. É preciso notar a conexão do verso com todo o contexto. A promessa é dada propriamente aos discípulos reunidos, com Cristo no meio (20), com o fim de disciplinar um irmão no erro (17). Repete-se sua autoridade para exercer esta função (18) e a promessa é cumprida porque agem da parte do Pai, no nome do Filho. Em meu nome (20). Esta frase subentende o direito a sua autoridade.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35

98. Entrar no reino (Mateus 18:1-4)

Naquela época, os discípulos aproximaram-se de Jesus, dizendo: "Quem é o maior no reino dos céus?" E Ele chamou uma criança para si mesmo e apresentou diante deles, e disse: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus. Quem quer que, em seguida, se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus ". (18: 1-4)

Escritura descreve e identifica o povo de Deus por muitos nomes. Mas com mais freqüência do que qualquer outra coisa que estamos chamados filhos e filhos da promessa, filhos do dia, filhos da luz, filhos amados, queridos filhos, e filhos de Deus.
Como crentes podemos nos alegrar com a maravilhosa verdade de que, por meio de Cristo, nos tornamos filhos de Deus, adotado pela graça. Consequentemente, nós carregamos a imagem da família de Deus e são co-herdeiros com Jesus Cristo de tudo Deus possui. Nós gostamos de Deus de amor, carinho, proteção, energia e outros recursos em abundância para toda a eternidade.
Mas há um outro lado para sermos filhos, e nas Escrituras crentes também são referidas como as crianças no sentido de que somos incompletos, fraco, dependente, subdesenvolvido, não qualificado, vulnerável e imatura.

Mateus 18 incide sobre essas, imperfeito, qualidades infantis imaturas que os crentes demonstram como eles mutuamente desenvolver em conformidade com a plenitude da estatura de Jesus Cristo.

Este capítulo é um único discurso ou sermão de nosso Senhor sobre o tema específico da infantilidade do crente, falando diretamente para a realidade de que somos filhos espirituais com todos os pontos fracos que a infância implica. É também essencial para ver que o capítulo ensina a Igreja, como um grupo de crianças espiritualmente imperfeita, como se dar bem uns com os outros. Não é exagero dizer que este é o único grande discurso nosso Senhor nunca deu em vida entre as pessoas resgatadas em sua igreja. Infelizmente, porque ele tem sido largamente mal interpretada, suas riquezas profundas muitas vezes ter sido perdida. Vamos tentar recuperar essas verdades que são tão vital, poderoso, e que a Igreja necessita em cada época e lugar.
A primeira lição neste sermão magistral é que todo mundo que entra no reino faz isso como uma criança (vv. 1-4). Jesus, então, ensina que todos nós no reino devem ser tratados como crianças (vv. 5-9), cuidada como crianças (vv. 10-14), disciplinado como filhos (vv. 15-20), e perdoado quando crianças (vv. 21-35).
O cenário para o sermão é indicado pela frase naquela época , que se refere a um período logo após Jesus disse a Pedro para ir para o mar da Galiléia e recuperar a moeda da boca do peixe (17:27). Enquanto Pedro estava pagando o imposto com a moeda ou, mais provavelmente, só depois que ele voltou, o resto vieram os discípulos a Jesus , possivelmente na casa de Pedro em Cafarnaum.

As duas cenas estão intimamente ligados no tempo e no pensamento. No mesmo dia, os discípulos receberam a lição de ser cidadãos do mundo eles receberam uma série de lições sobre as questões relacionadas a ser filhos de Deus.
O ensinamento do Senhor foi solicitado pelos próprios discípulos, que lhe fez uma pergunta muito egoísta que traiu suas ambições pecaminosas. Aprendemos com Marcos e Lucas que a pergunta, Quem é o maior no reino dos céus? resultou de um argumento Doze estava tendo entre si ", como a que um deles pode ser o maior" (Lc 9:46; conforme Mc 9:34). Embora Ele omnisciently sabia o que tinha acontecido, Jesus perguntou: "O que você estava discutindo no caminho?" Eles eram tão envergonhado de sua atitude e conversa de que "eles se manteve em silêncio" (Marcos 9:33-34).

Sua reticência envergonhada mostra que eles sabiam que o que estavam fazendo era inconsistente com o que seu Mestre estava ensinando sobre a humildade Mas o fato de que eles, no entanto, estavam discutindo sobre suas fileiras relativos no reino mostra que eles estavam fazendo pouco esforço para aplicar o que tinha sido ensinou. Eles eram tão orgulhoso, egoísta, auto-suficiente, e ambicioso como sempre. À luz do que tinham vindo a discutir ea forma como eles formulada a pergunta a Jesus, é óbvio que eles esperavam que Ele para citar uma delas como a maior .

Assim como eles tinham ouvido falar, mas realmente não aceitou o que Jesus estava ensinando sobre a humildade, que também tinha ouvido falar, mas realmente não aceito o que Ele estava ensinando sobre o reino . Muito parecido com aqueles a quem Isaías foi enviado para pregar (Is 6:9), eles devem ter percebido a gravidade E mesmo que eles tinham medo de perguntar a Jesus o que Ele quis dizer (v. 32 b ), parece que eles teriam vindo a discutir que problema em vez de qual deles seria o maior. Eles foram tão preso em seu próprio desejo de prestígio, glória e engrandecimento pessoal que eram impermeáveis ​​a muito do que Jesus disse-mesmo sobre seu sofrimento, morte e ressurreição. Eles demonstraram nenhum conceito de humildade, muito pouco de compaixão, e, sem dúvida nenhuma vontade de tomar as suas próprias cruzes e seguir a Cristo até a morte, como haviam sido ensinados (Mt 10:38-39; 16: 24-26.).

Vários meses após esta lição em Cafarnaum, a sua ambição egoísta ainda era muito evidente. Provavelmente, por iniciativa de seus filhos, a mãe de Tiago e João perguntaram a Jesus: "Command que em seu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda" (Mateus 20:20-21.). Os outros discípulos ficaram indignados com os dois irmãos, mas sua indignação não era justo, mas inveja (24 v.).

Deve ter sido especialmente doloroso para Jesus que, assim como na ocasião registrada no capítulo 18, este pedido egoísta veio imediatamente após ele previu Seu sofrimento e morte (20,19). Não há nenhuma indicação de simpatia, de consolação, ou tristeza a respeito do que o seu Senhor estava prestes a suportar em seu nome e em nome de todo o mundo. E, na noite antes de morrer, enquanto Ele estava comendo a Última Ceia com eles, eles ainda estavam discutindo sobre sua própria grandeza (Lc 22:24). A sua insensibilidade e egoísmo é, assim, demonstrado como todo o mais pecaminoso, pois ocorreu em momentos em que Jesus estava falando de seu próprio sofrimento e morte.

O resto dos discípulos pode ter sido ciúmes de Pedro, sabendo que ele era o mais íntimo com Jesus e foi sempre o seu principal porta-voz. Pedro era um dos três privilégio de testemunhar a transfiguração de Jesus, e somente Pedro tinha caminhado sobre a água ou teve o seu imposto Templo milagrosamente fornecido. Mas também foi só Pedro, que tinha sido dito por Jesus: "Para trás de mim, Satanás" (Mt 16:23), e, talvez, os outros discípulos pensei que a posição número um ainda não foi finalizado.

O ensino aqui é desesperAdãoente necessária na igreja de hoje, onde a ambição egoísta é generalizada e obrigação de cumprir o nosso dever de companheiros de filhos de Deus é rotineiramente ignoradas.
Como todos nós, os discípulos precisavam lições repetidas em humildade, e aqui Jesus usou uma criança como sua ilustração. E Ele chamou uma criança para si mesmo e apresentou diante deles .

Paidion identifica um muito jovem criança , às vezes até mesmo uma criança. Este particular criança foi talvez uma criança, apenas idade suficiente para correr para Jesus quando Ele chamou -o a Si mesmo . Como o grupo era provavelmente na casa de Pedro, a criança pode ter pertencido à família de Pedro e já foi bem conhecido por Jesus. Em qualquer caso, ele prontamente respondeu e se permitiu ser levado para os braços de Jesus (Mc 9:36). Jesus amava as crianças e eles O amavam, e como Ele se sentou diante dos discípulos segurando essa criança pequena em seus braços, ele teve um belo cenário no qual a ensinar-lhes profundas lições sobre a infantilidade dos crentes.

A essência da primeira lição está no versículo três: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus . Essa é uma exigência absoluta e de longo alcance de importância suprema. A entrada no reino demandas infantilidade de Cristo. Não há outra maneira de receber a graça da salvação do que como uma criança.

O reino dos céus , uma frase Mateus usa cerca de 32 vezes, é sinônimo com o reino de Deus. Tornou-se comum para os judeus no final da época do Antigo Testamento, e especialmente durante o período intertestamental, para substituir, por temor a palavra céu para o tetragrama hebraico YHWH ), nome da aliança de Deus (rendido frequentemente como Yahweh, ou Jeová). Usado dessa forma, o céu era simplesmente outra maneira de dizer a Deus . Ambas as frases referem-se a regra de Deus, reino dos céus enfatizando a esfera eo caráter de Seu governo, eo reino de Deus enfaticamente apontando para o governante Si mesmo. Deus governa Seu reino com os princípios celestiais e bênçãos celestiais e em poder celestial, majestade e glória entrar no reino significa ficar sob o domínio soberano de Deus.

Nosso Senhor está falando diretamente sobre a entrada de reino de Deus pela fé, através da salvação que resultará em bênçãos futuras milenar e glória eterna. A frase "entrar no reino dos céus" é usado três vezes no livro de Mateus (ver também 07:21; 19: 23-24) e, em cada caso, se refere à salvação pessoal. É a mesma experiência de entrar na vida (18:
8) e entrar na alegria do Senhor (25:21).
O fato de que uma pessoa deve entrar no reino assume que ele é nascido fora dele sob o domínio de Satanás, e que ele não é, naturalmente, um cidadão celeste sob o domínio de Deus. O propósito do evangelho é para mostrar aos homens como eles podem entrar no reino e se tornam seus cidadãos, que se deslocam a partir do reino das trevas para o reino do Filho amado de Deus (Cl 1:13). É o desejo de Deus para ter os homens entram em Seu reino, e Ele não quer "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9.).

Um segundo componente da fé que concede entrada para o reino é o reconhecimento da falência espiritual. Isso, também, é uma obra de Deus, não o homem, porque é o Espírito Santo, que convence do pecado (João 16:8-11). As bem-aventuranças começar com uma chamada para a humildade, expressou lá como pobreza de espírito (Mt 5:3). Entrando o reino de Deus é mais do que simplesmente expressando o desejo de estar nele e ter a convicção de que Jesus é o seu Senhor. O soberano, poupando Deus vai produzir na alma uma apresentação pessoal a Jesus como Senhor e um novo desejo do coração a obedecer suas ordens. A pessoa que não está disposto a deixar as coisas do mundo para as coisas do Senhor não tem desejo genuíno para a salvação (8: 19-22). Ao entrar no reino assume pelo próprio termo que vem sob o domínio do Senhor daquele reino.

Quando Jesus chamou as pessoas para segui-Lo, Ele estava chamando-os para a salvação (conforme Mt 19:21). O novo nascimento torna as pessoas seguidores de Jesus. Seria mais coerente com o método de nosso Senhor, se, em vez de pedir às pessoas para "tomar uma decisão por Cristo", evangelistas modernos iria chamá-los de abandonar o pecado para seguir a liderança do Senhor e entregar a Ele a regra de suas vidas .

Aquele que entra o reino de Deus também está disposta a fazer confissão pública de seu desejo de seguir o Senhor. "Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens," Jesus disse: "Eu também o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus" (10: 32-33).
Aquele que entra o reino de Deus está ciente de sua necessidade de ser abnegado. Jesus disse: "Quem não toma a sua cruz e siga-Me depois não é digno de mim Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la." (10: 38— 39).
Além disso, na apresentação de Mateus da fé que salva é o componente de persistência. A mulher cananéia com a filha possuído pelo demônio não desistiu quando Jesus em primeiro lugar ignorado ela, quando os discípulos queriam mandá-la embora, ou mesmo quando Jesus lembrou-lhe que ela não era um israelita, um dos eleitos de Deus. Ela estava disposta a tomar sobras mesmo do Senhor e não iria desistir até que Ele havia encontrado sua necessidade. Em resposta a sua persistência infantil, Jesus disse: "Ó mulher, sua fé é grande, faça-se para você como você deseja" (15,28).
Todos esses componentes da fé que Deus concede para a salvação pode ser resumido na primeira lição Jesus ensina-a lição de humildade.
É impossível perder o fato de que esse ensino é direcionado para os discípulos e implica que eles precisavam ouvir e aceitar isso. E a partir do argumento de entre eles que levou essa lição de Jesus, é óbvio que eles não estavam vivendo de acordo com o seu padrão de humildade. Eles estavam se manifestando orgulho e egoísmo. Pode ser que alguns deles ainda não estavam no reino (certamente este convite era pertinente ao sedento de poder faminto de dinheiro Judas), e aqueles que estavam no reino havia permitido que sua carne caiu para dominar suas atitudes. Isso faz com que a declaração importante que, mesmo que os nossos corações estão em linha com esses princípios de fé salvadora genuína no tempo que Deus graciosamente concede-nos, caímos frequentemente e facilmente ao poder do pecado que ainda está em nós.
Como Ele tomou o menino nos braços e segurou-se diante dos discípulos, o Senhor reuniu todos os elementos de salvação: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céu ".

A frase são convertidos traduz um passivo aorista de strephō , que em outras partes do Novo Testamento sempre é traduzido com uma idéia de "viragem" ou "se virar". Isso significa fazer um rosto sobre e ir na direção oposta. Pedro usou uma forma de o termo duas vezes em sua mensagem pouco depois de Pentecostes, como ele chamou os seus ouvintes a "arrepender-se, pois, e voltar, de que seus pecados sejam cancelados away" e declarou de Jesus que "Deus suscitou a seu Servo, mandaram— abençoá-los, convertendo cada um de vocês das suas maldades "(At 3:19, At 3:26). O termo é usado repetidamente no livro de Atos para falar de conversão (11:21; 15:19; 26:18, 20). Paulo usou a palavra quando se fala dos crentes de Tessalônica, que se voltaram "dos ídolos para Deus para servir a um Deus vivo e verdadeiro" (1Ts 1:9 alude a estas duas metades da viragem quando declara: "e os pecadores serão convertidos para Ti". Uso de Jesus aqui da voz passiva indica que os discípulos não puderam ser convertidos do pecado para a justiça por seus próprios esforços, mas precisava de alguém para transformá-los ao redor. Embora não seja necessária a resposta da vontade de uma pessoa, só Deus tem o poder de converter.

Para ser convertido requer que as pessoas tornam-se como crianças , Jesus explicou. Uma criança pequena é simples, dependente, indefesa, não afetado, despretensioso, sem ambição. As crianças não são sem pecado ou naturalmente altruísta, e eles exibem sua natureza caída desde a mais tenra idade. Mas eles são, no entanto, ingênuo e despretensioso, confiando dos outros e sem ambição de grandeza e grandeza.

"Ele é a pessoa que se humilha como esta criança ", declarou Jesus," que é o maior no reino dos céus . " O verbo atrás humildes é tapeinoō , que tem o significado literal de fazer baixa. Aos olhos de Deus, aquele que se abaixa é aquele que é elevado; aquele que verdadeiramente se considera ser o menos é o que Deus considera ser o maior . "O maior dentre vós será vosso servo", Jesus disse aos fariseus hipócritas. "E quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado" (Mateus 23:11-12.). A pessoa que não está disposto a se tornar humilde como Jesus "humilhou" (Fp 2:8). O caminho do auto é o caminho da desqualificação do reino. Aqueles que glorificar a auto não só não vai ser grande no reino, mas não entrará nele.

Tiago apresenta um convite para a salvação que unarguably reitera o que o Senhor exige nesta passagem de Mateus:

Todavia, dá maior graça. Por isso, diz: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." Enviar portanto, a Deus. Mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de você. Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante. Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. (Tiago 4:6-10)

99. O perigo de causar um cristão de Pecado (Mateus 18:5-9)

"E aquele que receber um destes meninos em meu nome a mim me recebe, mas quem fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, é melhor lhe fora que uma pedra de moinho heavy ser pendurado no pescoço, e que ele se afogou no profundeza do mar.
"Ai do mundo por causa de seus tropeços Pois é inevitável que tropeços vir;! Mas ai daquele homem por quem o escândalo vem E se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança— de você, é melhor você entrar na vida aleijado ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno E se o seu olho o fizer tropeçar, arranca-o e lança-o de ti.. É melhor para você entrar na vida com um só olho do que, tendo dois olhos, ser lançado no inferno de fogo (18: 5-9).

Tenho quatro filhos que são preciosos para mim. Eu os amo profundamente e sou zeloso pelo seu bem-estar, especialmente o bem-estar espiritual. O meu desejo mais profundo é que eles continuamente crescer na semelhança de Cristo, em conformidade com a mente ea vontade do Senhor. Eu sinto uma sensação quase dolorosa de responsabilidade e compromisso para proteger meus filhos de toda forma de mal e perigo. De tempos em tempos, quando as pessoas e influências vêm em suas vidas que eu conheço seria prejudicial a eles, eu fiz o meu melhor para protegê-los contra esses perigos. Como qualquer pai normal, tenho grande apreço por aqueles que ajudar meus filhos e grande indignação para aqueles que os prejudicam.
A maioria dos pais são mais grato pelo que é feito em nome e em benefício de seus filhos do que para qualquer coisa que poderia ser feito para si. Da mesma forma, a maioria dos pais acham mais fácil perdoar uma ofensa contra si do que um contra seu filho. Os pais são gratos aos amigos, professores, e outros que incentivar, apoiar e criar seus filhos. Eles se irritarem, no entanto, por um jovem que faz sua filha grávida, um suposto amigo que induz o filho a experimentar drogas, ou um professor incrédulo que tenta levar seu filho ou filha longe de sua fé cristã.
Deus é o modelo perfeito desse tipo de preocupação dos pais, porque Ele sempre foi muito preocupado com a maneira como seus filhos são tratados. É de extrema importância para ele que ser protegida e alimentada. Ele, portanto, promete bênção para aqueles que tratam bem seus filhos e dá terrível aviso para aqueles que deles causar danos.

Esta atitude de Deus para com Seus filhos vai todo o caminho de volta para quando Ele chamou pela primeira vez para si uma nação dos lombos de Abraão e disse que ele e seus descendentes, "Abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei "(Gn 12:3). Quando Saulo perseguia os cristãos, o Senhor confrontou-o na estrada de Damasco, com as palavras: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 9:4). Não é que o próprio Cristo se torna impuro pela impureza dos Seus seguidores, mas que o seu nome está manchado. Ele não está pessoalmente contaminada por causa dos pecados dos crentes mais do que a luz solar em contaminado por que brilha em um depósito de lixo. Mas seu nome é caluniado e Sua obra é prejudicada quando o Seu povo pecar, assim como seu coração é abençoado quando seu povo são recebidos.

Recebe é de dechomai , o que significa que, deliberada e prontamente tomar algo ou alguém a si mesmo. O termo foi usado frequentemente de acolher convidados de honra e satisfação das suas necessidades, com especial atenção e Gentilza. Principal ponto de Jesus aqui é que a forma como uma pessoa, crente ou não crente, trata os cristãos é a maneira como ele trata Jesus Cristo. Quando alguém recebe com o coração aberto um cristão como um convidado de honra e amigo, ele recebe a Cristo como seu convidado e amigo. Quando ele trata qualquer cristão com ternura e bondade, ele trata Cristo da mesma forma.

Nosso Senhor ensinou enfaticamente essa unidade entre Ele e Seu povo quando Ele disse: "Quando o Filho do Homem vier em sua glória e todos os anjos com ele", Jesus disse, "então se assentará em seu trono glorioso." Depois de crentes que colocam, a ovelha, à sua direita e os incrédulos, os cabritos, à esquerda,

o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome, e me destes de comer;. Eu estava com sede e me destes de beber; fui estrangeiro, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão e fostes ver-me " Então os justos lhe responderão, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome e alimentar, ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? " E o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim." (Mt 25:1; 2Rs 3:32Rs 3:3).

Jesus acusou os líderes judeus não apenas com ser hipócrita e pecaminoso em si, mas com os outros líderes em pecado por meio de suas tradições humanas. Embora eles não eram culpados de adultério, no sentido de ter um caso extraconjugal, muitos deles tornaram-se próprios adúlteros e promoveu adultério por outros através de sua tradição de permitir um marido repudiar sua mulher, sem causa legítima.Quem quer que "se divorciar de sua mulher, a não ser por causa de falta de castidade" Jesus declarou: "faz com que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério" (Mt 5:32.).

A igreja de Pérgamo foi indiciado pelo Senhor porque tolerado membros que detinham "a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e para cometer atos de imoralidade" (Ap 2:14). A igreja em Tiatira tinha um pecado semelhante, a tolerância de "a mulher Jezabel, que se diz profetisa, e ela ensina e leva meus servos desviar para que eles cometem atos de imoralidade e comer coisas sacrificadas aos ídolos" (2: 20). Ambas as igrejas tolerado o ensino da falsa doutrina e da prática de maus padrões de vida.

Um marido hoje pode sugerir a sua esposa: "Vamos adicionar esta dedução para a nossa declaração de imposto de renda. Realmente não se qualificar, mas ninguém nunca vai saber e, além disso todo mundo faz isso." Ao fazer isso, ele comete um pecado duplo induzindo sua esposa para acompanhá-lo na fraude. Uma pessoa pode falar um colega de trabalho para se juntar a ele em inflar os relatórios de despesas da empresa e embolsando a diferença. Essa pessoa também comete o pecado duplo Jesus está advertindo contra aqui. Um homem pode seduzir uma mulher cristã ou levá-la para assistir imoral entretenimento, enquanto em uma data.
Esses exemplos e muitos mais se qualificaria como formas de levar uma criança de Deus para o pecado. É incrível como somos relutantes para expor nossas crianças físicas para o mal e como estamos ansiosos para protegê-los. Mas muitas vezes não estamos tão ansiosos para proteger todas as outras crianças da família do Senhor.

Os filhos de Deus também pode ser causado a tropeçar indiretamente. Essa é a ampla categoria de perigo sobre o qual Paulo adverte especificamente os pais, dizendo: "não provoqueis vossos filhos à ira" (Ef 6:4). Um líder-se pastor da igreja, que trabalha com jovens, professor da escola dominical, ou o que quer-não pode escapar de ser um exemplo de que, para melhor ou pior, consciente ou inconscientemente, vai ser seguido por aqueles dadas em seu atendimento.

Mesmo quando uma pessoa se não está pecando, é possível para ele levar os outros ao pecado. Por descuido exibindo sua liberdade em Cristo através da participação em uma atividade que não é em si um pecado, e é perfeitamente adequado para um cristão forte, é possível fazer com que irmãos e irmãs mais fracos para tropeçar . Se eles seguirem o exemplo do crente maduro enquanto ainda está sendo condenado em suas próprias consciências imaturas que a prática é errada, eles são levados ao pecado. Embora a prática em si pode não ser pecado, torna-se pecaminoso para o cristão mais fraca porque é feito contra o que ele acredita ser o certo, e, portanto, contra a sua consciência.

Muitos crentes na igreja primitiva saiu do judaísmo estrito, em que era proibido comer carne de porco, de qualquer forma. Eles também foram usados ​​para observar vários dias santos, especialmente o sábado. Depois de se tornar cristãos era difícil romper com esses regulamentos cerimoniais da Antiga Aliança que tinha sido incutiu neles como exigido por Deus, e muitos não poderia trazer-se a comer carne de porco ou para trabalhar no sábado. Muitos outros cristãos, por outro lado, saiu do paganismo pontuação, onde as práticas demoníacas e os piores tipos de imoralidade eram partes integrantes de sua religião. Para eles, qualquer coisa associada com esses ritos pagãos era abominável e repugnante, e para comer um pedaço de carne que uma vez que tinha sido oferecido em um altar pagão era impensável.

Essa é a questão Paulo cobre totalmente em Romanos 14 e I Coríntios 8 (ver o volume de 1 Corinthians nesta série comentário), um problema agravado pelo julgamento justiça própria em ambos os lados. Os crentes gentios criticou crentes judeus mais fracos para ainda se recusando a tocar carne de porco ou fazer qualquer tipo de trabalho no sábado, enfatizando o fato de que, em Cristo, eles haviam sido libertados de tais restrições cerimoniais. Os crentes judeus criticaram os crentes mais fracos gentios por se recusar a comer carne oferecida aos ídolos pagãos, enfatizando o fato de que eles agora sabia que essas divindades pagãs não eram deuses em tudo e que, em qualquer caso, a própria carne não poderia ser espiritualmente ou moralmente contaminante.

A preocupação importante, Paulo disse a ambos os lados, não era nem comer ou não comer certos alimentos, nem observar ou não observar determinados dias. O mais importante, de longe, foram as consciências dos seus companheiros crentes. Enquanto alguém acredita que uma prática é errado, para ele, é errado, porque sua intenção é a de fazer o mal, mesmo que a prática pode não ser errado em si mesmo. Até que sua consciência cresce para o lugar onde ele pode honestamente aceitar fazê-lo, a prática deve ser evitada. Não só isso, mas aqueles que não compartilham dessa inibição particular, deverá respeitar aqueles que o têm. Caso contrário, eles podem causar o irmão a cometer o pecado, indo contra a sua consciência. Na verdade, o cristão mais forte se deve abster-se da prática, se isso iria ajudar a proteger a consciência de um crente mais fraco. Em resumo, Paulo diz: "Na verdade tudo é limpo, mas eles são mal para o homem que come e dá ofensa. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece. A fé que você tem, tem como sua própria convicção diante de Deus Feliz é aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque não come de fé;.. e tudo o que não é de fé é pecado "(Rm 14:20-23; conforme 1 Cor. 8: 1-13.).

Um cristão fraco, que é continuamente oferecido uma atividade que ofende a sua consciência é provável ou, eventualmente, para ir junto e fazer o que ele acredita que é errado, e, assim, revelar um motivo de desobediência e, assim, ir contra a sua consciência, ou a reagir contra a atividade e ir mais profunda no legalismo. Em ambos os casos, ele é causado a tropeçar espiritualmente, e qualquer um que contribui para o seu tropeço, Jesus diz, seria melhor morto.

Assim como muitos nos últimos dias vai se surpreender que haviam servido ao Senhor por meio de servir o seu povo, muitos outros vão se surpreender que eles haviam se oposto ao Senhor por não servir o seu povo. Para as cabras incrédulos à sua esquerda o Senhor vai dizer,

"Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede, e me destes de beber; fui estrangeiro e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão e não fostes visitar-me ". Em seguida, eles próprios também vai responder, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você?" Então Ele lhes responderá, dizendo: "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso para um dos menos um desses, você não fez isso para mim." E irão estes para o castigo eterno. (Mt 25:1). Deus conduz seu povo para longe do pecado e para a justiça, e é isso que todo cristão deve buscar para si e para seus companheiros cristãos. Em sua oração-modelo, Jesus chama-nos a pedir ao nosso Pai celestial "não [a] levar-nos deixeis cair em tentação", sabendo que Ele nunca faria tal coisa, porque é Seu desejo supremo de "livrai-nos do mal" (Mt 6:13). Tiago assegura-nos que "Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém" (Jc 1:13). A pessoa que vive uma vida piedosa segue o exemplo de Deus. Como Deus, ele nunca leva outros a pecar, mas ajuda a protegê-los contra ele e constrói-los em santidade.

Em vez de induzir os outros ao pecado, devemos levá-los a crescer em justiça. Em vez de fazer mau uso de nossa liberdade para a nossa própria satisfação, devemos estar dispostos a restringir nossa liberdade, sempre fazê-lo pode ajudar um irmão mais fraco. Em vez de definir um exemplo do mal, devemos dar o exemplo de Cristo. Em vez de provocar os outros a ponto de raiva e revolta, devemos estimulá-los a amar e boas obras.
William Barclay conta a história de um homem velho em seu leito de morte, que foi terrivelmente perturbada. Quando perguntado o que estava incomodando, ele respondeu: "Quando éramos meninos em jogo um dia em uma encruzilhada revertemos uma placa de sinalização, e eu nunca deixou de me pergunto quantas pessoas foram enviadas na direção errada por isso que fizemos." Tais atos ir o tempo todo na vida da igreja como crentes enviar outros sinais crentes que os levam no caminho para o pecado. Isso é extremamente grave. Quão sério é visto no versículo seguinte.

"Ai do mundo por causa de seus tropeços" Jesus passou a avisar. "Por que é inevitável que tropeços vir, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!"

Ai era uma palavra de maldição e condenação. O mundo está sob maldição, não só por causa de seu próprio pecado de Deus, mas por causa das espirituais e morais obstáculos que coloca nos caminhos de Seus filhos. Parece não haver fim de livros, revistas, filmes, programas de TV, e comumente aceita práticas e atitudes para enganar e corromper aqueles que pertencem a Deus. O mundo está em constante criação de armadilhas pecado e suas vítimas preferidas são filhos de Deus.

É uma característica de caída do mundo, e é inevitável que tais obstáculos vêm e continuam a vir até à vinda do Senhor. Mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Jesus já tinha estabelecido a gravidade desse delito, declarando-o Seria melhor para a pessoa culpada de ter sido atirado ao mar e se afogou. Melhor morto do que para conduzir um dos pequeninos do Senhor desviado. Agora Ele acrescenta que tais delitos trazer o juízo de Deus.

Um dos homens jovens em nosso ministério deficientes igreja veio a mim um domingo e disse que tinha feito uma coisa ruim. "Eu fiquei bêbado", ele explicou com remorso. Após a interrogá-lo, descobri que, como uma brincadeira, seu irmão e alguns amigos tinham forçado bebidas alcoólicas em sua garganta até que ele estava bêbado. Mas a pior tragédia não era a sua embriaguez, mas a culpa que ele foi feito para sofrer. Ele pensou que era responsável por tornar-se embriagado e tinha pedido a Jesus para o perdão, mas ele estava tão envergonhado que ele se perguntou se o Senhor iria perdoá-lo. Assegurei-lhe que Jesus totalmente compreendido e lhe tinha perdoado, embora, é claro, a culpa não era dele em tudo. E aqueles que foram culpados por sua embriaguez e consciência ferida estavam em perigo de julgamento de Deus.

A Prevenção

E se a tua mão ou teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; é melhor para você entrar na vida aleijado ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E se o seu olho o fizer tropeçar, arranca-o e lança-o de ti. É melhor para você entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno de fogo. (18: 8-9)

O Senhor é, obviamente, falando em sentido figurado, porque não faz parte de nosso corpo físico nos leva a pecar, e remoção de qualquer parte que não iria manter-nos de pecar. A questão é que uma pessoa deve fazer o que for necessário, não importa como extremo e doloroso que seja, para não pecar si ou para manter-se de fazer os outros ao pecado. Nada vale a pena manter se, de qualquer forma que conduz ao pecado. E a implicação aqui é que não há superação graça disponível para a vitória sobre a tentação e pecado.

Esta é uma repetição, com ligeira alteração, da exortação nosso Senhor deu em Mateus 5:29-30. Em 5: 29-30, a referência é para o olho direito e, em seguida, o de pés e mãos, enquanto que aqui é revertida e nenhuma menção é feita de que o olho. E enquanto o 5: 29-30 refere-se ao inferno, aqui Jesus acrescenta a termos fogo para mostrar a natureza do inferno e Itfe eterna para mostrar o contraste para o inferno.Todos esses detalhes desaparecer quando focamos a intenção das palavras. Os meus próprios comentários sobre a Mateus 5:29-30 texto são repetidas aqui:

Aqui Jesus aponta o caminho para a libertação do pecado coração. À primeira Seu conselho parece incongruente com o que Ele acaba de ser dito. Se o problema está no coração, o que é bom arrancar um olho ou cortar uma mão? Se o olho direito foram perdidos, a esquerda vai continuar a olhar com intenção impura, e se a mão direita foram cortadas, a esquerda ainda permaneceria para realizar atos pecaminosos.

Obviamente, Jesus está falando em sentido figurado dessas coisas, físicas ou não, que fazem com que sejamos tentados ou tornar-nos mais suscetíveis à tentação. Na cultura judaica, o olho direito e mão direita representada melhores e mais preciosas faculdades de uma pessoa. O olho direito representou o melhor de visão e melhores habilidades da uma mão direita. A lição de Jesus é que devemos estar dispostos a desistir de tudo o que é necessário até mesmo as coisas mais queridas que possuímos, se fazendo que ajudará a proteger-nos do mal. Nada é tão valioso quanto para valer a pena preservar à custa da justiça. Esta mensagem forte não é, obviamente, deve ser interpretado de forma de madeira, literal, para que o Senhor parece estar defendendo a mutilação. Mutilação não vai purificar o coração. A intenção dessas palavras é simplesmente para pedir dramático rompimento dos impulsos pecaminosos em nós que nos empurram para a ação do mal (conforme Mateus 18:8-9; João F. MacArthur,. Mateus 1:7 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody 1985]., p 304.)

Se algum hábito, situação, relação, ou qualquer outra coisa te faz tropeçar , Jesus disse, deve ser permanentemente abandonado. Grande perigo muitas vezes requer medida drástica. Mesmo se um sacrifício leva uma pessoa a ser figurativamente aleijado e ser cego em um olho -financially, social, profissional, ou de qualquer outra forma, que é infinitamente melhor do que ser lançado no fogo eterno do inferno.

Esta declaração quase proverbial é uma exortação geral apelando para medidas drásticas contra o pecado. Apesar de apenas os incrédulos estão em perigo de inferno, os crentes podem entender a partir dessa declaração a gravidade do pecado e de levar outros ao pecado. A melhor prevenção contra causando outros ao pecado está a fazer qualquer sacrifício é necessário para proteger a si mesmo do pecado. "Eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo", disse Paulo, "para que, possivelmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado" (1Co 9:27.). A pessoa que lida de forma decisiva com suas próprias tentações e pecados será no mínimo perigo de causar outros ao pecado. Se ele é genuinamente e humildemente em causa que ele próprio não tropeçar espiritualmente, ele também será preparado e motivado para ajudar os outros a não tropeçar.

100. O cuidado dos filhos de Deus (Mateus 18:10-14)

Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo, que os seus anjos no céu eis incessantemente a face de meu Pai que está nos céus. [Porque o Filho do homem veio salvar o que se havia perdido.] O que você acha? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não deixará as noventa e nove nas montanhas e ir procurar o que é desviada? E se acontece que ele acha, em verdade vos digo que, ele se alegra mais do que com as noventa e nove que não se extraviaram. Assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos perecer. (18: 10-14)

Um elemento essencial para a compreensão do plano redentor de Deus é a verdade que somente aqueles que vêm a Ele através de Cristo na fé infantil pode entrar em Seu reino. Apenas aqueles que o Senhor humilha em completa dependência Ele vai se tornar Seus filhos e herdeiros, portanto conjuntas com Jesus Cristo (18 de Matt:. 4; Rm 8:17; Ef. 1: 11-14.). É por isso que, como Paulo aponta para o Corinthians, a igreja não inclui "são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes "(1 Cor. 1: 26-27). Não é que aqueles que têm grande fama, de alta posição, riqueza, inteligência, ou qualquer outra condição ou conquista humana não pode vir a Deus, mas que, por causa de seu reconhecimento e do poder mundano, são muitas vezes inclinados a pensar que eles não têm necessidade Dele .

O "os sábios segundo a carne", a quem Paulo se refere são os intelectuais, aqueles cuja aprendizagem é muito acima do que a pessoa média. O "poderoso" inclui aqueles que têm político, militar ou poder financeiro e que, assim, exercer o controle sobre a vida de muitas outras pessoas. O "nobre" são a elite social, aqueles que herdaram ou alcançado status social elevado. Sentindo-se orgulhoso, superior, e de auto-satisfação, a maioria dessas pessoas não sentem necessidade de Deus, especialmente se vier a Ele exigiria humildade infantil e entregando confiança nas suas capacidades humanas, realizações e posições.
É trágico que muitos cristãos estão ansiosos para ganhar o rico, famoso e poderoso a Cristo, não tanto por causa do Senhor ou para próprio bem dessas pessoas como para a suposta benção seus testemunhos daria à causa da evangelização. No entanto, não é a grandeza humana de uma pessoa, mas a sua humildade espiritual que o Senhor honra e abençoa. É o poder de Deus que chama e ganha os homens a Si mesmo, e os instrumentos humanos que Ele deseja para usar em que o trabalho não é o grande, mas o humilde. Uma testemunha humano que atrai a atenção para si mesmo chama a atenção para longe de Cristo.
Até que uma pessoa está disposta a se tornar um dos de Cristo pequeninos (Mt 18:6, Mt 18:14), ele não pode ter parte no reino de Deus ou a obra de Deus. É por isso que "as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se glorie diante de Deus" (1 Cor 1: 28-29. ). E é por isso que, como profetizou Isaías, Deus ungiu a Jesus "para pregar o evangelho aos pobres ... para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para libertar os que são oprimidos" (Lc 4:18.)

É natural para o mundo a ressentir-se cristãos e para olhar para baixo sobre eles. Mas não é aceitável para os cristãos a olhar um para o outro dessa forma. No entanto, ainda temendo a carne decaída, a igreja sempre foi tentado a imitar as formas e atitudes do mundo, o que acontece quando qualquer do povo de Deus se sentir superior aos outros.
Cristãos desprezar uns aos outros de muitas maneiras diferentes. Nós desprezo um pelo outro quando ostentar nossa liberdade antes de crentes mais fracos, levando-os a ir contra a sua consciência ou a exagerar e cair mais fundo no legalismo. "Não deixe o que come conta com desprezo aquele que não come, e não seja aquele que não come julgá-lo que come, porque Deus o acolheu" (Rm 14:3).

Os cristãos também desprezar uns aos outros quando eles mostram parcialidade. Estamos nunca para manter "a fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, com uma atitude de favorecimento pessoal" (Jc 2:1). Essa sempre foi a atitude do Senhor e sempre foi a atitude que Ele espera de Seu povo. O crente que agrada ao Senhor e que sinceramente honre é aquele que honra a todos os outros que pertencem a Ele (Sl. 15: 1-4). Ele nunca olha para baixo em outros filhos de Deus, por mais insignificante que possa parecer.

Da mesma forma, o crente que agrada ao Senhor não dá honra especial a um companheiro cristão por causa da riqueza, posição elevada, ou influência. Isso, também, tem sido sempre uma tentação para os cristãos. Tiago advertiu os crentes na igreja primitiva:

Se um homem entra em sua montagem com um anel de ouro e vestido com roupas finas, e também vem em um homem pobre com roupas sujas, e você prestar atenção especial para a pessoa que está vestindo as roupas finas, e dizer: "Você se senta aqui em um bom lugar ", e você diz para o homem pobre," Você fica lá, ou sentar-se por escabelo dos meus pés, "você não fez distinção entre vós mesmos e se tornam juízes com maus motivos? Ouvi, meus amados irmãos: não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Mas você tem desonrado o pobre homem. Não é o rico que você oprimir e pessoalmente arrastá-lo em tribunal? Não blasfemam eles o bom nome pelo qual você foi chamado? Se, no entanto, você está cumprindo a lei real, de acordo com a Escritura, "Amarás o teu próximo como a si mesmo", você está fazendo bem. (Tiago 2:2-8)

Uma terceira maneira crentes desprezam companheiros crentes é retendo a ajuda de quem precisa. Quando Paulo confrontou esse problema na igreja de Corinto, ele repreendeu com as palavras: "Quando você se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, pois em sua comendo, cada um toma a sua própria ceia primeiro, e um tem fome e outro é bêbado. O que! Você não tem casas em que para comer e beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhar aqueles que nada têm? O que posso dizer para você? Quer que eu te louvo? Neste eu não vou louvor vós "(1 Cor. 11: 20-22). Essa situação corresponderia a uma igreja de hoje ter uma ceia de festa americana antes de um serviço de comunhão, com aqueles que trouxeram comida comer tudo e não compartilhar com aqueles que não tinha nenhuma. Para fazer tal coisa é mostrar desprezo pela igreja de Deus e para Seus filhos mais pobres.

As exortações de Tiago 2:15-16 e I João 3:17-18 são adições valiosas para esse mesmo ponto, advertindo contra a retenção de outros crentes qualquer necessidade básica da vida.

A quarta forma crentes desprezam companheiros crentes é ridicularizando sua aparência física. Tal insensível, sem coração crítica foi dirigida contra Paulo por alguns dos membros soberbos, mundanos na igreja de Corinto, que disse que "suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo, ea sua palavra desprezível" (2Co 10:10). Para zombar outra pessoa por causa de deficiências físicas, mentais ou culturais, não só é desprezível aos olhos dos homens, mas em Deus.

Durante uma das campanhas britânicas Dwight L. Moody, ele foi repetidamente ridicularizado na imprensa por sua falta de bom Inglês e seu estilo caseiro. Quando pediu para falar na Universidade de Cambridge, o epítome do intelectualismo e sofisticação britânica, Moody aparentemente decidiu capitalizar sobre essa imagem, a fim de ganhar a atenção do público. Seu comentário sem dúvida, também teve o efeito de apontando para cima a superficialidade e irrelevância da crítica de sua gramática. Ele abriu sua mensagem com as palavras: "Não deixe que ninguém nunca lhe dizer Deus não te amo, porque Ele faz."
Crentes desprezar os outros crentes, quando eles são indiferentes ou julgamento de um companheiro crente que tropeça espiritualmente. Quando um irmão ou irmã cai em pecado, especialmente se o pecado é público e bem conhecido, há uma tentação de escrevê-los fora, dizendo, na prática, se não em palavras, "Ele sabia melhor e ele fez sua escolha. Deixe-o viver com as conseqüências. Até que ele muda, eu vou ficar no comprimento do braço. " Mas o conselho de Paulo é o contrário. "Irmãos", ele escreveu aos Gálatas: "Mesmo se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também tentado Urso um do outro. fardos, e, assim, cumprir a lei de Cristo "(Gal. 6: 1-2). Caminho de Cristo para os Seus seguidores é que eles humildemente ajudar um irmão pecador, percebendo que eles, também, poderia cair na mesma ou igualmente ruim pecado e que é somente pela graça de Deus, se não o fizerem.

Os crentes também desprezar outros crentes por se ressentir um companheiro cristão que enfrenta sua pecaminosidade. Em vez de enfrentar e arrependendo-se de um pecado que é trazido a sua atenção e ser grato a quem os enfrenta, o antigo eu, muitas vezes torna-os contra-atacar e cobrar a outra pessoa com ser crítico, hipócrita, legalista e hipócrita. Mesmo quando a disciplina da igreja é realizada em conformidade cuidado com as Escrituras e é feito graciosamente e no amor, muitas vezes é ressentido. Paulo advertiu os crentes de Corinto não a ressentir-se e desprezar Timoteo se ele veio a eles (1 Cor. 16: 10-11), sem dúvida, porque ele iria enfrentá-los sobre muitos dos pecados para os quais Paulo teve muitas vezes, inclusive na referida carta, confrontou-os. O apóstolo também aconselhou Tito para não permitir que aqueles sob seus cuidados a desconsiderar ele para exortar e repreendê-los (Tt 2:15).

Uma sétima forma crentes desprezam outros crentes está tirando proveito deles para ganho pessoal. Embora Paulo estava se referindo especificamente à imoralidade sexual, sua advertência aos Tessalonicenses aplica-se a tirar partido de um companheiro crente de qualquer forma-financeira, social, ou qualquer outro. Um cristão não deve "defraudar seu irmão", em qualquer sentido ", porque o Senhor é vingador de todas estas coisas" (1Ts 4:6). Sua Proposito é servir a Deus por assistir aos cuidados de Seu povo. Esses anjos no céu viver na presença de Deus, onde eles esperam atentamente para os seus mandamentos para servir o povo de Seu amor. "Elescontinuamente vêem a face de meu Pai que está no céu ", disse Jesus. A implicação é que os santos anjos nunca tirar os olhos de Deus, para que não perca alguma direção dele a respeito de uma tarefa que irão exercer, em nome de um crente.

Nenhum destes textos, no entanto, nem qualquer outra Escritura ensina-a idéia de um anjo da guarda individual de cada crente, como a tradição judaica nos dias de Jesus ensinou e como muitas pessoas ainda acreditam e ensinam. Quando Pedro bateu à porta da casa de Maria depois que ele foi milagrosamente libertado da prisão, uma criada chamada Rode respondidas. Ao ver Pedro ela estava tão feliz que ela esqueceu de abrir o portão. Quando ela relatou sua presença para os fiéis reunidos dentro, foi, provavelmente, a noção de anjos da guarda individuais que estava por trás de sua insistência de que ela só tinha visto "o anjo de Pedro" (Atos 12:12-15). Mas essa crença supersticiosa é meramente refletido neste texto; ela é ensinada nem fundamentada aqui ou em qualquer outro lugar na Escritura.

Em Mt 18:10 Jesus fala de crentes e os seus anjos em um sentido coletivo. Estes anjos, se um grupo distinto ou todo o corpo de santos anjos, são responsáveis ​​pelo cuidado de de Deus pequeninos , aqueles que crêem no Seu Filho (v. 6). É em parte por causa desses anjos que vivem na presença do Pai que está nos céus que os crentes são advertidos a não desprezar o outro.

O fato de que Deus Todo-Poderoso está tão preocupado com o cuidado de seus filhos amados que Ele tem de anjos em sua presença pronto para ser despachado em seu auxílio demonstra claramente como crentes valioso são e como inimaginavelmente perversos é olhar com desdém para alguém a quem Deus tão altamente prêmios.
Como indicado por colchetes no NASB texto, versículo 11 ( Pois o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido ) não é encontrado nos melhores manuscritos iniciais deste evangelho. A frase quase idêntica, no entanto, está em Lc 19:10, onde "a procurar e" é adicionado antes de salvar . Porque não há nenhuma dúvida sobre a autenticidade do texto Lucas, não há dúvida de que Mt 18:11 ensina uma verdade genuinamente bíblica. A frase foi provavelmente pegou de Lucas por um copista bem-intencionado e adicionado ao Mateus. Mas, porque não é uma parte do evangelho original de Mateus, não vai ser discutido aqui.

Relação dos crentes a Cristo

O que você acha? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não deixará as noventa e nove nas montanhas e ir procurar o que é desviada? E se acontece que ele acha, em verdade vos digo que, ele se alegra mais do que com as noventa e nove que não se extraviaram. (18: 12-13)

Como está implícito, embora não declarado, nesta passagem, uma segunda razão são os crentes a não desprezar uns aos outros é a sua relação com Jesus Cristo. O Senhor tinha acabado de dizer que "quem receber um destes meninos em meu nome a mim me recebe" (v. 5). Todo crente verdadeiro, não importa quão jovem, imaturo, infiel, desinteressante, ou privados de é um com Jesus Cristo, comprou com o seu próprio sangue precioso. Portanto, para olhar para baixo em qualquer cristão e consideram que ele é inútil e inútil é desprezar o próprio Cristo. "Aquele que ouve você ouve a Mim," Jesus disse a setenta quando Ele lhes encomendou, "e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita rejeita aquele que me enviou" (Lc 10:16).

Os fariseus e os escribas consideradas as classes mais baixas e sem instrução a ser moralmente e religiosamente inferior e vale pouco, se algum, de sua atenção. Jesus, por outro lado, não iria quebrar uma cana agredidas ou colocar para fora um pavio fumegante (Mt 12:20; conforme Is 42:3).

É que gracioso preocupação, divina que Jesus ilustra aqui na parábola da ovelha perdida. O que você acha? era uma frase comum utilizada pelos professores para obter os seus alunos a refletir cuidadosamente sobre o que estava sendo ensinado.

Embora nenhum dos Doze é identificado como um pastor de profissão, cada judeu palestino estava familiarizado com os pastores e seus caminhos. Nesta história hipotética, Jesus falou de um homem que era um pastor e que tinha cem ovelhas , um dos que se extraviaram. No terreno acidentado da Palestina havia muitas ravinas, voçorocas, cavernas e fendas em que uma ovelha poderia passear ou cair."Quando o pastor descobre uma ovelha está faltando", Jesus perguntou: "será que ele não deixa as noventa e nove nos montes e ir procurar o que é desviada?"

A idéia parece implícito que o pastor sentiu a ausência do ovelha perdida, sem ter que verificar todo o rebanho. O pastor sabia que suas ovelhas intimamente, tanto como um rebanho e individualmente (conforme a analogia de João 10:1-18). Ele, portanto, sabia instintivamente quando algo estava errado ou quando um deles estava faltando. Ele também era um especialista em rastreamento ovelha perdida, e amor pelo seu rebanho indefeso e totalmente dependente não permitiria que ele desistir até que ele tinha encontrado e resgatado o que estava faltando. O pastor fiel iria lutar contra lobos, ursos, leões, ladrões, ou qualquer outra ameaça para as ovelhas. Quando um animal errante foi encontrado, o pastor despeje o azeite sobre as feridas ou arranhões e ele iria curar uma perna quebrada. Ele, então, coloque delicAdãoente a ovelha em seus ombros e levá-lo de volta ao redil.

A partir desta parábola, vemos que o amor de Cristo, ilustrada na do pastor, é pessoal e individual. Não importa qual ovelha se perde. O Senhor está igualmente preocupado por qualquer um deles . Ele é tanto conscientes e preocupados quando um crente pobres nas favelas vagueia dEle como quando um líder de igreja respeitado tropeça em pecado.

A parábola ilustra também a verdade de que o cuidado do Senhor para o Seu povo é paciente. Ele é infinitamente paciente com seu obstinado, loucura pecado e Ele não vai desistir de uma única, mesmo que essa pessoa poderia ser o menos promissor e menos fiéis de todos os Seus filhos.
Também vemos aqui cuidados busca de Deus. Ele não espera por uma ovelha perdida para voltar por conta própria, mas, pessoalmente, vai tão longe para o deserto como necessário para encontrar e resgatá-lo. O Salvador é infinitamente mais ansioso e determinado para a restauração do que é mesmo o crente mais arrependido.

Se um pastor humano pode apresentar tanta preocupação para cada ovelha sob seu cuidado, quanto mais o Senhor Jesus Cristo, "o grande Pastor das ovelhas através do sangue da aliança eterna" (He 13:20), cuidados no um único de seu povo vai espiritualmente enganados? E quando Ele encontra e restaura-lo para si mesmo, quanto mais alegria celeste está lá sobre ele ... do que com as noventa e nove que não se extraviaram?

Em outra ocasião, Jesus usou a mesma parábola para ensinar a preocupação de Deus para os incrédulos. "Eu digo a você", ele explicou, "que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lucas 15:3-7).

Há uma alegria especial expressa pelas ovelhas que se encontra, não porque é mais valorizado ou amado do que os outros, mas porque o seu perigo, dificuldades e grande necessidade suscitar preocupação especial do pastor carinhoso. Da mesma forma, quando uma criança em uma família está doente, especialmente se ele está gravemente doente, a mãe vai dedicar muito mais tempo e atenção a ele do que para as outras crianças, muitas vezes mais do que todos os demais juntos. E quando a criança finalmente recebe bem, a mãe não se alegrar para as crianças que foram saudável o tempo todo, mas para aquele que estava doente e sofrimento. E se os irmãos e irmãs são amoroso, eles também se alegrará na restauração de seu irmão.
Durante vários dias, no outono de 1987, o mundo inteiro teve sua atenção e compaixão fixo em uma menina, não exatamente dois anos de idade, que estava preso em um poço abandonado eixo no oeste do Texas, durante três dias. Quando, depois de muito trabalho árduo, perfuração difícil, e escavação meticulosa, ela foi finalmente resgatado, houve júbilo por toda a terra, e ela foi enviada milhares de cartas e apresenta-se como ela se recuperou no hospital. Não era que ela era mais precioso ou digno de inúmeras outras meninas, mas que a sua necessidade naquele momento era tão grande.
Porque o Senhor Jesus tem essa terna compaixão em todos os seus pequeninos carentes, de modo que o seu bem-estar lhe traz grande alegria, devemos nos encontrar em santo temor de nunca olhar para baixo em tais pessoas.

Relação dos crentes para o Pai

Assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos perecer. (18:14)

Uma terceira razão são os crentes a não desprezar uns aos outros é a sua relação com o seu Pai que está nos céus , que se junta ao Filho e os anjos em regozijo ao longo de um crente que é restaurada.

Embora apollumi ( perecer ), muitas vezes levou a idéia de destruição total ou morte, às vezes, como aqui, se refere à ruína ou perda não-permanente. Em Rm 14:15 a palavra paralela lupeō ; o que significa para causar dor ou sofrimento: "Porque, se por causa da comida seu irmão está machucado ( lupeō .), você já não andas segundo o amor Não destrua ( apollumi ) com tua comida aquele por quem Cristo morreu "(conforme 1Co 8:11).

perecer dos quais Jesus fala aqui relaciona-se com o progresso espiritual na vida cristã. Deus, o Pai não quer que um único de seus pequeninos para ser ferido ou prejudicado espiritualmente, mesmo que por um breve tempo. Quando Seus filhos cair em pecado destrói a sua utilidade para Ele e para a igreja e ele enfraquece a sua felicidade e sua relação para com Ele e uns aos outros.

Pedro diz aos crentes que eles devem lançar todos os seus cuidados de Deus, porque Ele graciosamente cuida deles (1Pe 5:7)

E se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.Em verdade vos digo que tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (18: 15-20)

O desejo de Deus para Seus filhos aqui na terra é a pureza de vida. É impossível estudar as Escrituras com atenção e não ser esmagadoramente convencido de que Deus procura acima de tudo para o seu povo, para sermos santos e que Ele é ofendido pelo pecado de qualquer tipo. Citando diretamente o mandamento de Deus para o Seu povo da Antiga Aliança de Israel, Pedro escreveu o mesmo comando para a igreja de Cristo: "Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe 1:16; conforme Lv 11:44..).

Porque Deus é tão preocupado com a santidade do Seu povo, eles devem ser igualmente preocupado. A igreja não pode pregar e ensinar a mensagem que ele não vive e ter qualquer integridade diante de Deus, ou mesmo perante o mundo. No entanto, em muitas igrejas, onde não há tolerância para o pecado, em princípio, há muita tolerância para ela na prática. E quando a pregação se separa de vida, torna-se separados ambos da integridade e da eficácia espiritual e moral. Ela promove a hipocrisia em vez de santidade. Divorciar ensino bíblico da vida diária é compromisso da pior espécie. Ela corrompe a igreja, entristece o Senhor, e desonra a Sua Palavra e do Seu nome.

Não é de estranhar, portanto, que a disciplina pública para o pecado é raro na igreja hoje. Onde há pouco desejo genuíno de pureza também haverá pouca vontade de lidar com impureza. A declaração interpretou e aplicou errAdãoente de Jesus que não devemos julgar para não sermos julgados (Mt 7:1) . Essa prática foi a reação espontânea de generosos, corações cheios do Espírito Santo para atender às necessidades práticas dos outros cristãos.

Durante esse tempo, um casal chamado Ananias e Safira venderam uma parte de sua propriedade, e prometeu a Deus que eles iriam dar a todos os lucros para os apóstolos para uso na igreja. Em algum lugar no processo, no entanto, eles decidiram manter volta uma parte do dinheiro prometido para si próprios. A fim de não aparecer menos generosos do que os seus irmãos na fé, no entanto, eles falsamente informou que eles estavam dando o valor total. Quando o Senhor revelou a duplicidade de Pedro, primeiro ele confrontou o marido. "Ananias", ele perguntou: "por que encheu Satanás o teu coração a mentir para o Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois foi vendido, não foi sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. ' E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro. " Várias horas depois, Safira veio aos apóstolos, não sabendo o que havia acontecido com seu marido. Quando Pedro perguntou-lhe se a propriedade foi vendida para o preço reivindicado por seu marido, ela confirmou sua mentira e sofreu seu destino. Não surpreendentemente, "um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas" (Atos 5:1-11).

O egoísmo de Ananias e Safira foi deplorável, mas o seu grande pecado foi em mentir sobre o que tinham feito, não só para a Igreja, mas a Deus. Neste caso em particular no início da igreja, Deus tomou a disciplina diretamente em suas próprias mãos e demonstrou antes de tudo como o pecado é para ser tratado através da remoção dos infratores da igreja e da terra! A pureza da igreja não só foi protegido, fazendo o povo de Deus com mais medo do pecado, mas também por ajudar a manter fora da comunhão aqueles que não eram verdadeiros crentes (v. 13).

Mesmo nos tempos apostólicos, a intervenção divina direta e grave, na correção, aparentemente, era raro, embora Paulo relata que alguns dos crentes de Corinto se tornou fraco, doente, e até mesmo morreram como resultado de imoralidade e desrespeito pela sacralidade da mesa do Senhor (1Co 11:30; conforme 1 João 5:16-17). Deus não mudou sua atitude em relação ao pecado ou cerca de pureza. Ele é tão grande causa para a santidade do Seu povo hoje como foi quando a igreja nasceu. O pecado tem de ser tratada, ou ele vai destruir tanto aqueles que a praticam e os que tolerá-lo. Deus ainda pode agir de maneira sobrenatural para purgar a igreja, mas deu principalmente que a responsabilidade para a própria igreja. A igreja deve ser "auto-policiamento" no que diz respeito ao pecado. Os escândalos terríveis que têm manchado a igreja refletir recentemente o fracasso abismal dos crentes para enfrentar líderes de pecar e seguidores. O mundo muitas vezes teve de expor o que a igreja tentou encobrir.

O Senhor sempre disciplinado Seu povo, e Ele sempre instruiu Seu povo a se disciplinar. Crentes do Antigo Testamento foram orientados a não "rejeitar a disciplina do Senhor, ou detestar Sua repreensão, para quem o Senhor ama Ele reprova, assim como o pai, ao filho a quem quer bem" (Prov. 3: 11-12). Assim como os pais humanos disciplinar seus filhos por amor, a fim de torná-los melhor, por isso Deus faz com Seus filhos. Os pais humanos sabem que a instrução para seus filhos sem execução é fútil. As crianças não só deve ser informado o que é certo, mas deve ser levado a fazer o que é certo, pela correção, repreensão, e muitas vezes a punição. "Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência" (Pv 13:24). Ao contrário do que grande parte do pensamento popular, mesmo entre os cristãos, não é o amor, mas a indiferença que faz com que os pais a permitir que o mau comportamento de seus filhos para ir sem correção. "Discipline seu filho enquanto há esperança", o escritor de Provérbios aconselha sabiamente (19:18; conforme 22:15; 23:13).

Depois de citar o provérbio (3: 11-12) mencionado acima, o escritor aos Hebreus diz:

É para disciplina que perseverais; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade. Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça. (Heb. 12: 7-11)

É uma ilusão pensar que a igreja pode tomar uma posição firme verbal contra o pecado sem impor essa posição entre os seus membros e, ao mesmo tempo esperar que eles estão em conformidade com as normas da santidade de Deus. Crianças físicas não responder a essa abordagem na disciplina, e nem filhos espirituais. Por causa do pecado restante da carne, os cristãos ainda têm uma forte inclinação para a desobediência. Sem aplicação de suas normas, a santidade nunca vai florescer. É por isso que a disciplina é tão essencial para o bem-estar espiritual de uma igreja.
As ações tolas, pretensiosos, e às vezes imorais de algumas figuras altamente visíveis na igreja evangélica hoje ter causado evAngelicalalismo para se tornar um provérbio entre muitos cristãos liberais e no mundo em geral. Essa falta de integridade é muitas vezes com razão, descrito como o epítome da superficialidade auto-indulgência religioso e hipocrisia.

É com a responsabilidade da igreja para se manter puro que Jesus lida em Mateus 18:15-20. Ele ainda está ensinando sobre a infantilidade dos crentes, ilustrada pela criança Ele tinha chamado a si mesmo e definir antes os Doze (v. 2). Ele havia declarado que uma pessoa entra e é considerado grande no reino, tornando-se como uma criança (vv. 3-4) e que, uma vez no reino, os crentes devem ser protegidos como criancinhas (vv. 5-9) e cuidada como criancinhas (vv. 10-14). Ele declara agora que eles também devem ser disciplinado como criancinhas.

Nos versículos 15:20 Jesus apresenta cinco elementos envolvidos na disciplina piedosa de pecar crentes: a pessoa que recebe a disciplina, a pessoa que inicia-lo, a fim de que, o processo e lugar para ele, e a autoridade para isso.

A pessoa que recebe Disciplina

E se teu irmão pecar, (18: 15a)

A pessoa a ser disciplinado é um irmão que pecados . Neste contexto, como em muitos outros lugares na Escritura, irmão se refere a qualquer companheiro cristão, seja homem ou mulher. O candidato a disciplina de confronto é qualquer cristão que pecados . A implicação é que ele é um pecado que continua na vida de alguém e é não confessado.

A, referência não qualificada geral para o seu irmão é absolutamente inclusiva, permitindo sem exceções. Todo filho de Deus, seja jovem ou velho, homem ou mulher, educados ou não, rico ou pobre, líder ou seguidor, é para ser confrontado quando ele ou ela pecados .

Pecados é de hamartano , que tem o significado literal de "errar o alvo" e é o verbo básico Novo Testamento para o pecado, errando o alvo de padrões de Deus. Assim como a categoria do pecador é incluído, portanto, é a categoria de pecado. Qualquer pecado, por qualquer crente, exige disciplina da igreja. Todo pecado é uma ofensa contra a santidade de Deus e corrompe a santidade do Seu povo. Ele mars companheirismo de um crente com Deus e sua comunhão com outros crentes.

Como refletido na Rei Tiago 5ersion e várias outras traduções, alguns dos manuscritos antigos mais confiáveis ​​do Evangelho de Mateus acrescentar a frase "contra você", depois de pecados , o que indica um crime cometido diretamente contra um companheiro cristão. Pergunta de Pedro no versículo 21 sobre o perdão daqueles que pecam contra nós dá suporte à inclusão de "contra você", como faz o ensinamento do Senhor sobre a repreensão e perdoar em Lucas 17:3-4.

Em ambos os casos, no entanto, a responsabilidade básica é a mesma, porque uma pessoa pode ser pecado contra tanto directa como indirectamente. Se ele é amaldiçoado, abusado, iludido, enganado, ou semelhante, o pecado contra ele é direto e óbvio. Nesse caso, o irmão ou irmã de ofensa não é apenas a ser repreendido por aquele que é ofendido, mas também perdoado se ele se arrepender. A pessoa que é pecado contra deve abordar o infrator em um espírito de humildade e mansidão, e seu motivo de repreensão deve ser a restauração do irmão ou irmã para a santidade. Ele nunca deve vir de um espírito de vingança. Ele deve manifestar um espírito de amor e perdão, mesmo quando ele está repreendendo, e ele deve estar profundamente preocupado com o dano espiritual a ser sofrido pelo irmão que pecou e ter um desejo genuíno para ele ser restaurado para a santidade e sua conseqüente bênção.

Repreensão de um irmão pecador deve ser realizada assim que o delito é conhecido, a fim de transformar o crente pecar do seu pecado, o mais rapidamente possível e também para ajudar a dirigir fora ressentimento e amargura pelo ofendido. Essas emoções destrutivas também são pecados, e eles tendem a apodrecer enquanto uma ruptura no relacionamento continua por resolver. Quanto mais tempo o pecado continua, mais difícil se torna para ser abandonado pelo pecador e ser perdoado por um pecado contra. Deus chama Seus filhos sempre "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" eles (Ef 4:32).

Mas, em um sentido mais amplo, os crentes são pecado contra por qualquer pecado cometido por qualquer outro crente. Sempre que um crente comete um pecado, todos os outros crentes são indiretamente pecado contra. "Um pouco de fermento" afeta todos (ver 1Co 5:6). Pedro admitiu seu pecado e se arrependeu, e anos mais tarde, ele escreveu de seu "amado irmão Paulo" (2Pe 3:15). A amizade se aprofundou, sem dúvida, foi devido, em grande medida para Paulo de cuidar o suficiente para repreender seu companheiro apóstolo e transformá-lo de volta para a pureza do evangelho da graça.

Um cristão que não está muito preocupado com trazendo um companheiro cristão volta do seu pecado precisa-se de ajuda espiritual. Indiferença soberbo, para não mencionar o desprezo hipócrita, não tem parte na vida de um cristão espiritual, nem sentimentalismo ou covardia que se escondem por trás de falsa humildade. O cristão espiritual nem condena e nem justifica um irmão pecador. Sua preocupação é para a santidade ea bênção do irmão ofensor, a pureza e integridade da igreja, e a honra e glória de Deus.
Pelo menos três coisas são necessárias para a efetiva realização da primeira etapa privado de enfrentar um companheiro cristão sobre o pecado. O primeiro é o requisito básico para a vontade de ir e repreende o irmão pecador em privado . Se ele não ouvir, devemos então estar disposto a tomar mais um ou dois crentes com a gente e confrontá-lo novamente (v. 16). E se ele ainda se recusa a ouvir, devemos estar dispostos a relatar sua impenitência para toda a igreja (v. 17).

Deus não zombar de seus filhos, exigindo deles tudo o que, por seu poder, ele não permite que eles façam. Nenhum cristão, portanto, tem uma desculpa para não dar início à disciplina da igreja, quando é necessário, porque Deus irá fornecer a necessária sabedoria, discernimento e coragem quando um sincero desejo está presente.
Nem todo crente é dado o dom da pregação ou ensino ou evangelismo ou ajuda. Mas todo crente é dado o comando para ir e reprovar um irmão ou irmã que está pecando. Isso faz parte da obra de Deus, e é um ministério tão certo como qualquer outro. Em nossos dias, é um ministério muito necessária e muito negligenciado. A ausência de que pode muito bem ser o problema mais grave e debilitante na igreja deste século. Todos os crentes são chamados desta forma a ser ministros de santidade, ajudando proteger a pureza e integridade do Corpo de Cristo. Quando eles disciplina ministro em um espírito de amor, Gentilza e humildade podem ser armas eficazes nas mãos de Deus para purificar a igreja e restabelecer seus filhos caídos.

O Senhor ordenou a Israel: "Você não deve ir sobre como um caluniador entre o teu povo, e não para agir contra a vida de seu vizinho são;. Eu sou o Senhor Você não deve odiar o seu compatriota em seu coração." Mas, o Senhor passou a dizer "você pode certamente reprovar teu próximo" (Lev. 19: 16-17). Falta de vontade de reprovar um crente pecar é uma forma de ódio por ele, e não amá-lo o suficiente para adverti-lo do perigo espiritual. Não reprovar um irmão pecador pode fazer-lhe mais mal do que caluniar ele. Terrível como é, calúnia afeta principalmente a reputação da outra pessoa e seus sentimentos.Deixar de ajudá-lo a enfrentar e confessar seu pecado, no entanto, contribui para a sua ruína espiritual. A pessoa que afirma ser muito amoroso para repreender o seu irmão ou irmã em Cristo é simplesmente enganados. Ele não é muito amoroso, mas também indiferente. O cristão amoroso, como o Pai Celestial amoroso e amorosos pais terrenos, deseja a disciplina adequada daqueles que ele ama (ver Heb. 12: 5-11).

Aos olhos de grande parte do mundo e até mesmo aos olhos de muitos crentes imaturos, essa decisão seja considerada sem amor. Mas a disciplina dada no caminho certo expressa a mais profunda espécie de amor, amor que se recusa a fazer nada para salvar um irmão do pecado impenitente e suas conseqüências. Amor que pisca para o pecado, ou que está mais preocupado para a calma superficial na igreja do que para a sua pureza espiritual não é o tipo de amor de Deus. Amor que tolera o pecado não é amor, mas sentimentalismo mundana e egoísta.
Para pregar o amor para além da santidade de Deus é ensinar algo diferente do amor de Deus. Sem despertar ou renascimento da igreja já ocorreu para além de forte pregação da santidade de Deus e a chamada correspondente para os crentes a abandonar o pecado e voltar aos padrões de pureza e justiça do Senhor. Nenhuma igreja que tolera conhecido o pecado em seus membros terão crescimento espiritual ou evangelismo eficaz. Apesar de que a verdade, no entanto, tal tolerância é padrão na igreja hoje, em todos os níveis.
A História tem visto excessos na pregação que é comumente conhecido como o fogo do inferno e condenação, mas que não é perigo hoje da igreja. A partir do século XIX, houve um distanciamento da pregação contundente da santidade de Deus e Sua demanda de santidade em homens. Mesmo em muitas igrejas e organizações evangélicas ênfase foi deslocada para a pregação quase exclusivo do amor de Deus, com pouca ou nenhuma referência a sua ira e julgamento.
Comentando sobre a igreja contemporânea, Richard Lovelace escreve:
Toda a igreja era ... evitando o retrato bíblico do Deus soberano e santo que estava irritado com o ímpio todos os dias e cuja ira permanece sobre aqueles que não vai receber o Seu Filho. Compartimentar esta imagem em um canto unvisited de sua consciência, a igreja substituído um novo deus, que era a projeção de bondade grandmotherly misturado com a delicadeza e cativante de um Jesus que mal necessário para morrer pelos nossos pecados. Muitas congregações americanas eram, na verdade, pagando os seus ministros para protegê-los do verdadeiro Deus .... Ele é parcialmente responsável não só para o colapso espiritual geral da Igreja neste século, mas também para uma grande quantidade de [evangelística] fraqueza ; em um mundo em que o Deus soberano e santo emprega regularmente pragas, fome, guerras, doenças e morte, como instrumentos para punir o pecado e trazer a humanidade ao arrependimento, a imagem idólatra de Deus como pura benevolência não pode realmente ser acreditado, e muito menos temido e adorado na forma prescrita por tanto do Antigo Testamento e Novo Testamento. ( dinâmica da vida espiritual [Downers Grove, Ill .: InterVarsity 1979], pp. 83-84)

A crença em um Deus que é todo amor e sem ira, toda a graça e não há justiça, tudo o perdão e nenhuma condenação é idolatria (adoração de um falso deus inventado por homens), e inevitavelmente leva ao universalismo-o que, naturalmente, é o que muitas igrejas liberais pregam há gerações. A salvação se torna sem sentido, porque o pecado que Deus tem vista não precisa ser perdoado. O sacrifício de Cristo na cruz se torna uma farsa porque Ele deu Sua vida por nenhum propósito redentor. Não só isso, mas torna-se desculpando impossível explicar a pergunta comum sobre o porquê de um Deus amoroso permite a dor, o sofrimento, a doença ea tragédia. Removendo santo ódio de Deus pelo pecado castra o evangelho e dificulta um pouco do que ajuda o evangelismo.
Profundamente consciente do perigo de confundir estímulo emocional para o despertar espiritual, em seu Treatise on Afetos religiosos Jonathan Edwards observou:

Caída natureza humana é um terreno fértil para uma religiosidade carnal que é impiedosamente "espiritual", mas em última análise, enraizada no amor-próprio. Experiências de alta emocionais, discurso religioso efusiva, e até mesmo louvando a Deus e experimentar o amor de Deus e do homem pode ser egoísta e auto-motivado. Em contraste com isso, as experiências de renovação que são genuinamente do Espírito Santo é Deus-centrado na personagem e baseada no culto, uma apreciação do valor e da grandeza de Deus divorciada do interesse próprio. Tais experiências genuínas criar humildade no convertido em vez de orgulho e questão de uma nova criação e um novo espírito de mansidão, doçura, perdão e misericórdia. Eles deixam o crente fome e sede de justiça, em vez de saciado com a auto-congratulação.
O verdadeiro evangelismo e renascimento não tem nada a ver com a construção de auto-estima, auto-aceitação, e se sentir bem sobre si mesmo. Eles não têm nada a ver com a saúde ganhando, riqueza e felicidade carnal. Eles têm muito a ver com o reconhecimento de uma pecaminosidade, indignidade, fraqueza e desamparo e muito a ver com humilde gratidão infinita paciência, misericórdia e graça de Deus.
Richard Lovelace novamente observa que "a maioria das congregações de cristãos professos hoje estão saturados com uma espécie de bondade mortos e respeitabilidade ética que tem suas raízes motivacionais na carne e não no Espírito Santo. Superfície justiça não brota da fé e da ação renovadora espiritual mas a partir de orgulho religioso e conformidade condicionada a tradição como uma forma de piedade que nega o poder. " Ele descreve como a religião como "piedade falsa"

Mais e mais nos evangelhos Jesus proclamou que Ele veio à terra apenas para fazer a vontade do Pai celestial (ver, por exemplo, Jo 5:19, Jo 5:30; Jo 6:38; Jo 7:16). E a vontade do Pai pode ser reduzido com a declaração citada no início deste capítulo: "Sede santos porque eu sou santo" (1Pe 1:16; conforme Lv 11:44..). Acima de tudo, Deus quer que seu povo seja santo.

Falando aos crentes, Tiago escreveu: "Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante Seja miserável e lamentar e chorar;.. O vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará "(Tiago 4:8-10). É a vontade de Deus que Seu povo ser santo, e o objetivo da disciplina é para promover a santidade de purga e purificação da igreja.A Palavra, o Espírito, eo povo de Deus se juntar em trabalhar para a pureza da igreja. Crentes agir em nome de Cristo, quando, com humildade e de acordo com as orientações bíblicas, eles disciplinar colegas que persistem no pecado.

Um segundo requisito para a disciplina eficaz é zelo. Quando Jesus veio a Jerusalém para a Páscoa e encontrou mercadores do Templo que exploram o povo e profanando a casa de Deus com a venda de animais e trocar dinheiro "Ele fez um azorrague de cordas e expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois e Ele derramou as moedas dos cambistas e derrubou as mesas; e aos que vendiam as pombas Ele disse: 'Tirai daqui estas coisas; parar de fazer casa de meu Pai uma casa de comércio "(13 43:2-16'>João 2:13— 16). Zelo santo de Jesus para a pureza da casa de Seu Pai não lhe permitiria estar perto e vê-lo sendo profanados. A vontade de confrontar o pecado na igreja se manifesta no zelo justo para defender nome e santidade de Deus e em uma falta de vontade correspondente para que sejam manchados e desonrada.

Um terceiro requisito para a disciplina eficaz é a pureza pessoal. Um crente que não está preocupado com a sua própria pureza não terá vontade obediente ou zelo justo para ajudar a proteger a pureza da igreja. Nem pode ele ser efetivamente usado pelo Senhor em ajudar os outros lidar com o seu pecado se ele não está disposto a lidar com o seu próprio. Sua preocupação com outros pecados dos cristãos pode ser forte, mas vai ser criticar e censurar, não humilde e amorosa. Para esses crentes, o Senhor diz: "Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Deixe-me tirar o cisco do seu olho ', e eis que o log está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão "(Mateus 7. : 3-5).

Quando uma igreja se move com sinceridade e humildade para fazer cumprir a santidade e pureza entre os seus membros, em virtude de que muito movimento é no processo de auto-purificação, porque os crentes que realmente desejam a pureza da igreja vai primeiro confrontar o pecado na sua própria vive e determinar ao Senhor para trazer pureza lá. Os cristãos podem se tornar ministros de santidade apenas como eles mesmos são santos

O propósito da disciplina

Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. (18: 15c)

O propósito da disciplina é a restauração espiritual dos membros caídos eo conseqüente fortalecimento da igreja e glorificação do Senhor. Quando um pecador irmão é repreendido e ele vira do seu pecado e é perdoado, ele se ganhou de volta a comunhão com o Corpo e com a sua cabeça, Jesus Cristo.

O objetivo da disciplina é para não jogar as pessoas fora da igreja ou para alimentar o orgulho farisaico de quem administra a disciplina. É para trazer o pecado irmão de volta. "Aquele que ganha almas sábio é", o escritor de Provérbios declarado (11:30). Paulo admoesta os cristãos: "Se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também tentado" (Gl 6:1). Em alguns casos, como no da passagem Tiago, você pode estar enfrentando um cristão professo que nem sequer é salvo. Decretar a disciplina tem muitas vezes, na minha experiência, levou à admissão pelo pecador que ele nunca tinha sido salvo e em seguida, para o seu desejo de verdadeira conversão.

Won é de kerdainō ; que era originalmente um termo de comércio referente ao ganho financeiro ou lucro. Aqui se refere à parte de trás de ganhar algo de valor que está perdido, ou seja, um errante irmão .Como Jesus tinha acabado ensinou na parábola da ovelha perdida, Deus valoriza muito cada um de Seus filhos, e quando um deles se desvia Ele não vai descansar até que a criança perdida é encontrada e devolvida ao redil. Não é a Sua vontade "que um destes pequeninos perecer" (v. 14). Também não deve ser a vontade dos cristãos que, mesmo um de seus irmãos ou irmãs na fé perece. Quando eles estão perdidos para a irmandade, um valioso tesouro está perdido, e, como nosso Pai celestial, não devemos nos contentar até que sejam restaurados. Cada pessoa que se tornou um com o grande Pastor deve-se refletir que o coração de Pastor.

Quando um membro da igreja cai em pecado, a irmandade como um todo e cada um dos outros membros individualmente sofre perda, porque nenhum crente individual no Corpo é reproduzível. Cada crente é um indivíduo único e é excepcionalmente talentoso. As pessoas vão para grandes comprimentos para recuperar a riqueza material que está perdido. Para quão maior comprimentos os cristãos devem ir para recuperar um tesouro espiritual mais valioso do que qualquer posse terrena?
Igrejas, bem como indivíduos cristãos são tentados a dizer de um irmão em pecado, de fato, se não em palavras, "Nós não temos que se envolver. É sua vida, a sua decisão, e sua responsabilidade. Ele é responsável diante de Deus, e que ele é e faz é apenas entre ele e Deus. " Essa atitude pode soar amorosa e espiritual na superfície, mas não se coaduna com as Escrituras. Ele reflete a indiferença ímpios, não preocupação amorosa para o irmão que caiu.

O Processo e da Place de Disciplina

Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. (18: 16-17)

Como já se referiu, o processo de disciplina começa com um crente individual vai confidencialmente a um irmão pecador e repreendendo-o (v 15).. As três etapas subsequentes são mencionados nos versículos 16:17.
Se um irmão pecador não escuta a quem tem repreendeu-o em privado, o próximo passo no processo de disciplina é ter mais um ou dois crentes ao longo, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado . Este procedimento básico para a confirmação de fatos em uma disputa ou em uma acusação de delito havia sido estabelecida por Moisés (Dt 19:15) e era, portanto, familiar a todos os judeus. Para se proteger contra uma pessoa de ser caluniosamente ou spitefully acusado de um pecado, crime, ou outro crime que ele não cometeu, a lei mosaica exigia que pelo menosduas ou três testemunhas devem corroborar qualquer acusação contra alguém. Essa foi uma importante proteção contra a falsa acusação de uma pessoa inocente.

No âmbito da instrução de Jesus aqui, no entanto, se o testemunho das duas ou três testemunhas torna-se necessário, não é só para confirmar que o pecado foi cometido, mas, além disso, para confirmar que o crente pecar foi devidamente repreendido e que ele tem ou não se arrependeu. Deve-se esperar que o um ou dois que são trazidos ao longo de enfrentar o pecador não terá que se tornar públicostestemunhas contra ele antes que o resto da igreja, mas que a sua repreensão adicionada será suficiente para induzir uma mudança de coração no irmão agressor que a repreensão inicial não causa.

Os guardas contra abusos e injusta acusação de disciplina são para proteger os líderes da igreja, bem como outros crentes. "Não aceites acusação contra um ancião, senão com base em duas ou três testemunhas," Paulo cobrado Timoteo. Mas, "aqueles que continuam no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1 Tim. 5: 19-20).

Se a segunda fase do processo de disciplina deixa de trazer arrependimento, se ele não ouvir a dois ou três, então eles estão a dizer-lhe para a igreja . A primeira é a repreensão para ser totalmente privado e o segundo semi-privado, mas o terceiro é o de ser público, antes da igreja . O irmão ou irmã está a ser apresentado a toda a congregação de ser mais repreendido e incentivados a se arrepender. Toda a igreja é responsável para chamar essa pessoa de volta para a santidade.

Ele tem sido o costume em nossa igreja, após promulgação desta terceira etapa, a indicar claramente à congregação que eles são a perseguir a pessoa agressiva e suplicar-lhe para se arrepender antes de a quarta etapa torna-se necessário. Esse procedimento crucial e potente, muitas vezes chama o pecador ao arrependimento e obediência.
Este grande passagem também indica que o local para a disciplina é dentro da igreja . ekklesia ( igreja ) é aqui usado no seu sentido básico, não-técnico de uma congregação ou montagem. Na literatura grega secular ele foi usado de reuniões da cidade, encontros locais de cidadãos convocados por seus governantes para ouvir anúncios oficiais ou cerimônias governamentais testemunha. No contexto do ensino de Jesus, neste momento em Seu ministério igreja refere-se a qualquer grupo de pessoas resgatadas que montem em Seu nome (v. 20).

Alguns comentaristas afirmam que Jesus estava se referindo à sinagoga judaica, que também tem o significado de raiz de montagem ou congregação. Mas Jesus sempre usou outro termo ( sunagoge ) quando se refere a uma sinagoga, que, em qualquer caso, nunca teria reunidos em Seu nome. E embora ele freqüentemente ensinei na sinagoga e chamou os adoradores lá para crer Nele, Seu propósito não era de rever ou reformar a sinagoga, mas para estabelecer seu próprio ekklesia , igreja.

Sem estrutura organizacional é mencionado ou intimado aqui. A referência não é uma comissão, conselho ou outro grupo de líderes, mas para todo o corpo. Não há nenhum tribunal superior para além da congregação local em que a disciplina é para ser administrado. Nenhum bispo, cardeal, sínodo, conferência, ou conselho tem a responsabilidade de disciplina. Para delegar a disciplina de um indivíduo ou grupo para além da igreja local é ir além da Palavra de Deus. Se um local de igreja é composta por um punhado de crentes ou de vários milhares de membros, se é uma congregação urbano altamente organizada ou de um grupo informal de cinco ou seis crentes em um campo missionário remoto, que é o lugar onde, e apenas quando, a disciplina é a ser administrado.

Mesmo menos justificada está tomando disciplina eclesiástica ou queixas a um tribunal secular para resolução. Paulo indiciado fortemente Corinthian cristãos que fizeram isso. "Será que qualquer um de vocês", escreveu ele, "quando ele tem um caso contra o seu próximo, se atrevem a ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos? Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? E se o mundo é julgado por você, você não é competente para constituir os menores cortes de lei? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais, assuntos desta vida? " (1 Cor. 6: 1-3).

O quarto e último passo na disciplina da Igreja é o ostracismo. Se um crente pecar se recusa a ouvir também a igreja , ele deve ser banido da irmandade. Que ele seja para você, Jesus disse, como um gentio e publicano. Ambos foram vistos como marginais desprezados.

Um não-judeu que adorava o verdadeiro Deus e que se tornou identificado com o judaísmo era comumente chamado de um temente a Deus (conforme At 10:1), enquanto que o termo Gentil foi usado principalmente de não-judeus que mantidos até o seu paganismo tradicional . Tal Gentil não teve parte no pacto, adoração, ou a vida social dos judeus. Porque ele era um traidor de seu próprio povo, no entanto, um coletor de impostos foi de muitas maneiras mais desprezado do que gentios. Ele não era um pária por nascimento, mas por opção.

Jesus não era atraente ao preconceito judaico. Ele veio para salvar todos os homens, e entre os seus seguidores mais fervorosos e fiéis eram antigos coletores de impostos, tais como Mateus e Zaqueu e gentios, como o centurião que lhe pediu para se curar seu servo paralisado. Ponto de Jesus era que um crente que persiste em impenitência é para ser colocado para fora da igreja e tratado como, um outsider impenitente descrente.

Quando um homem na igreja de Corinto se recusou a abandonar uma relação incestuosa com sua madrasta, Paulo ordenou que ele fosse removido do seu meio (1 Cor. 5: 1-2). Tolerância de seu pecado tinha chegado ao ponto de arrogância. Apesar de nenhum dos outros membros aparentemente engajados em que a imoralidade particular, o seu sentimento pervertido da liberdade levou-os a defender o direito do homem para continuar no pecado. "Em nome de nosso Senhor Jesus", Paulo passou a dizer: "Quando vocês estiverem reunidos, e eu com vocês em espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, eu decidi entregar tal homem a Satanás para a destruição de sua carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus. O orgulho de vocês não é bom. Você não sabe que um pouco de fermento leveda toda a massa? " (Vv. 4-6). Influência maligna do homem, descrito por Paulo como fermento, havia corrompido a sensibilidade moral de toda a igreja.

Persistentemente crentes que não se arrependem devem ser totalmente banido da comunhão da igreja. Eles não são mais para conhecer a bem-aventurança da empresa da igreja e encorajamento. Porque eles voluntariamente rejeitar os padrões do evangelho, eles fazem naufrágio de sua fé. Quando Himeneu e Alexandre não abandonaria seu uso profano do nome do Senhor, Paulo "entregue [eles] a Satanás, para que possam ser ensinados a não blasfemar" (1Tm 1:20). Essas pessoas devem ser dada a opção de se arrepender e Ficar com o povo de Deus ou de manter-se dos seus pecados e sendo entregue para o mundo e do diabo.

A etapa final da disciplina não é opcional. Que ele seja traduz um imperativo presente e é, portanto, um comando. Paulo deu um comando semelhante aos Tessalonicenses: "mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para que você mantenha distante de todo irmão que leva uma vida desregrado e não segundo a tradição que de nós recebestes" (2Ts 3:6)

Mas colocar um membro impenitente a comunhão não é o fim do processo de disciplina. Ele não deve terminar até que o irmão quer se arrependeu ou morreram. No que diz respeito ao bem-estar da igreja está em causa, o propósito de colocar o irmão para fora é proteger a pureza da comunhão e para dar um testemunho de justiça para o mundo ver. Mas, tanto quanto o bem-estar do próprio irmão está em causa, o propósito do ostracismo não é punir, mas para despertar, e, portanto, deve ser feito de amor humilde e nunca em um espírito de superioridade hipócrita "Não considerá-lo como um inimigo ", diz Paulo," mas admoestai-o como irmão "(2Ts 3:15).

Para não ter comunhão ou mesmo contacto social com o irmão impenitente não exclui todo o contato. Quando há oportunidade para repreendê-lo e tentar chamá-lo de volta, deve ser tomada a oportunidade.Na verdade, essas oportunidades deve ser procurado. Mas, o contacto deve ser para o propósito de advertência e nenhum outro.
A quarta etapa do processo de disciplina é, portanto, de colocar para fora e para chamar back-to manter o irmão pecador fora da comunhão até que se arrependa, mas também para manter a chamá-lo de volta na esperança de que ele vai.

Administrando disciplina nunca é prerrogativa de uma única pessoa em uma igreja, não importa qual a sua posição ou qualificações. Uma das primeiras igrejas tinham tais disciplinadoras nomeado um Diótrefes auto-nomeados, a quem João descrito como um "que ama estar em primeiro lugar." "Por esta razão, se eu for", o apóstolo disse: "Eu vou chamar a atenção para as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isso, ele não somente deixa de receber os irmãos, e ele proíbe aqueles que desejam fazê-lo, e coloca-los para fora da igreja "(III João 9:10). Autocrático farisaísmo não tem parte no plano de Cristo para a Igreja e nunca pode ser bem sucedido em sua purificação. Apenas o corpo local de crentes tem o direito de colocar um membro de sua comunhão, e que só após os três primeiros passos da disciplina falharam.

Um homem aparentemente foi colocado para fora da igreja de Corinto, depois de ter causado grande tristeza para Paulo e os outros lá por causa do seu pecado. Mas "suficiente para uma tal esta repreensão feita pela maioria", disse Paulo, "a fim de que, pelo contrário, você deveria perdoar e consolá-lo, para que de alguma forma, um tal ser esmagada pela tristeza excessiva. Por isso peço-lhe para reafirmar o seu amor por ele "(2 Cor. 2: 5-8). Quando um crente se arrepende, ele deve ser recebido de volta para a comunhão e não realizada no comprimento do braço como um membro de segunda classe. Ele é para ser perdoado e abraçou, assim como o Salvador perdoou e abraçou o filho pródigo Pedro quando ele retornou de sua desobediência (João 21:15-22).

A Autoridade de Disciplina

Em verdade vos digo que tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (18: 18-20)

Para enfatizar a confiança absoluta de que ele estava prestes a dizer, Jesus declarou: "Em verdade eu vos digo." Essa frase, que o Senhor usou muitas vezes, deve sempre ser observado com cuidado especial, porque introduz um ensino de importância incomum.

O trabalho de disciplina deve ser feita com o maior cuidado. Feito de forma errada ou no espírito errado, pode causar grandes danos, fomentando o farisaísmo e legalismo, assim como a disciplina não for feito em tudo causa grande dano ao permitir que a influência do pecado a se espalhar como fermento.

Promessas de Jesus nos versículos 18:19 sofreram graves erros de interpretação ao longo da história da igreja, sendo o mais extremo a doutrina católica romana que a igreja tem a autoridade divina de perdoar pecados. Muitos carismáticos usar essas promessas, juntamente com outros, tais como os de Mt 7:7, no capítulo 4 deste volume.)

Jesus estava aqui continuando a Sua instrução sobre disciplina na igreja. Ele não estava falando sobre petições a Deus pelas bênçãos especiais ou privilégios, e menos ainda Ele estava ensinando que a igreja ou qualquer um de seus líderes tem poder para absolver os pecados de seus membros. Ele estava declarando que a igreja tem um mandato divino para disciplinar seus membros quando eles se recusam a arrepender-se.
Os rabinos às vezes falava de um princípio ou ação como sendo ligado no céu ou desligado no céu para indicar, respectivamente, que era proibido ou permitido à luz da Palavra revelada de Deus. Um judeu daquele dia teria entendido que Jesus não quis dizer que os homens poderiam dobrar a vontade de Deus para a sua própria, mas que Deus (aqui chamado de céu , um substituto comum entre os judeus para o nome da aliança de Deus, o Senhor, ou Jeová) teve um princípio expresso com o qual a igreja deve estar em conformidade.

A construção gramatical na passagem também esclarece o seu significado. Como em Mt 16:19estará obrigado e será solto traduzir futuros passivos perfeitos e são mais precisão prestados "terá sido obrigado" e "terá sido solto." A idéia não é que Deus é obrigado a estar em conformidade com as decisões da Igreja, mas que, quando a igreja segue o padrão de Cristo por disciplina, conforme as suas decisões com o que Deus já fez e, assim, receber a aprovação e autoridade de Deus.

Perfeito passivos também são usados ​​em Jo 20:23 em conta a perdoar os pecados ou retenção. Os crentes têm autoridade para declarar que os pecados são perdoados, quer ou não perdoado quando essa declaração é baseada no ensino da Palavra de Deus. Se uma pessoa recebeu Jesus Cristo como Salvador e Senhor, a igreja pode dizer a ele com perfeita confiança de que seus pecados são soltos, ou seja, perdoado, porque ele atendeu condição de Deus para o perdão, ou seja, a confiança em seu Filho. Se, por outro lado, uma pessoa se recusa a receber a Cristo como Salvador e reconhecê-Lo como Senhor, a igreja pode dizer a ele com igual confiança de que seus pecados são vinculados , ou seja, não perdoados, porque ele não cumpriu com as condições de Deus para o perdão .

Alguns anos atrás, um homem me disse que acreditava que ele estava indo para o céu, porque ele estava seguindo o sistema religioso prescrito por um culto popular. Porque as crenças bizarras desse grupo eram totalmente contrários ao evangelho, eu disse a ele que ele estava perdido, ainda estava em seus pecados, e não poderia ser destinado ao céu. Com base na sua própria confissão comparada com a Palavra de Deus, o homem não poderia ter sido salvo. Para dizer a ele que ele ainda estava preso em seus pecados não era para julgar o coração de maneira sobrenatural, nem soberanamente condená-lo, mas simplesmente afirmar que a própria Palavra de Deus diz claramente sobre ele e sobre cada pessoa que espera vir a Deus por qualquer outro caminho do que a confiança em Seu Filho.

Obviamente, este é um ministério sério na igreja e que pode ser abordado com grande relutância. "Quem somos nós para fazer esse tipo de trabalho?" pedimos. "Que autoridade que temos para essas fortes relações com os irmãos na fé? Nós somos pecadores, também." Mas quando a igreja administra a disciplina de acordo com o padrão de Mateus 18:15-17, ele pode ter confiança perfeito que atua na autoridade e poder do céu, como prometido nos versículos 18:20.

O Senhor dá nenhum comando sem dar o poder e autoridade necessários para obedecê-la. Nestes três versos culminando com a instrução de Jesus sobre disciplina na igreja, aprendemos que, quando o povo de Deus, procuram sinceramente para purificar Sua Igreja, em seu caminho, eles têm a energia, aprovação e autoridade tanto do Pai e do Filho.
Jesus primeiro assegura seu povo que o Pai age com eles quando eles trabalham para purificar a Igreja: Mais uma vez eu digo que, se dois de vós se unirem sobre a terra (referindo-se a duas testemunhas de v. 16) sobre qualquer coisa que eles podem pedir (na busca da pureza da igreja) , deve ser feito por eles por meu Pai que está nos céus . Sempre que os actos de igreja em nome de Deus e de acordo com a Sua Palavra nas questões relacionadas com o pecado, Ele age em seu nome por confirmar e fortalecer suas decisões e ações fiéis.

Concordo é de sumphōneō , o que significa, literalmente, ao som juntos e é o termo da qual nós temos sinfonia. Se até mesmo dois dos seguidores de Jesus estão de acordo uns com os outros de que um crente pecar tem ou se arrependeu ou se recusaram a se arrepender, eles podem ter certeza eles também estão de acordo com o Pai que está nos céus.

Como já mencionado, para interpretar este versículo como crentes promissores um cheque em branco para qualquer coisa que eles poderiam concordar em pedir a Deus não só não se encaixa no contexto da disciplina na igreja, mas não a violência para o resto da Escritura. Tal interpretação é equivalente a magia, no qual Deus está automaticamente obrigado a deferir o pedido mais tolo ou pecaminoso, simplesmente porque dois de seus filhos conspiram para pedir a Ele por isso. A idéia voa em face da soberania de Deus e enfraquece completamente os inúmeros mandamentos bíblicos para a submissão dos crentes obedientes à Sua vontade.
Jesus também assegura o seu povo que Ele mesmo atua com eles quando eles trabalham para purificar a igreja: Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Não só o Pai confirmar disciplina quando ele é administrado de acordo a Sua Palavra, mas o Filho acrescenta Sua própria confirmação divina.

Este versículo também é frequentemente mal interpretada, mas não com tal erro grave como nas interpretações errôneas dos dois versículos anteriores. Para usar esta declaração para reivindicar a presença do Senhor em um pequeno culto ou reunião de oração não se encaixa no contexto da disciplina na igreja e é supérfluo. Cristo está sempre presente com o seu povo, mesmo com um crente solitário totalmente separado de outros cristãos por muros da prisão ou por centenas de quilômetros.
O contexto exige que a dois ou três são testemunhas no processo de disciplina. Para pedir ou fazer qualquer coisa de Deus em nome de não se pronunciar seu nome, mas para perguntar e para trabalhar de acordo com a Sua vontade e caráter divino. Para as testemunhas se reuniram em Seu nome é, portanto, para que eles tenham fielmente realizado seu trabalho de verificar o arrependimento ou impenitência de um irmão em pecado ou irmã em nome do Senhor. Quando a igreja se reúne em nome do Senhor e por Sua causa e glória, ele deve ser envolvido no ministério de auto-purificação sob o seu poder e autoridade, e com a Sua confirmação celestial e parceria.

Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão de persuasão e não liberal que foi pego nos terrores da Alemanha nazista, escreveu um livro intitulado Vida Together . Nela, ele dá algumas reflexões profundas sobre a necessidade de restauração de um irmão pecador à comunhão da igreja.

Pecado exige ter um homem por si mesmo. Ele retira-lo da comunidade. Quanto mais isolado é uma pessoa, o mais destrutivo será o poder do pecado sobre ele, e quanto mais ele se torna profundamente envolvido nele, o mais desastroso é o seu isolamento. Pecado quer permanecer desconhecido. Ele evita a luz. Na escuridão do não expresso envenena todo o ser de uma pessoa. Isso pode acontecer, mesmo no meio de uma comunidade piedosa. Na confissão, a luz do evangelho invade a escuridão e isolamento do coração. O pecado deve ser trazido para a luz. O unexpressed deve ser falado abertamente e reconhecido. Tudo o que é segredo e oculto é manifestada. É uma luta dura até que o pecado é admitido abertamente, mas Deus quebra portas de bronze e barras de ferro (107 Ps: 16.).
Uma vez que a confissão do pecado é feita na presença de um irmão Cristão, o último reduto de auto-justificação é abandonado. O pecador se rende; ele dá-se todo o seu mal. Ele dá o seu coração a Deus, e ele encontra o perdão de todos os seus pecados, na comunhão de Jesus Cristo e do seu irmão. O expresso, reconheceu o pecado perdeu todo o seu poder. Foi revelado e julgados como pecado. Já não se pode rasgar a comunhão em pedaços. Agora, o companheirismo carrega o pecado do irmão. Ele não está mais sozinho com seu mal para ele abandonar seu pecado dele. Agora ele está na comunidade de pecadores que vivem, pela graça de Deus e da cruz de Jesus Cristo .... O pecado oculto o separavam do companheirismo, fez toda a sua aparente comunhão uma farsa; o pecado confessado o ajudou a definir a verdadeira comunhão com os irmãos em Jesus Cristo. ([New York: Harper & Row, 1954], 112-13)

102. Aprendendo a perdoar (Mateus 18:21-35)

Então Pedro, aproximando e disse-lhe: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes?" Jesus lhe disse: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Por isso, o reino dos céus é semelhante a um certo rei que quis ajustar contas com os seus servos. E quando ele tinha começado a liquidá-los, não foi levado a ele um que lhe devia dez mil talentos. Mas desde que ele não tinha os meios para pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido, junto com sua esposa e filhos e tudo o que tinha e pagamento a ser feito. O escravo, portanto, caindo, prostrou-se diante dele, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei tudo. " E o senhor daquele servo teve compaixão e soltou-o e perdoou-lhe a dívida Mas aquele escravo saiu e encontrou um dos seus companheiros escravos que lhe devia cem denários;. E ele agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pay de volta o que você deve. " Então o seu companheiro escravo caiu e começou a suplicar-lhe, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei.' Ele não estava disposto no entanto, mas fui e jogou-o na prisão, até que pagasse o que lhe era devido. Então, quando seus co-escravos viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que havia acontecido. Então, convocando-o , o seu senhor lhe disse: 'Você escravo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração ". (18: 21-35)

O perdão não é natural ao homem. Porque é tão estranho para carnal natureza humana, as pessoas acham que é muito difícil de perdoar os outros. Rei Luís XII da França articulou o sentimento de muitas pessoas, quando ele disse: "Nada cheira tão doce como o corpo morto de seu inimigo."

No entanto, nada tão caracteriza a nova natureza dos cristãos como o perdão, porque nada tão caracteriza a natureza do seu Senhor. Palavras mais marcantes e humanamente incompreensível de Jesus da cruz foram: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Depois de ser traído, falsamente condenado, batido, cuspido, e injustamente pregado numa cruz para morrer uma morte agonizante, o Filho de Deus não nutria ódio por seu algozes, mas em vez disso ofereceu-lhes perdão. Seguindo o exemplo de seu Senhor, as últimas palavras de Estevão foram: "Senhor, não imputes este pecado eles!"(At 7:60). Ele estava naquele momento sendo atacado até a morte por pedras por ter cometido nenhum crime maior do que a pregação do evangelho, mas seu coração não estava cheio de amargura, mas com compaixão por seus algozes. O perdão é o material da verdadeira piedade.

Não é difícil perdoar as crianças, ea maioria das pessoas, especialmente os pais, fazê-lo quase que instintivamente. Entendemos que as crianças são desinformados, inexperiente e imatura. Nós esperamos que eles façam algumas coisas que são irreverente, mas tendem a tolerar essas coisas e perdoá-los, mesmo quando eles nos magoaram profundamente. É difícil guardar rancor contra uma criança. Essa analogia também deve ser verdade em um sentido espiritual, porque todos os crentes são as crianças, como Jesus aponta repetidamente em Mateus 18.

Embora José tinha sido terrivelmente prejudicado por seus irmãos invejosos quando eles o venderam como escravo, ele não tinha nenhum rancor. Anos mais tarde, quando eles estavam no meio de uma grande fome, e ele era a única pessoa que poderia ajudá-los, ele foi rápido para oferecer o seu perdão, para abraçá-los no amor, para fornecer o alimento necessário, e até mesmo dar-lhes a magnífica região de Goshen para se viver. Quando tinham implorou seu perdão e caído antes dele, "disse-lhes:" Não tenha medo, estou eu em lugar de Deus? E quanto a você, você quis dizer o mal contra mim , mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muitas pessoas vivas Então, por isso, não tenha medo;. Estou disposto a dar para você e seus pequeninos ". Assim ele os consolou e falou ao coração "(Gn 50:19-21).

Uma das razões que Davi era um homem segundo o coração de Deus era o seu próprio coração perdoador e misericordioso. Embora o rei Saul tentou várias vezes matar Davi com uma lança e perseguiu implacavelmente nas colinas de Judá com o seu exército, Davi não só se recusou a prejudicar Saul porque ele era o ungido do Senhor, mas até se recusou a abrigar qualquer ódio contra ele (Ver 1 Sam . 24: 6, 12; 26:11). Em outro exemplo, embora Davi foi à primeira enfurecido pela recusa ingrato de Nabal para dar comida e provisões para os homens de Davi que tinham ajudado a proteger Nabal, ele foi convencido pela esposa de Nabal, Abigail, de reter vingança. Davi não puniu Nabal e era grato a Abigail por trazê-lo para os seus sentidos. "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que hoje te enviou ao meu encontro," ele disse a ela ", e bendito seja o seu discernimento, e bendita sejas tu, que me manteve este dia de derramamento de sangue, e de vingar-me por minha própria mão "(1 Sam. 25: 32-33). Quando Simei pediu perdão a Davi por ter amaldiçoado e pedras jogado com ele, Davi foi rápido para mostrar-lhe misericórdia, apesar da insistência de seus oficiais que o homem merecia ser condenado à morte (2 Sam. 19: 22-23; conforme 16 : 5-6).

O perdão reflete a maior virtude humana, pois reflete Então, claramente, o caráter de Deus. Uma pessoa que perdoa é uma pessoa que emula um caráter divino. Nada mais demonstra o amor de Deus como o Seu perdão. Uma pessoa que não perdoa é, portanto, uma pessoa com falta de caráter de Deus e sem amor cristão, não importa como sua teologia ortodoxa ou como exteriormente impecável sua moral parece ser. Um cristão que não vai abrir mão de uma atitude de ódio, ressentido com alguém que tem prejudicado a ele é uma pessoa que não conhece nem a verdadeira glória da sua humanidade redimida nem a verdadeira glória da divindade da graça de Deus. Um cristão perdoa é uma contradição de estar de sua nova natureza em Cristo. É fundamental para o coração de Deus para perdoar, e só o cristão que irradia perdão irradia verdadeira piedade.
Considerando-se o perdão de outra direção, os cristãos precisam perdoar porque eles próprios precisam de perdão. Eles são filhos espirituais e, como todas as crianças, são ignorantes, fracos, egoístas, desobedientes, e regularmente na necessidade de perdão, tanto da parte de Deus e uns com os outros. Perdoar é uma questão de dar e receber da vida.

O perdão é, portanto, a chave para a unidade espiritual na igreja, porque é a chave para o amor e a chave para todos os relacionamentos significativos. Só o perdão pode quebrar as barreiras que o pecado continuamente e, inevitavelmente, ergue entre pessoas, incluindo o povo de Deus. "Discrição do homem fá-lo tardio em irar-se, e é a sua glória está em esquecer uma transgressão" (Pv 19:11). Os cristãos estão no seu melhor quando estão perdoando. Porque eles próprios foram perdoados tanto por Deus, que, de todas as pessoas, deveria ser mais tolerante de outros, especialmente de outros crentes. Os cristãos são mais parecidos com o seu Senhor quando perdoar "uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" eles (Ef 4:32). Paulo declarou a mesma verdade aos Colossenses, dizendo-lhes para ter um com o outro e perdoar uns aos outros, "a luxúria como o Senhor vos perdoou" (Cl 3:13). Porque eles foram perdoados todos os pecados por Cristo, os crentes devem ser disposto e pronto a perdoar uns aos outros em tudo.

Nesta parte de encerramento do Seu ensinamento sobre os crentes como filhos (Mat. 18), Jesus dá uma declaração poderosa e sóbria da necessidade para os crentes a perdoar. Assim como uma pessoa entra e é considerado grande no reino, tornando-se apenas como uma criança (vv. 3-4) e, uma vez no reino, deve ser protegido como uma criança (vv. 5-9), cuidada para como uma criança pequena (vv. 10-14), e disciplinado como uma criança pequena (vv. 15-20), assim também, Jesus diz agora, ele deve ser perdoado como uma criança pequena. Nos versículos 21:35 vemos primeiro inquérito de Pedro sobre o perdão e, em seguida, o ensinamento de Jesus sobre a extensão do perdão dos crentes de Deus e um exemplo negativo do seu dever de perdoar uns aos outros

O Inquérito sobre o perdão

Então Pedro, aproximando e disse-lhe: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes?" (18:21)

Pedro sabia que a natureza humana e quantas vezes as pessoas precisam de perdão, muitas vezes pelo mesmo crime. Ele entendeu a tendência humana de cometer um pecado, ser perdoado, e em seguida, confirmar em pouco tempo o mesmo pecado ou algum outro igualmente tão ruim.

À luz do ensinamento de Jesus sobre a disciplina na igreja, Pedro perguntou quantas vezes os cristãos como um corpo e como indivíduos eram obrigados a perdoar outros crentes que persistiram na ilegalidade. Quantas vezes eles devem ser autorizados a se arrepender e ser restaurado à comunhão?
Como apontado no capítulo anterior, o ensinamento de Jesus sobre a disciplina inclui tanto as ofensas diretas e indiretas. Os crentes devem repreender um irmão cometer ou irmã para qualquer pecado. E eles são para trazer o infrator perante a igreja, se isso for necessário porque cada pecado não só é diretamente contra Deus, mas é também direta ou indiretamente contra a Igreja e cada crente individual. "Tenha em seu guarda", disse Jesus em outra ocasião. "Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe" (Lc 17:3).

Pergunta de Pedro foi:?.? "Será que o perdão tem um limite Admitindo-se que uma pessoa que comete um delito e se arrepende deve ser perdoado e restaurado algumas vezes Mas e se ele cai continuamente no pecado, uma e outra vez Quantas vezes deve eu lhe perdoarei ? "

Talvez para demonstrar como magnânimo ele achava que era, Pedro sugeriu um limite de sete vezes , o que era mais que o dobro do permitido pela tradição judaica. Usando referências no livro de Amós (veja 1: 3, 6, 9, 11, 13; conforme 33:29), os rabinos tinham tomado uma afirmação repetida por Deus contra os inimigos vizinhos de Israel e é feita em uma regra universal para limitar o perdão de Deus e, por extensão, também do homem. Se Deus perdoa os homens apenas três vezes, eles spuriously fundamentados, é desnecessário e até mesmo presunçoso para os homens a perdoar uns aos outros mais vezes do que isso. Rabino Jose ben Hanina, por exemplo, disse: "Ele que implora o perdão de seu vizinho não deve fazê-lo mais do que três vezes." Rabino Jose ben Jehuda disse: "Se um homem comete um delito, uma vez, que perdoá-lo, se ele comete um delito pela segunda vez, eles perdoá-lo, se ele comete um delito pela terceira vez, eles perdoá-lo; a quarta vez que eles fazem não perdoá-lo ".

Pedro, pois, provavelmente pensou que Jesus ficaria impressionado com a sugestão aparentemente generosa de até sete vezes . Em comparação com a tradição judaica, foi generoso e, sem dúvida, foi baseada na crescente entendimento de Pedro do ensinamento de Jesus e do exemplo pessoal de compaixão e misericórdia. Percebendo que a graciosidade do Senhor estava em contraste marcante com o legalismo egocêntrico dos escribas e fariseus, Pedro dobraram sua estreito limite para o perdão e acrescentou mais uma vez para uma boa medida.

A extensão do perdão

Jesus lhe disse: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (18: 21-B-22)

Pedro ainda estava pensando como os escribas e fariseus e como a natureza humana caída é sempre inclinado a pensar. Ele estava pensando em termos mensuráveis ​​e limitadas do direito, e não os termos imensuráveis ​​e ilimitadas de graça. Lei mantém contar; graça não. Por isso Jesus disse-lhe: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete."

O Senhor não estava estendendo o limite legal de perdão. Ele não estava falando de lei ou limites. Por setenta vezes sete Ele não quis dizer 490. Ele simplesmente pegou no número de Pedro e multiplicaram por si só e, em seguida, por dez, indicando um número que, para todos os efeitos práticos, foi além da conta. A manutenção de registos não está a ser considerado, e um cristão com um coração que perdoa pensa nada sobre isso. Ele perdoa a ofensa ou o centésimo milésimo tão prontamente e graciosamente como o primeiro-porque essa é a maneira como ele é perdoado por Deus.

Talvez Jesus tinha em mente jactância arrogante de Lameque que "se Caim é vingado sete vezes, então Lameque setenta vezes sete" (Gn 4:24). A inclinação do homem pecador é retribuir o mal com o mal, sem limite. O padrão de Deus é exatamente o oposto; Jesus disse para voltar bem para o mal, sem limite.

Mesmo que um irmão "pecar contra ti sete vezes por dia", o Senhor disse em outra ocasião ", e retorna a você sete vezes, dizendo:" Estou arrependido ', perdoe-lhe "(Lc 17:4).

Desse ponto em paralelo do perdão, Paulo declarou que os cristãos devem ser "perdoar [de] uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (Ef 4:32). Comentando sobre a raridade de tais graça entre os crentes, João Wesley escreveu: "Se isto é o cristianismo, onde os cristãos viver?"

O Exemplo do Perdão

Por esta razão, o reino dos céus é semelhante a um certo rei que quis ajustar contas com os seus servos. E quando ele tinha começado a liquidá-los, lá foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. Mas desde que ele não tinha os meios para pagar o seu senhor mandou que fosse vendido, junto com sua esposa e filhos e tudo o que tinha, e reembolso a ser feita. Por isso, o escravo caindo, prostrou-se diante dele, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei tudo. " E o senhor daquele servo teve compaixão e soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Mas aquele escravo saiu e encontrou um dos seus companheiros escravos que lhe devia cem denários; e ele agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pague-o que deve. "Então o seu companheiro escravo caiu e começou a suplicar-lhe, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei.' Ele não estava disposto no entanto, mas fui e jogou-o na prisão, até que pagasse o que lhe era devido. Então, quando seus co-escravos viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que havia acontecido.Em seguida, convocando-o, o seu senhor lhe disse: "Servo mau, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? ' E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração ". (18: 23-35)

Esta parábola é tão grave que muitas pessoas concluem que o princípio Jesus ensina com que não poderia aplicar-se a crentes. Mas, assim como às vezes é necessário para que um pai lidar duramente com uma criança persistentemente desobediente, é também, por vezes, necessário para o Senhor para lidar duramente com sua família desobediente. O escritor de Hebreus lembrou seus leitores de que o Senhor havia ensinado seu povo quase mil anos antes: "Aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe" (He 12:6). Alguns dos crentes coríntios tinham se tornado tão imoral e impenitente que Deus colocá-los em Sickbeds e até mesmo levado alguns a morrer (1Co 11:30). Ele Struck Ananias e Safira morto por mentir para o Espírito Santo (Atos 5:1-10). O Senhor é por vezes rigoroso com os Seus filhos errantes porque isso às vezes é a única maneira que Ele pode corrigir sua desobediência e proteger a pureza e santidade de Sua igreja.

Jesus apresenta a parábola especificamente afirmando que é sobre o reino dos céus , cuja verdadeira cidadania inclui apenas os crentes. Não só isso, mas ele diz a parábola , por essa razão , isto é, como uma resposta direta à pergunta de Pedro sobre perdoar um irmão (v. 21), que por sua vez era uma resposta ao seu ensinamento sobre a disciplina dentro da igreja (vv. 15-20). Pedro-se, obviamente, era um crente, e sua referência ao "irmão" indica um companheiro cristão, especialmente à luz do fato de que o capítulo 18 se concentra em crentes, "pequeninos que crêem [Nele]" do Senhor (v 6;. Cf . v. 10). Jesus está ilustrando a necessidade de os crentes a perdoar uns aos outros.

Como já visto em Mateus 13, muito do ensinamento do Senhor sobre o reino dos céus foi dada na forma de parábolas. No presente parábola Jesus apresenta a atitude de Deus, o certo rei , a respeito do perdão e por seus súditos, os escravos. Os cidadãos do reino de Deus também são filhos de sua família celestial, e a parábola fala de Deus tanto como Senhor, representada pelo rei , e como Pai celestial (v. 35).

Escravos é usado aqui no sentido mais amplo daqueles em submissão a um soberano, como todos os assuntos de monarquias antigas eram, independentemente de sua posição ou riqueza. Todos os cidadãos de um antigo reino eram escravos no sentido de que eles devidos total fidelidade ao rei , que normalmente tinha poder de vida e morte sobre eles. Nesse sentido, os nobres eram tanto do rei escravos como eram os servos mais humildes. Esses extremos são sugeridas na parábola, indicando que a sua verdade se aplica a todos os crentes, todos os cidadãos do reino dos céus . O primeiro escravo era, obviamente, de alto escalão e, provavelmente, possuía fortuna pessoal considerável, enquanto o co-escravo a quem ele se recusou a perdoar a dívida foi talvez relativamente pobre.

Um rei geralmente nomeados governadores, ou sátrapas, sobre as várias províncias do seu reino, e sua principal responsabilidade era coletar impostos em seu nome. Foi, provavelmente, no que diz respeito a esses impostos que o rei ... queriam acertar as contas , e o homem que lhe devia o rei dez mil talentos foi, provavelmente, um tal oficial de coleta de impostos. Em qualquer caso, ele era uma pessoa com grande responsabilidade que devia uma grande quantia de dinheiro para o rei.

A ocasião foi talvez o tempo regular e periódica que o rei tinha estabelecido para acertar as contas com seus governadores. A idéia de uma prestação de contas final de fim de vida, representando o julgamento final de Deus, não corresponde à maneira como um governante recolhidas normalmente impostos de seus funcionários. Também não se ajustar ao fato de que o homem perdoado continuou com relações normais com os outros homens. A contabilidade não poderia representar o julgamento final de Deus, porque, depois que ele foi julgado, o homem não teria tido mais oportunidade ou de perdoar ou ser perdoado.

Assim como "setenta vezes sete" (v. 22) representa um número ilimitado de vezes, dez mil talentos representa uma quantidade ilimitada de dinheiro. Porque os valores monetários mudar tanto de um ponto na história para outra, nunca é possível calcular com precisão quanto uma determinada moeda de uma sociedade antiga valeria a pena em moeda moderna. E isso não é necessário fazer o ponto. Mas os registros históricos dão luz sobre o imenso valor que dez mil talentos teria nos dias de Jesus.

A partir de documentos históricos do tempo que tenha sido determinado que a receita total anual arrecadado pelo governo romano de Edom, Judéia, Samaria e da Galiléia era de cerca de 900 talentos. Com base nestes dados, dez mil talentos ascendeu a mais de 11 anos de impostos provenientes destes quatro províncias. Desde o Antigo Testamento, aprendemos que a quantidade total de ouro dada para o uso no Templo foi de pouco mais de 8.000 talentos (1Cr 29:4), e que "o peso do ouro que veio a Salomão cada ano era de 666 talentos de ouro "(1Rs 10:14).

Embora Murias significa, literalmente, dez mil , porque era o maior prazo numérica na língua grega que também foi usado no sentido figurado para representar um vasto número, incontável. Nesse sentido, tem a mesma conotação que o Inglês miríade , que é derivada dela. Murias é, portanto, às vezes traduzida como "incontáveis" (1Co 4:15) ou "miríades" (Ap 5:11). A lição de Jesus nesta parábola, portanto, foi a de que o homem que devia ao rei dez mil talentos devia uma dívida incalculável e impagável.

Essa dívida incalculável, impagável representam a dívida para o pecado que todo homem deve a Deus. Quando o Espírito Santo convence uma pessoa de seu pecado (Jo 16:8). É um tal vislumbre que Jó tinha de si mesmo e que o levou a "me arrependo no pó e na cinza" (42:6), bem como a oportunidade de dar a Deus o que é devido a Ele (conforme Rm 11:36; Cl 1:16), mas desperdiça a propriedade de Deus em pecado.

Porque o homem da parábola de Jesus não tinha os meios para pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido, junto com sua esposa e filhos e tudo o que tinha, e reembolso a ser feita. O homem não só desviou o que pertencia à rei, mas consumido em si mesmo até que nada foi deixado. Esse é o estado do pecador à falência! O pagamento a ser feito a partir das receitas da venda de sua família à servidão e resgatar todos os seus bens pessoais não teria pago uma fração da dívida, mas foi exigido como um castigo e assim o rei poderia obter pelo menos uma parte do que ele era devido.

Assim como a quantidade de dinheiro impagável na parábola é uma imagem de dívida impagável do homem pelo pecado, o castigo mencionado aqui faz pensar do inferno, onde os condenados vão passar a eternidade pagando pelo impagável. A glória roubado de Deus pelo homem não pode ser reembolsado pelo homem e, portanto, mesmo depois de passar uma eternidade no inferno, uma pessoa não seria mais perto de pagar sua dívida e estar apto para o céu do que quando entrou. A falência espiritual absoluta de cada filho de Adão torna impossível para ele pagar a dívida ilimitada ele incorreu por causa do seu pecado.
Pelos padrões daquele dia o rei da parábola tinha sido gracioso apenas pelo seu não exigir uma prestação de contas anterior. De uma forma infinitamente maior Deus é misericordioso para com o pecador mais endurecido apenas no que lhe permite continuar a viver. A própria vida é um grande dom da misericórdia divina.
Mas haverá um dia, e muitas vezes muitos dias, quando cada homem enfrenta o Rei para dar conta de que ele está fazendo com a sua vida. Esta não é uma imagem de um dia do julgamento final, mas de um tempo de condenação quando os homens são feitos para enfrentar o seu pecado e da necessidade de salvação. Ela retrata os momentos em que o evangelho é pregado ou se lê a Escritura ou um testemunho pessoal é dado a eles. Eles são confrontados com a realidade de que eles têm de dar a Deus uma prestação de contas para a sua vida pecaminosa.
Percebendo sua culpa indesculpável e sentindo a bondade do rei, o escravo, pois, caindo, prostrou-se diante dele . Sua caindo e prostrando-se era mais do que a homenagem habitual dado um rei. Foi um ato de submissão total, de lançar-se completamente sobre a misericórdia do monarca, o homem era culpado, condenado, devastada, e genuinamente arrependido. Ele não tinha nenhuma defesa e ofereceu nenhum.

Da mesma forma, o pecador confrontados pelo Espírito Santo com o evangelho ea convicção de seu pecado deve reconhecer que ele está culpados e condenados diante de Deus. E da mesma forma que sua única esperança é se humilhar, confessar seu pecado, e lançou-se à misericórdia de Deus em Jesus Cristo. Todo pecador deve ser esmagada por seu pecado, como que o homem foi oprimido por sua dívida.Ele deve ter a atitude do cobrador de impostos que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18:13). As bem-aventuranças (Mt 5:3-12.) Expressar a atitude contrita deste pecador arrependido, que em caso de falência espiritual chora sobre o seu pecado e clama por justiça de salvação.

Como o homem jazia quebrado aos pés do rei, ele não percebeu que ele nunca poderia ter pago a dívida não importa o quão longo e duro ele trabalhou. Mas sua terrível situação levou o apelo desesperado: "Tenha paciência comigo ", e, em seguida, a promessa irrealista," eu te pagarei tudo . " Impossible como a perspectiva era, ele, no entanto, implorou por uma chance de fazer bom em sua dívida. Seu entendimento foi falho, mas sua atitude foi certa.

Quando o primeiro condenado por seus pecados, as pessoas são muitas vezes inclinados a fazer promessas a Deus similares ao que o homem deu ao rei. Uma pessoa sob convicção, por vezes, vai dizer "Eu tenho a moldar a minha vida e ser uma pessoa melhor. Devo virar uma nova folha, fazer algumas resoluções, e reformar a mim mesmo." Ele reconhece seu pecado e sinceramente quer fazer as pazes, mas não percebendo que ele não pode.
Comentando sobre o servo nesta parábola, Martinho Lutero escreveu,
Antes de o rei chamou-o para dar conta, ele não tinha consciência, não sente a dívida, e teria ido para a direita junto, fez mais dívida, e não se importou nada sobre isso, mas agora que o rei avalia com ele, ele começa a sentir a dívida . Por isso, é com a gente. A parte maior não se preocupa sobre o pecado, continua firmemente, não teme a ira de Deus. Essas pessoas não podem vir para o perdão dos pecados, para que eles não percebem que eles têm pecados. Eles dizem que, de fato, com a boca que tem pecado; mas se eles estavam falando sério sobre isso que eles falam muito de outra forma. Este servo, também, diz, antes de o rei avalia com ele, tanto que eu devo ao meu senhor, ou seja, dez mil talentos; ... Mas agora que o acerto de contas é realizada, e suas ordens-lhe senhor, sua esposa, seus filhos, e tudo a ser vendido, agora ele sente. Assim, também, nós sentimos a sério quando os nossos pecados são revelados no coração, quando o registro de nossas dívidas é realizada antes de nós .... Então nós exclamar: Eu sou o homem mais infeliz, não há ninguém como infeliz como eu em a terra! Esse conhecimento faz com que um homem humilde de verdade, funciona contrição, para que se possa vir para o perdão dos pecados.
O rei sabia muito bem que, apesar de suas boas intenções, o servo nunca poderia fazer o que ele prometeu; mas ele não reprovou o homem para sua oferta tolo e inútil. Pelo contrário, o senhor daquele servo teve compaixão e soltou-o e perdoou-lhe a dívida .

Aqui está uma visão extraordinária do amor solidário de Deus para com o pecador arrependido genuinamente que se lança em sua misericórdia. O homem só pediu paciência para que ele possa tentar reembolsar o rei, mas em vez disso o rei soltou-o e perdoou-lhe a dívida . Isso é o que Deus faz com a dívida do pecado daqueles que vêm a Ele em humilde penitência e sincero.

Deve-se notar que esta parábola não se destina a apresentar todos os aspectos da salvação. Obviamente a pessoa e obra de Cristo e da essência da fé salvadora em que o trabalho não são retratados. O objetivo de nosso Senhor aqui foi para ilustrar o assunto do perdão entre os crentes, ea história é limitada a essa idéia. Ele simplesmente descreve um homem com uma dívida impagável, que procurou misericórdia e foi dada em abundância.

Daneion ( dívida ) significa literalmente "empréstimo", o que implica que em sua graciosidade o rei considerou a fortuna desviado um empréstimo e, em seguida, perdoou -o. Ainda mais graciosamente Deus perdoar o pecador que confessa o seu pecado e confia em Jesus Cristo. No momento em que uma pessoa reconhece a pecaminosidade de seu pecado e se volta para o único Salvador do pecado, sua montanha de dívidas para com Deus é pago na íntegra para sempre.

Não foi até o filho pródigo chegou ao fundo absoluto da vida que ele enfrentou até sua tolice ímpios. Ele havia abandonado seu pai e sua família e viveu uma vida completamente egoísta e debochado em uma terra estrangeira e pagã. E quando o dinheiro se foi, por isso foram a sua vida elevado e seus supostos amigos. O único trabalho que ele poderia encontrar era o concebível mais degradante para um judeu porcos slopping. Enquanto no chiqueiro que ele "caiu em si" e disse para si mesmo: "Quantos empregados de meu pai têm pão mais do que o suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou me levantar e ir para o meu pai, e vai dizer-lhe: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho;. faze-me como um dos teus empregados' "Mas, mesmo antes que o filho disse essas palavras para o seu pai ", enquanto ele ainda estava longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o." O pai não repreender ou repreendê-lo, nem ele aceitar a oferta do filho para ser apenas um mercenário. Ao contrário, ele comandou "seus escravos: 'Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e ser feliz; para este meu filho estava morto e voltou à vida novamente, estava perdido e foi encontrado '"(Lucas 15:11-24).

Um comentarista sugere que quando o pai saiu correndo ao encontro de seu filho que ele deve ter tido para reunir-se a sua longa túnica sob os braços e, assim, expor suas roupas de baixo, uma grande vergonha para um mais velho, homem digno desse dia. Mas o pai não tinha nenhuma preocupação, mas para se reunir com seu amado filho a quem ele havia dado como morto.

De uma forma infinitamente maior, Deus permitiu que fosse humilhado como Ele veio à terra, esvaziando "a Si mesmo, tomando a forma de um servo" (Fm 1:2). E em vez de resolver suas diferenças entre si, eles trouxeram o outro antes de tribunais pagãos (6: 1).

Paulo instruiu Tito para lembrar aos crentes sob seus cuidados "para difamar ninguém, para ser controverso, moderados, mostrando toda a consideração por todos os homens." Ele, então, dá a razão Deus ordena as virtudes de seus filhos:

Porque também nós éramos outrora insensatos nós mesmos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja odiosos e odiando um ao outro. Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas segundo a sua misericórdia pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, a quem Ele derramou sobre nós ricamente através de Jesus Cristo, nosso Salvador herdeiros, que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos de acordo com a esperança da vida eterna. (Tito 3:2-7)

A lição de Jesus na parábola é o mesmo que Paulo aqui: Aqueles que foram graciosamente, totalmente, e permanentemente perdoados por Deus por seus pecados imensuráveis ​​contra ele são a agir como os filhos divinos e herdeiros eles se tornaram, refletindo o amor e compaixão de seu Pai celestial. Eles são a "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou [eles]" (Ef 4:32).

Os crentes ainda tem a capacidade de dar forma aos pecadores, maneiras rancorosas de sua humanidade não redimida, mas "mesmo assim", diz Paulo, "vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Por isso não deixe o pecado reine em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências "(Rm. 6: 11-12).

Sabendo da grande dívida do primeiro escravo tinha sido perdoado pelo rei e seu posterior tratamento de seu escravo endividados, os co-escravos estavam compreensivelmente indignado que este homem seria, na verdade, colocar-se acima do rei, agindo como se tivesse um direito a ser menos clemente e misericordioso do que o seu soberano. Portanto, quando eles viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que havia acontecido.

Os cristãos devem ser profundamente entristecido quando um irmão é implacável, porque a sua dureza de coração, não só tende a levar o infrator mais no pecado, mas também provoca dissensão e divisão dentro da igreja, mancha sua testemunho perante o mundo, e profundamente entristece o próprio Senhor .

Os outros escravos foram ao rei com a terrível história, esperando que a ação apropriada seria tomada contra o credor implacável. Esta característica da parábola faz uma visão interessante sobre a responsabilidade do crente, não só para seguir os passos de disciplinar um irmão pecador, mas a Pedido ao próprio Senhor para agir em correção e purgar o filho em pecado ungracious de Deus.
Como seria de esperar, o rei ficou furioso quando soube da notícia, e convocando-o, o seu senhor lhe disse: "Servo mau, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do seu co-escravo, assim como eu tive compaixão de ti? "

Quando um cristão permite restante pecado para controlar uma atitude ou ação, ele está sendo mau, porque o pecado é sempre pecado, cometida por um crente ou descrente. O pecado da falta de perdão é, em alguns aspectos ainda mais perverso em um crente, porque ele tem infinitamente maior motivação e poder de perdoar do que uma pessoa que nunca experimentou a graça redentora de Deus. Como uma pessoa pode aceitar a misericórdia de Deus para todo o seu pecado, uma dívida impagável, e depois não perdoar uma pequena ofensa cometida contra si mesmo?

Não é que o rei espera o primeiro escravo para dar seu subordinado a chance de pagar a dívida, mas que ele esperava que ele tem tido misericórdia do seu companheiro de escravos e de perdoar a dívida integralmente até mesmo como o rei teve misericórdia de o escravo perdoado e perdoou a dívida por completo. Novamente, o princípio de Ef 4:32 é directamente paralela.

E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Na ocasião anterior, o fundamento do primeiro escravo para a paciência havia se mudado o rei a compaixão e perdão. Agora a recusa do homem de perdoar seu conservo mudou o rei a raiva.

Porque Ele é santo e justo, Deus está sempre movido de cólera no pecado, incluindo o pecado de seus filhos. Paulo expressou algo deste tipo de ira justa para com os membros da igreja que não se arrependem de Corinto quando ele perguntou se eles estavam indo para continuar no pecado e fazê-lo chegar a eles com uma vara (1Co 4:21).

Deus tem santa indignação sempre que um cristão peca (conforme Sl 6; Atos 5:1-10.). Como castigo pelo seu pecado, o escravo implacável foi entregue aos torturadores (não carrascos) , até que pagasse tudo o que devia , isto é, até que ele teve uma mudança de coração e perdoou seu irmão agressor, que é o que o rei queria que ele pagar. Senhor Herbert disse uma vez: "Aquele que não pode perdoar os outros destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar."

Alguns comentaristas afirmam que o primeiro escravo foi reencumbered com a dívida que ele tinha sido perdoado e ficou obrigado a pagar tudo de volta. Mas essa interpretação irremediavelmente convoluções a parábola, fazendo tanto a salvação temporária ou o perdão condicional em seu comportamento subseqüente. Ambas as visões são indesejáveis. Além disso, a dívida original foi dito ser impagável eo homem ainda estava sem recursos, por isso não faria sentido para voltar a atribuir-lhe a dívida com a prestação que deve ser pago integralmente. É muito melhor para ver o reembolso simplesmente como o dever próprio um crente deve ao Senhor. Neste caso, isso significaria perdoar seu irmão qualquer ofensa.

Deus não castiga Seus filhos por ódio, mas por amor. "Aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe" (He 12:6).

Isso é o que Jesus inequivocamente declarado ponto da parábola: Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração . O crente não perdoa ( você ) vai satisfazer a Deus somente por oferecer o seu próprio perdão para aqueles que pecam contra ele, mais especialmente seu irmão em Cristo.

Jesus não está falando aqui do perdão que traz a salvação, dizendo que só Deus salva aqueles que estão perdoando. Isso seria obras justiça. Ele está falando de pessoas perdoando uns aos outros depois de terem experimentado a Sua graça livre. Aqueles que são salvos, transformado, dada uma nova natureza em Cristo, e ter a habitação do Espírito Santo geralmente vai se manifestar que a vida mudou por ter uma atitude de perdão (ver Mateus 6:14-15.). Mas haverá momentos em que caímos no pecado da falta de perdão, e esta instrução é para aqueles tempos.

Como mencionado anteriormente, se o primeiro homem não representa um cristão, uma pessoa que tenha sido perdoado por Deus para a sua dívida imensurável do pecado, a instrução no contexto da parábola rompe completamente. Jesus estava falando para os Doze, que não só eram crentes, mas apóstolos. Todos os crentes, não importa qual a sua posição ou realizações na igreja pode ser, são responsabilizados perdoar todas as ofensas contra eles cometidos por irmãos, pela simples razão de que eles próprios já foram perdoados uma dívida incalculável por Deus. Eles são esperados para refletir o perdão de Deus, porque eles têm experimentado o perdão de Deus.

Crentes experimentar dois tipos de perdão de Deus. A primeira é uma vez por todas e é permanente. Quando alguém confia em Jesus Cristo como Salvador e Senhor, todos os seus pecados-passado, presente e futuro, estão perdoados judicialmente, total e eternamente. Mas porque os crentes ainda estão sujeitos às tentações e fraquezas da carne, eles caem em pecado, mesmo depois de serem salvos. Para que o pecado que precisa de perdão diário de Deus e de limpeza, não para preservar a sua salvação, mas para restaurar o relacionamento quebrado com o Senhor que o pecado causa. Jesus tinha esses dois aspectos do perdão em mente quando disse: "Ele que se banhou precisa de lavar senão os pés, mas está completamente limpa, e você está limpo" (Jo 13:10).

Perdão uns dos outros crentes "não tem poder para absolver ou limpar o pecado como o perdão de Deus foi absolvido e continua a limpar a deles. Não obstante o seu perdão do outro deve refletir os dois tipos de perdão que recebemos de Deus. Eles são de ter em seus corações um espírito interno, general do perdão que está pronto para perdoar mesmo antes de saber de um pecado cometido contra eles e se ou não a pessoa pediu ou nunca pede perdão. Que o perdão deve ser constante e imutável, o que reflecte um amor divinamente capacitado que Pedro diz que "cobre uma multidão de pecados" (1Pe 4:8).

Perdão genuíno que é do seu coração é confiar perdão, perdão que vê o irmão ofendido assim como ele era antes de pecar. Se realmente perdoar uma pessoa, nós confio nele, assim como nós confiava nele antes. Não segure o delito sobre sua cabeça ou até mesmo em nossas mentes, pensando que ele provavelmente vai pecar novamente.

Embora o pecado contra Deus, a igreja, e um irmão companheiro em Cristo pode trazer dor de longa duração e sofrimento, e por vezes, perda mesmo permanente de uma intimidade, uma vez acalentado; o caminho para a restauração completa pode ser pavimentada com generosidade e confiança. Por exemplo, para confiar uma pessoa perdoada com algo que é caro e importante para você é, talvez, a mais segura evidência de que o perdão é realmente a partir do coração . Se a ofensa estava roubando, o infrator pode novamente ser confiada com algo precioso. Se a infracção foi se esquivando da responsabilidade que ele pode ser dado outro trabalho importante a fazer. Mesmo se o crime foi calúnia, novamente ele pode ser confiável com a sua reputação e tornar-se um amigo que está completamente amado e totalmente confiável.

Perdoar não é necessariamente esquecer. Embora a pessoa verdadeiramente perdoar irá se recusar a me debruçar sobre um crime, há lembretes às vezes contínuos de que não podemos controlar. Perdão nem envolver desculpar uma ofensa pecaminoso. O pecado é sempre pecado, e verdadeiro amor e misericórdia nunca tentar fazer com que o pecado nada, mas o que é. Mas o perdão implica acabar com a amargura, raiva e ressentimento que não só não retire um pecado, mas sim completá-lo.

Coração perdão não é possível para o crente em seu próprio poder. O perdão genuíno não é natural, mas sobrenatural e só é possível como habitação do Espírito Santo capacita. Apenas como nós "andar no Espírito" é que somos capazes de não "realizar o desejo da carne", o que, entre outras coisas, é a realização de um rancor em vez de perdoar. "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" (Gl 5:16-17.).

O grande comentarista William Arnot contou a seguinte conta para ilustrar como os crentes são capacitados a obedecer à ordem de perdoar uns aos outros. Após vadeando um rio, um viajante em Burma descobriu que seu corpo estava coberto de pequenas sanguessugas, ocupada chupando o sangue. Seu primeiro impulso foi o de retirá-los, mas o seu servo lhe advertiu contra ela, explicando que para fazer isso deixaria parte das sanguessugas enterrados na pele e causar infecção grave. O nativo preparado um banho quente para o homem e acrescentou algumas ervas à água que irritou, mas não matar os sanguessugas. Um por um, eles voluntariamente caiu. "Cada lesão imperdoável rankling no coração é como uma sanguessuga sugando o sangue da vida", Arnot passa a explicar. "Determinação humana Mere ter feito com ele não rejeitará o mal embora Você precisa banhar todo o seu ser em misericórdia redentora de Deus;. E essas criaturas peçonhentas vai deixar imediatamente ir a sua espera."
Quando alguém diz ou faz algo contra nós que parece imperdoável, é útil fazer uma oração como esta: "Ó Deus, me colocar no coração de perdão, para que eu possa comungar com Você na plenitude da comunhão, alegria e não experimentar a correção que vem quando você não perdoa-me porque eu não vou perdoar um irmão ou irmã em Cristo. Que eu lembre-se que para todos que vezes peca contra mim se multiplicaram pequei contra ti, e tu sempre me perdoado . Em nenhum momento qualquer do meu pecado me fez perder a minha vida eterna, por isso, ninguém mais do pecado deve levá-los a perder o meu amor e minha misericórdia para com eles ".


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 18 do versículo 1 até o 35

Mateus 18

As relações pessoais

A mente de um menino — Mat. 18:1-4

Cristo e o menino — Mat. 18:5-7Mt 18:10

A tremenda responsabilidade — Mat. 18:5-7Mt 18:10 (cont.)

A extirpação cirúrgica — Mat. 18:8-9 O pastor e a ovelha extraviada — Mat. 18:12-14 Em busca do empedernido — Mat. 18:15-18 O poder da presença — Mat. 18:19-20 Como perdoar — Mat. 18:21-35

AS RELAÇÕES PESSOAIS

Mateus 18 é um capítulo de grande importância para a ética cristã porque trata das qualidades que deveriam caracterizar (a) relações pessoais dos cristãos. Trataremos essas relações em detalhe à medida que estudemos o capítulo seção por seção. Mas antes de embarcar nessa tarefa será necessário analisar o capítulo em sua totalidade. Destacam-se nele sete qualidades que deveriam estar presentes nas relações pessoais dos cristãos. .

  1. Primeiro e sobretudo, está a qualidade da humildade (vs. Mt 18:1-4

    Aqui nos deparamos com uma pergunta muito reveladora seguida por uma resposta igualmente reveladora. Os discípulos perguntaram quem era o maior no reino dos céus. Jesus tomou um menino e disse que a menos que se fizessem como um menino, não entrariam no reino dos céus. A pergunta dos discípulos é a seguinte: "Quem será o maior no reino dos céus?" e o mesmo fato de ter formulado essa pergunta demonstra que não tinham a menor idéia do que era o reino dos céus. Jesus disse: "Se não vos tornardes." Ao empregar esta forma de dirigir-se a eles, implicava que lhes estava fazendo uma advertência: a direção que levavam era errada e a menos que dessem uma volta completa em seu caminho se afastavam do Reino em vez de aproximar-se dele. Na vida o importante é aquilo para o qual o homem se dirige; e se se dirige para o cumprimento de sua ambição pessoal, a aquisição de poder pessoal, o prazer de prestígio pessoal, a exaltação de si mesmo, significa que aponta exatamente na direção oposta à do reino dos céus porque ser cidadão do Reino significa esquecer-se por completo de si mesmo, apagar e fazer desaparecer o eu, ocupar o eu em uma vida que tende para o serviço e não para o poder. Enquanto o homem considera seu próprio eu como o mais importante do mundo, está dando as costas ao Reino e se alguma vez quiser alcançá-lo terá que dar-se volta e olhar na direção contrária.
    De maneira que Jesus tomou um menino. Segundo uma tradição, esse menino chegou a ser Ignácio de Antioquia, que em tempos posteriores foi um grande servo da igreja, um escritor importante e por último um mártir para Cristo. A lenda surge do fato de que Ignácio recebesse o apelido de Teophoros que significa levado por Deus ou carregado por Deus, e, segundo conta a tradição, recebeu esse nome porque Jesus o carregou sobre seus joelhos. Pode ser que foi assim. Talvez seja mais provável que tenha sido Pedro quem fez a pergunta e que Jesus tenha tomado um filho do próprio Pedro e o tenha posto no meio, porque sabemos que Pedro era casado (Mt 8:14; 1Co 9:51Co 9:5).

    De maneira que Jesus disse que no menino vemos as características que deveriam assinalar a quem pertence ao Reino. Há muitas características belas em um menino: o poder de maravilhar-se, antes de que se acostume à maravilha do mundo e lhe seja indiferente; o poder de perdoar e esquecer, inclusive quando os adultos e os pais o tratam de maneira injusta, coisa que fazem freqüentemente; a inocência, que, como diz Richard Glover em um frase muito bonita, faz com que o menino só tenha que aprender, não desaprender; tenha que fazer, não desfazer. Não há dúvida que Jesus estava pensando nestas coisas; mas por mais maravilhosas que sejam, não eram as únicas a ocuparem sua mente. O menino tem três grandes qualidades que o convertem no símbolo daqueles que são cidadãos do Reino.

    1. Primeiro e sobretudo, está a qualidade que é a chave de toda a passagem: sua humildade. O menino não sente vontade de fazer-se notar; antes quer desaparecer no anonimato. Não procura a preeminência, prefere permanecer na escuridão. Só abandona sua modéstia instintiva quando cresce e começa a penetrar no mundo competitivo, com sua luta feroz pelas recompensas e os postos importantes.
    2. Temos a dependência do menino. Para o menino, o estado de dependência é um estado perfeitamente natural. Nunca pensa que deve enfrentar a vida sozinho e em seu próprio benefício. Sente-se muito satisfeito em sua dependência absoluta daqueles que o querem e se preocupam com ele. Se os homens aceitassem o fato de sua dependência de Deus sua vida se veria enriquecida por um novo poder e uma nova paz.
    3. Vemos a confiança do menino. O menino é instintivamente dependente, e na mesma forma confia em que seus pais satisfarão suas necessidades. Quando somos meninos não podemos comprar nossa própria comida ou manter nosso lar, ou comprar a roupa; mas jamais duvidamos de que seremos alimentados e vestidos, de que sempre teremos refúgio, calor e conforto quando voltarmos para casa. Quando somos meninos empreendemos uma viagem sem nos passar pela cabeça pagar a passagem e sem ter idéia a respeito de como chegar à meta, mas jamais imaginamos duvidar de que nossos pais nos farão chegar aonde queremos.

    A humildade do menino é o modelo da conduta do cristão para o próximo, e a dependência e confiança do menino são o modelo da atitude do cristão para com Deus, o Pai de todos nós.

    CRISTO E O MENINO

    Mateus 18:5-7, Mt 18:10

    Devemos ter presente ao ler esta passagem certa dificuldade que se apresenta em sua interpretação. Como já vimos com freqüência, Mateus costuma reunir os ensinos de Jesus sob certos grandes títulos. Organiza de forma sistemática os ensinos de Jesus. Na primeira parte deste capítulo, como acontece aqui, reúne o ensino de Jesus sobre os meninos, e o que devemos lembrar é que os judeus empregavam a palavra menino em dois sentidos. Empregavam-na em sentido literal para referir-se a um menino pequeno; mas em geral se denominava filhos ou meninos os discípulos de um professor. De maneira que a palavra menino também se refere a alguém que recém se inicia na fé, alguém que logo começou a crer, alguém que ainda não está amadurecido e não se estabeleceu na fé, alguém que logo entrou no bom caminho e a quem se pode desviar com facilidade. E nesta passagem o menino significa freqüentemente tanto a criatura jovem como o principiante no caminho cristão.

    Jesus diz que qualquer que receba a um desses meninos em seu nome, recebe a Ele.
    A palavra em meu nome pode significar uma destas duas coisas.

    1. Pode querer dizer por amor a mim, por minha causa. O cuidado dos meninos é algo que se leva a cabo nada menos que por Jesus Cristo. Ensinar um menino, educá-lo no caminho em que deve andar, é algo que se faz não só pelo menino, mas também pelo próprio Jesus Cristo.
    2. Pode significar com uma bênção. Pode querer dizer receber o menino e invocar sobre ele o nome de Jesus. Aquele que leva a Jesus e sua bênção a um menino, leva a cabo uma tarefa digna de Cristo.

    Receber o menino também é uma frase que pode ter mais de um sentido.

    (1) Pode significar nem tanto receber a um menino como receber a uma pessoa que tem essa qualidade da humildade que caracteriza o menino. Neste mundo tão competitivo é muito fácil prestar mais atenção à pessoa que é belicosa, agressiva, auto-suficiente e confiante em si mesma. É fácil dar mais importância à pessoa que, no sentido mundano da palavra, triunfou na vida. Pode ser que Jesus diga nesta passagem, que a pessoa mais importante não é a que escala posições, e a que subiu à copa da árvore empurrando a qualquer um que se tenha posto no caminho, e sim a pessoa calada, humilde, singela, que tem o coração de um menino.

    1. Pode significar dar as boas-vindas ao menino, proporcionar a ele o cuidado, o amor e os ensinos que requer para converter-se em um homem bom. Ajudar a um menino a viver bem e conhecer a Deus é ajudar a Jesus Cristo.
    2. Mas esta frase pode ter um sentido maravilhoso. Pode significar que se deve ir a Cristo em um menino. Ensinar a meninos desobedientes, inquietos, pode ser uma tarefa cansativa. Satisfazer as necessidades físicas do menino, lavar sua roupa, curar suas feridas e consolar suas tristezas, guisar suas comidas pode parecer, com muito freqüência, como uma tarefa muito pouco romântica. A cozinha, a pia de lavar e a mesa de costura não são elementos muito bonitos, mas não há ninguém neste mundo que ajude mais a Jesus Cristo que a professora do menino e que a mãe atarefada e ocupada em sua casa. Os tais descobrirão uma glória no cotidiano se no menino às vezes têm uma visão de Jesus Cristo.

    A TREMENDA RESPONSABILIDADE

    Mateus 18:5-7, Mt 18:10 (continuação)

    Mas a chave desta passagem é o terrível peso da responsabilidade que impõe sobre cada um de nós.
    (1) Sublinha o horror de conduzir outro ao pecado. Pode-se com verdade afirmar que ninguém peca sem um convite e quem o convida costuma ser outro homem. A pessoa sempre deve enfrentar sua primeira tentação ao pecado; o homem sempre deve receber o primeiro estímulo para fazer o incorreto, sempre deve experimentar seu primeiro empurrão para o caminho que leva ao proibido. Os judeus consideravam que o pecado mais imperdoável era ensinar outro a pecar. E seu ponto de vista se apoiava no seguinte: os pecados de uma pessoa se podem perdoar, porque em certo sentido suas conseqüências são limitadas, mas se ensinarmos alguém a pecar, ele por sua vez pode ensinar a outro, e fica em movimento uma série de pecados sem um fim previsível. Não há nada mais terrível neste mundo que destroçar a inocência de alguém. E se o homem tem um resto de consciência, não haverá nada que o torture mais.

    Alguém relata a história de um ancião moribundo. Não havia dúvida que estava profundamente preocupado. Por fim obtiveram que dissesse qual era seu problema. "Quando éramos meninos", disse, "um dia viramos os cartazes em um cruzamento de caminhos de maneira que indicavam a direção contrária, e jamais pude deixar de pensar quanta gente terá tomado o caminho errado por nossa ação." O maior dos pecados é induzir outra pessoa a pecar.
    (2) Esta passagem sublinha o terror do castigo daqueles que ensinam outros a pecar. Quando compreendemos seu significado, vemos que se preocupa em apontá-lo. Se alguém ensinar outra pessoa a pecar, seria melhor que se pendurasse uma pedra de moinho ao redor do pescoço e que se afogasse nas profundezas do mar. O termo que se emprega para dizer pedra de moinho neste caso é mulos onikos. Os judeus moíam o trigo apertando-o entre duas pedras circulares. Isto se fazia nas casas, e estes moinhos se podiam ver em qualquer choça. A pedra superior, que girava sobre a inferior, tinha um cabo e geralmente era de um tamanho adequado para ser movida sem dificuldade pela mulher da casa porque em geral era ela quem moía o trigo para o uso cotidiano.

    Mas um mulos onikos era uma pedra de moer de um tamanho tal que se necessitava um asno para movê-la (onos é a palavra grega que significa asno e mulos moinho) e fazê-la girar. O próprio tamanho da pedra do moinho dá uma idéia do caráter tremendo da condenação. Além disso, no texto grego diz, nem tanto que seria melhor que o homem se afogasse nas profundidades do mar, como que se afogasse em alto mar. O judeu sentia temor do mar; para ele o céu era um lugar onde não haveria mais mar (Ap 21:1). O homem que fazia outro pecar convinha que se afogasse longe, no lugar mais solitário e deserto que se pudesse imaginar. Ainda mais, a mesma figura de afogar-se implicava algo horrível para o judeu. Às vezes os romanos castigavam uma pessoa afogando-a, mas os judeus jamais. Para o judeu era um sinal de destruição total. Quando os rabinos ensinavam que era preciso destruir por completo objetos pagãos e gentios diziam que era preciso "jogá-los ao mar".

    Josefo (Antiguidades dos Judeus 14.15,10) relata uma história terrível a respeito de uma rebelião na Galiléia durante a qual os galileus tomaram prisioneiros a quem apoiava a Herodes e os afogaram nas profundezas do mar da Galiléia. A mesma frase seria para o judeu uma imagem de destruição e aniquilação total. As palavras de Jesus estão escolhidas com cuidado e premeditação para assinalar o destino que espera ao homem que ensina outro a pecar.

    (3) Esta passagem contém uma advertência para calar qualquer evasão possível. O nosso é um mundo manchado pelo pecado e cheio de tentações, ninguém pode entrar no mundo sem experimentar tentações e sem enfrentar ocasiões de pecar. Isto é particularmente válido no caso de alguém que sai de uma casa muito protegida na qual nunca experimentou más influências.
    Jesus diz: "Isso é verdade, este mundo está cheio de tentações, é certo que isso é inevitável em um mundo onde que entrou o pecado, mas isso não diminui no mais mínimo a responsabilidade do homem que é causa de tropeço para uma pessoa mais jovem ou alguém que recém se inicia na fé." Sabemos que este é um mundo cheio de tentações, de maneira que o dever do cristão consiste em tirar os obstáculos, nunca em ser quem os ponha no caminho de outros. Isso significa que não só é um pecado pôr um obstáculo no caminho de outro, mas também é um pecado pôr essa pessoa em uma situação, circunstância ou ambiente em que possa encontrar tal obstáculo. Nenhum cristão pode sentir-se satisfeito vivendo entorpecido em sua complacência em uma civilização onde existem condições de vida e de alojamento nas quais uma pessoa jovem não tem nenhuma possibilidade de escapar às seduções do pecado.

    1. Por último, esta passagem sublinha a importância suprema da criatura. "Seus anjos", disse Jesus, "vêem sempre o rosto de meu pai que está nos céus." Na época de Jesus os judeus acreditavam em uma angelologia muito desenvolvida. Cada país tinha seu anjo; cada uma das forças naturais, como o vento, o raio, o trovão e a chuva tinham seu anjo; inclusive foram tão longe, afirmando com singular beleza que cada fibra de pasto tinha seu anjo. De maneira que também acreditavam que cada menino tinha seu anjo da guarda. Mais ainda, dizer que estes anjos contemplam o rosto de Deus no céu significa que os anjos sempre têm acesso direto a Deus. Trata-se da imagem de uma grande corte real onde só os cortesãos, ministros e oficiais favoritos têm acesso direto ao rei. Aos olhos de Deus os meninos são tão importantes que seus anjos custódios sempre têm acesso à íntima presença de Deus.

    Para nós, o grande valor que tem o menino sempre deve residir nas possibilidades que encerra. Tudo depende de como se acostume e eduque essa criatura. Pode acontecer que as possibilidades nunca se realizem; podem afogar-se e perder-se, o que se poderia ter empregado com um fim bom pode desviar-se para maus propósitos, ou podem liberar-se de maneira tal que uma nova onda de poder invada a Terra.
    No século XI o Duque Roberto da Borgonha era um dos grandes cavalheiros e guerreiros. Estava por sair em uma campanha. Tinha um bebê que era seu herdeiro, e antes de partir foi a todos os barões e nobres a corte para que jurassem fidelidade ao pequeno em caso de algo acontecer a ele. Chegaram com suas plumas ao vento e as armaduras reluzentes e se ajoelharam diante do menino. Um dos barões sorriu ao aproximar-se. O duque Roberto lhe perguntou qual era a razão de seu sorriso. O nobre respondeu: "O menino é tão pequeno." "Sim", disse o duque, "é pequeno — mas crescerá." Com efeito, foi isso que aconteceu, porque esse menino se converteu no Guilherme, o Conquistador da Inglaterra.

    Em cada menino há possibilidades infinitas para o bem e para o mal. A responsabilidade suprema do pai, do professor, da igreja consiste em velar para que essas possibilidades para o bem se cumpram. Afogá— las, deixá-las dormir, torcê-las para o mal, é pecado.

    A EXTIRPAÇÃO CIRÚRGICA

    Mateus 18:8-9

    Esta passagem pode ser interpretada em dois sentidos. Pode-se tomá-la em um sentido puramente pessoal. Pode significar que para escapar ao castigo de Deus vale a pena qualquer sacrifício e renúncia.

    Devemos ter bem claro o que significa esse castigo. Aqui é chamado castigo eterno. Esta palavra, eterno, aparece com freqüência nas idéias judaicas de castigo. O termo é aionios. O livro de Enoque fala do juízo eterno, do juízo para sempre, do castigo e a tortura para sempre, do fogo que queima para sempre. Josefo denomina prisão eterna no inferno. O Livro de Jubileus menciona uma maldição eterna. O Livro de Baruque diz que "não haverá oportunidade de retornar, nem um limite no tempo."

    Existe um relato rabínico sobre o rabino Jocanan Ben Zaccai que chorava amargamente ante a perspectiva da morte. Quando lhe perguntaram por que, respondeu: "Agora choro sobretudo porque estão por me conduzir perante o Rei dos reis, ao Santo, bendito seja Ele que vive e permanece para sempre jamais, cuja ira, se a experimentar, é uma ira eterna; e se me ata, sua atadura é eterna, e se me mata, é uma morte eterna; a quem não posso aplacar com palavras nem abrandar com riquezas."
    Todas estas passagens empregam o termo eterno. Mas devemos cuidar de ter em mente o significado desta palavra. O significado literal de aionios é pertencente às eras; há uma só pessoa a quem se pode aplicar esta palavra corretamente, e essa pessoa é Deus. Na palavra aionios há muito mais que uma mera descrição do que não tem fim. O castigo que é aionios é um castigo que corresponde a Deus infligir, e que só Deus pode dar. Quando pensamos em um castigo só podemos dizer: "Acaso o juiz de toda a Terra não fará justiça?" Nossas imagens humanas e nosso esquema temporário falham, estão nas mãos de Deus.

    Mas temos uma chave. Esta passagem fala do inferno de fogo, que no original é o Geena de fogo. Geena é o vale do Hinom. Tratava-se de um vale que estava ao pé da montanha de Jerusalém. Era um lugar maldito porque, na época do reino, os judeus renegados tinham sacrificado ali seus filhos no fogo ao deus pagão Moloque. Josias o tinha convertido em um lugar maldito. Mais tarde se converteu no depósito de lixo de Jerusalém; era uma espécie de incinerador gigante. Nele havia sempre lixo ardendo e estava rodeado permanentemente por fumaça e mau cheiro. Agora, o que era este Geena, este vale do Hinom? Era o lugar onde se atirava tudo o que era inútil e ali era destroçado. Quer dizer que o castigo de Deus se dirige aos inúteis, a aqueles que não fazem nenhuma contribuição à vida, os que freiam a vida em lugar de fazê-la avançar, os que fazem que a vida se arraste em lugar de elevá-la, os que se convertem em cargas e obstáculos para outros em lugar de ser motivos de inspiração. O Novo Testamento assinala uma e outra vez que a inutilidade evoca o desastre. O homem inútil, aquele que é uma má influência para outros, o homem que não pode justificar o mero fato de sua existência, está em perigo de receber o castigo de Deus se não extirpar de sua vida, como se se tratasse de uma intervenção cirúrgica, todas aquelas coisas que o convertem em uma pessoa inútil e em um obstáculo para outros.

    Mas também pode acontecer que não se deva tomar esta passagem tanto em um sentido pessoal e sim com relação à Igreja. Mateus já empregou esta frase de Jesus em outro contexto, em Mt 5:30. Pode haver uma diferença aqui. Toda a passagem trata sobre meninos, e possivelmente em forma especial sobre meninos na fé. Pode ser que esta passagem diga o seguinte: "Se em sua Igreja há alguém que é uma má influência, alguém que é um mau exemplo para os que são jovens na fé, se houver alguém cuja vida e cuja conduta fazem mal ao corpo da Igreja, é preciso extirpá-lo, extraí-lo e jogá-lo fora." A Igreja é o Corpo de

    Cristo; portanto, se esse corpo tiver que ser são e proporcionar saúde, deve extirpar-se o que tenha germes de uma infecção cancerosa e venenosa.

    Há uma coisa sobre a qual não há dúvida: em qualquer pessoa e em qualquer igreja aquilo que é ocasião de pecado deve extirpar-se, por mais dolorosa que seja a operação, porque se lhe permitimos crescer o castigo será mais grave. Pode ser que nesta passagem se sublinhe tanto a necessidade da auto-renúncia para o indivíduo cristão como a necessidade de disciplina para a Igreja cristã.

    O PASTOR E A OVELHA EXTRAVIADA

    Mateus 18:12-14

    Sem dúvida esta é a mais simples das parábolas de Jesus visto que é o simples relato da ovelha perdida e do pastor que a busca. Na Judéia era tragicamente fácil as ovelhas se extraviarem. A terra para o pastoreio se encontra na região montanhosa que se estende como uma espinho dorsal pelo centro do país. Esta planície montanhosa é estreita, só tem alguns quilômetros de largura. Não há paredes que formem algum tipo de cerco ou borda. No melhor dos casos, o pasto é escasso. De maneira que é muito possível que as ovelhas se dispersem, e se se separam do pasto da planície para os terrenos baixos e gargantas a ambos os lados é mais que provável que terminem em algum penhasco do qual não podem sair para nenhum lado e que fiquem abandonadas ali até que morram.
    Os pastores da Palestina eram especialistas em encontrar suas ovelhas. Eram capazes de seguir a pista da ovelha perdida durante vários quilômetros, e desafiavam precipícios e escarpados para devolvê-la ao redil.
    Na Palestina, na época de Jesus, era costume os rebanhos pertencerem a uma comunidade; seu dono não era um indivíduo, mas sim uma aldeia. De maneira que em geral havia dois ou três pastores com as ovelhas. É por isso que o pastor podia deixar as noventa e nove.

    Se as tivesse abandonado, sem um guardião ou um vigilante, à volta teria encontrado muito mais extraviadas, mas podia deixá-las a cargo de seus companheiros enquanto procurava a que se perdeu. Os pastores sempre faziam os esforços mais árduos e sacrificados para achar uma ovelha perdida. A norma estabelecia que, na medida do possível, se não se podia trazer a ovelha viva pelo menos era preciso levar a lã ou os ossos para demonstrar como havia morrido e que de fato tinha morrido.

    Podemos imaginar que outros pastores retornariam à aldeia ao entardecer com seus rebanhos e anunciariam que um deles ainda estava na montanha procurando a que se extraviou. Podemos imaginar que os olhos dos habitantes dessa aldeia se dirigiriam uma e outra vez para as montanhas em busca do pastor que não tinha retornado a sua casa. E também podemos imaginar a exclamação de alegria quando o viam avançar pelo caminho principal da aldeia com o animal perdido sobre os ombros. E podemos imaginar que toda a aldeia se congregaria a seu redor com a maior alegria para ouvir o relato da ovelha perdida e achada. Neste pastor temos a imagem preferida de Jesus para referir-se a Deus e a seu amor.

    Esta parábola nos ensina muitas coisas sobre o amor de Deus.

    1. O amor de Deus é um amor individual. As noventa e nove não eram suficientes; uma ovelha estava na montanha e o pastor não podia descansar até que a houvesse devolvido ao redil. Por mais numerosa que seja a família, o pai não pode desfazer-se de um só; não há um por quem ele não se importe. Deus é assim; não pode sentir-se feliz até que não reuniu até a última ovelha perdida.
    2. O amor de Deus é um amor paciente. As ovelhas são criaturas proverbialmente tolas. A ovelha não podia culpar a ninguém mais que a si mesma pelo perigo em que se colocou. Os homens têm certa tendência a ser impaciente com os insensatos. Quando estão em dificuldades tendemos a afirmar: "É culpa deles; eles o buscaram; não tenha lástima de nenhum tolo." Graças a Deus, Ele não é assim. A ovelha podia ter

    sido tola, mas de qualquer modo o pastor estava disposto a arriscar sua vida por ela. Os homens podem ser tolos, mas Deus ama até ao homem tolo que é o único culpado da dificuldade em que se encontra, de seu pecado e de sua tristeza.

    1. O amor de Deus é um amor que busca. O pastor não se contentou esperando que a ovelha voltasse; saiu a procurá-la. Isso é o que os judeus não podiam entender, nem podem entender até agora, a respeito da idéia cristã de Deus. O judeu estava disposto a reconhecer que se o pecador voltava, arrastando-se em forma miserável a sua casa, Deus o perdoaria. Mas nós sabemos que Deus é muito mais maravilhoso que isso, porque em Jesus Cristo Deus veio buscar aqueles que se separam do redil. Deus não se contenta esperando até que os homens voltem para lar, sai para buscá-los, custe o que custar.
    2. O amor de Deus é um amor que se alegra. Aqui não há nada mais que alegria. Não há recriminações; não se trata de receber com ressentimento e com ar de superioridade. Com freqüência aceitamos a um homem penitente, mas o fazemos com um sermão sobre moral e com uma indicação muito clara de que deve ver-se a si mesmo como um ser detestável. Também o confrontamos com a afirmação de que já não temos nada a ver com ele e que não temos a menor intenção de voltar a depositar nossa confiança nele. É humano não esquecer nunca o passado de alguém e lembrar sempre seus pecados. Deus põe nossos pecados a suas costas e quando voltamos para ele tudo é alegria.
    3. O amor de Deus é um amor protetor. É o amor que busca e salva. Pode haver um amor que arruína; pode haver um amor que abranda, mas o amor de Deus é um amor protetor que salva os homens para que possam servir a seu próximo, um amor que converte o extraviado em alguém sábio, o fraco em uma pessoa forte, o pecador em alguém puro, o cativo do pecado no homem livre da santidade, o vencido pela tentação em vencedor do pecado.

    EM BUSCA DO EMPEDERNIDO

    Mateus 18:15-18

    Esta é uma das passagens mais difíceis de interpretar de todo o evangelho de Mateus. Sua dificuldade radica no fato indubitável de que não parece certo, não soa como tendo saído de boca de Jesus. É muito mais parecida com as regulamentações de uma comissão eclesiástica do que com as palavras de Jesus Cristo.

    Podemos ir mais longe. Não é possível que Jesus o haja dito na forma em que o lemos na atualidade. É muito legalista para tratar-se de um frase de Jesus; poderiam ser as palavras de qualquer rabino judeu. Jesus não pôde haver dito a seus discípulos que levassem o assunto à Igreja, porque esta não existia, e todo o tom da passagem implica uma igreja muito desenvolvida e organizada com um sistema de disciplina eclesiástica. A passagem se refere aos coletores de impostos e aos gentios como estranhos irredimíveis. Jesus era acusado pelo fato de ser amigo dos coletores de impostos e dos pecadores, e jamais falou deles como estranhos sem esperanças. Sempre falou deles com amor e compreensão, e inclusive os elogiou (veja-se Mt 9:10ss.; Mt 11:19; Lc 18:10ss.; e em especial Mt 21:31 ss.). Ali se diz textualmente que os publicanos e as prostitutas entrarão no Reino adiante das pessoas religiosas ortodoxas da época. E, por último, todo o tom da passagem indica que há um limite para o perdão, que chaga um momento em que outros podem abandonar a um companheiro como se se perderam as esperanças de salvá-lo; trata-se de um conselho inimaginável nos lábios de Jesus. E o último versículo, onde se fala de atar e desatar, parece dar à Igreja o poder de reter e perdoar os pecados. Há muitas razões que nos fazem pensar que, tal como está, esta não pode ser uma repetição das palavras de Jesus e que se deve tratar de uma adaptação de algo que Jesus disse, adaptação feita pela Igreja nos anos posteriores quando a disciplina da Igreja se apoiava mais em normas e regulamentações que na caridade e no perdão.

    Mas embora seja indubitável que a passagem não é um resumo exato do que Jesus disse, tampouco se pode duvidar de que se remonta a algo que Jesus disse. Podemos então nos remontar mais à frente do relato e chegar ao mandamento que Jesus pronunciou? Em seu sentido mais amplo o que Jesus dizia era o seguinte: "Se alguém pecar contra vocês não poupem nenhum esforço para solucionar os problemas entre vocês e ele." Em essência, a passagem significa que jamais devemos tolerar nenhuma situação em que haja uma ruptura das relações pessoais entre nós e outro membro da comunidade cristã. Suponhamos que algo anda mal, o que devemos fazer para solucioná-lo? Esta passagem nos apresenta todo um esquema de ação para solucionar as relações interrompidas dentro da comunidade cristã.

    1. Se sentirmos que alguém nos ofendeu, devemos expressar nossa queixa imediatamente. O pior que podemos fazer a respeito de uma ofensa é alimentá-la dentro de nós. Isso é fatal. Pode envenenar a vida e o pensamento até que cheguemos ao ponto de não pensar mais que em nosso sentimento de ofensa pessoal. Qualquer sentimento desse tipo deve manifestar-se em forma aberta, enfrentá-lo e expressá-lo, e mais de uma vez o próprio fato de pô-lo em palavras nos demonstrará a futilidade e trivialidade de todo o assunto. Há momentos em que sofrer em um silêncio carregado de rancor é o pior que se pode fazer.
    2. Em segundo lugar, se sentirmos que alguém nos ofendeu devemos ir vê-lo pessoalmente. O escrever cartas provocou mais problemas que quase qualquer outra coisa. Uma carta se pode ler e interpretar mal, pode transmitir inconscientemente um tom que jamais esteve no espírito de seu autor. Se tivermos alguma diferença de opinião com alguém, há uma só forma de solucioná-lo: cara a cara. A palavra falada freqüentemente pode solucionar uma disputa que a palavra escrita só teria exacerbado.
    3. Se uma reunião particular e pessoal não obtém seu objetivo, devemos ir acompanhados de alguma pessoa prudente. Dt 19:15 o expressa assim: "Não se tomará em conta a uma só testemunha contra nenhum em qualquer delito nem em qualquer pecado, em relação com qualquer ofensa cometida. Só pelo testemunho de duas ou três testemunhas se manterá a acusação." Essa é a frase em que pensa Mateus. Mas neste caso o fato de levar uma testemunha não significa que se trata de demonstrar a alguém que pecou. O objetivo que se persegue ao levar duas ou três pessoas prudentes é ajudar no processo de reconciliação. Pode acontecer que nós sejamos, e não o outro, aqueles que estamos errados. Os homens costumam odiar mais àquelas pessoas a quem feriram, e pode acontecer que nada do que digamos chegue a convencer ao outro. Mas ao falar sobre o problema em presença de pessoas prudentes, amáveis e pormenorizadas criamos um clima novo no qual pelo menos se dá a possibilidade de que nos vejamos "como outros nos vêem". Os rabinos tinham uma frase muito sábia: "Não julgue sozinho, porque ninguém pode julgar sozinho, exceto Um (Deus)."
    4. Se isso também fracassar, devemos levar nosso problema pessoal à comunidade cristã. Por que? Porque os problemas nunca se resolvem indo à justiça ou por meio de discussões não cristãs. O legalismo não soluciona nada, não faz mais que criar mais dificuldades. As relações pessoais só podem resolver-se em uma atmosfera de oração cristã, de amor e companheirismo cristãos. É evidente que isso supõe que a comunidade cristã seja cristã e que trata de julgar as coisas, não à luz de um manual de práticas e procedimentos, mas à luz do amor.
    5. Agora é que chegamos à parte difícil da passagem. Mateus diz que se isso tampouco dá resultado devemos considerar o homem que nos ofendeu como um pagão e um publicano. Já vimos que a primeira impressão dessa frase é que se deve abandonar essa pessoa como alguém irrecuperável e sem esperanças. Isso é exatamente o que Jesus não quis e não pôde querer dizer. Jamais poderia ter estabelecido limites ao perdão humano. O que quis dizer então? Vimos que quando fala de coletores de impostos e pecadores sempre o faz com simpatia e generosidade e mostrando avaliação por suas qualidades positivas. Pode ser que o que disse Jesus fosse algo parecido com o seguinte: "Uma vez que tenham feito tudo isto, quando tiverem dado todas as oportunidades possíveis ao pecador e quando permanece contumaz e teimoso, podem pensar que não é melhor que um publicano renegado ou até que um gentio sem deus. Bem, possivelmente tenham razão. Mas eu não descobri que os coletores de impostos, os gentios e os pecadores sejam pessoas sem esperanças. Minha experiência me demonstra que eles também têm um coração ao que se pode chegar, como Mateus e Zaqueu que se converteram em meus melhores amigos. Embora o pecador contumaz se pareça com um publicano e com um gentio, vocês ainda podem ganhá-lo assim como o fiz eu." Não se trata, de fato, de uma ordem de abandonar a um homem; é um desafio para ganhá-lo com o amor que pode chegar até ao coração mais duro. Não se trata de uma afirmação no sentido de que alguns homens são irrecuperáveis; pelo contrário, afirma que Jesus Cristo não encontrou nenhum homem irrecuperável — e nós tampouco devemos fazê-lo.
    6. Por último nos encontramos com a afirmação a respeito de atar e desatar. Trata-se de uma frase difícil. Não pode significar que a Igreja pode reter e perdoar pecados e estabelecer nessa forma o destino das pessoas no tempo ou na eternidade. O que pode significar é que as relações que estabelecemos com nosso próximo duram, não só no tempo, mas também continuam na eternidade; por isso, devemos solucioná-las.

    O PODER DA PRESENÇA

    Mateus 18:19-20

    Aqui nos deparamos com uma das frases de Jesus cujo significado devemos aprofundar e compreender, ou não restará mais que dor no coração e uma grande desilusão. Jesus diz que se duas pessoas chegarem a um acordo sobre qualquer assunto sobre o qual orar, eles o receberão das mãos de Deus. Se se deve tomar a frase em sentido literal e sem condições nem qualificações, fica falsa. São inumeráveis as ocasiões em que duas pessoas concordaram em orar pelo bem-estar físico ou espiritual de um ser querido e sua oração não recebeu resposta no sentido literal do termo. Em inúmeras oportunidades o povo de Deus decidiu orar pela conversão de seu país, ou pela dos pagãos e pela vinda do Reino e sua oração ainda está muito longe de ter recebido algum tipo de resposta. As pessoas chegam a um acordo a respeito de uma oração comum, e oram com desespero, e não recebem o que pedem. Não tem sentido recusar enfrentar os fatos, e só se pode fazer um mal se se acostumar as pessoas a esperar algo que não acontece. Mas quando chegamos a compreender o sentido das palavras de Jesus, encontramo— nos com uma profundidade preciosa.

    1. Primeiro e sobretudo, significa que a oração nunca deve ser egoísta, e que a oração egoísta não pode receber resposta alguma. Não se espera que oremos por nossas necessidades, com nossos pensamentos enfocados sobre nós mesmos e ninguém mais; temos que orar como membros de uma comunidade, apoiados sobre um acordo, recordando que a vida e o mundo não estão organizados para nós como indivíduos, e sim para a comunidade como um tudo. Aconteceria com muita freqüência que, se nossa oração recebesse uma resposta, defraudaria a oração de outra pessoa. Mais de uma vez nossa oração para obter algum êxito implicaria inevitavelmente no fracasso de outro. A oração efetiva deve ser a oração apoiada num acordo do que se tirou por completo toda concentração egoísta sobre nossas necessidades e desejos.
    2. Quando a oração não é egoísta, sempre recebe uma resposta. Mas aqui, como em todas as partes, devemos lembrar a lei essencial da oração. Essa lei estabelece que na oração recebemos, não a resposta que desejamos, mas a resposta que em sua sabedoria e em seu amor Deus considera como a mais positiva para nós. Pelo simples fato de sermos seres humanos com corações, temores, e esperanças e desejos humanos, a maior parte de nossas orações são escapistas. Oramos para nos salvar de alguma prova, de alguma dor, de alguma frustração, ou de alguma situação difícil e dolorosa. E a resposta de Deus nunca consiste em nos oferecer uma escapatória, mas uma vitória. Deus não nos proporciona a oportunidade de escapar a uma situação humana; permite-nos aceitar o que não podemos compreender. Permite-nos suportar o que seria insuportável sem sua ajuda; permite-nos enfrentar o que não poderíamos enfrentar sem Ele, dá-nos sabedoria para tratar as coisas que não poderíamos dominar sem Ele. O exemplo perfeito de tudo isto é Jesus no Getsêmani. Jesus orou para ser livrado da espantosa situação que enfrentava; não foi liberto dela, mas recebeu o poder de enfrentá-la, de suportá-la e de vencê-la. Quando oramos sem egoísmo, Deus envia sua resposta, mas sempre se trata da resposta de Deus, não necessariamente a nossa.
    3. Jesus passa a afirmar que quando dois ou três estão reunidos em seu nome, Ele está em meio deles. Os judeus estavam acostumados a repetir: "Onde dois se sintam e se ocupam com o estudo da Lei, a glória de Deus está com eles." Podemos aplicar esta grande promessa de Jesus em dois campos.
    4. Podemos transladá-la à esfera da Igreja. Jesus está tão presente na pequena congregação como na reunião multitudinária. Está tão presente na reunião de oração ou no círculo de estudo bíblico com seu punhado de pessoas como no estádio repleto de gente. Jesus Cristo não é escravo do número. Está presente em qualquer lugar onde se reúnam corações fiéis, por poucos que sejam, porque se dá por inteiro a cada indivíduo.
    5. Podemos transladar a à esfera do lar. Uma das primeiras interpretações desta passagem assinalava que os dois ou três eram o pai, a mãe e o filho e que Jesus estava presente, hóspede invisível de cada lar.

    Há pessoas que nunca entregam o melhor que têm exceto nas assim chamadas grandes ocasiões; mas para Jesus Cristo cada oportunidade em que dois ou três estão reunidos em seu nome é uma grande ocasião.

    COMO PERDOAR

    Mateus 18:21-35

    É muito o que devemos ao fato de que Pedro não tivesse freio na língua. Uma e outra vez Pedro soltava a fala e sua impetuosidade extraiu ensinos imortais de boca de Jesus. Nesta oportunidade Pedro pensava que era muito generoso e que agia bem. Perguntou a Jesus quantas vezes devia perdoar a seu irmão e logo respondeu a sua própria pergunta, sugerindo que devia perdoar sete vezes. Pedro tinha suas razões para fazer esta afirmação. Os rabinos ensinavam que um homem deve perdoar três vezes a seu irmão.
    O rabino José Ben Hanina dizia: "Aquele que roga a seu vizinho que o perdoe não deve fazê-lo mais de três vezes." O rabino José Ben Jehuda dizia: "Se alguém cometer uma ofensa uma vez, perdoam-no, se cometer uma ofensa pela segunda vez, perdoam-no, se cometer uma ofensa pela terceira vez, perdoam-no, se a cometer pela quarta vez, não o perdoam." Encontravam a prova bíblica da correção desta medida em Amós. Nos primeiros capítulos de Amós se estabelece uma série de condenações para diferentes nações: Por três transgressões e por quatro (Am 1:3, Am 1:6, Am 1:9, Am 1:11, Am 1:13; Am 2:1, Am 2:4, Am 2:6). Disto se deduziu que o perdão de Deus se estende a três ofensas e que se aproxima do pecador com algum castigo na quarta. Não se podia pensar que um homem fosse mais piedoso que Deus de maneira que se limitava o perdão a três ofensas. Pedro pensava que estava indo muito longe porque toma as três vezes rabínicas, multiplica-as por dois, adiciona uma e sugere, muito satisfeito consigo mesmo, que bastará perdoar sete vezes. Pedro esperava receber uma felicitação, mas a resposta de Jesus é que o cristão deve perdoar setenta vezes sete, que, de fato, não há limite para o perdão.

    Depois Jesus relatou a história do servo a quem se perdoou uma grande dívida e saiu e tratou sem misericórdia a outro servo que lhe devia uma soma que era uma fração infinitesimal da que ele mesmo devia: por esta falta de misericórdia recebeu uma condenação total. Esta parábola ensina algumas lições que Jesus nunca se cansava de repetir.

    1. Ensina a lição que percorre todo o Novo Testamento — o homem deve perdoar para ser perdoado. Quem não perdoa a seu próximo, não pode pretender que Deus o perdoe. "Bem-aventurados os misericordiosos", disse Jesus, "porque eles alcançarão misericórdia" (Mt 5:7). Depois de ensinar sua oração aos homens, Jesus ampliou uma das petições contidas nela: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mat. 6:14-15). Como o expressa Tiago: “O juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia” (Jc 2:13). O perdão humano e o divino devem ir de mãos dadas.
    2. E por que deve ser assim? Um dos pontos centrais desta parábola é a comparação entre as duas dívidas. O primeiro servo devia 10.000 talentos a seu senhor; um talento equivaleria a 560 dólares, portanto 10.000 talentos eram 5:600-000 dólares. É uma dívida incrível. Era superior ao orçamento total da província inteira. Este orçamento, que correspondia a Iduméia, Judéia e Samaria somava só 600 talentos; o ingresso total de uma província rica como Galiléia, só chegava a 300 talentos. Encontramo-nos com uma dívida que superava o resgate de um rei. Esta foi a dívida que foi perdoada ao servo. A dívida que seu companheiro lhe devia era ínfima: 100 denários; um denário equivalia a menos de um centavo de dólar, portanto a dívida não chegava a somar 10 dólares. Era quase um para 500.000 de sua própria dívida.

    A. R. S. Kennedy elaborou esta imagem muito vívida para estabelecer o contraste entre as duas dívidas. Se as dívidas fossem pagas em moedas de meio centavo de dólar, a dívida de 100 denários se podia levar no bolso. A dívida de dez mil talentos precisaria ser levada por um exército de umas 8.600 pessoas, cada um com um saco de moedas de meio centavo, de uns trinta quilos de peso; e partindo a um metro de distância formaria uma fila de quase nove quilômetros. O contraste entre as dívidas é esmagador. E o que se deve destacar é que nada do que os homens nos façam pode comparar-se com o que nós fazemos a Deus, e se Deus nos perdoou nossas dívida, nós devemos perdoar as dívidas de nosso próximo. Nada do que nós temos que perdoar se pode comparar em forma vaga ou remota com o que nos perdoou .

    Fomos perdoados de uma dívida que está além de todo pagamento — porque o pecado do mundo provocou a morte do próprio Filho de Deus — e, sendo assim, devemos perdoar a outros como Deus nos perdoou, ou não podemos esperar encontrar misericórdia alguma.


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 18 versículo 10
os anjos deles: Tanto as Escrituras Hebraicas como as Escrituras Gregas Cristãs mostram que os servos de Jeová podem sempre contar com a proteção de um exército invisível de anjos. (2Rs 6:15-17; Sl 34:7-91:11; At 5:19; Hb 1:14) Em hebraico e em grego, o sentido básico da palavra para anjo é “mensageiro”. (Veja a nota de estudo em Jo 1:51.) Neste versículo, as palavras de Jesus sobre os pequenos (seus discípulos) e os “anjos deles” não significam necessariamente que cada cristão fiel tenha um anjo da guarda, designado especialmente para protegê-lo. Mas os anjos tomam conta do bem-estar espiritual dos cristãos verdadeiros como grupo e têm muito interesse em cada um deles. — Veja a nota de estudo em At 12:15.

estão sempre vendo a face do meu Pai: Ou: “sempre têm acesso ao meu Pai”. Visto que apenas as criaturas espirituais têm acesso à presença de Deus no céu, apenas elas podem ver a face dele. — Ex 33:20.


Dicionário

Anjos

masc. pl. de anjo

an·jo
(latim angelus, -i)
nome masculino

1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

2. Figurado Criancinha.

3. Pessoa de muita bondade.

4. Figura que representa um anjo.

5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

6. Mulher formosa.


anjo custódio
Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.

Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

Os anjos no Antigo Testamento

A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


Os anjos como executores do juízo de Deus
Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


Anjos interlocutores
Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


Os anjos e o louvor a Deus
Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

Os anjos no período intertestamentário

Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

Os anjos no Novo Testamento

No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


Os anjos e a tentação de Jesus
Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


Os anjos e o tema do testemunho
Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


Os anjos e o dia do Senhor
Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


Os anjos em cenas de morte e ressurreição
Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


Os anjos em outras referências nos evangelhos
Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


Os anjos no livro de Atos
Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


Os anjos nas cartas de Paulo
Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


Os anjos no livro de Hebreus
Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


Os anjos no livro de Apocalipse
Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

Sumário

A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.


Desprezar

desprezar
v. tr. dir. 1 Tratar com desprezo. pron. 2 Dar-se ao desprezo; rebaixar-se. tr. dir. 3 Não dar importância a; não levar em conta.

Face

substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
O que está no exterior de; superfície: face da terra.
Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
[Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
[Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.

Face
1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pai

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Pequeninos

masc. pl. de pequenino

pe·que·ni·no
(pequeno + -ino)
adjectivo
adjetivo

1. Muito pequeno.

nome masculino

2. Menino.


Sinónimo Geral: PEQUENINHO, PEQUENITO


Sempre

advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

Vedar

verbo transitivo Impedir, proibir, interditar: vedar a passagem de pedestres.
Tapar ou arrolhar (qualquer recipiente), impedindo a saída do líquido: vedar uma garrafa.

Vedar Proibir (Gn 39:9).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
ὁράω μή καταφρονέω εἷς τούτων μικρός γάρ ὑμῖν λέγω ὅτι αὐτός ἄγγελος ἔν οὐρανός διά πᾶς βλέπω πρόσωπον μοῦ πατήρ ὁ ἔν οὐρανός
Mateus 18: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos no céu sempre veem a face de meu Pai que está no céu.
Mateus 18: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2706
kataphronéō
καταφρονέω
estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
(had [assigned] a portion)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G32
ángelos
ἄγγελος
anjo / mensageiro
(angel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3398
mikrós
μικρός
o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
(Jarha)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3772
ouranós
οὐρανός
cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
(be cut off)
Verbo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4383
prósōpon
πρόσωπον
um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
(a stumbling block)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G991
blépō
βλέπω
ver, discernir, através do olho como orgão da visão
(looking upon)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καταφρονέω


(G2706)
kataphronéō (kat-af-ron-eh'-o)

2706 καταφρονεω kataphroneo

de 2596 e 5426; TDNT - 3:631,421; v

  1. desprezar, desdenhar, menosprezar, ter um baixo conceito de

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἄγγελος


(G32)
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μικρός


(G3398)
mikrós (mik-ros')

3398 μικρος mikros

incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

  1. pequeno, pouco
    1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
    2. de espaço
    3. de idade: menor por nascimento, mais moço
    4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
    5. de quantidade: i.e., número, soma
    6. de posição ou influência


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐρανός


(G3772)
ouranós (oo-ran-os')

3772 ουρανος ouranos

talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

  1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
    1. universo, mundo
    2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
    3. os céus siderais ou estrelados

      região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πρόσωπον


(G4383)
prósōpon (pros'-o-pon)

4383 προσωπον prosopon

de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

  1. face
    1. a fronte da cabeça humana
    2. semblante, expressão
      1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
    3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
      1. circunstâncias e condições externas
      2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

        aparência externa de coisas inanimadas


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βλέπω


(G991)
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822