Enciclopédia de Atos 20:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 20: 32

Versão Versículo
ARA Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.
ARC Agora pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a Ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.
TB Agora, vos encomendo a Deus e à palavra da sua graça, àquele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.
BGB καὶ τὰ νῦν παρατίθεμαι ⸀ὑμᾶς τῷ ⸀θεῷ καὶ τῷ λόγῳ τῆς χάριτος αὐτοῦ, τῷ δυναμένῳ ⸀οἰκοδομῆσαι καὶ δοῦναι ⸀τὴν κληρονομίαν ἐν τοῖς ἡγιασμένοις πᾶσιν.
HD E agora vos entrego a Deus e à Palavra da sua graça, quem tem poder de edificar e dar a herança entre todos os santificados.
BKJ E agora, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça, que é capaz de edificar-vos e dar-vos herança entre todos os que são santificados.
LTT E agora entrego-vos, ó irmãos 1006, a Deus e à Palavra da Sua graça; o Qual (Deus) está sendo poderoso para vos sobre-edificar e vos dar herança entre todos aqueles (já) tendo sido santificados.
BJ2 Agora, pois, recomendo-vos a Deus[r] e à palavra de sua graça, que tem o poder de edificar e de vos dar a herança entre todos os santificados.
VULG Et nunc commendo vos Deo, et verbo gratiæ ipsius, qui potens est ædificare, et dare hæreditatem in sanctificatis omnibus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 20:32

Gênesis 50:24 E disse José a seus irmãos: Eu morro, mas Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó.
Jeremias 3:19 Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos e te darei a terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? E eu disse: Pai me chamarás e de mim te não desviarás.
Jeremias 49:11 Deixa os teus órfãos; eu os guardarei em vida; e as tuas viúvas confiarão em mim.
João 15:3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado.
João 17:17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
Atos 9:31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.
Atos 14:3 Detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios.
Atos 14:23 E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.
Atos 14:26 E dali navegaram para Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a obra que já haviam cumprido.
Atos 15:40 E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
I Coríntios 3:9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
Efésios 1:14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.
Efésios 1:18 tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Efésios 4:12 querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,
Efésios 4:16 do qual todo o corpo, bem-ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
Efésios 5:5 Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus.
Colossenses 1:12 dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.
Colossenses 2:7 arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças.
Colossenses 3:24 sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.
Hebreus 2:11 Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Hebreus 10:14 Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
Hebreus 13:9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
I Pedro 1:4 para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Judas 1:20 Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1006

At 20:32 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui extirpam/ destroem (por nota/ [colchetes]) tratarmo-nos como "Ó IRMÃOS".


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: DE ÉFESO A JERUSALÉM

55 d.C.
TRÔADE
Segundo o registro de Lucas, Paulo deixou Éfeso e passou três meses na Grécia.' No caminho de volta, encontrou-se com os cristãos de Trade. Enquanto Paulo pregava demoradamente numa sala iluminada por lamparinas de azeite, um rapaz chamado Éutico (nome que, de modo bastante apropriado, significa "afortunado") foi vencido pelo sono e caiu de uma janela do terceiro andar. Foi levantado morto, mas Paulo desceu até onde ele estava, se inclinou sobre ele, o abraçou e disse: "Não vos perturbeis, que a vida nele está"

MILETO
Partindo de Assôs, Paulo e seus companheiros navegaram pelas ilhas egéias de Mitilene (Lesbos), Quios e Samos. Uma vez que Paulo estava com pressa de chegar a Jerusalém antes do dia de Pentecostes, decidiu não parar em Efeso, desembarcando apenas em Mileto, de onde convocou os presbíteros da igreja de Éfeso para uma reunião. Há quem sugira que a dificuldade de aportar em Éfeso levou Paulo a pedir que os presbíteros efésios se encontrassem com ele em Mileto, cerca de 50 km ao sul. No entanto, é possível que Paulo desejasse evitar problemas que poderiam fazê-lo perder tempo, como o tumulto do ano anterior. Como Efeso, Mileto também tem uma longa história. Provavelmente era a cidade de Millawanda mencionada em textos hititas e, como Efeso, apesar de ter sido um porto na antiguidade, hoje se encontra a cerca de 10 km da costa. Dois leões grandes de pedra guardavam cada lado do porto, hoje completamente seco. O teatro de Mileto, construído no século IV a.C., tinha capacidade para cerca de quinze mil pessoas. Ao contrário de outras construções desse tipo, o teatro de Mileto não foi escavado na encosta de um monte, mas levantado como uma estrutura independente num local quase plano. Sua fachada mede 140 m de comprimento. As palavras que Paulo dirigiu aos presbíteros de Efeso na praia de Mileto nos revelam seus conflitos e suas preocupações." "E, agora, constrangido em meu espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que ali me acontecerá, senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações. Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus [...] Agora, eu sei que todos vós, em cujo meio passei pregando o reino, não vereis mais o meu rosto. [...] De ninguém cobicei prata, nem ouro, nem vestes [...] Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber."
Atos 20:22-24, 25,33,35 Então, como Lucas registra de forma comovente: "Tendo dito estas coisas, ajoelhando- se, orou com todos eles. Então, houve grande pranto entre todos, e, abraçando afetuosamente a Paulo, o beijavam, entristecidos especialmente pela palavra que ele dissera: que não mais veriam o seu rosto. E acompanharam-no até ao navio"
(At 20:26-38).

RUMO A JERUSALÉM
De Mileto, Paulo e seus companheiros navegaram até Cós, passaram por Rodes e chegaram a Pátara, onde trocaram de navio. Passando pelo sul de Chipre, chegaram a liro, onde ficaram sete dias com cristãos locais. Estes instaram Paulo a não ir a Jerusalém, mas o grupo de missionários partiu após mais uma despedida dolorosa na praia. Paulo e seus companheiros prosseguiram até Ptolemaida e Cesaréia, onde ficaram com Filipe, o evangelista. Mais uma vez, os cristãos insistiram para que Paulo não fosse a Jerusalém. Lucas descreve em linguagem vívida a reação do profeta Ágabo: "Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios"
(At 21:110)
Paulo não pôde ser dissuadido e se pôs a caminho de Jerusalém.

Referências:

Atos 20:2

Atos 20:14-17

Atos 20:22-35

a terceira viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da terceira viagem de Paulo (com Lucas), partindo da Antioquia, junto ao Orontes, atravessando a Turquia e Grécia até chegar a Corinto e retornando por Trade e Mileto até Jerusalém
a terceira viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da terceira viagem de Paulo (com Lucas), partindo da Antioquia, junto ao Orontes, atravessando a Turquia e Grécia até chegar a Corinto e retornando por Trade e Mileto até Jerusalém
Ruínas do templo de Artemis, em Éfeso, reconstruído entre 334 e 250 a.C. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874. Hoje, é uma região alagadiça que sofre inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada.
Ruínas do templo de Artemis, em Éfeso, reconstruído entre 334 e 250 a.C. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874. Hoje, é uma região alagadiça que sofre inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada.
O teatro de Mileto, cidade onde Paulo se encontrou com os presbíteros de Efeso.
O teatro de Mileto, cidade onde Paulo se encontrou com os presbíteros de Efeso.
Representação de um navio carqueiro lento (corbita). Cartago, século Il d.C.
Representação de um navio carqueiro lento (corbita). Cartago, século Il d.C.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38
2. Viagem à Macedônia e à Grécia (Atos 20:1-6)

Depois da tumultuada assembléia no teatro de Éfeso, Paulo deixou a cidade. O pri-meiro versículo do melhor texto grego diz: "Depois que o tumulto havia cessado, Paulo, tendo chamado seus discípulos e os exortado,' disse-lhes adeus e partiu para a Macedônia".

E havendo andado (2) — "atravessado" evangelizando (cf. Atos 13:6) — por aquelas terras — Macedônia — exortando-os com muitas palavras — lit., "havia exortado as pessoas com muitos discursos" — veio à Grécia. Esta é a única passagem no Novo Testamento onde ocorre a palavra Hellas, ou Grécia. Este era o nome popular para Acaia (ver o mapa 3).

Sem dúvida, foi em Corinto que Paulo passou três meses (3) — provavelmente no inverno, quando não havia navegação no Mediterrâneo. Na primavera, ele estava pronto para navegar ("lançar-se ao mar") para a Síria (Palestina), quando descobriu que existia uma conspiração contra a sua vida. Os judeus estavam planejando livrar-se dele quando estivesse a bordo, assassinando-o quando ele não pudesse fugir, ou lançando-o secretamente do navio ao mar. Mas quando Paulo soube disso, decidiu seguir o caminho por terra, através da Macedônia, por ser mais seguro.

Vários homens acompanhavam Paulo (4). Evidentemente, esses homens haviam sido escolhidos como representantes das várias igrejas para levar suas contribuições a Jerusalém (cf. 1 Co 16.3). Sópatro, talvez o Sosípatro de Romanos 16:21, era de Beréia, e havia dois homens da Tessalônica: Aristarco (cf. 19,29) e Segundo (que não é mencionado em outra passagem). Depois havia Gaio, de Derbe, que provavelmente conhecia muito bem Timóteo, e que vivia perto de Listra. Da Ásia, para representar Éfeso, vieram Tíquico e Trófimo. Estes homens haviam viajado para a Ásia e estavam esperando por Paulo em Trôade (ver o mapa 3; cf. 16:8-11).

No versículo 6, começa a segunda seção dos "nós". Paulo havia deixado Lucas em Filipos logo depois da fundação da igreja, e Lucas provavelmente trabalharia como seu pastor nos anos subseqüentes. Navegamos de Filipos (6) — i.e., de Neápolis há dezesseis quilômetros de distância (cf. Atos 16:11-12). Eles navegaram depois dos dias dos pães asmos, i.e., da Páscoa, em março ou abril (como a nossa Páscoa), e em cinco dias chegaram a Trôade. Isto mostra que haviam enfrentado ventos contrários. Se fossem em outra direção, teriam percorrido esta distância em dois dias (Atos 16:11). Paulo e seu grupo permaneceram em Trôade durante uma semana.

3. Trôade (Atos 20:7-12)

Este incidente em Trôade é particularmente significativo por ser a primeira indica-ção de que um culto cristão foi realizado em um domingo. No primeiro dia da semana (7) corresponde literalmente a "em um dos sábados" (essencialmente a mesma expressão de Lc 24:1 e Jo 20:1). No Novo Testamento, a palavra "sábados" é geralmente usada para o intervalo entre dois dias de sábado, portanto ela significa "uma semana". Vários estu-diosos concordaram que a expressão acima quer dizer "no primeiro dia da semana". Alexander menciona este fato como um "notável exemplo do fato da tradução literal nem sempre ter sido a mais fier.'

Como o sábado judeu começava ao pôr-do-sol, alguns comentaristas interpretaram essa frase com o significado de "na noite de sábado" (NEB).279 Mas Lake e Cadbury obser-vam que a expressão no dia seguinte se refere a um momento depois da reunião da última noite, e concluem: "Parece que o contexto está mostrando que Lucas não obedecia ao costume judeu neste detalhe... pois para ele o dia começava ao amanhecer, ou, pelo menos, nunca ao pôr-do-sor."' Bruce concorda com esta observação, e sugere que Lucas estava usando "o conceito romano de meia-noite até meia-noite".281 Alexander entende que "a prática do primeiro dia da semana, como sendo o dia da ressurreição do Senhor, já havia se tornado uma tradição, de modo que naquela época fazer a assembléia da igreja com o propósito aqui mencionado era uma questão de tempo".'

Ajuntando-se os discípulos — os manuscritos mais antigos dizem "nós" em vez de

"os discípulos" — para partir o pão — provavelmente para celebrar a Ceia do Senhor, ou pelo menos a Ágape (festa do amor). Não se sabe ao certo se a festa do amor e a Ceia do Senhor eram comemoradas juntas ou em separado. Como parece que na noite anterior a sua crucificação, Jesus instituiu a Ceia do Senhor no final da Última Ceia, alguns pensam que os cristãos primitivos podem ter celebrado a Ceia do Senhor no final da Ágape.

Junto com esse culto, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles. A palavra falava é dialegomai (cf. "diálogo"), que significa "conversar com, discursar, discutir, argumentar".2" Ela já ocorreu em Atos 17:2-17; 18.4,19; 19:8-9, e é encontrada em 20.9; 24.12,25. Talvez seu melhor significado aqui seja o primeiro, "conversar com". Lumby diz: "A reunião era aquela onde a argumentação e as conversações eram usadas para esclarecer dúvidas e eliminar as dificuldades que pudessem existir na mente dos cris-tãos de Trôade".' Havia de partir é literalmente "estando prestes a partir". A palavra falava (logos) às vezes era usada para "discurso".

Havia muitas luzes — lâmpadas — no cenáculo onde [eles] — "nós" no melhor texto grego — estavam juntos (8). Provavelmente, as lâmpadas no cenáculo contribuíam para torná-lo quente e abafado. Além disso, o lugar estava aparentemente lotado de pessoas, pois Êutico (9) estava sentado em uma janela — uma simples abertura na parede. Tudo isso resultou na queda do jovem do terceiro andar, tomado de um sono profundo. Estas duas expressões têm o mesmo verbo, mas em tempos diferentes. O primeiro (tempo presente) sugere um processo gradual e o segundo (aoristo) um clímax final. Rackam expressa essa situação muito bem: "Os tempos gregos retratam exatamente a continuação da luta e o momento da derrota".285 "Êutico caiu do terceiro andar... e foi levantado morto" (cf. RSV). O texto grego não diz "como morto" (Phillips) ou "como se estivesse morto" (NEB).

Sem se intimidar, Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, dis-se: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está (10). Esta descrição levou alguns a dizerem sobre o jovem que "a respiração tinha sido removida dele", e que usando o méto-do atual de ressuscitação boca-a-boca, Paulo lhe restituiu a vida. Mas Lucas, o médico, estava presente e declarou que ele estava morto.

Depois desta breve interrupção, Paulo voltou para o cenáculo do terceiro andar "a passos largos".
Todos ficaram imensamente confortados quando levaram vivo o jovem (12) su-gerindo que ele tinha morrido. Não está mencionado se ele foi levado de volta para o culto no andar superior,'" ou se tinha recuperado a consciência pouco antes de Paulo deixar a cidade."'

Quando voltou ao cenáculo, Paulo partiu o pão e comeu (11). No versículo 7, está escrito que a congregação havia se reunido para "partir o pão". Parece que somente agora eles realmente encontraram o tempo necessário para celebrar a Ceia do Senhor. Mes-mo depois disso, Paulo ainda lhes falou largamente até a alvorada. Evidentemente, ele percebeu que esta seria a sua última oportunidade de ministrar aos cristãos de Trôade. Quando amanheceu o dia, o apóstolo partiu.

4. Na Costa (Atos 20:13-16)

Lucas, que era um bom marinheiro, acompanhado por todos os membros do grupo (cf. 4), exceto Paulo, subiu ao navio (13) — i.e., embarcou no navio (grego). Evidente-mente, o resto do grupo havia deixado a cidade antes do apóstolo. Eles navegaram -"lançaram-se ao mar" (cf. Atos 13:13-16.11; 18,21) — até Assôs, pretendendo encontrar Paulo neste local. Ele havia combinado assim, pois preferia caminhar os trinta quilômetros, ou mais, até Assôs (ver o mapa 3). A viagem por mar era duas vezes mais longa, e contorna-va o Cabo Lectum. Talvez o motivo de Paulo possa ser explicado pela suposição de que "era um mau marinheiro, por isso enfrentar o mar aberto desde Trôade até Assôs, com um tempestuoso vento noroeste que prevalecia durante cerca de cinco dias em sete, po-dia ser muito desagradável em um navio tão pequeno como aquele".' Também é possí-vel que Paulo tenha preferido dispor de algum tempo para uma tranqüila meditação enquanto caminhava sozinho.

Os viajantes se encontraram com Paulo em Assôs, onde o receberam (14). Embora não esteja mencionado, é provável que eles tenham ancorado em Assôs para passar a noite.'" Por causa das inúmeras rochas que se projetavam do mar, não era seguro navegar depois que escurecia. No dia seguinte, depois de navegar em direção ao sul, eles chegaram a Mitilene, a cerca de 50 quilômetros de distância. Esta cidade, a "capi-tal de Lesbos, no lado oriental da ilha, era famosa por ser a terra natal de Safo e de Alceu. Ela foi descrita por Cícero como nobre, por Horácio como bela, e por Vitrúvio como magnífica"."°

Navegando dali — "partindo por mar" — o navio chegou defronte de Quios (15) — significando aparentemente um ponto oposto à ilha de Quios, que ficava cerca de oito quilômetros de distância do continente. Por-alguma razão, eles escolheram ancorar nes-ta noite nas proximidades do continente.

No outro dia, eles aportaram em — "atravessaram rumo a" — Samos. Esta ilha, situada a sudoeste de Éfeso, era famosa por ser a terra natal de Pitágoras. Esta frase, e a frase ficando em Trogílio são encontradas em apenas um único manuscrito uncial grego (D, do século V ou VI) e no Papiro 41 (século VIII ou IX). Embora sejam rejeitadas pela maioria dos estudiosos, Bruce comenta: "uma adição provável por si mesma, e que provavelmente não foi interpolada".291 Ramsay defende a sua autenticidade, e explica a sua implicação da seguinte maneira: "Quando o vento diminuiu, eles não tinham ido para além do promontório de Trogílio, na entrada do golfo, e lá, como menciona o texto de Bezan, eles passaram a noite"."' Lake e Cadbury concluem: "Não existe nenhuma razão óbvia para inserir esta afirmação, a não ser que a jornada de Samos a Mileto tenha parecido demasiadamente longa. E possível que este seja o texto verdadeiro".'

No dia seguinte, eles chegaram a Mileto. Esse lugar, famoso por ser o berço de Tales, havia sido anteriormente urna importante cidade comercial da Ásia Menor; mas tinha sido agora ultrapassada por Éfeso, que ficava aproximadamente a 50 quilômetros de distância.
Alexander chama a atenção para "uma curiosa circunstância de que a frase no dia seguinte, repetida três vezes neste versículo, corresponde a três diferentes frases gre-gas que significam o próximo, ou seguinte (dia) ; o outro (dia) e o contíguo ou adjacente (dia) ".294 Este é um exemplo típico da variedade de expressões gregas usadas para trans-mitir a mesma idéia.

Paulo tinha determinado (16) — "decidido" (NASB) — passar adiante de Éfeso, embora Alexander comente: "ela realmente se encontrava em seu caminho"."' Mas Lake e Cadbury indicam que isto não é totalmente correto. Para ir a Éfeso por navio, seria necessário virar em direção a leste para circundar o promontório de Trogílio. Eles afir-mam: "O curso natural foi aquele que seguiram, que segue próximo ao norte de Samos e se aproxima da costa em Mileto".296

Parece ter havido duas razões que levaram Paulo a evitar Éfeso. A primeira era que estava um pouco fora da sua rota, e a segunda porque tinha receio de que, indo a Éfeso, seria difícil deixar logo a cidade por causa do período de três anos que passou ali como "pastor". Lucas nos dá a razão: para não gastar tempo na Ásia (na província da Ásia e particularmente em Éfeso).

Sua pressa era causada pelo fato de querer estar, se lhe fosse possível, em Jerusa-lém no dia de Pentecostes, que acontecia no final de maio ou no início de junho.

Existe uma característica nestes parágrafos (13-16) que não deve passar desaperce-bida. Em nenhuma outra passagem, temos um registro diário da viagem repleto de tan-tos detalhes. Ficamos sabendo onde o navio parou em cada noite para ancorar. Isto está em sensível contraste com algumas partes do livro de Atos, onde as longas viagens por terra ou navio estão resumidas em algumas palavras. Mas Lucas era um experimentado viajante que mantinha um cuidadoso registro. As seções "nós" são as passagens que descrevem os movimentos do grupo de Paulo com inúmeros detalhes. Mesmo fora dessa seção podemos identificar os trechos em que Lucas está presente. O mesmo fenômeno pode ser encontrado na viagem final a Roma (Atos 27;28).

Um outro fator também pode ter contribuído. A maioria dos lugares mencionados por Lucas nesta viagem de uma semana ao longo da costa estava ligada à literatura grega, alguns até como berço de grandes poetas ou filósofos. Os detalhes dessa seção refletem o fato de que Lucas era muito culto e também muito viajado.

5. Mileto (Atos 20:17-38)

Por mais que Paulo desejasse visitar Éfeso novamente, ele preferiu uma rota mais segura e parou em Mileto. É provável que, em Trôade, ele tenha escolhido um navio que parasse em Mileto, e não em Éfeso, um navio mais veloz que pudesse levá-lo mais rapi-damente à Palestina.

a. Uma Advertência Solene (Atos 20:17-35). De Mileto, Paulo mandou a Éfeso, aproxi-madamente a 50 quilômetros de distância — chamar (17) — um verbo composto que quer dizer "chamar de um lugar para outro"' — os anciãos — presbyterous — da igreja. Ele tinha uma importante mensagem para lhes entregar, mas sabia que não tinha tempo para visitar toda a igreja. Como um dia de viagem correspondia normal-mente a 32 quilômetros, provavelmente levaria três dias para enviar um mensageiro e trazer os anciãos efésios a Mileto.

Quando chegaram, Paulo abriu seu coração para eles em sua única mensagem registrada aos líderes da igreja, embora existam muitas semelhantes nas epístolas que ele escreveu às igrejas que fundara. Parece que Éfeso havia se tornado o mais impor-tante centro da igreja na última terça parte do primeiro século, suplantando Jerusa-lém e Antioquia. Paulo, reconhecendo rapidamente a importância estratégica dessa cidade líder da Ásia Menor, ficou preocupado em providenciar para que os anciãos da igreja fossem orientados a preservar uma elevada pureza de doutrina e conduta. O fato de essa política ter dado um resultado positivo ficou comprovado pela posição que Éfeso ocupou nos tempos que se seguiram. O Dr. Cell, da Boston University School of Theology,

costumava dizer que, no segundo século, tudo que fosse determinado por Roma e pelas igrejas da Ásia Menor era considerado como da mais alta autoridade pela igreja em geral. A mensagem transmitida pelo apóstolo, mais o ministério de Timóteo (1 Tm 1.3), e também o do apóstolo João depois do ano 70 d.C. ajudaram a tornar Éfeso o baluarte da fé (cf. Ap 2:2).

Paulo lembrou aos anciãos efésios como, desde o primeiro dia da sua chegada (18) — desde que "colocou os pés" (ASV) — na Ásia (Éfeso), ele se portara entre eles durante todo aquele tempo. O apóstolo não era um cristão apenas "dos bons tempos", nem um pregador mercenário. Ele tinha estado no meio deles sempre que precisaram de seu ministério pastoral. Esse é o teste de um bom pastor.

Em tudo isto, ele estava constantemente (tempo presente) servindo ao Senhor (19). Aquele que serve às reais necessidades do povo serve melhor ao seu Senhor (cf. Mt 25:34-40). O verbo douleuo significa literalmente "ser um escravo, estar sujeito a, ser-vir".298 Paulo era o doulos, "servo" de Jesus Cristo, como se intitulou no início de Roma-nos (1.1). Ele estava servindo ao Senhor com toda a humildade — lit. , com "humildade de espírito", palavra favorita das epístolas de Paulo, embora os romanos desprezassem essa atitude.

Ele também servia com muitas lágrimas — tinha bom coração (cf. 1 Tes 2:7-8). Tinha sofrido tentações — ou "provações" (NASB) — que lhe sobrevieram pelas ciladas — "in-trigas" — dos judeus. Eles ainda estavam ameaçando o seu caminho, como tinham feito na Galácia em sua primeira viagem, e em Tessalônica e Beréia na segunda.

Paulo então continuou a descrever o seu ministério em Éfeso (20-21). Nada, que útil seja, deixei de vos anunciar (20). Lumby fala sobre o verbo aqui: "Hypostello é aplicado à conclusão de alguma coisa para conservá-la fora da vista ou escondê-la cuida-dosamente... portanto, ele tem o sentido metafórico de 'colocar uma capa' naquilo que deve ser declarado".299 Paulo não temperou a sua pregação para agradar ao gosto das pessoas, mas lhes deu o que precisavam. Este é um teste de um bom pregador.

Paulo havia anunciado e ensinado em Éfeso tanto publicamente como pelas casas. Ele não considerava que havia se isentado de suas responsabilidades quando pregava do púlpito. Isto precisava ser complementado pelo ensino nas casas.

Ele tinha estado ocupado testificando (21, um composto de intensidade que signi-fica "anunciando solenemente") "° tanto aos judeus como aos gregos (ele não havia negligenciado nenhum grupo) a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Esta é a combinação evangélica. Temos pecado contra Deus, portanto, nossa atitude em relação a Ele deve ser de arrependimento. Mas só poderemos ser salvos se o arrependimento estiver associado à fé em nosso Senhor Jesus Cristo — aceitando a sua morte redentora em nosso beneficio.

Em seguida, Paulo descreve as condições sob as quais estava fazendo essa viagem (22-24). Ele estava indo a Jerusalém ligado... pelo espírito (22). Será que isto significa o espírito humano (KJV) ou o Espírito Santo (RSV) ? Como o artifício moderno de usar letras maiúsculas para indicar a Divindade não era usado na língua grega, a questão fica em aberto e deve ser resolvida em harmonia com o contexto. Os bons estudiosos igualmente argumentam a favor dos dois lados. Pelo espírito pode, com igual precisão, ser traduzido como "em Espírito". Provavelmente, a única solução satisfatória seria aceitar as duas idéias. Paulo sentiu-se ligado pelo espírito através da compulsão do Espírito Santo.

Ele estava preocupado com o que iria lhe acontecer em Jerusalém, porque o Espírito Santo havia revelado (23) — "testificado solenemente" (cap.
21) — de cidade em cida-de — provavelmente Corinto, Filipos e Trôade — dizendo que prisões e tribulações — um termo mais geral, que foi traduzido em algumas versões como "tribulações" — me esperam — ou melhor, "me aguardam".

O texto grego do versículo 24 varia consideravelmente nos diferentes manuscritos. Talvez a melhor tradução seja encontrada na versão NASB: "Mas em nada tenho a mi-nha vida por preciosa, contanto que cumpra a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus". Bruce faz esta adequada observação: "É evidente, comparando este versículo com o próximo, que a pre-gação desse Evangelho é idêntica à proclamação do Reino"."

.

O apóstolo tinha a forte impressão de que estas pessoas nunca mais veriam o seu
rosto (25). De certa forma, isto cria um problema. "As epístolas pastorais implicam, em-bora não afirmem explicitamente, uma visita posterior a Éfeso (cf. 1 Tm 1.3; 2 Tm 1.15 ss.)." Também, quase no final da sua primeira prisão em Roma, Paulo insinuou que tinha esperanças de ser libertado e voltar a visitar a província da Ásia. O texto grego da presente passagem poderia ser interpretado como: "Nem todos os seus ouvintes iriam vê-lo novamente". Mas a forma natural de traduzir seria igual àquela que temos nas versões padrão em inglês. Lumby sabiamente observa: "Seria melhor entender as pala-vras como a convicção do pensamento do apóstolo naquele momento. Ele estava impres-sionado com a crença de que nunca mais iria voltar"." O fato de o Espírito Santo ter prevenido que a prisão o aguardava em Jerusalém (cf. 23), teria dado razão suficiente para que ele pensasse dessa maneira.

À luz da sua convicção de que essa era a última vez que falava aos anciãos de Éfeso, Paulo disse: Portanto, no dia de hoje, vos protesto (26) — lit., testifico-vos — que estou limpo do sangue de todos. Por quê? Porque nunca deixei de vos anunciar hypesteilamen, que foi traduzido como "deixei de vos anunciar" tanto aqui como no versículo 20 — todo o conselho de Deus (27). Isto significa "todo o plano da salvação, o que Deus oferece e o que Ele pede aos homens".304 Inclui não só as doutrinas do "arre-pendimento a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo" (21), mas também a regenera-ção e a completa santificação (cf. 1 Tes 5.23). É preciso ter não só os pecados perdoados, mas também o coração purificado de todo o pecado (cf. 1 Jo 1:7), e ser cheio do Espírito Santo. Deixar de pregar tudo isto é deixar de declarar todo o conselho de Deus.

Como um fiel "superintendente geral" da igreja dos gentios, Paulo exortou os anciãos de Éfeso: "Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos" (28). A ordem aqui é importante. Ninguém pode ministrar adequada-mente aos outros se a sua própria alma não tiver sido abençoada com a presença de Deus. A primeira responsabilidade desse alguém é cuidar da sua condição espiritual. Se não fizer isto, e desse modo perder a sua alma, não adiantará tentar apascentar aqueles que Deus confiou aos seus cuidados.

Bispos corresponde a episkopos (de onde vem a palavra "episcopal"). Em outras pas-sagens do Novo Testamento (Fp 1:1-1 Tm 3.2; Tt 1:7; 1 Pe 2.25), ela também foi traduzida como "bispo". Significa, literalmente, "aquele que toma conta" e "superintendente", ou "guardião". O fato de esses homens serem chamados de "anciãos" (presbyteroi) em 17 implica que presbíteros e bispos representavam a mesma função na 1greja Apostólica.

A responsabilidade destes líderes era apascentar — lit., "pastorear" — a igreja de Deus. Alguns manuscritos gregos dizem "a igreja do Senhor" (cf. ASV). Aqueles que sentem que a tradução "igreja de Deus" é autêntica (cf. Westcott e Hort, Nestle) acredi-tam que a mudança para a outra tradução foi feita por causa da implicação de que foi o sangue de Deus que comprou a igreja. Certamente, esta é a impressão que se tem ao ler a versão KJV — "a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue". Bruce, usando a sugestão de Lake e Cadbury, traduz a última frase como, "através do sangue de seu Único [Filho]"." A palavra grega para resgatou significa essencialmente "ad-quiriu para si mesmo".

Depois Paulo falou algo triste. Ele sabia que depois da sua partida lobos cruéis (29) — "lobos malvados", em contraste com os verdadeiros pastores do rebanho — iriam entrar e não perdoariam o rebanho. Parece que ele está se referindo à vinda dos falsos mestres (cf. Ap 2:6). Partida (aphixis, palavra usada somente aqui no NT) no grego clássico significava "chegada", mas nos papiros ela, às vezes, significa "partida".

Ainda pior, dentre vós mesmos (30), querendo dizer "dentro da igreja", mas talvez sugerindo "do próprio grupo que está à minha frente" — se levantarão homens que fala-rão coisas perversas, para atraírem os discípulos, i.e., os discípulos de Cristo. Phillips insiste na frase após si, traduzindo o texto como: "Tentando atrair os discípulos e torná-los seus próprios seguidores". Aparentemente, o apóstolo está se referindo aos adeptos do judaísmo que já estavam trabalhando nessa área geral, como sabemos através da epístola aos gálatas (cf. 1 Tm 4:1-6; 2 Tm 3:1-13). Na província da Ásia, as igrejas tam-bém estavam sendo ameaçadas pelas influências gnósticas, como pode ser verificado em Colossenses e 1 João. O fato de os anciãos de Éfeso terem sido beneficiados por esta advertência está implícito em Apocalipse 2:2.

Paulo insistiu com estes líderes: vigiai (31) — "estai acordados" ou "estai alertas" -lembrando que por três anos — aproximadamente o tempo da sua estada em Éfeso (cf. 19.8, 10,
22) — ele não havia cessado de admoestar — lit., "de colocar na mente", portan-to "prevenir, exortar" — noite e dia...com lágrimas (cf. 19). Paulo tinha uma única paixão: servir a Cristo servindo aos outros.

Paulo encomendou estes presbíteros a Deus" e à palavra da sua graça (32). É como se ele dissesse: "Estou partindo, mas deixo-vos aos cuidados daquele que irá vos ajudar como me ajudou, e que não vos abandonará".307 Alexander diz: "Palavra da sua graça pode significar a doutrina da salvação ou a bondosa palavra da promessa"." A frase que — ou "quem" — é poderoso para vos edificar talvez esteja modificando "Deus" e não "o mundo". Deus é poderoso para vos... dar herança entre todos os santifica-dos. Existe um sentido pelo qual todos os cristãos são santificados; i.e., "separados para Deus" (cf. 1 Co 1.2; 3:1-3). Em um sentido mais elevado, aqueles que são santificados se consagraram completamente a Deus, submeteram a sua vontade incondicionalmente à vontade de Deus, e purificaram o seu coração de todo pecado, enchendo-se com o Espírito Santo. É privilégio de todo cristão receber uma herança entre os santificados. A palavra grega para herança significa literalmente "uma posse que é designada a alguém". O cenário bíblico representa os israelitas recebendo a sua herança na terra de Canaã, o que tipifica a vida santificada.

Paulo lembra a estes homens: De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste (33). A cobiça pelo dinheiro já destruiu muitos homens, espiritualmente. Mas o apóstolo foi mais além do que simplesmente evitar a cobiça: Vós mesmos sabeis que, para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram (34). Como em Tessalônica (2 Tes 3:7-12) e Corinto 1Co 9:11-15; 2 Co 11:7-12; 12:13-16), e também em Éfeso, Paulo havia sustentado a sua vida com o trabalho das suas próprias mãos. Ele assim fez para não dar ocasião a nenhuma crítica por parte dos adversários judeus, de que estava pregando para obter vantagens pessoais.

Em todo o seu abnegado serviço, o apóstolo havia dado a estes líderes da igreja um exemplo de que era necessário auxiliar os enfermos (35). Sobre a palavra auxiliar, Alexander escreve: "'auxiliar' é um verbo grego muito expressivo que, de acordo com sua etimologia, significa originalmente agarrar alguém (ou alguma coisa) que é contrário, como se fosse levantá-lo"." Alguns interpretaram a palavra enfermos com o significado de pessoas legalistas que têm uma consciência excessivamente escrupulosa (cf. Rm 4:19-14:1-2,21; 1 Co 8:9-12). Mas aqui o contexto sugere um sentido mais generalizado.

A frase atribuída ao Senhor Jesus de que "mais bem-aventurada coisa é dar do que receber" não é encontrada nos Evangelhos. Entretanto, ela está perfeitamente de acordo com o espírito e o caráter dos ensinos de Cristo (cf. Lc 6:38). Lake e Cadbury escrevem: "Esse sentimento está de acordo com o sentimento de Jesus nos Evangelhos, e com o interesse de Lucas em U.e."'

O discurso de Paulo aos anciãos de Éfeso pode ser classificado como "Palavras Fi-nais de um Pastor que Estava Deixando sua Congregação". Quatro aspectos principais podem ser notados: 1. Lembrança de: (a) seu intenso cuidado (19,31) ; (b) sua fiel prega-ção (20-21, 26-27). 2. Uma advertência sobre: (a) perseguição (29) ; (b) apostasia (30). 3. Exortação: (a) Olhai, prestem atenção (28) ; (b) Esteja alerta (31). 4. Encomendou-os: (a) a Deus; (b) à palavra da sua graça (32).

b. Uma Triste Despedida (20:36-38). Tendo terminado seu discurso de despedida, Pau-lo pôs-se de joelhos e orou com todos eles (36) — um exemplo adequado para qualquer ocasião de partida. E levantou-se um grande pranto entre todos e, lançando-se ao pesco-ço de Paulo, o beijavam (37). O verbo beijavam é composto, e significa literalmente: "beijar fervorosamente, com muita afeição". A frase também está no tempo imperfeito em algumas versões: "continuaram a beijá-lo fervorosamente". Era difícil deixá-lo partir.

Os anciãos de Éfeso se entristeceram muito (38) pelas palavras de Paulo, de que não iriam mais ver o seu rosto. Cheios de cortês bondade, acompanharam-no até ao navio. Esse verbo significa, literalmente, "conduzir" ou "escoltar".


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38
*

20.1 partiu para a Macedônia. Paulo subiu a costa da Ásia Menor a partir de Éfeso, ou por estrada ou por navio, provavelmente até Trôade, e então foi de navio até a Macedônia (conforme 16:8-10) e Filipos (conforme 16:11-40), visitando grupos de crentes pelo caminho. Enquanto na Macedônia, Paulo pode ter estendido seu ministério até o Ilírico (atual Albânia; Rm 15:19).

* 20.2 dirigiu-se para a Grécia. Paulo chegou em Corinto, onde passou o inverno de 56-57 d.C. Durante este tempo ele escreveu Romanos (Rm 15:26; 16:23,24).

* 20:4 Os companheiros de viagem de Paulo estão relacionados por nome. Podem ter sido representantes da igreja oficial, designados para viajar com Paulo a fim de entregar o dinheiro coletado para ajudar a igreja de Jerusalém (1Co 16:1-4; 2Co 9:1-5). Sópatro pode ser o “Sosípatro” mencionado em Rm 16:21. Aristarco tinha fielmente acompanhado Paulo durante a terceira viagem missionária (19,29) e acompanhou o apóstolo a Roma (27.2), onde compartilhou de seu aprisionamento (Cl 4:10). Secundo não é mencionado em nenhum outro lugar do Novo Testamento. Gaio pode ser diferente do Gaio macedônio mencionado em 19.29. A respeito de Timóteo, ver introdução a I Timóteo: Data e Ocasião. Tíquico foi, posteriormente, representante de Paulo a várias igrejas, durante o aprisionamento do apóstolo (Ef 6:21; Cl 4:7-9; 2Tm 4.12). Trófimo acompanhou Paulo a Jerusalém, onde sua presença na cidade levou à prisão do apóstolo (21.29). Ele aparentemente acompanhou Paulo depois que o apóstolo foi solto do primeiro aprisionamento em Roma (2Tm 4.20).

* 20.5 esperando-nos. Lucas novamente usa o pronome da primeira pessoa do plural, indicando que ele viajava com Paulo para Jerusalém.

*

20.7 primeiro dia da semana. Domingo.

partir o pão. Desde que eles estavam reunidos para adoração no primeiro dia da semana, o dia do Senhor (Ap 1:10), esta celebração incluía a Ceia do Senhor (2,42) e não era apenas uma refeição de confraternização (2.46).

Paulo... exortava-os. Este era um culto de pregação e ensinamento de domingo à tarde.

* 20.8-12. Lucas registra que Êutico foi “levantado morto”, resultado natural de uma tal queda. A restauração à vida do jovem por Paulo é uma das duas ressurreições de mortos operadas por apóstolos registradas em Atos (9.40; cf. Lc 7:11-17; 8.49-56; Jo 11:1-44).

* 20.13 navegamos para Assôs. Paulo percorreu por estrada os 32 km de Trôade a Assôs, enquanto Lucas foi de navio.

* 20.15 no dia seguinte... Quios... Samos... Mileto. Eles navegaram pela costa até Mileto, cerca de 48 km ao sul de Éfeso.

*

20.17 presbíteros. Estes eram os representantes ordenados da congregação de Éfeso, chamados para serem bispos e pastores da igreja de Deus (v.28; conforme 1Tm 3:1-7; Tt 1:5-9).

* 20.20 vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa. O ensinamento de Paulo durante a estadia de três anos (v. 31) em Éfeso foi extensivo, incluindo discursos públicos na sinagoga e na escola de Tirano (19.8-10), assim como instrução mais particular nas casas.

* 20.21 arrependimento... fé. Ver nota em 3.19. Tanto judeus como gentios devem vir a Deus da mesma maneira — em arrependimento pelo pecado (26.20; Lc 24:47) e fé em Jesus Cristo.

* 20.22 constrangido em meu espírito. Provavelmente isto se refere à instigação do Espírito Santo. Tal direção explícita dada pelo Espírito Santo ocorria freqüentemente durante o ministério de Paulo (16.6-10).

*

20.25 não vereis mais o meu rosto. A declaração de Paulo era mais baseada em seu próprio julgamento da situação do que na revelação divina. Por causa das contínuas conspirações contra sua vida pelos judeus (v. 3) a revelação divina de que “cadeias e tribulações” esperavam por ele (v. 23) e sua própria intenção de enfocar seu futuro ministério no Mediterrâneo ocidental (Rm 15:23-29), Paulo considerava provável que estivesse vendo os presbíteros de Éfeso pela última vez. Contudo, parece que, mais tarde, Paulo conseguiu voltar a Éfeso depois de ser solto da prisão em Roma (1Tm 1:3).

* 20.27 todo o desígnio de Deus. A revelação de Deus culminando em seu filho Jesus Cristo. Paulo não suprimiu nenhuma das verdades do evangelho, mas pregou o evangelho completo a judeus e gentios. Ele sempre usava tato e discrição, mas nunca comprometeu as boas novas.

* 20.28 com o seu próprio sangue. A expressão é notável pelo modo como reconhece que o sangue de Cristo é o sangue de Deus. Muitos manuscritos antigos têm uma diferente ordem de palavras, dizendo “o sangue de seu próprio”, isto é, de Cristo.

* 20.29 não pouparão o rebanho. Ver “Pastores e Cuidado Pastoral” em 1Pe 5:2.

*

20.30 dentre vós mesmos. A advertência profética de Paulo neste versículo foi cumprida já que a igreja de Éfeso logo foi infestada por falsos mestres, alguns dos quais aparentemente eram líderes da igreja (1Tm 1:3,7,19,20; 6.3-5; Introdução a II Timóteo: Dificuldades de Interpretação).

*

20.37 o beijavam. A antiga prática do beijo cristão de saudação (Lc 7:45; 1Ts 5:26; 1Pe 5:14) é ainda praticada hoje em algumas culturas.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38
20.1-3 Enquanto permaneceu na Grécia, Paulo passou muito de seu tempo em Corinto. dali escreveu a carta aos Romanos. Apesar de que ainda não tinha estado em Roma, os crentes tinham começado uma igreja ali (2.10; 18,2) e Paulo escreveu que seu plano era visitá-los. A epístola aos Romanos é um ensaio teológico sobre o significado da salvação e a fé, uma explicação da relação entre judeus e gentis em Cristo e uma série de diretrizes práticas para a igreja.

Ao TRAVES DA Macedônia E ACAYA: Um alvoroço no Efeso motivou que Paulo fora ao Troas, logo atravessando a Macedônia chegou à região da Acaya. Na Acaya foi a Corinto para tratar alguns problemas surtos ali. Paulo tinha planos de navegar diretamente desde este lugar a Antioquía em Síria, mas tirou o chapéu uma conspiração contra sua vida, de maneira que atrasou sua marcha através da Macedônia.

20:4 Estes homens que viajavam com o Paulo representavam 1glesias que ele começou na Ásia. Cada um levava uma oferenda de sua igreja local aos crentes em Jerusalém. Devido a cada homem entregava seu presente, este tinha um toque pessoal e a unidade entre os crentes se fortalecia. Este foi também um modo eficaz de ensinar à igreja sobre o dever de ajudar aos necessitados, para os homens foi possível informar a seu Iglesias o que viram. Paulo falou desta oferenda em uma de suas cartas à igreja em Corinto (veja-se 2Co 8:1-21).

20:5, 6 O uso do plural nos demonstra que aqui Lucas volta de novo para grupo. O último plural se encontra no capítulo 16.

20:6 Os judeus crentes celebravam a Páscoa (a qual lhe seguia imediatamente a Festa dos Pães sem Levedura) de acordo às instruções do Moisés (veja-se Ex 12:43-51), embora não pudessem ir a Jerusalém.

20.8, 9 A combinação do calor dos "muitos abajures" e a quantidade de gente que se encontrava reunida em uma habitação no alto subiu a temperatura do lugar. Sem dúvida isto ajudou a que Eutico dormisse, assim como também que Paulo se estendeu em sua mensagem. Possivelmente a idade do Eutico oscilava entre oito e quatorze anos (a idade de um "jovem").

20:16 Paulo não esteve em Jerusalém durante a Festa da Páscoa, de maneira que estava especialmente interessado em chegar a tempo para o Pentecostés, que se celebrava cinqüenta dias depois da Páscoa. Paulo levava algumas oferenda aos crentes de Jerusalém das Iglesias na Ásia e Grécia (vejam-se Rm 15:25-26; 1Co 16:1ss; 2Co 8:9). A igreja de Jerusalém passava por tempos difíceis e ele possivelmente estava ansioso das entregar aos crentes no Pentecostés porque era o dia de celebração e agradecimento a Deus por sua provisão.

20.18-21 O caminho dos crentes não é fácil. Ser cristão não libra de todos os problemas. Paulo semeou humildemente e "com muitas lágrimas", mas nunca fugiu, nunca se rendeu. A mensagem de salvação era muito importante de maneira que não perdeu oportunidade alguma para anunciá-lo. E além disso, pregou a mensagem de diferentes forma e a diferentes audiências. Entretanto, a mensagem permaneceu inalterável: arrependa-se de seu pecado e voltem-se para Deus pela fé. A vida cristã terá seus tempos difíceis, suas lágrimas e alegrias, mas devemos estar sempre preparados para contar a outros as coisas belas que Deus tem feito em nosso favor. Suas bênções aliviam o peso das dificuldades da vida.

Paulo VIAJA DO TROAS Ao MILETO: Do Troas, Paulo viajou por terra ao Asón, logo abordou uma nave rumo ao Mitilene e Sejamos em seu caminho ao Mileto. Pediu aos anciões da igreja no Efeso que os despedisse de seus membros, porque sabia que talvez não os voltaria a ver.

20:22 "Ligado eu em espírito" poderia parafrasear-se assim: "Atraído de maneira irresistível pelo Espírito Santo".

20:23 O Espírito Santo anunciou ao Paulo que estaria na prisão e que sofreria. Apesar disso, Paulo não duvidou em cumprir com sua missão. Seu caráter enérgico foi um bom exemplo para os anciões do Efeso, alguns deles também teriam que sofrer por Cristo.

20:24 Freqüentemente sentimos que a vida é um fracasso a menos que tiremos proveito dela: reconhecimento, diversão, dinheiro, triunfos. Mas Paulo pensou que a vida não tinha valor, a menos que se use para a obra de Deus. Que o que investiu na vida era mais importante que o que pudesse conseguir dela. O que é mais importante para você, o que conseguiu que a vida ou o que investiu nela?

20:24 O compromisso é uma qualidade necessária para todos os que desejam fazer a obra de Deus. Paulo foi uma pessoa comprometida e a meta mais importante de sua vida era pregar a outros a respeito de Cristo (Fp 3:7-13). Não se discute que Paulo fora o missionário maior que jamais tenha vivido. Deus procura homens e mulheres que se concentrem nesta grande tarefa que O deu.

20.31, 36-38 A relação do Paulo com estes crentes é um formoso exemplo do companheirismo cristão. Cuidou-os e amou e inclusive chorou por suas necessidades. Eles responderam com amor e cuidado e tristeza por sua partida. Oraram juntos e se consolaram uns aos outros. Como Paulo, você pode edificar um companheirismo firme com outros cristãos, compartilhando, cuidando, entristecendo-se, regozijando-se e orando com eles. Pode reunir a outros a seu redor, solo lhes dando de você mesmo.

20:33 Paulo se sentia satisfeito com o que tinha, em todo lugar, enquanto pudesse fazer a obra de Deus. Examine suas atitudes relacionadas com sua saúde e comodidade. Se se centralizar mais no que não tem que no que tem, é tempo de examinar suas prioridades e pôr a obra de Deus em primeiro lugar.

20:34 Paulo trabalhava fazendo lojas para mostrar que estava livre de cobiça, não para converter-se em milionário. manteve-se e fez o mesmo com outros que trabalhavam com ele (também o menciona em algumas de suas cartas; vejam-se Fp 4:11-13 e 1Ts 2:9).

20:35 Estas palavras do Jesus não aparecem nos Evangelhos. É óbvio que não todas as palavras do Jesus se escreveram (Jo 21:25); este dito possivelmente o transmitiram verbalmente os apóstolos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38
MISSÃO FINAL E. O APÓSTOLO PARA Macedônia e Acaia (20: 1-5)

Parece provável que o motim de Éfeso de At 19:1) e Estéfanas (1Co 16:15 ). O último foi acompanhada de Fortunato e Acaico, os portadores de um dom especial para Paulo da igreja de Corinto (1Co 16:17 ).

Benjamin Robinson dá uma interessante análise da correspondência de Paulo com o Corinthians, como que a correspondência é encontrada em nossas duas cartas aos Coríntios, embora sua análise não pode ser aceitável para muitos leitores conservadores.

Aparentemente Paulo havia visitado pessoalmente Corinto uma vez durante a sua estada em Éfeso (ver 2Co 13:1 ; 1Co 4:17. ; e 1Co 16:10 , 1Co 16:11 ). A crise surgiu na igreja de Corinto, quando Paulo estava em Éfeso, o que suscitou uma correspondência animada e comunicação entre Paulo e do Corinthians. Por fim, ele descarregada Tito a Corinto em uma missão conciliadora (2Co 8:6 ). Paulo esperava para encontrá-lo em Trôade após seu retorno. No entanto, provavelmente por causa dos perigos de vela inverno, Tito foi adiada. Assim, Paulo, por causa de sua ansiedade inquieto sobre a crise Corinthian e seu desejo de completar a missão europeia e continuar a Jerusalém e, a partir daí, a Roma (At 19:21 ), sem mais delongas, navegou de Trôade a Filipos (2Co 2:12 , 2Co 2:13 ). Parece haver alguma evidência de que Paulo pode ter sofrido uma doença grave, por volta dessa época, possivelmente, enquanto em Trôade esperando por Tito ou na Macedônia, depois de ter atravessado para a Europa. Esta doença pode ter sido o resultado de maus-tratos em Éfeso (ver 2Co 4:7. ), mas a intensidade da situação Corinthian eliminados ele, em vez de enviar uma carta com Tito (2Co 7:6 ). Tito havia visitado anteriormente Corinto, no interesse da coleção (2 Cor. 0:18 ). Caso não consiga encontrar seu mensageiro Tito em Trôade, Paulo temia que o Corinthians tinha rejeitado o seu apelo para a recolha de Jerusalém (2Co 2:13 ). Provavelmente em Filipos (em fevereiro ou início de março,AD
56) que ele conheceu Tito, que trouxe a boa notícia de Corinto de sua lealdade restaurado, que notícia reavivou o espírito de Paulo (2Co 7:5 ). Paulo, então, passou a revisitar as cidades de Macedônia onde ele havia estabelecido igrejas em sua segunda viagem missionária, dando-lhes muito exortação .

Os capítulos At 8:1 e At 9:1 de II Coríntios indicam que uma razão principal para esta visita Europeia foi a coleção Jerusalém. Estes dois capítulos, que dizem respeito a coleção, pode ter sido escrito enquanto Paulo estava na Macedônia e na sequência da carta de reconciliação em 2Co 1:1 e veja nota no Concílio de Jerusalém, At 15:1 ), como de fato não parece haver nenhum outro lugar em suas viagens para que isso se encaixa de referência.

Missão 2. de Paulo a Acaia (At 20:2) , onde ele escreveu a carta aos Romanos, que ele evidentemente enviado a Roma por Phoebe (Rm 16:1 ). De fato, Caio juntou Paulo no envio de palavras de saudações aos cristãos em Roma, na referida carta (Rm 16:23. ; conforme 1Co 1:14. ). A carta Roman é a expressão da maturidade e plenitude da filosofia religiosa de Paulo de que permanece. Mas mesmo aqui a sua alma missionária-paixão para as regiões não alcançadas encontra expressão (Rm 15:20 ).

No final de seu ministério Corinthian, Paulo pensado para navegar para a Síria e dali viagem a Jerusalém com a coleção. No entanto, após a descoberta de uma conspiração judaica para matá-lo, talvez a bordo de um navio peregrino com os judeus para Jerusalém Páscoa, ele alterou esses planos e voltou pela Macedônia (v. At 20:3 ), de onde partiu a Trôade (v. At 20:6) . Os cinco dias necessários para a viagem de volta, contra a viagem no início de dois dias, foi, sem dúvida, ocasionada pelo mau tempo da temporada.

3.companheiros de Paulo na viagem (At 20:4 ). Sua carta aos Coríntios, indica que ele desejou-lhes para receber e lidar com a coleção bastante independente de si mesmo, ao seu transporte para a igreja de Jerusalém por um representante especialmente autorizado da igreja de Corinto (1Co 16:1 ). Paulo destinado apenas para chefiar uma delegação de representantes das várias igrejas dos gentios tendo as respectivas ofertas, tendo em vista a violações de fechamento entre a igreja de Jerusalém e os cristãos gentios por esse símbolo da caridade cristã, lealdade e unidade (conforme At 24:17 ).

Companheiros de Paulo representando Macedónia foram: primeiro , Sopater de Beréia , filho de Pirro . Macgregor observações:

Um Sosípatro é mencionado em Rm 16:21 juntamente com Timóteo e Lucius. Se os dois são identificados e Lucius é assumido como Lucas, então ... Romanos e Atos concorda que Timóteo, Lucas e Sopater foram todos os três com Paulo neste momento.

Bruce favorece igualmente a identificação de Sopater com Sosípatro de Rm 16:21 , como faz também Clarke. Assim, a "nobreza", anteriormente destes, muitos dos quais se tornaram cristãos (At 17:10 )., se reflete em sua lealdade igreja e apoio financeiro Segunda , Aristarco e Segundo , com a inclusão duvidoso de Gaius, representou a igreja de Tessalônica. A liberalidade das igrejas da Macedônia e Achaian neste caso é muito elogiado por Paulo (conforme At 15:26 e 2Co 8:1 ). Aristarco é de especial interesse como companheiro de Paulo em viagens em Éfeso (At 19:29 ); seu companheiro de viagem a Roma (At 27:2 , Cl 4:11 ). . Não parece haver nenhuma outra referência Novo Testamento para Secundus Terceiro , o Achaian e, especialmente, de Corinto, coleção que foi provavelmente sob a acusação de Tito, receberam uma atenção especial de Paulo (conforme Rm 15:26 ; 1Co 16:1 ; 2Co 8:6 , onde ele é designado um macedônio , em seguida, ele também representou essas igrejas, juntamente com Aristarco e Segundo. Clarke observa: "Alguns supõem que ele era um nativo [da Macedónia], mas descendente de uma família que veio de Derbe; mas como Gaius , ou Caius , era um nome muito comum, estes podem ter sido duas pessoas distintas. "Seria um pensamento agradável que este Gaius foi convertido de Paulo em Corinto (1Co 1:14) e do anfitrião gracioso do Apóstolo enquanto ele ficou em Corinto (Rm 16:23. ), bem como o mais velho amado a quem João dirigiu a sua terceira epístola (3Jo 1:1) ou o próprio Paulo deve ter sido autorizada a suportar a coleção de Corinto. No entanto, na ausência de provas suficientes de que não podemos pressionar o ponto. Ramsay sugere que aparente silêncio de Lucas a respeito Tito pode ser devido ao fato de que Tito era um parente próximo de Lucas. Ramsay afirma:

Assim, ele pode muito bem ter acontecido que Lucas era um parente de um dos primeiros cristãos de Antioquia; ... Além disso, é possível que essa relação dá a explicação da omissão de Tito de Atos , uma omissão, que todo mundo acha que é tão difícil de entender. Talvez Tito era o parente de Lucas; e Eusébio encontrado esta declaração em uma tradição antiga, ligada a 2Co 8:18 ; 00:18 , onde Tito e Lucas (este último não nomeado por Paulo, mas identificado por uma antiga tradição) estão associados como enviados para Corinto. Lucas, como podemos supor que, julgou-se oportuno omitir o nome de seu parente, como fez o seu próprio nome de sua história.

No quinto lugar, no entanto o que precede relativa Caio pode cair, parece que estamos em terreno seguro em atribuir à representação Timotéo das igrejas licaônica. Timotéo foi convertido de Paulo em Listra em sua primeira viagem missionária (1Tm 1:1) e se tornou seu companheiro de viagem em sua segunda viagem missionária (At 16:1 ). Para este TimotéoPaulo escreveu mais tarde as duas epístolas que levam seu nome.

Sexta , outros representantes da Ásia foram Tychicus e Trófimo . Tychicus é encontrado mais tarde com Paulo em Roma e é enviado pelo apóstolo com a letra de Éfeso (Ef 6:21. , Ef 6:22 ; 2Tm 4:12. ). Em seguida, ele deu a letra de Colossos a partir da prisão de Paulo Romano a Colossos (Cl 4:7 ). Parece que Paulo mais tarde o nomeou para supervisionar a igreja em Creta, na ausência de Tito da ilha (Tt 3:12 ). Ele foi um dos amigos mais íntimos e queridos de Paulo.

Enquanto Lucas não menciona especificamente um representante de Éfeso, como tal, afigura-se razoável a partir da presença de Trophimus ", de Éfeso", com Paulo em Jerusalém (At 21:29) que ele estava ali para representar a igreja. Mais tarde, Paulo deixou Trófimo doente em Mileto. Provavelmente, ele viajou com o apóstolo e pode ter sido a caminho de sua casa, em Éfeso (2Tm 4:20 ).

Sétimo , parece mais provável que Lucas representou a igreja de Filipos, como ele voltou Paulo lá e navegou com ele a partir de Macedônia a Trôade. Esta é inferida a partir utilização do autor do pronome plural primeira pessoa (v. At 20:6 ), indicando a sua identificação com o Apóstolo. Na verdade, a julgar pelos chamados " Nós, "seções de Atos, Lucas entrou para Paulo em Trôade em sua primeira viagem missionária (At 16:10) e depois caiu fora de cogitação no momento da partida de Paulo de Filipos (At 16:40 ). Nem ele aparecer novamente até que ele se junta a Paulo em sua viagem de Filipos a Jerusalém (At 20:6 ; 21: 1-18 ; 27: 1-37 ; At 28:16 .

F. do ministério APÓSTOLO em Trôade (20: 6-12)

Depois de um período de sete dias de estadia em Trôade, as atividades de que o tempo só pode ser conjecturado, Paulo e seu partido reunidos no cenáculo de uma habitação privada para a adoração. Esses locais foram os quartos comuns de montagem dos primeiros cristãos (Lc 22:12 ; At 1:13 ). Que este encontro ocorreu od na noite de domingo, ao invés de nossa sábado ou o sábado judaico, é indicado por planos de Paulo para retomar sua viagem na manhã seguinte. É provável que ele planejou o domingo como um dia de adoração ao invés de um dia de viagem. Macgregor observa: "É quase certo que o último [domingo à noite], como o dia de amanhã , quando Paulo destina-se a afastar-se, significa mais naturalmente o dia após o primeiro mencionado, e, portanto, é, presumivelmente, segunda-feira. "Nesta problema Bruce observa:

Na noite de domingo, não sábado à noite; Lucas não está usando o cômputo judaico de sol a sol, mas o acerto de contas Roman partir da meia-noite à meia-noite; embora tenha sido, aparentemente, depois do sol que eles se conheceram, "romper do dia" (v. At 20:11) foi "no dia seguinte" (v. At 20:7 ).

Dois fatos importantes emergir desta reunião em Trôade. Primeiro , ela reflete o registro mais antigo clara do domingo como dia de culto cristão, ao contrário do sábado judaico ou o nosso sábado. De fato Paulo parece aludir a este fato em sua carta de Corinto (1Co 16:2 , Jo 20:26 . É digno de nota que a expressão, "dia do Senhor", é usada pela primeira vez em Ap 1:10 . Em segundo lugar , descreve a ordem de um culto de adoração cristã do primeiro século. Isso provavelmente começou com uma refeição de confraternização que foi seguido pela Eucaristia, ou Ceia do Senhor. Em seguida foi um discurso prolongado por Paulo, período em que provavelmente houve espaço para perguntas e discussões. Finalmente, houve uma refeição de confraternização mais tarde, e em seguida, o serviço chegou ao fim.

1. A Mensagem em Trôade (At 20:6 , 12)

8 E havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos. 9 E lá estava sentado na janela de um certo jovem chamado Êutico, carregado de um sono profundo; e enquanto Paulo ainda mais, sendo levados pelas seu sono caiu do terceiro andar, e foi levantado morto. 10 E Paulo desceu, e caiu sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis; por sua vida está nele. 12 E levaram vivo o jovem, e não eram um pouco consolados.

Wesley acha que as muitas luzes no cenáculo (v. At 20:8) foram projetados "para evitar qualquer escândalo possível" contra a reunião cristã na noite. No entanto, Macgregor deprecia tal sugestão. Na verdade parece provável que as tochas consumido muito do oxigênio na sala de forma a produzir uma sonolência em alguns da congregação já cansados ​​da labuta do dia. Essa pode ter sido a situação do jovem Êutico, que afundou em um sono profundo enquanto ele empoleirado em uma janela aberta da sala e caiu três histórias no chão do lado de fora.

Muita controvérsia se desencadeou sobre a questão de saber se Eutychus estava realmente morto. No entanto, Lucas, o médico estava presente e nos deu o seu veredicto médico no sentido de que ele foi levantado morto (v. At 20:9 ). Nem as palavras de Paulo de conforto aos familiares e amigos, sua vida está nele (v. At 20:10 e Eliseu em 2Rs 4:34 . Este milagre encontra a sua validação moral, em parte, no conforto que ele trouxe para os amigos e parentes (v. Cristãs 12 ). Verdadeiros milagres divinos são sempre uma fonte de força para a fé dos crentes cristãos.

REUNIÃO G. do apóstolo em Mileto (20: 13-38)

1. A Journey to Mileto (20: 13-16)

13 Mas nós, indo antes para o navio, partiu para Assos, onde devíamos receber a Paulo,. porque assim o nomeou, pretendendo-se a ir por terra 14 E quando ele nos encontrou no Assos, nós o levamos, e . fomos a Mitilene 15 e navegando dali, chegamos no dia seguinte defronte de Quios, e no dia seguinte chegamos a Samos; e no dia seguinte a Mileto. 16 Porque Paulo havia determinado passar ao largo de Éfeso, que ele poderia não ter que gastar tempo na Ásia; pois se apressava, se fosse possível para ele, para estar em Jerusalém no dia de Pentecostes.

Por que Paulo não velejar com seus companheiros na segunda-feira de manhã, mas foram por terra até encontrá-los em Assos, não é certo. Bruce sugere que ele desejava permanecer em Trôade, até que "a garantia de restauração completa Eutychus 'à consciência e à saúde." Dummelow pensa vez que Paulo desejava evitar a viagem tediosa em torno do Cabo Lectum rota para Assos. Ramsay oferece uma explicação mais plausível. Ele observa que, nesta temporada o vento no Mar Egeu geralmente sopra do norte do início da manhã até o anoitecer, momento em que ela atinge uma calmaria. Isto é seguido por um vento sul suave durante a noite. O navio iria abrigar desde a tarde até a mudança de algum vento antes do nascer do sol. Assim, foi necessário que todos os passageiros a bordo muito no início da manhã que o navio poderia "estar pronto para navegar com o primeiro sopro de vento norte." Uma vez que Paulo não tinha terminado o seu serviço em Trôade, ele permitiu que seu partido para precedê-lo por navio, enquanto ele viajou 19 milhas ao sul por terra por uma estrada paralela à costa, embora algumas milhas para o interior. Assim, ele atravessou o vale do rio e subiu até os portões de Assos a uma altitude de meia milha. Esta cidade era famosa como a casa do Cleanthes, o filósofo estóico, e possuía um dos locais mais imponentes e belas entre as cidades gregas. Ele era famoso por sua excelente trigo qual exportou, e aqui Aristóteles ensinou 348-345 AC Ele está atualmente marcado por um sítio arqueológico e da aldeia turca de Behram ou Behramkoy. Aqui Paulo embarcaram no navio e voltou seu partido Jerusalém-bound.

O que se segue é uma observação embora humanamente interessante curioso na partida de Paulo de Trôade.

A partir 2Tm 4:13 aprendemos que Paulo perdeu um pouco de sua bagagem, o que presumivelmente seus amigos omitido para colocar no navio; para ele pede a Timóteo para trazer de Trôade a-capa ou, possivelmente, um caso de livros de alguns volumes de papiro, e alguns rolos de pergaminho.

Se o anterior tem a intenção de se referir a uma visita planejada de Timóteo para o Apóstolo durante um período mais tarde em sua vida, então não há problema em particular é colocada.

Provavelmente seguinte âncora-idade de uma noite em Assos, eles navegaram no dia seguinte para o porto de Mitilene, na ilha montanhosa de Lesbos. No dia seguinte, encontrei-os no caminho em direção à ilha de Chios e dali no dia seguinte para a ilha de Samos. O quinto dia foi passado a caminho de Mileto, onde provavelmente ancorado sexta-feira. Mileto foi apenas a segunda Éfeso entre as cidades da Ásia. Foi fundada por Ionians no século XI AC , e da filosofia grega aqui teve sua origem com a Thales, que nasceu em 625 AC, Alexandre destruiu a cidade em 334 AC , mas foi logo reconstruída.

Razão de Paulo para evitar Éfeso parece ter sido um problema de tempo, como ele planejava chegar a Jerusalém na programação para o Pentecostes. Além disso, é possível que ele considerava seu reaparecimento em Éfeso, logo após sua saída tempestuosa (At 20:1) em Cesaréia na casa de Felipe parece indicar que ele estava correndo antes do previsto. Na verdade, Ramsay afirma que Paulo teve plenamente 15 dias para poupar quando que chegou a Cesaréia.

2. A tarifa para a Éfeso Elders (20: 17-35)

17 E de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja. 18 E, quando chegaram a ele, disse-lhes:

Vós mesmos sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, de que maneira eu estava com você o tempo todo, 19 servindo ao Senhor com toda a humildade, e com lágrimas e provações que me sobrevieram pelas parcelas de os judeus; 20 como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil seja, ensinando-vos publicamente e de casa em casa, 21 . testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, ea fé em nosso Senhor Jesus Cristo, 22 E Agora, pois, eu vou vinculado no espírito Jerusalém, não sabendo o que ali acontecerá: 23 a ressalva de que o Espírito Santo testifica-me em cada cidade, dizendo que esperam prisões e tribulações me. 24 Mas eu não o meu segurar vida de qualquer conta como preciosa para mim, para que eu possa realizar o meu curso, eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Dt 25:1 ).

Até agora, em Atos, Lucas já gravou três dos endereços públicos de Paulo, em primeiro lugar , a sua mensagem aos judeus na sinagoga de Antioquia da Pisídia (At 13:16 ); segundo , um endereço, com base na religião natural, para o pagão Lycaonians de Listra (At 14:14) e terceiro , um endereço, com base em religião natural, para os atenienses inteligente (At 17:22 ). Esta conta de carga final de Paulo aos anciãos de Éfeso é o primeiro e único registro de Lucas de uma mensagem por Paulo entregues especificamente e exclusivamente para os crentes cristãos. Ele contém muitas semelhanças notáveis ​​com suas epístolas. Este endereço é, por natureza, principalmente exortativo, embora contenha um elemento da apologética. Ele cai naturalmente em quatro divisões principais:

I. exemplo pessoal do Apóstolo e Ministério (vv. At 20:18-A-21 ).

II. A devoção do Apóstolo ao dever (vv. At 20:22-27 ).

III. Carga do Apóstolo à Éfeso Elders (vv. At 20:28-32 ).

IV. O Apóstolo Pessoal Vindication (vv. At 20:33-35 ).

O apelo de Paulo ao seu exemplo pessoal, enquanto ele estava em Éfeso se aproxima bastante um apelo semelhante aos Tessalonicenses (conforme 1Co 1:9 ). Nada oculto ou secreto conduta caracterizada de Paulo em Éfeso ou em outro lugar. Os judeus possuíam Escrituras do Antigo Testamento e de instruções e exemplos que deu para suas diretrizes. Antes Paulo escreveu-los, os gentios em Éfeso eram desprovidos de qualquer instrução escrita em justiça cristã, como foram os tessalonicenses. Daí a importância de piedoso exemplo de Paulo, antes deles, se eles estavam a atingir à conduta cristã correta. Tais exemplos de justiça no meio da maldade quer tornar-se uma bênção para a salvação, ou uma maldição para a condenação, dependendo da reação ao exemplo.Clarke observa, no versículo 19 :

Isto diz respeito não só ao seu desempenho zeloso e fiel de sua função apostólica , mas também para a sua caminhada privado como um cristão; e mostra com quanto cuidado esta próprio apóstolo foi obrigado a andar, a fim de ter a sua vocação e eleição, como cristão, ratificada e fez firme.

É digno de nota que Paulo dá prioridade ao seu serviço a Cristo- servindo ao Senhor (v. At 20:19 ). Paulo está sempre e acima de tudo "um servo de Jesus Cristo", após o que ele é "chamado a ser apóstolo" (Rm 1:1 e 31 Cf.. 2Co 2:4. ).

Wesley observações:

Santas lágrimas daqueles que raramente choram por conta de ocorrências naturais, há espécime médios da eficácia, e prova da verdade, do cristianismo. No entanto, a alegria é bem o mesmo compatível (versículo 24 ). A mesma pessoa pode ser triste, mas sempre alegres.

O apóstolo nem omitir ensaios pelos judeus a partir do kit de ferramentas do seu serviço eficaz para Cristo em Éfeso. Mesmo as ciladas dos judeus (uma possível alusão à tentativa de Alexander para incriminar Paulo e os cristãos no motim de Éfeso) Paulo empregado para promover a causa de Cristo. A partir de sua prisão romana, Paulo podia escrever de si mesmo como "o prisioneiro no Senhor" (Ef 4:1 ! Com ousadia, ele executou seu ministério, tanto em público como em particular (v. At 20:20 ). Casa para abrigar divulgação do evangelho caracterizou a cristãos do primeiro século, desde o início (conforme At 2:46 ; At 5:42 ).

Paulo parece resumir seu ministério Éfeso em três palavras, primeiro , o seu testemunho pessoal, testemunhando ; segundo , arrependimento ; e terceiro , o incentivo aos . Na primeira ele está exemplificando o verdadeiro espírito do cristianismo primitivo, o testemunho pessoal a Cristo. Tal Cristo ordenou (At 1:8 ; At 15:30 Rom. ,
31) poderia dissuadir Paulo de seu senso de dever. Como exemplo de seu Mestre, em uma ocasião semelhante, que "stedfastly seu rosto, para ir a Jerusalém" (Lc 9:51 )!

O Apóstolo considerou sua vida como dispensáveis ​​para a causa de Cristo para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (v. At 20:24 Cf.. 2Tm 4:7 ).

A previsão de Paulo, ye ... deve ver o meu rosto (v. At 20:25 , At 20:23 ). Na realidade, há fortes indícios de que ele fez mais tarde visitar essas partes e, provavelmente, mais uma vez viu alguns dos cristãos de Éfeso que ele conhecia (conforme Fp 1:25. ; Fp 2:24 ; Filemom 22 ; 1Tm 1:3 ). No versículo 27, Paulo volta à ênfase do versículo 20 . No que se refere todo o conselho de Deus , Clarke observa: "Tudo o que Deus tem determinado e revelou relativo a salvação da-man a doutrina de Cristo crucificado, com arrependimento para com Deus e fé em Jesus como o Messias e grande sacerdote expiatório. "

Carga de Paulo aos anciãos de Éfeso era dupla. Primeiro , eles foram exortados a dar diligência para suas próprias vidas: Guardai-vos (v. At 20:28 ).Esta foi a sua nomeação divina feita pelo Espírito Santo.

Cristo comprou a Igreja à custa de seu sangue (conforme 1Pe 1:18. , 1Pe 1:19 ; Ef 5:25. ; Ap 5:9 , Jo 10:13 ; Jo 21:15 ).

Os versículos 29:30 indicam claramente o temor de Paulo das atividades dos judaizantes onipresentes, cujo trabalho sutil e prejudicial é tão clara e vigorosa retratada na carta aos gálatas. Que essa profecia se realizou em uma medida parece evidente da carta de Paulo a Timóteo, enquanto o último pastoreou a igreja de Éfeso (veja 1Tm 4:1. ; 2Tm 3:1. ); mas que os anciãos de Éfeso mantido correção doutrinária na igreja, apesar de ter deixado o seu "primeiro amor", é igualmente evidente a partir Ap 2:2 . Na verdade, Paulo usa uma expressão muito semelhante em 2Ts 2:13 . A salvação é uma herança que vem apenas para aqueles que se apropriam do sangue santificadora do Cristo Redentor.

Em sua defesa pessoal, Paulo primeiro se declarou inocente da cobiça (a carga tantas vezes feitas contra ele por seus inimigos). Em segundo lugar , ele lembrou-lhes que ele não só foi auto-sustentável por seu ofício enquanto ele trabalhou em Éfeso, mas que ele também apoiou os membros do seu partido (v. At 20:34 ). Em terceiro lugar , ele lembrou-lhes o seu exemplo pessoal, que eles devem seguir, em serviço simpático e generosidade cristã (v. At 20:35 ).

3. A Farewell em Mileto (20: 36-38)

36 E quando ele tinha falado assim, ele se ajoelhou e orou com todos eles. 37 E todos eles chorou muito, e caiu sobre o pescoço de Paulo e beijou-o, 38 entristecendo-se principalmente pela palavra que dissera, que devem contemplar seu rosto não mais. E o trouxeram em seu caminho até o navio.

Três fatores caracterizam despedida de Paulo aos anciãos de Éfeso: a saber, em primeiro lugar , a sua oração partida com todos eles (v. At 20:36 ); segundo , sua reação dolorosa, especialmente com a perspectiva de não ver Paulo novamente (vv. At 20:37 , At 20:38-A) ; eterceiro , o seu transporte do Apóstolo a seu navio (v. At 20:38 ); o segundo revela o amor e respeito para o Apóstolo pessoal dos anciãos de Éfeso; eo terceiro reflecte a sua solicitude para Paulo.

RETURN H. O APÓSTOLO PARA JUDAEA (21: 1-14)

Despedida de Paulo dos anciãos de Éfeso lembra o leitor da relação de concurso entre JoNatan e Davi, de quem se diz, "a alma de Jônatas foi 'malha' com a alma de Davi" (conforme 1 Sam. 18: 1 e Col . Cl 2:2 ).

No navio em que esses anciãos escoltado Paulo (na prestação de Bruce) "que rasgou-nos longe deles.", Comenta Wesley relativos à despedida: "Não sem fazer violência para nós mesmos e para eles." Despedida de despedida de Paulo a partir de seus amigos em os vários locais, como ele fecha sua terceira viagem missionária, é terno e comovente ao extremo. Em nenhum lugar a humanidade do grande Apóstolo mais evidente do que nessas ocasiões (conforme Fl 4. 1 ).

Certamente Paulo deve ter enfrentado a última volta de sua terceira viagem missionária com misto emoções tristeza em deixar para trás seus muitos convertidos e amigos, antecipação da realização do amor cristão e unidade entre os elementos cristãos Gentile-judeus, e estocadas de afiada, medo apreensivo com a ameaça de hostilidade judaica para o seu plano, por pessoa em Jerusalém. Mas um sentimento de dever cristão impeliu a cumprir sua missão.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38
  1. Paulo e a igreja local (20:1-12)

Logo após o tumulto descrito no ca-pítulo 9, Paulo deixou Éfeso a cami-nho da Macedônia como planejara (19:21). Em Trôade, ele esperava encontrar-se com Tito e ter um rela-to em primeira mão da situação em Corinto. Ele enviara Tito para ajudar a resolver alguns problemas (2Co 7:13-47 e 12:17-18). Paulo conti-nuou a viagem para a Macedônia quando Tito não apareceu, visitou as igrejas que estavam em seu tra-jeto e, em seu destino, encontrou o companheiro (2Co 2:12-47). O re-lato de Corinto encorajou-o. Assim, passou três meses na Grécia; prova-velmente passou a maior parte des-se tempo em Corinto. Nesse perío-do, escreveu o relato de Romanos. Paulo voltou pela Macedônia, em vez de pela Síria como pretendia, pois houve de novo (v. 3) a mesma oposição judaica que houvera antes em Corinto (At 18:12). Os cristãos representantes de algumas das igre-jas que estavam contribuindo com a ajuda que Paulo levaria a Jerusa-lém o acompanhavam. Em Filipos,

Lucas juntou-se ao grupo (observe o "nós" no v. 6), e ficaram sete dias em Trôade.

Aqui, vemos Paulo no ambiente de uma igreja local. Os crentes cos-tumavam reunir-se aos domingos, o primeiro dia da semana. Talvez, Pau-lo tenha resolvido ficar sete dias lá exatamente para encontrar-se com a igreja de Trôade. Ele estava preocu-pado em chegar a Jerusalém; toda-via, o Senhor e o Dia do Senhor vi-nham antes de tudo. Esse é um bom exemplo a ser seguido por todos. Provavelmente, nos versículos 7:8, Lucas descreve uma reunião noturna de crentes, já que é improvável que Paulo pregasse durante o dia inteiro. Que alegria ouvir o grande apóstolo dos gentios expor a Palavra de Deus! No entanto, houve um homem que dormiu, caiu e foi levantado morto. As "muitas lâmpadas" no cenáculo deixaram o ambiente enfumaçado e quente, condições ideais para cair no sono. Lucas, o médico, declarou que o homem estava morto, e Paulo, com fé no poder de Deus, anunciou que a vida ainda estava nele e res-suscitou-o. A seguir, provavelmente depois da congregação ter se disper-sado, Paulo conversou (não pregou, v. 11) bastante tempo com os crentes e, no dia seguinte, partiu.
Há um sentido espiritual por trás desse milagre? Eutico (que sig-nifica "feliz") voltou à vida pela gra-ça de Deus, apesar de nada ter feito para merecer a ajuda do Senhor. Ele caiu (todos caíram com Adão), mor-reu (todos morreram no pecado) e voltou à vida apenas pela graça.

  1. Paulo e os pastores locais (20:13-38)

Paulo decidiu caminhar sozinho o percurso Dt 32:0). Depois, ele advertiu-os de que pastoreassem a igreja. Eles, como bispos, eram responsáveis por guiar, alimentar e proteger o reba-nho de ataques espirituais. A igreja é tão preciosa para Cristo que ele a comprou com seu próprio sangue. Paulo advertiu os cristãos em rela-ção a dois perigos: (1) o ataque ao rebanho por lobos de fora (v. 29); e (2) os mestres pervertidos que se levantariam do rebanho (v. 30). As duas coisas aconteceram na história da igreja.

Paulo deu a si mesmo como o exemplo a ser seguido pelos pas-tores. Ele confiou-os a Deus (isso é orar) e à Palavra (isso é pregar e en-sinar), pois a oração e a Palavra edi- ficam a igreja local (veja At 6:4). Ele advertiu-os de não serem cobiçosos. Paulo mencionou que o pastor local não precisava seguir o padrão de tra-balhar para o próprio sustento, em-bora ele fizesse isso; veja 1 Corín- tios 9. Contudo, todos os servos de Deus devem imitar a atitude abne-gada que ele tinha. Os evangelhos não registram a bem-aventurança de Cristo que Paulo lembrou aos pas-tores: "Mais bem-aventurado é dar que receber". Os servos cristãos de-vem ministrar aos outros, em vez de outros ministrarem a eles.

  1. A bênção final de Paulo (w. 36-38)

Essa é uma cena tocante! Paulo e seus colaboradores ajoelham-se quando o grande apóstolo ora com eles e por eles. Eles choraram porque sabiam que não o veriam mais. Deus abençoa muito quando há laços de amor entre seus servos e seu povo. Paulo deixou-os e partiu em direção a Jerusalém. Ele carregava em seu coração o desejo ardente de teste-munhar mais uma vez para seu povo e levava com ele as contribuições para os judeus. Em Jerusalém, Paulo, o pregador, se transformaria em Pau-lo, "o prisioneiro de Cristo Jesus".


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38
20.1,2 Sugere-se que Tito perdeu o último barco (antes do inverno) sendo forçado a viajar por terra (2Co 2:12;2Co 13:0). Paulo foi ao seu encontro. Nesta altura (55 d.C.) Paulo redigiu a Segunda carta aos coríntios e evangelizou a área até ao Ilírico (conforme Rm 15:19). Grécia. Corinto está em vista. Esta última viagem tem o alvo principal de levantar a oferta de auxílio aos crentes de Jerusalém (conforme 24.17; 1Co 16:1-46).

20.3 Três meses. Neste período Paulo escreveu a carta aos Romanos.

20.4 Os vários representantes das Igrejas acompanharam Paulo para levar a coleta em segurança até Jerusalém. Sópatro. "Sosípatro" em Rm 16:21.Gaio de Derbe Alguns manuscritos têm Doberus, em Macedônia; este é o mesmo Gaio de 19.29. Trófimo era de Éfeso (21.29; 2Tm 4:20). Tíquico (conforme Ef 6:21; Ct 4:7).

20.5 Esperando-nos. Lucas deixa Filipos (?) para acompanhar Paulo até Jerusalém e Roma. A incalculável importância deste acontecimento se deve à escrita de Lucas e Atos. Trôade. Sobre o ministério anterior nessa cidade por parte de Paulo, veja 2Co 2:12.

20.6 Pães asmos, Conforme 12.3n. Entende-se que Paulo continuou guardando as festas judaicas; dominicalmente celebrava o culto cristão. De Filipos. Realmente de Neápolis (16.11 n). Cinco dias. Houve ventos contrários (cf.. 16.11).

20.7 Primeiro dia do semana. O domingo veio substituir o sábado como dia de culto em celebração da ressurreição (1Co 16:2 Ap 1:10). Partir o pão. A Ceia do Senhor. V. 11 sugere que participaram do ágape (refeição de comunhão e amor) também.

20.8,9 Muitas lâmpadas. Lit. "tochas" que explicam o sono de, Êutico, provocado pela fumaça do óleo.

20.10 A ressurreição de Êutico é comparável à de Dorcas (9.40; 14.8n; 1Rs 17:21). A vida nele está. Não quer dizer que não morreu.

20.11 Romper a alva. A prolongada reunião revela o profundo pesar na despedida final de Paulo (conforme 20.37).

20.13 Assôs. Ir por terra era mais rápido. Paulo talvez quis ficar mais um dia ou dois para se certificar da saúde de Êutico.

20.18 Disse-lhes. O terceiro grande discurso de Paulo preservado em Atos. O primeiro para judeus (cap. 13); o segundo para pagãos (cap. 17); o terceiro, esta mensagem Pastora], para a Igreja de Éfeso.

20.19 Toda esta mensagem encontra eco nas epístolas.
20.20 Publicamente - nas sinagogas e na escola de Tirano. Casa em casa - nas reuniões das congregações espalhadas pela cidade. • N. Hom. Retrato do Ministro exemplar. Paulo se caracterizou por:
1) Fidelidade desinteressada (24);
2) Simpatia profunda (31);
3) Evangelização incansável (21s);
4) Independência equilibrada (33-35);
5) Percepção profética (29);
6) Sabedoria prática - deixou a Igreja de Éfeso bem organizada, advertida e preparada.

21.21 Arrependimento... fé sumarizam a reação necessária ante a proclamação do "evangelho da graça de Deus" (24).

20.22 Constrangido... Lit. "agrilhoado no Espírito" (conforme 16.6); "meu" não consta no original. Mensagens proféticas nas Igrejas revelaram a perseguição que o aguardava.

20.24 Carreira... ministério. A viagem para Jerusalém faz parte da conclusão da sua carreira (conforme 2Tm 4:7). Testemunhar o evangelho do graça equivale a pregar o "reino de Deus" (25).

20.25 Não vereis mais. Contrário à sua profunda convicção, Paulo voltou a visitar a Igreja de Éfeso após sua primeira prisão.

20.26 Vos protesto. Fica claro que, na 1greja de Éfeso houve detratores do apóstolo que minavam sua integridade. Estou limpo. Responsabilidade para a fiel proclamação da mensagem não inclui culpa na falta de ser aceita pelos ouvintes.

20.27 O cristianismo não tem segredos ou doutrinas ocultas como o gnosticismo.
20.28 Bispos (gr episcopoi, "supervisares", "guardiães'). Os bispos-presbíteros (17) pastoreiam; equivalem aos pastores-mestres de Ef 4:11. São constituídos pelo Espírito Santo e aceitos pela Igreja (conforme 1.24; 13 1:2; 1Co 12:18, 1Co 12:28, etc.). Comprou. Verbo análogo ao substantivo em 1Pe 2:9, "povo de propriedade exclusiva de Deus". Seu próprio sangue. Melhor, "comprou com o sangue do seu próprio (único Filho)" frase idiomática; representa o hebraico, "único amado".

20.29,30 Lobos. (Mt 7:15). Falsos mestres logo ameaçaram as Igrejas da Ásia com o gnosticismo; veja Colossenses 1:2, III João;Ap 2:3);
2) admoestar (1Ts 5:12);
3) expor a palavra para edificar (32; 1Tm 4:6).

20.32 Encomendo-vos. O ministério que Paulo recebera (24) agora é passado para os pastores (conforme
28) submissos ao Senhor e à Palavra. Edificar. Não como o templo de Diana, mas crescimento espiritual.

20.34 Paulo não somente trabalha para si, sustenta seus companheiros.
20.35 Socorrer. O trabalho se santifica no alvo de compartilhar, não amontoar. Bem-aventurado... O único ditado direto de Jesus preservado fora dos evangelhos no NT. Paulo (24) e Jesus (28) viveram a realidade deste ditado.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38

7) De Éfeso para a Acaia (20.1,2)

Partida de Efeso (v. 1). A obra de Paulo em Efeso havia sido realizada, e as autoridades, provavelmente, lhe recomendariam que deixasse a cidade. O relato que Lucas faz da evangelização da Ásia é muito breve, e deveria ser suplementado com o estudo da mensagem de Paulo aos anciãos em Efeso (v. 17-35), como também pelas referências marginais a esse ministério nas cartas aos Corindos, escritas em Efeso. O apóstolo muitas vezes esteve em perigo em virtude das conspirações dos judeus e sob constante tensão. Será que alguns encarceramentos mencionados em 2Co 11:23 se encaixariam no ministério em Efeso? Alguns estudiosos pensam que sim, mas isso não pode ser declarado com certeza. Além desse sofrimento, ele carregava o fardo terrível da atitude de um partido antipaulino na igreja de Corinto, o que lhe causou muita angústia de espírito, enquanto também sentia a pressão constante da ansiedade por todas as igrejas que ele havia organizado (2Co 11:28,2Co 11:29). O período em Éfeso é uma grande história de sucesso, mas o seu herói é também um mártir (2Co 1:8-47).

Macedônia e Grécia (v. 2,3). O alvo de Paulo era encorajar os crentes, mas por trás da frase vaga Viajou por aquela região pode estar a jornada para o Ilírico, na costa do mar Adriático (Rm 15:19). A Grécia aqui significa a Acaia, e o pano de fundo da viagem é fornecido por 2Co 1:15-47; 2Co 8:9; Rm 15:25-45).


8) De Corinto para Mileto (20:3-16)
Trama e mudança de planos (v. 3-6). Paulo tinha pensado em embarcar em Corinto com destino à Síria, mas, ao descobrir uma conspiração contra ele, mudou de rota, tomando o longo desvio ao longo do mar Egeu. Assim, encontrou-se na Macedônia novamente e celebrou a Páscoa na sua amada Filipos (v. 3,6). Conseguimos compreender melhor a lista dos nomes dos seus colaboradores, com a menção dos distritos de que vinham, se lembrarmos que o propósito principal da viagem era enviar uma soma considerável como oferta a Jerusalém, e que esses homens não eram somente colegas, mas representantes das igrejas nos seus distritos (v. 4; com 1Co 16:3,1Co 16:4; 2Co 8:16-47). O lugar de encontro seria Trôade, e o pronome na primeira pessoa do plural (nós) implícito em Navegamos (v. 6) mostra que Lucas se juntou ao apóstolo novamente em Filipos (onde terminara a seção “nós” anterior no cap. 16).

Incidentes em Trôade (v. 7-12). Entendemos o v. 7 como indicando que o partir do pão no primeiro dia da semana era costume durante o período apostólico. A mensagem de Plínio, o Jovem, a Trajano (c. 112 d.C.) indica que um “encontro sagrado” era realizado havia tempo numa data fixa, sem dúvida no domingo, entre os cristãos da Bi-tínia. Lucas parece estar “vendo” a sala abarrotada do piso superior com suas muitas luzes enquanto ele escreve o v. 8 (ele estava lá nessa época). A lição a ser deduzida da história do ministério extenso e do acidente com Eutico não é que pregadores não deveriam pregar sermões tão longos, mas que naqueles dias tudo estava subordinado à Palavra. Paulo abraçou o defunto e chamou de volta o espírito que havia partido. Depois voltou ao piso superior não para comentar o acidente ou o milagre, mas para continuar o ministério da Palavra até que o dia raiasse. Poderia ser a última oportunidade para edificar e encorajar os crentes em Trôade, e essa era a consideração principal. Ao mesmo tempo, os cristãos não eram indiferentes a afeições naturais, e os membros da família levaram Eutico para casa, o que muito os consolou (v. 12).

A caminhada solitária de Paulo (v. 13-17). Enquanto o navio costeava lentamente o promontório sudoeste da Mísia, Paulo percorreu o trecho a pé até Assôs, sem dúvida buscando solitude e comunhão com o seu Mestre. Os nomes que Lucas transcreve cuidadosamente — Assôs, Mitilene, Quio, Mileto — cheiram a tradições míticas ou históricas, valorizadas por um erudito clássico como ele. Em Mileto, lugar de nascimento da filosofia ocidental, Paulo tinha convocado os presbíteros da igreja em Efeso para encontrar-se com ele, evitando o atraso que teria sido inevitável se ele tivesse feito uma parada em Efeso.

9) O discurso para os presbíteros de Éfeso (20:17-38)
Os líderes da igreja (v. 17,18). Essa seção lança luz sobre o governo da igreja e o ministério na órbita dos esforços de Paulo e requer uma análise mais profunda do que podemos apresentar aqui. Quando Paulo quis aconselhar os líderes da igreja, um número definido de homens partiu para se encontrar com ele. Não um, nem a igreja toda, mas foi convidado um grupo evidentemente reconhecido como os presbíteros. No v. 28, esses homens são chamados de episkopoi, termo geralmente traduzido por “bispos”, com o significado de “supervisores”. Que eles eram também os “pastores”, fica claro no mesmo v. 28. Aqui, como em outros textos (v. 14.23), a identidade dos “presbíteros” = “supervisores” (“bispos”) = “pastores” é estabelecida, cada termo definindo um aspecto particular das qualificações e da missão dos líderes da igreja local. A mensagem não é tanto uma exortação de um apóstolo aos presbíteros, mas, antes, a apresentação de um grande exemplo de serviço pastoral, e Paulo poderia ter dito com Pedro: “Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles” (1Pe 5:1).

Primeiro movimento da mensagem: um exemplo de serviço (v. 18-21). Paulo pode apelar seguramente ao seu próprio exemplo de serviço desde o primeiro dia. (a) As experiências pessoais predominam no v. 19, assim como o serviço humilde, as lágrimas e o ser provado, (b) O ministério diversificado é destacado nos v. 20,21, pois nada que fosse proveitoso lhes foi negado, seja no ensino e pregação públicos, seja nessas atividades em particular, enquanto a “proclamação” a judeus e gentios consistiu em arrependimento e fé em nosso Senhor Jesus.

Segundo movimento: o rumo futuro (v. 22-27). Paulo prossegue e fala do seu rumo futuro, que apresenta tanto exemplo quanto advertência, (a) A viagem para Jerusalém (v. 22-24). Essa viagem não era um “erro”, visto que o apóstolo capacitado pelo Espírito recebera instruções do seu Senhor acerca da questão, enquanto as mensagens por meio de profetas destacavam corretamente os perigos envolvidos. E isso que deve significar a expressão o Espírito Santo me avisa, de forma que as prisões e sofrimentos preditos não o fizessem desviar do seu caminho que precisava ser trilhado, independentemente de considerações pessoais, visto que a sua vida não era preciosa para ele mesmo, mas era somente um meio de servir ao Senhor (v. 23,24). (b) O ministério é definido como testemunhar do evangelho da graça de Deus, que é identificado com a proclamação do Reino (v. 24,25). (c) toda a vontade de Deus: a consciência de Paulo estava tranqüila com relação ao seu trabalho em Efeso, pois ele não havia proclamado parte de uma mensagem divina, mas toda a vontade de Deus revelada no AT e concluída nas revelações do NT (v. 25-27).

Terceiro movimento: advertências aos presbíteros (v. 28-31). (a) O Espírito Santo havia capacitado os supervisores para o seu trabalho em relação ao rebanho pelo qual Cristo morreu, de forma que a sua responsabilidade era muito grande, (b) Primeiro, eles precisam cuidar do seu próprio testemunho, para que assim possam cuidar de maneira digna do rebanho. A frase estranha (por se referir a Deus) que ele comprou com o seu próprio sangue pode indicar a unidade de essência entre Pai e Filho manifesta até mesmo na obra da redenção (conforme 2Co 5:19), mas outra tradução é possível: “com o sangue do seu próprio”, subentendo-se “Filho” ou “Servo”, (c) Perigos iriam surgir de dentro e de fora, e o v. 30 nos lembra das muitas advertências das Cartas Pastorais, (d) A advertência foi sublinhada pelas lembranças das constantes admoestações pessoais de Paulo (v. 31).

Quarto movimento: recomendação ao Senhor e à Palavra (v. 32). Paulo já não estará com eles, mas ele os recomenda à poderosa mão de Deus e ao esclarecimento e poder da Palavra, que é capaz de edificá-los com vistas à grande herança dos santificados.

Quinto movimento: o exemplo de generosidade (v. 33-35). O epílogo destaca o fato de que o amor tem prazer em dar, e é assim completamente abençoado. Paulo foi especialmente cuidadoso para que não fosse identificado com líderes religiosos que transformavam a sua missão sagrada em motivo de engrandecimento pessoal e lucro material. Os presbíteros precisam seguir esse exemplo. A citação ao final do v. 35 mostra que circulavam coleções de “Palavras de Jesus” que não foram incorporadas nos evangelhos canônicos.
A despedida (v. 36-38). Somos gratos por esse vislumbre das “relações familiares” entre os crentes, e das manifestações de amor e gratidão por parte dos ensinados para com o seu mestre.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 18 até o 35

18-35. O sermão de Paulo aos presbíteros de Éfeso é grandemente significativo porque reflete a simplicidade da organização da igreja primitiva. Lucas chama os líderes de Éfeso de anciãos ou presbíteros (v. 17), enquanto Paulo os chama de bispos v. At 20:28). Esta palavra é episcopoi, traduzido para "bispos" (Fp 1:1; 1Tm 3:1, 1Tm 3:2; Tt 1:7). Presbítero tem antecedentes judeus, enquanto bispo tem antecedentes gregos. Está claro que os dois tenros designam o mesmo cargo de presbítero-bispo. Só muito tempo depois o bispo se tornou um líder distinto dos presbíteros. Paulo resumiu o seu ministério em Éfeso falando de testemunhar o evangelho da graça de Deus (v. At 20:24), pregando o reino (v. At 20:25), duas frases que aqui são sinônimas e intercambiáveis. Normalmente, no livro de Atos, o reino de Deus se refere ao escatológico reino da salvação (At 14:22). Mas nesta passagem, o reino é o resumo de toda a mensagem de Paulo em Éfeso e se refere às bênçãos presentes da redenção em Cristo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38
VI. COMO PAULO REALIZOU SEU IDEAL DE VER ROMA At 20:1-28.31

a) Paulo viaja à Palestina (At 20:1-38)

1. O APÓSTOLO NAVEGA COM OS DELEGADOS (At 20:1-16) -Chegada ao fim sua estada em Éfeso, Paulo passou algum tempo na Macedônia e Grécia, quando viajou às fronteiras do Ilírico (a moderna Albânia e Iugoslávia), conforme lemos em Rm 15:19. Organizara coletas, como um sinal objetivo de fraternidade, em suas igrejas gentílicas, para os cristãos pobres da igreja de Jerusalém, e na primavera de 57 navegou à Palestina com os delegados nomeados por essas igrejas para fazerem a entrega desses donativos. Sua intenção, depois dessa visita a Jerusalém, era navegar do Mediterrâneo oriental na direção do Ocidente, passando pela cidade de Roma a caminho da Espanha (At 19:21, Rm 15:23 e segs.). Lucas juntou-se a ele de novo em Filipos, acompanhando-o a Jerusalém, como se vê da narrativa pormenorizada que faz dessa viagem à Palestina, empregando o verbo na primeira pessoa do plural. A visita feita a Trôade revela algo do costume de Paulo ao visitar uma igreja; notamos incidentalmente que seus sermões (ou antes diálogos) não eram desses de vinte minutos, e mesmo quando o discurso foi interrompido momentaneamente por um acidente fatal, depois de acalmar a todos quanto ao estado do moço, a reunião continuou até ao romper do dia.

Abraçando-os (1). Leia-se "tendo-os exortado, despediu-se deles". Dirigiu-se para a Grécia (2), isto é, à província da Acaia (cfr. At 19:21 e ver At 18:12). Onde se demorou três meses (3); principalmente em Corinto, onde em princípios do ano 57 A. D. escreveu sua epístola aos Romanos. Acompanharam-no... (4). Os nomes são dos delegados das igrejas de Paulo, de ambas as costas do Egeu, os quais iam levando os donativos dessas igrejas para os cristãos de Jerusalém (cfr. At 24:17, 1Co 16:1 e segs. 2Co 8:1 e segs.; Rm 15:25 e segs.); Sópatro (4); talvez o Sosípatro de Rm 16:21. Estes nos precederam, esperando-nos em Trôade (5). Atravessaram partindo de Cencréia, presumivelmente, enquanto Paulo e Lucas atravessaram de Filipos.

>At 20:6

Navegamos de Filipos (6). Vale notar que esta outra "seção do pronome nós" (At 20:5-21.
18) começa onde a primeira findou (At 16:17) -em Filipos, onde Lucas pode ter passado todo o período entre uma e outra. Depois dos dias dos pães asmos (6). No ano 57 A. D. esses dias terminaram na quinta-feira 14 de abril. No primeiro dia da semana, estado nós reunidos com o fim de partir o pão (7); isto é, para celebrar a Ceia do Senhor; provavelmente era costume deles fazer isso todos os domingos à tarde. No caso presente, quando "partiram o pão" era já a manhã da segunda-feira (11), visto que Paulo prolongou seu discurso até à meia-noite (7). Havia muitas lâmpadas (8). O ar encheu-se da fumaça do óleo queimado, o que teria contribuído mais para o sono de Êutico. Foi levantado morto (9). Lucas, na qualidade de médico, provavelmente não teve dúvida de que o rapaz falecera. A vida nele está (10); provavelmente dando a entender que a vida voltara ao moço. Cfr. 1Rs 17:22, 2Rs 4:34-12. Partiu o pão (11); o artigo definido lembra o vers. 7 e indica que agora, por fim, celebraram a Ceia do Senhor conforme haviam planejado. E comeu (11). Refere-se à refeição que tomaram, depois de partirem o pão eucarístico. Conduziram vivo o rapaz (12). Êutico evidentemente recobrou os sentidos antes mesmo de Paulo prosseguir viagem. Devendo ele ir por terra (13). A rota marítima de Trôade a Assôs era mais longa do que o trajeto por terra, visto que contornava o cabo Lecto. Mitilene (14). Principal cidade da ilha Lesbo. Ficando em Trogílio... (15). Esta cláusula não consta nos melhores textos, mas a declaração é em si mesma provável. Paulo tinha determinado passar adiante de Éfeso (16). Provavelmente decidira isto em Trôade, e por isso escolheu um navio direto que atravessou em linha reta ao largo do golfo de Éfeso, a fim de alcançar a Palestina em tempo.

>At 20:17

2. PAULO DESPEDE-SE DOS PRESBÍTEROS DE ÉFESO (At 20:17-38) -O encontro do apóstolo em Mileto com os presbíteros da igreja efésia é importante porque contém o único registo de um discurso seu frente a um auditório de cristãos. A autenticidade deste discurso é fortemente apoiada por sua semelhança com a linguagem das epístolas de Paulo, e tanto mais porque não há provas de Lucas ter conhecido tais epístolas. O discurso lança luz sobre o curso dos acontecimentos ocorridos há pouco e sobre os pressentimentos do apóstolo quanto ao futuro, embora nada o demova da determinação de levar a cabo a obra divinamente a ele destinada e de acabar sua carreira jubilosamente.

De Mileto mandou a Éfeso (17), distante umas oito léguas. Provações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram (19). Cfr. a referência feita a Alexandre, o latoeiro, em 2Tm 4:14, a qual pode ser pertinente ao caso, se ele é o Alexandre de At 19:33. Além disso é claro, de referências feitas nas Cartas aos Coríntios (cfr. 1Co 15:30-46, 2Co 1:8-47) que Paulo ficou exposto a sério perigo durante seu ministério em Éfeso, além do ocasionado pelo tumulto de At 19:23 e segs. Tanto a judeus como a gregos (21); cfr. Rm 1:14 e segs., At 3:9. O arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus (21). Sobre este sumário da mensagem de Paulo, cfr. At 26:20; Rm 10:9 e segs., 2Co 5:20 e segs. Ligado eu pelo espírito (22); isto é, constrangido pelo Espírito (cfr. At 16:6-7). O Espírito Santo de cidade em cidade me assegura (23). Falando mediante os profetas em várias igrejas (cfr. At 21:4-11). Comparem-se as apreensões manifestas em Rm 15:13. Para testemunhar o evangelho da graça de Deus (24). Isto evidentemente é o mesmo que pregar o reino de Deus (25). Sei que todos vós... não vereis mais o meu rosto (25). Sua intenção, se sobrevivesse aos perigos previstos de Jerusalém, era ir à Espanha. Se realmente eles tornaram a vê-lo, não se sabe. Estou limpo do sangue de todos (26). Quanto a essa idéia geral cfr. Ez 33:19. O Espírito Santo vos constituiu supervisores (28), isto é, bispos, (gr. episkopos). No primeiro século A. D. "presbítero" (cfr. o vers.
17) e "bispo" eram termos equivalentes. A qual ele comprou com o seu próprio sangue (28). Ou "com o sangue do Seu Bem-Amado". Lobos vorazes (29). Refere-se a uma classe de falsos mestres; outra classe é indicada no vers. 30. Três anos (31); veja-se At 19:10. A palavra da sua graça (32). "Esta mensagem da generosidade gratuita de Deus é a palavra que produz o maior efeito no coração do homem, e assim está apta a edificar a igreja" (Rackham). Herança entre todos os que são santificados (32); cfr. At 26:18, Ef 1:14, Cl 3:24. Estas mãos serviram para o que me era necessário (34). Sem dúvida disse isto mostrando as mãos. Cfr. 1Co 9:15 e segs.; 2Co 11:7 e segs.; 1Ts 2:9, 2Ts 3:7 e segs. Mais bem-aventurado é dar que receber (35). Estas palavras de Cristo não estão registadas nos Evangelhos, embora seu sentido geral possa corresponder a outros dizeres que lá se encontram. Parece que já circulavam coletâneas de frases de Jesus.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38

40. Por amor a Igreja ( Atos 20:1-17 )

E, depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e quando ele os exortou e levado despediu deles, ele partiu para a Macedônia. E quando ele tinha passado por esses distritos e lhes dera muito exortação, veio à Grécia. E lá ele passou três meses e, quando uma parcela foi formada contra ele pelos judeus como ele estava prestes a embarcar para a Síria, determinou voltar pela Macedônia. E ele foi acompanhado por Sopater de Berea, filho de Pirro; e por Aristarco e Segundo dos tessalonicenses; e Gaio de Derbe, e Timóteo; e Tíquico e Trófimo da Ásia. Estes, indo em frente e nos esperavam em Trôade. E nós navegamos de Filipos, depois dos dias dos pães ázimos, e foi ter com eles em Trôade no prazo de cinco dias; e lá nós ficamos sete dias. E no primeiro dia da semana, quando estávamos reunidos para partir o pão, Paulo começou a falar com eles, com a intenção de partir no dia seguinte, e ele prolongou sua mensagem até meia-noite. E havia muitas luzes no cenáculo onde estávamos reunidos. E houve um certo jovem chamado Êutico sentado no parapeito da janela, afundando em um sono profundo; e como Paulo continuou a falar, ele foi vencido pelo sono e caiu do terceiro andar, e foi pego morto. Mas Paulo desceu e caiu em cima dele e depois de abraçá-lo, ele disse: "Não se perturbe, por sua vida está nele." E quando ele tinha ido para cima, e tinha partido o pão e comido, ele conversou com eles muito tempo, até o dia amanhecer, e assim partiu. E levaram o menino vivo, e ficaram muito consolados. Mas nós, ir em frente ao navio, partiu para Assos, com a intenção de lá para tomar Paulo a bordo;para, assim, ele tinha organizado, pretendendo-se a ir por terra. E quando ele nos encontrou no Assos, nós o levamos a bordo e fomos a Mitilene. E, navegando a partir daí, chegamos no dia seguinte Chios opostos; e no dia seguinte, cruzou para Samos; e no dia seguinte a Mileto. Para Paulo tinha decidido passar ao largo de Éfeso, a fim de que ele poderia não tem que gastar tempo na Ásia; para ele se apressava para estar em Jerusalém, se possível, no dia de Pentecostes. E de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja. ( 20: 1-17 )

Se fosse para fazer a pergunta: "Quais são as qualidades mais importantes de um ministro de Jesus Cristo?" ele seria de esperar para receber uma lista de vários. Habilidade na pregação e ensino, ousadia e piedade são algumas das qualidades fundamentais que devem ser enumerados. Capacidade de pastoreio, a supervisão prudente, e a capacidade de trabalhar com as pessoas também são cruciais.
Por trás de todas essas qualidades deve ser o amor; o amor ao Senhor, o amor pela verdade e amor para a Igreja — e não a organização, mas as pessoas. Esse amor, que flui de devoção ao Senhor Jesus Cristo e da Palavra de Deus, marca todos os que exercem nobre liderança na igreja.
Sempre houve pastores dedicados que sacrificaram na vida e morte para a igreja. Foi amor à Igreja que levou os reformadores ocupados Lutero e Calvino para pregar constantemente para os seus rebanhos — não apenas aos domingos, mas durante a semana. Muitos pastores puritanos continuou a pregar a Palavra depois de ser proibido de o fazer pelas autoridades. Eles sabiam que arriscou de ser preso (como foi João Bunyan), mas o amor para a Igreja os obrigou a correr esse risco. Amor à Igreja consumiu o piedoso pastor escocês do século XIX, Robert Murray McCheyne. Problemas de saúde não poderia impedi-lo de seu serviço amoroso, e, conseqüentemente, ele morreu em uma idade jovem. Foi o seu amor para a igreja que motivou Charles Spurgeon para falar contra o modernismo, que foi se infiltrando na igreja evangélica de sua época. Durante a resultante "Down-Grade Controversy", Spurgeon foi duramente criticado por sua posição. Algumas das pessoas próximas a ele abandonou. No entanto, ele se recusou a voltar para baixo, embora o estresse a controvérsia gerada apressou sua morte.
A história da Igreja está repleta de exemplos de pessoas que sacrificially amou a igreja. No entanto, nenhum homem jamais amou a igreja mais do que o apóstolo Paulo. Ele expressou que o amor muitas vezes em suas cartas. Aos Filipenses, ele escreveu:

Dou graças a Deus em toda a minha lembrança de você, sempre oferecendo oração com alegria em meu cada oração por todos vós, tendo em vista a sua participação no evangelho desde o primeiro dia até agora. Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus. Pois é apenas certo para me sentir desse jeito em você, porque eu tenho você no meu coração. ( Fl 1. 3-7 )

"Vocês são a nossa carta", disse ele ao Corinthians ", escrita em nossos corações" ( 2Co 3:2 , Paulo expressa seu amor íntimo para a igreja de Tessalônica:

Nós provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida carinhosamente por seus próprios filhos. Tendo, portanto, um afeto Apaixonado por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós.

Paulo, no entanto, não se limitou a "amar com palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade" ( 1Jo 3:18 ). Jesus disse em Jo 15:13 : "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos." Paulo fez esse sacrifício final, dando a sua vida para servir a igreja Jesus deu a Sua vida para redimir.

Não só o apóstolo dar a sua vida para a igreja, mas ele também suportou muito sofrimento para ele. Ele narra alguns dos que o sofrimento em II Coríntios 11:23-28 :

Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas.
O pior sofrimento Paulo suportou não foi o sofrimento físico resultante de ser espancado, apedrejado, ou náufragos. Muito mais implacavelmente doloroso foi a sua amorosa "solicitude por todas as igrejas" (v. 28 ). "Quem é fraco", ele exclama no versículo 29 , "sem que eu estivesse fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação?"

Quando falsa doutrina ameaçou as igrejas da Galácia, causou Paulo muita angústia. Suas emoções turbulentas são reflectidos nas construções gregas desconexas no livro de Gálatas. As deserções daqueles que ele amava e confiava, como João Marcos ( At 13:13 ) e Demas ( 2Tm 4:10 ), feriu profundamente. O pecado crônica e motim em Corinto deprimia ( 2 Cor. 7: 5-6 ).

O amor de Paulo para a igreja que ele voluntariamente, mesmo com alegria, sofreu por isso Tão grande era. "Mas mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé", ele escreveu aos filipenses: "Alegro-me e compartilhar minha alegria com todos vós" ( Fp 2:17 ). Ele repetiu que mesmo tema, em sua carta aos Colossenses: "Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) em encher o que está faltando em sofrimentos de Cristo "( Cl 1:24 ).

Atos 20:1-17 não descreve o amor nos termos crescentes de 1 Coríntios 13 Na verdade, ele não contém nenhuma doutrina ou exortação prático em tudo.. Mas esta narrativa simples e direta ilustra o amor de Paulo para a igreja em ação (onde o amor é melhor visto). Que o amor torna-se visível na sua exortação, dando, persistência, disponibilidade e preocupação.

Exortação

E, depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e quando ele os exortou e se despedido deles ... e deu-lhes muito exortação ( 20: 1 a, 2-B)

A calma voltou a Éfeso após o tumulto (o motim descrito em 19: 23-41 ) . cessara A palavra thorubos ( alvoroço ) é um descritivo apropriado para esses eventos tumultuosos incentivada por Demetrius o ourives. Mateus usou para descrever a perturbação que teve lugar durante o julgamento de Pilatos de Jesus ( Mt 27:24 ). Lucas usou-lo mais tarde em Atos para descrever a revolta que eclodiu quando Paulo visitou o templo em Jerusalém ( 21:34 ). Em todos os três casos, a palavra descreve, uma multidão histérica incontrolável.

Depois de um evento traumático, a maioria dos homens teria sido conteúdo para escapar com suas vidas. A preocupação de Paulo para a segurança espiritual da igreja, no entanto, anulou qualquer preocupação com sua segurança pessoal. Ele não podia deixar Éfeso até que ele tinha enviado para os discípulos e os exortava uma última vez. Paulo estava bem ciente, como ele iria em breve alertar os líderes da igreja de Éfeso ( 20: 29-31 ), do perigo grave apresentado por falsos mestres. Ele, sem dúvida, também estava preocupado que os crentes de Éfeso pode ser intimidado pela ameaça de mais tumultos. A cura para ambos os problemas era a instrução de exortação e seguir a Palavra de Deus. Só depois de carregar os crentes de Éfeso que Paulo ter se despediu deles para começar a sua viagem planejada para Jerusalém via Macedônia e Acaia (cf. 19:21 ).

Deixando de Éfeso, Paulo atravessou o Mar Egeu para a Macedônia, provavelmente por meio de Trôade. O principal objetivo de sua viagem pela Macedônia era coletar uma oferta para os pobres crentes em Jerusalém (veja a próxima seção). Ainda assim, ele não podia deixar passar a oportunidade de instruir os crentes da Macedônia. Enquanto ele estava com eles, deu-lhes, como ele teve a Efésios, muito exortação. Esse conselho bíblico e aviso formado o conteúdo de sua pregação para eles.

Como Paulo partiu para Jerusalém, ele deve ter tido um sentido de Proposito. Sua terceira viagem missionária tinha visto seu auge alcance oposição. Quase todos os lugares que fosse, ele havia enfrentado perseguição violenta. Ele acreditava que não iria voltar, que ele nunca mais iria ver as igrejas da Ásia, Macedônia e Acaia que tinham se tornado tão caro a ele (cf. 20:25 ). (Paulo pode ter visitado alguns deles novamente depois de sua libertação da sua primeira prisão romana. No entanto, ele não poderia ter previsto essa possibilidade neste momento.) É a medida do seu amor que Paulo permaneceu em Éfeso, expondo-se ao risco adicional. Ele passou as horas finais dando-lhes muito exortação com a Palavra — a fonte de sua vida e força.

Infelizmente, o compromisso de Paulo para proclamar a verdade de Deus não está em voga hoje. Pregação que exorta a partir da Palavra já não ocupa o lugar central, realizada na igreja primitiva ( At 10:42At 13:5 ; At 14:7 , At 14:21 ; At 15:35 ; At 16:10 ; At 17:3 ; At 20:25 ; At 28:31 ). Carga de Paulo a Timóteo para "dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ensino" ( 1Tm 4:13 ) é muitas vezes ignorado. (Para uma discussão sobre a importância da pregação, veja Atos 1:12 , MacArthur New Testament Commentary . [Chicago: Moody, 1994], 48-50)

Os resultados minimizando forte pregação bíblica são trágicas. Quando os pastores negligenciam a sua responsabilidade para "o aperfeiçoamento dos santos" ( Ef 4:12 um ), então os santos não podem fazer o seu "trabalho de serviço" ( Ef 4:12 b ). Como resultado, a "edificação do corpo de Cristo" ( Ef 4:12 c ) não ter lugar. As consequências desastrosas incluem a falta de verdadeira unidade ( 4:13 a ), imperfeito conhecimento de Jesus Cristo ( 4:13 b ), e falta de maturidade espiritual ( 4:13 c ), resultando em imaturo "crianças" que são "jogados aqui e não por ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente "( 04:14 ).

Por que está pregando a ser minimizado? Em primeiro lugar, por causa do ataque amplo sobre a autoridade das Escrituras. Nunca na história da igreja tem a Bíblia foram submetidas aos ataques selvagens que tem sofrido no último século e meio. Incrédulos céticos negam a inspiração das Escrituras, ridicularizando-os como os mitos pré-científicas das tribos hebraicas. Eles afirmam que a Bíblia está cheia de erros científicos graves, erros históricos, até mesmo manchas morais.
Ataques mais sutis ter vindo de pessoas dentro da igreja. Alguns concordam com os céticos de que a Bíblia contém erros, mas afirmam que ainda é autoritário. O absurdo de tal visão é óbvio,
por enquanto é, sem dúvida, um mistério que a verdade eterna é revelado em eventos temporais e apresentados em palavras humanas, é pura irracionalidade de dizer que esta verdade é revelada em e através de que o que é errado. (Geoffrey W. Bromiley, "a autoridade das Escrituras," em Donald Guthrie, JA Motyer, Alan M. Stibbs, e Donald J. Wiseman, eds,. O Comentário New Bíblia: Revisado [Grand Rapids: Eerdmans, 1970], 10 )

Outros afirmam inspiração e infalibilidade da Bíblia, mas negar na prática a sua singularidade como fonte de revelação divina. A alegação de que Deus fala hoje através de profecias, visões e sonhos nega que somente a Bíblia contém a "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" ( Jd 1:3 ; Rm 10:11 ; Rm 11:2 )

Ele instruiu o jovem pastor Timóteo a "dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ensino" ( 1Tm 4:13 ), uma vez que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "( 2 Tm 3: 16-17. ).

A perda da crença em uma Escritura autoritária afecta seriamente a pregação. Na verdade, não pode haver pregação verdadeiramente bíblica, se a autoridade da Bíblia e proeminência singular são rejeitados, uma vez que não deixaria a revelação divina para proclamar. O que resta é o racionalismo humanista por um lado ou misticismo subjetiva do outro, sendo que ambos são a antítese da pregação bíblica.(Pregação bíblica é definida em John Macarthur et al., Redescobrindo pregação expositiva [Dallas, Palavra, 1992].)

A segunda contribuição para o fim da pregação bíblica vem de alguns que alegam defender a autoridade das Escrituras. A triste legado dos movimentos fundamentalistas e evangélicos tem sido aqueles pastores tacanhos e legalistas que são arrogante, sem compaixão, e dura. Eles abusam da autoridade do púlpito. Ignorando a advertência de Pedro contra "dominando sobre aqueles atribuídos a [sua] charge" (1Pe 5:3 ). (I criticar a filosofia voltada para o mercado de ministério que permeia a igreja de hoje no meu livro envergonho do evangelho [Wheaton, Ill .: Crossway, 1993].)

Uma marca de certeza do amor genuíno para a igreja é altruísta, exortação incansável da Palavra de Deus. Embora cansado, ocupado, e perseguido, Paulo dedicou-se ao ensino em todos os lugares que ia.Sua paixão consumindo, mesmo com o risco de sua vida, foi ver os crentes levados a maturidade espiritual. Como ele se expressou em Cl 1:28 : "Nós o proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo".

Dar

ele partiu para a Macedônia. E quando ele tinha passado por esses distritos ( 20: 1 b-2A)

Paulo planejava viajar de Éfeso para Jerusalém através dos gregos distritos de Macedonia (zona norte) e Acaia (trecho sul). Esse itinerário levou na direção oposta de seu objetivo final de Jerusalém. Paulo, no entanto, tinha um propósito definido em mente para fazer uma coleta para os pobres crentes em Jerusalém. Ele menciona seus planos em três de suas epístolas escritas neste momento-I Coríntios, 2 Corinthians, e romanos. Em I Coríntios, escrita pouco antes de ele sair Éfeso ( 1 Cor. 16: 5-8 ), Paulo escreveu:

Quanto à coleta para os santos, como Eu dirigido às igrejas da Galácia, assim fazei vós também. No primeiro dia de cada semana, cada um de vós ponha de lado e salvar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam coletas quando eu chegar. E quando eu chegar, quem pode aprovar, vou enviá-los com letras para realizar o seu dom para Jerusalém; e se é adequado para que eu também vá, irão comigo. (16: 1-4 )

Em II Coríntios, escrita da Macedônia ( 2 Cor. 2: 12-13 ; 7: 5-6 ), Paulo dedica dois capítulos inteiros para a coleção ( 2 Cor 8-9. ). Em Romanos, por escrito da cidade Achaian de Corinto ( Rm 16:23. ; 1Co 1:141Co 1:14. , ele escreveu o seguinte):

Mas, agora, vou para Jerusalém para ministrar aos santos. Para Macedônia e Acaia foram o prazer de fazer uma contribuição para os pobres dentre os santos em Jerusalém. Sim, eles ficaram satisfeitos em fazê-lo, e eles estão em dívida com eles. Porque, se os gentios foram participantes em suas coisas espirituais, eles estão em dívida para ministrar-lhe também em coisas materiais. Portanto, quando eu terminar isso, e ter dado o meu selo sobre este fruto deles, vou continuar por meio de você para a Espanha. ( 15: 25-28 )

Por que foi a coleção tão importante para Paulo? Primeiro, porque ele tinha um amor para os santos em Jerusalém que foram empobrecidas pela perseguição. Os crentes também carregava o fardo dos crentes que haviam sido peregrinos em Jerusalém quando eles foram salvos no dia de Pentecostes e depois permaneceu e precisava disposição. Além disso, os outros apóstolos em Jerusalém lhe pedira para lembrar os pobres ( Gl 2:10 ).

Para agravar a dificuldade da igreja de Jerusalém, a terra de Israel tinha sofrido uma grande fome (cf. At 11:28 ). Se não fosse para os esforços de socorro organizadas, o judeu convertido Rainha Helena de Adiabene (uma região no norte da Mesopotâmia leste da Síria), muitos teriam perecido. Crentes ricos estavam vendendo sua propriedade desde o início para fornecer dinheiro para os muitos que eram pobres ( Atos 4:32-37 ). Tais recursos não eram ilimitadas, mas o problema da pobreza continuou. Ajuda foi necessária a partir do exterior os recursos esgotados da igreja de Jerusalém.

Quando Paulo finalmente chegou a Jerusalém com a coleta, os judeus, irritado com sua presença, tentou matá-lo. Os romanos o resgatou, mas ele era permanecer prisioneiro por mais de dois anos ( At 24:27), aguentar uma viagem perigosa mar para Roma, e julgamento perante o imperador. Os sacrifícios Paulo voluntariamente suportou revelar seu grande amor para a igreja.

Uma razão igualmente importante para o acesso a coleção era profunda preocupação de Paulo para a unidade da Igreja. Paulo sabia que as tensões culturais entre judeus e gentios posou um perigo sempre presente para aquela unidade. Por generosamente atender às necessidades dos pobres crentes judeus em Jerusalém, os gentios que afirmam o seu amor por eles ( 1Jo 3:17 ; cf. Tg 2:15-16 ). Que por sua vez iria cimentar o vínculo de unidade tão importante para Paulo ( Rm 10:12. ; Gl 3:28. ; Cl 3:11 ).

Claramente, o amor de Paulo para a igreja foi expressa por doação sacrificial. O apóstolo João expressa a relação inseparável entre dar e amar em I João 3:16-18 :

Nós conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Mas quem tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.

Persistência

E lá ele passou três meses e, quando uma parcela foi formada contra ele pelos judeus como ele estava prestes a embarcar para a Síria, determinou voltar pela Macedônia. E ele foi acompanhado por Sopater de Berea, filho de Pirro; e por Aristarco e Segundo dos tessalonicenses; e Gaio de Derbe, e Timóteo; e Tíquico e Trófimo da Ásia. Estes, indo em frente e nos esperavam em Trôade. E nós navegamos de Filipos, depois dos dias dos pães ázimos, e foi ter com eles em Trôade no prazo de cinco dias; e lá nós ficamos sete dias. ( 20: 3-6 )

Depois de três meses em Acaia (mais ou todo ele passou em Corinto), foi a vez de Paulo para continuar sua jornada. Ele tinha a intenção de pegar um navio em Cencréia (porto de Corinto) transportando peregrinos judeus para a Palestina para a Páscoa. No entanto, como tinha feito tantas vezes no passado, Paulo enfrentou o perigo de seus compatriotas ( 2Co 11:26 ). Quando ele estava prestes a embarcar para a Síria, ele se tornou consciente de um terreno que havia sido formado contra ele pelos judeus de Corinto. Eles não tinha esquecido as conversões chocantes dos líderes da sinagoga Crispus ( 18: 8 ) e Sóstenes ( 18:17 ; 1Co 1:1 ) da Ásia. Lucas provavelmente representada Filipepi, e Tito Acaia (Corinth, cf. 2 Cor. 8: 16-19 ). O restante do partido (Paulo, Lucas, e, possivelmente, Tito) navegamos de Filipos, depois dos dias dos pães ázimos (Páscoa), e foi ter com eles em Trôade no prazo de cinco dias. Depois de celebrar a Páscoa em Filipos, que partiu de Neapolis ( Atos 16:11-12 ) para se juntar seus companheiros . em Trôade viagem de Paulo através do Mar Egeu de Trôade para Neapolis na segunda viagem missionária tinha tomado apenas dois dias ( 16:11 ). Esta viagem, no entanto, levou cinco dias, possivelmente porque os ventos eram contra eles. Reunido em Trôade, o partido ficou lá por sete dias.

Persistência de Paulo é outra marca de seu amor para a igreja. Nesta passagem, ele modelou a persistência do amor que ele escreveu em I Coríntios 13 , onde ele descreveu-a como paciente ( v. 4 ), suportando todas as coisas ( v. 7 ), e que nunca falha ( v. 8 ). Amor implacavelmente, persistentemente persegue o bem dos outros.

Disponibilidade

E no primeiro dia da semana, quando estávamos reunidos para partir o pão, Paulo começou a falar com eles, com a intenção de partir no dia seguinte, e ele prolongou sua mensagem até meia-noite. E havia muitas luzes no cenáculo onde estávamos reunidos. E houve um certo jovem chamado Êutico sentado no parapeito da janela, afundando em um sono profundo;e como Paulo continuou a falar, ele foi vencido pelo sono e caiu do terceiro andar, e foi pego morto. Mas Paulo desceu e caiu em cima dele e depois de abraçá-lo, ele disse: "Não se perturbe, por sua vida está nele." E quando ele tinha ido para cima, e tinha partido o pão e comido, ele conversou com eles muito tempo, até o dia amanhecer, e assim partiu. E levaram o menino vivo, e ficaram muito consolados. Mas nós, ir em frente ao navio, partiu para Assos, com a intenção de lá para tomar Paulo a bordo; para, assim, ele tinha organizado, pretendendo-se a ir por terra. E quando ele nos encontrou no Assos, nós o levamos a bordo e fomos a Mitilene. E, navegando a partir daí, chegamos no dia seguinte Chios opostos; e no dia seguinte, cruzou para Samos; e no dia seguinte a Mileto. Para Paulo tinha decidido passar ao largo de Éfeso, a fim de que ele poderia não tem que gastar tempo na Ásia; para ele se apressava para estar em Jerusalém, se possível, no dia de Pentecostes. E de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja. ( 20: 7-17 )

Esta passagem é a descrição gravada a mais adiantada de um culto de adoração cristã, e vários recursos são dignos de nota. Em primeiro lugar, os crentes reunidos para o culto não no sábado (sábado), mas no primeiro dia da semana (domingo). Apesar das alegações de alguns, os cristãos não são obrigados a observar o sábado, como as seguintes considerações revelar.

Em primeiro lugar, apesar de um dia de descanso e adoração é demonstrado por Deus na criação, o sábado sábado foi dado a Israel como o sinal da Aliança de Moisés ( Ex 31:16-17. ; Ez 20:12. ; Ne 9:1 ).Como os cristãos estão sob a Nova Aliança ( 2 Cor. 3: 6FF .; . Heb 8 ), eles não são obrigados a observar o sinal associado com o Pacto Mosaico.

Em segundo lugar, não existe nenhum comando no Novo Testamento para os cristãos a observar o sábado.
Em terceiro lugar, mesmo durante a economia mosaica, o Antigo Testamento nem comandou as nações dos gentios a observar o sábado, nem os condenou por não fazê-lo. Isso oferece mais uma prova de que o sábado foi dado somente a Israel.

Em quarto lugar, não há registro na Bíblia de que alguém observar o sábado antes do tempo de Moisés. Da mesma forma, o primeiro mandamento de guardar o sábado aparece na lei dada a Moisés no Sinai (Ex 20:8 descreve o sábado como uma sombra de Cristo; a sombra não é mais obrigatória para nós já que a substância (Cristo) chegou.

Em oitavo lugar, em Gálatas 4:10-11 , Paulo repreende os gálatas por pensar que Deus esperava-os a observar dias especiais, como o Dia do Senhor.

Em nono lugar, Rm 14:5 ; Cl 4:15 ; . Fm 1:2 ) e de comunhão. Em preparação para isso, Paulo começou a conversar com eles. Falar é de dialegomai , a partir do qual o Inglês palavra "diálogo" deriva. Paulo não parou com a pregação; houve discussão, e ele respondeu às suas perguntas. Às vezes, essas questões exigiam longas explicações, como neste caso. Embora ele tenha sido a intenção de partir no dia seguinte , ele prolongou sua mensagem até meia-noite. Paulo estava prestes a sair em uma jornada longa e difícil, mas o seu amor para a Igreja fez disponíveis, desde que os membros precisava dele. Sem pensar sua própria necessidade de descanso, ele usou todos os minutos disponíveis para ensinar os crentes em Trôade. Como o versículo 11 indica, Paulo manteve nele até que era hora de ele ir embora.

Lucas também estava na reunião e fornece o detalhe testemunha ocular no versículo 8 que havia muitas luzes no cenáculo onde estávamos reunidos. Ele pode ter mencionado as luzes para mostrar que a igreja não tinha nada a esconder de seus vizinhos pagãos. O mais provável, no entanto, Lucas menciona as lâmpadas para ajudar a explicar por que Eutychus adormeceu. As muitas lâmpadas de queima de petróleo teria acrescentado vapores e fumos para a atmosfera abafado no quarto.

Eutychus tinha encontrado seu caminho para a localização mais vantajosa e foi sentado no parapeito da aberto janela, onde o ar seria mais frescos e mais legal. Mesmo lá, no entanto, ele começou gradualmente (como o tempo presente do particípio katapheromenos [ afundando ] indica) afundando em um sono profundo. Os fumos, o conservadorismo da sala lotada, a sua juventude (a palavra Pais["boy"] em v. 11 sugere que ele tinha entre sete e 14 anos de idade), e do adiantado da hora, finalmente, tomou seu pedágio. Como Paulo continuou a falar, ele foi vencido pelo sono e caiu do terceiro andar, e foi levantado morto. Lucas declara que Êutico estava morto. Como médico ( Cl 4:14 ), ele era obviamente capaz de determinar isso.

O evento chocante terminamos a reunião, e os crentes atordoados se reuniram em torno do corpo de Eutychus. A tragédia, no entanto, foi pouco para ser transformado para o triunfo. Paulo desceu com o resto e caiu em cima dele e depois de abraçá-lo, ele disse: "Não se perturbe, por sua vida está nele." Que Paulo caiu em cima dele , abraçando-o é uma reminiscência de Elias ( 1Rs 17:21 ) e Eliseu (2Rs 4:34 ). A declaração do apóstolo de que sua vida está nele não significa que Eutychus não tivesse morrido (cf. v. 9 ), mas que a sua vida tinha sido restaurado. Consequentemente, Paulo ordenou-lhes que parar de ser perturbado; isto é, para parar o choque, tristeza e pranto que deve ter começado. Troubled é de thorubeō , a forma verbal da palavra "alvoroço" no versículo 1 Ela é usada para descrever. tais lamentações em Mt 9:23 e Mc 5:38 .

Tendo tomado longe o menino vivo, os crentes, naturalmente, ficaram muito consolados. O ensino foi não acabou, no entanto, assim que todos eles foram de volta para a câmara superior. Quando elestinham partido o pão e comido, Paulo falou com eles muito tempo, até o dia amanhecer. Após a pausa para uma festa de amor e serviço de comunhão, o apóstolo continuou ensinando-os durante a noite.Dada a dramática confirmação de sua autoridade apostólica que tinham acabado de presenciar, Paulo, sem dúvida, teve sua atenção.

Ao raiar do dia, Paulo teve que sair. Lucas e os outros foram em frente ao navio e partiu para Assos, . 20 milhas de Trôade  eles planejavam tomar Paulo a bordo; para, assim, ele tinha organizado, pretendendo-se a ir por terra. Por que Paulo escolheu para caminhar até Assos não é declarado. O mais provável é que ela deu-lhe mais tempo para instruir os discípulos de Trôade que o acompanhavam.

Amor altruísta de Paulo para a igreja é notavelmente clara. Ele estava disponível para ministrar por uma noite inteira e por meio de uma nota de vinte quilômetros a pé na manhã seguinte. Nenhum sacrifício era grande demais para o apóstolo a fazer para a edificação dos santos. Ele era incansavelmente disponível para seu amado povo.
Lucas demonstra ainda mais a disponibilidade de Paulo no próximo segmento da narrativa:

E quando ele nos encontrou no Assos, nós o levamos a bordo e fomos a Mitilene. E, navegando a partir daí, chegamos no dia seguinte Chios opostos; e no dia seguinte, cruzou para Samos; e no dia seguinte a Mileto. Para Paulo tinha decidido passar ao largo de Éfeso, a fim de que ele poderia não tem que gastar tempo na Ásia; para ele se apressava para estar em Jerusalém, se possível, no dia de Pentecostes. E de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja. ( 20: 14-17 )

Depois de sua longa caminhada de Trôade, Paulo reuniu o resto do seu partido em Assos. Tendo tomado -lo a bordo, o navio partiu para Mitilene, a principal cidade da ilha de Lesbos. Paulo e seus companheiros continuaram a sua viagem através das ilhas costeiras da Ásia Menor, parando sucessivamente em Chios (o local de nascimento de Homer) e Samos (o local de nascimento do matemático Pitágoras) antes de aterrar no continente em Mileto, uma cidade 30 milhas ao sul de Éfeso . Lucas observa parenthetically que Paulo tinha decidido passar ao largo de Éfeso, a fim de que ele poderia não tem que gastar tempo na Ásia; . para que ele se apressava para estar em Jerusalém, se possível, no dia de Pentecostes O atraso causado pela conspiração contra sua vida em Corinto ( 20: 3 ) forçou Paulo perder comemoração da Páscoa em Jerusalém. Ele ainda estava determinada a estar em Jerusalém no dia de Pentecostes, cinquenta dias depois da Páscoa. Assim, ele não queria ter que gastar tempo na Ásia, especialmente em Éfeso. Paulo, sem dúvida, sentiu que uma visita pessoal à igreja lá seria muito demorado, então ele decidiu, em vez de enviar a Éfeso e instruir os anciãos da igreja para vir ao seu encontro em Mileto. Isso explica sua decisão de assumir um navio em Trôade que faria porto de Mileto em vez de Éfeso.

O navio em que Paulo era vela, evidentemente, era permanecer em Mileto por vários dias. Em vez de descansar, Paulo usou esse tempo para instruir mais e exortar os líderes da igreja em Éfeso chave. Tão grande era sua preocupação de que ele não poderia deixar passar a oportunidade de dar-lhes uma última palavra de exortação. Eles foram cruciais para a obra de Cristo e do Evangelho, e eles estavam a enfrentar tempos muito difíceis. Ele tinha um amor especial por essa igreja, que ele havia passado três anos para construir.

O amor de Paulo para a igreja define o padrão para todos os cristãos a seguir (cf. Rm 12:10 ).

41. A visão de Paulo do Ministério ( Atos 20:17-24 )

E de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja. E, quando chegaram a ele, disse-lhes: "Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como eu estava com você o tempo todo, servindo ao Senhor com toda a humildade e com lágrimas e provações que veio em cima de mim pelas ciladas dos judeus, como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil, e ensinar publicamente e de casa em casa, testificando tanto a judeus como gregos, o arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo. E agora, eis que, ligado no espírito, eu estou no meu caminho para Jerusalém, não sabendo o que vai acontecer comigo lá, exceto que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que esperam prisões e tribulações me . Mas eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. " ( 20: 17-24 )

Expertise é procurado altamente após mercadoria neste mundo complexo. Seminários dadas por especialistas em tudo, desde a tecnologia para gestão de tempo para investimentos para relacionamentos são embalados com as pessoas, e livros sobre temas muitas vezes são best-sellers. Quase ninguém que conseguiu em alguma coisa vai encontrar um público ansioso para saber como eles, também, pode ter sucesso.
O conselho de especialistas também é procurado na igreja, em particular na área do crescimento da igreja, onde o conselho de especialistas em análise e técnicas de marketing cultural é muito valorizado.Alguns seminários ainda têm departamentos de crescimento da igreja, tentando transmitir aos pastores em potencial dessas técnicas das escolas acreditam que irá garantir o crescimento.
Se o apóstolo Paulo estivesse vivo, ele seria o mais procurado e imitou igreja especialista crescimento de todos eles. Afinal, foi em grande parte através de seu ministério que o cristianismo cresceu de uma pequena seita palestino a um fenômeno em todo o império.
Tentando copiar o estilo do apóstolo seria equivocada, no entanto, para o sucesso de Paulo não foi baseada em sua metodologia de ministério. Ministério bem sucedido do apóstolo fluiu de sua devoção à verdade, caráter espiritual, o compromisso de servir a Deus, e o poderoso exemplo resultante sua vida definida para os outros. Não houve falta de credibilidade entre a verdade e ele proclamou a maneira como ele viveu.

O Novo Testamento ensina que o coração da liderança é exemplo. Jesus lembrou Seus discípulos em Jo 13:15 : "Eu dei-lhe um exemplo que você também deve fazer como eu fiz com você." Lucas descreveu seu evangelho como o registro de "tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar "( At 1:1. ; cf. 1Co 11:1. ; cf. Fp 4:9 ).

Esta passagem em Atos 20 dá insights sobre a visão de Paulo do ministério. Não se concentrar em técnica, mas sobre as atitudes piedosas ele modelou. Paulo viu seu ministério relacionado a quatro dimensões: em direção a Deus, a igreja, os perdidos, e ele próprio. Ter a perspectiva adequada nessas quatro áreas é fundamental para um ministério bem sucedido.

O cenário em que Paulo revelou estes princípios foi seu discurso de despedida aos anciãos da igreja de Éfeso. Ele estava a caminho de Jerusalém, trazendo uma oferta das igrejas dos gentios para os necessitados na igreja de Jerusalém. Ao fazer isso ele esperava para aliviar sua carga física, bem como para consolidar o vínculo espiritual entre judeus e gentios na igreja. O navio em que ele e seus companheiros viajavam tinha feito uma escala em Mileto, na costa da Ásia Menor 30 milhas ao sul de Éfeso. De lá, Paulo mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja. Ele decidiu (por razões de tempo) não para visitar a igreja em Éfeso ( 20:16 ). No entanto o seu amor e preocupação por aquela igreja obrigou a dar a esta exortação final de seus líderes.

Estes homens foram especialmente caro ao coração de Paulo. Ele era o seu pai espiritual e fundador da igreja local que servido. Durante três anos, ele havia alimentado e ensinou-lhes, a perseguição dos judeus e um tumulto causado pelos gentios duradouro. Eles haviam crescido em maturidade espiritual sob o ministério de Paulo, e ele soltou-lhes a supervisão da congregação de Éfeso. O termo anciãosidentifica-os como pastores, com ênfase em sua maturidade espiritual, enquanto os superintendentes ( v. 28 ) descreve a sua função. Eles estavam espiritualmente indivíduos maduros que governaram a igreja. Os dois termos descrevem o mesmo homem, junto com a palavra "pastor" (ou "pastor", v. 28 ), que enfatiza a tarefa de alimentação ou de ensino. Todos os três são usados ​​para se referir àqueles no lugar mais alto da liderança espiritual na igreja

Depois que chegaram junto dele, Paulo começou a compartilhar o que estava em seu coração. Seu discurso, o único de sua dirigida aos cristãos que os registros de Lucas, é preenchido com Pauline fraseologia. Começou dizendo -lhes: "Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como eu estava com você o tempo todo." Os anciãos de Éfeso tinha observado o seu ministério durante os três anos em sua cidade. O apelo de Paulo ao seu conhecimento pessoal dele é uma reminiscência de suas palavras aos Tessalonicenses:

Porque vós mesmos sabeis, irmãos, que a nossa vinda para você não foi em vão ... Para nós nunca veio com lisonjas, como você sabe, nem com um pretexto para ganância-Deus é testemunha ... Vós sois as testemunhas, e assim por é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; assim como você sabe como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos. ( 1Ts 2:1 , 10-11 )

Ao lembrar os anciãos de Éfeso de seu conhecimento em primeira mão do seu ministério, Paulo não estava apenas estabelecendo-se como um exemplo para eles imitar, mas também pode ter sido se defender. Falsos mestres constantemente tentou derrubar o que ele tinha construído, muitas vezes atacando sua credibilidade (cf. 2 Cor 10: 10-12. ; 2Co 11:1. ; Gl 3:1 ; Fp 3:2. ; Cl 1:7 ). Em 1Ts 2:4).

Todo mundo no ministério é chamado para servir a Deus do que aos homens. Isso se aplica a todos os cristãos, pois tudo crentes fazer, em primeiro lugar, é o serviço a Ele ( 1Co 10:31. ; Matt. 25: 34-40 ).Servir a Deus define o motivo para fazer o que é reto aos seus olhos acima de qualquer outra consideração. Isso significa que um pregador não serve a vontade e os desejos da congregação ou até mesmo os líderes da igreja, mas Deus. Isso significa que um empregado não servem apenas um empregador, mas Deus ( Ef. 6: 5-7 ). Como Paulo o expressou aos Colossenses: "É o Senhor Jesus Cristo a quem você serve" ( Cl 3:24 ).

Servir é de douleuō , a forma verbal de doulos ("servo; escravo"). Paulo usa a forma verbal dezessete vezes em suas epístolas, principalmente para se referir a obediência ao Senhor. Ele considerou uma grande honra e privilégio de servir o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Duas atitudes marcar um servo do Senhor. Em primeiro lugar, esse serviço deve ser prestado em toda a humildade, uma vez que um servo não é maior do que seu mestre ( Mt 10:24 ). Apesar de sua posição e realizações, Paulo era um homem humilde. "O que é Apolo?" ele perguntou ao Corinthians faccioso. "E o que é Paulo Servos por meio de quem você acredita, assim como o Senhor deu a oportunidade de cada um?" ( 1Co 3:5 como o "principal de todos [os pecadores]."

Ambrósio, bispo de Milão do século IV, foi um dos líderes mais notáveis ​​da igreja primitiva. Foi sob o seu ministério que Agostinho foi convertido. Ambrósio era o governador da província romana que incluiu a cidade de Milão. Ao bispo daquela cidade morreu, as pessoas se reuniram na catedral para eleger um novo bispo. Como governador, Ambrose levantou-se para falar algumas palavras para a multidão. De repente, alguém gritou: "Ambrose para bispo!" Outros na multidão ecoou seu grito. Para sua surpresa e consternação (se ele tivesse sido um cristão por um longo tempo, ele não foi ordenado e ainda não tinha sido ainda batizado), Ambrose foi eleito bispo. Ele fugiu e tentou, sem sucesso, esconder, mas acabou por se convencer de que sua nomeação era a vontade de Deus. Seu primeiro ato como bispo foi para dar de presente a sua riqueza aos pobres.
Chamado para se tornar um pregador do evangelho, reformador escocês João Knox
irrompeu em lágrimas mais abundantes, e retirou-se para seu quarto. Seu semblante e no comportamento, a partir daquele dia até o dia que ele foi obrigado a apresentar-se ao lugar público da pregação, teve suficientemente declarar a dor e problemas de seu coração; pois ninguém viu qualquer sinal de alegria nele, mas nem ele tinha prazer de acompanhar qualquer homem, muitos dias juntos. (William Barclay,As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 50)

Em segundo lugar, servindo ao Senhor envolve a disposição de suportar o sofrimento, uma vez que o sofrimento é o monte de qualquer funcionário. O Senhor Jesus Cristo era o principal exemplo de um servo sofredor. Essas passagens como Salmo 22 e Isaías 53 retratam Seu sofrimento em detalhes gráficos. Pedro escreveu em 1Pe 2:21 , "também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos." Assim como Cristo sofreu, assim também "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ), pois "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" ( At 14:22 ).

Paulo lista duas áreas a partir do qual o sofrimento vem. A referência do apóstolo para servir ao Senhor com lágrimas fala do sofrimento interno. O zelo de Paulo para o Senhor o levou a ser triste e magoado quando Deus foi desonrado por descrentes e crentes. Aqueles que compartilham a paixão de Paulo irá compartilhar suas lágrimas.

Três coisas em particular mudou Paulo às lágrimas. Primeiro, ele se entristeceu com o estado dos perdidos. Em Romanos 9:2-3 , ele escreve: "Eu tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração para que eu pudesse desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne.".

Em segundo lugar, ele chorou sobre fraca, lutando, pecando cristãos. Para esses crentes de Corinto que ele escreveu, "em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas" ( 2Co 2:4. , 2Co 11:26 ). At 9:20 observa que "imediatamente [seguinte sua conversão] começou a anunciar Jesus nas sinagogas, dizendo: "Não demorou muito para a oposição a desenvolver; 'Ele é o Filho de Deus." versículo 23 do mesmo capítulo observa que "os judeus conspiraram juntos para acabar com ele ". Em Chipre, Paulo enfrentou a oposição de "um falso profeta judeu, cujo nome era Bar-Jesus" ( At 13:6 ). Em Icônio ( 14: 2 ), Listra ( 14:19 ), Tessalônica ( 17: 5ss .), Berea ( 17:13 ), Corinto ( 18: 6 , 12-13 ), e Éfeso ( 19: 9 ) a triste história de hostilidade judaica foi repetido. O início da presente viagem de Paulo a Jerusalém havia testemunhado uma conspiração judaica para tirar sua vida ( 20: 3 ), e quando ele chegou lá ele iria enfrentar ainda mais a oposição judaica ( 21: 27ff ., 23: 12ff.). Verdadeiramente fez as palavras do Senhor para Ananias sobre Paulo-se realidade: "Eu vou mostrar a ele o quanto ele deve sofrer por causa do meu nome" ( At 9:16 ).

Alguns julgar o sucesso de um servo de Deus, quão grande ou generalizada seu ministério é, quantos graus ele tem, ou o quanto a publicidade que recebe. Mas a verdadeira medida de um servo de Deus é se ele se concentra exclusivamente em agradar a Deus, que lhe dá a vontade de servir com humildade e sofrer oposição daqueles hostil à verdade.

Toward a Igreja-Ensino

como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil, e ensinar publicamente e de casa em casa, ( 20:20 )

Paulo viu claramente que a sua obrigação para com a igreja era ensinar. Como ele escreveu em Ef 4:12 , a principal tarefa dos líderes na igreja é "o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo", um objetivo que só pode ser realizado através do ensino consistente, profunda da Palavra de Deus. Portanto Paulo lembra aos líderes de Éfeso que ele não encolher de declarar a eles tudo o que era rentável. Encolher de é de hupostellō , que também aparece no versículo 27 e significa "chamar de volta" ou "reter". Paulo retido nada do conselho sábio e santo propósito, soberana de Deus; ele reteve nenhuma doutrina, exortação, ou admoestação, que útil.

Bem que Pv 29:25 advertir: "O temor do homem traz uma armadilha." Mas Paulo não tinha tais medos, mesmo quando confrontando outro apóstolo. Em Gálatas 2:11-21 , ele contou a história de sua repreensão pública dramático de Pedro:

Quando Cefas [Pedro] veio a Antioquia, resisti-lhe na cara, porque era repreensível. Para antes da vinda de certos homens de Tiago, ele comia com os gentios; mas quando eles chegaram, ele começou a retirar-se e mantenha-se afastado, temendo o partido da circuncisão. E o resto dos judeus se juntou a ele na hipocrisia, com o resultado que até Barnabé se deixou levar pela sua hipocrisia. Mas, quando vi que não eram simples sobre a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: "Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, como é que obrigas ? os gentios a viverem como judeus Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, no entanto, sabendo que o homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus, que fôssemos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, uma vez que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada Mas se, procurando ser justificados em Cristo, nós mesmos também foram achados pecadores. , é Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma! Porque, se eu reconstruir o que eu tenho uma vez destruído, eu provar a mim mesmo para ser um transgressor. Por meio da Lei que eu morri para a lei, para que eu pudesse viver para Deus. I Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou, e se entregou a si mesmo por me. Não anulo a graça de Deus; se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão. "

Zelo de Paulo para a pureza do evangelho lhe permitiu jogar há favoritos. Ele corajosamente enfrentar qualquer um, até mesmo o respeitado líder dos doze, ou seu amigo íntimo Barnabé-que comprometeu a verdade bíblica. Ao contrário de muitos, hoje, Paulo poderia declarar: "Estou agora a procurar o favor dos homens ou o de Deus? Ou eu estou lutando para agradar a homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo" ( Gl 1:10 ). Quando ele comandou Timóteo: "Prega a palavra, estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com grande paciência e doutrina" ( 2Tm 4:2 , "Cri, por isso falei."

Que um homem de Deus deve corajosamente proclamar a verdade não é apenas uma idéia do Novo Testamento. Davi escreveu:

Tenho proclamado boas-novas de justiça na grande congregação; Eis que não irá conter meus lábios, ó Senhor, Tu sabes. Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; Falei de tua fidelidade ea tua salvação; Eu não escondi tua benignidade ea tua verdade da grande congregação. ( Sl. 40: 9-10 )

Ezequiel 33:7-9 contém uma séria advertência sobre as consequências de não declarar a verdade de Deus:

Agora, quanto a ti, filho do homem, te dei por atalaia sobre a casa de Israel; assim que você vai ouvir uma mensagem da minha boca, avisá-los-de Mim. Quando eu disser ao ímpio: "O ímpio, certamente morrerás", e você não falares para dissuadir o ímpio do seu caminho, esse ímpio morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mão. Mas se você em sua parte avisar um homem ímpio do seu caminho, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas de ter entregue a sua vida.
Aqueles que coíbe de proclamar a verdade de Deus estão sujeitos a correção de Deus.

Segundo Timóteo 3:16 define o que é rentável: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça." "Ensinar" envolve comunicar os princípios da Palavra de Deus; "Repreensão" refere-se a aplicar a Escritura para produzir convicção de pecado; "Correção" dá pecadores arrependidos a direção bíblica para abandonar o pecado e seguir a Cristo; e "a educação na justiça" conduz os crentes ao longo do caminho em direção a Cristo. Assim armado com as Escrituras ", o homem de Deus [vai] ser adequada, capacitado para toda boa obra" ( 2Tm 3:17 ).

Havia duas saídas para o de Paulo ensino. Ele ensinou publicamente. At 19:8 ).

Toward O-Evangelismo Perdido

testificando, tanto a judeus e gregos, o arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo. ( 20:21 )

Sem vista do ministério é completa, que não consegue ter uma perspectiva adequada em alcançar os perdidos. Paulo viu-se como um evangelista, tendo um mandato para alcançar os pecadores com a verdade do evangelho. Para os romanos, ele escreveu:
Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes ... Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. ( 01:14 , 16 )

Primeiro Coríntios 9:19-23 revela desejo apaixonado de Paulo para cumprir esse mandato:

Por que eu estou livre de todos os homens, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu, que eu poderia ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não sendo eu mesmo sob a lei, para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço todas as coisas para a causa do evangelho, para que eu possa tornar-se um companheiro participante dele.

Tão intensa era a preocupação de Paulo para os perdidos que ele gritou: "Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" ( 1Co 9:16 ). Ele mesmo fez a declaração chocante que, se possível, ele estaria disposto a desistir de sua própria salvação para ver os judeus não resgatados salvo ( Rm 9:3. ; cf. 1Tm 2:71Tm 2:7 ), não deve ser confundida com o arrependimento. Arrependimento envolve pesar pelo ato do pecado, tristeza remorso por suas conseqüências. Uma pessoa arrependida está arrependido ele pecou, ​​ao passo que uma pessoa arrependida está arrependido ele foi pego.

O arrependimento envolve a toda pessoa, intelecto, emoção e vontade. Em At 2:36 , Pedro concluiu seu sermão no Dia de Pentecostes por corajosamente declarando: "Portanto, que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez Senhor e Cristo-este Jesus, que vós crucificado". Ele tinha clara e poderosamente apresentou seus ouvintes com os fatos do evangelho. O versículo 37 descreve o aspecto emocional do arrependimento: "Quando ouviram isso, eles foram perfurados para o coração, e disse a Pedro e aos demais apóstolos: 'Irmãos , o que devemos fazer '"Mas o verdadeiro arrependimento envolve também um ato de vontade:" Então, os que receberam a sua palavra foram batizados "( v 41. ). Ao identificar-se publicamente com Jesus Cristo por meio do batismo, esses novos crentes fez uma ruptura decisiva com o passado.

O Novo Testamento não sabe nada de um evangelho que não tenha um chamado ao arrependimento. João Batista insistiu que seus ouvintes "produzir frutos dignos de arrependimento" ( Lc 3:8. ); Na verdade, Ele descreveu seu ministério como um dos chamando os pecadores ao arrependimento ( Lc 5:32 ). A mensagem de Paulo aos judeus e gentios foi "que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas ao arrependimento" ( At 26:20 ). As palavras do Senhor Jesus Cristo que "o arrependimento para a remissão dos pecados deve ser proclamado em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém" ( Lc 24:47 ; cf. At 17:30 ), Marcos arrependimento como central para o evangelho mensagem. (Para uma discussão detalhada de arrependimento ver meus livros O Evangelho Segundo Jesus (rev ed) [Grand Rapids: Zondervan, 1994].. e obras a fé . [Dallas: Palavra, 1993])

A mensagem do evangelho inclui também a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Os pecadores não devem apenas se afastar do pecado, mas voltar-se para Deus (cf. 1Ts 1:9 ). Foi revelado a Paulo que ele enfrentou perseguição em Jerusalém, embora ainda não o que especificamente implicariam tinha sido divulgado. Que viria a ficar claro a ele pelo Agabus profeta quando ele chegou na Palestina ( 21: 10-11 ).

A resposta de Paulo à situação revela seu espírito de sacrifício: Eu não considero a minha vida de qualquer conta como preciosa para mim, disse-lhes, a fim de que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar . solenemente do evangelho da graça de Deus Só uma coisa importava para Paulo: para terminar a obra que Deus lhe deu para fazer. O que aconteceu com ele não teve nenhuma consequência (cf. 21:13 ) quando comparado com o carácter único da sua vocação de Cristo-on que todas as acusações contra ele articulada.

Deve-se notar que a mensagem do apóstolo pregou e todos os pregadores eco é chamado o evangelho da graça de Deus. A ênfase é clara sobre a graça, o favor imerecido de Deus pelo qual Ele perdoa pecadores indignos a totalidade de seus pecados e livremente, misericordiosamente dá-lhes a justiça completa de Jesus Cristo.

Paulo cumprido com êxito o seu ministério até o fim de sua vida. Como sua morte se aproximava, ele escreveu, triunfante a Timóteo: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" ( 2Tm 4:7 )

"E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino, vai ver o meu rosto. Portanto, eu testemunhar a vocês neste dia, que eu sou inocente do sangue de todos os homens. Pois eu não me esquivei de vos anunciar todo o propósito de Deus. Seja por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite. por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. E agora eu encomendo a Deus e à palavra da sua graça, a qual é poderosa para vos edificar e dar herança entre todos os que estão santificado. cobicei prata ou ouro ou roupas de ninguém. Vós mesmos sabeis que estas mãos proveram as minhas próprias necessidades e para os homens que estavam comigo.Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos e lembre-se das palavras do Senhor Jesus, que Ele mesmo disse: "Há mais felicidade em dar do que receber." E quando ele tinha dito estas coisas, ele se ajoelhou e orou com todos eles. E começaram a chorar alto e abraçou Paulo, e beijou-o repetidamente, de luto, especialmente sobre a palavra que dissera, que eles deveriam ver o seu rosto. E eles estavam acompanhando-o até o navio. ( 20: 25-38 )

O componente crucial em qualquer organização, instituição ou empresa é a sua liderança. Uma boa liderança pode levantar uma organização para o alcance do sucesso, ao passo que uma liderança fraca pode mergulhá-la para as profundezas da ruína. Não surpreendentemente, uma grande quantidade de material está disponível para aqueles que desejam aprimorar suas habilidades de liderança. Liderança é tratado como um elemento essencial, pois é.

Deus é ainda mais preocupados com a liderança em seu reino. A Bíblia, tanto no seu ensino e os exemplos que ele apresenta, fala sobre a liderança. O Antigo Testamento apresenta bons líderes, como Moisés, Samuel e Davi. Ela também revela as consequências desastrosas que vêm por causa de líderes pobres, como Saul, Acabe e Manassés. O Antigo Testamento contém sábio conselho sobre como ser um bom líder ( Pv 8:15. ; Pv 14:28 ; Pv 16:10 , Pv 16:12 ; Pv 20:8 , Pv 20:28 ; Pv 29:4 ; Pv 31:4 ; . Jr 5:31 ; . Ez 22:26-28 ; Os 4:9 ). Os resultados de sua liderança inepta e mortal angustiado muito o nosso Senhor. Quando Ele viu "as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e abatido como ovelhas sem pastor" ( Mt 9:36 ).Desprovido de liderança espiritual competente, os judeus caminho à toa. O sábio, altruísta, sacrificial liderança dos apóstolos está em nítido contraste com a liderança incompetente dos líderes de Israel.

As epístolas pastorais estabelecer os padrões elevados para os líderes da igreja ( 3 1: Tim. 1-13 ; Tito 1:5-9 ). Todas essas diretrizes estão resumidas na exigência de que um líder ser "acima de qualquer suspeita" ( 1Tm 3:2 ). Por outro lado, aqueles que "governar bem [devem] ser considerado digno de honra dupla, especialmente os que labutam na pregação e no ensino" ( 1Tm 5:17 ). Há na liderança espiritual do potencial de grande bênção ou condenação sério.

A principal tarefa dos apóstolos e evangelistas foi a nomeação de pastores nas primeiras congregações. Paulo dirigiu Tito, ministrando na ilha de Creta, para "nomear anciãos em cada cidade" ( Tt 1:5 ). No presente passagem, Paulo se dirige aos mais velhos que ele havia designado em Éfeso. Seu navio havia parado em sua viagem para a Palestina em Mileto ( 20:15 ), não muito longe de Éfeso. Ele convocou os anciãos de Éfeso para encontrá-lo lá ( 20:17 ) para que ele pudesse dar-lhes uma exortação final. Em versos 17:24Paulo descreve quatro perspectivas atitudes essenciais no ministério: em direção a Deus, a igreja, os perdidos, e ele próprio. Tendo dado que visão geral das dimensões do ministério, ele agora restringe seu foco para a instrução sobre o ministério na igreja.

Antes de dar-lhes as prioridades para liderar a igreja, Paulo estabeleceu uma base resumindo seu próprio ministério em Éfeso. Ele abriu com uma nota triste, informando-os, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino, vai ver o meu rosto. Ele tinha servido com eles por três anos, e seu trabalho com eles foi feito. Tendo sido ensinado e discipulado pelo apóstolo, eles estavam prontos para ministrar por conta própria. O termo reino engloba o governo de Deus na esfera da salvação, e não apenas o futuro reino milenar de Jesus Cristo (cf. At 28:31 ). pregando o reino significava proclamar o evangelho, a boa notícia de que os pecadores no reino de Satanás, a morte e destruição ("o reino das trevas") pode entrar no reino da salvação, da vida e glória ("o reino do Filho de Deus"). Paulo pregou o evangelho completamente e de forma clara, como indicou em versos 20 e 27 .

Porque ele completamente cumprido a sua obrigação de ensinar, Paulo poderia testemunhar a eles que ele era inocente do sangue de todos os homens -tanto judeus e gentios. Ele não só ensinou a igreja, mas também evangelizar os perdidos. Ele não havia sido infiel em qualquer aspecto do ministério.

Declaração de Paulo de que ele era inocente do sangue de todos os homens é uma reminiscência de palavras de Deus a Ezequiel:

Agora, quanto a ti, filho do homem, te dei por atalaia sobre a casa de Israel; assim que você vai ouvir uma mensagem da minha boca, avisá-los-de Mim. Quando eu disser ao ímpio: "O ímpio, certamente morrerás", e você não falares para dissuadir o ímpio do seu caminho, esse ímpio morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mão. Mas se você em sua parte avisar um homem ímpio do seu caminho, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas de ter entregue a sua vida. ( Ez. 33: 7-9 )

Isso é um lembrete da grave responsabilidade que todos os crentes, mas especialmente os líderes, tem que falar a verdade de Deus (cf. Jc 3:1 ).

O primeiro passo para estar em guarda é o auto-exame. Depois de todo um capítulo de exortação ao jovem pregador ( . 1 Tm 4: 1-15 ), Paulo resumiu o que ele tinha dito, chamando a Timóteo para examinar a si mesmo ( versículo 16 ): "Preste muita atenção para si mesmo e para o seu ensino; perseverar nessas coisas, pois, como você faz isso, você vai garantir a salvação tanto para si e para aqueles que você ouve ". Ele cobrou Timoteo para examinar sua vida e doutrina para se certificar de ambos Deus honrou. Essa foi crucial para sua própria perseverança e à salvação e perseverança dos outros. Paulo expressou esta mesma verdade em sua segunda carta a Timóteo:

Agora, em uma grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata, mas também para os navios de madeira e de barro, e outros para honrar e alguns para a desonra. Portanto, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado, útil ao Senhor, preparado para toda boa obra. ( 2 Tim. 2: 20-21 )

Em uma casa, havia vasos para usos desonrosos, como lixo e outros resíduos. Havia também navios para usos honrosas, como comida e bebida. Somente os limpos de alta qualidade foram apto para honra. Uma vez que Deus usa limpas e santas instrumentos, vasos de honra, auto-exame e abandono do pecado são essenciais para os líderes. Embora Deus não abençoar a Sua verdade, apesar de o pregador, Ele não abençoa o líder profana, não importa o título, a posição ou cargo que ele poderia segurar.
Em uma passagem poderosa de sua obra clássica O Reformed Pastor , Richard Baxter dá uma chamada agitação para os pastores a examinarem-se:

Guardai-vos, para que você vive naqueles pecados que você pregar contra em outros, e para que você não ser culpado daquilo que diariamente você condena. Você vai fazer isso o seu trabalho para engrandecer a Deus, e, quando você tiver feito, desonrá-lo, tanto quanto os outros? Você vai proclamar poder de governo de Cristo, e ainda desprezar-lo, e vós mesmos rebeldes? Você vai pregar suas leis, e intencionalmente quebrá-las? Se o pecado seja mau, por que viver nele? se não ser, por que você dissuadir os homens a partir dele? Se é perigoso, como você ousa se ​​aventurar nele? se não ser, por que você dizer aos homens assim? Se ameaças de Deus é verdade, por que você não temê-los? se ser falsa, por que você desnecessariamente homens problema com eles, e colocá-los em tais sustos sem causa? Você "sabe o juízo de Deus, que os que cometem tais coisas são dignos de morte"; e ainda assim você vai fazê-las? "Tu, que ensinas a outrem, ensinas tu não te?" Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, ou ser bebido, ou avarento, és tu, tais ti mesmo? "Tu, que te glorias na lei, pela transgressão da lei desonras tu Deus?" O Quê! deve o mesmo mal língua falam que falas contra o mal? Deve censurar aqueles lábios, e calúnia, e caluniar o seu vizinho, que chorar abaixo estas e semelhantes coisas em outros? Guardai-vos, para que você não chorar baixo pecado, e ainda não superá-lo; para que, enquanto você procura para derrubá-lo em outros, você se curva a ele, e se tornam seus escravos vós mesmos: "Para de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo." "Para quem vos ofereceis como servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte ou da obediência para a justiça." Irmãos O! é mais fácil para repreender o pecado, do que para superá-lo. ( O Reformed Pastor [Edinburgh: Banner da Verdade, 1979], 67-68)

A santidade pessoal é o requisito da verdadeira e poderosa liderança espiritual. Deus chama para a santidade que não é apenas para fora, aos olhos dos homens. Paulo teve a virtude de ida, mesmo antes de sua salvação, quando ele se descreveu como irrepreensível quanto à lei ( Fp 3:6 ).

Pastorear o rebanho

e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. ( 20:28 b)

Depois de se certificar de que a sua própria vida (e, conseqüentemente, de sua família, 1 Tim. 3: 4-5 ) está em ordem, segundo a prioridade de um líder é o cuidado espiritual do seu rebanho. Positivamente, que o cuidado envolve a alimentação e líder de todo o rebanho. A metáfora de um rebanho e um pastor é muitas vezes usado para descrever a relação de Deus com o Seu povo. É um um apt, desde ovelhas são impotentes, tímido, sujo, e que necessitam de protecção e cuidados constantes. O Antigo Testamento freqüentemente descreve Israel como o rebanho de Deus ( Sl 77:20. ; Sl 78:52 ; Sl 80:1. ; Is 63:11Jr 13:17. ; 23: 2-3 ; Jr 31:10 ; . Ez 34:2. ; Mq 5:4 ; Zc 10:3 ; 1Pe 2:251Pe 2:25. ; 5: 2-4 ).

Jesus Cristo, o Supremo Pastor ( . 1Pe 5:4 , Jesus três vezes Pedro encarregou de cuidar de suas ovelhas. O segundo tempo Usou poimaino , mas os primeiro e terceiro tempos bosko , que tem o seu significado mais restrito de "alimentar". Obviamente, então, a tarefa principal de um subpastor do rebanho do Senhor é para alimentar as ovelhas. Infelizmente, muitas subpastores hoje não conseguem fazer isso, aparentemente conteúdo para levar suas ovelhas de um deserto estéril para outro. O resultado trágico é um rebanho espiritualmente fraco, prontos para comer as ervas venenosas de falsa doutrina, ou para seguir falsos pastores que enganosamente prometem-lhes pastos mais verdes, enquanto levando-os a deserto estéril.

Desde ovelhas são seguidores, a tarefa dos pastores também envolve levando o rebanho. Eles devem definir a direção para as ovelhas a seguir. O Novo Testamento não sabe nada de regra congregacional; em vez disso, comanda os crentes a "obedecer seus líderes, e submeter-se a eles" ( He 13:17 ). Paulo lembrou aos Tessalonicenses que seus pastores foram dadas "carga sobre vocês no Senhor" e eram para ser apreciado, estimado, amado e seguido sem conflito ( I Tessalonicenses 5:12-13. ). Deus confiou a liderança da igreja para os bispos (presbíteros, pastores). Aqueles que servem fielmente devem ser duplamente honrado ( 1Tm 5:17 ); aqueles que caem em pecado devem ser repreendidos publicamente ( 1Tm 5:20 ). É uma realização sóbria que os idosos um dia vai prestar contas a Deus por como eles levam aqueles comprometidos com a sua carga ( He 13:17 ).

O motivo para esses altos padrões de liderança reside no fato de que a igreja não pertence aos homens, mas a Deus (cf. 1Pe 5:2. ). Isso exige que cada líder tratar a igreja como a comunhão precioso que é. Deus é um espírito e não tem corpo, portanto, não há sangue. No entanto, Paulo pode dizer que Deus tanto quanto comprou a igreja com seu próprio sangue, porque ele "acredita tão fortemente na divindade de Jesus Cristo e Sua unidade essencial com o Pai que [ele] não hesitou em falar de Seu sacrifício no Calvário como um derramamento do sangue de Deus "(GT Stokes," At ", em W. Robertson Nicoll, ed,. A Bíblia do Expositor [New York: AC Armstrong e Filho, 1903], 2: 419).

O Senhor Jesus Cristo deu o exemplo de preocupação para a Igreja que todos os líderes devem seguir amando. Em Efésios 5:25-27 , Paulo descreve o amor sacrificial de Cristo para a Igreja:

Cristo ... amou a igreja ea si mesmo se entregou por ela; para que pudesse santificá-la, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para que pudesse apresentar a Si mesmo a igreja em toda a sua glória, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa; mas que ela deve ser santa e irrepreensível.

O subpastor devem ter a mesma preocupação com a pureza da igreja como o fez o grande Pastor. Paulo certamente o fez. Para o Corinthians, ele escreveu: "Eu sou ciumento para você com um zelo de Deus, porque eu prometi a um marido, que a Cristo vos apresentar como uma virgem pura" ( 2Co 11:2. ; Mt 10:16 ). Por causa do grave perigo que representam para a igreja, as Escrituras condenam os falsos professores na linguagem mais forte. Pedro descreve vividamente em II Pedro 2 como "aqueles que se entregam a carne em seus desejos corruptos e desprezam a autoridade" ( v. 10 ); "Irracional animais" ( v 12. ); "Manchas e imperfeições" ( v. 13 ); "Tendo os olhos cheios de adultério ... tendo um coração exercitado na ganância ... amaldiçoado filhos" ( v. 14 ); "Fontes sem água ... névoas levadas por uma tempestade, para os quais a escuridão preta foi reservado" ( v. 17 ); "Escravos da corrupção" ( v. 19 ); cães que regressam ao seu próprio vômito e porcos chafurdando na lama ( v. 22 ).

Fiel à previsão de Paulo, falsos mestres que entrarão no meio do rebanho em Éfeso e atacá-lo (cf. Ap 2:2. ; 2 Tim. 3: 1-9 ), mesmo nomear alguns deles ( 1Tm 1:20. ; 2Tm 1:152Tm 1:15. ; 2Tm 2:17 ).

Jude também alertou em sua epístola do perigo insidioso dos falsos mestres que surgem a partir de dentro da igreja:
Amados, enquanto eu estava fazendo todos os esforços para lhe escrever sobre a nossa comum salvação, senti a necessidade de escrever para você atraente que você batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Para certas pessoas se introduziram com dissimulação, os que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. ( vv. 3-4 )

 
Mas esses homens dizem mal do que não entendem; e as coisas que eles sabem, por instinto, como animais irracionais, por essas coisas que eles são destruídos. Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e por pay se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Coré. Estes homens são aqueles que são recifes escondidos em suas festas de amor, quando se banqueteiam convosco, sem medo, a cuidar de si mesmos; nuvens sem água, levadas pelos ventos; árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, lançando a sua própria vergonha como a espuma; estrelas errantes, para os quais a escuridão preta foi reservado para sempre. ( vv. 10-13 )

 
Estes são grumblers, repreendendo, seguindo suas próprias concupiscências; falam arrogantemente, adulando pessoas por causa de ganhar uma vantagem. ( v. 16 )

Para proteger seus rebanhos contra ataques de dentro e fora da igreja, os subpastores deve fazer duas coisas. Primeiro, eles devem estar em alerta. Sabendo que os lobos ferozes estão aguardando uma abertura para atacar os seus rebanhos, eles devem estar vigilantes. Charles Jefferson descreve a importância da vigilância do pastor:

O pastor oriental era, antes de tudo, um vigia. Ele tinha uma torre de vigia. Era seu negócio para manter um olho muito aberto, constantemente em busca do horizonte para a abordagem possível de inimigos.Ele foi obrigado a ser prudente e atento. Vigilância era uma virtude cardeal. Uma vigília alerta era para ele uma necessidade. Ele não podia entrar em acessos de sonolência, para o inimigo estava sempre próximo. Só por seu estado de alerta poderia o inimigo ser contornada. Havia muitos tipos de inimigos, todos eles terrível, cada um de uma maneira diferente. Em certas épocas do ano, houve inundações.Streams rapidamente tornou-se inchado e transbordou seus bancos. Uma acção rápida era necessária, a fim de escapar da destruição Havia inimigos de um tipo mais sutis-animais, vorazes e traiçoeiros: leões, ursos, hienas, chacais, lobos. Havia inimigos no ar; grandes aves de rapina foram sempre subindo no alto pronto para swoop para baixo em cima de um cordeiro ou cabrito. E então, mais perigoso de todos, foram os pássaros humanos e animais de caça-ladrões, bandidos, homens que fizeram um negócio de roubar e assassinar currais pastores. Que mundo oriental estava cheio de perigos. Ela estava cheia de forças hostis ao pastor e seu rebanho. Quando Ezequiel, Jeremias 1saías e Habacuque falar sobre pastores, eles chamam vigias definido para alertar e salvar.
 
Muitos um ministro não como um pastor, porque ele não está vigilante. Ele permite que sua igreja a ser feito em pedaços, porque ele é meio adormecido. Ele tomou como certo que não havia lobos, não há aves de rapina, não há ladrões, e enquanto ele estava cochilando o inimigo chegou. Idéias falsas interpretações, destrutivas, ensinamentos desmoralizantes entrou em seu grupo, e ele nunca sabia. Ele estava interessado, talvez, na pesquisa literária; ele foi absorvido na discussão contida no último trimestre teológica, e não sabia o que seus jovens estavam lendo, ou o que as idéias estranhas tinha sido apresentado na cabeça de um grupo de seus principais membros. Existem erros que são tão feroz como lobos e impiedosa como hienas; rasgam fé, esperança e amor em pedaços e deixe igrejas, uma vez prósperas, mutilados e meio morto. ( O ministro como pastor [Hong Kong: Livros de vida para todos, 1980], 41-42, 43-44)

O pastor fiel também deve avisar o seu rebanho. Paulo tinha feito durante o seu próprio ministério em Éfeso; ele lembra aos anciãos de Éfeso de como noite e dia por um período de três anos, ele não deixou de admoestar cada um com lágrimas. Admoestar é de noutheteo , que refere-se a dar conselhos com um aviso envolvidos (cf. Cl 1:28 ). O padrão do ministério de Paulo mostra a importância dos crentes sobre os falsos mestres de aviso. Ele lembrou aos Efésios , por um período de três anos, cuidando de cada um do rebanho (cf. v. 20 ). Então, obrigado era ele para avisá-los de que ele quase não tinha tempo para dormir, ministrando dia e noite (cf. 1Ts 2:9 ; . Ef 1:15-16 ; Fm 1:4. ; 2Ts 1:112Ts 1:11 ; 2Tm 1:32Tm 1:3 ). Sem ela, as tentativas dos subpastores para alimentar, de chumbo, e guardar o rebanho será em vão. Boas intenções, boas idéias, ou bons programas não podem superar os efeitos da falta de oração.

Estudo da Palavra é o outro pilar fundamental do ministério, uma vez que é a palavra de Sua graça que é capaz de construir os crentes e para dar -lhes herança entre todos os que são santificados. Em1Pe 2:2 ), exigindo, portanto, que os seus líderes sabem que a verdade.

A Palavra é a fonte de crescimento espiritual ( 1Ts 2:13. ; 2 Tm 3: 16-17. ; 2Pe 3:182Pe 3:18. ). A Palavra é também a fonte de garantia, convencendo os crentes que têm uma herança entre todos os que são santificados. fracas, crentes que lutam que não têm certeza da salvação precisam ser alimentados com a Palavra de Deus que eles possam "crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo "( 2Pe 3:18 ).

Oração e ao ministério da Palavra deve ser a principal ocupação do pastor. Se o subpastor ignora esses elementos, tanto ele quanto o seu rebanho sofrer muito.

Sê Livre de auto-interesse

Cobicei prata ou ouro ou roupas de ninguém. Vós bem sabeis que estas mãos proveram as minhas próprias necessidades e para os homens que estavam comigo. Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos e lembre-se das palavras do Senhor Jesus, que Ele mesmo disse: "Há mais felicidade em dar do que receber."E quando ele tinha dito estas coisas, ele se ajoelhou e orou com todos eles. E começaram a chorar alto e abraçou Paulo, e beijou-o repetidamente, de luto, especialmente sobre a palavra que dissera, que eles deveriam ver o seu rosto. E eles estavam acompanhando-o até o navio. ( 20: 33-38 )

Um ministério verdadeiramente honra a Deus deve se concentrar em dar, não recebendo. Deus não vai abençoar o ministério de alguém que está preocupado com o dinheiro. O Senhor Jesus Cristo colocá-lo de forma simples e direta, quando disse: "Você não pode servir a Deus e ao dinheiro" ( Mt 6:24 ). Todos os crentes são ordenou: "Deixe o seu personagem estar livre do amor ao dinheiro, estar contente com o que você tem" ( He 13:5 ). Pedro também alertou contra a ganância dos falsos mestres ( 2Pe 2:3ff. e às vezes fiz (.) 2 Cor. 11: 8-9 ; Phil . 4: 10-19 ), que era seu costume de se sustentar ( 2Co 11:7 ; 1Ts 2:91Ts 2:9 ).

Paulo, então, apelou para que eles sigam o seu exemplo: Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que Ele mesmo disse: "Há mais felicidade em dar do que em receber. " O apóstolo não só apoiou a si mesmo, mas também trabalhou para ajudar os necessitados. Esta citação de Jesus não é registrada nos evangelhos, mas foi, no entanto, conhecida entre os primeiros cristãos. É de grande importância que esta é a única citação gravada fora dos evangelhos de uma declaração falada por Jesus enquanto Ele estava na terra. Isso dá um peso significativo para a verdade que revela. Os evangelhos não mais contêm todas as palavras de nosso Senhor falou durante Seu ministério terreno do que eles fazem todas as suas obras ( Jo 21:25 ). Só a Bíblia divinamente inspirada, no entanto, contém essas palavras e atos que Ele nos quiseram lembrar. As obras fantasiosas e dizeres gravados em escritos extra-bíblicos devem ser rejeitados.

Tendo dito isto, Paulo se ajoelhou e orou com todos eles. Sua exortação foi terminado, e ele teve que ir embora, sem dúvida, porque o navio estava pronto para zarpar. Quando o tempo de oração acabou,eles começaram a chorar alto e abraçou Paulo, e beijou-o repetidamente, de luto, especialmente sobre a palavra que dissera, que eles deveriam ver o seu rosto. A separação foi algo emocional, refletindo a profundo amor dos anciãos de Éfeso para Paulo e sua imensa tristeza que nunca mais o veria. Mesmo quando o apóstolo amado finalmente rasgou-se afastado, não podiam suportar a parte com ele e foram acompanhá-lo até o navio.

O ministério de Paulo foi bem sucedido porque sua vida estava bem com Deus, ele fez a sua prioridade para alimentar e proteger o rebanho, dedicou-se à oração e ao ministério da palavra, e ele estava totalmente livre de auto-interesse. O resultado foi o amor dedicado de seu povo e, mais importante, a aprovação de Deus.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 20 do versículo 1 até o 38

Atos 20

A caminho de Jerusalém — At 20:1-6

Já vimos como Paulo colocou todo seu empenho em levantar uma coleta em todas as Igrejas para a de Jerusalém. Dirigiu-se a Macedônia para receber as contribuições para esse propósito. Aqui temos um exemplo mais do pouco que sabemos a respeito de Paulo.

O versículo 2 diz que depois de atravessar essas regiões chegou a Grécia. Deve ter sido nesta ocasião que visitou Ilírico (Rm 15:19). Estas poucas palavras resumem o que deve ter sido todo um ano de viagens e aventuras.

O versículo 3 nos diz que Paulo estava por zarpar da Grécia a Síria quando tirou descobriu uma conspiração judia e mudou sua rota, prosseguindo a viagem por terra. Certamente o que aconteceu foi o seguinte. Muitas vezes de portos estrangeiros zarpavam para Síria barcos de peregrinos judeus que foram à festa da Páscoa. Paulo deve ter tentado viajar em um desses barcos. Mas para os judeus fanáticos teria sido extremamente fácil arrumar que durante a viagem Paulo desaparecesse no mar e não se ouvisse mais dele. Descobriu um complô deste tipo. Paulo era um homem sempre exposto a perder a vida.
No versículo 4 temos uma lista dos que acompanharam a Paulo em sua viagem. Estes homens devem ter sido delegados das Igrejas com a tarefa de levar as respectivas contribuições a Jerusalém. Eram homens que estavam demonstrando desde os primeiros momentos que a Igreja era uma, e que a necessidade de uma de suas partes era um desafio e uma oportunidade para todo o resto.

No versículo 5 notamos que o relato muda novamente de terceira a primeira pessoa. Isto nos indica que mais uma vez Lucas está presente e que o relato que recebemos pertence a uma testemunha ocular. Lucas nos conta que deixaram Filipos depois dos dias dos pães asmos. Estes começavam com a Páscoa e se prolongavam por uma semana, durante a qual os judeus comiam pão asmo em lembrança de seu libertação do Egito. A Páscoa era festejada em meados de abril.

UM JOVEM DORME

Atos 20:7-12

Esta história é tão vívida que se sente que é o relato de uma testemunha ocular Este é um dos primeiros registros de como era o culto cristão. Duas vezes menciona o partir do pão. Na Igreja primitiva havia duas coisas intimamente relacionadas. Existia o que chamavam Festa do Amor. Todos contribuíam nela, e era uma verdadeira refeição. Muitas vezes foi a única refeição que os escravos pobres obtinham em toda a semana. Era tal que os cristãos se sentavam a comer em amorosa comunhão compartilhando uns com os outros. Durante ela ou no final da mesma se celebrava o sacramento da Ceia do Senhor.
Pode ser que tenhamos perdido algo de grande valor quando deixamos de celebrar em feliz comunhão e união esta refeição em comum. Ela assinalava, como nada mais podia fazê-lo, o espírito caseiro e de verdadeira família da Igreja.
Vemos que tudo isto acontecia de noite. Isto provavelmente se fazia, porque só de noite, finalizado o trabalho do dia, podiam concorrer os escravos. E isto explica também o caso de Êutico. Estava escuro. Fazia calor no pequeno cenáculo. As lâmpadas e tochas faziam que o ar estivesse viciado. Êutico, sem dúvida, tinha tido um árduo dia de trabalho antes de chegar e seu corpo estava cansado. Sentou-se perto da janela para desfrutar da fresca brisa da noite. As janelas não tinham vidros. Eram de gradeado ou de madeira sólida e se abriam como portas. Chegavam quase até o solo e se projetavam sobre o pátio abaixo.

O cansado Êutico, dominado pela atmosfera viciada, dormiu e caiu no pátio. Não devemos pensar que Paulo falava sozinho e em forma contínua. Haveria conversação e discussão, mas Êutico estava exausto. O grupo se precipitou escada abaixo. Quando encontraram o jovem sem sentido possivelmente começaram a gritar e queixar-se na desenfreada maneira oriental; por essa razão Paulo diz que deixassem de alarmar-se, porque o jovem ainda vivia.
Dos versículos seguintes se depreende que Paulo não estava com o grupo principal; sem dúvida ficou atrás para assegurar-se de que Êutico estava completamente recuperado da queda. Há algo muito belo neste simples quadro. A impressão que nos dá é mais a de uma família reunida que a de uma congregação moderna em uma igreja.

É possível que tenhamos ganho no que chamamos dignidade em nossos cultos, mas que tenhamos perdido o sentido da congregação como uma verdadeira família de Deus?

O CAMINHO PERCORRIDO

13 44:20-16'>Atos 20:13-16

Devido ao fato de que Lucas estava com Paulo podemos seguir sua viagem dia a dia e passo a passo. Assôs estava a uns trinta e dois quilômetros de Troas por terra e a quarenta e seis por mar; e a viagem por mar incluía bordejar o cabo Lecto enfrentando os fortes ventos do nordeste. Paulo tinha tempo suficiente para fazer o caminho a pé e tomar o barco em Assôs. Por que o fez? Bem pode ser que queria estar sozinho estes dias para preparar seu espírito para os dias que viriam. Pode ser que tenha querido caminhar a sós com Cristo antes de enfrentar os homens. Mitilene estava na ilha de Lesbos e Quios em Samos, enquanto que Mileto estava localizado a uns quarenta e cinco quilômetros ao sul de Éfeso na desembocadura do rio Meandro.

Vimos que Paulo teria desejado estar em Jerusalém para a Páscoa, mas um complô o impediu. O Pentecostes se celebrava sete semanas depois e estava ansioso para chegar para esta grande festa Devemos notar que apesar de Paulo tera quebrado seus laços com os judeus, ainda apreciava as antigas celebrações. Paulo era o apóstolo dos gentios. Seu povo podia odiá-lo, mas em seu coração não havia nada mais que amor e nostalgia por eles.

UMA TRISTE DESPEDIDA

Atos 20:17-38

É natural que não nos seja possível realizar uma análise clara deste discurso de despedida tão carregado de emoção. Mas ressaltam alguns detalhes.
Em primeiro lugar Paulo assinala certos aspectos de seu trabalho.

  • Diz que falou sem medo. Transmitiu-lhes toda a vontade de Deus sem guardar-se nada. Não tinha apelado nem ao medo nem aos favores dos homens.
  • Tinha vivido independentemente. Suas próprias mãos tinham satisfeito suas necessidades. Não tinha tomado nem cobiçado nada de ninguém. E seu trabalho não só tinha sido de proveito para si mesmo, mas também para outros menos afortunados que ele. Um homem pode ter dois objetivos principais em seu trabalho: obter uma independência pessoal para si mesmo e poder dar generosamente a outros.
  • Enfrentava o futuro corajosamente. Era — como ele mesmo o disse — um cativo do Espírito Santo. Não sabia o que o esperava, mas sabia que devia enfrentá-lo e sabia que podia fazê-lo.
  • Mas Paulo também pede certas coisas a seus amigos.
    (1) Recorda-lhes seu dever. Deviam vigiar o rebanho do Senhor. Não era uma tarefa que eles tinham eleito, mas sim tinham sido escolhidos para ela. Os servidores do Bom Pastor devem ser também pastores das ovelhas.

    (2) Recorda-lhes o perigo que correm. Como se há dito "A vigilância eterna é o preço da liberdade". A contaminação do mundo nunca está longe. A falsidade ataca ali onde está a verdade. Havia pela frente uma luta constante para manter a fé intacta e a Igreja pura.

    Mas em toda esta cena há um sentimento dominante, e é um afeto e um amor tão profundos como o próprio coração. Esse sentimento deveria existir em todas as Igrejas. Quando em qualquer igreja morre o amor, a obra de Cristo não pode menos que murchar-se e decair. A Igreja de Éfeso era muito querida a Paulo devido ao fato de que em sua atmosfera reinava o amor.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 20 versículo 32
    Deus: Alguns poucos manuscritos dizem “o Senhor” aqui, mas a maioria diz “Deus”.


    Dicionário

    Agora

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    Dar

    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.

    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.

    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Edificar

    verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
    Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
    Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

    Edificar
    1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

    2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

    Encomendar

    verbo bitransitivo Mandar fazer algo: encomendou um bolo à confeiteira.
    Encarregar alguém de; incumbir, confiar: encomendou as contas da empresa ao funcionário.
    Religião Orar pela alma de um defunto: encomendar uma alma a Deus.
    Indicar alguém para; recomendar: encomendou o filho para o trabalho.
    verbo pronominal Solicitar a proteção em benefício próprio; recomendar-se.
    Etimologia (origem da palavra encomendar). En + comendar, do latim commendare, "entregar".

    Encomendar
    1) Mandar fazer (2Cr 34:16)

    2) Entregar aos cuidados (At 14:23).

    Graça

    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem

    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.

    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos


    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).

    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.

    Herança

    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.

    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).

    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)

    Irmãos

    -

    Palavra

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

    Poderoso

    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.

    hebraico: Shadai, forte

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    τανῦν καί παρατίθημι ὑμᾶς θεός καί λόγος αὐτός χάρις ὁ δύναμαι ὑμῖν ἐποικοδομέω καί δίδωμι κληρονομία ἔν πᾶς ἁγιάζω
    Atos 20: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E agora, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça, que é capaz de edificar-vos e dar-vos herança entre todos os que são santificados.
    Atos 20: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2817
    klēronomía
    κληρονομία
    herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
    (inheritance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3618
    oikodoméō
    οἰκοδομέω
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    G37
    hagiázō
    ἁγιάζω
    entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
    (hallowed be)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Imperative Passive - 3ª pessoa do singular
    G3908
    paratíthēmi
    παρατίθημι
    cochicho, encantamento
    (enchantment)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κληρονομία


    (G2817)
    klēronomía (klay-ron-om-ee'-ah)

    2817 κληρονομια kleronomia

    de 2818; TDNT - 3:767,442; n f

    1. herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
    2. o que é dado para alguém como uma posse
      1. a eterna bem-aventurança do reino consumado de Deus esperada após a volta visível de Cristo
      2. a parte que um indivíduo terá na eterna bem-aventurança

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκοδομέω


    (G3618)
    oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

    3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

    do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

    1. construir uma casa, erigir uma construção
      1. edificar (a partir da fundação)
      2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
    2. metáf.
      1. fundar, estabelecer
      2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
      3. cresçer em sabedoria e piedade

    ἁγιάζω


    (G37)
    hagiázō (hag-ee-ad'-zo)

    37 αγιαζω hagiazo

    de 40; TDNT 1:111,14; v

    1. entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
    2. separar das coisas profanas e dedicar a Deus
      1. consagrar coisas a Deus
      2. dedicar pessoas a Deus
    3. purificar
      1. limpar externamente
      2. purificar por meio de expiação: livrar da culpa do pecado
      3. purificar internamente pela renovação da alma

    παρατίθημι


    (G3908)
    paratíthēmi (par-at-ith'-ay-mee)

    3908 παρατιθημι paratithemi

    de 3844 e 5087; TDNT - 8:162,1176; v

    1. colocar ao lado ou próximo ou diante
      1. comida, i.e., comida colocada sobre uma mesa
      2. colocar-se diante de (alguém) em ensino
      3. partir (de si mesmo), explicar
    2. colocar (de si mesmo ou para si mesmo) nas mãos de outro
      1. depositar
      2. confiar, entregar aos cuidados de alguém

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo