Enciclopédia de Atos 5:34-34

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 5: 34

Versão Versículo
ARA Mas, levantando-se no Sinédrio um fariseu, chamado Gamaliel, mestre da lei, acatado por todo o povo, mandou retirar os homens, por um pouco,
ARC Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que por um pouco levassem para fora os apóstolos;
TB Levantando-se, porém, no Sinédrio um fariseu chamado Gamaliel, doutor da lei, acatado por todo o povo, mandou retirar os apóstolos por um pouco
BGB ἀναστὰς δέ τις ἐν τῷ συνεδρίῳ Φαρισαῖος ὀνόματι Γαμαλιήλ, νομοδιδάσκαλος τίμιος παντὶ τῷ λαῷ, ἐκέλευσεν ἔξω ⸀βραχὺ τοὺς ⸀ἀνθρώπους ποιῆσαι,
HD Mas, levantando-se no Sinédrio um fariseu, de nome Gamaliel, mestre da Lei, estimado por todo o povo, ordenou que pusessem para fora os homens, por um pouco,
LTT Havendo-se, porém, levantado um certo homem no Sinédrio ①, fariseu, (tendo) por nome Gamaliel, professor- doutor- da- lei, de boa reputação entre todo o povo, ordenou levarem para fora os apóstolos, por um pouco de tempo,
BJ2 Então levantou-se, no Sinédrio, certo fariseu chamado Gamaliel. Era um doutor da Lei, respeitado por todo o povo.[x] Ele mandou retirar os homens por um instante
VULG Surgens autem quidam in concilio pharisæus, nomine Gamaliel, legis doctor, honorabilis universæ plebi, jussit foras ad breve homines fieri,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 5:34

Salmos 76:10 Porque a cólera do homem redundará em teu louvor, e o restante da cólera, tu o restringirás.
Lucas 2:46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
Lucas 5:17 E aconteceu que, em um daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia, e da Judeia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com ele para curar.
João 7:50 Nicodemos, que era um deles (o que de noite fora ter com Jesus), disse-lhes:
Atos 4:15 Todavia, mandando-os sair fora do conselho, conferenciaram entre si,
Atos 22:3 Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois.
Atos 23:7 E, havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 5 : 34
pusessem
Lit. “fazer para fora”. Expressão idiomática que pode ser substituída por outra em português: “pôr para fora”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

at 5:34
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 24:3-14


3. Estando ele sentado no monte das Oliveira, chegaram a ele os discípulos em particular, dizendo: Dizenos quando serão essas coisas e qual o sinal de tua vinda e do término do eon.

4. E respondendo, disse-lhes Jesus: "Vede que ninguém vos desvie (do caminho certo),

5. porque muitos virão (apoiados) sobre meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e desviarão muitos.

6. Haveis de ouvir guerras e boatos de guerras; cuidado, não vos assusteis, pois é mister que isso ocorra, mas ainda não é o fim,

7. porque se levantarão povos contra povos e reino contra reino, e haverá fome e terremotos em cada lugar.

8. Tudo isso, porém, é um princípio das dores de parto.

9. Então vos entregarão à opressão e vos matarão e sereis odiados de todos os povos por causa do meu nome.

10. E então muitos serão derrubados e mutuamente se entregarão e se odiarão mutuamente,

11. e muitos falsos profetas se levantarão e desviarão muitos;

12. e, por crescer a ilegalidade, se resfriará o amor de muitos;

13. Mas o que perseverar até o fim, esse será salvo.

14. E será pregada esta Boa Nova do Reino em toda a terra habitada, em testemunho a todos os povos, e então virá o fim".

MC 13:3-13 3. Estando ele sentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, perguntaramlhe em particular Pedro, e Tiago, e João e André;


4. Dize-nos quando ocorrerá isso e qual o sinal quando tudo isso está para consumarse.

5. Jesus, porém, começou a dizer-lhes; "Vede que ninguém vos desvie (do caminho certo).

6. Muitos virão (apoiados) sobre meu nome, dizendo que sou eu, e desviarão muitos.

7. Todas as vezes, porém, que ouvirdes guerras e boatos de guerras, não vos assusteis: isso deve acontecer, mas ainda não é o fim,

8. pois se levantará povo contra povo e reino contra reino, haverá terremotos em cada lugar, haverá fome; isso é um princípio das dores de parto.

9. Cuidai de vós mesmos: entregarvos-ão aos tribunais e nas sinagogas sereis açoitados e comparecereis diante de governadores e reis por minha causa, em testemunho para eles. 10. E a todo povo, primeiro, deve ser pregada a Boa Nova.

11. E todas as vezes que vos levarem para entregar, não vos preocupeis do que direis, mas o que vos for ensinado naquela hora, dizei, pois não sereis vós que falais, mas o Espírito Santo.

12. E um irmão entregará o irmão à morte, e um pai o filho, e se levantarão os filhos contra os pais e os matarão.

13. E sereis odiados de todos por causa de meu nome. O que perseverar até o fim, esse será salvo".

LC 21:5-19


5. Falando alguns a respeito do templo, porque era ornado de belas pedras e donativos, disse:

6. "Isso que vedes, dias virão em que não será deixada pedra sobre pedra que não seja arrasada".

7. Perguntaram-lhe, pois, dizendo: Mestre, quando, então, será isso? E qual o sinal quando estiver para acontecer?

8. Ele disse: "Vede que não sejais desviados (do caminho certo), pois muitos virão (apoiados) sobre meu nome, dizendo: "Eu sou", e: "o tempo chegou"; não sigais atrás deles.

9. Todas as vezes que ouvirdes guerras e revoluções, não vos assusteis, pois é necessário que primeiro ocorram essas coisas, mas não (será) imediatamente o fim".

10. Então disse-lhes: "Levantarse-á povo contra povo e reino contra reino;

11. haverá grandes terremotos em cada lugar, fome e peste, haverá terrores também e grandes sinais do céu.

12. Antes de tudo isso, porém, lançarão suas mãos sobre vós e perseguirão, entregandovos às sinagogas e prisões, conduzindo-vos aos reis e governadores, po causa de meu nome.

13. Sairá (isto) para vós como testemunho.

14. Ponde, então, em vossos corações não premeditar como defender-vos,

15. pois eu vos darei eloquência e sabedoria, às quais não poderão resistir nem responder todos os vossos opositores.

16. Sereis entregues até por pais e irmãos e parentes e amigos, e matarão alguns de vós.

17. E sereis odiados de todos por causa de meu nome,

18. mas um cabelo de vossa cabeça não se perderá:

19. em vossa perseverança, adquirireis vossas almas".



Na opinião unânime dos comentadores, este trecho é reputado um dos mais difíceis dos Evangelhos.


Sabemos pela narrativa de Marcos que os quatro discípulos, que foram os primeiros a ser admitidos na Escola (JO 1:14-20) - Pedro e André (irmãos) Tiago e João (irmãos) - fizeram a Jesus a pergunta de esclarecimento a respeito da previsão da destruição do templo; em Mateus, porém, a indagação tem duas fases:
a) quais os sinais que precederão a destruição do templo;
b) quais os que assinalarão o término do eon ou ciclo (que as traduções vulgares interpretam com "fim do mundo").

Observemos que no original não está escrito télos toú kósmou (fim do mundo), mas synteleía toú aiônos (término do eon ou ciclo). Os israelitas opunham ôlâm hazzêh ("este eon") a ólâm habbâ ("o outro ou o próximo eon").


Entre as primeiras comunidades ("centros") cristãs, teve muita voga a crença de que a mudança de eon se daria muito breve, com a "chegada" (parusia) de Jesus (cfr. vol. 3, vol. 4 e vol. 6).


A palavra parusia (grego parousía) tem o sentido preciso de "presença" ou "chegada". Já desde três séculos antes de Cristo designava as visitas triunfais de reis e imperadores às cidades de seus domínios ou não: "chegavam" tornando-se "presentes". Os cristãos aplicavam o termo ao "retorno de Jesus à Terra, que era aguardado para aquela época tanto que a demora desanimou a muitos que, por isso, abandonaram o cristianismo.


As interpretações deste trecho são várias:

  • 1 - Trata-se apenas do fim do ciclo, dizem, entre outros, Irineu, Hilário, Apolinário, Teodoro de Mopsuesto, Gregório o Grande, etc .

  • 2 - Tem duas fases distintas, uma referente à destruição de Jerusalém (vers. 4 a 22), outra ao término do ciclo (verss. 23 a 51), é a opinião de Borsa, João Crisóstomo e muitos modernos.

  • 3 - As duas referências se misturam, sem divisão nítida, pensam Agostinho, Beda, Knabenbauer, Battifol, Lagrange, Durand e muitos outros modernos.


Maldonado (o. c. pág. 475) afirma que os apóstolos fizeram as duas perguntas confuse (confusamente) e que Jesus respondeu também confusamente, para que ninguém soubesse quando seria o "fim do mundo". O raciocínio peca pela base, já que as perguntas foram nitidamente duas e em sequência lógica.


Em segundo lugar, não é digno de um "mestre" esclarecer "confusamente a seus discípulos, ainda que esses fizessem confusão nas perguntas, o que não é o caso: isso revelaria falsidade no ensino, hipótese que não pode sequer ser aventada em relação a Jesus. Eis as palavras do jesuíta: existimabant apostoli haec esse conjuncta: finem templi et finem mundi; noluit Christus hunc illis errore erípere, isto é, "julgaram os apóstolos serem simultâneos esses dois acontecimentos: o fim do templo e o fim do mundo; Cristo não quis tirá-los desse erro".


Preferimos aceitar a explicação mais lógica, de que a "mistura" foi feita pelos narradores, dentro do estilo profético clássico, que encontramos em Isaías (8:21; 13:13; 19:2, etc.), em Ezequiel (5:12, etc.), em muitos outros apocalipses e até, modernamente, em Nostradamus.


Analisemos o trecho, dentro da interpretação generalizada, respigando alguns tópicos: Vers. 5 - "Muitos virão (apoiados) sobre meu nome", e não apenas "muitos virão em meu nome". Não se refere somente aos que se apresentam como representantes do Cristo, "em nome dele", mas daqueles que falam dizendo-se "O Cristo", fundamentados na autoridade desse nome. O grego não diz en onómatí, mas claramente epi tôí onómati mou. Encontramos exemplos dessa mesma época: Simão o Mago (AT 8:9-11); Teudas, sob o procurador Fadus (Fl. Josefo, Ant. Jud., 20. 5. 1); outros cujos nomes não nos foram conservados (Bell. JD 2. 13. 4); outro sob o procurador Félix (Bell. JD 2. 13. 5 e Ant. JD 20. 8. 6 e 10).


Vers. 6 e 7- Guerras e lutas entre nações. Nessa época sabemos de muitas: nas Gálias (Víndex e Virginius), no Danúbio, na Germânia, na Bretanha, com os Partos (Tácito, Annales, 12, 13; 13, 6 a 8; Suetônio, Nero, 39). Lutas em 68 entre Galba, Oton, Vitélia e Vespasiano (Tácito, Historiae, 1, 2,1); lutas na Palestina (Bell. JD 2. 12. 1 e Ant. JD 18. 9. 1); revoluções sob Cumano (entre 48 e 52), sob Gessio Floro (entre 64 e 66); massacres entre gregos e judeus em Cesareia, em Ascalon, em Ptolemaida, em Tiro, em Hipos, em Gadara, em Damasco, em Alexandria: "cada cidade parecia dividida em dois campos inimigos" (Bell. JD 2. 17. 10 e 18, e 1 a 8). A opinião de Tácito também é valiosa e insuspeita (1).


(1) Tácito (Historiae, I, 2, 1-6) assim descreve essa época: Opus adgredior opímum cásibus, atrox proeliis, discors seditiónibus, ipsa etiam pace saevum: quattuor príncipes ferro interempti trina bella civilia, plura externa ac plerumque permixta; prosperae in oriente, adversae in occidente res; turbatum llyricum, Galliae nutantes, perdómita Britannia et statim missa; coortae in nos Sarmatarum ac Sueborum gentes, nobilitatus cládibus mutuis Dacus, mota prope etiam Parthorum arma falsi Neronis ludibrio. Iam vero Italia novis cladibus vel post longam saeculorum seriem repetitis adflicta: haustae aut óbrutae urbes, fecundissima Campaniae ora; et urbs incendiis vastata, consumptis antiquissimis delubris, ipso Capitólio civium manibus incenso" Pollutae caerimoniae, magna adulteria; plenum exiliis mare, infecti caedibus scopuli. Atrocius in urbe saevitum: nobilitas, opes, omissi gestique honores pro crimine et ob virtutes certissimum exitium. Nec minus praemia delatorum invisa quam scelera, cum alii sacerdotia et consulatus ut spolia adepti, procurationes alii et interiorem potentiam, agerent verterem cuncta odio et terrore. Corruptl in dominos servi, in patronos liberti; et quibus deeral inimicus per amicos oppressi.


Para os poucos treinados em latim, eis a tradução: "Empreendo uma obra fecunda em catástrofes, atroz de combates, discordante pelas sedições, sendo cruel a própria paz: quatro príncipes mortos pela Espada, três guerras civis, muitas estrangeiras e outras mistas; êxitos no oriente, derrotas no ocidente; perturbada a Ilíria, cambaleantes as Gálias, a Bretanha dominada e logo perdida; Suevos e Sármatas revoltadas contra nós; o Dácio celebrado pelas nossas derrotas e pelas deles; os próprios Partos quase pegando em armas por engano de um falso Nero. Além disso, a Itália afligida por novas calamidades, que se repetiam após longa série de séculos; cidades engolidas ou arrasadas no litoral tão fértil da Campânia; Roma desolada por incêndios, vendo consumir-se os mais antigos santuários; o próprio Capitólio queimado pela mão dos cidadãos; a religião profanada, adultérios escandalosos, o mar coberto de exilados, os rochedos tintos de sangue.


Mais atroz na cidade a crueldade: a nobreza, a fortuna, as honras, a recusa mesmo das honras tida como crimes, e a morte como preço da virtude. Os prêmios dos delatores tão odiosos quanto os crimes, pois uns tomavam como despojos o sacerdócio ou o consulado, outros a procuradoria e o poder palaciano, tudo derrubando pelo ódio ou pelo terror. Os escravos corrompidos contra seus senhores, os libertos contra seus protetores, e os que não tinham inimigos, opressos por seus amigos".


Todo esse aparato de horrores não denota, entretanto, o fim: é apenas "o princípio das dores de parto" (no original: archê ôdínôn), não simples "dores". O termo é técnico, exprimindo uma dor que tem, como resultado, um evento feliz: uma dor que provoca um avanço, uma criação física ou mental.


As acusações entre cristãos são atestadas por Tácito (2).


(2) Também aqui Tácito (Annales, XV, 44, 4-6) nos esclarece com os seguintes palavras após descrever o incêndio de Roma: Ergo abolendo rumori Nero súbdidit reos et quaesitissimis poenis adfecit quos per flagitia invisos vulgus Christianos appellabat.


Auctor nominis ejus Christus, Tiberio imperitante per procuratorem Pontium Pilatum supplicio adfectus erat; repressaque in praesens exitiabilis superstitio rursvm erumpebat, non modo per Judaeam, originem ejus mali, sed per urbem etiam quo cuncta úndique atrocia aut pudenda confluunt celebranturque. Igitur primum correpti qui fatebantur, deinde indicio corum multitudo ingens haud proinde in crimine incendii quam odio humani generis convicti sunt. Isso significa: "Assim para abolir os boatos, Nero supôs culpados e infligiu tormentos refinados àqueles que, odiados por suas ações, o povo chamava Cristãos. O autor desse nome, Cristo, fora supliciado pelo procurador Pôncio Pilatos no império de Tibério. Reprimida no presente, a detestável superstição novamente irrompia, não só na Judeia, onde nascera, mas pela própria Roma, aonde chegam de todas as partes e são celebrados os cultos mais horrorosos e vergonhosos. Foram primeiro presos os que confessavam, depois, por indicação deles, enorme multidão, acusados não tanto pelo crime do incêndio, como de ódio pelo gênero humano".


Quanto à divulgação da Boa Nova, Paulo escreveu (RM 10:18): "Sua voz espalhou-se por toda a Terra e suas palavras às extremidades do mundo habitado". Realmente, no texto não é dito que o Evangelho será pregado "em todo o mundo" (hólôi tôi kósmôi) mas em "toda a Terra habitada" (hólêi têi oikouménêi). Essa palavra (donde deriva "ecumênico") era usada entre os gregos para exprimir o território deles, em oposição ao dos bárbaros; entre os romanos, era o império romano, em oposição aos demais povos.


Nessa mesma época, entre 30 e 70, temos notícias de tremores de terra na Ásia menor, na Assíria, na Macedônia, em Creta, na Itália: em 61 e 62 na Laodicéia, Colosso e Hierápolis; em 63, com a erupção do Vesúvio, em Nápoles, Herculanum e mais três cidades menores; o incêndio de Roma em 64 (cfr. Tácito, Annales, 14,16; Sêneca, Quaestiones Naturales, 6, 1; Fl. Josefo, Bell. JD 4. 4. 5). A fome, sob Cláudio, assolou Roma e Palestina (cfr. At 11:28 e Ant. JD 20. 5. 2).


O comparecimento ante os tribunais também é abundantemente citada não só pelos autores profanos, como no Novo Testamento: discípulos presos (AT 4:3 e AT 5:18-40); citados perante o Sinédrio (AT 8:1-3 ; 9:1, 2, 21; 26:10; 28:22; RM 15:30-31); Tiago é condenado e decapitado (AT 12:2); Pedro é preso e condenado (AT 12:3-17); Paulo é apedrejado em Listra (AT 14:18), é açoitado e preso em Filipos (AT 16:22-24); fica preso quatro anos em Jerusalém (AT 21:33) em Cesareia (AT 24:27) em Roma (AT 28:23, AT 28:30-31); é levado diante do procônsul Gálio (AT 18:14), do Sinédrio de Jerusalém (AT 23), de Félix (AT 24:25), de Festus (AT 25:9) do rei Agripa (AT 26) e de Nero (2TM 4:17-19).


Aí temos, pois, um apanhado que justifica a interpretação corrente do trecho, de que os acontecimentos previstos se referem ao mundo exterior da personagem, às ações que vêm de fora.


O segundo comentário ainda é bem mais difícil. Que sentido REAL está oculto, sob essas palavras enigmáticas?


O aviso inicial é de uma clareza ofuscante: "Vede que ninguém vos desvie do caminho certo" (1). O comentarista sente-se perplexo e assustado, temeroso de incorrer nesse aviso prévio de cuidar-se, para não se deixar levar por fantasias.


(1) Não podemos considerar errada a tradução que fazem as versões vulgares do verbo planáô, po "enganar"; mas o sentido preciso desse verbo, "desviar do caminho certo" é muito mais expressivo e corresponde bem melhor ao que se diz no contexto.


Oremos, suplicando que a inspiração não nos falte, e que não distorçamos a luz que nos vem do Alto, a fim de não nos desviarmos nem tirarmos os outros do caminho certo.


Assistimos ao trabalho da Individualidade para fazer evoluir a personagem, com seus veículos rebeldes, produto do Antissistema. A figuração do Cristo diante da multidão simboliza bem a individualidade a falar através da Consciência, para despertar a multidão de pequenos indivíduos, representados pelo governo central, que é o intelecto. Imbuído de todo negativismo antagônico, o intelecto leva a personagem a rejeitar as palavras da Verdade que para ela, basicamente situada no polo oposto, soam falsas e absurdas. O Espírito esforça-se por explicar, responde às dúvidas: esclarece os equívocos, todavia nada satisfaz ao intelecto insaciável de noções de seu plano, onde vê tudo distorcido pela refração que a matéria confere à ideia espiritual, quando esta penetra em seu meio de densidade mais pesada. Quando verifica que não tem argumentos capazes para rebater o que ouve, rebela-se definitivamente e interrompe qualquer ligação com o Eu interno, voltando-se para as coisas exteriores, supondo que a matéria (as pedras) possam anular a força do Espírito. Diante de tal atitude violenta e inconquistável, a Individualidade esconde-se, isto é, volta a seu silêncio, abandonando a si mesma a personagem, e sai do templo, ou seja, larga a personagem e passa a viver no Grande-Todo, no UNO, indivisível, sem deixar contudo de vivificar e sustentar a vida daquela criatura mesma que a rejeitou com a violência. Um dos casos, talvez, em que, temporária ou definitivamente, a Individualidade pode desprender-se da personagem que, por não querer aceitar de modo algum o ensino, continuará sozinha a trajetória (cfr. vol. 4), tornando-se "psíquica", mas "não tendo Espírito" (Judas, 19).


NOTA DO AUTOR


A partir deste ponto, podemos oferecer a nossos leitores bases mais seguras em nossa tradução do texto original grego.


Até a página anterior, seguimos o NOVUM TESTAMENTUM GRAECE, de D. Eberhard Nestle e D. Erwin Nestle; o NOVI TESTAMENTI BIBLIA GRAECA ET LATINA, de J . M. Bover; a "S. Bible Poliglotte" de Vigouroux; as versões da Escola Bíblica de Jerusalém, da Abadia de Maredsous, a "Versão Brasileira" a Vulgata de Wordsworth e White, e a Análise de Max Zerwick, que eram os textos mais bem informados (só nos faltava o texto de Merck, mas a edição de Bover o colaciona).


Agora, todavia, conseguimos receber o recentíssimo volume THE GREEK NEW TESTAMENT, de Kurt Aland (da Univ. de Munster, Westfalia), Matthew Black (da Univ. de St. Andrews), Bruce M. Metzger (do Univ. de Princeton) e Allen Wikgren (da Univ. de Chicago), com larga colaboração de especialistas de cada setor, de forma a ser um texto realmente autorizado.


A publicação foi feita em 1967, pela United Bible Societies, de Londres (que reúne as Soc.


Bíblicas Americana, Inglesa estrangeira, Escocesa, Neerlandesa e de Wurttemberg). Traz todas as variantes dos papiros, dos códices unciais, dos minúsculos, da ítala e da vulgata, dos lecionários, das versões antigas (siríacas, coptas, góticas, armênias, etiópicas, georgionas, núbias) dos Pais do Igreja, e de todos os editores, trazendo até as descobertas mais recentes nesse campo. Isso permite ao tradutor apoiar-se com maior segurança em seu trabalho, podendo analisar as variantes e avaliar os pesos de cada manuscrito ou tradução, tirando conclusões mais fiéis ao original.


Daqui em diante, pois, seguiremos o texto grego cessa edição. E como prometemo-nos o REVER, à sua luz, e com os dados mais recentes, tudo o que até agora foi traduzido e publicado qualquer novo testemunho que nos leve a modificar nossa opinião expendida, honestamente a divulgaremos oportunamente, para que continue, neste trabalho audaciosamente iniciado, a mesma qualidade básica essencial: honestidade sincera.


A tradução que sozinho empreendemos do original grego, sob nosso responsabilidade pessoal única, não se filia a nenhuma corrente religioso antiga ou moderna. O que pretendemos é conseguir penetrar o sentido reaI, dentro do grego, transladando-o para o português, sem preocupação de concordar nem de discordar com quem quer que seja.


Também não pretendemos ser dogmáticos nem saber mais que outros, mas honestamente dizemos o que pensamos, como estudiosos, trazendo mais uma achega depois de quase cinquenta anos de estudos especializados nesta existência. Mas estamos dispostos a aceitar qualquer crítica e rever qualquer ponto que nos seja provado que foi mal interpretado por nós.


Só pedimos uma coisa: que nos seja reconhecida a honestidade com que trabalhamos e a sinceridade pessoal com que sentimos e nos expressamos.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42
E. TESTEMUNHAS PERSEGUIDAS, Atos 5:1-42

O primeiro capítulo do livro de Atos é um tipo de introdução para os "atos" deste livro. Ela registra a ascensão de Jesus e a indicação de Matias. O segundo capítulo des-creve a ativação da igreja no Pentecostes, juntamente com o primeiro sermão de Pedro. O terceiro capítulo fornece a cura do homem coxo e o segundo sermão de Pedro. O quarto capítulo registra a primeira perseguição e a primeira oração pós-pentecostal da igreja. Nesta oração, os crentes estavam pedindo poder, e não proteção (Atos 4:29). Agora, entramos no quinto capítulo, que descreve a morte de Ananias e Safira, e a segunda perseguição.

1. Antecedentes (Atos 5:1-16)

Houve três antecedentes à primeira perseguição: 1. A cura do coxo (Atos 3:1-10) ; 2. A curiosidade da multidão (Atos 3:11) ; 3. O corajoso desafio de Pedro (Atos 3:12-26). Da mesma for-ma, houve três antecedentes à segunda perseguição: 1. A morte de Ananias (Atos 5:1-6) ; 2. A morte de Safira (Atos 5:7-11) ; 3. A cura dos enfermos (Atos 5:12-16).

a. A Morte de Ananias (Atos 5:1-6). É difícil entender como podem ter existido hipócritas na 1greja Primitiva, tão pouco tempo após o Pentecostes. E é difícil ver por que pessoas falsas e egoístas unem-se a uma igreja hoje, causando divisões e desentendimentos. Tal-vez, diriam os psicólogos, algumas pessoas "pequenas" pensem em "crescer" em uma congregação local e alcançar posições de liderança que nunca viriam a atingir em uma sociedade secular. Assim, elas encontram uma maneira de compensar um sentimento de inferioridade. Também deve ser dito que a igreja freqüentemente oferece uma completa gama de serviços para aqueles que têm capacidades limitadas, e desta forma contribui para o desenvolvimento da personalidade.

Por outro lado, existem pessoas orgulhosas, de posses, que gostam de impressionar a igreja com métodos falsos. Ananias e Safira pertenciam a esta categoria. Eles tinham bons nomes. Ananias, o equivalente do Novo Testamento ao Hananias do Antigo Testa-mento, significa "aquele a quem Jeová foi gracioso". Mas Ananias não era muito gracioso para Deus. Ele guardou para si parte do que fingiu estar dando à igreja. Safira significa "bonita". Mas ao invés de ser uma pedra de "safira" brilhante, como sugere o seu nome, ela representa a falta de sinceridade, que é muito feia. Klausner registra o fato de que, em junho de 1923, foi desenterrado em Jerusalém um bonito ossuário que trazia o seu nome inscrito em hebraico e em grego. Ele opina que é provável que a referência seja à Safira do capítulo 5 do livro de Atos."2

Barnabé tinha recebido um elogio especial pela sua generosidade para com a igre-ja. Ele vendera um terreno na ilha de Chipre e colocara todo o dinheiro aos pés dos apóstolos (Atos 4:36-37). Evidentemente, Ananias e Safira estavam ansiosos por receber um reconhecimento similar. Assim, venderam uma propriedade (1) — uma herdade (3) que possuíam.

Mas, diferentemente de Barnabé, eles retiveram parte do preço (2). O verbo pode ser traduzido como "defraudar, desviar". Lake e Cadbury escrevem: "A expressão ocorre com certa freqüência na prosa helenística... e sempre implica: (a) que o roubo é secreto; (b) que parte de uma quantia maior é usurpada... Deve-se observar, adicionalmente, que o verbo é mais comumente usado referindo-se à usurpação daquilo que é entregue em confiança... do que ao roubo de um indivíduo, por outrem".' Aqui é usado adequadamen-te neste contexto da mordomia cristã. A palavra é usada em Josué 7:1 (Septuaginta), sobre Acã, que "tomou do anátema". É encontrada novamente no versículo 3, e no Novo Testamento somente em Tito 2:10, onde é traduzida como "defraudar".

Guardar para si mesmos o que eles estavam ostensivamente entregando à igreja foi um ato premeditado de Ananias e Safira. O relato diz sabendo-o também sua mulher — literalmente, "a sua mulher também sabia, com" o seu marido. Por ser deliberado, o pecado era ainda mais grave.
Pedro provavelmente recebeu um discernimento especial dado pelo Espírito — em-bora alguns entendam que o relato não descarte a possibilidade de que ele tenha sido informado por algum indivíduo humano sobre o preço da venda da terra. De qualquer forma, ele desafiou Ananias. Por que este membro da igreja tinha permitido que Satanás entrasse no seu coração e fizesse com que ele mentisse ao Espírito Santo (3) ? No versículo 4, Pedro diz: Não mentiste aos homens [ou seja, não somente aos homens] mas a Deus. Estas duas frases juntas indicam tanto a personalidade quanto a divindade do Espírito Santo.

Enquanto a terra fosse guardada, sem ser vendida, não ficava para ti? (4) E, ven-dida, não estava em teu poder [exousia, "autoridade"]? Estas duas perguntas confir-mam o que já observamos em conexão com Atos 2:44-45 e Atos 4:32-35: uma comunidade universal de bens nunca foi praticada nem exigida pela Igreja Primitiva.

Quando Ananias ouviu esta revelação da sua tentativa de ludibriar, ele caiu e expi-rou (5). Uma única palavra em grego descreve este fato, exepsyxen — literalmente, "expirou". A melhor tradução é "expirou". No Novo Testamento, o verbo aparece somente aqui, no versículo 10 (sobre Safira) e em 12.23 (sobre a morte de Herodes Agripa I). Hobart diz: "A palavra ekpsychein é muito rara e parece estar quase sempre confinada aos autores médicos, e mesmo assim é raramente usada por eles".'

Os jovens (6) — lit., "os homens mais jovens" (NEB), os que estavam capacitados para aquele trabalho, em contraste com os homens mais velhos — cobriram o morto ou

"envolveram-no com panos, cobrindo o seu corpo" (cf. NEB). Este é o costume no Orien-te Próximo hoje — e, transportando-o para fora, o sepultaram. Era necessário que o morto fosse enterrado no mesmo dia, e também fora dos muros da cidade (exceto no caso de reis).

Este incidente mostra "O Alto Preço da Hipocrisia". 1. O engano (1-2) ; 2. A descober-ta (3-4) ; 3. A morte (5-6).

b. A Morte de Safira (5:7-11). Passadas três horas da morte tão repentina de Ananias, entrou... sua mulher (7) no principal local de reuniões da igreja — talvez o cenáculo (1.13). Ela não tinha sido informada do que acontecera com o seu marido. Pedro diri-giu-se a ela — e disse (8) — na Septuaginta e no Novo Testamento este termo freqüentemente significa algo como "perguntou-lhe" (RSV). Talvez a melhor tradução seja a de Phillips: "Diga-me, você vendeu a sua terra por tanto?" A resposta dela foi: Sim, por tanto. Obviamente, a quantia mencionada nos dois casos foi a que Ananias tinha apresentado aos apóstolos.

Então Pedro expôs a conspiração da fraude (9) e anunciou que aqueles que estavam acabando de retornar

, tendo enterrado o seu marido, também iriam levá-la.
Ela imediatamente "expirou" e os jovens (10) — uma expressão (um substantivo) dife-rente daquela do versículo 6, mas referindo-se ao mesmo grupo de pessoas — levaram-na para o seu sepultamento. O versículo 11 é uma ampliação da última frase do versículo 5. "E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas". Tanto a igreja quanto a comunidade ficaram atemorizadas por essa demonstração do julgamento divino.

Houve muita discussão quanto ao fato de a morte de Ananias e Safira ter sido causa-da de forma natural ou sobrenatural. Em favor de um ato sobrenatural está Knowling, que diz: "Portanto, ele não pode ser encarado como um relato de um acontecimento ao acaso, ou o efeito de um choque súbito causado pela descoberta da culpa nas palavras de Pedro".' A maioria dos comentaristas conservadores mais velhos assume a opinião de que as duas mortes foram julgamentos divinos diretos, atos imediatos de Deus.

Um pouco mais complicada é a opinião de F. F. Bruce, que normalmente é reconhe-cido como o estudioso do Novo Testamento mais conservador das ilhas britânicas hoje. No primeiro (1
949) dos seus três comentários sobre o livro de Atos — um magnífico trabalho sobre o texto grego — ele sugere que Safira "... além da surpresa de ter sido descoberta e da condenação da culpa, sofreu o choque pela morte repentina do seu marido".' Em seu segundo comentário, ele diz que "o choque produzido pelo repentino senso da enormidade de tal crime foi o que causou a morte dela".' Mas no seu terceiro comen-tário, ele escreve: "Foi um evidente ato de julgamento".'
De qualquer forma, o ponto em que devemos insistir é que, em nenhum lugar, a narra-tiva afirma que Pedro matou ou amaldiçoou este casal de hipócritas. Ele predisse a morte de Safira no que poderia ser descrito como um anúncio do julgamento divino. Mas isto é tudo.
Sobre a gravidade do pecado cometido, Lumby tem a dizer o seguinte: "O pecado de Ananias e Safira mostrou desprezo por Deus, a vaidade e a ambição dos pecadores e uma total desconsideração da corrupção que eles estavam trazendo à sociedade".' Ele acres-centa: "Eles pensaram mais na exibição que estavam fazendo aos pés dos apóstolos do que no pecado perante os olhos de Deus"."°

A palavra igreja (11) aparece aqui pela primeira vez no texto grego do livro de Atos.' O histórico e o significado da palavra ecclesia já foram comentados em relação a Mateus 16:18-18.17, os únicos lugares onde ela aparece antes deste ponto no Novo Tes-tamento. Algumas observações adicionais serão feitas aqui.

O substantivo ecclesia significa "uma assembléia reunida". Deissmann diz: "Este nome auto-outorgado baseia-se na convicção de que Deus separou do mundo os seus `santos' em Cristo, e 'chamou-os' ou 'reuniu-os' numa assembléia, que era 'a assembléia de Deus'... porque Deus era aquele que os reunia".122

A palavra foi usada pela primeira vez em relação a uma assembléia dos cidadãos livres de uma cidade grega (cf. 19.32,39,41), porque eles tinham sido convocados ("chamados para fora") por um arauto. Schmidt diz: "Naturalmente, isto sugere que, na Bíblia, a referência é a Deus em Cristo citando ou convocando os homens do mundo",' mas ele ainda observa: "Foi a Septuaginta que realmente deu a palavra ecclesia ao Novo Testamento; depois disso a palavra adquiriu o seu significado específico".' F. F. Bruce escreve: "Na LXX, ela é usada com referência à 'congregação' de Israel, a nação em seu aspecto teocrático, organizada como uma comunidade religiosa".' Macgregor comenta: "O uso da palavra pelos cristãos certamente implica a afirmação de que eles, e não os judeus, eram o verdadeiro 'povo de Deusm.1"

c. A Cura dos Enfermos (Atos 5:12-16). Jesus tinha, no início, dado aos seus apóstolos a autoridade para expulsar demônios e curar os enfermos (Mt 10:1). Agora este poder estava sendo novamente demonstrado, pois muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo (12).

Lemos que três mil pessoas foram salvas no dia de Pentecostes (2.41). Um pouco mais tarde o número de "homens" — a palavra grega significa indivíduos do sexo masculino — tinha 'se tornado' cinco mil (4.4). Neste parágrafo, afirma-se que a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais (14). Talvez a esta altura já fossem dez mil membros.

O resultado foi que a congregação cristã era grande demais para reunir-se em qual-quer sala. Assim, "por consentimento unânime, eles costumavam reunir-se no alpendre de Salomão" (12, Phillips). Uma tradução melhor da última frase seria "Pórtico de Salomão" (NEB). Este era um passeio coberto e com colunas do lado leste da área to Templo, tal como o que pode ser visto hoje dentro do muro do lado oeste. Estava no pátio dos gentios (ver o quadro A), onde dezenas de milhares de pessoas podiam reunir-se ao mesmo tempo. Era chamado de Salomão devido à lenda de que era parte do antigo Tem-plo construído por aquele grande rei (ver os comentários sobre Atos 3:11).

Aqui a referência mostra que os primeiros cristãos ainda não tinham rompido com o costume da adoração no Templo. Provavelmente, eles continuavam a encontrar-se ali para o período de oração da manhã e da tarde (cf. Atos 3:1). Mas eles também ouviam a pregação do Evangelho pelos apóstolos.

Um resultado da morte de Ananias e Safira foi que, quanto aos outros, ninguém ousava ajuntar-se com eles (13). Isto se devia ao "temor" que lhes sobreveio (5,11). O medo da perseguição dos judeus pode ter se somado a isto. Mas o povo tinha-os em grande estima, isto é, "conferia-lhes grande honra" (RSV). Lumby comenta: "O temor inspirado pelo que tinha acontecido, embora intimidasse aqueles que podiam ter tentado unir-se à comunidade com motivos não tão sinceros, não produziu um sentimento desfa-vorável entre o povo, mas justamente o contrário".'

Crescia (14) significa literalmente "ia crescendo" (tempo imperfeito de uma ação continuada ou repetida). Isto descreve um crescimento firme da igreja. A expressão a multidão dos que criam... crescia, também pode ser traduzida, devido à ordem das palavras no texto grego, assim: "os crentes no Senhor" cresciam (NEB, Phillips). A men-ção específica às mulheres aqui está de acordo com a atenção especial de Lucas ao seu lugar na 1greja Primitiva (cf. 1.14), como também no ministério de Jesus. Elas são freqüentemente mencionadas no Evangelho de Lucas.

De sorte (15) se conecta logicamente com 12a, portanto o material interveniente está adequadamente colocado entre parêntesis. Phillips, na verdade, move 12a para o início de 15, embora não exista evidência nos manuscritos que justifique esta transposição. A popula-ção estava trazendo os enfermos (lit., "fracos") para as ruas (lit., "avenidas" ou ruas princi-pais") e colocando-os em leitos e em camilhas. A última palavra é melhor traduzida como "macas" (RSV) ou "esteiras" (Phillips, NEB). Além destas duas palavras, Lucas usa duas mais para cama. Duas das quatro são usadas somente por ele. Hobart observa: "É notável a variedade de palavras empregada por Lucas para se referir às camas dos enfermos".128

Os enfermos eram deixados nas ruas principais, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. Encontramos uma situação similar em 19.12, onde os lenços e aventais que tinham tocado o corpo de Paulo eram levados aos enfermos. Eram estas coisas uma evidência de verdadeira fé ou de superstição? É mais fácil fazer a pergunta do que respondê-la. De qualquer forma, Deus parece ter honrado o desejo sincero assim expresso, pois todos eram curados (16). Bruce comenta: "A sombra de Pedro era eficaz como um meio de poder de cura, como a barra ou orla da veste do Mestre tinha sido".'29 Parece que em todos estes casos a sabedoria divina acomodava-se às limitações dos homens, que tão freqüentemente precisam de símbolos materiais de realidades espirituais.

O relato afirma que "concorria muita gente" (imperfeito de ação contínua) até -assim em grego — das cidades circunvizinhas a Jerusalém. Como "a" não aparece nos mais antigos manuscritos gregos, a melhor tradução é: "as pessoas também vinham [afluíam, NEB] das cidades vizinhas de Jerusalém" (RSV).

Atormentados é o verbo ochleo, encontrado somente aqui no Novo Testamento (no melhor texto grego). Lumby escreve: "Como essa palavra aparece freqüentemente nas palavras dos autores médicos gregos, isto aponta para Lucas, como tendo sido um médi-co".1" A palavra vem de ochlos, "uma multidão"; assim, significa "estar em um tumulto" e sugere a pressão e a confusão daquele que está possuído pelo demônio. Aqui também pode ser traduzida como "importunados" ou "assediados" (NEB).

2. Apreensão (Atos 5:17-26)

A segunda perseguição dos apóstolos aconteceu muito próxima à primeira (4:1-22). Este novo movimento crescia rapidamente e os líderes judeus estavam enormemente perturbados.

a. Presos e Soltos (5:17-21a). Como na perseguição anterior, a oposição veio basica-mente dos saduceus (cf.comentários sobre 4.1). O próprio sumo sacerdote liderou o ata-que. Ele e seus companheiros saduceus encheram-se de inveja (o texto grego diz "ciúme", cf. ASV, RSV, NEB").' Tratava-se do mesmo espírito que motivou a oposição a Jesus, como Pilatos tinha reconhecido (Mt 27:18; Mc 15:10).

Os saduceus prenderam os apóstolos e os colocaram na prisão pública (18). A pala-vra para prisão significa literalmente "um lugar onde as pessoas são mantidas". O adjetivo pública significa "que pertence ao público".132 Ele aparece somente no livro de Atos. Nas outras três ocorrências (16.37; 18.28; 20.20), é usado adverbialmente no dativo feminino (como nos clássicos), no sentido de: "(a) por consentimento público; (b) publicamente".' Uma vez que esta é a forma aqui, Lake e Cadbury traduzem a passagem assim: "coloca-ram-nos publicamente sob custódia".'

Naquela noite, um anjo do Senhor (19) abriu as portas da prisão (lit., "casa de custódia") e libertou os apóstolos. Embora angelos signifique "mensageiro" (cf. Mt 11:10, Tg 2:25), evidentemente aqui se fala de um ser espiritual, celestial. Mas os apóstolos não estavam livres para fugir e salvar as suas vidas. Ao contrário, eles receberam a ordem de voltar até onde tinham sido presos e dizer ao povo, no templo, todas as palavras desta vida (20). Provavelmente, vida deveria ter a inicial maiúscula (cf. ASV, RSV). Em aramaico, a língua materna dos apóstolos, a mesma palavra pode ser traduzida como "vida" ou "salvação". Portanto, a expressão "palavras desta vida" poderia querer dizer a mensagem do Evangelho.

A comissão dada aos apóstolos requeria coragem. Mas, cheios do Espírito Santo, eles estavam à altura da ocasião. Eles entraram de manhã cedo — lit., "ao romper do dia" -no templo e ensinavam (21). Ao fazer isto, estavam seguindo o exemplo do seu Mestre, e também obedecendo a sua ordem.

b. Presos e Retidos (5.21b-26). Enquanto isto estava acontecendo, o sumo sacerdote, que atuava como presidente do Sinédrio, convocou o conselho (synedrion, Sinédrio) e todos os anciãos — gerousia (cf. "geriatria", o estudo da idade avançada"). A palavra e (kai) entre estas duas palavras não indica que elas se refiram a dois grupos separados. Ao contrário, ela significa "até mesmo"; o Sinédrio, que é o senado ou o grupo dos anciãos dos filhos de Israel — o seu corpo diretor é composto por anciãos. Lake e Cadbury dizem: "Estas frases significam a mesma coisa".135

Quando o conselho estava reunido, ordenou-se que os apóstolos fossem trazidos para julgamento, porém os servos voltaram de mãos vazias. Eles tinham encontrado as portas da prisão trancadas e os guardas em serviço, mas os prisioneiros não estavam lá (23).

Quando 1" o capitão do templo e os principais dos sacerdotes (24) ouviram este relato, "ficaram muito perplexos acerca deles" — ou sobre estas palavras, ou sobre os apósto-los — imaginando o que viria a ser aquilo. Foi então que alguém entrou e relatou que os prisioneiros estavam ensinando no Templo (25). Desta vez, o próprio capitão foi com os servi-dores (a polícia do templo) e os trouxe, não com violência — ou "força" (26). Esta atitude não se deveu a uma mudança em sua opinião, mas porque temiam ser apedrejados pelo povo.

Nos dois parágrafos desta seção (17-26), a palavra prisão aparece seis vezes, tradu-zindo três palavras gregas diferentes. Em 18 é teresis, um lugar onde as pessoas são mantidas sob guarda. Em 19, 22 e 25 é phylake, um lugar onde as pessoas são vigiadas sob guarda. Em 21 e 23 é desmoterion, um lugar onde as pessoas são mantidas amarra-das. Isto é típico da quantidade de termos gregos freqüentemente representados pela mesma palavra nas nossas Bíblias. Neste caso, todas as palavras parecem se referir ao mesmo lugar, de modo que o uso uniforme de prisão talvez seja tão satisfatório quanto a alternância entre "prisão" e "cárcere" (Phillips, NEB).

3. A Acusação (Atos 5:27-42)

Depois que os apóstolos tinham sido presos na noite anterior, e agora novamente presos pela manhã, os líderes da nação começaram a acusação contra eles. Aparente-mente, todos os doze apóstolos foram julgados juntos.

a. Acusação e Réplica (5:27-32). Os prisioneiros, presos novamente, foram trazidos perante o conselho (27) — o Sinédrio. O sumo sacerdote lembrou' que eles tinham recebido a ordem específica' de não ensinar nesse nome (28), ou seja, no nome de Jesus (cf. 4.18). Então, o sumo sacerdote fez contra eles uma acusação contundente: eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina [ou "ensino'] e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. Tinham eles esquecido as suas palavras recentes a Pilatos: "O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos" (Mt 27:25) ?

Pedro tinha uma réplica poderosa: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens (29). Mais uma vez, ele se tornou um advogado naquele processo (cf. 4:8-12). O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus (30). Isto parece, naturalmente, ser uma referência à ressurreição, e assim foi suposto por muitos dos comentaristas mais anti-gos. Mas algumas traduções trazem o texto "levantou Jesus", o que poderia ser uma referência a Cristo sendo "enviado ao mundo"." Bruce diz: "Provavelmente não à ressur-reição, mas à inauguração do seu ministério".' A seqüência de idéias apóia esta inter-pretação, uma vez que ressuscitou vem antes de a quem vós matastes.

Este Jesus, que o Deus de Israel tinha enviado como o seu Messias, os membros do Sinédrio mataram — i.e., "colocaram sobre Ele mãos violentas" — suspendendo-o no madeiro. A palavra grega para madeiro literalmente significa "madeira"; por isso, é usada aqui — como também em 10.39; 13.29; Gl 3:13-1 Pe 2.24 — referindo-se à cruz de madeira em que Cristo foi suspenso. A lei mosaica declarava: "O pendurado é maldito de Deus" (Dt 21:23). Assim, Cristo tornou-se maldição por nós quando levou os nossos peca-dos sobre a cruz.

Mas esta situação em pouco tempo mudou: Deus, com a sua destra, o elevou (31).

Provavelmente, a última frase possa ser traduzida como "à sua mão direita" (RSV), em-bora a versão NEB esteja de acordo com a KJV. Qualquer tradução dá o sentido correto e representa igualmente bem o dativo grego (sem preposição) ; ambas as idéias estão corretas histórica e teologicamente (cf. 2.33). Tomado como dativo instrumental, "mão direita", ou "destra", é o símbolo do poder de Deus. Tomado como dativo local, representa o lugar de mais alta honra."'

Deus elevou Cristo a Príncipe — talvez aqui com o significado de "líder" (cf. 3,15) -e Salvador. Os dois termos gregos são usados na Septuaginta do livro dos Juízes, a fim de designar aqueles que Deus elevou para libertar Israel dos seus inimigos. Isto sugere o papel intencional de Jesus como o Messias. A dificuldade era que os judeus desejavam uma libertação militar e nacional, ao passo que Cristo veio trazer uma libertação espiri-tual e universal.
Em sua exaltação, Jesus deu a Israel o arrependimento. Uma vez que o arrependi-mento é obra do homem, esta afirmação parece um pouco surpreendente. Alexander nos dá esta explicação útil: "dar arrependimento não é meramente dar o tempo para que ele ocorra... ou o lugar para isso... mas dar a graça do arrependimento, i.e., o poder e a disposição para arrepender-se".

A palavra grega para "perdão" talvez seja melhor traduzida como "remissão" (ASV), como em 2.38, uma vez que o seu significado literal é "libertação, dispensa".' A referên-cia básica parece ser a remissão da penalidade. No entanto, o termo geral perdão é pro-vavelmente mais significativo para a mente moderna (cf. RSV, NEB, NASB).

Os termos arrependimento e "remissão dos pecados" também são encontrados jun-tos em Lucas 24:47. Page destaca o relacionamento dessas palavras com os dois títulos de Jesus: "arrependimento" — a condição que Ele impõe como Príncipe, e a 'remissão dos pecados' — a recompensa que Ele oferece como Salvador.'

Esta mensagem do Evangelho de arrependimento e de remissão foi pregada em pri-meiro lugar a Israel. Isto é o que encontramos nos sete primeiros capítulos do livro de Atos.

Posteriormente, foi levada aos samaritanos (Atos
8) e aos gentios (Atos 10). Paulo sempre oferecia o Evangelho primeiramente aos judeus (cf. Rm 1:16) nas suas viagens missionárias. Somente quando estes o rejeitavam é que ele se voltava para os gentios (Atos 13:46-18.6).

Os apóstolos eram' testemunhas acerca destas palavras (32), como Jesus ti-nha declarado que eles seriam (Lc 24:48; Jo 15:27). O Espírito Santo também o era (cf. Jo 15:26). Knowling comenta: "Aqui temos também o testemunho em duas partes — o tes-temunho histórico nascido dos fatos — e o testemunho interior do Espírito Santo, que leva para casa, para os corações dos homens, o significado dos fatos".' Também pode haver uma referência ao poder que opera milagres que está dentro dos apóstolos, pelo Espírito, que testemunhava a divina autoridade das suas palavras.

Deus dá o Espírito Santo àqueles que lhe obedecem. Em uma última análise, a obe-diência — envolvendo a rendição da vontade — é aquele preço adequado, mas invariável, que alguém precisa pagar para ser cheio do Espírito. Comumente se diz que a consagra-ção completa é o pré-requisito para a santificação completa. O passo final para a consa-gração de alguém, e que realmente a completa, é a auto-entrega.

Os versículos 30:32 ressaltam cinco pontos relacionados com a provisão e a aplica-ção do Evangelho: 1. A encarnação; 2. A crucificação; 3. A exaltação; 4. Ajustificação; 5. A santificação.

b. Raiva e Razão (Atos 5:33-39). Quando os membros do Sinédrio ouviram a resposta dos apóstolos, se enfureceram (33), i.e., "foram tomados de raiva" (RSV). O verbo grego é encontrado somente aqui e em 7.54. Literalmente, ele significa "serrar em duas partes", como encontrado em I Crônicas 20:3. Knowling observa: "Aqui não temos a aflição do coração (2,37) que leva à contrição e ao arrependimento, mas a indignação dolorosa e a inveja que dão vazão à tentativa de livrar-se dos apóstolos, como tinham feito com o seu Mestre".' Na primeira perseguição, eles simplesmente tinham ameaçado os apóstolos. Agora planejavam a sua morte — deliberaram matá-los.

A palavra fariseu é mencionada aqui pela primeira vez no livro de Atos, embora seja encontrada freqüentemente nos Evangelhos (ver os comentários sobre Atos 4:1).' Os fariseus eram, literalmente, os "separados". A origem deste apelido é assim explicada por Bruce: "No conflito precipitado por Antíoco Epifânio (175-163 a.C.), eles deram o seu apoio aos Macabeus na luta pela sua liberdade religiosa, mas, uma vez que esta foi conseguida, eles se conservaram afastados da luta pela independência política, desapro-vando fortemente a política egoísta dos últimos asmoneus e a sua assunção ao sumo sacerdócio".149

Na época de Cristo, os fariseus eram aparentemente um grupo minoritário no Sinédrio. Mas eles eram mais populares do que os saduceus. Josefo destaca isto quando escreve sobre os saduceus: "Mas eles não são capazes de fazer quase nada por si mesmos, pois quando se tornaram magistrados... aderiram às noções dos fariseus, porque a mul-tidão não os suportaria de outra maneira".'

Gamaliel era um descendente do grande Hilel, que ficou famoso pelas suas opiniões liberais e pela sua atitude tolerante. Ele era um doutor da lei (lit., "professor da lei"). O fato de que era grandemente reverenciado — venerado por todo o povo — é indicado pela seguinte citação do Mishna: "Desde que Rabban Gamaliel, o ancião, morreu, não houve mais respeito pela lei; e a pureza e a abstinência morreram ao mesmo tempo" .151 Gamaliel morreu em 57 ou 58 d.C. Ele foi o professor de Saulo de Tarso (22.3).

Este homem tolerante e benevolente ordenou que os apóstolos fossem levados para fora... por um pouco (34), i.e., "levados para fora durante alguns minutos" (Phillips). Então ele advertiu seus colegas a se acautelarem (35) quanto ao que fariam àqueles homens. Ele citou o caso de dois revolucionários contra o governo de Roma, Teudas (36) e Judas (37). Os dois levantes foram sufocados e os líderes foram mortos.

Dois problemas relativos a tempo se apresentam em relação a este relato, se dese-jarmos identificar Teudas com um revolucionário do mesmo nome na história secular. Josefo, que viveu no século I e estava familiarizado com estes eventos, escreve: "Então aconteceu, enquanto Fado era procurador de Judéia, que um certo mágico, cujo nome era Teudas, persuadiu uma grande parte da população a pegar os seus pertences e segui-lo até o rio Jordão, pois ele lhes disse que era um profeta e que iria, por sua ordem, dividir o rio, e proporcionar-lhes uma passagem segura sobre ele".1" Mas ele foi capturado pelo governador e foi decapitado.

O problema é que Fado tornou-se procurador depois de 44 d.C., enquanto essas pala-vras de Gamaliel provavelmente foram pronunciadas em 30 d.C. A solução óbvia, e apa-rentemente a única possível, é que tenha havido um revolucionário anterior com o mes-mo nome. Knowling está plenamente justificado quando declara: "Não podemos supor que Lucas cometeria um erro tão grave, considerando a precisão que lhe era habituar.'"
O segundo problema está intimamente conectado ao primeiro. Gamaliel disse: De-pois deste, levantou-se Judas, o galileu (37). A revolta liderada por Judas ocorreu nos dias do alistamento — ordenado por Quirino, embaixador da Síria em 6 ou 7 d.C. O censo era preparatório para a cobrança de impostos. Josefo descreve assim a revolta: "Um certo galileu, cujo nome era Judas, persuadiu os seus compatriotas a uma revolta, dizendo que eles seriam covardes se continuassem a pagar impostos aos romanos".'

A sensatez em supor que deve ter havido outro Teudas anterior a este Judas ganha considerável apoio de uma maneira geral por parte de Josefo. Ele diz, sobre o período anterior à rebelião de Judas: "Nesta época, havia dez mil outras desordens na Judéia, que eram como tumultos".15' Em conexão com o mesmo período, ele acrescenta: "A Judéia estava cheia de usurpações, e quando os muitos grupos de rebeldes conseguiam alguém que os liderasse, ele era proclamado rei imediatamente".1" À luz destas afirmações, so-madas com o fato bem conhecido de que muitos indivíduos tinham o mesmo nome, pare-ce ser justificável assumir que a referência a Teudas nas palavras de Gamaliel são a outro rebelde anterior que levara o mesmo nome — um homem cuja revolta ocorreu antes da de Judas em 6 ou 7 d.C.

O conselho de Gamaliel era o de afastar-se daqueles homens e deixá-los em paz (38). Se este conselho ou esta obra é de homens — lit., "nasce dos homens", i.e., "de origem humana" (NEB) — se desfará (será derrotada). Mas se [ela] é de Deus (39; "nascida de Deus", como a sua fonte), não podereis desfazê-la — o mesmo verbo (katalyo).' Para que significa "para que não por acidente ou acaso". O perigo era que eles podiam achar-se também combatendo contra Deus.

c. Presos e Libertados (Atos 5:40-42). E concordaram com ele (40) — lit., "foram persu-adidos por ele". Chamando-os (convocando os apóstolos) e tendo-os açoitado por te-rem desobedecido a ordem anterior contra falar no nome de Jesus, os deixa-ram ir (cf. Atos 4:18). O verbo significa "libertar" ou "soltar".

Os apóstolos não se amedrontavam com as ameaças e ordens do conselho (41). Eles deixaram a presença do Sinédrio, regozijando-se de terem sido julgados dignos de pade-cer afronta pelo nome de Jesus. O texto grego diz: "por amor ao Nome". Este uso absoluto de "Nome" é similar ao de "Caminho" ou "Seita" em 9.2. Lumby comenta: "Os apóstolos consideram uma glória, aquilo que o mundo consideraria uma vergonha".1" Semelhantemente, Paulo escreveu aos gálatas: "longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo" (Gl 6:14).

Os apóstolos não mostravam a intenção de obedecer às repetidas ordens do Sinédrio. Todos os dias, no templo (42) — para a multidão que se reunia ali no amplo pátio dos gentios — e nas casas (ver os comentários sobre Atos 2:46) — não cessavam de "ensi-nar e de anunciar" (evangelizomenoi) a Jesus Cristo — melhor ainda, "a Jesus, como sendo o Cristo" (ASV). Pelo seu nome (41) tinham sofrido, e agora o pregavam. Ele era o verdadeiro Messias.

Isto nos dá uma imagem vívida da Igreja Primitiva. Os apóstolos estavam desempe-nhando um ministério público no Templo e um ministério privado, ou semi-privado, nas casas de 'alguns crentes. Isto aconteceu algum tempo antes que os edifícios das igrejas cristãs fossem construídos.

No versículo 42, podemos ver "A evangelização no poder do Espírito". 1. Os apóstolos cheios do Espírito tinham um único objetivo — ensinar e anunciar Jesus Cristo. 2. Eles trabalhavam de acordo com o plano divino; obedeciam ao mandamento de Deus, "Ide", e iam todos os dias ao trabalho; eles iam às casas e também ao templo. 3. Eram impulsio-nados por uma paixão motivadora (G. B. Williamson).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Atos Capítulo 5 versículo 34
Gamaliel:
Rabino famoso, conhecido pela sua interpretação liberal da Lei. Conforme também At 22:3.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42
*

5.2 reteve parte do preço. Ananias e sua mulher Safira tinham o direito de reter todo o produto da venda de sua terra, uma vez que a terra e o dinheiro eram deles (v.4). O testemunho de toda a igreja estava em risco por causa dos pecados de uns poucos (conforme Lv 10:1,2; Nm 16:23-35; Js 7:19-25; 2Sm 6:1-7).

* 5.3 encheu Satanás teu coração. Outro exemplo da influência de Satanás é vista na vida de Pedro (Mc 8:33). Mais tarde, Pedro alertou os cristãos contra a potencial influência de Satanás sobre eles (1Pe 5:8).

mentisses ao Espírito Santo. No v. 4 Pedro diz a Ananias que ele tinha mentido a Deus. As palavras de Pedro indicam que o Espírito Santo é Deus (v.9).

* 5.11 toda a igreja. Esta é a primeira de mais de vinte ocorrências em Atos da palavra grega ekklesia, usualmente traduzida por “igreja”. Estêvão usa esta palavra para o que seria no Antigo Testamento a “congregação” do povo (7.38). Na Septuaginta (o Antigo Testamento grego) a assembléia do povo de Deus que pratica a adoração é freqüentemente designada por esta palavra. Na Grécia antiga, a ekklesia era a “assembléia” política dos cidadãos (19.32). O Novo Testamento usa a palavra inicialmente para se referir a um corpo organizado de crentes (8.1; 11.22; 13.1).

* 5.13 dos restantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles. Nenhum dos crentes insinceros e superficiais ousava se identificar com a igreja. Os padrões de moralidade eram altos.

*

5.14 crentes, tanto homens como mulheres. Crentes apresentavam-se e juntavam-se à igreja. Lucas menciona mulheres freqüentemente no Evangelho (Lc 7:28; 8:2,3; 17:35; 23:27,29,49,55) e em Atos (1.14; 8.3,12; 9.2,36; 13 50:16-1,13 14:17-4,12,34; 18.2; 21.5).

* 5.15 Pedro... sua sombra. Assim como quando o poder curador de Jesus fluiu de suas vestes ao toque da mulher que havia estado sujeita ao fluxo de sangue (Mc 5:27,28), aqui Deus permite que a sombra de Pedro efetue uma cura, assim com ele fez também através de panos e aventais que Paulo tinha usado (19.11, 12).

* 5.21 o Sinédrio. O grande concílio religioso em Jerusalém, composto de cerca de setenta homens. Ele incluía saduceus, fariseus, e seus associados. Sob os romanos, o Sinédrio tinha larga autoridade na Palestina. De acordo com antiga tradição judaica, os membros sentavam-se em semicírculo, com dois empregados e três fileiras de estudantes na frente.

* 5.28 lançar sobre nós o sangue desse homem. Em 2.23; 3.15,16 e 4.10,11, Pedro e seus companheiros culparam os membros do Sinédrio pela morte de Jesus. O povo tinha ouvido esta acusação.

*

5.31 Deus...com a sua destra, o exaltou. Esta declaração seria entendida pelo Sinédrio como uma referência à ressurreição. Tal exaltação por Deus faria este Jesus ressurreto igual a Deus (conforme Jo 5:18; 10:33).

* 5.34 Gamaliel. Um dos mais famosos rabinos de seu tempo, Gamaliel, foi professor de Paulo (22,3) e provavelmente um neto do rabino Hilel, o líder de uma das duas grandes escolas de interpretação legal judáica. Em contraste com a escola de Samai, Gamaliel e a escola de Hilel eram conhecidos por sua indulgente interpretação da lei (Mt 19:3 e nota).

* 5.37 Judas, o galileu. O historiador judeu Josefo (Guerras dos Judeus 20,118) fala de um certo galileu que despertou uma revolta porque ele resistia à subserviência e ao pagamento de impostos aos romanos. A revolta falhou mas pode ter assentado a base para o partido dos zelotes. O apóstolo Simão o Zelote (1.13; Mt 10:4 e nota) pode ter sido anteriormente um membro deste grupo.

dias do rescenseamento. Não é o censo de Lucas 2:1, que foi ordenado pelo imperador Augusto cerca de 8 a.C. (mas foi atrasado até 5 ou 6 a.C.), mas o censo feito catorze anos mais tarde, em 6 d.C., no tempo do procurador Copônio.

*

5.40 açoitaram-nos. Os apóstolos receberam a tradicional “quarentena de açoites menos um” (2Co 11:24 ).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42
5.1ss Em Feitos 5:1-8.3 vemos a igreja enfrentando problemas internos e externos. Dentro, havia desonestidade (5.1-11) e dores de cabeça administrativos (6.1-7). Fora, a igreja sentia a pressão da perseguição. Os líderes da igreja foram cuidadosos e sensíveis ao conduzir os problemas internos, mas não havia muito que pudessem fazer para acautelar as pressões externas. Apesar de tudo, mantiveram seu enfoque no que era mais importante: difundir o evangelho do Jesucristo.

5:3 Apesar de que Cristo venceu na cruz a Satanás, seguia ativo tratando de que os crentes tropeçassem, como o faz hoje em dia (Ef 6:12; 1Pe 5:8). A destruição de Satanás é inevitável, mas não ocorrerá até os últimos dias, quando Cristo volte para julgar ao mundo (Ap 20:10).

5.3ss O pecado do Ananías e Safira não foi avareza nem reter parte do dinheiro. Podiam decidir se vender ou não a terra e quanto dar. Seu pecado foi mentir a Deus e a seu povo ao dizer que deram tudo, mas em realidade se reservavam parte para eles, tratando de parecer mais generosos do que na verdade eram. Este fato se julgou com dureza porque a desonestidade e a cobiça destroem a igreja, impede que o Espírito Santo obre com eficácia. Toda mentira é má, mas quando mentimos tratando de enganar a Deus e a seu povo quanto a nossa relação com O, destruímos nosso testemunho cristão.

5:11 O julgamento de Deus ao Ananías e a Safira produziu horror e temor entre os crentes, obtendo que se dessem conta com quanta seriedade castiga Deus o pecado na igreja.

5:12 O pórtico do Salomão era parte do templo construído pelo Herodes o Grande em um intento de fortalecer sua relação com os judeus. Jesus lhes ensinou e levou a cabo milagres no templo muitas vezes. Quando os apóstolos foram ao templo, estiveram perto dos mesmos líderes religiosos que conspiraram para crucificar ao Jesus.

5:13 Os crentes não se atreviam a unir-se aos apóstolos nem a trabalhar a seu lado porque temiam enfrentar a mesma classe de perseguição que estes enfrentavam (4.17); enquanto que outros possivelmente temiam uma condenação similar a do Ananías e Safira.

5:14 O que faz ao cristianismo atrativo? É fácil sentir-se atraído a uma igreja por seus programas, bons pregadores, tamanho, comodidades ou companheirismo. A igreja primitiva atraía aos crentes pelo poder e os milagres de Deus, a generosidade, a sinceridade, a honestidade, a unidade dos membros e o caráter dos líderes. Estão nossos patrões dormidos? Deus quer acrescentar crentes a sua igreja, não só novos e melhores programas nem congregações maiores e melhor decoradas.

5:15 Estas pessoas não sanaram pela sombra do Pedro, mas sim pelo poder de Deus obrando através dele.

5:16 No que favoreceram estas sanidades milagrosas à igreja primitiva?: (1) atraíram novos crentes; (2) confirmaram a veracidade do ensino dos apóstolos; (3) demonstraram que o poder do Messías, quem morreu na cruz e ressuscitou, estava agora com seus seguidores.

5:17 Os líderes religiosos estavam ciumentos, Pedro e os apóstolos já tinham ganho mais respeito do que eles tinham recebido. A diferença, entretanto, radicava em que os líderes religiosos demandavam respeito e reverência para eles mesmos; a meta dos apóstolos era obter respeito e reverência para Deus. Aos apóstolos não se respeitavam porque o demandavam, mas sim porque o mereciam.

5:17, 18 Os apóstolos tinham poder para fazer milagres, grande audácia na predicación e a presença de Deus em suas vidas; entretanto, não estavam livres de açoites e perseguição. Prenderam-nos, encarceraram, açoitaram com látegos e os caluniaram os líderes da comunidade. A fé em Deus não elimina os problemas, faz que pareçam menos temidos porque os põe na devida perspectiva. Você não pode esperar que todos reajam favoravelmente quando anuncia algo tão dinâmico como sua fé em Cristo. Alguns se sentirão ciumentos, temerosos ou ameaçados. Espere algumas reaja negativas, mas recorde que deve lhe interessar mais servir a Deus que as reações das pessoas (5.29).

5:21 "Todos os anciões dos filhos do Israel" se refere aos setenta homens do concílio (também chamado Sanedrín). Este não ia ser um julgamento simples. Os líderes religiosos foram fazer algo para deter os apóstolos em seu intento de desafiar sua autoridade, ameaçar a segurança de sua posição e pôr ao descoberto seus motivos hipócritas diante da gente.

5:21 Ao amanhecer, o templo era um lugar de muito movimento. Muitas pessoas se detinham ali para orar e adorar, e os apóstolos foram preparados para lhes anunciar as boas novas da nova vida em Cristo Jesus.

5:21 Suponha que alguém ameaça matá-lo se você não deixa de falar a respeito de Deus. Possivelmente se sinta tentado a calar. Mas os apóstolos, depois da ameaça do líderes influentes, a detenção, os açoites, o encarceramento e sua liberação milagrosa, voltaram a pregar. Isto era nada menos que o poder de Deus obrando neste grupo de homens (4.13). Quando estamos convencidos do poder da ressurreição de Cristo e logo depois de experimentar a presença e poder de seu Espírito Santo, podemos confiar ao falar com outros de Cristo.

5:29 Os apóstolos conheciam suas prioridades. Devemos tratar de viver em paz com todos (Rm 12:18), o conflito com o mundo e suas autoridades é, algumas vezes, inevitável para um cristão (Jo 15:18). Haverá situações nas que você não poderá obedecer a ambos, a Deus e ao homem. Então deverá obedecer a Deus e confiar em sua Palavra. Permita que as palavras do Jesus em Lc 6:22-23 lhe animem: "Bem-aventurado serão quando os homens lhes aborreçam, e quando lhes separarem de si, e lhes vituperem, e desprezem seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. lhes goze naquele dia e lhes alegre, porque hei aqui seu galardão é grande nos céus".

5:34 Os fariseus, junto com os saduceos, compunham a maioria do concílio judeu (5.17). Eram os estritos guardadores da Lei; não só a de Deus, mas também centenas de outras regras que adicionaram à Lei de Deus. cuidavam-se da pureza externa, mas muitos tinham seus corações cheios de motivos impuros. Durante seu ministério na terra, Jesus confrontou freqüentemente aos fariseus.

5:34 Gamaliel foi um aliado inesperado para os apóstolos, embora possivelmente não apoiou seus ensinos. Era um membro distinto do concílio judeu e um professor. Enquanto que talvez salvou a vida dos apóstolos, sua verdadeira intenção era manter ao concílio unido, evitando que se dividisse e que os romanos se levantassem. Os apóstolos eram populares entre a gente e ao lhes dar morte se originaria um alvoroço. Não obstante, o conselho do Gamaliel ao concílio deu aos apóstolos uma pausa para continuar com seu trabalho. O concílio esperou que isto afrouxaria as tensões. Não puderam estar mais equivocados. É irônico, mas Paulo, quem seria um dos maiores apóstolos, recebeu sua instrução do Gamaliel (22.3).

5:39 Gamaliel apresentou alguns sábios conselhos de como reagir ante certos movimentos religiosos. A menos que signifiquem um óbvio perigo doutrinal ou prático, é freqüentemente mais sábio ser tolerantes e não repressivos. Algumas vezes só o tempo nos dirá se forem simplesmente obra humana ou se Deus está tratando de nos dizer algo. A próxima vez que um grupo promova idéias religiosas diferentes, considere o conselho do Gamaliel: "Não sejam talvez achados lutando contra Deus".

5.40-42 Ao Pedro e João lhes advertiu muitas vezes para que não pregassem, mas continuaram apesar das ameaças. Nós também devemos viver como Cristo diz, pregar de nossa fé, sem que importância o custo. Ao melhor não açoitam nem encarceram, mas nos poderiam ridicularizar, desterrar ou caluniar. Que tão decidido está você a sofrer pelo privilégio de anunciar o evangelho a outros?

5:41 Alguma vez pensou que a perseguição é uma bênção, algo digno de nosso regozijo? Esta tortura que Pedro e João suportaram foi a primeira que algum dos apóstolos sofreram por sua fé. Estes homens sabiam como Jesus sofreu e elogiaram a Deus porque lhes permitiu sofrer perseguição como seu Senhor. Se devido a sua fé lhe ludibriam ou perseguem, não se deve a que esteja fazendo algo mau, mas sim a que Deus o considera digno "de padecer afronta por causa do Nome".

5:42 Os estudos bíblicos em lares não é nada novo. Na medida que os crentes precisaram crescer em sua nova fé, os estudos bíblicos nas casas satisfaziam suas necessidades, de uma vez que serviam como médio para apresentar a fé cristã a outras pessoas. Nos tempos posteriores de perseguição, converteu-se no principal meio de transmitir o conhecimento bíblico. Cristãos através do mundo ainda usam os estudos bíblicos em lares quando estão sob perseguição ou como uma maneira para edificar aos crentes.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42
V. A IGREJA DA PRIMEIRA DIVINE julgamento (At 5:1)

Este incidente de hipocrisia e consequente julgamento divino é o primeiro gravado "mosca na sopa preciosa" (conforme Ec 10:1)

1 Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade, 2 e reteve parte do preço, sua esposa também sabendo-o, e levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos.

Ninguém estava sob compulsão para vender sua propriedade e reunir os recursos na igreja. Tal era puramente voluntária (v. At 5:4 ). No entanto, a prática parece ter se tornado popular entre a comunidade cristã. Deu boa posição para o cristão, e aqui estava o perigo. Quem Ananias e Safira foram, por isso que eles venderam todos os seus bens, ou se haviam sido crentes sinceros, ficamos a conjectura. Só nos é dito, como graficamente Weymouth traduz a passagem, que "Ananias, com sua mulher, Safira, vendeu uma propriedade, mas, com seu completo conhecimento e consentimento, desonestamente reteve parte do preço recebido por ele, embora ele trouxe o resto e deu-o aos apóstolos. "

Plumptre pensa que o relato de experiência de Ananias aqui deve ser entendida no contexto do ato de Barnabé em vender sua propriedade e dar ao produto para a igreja (conforme At 4:36 , At 4:37 ). Ananias achou que poderia obter os mesmos resultados de louvor e poder, adquirido por Barnabas à custa de sacrifício genuíno, por um meio mais baratos. Plumptre vê em Ananias,

... Uma mistura estranha de elementos discordantes. Zelo e fé de algum tipo o levaram a professar-se um crente. A ambição era forte o suficiente para ganhar uma vitória parcial sobre a avareza; avareza era forte o suficiente para triunfar sobre verdade. O impulso para vender veio do Espírito de Deus; foi contrariado pelo espírito do mal e do pecado resultante foi, portanto, pior do que a de alguém que vivia completamente na parte inferior, formas plebeu de cobiça. Foi uma tentativa de servir a Deus e às riquezas; para ganhar a reputação de um santo, sem a realidade da santidade.

Há certos aspectos em que o pecado de Ananias se assemelha ao de Achan (Js 7:1 ). No entanto, o pecado de Ananias foi maior do que a de qualquer Achan ou Geazi em que ele tinha mais luz e, conseqüentemente, sua hipocrisia era mais gritante. Ananias parece ter sido atingida com o pecado de "double-mente" contra o qual adverte Tiago (Jc 1:8 ), ou "apropriação furtiva e desonesto."

Plumptre entende repreensão de Pedro (v. At 5:3) para implicar,

... A perversão da consciência e vontade, apenas no momento em que eles pareciam ser, e, pode ser, na verdade, eram, a ponto de alcançar uma perfeição maior do que antes. A pergunta "Por que" implica que a resistência à tentação tinha sido possível (Jc 4:7)

7 E foi sobre o espaço de três horas depois, quando sua mulher, não sabendo o que foi feito, entrou. 8 E Pedro respondeu-lhe: Diga-me vendestes por tanto aquele terreno. E ela disse: Sim, por tanto. 9 Mas Pedro disse -lhe: Por que é que vos em acordo para tentar o Espírito do Senhor? eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles te levarão a ti. 10 E ela caiu imediatamente a seus pés, e deu-se o fantasma, e os moços, acharam-na morta, e levaram-na e enterrado pelo marido.

Era ou em um serviço posterior da igreja de três horas após a morte do marido, e, provavelmente, a uma mais tarde declarou "hora da oração", ou três horas mais tarde, no mesmo serviço em que seu marido morreu, que Safira apareceu. Ela tinha se tornado cúmplice com o marido em seu pecado, e tinha a intenção de levar a cabo com o engano. Pedro repetiu a pergunta a ela, ao que ela respondeu que tinha o marido. Ela foi repreendido pelo apóstolo e do julgamento da morte seguido rapidamente. A lição evidente é que, como "nenhum ... vive para si" (Rm 14:7)

11 E um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas.

Weymouth lê: "todos os que ouviram este incidente." O incidente incitou três tipos de medo: primeiro , um temor reverencial da santidade de Deus e majestade, que foi revelado; segundo , um medo disciplinar, em razão do julgamento divino contra a hipocrisia que caiu em cima e purificado da igreja; e terceiro , um medo de prender que caiu sobre os incrédulos que viu ou ouviu falar do incidente. Deus é um só, mas Suas manifestações e as administrações são tão variadas quanto as necessidades dos homens.

B. julgamento divino e de renovação espiritual (5: 12-16)

12 E pelas mãos dos apóstolos eram muitos sinais e prodígios feitos entre o povo, e eles estavam todos de comum acordo no pórtico de Salomão. 13 Mas do resto atreviam nenhum homem juntar-se a eles: mas o povo ampliada eles; 14 e crentes foram mais uniu ao Senhor em grande número tanto de homens e mulheres: 15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua sombra pode . cobrisse alguns deles 16 E lá também se reuniram a multidão das cidades redor de Jerusalém, trazendo enfermos e os que eram atormentados por espíritos imundos, e eles foram todos curados.

Deve notar-se que os acontecimentos milagrosos de versículos 12:16 estão em resposta à oração da igreja após o lançamento do apóstolo da prisão (ver At 4:30 ). Na verdade, a tragédia do juízo divino sobre a hipocrisia dentro da igreja tinha intervindo (vv:1-10) e serviu para inspirar reverência e respeito por Deus e Seus apóstolos (v. At 5:11 ). Deus, então, como agora, trabalharam de formas misteriosas suas maravilhas para realizar, e de fato "os seus caminhos [são] passado traçando!" (Rm 11:33 ). Foi devido à oração da igreja, no entanto, que a recuperação continuou.

A unidade dos discípulos do Senhor (v. At 5:12-A ). Sua localização era mais vantajosa. pórtico de Salomão era um tribunal espaçoso no lado leste do templo, com o nome de Salomão, e era suposto ter sido um resquício do templo original construído por ele (veja 2Cr 4:9 ; At 3:11 ; At 5:12). Até agora, os cristãos não tinha quebrado com a adoração no templo.

O apoio popular reconhecidos os cristãos, e os apóstolos em particular, é indicada pelas palavras de Lucas, mas o povo ampliada eles (v. At 5:13 ). Duas notas especiais são marcantes nesta passagem: primeiro , os crentes foram adicionados [juntou] ao Senhor ; e segundo , as mulheres são mencionados como de importância na igreja pela primeira vez desde o Pentecostes.Finalmente, as curas e expulsões de demônios (vv. At 5:15 , At 5:16) representam as implicações benéficas do evangelho estendida à humanidade sofredora. Tal foi o exemplo que Jesus pessoalmente definido para a igreja (: Mt 9:32. , e tal era a comissão que Ele deu aos discípulos (v) Mt 9:36. ; Mt 10:8 , Mc 3:15 ). Enquanto o chamado "evangelho social" moderno é biblicamente inválida, as implicações sociais do evangelho pessoal de Cristo são ilimitadas. Não é de admirar, ou matéria, que os pensadores pagãos confundido conceitos mágicos com os milagres divinos de cura (v. At 5:15 , que incidente tenha sido tratada anteriormente. Em seu primeiro julgamento haviam sido rigorosamente advertido pelo tribunal para não falar nem ensinassem em nome de Jesus (At 4:18 , 18)

17 Mas o sumo sacerdote levantou-se, e todos os que estavam com ele (que é a seita dos saduceus), encheram-se de inveja, 18 e colocou as mãos sobre os apóstolos, e os puseram na prisão pública.

Se pelo sumo sacerdote Anás se entende, o presidente do Sinédrio, ou Caifás, o sumo sacerdote real, é difícil saber. O primeiro é provável indicado. O sumo sacerdote, provavelmente, Anás, o presidente do Sinédrio, foi apoiado pelo partido dos saduceus em sua indignação ou "inveja com raiva" (Weymouth) e intenções contra os apóstolos, com a visão da influência dos apóstolos sobre a multidão. Geralmente, a prisão foi baseada em desrespeito dos apóstolos de comando do tribunal, sua pregação contínua em nome de Cristo, seus milagres de cura, e sua influência sobre as pessoas. No entanto, mais realmente e, especificamente, foi baseada na oposição Sadducean à sua doutrina da ressurreição e as operações do Espírito Santo, sendo que ambos os saduceus negavam.Parece que estes funcionários judiciais de modo indigno-se como ter, pessoalmente, colocou as mãos sobre os apóstolos e colocá-los na prisão comum (v. At 5:18 ). Como em sua primeira prisão, era noite e, portanto, eles não poderiam ser legalmente julgado pelo Sinédrio antes do dia seguinte. Assim, eles foram obrigados a passar a noite na prisão comum entre criminosos vis. Não era medo de sua fuga, mas o desejo de parar seu trabalho, que foi responsável por sua prisão.

2. A Divina Deliverance (At 5:19)

19 Mas um anjo do Senhor a noite abriu as portas da prisão, e trouxe-os para fora, e disse:

Deus tem uma chave mestra que abrirá todas as portas da prisão, onde Seus servos podem ser encarcerados pelo inimigo. "O Senhor sabe livrar os piedosos da tentação" (2Pe 2:9)

20 Ide, e ficar de pé e falar no templo ao povo todas as palavras desta vida.

Os apóstolos foram divinamente entregues para que pudessem retomar o seu ministério, não que eles podem se aposentar em solidão e segurança. Se é para a segurança pessoal ou lucro que o homem busca a libertação de Deus, ele pode ter pouca esperança de intervenção divina. Deus salva, o homem que ele possa servi-Lo (veja 1Ts 1:1 , com, no entanto, algumas diferenças importantes que irão aparecer. Indignação dos governantes, ou "inveja com raiva", como Weymouth traduz, foi muito acentuado no aparente desafio dos apóstolos e sua crescente influência sobre as pessoas. O Sinédrio era agora wrathfully resolveu parar todo esse negócio para sempre.

1. Projeto do Tribunal de Justiça (At 5:21)

22 mas os oficiais que veio não os acharam na prisão; e eles voltaram, e disse, 23 ditado, A casa prisional que encontramos fechado com toda a segurança, e as sentinelas em pé às portas:., mas, quando abrimos, ninguém achamos dentro Dt 24:1 Agora, quando o capitão do templo e do principais sacerdotes ouviram estas palavras, estavam perplexos acerca deles whereunto viria a ser isso. 25 E veio um e disse-lhes: Eis que os homens que colocam na prisão estão no pé do templo e ensinam ao povo.

O que um embaraço que deve ter ocasionado o presidente ter convocado esta corte extraordinária e chamou-lhe a ordem, apenas para descobrir que os prisioneiros protocolizado para julgamento, cuja detenção e encarceramento ele pessoalmente realizada na noite anterior, estavam desaparecidos desde o cárcere. A oficiais que veio não os acharam na prisão (v. At 5:22 ), e considerou-se não o prisioneiro do homem, mas do Senhor Jesus Cristo (conforme Ef 3:1 , 27a)

26 Então foi o capitão com os servidores, e os trouxe, mas sem violência; porque temiam o povo, para que não sejam apedrejadas. 27 E, quando os havia trazido, os apresentaram ao conselho.

A influência dos apóstolos parece ter chegado a um ponto mais alto, o que foi, sem dúvida, devido a um conhecimento de sua libertação divina da prisão, os muitos benefícios recebidos de Deus nas mãos do povo, e as manifestações especiais do poder divino e favor em suas vidas e ministério. Medo de apedrejamento pela multidão apenas impedido que os oficiais da violentamente batendo e arrastando os apóstolos do templo. Evidentemente, os apóstolos os acompanhou prontamente e de boa vontade, possivelmente tendo sido aplacou para com os oficiais, sabendo que Ele que os livrara da prisão seria entregá-los no tribunal.

4. O Tribunal de Justiça Charge (At 5:27 ). Mateus Henry vê na segunda conduta, desordenado da perturbação da doutrina emocionante; e no ensino de uma doutrina emocionante; e no terceiro , sedição e facção, com vista à criação do povo contra os governantes. A última acusação reflete, sem dúvida, a culpa de suas próprias consciências. Vale ressaltar que eles não foram acusados ​​de quebra de prisão.

5. Os Apóstolos "Reply (5: 29-32)

29 Mas Pedro e os apóstolos, respondendo, disse, importa obedecer a Deus do que aos homens. 30 O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, suspendendo-o em uma árvore. 31 sim, Deus, com a mão direita para ser um Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento ea remissão dos pecados. 32 E nós somos testemunhas destas coisas; e assim é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.

Sem negação ou hesitação, os apóstolos responderam às acusações, indicando em cada caso que os governantes estavam lutando uma batalha perdida contra Deus. Em primeiro lugar , eles responderam que a autoridade de Deus era maior do que o do homem, e uma vez que eles serviam, segundo eles, Devemos obedecer a Deus do que aos homens (v. At 5:29 ). Por fim , eles francamente se identificaram como propagadores (testemunhas) de toda e reivindicou a cooperação e aprovação de Deus. Assim, eles colocaram a responsabilidade total sobre o tribunal.

6. A indignação do Tribunal de Justiça (At 5:33)

33 Mas eles, quando ouviram isso, foram cortadas para o coração, e se quisesse matá-los.

Como animais enlouquecidos, feridos e inescapavelmente encurralados, eles agora via como sua única alternativa a destruição de seus perseguidores. Eles literalmente "foram serrados ao meio", ou tornou-se violentamente enfurecido e se quisesse matá-los .Justiça foi esquecido e bancos dos juízes foram abandonados como paixão pessoal motivo destronado, presas maus arreganhados, e cruelmente ofegava por sangue. "Eles estavam dispostos a matar os Apóstolos" (Weymouth).

C. DA DEFESA E LIBERTAÇÃO dos Apóstolos (5: 34-42)

34 Mas, levantando-se no conselho, um fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, tinha em homenagem a todo o povo, mandou que os homens diante de um pouco de tempo. 35 E disse-lhes: Varões de Israel, olhai por vós a estes homens, o que estais prestes a fazer. 36 Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dando-se por ser alguém; a quem um número de homens, cerca de quatrocentos, juntou-se a si mesmos, que foi morto; e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos, e não deu em nada. 37 Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou alguns dos povos atrás dele: ele também pereceram; e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos. 38 E agora digo-vos, Abster-se a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará: 39 mas se ela é de Deus, e vós não será capaz de derrotá-los; para que Quiçá ser encontrado até combatendo contra Deus. 40 E lhe eles concordaram.: e quando eles tinham chamado os apóstolos a eles, vencê-los e ordenou-lhes que absolutamente não falassem em nome de Jesus, e os soltaram 41 Eles, pois, da presença do conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome de. 42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e pregar Jesus como o Cristo.

Não tinha o tribunal foi contido pelos conselhos recolhidos e sábio de Gamaliel, os governantes provavelmente teria apedrejado os apóstolos, pois mais tarde fez Estevão. No entanto, seu trabalho não foi feito. Três coisas importantes são ditas sobre Gamaliel; ou seja, ele era um fariseu, um doutor da lei, e que ele estava tinha em homenagem a todas as pessoas (v. At 5:34 ). Assim, ele foi o mais qualificado para essa defesa. Gamaliel era o professor de Saul, que se tornou o apóstolo Paulo (Atos 22:3 ), e ele foi o neto do grande Hillel eo rabino mais influente de seu tempo. Sua razão para a defesa dos apóstolos parece ter surgido de sua filiação partidária (um fariseu), e, assim, seu respeito para a doutrina da ressurreição, a sua impressão favorável da vida e ministério dos apóstolos, seu senso de justiça, e sua fé na providência. Ele cita dois exemplos de líderes judeus, cujo trabalho deu em nada, e depois aconselhou o tribunal a deixar esses homens e seu trabalho nas mãos de Deus, para que não se deve lutar contra Deus.

O conselho de Gamaliel foi aceite pelo tribunal e, embora eles deram abertura parcial a sua indignação pela flagelação os apóstolos por sua desobediência ao comando anterior do tribunal, provavelmente com trinta e nove listras cada, os governantes de acordo com os soltou com uma renovação do comando fútil , como eles devem ter percebido, cobrando -lhes para não falar em nome de Jesus (v. 40b ). Retornado Os apóstolos imediatamente e retomou seu ministério à multidão de espera no templo e estendeu seus serviços para casas particulares, bem como, onde não cessavam de ensinar e de pregar Jesus como o Cristo (v. 42b ). Como fúteis os esforços do homem para ficar a obra de Deus!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42
  1. Oposição interior (5:1-16)

Aqui vemos Satanás operar como a serpente, usando crentes da con-gregação para atrapalhar a obra do Senhor.

  1. O engano (vv. 1-2)

Ananias e Safira almejavam a repu-tação de ser mais espirituais do que, na verdade, eram. Os dois ficaram enciumados quando os outros trou-xeram suas doações (4:34-37) e qui-seram receber o mesmo reconheci-mento. Por favor, tenha em mente que, no versículo 4, Pedro afirmou que tinham o direito de usar o di-nheiro como quisessem, portanto o pecado deles não foi roubar di-nheiro de Deus. O pecado deles foi a hipocrisia de tentar parecer mais espirituais do que realmente eram.

  1. A descoberta (vv. 3-4)

Pedro era um homem com discer-nimento dado pelo Espírito. Aqui, o vemos usar o poder de "ligar e des-ligar" que Cristo lhe deu (Mt 16:19). De uma forma ou de outra, o pe-cado sempre é descoberto. Apesar desse casal não mencionar qual-quer coisa abertamente, o terrível pecado está no coração deles. Eles mentiram ao Espírito de Deus que operava graciosamente no coração dos crentes, fazendo-os vender seus bens e dividir com os outros.

  1. As mortes (vv. 5-11)

Como Deus lidou diretamente com os pecadores, esse não foi um caso de "disciplina da igreja". As duas mortes ilustram o tipo de julgamen-to que Cristo exercerá durante o rei-no (veja Jr 23:5 eAp 19:15). Esse foi um caso exato de julgamento divi-no, diferente da disciplina da igreja local, em que o pastor e a igreja in-vestigam o assunto, dão chance de arrependimento e de perdão e ten-tam restaurar os errados. E interes-sante comparar esse capítulo comJs 7:0. A nação judaica não será purificada até ver seu Messias e ser purgada de seu pecado (Zc 12:9-38) antes de ser soltos, mas eles sentiam-se jubilosos, não der-rotados, quando saíram! Eles con-sideravam um privilégio sofrer por Cristo (veja Fp 1:27-50). Observe que, à medida que os apóstolos en-sinavam e pregavam Jesus Cristo, o ministério da igreja continuou: (1) diário, (2) público e (3) particular, nas casas. E hoje, o ministério da igreja também deve ser assim.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42
5.2 Reteve. A mesma palavra no grego descreve a ação de Acã na Septuaginta (Js 7:1). O pecado de avareza resultou em hipocrisia e mentira. Ananias queria ser bem visto por ter sacrificado tudo.

5.3,4 Satanás. Originalmente (no hebraico sãtãn) queria dizer, "adversário" (em gr diabolos). Em 1:0; Mt 25:41; 1Jo 3:10). Ainda que a sugestão tenha vindo de Satanás, Ananias acolheu e levou a efeito o desígnio. Mentisses ao Espírito Santo... O Espírito Santo é claramente pessoal e identificado com Deus em v. 4 (mentiste... a Deus). A ofensa contra a igreja, habitada pelo Espírito, é pecado contra Deus (conforme 9,5) Fica claro que não houve coação para a venda dos imóveis nem na entrega do seu valor aos apóstolos.

5.5 Caiu e expirou. A disciplina da igreja, em grande parte, depende da ação corretiva de Deus (conforme 1Co 11:30-46; Hb 125:11;1Jo 5:16, 1Jo 5:17). O poder disciplinador de Deus está em harmonia com seu poder de curar, ressuscitar e conceder a vida eterna.

5.6 Os moços. Seriam um grupo organizado dentro da igreja que correspondia aos presbíteros (anciãos)? Não sabemos (conforme 1Jo 2:14).

• N. Hom. 5.11 "Grande Temor" (vv. 5.11), É conveniente quando:
1) Afasta da igreja o pecado e hipocrisia (conforme 13);
2) Aumenta a santidade e sinceridade (2Co 7:1);
3) Cria espírito submisso e obediente (2.42,
43) e evita a tentação a Deus (5.9).
4) Confirma a presença real de Deus. Igreja. Aparece o termo pela primeira vez em Atos. No grego ekklesia, significava os cidadãos de uma cidade reunidos com poder legislativo. Na Septuaginta refere-se à comunidade religiosa de Israel (Dt 9:10; Dt 18:16; Dt 31:30; At 7:38). No NT passa a denominar a congregação dos crentes locais ou o povo de Deus universal sem distinção de raça ou língua.

5.12 Pórtico de Salomão. Uma galeria coberta com duas fileiras de colunas aliás ao lado leste do átrio dos gentios no templo. Era o local mais indicado para todos se reunirem para cultuar e receberem o ensino dos apóstolos.

5.13,14 O temor da multidão evitou a infiltração de pessoas hipócritas, não regeneradas; houve muitas conversões sinceras (14).
5.16 Cidades vizinhas. Cumpre-se a segunda etapa da divulgação do evangelho "em toda a Judéia" segundo a predição de Cristo (1.8).

5.17,18 Os saduceus, o partido dos sacerdotes que controlavam o templo e seu serviço; foram os mais contestados pela pregação aberta de Cristo no recinto do templo (12; conforme Mt 22:2 onde aparecem as palavras "levantou" e "salvador". Arrependimento seria a condição imposta pelo príncipe e remissão (salvação) o galardão por Ele oferecido.

5.32 O Espírito Santo, dado à igreja no dia de Pentecostes, testificou junto aos apóstolos, por prodígios e conversões, certificando os fatos testemunhados na pregação. Cumpriu-se, assim, a promessa de Cristo (Jo 16:7-43).

5.34 Fariseu. Partido popular dos judeus que dava ênfase à Lei como o caminho da salvação. Gamaliel, renomado mestre de Paulo (22.3), representante da escola de Hilel, que favorecia uma interpretação mais liberal e humanizante da lei.

5.36 Teudas. Flávio Josefo (Antigüidades, 20.5,1) menciona um Teudas que, por volta de 44-46 d.C., conduziu uma companhia de judeus ao Jordão, prometendo dividir suas águas. Lucas não pode se referir a uma data posterior ao ano 36; portanto este Teudas é desconhecido, ou Josefo errou na data.

5.37 Judas se opôs ao censo romano de 6 d.C., alegando que Deus era o único Rei legitimo de Israel, sendo ilícito pagar tributo a outrem.

5.41 A bem-aventurança pronunciada por Jesus se tornou uma realidade (Mt 5:10-40; Lc 6:22). Afrontas. Mais grave que o sofrimento físico seria a vergonha e humilhação sofridas pelo nome de Cristo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42

6) Poder para julgar: Ananias e Safira (5:1-11)

O momento histórico. Muitos cristãos, nominais ou sinceros, têm cometido o pecado de Ananias e não caíram mortos logo em seguida, mas lembremos o seguinte: (a) que ele e sua esposa pecaram contra a luz brilhante do testemunho quase perfeito da igreja primitiva; (b) que Deus com frequência mostra a sua desaprovação abertamente quando o pecado mancha o início de um novo estágio do seu testemunho no mundo, para que todos que seguem possam, ao menos, saber o que está na mente dele com relação a esse assunto (v. Acã, Js 7:0; Êx 17:2; Dt 6:16).

O juízo e seus efeitos (5.5,6,10,11). Do ponto de vista da comunidade cristã, a morte de Ananias e Safira foi um exemplo drástico de 1Co 5:7 — um ato de disciplina para que a “massa fresca” da igreja primitiva pudesse continuar não levedada. Não se pode deduzir disso que doença e morte entre o povo de Deus sempre estão diretamente relacionadas a algum pecado especial, mesmo que a disciplina por meio de sofrimentos talvez seja a experiência especial daqueles que trilham o caminho da santidade (He 12:4-58). Em casos excepcionais, há visitações desse tipo para a promoção da saúde da igreja local (1Co 11:30).

O Nome se mostrou poderoso não somente para o testemunho e cura, mas também para juízo, e o temor que caiu sobre a igreja e os outros foi totalmente saudável.

7) O clímax da bênção por meio do Nome (5:12-16)

Um período de muitos milagres (5.12, 15,16). A oração Dt 4:30 foi ricamente respondida, e as cenas em Jerusalém nesse clímax de testemunho apostólico nos lembram dos dias áureos do ministério do nosso Senhor na Galiléia, e do ministério de Paulo por meio de obras e da palavra em Efeso, em data posterior (19.11). A sombra de Pedro e o lenço de Paulo não eram importantes em si mesmos, mas serviram de canal para a fé, análogos ao barro com que Jesus untou os olhos do cego (Jo 9:6,Jo 9:7). A bênção foi compartilhada por cidades vizinhas (v. 16).

Ninguém ousava juntar-se a eles (v. 13). Essa frase difícil pode bem ser entendida em relação aos encontros normais dos crentes no Pórtico de Salomão. Leia com a NEB: “Eles costumavam se encontrar por consentimento na abóbada de Salomão, e ninguém de fora do seu grupo ousava juntar-se a eles”. Isto é, adoradores que passassem por ali não se uniam ao grupo do Nazareno, a não ser que fossem dos que estavam sendo acrescentados à igreja.


8) O segundo choque com o Sinédrio (5:17-42)
Uma situação impossível (v. 17,18,22).
O poder do Nome, manifestado em muitas obras de cura, preservou os apóstolos e lhes deu tremenda popularidade e prestígio em Jerusalém. A situação era semelhante à que seguiu a ressurreição de Lázaro (Jo 11:4753) quando os governantes ou teriam de crer
—    o que não queriam —, ou decidir por medidas drásticas de violência, apesar do perigo da reação da multidão. Parece que todos os apóstolos foram lançados numa prisão pública

—    supostamente pelo sagan (v. 4.1).

Libertação para testemunhar (v. 1926). A libertação realizada pelo anjo foi para promover o testemunho, e não para escapar por motivos de segurança, como a ordem do v. 20 deixa claro — a mensagem da vida precisava ser proclamada, e isso tinha de acontecer no próprio templo, o centro do território do inimigo! Essa intervenção surpreendente aumenta muito a culpa dos juízes que ficaram perplexos, mas continuaram a pecar contra essa luz tão brilhante (v. 21-26).

A acusação (v. 27,28). Os apóstolos foram acusados de rebeldia e provocação a um decreto oficial (4.18), com o adendo — refletindo claramente a consciência desconfortável e os medos escondidos daqueles que ousavam condenar Jesus Cristo — de que eles estariam tramando vingar a morte do seu Mestre. Observe como o sumo sacerdote — com uma combinação de escárnio e medo — fala do sangue desse homem.

A defesa e o testemunho dos apóstolos (v. 29-32). Pedro fala com e a favor dos Doze, e o seu breve discurso é uma maravilha de irrefutabilidade e clareza. A expressão É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens remonta às palavras de Pedro no final do julgamento anterior (4.19,20). Então, como em todos os julgamentos, o acusado se tornou o acusador dos juízes culpados. Dois grandes fatos foram afirmados primeiro: Deus ressuscitou Jesus em cumprimento de suas promessas, mas os governantes o haviam pendurado no madeiro (xylon) vergonhoso. Dois títulos sublimes, Príncipe e Salvador, pertencem a Jesus nessa exaltação messiânica (v. 
31) (conforme Ez 7:13,Ez 7:14; Sl 110:1). Um presente duplo vem das mãos do Messias exaltado para Israel: arrependimento e perdão dos pecados. Naturalmente, o que era dado em potencial precisava ser recebido subjetivamente. Duas testemunhas garantiam os fatos históricos da obra de Deus por meio de Jesus a quem ele havia ressuscitado, porque o Espírito Santo confirmou o testemunho dos apóstolos (v. 32). O discurso conclui com uma referência ao Pentecoste — Deus concedeu o Espírito Santo aos que lhe obedecem submetendo-se ao seu Filho.

Lucas, provavelmente, fornece somente os pontos principais do testemunho de Pedro, mas mesmo assim é um modelo de pronunciamento público. Exatamente a sua irrefutabilidade suscitou a ira homicida dos juízes do Sinédrio em geral (v. 33), mas Deus tinha em mente uma extensão graciosa de oportunidades para Jerusalém.
O conselho de Gamaliel (v. 34-39). Gamaliel, o mestre de Saulo de Tarso, era o líder da ala mais liberal dos fariseus, e a sua erudição era tão apreciada que recebeu o título honorário de “Rabban”, “nosso mestre”. Numa sessão secreta, ele faz um apelo à moderação no estilo típico dos fariseus. Em apoio a isso, cita dois exemplos de “messias” autoproclamados cujas facções foram destruídas pelos romanos (não mencionados pelo nome) e que foram mortos. O Teudas de 5.36 não pode ser o falso messias de mesmo nome mencionado por Josefo, visto que surgiu numa data posterior a esse julgamento. O nome era comum, e deve ter havido um rebelde anterior chamado Teudas. Judas, o galileu, liderou uma revolta perigosa no ano 6 d.G. em oposição ao censo ordenado por Quirino, governador da Síria. (Esse não é o censo citado em Lc 2:1.) O movimento dos zelotes, disposto a se opor a Roma com violência, surgiu da rebelião de Judas. Em 5.38,39, Gamaliel extrai a moral desses incidentes: deixem os nazarenos em paz, pois, se o movimento for de origem humana, fracassará; mas, se por acaso fosse de Deus, o Sinédrio não poderia vencê-lo, e eles se achariam lutando contra Deus.

A moderação de Gamaliel se destaca de forma agradável diante do ódio irracional dos seus colegas, mas os seus argumentos são fracos, e sua posição é indefensável. De quantas evidências mais necessitavam os líderes da nação para determinar se Cristo e sua obra eram de Deus ou do DiaboP Somos lembrados do desafio do Senhor aos fariseus em Mt 21:23-40. Não era momento de vacilar entre duas opiniões, e a cegueira é evidenciada não somente na oposição agressiva à verdade, mas também por não se reagir a ela quando é revelada.

Sofrimento e testemunho (5:40-42).

Com incoerência espantosa, o Sinédrio aceitou o conselho de Gamaliel, mas manteve o castigo dos açoites aos apóstolos, reforçando a proibição de falar no Nome. Os açoites devem ter sido os “quarenta açoites menos um” da lei judaica (Dt 25:3). Os discípulos não se resignaram com o sofrimento, mas ficaram alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome no lugar em que o seu Senhor havia sido condenado (conforme Fp 1:29). Ao mesmo tempo, eles continuaram a obedecer à autoridade superior e não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 42

II. A Igreja em Jerusalém. 3:1 - 5:42.

A igreja primitiva no começo não demonstrou inclinação para encetar uma missão de evangelização mundial. Os primeiros cristãos foram judeus morando em Jerusalém como judeus que encontraram em Jesus o cumprimento das profecias do V.T. Lucas seleciona diversos episódios ilustrando esses primeiros anos.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 17 até o 42

D. A Segunda Oposição dos Líderes Judeus. At 5:17-42.

A popularidade dos crentes despertou novamente a atenção dos principais sacerdotes e dos saduceus. Um dos motivos centrais do livro de Atos é a rejeição do Evangelho pela nação judia. Esta secção descreve mais um passo na rejeição e perseguição exercida pelas autoridades judias.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42
At 4:1

2. COMEÇA A PERSEGUIÇÃO (At 4:1-22) -Todavia tamanha agitação de modo algum agradou às autoridades do templo, que lançaram mão dos dois apóstolos e os meteram na prisão até ao dia seguinte, quando foram trazidos à presença do Sinédrio para serem interrogados. O partido do Sumo Sacerdote, que predominava naquele tribunal, era em sua maioria constituído de saduceus, sendo de notar que o ressentimento deles tinha como motivo os apóstolos "ensinarem o povo e anunciarem no caso de Jesus a ressurreição dos mortos". Além disso, a classe dominante, ansiosa por conservar boas relações com os romanos, via com muito desagrado todo movimento messiânico, fosse político, fosse religioso. Contudo não puderam achar culpa legal nos apóstolos, especialmente na presença do ex-coxo, cujo restabelecimento era forte testemunho na defesa deles.

Pedro, ousado como sempre, formulou sua acusação nos termos que mais convinham, advertindo a Corte Suprema que o mesmo Nome pelo qual o aleijado recebera saúde física, era o único pelo qual eles podiam receber de Deus saúde espiritual. Essa ousadia era mais surpreendente por partir de "leigos", sem o preparo fornecido pelas escolas rabínicas; mas esses homens tinham sido discípulos não de um mestre qualquer, mas dAquele que provocou a observação surpresa: "Como sabe este letras, sem ter estudado?" (Jo 7:15).

O capitão do templo (1); era o sagan, chefe da polícia do templo, que superintendia as providências de preservação da ordem, tanto no recinto como ao redor dos edifícios. Anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos (2). É significativo que foram os adeptos do partido dos saduceus que mais fortemente se opuseram à pregação dos apóstolos, visto estes insistirem na ressurreição de Jesus, a qual envolvia naturalmente o princípio geral da ressurreição, repudiado pelos ditos saduceus (ver At 23:8). As autoridades, os anciãos e os escribas (5). Em outras palavras, o Sinédrio, supremo tribunal da nação judaica, constituído de setenta e um anciãos, inclusive o Sumo Sacerdote, que era o presidente, por força do ofício. O sumo sacerdote Anás e Caifás (6). Cfr. Lc 3:2. Anás era ex-Sumo Sacerdote, tendo exercido o ofício do ano 6 ao 15 A. D. Seu genro Caifás (cfr. Jo 18:13) era agora Sumo Sacerdote (18-36 A. D.). Mas o termo grego archiereus não somente se emprega no caso do Sumo Sacerdote, rigorosamente falando, como também dos principais sacerdotes em geral, isto é, membros das famílias abastadas, dentre as quais se escolhia regularmente o Sumo Sacerdote naquela época. João, Alexandre (6). Nenhum destes pode ser identificado com certeza. Este é a pedra... (11). É citação do Sl 118:22, outro

>At 4:13

"testemunho" primitivo comum, usado neste sentido pelo próprio Jesus (Mc 12:10; Lc 20:17). Homens incultos (13). A palavra grega idiotes, empregada aqui, aparece no hebraico e aramaico recentes como termo estrangeiro naturalizado (hedyot), significando "inábil", "não adestrado", que sem dúvida é o sentido aqui. Reconheceram que haviam eles estado com Jesus (13), isto é, viram nisso a explicação da ousadia que, de outra forma, era inexplicável, ousadia e eloqüência de homens que não tinham gozado da educação rabínica. Consultavam entre si (15). É digno de nota que nenhuma tentativa real parece ter sido feita pelo Sinédrio para refutar a afirmação central da pregação dos apóstolos, a ressurreição de Jesus; mas, se pensassem que havia uma oportunidade razoável de êxito, não o teriam feito?

>At 4:23

3. EXPANSÃO ININTERRUPTA (At 4:23-37) -Na falta de fundamento razoável para castigar Pedro e João, o Sinédrio despediu-os, proibindo-lhes com ameaças que continuassem a falar no Nome de Jesus. Todavia o que daí resultou foi um maior aumento da Igreja, cujo número agora se elevava a cinco mil homens; sem falar nas mulheres. A partilha anterior das propriedades continuava, pela qual os membros mais ricos proviam às necessidades dos mais pobres. Entre esses mais ricos, Barnabé, levita de Chipre, é alvo de especial menção por sua liberalidade.

>At 4:24

Senhor, tu és o Deus... (24). As palavras iniciais desta oração ilustram provavelmente a prática litúrgica primitiva dos cristãos, baseada nas fórmulas litúrgicas judaicas. Na fraseologia do exórdio como que repercutem passagens do Velho Testamento, tais como Êx 20:11; Ne 9:6; Sl 146:6. Que disseste por boca do teu servo Davi (25). O texto original é mais longo e pode ser traduzido: "Que disseste pelo teu servo Davi, nosso pai, porta-voz do Espírito Santo". Por que se enfureceram os gentios...? (25). Citação do Sl 2:1-19. A aplicação deste Salmo ao futuro Messias aparece primeiro no décimo sétimo "Salmo de Salomão" (cerca de 50 A. C.). Ao qual ungiste (27), isto é, "a quem fizeste Messias". Herodes e Pôncio Pilatos (27) representando "os reis... e as autoridades" do vers. 26, respectivamente, assim como gentios e povos de Israel (27) correspondem aos pagãos e os "povos" do vers. 25. Herodes é Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia (4 A. C. -39 A. D.). A ocasião aí referida é a de Lc 23:7-42. Para fazerem tudo... (28). Cfr. At 2:23 onde se diz da natureza predeterminada da morte de Cristo. Tremeu o lugar (31). Repetiu-se o fenômeno de Pentecostes (cfr. At 2:2).

>At 4:32

Todas as coisas lhes eram comuns (32). A referência à comunidade de bens (cfr. At 2:44 e seg.) é repetida aqui como introdução dos incidentes de Barnabé, Ananias e Safira. Barnabé (que quer dizer Filho de Consolação) (36). Trata-se do emprego semítico idiomático de "filho" numa frase que indica o caráter da pessoa. Se "consolação" é como melhor se traduz, o nome pode ser o aramaico bar-nauha ("filho de refrigério"), porém provavelmente devemos traduzi-lo "filho de exortação" (cfr. At 11:23) e reconhecer na segunda parte do nome o elemento aramaico (nebu’a ("profecia").


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42

Os pecados dos Santos

Mas um certo homem chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço para si mesmo, com pleno conhecimento de sua esposa, e trazendo uma parte dele, ele depositou aos pés dos apóstolos. Mas Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois que foi vendido, foi não sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. " E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro; E um grande temor veio sobre todos os que ouviram falar dele. E os jovens, levantou-se e cobriu-se, e depois transportando-o para fora, o sepultaram. Agora há decorrido um intervalo de cerca de três horas, e sua esposa entrou, sem saber o que tinha acontecido. E Pedro respondeu-lhe: "Diga-me se você vendeu o terreno para tal e tal preço?" E ela disse: "Sim, isso foi o preço." Então Pedro disse-lhe: "Por que é que você tenha concordado em conjunto para colocar o Espírito do Senhor à prova? Eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles a levarão a ti bem . " E ela caiu imediatamente a seus pés, e deu seu último suspiro; e os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. E um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas.(5: 1-11)

A beleza da doação sacrificial, altruísta da igreja primitiva foi marcado pelos pecados horríveis de engano e auto-glória. A história de Ananias e Safira é a Atos que a história de Achan é o livro de Josué.Ambos os incidentes interrompeu o progresso vitoriosa do povo de Deus. O drama se desdobra em quatro cenas: pretensão pecaminosa, percepção espiritual, punição rápida, e purga solene.

Pretense Espiritual

Mas um certo homem chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço para si mesmo, com pleno conhecimento de sua esposa, e trazendo uma parte dele, ele depositou aos pés dos apóstolos. (5: 1-2)

Mas introduz um nítido contraste entre as ações de Barnabé e os de Ananias e sua esposa Safira. Eles, também, vendeu uma propriedade. Ao contrário Barnabé, no entanto, Ananias mantidos de volta parte do preço para si mesmo, com pleno conhecimento de sua esposa. Eles viram uma oportunidade de fazer um duplo benefício: eles iriam ganhar prestígio espiritual e ainda ganhar algum dinheiro na lateral. Retenção de parte do dinheiro para uso próprio não era um pecado, como Pedro afirma claramente no versículo 4. Em nenhum lugar foram os crentes mandou que se desse tudo. Sua doação, como toda doação Novo Testamento, era voluntária (conforme 2Co 9:7., 16-18)

Ele repetidamente denunciou a hipocrisia dos escribas e fariseus (Mt 15:7; 13 40:23-36'>23: 13-36), e advertiu seus discípulos contra a sua influência (Lc 12:1).

Ninguém é tão feio aos olhos de Deus como aqueles que ostentam uma beleza espiritual que eles não possuem. Ananias e Safira foram nada mais do que santos pecando fingindo espiritualidade. Qualquer pecado contra a comunhão dos crentes é um pecado contra Cristo (1Co 8:12). A sua oferta foi uma afronta a Deus e sua execução a obra de Deus para manter a igreja pura.

Alguns têm questionado se eram ou não verdadeiros crentes. É melhor vê-los como cristãos genuínos por várias razões. Primeiro, eles foram incluídos no "congregação dos fiéis" em At 4:32. Em segundo lugar, eles estavam envolvidos com o Espírito Santo, indicando, assim, uma relação com Ele. Em terceiro lugar, se não cristãos eram, que lição sobre o pecado que isso dar para ensinar tudo o resto que eram verdadeiros crentes? Em quarto lugar, Satanás pode se envolver pessoalmente com os crentes (conforme Mt 16:21-23; Ef 6:12; 1 Pedro 5:.. 8-9). Por fim, a morte pode ser castigo divino para um crente (1 Cor 11: 30-32; 1Jo 5:16.).

Percepção Espiritual

Mas Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois que foi vendido, foi não sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. " (5: 3-4)

O engano de Ananias e Safira não enganou Pedro. Guiados pelo Espírito Santo, ele viu através da sua hipocrisia. Ananias, sem dúvida, esperando os elogios do povo para o seu dom, deve ter sido atordoado com as palavras de Pedro.
Em contraste com a doação cheia do Espírito de Barnabé, que de Ananias foi inspirado por Satanás. encheu Satanás o seu coração para mentir para o Espírito Santo, e retivesses parte do preço da terra. Como já mencionado, a reter parte do rendimentos não era pecado. Para mentir para o Espírito Santo, no entanto, foi. E a tragédia é que foi completamente desnecessário. Enquanto a terrapermaneceu por vender, Pedro lembra ele, é que ele não permaneça seu próprio país? E depois que ele foi vendido, não foi sob o seu controle? Ananias estava sob nenhuma obrigação de vender sua propriedade ou doar o valor total da venda.

A pergunta seguinte de Pedro era uma repreensão severa para Ananias: ? Por que é que formaste este desígnio em teu coração Considerando que ele estava certamente fortemente tentado por Satanás (v. 3), a responsabilidade pelo pecado repousava sobre Ananias. Ele teve a liberdade de fazer o que ele queria com sua propriedade e escolheu ser enganoso. Seu pecado, como já observado, originado em sua própria hipocrisia egoísta. A Bíblia em nenhum lugar coloca a culpa pelo pecado de um cristão em Satanás.

Esta passagem ensina duas verdades vitalmente importantes sobre o Espírito Santo. Em primeiro lugar, afirma que Ele é uma pessoa, não uma influência ou força impessoal, uma vez que Ele pode ser enganada. Em segundo lugar, o versículo 3 diz Ananias mentiu ao Espírito Santo, enquanto o versículo 4 diz que ele mentiu para Deus, uma clara afirmação da divindade do Espírito Santo.

Punição Swift

E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro; E um grande temor veio sobre todos os que ouviram falar dele. E os jovens, levantou-se e cobriu-se, e depois transportando-o para fora, o sepultaram. Agora há decorrido um intervalo de cerca de três horas, e sua esposa entrou, sem saber o que tinha acontecido. E Pedro respondeu-lhe: "Diga-me se você vendeu o terreno para tal e tal preço?" E ela disse: "Sim, isso foi o preço." Então Pedro disse-lhe: "Por que é que você tenha concordado em conjunto para colocar o Espírito do Senhor à prova? Eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles a levarão a ti bem . " E ela caiu imediatamente a seus pés, e deu seu último suspiro; e os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. (5: 5-10)

. Deus moveu-se rapidamente para remover esse tipo de câncer espiritual do corpo Como ele ouviu de Pedro palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro; E um grande temor veio sobre todos os que ouviram falar dele. A causa final da morte de Ananias foi o julgamento de Deus. A causa física foi, talvez, um ataque do coração, provocada pela realização aterrorizante de sua culpa embaraçoso e sua exposição vergonhosa. Inglês história registra um incidente semelhante, quando o decano da catedral de St. Paulo morreu de terror depois que o rei Edward I deu-lhe um olhar irritado (FF Bruce, O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 114). Neste caso, no entanto, foi o julgamento divino, e não medo de Pedro, que matou Ananias. É uma verdade sóbria que Deus às vezes leva a vida dos crentes pecadores. A morte é forma final de Deus de disciplina física para pecar crentes. Ele quer que sua igreja pura (conforme 2Co 11:2.).

Após a morte de Ananias, os jovens da congregação levantou-se e cobriu-o para cima, e depois levando-o para fora da cidade, o sepultaram. Devido ao clima quente da Palestina, era costume para o enterro ocorra no mesmo dia. Isso foi especialmente prescritos para alguém que morreu por causa do julgamento divino (conforme Deut. 21: 22-23).

O segundo ato da tragédia estava prestes a acontecer. Um intervalo de cerca de três horas se passaram (indicando algo do comprimento de reuniões da igreja naqueles dias) durante o qual os jovens enterrado Ananias. Após esse tempo decorrido, Safira entrou, sem saber o que tinha acontecido com o marido. Dando-lhe uma última oportunidade de se arrepender, Pedro perguntou: "Diga-me se você vendeu o terreno para tal e tal preço?" Conforme planejado antes com seu marido, ela optou por continuar a enganação, respondendo, "Sim, isso foi o preço . "

Como ele tinha para o seu marido, Pedro, em seguida, pronunciou julgamento sobre ela. "Por que é", lamentou, "que em acordo para colocar o Espírito do Senhor à prova?" Pedro expostos a conspiração ea loucura de testes reação santo de Deus para o pecado. "Eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles a levarão a ti também." juízo de Deus caiu sobre ela igualmente rapidamente, e ela caiu imediatamente a seus pés, e deu seu último suspiro; e os jovens, tendo acabado de voltar de enterrar Ananias, entrou e encontrou-a morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. Assim terminou Ananias e tentativa de curta duração e insensato de Safira para enganar o Espírito Santo e testar Deus paciência com iniqüidade.

A ação de Deus era para impressionar sobre a igreja a gravidade dos pecados dos santos. Ele tinha esse efeito, como os próximos registros verso.

Purging Solene

E um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. (05:11)

Um dos benefícios da disciplina na igreja é que ela impede outros de pecar (conforme 1 Tim. 5: 19-20). Sem dúvida, o auto-exame muito ocorreu após a morte de Ananias e Safira. Suas mortes causado grande temor, não só entre toda a igreja , mas também todos os que ouviram estas coisas. forte desejo de Deus para a igreja pura, e sua vontade de tomar medidas drásticas para atingir esse desejo, eram óbvias para todos verem. Já era tempo, como Pedro escreveria mais tarde, "para o julgamento começar pela casa de Deus; e se começa por nós, qual será o resultado para aqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?" (1Pe 4:17). Talvez Pedro lembrou-se este incidente quando ele se inspirou para escrever a partir do Salmo 34: "Aquele que significa amar a vida e ver dias abster-se sua língua do mal e os seus lábios não falem engano" (1Pe 3:10).

13. O Padrão da Igreja Primitiva para Evangelismo (Atos 5:12-42)

E pelas mãos dos apóstolos muitos sinais e prodígios estavam ocorrendo entre as pessoas; e eles estavam todos reunidos no pórtico de Salomão. Mas nenhum dos outros se atreveu a associar-se com eles; no entanto, o povo os tinha em alta estima. E todos os mais crentes no Senhor, multidões de homens e mulheres, estavam constantemente adicionado ao seu número; a tal ponto que até mesmo levado os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e pallets, para que quando passar Pedro, ao menos a sua sombra cobrisse qualquer um deles. E também as pessoas das cidades vizinhas de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou que sofrem com os espíritos imundos; e eles foram todos curados. Mas o sumo sacerdote levantou-se, juntamente com todos os seus associados (isto é, a seita dos saduceus), encheram-se de inveja; E lançaram mão dos apóstolos, e colocá-los em uma cadeia pública. Mas um anjo do Senhor, durante a noite abriu as portas da prisão, e levá-los para fora, ele disse, "Siga o seu caminho, ficar de pé e falar com as pessoas no templo toda a mensagem desta vida." E ao ouvir isso, entraram manhã cedo no templo, e começou a ensinar. Agora, quando o sumo sacerdote e seus associados tinha chegado, eles convocaram o conselho, mesmo todo o Senado dos filhos de Israel, e enviou ordens para a prisão para que sejam trazidos. Mas os oficiais que vieram não encontrá-los na prisão; e eles voltaram, e relatou volta, dizendo: "Nós encontramos a prisão bloqueado bastante segura e os guardas de pé às portas; mas quando se abriu, encontramos ninguém lá dentro."Agora, quando o capitão da guarda do templo e os chefes dos sacerdotes, ouvindo estas palavras, elas perplexas sobre eles como para o que viria disso. Mas alguém veio e relatou-lhes: "Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo!" Em seguida, o capitão foi junto com os oficiais e começou a trazê-los de volta sem violência (porque temiam do povo, para que não sejam apedrejadas). E, quando os havia trazido, ficaram-los perante o Conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo: "Nós lhe deu ordens estritas para não continuar a ensinar neste nome, e eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina, e quereis lançar o sangue desse homem em cima de nós." Mas Pedro e os apóstolos, respondendo, disse: "Temos de obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltado à sua direita mão como um Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados E nós somos testemunhas destas coisas;. e por isso é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem ". Mas, ouvindo eles isto, eles foram cortados para os vivos e tinham a intenção de matá-los. Mas um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, respeitado por todo o povo, levantando-se no Conselho e deu ordens para colocar os homens do lado de fora por um tempo curto. E ele lhes disse: "Homens de Israel, cuidar o que você se propõe a fazer com estes homens Há algum tempo atrás Theudas levantou-se, dizendo ser alguém;.. E um grupo de cerca de quatrocentos homens juntou-se com ele e ele foi morto, e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos e reduzidos a nada Após este homem Judas da Galiléia se levantou nos dias do recenseamento, e levou algumas pessoas atrás dele, ele também pereceu, e todos aqueles que o seguiam foram dispersos. . E assim, no presente caso, eu digo a você, fique longe desses homens e deixai-os, porque, se este plano ou ação deve ser de homens, se desfará, mas, se é de Deus, você não será capaz de derrotá-los;., ou então você pode até mesmo ser encontrados lutando contra Deus " E tomaram o seu conselho; e depois de chamar os apóstolos, eles açoitado eles e ordenou-lhes que não mais falar em nome de Jesus, e depois os soltaram. Então, eles seguiram o seu caminho a partir da presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome. E todos os dias, no templo e de casa em casa, eles cessavam de ensinar e pregar Jesus como o Cristo. (5: 12-42)

Um problema perene da Igreja de Jesus Cristo enfrenta é a falta de foco em sua missão. Confusão generalizada sobre o que existe de que a missão principal deve ser. Alguns argumentam que a igreja deve levar a cruzada por justiça social para os pobres e oprimidos. Outros a vêem como uma força política para ajudar a mudar a cultura. Outros, ainda, ver a sua igreja como um clube privado, onde podem socializar com seus amigos.
Em uma nota mais bíblica, o objetivo da igreja é para amadurecer os santos através da pregação da Palavra, comunhão e discipulado. Ele também se reúne para louvar e adorar a Deus. Esses são objetivos importantes, e deve marcar toda igreja. No entanto, nenhum deles é o objetivo principal da igreja aqui na terra. De fato, cada um deles poderia ser melhor realizado no céu.

O que é o objetivo principal da igreja? Nosso Senhor respondeu a esta questão, cobrando-nos a "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei" (Mat. 28 : 19-20). O objetivo primário da Igreja é a evangelização. É para continuar o trabalho iniciado pelo Senhor Jesus Cristo, cuja missão era "buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10). Esse é o único dever da igreja que não pode ser melhor feito no céu.

A igreja primitiva entendeu o seu propósito de forma clara. Os crentes nunca perdeu de vista o seu chamado para ser testemunhas de Cristo ", tanto na Judéia e Samaria, e até mesmo para a parte mais remota da terra" (At 1:8).Nos dias seguintes Pentecostes, "o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos" (At 2:47). Até a conclusão do segundo sermão de Pedro, o número de homens na igreja tinha subido para 5.000 (At 4:4 no capítulo 11, que é o último número específico de crentes registrados em Atos; a partir desse momento a igreja cresceu muito rapidamente para manter a contagem. At 5:14 fala de "multidões de homens e mulheres" que estão sendo acrescentados à igreja, enquanto At 6:7 diz que "a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada, e, acontecendo no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, ele continuou a aumentar." At 11:21 fala de "um grande número de pessoas que acreditavam [e] se converteram ao Senhor" em Antioquia, enquanto o verso 24 registros de que "um número considerável foram trazidos para o Senhor" através do ministério de Barnabé naquela cidade.

O que a igreja fazer para contribuir para este crescimento notável? Como a igreja expandir tão rapidamente, apesar da oposição determinada das autoridades judaicas? Atos 5:12-42 apresenta cinco chaves para o evangelismo eficaz da igreja primitiva: pureza, potência, a perseguição, persistência e produtividade.

Pureza

Eles estavam todos reunidos no pórtico de Salomão. Mas nenhum dos outros se atreveu a associar-se com eles; no entanto, o povo os tinha em alta estima. E todos os mais crentes no Senhor, multidões de homens e mulheres, estavam constantemente adicionado ao seu número; (5: 12b-14)

Para ser útil para o Senhor, um indivíduo deve ser puro (conforme 2 Tm. 2: 19-21). Ninguém afirmou que a verdade mais claramente do que o pastor escocês do século XIX nobre e evangelista Robert Murray McCheyne. Ele deu o seguinte conselho sábio para um jovem entrar para o ministério:

Não se esqueça a cultura do interior do homem, quero dizer, do coração. Como diligentemente o oficial de cavalaria mantém seu sabre limpo e nítido; toda mancha ele sai facilmente com o maior cuidado.Lembre-se que você é a espada de Deus, o Seu instrumento-Confio em um vaso escolhido para Ele a ter o seu nome. Em grande medida, de acordo com a pureza e perfeição do instrumento, será o sucesso.Não é grandes talentos que Deus abençoa tanto como grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus. (André A. Bonar, ed,. Memórias de McCheyne . [reimpressão, em Chicago: Moody, 1978], p 95)

O que é verdade para os crentes é também individualmente verdadeiro da igreja coletivamente. A igreja, que iria atingir o mundo deve ser puro; ele deve ser uma igreja que lida com o pecado. Deus mostrou a importância que ele coloca sobre a pureza de sua igreja por Sua dramática julgamento de Ananias e Safira (5: 1-11). Enquanto Deus ainda pode intervir diretamente na vida dos cristãos pecar (1Co 11:30), disciplinando crentes pecando é da responsabilidade de cada congregação.

Infelizmente, a disciplina da igreja é praticamente um dever ignorado hoje. Ele caiu presa à noção antibíblica que amar as pessoas e construir sua auto-estima significa tolerar o seu pecado. O amor bíblico, no entanto, busca o bem-estar dos outros. Como o objetivo da disciplina é para lidar com o pecado, que é prejudicial, amor e disciplina não são mutuamente exclusivos (conforme Pv 27:6).

A importância de confrontar o pecado na igreja é expressa em muitas injunções do Novo Testamento. Em Lc 17:3). Ele comandou o Corinthians de remover de sua bolsa um homem culpado de imoralidade sexual bruto (1 Cor. 5: 1-7). Ele instruiu o seu jovem protegido Tito de "reprovar [crentes] severamente para que sejam sãos na fé" (Tt 1:13). Até mesmo os líderes da igreja não estão isentos de censura pública (1Tm 5:20; conforme Gal. 2: 11-14.).

O mais extenso ensino sobre a forma de exercer a disciplina na igreja vem do nosso próprio Senhor:

Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (Mateus 18:15-20.)

A igreja paga um preço alto por desobedecer claro ensino do Senhor sobre este assunto. O impuro, igreja mundana que é o resultado inevitável da ausência de santidade de confronto não será um testemunho eficaz para Jesus Cristo. Disciplinar dos santos pecando não é uma opção, mas uma obrigação.
Os versículos 12b-14 formam um parêntese. O pensamento começado no primeiro semestre do versículo 12 currículos no versículo 15. O tema do pensamento entre parêntesis é a pureza da igreja. Agora que o pecado de Ananias e Safira tinham sido tratados, a igreja estava novamente em um acordo. Pórtico de Salomão estava ao longo do lado oriental do templo, de frente para o pátio dos gentios. Era o local do segundo sermão de Pedro (3:. 11ss) e um dos discursos do nosso Senhor (Jo 10:2 Ele teve o seguinte diálogo com alguns pretensos seguidores:

E como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." E ele disse a outro: "Segue-Me." Mas ele disse: "Deixa-me ir primeiro enterrar meu pai." Mas Ele disse-lhe: "Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos;. Mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus" E outra também disse: "Eu te seguirei, Senhor, mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa." Mas Jesus disse-lhe: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus."

Em Mateus 10:32-39 Ele acrescentou:

Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus. Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim. Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la.
O Senhor Jesus Cristo quer comprometimento total. Somente aqueles que estão dispostos a renunciar a tudo, incluindo o pecado, e perdem a vida em submissão a Ele, é digno de ser Seus seguidores. Uma igreja composta de tais pessoas será uma igreja pura, com um poderoso testemunho para o mundo.

Poder

E pelas mãos dos apóstolos muitos sinais e prodígios estavam ocorrendo entre as pessoas ... a tal ponto que até mesmo levado os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e pallets, de modo que, quando Pedro veio, ao menos a sua sombra cobrisse qualquer um deles. E também as pessoas das cidades vizinhas de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou que sofrem com os espíritos imundos; e eles foram todos curados. (5: 12a, 15-16)

Como já observado, versículo 15 retoma o pensamento iniciado no primeiro semestre do versículo 12. O parêntese, descrevendo a pureza da igreja, é fundamental para esta seção. A igreja primitiva era uma igreja em crescimento porque era uma igreja pura. Eles eram um canal limpo, através do qual o poder de Deus pode fluir.
Como discutido nos capítulos 5:7-8 deste comentário, sinais e maravilhas foram projetados para apontar os homens a verdade espiritual. Eles também confirmaram a afirmação dos apóstolos a ser mensageiros de Deus. Com o passar dos apóstolos de cena e a conclusão do cânon das Escrituras, a necessidade de milagres desapareceu. Eles não tinham a intenção de ser uma parte permanente da vida da igreja, mas um único ministério dos apóstolos. De fato, em II Coríntios 0:12, Paulo escreveu: "Os sinais de um verdadeiro apóstolo foram realizados entre vós com toda a perseverança, por sinais, prodígios e milagres." Em conformidade com esse único ministério, Lucas cuidadosamente observa que foi nas mãos dos apóstolos que os muitos sinais e prodígios estavam ocorrendo entre as pessoas. Como observado na discussão de Atos 3:1-10, no capítulo 8, o início igreja não era uma igreja-lo a realização de milagres era uma igreja com apóstolos milagrosos.

O derramamento de milagres foi uma resposta às suas orações para que Deus "conceda que Teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus "(Atos 4:29-30). Deus não respondeu a essa oração, no entanto, até que a igreja era pura.

Os apóstolos continuaram a sua ministério de cura generalizada, público , de tal forma que as pessoas mesmo carregou os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e pallets. Berços ( klinariōn ) refere-se a pequenas camas ou sofás, enquanto pallets ( krabattōn ) descreve os colchões de palha comumente usados ​​pelos pobres. Uso de Lucas destes dois termos implica que tanto ricos como pobres procurado cura dos apóstolos. Longe de ser cético sobre o poder de cura dos apóstolos, eles eram tão consciente de sua potência sobre a doença que eles esperavam que quando passar Pedro, ao menos a sua sombra cobrisse qualquer um deles e curá-los. Isso não era mera superstição, mas refletiu a crença de que ele tinha o poder divino e que a sua sombra pode levar o poder da cura. A Bíblia não diz que a sombra de Pedro realmente curou ninguém, apenas que as pessoas acreditavam que poderia.

A celeuma causada pelo grande número de curas dos apóstolos não se limitou a Jerusalém. Adicionais pessoas das cidades nos arredores de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou que sofrem com os espíritos imundos; e eles foram todos curados. Este é o primeiro registro de influência da igreja se espalhando além Jerusalém. Eles estavam começando a cumprir carga do Senhor para ser suas testemunhas não só em Jerusalém, mas também "em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" (At 1:8). Refletindo sobre a perseguição que ele enfrentou durante o seu ministério, Pedro escreveu: "Se quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra graça diante de Deus" (1Pe 2:20); "Porque é melhor, se Deus será que isso, que você sofre por fazer o que é certo e não para fazer o que é errado" (1Pe 3:17); "Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre vós" (1Pe 4:14). Nas bem-aventuranças, Jesus disse:

Bem-aventurados aqueles que foram perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sereis quando os homens lançaram insultos em você, e vos perseguirem, e, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque vosso galardão nos céus é grande, pois assim perseguiram os profetas que foram antes de vós (Mt 5:10-12; conforme Jo 15:1).

Ele vem como nenhuma surpresa, então, que o poder ea eficácia da igreja resultou em amarga oposição. Alarmados com a propagação rápida e contínua do evangelho e da igreja, eo que prevalece de sua influência, o sumo sacerdote levantou-se, juntamente com todos os seus associados (isto é, a seita dos saduceus), encheram-se de inveja. A alta sacerdote poderia se referir a Annas (conforme 4:
6) ou a Caifás, que estava no cargo até UM . D . 36. Tal como foram todos os sumos sacerdotes da época, ele era um membro da seita dos saduceus. Eles estavam cheios de ciúme na popularidade da Igreja com o povo (conforme 5:13). Além disso, como observado na discussão de Atos 4:1-4 no capítulo 11, eles estavam comprometidos com a manutenção do status quo. Eles procuraram a todo custo para não provocar uma reação dos romanos que lhes custaria a sua posição de liderança privilegiado. Enquanto os fariseus levaram a oposição a Jesus nos evangelhos, os saduceus eram os principais adversários da igreja primitiva.

Ciúme Os saduceus não permaneceu inativo. O surgimento de uma nova seita religiosa em Jerusalém, a própria sede do seu poder, ameaçava minar a sua influência sobre as pessoas. Esta seita, acima de tudo, que acreditava que o mesmo homem que havia assassinado estava vivo dos mortos e o poder por trás dos milagres surpreendentes e prolíficos, não poderia ser tolerada. Sua liderança estava em um estado frágil, religiosamente e politicamente, uma vez que houve também o perigo de que a turbulência criada na cidade faria com que os romanos a tomar medidas. Compelidos pela gravidade da situação,eles impuseram as mãos sobre os apóstolos (desta vez todos os doze), e colocá-los em uma cadeia pública, que detinha os presos comuns. Depois de todos os milagres que tinham visto, é difícil entender como eles se sentiram grades da prisão seria restringir o poder de Deus. Ao longo de Atos, a prisão viria a ser nenhum obstáculo ao Senhor (conforme 12: 3-11; 16:. 23 ss).

Mais uma vez, a oposição de Satanás saiu pela culatra, proporcionando oportunidade para Deus mostrar o Seu poder. Um anjo do Senhor durante a noite abriu as portas da prisão e libertou os apóstolos.O uso de Deus de um anjo para libertá-los foi especialmente irônico, já que os saduceus negavam a existência dos anjos. Depois de liberá-los, o anjo ordenou-lhes que seguir o seu caminho, ficar de pé e falar com as pessoas no templo toda a mensagem desta vida. Eles foram libertados não se esconder, mas para voltar com confiança ao templo e continuar a pregar. A todo mensagem desta vida refere-se ao evangelho (conforme 02:16 Phil; I João 1:1-4.). A boa notícia é que proclamamos que Jesus Cristo veio ao mundo para dar vida abundante e eterna ao espiritualmente mortos (conforme Jo 1:4; Jo 14:6).

Embora o comando do anjo pode ter Parecia incrível, mesmo imprudente, os apóstolos não discutiu. Ao ouvir suas palavras, eles entraram no templo de manhã cedo, e começou a ensinar. Antes os saduceus sequer sabiam que tinham sido libertados eles estavam de volta pregação. Eles escolheram a obedecer corajosamente e deixar as conseqüências para Deus. Deles foi uma coragem desafiadora, e eles não hesitou em colocar suas vidas em risco.

Enquanto isso, quando o sumo sacerdote e os seus associados se reuniram, eles chamaram o Conselho juntos, mesmo todo o Senado dos filhos de Israel. Na manhã após a prisão dos apóstolos, o Sinédrio (Conselho e Senado ambos se referem a este corpo) convocada para decidir o que fazer com os prisioneiros apostólicos. Assim, eles enviou ordens para a casa prisional para que sejam trazidosdiante deles.

Para seu choque e consternação, no entanto, os oficiais (levitas da polícia templo) enviada para recuperar os apóstolos não encontrá-los na prisão. Em vez disso, relatou ter encontrado a casa de prisão bloqueado bastante segura e os guardas de pé às portas; mas quando eles se abriram, eles não encontraram ninguém dentro. Tudo foi como deveria ter sido com uma exceção: os prisioneiros tinham ido embora!

Não surpreendentemente, quando o capitão da guarda do templo e os chefes dos sacerdotes, ouvindo estas palavras, elas perplexas sobre eles como para o que viria disso. Já no final da sua sagacidade quanto à forma de parar a propagação do cristianismo, o atormentado judaica autoridades perguntava o que ia acontecer a seguir. Como os seus esforços foram infrutíferos, seu pânico e alarme montado. Os apóstolos estavam exibindo abertamente sua autoridade. Eles foram impotentes para parar a propagação do que para eles era a pior heresia que se possa imaginar e a maior ameaça à sua própria credibilidade. Pessoas de toda a região foram lotando Jerusalém para testemunhar em primeira mão os milagres feitos pelos apóstolos-milagres do Sinédrio ainda se recusava a acreditar.

No momento da sua deliberação, alguém veio e relatou-lhes notícias de fuga dos apóstolos e desafio chocante de sua autoridade: ! Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo Tinha os apóstolos ido para escondendo após a sua fuga teria sido ruim o suficiente. Que eles tinham a audácia de ir para a direita de volta para o templo e continuar pregando foi o último ato de insolência.

capitão da polícia do templo levou seus oficiais ao templo e começou a trazer os apóstolos dispostos volta sem violência. Até agora o Sinédrio estava pronto a recorrer a medidas mais drásticas para lidar com os pregadores do evangelho, mas eles estavam com medo do povo , para que não sejam apedrejadas. popularidade e credibilidade dos apóstolos com o povo obrigou as autoridades a proceder com cautela inquieto. Tal como acontece com as suas prisões anteriores, os apóstolos não ofereceu nenhuma resistência (conforme 4: 1-3; 5:18). Eles se contentavam em submeter-se a tudo o que Deus tinha reservado para eles. Como observado na discussão de Atos 4:5-7 no capítulo 11, a apresentação é um dos princípios para lidar com a perseguição.

Tendo retornado ao Sinédrio com os apóstolos no reboque, eles ficaram-los perante o Conselho. O palco estava montado para segundo sermão dos apóstolos ao Sinédrio. O sumo sacerdote abriu os trabalhos lembrando aos apóstolos que o Sinédrio lhes tinha dado ordens estritas para não continuar a ensinar nesse nome. Essa foi a primeira acusação movida contra os apóstolos: eles haviam ignorado as ordens do Sinédrio. Em vez disso, como os governantes relutantemente admitiu, tinham enchido Jerusalém com o seu ensino.

Pior ainda foi a segunda acusação, que os apóstolos a intenção de trazer o sangue desse homem em cima de nós. Curiosamente, o sumo sacerdote não podia levar-se a mencionar o nome de Jesus, chamando-o este homem. Essa acusação também era verdade; Pedro e os demais haviam corajosamente indiciado os líderes judeus por seu papel na morte de Jesus (conforme 2:23, 36; 3:15; 4: 10-11). O sumo sacerdote convenientemente esqueceu, no entanto, que ele e seus companheiros haviam disse a Pilatos: "O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mt 27:25). Eles só estavam recebendo o que tinha pediram a Pilatos que lhes dar.

Conspicuamente ausente do pagamento de taxas do sumo sacerdote é qualquer menção de escapar dos apóstolos da prisão. Desde o Sinédrio não poderia explicar esse milagre, eles simplesmente reconheceu isso e ignorou. Suas mentes feita, eles não tinham nenhum desejo de ser confundida pelos fatos. Eles "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3:19).

Persistência

Mas Pedro e os apóstolos, respondendo, disse: "Temos de obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltado à sua direita mão como um Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados E nós somos testemunhas destas coisas;. e por isso é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem ". (5: 29-32)

Se o Sinédrio esperava que os apóstolos a ser intimidado por suas acusações, estavam enganados. Pedro, falando para o resto dos apóstolos, respondeu que eles devem obedecer a Deus do que aos homens. Como em 4:19, ele colocou o Sinédrio em oposição ao Deus. Ele reforçou esse ponto, observando que o Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Eles haviam executado Jesus, mas Deus o ressuscitou (conforme 2: 23-24, 36; 3 : 13 15:4-10). Pedro persistentemente, sem medo, repetiu o crime pelo qual o Sinédrio tinha acabado indiciado Apóstolos (conforme 05:28). Diacheirizō ( morto ) só aparece aqui e em At 26:21. Significa "condenado à morte com as próprias mãos." Longe de recuando, Pedro intensifica sua acusação do Sinédrio. Ele já havia acusado as autoridades judaicas com a responsabilidade pela morte de Jesus (2: 23-24, 36; 3: 13 15:4-10). Agora, ele insiste que eles são tão culpados como se o tivessem matado com suas próprias mãos. Eles não tinham apenas colocar o Messias à morte, mas à morte vergonhosa de suspendendo-o em uma cruz (conforme Dt 21:23).

O One desprezaram e executado é o próprio quem Deus exaltado a um lugar de honra na Sua mão direita como Príncipe e Salvador. Como observado na discussão de At 3:15, no capítulo 9, archegosPríncipe ) refere-se ao cedente ou pioneiro de algo (conforme seu uso em He 2:10 e 12: 2.). Aqui ele descreve Jesus como fonte de vida eterna (conforme At 3:15) e está intimamente ligado com o termo Salvador.Ele veio para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados. O arrependimento do pecado é uma parte integrante da fé salvadora , não um trabalho humano adicionado a ele. Os créditos dos Apóstolos a ser testemunhas de e proclamadores dos acontecimentos importantes da vida de Cristo, da morte e ressurreição nunca foram contestados por seus adversários. E não só eles foram testemunhas, mas assim é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. Dois pontos interessantes são feitas aqui. Em primeiro lugar, os salvos são descritos como . aqueles que Lhe obedecem Eles são caracterizados por obediência (conforme Rm 1:1; He 5:9, 1Co 6:20; 1Co 12:13). Então Pedro faz obedecer a Deus e do dom do Espírito Santo sinônimo de fé salvadora.

Produtividade

Mas, ouvindo eles isto, eles foram cortados para os vivos e tinham a intenção de matá-los. Mas um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, respeitado por todo o povo, levantando-se no Conselho e deu ordens para colocar os homens do lado de fora por um tempo curto. E ele lhes disse: "Homens de Israel, cuidar o que você se propõe a fazer com estes homens Há algum tempo atrás Theudas levantou-se, dizendo ser alguém;.. E um grupo de cerca de quatrocentos homens juntou-se com ele e ele foi morto, e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos e reduzidos a nada Após este homem Judas da Galiléia se levantou nos dias do recenseamento, e levou algumas pessoas atrás dele, ele também pereceu, e todos aqueles que o seguiam foram dispersos. . E assim, no presente caso, eu digo a você, fique longe desses homens e deixai-os, porque, se este plano ou ação deve ser de homens, se desfará, mas, se é de Deus, você não será capaz de derrotá-los;., ou então você pode até mesmo ser encontrados lutando contra Deus " E tomaram o seu conselho; e depois de chamar os apóstolos, eles açoitado eles e ordenou-lhes que não mais falar em nome de Jesus, e depois os soltaram. Então, eles seguiram o seu caminho a partir da presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome. E todos os dias, no templo e de casa em casa, eles cessavam de ensinar e pregar Jesus como o Cristo.(5: 33-42)

Os versos finais deste capítulo dar os resultados produtivos da evangelização do, poderoso, perseguido, igreja persistente puro. Embora para alguns, foi breve, o sermão de Pedro para o Sinédrio era poderoso e de condenação. Ele acusou-os de rejeição e execução de seu Messias, e, portanto, estar em rebelião contra Deus. Ele não jogou em suas emoções ou suavizar o confronto, mas apresentou a verdade.Conviction que leva à salvação só pode ter lugar quando o Espírito de Deus (conforme João 16:7-11) usa os fatos da Palavra de Deus para produzir arrependimento no coração e na mente de uma pessoa.

Para condenar pregação há somente três reações possíveis: hostilidade violenta, indecisão tolerante, ou aceitação de salvar. Esta passagem ilustra todos eles.

Hostilidade Violent

Mas, ouvindo eles isto, eles foram cortados para os vivos e tinham a intenção de matá-los. (5:33)

Condenação pregação inevitavelmente provocará uma reação violenta daqueles endurecido no pecado. Quando as autoridades ouviram apresentação ousada de Pedro, eles ouviram-lo como blasfêmia e eles foram cortadas ao rápido. Diapriō ( cortar à rápida ) só aparece aqui e em At 7:54. É, literalmente, refere-se a cortar algo em duas uma metáfora para descrever o poder da Palavra de Deus (He 4:12).Em vez de ceder à verdade, as autoridades endureceram o coração. Como eles tinham feito a Jesus (conforme Jo 5:16; Jo 7:32; Jo 8:59; Jo 10:31; Jo 11:57), apesar da abundante evidência, eles rejeitaram o ensinamento dos apóstolos e violentamente contra eles como blasfemos.

O sumo sacerdote e seus companheiros saduceus estavam enfurecidos com os apóstolos, por várias razões. Os apóstolos tinham negado a sua doutrina, proclamando a ressurreição. Eles desafiaram a autoridade do Sinédrio, pregando depois de terem ordenaram que parassem. Ao cobrar o Sinédrio com a execução do Messias, os apóstolos agredido sua espiritualidade. Finalmente, ao vencer um grande número de convertidos eles ameaçaram a dominação do povo dos saduceus. Eles tiveram o suficiente e foram com a intenção de matar os apóstolos preocupantes.

O apóstolo Paulo, mais tarde, enfrentar a mesma reação. Atos 9:22-23 registra que, após sua conversão, ele "continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo E quando muitos dias se passaram, os judeus conspiraram juntos para acabar com ele. . " "O ímpio contra o justo", escreveu Davi ", e contra ele range os dentes. Os ímpios puxaram da espada e armaram o arco ... para matar aqueles que são retos de conduta. Os espiões perversos sobre os justos, e procura matá-lo "(Sl 37:12, Sl 37:14, Sl 37:32). Em Mt 23:34, Jesus disse: "Eu vos envio profetas, sábios e escribas; alguns deles você vai matar e crucificar, e alguns deles você vai açoitarão nas suas sinagogas, e perseguirão de cidade em cidade." No versículo 37 Ele lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados!"

Nossas apresentações Evangelho deve ser definitiva o suficiente para que o mundo deve tomar nota, mesmo que eles rejeitam a nossa mensagem. Se o evangelho que pregamos não é convincente o suficiente para fazer alguns homens com raiva, ele é convincente o suficiente para trazê-los de salvação?

Indecisão tolerante

Mas um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, respeitado por todo o povo, levantando-se no Conselho e deu ordens para colocar os homens do lado de fora por um tempo curto. E ele lhes disse: "Homens de Israel, cuidar o que você se propõe a fazer com estes homens Há algum tempo atrás Theudas levantou-se, dizendo ser alguém;.. E um grupo de cerca de quatrocentos homens juntou-se com ele e ele foi morto, e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos e reduzidos a nada Após este homem Judas da Galiléia se levantou nos dias do recenseamento, e levou algumas pessoas atrás dele, ele também pereceu, e todos aqueles que o seguiam foram dispersos. . E assim, no presente caso, eu digo a você, fique longe desses homens e deixai-os, porque, se este plano ou ação deve ser de homens, se desfará, mas, se é de Deus, você não será capaz de derrotá-los;., ou então você pode até mesmo ser encontrados lutando contra Deus " E tomaram o seu conselho; e depois de chamar os apóstolos, eles açoitado eles e ordenou-lhes que não mais falar em nome de Jesus, e depois os soltaram. (5: 34-40)

Alguns reagem a uma apresentação convincente do evangelho não com hostilidade aberta, mas com indiferença. Tal pessoa era um fariseu chamado Gamaliel, doutor da Lei. Ele foi facilmente o rabino mais proeminente do que o tempo e um dos maiores de toda a antiguidade. Ele era neto de outro proeminente rabino, Hillel, e seu sucessor como líder da ala liberal dos fariseus. Gamaliel era um dos poucos homenageado com o título Rabban , em vez do habitual título "rabino" (FF Bruce, O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 124 n 44.). Como ele estava altamente respeitado por todas as pessoaspodem ser vistas no seguinte citação do Mishná : "Quando Rabban Gamaliel, o Velho, morreu, a glória da Lei cessou e pureza ea abstinência morreu" (citado em João B. Polhill, O New Comentário americanos: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 171). Seu aluno mais famoso foi o apóstolo Paulo (At 22:3;. Cl 1:24) . Que eles foram perseguidos por causa de Cristo mostrou que eles possuíam o Espírito Santo (1Pe 4:13).

Sem temer as ações do Conselho, todos os dias, no templo e de casa em casa, eles cessavam de ensinar e pregar Jesus como o Cristo. Eles tinham uma fé testada-batalha, ao contrário da falsa fé que wilts sob perseguição (13 20:40-13:21'>Matt. 13 20:21).

A igreja primitiva entendeu o padrão para o evangelismo eficaz. Por consistentemente praticando esse padrão, eles transformaram o seu mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 5 do versículo 1 até o 42

Atos 5

Problemas na igreja — At 5:1-11

Não há uma história mais vívida que esta no livro dos Atos. Não é necessário que se faça dela um milagre. Mas nos mostra algo da atmosfera que prevalecia na 1greja primitiva. Certa vez Eduardo I se enfureceu com um de seus cortesãos e o homem caiu morto de puro medo. Esta história nos mostra duas coisas da Igreja primitiva. Demonstra a espera e a sensibilidade das mentes dos homens naqueles dias. E mostra o extraordinário respeito que se tinha pelos apóstolos. Nessa atmosfera em que a vida estava tensa, a palavra e a recriminação de Pedro produziram esse efeito.
Esta é uma das histórias que demonstram a irredutível honestidade da Bíblia. É uma história que poderia ter-se omitido porque demonstra que até na 1greja primitiva havia cristãos imperfeitos. Mas a Bíblia não quer apresentar um quadro idealizado de algo.
Uma vez um pintor da corte pintou o retrato de Oliver Cromwell. Cromwell tinha a cara desfigurada por verrugas. O pintor, pensando agradar o grande homem, omitiu as verrugas. Quando Cromwell viu o retrato disse: "Leva-o, e me pinte com verrugas e tudo".
Uma das grandes virtudes da Bíblia é que nos mostra seus heróis e seus grandes momentos, com "verrugas e tudo".
Há uma certa coragem nesta história, porque nos mostra que até nos melhores tempos a Igreja era uma mistura de bem e mal. Faríamos bem em lembrar que se a Igreja tivesse que ser uma sociedade de gente perfeita, não existiria.
É muito significativo ver como Pedro insiste em que o pecado é pecado contra Deus. Faríamos bem em lembrar isto especialmente em certos aspectos.

  1. A falta de diligência é um pecado contra Deus. Ele obra através dos homens. Tudo o que contribua à saúde, à felicidade e ao bem-estar da humanidade por humilde que seja, é uma obra feita para Deus. Antonio Stradivarius, o grande fabricante de violinos, disse: "Se minha mão se enfraquecesse, estaria roubando a Deus". É um lema que todos os homens deveriam seguir.
  2. O não utilizar nossos talentos é um pecado contra Deus. Deus nos deu os talentos que temos; não são nossos, somos mordomos dos mesmos; e somos responsáveis não perante os homens, mas sim perante Deus pelo uso que lhes damos.
  3. Não dizer a verdade é um pecado contra Deus. Só sabemos o que é a verdade pela ação do Espírito dentro de nossos corações; e quando caímos na desonestidade e a falsidade estamos pecando contra a direção do Espírito em nossos corações.

O ATRATIVO DO CRISTIANISMO

Atos 5:12-16

Temos aqui como um camafeu do que ocorria na 1greja primitiva. Conta-nos certas coisas a respeito da Igreja.

  1. Diz-nos onde se reunia. Seu lugar de reunião era as colunatas que circundavam a área do templo. Estes cristãos primitivos eram constantes em sua assistência à casa de Deus. Cumpriam diariamente seu encontro com Deus. Desejavam sempre conhecer a Deus melhor e obter mais de seu força para a vida. E onde poderiam estar mais perto dEle que em seu casa?
  2. Diz-nos como se reunia. Os cristãos primitivos se reuniam em um lugar, onde todos os viam melhor. Não escondiam seu cristianismo. Sabiam o que aconteceu aos apóstolos e o que em qualquer momento poderia acontecer com eles; mas estavam dispostos a demonstrar a todos quem eram e qual era sua posição.
  3. Diz-nos que a Igreja primitiva era muito efetiva. Aconteciam coisas. Os dias em que o ministério de cura da Igreja estava à frente de sua tarefa finalizaram, embora bem podem voltar a repetir-se. Mas a Igreja ainda existe para fazer que os homens maus sejam bons; ainda existe para que através dela ocorram os milagres da graça de Deus. As multidões sempre acudirão a uma Igreja na qual as vidas sejam mudadas.

Esta passagem termina com uma referência àqueles que estavam afligidos pelos espíritos imundos. O povo nessa época atribuía todas as enfermidades à atuação desses espíritos. Os egípcios, por exemplo, criam que o corpo estava dividido em partes e seções e que cada uma delas estava habitada por um espírito imundo. Muitas vezes criam que estes eram os espíritos de pessoas más que faleceram e que ainda estavam levando a cabo seu tarefa maligna. Nós podemos pensar que aprendemos a ver além desse tipo de crenças, mas para eles era algo muito real.

NOVA DETENÇÃO E JUÍZO

Atos 5:17-32

O segundo arresto dos apóstolos era inevitável. O Sinédrio tinha— lhes ordenado estritamente que se abstivessem de ensinar no nome de Jesus e eles desobedeceram o mandato publicamente. Devemos sempre lembrar que para o Sinédrio este era um assunto duplamente sério. Primeiro, os apóstolos eram hereges. Mas, em segundo lugar, eram perturbadores potenciais da paz. Palestina foi sempre um país inflamável; se não era controlada podia chegar a haver alguma classe de sublevação popular; e isso era a última coisa que os sacerdotes e os saduceus queriam, porque então Roma interviria e perderiam seu postos e seu prestígio.
Não devemos necessariamente considerar como um milagre a libertação de Pedro e João. A palavra aggelos tem dois significados. Significa anjo; mas também é a palavra grega normal para mensageiro. Embora a libertação dos apóstolos se realizou por meio de planos e instrumentos humanos, o agente que efetuou o fato seria sem dúvida o aggelos de Deus.

Na narração do ocorrido depois da libertação vemos vividamente descritas as grandes características destes primeiros homens de Deus.

  1. Eram valentes. A ordem de ir diretamente e pregar no templo, a uma mente prudente cuja meta é a segurança acima de tudo, parece-lhe algo quase incrível. Obedecê-lo era um ato de audácia quase inconsciente. Sabiam o que ia acontecer, e mesmo assim, foram.
  2. Eram homens de princípios. E o princípio de suas vidas era que a todo custo e em todas as circunstâncias, a primeira coisa deve ser a obediência a Deus. Nunca perguntavam: "É segura esta maneira de agir?" Perguntavam: "É isto o que Deus quer que eu faça?" E então deixavam de lado os cálculos de segurança e obedeciam. Estavam sempre desejosos de aventurar-se por Deus.
  3. Tinham uma idéia clara de seu dever e de sua função. Sabiam que eram testemunhas de Cristo. Uma testemunha é essencialmente alguém que fala baseando-se em um conhecimento direto; que diz: "Isto é certo e eu sei." É alguém que sabe por experiência pessoal que o que diz é certo; e é impossível deter um homem assim, porque é impossível deter a verdade.

UM ALIADO INESPERADO

Atos 5:33-42

Em sua segunda aparição perante o Sinédrio, os apóstolos se encontraram com um auxiliar inesperado. Gamaliel era um fariseu. Havia uma diferença básica entre os saduceus e os fariseus. Como vimos, os primeiros eram os ricos sacerdotes colaboracionistas que buscavam sempre preservar seu prestígio e seu poder. Os fariseus não tinham ambições políticas. Seu nome significa literalmente "os separados", e se tinham afastado de toda a vida comum e de todos os homens comuns para dedicar a vida a guardar os detalhes ínfimos da Lei. Nunca houve mais de seis mil deles, e a austeridade de suas vidas os fazia muito respeitáveis.
Mas Gamaliel era mais que respeitado; era amado. Era um homem gentil com uma tolerância muito maior que seus companheiros. Era, por exemplo, um dos poucos fariseus que não considerava a cultura e as letras gregas como pecaminosas e proibidas. Era um dos poucos aos quais lhes foi dado o título do "Rabban". Era chamado "A beleza da Lei". Quando morreu foi dito: "Desde que o Rabban Gamaliel morreu não houve reverencia pela Lei; e a pureza e a abstinência morreram ao mesmo tempo."

Quando parecia que o Sinédrio ia recorrer a medidas violentas contra os apóstolos, ele interveio. Os fariseus tinham uma crença que combinava o destino e a livre ação. Criam que todas as coisas estavam nas mãos de Deus e, ao mesmo tempo, criam que o homem era responsável por suas ações. "Tudo está previsto; entretanto, outorga-se a liberdade de decisão", diziam. "Deus decreta tudo menos o temor a Ele."
De modo que Gamaliel se baseou em que deviam tomar cuidado, não fosse que estivessem exercendo seu livre-arbítrio contra Deus. Aduziu que se este assunto não fosse de Deus, desapareceria de todos os modos. Citou dois exemplos. Um foi o de Teudas. Naqueles dias, Palestina tivera uma rápida sucessão de líderes incendiários que se apresentavam como salvadores de seu país e algumas vezes até como o Messias. Não sabemos quem era este Teudas. Alguns anos mais tarde houve um Teudas que dirigiu um grupo de gente ao Jordão com a promessa de que poderia dividir as águas e que poderiam caminhar a pé enxuto, e cuja rebelião foi tratada sumariamente. Teudas era um nome comum e sem dúvida este foi outro incendiário.
Judas se havia rebelado no ano do censo. O censo foi realizado pelo governador Quintino no ano 6 d.C. O propósito do censo era ordenar os impostos. Judas era um fanático que tomou a posição de que Deus era o Rei de Israel, e a Ele somente se devia pagar tributo; todo imposto além deste era ímpio e pagá-lo era blasfêmia. Tratou de fazer uma revolução mas fracassou.
Gamaliel, pois, citou estes exemplos e declarou que se este assunto não era de Deus fracassaria por si só; mas se o era, nada poderia detê-lo, e se tentavam fazê-lo se estavam opondo a Deus. O Sinédrio o ouviu. Mais uma vez ameaçaram os apóstolos e os deixaram ir.

Eles se retiraram contentes em sua tribulação. Tinham duas razões para alegrar-se na perseguição.

  1. Era uma oportunidade para demonstrar sua fidelidade a Cristo. Na Rússia, nos primeiros tempos do comunismo, o homem que podia mostrar a marca dos grilhões nas mãos e do látego em suas costas era um homem de honra, porque tinha sofrido pela causa. As orgulhosas palavras de Valente-pela-verdade foram: "Levo minhas marcas e cicatrizes comigo."
  2. Era uma oportunidade real de compartilhar a experiência de Jesus. Aqueles que ajudassem a levar a cruz compartilhariam a coroa.

Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 5 versículo 34
Gamaliel: Este instrutor da Lei é mencionado duas vezes no livro de Atos: aqui e em At 22:3. Os estudiosos acreditam que ele seja a mesma pessoa que, em fontes não bíblicas, é chamada de Gamaliel, o Velho. Esse Gamaliel era neto, ou possivelmente filho, de Hilel, o Velho, que é considerado por muitos o criador de uma escola de pensamento mais liberal entre os fariseus. Gamaliel era tão estimado pelo povo que parece ter sido o primeiro a ser chamado pelo título de honra “raban”. Ele teve grande influência na sociedade judaica da sua época e instruiu muitos filhos de fariseus, entre eles, Saulo de Tarso. (At 22:3-23:6; 26:4, 5; Gl 1:13-14) Pelo visto, Gamaliel muitas vezes interpretava a Lei e as tradições de um modo mais liberal do que outros. Por exemplo, algumas fontes dizem que ele criou leis que protegiam esposas e viúvas contra injustiças por parte de maridos ou filhos e que defendeu a ideia de que os pobres que não eram judeus deveriam ter os mesmos direitos de respiga que os pobres que eram judeus. A atitude tolerante de Gamaliel fica clara na maneira que ele tratou Pedro e os outros apóstolos. (At 5:35-39) Apesar disso, os escritos rabínicos mostram que Gamaliel dava mais importância à tradição rabínica do que às Escrituras Sagradas. Assim, de forma geral, os ensinos de Gamaliel eram parecidos com os da maioria dos rabinos que viveram antes dele e dos líderes religiosos de sua época. — Mt 15:3-9; 2Tm 3:16, 17; veja o Glossário, “Fariseus”; “Sinédrio”.


