Enciclopédia de Romanos 3:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 3: 8

Versão Versículo
ARA E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A condenação destes é justa.
ARC E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): Façamos males, para que venham bens? A condenação desses é justa.
TB E por que não (como somos caluniados e como alguns afirmam que nós dizemos): Façamos males para que venham bens? A condenação dos quais é justa.
BGB καὶ μὴ καθὼς βλασφημούμεθα καὶ καθώς φασίν τινες ἡμᾶς λέγειν ὅτι Ποιήσωμεν τὰ κακὰ ἵνα ἔλθῃ τὰ ἀγαθά; ὧν τὸ κρίμα ἔνδικόν ἐστιν.
BKJ E por que não dizemos (como somos caluniosamente reportados, e como alguns afirmam que dizemos): Façamos o mal, para que venha o bem? A condenação dos tais é justa.
LTT E por que não dizermos (segundo somos caluniosa- e- insultuosamente acusados, e segundo alguns afirmam nós dizermos): "Façamos as más coisas, a fim de que venham as boas coisas."? Dos quais a condenação justa é.
BJ2 E por que - como aliás alguns afirmam caluniosamente que nós ensinamos[j] - não haveríamos nós de fazer o mal para que venha o bem? Desses tais a condenação é justa.
VULG et non (sicut blasphemamur, et sicut aiunt quidam nos dicere) faciamus mala ut veniant bona : quorum damnatio justa est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:8

Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Romanos 6:1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?
Romanos 6:15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!
Romanos 7:7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
I Pedro 3:16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo,
Judas 1:4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
c) A vantagem do judeu (Rm 3:1-8). O que Paulo acaba de dizer parece eliminar a vanta-gem do judeu. Não é bem assim, ele responde. A linha de pensamento desta passagem, uma das mais difíceis da Epístola, é a seguinte:

  1. Se o judeu está sob a ira de Deus, tanto quanto os gentios, que vantagem ele tem sobre eles? Resposta: ele possui os oráculos de Deus (versículos 1:2).
  2. Mas se esta posse não serviu ao objetivo pretendido (a fé de Israel no Messias), isto não anula a fidelidade de Deus? Resposta: De maneira nenhuma; pelo contrário, ressalta a fidelidade de Deus (versículos 3:4).
  3. Mas se Deus usa o pecado humano para a Sua glória, como pode Ele fazer dos pecadores o objeto da Sua ira? Resposta: Esta objeção se autocondena, é completamente falha, pois questiona a própria justiça de Deus (versículos 5:8).

Primeira pergunta. Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? (1) Parafraseada, a pergunta é: "Então, se ser um judeu interiormente é o que importa, se é a 'circuncisão do coração' o que realmente importa, existe alguma vantagem em pertencer a Israel ou em ser fisicamente circuncidado?"

Paulo responde: Muita, em toda maneira (2). Claro que existe uma vantagem de se pertencer ao povo de Deus, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas. A palavra primeiramente (proton) em geral significa "em primeiro lugar" ou "acima de tudo" (NEB). Mas se este é o sentido com que Paulo utiliza a palavra aqui, o seu pensamento se desvia, e o seu significado se altera.1" Godet pensa que Paulo está, aqui, limitando deliberadamente o seu argumento. "As palavras precedentes, em toda maneira, sugerem: 'Eu poderia mencionar muitas coisas sob este cabeçalho, mas vou me limitar àquela que é mais importante' Esta forma de expressão, longe de indicar que ele pretende mencionar outras, ao contrário, mostra por que ele não irá mencioná-las. Todas elas derivam daquela que ele indica a seguir".127 A primeira e abrangente vantagem dos judeus consiste nisto, no fato de que a eles foram confiadas as palavras de Deus. Em um contexto judeu, o termo palavras pode significar somente as Escritu-ras, e foi aos judeus que a Palavra de Deus foi revelada. A correspondência com a passa-gem paralela em 9.4 sugere que aqui o significado é o Antigo Testamento inteiro. "Pos-suir a lei é por si só uma vantagem. Israel conhece o pensamento de Deus (cf. Rm 2:18), e não pode negar a completa reivindicação moral que ele faz sobre as suas criaturas (veja os versículos 10:18) ".1' Possuir a revelação da vontade e do objetivo de Deus é verdadeira-mente uma honra mais elevada; mas se é uma honra elevada, é também uma séria responsabilidade. Como disse o Senhor: "E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá" (Lc 12:48).

Segunda pergunta. Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus? (3) A expressão pois quê pode ser traduzida como "E se?"1" ou "E daí?" .13° A pergunta é: "Que acontece se alguns dos judeus não receberem Cristo?" Foram incrédulos (epistesan) é um verbo aoristo e "se refere a um fato histó-rico em particular mais do que a um estado permanente de coisas, como a incredulidade judaica tinha estado sob a aliança".'" Foi a rejeição de Jesus como o Messias por parte de Israel que pareceu anular a fidelidade de Deus.' A expressão a fidelidade de Deus (ten pistin tou theou) poderia, em outro contexto, significar "fé em Deus". Aqui, o genitivo deve ser interpretado como um possessivo; e o substantivo, conseqüentemente, deve sig-nificar "fidelidade" (RSV, NEB, NASB). A pergunta é: Pode a incredulidade dos judeus, com respeito a Jesus, aniquilar a fidelidade de Deus ao Seu povo?

De maneira nenhuma! (4: me genoito, "que isso não seja assim!"), responde Paulo. Claro que não, porque Deus deu a Sua palavra; e não importa o que os homens façam ou não façam, Ele cumprirá a Sua palavra (cf. 2 Tm 2.13). Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado. "A infidelidade dos homens simplesmente coloca a verdade de Deus em destaque: a Sua justiça será sempre vindicada contra a injustiça deles".' Aqui Paulo cita Salmos 51:4, concordando, a cada palavra, com a Septuaginta. Veremos o significado desta citação ao considerarmos a pergunta seguinte.

Terceira pergunta. E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem) (5). Isto equivale a dizer: "Se a minha infidelidade coloca em destaque a fideli-dade de Deus; se a minha injustiça estabelece a Sua justiça, por que Ele encontrará falha em mim? Ele verdadeiramente é o vitorioso com o meu pecado; por que Ele exigiria uma retribuição por ele?"' Aqui, a importância da citação de Paulo (Sl 51:4) fica aparen-te. Davi disse: "Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares". A idéia parece ser a de que, como o pecado (até mesmo contra os companheiros, como foi o caso de Davi) é, acima de tudo e em última análise, um pecado contra Deus, conseqüentemente Deus, no seu julga-mento dos homens pelo pecado, é sempre justo.

Então é esta a resposta de Paulo. Como o pecado é, acima de tudo e em última análise, contra Deus, Ele é justo ao punir todos os pecados (6). Os versículos seguintes indicam que é este o uso que Paulo faz de Salmos 51:4, e que é esta a sua interpretação. Pois ele continua a tratar com as conclusões falsas que os seus oponentes podiam tirar (e o fizeram) da proposta de que o pecado justifica a justiça e o julgamento de Deus. "Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador? E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos) : Façamos males, para que venham bens?" (7-8, NASB). "Se a minha falsidade faz a verdade de Deus brilhar com mais intensidade pelo contras-te, ela acrescenta à Sua glória; por que então Ele insiste em condenar-me como um peca-dor?", raciocina o pecador. "O fim — a glória de Deus — é bom. Por que os meios — os meus pecados — são errados? Certamente o fim justifica os meios?"'

Esta linha de raciocínio evoca, no apóstolo, a observação do versículo 8. Ele pros-segue: o fato é que é precisamente isto o que alguns dos meus oponentes dizem que o meu evangelho significa: Façamos males, para que venham bens. Mas esta acu-sação não é apenas uma calúnia; ela se autocondena, porque é uma contradição. A verdade de Deus sempre está em um erro da espessura de um fio de cabelo, mas o evangelho da justificação "pela fé, sem as obras da lei" (3,28) nunca poderá significar antinomianismo, como Paulo irá demonstrar conclusivamente no capítulo 6. Ali, ele demonstrará que o homem justificado morreu para o pecado. Neste ponto ele se sa-tisfaz em replicar que tal raciocínio só pode se originar de uma natureza moral distorcida, que tenta fazer com que a luz seja equivalente às trevas. Para tal nature-za, a condenação desses é justa.

O apóstolo exibiu duas imagens vívidas e inesquecíveis do reino da ira de Deus -sobre o mundo gentílico (Rm 1:18-32) e sobre o povo judeu (Rm 2:1-29). Como apêndice, ele acres-centou uma passagem à segunda imagem, que pretendia eliminar a objeção que poderia ser erguida pelo crítico judeu — a objeção de que o seu evangelho separa o antigo povo de Deus, e, portanto, mina a fidelidade de Deus. Agora, ao julgamento que se segue aos argumentos precedentes, Paulo acrescenta o selo das Escrituras, "sem o qual ele não considera nenhuma prova como finalmente válida"."

3. A Prova Escriturai da Culpa de toda a Humanidade, Rm 3:9-20

Pois quê? (9).1" "Então, qual é o estado das coisas? A que resultado chegamos?"' A segunda pergunta é: Somos nós mais excelentes? "São os judeus melhores, de alguma maneira?" (RSV) Phillips parafraseia: "Estamos nós, os judeus, à frente de outros ho-mens?" Este parece ser o sentido correto do verbo proechometha. "Você disse que perten-cer à nação judaica é uma vantagem. Isto não quer dizer que somos superiores àqueles gentios que não têm os privilégios que nós temos?"' De maneira nenhuma!, responde Paulo. "De modo nenhum!" (NEB). Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado. Pela lógica incessante e pelo discernimento psicológico penetrante, Paulo acaba de provar que os judeus estão na mesma situação pecadora que os gentios; ambos estão igualmente sob o pecado. Estar debaixo do pecado significa não somente estar sob a culpa mas também sob o poder do pecado. "Estes dois significados, o pecado como uma transgressão e o pecado como um poder, são exigidos pelo contexto".' Mas muito mais importante do que qualquer análise deste tipo que eu possa ter feito, prossegue Paulo, é o fato de que este é o veredicto das Escrituras — como está escrito: Não há um justo, nem um sequer (10).

O pecado é tão universal que não admite sequer uma única exceção. Para provar esta acusação, Paulo faz seis citações do Antigo Testamento nas quais se resume a carac-terística pecadora geral da humanidade. Estas citações concluem uma causa já estabelecida por vários argumentos.

  1. O pecado no caráter humano (Rm 3:10-12). Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. Esta é uma citação de Salmos 14:1-3 (cf. Sl 53:1-4). Godet observa que "isto se aplica ao caráter moral do homem, enquan-to ele permanecer além da influência da ação divina".' Fora da graça divina, não existe a compreensão de Deus, não existe a busca a Deus, não há nenhuma bondade. O homem em si mesmo, separado da obra de Deus na Sua graça (cf. Fp 2:13), está totalmente cego, desamparado e corrompido. Isto é o que os teólogos querem dizer com a doutrina da completa depravação.
  2. O pecado no discurso humano (Rm 3:13-14). A sua garganta é um sepulcro aber-to; com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura. Aqui observamos uma referência aos diferentes órgãos da fala, cada um exercendo o seu poder sob o controle do pecado. A garganta é comparada a um sepulcro; isto se refere, segundo Godet, ao homem brutal que parece querer comer alguém. A característica que vem a seguir é exatamente o oposto a isto: "é a língua doce, que nos encanta como um instrumento melodioso".' Estas duas idéias são extraídas de Salmos 5:9, onde descrevem a condu-ta dos inimigos do salmista. A proposição seguinte é extraída de Salmos 140:3, que declara que os lábios que falam tais calúnias e falsidades são como a língua de uma serpente, cheia de peçonha (veneno). A quarta idéia é emprestada de Salmos 10:7, que descreve a maldade que é lançada em rosto por uma boca que está cheia de mal-dição e amargura.
  3. O pecado no comportamento humano (3:15-17). Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conhece-ram o caminho da paz. Estas acusações são extraídas de Isaías 59:7-8, onde o profeta acusa a nação de Israel por sua terrível corrupção. Os pés, como um emblema de cami-nhar, simbolizam todo o comportamento. "O homem age sem consideração para com seu próximo, sem medo de comprometer o seu bem-estar ou até mesmo a sua vida. Ele opri-me (syntrimma) o seu irmão, e enche a sua vida de infelicidade (talaiporia), de modo que o caminho marcado por tal procedimento é regado pelas lágrimas dos outros".'
  4. A causa de todos os pecados (Rm 3:18). A citação do versículo 18 é extraída de Salmos 36:1. O temor de Deus é um termo que descreve a religiosidade no Antigo Testamento. "O temor do Senhor é o princípio da ciência" (Pv 1:7). Deus é o Senhor soberano; o homem é a criatura. O reconhecimento deste relacionamento é a base da verdadeira religião. Mas os homens pecadores repudiaram isto. Não há temor de Deus diante de seus olhos. Esta declaração mostra "que o homem pode livremente evocar ou suprimir esta visão interior de Deus, da qual depende a sua conduta morar".

Ao exibir este quadro, que é apenas um agrupamento de traços feitos pelas mãos dos salmistas e profetas, o apóstolo certamente não quer dizer que cada uma destas características possa ser encontrada e igualmente desenvolvida em cada homem. Algumas, até mesmo a maioria delas, podem permanecer latentes em mui-tos homens. Mas todas elas existem embrionariamente no egoísmo e no orgulho natural do ego, e a menor circunstância pode fazer com que eles passem ao estado ativo, quando o temor de Deus não governa o coração. Esta é a causa da condenação divina que está sobre a raça humana.'

e) A aplicação (Rm 3:19-20). Como sabemos (19), Paulo apela ao bom senso de seus leitores. É óbvio que as citações do versículo 19, tomadas das escrituras dos judeus, aplicam-se basicamente a Israel. Tudo o que a lei (significando todo o Antigo Testa-mento) diz, aos que estão debaixo da lei o diz. Mas se os judeus são comprovadamente culpados perante Deus, então podemos considerar que todos os outros homens também o são. O mundo todo é levado a julgamento diante de Deus. A versão ASV traduz este texto como "todas as pessoas do mundo fiquem debaixo do julgamento de Deus". A palavra hypodikos (condenável ou culpado; "sob julgamento", ASV) aparece somente aqui no Novo Testamento. "No grego clássico, ela significa levado a julgamento ou passível de ser julgado".1" Toda a humanidade é levada ao tribunal e declarada condenável diante de Deus. Face tanto à evidência empírica quanto ao testemunho das escrituras, todos os argumentos da defesa se silenciam: toda boca esteja fechada. A humanidade perma-nece condenada à morte.

Os judeus e os gregos, aqueles que conhecem a vontade de Deus revelada pelas Escrituras Sagradas, e aqueles que não a conhecem, os escolhidos a quem foi confi-ado o sagrado tesouro da Palavra de Deus, que desde a sua juventude estavam familiarizados com ela, e todo o resto que não possui esta vantagem — todos eles vivem "sob o poder do pecado". Este é o denominador comum de todos, não impor-tando quão grandes possam ser as diferenças em outros aspectos. A diferença entre o povo de Deus e os demais é grande e não deve ser negada, mas ela não representa nada quando surge a pergunta: E o que dizer sobre o ato final e decisivo? Como você irá comparecer diante do julgamento de Deus? O veredicto só poderá ser: Culpado. Devemos esperar a condenação completa. Este terrível veredicto diz respeito a to-dos, à medida que apelam para a Lei, à medida que desejem comparecer a juízo baseando-se em sua própria justiça.'

A pessoa que desejar se colocar em oposição a Deus — no que se refere à lei — como aquele que irá cumprir a exigência de Deus pelo seu próprio esforço, está destinada ao fracasso. Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei (20). Como obras da lei devemos entender "não a lei mosaica no seu aspecto ritual ou cerimonial, mas a lei em um sentido mais profundo e geral, como escrita tanto nos Dez Mandamentos quanto no coração dos gentios, e abrangendo as obras morais tanto dos gentios quanto dos judeus. A lei mosaica pode verdadeiramente ser considerada como a referência básica, mas como representando uma legislação universal e incluin-do todo o restante".1" Além disso, estas não são simplesmente boas obras, "mas obras feitas em obediência à lei, e consideradas, em si mesmas, como um meio de justifica-ção". Ao citar o Salmo 143:2, Paulo substitui "vivente" por carne. Carne (sarx) aqui sugere o homem na sua fraqueza moral (cf. 8,3) e, portanto, antecipa o posterior detalhamento que Paulo faz da doutrina da carne. O homem, no seu estado pecador e corrupto, não pode de maneira nenhuma agradar a Deus (cf. Rm 8:9). "Nenhum homem que conheça o que é a justiça chegará à presença de Deus com uma reivindicação pró-pria dela. E, se o fizer, longe de a reivindicação ser reconhecida, será considerada como uma desqualificação para a realidade que ela alega".' Esta é a ilusão do legalismo ou do moralismo, que o homem pode se desprender da sua situação pecadora, se pelo menos considerar com seriedade suficiente os mandamentos de Deus; os capítulos se-guintes da Epístola destruirão esta ilusão. Mas isto não quer dizer que a lei de Deus não seja importante para o homem na sua busca da salvação. A lei não pode nos tornar justos, mas pode nos revelar o que é errado, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. A lei possibilita não a salvação, mas a ira (cf. Rm 4:15). Este não é um assunto sem importância. "A lei, levada a sério, quebranta a arrogância do homem; sim, que-branta o próprio homem. Mas somente como uma pessoa quebrantada e que está com-pletamente abalada, alguém que chegou ao seu limite, é que o homem pode entender o que lhe foi dito como sendo a única mensagem do evangelho".

Paulo conclui seu raciocínio. Se os homens querem ser salvos, devem encontrar, para isto, uma forma que nunca imaginaram. Toda a humanidade está sob a ira de Deus.

Nos versículos 19:20, J. Radford Thompson encontra "O propósito da lei".

1) O pro-pósito primário – revelar as exigências de Deus (cf. Rm 7:12) ;

2) O propósito secundário -revelar o pecado (cf. Rm 7:7-13) ;

3) O propósito definitivo – preparar o caminho para o evan-gelho (cf. Gl 3:24) - Pulpit Commentary.

B. A JUSTIÇA DE DEUS É CONCEDIDA, Rm 3:21-8.39

O apóstolo está agora pronto para retomar o tema que ele tão corajosamente expôs em Rm 1:16-17. Ele demonstrou o completo fracasso do homem em conquistar, pelas próprias realizações ou por seus próprios méritos, uma posição de justiça diante de Deus. Mas agora, em Cristo, um novo dia amanheceu na história do homem. O próprio Deus des-truiu o impasse e forneceu sua própria justiça como uma dádiva gratuita para ser recebi-da pela fé. Esta justiça significa a justificação, a santificação e a completa redenção.

1.0 Evangelho da Justificação do Homem, Rm 3:21-5.21

a) A justificação é definida (Rm 3:21-26). Paulo anuncia com ênfase: Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus (21). Mas, agora (nuni de) poderia signifi-car um contraste temporal ("mas, neste momento") ou um contraste lógico ("mas, sendo assim") ; na realidade, os dois significados são exigidos nesta passagem.

Paulo está dizendo que alguma coisa completamente nova entrou na história. "A jus-tiça de Deus se manifestou" (RSV). Com isto, surgiu a nova era predita pelos antigos pro-fetas. " 'As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo'. Estas palavras de II Coríntios 5:17 aplicam-se mais vigorosamente aqui, como também aquelas que vêm logo a seguir, 'E tudo isso provém de Deus'"." Esta nova situação não é uma realização do homem; ela surgiu pela intervenção de Deus. Agora, na vinda de Jesus Cristo, o milagre aconteceu.

Mas, agora, no entanto, também tem um significado lógico e moral. Estas palavras contrastam a revelação da justiça com a da ira (Rm 1:18-3.20). Elas contrastam a condena-ção proferida pela lei (20) com a nova justiça adquirida sem a lei (21). Depois que os homens buscaram a Deus de um modo próprio, e experimentaram a sua ira, o próprio Deus entrou no meio deles e tornou conhecidas a sua justificação e sua vida.

Então, esta é a kerygma, a proclamação apostólica, de que agora, na nova era que Cristo inaugurou, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus. Para uma completa discussão do que Paulo quer dizer com a justiça de Deus, veja os comentários sobre Rm1.17. Nesta seção crucial se exigem três significados. Dois aspectos da expressão estão indicados pelas duas expressões do versículo 26, "para que ele seja justo" e para que ele possa ser "justificador daquele que tem fé em Jesus". Ou seja, isso inclui

1) a própria justiça de Deus – a qualidade de ser justo, e

2) a atividade justificadora de Deus em Cristo. Finalmente, significa

3) a justiça de que uma pessoa desfruta como consequência do ato justificador de Deus, ou uma "justiça vinda de Deus". Godet define este aspecto da expressão como "o estado de reconciliação com Deus, no qual todo homem é colocado pela sentença que o declara justo".1" John Wesley prefere pensar que é "a maneira de tornar-se justo que foi designada por Deus"."

A manifestação da justiça de Deus no evangelho é "sem a lei" (RSV; grego, choris nomou). A versão NEB traduz como "independentemente da lei". A palavra lei aqui é usada com o sentido de "obras da lei" (20). A idéia é que a lei como um mandamento não pode proporcionar a nossa justificação. Mas Paulo, rapidamente, acrescenta uma afir-mativa, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas. Aqui, lei adquire um significado completamente diferente. "Lei, em um sentido, significa o contrário de justificação; em outro, prega a justificação"." Paulo declara que a Lei e os Profetas se unem testemu-nhando a manifestação da justiça de Deus. Tendo o testemunho (martyroumene) implica que "a nova ordem das coisas não é de nenhuma maneira oposta à anterior, mas sim um desenvolvimento que foi devidamente previsto e providenciado"." Ao falar da Lei e dos Profetas, Paulo está se referindo a todas as Escrituras da antiga aliança, nas suas principais divisões.' A justiça pela lei (no sentido do versículo 20), desde que corretamente interpretada, não é encontrada na Torá nem nos Profetas.' Até mesmo a Lei e os Profetas dão testemunho da justiça de Deus, que agora se manifestou completamente no evangelho. Nygren ressalta que Paulo tomou o tema da Epístola aos Romanos dos Profetas: "Mas o justo viverá da fé" (Rm 1:17; Hc 2:4). E da Lei, a Torá, ele dá o seu exemplo de Abraão como o representante e o arquétipo daquele "que pela fé é justo" (Rm 4). Assim, tanto a Lei quanto os Profetas dão testemunho contra a justiça que é pela lei, ou que vem das obras."

A justiça de Deus do versículo 22 é a mesma do versículo 21, e de Rm 1:17, e as pala-vras pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem têm a mesma força que "de fé em fé" de 1.17.1' No entanto, pela primeira vez, Paulo deixa claro que a fé que justifica não é uma fé geral em Deus, mas a "fé em Jesus Cristo" (NASB, RSV). Embora alguns intérpretes insistam que a expressão pisteos Lesou Christou significa "a fé de Cristo" (como a "fé de Abraão" em Rm 4:16),' a maioria dos exegetas concorda com Sanday e Headlam de que se trata de um genitivo de objeto e deve ser traduzida como "fé em Jesus Cristo" (cf. Gl 2:20). "Assim como as obras pertencem à lei, a fé pertence a Cristo"." Em 1 Coríntios 1:30, o apóstolo declara que Cristo nos é apresentado como a justiça de Deus. Em II Coríntios 5:21, ele escreve: "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus". Quando cremos em Cristo com a fé salvadora, a sua justiça se torna nossa.

Esta dádiva da justiça de Deus não está limitada a uns poucos selecionados, mas é para todos (eis pautas) e sobre todos (epi pautas) os que crêem: porque não há diferença (22). Os estudiosos são propensos a considerar estas duas frases como "uma fusão ou combinação de duas leituras originalmente alternativas"." Assim, a versão NASB traduz a expressão "para todos os que crêem". As versões RSV e NEB adotam a mesma perspectiva. No entanto, Nygren vê nas duas frases uma característiCa paulina de repetir um substantivo com preposições diferentes para dar uma ênfase especial. Ele cita Rm 1:17 como um exemplo deste uso paralelo "de fé em fé" (ek pisteos com eis pistin).1" A expressão para todos enfatizaria assim a universalidade da oferta de jus-tificação de Deus. Sobre todos corresponde a Rm 1:18, onde foi dito que "do céu se mani-festa a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens". "Estas duas passa-gens fazem afirmações exatamente paralelas quanto à era antiga e à nova, respectiva-mente. Elas são igualmente universais. Todos estão sob a ira de Deus, e todos aqueles que crêem em Cristo compartilham a justiça de Deus. Em ambos os casos, a mesma preposição é usada, epi, `sobre'".165 Do céu vem a ira de Deus sobre toda a injustiça; do céu vem a justiça de Deus sobre aqueles que crêem. Crer é confiar em Cristo como sendo o meio designado para a nossa reconciliação com Deus; é abandonar o nosso próprio esforço fútil de nos salvarmos, e confiar integralmente na misericórdia de Deus oferecida por meio de Cristo. A manifestação da justiça é dirigida a todos os que têm fé, porque não há diferença (distinção), isto é, entre os judeus e os gentios. Existe uma diferença entre judeus e gentios, mas no que diz respeito ao pecado, os dois são culpa-dos diante de Deus (versículos 19:20).

Porque todos pecaram e (portanto) destituídos estão da glória de Deus (23). Todos pecaram (pautes hemarton) significa literalmente isto (cf. Rm 2:12 e Rm 5:12, onde é encontrada a forma exata). Sanday e Headlam chamam isto de "um coletivo aoristo", que pode ser representado em nosso idioma pelo pretérito perfeito. "Do ponto de vista de que fala o apóstolo, o pecado de cada pecador é simplesmente um fato passado, e o pecado de todos é uma série ou um conjunto de fatos, que constitui um fato passado'''. No caso do segundo verbo do v. 23, "carecer" parece uma melhor opção (RSV, NASB). Como todos pecaram, eles carecem da glória divina. Mas o que Paulo quer dizer com a glória de Deus? Godet sem dúvida está correto quando a define como "o divino esplendor que brilha do próprio Deus, e que ele comunica a todos os que vivem em união com Ele".' Murray comenta: "Nós estamos destituídos daquela perfeição que é o reflexo da perfei-ção divina e, portanto, da glória de Deus".' O verbo traduzido como "destituídos" (hysterountai, carecer, sentir falta) expressa a idéia geral de um déficit, e sugere que o estado normal do homem é aquele que está em conformidade com a imagem divina. Quando o homem pecou, ele se afastou da sua verdadeira natureza à imagem de Deus.

O versículo 24 apresenta uma séria dificuldade na construção gramatical. O particí-pio sendo justificados não parece ter relação com o antecedente, de modo que seja prontamente compreendido. Sanday e Headlam oferecem quatro propostas para resol-ver a dificuldade, mas eles advertem que "a construção e a conexão são difíceis e talvez não possam ser precisamente determinadas". Na opinião deles, provavelmente o versículo 23 deva ser encarado como um parênteses; assim, sendo justificados (dikaioumenoi) se refere a todos os que crêem, do versículo 22. No entanto, a construção seria abrupta e irregular, mas na opinião deles não excessivamente irregular para Paulo.'" Recente-mente, estudiosos do Novo Testamento expuseram sua opinião de que os versículos 24:26a são "uma fórmula pré-paulina, uma confissão de fé que talvez fosse empregada liturgicamente no cristianismo helênico -judaico"." A ruptura na construção seria explicada, então, pelo fato de que Paulo inserir uma citação nesse ponto. Existem muitos • argumentos a favor desta opinião, que tem a vantagem adicional de explicar o uso técni-co de hilasterion no versículo 25.

O versículo 24 também contém a primeira ocasião em que Paulo usa o verbo dikaioumenoi direta e afirmativamente com referência ao tema principal da Epístola.' O verbo dikaioo, no seu sentido evangélico, não somente aqui como em toda a Epístola aos Romanos, significa "tornar justo", no sentido de "tornar certo, aclarar, absolver no tribunal de Deus". Barrett insiste que a justificação "não significa uma ficção legal, mas um ato de perdão por parte de Deus, descrito em termos dos procedimentos de uma corte legal. Longe de ser uma ficção legal, é um ato criativo no campo das relações divino-humanas"." Sendo justificados gratuitamente pela sua graça significa que a justi-ficação é "pela sua graça, como uma dádiva" (RSV). A graça (charis) é o favor gratuito de Deus, o amor que Ele concede aos homens, embora eles ainda sejam pecadores (Rm 5:8) ; mas para Paulo é mais especificamente amor em ação, uma atividade de graça que nos forne-ce a redenção (apolytroseos). Esta palavra significa "uma libertação obtida por meio de uma compra (lytron) " .' Em Cristo Jesus a oscilação dos poderes que se opõem a Deus é rompida de uma vez por todas, e aqueles que estão em Cristo passam a estar livres dessas forças que os mantinham cativos.

Como Deus manifestou a sua justiça? Paulo diz que foi propondo Cristo como a propiciação (25) pelos pecados da humanidade. O substantivo hilasterion, usado so-mente aqui e em Hebreus 9:5 no Novo Testamento, significa literalmente "o assento da misericórdia" ou propiciatório, a tampa dourada da arca da aliança, que ficava atrás do véu no Santo dos santos. Se Paulo está citando uma fórmula helênico -judaica," fica explicada a presença de um termo tão técnico. Ele pode supor que muitos dos seus leito-res entenderão o significado e a importância escriturai.' Sob o propiciatório, dentro da arca, se guardavam as palavras (ou oráculos) de Deus (Êx 25:17-21). Sobre ele, o próprio Deus habitava e manifestava a sua presença no meio da nação de Israel (1 Sm 4.4; 2 Sm 6.2; SI 80.1). Este foi o lugar de onde Deus falou a Moisés (Êx 25:22; Nm 7:89). No entan-to, era principalmente o lugar em que, no grande Dia da Expiação, o povo era reconcilia-do com Deus por meio da aspersão de sangue (Lv 16:14-15).

A analogia com Jesus é particularmente apropriada, porque o propiciatório é um lugar especial, e muito significativo. Pela deliberação expressa de Deus, Jesus foi designado desde a eternidade' como o lugar de propiciação sobre o qual Deus habita, e a partir do qual Ele fala; no entanto, Ele ocupa uma posição no tempo, na história e na presença dos homens. A vida de Jesus é o lugar da história adequado por Deus para a propiciação, e abastecido com a eternidade — Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo (2 Co 5.19). Neste lugar o Reino de Deus está próxi-mo: tão próximo que aqui a sua vinda e o seu poder redentor são reconhecidos; tão próximo, que aqui Deus reside com os homens e a sua comunhão é inconfundível; tão próximo, que aqui a pressão da fé é uma necessidade imperiosa... a propiciação ocorre no lugar da propiciação — somente através do sangue, pelo qual somos lembra-dos de que Deus só dá a vida por meio da morte. Conseqüentemente, em Jesus, a reconciliação, também, só acontece por meio da fidelidade de Deus, por seu sangue.'

Throckmorton assume uma posição mediadora bastante recomendável. "Pode ser", escreve, "que a intenção de Paulo fosse, pelo menos em parte, aludir ao propiciatório... mas, provavelmente, também é verdade que Paulo não pretendesse limitar o seu signifi-cado ao 'propiciatório', pois a maioria dos gentios não saberia o que era isso".' Portanto, devemos investigar mais profundamente o significado de hilasterion. Todos os estudio-sos concordam que o significado geral é uma propiciação ou "uma expiação" (RSV). A morte de Cristo, portanto, foi um "sacrifício propiciatório" ou "um sacrifício expiatório". A escolha entre as duas possibilidades deverá ser determinada pela visão geral que o intérprete tem em relação à expiação. Na realidade, as duas idéias são inerentes em hilasterion' e são necessárias para uma doutrina bíblica. Richardson acrescenta: "No seu sentido bíblico, o termo 'propiciação' deve ser encarado como um sinônimo aproxima-do de `expiação'.1" A propiciação tem uma referência voltada a Deus: por meio da morte de Cristo, a ira de Deus é superada e a sua justiça é demonstrada. A expiação tem uma referência voltada ao homem: o sacrifício de Cristo remove a culpa do pecado do homem".

Quando falamos do sacrifício de Cristo como uma propiciação, fazemos isso contra o pano de fundo do ensino desta Epístola de que "do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens" (Rm 1:18). Naturalmente isto não significa que Deus precisa ser apaziguado como um homem irritado. Esta deturpação da doutrina bíblica da propiciação deixa de lado o ponto fundamental mencionado em todas as partes da Bíblia, de que é o próprio Deus que propõe a oferta de propiciação pelo pecado do homem. Paulo escreve sobre Jesus: ao qual Deus propôs para propiciação. Veja também II Coríntios 5:18-21, onde o apóstolo deixa explícito que a reconciliação é, do princípio ao fim, uma obra do próprio Deus: "E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo".182A propiciação significa que Deus encontrou uma maneira de sustentar a lei e salvaguardar a sua justiça (cf. versículo 26), enquanto Ele estende a sua misericórdia ao pecador que confia em Cristo. "Expiação" quer dizer que em Cristo o rebelde culpado é perdoado de seus pecados e purificado daquilo que o denigre. "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21). "Deus... define os meios pelos quais a culpa do pecado é removida, enviando Cristo"."

É importante observar que a idéia da propiciação se qualifica por duas expressões paralelas e mutuamente complementares:

1) pela fé, que indica a condição subjetiva; e

2) no seu sangue (ou "pelo seu sangue", dativo instrumental), que estabelece a condição histórica ou objetiva para a reconciliação. "A propiciação não acontece, exceto pela fé daquele que é salvo, e pelo sangue do Salvador".184 Assim, podemos parafrasear as pala-vras de Paulo: "Jesus Cristo, que Deus propôs antecipadamente como o meio de propiciação, na condição da fé, através do derramamento do seu sangue"."

Dizer que Cristo é a nossa propiciação "pela fé" significa que nos associamos, em coração e mente, com a condenação objetiva de Deus aos nossos pecados. Erdman acerta-damente insiste que "quem aceita o Salvador crucificado como o seu Senhor realmente se submete à divina sentença sobre o pecado".186 Observando a metáfora sacrifical do versículo, Leenhardt comenta:

A imolação da vítima... simbolizava o processo pelo qual o pecador, representa-do pelo animal, abandona a sua antiga condição de vida, e permite que a sua exis-tência, nos seus aspectos mais vitais, seja entregue a Deus em uma autoconsagração e em uma auto-oferta. O pecador se associa com a vítima, ao colocar a sua mão sobre ela; este é o sinal de uma união que o penitente deseja confirmar e efetivar. Além disso, ele reconhece que os seus pecados tornaram este sacrifício necessário, e ele reconhece isto confessando os seus pecados. A comunhão, assim concretizada pelo sacrifício, dá ao crente o acesso às forças renovadoras e revitalizadoras libera-das pelo contato com o altar, isto é, com Deus, por meio deste sacrifício vicário.'

Isto é o que significa para Cristo ter se tornado a nossa oferta propiciatória ou expiatória. Pela fé (dia pisteos), nos identificamos com a morte de Cristo, aceitando o julgamento de Deus sobre os nossos pecados e morrendo para eles, enquanto, ao mesmo tempo, recebemos a vida e a salvação de Deus. Então, com Paulo, podemos confessar: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim" (Gl 2:20).

A expressão no seu sangue (en to autou haimati) tem sido muito debatida. A ordem das palavras na sentença parece implicar que o objeto da fé é o próprio Sangue. Mas em nenhum ponto Paulo escreve sobre a fé em algum objeto inanimado; a fé sempre é depo-sitada em uma Pessoa. Assim, julgamos a frase válida de forma independente: o sacrifí-cio de Cristo se deu por meio do derramamento de sangue, ou do derramamento da sua vida. O que o apóstolo quer dizer está enfatizado pelo restante do versículo, para de-monstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paci-ência de Deus. Isto significa que a morte de Cristo foi a demonstração do julgamento de Deus sobre os pecados. A cruz foi a condenação dramática e conclusiva de Deus sobre os pecados do mundo. A palavra traduzida como demonstrar (endeixin) significa "exibir e justificar", tanto uma simples demonstração quanto também uma prova. A cruz é a pro-va final de que Deus é santo e justo, apesar do fato de que Ele foi tolerante a respeito dos pecados passados da humanidade. Deus pode permitir-se "fingir que não viu" a ignorân-cia e o pecado do homem em tempos passados (cf. At 17:30-31), porque Ele tinha determi-nado, desde o principio, propor Cristo perante os olhos de todo o mundo' como um Sacri-fício propiciatório.

O versículo 26 conclui a longa sentença que Paulo iniciou no versículo 21. Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Brunner sensatamente observa: "A morte de Cristo é o sinal da justiça do julgamento, assim como do amor que perdoa; da ira de Deus sobre todos os tipos de falta de religiosidade e de injustiça dos homens, assim como da sua incompreensível misericórdia. O sangue de Cristo serve não só para a remoção dos pecados daqueles que crêem em Cristo, mas para a revelação da ira puni-tiva sobre os pecados daqueles que não se arrependem".1"

Assim, podemos reconstruir os versículos 25:26 de alguma maneira como esta:

A quem Deus propôs como propiciação — pela fé — no Seu próprio sangue — para uma demonstração da Sua justiça; porque os pecados passados foram ignorados pela tolerância de Deus, com vistas à demonstração da Sua justiça no momento presente, para que Ele possa ao mesmo tempo ser justo (Ele mesmo), e declarar justo aquele que tem... fé em Jesus."'

"Culpa e graça" são contrastadas em Rm 3:23-26.

1) A culpa de todos, 23;

2) a graça para todos, 24 (W. T. Purkiser).

b) Algumas inferências (Rm 3:27-31). Paulo agora chega a três conclusões sobre o que ele acaba de escrever."'

  1. A justiça pela fé exclui a ostentação (3:27-28). Paulo pergunta: Onde está, logo, a jactância? (27) O que aconteceu com a ostentação do judeu (cf. 2,17) ? Já não existe. E excluída de uma vez por todas. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé. Quando a nossa salvação é um assunto de obras, o nosso orgulho encontra alimento, mas não existe nenhum crédito nem mérito em nos lançarmos à misericórdia de Deus em Cristo. Alei (nomou) aqui pode ser parafraseada como "sistema" ou lei no sentido de "uma ordem constituída de coisas". "Sob que tipo de sistema este resultado é obtido? Sob um sistema cuja essência é a Fé".1" Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei (28). Esta é a base da doutrina protestante de sola fide ("somente pela fé"). Mas a fé não tem poder separada do seu objeto. A fé é simplesmente "a mão do coração" que recebe a dádiva do perdão de Deus, por meio de Jesus Cristo.
  2. A justiça pela fé é para todos (Rm 3:29-30). A seguir, Paulo pergunta: É, porventura, Deus somente dos judeus? (29) Este era outro aspecto da ostentação dos judeus. O judeu pensava em Deus como uma possessão especial, exclusivamente sua. Mas Paulo prossegue: E não o é também dos gentios? E responde Também dos gentios, certa-mente. Não há dois deuses, e "sabendo que Deus é único, é impossível que Ele tenha dois métodos diferentes para salvar a humanidade".1" O Deus que é um só ... justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão (30). Como tanto os judeus como os gentios, da mesma maneira, só são salvos pela misericórdia de Deus manifesta-da na Cruz, a distinção religiosa entre judeus e gentios fica portanto removida.'"

Em Rm 3:22-30 descobrimos que "Não há diferença".

1) No fato da culpa — todos peca-ram, no passado, e destituídos estão da glória de Deus, no presente, 23;

2) Na pro-visão da redenção, 24-30;

3) Nas condições da salvação, 10:12-13.

  1. A justiça pela fé estabelece a lei (Rm 3:31). Neste último versículo, Paulo pergunta: Anulamos, pois, a lei pela fé? E responde: De maneira nenhuma! Antes, estabe-lecemos a lei. A palavra lei (nomos) é usada por Paulo de diversas maneiras na sua Epístola aos Romanos.
    a) Quando nos é dito que o caminho da justiça de Deus pela fé tem o "testemunho da Lei e dos Profetas" (3.21), a palavra claramente significa os cinco primeiros livros do Antigo Testamento, o Pentateuco. b) Em Rm 3:19 lemos: "nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz". Esta afirmação se aplica a um grupo de escrituras dos Salmos e do profeta Isaías (cf. Rm 3:10-12). Se é a lei que diz essas coisas, a lei só pode significar aqui a Bíblia dos hebreus, ou o nosso Antigo Testamento na sua totalidade. c) Em Rm 3:27 "lei" significa o que nós expressaría-mos com algum termo do tipo "sistema religioso" (cf. Rm 7:21-23). d) Muito mais freqüentemente, a palavra se refere à lei moral, aos mandamentos de Deus, conheci-dos até certo ponto pelos gentios (Rm 2:14-15), mas revelado aos judeus em uma medida proeminente no Decálogo e em outras partes da Torá. Esta é a forma na qual Paulo veio a conhecer a lei em sua própria experiência (Rm 7:7-13). Este é o sentido no qual ele pensa na lei em Rm 3:20-4.15; 5.13 7:14-22, 25a; 8.3; 9:31-32; 13 8:10-1" Mas o pecado perverte esta lei no farisaísmo, a falsa crença de que o homem pecador pode satisfazer à lei de Deus pelos seus próprios esforços morais. Alei de Deus, portanto, se torna a "lei do pecado e da morte" (Rm 8:2).

Quando Paulo aqui declara que pela fé... estabelecemos a lei, ele quer dizer, no contexto imediato, que não existe contradição entre o evangelho e o Antigo Testamento, como o exemplo de Abraão (Rm
4) deixará completamente claro. "O evangelho de Paulo era acusado de invalidar a lei, por afastar as obras legais como meios de justificação; e ele acaba de provar aos seus adversários que é o seu ensino, ao contrário, que se harmo-niza com o verdadeiro significado da lei, ao passo que os ensinos contrários o destro-em".1" A própria lei ensina a justificação pela fé (Rm 4:3-8). Ao criar um sistema legalista, os fariseus tinham ignorado o fato inegável de que a antiga aliança era na realidade uma aliança de graça. (Veja os comentários sobre Rm 2:25-29).

Mas Paulo está dizendo ainda mais, como Rm 7 ; 8 deixarão claro. Por meio da graça de Deus em Cristo obtemos a verdadeira santificação pela qual se satis-faz a lei de Deus, de acordo com o seu intento original. "Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto, o que era impossí-vel à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em seme-lhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espíri-to" (Rm 8:2-4). Por meio de Cristo, Deus nos liberta da "lei do pecado e da morte" e estabelece a sua lei em um novo formato, como o Espírito da graça e da obediência amorosa. Por meio dele, "o amor de Deus é derramado nos nossos corações" e este "amor é o cumprimento da lei" (Rm 13:8-10)."

Assim, ao invés de invalidar a lei, o evangelho estabelece a lei, mostrando a validade permanente do Antigo Testamento e revelando o único caminho pelo qual sua verdadeira intenção pode se realizar. Portanto, em uma perspectiva definitiva, o evangelho e a lei são uma coisa só. "A lei do Espírito de vida em Cristo Jesus" é a lei de Deus, estabelecida de acordo com os termos da nova aliança (cf. Jr 31:31-34; Hb 10:14-17).

A partir de Rm 3:27-31, W. H. Griffith Thomas discute "A Justiça de Deus".

1) A justiça pela fé exclui a ostentação, 27-28;

2) Ajustiça pela fé é igualmente adequada a todos 29:30;

3) A justiça pela fé estabelece a lei, 31.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 8
Conforme Rm 6:1-2,Rm 6:15.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
*

3:1

A afirmação paulina de que para Deus não há acepção de pessoas (2,11) não significa que não há qualquer "vantagem" em ser alguém um judeu, mas somente que a desobediência anula essa vantagem.

* 3:2

os oráculos de Deus. Ver a referência lateral. A frase revela a crença do apóstolo de que a inspiração do Antigo Testamento se extende às suas palavras (Mt 4:4).

* 3:3-4

A reação aos incrédulos não anula a fidelidade de Deus às promessas constantes em sua palavra. Antes, ele as cumpre (9.6,7; 2Tm 2.13), conforme o Antigo Testamento destaca.

* 3.5-8

Duas perguntas relacionadas são apresentadas aqui. A primeira é que se a injustiça das pessoas é motivo para entrar em ação a justiça de Deus, não seria injusto que Deus executasse a sua ira contra os injustos? A resposta de Paulo é breve. "Concede-se" que Deus julgará o mundo e que o seu julgamento será justo. No segundo passo, Paulo reduz a objeção a uma conclusão absurda. Se Deus, de alguma maneira, aceita a injustiça, que dá oportunidade da sua misericórdia manifestar-se, não deveria ele acolher até mesmo mais atos de injustiça de nossa parte? A conclusão é insensata (6.1,2,15). Os fins não justificam os meios.

* 3:5

Falo como homem. Embora tenha sido o argumento expresso apenas como uma possibilidade, em uma discussão, a sugestão que Deus poderia ser injusto requer uma correção imediata.

* 3:6

A justiça de Deus será exibida no Julgamento Final. Como é óbvio, não será uma desculpa pelos pecados o fato de que os condenados tiveram uma parte ativa em tornar necessário o juízo divino. A justificação de pecadores, da parte de Deus, não desfaz a verdade elementar que ele julgará o mundo com justiça.

* 3:8

alguns caluniosamente, afirmam. Por tola que seja essa conclusão falsa, parece que Paulo foi acusado de ensiná-la. Um tema semelhante mas não idêntico, é discutido em 5.20—6.1.

* 3:10

como está escrito. Esse é o fraseado comum do Novo Testamento quando ali se apela à autoridade das Escrituras (1.17; 3.3). Os textos bíblicos, considerados juntamente, salientam o reinado universal do pecado e a consequente depravação e condenação da humanidade inteira.

* 3:18

Não há temor de Deus. No Antigo Testamento, a essência de uma atitude apropriada diante de Deus é o "temor", cuja ausência corresponde ao ateísmo prático.

* 3:19

a lei. Neste passo, "lei" é uma referência às Escrituras do Antigo Testamento em geral, visto que as citações de Paulo procedem dos Salmos, Eclesiastes e Isaías.

diz. Outra indicação de que Paulo encarava as Escrituras como a voz viva de Deus.

aos que vivem na lei. Não no sentido de 6.14,15, mas como em 2.12 (aqueles que possuíam a revelação do Antigo Testamento, ou seja, os judeus em particular).

para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus. Ver a referência lateral. Ninguém, seja judeu ou gentio, tem qualquer base para apelar; ninguém pode declarar-se isento de culpa na presença de Deus. Todos estão perdidos.

* 3:20

pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Ver "Os Três Propósitos da Lei", em Dt 13:11. Se os judeus apelavam para a sua possessão da lei como prova de sua posição privilegiada diante de Deus, Paulo, a esta altura, já havia demonstrado que o pecado de qualquer judeu é desvendado e condenado, e não ocultado e tolerado, pela lei (ver a autodescrição de Paulo, em 7:7-11). Por ocasião do Juízo Final, será fútil todo argumento, diante de um Juiz perfeitamente justo e onisciente.

* 3.21-31

Tendo mostrado a necessidade, tanto de judeus quanto de gentios, da justiça de Deus revelada no evangelho (1.16), Paulo agora explica como isso é providenciado em Cristo (vs. 21-26), e destaca duas implicações (vs. 27-31).

* 3:21

Mas agora. A lei de Moisés, vista como uma demanda, não pode salvar. Não obstante, o evangelho não é contrário à lei de Moisés (1.2). O evangelho já tinha sido proclamado tanto pela "Lei" como pelos "Profetas". Mas "agora" (o tempo transbordante da significação remidora, por causa da vinda de Cristo; v. 26), a justiça de Deus chega ao seu cumprimento histórico, através de Cristo e Sua missão.

sem lei. A justiça para com Deus não é obtida pelos nossos atos de obediência à lei. Não obstante, Paulo insiste em que o evangelho não anula a lei (v. 31; 6.15; 8.3,4; 13 8:10).

* 3:22

mediante a fé em Jesus Cristo, para todos... os que crêem. A justiça de Deus deve ser recebida, agora que ela foi "revelada" (v. 21). Para Paulo, o ato de crer envolve o conhecimento do conteúdo do evangelho, o assentimento mental ao seu testemunho acerca de Cristo (10.14), e a confiança obediente e a dependência a ele como Salvador e Senhor (1.5). A retidão de Deus destina-se exclusivamente àqueles que têm fé ("porque não há distinção; pois todos pecaram e carecem da glória de Deus"), sem importar se são judeus ou gentios (1.16,17).

* 3:23

carecem da glória de Deus. Ver "Pecado Original e Depravação Total", em Sl 51:11. Uma pungente descrição das conseqüências do pecado. Criada à imagem do Deus glorioso (Gn 1:26,27), a humanidade trocou a glória divina pela idolatria (1.23), e distorceu a imagem divina. Agora, as pessoas estão moral e espiritualmente repulsivas e depravadas. A graça renova e restaura a glória perdida da humanidade no caso dos crentes (5.2; 8.18; 1Co 15:42-49; 2Co 3:18; Ef 4:24; Fp 3:20,21; Cl 3:10).

* 3:24

sendo justificados. Nas Escrituras, a justificação é o contrário da condenação (p.ex., Pv 17:15). É a declaração que diz que o pecador que crê é justo, e isso devido à retidão imputada de Cristo, o "dom da justiça", conforme lemos em 5.17. Agora a justiça de Cristo é legalmente considerada como possessão do pecador crente. A justificação é algo final e irreversível (8.1,33,34). Está alicerçada sobre a obediência da vida inteira de Cristo, na qual ele cumpriu os preceitos de Deus por nós, e em sua morte na cruz, quando pagou a pena do julgamento divino que era contra nós. Os crentes compartilham atualmente da posição justa, tanto quanto a do Cristo ressurrecto, com quem eles estão unidos desde agora e pra sempre (2Co 5:21).

gratuitamente, por sua graça. A reiteração da mesma idéia, mediante palavras diferentes, enfatiza a iniciativa e a misericórdia divina por nos ter concedido livremente a nossa salvação.

a redenção. Liberdade obtida por meio do pagamento de um preço; neste caso específico vemos a soltura da condição anterior de escravidão ao pecado. Isso foi realizado através da morte de Cristo, o preço da redenção pago pela nossa salvação (Mc 10:45; 1Tm 2:6 e Hb 9:15).

* 3:25

a quem Deus propôs. Ver a nota teológica "A Expiação", índice. Cristo morreu como um sacrifício propiciatório, que satisfaz o julgamento divino contra os pecadores, produzindo perdão e justificação. Mas Paulo é cuidadoso ao indicar que o sacrifício de Cristo não fez Deus nos amar. O contrário é que exprime a verdade — o amor de Deus levou-o a oferecer o seu Filho (5.8; 8.32; Jo 3:16).

mediante a fé. A ênfase do v. 22 é reiterada, e, portanto, é destacada. "Mediante" indica o meio de nós termos sido ligados à retidão de Cristo. A fé é a causa instrumental, e não a causa final da justificação.

* 3:26

a manifestação da sua justiça. A retidão judicial de Deus fica demonstrada no evangelho. Sob o sistema mosaico de sacrifícios, o perdão era oferecido através (mas não à base) de sacrifícios de animais. Conforme o Novo Testamento reconhece (Hb 9:11-15; 10.1-4), tais sacrifícios não podem servir de substituto pelos pecados dos seres humanos. A real significação dos sacrifícios veterotestamentários jaz na maneira como apontavam para Cristo, por meio de quem Deus cuidaria do pecado humano, de maneira apropriada e definitiva. Em face do que ele faria mais tarde, Deus podia, com justiça, passar por cima dos "pecados anteriormente cometidos" (v. 25). A obra de Cristo revela tanto a justiça de Deus (ele pune o pecado na pessoa de seu próprio Filho, 8,32) como a retidão do caminho divino da salvação, mediante a "fé em Jesus" (v. 26). Ao tratar com Cristo como o portador do pecado, e com a pessoa humana como pecadora, Deus não compromete de maneira alguma a sua própria santidade, e nem a necessidade dos pecados serem expiados. Contudo, ele proveu graciosamente a salvação que a humanidade era incapaz de obter. Quanto a esse aspecto, Paulo via a Cruz de Cristo como a manifestação da gloriosa sabedoria de Deus (1Co 1:23,24).

* 3:27

Onde, pois, a jactância. O ponto salientado em 2.17,23 vem novamente à superfície. Visto que tanto os judeus quanto os gentios estão debaixo da ira, por causa de seu pecado, e visto que a lei não protege os judeus, mas antes, revela a condenação deles, e visto que o evangelho desmascara a injustiça do indivíduo, ao mesmo tempo em que revela a justiça de Deus, ninguém, nem mesmo um judeu, tem qualquer base para jactar-se (4.2,3). De fato, a jactância fica "excluída", visto que somente a fé (vs. 27,28,30), e não as realizações humanas, traz a salvação.

* 3:28

justificado pela fé. Ver "Justificação e Mérito", em Gl 3:11.

* 3:30

Deus é um só. A salvação não nos é dada por sermos possuidores da lei. Isso subentende que a salvação foi posta à disposição de outras pessoas, e não somente à disposição dos judeus. Paulo confirma essa verdade, em face da oposição judaica, apelando para a confissão fundamental da religião do Antigo Testamento, que Deus é um só (Dt 6:4). Esse princípio já havia sido deixado implícito, nas acusações legais dos profetas do Antigo Testamento, contra as nações, por causa dos pecados delas, e contra os judeus, por causa dos pecados deles (p.ex., Am 1:2). Paulo salientou que a justificação vem aos judeus ("os circuncisos") e aos gentios ("os incircuncisos") de uma mesma maneira — exclusivamente pela fé.

* 3:31

Anulamos, pois, a lei pela fé. Ver "Antinomismo", em 1Jo 3:7. Paulo estava rejeitando a lei como caminho da salvação. Mas visto que a lei, como demanda moral, não foi dada aos pecadores a fim de justificá-los (vs. 19,20), o princípio da salvação pela graça divina, mediante a fé, não pode ser contradito pela lei. Conforme ele demonstrou mais adiante, o evangelho sustém e fomenta o alvo final da lei (8.3,4; 13 8:10).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
D. O mundo inteiro julgado (3: 1-20)

1 Que vantagem, pois, tem o judeu? ou qual a utilidade da circuncisão? 2 Much todos os sentidos: em primeiro lugar, que lhe foram confiados os oráculos de Dt 3:1 ) . O judeu alega que a condenação é muito radical. O veredicto é insuportável e contrário à forma como ele pensa de si mesmo. Certamente, na providência de Deus ou na ordem moral em algum lugar, o judeu argumenta, deve haver espaço para o povo escolhido de Deus como uma exceção. Os versículos 1 , 3 , 5 , e 7 levantam as acusações e 2 , 4 , 6 e 8 de respondê-las.

Como muitas pessoas hoje em dia, o judeu presumido sobre a bondade de Deus. Se Deus é tão bom como tomar banho um grupo com vantagens, argumentou ele, certamente ele vai abrigo que grupo da ira e julgamento. Em outras palavras, qual a vantagem, pois, tem o judeu , ou por que ser circuncidado se ele não salvar? As mesmas perguntas são feitas hoje por membros de igrejas, batizados, e crianças de pais piedosos. Por que é importante se ele não salvar? A resposta é direta. Há muita vantagem, no entanto você acha it-e, especialmente, porque eles foram confiadas com o especial revelação- os oráculos de Deus -a promessa e da lei (v. Rm 3:2 ). Outras vantagens são enumerados em Rm 9:4 )? Pode não ser dependia para salvar o homem, mesmo se o homem é infiel? Não é a salvação de uma promessa de Deus? Ele não deve manter sua promessa ou ser julgado infiel? Paulo responde com o mais forte negação possível. Deus me livre poderia ser traduzido: "Como impensável!" "Que não seja!" ou "morrer a idéia!" Os tradutores primeiros invocou o nome de Deus para dar ênfase. Esta segunda objeção é o velho estratagema de fugir à responsabilidade. Destina-se a tomar as vantagens de uma ordem moral sem aceitar as responsabilidades. Não é Deus que falhou. Ele é o homem. Deus tem feito literalmente tudo o que Ele poderia em uma ordem moral para salvar o homem. Ele tomou todas as providências para a salvação, mas o homem rejeitou-as. Em uma ordem moral que Deus não pode mais fazer parte do homem do que o homem pode fazer parte de Deus. A fidelidade de Deus pode ser mostrado tanto em julgar o impenitente como em salvar o penitente. Paulo apela para o princípio geral. Quando o caso é indicado entre Deus eo homem, só pode haver uma conclusão: seja Deus verdadeiro , mesmo que faz . todo homem mentiroso Para conquistar o princípio, ele cita exatamente Sl 51:6 ) . A conclusão é reiterada de que os judeus não são melhores do que outros. Todos estão no mesmo pecadores condenados de nível (v. Rm 3:9 ). Mas, para torná-lo mais gráfico e convencer Paulo reúne uma seleção de citações de vários Salmos, Provérbios, e Isaías. Estes são combinados em um poema horrível sobre a pecaminosidade do homem. E o pior de tudo, ele carrega a autoridade da revelação. É Escritura do Antigo Testamento citado sob inspiração divina na escrita de um livro do Novo Testamento.

Pecados de atitude (vv. Rm 3:10-12 ), o discurso (vv. Rm 3:13 , Rm 3:14 ), e as ações (vv. Rm 3:15-18) são cobrados contra toda a humanidade. Aqui é o "pensamento, palavra e ação" da confissão de pecados. Como está escrito , não há sequer um que está em conformidade com a norma de justiça, julgados por nossos esforços próprios à parte da graça (v. Rm 3:10 ). Há há ninguém que entenda ", que coloca dois e dois", ou como diz Denney, "tem sentido" (v. Rm 3:11 ). Assim, ninguém vê Deus como deveria em todas as coisas, nem procura-lo. Todos se desviaram-se como uma caravana que perdeu o seu caminho no deserto. Todo o lucro da expedição é perdida. Não é aquele que faz a coisa boa e útil, não, não tanto como um (v. Rm 3:12 ). Atitude do homem é totalmente confiável. Na medida do esforço sem ajuda do homem estão em causa, Deus desperdiçou os seus dons sobre temas absolutamente indignas.

Atitude torna discurso. Quando os pecadores abrir suas bocas, não derrama a partir do cheiro da morte. Deles é um caso avançado de halitose espiritual. Como quatro órgãos da fala são mencionados, portanto, quatro tipos de discurso mal estão expostos.Eles pecam pela linguagem brutal e cruel que se derramam de um completo garganta. Suas línguas são sutis e encantam com dolo (estas passagens são tomadas a partir de Sl 5:9 . O último é de Sl 36:1)

21 Mas agora, sem a lei a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da lei e dos profetas; 22 mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção; 23 pois todos pecaram e ficam aquém da glória de Deus; 24 sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus: 25 a quem Deus propôs a ser uma propiciação, mediante a fé; no seu sangue, para demonstração da sua justiça por causa da passagem ao longo dos pecados feito anteriormente, na paciência de Deus; 26 para a exibição, eu digo , da sua justiça neste tempo presente: que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus. 27 Onde está logo a jactância? É excluída. Por que tipo de lei? de obras? Nay:., Mas por uma lei da fé 28 concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. 29 Ou Deus é o Deus dos judeus apenas? ele não é o Deus dos gentios também? Sim, também dos gentios: 30 se é que Deus é um só, e ele deve justificar pela fé a circuncisão, e na incircuncisão por meio da fé.

31 Será que, em seguida, fazer a lei de nenhum efeito por meio da fé? Deus me livre: antes estabelecemos a lei.

O método humano de justificação pelas obras falhou. Se existe para ser sucesso, deve ser por um método divino, apoiado pelo poder e graça de Deus. E isso deve ser suficiente para elevar o homem das profundezas de frustração e desespero, bem como de seus pecados. Fracasso moral do homem tem sido um terrível fardo para carregar.

1. A justiça Revelado (3: 21-23 ) . Este método não é de fantasia; é revelado. Quando o tipo de justiça de Deus (ver Rm 1:17) aparece, não é pela lei e certamente não por realização humana, guardando a lei. É parte da lei. Deus revela (desembrulha) este grande presente por meio do evangelho, a boa notícia, isto é para ser acreditado. Não é um novo conjunto de ordens ou leis a serem obedecidas. Isso só iria dar mais conhecimento do pecado. É uma justiça revelada, a fim de ser transmitida. Caso contrário, seria, mas aprofundar a condenação do homem por um profundo senso de pecado.

Mas, ainda que tipo de justiça de Deus não foi revelado por meio da lei, foi de fato aprovada, não só o direito , mas também os profetas. Junto com a lei no Antigo Testamento foi também a promessa. Sem a promessa da lei teria desanimado os ouvintes. Mas esse evangelho que Deus prometeu antes nas escrituras sagradas (Rm 1:1) deu esperança e significado para tanto a lei e os profetas, na ordem de idade. E esses dois falou com alegria e continuamente do evangelho prometido. Na verdade Paulo significa mostrar que o tipo de fé justiça era o tipo verdadeiro Antigo Testamento e que qualquer outro tipo era uma perversão trazido por judaísmo posterior e não a verdadeira religião do Antigo Testamento. Paulo nunca condena lei. Ele elogia-lo. Mas ele percebe que sua finalidade e função. Nunca salva. Mas ele faz testemunho da necessidade de um Salvador e mostra o que é necessário uma espécie de Salvador. Da mesma forma, os profetas repreender o pecado e prometem Redentor (v. Rm 3:21)

Para ser mais específico, uma espécie de justiça de Deus é aquele que é mediante a fé em Jesus Cristo (v. Rm 3:22 ). E aqui o ASV é superior ao KJV. É por meio da fé do homem em Jesus Cristo que esta justiça é apropriado, não primariamente pela fé em Jesus Cristo. Esta justiça é para todos os que crêem. Alguns manuscritos torná-lo ainda mais emphatic- "até e sobre todos os que crêem." Em qualquer caso, não é apenas atribuído ou imputado a um por uma declaração. É obviamente transmitida. Se a palavra "justificado" tinha sido usado em vez disso, alguns podem argumentar que ele foi usado apenas no sentido forense de "declarar justo." Para evitar este mal-entendido, sem dúvida, Paulo se abstém de usar o verbo, até que tenha primeiro cuidadosamente o enunciado fato de que há uma verdadeira justiça comunicada por Deus ao homem através da fé em Jesus Cristo. Uma vez que todos carecem igualmente essa justiça, e uma vez que todos igualmente precisar dele, e uma vez que a condição de receber é igualmente aberto a todos, não há nenhuma diferença. Todos pecaram. Isso é o registro condenatório. Todos ficam aquém do (ou sofrer falta de) da glória (ou manifestação) de Deus. Essa é a falha desesperada do homem. Resgate só pode ser de fora. Encontra-se em Jesus Cristo e na justiça que Ele oferece.

2. justiça comunicada (Rm 3:24 ) . Como foi dito antes (vv. Rm 3:21 , Rm 3:22 ), e como é visto ser necessário tendo em conta a falha, todos os que crêem podem participar da libertação. Sendo justificados , no versículo 24 , nos leva de volta para o "todos" versículo 22 .Nenhuma condição é colocada sobre o presente que não está ao alcance de todos. E agora é seguro usar o verbo "justify". Ele agora deve ser entendido no contexto mais amplo, que inclui tanto a declaração de justiça e da mudança que acompanha na natureza ou caráter. De fato, para a passagem para se referir a uma declaração isolada seria fazer de Deus declarar uma inverdade. Ele não vai declarar um justo sem fazê-lo assim. Este glorioso justificação é dada livremente -como um presente. Caso contrário, não poderia ser recebido. Do próprio homem é incapaz de fazer qualquer coisa para merecer isso. É por sua graça -a favor imerecido e beneficência de Deus. É puramente voluntário da parte de Deus. Não há compulsão exterior. É somente a partir do amor de Deus. Épor meio da redenção que há em Cristo Jesus. Não poderia ser por um ato de força. Força funciona bem na criação de mundos, mas não no sentido de tornar os homens justos. Em uma ordem moral algo maior é necessário, algo que agrada ao coração do homem e chama os motivos certos. Este poderia ser apenas amor redentor. E isso pode ser revelado redemptively só no sacrifício do Filho amado de Deus para nos trazer de volta do pecado e da condenação para a justiça de Deus.

3. Justiça Fornecido (Rm 3:25 , 26 ) . Redemption houve adendo com Deus. Ele planejou tudo desde o começo. Como Godet diz, o espetáculo apresentado pela humanidade para todo o universo moral era, por assim dizer, um escândalo contínuo. O homem continuou a pecar e vivia. Esta relativa impunidade tornou-se necessária uma manifestação solene da justiça. A forma esperado seria um meio óbvio de manter a ordem sem suprimir a liberdade dos punição. Mas punição parecia demorar tanto tempo. Deus não cuidado. Deus não era justo? Na verdade, ele se importava! E Ele realmente era justo! Ele simplesmente tinha outro plano que Ele estabelecido no devido tempo. Era um plano mais caro e muito mais eficaz.

Deus propôs Jesus Cristo como propiciação. Ela não diz que a idéia surgiu na mente de Jesus e que Ele, com dificuldade, convenceu Deus para relaxar a sua ira e permitir o sacrifício. A idéia originou-se no amor de Deus (Jo 3:16 ). Ele deliberadamente planejada e desde Jesus Cristo como o sacrifício propiciatório-o pecado oferecendo-by que Ele iria realizar duas coisas: limpar sua própria reputação e redimir o homem do pecado. O homem já não podia dizer que o pecado era de nenhum interesse para Deus. Em Cristo, Ele mostrou decisiva que o castigo tinha sido suspenso por causa de um propósito maior-redenção. Por um grande ato Ele provou ser justo e Ele restaurou o homem a justiça.

Especial ênfase é colocada em dois dos elementos da e sangue (versículo 25 ). Como Godet diz, "propitation não ocorre, exceto por meio da fé por parte dos salvos, e através do sangue por parte do Salvador. Há uma seriedade para o pecado que não iria permitir que ele seja "passou por cima" para sempre. Não menos uma oferta poderia corretamente demonstrar "que com o pecado que Deus pode realizar nenhuma condição." Nem mesmo um menor oferta de restaurar o homem para a justiça. A razão humana nunca pode explicar completamente como o sangue de Cristo nos salva, mas a Escritura torna inequivocamente claro que ele faz . No entanto, com toda a eficácia do sangue derramado, o outro também elemento-fé, é absolutamente necessário. É por meio da fé.Como Denney diz:

Os homens são salvos livremente, e é toda a obra de Deus, não no mínimo, o seu próprio; Ainda que o trabalho não valer para qualquer um que não o faz pela fé aceitá-la. O que Deus tem dado ao mundo em Cristo, infinitamente grande e absolutamente livre como ele é, literalmente nada, a menos que seja tomada. A fé deve ter o seu lugar, portanto, na demonstração profunda do Evangelho, como correlato da graça.

4. Justiça Pela Fé Aprovado (3: 27-31 ) . Depois de ter afirmado o fato da justiça pela fé em oposição à visão predominante de Judaísmo, Paulo envia os resultados para o teste de pragmática. Quais são as conseqüências desse sistema? Ele chama a atenção para dois resultados e responde a uma declaração de um opositor.

A primeira consequência lida com jactância, ou auto-glorificação. Os versículos 9:20 têm mostrado que a lei tinha a intenção de silenciar a ostentação de homens e torná-los todos aparecem como pecadores diante de Deus. Onde está ostentando agora? É revivido por um novo pedido para a justiça concedida a certas pessoas? Podem eles, afinal, encontrar uma causa para o orgulho? Não, diz, Paulo, é uma vez por todas excluídos! Por que espécie de princípio? Por obras (como tratado nos versículos 9:20 )? Não, isso só levou a desilusão! Ele respondeu sem necessidade real. Foi a justiça pela que atingiu o golpe de morte para a auto-justiça. Qualquer regra de obras alegaria mérito e contradizem a visão do direito como exposto nos versículos 9:20 . É a regra de fé que se harmoniza com a lei. A fé não só exclui mérito, mas torna irrelevante. Louvor e gratidão são devidos a Deus, que dá livremente a quem não merece (v. Rm 3:28 ).

A outra consequência tem a ver com a doutrina judaica acarinhados do monoteísmo. O judeu ainda estava agarrado ao seu privilégio especial, como se a salvação era uma questão completamente diferente para ele do que para os gentios. Paulo diz, com efeito, "Se você segurar a sua visão da salvação pelas obras para si mesmo, você vai precisar de dois deuses-Um para salvar os judeus pelas obras, e um para salvar os gentios pela fé." Mas um olhar para espetáculos do Antigo Testamento que só há um Deus.Então ele deve ser de judeus e gentios. Ele salva o judeu pela fé-out da rica tradição de fé que é dele. E Ele salva o Gentile também através de meios de fé, a única eficaz. Há uma diferença superficial e prática da operação, mas nenhuma distinção fundamental.Apenas sobre a abordagem da fé para a justiça é o monoteísmo Antigo Testamento preservado (vv. Rm 3:29 , Rm 3:30 ).

Finalmente o opositor diz: "Você não pode fazer isso! Você está fazendo a lei de nenhum efeito através deste princípio fé! "A resposta é não, nós estabelecemos a lei. A lei foi dada para mostrar a necessidade de um Salvador e, em seguida, para dar os salvos uma maneira de viver. Sob obras e méritos humanos, o direito não produziu esta vida. Pela fé, o propósito da lei é cumprida. Judaísmo perdeu o poder de seu próprio princípio de direito, tomando a rota de obras humanas e mérito. Justificação pela fé restaurada esse poder à luz do evangelho (v. Rm 3:31 ), através de Jesus Cristo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
Esse capítulo é a ponte entre a seção 1, "pecado", e a 2, "salvação". Na primeira seção (vv. 1-20), Paulo lida com a condenação e conclui que o mundo todo — judeus e gentios — está sob pecado. Na última seção (vv. 21-31), ele apresenta o tema de que tratará nos dois capítulos se-guintes: a justificação pela fé.

Na verdade, o capítulo 3 é re-almente a fundação para o resto do livro. Nos versículos 1 -4, ele aborda a descrença de Israel, tema que re-toma nos capítulos 9—11. No ver-sículo 8, menciona a questão do vi-ver em pecado, ao qual retorna nos capítulos 6—8. (Observe que 3:8 relaciona-se de perto Ct 6:1.) O versículo 21 traz à tona o tópico da justificação pela fé, tema dos capí-tulos 4—5. Por fim, fala do estabe-lecimento da Lei e da obediência a ela, assunto desenvolvido nos capí-tulos 12—16 (observe 13 8:14).

  1. A má notícia: condenação sob pecado (3:1-20)

Nessa seção, Paulo faz quatro pergun-tas importantes e responde a elas:

  1. Vale a pena ser judeu; se eles são condenados? (vv. 1-2)

A resposta é sim, pois os judeus receberam o oráculo de Deus, sua vontade revelada em sua Palavra. A nação de Israel teria recebido

Cristo e sido salva se tivesse crido na Palavra e obedecido a ela. E, as-sim, Deus teria espalhado a bênção para todo o mundo por intermédio dela. Sem dúvida, somos privilegia-dos por possuir a Palavra do Senhor. Que não tomemos isso como algo garantido.

  1. A descrença de Israel cancela a Palavra de Deus? (vv. 3-4)

É claro que não. A descrença do ho-mem nunca cancela a "fidelidade" de Deus (v. 3). Mesmo que todos os homens sejam mentirosos, o Senhor é verdadeiro! Nesses versículos, Pau-lo cita Sl 51:4, em que o rei Davi admite publicamente seus pe-cados e a justiça do Senhor em julgá- lo. Davi declara a justiça de Deus e a verdade de sua Palavra mesmo ao admitir seus próprios pecados.

  1. Então; por que não pecar ainda mais e trazer mais glória para Deus? (vv. 5-8)

"Mas, se a nossa injustiça ressalta de maneira ainda mais clara a justi-ça de Deus, que diremos? Que Deus é injusto por aplicar a sua ira? [...] Alguém pode alegar ainda: 'Se a mi-nha mentira ressalta a veracidade de Deus, aumentando assim a sua glória, por que sou condenado como peca-dor?'" (NVI). No versículo 6, Paulo é rápido em descartar esse argumento pró-pecado ao mencionar que essa posição significaria que Deus não pode julgar o mundo, mas até Abraão reconheceu o Senhor como "Juiz de toda a terra" (Gn 18:25). Paulo ape-nas afirma que toda verdade e justi-ça ruiriam se Deus fizesse o que esse tipo de pessoa reivindica, mas não explica como o Senhor julga o pe-cado e consegue glória com isso. Os inimigos judeus de Paulo mentiram e disseram que ele ensinou exatamen-te esta doutrina: "Façamos males, para que venham bens" (v. 8). Veja também 6:1 e 15. Paulo descartou essa afirmação por ser tão contrária a todo raciocínio e a todas as Escritu-ras, dizendo: "A condenação desses é justa" (v. 8).

  1. Então, os judeus são mais excelentes que os gentios? (vv. 9-18)

Não, os gentios não são melhores nem piores que os judeus, pois am-bos são pecadores e permanecem sob a condenação de Deus. A gran-de mensagem de Romanos é: "Não há diferença" — não há diferença no pecado (3:22-23) nem na salva-ção (10:12-13). Deus considerou ju-deus e gentios culpados de pecado para, pela graça, usar de misericór-dia com eles (11:32).

Ao descrever a total pecam ino- sidade da humanidade, Paulo prova que todo mundo é culpado. Nos ver-sículos 10:12, ele comenta a respei-to desse caráter pecaminoso e cita Sl 14:1-19. Nos versículos 13:18, ele cita Sl 5:9, Sl 140:3, Sl 10:7, Sl 36:1 e Is 59:7-23 a fim de nos trazer à lembrança a conduta do mundo. Por favor, leia com atenção esses versículos e atente para seus cenários. Os versículos 19:20 apre-sentam seu veredicto final: o mundo inteiro é culpado diante de Deus! De forma distinta da que pensavam os judeus, a Lei condena-os, não os salva, pois ela traz o conhecimento do pecado.

  1. A boa notícia: justificação pela fé (3:21-31)
  2. Separada da Lei

Podemos parafrasear o versículo 21 da seguinte forma: "Agora, nessa era de graça, revelou-se uma justi-ça — um novo tipo de justiça —, em que ninguém depende da Lei". Paulo provou que a Lei condena e que ninguém pode ser salvo por ela; no entanto, ainda hoje, as pesso-as querem justiça pela Lei e pelas obras. Todavia, já vemos no Antigo Testamento essa relação entre graça e justiça. Por exemplo, Abraão foi declarado justo por causa de sua fé (Gn 15:6). Hc 2:4 afirma: "O justo viverá pela sua fé". Em Ro-manos 9:30-33, veja por que Israel perdeu essa justiça pela fé.

  1. Disponível por intermédio de Cristo (vv. 22-26)

Observe a freqüência com que Pau-lo usa a palavra "fé". O versículo 23 declara: "Porque todos pecaram [em Adão, de uma vez por todas] e des-tituídos estão da glória de Deus". A seguir, Paulo apresenta diversos ter-mos importantes:

Justificado — do ponto de vis-ta de Deus somos declarados justos por meio do mérito de Cristo e, em Cristo, estamos seguros de nossa po-sição diante do trono de Deus. Justi-ficação é a imputação da justiça do Senhor a nosso favor. Santificação é a justiça transmitida ou vivenciada em nossa vida diária.

Redenção — libertação dos pe-cados e de suas penalidades pelo pagamento do preço. O preço foi o sangue de Cristo na cruz.

Propiciação — Deus pode per-doar o pecador e permanecer justo, porque o sacrifício de Cristo na cruz satisfez a santa lei do Senhor. Ago-ra, Deus pode olhar com bondade e com graça o mundo perdido, pois sua justiça foi satisfeita.

"Justificados gratuitamente pela sua graça" (v. 24)! Que declaração emocionante! Não somos justifi-cados pelas obras, pelas boas in-tenções, pelas dádivas, nem pelas orações, mas apenas pela graça gra-tuita do Senhor. Nessa carta, Pau-lo explica que a cruz permite que Deus seja "justo" e "justificador" (v.

26). Jesus pagou o preço que a lei de Deus exigia quando, ao morrer, pôs sobre si mesmo nossos pecados (1Pe 2:24). Todavia, ele ressuscitou! Portanto, ele está vivo e pode salvar todos os que crêem!

O versículo 25 relata que Deus pode parecer injusto por ter deixa-do impunes os pecados da huma-nidade e por ter perdoado pessoas como Abraão, Noé e Enoque nas eras anteriores à revelação com-pleta do evangelho de Cristo. É ver-dade, parece que gerações de pe-cadores escaparam do julgamento de Deus, embora o Senhor tenha enviado sua ira em alguns casos. Como Deus pôde fazer isso? Por-que sabia que com a cruz pode-ría dar vazão total à sua ira contra o pecado e que a morte de Cristo fornecería redenção para pecados que foram apenas "cobertos" pelo sangue de "bodes" e de "bezerros" (Hb 9—10).

  1. Aceita pela fé (vv. 27-31)

"Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão" (Ec 12:13, NVI)! Como todos os pecadores são jus-tificados pela fé, não pelas obras da Lei, os judeus não têm do que se vangloriar. Ele seria apenas Deus de Israel se a justificação fosse pela Lei, porque apenas esse povo recebeu a Lei. Contudo, ele também é o Deus dos gentios. As-sim, tanto judeus como gentios são salvos da mesma forma — pela fé. Esse sentido simples da salvação não cancela a Lei, pois esta exi-gia a morte por causa do pecado, e Cristo morreu pelos nossos pe-cados. Dessa forma, o evangelho estabelece a Lei, e a Lei do Senhor revela minha necessidade de gra-ça, e a graça de Deus capacita-me a obedecer à Lei.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
3:1-8 Revela algumas grandes realidades divinas.
1) Os oráculos (v. 2) de Deus são privilégios de maior valor entre aqueles concedidos aos homens.
2) A fidelidade de Deus (v. 3).
3) A justiça de Deus (v. 5).
4) O julgamento de Deus (v. 6).
5) A verdade de Deus (v. 7).
6) A glória de Deus (v. 7).

3.9 Não, de forma nenhuma. Refere-se à posição do judeu carecendo da graça salvadora de Deus tanto como ao gentio. Em contraste, o v. 2 responde à pergunta acerca da vantagem do judeu com as palavras: "Muita sob todos os aspectos", no que se refere aos seus privilégios como povo escolhido.

3:10-18 Estes vv. formam uma cadeia de seis citações do AT. É uma prova da universalidade do pecado.
1) O pecado no caráter humano (vv. 10-12).
2) O pecado na conduta humana (vv. 13-17); a) em palavra (vv. 13, 14);- b) em ação (vv. 15-17).
3) A Fonte do Pecado (v. 18).
3.19 A lei aqui refere-se aos Salmos, Profetas e Provérbios É portanto, uma referência à autoridade igual de todo o AT.

3.20 Termina a seção que começou com 1.18 sobre a necessidade universal do homem. O objetivo desta passagem não é só demonstrar a culpabilidade dos judeus e gentios como também julgar os seus sistemas religiosos, todos incapazes de salvar o homem.
3.21 Justiça de Deus. Esta expressão tem dois sentidos em Romanos:
1) É a justiça que Deus tem e manifesta, sendo perfeitamente consistente com tudo o que Ele mesmo é (3.5).
2) Noutros casos, é um dom que Ele dá (1.17). Nos vv. 21, 22, significa a justiça que Ele nos dá, enquanto o primeiro sentido se encontra Nu 25:0). Em pecar, o homem se encontra em falta perante o ideal para o qual Deus o criou. Glória significa o esplendor visível irradiando da presença de Deus que veio a simbolizar a perfeição divina. Esta é em parte, comunicada ao homem por Cristo (conforme 2Co 4:6; 2Co 3:18).

3.24 Redenção (gr apolutrõsis). É a compra de um escravo para dar-lhe a liberdade. Há um paralelo na redenção de Israel do Egito (Êx 15:13) e do exílio na Babilônia (Is 41:14; Is 43:1).

3.25 Propiciação (gr hilasterion). Este termo, na LXX traduz kopporeth (propiciatório), o lugar onde os pecados são expiados ou removidos. Através da morte de Cristo, Deus remove os pecados do Seu povo, não simbolicamente como no ritual em Lv 16, mas realmente, limpando a consciência do homem e eliminando sua culpabilidade perante Deus.

3.26 Jesus Cristo ocupa uma posição única como o representante de Deus com o homem e do homem com Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
3:1-8. Os protestos dos judeus são silenciados. Nas suas viagens missionárias, Paulo deve ter encontrado muitos questionadores judeus nas sinagogas e nas praças. Com base na sua experiência, aqui ele responde a algumas reações dos judeus ao seu evangelho, v. 1. Essa condenação dos judeus não negaria que eles tenham quaisquer privilégios raciais? v. 2. E claro que não; num sentido não salvífico, eles têm muitos privilégios, como o de serem os despenseiros das promessas de Deus no AT. Paulo tinha a intenção de mencionar ainda outros privilégios, como os citados em 9.4,5, mas o primeiro o faz desviar para uma outra objeção, v. 3. De acordo com Paulo, alguns judeus (aliás, a maioria, mas Paulo está sendo generoso aqui; conforme 11,17) têm sido maus administradores e deixaram Deus de lado. Isso não significa que não há futuro para o povo de Deus e que este vai ser obrigado a abandoná-lo e deixá-lo de lado?
v. 4. Paulo se arrepia diante dessa blasfêmia. No final das contas, Deus vai cumprir as suas promessas para com o seu povo, como Paulo argumenta no cap. 11. Em vez de a fidelidade de Deus ser anulada, o contrário vai acontecer: que Deus torne verdadeira a sua palavra, e que ao mesmo tempo a afirmação expressa pelo salmista por meio de amarga experiência (Sl 116:11) seja cumprida — que todo homem seja mentiroso porque assim a fidelidade de Deus seria realçada. Paulo cita Sl 51:4 como apoio. Ele tem todo o versículo em mente (conforme 11.26 e comentário): “Contra ti, só contra ti, pequei [...] de modo que justa é a tua sentença...”. Deus usou o assassinato e o adultério cometidos por Davi para glorificar o seu Nome. Por intenção divina, “o pecado do homem traz à clara luz a justiça e a santidade de Deus” (A. F. Kirkpatrick, The Psalms, ad loc.). v. 5. Mas alguém poderia fazer a objeção de que, se o erro humano realça a justiça de Deus de forma ainda mais intensa (gr. synistêsin: conforme 5.8 e comentário), se o que há de pior no homem destaca o que há de melhor em Deus, então o pecado do homem certamente serve a um propósito bom no plano de Deus. Então, que espaço existe para a responsabilidade e as obrigações humanas? Deus não deveria ser justo e reconhecer esse serviço e dar crédito ao homem por isso, em vez de condená-lo com ira no dia do juízo (2.5,8)? O termo grego epipherõn provavelmente deve ser traduzido por “pronunciar”, e não aplicar, conforme o seu uso forense em Jd 1:9) pode ter estado na base da argumentação na mente de Paulo. v. 7. O opositor não está satisfeito — e talvez nem o próprio Paulo —, e continua a argumentação. Que direito Deus tem de julgá-lo por causa de mentira se ele mente? Pois a conclusão lógica da argumentação de Paulo é que um homem pode mentir para a glória de Deus, vendo que Deus usa a mentira do homem para destacar ainda mais a sua (de Deus) verdade, v. 8. Ele continua: “Visto que o fim — a glória de Deus — é bom, isso não justifica então o meio, que nesse caso é o meu pecado?” (F. F. Bruce). Paulo tem sido acusado de sugerir isso com seu ensino acerca da graça de Deus. Ele não estaria dizendo: “onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (5.20)? E ele não supôs que a crucificação era o meio para a salvação? Paulo enfrenta essa objeção de que o seu evangelho produz imoralidade no cap. 6, um ponto mais apropriado na sua seqüência de argumentos. Nesse momento, ele só dá uma resposta brusca.

v. 9-20. O AT confirma o fracasso dos judeus. As acusações de Paulo são universais no seu escopo. Judeus e gentios estão debaixo do domínio do pecado. Apesar dos seus privilégios históricos, os judeus não podem reivindicar isenção das consequências da lei moral de Deus. v. 10-18. Essa acusação está fundamentada na autoridade das Escrituras. O AT declara o pecado do povo de Deus, como também as promessas de sua salvação (v. 2). Paulo pode estar usando uma coleção existente de textos do AT originariamente compilados para mostrar que todo o ser do homem tomou parte no mal {garganta, língua, lábios, boca, pés, olhos). Uma série de versículos de Salmos e Isaías mostra não somente do que o homem é capaz, mas do que o judeu é capaz, visto que o judeu que deveria ler o AT não pode de consciência limpa simplesmente dar de ombros a esses versículos como se fossem aplicados somente a “pecadores gentios”,

v. 19. A Lei, na sua primeira ocorrência, é uma referência ao AT, como em lGo 14.21. Um título mais longo é usado no v. 21. Agora não somente os gentios, mas também os judeus, foram acusados no tribunal de Deus e se mostraram indefensáveis. Essa condenação estava em concordância com os propósitos de Deus da graça final e definitiva (conforme 11.32). v. 20. Sl 143:2, citado aqui, é um princípio permanente. Ninguém que supõe que o seu comportamento está à altura dos padrões divinos revelados na Lei será capaz de passar pelo exame de Deus no dia do juízo. Ao contrário, na experiência de Paulo, como ele mesmo vai explicar em 7:7-25, conhecer os padrões de Deus significa perceber a própria insuficiência e desespero. “E a linha reta da lei que nos mostra como somos tortos” (Phillips),

b) Justificação pela fé (3.21—4.25)
O dom de Deus: a justificação pela fé (3:21-31)

A análise da humanidade mostrou sinais de fracasso irremediável. O veredicto do dia do juízo é previsível e inevitável. Então não há esperança? No Sl 143:0, Davi conhecia a única possibilidade: entregar-se, injusto como era, às promessas de Deus para a salvação. Antes de pleitear com Deus para que este não o levasse a julgamento, ele já havia suplicado: Responde-me por tua fidelidade e por tua justiça. Paulo se volta agora a essa esperança no v. 21, depois de citar Sl 143:2 no v. 20. A súplica foi respondida a toda a humanidade. Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus. Ele se empenhou pessoalmente para justificar os homens diante dele (v. 1.17 e comentário). Isso aconteceu agora, apagando o passado e iniciando uma nova etapa com novas perspectivas. Para Paulo e para cada crente, toda a exposição anterior do fracasso e da ira vindoura é apenas um “então”, algo que está atrás dele. No restante desse parágrafo, Paulo segue com a definição da nova justiça com respeito ao seu canal, garantia, escopo, preço, fundamento, consequências divinas e implicações humanas. Com respeito ao seu canal, a justiça salvífica é conferida ao homem de forma independente da Lei. Não depende de a pessoa fazer o máximo para viver à altura dos padrões da lei moral de Deus, como ensinava o judaísmo. A garantia dela está no AT (conforme o v. 19 e comentário). Embora isso fira os princípios do judaísmo, o herdeiro contemporâneo do AT, mesmo assim há evidências claras nas Escrituras de que é assim que Deus age, como o cap. 4 vai mostrar, v. 22,23.

O seu único canal é a fé em Jesus Cristo. A é o contrário da autoconfiança. E um “ato que é a negação de toda a atividade” (C. H. Dodd), um ato de compromisso de vida em que a pessoa se entrega a Jesus Cristo, a ponta-de-lança da obra salvífica de Deus. O escopo é universal, abarcando de forma imparcial todo judeu ou gentio que se entrega com total confiança. Essa oferta universal de salvação se equipara à já demonstrada universalidade do pecado. A glória de Deus aqui é uma referência ao reflexo do ser radiante de Deus no homem, o parentesco moral e espiritual com aquele de quem Gênesis diz que Adão foi criado à sua imagem. A imagem foi desfigurada de maneira deplorável no homem caído. É somente em Cristo, o Segundo Homem e a Imagem maior de Deus, que pode começar a restauração da imagem (2Co 3:18; conforme 2Co 5:2 e comentário; 8.30 e comentário),

v. 24. Com respeito ao preço, tornar-se justo diante de Deus não custa nada ao homem, mas muito para Deus. O próprio Deus, por meio da sua graça e do seu amor imerecido, comprou aquele que crê mediante a obra de “resgate” de Cristo (Moffatt) e, assim, o tirou do mercado escravo do pecado (conforme 6.6,17; 7.14). redenção-, o termo também sinaliza para o êxodo do povo de Deus em Cristo (conforme 9.17 e comentário; Dt 7:8; Is 51:11). O objeto lógico da expressão sendo justificados é “todos os que crêem” no v. 22; as palavras interpostas são mais bem compreendidas como sendo um parêntese, v. 25,26. O fundamento divino para a justificação do homem é o sacrifício de Cristo. Deus o ofereceu como o antídoto para o pecado humano. Mas ele foi mais do que isso: ele se tornou não somente o sacrifício para propiciação, mas “o meio da propiciação” (Moffatt; conforme versões) ou “lugar da propiciação”. Enquanto a expiação (conforme RSV) trata do pecado humano, a propiciação trata também da ira, a reação divina ao pecado. Até agora, a ameaça da ira de Deus tem pendido sobre a cabeça do homem, pronta para cair como a espada de Dâmocles. Em Cristo, a ameaça se dissipa, pois caiu sobre ele (1.18). Temos aqui “um comentário teológico do significado do grito na cruz registrado por Marcos: ‘Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?’ ” (R. H. Fuller). Em Cristo, o próprio Deus do amor (5,8) fornece o meio de infligir a sua ira sobre o pecado humano de tal forma que o homem é salvo.

O sentido subjacente da palavra grega hilastêrion é “assento de misericórdia” (“propiciatório”), a “tampa da arca” e o lugar da propiciação em He 9:5. E provável também que se tenha em mente aqui a referência a uma cerimônia, e Paulo esteja se referindo aos rituais do Dia da Expiação (Lv 16), que culminava com a aspersão do sangue do sacrifício sobre a tampa da arca (o “propiciatório”). Cristo é o nosso propiciatório e é também a vítima sacrificial. Subjetivamente, a propiciação é realizada por meio da fé (conforme RV), mediante a qual o indivíduo a reivindica para si mesmo. Objetivamente, é atingida por meio do sangue de Cristo derramado na morte sacrificial. A conseqüência divina do fato de Deus justificar o homem dessa forma é que ele sustenta e conserva a sua justiça. Paulo está agora destacando um aspecto específico da justiça, a eqüidade moral de Deus. Com freqüência, ele deve ter ouvido críticas ao seu evangelho nos meios judaicos com base no aspecto de que escarnecia da justiça de Deus. Parte dessa crítica de que a perspectiva cristã de Deus é imoral já foi considerada anteriormente nesse capítulo. As noções dos cristãos de que um Deus moral (a) havia tornado uma execução amaldiçoada o meio para a vida abençoada (G1 3,13) e (b) havia aceito pecadores eram evidentemente irracionais, argumentavam os judeus. Paulo responde que (a) o AT e o judaísmo são insuficientes. Se forem aceitos como revelação completa e final de Deus, eles é que são escândalo, e não a cruz. E somente o Deus da cruz que esclarece a sua justiça. Com aparente complacência, Deus havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos pelos judeus (2,4) e gentios (1.24 e comentário; At 17:30), mas ele somente havia feito isso porque os seus olhos estavam voltados para a cruz. Agora, ele havia agido de acordo com a sua natureza e rasgado os céus (1,18) numa demonstração da sua repugnância pelo pecado e do castigo merecido. E somente a perspectiva cristã de Deus e do pecado que faz sentido; (b) Deus pode agora pela primeira vez receber de novo o pecador arrependido, sem prejuízo da sua justiça moral, porque a aceitação depende da fé em Jesus. Uma tradução melhor seria “ele é justo mesmo quando justificador...” (H. C. G. Moule. O termo gr. kaie — aqui é adverbial). Ao se apropriar da honra prestada à majestade de Deus pelo Crucificado, o crente é ele mesmo crucificado, por assim dizer, aos olhos de Deus; a ordem moral é estabelecida, e o julgamento pode ser encerrado com um ato de absolvição” (F. Godet).

v. 27-31. As implicações humanas do ato justificador de Deus são três: (a) afirmações de auto-suficiência são invalidadas por meio da com que a pessoa se esvazia de si mesma. “Toda a questão está agora em outro plano — crer, em vez de alcançar” (J. B. Phillips). “A bondade encerrada em si mesma, auto-suficiente e autojus-tificadora não pode ser bondade verdadeira porque o seu efeito é estabelecer a independência moral do homem em relação a Deus; é, portanto, a expressão do egoísmo do homem, e é em sua exata natureza uma rebelião contra a fonte de todo o bem” (G. O. Griffith). (b) Por isso, então, a raça humana é colocada num mesmo nível: o judeu e o gentio se encontram na cruz (conforme Ef 2:1 lss). A expressão existe um só Deus faz parte do shema ou credo judaico, fundamentado em Dt 6.4ss. Com base num artigo de fé dos judeus, Paulo deduz que, como Deus de todos, ele vai tratar todos de acordo com o mesmo princípio no dia do juízo. Nesse v. 30, os dois termos gregos (ek, como no v. 26 e em 1.17, e dia como nos v. 22,25) traduzidos na ARA por por [fé] e mediante [a fé] são apenas variantes de estilo, (c) A Lei é colocada num fundamento mais firme. Apesar da atitude de Paulo em relação à lei nos v. 21 e 28, as suas obrigações morais são cumpridas de forma final e completa na vida cristã, como os caps. 6 e 8 explicam.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 5 até o 8

5-8. A tradução de synistemi para recomenda não é satisfatória. A palavra realmente significa demonstra ou traz a lume. Se a nossa injustiça – a do judeu e gentio – demonstra a justiça de Deus, então que diremos?

Porventura será Deus injusto por aplicar a sua ira? Paulo nos diz que está falando sob o ponto de vista humano. Então ele replica, De maneira nenhuma (v. Rm 3:6). Paulo é tão conciso no começo do versículo 6 que o peso de sua resposta se perde. Certo que não, se o Senhor não trouxer o castigo da ira, como julgará Deus o mundo? O fato de que a justiça divina brilha fortemente contra as trevas do cenário da injustiça do homem, nada tem a ver com a justiça do Senhor no juízo e na condenação que devem vir. Deus tem de julgar, condenar e punir porque é um ser santo. Sendo um ser santo tem de lidar com qualquer violação da santidade. Paulo assegura aqui que deve, sem entrar no por quê.

No versículo 7 ele coloca a objeção de seu interpelador em uma forma um pouco diferente. E, se por causa da muna mentira fica em relevo a verdade de Deus para a sua glória (cons. perisseuo, Arndt, pág. 656), por que sou eu ainda condenado como pecador? Antes examinou o argumento de que a justiça de Deus sobressai contra o cenário do pecado humano. Aqui ele ataca o argumento de que a verdade de Deus torna-se mais clara, quando em contraste com a falsidade do homem.

A esta altura, Paulo menciona a caricatura corrente dos seus ensinamentos referentes à salvação pela graça: Pratiquemos males, para que venham bens (v. Rm 3:8). Para aqueles que respondem assim, o único comentário de Paulo é: A condenação destes é justa. Estes dois argumentos falsos baseiam-se sobre a idéia de que o Senhor precisa do pecado a fim de demonstrar que Ele é Deus. Ele não precisa nada disso. Sendo Deus, na presença do pecado demonstrará quem Ele é. Mas como é muito mais glorioso ver o que, e quem Ele é na esfera da eterna comunhão com Ele, do que no banimento de Sua presença, com todas as conseqüências provenientes.

e) O Fracasso de Toda a Humanidade Diante de Deus. Rm 3:9-20.

Paulo conclui que este ensinamento concorda com o V.T. e a função da Lei, que é despertar a consciência do pecado.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 20
Rm 3:1

4. RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES DOS JUDEUS (Rm 3:1-45) -Essa redução da justiça judaica a injustiça não podia deixar de ser impugnada. A crítica à condenação formulada pelo apóstolo (vers.
18) podia provir dos seus oponentes, ou talvez surgisse na mente de Paulo, ao arrazoar ele seu grave libelo contra os de sua raça. Nesta epístola especialmente, ele imagina um impugnador, a cujos argumentos casuísticos responde (cfr. Rm 4:1 e segs., Rm 6:1 e segs., Rm 7:7 e segs.). São quatro as objeções do suposto perguntador importuno.

1. Se os judeus são condenados igualmente com os gentios e são pecadores tão grandes quanto estes, de que servem os seus privilégios, e qual é a vantagem da circuncisão? Paulo responde que, a despeito de os judeus abusarem dos seus privilégios, estes permanecem para a conveniente aceitação deles e seu testemunho mundial. Aqui refere apenas às bênçãos maiores (enumera outras no cap. Rm 9:4-45); os judeus as recebem de Deus, como "depositários da revelação". O termo logia (oráculos; cfr. At 7:38; He 5:12; 1Pe 4:11) refere-se particularmente às palavras de Deus no monte Sinai e às Suas promessas de um Messias vindouro.

2. Se os judeus não procedem retamente com Deus, que será de todos os oráculos divinos e das promessas que lhes foram feitas? Não será que Deus volta atrás e se desdiz? Paulo repele o argumento. A infidelidade de alguns (3; e o apóstolo, dizendo "alguns", usa de caridade) não põe em dúvida a fidelidade divina. É óbvio que, se um concerto é quebrado pela infidelidade de uma das partes, a honra da outra não fica diminuída. Segundo está escrito (4). A citação é do Sl 51:4 (LXX). Embora a infidelidade humana prevaleça, o caráter divino é mantido em todos os pronunciamentos de Deus acerca do pecado.

3. Uma objeção dá lugar a outra. O perguntador importuno continua pondo em dúvida a justiça divina no castigo dos pecadores. Se a injustiça dos judeus serve só para realçar a justiça divina, e se o fracasso da nação judaica serve apenas para acentuar, pelo contraste, a retidão de Deus, pode este honrosamente condenar tais pecadores que o servem deste modo? Paulo rejeita a idéia por absurda, e declara que ela virtualmente nega a prerrogativa de Deus, de submeter o mundo a qualquer julgamento. Se nossas malfeitorias fazem realçar a justiça divina, diremos que Deus é injusto por aplicar sua ira contra nós? Quem exerce vingança? (Falo como homem) (5); isto é, "Perdoai meu modo de dizer muito humano; é talvez um antropomorfismo por demais ousado".

4. Se minha pecaminosidade-continua o impugnador-serve para glorificar a santidade de Deus, este fato não somente corta pela raiz o direito divino de julgar-me, mas tolera o meu pecado. Note-se como, na apresentação que Paulo faz da objeção, a verdade de Deus é posta em contraste com a mentira dos judeus (7); isto é, a fidelidade divina a todas as promessas e à revelação é contraposta à infidelidade incrédula e à falsidade prática de Israel. Por que sou ainda julgado como pecador? Argúi o impugnador. A conclusão lógica certamente é: Pratiquemos males para que venham bens. Aqui Paulo revela que alguns o haviam caluniado de declarar esta máxima imoral como parte de sua doutrina. Tais detratores são repelidos sumariamente: a condenação destes é justa (8).

Estas quatro perguntas o apóstolo volta a referi-las adiante. As três primeiras objeções são mencionadas no cap. 9, enquanto a quarta, no cap. 6.

>Rm 3:9

No restante desta seção (vers. 9-20) Paulo continua a expor a injustiça judaica. Frisa que ela é condenada pela Escritura tão severamente quanto a injustiça dos gentios. Judeus e gentios são pecadores. Recorre o apóstolo para a absoluta autoridade da Palavra de Deus, universalmente admitida pelos judeus, e apresenta, como prova, um mosaico de versos escriturísticos. Com exceção de dois, são todos eles tirados dos Salmos, e são citados da versão dos LXX. Tais passagens representam a lei e todas elas se aplicam ao judeu em sua injustiça. A conclusão desta seção vem no vers. 20. O fracasso do judeu em achar justificação era devido ao método errado que adotava; de fato, nenhum vivente pode esperar ajustar sua posição diante de Deus por essa forma, porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Verdadeiramente, a lei traz desesperança, visto criar uma consciência de pecado, revelar o que este significa tanto para Deus como para o homem, para o Juiz e para aquele que é julgado.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31

13. A vantagem de ser judeu ( Romanos 3:1-8 )

Que vantagem tem o judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão? Grande, em todos os aspectos. Em primeiro lugar, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus. E depois? Se alguns não creram, a incredulidade deles não vai anular a fidelidade de Deus, não é? De maneira nenhuma! Em vez disso, seja Deus verdadeiro, e todo homem seja achado mentiroso, como está escrito: "Para que sejas justificado em tuas palavras, e poderias prevalecer quando fores julgado." Mas se a nossa injustiça prova a justiça de Deus, que diremos? O Deus que inflige a ira não é injusto, não é? (Estou a falar em termos humanos.) De modo nenhum! Por outro modo, como julgará Deus o mundo? Mas, se pela minha mentira a verdade de Deus abundou a Sua glória, por que sou eu ainda julgado como pecador? E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): "Vamos fazer o mal que venha o bem"? Sua condenação é justa. ( 3: 1-8 )

Olhando para a história bastante trágica do povo judeu, não está inclinado a pensar que tenha havido qualquer vantagem em ser um judeu. Apesar da realidade que eles são uma estirpe tão nobre da humanidade e escolhido por Deus, sua história tem sido uma saga da escravidão, sofrimento, guerra, perseguição, calúnia, cativeiro, dispersão, e humilhação.
Eles eram escravos servis no Egito por cerca de 400 anos e, depois de Deus milagrosamente salvo, eles vagavam em um deserto estéril, durante quarenta anos, até que uma geração inteira morreu. Quando finalmente entrou na terra que Deus lhes havia prometido, eles tiveram que lutar para ganhar cada metro quadrado do mesmo e continuar a lutar para proteger o que eles ganharam. Depois de várias centenas de anos, a guerra civil dividiu a nação. O reino do norte, eventualmente, foi quase dizimada pela Assíria, com o restante sendo levados cativos para aquele país. Mais tarde, o reino do sul foi conquistada e exilado na Babilônia por 70 anos, após os quais alguns foram autorizados a voltar para a Palestina.
Não muito tempo depois eles reconstruíram sua terra natal, eles foram conquistados pela Grécia, eo despótico Antíoco Epifânio revelou em profanar o seu Templo, corrompendo seus sacrifícios, eo abate dos seus sacerdotes. Sob o domínio romano que eles não se saíram melhor. Dezenas de milhares de rebeldes judeus foram crucificados ao público, e sob Herodes, o Grande dezenas de bebês judeus do sexo masculino foram abatidos por causa de seu ciúme doentio do menino Jesus. No ano AD 70, o general romano Tito 5espasiano realizado ordem de César para destruir completamente Jerusalém, seu Templo, ea maioria de seus cidadãos. De acordo com Josephus, mais de um milhão de judeus de todas as idades foram impiedosamente massacrado, e cerca de 100.000 dos que sobreviveram foram vendidos como escravos ou enviado a Roma para morrer nos jogos de gladiadores. Dois anos antes, os gentios em Cesaréia tinha matado 20 mil judeus e vendeu muitos mais para a escravidão. Durante esse mesmo período de tempo, os habitantes de Damasco cortar as gargantas de 10.000 judeus em um único dia.

Em AD 115 os judeus de Cirene, Egito, Chipre e Mesopotâmia se rebelaram contra Roma. Quando eles falharam 1mperador Adriano destruiu 985 cidades na Palestina e matou pelo menos 600 mil homens judeus. Outros milhares morreram de fome e doença. Então muitos judeus foram vendidos como escravos que o preço de um escravo homem capaz caiu para o de um cavalo. No ano de 380 o imperador Teodósio I formulado um código legal que declarou judeus para ser uma raça inferior dos seres-humanos a idéia demoníaca que fortemente permeadas maior parte da Europa por mais de mil anos e que persiste mesmo em muitas partes do mundo em nossa própria dia.

Por cerca de dois séculos, os judeus foram oprimidos pelo poder bizantino do império romano dividido. Imperador Heroclitus baniu de Jerusalém em 628 e mais tarde tentou exterminá-los. Leo o assírio deu-lhes a escolha de se converter ao cristianismo ou ser banido do reino. Quando a primeira cruzada foi lançada em 1096 para recapturar a Terra Santa dos turcos otomanos, os cruzados abatidos incontáveis ​​milhares de judeus a caminho da Palestina, brutalmente atropelamento muitos à morte sob os cascos dos cavalos. Essa carnificina, é claro, foi cometido em nome do cristianismo.
Em 1254, o rei Luís IX banido todos os judeus da França. Quando muitos mais tarde voltou ao país, Filipe, o Belo expelido 100.000 deles novamente em 1306. Em 1492 os judeus foram expulsos da Espanha assim como Columbus começou sua primeira viagem através do Atlântico e, quatro anos mais tarde, eles foram expulsos de Portugal também. Logo maior parte da Europa ocidental foi fechado para eles, exceto para algumas áreas no norte da Itália, Alemanha e Polônia. Embora a Revolução Francesa emancipado muitos judeus, anti-semitismo vicioso continuou a dominar grande parte da Europa e partes da Rússia. Milhares de judeus foram massacrados na Ucrânia, em 1818. Em 1894, devido ao crescimento do anti-semitismo no exército francês um oficial judeu chamado Dreyfus foi falsamente acusado de traição, e que a carga foi usado como uma desculpa para purgar os militares de todos os judeus de alto escalão.
Quando um número de judeus influentes começou a sonhar com o restabelecimento de uma pátria na Palestina, o movimento sionista nasceu, o seu primeiro congresso a ser convocada em Basel, na Suíça, em 1897. Em 1914, cerca de 90.000 judeus tinham resolvido na Palestina. No holocausto nazista incomparável do início dos anos 1940, pelo menos, seis milhões de judeus foram exterminados, desta vez por motivos raciais, em vez de religiosos.
Embora em nossa sociedade anti-semitismo é raramente expressa de forma tão aberta, os judeus em muitas partes do mundo ainda sofrem por nenhuma outra razão do que seu judaísmo. Do ponto de vista puramente histórico, portanto, os judeus estão entre as pessoas mais contínua e duramente desfavorecidas de todos os tempos.

Não só os judeus, historicamente, teve pouca segurança social ou política, mas em Romanos 2:17-20 Paulo declara que, apesar de serem pessoas especialmente escolhidos e abençoados de Deus, os judeus não têm sequer garantida espiritual security-quer por linhagem física ou património religioso . Ter nascido da descendência de Abraão, sabendo a lei de Deus e ser circuncidado não assegurar-lhes um lugar no céu. Na verdade, em vez de proteger os judeus do julgamento de Deus, essas bênçãos fez com que todos o mais responsável para a obediência ao Senhor.

Depois de ter demolido os falsos valores mobiliários em que a maioria dos judeus contavam, Paulo antecipou as fortes objeções seus leitores judeus fariam. As verdades ele expõe no livro de Romanos ele havia ensinado muitas vezes antes, em muitos lugares, e ele sabia o que as objeções mais comuns em Roma seria.

Paulo tinha confrontado objectores de judeus desde o início de seu ministério, quando Paulo levou os quatro cristãos judeus no Templo para cumprir uma promessa, por exemplo. Os líderes se apoderou dele e gritou para a multidão que se reuniu, "Homens de Israel, vem em nosso auxílio! Este é o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo, e da Lei e este lugar" ( At 21:28 ).Foi porque Paulo tinha uma reputação para o ensino de tais coisas que os anciãos cristãos em Jerusalém o convenceu a levar homens para o templo para a purificação, pensando tal ato seria convencer os líderes que Paulo não tinha abandonado o ensino de Moisés (ver vv. 21-24 ).

Em sua defesa perante o rei Agripa, Paulo disse:

Eu não desobediente à visão celestial, mas manteve-se declarar tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras apropriada ao arrependimento. Por esta razão, alguns judeus me prenderam no templo e tentaram me colocar à morte. E assim, tendo obtido a ajuda de Deus, ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia ter lugar. ( Atos 26:19-22 )

O apóstolo não ensinou que a herança judaica e as cerimônias lei mosaica não eram importantes. Porque lhes foi dada por Deus, eles tiveram uma enorme importância. Mas eles não estavam nos dias de Paulo, e nunca tinha sido, os meios de satisfazer o padrão divino de justiça. Eles ofereceram judeus grandes vantagens espirituais, mas eles não oferecem segurança espiritual.

Depois de sua conversão, Paulo continuou a adorar no Templo quando ele estava em Jerusalém e fielmente praticava os ensinamentos morais da lei mosaica. Ele, pessoalmente, circuncidado Timóteo, que era judeu por parte de sua mãe, como uma concessão aos judeus na região da Galácia ( Atos 16:1-3 ). Ele ainda continuou a acompanhar muitos dos costumes cerimoniais e os padrões rabínicos a fim de não ofender indevida aos judeus legalistas, como observado em Atos 21:24-26 .

Mas a essência de sua pregação era que nenhum desses atos exteriores têm qualquer benefício de poupança e que uma pessoa pode tornar-se bem com Deus através da confiança em Seu Filho Jesus Cristo.Foi que a verdade da salvação somente pela graça de Deus trabalhando através de fé do homem que os judeus incrédulos encontrado intolerável, porque ele expôs a inutilidade de suas tradições e da hipocrisia de sua devoção a Deus sem ostentação.
Hipócrita, judeus de auto-satisfação não podia suportar qualquer ataque à sua suposta segurança de Abraão e seu legalismo feita pelo homem. O apóstolo tinha aprendido com todas essas experiências que judeus incrédulos sempre acusá-lo de ensino contra o povo escolhido de Deus, contra as promessas de Deus para o Seu povo, e contra a pureza de Deus. É, portanto, essas três acusações que ele enfrenta emRomanos 3:1-8 .

A objeção de que Paulo atacado o Povo de Deus

Que vantagem tem o judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão? Grande, em todos os aspectos. Em primeiro lugar, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus. ( 3: 1-2 )

Acusadores de Paulo o acusou continuamente com ensinando que o chamado do Senhor de Israel para ser o Seu povo especial não tinha sentido. Se assim fosse, o apóstolo blasfemado o próprio caráter e integridade de Deus.
Paulo sabia que as perguntas que alguns judeus em Roma pediria depois que ler ou ouvir sobre a primeira parte da sua carta. "Se a nossa herança judaica, o nosso saber e ensinar a lei mosaica e nossa seguinte rituais judaicos como a circuncisão não fazem um judeu justo diante de Deus", eles perguntam, "então o que a vantagem do judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão ? "

Muitas passagens da Escritura teria chegado a suas mentes. Pouco antes de Deus apresentou Israel com os Dez Mandamentos, Ele lhes disse: "Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" ( Ex 19:6 ). No mesmo livro Moisés escreveu: "Vocês são um povo santo ao Senhor, teu Deus, eo Senhor te escolheu para ser um povo exclusivamente seu fora de todos os povos que há sobre a face da terra" ( 14: 2 ). O salmista exultou: "O Senhor escolheu para Si mesmo Jacó, Israel para a Sua própria possessão" ( Sl 135:4 ).

Devido a essas e inúmeras outras passagens do Antigo Testamento que testemunham a vocação e bênção único de Israel, muitos judeus concluíram que, por si só, ser judeu fez aceitável a Deus. Mas, como Paulo apontou, sendo físicas descendentes de Abraão não qualificá-los como seus espirituais descendentes. Se eles não têm a marca do Espírito de Deus dentro de seus corações, a marca para fora da circuncisão na carne era inútil ( Rom. 2: 17-29 ).

No entanto, Paulo continua, a vantagem de ser judeu era grande em todos os aspectos. Apesar de não trazer a salvação, ele concedeu muitos privilégios que os gentios não tinham. Mais tarde, na epístola, Paulo diz aos seus leitores, sem dúvida, com lágrimas nos olhos, como ele escreveu, "Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, a glória, as alianças ea entrega da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne "( 9: 3— 5 ).

Os judeus como um povo tinha sido adoptado por Deus como Seus filhos, com quem ele tinha feito vários convênios exclusivos. Ele lhes deu a Sua santa lei e prometeu que através de sua linhagem, o Salvador do mundo viria. O povo judeu estava realmente especial aos olhos de Deus. Eles foram abençoados, protegidos e entregue como nenhuma outra nação na Terra.

Mas a maioria dos judeus deram pouca atenção para o lado negativo da revelação de Deus para eles. Ele proclamou de Israel, "Você só escolhi entre todas as famílias da terra:" mas logo passou a dizer: "Portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniqüidades" ( Am 3:2. ).

Essa parábola imagens de Israel como o primeiro e mais privilegiados convidados que foram convidados para comemorar a vinda do Filho de Deus para redimir o mundo. Mas, quando a maioria dos judeus rejeitaram Jesus como o Messias, Deus abriu a porta para os gentios, aqueles a quem os mensageiros do rei encontrados ao longo das auto-estradas e nas ruas. Eu acredito que os convidados que assistiram à festa representam a igreja, as pessoas em geral que reconhecem Cristo como Filho de Deus e recebeu-o como Senhor e Salvador.

Por meio de Isaías, o Senhor lamentou de Israel: "Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu não tenha feito? Por que, quando eu esperava que produzir boas uvas se ele produzir bravas?" ( Is 5:4 ; He 5:12 ), por causa da associação da expressão com ritos pagãos, que o fornecimento parece inadequada neste contexto. Em muitas religiões pagãs daquele dia, os médiuns e videntes deu previsões ocultistas do futuro e outras mensagens do mundo espiritual através sobrenaturais "oráculos". Ao observar os movimentos dos peixes em um tanque, a formação de cobras em um poço, ou a ouvir os apelos de certas aves, cartomantes que pretende prever coisas como o sucesso do negócio ou o fracasso, a vitória ou a derrota militar, e um feliz ou casamento trágico.

Essa conotação não poderia ter sido mais longe uso de Paulo logion nesta passagem. Seu ponto era que os judeus foram confiados com as próprias palavras do único e verdadeiro Deus, referindo-se a todo o Antigo Testamento (cf. Deut. 4: 1-2 ; 6: 1-2 ). Revelação de Si mesmo e da sua vontade de Deus havia sido confiada aos judeus, e que lhes deu inimaginavelmente grande privilégio, bem como igualmente imensa responsabilidade.

Como o poeta William Cowper escreveu,
Eles, e só eles, entre todos os homens,
Recebeu a transcrição da Mente Eterna;
Foram confiados com Suas próprias leis gravarás,
E constituídos guardiões de sua causa;
Deles foram os profetas, a deles a vocação sacerdotal,
E deles, por nascimento, o Salvador de todos nós.
Tragicamente, no entanto, os judeus haviam se concentrado muita atenção em seus privilégios, mas pouco sobre as suas responsabilidades. Durante um período de sua história, descabida e perdeu o registro escrito da lei de Deus. Somente quando uma cópia dele foi encontrado por Hilquias, o sumo sacerdote durante a restauração do Templo fez Judá começar de novo para honrar os mandamentos do Senhor e observar Suas cerimônias por um breve período sob o piedoso rei Josias (veja 2Cr 34:1 ).

Para uma multidão de judeus incrédulos em Jerusalém o Senhor declarou: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" ( Jo 5:39). Na história do homem rico e Lázaro, o homem rico morreu e foi para o inferno. De lá, ele clamou a Abraão para enviar um mensageiro especial para contar a seus irmãos no caminho da salvação. Mas Abraão respondeu: "Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos" ( Lc 16:29 ). Em outras palavras, o Antigo Testamento continha toda a verdade que qualquer judeu (ou qualquer Gentil, para que o assunto) precisava ser salvo. Judeus que realmente acreditavam que as Escrituras reconheceu Jesus como o Filho de Deus, porque Ele é o foco do Antigo Testamento, bem como o Novo. Mas a maioria dos judeus preferiu seguir as tradições dos rabinos e os anciãos, em vez de "os escritos sagrados, que são capazes de dar ... a sabedoria que conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus" ( 2Tm 3:15 ).

Essa mesma atitude tem caracterizado muito do cristianismo ao longo de sua história. Os ensinamentos e padrões de uma denominação ou de um grupo ou seita exclusiva freqüentemente ofuscada, e muitas vezes completamente contrariada, própria revelação de Deus na Bíblia.

Pertencer a uma igreja cristã é muito parecido que era para ser um judeu sob a Antiga Aliança. Identidade Outward com aqueles que afirmam ser o povo de Deus, mesmo quando eles são crentes genuínos, é em si não traz nenhum benefício para um incrédulo. Mas essa pessoa tem uma grande vantagem sobre as outras incrédulos se em uma igreja que ele é exposto à sã doutrina da Palavra de Deus. Se ele não aproveitar esse privilégio, no entanto, ele faz a sua culpa e condenação pior do que se ele nunca tinha ouvido falar do evangelho. "Porque, se nós continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de juízo" ( Hebreus 10:26-27. ; cf. 4: 2-3 ) .

A objeção de que Paulo atacado Promessas de Deus

E depois? Se alguns não creram, a incredulidade deles não vai anular a fidelidade de Deus, não é? De maneira nenhuma! Em vez disso, seja Deus verdadeiro, e todo homem seja achado mentiroso, como está escrito: "Para que sejas justificado em tuas palavras, e poderias prevalecer quando fores julgado." ( 3: 3-4 )

A próxima objeção Paulo antecipou e confrontou foi que seu ensinamento revogada promessas de Deus para Israel. Como qualquer estudante do Antigo Testamento sabe, as promessas de Deus ao seu povo escolhido são numerosos. Como, então, poderia Paulo sustentam que era possível para um judeu não ser seguro nessas promessas?

A resposta de Paulo reflete tanto o ensino explícito e implícito das próprias Escrituras judaicas. Deus nunca prometeu que qualquer indivíduo judeu, não importa o quão puro sua linhagem física de Abraão, ou a partir de qualquer um dos outros grandes santos do Antigo Testamento, poderia reivindicar segurança nas promessas de Deus para além do arrependimento e da fé pessoal em Deus, resultando em obediência . do coração Isaías 55:6-7 é um bom exemplo de um convite para tal fé obediente.: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto Deixe o ímpio o seu caminho, e os injustos homem os seus pensamentos, e deixá-lo voltar para o Senhor, e Ele terá compaixão dele; e para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar ".

Como na passagem de Am 3:2 ; Zc 0:10. ).

O apóstolo, portanto, concordou em parte com seus acusadores, dizendo: O que então? Se alguns não creram, a incredulidade deles não vai anular a fidelidade de Deus, não é? Seus adversários eram perfeitamente certo em defender a integridade do Senhor. Não importa o quanto os homens respondem às Suas promessas, Ele é absolutamente fiel ao manter sua palavra.

Embora certamente não intencionalmente, a idéia em teologia do pacto que a igreja substituiu Israel no plano de redenção de Deus assume infidelidade de Deus em manter suas promessas incondicionais de Israel. Por causa da rejeição de Jesus Cristo como seu Messias de Israel, Deus adiou o cumprimento da promessa de resgatar e restaurar Israel como uma nação. Mas Ele não tem (e por causa de Sua natureza santa Ele não podia ) renegou essa promessa. Sua previsão, por exemplo, que ele um dia "derramar sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram" ( Zc 12:10 ). Os salmistas repetidamente referem a ele como um juiz (ver, por exemplo, Sl 50:6 ; Sl 94:2)

E depois? Somos melhores do que eles? De modo nenhum; para nós já que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; lá em quem faça o bem, não há . sequer uma sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos e o caminho da paz não conheceram. Não há temor de Deus diante de seus olhos ".
Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, fala para aqueles que estão debaixo da Lei, que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. (3: 9-20)

Os homens gostam de acreditar que eles são basicamente boas e que a crença é continuamente reforçada por psicólogos, conselheiros e um grande número de líderes religiosos.
Mas no fundo de seu coração se sabe que há um problema com a maneira como ele é, que algo está errado. Não importa quem ou o que ele pode tentar a culpa por esse sentimento, ele não pode escapar. Ele sente culpa, não só sobre as coisas que ele fez que ele sabe que está errado, mas também sobre o tipo de pessoa que ele é por dentro.
A colunista conselhos populares jornal escreveu: "Uma das mais dolorosas, auto-mutilação, exercícios que consome tempo e energia na experiência humana é culpa .... Ela pode arruinar seu dia ou sua semana ou a sua vida, se você deixá-lo ele vira para cima como um mau centavo quando você faz algo desonesto, doloroso, brega;. egoísta, ou podre .... Não importa que ele era o resultado da ignorância, a estupidez, a preguiça, a desconsideração, a carne é fraca, ou pés de barro . Você fez errado ea culpa é matar você. Muito ruim. Mas pode ter certeza ", concluiu," a agonia que você sente é normal .... Lembre-se de culpa é um poluente e que não precisamos mais dele no mundo "( O Encyclopedia Ann Landers [New York: Doubleday, 1978], pp 514-17.). Com isso, ela passou a outro assunto.

O antigo filósofo romano Sêneca escreveu que cada pessoa culpada é seu próprio carrasco. Não importa quantas vezes um homem se diz que ele é bom, ele inevitavelmente vê que ele não pode deixar de pensar, dizer e fazer coisas erradas e se sentindo culpado por isso. Culpa leva as pessoas a álcool, drogas, desespero, loucura, e mais e mais freqüentemente ao suicídio. Depois de jogar jogos psicológicos sobre a acusação de seu ambiente ou de outras pessoas ou da sociedade em geral, o homem ainda não pode escapar do sentimento de sua própria culpa. De fato, as sociedades com serviços psicológicos sofisticados parecem ainda mais culpa montada. As pessoas querem se livrar de seus sentimentos de culpa, mas eles não sabem como. E quanto mais eles sonda de soluções, quanto mais eles se sentem culpados.
Homens se sentem culpados porque eles são culpados. O sentimento de culpa é apenas o sintoma do problema real, que é o pecado. Todo o aconselhamento psicológico no mundo não pode aliviar uma pessoa de sua culpa. Na melhor das hipóteses, só pode fazê-lo se sentir melhor, superficialmente e, temporariamente, colocando a culpa em alguém ou alguma outra coisa. Isso, é claro, apenas intensifica a culpa, porque acrescenta desonestidade para o pecado que fez com que o sentimento de culpa em primeiro lugar.

Culpa do homem tem apenas uma causa e seu próprio pecado e, a menos que seu pecado é removido, sua culpa não pode ser. É por isso que o primeiro elemento do evangelho está confrontando os homens com a realidade do seu pecado. A palavra evangelho significa "boa notícia". Mas a boa notícia que ele oferece é o caminho da salvação do pecado, e até que uma pessoa é condenada por seu pecado, o evangelho não tem nada a oferecer. Por isso, o evangelho começa declarando que todos os homens são fundamentalmente pecador e que a maior necessidade da sua vida é ter que o pecado removido através de confiança no Senhor Jesus Cristo.

Como Paulo já vigorosamente declarado nos dois primeiros capítulos de Romanos, tanto o pagão Gentil eo judeu religioso são pecadores e condenados diante de um Deus santo. Mas a natureza humana resiste fortemente que a verdade. Dr. Donald Grey Barnhouse disse: "É só a auto-orgulho teimoso que mantém o homem da confissão a Deus que traria autorização, mas dessa forma ele se recusa a tomar. O homem está diante de Deus hoje como um garotinho que jura com choro e lágrimas que ele não foi em qualquer lugar perto do frasco de doce, e que, com um ar de inocência ultrajada, pleiteia a justiça de sua posição, em total ignorância do fato de que uma boa colherada de geléia caiu em sua camisa sob o queixo e é claramente visível para todos, mas a si mesmo "( de Deus Wrath: Romanos 2:3-1-20 [Grand Rapids: Eerdmans, 1953], p 191.).

O apóstolo Paulo estava bem ciente da disposição do homem para negar o seu pecado. Portanto, desde a criação, a partir da história; da razão e da lógica e da consciência, Paulo já apresentou um poderoso testemunho do pecado do homem. Agora, ele apresenta o testemunho final, o testemunho das Escrituras. Começando com o versículo 10 e continuando até o versículo 18, Paulo apresenta perante o tribunal, por assim dizer, o testemunho da própria Palavra de Deus, como revelado no Antigo Testamento. Os versículos 9:20 resumir vista divina e perfeita vontade de Deus do homem e eles continuam em um motivo julgamento: (v. 9), a acusação, a acusação (vv 10-17.), O motivo (v 18)., E o veredicto (vv. 19-20).

O Arraignment

E depois? Somos melhores do que eles? De modo nenhum; para nós já que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; (3: 9)

A carga começa com duas perguntas. A primeira é simplesmente que, então? A idéia é: "Qual é o ponto de mais um testemunho?" Paulo já condenou o pagão imoral, o pagão moral, e, em seguida, tanto o judeu moral e imoral. Antecipando o que alguns de seus leitores poderia pensar, a sua segunda questão, pergunta retoricamente, Somos melhores do que eles? Isto é, "Será que temos uma melhor natureza básica do que aqueles que acabaram de ser mostrado para ser condenado? Será que somos feitos a partir de um molde diferente , cortado a partir de um pedaço de pano diferente do que elas? "

Os únicos a quem nós se refere não é absolutamente clara. Alguns comentaristas acreditam Paulo está falando de seus companheiros judeus. Mas ele já tem lidado nos versículos 1:8 com a pergunta a maioria dos judeus pediria, declarando que eles têm de fato uma vantagem espiritual acima gentios por ter sido "confiados os oráculos de Deus", isto é, as Escrituras do Antigo Testamento. Ele destacou anteriormente que, no entanto, que sua maior vantagem também trouxe uma maior responsabilização (2: 17-25). Em nenhum outro lugar na epístola que Paulo identificar-se com seus companheiros judeus pelo uso de nós .

Parece melhor tomar esta que para se referir a si mesmo e seus companheiros crentes em Roma, tanto judeus e gentios. A questão, então, quer dizer, "Somos nós os cristãos, em nós mesmos, melhor do queos outros grupos de pessoas que já demonstraram ser condenado diante de Deus? Será que estamos intrinsecamente superior aos outros? fomos salvos porque a nossa natureza humana básica estava em um plano mais elevado do que a deles? "

Responder imediatamente à sua própria pergunta, Paulo inequivocamente afirma, Nem um pouco . "Não, nós não estamos em nós mesmos nada melhor do que os outros", diz ele. Ele já assinalou a condenação de todos, desde o mais perverso, cheias de vice-pagão para o judeu mais exteriormente moral e na posição vertical. Em outras palavras, toda a raça humana, com absolutamente nenhuma exceção, é acusado perante o tribunal de justiça de Deus: Por que já denunciou que tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado .

Proaitiaomai ( já cobrados ) foi muitas vezes usado como um termo jurídico para designar uma pessoa previamente indiciado por um determinado delito. Hupo ( sob ) foi um termo grego comum que muitas vezes significava não apenas para ser abaixo, mas para ser totalmente sob o poder, a autoridade, e controle de algo ou alguém. Isso é, obviamente, o senso Paulo tem em mente aqui: Todo ser humano,tanto judeus como gregos, todos estão debaixo , completamente subserviente e em cativeiro para, o domínio do pecado .

Tal idéia era absurda para a maioria dos judeus. Em sua repreensão de Pedro para sucumbir aos judaizantes, Paulo referiu-se a crença comum de judeus que eram justos diante de Deus pelo simples fato de serem judeus, membros de sua raça escolhida. Por outro lado, os judeus acreditavam tão fortemente que os gentios-comumente chamado gregos por causa da prevalência da cultura e da língua grega, mesmo sob Roman regra, eram naturalmente pecaminosa simplesmente em virtude de ser não -Jewish (conforme Gl 3:15).

Se um judeu foi indigente, deficiente, ou de outra forma seriamente atingida, assumiu-se que ele ou seus pais haviam cometido algum pecado invulgarmente hediondo, para o qual, para uma geração ou assim, perderam a sua normalmente alta posição diante de Deus. Essa crença se reflete na história do cego a quem Jesus e os discípulos passaram em frente ao um dia Templo. Percebendo a condição do homem, os discípulos perguntaram ao Senhor: "Mestre, quem pecou, ​​este ou seus pais, para que nascesse cego?" (Jo 9:2) e, portanto, é acusado, por assim dizer, antes de bar da justiça de Deus.

A acusação

como está escrito: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há . sequer uma sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos e o caminho da paz não conheceram. " (3: 10-17)

Paulo apresenta agora uma terrível acusação de treze contagem contra a humanidade caída. Para reforçar a inclusão da acusação, ele reitera o fato de que todos da humanidade caída, judeus e gentios, é sob o pecado (veja v. 9). Nos versículos 10:18, ele usa o termo nenhum (e seu equivalente, nem mesmo um) seis vezes referindo-se a absoluta falta do homem de justiça diante de Deus.

A acusação vem diretamente da Escritura do Antigo Testamento, para a qual está escrito se refere. Ambos Jesus e Satanás usou essa frase para introduzir citações do Antigo Testamento durante a tentação no deserto (Mt 4:1, 6-7, Mt 4:10). Está escrito traduz o grego perfect tense, indicando a continuidade e permanência do que foi escrito e que implica a sua autoridade divina, que cada judeu fiel e cada cristão fiel, seja judeu ou gentio, reconheceu.

Os treze acusações de acusação são apresentados em três categorias, o primeiro sobre o caráter (vv. 10-12), a segunda relativa a conversa (vv. 13-14), eo terceiro, relativo à conduta (vv. 15-17) do acusado.

O caráter do acusado

Não há quem entenda, em quem busque a Deus;; "Não há justo, nem um sequer todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há sequer um (3. : 10-12)

Sob o título do que poderia ser chamado de caráter, Paulo lista os primeiros seis das treze acusações. Por causa de suas naturezas caídas, os homens são universalmente mal (v. 10 b ). espiritualmente ignorantes (v. 11 a ), rebelde (v. 11 b ), rebelde (v. 12 a ), espiritualmente inútil (v. 12 b ), e moralmente corrupto (v. 12 c ).

Em primeiro lugar, a humanidade é universalmente mal, não sendo absolutamente sem exceções. Citando os Salmos, Paulo declara: Não há justo, nem um sequer . O texto completo do Sl 14:1), cujo íntimo poderia ser caracterizada como justo pelo padrão de Deus.Para impedir algumas pessoas de pensar que eles podem ser exceções, Paulo acrescenta, nem um sequer .

Como já mencionado, há, obviamente, grandes diferenças entre as pessoas quanto à sua bondade, amor, generosidade, honestidade, veracidade e afins. Mas nem mesmo uma pessoa além de Cristo veio remotamente perto justos perfeição, que é o único padrão aceitável a Deus. Padrão de justiça para os homens de Deus é a justiça que Ele próprio possui, que se manifestou em Cristo. "Está para ser perfeito", declarou Jesus, "como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48).

Em outras palavras, uma pessoa que não é tão bom como Deus não é aceitável a Deus. Como Paulo deixa claro mais tarde na epístola, e como o Novo Testamento ensina por toda parte, os homens podemtornar-se perfeitamente justo, quando a justiça de Cristo é imputada a eles. A própria verdade que faz o evangelho a "boa notícia" é que Deus providenciou um meio para que os homens se tornar perfeito, divinamente perfeito. Mas que a perfeição vem inteiramente pela graça de Deus em resposta à fé em Seu Filho, Jesus Cristo.

Paulo está aqui falando de homens, todos os homens, que são separados de Cristo. Aos olhos de Deus, não há níveis de justiça, tanto quanto a salvação está em causa. Há tanto justiça perfeita em Cristo ou pecaminosidade perfeito sem Cristo.

Como mencionado acima, a partir da perspectiva do homem há grandes diferenças morais e espirituais entre as pessoas. Mas norma de justiça por conta própria dos homens alcançar de Deus pode ser comparado a um grupo de pessoas que tentam saltar da costa de uma ilha dos mares ao sul para os Estados Unidos. Um bom atleta poderia saltar 25 pés ou mais. Muitos poderiam saltar dez ou quinze pés, e alguns podem ser de tal forma pobre que mal conseguia saltar cinco. Medido contra o outro, portanto, os seus esforços seja consideravelmente diferente. Mas medido em relação a distância daquelas ilhas para os Estados Unidos, as diferenças entre eles seria indetectável e seus esforços seria igualmente inútil. Quase como se comentando sobre tal competição, Paulo declara alguns versos mais tarde: "Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (3:23).
Em segundo lugar, o homem não só é universalmente mal, mas também espiritualmente ignorante. Citando novamente a partir do Salmos, diz Paulo, não há quem entenda (14 ver Pss:. 2; 53: 3). Mesmo que os homens de alguma forma tiveram a capacidade de atingir a perfeita justiça de Deus, eles não sabem o que é ou como fazer para alcançá-la. Para usar o exemplo sul mares ilha novamente, eles não têm idéia de como a que forma de saltar.

O homem não tem capacidade inata para compreender plenamente a verdade de Deus ou seu padrão de justiça. Da criação magnífica de Deus, o homem tem provas suficientes de seus "atributos invisíveis, o seu eterno poder como a sua divindade" fazer com que cada pessoa "sem desculpa" para não honrar e glorificar a Deus (Rm 1:20). Mas para além da capacidade de ver que a revelação geral de Seu poder e majestade, o homem não tem capacidade espiritual para saber ou entender a Deus, porque o "homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente "(1Co 2:14).

Em sua carta aos Efésios, os pontos apóstolo fora ignorância espiritual do homem não é devido a circunstâncias externas infelizes ou falta de oportunidade. É unicamente devido a sua própria natureza pecaminosa inata que não quer saber e entender, e muito menos obedecer e servir a Deus. Pessoas que não foram salvos são "obscurecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza do seu coração" (Ef 4:18). Os homens não são pecaminosos e endureceu contra Deus porque são ignorantes dele, mas, ao contrário, eles são ignorantes, a Ele por causa de sua disposição pecaminosa e endurecido. As pessoas têm um certo sentido, a respeito de Deus através do testemunho de criação, como já observado, e também através do testemunho de suas consciências (Rm 2:15). Mas os seus blocos de natureza intencional pecaminosas fora que o depoimento e testemunho. O homem natural é, assim, endureceu no seu coração e na sua mente obscurecida. Ele não só não entende Deus, mas não tem nenhuma inclinação para fazê-lo.

Alguns anos atrás, uma história fascinante, mas patético de um pato em um parque de Toronto fez manchetes por vários dias ( Toronto Star, 04-13 novembro de 1971). O pato, que veio a ser chamado de Ringo, fez sua casa no lago do parque. Um dia, ela acidentalmente cutucou seu relato através do anel de uma aba de puxar de uma lata pop e não foi capaz de livrar-se. Ela era, é claro, incapaz de comer e logo morrer de fome. Quando sua situação foi observado por alguns visitantes do parque, ela se tornou uma espécie de celebridade. Funcionários do parque e especialistas em animais tentou inúmeras maneiras de capturar Ringo para que ela pudesse ser ajudado. Eles até mesmo chamado em um chamador pato campeão. As pessoas tentaram atraí-la com comida, mas sem sucesso. Infelizmente, o Ringo assustada confundiu todos os esforços para ajudá-la como sendo ameaças. As equipes de resgate a perdeu de vista e nunca pegá-la. Não se sabe se Ringo eventualmente desalojado a aba antes de morrer.

Caído e condenou o homem, preso em seu pecado, é igualmente confusa. Porque ele a vê como uma ameaça ao seu estilo de vida, em vez de uma bênção eterna, ele faz todos os esforços para escapar do evangelho, que o Senhor tão graciosamente prevista a sua salvação.
Em terceiro lugar, o homem, além de ser universalmente mal e espiritualmente ignorante, caída é rebelde. Não há ninguém que busque a Deus, Paulo declara, aludindo novamente para o Sl 14:2). Jesus oferece a promessa divina de que todos os que sinceramente pede Dele recebereis, para que todo aquele que busca sinceramente a Ele vai encontrá-lo, e que quem bate sinceramente na porta do céu terá que abriu a ele (Mt 7:8). Pedro dá garantia nas palavras mais claras possíveis para que o Senhor não deseja "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9). "Ninguém pode vir a Mim," Jesus continua a dizer, "se o Pai que me enviou não o trouxer" (v. 44). A única pessoa que, por isso, que busque a Deus é a pessoa que respondeu positivamente à vontade de Deus busca dele.

A pessoa que verdadeiramente busque a Deus é como Davi, que declarou: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim" (Sl 16:8). Deus torna-se o foco de tudo, a fonte de tudo, o princípio eo fim de tudo. Para buscar verdadeiramente a Deus é respeitar e adorar Sua majestade soberana e alimentar-se da verdade da Sua Palavra. É a obedecer Seus mandamentos, para falar com Ele em oração, para viver conscientemente em Sua presença com o desejo de agradá-Lo. Ninguém pode fazer essas coisas naturalmente, mas apenas pelo Espírito de Deus trabalhando através dele. A inclinação natural dos homens é "buscar seus próprios interesses" (Fp 2:21).

Em quarto lugar, Paulo acusa que os homens são naturalmente rebelde. Continuando a citar o Salmos (14: 3), ele declara que todos se extraviaram de Deus. A pessoa que é naturalmente mal, naturalmente ignorante da verdade de Deus, e, naturalmente rebelde contra Deus, inevitavelmente, naturalmente, para além de viver a vontade de Deus.

Desviaram é desde ekklinō , e tem o significado básico de se inclinar na direção errada. Em um contexto militar que se referia a um soldado está correndo de forma errada em outras palavras, abandonando no meio da batalha.

Falando sobre a inclinação humana universal de ir contra o caminho de Deus, Isaías escreveu: "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos cada um se desviava pelo seu caminho" (Is 53:6, a ênfase acrescentado). Lucas se refere a alguns oponentes judeus do ministério de Paulo em Éfeso como os homens que estavam "falando mal do Caminho" (At 19:9). O escritor de Hebreus falou da obra expiatória de Cristo como "um novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne" (He 10:20). Pedro falou de falsos mestres que tinham se infiltrado na igreja como aqueles que abandonaram "o caminho certo" do verdadeiro evangelho, que é "o caminho da justiça" (2 02:15 Pet., 21).

Por outro lado, o padrão básico de vida do homem natural é caracterizado como "o caminho do mal" (Pv 8:13), "o caminho que parece certo ao homem, mas [cujo] final é o caminho da morte "(Pv 14:12).

O grande evangelista Dwight L. Moody disse que foi convidado pelo diretor de uma grande prisão em Nova York para falar com os presos. Porque não havia capela ou outro local adequado ou seguro para falar com o grupo, ele pregou entre um corredor em uma das extremidades de uma grande camada de células, incapaz de ver o rosto de um único prisioneiro. Após a mensagem de que ele pediu permissão para falar cara-a-cara com alguns dos homens através das grades de suas celas. Logo descobriu que a maioria dos homens ainda não tinham sido ouvir a sua mensagem. Quando Moody pediria um preso por que ele estava na prisão, o homem quase sempre declarou sua inocência. Ele insistia que a testemunha falsa testemunhou contra ele, ou que ele foi confundido com a pessoa que realmente cometeu o crime, ou que o juiz ou júri tinha preconceitos contra ele, ou ele daria algum outro motivo que ele foi injustamente encarcerados. "Eu comecei a ficar desanimado", disse Moody ", mas quando eu tinha ficado quase completamente Eu encontrei um homem com os cotovelos sobre os joelhos e duas correntes de lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Olhei para a pequena janela e disse: ' Meu amigo, o que é o seu problema?Ele olhou para cima com o desespero e remorso em seu rosto e disse: "Meus pecados são mais do que posso suportar." Eu disse: 'Graças a Deus'. "O evangelista estava agradecido, porque ele sabia que nenhum homem é aberto a maneira de Deus, até que ele abandona o seu próprio caminho, que ele não vai buscar a salvação até que ele admite que ele está perdido.
Em quinto lugar, Paulo acusa que o homem natural é espiritualmente inútil. Juntos , isto é, toda a humanidade caída, eles se tornaram inúteis . O equivalente hebraico do termo grego traduzido aqui comoinútil era muitas vezes usado para descrever o leite que se tornou azedo e rançoso, tornando-se imprópria para beber ou para ser usada para fazer manteiga, queijo, ou qualquer outra coisa comestível. Na antiga literatura grega, a palavra foi usado até mesmo do riso sem sentido de um idiota.

Para além de uma poupança de relacionamento com Jesus Cristo, uma pessoa é um ramo morto espiritualmente, totalmente incapaz de produzir qualquer fruto. Como tal, é sem vida e sem valor, que só servem para ser jogado no fogo para ser queimado (Jo 15:6). O homem natural é inútil para os propósitos de Deus e, assim como o ramo morto inútil, é destinado para o fogo do inferno.

Em sexto lugar, o homem natural é acusado de ser corrupto, que é tanto uma repetição da primeira carga e uma espécie de resumo das cinco acusações anteriores. Não há ninguém que faça o bem , diz Paulo, não há sequer um .

Chrestotes ( faz o bem ) refere-se ao que é reto, especificamente para o que é moralmente correto. Medido pelo padrão perfeito de Deus da justiça, o homem natural não tem capacidade de fazer qualquer coisa na posição vertical e bom . Como já mencionado, em relação a outros seres humanos, algumas pessoas, obviamente, são mais comportados. Mas nenhum ser humano tem dentro de si ou o desejo ou a capacidade para o bom que é santo, perfeito, e Deus-glorificação pelo padrão divino.

A história é contada de um homem na Escócia, que estava caminhando por um parque numa tarde de sábado, carregando um pequeno Novo Testamento em um estojo de couro. Pensando o caso continha uma câmera, um grupo de jovens pediu-lhe para tomar sua imagem. Em resposta, ele disse: "Eu já tenho isso." Quando os jovens atônitos perguntei-lhe onde e quando ele tinha tomado, ele tirou o Testamento e ler Romanos 3:9-23. Depois de dizer: "Esta é a sua imagem", ele aproveitou a oportunidade para testemunhar sobre Cristo.

A Conversação do acusado

A sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura; (3: 13-14)

O caráter de uma pessoa, inevitavelmente, manifestar-se em sua conversa. Jesus declarou que "a boca fala do que está cheio o coração O homem bom, do seu bom tesouro tira o bem;. Eo homem mau do seu mau tesouro tira o mal". (Mateus 0:34 —35). Em outra ocasião, Ele ensinou a mesma verdade nas palavras ligeiramente diferentes: "As coisas que saem da boca vêm do coração" (15:18). O escritor de Provérbios disse: "A boca do justo com os fluxos de sabedoria, mas a língua perversa será cortada. Os lábios do justo levar adiante o que é aceitável, mas a boca dos ímpios, o que é pervertido" (Prov. 10: 31-32). Ele também escreveu: "A língua dos sábios torna o conhecimento aceitável, mas a boca dos tolos derrama a estultícia ... O coração do justo medita no que responder, mas a boca dos ímpios derrama coisas más" (Pv 15:2).

Continuando a citar os Salmos, Paulo ilustra as verdades sobre o caráter de uma pessoa como eles são refletidos em sua conversa. Ao fazer isso, ele acrescenta mais quatro encargos para o indiciamento do Céu contra o homem não regenerado.
Comentando sobre o uso de Paulo da anatomia humana para ilustrar como mau caráter do homem se manifesta, um escritor parafraseou o salmista as palavras do apóstolo, desta forma do e: "Sua língua é derrubado com a fraude, os lábios estão contaminados com veneno, a boca cheia de fel [ amargura], a língua ... uma espada para executar os homens através, e sua garganta um sepulcro em que enterrá-los ".
A sétima acusação de indiciamento de Paulo é que, por natureza, a humanidade caída está espiritualmente morto, demonstrado pela metáfora de sua garganta sendo um túmulo aberto (c Sl 5:9).

Isaías escreveu: "Eis que a mão do Senhor não é tão curto que não possa salvar; nem é o seu ouvido tão sem graça que não pode ouvir." Mas ele segue essas palavras de conforto com a declaração incrível: "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós eo vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça as vossas mãos estão contaminadas de sangue,. e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade "(Is 59:1-3.).

Jeremias também expôs sedução natural do homem, dizendo dos ímpios "," Eles dobrar a sua língua como o arco, mentiras e não a verdade prevalecerá na terra; porque avançam de malícia em malícia, e eles não sabem de mim, diz o Senhor . "Vamos todos estar em guarda contra o seu próximo, e não confiar em qualquer irmão;. porque cada promoções irmão astuciosamente e cada vizinho vai sobre como um caluniador E todos engana o seu próximo, e não fala a verdade, eles ensinaram a sua língua a falar a mentira "(Jer 9: 3-5.).

O nono carga no indiciamento de Paulo do homem não convertido está intimamente relacionada com a anterior. Citando parte do Sl 140:3).

O décimo carga na acusação continua as imagens de falar, descrevendo os ímpios, como aqueles cuja boca está cheia de maldição e amargura (veja Sl 10:7.).

A Palavra de Deus dá muitos conselhos sobre o que faz para a paz, e os indivíduos e as sociedades que optaram por seguir a Sua orientação viveram momentos relativos de tranqüilidade. Mas a Escritura deixa claro que a paz nunca vai dominar a sociedade humana até que o Príncipe da Paz retorna para estabelecer o Seu reino na Terra.
Nota esta descrição emocionante do pecado:
É uma dívida, um fardo, um ladrão, uma doença, uma lepra; uma praga, veneno, uma serpente, uma picada; tudo o que o homem odeia que é; uma carga de maldições, e calamidades sob cuja pressão esmagadora maioria intolerável, toda a criação geme ....
Quem é o sacristão hoary homem que cava uma sepultura? Quem é a mulher sedutora pintado que rouba sua virtude? Quem é a assassina que destrói a sua vida? Quem é essa feiticeira que engana primeiro, e depois condena sua alma? —pecado.
Quem com sopro gelado, desfaz as justas flores de juventude? Quem quebra o coração dos pais? Quem traz cabelos brancos dos homens velhos com tristeza à sepultura? —pecado.
Quem, por uma metamorfose mais hediondo do que Ovídio mesmo imaginava, muda crianças suaves em víboras, mães concurso em monstros e seus pais em pior que Herodes, os assassinos de seus próprios inocentes? —pecado.
Quem lança o pomo da discórdia no coração da casa? Quem acende a chama da guerra, e os ursos-la em chamas sobre as terras trêmulas? Quem por divisões na igreja, rasga túnica inconsútil de Cristo? —pecado.
Quem é este Delilah que canta a Nazirite dormindo e entrega-se a força de Deus para as mãos dos incircuncisos? Quem ganhar com sorrisos no rosto, bajulação mel em sua língua, está na porta para oferecer os ritos sagrados da hospitalidade e quando suspeita dorme, traiçoeiramente perfura nossos templos com um prego? Que sirene justo é este que sentado em uma pedra à beira da piscina mortal sorri para enganar, canta para atrair, beijos para trair, e arremessa o braço em volta do nosso pescoço para saltar com a gente para a perdição? —pecado.
Quem transforma o coração mole e suave para a pedra? Quem arremessa razão de seu trono elevado, e impele os pecadores, louco como Gadarene suína, para baixo do precipício, em um lago de fogo? —pecado.(Citado em de Elon Foster New Cyclopedia de Prosa Ilustrações [New York: TY Crowell, 1877], p.696)

A Motive

Não há temor de Deus diante de seus olhos. "(3:18)

O motivo para a pecaminosidade do homem é a sua impiedade embutido. A condição pecaminosa base de homens e de sua morte espiritual é evidenciado pelo fato de que, para os perdidos, não há temor de Deus diante de seus olhos . O texto completo do Sl 36:1). Esse tipo de medo é um elemento necessário para o ser levado para a salvação, como com Cornélio (At 10:2). Às vezes Seu trato com os crentes desobedientes podem ser graves, como com Ananias e Safira, que perderam suas vidas por mentir para o Espírito Santo. Deus usou essa punição para produzir o temor de Deus e obediência dentro da igreja primitiva (Atos 5:1-11). Alguns dos crentes na igreja em Corinto também morreram ou ficaram doentes pela imposição direta do castigo de Deus por seus pecados (1Co 11:30).

O ideal é que os cristãos devem viver uma vida santa por amor a Deus e gratidão por Sua graça e bênçãos. Mas que muitas vezes leva dada por Deus sofrimento e dor para forçar os crentes de um pecado, ou leva a perspectiva de punição para mantê-los de entrar em-lo em primeiro lugar.
Incrédulos, no entanto, deve ter medo de Deus , em seu sentido mais intenso e aterrorizante. O Antigo Testamento está repleto de histórias do Senhor causando destruição e morte como castigo pelos pecados de todos os tipos. Ele destruiu Sodoma e Gomorra por causa da sua imoralidade indescritível e virou a mulher de Ló em uma estátua de sal para simplesmente olhar para trás desobedientemente sobre aquela cena horrível. Por causa de sua maldade implacável, Deus destruiu toda a raça humana por meio do dilúvio, salvando apenas oito pessoas. Ele se afogou todo o exército egípcio quando tentou capturar os filhos de Israel e trazê-los de volta à escravidão no Egito. O Senhor ordenou a Moisés que têm os levitas matar cerca de três mil homens israelitas que haviam erguido e adoraram um bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte recebendo as tábuas da lei de Deus.

Em uma ocasião, um grupo de judeus perguntaram a Jesus, com efeito, por que Deus havia permitido que Pilatos para matar alguns galileus e se misturam seu sangue com seus sacrifícios e por que dezoito pessoas morreram quando uma torre de Siloé desabou sobre eles. Ele respondeu que essas pessoas não morreram porque eram piores do que os outros, e então começou a alertar seus inquiridores, "A menos que você se arrependa, você vai todos de igual modo perecereis" (13 1:42-13:5'>Lucas 13:1-5).

Certa vez ouvi de um ministro que era conhecido por sua ênfase na adoração e tinha até escrito um livro sobre o assunto. Um dia, quando alguns membros de sua congregação estavam ajudando-o mover seu escritório, eles descobriram uma caixa grande cheia de revistas pornográficas. Se quer saber se esse homem poderia ser um cristão; mas era óbvio que ele tinha pouco medo real do justo juízo de Deus ou reverência para Sua honra e glória.
Robert Haldane, mencionado acima, escreveu,
É surpreendente que os homens, enquanto eles reconhecem que há um Deus, deve agir sem qualquer medo de Seu desagrado. No entanto, este é o seu personagem. Eles temem que um verme da terra, como eles próprios, mas ignorar o Altíssimo .... Eles têm mais medo do homem do que de Deus, da sua ira, seu desprezo, ou ridículo. O medo do homem os impede de fazer muitas coisas com as quais não estão seguras por temor de Deus .... Eles não amam a Sua personagem, não render a ele que a veneração que é devido; eles não respeitar a sua autoridade. Tal é o estado da natureza humana, enquanto o coração permanece inalterado. ( Exposição de Romanos, p.121)

O Veredicto

Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, fala para aqueles que estão debaixo da Lei, que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. (3: 19-20)

Aqui, Paulo declara o veredicto de Deus sobre caído, a humanidade impenitente.

Oida ( saber ) se refere ao conhecimento que é certo e completa. Sabemos com certeza absoluta, Paulo estava dizendo, que tudo o que a lei diz, fala para aqueles que estão debaixo da Lei, que toda a boca esteja fechada e todo o mundo pode tornar-se prestar contas a Deus . Essa declaração não permite exceções. Todo o ser humano não redimido, judeu ou gentio, é no âmbito da Lei de Deus eprestar contas a Deus .

Como Paulo já declarou, o judeu está sob a lei de Deus escrita entregue por meio de Moisés, eo Gentil está sob a lei igualmente dada por Deus escrita em seu coração (Rom. 2: 11-15). Deus é o Criador, o Mantenedor e Senhor de todo o universo, e por isso é impossível para qualquer um ou qualquer coisa para estar fora do seu controle ou autoridade.

O veredicto final, então, é que a humanidade não remido não tem defesa que quer e é culpado de todas as acusações. A defesa deve descansar, por assim dizer, antes que ele tenha oportunidade de dizer qualquer coisa, porque o Deus onisciente e sábio tem infalivelmente demonstrada a impossibilidade de qualquer fundamento para a absolvição.

Silêncio absoluto é a única resposta possível, assim como não será completo silêncio no céu quando o Senhor Jesus Cristo, um dia quebrar o sétimo selo e libertar os sete julgamentos trombeta sobre a terra condenado (ver Apocalipse 8:1-6).

Em antecipação ao argumento de que talvez algumas pessoas extremamente zelosos pode viver de acordo com o padrão perfeito da lei de Deus, o apóstolo acrescenta: pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele . Não há salvação através da manutenção da lei de Deus, porque o homem pecador é absolutamente incapaz de fazê-lo. Ele não tem nem a capacidade nem a inclinação dentro de si mesmo para obedecer a Deus perfeitamente.

Como Paulo continua a dizer, sem a lei, através da graça de Deus agindo por meio do sacrifício de Seu Filho, a salvação ea vida eterna são possíveis (Rom. 3: 21-22). Mas sob a lei não pode haver sentença, mas a morte.



15. Como estar bem com Deus ( Romanos 3:21-25a )

Mas agora, sem a lei a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção; para todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus; quem Deus exibido publicamente como propiciação em seu sangue pela fé. ( 3: 21-25 um)

Job fez a pergunta mais importante, é possível perguntar: "Como pode um homem ser justo diante de Deus" ( 9:2 ). A multidão que Jesus tinha milagrosamente alimentado no dia anterior lhe perguntou: "O que devemos fazer, para que possamos realizar as obras de Deus?" ( João 6:27-28 ). O jovem rico perguntou a Jesus: "Mestre, que coisa boa que eu devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" ( Mt 19:16 ). Depois de ouvir a mensagem séria de Pedro no dia de Pentecostes, alguns dos ouvintes lhe disse "e o resto dos apóstolos: 'Irmãos, o que devemos fazer?'" ( At 2:37 ). Enquanto jazia cego na estrada de Damasco, Saulo clamou a Jesus: "O que devo fazer, Senhor?" ( At 22:10 ). O carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e Silas: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" ( At 16:30 ).

Ao longo da história os homens pediram muito as mesmas perguntas como fez Job e os outros. A própria razão de que a religião é tão universalmente comum para a humanidade reflete tentativas do homem para responder a essas perguntas. Como observado no último capítulo, as pessoas não podem escapar sentimentos de culpa, não só para fazer as coisas que eles sabem que são erradas, mas por serem do jeito que são. Sentimento de perdição, a solidão, o vazio, e falta de sentido do homem se reflete na literatura e restos arqueológicos de todas as civilizações. Portanto, são o medo da morte, da existência, se for o caso, além da sepultura, e da punição divina. Quase toda religião é uma resposta a esses temores e busca oferecer uma maneira de atingir e satisfazer divindade. Mas todas as religiões, exceto o cristianismo é e obras centradas feita pelo homem, e por essa razão, nenhum deles pode ter sucesso na liderança de uma pessoa para Deus.
As Escrituras deixam claro que há de fato um caminho para Deus, mas que não se baseia em nada os homens se pode fazer para alcançar ou mérito dele. O homem pode ser feita bem com Deus, mas não em seus próprios termos ou em seu próprio poder. A este respeito básico cristianismo é diferente de qualquer outra religião. Na medida em que o caminho da salvação está em causa, há, portanto, apenas duas religiões do mundo já conheceu ou jamais saberá-a religião de realização divina, que é o cristianismo bíblico, e a religião de realização humana, que inclui todos os outros tipos de religião, por qualquer que seja nomes que podem ir abaixo.

Quando ameaçado pelos babilônios ferozes e poderosos, o povo de Judá perguntou Jeremiah para interceder por eles diante de Deus ", que o Senhor, teu Deus pode nos dizer a maneira pela qual devemos andar e aquilo que devemos fazer." Para reforçar a sua sinceridade aparente eles então ", disse a Jeremias:" Que o Senhor ser um verdadeiro e fiel testemunho contra nós, se não agirmos em conformidade com toda a mensagem com a qual o Senhor, teu Deus vai mandar você para nós. Se é agradável ou desagradável, vamos ouvir a voz do Senhor, nosso Deus. "Mas quando Jeremiah os trouxe a resposta de Deus, que era para ficar em sua própria terra e confiar nele para salvá-los, eles rejeitaram a Sua palavra e foi para o Egito ( Jer. 42: 1-43: 7 ).

Sua resposta é típica de uma miríade de pessoas que perguntam como se acertar com Deus. Eles parecem muito sincero, mas quando ouvem sobre o verdadeiro e único caminho, que é através da confiança em Jesus Cristo, eles não estão dispostos a cumprir. Sua resposta torna evidente que eles estão buscando a salvação em seus próprios termos, não de Deus.
Todos os homens são igualmente incapazes de chegar a Deus em seu próprio poder. Eles podem ser salvos apenas pela provisão da graça de Deus. Desde Adão e Eva caíram, fé responder à oferta da graça de Deus sempre foi o único meio de salvação, de proporcionar um relacionamento correto com Deus. O homem não pode ser salvo mesmo por própria lei divina de Deus dada por Moisés. Essa lei nunca foi, sob qualquer pacto ou dispensação, um meio de salvação. Seu objetivo era mostrar como é impossível de medir-se aos padrões de Deus por esforço humano. Os padrões morais e comandou as cerimônias prescritas na aliança mosaica nunca tiveram a intenção e nunca foram capazes de salvar. Um desejo sincero de obedecer a lei e a devida observância dos rituais eram agradáveis ​​a Deus, mas apenas como eles refletiam fé Nele.
Uma das principais e repetidas temas do livro de Romanos é a justiça. Como mencionado no capítulo anterior , a raiz grega comum por trás justiça, justificação, e suas diversas formas de verbos e adjetivos é encontrado mais de sessenta vezes em Romanos. A presente passagem ( 3: 21-25a ) é um dos muitos na epístola que incidem sobre a justiça de Deus, pelo qual toda a justiça é medida.

O único homem a justiça possui ou alcança dentro de si mesmo é a injustiça, porque esse é o caráter ea essência da sua natureza caída. "Atos de justiça," do homem Isaías declara: "são como trapo da imundícia", referindo-se a um pano menstrual ( Is 64:6 ). Como o Simeon piedosa segurou o menino Jesus em seus braços, ele declarou: "Meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel" ( Lucas 2:30-32 ). João descreve o Senhor Jesus Cristo como "a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" ( Jo 1:9 ). No entanto, a fim de cumprir a pena da lei para a humanidade pecadora, Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" ( 2Co 5:21 ). "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" ( 1Pe 2:24. ; cf. He 9:28 ).

Em terceiro lugar, a justiça de Deus é único em sua duração. Sua justiça é justiça eterna, existente desde a eternidade para a eternidade. Em toda a Escritura Sua justiça é referido como eterna (ver, por exemplo, Sl 119:1:. Sl 119:142 ; Is 51:8 ). A pessoa, portanto, que recebe a justiça de Deus recebe justiça eterna.

Na Ilíada de Homero, o grande guerreiro troiano Heitor estava se preparando para lutar Aquiles e os gregos invasoras. Quando estava prestes a sair de casa, Hector queria segurar seu filho Astyanax em seus braços e lhe disse adeus para o que acabou sendo a última vez. Mas a armadura de Hector assustada assim a criança que ele se encolheu a carícia de sua enfermeira. O pai, rindo alto, em seguida, tirou o capacete de bronze e assumiu a sua criança em seus braços. O rapaz descobriu o pai de seu amor por trás de toda essa armadura.

Isso é semelhante ao que Paulo faz em sua carta aos romanos, começando com 03:21 . Depois de ter mostrado a Deus o juiz e executor; como se fosse, ele agora mostra o Deus de amor, que se estende seus braços para os homens pecadores, na esperança de que eles virão a Ele e serem salvos.

Em 3: 21-25 a Paulo dá sete elementos adicionais da justiça que Deus divinamente dá àqueles que confiam em Seu Filho, Jesus Cristo. É além do legalismo ( v. 21 a ), construído sobre revelação ( v. 21 b ), adquirida pela fé ( v. 22 a ), desde que para todos ( vv. 22 b -23), dado livremente através da graça ( v 24. a ), realizado pela redenção ( v. 24 b ), e pago pelo sacrifício expiatório ( v 25 a ).

A justiça é Além de legalismo

Mas agora, sem a lei a justiça de Deus se manifestou, ( 03:21 a)

Mas traduz uma adversativa, indicando um contraste, neste caso uma maravilhosa e admirável contraste entre depravação e incapacidade de agradar a do próprio Deus e Deus prestação de um caminho para Ele mesmo total do homem. Exceto para a introdução ( 1: 1-18 ), a epístola retratou uma imagem totalmente escura da maldade do homem e desesperança longe de Deus. Nesse introdução Paulo deu um breve vislumbre de luz quando ele falou "do evangelho, [que] é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Para que a justiça de Deus é revelada, de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé "( 1: 16-17 ).

Agora depois de salvaguardar toda a humanidade pecadora, judeus e gentios, para o canto totalmente escuro e aparentemente inevitável da ira de Deus ( 1: 18-3: 20 ), Paulo começa a abrir a janela da graça divina que permite à luz gloriosa de salvação através da justiça que o próprio Deus providenciou.

Primeiro de tudo, diz Paulo, a justiça que Deus concede aos crentes é , sem lei . Nomos ( Lei ) é usada no Novo Testamento, em uma série de sentidos, muito parecido com o seu equivalente Inglês. Em um sentido negativo, ele às vezes se refere ao legalismo, o estrito, confiança auto-dependente em esforços próprios de um para executar o nível de moralidade divina (ver Lc 18:9 ).

O espírito de legalismo foi transportado para a igreja por muitos judeus que haviam assumido o nome de Cristo. Eles eram chamados de judaizantes, porque tentou adicionar ao evangelho as exigências legalistas do Antigo Testamento, como a circuncisão e obediência às leis do sábado. Paulo admoestou os crentes em Colossos: "Que ninguém agir como seu juiz em relação a alimentos ou bebida, ou em relação a um festival ou de lua nova, ou de sábados" ( Cl 2:16 ). Ele lembrou os crentes na Galácia que eles foram "justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, uma vez que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" ( Gl 2:16. ). Mais tarde, em que epístola, escreveu: "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou;. Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão Eis que eu, Paulo, vos digo que, se você recebe a circuncisão, Cristo ser de nenhum benefício para você ... Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão significa alguma coisa "( Gal. 5: 1-2 , Gl 5:6). Para os romanos, ele declarou: "Temos como certo que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" ( Rm 3:28 ).

Mesmo sob a Antiga Aliança, as boas obras com base em suas normas de Deus eram inúteis, tanto quanto a salvação estava em causa. Paulo diz: "Davi também fala da bênção sobre o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras" ( Rm 4:6 .

Deus tem diante dos homens os padrões de sua justiça, a fim de demonstrar a impossibilidade de mantê-los pelo esforço humano. Por causa dessa incapacidade, "a lei opera a ira" ( Rm 4:15 ), o julgamento de Deus sobre o pecado do homem. "Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; ... Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente, pois," O justo viverá pela fé "(Gal 3. : 10-11 ). "Porque pela graça sois salvos," Paulo disse aos Efésios; "E isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras" ( Ef 2:8-9. ). Outras passagens do Novo Testamento Inúmeros (ver, por exemplo, Fp 3:9 ), a obediência a ela nunca pode ser perfeito e, portanto, nunca pode salvar. Essa é uma verdade devastadora para todos os que buscam agradar a Deus em seus próprios termos e em seu próprio poder de que é por isso que o evangelho é tão ofensiva para o homem natural.

Agora, no entanto, Paulo declara que a justiça de Deus , a justiça divina e eterna pela qual os homens podem ser feitas bem com Deus, se manifestou . Como ele irá explicar no verso seguinte, que a justiça se manifestou "em Jesus Cristo para todos os que crêem" ( v. 22 ).

A justiça é construída sobre a Revelação

tendo o testemunho da lei e dos profetas, ( 3:21 b)

Antes que ele apresenta os meios para que os homens recebem a justiça manifestada de Deus, no entanto, Paulo declara que ele não só é para além do legalismo, mas também é divinamente revelado, tendo o testemunho da Lei e os Profetas .

Essa verdade foi, obviamente, dirigida principalmente aos judeus, cuja religião todo centrado em a Lei e os Profetas , uma frase comumente usado para abranger toda a Palavra de Deus escrita, o que hoje chamamos o Antigo Testamento. Em outras palavras, o apóstolo não estava falando sobre um novo tipo de justiça, mas sobre a justiça divina que é falado nas Escrituras judaicas.

Não só a Lei e os Profetas proclamar a perfeita justiça de Deus, mas eles afirmam que Paulo acaba de afirmar-que, sem exceção, os homens são incapazes de conseguir que a justiça em sua própria maneira ou de poder.

Os judeus tinham grande reverência para as suas Escrituras, mas a maioria deles não conseguiram perceber que, embora divinamente revelado, essas Escrituras em si não tinha poder para salvar. "Examinais as Escrituras," Jesus disse a um grupo de ouvintes judeus, "porque você acha que neles você tem a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" ( Jo 5:39 ). Em outras palavras, a Lei e os Profetas não mostrar aos homens como conseguir a sua própria justiça, mas apontou para a vinda do Messias, o Salvador e Filho de Deus, que Ele mesmo iria fornecer a justiça que Deus exige dos homens.Embora a revelação plena da salvação através de Cristo não foi dada no Antigo Testamento, que tinha sempre sido o caminho da salvação a que esse testamento apontou.

As leis mosaicas não foram dados como um meio de alcançar a justiça, mas de descrever a justiça de Deus e mostrar a impossibilidade de os homens de viver de acordo com ela. Os sacrifícios mosaicos não foram prescritos como forma de expiar o pecado, mas de, simbolicamente, apontando para Jesus Cristo, que se tornou o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Os mandamentos, rituais, sacrifícios e princípios divinos ensinados no Antigo Testamento eram, e ainda são, uma parte de sua inspiração divina Palavra. Mas eles nunca poderiam remover o pecado, perdoa o pecado, expiar o pecado, ou dar uma vida nova e justo para um pecador, não importa quão zelosamente e sinceramente tentou cumpri-los.

A justiça é adquirida pela Fé

mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo ( 3: 22a )

Para evitar qualquer equívoco, Paulo menciona novamente que ele está falando da absoluta e perfeita justiça de Deus , não a justiça relativa e imperfeita da realização humana.

Seu ponto aqui é que o perfeito poupança, justiça de Deus não só é recebido além do legalismo e construído sobre revelação, mas também é adquirido apenas por  . Essa sempre foi a única forma de salvação, tanto quanto a parte do homem está em causa. O próprio ponto de Hebreus 11 é para mostrar que não tem nunca foi um meio de salvação que não seja a fé no Deus verdadeiro.

Isso também é um tema repetido da epístola de Paulo Romano. No capítulo 4, ele diz: "Para aquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é imputada como justiça" ( v. 5 ), e, "A promessa feita a Abraão, ou à sua descendência que ele seria herdeiro do mundo não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé "( v. 13 ; cf. v. 20 ). Ele começa o capítulo 5 , ao declarar que "tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo."

Há, é claro, uma coisa como falsa fé, mesmo em nome de Cristo. João relata que muitas pessoas que tinham uma fé superficial em Jesus não tinha fé salvadora. "Jesus, pois, dizia aos judeus que haviam crido nele:" Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos "( Jo 8:31 ). Em outras palavras, a obediência à Sua Palavra é a evidência da verdadeira fé, enquanto a desobediência contínua evidência de falsa fé. "A fé, se não tiver obras, é morta em por si só," declarou Tiago ( Jc 2:17 ). Em outras palavras, a fé é a fé espúria desobedientes. É "por si só", ou seja, sem relação com a fé em Deus. Fé falsa pode ser a fé em boas obras, a fé em ritual, a fé em uma experiência religiosa ou sistema, de fé em um própria bondade, ou simplesmente uma fé nebuloso na fé que é tão comum em nossos dias.

Uma pessoa é salvo pela fé em Jesus Cristo sozinho, para além de qualquer outra coisa. Mas a Escritura deixa claro que a fé salvadora é infinitamente mais do que simplesmente fazer uma declaração verbal de crer sobre Ele.

O A. tarde W Tozer perceptivelmente comentou:
Algo que aconteceu com a doutrina da justificação .... A fé de Paulo e Lutero foi uma coisa revolucionar. Ele perturbar toda a vida do indivíduo e fê-lo em outra pessoa completamente. Pôs a mão sobre a vida e trouxe-o para a obediência a Cristo. Levou-se a sua cruz e seguiu junto depois de Jesus, sem intenção de voltar. Ela disse adeus a seus velhos amigos tão certo como Elias quando ele entrou no carro de fogo e foi embora no turbilhão. Tinha um carácter definitivo sobre o assunto. Ele se fechou sobre o coração de um homem como uma armadilha; capturou o homem e fez dele a partir desse momento em diante um feliz amor-servo do seu Senhor. ( A raiz dos justos [Harrisburg, Pa .: Cristão Publications, 1955], pp. 45-46)

A poupança de fé em Jesus Cristo que o Novo Testamento ensina é muito mais do que uma simples afirmação de certas verdades sobre Ele. Até os demônios reconheceram muitos fatos sobre Ele. Um dos demônios que possuíam o homem de Gadara disse a Jesus: "O que eu tenho a ver com você, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?" ( Mc 5:7 ).

A fé salvadora é uma colocação de si mesmo totalmente em submissão ao Senhor Jesus Cristo, e tem alguns elementos indispensáveis ​​que o Novo Testamento ensina claramente.
Salvando a fé em Jesus Cristo envolve o exercício da vontade. Paulo disse aos crentes romanos, "Graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos" ( Rm 6:17 ). A salvação começa (a partir do ponto de vista humano) com a obediência voluntária de uma pessoa em abandonar o pecado para seguir o Senhor Jesus Cristo.

Salvando  envolve também as emoções, porque, como no verso apenas mencionado acima, deve vir do coração, bem como da mente. Uma pessoa não pode ser salvo por bons sentimentos sobre Cristo, e muitas pessoas ao longo dos tempos e em nossos dias têm substituído bons sentimentos sobre Cristo para salvar a fé nEle. Mas, por outro lado, uma pessoa cuja vida é transformada por Cristo será afetado em suas emoções do modo mais profundo possível.

Salvando  envolve também o intelecto. Ninguém pode pensar que seu caminho para o céu, mas também não pode ele receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador sem alguma compreensão da verdade do evangelho (ver Rm 10:1 ). Em sua carta à igreja de Galácia, o apóstolo disse: "Um homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus" ( Gl 2:16 ).

Jesus mesmo disse: "O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" ( Jo 6:37 ). Qualquer pessoa que crê em Jesus Cristo-se um assassino, prostituta, ladrão, estuprador, homossexual, hipócrita religioso, professor falso, pagão, ou qualquer outra coisa, será salvo. Assim como ninguém é bom o suficiente para ser salvo, ninguém é tão mal que ele não pode ser salvo.

Esse é o ponto maravilhoso de Rm 3:22 . Todos os que acreditam serão salvos, porque aos olhos de Deus , não há distinção . Assim como todo mundo à parte de Cristo é igualmente pecaminosa e rejeitado por Deus, todo mundo que está em Cristo é igualmente justo e aceito por Ele. Mesmo os "principal de todos os" pecadores, como Paulo chamou a si mesmo ( 1Tm 1:15 ), não foi muito mau para ser salvo.

Não há distinção entre aqueles que são salvos, porque não há distinção entre aqueles que estão perdidos, para que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus . Hustereō ( aquém ) tem o significado básico de ser a última ou inferior. Todo o ser humano vem em último, tanto quanto a glória de Deus está em causa.

A justiça é dado livremente pela graça

sendo justificados como um presente por Sua graça ( 3:24 a)

Da mesma forma, ninguém está à frente de qualquer outra pessoa, tanto quanto a salvação está em causa. Ser justificado remete aos "tudo" dos dois versículos-tudo anteriores aqueles que acreditaram, dos quais todos eram pecadores. Assim como não existe uma distinção entre aqueles que precisam de salvação, não há distinção entre aqueles que a recebem, porque todos eles são justificados como um presente pela Sua graça .

Dikaioo ( justificada ) significa declarar a retidão de algo ou alguém. A justificação é a declaração de Deus que todas as exigências da lei são cumpridos em nome do pecador crente através da justiça de Jesus Cristo. Justificação é um totalmente forense, ou legal, transação. Ele muda a judicial permanente do pecador diante de Deus. Na justificação, Deus imputa a justiça perfeita de Cristo na conta do crente, em seguida, declara o redimiu totalmente justos. Justificação deve ser diferenciado de santificação, em que Deus, na verdade,  a justiça de Cristo ao pecador. Enquanto os dois devem ser distinguidos, justificação e santificação nunca podem ser separados. Deus não justificar a quem Ele não santifica.

No entanto, Deus justifica os crentes como um presente, por sua graça , não por causa de alguma coisa boa em quem se justifica.

Por definição, um presente é algo dado livremente, imerecida pelo destinatário. É do maior de todos os dons que Deus o da salvação através de Seu Filho, dado completamente fora de Sua divina graça ."Se a justiça vem mediante a lei", isto é, por meio de realização humana do padrão divino de Deus, Paulo declara: "então Cristo morreu em vão" ( Gl 2:21 ).

A lei revela a justiça de Deus e expõe homem s injustiça. Graça , por outro lado, não só revela a justiça de Deus, mas, na verdade,  a Sua justiça para aqueles que confiam em Seu Filho. Esse dom degraça custou a Deus o sofrimento e morte de Seu próprio Filho na cruz, de modo que, para o crente, não há mais nada a pagar.

A justiça é realizado pela Redenção

por meio da redenção que há em Cristo Jesus; ( 03:24 b)

Apolutrosis ( resgate ) é uma forma reforçada de lutrōsis , que carrega a idéia de entregar, especialmente por meio de pagar um preço. Era de uso de pagar um resgate para libertar um prisioneiro de seus captores ou pagando o preço para libertar um escravo de seu senhor.

Por causa da pecaminosidade e incapacidade de levar-se até o padrão de justiça de Deus absoluta do homem, a redenção do pecador só poderia vir por esse que está em Cristo Jesus . Somente o Salvador sem pecado poderia pagar o preço para redimir os homens pecadores.

A justiça foi paga pelo sacrifício expiatório

quem Deus exibido publicamente como propiciação em seu sangue pela fé. ( 3:25 a)

Porque o homem não pode se tornar justo por conta própria, Deus providenciou para sua redenção por meio do sacrifício expiatório de Seu próprio Filho, Jesus Cristo.
Esse sacrifício não foi feito no escuro ou até mesmo nos recantos escondidos e sagradas do templo sagrado, mas abertamente sobre a colina do Calvário para todo o mundo ver. Deus mostrou o seu Filhocomo propiciação publicamente .

Hilasterion ( propiciação ) carrega a idéia básica de apaziguamento, ou satisfação. Em religiões pagãs antigas, como em muitas religiões hoje, a idéia de um homem de apaziguar uma divindade por vários dons e sacrifícios era comum. Mas no Novo Testamento propiciação sempre se refere à obra de Deus, não do homem. O homem é absolutamente incapaz de satisfazer a justiça de Deus, exceto por passar a eternidade no inferno.

A única satisfação, ou propiciação , que poderia ser aceitável a Deus e que poderia reconciliar com Ele para o homem tinha de ser feito por Deus. Por essa razão, Deus em carne humana, Jesus Cristo ", deu a si mesmo em resgate por todos" ( 1Tm 2:6. ).

O equivalente hebraico de hilasterion é usado no Antigo Testamento, em referência ao propiciatório no Santo dos Santos, onde o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, no Dia da Expiação, para fazer um sacrifício em nome de seu povo. Naquela ocasião, ele aspergiu sangue no propiciatório, simbolizando o pagamento da pena por seus próprios pecados e dos pecados do povo.

Mas esse ato anual, embora divinamente prescrito e honrado, não tinha poder para remover ou pagar a pena por um único pecado. Ele só poderia apontar para o verdadeiro e eficaz "oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas .... Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados" ( He 10:10 , He 10:14 ).

Aqueles que são santificados pela oferta de Cristo são aqueles que recebem que a santificação por meio da fé Nele. Para os crentes colossenses Paulo escreveu:

Nele [Cristo] também fostes circuncidados com a circuncisão não feita por mãos, na remoção do corpo da carne, a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados com Ele através da fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. E, quando vós estáveis ​​mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, nos ter todas as nossas transgressões perdoadas, tendo cancelado o escrito de dívida que consiste em decretos contra nós e que era hostil a nós; e Ele o tirou do caminho cravando-a na cruz. ( Colossenses 2:11-14 )

Em seu belo hino, Horatius Bonar escreveu,
Não é o que minhas mãos têm feito
Pode salvar minha alma culpada;
Não é o que a minha labuta carne tem suportado
Pode fazer todo o meu espírito.
Não é o que eu sinto ou fazer
Pode dar-me paz com Deus;
Nem todas as minhas orações e suspiros e lágrimas
Pode carregar a minha carga terrível.
Tua graça, ó Deus,
Para me pode perdoar falar;
Teu poder sozinho, O Filho de Deus,
Pode esta pausa bondage dolorido.
Nenhuma outra obra salvar teu,
Nenhum outro sangue vai fazer;
Sem força a salvo o que é divino
Pode me suportar com segurança.

16. Como Cristo morreu por Deus ( Romanos 3:25b-31 )

Isto era para demonstrar a sua justiça, porque na paciência de Deus Ele impunes os pecados anteriormente cometidos; para a demonstração, eu digo, da sua justiça no tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde, então, está gozando? É excluída. Com que tipo de lei? De obras? Não, mas pela lei da fé. Pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. Ou Deus é o Deus dos judeus apenas? Não é Ele o Deus dos gentios também? Sim, também dos gentios, já que de fato Deus, que vai justificar a circuncisão pela fé e pela incircuncisão por meio da fé é um deles.
Será que nós, em seguida, anular a lei pela fé? De maneira nenhuma! Pelo contrário, nós estabelecemos a lei. ( 
03:25 b-31)

Entre as características mais evidentes da sociedade moderna é egoísmo, que se manifesta no egocentrismo, o egoísmo, auto-satisfação e auto-realização. Pessoas são absorvidos em seus próprios sentimentos, seus desejos, suas próprias posses, e seu próprio bem-estar.
Infelizmente, selfism encontrou o seu caminho para o cristianismo e quase se tornou uma marca registrada de algumas igrejas e organizações supostamente evangélicos. Cristo é retratado como a resposta para todos os problemas, a fonte de paz e alegria, sucesso e felicidade, o único que vale a pena viver e salva do inferno.
Na perspectiva bíblica direita, Cristo é a resposta para as necessidades do homem, a primeira das quais é a salvação do pecado. E é certamente verdade, é claro, que a vida nele é a única saída para o inferno.Obviamente salvação envolve o homem, e assim como, obviamente, é a maior bênção que um ser humano pode receber-o único grande bênção além de que não há outros têm qualquer valor permanente.

Mas nas Escrituras, a salvação não o foco no homem, mas em Deus. A Palavra de Deus deixa claro que o objetivo principal da salvação é glorificar a Deus. "Todas as coisas foram criadas por ele e para ele", Paulo nos lembra ( Cl 1:16 ). O salmista declarou: "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória por causa da tua benignidade, por causa de tua verdade" ( Sl 115:1 ). A nossa própria razão de existência é glorificar a Deus. Em vez de ser consumido por nossos próprios interesses e sentimentos e bem-estar, estaríamos perdidos no maravilhoso privilégio de viver para dar a Deus louvor e adoração. Em tudo o que fazemos, devemos buscar primeiro o reino de Deus ea sua justiça ( Mt 6:33 ).

Em seu livro Our Guilty Silence, João Stott diz que o melhor exemplo que ele sabia de uma pessoa consumido com glorificando a Deus foi Henry Martyn:

Apesar de um Wrangler Senior [a especialista matemática], da Universidade de Cambridge e, em seguida, um companheiro da faculdade de St João, ele virou as costas para uma carreira acadêmica e entrou no ministério. Dois anos depois, em 16 de julho de 1805, ele partiu para a Índia. "Deixe-me queimar-se para Deus", ele gritou em Calcutá, como ele viveu em um templo Hindu abandonado. E, enquanto ele observava as pessoas prostrando-se diante de suas imagens, ele escreveu: "este animado mais horror em mim do que eu posso bem expresso."
Mais tarde mudou-se para Shiraz, e ocupou-se com a tradução do Novo Testamento para o persa. Muitos visitantes muçulmanos vieram para vê-lo e conversar com ele religiosa. Sua serenidade habitual era apenas perturbado quando alguém insultado seu Senhor. Em certa ocasião, o sentimento foi expresso que "o príncipe Abbas Mirza tinha matado tantos cristãos que Cristo a partir do quarto céu pegou Mahomet de saia [de Maomé] a suplicar-lhe para desistir." Era uma fantasia dramática. Aqui era Cristo ajoelhado diante de Muhammad. Como Martyn reagiria? "Eu estava cortado para a alma a esta blasfémia". Vendo a sua derrota, o visitante perguntou o que era que era tão ofensivo. Martyn respondeu: "Eu não podia suportar existência, se Jesus não foi glorificado, seria um inferno para mim, se Ele fosse sempre assim desonrado." O visitante muçulmano foi surpreendido e novamente perguntou por quê. "Se alguém arrancar seus olhos", ele respondeu, "não há como dizer por que você sente dor;. —ele está sentindo é porque eu sou um com Cristo, que eu estou assim, terrivelmente ferido. " ([Grand Rapids: Eerdmans, 1969], pp. 21-22)

Ali estava um homem que poderia viver na mais desconfortável de circunstâncias, sem reclamação, mas foi com o coração partido sobre uma sociedade pagã que desonrou seu Senhor.

Sem dúvida, Davi era um homem segundo o coração de Deus, porque ele poderia sinceramente declarar: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim" ( Sl 16:8. )

Mesmo quando pensamos sobre o céu, nós temos uma tendência a concentrar-se sobre as grandes bênçãos e alegria que terá lá. Mas o Senhor traz crentes para o céu antes de tudo, a fim de que eles possam glorificá-lo para sempre. Esse é o propósito para o qual o homem foi criado, e que será o propósito eterno de todos os que são recriados pela graça de Deus mediante a fé em Seu Filho.

Em seu leito de morte, Davi Brainerd disse: "Meu céu é agradar a Deus e glorificá-Lo, e dar tudo a Ele, e para ser totalmente dedicado à sua glória. Eu não ir para o céu a ser avançado, mas para dar honra a Deus. É não importa onde eu será postado no céu, se eu tenho um assento alto ou baixo lá, mas para viver e agradar e glorificar a Deus "(Jonathan Edwards, A Vida de Davi Brainerd [Grand Rapids: Baker, 1980 reimpressão], pp. 330-31).

Haverá, é claro, ser felicidade indescritível no céu, mas mesmo que a felicidade em si será um testemunho eterno à graça e glória de Deus.
O tema do livro de Romanos, e no coração da mensagem evangélica, é a doutrina da justificação pela fé somente em resposta à graça de Deus. É uma doutrina que foi perdido e encontrado uma e outra vez em toda a história da igreja. Ele sofreu com eufemismo, de exagero, e, talvez, na maioria das vezes, simplesmente a partir de negligência. Foi a mensagem central da igreja primitiva e a mensagem central da Reforma Protestante, sob a liderança piedosa de homens como Martinho Lutero e João Calvino. Ainda hoje é a mensagem central de toda igreja que é fiel à Palavra de Deus. Somente quando a igreja compreende e proclama a justificação pela fé pode ele realmente apresentar o evangelho de Jesus Cristo.

Uma das passagens mais significativas que ensina que a verdade é o presente texto ( Rom. 3:25 b -31). Na primeira leitura desta passagem parece terrivelmente complicado, complicado e desconcertante.Mas sua verdade básica é simples, além de ser a verdade mais profunda em toda a Escritura: Justificação para a humanidade pecadora se tornou possível pela graça de Deus através da morte de Seu Filho Jesus Cristo na cruz, e é apropriado por homens quando eles colocam sua confiança nEle como Senhor e Salvador.

A cruz afeta aqueles que confiam em Jesus, dando-lhes a vida eterna. Por meio de Sua morte e ressurreição, Deus "nos livra da ira vindoura" ( 1Ts 1:10 ). Como Paulo testifica mais tarde em Romanos: "Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele "( 5: 8-9 ; cf. 2Co 5:18. ; Tt 2:14 ).

A cruz Satanás afetados por quebrar seu poder e domínio sobre a terra. O escritor de Hebreus declara que através da Sua morte, Jesus Cristo prestados "impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo" ( He 2:14 ). Ao fazer isso, Jesus "nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" ( 13 51:1-14'>Colossenses 1:13-14 ).

A cruz obviamente afetou o próprio Jesus Cristo. Em obediência à vontade do Pai, Ele sofreu a agonia de ter pecado sobre Si e de pagar a sua pena de morte, e Ele ressuscitou, a fim de que pudesse retornar à presença nunca-mais uma vez a-ser-quebrado do Pai celestial ( Jo 14:28 ).

A cruz também afetou Deus Pai e do Espírito Santo, por causa da sua perfeita unidade com o Filho.

Em Romanos 3:25 b -31, Paulo orienta o nosso pensamento especificamente para quatro maneiras pelas quais a cruz de Jesus Cristo glorifica a Deus, ao revelar a justiça de Deus ( vv. 25 b -26), exaltando a graça (de Deus vv. 27-28 ), ao revelar a universalidade de Deus ( vv. 29-30 ), e confirmando lei (de Deus v. 31 ).

A Cruz revela Justiça de Deus

Isto era para demonstrar a sua justiça, porque na paciência de Deus Ele impunes os pecados anteriormente cometidos; para a demonstração, eu digo, da sua justiça no tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. ( 03:25 b-26)

Como explicado no capítulo anterior , a justiça , a justificação, e seu verbo e adjetivo são da mesma raiz grega. Como essas duas palavras em inglês indica, o significado básico relaciona-se com o que é certo e justo.

Um olhar sobre a etnologia ea história da religião mostra que, sem exceção, deuses pagãos foram, como eles ainda são, feito à semelhança dos homens. Sua única diferença dos homens está em seu poder presumido. Caso contrário, eles refletem as mesmas deficiências morais e fragilidades. Eles são caprichosas, inconsistente e totalmente imprevisível. Nos panteões gregos e romanos, as divindades fabricadas estavam competindo continuamente entre si e tinham ciúmes um do outro e até mesmo dos seres humanos que demonstraram invulgar inteligência, habilidade e poder. Alguns dos deuses supostamente exigiu um alto padrão de conduta dos seres humanos, mas foram-se caprichoso e muitas vezes grosseiramente imoral.
Isso é exatamente o que se esperaria. Deuses feitos pelo homem nunca pode ser mais do que imagens maiores do que a vida dos homens. Muitos homens e mulheres antigos, na verdade, viveu em um plano moral muito maior do que os seus deuses supostamente fez. Os homens freqüentemente acusam um deus particular de injustiça e ilegalidade e apelo a outro deus ou deuses para corrigir o erro da divindade que erra.
Homens ainda têm sido rápidos para julgar o verdadeiro Deus da mesma maneira. Incrédulos freqüentemente apontam para o que eles consideram caprichosas, injustas e até brutais atos por parte de Deus."Se o seu Deus é tão santo e justo", eles perguntam: "Por que ele deixe seu próprio povo sofrer tanto e deixar que as pessoas perversas, incluindo os inimigos e perseguidores de seu povo, conviver com terríveis pecados? E por que ele deixe— pessoas inocentes sofrem por causa da maldade dos outros? "
Muitas coisas que Deus está relatados nas Escrituras para ter feito fazer parecer, do ponto de vista humano, a ser injusto e iníquo. Por que, por exemplo, que Deus não deixou Abraão realmente herdar a terra prometida a ele? Por que Ele permitiu que o Seu povo para ficar e sofrer tanto tempo no Egito, antes que Ele os livrou? Os hebreus que foram entregues não eram melhores do que os seus antepassados ​​que vieram lá em primeiro lugar. Eram, se alguma coisa, muito pior, ter pego muitas crenças e práticas pagãs de seus senhores egípcios. Depois que Deus deu a posse da terra prometida a Israel, por que Ele costuma usar nações pagãs ímpios e ferozmente perversos para conquistar, perseguir, e espalha seu próprio povo escolhido? As punições foram piores do que as que foram usadas para punir.

Em sistemas humanos de justiça, um juiz ou outro alto funcionário em cargo público que comete um determinado crime, muitas vezes recebe uma punição maior do que seria um cidadão comum. O seu alto cargo exige um padrão mais elevado. "Por que, então, deve o mais alto de todos os deuses", as pessoas se perguntam: "Ele mesmo não ser responsabilizados para padrões mais elevados do homem de retidão e justiça?"

O profeta Habacuque, sem dúvida, entendido com Moisés que o Senhor é "O Rock cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem injustiça, justo e reto é ele!" ( Dt 32:4 ).

Alguns judeus nos dias de Malaquias estavam preocupados sobre a mesma coisa, mas ao contrário do humilde Habacuque, temerariamente para julgar a Deus, dizendo impiously "Todo aquele que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e Ele se agrada." Outros perguntaram: "Onde está o Deus da justiça?" ( Ml 2:17 ).

Antecipando essas perguntas, o Espírito Santo levou Paulo a declarar que, por meio da cruz, Deus não só permitido, mas planejado antes da fundação do mundo, o que seria o ato mais injusto que os homens poderiam comprometer-o morrer de Seu próprio Filho sem pecado . Mas através desse ato hediondo por parte dos homens, Deus não apenas manifestou a sua justiça divina, oferecendo o seu próprio Filho, mas também usou aquele ato da graça divina para demonstrar a sua divina justiça . Através desse sacrifício incomparável, Deus providenciou castigo pelo pecado suficiente para perdoar e apagar todos os pecados que jamais seria cometido por caído humanidade, inclusive o pecado supremo de crucificar o seu próprio Filho, para que cada pessoa não regenerada compartilha a culpa ( He 6:6 ).

Em seu discurso antes da filósofos epicureus e estóicos no Areópago (Mars Hill) nos arredores de Atenas, Paulo disse: "Tendo em conta os tempos da ignorância, Deus está agora declarando aos homens que todos em todos os lugares devem se arrepender, porque fixou um dia em que julgará o mundo com justiça por um Homem que Ele designou, tendo equipado prova a todos, ressuscitando-o dentre os mortos "(Atos 17:30-31 ).

Desde o início, Deus tinha demonstrado "o seu eterno poder e sua natureza divina" para todos os homens, para ver ( Rm 1:20 ). Através da encarnação, morte e ressurreição de Cristo, Deus deu à humanidade a revelação suprema de Si-O ultimate demonstração ... de sua justiça no tempo presente .

É por isso que o Deus de santidade perfeita poderia ser tanto apenas bem como justificador do pecador e indigno daquele que tem fé em Jesus . Embora ele não poderia saber toda a verdade sobre o que ele escreveu, o antigo salmista lindamente retratado o sacrifício de Jesus na cruz: "Bondade e verdade se encontraram, a justiça ea paz se beijaram" ( Sl 85:10. ).

O "problema" real por assim dizer, com a salvação não era a questão de se os homens pecadores para um Deus santo, mas de conseguir um Deus santo a aceitar homens pecadores sem violar sua justiça. Foi somente através da cruz que Deus poderia fornecer uma redenção apenas para os homens pecadores. Mas é infinitamente mais importante foi que a cruz demonstra sempre que Deus é soberanamente justo e extremamente agradável. Em primeiro lugar, Cristo morreu para que o mundo possa ver que nem a santidade de Deus nem a Sua justiça ter sido revogada. Deus tem integridade perfeita e absoluta. A cruz foi a vindicação final da justiça e da justiça de Deus. O mais incompreensível de todos os mistérios espirituais é o da redenção Deus santo e justo que prevê homens pecadores e, nesse ato gracioso, não violando qualquer atributo de sua natureza, mas trazendo suprema glória a Ele.
Assim como o objetivo principal da salvação é glorificar a Deus, por isso é a confissão do pecado por aqueles que são salvos. Quando Deus castiga Seus filhos e eles confessam seus pecados, eles testemunham a justiça e justiça de seu Pai celestial e, portanto, para a Sua glória. É como se uma pessoa viu um pai espancar seu filho e que a criança disse ao espectador que ele estava sendo justamente punido por algo errado que havia feito. Assim como tal confissão por um ser humano honras criança e reivindica seu pai humano, por isso a confissão do pecado por crianças honras de Deus, justifica, e glorifica o Pai celestial.

Josué entendido que a verdade, e quando o pecado de Acã foi exposto, Josué disse-lhe: "Meu filho, eu te imploro, dar glória ao Senhor, o Deus de Israel, para dar glória a Ele, e me diga agora o que você tem feito. Não esconda isso de mim "( Js 7:19 ).

Dois hinos belos e queridos expressar algo de consciência impressionante do crente fiel de justiça, retidão, e da graça de Deus.
Da caneta do poeta do século XIX, Elisabete C. Clephane veio "as noventa e nove", que inclui as seguintes linhas:
"Senhor, Tu tens aqui Thy noventa e nove,
Eles não são o suficiente para ti? "
Mas o pastor fez resposta: "Este meu
Vagou longe de mim;
E apesar de a estrada ser áspero e íngreme,
Eu vou para o deserto para encontrar as minhas ovelhas. "
Mas nenhum dos já resgatados sabia
Como profundo foram as águas cruzado;
Nem quão escuro era a noite
Que o Senhor passou
Ere ele encontrou sua ovelha que estava perdida.
Isaque Watts escreveu em seu famoso hino:
Quando eu a maravilhosa cruz,
Por que o Príncipe da glória morreu,
Meus grandes feitos vejo nada são,
E derramar desprezo sobre todo o meu orgulho.
Esteve todo o reino da natureza mina,
Que fosse um oferecendo muito pequeno;
Um amor tão incrível, tão divino,
Exige a minha alma, minha vida, meu tudo.

A Cruz Exalta Graça de Deus

Onde, então, está gozando? É excluída. Com que tipo de lei? De obras? Não, mas pela lei da fé. Pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. ( 3: 27-28 )

A cruz prova a futilidade do homem está vindo a Deus à sua própria maneira e poder. Onde, então, é do homem jactância ? Paulo pergunta. Em resposta à sua própria pergunta, ele declara de forma inequívoca, está excluído .

Porque o poder da salvação é na cruz de Cristo, o homem não tem motivo de auto-congratulação ou auto-satisfação e muito menos para a auto-exaltação, que é agora tão amplamente proclamada sob o disfarce do evangelho.

Paulo lembrou aos cristãos de Corinto: "Considere o seu chamado, irmãos, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres" ( 1Co 1:26. ). Paulo era, é claro, usando essas descrições puramente no plano humano, porque aos olhos de Deus e pela Sua padrão, nenhuma pessoa é sábio, poderoso, ou nobre. Ele continua a dizer "Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se glorie diante de Deus "( vv. 27-29 ).

Com que tipo de lei é vanglória excluídos, Paulo pergunta. É com base em trabalhos? Novamente respondendo à sua própria pergunta, ele declara: Não, mas pela lei da fé . Nem mesmo Abraão, o pai do povo escolhido de Deus, foi justificado pelas obras ( Rm 4:2. ).

A atitude de verdadeira fé é exemplificado pelo publicano no templo, que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo:" Deus, sê propício a mim, pecador! "( Lc 18:13 ).

A maior mentira do mundo, e a mentira comum a todas as religiões e cultos falsos, é que, por certas obras de seu próprio fazer, os homens são capazes de se fazer aceitável a Deus. O maior erro em que a crença é a sua absoluta impossibilidade. Mas o maior mal de que a crença é que ela rouba de Deus a Sua glória.
Paulo corta completamente o chão debaixo de obras de justiça, declarando, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras , até mesmo as boas obras feitas em resposta à própria de Deus Lei .

O que, então, é esta poupança  que é completamente independente das obras ? Primeiro, vamos considerar algumas coisas que nem comprovar nem refutar a verdadeira fé. Embora eles serão evidentes para um certo grau ou outro em verdadeiros crentes, que também pode ser evidenciado, por vezes a um grau elevado, em crentes.

Primeiro é a moralidade visível. Uma pessoa pode ser exteriormente moral e ainda não ser salvo. Alguns pagãos e sectários colocar muitos cristãos a vergonha pelos seus elevados padrões de comportamento.Quando um certo jovem veio a Jesus e perguntou: "Mestre, que boa coisa devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" Jesus disse-lhe para guardar os mandamentos e, em seguida, passou a listar algumas das mais importantes. Quando o homem respondeu: "Todas essas coisas que eu tenho mantido," Jesus não contestou sua sinceridade. De acordo com a aparência externa e sua própria percepção humana de obediência, o homem provavelmente estava falando a verdade. Mas quando Jesus lhe disse para vender todos os seus bens e dar os recursos para os pobres e, em seguida, "vem e segue-Me", o homem "retirou-se triste, porque era aquele que possuía muitos bens" ( Mt 19:16-22. ). Por sua recusa em obedecer a Cristo, o homem demonstrou que sua obediência para fora, para a lei não foi feito por amor a Deus ou com o propósito de Sua glória, mas foi feito fora do auto-amor e com o propósito de seu próprio interesse . Quando ordenou a dar todas as suas posses, bem como todos a Cristo, ele se recusou. E por que a recusa, até mesmo seus aparentemente boas obras foram expostas como obras espiritualmente sem valor, porque eles foram feitos fora de motivação egoísta.

Em segundo lugar, o conhecimento intelectual da verdade de Deus não é necessariamente uma prova de fé salvadora. É possível ter uma grande quantidade de conhecimento sobre a Palavra de Deus e ainda ser salvos. Como os escribas e os fariseus do tempo de Jesus, muitos estudiosos ao longo dos séculos têm dedicado suas vidas ao estudo cuidadoso das Escrituras. Mas porque eles não acreditavam ou obedecer as verdades que eles estudaram, essas verdades se tornou um julgamento contra eles, e eles permaneceram tão perdido quanto o membro da tribo primitiva que não sabe que não existe tal coisa como Escritura. Para seus irmãos auto-confiantes na carne Paulo disse: "Vocês têm o nome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus, ... [mas] através de sua transgressão da lei, não é desonrar a Deus pela"? nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você ", assim como está escrito" ( Rm 2:17. , 23-24 ; cf. Ez 36:20-23. ).

Terceiro envolvimento, religioso não é necessariamente uma prova de fé salvadora. No Antigo Testamento, o Senhor condenou repetidamente os israelitas para a sua observância exterior meticuloso das ordenanças e cerimônias embora não tenha confiança nele Mosaic. As dez virgens da parábola de Jesus tinha o mesmo vestido para fora e levou o mesmo tipo de lâmpadas. O fato de que todas as dez mulheres foram mencionados como virgens sugere que aparentemente todos eles foram moralmente pura e religiosamente fiéis. Mas cinco deles não tinham óleo em suas lâmpadas, e porque eles não tinham o óleo da fé salvadora, eles foram desclassificados de cumprir o noivo, que representou Cristo (ver Matt. 25: 1-13 ).

Em quarto lugar, o ministério ativo em nome de Cristo não é uma prova incontestável da fé salvadora. Externamente, Judas era tão ativo quanto os outros discípulos, testemunhada pelo fato de que ele serviu como seu tesoureiro de confiança. E, obviamente, ele se considerava um seguidor de Cristo. Mas Jesus advertiu severamente: "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu Muitos me dirão naquele dia: '. Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade "( Mateus 7:21-23. ).

Em quinto lugar, mesmo a convicção do pecado não necessariamente demonstrar a fé salvadora. Instituições para doentes mentais em todo o mundo estão cheias de pessoas que estão tão sobrecarregados com o conhecimento de sua pecaminosidade que eles não podem funcionar na sociedade. Seu sentimento de culpa tornou-se tão avassalador que os levou à loucura, mas não levá-los a Jesus Cristo. Outros que são condenados por seus pecados determinar a reformar-se. Muitas pessoas que estão há muito tempo e profundamente escravizadas por um pecado em particular têm sido capazes, por vezes através de força de vontade, para livrar-se dele. Mas deixemos sucesso que pecado em particular em seu próprio poder torna ainda mais suscetíveis a outros pecados, especialmente orgulho. Eles são como o homem que conseguiu livrar-se de um espírito maligno. Mas depois de um tempo o espírito retornou e encontrou a vida do homem "desocupada, varrida e colocar em ordem Então vai e leva junto com outros sete espíritos piores do que ele, e eles entrar e morar lá;. Eo último estado de que o homem torna-se pior do que o primeiro "( Mateus 12:43-45. ). Self-reforma leva a pessoa ainda mais da graça de Deus e, portanto, mais longe da salvação.

Em sexto lugar, a certeza da salvação não é uma marca infalível da fé salvadora. O mundo está cheio de pessoas que estão sinceramente convicto em sua própria mente que eles estão bem com Deus e que seu lugar no céu está garantido. Se ser persuadido que são cristãos nos faz cristãos, de fato, precisaríamos de nenhum aviso sobre ser enganado por falsas esperanças. Se não fosse possível acreditar-se salvo quando não se é, Satanás não teria forma de enganar as pessoas sobre a sua salvação. No entanto, a Escritura está cheia de avisos para as pessoas não salvas que pensam que são salvos ( Mt 7:21-23. ; Jc 1:22 ).

Em sétimo lugar, a experiência de uma "decisão" passado por Cristo não prova necessariamente a fé salvadora. Se há evidência de resultados vida piedosa de que o evento, não importa o quão forte e genuína a profissão parecia ser, não é prova de salvação.
Não são, no entanto, algumas provas confiáveis ​​da fé salvadora. Deus não deixar seus filhos na incerteza sobre o seu relacionamento com Ele.

A primeira evidência confiável de fé salvadora é . amor a Deus "A mentalidade da carne é hostil a Deus", diz Paulo ( Rm 8:7. ). Jesus declarou: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim" ( Mt 10:37. ). O verdadeiro crente proclamará com Asafe, "A quem tenho eu no céu senão a ti? E além de ti, desejo nada sobre a terra" ( Sl 73:25 ). O amor a Deus será o rumo da vida do verdadeiro crente, se não a perfeição dele. Pedro declara: "A vós, pois, que crê que Ele é precioso" ( 1Pe 2:7 ). Para amar a Deus santo e justo é, quase por definição, de ter uma profunda aversão ao pecado.

"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará", o escritor de Provérbios declara: "mas o que as confessa e deixa, encontrar compaixão" ( Pv 28:13 ). Este versículo liga as duas partes inseparáveis ​​do verdadeiro arrependimento: a confissão e abandono do pecado.

Quando confrontado por Nathan a respeito de seus pecados de adultério com Bate-Seba e do assassinato de seu marido, Urias, o arrependimento de Davi era genuíno, que se reflectem no Salmo 51 "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade;. de acordo com a grandeza da Tua compaixão apaga as minhas transgressões ", ele orou. "Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, eo meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é mal à tua vista" ( vv. 1-4 ).

O verdadeiro crente frequentemente odeia o pecado, mesmo enquanto ele está fazendo isso e sempre depois de ter feito isso, porque é completamente contrária à sua nova natureza em Cristo. Mesmo que a natureza humana de um crente, por vezes, não o trouxer em pecado e, como Paulo, ele faz a mesma coisa que ele sabe que não deveria fazer ( Rm 7:16 ), ele não terá a paz de consciência até que se arrependa disso.

O verdadeiro arrependimento é mais do que simplesmente a tristeza pelo pecado. Judas tornou-se amargamente arrependido de seus pecados de trair Jesus, ao extremo de cometer suicídio; mas ele não se arrependeu de sua traição ou pedir perdão de Jesus. Paulo elogiou os crentes de Corinto por ser "contristados ao ponto de arrependimento, pois fostes contristados segundo a vontade de Deus" ( 2Co 7:9 ).

Se o pecado de uma pessoa não incomodá-lo e colocá-lo cada vez mais sob convicção sobre isso, a salvação da pessoa é questionável. O teste para o verdadeiro arrependimento não é simplesmente tristeza pela forma como o pecado prejudica a si mesmo (como sempre faz), mas tristeza por ofensa do pecado contra o santo Senhor, que acima de tudo leva um crente para implorar o perdão de Deus.
Alguém escreveu: "Quando Deus toca a vida, Ele quebra o coração. Sempre que Ele derrama o espírito de graça, não há alguns suspiros transitórias que agitam a mama, existem dores de cortar o coração de tristeza."
Uma terceira evidência confiável da verdadeira fé é a verdadeira humildade. Uma pessoa não pode ser salvo, desde que ele confia em e se exalta. A salvação começa pela confissão de sua própria pobreza de espírito ( Mt 5:3. ). Como o filho pródigo, o verdadeiro crente que peca acabará por vir "a seus sentidos", seus sentidos espirituais que lhe convencer do pecado. Ele, então, vai, mais uma vez como o filho pródigo, ir ao seu Pai celestial e humildemente confessar seu pecado e sua indignidade do perdão, enquanto implorando para ele na base da graça do Pai (ver Lucas 15:17-21 ).

A quarta prova fiável da verdadeira fé é a devoção a glória de Deus que está intimamente relacionado com o amor de Deus e do arrependimento do pecado. O verdadeiro crente vai dizer como Paulo: "A minha ardente expectativa e esperança [é] que eu não devem ser confundidos em qualquer coisa, mas que, com toda a ousadia, Cristo mesmo agora, como sempre, ser exaltado em meu corpo, quer pela vida ou de morte "( Fp 1:20 ). Como já mencionado, apesar de que o desejo não será visto na perfeição na vida do verdadeiro crente, ele sempre será evidenciado na direção de sua vida.

A quinta prova fiável da verdadeira fé é a oração. "Porque sois filhos," Paulo disse aos crentes gálatas, "Deus enviou o Espírito de seu Filho aos nossos corações, que clama:" Abbá, Pai! '"( Gl 4:6 ) . Mais tarde, nessa carta, João disse: "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte" ( 3:14 ). A pessoa que não se importa sinceramente pelo bem-estar dos verdadeiros crentes é o próprio não um verdadeiro crente, mas ainda permanece na morte espiritual. Mais uma vez, nessa carta, João diz: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. "( 4: 7-8 ).

A sétima marca da fé salvadora é a separação do mundo. Os crentes são chamados a ser no mundo, mas não dele. Eles estão no mundo para dar testemunho de Cristo, um testemunho central, da qual não é para refletir os padrões e formas (ver o mundo João 17:15-18 ). "Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas é do mundo "( I João 2:15-16 ). Por outro lado, "Tudo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé E quem é aquele que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus. ? " ( I João 5:4-5 ). A pessoa que tem fé salvadora tem "recebido, não o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus" ( 1Co 2:12 ).

Uma oitava marca da fé salvadora é o crescimento espiritual. A verdade central da parábola dos solos ( 13 3:40-13:23'>Mat. 13 3:23 ) é que os verdadeiros crentes serão sempre crescer espiritualmente em diferentes graus, porque pela fé que eles têm realmente recebeu a semente de o evangelho. "O reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra," Jesus disse em outra ocasião; "E [ele] vai para a cama à noite e se levanta por dia, e a semente germina e cresce-how que ele próprio não sabe O solo produz colheitas por si só;. Primeiro a erva, depois a cabeça, em seguida, o grão maduro na cabeça "( Marcos 4:26-28 ).Como o agricultor e as suas culturas, o crente não entende como ele cresce espiritualmente, mas ele sabe que, porque ele tem a vida espiritual dentro dele, ele vai crescer (ver também Ef 4:13. ; Fm 1:6 ).

A Cruz revela Universalidade de Deus

Ou Deus é o Deus dos judeus apenas? Não é Ele o Deus dos gentios também? Sim, também dos gentios, já que de fato Deus, que vai justificar a circuncisão pela fé e pela incircuncisão por meio da fé é um deles. ( 3: 29-30 )

As religiões pagãs, quase invariavelmente, têm muitos deuses. Frequentemente há um deus supremo que é mais poderoso do que o resto, mas ele compartilha com eles uma forma comum de "divindade".

A verdade fundamental do judaísmo, no entanto, sempre foi "O Senhor é o nosso Deus, é o único Senhor!" ( Dt 6:4 ).

Tendo estabelecido que os judeus tinham a lei de Deus dada por Moisés, que os gentios tinham Sua lei escrita em seus corações e consciências ( 2: 11-15 ), e que não há um só Deus verdadeiro, Paulo faz o seu argumento irrefutável: O Deus que de justificar a circuncisão, ou seja, os judeus, pela fé e pela incircuncisão , ou seja, os gentios, por meio da fé é uma Assim como há um só Deus, só há um caminho para a salvação, a fé em Jesus Cristo.

Em sua carta a Timóteo, Paulo lembrou o seu jovem protegido, "Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, que se deu em resgate por todos "( 1 Tim. 2: 3-6 ).

Assim como todos os homens são igualmente condenados por Deus para o seu pecado ( Rm 3:19 ), eles são igualmente ofereceu a salvação graciosa de Deus mediante a fé em Seu Filho. Como o apóstolo declarou perto da abertura da carta: "Eu não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego [gentio]" ( Rom . 01:16 ).

Como Paulo mais tarde demonstra nesta carta, a salvação pela fé sempre foi o único caminho da salvação, sob a aliança de Moisés e, antes disso, mesmo para o seu primeiro e maior patriarca, Abraão ( 4: 1-3). Hebreus 11 deixa claro que caminho da salvação pela fé de Deus somente estendido de volta para a queda, quando a necessidade de salvação começou.

A Cruz Confirma a Lei de Deus

Será que nós, em seguida, anular a lei pela fé? De maneira nenhuma! Pelo contrário, nós estabelecemos a lei ( 3:31 )

A próxima pergunta Paulo sabia que seus leitores gostaria de pedir era, Será que nós, em seguida, anular a lei pela fé? "Se os homens nunca foram salvos em qualquer outra base do que a fé em Deus", eles argumentam, "então a lei não só é inútil agora mas sempre foi inútil. "

Novamente Paulo responde com o poderoso repúdio ! De maneira nenhuma (veja 3: 4 , 6 ). "Mil vezes não", é a idéia. A cruz de Jesus Cristo, pela qual a justificação pela fé tornou-se possível, não só nãoanula a Lei , mas confirma-lo. Pelo contrário , diz Paulo, nós estabelecemos a lei

Na medida em que a salvação está em causa, o evangelho não substitui a lei porque a lei nunca foi um meio de salvação. A lei foi dada para mostrar aos homens os padrões perfeitos de justiça de Deus e para mostrar que essas normas são impossíveis de reunir-se em próprio poder do homem. O objetivo da lei era para conduzir os homens à fé em Deus. No Sermão da Montanha, Jesus declarou padrões perfeitos de Deus a ser maior até mesmo do que os da Antiga Aliança. A pessoa quebra a lei de Deus, Ele disse: não só matando, mas mesmo odiando ( Mat. 5: 21-22 ), não só por cometer adultério, mas por ter pensamentos lascivos ( 5: 27-28 ). Se é impossível de cumprir perfeitamente a lei mosaica, quanto mais impossível é para manter os padrões estabelecidos por Cristo em seu ministério terreno.

A cruz estabelece, ou confirma, a lei de três maneiras. Em primeiro lugar, estabelece a lei, pagando a pena de morte, que a lei exigia para não cumprir perfeita e completamente suas exigências justas. Quando Jesus disse que Ele tinha vindo para não abolir a lei ou os profetas, mas para cumpri-las ( Mt 5:17 ), Ele estava falando não só da sua vida terrena sem pecado, mas da sua morte o pecado de rolamento.

Em segundo lugar, a cruz estabelece a lei cumprindo seu propósito dos homens a fé condução em Jesus Cristo. Paulo já havia declarado que "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" ( 03:20 )."Quem quer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto", diz Tiago ", ele tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ). "A lei se tornou nosso tutor," Paulo disse aos gálatas, "para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl 3:24 ).

Em terceiro lugar, a cruz estabelece a lei, ao prever os crentes o potencial para cumpri-lo. "Para o que a Lei não podia fazer, fraco como era pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que os requisitos da a lei se cumprisse em nós "( Rom. 8: 3-4 ).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31

Romanos 3

A fidelidade de Deus e a infidelidade do homem — Rm 3:1-8

Esta é um das passagens em que Paulo está argumentando do modo mais dificultoso. Será mais fácil de entender se lembrarmos que Paulo está apresentando seu argumento a um opositor imaginário. O argumento se desenvolveria mais ou menos assim:

Opositor: O resultado de tudo o que você disse é que não há diferença entre gentios e judeus, que estão exatamente na mesma posição. É isto o que realmente você quer dizer?

Paulo: De maneira nenhuma.

Opositor: Qual é, então, a diferença?

Paulo: Por um lado os judeus possuem o que os gentios nunca tiveram diretamente — os mandamentos de Deus.

Opositor: Concordo! Mas o que ocorre se alguns dos judeus desobedeceram estes mandamentos e foram infiéis a Deus e caíram sob sua condenação? Você acaba de dizer que Deus deu aos judeus uma posição especial e uma promessa especial. Agora você diz que pelo menos alguns judeus estão sob a condenação de Deus. Significa isto que Deus quebrou sua promessa e se manifestou portanto injusto e indigno de confiança?

Paulo: Longe disto! O que isto amostra é que Deus não tem favoritismo com ninguém, Deus castiga o pecado em qualquer lugar que o vê. O fato de que Deus condene os judeus infiéis é a melhor prova possível da justiça absoluta de Deus. Poderia esperar-se que Ele não levasse em conta os pecados deste povo especial, mas não o fez. Nada poderia mostrar tanto sua justiça imparcial e seu direito de ser o Juiz de toda a Terra.

Opositor: Correto. Tudo o que você conseguiu é demonstrar que minha desobediência deu a Deus uma oportunidade para demonstrar sua justiça. Você está dizendo que minha infidelidade deu a Deus uma maravilhosa oportunidade de manifestar sua fidelidade. Por que me chamar pecador por isso? Meu pecado é algo excelente! Deu oportunidade a Deus para mostrar quão bom Ele é! Pode ser que eu tenha feito mal, mas o resultado foi bom. Certamente não podem condenar a um homem por ter dado a Deus uma oportunidade para demonstrar sua justiça.

Paulo: Esse argumento é desprezível! Seu pouco peso se percebe logo que você termina de expressá-lo.

Esmiuçando assim esta passagem de Paulo, vemos que nele há certos pensamentos básicos com respeito aos judeus.

  1. Até o fim de seus dias Paulo creu que os judeus estavam em uma posição especial com relação a Deus. Isso era, de fato, o que criam os judeus. Mas a diferença consistia em que Paulo cria que essa posição especial era uma posição de responsabilidade especial, enquanto que os judeus a entendiam como uma posição de privilégio.

O que foi que Paulo disse que tinha sido confiado especialmente aos judeus? Os oráculos de Deus. O que queria dizer com isto? A palavra que ele utiliza é logia, que é uma palavra comum no Antigo Testamento grego para uma especial afirmação ou pronunciamento de Deus. Aqui significa os Dez Mandamentos. O que Deus confiou aos judeus foram mandamentos, não privilégios. Disse-lhes: "Vocês são um povo especial; portanto vocês devem levar uma vida especial." Não disse: "Vocês um povo especial, portanto podem fazer o que lhes agrade." Disse: "Vocês são um povo especial, portanto devem fazer o que eu quero. ” Esta eleição especial de Deus suportava um dever especial, e não uma isenção especial do dever.

Quando Lord Dunsany sobreviveu à guerra de 1914-18, diz-nos que disse a si mesmo: "Por alguma estranha circunstância ainda estou vivo. Pergunto-me o que quer Deus que faça com uma vida tão especialmente libertada?" Justamente este pensamento é o que os judeus nunca pensaram. Nunca puderam entender o fato de que a eleição especial de Deus trazia como conseqüência um dever especial.

  1. Em todos os seus escritos Paulo tem em mente três atos fundamentais a respeito dos judeus, os quais aparecem aqui em forma embrionária; de fato Paulo leva a carta inteira para poder desenvolvê-los. Devemos notar que Paulo não coloca todos os judeus sob condenação. Expressa da seguinte maneira: "E daí se alguns deles foram infiéis?"

(a) Paulo estava completamente seguro que Deus tinha razão em condenar os judeus. Eles tinham um lugar especial; tinham suas promessas especiais; e o mesmo fato de que se mostraram infiéis a Deus fazia sua condenação ser maior. A responsabilidade é sempre o anverso do privilégio. Quanto mais oportunidades de fazer o bem tem um homem, maior será sua condenação, se fizer o mal.

  1. Mas nem todos eram infiéis. Paulo nunca se esqueceu do remanescente fiel; e estava seguro de que esse remanescente fiel — por mais pequeno que fosse quantitativamente — era a verdadeira raça judia. Outros tinham perdido seus privilégios e estavam condenados. Já não eram mais judeus. O remanescente era a verdadeira nação.
  2. Paulo sempre estava seguro de que este rechaço de Israel por parte de Deus não era terminante. Devido a esse rechaço, abria-se uma porta aos gentios; e no final, algum dia os gentios trariam de volta ao redil os judeus, e gentios e judeus seriam um em Cristo. A tragédia do judeu era que tinha rechaçado a grande tarefa de evangelização do mundo que poderia ter desempenhado e que lhe tinha sido encomendada. Então esta foi encomendada aos gentios, e finalmente, o plano de Deus se cumpria como se fosse à inversa, e não foi, como devia ter sido, o judeu evangelizando o gentio mas sim o gentio evangelizando o judeu — um processo que ainda continua.

Mas ainda mais, esta passagem contém duas grandes verdades humanas universais.

  1. A raiz de tudo pecado é a desobediência. A raiz do pecado do judeu era a desobediência à conhecida Lei de Deus. Como escreveu Milton, "a primeira desobediência do homem" foi a responsável pela perda do paraíso. Quando o orgulho volta a vontade do homem contra a vontade de Deus, aparece o pecado. Se não houvesse desobediência, não haveria pecado.
  2. Uma vez que o homem pecou, ele manifesta um engenho assombroso para justificar seu pecado. Aqui nos encontramos com um argumento que reaparece vez após vez no pensamento religioso. O argumento era que o pecado dá a Deus uma oportunidade de demonstrar ao mesmo tempo sua justiça e sua misericórdia; portanto o pecado é uma coisa boa porque tem bons resultados. Este argumento não é válido. Da mesma maneira alguém poderia argumentar — seria de fato o mesmo argumento — que não está errado quebrantar o coração de uma pessoa porque dá a essa pessoa a oportunidade de demonstrar quanto ama àquele a ofende. Este é um argumento que só um homem sem visão e insensível usaria. Quando um homem peca, o que necessita não é de engenho para justificar seu pecado, mas humildade para confessá-lo com contrição e vergonha.

O MUNDO SEM CRISTO

Romanos 3:9-18

Na última passagem Paulo insistiu em que o judeu, apesar de tudo, tinha uma posição especial na economia de Deus. Naturalmente o judeu opositor pergunta então se isso significa que os judeus se destacam de outros povos. A resposta de Paulo foi tanto o judeu como o gentio, enquanto estejam sem Cristo estão sob o domínio do pecado.
A frase que Paulo utiliza para denotar "estar sob o pecado" é muito sugestiva. Em grego é 'upo 'amartian. Neste sentido 'upo significa definidamente em poder de ou sob a autoridade de.

Em Mt 8:9 o centurião diz: "Tenho soldados sob minhas ordens ('upo emauton)," Isto é, tenho soldados sob minha autoridade.

Um estudante está 'upo paidagogon, sob a direção do escravo encarregado de lhe ensinar. Um escravo está 'upo zugon, sob o jugo, em poder de seu amo. O homem sem Cristo, está sob as ordens, sob a autoridade, sob o domínio do pecado, e incapacitado de escapar deste.

Há outra palavra interessante nesta passagem. Ela está no v. Rm 3:11. É a palavra acreioo, que literalmente significa fazer inútil. Um dos usos que tem é em referência ao leite que se cortou, que ficou azedo. A natureza humana sem Cristo é uma coisa azeda e inútil. Aqui vemos Paulo fazendo o que os rabinos judeus faziam habitualmente. Nos vv. Rm 3:10 a 18 reuniu uma coleção de textos do Antigo Testamento. Não cita com exatidão porque o faz de cor, mas inclui citações do Salmo 14:1-3;

Sl 5:9; Sl 140:3; Sl 10:7; Isaías 59:7-8; Sl 36:1. Este método de reunir textos desta maneira era muito comum na pregação dos rabinos. Chamava-se caraz que literalmente significa reunir pérolas.

É em efeito, uma descrição terrível da natureza humana sem Cristo. Vaughan assinalou que quando examinamos estas citações do Antigo Testamento, descrevem três coisas.

  1. Um caráter cujas características são a ignorância, a indiferença, a falsidade e a falta de frutos proveitosos.
  2. Uma língua cuja característica é ser destrutiva, enganosa e maligna.
  3. Uma conduta marcada pela opressão, o prejuízo e a implacabilidade. Estas coisas são o resultado de deixar Deus de lado.

Ninguém como Paulo viu o mal existente na natureza humana; mas sempre devemos notar que para ele o mal na natureza humana era, não um chamado ao desespero, mas um desafio à esperança. Quando dizemos que Paulo cria no pecado original, quando dizemos que cria na depravação da natureza humana nunca devemos interpretá-lo no sentido de que não tivesse esperança na natureza humana, ou que a contemplasse com cínico desdém.
Quando William Jay, de Bath, era ancião, disse uma vez: "A memória está me falhando, mas há duas coisas que nunca esquecerei — que sou um grande pecador e que Jesus Cristo é um grande Salvador."
Paulo nunca subestimou o pecado do homem e tampouco subestimou o poder redentor de Jesus Cristo.
Quando era jovem William Roby, o grande Independente de Lancashire, pregava em Malvern. Sua carência de êxito o levou ao desespero e desejava deixar a tarefa. Então um tal senhor Moody o admoestou nesse momento preciso, perguntando: "É que são muito maus para ser salvos?" Este desafio fez que voltasse para seu trabalho.
Paulo cria que os homens sem Cristo eram maus, mas nunca creu que fossem muito maus para ser salvos. Tinham confiança em que o que Cristo fazia por ele o faria por qualquer outro homem.

O ÚNICO MODO DE ESTAR BEM COM DEUS

Romanos 3:19-26

Aqui nos deparamos outra vez com uma passagem não muito fácil de entender, mas muito rica em conteúdo quando se compreende seu verdadeiro significado.
Vejamos se podemos chegar à verdade básica escondida nele.
O supremo problema da vida é: Como pode entrar o homem em uma relação correta com Deus? Como pode sentir-se em paz, tranqüilo, à vontade com Deus? Como pode o homem escapar ao sentimento de alienação e medo na presença de Deus? A religião mais antiga, a religião do judaísmo, respondia: "Um homem pode alcançar a relação justa com Deus seguindo ao pé da letra o que diz a Lei. Se cumprir todas as obras da Lei, chegará a estar bem com Deus." Mas dizer isso, é o mesmo que dizer que o homem não tem possibilidade de alcançar a relação justa com Deus. Ninguém poderá nunca guardar cada um dos mandamentos da Lei. Simplesmente porque o homem é uma criatura imperfeita não pode alcançar uma obediência perfeita. Ninguém poderá jamais ser capaz de prestar um serviço perfeito à infinita perfeição de Deus.
Então do que serve a Lei? A Lei serve para que o homem se dê conta do pecado. Somente quando o homem sabe o que tem que fazer, pode dar-se conta de que não o está fazendo. Só quando o homem conhece a Lei e tenta cumpri-la se dá conta de que não a está cumprindo. A Lei tem a finalidade de demonstrar ao homem seu pecaminosidade e sua fraqueza. Está, então, o homem alienado de Deus? Longe disso. Porque o caminho a Deus não é o caminho da Lei, mas o caminho da graça. Não é o caminho das obras, mas o caminho da fé.
Para esclarecer o que quer dizer, Paulo utiliza três metáforas:

  1. Usa a metáfora do "tribunal", que é a metáfora que nós chamamos justificação. Lembremos novamente que o problema é como pode o homem entrar em uma relação justa com Deus? Esta metáfora entende que o homem está em juízo perante Deus.

A palavra grega que se traduz como justificar é dikaioun. Todos os verbos gregos que terminam em -oun significam não fazer algo a alguém, mas tentar, julgar, ter em conta a alguém como algo. Se um homem se apresentar perante um juiz, e esse homem é inocente, então tratá-lo como inocente é absolvê-lo. Mas quanto a Deus e o homem, o fato é que quando o homem se apresenta perante Deus, é qualquer coisa menos inocente; é completamente culpado; e no entanto, Deus com sua assombrosa misericórdia, trata-o, julga-o e o considera como se fosse inocente. Isto é o que significa a justificação.

Quando Paulo diz "Deus justifica o ímpio", quer dizer que Deus com sua incrível misericórdia trata o ímpio como se fosse um homem bom. Isto é o que alarmou os judeus no mais íntimo de seu ser. Para eles tratar a um homem mau como se fosse bom, apontava o juiz como corrupto. “O que justifica o ímpio e o que condena o justo abomináveis são para o SENHOR” (Pv 17:15). “Porque não justificarei o ímpio” (Ex 23:7). Mas Paulo diz que isto é precisamente o que Deus faz.

Mas como posso eu saber como é Deus? Eu sei que Deus é assim porque Jesus o disse. Jesus veio para nos dizer que Deus nos ama apesar do ímpio que somos. Veio para nos dizer que pode ser que sejamos pecadores — somos pecadores — mas Deus apesar disso nos estima. Agora tenhamos em conta que quando o descobrimos, e cremos, isso muda toda nossa relação com Deus. Estamos conscientes de nosso pecado, mas não persiste o temor, já não estamos alienados; arrependidos e entristecidos nos aproximamos a Deus, como um menino arrependido volta para sua mãe; e sabemos que o Deus a quem nos aproximamos é amor. Isto é o que significa a justificação pela fé em Jesus Cristo. Significa que estamos em uma justa relação com Deus, porque cremos de todo coração que o que Jesus Cristo disse a respeito de Deus é verdade. Já não somos mais estrangeiros temerosos de um Deus zangado. Somos filhos, filhos desencaminhados, que confiam no amor de seu Pai para alcançar o perdão. E nunca teríamos sabido isso se Jesus não tivesse vindo viver e morrer para nos dizer isso. Só sabemos quando temos absoluta confiança em que o que Jesus disse a respeito de Deus é verdade.

  1. Paulo utiliza a metáfora do sacrifício. Diz de Jesus Cristo que Deus o apresentou como alguém que pode obter o perdão de nossos pecados. A palavra que Paulo usa para descrever a Jesus Cristo é a palavra grega hilasterion. A palavra provém do verbo grego que denota conciliar. É um verbo que tem que ver com o sacrifício.

Sob o velho sistema, quando alguém quebrantava a Lei, levava a Deus um sacrifício. Sua finalidade era que o sacrifício fizesse Deus propício e afastasse a ira de Deus; que o sacrifício desviasse o castigo que devia cair sobre ele. Para expressá-lo de outra maneira: um homem pecava, esse pecado o colocava em uma relação incorreta com Deus e para poder chegar a uma nova relação justa com Deus oferecia seu sacrifício. Mas toda a experiência do homem ao sacrificar animais demonstrou sua inutilidade. “Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos” (Sl 51:16). “Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma?” (Miquéias 6:6-7). Instintivamente os homens sentiam que uma vez que tinham pecado, o aparato do sacrifício terrestre não podia corrigir o engano. De modo que Paulo diz: "Jesus Cristo, por sua vida de obediência e sua morte de amor, fez o único sacrifício a Deus válido para apagar o pecado." Paulo insiste em que o que aconteceu na cruz abre a porta de volta à justa relação com Deus, uma porta que nenhum outro sacrifício é capaz de realizar.

  1. Paulo utiliza a metáfora da escravidão. Fala da libertação operada através de Jesus Cristo. A palavra é apolutrosis, que significa resgate, redenção, libertação. Isto quer dizer que o homem estava no poder, nas garras, sob o domínio do pecado, e do qual só Jesus Cristo pode libertá-lo.

Finalmente, Paulo diz que Deus fez tudo isto porque é justo, e aceita como justos a todos aqueles que crêem em Jesus. Em toda sua vida, Paulo nunca disse nada mais surpreendente que isto. Bengel o chamou "o paradoxo supremo do evangelho".
Pensemos no que significa. Significa que Deus é justo e aceita o pecador como um homem justo. O natural, o inevitável, seria dizer: "Deus é justo, e portanto, condena o pecador como criminoso." Mas aqui nos encontramos com o grande e precioso paradoxo — Deus é justo, mas de algum modo, com essa graça incrível e milagrosa que Jesus veio a me trazer, Ele aceita o pecador, não como um criminoso, mas sim como um filho a quem ainda ama.

Mas qual é a essência de tudo isto? Onde está a diferença entre tudo isto e a forma de proceder da Lei antiga? Basicamente a diferença consiste nisto: o caminho da obediência à Lei tem que ver com o que o homem pode fazer por si mesmo; o caminho da graça tem que ver com o que Deus fez e pode fazer pelo homem. Paulo está insistindo em que nada do que nós possamos fazer pode ganhar o perdão de Deus; só o que Deus fez por nós pode obtê-lo; portanto, o caminho à relação justa com Deus reside não em uma frenética e desesperada inútil tentativa de obter a absolvição por nossas obras; reside na aceitação humilde e contrita do amor e da graça que Deus nos oferece em Jesus Cristo.

O FIM DO CAMINHO DAS REALIZAÇÕES HUMANAS

Romanos 3:27-31

Paulo trata de três pontos aqui:

  1. Se o caminho de Deus é o caminho da fé e a aceitação, então, desaparece toda jactância nas realizações humanas. Certo tipo de judaísmo levava uma sorte de conta de perdas e lucros com Deus. Havia alguns judeus que guardavam estritamente cada detalhe das leis cerimoniais, e cada vez que cumpriam um desses ínfimos detalhes, anotavam-no a seu crédito. No final, chegavam a formar a idéia de que Deus estava em dívida com eles. A posição de Paulo é que todo homem é pecador, que ninguém poderia jamais retroagir-se a uma justa relação com Deus por seus próprios esforços, que todo homem está em dívida com Deus, que deixa de existir todo fundamento para a própria satisfação e a jactância.
  2. Mas — poderia responder um judeu — isso pode estar certo para um gentio que nunca conheceu a Lei; mas o que ocorre ao judeu que conhece a Lei? A resposta de Paulo foi retroagir-se à frase que é a base do credo judeu, a frase com a qual começava e ainda hoje começa todo serviço em uma sinagoga. “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6:4). Não há um tipo de Deus para os gentios e outra para os judeus, Deus é um. O caminho para Ele é o mesmo para os gentios e para os judeus. Não é o caminho das realizações humanas; é o caminho da confiança e da fé.
  3. Mas, diz o judeu, significa isto o fim de toda a Lei? Poderiamos ter esperado que Paulo dissesse: "Sim." Em realidade, diz "Não". Diz, com efeito, que a Lei se fortalece. O que quer dizer com isto? Quer dizer o seguinte. até agora o judeu tentou ser uma boa pessoa, tentou guardar os mandamentos, servir a Deus, porque temia a Deus, aterrorizava-o o castigo que a violação da Lei poderia lhe conduzir.

Na verdade esses dias passaram para sempre. Mas o que os substituiu? O que os substituiu é o amor a Deus. Agora um homem deve buscar ser bom, deve buscar cumprir as leis de Deus, não porque tenha medo do castigo de Deus, mas sim porque sente que, de algum modo, com sua última gota de energia, deve esforçar-se para merecer esse surpreendente amor. Esforça-se por bondade, não porque tema a Deus, mas sim porque o ama. Agora sabe que o pecado não é tanto quebrantar a Lei de Deus, como destroçar o coração de Deus, e, portanto, pecar é duplamente terrível. Tomemos uma analogia humana. Muitas vezes um homem é tentado a fazer coisas incorretas, mas não as faz. A que se deve isto? Não é tanto porque tema à Lei; não se preocuparia muito se fosse multado, ou inclusive posto na prisão. O que o mantém no bom caminho é o simples fato de que não poderia suportar a tristeza nos olhos de alguém que o ama, se sua vida naufragasse. Não é a Lei do medo mas a Lei do amor a que o mantém no bem.

Assim deve ser entre nós e Deus. Nós estamos livres para sempre do medo a Deus, mas esta não é uma razão para que façamos algo. Nunca podemos voltar a fazer algo porque agora estamos sentenciados para sempre a ser bondosos pela lei do amor. E esta lei do amor é uma lei muito mais forte do que pode chegar a ser a lei do medo.


Dicionário

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Condenação

substantivo feminino Ação de condenar, de atribuir a alguém a culpa por determinada coisa; punição: juiz ressaltou que condenação deverá ser cumprida em presídio.
[Jurídico] Decisão de um tribunal que pronuncia uma sentença contra o autor de um crime, delito, contravenção: no tribunal do júri, os jurados julgam a culpabilidade do réu e o juiz pronuncia a sentença.
[Jurídico] A pena que se atribui a alguém: condenação a reclusão.
Figurado Ato de censurar; censura, reprovação: pagou pelos seus erros com uma condenação pública.
Figurado Diagnóstico em que não há esperança de cura, sendo o doente declarado possuidor de uma patologia que inevitavelmente o matará.
Figurado Algo extremamente desagradável que se faz por obrigação; obrigação: aquele emprego era minha condenação!
Etimologia (origem da palavra condenação). A palavra condenação deriva do latim "condemnatio, onis", com o sentido de pena, punição.

Situação de tormento a que é definitivamente destinado quem morre em inimizade com Deus. É um ponto de nossa fé que para muitos fica muito difícil de aceitar. A causa é que se entende como se Deus se vingasse de quem não lhe obedeceu. Tal visão repugna com a idéia correta de Deus, que é todo bondade. A condenação deve ser entendida como separação voluntária de Deus. Deus é felicidade para si e para quem se adere a Ele pelo amor. Pelo amor experimentamos e fazemos própria a felicidade do ser amado, como o comprovante frente a familiares e amigos. Para quem não ama a Deus, é intrinsecamente impossível gozar de sua felicidade. E esta separação daquilo que constitui nossa realização e nossa felicidade é o que é traduzido por condenação. O que nos é incompreensível é como o ser humano pode escolher de modo definitivo o que o faz desgraçado e permanecer nessa aberrante escolha.

Dessar

verbo transitivo [Portugal] O mesmo que dessalgar.
Etimologia (origem da palavra dessar). Contração de dessalar, de des... + sal.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Justa

substantivo feminino História Combate medieval entre dois cavaleiros armados de lança; duelo.
Por Extensão Qualquer conflito ou divergência; pendência, disputa, contenda.
Por Extensão Competição em que o oponente tenta se mostrar mais talentoso ou melhor que outro.
Etimologia (origem da palavra justa). De origem questionável.
adjetivo De acordo com a justiça, com a razão; de forma igual.
Que age, julga ou se comporta de imparcial; sem tomar partido.
Que lhe pertence por direito ou dever: a pena foi justa.
Com bons motivos e argumentos; legítimo.
Que leva em consideração ou se pauta exclusivamente na verdade.
substantivo feminino Pessoa honesta, que segue a justiça e age com retidão.
Etimologia (origem da palavra justa). Feminino de justo, do latim justus.a.um.

torneio, certame. – “A justa era propriamente o combate de homem a homem, a cavalo e com lança. Com o correr dos tempos, estendeu-se a significação desta palavra a outros combates, pelo abuso que fizeram os antigos cronistas e romancistas de cavalaria, que desfigurando o verdadeiro sentido das palavras puseram frequentemente em confusão nossas ideias. Devem-se pois distinguir as justas dos torneios. Os torneios faziam-se entre muitos cavaleiros que combatiam em tropel, ou em quadrilhas, fazendo voltas em torno (daí a palavra torneio), ora a cavalo, ora a pé, com lança ou espada; a justa (do francês antigo jouste, hoje joûte) era um combate singular de homem a homem, e que se travava com encontros de lanças. Ainda que as justas se fizessem ordinariamente nos torneios, depois dos combates de todos os campeões, sucedia, sem embargo, que se faziam também sós, independentemente de nenhum torneio”. – Certame é termo genérico, aplicando-se a todo ato em que se põem em cotejo forças, valores, etc. Certame literário, certame industrial, etc.

Males

malês | adj. s. m.
masc. pl. de mal

ma·lês
(Mali, topónimo + -ês)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

O mesmo que maliano.

Plural: maleses.

mal
(latim male)
nome masculino

1. O que é mau, ilícito e não é recomendável (ex.: fazer o mal).BEM

2. Conjunto de malefícios ou de coisas que provocam consequências negativas (ex.: se tivesse consciência, reparava o mal que fez). = DANO, DESVANTAGEM, PREJUÍZOBEM, PROVEITO, VANTAGEM

3. Situação desagradável do corpo e do espírito; situação de desconforto ou de insatisfação (ex.: o stress faz um mal terrível).BEM

4. Sofrimento psicológico ou moral (ex.: males de amor). = AFLIÇÃO, ANGÚSTIA, INQUIETAÇÃO, PESAR, TORMENTO

5. Facto ou acontecimento negativo (ex.: estou a ler os males do mundo nos jornais). = DESGRAÇA, INFELICIDADE, INFORTÚNIO

6. Grande desgraça ou conjunto de desgraças (ex.: afirmou que o mal do século eram as drogas). = CALAMIDADE

7. Qualidade negativa ou prejudicial (ex.: o mal dele é ser tão intransigente; o mal da equipa foi ter desistido de lutar). = DEFEITO, IMPERFEIÇÃO, INCONVENIENTE, PROBLEMAPERFEIÇÃO, VIRTUDE

8. O que desabona; conjunto de qualidades negativas (ex.: dizer mal; eu já estava a pensar mal dele, mas estava enganado).BEM

9. Doença (ex.: diz que a mezinha lhe curou o mal do fígado; mal incurável). = ENFERMIDADE, MOLÉSTIA

10. Lesão.

11. Ofensa.

advérbio

12. De forma indevida, inconveniente ou desapropriada (ex.: acho que reagi mal; o assunto foi mal resolvido). = INCONVENIENTEMENTEBEM, DEVIDAMENTE

13. De forma imperfeita ou defeituosa (ex.: cantar mal; ser mal avaliado). = IMPERFEITAMENTEBEM

14. De maneira que desagrada ou não satisfaz (ex.: a reunião correu mal; ficou mal servido).BEM

15. Com rudeza ou de forma desagradável (ex.: foi despedido por tratar mal os clientes; falar mal).BEM

16. Com pouca saúde ou com a saúde em perigo (ex.: ele está mal e foi internado).BEM

17. De forma negativa ou desfavorável (ex.: o público recebeu mal o novo trabalho da artista; ficou mal impressionado com o grupo de trabalho). = DESFAVORAVELMENTE, NEGATIVAMENTE, SEVERAMENTEBEM, POSITIVAMENTE

18. Com pouca precisão ou certeza (ex.: conheço mal esse assunto).

19. De modo ligeiro ou em grau baixo (ex.: este ano mal choveu). = ESCASSAMENTE, LIGEIRAMENTE, POUCOBASTANTE, BEM, EXTREMAMENTE

conjunção

20. Usa-se para indicar uma sequência imediata de acções ou situações (ex.: mal ele abriu a boca, foi mandado calar). = ASSIM QUE, LOGO QUE


a mal
À força.

cortar o mal pela raiz
Ter uma acção preventiva para evitar consequências negativas ou mais negativas.

dividir o mal pelas aldeias
Partilhar por várias pessoas, grupos ou instituições um conjunto de resultados negativos, de tarefas difíceis ou de responsabilidades (ex.: tentamos dividir o mal pelas aldeias).

distribuir o mal pelas aldeias
O mesmo que dividir o mal pelas aldeias.

do mal, o menos
Expressão que indica que, apesar de se estar numa situação problemática, o facto de haver algo mais positivo ou favorável torna a situação mais suportável ou animadora.

fazer mal a
Danificar; prejudicar.

fazer o mal e a caramunha
Fazer alguma coisa que causa prejuízo e depois queixar-se.

mal dos pezinhos
[Medicina] Doença crónica e progressiva, hereditária, que se caracteriza por falta de sensibilidade e paralisia dos membros inferiores e superiores, caquexia e alteração de funcionamento dos aparelhos digestivo, respiratório e circulatório, podendo também ocorrer perturbações oculares. [Manifesta-se habitualmente na idade adulta, entre os 25 e os 40 anos, embora possa surgir posteriormente.] = PARAMILOIDOSE

mal e porcamente
[Informal] De maneira imperfeita, apressada e atabalhoada (ex.: o trabalho foi feito mal e porcamente).

mal elefantino
Elefantíase.

mal francês
Veneno.

mal por mal
O mesmo que do mal, o menos.

trocar de mal
[Brasil, Informal] Zangar-se.

Confrontar: mau.

Ver também dúvidas linguísticas: superlativo absoluto sintético de mal e comparativo de superioridade: melhor e mais bem.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Romanos 3: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

coisas, a fim de que venham as boas coisas."? Dos quais a condenação justa é.">E por que não dizermos (segundo somos caluniosa- e- insultuosamente acusados, e segundo alguns afirmam nós dizermos): "Façamos as más coisas, a fim de que venham as boas coisas."? Dos quais a condenação justa é.
Romanos 3: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1738
éndikos
ἔνδικος
(Qal) estar doente, estar indisposto
(for her infirmity)
Verbo
G18
agathós
ἀγαθός
de boa constituição ou natureza.
(good)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2531
kathṓs
καθώς
como / tão
(as)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2556
kakós
κακός
ser levedado, ser azedo
(it was leavened)
Verbo
G2917
kríma
κρίμα
decreto
(judgment)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5346
phēmí
φημί
tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
(Said)
Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G987
blasphēméō
βλασφημέω
falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
(blasphemes)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔνδικος


(G1738)
éndikos (en'-dee-kos)

1738 ενδικος endikos

de 1722 e 1349; adj

  1. de acordo com a justiça, direito, justo

ἀγαθός


(G18)
agathós (ag-ath-os')

18 αγαθος agathos

uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

  1. de boa constituição ou natureza.
  2. útil, saudável
  3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
  4. excelente, distinto
  5. honesto, honrado

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καθώς


(G2531)
kathṓs (kath-oce')

2531 καθως kathos

de 2596 e 5613; adv

  1. de acordo com
    1. justamente como, exatamente como
    2. na proporção que, na medida que

      desde que, visto que, segundo o fato que

      quando, depois que


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κακός


(G2556)
kakós (kak-os')

2556 κακος kakos

aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

  1. de uma natureza perversa
    1. não como deveria ser
  2. no modo de pensar, sentir e agir
    1. baixo, errado, perverso

      desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

Sinônimos ver verbete 5908


κρίμα


(G2917)
kríma (kree'-mah)

2917 κριμα krima

de 2919; TDNT - 3:942,469; n n

  1. decreto
  2. julgamento
    1. condenação do erro, decisão (seja severa ou branda) que alguém toma a respeito das faltas de outros
    2. num sentido forense
      1. sentença de um juiz
      2. punição com a qual alguém é sentenciado
      3. sentença condenatória, julgamento penal, sentença

        um assunto a ser decidido judicialmente, ação judicial, um caso na corte


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φημί


(G5346)
phēmí (fay-mee')

5346 φημι phemi

propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

dizer


βλασφημέω


(G987)
blasphēméō (blas-fay-meh'-o)

987 βλασφημεω blasphemeo

de 989; TDNT - 1:621,107; v

  1. falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
  2. ser mal falado por, injuriado, insultado