Enciclopédia de Romanos 15:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 15: 32

Versão Versículo
ARA a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.
ARC A fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria, e possa recrear-me convosco.
TB a fim de que, pela vontade de Deus, indo com gozo ter convosco, eu ache descanso na vossa companhia.
BGB ἵνα ἐν χαρᾷ ⸀ἐλθὼν πρὸς ὑμᾶς διὰ θελήματος ⸀θεοῦ συναναπαύσωμαι ὑμῖν.
BKJ para que eu chegue até vós com alegria pela vontade de Deus, e possa revigorar-me convosco.
LTT A fim de que em alegria eu chegue até vós (por- operação- da vontade de Deus) e me recreie juntamente convosco.
BJ2 Assim, se Deus quiser, poderei visitar-vos na alegria e repousar-me junto de vós.
VULG ut veniam ad vos in gaudio per voluntatem Dei, et refrigerer vobiscum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 15:32

Provérbios 25:13 Como frieza de neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque alegra a alma dos seus senhores.
Atos 18:21 Antes, se despediu deles, dizendo: Querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.
Atos 27:1 Como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião por nome Júlio, da Coorte Augusta.
Atos 27:41 Dando, porém, num lugar de dois mares, encalharam ali o navio; e, fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria-se com a força das ondas.
Atos 28:15 E de lá, ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao encontro à Praça de Ápio e às Três Vendas, e Paulo, vendo-os, deu graças a Deus e tomou ânimo.
Atos 28:30 E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara e recebia todos quantos vinham vê-lo,
Romanos 1:10 pedindo sempre em minhas orações que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco.
Romanos 15:23 Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco,
I Coríntios 4:19 Mas, em breve, irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras dos que andam inchados, mas a virtude.
I Coríntios 16:18 Porque recrearam o meu espírito e o vosso. Reconhecei, pois, aos tais.
II Coríntios 7:13 Por isso, fomos consolados pela vossa consolação e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos.
Filipenses 1:12 E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho.
I Tessalonicenses 3:6 Vindo, porém, agora, Timóteo de vós para nós e trazendo-nos boas novas da vossa fé e amor e de como sempre tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós,
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
Tiago 4:15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ROMA

56 d.C.
PAULO E PEDRO EM ROMA
Em 57 d.C., durante sua estadia em Corinto, Paulo escreveu aos cristãos de Roma. Passaram-se mais três anos até que ele pudesse visitá-los. O apóstolo permaneceu dois anos em Roma (60-62 d.C.) sob prisão domiciliar' e é provável que tenha ficado preso novamente durante o governo do imperador Nero (66-67 d.C.), quando escreveu II Timóteo, sua última carta. De acordo com a tradição, Paulo foi decapitado em Roma, junto à Via Ostia. A Igreja das Três Fontes, próxima ao terceiro marco miliário, indica o local de sua execução, e a Basílica de São Paulo fora dos Muros, cerca de 1,5 km mais próxima da cidade, marca o local de seu sepultamento. A tradição também afirma que Pedro teve um fim semelhante, mas foi crucificado.° A Basílica de São Pedro, igreja mundialmente famosa no monte do Vaticano, marca o lugar tradicional de seu sepultamento.

ROMA NO TEMPO DE PAULO
Roma se desenvolveu nas imediações do primeiro ponto de travessia do rio Tibre, a cerca de 20 km do mar. Sete colinas - Capitolina, Palatina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celia e Aventina- foram circundadas pelo "muro de Sérvio", datado do século IV a.C., encerrando uma área de 426 hectares. Apesar de um incêndio ter destruído metade do centro de Roma em 64 d.C., vários monumentos existentes no tempo de Paulo sobreviveram, ainda que nem sempre em sua forma original.
O foro de Roma, antigo mercado da cidade, com cerca de 175 m de comprimento por 60 m de largura, ficava num vale entre cinco das sete colinas. A medida que a cidade foi crescendo, as lojas foram transferidas para outros lugares e o foro adquiriu um papel cerimonial. Foi ornamentado com estátuas e colunas comemorativas de vitórias e cercado de pórticos e colunatas. O primeiro foro foi expandido com o acréscimo dos foros de César e Augusto. Ruínas de vários templos ainda podem ser vistas. O mausoléu de Augusto, um cilindro de pedra gigantesco com 88 m de diâmetro e 44 m de altura, com árvores ao redor e uma estátua de bronze de Augusto no alto, se encontra parcialmente preservado junto ao rio Tibre, no norte da cidade. Augusto se gabou de ter encontrado Roma construída com tijolos e tê-la deixado construída com mármore.
O teatro de Marcelo, datado de 23-13 a.C. tinha capacidade para cerca de onze mil espectadores. Dois de seus três andares ainda se encontram parcialmente preservados. O Circus Maximus ocupava o espaço entre as colinas Palatina e Aventina. Construído por Júlio César em 46 a.C., recebeu ampliações posteriores e chegou a ter mais de 600 m de comprimento, mais de 200 m de largura e capacidade para duzentas e cinquenta e cinco mil pessoas. No final da pista de corrida ficava a spin ao redor da qual quatro quadrigas percorriam sete voltas (8,4 km). No século IV, o centro da spina recebeu o obelisco de granito vermelho de Ramsés II (1279-1213 a.C.), um monumento com 32 m de altura, hoje na Piazza del Popolo. Algumas pontes romanas construídas sobre o rio Tibre, como Sublicius, Fabricius e Mulvius, ainda estão em uso hoje em dia.
Catorze aquedutos traziam para a cidade diariamente cerca de um bilhão de litros de água. O grande Aqua Claudia, iniciado em 38 d. C., trazia para Roma água de Subiaco, a 72 km da cidade. Alguns dos arcos que ainda restam dessa construção têm mais de 30 m de altura. Um enorme alojamento de tijolos foi construído para a guarda pretoriana na parte nordeste da cidade. De acordo com registros do início do século IV, Roma possuía 1.797 casas particulares e 46.602 conjuntos habitacionais ou insulae. Partes de vários deles ainda podem ser vistos hoe em dia. Os prédios desses conjuntos eram construídos com cinco ou mais andares, até que Augusto limitou sua altura em 20 m e Nero baixou essa altura máxima para 18 m.° Construídos em concreto revestido com tijolos, muitos dos prédios tinham sacadas em todo o seu redor. Várias janelas grandes se abriam para a rua e para um átrio ou abertura central que permitia a entrada de luz. Uma vez que o vidro era um material raro, é provável que as janelas fossem fechadas com venezianas de madeira. Os moradores dos andares superiores não tinham água e os banhos e latrinas eram comunitários. Em geral, o nível térreo era ocupado por lojas e, como não é de surpreender, os incêndios não eram uma ocorrência rara. Vários túmulos fora da cidade foram preservados. Talvez o mais notável seja a pirâmide de Gaio Céstio, datado de 12 a.C., uma estrutura de concreto revestida de mármore branco.

ROMA DEPOIS DE PAULO
Muitas das construções mais importantes de Roma, como os balneários de Caracala, Diocleciano e Constantino, o mausoléu de Adriano (Castelo de Santo Ângelo), as colunas de Trajano e Marco Aurélio e os arcos de Tito, Septímio Severo e Constantino, são posteriores à visita de Paulo à cidade. Três dessas construções são dignas de comentários mais detalhados. O Coliseu, um enorme anfiteatro elíptico medindo 189 m por 156 m no vale entre as colinas Esquilina e Celia, foi construído entre 70 e 80 d.C. e podia abrigar mais de cinquenta mil pessoas. O anfiteatro possuía 76 entradas e foi inaugurado com cem dias de jogos, nos quais, em apenas um dia, foram usados cinco mil animais para entreter os espectadores. Também era palco de competições de gladiadores e simulações de batalhas navais. O fato de muitos cristãos term sido martirizados nesse local garantiu sua preservação pela igreja católica. O Panteão, datado de 120-124 d.C., era um templo circular dedicado a todos os deuses, construído em concreto revestido de tijolos, com 43 m de altura e diâmetro. O ambiente é iluminado pela luz natural que entra por uma abertura circular com 8 m de diâmetro no meio da cúpula. Durante o império, Roma se expandiu muito além dos muros de 10 km de extensão construídos no século IV a.C. Mas foi só em 271 .C., depois de uma incursão de tribos germânicas no vale do Pó, que o imperador Aureliano ordenou a construção de muros novos. Com 3,5 m de espessura e construídos em concreto revestido com tijolos, esses muros levaram dez anos para serem concluídos. Com uma extensão total de 19 km, possuíam dezoito portas principais e uma torre quadrada a cada 30 m. Esses muros cercavam uma área de 1.372 hectares.

A CAPITAL DO IMPÉRIO
Roma era a capital de um império que, no século II d.C., se estendia da muralha de Adriano, no norte da Inglaterra, até o rio Eufrates, no leste da Turquia, e do rio Danúbio ao deserto do Saara. Calcula-se que o império possuía 50 a 60 milhões de habitantes, talvez um quinto ou um sexto da população do mundo na época. Em seu auge, a população de Roma pode ter chegado a um milhão, dos quais quatrocentos mil eram escravos. Em 20 a.C., Augusto colocou um marco de miliário dourado no foro romano. Na realidade, o marco era uma coluna de pedra decorada com placas de bronze banhado a ouro com inscrições
registrando a distância entre Roma e as principais cidades do império. Roma era o centro de um sistema viário cont mais de 85.000 km de estradas. Produtos de todas as partes do império e de outros lugares podiam ser encontrados em Roma. Silos gigantescos foram construídos a região sul da cidade, junto ao rio Tibre, para armazenar cereais do Egito. Calcula-se que Roma consumia, por ano, cerca de 150.000 toneladas de cereais, 75 milhões de litros de vinho e 20 milhões de litros de azeite que era usado para fins alimentares e para iluminação. Perto do Tibre, uma oitava colina (Monte Testaccio) com 30 m de altura e 800 m de diâmetro foi criada com ânforas (recipientes de azeite) quebradas. Calcula-se que a colina é formada por 53 milhões de ânforas despedaças, com capacidade total para 2 bilhões de litros de azeite.

ALÉM DE ROMA: A NOVA JERUSALÉM
O apóstolo João foi exilado na ilha grega de Patmos, provavelmente durante o governo do imperador romano Domiciano (81-96 d.C.). No livro de Apocalipse, João fornece uma descrição detalhada de produtos comercializados em Roma: "Mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas" (Ap 18:12-13).
A cidade em sua descrição é chamada de "Babilônia", da qual o juízo vem em uma só hora. Não se sabe ao certo se João estava se referindo especificamente a Roma, porém uma referência às sete colinas (ou "montes") em Apocalipse 17:9 dá espaço para esta suposição. Pode ser mais provável que, em última análise, o apóstolo esteja antevendo a queda de todo o sistema mundial. Não há dúvida que João olha além de Roma e vislumbra a substituta da Babilônia, a Nova Jerusalém. "Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21:22-23).

 

Referências:

Atos 28:16-30

Apocalipse 18:10

Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 15 do versículo 1 até o 33
3. Seguindo o Exemplo de Cristo (Rm 15:1-13)

O capítulo 14 é, de certa maneira, completo em si mesmo, e podemos entender que, se algumas cópias da Epístola foram enviadas como uma circular a diferentes igrejas, algumas devem ter terminado em Rm 14:23, onde a Doxologia (Rm 16:25-27) pode ter sido ane-xada, como em muitos manuscritos." Mas este é inquestionavelmente o mesmo assunto abordado nesta seção. Ainda é com o tema das relações entre o forte e o fraco que Paulo está preocupado, mas agora ele faz um novo apelo pela unidade, com base no exemplo de Cristo. O forte deve agir com o Espírito de Cristo (vs. 1-6), e no seu Espírito o forte e o fraco devem receber um ao outro (vs. 7-12). Então ele pronuncia a primeira de diversas bênçãos (v. 13).

a) O exemplo de Cristo para o forte (Rm 15:1-6). Agora Paulo se identifica com o forte: Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas (ta asthenemata) dos fracos e não agradar a nós mesmos (1). Os escrúpulos do fraco são um peso que o forte deve suportar. Esta admoestação é necessária, porque é fácil agradar a si mesmo abrigando-se sob a aparência do princípio cristão. Se o fraco é deficiente em conheci-mento, o forte tem a tendência de ter pouco amor. Paulo achou necessário avisar os que tinham conhecimento em Corinto: " 'A ciência' incha, mas o amor edifica" 1Co 8:1). É por este amor que edifica que Paulo apela (cf. Gl 6:2). Cada um de nós agrade ao seu próximo (2). Comer e beber pode agradar o paladar, mas o cristão deve procurar agra-dar o seu próximo. Mas o próximo pode ser agradado na sua dor, então Paulo acres-centa que ele deve ser agradado no que é bom para edificação. Dar a ele um prazer que não o edifica, é algo que não é para o seu bem (cf. Rm 14:16-19).

"Se parecesse difícil e triste para algum romano forte viver limitado em benefício do mais fraco, o consolo e a dignidade de uma vida assim seriam saber que Cristo a viveu" " — Porque também Cristo não agradou a si mesmo (3). O verbo usado por Paulo resume a vida e o caráter de Cristo: a sua própria existência consistiu em dar-se a si mesmo pelos outros (cf. Fp 2:5-8). Mas em lugar de apelar para a vida de Cristo como um apoio para a sua afirmação, o apóstolo cita uma profecia: mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam (Sl 69:9). Este salmo é citado por todo o Novo Testamento como tendo alguma referência a Cristo," e o descreve como estando tão identificado com a causa de Deus que suporta na sua própria pessoa os ataques dos inimigos de Deus. As injúrias caíram sobre Cristo por-que Ele não agradou a si mesmo, mas viveu para agradar a Deus na obra da reden-ção. Se o objetivo da sua vida tivesse sido agradar a si mesmo, Ele teria escapado à vergonha e à censura que o atingiram; mas vivendo como Ele viveu, para agradar a Deus, para servir à sua vontade para a salvação dos homens, estas injúrias vieram, e passaram a ser propriedade de Deus.

Paulo justifica este uso das Escrituras com o princípio: Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança (4). Este versículo único, escolhido do Antigo Testamento, leva Paulo a dizer que todas as partes das mesmas Escrituras foram escri-tas com o mesmo propósito — o nosso ensino (cf. 2 Tm 3.16). No Antigo Testamento abundam exemplos de uma vida de autonegação, para trazer glória a Deus; assim, ele estimula a nossa paciência e nos dá consolação ou coragem. O registro destes exem-plos se torna uma prova de que, assim como Deus lidou com os seus servos naquela ocasião, da mesma maneira Ele irá lidar conosco agora. É por meio dessa paciência e consolação, derivadas do Antigo Testamento, que nasce a esperança (cf. Rm 5:3-4).94

Depois da digressão do versículo anterior, Paulo retorna ao seu tema e resume o seu apelo com uma oração pela unidade da igreja romana: Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, se-gundo Cristo Jesus, para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (5-6). Deus é a fonte da paciência e consola-ção que nos são oferecidas nas Escrituras. Estas graças são dádivas de Deus, mas são distribuídas por Ele por meio da Palavra escrita. É por meio destas duas qualidades cristãs, também, que Deus fará com que tenham o mesmo sentimento uns para com os outros. Mais uma vez vem à mente a admoestação de Paulo aos Filipenses: "Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus" (Fp 2:5). Isto não quer dizer que eles chegarão a um entendimento comum sobre as questões da comida vegetariana, da observância do sábado e de outros assuntos desse tipo. No entanto, eles chegarão à unanimidade do Espírito, para que concordes, a uma boca, possam glorificar a Deus. Esta é uma autêntica unidade cristã, "a unidade do Espí-rito pelo vínculo da paz" (Ef 4:3; cf. Jo 17:21-23,26).

b) O exemplo de Cristo para todos (Rm 15:7-13). Agora Paulo faz um apelo a toda a igreja: Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus (7). O verbo receber nos traz de volta à sentença principal desta seção, em 14.1. Knox parafraseia a intenção geral dos versículos 7:12 da seguinte forma: "Assim como Cristo veio sob a lei para que pudesse cumprir o propósito da salvação de Deus, tanto para os judeus quanto para os gentios, algo que já ficou estabelecido em Rm 9:10-11, vocês, gentios, deveriam estar ansiosos para apoiar alguns dos seus ir-mãos menos amadurecidos e menos completamente emancipados"." Como Cristo rece-beu os dois grupos, eles devem receber uns aos outros.

Os versículos 1:7 nos mostram "AAtitude do Cristão em Relação ao seu Irmão Mais Fraco".

1) Uma abordagem altruísta;

2) Uma compreensão altruísta, 5-6;

3) Uma unida-de altruísta, 7 (Ralph Earle).

A aceitação graciosa que Cristo deu aos homens leva a dois resultados diferentes: Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais; e para que os gen-tios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia (8-9). A recepção dos judeus por par-te de Deus os levou a glorificar ao Senhor pela sua verdade, ou seja, pela fidelidade às promessas feitas aos pais. A recepção dos gentios por parte de Deus levou à glorificação de Deus pela sua misericórdia, pois mesmo sem ter-lhes prometido nada, diretamente, Ele lhes deu tudo, assim como aos judeus. "E é por isto que com a voz que se levanta do povo de Israel para celebrar a fidelidade de Deus, deveria estar unida a palavra dos gentios louvando a sua graça"." Godet prossegue e observa que o Evangelho de Mateus mostra o que chocava os judeus com referência à vinda de Cristo, ou seja, o cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Por outro lado, o Evangelho de Lucas revela que o coração do gentio se comove com a visão da misericórdia de Deus em Cristo.

Para cumprir o seu duplo objetivo, Paulo declara que Cristo foi feito um ministro da circuncisão. Isto pode querer significar somente o que ele diz na sua carta aos Gálatas: "Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (Rm 4:4-5). O Filho de Deus se submeteu às enfadonhas limitações da lei mosaica para colocar em prática o esquema da salvação. Assim, Ele fornece um exemplo para todos os cristãos fortes (cf. v. 3). Se Jesus Cristo se submeteu às pesadas restrições que lhe foram impostas pela interpreta-ção farisaica do Antigo Testamento, para possibilitar o plano da salvação tanto para os judeus quanto para os gentios, os gentios deveriam estar desejosos de suportar os escrú-pulos dos seus irmãos menos esclarecidos."

A inclusão dos gentios não deve ser considerada acidental; ela estava prevista nas Escrituras. Como está escrito: Portanto, eu te louvarei entre os gentios e canta-rei ao teu nome (9; Sl 18:49). O ponto principal desta citação, como daquelas que se seguem nos versículos 10:12, está na referência aos gentios e, em segundo lugar, na oferta de louvor pela fidelidade e misericórdia de Deus. E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, com o seu povo (10; Dt 32:43). E outra vez: Louvai ao Senhor, todos os gentios, e celebrai-o todos os povos (11; Sl 117:1). E outra vez diz Isaías: Uma raiz em Jessé haverá, e, naquele que se levantar para reger os gentios, os gen-tios esperarão (elpiousin, esperança; Is 11:10).

A abordagem sobre as relações entre o forte e o fraco na igreja romana é concluída com uma breve bênção sobre os leitores. Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo (13). Deus é descrito como o Deus de esperança, evidentemente por causa das últimas palavras da citação anterior: "os gentios esperarão". Quanto mais rica a posse das bênçãos (gozo e paz) o crente obtiver da sua crença, mais a sua alma alcançará uma compreensão das bênçãos futuras, e, de acordo com a expressão de Paulo aqui, "abundar em esperança". As últimas palavras, a virtude do Espírito Santo, uma vez mais levam o leitor de volta (como em Rm 14:17) ao verdadeiro poder que ele deve procu-rar, em contraste com a falsa expressão de poder pelo qual alguém demonstra a sua liberdade de forma egoísta. Quando a nossa liberdade está sob a virtude do Espírito Santo, dizemos com o apóstolo o que ele disse a respeito de si mesmo: "Sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns. E eu faço isso por causa do evangelho" 1Co 9:19-22-23).

SEÇÃO IV

CONCLUSÃO PESSOAL

Romanos 15:14-16.27

A essência da Epístola está agora concluída, e restam apenas as seções finais de explicação, saudação e encorajamento pessoal.

Godet mostra como a conclusão se correlaciona com o prefácio de Paulo (Rm 1:1-5).1 Primeiro, o apóstolo se desculpa pela ousadia com a qual escreveu aos cristãos romanos, lembrando-os de sua missão aos gentios (Rm 15:14-21). Isto corresponde a Rm 1:14-15, onde ele se declara um "devedor" a todos os gentios, inclusive aos romanos. Ele então explica o que o tem mantido no Oriente (Rm 15:22-33). Isto completa o que ele disse em Rm 1:11-13 sobre a impossibilidade de se por a caminho de Roma mais cedo. As saudações pessoais de Rm 16:1-23 correspondem ao pronunciamento em Rm 1:7: "A todos os que estais em Roma, ama-dos de Deus". Finalmente, a doxologia (Rm 16:25-27) nos traz de volta para a afirmação de abertura da carta, aquela do cumprimento do plano divino pelo evangelho que havia sido "antes... prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras" (Rm 1:1-2).

A. JUSTIFICATIVA DE PAULO PARA AS SUAS ADMOESTAÇÕES, Rm 15:14-21

Como em 1.8, Paulo começa com uma referência ao bom relatório da igreja roma-na. Ele gentilmente se justifica pelo calor do sentimento com o qual escreveu, especial-mente na seção anterior. A sua declaração de abertura 'é sensível. Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bonda-de, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros (14). "Embora eu tenha às vezes falado de maneira muito forte, isto não significa que eu não esteja ciente do zelo espiritual da vossa igreja".2 Ele reconhece tanto a bonda-de de coração como a plenitude do conhecimento cristão deles.

O apóstolo continua: Mas, irmãos, em parte (apo merous, "sobre alguns pontos", NASB, RSV), vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória (15). A NEB traduz este texto do seguinte modo: "Tenho-vos escrito para refrescar a vossa memória, e às vezes um pouco ousadamente" (tendo em vista o fato de que a igreja romana não havia sido fundada por ele) ? "Paulo tinha escrito apenas sobre alguns pontos — como que dizendo: 'Sei que há muito que vós poderíeis me ensinar acerca da vida cristã' [cf. Rm 1:11-12] — isto indica a graça especial que lhe foi dada como o Apóstolo dos Gentios, e que tanto exige dele como o qualifica a escrever" (cf. Rm 1:5-12.3).4

Ele agora chama o seu trabalho de ministrar o evangelho de serviço sacerdotal, no qual ele é o mediador do amor de Deus em Cristo aos gentios, e aquele por meio de quem os gentios se oferecem como um sacrifício a Deus (cf. 12.1). Ele fala de si mesmo como um ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo (16). Três palavras gregas são empregadas como termos sacrificiais. Na LXX, a palavra ministro (leitourgon) é usada definitiva e tecnicamente em relação a um sacerdote; na Epístola aos Hebreus, Cristo é descrito como "ministro [leitourgos] do santuário e do verdadeiro tabernáculo" (Hb 8:2). Ministrando (hierourgounta) tem o sentido de "ser o sacerdote sacrificial" do evangelho de Deus. Paulo é um sacerdote, sua proclamação do evangelho, um serviço sacerdotal; seus convertidos gentios são a oferta (he prosphora) que ele apresenta a Deus.

Observamos anteriormente' que o sacerdote do AT oferecia dois tipos gerais de sa-crifício:

1) aqueles oferecidos para efetuar a reconciliação dos pecadores com Deus (a oferta pelo pecado e a oferta pela transgressão) e

2) aqueles oferecidos após a reconcilia-ção para celebrar a expiação (a oferta queimada e a oferta pacífica). Como um sacerdote sob a nova aliança de Deus, Paulo ministrou o evangelho como
1) o mediador do amor redentor de Deus em Cristo, pelo qual Deus reconcilia os homens pecadores consigo mes-mo (Rm 3:21-26; cf. 2 Co 5:18-21), e

2) como um chamado para os homens redimidos se apre-sentarem a Deus "em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o... culto racional deles" (12.1; cf. 6.13). Como Godet observa, estas correspondem às duas principais divi-sões de Romanos.'

Santificada pelo Espírito Santo é uma frase-chave. "Houve alguns, sem dúvida, que sustentaram que os convertidos de Paulo eram 'impuros', pelo fato de não serem circuncidados. Para estes críticos, a resposta de Paulo foi que seus convertidos eram `limpos', porque foram santificados pelo Espírito Santo que veio para habitar neles... Semelhantemente, no Concílio de Jerusalém, Pedro lembra aos seus companheiros cren-tes judeus como — quando os gentios ouviram o evangelho — Deus lhes deu o Espírito Santo `assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purifican-do o seu coração pela fé' (Atos 15:8ss.) ".7

A percepção desta grande verdade dá a Paulo um orgulho e confiança adequados em seu ministério. De sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus (17). As palavras em Jesus Cristo amenizam a exaltação de Paulo (cf. Gl 6:14). Sua glória não estava nele mesmo, mas em Cristo. Afrase: Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito (18), pode ser traduzida da seguinte forma: "Porque eu não me aventuraria a falar de coisa alguma, exceto do que Cristo fez por mim" (RSV). E o que era isto? Para obediência dos gentios, por palavra e por obras; pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus (18-19).8

O ministério apostólico de Paulo é aqui atestado por milagres operados pelo poder do Espírito Santo. As palavras sinais e prodígios (semeia kai terata) são empregadas ao longo de todo o NT para expressar o que chamamos de milagres. Teras implica algo maravilhoso ou extraordinário em si; semeion representa o mesmo evento, mas visto como um sinal ou prova da mediação pela qual ele é realizado, ou o propósito que ele pretende cumprir. No Evangelho de João, os milagres de Jesus são vistos como sinais (semeia) da glória celestial. Freqüentemente uma terceira palavra, dynameis, é acres-centada, para indicar que estas obras são a manifestação de um poder mais do que natu-ral. Aqui Paulo varia a expressão dizendo que os feitos realizados em seu ministério foram efetuados "pelo poder dos sinais e prodígios" (en dynamei semeion kai teraton). Este poder é posteriormente qualificado como a virtude do Espírito (en dynamei pneumatos). "Não pode haver dúvida", dizem Sanday e Headlam, "de que nesta passa-gem Paulo assume que possui o poder apostólico de operar o que é comumente chamado de milagre".9 A narrativa histórica de Atos apóia esta reivindicação (cf. Hb 2:3-4).

Devemos ter em mente que o propósito de Paulo em toda esta seção é defender a sua reivindicação de uma comissão divina como apóstolo para os gentios. Que sua missão foi poderosa e efetiva é um fato que ninguém pode negar, e ele oferece o seu registro à igreja romana como parte de suas credenciais. Ele considerou as províncias orientais do Impé-rio Romano como seu território, excluindo os lugares onde outros missionários cristãos trabalharam. Seu trabalho neste território está agora terminado, visto que desde Jeru-salém e arredores até ao Ilírico (veja o mapa

1) ele havia pregado exaustivamente o evangelho (peplerokenai to euangelion, "completou a pregação do evangelho", NEB) de Jesus Cristo. O trabalho de Paulo no Oriente estava completo.

A menção de Jerusalém como o ponto de partida de seu ministério pode ser explicada pelo fato de ele considerar a igreja-mãe como a base de todo o movimento cristão (cf. Lc 24:47; Atos 1:4-8; 8.14; 9.22; 15.2). Ilírico representa o ponto mais ocidental do seu minis-tério. Não há menção desta província (que delimita o litoral oriental do Mar Adriático) em Atos ou em qualquer uma das cartas de Paulo até este momento. Há motivo para acreditar, porém, que ele tenha evangelizado o Ilírico durante a sua prolongada estada em Éfeso, em sua última viagem. Há indicação de que ele cruzou a Macedônia no verão ou no outono de 55 d.C. (cf. 2 Co 2:12-13) e passou os 15 ou 18 meses seguintes na Macedônia e Acaia (veja o mapa 1). Isto deve ter ocorrido durante o período em que ele viajou ao longo da Via Egnatia em direção ao Ocidente até a fronteira do Ilírico, prova-velmente atravessando o Ilírico e pregando o evangelho ali. Parece não haver nenhum outro ponto onde uma viagem ao Ilírico possa ser inserida em seu itinerário.'

Dentro da área, porém, entre Jerusalém e o Ilírico, havia lugares onde ele não tinha pregado. Ele acreditava que a sua comissão era pregar o evangelho onde Cristo não era conhecido, a fim de não competir com outros missionários. E, ele continua, por-tanto, desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio (20). Paulo descreve o seu trabalho em outra passagem como colocando o "fundamento", ou "colocan-do a pedra fundamental" 1Co 3:10).

Ele então descreve no versículo 21 o objetivo de sua missão nas palavras de uma citação do AT: Antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado o verão, e os que não ouviram o entenderão (Is 52:15, LXX). Paulo corretamente toma estas palavras para aplicá-las à extensão do conhecimento do Servo Sofredor, a lugares onde o seu Nome não foi mencionado. Isaías está falando da surpresa das nações e seus reis quando vis-sem a exaltação do Servo Sofredor que eles anteriormente haviam desprezado.

B. Os PLANOS DE PAULO, Rm 15:22-33

Visto que Paulo concluiu o seu ministério no Oriente, ele está agora pronto para ir a Roma. O leitor percebe que ele está ciente de que a igreja romana pode sentir que a sua visita está muito atrasada, e é por esta razão que ele toma as suas dores para mostrar-lhes por que não foi antes. Pelo que (dio kai, "Por essa razão", NASB, NTLH) também mui-tas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco (22; cf. Rm 1:13). A razão pela qual até aquele momento Paulo vinha sendo impedido de ir a Roma, não era tanto pelo temor de que ele poderia edificar sobre o fundamento de outro homem, mas pela necessidade de "completar a pregação do evangelho" (v. 19) em seu território anteriormente designado.

Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco (cf. Rm 1:9-11), quando partir para a Espanha, irei ter convosco (23-24). A. T. Robertson comenta a franqueza surpreendente de Pau-lo. "Paulo está agora livre para ir a Roma, porque não há nenhuma necessidade a ser suprida pelo apóstolo no local onde ele está".11Mas a sua viagem será simplesmente uma escala em sua viagem para a Espanha. Não havia necessidade de permanecer muito tempo em Roma, visto que a igreja ali era forte e próspera; era a Espanha que o estava chamando. A Espanha era uma província romana com muitos judeus, e Paulo não ficaria satisfeito até que proclamasse a Cristo na margem ocidental do império. Para usar as palavras de Wesley: a sua igreja era o mundo todo.

Pois espero que, de passagem, ele continua, vos verei e que para lá seja enca-minhado (propempthenai ekei, "ajudado em meu caminho para lá", NASB) por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.

Ele agora menciona uma outra razão que causará algum atraso em sua visita a Roma, e em sua viagem missionária à Espanha. Mas, agora, vou a Jerusalém para ministrar aos santos (25). A frase ministrar aos santos (diakonon tois hagiois) é quase uma expressão técnica usada por Paulo para as contribuições feitas pelos cristãos gentios à igreja em Jerusalém.' Os membros da igreja em Jerusalém são os santos por excelência (cf. 1 Co 16.1; 2 Co 9.12). Mas os convertidos de Paulo e outros cristãos gentios se tornaram "concidadãos dos santos" (Ef 2:19), o povo santo de Deus. (Cf. 1.7, com co-mentários. Mais detalhes sobre a coleta são encontrados em 1 Co 16:1-4 e 2 Co 8-9. Foi uma tarefa à qual Paulo conferiu grande importância).

Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia" (veja o mapa

1) fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém (26). O verbo pareceu bem (eudokesan) implica que a contribuição deles foi voluntária, e feita com sinceridade e boa vontade (cf. Rm 10:1-1 Co 1.21; Gl. 1.15). Desde o princípio parece haver um grupo bastante grande de santos pobres na igreja de Jerusalém (cf. Atos 2:44-45; 4:34-35; 6:1-3; 11:27-30). Parece que os cristãos de Jerusalém se referiam a si mesmos como "os pobres" (cf. Gl 2:10), e em anos posteriores os cristãos judeus foram conhecidos como ebionitas (da forma heb. ebyonim, "pobre").

Paulo enfatiza a boa vontade com a qual a contribuição foi feita, repetindo o verbo pareceu bem (eudokesan), mas ele continua a salientar que em outro sentido eles esta-vam apenas pagando uma dívida justa. Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais (27). Espirituais (pneumatikos) e temporais (sarkikois) são termos paulinos característicos (cf. 1 Co 9.11; 2 Co 10.4). A NASB traduz este texto da seguinte forma: "Porque se os gentios comparti-lharam as suas coisas espirituais, eles estão em dívida, e também devem lhes ministrar as coisas materiais". O verbo ministrar (leitourgesai) possivelmente sugere que Paulo pensava nesta oferta como uma extensão maior de seu serviço sacerdotal (cf. v. 16). Em II Coríntios 9:12 ele chama a coleta de um "serviço" (leitourgia), de onde derivamos a pala-vra "liturgia".

Ele agora retoma o seu argumento e declara outra vez os seus planos de visitar Roma. Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado (sphragisamenos) este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha (28). Em vez de consignado este fruto, na NEB lê-se: "e entregar os produtos sob o meu próprio selo". Paulo sugere que levando a contribuição para Jerusalém e apresentando-a à igreja ali, ele coloca o seu "selo" sobre ela (como um administrador colocaria o seu selo nos frutos colhidos sob a sua direção). Ele iria assim mostrar que a contribuição era o fruto de seu ministério entre os gentios. Bruce, no entanto, pensa que talvez "não seja no próprio selo de Paulo que deva-mos pensar, mas no selo do Espírito; aqui está a confirmação conclusiva de sua obra entre os gentios"."

Paulo agora dá o seu testemunho pessoal. E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da (pleromata) bênção do evangelho de Cristo (29). As palavras do evangelho (euangeliou tou) estão ausentes em todos os melhores manus-critos. Paulo está indo para Roma com a plenitude da bênção... de Cristo. Ele estava consciente da plenitude do Espírito (cf. Ef 5:18) ; e, portanto, poderia outorgar sobre os romanos um charisma espiritual (cf. Rm 1:11, com comentários).

A referência à sua visita a Jerusalém faz o apóstolo lembrar dos perigos e ansieda-des que esta viagem implica. Isto o leva a concluir a seção com uma súplica fervorosa aos cristãos romanos para que se unam em oração a seu favor. E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus, para que seja livre dos rebeldes que estão na Judéia, e que esta minha administração, que em Jerusalém faço, seja bem acei-ta pelos santos; a fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria e possa recrear-me convosco (30-32). O seu apelo é baseado na devoção comum ao Se-nhor Jesus Cristo e ao amor do Espírito que os romanos compartilham com Paulo. O termo que ele emprega, combatais comigo, descreve a oração que é necessária. É "uma intensa energia de oração, em luta"," uma indicação do risco que Paulo pensa estar correndo quando vai a Jerusalém.

Paulo não só estava preocupado acerca do tratamento que receberia dos judeus descrentes, mas também tinha receio de como esta oferta seria aceita pela igreja em Jerusalém. De fato, a igreja aparentemente recebeu a sua contribuição com gratidão (Atos 21:17-20). No entanto, os seus temores quanto ao que os judeus descrentes fariam se mostraram bem fundamentados. Por ordem de Tiago, Paulo foi ao Templo e execu-tou certos ritos judaicos tradicionais em um esforço para desarmar o preconceito de seus companheiros judeus. A sua presença, porém, provocou um tumulto. Ele quase foi linchado, mas foi salvo pela guarda romana (Atos 21:20-34). Por fim, ele foi enviado a Roma como um prisioneiro.

"O curso da história, no entanto, conferiu um tom profundo de ironia trágica a esta seção da carta. O homem que escreve a Roma, cheio de planos de grande projeção, que está planejando visitar a capital em seu trajeto a campos mais distantes em seus empre-endimentos, foi levado a Roma, desgastado pelos anos de prisão, acorrentado, com sua esperança frustrada, e sua carreira ativa chegando ao fim"." Portanto, no mistério da providência o apóstolo foi, pela vontade de Deus, a Roma.

Esta seção termina com uma breve, mas característica, bênção paulina: E o Deus de paz seja com todos vós. Amém! (33).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 15 versículo 32
A epístola termina com a mesma nota expressa em Rm 1:12.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 15 do versículo 1 até o 33
*

15.1-4

nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos. Paulo considera-se um dos "fortes". Ele percebe a consciência mal formada dos "fracos" como uma fraqueza real; não obstante, ele enfatiza a responsabilidade dos "fortes" em dar apoio aos "fracos". E não encoraja sentimentos de orgulho, e nem que o crente forte se vangloriasse de sua liberdade em questões ofensivas para os crentes débeis.

* 15:2

Ver 14.19; 1Co 8:1; 10:23.

* 15:3

Paulo cita aqui Sl 69:9, um dos salmos mais freqüentemente citados no Novo Testamento. A disposição do Messias em negar a si mesmo e a sofrer em favor de outros homens deveria servir de exemplo aos crentes de Roma.

* 15:4

para o nosso ensino foi escrito. É ensino básico do Novo Testamento que as Escrituras do Antigo Testamento foram escritas, pela inspiração divina, para benefício dos crentes (1Co 10:11; 2Tm 3:15-17; 1Pe 1:10-12).

* 15:6

para que concordemente e a uma voz. Ver 10.9,10. A unidade na 1greja é algo essencial se o objetivo é glorificar a Deus. Paulo já havia demonstrado que a humanidade, que está destituída da glória de Deus, é restaurada a essa glória mediante a obra reconciliadora de Cristo (1.21,23; 3.23; 5.2,11; 8.17,30).

* 15:8

Cristo... ministro da circuncisão. A aceitação mútua dos crentes está arraigada na humildade de Cristo (Mc 10:45).

* 15:13

Ver "Esperança", em Hb 6:18. O que foi descrito como o efeito das Escrituras, no v. 4 (ter esperança) é agora atribuído à operação do Espírito Santo. Paulo segue aqui um padrão evidente por todo o Novo Testamento, segundo o qual os atos salvíficos de Deus são atribuídos tanto à Palavra de Deus como à operação do Espírito Santo (p.ex., a regeneração, 1Pe 1:23; a santificação, Jo 17:17; a salvação, Rm 1:16; e o discernimento do coração, Hb 4:12).

* 15.14-22

Paulo começa agora a levar sua epístola ao encerramento, retornando ao tema de sua introdução — o seu próprio ministério e a sua visão quanto à expansão da influência do evangelho.

* 15:14

meus irmãos. Uma outra indicação de uma emoção profunda (1.13 7:1-4; 11.25; 12.1). Graciosamente, Paulo assegura aos crentes romanos de que sua longa exposição do evangelho não tencionava levantar dúvidas sobre a compreensão espiritual deles. Não estava em questão o seu conhecimento do evangelho e nem a capacidade deles aplicarem o evangelho de modo prático em admoestações mútuas ("aptos para vos admoestardes uns aos outros"; conforme Cl 3:16).

* 15:16

anunciar o evangelho de Deus. Paulo vê a pregação do evangelho como o meio mediante o qual os gentios seriam conduzidos a Deus como uma oferenda agradável de ação de graça (12.1).

* 15.17-20

Paulo descreve o seu ministério, mui naturalmente, em termos trinitarianos (Deus Pai, vs. 17,18; o Filho, vs. 17-20; e o Espírito Santo, v. 19; conforme o v. 16).

* 15:19

por força de sinais e prodígios. Ver Êx 7:3; Dt 4:34; 6:22; 7:19; Is 8:18; Dn 6:27. Uma frase arraigada na autenticação do ministério de Moisés no tempo do Êxodo. Deus realizava periodicamente tais milagres, em conjunturas críticas da história da redenção, como no êxodo de Israel do Egito, e nos ministérios proféticos de Elias e Eliseu, ou na preservação de seu povo, nos tempos de Daniel, e no ministério de Cristo e seus apóstolos. Esses acontecimentos são incomuns, e não normais, e apontam para sucessivos estágios da história da redenção e da nova revelação que os acompanha.

desde Jerusalém e circunvizinhanças, até ao Ilírico. As viagens de Paulo, de acordo com o livro de Atos, se estenderam desde a parte oriental do mar Mediterrâneo até o distante Oeste como a Macedônia. Não há nenhum registro histórico de seu ministério no Ilírico (noroeste da Macedônia). Apesar de Paulo ter podido fazer isso, parece mais provável que ele quis dizer que fora até à Macedônia. Paulo estabelecia centros missionários, em lugar de pregar pessoalmente em cada local. A partir de tais centros, até o Ilírico pode ter sido atingido com o evangelho.

* 15:23-24

Duas coisas tornavam agora possível uma visita a Roma: (a) a atual fase da comissão de Paulo fora cumprida; (b) a nova fase que envolvia uma visita à Espanha estava iminente, e Paulo busca a comunhão com os crentes que habitavam na cidade de Roma.

* 15:24

Espanha. Essa era a extremidade ocidental do mundo antigo. Alguns sugerem que Paulo pensava na Espanha como a Társis de Is 66:19, e via a extensão de sua pregação até à Espanha como uma fase significativa da missão cristã (Mt 24:14; At 1:8).

* 15.25-33

Paulo desvenda agora seus planos imediatos de visitar Jerusalém, levando as dádivas que as igrejas tinham levantado para os crentes de Jerusalém. Jerusalém era uma cidade empobrecida de maneira geral; em adição, os crentes dali sofriam de durezas particulares, como uma minoria suspeita. Mas Paulo vê uma significação mais profunda do que a mera caridade nessa dádiva. Isto é um dever (v. 27), uma obrigação solene da parte dos gentios, em face do privilégio por terem sido enxertados na oliveira de Deus (11.17). Isso se conforma ao princípio geral de que aqueles que recebem bênçãos espirituais devem repartir suas bênçãos materiais (1Co 9:3-14; Gl 6:6).

* 15:29

irei na plenitude da bênção de Cristo. Um notável comentário à vista da maneira como se cumpriram as aspirações de Paulo (ver At 28:11-16).

* 15:31

A preocupação de Paulo é dupla: (a) que ele fosse protegido da hostilidade dos judeus, que tinha marcado a totalidade de seu ministério; (b) que os crentes judeus, em Jerusalém, correspondessem à dádiva dos crentes gentios, selando o ministério do apóstolo Paulo (v. 32).

* 15:33

E o Deus da paz. Uma das designações favoritas de Paulo para indicar Deus (16.20; 2Co 13:11; Fp 4:9; 1Ts 5:23; 2Ts 3:16), mas particularmente apropriada aqui, em relação à sua luta presente (v. 30).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 15 do versículo 1 até o 33
3. O exemplo de Cristo (15: 3-13 ) . Paulo volta ao seu favorito theme-Cristo. Nele encontra-se o padrão de abnegação cristã (vv. Rm 15:3 , Rm 15:4 ), o poder que pode harmonizar os crentes (vv. Rm 15:5 , Rm 15:6 ), um exemplo supremo de imparcialidade (vv. Rm 15:7-12 ), e esperança para todos (v. Rm 15:13 ).

Cristo é o exemplo, mas mais do que exemplo. Os sofrimentos de Cristo sugerem redenção com toda a sua força e motivação. Muitos ângulos de recurso poderia ser baseado aqui. Mas a referência é simples e clara: Porque também Cristo não agradou a si mesmo (v. Rm 15:3 ). Embora ele tinha poder para evitar dificuldade, ele fez o contrário. Ele nunca poupou a si mesmo por um momento. Ele desenhou todo o fogo do inimigo sobre si. Para resumi-lo em vez de dar indicações isoladas Paulo cita o Sl 69:9)

14 E eu mesmo, estou persuadido a vocês, meus irmãos, para que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros. 15 Mas eu escrevo mais ousadamente vos em alguma medida, como para vos trazer outra vez em memória, por causa da graça que me foi dada por Deus, 16 que eu deveria ser um ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que a oferta dos gentios possa ser feito aceitável, santificada pelo Espírito Santo. 17 Tenho, portanto, a minha jactância em Cristo Jesus nas coisas concernentes a Dt 18:1 ) . Paulo exibe um tato que é genuíno e sincero. Antes de consultar o seu próprio ministério especial ele fala com apreciação real de seus leitores como irmãos que têm a bondade e conhecimento que os qualificam para admoestar uns aos outros (v. Rm 15:14 ). Na verdade ele está dizendo que há um sentido em que eles não precisavam de sua exortação. Pelo menos Paulo não está exaltando-se e desprezando-los como inferiores. A ousadia com a qual ele se dirigiu a eles em determinados assuntos, declara ele, foi realmente um lembrete do que eles já sabiam ao invés de comunicação de fatos novos para os ignorantes. No entanto, com toda a sua delicadeza e compreensão que ele não hesita em reivindicar uma prerrogativa especial que dá autoridade ao que ele diz. Foi por causa da graça que me foi dada por Deus , ele declara. Seu apostolado, que ele teve a graça, é um chamado divino, que não só lhe permitiu falar com ousadia, mas, na verdade, exigia dele.

Paulo entende a sua comissão especial que exige que ele deve ser um ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que a oferta dos gentios possa ser feito aceitável, santificada pelo Espírito Santo (v. Rm 15:16 ). Este é um conceito muito mais adequada do ministério do que muitos tiveram. Ele não considera sua tarefa feita sempre que um determinado número de pessoas que ouviram o evangelho proclamado. O apóstolo tem que ficar com o povo até que o evangelho deu frutos não só em um perdão dos pecados, mas de uma verdadeira purificação e dedicação de vida por meio do Espírito Santo que faria as pessoas um presente adequado para Deus. Foi esse rigor básico que atrasou Paulo tanto tempo na realização de seus objetivos missionários. Ele não se contentava para transmitir sementes ao vento. Ele plantou (1Co 3:6 , 19 ) . Embora sempre emocionado com todos os relatórios de aumento no reino de Deus, Paulo é muito cuidado para não reivindicar o crédito que pode ir bem para os outros. Mas ele faz afirmam que o que Cristo fez por ele, para a obediência dos gentios como uma credencial que justifica sua escrevendo essa carta aos Romanos. Deus havia vindicado este ministério novo e de novo por sinais e maravilhas no poder do Espírito Santo até que todas as dúvidas se foi da mente de Paulo como a sua responsabilidade e prerrogativas no evangelho. Evidências tangíveis já prorrogado a partir de Jerusalém, todo o caminho até a costa do Adriático, em frente a Itália. Enquanto isso não era uma questão de orgulho, é trouxe muita satisfação legítima.

3. A Pioneirismo Ministério (Rm 15:20 , 21 ) . Aqui é uma forte evidência de que a igreja em Roma não foi fundada por um apóstolo-certamente não Pedro. É também evidência de que Pedro deve, ainda não ter sido em Roma no momento da carta de Paulo-dentro de dez ou doze anos do martírio de Pedro. Embora Paulo ansiava para visitar Roma, ele declara sua prática de buscar sempre a aumentar, mais do que duplicar, os esforços dos outros. Ele diz que, tornando-se por isso o meu objectivo para pregar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para que eu não edificar sobre fundamento alheio (v. Rm 15:20 ). Para isso, ele também afirma no precedente bíblico menos se não autoridade.

B. A PLANNED MINISTÉRIO (15: 22-29)

22 Por isso também tenho sido impedido muitas vezes de ir ter convosco: 23 mas agora, não tendo mais o lugar nestas regiões, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco, 24 whensoever eu vou para a Espanha (para eu espero vê-lo em minha jornada, e para ser levado no meu caminho para lá por você, se primeiro em alguma medida Vou ter ficado satisfeito com a sua empresa) - 25 , mas agora, eu digo , vou a Jerusalém para ministrar aos santos. 26 Pois tem sido o beneplácito da Macedónia e da Acaia para fazer uma certa contribuição para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém. 27 Sim, ele tem sido a sua boa vontade; como devedores que são. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, que deve isso a eles também, para o servir com as materiais. 28 Quando, pois, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, eu irei por vós Espanha. 29 E eu sei que, quando eu venho a vós, irei na plenitude da bênção de Cristo.

Embora Paulo estava sempre aberta às orientações do Espírito Santo e aceito várias mudanças de padrão com graça, ele era um planejador cuidadoso e incessante. Mesmo um estudo ocasional das viagens missionárias mostra um método notável. E as notas dispersas em Atos e as epístolas aprofundar a convicção de que Paulo procurou cobrir a maior parte do Império Romano sistematicamente com o evangelho. Os lugares onde se demorou eram grandes centros de população e influência. Pelo projeto do evangelho soou então para fora de centros como Éfeso, Tessalônica e Corinto para toda a Ásia, Macedônia e Acaia.

1. Os planos de longo alcance (15: 22-24 ) . Paulo agora se torna mais específico sobre o motivo de sua demora em visitar Roma. Embora tivesse muitas vezes propus ir ter (Rm 1:13 ), ele não tinha conseguido porque havia outros ciclos de esforço missionário que exigia sua atenção antes que ele deve chegar a Roma. Mas agora, não tendo mais o lugar nestas regiões, e tendo esses muitos anos grande desejo de ir , ele espera vê-los em seu caminho para a Espanha (vv. Rm 15:23 , Rm 15:24 ). Mesmo antes de uma visita à Cidade Imperial, Paulo tinha planos de longo alcance que atingiram pelo menos até os portões do Hercules. Digno como Roma era, sua necessidade já foi parcialmente cumprida. O evangelho já tinha filtrado para a cidade, provavelmente, em parte, os convertidos de Paulo. Assim, sua visita seria "a caminho." Roma não seria o seu destino. Então, ele planejou. Mas os padrões devem ser flexíveis. Ele foi para Roma em títulos e demorou-se do que o previsto.

2. Actividades equilibrado (15: 25-28 ) . Com toda essa pressão de evangelizar o mundo em seus ombros, Paulo não se permitir ser desviado de preocupações que tenderiam a unidade e harmonia no seio da Igreja. Apesar de desejo de ir para o oeste, dirigiu-se para o leste-to Jerusalem. Ele deve se manter em contato com os cristãos mais conservadores e tradicionais que tinham saído do judaísmo palestino. Eles não devem se sentem negligenciados nem ignorada. Todos devem perceber que há uma Igreja de Jesus Cristo não é um judeu e uma Igreja Gentile. E Paulo, o Apóstolo dos Gentios, foi o único a tomar a iniciativa para o entendimento e unidade. Talvez as ofertas dos campos de missão para os santos pobres na igreja primitiva em Jerusalém, junto com o que Paulo poderia fazer e dizer, pode dissolver mal-entendidos e para fazer um dia melhor. Pelo menos ele interrompeu seu programa missionário para o que ele deve ser de alguns meses. Tornou-se poucos anos. Só depois da liberação da primeira prisão romana, talvez cinco ou mais anos mais tarde, ele foi capaz de retomar suas atividades gratuitas. No entanto, se a tradição é correto, Paulo fez, de certa forma, cumpriu literalmente a promessa: Quando, pois, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, eu irei por você até Espanha. Só demorou mais tempo para ir a Roma, e demorou-se naquela cidade.

Ministério 3. Espírito-cheia (Rm 15:29 ) . Era o propósito de Paulo para conferir algum dom espiritual (Rm 1:11 ). Para isso, ele deve vir com as qualificações espirituais adequadas. Essa deve ser a plenitude da bênção de Cristo. Só que ele é preenchido com e banhado nas graças de bênção de Cristo se ele pode esperar para conferir os benefícios para os outros. Com a sua confiança em Cristo, ele diz que eu sei que eu assim virá.

C. A compartilhados MINISTÉRIO (15: 30-16: 2)

30 Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus; 31 para que eu possa ser entregue a partir deles que estão na Judéia, e que o meu ministério que eu tenho em Jerusalém seja aceitável aos santos; 32 que eu chegue até vós com alegria, pela vontade de Deus e junto com vocês encontrarão descanso. 33 Ora, o Deus de paz seja com todos vós. Amém.

1 Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que é serva da igreja que está em Cencréia: 2 para que a recebais no Senhor, de modo digno dos santos, e que vos ajudeis em qualquer assunto que ela pode ter necessidade de você: para ela mesma também foi Hath o amparo de muitos, e de mim mesmo.

Paulo considerou que ele tinha muitos companheiros no evangelho. Alguns viajaram com ele. Outros foram atribuídas várias tarefas. Outros, ainda, fizeram o seu melhor trabalho sem sair do quarto de oração. Mas a Paulo eram todos iguais no essencial. Eles compartilharam vital em seu ministério.

1. Fellowship of Prayer (15: 30-33 ) . Paulo estava perfeitamente consciente dos perigos que estavam em seu caminho como ele foi para Jerusalém. É interessante observar o cuidado com que ele se preparou para a viagem e as precauções que tomou para ser aceitável para os judeus. Aqui ele sinceramente solicita as orações da igreja que ele ainda não se reuniram para lutar com ele em oração para uma vitória significativa para a paz e harmonia em uma parte do mundo cristão que muitos deles nunca mais veria. No entanto, Paulo acreditava que suas orações, jovens como eles estavam em Cristo, poderia fazer muito para entregá-lo a partir deles que estão na Judéia e para fazer o seu ministério para Jerusalém aceitável aos santos. A meta estendeu a eles foi que eu posso vir vos na alegria, pela vontade de Deus, e em conjunto com você encontrar descanso (v. Rm 15:32 ). Como é belo e intrincado padrão de relações que se encontra no evangelho! E embora talvez não como eles esperavam, as suas preces foram atendidas. Enquanto isso, Paulo entregou aos o Deus da paz (v. Rm 15:33 ).

Alguns conjecturam que a final Amen do capítulo 15 seria um bom ponto de paragem para a epístola. E se conhecido de Paulo no império não tinha o colocou em contato com muitas pessoas que depois gravitou para a capital e metrópole, pode haver ponto ao argumento. Mas dificilmente seria como Paulo para escrever tão quente e sincera uma epístola e adicionar nenhum notas pessoais. E se o capítulo 16 não pertence com a Epístola aos Romanos, que poderia ter tanta habilidade anexado-lo de tal estilo Pauline?


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 15 do versículo 1 até o 33
Rm 14:1-45.

Paulo ensina como enfrentar e resolver diferenças como as que temos na igreja hoje a respeito da forma de ver as coisas, tal como di-versão mundana. Ele formula seis princípios básicos que se aplicam aos cristãos em todos os estágios de crescimento, em vez de dar uma lis-ta de regras. Podemos apresentar es-ses princípios na forma de perguntas e testar como está nossa vida.

  1. Estou totalmente convencido? (14:1-5)

Os cristãos devem agir a partir de convicções interiores estabelecidas e resultantes do orar e do estudar a Palavra de forma diligente, e não fundamentado na simples emoção. Se todos os cristãos agissem a partir da convicção, não haveria desacor-dos sérios entre eles. Alguém disse que opinião é algo que temos, e convicção é algo que nos mantém. O cristão mais firme não deve des-prezar o mais frágil por sua imaturi-dade, nem o crente mais débil deve julgar o irmão mais maduro por sua liberdade. Deus recebe a ambos em Jesus Cristo, e devemos receber uns aos outros. O Senhor deve orientar nossa vida, não a opinião ou o jul-gamento das pessoas. O cristão ma-duro sabe por que se comporta de determinada maneira, e essa con-vicção rege sua vida.

  1. Faço isso para o Senhor?

(14:6-9)

Nenhum cristão deve fazer uma afirmação do tipo "Eu vivo a mi-nha vida", porque, vivos ou mor-tos, pertencemos ao Senhor. Ele é o Senhor, e vivemos para agradá-lo. Muitos cristãos que adotam práticas questionáveis em sua vida não po-dem dizer, com honestidade, que o fazem "para o Senhor", pois, na verdade, as praticam para o próprio prazer, não para honrar ao Senhor.

Não devemos julgar os cristãos que guardam dias especiais para o Se-nhor, pois serão aceitos por ele. Esse é um assunto entre eles e o Senhor.

  1. Permanecerei firme

no teste diante do tribunal de Deus? (14:10-12)

Não temos o direito de julgar nosso irmão, pois todos seremos testados no tribunal de Cristo — não no tro-no branco do julgamento de Apo-calipse 20:11-15, mas no teste do serviço cristão depois que a igreja for chamada para casa (2Co 5:10; 1Co 3:1 Oss). Não temos o direi-to de condenar nosso irmão hoje, pois não prestamos conta da vida dele. Sem dúvida, todos queremos ter uma vida que resista ao teste de fogo diante de Cristo, uma vida de recompensas para a glória dele.

  1. Faço com que os outros tropecem? (14:13-21)

Há uma coisa que devemos julgar: a nós mesmos a fim de ver se não abusamos de nossa liberdade cristã e causamos tropeço a outros. Sem dúvida, nada é impuro em si mes-mo; os outros, no entanto, consi-deram algumas práticas e hábitos impuros. Portanto, não vivemos de acordo com a regra do amor se fi-zermos qualquer coisa que faça nosso irmão tropeçar.

Fazer com que outra pessoa tro-pece e caia em pecado é algo muito sério. Em Mc 9:33-41, observe que Cristo usa a expressão "causar tropeço" com o sentido de "ofensa". O cristão que se atém a essa prática e faz com que outro caia em seu cami-nhar com Deus não percebe o preço que Cristo pagou na cruz. Nosso bem não deve provocar murmuração. Afi-nal, a vida cristã é uma questão de justiça, e de paz, e de alegria, as quais vêm do Espírito, e não diz respeito a comer ou a beber (ou qualquer outra prática). Nosso objetivo não é agra-dar a nós mesmos, mas, em amor, edificar outros cristãos. Primeira aos Coríntios 10:23 afirma que todas as coisas são lícitas ao crente (pois não vivemos sob a Lei), mas nem tudo edifica os outros ou os ajuda. Veja também 1Co 8:0 e 20, os verbos "perecer" e "destruir" são usados com o sen-tido de "puxar para baixo". É muito egoísmo um cristão puxar para baixo a vida espiritual de outro crente por causa da vida egoísta que leva. Tal-vez suas práticas sejam lícitas, porém não provêm da lei do amor.

  1. Faço isso pela fé? (14:22-23)

No versículo 22, a palavra grega para "fé" tem quase o mesmo sen-tido que "convicção", pois nossas convicções nascem da fé na Palavra de Deus. Esses dois versículos apre-sentam o princípio de que a vida cristã é um assunto entre o crente e seu Senhor, e que o cristão deve se certificar de estar sempre corre-to para com o Senhor. Ele não pode ter alegria e paz se tiver dúvida em relação à sua prática. A palavra "condenado", do versículo 23, não diz respeito à punição eterna. Quer dizer, o cristão que tem dúvidas em relação a suas práticas, por sua pró-pria atitude, condena a si mesmo e a essas práticas. Como a vida cristã é regida pela fé, tudo o que não pro-vém da fé é pecado. Rm 10:1 Rm 10:7 afirma: "A fé vem [...] pela palavra de Cristo", portanto tudo o que faço que não se fundamente na Palavra do Senhor é pecado, pois não posso fazê-lo pela fé.

Uma boa política a seguir é: "Se é duvidoso, é impuro ou pecado!". Ninguém tomaria leite, ou água, que tivesse o risco de estar conta-minado nem aceitaria comida em que houvesse suspeita de envene-namento. No entanto, muitos cris-tãos descuidados se empenham em práticas que até o mundo questiona. Eles nunca enfrentam o fato de que tudo que é duvidoso não provém da fé e, portanto, é pecado.

  1. Agrado a mim mesmo ou aos outros? (15:1-7)

Esses versículos se encaixam me-lhor no esboço do capítulo 14. Os mais fortes devem suportar as debi- Iidades dos cristãos imaturos e, ao fazer isso, edificá-los na fé. Deve-mos seguir o exemplo de Cristo e tentar agradar aos outros, não a nós mesmos (SI 69:9). Esse versículo do Antigo Testamento aplica-se ao cristão do Novo Testamento? Claro que sim, pois aprendemos com o Antigo Testamento, e as promessas de Deus nos transmitem paciência (perseverança), consolo e espe-rança. Haverá concordância entre todos os crentes se ajudarmos os outros a crescerem no Senhor. No versículo 7, Paulo apresenta sua conclusão final: acolhamos uns aos outros, como Cristo nos acolheu. Isso trará glória a Deus.

A igreja local tem o direito de es-tabelecer padrões, contanto que não ultrapasse os limites do que ensina a Palavra. Com amor, devemos permitir diferenças entre os cristãos, em vez de usá-las como motivo de divisão.

Esse capítulo diz respeito aos judeus e aos gentios na igreja e revela três ministérios que temos de reconhe-cer e de compreender.

  1. O ministério de Cristo para os ju-deus e para os gentios (15:8-13)

O estudioso da Bíblia, se não re-conhecer os dois ministérios de Cristo, primeiro para os judeus e, depois, para os gentios, não discer-ne da forma correta a Palavra da verdade. Quando Cristo nasceu, anunciou-se sua vinda para a na-ção judaica, e relacionou-se essa vinda às promessas do Antigo Tes-tamento. O versículo 8 é claro ao afirmar que Cristo primeiro minis-trou aos judeus a fim de confirmar as promessas e as alianças do Anti-go Testamento. Veja Lc 1:30-42- ,Lc 1:46-42). Portan-to, o fato de que, a partir de At 7:0 e II Coríntios 8—9.

Paulo apresenta vários motivos para esse auxílio:

  1. Obrigação espiritual (v. 27). Os gentios deviam devolver, em parte, com bens materiais, todas as bênçãos espirituais que receberam por intermédio dos judeus. Os cris-tãos de hoje devem ter em mente que os gentios estão em débito com os judeus.
  2. Amor pessoal (v. 29). Paulo tinha uma grande preocupação com os judeus e poderia expressar seu amor por eles com a oferta.
  3. União cristã (v. 31). Alguns crentes judeus (lembre-se de At 15:00ss) e a lógica clara de Romanos 10:11- 17 determinam nossa obrigação para com os judeus. Não há di-ferença entre judeus e gentios no que diz respeito à condenação, como também não há em relação à salvação. No entanto, Israel ainda é o povo escolhido de Deus, essa nação ainda é amada por causa dos patriarcas (Rm 11:28), embora tenha sido posta de lado e cegada temporariamente. Nenhum cristão deveria ser culpado de sentimentos ou de práticas anti-semitas. Me-lhor, temos de tentar testemunhar a eles e ganhá-los para Cristo. Israel, como nação, ainda está cego, mas o judeu individual, à medida que o Espírito abra-lhe os olhos, pode encontrar a Cristo.

    No versículo 31, veja que Paulo prevê problemas com os judeus des-crentes, e teve-os! Reveja At 21:15ss e observe como os judeus não-salvos trataram Paulo.

    Esse capítulo enfatiza, mais uma vez, a importância da distinção en-tre o judeu, o gentio e a igreja (1Co 10:32). Na verdade, as últimas pala-vras de Paulo na carta aos Romanos (16:25-27) tratam do grande misté-rio da igreja que o apóstolo deveria revelar por meio de sua mensagem. Que possamos não fracassar como mordomos, ou administradores, dos mistérios do Senhor!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 15 do versículo 1 até o 33
• N. Hom. 15:1-7 A glória de Deus manifestada no cristão (vv. 6, 7):
1) Na obrigação de levar os fracos nos ombros (v.1);
2) Na edificação de nossos irmãos (v. 2);
3) Na imitação de Cristo, o Senhor e exemplo da Igreja (v. 3);
4) Na confirmação da nossa esperança nas Escrituras (v. 4);
5) No acolhimento de todos os crentes da irmandade (v. 7).
15.5 O mesmo sentir (conforme 12.16). Devemos tratar os outros e pensar a respeito deles como Cristo fez conosco (Fp 2:5-50).

15.8 Ministro do circuncisão. Refere-se ao ministério de Cristo na terra. "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24), que é o cumprimento das promessas feitas aos patriarcas. Na morte e ressurreição de Cristo foi aberta a porta da bênção aos gentios. Deu-se, também, a confirmação das profecias nas Escrituras (vv. 912).

15.13 O Deus da esperança. E um título que, talvez, vem sugerido pelas palavras citadas de Is 11:10 na linha anterior. Quando temos plena confiança nEle, gozo e paz nos enchem. Novamente Paulo afirma a necessidade do Espírito Santo em poder para que nós possamos viver uma vida vibrante de gozo, paz e esperança (conforme 14.17 e 15.16).

15.14 Este v. dá início ao epílogo da epístola. A razão que levou Paulo a escrever para os cristãos de Roma não se baseia ,na falta de conhecimento ou desenvolvimento espiritual daquela igreja, mas no seu desejo, como apóstolo dos gentios, de relembrar-lhes as doutrinas básicas, anunciar-lhes o grande desenvolvimento da Igreja na parte leste do império (v. 19) e preparar o seu caminho para uma visita por ocasião de sua viagem até a Espanha (v. 24).
15.16 Este v. está escrito na linguagem do culto sacrificial. Ministro (leitourgos). No NT, sempre denota serviço religioso (liturgia) e às vezes sacerdotal (conforme He 8:2 onde, Cristo é o leitourgos do santuário). Em 15.27 fala dos deveres dos gentios de servirem aos judeus. O anúncio do evangelho é serviço sacerdotal (gr hierourqeo). Os crentes gentios são a oferta aceitável a Deus, santificada (isto é, "limpa" e não imunda como alguns dos judaizantes acusadores de Paulo chamavam os gentios incircuncisos) pela próprio Espírito de Deus (At 15:9, At 15:8).

15.19 Até ao Ilírico. É uma província romana que corresponde à região oeste da moderna 1ugoslávia. Não temos menção deste ministério em At 20:1-44. É provável que Paulo tenha cruzado a Macedônia em 55 d.C., chegando até a fronteira do Ilírico (conforme 2Co 2:12, 2Co 2:13).

15.23 Não tendo já campo. Não quer dizer que Paulo já tivesse pregado a todos os indivíduos ou cidades entre Jerusalém e Ilírico, mas que na sua posição de missionário e apóstolo ele tinha cumprido com sua responsabilidade. Estava lançado o fundamento (cf. v. 20). Cabia agora aos crentes dessas igrejas novas levar o evangelho a "toda criatura", (Mc 16:15). • N. Hom. Nesta passagem aparecem vários testes para o verdadeiro ministério:
1) O encargo é sagrado (v. 16).
2) Tem resultados reconhecíveis (v. 18).
3) O ministro é um instrumento (v. 18).
4) O propósito é "conduzir à obediência” (v. 18), cirando assim um fundamento (v. 20).
5) Tem um plano definido - atinge toda a região (v. 19) e não impede ou anula os esforços dos outros (v 20).

15.28 Consignado este fruto. Paulo usa uma expressão formal de comércio que era o "selo" (gr sphragisamenos). A oferta de amor dos gentios para os "santos de Jerusalém" era o auge como também a conclusão do ministério no leste.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 15 do versículo 1 até o 33
15.1,2. O cristão não é uma unidade independente; as suas ações têm repercussões sobre o seu próximo. Por isso, ele deve ser motivado pelo bem dele (do próximo) para que possa crescer e progredir. “Agradar o meu próximo não é ceder em fraqueza aos seus desejos, mas agir com vistas ao benefício eterno dele” (W. E. Vine). Os fracos são psicologicamente incapazes de fazer concessões, mas os fortes são capazes e deveriam fazê-las. v. 3. “Por que eu deveria?” — Paulo antecipa a pergunta ao apontar para o exemplo de Cristo. Ele cumpriu Sl 69:9 no seu sentido mais profundo possível como o ápice do justo sofredor. O texto é, por assim dizer, a sua voz falando ao seu Pai. Se por fazer dos inimigos de Deus os seus inimigos ele foi levado à cruz, não deveria o cristão se expor um pouco a favor da sua parentela espiritual ajudando-os a carregar os seus fardos? v. 4. Paulo abre parêntese aqui para encorajar os seus leitores a estarem sempre alerta à mensagem pessoal do AT, visto que foi escrita expressamente para eles. Ler o AT vai manter a esperança dos cristãos desobstruída e radiante, e vai confirmar a realidade das coisas divinas invisíveis. É das Escrituras que o cristão vai extrair o bom ânimo e permanecer verdadeiro. v. 5. Temos aqui uma oração final por unidade na igreja. O AT encoraja e conforta porque por trás dele está Deus, a fonte dessas qualidades. Que o exemplo de auto-sacrifício de Cristo seja seguido para que, sem a intrusão de questões secundárias, um ambiente harmonioso seja atingido e, assim, a igreja possa adorar a Deus em conjunto.

15:7-13. Paulo coloca o seu apelo a favor da unidade em uma base mais ampla. Na base de muito atrito na igreja primitiva deve ter estado a presença conjunta de judeus e gentios na mesma igreja. O cristão judeu teria de lutar muito contra a tentação do esnobismo religioso. Os cristãos gentios teriam a tendência de considerar os judeus e suas tradições um remanescente desnecessário e pesado do seu passado obsoleto (conforme 11.18,25 e comentário). Em face dessas reações naturais, Paulo novamente faz do exemplo de Cristo o critério cristão. Desprezar um irmão cristão é estar fora de sintonia com Cristo, que aceitou tanto o outro quanto a mim. O gentio na igreja que olha com desdém para o judeu como alguém antiquado e ultrapassado precisa lembrar que o próprio Cristo se submeteu a tornar-se judeu (G1 4.4), e recebeu a herança judaica das promessas messiânicas (conforme 9.4). O judeu na igreja que menospreza o seu irmão gentio como um intruso e um cristão de segunda categoria precisa lembrar que Cristo também veio com o propósito expresso de conduzir os gentios para a igreja. Em ambos esses propósitos, Deus estava mostrando a sua verdade ao fazer sua palavra se cumprir. Para que não se prolonguem as dúvidas na mente dos judeus, Paulo os faz lembrar de que a admissão de gentios está em harmonia com as suas próprias tradições e foi vislumbrada no AT, a fonte dos planos de Deus. Sl 18:49 é aceito como as palavras do Cristo pré-encarnado ao seu Pai (conforme He 2:11, He 2:12), prometendo que ele vai dirigir os louvores dos gentios a Deus. Os convites de Dt 32:43 (LXX) e de Sl 117:1 e a promessa messiânica de Is 11:10 (LXX) apontam para a participação dos gentios na adoração da igreja (conforme v. 6) e em possuir a esperança cristã tão incontestavelmente quanto os cristãos judeus. Por trás dessa esperança, está o Deus que a inspira tanto nos judeus quanto nos gentios. A oração de Paulo é pelas perspectivas corretas; ele se refere ao vocabulário Dt 14:17. Que as qualidades espirituais sejam exaltadas na comunidade cristã, e não as discórdias acerca de questões materiais e humanas. Se esperança, alegria e paz e uma atitude constante de poder do Espirito Santo encherem a visão do povo de Deus e direcionar o seu discernimento, então questões secundárias serão colocadas no seu devido lugar e consideradas da perspectiva correta.

VI. OS PLANOS MISSIONÁRIOS DE PAULO (15:14-33)
v. 14-16. Primeiro Paulo se desculpa de forma diplomática por sua carta (conforme 1.12 e comentário) e, então, a justifica. Ele lamenta se pareceu que estava tomando algumas liberdades acerca de alguns assuntos (e.g., 6.19; 11.25; 14.4). Ele está completamente consciente do equilíbrio maduro — a compreensão profunda da verdade e sua expressão carinhosa — que existe nas igrejas romanas. Mas ele escreveu para refrescar a memória deles. E ele reivindica o seu direito de instruí-los em virtude do seu apostolado (conforme 1.6, 7; 12.3). Ele não é nada mais do que o agente de Deus ao mundo gentílico, e até mesmo um sacerdote de Deus para oferecer a ele o sacrifício constituído de gentios convertidos ganhos pelo evangelho e nutridos na fé (cf. Fp 2:17). Essa é uma aplicação específica do sacerdócio de todos os crentes, em que todo o trabalho cristão é considerado um sacrifício. v. 17-21. Paulo revê a sua obra e filosofia missionárias passadas. As frases que ele usou podem ter um tom sofisticado, mas são completamente justificadas pelos seus resultados. Ele não quer receber crédito algum pela obra de outras pessoas, como de alguns “superapóstolos” que encontrou pelo caminho (2Co 10:13ss; 11.4ss). O registro passado do seu próprio trabalho é o certificado do seu chamado apostólico.

Mas não é sua realização pessoal, mas, sim, a obra de Cristo por meio dele (v. 18). O seu ensino e sua pregação, suas viagens e proezas de persistência (conforme 2Co 11:23ss), seus milagres (conforme At 14:8ss; 2Co 12:12), sua eficiência produzida pelo Espírito Santo — tudo isso confirma as suas reivindicações de apostolado, se é que os romanos tinham algum escrúpulo ou reservas acerca dele. A sua área de atuação missionária tinha sido enorme: as províncias orientais do Império Romano desde Jerusalém até as províncias do IUrico, na costa leste do mar Adriático. Os últimos limites citados são referências às suas viagens mais recentes registradas em At 20:2; por trás da descrição vaga de Lucas, evidentemente está o trabalho feito mais a oeste da Macedônia. Paulo havia evangelizado mais da metade do mundo romano pelo seu método de visitar os centros principais e deixar que os convertidos pregassem o evangelho nas regiões circunvizinhas. Havia regiões que ele não tinha visitado, mas isso foi porque elas já haviam sido cobertas por outros missionários pioneiros. Is 52:15 (LXX) representa um princípio na proclamação do evangelho do Servo que determinava a filosofia de Paulo (2Co 10:13ss); a sua tarefa é abrir território virgem.

v. 22-32. O apóstolo esboça os seus planos futuros. Agora ele está livre para visitar Roma, uma ambição que ele tem há muitos anos. At 19:21 e 2Co 10:16 são evidência de que dois anos antes ele já tinha em mente uma missão ocidental. Quem pode muito bem ter sugerido isso a ele são Priscila e Aqüila sete anos antes (At 18:2). A sua idéia era fazer trabalho pioneiro na Espanha, visto que já havia cristãos na 1tália. Mas ele poderia visitar Roma no caminho e, de fato, estava buscando a recomendação e o apoio dos romanos para a missão espanhola. Esse é o significado da expressão de me ajudarem em minha viagem para lá\ conforme o uso do verbo em At 15:3; Tt 3:13; 3Jo 1:6).

Desde então, as relações de Paulo com as igrejas da Judéia tinham se deteriorado, mas mesmo assim ele havia encorajado as igrejas na Grécia, que era dividida em duas províncias, Macedônia e Acaia, a contribuírem para o fundo de amparo. Na verdade, as igrejas da Ásia e da Ga-lácia também contribuíram, como At 20:41Co 16:1 deixam claro. Elas tinham atendido espontaneamente aos seus apelos fervorosos (ICo ló.lss; 2Co 8:9). Aliás, nada mais justo que elas retribuíssem com bens materiais àqueles que lhes tinham dado bênçãos espirituais. Quando o negócio do fundo estivesse assinado e encaminhado (talvez “completar”, v. 28, signifique isso no gr.), Paulo tinha a intenção de visitar Roma no seu caminho para a Espanha. Ele tem certeza de que vai levar a Roma uma bênção especial de Cristo (conforme 1.11). Mas Paulo não consegue tirar da cabeça a sua visita vindoura a Roma e precisa voltar ao assunto. A forma intensa em que pede as orações dos romanos mostra como está preocupado com isso. O amor do Espírito é o “amor que o Espírito inspira” (Moffatt, conforme Weymouth). Essa revelação dos pensamentos interiores de Paulo lança muita luz sobre a narrativa de At 20:21. Mesmo antes da viagem, ele está bem consciente de que está entrando numa cova de leões. O destino de Estêvão estava gravado de forma indelével na mente de Paulo. Ele sabia, sem dúvida, que funcionários aflitos da sinagoga haviam relatado o prejuízo que o judaísmo havia sofrido nas mãos de Paulo (At 21:28). Agora Paulo estava para visitar o quartel-general, e os judeus teriam uma oportunidade singular de pôr as mãos nele. Mas ele tinha mais uma preocupação: a igreja de Jerusalém aceitaria o seu gesto de unidade e de comunhão? Aos olhos deles, Paulo tinha abandonado de forma lamentável a causa cristã por meio de filosofias não-bíblicas (At 21.20ss). Podiam eles ter comunhão com um irmão desse? Não seria o dinheiro que ele estava trazendo um suborno para que fechassem os olhos para a sua má conduta? Pobres que eram, não deveriam ficar firmes e defender a verdade, evitando, assim, a tentação?

Essas poderiam ser as reações deles. De fato, eles aceitaram o dinheiro, mas exigiram provas da ortodoxia de Paulo. Tiago, constrangido, teve de ceder à pressão de “miríades” (assim lit. em At 21:20) e fazer Paulo se submeter a um teste de integridade. Entre todas essas idéias de perigo e desunião, Paulo se volta para o Deus da paz e, ao confiar os seus leitores a ele, o apóstolo, sem dúvida, também se lança sobre o seu Deus em oração silenciosa.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 15 do versículo 22 até o 33
b) Planos de futuras viagens (Rm 15:22-33)

Tratando agora mais de assuntos pessoais, Paulo alude a planos seus do futuro. O lançamento de todos esses novos alicerces impediu-o até então de visitar a cidade de Roma. Agora, porém, a obra estava terminada; e, como desejou durante muitos anos visitá-los, espera em breve ir até lá, de caminho para a Espanha. De fato, o apóstolo espera a assistência dos cristãos romanos no sentido de patrocinarem sua atividade missionária no Ocidente. Depois de haver primeiro desfrutado um pouco a vossa companhia (24). Não os deixará antes de ter a oportunidade de saciar seu desejo de gozar a companhia deles, o que já expressou no vers. 23.

Enquanto isso, Jerusalém reclama seu ministério, como portador de ofertas da Macedônia e Acaia para os pobres. Os cristãos hebreus haviam distribuído com os gentios seus tesouros espirituais; é, portanto, dever dos novos convertidos contribuírem com coisas temporais para suprir as necessidades da igreja-mãe. Cumprida essa missão caritativa, Paulo planeja visitar Roma, de passagem para a Espanha. Chegou àquela cidade em circunstâncias jamais previstas em seus planos; todavia, cumpriu-se abundantemente a esperança que tivera de ir até lá na plenitude da bênção de Cristo (29). Não sabemos se ele chegou a ir até à Espanha.

Esta parte pessoal da carta finaliza com um apelo apostólico para que orem a Deus por ele. Seu primeiro pedido é que se veja livre dos incrédulos da Judéia, isto é, os judeus que ainda rejeitavam os direitos de seu Messias; depois, que sua contribuição missionária fosse aceita pelos santos de Jerusalém; em terceiro lugar, que sua visita ao Ocidente redundasse em edificação pela vontade divina, com o resultado bendito de refrigério tanto para os cristãos romanos, como para si mesmo. Possa recrear-me (32): como os fatos posteriores mostraram, esse desejo de Paulo esteve longe de cumprir-se. Sua experiência tanto em Jerusalém, como em Roma, foi muito diferente do sonho suave que ele alimentara. Cfr. 5 e 13 com o 33.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 15 do versículo 1 até o 33

57. A unidade dos cristãos fortes e fracos — parte 3: Ajudar um ao outro, como fez Cristo ( Romanos 15:1-6 )

Agora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos que, sem força e não agradar a nós mesmos. Que cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não agradou a si mesmo; mas, como está escrito: "As injúrias dos que te injuriaram caiu sobre mim." Para o que foi escrito em épocas anteriores foi escrito para nossa instrução, para que através da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, tenhamos esperança. Ora, o Deus que dá perseverança e encorajamento vos conceda o mesmo sentimento uns com os outros, segundo Cristo Jesus; que com um acordo que você pode com uma só voz glorificar a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. (15: 1-6 )

Deus sempre esteve profundamente preocupado com a unidade do seu povo. Por salvação, Ele efetuou uma unidade espiritual real. Ele criou uma vulgaridade, assente na partilha a mesma vida eterna. Esta realidade de conversão deve impactar a vida da igreja por ser o ímpeto para a unidade prática. Escritura enfatiza dois aspectos.

Através de Davi, o Senhor proclamou: "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!" ( Sl 133:1 ). Em uma das visões de Ezequiel, o Senhor instruiu o profeta: "Filho do homem, toma para si um pedaço de madeira e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros"; em seguida, toma outro pau, e escreve nele, "Por José, vara de Efraim, e toda a casa de Israel, seus companheiros." Então junte-se a eles por si mesmo um para o outro para que se unam, para que possam tornar-se um em sua mão, ... e eles serão uma só na minha mão "( Ez 37:16-17. , Ez 37:19 ; cf. Os 1:1 ).

Falando de todo o mundo, judeus e gentios, Deus previu que no fim dos tempos: "Eu vou dar para os lábios povos purificados, que todos eles podem invocar o nome do Senhor, para servi-lo ombro a ombro" ( Sf 3:9 ). Em outras palavras, o plano eterno de Deus é que todos os que crêem nEle se tornará aquilo que aparentemente já estão interiormente unificados Nele pela fé em Seu Filho. "Quando todas as coisas estão sujeitas a Ele [Cristo]", diz Paulo ", então o próprio Filho também será submetido a daquele que a sujeitou todas as coisas a Ele, para que Deus seja tudo em todos" ( 1Co 15:28 ). Em última análise, todos que pertence ao Senhor estará unida em uma grande e gloriosa comunhão com Ele e uns com os outros.

Enquanto exilado na ilha de Patmos, o apóstolo João escreveu:

Eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu ea primeira terra passaram, e já não há qualquer mar. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, feito pronta como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma voz vinda do trono, dizendo: "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele deve habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, e não deve haver mais morte, não deve haver mais pranto, nem clamor, nem dor; as primeiras coisas passaram ". ( Apocalipse 21:1-4 )

Mesmo para agora, no entanto, apesar das limitações dos restantes roupas velhas da carne do pecado, que é a vontade absoluta e incondicional do Senhor que Seu povo estar em harmonia com Ele e uns com os outros.

A unidade do seu povo era um dos desejos nosso Salvador expressa em sua oração sacerdotal: "Eu não estou mais no mundo sou, e ainda que eles próprios estão no mundo, e eu venho a Ti Pai Santo, guarda-os em teu. nome, o nome que tu me deste, para que sejam um, como nós somos "( Jo 17:11 ).

A unidade da Igreja é também, naturalmente, a preocupação de Deus, o Espírito Santo. No dia de Pentecostes, o Espírito veio de forma dramática em cima e habitados dos apóstolos ( At 2:4 , 34-35 ).

Não há evidências de que esta prática da Igreja infantil em Jerusalém tornou-se o padrão para outras igrejas da época ou que continuava indefinidamente, mesmo em Jerusalém. Mas a unidade espiritual e abnegação desses primeiros crentes deve caracterizar cada cristão e cada congregação de todos os tempos.
Em sua carta a Éfeso, Paulo declarou que, "com toda a humildade e mansidão, com paciência," devemos mostrar "paciência um com o outro no amor, ser diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" ( 4: 2-3 ). Em seguida, ele menciona especificamente a participação de cada Pessoa da Trindade no bem-estar espiritual e unidade da Igreja. "Há um só corpo e um só Espírito ; ... um só Senhor [Cristo, o Filho], uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que está acima de tudo e por todos e em todos "( vv 4-6. , ênfase adicionada).

Para o, igreja discordante faccioso em Corinto, Paulo escreveu: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam, e não haja divisões entre vocês, mas você ser feita completa na mesma mente e no mesmo parecer "( 1Co 1:10 ). Mais tarde, na mesma carta, ele lembrou-lhes que, "assim como o corpo é um só e ainda tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, somos um só corpo, assim é Cristo também. Pois em um só Espírito todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres, e todos nós fomos feitos para beber de um só Espírito "( 12: 12-13 ).

O apóstolo lembrou os crentes nas igrejas da Galácia que "todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus. Para todos os que fomos batizados em Cristo vos revestistes de Cristo. Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre homem, não há homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus "( Gl 3:26-28. ). Ele advertiu os crentes de Filipos: "comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, de modo que se eu vir vê-lo ou permanecer ausente, ouça dizer que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho "( Fp 1:27 ). Eles fariam a sua "alegria completa por ser da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito" ( 2: 2 ).

Na igreja de Cristo ", não há distinção entre judeu e grego, circuncidados e não circuncidados, bárbaro, cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos" ( Cl 3:11 ). Entre as características que fazem de unidade e harmonia na igreja são "um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência; suportando uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros" ( vv 12-13. ). "E além de todas essas coisas", Paulo continua, "colocar sobre o amor, que é o perfeito vínculo de unidade" ( v. 14 ).

Pedro adverte os cristãos a "ser harmonioso, Simpático, fraternal, bondoso e humilde de espírito" ( 1Pe 3:8 ; cf. 1Jo 4:11 , 20-21 ).

Além de flagrante pecado, nada abala a comunhão, o crescimento espiritual, e do testemunho de uma congregação tanto como desarmonia entre os seus membros. Romanos 15 continua ensinamento de Paulo sobre a importância vital da unidade na igreja, adicionando mais dois princípios para atingir esse objetivo. A primeira é uma agradável outro, seguindo o exemplo de nosso Senhor ( vv. 1-6 ), eo segundo, discutido no capítulo seguinte , está se regozijando com o outro no plano eterno de Deus de redenção ( 13/07 vv. ).

No primeiro destes apelos sinceros, Paulo chama os fiéis para agradar um ao outro, usando o próprio Cristo como nosso modelo. Ele menciona seis características espirituais que deve levar-nos para agradar um ao outro: respeito pelos outros ( 15: 1a ), desrespeito de auto ( 1 vv. b -2), a conformidade com Cristo ( v. 3 ), a submissão às Escrituras ( v. 4 ), a dependência do poder divino ( v. 5 ), e dando glória a Deus ( v. 6 ).

Consideração pelos outros

Agora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos que sem força ( 15: 1 a)

Tal como acontece com os princípios de receber um outro com a compreensão ( 14: 1-12 ) (e de construção de um outro sem ofender . vv 13-23 ), a responsabilidade de um agradável outro cai sobre todos os crentes, mas especialmente para aqueles que são fortes . Conseqüentemente, eles , devemos suportar as fraquezas dos que, sem força.

Opheilō ( deveria ) tem o significado básico de devido uma dívida ou ter uma forte obrigação. Ela é usada em He 5:3 ) e de levar um homem ( At 21:35 ), e figurativamente de suportar um jugo de obrigação ( At 15:10 ).

Portanto, para suportar as fraquezas dos outros crentes não é simplesmente tolerar essas fraquezas , mas para ajudar a levá-los-a não ser crítica ou condescendente e mostrando respeito pelos pontos de vista ou práticas que podem não concordar com sinceros. Trata-se de "não fazer nada de partidarismo ou vanglória, mas com humildade de espírito ... [para] que diz respeito uns aos outros como mais importante do que" nós mesmos, e não apenas olhar "para fora para [nossos] próprios interesses pessoais, mas também para o interesses dos outros "( Filipenses 2:3-4. ).

A idéia é que de mostrar verdadeira, amorosa e consideração prática para outros crentes. Nós não estamos a discutir sobre questões menores ou ser crítico daqueles que ainda pode ser sensível sobre um ex-prática religiosa ou tabu. A liminar é para crentes maduros para voluntariamente e com amor não exercer sua liberdade de formas que possam ofender desnecessariamente a consciência dos irmãos e irmãs menos maduros em Cristo, aqueles que estão sem força.

Paulo estava se referindo a essa atitude quando ele testemunhou:

Embora eu seja livre de todos, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu, que eu poderia ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não sendo eu mesmo sob a lei, para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. ( 1 Cor. 9: 19-22 )

Ele não estava falando de comprometer os padrões do evangelho ou piedosas de vida, a fim de ganhar a aceitação e aprovação por parte do mundo, um pecado que ele condenou veementemente. "Estou agora a procurar o favor dos homens ou o de Deus?" ele perguntou Gálatas. "Ou eu sou procuro agradar aos homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo" ( Gl 1:10 ).Pelo contrário, ele estava falando de abandonar as liberdades pessoais e vantagens para o bem dos irmãos na fé, mesmo para o bem dos descrentes, se isso pode ser fundamental para levá-los a Cristo.

Desrespeito pela Auto

e não agradar a nós mesmos. Que cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. ( 15: 1 b-2)

O uso correto da liberdade cristã, que o crente forte entende e aprecia, muitas vezes envolve auto-sacrifício. Quando a nossa verdadeira motivação é agradar a Cristo, ajudando "para suportar as fraquezas dos que aqueles sem força" ( v. 1 a ), podemos esperar a perder certas liberdades legítimas, no exercício deles iria prejudicar um irmão mais fraco ou irmã.

O Senhor deseja que um relacionamento com ele ser do coração e tão graciosamente nos concede liberdade para o nosso próprio bem, para nos libertar dos grilhões do superstições religiosas e até mesmo de certas aparências cerimoniais e restrições que Ele mesmo havia instituído como símbolos, mas que , na Nova Aliança, Ele declarou ter deixado de ser válida. Para além de que o que em si é pecaminoso, estamos divinamente liberado para fazer tanto quanto nós agradar.

Mas o Senhor não concede essas liberdades apenas para que possamos egoisticamente agradar a nós mesmos. Ele lhes concede para o benefício de toda a Sua Igreja. Cada crente tem a mesma liberdade em Cristo, como todos os outros crentes, mas porque os crentes variam muito em conhecimento e maturidade espiritual, o exercício negligente de uma liberdade por um membro pode fazer um grande dano à consciência e bem espiritual - estar do outro membro e até mesmo para o bem - estar de uma congregação inteira.

Paulo se entristeceu com a igreja de Filipos, quando soube que alguns membros lá, aparentemente em posições de liderança e influência, procurou "após os seus próprios interesses e não os de Cristo Jesus" (Fp 2:21 ). Não era que eles estavam ensinando doutrina errada ou viver uma vida imoral, mas que não tinham grande preocupação para os seus próprios interesses e pouca preocupação com os interesses de outros crentes. E por essa razão, Paulo declarou, tinham pouca preocupação genuína para os interesses "de Cristo Jesus" si ou para a sua igreja.

Obviamente, a igreja em Roma também tinha esses membros, eo apóstolo apelou a eles, Que cada um de nós agrade ao seu próximo. Paulo não excluem-se da exortação. Que cada um de nós expressa a responsabilidade de tudo incluído e não permite isenções, mesmo para um apóstolo.

O objetivo de agradar o nosso vizinho é promover o seu bem e sua edificação, mesmo que se exige o sacrifício de alguns dos nosso próprio bem-estar e prazer, o que costuma acontecer. É essencialmente o mesmo apelo Paulo havia feito no início desta carta, mais uma vez não isentando-se: "Deixe -nos buscar as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns aos outros "( Rm 14:19. , grifo do autor).

Para fazer bom para o nosso vizinho e promover a sua edificação está a ser "o mesmo sentimento" como nossos irmãos e irmãs em Cristo, "mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito," fazer "nada de egoísmo ou vanglória, mas com humildade de espírito "em relação a" um ao outro como mais importante do que [se];. ... não apenas [procura] fora de [nossos] próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros " É a "Tende em [nós] que houve também em Cristo Jesus" ( Filipenses 2:2-5. ).

Conformidade com Cristo

Porque também Cristo não agradou a si mesmo; mas, como está escrito: "As injúrias dos que te injuriaram caiu sobre mim." ( 15: 3 )

A "atitude ... em Cristo Jesus" só se referia era não para agradar a si mesmo. É a atitude Paulo passa a explicar em sua carta aos Filipepi. Durante sua encarnação ", pois ele, subsistindo em forma de Deus," nosso Senhor "não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, tornando-se em semelhança da homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "( Fm 1:2. ; cf. He 5:7 ). Para um grupo de judeus incrédulos no Templo-que já estavam indignados com a Sua "que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" —Jesus testificou: "Não posso fazer nada por mim mesmo Como eu ouço, julgo.; eo meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou "( Jo 5:18 , Jo 5:30 ). Para uma multidão perto de Cafarnaum, Ele disse: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" ( Jo 6:38 ). Para outro grupo de judeus no tesouro do Templo, que lhe perguntou: "Quem és tu?" e que "não sabia que ele tinha falado com eles sobre o Pai, Jesus, pois, disse," Quando você levantar o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas Eu falo essas coisas como o Pai me ensinou E aquele que me enviou está comigo;. Ele não me tem deixado só, porque eu faço sempre as coisas que são agradáveis ​​a Ele "( Jo 8:25 , 27-29 ; cf . Jo 14:31 ). Ele veio ao mundo para cumprir o plano maravilhoso de Deus para reunir os remidos para a glória.

O escritor de Hebreus incisivamente deixa claro que "Jesus, o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão ... ele foi fiel ao que o constituiu" ( Heb. 3: 1-2 ).

No entanto, o Pai celestial de Jesus não forçou o Seu Filho para encarnar-se e morrer pelos pecados do mundo. "Eu eo Pai somos um" ( Jo 10:30 ), Jesus declarou. Portanto, quando o Pai "deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo 3:16 ), o Filho foi tão totalmente disposto a ir como Seu Pai era enviá-Lo. Não só isso, mas Jesus disse: "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e eu tenho autoridade para retomá-la "( João 10:17-18 ).

Ao contrário, nosso Senhor, nós não temos o poder de estabelecer e retomar nossas próprias vidas. Mas, como já referimos, somos capazes, com o poder do Espírito, para serem conformes a Cristo em ter a "atitude em [nós] que houve também em Cristo Jesus" altruísta ( Fp 2:5. ; . 2Pe 3:162Pe 3:16 ), as referências do Novo Testamento para significar a Escritura do Antigo Testamento. Bem conhecida declaração de Paulo de que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" ( 2 Tm 3.: 16-17) certamente se aplica ao Novo Testamento. Mas nas mentes dos leitores iniciais, que se referia a "os escritos sagrados" ( v. 15 ) do Antigo Testamento. Esse mesmo entendimento foi nas mentes daqueles a quem Pedro escreveu, dizendo "que nenhuma profecia da Escritura é uma questão de interpretação pessoal, pois nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falou de Deus "( 2 Pe 1: 20-21. ).

Paulo lembrou os crentes de Corinto que os acontecimentos do êxodo sob Moisés "se tornaram exemplos para nós, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram ... Ora, estas coisas aconteceram a eles como um exemplo, e foi escrito para nosso, para quem os fins dos séculos têm chegado "( 1Co 10:6 ).

A nossa parte nesta bênção é perseverança, que está intimamente relacionada com a paciência. Em relação ao retorno do Senhor, Tiago nos admoesta a "ser paciente, pois, irmãos, até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o produto precioso do solo, sendo paciente sobre ele, até que ele recebe no início e . chuvas tardias Você também ser paciente, reforçar os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima "( Tiago 5:7-8 ). Como a fé salvadora, a perseverança é ambos comandados de nós e que nos foi dada por Deus, como Paulo nos assegura no próximo versículo da nossa passagem presente (Rm 15:5 identifica perseverança com fé sustentada e obediência. Segundo Tessalonicenses 1: 4 diz que a perseverançaé a fé que não falha "no meio de todas as perseguições e aflições que suportais . " A exortação mais clara a perseverança é dada em Colossenses 1:22-23 : "No entanto, Ele tem agora reconciliou em Seu corpo carnal pela morte, a fim de apresentá-lo diante dele santos e imaculados e irrepreensíveis-se de fato você continuar na fé alicerçados e firmes, e não se afastou da esperança do evangelho que ouvistes, que foi pregado a toda criatura debaixo do céu "(cf. Mt 24:13. ; Heb. 3: 12-14 ; He 4:11 ) .

Deus também nos dá incentivo para perseverar. Ele fornece esse impulso por meio de as Escrituras, que relatam todas as razões para continuar acreditando. Eles nos dão razão para sustentar a esperançapara o nosso futuro glorioso.

Jeremias fala de Deus, o autor da Escritura, como a "esperança de Israel, o seu Salvador, em tempo de angústia" ( Jr 14:8 ) —Ao contrário de Jó, de quem Tiago escreve: "Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o resultado de procedimentos do Senhor, que o Senhor é cheio de compaixão e é misericordioso "( Jc 5:11 ). Era seu certa esperança na justiça e justiça do Senhor, que deu a Jó a perseverança inimaginável para suportar os tormentos com que Deus permitiu a Satanás para afligir Seu servo "íntegro e reto" ( 1:8 ). "As alianças da promessa" faziam parte do Antigo Testamento, Palavra revelada de Deus para o seu povo escolhido de Israel.

A partir dessas passagens e muitos outros em ambos os testamentos, é claro que, tanto quanto do crente esperança está em causa, Deus e Sua Palavra são inseparáveis. Sabemos que de Deus vivendo a Palavra, o Seu Filho "Cristo Jesus, ... é a nossa esperança" ( 1Tm 1:1 ) —Jesus sempre se refere a Deus como seu Pai. Foi por esta razão, entre outras, que os líderes judeus denunciaram Jesus como um blasfemador, porque ele chamou de "Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" ( Jo 5:18 ).

Ao chamar os fiéis a glorificar a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Paulo estava enfatizando a divindade de Jesus. Jesus não é um filho adotivo de Deus, como são aqueles que crêem nEle ( Rom. 8: 14-17 ; Gl 4:5 ; cf. v. 18 ; 03:16 ). Ele é o Messias prometido, o Cristo, e é o nosso Senhor,completamente igual a Deus o Pai na divindade.

O Novo Testamento fala repetidamente desta relação única e insondável de Deus Pai e Deus Filho. Imediatamente após a sua saudação à igreja de Éfeso, Paulo exulta: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" ( Ef 1:32Co 1:3. ).

Usando palavras idênticas a de Paulo, Pedro declarou: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo", acrescentando: "que, segundo a sua grande misericórdia, nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos "( 1Pe 1:3 )


58. A unidade dos cristãos fortes e fracos — parte 4: Alegrai-vos uns aos outros no plano da redenção de Deus ( Romanos 15:7-13 )

Portanto, aceitar uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus. Pois eu lhes digo que Cristo se tornou um ministro da circuncisão, em nome da verdade de Deus para confirmar as promessas feitas aos pais, e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia; como está escrito: "Portanto, eu vou louvar a Ti entre os gentios, e eu vou cantar para o teu nome." E novamente ele diz: "Alegra-te, ó gentios, com o seu povo." E, novamente, "Louvado seja o Senhor todos os gentios, e que todos os povos louvá-Lo."E mais uma vez 1saías diz: "Virá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para reger os gentios, nele os gentios esperarão." Ora, o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo. ( 15: 7-13 )

Nesta passagem, que fecha a principal seção teológica da sua carta a Roma, Paulo discute a quarta grande princípio para a promoção da unidade na igreja: regozijo corporativa por causa da partilha comum no plano eterno de Deus de redenção.
Este princípio é apresentado de uma forma mais positiva e não se concentra diretamente sobre os aspectos negativos de conflitos entre os crentes fortes e fracos, assim como os três primeiros. A ênfase aqui é sobre as responsabilidades mútuas de todos os crentes para o outro, que abrange três aspectos: a instrução básica ( v. 7 ), ilustrações bíblicas ( . vv 8-12 ), e uma oração de intercessão benedictory ( v. 13 ) .

A Instrução Básica

Portanto, aceitar uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus. ( 15: 7 )

Este versículo, na verdade, resume os dois anteriores, que também nos concentrar em nossa aceitar uns aos outros, como também Cristo nos aceitou e em dar glória a Deus.

Proslambanō ( aceitar ) é uma forma intensificada de lambanō e carrega o significado de receber algo ou alguém para si mesmo, com preocupação especial. Ele pode ter uma conotação negativa, como quando Pedro presunçosamente "tomou [Jesus] de lado [ proslambanō ] e começou a repreendê-lo "( Mc 8:32 ).

Mas a conotação em Rm 15:7 ). Depois de navio de Paulo naufragou ao largo da costa de Malta ", os nativos nos mostrou bondade extraordinária , pois por causa da chuva que tinha, em conjunto e por causa do frio, eles acenderam uma fogueira e recebeu [ proslambanō ] todos nós "( At 28:2 ). Portanto, para aceitar um ao outro é aceitar Cristo Si mesmo.

Paulo não mencionar tipos específicos de crentes neste verso. Ele está falando com os fortes e os fracos, para os gentios e judeus. Todos os crentes são chamados a aceitar um ao outro. Ele não está simplesmente falando de aceitar novos crentes em nossa comunhão da igreja, embora isso certamente ser incluído nesta admoestação. Ele está chamando todos os cristãos a aceitar um ao outro no sentido mais amplo e mais profundo, para tratar uns aos outros com amor e compreensão, como também Cristo nos aceitou. Se o perfeito Filho de Deus sem pecado nos aceitou em família divina de Deus, como muito mais que devemos estar dispostos a aceitar um ao outro, apesar do fato de que todos nós ainda carregam armadilhas pecaminosos da nossa idade, a carne não resgatados. Os escribas, hipócritas e fariseus hipócritas criticaram Jesus porque Ele "acolhe os pecadores e come com eles" ( Lc 15:2 ). Ao dizer: "Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração" ( Mt 11:29 ), Jesus nos ordena a aprender com seu exemplo as virtudes da bondade, mansidão e humildade. Paulo advertiu os efésios a "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;. E andai em amor, como também Cristo amou você, e se entregou por nós, como oferta e sacrifício a Deus como um aroma perfumado "( Ef. 4: 32-5: 2 ).

Para aceitar um ao outro, assim como Cristo também aceitou nós, é uma marca de certeza de piedade, e não fazê-lo é tão certamente uma marca de carnalidade. Falha em aceitar um ao outro no amor e na compaixão é uma afronta ao Salvador que nos aceitou. A congregação que é divisionista, brigão, polêmico e julgador dá a razão do mundo para ridicularizar a igreja de Cristo e rejeitar Aquele que é a única esperança de salvação.

Há pelo menos quatro características de pecadores que aceitam de Cristo. Primeiro, Ele as aceita com alegria. Na passagem acima citada de Lucas 15 , Jesus disse aos Seus críticos eo resto da multidão uma parábola,

dizendo: "Que homem dentre vós, se ele tiver cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no pasto aberto, e vai atrás da que se perdeu, até encontrá-la? E quando ele encontrou-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E quando ele chega em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!' Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. " ( Lucas 15:3-7 )

Jesus graciosamente suplica todos os homens: "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei "( Mt 11:28. , e "If) qualquer homem tem sede, venha a mim e beba "(Jo 7:37 , ênfase adicionada). Em grande tristeza, Ele olhou para a cidade santa, e lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e não o quiseste "( Mt 23:37 ). A partir da cruz, Ele expressou sua disposição para perdoar e salvar até mesmo aqueles que foram, então, colocá-Lo à morte ", dizendo:" Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que estão fazendo '"( Lc 23:34 ).

Alguns anos atrás, eu estava visitando em uma cidade e dirigimos por uma igreja que tinha um sinal proeminente na frente que proclamou o convite de Jesus mencionado acima: "Vinde a mim todos os que estais cansados ​​e oprimidos, e eu vos aliviarei." Mais tarde soube que um ex-pastor da igreja que haviam testemunhado e foi discipulado um homem de outra raça. As pessoas da igreja e da comunidade fortemente desencorajado sua fazendo isso, e quando ele continuou, ele estava praticamente condenado ao ostracismo. Ele não era capaz de comprar gás na estação de serviço ou mantimentos no supermercado. Seu seguro foi cancelado e seus filhos eram continuamente assediadas. O pastor ficou tão perturbado que ele teve um colapso nervoso e teve de ser hospitalizado. Poucos dias depois de ser internado, ele cometeu suicídio. Seu estado desesperado da mente e do ato pecaminoso foram, em alguma medida, impulsionada pela absoluta incapacidade de que igreja para viver de acordo com a mensagem que proclamou publicamente.

Jesus também tem uma mensagem para os crentes que presunçosamente oprimem e maltratam seus filhos: "Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, é melhor lhe fora que uma pedra de moinho heavy ser pendurado no pescoço, e que ele se afogar na profundeza do mar "( Mt 18:6 ).

Um dia, quando Jesus "estava reclinado à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores, e foram jantar com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos:" Por que é o vosso Mestre comer com os publicanos e pecadores? ' Mas quando Ele ouviu isso, Ele disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Mas ir e aprendei o que significa:" Eu desejo a compaixão, e não sacrifício ", pois eu não fiz vim chamar os justos, mas os pecadores "( Mt 9:10-13. ). Em outra ocasião, "os fariseus e os escribas começaram a resmungar aos Seus discípulos, dizendo: 'Por que você comer e beber com os publicanos e pecadores?' E Jesus, respondendo, disse-lhes: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes '" (Lucas 5:30-31 ; cf. 6: 32-36 ).

Em ainda outra ocasião, Jesus

contou esta parábola para certas pessoas que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e viram os outros com desprezo: "Dois homens subiram ao templo para orar: um, fariseu, eo outro, um coletor de impostos O fariseu, de pé e estava Orando. assim, para si mesmo: "Ó Deus, graças te dou porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano Jejuo duas vezes por semana, dou o dízimo de tudo quanto ganho.". Mas o publicano, estando em pé de distância, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! " Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, em vez do que o outro, pois quem se exalta será humilhado, mas quem se humilha será exaltado ". ( Lucas 18:9-14 )

Em terceiro lugar, Jesus aceita pecadores imparcial. Sua promessa é inequívoca: "Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" ( Jo 6:37 ). O Senhor ligou-Se pela Sua própria palavra que Ele aceitará qualquer pessoa, sem qualificação, que o recebe pela fé. No início desta carta, Paulo declarou que não absolutamente "há parcialidade com Deus" ( Rm 2:11 ). Era uma verdade difícil para Pedro de aceitar, mas ele finalmente confessou: "Eu certamente entendo agora que Deus não é um para mostrar parcialidade, mas em cada nação, o homem que teme e faz o que é certo, é bem-vinda a Ele" ( Atos 10:34-35 ).

Tiago vividamente enfatizou que a verdade. "Meus irmãos", escreveu ele,

não mantenha sua fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, com uma atitude de favorecimento pessoal. Porque, se alguém entra em seu conjunto com um anel de ouro e vestido com roupas finas, e também vem em um homem pobre com roupas sujas, e você prestar atenção especial para a pessoa que está vestindo as roupas finas, e dizer: "Você sentar aqui em um bom lugar ", e você diz para o pobre homem:" Você fique longe de lá, ou sentar-se por escabelo dos meus pés, "você não fez distinção entre vós mesmos e se tornam juízes com maus motivos? ... Se, no entanto, você está cumprindo a lei real, de acordo com as Escrituras: "Amarás o teu próximo como a si mesmo", você está fazendo bem. Mas se fazeis acepção de pessoas, você está cometendo pecado e são condenados pela lei como transgressores. ( Tiago 2:1-4 , 8-9 )

Em quarto lugar, Jesus aceita os pecadores para a glória de Deus, como Paulo afirma explicitamente em nosso texto: Cristo também nos aceite para a glória de Deus. Deus estabeleceu Seu plano eterno de redenção para glorificar a Si mesmo. Tudo o que Ele faz é para Sua glória, e tudo Seus filhos fazer deve ser para Sua glória.

Deus "nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado", declara Paulo ( Ef. 1 : 5-6 ). Em uma bênção mais tarde, nessa carta, ele disse: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus a todas as gerações para todo o sempre Amém "(. 3: 20-21 ). "Deus o exaltou soberanamente [Cristo], e lhe deu o nome que está acima de todo nome," a fim de que, quando Ele vier de novo ", ao nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, e sobre terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai "( Filipenses 2:9-11. ).

Portanto, quando seguimos o exemplo de nosso Senhor em receber uns aos outros em amor e sem julgamento ou condescendência, fazemo-lo como Ele fez, para a glória de Deus. E lembre-se, Jesus disse: "Quem receber um destes meninos em meu nome recebe Me "( Mt 18:5. , Rm 1:16 ).

Citando Is 52:5 ). O apóstolo depois pergunta retoricamente: "Deus é o Deus dos judeus apenas? Não é Ele o Deus dos gentios também?" e, em seguida, responde sua própria pergunta: "Sim, também dos gentios" ( Rm 3:29 ).

Em Romanos 9:11 , que incide especificamente sobre Israel, ele declara: "Não há distinção entre judeu e grego, pois o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam, pois," como o profeta Joel proclamou: "' Quem quer que invocar o nome do Senhor será salvo "( Rom. 10: 12-13 , grifo do autor; cf. Jl 2:32 ). Ele informou que, "por seus [dos judeus] transgressão veio a salvação aos gentios, para torná-los com ciúmes. Agora, se a transgressão deles é a riqueza do mundo e seu fracasso é a riqueza dos gentios, quanto mais a sua realização ser! ... Porque eu não quero que você, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não sejais sábios em vós mesmos: que o endurecimento parcial que aconteceu com Israel até que a plenitude dos gentios haja entrado "( 11 : 11-12 , 25 ). O livro de Romanos é uma declaração do plano soberano e esforço de Deus para salvar os judeus e gentios.

Jesus Cristo, é claro, nasceu um judeu e tornou-se um ministro da circuncisão [os judeus], ​​em nome da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos pais, ou seja, aos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. Deus Filho se encarnou como judeu a cumprir e para verificar a Palavra de Deus. Embora Ele veio para trazer uma Nova Aliança, Ele não veio "para abolir a lei ou os profetas ... mas cumpri-las" ( Mt 5:17 ). Ele cumpriu a lei ao confirmar sua sacralidade e restabelecendo sua verdade. Ele cumpriu a lei, mantendo-o perfeitamente. Ele cumpriu a lei em todas as outras formas possíveis, e ponto aqui de Paulo é que Cristo veio para verificar toda a verdade revelada de Deus. Ele veio para salvar o homem pecador e para trazer glória ao Seu Pai, cumprindo as promessas de seu pai, em ambos "a lei [e] os profetas."

Cristo confirmou estas promessas feitas aos pais , a fim de glorificar a Deus por Sua misericórdia. O próprio Paulo ministrou aos judeus por mais plenamente explicando-lhes a verdade de Deus e mostrando gentios a misericórdia de Deus. O judeu salvo elogia principalmente a Deus por Sua verdade, que Ele verificada em Cristo. O Gentil salvo elogia principalmente a Deus por sua misericórdia, que Ele forneceu em Cristo.

Citando Davi no Sl 18:49 (cf. 2Sm 22:50 ), Paulo passa a explicar, como está escrito: "Portanto, eu vou louvar a Ti entre os gentios, e eu vou cantar para o teu nome." Citando Dt 32:43 , ele aponta que novamente ele diz: "Alegrai-vos, gentios, com o seu povo." Embora ele aqui se refere ao autor humano, Moisés, é o autor divino cuja verdade está sendo declarado e elogiado.

No versículo 11, Paulo cita o Sl 117:1 ). O Messias, que vem da raiz de Jessé, o pai de Davi, não só governará sobre seu antigo povo de Israel, mas também sobre os gentios, e nele os gentios esperarão, assim como os judeus.

À luz da magnífica, gracioso, e soberano plano de Deus, revelado em parte, em Sua revelação antiga para Israel-judeus pode ter nenhum rancor contra os gentios, porque a sua vocação, o seu propósito para o existente, era chegar a gentios para a glória de o Senhor. Os gentios não pode ter nenhum rancor contra os judeus, porque foi através dos judeus que Deus os trouxe a salvação.

O benedictory Intercessão

Ora, o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo. ( 15:13 )

Paulo encerra nesta passagem, com uma bela bênção de intercessão para todas as pessoas de Deus, não mencionando judeu ou gentio, mas abordando o todo, unificado Corpo de Jesus Cristo. Ele petições a Deus de esperança para graciosamente preencher o seu povo com Sua divina alegria e paz e esperança. Ela expressa o desejo do apóstolo profunda para todos os crentes para ter satisfação espiritual total, em seu amado Salvador e Senhor.

É essencialmente a mesma bênção com que Paulo abençoou a igreja em Filipos: "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus" (Fp 4:7 )

E vocês, meus irmãos sobre, eu também estou convencido de que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, e podendo admoestar-vos uns aos outros. Mas eu tenho escrito muito corajosamente a você em alguns pontos, a fim de lembrá-lo de novo, por causa da graça que me foi dada por Deus, para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando como sacerdote o Evangelho de Deus, que a minha oferta dos gentios pode tornar-se agradável, santificada pelo Espírito Santo. Portanto, em Cristo Jesus eu encontrei razão para ostentando nas coisas referentes a Deus. Pois eu não a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras, no poder de sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo; de modo que desde Jerusalém e arredores, até ao Ilírico Tenho totalmente pregou o evangelho de Cristo. E, assim, eu aspirava a pregar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para que eu não edificar sobre fundamento alheio; mas, como está escrito: "Os que não tinha notícias Dele o verão, e os que não ouviram o entenderão." ( 15: 14-21 )

Depois de completar o grande tratado doutrinário desta carta ( 1: 18-15: 13 ), Paulo começa agora o que equivale a um epílogo, que inclui comentários sobre o seu ministério ( 15: 14-21 ), seus planos para o futuro serviço ( vv. 22-33 ), os cumprimentos pessoais de si mesmo e outros ( 16: 1-24 ), e uma bênção final ( vv 25-27. ).

No presente texto, Paulo dá uma defesa de seu ministério, especialmente de sua ousadia em escrever esta carta para uma igreja que ele não encontrado e nunca tinha visitado. Com exceção de alguns indivíduos que ele havia conhecido em outros lugares, ele não sabia que os cristãos em Roma. No entanto, ele se dirige a eles tanto calorosamente e sem rodeios, como se fossem amigos íntimos. Ele confronta-los com coragem em muitas questões cruciais, incluindo a da relação dos crentes mais fortes e mais fracos, que ele tratou na seção de comprimento ( 14: 15/01: 13 ) acaba de concluir. Tendo estabelecido a sua doutrina divinamente revelado, ele agora, mais uma vez (veja 1: 8-16 ) descobre sua própria alma e coração.

Porque ele tem falado com tanta força, Paulo não queria prejudicar o seu relacionamento com a igreja em Roma por parecer insensível, arrogante, ou desamor. Ele há muito esperava visitá-los pessoalmente, a fim de ministrar a eles e para compartilhar incentivo mútuo, "cada um de nós pela fé do outro, a vós ea mim" (ver 1: 10-15 ). Agora, finalmente, parecia esse desejo em breve seria cumprida, durante a sua estada prevista em Roma a caminho de Espanha ( 15:24 ).

Paulo parceiro na Fé

E vocês, meus irmãos sobre, eu também estou convencido de que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, e podendo admoestar-vos uns aos outros. Mas eu tenho escrito muito corajosamente a você em alguns pontos, a fim de lembrá-lo de novo, por causa da graça que me foi dada por Deus, ( 15: 14-15 )

Paulo escreveu esta carta com autoridade apostólica completa ( 1: 1 ). Mas, como foi dito acima acima em relação a 1: 10-15 , ele também sabia que, em si mesmo, ele tinha as mesmas necessidades pessoais e limitações que são comuns a todos os cristãos.

Neste contexto, Paulo dirige aos seus leitores como meus irmãos indica não só o seu reconhecimento de sua salvação, mas também a sua maturidade. No início da carta, ele agradeceu a Deus por sua fidelidade, que estava "sendo proclamado por todo o mundo" ( 1: 8 ).

O apóstolo agora reconhece mais uma vez que, completamente à parte de sua influência, os crentes romanos estão cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, e capaz de admoestar uns aos outros. Ele está dizendo, com efeito: "Apesar de tudo o que eu escrevi para —lo nesta carta com lembretes fortes que foram salvos unicamente pela graça de Deus, postas em vigor por sua fé em Seu Filho, com as advertências de obediência ao Senhor, para mortificar a carne, para viver santo, para o exercício de seus dons espirituais, para servir uns aos outros em amor e humildade, e todos os outros ensinamentos-Estou plenamente consciente de sua maturidade espiritual e da virtude moral, e felicito-lhe por isso ". A única outra igreja, ele elogiou tão altamente era o único em Tessalônica (veja I Tessalonicenses 1:2-10. ).

A primeira recomendação foi para a sua bondade, seu caráter moral elevado e de viver. Como Paulo deixa claro em Gálatas 5:22-23 , toda a virtude é o fruto do Espírito Santo. Mas o Espírito pode dar fruto somente na vida dos crentes, como aqueles em Roma, que são submissos à Sua vontade e poder divino. Eles não eram perfeitos, mas nem foram eles espiritualmente deficiente. Nesta carta, Paulo não faz referência a problemas particulares na 1greja, seja pessoa física ou jurídica. Aqueles crentes realmente odiava o mal e ama a justiça, e eles viviam em conformidade. Eles foram obedientes ao Senhor e foram tipo, generoso e humilde. Por sua moral bondade, eles deram provas abundantes de sua transformação espiritual e das boas obras em que Deus ordena a todos os crentes a caminhar ( Ef 2:10 ). O apóstolo poderia dizer deles o que ele disse sobre os Colossenses:

Damos graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual você já ouviu falar na palavra da verdade, o evangelho, que já chegou a vós, assim como em todo o mundo também é constantemente, frutificando e crescendo, até mesmo, pois tem vindo a fazer em você também, desde o dia que você ouviu falar dele e entendi a graça de Deus em verdade. ( Colossenses 1:3-6 )

Em segundo lugar, Paulo elogiou a igreja em Roma para ser preenchido com o conhecimento. Ele não é, claro, falando de amplo conhecimento humano, mas de profundo conhecimento da verdade de Deus no evangelho de Jesus Cristo. Crentes nesta igreja eram doutrinariamente som. Eles foram bem no seu caminho para "alcançar a toda a riqueza que vem da plenitude da inteligência, resultando em um verdadeiro conhecimento do mistério de Deus, isto é, o próprio Cristo, no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" ( Colossenses 2:2-3 ).

Virtude e da verdade, aqui referido como bondade e conhecimento, são inseparáveis. Paulo poderia ter descrito os crentes como tendo "um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera" ( 1Tm 1:5 ). É pelo Senhor está fazendo que "estão em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santificação e redenção" ( 1Co 1:30 ; cf. Ef 1:8-9. ).

A terceira força para o qual Paulo elogia os crentes em Roma é um produto dos dois primeiros. Cristãos que estão cheios de bondade e preenchido com todos os conhecimentos são podendo admoestar-vos uns aos outros.

Noutheteo ( admoestar ) carrega as idéias de animadores, aviso, e aconselhando. É um termo abrangente para aconselhamento. Neste contexto, refere-se a vinda ao lado de outros cristãos para aconselhamento espiritual e moral. Paulo não está se referindo a um presente especial de aconselhamento, mas do dever e responsabilidade que cada crente tem para incentivar e fortalecer outros crentes.

Tragicamente, muitos cristãos de hoje ter sido convencido de que o aconselhamento competente só pode ser realizado por uma pessoa que é treinado nos princípios da secular psicologia-apesar do fato de que as várias escolas de psicologia são, em sua maior parte, em desacordo extremos com a Palavra de Deus e frequentemente uns com os outros. Embora possam professar que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" ( 2Tm 3:16 ), muitos evangélicos, tanto aqueles que dão e os que recebem counseling— não contam com a suficiência completa da Palavra de Deus.

Não existe tal coisa como um problema psicológico. Todos os problemas pessoais são ou espiritual ou física. Qualquer um que sugere que os chamados problemas psicológicos podem existir independentemente ou entre esses dois reinos da existência humana não compreende nem a natureza do homem e do poder do pecado ou a natureza eo poder da Palavra e do Espírito de Deus.

É óbvio que alguns cristãos são dotados exclusivamente para dar conselhos incentivando, assim como alguns têm dons e habilidades especiais em outras áreas do ministério. Paulo tem início deixou claro que, "uma vez que temos diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, [devemos] cada exercê-los em conformidade" ( Rm 12:6 )

Quando a Palavra de Deus governa nossos corações, o Seu Espírito Santo nos torna "rico na verdadeira sabedoria" e nos prepara para admoestar uns aos outros, para "ensinar e ajudar uns aos outros ao longo do caminho certo."

O lugar para os cristãos para aconselhar e ser aconselhado é na igreja. Isso não é, naturalmente, dizer que isso deve ser feito em um prédio da igreja, mas que seja aconselhamento cristão Cristão. Este princípio aplica-se a advertências gerais entre os irmãos, como Paulo menciona no texto, bem como para o aconselhamento sobre problemas mais graves e prolongadas confrontado por um ministro cristão biblicamente orientada e espiritualmente talentoso.

Após essa breve mas comovente elogio, Paulo começa a defesa de sua ousadia em escrever a carta, que alguns leitores podem ter considerado ser presunçoso. Eu tenho escrito muito corajosamente a você em alguns pontos, ele explica, de forma a lembrá-lo de novo, por causa da graça que me foi dada por Deus.

Paulo foi caracterizado pela ousadia e coragem. Lucas relata que, "em Damasco," Paulo "falara ousAdãoente em nome de Jesus" ( At 9:27 ), como ele também fez nas cidades da Galácia ( 13:46 ; 14: 3 ) e na sinagoga em Éfeso, "raciocínio e persuadindo-os acerca do reino de Deus" ( 19: 8 ).

Como já mencionado, ao contrário de alguns outros cartas de Paulo, o livro de Romanos não contém repreensões ou repreensões. Mas inclui alguns cuidados graves. Ele advertiu os crentes em Roma para "considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" e não a "deixar o pecado reinar em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências, e não ir em apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça de Deus "( 6: 11-13 ).Ele lhes lembrou: "Você não está na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós Mas se alguém não tem o Espírito de Cristo, ele não pertence a Ele." ( 8: 9 ). Ele advertiu gentios na igreja contra sendo orgulhoso porque eles estavam agora totalmente aceito em Nova Aliança de Deus:

Se você foram cortadas a partir do que é, por natureza, zambujeiro, e foram enxertados contrário à natureza em boa oliveira, quanto mais esses, que são os ramos naturais [judeus] serão enxertados na sua própria oliveira? Porque eu não quero que você, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não sejais sábios em vós mesmos: que o endurecimento parcial que aconteceu com Israel até que a plenitude dos gentios haja entrado; e, assim, todo o Israel será salvo. ( 11: 24-25 )

Paulo advertiu cada crente na igreja "não pensar mais alto de si mesmo além do que convém pensar" ( 12: 3 ), para "estar em sujeição às autoridades do governo", os quais "são determinadas por Deus" ( 13: 1 ), a pagar impostos e costumes que são avaliados, e ter respeito por aqueles a quem é devido ( v. 8 ).

Ele deu à igreja muitos outros comandos e admoestações numerosos demais para repetir aqui, mas todos eles foram dadas em um espírito de amor, bem como a ousadia, a fim de lembrar -lhes de novo. Ele não estava ensinando-lhes coisas que eles nunca tinham ouvido falar, mas foi lembrando-lhes verdades que sabia. Ele não falou com força porque os crentes eram ignorantes e imaturo, mas, ao contrário, porque eles eram espiritualmente forte e bem equipado. Ele não foi ousado porque eram carnal e vacilante, mas porque eram intransigente e firme.

Um bom professor deve ter em mente os problemas opostos de familiaridade e esquecimento. Mesmo para as melhores mentes com a devoção sincera, o que não é mantido familiarizado eventualmente será esquecido.

Paulo instruiu seu amado Timóteo para continuar a lembrar os irmãos sob seu cuidado das verdades do evangelho, a fim de que o próprio Timóteo, bem como os irmãos, seria "constantemente alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tem vindo a seguir "( 1Tm 4:6 ). Ele aconselhou Tito para lembrar aqueles sob seus cuidados "a estar sujeitos aos governadores e autoridades, que sejam obedientes, e estejam preparados para toda boa obra ( Tt 3:1. ) e explicou que a própria Proposito do que epístola foi para agitar suas mentes sinceras "por meio de lembrança" ( 3: 1 ). A principal responsabilidade de cada pastor é manter a ensinar seu povo as verdades que eles já sabem de maneiras que refrescam e reforçam.

Por causa da graça que foi dada a ele por Deus , que lhe permita fazê-lo, Paulo corajosamente lembrou aos cristãos romanos de verdades que há muito conhecidos e aceites. Ele não estava falando de salvífico de Deus ou sustentar a graça, mas da graça de seu mandato e autoridade apostólica divinamente outorgado para proclamar a Palavra. Ele não escreveu esta carta para expressar suas próprias crenças e sabedoria ou para satisfazer um desejo pessoal ou plano. Ele escreveu sob ordens divinas para ensinar as verdades divinas. Paulo era um "servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus", de quem e para quem ele tinha "recebido a graça eo apostolado" ( Rm 1:1 ). Ele explicou para a igreja em Corinto que, embora ele se considerava ser "o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo," não obstante poderia dizer que "pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vão "( 1 Cor. 15: 9-10 ).

Em formas menos específicas, mas com a mesma certeza, cada crente, o que quer que os seus dons espirituais pode ser, está sob compulsão divina para obedecer e servir ao Senhor ", segundo a graça dada a [ele]" ( Rm 12:6. ; He 3:1 ). Ele seria usado por Deus para trazer alguns deles para Cristo. Mas sua vocação especial era para ser um ministro de Cristo Jesus entre os gentios de uma forma sacerdotal.

Leitourgos ( ministro ) era um termo grego usado geral de funcionários públicos. Mais cedo nesta carta, Paulo usou de funcionários do governo em geral, que são, se eles percebem ou não, "servos [leitourgos ] de Deus "( 13: 6 ). Mas, no Novo Testamento, a palavra é usada na maioria das vezes daqueles que servem a Deus em alguma forma de adoração pública. Ele é usado para o sacerdote levítico Zacarias, o pai de João Batista, e é traduzida como "serviço sacerdotal" em Lc 1:23 . Ele é usado no mesmo sentido do ministério de louvor em Fp 2:17 (cf. He 9:21. ; He 10:11 ). Ele é usado de ministradores anjos ( He 1:7 ), e até mesmo do ministério celestial de Cristo como nosso Sumo Sacerdote eterno ( Heb. 8: 1-2 , He 8:6 ).

Como Paulo ministrou figurativamente como sacerdote o Evangelho de Deus para os gentios, ele o fez, a fim de que sua oferta de acreditar gentios a Deus, por assim dizer, pode se tornar aceitável a Ele, sendo santificada pelo Espírito Santo. Em fiel cumprimento das sua única vocação apostólica, supremo de Paulo oferenda a Deus foi um grande número de gentios, que, em virtude do poder do Espírito Santo tinha sido santificados e, portanto, feitas aceitável para a comunhão com o Pai.

Como Paulo, todo crente que é fundamental para ganhar uma alma para Jesus Cristo apresenta que converso, seja judeu ou gentio, como oferta sacerdotal ao Senhor.

Paulo, o pregador,

Portanto, em Cristo Jesus eu encontrei razão para ostentando nas coisas referentes a Deus. Pois eu não a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras, no poder de sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo; de modo que desde Jerusalém e arredores, até ao Ilírico Tenho totalmente pregou o evangelho de Cristo. ( 15: 17-19 )

Embora Paulo era um sacerdote apenas em sentido figurado, ele era um pregador, no sentido mais literal. Ele foi constrangido pelo amor de Deus a Palavra ministro de Deus ( 2Co 5:14 ). "Eu estou sob compulsão", declarou em sua primeira carta a Corinto; "E ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" ( 1Co 9:16 ).

Foi em conta a sua pregação que ele poderia declarar tanto com ousadia e humildade: razão Portanto, em Cristo Jesus que eu encontrei para ostentando nas coisas referentes a Deus.

Nos próximos dois versos Paulo explica a natureza do que a jactância, e ao fazê-lo revela cinco características de um fiel pregador.
Primeiro, Paulo levou nenhum crédito para si. Para que ele não ser mal interpretado, explicou imediatamente, eu não vou a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio. Em outras palavras, ele não estava ostentando no que ele tinha realizado como um apóstolo, mas apenas no que Cristo tinha feito por ele .

Em suas duas cartas à igreja em Corinto, Paulo admoestou os crentes imaturos e orgulhoso por aí: "Aquele que se gloria, glorie no Senhor" ( 1Co 1:31. ; 2Co 10:172Co 10:17. ). Não temos o direito de levar o crédito para qualquer efeito espiritual que tivemos, mas todo o direito de se vangloriar em que Deus tem feito por nós, embora sejamos vasos fracos.

Do que nós encontramos no Novo Testamento, Paulo parece ter tido mais um motivo para se orgulhar do que qualquer dos outros apóstolos, incluindo Pedro e João. Ele foi usado por Deus para revelar mais do Novo Testamento do que qualquer outro escritor humano, e a maior parte do livro de Atos se concentra em seu ministério. Mas Paulo descontado seus próprios méritos, tanto antes como depois da sua salvação. Ele se referiu a sua vida religiosa eminente antes que ele foi convertido como "lixo" ( Fp 3:8. ). Ele se considerava ainda a ser o principal de todos os pecadores, e testemunhou que foi por isso mesmo que ele "encontrou a misericórdia, a fim de que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito, como um exemplo para aqueles que acreditaria nele para a vida eterna "( vv. 15-16 ).

Em seu "nome próprio", no entanto, Paulo iria "se vangloria, exceto no que diz respeito à [sua] fraquezas ... Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim" ( 2Co 12:5 ). "Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios", ele escreveu em sua carta anterior a Corinto, "e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se glorie diante de Deus "( 1 Cor. 1: 27-29 ). Portanto, Paulo declarou: "De maneira nenhuma que eu me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo" ( Gl 6:14 ).

Ele recomendou que os crentes de Tessalônica, dizendo que "nós também agradecer constantemente a Deus que quando você recebeu de nós a palavra da mensagem de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus, que também realiza um trabalho em vós que credes "( 1Ts 2:13 ). Eles sabiam que tinham sido salvos não por palavras ou poder de Paulo, mas pela palavra eo poder de Deus que ele fielmente pregada.

Gabar-se de Paulo era nunca em si mesmo. Seu orgulho era de ser na cruz de Cristo, na graça e misericórdia de Deus para salvar os pecadores indignos, como ele mesmo, e no poder de Deus para usá-lo para trazer outros pecadores indignos para o Salvador. No entanto, sua não era uma falsa humildade que negou as grandes coisas que Deus tinha claramente feito por meio dele. "Proclamamos [Cristo]", disse ele, "admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente obras dentro de mim "( Colossenses 1:28-29 ).

Quando Paulo e Barnabé voltaram a Antioquia, onde tinham sido encomendados e enviados ( 13 2:44-13:3'>Atos 13:2-3 ) ", eles começaram a relatar todas as coisas que Deus tinha feito com eles e como abrira a porta da fé aos gentios "( 14:27 ). No Concílio de Jerusalém ", toda a multidão ficou em silêncio, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios" ( At 15:12 ; cf. At 21:19 ) . Em ambos os casos, esses homens deixaram claro que eles não estavam contando o que eles mesmos haviam conseguido, mas "o que Deus havia feito por meio deles."

Paulo explicou que a igreja em Corinto,

Nós não contará além da medida, mas dentro da medida da esfera que Deus repartiu a nós como uma medida, para chegar até mesmo tanto quanto você. Para nós não estamos uso abusivo de nós mesmos, como se não chegamos a você, para nós foram os primeiros a chegar ainda mais longe que no evangelho de Cristo; não ostentando além de nossa medida, isto é, em trabalhos alheios, mas com a esperança de que a vossa fé cresce, estaremos dentro da nossa esfera, ampliado ainda mais por você, a fim de pregar o evangelho, mesmo para as regiões além de vós, e não para se vangloriar em que foi realizado no âmbito de um outro. ( 13 47:10-16'>2 Cor. 10: 13-16 )

Mas mesmo sua jactância "dentro da medida da esfera que Deus repartiu a nós" não era auto-jactância, como Paulo continua a deixar claro. "Mas aquele que possui, glorie-se no Senhor. Para não aquele que se recomenda é aprovado, mas a quem o Senhor recomenda" ( vv. 17-18 ).

As pessoas que Deus usa para realizar a Sua vontade são os seus instrumentos, e nenhum cristão deveria tomar o crédito pessoal para o que Deus faz por ele. Sem escova leva o crédito por uma obra-prima que foi usado para pintar. No violino leva o crédito pela bela música do músico faz com ele. Nem que o cristão deve negar ou menosprezar o que Deus fez por meio dele, porque isso seria negar e menosprezar o trabalho do próprio Deus.
A segunda característica de um fiel pregador está enfatizando obediência ao Senhor. A pregação de Paulo resultou na obediência dos gentios. O evangelho não só chama os homens à fé em Cristo como Salvador, mas a obediência a Ele como Senhor. No início desta epístola, Paulo afirma claramente que "nós recebemos graça e apostolado para trazer a obediência da fé entre todos os gentios, por amor do seu nome" ( Rm 1:5 ).

Mas, mesmo nos dias dos apóstolos, a autenticação mais milagrosa do evangelho não foi através de sinais físicos e maravilhas. O maior milagre dos milagres tem sido sempre a regeneração de uma alma humana de pecador a santo, de ser um inimigo de Deus para ser um filho de Deus, de ser transformado a partir do reino das trevas para o reino da luz. A maior afirmação divina do ministério tem sido sempre a transformação espiritual das almas. A verdade do evangelho de hoje é autenticado pela Palavra de Deus completado no Novo Testamento, mas o poder do evangelho é demonstrado pelas vidas que são transformadas.
O quinto longa do pregador fiel é que o seu trabalho é minucioso. Ele completa que Deus o chamou para fazer. Paulo poderia alegar que desde Jerusalém e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Cristo.

De Jerusalém, no extremo sudeste, Paulo viajou pela Ásia Menor, Macedônia, Grécia, e até a Ilíria, a região que corresponde aproximAdãoente ao antigo país do leste europeu da Jugoslávia-uma extensão de cerca de 1.400 milhas. O livro de Atos não registra sua ida a Ilíria, mas ele provavelmente visitou aquele lugar remoto durante uma de suas estadas na Macedónia.

A frase totalmente pregado pode significar duas coisas. Pode referir-se à pregação da mensagem do evangelho completo (cf. At 20:27 ) ou a pregar por toda a área geográfica total em que ele foi chamado para ministrar. Paulo, obviamente, teve o primeiro significado em mente quando disse aos crentes de Colossos: "É esta igreja que eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus deu em mim para o seu benefício, para que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus "( Cl 1:25 ).

Ambos os significados descrever adequAdãoente o ministério de Paulo, mas o contexto parece indicar que o apóstolo aqui teve o segundo significado em mente. Ele estava afirmando que ele fielmente e integralmente ministrado em cada lugar para o qual o Senhor lhe enviou. Ele permitiu nada para deter o seu ministério altruísta, corajosa, e fervorosa. Ele informou ao Corinthians que, para além de qualquer outra pessoa que ministrou entre eles, ele tinha sido envolvido em

muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. ( 2 Cor. 11: 23-27 )

Paulo foi o pregador mestre ideal. Ele era humilde, fiel, verdadeira, divinamente abençoada, completa e inabalável. Perto do fim de sua vida, ele poderia dizer com sinceridade seu amado Timóteo: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" ( 2Tm 4:7 a partir da Septuaginta, o Antigo Testamento grego, Paulo declara que, como está escrito: "Os que não tinha notícias sobre Ele o verão, e os que não ouviram o entenderão." O contexto desta passagem em Isaías indica que a sua principal referência é a segunda vinda de Cristo. Mas, em sua aplicação mais ampla que se refere ao processo de evangelização que começou nos dias de Paulo e vai continuar ao longo da história da igreja até à sua plenitude definitiva na volta de Cristo.

As pessoas que não tinham notícias de Cristo, que não ouviram o evangelho, são encontrados em todos os lugares. Eles podem ser encontrados em cada país, cada cidade e cidade, e em cada comunidade e vizinhança. Deus não chama cada crente para ser um evangelista, mas Ele chama cada crente para ser uma testemunha. É, portanto, deve ser o desejo e oração de todos os fiéis que os incrédulos serão dadas visão espiritual para ver Cristo como sua única esperança de salvação e que será dada audição espiritual, a fim de compreender o evangelho e se voltam para Ele para ser salvo.

60. Ministrando na vontade de Deus (Romanos 15:22-33)

Por esta razão, muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco; mas agora, sem mais lugar para mim nessas regiões, e desde que eu tive há muitos anos grande desejo de ir a você sempre que eu vá para a Espanha, pois espero ver-vos de passagem, e de ser ajudado no meu caminho até lá por você, quando eu tenho apreciado primeiro de sua empresa por um tempo, mas agora, eu estou indo para Jerusalém para ministrar aos santos. Para Macedônia e Acaia foram prazer de fazer a contribuição para os pobres dentre os santos em Jerusalém. Sim, eles ficaram satisfeitos em fazê-lo, e eles estão em dívida com eles. Porque, se os gentios foram participantes em suas coisas espirituais, eles estão em dívida para ministrar-lhe também em coisas materiais. Portanto, quando eu terminar isso, e ter dado o meu selo sobre este fruto deles, vou continuar por meio de você para a Espanha. E eu sei que quando eu chegar para você, eu virá na plenitude da bênção de Cristo.
Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus por mim, para que eu seja livre dos rebeldes que estão na Judéia, e que o meu serviço para Jerusalém pode ser aceitável aos santos; para que eu possa vir a vós com alegria, pela vontade de Deus e encontrar refrescante descanso em sua empresa. Ora, o Deus de paz seja com todos vós. Amém. (15: 22-33)

Paulo escreveu a maior parte de sua carta à igreja romana para se estabelecer com eles doutrinariamente. Neste epílogo, ele se estabelece com eles pessoalmente, indicando o desejo do seu coração para ministrar a eles e à comunhão com eles.
Paulo aqui faz comentários adicionais sobre o seu ministério, em especial os seus planos e esperanças para o futuro trabalho no serviço do Senhor. Essas expressões pessoais revelam algumas verdades que são mais implícito do que explícito e são gerais e não específicas. Como Paulo descobre o seu coração para um grupo de crentes, a maioria dos quais ele nunca conheceu e que viviam em um lugar onde ele nunca tinha estado, ele fornece alguns princípios valiosos para todos os que lêem.
Subjacente à superfície desta passagem muito pessoal é o princípio básico de que foi a base da vida de Paulo, o princípio de que tudo o que ele dirigiu pensou, disse, escreveu, e fez. Ele articula que a verdade no versículo 32: "pela vontade de Deus." O resto da passagem leva até essa declaração e revela de uma maneira íntima e única as atitudes, percepções e efeitos de um crente que vive inteiramente no conhecimento da vontade de Deus.

A vida de Paulo foi centrada na obediência sua divina vocação "para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios" (Rm 15:16; conforme At 9:15; 26: 17-18.). Como visto no capítulo anterior comentário, ele ministrou como um padre, um pastor e um pioneiro. Embora tipicamente começou seu ministério em uma nova área, pregando aos judeus, seu propósito final era usar essa base judaica para alcançar os incrédulos em terras dos gentios, a fim de que sua "oferta dos gentios pode tornar-se agradável, santificada pelo Espírito Santo" (Rm 15:16).

Serviço de Paulo foi cuidadosamente focado exatamente sobre a vontade de Deus trabalhou com precisão. Ele procurou seguir o exemplo de seu Senhor, que disse: "Eu não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (Jo 5:30). Para além de ser cuidadoso sobre aqueles a quem ele pregou, ele também foi cuidadosamente focada quanto ao local onde ele ministrava. Seus três viagens missionárias cobria grande parte os mesmos territórios, embora o segundo e terceiro expandida no primeiro por sua ida para a Macedônia e Acaia, a área geral do que é a Grécia moderna. Durante a segunda jornada, após ministrar novamente na Galácia, ele e Silas tinha planejado viajar para o norte "para Bitínia, [mas] o Espírito de Jesus não permitia a eles, e que passa por Mísia, desceram a Trôade", onde Paulo tinha a visão de um homem chamando-os para a Macedônia, após o que "procurou partir para a Macedônia, concluindo que Deus havia chamado [eles] para pregar o evangelho a eles" (Atos 16:6-10). Planos pessoais de Paulo eram continuamente sujeitos a direção e revisão de Deus.

Paulo sabia desde o início de sua nova vida em Cristo que, após a chamada divina o levaria a suportar o sofrimento de seu Senhor (At 9:16). Ele disse aos anciãos de Éfeso que ele foi obrigado a ir para Jerusalém, não sabendo exatamente o que iria acontecer com ele lá, "a não ser que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que esperam prisões e tribulações me" (Atos 20:22-23). "Mas eu não considero a minha vida de qualquer conta como preciosa para mim", continuou ele, "a fim de que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus" (v. 24).

O custo pessoal de seu ministério era de nenhuma conseqüência, no entanto. "Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós", escreveu ele crentes em Colossos ", e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para preencher o que falta aos sofrimentos de Cristo. Deste igreja eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus dado em mim para o seu benefício, para que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus ... E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim "(Colossenses 1:24-25, Cl 1:29).

O fiel servo de Deus sabe que o verdadeiro sucesso na obra do Senhor só pode ser alcançada quando ele aceita totalmente sua vocação divina e irrestritamente compromete seu coração, sua mente, seu tempo, suas habilidades, e seu dom espiritual para cumprir esse chamado. Sucesso Genuina às vezes pode falhar tanto de tentar fazer mais do que nós somos chamados a fazer a partir de fazer menos. Paulo não tentar fazer o trabalho de vários apóstolos, mas apenas o trabalho para o qual o Senhor o tinha chamado especificamente. Ele demonstrou o mesmo tipo de economia de esforço como Jesus, cujo ministério foi estritamente focada no chamado do Pai e da vontade. Ele não curar todas as doenças na Palestina, nem ele tenta pregar para todos os judeus, muito menos a cada Gentil. No entanto, depois de apenas três anos de ministério, Ele podia dizer a Seu Pai no Cenáculo: "Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste a fazer" (Jo 17:4, Paulo demonstra em sua própria vida seis características ou elementos de seu próprio ministério que devem ser evidenciados na vida e ministério de cada crente que está empenhada em fazer a vontade de Deus. Estes podem ser categorizadas como providência (v. 22), planejamento (vv. 23-24), a prioridade (vv. 25-28), prosperidade (v. 29), a Proposito (v. 30 a ), e de oração (vv. 30 b-32).

Providência

 

Por esta razão, muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco; (15:22)

 

Esta razão refere-se a Paulo de cumprir seu chamado divino como "um ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ... a partir de Jerusalém e arredores, até ao Ilírico," a fim de que "eles não que tinha notícias sobre Ele o verão, e eles que não ouviram entenderão "(15:16, 19, 21). A fidelidade à sua vocação impedido -o de fazer muitas das coisas que ele gostaria de ter feito, inclusive, até o momento, a visitar a igreja em Roma.

Enkoptō ( impedido ) significa, literalmente, para cortar ou cortar. Ele foi usado de trincheiras profundas que, por vezes, foram escavados em uma estrada para impedir um exército inimigo. Ele chegou a ser usado metaforicamente de qualquer obstáculo ou impedimento. O imperfeito do verbo grego indica continuação, e que seja passiva indica que a causa era a partir do exterior. Por causa do plano e controle de Deus, Paulo foi providencialmente e continuamente impedido de vir para a igreja em Roma.

Deus mudou o curso natural dos acontecimentos por, intervenção milagrosa direta, como na abertura do Mar Vermelho por Israel para atravessar com segurança e, em seguida, fechá-lo, o exército egípcio perseguindo. Mas Deus também, e na maioria das vezes, tanto quanto nosso entendimento humano pode perceber-Controla homens e eventos de maneiras não-milagrosas e indiretos que não podemos observar ou estar ciente. Este é o controle soberano de providência por Deus de tudo não exercidas através da milagrosa, mas através de encomendar todos os eventos naturais complexos para que eles realizar a Sua vontade. Mesmo Paulo, o mais proeminente dos apóstolos, que foi usado como um instrumento humano para a gravação de muito da Palavra de Deus no Novo Testamento, não presumir compreender inteiramente de trabalho do Senhor em sua vida. Mas a providência de Deus foi um elemento fundamental na realização dos fins previstos para o serviço de Paulo.

Na circunstância mencionado acima, Deus não explicou para Paulo Sua razão para não permitir que ele ministra na Bitínia. De alguma forma, Paulo sabia apenas que era "o Espírito de Jesus [que] não lhes permitiu" (At 16:7). De maneira semelhante, o Senhor fez com que o rei Assuero para escolher Esther como sua rainha e, assim, permitiu-lhe para interceder em nome de seus companheiros judeus e salvá-las da aniquilação.

Jeremias declarou: "Eu sei, ó Senhor, que a maneira de um homem não é em si mesmo, nem é um homem que caminha o dirigir os seus passos" (Jr 10:23).. De Provérbios aprendemos que "a mente do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos" (Pv 16:9).

Deus efetuada a Sua vontade na vida de Paulo por providencialmente controlar todas as circunstâncias complexas em torno dele.

Planejamento

mas agora, sem mais lugar para mim nessas regiões, e desde que eu tive há muitos anos grande desejo de ir a você sempre que eu vá para a Espanha, pois espero ver-vos de passagem, e de ser ajudado no meu caminho até lá por você, quando eu tenho apreciado primeiro de sua empresa para uma enquanto— (15: 23-24)

Um segundo elemento para um crente que cumpre fielmente seu chamado divino é o cuidado em fazer planos para o ministério. Ao contrário de como pode parecer em primeiro pensamento, sensível e um planejamento cuidadoso pelo povo de Deus não indica necessariamente falta de confiança na Sua providência. À espera de providência do Senhor não impede o planejamento pessoal.

Jesus perguntou retoricamente: "Qual de vocês, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo, para ver se tem com que a acabar? ... Ou qual é o rei, quando ele sai para encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a consultar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? " (Lc 14:28, Lc 14:31). Neste caso, Jesus estava falando do custo do discipulado (v. 33), mas o princípio de planejamento também é válido no que diz respeito à maneira como nós cumprimos nosso discipulado.

O pré-requisito em todos os casos, é claro, é que o nosso planejamento, não importa o quão feita com cuidado e sinceramente, estar constantemente e completamente sujeita ao controle do Senhor e alteração, exatamente como eram os planos de Paulo para ministrar na Bitínia e para visitar Roma.
Ele acreditava que havia mais nenhuma lugar para ele nessas regiões onde ele estivera ministrando, e ele teve durante muitos anos grande desejo de ir para Roma quando ele foi para a Espanha. Ele não afirmou que Deus o estava chamando para ministrar tanto em Roma ou em Espanha, mas ele fortemente esperado e planejado para ambos os ministérios.

Espanha incluiu a cidade ou região mencionada no Antigo Testamento como Társis, o lugar para onde Jonas tentou fugir (Jn 1:3).

Espanha estava do outro lado ocidental do continente e tornou-se um importante centro de comércio e cultura, acessíveis por meio das estradas romanas de renome. Ruínas de impressionante arquitetura romana ainda existe lá hoje. Essa província tinha produzido tais homens em aberto em Martial, famosa por seus epigramas; o poeta Lucan; o orador notável Quintiliano; e o maior espanhol no Império Romano, Seneca, o estadista notável e filósofo estóico que tutelado Nero e foi primeiro-ministro do Império. No entanto, a partir da evidência histórica e arqueológica mais confiável, a Espanha não foi evangelizada até meados do século III.

Por isso, é compreensível que o plano de Paulo era ministrar em Espanha. E ele fortemente desejado para ver os crentes em Roma , de passagem. Porque a igreja em Roma estava bem estabelecida e madura, Paulo não queria, como ele já havia explicado, "a pregar o evangelho ... onde Cristo houvera sido nomeado, para que [ele] não pode construir sobre alicerce de outro homem "(v. 20). Mas, apesar de sua escala prevista, em Roma era para ser breve, foi de grande importância pessoal para Paulo. Ao visitar essa igreja, ele esperava para ser ajudado em seu caminho até lá (Espanha), depois de terapreciado primeiro a companhia dos fiéis romanos por um tempo.

Para ser ajudado é do verbo propempō , que, no Novo Testamento, é usado em um sentido bastante específico e técnico. Ele sempre foi utilizado de costume na igreja primitiva de fornecer uma escolta, bem como suprimentos, para alguém que está sendo enviado para ministrar em um campo distante. Depois de voltar para a igreja em Antioquia, que tinha originalmente encomendado e enviou-os para fora (13 2:44-13:3'>Atos 13:2-3), Paulo e Barnabé foram novamente "a ser enviada em seu caminho [ propempō ] pela igreja "(15: 3). O termo é usado dos "anciãos de Éfeso" acompanha [Paulo] para o navio ", que iria levá-lo a Jerusalém. É traduzida como "escoltado" em At 21:5.

Não era que as igrejas em que ele já havia ministrado eram perfeitos, que não precisaram de cuidados mais pastoral, ou que todo crente professando era verdade ou madura. Como ele havia expressado nos comentários desta epístola de abertura, a sua grande esperança era que, "talvez agora, finalmente, pela vontade de Deus que eu possa ter sucesso em chegar a você. Porque desejo muito ver-te, para que eu possa conferir algum espiritual presente para você, que você pode ser estabelecido;. isto é, para que eu possa ser incentivada junto com você, enquanto no meio de vós, cada um de nós pela outra fé, vossa e minha E eu não quero que ignoreis, irmãos, "ele continuou," que muitas vezes eu tenho planejado para chegar até você (e ter sido impedido até agora), a fim de que eu poderia obter algum fruto entre vós, como também entre os demais gentios "(Rom. 1: 10— 13).

Paulo expressou outros tais planos pessoais, nenhum dos quais ainda comprometidas seu maior desejo de obedecer plenamente a vontade de Deus. Ele disse aos crentes de Tessalônica: "Mas vós, irmãos, tendo sido privado de você por um tempo curto-in pessoa, e não em espírito, eram ainda mais ansiosos com grande desejo de ver o seu rosto. Para nós queria vir para você— Eu, Paulo, mais de uma vez e ainda Satanás nos frustrados "(I Tessalonicenses 2:17-18.). Satanás não, é claro, frustrar o plano de Deus, mas Deus, para seus próprios fins, permitiu a Satanás para frustrar os planos de Paulo.

Fazer planos sensíveis e cuidadosas para servir a Deus não entra em conflito com a dependência de Sua providência, e dependência de Sua providência não é desculpa para falta de plano.
Mas os planos pessoais, não importa quão altruísta e motivado espiritualmente, devem estar sujeitos ao plano de Deus. O desejo de Paulo de visitar Roma era forte, mas seu desejo de obedecer a Deus foi mais forte ainda. Ele tinha a auto-disciplina e dedicação inabalável de cumprir o que Deus lhe tinha dado para fazer, definindo seus sonhos pessoais de lado, até que, e se, o Senhor trouxe a passar.

Prioridade

mas agora, vou a Jerusalém para ministrar aos santos. Para Macedônia e Acaia foram prazer de fazer a contribuição para os pobres dentre os santos em Jerusalém. Sim, eles ficaram satisfeitos em fazê-lo, e eles estão em dívida com eles. Porque, se os gentios foram participantes em suas coisas espirituais, eles estão em dívida para ministrar-lhe também em coisas materiais. Portanto, quando eu terminar isso, e ter dado o meu selo sobre este fruto deles, vou continuar por meio de você para a Espanha. (15: 25-28)

Paulo ilustra um terceiro elemento característico de um crente que cumpre fielmente a sua vocação, ou seja, a de definir prioridades claras. Planejamento para o futuro ministério nunca deve causar um presente ministério a sofrer.
Antes Paulo estaria livre para ir a Roma, e muito menos a Espanha, era necessário para ele ir cerca de mil quilômetros na direção oposta para Jerusalém, a fim de servir os santos lá.

Sua tomar essa viagem parece contradizer sua vocação "para pregar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado" (15:20). A igreja nasceu em Jerusalém, e nenhuma cidade no primeiro século teve ministério mais direta pelos apóstolos e outros líderes da igreja. Mas no momento em que Paulo escreveu esta carta, provavelmente em UM . D . 58, a igreja em Jerusalém estava sofrendo não só grande perseguição, mas grande pobreza. Houve uma fome por toda a Palestina, e por causa da perseguição por judeus incrédulos, muitos homens cristãos perderam seus empregos e muitos outros foram colocados na prisão, fazendo com que as más condições ainda piores para as suas famílias. Além disso, muitos judeus estrangeiros que visitavam Jerusalém para a Festa de Pentecostes foram convertidos a Cristo e decidiu permanecer na cidade, geralmente como convidados de crentes que viviam ali.

Por causa dessa grande necessidade, Paulo havia feito um apelo às igrejas da Macedônia e Acaia, que eram o prazer de fazer uma contribuição para os pobres dentre os santos em Jerusalém. Durante sua viagem anterior a Jerusalém, Paulo e Barnabé tinha sido prorrogado "o mão direita de companheirismo ", de Tiago, Pedro e João," para que possamos ir para os gentios ", Paulo escreveu aos Gálatas alguns anos anteriores", e eles ao circuncidado. Eles só nos lembrássemos dos pobres, o muito coisa que eu também estava ansioso para fazer "(Gal. 2: 9-10). Isso fazia parte de assegurar que o muro de separação entre judeus e gentios, discriminados em Cristo (Ef 2:14), e não foi reconstruída.

Em sua primeira carta a Corinto, que foi na província de Acaia, Paulo escreveu: "Ora, quanto à coleta para os santos, como Eu dirigido às igrejas da Galácia, assim fazei vós também" (1Co 16:1).

Durante este período, ainda havia animosidade e desconfiança entre crentes judeus e gentios considerável. A contribuição das igrejas principalmente Gentil da Macedônia e Acaia, que, em sua maior parte, também eram pobres, foi um gesto poderoso de amor e reconciliação para os pobres santos em Jerusalém, que estavam principalmente judaica. Paulo foi o compromisso de tomar essa oferta, juntamente com os representantes das igrejas dos gentios que o deu, a fim de promover a harmonia no Corpo de Cristo.

Contribuição traduz Koinonia , que tem a idéia básica de partilha e é mais comumente interpretados como "comunhão" ou "comunhão". Mas aqui, como em 2Co 9:13, o contexto dá a conotação de partilha financeira, um presente. Parece que a preocupação de Paulo era fortalecer a Koinonia de comunhão espiritual entre judeus e gentios, por meio da Koinonia de apoio material. Central para o seu ministério estava proclamando a verdade de que "agora, em Cristo Jesus, vós [gentios], que antes estáveis ​​longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, que fez os dois grupos", judeus e gentios, "em um, e quebrou a barreira da parede divisória" (13 49:2-14'>Ef. 2: 13-14). Deus lhe tinha dado especial "compreensão do mistério de Cristo, que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito, para ser mais específico, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho "(3: 4-6).

Os crentes na Macedônia e na Acaia, não só estavam dispostos a dar generosamente, mas o prazer de fazê-lo. Eles deram porque os santos em Jerusalém eram irmãos e irmãs em Cristo e também porque eles perceberam que, como Jesus disse à mulher de Sicar ", a salvação vem dos judeus "(Jo 4:22). Isaías profetizou que "a lei sairá de Sião, e a palavra do Senhor de Jerusalém" (Is 2:3) . Notícias desta próxima gesto de amor, aparentemente, já tinha atingido a igreja de Jerusalém, porque, Paulo continua a dizer, "eles também, pela oração em seu nome, anseiam por você por causa da superabundante graça de Deus em você" (v. 14 ).Essa oferta altruísta foi mais uma prova para os judeus que a graça salvadora de Deus no evangelho de Jesus Cristo que, de fato, se estendem para os gentios.

Prosperidade

E eu sei que quando eu chegar para você, eu virá na plenitude da bênção de Cristo. (15:29)

Um elemento quarta característica de uma pessoa que cumpre fielmente seu chamado divino é a prosperidade espiritual. Ditado de Paulo Eu sei reflete sua segurança absoluta de que, quando chegou a Jerusalém seria na plenitude da bênção de Cristo. Porque ele viveu continuamente em obediência ao Senhor, sua vida sempre foi abençoada. Obviamente, essa bênção não excluiu dificuldades físicas e aflições, como ele menciona no versículo 31 e em muitas de suas outras cartas. Mas nada físico poderia roubar-lhe a plenitude do que espiritual bênção.

O que é muitas vezes referido como o "evangelho da saúde e da riqueza" era a coisa mais distante da mente de Paulo. Sua obediência a Cristo lhe custou caro em ambas as áreas. Por causa de seu serviço a Cristo, ele sofreu prisões, espancamentos, apedrejamentos, perigos de gentios e judeus, e uma série de outras dificuldades (ver 2 Cor. 11: 23-27). Mas nenhum desses problemas externos poderia roubar-lhe a bênção interior. Ao contrário, ele escreveu, "as minhas circunstâncias se voltaram para fora para o maior progresso do evangelho, para que a minha prisão na causa de Cristo tornou-se conhecido a toda a guarda pretoriana e de todos os outros, e ... a maioria dos os irmãos, confiando no Senhor por causa da minha prisão, têm muito mais coragem de falar a palavra de Deus sem medo ... Em todos os sentidos, ... Cristo seja anunciado, e neste eu me regozijo, sim, e me alegre "(Filipenses 1:12-14., Fp 1:18).

Dificuldades de Paulo lhe deu maior oportunidade "para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios" e oferecer-lhes como uma oferenda a Deus ", agradável, santificada pelo Espírito Santo" (Rm 15:16) e, assim, receber a bênção que somente esse serviço abnegado ao Senhor pode trazer. Ele sabia que "a paz de Deus, que excede todo o entendimento"; ele sabia "como se dar bem com os meios humildes" e "como viver em prosperidade"; e Deus supriu todas as suas "necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fp 4:1, Fp 4:12, Fp 4:19).

Paulo acreditava profundamente a verdade expressa na missionário do século XVI belo hino de Francisco Xavier:

Meu Deus, eu amo-Vos; não porque 
eu espero para o céu, assim,

Nem ainda porque quem Te amo não 
é perdido para sempre.

Tu, ó meu Jesus, Tu me fizeste 
Após o abraço cruz;

Para me fizeste suportar os pregos e da lança, 
e desgraça manifold.

E tristezas e atormenta inúmeros, 
e suor de agonia;

E a própria morte; e tudo para mim, 
Quem era Teu inimigo.

Então por que, benditos Jesus Cristo, 
deve Eu não te amo bem?

Não por uma questão de ganhar o céu 
, ou de escapar do inferno.

Não com a esperança de ganhar alguma coisa, 
não procurar uma recompensa;

Mas como a ti mesmo me amou, 
ó Senhor sempre amando?

E'en assim que eu Te amo, e amo, 
e em teu louvor vai cantar;

Porque Tu és o meu Deus amoroso, 
E meu eterno Rei.

Propósito

Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, (15: 30a)

A quinta característica implícita de uma pessoa que cumpre fielmente a sua vocação divina é a de ter um propósito claro em seu serviço para o Senhor. A preposição por tem o sentido de "em nome de", ou "em relação a." Rogo-vos introduz a exortação aos leitores para orar por sua proteção e ministério. Antes de dar essa exortação, Paulo declarou inequivocamente que o propósito primordial para o seu pedido foi para glorificar nosso Senhor Jesus Cristo. Ele disse aos crentes de Corinto: "Eu faço tudo por causa do evangelho" (1Co 9:23) , o que significa dizer, pelo amor de Cristo, fonte e poder do evangelho."Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (10:31).

Em uma carta a seguir a Corinto Paulo declarou: "Nós não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor ... Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por amor de Jesus, que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal "(2Co 4:5). "Portanto, eu estou bem contente com deficiências", confessou, "com insultos, com angústias, nas perseguições, nas dificuldades, pelo amor de Cristo" (12:10). Em seu discurso de encerramento para as igrejas da Galácia, Paulo escreveu: "De agora em diante ninguém causar problemas para mim, porque eu trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus" (Gl 6:17). E aos Filipenses ele disse: "Eu considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, a fim de que eu possa ganhar Cristo "(Fp 3:8:. Sl 143:10, grifo do autor). Em ambos os casos, o Espírito Santo é elogiado e, por implicação, é amado.

A devoção à glória do Senhor Jesus Cristo e de amor por Seu Santo Espírito deve ser o motivo principal e final para todos os seres vivos e serviço cristão. Em gratidão pela graça divina pelo qual Cristo nos salvou e para o poder divino do Espírito Santo que habita em nós, tudo o que pensamos, dizemos e fazemos deve expressar o nosso amor por eles e trazê-los de glória e de honra.

Oração

esforçar-se juntamente comigo nas vossas orações a Deus por mim, para que eu possa ser salvo dos rebeldes que estão na Judéia, e que o meu serviço para Jerusalém pode ser aceitável aos santos; para que eu possa vir a vós com alegria, pela vontade de Deus e encontrar refrescante descanso em sua empresa. (15: 30-B-32)

Talvez a característica cardinal de uma pessoa que fielmente faz a vontade de Deus é a oração. E Paulo exorta agora seus companheiros crentes em Roma a lutar juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus.

Sunagōnizomai ( a lutar juntos ) é uma forma intensificada de agōnizomai , o que significa que lutar ou lutar e é o termo da qual nós temos o Inglês "agonizar". A palavra foi usada originalmente de eventos esportivos, especialmente ginástica, em que os competidores, como lutadores ou boxers, lutaram uns contra os outros. Jesus usou a palavra quando disse a Pilatos: "O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, então meus servos estaria lutando [ agōnizomai ] "(Jo 18:36).

A oração é muitas vezes uma batalha. Às vezes, o "adversário" é o nosso velho homem, que continua a travar uma "guerra contra a lei da [nossa] mente, e [nos faz] um prisioneiro da lei do pecado que está em [nosso] membros" (Rm 7:23), a luta espiritual da oração às vezes pode ser igualmente intensa. A luta de Paulo em favor dos fiéis de Colossos e Laodicéia incluído sem dúvida muitas horas de oração agonizante em seu nome, de que seriam justamente ensinou "um verdadeiro conhecimento da misericórdia de Deus, isto é, o próprio Cristo", e estaria protegido contra aqueles que queriam iludir-los (Cl 2:1-4). Perto do final da carta, Paulo enviou saudações de Epafras, que era de sua comunhão, e que estava "sempre trabalhando fervorosamente por [eles] em suas orações, para que [eles podem] firmes, perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de Deus "(4:12).

Nossas mentes finitas não podem conciliar o poder da oração com a soberania absoluta de Deus. Tal como acontece com a Trindade, e muitos outros ensinamentos claramente revelada, mas humanamente insondáveis ​​da Escritura, nós simplesmente reconhecer a sua verdade absoluta. Quaisquer inconsistências aparentes são devido aos limites de nossa compreensão humana. Nós sabemos de Sua própria Palavra que Deus é soberano e imutável. No entanto, sabemos também que mesmo a Palavra que "a oração eficaz de um justo pode realizar muito" (Jc 5:16). Temos a promessa nosso soberano Senhor de que "todo aquele que pede, recebe; o que busca, encontra; e ao que bate, se abrirá" (Lc 11:10). Qualquer teologia que menospreza o poder da oração ou intensidade na oração é heresia.

Embora ele pede proteção enquanto na Judéia, na presente passagem, Paulo não está falando principalmente sobre lutando em oração contra as forças do mal. Sua ênfase aqui é sim sobre sinceramente lutando junto com seus irmãos em Roma, em suas orações a Deus por ele. Ele faz muitas solicitações semelhantes em suas cartas. "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito", ele aconselha os Efésios ", e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos, e orar em meu nome" (Ef. 6: 18-19). Durante sua primeira prisão em Roma, ele implorou aos Colossenses: "Dediquem-se à oração, mantendo alerta nele com uma atitude de ação de graças; orando ao mesmo tempo para nós também" (Col. 4: 2-3). Em sua segunda carta a Tessalônica, ele disse: "Finalmente, irmãos, orai por nós para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada" (2Ts 3:1), Paulo estava marcado para morrer por líderes judeus em Damasco (v. 23) e, pouco depois por judeus em Jerusalém, quando ele começou a pregar o evangelho lá (v 30).. Até o momento ele escreveu a carta a Roma, ele já tinha sofrido ridículo, prisões, amarrações, espancamentos e até apedrejamento por judeus que se opõem ferozmente ele e o evangelho que ele pregou (ver, por exemplo, 2 Cor. 11: 23-25; At 14:19; At 18:12; At 20:3).

Pedido de Paulo para ser entregue não foi com o propósito de ele ser poupado mais perseguição ou até mesmo a morte. Ele desinteressAdãoente queria para ser entregue apenas na medida do necessário para ele completar o ministério que o Senhor lhe tinha dado. Muito antes de ele chegou na Judéia, ele sabia que problemas esperavam por ele. Enquanto seu navio colocada sobre em Mileto, ele disse aos anciãos de Éfeso que vieram-lhe ao encontro: "Agora, eis que, subjugados em espírito, eu estou no meu caminho para Jerusalém, não sabendo o que vai acontecer comigo lá, exceto que o Espírito Santo testifica, de cidade em cidade me, dizendo que esperam prisões e tribulações mim. Mas eu não considero a minha vida de qualquer conta como preciosa para mim ", continuou ele," a fim de que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que eu recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "(Atos 20:22-24).

Quando Paulo e seus companheiros chegaram Caesarea, ficaram alguns dias na casa de Filipe, o evangelista. Enquanto estava lá, ". Um profeta chamado Ágabo desceu da Judéia E vindo até nós", relata Lucas, "tomou o cinto de Paulo e ligando os seus próprios pés e mãos, e disse: 'Isto é o que o Espírito Santo diz:" Em Desta forma, os judeus em Jerusalém irá vincular o homem a quem pertence este cinto e entregarão nas mãos dos gentios "'" (Atos 21:10-11).

Pedido de oração de Paulo para ser entregue a partir daqueles que são desobedientes na Judéia , portanto, foi respondido de forma positiva, na medida em que os judeus incrédulos na Judéia não foram autorizados a tirar sua vida. Ele foi espancado e preso, mas sua vida foi divinamente poupado. Enquanto estava sendo realizada sob guarda pelos romanos em Jerusalém ", o Senhor esteve ao seu lado [de Paulo] e disse: 'Coragem, pois, como você solenemente testemunhada Minha causa em Jerusalém, por isso você deve testemunhar também em Roma" (At 23:11).

Sucesso

e que o meu serviço para Jerusalém pode ser aceitável aos santos; (15: 31b)

Segundo pedido de oração de Paulo era de que, independentemente do que possa acontecer a ele perigos, seu serviço de Jerusalém pode ser aceitável para os santos. Em outras palavras, ele queria que seu ministério para beneficiar o povo do Senhor lá, no berço da igreja. Ele não estava preocupado com o que poderia ser chamado de sucesso profissional. Certa vez, ele advertiu os crentes gálatas que, "Mesmo que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que vos temos pregado a você, seja anátema ... Por que eu estou agora a procurar a favor de ? homens ou o de Deus ou procuro agradar a homens Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo "(Gl 1:8).

Porque ele e seus companheiros Gentil de Macedónia e da Acaia estavam trazendo uma contribuição financeira para a igreja em Jerusalém, que ainda estava em grande parte judaica, o serviço que Paulo menciona, sem dúvida, a que se refere, pelo menos em parte, para que a oferta. Ele queria que os santos em Roma para Oração com ele que o presente não poderia ofender os crentes judeus em Jerusalém, mas sim poderia provar aceitável aos santos lá. Ele queria que fosse recebido com gratidão e amor para o que era, um gesto de amor fraterno e de conciliação.

A oração de Paulo para o sucesso em Jerusalém também foi atendida. "Quando a gente tinha ido a Jerusalém," Lucas diz, "os irmãos nos receberam com alegria ... E depois [Paulo] os tinha recebido, ele começou a relatar uma por uma as coisas que Deus fizera entre os gentios através de seu ministério. E quando eles ouviram que eles começaram a glorificar a Deus "(At 21:17, 19-20).

Satisfação

para que eu possa vir a vós com alegria ... e encontrar refrescante descanso em sua empresa. (15: 32a, c)

Este é um pedido pessoal mais do Paulo oração dos três. Ansioso para o momento em que ele finalmente seria capaz de vir para a igreja em Roma, ele esperava que ele poderia fazê-lo com alegria. Ele já lhes tinha dito: "Eu espero vê-lo de passagem, e de ser ajudado na minha caminho até lá por você, quando eu tenho apreciado primeiro de sua empresa por um tempo "(15:24).

Nos comentários finais da sua primeira carta a Corinto, ele disse: "Eu me regozijo sobre a vinda de Estéfanas, de Fortunato e Acaico;. Por terem fornecido o que estava faltando em sua parte Porque recrearam o meu espírito eo vosso" (1 Cor . 16: 17-18). Ele se alegrou com as bênçãos e alegria de outros. "Além do nosso conforto", ele escreveu mais tarde à mesma igreja, "nos alegramos ainda muito mais pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos" (2Co 7:13).

Desejo pessoal de Paulo para ministrar na Espanha nunca foi realizado, mas ele fez chegar a Roma e encontrou a alegria e descanso refrescante em sua empresa para a qual ele ansiava. Quando ele e seus companheiros chegaram a Roma, "os irmãos, quando ouviram sobre nós, veio de lá, tanto quanto o mercado de Appius e Três Inns ao nosso encontro, e quando Paulo viu, deu graças a Deus e tomou coragem" (At 27:15).

Mais uma vez notamos que, acima de tudo, Paulo foi cometido inalteravelmente para . a vontade de Deus Logo depois que ele e Barnabé foram enviados pelo Espírito Santo da igreja em Antioquia da Síria (13 2:44-13:3'>Atos 13:2-3), Paulo pregou no sinagoga de Antioquia da Pisídia (v. 14), na Ásia Menor. Duas vezes ele se referiu a obediência de Davi à vontade de Deus. Citando 1Sm 13:14, lembrou sua audiência judaica da palavra do Senhor a respeito deste maior rei de Israel: "Eu encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade" (v 22. ). Mais tarde, em que o sermão ele observou mais uma vez que "Davi ... tinha servido ao propósito de Deus em sua própria geração" (v. 36). A partir do momento de sua conversão-se como sacerdote, profeta, ou pioneiro (conforme Rom. 15: 14-21) —Paulo procurou fazer nada, mas a vontade de Deus, a fim de que, como Davi, ele também pode ser um homem segundo o coração do Senhor.

Ao longo de sua carta à igreja de Roma, o apóstolo atesta esse desejo. Como no presente texto, ele deixa claro que sua esperança de visitar Roma em pessoa foi qualificado por seu ser em "a vontade de Deus" (Rm 1:10). Ele já declarou que um dos ministérios do Espírito Santo é a interceder "pelos santos de acordo com a vontade de Deus" (8:27), e exorta os crentes ", pelas misericórdias de Deus, que ofereçais os vossos corpos a vida e santo sacrifício, aceitável a Deus ", e" não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é "(12: 1-2). Ele elogiou os crentes na Macedônia, porque "deu-se ao Senhor e para nós, pela vontade de Deus" (2Co 8:5), e os escravos admoestados a ser "obediente àqueles que são seus senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo, não como forma de servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus de coração "(6: 5-6).

Nos versos de suas duas cartas à igreja de Corinto abertura, suas cartas às igrejas de Éfeso e Colossos, e sua segunda carta a Timóteo, Paulo reconhece que ele era "um apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus." O foco supremo de sua vida pessoal e do seu ministério público foi sempre a vontade de Deus.

Quando os crentes em Caesarea implorou Paulo não continuar a Jerusalém por causa dos perigos que enfrentaria lá, ele respondeu: "O que você está fazendo, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus "(At 21:13; conforme At 20:24). O que aconteceu com ele não era importante, contanto que ele estava seguindo a vontade do Senhor em fazer a obra do Senhor.

Quando ele testemunhou sobre sua conversão e chamando diante de uma grande multidão de judeus em Jerusalém, ele contou as palavras de Ananias, que havia dito a ele: "O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, e ver o Justo e ouvir um enunciado de Sua boca "(At 22:14).

Como Paulo já testemunhou em Romanos 15, por causa de seu ministério na vontade de Deus, ele sabia triunfo espiritual e poder dizer com humildade perfeita, "Em Cristo Jesus eu encontrei razão para ostentando nas coisas referentes a Deus. Pois não quero a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras "(vv. 17-18). Ao ministrar unicamente na vontade de Deus, ele experimentou o poder sobrenatural "de sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo" e poderia alegar "que, desde Jerusalém e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Cristo" (v. 19).

Bênção

Ora, o Deus de paz seja com todos vós. Amém. (15:33)

Antes de estender saudações pessoais a vários amigos em Roma e dando um aviso final para estar em guarda contra aqueles que causaram dissensões para seus próprios fins egoístas, Paulo dá esta bênção curta mas comovente.
Neste capítulo, ele falou de "o Deus que dá perseverança e encorajamento" (v. 5) e "o Deus da esperança" (v. 13). Agora, ele pede que o Deus de paz seja com todos vós, isto é, todos os crentes em Roma.

Deus é a fonte de toda a verdadeira paz, a paz ", que excede todo o entendimento" (Fp 4:7;.. Conforme vv 11-13).

No plano humano, a vida de Paulo como apóstolo estava longe de ser pacífica. Na medida em que elementos exteriores estavam preocupados, ele vivia na incerteza e muitas vezes tumulto. Ele estava sob ameaça quase contínua contra a sua integridade física e da vida. Mas ele conhecia intimamente o Deus da paz, e viveu-se em paz e se estabeleceram tranquilidade que Deus dá àqueles que fielmente permanecer em Sua vontade. Amém.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 15 do versículo 1 até o 33

Romanos 15

As marcas da comunidade — Rm 15:1-6

Paulo prossegue tratando dos deveres mútuos dos que estão na comunidade cristã, e especialmente os deveres dos irmãos mais fortes para com os mais fracos. Esta passagem nos dá um magnífico sumário das marcas que deveriam caracterizar à comunidade cristã.

  1. A comunidade cristã deveria estar marcada pela consideração de seus membros uns pelos outros. Seu pensamento deveria ser sempre, não para si mesmos, mas uns pelos outros. Mas deve notar-se que esta consideração não deve degenerar em lassidão fácil, sentimental e flexível. Deve estar sempre dirigida ao bem do outro e à sua edificação na fé. Não é a tolerância que tolera porque é muito preguiçosa para fazer outra coisa. É a tolerância que sabe que um homem pode ser ganho muito mais facilmente para uma fé plena, cercando-o de uma atmosfera de amor que atacando-o com uma bateria de críticas.
  2. A comunidade cristã deveria estar marcada pelo estudo das Escrituras; e deste estudo das Escrituras o cristão tira estimulo. As Escrituras, deste ponto de vista, provêem-nos duas coisas.
  3. Dão-nos o registro dos entendimentos de Deus com uma nação, um registro que é a demonstração de que sempre é melhor estar bem com Deus e sofrer, que estar mal com os homens e evitar problemas. A história de Israel é a demonstração, nos acontecimentos históricos, de que em última instância os bons vão bem e aos maus vão mal. As Escrituras demonstram, não que o caminho de Deus é sempre um caminho fácil, mas sim no final é o único caminho para com tudo o que faz a vida digna no tempo e na eternidade.
  4. Dá-nos as grandes e preciosas promessas de Deus. Diz-se que Alexander Whyte às vezes tinha o costume de pronunciar um texto quando deixava um lar depois de seu visita pastoral; e, uma vez pronunciado, dizia: "Ponha-o debaixo de sua língua e chupe-o como um caramelo." Estas promessas são as promessas de um Deus que nunca quebra sua palavra. São coisas tremendas com as quais podemos sair para enfrentar a vida. Nestes caminhos as Escrituras dão, ao homem que as estuda, consolo em sua tristeza e estímulo em seu luta.
  5. A comunidade cristã deveria estar marcada pela integridade. A integridade é uma atitude do coração para com vida. Outra vez, e no Novo Testamento, achamos este grande termo hypomone. É muito mais que paciência; é a adequação triunfante que pode fazer frente à vida, é a força que não somente aceita as coisas, mas sim, aceitando-as, transforma-as em glória.
  6. A comunidade cristã deveria estar marcada pela esperança. O cristão é sempre realista, nunca pessimista. A esperança cristã não é uma esperança barata. A esperança cristã não é a esperança imatura de que é otimista porque não vê as dificuldades e não enfrentou as experiências da vida. Pode ser que esta esperança seja prerrogativa do jovem; mas os grandes artistas não pensavam assim.

Quando Watts desenhou "A Esperança" desenhou-a como uma figura abatida e inclinada com uma só corda em sua lira. A esperança cristã é a esperança que viu tudo e o sofreu tudo, e mesmo assim não desesperou, porque crê em Deus. A esperança cristã não é a esperança no espírito humano, na bondade humana, na resistência humana, nos interesses humanos; a esperança cristã é esperança no poder de Deus.

  1. A comunidade cristã deveria estar marcada pela harmonia. Por muito ornamentada que esteja uma igreja, por muito perfeitos que sejam seu culto e sua música, por muito liberal que seja seu oferenda, se tiver perdido a harmonia, perdeu a antiga essência da comunidade cristã. Isto não quer dizer que não haja diferença de opinião; não quer dizer que não haja discussões e debates; significa que aqueles que estão na comunidade cristã resolverão juntos os problemas da vida. Estarão completamente seguros de que o Cristo que os une é bem maior que as diferenças que possam dividi-los.
  2. A comunidade cristã deveria estar marcada pelo louvor. Não é uma má prova um homem perguntar se o acento principal de sua voz é de azedo descontentamento ou de prazerosa ação de graças. "O que posso fazer eu, que sou um pobre velho aleijado", disse Epicteto, "exceto dar louvor a Deus?" O cristão deveria ter alegria da vida porque tem alegria de Deus. Ele levará consigo seu segredo, porque estará seguro de que Deus está fazendo com que todas as coisas cooperem para o bem.
  3. E toda a essência da questão é que a comunidade cristã toma seu modelo e seu exemplo, sua inspiração e sua dinâmica de Jesus Cristo. Ele não se agradou a si mesmo. A citação que Paulo usa é do Sl 69:10. É significativo que, quando fala de suportar a fraqueza dos outros, usa a mesma palavra que se usa com referência a Cristo levando sua cruz (bastazein). Quando o Senhor da glória escolheu servir a outros em vez de agradar-se a si mesmo, assentou o modelo que deve aceitar todo aquele que busca ser seu seguidor.

A IGREJA INCLUSIVA

Romanos 15:7-13

Aqui Paulo faz um último apelo quanto a que todos na 1greja deveriam estar sujeitos uns aos outros, que os que são fracos na fé, e os que são fortes na fé, deveriam ser um corpo unido, que judeus e gentios deveriam encontrar uma fraternidade comum na família da Igreja. Pode haver muitas diferenças mas há um só Cristo, e o laço da unidade é uma comum lealdade a Ele. A obra de Cristo foi a mesma para judeus e gentios. Ele nasceu judeu, esteve sujeito à lei judia; veio ao mundo como membro da raça judia. Fez com que se cumprissem todas as grandes promessas que tinham sido feitas aos pais da raça judia, e que a salvação viesse primeiro aos judeus. Mas veio não somente para os judeus, mas também para os gentios.

Para provar que esta não é sua própria idéia novidadeira e herética, Paulo cita quatro passagens do Antigo Testamento; ele os cita da Septuaginta, que é a versão grega do Antigo Testamento, e por isso é que varia da tradução do Antigo Testamento que nós conhecemos. As passagens que Paulo cita são Sl 18:50; Dt 32:43; Sl 117:1; Is 11:10. Em todas estas passagens Paulo encontra antigas previsões da recepção dos gentios na fé. Paulo está convencido de que, assim como Jesus Cristo veio a este mundo para salvar a todos os homens, a Igreja deve acolher a todos, não importa as diferenças que possa haver. Cristo foi um Salvador inclusivo, e portanto sua Igreja deve ser uma Igreja inclusiva.

Então, Paulo, mais uma vez passa a fazer ressoar as notas da fé cristã. Devemos ver como os grandes termos da fé cristã relampejam um após outro nesta passagem.

  1. Temos a esperança. É fácil, à luz da experiência, desesperar-se de si mesmo. É fácil, à luz dos atos, desesperar-se do mundo. É fácil cair na cínica aceitação de uma situação sem esperança, ou em uma derrotada resignação quanto a que nem os homens nem o mundo poderão nunca ser melhores.

Alguém conta a respeito de uma reunião em certa igreja em uma situação de emergência. A reunião se iniciou com uma oração a acusação do presidente. Ele se dirigiu a Deus como "Todo-poderoso e eterno Deus, cuja graça é suficiente para todas as coisas." Usou as expressões usuais que todos os homens usam em oração. Logo, acabada a oração, começou a parte de negócios da reunião; e o mesmo presidente que tinha orado apresentou os assuntos dizendo: "Senhores, a situação nesta Igreja é totalmente desesperada, e nada se pode fazer." Ou a oração estava composta de palavras vazias e sem sentido, ou esta declaração era falsa.
Tem-se dito faz tempo que não há situações desesperadas; há somente homens que chegaram a se desesperar com relação a elas.
Relata-se que houve uma reunião de gabinete nos mais escuros dias da guerra, justo depois de a França ter capitulado. O senhor Churchill esboçou a situação com suas cores mais severas. Em sentido totalmente literal, Grã-Bretanha tinha ficado sozinha. Quando terminou de falar houve um silêncio; e nos rostos de alguns se via escrita o desespero, enquanto alguns teriam desistido da luta. Churchill esteve silencioso por um momento; logo olhou em torno àquela desalentada companhia. "Senhores", disse, "eu encontro isto mas bem inspirador."
Há na esperança cristã algo que nada pode matar, que nem todas as trevas podem obscurecer; e esse algo é a convicção de que Deus está ainda vivo. Não podemos desesperar de ninguém enquanto exista tal coisa como a graça de Jesus Cristo; e nenhuma situação é desesperada enquanto exista tal coisa como o poder de Deus.

  1. Temos a alegria. Existe toda a diferença do mundo entre prazer e alegria. Os filósofos cínicos, nos dias antigos, declararam que o prazer era o pecado não mitigado.

Antístenes fez a estranha declaração de que ele quereria "estar antes louco que satisfeito". Seu argumento era que "o prazer é somente a pausa entre duas dores". A pessoa deseja algo; esta é a dor; obtém-no; o desejo é satisfeito e há uma pausa na dor; desfruta-o e o momento passa; e a dor volta outra vez. E, de verdade, esta é a forma em que o prazer opera. Mas a alegria cristã não depende de coisas que estão fora do homem; sua raiz está no homem, não nas circunstâncias. Provém da consciência da presença viva do Senhor vivo, a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus nele.

  1. Temos a paz. Os filósofos antigos buscavam o que chamavam ataraxia, a vida sem inquietação. Queriam sobretudo serenidade, essa serenidade que é a prova tanto dos golpes destrutivos como das pequenas moléstias desta vida. A gente poderia quase dizer que hoje a serenidade é uma possessão perdida.

Há duas coisas que tornam impossível a serenidade.

  1. Existe a tensão interna. Os homens vivem uma vida demente, porque a palavra demente significa literalmente separar. Na medida em que um homem é uma guerra civil andante, na medida em que ele mesmo é um campo de batalha, na medida em que é uma personalidade dividida, não pode obviamente ter tal coisa como serenidade. Há um só caminho para sair disso, e é que o eu abdique em favor de Cristo. Quando Cristo governa, a tensão desaparece.
  2. Existe a preocupação pelas coisas externas. Há muitos que estão acossados pelas oportunidades e as mudanças da vida.

H. G. Wells conta como, no porto de Nova Iorque, esteve uma vez em um vapor. Havia neblina, e de repente dentre a neblina apareceu outro vapor, e os dois barcos passaram com apenas uns metros de separação. Viu-se de repente face a face com o que chamou a grande periculosidade geral da vida.
É difícil não preocupar-se, porque o homem é caracteristicamente uma criatura que olha para frente para conjeturar e temer. O único fim para esta preocupação é a total convicção de que, seja o que for que aconteça, a mão de Deus nunca provocará a seu filho um pesar inútil. Acontecerão coisas que não poderemos compreender, mas se estivermos suficientemente seguros do amor, podemos aceitar com serenidade até aquelas coisas que ferem o coração e aturdem a mente.

  1. Existe o poder. Aqui está a suprema necessidade dos homens. Não é que não conheçamos o bem; não é que não reconheçamos o valioso; o problema é fazê-lo. O problema é superar e conquistar as coisas, concretizar em atos reais da vida o que Wells chamou "o secreto esplendor de nossas intenções". Nunca poderemos fazê-lo sozinhos.

Somente quando o ímpeto do poder de Cristo enche a fraqueza do homem, podemos governar a vida como deve ser governada. Não podemos fazer nada por nós mesmos; mas com Deus todas as coisas são possíveis.

AS PALAVRAS REVELAM O HOMEM

Romanos 15:14-21

Há poucas passagens que revelam o caráter de Paulo melhor que este. Está chegando ao final de sua carta e quer preparar o campo para a visita que esperava logo fazer a Roma. Quando lemos esta passagem vemos o menos algo do secrete de Paulo para ganhar nos homens.

  1. Paulo se revela como um homem de tato. Não há aqui uma irada recriminação. Não censura os irmãos de Roma, nem lhes fala como um zangado professor de escola. Diz-lhes que está somente recordando a eles o que eles sabiam bem, e lhes afirma que está seguro de que eles têm capacidade em si mesmos para emprestar um relevante serviço uns aos outros e a seu Senhor. Paulo estava muito mais interessado no que um homem podia ser que no que era. Via as faltas com total clareza, e as tratava com total fidelidade; mas todo o tempo estava pensando, não na desventurada criatura que era o homem, mas na brilhante criatura que podia ser.

Conta-se que uma vez, quando Miguel Ângelo começou a esculpir um enorme bloco de mármore bruto, disse que seu propósito era libertar o anjo aprisionado na pedra. Da massa disforme lavrou o anjo que seus olhos viam ali.
Paulo também era assim. Ele não queria derrubar e afligir o homem; não criticava para causar ferida e dor; falava com honestidade e com severidade, mas sempre falava porque queria capacitar os homens para o que deviam ser e ainda não tinham alcançado a ser.

  1. A única glória que Paulo reclamou foi ser ministro de Cristo. A palavra que utiliza (leitourgos) é uma palavra magnífica. Na antiga

Grécia havia certas cargas públicas chamadas liturgias (leitourgiai) que eram algumas vezes impostas e outras assumidas voluntariamente pelos homens que amavam a seu país. Havia cinco destes serviços voluntários que cidadãos muito patriotas estavam acostumados a assumir.

  1. Havia a coregia, que era o dever de ocupar um lugar no coro. Quando Tosquio e Sófocles e Eurípides estavam produzindo seus imortais dramas, era necessário em cada um deles um coro falado. Havia grandes festivais, como o da cidade de Dionísia, onde deviam ser postas em cena como oitenta novas peças dramáticas. Os homens que amavam a sua cidade se ofereciam como voluntários para reunir, manter, instruir e equipar tais coros com seus próprios recursos.
  2. Havia a gymnasiarquia. Os atenienses estavam divididos em dez tribos; e eram grandes atletas. Em certos grandes festivais havia famosas carreiras de tochas, nas quais equipes das várias tribos competiam entre si. Nós ainda falamos de passar a tocha. Ganhar a carreira das tochas era uma grande honra, e eram homens de animado espírito público aqueles que, às suas própria custas, selecionavam e sustentavam e treinavam uma equipe para representar sua tribo.
  3. Havia a cestiasis. Havia ocasiões em que as tribos se reuniam em uma comida comum e um comum festejo; e eram homens generosos aqueles que assumiam a tarefa de fazer frente aos gastos de tais reuniões.
  4. Havia a arquetheoria. Algumas vezes a cidade de Atenas enviava um embaixador a outra cidade ou para consultar o oráculo de Delfos ou Dodona. Em tais ocasiões tudo devia ser feito de maneira tal que se mantivesse a honra da cidade; e eram homens patriotas aqueles que voluntariamente ajudava os gastos de tais embaixadas.
  5. Havia a trierarquia. Os atenienses eram a grande potencializa naval do mundo antigo. E uma das coisas mais patrióticas que um homem podia fazer era assumir voluntariamente os gastos de manutenção de um barco de guerra por todo um ano. Este é o pano de fundo desta palavra leitourgos. Em épocas mais tardias tais liturgias chegaram a ser obrigatórias e não voluntárias, na medida em que morreu o patriotismo. Mais tarde o termo chegou a ser usado para referir-se a qualquer classe de serviço; e até mais tarde chegou a ser usado especialmente com referência ao culto e ao serviço prestado nos templos dos deuses. Mas o termo sempre teve esse pano de fundo de serviço generoso. Exatamente como nos dias antigos, alguém deixava sua fortuna sobre o altar do serviço a sua amada Atenas; assim Paulo deixou todas suas coisas sobre o altar do serviço a Cristo, e estava orgulhoso de ser o servo de seu Senhor.
  6. Paulo se via si mesmo, no esquema das coisas, como um instrumento nas mãos de Cristo. Ele não falava do que tinha feito; mas sim do que Cristo fazia com ele. Nunca dizia de algo: "Eu o fiz." Sempre dizia: "Cristo me usou para fazê-lo."

Conta-se que a mudança na vida de D. L. Moody sobreveio quando foi a uma reunião e ouviu um pregador dizer: "Se só um homem se entregasse inteiramente e sem reservas ao Espírito Santo, que não poderia fazer com ele esse Espírito!" Moody disse a si mesmo: "Por que não poderia ser eu esse homem?" E todo mundo sabe o que o Espírito de Deus fez com D. L. Moody.
Quando um homem cessa de pensar no que pode fazer e começa a pensar no que Deus pode fazer com ele, é quando começam a acontecer coisas.

  1. A ambição de Paulo era ser um iniciador. Diz-se que, quando Livingstone se ofereceu como missionário à Sociedade Missionária de Londres, foi-lhe perguntado aonde gostaria de ir. "Aonde quer que seja", disse, "contanto que seja para frente." E quando chegou à África foi atraído pela fumaça de mil aldeias que viu à distância.

A ambição de Paulo era levar as boas novas de Deus aos homens que nunca as tinham ouvido. E toma um texto de Is 52:15 para expressar seu propósito.

PLANOS PRESENTES E FUTUROS

Romanos 15:22-29

Aqui temos Paulo falando de um plano imediato e de um futuro.

  1. Seu plano futuro era ir a Espanha. Havia duas razões pelas quais Paulo queria ir a Espanha. Primeiro, Espanha estava no próprio limite oeste da Europa. Era em um sentido o limite do mundo civilizado, e pelo próprio fato de ser tal coisa atraía a Paulo para pregar ali. Ele queria caracteristicamente levar as boas novas de Deus tão longe que não pudesse ir mais longe.
  2. Nesta época a Espanha estava experimentando uma esperança do estalo do gênio. Muitos dos grandes homens do Império eram espanhóis. Lucano, o poeta épico; Marcial, o mestre dos epigramas; Quintiliano, o maior dos mestres de oratória de seus dias; todos eram espanhóis. E, sobretudo, Sêneca, o grande filósofo estóico, e, primeiro tutor, e depois primeiro-ministro de Nero, o imperador romano, era espanhol. Bem pode ser que Paulo dissesse para si mesmo que com apenas poder tocar essa terra da Espanha para Cristo podiam acontecer grandes coisas.
  3. O plano imediato de Paulo era ir a Jerusalém. Paulo tinha tido um plano muito querido para seu coração. Fazia acertos para que em suas jovens Igrejas se levantasse uma coleta para os pobres da Igreja de Jerusalém. Não há dúvida de que esta coleta era necessária. Numa cidade como Jerusalém, muitos dos empregos disponíveis deviam estar ligados ao Templo e às necessidades do Templo. Todos os sacerdotes e as autoridades do Templo eram saduceus, e os saduceus eram os maiores inimigos de Jesus. Portanto em Jerusalém deve ter acontecido que muitos dos nomes, quando se fizeram cristãos, perderam seus empregos e caíram na pobreza. A ajuda que as Igrejas jovens podiam dar era muito necessária. Mas havia pelo menos outras três grandes razões por que Paulo estava tão ansioso por levantar essas ofertas para Jerusalém.
  4. Para ele mesmo era o pagamento de uma dívida e um dever. Quando se tinha acordado que Paulo devia ser o apóstolo aos gentios, os dirigentes da Igreja lhe impuseram um requisito: que se lembrasse dos pobres (Gl 2:10). “O que” diz Paulo, “também me esforcei por fazer”, e Paulo não era homem de romper uma promessa ou esquecer uma dívida, e agora esta dívida estava a ponto de ser paga, ao menos em parte.
  5. Não havia melhor maneira de demonstrar em forma prática a unidade da Igreja. Esta era uma maneira de ensinar às Igrejas jovens que não eram unidades isoladas, mas membros de uma grande Igreja através de todo o mundo. O grande valor de dar para outros é que nos faz lembrar que não somos membros de uma congregação, mas sim de uma Igreja que é tão ampla como o mundo.
  6. Não havia melhor maneira de pôr em prática o cristianismo. Era muito fácil falar a respeito da generosidade cristã e pregar a respeito dela; aqui estava a oportunidade de converter as palavras cristãs em ações cristãs.

Assim, pois, Paulo está a caminho de Jerusalém, e planejando uma viagem a Espanha. Até onde sabemos, Paulo nunca chegou a Espanha, já que em Jerusalém enfrentou os problemas que o levaram a seu longo encarceramento e a sua morte. Ao que parece este foi um plano do grande pioneiro que nunca se concretizou.

VISÃO CLARA DO PERIGO

Romanos 15:30-33

Chegamos ao final da última passagem dizendo que, na medida do que sabemos, o plano de Paulo para ir a Espanha nunca se concretizou. Sabemos com certeza que, quando Paulo foi a Jerusalém, foi detido ali e que passou os seguintes quatro anos na prisão, dois deles em Cesaréia e dois em Roma. Aqui aparece outra vez o grande caráter de Paulo.

  1. Quando Paulo foi a Jerusalém sabia o que estava fazendo. Era bem consciente dos perigos que o aguardavam. Sabia que estava colocando-se na boca do leão e ficando sob o poder daqueles que o odiavam. Exatamente como seu Mestre tinha manifestado no semblante a decisão de ir para Jerusalém (Lc 9:51), também o fez Paulo. A coragem maior é saber que algum perigo nos aguarda e continuar. Esta é a coragem que mostrou Jesus; esta é a coragem que mostrou Paulo; e esta é a coragem que todos os seguidores de Cristo devem mostrar.
  2. Em tal situação Paulo pediu as orações da Igreja cristã em Roma. É uma grande coisa continuar sabendo que estamos envoltos pelo calor das orações daqueles que nos amam. Por mais separados que estejamos daqueles que amamos, sejam quais forem os perigos em que possam estar, nós e eles podemos nos encontrar ao redor do assento da misericórdia de Deus.
  3. Paulo lhes deixa sua bênção ao ir embora. Indubitavelmente, isso era tudo o que podia lhes dar. Mesmo que não tenhamos nada mais, podemos ainda apresentar a nossos amigos e amados em oração a Deus.
  4. Foram as bênçãos do Deus de paz o que Paulo enviou a Roma e foi com a presença do Deus de paz que ele mesmo foi a Jerusalém com todas as suas ameaças. O homem que tem a paz de Deus em seu coração pode enfrentar sem temor todos os perigos da vida.

Dicionário

Alegria

substantivo feminino Estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo: a alegria de ser feliz.
Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
Botânica Designação comum de gergelim (erva).
Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.

Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.

ledice, júbilo, exultação, regozijo, contentamento, jovialidade, alacridade, satisfação; alegre, ledo, jubiloso, exultante, contente, jovial, álacre, satisfeito. – Diz Roq. que “o contentamento é uma situação agradável do ânimo, causada, ou pelo bem que se possui, ou pelo gosto que se logra, ou pela satisfação de que se goza. Quando o contentamento se manifesta exteriormente nas ações ou nas palavras, é alegria. Pode, pois, uma pessoa estar contente, sem parecer alegre. Pode fingir-se a alegria, porque é demonstração exterior, e pertence à imaginação; não assim o contentamento, que é afeto interior, e pertence principalmente ao juízo e à reflexão. Diríamos que o contentamento é filosófico; a alegria, poética; aquele supõe igualdade e sossego de ânimo, tranquilidade de consciência; conduz à felicidade, e sempre a acompanha. Ao contrário, a alegria é desigual, buliçosa, e até imoderada, quiçá louca em seus transportes; muitas vezes prescinde da consciência, ou é surda a seus gritos, porque na embriaguez do espírito se deixa arrastar da força do prazer; não é a felicidade, nem a ela conduz, nem a acompanha. O homem alegre nem sempre é feliz; muitos há que sem mostrarem alegria gozam de felicidade. Um fausto sucesso, que interessa a toda uma nação, celebra-se com festas e regozijos, alegra ao público, e produz contentamento no ânimo dos que foram causa dele. Antes que o ardente licor, que dá alegria, fizesse seu efeito no moiro de Moçambique, já ele estava mui contente pelo acolhimento que lhe fazia o Gama, e muito mais pelo regalo com que o tratava, como diz o nosso poeta... – Fixada a diferença entre alegria e contentamento, não será difícil fixá-la entre outros dos vocábulos deste grupo; pois representando todos um estado agradável no espírito do homem, exprime cada um deles seu diferente grau ou circunstâncias”. – Ledice, ou ledica como diziam os antigos, é corrupção da palavra latina lœtitia, e eles a usavam em lugar de alegria: em Camões ainda é frequente o adjetivo ledo em lugar de alegre. Hoje, a palavra ledo é desusada, e só em poesia terá cabimento. Seria para desejar que o uso lhe desse a significação modificada que lhe atribui D. Fr. de S. Luiz, dizendo que é menos viva, mais suave, tranquila e serena que a alegria; mas não lhe achamos autoridade suficiente para a estimar como tal. – O júbilo é mais animado que a alegria, e mostra-se por sons, vozes, gritos de aclamação. A pessoa jubilosa mostra-se alvoroçada de alegria. – Exultação é o último grau da alegria, que, não cabendo no coração, rompe em saltos, danças, etc., segundo a força do verbo exultar, que é saltar de gozo, de alegria. Está exultante a criatura que parece ufana da sua felicidade ou da satisfação que tem. – Regozijo, como está dizendo a palavra, formada da partícula reduplicativa re e gozo, é alegria, ou gozo repetido ou prolongado; e quase sempre se aplica às demonstrações públicas de gosto e alegria, celebradas com festas, bailes, etc., em memória de faustos acontecimentos. – Jovialidade significa “disposição natural para a alegria ruidosa mais inocente, temperamento irrequieto, festivo, quase ufano da vida”. Há velhos joviais; mas a jovialidade só assenta nos moços. – Alacridade é a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 157 “alegria aberta e serena, discreta e segura”. – Satisfação é “o estado de alma em que ficamos quando alguma coisa vem corresponder aos nossos desejos, aos nossos sentimentos”, etc.

[...] Alegria é saúde espiritual [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66

Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida


Alegria Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl 16:11); (Rm 14:17).

Deus

Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.



i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Fim

substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.

O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -


Possar

verbo intransitivo Antigo Entrar na posse; poder.
Etimologia (origem da palavra possar). Origem obsoleta.

Recrear

verbo transitivo direto e pronominal Divertir; entreter alguém ou si mesmo com algum tipo de divertimento: ele recreava os doentes; recreava-se com bons filmes.
Contentar-se; provocar ou sentir felicidade, alegria, contentamento: as memórias do casamento recreavam a família; o pai recreava-se assistindo comédias.
verbo pronominal Por Extensão Brincar; alegrar-se com jogos, brincadeiras, atividades divertidas: recreavam-se os alunos na hora do recreio.
verbo transitivo direto Por Extensão Diminuir a carga de trabalho; sair de uma situação problemática: o bom cinema recreia os cultos.
Não confundir com: recriar.
Etimologia (origem da palavra recrear). Do latim recreare.

Recrear
1) Alegrar (Ec 11:9).


2) Descansar; renovar (Rm 15:32; 2Co 7:13).


Vontade

substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.

A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

[...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

[...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

[...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

[...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

[...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

[...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

[...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

[...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

[...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

[...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Romanos 15: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A fim de que em alegria eu chegue até vós (por- operação- da vontade de Deus) e me recreie juntamente convosco.
Romanos 15: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2307
thélēma
θέλημα
o que se deseja ou se tem determinado que será feito
(will)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4875
synanapaúomai
συναναπαύομαι
()
G5479
chará
χαρά
alegria
(joy)
Substantivo - feminino acusativo singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


θέλημα


(G2307)
thélēma (thel'-ay-mah)

2307 θελημα thelema

da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

  1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
    2. do que Deus deseja que seja feito por nós
      1. mandamentos, preceitos

        vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συναναπαύομαι


(G4875)
synanapaúomai (soon-an-ap-ow'-om-ahee)

4875 συναναπαυομαι sunanapauomai

média de 4862 e 373; v

  1. descansar com
  2. dormir com, deitar-se com
    1. de marido e esposa
    2. metáf. descansar ou refrescar o próprio espírito com alguém (i.e., dar e obter refrigério pelo relação mútua)

χαρά


(G5479)
chará (khar-ah')

5479 χαρα chara

de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

  1. alegria, satisfação
    1. a alegria recebida de você
    2. causa ou ocasião de alegria
      1. de pessoas que são o prazer de alguém