Dicionário

Apóstolos

O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.

A escolha dos Doze

Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3:14-15; Jo 15:16) e indicados depois de uma noite de oração, em busca da direção divina (Lc 6:12). Os quatro evangelistas mencionam que havia doze líderes (Mt 10:5; Mt 11:1; Mt 20:17; Mc 4:10-6,7; 9:35; Lc 6:13; Lc 8:1; Lc 22:3; Jo 6:71; Jo 20:24).

Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16 e Atos 1:13, onde Matias foi nomeado como substituto de Judas 1scariotes (At 1:12-26). Um estudo dessas listas e dos nomes apostólicos no evangelho de João revela fatos interessantes. Primeiro, quatro dos apóstolos eram pescadores — Pedro, André, Tiago e João. Desses, Pedro, Tiago e João formavam um círculo de amizade mais próximo e estavam presentes com Cristo em várias ocasiões memoráveis, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37; Lc 8:51), a Transfiguração (Mc 9:2; Lc 9:28) e a agonia no Getsêmani (Mc 14:32). Às vezes, André era também incluído, como na ocasião em que os discípulos perguntaram a Jesus sobre quando o Templo seria destruído (Mc 13:3-4). Segundo, dois discípulos, Tiago e João, foram chamados Boanerges, que significa, “filhos do trovão”, provavelmente referindose ao “temperamento esquentado” deles (Mc 3:17). Terceiro, Mateus ou Levi possivelmente tinha bom nível de instrução, um cobrador de impostos e considerado colaboracionista das autoridades romanas que dominavam a Palestina naquela época. Quarto, Tomé era chamado Dídimo, “o gêmeo” (Jo 11:16; Jo 20:24). Quinto, provavelmente Judas 1scariotes era o único judeu (não galileu) e Simão, chamado “o zelote” ou “o cananeu”, possivelmente era um revolucionário político. Eles formavam um grupo heterogêneo e somente a lealdade comum a Jesus os mantinha juntos. Eles o conheciam e amavam e queriam ser seus seguidores, embora freqüentemente falhassem muito (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; Mt 22:40-45; Mc 4:40; Lc 8:25; Lc 12:28; Jo 20:24-28).

A relação única dos doze com Jesus

Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt 8:18-22; Lc 9:57-62) e desse grande grupo Ele selecionou os setenta (Lc 10:1-20; alguns manuscritos trazem “setenta e dois” nos vv. 1,17), bem como os doze (Lc 9:1-6). A escolha destes últimos tinha um propósito duplo. Foram escolhidos “para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar” e a fim de participarem do ministério de Jesus (Mc 3:14-15). Essa seria uma tarefa cheia de desafios e que exigiria muito deles; mas o Senhor prometeu estar com eles e ajudá-los, mesmo após seu retorno ao Pai (Jo 14:18). Ele enviaria o Espírito Santo, a fim de ensiná-los e capacitá-los para o testemunho cristão (Jo 14:26; Jo 15:26-27). Eles então seriam capazes de sair pelo mundo, a fim de compartilhar o Evangelho com outros. No livro de João, após a ressurreição de Cristo, o Senhor lembra aos discípulos qual é a comissão deles: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21). Essa comissão é citada repetidas vezes (Mt 28:16-20; Lc 24:46-49; cf. Mc 16:15-16; At 1:8).

Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo 13:23-25). O discípulo amado também estava presente durante a crucificação, quando foi-lhe dada a responsabilidade de cuidar da mãe de Cristo (Jo 19:25-27). Posteriormente, esteve presente com Pedro na cena do túmulo vazio e na pesca milagrosa no mar de Tiberíades (Jo 21:20). Aparentemente, era uma figura bem conhecida nos círculos de amizade de João e gozava da total confiança de Jesus.

Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt 16:13-16; Mc 8:27-29; Lc 9:18-20; Jo 6:68-69). No outro extremo da escala está a trágica figura de Judas, cujo ato de traição contra Jesus resultou em ser colocado sempre como último nome nas listas. Passou a ser visto como traidor de “sangue inocente” e confessou seu pecado antes de se matar (Mt 27:3-10; cf. At 1:16-19).

A dedicação dos doze

Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo 1:35-42). Haviam participado de um movimento nacional da volta para Deus, por parte do povo da aliança (cf. Mc 1:5; Mt 3:5). Estavam conscientes da importância do arrependimento e tinham dado os primeiros passos para reafirmar o relacionamento com o Senhor (Mt 3:1-3; Lc 3:7-14). Por isso prepararam-se a fim de receber a Jesus como o Libertador de Israel, há muito prometido.

Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc 1:15; cf. Mt 3:2). Para os doze, o chamado ao discipulado envolveria o abandono da cena da vida familiar, a fim de exercer um ministério itinerante com Jesus. Assim, Pedro e André foram convocados por Cristo para se tornarem pescadores de homens, e eles imediatamente, “deixando as redes, o seguiram” (Mc 1:16-18; Mt 4:18-20). O chamado para o discipulado implicava exigências radicais e envolveu um compromisso total.

Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt 19:27; cf. Mc 10:28; Lc 18:28). Era totalmente natural que tal questão fosse levantada quando o custo do compromisso parecia tão elevado. Em outra ocasião, Tomé disse estoicamente aos demais discípulos: “Vamos nós também para morrer com ele” (Jo 11:16). O próprio Jesus reconhecera a lealdade deles em meio a tempos difíceis e prometeu-lhes grandes bênçãos em seu reino, onde se sentariam em tronos e julgariam as doze tribos de Israel (Lc 22:28-30). As alegrias da vida no reino de Deus seriam mais do que compensadoras por todos os sofrimentos e provações que passassem por sua causa (Mt 19:28-29; Mc 10:29-30; Lc 18:29-30).

O treinamento dos doze

O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt 13:10-13,36; Mc 4:10-20,34; Lc 8:9-15). Jesus falou-lhes a respeito da natureza de sua vida e seu trabalho, da necessidade de sua morte, da certeza de sua ressurreição e de seu retorno final em poder e grande glória (Mt 16:21; Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33-34; Mc 14:62; Lc 9:26; cf. Jo 5:25-30). Foram excelentemente ensinados por Jesus, o Mestre dos mestres, que era também o Senhor (Jo 13:13). De fato, o título de “Mestre” foi usado com referência a Cristo mais freqüentemente do que qualquer outro título nos evangelhos (Mt 8:19; Mt 12:38; Mt 17:24; Mc 4:38;12:14-32; Lc 7:40; Lc 10:25; Jo 3:2; Jo 20:16); certamente Ele dirigiu a maior parte de sua instrução para os que estavam mais próximos, para os quais confiou o futuro de sua Igreja.

A qualificação dos doze

Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos 1:12-22. Vários aspectos estão relacionados nessa declaração.

Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc 1:2). Assim, a maior ênfase possível era colocada nos fundamentos históricos da vida e obra de Jesus. Seus milagres, ensinamentos, morte e ressurreição não eram fábulas, mas fatos solidamente comprovados, os quais os apóstolos podiam confirmar como testemunhas oculares. Esse mesmo testemunho foi fortemente firmado nas palavras iniciais de I João (1:1-4).

Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo 19:20). Enquanto a execução foi atestada por muitas pessoas, os apóstolos corajosamente testemunharam sobre a veracidade da ressurreição de Cristo, e isso é repetidamente destacado na pregação deles (At 2:24-32; At 4:10; At 5:30-32; At 13:30). Os apóstolos declaravam solenemente que podiam testemunhar com certeza que Jesus estava vivo (At 3:15; At 10:39-42; At 13:31). O testemunho deles, associado ao ensino das Escrituras (At 2:25-32; At 3:17-26; At 13:32-39), servia para confirmar a mensagem cristã. Esse critério estava em harmonia com a bem conhecida lei judaica da evidência, a qual exigia que toda verdade fosse estabelecida pelo testemunho de duas ou três testemunhas — um princípio que é ensinado repetidamente na Bíblia (Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16-2Co 13 1:1Tm 5:19; Hb 10:28). A fé cristã foi assim apresentada de maneira tal que honrou o princípio das múltiplas testemunhas.

A autoridade dos apóstolos

O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc 6:12-13; Jo 13:18; Jo 15:16-19; At 1:2; At 10:41). Além do mais, foram divinamente apontados como “ministros da Palavra” (Lc 1:2), e o Cristo ressurrecto disse a eles: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1:8).

O papel do apóstolo Paulo

A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At 9:1-19; At 22:3-16; At 26:9-18). Aos olhos de Lucas, foi um evento de grande significado na história do cristianismo, pois Paulo, assim como os doze, foi comissionado divinamente (At 9:15-16; At 22:14-15; At 26:15-18). Assim, Lucas ampliou seu uso do termo “apóstolo”, para incluir Paulo e Barnabé, dois dos principais missionários entre os gentios (At 14:4-14).

Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co 1:1-1Co 15:9; 2Co 1:1; Cl 1:1). Em várias ocasiões, insistiu em afirmar que era apóstolo, quando suas credenciais foram questionadas (1Co 9:1-2; Gl 1:1; Gl 1:15-2:10). Embora houvesse “falsos apóstolos” na 1greja primitiva (2Co 11:13; Ap 2:2), o papel de Paulo foi desempenhado por indicação divina. Ele viu o Senhor ressuscitado e foi chamado para a obra pelo próprio Cristo.

Paulo afirmou o papel dos doze (1Co 15:7; Gl 1:17), mas também reconhecia os “apóstolos” num sentido mais amplo, que incluía Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1Ts 2:6-7), Andrônico e Júnia (Rm 16:7) e os “apóstolos da igreja” (2Co 8:23).

Sumário

Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef 2:20). Estes foram seguidos por outros, como Estêvão e Filipe, que participaram juntamente com eles no labor evangelístico e missionário. O apóstolo Paulo foi um excepcional líder na tarefa de levar o Evangelho ao mundo daquela época. Os apóstolos claramente tinham um lugar especial na missão de Deus. (Para mais detalhes, veja os verbetes dos nomes individuais.) A.A.T.


Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt 10:2-4; Mc 3:16-9; Lc 6:14-16; At 1:13) e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Conhecemos seus nomes através das listas que aparecem nos Sinóticos e nos Atos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; At 1:13), omitindo-se, nesse último caso, o nome de Judas 1scariotes. João não apresenta nenhuma lista, porém menciona os “Doze” como grupo (Jo 6:67; 20,24) e no mesmo sentido escreve Paulo (1Co 15:5). A lista costuma ser dividida, de maneira convencional, em três grupos de quatro. No primeiro, o apóstolo mencionado em primeiro lugar é sempre Simão, cujo nome foi substituído pelo cognome Pedro (“Petrós” [pedra], seguramente uma tradução do aramaico “Kefas”). Sempre associado a Pedro, vem seu irmão André (Jo 1:40-41; Mc 1:16) e, logo em seguida, são mencionados Tiago e João, que eram, como os dois irmãos citados anteriormente, pescadores na Galiléia (Mc 1:19). Se sua mãe (Mt 27:56) era Salomé, irmã de Maria, a Mãe de Jesus (Mc 15:40; Jo 19:25), seriam então primos deste. Entretanto, a hipótese não é de todo segura. No segundo grupo de quatro, encontram-se Filipe de Betsaida (Jo 1:44; 6,5-8; 12,22), Bartolomeu, geralmente identificado com Natanael (Jo 1:45-46; 21,2), Tomé, chamado “Dídimo” (o gêmeo) (Jo 11:16; 20.24), e Mateus, que deve ser identificado com o Levi de outras listas. Finalmente, no terceiro grupo de quatro estão Judas 1scariotes (supostamente morto logo após a execução de Jesus), Simão, o Zelote, Tiago, filho de Alfeu e — situado em décimo lugar em Mateus e Marcos e em décimo primeiro em Lucas e Atos — Lebeu, Tadeu e Judas. Essa última discrepância tem sido explicada por diversas maneiras. Alguns apontam a falta de escritos sobre esse personagem (R. E. Brown, “The Twelve and the Apostolate” em NJBC, Englewood Cliffs 1990, p. 1.379); outros identificam Tadeu com Judas, o irmão de Tiago, considerando Lebeu apenas uma variante textual (A.T. Robertson, “Uma armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975, pp. 224-226. No mesmo sentido, m. J. Wilkins, “Disciples” em DJG, p. 181, alegando, principalmente, a existência de uma coincidência total no restante dos nomes), uma tese conciliadora que, possivelmente, corresponda à realidade histórica. f. Schleiermacher e f. C. Baur negaram que o grupo dos Doze foi estabelecido por Jesus. De início, é impossível negar que ele era bem primitivo, já que Paulo o menciona em 1Co 15:5. Além disso, em vista da análise das fontes, o mais adequado é fixar seu estabelecimento durante a vida de Jesus (E. P. Sanders, m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.). Isso explicaria também circunstâncias como a premência em completar seu número após a morte de Judas (At 1:15-26). Tem-se discutido bastante desde os finais do século passado o significado exato do apostolado. O ponto inicial dessa análise foi, sem dúvida, a obra de Lightfoot sobre a Epístola aos Gálatas (J. B. Lightfoot, Saint Paul’s Epistle to the Galatians, Londres 1865). É evidente que o termo deriva do infinitivo grego “apostellein” (enviar), cujo uso não era muito comum nessa língua. Na Septuaginta, só aparece uma vez (1Rs 14:6) como tradução do particípio passado “shaluaj” de “shlj” (enviar). Tomando como ponto de partida essa circunstância, H. Vogelstein e K. Rengstorf relacionaram a instituição dos apóstolos aos “sheluhim” ou comissões rabínicas enviadas pelas autoridades palestinas para representá-las com plenos poderes. Os “sheluhim” recebiam um mandato simbolizado pela imposição das mãos, e seus deveres — que, muitas vezes, eram simplesmente civis — incluíam ocasionalmente a autoridade religiosa e a proclamação de verdades religiosas.

Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.

C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...


Chamado

chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.

Conselho

substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".

1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).

Doutor

substantivo masculino Indivíduo que completou o doutorado; quem possui o mais elevado grau acadêmico.
Aquele que tem o mais elevado grau de instrução; quem é douto.
Uso Irônico. Aquele que faz alarde de seus conhecimentos ou institui regras a respeito de tudo.
Aquele que possui o grau de médico; designação de médico: o doutor vai passar a medicação.
Forma de tratamento que expressa respeito em relação a uma pessoa hierarquicamente superior.
Etimologia (origem da palavra doutor). Do latim doctor.oris.

Doutor
1) Professor da LEI 2, (Lc 7:30), RC).

2) Mestre da Igreja (Ef 4:11), RC).

Fariseu

substantivo masculino Religião Membro de um grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas, viveram durante o século II a.C., não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo, e foram considerados hipócritas e formalistas pelos Evangélicos.
Figurado Pessoa que busca transparecer uma piedade, honestidade ou caridade que não possui; falso, mentiroso.
Figurado Indivíduo que age com hipocrisia e orgulho; hipócrita, orgulhoso.
Por Extensão Aquele que segue uma religião de uma maneira formalista, excessivamente apegado às formalidades.
adjetivo Que finge ser honesto, caridoso, piedoso; falso, mentiroso, fingido.
Que expressa uma caridade e bondade que não possui; hipócrita.
Religião Que segue estritamente as formalidades de uma religião.
Religião Relativo ao grupo religioso composto por judeus que viveu no século II a.C.
Etimologia (origem da palavra fariseu). Do latim pharisaeus, forma derivada do grego "pharisaios".

Fariseu [Separado; Separatista]

Membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos antepassados (Mt 23:25-28). Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais (At 23:8). Os fariseus não se davam com os SADUCEUS, mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores (Mt 16:1).


Fora

advérbio Na parte exterior; na face externa.
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.

Gamaliel

Gamaliel [Deus Recompensa] - FARISEU e mestre da Lei, de quem Paulo foi aluno (At 22:3). Era tolerante em relação aos cristãos (At 5:34-39).

Recompensa de Deus. Um distinto doutor da lei judaica, fariseu, e mestre de Paulo (At 22:3). A ilustre família, a que ele pertencia, gozava de particulares privilégios, especialmente em relação ao estudo de literatura grega, o qual era, em geral, proibido entre os judeus. Quando os apóstolos foram levados à presença das autoridades judaicas, Gamaliel aconselhou a assembléia a que tratasse aqueles homens de um modo tolerante – e, aceito o conselho, foram libertados (At 5:34).

(Heb. “Deus é minha recompensa”).


1. Filho de Pedazur e líder da tribo de Manassés na época do censo dos israelitas, no deserto do Sinai. Seus liderados somavam 32:200 pessoas1 (Nm 1:35; Nm 2:20). Como representante de seu povo, Gamaliel também foi encarregado de levar a oferta pacífica, quando o Tabernáculo foi dedicado ao Senhor no deserto (Nm 7:54-59). A enorme contribuição dedicada por sua tribo foi levada no oitavo dia. Ele também liderou a tribo de Manassés quando os israelitas finalmente saíram do Sinai e prosseguiram a viagem (Nm 10:23).


2. Citado em Atos 5:34, era um fariseu altamente educado e um mestre respeitado. Na literatura rabínica, é chamado de “Gamaliel, o Ancião”, para fazer distinção de Gamaliel II, seu neto. Provavelmente era neto do rabino Hillel, fundador de uma das ramificações do farisaísmo.

Quando Pedro e outros apóstolos foram presos e levados para o julgamento diante do Sinédrio, Gamaliel levantou-se, pediu que os apóstolos fossem retirados da sala e então argumentou, em termos pragmáticos, que seria melhor libertá-los do que persegui-los, pois a nova seita desapareceria rapidamente, a menos que realmente fosse algo de Deus (At 5:34-39). Tal discurso estava totalmente em harmonia com a posição que os grupos fariseus mais liberais adotariam. Foi bem-sucedido em seu apelo: os apóstolos foram trazidos de volta, açoitados e libertados. Seguiram então alegremente seu caminho, a proclamar as boas novas de que Jesus é o Cristo (At 5:40-42). Nenhuma perseguição pode desviar os seguidores de Cristo de seu maior alvo: ver homens e mulheres libertos para Jesus.

Foi este mesmo Gamaliel que teve participação ativa na educação de Saulo, o fariseu que tornou-se Paulo, o apóstolo. Ao debater o Evangelho de Cristo com a multidão em Jerusalém, depois de sua prisão, Paulo apelou para suas credenciais como um dos que eram zelosos pela Lei de Deus, e “instruído conforme a verdade da lei”, aos pés de Gamaliel (At 22:3; veja também Gl 1:14; Fp 3:4-6). P.D.G.


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Lei

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

Lei Ver Torá.

Mandar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Venerado

A quem se tributa grande respeito, reverência, afeição.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Atos 5: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Havendo-se, porém, levantado um certo homem no Sinédrio ①, fariseu, (tendo) por nome Gamaliel, professor- doutor- da- lei, de boa reputação entre todo o povo, ordenou levarem para fora os apóstolos, por um pouco de tempo,
Atos 5: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

30 d.C.
G1024
brachýs
βραχύς
curto, pequeno, pouco
(a little)
Adjetivo - neutro acusativo singular
G1059
Gamaliḗl
Γαμαλιήλ
fariseu e célebre doutor da lei, que com prudência aconselhou o Sinédrio a como
(Gamaliel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1854
éxō
ἔξω
esmagar, pulverizar, esmigalhar
(very small)
Verbo
G2753
keleúō
κελεύω
um horeu, filho de Lotã, o filho de Seir
(Hori)
Substantivo
G2992
laós
λαός
(Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
(and marry)
Verbo
G3547
nomodidáskalos
νομοδιδάσκαλος
כהן
(to minister)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G450
anístēmi
ἀνίστημι
um filho de Davi
(and Eliada)
Substantivo
G4892
synédrion
συνέδριον
assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou
(Sanhedrin)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G5093
tímios
τίμιος
de grande valor, precioso
(honored)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5330
Pharisaîos
Φαρισαῖος
Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo


βραχύς


(G1024)
brachýs (brakh-ooce')

1024 βραχυς brachus

de afinidade incerta; adj

  1. curto, pequeno, pouco
    1. de lugar: pequena distância, perto
    2. de tempo: pouco tempo, por um momento

Γαμαλιήλ


(G1059)
Gamaliḗl (gam-al-ee-ale')

1059 γαμαλιηλ Gamaliel

de origem hebraica 1583 גמליאל; n pr m

Gamaliel = “meu recompensador é Deus”

  1. fariseu e célebre doutor da lei, que com prudência aconselhou o Sinédrio a como proceder com respeito aos seguidores de Jesus de Nazaré. At 5:34 que foi o preceptor de Paulo. É geralmente identificado como sendo Gamaliel, o célebre doutor judeu, neto de Hilel, e que é mencionado como autoridade no Mishná dos judeus.

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔξω


(G1854)
éxō (ex'-o)

1854 εξω exo

de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

  1. fora, do lado de fora

κελεύω


(G2753)
keleúō (kel-yoo'-o)

2753 κελευω keleuo

da palavra primária kello (incitar); v

  1. comandar, ordenar

Sinônimos ver verbete 5844


λαός


(G2992)
laós (lah-os')

2992 λαος laos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

de uma grande parte da população reunida em algum lugar

Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


νομοδιδάσκαλος


(G3547)
nomodidáskalos (nom-od-id-as'-kal-os)

3547 νομοδιδασκαλος nomodidaskalos

de 3551 e 1320; TDNT - 2:159,161; n m

  1. mestre e intérprete da lei: entre os judeus
    1. daqueles que entre os cristãos foram quase como defensores e intérpretes da lei mosaica


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

ἀνίστημι


(G450)
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

συνέδριον


(G4892)
synédrion (soon-ed'-ree-on)

4892 συνεδριον sunedrion

de um suposto derivado de um composto de 4862 e a raiz de 1476; TDNT - 7:860,1115; n n

  1. assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou julgar
  2. qualquer sessão ou assembléia ou povo que delibera ou adjudica
    1. Sinédrio, o grande concílio de Jerusalém, que consiste de setenta e um membros, a saber, escribas, anciãos, membros proeminentes das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia. As mais importantes causas eram trazidas diante deste tribunal, uma vez que os governadores romanos da Judéia tinham entregue ao Sinédrio o poder de julgar tais causas, e de também pronunciar sentença de morte, com a limitação de que uma sentença capital anunciada pelo Sinédrio não era válida a menos que fosse confirmada pelo procurador romano.
    2. tribunal ou concílio menor que cada cidade judaica tinha para a decisão de casos menos importantes.

τίμιος


(G5093)
tímios (tim'-ee-os)

5093 τιμιος timios que inclue o comparativo τιμιωτερος timioteros e o superlativo τιμιωτατος timiotatos de 5092; adj

de grande valor, precioso

mantido em honra, estimado, especialmente querido


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

Φαρισαῖος


(G5330)
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.