Enciclopédia de Lucas 23:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 23: 22

Versão Versículo
ARA Então, pela terceira vez, lhes perguntou: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto, depois de o castigar, soltá-lo-ei.
ARC Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.
TB Falou-lhes ainda pela terceira vez: Pois que mal fez ele? Não achei nele causa alguma de morte; portanto, depois de o castigar, soltá-lo-ei.
BGB ὁ δὲ τρίτον εἶπεν πρὸς αὐτούς· Τί γὰρ κακὸν ἐποίησεν οὗτος; οὐδὲν αἴτιον θανάτου εὗρον ἐν αὐτῷ· παιδεύσας οὖν αὐτὸν ἀπολύσω.
HD Ele, pela terceira vez, disse para eles: Mas que mal ele fez? Nenhuma culpa de morte encontrei nele. Portanto, após corrigi-lo, o soltarei.
BKJ E ele lhes disse pela terceira vez: Por que, que mal ele fez? Não achei nele culpa de morte. Portanto, castigá-lo-ei e o soltarei.
LTT Então ele, pela terceira vez, lhes disse: "Por que? Que mal fez Este Varão? Nem sequer exatamente uma causa de pena de morte achei nEle 707. Portanto, (depois de) havendo-O instruído- por- castigos, O soltarei."
BJ2 Pela terceira vez,[z] disse-lhes: "Que mal fez este homem? Nenhum motivo de morte encontrei nele! Por isso vou soltá-lo depois de o castigar".[a]
VULG Ille autem tertio dixit ad illos : Quid enim mali fecit iste ? nullam causam mortis invenio in eo : corripiam ergo illum et dimittam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 23:22

Lucas 23:14 Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem.
Lucas 23:16 Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei.
Lucas 23:20 Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.
I Pedro 1:19 mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 23 : 22
Nenhuma culpa de morte encontrei nele
Expressão idiomática, ligada ao campo judicial, que se refere à culpabilidade e autoridade de determinado delito, capaz de redundar na condenação à morte, segundo a legislação dos hebreus e romanos.

Lucas 23 : 22
corrigi-lo
Lit. “instruir, ensinar, educar (pessoas); domesticar, domar (animais); corrigir (aplicar corrigendas, bater), castigar”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 707

Lc 23:22-3º VEREDICTO "INOCENTE". Mas o juiz não prevaleceu, não soube resistir e impor justiça, cedeu querendo ser "popular"!



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 23:22
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 27:15-23


15. Ora, em cada festa costumava o governador soltar o preso que o povo queria.

16. Tinham então prisioneiro um famoso chamado (JESUS) Barabas.

17. Congregados eles, pois, disse-lhes Pilatos: Quem quereis que vos solte? (JESUS) Barabas ou Jesus, o denominado Cristo?

18. Pois sabia que por inveja o haviam entregado.

19. Estando ele sentado no tribunal, enviou-lhe sua mulher dizendo: Nada (haja) entre ti e esse justo, pois muitas coisas experimentei hoje em sonho por causa à dele.

20. Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram ao povo que pedisse Barabas e perdesse Jesus.

21. Respondendo, pois, o governador disse-lhes: Qual dos dois quereis que vos solte? Eles disseram: Barabas.

22. Disse-lhe Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado o ungido? Disseram todos: Crucifica!

23. Ele então falou: Mas que mal fez? Mas eles gritaram mais alto: Crucificai!

LC 23:18-23


18. Mas gritaram todos juntos: Tira esse, e solta-nos Barabas.

19. O qual, por causa de uma sedição que houvera na cidade, e homicídio, fora lançado ao cárcere.

20. De novo Pilatos, querendo soltar Jesus, grilou-lhes,

21. mas eles gritavam mais: crucifica-o, crucifica-o!

22. Pela terceira vez disse-lhes: Que mal, pois, fez este? Nenhuma causa de morte encontro nele; castigandoo, portanto, o soltarei.

23. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado, e prevaleciam os gritos deles.

MC 15:6-14


6. Em cada festa soltava-lhes um preso que pedissem.

7. Havia o chamado Barabas, algemado com os sediciosos, os quais no motim cometeram um homicídio.

8. E, levantando-se, o povo começou a pedir, como lhes fazia.

9. Pilatos respondeu-lhes dizendo: Quereis que vos solte o rei dos Judeus?

10. Porque sabia que por inveja o haviam entregado os principais sacerdotes.

11. Contudo os principais sacerdotes agitaram o povo para que lhes soltasse antes Barabas.

12. Mas Pilatos respondendo de novo, disse-lhes: Que farei então do que chamais rei dos judeus?

13. Eles de novo clamaram: Crucifica-o!

14. Então Pilatos disse-lhes: Mas que mal fez e1e? Eles gritaram mais: Crucifica-o!

JO 18:38-40


38. b E dizendo isso, saiu de novo para os judeus e disse-lhes: Eu não encontro nenhuma culpa nele.

39. Há um costume vosso, que eu vos solte um, na páscoa. Quereis, então, que vos solte o rei dos judeus?

40. Gritaram, então, de novo, dizendo: Não este, mas Barabas. Barabas era salteador.



Vers. 17 (Lucas) Antes de começarmos o comentário geral, anotemos que, em alguns códices de Lucas, de menor import ância, aparece um versículo 17: "Era costume libertar para eles um preso em cada festa". Nos papiros e nos melhores códices falta, tornando clara uma interpolação, trazida de palavras semelhantes dos outros evangelistas. Como comprovação, a crítica interna nos fornece a conjunção dé no versículo 18, que o liga ao 16. Caso houvesse um vers. 17 entre eles, o versículo 18 deveria ter gár ou oún.


* * *

BAR ABBAS


O nome significa simplesmente "filho do pai", sendo de muito frequente emprego àquela época.


Mas a questão maior é que alguns códices (theta, 1, 118, 209, 241, 299) e as versões siríacas (palestinense e sinaítica) e armênia, e o escritor sacro Anastácio, registram como nome do criminoso "JESUS BARABBAS".


Há uma hipótese, levantada por Orígenes latino, que afirma: in multis exemplaribus non continetur quod Barabbas etiam Jesus dicebatur, et forte recte, ut ne nomen Jesus conveniat alicui iniquorum; et puto quod in haeresibus tale aliquid super additum est, ut habeant aliqua convenientia dicere fabulis suis de similitudine Jesu et Barabbae, ou seja: "em muitos exemplares não se contém que Barabas também seja chamado Jesus e, talvez, com razão, para que o nome de Jesus não se aplique a um celerado; e julgo que entre os hereges esse nome foi acrescentado, para que tenham, por alguma conveniência, o que, dizer em suas fábulas, acerca da semelhança de Jesus e Barabas".


Alguns comentadores anotam que falta um paralelismo perfeito, o que comprovaria a hipótese do acréscimo "criminoso". Argumentam que, se figurasse no original, deveria aparecer a palavra legómenos: " Jesus chamado Barabas e Jesus chamado o ungido "; não simplesmente seguidos os dois nomes: " Jesus Barabas e Jesus chamado o ungido".


Não obstante, muito mais fácil, óbvio e compreensível é que se tenha omitido, na maioria das cópias, o nome "Jesus", exatamente pelo respeito que se devota a esse nome santo. Donde a argumentação de Orígenes constituir a revelação do contrário do que afirma: é mais lógico que os cristãos tenham suprimido o nome "Jesus" em relação a Barabas, do que terem tido os hereges acesso aos códices para acrescentá-lo.


LIBERTAÇÃO DE PRESO


Temos notícia do hábito de fazer graça a um preso, em certas ocasiões segundo a vontade do povo.


Isso constituía um "costume", que não constava de leis. Comprovação desse hábito encontramos em Tito Lívio (5, 13) que diz que na festa das Lectisternia, vinctis quoque dempta in eos dies vincula, isto é, "as cadeias também eram rompidas aos encarcerados naqueles dias". Encontramos ainda, o papiro 61 (cfr. Girólamo Vitelli, "Papiri Greco-Egizi") do primeiro século A. D., que registra as palavras de Gaius Septimius Vegetus, prefeito do Egito, dirigidas a um tal Phibion: "mereceste ser flagelado, mas perdôo-te, em atenção ao povo". Daí a possibilidade de ocorrer o mesmo por ocasião da páscoa, em Jerusalém, embora nada tenha dito Flávio Josefo a esse respeito talvez por lhe não interessar o registro de algo que favorecesse aos romanos.


No caso de Jesus, isso teria constituído uma abolitio, ou suspensão de processo, pois a autoridade reconhecera oficialmente não ter encontrado nenhuma culpa no réu, e não uma indulgentia ("perdão"), usada quando havia culpa, como ocorreu com Barabas. João o classifica apenas de "salteador", enquanto, Lucas esclarece que estava na cadeia por ter feito uma sedição na cidade e ter cometido um homicídio.


O SONHO


Mateus registra que a esposa de Pilatos, que figura com o nome de Cláudia Prócula como "santa" no hagiológio grego, mandou um emissário ao esposo enquanto este se encontrava sentado na cadeira de juiz, solicitando-lhe que "não se envolvesse com aquele justo" ou, literalmente, que "nada houvesse entre os dois" (mêdèn soì kaì tôi dikaiôi ekeínôi). E a razão foi dada: "muitas coisas experimentei em sonho por causa dele" (pollà gàr épathon kat"ónar di’autón).

As traduções comuns interpretam páthein, aqui como alhures, por "sofrer". Mas já vimos (vol. 4 e vol. 5) que páthein exprime realmente "experimentar". Conta a tradição que Cláudia era admiradora de Jesus, do qual conhecia os ensinamentos, embora, por sua posição, não pudesse segui-Lo abertamente.


Ora, que páthein não pode significar "sofrer", bastará um raciocínio normal para entende-lo. Como admitir que Jesus ou qualquer espírito que O acompanhasse, tivesse o sadismo de fazer a pobre criatura sofrer em sonhos, como que ameaçando-a caso o marido condenasse Jesus? Isso teria sido a negação completa de toda a lógica, e nenhum espiritualista esclarecido conseguirá entender comportamento tão estranho. Que ela tivesse tido "experiências" reveladoras da missão de Jesus, é plenamente aceitável.


Mas, há um ponto a observar. Que teria ela solicitado? Que Pilatos não condenasse Jesus? Não, absolutamente.


Foi pedido que não se envolvesse pessoalmente no caso, deixando que as determinações divinas se desenrolassem como deviam. Fora previsto e predito que Jesus tinha que ser sacrificado, e esse passo iniciático não podia ser evitado. Imaginemos que Pilatos, convicto de Sua inocência, batesse o pé e O libertasse! Estaria tudo arruinado. Então, qual teria sido o sentido real do pedido de Claudia?


A nosso ver, pediu ela que Pilatos não se envolvesse e, com sua autoridade, salvasse Jesus da morte, pois esta constituía uma necessidade e o cumprimento do que estava escrito nas profecias a Seu respeito.


E só havia um meio de ser isso conseguido: era que Pilatos, embora convicto da absoluta inocência de Jesus, não se baseasse em sua autoridade de governador para salvá-Lo da morte, pois todo o drama profetizado e indispensável ruiria por terra. Então, que "não se envolvesse com ele", e deixasse que se cumprissem as Escrituras. Que não O condenasse, que reconhecesse de público Sua inocência e inculpabilidade absolutas, mas não evitasse Seu destino, que parecia infamante aos olhos do público, mas que seria gloriosa vitória sobre a morte.


Como bom romano, Pilatos devia acreditar em sonhos premonitórios, mesmo que no momento não se lembrasse do conhecidíssimo sonho de Calpúrnía, esposa de Júlio César, que nos idos de março suplicara que ele não saísse de casa, pois sonhara que o vira coberto de sangue. E como conhecia o valor de um aviso onírico, logo após ter recebido o aviso da esposa, declara que não vê culpa no acusado, e após algumas tentativas mais, para tranquilizar sua consciência, lava as mãos, simbolicamente demonstrando sua não-interveniência naquela condenação, mas O entrega aos judeus. E o próprio Jesus diz a Pilatos que ele comete um erro bem menor que o dos judeus que O entregaram, justificando-o e quase absolvendo-o de culpa em Sua morte.


Só a interpretação que damos, apesar de totalmente nova e original, diferente de todas as que foram dadas nestes últimos dois mil anos, consegue explicar o modo de agir de Pilatos, que com uma palavra poderia ter libertado Jesus das mãos dos judeus sem que nada pudesse realmente temer por isso. E não o fez exatamente - é o que transparece da narrativa - por causa do aviso que recebeu da esposa. Talvez, em sonho, esta tivesse visto o grande benefício para Jesus e para toda a humanidade, se as coisas corressem segundo os planos preestabelecidos pelos Espíritos Superiores, com a aprovação do Pai.


O Concílio Vaticano II colocou o problema em seus devidos termos, quando escreveu ("Declaratio de Ecclesiae Habitudine ad Religiones Non-Christianas", 28-10-1965, n. º 4): Etsi auctoritates Judaeorum cum asseclis mortem Christi urserunt (cfr. JO 19. 8) tamen ea quae in passione Ejus perpetrata sunt nec omnibus indistincte judaeis tune viventibus, nec judaeis hodiernis imputari possunt. Licet autcm Ecclesia sit novus populus Dei, judaei tamen neque a Deo reprobati neque ut maledicti exhibeantur quasi hoc ex Sacris Litteris sequatur... Ceterum Christus, uti semper tenuit et tenet Ecclesia, propter peccata omnium hominum voluntarie passionem Suam et mortem, immensa caritate obiit, ut OMNES salutem consequantur, isto é: "Embora as autoridades dos judeus com seus sequazes tivessem reclamado a morte de Cristo, não obstante o que se fez em Sua paixão não pode ser imputado indistintamente nem a todos os judeus que viviam então, nem aos judeus de hoje. Ainda que a igreja seja o novo povo de Deus, não se assinalem os judeus como reprovados nem malditos por Deus, como se isso se deduzisse das Escrituras... De resto, Cristo, como sempre sustentou e sustenta a igreja, enfrentou voluntariamente, por amor imenso. Sua paixão e morte, por causa dos pecados de TODOS os "homens".


FLAGELAÇÃO


Segundo lemos em Flávia Josefo (Bell. JD 2, 14, 9 e 5, 11, 1) todos os condenados à crucificação eram flagelados diante do tribunal, prô toú bêmatos. E tanto esse castigo, quanto a crucificação só podiam ser infligidos a escravos ou pessoas não-romanas, segundo as leis Porcia (195 AC) e Sempronia (123 AC), jamais a cidadãos romanos (cfr. AT 22:25).


O flagelo (flagellum) era um chicote com tiras (flagrum) munidas de pontas de osso (scorpiones) ou com pequenas bolas de chumbo (plumbata) que deixavam sobre a pele do paciente sulcos sangrentos e dolorosos.


OCORRÊNCIAS


Depois de esclarecidos esses pontos, podemos estudar como ocorreram os fatos neste terceiro interrogat ório.


Pilatos estava convicto da inocência do réu e tudo fazia para salvá-Lo, pois SABIA que O estavam entregando por ciúme (ou inveja, ou despeito). E teve uma ideia que lhe deve ter parecido genial: lembravase das aclamações que o povo fizera a Jesus, ainda no domingo precedente, e julgou que o povo se achava constrangido diante da pressão do clero; e supôs que, diante do Governador, se manifestaria livremente.


Deve, pois, ter tido íntima alegria ao pensar na derrota fragorosa daquele clero antipático e hipócrita, quando o povo procurasse libertar da prepotência clerical, aquela vítima injustiçada e perseguida justamente por causa dos benefícios que prestava ao povo.


Aproveitando-se do costume implantado, põe esse benfeitor dos pobres em confronto com um salteador e assassino vulgar, e pergunta qual dos dois devem libertar Para ele era certo que o povo preferiria Jesus. Mas ignorava que ali não estava o povo bom de Jerusalém, mas a malta reunida e dominada pelo clero, seus empregados e servos.


E os sacerdotes ali presentes, fanatizados como todos os dessa classe, cheios de ódio e despeito, começaram a gritar quais energúmenos, pedindo a libertação de Barrabás.


A essa altura já recebera o aviso de Cláudia, sua esposa, e começava a perceber as coisas, embora talvez não atinasse bem com sua razão de ser. Os sacerdotes "berravam" (ékrazon, Mat, e ekraúgesen, João), e Pilatos teve que também gritar para ser ouvido: "E que farei com Jesus, o ungido"? E ouviu horrorizado o grito e viu os gestos descompostos daquelas "autoridades" e do povo que as imitava, fazendo eco: "Crucifica-O! Crucifica-O!"

Pilatos resolveu mandar executar a primeira parte do rito sacrificial, mandando flagelar o prisioneiro.


Os tempos mudaram! De que nos podemos queixar, hoje, quanto ao combate que nos move o clero de qualquer religião, diante do que foi feito a nosso Mestre? Hoje o combate é até suave e inócuo, pois quase não nos atinge fisicamente, a não ser em ambientes muito atrasados em civilização e cultura.


Vivemos num mar de rosas, e a liberdade que desfrutamos é imensa. Se em alguns países ainda são encarcerados os pregadores da verdadeira doutrina do Cristo, isso constitui exceção vergonhosa no século atual, e tende a desaparecer aos poucos, à proporção que essas nações se civilizam.


No entanto, o exemplo que nos deixou Jesus é consolador: "Não é o discípulo mais que o Mestre, nem o servo mais que seu Senhor; se perseguiram vosso Senhor e Mestre, muito mais o farão a vós (MT 10:24, LC 6:40) e ainda: "Felizes sois quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa" (MT 5:11). Quem neste planeta vive cercado de aplausos da maioria, não é nem pode ser discípulo do Cristo: Este será o eterno incompreendido, o louco, o perseguido. Vivendo de modo diferente da massa, mas mergulhado nela, sofre-lhe os impactos de rejeição, como todo elemento estranho que penetra no corpo humano. As células o expulsam e matam (fazem-no necrosar-se), negando-lhe alimentos, até que o vejam eliminado como intruso indesejável.


Na humanidade de hoje, aquele que vive o Cristo é igualmente expurgado, pois a tônica de sua sintonia difere de modo absoluto da nota emitida pela grande maioria.


Segundo os evangelistas, Pilatos compreende que a raiva contra Jesus é produto de ciúme ou, talvez melhor, do despeito. Na realidade, esse é o sentimento predominante que, não apenas a massa, mas sobretudo os "profissionais da religião" nutrem, contra os seguidores fiéis do Cristo. Estes revelam, no exemplo de sua vida, um teor de espiritualização que jamais aqueles atingem, preocupados que estão com o predomínio social e político, com o progresso financeiro, com o bem-estar pessoal, com o número e a subserviência de seus seguidores. Então, qualquer pessoa que revele atitude crística se torna, pelo próprio comportamento, viva condenação daquilo que eles pregam, mas não praticam.


Embora afirmem o contrário, preferem a convivência com criminosos que lhes não façam sombra: Barrabás é ótimo, Jesus atrapalha. Porque Barrabás os faz parecer aos olhos da massa, quando esta estabelece confrontos, seres superiores e perfeitos. Sejam soltos os Barrabás, mas morram aqueles que se querem identificar com Jesus! Só assim a vida lhes será tranquila e sem atropelos, subindo eles, cada vez mais, no conceito popular.


Nesse ímpeto, não titubeiam em tomar as atitudes mais inoportunas, pois tudo "é para a maior glória de Deus"! E se o próprio Jesus se arriscasse a regressar hoje à Terra, naquela Sua mesma posição de operário carpinteiro, dizendo o que disse, pregando o que pregou, fazendo o que fez, as igrejas que "se dizem" cristãs O perseguiriam outra vez implacavelmente como impostor e blasfemo, pois "se fez Filho de Deus"! Ora quem!? Um operário sem títulos acadêmicos, que não pertence ao clero organizado e oficial! Que petulância, que presunção! CRUCIFICA-O!


E são os fatos que o provam, Gandhi, O maior cristão do século XX, embora não tivesse pertencido a qualquer igreja cristã, vivia os ensinos do Cristo. Mas não foi recebido em Roma, em 1931, pelo papa Pio XI, somente porque não quis vestir uma casaca de gala: alegou que não na tinha e recusou-se a alugá-la por ter voto de pobreza, não podendo despender dinheiro com vaidades. O "representante" de Jesus na Terra não o recebeu, e não teria recebido o próprio Jesus, se ali chegasse com Sua humilde indumentária de carpinteiro: Jesus teria que vestir uma casaca para ser recebido por Seu representante!


Cristãos! Mas não seguidores e menos ainda discípulos do Cristo. No entanto, desde que se apresentem em casaca, são recebidos com sorrisos os grandes criminosos, esses que são tão grandes que escapam a qualquer condenação terrena; os assassinos que não sujam suas mãos com o sangue de uma vítima, mas ordenam massacres de milhões de cristãos nas guerras de ambição e ganância; os fabricantes de armas mortíferas; os financiadores de conflitos sangrentos; enfim, todos os "Barrabás" modernos, salteadores e assassinos, porque esses não fazem sombra. Gandhi, com sua grandeza espiritual, seu voto REAL de pobreza e sua humildade, teria sido uma bofetada com luva de pelica na face do representante de Jesus, a nadar em ouro e púrpura, quando o Mestre "não tinha uma pedra onde repousar a cabeça...(MT 8:20, LC 9:58).


Não aprendemos as lições do Mestre, apesar de ouvi-las há dois mil anos: buscamos riquezas, mentimos para escapar ao sofrimento e depois, cinicamente, nos dizemos cristãos!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 56
E. O JULGAMENTO ROMANO, 23:1-25

1. A Primeira Audiência Diante de Pilatos (23:1-5)

Para uma discussão a respeito do versículo 1, veja os comentários sobre Mateus 27:2. Veja também Marcos 15:1.

  1. começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César e dizendo que ele mesmo é Cris-to, o rei (2). Nada foi dito sobre a acusação de blasfêmia pela qual Ele fora condenado pelo Sinédrio. Eles não mencionaram isso porque não era um crime sob a lei romana, e eles estavam determinados a levá-lo à morte. Portanto, inventaram novas acusações que correspondiam a crimes.

A extensão da hipocrisia daqueles homens é vista no fato de que as "maldades" de que acusavam Jesus eram as posições que eles próprios (exceto os Herodianos) sustenta-vam fortemente em circunstâncias normais. Os judeus conservadores da época de Cristo menosprezavam Roma e esperavam alguém que os livrasse do jugo estrangeiro. Eles não podiam, por outro lado, ser sinceros em suas acusações de que Ele era um perigo para Roma. Jesus sempre tinha resistido a cada esforço calculado para induzi-lo a fazer ou dizer alguma coisa que poderia ser interpretada como anti-romana.

Para uma discussão a respeito do versículo 3, veja os comentários sobre Mateus 27:11.

  1. disse Pilatos... Não acho culpa alguma neste homem. Mas eles insistiam cada vez mais (4-5). Pilatos estava a par dos motivos deles e não viu em Jesus nada que fosse uma ameaça para Roma. A impetuosidade deles atestava a sua determinação e o seu ódio intenso. Como Pilatos não se perturbava com a insinuação deles de que Jesus era culpado de traição, eles inventaram uma nova acusação. Desta vez chegaram mais próximo dos interesses pessoais de Pilatos: Ele alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui. Eles, sem dúvida, sabiam que Pilatos temia que os judeus se revoltassem, pois ele não podia esperar manter a sua posição, a menos que pudesse controlar aquele povo rebelde. Os acusadores de Jesus sentiam que Pilatos teria que agir se houvesse o risco de uma revolta popular. Mas a menção da Galiléia deu a Pilatos uma idéia que eles não haviam antecipado.

  1. Jesus é Levado à Presença de Herodes (23:6-12)

Este episódio é peculiar a Lucas. Então, Pilatos, ouvindo falar da Galiléia, per-guntou se aquele homem era galileu. E... remeteu-o a Herodes, que também, naqueles dias, estava em Jerusalém... (6-7). Esta pareceu a Pilatos uma excelente oportunidade de passar um problema complicado e potencialmente perigoso para outra pessoa. Ele, provavelmente, esperava que Herodes cuidasse do caso para ele ou pelo menos fornecesse um julgamento que servisse como suporte. Isto o ajudaria tanto na sua decisão como diminuiria a sua própria responsabilidade pelo destino de Jesus e pelas reações dos líderes judeus. Veja no versículo 12 um segundo motivo que, semi dúvida, estava presente na mente de Pilatos ao enviar Jesus a Herodes.

E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito, porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal (8). Este era Herodes Antipas, o infame por seu adultério com Herodias e por ter assassinado João Batista. Seu único interesse em Jesus era a curiosidade — ele queria ver e ser entretido pelo famoso "realizador de milagres".

E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia (9). Os esforços de Herodes foram amplos, porém infrutíferos. Jesus se recusou a ser usado como objeto de entretenimento daquele rei assassino e incestuoso, a quem Ele não temia nem respeitava.

E estavam os principais dos sacerdotes e os escribas acusando-o com gran-de veemência (10). Jesus era a única Figura passiva naquele tribunal. Embora seus acusadores fizessem de tudo para tornar suas acusações eficazes, Jesus permanecia ina-balável. Herodes não tinha qualquer interesse no caso, além da curiosidade.

E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele... (11) ou "fez pouco dele e ridicularizou-o" (Goodspeed). Nas palavras de Spence: "Ele o tratou não como um criminoso, mas como um religioso entusiasta nocivo, digno somente de desprezo e escárnio".' Esta atitude foi, sem dúvida, alimentada pelo fato de Jesus não satisfazer a curiosidade de Herodes.

E, no mesmo dia, Pilatos e Herodes, entre si, se fizeram amigos; pois, dan-tes, andavam em inimizade (12). Esta foi provavelmente uma razão pela qual Pilátos mandou Jesus a Herodes. A causa da inimizade entre eles não é conhecida, mas acredita-se comumente ter sido a matança dos galileus, mencionada em Lucas 13:1-2. Foi a corte-sia e a deferência de Pilatos para com Herodes que remediou a discórdia.

  1. O Segundo Comparecimento Diante de Pilatos (23:13-17)

E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados... dis-se-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e... nenhuma culpa... acho neste homem (13-14). Eles haviam falhado por completo em estabelecer sequer uma razoável suspeita quanto a Jesus ter tendências de sedição, ou de representar qualquer perigo em relação a um levante popular.

Nem mesmo Herodes (15). Pilatos está usando o fato de Herodes não condenar Jesus, como suporte para o seu próprio julgamento de que Jesus deveria ser solto. Eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. Ou ainda: "Nada digno de morte foi feito por ele". Embora Ele tivesse sido julgado duas vezes pelos judeus, uma vez por Herodes e, agora, duas vezes por Pilatos, nenhuma acusação havia sido provada.

Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei (16). Se Pilatos tivesse sido menos covarde, este teria sido o final do julgamento. Mas este veredicto, embora muito mais favorável a Jesus do que o veredicto final, era injusto e cruel. Açoitar um homem a quem ele havia publicamente declarado inocente era o máximo da injustiça. Pilatos esperava, por meio desta concessão aos inimigos de Jesus, impedi-los de atingir os seus objetivos. Ele subes-timou a ambos: os inimigos e a extensão de sua própria covardia.

E era-lhe necessário soltar-lhes um detento por ocasião da festa (17). A ne-cessidade nesse caso era um costume. Parece que a prática originou-se da liberação de um prisioneiro, talvez comumente um prisioneiro político, a cada ano na época da festi-vidade da Páscoa. O versículo 17 nos lembra, portanto, que a oferta de libertar Jesus, feita no versículo 16, não seria uma absolvição. Pilatos estava, efetivamente, dizendo: "Eu não encontrei crime algum em Jesus e, portanto, ele merece ser solto, mas eu o tratarei como culpado, açoitando-o e então o soltarei seguindo o nosso costume anual". Portanto, esperava ele, Jesus seria livre e ao mesmo tempo os líderes judeus seriam acalmados.

4. Jesus ou Barrabás? (23:18-25)

Veja os comentários sobre Mateus 27:15-26. Embora Lucas pouco acrescente a Mateus em termos de fatos ou interpretações, ele ekpressa de modo excelente, no versículo 25, a ironia, a injustiça e a contradição nas ações e no veredicto final de Pilatos.

F. A CRUCIFICAÇÃO E O SEPULTAMENTO, 23:26-56

1. Ensinando a Caminho do Calvário (23:26-31)

O material dos versículos 27:31 é peculiar a Lucas. Para uma discussão a respeito do versículo 26, veja os comentários sobre Mateus 27:32.

E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos e o lamentavam (27). A narrativa de Lucas tem sido chamada de "O Evangelho das Mulheres" porque as mulheres têm um espaço maior neste Evangelho do que em qualquer dos outros,' A lamentação dessas mulheres era a demonstração de sua verda-deira simpatia por Jesus, e um lembrete de que nem todos os corações judeus estavam endurecidos em relação a Ele.

Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém (28). Este discurso teria tomado mais tempo do que o permitido a um condenado a caminho da sua execução. Como a imposição a Simão, o cireneu, de carregar a cruz é mencionada no versículo 26, imediatamente anterior, é razoável supor que este discurso foi feito durante a pausa ocorrida enquanto a cruz estava sendo transferida para Simão. A denominação Filhas de Jerusalém indicaria que pelo menos a maioria destas mu-lheres residia em Jerusalém, distinguindo-as, assim, das mulheres que o seguiam desde a Galiléia.

Não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos. A tragédia dele, se puder ser assim chamada, é muito menor do que a delas. Sua morte iminente será seguida por uma gloriosa ressurreição, enquanto elas irão sofrer uma das maiores calamidades da história, a destruição de Jerusalém.'

Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis (29) — porque aquelas que tiverem filhos os verão morrer de fome em uma cidade cerca-da, ou serem trucidados pelo inimigo, ou ainda vendidos como escravos. A trágica conotação desta estranha bem-aventurança — Bem-aventuradas as estéreis — só pode ser com-pletamente compreendida quando percebemos o ardente desejo das mulheres judaicas de ter filhos, e a vergonha que sofriam ao saber que não podiam dar à luz.

Então, começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos! (30). Aqui Jesus se refere ao indescritível sofrimento durante o cerco a Jerusalém e o que se seguirá (68-70 d.C.)." Naqueles dias, ser subitamente esmagado sob uma mon-tanha de terra seria um alívio bem-vindo.

Porque, se ao madeiro verde fazem isso, que se fará ao seco? (31). Esta ex-pressão proverbial compara o que se faz agora a Cristo com o que será feito aos judeus quando Jerusalém for destruída. O madeiro verde se refere à lealdade de Jesus aos romanos; a madeira seca se refere à deslealdade crônica dos judeus. Se os romanos são cruéis o suficiente para fazer o que estão fazendo agora Àquele a quem até o seu gover-nador considera ser inocente e leal, quanto mais cruelmente eles tratarão esses desleais e provocativos judeus quando ocorrer a ruptura das relações!

  1. Cristo é Crucificado (23:32-38)

Para uma discussão a respeito do versículo 32, veja os comentários sobre Mateus 27:38. Mateus e Marcos chamam esses dois colegas de sofrimento de salteadores, en-quanto Lucas os chama de malfeitores — "fazedores do mal" ou "homens maus".

Para uma discussão a respeito dos versículos 33:38, veja os comentários sobre Mateus 27:33-44. Apenas Lucas relata a oração intercessória de Jesus: Pai, perdoa-lhes, por-que não sabem o que fazem (34). Esta oração, que é a primeira das sete declarações feitas por Jesus na cruz, parece ter sido dirigida aos soldados, e foi provavelmente ex-pressa enquanto eles o estavam pregando à cruz. A expressão [eles] não sabem o que fazem dificilmente poderia se aplicar àqueles judeus que haviam planejado a sua morte, nem poderia se aplicar completamente a Pilatos, embora Jesus não desejasse o mal nem aos judeus e nem a Pilatos.

  1. Um Ladrão Agonizante Convertido (23:39-43)

Este episódio é peculiar a Lucas. E um dos malfeitores que estavam pendura-dos blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós (39). A palavra grega traduzida como blasfemava significa aqui usar palavras injuriosas e linguagem ofensiva. Os outros dois sinóticos dizem que ambos os ladrões injuriavam ou escarneciam de Jesus. Mas as palavras usadas no original não são tão fortes quanto aquela que é usada aqui por Lucas; elas não indicam nada blasfemo. Colocando as três versões juntas, vemos que ambos os malfeitores o acusavam, mas só um deles usava uma linguagem insultuosa ou blasfema.'

Respondendo, porém, o outro, repreendia-o (40). Ao se conscientizar de quem Jesus era, um dos crucificados parou de pronunciar palavras insensatas contra Jesus, e até repreendeu o outro ladrão pela sua blasfêmia. A esta altura ele havia visto as reações de Jesus ao sofrimento e às acusações; ele o ouviu orar por seus executores. Ele o ouvira ser chamado de Cristo e, provavelmente, já possuía algum conhecimento anterior a respeito de Jesus. Ele deve, também, ter visto a inscrição acima da cabeça de Jesus. Agora_ a verdadeira humanidade daquele condenado vem à tona, talvez pela primeira vez em muitos anos.

Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? Esta não é hora de blasfemar. Em uma ocasião como esta, qualquer homem inteligente deveria estar preocupado com o seu relacionamento com Deus.

E nós, na verdade, com justiça... mas este nenhum mal fez (41). Agora ele está pensando corretamente. Ele vê a inocência de Jesus e a injustiça de seu sofrimento. Ele percebe seu próprio pecado e a justiça da sua própria condenação e também a de seu colega ladrão. Mas ele enxergou mais, como mostra o versículo seguinte.

E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino (42). Ele tem entendimento e fé suficientes para reconhecer a Jesus como o Messias.

Quando Jesus chegar ao seu Reino, ele quer que o Mestre se lembre daquele que morreu ao lado da sua cruz. O conhecimento deste homem era incompleto e a sua oração não revela, por inteiro, a ansiedade e o lamento da sua alma. Mas o que ele estava realmente pedindo era a salvação do pecado, e um lugar no Reino vindouro de Cristo.

Hoje estarás comigo no paraíso (43). Não "algum dia no meu Reino", mas hoje... no paraíso. Jesus ouviu o clamor do coração deste homem, bem como a oração de seus lábios e, desconsiderando a lacuna em seu conhecimento e entendimento, lhe deu a sal-vação instantânea e a promessa de estar com o Senhor no paraíso. A palavra paraíso veio originariamente da Pérsia, e denotava um belo e prazeroso jardim. Ganhou o signi-ficado de lugar de felicidade, e aqui se refere ao Céu.'

  1. Aquele que Nunca Pecou Morre Pelo Pecado (23:44-49)

Veja os comentários sobre Mateus 27:45-56. Lucas relata dois itens que não estão nos outros sinóticos. No versículo 46, ele fornece a última das sete declarações de Cristo na cruz. Spence diz que as palavras de Cristo: "Está consumado" (Jo 19:30), foram seu "adeus à Terra", e que a declaração registrada por Lucas: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito, é a sua "saudação de entrada no Céu".18

O segundo detalhe peculiar a este Evangelho encontra-se no versículo 48. Lucas nos conta que, além daquelas testemunhas da morte de Jesus mencionadas nos outros Evan-gelhos, havia uma multidão que se ajuntara a este espetáculo, a qual vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos. A multidão havia tido uma partici-pação na crucificação de Jesus, mas isto não havia sido idéia dela. Eles foram usados por seus líderes; foram vítimas da psicologia de massas e da demagogia. Agora eles estavam experimentando uma inexprimível mudança de sentimentos.

Para estes versículos (44-49), Ryle destaca:

1) Os miraculosos sinais que acompa-nharam a morte de nosso Senhor na cruz;

2) As palavras notáveis que o nosso Senhor disse ao morrer;

3) O poder de consciência no caso do centurião e da multidão que viu Cristo morrer.

  1. O Sepultamento (23:50-56)

Veja os comentários sobre Mateus 27:57-61. Veja também os comentários sobre Marcos 15:42-47.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 56
*

23:1

toda a assembléia. Não seria necessária a presença de todos os membros do Sinédrio, mas sua frente unida, diante de Pilatos, o impressionaria pela seriedade deles.

* 23:2

pervertendo a nossa nação. Uma acusação curiosamente imprecisa.

vedando pagar tributo a César. Jesus tinha feito exatamente o oposto (20.25).

afirmando ser ele o Cristo, o Rei. Jesus especificamente recusou-se a usar o título (22.67,68). Todas as acusações eram falsas.

* 23:3

Em certo sentido, Jesus era Rei dos Judeus, mas no sentido em que Pilatos entendeu o título, ele não o era. Sua resposta significa alguma coisa como “assim o dizes” (conforme Jo 18:33-38). Desta resposta Pilatos conclui que Jesus não era revolucionário (v.4).

* 23.5-7

No Império Romano o julgamento usualmente era feito na província onde o delito foi cometido, mas podia ser transferido para a província de onde o acusado tinha vindo. Pilatos aproveitou-se disto para enviar Jesus a Herodes. Só Lucas menciona isto.

* 23:9

nada lhe respondia. Herodes foi a única pessoa a quem Jesus recusou-se a falar.

* 23:11

Herodes zombou de Jesus, não levando a sério a acusação.

* 23:16

após castigá-lo, soltá-lo-ei. Sob a lei romana, uma pessoa podia ser castigada e advertida a ser mais cuidadosa no futuro. Pilatos, evidentemente, esperava que isto aplacaria os judeus e lhe permitisse soltar a Jesus, que ele sabia ser inocente.

* 23:17

O costume de soltar um prisioneiro na Páscoa não é referido fora dos Evangelhos, mas este tipo de procedimento era amplamente praticado naqueles tempos, e nada há de improvável a respeito disto.

* 23:18

Barrabás. As multidões clamaram por Barrabás, um homem, de outro modo, desconhecido. Seu nome significa “filho do pai”, e Lucas registra que seus crimes eram rebelião e assassinato.

* 23:26

um cirineu, chamado Simão. Era costume o condenado carregar a parte horizontal da cruz para o lugar da crucificação. Jesus começou a carregar a sua cruz (Jo 19:17), mas ele estaria enfraquecido por causa dos pesados açoites que usualmente precediam a crucificação (Mc 15:15). Os soldados recrutaram um circunstante chamado Simão de Cirene, que ficava ao Norte da África. Seus filhos aparentemente eram conhecidos na 1greja (Mc 15:21, nota).

* 23.27-31

Só Lucas registra este incidente. Deve ter havido muito mais pessoas que apoiavam Jesus em Jerusalém, somente um número, comparativamente pequeno, poderia reunir-se próximo ao tribunal, onde a oposição a Jesus foi concentrada.

* 23:28

Filhas de Jerusalém. Estas eram pessoas da localidade e não peregrinos da Galiléia. Jesus está preocupado com elas, não consigo mesmo, e volta a sua atenção para as terríveis perturbações que viriam sobre a terra (21.20-24).

* 23:31

Evidentemente, um dito proverbial, possivelmente significando que se Jesus (que era inocente) foi crucificado, que poderia esperar aos judeus (que eram culpados)?

* 23:33

Calvário. Da palavra latina “Calvaria”, um crânio. Todos os quatro Evangelhos dizem que Jesus foi crucificado entre dois criminosos: Em sua morte ele “foi contado com os transgressores” (Is 53:12).

* 23:34

lhes. Tanto judeus como romanos.

as vestes dele. A roupa de um crucificado era dada àqueles que o levavam à crucificação. Deste modo cumpriu-se o Sl 22:18.

* 23:35

As autoridades, e não o povo, estavam zombando. Eles falavam do “Cristo” e do “Escolhido”, ainda que Jesus não pareça ter usado nenhum dos dois títulos.

* 23:42

no teu reino. Este pedido indica alguma medida de confiança. O homem estava confiante de que Jesus não seria aniquilado na morte, mas estava indo para o reino celestial.

* 23:43

paraíso. Uma palavra persa para “Jardim”, que veio a significar o lugar dos justos mortos (2Co 12:4; Ap 2:7).

* 23:44

quase a hora sexta. Cerca de meio dia.

trevas. Não um eclipse, porque a Páscoa ocorre no tempo da lua cheia. Esta era uma espécie de trevas sobrenatural.

* 23:45

o véu. Uma cortina que separava o Santo dos Santos do resto do templo. A morte de Jesus abriu o caminho para a presença de Deus.

* 23:46

Mateus e Marcos acentuam quão terrível foi a morte de Jesus. Lucas não nega isto, mas registra as palavras de Jesus, mostrando que sua morte está de acordo com a vontade do Pai.

expirou. Este não é um meio comum de referir-se à morte. Nenhum dos Evangelhos emprega terminologia padrão para a morte de Jesus.

* 23:47

este homem era justo. O modo como morreu mostrou que ele era “justo”. Mateus e Marcos registram “Filho de Deus”; neste contexto as duas expressões têm muito do mesmo sentido (Mc 15:39, nota).

* 23:48

batendo nos peitos. Um sinal de profunda angústia. A multidão tinha vindo para se divertir, porém, a morte de Jesus os perturbou. Lucas não nos diz que efeito a morte de Jesus provocou nos discípulos que a testemunharam.

* 23:50-51

José de Arimatéia é mencionado em todos os quatro Evangelhos como quem assumiu o papel de líder no sepultamento de Jesus. A localização de Arimatéia é incerta (Mc 15:43, nota). José era membro do Sinédrio e deve ter estado ausente, quando o voto para a execução de Jesus foi feito com o acordo de “todos” (Mc 14:64). Que ele “esperava o reino de Deus” (v. 51) significa que ele era um seguidor de Jesus.

* 23:53

linho. O lençol de linho era uma mortalha, diferente das faixas (lençóis, lit. “bandagens”) em Jo 19:40. O lençol cobria o cadáver enfaixado (Lc 24:12).

túmulo aberto em rocha. Um túmulo na rocha freqüentemente comportava vários corpos (Mc 15:46, nota), mas este estava vazio.

* 23:54

preparação. Sexta-feira, o dia em que as pessoas se preparavam para o Sábado (Jo 19:14, nota).

* 23:55-56

Não havia tempo, na sexta-feira, para fazer tudo aquilo que os seguidores de Jesus gostariam de fazer para o seu sepultamento. As mulheres tomaram nota do lugar onde o corpo foi deixado, evidentemente para saber onde deviam ir quando o Sábado tivesse terminado, para completar o sepultamento. José e Nicodemos colocaram considerável quantidade de mirra e aloés com o corpo de Jesus, quando eles o deixaram na tumba (Jo 19:38,39), mas as mulheres queriam fazer a sua própria contribuição.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 56
23:1 Pilato era o governador romano da Judea, região onde estava Jerusalém. Parecia experimentar um prazer especial em perseguir aos judeus. Por exemplo, tomou o dinheiro do templo e o usou para construir um aqueduto e afrontou a religião judia ao trazer para a cidade imagens imperiais. Entretanto, como Pilato bem sabia, ditos atos poderiam lhe causar dificuldades. Se a gente apresentava uma queixa formal contra sua administração, Roma poderia destitui-lo do cargo. Pilato começava a sentir-se inseguro em seu posto quando os líderes judeus trouxeram para o Jesus para ajuizá-lo. Continuaria incomodando aos judeus ao pôr em risco seu futuro político ou cederia ante suas demandas e condenaria a um homem que, e estava seguro disto, era inocente? Essa foi a pergunta que enfrentou Pilato essa sexta-feira primaveril faz aproximadamente dois mil anos. se desejar mais informação a respeito do Pilato, veja-se seu perfil no Marcos 15.

23:7 Herodes, chamado também Herodes Antipas, estava em Jerusalém esse fim de semana para a celebração da Páscoa. (Este foi o Herodes que matou ao João o Batista.) Pilato pensou delegar sua responsabilidade enviando ao Jesus ao Herodes, porque sabia que Jesus viveu e trabalhou na Galilea. Entretanto, Herodes não foi de muita ajuda. Foi escrupuloso com o Jesus e desfrutou burlando-se do. Apesar disso, quando o enviou de novo ao Pilato, foi com o veredicto de "inocente". se desejar mais informação do Herodes Antipas, veja-se seu perfil no Marcos 6.

23:12 Herodes era o governador meio judeu da Galilea e Perea. Pilato era o governador romano da Judea e Samaria. Estas quatro províncias, com outras mais, estavam unidas sob o governo do rei Herodes o Grande, mas quando morreu em 4 a.C. o reino se dividiu entre seus quatro filhos. A nenhum lhes chamou rei, a não ser tetrarca (significava "governador de um quarto da região"). Arquelao, o filho que recebeu Judea e Samaria, transcorridos dez anos o destituíram e suas províncias as governaram uma sucessão de governadores romanos dos quais Pilato foi o quinto.

Herodes Antipas tinha duas vantagens sobre o Pilato: vinha de uma monarquia herdada, em parte feijão, e permaneceu durante mais tempo em seu cargo. No caso do Pilato, também tinha duas vantagens sobre o Herodes: era cidadão romano e enviado do imperador e sua posição a criaram para substituir ao ineficiente meio irmão do Herodes. Não é uma surpresa, portanto, que a relação destes dois homens fora tensa. Entretanto, o julgamento do Jesus os uniu. devido a que Pilato reconhecia a autoridade do Herodes sobre a Galilea, este deteve o sentimento ameaçador dos políticos romanos, e como nenhum homem sabia o que devia fazer neste transe, seu problema comum os uniu.

JULGAMENTO DO Jesus : Do Getsemaní, levaram ao Jesus ante o concílio judeu, que se convocou ao amanhecer na casa do Caifás. dali foram à casa do Pilato, o governador romano; logo à casa do Herodes, tetrarca da Galilea, que se encontrava de visita em Jerusalém, e dali voltaram para o Pilato que, desesperado, sentenciou-o finalmente a morte.

23.13-25 Pilato quis liberar o Jesus, mas a multidão a grandes vozes demandou sua morte, de modo que Pilato o sentenciou. Sem lugar a dúvidas não queria arriscar sua posição, a que possivelmente já estava vacilante, e permitir um alvoroço em sua província. Como político de profissão, tinha presente a importância de um compromisso e viu o Jesus como uma ameaça política e não como um ser humano com direitos e dignidade.

Quando as lucros são suculentas, é difícil ficar ao lado do bom e é fácil ver em nossos oponentes só problemas que resolver antes que pessoas que merecem respeito. Se Pilato tivesse sido em realidade um homem de valor, teria dado a liberdade ao Jesus sem lhe importar as conseqüências. Mas a multidão vociferava e Pilato se assustou. Quando em frente uma decisão difícil, não passar por cima os efeitos das pressões. Considere de antemão que as boas decisões possivelmente sejam pouco agradáveis e tenham conseqüências: rechaço social, ridículo público, carreira afetada. Pense no Pilato e dita ficar no bando da verdade sem importar a coação de outros.

23:15 Ao Jesus o provaram seis vezes, tanto por judeus como por autoridades romanas, e nunca o acharam culpado de um delito digno de morte. Mesmo que o levaram aos judeus para sua execução, não puderam culpar o de traição. Até hoje ninguém pode achar falta alguma no Jesus. Mas, como no caso do Pilato, Herodes e os líderes religiosos, muitos seguem negando-se a recebê-lo como Senhor.

23:18, 19 Diabinho formou parte de uma rebelião contra os governantes romanos (Mc 15:7). Como insurgente político era sem dúvida um herói entre alguns dos judeus. Que ironia, Diabinho, que o puseram em liberdade, era culpado dos mesmos crímenes imputados ao Jesus (Mc 23:14).

23:18, 19 Quem era Diabinho? Os judeus tinham nomes que os identificava com seus pais. Ao Simón Pedro, por exemplo, lhe chama Simón, filho do Jonás (Mt 16:17). Diabinho não se identifica pelo nome que lhe deu, daí que não nos seja de muita ajuda. Diabinho significa "filho do pai". Pôde ter sido um filho de ninguém e esse é precisamente o assunto. Diabinho, filho de um pai sem nome, cometeu um crime. devido a que Jesus morreu em seu lugar, liberaram a este homem. Nós também somos pecadores e malfeitores contra a lei Santa de Deus. Como Diabinho, sentenciados a morrer. Mas Jesus morre em nosso lugar, por nossos pecados e nos põe em liberdade. Não precisamos ser "muito importantes" para aceitar nossa liberdade em Cristo. Mais ainda, graças ao Jesus Deus adota como a filhos e nos dá o direito de chamá-lo Abba, "papai" (veja-se Gl 4:4-6).

23:22 Quando Pilato disse "lhe castigarei", referia-se a um castigo que poderia levar ao Jesus à morte. O procedimento usual consistia em despir o torso da vítima e logo lhes atar as mãos a um poste antes de flagelá-lo com um látego triplo com pedaços de metal. O número de chicotadas o determinava a severidade do crime; a Lei judia permitia um máximo de quarenta. depois de flagelado, Jesus suportou outras agonias mais como se indica no Mateus e Marcos. Esbofetearam-no, golpearam a murros e ludibriaram. Puseram-lhe uma coroa de espinhos em sua cabeça, golpearam-no com um cano e o despiram antes de pendurá-lo na cruz.

23:23, 24 Pilato não quis sentenciar ao Jesus à pena de morte. Pensou que os líderes religiosos somente o invejavam e queriam livrar-se de um rival. Quando ameaçaram ao Pilato denunciando-o ante o César (Jo 19:12), assustou-se. Informação histórica assinala que as autoridades romanas admoestaram ao Pilato devido a hostilidades em sua região. O menos que precisava era uma revolta em Jerusalém e durante a Páscoa, quando a cidade estava cheia de judeus procedentes de todo o império. De maneira que entregou ao Jesus a chusma para que fizessem com O que quisessem.

23.27-29 Solo Lucas menciona o pranto das mulheres judias enquanto levavam ao Jesus pelas ruas para sua execução. Disse-lhes que não chorassem pelo, mas sim por elas mesmas. Sabia que só quarenta anos depois os romanos destruiriam Jerusalém e o templo.

23:31 Este provérbio é difícil de interpretar. Alguns o interpretam assim: Se Jesus que era inocente (árvore verde) sofreu em mãos dos romanos, o que acontecerá com os judeus culpados (árvore seca)?

23.32, 33 A Caveira, também chamada Gólgota, era possivelmente uma colina que se achava nos subúrbios de Jerusalém junto a um caminho principal. Os romanos levavam a cabo execuções públicas para castigo da gente.

23:32, 33 Quando os filhos do Zebedeo lhe perguntaram se poderiam ter um lugar de honra junto ao Jesus em seu Reino, O lhes respondeu que não sabiam o que pediam (Mc 10:35-39). Agora que Jesus se preparava para inaugurar seu Reino mediante a morte, os lugares a sua direita e esquerda os ocuparam homens que morriam: malfeitores. Como Jesus explicou a seus dois discípulos famintos de poder, uma pessoa que queira estar perto do deve estar preparado para sofrer e morrer. O caminho ao Reino é o caminho da cruz.

23:34 Jesus pediu a Deus que perdoasse às pessoas que lhe dava morte: líderes judeus, políticos romanos, soldados e espectadores, e Deus respondeu essa oração ao abrir o caminho de salvação até para os assassinos do Jesus. O oficial romano e os soldados testemunhas da crucificação disseram: "Verdadeiramente este era Filho de Deus" (Mt 27:54). Logo muitos sacerdotes se converteram à fé cristã (At 6:7). Já que somos pecadores, todos tivemos parte na morte de Cristo. A boa nova é que Deus é bondoso, que nos perdoará e nos dará uma nova vida através de seu Filho.

23:34 Os soldados romanos acostumavam reparti-las roupas dos malfeitores executados. Quando jogaram sortes pelas do Jesus, cumpriram a profecia do Sl 22:18.

23:38 Este letreiro pretendia ser irônico. Era óbvio que um rei, despido e executado em público, tinha perdido seu reino para sempre. Mas Jesus, que transtorna a sabedoria do mundo, iniciava seu Reino. Sua morte e ressurreição significariam um golpe mortal ao governo de Satanás e ficaria estabelecida sua autoridade eterna sobre a terra. Poucas pessoas ao ler o letreiro essa tarde sombria compreenderam seu verdadeiro significado, mas o letreiro estava no certo. Não tudo estava perdido. Jesus era o Rei dos judeus, dos gentis e de todo o universo.

23.39-43 Este homem a ponto de morrer, voltou-se para o Jesus em busca de perdão e O aceitou. Isto nos mostra que nossas obras não nos salvam, mas nossa fé em Cristo sim. Nunca é muito tarde para nos voltar para O. Até em sua miséria, Jesus teve misericórdia deste malfeitor que decidiu acreditar no. Nossas vidas são muito mais úteis e plenas se nos voltarmos para Deus a temprana idade, mas inclusive os que se arrependem quase ao final estarão com Deus em seu paraíso.

23:42, 43 O malfeitor moribundo teve mais fé que outros seguidores do Jesus juntos. Embora os discípulos seguiam amando ao Jesus, suas esperanças pelo Reino começaram a desvanecer-se. Muitos se apartaram. Como um de seus seguidores disse com tristeza dois dias mais tarde: "Mas nós esperávamos que O era o que tinha que redimir ao Israel" (24.21). O ladrão, pelo contrário, olhou ao homem que agonizava junto Ao e disse: "te lembre de mim quando vier em seu reino". Ao parecer, o Reino tinha chegado a seu fim. Que inspiradora é a fé deste homem que viu a glória vindoura além da ignomínia presente!

Jesus LEVADO A MORTE: Como não pôde carregar sua cruz através das ruas de Jerusalém, atribuiu-se ao Simón do Cirene a tarefa de lhe ajudar. Ao Jesus o crucificaram junto a dois malfeitores comuns em um monte nos subúrbios de Jerusalém.

23:44 Ao meio dia, a escuridão cobriu toda a terra perto de três horas. Parecia que a natureza se condolía pela trágica morte do Filho de Deus.

23:45 Este fato tão importante simboliza a obra de Cristo na cruz. O templo tinha três partes: os átrios, para toda a gente; o Lugar Santo, onde solo os sacerdotes podiam entrar; o Lugar Muito santo onde o supremo sacerdote entrava uma só vez ao ano para oferecer sacrifícios pelos pecados do povo. No Lugar Muito santo se achava o arca do pacto e a presença de Deus nele. O véu que se rasgou era o que impedia que o Lugar Muito santo estivesse à vista. Ao morrer Cristo, desapareceu a barreira entre Deus e o homem. Agora cada pessoa pode chegar a Deus diretamente mediante Cristo (Hb_9:1-14; Hb 10:19-22).

23.50-52 José da Arimatea foi um membro honorável e rico do concílio judeu. Também era um discípulo secreto do Jesus (Jo 19:38). Os discípulos que seguiram publicamente ao Jesus fugiram, mas José de maneira audaz tomou uma decisão que pôde lhe haver flanco caro. Estimava muito ao Jesus, por isso pediu seu corpo para lhe dar sepultura.

23:53 Esta tumba era como uma cova feita por mão de homens, cavada na ladeira de uma das muitas colinas de pedra calcária que se achavam ao redor de Jerusalém. Era o bastante espaçosa para caminhar em seu interior. Depois do enterro, ficou uma pedra de grande tamanho para tampar a entrada (Jo 20:1).

23:55 As mulheres galileas seguiram ao José à tumba, de maneira que sabiam com exatidão onde encontrar o corpo do Jesus quando voltassem com suas especiarias e ungüentos uma vez passado o dia de repouso. Estas mulheres não puderam fazer "grandes" obra pelo Jesus, não lhes permitia apresentar-se ante o concílio judeu nem ante o governador romano e atestar em seu favor; mas fizeram o que puderam. Permaneceram junto à cruz quando a maioria dos discípulos fugiram e estiveram listas para ungir o corpo de seu Senhor. devido a sua devoção, foram as primeiras em inteirar-se da ressurreição. Como cristãos possivelmente sintamos que não podemos fazer muito pelo Jesus. Mas temos a chamada a nos valer das oportunidades que nos concedem, fazendo o que podemos e não nos lamentando pelo que não podemos fazer.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 56
E. ROMANO TRIAL (23: 1-25)

1. A acusação perante Pilatos (23: 1-7)

1 Ora, toda a empresa deles se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2 E começaram a acusá-lo, dizendo: Achamos este homem pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, Ap 3:1 E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos judeus? E ele respondeu-lhe e disse: Tu o dizes. 4 E Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e às multidões: Não acho culpa alguma neste homem. 5 Mas eles eram mais urgente, dizendo: Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia e, começando desde a Galiléia até este lugar. 6 Então Pilatos, ouvindo isso, ele perguntou se o homem era galileu. 7 E quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que ele mesmo também estava em Jerusalém nestes dias.

O Sinédrio tinha ido tão longe que podia, com caso de Jesus: ele havia condenado à morte. Estranhamente, Lucas não afirmar isso. Na verdade, ele dá praticamente nada da sessão noturna do Sinédrio, descrevendo negações só de Pedro naquele momento. O questionamento real de Jesus pelo Sinédrio que ele relata estava na reunião oficial à luz do que o corpo. Isso ele descreve com algum pormenor (22: 66-71 ), enquanto Mateus e Marcos mencioná-lo em apenas uma frase (Mt 17:1 ; Mc 14:1 , Mt 26:66) e Marcos (Mc 14:64 ), aprendemos que Jesus foi acusado de blasfêmia e condenado a ser passível de morte. A questão de saber se deve ou não o Sinédrio poderia neste momento infligir a pena de morte tem sido muito debatida.Klausner diz: "... naquele tempo os judeus não podiam passar sentença de morte, pelo menos não em um caso que afeta um Messias, ou seja, uma questão política."

Em um artigo no Dicionário do Intérprete da Bíblia , Burkill lida com este assunto durante algum tempo. Ele chama a atenção para a declaração no Talmud que "o poder de proferir sentenças capitais foi tirado dos judeus quarenta anos antes da destruição do Tempel", mas questiona a validade do mesmo. Ele conclui a favor da ideia de que o Sinédrio poderia "executar qualquer cidadão judeu acusado e considerado culpado de um crime capital contra a lei de sua religião."

Inquestionavelmente houve um caso em que o Sinédrio poderia colocar um homem até a morte. "Uma inscrição descoberta em 1871 por Clermont-Ganneau definitivamente mostra que as autoridades judaicas foram formalmente autorizado pelo governo imperial para colocar qualquer Gentile à morte se ele aventurou-se a passar para o santuário além do segundo recinto do templo."

A declaração mais significativa na Bíblia sobre este ponto é Jo 18:31 . Quando Pilatos disse aos dirigentes judeus, "Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei", eles responderam: ". Não é lícito para nós colocar qualquer homem até a morte" O próximo versículo acrescenta: "que a palavra de Jesus poderia ser cumprido, o que ele falou, significando com que morte havia de morrer ", ou seja, por crucificação, que era romano, e não método judaico de execução. Esta passagem pode parecer para resolver a questão de forma conclusiva. Mas pode ser interpretada da seguinte forma: Pilatos, reconhecendo o direito romano, disse aos judeus para julgá-lo por sua lei religiosa. Mas por causa da atitude favorável das pessoas em relação a Jesus, os governantes judeus preferido ter Pilatos lidar com o caso. Então, eles se esconderam atrás de uma regra (suposta?) Que eles não podiam colocar um homem à morte. Tudo o que podemos dizer é que não temos evidência histórica suficiente para dar uma resposta definitiva a esta questão.

Lucas diz que toda a empresa deles (ou seja, todo o Sinédrio) trouxe Jesus a Pilatos (v. Lc 23:1 ). Stauffer comenta: "Na Palestina era a prática geral em todos os assuntos oficiais para confrontar as autoridades romanas com tão barulhento e grande uma delegação de dignitários como poderia ser reunidos."

Como já mencionado, a cobrança em que o Sinédrio condenou Jesus à morte foi a acusação de blasfêmia, de que diz ser o Filho de Deus (Mt 26:63 ; Mc 14:61 ). Mas os governantes judeus sabia muito bem que isso não têm peso qualquer que seja em um tribunal romano de justiça. Assim, diante de Pilatos trouxeram acusações políticas. Havia três: (1) pervertendo a nossa nação ; (2) proibindo dar o tributo a César ; (3) dizendo que ele mesmo é Cristo, um rei (v. Lc 23:2 ). Os dois últimos poderia ser considerado traição. Duas coisas que o governo romano não podia tolerar. Um deles foi a falta de pagamento de impostos para apoiar o regime caro de Roma. A outra era a revolução política. Os líderes judeus sabiam que Pilatos seria abalado por ouvir estas acusações contra Jesus.

A falsidade dessas acusações é aparente. Longe de pervertendo a nossa nação , Cristo tinha cuidadosamente indicou que Ele não veio para "destruir" a lei de Moisés, mas para "cumprir" ele (Mt 5:17 ); ou seja, para preenchê-lo cheio de significado espiritual. Seus ensinamentos éticos estavam em linha com os da melhor rabinos-tanto que alguns modernos escritores judeus alegaram que Jesus ensinou nada de essencialmente novo.

Mas os principais sacerdotes destinados isso como uma acusação séria. "Eles implicam que a perversão da nação era sedicioso. A excitação causada pelo ministério de Cristo era notório, e não seria fácil provar que não tinha qualquer significado político. "

No que respeita à segunda acusação foi concerned- proibindo dar o tributo a César -este era nada além de uma mentira descarada; Cristo tinha precisamente recusado a aprovar esta posição dos fanáticos judeus. Ele havia dito clara e enfaticamente: "Dai a César o que é de César" (Lc 20:25 ). Jesus ensinou que as pessoas devem pagar os seus impostos, e Paulo reiterou esta verdade para a Igreja (Rm 13:6 ). Mas ele não era o tipo de rei ou Messias que os judeus tinham em mente. A implicação de sua acusação era de que Ele era um rei político, e que, é claro, foi a maneira que eles queriam Pilatos para levá-la. Visto por este prisma, a terceira carga, como os outros, era falsa. Os líderes judeus foram desonestos em apresentar seu caso.

Aproveitando esta terceira acusação, Pilatos perguntou a Jesus: És tu o rei dos judeus? (v. Lc 23:3 ). No grego tu (su) ocorre pela primeira vez, na posição enfática. Isso "implica que o seu aspecto era muito contra tal afirmação."

A resposta de Cristo, tu dizes , parece ambíguo. O que as palavras significam? Creed pensa "que foi entendida como implicando assentimento", e acrescenta: "Mas o pronome pessoal ... deve ser significativa:. 'A declaração é de vocês", ou seja, um certo protesto contra a pergunta está implícito "

A melhor explicação é feita por Plummer. Ele ligaria esta passagem com Jo 18:33 . Ele diz que a resposta de Jesus aqui: "Ele condensa uma conversa dada em maior extensão por Jo, sem cuja narrativa que dos três é dificilmente inteligível.." João diz como Jesus informou Pilatos: "O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se lutar, para que eu não fosse entregue aos judeus "( Jo 18:36 ).

Isto satisfez o governador que Cristo não era um rei, no sentido comum, mas apenas um fanático religioso inofensivo. Então ele disse para os principais sacerdotes e as multidões -evidently uma multidão se reuniu por este tempo- Não acho culpa alguma neste homem (v. Lc 23:4 ). Este não foi um endosso caráter, para o governador estava falando como um juiz no tribunal. Morgan tem razão quando afirma: "Foi um achado legal, na própria terminologia da lei pelo tribunal do tempo; assim como em um tribunal Inglês da justiça, o veredicto seria: 'Não sou culpado. " "Isso faz com que todos veredicto final a mais repreensível de Pilatos de morte de um prisioneiro que havia declarado inocente.

Por este erro judiciário? As próximas palavras dão uma resposta parcial: Alvoroça o povo (v. Lc 23:5 ). Os líderes judeus estavam tentando fazer enfiar a acusação de "pervertendo a nossa nação", interpretando-a como sendo sedição. Eles eram o mais urgente em pressionar seus acusações contra Cristo. Eles devem garantir Sua condenação a qualquer custo.

Quando os chefes dos sacerdotes mencionado o ensinamento de Jesus na Galiléia , Pilatos apreendidos ansiosamente sobre a possível chance de se livrar da responsabilidade de tomar uma decisão que foi rapidamente se tornando mais difícil. Depois de confirmar o fato de que Cristo era, na verdade, um galileu, ele mandou para Herodes (v. Lc 23:7 ). Esta foi a Herodes Antipas, governador da Galiléia, que passou a ser em Jerusalém para a Páscoa.

2. Jesus Antes de Herodes (23: 8-12)

8 Ora, quando Herodes viu a Jesus, alegrou, porque era de um longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; e ele esperava ver algum sinal feito por Ec 9:1 E ele perguntou-lhe em muitas palavras; mas ele nada lhe respondeu. 10 E os príncipes dos sacerdotes e os escribas, acusando-o com veemência. 11 E Herodes, com seus soldados colocá-lo em nada, e zombavam dele, e ele em arraying lindo vestuário mandou de volta a Pilatos. 12 E Herodes e Pilatos se tornaram amigos uns com os outros naquele mesmo dia: pois antes andavam em inimizade entre si.

Este incidente é registrado apenas por Lucas, que mostra grande interesse na família de Herodes, tanto no Evangelho e em Atos. Herodes Antipas era o único que tinha matado João Batista e que, quando ele ouviu dos milagres de Jesus, pensou que João tinha vindo à vida novamente (Mc 6:14 ). Isto indicou como ele era supersticioso. Agora ele estava muito se alegrou ao encontro de Cristo, a quem ele tinha desejado por um longo tempo para ver (v. Lc 23:8 ). Mera curiosidade o fez querer testemunhar algum milagre.Isto sugere a medida de sua profundidade religiosa.

Ansiosamente Herodes interrogou Jesus com muitas palavras (v. Lc 23:9 ). Mas Cristo não estava interessado em satisfazer os desejos egoístas deste ímpio. Então, Ele lhe respondeu nada . Ele sabia que não poderia ajudar este homem. Em seguida, os príncipes dos sacerdotes e os escribas soltou uma torrente de abusos, acusando-o com veemência (v. Lc 23:10 ). Não houve recurso, para tentar responder às suas falsas acusações; por isso Jesus manteve um silêncio discreto.

Quando Herodes viu que ele não estava indo para obter qualquer satisfação fora deste prisioneiro sua "curiosidade perplexo" vingou cruel. Aqui vislumbramos o coração de um desses Herodes. Eles eram conhecidos por sua crueldade dura. Então Antipascolocá-lo em nada (v. Lc 23:11 ). O verbo significa "desprezar totalmente, tratar com desprezo." Arraying Jesus em lindo vestuário ("roupa brilhante"), ele enviou-o de volta a Pilatos . Então o governador ainda foi confrontado com a exigência de que ele tomar uma decisão, como é todo homem que entra em contato com Cristo.

Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos (v. Lc 23:12 ). Provavelmente a sua inimizade tinha resultou de uma discussão sobre jurisdição administrativa (conforme Lc 13:1)

13 Então Pilatos convocou os principais sacerdotes, as autoridades eo povo, 14 e disse-lhes: Vós trouxeram-me este homem, como pervertedor do povo; e eis que eu, tê-lo examinado antes de você, não encontrou nenhuma falha no este homem tocar essas coisas que vos acusam: 15 não, nem mesmo Herodes, porque ele mandou de volta a nós; . E eis que, nada digno de morte tem sido feito por ele 16 . Portanto, vou castigá-lo e libertá- Lv 18:1 Mas eles gritaram todos juntos, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás! - 19 aquele que para uma certa revolta feita na cidade, e de um homicídio, foi lançado na prisão. 20 E Pilatos falou-lhes de novo, querendo soltar a Jesus; 21 , mas eles gritaram, dizendo: Crucifica-o. 22 E disse-lhes o terceiro tempo, que mal tem este homem fez? Eu tenho encontrado nenhuma causa de morte nele: Portanto, vou castigá-lo e libertá- Lv 23:1 Mas eles instavam com grandes brados, pedindo que fosse crucificado. E prevaleceram os seus clamores. 24 Então Pilatos julgou que o que eles pediram deve ser feito. 25 E ele lançou-lhe que para a insurreição e assassinato tinha sido lançado na prisão, a quem pediram; mas entregou Jesus à vontade deles.

A primeira acusação de que os líderes judeus haviam interposto contra Jesus era que ele estava "pervertendo a nossa nação" (v. Lc 23:2 ). Isso pareceu sério a Pilatos é demonstrado pelo fato de que ele agora diz: Ye trouxeram-me este homem, como pervertedor as pessoas (v. Lc 23:14 ). Mas afer examinando-Lo em sua presença, ele não encontrou nenhuma falha , ou "crime", em relação à acusação. Nem tinha Herodes considerou-o culpado (v. Lc 23:15 ). Ele mandou de volta para nós, tem melhor suporte manuscrito de "Eu te enviei para ele" (KJV) e faz muito mais sentido na passagem. Também por ele é muito mais preferível do que "a ele" (KJV), porque este último não faz sentido. O grego (caso dativo sem preposição), pode muito bem ser traduzido de qualquer maneira.

Aqui vemos uma das características que é destaque no livro de Atos. Há a imagem frequente é a de oficiais romanos protegendo os cristãos contra a perseguição dos judeus. Então aqui Pilatos defendeu Jesus. Mas ele não teve a coragem de fazer o que ele sabia que estava certo.

O governador sugeriu que ele iria castigar Cristo e liberar Ele (v. Lc 23:16 ). A palavra grega para Chastise significa literalmente "treinar uma criança", depois "castigo", ou "castigar." Era um termo muito leve para Pilatos para usar para a flagelação Roman cruel, que às vezes era fatal. Mas ele parecia disposto a fazer quase qualquer coisa que se pudesse obter Jesus de suas mãos sem ter de executá-lo.

Mas ele foi frustrada nesta tentativa também. As pessoas, instigadas pelos príncipes dos sacerdotes (Mc 15:11 ), todos começaram a gritar: Fora com este, e solta-nos Barrabás (v. Lc 23:18 ). Em aramaico (a língua da Palestina naquele dia) Bar significa "filho" eabba "pai". Assim Barrabás literalmente significa "filho de um pai." Esta parece ser uma coincidência impressionante. O povo escolheu "filho de um pai" -que era culpado de insurreição e assassinato -e rejeitado Aquele que era verdadeiramente o Filho do Pai.Mas a maioria das pessoas hoje ainda estão fazendo o mesmo em que o ancião do self, em vez de aceitar o novo homem em Cristo Jesus-holding escolha.

A importância histórica da decisão os judeus feitas não deve ser desperdiçada. Barrabás era um representante desse espírito muito revolucionário que o Sinédrio estava acusando Jesus de ter. Exigir a crucificação de Cristo e da libertação de Barrabás "foi a repudiar o espírito de submissão e de fé que havia distinguido toda a obra de Jesus, e que poderia ter salvo o povo. Era ao mesmo tempo para soltar o espírito de revolta que era para levá-los para a sua destruição "(in AD 70). Neste caso, as consequências da escolha errada aparecer na vivacidade gritante. Uma pessoa não pode deliberadamente escolher o errado, sem pagar um preço trágico para fazê-lo.

Pilatos ainda estava querendo soltar a Jesus (v. Lc 23:20 ). Mas assim que ele sugeriu isso de novo para o povo, eles gritaram - "gritava" (imperfeito do verbo forte usado apenas por Lucas) - Crucifica-o .

Pela terceira vez, o governador afirmou: Não encontrei nenhuma causa de morte nele (v. Lc 23:22 .; conforme vv Lc 23:4 , Lc 23:14 ). Porque é o mesmo em grego como "falha" nos versículos 4:14 . Uma vez que Jesus era inocente Pilatos quis castigar e liberar ele, como ele havia sugerido anteriormente depois de sua segunda declaração de que Jesus era "não culpado" (ver vv. Lc 23:14 , Lc 23:16 ). A reação da multidão, impulsionado pelos altos sacerdotes, era até agora previsível: Mas eles eram urgentes , literalmente, "estavam pressionando em cima" - com grandes brados, pedindo que Jesus deveria ser crucificado (v. Lc 23:23 ). O particípio pedindo (aitoumenoi) é no meio voz, que é provavelmente um pouco mais forte do que ativa. Em geral, a média "é usado de pedidos no comércio e, portanto, como regra, no Novo Testamento. ... No papiros os prepondera médio em estilo de negócio." Então, os príncipes dos sacerdotes (no meio da multidão) estavam exigindo um negócio com Pilatos : Jesus deve ser crucificado. O resultado foi: prevaleceram os seus clamores . O verbo significa "dominar, prevalecerão contra." Pilatos foi dominado pelos "demolição" táticas dos principais sacerdotes.

Então, o governador deu sentença -o verbo composto é usado somente aqui no Novo Testamento, isto o que eles exigiram deve ser feito. Quando ele tomou essa decisão, ele abdicou tudo certo para governar como governador romano, embora continuasse no cargo por mais meia dúzia de anos. Em seguida, suas crueldades pego com ele, e ele foi enviado para o exílio (AD 36).

O versículo 25 é um resumo triste fechamento deste parágrafo. Pilatos deliberadamente libertados na sociedade um homem que era um assassino e insurrectionist-culpado de dois dos principais crimes no catálogo Roman. Ao fazer isso ele ignorou todos os princípios da justiça romana, que se baseia a nossa jurisprudência hoje. Ao mesmo tempo, ele entregou para a execução de um homem que tinha três vezes pronunciado publicamente "não culpado" e que ele sabia ser inocente. Nunca houve um aborto pior da justiça.

F. A CRUCIFICAÇÃO (23: 26-49)

1. Simão de Cirene (Lc 23:26)

26 E quando o levaram dali, eles se apossado de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz, para suportá-lo depois de Jesus.

Desde Lucas já gravou a zombaria de Jesus por Herodes e seus soldados (v. Lc 23:11 ), ele omite a zombaria pelos soldados do governador (Mt 27:27 ; Mc 15:16 ). Todos os três Synoptists dar este pequeno artigo de Simon carregando a cruz de Jesus (conforme Mt 27:32. ; Mc 15:21 ). Desde Marcos menciona dois filhos de Simon, que provavelmente eram membros conhecidos da igreja em Roma (conforme Rm 16:13 ), afigura-se que este homem do norte da África se tornou um cristão. Ele deve ter valorizado muito esse contato inesperado com Cristo a caminho do Calvário.

2. As mulheres chorando (23: 27-31)

27 E seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres que lamentavam e choravam por ele. 28 Mas Jesus voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. 29 Para eis que os dias vêm, em que se dirá: Felizes as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram. 30 Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós; e aos outeiros: Cobri- Nu 31:1 Porque, se eles fazem essas coisas na árvore verde, o que deve ser feito no seco?

Este breve parágrafo é peculiar a Lucas. Como já foi dito muitas vezes, este é o Evangelho da Mulher. Lucas dá muito mais atenção para as mulheres que seguiam Jesus eo servia do que os outros evangelistas (ver 8: 1-3 ).

Mas este é um grupo diferente. Eles são chamados de Filhas de Jerusalém (v. Lc 23:28 ). Eles eram evidentemente mulheres simpatizantes daquela cidade.

Para se fazer essas coisas na árvore verde, o que deve ser feito no seco? (v. Lc 23:31) é, obviamente, uma questão obscura. O que isso significa? Creed sugere: "Se o Jesus inocente ... conhece um tal destino, qual será o destino de Jerusalém culpado" Da mesma forma, Godet diz: "A madeira verde é Jesus levou a morte como um rebelde ...; . a madeira seca é o povo judeu, que, por seu espírito de revolta, vai ... derrubar sobre si mesmos a espada dos romanos "AB Bruce expressa a mesma idéia em forma ligeiramente diferente:" O que está acontecendo comigo agora há nada a o que vai acontecer com este povo. A árvore verde representa a inocência, a culpa árvore seca, maduro para o fogo do julgamento ".

3. Companheiros na crucificação (Lc 23:32)

32 E havia também outros dois, que eram malfeitores, levou com ele para ser condenado à morte.

A afirmação de que havia dois malfeitores ("maus-trabalhadores") crucificado com Jesus é trazido mais tarde por Mateus (Mt 27:38) e Marcos (Mc 15:27 ). Nestes outros dois Evangelhos são identificados como "ladrões" (não "ladrões", KJV). Eles podem ter sido bandidos que haviam tomado parte na mesma insurreição com Barrabás. Se assim for, Barrabás pertencia na cruz do meio, e Cristo, literalmente, morreu em seu lugar.

4. Zombaria de governantes e soldados (23: 33-38)

33 E, quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. 34 E Jesus disse: Pai, perdoa-lhes; pois eles não sabem o que fazem. E abrindo as vestes dele, lançaram sortes. 35 E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Salvou os outros; deixá-lo salvar a si mesmo, se este é o Cristo de Deus, o seu escolhido. 36 Os soldados também o escarneciam, chegando a ele, oferecendo-lhe vinagre, 37 e dizendo: Se tu és o Rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. 38 E houve também uma inscrição sobre ele, ESTE É O REI DOS JUDEUS.

Esta cena chocante é registrado em todos os três sinóticos (veja as notas sobre Mt 27:33 ; Mc 15:22 ). Lucas tem uma ordem diferente de detalhes dos outros dois Evangelhos.

O local da crucificação é identificado em Mateus, Marcos e João (Jo 19:17) pelo seu nome hebraico "Gólgota". Mas Lucas, escrevendo para os gregos, omite isso. No entanto, ele se junta a outros três em usar a palavra grega Kranion (conforme "crânio"), o que significacrânio . Pode ser encontrada nestes quatro passagens paralelas nos Evangelhos, e em nenhum outro lugar no Novo Testamento. Estranhamente, a ReiTiago 5ersion tem "Calvário" (do latim, calvarium , "caveira") aqui em Lucas, mas "crânio" nos outros três Evangelhos. É a mesma palavra grega em todos os quatro lugares.

Três dos sete provérbios da Cruz são encontrados no Evangelho de Lucas. O primeiro é registrada no versículo 34 - Pai, perdoa-lhes; pois eles não sabem o que fazem .

As pessoas ficaram em volta da cruz, observando. Alguns eram amigos, alguns eram inimigos. Os governantes (líderes religiosos judaicos) zombavam dele (v. Lc 23:35 ). O grego literal é "torceram o nariz para ele." O verbo é encontrado (em NT) apenas aqui e emLc 16:14 . Os soldados se juntaram zombando dele (v. Lc 23:36 ). Para a formulação da inscrição (v. Lc 23:38) veja as notas na Mt 27:37 .

5. Ganhar uma Lost Soul (23: 39-43)

39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? salvar a si mesmo e nós. 40 Mas o outro respondeu, e repreendia-o, tu nem sequer temes a Deus, tu és na mesma condenação? 41 E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o castigo que os nossos atos.: mas este homem tem feito nada de errado 42 . E ele disse: Jesus, lembra-se de mim quando vieres no teu reino 43 E disse-lhe: Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso.

Esta bela incidente, encontrada somente aqui, está em linha com a ênfase de Lucas sobre o fato de que "O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10 ). Mesmo na cruz, em suas horas morrendo de agonia, Jesus resgatado outra ovelha perdida e trouxe-o de forma segura para o rebanho.

Mateus (Mt 27:44) e Marcos (Mc 15:32) diz que os dois ladrões que foram crucificados com Cristo '", repreendeu-o." Mas não há nenhuma contradição entre esta ea declaração de Lucas que, enquanto um ladrão , blasfemava dele , o outro repreendeu seu companheiro de ladrão e defendeu com Jesus por misericórdia. Qualquer uma das duas explicações vai cuidar do problema de forma adequada. Pode ser que os dois ladrões começou em abusar de Jesus, e que um deles finalmente se arrependeu e foi perdoado.Ou pode ser que a diferença entre "censurou" (Mat., Marcos) e criticou (Lucas) devem ser enfatizados. Ambos, no calor do seu sofrimento ", censurou" Cristo. Mas apenas um blasfemava sobre Ele, usando linguagem insultuosa.

A repreensão dada pelo Penitente Robber foi bem falado. Os dois ladrões foram justamente condenado e crucificado, recebendo a devida recompensa das suas obras. Mas Jesus tinha feito nada de errado (literalmente, "fora do lugar" e assim "inconveniente").

O penitente Robber solicitado: Jesus, lembra-se de mim quando vieres no teu reino (v. Lc 23:42 ). Nós não temos nenhuma maneira de saber exatamente o fundo este criminoso tinha. Mas provavelmente ele era judeu e tinha familiaridade geral com o Antigo Testamento. Plummer diz: "O ladrão sabia que ele tinha apenas algumas horas de vida, e, portanto, esta oração implica a crença em um estado futuro em que Jesus é a recebê-lo em seu reino."

A resposta do Salvador a esta pobre, morrendo pecador deve ter trazido conforto inestimável: Hoje estarás comigo no Paraíso (v. Lc 23:43 ). Esta é a segunda Palavra de Jesus da cruz, como registrado por Lucas. "A promessa implica a continuação da consciência após a morte. Se os mortos estão inconscientes, a garantia para o ladrão que ele vai estar com Cristo após a morte estaria vazio de consolação ".

A palavra paraíso ocorre em apenas dois outros lugares no Novo Testamento (2Co 12:4)

44 E era já quase a hora sexta, e uma escuridão cobriu toda a terra até a hora nona, 45 luz falha do sol: e o véu do templo se rasgou no meio. 46 E Jesus, clamando com grande voz , disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito E, havendo dito isto, ele entregou o espírito. 47 E o centurião, vendo o que foi feito, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. 48 E tudo as multidões que se juntaram a esta visão, quando eles viram as coisas que foram feitas, voltou batendo no peito. 49 , todos os conhecidos, e as mulheres que se seguiram com ele da Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas.

Lucas omite o chamado clamor de abandono (Mt 27:46 ; Mc 15:34 ). Todos os três sinóticos falam da rasgar do véu interior do Templo (conforme Mt 27:51 ; Mc 15:38 ).

A terceira palavra da cruz registrado por Lucas é Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (v. Lc 23:46 ). Percebendo que a morte estava próxima, Jesus cometeu Seu espírito aos cuidados de Seu Pai amoroso. Plummer observa: "O caráter voluntário da morte de Cristo é claramente expresso nesta última concedia que falassem."

Dito isto, Jesus entregou o espírito . É difícil entender por que esta expressão arcaica foi retido na versão padrão americano. O grego diz muito claramente e simplesmente, "Ele expirou" (literalmente, "soprada").

O centurião -thus designado em todos os três Evangelhos sinópticos, e assim, provavelmente, a cargo da crucificação, quando ele viu o que tinha acontecido, glorificavam a Deus (v. Lc 23:47 ). Esta frase ocorre oito vezes em Lucas tornando-se uma das frases-chave deste Evangelho (conforme Lc 2:20 ; Lc 5:25 , Lc 5:26 ; Lc 7:16 ; Lc 13:13 ; Lc 17:15 ; Lc 18:43 ).

No Novo Testamento, e excepcionalmente nos escritos de Lucas, os centuriões romanos são sempre falado em uma luz favorável. Eles parecem ter sido melhor do que os soldados abaixo delas e dos governantes acima deles. "O bom caráter dos centuriões no Novo Testamento confirma a declaração de Políbio, que, em regra os melhores homens no exército foram promovidos a este posto."

O centurião expressou sua reação à morte de Cristo, dizendo: Certamente este homem era justo (v. Lc 23:47 ). Para uma comparação cuidadosa dessa expressão com Mateus e Marcos "o Filho de Deus", veja as notas sobre Mt 27:54 .

O conteúdo do versículo 48 é encontrada somente em Lucas. Ele revela a tristeza chocado das multidões que se reuniram para testemunhar a crucificação. Entre os espectadores eram muitos seguidores galileanas de Cristo. Mas ao que parece, com as mulheres, ficou a uma distância segura (v. Lc 23:49 ).

G. O enterro (23: 50-56)

50 E eis que um homem chamado José, que era um conselheiro, um homem bom e justo 51 (ele não tinha consentido no conselho e nos atos), um homem de Arimatéia, cidade dos judeus, que estava olhando para o reino de Deus: 52 este homem foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. 53 E, tirando-o da cruz, envolveu-o num pano de linho, e pô-lo num sepulcro escavado em rocha, onde ninguém ainda tinha permanecido . 54 E era o dia da Preparação, e amanhecia o sábado. 55 E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado. 56 E voltaram e especiarias preparadas e pomadas.

O relato de Lucas é muito estreitamente paralelos aos dos outros dois sinóticos (veja as notas sobre Mt 27:57 ; Mc 15:42 ). Ele dá uma pequena descrição mais completa de José de Arimatéia, acrescentando que ele era um homem bom e justo (ele não tinha consentido no conselho e nos atos) (vv. Lc 23:50 , Lc 23:51 ). Isso mostra, o que devemos esperar dessa "discípulo secreto", que, como membro do Sinédrio ele não concordar em votar a sentença de morte para Jesus.

O fato de que o sepulcro foi um "sepulcro novo" (Mt 27:60) é ressaltada ainda mais pela frase de Lucas: onde o homem nunca tinha ainda deitado (v. Lc 23:53 ).

A palavra grega para Preparação ainda é a designação oficial de sexta-feira na 1greja Ortodoxa Grega. Na verdade, ele é usado dessa forma no segundo século Didaqué (VIII ), que fala de jejum durante o quarto dia da semana (quarta-feira) ", bem como a preparação" (paraskeue ). Este deveria ser prova suficiente de que a crucificação foi realizada na sexta-feira e não na quarta-feira, como alguns escritores modernos têm realizado.

As mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, assistiu para ver onde foi enterrado. Em seguida, eles foram e prepararam especiarias e ungüentos , com os quais a ungir o seu corpo, e no sábado repousaram, conforme o mandamento . Ou seja, eles fizeram o que podiam antes do por do sol e depois descansou durante o dia judeu sábado (sunset sexta-feira ao pôr do sol sábado).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 56
  1. Jesus não se defende (23:1-25)

O julgamento judeu focou a ques-tão religiosa (blasfêmia), no entanto os judeus enfatizaram a questão po-lítica ("Ele alvoroça o povo") quan-do levaram Jesus para Pilatos. Pi la-tos tentou devolvê-lo ao Sinédrio (Jo 18:31), mas sua manobra não deu certo. Os principais sacerdotes e os escribas insistiram em que o gover-nador romano ratificasse a decisão deles. Pilatos disse que não via fun-damento para condenar Jesus, e isso fez com que os líderes judeus fos-sem ainda mais veementes em suas tentativas de matar Jesus.

Pilatos, sempre pronto para adotar uma outra rota de escape, enviou Jesus a Herodes, já que ele vinha da jurisdição de Herodes. To-davia, nem isso funcionou. Havia muito tempo que Herodes queria encontrar Jesus (9:7-9) e vê-lo fazer um milagre; no entanto, quando os dois se encontraram, Jesus não falou nada nem fez nada. Herodes silen-ciara a voz de Deus ao matar João Batista. Nosso Senhor sofreu grande humilhação nas mãos de seus inimi-gos, mas suportou-as com coragem (Is 53:7; 1Pe 2:21-60).

Pilatos tentou escapar pela ter-ceira vez quando trouxeram Jesus de volta a ele: ele ofereceu bater em Jesus e deixá-lo ir, já que era costu-me soltar um prisioneiro na época da Páscoa. A multidão, incitada pe-los principais sacerdotes (v. 23; Mc 15:11), pediu que Barrabás fosse solto, e, por fim, Pilatos cedeu. Pi-latos cedeu ao pedido da multidão após afirmar três vezes que Jesus era inocente, embora sua função, como governador, fosse certificar-se de que a justiça fosse feita! Jesus "fez a boa confissão" diante de Pilatos (1Tm 6:13), mas este não aceitou a verdade Jo 18:33-43).

  1. Jesus não pede clemência (23:26-32)

Exigia-se que o condenado carregas-se a cruz até o local da execução. Jesus assim o fez no início da jorna-da (Jo 19:1 Jo 19:7), porém não conseguiu continuar provavelmente por causa da fraqueza resultante do que sofre-rá aquela noite. Os soldados convo-caram Simão para carregar a cruz para ele com a intenção de apressar a execução (Mt 5:41). Essa foi uma experiência humilhante para esse judeu, de Cirene, que viera a Jerusa-lém para a celebração de Páscoa (At 2:10); mas isso, no entanto, pode ter provocado a conversão dele e de sua família (Mc 15:21; Rm 16:13).

Simão Pedro oferecera-se para ir para a prisão com Jesus e para mor-rer com ele; todavia, outro Simão foi com Jesus para o Calvário.

Em Jerusalém, algumas pesso-as que amavam Jesus choravam ao ver seu estado, mas ele disse-lhes que não chorassem por ele. Enfa-tizamos, com muita frequência, o sofrimento físico de nosso Senhor em nossa pregação e em nossos ensinamentos a ponto de esquecer- nos a agonia espiritual que ele so-freu na cruz ao ser separado do Pai. À medida que Jesus olhava para o futuro, ele via glória para si mes-mo (He 12:2), mas julgamento para as nações judias. Muita "devoção religiosa" é apenas emoção senti-mental superficial e passageira. Je-sus quer que "comum [guemos] dos seus sofrimentos" (Fp 3:10), e não que tentemos copiar os sentimen-tos de seu sofrimento.

]]]. Jesus não demonstra ressentimento (23:33-49)

Talvez a crucificação seja a for-ma de execução mais humilhante e dolorosa já inventada, mas Jesus não resistiu a ela nem demonstrou ressentimentos. Ele até orou pelos responsáveis pela sua morte (v. 34). A oração dele não era uma garan-tia automática de perdão para seus inimigos, mas segurou a ira de Deus por quase 40 anos, dando, assim, tempo à nação para se arrepender.

Infelizmente, eles não receberam a Palavra e até cometeram outro assas-sinato ao apedrejar Estêvão (At 7:0. A zombaria cumpre Sl 22:6-19, e a oferta de bebida, Sl 69:21. O clamor de Jesus, no versículo 46, cumpre Sl 31:5, e a luz e as trevas lembram-nosSl 22:1-19.

Lucas é o único escritor do evangelho que registra a conversa entre Jesus e o ladrão. Como o la-drão sabia que Jesus tinha um rei-no? Provavelmente, pela placa pen-durada sobre a cabeça de Jesus (v. 38). Como ele sabia que Jesus podia salvá-lo? Ele ouviu os zombadores gritarem: "Salvou os outros" (v. 35)! Mesmo a ira do homem pode louvar a Deus. Nosso Senhor, em sua com-paixão, tirou um ladrão do pecado e salvou-o, e fez isso no último mo-mento. No entanto, não devemos usar esse ladrão como uma descul-pa para retardar nossa decisão por Cristo, pois é provável que essa te-nha sido a primeira oportunidade que ele teve de ser salvo. Não te-mos evidência de que ele houvesse se encontrado com Jesus antes.

O fato de ele entregar seu es-pírito é uma evidência de que ti-nha controle total da situação (Jo 10:15,Jo 10:17-43) prepara-dos para cuidar do corpo de Cristo. É importante para o evangelho que tenhamos certeza da morte e do sepultamento de Jesus, pois a rea-lidade de sua ressurreição depende de sua morte e sepultamento (1Co 15:1-46). José de Arimatéia não deve ter participado da sessão do conselho judeu que votou a con-denação de Jesus, já que todos os membros do conselho o condena-ram (Mc 14:64), e José de Arima-téia não concordava com eles. Ele morava a 32 quilômetros de Jeru-salém, portanto é óbvio que ele não preparou a sepultura para si mesmo. Não é provável que ele es-colhesse um lugar tão próximo ao das execuções públicas. Ele tinha a sepultura, a mirra e o aloés pron-tos e estava por perto no momento da morte de Jesus. Ele e Nicodemos examinaram as Escrituras (Jo 7:50- 53) e souberam quando o Cordeiro de Deus morrería e se prepararam para isso. Eles prestaram um servi-ço muito importante e, quando os outros membros do conselho des-cobriram o que fizeram, devem ter pago um alto preço!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 56
23.2 Se Pilatos se tivesse convencido da validade das acusações, não teria hesitado em condená-lo. Ele sabia que Jesus era inocente porque os judeus se opunham sempre, incondicionalmente, aos romanos, não aos "revolucionários" que surgiam em seu meio.
23.6 Pilatos. Encontra-se numa situação dificílima. Se ele O condenasse, perderia sua dignidade e feriria sua consciência (20s). Se não, os judeus levariam o caso para o desconfiado imperador Tibério, em virtude do que era de se esperar que ele perderia sua posição, senão a vida.

23.9 Nada lhe respondia. Tendo Herodes (Antipas) recusado arrepender-se diante da repreensão de João Batista (3.19), é havendo-se tornado insensível a qualquer apelo moral e espiritual, não convém a Jesus insinuar-se com conversas ou milagres. Surge de novo a superstição que aterrorizara Herodes, quando então acreditava que era João Batista ressuscitado.

23.13 O povo. Pilatos não_esperava que o povo apoiasse a hierarquia contra Jesus, em vista dos benefícios que Jesus lhe fizera.

23.14,15,22 É importante, para Lucas, frisar que Pilatos, a maior autoridade romana, por três vezes tentou libertar a Jesus, especialmente se Lucas - Atos (os dois livros que fazem parte de uma única obra em dois volumes) é uma apresentação da história do cristianismo para Teófilo (conforme 1.3n), de quem, possivelmente, se esperava alguma influência favorável no caso de Paulo diante do tribunal do imperador (conforme At 25:28).

• N. Hom. 23:18-21 Crucifica-o... solta-nos Barrabás, A prova da depravação do coração humano está no julgar:
1) Melhor um assassino (v. 19) que o Autor da vida, (conforme Jo 1:3; At 3:155ss).

23.18 Barrabás. Alguns manuscritos de Mt 27:16s têm "Jesus Barrabás”. Vê-se aqui, claramente, a morte vicária de Cristo. O réu condenado à morte é perdoado (gr apoluõ; cf. 6:
37) e o inocente morre no seu lugar.

23.25 À vontade deles. Também, foi a vontade de Deus (conforme At 2:23; Rm 8:32), para que, através da morte, o poder de Cristo, Seu testemunho da verdade e contra o pecado, e Sua obra redentora, se tornassem poderosamente acessíveis ao mundo inteiro. • N. Hom. A vontade deles:
1) Que o firme censor de suas práticas morais e religiosas desaparecesse;
2) Que a verdade fosse abafada (conforme Jo 14:6);
3) Que o mestre e amigo dos pobres, dos humildes e dos pecadores morresse; e
4) Que o único Salvador e esperança do mundo fosse afastado.

23.26 Simão. Pai de Alexandre e Rufo (conforme Mc 15:21 com Rm 16:13n)., Em contraste com as mulheres que choram Simão segue a Cristo e carrega Sua cruz. Cirene era a cidade na costa norte da África. Houve uma sinagoga de cirineus em Jerusalém (conforme At 6:9; At 11:20). Cruz - apenas o transversal, ou antena (vd NDB, p 379).

23.28. Não choreis por mim. Não é solidariedade, mas conversão, que Jesus quer. No judaísmo, o chorar pelos mortos era ato de mérito religioso (conforme 7.12; 23.48).

23.29 Dias virão. Esta sexta profecia contra Jerusalém (Lc 11:49-42; Lc 13:1-42; Lc 13:34 s; 19.41ss, 21:21-24) sugere a destruição em 70 d.C. e o julgamento do mundo na segunda vinda de Cristo (Ap 6:16).

23.31 Lenho verde... "Se o Cristo inocente assim arrosta a vingança humana ,quanto mais Jerusalém sofrerá sob a vingança divina" (Creed).

23.33 Calvário. Um outeiro que parecia uma caveira. Não pode ser localizado com certeza. A Igreja primitiva não se interessava por "lugares Santos".

23.34 Perdoa-lhes. (Is 53:12 "... pelos transgressores intercedeu".) Revela o coração misericordioso de Deus diante do pecador, que Ele ama Infinitamente (Jo 3:16) enquanto o mesmo pecador agir em ignorância (At 3:17; At 17:30).

23:35-39 A si mesmo se salve. Autoridades, soldados e um bandido, julgam que a única prova válida de Jesus ser o Escolhido de Deus é Ele descer da cruz. Essa prova foi dada na ressurreição, quando Ele saiu do sepulcro. O outro malfeitor, pela fé, reconhece que Jesus é o Rei do céu e recebe sua cidadania celestial pelo simples pedir. Cristo, Escolhido, Rei dos judeus, são todos títulos messiânicos.

23.38 As três línguas da Palestina eram grego, latim e hebraico (aramaico).
23.43 Comigo no paraíso. Isto é, compartilhando, o lugar e a condição de bem-aventurança celestial daqueles que morrem no Senhor (conforme Ap 14:13) até à ressurreição,

23.44 Hora Sexta. Isto é, meio-dia. Cristo morreu, provavelmente, nessa hora.

23.45 Rasgou-se... o véu. Aquele que vedava a Santo dos Santos. Foi um ato simbólico de Deus, indicando o livre acesso a Si e ao céu pelo sangue de Cristo (He 10:19ss), e que o templo não é mais necessário para a adoração de Deus (Jo 4:21 ss).

23.48 Lamentar, batendo... As consciências começaram a acusá-los pelo papel que fizeram. Isto preparou milhares para o arrependimento no dia de Pentecostes (Atos 2:3741). A oração de Jesus (v. 34) foi respondida.

23.51 Não tinha concordado. José de Arimatéia era um verdadeiro discípulo, ainda que em secreto ("esperava o Reino de Deus”, conforme 2.25n, e arriscou juntamente com Nicodemos (conforme Jo 19:29ss) sua posição e pessoa. Assim se cumpriu a profecia de Is 53:9.

23.54 Dia do preparação. Termo técnico para sexta-feira antes da Páscoa.

23.55 Mulheres (Conforme 8:1-3). O galardão de sua lealdade foi testemunharem a ressurreição. Viram. Este ponto é destacado contra os gnósticos docetas (que negavam a morte de Cristo) e todo incrédulo que alegasse que elas foram para o túmulo errado, ou que os discípulos esconderam o corpo, etc.,

23.56 Aromas e bálsamos. Vê-se o amor pelo Senhor no trato do Seu corpo. Normalmente um criminoso crucificado seria enterrado sem cerimônia num campo qualquer.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 56
b)    O primeiro julgamento diante de Pilatos (23:1-7)
Visto que eles mesmos não têm poder para decretar a pena capital, o Sinédrio encaminha o acusado à corte de Pôncio Pilatos, o procurador, representante máximo do poder de Roma na Judéia. Eles sabem que a blasfêmia não vai ser considerada pelos poderes de ocupação razão suficiente para a pena de morte; assim, três acusações forjadas são formuladas: (1) subversão do povo por causar deslealdade e rebelião, (2) proibição ao povo de pagar impostos a César, e (3) a reivindicação de ele mesmo ser rei. Fica claro que Pilatos não está impressionado, mas relutante em provocar a ira dos judeus pela absolvição de Jesus. Uma saída muito conveniente parece se apresentar quando Pilatos descobre que Jesus é galileu e, por isso, sujeito à jurisdição de Herodes, que por acaso está em Jerusalém (v. artigo O pano de fundo histórico e político, p. 1.039).

c)    O julgamento diante de Herodes (23:8-12)
A personalidade do nosso Senhor parece ter exercido um fascínio curioso sobre Herodes Antipas (v.comentário de 13 31:33); agora, ele ficou muito alegre, porque havia muito tempo queria vê-lo. Pelo que ouvira falar dele, esperava vê-lo realizar algum milagre. Mas fica imediatamente claro que Jesus não tem intenção alguma de satisfazer sua curiosidade, e o “julgamento” degenera em mera grosseria. O prisioneiro é devolvido a Pilatos, e o único resultado positivo do incidente é a reconciliação entre Pilatos e Herodes (conforme At 4:27).

d) O segundo julgamento diante de Pilatos (23:13-25)
A decisão final agora está somente com Pilatos, e até no breve relato de Lucas se pode perceber o caráter fraco e instável que João no seu relato mais extenso retrata de forma tão clara. Helmut Gollwitzer (p. 46,49) diz: “Pilatos tem poder, mas não tem liberdade [...] Pilatos representa aquelas pessoas que gostariam de agir corretamente, mas não decidem fazer isso”.

No seu desejo de fugir de suas responsabilidades, Pilatos se agarra em duas coisas frágeis. Primeiro, ele sugere aos judeus que Jesus não merece a pena de morte, mas uns açoites poderiam ensiná-lo a não subverter o povo. Isso não satisfaz os perseguidores; assim, Pilatos dá a sua segunda sugestão. Um costume anual permite a anistia de um prisioneiro. Que Jesus seja o liberto. Não, dizem os líderes judeus, Solta-nos Barrabás! — um homem que está preso e condenado à pena de morte por atos exatamente iguais aos atos dos quais Jesus está sendo acusado.

Pilatos se rende: e a gritaria prevaleceu (v. 23); e entregou Jesus à vontade deles (v. 25).


6) O caminho para o Calvário (23:26-32)
De acordo com o costume romano, a execução é realizada sem demora. Marcos (15,15) nos conta que Jesus foi açoitado primeiro, um tratamento terrivelmente brutal quando infligido pelos romanos. Isso, junto com tudo que ele suportou desde que deixou o “salão de hóspedes”, o enfraqueceu a tal ponto que os seus guardas, temendo que o seu colapso prematuro privasse o patíbulo de sua vítima e a eles da sua diversão, forçam Simão de Cirene (ou ele era de Cirene e estava de visita na cidade talvez para a festa, ou era membro da sinagoga dos cireneus em Jerusalém) a aliviá-lo do grande peso da viga transversal da cruz que está sendo pesada demais para ele.

v. 27-31. Um incidente registrado somente por Lucas. Um grupo de mulheres simpatizantes o segue com o choro das carpideiras fúnebres. Ele lhes diz que logo elas vão precisar de conforto, pois a destruição de Jerusalém está à porta (conforme 13 34:35-19:41-44 etc.), v. 29. Que calamidades terríveis o nosso Senhor descreve, que as mulheres judaicas deveriam considerar a esterilidade uma bênção! v. 30. Citado de Dn 10:8. v. 31. Um provérbio: não é comum que a madeira verde queime, nem que homens inocentes sejam executados. Mas, se essas coisas acontecem de fato agora, quanto pior será o destino da madeira seca e dos homens ímpios!


7) A crucificação (23:33-49)
Na companhia de dois criminosos condenados, Jesus é levado a um lugar chamado Caveira, e ali os três são crucificados, com Jesus na cruz do centro. Ele ora por seus assassinos, e essa oração curiosamente evoca reações diferentes nos seus ouvintes. Os soldados do pelotão de execução estão ocupados demais com a sorte que estão lançando sobre as roupas dele e, assim, não percebem o que está acontecendo. As autoridades zombam de um fím tão vergonhoso de alguém que se dizia rei. Os soldados, como papagaios, repetem as zombarias das autoridades. Uma placa escarnecendo das afirmações dele é pregada na cruz acima da cabeça dele. Um dos criminosos pendurados ao lado dele expressa toda a sua amargura contra aquele que afirma ser o Messias. Uma pessoa, uma única, parece enxergar um pouco adiante, o outro criminoso, que pede e recebe perdão e paz do moribundo Senhor Jesus. Então, entregando o seu espírito ao Pai, Jesus morre, e a forma em que ele morre abre os olhos de muitas pessoas. O centurião responsável pela execução exclama: “Certamente este homem era justo O povo sai dali batendo no peito.

Em todos os quatro evangelhos, duas coisas impressionam mais do que todas as outras no relato da crucificação propriamente dita. Em primeiro lugar, está o comedimento surpreendente com que o crime mais brutal e covarde da história é descrito. Para citar apenas um exemplo, nenhum deles conta dos pregos que perfuraram suas mãos e pés; sabemos deles somente porque suas feridas são mencionadas (conforme Jo 20:25).

O horror completo da cena aparece mais claramente porque não há tentativa alguma de exacerbar os sentimentos, nenhuma insistência detalhada nos sofrimentos físicos. Em segundo lugar, há a impressão inequívoca de que ao longo de todas as cenas terríveis na verdade é ele que controla o curso dos eventos.
“O retrato que Lucas nos apresenta da crucificação de Jesus”, diz Creed (p. 284), “está baseada em Marcos, mas o seu tratamento, que é bastante característico, dá um tom diferente à cena. O amor de Jesus pelo pecador, tão forte na morte quanto na vida, e a sua confiança inabalável no cuidado providencial do Pai aliviam a tristeza não abrandada da narrativa de Marcos”. E certo que o retrato que Lucas faz é tingido com as três “palavras da cruz” que somente ele registra. A oração geral por perdão em favor de seus perseguidores, junto com a garantia pessoal do perdão ao malfeitor arrependido, revela de forma especialmente clara que aquele que é Deus é também Homem perfeito, que ainda mostra nas horas da amarga agonia a mesma compaixão e o cuidado amoroso como nos dias da sua atividade no ministério. E a última palavra que Lucas registra como saindo da boca dele é a culminação da sua vida de constante comunhão com o Pai em oração, que tantas vezes é destacada no terceiro evangelho: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. “Ele diz: Pai!”, constata Gollwitzer (p. 81). “Essa palavra ‘Pai’, pronunciada pelo seu Filho na extrema tortura e agonia da morte, expressa mais do que qualquer outra palavra poderia transmitir do consentimento voluntário, da união interior e sincera da sua vontade com a vontade daquele que permite que ele seja morto”.

v. 33. Caveira: Chamado assim em virtude da forma do terreno. Mateus, Marcos e João trazem a forma aramaica Gólgota, mas Lucas se contenta com o equivalente gr. Nesse versículo, a ARA, seguindo a Vulgata latina, traduz por “Calvário”, uma de duas ocorrências dessa forma latina nas Bíblias em português (conforme Jo 19:17). v. 34. A oração por seus inimigos é omitida em alguns manuscritos (conforme nr. da NVI), mas a evidência textual para mantê-la no texto é muito forte. Acerca da oração em si, v.comentário de Lc 6:20,Lc 6:35 etc. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes-, Conforme Sl 22:18. v. 35. e as autoridades o ridicularizavam-. Mt 27:46 e Mc 14:34 citam também Sl 22:1 como um dito de Jesus na cruz. v. 36. Oferecendo-lhe vinagre-, Conforme Sl 69:21. v. 38. As versões tradicionais em português (ARA, ARC) trazem uma nota segundo a qual a inscrição estava em hebraico, grego e latim (conforme Jo 19:20), omitida com base em evidências textuais na NVI. v. 43. paraíso-, Uma palavra de origem persa significando um parque ou jardim fechado; usada na LXX para o jardim do Éden. Observe como a oração por misericórdia quando entrares no teu Reino é respondida com a certeza de bênção hoje. v. 45. o véu do santuário rasgou-se ao meio-, Esse era o véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo. Mantinha o homem pecaminoso a certa distância da presença do Deus da glória, pois só o sumo sacerdote, no Dia da Expiação e levando o sangue do sacrifício, podia entrar (Lv 16; He 9:7; He 10:19,

20). Agora que o sacrifício perfeito foi morto, a barreira foi removida; Deus se revelou completamente ao homem, e o homem tem acesso livre a Deus. v. 46. nas tuas mãos...-. Citado de Sl 31:5. v. 47. “Certamente esse homem era justo”-. Lucas interpreta corretamente a intenção da exclamação do centurião em Mt 15:39: “Realmente este homem era o Filho de Deus!”. Marcos discerne nessa exclamação um significado mais profundo, confirmando sua própria ênfase (Mc 1:1). v. 48. bater no peito-, Como sinal de profunda aflição (conforme 18.13).


8) O sepultamento (23:50-56)

José de Arimatéia “era discípulo de Jesus, mas o era secretamente, porque tinha medo dos judeus” (Jo 19:38). Agora, ele se manifesta abertamente e pede a permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus em seu próprio túmulo, recém-cavado na rocha. Com isso, ele não somente cumpre os requisitos de Dt 21:22,Dt 21:23, mas também se desassocia do ato do Sinédrio ao qual pertencia. O pedido é atendido, e as mulheres se informam do local do sepulcro, para que assim possam voltar mais tarde para embalsamar o precioso corpo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 25
e) O julgamento romano (Lc 23:1-42; Mc 15:1-41; Jo 18:28-19.16. Levando a Jesus diante de Pilatos, os judeus apresentaram uma queixa política contra Ele, acusando-O de perverter a nação contra lealdade a Roma, pois que reivindicava ser um rei. Em resposta a uma pergunta feita por Pilatos, Jesus confessou que Ele era o rei dos judeus, porém Pilatos imediatamente viu que Ele era inocente de traição e afirmou aos judeus que não achara culpa nenhuma nEle (1-4). Isso fez com que eles apertassem ainda mais a sua acusação e culparam Jesus de levantar sedição da Galiléia, espalhando-a por todo o país. Chegando a saber que Jesus era um galileu, Pilatos enviou-O a Herodes, o qual se achava em Jerusalém ao tempo da páscoa (5-7). Herodes ficou bem satisfeito com isso, pois que agora o seu desejo de ver a Jesus ia ser gratificado. Jesus, porém, não respondeu a nenhuma de suas perguntas, nem tão pouco as acusações veementes dos principais dos sacerdotes e escribas que O haviam seguido. Herodes sujeitou-O a zombarias nas mãos dos soldados e mandou-O de volta a Pilatos. Isto resultou em uma reconciliação entre os dois governantes que antes tinham uma certa inimizade entre si (8-12).

Quando Jesus apareceu diante de Pilatos novamente, o governador mandou chamar os dirigentes judaicos juntamente com o povo e informou-lhes que nem ele nem tão pouco Herodes haviam encontrado algo que levasse Jesus à morte, propondo então que Ele fosse chicoteado e mandado embora depois disso. Entretanto, eles pediram que ao invés disso Barrabás fosse liberto, sendo este um rebelde e assassino (13-19). Novamente Pilatos declarou que não encontrara base alguma para a penalidade de morte, mas em vista de seus protestos repetidos, eles continuaram a clamar pela crucificação de Jesus. Por fim, ele acedeu à vontade deles, libertou o assassino e entregou Jesus para ser crucificado (20-25).

Toda a assembléia (1); isto é, o Sinédrio inteiro; o povo ainda não se havia reunido. Levaram Jesus a Pilatos (1). A sede do governador romano era Cesaréia, porém ao tempo da páscoa ele geralmente ia para Jerusalém, a fim de preservar a ordem entre as multidões judaicas. As multidões (4). Esta é a primeira menção feita às mesmas. Eles haviam-se reunido em multidão, atraídos pela procissão do Sinédrio. Estando este naqueles dias em Jerusalém (7). A sede de Herodes era em Tiberíades, mas ele se conformava com a religião nacional e assistia à páscoa, a fim de ser bem acatado entre os seus súditos. O vers. 17 é omitido em algumas versões, porém tal afirmação é feita tanto em Mateus como em Marcos. Parece que os romanos haviam dado aos judeus o privilégio de requerer a libertação de um prisioneiro ao tempo da páscoa. Pela terceira vez (22). As tentativas repetidas de Pilatos para libertar a Jesus indicam a impressão profunda que o estranho prisioneiro lhe deixou quando diante dele. Por causa de sedição e homicídio (25). Ao repetir as mesmas palavras do vers. 19 e acrescentando à vontade deles, Lucas dá ênfase à enormidade da ação de Pilatos.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 56

129. Provas Civis de Cristo-Parte 1: audiências preliminares Antes de Pilatos e Herodes (Lucas 23:1-12)

Em seguida, todo o corpo deles se levantou e levou Jesus a Pilatos. E começaram a acusá-lo, dizendo: "Achamos este homem enganosa nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o Rei." Então Pilatos perguntou-lhe, dizendo: "Tu és o rei de os judeus? "E ele respondeu-lhe e disse:" É como você diz. "Então Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e à multidão:" Não acho culpa alguma neste homem. "Mas eles continuaram insistindo, dizendo:" Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até mesmo, tanto quanto este lugar. "Quando Pilatos ouviu isso, ele perguntou se o homem era galileu. E quando soube que ele pertencia a jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também estava em Jerusalém naquela época. Herodes ficou muito contente quando viu Jesus; pois ele queria vê-lo por um longo tempo, porque ele tinha ouvido sobre Ele e estava esperando para ver algum sinal feito por ele. E ele questionou ele em algum comprimento; mas ele nada lhe respondeu. E os príncipes dos sacerdotes e os escribas estavam ali, acusando-o com veemência. E Herodes, com seus soldados, depois de tratar com desprezo e zombando dele, vestiu-Lo de uma roupa resplandecente e mandou-o de volta a Pilatos.Agora Herodes e Pilatos se tornaram amigos uns com os outros naquele mesmo dia; pois antes eram inimigos entre si. (23: 1-12)

Esta passagem introduz mais duas figuras da galeria do ladino de personagens no drama da morte de Cristo: Pilatos, o governador romano da Judéia, Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia (Lc 3:1), presume-se que ele tinha autoridade para julgar sobre Ele. Mas quando Pilatos disse-lhe: "Você não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo, e eu tenho autoridade para te crucificar?" (Jo 19:10), Jesus respondeu: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, a não ser que tinha sido dado do alto "(v. 11). Nem Pilatos nem Herodes era o encarregado de determinar o destino de Cristo. Que havia sido pré-determinado por Deus na eternidade passada (At 2:23; 4: 27-28). E, de fato, Jesus vai sentar-se no julgamento sobre eles para determinar seu destino eterno (João 5:22-30; At 10:42; Rm 2:16; 2 Tm 4:.. 2Tm 4:1, 2Tm 4:8).

O Sinédrio planejaram matar Jesus (João 11:47-53), e tinha confirmado que a sentença em ensaios ilegais depois de sua primeira audiência diante de Anás. Mesmo assim, eles não têm a autoridade para executá-lo (Jo 18:31), e, portanto, foram forçados a trazer Jesus a Pilatos para a sentença de morte. De sua perspectiva, o Sinédrio não queria que Jesus morto em um ato de violência da multidão, como o apedrejamento de Estêvão, mas queria manter a aparência de justiça. Do ponto de vista de Deus, Cristo teve de ser executado pelos romanos para cumprir a profecia. A linguagem do Salmo 22 deixa claro que Jesus seria crucificado. Em Mateus 20:18-19 Jesus previu que "o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e dos escribas, e eles o condenarão à morte, e vai entregá-lo aos gentios para zombar e flagelo e crucificá-lo, e no terceiro dia Ele será levantado "(conforme Jo 12:32). Que Ele seria levantado ternos a prática romana de crucificação. Os judeus preferiu executar pessoas, jogando-as fora de um parapeito antes apedrejá-los.

Em uma exibição de unanimidade hediondo todo o corpo de o Sinédrio se levantou e levou Jesus a Pilatos. Eles procuraram por essa solidariedade para demonstrar a justiça de sua causa; Pilatos certamente não acreditaria que todo o Sinédrio poderia estar errado. Na verdade, que a unanimidade, como foi observado no capítulo anterior deste volume, foi considerado uma prova da falta de misericórdia e rendeu o seu veredicto ilegal.

Antes de olhar para primeira audiência de Cristo com Pilatos, há uma questão que precisa ser concluído: o fim trágico de Judas 1scariotes. Quando ele deixou Getsêmani depois de trair Cristo, Judas evidentemente fez o seu caminho para a casa de Anás e seguiu dois ensaios do Senhor. O que ele fez foi tão incalculavelmente mau ea culpa tão insuportável que ele deveria ter fugido, mas foi desenhada para observar o desenrolar de sua ação, como uma tortura, pois pode ter sido.

Mateus registra que quando Judas viu que Jesus havia sido condenado e estava sendo levado a Pilatos para ser julgado ", ele sentiu remorso e devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e os anciãos" (Mt 27:3), não é comportamental, mas espiritual. A tristeza do mundo, remorso, orgulho ferido, auto-piedade, não cumpridas esperanças-não tem poder de cura, sem transformador, salvar ou capacidade redentora. Ela produz culpa, vergonha, ressentimento, angústia, desespero, depressão, desesperança, até mesmo, como no caso de Judas (Mateus 27:3-5.), A morte. (John Macarthur, 2 Corinthians , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2003], 266)

Em desespero, Judas procurava aliviar a agonia intensa sua culpa produzido pela tentativa de desfazer o que tinha feito. Ele "devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente" (Mat. 27: 3-4). Desde Judas tinha sido cúmplices na trama para matar Jesus, ele estava em vigor um falso testemunho. Ele se aproximou do Sinédrio e declarou que ele estava errado, e ofereceu novo testemunho da inocência de Jesus. Por lei, esses testemunhos eram dever do tribunal a considerar. Aqui também foi um homem que sofre o tormento de uma consciência abatidos, e como os líderes espirituais de Israel, eles deveriam ter tido compaixão dele.

Mas Judas tinha servido o seu propósito em seus planos, e eles não tinham mais uso para ou interesse nele. Eles insensivelmente o despediu, dizendo: "O que é isso para nós? Veja a que a si mesmo "(Mt 27:4), mas que não fez nada para aliviar sua consciência atormentada. Torturado por culpa tão intensa que a morte parecia um alívio bem-vindo, Judas "foi embora e se enforcou" (Mt 27:5).

Em deferência aos seus escrúpulos Pilatos, na primeira comportamento legal até agora em qualquer um dos ensaios de Cristo ", foi até eles e disse:" Que acusação trazeis contra este homem? "(V. 29).Fingindo ofensa, eles altivez ", respondendo, disse-lhe: 'Se este homem não fosse um malfeitor, não teríamos entregue a Ele para você'" (v. 30). Irritado com sua irreverente, arrogante, resposta desrespeitosa ao seu pedido formal para as acusações contra Jesus, Pilatos disparou de volta para eles, "Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei" (v. 31).

Pilatos estava ciente dos acontecimentos da semana. Ele sabia da entrada triunfal, a purificação do templo, e as grandes multidões que ouviam os ensinamentos de Jesus, tudo o que fez com que os líderes judeus ao ódio e inveja dele (Mt 27:18). Mas aqueles eram todos os assuntos judaicos, e nenhuma preocupação dele. Ele ainda não tinha visto nenhuma evidência de que Jesus tinha cometido qualquer crime contra a Roma. Pilatos, vendo que o Sinédrio queria que ele para executar Jesus, mas a falta de intentará acusação legítima contra Ele sugeriu fortemente a sua inocência.

O Sinédrio, forçado a reconhecer que eles não tinham autoridade para condenar ninguém à morte (Jo 18:31), e percebendo que Pilatos não iria executar Jesus por blasfêmia, um crime sob a lei judaica, inventaram falsas acusações de insurreição. Eles disseram que Jesus foi enganosa a nação a uma rebelião, proibindo -os de pagar tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, um rei. Esses foram crimes graves que, se verdadeira, teria obrigado a Pilatos que tomar medidas para proteger os interesses de Roma. Todos eles, no entanto, eram falsos. Jesus nunca havia defendido rebelião contra Roma.Nem quis ensinar as pessoas a não pagar impostos a Roma; Na verdade, Ele ensinou exatamente o oposto (Lucas 20:21-25). Enquanto Jesus é um Rei, Seu reino na Sua primeira vinda não era um terreno em oposição a Roma, como Ele logo deixar claro para Pilatos. Nem o Sinédrio oferecer qualquer evidência para apoiar essas mentiras; eles não deu exemplos específicos de alegada má conduta do Senhor, chamado há testemunhas, e em vez impugnada Pilatos para questionar a legitimidade de sua intenção.

O INTERROGATÓRIO

Então Pilatos perguntou-lhe, dizendo: "És tu o rei dos judeus?" E ele respondeu-lhe e disse: "É como você diz." (23: 3)

Pilatos estava familiarizado com os protestos veementes de homens inocentes. Mas, para seu espanto, enquanto Jesus "estava sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, Ele não respondeu" (Mt 27:12). Mesmo quando "Pilatos disse-lhe: 'Você não ouve quantas coisas testificam contra ti?" (V. 13), o Senhor "não responder a ele em relação a mesmo uma única carga" (v. 14).Deixando o Sinédrio esperando lá fora, Pilatos voltou para dentro seu quartel-general e chamou Jesus para um interrogatório privado (Jo 18:33).

Incrédulo que este homem antes de ele poderia ser um rei que representava uma ameaça a Roma, Pilatos perguntou ... "És tu o rei dos judeus?" Antes de responder a essa pergunta o Senhor propôs uma questão balcão, "Você está dizendo isso em seu própria iniciativa, ou foram outros dizer sobre mim? "(Jo 18:34), destinada a esclarecer o assunto. Se a questão era de Pilatos, ele estaria perguntando se Jesus era um rei em um sentido terreno político. Nesse caso, ele poderia ser uma ameaça potencial para a Roma. A resposta de Jesus seria, então, não; Ele não era um líder político ou militar. Pilatos estava apenas repetindo o encargo do Sinédrio, como sua resposta: "Eu não sou judeu, sou eu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim "(v. 35), indica.

No entanto, Pilatos ainda houve mais perto de compreender animosidade violenta dos líderes judeus em direção a Jesus e que, se for o caso, o crime Ele havia se comprometido a trazer sua animosidade para este nível. Perplexo, ele tentou mais uma vez para compreender a natureza do problema. "O que você tem feito?", Perguntou ele (v 35).. Como era óbvio que Pilatos estava repetindo a acusação de os líderes judeus, Jesus respondeu à sua pergunta em conformidade. Ele era verdadeiro rei de Israel, mas não um terreno que possa ameaçar o governo de Roma. "Meu reino não é deste mundo ... O meu reino não é deste reino", respondeu ele (v. 36). Para ter certeza de que ele finalmente entendeu a questão ", Pilatos disse-lhe:" Então tu és rei? " Jesus respondeu: "Tu dizes que eu sou rei. Para isso nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz "(v. 37). A resposta de Pilatos cínico: "Que é a verdade?" (V.
38) reflete a atitude cética e cínica de todos os que se desesperam de encontrar a verdade. Ele foi, no entanto, convencido de que Cristo não era culpado de qualquer crime contra a Roma.

A EXONERAÇÃO

Então Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e à multidão: "Não acho culpa alguma neste homem." (23: 4)

Ciente de que Jesus era inocente, Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e às multidões que se haviam reunido, "Não acho culpa alguma neste homem" (conforme vv 14-15;.. Mt 27:19, Mt 27:24; Mc 15:14; Jo 18:38; Jo 19:4). Sua decisão oficial foi a de que o Senhor Jesus não era culpado do crime contra a Roma, o Sinédrio tinha levantadas contra ele (veja a discussão sobre v. 2).

A INTIMIDAÇÃO

Mas eles continuaram insistindo, dizendo: "Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até mesmo, tanto quanto este lugar." (23: 5)

Os líderes judeus discordou veementemente com o veredicto de Pilatos. Impulsionado pelo ódio vicioso de Jesus, que continuava a insistir, dizendo: "Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até mesmo, tanto quanto este lugar." Na medida em que estavam em causa, a exoneração de Cristo de Pilatos não era o fim da história. Eles não tinham interesse em justiça, mas só queria Pilatos para acomodar o seu ódio. Eles não tinham nenhum caso; não houve provas válidas, e não há testemunhas. Tudo o que restava para eles era tentar intimidar Pilatos em pronunciar Jesus culpado e executá-lo.

Pilatos estava preso. Ele sabia que Jesus era inocente. Ele também tinha medo dele por causa de seus poderes sobrenaturais (João 19:7-9). Mas Pilatos foi claramente intimidados pela possibilidade de que os líderes judeus lhe causaria problemas com Caesar-que em breve iria ameaçar a fazer (Jo 19:12).

A DISPOSIÇÃO

Quando Pilatos ouviu isso, ele perguntou se o homem era galileu. E quando soube que ele pertencia a jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também estava em Jerusalém naquela época. (23: 6-7)

Referência dos judeus para a Galiléia sugeriu a Pilatos uma possível saída de seu dilema. Uma vez que eles tinham mencionado Galiléia, Pilatos perguntou -lhes se Jesus era um galileu. Quando eleaprendeu a partir deles que Ele era e, portanto, pertencia à jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também estava em Jerusalém naquela época. Não era incomum para um governante para transferir um prisioneiro a ser julgada por outro; Festus, um dos sucessores de Pilatos como governador romano da Judéia, trouxe o caso de Paulo antes de um outro membro da família de Herodes, Herodes Agripa II (Atos 25:23-27).

A CONFIRMAÇÃO

Herodes ficou muito contente quando viu Jesus; pois ele queria vê-lo por um longo tempo, porque ele tinha ouvido sobre Ele e estava esperando para ver algum sinal feito por ele. E ele questionou ele em algum comprimento; mas ele nada lhe respondeu. E os príncipes dos sacerdotes e os escribas estavam ali, acusando-o com veemência. E Herodes, com seus soldados, depois de tratar com desprezo e zombando dele, vestiu-Lo de uma roupa resplandecente e mandou-o de volta a Pilatos. Agora Herodes e Pilatos se tornaram amigos uns com os outros naquele mesmo dia; pois antes eram inimigos entre si. (23: 8-12)

O relato da audiência do Senhor diante de Herodes aparece somente no evangelho de Lucas. Herodes Antipas foi um dos filhos de Herodes, o Grande, que morreu depois de uma longa regra em 4 ACQuando ele morreu, seu reino foi dividido entre seus filhos. Herodes Antipas foi dada Galiléia e Peraea, sobre a qual ele governou de 4 BC para AD 39. Com exceção das contas do nascimento de Cristo, Antipas é a Herodes, que aparece em 'recorde de Jesus' vida e ministério dos Evangelhos.

Desde Roma estava no controle de Israel, embora ele foi nomeado regente por seu pai, Antipas tinha que ir a Roma para ter sua nomeação confirmada. Quando era jovem, seu pai, Herodes, o Grande, tinha enviado Antipas a Roma para ser educado. Por causa de suas conexões em Roma, Antipas foi capaz de garantir a sua nomeação.
Quando ele voltou para a Palestina para começar seu governo, a região estava em tumulto. Mais cedo, no mesmo ano, durante a festa de Pentecostes, uma rebelião eclodiu, que devastou a região. Quando Antipas voltou, ele enfrentou um projeto de reconstrução maciça. Ele construiu a cidade de Séforis, não muito longe de Nazaré. Concluído sobre AD 10, tornou-se uma das principais cidades da Galiléia.Desde Nazaré era apenas cerca de quatro quilômetros de distância, é possível que José, o marido de Maria, mãe de Jesus, pode ter ajudado a construir Séforis. Antipas também construiu a cidade de Tiberius, em honra de Tibério César. Eventualmente, o lago se tornou conhecido como o Lago de Tiberíades.

Antipas se casou com a filha de Aretas IV, que reinou sobre o reino vizinho de Nabatea (região Paulo referido no Gl 1:17). Este casamento foi projetado por Roma para unificar a área. Mas enquanto visitava seu meio-irmão Herodes Filipe I, em Roma, Antipas tornou-se apaixonado com a esposa de Filipe Herodias e teve um caso com ela. Ela não era a única esposa de Herodes Filipe, mas era também a sobrinha de Antipas, tornando seu caso não só de adultério, mas também incestuosa. Ela concordou em deixar o marido e se casar com Antipas, desde que ele se divorciar de filha de Aretas. Foi por esse divórcio ilícito e casamento com a mulher de seu irmão que João repreendeu Antipas, provocando a ira de Herodias, que, eventualmente, teve João Batista decapitado (Matt. 14: 3-11).

Antipas relacionada com Jesus em três ocasiões. O primeiro veio logo após a morte de João Batista:

Agora, o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo; e ele ficou muito perplexo, porque foi dito por alguns que João tinha ressuscitado dos mortos, e por alguns de que Elias tinha aparecido, e por outros que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Herodes disse: "Eu tinha me degolar João; mas quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas? "E ele continuou tentando vê-Lo.(Lucas 9:7-9)

Antipas também é mencionado em conexão com Jesus em 13 31:42-13:33'>Lucas 13:31-33:

Só nesse momento, alguns fariseus se aproximaram, dizendo-lhe: "Vá embora, sair daqui, porque Herodes quer matar-te." E disse-lhes: "Ide dizer a essa raposa: Eis que eu expulso os demônios e fazendo curas hoje e amanhã, e no terceiro dia eu alcançar meu objetivo. " No entanto, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte; por isso não pode ser que um profeta pereça fora de Jerusalém. "
A terceira vez que Antipas, na verdade, se encontrou com Jesus no evento gravado aqui. Como observado acima Pilatos, buscando uma saída para o seu dilema, enviou Jesus para Antipas, já que ele era o governante da Galiléia. Antipas ficou muito contente quando viu Jesus; pois ele queria vê-lo por um longo tempo (conforme Lc 9:9), Jesus não se parecia com o homem Herodes esperava. Ele certamente não parece ser um revolucionário; Ele não tinha um exército, sem armas, e não há defensores. Encontrar a acusação infundada e ridícula (Lucas 23:14-15) Antipas, com os seus soldados, depois de tratar com desprezo e zombando dele, vestiu-Lo em um lindo (lit., "brilhante", "brilhante", "radiante") robe e mandou-o de volta a Pilatos.

Lucas acrescenta como uma nota de rodapé que Herodes e Pilatos se tornaram amigos uns com os outros naquele mesmo dia; pois antes eram inimigos uns com os outros. Eles se enfrentaram em pelo menos duas ocasiões. Não só tinha Pilatos abatidos alguns dos assuntos galileanas de Antipas (Lc 13:1, Mc 6:22] refletem o uso informal popular do termo). Mas diante de Herodes e Herodíades chegou a Roma, um mensageiro de Agripa acusado Herodes de delito. Como resultado, Caligula deposto Herodes, que, acompanhado por Herodias, foi banido permanentemente para uma cidade no que hoje é a França.

Antipas e Herodias são uma reminiscência de outro casal malfadado, Acabe e Jezabel. "Como Acabe", escreve DA Carson, "Antipas era mau, mas fraco; (e Herodias, como Jezebel, perverso e cruel "Mateus ., no Frank E. Gaebelein, ed Comentário Bíblico do Expositor [Grand Rapids: Zondervan, 1984], 8: 338). A fraqueza de Antipas, juntamente com a crueldade de Herodias assegurou que, eventualmente, os seus pecados só poderia trazer conseqüências desastrosas. (John Macarthur, Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2009], 230-31)

A história de audição do Senhor diante de Herodes serve a três propósitos importantes. Primeiro, ele confirma o veredicto de Pilatos que Jesus não era culpado de qualquer crime. Em segundo lugar, Herodes e Pilatos são duas testemunhas que confirmam a inocência de Jesus (conforme Dt 19:15). Nenhum deles foi parcial em seu favor; Pilatos era indiferente a ele, e Herodes havia tentado matá-Lo (Lc 13:31).Finalmente, confirma a profecia (Sl 2:2).

130. Provas Civis de Cristo 2: o veredicto final do juiz Inconstante (13 42:23-25'>Lucas 23:13-25)

Pilatos convocou os sumos sacerdotes e os governantes e do povo, e disse-lhes: "Você trouxe-me este homem como alguém que incita o povo a rebelião, e eis que, tendo examinado Ele antes de você, eu não encontrei nenhuma culpa neste homem em relação às acusações que lhe fazem contra ele. Não, nem Herodes, pois ele o mandou de volta para nós; e eis que, nada digno de morte foi feito por Ele. Por isso eu vou puni-lo e soltá-lo. "[Agora ele foi obrigado a soltar-lhes um pela festa um prisioneiro.] Mas eles gritaram todos juntos, dizendo:" Fora com este, e solta-nos Barrabás! "(Ele era aquele que tinha sido lançado na prisão por uma insurreição feita na cidade, e de um homicídio.) Pilatos, querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo, mas eles continuaram gritando, dizendo: "Crucifica-o!" E ele disse-lhes pela terceira vez, "Mas que mal fez ele? Eu encontrei nele nenhuma culpa exigindo a morte;portanto, vou puni-lo e soltá-lo. "Mas eles insistiram, com grandes brados, pedindo que Ele fosse crucificado. E suas vozes começaram a prevalecer. E Pilatos pronunciou a sentença que sua demanda seja concedida. E soltou o homem que eles estavam pedindo que tinha sido lançado na prisão por causa de sedição e homicídio, mas entregou Jesus à vontade deles.(23: 13-25)

Esta passagem refere-se a sexta e última fase dos ensaios ilegais e injustas do Senhor Jesus Cristo. Recapitulando, as três primeiras fases compostas julgamento religioso de Cristo antes de os líderes judeus, Anás, Caifás, o Sinédrio; os três últimos Seu julgamento civil perante os governantes gentios Pilatos e Herodes. Pouco depois do amanhecer de sexta-feira da Paixão Week, o Sinédrio havia realizado um breve tribunal. O objetivo desse trabalho foi dar a ilusão de legitimidade ao veredicto falso de blasfêmia eles já tinham chegado a em sua audiência anterior. Eles esperaram até o amanhecer, porque a lei judaica proibia qualquer julgamento a ser realizada à noite.
Tendo decidido a assassinar o Senhor, o Sinédrio trouxe a Pilatos, desde que os romanos retido a partir-lhes o direito de punição capital. Sabendo Pilatos não iria executar Jesus por blasfêmia, uma ofensa judaica irrelevante a Roma, o Sinédrio o acusou falsamente de fomentar a rebelião contra César. Mas Pilatos, incapaz de encontrar qualquer evidência para apoiar tal ordem, enviou Jesus para Herodes, que, incapaz de encontrar evidências de culpa, voltou a Pilatos. Apesar de ter sido repetidamente declarado inocente por Pilatos, Herodes, e até mesmo a esposa de Pilatos, Jesus foi condenado à morte como se Ele fosse culpado.
Toda a série de ensaios foi preenchido com ironia. Aquele a quem os homens julgado é o juiz de todos os homens; aquele a quem os homens condenados eternamente condená-los. A única perfeitamente justo, sem pecado, e inocente foi condenado como blasfemo e criminal. O único que sempre agradou a Deus santo não agradou os homens pecadores. Os homens procuravam matar o mesmo que lhes deu vida. O Senhor Jesus Cristo foi declarado blasfemo para reivindicar a ser quem ele realmente é, fazendo com que seus acusadores blasfemos. Todos os participantes iníquas nos ensaios de Cristo que julgaram e condenaram Ele não fez nada, mas o que Deus tinha predeterminado deve acontecer. Suas decisões não determinar seu destino, mas sim a sua própria. Eles desperdiçado a oportunidade mais monumental, sem paralelo, que ninguém jamais poderia ter-um encontro pessoal com o Filho do Deus vivo, o Criador do universo e do Redentor dos pecadores.

O que é surpreendente sobre esta passagem é o majestoso silêncio de Jesus. Aquele que é "Emanuel ... Deus conosco" (Mt 1:23.); o "Santo e Justo" (At 3:14; conforme Jo 6:69); aquele a quem a conhecer é conhecer a Deus (Jo 8:19), odiar é odiar Deus (Jo 15:23), acreditar é crer em Deus (João 0:44), para ver é ver Deus (Jo 14:9), e para receber é receber Deus (Mc 9:37); o criador de tudo o que existe (Jo 1:3) e Juiz de todos (Jo 5:22), o único salvador dos pecadores (Jo 14:6) é praticamente anônimo; quase uma reflexão tardia. Ambos Pilatos (vv. 14,
22) e os líderes judeus (v. 18) referem-se a ele simplesmente como "esse homem." Somente Lucas identifica-o como "Jesus" (vv. 20, 25). A cena é chocante, como os homens corruptos realizar simulações de julgamentos e condenar o Senhor da vida para a morte.

Manipulação de Pilatos desta fase final de ensaios de Cristo pode ser discutido sob cinco aspectos: o seu julgamento, seu alojamento, a sua alternativa, a sua afirmação, e sua aquiescência.

SUA ADJUDICAÇÃO

Pilatos convocou os sumos sacerdotes e os governantes e do povo, e disse-lhes: "Você trouxe-me este homem como alguém que incita o povo a rebelião, e eis que, tendo examinado Ele antes de você, eu não encontrei nenhuma culpa neste homem em relação às acusações que lhe fazem contra ele. Não, nem Herodes, pois ele o mandou de volta para nós; e eis que, nada digno de morte foi feito por Ele. (23: 13-15)

Pôncio Pilatos tinha sido nomeado o quinto governador da Judéia pelo Imperador Tiberius em AD 26 e manteve essa posição por cerca de dez anos. Ele estava orgulhoso, arrogante, brutal e cínico (conforme Jo 18:38), mas também pode ser fraco e vacilante. Nada se sabe sobre a carreira de Pilatos, antes que ele se tornou governador, mas ele deve ter servido em uma série de posts menores antes de ser nomeado para representar a Roma na Judéia. Seus deveres o teria obrigado a ter conhecimento e experiência em assuntos militares, administrativas e judiciais. Que ele realmente existiu é atestada por Tácito, Philo, e Josephus, e pela Pedra Pilatos, descoberto em Caesarea, em 1961, e que datam do tempo de vida de Pilatos. Os nomes de Tibério César e Pilatos se inscrevem nele.

Após a seus ensaios noturnos de Jesus, provavelmente só depois de 5 HORAS DA MANHà, o Sinédrio havia corrido a Pilatos. O governador, depois de uma breve audiência preliminar, enviou-o a Herodes, que questionou ele (e não tenho respostas Dele), abusou dele, e voltou a Pilatos, que, em seguida, rendeu seu veredicto final em cerca de 6 AM (Jo 19:14 ). Obviamente, três ensaios de tal magnitude não poderia ter sido concluída em aproximAdãoente uma hora sem uma extensa abuso do devido processo legal, como foi o caso nas três fases do julgamento Judeu.

Palavra de entrada triunfal de Jesus, o assalto sobre as operações do templo, confrontos verbais com os líderes judeus e ensino tinha se espalhado por toda Jerusalém. Mas o governador sabia que Jesus não representava nenhuma ameaça para Roma. Ele também sabia que os líderes judeus tinham inveja Dele (Mt 27:18). Ressentido de ser pressionado pelos judeus para executar um homem inocente, Pilatos inicialmente se manteve firme contra eles. Depois de receber Jesus voltar de Herodes, Pilatos convocou os sumos sacerdotes e os governantes e as pessoas, aqui mencionados, pela primeira vez, e disse-lhes: "Você trouxe-me este homem como alguém que incita o povo a rebelião, e eis que, tendo examinado Ele antes de você, eu não encontrei nenhuma culpa neste homem em relação às acusações que lhe fazem contra ele. "

Mas a tentativa de Pilatos a tomar uma posição em terreno legal e frustrar intenção assassina dos líderes judeus para matar Jesus foi condenado ao fracasso. E a pressão iria montar porque eles tinham Pilatos em grande desvantagem devido a alguns erros anteriores que ele tinha feito.
O primeiro deles veio logo depois que ele assumiu o cargo. Governadores anteriores haviam sabiamente optou por não trazer emblemas imagem de César em Jerusalém rolamento. Eles sabiam que isso iria provocar os judeus, que os viam como idólatra. Pilatos, porém, enviou seus soldados em Jerusalém uma noite tendo padrões com a imagem de César. Na manhã seguinte, quando viram as normas, os judeus ficaram furiosos. Os manifestantes foram para a sede permanente de Pilatos em Cesaréia e exigiu que ele retire as normas de ofensa. Pilatos teimosamente se recusou a fazê-lo, ou até mesmo para discutir o assunto com eles.
Finalmente, exasperado, ele concordou em vê-los. Mas, em vez de dialogar, Pilatos ordenou a seus soldados para cercá-los e, em seguida ameaçaram executá-los se eles não parassem perturbá-lo. Quando se tornou evidente que eles possam estar preparados para morrer, Pilatos foi forçado a retirar sua ameaça impetuoso. Não havia nenhuma maneira que ele poderia ter realizado essa massacre sem repercussões severas dos judeus e Roma. Superiores de Pilatos não estavam satisfeitos com seu tratamento deste incidente. Ele foi acusado de manter a paz, no entanto, seu teimoso, loucura temperamental quase provocou um motim.
Pilatos também inflamou o povo judeu, usando o dinheiro do tesouro do templo para construir um aqueduto para trazer mais água para Jerusalém. Quando os judeus previsivelmente ficaram indignados e protestaram, Pilatos mandou soldados vestidos com roupas civis no meio da multidão. Em seu sinal, eles atacaram e dispersou os manifestantes, matando muitos no processo.
Novamente conflito surgiu quando Pilatos tinham escudos feitos em honra de Tibério César e pendurou-os em uma parede (uma forma comum de homenagear pessoas naquele dia) no palácio de Herodes, em Jerusalém. Mas a inscrição nelas referidos Tibério como divino, e os judeus foram gravemente ofendido. Quando Pilatos rejeitou seus pedidos para remover os escudos, os líderes judeus protestaram ao imperador Tibério, que ordenou furiosamente Pilatos para mover os escudos ao templo pagão de Augusto, em Cesaréia.

Além disso, o abate de Pilatos brutal de alguns galileus no templo (Lc 13:1) iria aplacar os judeus.

SUA ALTERNATIVA

[Agora, ele foi obrigado a soltar-lhes um pela festa um prisioneiro.] Mas eles gritaram todos juntos, dizendo: "Fora com este, e solta-nos Barrabás!" (Ele era aquele que tinha sido lançado na prisão por um insurreição feita na cidade, e de um homicídio) (23: 17-19.)

Antes que ele realizou seu plano para punir e libertar Jesus, outro pensamento ocorreu a Pilatos. O versículo 17 não aparece em manuscritos gregos mais antigos de Lucas, mas Mt 27:15 e Mc 15:6). Ela acreditava que Jesus era um bom e justo homem, não um criminoso. Ela estava com medo de seu marido executar um homem inocente, particularmente, este pelo homem com tanto medo que seus medos entrou seus sonhos.

Mas, enquanto Pilatos estava ouvindo a mensagem e refletindo sobre o seu significado, os líderes de Israel aproveitou a oportunidade para manipular a multidão contra Jesus. Em vez de pedir a Pilatos para soltá-lo como o governador havia assumido o fariam, eles gritaram todos juntos, dizendo: "Fora com este, e solta-nos Barrabás!" A adulação apaixonado com que o povo tinha recebido Jesus como Messias de Israel na segunda-feira tinha sido torcido em desprezo e desejo de Sua morte.

Pilatos estava preso. Ele sabia que Jesus não era um revolucionário e ele tinha assumido a multidão iria pedir a sua libertação. Agora ele estava na posição nada invejável de não só ter de executar um homem que ele havia declarado inocente, uma violação da justiça, mas também de ser forçado a lançar um revolucionário conhecido e perigoso, uma violação do dever.

SUA AFIRMAÇÃO

Pilatos, querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo, mas eles continuaram gritando, dizendo: "Crucifica-o!" E ele disse-lhes pela terceira vez, "Mas que mal fez ele? Eu encontrei nele nenhuma culpa exigindo a morte; portanto, vou puni-lo e soltá-lo. "Mas eles insistiram, com grandes brados, pedindo que Ele fosse crucificado. E suas vozes começaram a prevalecer.(23: 20-23)

Tentando manter o controle da situação que se desintegra rapidamente Pilatos, ainda querendo soltar a Jesus, dirigida a multidão novamente. Surpreendido pela sua rejeição inesperada de Jesus em favor de Barrabás ", disse-lhes Pilatos: 'Então, o que devo fazer com Jesus, que é chamado Cristo? "(Mt 27:22), acrescentando cinicamente, ironicamente," a quem chamais o rei dos judeus? "(Mc 15:12). Eles responderam em uníssono: "Crucifica-o!"

Depois disse-lhes a terceira vez que ele havia encontrado em Jesus nenhuma culpa exigindo morte, Pilatos revisitou sua alternativa mais cedo (veja a discussão sobre v. 16, supra) e anunciou para a multidão, "Eu vou puni-lo e soltá-lo." Mas já era tarde demais para isso, enquanto a multidão tinha-se tornado insistente, com grandes brados, pedindo que Ele fosse crucificado. E suas vozes começaram a prevalecer. Insistente traduz uma forma do verbo epikeimai , que é usado em Lc 5:1 da tempestade que atingiu o navio levando Paulo para Roma. A palavra descreve vividamente a intensidade da multidão; rugindo para Pilatos como o vento uivando de uma tempestade violenta, exigindo que ele crucificar Jesus.E suas vozes começaram a prevalecer.

A pressão sobre Pilatos havia se tornado irresistível. A multidão frenética, instigados pelas suas líderes judeus apóstatas, estava começando a riot (Mt 27:24). Pilatos sabia que um incidente mais grave seria o fim de sua carreira. Ele foi forçado a escolher entre proteger a si mesmo e proteger Jesus; ele não poderia fazer as duas coisas. Em um gesto simbólico e fraco para indicar que ele era inocente da responsabilidade pela morte de Cristo, Pilatos "tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste homem; ver para que vós mesmos "(Mt 27:24). Pilatos usou um (Dt 21.: 1-9) judaica personalizada para despojar-se visualmente de qualquer culpa neste crime injusto o tinham pressionado a permitir.

A reação deles foi arrepiante: "E todo o povo disse:" o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos! "(Mt 27:25).. Eles assumiram total responsabilidade pela morte-a responsabilidade de Cristo de que o Sinédrio, mais tarde, tentar negar quando acusou Pedro e os apóstolos de "pretender [ndo] para trazer sangue [de Cristo] deste homem em cima de nós" (At 5:28). Mas por suas próprias palavras, eles alegaram culpa pela morte do Filho de Deus (Atos 2:22-23).

SUA ACQUIESCENCE

E Pilatos pronunciou a sentença que sua demanda seja concedida. E soltou o homem que eles estavam pedindo que tinha sido lançado na prisão por causa de sedição e homicídio, mas entregou Jesus à vontade deles. (23: 24-25)

Sem outra escolha, Pilatos pronunciou a sentença que os das pessoas procura ser concedida. Então, depois ele lançou o homem que eles estavam pedindo que tinha sido lançado na prisão por sedição e homicídio (Barrabás), ele entregou Jesus à vontade deles. Tanto Mateus (27:
26) e Marcos (15:15), note que Pilatos tinha Jesus açoitado antes de entregá-lo para ser crucificado.

O apóstolo João, no entanto, revela mais detalhes sobre o que aconteceu entre a sentença de Pilatos do Senhor e sua entrega a Ele para ser crucificado. Depois de os soldados de Pilatos terminou flagelação de Jesus (Jo 19:1 acrescenta eles colocaram uma cana na mão de Cristo, como se fosse um cetro real. Os soldados então começaram a jogar um jogo cruel com Jesus, ironicamente tratando-o como se ele fosse realmente um rei terreno (Jo 19:3).

Enquanto eles estavam desfrutando de seu jogo de zombaria: "Pilatos saiu outra vez e disse-lhe [a multidão], 'Eis que eu estou trazendo-o para você para que você saiba que eu não encontrar nenhuma culpa nele'" (v. 4) , declarando assim a inocência de Cristo mais uma vez. Quando Jesus, espancados, sangrando, e trazendo a coroa de espinhos, foi levado para fora, Pilatos disse dramaticamente: "Eis o homem!" (V. 5). Mas se ele esperava que aos olhos do Senhor, em que a condição seria a simpatia da multidão, ele estava enganado. Como tubarões de detecção de sangue na água ", quando os chefes dos sacerdotes e os oficiais viram, eles gritaram, dizendo: 'Crucifica!'" (V. 6).
Isso foi o suficiente para Pilatos. Querendo simplesmente para ser feito com todo o assunto desculpe ", disse-lhes Pilatos:" Tomai-o vós e crucificá-lo, porque eu não acho culpa nele '"(v. 6). Se Pilatos estava realmente dando-lhes o direito de executar Jesus ou apenas zombando deles também não é clara. Mas que ele iria sequer mencionar concedendo-lhes a prerrogativa zelosamente guardado da pena capital é mais uma prova de que ele estava perdendo o controle.
Eles responderam: "Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque Ele se fez por ser o Filho de Deus" (v. 7). Como governador, Pilatos era esperado para defender as leis locais, na medida em que eles não entrem em conflito com os interesses de Roma. Os líderes judeus exigiu que Pilatos honrar os seus direitos legais e condenar Jesus a ser executada.

Agora ainda mais alarmados, Pilatos levou Jesus para dentro. "De onde você é?", Perguntou ele. Jesus, no entanto, permaneceu em silêncio (v. 9). Embora Pilatos pode ter sido cínico (conforme 18:38), ele também, como muitos romanos, era supersticioso. Se Jesus tivesse poderes divinos, ou talvez era um deus ou filho de um deus em forma humana (conforme At 14:11), ele tinha acabado açoitado e espancado alguém que tinha poderes sobrenaturais para vingar-se dele.

Irritado com o silêncio continuou Jesus 'e aparente falta de respeito pela sua dignidade e autoridade, Pilatos se vangloriou: "Você não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo, e eu tenho autoridade para te crucificar?" (V.
10) Seu orgulho era de um oco, porque enquanto Pilatos pode ter tido o direito de fazer as duas coisas, ele não tem a coragem de fazer qualquer um.
Quebrando seu silêncio, finalmente, Jesus respondeu: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto" (isto é, de Deus) (v. 11). Como todo mundo envolvido na morte do Senhor Jesus Cristo, Pilatos não tinha controle sobre o que estava acontecendo. Deus estava no controle absoluto, soberano.
Em desespero Pilatos repetiu seu esforço para libertar Jesus, sem sucesso. Jogando seu trunfo, os "judeus clamavam dizendo:" Se soltas este homem, não és amigo de César; todo aquele que se faz para ser um rei contra César "(v. 12). Isso trouxe um fim a atraso de Pilatos. Se os judeus relatou sua mentira a César que ele havia lançado um revolucionário, especialmente aquele que fez de si mesmo para ser um rei em oposição a César, seria o fim da carreira, talvez de Pilatos até mesmo sua vida. Ele teve que pronunciar imediatamente a sentença que exigiu.

Por isso, o governador trouxe Jesus para fora, sentou-se em sua sede oficial julgamento, e com uma provocação sarcástico definitiva disse aos judeus: "Eis o vosso Rei!" (V. 14), sugerindo que este batido, ensanguentado, o homem indefeso era tudo o rei que mereciam. Furious ", eles gritaram:" Fora com Ele, embora com Ele, crucifica-O! '"(V. 15). Talvez em um último ato de cinismo e desprezo, Pilatos perguntou-lhes: "Hei de crucificar o vosso rei?" Em uma expressão surpreendente de hipocrisia descarada os chefes dos sacerdotes responderam: "Não temos rei, senão César". Ainda mais uma ironia amarga, aqueles que tinham acusado falsamente Jesus de blasfêmia si blasfemado, uma vez que só Deus era verdadeiro Rei de Israel (conforme Jz 8:23; 1 Sm 8:... 1Sm 8:7; Sl 149:2.). Apostasia de Israel havia atingido seu ponto mais baixo. Mas, embora eles pensavam que eram completamente com Jesus, eles não estavam. Um dia eles vão encará-lo como seu juiz eterna (João 5:22-29). Com todos os aspectos do estudo feito, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado por seus próprios soldados e escapou de seu próprio rebaixamento por um tempo.

O incidente que finalmente levou à remoção de Pilatos, de sua posição de poder que não estão envolvidos os judeus, mas os samaritanos. Um grupo deles planejava escalar o Monte Gerizim à procura de objetos valiosos supostamente escondidos em seu cume por Moisés. Supondo que os samaritanos estavam prestes a se revoltar, Pilatos ordenou às suas tropas para atacar, e muitos dos samaritanos foram mortos. Indignado com a violência assassina de Pilatos contra eles, os samaritanos queixou-se a seu superior imediato, o governador da Síria. Ele removeu Pilatos do cargo e ordenou-lhe a Roma para ser julgado pelo imperador Tibério. Mas Tibério morreu enquanto Pilatos estava a caminho de Roma. Nada se sabe ao certo sobre Pilatos depois que ele chegou a Roma. Alguns relatos afirmam que ele foi banido; outros que ele foi executado; outros ainda que ele cometeu suicídio. Seu covarde injustiça na condenação do inocente Senhor Jesus Cristo até a morte para salvar sua carreira acabou por fracassar.Mais tarde, conforme registrado em Atos 4, os discípulos, olhando para trás, viu todos os elementos de julgamento e morte do Senhor Jesus como cumpridas as Propositos precisas de Deus tomando lugar e profecia:

E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, é Você que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, por meio de boca de nosso pai Davi Teu servo, disse: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e as autoridades ajuntaram-se contra o Senhor e contra o seu Cristo ". Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que a tua mão e Seu propósito predestinado a ocorrer. (Atos 4:24-28)

131. Personagens na estrada para a Cruz (Lucas 23:26-32)

Quando eles levaram-no, prenderam um homem, Simão de Cirene, vindo do campo, e colocou-lhe a cruz para levar atrás de Jesus. E segui-lo era uma grande multidão de povo e de mulheres que choravam e lamentavam-Lo. Mas Jesus, voltando-lhes disse: "Filhas de Jerusalém, parar de chorar por mim, chorai antes por vós e por vossos filhos. Pois eis que dias virão em que se dirá: "Felizes as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram". Então começarão a dizer aos montes: "Caí sobre nós", e às colinas: "Cobri-nos." Para se fazer essas coisas quando a árvore é verde, o que acontecerá quando ela estiver seca? "Dois outros, que eram criminosos, estavam sendo levados para ser condenado à morte com Ele. (23: 26-32)

A crucificação do Senhor Jesus Cristo é o ato mais hediondo de apostasia e rebelião contra Deus nunca. O povo judeu tinha esperado por séculos para a vinda do Salvador prometido e Messias. Mas quando ele finalmente veio, apesar de seu ensino incomparável, a revelação da verdade divina, a oferta da vida eterna, e poder divino sobre o reino demoníaco, o mundo natural, a doença ea morte, eles rejeitaram."Ele veio para os Seus", escreveu João ", e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11).

Jornada terrena de Jesus até a cruz começou 33 anos antes de sua morte, na pequena aldeia de Belém, perto de Jerusalém. Ele nasceu no mais humilde dos arredores-a estável, com uma manjedoura para um berço. Logo após seu nascimento, a Sua viagem levou-o, juntamente com Maria e José, ao sul para o Egito para a proteção de Herodes, que tentou matá-lo. Depois que o perigo tinha passado, seus pais o levaram ao norte do Egito para a Galiléia para sua casa aldeia anódino de Nazaré. E lá Sua vida aparentemente parou por 30 anos.

Quando o Filho de Deus chegou a trinta, Sua jornada o levou para o Rio Jordão, onde Jesus foi batizado por João Batista, e lançou para o ministério público. Após três anos de ministério de Jesus veio a Jerusalém para a última semana de sua vida. Como esta seção é aberta, é sexta-feira de manhã daquela semana final. Jesus seria crucificado no final da tarde, e morto e enterrado antes do pôr do sol. Aqui Lucas registra as etapas finais da viagem de Jesus para Skull Hill (Lc 23:13).

A localização exata do local onde o Senhor foi crucificado é desconhecida. Pode ter sido o local tradicional, agora obscurecida por uma igreja católica romana, o mais recente conhecida como Calvário de Gordon, ou um local completamente diferente. O local de sua execução não é importante; redenção realizada por meio de Sua morte é eternamente inigualável em importância.

Temporalmente, a jornada de Cristo para Skull Hill durou 33 anos. Mas isso foi apenas a etapa final de uma jornada que começou no céu, a morada da eterna Trindade. Cada passo do caminho foi predestinado, é por isso que a Bíblia descreve Jesus como o Cordeiro que foi morto desde [antes] da fundação do mundo (Ap 13:8.); e "não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mc 10:45). Ao contrário do que o falso ensino de alguns, a morte de Jesus não foi nenhuma surpresa para ele. Na verdade, ele previu repetidamente que, em todos os seus detalhes horripilantes (Lc 9:22, Lc 9:31; Lc 12:50; 13 32:42-13:33'>13 32:33; Lc 17:25; 18: 31-33; 20: 9-15; Lc 22:22).

Obviamente, Jesus chama a atenção primária sobre estas etapas finais para a cruz. Ele é o único que fala e que apenas uma vez, e somente em um tópico-julgamento. Mas ao longo do caminho outros personagens aparecem em papéis menores. Nós nos reunimos os assassinos mistos, o estranho de apoio, a multidão curiosa, as mulheres que choravam, e os criminosos do companheiro.

OS ASSASSINOS MISTOS

Quando eles levaram-no (23: 26a)

O pronome que se refere aos listados no versículo 13, "os príncipes dos sacerdotes e os governantes e as pessoas." Os chefes dos sacerdotes incluídos os saduceus, que comandou as operações do templo, e o sumo sacerdote e os antigos altos sacerdotes, que eram todos relacionados um ao outro. Os governantes eram os membros do Sinédrio no poder, composta predominantemente por escribas e fariseus, juntamente com alguns saduceus. A crescente multidão que se reuniram cedo que sexta-feira de manhã foi orquestrado e manipulado pelos governantes religiosos em exigindo a crucificação de Jesus.Embora eles não são mencionados, alguns membros de uma terceira seita judaica, os herodianos (judeus que apoiaram a dinastia Idumean), sem dúvida, também estavam presentes. É claro que os soldados romanos que compunham o pelotão de fuzilamento que executou a crucificação real também estavam presentes.

Apagō ( levado ) é usado às vezes como um termo legal para se referir a levar alguém a julgamento, punição, prisão ou execução (Mt 26:57; 27:. Mt 27:2; Mc 14:44; At 12:19).

Impulsionado por sua justiça própria e ódio, esses assassinos orquestrado a execução de Jesus por meio de mentiras, manipulação, intimidação e ameaças, assim, trazendo-sobre o maior erro judiciário que o mundo já viu. A multidão mista que pressionado por Sua morte representa todos aqueles que rejeitam a Jesus Cristo, em todas as gerações (conforme Heb. 6: 4-6).

O STRANGER COADJUVANTE

prenderam um homem, Simão de Cirene, vindo do campo, e colocou-lhe a cruz para levar atrás de Jesus. (23: 26b)

No caminho para o local da execução dos soldados romanos encarregados da crucificação de Cristo apreendeu um homem e apertou-o em serviço (que eles tinham autoridade absoluta para fazer; conforme Mt 5:41.). Ao contrário dos soldados romanos e o centurião, que mais tarde acreditavam em Cristo (23:47;. Conforme Mt 27:54; Mc 15:39), o nome deste homem é dado, Simon, como é a cidade que ele era de,Cirene. Simon era um nome comum entre os judeus (há nove homens na Bíblia, chamado Simão, incluindo dois dos apóstolos). Cyrene era uma cidade no norte da África, na atual Líbia. Ele tinha uma população judaica significativa, de acordo com o historiador judeu do primeiro século Josephus. Os visitantes de Cirene estavam em Jerusalém no dia de Pentecostes e ouviu os apóstolos pregando em sua língua (At 2:10). Havia homens suficientes em Jerusalém a partir de Cirene que, junto com os homens de Alexandria (outra grande cidade norte-Africano), formaram a sua própria sinagoga (At 6:9). Mc 15:21 descreve ainda como "o pai de Alexandre e Rufus." Essa nota, obviamente, significava algo para seus leitores, ou Marcos não teria incluído nele. De acordo com a visão tradicional, Marcos dedicou seu Evangelho para um público Gentil, inicialmente a igreja em Roma de-que o filho de Simon Rufus era um membro proeminente (Rm 16:13). Paulo também se refere à mãe de Rufus, a esposa de Simon, como tendo sido como uma mãe para ele.

Aqui era um estranho, aparentemente arrancado espontaneamente da multidão para ajudar a carregar a cruz de Jesus. Depois de ter passado todo o caminho para Skull Hill com a cruz, Simon, sem dúvida, ter ficado e experimentou a plena realidade da crucificação. Em algum momento, ele abraçou o evangelho do Senhor, cuja cruz que ele tinha levado. Sua esposa e filhos também se tornaram crentes e eram conhecidos para a igreja em Roma. Um deles, Rufus, foi destacado por Paulo como um servo escolha do Senhor, e esposa de Simon ministrou ao apóstolo (Rm 16:13). A igreja de Cirene, em que Simon, sem dúvida, desempenhou um papel significativo, desenvolveu e cresceu forte, eventualmente, enviar missionários a pregar o evangelho aos gentios em Antioquia (At 11:20). Um de seus membros, Lucius, ainda serviu como um dos pastores na igreja de Antioquia, quando Paulo e Barnabé foram enviados como missionários (At 13:1), o coração da religião de Israel, e os próprios líderes (Matt. 23: 1-36). Discussão do Senhor de sua própria morte iminente perplexo-los ainda mais, uma vez que não havia lugar em sua teologia por um Messias morrer (conforme Mt 16:21-22.).

A multidão vacilante não sabia se a louvar a Jesus ou rejeitá-Lo. Eventualmente, eles chegaram a um tal estado de confusão que os líderes de Israel foram capazes de convencê-los a exigir sua crucificação.Eles estavam cientes de seu poder divino, e esperava que pudesse ser o Messias. Mas eles finalmente se voltaram contra ele, persuadido por mentiras blasfemas de seus líderes de que seu poder era de Satanás, e não Deus. Eles também ficaram decepcionados. Depois da morte de Cristo, "todas as multidões que se reuniram para este espetáculo, quando observaram que havia acontecido, começou a voltar, batendo no peito" (Lc 23:48), em um sinal universal de luto. Eles queriam que ele fosse o Messias; provavelmente até o último, alguns deles foram desejando que Cristo seria aquele que iria cumprir seus desejos. Talvez, no último momento, Ele desce da cruz, como seus inimigos zombeteiramente o desafiou a fazer (Mc 15:32), e levar um assalto contra os romanos.

Como todo o Seu ministério, a multidão tinha interesse em Jesus, mas poucos fizeram um verdadeiro compromisso com Ele. Suas mentes estavam escuros. Eles eram ignorantes; eles não foram responsivo à verdade que Ele ensinou. Seus sentimentos em relação a Ele eram ambiguamente egoísta. Eles não eram os seus inimigos, mas também não se confessam como Senhor. Em última análise, eles foram manipulados para chorar por sua morte.

AS MULHERES CHORANDO

e de mulheres que estavam de luto e lamentando-Lo. Mas Jesus, voltando-lhes disse: "Filhas de Jerusalém, parar de chorar por mim, chorai antes por vós e por vossos filhos. Pois eis que dias virão em que se dirá: "Felizes as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram". Então começarão a dizer aos montes: "Caí sobre nós", e às colinas: "Cobri-nos." Para se fazer essas coisas quando a árvore é verde, o que acontecerá quando está seco "(23: 27b-31)?

As mulheres que choravam e lamentavam Jesus não fosse sua mãe, Maria Madalena, ou qualquer uma das outras mulheres que acompanharam Ele e os discípulos (Lucas 8:2-3); eles eram carpideiras profissionais. Era tradicional para que as mulheres choram com a morte de alguém (conforme Lucas 8:51-52), particularmente alguém de destaque como Jesus, que muitos esperavam seria o Messias. Mas se fossem carpideiras oficiais que estavam fazendo o seu dever, com certeza não foi sem uma medida de sinceridade e simpatia. Em nenhum lugar nos Evangelhos existe um registro de uma mulher que era hostil a Jesus, repreendia-o, ou falou mal dele. Essas mulheres eram provavelmente não é exceção.

Choro traduz uma forma do verbo koptō , que literalmente se refere a um batendo de peito em uma forte expressão de tristeza. Ele simboliza a agonia da morte. Lamenting refere-se chorando e lamentando, ou cantando uma canção triste (o mesmo verbo usado aqui é traduzida como "cantou um hino fúnebre" em Lc 7:32).

Este luto não foi o cumprimento de Zacarias 12:10-14, que se refere ao luto ainda o futuro de Israel quando eles "vai olhar para [o], a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito "(v. 10). Virá o tempo em que o povo vai bater no peito e chorar e lamentar, luto pela trágica realidade que eles mataram seu próprio Messias, mas não foi esse tempo.

Essas mulheres representam aqueles que foram simpáticos ao Jesus, que foram atraídos a Ele, encontrando nele verdade, ternura e compaixão. Eles não eram como a multidão de curiosos, que foram inconstante, vacilante, e indiferente, nem foram eles gostam os assassinos mistos, que odiavam e se ressentiam Jesus. Mas nem foram eles Seus verdadeiros seguidores, aqueles que tinham acreditado Salvadora nEle. O cristianismo está cheio de pessoas que estão em alguma medida simpática a Jesus ainda não são verdadeiramente Seus discípulos (Mt 7:21-23., Jo 6:60, Jo 6:66).

Jesus, no entanto, não procuram esse tipo de simpatia. Em vez de agradecer às mulheres, Ele os repreendeu. Virando-se para eles o Senhor disse: "Filhas de Jerusalém, parar de chorar por mim". A frase Filhas de Jerusalém é usado no Antigo Testamento para se referir metaforicamente para Israel como um todo (Mq 4:8; Zc 9:9; 19: 41-44; e a exposição de 21: 20-24 no capítulo 20 deste volume). Eles, não Jesus, foram as verdadeiras vítimas.

O juízo que cairia sobre eles no D.C 66-70, quando os romanos devastaram 1srael e destruíram Jerusalém, seria tão grave que Jesus avisou solenemente, "Pois eis que dias virão em que se dirá:" Felizes as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram '. " Essa foi uma declaração chocante. A esterilidade contrariou a esperança de cada mulher judia e foi o pior estigma que se possa imaginar, como as histórias de Hannah (1 Sam. 1: 2-11) e Isabel (Lc 1:7). Essas mulheres iria suportar um sofrimento maior do que aqueles sem filhos.

A previsão de Cristo, "Em seguida, eles vão começar a dizer aos montes:" Caí sobre nós ", e às colinas:" Cobri-nos '", indica ainda a severidade do julgamento iminente. O Senhor estava citando o aviso de Oséias para o reino do norte de Israel apóstata sobre a destruição de sua cidade capital de Samaria pelos assírios (Os 10:8)?. O julgamento de Israel em D.C 66-70 foi, assim, uma pré-visualização do futuro julgamento do mundo.

Jesus não ofereceu um convite final para as pessoas que o acompanhavam no caminho para a cruz, mas sim pronunciado uma condenação final sobre eles. Sua perspectiva foi totalmente distorcida. Eles precisavam derramar lágrimas não por ele, mas por si mesmos à luz de seu julgamento iminente.
O Senhor concluiu Seu aviso com o ditado proverbial, "Porque, se eles fazem essas coisas quando a árvore é verde, o que acontecerá quando ela estiver seca?" Ele é a árvore verde, cheia de vida e fecundidade. Se isso é o que os romanos fizeram com ele, o que eles vão fazer com os mortos nação seco, árido de Israel no D.C 70?

OS CRIMINOSOS DO COMPANHEIRO

Dois outros, que eram criminosos, estavam sendo levados para ser condenado à morte com Ele. (23:32)

Os dois personagens finais no caminho para a cruz eram criminosos, que estavam sendo levados para ser condenado à morte com Jesus. Como observado na discussão de Lc 23:19 no capítulo anterior deste volume, eles podem ter participado com Barrabás na insurreição e como ele foi condenado a ser crucificado.

Estes dois homens ilustram as duas opções que enfrentam cada pessoa. Aqueles que, como aquele que se arrependeu (23: 40-43), "confessar com a [sua] boca que Jesus é Senhor e crer em [seu] coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos ... será salvo" (Rm . 10: 9). Por outro lado, aqueles que, como o homem impenitente, rejeitar Jesus vai enfrentar julgamento eterna (Jo 3:18). Para mais informações sobre estes dois homens, ver a exposição de Lucas 23:39-43, no capítulo 34 do presente volume.

132. O Rei Crucificado: A Comedia no Calvário (Lc 23:33-49)

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Mas Jesus estava dizendo: "Pai, perdoa-lhes; para que eles não sabem o que estão fazendo. "E lançaram sortes, dividindo-se entre si as suas vestes. E as pessoas estavam perto, olhando. E até mesmo os governantes foram zombando dele, dizendo: "Salvou os outros; deixá-lo salvar a si mesmo se este é o Cristo de Deus, o Seu Escolhido. "Os soldados também o escarneciam, chegando-se a Ele, oferecendo-lhe vinagre, e dizendo:" Se tu és o Rei dos judeus, salva-se! " Agora também houve uma inscrição acima dele, "Este é o rei dos judeus." Um dos malfeitores que estavam pendurados houve abuso arremessando-o, dizendo: "Não és tu o Cristo? Salve-se e nós! "Mas o outro respondeu, e repreendia-o:" Você nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? E nós, na verdade estão sofrendo com justiça, porque estamos recebendo o que merecemos por nossos atos; mas ele não fez nada de errado. "E ele estava dizendo:" Jesus, lembra-se de mim quando vieres no teu reino! "E disse-lhe:" Em verdade eu vos digo, hoje estarás comigo no paraíso. " Era já quase a hora sexta, e escuridão caiu sobre toda a terra até a hora nona, pois o sol estava encoberto; e o véu do templo se rasgou em dois. E Jesus, clamando com grande voz, disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Tendo dito isso, assoprou Seu último. Agora, quando o centurião viu o que tinha acontecido, ele começou a louvar a Deus, dizendo: "Certamente este homem era justo." E todas as multidões que se reuniram para este espetáculo, quando observaram que havia acontecido, começou a voltar, batendo no peito. E todos os seus conhecidos e as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia estavam de pé à distância, vendo essas coisas. (23: 33-49)

A cruz, com a sua injustiça, crueldade e sofrimento, foi tudo menos uma comédia. Mas as pessoas que participaram dos eventos daquele dia no Calvário transformou-o em um. Para eles, era, um evento de uma farsa ridícula, uma piada, o alvo de que era Jesus. Eles descobriram a idéia de que Ele era o rei dos judeus para ser risível; e foram zombando dele, zombavam dele, e foram lançando abuso em Lo.Jesus já tinha sido despojado de sua liberdade quando Ele foi preso, despojado de seus direitos quando Ele foi condenado injustamente, despojado de seus amigos quando eles todos O abandonaram, despojado de seu ministério, e até mesmo suas roupas rasgadas, até uma tanga . Tudo isso, no entanto, não foi suficiente para satisfazer os seus inimigos; eles estavam prestes a despojá-lo de sua vida. Ao fazer isso, eles queriam ter certeza de que, despindo-o de sua honra, sua dignidade, e qualquer relação que Ele ainda pode comandar.

Para o efeito, concebido e encenado a execução de Jesus para ser uma sátira cômica. Eles entronizado Ele na cruz como um rei entronizado acima do povo. Em sua cabeça, colocaram uma coroa, não uma coroa de ouro, mas uma coroa de espinhos, o envio de sangue escorrendo pelo rosto. Em sua comédia diabólica, crucificaram um ladrão da direita de Jesus e da esquerda em uma paródia de dois cortesãos mais respeitados de um rei, o segundo eo terceiro pessoas mais honradas em sua corte. Em seguida, eles zombeteiramente ofereciam-lhe vinho, como se a fazer o seu dever de servir as necessidades do monarca. Mais cedo no pretório de Pilatos, que tinha colocado manto de um soldado dura sobre Ele como se fosse um manto real, com uma cana como um cetro real na mão, e ironicamente o saudaram como um rei. Em seguida, eles tomaram o caniço e vencê-lo na cabeça com ele e cuspiu nele para mostrar seu desprezo absoluto para a noção de que Ele era a realeza.

Para o povo judeu, a idéia de um Messias crucificado era um absurdo, ridículo, e incompreensível. Eles esperavam o messias para ser um rei conquistador, que iria derrotar os inimigos de Israel e estabelecer o seu reino. Eles estavam procurando uma coroação, e não uma crucificação; por um Messias que matou seus inimigos, e não aquele que foi morto por seu próprio povo. A cruz era loucura para eles (1Co 1:18.); um bloco maciço de tropeço que não poderia ter passado (v. 23).

Mas, em vez de provar que Jesus não era o Messias, o cruzamento provou que Ele era. A crucificação cumpriu a profecia do Antigo Testamento. Salmo 22 dá uma vívida descrição da crucificação, apresenta desconhecido na época de Davi. Isaías, também escrevendo num momento em que a crucificação era desconhecido em Israel, escreveu que Jesus "foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados "(Is 53:5, onde o profeta escreveu,

Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito.
Do ponto de vista de Deus, no entanto, que os inimigos de Cristo achava que era cômico foi mortalmente sério. Nos versículos 28:29 do presente capítulo, Jesus disse aos carpideiras segui-lo no caminho para o Calvário, "Filhas de Jerusalém, parar de chorar por mim, chorai antes por vós e por vossos filhos. Pois eis que dias virão em que se dirá: "Felizes as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram" (ver a exposição desses versos no capítulo anterior deste volume). Este não foi um tempo para rir, mas para chorar.
Execução por crucificação remonta ao século VI AC , quando foi aparentemente inventado pelos persas. A mais antiga referência à prática é a crucificação de três mil babilônios pelo rei persa Dario.Alexandre, o Grande crucificaram dois mil cidadãos de Tiro em vingança para o seu tratamento dele. O primeiro século AC Hasmonean rei da Judéia, Alexander Jannaeus, crucificado oitocentos rebeldes. Os romanos usavam crucificação extensivamente, e aperfeiçoou-lo como um meio brutais de tortura. Após a captura de Jerusalém em D.C 70, por exemplo, os romanos crucificaram tantos judeus que eles corriam curto de madeira serrada.

A narração bíblica da crucificação do Senhor Jesus é notavelmente contido; não é o sofrimento físico de Jesus que são únicos, mas sim o que eles conseguiram. Cada um dos relatos evangélicos usar apenas três palavras gregas (quatro palavras em Inglês) para descrever a crucificação real. Por exemplo, não há detalhes dados sobre o martelar das unhas, a elevação da cruz, ou os elementos que produzem a morte.Sem tal explicação foi necessária para os leitores iniciais os Evangelhos, uma vez que a crucificação era muito familiar para eles. Os romanos sempre crucificado suas vítimas em locais públicos ao longo das estradas para que todos pudessem ver os resultados horríveis de rebelião contra a autoridade de Roma.
De acordo com os Evangelhos descrição discreto da crucificação, a localização do lugar chamado Calvário (em aramaico " Gólgota "; latim" Calvaria ") é desconhecido. Como observado no capítulo anterior deste volume, que pode ter sido o local tradicional, agora obscurecida por uma igreja católica romana, o site mais recentemente proposta conhecida como Calvário de Gordon, ou um local completamente diferente. O Novo Testamento não descreve o site como um monte, mas era habitual para os romanos para crucificar pessoas em um lugar elevado para dar a transeuntes uma visão clara. O lugar, talvez, foi chamado Calvário, porque se assemelhava a um crânio. Outros acreditam que foi assim chamado porque os crânios das pessoas que foram crucificados ficaram em torno de mentir, embora seja improvável que os judeus teriam permitido isso. Em ambos os casos, o nome é associado com a realidade terrível de morte.

Através dos anos, tem havido um monte de estudo feito sobre os aspectos físicos da crucificação. Talvez o tratamento mais concisa e útil apareceu em 21 de março de 1986, edição do Journal da O American Medical Association (vol. 255, n. 11), em um artigo intitulado "Sobre a Morte Física de Jesus Cristo" (William D . Edwards, MD; Wesley J. Gabel, MDiv; Floyd E. Hosmer, MS, AMI). De acordo com esse estudo a todos que foi crucificado foi agredido primeiro. Os braços da vítima foram levantado e amarrado a um poste, deixando-o em uma posição caiu. Tiras de couro trançado com pedaços de metal e osso incorporado nelas foram usadas para atacar a vítima da parte inferior do pescoço para baixo para a parte de trás dos joelhos. Dois lictors (atendentes de magistrados romanos) acertá-lo com golpes alternados. Não há indicações sobre a forma como muitos cílios as vítimas habitualmente recebido; que foi deixada ao critério dos lictors. O osso e o metal seria rasgar na carne, causando contusões profundas e lacerações nos tecidos subcutâneos, e em seguida no tecido dos músculos. A perda de dor e sangue resultante levaria ao choque circulatório.

Todos os três homens crucificados naquele dia eram açoitados. Mas os soldados, em sua paródia de Jesus, colocar um manto sobre ele feito de lã que teria irritado Suas feridas abertas. Eles também colocaram uma coroa de espinhos na cabeça, bater-lhe na cabeça com um pedaço de pau, e cuspiu nele. Em algum momento, eles rasgaram o manto de cima dele, o que teria rasgado as feridas. Além disso, o hematidrosis (suor de sangue) Ele experimentou (Lc 22:44) fez sua pele hipersensível. O Senhor também sofreu com a falta de sono, falta de comida e falta de água.

A crucificação era uma morte lenta, a intenção de infligir o máximo agonia e sofrimento. As vítimas levaram suas cruzes, ou pelo menos a travessa, em toda a volta de seus pescoços e ombros com os braços amarrados a ele. Jesus recebeu ajuda de Simão de Cirene na carregando sua cruz, ou porque na Sua condição enfraquecida Ele não conseguia mais carregá-lo, ou talvez porque ele não estava se movendo rápido o suficiente para atender os soldados.

Sedação Chegando ao local da crucificação, os prisioneiros seriam oferecidos (que Jesus recusou;. Mt 27:34) e, em seguida, ser jogado no chão em suas costas. A travessa passaria então a ser puxado sob seus ombros e seus braços pregadas a ele usando cravos de ferro de 5-7 centímetros de comprimento e cerca de meia polegada quadrada. Eles foram conduzidos através dos pulsos ao invés de as palmas das mãos para que eles pudessem levar todo o peso do corpo em queda.

A vítima foi empalado em seguida, levantou-se, e a travessa foi anexado ao poste vertical, muitas vezes chamado de postes. Os pés eram então pregados com um prego, os joelhos dobrados para cima a fim de que as vítimas poderiam empurrar para cima sobre as feridas em seus pés, bem como puxar para cima sobre as feridas em seus pulsos, a fim de respirar. A posição flacidez do corpo com os joelhos dobrados tornou impossível de respirar de forma constante; os soldados poderiam causar a morte em questão de minutos, quebrando as pernas das vítimas (conforme João 19:31-32). Escusado será dizer que ninguém sobreviveu crucificação.

A dor agonizante os crucificados suportou é quase incompreensível. A palavra mais extremo no idioma Inglês para descrever a dor é a palavra "excruciante", que vem da palavra latina excruciatus , que significa "fora da cruz." A fim de respirar, uma pessoa tinha que puxar e empurrar-se para cima, fazendo com que o feridas nas costas da flagelação para esfregar dolorosamente sobre a madeira áspera da cruz. As unhas nos pulsos iria esmagar ou cortar o longo nervo mediano do motor radial sensorial, causando parafusos implacáveis ​​da dor. As unhas dos pés provavelmente perfurar a região perineal profundo e nervos plantares, fazendo com que os mesmos resultados.

O peso do corpo sobre os ferimentos de unhas como a vítima lutou para empurrar e puxar-se de pé para pegar um hálito causado dor tão intensa que ele não poderia sobreviver por muito tempo. "É provável que esta forma de respiração não seria suficiente e que a hipercapnia [a presença de um nível anormalmente elevado de dióxido de carbono no sangue] iria resultar em breve. O aparecimento de cãibras musculares ou contrações tetânicas, devido a fadiga e hipercarbia, iria dificultar a respiração ainda mais "(" On a morte física do Jesus Cristo ", 1461).

Quando a morte, finalmente, felizmente veio horas ou dias depois, os soldados romanos confirmou perfurando o tórax da vítima com uma lança. O fluxo resultante de sangue e água (pleural seroso e líquido pericárdico; Jo 19:34) indicaria a morte.

A zombaria do Senhor Jesus Cristo na crucificação foi o ato final do pecado e blasfêmia. Ali estava o pecado no seu ápice; blasfêmia no seu auge, como pecadores zombou do Divino Filho, zombou do Deus encarnado, e com satisfação glib empilhados desprezo sarcástico sobre o Criador e Redentor, o verdadeiro Rei e Salvador. Não deveria o verdadeiro e santo Deus encarnado, que se tinha revelado como tal, dando provas convincentes de sua divindade, reagir a tal blasfêmia em ira santa e julgamento rápido? Para fazê-lo teria sido coerente com os ensinamentos do Antigo Testamento, onde Deus declara: "Aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto" (Lv 24:16). Ironicamente os líderes judeus, não se contenta apenas para blasfemar do Senhor Jesus Cristo, perversamente acusaram de ser um blasfemador (Mt 9:3; Jo 10:33).

Crucificar o Filho de Deus merecia julgamento mais imediata e grave do céu. No entanto, felizmente Deus atrasou sua punição da nação até AD 70. Tal atraso no julgamento é consistente com a natureza misericordioso de Deus. Por exemplo, apesar de o pecado de Israel (. Is 1:1-16), Deus prometeu repetidamente salvação, em vez de julgamento imediato, para aqueles que se arrependeram e creram (Is 40:1-2; Is 41:14; 42: 6-7. ; 43: 1-7; 52: 7-10; 53; 55: 1-9). Deus foi paciente nos dias de Noé, esperando 120 anos antes de mais extenso julgamento da história. Mas a paciência de Deus tem um fim; Seu julgamento cairá sobre a nação que abusou e zombaram Seu Filho, e da comédia no Calvário levaria a tristeza de proporções eternas. Mas isso ainda era futuro, quando a comédia se desenrola nesta passagem em quatro atos: o contraste, a conversão, a consumação, e as respostas.

O CONTRASTE

Mas Jesus estava dizendo: "Pai, perdoa-lhes; para que eles não sabem o que estão fazendo. "E lançaram sortes, dividindo-se entre si as suas vestes. E as pessoas estavam perto, olhando. E até mesmo os governantes foram zombando dele, dizendo: "Salvou os outros; deixá-lo salvar a si mesmo se este é o Cristo de Deus, o Seu Escolhido. "Os soldados também o escarneciam, chegando-se a Ele, oferecendo-lhe vinagre, e dizendo:" Se tu és o Rei dos judeus, salva-se! " Agora também houve uma inscrição acima dele, "Este é o rei dos judeus." Um dos malfeitores que estavam pendurados houve abuso arremessando-o, dizendo: "Não és tu o Cristo? Salve-se e nós "(23: 34-39)!

O contraste nesta passagem entre os insultos impiedosos da multidão e intercessão misericordioso de Cristo em seu nome é impressionante.

O Impiedoso Insultos da Multidão

E lançaram sortes, dividindo-se entre si as suas vestes. E as pessoas estavam perto, olhando. E até mesmo os governantes foram zombando dele, dizendo: "Salvou os outros; deixá-lo salvar a si mesmo se este é o Cristo de Deus, o Seu Escolhido. "Os soldados também o escarneciam, chegando-se a Ele, oferecendo-lhe vinagre, e dizendo:" Se tu és o Rei dos judeus, salva-se! " Agora também houve uma inscrição acima dele, "Este é o rei dos judeus." Um dos malfeitores que estavam pendurados houve abuso arremessando-o, dizendo: "Não és tu o Cristo? Salve-se e nós "(23: 34b-39)!

A multidão no Calvário consistiu em quatro grupos distintos. Primeiro foram as comuns pessoas, que estavam vendo em como a comédia encenada por seus líderes e os romanos jogado fora. Eles poderiam ter sido esperado para ser mais simpático para Cristo do que os líderes religiosos, soldados e dois ladrões crucificados com Ele. Afinal de contas, apenas alguns dias antes, eles haviam saudado Jesus como o Messias na entrada triunfal. Eles também tinham recebido entusiasticamente Seu ensino em dias anteriores (Lucas 19:47-48).

Mas durante o julgamento de Cristo diante de Pilatos, os líderes conseguiram virar o povo contra ele e convencê-los a pedir a sua crucificação (Mateus 27:20-23.). Agora, eles se juntaram no jogo farsa e foram impiedosamente hurling abuso e sarcasmo venenoso para Ele (Mateus. 27: 39-40).

Os governantes eram um insulto, insultos, e zombando de Cristo para zombar Sua afirmação de ser o Messias. O verbo grego traduzido zombando literalmente significa transformar-se o nariz de um objeto de escárnio. Desprezando até mesmo para falar com Ele, que disse à multidão, "Salvou os outros; deixá-lo salvar a si mesmo se este é o Cristo de Deus, Sua Chosen One ". Este desdém sarcástico foi predito no Salmo 22:7-8: "Todos os que me vêem zombam de mim; eles se separam com o lábio, eles abanam a cabeça, dizendo: "Comprometa-se com o Senhor; Que ele o livre; deixá-Lo resgatá-lo, porque tem prazer nele. "Como Paulo escreveria mais tarde, um Messias crucificado era um escândalo para os judeus (1Co 1:23).

Os governantes viram ninguém pendurado em uma árvore ou uma cruz como amaldiçoado por Deus (Dt 21:23)., O que era verdade de Jesus (Is 53:4; Gl 3:10-13.). Mas o que eles não reconheceu foi que Ele se tornou uma maldição para os pecadores para redimi-los da maldição da lei (Gl 3:13).

O terceiro grupo no meio da multidão era os soldados, que também o escarneciam, chegando-se a Ele, oferecendo-lhe vinagre, e dizendo: "Se tu és o Rei dos judeus, salva-se!" Eles, é claro, não sabia nada sobre religião ou teologia judaica; eles estavam apenas continuando o jogo que havia começado no seu julgamento (Mateus 27:27-30.). Ao contrário das outras duas vezes que eles ofereceram Jesus algo para beber, este foi um ato de simulação de obediência e serviço a Ele (Mt 27:34, Mt 27:48.); fingiram que o vinagre de vinho foi realmente real e ofereceu a ele como se ele fosse um rei.

Versículo 38 notas que, como era costume para os criminosos crucificado, havia também uma inscrição pregado na cruz acima Jesus. Mas, em vez de listar o crime para o qual Ele estava sendo executado, este inscrição dizia, "Este é o rei dos judeus." Combinando todos os relatos evangélicos revela que o texto integral da inscrição era "Este é Jesus de Nazaré, Rei dos judeus "A inscrição foi o trabalho de Pilatos (Jo 19:19).; era a sua vingança contra os líderes judeus, que o obrigou a executar um homem que ele havia declarado inocente. Eles se opuseram veementemente à redacção e insistiu que ele reformulá-lo para ler que Jesus apenas afirmou ser o rei de Israel. No entanto Pilatos resolutamente recusou-se a alterá-lo, declarando: "O que eu escrevi, escrevi" (v. 22).

De acordo com a prática habitual os soldados tinham sortes, dividindo-se de Cristo vestes entre si, deixando-o nu, exceto por uma tanga. Jo 19:23 acrescenta que eles dividiram Sua roupa em quatro partes. Recusando-se a arruinar a túnica sem costura, no entanto, eles lançaram sortes para ele (Sl 22:18).

Quando Adão e Eva caíram em pecado, eles imediatamente se tornou consciente de que estavam nus. A nudez foi associado desde que com a culpa moral, simbólico de vergonha diante de Deus. Depois que eles tentaram em vão fazer coberturas para si, Deus matou um animal para fazer coberturas para eles para esconder sua vergonha e nudez (Gn 3:21).

No Calvário, Jesus foi feito nua no lugar dos crentes, manifestando-se o símbolo de culpa moral e vergonha moral diante de Deus. Ele não estava coberto por Deus como foram Adão e Eva; Ele foi julgado por Deus, que derramou toda a fúria de Sua ira sobre Ele. E, em uma ironia divina de Jesus, Aquele fez nua para os crentes, tornou-se o único que os cobre com a Sua justiça (Rm 13:14;.. Gl 3:27; 61:10 conforme Isa.).

O último componente da multidão era os dois ladrões crucificados com Jesus. Lucas registra que um dos malfeitores que estavam pendurados lá estava lançando abuso para ele, dizendo: "Não és tu o Cristo? Salve-se e nós! " ; Mateus (27:
44) e Marcos (15:32), note que ambos os ladrões foram inicialmente lançando abuso em Jesus.

O Misericordioso intercessão de Cristo

Mas Jesus estava dizendo: "Pai, perdoa-lhes; para que eles não sabem o que estão fazendo "(23: 34a).

Este é o primeiro de sete ditos do Senhor na cruz. Seria de esperar que Ele teria julgamento pronunciado sobre aqueles zombando dele, que estavam cometendo o último ato de blasfêmia. Em vez disso, em um ato de misericórdia, Ele pediu ao Pai para perdoar aqueles mais miserável dos pecadores para sua blasfêmia ignorante, porque, segundo ele, eles não sabem o que estão fazendo ; ou seja, eles não tinham conhecimento de todo o escopo de sua maldade. "Se eles tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória" (1Co 2:8). Justiça acabaria ser servido; juízo cairia na rejeição, nação incrédula. Mas em graça e misericórdia de Deus, seria adiada por 40 anos. Intercessão de Cristo em favor de Seus algozes é mais um cumprimento da profecia do Antigo Testamento (Is 53:12).

Pedido de Cristo foi, em certo sentido uma oração geral, revelando que não há pecado contra o Filho de Deus tão grave que não pode ser perdoado aqueles que se arrependem (conforme Mt 12:31-32.). Se o perdão está disponível para aqueles que o crucificaram, ele está disponível para qualquer um. Mas é também uma oração específica para que Deus perdoasse aqueles entre a multidão que Ele tinha escolhido para a salvação antes da fundação do mundo (Ef 1:4.), Como fizeram muitos dos sacerdotes (At 6:7) Ele tinha medo,.

É característico para o não regenerado não ter medo de Deus (Rm 3:18). Mas a convicção operada pelo poder do Espírito de Deus produz um santo temor de julgamento divino. Pecadores condenados clamar como o publicano arrependido em Lc 18:13: "Deus, sê propício a mim, pecador!" A verdadeira salvação não é a pobreza material ou baixa auto-estima, mas da ira, da justiça e do juízo de Deus.

Intimamente ligado ao medo do julgamento de Deus é a segunda prova de um coração transformado, um senso de pecado. Ainda repreensão do ladrão arrependido do outro malfeitor reflete seu reconhecimento de seu próprio pecado. Nós realmente estão sofrendo com justiça, lembrou ele, pois estamos recebendo o que merecemos por nossos atos. Como o filho pródigo da parábola de Cristo (Lucas 15:17 —19), este homem caiu em si e admitiu que ele era um pecador. Ele entendeu que a justiça funciona no mundo dos homens, mas perfeitamente no reino de Deus.

Aqui está um exemplo do verdadeiro convertido que confessa sua culpa e falência espiritual absoluta. Ele reconhece que ele não tem nada para oferecer a Deus, nada, recomendar-se a Ele. Ele sabe que ele precisa de misericórdia e graça para escapar do julgamento e ser perdoado, porque ele é um pecador indigno, agachada, encolhendo-se, luto mendigo encolhido as suas transgressões (Mat. 5: 3-4). Martin Luther entendido que a verdade. Após sua morte, seus amigos encontraram um pedaço de papel no bolso em que o grande reformador tinha escrito em latim e alemão, " Hoc est verum . Wir sind alle Bettler . "(" Isso é verdade. Nós somos todos mendigos. ")

A prova final do coração divinamente transformou o ladrão arrependido foi a sua crença em Jesus Cristo. A história de sua transformação se move a partir de uma avaliação da sua condição de pecador a uma avaliação do caráter do Salvador. Quando ele disse a Ele, "Este homem não fez nada de errado", ele estava confessando não apenas a inocência de qualquer crime do Senhor, mas também a sua impecabilidade.

Ele então se dirigiu a Jesus diretamente como o Salvador e Humildemente pedimos a Ele, "Jesus, lembra-se de mim quando vieres no teu reino!" Esta foi nada menos do que um apelo para o perdão além de que ninguém vai entrar no reino de Deus. Ele baseou seu pedido na oração de Cristo para que Deus perdoasse aqueles que o crucificaram, o que lhe deu a esperança de que ele também pode receber o perdão. Ele expressou crença de que Jesus é o Salvador, já que ele não teria pedido para entrada do reino a menos que ele acreditava que Jesus estava disposto e capaz de fornecê-la. Sua foi a excepção de um penitente pecador indigno quebrado, por graça, misericórdia e perdão.

Finalmente, ele acreditava que Jesus era o Messias de Israel. Ele reconheceu que o Senhor iria um dia estabelecer Seu reino, que foi prometido nos convênios que Deus fez com Abraão e Davi, e reiterou várias vezes para os profetas. Uma vez que ninguém sobreviveu crucificação, ele entendeu que Jesus teria de ressuscitar dos mortos para fazer isso. Ele provavelmente sabia que Jesus tinha poder sobre a morte, uma vez que a notícia de sua ressurreição de Lázaro tinha se espalhado por toda a Jerusalém. Ele sem dúvida estava ciente de que Dn 12:2). Uma das pragas que Deus trouxe o Egito era uma escuridão tão espessa que podia ser sentida (Ex. 10: 21-22), e Ele apareceu a Israel no Monte Sinai em uma nuvem espessa (Ex 19:16.). O povo judeu entendeu que a escuridão sobrenatural foi associada com o julgamento divino (conforme Joel 2:1-2, Jl 2:10, 30-31; Am 5:20; Am 8:9.), Que é por isso que depois a escuridão levantou ", quando observaram que havia acontecido, [eles] começaram a retornar, batendo no peito" (Lc 23:48).

Deus chegou na escuridão no Calvário naquele dia para desencadear julgamento, e não em um sentido escatológico contra o ímpio, mas em um sentido soteriological contra o Seu Filho. Deus trouxe a escuridão do inferno para Jerusalém aquele dia (conforme Mt 8:12;. Mt 22:13; Mt 25:30) como Ele desencadeada em Jesus Cristo a plenitude da sua ira contra os pecados de todos os que poderia ser salvo .

A escuridão não foi causada pela ausência de Deus, mas sim por sua presença em pleno julgamento, vingança e fúria. Infinito ira movido por infinita justiça lançado punição infinita no Filho. Porque Ele é infinito, em apenas três horas, ele foi capaz de absorver toda a punição do inferno eterno para todos os que nunca vai acreditar. Ele carregou em seu corpo os nossos pecados (1Pe 2:24), embora Aquele que não conheceu pecado foi feito pecado por nós (2Co 5:21), foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades (Is 53:5).. Este foi o cálice que Ele implorou ao Pai no Getsêmani para remover, se possível.

O grito do Senhor, à hora nona "," Eloi, Eloi, lama sabactâni? que é traduzido, "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" (Mc 15:34), revela que o Pai não confortá-lo imediatamente quando a escuridão levantada. Esta é a única vez no Novo Testamento que Jesus se refere a Deus como qualquer coisa mas a frase dobrou "Meu Deus, meu Deus" é uma expressão de afeto, misturada com decepção (conforme Lc 10:41 "Pai."; 13:34 ; 22:31). Deus estava lá, na fúria de julgamento; por que ele estava ausente em conforto?

Enquanto o inferno envolve toda a fúria da presença pessoal de Deus para punir, Ele nunca vai estar lá para consolar, mostrar simpatia, ou trazer alívio. Se Jesus era para aguentar o sofrimento cheio de inferno, tinha que envolvem tanto a punição de Deus e da ausência de seu conforto.
O segundo evento nesses três horas finais ocorreu quando o véu do templo se rasgou em dois. Isso aconteceu imediatamente após o levantamento da escuridão. Assim como os sacerdotes retomou o abate dos cordeiros pascais, eles ficaram surpresos ao ouvir um barulho lacrimejamento alto vindo de dentro do Santo Lugar. Deus estava rasgando a cortina separando-a do Santo dos Santos, de cima para baixo (Mt 27:51). A expiação estava completa; acesso a Deus foi aberto, e a Nova Aliança foi ratificada, tornando tudo relacionado com a adoração no templo obsoleto (Hebreus 9:11-14; He 10:19.). Jesus tinha predito a destruição física do templo (Lucas 21:5-6); Rasgar do véu de Deus simbolizada sua destruição espiritual.

O terceiro evento foi um poderoso terremoto (Mt 27:51). Como a escuridão, os terremotos são freqüentemente associados com a presença de Deus no Antigo Testamento (conforme Ex 19:18; Sl 18:7). Sua ressurreição demonstra que a vida após a morte é o resultado da morte de Cristo (conforme 1Co 15:26;.. 2Tm 1:102Tm 1:10; He 2:14).

O recurso final foi palavras de Cristo na cruz. "Depois disso, Jesus, sabendo que todas as coisas já havia sido realizado, para cumprir a Escritura, disse:" Tenho sede "(Jo 19:28). Ele não iria beber nada durante todo o tempo seu calvário na cruz, para que Ele iria experimentar a ira de Deus, mas agora no rescaldo calma, depois de Sua obra de sinbearing acabou, ele disse simplesmente "Tenho sede". Sua alto clamor-alto demais para que um deles morreu de morte natural de crucificação, indicando Jesus voluntariamente entregou Sua vida (conforme João 10:17-18) — "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito",significa que a comunhão com o Pai tinha sido restaurado. Desde o trabalho de resgate estava consumado (Jo 19:30), tendo dito isto, Jesus expirou.

AS RESPOSTAS

Agora, quando o centurião viu o que tinha acontecido, ele começou a louvar a Deus, dizendo: "Certamente este homem era justo." E todas as multidões que se reuniram para este espetáculo, quando observaram que havia acontecido, começou a voltar, batendo no peito. E todos os seus conhecidos e as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia estavam de pé à distância, vendo essas coisas. (23: 47-49)

Tomados em conjunto, os três respostas à imagem de Cristo a morte a resposta completa que é exigido de todos os crentes.
centurião (e os soldados;. Mt 27:54) representam o convenceu. O que eles tinham observado durante o julgamento e crucificação de Cristo os tinha deixado totalmente espantado. Nenhum prisioneiro eles tinham crucificado havia se conduzido de uma forma tão resoluta, digna.

Eles ouviram Jesus pray para o perdão dos seus assassinos. Eles viram a maneira nobre Ele sofreu. Eles o ouviram gritar para seu pai. Eles ouviram prometem o paraíso para um ladrão arrependido que tinha sido xingando ele. Em seguida, eles experimentaram as três horas de escuridão de breu e um terremoto que dividiu rochas. Eles ouviram Jesus pouco antes de morrer chorar em alta voz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" (23:46). Este não era um comportamento que já tinham visto a partir de uma vítima de crucificação. As pessoas que morreram desta forma torturante sofria de privação de oxigênio para o cérebro e eram incoerentes longo antes que eles realmente sucumbiu. Eles mal podia respirar, muito menos mensagem no topo da sua voz. Mas este homem levou a morte por sua própria vontade e tornou Seu servo.
Eles não podiam ignorar a realidade. Quando o centurião viu o que tinha acontecido, ele começou a louvar a Deus, dizendo: "Certamente este homem era justo." Este foi mais do que apenas o sétimo afirmação da inocência de Jesus; era uma afirmação de Sua justiça divina, como o Filho de Deus. Estes soldados romanos se tornaram os primeiros convertidos a Cristo em sua crucificação, momentos depois ele morreu.

Os inconstantes multidões que se reuniram para este espetáculo representam o condenado. Eles tinham de executar a gama de emoções que fatídico semana, variando de alegria delirante na segunda-feira, durante a entrada triunfal com a perspectiva de que Jesus era o Messias que tão ansiosamente desejava, para o extremo oposto de raiva, ódio e animosidade no seu julgamento antes Pilatos. Lá, eles pediram a insurrectionist assassinar Barrabás para ser lançado em vez de Jesus, gritou em voz alta por Jesus para ser crucificado, e até mesmo voluntariamente assumiu a responsabilidade por sua morte, gritando: "o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mt . 27:25).

Após os acontecimentos dramáticos da crucificação, especialmente da escuridão e do terremoto, as multidões teve uma última manifestação de emoção. Quando eles observaram o que tinha acontecido, eles começaram a retornar a Jerusalém, batendo no peito em sinal de tristeza, culpa e medo (conforme 18:13). O evento não era tão mais engraçado como eles ficaram apavorados com os sinais da ira e julgamento de Deus que tinham experimentado.

O medo da pessoa e do julgamento por causa da culpa e rejeição de Jesus Cristo de Deus é uma resposta necessária. A reação da multidão, sem dúvida, preparou os corações de muitos que mais tarde foram convertidos no dia de Pentecostes e nos acontecimentos dos primeiros capítulos de Atos.
Uma resposta final foi exibido por aqueles confundidos por morte— de Jesus todos os seus conhecidos, incluindo João (Jo 19:26e as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia. Incapaz de suportar o que estava acontecendo com aquele a quem eles amavam tão profundamente, eles havia se mudado de uma posição perto da cruz (João 19:25-27) e agora estavam de pé à distância, vendo essas coisas. Eles ficaram chocados, tomado pela dor, incapaz de compreender o que havia acontecido com Jesus. Esta não era a maneira Sua história deveria terminar. Eles foram devastados, até domingo de manhã, quando a ressurreição do Senhor Jesus Cristo iria mudar para sempre as suas vidas.

133. O enterro Sobrenatural de Jesus Cristo (Lucas 23:50-56)

E um homem chamado José, que era membro do Conselho, um homem bom e justo (ele não tinha consentido no plano e ação), um homem de Arimatéia, cidade dos judeus, que estava esperando para o reino de Deus ; esta foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. E, tomando-o para baixo e envolveu-o num pano de linho, e pô-lo num sepulcro cortado na rocha, onde ninguém nunca tinha ficado. Era o dia da preparação, e no sábado estava prestes a começar. Agora, as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia seguiram, e viram o túmulo e como o corpo foi ali depositado. Em seguida, eles voltaram e prepararam especiarias e perfumes. E no sábado repousaram, conforme o mandamento. (23: 50-56)

A morte de Jesus Cristo foi acompanhada de sinais sobrenaturais: a escuridão durante seus últimos três horas na cruz, o rasgar do véu que separa o Santo dos Santos do Lugar Santo, o terremoto rock-splitting, e da ressurreição dos santos mortos . Sua ressurreição ocorreu três dias depois. Enquanto o sepultamento de Jesus é muitas vezes esquecido, era como sobrenatural e divinamente forjado como qualquer outra coisa que aconteceu durante sua encarnação. Tão importante é o Seu sepultamento que todos os quatro evangelistas fornecem detalhes sobre. No momento em que Jesus entregou o espírito e morreu, Ele entrou vivos na presença de Deus no céu, de onde Ele controlava cada detalhe de sua própria sepultura.
Os recursos divinamente pré-planejados e profetizaram sobre o enterro de Cristo fornecem fortes evidências para algumas realidades essenciais. Eles demonstram que há um propósito divino para a história, a soberania de Deus em todas as coisas, a autenticidade das Escrituras, e da veracidade das afirmações de Cristo.

Deus age diretamente na história de duas maneiras. A primeira é por meio de milagres, onde ele realiza seus propósitos por interrompe ou suspende as leis e processos naturais. Milagres são eventos relativamente raros, especialmente aqueles realizados por seres humanos. Alguns dos milagres mais notáveis ​​do Antigo Testamento são a criação (Gn 1:2), a tradução de Enoque para o céu (Gn 5:24), o dilúvio (Gn 6:9), a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19:24-25), a sarça ardente (Ex. 3: 2-3.), as pragas do Egito (Ex 7:12), travessia do Mar Vermelho (Ex 14 de Israel:. 21-29) ea Jordânia River (. Josh 3: 14-17), o fornecimento de maná (13 2:16-15'>Ex. 16: 13-15), a jumenta de Balaão falar (Nm 22:28-30; 2 Pedro 2: 15-16.), a destruição de Jericó do paredes (. Js 6:20), a parada do sol e da lua (Josh. 10: 12-14), a lã de Gideão (Jz 6:37-40.), aumento do filho da viúva (1Rs 17:17 de Elias —24), tradução de Elias para o céu (2Rs 2:11), aumento do filho da mulher sunamita (II Reis 4:18-37 de Eliseu), a cura da lepra de Naamã (II Reis 5:9-14), o assassinato de 185 mil soldados assírios por um anjo (2Rs 19:35), a preservação de três amigos de Daniel vivo na fornalha ardente (Dan. 3: 19-27). e Daniel na cova dos leões (Daniel 6:16-23 ), e da utilização de um grande peixe de Deus para salvar Jonas (Jonas 1:15-17Jn 2:10; Matt. 0:40).

A manifestação mais significativa de milagres divinos ocorreu durante o ministério terreno do Senhor Jesus Cristo. O Novo Testamento registra mais de três dezenas de milagres que Ele realizou para verificar sua afirmação de ser Deus encarnado (Jo 10:25; para obter uma lista dos milagres de Cristo, veja a tabela em A Bíblia de Estudo MacArthur nas notas às Marcos capítulo 1). Estes são apenas exemplos de incontáveis ​​milagres não registrados pelos evangelistas (Jo 21:25).

Nascimento da Igreja contou com o milagre de Pentecostes, quando os visitantes de Jerusalém ouviram os apóstolos milagrosamente pregar o evangelho em seus próprios idiomas (Atos 2:3-4). O ministério de Pedro incluiu a cura de um coxo na porta do templo (Atos 3:1-8), daqueles tocados por sua sombra (Atos 5:14-16), de Enéias, na cidade de Lida (Atos 9:32-34), e da captação de Tabitha (Dorcas) dentre os mortos (Atos 9:40-41).

Paulo também realizou uma série de milagres, incluindo cegueira Elimas, o mágico (13 8:44-13:11'>Atos 13:8-11), curando um paralítico em Listra (Atos 14:8-10), lançando um demônio de uma escrava em Filipos (Atos 16:16-18), a cura e expulsando os demônios dos que estão em Éfeso, que tocou seus lenços e aventais (Atos 19:11-12), elevando Eutychus dos mortos em Trôade (Atos 20:9-10), e sobreviver a mordida de uma cobra venenosa (At 28:3) em Malta. Além disso, o livro de Atos refere-se a milagres realizados por Estevão (6:
8) e Filipe (8: 6-7, 13).

A segunda maneira que Deus opera na história é por meio da providência, pelo qual Ele trabalha constantemente no mundo, sem interromper a lei natural ou suspender os processos naturais. Providence envolve Deus realizar seus propósitos, tomando toda a infinidade de atitudes, escolhas e atos de seres espirituais livre humanos e tecendo-as perfeitamente em sua própria determinação. Essa é uma muito maior exibição de sabedoria divina e poder do que a interrupção momentânea da lei natural por um milagre.

A providência de Deus é evidente em toda a Escritura. Hannah falou disso na sua oração registrada em I Samuel 2:6-9:

O Senhor mata e preserva a vida; Ele traz ao Seol e levanta-se. O Senhor faz com que pobres e ricos; Ele abaixa e também exalta. Levanta o pobre do pó, ele levanta o necessitado da pilha de cinzas para fazer assentar entre os príncipes, e herdar o trono de glória; para os pilares da terra são do Senhor, e Ele colocou o mundo sobre eles. Ele mantém os pés dos seus santos, mas os perversos emudecem nas trevas; para não por força, o homem prevalecer.

Elifaz lembrou Job que Deus "frustra a plotagem do astuto, para que suas mãos não possam alcançar o sucesso" (5:12). No Sl 33:10 o salmista escreveu: "O Senhor anula o conselho das nações; Ele frustra os planos dos povos ", enquanto o Sl 76:10 notas que Deus faz com que até mesmo a ira do homem para trabalhar para o seu louvor. O livro de Provérbios tem muito a dizer sobre o controle providencial de Deus sobre as coisas deste mundo: "A mente do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos" (16: 9); "A sorte se lança no regaço, mas a sua cada decisão é do Senhor" (16:33; conforme At 1:26);"Muitos planos estão no coração de um homem, mas o conselho do Senhor permanecerá" (19:21); "Passos do homem são ordenados pelo Senhor, como poderá o homem entender o seu caminho?" (20:24); "O coração do rei é como canais de água na mão do Senhor; Ele transforma-lo onde quer que Ele quer "(21: 1). Isaías escreveu: "ser quebrado, ó povos, e ser quebrado; e dá ouvidos, todos os lugares remotos da terra. Cinge-se, no entanto, ser quebrado; cingi-vos, ainda ser quebrado. Elaborar um plano, mas ele vai ser frustrada; indicar uma proposta, mas não vai ficar assim, porque Deus está conosco "(Is. 8: 9-10).

A providência de Deus é visto em Sua preservação e exaltação de José (Gênesis 39:2-3, Gn 39:23; 45: 7-8; Gn 50:20); Sua endurecimento dos corações de Faraó (Ex 14:4), e os cananeus reis (Js 11:18-20.); Sua causando de filho rebelde de Davi, Absalão para rejeitar o conselho de Aitofel em favor da de Husai (2Sm 17:14.); Sua agitação no coração do rei da Assíria, para trazer o exílio do reino do norte de Israel (1Cr 5:26.); Sua influenciando a decisão de Roboão, o que levou à divisão de Israel (1Rs 12:15); Sua movimentação de Cyrus para permitir que os exilados judeus para voltar a Jerusalém (Ed 1:1.); Seu movimento César Augusto para fazer um censo, garantindo que Jesus teria nascido em Belém (Lucas 2:1-4); Sua usando a prisão de Paulo para o progresso do evangelho (Fp 1:12.); e que foge do seu uso de Onésimo de seu mestre para provocar a sua salvação (Fm. 15-16). Mesmo a morte do Senhor Jesus Cristo, o ato mais hediondo de maldade na história, levada a cabo o plano de Deus (At 2:23; conforme 3: 17-18; 4: 27-28).

Em nenhum lugar nas Escrituras é a providência de Deus visto mais claramente do que no enterro de Jesus, em que a Trindade era ativo nos bastidores que controlam as ações dos três grupos de pessoas: os soldados neutros, os santos amorosos, e os odiosos inimigos.

OS SOLDADOS NEUTRAL

A providência de Deus no enterro de Cristo é visto pela primeira vez em as ações dos soldados, que João registra no capítulo 19 do seu Evangelho. O versículo 30 revela que Jesus "entregou o espírito" —Depois apenas seis horas na cruz, mais cedo do que uma pessoa crucificada normalmente morrer. Os dois ladrões ainda estavam vivos. Portanto, "os judeus [os líderes religiosos de Israel], porque era o dia da preparação, de modo que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para que o sábado era um dia de alta), pediram a Pilatos que suas pernas pode ser quebrada, e que eles podem ser levados. "De acordo com Deuteronômio 21:22-23, eles queriam que os corpos dos três homens tomadas para baixo e eliminados antes do início do sábado (a" high dia "porque era o sábado da semana da Páscoa) no pôr do sol, para que não contaminam a celebração. (Ironicamente, esses homens podem ter se contaminado, se eles entraram residência ou sede de Pilatos, para falar com ele; conforme Jo 18:28). Aqui era hipocrisia no seu extremo mais perniciosa. Eles foram escrupulosamente o cuidado de evitar qualquer contaminação cerimonial, ao pensar nada de assassinar o Filho de Deus.

Pilatos, que até agora foi completamente intimidada pelos líderes religiosos, lhes deu permissão, "de modo que os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que foi crucificado com [Jesus]" (v. 32). Este procedimento, conhecido como crurifragium , apressou-se a morte da vítima, esmagando suas pernas com um martelo de ferro. Não é mais capaz de usar as pernas para ajudar a elevar-se para respirar, ele iria morrer de asfixia, assim que a força nos braços cederam.

Significativamente, "quando [os soldados] viu que [Jesus] já estava morto, não lhe quebraram as pernas" (v. 33). Eles eram especialistas em determinar a morte, já que era parte de seu trabalho como executores. Como observado no capítulo anterior deste volume, um dos soldados empurrou uma lança em seu lado (v. 34), resultando em um fluxo de sangue e água (pleural seroso e líquido pericárdico), que verificou que ele estava morto. Seu testemunho, e que do centurião (Marcos 15:44-45), fornecer provas irrefutáveis ​​de que Jesus era de fato morto. Eles também corroboram testemunho ocular do apóstolo João (v. 35). (Para uma refutação de falsas teorias da ressurreição, ver John Macarthur, João 12:21 , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, de 2008], 373-77)

'Decisão de não quebrar de Jesus Os soldados pernas e o piercing do seu lado não eram apenas uma parte da rotina da crucificação; eles eram cumprimentos da profecia do Antigo Testamento (vv 36-37;.. Sl 34:20; Ex 12:46;. Zc 12:10).

As ações dos romanos estavam sob o controle divino. Eles autenticado as promessas das Escrituras e validadas as reivindicações de Jesus Cristo é o cumprimento dessas promessas. Eles também confirmaram sua morte, que por sua vez, afirmou a realidade da Sua ressurreição, já que ele não poderia ressuscitar dentre os mortos, a menos que ele tinha morrido. Os líderes judeus, Pilatos, e os soldados fizeram o que escolhi fazer, mas no final, a vontade de Deus estava sendo feito.

OS SANTOS LOVING

E um homem chamado José, que era membro do Conselho, um homem bom e justo (ele não tinha consentido no plano e ação), um homem de Arimatéia, cidade dos judeus, que estava esperando para o reino de Deus ; esta foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. E, tomando-o para baixo e envolveu-o num pano de linho, e pô-lo num sepulcro cortado na rocha, onde ninguém nunca tinha ficado. Era o dia da preparação, e no sábado estava prestes a começar. Agora, as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia seguiram, e viram o túmulo e como o corpo foi ali depositado. Em seguida, eles voltaram e prepararam especiarias e perfumes. E no sábado repousaram, conforme o mandamento. (23: 50-56)

Com Jesus mortos confirmados, o próximo passo no plano divino foi para a remoção de seu corpo da cruz e seu enterro. Para essa tarefa, o Senhor escolheu um homem chamado José, que era um membro do Conselho, um homem bom e justo (ele não tinha consentido no plano e ação), um homem de Arimatéia, cidade dos judeus, que estava esperando para o reino de Deus; esta foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. José certamente arriscou muito, fazendo o que ele fez, já que ele era um membro do Conselho (o Sinédrio) —o mesmo grupo que odiava Jesus, condenou-o em um julgamento simulado, intimidado Pilatos em condená-lo à morte, e escarnecido e escarneceu enquanto Ele estava na cruz. Embora ele aparece na Escritura só neste incidente, José é suficientemente importante para ser mencionado em todos os quatro Evangelhos.

A breve história de José é a história da salvação. É um inesperado, algo chocante testemunho de fé em Cristo conjunto contra a rejeição da nação e da hostilidade do resto do Sinédrio. Ele foi o dissidente solitário, e não tinha consentido no plano e ação para condenar e executar Jesus. José era um homem de Arimatéia, cuja localização é desconhecida. Alguns identificam com Ramataim-Zofim, a casa de Samuel (1Sm 1:1) confirma a autenticidade da sua salvação (a palavra traduzida justo é usado de Cristo em Lc 23:47; Ele era justo por natureza, José era justo pela graça). Ele se junta a lista de pessoas justas que Lucas menciona, incluindo Zacarias e Isabel, os pais de João Batista (1: 5), Simeon (02:25), e Anna (2: 36-37). De acordo com Jo 19:38 José era um discípulo de Jesus Cristo, embora um segredo, que estava com medo de fazer a sua fé em Cristo conhecido. Mas enquanto muitos discípulos secretos eram falsos discípulos, e não os verdadeiros crentes (João 12:42-43), ele era um verdadeiro discípulo, como suas ações demonstram.

De sua perspectiva José, tendo passado a Pilatos e pediu o corpo de Jesus, estava finalmente pronto para afirmar publicamente a sua fé. Talvez ele temia que, se ele não declarou sua fé em Cristo nesta hora de crise, ele não pode ser aceito no reino. A coisa mais nobre que ele poderia pensar em fazer para expressar que a fé era para poupar Jesus da indignidade final de ter seu corpo jogado na cova com as outras vítimas crucificado.

Seu ato necessário coragem, porque outros membros do Sinédrio tinha, como mencionado acima, foi até Pilatos pedir que as pernas das vítimas crucificados ser quebrado. José deve ter chegado logo depois, uma vez que o governador ainda não tinha ouvido falar se Jesus estava morto, e tive que pedir ao centurião para verificar isso. Pode ser que José passou os outros em seu caminho para fora como ele estava indo para ver Pilatos. Isso, naturalmente, levantar a questão de o que ele queria ver o governador sobre. Talvez José estava confiante Pilatos iria liberar o corpo do Senhor para ele para aliviar sua própria consciência culpada por ter executado um homem cuja inocência ele havia declarado repetidamente.

Mas a verdadeira razão José pediu a Pilatos o corpo de Jesus foi que ele foi transferido para fazê-lo por Deus para cumprir a profecia. Isaías profetizou de Jesus que, embora "Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte" (53: 9). José era rico (Mt 27:57), e teve um túmulo disponíveis em que para enterrar Jesus (Mt 27:60). Seu ato também cumpriu própria previsão de Cristo que "assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim será também o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (Mt 12:40), que . tirando-o e envolveu-o num pano de linho Neste momento outro seguidor de Jesus chegou ao local para ajudar José preparar o corpo para o enterro. Este não foi um dos discípulos, mas Nicodemos (Jo 19:39), o proeminente professor judeu que tinha tido uma entrevista noturna com Jesus no início do seu ministério (João 3:1-21). Nicodemos trouxe uma grande quantidade de especiarias os judeus habitualmente usados ​​para preparar um corpo para o enterro, uma vez que, ao contrário dos egípcios, eles não embalsamar. Juntos, os dois homens "tiraram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com as especiarias, como é o costume de sepultamento dos judeus" (Jo 19:40), e puseram na nova José sepulcro talhado na rocha, onde ninguém nunca tinha ficado. Era o fim da tarde de sexta-feira, o dia da preparação, e no sábado estava prestes a começar ao pôr do sol. Então Ele foi enterrado na sexta-feira e foi criado no domingo.

Mas José e Nicodemos não foram os únicos santos amorosos lá. As mulheres que tinham vindo com Jesus da Galiléia e tinha sido observadores na cruz (Mat. 27: 55-56seguido José, e viram o túmulo e como o corpo foi . colocou Que as mulheres viram José e corpo Nicodemus lugar de Jesus no túmulo desmente a uma segunda razão cética para negar a ressurreição: que eles foram ao túmulo errado na manhã de domingo (embora, mesmo que tivesse, José, Nicodemus, o destacamento guarda romana, e os líderes judeus sabia o que era o caminho certo). Depois de ter visto onde Jesus foi sepultado, eles voltaram para suas casas e prepararam especiarias e perfumes para terminar de preparar o corpo do Senhor para o enterro. E no sábado repousaram, conforme o mandamento (Ex 20:10), com a intenção de voltar para o túmulo no domingo de manhã após o sábado tinha acabado.

OS ODIOSOS 1NIMIGOS

Preocupado que os discípulos seria um falso ressurreição por roubar o corpo do Senhor,

no dia seguinte, o dia depois da preparação, os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram-se com Pilatos e disse: "Senhor, lembramo-nos que, quando ele ainda estava vivo aquele enganador disse:" Depois de três dias estou a subir novamente. ' Portanto, dar ordens para o túmulo para ser guardado com segurança até ao terceiro dia, caso contrário, os discípulos podem vir e furtem e digam ao povo: 'Ele ressuscitou dentre os mortos', e o último embuste será pior do que o primeiro . " (Mat. 27: 62-64)

Os discípulos, é claro, não tinha tais planos. Eles dificilmente teria roubado o corpo de Jesus, fingiu que Ele ressuscitou dos mortos, e, em seguida, deram suas vidas como mártires de que mentira. Além disso, eles não esperavam que Ele ressuscitaria dos mortos, e estavam escondidos porque eles estavam com medo de que os judeus viria para eles na próxima (Jo 20:19).

Pilatos concedeu o seu pedido, e disse-lhes "," Você tem um guarda; ir, torná-lo tão seguro quanto você sabe. " E eles foram e fizeram o túmulo seguro, e, juntamente com o guarda que pôs selo sobre a pedra "(Mat. 27: 65-66). Por esse ato, eles falsificaram mais um cético negação da ressurreição, que eles mesmos quiseram estender, que os discípulos roubaram o corpo de Jesus e falsificou a ressurreição. Os discípulos covardes, que fugiram em pânico quando Jesus foi preso (Mc 14:50) e ficaram aterrorizados que os judeus prendê-los, não teria sido capaz de arrebatar o corpo do Senhor, longe de um destacamento de soldados romanos. A alegação dos líderes judeus que eles fizeram (Mat. 28: 11-15) é ridículo, e, na verdade, verifica-se que a ressurreição ocorreu, como William Lane Craig observa:

O ponto é que os judeus não respondeu à pregação da ressurreição, apontando para o túmulo de Jesus ou exporem o cadáver, mas se enredaram em uma série sem esperança de absurdos, tentando explicar seu túmulo vazio. O fato de que os inimigos do cristianismo se sentiu obrigado a explicar o túmulo vazio pela hipótese de roubo não só mostra que o túmulo era conhecido (confirmação da história do sepultamento), mas que estava vazia ... O fato de que a polêmica judaica nunca negou que o túmulo de Jesus estava vazio, mas apenas tentou explicá-la é uma evidência convincente de que o túmulo estava vazio, na verdade. ("A historicidade do sepulcro vazio de Jesus," http://www.leaderu.com/offices/billcraig/docs/tomb2.html; acessada 21 de janeiro de 2014.)

Deus providencialmente funciona em todas as situações para cumprir o Seu propósito, e o enterro de Seu Filho não foi excepção. Como os relatos evangélicos da Sua vida, morte e ressurreição, a conta do enterro de Cristo foi "escrito para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(Jo 20:31).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 56

Lucas 23

O juízo perante Pilatos e o silêncio perante Herodes — Luc. 23:1-12 Os 13 42:23-25'>judeus chantageiam Pilatos — 13 42:23-25'>Luc.13 42:23-25'> 13 42:23-25'>23:13-25

O caminho do Calvário — Luc. 23:26-31 Ali O crucificaram — Luc. 23:32-38

A promessa do paraíso — Luc. 23:39-43 O longo dia termina — Luc. 23:44-49

O homem que deu una tumba a Jesus — Luc. 23:50-56

O JUÍZO PERANTE PILATOS E O SILÊNCIO PERANTE HERODES

Lucas 23:1-11

Os judeus na época de Jesus não tinham poder para executar uma sentença de morte. Tinha que ser ditada pelo governador romano e executada pelas autoridades romanas.

Por esta razão os judeus levaram Jesus perante Pilatos. Nada mostra melhor sua insensível malignidade que o delito de que o acusaram. No Sinédrio a acusação tinha sido de blasfêmia, pois se tinha atrevido a

chamar-se Filho de Deus. Perante Pilatos não se mencionou a acusação em nenhum momento. Sabiam muito bem que diante dele não teria peso e que nunca teria realizado um processo sobre a base de uma acusação que para ele teria sido uma questão de religião e superstição judaica. A

acusação que elevaram nessa ocasião foi totalmente política, e tem as marcas da mentalidade e sagacidade dos saduceus.

Foram realmente os saduceus, aristocratas e colaboracionistas os

que planejaram a crucificação de Jesus, por temor a que resultasse um elemento perturbador que produzira uma situação na qual perdessem

suas riquezas, sua comodidade e seu poder. Sua acusação perante Pilatos em realidade foi triplo. Acusaram a Jesus de: (a) agitação sediciosa; (b) incitação a que não se pagasse o tributo a César; (c) assumir o título de rei. Cada uma das acusações era uma mentira, e eles sabiam. Recorreram às mentiras mais maliciosas e melhor calculadas em seu quase insano desejo de eliminar a Jesus.

Não era por nada que Pilatos era um oficial romano de grande experiência; leu suas intenções; e não quis gratificar seus desejos mas

tampouco quis ofendê-los. Tinham-lhe dado a informação de que Jesus era da Galiléia; faziam isto para acrescentar combustível a suas acusações, devido a que Galiléia era notoriamente "o berço dos

sediciosos". Mas para Pilatos representou uma saída. Galiléia estava sob a jurisdição de Herodes Antipas, quem, nesse momento, estava em Jerusalém para passar a Páscoa. De modo que enviou o caso a Herodes.

Este rei era justamente uma das poucas pessoas às quais Jesus não tinha absolutamente nada para lhe dizer. Por que Jesus cria que não havia nada para lhe dizer?

  1. Herodes considerava o Jesus como algo que fala que ver. Para ele, Jesus era simplesmente um espetáculo. Mas Jesus não era alguém para ser olhado, e sim um rei a quem era preciso submeter-se. Epicteto, o

famoso professor estóico grego se queixava de que pessoas de todo o mundo acudiam a suas conferências, para olhá-lo, como se fosse alguma estátua famosa, mas não para aceitar e obedecer os seus ensinos. Jesus não é uma figura que para se olhar, e sim um Mestre que deve ser

obedecido.

  1. Herodes – muito insensatamente – tomou Jesus em brincadeira; riu dele; vestiu-o com um manto de rei para disfarçá-lo de rei. Para dizer

de outra maneira, Herodes não quis tomar Jesus a sério. Podia mostrá-lo a sua corte como uma divertida curiosidade, mas ali terminava seu interesse. É um fato simples que a grande maioria dos homens ainda não

quer tomar Jesus a sério. Se o fizessem, prestariam mais atenção a suas palavras e exigências.

  1. Há outra tradução possível do versículo 11 : "Herodes, com seus soldados, o menosprezou." Poderia traduzir-se: "Herodes, com seus soldados atrás dele, pensou que Jesus não tinha importância." Seguro em sua posição de rei, forte com o poder de seus guardas, cria que esse carpinteiro galileu não tinha nenhuma importância.

Ainda existem aqueles que, consciente ou inconscientemente, chegaram à conclusão de que Jesus não tem importância, que é um fator que bem pode ser omitido de suas vidas. Não lhe dão um lugar em seus

corações e nenhuma influência em suas vidas e pensam que podem dirigir-se facilmente sem Ele.

Para o cristão, longe de carecer de importância, Jesus é a pessoa

mais importante de todo o universo.

OS JUDEUS CHANTAGEIAM PILATOS

13 42:23-25'>Lucas13 42:23-25'> 13 42:23-25'>23:13-25

Esta é uma passagem surpreendente. Tão claro como o cristal se vê que Pilatos não queria condenar a Jesus. Sabia muito bem que fazendo-o

trairia essa justiça imparcial que era a glória de Roma. Fez nada menos que quatro tentativas para não ditar sentença (Jo 19:6, Jo 19:7). Tentou levar todo o caso perante Herodes. Tentou persuadir os judeus de que

aceitassem a Jesus como o prisioneiro que ficava em liberdade na Páscoa (Mc 15:6). Tentou efetuar um compromisso, dizendo que o açoitaria e o deixaria em liberdade. Está bem claro que Pilatos foi

chantageado para sentenciar Jesus à morte. Como pôde uma turba judaica chantagear um experiente governador romano para sentenciar Jesus à morte? É literalmente certo que o chantagearam.

O fato básico é que, sob a justiça imparcial de Roma, qualquer província tinha o direito de informar a Roma se um governador não cumpria o seu dever e tal governador seria tratado com toda severidade. Pilatos tinha cometido dois grandes equívocos em seu governo da

Palestina. Na Judéia a sede do exército romano não estava em Jerusalém

e sim em Cesaréia. Mas sempre havia um certo número aquartelado de tropas na primeira cidade. As tropas romanas levavam estandartes que levavam no topo um pequeno busto do imperador reinante. Neste momento ele era oficialmente um deus. A lei judaica proibia toda imagem gravada, e por deferência aos princípios judeus, os governadores anteriores sempre tinham tirado as imagens imperiais antes de que suas tropas partirem por Jerusalém. Pilatos se tinha negado a fazê-lo. Entrou de noite com seus soldados levando os estandartes com a imagem imperial. Os judeus foram em multidões a Cesaréia para lhe pedir que tirasse as imagens. Ele se negou. Insistiram em seus pedidos durante dias. No sexto dia concordou reunir-se com eles em um espaço aberto rodeado por suas tropas. Então lhes informou que se não deixassem de incomodá-lo com seus contínuos pedidos lhes aplicaria imediatamente a pena de morte. "Eles se lançaram no chão, descobriram seus pescoços e disseram que aceitariam com prazer a morte antes que se transgredisse a sabedoria de suas leis." Nem mesmo Pilatos podia matar com tanto sangue-frio e teve que transigir.

Josefo nos relata toda a história nas Antiguidades dos judeus, livro 18, capítulo 3.

Depois

Pilatos

construiu

um

novo

aqueduto

para

a

cidade,

financiando o plano com dinheiro tirado do tesouro do templo, uma história que já comentamos em 13 1:42-13:4'>Lucas13 1:42-13:4'> 13 1:42-13:4'>13 1:4. Uma das coisas que o governo romano não podia tolerar em seu grande império era a desordem civil. Se os judeus tivessem informado oficialmente qualquer destes incidentes, não duvidamos de que Pilatos teria sido prontamente substituído.

João nos relata sobre o nefasto presságio que os funcionários judeus fizeram a Pilatos quando disseram: “Se soltas a este, não és amigo de

César!” (Jo 19:12). Os judeus obrigaram Pilatos sentenciar Jesus à morte com a ameaça de um relatório oficial a Roma que pendia sobre sua

cabeça.

Aqui nos encontramos com a terrível verdade de que o passado de um homem pode ressurgir, confrontá-lo e paralisá-lo. Se tiver sido culpado de certas ações e condutas, já não tem direito de dizer certas coisas. Se as disser, jogarão seu passado na cara. Devemos cuidar de não nos permitir nenhuma conduta que algum dia nos despoje do direito de tomar a posição que sabemos que teríamos que adotar, e que permita que as pessoas digam: "Você é quem que tem menos direito de falar assim."

Mas se surgisse tal situação, não há nada mais que uma coisa a fazer: ter coragem de enfrentar a situação com suas conseqüências. Isto é

precisamente o que Pilatos não tinha. Sacrificou a justiça a ter que perder seu posto; sentenciou Jesus à morte para poder continuar sendo

governador da Palestina. Se tivesse sido um homem verdadeiramente corajoso teria feito o correto, e enfrentado suas conseqüências, mas o seu passado o fez covarde.

O CAMINHO DO CALVÁRIO

Lucas 23:20-31

Quando se condenava um criminoso para ser crucificado, ele era levado ao átrio do julgamento e posto em meio de um quadrado formado por quatro soldados romanos. O criminoso era obrigado a carregar ao

ombro sua cruz e conduzi-la ao lugar da crucificação pelo caminho mais longo que houvesse. Era levado a percorrer todas as ruas, caminhos, atalhos e passadiços, enquanto diante dele partia outro soldado levando

um pôster com seu crime inscrito nele, de maneira que fosse uma advertência tremenda para todo aquele que queria cometer um delito igual. Isso foi o que fizeram com o Jesus. Começou levando sua própria

cruz (Jo 19:17); mas sob seu peso suas forças cederam e não a pôde levar mais.

Palestina era um país ocupado e qualquer cidadão podia ser chamado em qualquer momento para servir ao governo romano. O sinal

de tal ordem era um golpe no ombro com a folha lisa de uma lança

romana. Quando Jesus caiu sob o peso da cruz, o centurião romano a cargo procurou a seu redor alguém que a levasse. Simão tinha chegado à cidade da longínqua região de Cirene, que é a atual Trípoli. Sem dúvida era um judeu que tinha economizado por toda sua vida para ir festejar a Páscoa em Jerusalém. A lança romana o tocou no ombro e, contra seus desejos, e se encontrou levando a cruz de um criminoso.

Tentemos imaginar os sentimentos de Simão. Tinha ido a Jerusalém para ver realizada uma ambição acariciada durante toda sua vida, e se

encontrava caminhando para o calvário levando uma cruz. Seu coração estava cheio de rancor para com os romanos e para com esse criminoso que o tinha envolto em seu delito. Mas se podemos ler nas entrelinhas, a

história não finaliza aqui.

J. A. Robertson viu nela um dos romances escondidos do Novo Testamento. Marcos descreve Simão como o pai de Alexandre e de Rufo

(Mc 15:21). Não se identifica a um homem pelo nome de seus filhos e sim que eles sejam bem conhecidos na comunidade dentro da qual se escreve. Há um acordo geral de que Marcos escreveu seu evangelho para

a igreja de Roma. Consideremos agora a carta do Paulo aos romanos. Entre as saudações do final escreve: “Saudai Rufo, eleito no Senhor, e igualmente a sua mãe, que também tem sido mãe para mim” (Romanos

Rm 16:13). De modo que na igreja romana há um tal Rufo, um cristão tão seleto que pode ser chamado um dos escolhidos de Deus, com uma mãe que Paulo ama tanto que pode chamá-la sua mãe na fé. Bem pode ser que este Rufo seja o mesmo filho do Simão de Cirene, e que sua mãe fosse a

esposa de Simão. Bem pode ter sucedido que à medida que olhava a Jesus o rancor de Simão se convertesse em um maravilhoso assombro e finalmente em fé; que chegasse a ser cristão; e que sua família fosse do

melhor da igreja de Roma. Bem pôde ter sucedido que Simão de Trípoli pensasse que ia fazer realidade a ambição de sua vida, e que por fim ia celebrar a Páscoa em Jerusalém; que se encontrou penosamente contra

sua vontade conduzindo a cruz de um criminoso; e, ao olhar, seu rancor

se converteu em assombro e em fé; que naquilo que parecia ser sua vergonha tivesse achado a seu Salvador.

Atrás do Jesus vinha um grupo de mulheres que choravam por ele. Ele se voltou e pediu que não chorassem por Ele, mas sim por elas.

Aproximavam-se dias de terror. Na Judéia não havia tragédia maior que um casamento sem filhos; em realidade a esterilidade era uma das razões válidas para o divórcio. Mas chegaria o dia em que uma mulher que não tivesse filhos se alegraria de ser assim. Mais uma vez Jesus estava

predizendo a destruição daquela cidade que tantas vezes antes, e agora tão definitivamente tinha rechaçado o convite de Deus. O versículo 31 é um provérbio que poderia ter vários significados. Aqui quer dizer: Se

fizeram isso com um que é inocente, o que um dia farão àqueles que são culpados e que o merecem?

ALI O CRUCIFICARAM

Lucas 23:32-38

Quando um criminoso chegava ao lugar da crucificação sua cruz era

apoiada sobre o chão. Em geral era uma cruz em forma de "T", sem a parte de acima contra a qual a cabeça podia descansar. Era bastante baixa, de maneira que os pés do delinqüente estavam a apenas um metro ou menos do chão. Havia em Jerusalém uma companhia de mulheres piedosas que tinham como prática ir às crucificações e dar às vítimas um sorvo de vinho com alguma droga que amortecia a terrível dor. Ofereceram a Jesus essa bebida, mas ele a rechaçou (Mt 27:34). Estava disposto a enfrentar o pior da morte com a mente limpa e os sentidos claros. Os braços da vítima eram estendidos sobre a barra horizontal e cravavam suas mãos. Os pés não se cravavam, mas sim eram atados frouxamente à cruz. Na metade da mesma havia um pedaço de madeira que sobressaía, chamado cadeira, que suportava o peso do criminoso, já que de outra maneira os pregos teriam esmigalhado suas mãos.

Depois a cruz era elevada e erigida em seu lugar. O que fazia terrível a crucificação era o seguinte: a dor desse terrível processo era tremendo, mas não era suficiente para matar a um homem, e se deixava que a vítima morresse de fome e de sede sob o forte sol do meio-dia e as geladas da noite. Sabia-se que muitos criminosos ficavam pendurados na cruz por mais de uma semana até morrer enlouquecidos.

As roupas do criminoso pertenciam aos quatro soldados entre os quais tinha marchado à cruz. Todo judeu vestia cinco objetos: a túnica

interior, o manto exterior, o cinto, as sandálias e o turbante. Os soldados repartiam quatro entre si. Ficava o grande manto exterior. Este estava tecido em uma peça sem costura (Jo 19:23, Jo 19:24). Se fosse cortado e

dividido perdia o valor, de modo que os soldados brincaram com ele à sombra da cruz. Para eles não significava nada senão um criminoso a mais que estava agonizando e morrendo lentamente.

A inscrição que ficava sobre a cruz era o mesmo pôster que se levava diante do homem quando partia através das ruas ao lugar da crucificação.

Jesus disse muitas coisas maravilhosas, mas raramente disse algo mais maravilhoso que: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” O perdão cristão é assombroso. Quando Estêvão estava sendo

lapidando também orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado!” (At 7:60). Não há nada tão bonito nem tão raro como o perdão cristão. Quando o espírito de rancor ameace trazendo amargura a nossos corações, escutemos outra vez a nosso Senhor orando por todos aqueles

que o crucificaram, e escutemos a seu servo Paulo dizendo a seus amigos: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos

perdoou” (Ef 4:32).

A idéia de que este fato terrível foi realizado em ignorância corre através do Novo Testamento. Tempos depois Pedro disse às pessoas: “Eu

sei que o fizestes por ignorância” (At 3:17). Paulo disse que crucificaram a Jesus porque em realidade não o conheciam (At 13:27).

Marco Aurélio, o grande imperador romano e o santo estóico, costumava dizer-se a si mesmo cada manhã: "Hoje te encontrarás com todo tipo de pessoas desagradáveis; elas te machucarão; te injuriarão, e te insultarão; mas não podes viver assim; tu sabes mais porque és um homem no qual habita o espírito de Deus."

Outros podem ter em seu coração o espírito que não perdoa; outros podem pecar por ignorância, mas nós sabemos mais; somos homens e mulheres de Cristo e devemos perdoar como Ele o fez.

A PROMESSA DO PARAÍSO

Lucas 23:39-43

As autoridades crucificaram a Jesus entre dois conhecidos criminosos com propósitos estabelecidos e deliberados. Fizeram-no para humilhar a Jesus diante da multidão, e para que fosse contado entre os

ladrões. A lenda se ocupou muito do ladrão arrependido. Deram-lhe vários nomes: Dimas, Demas, e Dumaco. Uma lenda o faz aparecer como um Robin Hood judeu que roubava os ricos para dar aos pobres.

A lenda mais bonita conta como a família sagrada quando fugia com o pequeno menino Jesus, de Belém ao Egito, foi atacada por ladrões. Jesus foi salvo pela misericórdia de um jovem que era filho do

chefe do bando de ladrões. O pequeno Jesus era tão bonito que o jovem delinqüente não pôde pôr suas mãos sobre ele, mas sim o liberou dizendo: "Ó, o mais bendito de todos os meninos, se alguma vez chegar

o momento de ser misericordioso comigo, lembre de mim e não esqueça esta hora." Assim, diz a lenda, o ladrão que salvou a Jesus quando era um bebê, encontrou-se com Ele na cruz do Calvário e desta vez Jesus o

salvou.

A palavra paraíso é um termo persa que significa jardim murado. Quando um rei persa queria honrar de maneira especial a um de seus súditos o convidava a acompanhá-lo a passear pelo jardim. Jesus

prometeu ao ladrão arrependido algo mais que a imortalidade. Prometeu— lhe o honroso posto de acompanhante pelo jardim nos átrios do céu.

Sem dúvida esta história nos diz, acima de tudo, que nunca é muito tarde para voltar para Cristo. Há outras coisas das quais devemos dizer:

"Já passou o momento para isso. Agora estou muito velho." Mas nunca podemos dizer isso de voltar para Cristo. O convite se mantém enquanto palpite o coração do homem. Como escreveu o poeta sobre o homem que se matou ao cair de seu cavalo que galopava:

"Entre o estribo e o chão,
Pedi misericórdia, e achei misericórdia."

Para nós é literalmente certo que enquanto há vida há esperança.

O LONGO DIA TERMINA

Lucas 23:44-49

Cada oração desta passagem tem um rico significado.

  1. Quando Jesus morreu houve uma escuridão. Foi como se o próprio Sol não suportasse olhar o que as mãos do homem tinham feito. O mundo está sempre escuro quando os homens procuram eliminar e destruir a Cristo.
  2. O véu do templo se rasgou em dois. Este véu guardava o lugar santíssimo onde morava a própria presença de Deus, ao qual ninguém podia entrar salvo o sumo sacerdote, e só uma vez ao ano no Dia da

Expiação. Foi como se o caminho à presença secreta de Deus, até o momento fechado a todos os homens, fosse aberto a todos. Foi como se o coração de Deus, escondido até esse momento, despiu-se perante os

homens. A chegada de Jesus, sua vida e sua morte, rasgam o véu que tinha oculto a Deus do homem. Jesus disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14:9). Na cruz os homens viram o amor de Deus, como nunca

o tinham visto nem voltariam a vê-lo.

  1. Jesus clamou com uma grande voz. Três dos evangelhos nos falam a respeito deste grande grito (comp. Mt 27:50; Mc 15:37).

João, por outro lado, não menciona o grande clamor, mas diz que Jesus morreu dizendo: “Está consumado!” (Jo 19:30). Em grego e aramaico estas palavras são uma só. Portanto elas e o grande clamor são a mesma coisa. Jesus morreu com um grito de triunfo em seus lábios. Não disse: “Está consumado!” como quem foi abatido até cair de joelhos e finalmente golpeado, como alguém que admite sua derrota, disse-o como um vencedor que ganhou seu último encontro com o inimigo, como quem concluiu uma tarefa tremenda. Consumado! É o grito de Cristo, crucificado e entretanto vitorioso.

  1. Jesus morreu com uma oração em seus lábios. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” É o Sl 31:5 com uma palavra

adicionada – a palavra Pai. Esse versículo era a primeira oração que toda mãe judia ensinava a seu filho para que fosse a última coisa que dissesse de noite. Assim como nos foi ensinado, possivelmente, a dizer: "Esta

noite me deito a dormir", a mãe judia ensinava a seu filho a dizer, antes de que chegasse a escuridão ameaçadora: "Em tuas mãos encomendo o meu espírito." E Jesus a tornou ainda mais bela porque começou com a

palavra Pai. Até na cruz Jesus morreu como um menino que dorme nos braços de seu pai.

  1. O centurião e a multidão se comoveram profundamente ao

morrer Jesus. Sua morte tinha obtido o que sua vida não tinha podido obter; tinha quebrado os duros corações dos homens. Já estava sendo cumprida sua declaração: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12:32). O magnetismo da cruz tinha começado a obrar, já com seu último suspiro.

O HOMEM QUE DEU UMA TUMBA A JESUS

Lucas 23:50-56

Era acostume não enterrar os corpos dos criminosos, e sim deixar que os cães e os abutres dessem conta deles; mas José de Arimatéia

salvou o corpo do Jesus dessa indignidade. O dia já estava acabando.

Jesus foi crucificado numa sexta-feira; o sábado judeu corresponde também ao nosso. Mas o dia judeu começa às seis da tarde. Por essa razão as mulheres só tiveram tempo para ver onde ficava o corpo e ir a suas casas para preparar os perfumes e especiarias para o mesmo e não fazer nada mais, porque depois das seis da tarde todo trabalho era ilegal.

José de Arimatéia é para nós uma figura de grande interesse.

  1. A lenda nos conta que no ano 61 d.C. foi enviado por Felipe às ilhas britânicas. Foi ao Glastonbury, levando consigo o cálice que tinha

sido utilizado durante a Ultima Jantar, e dentro dele o sangue de Cristo. Esse cálice se conheceu como o Santo Graal, e o sonho dos cavalheiros

do rei Artur foi encontrá-lo e vê-lo. Diz a lenda que quando José chegou a Glastonbury apoiou seu bastão no chão para descansar, e que o bastão floresceu e se converteu em um arbusto que floresce para o dia de Natal.

O espinheiro de São José ainda floresce nessa localidade e, até o dia de hoje, enviam-se brotos do mesmo a todo mundo. A primeira igreja que se construiu na 1nglaterra foi a de Glastonbury, e essa igreja, que a lenda

associa com o nome de José, é ainda um centro de peregrinação.

  1. Há algo trágico a respeito do José de Arimatéia. É o homem que deu uma tumba a Jesus. Era membro do Sinédrio; é-nos dito que não

esteve de acordo com o veredicto e a sentença desse tribunal. Mas não se diz que tenha elevado sua voz em desacordo. Talvez guardou silêncio; ou se ausentou quando viu que não poderia fazer nada para impedir a ação com a qual não estava de acordo.

Que grande diferencia se tivesse falado! Como teria animado a Jesus se, no meio do frio horror dessa odiosa assembléia, uma voz tivesse falado em seu favor! Mas José esperou até que Jesus morresse, e

depois lhe deu uma tumba.

Uma das tragédias da vida é que levemos flores à tumba das pessoas a quem deveríamos ter ajudado quando estavam vivas.

Deixamos para seus obituários e para os elogios que se fazem nos serviços memoriais e nos minutos de silêncio das comissões, o louvor e o

agradecimento que teríamos que lhes ter outorgado quando estavam vivas. Uma palavra para o que vive vale mais que uma catarata de loas para o morto.


O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 23 do versículo 1 até o 25

111 . O julgamento do Rei

Lc 23:1-25

 

A assembleia dos judeus - composta pelos anciãos do povo, os principais sacerdotes e os escribas - declarou Jesus como culpado pelo crime de blasfêmia por dizer ser o Cristo e, mais ainda, o Filho de Deus. A pena para esse crime era a morte, mas eles não podiam aplicar diretamente essa pena devido a sua submissão ao império romano. Então levaram o condenado a Pilatos, que poderia aplicar a pena capital sobre Jesus. O interessante é que o normal seria enviar um ou dois representantes apenas, mas era uma questão tão importante para eles que fez com que toda a assembleia fosse até lá para convencer Pilatos a crucificá-lo.

 

Pilatos

 

Aqueles líderes judeus sabiam que a mera acusação de blasfêmia não seria levada em conta por Pilatos. Por não ser da religião judaica, entenderia que isso era apenas uma questão interna deles. Então eles passaram a procurar fazer acusações que apresentassem Jesus como um perturbador da paz, inimigo de Israel e também do império. Para isso, fizeram acusações amplas, genéricas e até falsas, como a que dizia que ele proibia o pagamento de tributos a César (assunto, inclusive, que usaram para tentar pegar a Jesus e do qual ele saiu com grande superioridade; conforme Lc 20:19-26). A maior acusação, afinal, é que ele se dizia ser o Cristo, o que, para que Pilatos entendesse bem, seria o mesmo que “rei dos judeus”.

O império romano prezava pela paz entre seus povos dominados, uma paz imposta à força, pois sabia que instabilidades e guerras entre eles poderiam enfraquecer o império. Por isso, aqueles judeus criam que essas acusações deixariam Pilatos, o responsável por aquela região, preocupado com as suas acusações.

Pilatos, então, perguntou diretamente a Jesus sobre isso. A resposta foi semelhante ao que disse à assembleia dos judeus. Ele não dizia nem sim nem não diretamente, por que nenhum deles entendia o que significava ser o que ele era. Ele era o Rei do reino de Deus, mas esse reino era totalmente diferente daquilo que entendiam por reino. Deixava muito claro que ele não era um agitador político ou um guerrilheiro pronto a tomar o poder, mas também não negava a realidade daquilo que realmente era.

Pilatos não entendeu o que Jesus era, mas viu claramente que se tratava de um homem inocente e até inofensivo, e logo declarou isso. Mas a assembleia insistia de todas as maneiras para que ele fosse tomado como criminoso, procurando mostrar que ele estava pervertendo várias regiões de Israel desde a Galileia, e não apenas Jerusalém. Essa informação, ao invés de compelir Pilatos a aceitar sua acusação, fez com que ele achasse uma brecha para tirar esse problema de diante dele, pois via que era complicado. Já que Jesus havia começado tudo isso na região da Galileia – e era de lá – ele os mandou para Herodes, o governador daquela região que, por ocasião da Páscoa, também estava em Jerusalém naquele momento.

 

Herodes

 

Herodes ficou contente ao ver Jesus, conhecia sua fama há um bom tempo, desde que correu em seu palácio a ideia de que ele seria João Batista ressuscitado (conforme Lc 9:7-9).

Essa alegria ao ver Jesus era apenas por achar que teriam algum entretenimento com Jesus realizando algum sinal poderoso diante dele, o que seria como um truque de mágica para aquela corte. Entretanto, Jesus permanecia em silêncio, não procurava se defender nem tentar conseguir o favor de Herodes, na verdade, não lhe dirigia palavra alguma. A única menção que Jesus fez sobre Herodes, em outra ocasião, foi quando se referiu a ele como “aquela raposa”, quando os fariseus lhe disseram que ele o procurava matar (conforme 13 31:42'>Lc 13:31-33). Na ocasião Jesus mostrou que não temia a morte, sabia que havia um trabalho a cumprir e que morreria em Jerusalém, como os verdadeiros profetas. O rei Jesus não estava nem um pouco preocupado com o que o rei Herodes – o mesmo que matou João Batista – pensava sobre ele; por isso nem sequer falava com ele.

A atitude de Jesus deixou Herodes furioso, de modo que nem se importou com as acusações que os líderes judeus faziam. Sentiu-se ofendido a ponto de querer ofendê-lo também ao vesti-lo com uma fantasia de rei para tirar sarro daquilo que diziam sobre ele, e devolveu-o a Pilatos.

Lucas nos informa que Herodes e Pilatos até superaram a inimizade entre eles por causa desse ocorrido. O fato de Pilatos ter enviado o caso a ele mostrava respeito, e Herodes devolver a Pilatos também, como se fosse um reconhecimento de autoridade. Mas os antigos cristãos viam essa reaproximação como cumprimento do que está escrito em Salmos 2:2.

 

A voz do povo

 

O caso voltou a Pilatos e ele reafirmou que não havia nada de concreto para que Jesus fosse levado à morte, nem mesmo a brincadeira de mau gosto de Herodes ajudou nesse julgamento. A pena seria apenas um castigo para que Jesus aprendesse uma lição e não fizesse mais o que os judeus diziam que ele fazia.

Isso estava deixando os líderes judeus cada vez mais irados. Não aguentavam mais não serem levados a sério por um e outro governante. Tinham já seu próprio julgamento e queriam que Jesus fosse crucificado, com o que Pilatos não concordava.

Havia até o costume de soltar algum preso judeu por ocasião da festa da Páscoa, era como um ato de misericórdia do império e, para Pilatos, Jesus podia ser o contemplado. Mas não, os judeus preferiram que ele soltasse a Barrabás, um verdadeiro agitador político que havia até matado alguém numa rebelião em Jerusalém. Ou seja, eles preferiam soltar alguém que realmente era culpado por crimes que eles atribuíam a Jesus. Barrabás tinha a desculpa de sua motivação nacionalista para seus crimes, o que encontrava simpatia entre os judeus, mas as motivações de Jesus, ainda que não houvesse crime algum, era o que incomodava os mesmos “justiceiros”.

No fim das contas, a questão aqui não era a autoridade das lideranças do povo, não era ser rei ou não, dominante ou submisso; não era nem mesmo os atos criminosos em si. O que estava em questão aqui era a motivação, os conceitos e as expectativas que estavam por trás dessa ilusão toda de poder e autoridade. Era nesse ponto que a mensagem de Jesus realmente tocava, era isso que incomodava. Eles até se submeteriam a um rei que os subjugassem com armas – como realmente já havia acontecido à força na história - mas nunca seriam súditos de um rei como Jesus, com sua mensagem de arrependimento e fé. De certo modo, eles até entendiam que Jesus era rei, mas não seriam seus súditos de modo algum. Ele precisava morrer.

Então todo o povo que estava ali - a assembleia dos anciãos, os principais sacerdotes, escribas e todo o povo que acompanhava aquele julgamento conturbado - começou a clamar cada vez mais forte pela crucificação de Jesus. Faltou força moral a Pilatos para defender o inocente; a pressão era grande e ele preferia ficar em paz, sabia que aquilo estava saindo do controle. Então finalmente entregou Jesus à vontade deles.

O Rei foi condenado por aqueles que não aceitaram sua autoridade e pela indiferença dos que reconheceram sua inocência.



Dicionário

Castigar

punir; castigo, pena, punição. – Punir supõe autoridade de uma parte, e culpa da outra. Castigar supõe autoridade de uma parte, mas da outra não supõe necessariamente culpa, mas sim erro, descuido, omissão. Punem-se crimes, delitos, ações voluntárias, quando contrárias à lei: e castigam-se, não só as ações voluntárias quando contrárias à lei, mas também os erros, as faltas, e até os defeitos. – Punir implica a ideia de imposição de pena; mas castigar indica principalmente a ideia de corrigir, aperfeiçoar por meio da repreensão, censura, etc. Neste sentido dizemos até – “castigar o estilo, castigar a frase”. (Lac.). – Pena (latim pœna, do grego poiné “vingança, expiação”) sugere ideia do “sofrimento que se impõe como punição do crime, ou delito, ou grande falta que deve ser punida”. – Castigo é “tanto o ato de castigar, como o próprio sofrimento com que se castiga”. – Punição é “o ato de punir”. 258 Rocha Pombo

verbo transitivo Submeter a castigo; punir severamente.

Culpa

substantivo feminino Responsabilidade por uma ação que ocasiona dano ou prejuízo a outra pessoa: não assumiu a culpa pelo atraso dos pagamentos.
[Jurídico] Ato ou omissão repreensível ou criminosa; falta voluntária, delito, crime: pagar por uma culpa.
[Jurídico] Ação que ocasiona propositalmente danos a outrem.
Sentimento doloroso de quem se arrependeu de suas ações: estou sofrendo porque tenho culpa.
Religião Não cumprimento de algum mandamento ou preceito religioso; pecado.
Motivo ou razão que dá origem a algo ruim: a culpa das enchentes é o acúmulo de água nos boeiros.
Etimologia (origem da palavra culpa). Do latim culpa.

[...] é sempre uma nesga de sombra eclipsando-nos a visão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

O sentimento de culpa é sempre um colapso da consciência e, através dele, sombrias forças se insinuam [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3


Culpa Violação da lei pela qual a pessoa se torna merecedora de castigo (13:26); (1Ts 3:13), RA). Toda a humanidade é culpada de pecado (Rm 3:9-20). Há graus de culpa (Lc 12:47-48).

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Mal

substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

[...] O mal é a antítese do bem [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

[...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

[...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

[...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

[...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

[...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

[...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


Mal
1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

5) Calúnia (Mt

Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).

Morte

Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Solta

substantivo feminino Ato de soltar.
Peia para bestas.
[Brasil] Pasto de invernada.
[Brasil] De solta, diz-se da ave que voa livre e volta à gaiola.
locução adverbial À solta, livremente, sem peias: andar à solta.

solta (ô) s. f. 1. Ato ou efeito de soltar(-se). 2. Peia para cavalgaduras. 3. Pastagem onde o gado se recupera. 4. Manutenção de gado na engorda. À s.: livremente, à vontade.

Terceirar

-

Vez

substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.

vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
δέ τρίτος αὐτός ἔπω τίς κακός ποιέω οὗτος οὐδείς εὑρίσκω ἔν αἴτιον αὐτός θάνατος οὖν αὐτός παιδεύω ἀπολύω
Lucas 23: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele lhes disse pela terceira vez: Por que, que mal ele fez? Não achei nele culpa de morte. Portanto, castigá-lo-ei e o soltarei.
Lucas 23: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

7 de Abril de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G159
aítios
αἴτιος
objeto amado
(with loves)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2147
heurískō
εὑρίσκω
o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
(and Zichri)
Substantivo
G2288
thánatos
θάνατος
a morte do corpo
(of death)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2556
kakós
κακός
ser levedado, ser azedo
(it was leavened)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3811
paideúō
παιδεύω
estar cansado, estar impaciente, estar triste, estar ofendido
(so that they wearied)
Verbo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5154
trítos
τρίτος
cobre, bronze
(as bronze)
Substantivo
G630
apolýō
ἀπολύω
libertar
(to send away)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

αἴτιος


(G159)
aítios (ah'-ee-tee-os)

159 αιτιος aitios

do mesmo que 154; adj

  1. aquilo que é a causa de algo, causador, que causa
    1. o autor
      1. de uma causa
      2. de um crime ou ofença

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὑρίσκω


(G2147)
heurískō (hyoo-ris'-ko)

2147 ευρισκω heurisko

forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

  1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
    1. depois de procurar, achar o que se buscava
    2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
    3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
  2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
    1. ver, aprender, descobrir, entender
    2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
    3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
    4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

      descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


θάνατος


(G2288)
thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


κακός


(G2556)
kakós (kak-os')

2556 κακος kakos

aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

  1. de uma natureza perversa
    1. não como deveria ser
  2. no modo de pensar, sentir e agir
    1. baixo, errado, perverso

      desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

Sinônimos ver verbete 5908


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

παιδεύω


(G3811)
paideúō (pahee-dyoo'-o)

3811 παιδευω paideuo

de 3816; TDNT - 5:596,753; v

  1. treinar crianças
    1. ser instruído ou ensinado
    2. levar alguém a aprender
  2. punir
    1. punir ou castigar com palavras, corrigir
      1. daqueles que moldam o caráter de outros pela repreensão e admoestação
    2. de Deus
      1. purificar pela aflição de males e calamidade
    3. punir com pancada, açoitar
      1. de um pai que pune seu filho
      2. de um juiz que ordena que alguém seja açoitado

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τρίτος


(G5154)
trítos (tree'-tos)

5154 τριτος tritos

ordinal de 5140; TDNT - 8:216,1188; adj

  1. terceiro

ἀπολύω


(G630)
apolýō (ap-ol-oo'-o)

630 απολυω apoluo

de 575 e 3089; v

  1. libertar
  2. deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
    1. um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
    2. mandar partir, despedir
  3. deixar livre, libertar
    1. um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
    2. absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
    3. indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
    4. desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
  4. usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
  5. ir embora, partir

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo