Enciclopédia de Atos 10:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 10: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Cornélio! Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus. |
ARC | O qual, fixando os olhos nele, e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? Eu disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus; |
TB | Cornélio! Este, fitando nele os olhos e cheio de temor, perguntou: Que é, Senhor? O anjo acrescentou: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para lembrança diante de Deus. |
BGB | ὁ δὲ ἀτενίσας αὐτῷ καὶ ἔμφοβος γενόμενος εἶπεν· Τί ἐστιν, κύριε; εἶπεν δὲ αὐτῷ· Αἱ προσευχαί σου καὶ αἱ ἐλεημοσύναι σου ἀνέβησαν εἰς μνημόσυνον ⸀ἔμπροσθεν τοῦ θεοῦ· |
HD | Ele, fitando-o e ficando atemorizado, disse: Que é, Senhor? E {o anjo} lhe disse: As tuas orações e as tuas dádivas subiram para memória diante de Deus. |
LTT | E este |
BJ2 | Fixando os olhos nele e cheio de temor, perguntou-lhe: "Que há, Senhor?" E o Anjo lhe disse: "Tuas orações e tuas esmolas subiram até a presença de Deus e ele se lembrou de ti. |
VULG | At ille intuens eum, timore correptus, dixit : Quid est, domine ? Dixit autem illi : Orationes tuæ et eleemosynæ tuæ ascenderunt in memoriam in conspectu Dei. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 10:4
Referências Cruzadas
I Samuel 3:10 | Então, veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve. |
II Crônicas 6:33 | então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro te suplicar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome e te temam, como o teu povo de Israel, e a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei. |
II Crônicas 32:24 | Naqueles dias, Ezequias adoeceu de morte e orou ao Senhor, o qual lhe falou e lhe deu um sinal. |
Salmos 141:2 | Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde. |
Isaías 43:26 | Procura lembrar-me; entremos em juízo juntamente; apresenta as tuas razões, para que te possa justificar. |
Isaías 45:19 | Não falei em segredo, nem em lugar algum escuro da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu sou o Senhor, que falo a justiça e anuncio coisas retas. |
Daniel 10:11 | E me disse: Daniel, homem mui desejado, está atento às palavras que te vou dizer e levanta-te sobre os teus pés; porque eis que te sou enviado. E, falando ele comigo esta palavra, eu estava tremendo. |
Malaquias 3:16 | Então, aqueles que temem ao Senhor falam cada um com o seu companheiro; e o Senhor atenta e ouve; e há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do seu nome. |
Mateus 26:13 | |
Lucas 1:12 | E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. |
Lucas 1:29 | E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta. |
Lucas 24:5 | E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? |
Atos 9:5 | E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: |
Atos 10:31 | E eis que diante de mim se apresentou um varão com vestes resplandecentes e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus. |
Atos 22:10 | Então, disse eu: Senhor, que farei? E o Senhor disse-me: |
Filipenses 4:6 | Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. |
Filipenses 4:18 | Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. |
Hebreus 6:10 | Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis. |
Hebreus 13:16 | E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada. |
Apocalipse 8:4 | E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O NASCIMENTO DA IGREJA
O livro do Novo Testamento conhecido como "Atos dos Apóstolos" é considerado, tradicionalmente, de autoria de Lucas, o escritor do Evangelho com o seu nome e o médico mencionado em uma das cartas de Paulo.' Lucas descreve o crescimento da igreja primitiva desde o dia de Pentecostes em 33 .C. até a prisão domiciliar do apóstolo Paulo em Roma, em 60-62 .C. Assim, mostra o cumprimento das últimas palavras de Jesus aos seus discípulos antes de subir ao céu: "E sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At
JERUSALÉM
De acordo com Lucas, o grupo inicial de aproximadamente cento e vinte seguidores de Jesus estava reunido no dia de Pentecostes, a Festa das Semanas, cinquenta dias depois que Jesus havia ressuscitado. Um vento forte encheu toda a casa onde estavam assentados e viu-se algo parecido com línguas de fogo pousar sobre cada um. Todos os presentes ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os capacitava. Judeus tementes a Deus de várias nações que estavam participando da festa em Jerusalém ficaram admirados, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. Os peregrinos vinham de lugares distantes como Roma a oeste e Pártia (atuais 1rá e Afeganistão) a leste. Também havia visitantes do Ponto (noroeste da Turquia) no norte e árabes do sul.
Aproveitando o espanto dos ouvintes, Pedro declarou que esses acontecimentos eram um cumprimento da profecia de Joel: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (At
À medida que a igreja cresceu, também aumentou a oposição. O sumo sacerdote e outros líderes, membros do partido dos saduceus, mandaram prender os apóstolos, mas, durante a noite, um anjo abriu as portas e os tirou do cárcere Os apóstolos voltaram aos pátios do templo para continuar ensinando o povo e, apesar das advertências do Sinédrio, o conselho superior dos judeus, não cessaram de ensinar e proclamar em público e de casa em casa que Jesus era o Cristo. A oposição culminou com o apedrejamento de Estêvão, o primeiro mártir cristão. Em decorrência dessa perseguição contra a igreja, todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria e, assim, a igreja se expandiu para além dos muros de Jerusalém
SAMARIA
A região ao norte de Jerusalém era conhecida como Samaria e seus habitantes eram odiados pelos judeus de Jerusalém. De acordo com o livro de Atos, depois da dispersão provocada pela perseguição, Filipe pregou sobre Cristo numa cidade em Samaria, onde o povo recebeu sua mensagem com grande alegria. Quando os apóstolos de Jerusalém ficaram sabendo que Samaria havia aceito a palavra de Deus, enviaram a Pedro e João que oraram para os samaritanos também receberem o Espírito Santo. O pedido dos apóstolos foi atendido e eles pregaram c evangelho em várias vilas samaritanas.
CONTATO COM A ÁFRICA
Conforme o registro do livro de Atos, enquanto viajava pela estrada deserta de Jerusalém a Gaza Filipe encontrou com um oficial importante, encarregado do tesouro de Candace, a rainha da região do Alto Nilo, conhecida então como Etiópia mas que corresponde mais precisamente ao norte do atual Sudão. O oficial estava voltando para casa depois de adorar a Deus em Jerusalém e estava lendo sobre o servo sofredor em Isaías 53. Filipe explicou que esse capítulo havia se cumprido ni morte de Cristo e batizou o recém-convertido na mesma hora e lugar em que ele aceitou a mensagem do evangelho. Em seguida, Filipe foi arrebatado pelo Espírito do Senhor, reapareceu perto da costa, na cidade de Azoto, e foi pregando por todas as cidades até chegar a Cesaréia.
A ESTRADA PARA DAMASCO
O principal oponente da igreja primitiva nessa época era um judeu chamado Saulo. Lucas o menciona pela primeira vez no relato do apedrejamento de Estêvão, o primeiro mártir cristão. O relato deixa implícito que Saulo aprovou essa morte, pois os apedrejadores deixaram suas vestes aos pés do jovem fariseu. Saulo era de Tarso, uma cidade na planície da Cilícia, região correspondente ao sul da atual Turquia, e estudou em Jerusalém com Gamaliel, o rabino mais renomado do século I. Saulo obteve cartas de autorização do sumo sacerdote para prender os seguidores de Jesus em Damasco e levá- los a Jerusalém. Como o próprio Saulo, chamado posteriormente de Paulo, reconheceria mais adiante: "Ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava" (Gl
Na estrada para Damasco, Saulo teve um encontro com o Senhor Jesus ressurreto que mudou sua vida. Logo depois, começou a pregar nas sinagogas em Damasco que Jesus era o Filho de Deus. Os judeus da cidade conspiraram para matá- lo, mas ele escapou durante a noite: dentro de um grande cesto, alguns amigos o desceram por uma janela da muralha abaixo.5 Voltou a Jerusalém e tentou se aproximar dos discípulos que, obviamente, desconfiaram dele. Porém Barnabé, um levita de Chipre, Ihe deu um voto de confiança. Em seguida, Saulo voltou para a Cilícia, sua terra natal.
OS DISCÍPULOS SÃO CHAMADOS DE CRISTÃOS PELA PRIMEIRA VEZ
Aqueles que haviam sido dispersados pela perseguição_ resultante_ da morte de Estêvão foram até a Fenícia (atual Líbano), Chipre e Antioquia no Orontes (sudeste da Turquia) levando a mensagem de Jesus a outros judeus Alguns homens de Chipre e da cidade de Cirene no norte da África foram a Antioquia começaram a falar também a gregos gentios. Muitos deles creram e passaram a seguir Senhor: Quando essa notícia chegou a Jerusalém, a igreja enviou Barnabé a Antioquia para investigar. Em seguida, ele foi a Tarso procurar Paulo e, juntos, passaram um ano em Antioquia ensinando muitos. Nessa cidade os discípulos foram chamados pela primeira vez de cristãos. A principio, talvez o termo tenha sido usado por seus inimigos de forma pejorativa, mas uma vez que significa "pertencentes a Cristo", Os discípulos acetaram essa designação prontamente Saulo e Barnabé foram incumbidos de levar uma oferta em dinheiro para os irmãos da Judeia missão que realizaram com sucesso.
CONTROVÉRSIAS SORE OS RITUAIS JUDAICOS
Pedro também saiu de Jerusalém. Em Lida. curou um homem paralitico chamado Enéias e em Jope ressuscitou uma mulher chamada Dorcas. Durante sua estadia em Jope, Pedro ficou hospedado na casa de Simão, um curtidor de couro. Uma vez que os curtidores trabalhavam com a dele de animas mortos, eram considerados cerimonialmente impuros pelos judeus. Nessa mesma cidade. Pedro foi ainda mais desafiado a se desapegar da Lei cerimonial quando, numa visão Deus lhe ordenou que consumissem animais cerimonialmente impuros.
"Ao que Deus purificou não consideres comum" (At
O ossuário de Tiago
Numa conferência realizada m Washington, capital dos Estados Unidos, em 21 de outubro de 2002, afirmou-se que havia sido encontrada uma caixa funerária (ossuário) de pedra, contendo uma inscrição que seria a mais antiga referência arqueológica a Jesus. Uma vez que a caixa havia sido obtida no mercado de antiguidades, e não de escavações arqueológicas, levantaram-se, de imediato, várias dúvidas sobre sua autenticidade. A inscrição em aramaico diz: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus". Supostamente, a caixa havia contido os ossos de Tiago, irmão de Jesus de Nazaré, o mesmo Tiago que se tornou líder da igreja em Jerusalém convocou o concílio de Jerusalém e, provavelmente, escreveu a carta homônima no Novo Testamento. Embora nomes como Tiago e Jesus fossem comuns no século I d.C., o uso de termo "irmão" é bastante incomum em ossuários. Assim, argumentou-se que o termo "irmão de Jesus" gravado no ossuário devia significar que se tratava de ninguém menos do que o irmão de Jesus. Outros argumentaram, porém, se o ossuário fosse autêntico, Tiago teria sido identificado como "irmão do Senhor", coo faz Gálatas 1.19. Muitos concluíram que algumas, senão todas, as palavras do ossuário tinham sinais de que haviam sido gravadas recentemente. Assim, em 18 de junho de 2003 a Autoridade de Antiguidades de Israel declarou que a inscrição havia sido forjada. Uma vez que nem todos os estudiosos concordam, enquanto aguardamos novas investigações, talvez seja mais prudente deixar a questão da autenticidade da inscrição em aberto.
Referências:
2Coríntios
Gálatas 1.21
Gálatas 2:11-13
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Samaria, como já foi observado (Atos
1. As Visões (10:1-16)
Duas visões estão registradas nesta seção: a de Cornélio em Cesaréia e a de Pedro em Jope. Nos dois casos, o indivíduo que teve a visão foi preparado para o contato com o outro homem. Deus estava operando nas duas pontas.
a. Cornélio em Cesaréia (Atos
Cornélio era um nome muito comum no Império Romano. Isto se devia, em parte, ao fato de que, em 82 a.C., Cornélio Sulla libertara dez mil escravos e lhes dera o seu próprio nome.' Este Cornélio era um centurião — lit., "chefe de cem homens", ou seja, um oficial que tinha cem soldados subordinados a si. Era um centurião da coorte chamada Italiana. Uma coorte normalmente consistia em seiscentos homens — a décima parte de uma legião.
Quatro coisas são ditas a respeito de Cornélio. A primeira, que ele era piedoso (2). O adjetivo que significa "religioso" é encontrado (no NT) somente aqui, no versículo 7 e em II Pedro
A terceira coisa que se afirma sobre este homem é que ele fazia muitas esmolas ao povo, i.e., aos judeus. A quarta coisa é que, de contínuo, orava a Deus. Ele era um dedicado adorador do Deus verdadeiro. No entanto, não era um membro da comunidade judaica nem da igreja cristã.
Certo dia, Cornélio estava orando (cf.
30) em sua casa, quase à hora nona do dia (três horas da tarde) — a hora da oferta do sacrifício da tarde no Templo, quando os judeus devotos e os tementes a Deus estariam envolvidos na oração (cf. Atos
O anjo instruiu Cornélio, dizendo: envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro (5). Simão era, supostamente, o nome mais comum entre os judeus daquele tempo. Assim, este Simão precisava ser identificado pelo seu sobrenome, Pedro. Na verdade, ele estava hospedado na casa de Simão, um curtidor (6), o que tornava a identificação ainda mais necessária. A casa do curtidor ficava junto do mar.' Provavelmente, havia duas razões para isto. Uma delas era a sua profissão, que envolvia a manipulação de animais mortos, o que o deixava impuro; assim era exigi-do que ele morasse fora da cidade. A outra razão era que o seu negócio provavelmente envolvia o uso de água do mar.
Quando o anjo se retirou, Cornélio chamou dois dos seus criados (7) — uma única palavra em grego, que significa "aqueles que moram na casa" — e a um piedoso soldado dos que estavam ao seu serviço. A sua própria vida devota tinha influenci-ado até mesmo os seus criados e soldados. Ele contou a estes três homens de confiança sobre a sua visão, e então os enviou a Jope (8). Eles deveriam encontrar Simão Pedro e trazê-lo.
b. Pedro em Jope (Atos
A distância entre Cesaréia e Jope era de 48 quilômetros. Houve consideráveis diver-gências de opinião relativas a quando os servos deixaram Cesaréia — se foi no mesmo dia da visão ou na manhã seguinte. Também houve discussões sobre o seu meio de trans-porte — se foi a pé ou a cavalo — e quanto tempo levaram para fazer a viagem. Os fatos declarados na narrativa são que eles chegaram a Jope aproximadamente ao meio-dia do dia seguinte (9), passaram a noite ali com Pedro e partiram "no dia seguinte" (23), e então, "no dia imediato" (24) chegaram de volta a Cesaréia — provavelménte no final da tarde. Um dia de viagem a pé normalmente corresponde a 32 quilômetros, assim, a me-lhor reconstrução parece ser a seguinte: Os criados de Cornélio saíram de Cesaréia na manhã seguinte ao dia da visão, viajaram 32 quilômetros, e pararam para passar a noite. No dia seguinte eles percorreram os 16 quilômetros que faltavam, chegando a Jope aproximadamente ao meio-dia. Depois de passar ali a noite, iniciaram a viagem de volta na manhã seguinte (o terceiro dia depois da visão). Tendo feito uma parada para dormir, eles percorreram os últimos 16 quilômetros no quarto dia. Isto está em perfeito acordo com a afirmação que Cornélio faz a Pedro: "Há quatro dias... diante de mim se apresentou um varão com vestes resplandecentes" (30-31).
Quando Pedro estava orando no terraço em Jope, tendo fome (10), quis comer. Enquanto lhe preparavam a refeição do meio-dia, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos. A palavra grega que foi traduzida como "êxtase" por algumas versões significa literalmente "ficar fora de si".
Neste transe Pedro viu o céu aberto (11) e a aparição de um grande lençol atado pelas quatro pontas, vindo para a terra. Nele havia de todos os animais quadrúpedes," répteis da terra e aves do céu (12) — "tudo o que caminha, ou rasteja ou voa" (NEB). Lumby observa: "Freqüentemente, aceita-se o significado do lençol aberto como uma imagem de todo o mundo, e das quatro pontas como as direções nas quais o Evangelho deveria ser levado por todo o mundo".62
Uma voz lhe ordenou: Levanta-te, Pedro! Mata e come (13). Mas Pedro protestou veementemente: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda (14). O uso de comum (koinos) com o sentido de imunda é explicado assim por Lumby: "Todas as pessoas que não eram judias eram vistas como a ralé 'co-mum', excluída do concerto de Deus... assim, quaisquer costumes destas pessoas, dife-rentes daqueles do povo escolhido, eram chamados coisas 'comuns', e como essas coisas `comuns' eram proibidas pela lei, todas as coisas ou ações proibidas ficaram conhecidas como sendo `comuns"." As leis a respeito dos alimentos puros e impuros são encontradas no capítulo 11 de Levítico.
Uma segunda vez, a voz falou. Desta vez, ela disse: Não faças tu comum ao que Deus purificou (15). O significado destas palavras é explicado da seguinte forma por Gloag: "Os judeus consideravam os animais impuros como uma imagem dos gentios, a quem eles chamavam de 'cães'. Mas agora Pedro aprendia que todos os homens estavam no mesmo patamar, aos olhos de Deus"." Havia ainda outra implicação: "A diferença entre carnes puras e impuras, a qual correspondia a uma parte tão considerável da lei mosaica foi abolida; assim, uma das grandes barreiras de separação entre os judeus e os gentios foi removida"." Isto era necessário tanto para a evangelização do mundo, como para a unidade da Igreja.
E aconteceu isto por três vezes (16). Aparentemente, toda a cena se repetiu. Alexander comenta: "Esta repetição da revelação, sem dúvida exatamente da mesma forma, pode ter tido a intenção parcial de gravá-la na memória, mas principalmente de impedir a suspeita de que fosse um mero sonho ou imaginação"."
Esta seção (1-16) exemplifica a "preparação para a revelação". Se quisermos nos comunicar com o céu, devemos satisfazer as condições cumpridas tanto por Cornélio quanto por Pedro: 1. Eles eram homens devotos (1-4,9) ; 2. Eles deixavam tudo de lado para orar (9,30) ; 3. Eles esperavam em Deus até que o ouvissem (3-6, 13
2. Visitas (Atos
- Os Criados em Jope (10:17-23a). Estando Pedro duvidando entre si (17), i.e., estava "perplexo" (ASV), quanto ao que seria aquela visão, os criados enviados por Cornélio pararam do lado de fora da porta da casa onde ele estava. Como eram gentios "impuros", eles não pensaram em entrar na casa, mas, chamando, perguntaram se Simão Pedro esta-va hospedado ali (18). Se a porta estivesse trancada, qualquer visitante teria de chamar do lado de fora. Na verdade, hoje é o costume em terras orientais chamar ao invés de bater.
E, pensando — um composto forte (somente aqui no NT), que significa "ponde-rando" — Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito que três varões' o procura-vam (19). Pedro recebeu a ordem de ir com eles, não duvidando (20). Duvidando é um verbo composto que significa "estar com a mente dividida ou hesitar". Aqui, não duvidando significa "sem hesitar" (RSV). Deus tinha enviado esses mensageiros, e Pedro devia ir com eles.
De forma obediente, Pedro desceu e conversou com os homens (21). Eles lhe conta-ram sobre a visão de Cornélio, que tinha sido avisado (22) — ou "instruído, orientado" -a mandar buscar Pedro. O apóstolo, chamando-os para dentro, os recebeu em casa (23), apesar de serem gentios. A visão de Pedro já estava produzindo resultados.
- Pedro em Cesaréia (10.23b-29). No dia seguinte, o apóstolo partiu com os mensa-geiros de Cornélio. Felizmente para Pedro, foram com ele alguns irmãos de Jope. Quan-do fosse em breve desafiado por alguns da igreja de Jerusalém, ele precisaria do teste-munho destes homens para explicar exatamente o que aconteceu na casa de Cornélio. Deste modo, a presença deles era providencial.
No dia imediato (24) — o quarto dia desde que Cornélio teve a sua visão (ver os comentários sobre o v. 9) — o pequeno grupo chegou a Cesaréia. Além do soldado e dois criados de Cornélio, ali estavam Pedro e "seis irmãos" (cf. 11,12) que o acompanharam. É muito improvável que um grupo de dez homens tivesse ido a cavalo. Evidentemente, eles tinham ido a pé, como era o hábito naquela época. Assim, a viagem de 48 quilômetros lhes teria tomado pelo menos um dia e meio.
Quando chegaram ao seu destino, eles descobriram que Cornélio os esperava. A pa-lavra em grego sugere que "ele continuava esperando ansiosamente por eles". Sem dúvi-da, ele imaginara que os seus criados passariam a noite em Jope, e assim estariam che-gando a Cesaréia logo depois do meio-dia do quarto dia.
Além disso, ele tinha convidado os seus parentes e amigos mais íntimos. O fato de que Cornélio tivesse parentes em Cesaréia implica que ele vivera ali por um longo perí-odo, o que também se conclui da afirmação de que ele tinha "bom testemunho de toda a nação dos judeus" (22). O adjetivo íntimos significa literalmente "necessário". Somente aqui (no NT) significa "familiar". A idéia parece ser a de que os amigos que são tão ínti-mos e queridos de alguém são necessários. Cornélio obviamente era um homem que tinha um grande coração.
Quando Pedro entrou, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostrando-se a seus pés, o adorou (25). Lumby comenta: "Este ato de respeito do oficial romano demonstra forte-mente o seu sentimento de que Pedro era um mensageiro de Deus. Tais atos não eram usuais entre os soldados romanos".' Embora fosse comum no oriente que os homens se prostrassem aos pés dos seus superiores, "a idéia da prostração era estranha à mente ocidental, e esse costume não foi introduzido na corte imperial até o reinado de Diocleciano".69 Alexander diz: "Tendo sido ordenado por um anjo a mandar buscar o após-tolo, com uma promessa de comunicação divina com ele, não é de surpreender que Cornélio tivesse imaginado que ele fosse mais do que um simples homem".'
Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem (26). Isto indica que Cornélio tentava dedicar-lhe adoração religiosa, ao que Pedro pro-testou. Da mesma maneira, um anjo recusou a adoração de João (Ap
Enquanto conversavam, os dois homens entraram na casa. Pedro deve ter ficado surpreso ao ver os muitos que ali se haviam reunido para ouvi-lo (27). Ele os lem-brou do fato de que não era lícito para um judeu associar-se com estrangeiros (28). Com um fino toque de cortesia, Pedro usou uma palavra rara, que significa literalmente "ou-tra tribo" (somente aqui no NT). Graciosamente, ele evitou o termo ofensivo ethnoi, que usualmente transmite a idéia de "pagão".
Pedro tinha sido obrigado a deixar de lado essa proibição judaica, pois, como disse, Deus mostrou-me que a nenhum homem chame comum ou imundo (cf. 15). Para nós, é impossível perceber a tremenda mudança que isto envolvia no pensamento de um judeu devoto daquela época. Toda a sua educação religiosa tinha ensinado que os israelitas eram o povo escolhido de Deus e que o restante da humanidade era impuro e excluído da aliança divina.
Devido à visão no terraço em Jope, Pedro tinha vindo até estes gentios sem contra-dizer (29). Esta é uma única palavra em grego (somente aqui no NT), e significa literal-mente "não se pronunciar contra", e assim "sem nem mesmo levantar qualquer objeção" (NASB). Pedro então perguntou por que razão tinham mandado chamá-lo.
3. Verificação (Atos
A última parte deste capítulo conta a história da verificação das visões que tiveram Pedro em Jope e Cornélio em Cesaréia. Por meio do derramamento do Espírito na casa de Cornélio, Deus provou a quem pudesse interessar que os gentios, assim como os ju-deus, podiam ser os destinatários da sua graça.
- Apresentação por Cornélio (10:30-33). Pedro foi apresentado à audiência por Cornélio, que relatou a sua visão como uma causa para a reunião. Ele disse: Há quatro dias estava eu em jejum até esta hora, orando em minha casa à hora nona. E eis que diante de mim se apresentou um varão com vestes resplandecentes (30-31). A palavra jejum não consta do melhor texto grego. Provavelmente, a melhor tradução para a primeira parte seja: "Faz, hoje, quatro dias que, por volta desta hora, estava eu observando em minha casa a hora nona de oração..." Isto parece indicar que Pedro e os seus companheiros chegaram à casa de Cornélio por volta das três horas da tarde, do quarto dia depois da visão."
O relato de Cornélio de que um varão lhe apareceu não entra em conflito com a outra afirmação de que era "um anjo de Deus" (3). Era um anjo sob forma de homem, como também tinha acontecido no sepulcro vazio (Mt
Os versículos
- A Pregação de Pedro (Atos
10: ). Tendo em vista a sua própria visão, assim como a que foi dada a Cornélio, Pedro foi forçado a concluir: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qual-quer nação, o teme e faz o que é justo (34-35). Cornélio era tão aceito perante Deus quanto qualquer descendente físico de Abraão.34-43
Depois da sua apresentação, Pedro fez um breve resumo do ministério de Jesus (36--41). Foi quase um epítome do Evangelho de Marcos, o que a Igreja Primitiva considerava conter na pregação de Pedro."
O apóstolo começou fazendo referência à Palavra (logos) que chegou à nação de Israel por meio da pregação de Jesus (36). Era uma mensagem de paz, mas foi rejeitada. Pedro aproveita para enfatizar a divindade de Jesus: este é o Senhor de todos.
Ele diz que os seus ouvintes conhecem esta palavra (rhema) (37). Uma vez que rhema às vezes é traduzida como "coisa" (Atos
Aquele ministério cobriu toda a Judéia — toda a Palestina. Assim, a Judéia assume o sentido mais amplo, como o país dos judeus. Começando pela Galiléia... — literal-mente "tendo começado pela Galiléia", que assim está incluída na Judéia. O batismo que João pregou seria o batismo do arrependimento. É com o ministério de João Batista que começa o Evangelho de Marcos.
Foi no batismo de Jesus por João (cf. Lc
Pedro afirma: Nós — ele e os seis companheiros de Jope — somos testemu-nhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judéia [como o v. 37; algu mas versões apresentam "dos judeus"] como em Jerusalém (39), na parte final do seu ministério. Foi ali que Ele foi pendurado num madeiro (crucificado). No terceiro dia Deus o ressuscitou e fez que se manifestasse (40) — tradução literal. Mas isto foi não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos (41). Esta afirmação está perfeitamente de acordo com o que é encontrado nos Evangelhos.
O Cristo ressurrecto mandou que os discípulos fossem pregar ao povo (Mt
A observação final da mensagem de Pedro foi expressamente evangelizadora: A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome (43). No texto grego, a frase todos os que nele crêem é colocada no final, como uma ênfase. Este Evangelho de perdão dos pecados por meio da fé em Jesus Cisto é para todos aqueles que crerem, tanto judeus quanto gentios.
c. O Derramamento do Espirito (Atos
No Concílio em Jerusalém, Pedro comparou este "Pentecostes dos gentios" ao Pentecostes original do capítulo do livro de Atos. Ele disse: "E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé" (15:8-9). Da mesma forma como Deus tinha purificado os corações dos 120 no cenáculo, quando eles foram cheios do Espírito (2.4), Ele também purificou os corações de Cornélio e seus amigos, quando o Espírito Santo caiu sobre eles. Teólogos da Santidade interpretam esta experiência como sendo a santificação completa.
Os judeus cristãos que tinham acompanhado Pedro a Cesaréia maravilharam-se — 'ficaram fora de si com assombro" — de que o dom do Espírito Santo — genitivo de aposição, o dom que era o próprio Espírito Santo — se derramasse também sobre os gentios (45). Eles os ouviam falar em línguas (46), como tinham ouvido os 120 no Dia de Pentecostes."
Apesar dos seus preconceitos judaicos, Pedro sentiu que Deus tinha aceitado plena-mente estes gentios no Reino. Então, ele propôs que o batismo cristão lhes fosse minis-trado (47). Cornélio e seus amigos foram batizados em nome do Senhor (48), i.e., em nome de Jesus. Esta fórmula era aparentemente usada na 1greja Primitiva, assim como a forma da trindade (Mt
Genebra
10.1 Cesaréia. Cesaréia Marítima era um porto no Mediterrâneo, 104 km a noroeste de Jerusalém. Foi reconstruída e melhorada, numa dimensão ambiciosa, por Herodes o Grande.
* 10.2 temente a Deus. Um termo que pode indicar que Cornélio era em parte convertido ao judaísmo, um gentio que adorava a Deus mas não era circuncidado (13
* 10:9
ao eirado... a fim de orar. Pedro provavelmente orava três vezes por dia (conforme 3.1; Dn
* 10.10 um êxtase. A consciência de Pedro foi retirada das coisas externas, em preparação para a visão (conforme 22.17).
*
10.12 toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. Tanto animais limpos quanto imundos (Lv 11).
* 10.13 Mata e come. Pedro não estava disposto a violar as leis do Antigo Testamento que proibiam comer animais imundos (v.14).
* 10.15 Deus purificou. Através desta ilustração viva, Deus explicou a Pedro que havia revogado as leis a respeito da impureza ritual; ver Mc
* 10.16 três vezes. Esta visão foi repetida para impressionar Pedro.
*
10.24 No dia imediato. O grupo levou dois dias para viajar 48 km de Jope a Cesaréia.
* 10.25 indo Pedro a entrar. Pedro agora estava disposto a entrar na casa de um gentio (v.28).
prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. Cornélio estava maravilhado com a presença de Pedro; ele havia sido instruído por Deus para mandar buscar o apóstolo.
* 10.28 Deus me demonstrou. Ele se refere à visão que tinha tido.
* 10.34 Deus não faz acepção. O evangelho é tanto para judeus como para gentios (1.8; Rm
*
10.36 anunciando-lhes... paz, por meio de Jesus Cristo. A paz da reconciliação com Deus através do sangue de Jesus nossa paz (Ef
Senhor de todos. Jesus é Senhor tanto de judeus quanto de gentios.
* 10.44 caiu o Espírito Santo sobre todos. Eles foram ungidos pelo poder do Espírito e estavam louvando a Deus e falando em línguas (v.46).
* 10.45 da circuncisão... admiravam-se. Era difícil para judeus rigorosos, que não tinham tido a visão de Pedro, entender que Deus não mostrava favoritismo em sua oferta.
*
10.48 em nome de Jesus Cristo. O perdão dos pecados é através do nome de Jesus (v.43).
Matthew Henry
26) são dois exemplos de profetas que escreveram a respeito do Jesus.10:45 Cornelio e Pedro foram duas pessoas muito diferentes. Cornelio era um gentil, rico, militar. Pedro era um pescador judeu que se voltou pregador. Mas o plano de Deus os incluiu ambos. Esse dia na casa do Cornelio, um novo capítulo na história cristã se escreveu por um cristão judeu e um cristão gentil, ambos descobriram algo importante a respeito da obra de Deus na outra pessoa. Cornelio necessitou ao Pedro e a seu evangelho para saber que podia salvar-se. Pedro necessitou do Cornelio e sua salvação para saber que os gentis estavam incluídos no plano de Deus. Você e outro crente também podem necessitar-se mutuamente para compreender como Deus obra!10:48 Cornelio quis que Pedro ficasse vários dias. Era um novo crente e deduziu que necessitava ensino e companheirismo. Está você realmente interessado em saber mais a respeito do Jesus? É importante que reconheça sua necessidade de reunir-se com cristãos amadurecidos e procurar aprender deles.
Wesley
A primeira missão Gentile tinha uma entrada mais oportuno em Cesaréia, a colônia romana e capital romana da Judéia e do porto cosmopolita comercial e político mais importante da Palestina durante esse tempo. Cesaréia foi construído por Herodes, o Grande, e nome de Cesaréia Augusto, em honra do imperador César Augusto. Os habitantes foram principalmente gregos e outras nações, mas os judeus foram concedidos privilégios iguais. Além palácio real do governador, a cidade teve um teatro, anfiteatro, e um alojamento templo a imagem do imperador de Roma. Os personagens principais do drama gospel eram Pedro e Cornélio. Pedro, o Apóstolo, estava no alojamento Jope com Simão, o curtidor, cuja casa, por razões cerimonial incidente ao comércio da sua curtidor, foi retirado da cidade e localizado perto da beira-mar.
1. O Homem Cornelius (AtEmbora Felipe já havia visitado Cesaréia e, sem dúvida, pregou o evangelho cristão lá (ver At
No "visões e sonhos" do Antigo Testamento são comumente mencionados juntos, e cotação mesmo de Pedro da profecia de Joel no Pentecostes associa os dois.
Em relação ao conceito anterior Antigo Testamento, tem-se observado:
As duas palavras são repetidamente usadas da mesma experiência, o sonho de ser melhor, a forma , a visão da substância (por exemplo, EzEntre as visões importantes registrados por Lucas em Atos são os de Ananias, por ocasião da conversão de Saulo (At
O mensageiro especial de visão de Cornélio era um anjo divinamente comissionados. Todo o assunto da angelologia na Bíblia, embora difícil, é extremamente interessante.
Medo de Cornélio com a visão do anjo em sua visão é amenizada pela citação do anjo da lembrança de suas orações e esmolas de Deus. A devoção e serviço de um homem temente a Deus são um memorial diante de Deus. As instruções do anjo são específicos, incluindo o nome da cidade, Jope (Jope foi de cerca Dt
Imediatamente Cornelius enviou dois -empregados domésticos , sob o comando de um devoto, ou "temente a Deus", soldado a Jope para chamar Pedro, depois de ter revelado a mensagem de Deus para eles.
3. O Trance de Pedro (10: 9-16) 9 Agora, no dia seguinte, indo eles seu caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado para orar, quase à hora sexta: 10 e ele ficou com fome, e pediu para comer; mas enquanto lhe preparavam , ele caiu em transe; 11 e se contempla o céu aberto e um objeto descendo, como se fosse um grande lençol, sendo baixado pelas quatro pontas sobre a terra; 12 no qual havia de todos os quadrúpedes e répteis da . terra e aves do céu 13 E veio uma voz lhe disse: Levanta, Pedro; mata e come. 14 Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor; porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. 15 E uma voz veio -lhe pela segunda vez, que Deus purificou, não fazer tu CtSubiu Pedro ao eirado para orar ... ele caiu em transe (vv. At
E Willett define o trance como:
Uma condição na qual os poderes mentais são parcial ou totalmente indiferente às impressões externas enquanto dominado por excitação subjetiva, ou para a esquerda livre para contemplar os mistérios incapaz de apreensão pelos processos racionais habituais.Em toda a Bíblia há, mas duas ocorrências do trance registradas: a saber, o de Pedro em Jope, e da experiência cristã de Paulo em Jerusalém, quando ele foi avisado do perigo iminente (At
Durante esta experiência trance, Deus deu a Pedro uma lição sobre a forma de uma grande folha preenchida com todos os tipos de animais, tanto puros e impuros. O grande lençol -como navio que foi desilusão por quatro cantos sobre a terra pode ser melhor entendida como uma "tela de vela", talvez sugerido em parte pelo comércio de pesca de Pedro e, em parte, pelo aparecimento de navios de vela no mar perto da casa de Simon (veja At
Três vezes esta matriz desceu perante o olhar de Pedro, cumprindo assim os requisitos da lei mosaica, "que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada" (Mt
É evidente que a mistura de animais puros e impuros, que Pedro foi ordenado por Deus para matar e comer, um ato repugnante para formação judaica de Pedro e sabor (conforme Lv
Atos sobrenaturais de Deus para com os homens são sempre validadas pelo seu valor moral.
B. O DIVINO MISSÃO (10: 17-33)Como Pedro meditou sobre a importância da lição objeto de folha de telhado ou lona vela, servos de Cornélio chegaram à casa de Simão e perguntam por ele.
1. A Missão Summons (10: 17-23a) 17 Enquanto Pedro estava perplexo em si mesmo o que a visão que tinha visto, eis que os homens que foram enviados por Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, pararam à porta, 18 e ligou e perguntou se Simão, que . Foi o nome de Pedro, foram a apresentação há 19 E enquanto Pedro pensou sobre a visão, o Espírito lhe disse: Eis que dois homens te procuram. 20 Mas levanta-te, e desce, e vai com eles, nada duvidando; porque eu tenho enviou-os. 21 E Pedro, descendo para os homens, e disse: Eis que eu sou a quem procurais: qual é a causa por que viestes? 22 E eles disseram: Cornélio o centurião, homem justo e temente a Deus e bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado de Deus por um santo anjo para te chamar à sua casa e ouvir as tuas palavras. 23 Então, ele chamou-os dentro e apresentou-los.Levanta-te, e desce, e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei (v. At
Conduta de Cornélio para Pedro em sua chegada em Cesaréia, como ele caiu aos seus pés, e ele adorou (v. At
A mensagem de Pedro para a casa de Cornélio consiste em três considerações essenciais; ou seja, a imparcialidade de Deus, o senhorio universal de Jesus Cristo, e o caminho da salvação para todos os homens.
1. A Divina 1mparcialidade (AtPedro começou a sua mensagem para a família de Cornélio Gentile, provavelmente incluindo muitos soldados italianos do quartel, por francamente reconhecendo seus preconceitos judaicos destruídos e sua nova compreensão da imparcialidade de Deus, em Seu grande plano da redenção humana. Enquanto conosco hoje a universalidade da redenção divina é tida como certa, tanto para judeus e gentios na época de Pedro todo o assunto era um conceito inteiramente novo. Na verdade, ele estava implícito nos ensinamentos dos profetas e em obras e palavras de Cristo, mas é necessária uma revelação divina especial para que ele se torne explícita no ministério dos apóstolos cristãos. Assim, em uma única frase, o enunciado de Pedro é eficaz, como Bruce frases que, em "varrer os preconceitos raciais de séculos." Pedro tinha a imparcialidade divina "percebido", e ele foi rápido para declarar.
Preconceito racial tem sido um dos problemas persistentes de sociedade de idades precoces. Também não tem o homem como ainda sido bem sucedidos em suas tentativas de erradicar esta doença repugnante do organismo social. Não obstante, os grandes ideais e ensinamentos claros da igualdade do homem e da unidade do corpo de Cristo, a igreja não raramente ficava em si mesmo condenado, como resultado de suas atitudes raciais que fecharam as portas do Reino de Deus para as almas dos homens. Uma indicação precoce do problema racial é refletida por um dos faraós, como registrado por Groves:
Egito variado com fortunas políticas e militares, mas pode ser tomado como passar logo abaixo da primeira catarata, e incluindo a ilha de Philae, o mais famoso centro da em todo o Egito no tempo dos romanos para o culto de Ísis, e um dos últimos redutos pagãos para dar ao cristianismo. O primeiro foi a catarata ethnological bem como o limite geográfico. Já em 2000 AC o faraó definir esta como a fronteira sem Negro deve passar salvo em circunstâncias especiais. Há boas evidências, no entanto, de intercâmbio comercial ativa, e da influência egípcia sobre a cultura Nubian. As pessoas eram de ascendência Hamitic e Negro misto.A citação anterior indica claramente que, embora a barreira racial se opôs tanto convívio social e religiosa entre o Nubian Negro e os egípcios, que não impediu um "intercâmbio comercial ativa," nem a influência da cultura egípcia sobre o Nubian Negro.
Na verdade, Estevão e Filipe, ambos os leigos helenista judaico cristão, já havia compreendido o significado mais amplo do evangelho para os gentios, assim como os judeus, mas Pedro foi o primeiro judeu "apóstolo" cristãos para celebrar esse conceito universal.
Nada de novo ou grande é sempre realizado ou realizado até que alguém tem "percebido", ou visto através, e agarrou o padrão e as possibilidades de coisas ainda não realizado. Revelações divinas, quando bem compreendido, sempre ter um efeito moral e espiritual transformando em homem e da história humana. "Onde não há visão, o povo perece" (Pv
Ele é o Senhor de todos (v. At
Analiticamente delineado, a mensagem de Pedro para a casa de Cornélio poderia ser algo como o seguinte:
1. O Evangelho da paz por Jesus Cristo : pregar boas novas de paz por Jesus Cristo (v. AtÉ significativo que Pedro conclui a sua mensagem com a clara implicação de que o caminho da salvação para estas nações, como também para os judeus, é aberto por meio da fé no nome, e submissão ao senhorio de Jesus Cristo.
Assim, Pedro dá um exemplo de evangelístico pregação expositiva no primeiro século cristão, que foi tanto ansiosamente recebido por seus ouvintes Gentile e signally aprovado e abençoado por Deus. Também não tem este tipo de pregação já perdeu a sua utilidade ao longo dos séculos seguintes.
EFUSÃO D. O ESPÍRITO DO (10: 44-48)Isso ouvintes de Pedro acreditavam em Cristo para a salvação de suas almas é evidenciado por dois fatos: primeiro , que Deus derramou sobre eles o dom do Espírito Santo; e segundo , que foram julgados por Pedro candidatos como dignos para o batismo nas águas.
1. O Espírito derramado (10: 44-46) 44 Enquanto Pedro ainda dizia estas coisas, desceu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. 45 E os da circuncisão, que criam estavam espantados, todos quantos tinham vindo com Pedro, porque também sobre os gentios foi derramado o dom de do Espírito Santo. 46 Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus. Então Pedro,Enquanto Pedro ainda dizia estas coisas, desceu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra (v. At
Assim como o batismo do Espírito Santo pureza forjado do coração dos discípulos no dia de Pentecostes, para que os corações destes crentes gentios foram limpos por Suas manifestações pessoais de graça no fim da mensagem de Pedro para eles. Lembramo-nos das palavras de Cristo aos seus discípulos: "Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado a vós" (Jo
Esta efusão espiritual sobre os gentios espantado companheiros judeus-cristãos de Pedro, pois ouviam falar línguas, e magnificar a Deus (v. At
Através da fé haviam crido para a justiça de coração, e pelo dom divino milagrosa de línguas estes crentes gentios batizados com o Espírito começou a proclamar que a justiça para os seus vizinhos poliglotas, e assim eles "Deus ampliada."
O espanto dos crentes judeus-cristãos apresentam-se com Pedro neste Gentile Pentecostes é devido ao fato de que os judeus considerou que o Espírito Divino não poderia ser comunicado a qualquer Gentile, ou ser conferida a qualquer um que habitavam além da terra prometida.
2. O batismo dos discípulos (AtO direito incontestável desses cristãos gentios não circuncidados para serem batizados, como um símbolo de sua aceitação no corpo de Cristo, é evidenciado pela aprovação divina milagrosa, e pergunta declaratória do Apóstolo do versículo 47 . Pedro, então, comanda seu batismo e, portanto, mostra uma relação poupança vital mediante a fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus e Salvador dos homens. Deus tinha testemunhado a Sua aceitação dos gentios, dando-lhes o Espírito Santo, e Pedro testemunhas para a sua aceitação dentro da igreja por batizando-os em nome de Jesus, sem a exigência da circuncisão. Sobre a questão da fórmula baptismal empregado por Pedro nesta ocasião, Wesley observa:
Em Nome do Senhor -Qual implica o Pai, que o ungiu, e ao Espírito com que Ele foi ungido, para o seu escritório. Mas como estes gentios tinha antes acreditava em Deus, o Pai, e não, mas agora podia acreditar no Espírito Santo, sob cuja influência poderosa eles estavam nessa mesma época, havia a menor necessidade de tomar conhecimento de que eles foram batizados na crença e profissão do sagrado Três; embora, sem dúvida, o apóstolo administrados da ordenança naquele mesmo formulário que o próprio Cristo havia prescrito.Certamente, à luz da explicação de Wesley, nenhuma terra permanece para uma interpretação unitária desta passagem.
Wiersbe
- e para os samaritanos (At
8: 4ss). Para ter um retrato desse evento relevante para Pedro, devemos lerAt1 11: .1-44
Em At
- O Espírito prepara Pedro (w. 9-22)
Deus lida com as "duas pontas da linha" sempre que opera. Ele nos prepara para o que está preparando para nós. Pedro viu todos os tipos de criaturas, limpas e imundas, (sob o aspecto cerimonial; conforme Lv 11) e re-cebeu a ordem de matá-las e comê- las.Mt
- A obediência do homem de Deus (10:23-33)
Lembre-se que, até esse momento, os apóstolos não tinham pregado para os gentios. Mesmo os sama- ritanos (At
Nesse ponto, o Espírito inter-rompe Pedro e opera um milagre no coração desses gentios. Eles crêem na Palavra! O Espírito cai sobre eles quando crêem, o que se evidencia pelo falar em línguas. (Veja GI 3:2.) Pedro e os judeus espantam-se com o fato de Deus salvar os gentios sem antes torná-los prosélitos ju-deus. Pedro, sob orientação do Es-pírito, ordena que sejam batizados, e ele e seus amigos ficam para fa-zer a refeição com os novos crentes (11:3).
Revejamos a relação entre o Espírito e batismo. EmAt
Mt
Russell Shedd
10.48 Ordenou. Pedro mesmo não batizou para não suscitar grupinhos em torno dele (cf. 1Co
NVI F. F. Bruce
1) O significado de Cesaréia
Um momento crucial. A comissão de Mt
porta do Reino aos gentios com a única “chave” possível — a Palavra pregada no poder do Espírito Santo (Mt
Cesaréia, uma extensão do Pentecos-te. Pedro associa explicitamente o evento na casa de Cornélio àquele do Pentecoste e ao propósito do Senhor de batizar os seus com o Espírito Santo, de forma que em Cesaréia a única provisão fundamental foi tornada disponível aos crentes entre os gentios, assim como é colocada à disposição de cada crente que, pela fé, é unido ao único corpo (1Co
Nenhum judeu pensava que os gentios não pudessem ser salvos, mas — em harmonia com os pensamentos que Deus havia revelado até então — todos estavam convictos de que os gentios tinham de se tornar prosélitos se quisessem compartilhar das bênçãos messiânicas. A ação e a revelação de Deus nessa crise deixam claro a corações submissos que a cruz abriu a porta para a salvação para toda a humanidade em termos iguais, pois todos precisam se arrepender e crer para serem salvos. Os judeus foram, assim, colocados no mesmo patamar dos “gentios pecadores” (G1 2:14-17).
2) Mensagens divinas e um encontro (10:1-33)
Cornélio e sua visão (v. 1-8). Sabe-se que um regimento conhecido como Italiano serviu na Síria em 69 d.C. Cornélio estava à frente de cem homens, parte das tropas em Cesaréia. Os centuriões tinham as responsabilidades de um capitão, mas eram oficiais não-comissionados. Cornélio deve ter tido propriedades particulares, pois mantinha um efetivo militar grande e era generoso nas esmolas. Ele, obviamente, era um homem “temente a Deus”, um gentio que participava das cerimônias na sinagoga e modificou o seu estilo de vida para não escandalizar os judeus. Acima de tudo, ele é o exemplo clássico de gentio que, com paciência e benevolência, buscava “glória, honra e imortalidade” e “vida eterna” (Rm
Uma visão é “algo visto” que não é normal aos olhos humanos, e uma visão foi concedida a Cornélio quando se dedicava à oração por volta das três horas da tarde (cf. 3.1). O seu pavor era natural, mas aceitou a situação imediatamente e ouviu com atenção a boa notícia dada pelo anjo. Não há sen-sacionalismo na narrativa; a instrução exata do anjo está formulada como o endereço em um envelope: Sr. Simão Pedro, a/c Sr. Simão, o Curtidor, estrada do Mar, Jope. Com prontidão militar, Cornélio obedeceu às instruções recebidas do céu (v. 3-8).
A visão de Pedro e a sua confirmação (v. 9-23). Por providência especial, Deus preparou o seu servo Pedro para a visita dos emissários de Cornélio. A fome de Pedro foi um elemento da revelação, e podemos imaginá-lo olhando longamente para a alta vela triangular de um barco entrando no porto enquanto esperava a sua comida. No seu êxtase, os animais impuros que recebeu a ordem de matar e comer estavam reunidos em algo semelhante a um grande lençol que descia do céu. A ordem lhe pareceu totalmente errada, pois um judeu não somente tinha de rejeitar os animais impuros alistados em Lv 11, mas também rejeitar toda carne que não fosse preparada de acordo com os princípios do casher. O seu protesto foi de fato “petrino”, mas a voz repetiu a ordem três vezes, com a explanação que fez época: Não chame impuro ao que Deus purificou (v. 15; cf. Mc
A jornada e a recepção (v. 24-33). No dia seguinte, Pedro partiu em sentido norte com testemunhas de Jope e os mensageiros de Cornélio. A distância percorrida foi de aproximadamente 45 quilômetros.
A recepção foi calorosa, pois um grupo de almas famintas estava esperando o mensageiro de Deus. O verbo traduzido por adorando-o (v. 25) é proskyneõ, que pode significar a reverência de um homem diante de seu superior, e a cena de um centurião romano prostrado aos pés de um pescador galileu era uma evidência extraordinária das mudanças revolucionárias operadas na esfera do Reino. As explicações mútuas (v. 27-33) estão bem claras, e o v. 33 mostra que nunca um pregador teve diante de si uma platéia mais bem preparada.
3) A mensagem de Pedro aos gentios (10:34-43)
Introdução (v. 34,35). Temos aqui as características gerais do kerygma primitivo, mas adaptado à comunidade dos gentios. Visto que muitos eram tementes a Deus, algumas referências aos profetas eram possíveis (v. 43), mas a ênfase está principalmente na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo como uma realidade histórica testemunhada pelos Doze. Na sua introdução, Pedro mostra que aprendeu a lição da visão no terraço da casa (v. 34,35).
Estágios da mensagem principal (v. 36-43). A palavra de Deus a Israel em Cristo Jesus (v. 36-38). Os fatos parcialmente conhecidos do ministério terreno do nosso Senhor foram interpretados de forma oficial e autorizada para esses gentios. Jesus Cristo era o Senhor de todos, o Pregador da paz, o Ungido de Deus para o ministério de cura, restauração e liberdade espiritual.
O testemunho apostólico (v. 39-42). Os apóstolos foram testemunhas de tudo o que ele fez em Jerusalém e na Palestina (i.e., na terra dos judeus). O significado tremendo da morte e ressurreição de Cristo exigia o melhor em provas dos fatos em si, e elas foram fornecidas por homens escolhidos para acompanhar o Senhor ressurreto. A menção do fato central da cruz é breve, e não doutrinária (v. 39), mas a declaração típica do kerygma vem em seguida: Deus, porém, o ressuscitou no terceiro dia e fez que ele fosse visto — não publicamente, mas pelo grupo de testemunhas ao qual Pedro pertencia.
As mensagens proféticas e apostólicas (v. 42,43). Pedro associou o testemunho profético do AT com o testemunho histórico dos Doze a fim de mostrar que Cristo foi ordenado por Deus não somente como Juiz final de todos, mas também como Salvador que dá perdão dos pecados a todos os que crêem. Havia muito mais a dizer, mas os fatos salvíficos haviam sido anunciados, e foram imediatamente recebidos por fé.
4) O Espírito Santo cai sobre os crentes gentios (10:44-48)
A dádiva do Espírito Santo (v. 44-46). O “ouvir” foi a submissão da fé que uniu essas almas ao Senhor em quem creram. O poder do Espírito Santo desceu sobre os crentes imediatamente, revestindo-os com energias e dons celestiais mediante os quais falaram em línguas e glorificaram a Deus (v. 45,46; conforme 2.3,4,11). O batismo do Pentecoste foi estendido aos crentes gentios sob a única condição do arrependimento e da fé em Cristo.
Batismo no Nome (v. 47,48). A pergunta de Pedro (v. 47) é um tipo de desafio, dirigido especialmente aos cristãos judeus de Jope que o acompanhavam. Apesar da ausência da circuncisão, os crentes gentios tinham recebido o Espírito Santo exatamente como os cristãos judeus na sala no andar superior. Alguém poderia negar-lhes a água do batismo? Por meio desse ato simbólico, eles passaram visivelmente para a esfera do Nome, tendo sido transportados do reino das trevas para o reino do seu Filho amado (Cl
Moody
III. Expansão da Igreja na Palestina Através da Pregação e Dispersão. 6:1 - 12:25.
Até este ponto, os apóstolos não deram nenhuma evidência de ter o propósito de levar o Evangelho a todo o mundo, mas permaneceram em Jerusalém dando o seu testemunho aos judeus. Agora Lucas conta o começo da expansão da igreja através da Judéia e Sanaria. Essa expansão não foi realizada por causa da visão e propósito da igreja mas por ato providencial de Deus, dispersando os crentes. Para explicar esta perseguição, Lucas primeiro conta como Estêvão colocou-se em posição de destaque como um dos sete.
Francis Davidson
Grande passo avante precisava ainda ser dado, e foi em Jope que Pedro aprendeu a lição de que não se deve chamar comum ou imundo aquilo que Deus limpou. Teria sido à luz desta lição que ele acrescentou, ao ensino de nosso Senhor sobre comidas, o comentário, "E assim considerou ele puros todos os alimentos", como se vê em Mq
Cornélio, como Pedro, fora preparado por Deus para a nova situação. Membro da classe de pessoas que Lucas denomina "tementes a Deus", adeptas do culto judaico, espiritual e monoteístico, celebrado nas sinagogas, sem que fossem de todo prosélitos e membros da comunidade de Israel, foi instruído, por uma visão, a mandar chamar a Pedro. Quando este entrou na casa e começou a anunciar a ação divina na cruz e na ressurreição de Cristo, mais uma prova da direção de Deus lhe foi dada com o ato repentino do Espírito Santo apossando-se daquela família gentia, o que foi manifesto pelos mesmos sinais externos do dia de Pentecostes. Houve uma diferença: no Pentecostes os que foram batizados receberam o Espírito; Cornélio e seus familiares se batizaram porque antes receberam o Espírito. Sem este sinal evidente do favor divino, Pedro podia hesitar em batizá-los.
Centurião da coorte, chamada a italiana (1). Os centuriões tinham a posição de oficiais não comissionados, cabendo-lhes a responsabilidade de capitães. Eram a espinha dorsal do exército romano, é impressionante como de todos os centuriões mencionados no Novo Testamento sempre se diz alguma coisa que os recomenda. A coorte italiana pode ser idêntica à "segunda coorte italiana de cidadãos romanos", de que há inscrições comprobatórias na Síria, do ano 69 A. D. Temente a Deus (2), pertencente à classe de gentios que aderiam de modo geral à fé, ao culto e às práticas judaicas, sem se submeterem à circuncisão e sem se tornarem prosélitos de todo. Subiram para memória (4). O verbo "subir" pode sugerir as ofertas queimadas (heb. ´olah, lot. "subindo"). O vocábulo grego mnemosynon, traduzido "memória", usa-se em Lv
Por volta da hora sexta (9); isto é, meio-dia. Êxtase (10), estado em que a pessoa, por assim dizer, "fica fora" de si. Um certo vaso (11); lit. "um objeto"; a palavra grega (skeuos) é indefinida. Um grande lençol (11); sugerido ao subconsciente de Pedro possivelmente pela tolda aberta no eirado, ou a vela de um barco no horizonte, do lado ocidental. Quatro pontas (11). O vocábulo grego arche, aqui traduzido "ponta" (lit. "começo") usava-se na linguagem médica por extremidade de atadura, e entre os marinheiros no sentido de "corda". Toda sorte de quadrúpedes (12). Os melhores textos omitem feras aqui e transpõem da terra para depois de répteis (veja-se a ARA). Daí resulta a divisão tríplice do mundo animal, cfr. Gn
Disse-lhe o Espírito (19). O Espírito de íntima admonição profética. Eu os enviei (20). Isto levanta a questão sobre a relação entre o Espírito, falando agora no íntimo de Pedro, e a manifestação aparentemente externa do anjo a Cornélio. Que lhe foram enviados por Cornélio (21). Os melhores textos omitem estas palavras (ver a ARA). Foi instruído por Deus (22); lit. "recebeu uma comunicação oracular" (gr. chrematizo). Alguns irmãos de Jope (23). Foram em número de seis (At
Deus não faz acepção de pessoas (34). Cfr. Dt
Caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra (44). Como Pedro sugere no vers. 47 (cfr. At
John MacArthur
23. A Salvação alcança os de fora (Atos
Ora, havia um homem em Cesaréia chamado Cornélio, um centurião do que foi chamado a coorte italiano, um homem piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e deu muitas esmolas ao povo judeu, e orou a Deus continuamente. Sobre a hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que tinha acabado de chegar em sua casa, e lhe disse: "Cornélio!" E fixando o seu olhar sobre ele e sendo muito alarmado, ele disse: "O que é, Senhor?" E ele disse-lhe: "Suas orações e esmolas têm subido para memória diante de Deus e agora despachar alguns homens a Jope, e enviar para um homem chamado Simão, que também é chamado de Pedro;. Ele está hospedado com um certo curtidor chamado Simão , cuja casa fica à beira-mar ". E quando o anjo que estava falando com ele havia partido, chamou dois dos seus criados e um piedoso soldado dos que estavam em constante presença em cima dele, e depois que ele havia explicado tudo para eles, ele enviou a Jope. E no dia seguinte, quando eles estavam em seu caminho, e se aproximando da cidade, subiu Pedro ao eirado volta da hora sexta para orar. E ele ficou com fome, e estava desejando comer; mas enquanto eles estavam fazendo preparativos, ele caiu em transe; e ele, olhando para o céu se abriu, e um certo objeto como um grande lençol que descia, baixou por quatro cantos para o chão, e havia nela todos os tipos de quatro patas animais rastejantes e criaturas da terra e aves do céu . E uma voz veio a ele: "Levanta-te, Pedro, mata e come!" Mas Pedro disse: "De maneira nenhuma, Senhor, porque nunca comi nada de profano e impuro". E mais uma vez a voz veio a ele uma segunda vez: "O que Deus purificou não mais consideram profano." E isso aconteceu por três vezes; e imediatamente o objeto foi levado para o céu.Enquanto Pedro estava muito perplexo em mente quanto ao que a visão que tinha visto pode ser, eis que os homens que haviam sido enviados por Cornélio pediu indicações para a casa de Simon, apareceu no portão; e gritando, eles estavam perguntando se Simão, que também foi chamado Pedro, estava hospedado lá. E enquanto Pedro estava refletindo sobre a visão, o Espírito lhe disse: "Eis que três homens estão procurando por você Mas surgem, desça as escadas, e acompanhá-los sem receios;. Para que eu os tenha enviado mim mesmo".E Pedro, descendo para os homens e disse: "Eis que eu sou o que você está procurando,? O que é a razão pela qual você veio" E eles disseram: "Cornélio, o centurião, homem justo e temente a Deus bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi divinamente dirigido por um santo anjo para enviar para você para vir a sua casa e ouvir uma mensagem de você . " E assim ele os convidou a entrar e deu-lhes hospedagem. E no dia seguinte, ele se levantou e foi embora com eles, e alguns dos irmãos de Jope. E no dia seguinte, ele entrou Caesarea.Agora Cornélio estava esperando por eles, tendo já convidado os seus parentes e amigos mais íntimos. E quando aconteceu que, entrando Pedro, Cornélio ao encontro dele, e caiu a seus pés eo adoraram. Mas Pedro o levantou, dizendo: "Levanta-te, que eu também sou apenas um homem." E enquanto ele falava com ele, ele entrou e encontrou muitas pessoas montadas. E ele disse-lhes: "Vós bem sabeis como não é lícito a um homem que é um judeu de se associar com um estrangeiro ou para visitá-lo;. Contudo, Deus mostrou-me que eu não deveria chamar qualquer homem profano ou impuro Isso é porque eu vim, mesmo sem levantar qualquer objecção quando fui enviado para. E então eu pergunto por que razão você enviou para mim. " E disse Cornélio: "Há quatro dias a esta hora, eu estava orando em minha casa durante a hora nona, e eis que um homem estava diante de mim, com vestes resplandecentes, e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida e suas esmolas ter sido lembrado diante de Deus Envia, pois, a Jope e convidar Simon, que também é chamado de Pedro, para chegar até você;. ele está hospedado na casa de Simão, o curtidor junto ao mar ". E assim eu mandei-lhe imediatamente, e que tem sido a Gentilza de vir. Agora, então, estamos todos aqui presentes diante de Deus, para ouvir tudo o que lhe foi ordenado pelo Senhor. " E abrindo a boca, Pedro disse:. "Eu certamente entendo agora que Deus não é um para mostrar parcialidade, mas em cada nação, o homem que teme e faz o que é certo, é bem-vinda a Ele A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos) —Você mesmos sabeis a coisa que aconteceu por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do batismo que João proclamou. Você sabe de Jesus de Nazaré, como Deus ungiu Ele com o Espírito Santo e com poder, e como Ele andou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo diabo;. porque Deus estava com ele e nós somos testemunhas de todas as coisas que Ele fez, tanto na terra dos judeus e em Jerusalém. E eles também colocá-lo à morte, pendurando-o numa cruz. Deus ressuscitou no terceiro dia, e certo que ele deve tornar-se visível, e não a todo o povo, mas às testemunhas que foram escolhidos de antemão por Deus , ou seja, a nós, que comemos e bebemos com Ele, depois que ressuscitou dentre os mortos. E Ele nos mandou pregar ao povo, e solenemente para testemunhar que este é o único que foi designado por Deus como juiz dos vivos e dos mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados. "Enquanto Pedro ainda estava falando estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a mensagem. E todos os judeus convertidos que tinha vindo com Pedro ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo foi derramado sobre os gentios também. Para os ouviam falando em línguas e exaltando a Deus. Então Pedro respondeu: "Certamente ninguém pode recusar a água para que estes ?. serem batizados que receberam o Espírito Santo, assim como fizemos, ele pode "E ele ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo, então eles pediram para ele ficar por alguns dias (10: 1-48).
Clássico romance de Marcos Twain As Aventuras de Tom Sawyer registra o seguinte diálogo entre Tom e seu amigo Huck Finn. Tom acaba de informar Huck que ele não é bem-vindo na quadrilha de Tom.Protestos Huck, "Agora Tom, hain't Você sempre foi simpática para mim? Você não me SHET fora, não é, Tom?" Tom responde: "Huck, eu não iria querer, e eu não quero, mas o que as pessoas dizem? Por que eles diziam: 'mph! Turma da Tom Sawyer! Personagens muito baixas nele!' . Eles significa que você, Huck Você não gostaria que, e eu não iria "([Chicago: Fountain, 1949], 215).
As crianças não são os únicos que jogam esses jogos cruéis uns com os outros; adultos são bastante propensas a isso também. Somos rápidos para excluir do nosso grupo aqueles que consideramos indesejável-aqueles que não conseguem nos lisonjeiam, apoiar as nossas opiniões, reforçar os nossos preconceitos, impulsionar o nosso orgulho, ou alimentar nossos egos, ou cujo estilo de vida é significativamente diferente. O mundo, em geral, expressa a sua intolerância e fanatismo em conflitos em todos os níveis, do preconceito silencioso para uma guerra total.
Até mesmo a igreja não está imune a essa tendência. Aqueles de outra cultura, a cor da pele, classe social, grupo educacional, ou nível de renda encontram-se frequentemente como indesejável na igreja como Huck Finn estava na gangue de Tom Sawyer. Tal exclusivismo intolerante entristece o coração do Senhor Jesus Cristo, cujo propósito e oração era que os crentes "todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste "(Jo
As barreiras culturais não eram menos profunda e rígida no mundo antigo do que em nossos dias. Se a igreja não era para permanecer para sempre uma pequena seita do judaísmo, essas barreiras teriam de ser atravessada. Já em Atos, a barreira que separa os judeus e os samaritanos tinham sido violados, por meio do ministério de Filipe, Pedro e João, o que resultou em números de Samaritan converte. O atraso na sua receber o Espírito até Pedro e João chegou enfatizou a ambos os lados que samaritanos e judeus foram dotados pelo mesmo Espírito de Deus e colocados dentro da igreja.
Mas uma barreira ainda mais formidável apareceu. Desgosto dos judeus para os samaritanos pouco em comparação com o seu ódio dos gentios (conforme Jonas
É justo que Pedro, o líder dos Doze, deve ser a pessoa que abriu a porta para os não circuncidados. Foi Pedro que pregou no dia de Pentecostes e para a multidão no Pórtico de Salomão. Pedro também era o homem ponto na batalha em curso com o Sinédrio. Nem, como já observado, foram os samaritanos acrescentados à igreja para além de seu ministério.
Para Pedro para tomar uma medida tão drástica necessária alguma preparação. Já, ele havia se tornado cada vez mais emancipada dos preconceitos que ele foi levantada com. Ele aceitou samaritanos como irmãos em Cristo e é igual na igreja. Como o capítulo 10 se desenrola, ele está hospedado com um curtidor-a comércio desprezado pelos judeus devotos. Mas aceitar gentios como iguais perante o Senhor era um assunto completamente diferente. Rigorosa judeus não teria nada a ver com os gentios. Eles não seriam convidados em casas de gentios (conforme v. 28) ou convidar os gentios para suas casas. Sujeira de um país Gentil foi considerado contaminado, e um judeu iria removê-la as sandálias antes de entrar em Israel (a partir do qual praticar a expressão "sacudir a poeira" [Mt
O fundamento teológico para a unidade de judeus e gentios na igreja já havia sido posto. Em Efésios
Mas este capítulo é mais do que apenas a história da introdução de gentios na igreja; é também a conta de salvação de um homem. A seqüência de eventos que levam à salvação de Cornélio apresenta um padrão intemporal de como a salvação se desenrola. A partir do texto de seis elementos podem ser discernidos: preparação soberano, vontade submissa, apresentação salvação, poder espiritual, a confissão simbólica e doce comunhão.
Preparação Sovereign
Ora, havia um homem em Cesaréia chamado Cornélio, um centurião do que foi chamado a coorte italiano, um homem piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e deu muitas esmolas ao povo judeu, e orou a Deus continuamente. Sobre a hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que tinha acabado de chegar em sua casa, e lhe disse: "Cornélio!" E fixando o seu olhar sobre ele e sendo muito alarmado, ele disse: "O que é, Senhor?" E ele disse-lhe: "Suas orações e esmolas têm subido para memória diante de Deus e agora despachar alguns homens a Jope, e enviar para um homem chamado Simão, que também é chamado de Pedro;. Ele está hospedado com um certo curtidor chamado Simão , cuja casa fica à beira-mar ". E quando o anjo que estava falando com ele havia partido, chamou dois dos seus criados e um piedoso soldado dos que estavam em constante presença em cima dele, e depois que ele havia explicado tudo para eles, ele enviou a Jope. E no dia seguinte, quando eles estavam em seu caminho, e se aproximando da cidade, subiu Pedro ao eirado volta da hora sexta para orar. E ele ficou com fome, e estava desejando comer; mas enquanto eles estavam fazendo preparativos, ele caiu em transe; e ele, olhando para o céu se abriu, e um certo objeto como um grande lençol que descia, baixou por quatro cantos para o chão, e havia nela todos os tipos de quatro patas animais rastejantes e criaturas da terra e aves do céu . E uma voz veio a ele: "Levanta-te, Pedro, mata e come!" Mas Pedro disse: "De maneira nenhuma, Senhor, porque nunca comi nada de profano e impuro". E mais uma vez a voz veio a ele uma segunda vez: "O que Deus purificou não mais consideram profano." E isso aconteceu por três vezes; e imediatamente o objeto foi levado para o céu.Enquanto Pedro estava muito perplexo em mente quanto ao que a visão que tinha visto pode ser, eis que os homens que haviam sido enviados por Cornélio pediu indicações para a casa de Simon, apareceu no portão; e gritando, eles estavam perguntando se Simão, que também foi chamado Pedro, estava hospedado lá. E enquanto Pedro estava refletindo sobre a visão, o Espírito lhe disse: "Eis que três homens estão procurando por você Mas surgem, desça as escadas, e acompanhá-los sem receios;. Para que eu os tenha enviado mim mesmo".(10: 1-20)
Os acontecimentos importantes de inclusão dos gentios na igreja e salvação de Cornélio necessária preparação soberano. Tanto o convertido, Cornelius, eo pregador, Pedro, recebeu visões de Deus preparando-os para o que viria a seguir.
A Preparação de Cornelius
Ora, havia um homem em Cesaréia chamado Cornélio, um centurião do que foi chamado a coorte italiano, um homem piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e deu muitas esmolas ao povo judeu, e orou a Deus continuamente. Sobre a hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que tinha acabado de chegar em sua casa, e lhe disse: "Cornélio!" E fixando o seu olhar sobre ele e sendo muito alarmado, ele disse: "O que é, Senhor?" E ele disse-lhe: "Suas orações e esmolas têm subido para memória diante de Deus e agora despachar alguns homens a Jope, e enviar para um homem chamado Simão, que também é chamado de Pedro;. Ele está hospedado com um certo curtidor chamado Simão , cuja casa fica à beira-mar ". E quando o anjo que estava falando com ele havia partido, chamou dois dos seus criados e um piedoso soldado dos que estavam em constante presença em cima dele, e depois que ele havia explicado tudo para eles, ele enviou a Jope. (10: 1-8)
Desde que o homem está morto no pecado (. Ef
Mais do que um bom soldado, no entanto, Cornélio era um homem piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e deu muitas esmolas ao povo judeu, e orou a Deus para sempre. Sua era um coração buscando; ele viveu até a luz que tinha, e Deus estava prestes a dar-lhe mais. Este é o equilíbrio necessário para a eleição divina, que Deus responde à busca, coração disposto (conforme Is
Cornélio era temente a Deus. O Senhor havia se mudado em sua alma sombria para que ele havia abandonado a religião pagã e foi adorar a Jeová Deus. Essa devoção manifestou-se em sua doação de muitas esmolas ao povo judeu, e pelo fato de que ele orou a Deus continuamente. Ele parou, no entanto, de se tornar um prosélito completo ao judaísmo através da circuncisão.
Por causa de Sua soberana eleição de Cornélio, e em resposta a seu coração busca, Deus mudou-se para prepará-lo. Sobre a hora nona (03:12 P . M .) do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que tinha acabado de chegar a ele, e disse-lhe: "! Cornelius" A nona hora era o momento mais importante da oração no dia judaico (At
O anjo foi rápido para tranquilizar Cornelius, dizendo-lhe: "Suas orações e esmolas têm subido para memória diante de Deus." Deus sabia que o coração de Cornelius, que ele era um homem temente a Deus, adorando-O com o melhor de seu conhecimento. Apesar da sinceridade de Cornelius, e devoção ao Deus verdadeiro, ele não poderia ser salvo sem um entendimento correto do evangelho de Jesus Cristo (At
Cornelius respondeu imediatamente. Quando o anjo que estava falando com ele havia partido, chamou dois dos seus criados e um piedoso soldado dos que estavam em constante presença em cima dele, e depois que ele havia explicado tudo para eles, ele enviou a Jope.
À primeira vista, não parece haver nenhuma razão para este atraso. Certamente o anjo era bem capaz de entregar a mensagem do evangelho a Cornélio. Embora um anjo vai proclamar o evangelho no futuro (Ap
Está, portanto, fazer uma distinção entre o animal limpo e os imundos, e entre o pássaro imundo eo limpo; e você não deve fazer-se detestável por animal ou por pássaros ou por qualquer coisa que se arrasta sobre a terra, que eu separei para você como impuro. Assim, você deve ser sagrado para mim, porque eu, o Senhor, sou santo; e eu os separei dos povos, para ser meu.
Era imperativo que Israel ser mantidos separados de seus vizinhos idólatras, e tais restrições prejudicaria as relações sociais com eles.
Desde o advento da Nova Aliança e da convocação de um novo povo (a Igreja), o dia das restrições acabou, como Pedro logo descobriu. Em sua visão, Deus ordenou-lhe que surgem, mata e come. Como todo judeu devoto teria sido, Pedro ficou horrorizada. Ele protestou imediatamente, "De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi nada de profano e impuro." Ele tinha guardado zelosamente as leis dietéticas toda a sua vida, acreditando que tal compromisso "kosher" foi exigido pelo Senhor. Sua adesão estrita refletia sua devoção a Deus agradável. Como ele poderia jogar imediatamente tudo isso de lado, sem agredir sua consciência, tão sensível ao dever alimentar?
Pedro resistiu fortemente a mensagem, assim que a voz veio a ele uma segunda vez: "O que Deus purificou não mais consideram profano." tão arraigado foram os regulamentos alimentares em sua vida, que ele ainda não conseguia compreender o que estava acontecendo. Finalmente, depois de este cenário foi repetido três vezes, imediatamente o objecto foi feita para o céu.
A visão deixou Pedro muito perplexo em mente quanto ao que a visão que tinha visto pode significar. Que significado era duplo. Do lado negativo, significou a abolição das restrições dietéticas do Antigo Testamento (conforme Marcos
Perplexidade de Pedro foi de curta duração. Naquele exato momento, os homens que tinham sido enviados por Cornélio, tendo indicações feitas pela casa de Simão, apareceu no portão; e gritando, eles estavam perguntando se Simão, que também foi chamado Pedro, estava hospedado lá. Eles chegaram , enquanto Pedro estava refletindo sobre a visão, ainda tentando descobrir o que o Senhor estava dizendo. Havia chegado a hora para o encontro que iria esclarecer a confusão de Pedro, assim que o Espírito lhe disse: "Eis que três homens estão procurando por você Mas surgem, desça as escadas, e acompanhá-los sem receios;. para que eu os tenha enviado Mim mesmo. " Deus não apenas soberanamente preparado Cornelius e Pedro, mas também determinada soberanamente e arranjou o momento de trazê-los juntos.
Submisso Will
E Pedro, descendo para os homens e disse: "Eis que eu sou o que você está procurando,? O que é a razão pela qual você veio" E eles disseram: "Cornélio, o centurião, homem justo e temente a Deus bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi divinamente dirigido por um santo anjo para enviar para você para vir a sua casa e ouvir uma mensagem de você . " E assim ele os convidou a entrar e deu-lhes hospedagem. E no dia seguinte, ele se levantou e foi embora com eles, e alguns dos irmãos de Jope. E no dia seguinte, ele entrou Caesarea.Agora Cornélio estava esperando por eles, tendo já convidado os seus parentes e amigos mais íntimos. E quando aconteceu que, entrando Pedro, Cornélio ao encontro dele, e caiu a seus pés eo adoraram. Mas Pedro o levantou, dizendo: "Levanta-te, que eu também sou apenas um homem." E enquanto ele falava com ele, ele entrou e encontrou muitas pessoas montadas. E ele disse-lhes: "Vós bem sabeis como não é lícito a um homem que é um judeu de se associar com um estrangeiro ou para visitá-lo;. Contudo, Deus mostrou-me que eu não deveria chamar qualquer homem profano ou impuro Isso é porque eu vim, mesmo sem levantar qualquer objecção quando fui enviado para. E então eu pergunto por que razão você enviou para mim. " E disse Cornélio: "Há quatro dias a esta hora, eu estava orando em minha casa durante a hora nona, e eis que um homem estava diante de mim, com vestes resplandecentes, e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida e suas esmolas ter sido lembrado diante de Deus Envia, pois, a Jope e convidar Simon, que também é chamado de Pedro, para chegar até você;. ele está hospedado na casa de Simão, o curtidor junto ao mar ". E assim eu mandei-lhe imediatamente, e que tem sido a Gentilza de vir. Agora, então, estamos todos aqui presentes diante de Deus, para ouvir tudo o que lhe foi ordenado pelo Senhor. " (10: 11-33)
Pedro Cornelius e modelar as demandas, tanto obediência Deus no ponto de salvação e toda a vida cristã. A Bíblia ensina repetidamente que a obediência acompanha a verdadeira fé (conforme Mt
Como tinha Cornélio, Pedro obedeceu, embora ele provavelmente ainda não entender completamente o que estava acontecendo. Ele desceu para os homens (o soldado e dois funcionários enviados por Cornélio) e disse: "Eis que eu sou o que você está procurando, o que é a razão pela qual você veio?" Sua resposta, que deve ter espantado Pedro ainda mais, era que "Cornélio, o centurião, homem justo e temente a Deus bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi divinamente dirigido por um santo anjo para enviar para você para vir à sua casa e ouvir uma mensagem de você. "
Agora era a vez de Pedro para fazer algo surpreendente como ele convidou os homens em e deu-lhes hospedagem. Era tarde demais para que elas voltem a Cesaréia naquele dia, então Pedro convidou -os a passar a noite lá.
Aqui estava uma outra rachadura na barreira que divide judeus e gentios. No que se preze judeu teria dado alojamento aos gentios-especialmente para um soldado do exército de ocupação romana odiado.Lodging é de xenizō , que significa "para entreter como um convidado." Ela é usada em He 13:2) dos irmãos de Jope. Esta decisão aparentemente insignificante da parte de Pedro se torna importante mais tarde na história. Desde Pedro não tinha instrução divina para fazer isso, ele ilustra como Deus leva os crentes através de seus desejos (conforme Sl
Quando Pedro entrou, ele encontrou muitas pessoas se reuniram. Deus não havia ordenado Cornelius para montar essas pessoas, a sua presença foi um acordo crucial da providência divina usando a vontade de Cornelius. Se apenas Cornelius foram salvos, a igreja de Jerusalém podem tê-lo considerado uma aberração. Se um grupo de gentios foram salvos, no entanto, eles teriam que aceitar que Deus estava incluindo gentios na igreja.
Dirigindo-se a este grupo de não-judeus, Pedro disse-lhes: "Vós bem sabeis que não é lícito a um homem que é um judeu de se associar com um estrangeiro ou para visitá-lo, e ainda assim, Deus me mostrou que eu não deveria chamar qualquer homem profano ou impuro. É por isso que eu vim, mesmo sem levantar qualquer objecção quando fui enviado para. E então eu pergunto por que razão você enviou para mim. " Pedro começa por dizer-lhes que ele não deveria estar lá, uma vez que é ilegal para um homem que é um judeu de se associar com um estrangeiro ou para visitá-lo (conforme Jo
Cornelius respondeu, relacionando as especificidades de sua visão: "Há quatro dias a esta hora, eu estava orando em minha casa durante a hora nona, e eis que um homem estava diante de mim, com vestes resplandecentes, e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvido e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus Envia, pois, a Jope e convidar Simon, que também é chamado de Pedro, para chegar até você;.. ele está hospedado na casa de Simão, o curtidor junto ao mar " E assim eu mandei-lhe imediatamente, e que tem sido a Gentilza de vir. Agora, então, estamos todos aqui presentes diante de Deus, para ouvir tudo o que lhe foi ordenado pelo Senhor. " O soldado usa um termo militar, prostassō ( ordenado ), referindo-se a uma ordem militar. Ele entendeu que quando o Senhor falou que era uma ordem exigindo obediência. Ele estava pronto para receber as ordens do Senhor.
Então Pedro e Cornélio ambos tinham sido soberanamente preparado por Deus e tinha respondido obediente aos Seus sentidos. Tudo estava pronto para a apresentação do evangelho de Pedro, o que resultaria na salvação de Cornélio e os outros.
Salvação Apresentação
E abrindo a boca, Pedro disse:. "Eu certamente entendo agora que Deus não é um para mostrar parcialidade, mas em cada nação, o homem que teme e faz o que é certo, é bem-vinda a Ele A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos) —Você mesmos sabeis a coisa que aconteceu por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do batismo que João proclamou. Você sabe de Jesus de Nazaré, como Deus ungiu Ele com o Espírito Santo e com poder, e como Ele andou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo diabo;. porque Deus estava com ele e nós somos testemunhas de todas as coisas que Ele fez, tanto na terra dos judeus e em Jerusalém. E eles também colocá-lo à morte, pendurando-o numa cruz. Deus ressuscitou no terceiro dia, e certo que ele deve tornar-se visível, e não a todo o povo, mas às testemunhas que foram escolhidos de antemão por Deus , ou seja, a nós, que comemos e bebemos com Ele, depois que ressuscitou dentre os mortos. E Ele nos mandou pregar ao povo, e solenemente para testemunhar que este é o único que foi designado por Deus como juiz dos vivos e dos mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados "(10: 34-43).
Em contraste com os seus sermões acusando, no Dia de Pentecostes e no pórtico de Salomão, e suas defesas arrojadas perante o Sinédrio, Pedro aqui é conduzido pelo Espírito para fazer uma apresentação simples evangelho. Algumas situações exigem uma apresentação detalhada apologético e histórico antes de os ouvintes possam compreender a mensagem do evangelho. Outros, com corações divinamente arados, exigem apenas as simples verdades do evangelho. Cornelius e os demais gentios reuniram com ele eram tais indivíduos divinamente preparadas.
A frase de abrir a boca é uma marca do discurso que se segue como importante expressão grega coloquial. Olhando em volta para a platéia improvável, Pedro começou quebrando o que restou da barreira que separa os dois grupos com o seu novo insight: "Eu certamente entendo agora que Deus não é um para mostrar parcialidade, mas em cada nação, o homem que teme e faz o que é certo, é bem-vinda a Ele. " Com um só golpe, Pedro corta o coração do problema e rebites a atenção nele.
Dizendo que eu ... entendo é uma admissão de que este é realmente novo para ele, e que só agora, finalmente, ele estava começando a entender que a igreja foi a de incluir os homens de todas as nações. A verdade das palavras de Jesus: "Eu ainda outras ovelhas que não são deste aprisco "(Jo
Paulo elaborou sobre essa verdade. Para os romanos, ele escreveu, "o Deus de apenas judeus é Deus? Não é Ele o Deus dos gentios também? Sim, também dos gentios, já que de fato Deus, que vai justificar a circuncisão pela fé e pela incircuncisão por meio da fé é um" (Rom . 3: 29-30; conforme 2:11; Ef
Cornelius respondeu a obra de Deus em sua alma, no entanto, não se deve pensar que ele fez isso por conta própria, sem a graça de Deus. A verdade é que ninguém, se Gentil (conforme Rm
Pedro apresenta o seu mensagem, assegurando-lhes que a salvação estava disponível para o coração preparado. No entanto, não foi suficiente para eles apenas para saber da sua disponibilidade; eles precisavam saber como se apropriar do perdão dos pecados ea libertação de julgamento. Pedro se torna, então, para o tema principal do evangelho, ou seja, que a salvação vem por meio de Jesus Cristo, para qualquer pessoa de qualquer nação. Nas palavras do hino "One Foundation da Igreja," a igreja é
Eleito de nação ev'ry,
No entanto, um o'er toda a terra.
A palavra de Deus que contém a mensagem da salvação veio pela primeira vez para os filhos de Israel (conforme Rm
Como já observado, Cesaréia foi a sede do governo romano na Judéia. Por conseguinte, pode-se afirmar que Pedro Cornelius e os outros que vós mesmos sabeis a coisa que aconteceu por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do batismo que João proclamou. Eles estavam cientes de Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com o poder, e como Ele andou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo diabo; porque Deus estava com Ele.
O batismo que João proclamou era um batismo significando uma atitude de arrependimento e desejo para o reino de justiça. Ele preparou a nação para o Messias, que era . Jesus de Nazaré , quando ele começou seu ministério, Deus ungiu com o Espírito Santo e com poder (conforme Mt
Nem todos tiveram o privilégio de testemunhar Cristo ressuscitado, no entanto. Ele apareceu, Pedro declara, não a todo o povo, mas às testemunhas que foram escolhidos previamente por Deus, isto é, para nós, que comemos e bebemos com Ele, depois que ressuscitou dentre os mortos. Deus escolheu apenas alguns a dar testemunho o mundo que Jesus Cristo havia ressuscitado dentre os mortos, e todos eles eram crentes. A referência de Pedro para aqueles que comemos e bebemos com Ele, depois que ressuscitou dentre os mortos oferece mais uma prova da sua ressurreição corporal, uma vez que em seres espirituais pensamento judaico eram incapazes de tais ações.
O versículo 42 diz respeito a advertência de que era essencial para o testemunho apostólico. Eles foram ordenados (comandada) para pregar ao povo, e solenemente para testemunhar que este é o único que foi designado por Deus como Juiz dos vivos e dos mortos (conforme João
Poder Espiritual
Enquanto Pedro ainda estava falando estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a mensagem. E todos os judeus convertidos que vieram com Pedro ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo foi derramado sobre os gentios também. Para os ouviam falando em línguas e exaltando a Deus. (10: 44-46a)
Enquanto Pedro ainda estava falando estas palavras seu sermão foi repentina e dramaticamente interrompido. Sem o texto dizendo isso, é evidente que, quando Cornelius e os outros gentios, ouvindo que o perdão estava disponível por meio de Jesus Cristo (v. 43), eles acreditavam. Em resposta imediata a sua fé, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a mensagem. Salvando fé resulta na habitação do Espírito Santo (conforme Rm
Atos 8 não estabelece a norma para receber o Espírito. Se os crentes eram sempre para ser salvo e depois de receber o Espírito, por que Cornélio e os outros recebem o Espírito do momento em que eles foram salvos? A visão de alguns que já foram salvos e apenas receberam o Espírito aqui colide contra 11:14. Além disso, se eles já foram salvos e isso fosse simplesmente aquando da sua receber o Espírito, por que Pedro pregar o evangelho? Por que não, em vez dar-lhes ensinar sobre como receber o Espírito? O Espírito está vindo necessária nenhuma Pedido, nenhuma confissão, não o batismo nas águas, e não há imposição de mãos. Ele veio como eles ouviram e acreditaram. É o que resulta do depoimento inspirada de Pedro em At
Não pode haver tal coisa como um cristão sem o Espírito Santo, pois Ele é essencial para a vida cristã. O Espírito Santo concede poder para testemunhar (At
Pedro foi, sem dúvida, assustado com o que aconteceu, mas ele já tinha visto a mesma realidade com os samaritanos. Mas todos os judeus convertidos que vieram com Pedro ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo foi derramado sobre os gentios também. Para os ouviam falando em línguas e exaltando a Deus. Estes seis irmãos Pedro trouxe com ele a partir de Jope ficaram surpresos que os gentios foram salvos e recebido o Espírito. Não que a igreja era para ser exclusivamente judaica deve ter sido um choque para eles. No entanto, eles dificilmente poderia negar o que estava acontecendo, uma vez que foram ouvir os gentios falando em línguas e exaltando a Deus.
Esta passagem não ensina que falar em línguas é normalmente se espera com a vinda do Espírito. O Espírito concedeu-lhe nesta ocasião como prova visível de que Ele habita esses gentios. Ele sabia que os irmãos judeus com Pedro seria difícil de convencer, de modo Ele concedeu a mesma manifestação vivida por cristãos judeus no Pentecostes. Note-se que aqui, como em toda a Atos, falar em línguas é um grupo, não um indivíduo, fenômeno. (Para uma discussão sobre o falar em línguas, veja o capítulo 3 deste comentário, o meu livro Charismatic Chaos [Grand Rapids: Zondervan, 1992], e I Coríntios,MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1984])
Confissão Simbolica
Em seguida, Pedro respondeu: "Certamente ninguém pode recusar a água para que estes sejam batizados que receberam o Espírito Santo, assim como fizemos, pode?" E ele ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. (10: 46b-48a)
Aqui, como sempre, no Novo Testamento, o batismo segue salvação. De fato, todo o argumento de Pedro para batizar Cornelius e os outros se baseia no fato de que eles haviam recebido o Espírito Santo, e, portanto, foram salvos. Batismo, portanto, desempenha nenhum papel na salvação. Através dela, os crentes confessar publicamente de maneira simbólica a transformação interior da salvação. Ao invés de fazê-lo sozinho, Pedro sabiamente ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo pelos cristãos judeus que o acompanhavam. Assim, ele envolveu os judeus nesta realidade momentânea, sabendo que seria, então, ainda mais disposto a apoiá-lo. Pedro poderia antecipar a reação quando ele relatou de volta a Jerusalém, e queria que todo o apoio que conseguiu reunir.
Doce Comunhão
Então eles lhe pediram para ficar por alguns dias. (10: 48b)
Desde a alegria da comunhão com os da mesma fé preciosa, bem como a oportunidade de aprender com o nobre apóstolo tudo o que podiam sobre seu Senhor e salvação era tão preciosa, Cornélio e seus companheiros convertidos perguntou Pedro a permanecer por alguns dias. O desejo para a comunhão e aprendizagem expressaram Cristão é uma marca da verdadeira fé salvadora. Lydia (At
Este capítulo memorável testemunhou a inclusão dos gentios como iguais na igreja. A última barreira caiu. Pedro descreveu mais tarde este grande experiência em Atos
Barclay
Um soldado dedicado — At
O décimo capítulo de Atos nos relata uma história que marca uma das maiores mudanças na vida da Igreja. Pela primeira vez se admitirá um gentio na comunidade cristã. Devido ao fato de Cornélio ser um personagem tão importante na história da Igreja consideremos o que sabemos a respeito dele.
- Era um centurião romano comissionado em Cesaréia, onde se encontrava o quartel geral do governo na Palestina. A palavra traduzida para companhia é o termo grego que corresponde a coorte. Na organização militar romana a legião ocupava o primeiro lugar. Tratava— se de uma força composta por seis mil homens e portanto poderia igualar-se a uma divisão. Em cada legião havia dez coortes. Portanto cada uma delas tinha seiscentos homens e podia comparar-se a um batalhão. A coorte estava dividida em centúrias sobre as quais mandava um centurião. Equivaliam aproximadamente a uma companhia. Um centurião em nossa organização militar seria um primeiro sargento. Os centuriões eram a espinha dorsal do exército romano.
Um historiador antigo descreve as características de um centurião da seguinte maneira: "Devem ser bons líderes, prudentes e seguros, nem muito temerários nem descuidados, sem a inclinação de tomar a ofensiva em uma luta descontrolada, mas capazes de não ceder, e morrer em seu posto ao ser afligidos e pressionados pelo inimigo." Portanto, Cornélio era um homem que sabia muito bem o que significava coragem e fidelidade.
- Era um homem temente a Deus. Na época do Novo Testamento esta se converteu em uma expressão técnica para os gentios que,
cansados de seus muitos deuses e das imoralidades e frustrações de suas crenças ancestrais, tinham aceito a religião judia. Em segundo lugar, pois, Cornélio era um homem que estava buscando a Deus, e enquanto o fazia, Deus o encontrou.
- Era um homem dadivoso, que se destacava por sua bondade. Sua busca de Deus o fez amar aos homens, e aquele que ama a seu próximo não está longe do Reino de Deus.
- Era um homem que orava. Talvez não soubesse bem ainda a que Deus orava; mas, de acordo com o conhecimento que tinha, Cornélio vivia perto de Deus.
PEDRO APRENDE UMA LIÇÃO
Antes de Cornélio ser aceito na 1greja, Pedro tinha que aprender uma lição. Os judeus estritos criam que Deus não tinha nada que ver com os gentios, que seus favores eram para os judeus e somente os judeus. Algumas vezes até chegavam a dizer que não se devia ajudar a uma mulher gentia a dar a luz, porque isso seria simplesmente trazer outro gentio ao mundo. Pedro tinha que reconsiderar isto antes de Cornélio poder ser aceito.
Há um detalhe que demonstra que Pedro estava a caminho de reconsiderar a rigidez em que foi criado. Estava alojado na casa de um homem que se chamava Simão, que era curtidor (At
Ao meio-dia Pedro subiu ao terraço para orar. Nessa época os tetos das casas eram planos; e devido a que as casas eram pequenas e estavam sempre cheias, as pessoas subiam ao terraço em busca de silêncio e intimidade. Ali viu o grande lençol que descia. Possivelmente sobre o teto havia um toldo para impedir a passagem do calor do Sol. E possivelmente este se converteu no grande lençol no êxtase de Pedro. A palavra lençol é a mesma que se usa para descrever a vela de um barco. Possivelmente Pedro estava sobre o teto olhando as águas azuis do Mediterrâneo e viu velas na distância e elas se converteram em sua visão. De qualquer maneira, lhe apareceu um lençol com animais sobre ele; uma voz lhe disse que matasse e comesse.
Os judeus tinham leis muito estritas a respeito das comidas. Encontram-se em Levítico 11. Falando em geral só podiam comer animais ruminantes que tivessem unhas fendidas. Todos os outros se consideravam impuros e proibidos. Pedro estava surpreso e protestou dizendo que jamais tinha comido nada que fosse impuro. A voz lhe disse que não chamasse impuro ou comum ao que Deus purificou. Isto aconteceu três vezes de modo que não houvesse nenhum mal-entendido nem se podia soslaiar a lição.
Pedro teria considerado impuro a um gentio; mas agora Deus o estava preparando para os visitantes que chegariam. No transcurso de uns momentos Pedro tinha que reconsiderar os hábitos e as tradições de toda uma vida.
O ENCONTRO DE PEDRO E CORNÉLIO
Nesta passagem acontecem as coisas mais surpreendentes. Mais uma vez recordemos a atitude judia para com os gentios Os judeus criam que Deus só considerava a eles e que as outras nações estavam totalmente fora de sua misericórdia e privilégios. Os judeus realmente estritos não podiam ter nenhum contato com os gentios e nem sequer com um judeu que não guardasse a Lei. Havia duas coisas em particular que um judeu estrito jamais fazia. Nunca teria um convidado, nem seria hóspede de alguém que não observasse a Lei.
Recordando isto, vejamos o que fez Pedro. Quando os emissários de Cornélio chegaram à porta — e notemos que conhecendo a posição judia não transpassaram a porta — Pedro os convidou a entrar e lhes ofereceu sua hospitalidade (v. At
Um missionário moderno nos relata como uma vez oficiou em um serviço de comunhão na África. Junto a ele, como ancião, sentou-se um velho chefe ngoni chamado Coração Varonil. Havia muitos ngonis na congregação. O ancião podia recordar os dias em que os guerreiros jovens saíram para ensangüentar suas lanças e deixavam atrás de si uma esteira de cidades incendiadas e devastadas e retornaram com suas lanças tintas em sangue e as mulheres do inimigo como despojo. E quais eram as tribos que nesses dias tinham destruído? Tratava-se dos senga e dos tumbuka. E quem estava presente nesse serviço de comunhão? Os ngonis, os senga e os tumbuka lado a lado, tendo esquecido sua inimizade, unidos no amor de Jesus Cristo. Nos tempos primitivos uma das características do cristianismo era que rompia as barreiras; e ainda pode fazê-lo quando existe a oportunidade.
O CORAÇÃO DO EVANGELHO
É evidente que nesta passagem só temos um breve resumo do que Pedro disse a Cornélio. Por isso é tão mais importante, já que nos encontramos com a essência da primeira pregação a respeito de Jesus.
- Jesus foi enviado por Deus e dotado por Ele com o Espírito e com poder. Portanto é o dom de Deus para os homens. Muitas vezes cometemos o engano de pensar em um Deus zangado que teve que ser pacificado por algo que fez o amável Jesus. Os primeiros pregadores nunca disseram isso. Para eles a vinda de Jesus se devia ao amor de Deus.
- Jesus levou a cabo um ministério de cura. Foi em forma única alguém que ajudou os homens. Seu grande desejo era abolir a dor e a tristeza do mundo.
- Prenderam-no e o crucificaram. Mais uma vez se dá ênfase, para quem pode ler nas entrelinhas, ao horrendo crime da crucificação. Isso é o que pode fazer o pecado e a desobediência dos homens.
- Ressuscitou. O poder que tinha enviado a Jesus e que estava nele não podia ser derrotado. Podia vencer o pior que podiam fazer os homens e no fim pôde conquistar a morte.
- O pregador e professor cristão é testemunha da ressurreição. Jesus não é para ele um personagem de um livro ou alguém de quem ouviu. É uma presença divina que encontrou e com o qual falou face a face.
- O resultado de tudo isto é o perdão dos pecados. O resultado é que o homem entrou em uma nova relação com Deus. Desapareceram a alienação, a hostilidade e o medo. Através de Jesus amanheceu sobre a humanidade a amizade que teria que ter existido sempre entre Deus e o homem, mas que o pecado interrompeu.
A ACEITAÇÃO DOS GENTIOS
Enquanto Pedro falava começaram a acontecer coisas que os judeus cristãos não podiam discutir. O Espírito veio sobre Cornélio e seus amigos. Caíram em êxtase e começaram a falar em línguas. Para os judeus esta era a prova final do fato surpreendente de que Deus tinha dado seu Espírito também aos gentios.
Há dois fatos interessantes nesta passagem.
- Estes gentios convertidos, como acontecia sempre em Atos, foram batizados nesse mesmo instante. Não se destaca neste livro que só um grupo de pessoas pudesse administrar o batismo. Em nossos dias deve ser feito por um ministro ordenado da Igreja. A grande verdade em Atos é que a Igreja cristã como tal estava recebendo a estes convertidos.
Faremos bem em recordar que no batismo moderno não é o ministro que recebe o menino, e menos ainda, quem lhe dá simplesmente um nome; é a Igreja a que recebe a esse menino em nome de Jesus Cristo. A Igreja faria muito bem em recordar que em cada cerimônia de batismo está aceitando a responsabilidade do menino que entra em sua comunidade.
- A última frase é muito significativa. Pediram a Pedro que permanecesse com eles por uns dias. Por que? Certamente para que lhes ensinasse mais, para poder aprender mais. Faríamos bem em recordar que o converter-nos em membros da Igreja não é o fim do caminho, mas o seu começo. Ainda fica o dever de aprender, de penetrar mais profundamente cada dia nas riquezas inescrutáveis de Cristo.
Dicionário
Anjo
substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.[Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At
v. 53 – Gl
Anjo Mensageiro de Deus (1Rs
Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt
A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...
Atemorizado
atemorizado adj. Que sente ou sentiu temor; assustado.Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Diante
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Esmolar
verbo transitivo Dar esmola.verbo intransitivo Pedir esmola; mendigar.
Memória
substantivo feminino Faculdade de reter ideias, sensações, impressões, adquiridas anteriormente.Efeito da faculdade de lembrar; lembrança: não tenho memória disso!
Recordação que a posteridade guarda: memórias do passado.
Dissertação sobre assunto científico, artístico, literário, destinada a ser apresentada ao governo, a uma instituição cultural etc.
[Artes] Monumento dedicado a alguém ou em celebração de uma pessoa digna de lembrança; memorial.
Papel usado para anotar coisas que não se deve esquecer; lembrete.
Relato feito escrita ou oralmente sobre uma situação; narração.
[Jurídico] Documento com o qual alguém expõe a sua defesa ou pedido a ser anexado aos autos.
[Matemática] Dispositivo dos calculadores eletrônicos, que registra sinais, resultados parciais etc., que são consignados no momento oportuno para o fazer intervir no seguimento das operações: discos de memória.
[Informática] Unidade funcional que pode receber, conservar e restituir dados.
[Informática] Memória convencional, a que é armazenada segundo os padrões de um programa altamente abrangente.
substantivo feminino plural Memórias. Obra literária escrita por quem presenciou os acontecimentos que narra, ou neles tomou parte.
expressão De memória. Sem a ajuda de notas ou livros, só pela lembrança.
Em memória de. Em homenagem a alguém que já morreu.
[Informática] Memória secundária. Meio de armazenamento de dados e instruções não volátil (p. ex., disquetes), usado para que estes se preservem (p. ex., quando o computador é desligado).
Etimologia (origem da palavra memória). Do latim memoria.
[...] Segundo a Psicofisiologia, a memória constitui a base de toda a atividade psíquica. O seu material é constituído pelas impressões que chegam à consciência por intermédio das sensações e são denominadas marcas mnêmicas ou engramas. Essa fixação dos engramas é grandemente influenciada pela atenção, pelo interesse, pela repetição e pela familiaridade com o material psíquico preexistente. Em seu sentido estrito, a memória é a soma de todas as lembranças existentes e as aptidões que determinam a extensão e a precisão dessas lembranças. Também tomam parte a capacidade de fixação e de evocação. Em Neurofisiologia já foram determinados dois tipos distintos de memória, localizados em regiões distintas do cérebro: a memória recente e a memória pregressa. O suporte fisiológico da memorização ainda é obscuro, mas pode envolver tanto a criação de novos circuitos funcionais entre os neurônios cerebrais como a síntese de proteínas no citoplasma das células nervosas. De particular importância no processo mnemônico são os núcleos da base, especificamente o hipocampo, as amídalas e os corpos mamilares. A memória tem fundamental importância tanto para o diagnóstico como para a terapêutica em Psiquiatria. A antiga hipótese freudiana do trauma infantil ilustra a importância dos engramas na etiologia de distúrbios psíquicos.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2
A memória, durante o estado de vigília, é, muitas vezes, uma reminiscência das vidas anteriores. É verdade que essas reminiscências são vagas, mas evidenciam na inteligência as aptidões mais acentuadas.
Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 27
[...] é o fulcro da vida mental, contribuindo para fundar a personalidade [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Já vimos que a memória é uma condição quase indispensável à personalidade, pois ela é que liga o estado de atualidade aos estados anteriores, e nos afirma sermos hoje o mesmo indivíduo de há vinte anos. É a memória que cons titui a identidade, porquanto, ao mesmo passo que persistem as sensações presentes, surgem, por ela evocadas, as imagens antigas, que são, senão idênticas, ao menos muito análogas. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] Faculdade misteriosa essa, que reflete e conserva os acidentes, as formas e as modificações do pensamento, do espaço e do tempo; na ausência dos sentidos e longe da impressão dos agentes externos, ela representa essa sucessão de idéias, de imagens e de acontecimentos já desaparecidos, já caídos no nada. Ela os ressuscita espiritualmente, tais como o cérebro os sentiu, a consciência os percebeu e formou.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] é atributo do invariável, do invólucro fluídico – o perispírito.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
A memória é o concatenamento, a associação das idéias, dos fatos, dos conhecimentos. [...] A memória é uma faculdade implacável de nossa inteligência, porque nenhuma de nossas percepções jamais é esquecida. Logo que um fato nos impressionou os sentidos, fixa-se irrevogavelmente na memória. Pouco importa que tenhamos conservado a consciência desta recordação: ela existe, é indelével.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos... Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Memória
1) Lembrança (1Rs
2) Fama (Sl
3) MEMORIAL 1, (Ex
v. CEIA DO SENHOR).
4) No título de Sl
Memória Recordação, impulsionada pela fé, que o discípulo faz da pessoa e obra de Jesus. A comemoração dessa pessoa e obra é a finalidade do partir do pão (Lc
lembrança, recordação, reminiscência, retentiva. – Memória é a faculdade própria do nosso espírito de conservar impressões, ou “as ideias e noções dos objetos, e de as reproduzir na ausência deles”. – Lembrança é um dos atos desta faculdade: o que se dá quando a memória nos faz presentes essas impressões. – Recordação é outro ato da memória: o que se passa quando nós lhe pedimos (por assim dizer) conta das ideias e noções que lhe entregamos como em depósito: ato que é como chamar e trazer à lembrança o que havíamos confiado à memória. Finalmente reminiscência é ainda outro ato da memória: é a lembrança de ideias e noções, que em tempos remotos nos foram presentes e que em nós deixaram mui fracas e ligeiras impressões, das quais, por isso mesmo, apenas podemos agora achar e reconhecer os vestígios; chegando às vezes quase a duvidar da existência anterior de tais ideias no nosso espírito. Tem memória quem conserva as espécies das coisas que foram objeto de seus pensamentos, e as pode reproduzir. A memória pode ser fácil, ampla, tenaz, pronta, etc. A memória talvez enfraquece com a idade, com a doença; e talvez se extingue de todo por indisposição do cérebro. Tem lembrança ou lembra-se quem atualmente suscita ou tem presentes as espécies dos objetos, que já o impressionaram. A lembrança pode ser mais ou menos remissa, mais ou menos viva; e às vezes é tal que parece fazer-nos realmente presentes os próprios objetos. A vista de um lugar excita-nos de ordinário a lembrança do objeto agradável ou desagradável, que ali avistamos a primeira vez. A lembrança de qualquer objeto traz quase sempre consigo a de outros que com ele são ligados ou associados, etc. Tem recordação ou recorda-se quem traz à lembrança ou suscita as espécies dos objetos que entregou à memória. O homem grato recorda-se muitas vezes, com gosto e sensibilidade, do benefício recebido. O bom português recorda com saudade a antiga glória da sua pátria. O orador faz recordação do discurso, ou recorda o discurso antes que se exponha a recitá-lo em público. O estudante recorda a lição antes de entrar na aula, etc. Tem finalmente reminiscência quem se lembra mui remissamente de algum objeto que em outro tempo viu ou conheceu; quem acha em sua memória alguns, quase apagados, vestígios desse objeto. Dizem que Pitágoras ostentava ter reminiscência de diferentes estados pelos quais a sua alma tinha passado em existências anteriores. Alguns filósofos foram de parecer que as ideias que temos das coisas puramente inteligíveis, bem como de alguns que chamam primeiros princípios, são meras reminiscências; e segundo Platão, tudo quanto parece que nós aprendemos de novo não é, na realidade, senão reminiscência”. – Retentiva seria sinônimo perfeito de memória, se não acrescentasse à noção de reter na memória a ideia de lembrança ou recordação súbita e viva.
Olhos
-substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Subido
adjetivo Alto, elevado, eminente.Sublime.
Excessivo, imenso: subida honra.
subido adj. 1. Alto, elevado. 2. Eminente, sublime. 3. De preço elevado; caro. 4. Precioso.
Tem
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐλεημοσύνη
(G1654)
de 1656; TDNT - 2:485,222; n f
- misericórdia, piedade
- esp. como exibido no dar esmola, caridade
- o benefício em si mesmo, doação ao pobre, esmola
ἔμπροσθεν
(G1715)
ἔμφοβος
(G1719)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἀναβαίνω
(G305)
μνημόσυνον
(G3422)
de 3421; n n
- memorial (aquilo pelo qual a memória de alguém ou algo é preservada), lembrança
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
προσευχή
(G4335)
de 4336; TDNT - 2:807,279; n f
- oração dirigida a Deus
- lugar separado ou apropriado para oração
- sinagoga
- lugar ao ar livre onde os judeus costumavam orar, fora das cidades, nos lugares onde não tinham sinagoga
- tais lugares estavam situados às margens de um rio ou no litoral de um mar, onde havia um suprimento de água para lavar as mãos antes da oração
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀτενίζω
(G816)
de um composto de 1 (como partícula de união) e teino (estender); v
- fixar os olhos em, olhar fixamente sobre
- examinar algo
- metáf. tomar alguém como exemplo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo