Enciclopédia de Hebreus 6:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
hb 6: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus, |
ARC | PELO que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus. |
TB | Por isso, deixando a doutrina dos princípios elementares de Cristo, passemos à perfeição, não lançando de novo o fundamento de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, |
BGB | Διὸ ἀφέντες τὸν τῆς ἀρχῆς τοῦ Χριστοῦ λόγον ἐπὶ τὴν τελειότητα φερώμεθα, μὴ πάλιν θεμέλιον καταβαλλόμενοι μετανοίας ἀπὸ νεκρῶν ἔργων, καὶ πίστεως ἐπὶ θεόν, |
BKJ | Pelo que, deixando os princípios da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, |
LTT | |
BJ2 | Por isso, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 6:1
Referências Cruzadas
Provérbios 4:18 | Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. |
Isaías 55:6 | Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. |
Ezequiel 18:30 | Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Jeová; vinde e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço. |
Zacarias 12:10 | E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. |
Mateus 3:2 | e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. |
Mateus 4:17 | Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: |
Mateus 5:48 | |
Mateus 7:25 | |
Mateus 21:29 | |
Mateus 21:32 | |
Marcos 1:1 | Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. |
Marcos 6:12 | E, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse. |
Lucas 6:48 | |
João 1:1 | No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. |
João 5:24 | |
João 12:44 | E Jesus clamou e disse: |
João 14:1 | |
Atos 2:38 | E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. |
Atos 3:19 | Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. |
Atos 11:18 | E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida. |
Atos 17:30 | Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam, |
Atos 20:21 | testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. |
Atos 26:20 | Antes, anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judeia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento. |
I Coríntios 3:10 | Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. |
I Coríntios 13:10 | Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado. |
II Coríntios 7:1 | Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. |
II Coríntios 7:10 | Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. |
Gálatas 5:19 | Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, |
Efésios 2:1 | E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, |
Efésios 2:5 | estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), |
Efésios 4:12 | querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, |
Filipenses 3:12 | Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. |
Colossenses 1:28 | a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo; |
Colossenses 4:12 | Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus. |
I Timóteo 3:16 | E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. |
I Timóteo 6:19 | que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna. |
II Timóteo 2:19 | Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade. |
II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
Hebreus 5:12 | Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento. |
Hebreus 7:11 | De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? |
Hebreus 9:14 | quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? |
Hebreus 11:6 | Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam. |
Hebreus 12:13 | e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado. |
Tiago 1:4 | Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. |
I Pedro 1:21 | e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus. |
I Pedro 5:10 | E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá. |
I João 4:12 | Ninguém jamais viu a Deus; se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. |
I João 5:10 | Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
ou "de a Palavra".
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A repreensão diagnosticada agora torna-se uma exortação. Pelo que — por causa da necessidade de maturidade, se o "sólido mantimento" que estou prestes a dar a vocês deve ser assimilado — prossigamos até a perfeição (1). É possível que nesta passa-gem o autor esteja realçando a necessidade de que ele e os seus leitores precisam prosse-guir para o tópico da perfeição. Mas o peso da evidência contextual favorece a hipótese de que teleioteta, "um estado de perfeição", seja o cumprimento da necessidade diagnosticada de teleios nos versículos anteriores.' O assunto, já anunciado, e ao qual ele ansiosamen-te quer dar prosseguimento, é a natureza "melquisedequeana" do sacerdócio de Cristo. A perfeição será incluída nesta discussão em relação às realizações superiores de Cristo, mas este não é o estado subjetivo de maturidade que ele aqui chama de perfeição.
Vincent identifica o verbo pherometha como passivo e traduz: "Sejamos conduzi-dos..." Mueller traduz: "Avancemos para a maturidade". A preposição até (epi) impli-ca "um estado atual de apoiar-se em".12 O tipo de maturidade que se tem em mente agora é um estado realizável para o qual devemos pressionar rapidamente, se estamos determinados a fazê-lo. Os hebreus já deveriam ter alcançado este estágio e são re-preendidos por não tê-lo atingido. Eles são exortados aqui a corrigir sua deficiência espiritual prontamente.'
Essa interpretação e ação são muito melhores do que a outra alternativa, que é constantemente ter de reparar nosso fundamento. Este fundamento é triplo e cada um dos três aspectos é duplo: Primeiramente, a salvação pessoal —
a) arrependimento de obras mortas (provavelmente obras pecaminosas) e, b) fé em Deus (confiança em Deus — epi novamente). Algumas pessoas nunca vão além do conceito de pecado diário e arre-pendimento diário, além da luta diária com dúvidas e escuridão. Em segundo lugar, o ritual na igreja —
a) doutrina do batismo e b) imposição das mãos (2). Em terceiro lugar, a escatologia —
a) ressurreição dos mortos e o juízo eterno. O evangelho em muitas igrejas hoje se resume a estes itens, com o resultado de que a maioria dos cristãos nunca passa do pré-primário quando se trata de assuntos espirituais.
E isso (um avançar resoluto dos primeirbs fundamentos para a perfeição) faremos, se Deus o permitir (3). Somente Deus sabe quão sério é desviar-se de Cristo. Se as primeiras obras realmente precisam ser repetidas, eles ainda não estão qualificados para um estágio mais avançado. Mas, o que é ainda mais sério, é que, se o seu desvio já chegou à apostasia, então a sua inadequação tornou-se em desqualificação. O tom da passagem agora torna-se abominável.
3. A Seriedade da Apostasia (6:4-8)
O autor não está disposto a crer que estes hebreus chegaram a cometer a apostasia (cf. v. 9) ; por isso ele descreve uma situação hipotética, tão impessoal e objetiva quanto possível. Mas, embora o argumento seja hipotético, não é a hipótese de uma impossibili-dade ou de uma possibilidade que nunca possa se tornar realidade; portanto a advertên-cia precisa ser levada muito a sério.
E recaíram (6; parapesontas no grego) não é condicional como está na KJV: "Se recaírem". Os cristãos que recaíram não podem ser renovados — esta é a simples, mas séria conseqüência. Este tipo de "recair" é mais do que um mero tropeço de um cristão fraco que recebeu uma rasteira de Satanás. Quando usado sozinho, pipto (que ocorre com freqüência no NT) significa um cair de uma coisa ou pessoa, mas quando usado com para, como neste caso (somente aqui no NT), isto implica uma separação entre a coisa ou pessoa de alguma outra coisa, ou seja, um cair de. Isto não é um mero tropeçar na cami-nhada cristã, mas um afastamento dele. A palavra, como é usada aqui, pode referir-se somente a uma rejeição deliberada de Jesus Cristo. Westcott diz: "A idéia é abandonar o caminho reto, da mesma forma que a idéia de hamartanein é errar o alvo".
É simplesmente impossível (posição enfática) que sejam outra vez renovados para arrependimento."
É impossível encorajá-los para que se arrependam. Se foram até aqui, eles não lan-çarão "de novo o fundamento do arrependimento" (v. 1). Neste caso, é inútil falar a res-peito da possibilidade de continuar a caminhada rumo à perfeição. Deus não "permitirá" (v.
3) que experimentem a perfeição genuína da mesma forma que não permitiu aos israelitas rebeldes que entrassem em Canaã.
A impossibilidade de renovação para arrependimento não reside somente na natu-reza provocadora e deliberada da deserção, mas na culpa que a sua apostasia vergonho-sa está constantemente formando: quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério (6). Eles pararam de chorar pelo fato de Ele ter derra-mado o seu sangue na cruz, e a sua insensibilidade tornou-se tão grande que voluntari-amente provêem uma nova cruz para crucificá-lo outra vez. "Eles pregam novamente o Filho de Deus na cruz" (NT Ampl.). Isto pode não ser feito de maneira grosseira, com barulho e gritos, mas por professores descrentes cujos pregos são a dialética da descrença na sala de aula. A renovação do arrependimento religioso genuíno para aqueles que conheceram a Cristo e que hoje o estão envergonhando abertamente pela sua apostasia é uma impossibilidade moral e psicológica.
Muitas páginas foram escritas na tentativa de abrandar a severidade desta passa-gem ao minimizar e enfraquecer a experiência anterior destes apóstatas, fazendo pa-recer que foram apenas simpatizantes do evangelho sem, na verdade, terem se tornado pessoas regeneradas. Mas este mero jogo de palavras não merece a atenção de um exegeta sério das santas Escrituras de Deus, e torna suspeita a premissa doutrinária que aceita tal desvio.
É impossível reconduzir ao arrependimento os apóstatas que chegaram a ser ilu-minados (4), tanto os que provaram o dom celestial quanto os que foram feitos (par-ticípio aoristo, voz passiva) participantes do Espírito Santo. O dom celestial prova-velmente significa salvação por meio de Jesus Cristo.' Participantes do Espírito Santo são metoxous, "associados, companheiros" (Hb
Além disso, estes apóstatas eram aqueles que provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro (5). A palavra provaram (geusamenous), usada duas vezes nestes versículos, é uma experiência consciente ("participaram conscientemente de", Vincent). Ela não pode ser reduzida a uma "amostra" dos religiosos ociosos, assim como não pode ser reduzida a uma brincadeira quando aplicada à morte de Jesus (2.9; cf. Mt
a) as alegrias da salvação, b) a comunhão do Espírito, c) o sustento e satisfação da Palavra (escrita ou pregada) e d) a confirmação e o reforço do sobrenatural. Estas expe-riências são os privilégios normais e aspectos da regeneração. Crentes regenerados con-tinuam correndo o risco de apostatarem de maneira final e irrevogável.
A natureza profunda do problema em questão é resolvida além da compreensão de um possível sofisma pela ilustração com a qual a advertência é concluída. Quando a terra reage à chuva do céu e à labuta do fazendeiro ao produzir a planejada colheita, ela recebe a bênção de Deus (7). Mas se ela não produz nada além de espinhos e abro-lhos, é reprovada e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada (8). Ela é abandonada como terra imprestável e "a condenação está próxima, e seu fim é ser quei-mada" (Mueller). Este é um fim triste, visto que esta analogia se aplica a almas. Qual-quer outra interpretação do texto não faz sentido. Vemos aqui uma bênção divina evi-dente cuja continuidade depende do lucro do investimento (Mt
4. Os Hebreus Continuam Qualificados (6:9-15)
O autor está convencido de que os cristãos hebreus não chegaram a se desviar até o ponto descrito nos versículos
- A necessidade de diligência (6.11,12). O desejo ardente do autor é que cada um (11), sem exceção, continue mostrando (também cf. v. 10 e Rm
2: .15-9
17) o mesmo cuidado até o fim, para completa certeza da esperança. A palavra spoudan, cui-dado ("diligência", ARA; "prontidão", NVI), é usada como verbo em 4.11: "Procuremos" (ou "esforcemo-nos", ARA). Lá, o propósito que requer diligência, é o repouso; aqui é a completa certeza da esperança. As obras deles foram mantidas, mas uma parte des-ta certeza havia sido drenada da sua esperança em relação ao futuro triunfo de Cristo (e deles próprios). Assim como têm procurado "aplicar-se às boas obras" (Tf 3.8, 14), tam-bém devem aplicar-se com a mesma diligência a manter a segurança alegre do resultado final das coisas (3:6-14). Tendo perdido sua alegria e ânimo, eles estavam se lastimando como mártires teimosos leais a uma causa perdida. Este é um estado espiritual perigoso e prejudicial. Se não forem diligentes nesta área vão se tornar negligentes (12). Uma das duas situações prevalecerá: diligência ou decadência. Quando uma congregação per-de a glória e o fogo, ela logo perde a verdade e o caminho.
Em vez disso, sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as pro-messas. Eles continuam elegíveis para herdar as promessas, mas não continuarão des-ta forma se não seguirem diligentemente os passos daqueles que herdaram seu direito a esta herança pela paciência e fé obediente em cada teste.
- O exemplo de Abraão (6:13-15). Esta referência a Abraão cumpre três propósitos.
- Ela introduz o aspecto do juramento como uma segurança dupla para as pro-messas. Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo (13). O significado deste ato é discu-tido nos versículos
16: (veja comentário). Aqui, como ocorre com freqüência, o autor está introduzindo uma nova linha de pensamento simultaneamente com a conclusão da sua ênfase prévia.20 - A referência a Abraão também serve para revelar uma das promessas. Somente o resumo é citado: Certamente, abençoando, te abençoarei e, multiplicando, te multiplicarei (14). A promessa completa está em Gênesis
22: e inclui a referência messiânica: "E em tua semente serão benditas todas as nações da terra". A promessa de grande bênção sobre o povo hebreu era urna rocha de esperança para cada judeu. Essa promessa continuava valendo. Este é o aspecto ressaltado aqui. Mais tarde, eles verão que esta é apenas uma das promessas (plural, v. 12) e que esta e todas as outras estão sendo cumpridas abundantemente em Cristo, mas somente nele (exatamente a linha de interpretação de Paulo em Gaiatas 3:5-9,16-18).16-18 - O propósito mais imediato nestes três versículos é ilustrar o significado da he-rança das promessas "pela fé e paciência" (v. 12). E assim (vocês percebem o que quero dizer), Abraão, esperando com paciência, alcançou a promessa (15). A espera paciente foi a obediência de Abraão em oferecer Isaque. Nisto ele venceu o teste supremo da inabalável lealdade a Deus. É a imitação deste tipo de obediência ousada que está sendo estimulada no versículo 12. A promessa que está sendo discutida, portanto, não é a promessa de um filho a Abraão; isto já havia sido cumprido. Era, na verdade, a promessa de uma bênção maior sobre o povo hebreu. Esta era a promessa que Abraão obteve como recompensa pela sua espera paciente. Ele não viu esta grande bênção; ele apenas recebeu a promessa. Assim, podemos ver o significado da frase "herdam as promessas" do versículo 12 (cf. o cap. 11). A idéia é intrigante. Bens herdados com os quais estamos familiarizados — um negócio de família, nome, ou título, com seus direitos e privilégios — podem parecer estimulantes. Mas promessas herdadas parecem insignificantes, espe-cialmente se vêm se arrastando ao longo de muitas gerações e permanecem sem cumpri-mento. No entanto, o autor está esforçando-se em mostrar que estas promessas são, sem sombra de dúvidas, a porção mais inestimável da sua herança racial, que eles não devem negligenciar por indolência e descrença.
5. A Imutabilidade das Promessas (6:16-20)
O autor vai agora argumentar que eles têm todo incentivo para recobrar o ânimo e continuar, visto que as promessas não são somente válidas, mas apoiadas pela maior segurança possível, ou seja, o próprio juramento de Deus. O versículo 13 fez menção disto, mas agora vemos uma explanação mais detalhada.
- O juramento de Deus (6.16,17). Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles (16), i.e., alguém maior do que eles, alguém que pode apoiá-los e também inculcar fidelidade à palavra deles. Tal juramento foi uma afirmação solene diante de testemunhas em nome desta pessoa ou poder maior, que nos tempos bíblicos tornava a pessoa legalmente comprometida. Independentemente da direção em que as conversas informais dos homens apontava, uma vez que uma promessa ou transação era confirmada por um juramento (juramento para confirmação) o assunto era conside-rado finalizado, e toda contenda, terminada. Desta forma, para mostrar [...] a imutabilidade do seu conselho (plano), Deus se interpôs com juramento (17). Este juramento foi motivado pela sua prontidão em mostrar a inviolabilidade do seu propósi-to. Ele andou a "segunda milha", para provar a sinceridade das suas intenções. Isto não era uma lenda antropomórfica; era, na verdade, Deus acomodando-se à maneira de o homem agir e pensar para poder se comunicar com ele. A Bíblia está repleta desta humil-dade sublime de um Deus poderoso. Naturalmente, seria absurdo supor que ao jurar Deus estava acrescentando credibilidade à integridade da sua palavra, mas era um modo comovente de se comunicar aos herdeiros da promessa (também no versículo 14). Os herdeiros incluíam os judeus que se qualificavam como herdeiros espirituais em Cristo — e, de acordo com Paulo, também os crentes gentios.
- Nossa esperança (6:18-20). O propósito de Deus era para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consola-ção (18). As duas coisas imutáveis eram a integridade da própria palavra de Deus em sua simples promessa e a obrigação legal do juramento auto-imposto. A firme conso-lação é a "firme segurança" (Mueller) que eles devem preservar de maneira diligente (v. 11). A diligência deles, portanto, não é a energia agitada da carne em produzir e sustentar a fé; ela é, na verdade, a devoção e concentração com a qual eles mantêm diante deles as promessas divinas e a base da sua absoluta segurança nelas. Nós (aque-les que são os detentores dessa segurança feliz) pomos o nosso refúgio (em Jesus) em reter a esperança proposta.
Por meio de Cristo, compreendemos a esperança de Israel de forma renovada. A esperança é como âncora da alma segura e firme e que penetra até ao interior do véu (19). O conteúdo da esperança judaica verdadeiramente bíblica não estava em um paraíso terreno, com um domínio político do mundo, como tantas vezes tem sido interpretado erroneamente; em vez disso, esta esperança habitava na eterna presença de Deus. A profunda esperança de uma alma espiritualmente inclinada deveria penetrar nos mistérios por trás do véu (Lv
Champlin
Genebra
6.1 princípios elementares... de Cristo. Estes são o ABC da doutrina cristã, agora enumerado resumidamente (vs. 1,2). Todas estas doutrinas podem ser achadas no livro de Atos.
arrependimento... fé. Ver Mc
* 6.2 batismos. O uso do plural é inesperado; há um único batismo cristão (Ef
imposição de mãos. Esta ação acompanhava a bênção, a cura dos enfermos, a ordenação de oficiais para a Igreja, e especialmente o dom do Espírito, que foi também associado com o batismo (13
* 6.3 se Deus permitir. Esta frase convencional reconhece a necessidade do auxílio de Deus para aprender e ensinar a doutrina cristã. Ela sugere que o ensino que se segue é difícil, como de fato o é.
* 6.4-12 Esta advertência solene tem sido interpretada de diferentes maneiras. Alguns entendem que o autor se refere aos cristãos genuínos que perdem a sua salvação, porém, tal interpretação entra em conflito com textos que ensinam que os verdadeiramente salvos por Deus hão de perseverar na fé até o fim (Jo
*
6.4 uma vez foram iluminados. Isto é, o conhecimento de Deus já foi revelado na mensagem do evangelho (10.26; Jo
provaram o dom celestial. Alguns vêem aqui uma referência ao ato de participar no sacramento da Ceia do Senhor. Também, a frase pode ser ligada com "iluminados", dando uma descrição maior da aparente conversão.
participantes do Espírito Santo. Eles tiveram alguma experiência com os dons do Espírito Santo, porém, não é necessário concluir que a frase se referia à conversão.
* 6.5 os poderes do mundo vindouro. Certamente, são os sinais e maravilhas que acompanharam as primeiras pregações do evangelho (2.4, nota).
* 6.6 renová-los para arrependimento. Existe um tipo de apostasia que é irreversível (1Jo
de novo, estão crucificando... o Filho de Deus. Pela renúncia de sua fé em Cristo, eles declaram que a sua cruz não foi um sacrifício santo pelos pecados de outrem, antes, que foi a morte merecida de um criminoso culpado (10.29). Tais apóstatas já se afastaram até ao ponto onde a cruz não faz nada senão condená-los como cúmplices no assassínio (At
Há uma analogia entre o caráter "uma vez por todas" do sacrifício de Cristo pelo pecado, e a participação simbólica do crente naquela crucificação através do batismo (v. 4 nota). A morte sacrificial de Cristo não pode ser repetida. No mesmo sentido, a participação do crente na morte de Cristo, selada pelo batismo (Rm
expondo-o à ignomínia. A apostasia apresentada no cap. 6 não é uma questão de dúvidas pessoais e interiores. É a propositada, total e pública rejeição da fé que foi uma vez confessada. Como tal, produz efeitos nocivos para outros e não apenas para o apóstata (12.15).
* 6:7-8 De acordo com as figuras proféticas do Antigo Testamento, a "terra" é o povo de Deus (Is
*
6.9-12 Ao produzirem as primícias de uma colheita útil, os leitores estão dando motivos para acreditar que eles são a "terra" que recebe as bênçãos da salvação. Todavia, eles têm de livrar-se da atual indolência, a fim de receber a herança prometida aos crentes perseverantes. A severidade da advertência anterior não precisa de ser motivo de desespero.
* 6.10 servistes e ainda servis. Por exemplo, apoiando aqueles que são ridicularizados ou presos por causa de sua fé (10.32-34).
* 6.11 esperança. Por ser o alvo da fé algo no futuro, os fiéis devem continuar "até o fim" (conforme 3.14; 6.18,19; 11.1).
* 6.12 indolentes. Este termo (traduzido "tardios" em 5,11) caracteriza o princípio e o término da exortação.
pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas. Abraão é o exemplo preeminente (vs. 15,17; 11:8-19), porém, a história bíblica está repleta de testemunhas que têm percorrido o caminho da fé com paciência antes de nós (11.4-38), e que agora estão desfrutando da prometida esperança através da obra de Cristo que os aperfeiçoa (11.13
*
6.13-20 A fé suporta com paciência, porque o juramento de Deus garante o cumprimento da promessa em nosso favor, tal como aconteceu com Abraão. A nossa confiança descansa sobre o eterno sumo sacerdócio de Cristo, segundo a ordem de Melquisedeque, um sacerdócio determinado por promessas e juramentos divinos (7.20-22,28).
* 6.13 jurou por si mesmo. O fato de Deus, cuja "palavra é a verdade" (Jo
* 6.15 depois de esperar com paciência, obteve. A divina promessa com juramento (Gn
* 6.17 herdeiros da promessa. A promessa de Deus, confirmada por juramento, não se limitou a Abraão, mas inclui todos os que seguem o seu exemplo de fé (1.14; 6.12; 10.36; Rm
seu propósito. O propósito imutável de Deus foi abençoar o mundo através do descendente de Abraão (Gn
*
6.18 duas coisas imutáveis. A imutável promessa de Deus, dada a Abraão, mais o juramento que a confirmou, foi elevada além de qualquer incerteza ou dúvida (vs. 13,14 nota). O juramento confirma que a promessa foi de fato o propósito de Deus.
da esperança proposta. Ver nota teológica "Esperança", índice.
* 6.19 que penetra além do véu. A âncora da nossa vida é firmada sobre a parte central do tabernáculo celestial, e sobre este original o santuário terrestre foi modelado (8.2; 9.11,12,24,25; 10.19,20).
*
6.20 precursor, entrou. A entrada no interior do santuário não é possível sem Jesus. Ele entrou primeiro, para que seu povo o pudesse seguir. Porém, a sua entrada e o modo de seu povo participar dela, requerem uma longa explanação. Este versículo dá início à consideração sobre o sacerdócio de Cristo, "segundo a ordem de Melquisedeque", anunciado em 5.6, mas reservada até agora.
Matthew Henry
Wesley
Capítulo 5 conclui com um aviso dupla e exortação aos cristãos hebreus. Primeiro, eles foram advertidos contra o perigo de morte espiritual, que tende a atrofiar as sensibilidades espirituais e, assim, dificultar a comunicação com Deus. Em segundo lugar, eles foram avisados de que morte espiritual inevitavelmente prisões e retarda o crescimento e desenvolvimento espiritual. Estes avisos constituem os antecedentes da palavra Portanto , ou "Portanto", com o qual capítulo 6 abre.
O autor de Hebreus se transforma na atual conjuntura das advertências negativas, com o qual ele encerra o capítulo 5 , à exortação veemente positiva aos seus leitores para virar sobre o rosto e tomar um novo território espiritual na graça de Cristo.
1. dos primeiros princípios da Perfeição (6: 1-3) 1 Portanto, deixando a doutrina dos primeiros princípios de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, 2 do ensino de batismos e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. 3 E isso faremos, se Deus o permitir.O homem já viu-se influenciado por um ou outro dos dois extremos opostos, se não for dividido entre os dois, ou seja, ultraconservadorismo ou liberalismo desenfreado. Conservadorismo extremo tende a adorar e reviver o passado. Ele iria encontrar todos os seus valores na ontens dourada. Ele tende ao legalismo e sufoca o progresso. O filho mais velho da parábola de Cristo (Lc
Entre os dois extremos de ultraconservadorismo e liberalismo desenfreado há um caminho do meio, uma via mídia ou meio dourado , em que os valores reais do passado são conservados e empregados no serviço do progresso som. Arnold Toynbee designou a religião como o conservador e o transportador dos valores descobertos e alcançados por uma civilização em todo o vale que divide a queda de uma civilização a partir da ascensão do próximo. Assim visto, o cristianismo conservado e transmitido os valores da civilizações grega e romana desde a queda da Grécia e de Roma, para o despertar intelectual do Renascimento (1453), e o despertar moral e religiosa da Reforma (1517). Esses valores essenciais tornaram-se os alicerces indispensáveis da moderna civilização e do progresso.
Em reconhecimento dos referidos princípios, o autor de Hebreus convida seus leitores a proceder a partir do elemental, embora essencial, os princípios de sua fé cristã e experiência para a realização do desenvolvimento e maturação de que a fé em suas vidas. Estes cristãos hebreus, como era característica dos judeus não cristãos, e como é característico de muitos cristãos até o presente, tinha sido apanhado na armadilha do ultraconservadorismo religiosa. Eles haviam entrado no reino de Cristo só para fixar o olhar sobre os princípios fundamentais da sua fé e sofrem desenvolvimento preso. Eles tinham construído sem superestrutura sobre essa base tão bem colocado, e já os alicerces estavam começando a desmoronar-se sob o impacto erosivo da exposição.
O autor não oferecê-los abandonar os princípios elementares da sua fé, mas sim que ele ordena-los a construir a superestrutura da vida e da experiência cristã a conclusão sobre essa base: prossigamos até a perfeição , ou "pleno crescimento" -completion.Eles passaram todo o seu tempo, que, rasgando, e retransmitindo os fundamentos da sua fé. Eles não tinha dado nenhuma reflexão, tempo ou esforço para a construção da superestrutura.
Whedon vê nesta exortação, prossigamos , três significados possíveis. O primeiro é "prossigamos em nosso discurso", ou prosseguir o assunto em mãos para a sua conclusão. O segundo, ele pensa, é que eles "vão na aquisição de conhecimentos Christian" olhando em direção à meta de entendimento cristão maduro e sabedoria. O terceiro significado possível da expressão que ele vê como "o aumento na vida e poder cristão." Parece haver nenhum problema na provisão de todos os três destes significados. Na verdade, para a devida compreensão da frase todos os três são necessários.
Vê-se esta exortação o sentido provável de "uma resolução sobre a parte do escritor para omitir a discussão das verdades rudimentares e de se avançar em temas mais avançados ... caso em que o" nós "é o de autoria." Que esta posição pode mal estar no valor de cara parece evidente pelo fato de que o autor procede imediatamente para enumerar no seu discurso esses princípios muito elementares de onde foram para avançar, como também a partir do significado da perfeição a que estavam a avançar.
O objetivo da perfeição , para que esses leitores foram exortados a avançar, foi aperfeiçoado caráter cristão. Este Christian perfeição é antitético à imaturidade de infância Christian anteriormente descrita pelo autor (He 5:13. ; conforme 1Co
Enquanto o padrão de "faultlessness" em nenhum lugar é ensinado no Novo Testamento, nem no Antigo Testamento, o padrão de "inocência", ou a perfeição de motivo, está em toda parte claramente o ensino do cristianismo do Novo Testamento. Essa distinção pode ser esclarecido por uma ilustração. Um jovem casal em férias com seu filho pequeno em uma cabana na montanha descobrir, um dia, que a criança, que está apenas aprendendo a andar, desapareceu da cabine. O pai vai de uma vez em busca do filho. Ele encontra-o a uma curta distância a partir da cabine cambaleando em direção a um precipício de 500 metros. Temendo que ele pode assustar a criança e, assim, fazê-lo cair sobre o penhasco, ele deve ligar para ele, os sprints ansioso pai em toda a borda rochosa aberto, com o objetivo de recuperar o jovem antes que ele chegue beira do precipício. No entanto, assim como o pai chega em um esforço desesperado para entender seu filho desde o borda do precipício, ele pega o pé na borda de uma pedra saliente e é jogado contra a criança. Assim, em vez de apreender e salvar seu filho, ele empurra a sua morte sobre o penhasco. Agora, não há uma quadra apenas no mundo que condenaria que o jovem pai de coração partido pelo que fez, nem é uma pessoa imparcial no mundo que iria "culpa" dele para a morte da criança. O pai teria se jogado sobre o penhasco para salvar seu filho. Seu coração amoroso saiu para seu pequeno em um esforço desesperado para salvá-lo. O motivo do pai era perfeitamente puro, mas seu esforço para salvar a criança estava com defeito, apesar de ter sido um esforço all-out. O pai era "inocente", mas ele não foi "impecável". Faultlessness é reservada para homem redimido na próxima vida (conforme Jd
Westcott afirma que o pensamento expresso aqui não é primariamente de esforço pessoal, mas sim de pessoal, a renúncia proposital para a potência ativa de Deus que já está trabalhando no mundo em geral, e na vida dos cristãos em particular. O dever do crente é, mas para produzir. Através da obediência cooperativa do homem a Deus "carrega" o crente cristão obediente para a frente a perfeição (conforme Rm
Dois erros graves caracterizaram certos pensadores cristãos neste momento. Por um lado, há aqueles determinists teístas que reduzem o homem a um robô mecânico, atribuindo todos os seus pensamentos, sentimentos e ações para a vontade arbitrária de Deus. Por outro lado, há os humanistas teístas que atribuem todas as decisões e respostas do homem à vontade inteligente do homem, e, em seguida, também atribuem ao homem o poder de realização. O primeiro erro rouba do homem a sua liberdade moral e reduz-lo a um fantoche. A segunda rouba de Deus Seu poder e função soberana e reduz a Ele para uma figura divina. Um deles é tão falaciosa quanto o outro.
Withal, o autor de Hebreus foi corretamente convencido da essencialidade absoluto de progresso na vida cristã. O cristão nunca pode ficar parado sem retrocedendo. Barclay registra que Cromwell tinha escrito na folha em branco do bolso Bíblia o lema, " Qui cessot ESSE Melior cessot Esse bônus "-". Aquele que deixa de ser melhores deixa de ser bom "
Há dois pontos de vista, em geral, das palavras não lançando de novo o fundamento . Uma visão sustenta que os artigos ou princípios enumerados nos versículos
A segunda visão vê com estas palavras que a Igreja Cristã Primitiva considerado como o cristianismo básico. Neste ponto de vista, os elementos constantes constituíram as pedras fundamentais subjacentes à estrutura de fé cristã e da vida.
A primeira vista geralmente reduz os itens a quatro. O segundo ponto de vista geral, vê três pares de dois cada, ou seis itens em todos. Parece inteiramente possível que o autor de Hebreus pode ter tido ambas as vistas em mente quando escreveu estas palavras. Na verdade, nunca pode haver qualquer linha nítida de demarcação traçada entre a religião judaica e verdadeiro cristianismo-entre o Antigo eo Novo Testamento. No Antigo Testamento, o Novo é sempre e em toda parte implícita. No Novo Testamento, o Velho é sempre e em toda parte explícita. Por isso, o autor pode ter tido em mente ao mesmo tempo advertências contra os perigos da apostasia para as sombras agora sem sentido do judaísmo, e a necessidade de construir o edifício cristão sobre os princípios fundamentais da fé cristã, que tinha dado conteúdo e significado para aqueles tipos e sombras judeus, ou os verdadeiros princípios-realizado e cumprido no cristianismo.
Os estudiosos da Bíblia têm, em geral, visto três conjuntos de princípios desta enumeração, com dois itens de cada dístico, ou seis primeiros princípios em todos. Que a referência principal é o de princípios cristãos parece evidente a partir de palavras do autor, no versículo 1 , onde ele chama-lhes os primeiros princípios de Cristo .
Whedon pensa que em grande probabilidade de estes foram os pontos elementares da doutrina cristã ensinada ao catecúmeno cristã na 1greja Primitiva no batismo.
O primeiro dístico de primeiros princípios sobre os quais o autor teria seus leitores erguer sua estrutura espiritual consiste de arrependimento de obras mortas e fé em Deus . Este par refere-se a relação "pessoal" do homem com Deus. Eles constituem as condições essenciais das primeiras medidas a serem tomadas, sem a qual ninguém pode se tornar um cristão (conforme Mq
Barclay permite que essas obras mortas pode ser muitas coisas diferentes, todos os quais são relevantes. Eles podem incluir ações que produzem a morte, como o imoral, egoísta, sem Deus e sem amor. Eles podem ser feitos que contaminam, como a violação do tabu do judeu contra a tocar um corpo morto, ou as obras que contaminam e alma do homem separado de Deus. Eles podem, por outro lado, ser puramente ritualística, como os regulamentos cerimoniais judaicas para oferecer um sacrifício de animal da maneira correta. Ou a referência pode ser a libertação do cristão dos rituais judaicos vazias e convenções para encontrar o verdadeiro sentido da fé cristã. Em qualquer caso, eles eram as coisas não devem ser devolvidos ou repetidas pelo cristão.
Inseparável do verdadeiro arrependimento é fé em Deus . Sem arrependimento não pode haver fé salvadora em Deus e verdadeiro arrependimento é sempre acompanhada por salvar a fé em Deus. O elemento de obediência está implícita na fé salvadora, e obediência para com Deus significa uma proposital sobre o rosto (conforme Rm
Parece razoável supor que o uso do plural, batismos , é pretendido pelo autor para apontar-se a comparação e continuidade entre o cerimonial judaica e típicos batismos ou "lavagens", para a remissão dos pecados, e o rito cristão que era o cumprimento dos tipos de judeus. Assim entendeu o verdadeiro significado do batismo cristão é claramente um sinal externo de verdadeiro arrependimento experimentado na alma do homem pecador, e fé salvadora em direção a Deus, de que as "lavagens" Antigo Testamento eram mas os prenúncios do Christian.
Em cerca de ANÚNCIO 100 o livro primeiro conhecido de instrução cristã para aqueles que entram na igreja foi escrito. Ele é conhecido como o Didache (O Ensino dos Doze Apóstolos ). No sétimo capítulo encontram-se as seguintes regras para o batismo cristão:
A respeito do batismo, batizar desta forma. Quando você instruiu o candidato em todas estas coisas, batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo em água corrente. Se você não tem água corrente, batizar em qualquer outro tipo de água. Se você não pode batizar em água fria, batizar em água morna. Se ambos são inatingíveis, despeje a água três vezes sobre a cabeça do candidato em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Antes do batismo, quem estiver de batizar e ele que é para ser batizado rápido, e deixar outras pessoas que podem fazê-lo fazer o mesmo. Você deve oferecê-lo que é para ser batizado de rápido em dois ou três dias antes da cerimônia.É evidente que nem o batismo infantil, nem o modo exclusivo de imersão pode ser deduzida a partir deste manual de instrução cristã primitiva, embora imersão era, evidentemente, o preferido. Imersão trinitário ou affusion com água foi a ordem do batismo cristão, de acordo com o Didache . Instrução do candidato antes do batismo e pesquisa coração cuidado por ambos os candidatos e os officiaries eram requisitos preparatórias. Assim, membros da igreja repousava sobre uma base informada e sincera. Esta parece ser a importância das palavras do autor, o "ensino" de batismos . Essas coisas foram na fundação da sua fé. Eles não precisam ser ensaiado ou re-promulgada. Sobre eles deve ser construída a superestrutura da vida cristã amadurecendo.
A imposição das mãos tem sido considerado por alguns como pertencem exclusivamente às práticas judaicas. No entanto, assim relegar esta prática exclusivamente ao judaísmo é ignorar os ensinamentos claras sobre as práticas da Igreja Primitiva. Sob a economia judaica a prática significava, em primeiro lugar, a transferência de culpa em que o pecador-sacrificador colocou as mãos sobre a cabeça do animal sacrificial, que por sua vez foi oferecido em morte vicária pelos pecados do devoto; segundo, a prática significou o transporte ou transferência de bênçãos de quem abençoou a quem deveria receber a bênção; e, em terceiro lugar, significou a consagração ou dedicação a um escritório especial ou sagrado ou função (conforme Nu 8:10. ; Nu 27:18 ; Dt
As Escrituras são claras no seu ensino de que haverá uma ressurreição tanto de justos (Ap
Importante como esses primeiros princípios são, eles são apenas o começo e não a continuação ou fim da vida cristã. Permanecer aqui é permanecer na primeira infância atrofiada da vida cristã, se não perecer inteiramente. Para realizar a conclusão ou a perfeição da vida cristã, o progresso é obrigatória (conforme He 12:18 ). Assim, estes seis elementos que foram realizadas essencial para a sua fé pelas pré-cristãos judeus tinham sido assumidas pelo cristianismo e reconstruídas em seus alicerces. Sobre essa base a estrutura cristã deveria ser construído para a conclusão. A afinação, ou lançando de novo , contra a qual os cristãos hebreus foram advertidos, pode muito bem ter significado a sua disposição para reconstruir a plataforma judaica, com a conseqüente renúncia de Cristo e do cristianismo. Assim, a fé em Deus teria sido em branco, e agora vazio, o monoteísmo judaico, em vez de sua fé cristã no Deus vivo (conforme 1Ts
Três fatos resultam claramente desta passagem-fatos que são confirmadas por todo o contexto do capítulo. A primeira é que os leitores foram definitivamente convertidos cristãos. A segunda é que eles estavam em grave perigo de apostatar de sua fé e experiência cristã às formas agora vazia e sem sentido da religião judaica, a partir do qual já havia sido convertidos a Cristo. O terceiro é que existe a possibilidade de um estado de apostasia avançada e intencional a partir da qual é impossível recuperar o desviado. Tradução de Whedon dessa passagem é tanto gráfico e coerente com o contexto e da finalidade da epístola.
Para aqueles que uma vez foram iluminados (grego particípio aoristo), e provaram o dom celestial, e que se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram tanto a boa palavra de Deus e os poderes do dispensação de entrada, e que caíram, é impossível outra vez para renovar o arrependimento, re-crucificando (como eles estão fazendo agora, particípio presente aqui em vez de aoristo) para si mesmos o Filho de Deus, e pondo-o fora, como a exposição pública.Whedon em seguida, observa que a passagem descreve "uma classe existente de casos- ... [O] aoristo (historical) mostra o que eles experimentaram, o presente mostra o que eles estão fazendo." A importação de esta explicação não é que os "leitores" são neste estado ainda, mas sim que alguns outros tinham, assim, apostatou, e que os leitores estavam sendo advertido pelo exemplo apresentado pelo autor para não fazer como já tinham feito (conforme v. He 6:9 ).
A ordem crescente definitivamente observável em cinco etapas descreve o avançado estado de graça para que os cristãos possam progredir, e ainda apostatize para um estado totalmente sem esperança de reprovação.
O autor de Hebreus começa aqui, em primeiro lugar , ao afirmar que as pessoas que ele está usando, como exemplo de apostasia tinha uma vez sido espiritualmente iluminado . Ele não está usando um hipotético nem exemplo hipotético, mas um exemplo de fato. No entanto, se fosse um exemplo hipotético que era impossível, de fato, o exemplo hipotético perderia de imediato o seu significado. Stibbs observa que esta expressão, uma vez esclarecido ,
sugere um certo caráter absoluto e finalidade, indicando que algo seja feito uma vez por todas, de tal forma que é de necessidade incapaz de repetição. ... Aqueles tão iluminada nunca poderia voltar a ser como aqueles que nunca haviam recebido a luz.A vida do cristão apóstata nunca pode ser o mesmo que era a sua vida antes de sua conversão espiritual e iluminação. Sua vida não-cristã anterior era como uma sombra indistinta contra um cenário sombrio. Mal sabia o significado de sua existência. Mas quando ele veio para Cristo em verdadeiro arrependimento e fé salvadora, ele foi extricated pelo poder de Deus, desde que a massa acinzentada indistinta (conforme At
A título de ilustração: nas selvas interiores de África antes da Segunda Guerra Mundial, muitos nativos ainda viviam suas vidas simples de contentamento relativo, totalmente inconscientes das vantagens oferecidas pelo mundo exterior avançada. Durante a guerra, oficiais de recrutamento europeus entraram nas aldeias dessas pessoas simples e removeu muitos dos jovens para os campos de treinamento nas cidades costeiras. Posteriormente, eles foram transportados para muitas partes do mundo onde eles tem idéias novas e avançadas e aprenderam novas formas de vida. Quando a guerra acabou, muitos deles voltaram para suas aldeias indígenas na terra natal. No entanto, na maioria das vezes eles não podiam mais encontrar satisfação na sua antiga maneira de viver.Suas vidas agora tinha um novo e diferente back-gota. Eles estavam inquietos e descontentes. Como resultado disto, pelo menos em parte, a África tem despertado para uma nova consciência nacional que produziu fermentação e revolução.
Só assim, o crente uma vez verdadeiramente iluminada nunca pode se contentar em apostasia. Esse descontentamento é a principal razão frequente para a sua maior maldade em apostasia do que antes de sua enlightment (conforme Mt
No segundo lugar, os exemplos do autor tinha provaram o dom celestial . Eles tinham experiência cheia de graça divina (conforme He 2:9. ).
À medida que a apostasia da salvação em Cristo foi uma deliberada e completou ato, portanto, foi a continuação destes apóstatas em sua rejeição ou crucificação de Cristo deliberada e contínua. Assim, é impossível renová-los para arrependimento ", enquanto" eles crucificando para si mesmos o Filho de Deus novamente, e colocou-o à ignomínia . Estas palavras claramente implica tanto um absoluto e uma apostasia contínua proposital. Os comentários bíblicos Cambridge:
O significado dessa passagem é que, desde que deliberada apostasia continua não há esperança visível para ele. O escritor está apontando para cristãos hebreus com horrível fidelidade o fim fatal de apostasia deliberada e insolente.O que esta passagem não diz é que esses apóstatas poderia renunciar à sua apostasia e retornar para Cristo em penitência e misericórdia. Eles não podiam ser renovados para o arrependimento, enquanto eles persistiram em crucificar a Cristo, mas eles poderiam se converter da sua apostasia e encontrar misericórdia.
Para reforçar o argumento exposto, o autor usa uma ilustração da natureza. Isso é mais provável uma alusão a Gn
A denominação carinhosa, amada , não é usado em outros lugares pelo autor nesta epístola. Ele parece destinada a expressar solicitude sincera do escritor para seus leitores, tendo em vista a possibilidade de sua sofrendo o destino daqueles descritos anteriormente. Que não tinham ainda tão apostatized fica claro nas palavras do autor de tranqüilidade confiante: estamos persuadidos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação . A passagem inteira respira esperança do autor para, e confiança no, os leitores. Ele lhes assegura a lembrança de sua divina trabalho e amor , e expressa seu desejo ardente de que eles virão para a plenitude da esperança até o fim (conforme 1Co
Quatro idéias de uma vez emergir desta passagem.
Em primeiro lugar , há o fato da promessa de Deus a Abraão. Apesar de ser em outro lugar mencionado em Gênesis, esta promessa é mais explicitamente dada a Abraão por Deus, por ocasião da oferta destina-se de Abraão de seu filho Isaque em sacrifício no Monte Moriá (Gn
Se o nascimento de Isaque foi um cumprimento notável e milagroso da promessa de Deus a Abraão, o nascimento de Cristo, o Messias, foi um cumprimento mais milagroso da promessa de Deus a Abraão através de Isaque. Se Deus cumpriu sua promessa de Abraão na inumerável semente, ou descendentes, de Abraão realizado em Israel através de Isaque, em seguida, sua maior promessa a Abraão foi realizado nos inúmeros cristãos que vieram à fé em Deus através de Cristo, o Messias (Rm
Havia duas coisas imutáveis (v. He 6:18-A ). Não é a âncora , mas a esperança , representada pela figura do âncora , é o real significado desta passagem. Três expressões são usadas para descrever esta esperança cristã. Em primeiro lugar , a esperança do cristão é certo . Não é no reino do agnosticismo lógico, o ceticismo, a desconfiança, a opinião, ou mesmo condenação. Sobre as bases de toda a evidência proporcionada pela revelação de Deus, a alma do cristão se move no reino da certeza e não repousa sobre os certeza promessas da Palavra de Deus.
Em segundo lugar , essa esperança é firme . Como é de confiança, em princípio, porque é certo , por isso é confiável na prática ou aplicação, pois é firme . Um navio pode transportar uma âncora e cadeia que são perfeitamente sólida e capaz de garantir que o navio em uma tempestade, mas até que a âncora é lançada, ela não tem nenhum valor para o navio. Quando liberado, ele protege o navio firme . Da mesma forma do cristão esperança em Cristo é a certeza -perfectly parecer em princípio. No entanto, é apenas eficazes- fiel salvação -unto quando é empregue.
A metáfora seria incompleta e totalmente inadequada sem o terceiro fator é descrito no texto, ou seja, que penetra até o interior do véu (v. He 6:19 ).
No versículo 20, o autor continua a misturar-se o fato e figura da salvação do homem em Cristo. A esperança era a âncora da alma do crente no versículo 19 . Isto parece claramente a entender, na figura do autor, que as respostas de navios para o crente a si mesmo, para uma âncora não tem sentido, exceto em relação a um navio. Mas também os navios exigem capitães. Aqui Jesus é chamado de precursor , ou um que vem antes. Parece que o autor tem em mente a mesma idéia de que ele expressa no capítuloHe 2:10 , onde ele chama de Cristo ", o capitão da nossa salvação. "Assim, o precursor (Capitão) precedeu o crente para o porto, onde Ele se torna o agente de antecedência e garantir a ancoragem da alma. Ele é, portanto, de uma só vez ", o autor [capitão] e consumador [finalizador ou fim] da nossa fé" (He 12:22o. , Mt
Calvin observa de forma mais significativa a respeito âncora da esperança cristã:
Como o cabo também por que a âncora é suspensa se junta a embarcação com a terra através de um espaço intermediário longo e escuro, para que a verdade de Deus é uma ligação para conectar-nos com Ele, de modo que nenhuma distância do lugar e nenhuma escuridão pode impedir-nos de apegar-se a Ele. Assim, quando unidos a Deus, embora devemos lutar com tempestades contínuas, estamos ainda além do perigo de naufrágio. Por isso, ele diz que esta é âncora segura e firme, ou seguro e firme.João Bunyan expressou bem a relação de fé e esperança para ancoragem alma do crente:
Fé acredita que a verdade da palavra, esperança aguarda o cumprimento da mesma. A fé se apodera desse fim da promessa que está próximo a nós, a saber, uma vez que está na Bíblia; esperança apodera desse fim da promessa que é preso ao propiciatório. Pois a promessa é como um poderoso cabo que é preso por um fim a um navio, e por outro à âncora. A alma é o navio onde a fé é, e para que o fim cá deste cabo é preso; mas esperança é a âncora que está na outra extremidade do cabo, e 'que penetra até ao interior do véu.' Assim, a fé ea esperança espera obter de ambas as extremidades da promessa, eles levá-lo com segurança tudo fora.Tennyson poeticamente aconselhou:
Ou se você tem medo , Coloque toda a sua confiança em Deus: que âncora segura .Sócrates, embora, mas um pensador grego pagão, observou sabiamente:
Para fundamentar a esperança em uma falsa suposição é como confiar a uma âncora fraco.A idéia de escritório e trabalho em suas funções sacerdotais alto dupla de Cristo é sugerido por conta de Sir Walter Scott de Ellen e Tiago Fitz-Tiago em A Dama do Lago .
... Ellen vai para o Rei da Escócia para pedir perdão para o pai dela. Sua amiga Tiago Fitz-Tiago acompanha até a sala do trono. Quando entram, os olhos cair. Como ela e Fitz-Tiago ao trono, seu medo do rei quase supera-la. Por fim, parar de andar, e ela levanta os olhos. Cada senhora exceto ela mesma está em reverência profunda, todos os cortesãos, exceto sua escolta é curvando-se baixa. O trono está vazio. A verdade pisca em cima dela. O rei é seu amigo Fitz-Tiago! Ela cai de joelhos, mas ele levanta suavemente-la. Porque ela é também superar a falar, ele tanto diz-lhe a petição e concede a este. No dia do julgamento, que deve vir diante do trono de Deus com humildade e medo. Devemos, então, descobrir que Jesus Cristo, o companheiro da nossa caminhada diária, é o próprio Rei (conforme 2CoWiersbe
Todavia, esses crentes judeus es-tavam tentados a voltar à "base" des-crita nos versículos
II. Um argumento (6:4-8)
Observe que aqui, desde o início, a questão é o arrependimento, não a salvação. "É impossível, pois [...] renová-los para arrependimento" (vv. 4,6). Se essa passagem refere-se à salvação, então, ela afirma que o crente que perdeu a salvação não pode recuperá-la. Isso significa que, em parte, a salvação depende de nosso próprio trabalho e, uma vez que a perdemos, não podemos re-cuperá-la.
Todavia, o assunto do capítu-lo é o arrependimento — a atitude do crente em relação à Palavra de Deus. Os versículos
No versículo 6, as palavras- chave são "cair" e crucificar". "Cair" não é a palavra grega apostasia, da qual se origina a nossa "apostasia". O termo grego para "cair" é para- pipto cujo sentido é "sair fora, virar de lado, vaguear". É semelhante à palavra usada para "falta", confor-me empregada emGl
Nos versículos
O escritor encerra com a passagem mais séria que encontramos na Bí-blia sobre a segurança eterna. Ele inicia com a vida deles mesmos (vv. 10-12) e lembra-os de que deram todos os sinais de serem verdadei-ros cristãos. Esses versículos falam de fé, de amor e de esperança, as características do verdadeiro cristão (1Ts
A seguir, ele apresenta Abraão como o exemplo de fé longânima. Sem dúvida, Abraão pecou — e até cometeu duas vezes o mesmo pecado! Todavia, Deus cumpriu as promessas que fez a ele. Afinal, a infalibilidade das alianças não de-pendia da fé dos santos, mas da fi-delidade do Senhor. Ele autenticou a promessa de Gênesis
No versículo 17, o autor diz que o Senhor fez tudo isso por Abraão para que os "herdeiros" conheces-sem a imutabilidade de seus desíg-nios e de suas promessas. Quem são esses herdeiros? De acordo com o versículo 18, todos os verdadeiros cristãos são herdeiros, pois somos filhos de Abraão pela fé (veja Gl
Russell Shedd
6.4 Iluminados. Deus abre os olhos dos cegos incrédulos dando-lhes percepção da verdade divina (2Co
6.5 Provaram traduz a mesma palavra gr do v. 4. Isto quer dizer que gostaram de ouvir a Palavra de Deus. Mundo (gr aiõn), "era". Fala do poder sobrenatural exercido nos milagres tão notáveis.
6.6 Caíram. É claro que esta queda se trata de apostasia, a renúncia total da fé em Cristo (conforme o ato iniciante de fé em Rm
6.9 O autor não julga que seus leitores sejam apóstatas, mas apenas "tardios em ouvir" (5,11) e cansados, da corrida (12.1, 12).
6.10 Todo serviço cristão humilde e abnegado cria um tesouro eterno.
6.14 Abençoarei. Lit. "abençoando te abençoarei". A frase idiomática do hebraico indica um juramento ou promessa incondicional.
6.15 Paciência (gr makrothumia). Trata-se de longanimidade em contraste com ira. Promessa. Refere-se à ocasião quando Isaque foi entregue e restaurado a Abraão (Gn
6.17 Juramento. Deus nunca precisa jurar. Sua palavra é fato sólido, mas em concessão aos homens instáveis Deus acrescentou o juramento à Sua promessa. Herdeiros. Mais do que os patriarcas, estão em vista os crentes vivendo na plena luz do evangelho (11.39s).
6.18 Duas coisas imutáveis:
1) A impossibilidade de Deus mentir;
2) O juramento de Deus. Fica patente neste parágrafo que a bênção da salvação prometida por Deus não é condicional. (Compare a situação oposta de lonas profetizando em Nínive). Corremos para o refúgio. Associa-se esta figura com os ofensores em Israel que se abrigaram nas cidades de refúgio (Nu 35:0).
3) É penetrante - passa junto com Cristo para o Santo dos Santos celestial, garantindo assim nossa entrada lá.
NVI F. F. Bruce
E avançaremos, se Deus o permitir (v. 3). Essa declaração de condição implica que alguns não estarão aptos para avançar, pois em virtude de suas próprias decisões se posicionaram fora do alcance da permissão de Deus. O autor agora chega à mais solene advertência até aqui na sua carta, quando mostra o final trágico que pode recair sobre uma pessoa que fez sua “profissão de fé” cristã, mas que não avançou além do conhecimento rudimentar das implicações da sua confissão, ou do significado definitivo de Jesus para o perdão dos seus pecados.
As coisas listadas aqui pelo autor para descrever os “caídos” são certamente coisas que retratam todos os verdadeiros cristãos. Eles uma vez foram iluminados (v. 4), uma expressão que pode significar iluminação interior completa — a capacidade dada por Deus para entender e responder de forma positiva à mensagem cristã (conforme Ef
Vamos resumir então. O autor, ao compor uma lista como essa, pode ter tido em mente descrever alguém que tem todos os sinais distintivos do cristianismo, e que mesmo assim não é um verdadeiro cristão. A única prova de genuinidade é a lealdade contínua que guarda a fé até o final. Da mesma forma que todo o povo de Israel deixou o Egito sob a liderança de Moisés, atravessou o mar Vermelho, comeu o maná do céu, observou os atos poderosos de Deus etc. dando todas as aparências de um povo de fé, mas só dois en-traram em Canaã, e o resto caiu morto no deserto, é possível que na igreja visível haja aqueles que experimentaram todas as vantagens do cristianismo, a instrução, o batismo, a ceia do Senhor, as manifestações do Espírito etc. (embora deva ser observado atentamente que nenhum dom de amor é mencionado nessa lista, conforme 6.10), e que mesmo assim são capazes de renunciar a tudo isso porque a atitude interior básica, da qual nem eles mesmos talvez estejam completamente cientes, se tornou uma atitude de incredulidade ou desobediência, uma atitude de NÃO a Deus. A situação aqui, então, pode ser análoga à de Mt
De todo modo, se os que foram abençoados de forma tão extraordinária caíram (v. 6, lit. “caíram ao lado do caminho”, gr. para-pesontas, uma expressão talvez motivada pela experiência no deserto do antigo Israel), é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública (v. 6). O “arrependimento” aqui é mais do que tristeza pelo mal praticado no passado; é uma mudança de atitude ou da mente — um ato positivo e confirmatório que acompanha o início de uma nova experiência religiosa e vida moral (Arndt e Gingrich, Greek-English Lexicon), em vez de um mero desviar-se negativo do pecado. Refere-se àquela disposição da mente em direção a Cristo que prevalecia quando o cristão professo tinha sido batizado, mas que, por falta de compromisso moral (5.14), agora foi alterada radicalmente. E a coisa verdadeiramente triste acerca dessa atitude apóstata é que é humanamente (ou psicologicamente) impossível revertê-la, pois não é resultado de uma decisão rápida de um momento de fraqueza, mas de um processo gradual de endurecimento na mente que se cristalizou agora em uma “atitude constante de hostilidade contra Cristo” (como sugerem as expressões “pois [...] estão crucificando” etc. que usam o tempo presente). Por isso, todos os cristãos professos precisam se estimular a si mesmos e a outros, senão a imaturidade contínua da profissão da fé cristã conduz, a certa altura, à hostilidade contra Cristo. Os que permanecerem leais até o fim demonstrarão que sua confissão de fé foi genuína.
Os v. 7,8 contêm uma parábola cuja interpretação é coerente com essa ênfase do autor na perseverança como o verdadeiro teste de genuinidade; a chuva deve ser identificada com as cinco bênçãos extraordinárias listadas nos v. 4,5, e a terra, com os leitores da carta. A chuva é comum tanto à terra boa quanto à terra ruim, i.e., grandes bênçãos espirituais são comuns a todos os que professam ser cristãos, os que crêem de verdade e os que meramente confessam que assim o fazem. E o que os solos produzem — o tipo de vida que vivem os que se professam cristãos — que tornam visivelmente claro qual é sua verdadeira natureza e que tipo de semente está neles. E mesmo assim, como no âmbito da horticultura em que o solo que é de qualidade e conteúdo pobres não pode ser distinguido imediatamente do solo bom (pois depois de uma chuva até o solo ruim parece promissor com sua miríade de brotos verdes), assim é na igreja visível. Todos podem até ter sido bem instruídos etc. e podem ter feito sua confissão de fé e dado evidência de genuinidade. Mas como o tempo prova que um tipo de solo é ruim e seu produto são espinhos e ervas daninhas (v. 8), ou o inverso, assim o tempo faz com aqueles que afirmam ser cristãos. A perseverança dos santos, por um lado, dá prova da realidade da sua confissão. A falta dela dá testemunho do contrário. Um recebe a bênção de Deus (v. 7), enquanto o outro está em perigo de ser amaldiçoado. Seu fim é ser queimada [a terra] (v. 8). “Em perigo de ser amaldiçoada” não significa meramente que o juízo é ameaçador, e pode ser evitado por uma sub-seqüente e inesperada fertilidade da terra, mas que é inevitável (conforme a mesma construção encontrada em 8.13, engys aphanismou, em que o desaparecimento da antiga aliança não significa que ela seja simplesmente suscetível a desaparecer, mas, antes, que o seu desaparecimento é certo; conforme tb. Mc
3.16), o autor deve ter tido isso em mente porque ele vislumbra os cristãos como sendo os herdeiros da promessa feita a Abraão (v. 17). Por conseqüência, eles também estão interessados na sua validade. O fato de que envolve duas coisas imutáveis — a promessa em si e o juramento que está fundamentado no ser de Deus — nas quais é impossível que Deus minta oferece forte encorajamento (v. 18) para que os cristãos perseverem enquanto esperam pelo cumprimento final daquela promessa, i.e., a bênção celestial para a qual até Abraão olhou (conforme 11:8-19).
Essa esperança é como uma âncora da alma (v. 19) que Cristo pegou e soltou de maneira segura no porto. Na verdade, o autor de Hebreus mistura as suas metáforas nesse ponto, pois ele não diz “porto” como poderíamos esperar com a palavra “âncora”, mas menciona o santuário interior, por trás do véu (v. 19). Essa âncora de esperança ata o cristão firmemente ao lugar da presença de Deus, o mundo celestial. Essa mudança inesperada na figura de linguagem é um bom artifício retórico para conduzir os leitores de volta ao tópico já iniciado — o sacerdócio de Cristo (cap. 5). O véu era a cortina interior que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo. Cristo transpôs esse véu e entrou no Lugar Santíssimo para agir em nosso lugar (v. 20).
Mas ele fez isso como precursor (conforme ARA; gr. prodromos, usado na literatura clássica acerca de um batedor fazendo reconhecimento do terreno, ou de um arauto anunciando a vinda de um rei) — uma palavra que sugere que outros devem seguir, i.e., os cristãos também devem ser levados àquela mesma área sagrada. Isso era de fato uma declaração surpreendente, pois, embora o antigo sumo sacerdote fosse o representante do seu povo, ele nunca foi o seu precursor — o povo nunca tinha permissão de segui-lo para além do véu. Mas o tom fundamental de Hebreus é que o novo sumo sacerdote garante a cada crente o privilégio do acesso confiante ao Lugar Santíssimo — a presença do Deus vivo, e isso é resumido numa palavra cuidadosamente escolhida: “precursor”. Jesus “foi para que possamos segui-lo” (F. W. Gingrich, Forerunner, Dictionary oftheBible, de Hastings, ed. rev., p. 303-4).
Moody
He 6:1-3. A exortação prossegue. Tendo já aprendido os princípios básicos referentes a Cristo, não deviam parar com eles mas prosseguir para alcançar a perfeição e maturidade, para exibir crescimento espiritual completo. Deviam continuar discernindo entre verdades vivas e formas sem vida, como aquelas que haviam nas abluções, batismos e rituais do Judaísmo. No versículo 3 o escritor se identifica com os seus leitores e revela sua própria dependência de Deus.
Francis Davidson
Os crentes que se encontram nessa condição atrasada e indolente têm a urgente necessidade de despertarem-se a fim de avançarem ativamente em direção à maturidade, em lugar de tentarem repetir o processo de colocar novamente os fundamentos, isto é, os princípios elementares da doutrina de Cristo (1). Note-se a natureza básica das ações e doutrinas mencionadas nos vers. 2 e 3. Elas representam os passos que se espera que o novo convertido dê, bem como as verdades essenciais que lhe compete crer. A única salvaguarda contra o escorregar para trás e cair é o prosseguir para a frente. Isso requer ação deliberada e decisiva. Não obstante, paradoxalmente, deixemo-nos levar (1) está igualmente num verbo em voz passiva (cfr. At
Há uma qualificação necessária e muito solene. Os homens só podem agir assim se Deus permitir (3). Algumas ações, pela própria constituição divina das coisas, são moralmente "impossíveis" (4). Se os homens participam da Igreja visível, compartilhando de todas as bênçãos do Evangelho, se (à semelhança daqueles, por ocasião do livramento às margens do Mar Vermelho, que mais tarde pereceram mediante a incredulidade, no deserto) têm realmente estado na companhia de pessoas que têm experimentado as poderosas operações do Espírito de Deus, e assim têm por si mesmos "provado" (5) de Seu caráter, e depois deliberadamente se afastam e rejeitam a Cristo, é impossível dar início novamente ao processo no caso dos tais, renovando-os para o arrependimento. Tal como no caso daqueles que falharam decisivamente, ou deliberadamente recusaram-se a responder positivamente à graça divina, nada mais resta para estes senão o julgamento. Cfr. 1Co
Aqueles que uma vez foram iluminados (4). As palavras, uma vez sugerem certo aspecto absoluto e final, que indica algo feito de uma vez por todas, de tal modo que isso se torna necessariamente incapaz de repetição. Isso faz contraste com as palavras outra vez (6). Compare-se seu uso em He 9:26, He 9:28; He 10:2; He 12:26-58. Aqueles que assim foram uma vez iluminados, nunca mais serão iguais àqueles que nunca receberam a luz. Caíram (6) significa não pecados grosseiros, mas antes, nada menos que apostasia deliberada, uma completa rejeição e execração à fé de Cristo. No que lhes diz respeito (isto é, para si mesmos), tais pessoas expulsam Cristo de suas próprias vidas, ou rejeitam Sua reivindicação de ser o Filho de Deus, por ação similar à daqueles que procuraram livrar-se dEle ao crucificá-Lo. Desse modo, expõem Cristo publicamente à vergonha. Ver também o Apêndice III, "As Passagens Admoestadoras".
Após exibir tão solene quadro de condenação inevitável (8), o escritor Se apressa, movido por verdadeira afeição (somente nesta altura da epístola ele chama de amados os seus leitores), a assegurar a seus leitores que estava convencido que eles não se encontravam nesse estado desesperador (9). Por conseguinte, alguns comentadores consideram o tipo descrito nos vers. 4-8 como hipotético e não como real. Pelos vers. 10-12 aprendemos o que indica verdadeira vida espiritual e o que é necessário para o pleno progresso espiritual, a saber, a diligência, ou zelo todo-absorvente, no trabalho... do amor (10), isto é, o ministrar aos irmãos crentes por amor ao nome do Pai, a "plena certeza da esperança" (11), na expectativa do cumprimento das promessas de Deus, bem como o persistente e paciente esperar da fé (12), até o dia em que nossa possessão seja realizada.
John MacArthur
13. A Tragédia de rejeitar a revelação completa — parte 2 (Hebreus
Portanto deixando o ensino fundamental a respeito do Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, de instrução sobre as lavagens, e imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e juízo eterno. E isso faremos, se Deus o permitir. Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e colocou-o à ignomínia. Por terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição, e isso acaba sendo queimado. (6: 1-8)
As pessoas podem ir à igreja por anos e ouvir o evangelho uma e outra vez, até ser membros da igreja fiel, e nunca realmente fazer um compromisso com Jesus Cristo. Esse tipo de pessoa é abordada aqui. O escritor está falando especificamente aos judeus que ouviram o evangelho e não aceitaram a Cristo como Salvador e Senhor, mas a advertência se aplica a qualquer um, judeu ou gentio. Todos os que conhecem a verdade da graça salvadora de Deus em Jesus Cristo, que talvez tenha visto mudar a vida de muitos de seus amigos e familiares, que pode até ter feito alguma profissão de fé nEle, ainda virar e se afastar de cheia aceitação, é dada a severa advertência possível. Rejeição persistente de Cristo pode resultar em tais pessoas "passando o ponto de não retorno espiritualmente, de perder para sempre a oportunidade de salvação. Isso é o que sempre acontece com quem está indeciso. Ele finalmente segue o seu perverso coração de incredulidade e vira as costas para sempre no Deus vivo.
Essas pessoas muitas vezes têm adotado uma forma de cristianismo, mas eles não têm a realidade dele. Jesus diz um deles, "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu Muitos me dirão naquele dia: '. Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade "(Mat. 7: 21-23). Esta é a questão aqui na demonstração parêntesis para os incrédulos do escritor aos Hebreus.
Ao contrário de uma faca, a verdade se torna mais acentuada com o uso, que a verdade vem pela aceitação e obediência. Uma verdade que é ouvido, mas não aceito e seguido torna-se maçante e sem sentido. Quanto mais negligenciá-lo, o mais imune a ela nos tornamos. Por não aceitar o evangelho, quando ainda era "notícia", esses judeus do primeiro século tinha começado a crescer indiferente a ele e tornou-se espiritualmente preguiçoso, negligente, e duro. Por causa do desuso do seu conhecimento do evangelho, eles agora não poderia trazer-se para tomar a decisão certa sobre isso. Eles eram, de fato, o risco de tomar uma decisão desesperAdãoente errado, de se virar por causa da pressão e perseguição e completamente voltar ao judaísmo.
Essa era a situação dos judeus incrédulos enfrentou, e é o tema do 5: 11-14. Espiritualmente eles foram crescendo maçante, difícil, e estúpido. A solução é dada a eles no capítulo 6.
Portanto deixando o ensino fundamental a respeito do Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, de instrução sobre as lavagens, e imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e juízo eterno. (6: 1-2)
As ideias-chave são deixando e imprensa sobre o vencimento, e são realmente duas partes da mesma idéia. Juntos, eles são o primeiro passo para estes judeus "tornar-se espiritualmente maduro. Eles tiveram que deixar de uma vez por todos os seus laços com a Antiga Aliança, com o judaísmo, e aceitar Jesus Cristo como Salvador. Devem fazê-lo imediatamente, sem mais hesitação. A maturidade que a salvação traz não é um processo. É um milagre instantâneo. O vencimento sobre o qual esta passagem está falando é o de deixar o ABC da Antiga Aliança para vir para a revelação plena e bênção do Novo.
Deixando no grego é aphiēmi , o que significa a abandonar, para arrumar, muito menos, negligência, adiadas. Refere-se ao total desapego, a separação total, a partir de uma localização ou condição anterior. Testamento grego do Expositor traduz He 6:1, Mt
O ensino elementar sobre o Cristo (Messias) que os judeus incrédulos eram de sair foi o Antigo Testamento ensinar sobre Ele, outro indício de que não é cristãos imaturos ("gatas") que estão sendo abordados. Estamos para nunca deixar o básico, os rudimentos da doutrina, do evangelho, não importa o quão maduro nós crescemos na fé. Lembre-se, a questão aqui não é a de crescer em maturidade espiritual como cristão, mas de entrar na primeira fase da maturidade espiritual por se tornar um cristão. É uma questão de deixar cair, deixando, guardando, o que temos sido agarrada e tendo-se algo inteiramente novo. Por isso, só pode ser uma referência para os incrédulos, porque em nenhum momento que a Palavra de Deus sugerem que um cristão cair os conceitos básicos do cristianismo e ir para outra coisa.
É as disposições e princípios da Antiga Aliança, do judaísmo, que estão a ser descartado. Não é uma questão de acrescentar ao que se tem. É uma questão de abandonar o que você tem para outra coisa. Este é precisamente o que o Espírito Santo pediu aos Hebreus a fazer-abandonar as sombras, os tipos, as imagens e os sacrifícios da velha economia e vir para a realidade da Nova Aliança em Jesus Cristo. Uma paráfrase poderia ser: "Deixe as fotos do Messias e ir para o próprio Messias" ou "Drop a Antiga Aliança e aceitar o novo."
Características incompletos Antigo Testamento
A fundação , a Antiga Aliança, teve seis recursos que são apontadas nos versículos
Arrependimento de Obras Mortas
O arrependimento de obras mortas, está se afastando de más ações, atos que trazem a morte. "Porque, se o sangue de bodes e de touros ea cinza de uma novilha, aspergidos sobre aqueles que têm sido contaminado, santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus , purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo? " (13
Na pregação de João Batista, e até mesmo no próprio ministério inicial de Jesus, a mensagem básica era: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo" (Mt
Agora que a Nova Aliança é, com efeito, o arrependimento não tem sentido sem a fé em Jesus Cristo. "Ninguém vem ao Pai, senão por mim", disse Jesus (Jo
O Antigo Testamento ensinou arrependimento de obras mortas e fé em Deus. O Novo Testamento ensina arrependimento na fé para com o Senhor Jesus Cristo, o único caminho para Deus. A distinção é clara. Os judeus abordadas nesta carta acreditava em Deus; mas eles não foram salvos. Seu arrependimento de obras ea fé em Deus, não importa quão sincero que pode ter sido, não poderia trazer -los a Deus, sem Cristo. "Não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu que foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos" (At
Instrução Sobre Lavadoras
A tradução Rei Tiago ("doutrina dos batismos") é enganosa, especialmente desde que em qualquer outro lugar, incluindo He 9:10, a mesma palavra grega ( baptismos ) é traduzido lavagens. Não é baptizo , que é sempre usado para a ordenança do batismo. Pode ter sido que os tradutores da Bíblia Rei Tiago assumiu essa passagem foi dirigida aos cristãos, caso em que "batismos" pode ser apropriada. Mas o uso aqui de baptismos , em vez de baptizo é outro forte indício de que a passagem é não dirigida aos cristãos.
Cada lar judeu tinha uma bacia com a entrada para a família e os visitantes a utilizar para limpezas cerimoniais, de que havia muitos. São estas lavagens que os leitores são contadas a abandonar e esquecer. Mesmo no Antigo Testamento previu que um dia suas limpezas cerimoniais seria substituído por um espiritual que o próprio Deus lhe daria: "Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; vou purificar de todas as vossas imundícias e de todos os seus ídolos "(Ez
Nossa identificação com Jesus Cristo não vem colocando em nossas mãos Dele; vem pelo Espírito de batizar-nos em união com Ele pela fé. "Esqueça o ensinamento sobre imposição de mãos sobre os sacrifícios do Templo", o escritor está dizendo a estes judeus imaturos. "Apodera-te de Cristo, colocando sua confiança nele."
Ressurreição dos Mortos
A doutrina do Antigo Testamento sobre a ressurreição não é clara ou completa. Aprendemos de vida após a morte e da recompensa para os bons e castigo para os ímpios, e não muito mais sobre a ressurreição do que isso. A partir de Job, por exemplo, nós aprendemos que a ressurreição será corporal, e não apenas espiritual (Jó
No Novo Testamento, é claro, a ressurreição é uma das maiores e mais detalhados doutrinas. É o tema da pregação apostólica. Ele vem a plenitude na própria pessoa de Jesus Cristo, que disse: "Eu sou a ressurreição ea vida "(Jo
O ponto de Hebreus
Estes seis doutrinas eram os conceitos básicos do judaísmo que estavam a ser postos de lado em favor das coisas melhores que vêm em Cristo. O Antigo Testamento está incompleta. É verdade. É de Deus. Ele era uma parte necessária da sua revelação e de Seu plano de salvação para o homem. Mas é apenas a revelação parcial, e não é suficiente. Judaísmo for revogada. Judaísmo é anulado. Não é mais uma expressão válida de culto ou de obediência a Deus. Ele deve ser abandonada.
O Poder
E isso faremos, se Deus o permitir. (6: 3)
Interpretando este versículo é difícil, apesar de sua brevidade e simplicidade. Vamos olhar para ele a partir de dois ângulos.
Alguns intérpretes acredito que é uma referência editorial do escritor para si mesmo. Ele está dizendo: "Eu vou seguir em frente e ensinar o que você precisa saber se Deus me permitir." Outros acreditam que o escritor está simplesmente oferecendo a identificar-se com aqueles a quem escreve, e está dizendo: "Você vai continuar a maturidade se Deus o permitir."
Acredito que ambas as interpretações poderia ser correta. Eles não são mutuamente exclusivas e são consistentes com o resto de Hebreus. Tanto o serviço (o escritor está acontecendo para ensinar) e salvação (a leitores "ir à maturidade espiritual em Cristo) devem ser energizadas pelo Espírito Santo ( se Deus permitir ) se eles são para ser eficaz e frutuosa. Tudo gira em torno da permissão de Deus. Necessidade de capacitação divina é o ponto. "Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus" (2Co
Cinco Grandes Vantagens
Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro. (6: 4-5)
Os hebreus sendo abordado aqui teve cinco grandes vantagens, que são resumidas nestes dois versículos.
Eles haviam sido Enlightened
Em primeiro lugar, devemos notar que esta passagem não faz qualquer referência a todos a salvação. Não há menção de justificação, santificação, o novo nascimento, ou regeneração. Aqueles que uma vez foram iluminados não são mencionados como nascer de novo, feito santo, ou feitos justos. Nenhum da terminologia do Novo Testamento normal para a salvação é usado. Na verdade, nenhum termo usado aqui é sempre utilizada em outras partes do Novo Testamento para a salvação, e ninguém deve ser tomado para se referir a ele nesta passagem.
A iluminação falado aqui tem a ver com a percepção intelectual do espiritual, a verdade bíblica. Na Septuaginta, a palavra grega ( Photizo ) várias vezes é traduzida como "para dar a luz por conhecimento ou de ensino." Significa ser mentalmente consciente de algo, para ser instruído, informou. Ele não carrega nenhuma conotação de resposta de aceitação ou de rejeição, crença ou descrença.
Quando Jesus veio pela primeira vez para a Galiléia para ministro, ele declarou que tinha vindo para cumprir a profecia de Isaías
A mesma coisa aconteceu com os judeus sendo abordado em Hebreus
Eles tinham provaram o dom celestial
Este grupo não só tinha visto a luz celestial, mas tinha provaram o dom celestial . O dom celestial poderia ser uma das várias coisas. O Espírito Santo é mencionado nas Escrituras como um dom celestial, mas, uma vez que Ele é mencionado no versículo seguinte, eu não acho que ele é o presente significava aqui. O maior dom celestial, é claro, é o próprio Cristo ("dom inefável" de Deus, 2Co
Um dos ministérios preSalvação do Espírito Santo é o de dar os incrédulos um gosto das bênçãos da salvação. Isso faz parte do Seu ministério de desenhar os homens a Cristo. Mas degustação não está comendo. O Espírito Santo vai nos dar um gostinho, mas Ele não vai nos fazer comer. Deus colocou a bênção de salvação para os lábios dos judeus do Novo Testamento, mas ainda não tinha comido. A degustação veio o que viu e ouviu, como muitos hoje têm visto o poder transformador de Cristo e ouviram o evangelho.
Eles haviam participado do Espírito Santo
Participantes (em grego, metochos ) tem a ver com a associação, não a posse. Esses judeus nunca havia possuído o Espírito Santo, eles simplesmente eram em torno de quando ele estava por perto. Esta palavra é usada de colegas pescadores em Lc
Herodes era assim. Apesar da dura mensagem do profeta, incluindo acusações directamente contra o rei, Herodes gostava de ouvir João pregar Batista (Mc
Prova é o primeiro passo para comer. Não é errado para saborear a Palavra de Deus. Na verdade Davi incentiva essa mesma coisa. "O gosto e ver que o SENHOR é bom "(Sl
Porque eles acreditam que a advertência é dirigida aos cristãos, muitos intérpretes afirmam que a passagem ensina que a salvação pode ser perdida. Se esta interpretação fosse verdade, no entanto, a passagem também ensina que, uma vez perdida, a salvação nunca poderia ser recuperado. Se, depois de ter sido salvo, uma pessoa perdeu a sua salvação, ele seria condenado para sempre. Não haveria indo e voltando, dentro e fora de graça. Mas os cristãos não estão sendo tratados, e é a oportunidade para receber a salvação, não a própria salvação, que pode ser perdida.
O crente nunca precisa temer ele vai perder sua salvação. Ele não pode. A Bíblia é absolutamente clara sobre isso. Jesus disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e jamais perecerão;. E ninguém as arrebatará da minha mão Meu Pai, que tem tem dado a mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai "(João
É incrédulos que estão em perigo de perder a salvação, no sentido de perder a oportunidade que nunca para recebê-lo. Os judeus incrédulos estavam em grande perigo, devido à sua imaturidade espiritual e lentidão, de volta ao judaísmo e de nunca ser capaz de se arrepender e vir a Cristo. Eles seriam perdidos para sempre, porque eles tinham rejeitado, no ponto mais vital no conhecimento e convicção, o único evangelho que poderia salvá-los. Não há outra mensagem de salvação que podiam ouvir, nenhuma evidência da verdade do evangelho que não tinham visto.
Esses judeus particulares tinha sequer ouvido falar que os apóstolos pregaram e os vira realizar sinais e maravilhas e milagres (He 2:4).
É perigosamente auto-engano para uma pessoa a pensar que, por ficar à margem, mantendo off decisivo, pensando-se tolerante com o evangelho, simplesmente porque ele não exteriormente se opõem a ela, de que ele é seguro. Quanto mais tempo se permanece na borda mais ele inclina-se para a antiga vida. Ficar lá muito tempo inevitavelmente resulta em afastamento da evangelho para sempre. Pode não ser, e muitas vezes não é, uma decisão consciente contra Cristo. Mas é uma decisão e que é contra Cristo. Quando uma pessoa vai longe Dele em plena luz, ele coloca-o na cruz novamente, em seu próprio coração, e coloca-se sempre fora do alcance do Senhor.
Como terrivelmente sério é rejeitar Jesus Cristo.
Por terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição, e isso acaba sendo queimado. (6: 7-8)
Você vê a ilustração? Todos aqueles que ouvem o evangelho são como a terra. A chuva cai, a mensagem do evangelho é ouvido. A semente do evangelho é plantado e não há nutrição e crescimento. Alguns o crescimento é belo e bom e produtivo. É aquilo que é plantada, enraizada, e alimentada em Deus. Mas parte do crescimento é falso, falso, e improdutivo. Ele veio da mesma semente e tem sido alimentada pelo mesmo chão e a mesma água, mas tornou-se espinhosa, destrutiva e sem valor . Ele rejeitou a vida ofereceu-lo e tornar-se bom apenas para a gravação.
14. A Tragédia de rejeitar a completa revelação — parte 3 (Hebreus
Mas, amados, estamos convictos de coisas melhores que lhe dizem respeito, e coisas que acompanham a salvação, ainda estamos falando desta maneira. Porque Deus não é injusto para se esquecer da sua obra e do amor que demonstraram para com o seu nome, por ter ministrado e ainda ministrar aos santos. E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo, de modo a perceber a completa certeza da esperança até o fim, que você não pode ser lento, mas imitadores daqueles que, pela fé e paciência herdam as promessas. (6: 9-12)
Depois de mais severo dos avisos, vem o mais amoroso de recursos. O escritor estava esperando fervorosamente que os incrédulos ele com tanta força vinha avisando não iria cair, que não iriam apostatar. Sua abordagem foi a de apresentá-los, por assim dizer, para os verdadeiros cristãos em seu meio, para ser imitadores daqueles que, pela fé e paciência herdam as promessas.
Primeiro, ele dá uma breve palavra aos crentes que estão a ser imitado. Amado nunca é usada nas Escrituras para se referir aos incrédulos. Agora, ele está falando de coisas que acompanham a salvação, enquanto que na parte anterior do capítulo, ele estava falando apenas sobre as coisas relativas a revelação. Ambas as coisas, o uso do "amado" e na discussão de salvação condições-indicam mudança do escritor de audiência. Os temas-intelectual anteriores esclarecimento sobre a palavra de Deus, prova dons de Deus e do Seu Espírito, e assim por diante-acompanhá revelação, não salvação. Eles se destinam, é claro, para ajudar a levar a salvação, mas eles não fazem isso, além da fé em Jesus Cristo.
Os cristãos que estão a ser exemplos saiu do mesmo fundo como aqueles que estão a imitá-los. Eles foram todos criados no judaísmo. Eles tinham tido a mesma oportunidade de conhecer a revelação de Deus e experimentar o trabalho de Seu Espírito. Eles tinham tido a mesma oportunidade de ouvir o evangelho e para ver e experimentar a igreja de Cristo no trabalho. A única diferença, porém, foi uma grande diferença, é que alguns tinham confiado em Cristo como Salvador e alguns não tinham. Essa também é a grande diferença entre o joio e do trigo da parábola de Jesus (13
O termo amado ( agapetos , de ÁGAPE ) expressa o mais alto tipo de relacionamento. Ele é usado sessenta vezes no Novo Testamento. Os primeiros nove vezes que for utilizada, ela é usada por Deus Pai, falando de Cristo, Seu Filho amado. Em qualquer outro lugar, se referindo aos judeus ou gentios, ele é usado apenas de crentes. Arthur Rosa observa: "Eu realmente não posso amar um irmão com o amor do Evangelho, que é exigido de mim, se eu não tiver uma convicção bem fundamentada de que ele é um irmão."
O escritor estava convencido de que seus companheiros crentes a quem ele estava escrevendo exibia todos os caracteres, todas as verdadeiras marcas, de salvação-da verdadeira santidade, no sentido bíblico. A implicação é que, após investigação considerável, ele estava convencido de que esses irmãos amados possuía todas as coisas que acompanham a salvação e que, portanto, seria excelentes exemplos para os seus amigos ainda incrédulos para observar e imitar.
Acompanhamentos de Salvação
Muitas coisas acompanham a salvação . A totalidade dos capítulos quinto e seis de Romanos são dedicados a estes acompanhamentos. Mas os particulares mencionadas nesta seção de Hebreus são aqueles que contrastam com os acompanhamentos de incredulidade mencionado na
Para quem esta Aplica
Embora estejamos falando desta maneira , sem dúvida, se destina a ser um incentivo para outros crentes que, depois de ler a seção sombria anterior, pode ter sido perguntando-como fazem muitos cristãos hoje em dia, se esse aviso se aplica a eles. Movendo-se a última parte do versículo 9 ao início ajuda a esclarecer o significado. Uma leitura parafraseado seria, "companheiro Amado cristãos, embora tenhamos falado sobre esses avisos impressionantes e terríveis para os incrédulos, sabemos que as coisas muito melhores se aplicar a você. Você tem os acompanhamentos de salvação, não de descrença. Estas advertências aos apóstatas e potenciais apóstatas, são colocados em esta carta para você, porque essas pessoas estão no meio de vós. "
Mais uma vez a parábola do joio e do trigo é útil. Jesus fez questão de que ambos os verdadeiros crentes e meros crentes professos seria na igreja juntos até que Ele volte, e que os verdadeiros crentes nunca pode estar certo de que são os falsos. As características dos incrédulos dadas em Hebreus
Sabemos, no entanto, que qualquer congregação pode ter um descrente em seu rol, talvez até mesmo em um lugar de liderança, e é para essas pessoas que este aviso é dado pelo Senhor. O pregador fiel e professor é dar esse aviso, embora ele não pode ser capaz de determinar em que indivíduos particulares que se aplica. Ele é ensiná-lo como parte de todo o conselho de Deus e deixar que o Espírito aplicá-la onde ela é necessária. "Amado", o escritor está dizendo: "Eu não digo essas coisas difíceis porque se aplicam a todos vocês. Eles não. Mas há alguns entre vós que muito precisa este aviso."
Deus não esquece His Own
Porque Deus não é injusto para se esquecer da sua obra e do amor que demonstraram para com o seu nome, por ter ministrado e ainda ministrar aos santos. (6:10)
Deus sabe quem são realmente dele e que são fiéis. Ele não vai esquecer o seu próprio ou o seu trabalho para Ele. Nossos nomes estão firmemente em Seu livro da vida. Nossa salvação não será perdido e nossas recompensas não serão esquecidos. "Fique tranqüilo", diz o escritor."Não se preocupe."
Muitos cristãos hoje, como ao longo da história, tempos de experiência da dúvida e até mesmo desesperados com a suposta possibilidade de perder sua salvação. Quando ler ou ouvir uma mensagem de julgamento, eles estão abalados e inseguros. Eles não sabem o que é para descansar na obra consumada de Cristo e na sua capacidade posicional nele diante de Deus.
Após Malaquias tinha dado sua severa advertência do julgamento, muitos dos crentes fiéis aparentemente estavam preocupados que se aplicava a eles. Mas o Senhor acalmou o medo. "Um memorial foi escrito diante dele para os que temem ao SENHOR e que estime a seu nome. "E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos, "... Eu vou poupá-los como um homem poupa a seu filho que o serve "(Mal. 3: 16-17). No próximo capítulo, depois de ainda outro aviso para os ímpios, Deus mais uma vez reafirma o seu próprio: "Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas" (4: 2). Deus sempre sabe seus fiéis; Ele sempre sabe o Seu próprio. Não devemos temer o julgamento final. Se estamos em Cristo, que nunca pode ser condenado. Nós não deve se preocupar em perder o arrebatamento. Se nós pertencemos a Cristo, Ele não se esqueça de levar-nos com Ele. A soberania de Deus e Sua fidelidade proteger-nos.
Obras são provas de amor
Obras de um cristão não são o que o salvou ou o que mantê-lo salvo, mas eles são uma evidência da sua salvação. Como Tiago nos diz, a fé sem obras é morta, não vivo, não é real, não é genuína. Nossa fé é demonstrada pelas nossas obras (Jc 2:18, Jc 2:26). Deus não é tão injusto e insensível que Ele não consegue ver as obras de amor Seus filhos amados executar. Ele vê claramente o fruto da nossa justiça.
Paulo disse aos crentes de Tessalônica que ele sabia que Deus os havia escolhido para ser sua, para ser salvo, por causa de sua "obra de fé e trabalho de amor e firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo" (I Tessalonicenses
Amam o seu nome
Amor para e serviço aos irmãos é uma evidência da salvação (conforme 13
Tão importante quanto amar irmãos cristãos é, amar a Deus é infinitamente mais importante. Na verdade, sem amar a Deus em primeiro lugar e acima de tudo, não somos capazes de amar uns aos outros como deveríamos. Os cristãos judeus encomendado aqui ministrou ... aos santos antes de tudo fora de seu amor para o nome de Deus. A razão que eles poderiam se amam muito e servir uns aos outros tão bem foi porque amavam tanto a Deus. A chave para o verdadeiro serviço cristão é um amor ardente para o Senhor. Todos os cristãos devem ser atraente e amável; mas nem todos são. Neste muitas vezes não diferem dos incrédulos. Mas a nossa responsabilidade, nosso chamado, é amar e servir a outros cristãos e também os incrédulos-em primeiro lugar por causa de Deus, não por causa de si mesmos.
Na introdução de sua carta aos Romanos, Paulo diz-lhes de sua gratidão por sua fidelidade e de seu desejo de visitá-los (Rom. 1: 8-10). Mas ele também diz que a força motriz por trás de seu ministério para eles é a causa do nome de Deus e que é antes de tudo a Deus que ele serve (1: 5, 9). O nome de Deus representa tudo o que Ele é. Para amar O nome dele é ter um desejo apaixonado para a glória de tudo o que Deus é. Falando de alguns ministros viajantes, João diz um deles, "Para eles saíram por causa do Nome" (3 João 7). Eles ministraram por causa de seu grande amor pelo Senhor. Quando Jesus recommissioned Pedro, Ele não perguntou-lhe se ele amou os homens e, em caso afirmativo, em seguida, sair e servi-los. Ele perguntou três vezes a Pedro: "Você ama -me ? " Após cada uma das respostas afirmativas de Pedro, Jesus ordenou-lhe que apascentar Suas ovelhas (João
Esses crentes fiéis aos quais Hebreus foi principalmente dirigida amei o nome do Senhor. Esta foi a prova de que a sua fé era a coisa real. Eles estavam ministrando uns aos outros porque amavam seu Senhor. Ouvimos muito sobre amar e ministrando ao Corpo de Cristo, a respeito de servir um ao outro na vida do Corpo. Não poderia ser mais ênfase bíblica-se é na perspectiva correta. A autenticidade e a eficácia do ministério temos um ao outro como santos está diretamente relacionada com o amor que temos por Cristo. Quanto mais amamos a Deus, mais vai querer fazer a Sua vontade. Nossa preocupação não deve ser para tentar agitar amor para as pessoas, mas para amar a Deus mais e mais. Quando o nosso amor por Ele está certo, nosso amor ao próximo vai estar certo.
Um Ministério Unbroken
Mantendo a Deus como nosso foco e primeiro amor não só nos dá o desejo ea capacidade de amar os outros e para atendê-los, mas também nos sustenta no nosso amor e serviço. Só o amor de Deus tem esse poder de permanência. O fiel, carinhoso hebreus haviam ministrado e ainda estavam ministrando. O amor deles emitido em um ministério ininterrupta aos santos. Eles só mantiveram amar e servir. Eles podem sempre falar de sua comunhão com o Senhor e do seu serviço cristão no tempo presente.
Como devemos servir?
Primeiro de tudo, servir, ministrando os nossos dons espirituais (conforme Rom. 12: 3-8; 1 Cor 12: 9-11; 1 Ped. 4: 10-11.). Nossa linha de frente de serviço é através de nossos dons espirituais. Mas os nossos dons espirituais não são dadas para nós a tomar e usar por nós mesmos, muito menos para nós mesmos. Eles devem ser usados para a glória de Deus, em Seu poder e por amor do seu nome. Se o nosso presente é o aconselhamento, de misericórdia, ajudando, ensinando, pregando, administração, ou o que quer, é para ser ministrado porque amamos Aquele que deu a nós.
Muito serviço de um para o outro, é claro, não tem nada a ver com os nossos dons espirituais, mas é simplesmente parte da responsabilidade de cada cristão. Cada ministério do crente, por exemplo, envolve orar pelos outros crentes. Nós somos a "orar em todo tempo no Espírito, e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos" (Ef
A vida cristã se resume a uma coisa: a medida de nosso amor pelo Senhor. Como estamos preocupados com o seu nome, não em dizer isso sentimentalmente em um tom "espiritual" ou com vão repeti-lo em nossa conversa e oração, mas em fazer a Sua vontade para o bem da sua glória? Como sublime e exaltado é a nossa visão de Deus e como esmagadora são a nossa preocupação e amor genuíno para Ele? Quando amamos com todo o nosso "coração e alma, mente e força", que, em seguida, será capaz, e só então poder-a amar o nosso próximo como a nós mesmos.
Os santos que são ministradas para são simplesmente irmãos cristãos. Todos os verdadeiros cristãos são hagios , "santos", ou santos (conforme 1Co
Diligence ( spoudē ) pode levar a idéia de ansiedade ou pressa. A sugestão nesta passagem é que os judeus incrédulos pode chegar a crença rapidamente. Vir a Cristo não é um processo longo e arrastado para fora que leva anos, ou até meses ou semanas, de preparação. Tudo o que precisamos é um ato de fé. Pode levar algumas pessoas um longo tempo para vir a Cristo após a primeira audição do evangelho, mas não precisa, e que não deveria. A salvação é uma experiência instantânea, e não deve ser adiada.
A idéia de pressa também está no versículo 12. lentidão Esses 'incrédulos judeus era um terrível obstáculo para seu ser salvo. Sluggish é uma tradução da mesma palavra ( nōthros ) que é traduzida como "maçante" em 05:11. Assim como eles eram lentos em audiência, eles eram lentos em acreditar. Eles não tinham conscientemente, outrightly rejeitaram o evangelho; mas não aceitá-la, por qualquer motivo, é o mesmo que rejeitá-la. Há um tempo para cuidado e deliberação, mas não quando você sabe a coisa certa a fazer e não tem nenhuma garantia de quanto tempo você vai ter a oportunidade de fazê-lo. O tempo para aceitar a Cristo nunca é tarde; ela é sempre agora. "Agora é" o tempo aceitável, "eis que agora é o" o dia da salvação "(2Co
Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não podia jurar por ninguém maior, jurou por si mesmo, dizendo: "Eu certamente irá te abençoe, e eu certamente irá multiplicar-vos." E assim, tendo esperou pacientemente, alcançou a promessa. Para os homens juram por alguém maior do que eles, e com eles um juramento dado como confirmação é um final de cada disputa. Da mesma maneira que Deus, querendo ainda mais para mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos forte encorajamento, nós que nos refugiamos em lançar mão da esperança diante de nós. Temos esta esperança como âncora da alma, uma esperança segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus entrou como um precursor para nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. (6: 13-20)
Costumava haver um programa de televisão chamado "Who Do You Trust?" Essa é uma questão importante. Em nossa época, estamos bem em nosso caminho para confiar em ninguém. Muitas pessoas têm desenvolvido uma espécie de psicose de desconfiança, vulgarmente conhecida como a falta de credibilidade. Os jovens estão sendo ensinados a não confiar em ninguém além de si mesmos e para aprender tudo o que por sua própria experiência. Promessas são muitas vezes feitas de ânimo leve, com pouca intenção de serem mantidos. Palavra hoje de uma pessoa raramente pode ser o seu vínculo. Mentir tem tudo, mas se a norma em grande parte da sociedade. O mundo está cheio de mentirosos. Isso é um problema de base. A Bíblia diz que "o mundo inteiro jaz no poder do maligno" (1Jo
No meio da confusão e tumulto que a mentira sempre traz, as pessoas estão à procura de algo que eles podem confiar, algo que pode depositar suas vidas diante. Alguns voltam para a religião. Eles podem passar uma vida inteira em um sistema religioso particular, devotAdãoente e sacrificial satisfazer todas as exigências e normas, mas nunca encontrar a paz ou sentido ou satisfação. Eles podem passar anos orando para e depositar confiança completa em um determinado santo, apenas para ser informado de que o santo não foi realmente canonizado. Ou eles podem colocar a sua confiança em curandeiros auto-proclamados. A mãe levou seu pequeno filho a um curandeiro da fé, na esperança de ter pernas aleijadas endireitou. Ela foi dito para tirar as chaves e nunca para colocá-los em cima dele novamente. Algumas semanas mais tarde, de dor, cirurgia de emergência teve de ser feito para salvar as pernas de amputação.
Elmer Gantry evangelistas de estilo sempre foram em torno de tomar os corações das pessoas, dinheiro e confiança. Não muitos anos atrás, em Los Angeles um ministro realizou uma campanha de televisão para angariar dinheiro para a obra missionária. Após a coleta de uma soma considerável, ele simplesmente deixou a cidade. As pessoas vão para as igrejas que dizem adorar e honrar a Jesus Cristo, mas que ensinam doutrinas e idéias totalmente contrárias ao que Ele ensinou. Eles aprendem nada sobre o Jesus Cristo da Escritura. Os falsos mestres, que são ambos enganados e enganando, não faltam. Preachers com altas credenciais acadêmicas de seminários de prestígio ensinar filosofias e teologias que são totalmente anti-bíblica e herético.
Em quem podemos nós confio? Em quem podemos realmente acreditar? Sem ser pessimista ou cínico, o cristão sabe que a única pessoa que se pode confiar sem reservas é Deus. Mais e mais, através de suas páginas e em muitas formas, a Bíblia nos diz que devemos confiar no Senhor de todo o coração. Nenhuma afirmação deste conselho é mais bonito do que o Davi de: "Confia no SENHOR e faze o bem; habita na terra e desfrutará Deleite-se no. SENHOR , e ele vos dará os desejos do seu coração "(Sl 37. : 3-4). Só n'Ele que não há falta de credibilidade.
Exemplo de Abraão
Como vimos, o escritor de Hebreus tem vindo a exigir os judeus a abandonar completamente a Antiga Aliança. Tudo, desde o Judaísmo é para ser descartado, e eles estão a comprometer-se inteiramente a Jesus Cristo na Nova Aliança. As formas e rituais e cerimônias e práticas devem ser deixados para trás. Mas, como o escritor diz muito claramente aqui e diz ainda mais claramente no capítulo 11-a essência, a substância, mesmo da Antiga Aliança era a fé, na medida em que parte do homem estava em causa. Em nenhum momento se as formas e cerimônias a coisa mais importante. A fé sempre foi primordial.
Provavelmente o exemplo mais marcante, com certeza a partir do Antigo Testamento, de confiar em Deus é Abraão . Ele, de fato, é chamado de "o pai de todos os que crêem" (Rm
Que tipo de fé que Abraão tem? Por que era tão importante, tão exemplar, que ele seria chamado de pai dos fiéis?
Abraão, cujo nome original era Abrão, foi levantado um pagão. Ele era um descendente de Sem, um dos três filhos de Noé; mas, aparentemente, por muitas gerações, sua família tinha adorado deuses falsos. Ele cresceu em Ur, uma antiga cidade caldeu da Mesopotâmia. Por suas próprias razões, Deus falou a Abrão e ordenou-lhe primeiro a ir para a Haran e depois para Canaã. "Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia" (He 11:8). Embora Abraão não tinha filhos, e sua esposa Sara era estéril, Deus também prometeu a Abraão que seus descendentes seriam numerosos demais para contar. Durante anos depois de entrar em Canaã, porém, Abraão não teve filhos.
Depois de Isaque, o filho prometido, finalmente nasceu e tornou-se um adolescente, Deus ordenou a Abraão que sacrificasse este único filho. Sem ter idéia de motivos do Senhor ou do que iria acontecer, Abraão obedeceu. Ele obedeceu, porque ele creu em Deus. Se Deus não tivesse milagrosamente interveio e forneceu um sacrifício substituto, Abraão teria matado Isaque no Monte Moriah.
No entanto, a fé de Abraão não era cego. Ele não podia ver as conseqüências de sua obediência, mas ele podia ver o caráter de Deus. Abraão tinha segurança de borda dourada. Por algumas razões muito óbvias e poderosas, ele podia confiar em Deus. Quando o Senhor faz uma promessa, Ele põe Sua integridade na linha. Cada promessa de Deus é garantido por Seu caráter.
Integridade e fidelidade de Deus é o verdadeiro tema de 13
Esta passagem em Hebreus nos dá quatro razões para confiar em Deus: sua pessoa, sua Proposito, sua promessa, e seu sacerdote.
Sua Pessoa
Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não podia jurar por ninguém maior, jurou por si mesmo, dizendo: "Eu certamente irá te abençoe, e eu certamente irá multiplicar-vos." E assim, tendo esperou pacientemente, alcançou a promessa. (6: 13-15)
Ninguém no universo é maior que Deus. E a razão pela qual Ele não pode mentir é que Ele inventou verdade. Ele é a verdade. Por definição, o que quer que ele diz é verdade. Pela própria natureza da sua pessoa, Ele não pode mentir. Ele não tem capacidade de mentir. Suas promessas são, então, em primeiro lugar garantido por sua pessoa. Tudo o que faz tem que estar certo e tudo o que Ele diz que tem que ser verdade. Se Deus faz uma promessa, portanto, ele não só irá mantê-lo, ele deve mantê-lo.
Os leitores hebreus que reconheceram a verdade do evangelho, que tinha visto milagres realizados pelos apóstolos, ainda estavam com medo de deixar de ir judaísmo. Eles estavam com medo de lançar-se completamente sobre o Messias por medo de que ele pode não ser capaz de salvá-los, de que algo estaria mal. E assim o Espírito Santo incentiva-los, assegura-lhes que eles podem confiar em Deus para fazer exatamente o que Ele diz.
Na abertura de sua carta a Tito, Paulo lembra seu jovem amigo de "a esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu longos séculos atrás" (Tt
Uma vez que, portanto, Deus prometeu que todos os que vêm a Ele através do Seu Filho será salvo, é impossível para qualquer um que confia em Cristo para não ser salvo ou perder a salvação, uma vez que é atingido. Deus promete mais uma vez que se os homens vierem a Jesus Cristo saberão salvação. "Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (Jo
Tão certo como Deus cumpriu a promessa de Abraão, Ele vai cumprir a Sua promessa para aqueles que confiam em Seu Filho. Sua promessa básica para Abraão era eu certamente te abençoe, e eu certamente irá multiplicar-vos (Gn
Mais de quatorze milhões de descendentes físicos de Abraão ainda estão no mundo de hoje. Não só isso, mas muitos mais milhões em todo o mundo são descendentes espirituais de Abraão. Deus realmente cumpriu a promessa de Abraão.
Deus nunca falhou, e ele nunca será. Abraão era seguro por causa da pessoa de Deus, que não pode mentir. Ele não pode voltar atrás em suas promessas. Podemos confiar em Deus porque Ele não tem capacidade para decepção ou fracasso em sua natureza. "O SENHOR é aquele que vai adiante de ti; Ele estará com você Ele não te deixará, nem te desampararei Não tenha medo, nem vos assusteis.. "(Dt
Deus escolheu Abraão. Deus predeterminou a vida de Abraão. Deus coloca seu amor sobre Abraão para ser aquele através do qual o canal seria cortado. Era uma questão de escolha divina. Abraão foi honrado por Deus por causa de sua fé e ele foi salvo por causa de sua fé, mas ele não foi escolhido por causa de sua fé. Abraão não foi escolhido por causa de qualquer mérito ou qualidade ou virtude. Ele foi escolhido puramente fora da vontade soberana de Deus. "O SENHOR não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você era mais numerosos do que qualquer um dos povos, pois você era o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR te amei e manteve o juramento que fez aos seus antepassados "(Deut. 7: 7-8).
Quando o Senhor fez a aliança real com Abraão, ele teve Abraão cortar alguns animais especificados na metade e coloque as metades opostas entre si. Depois de Abraão caiu em um sono profundo, o Senhor falou com ele sobre sua promessa e, em seguida, sob a forma de um forno de fumo e uma tocha de fogo, passou entre as metades Ele mesmo (Gn 15). Normalmente, quando uma tal aliança foi feita ambos os partidos andaria entre as peças, para simbolizar as suas obrigações mútuas para cumprir as condições acordadas. Mas Abraão não teve nenhum papel na determinação das condições do presente convênio ou na cerimônia que selou. O fato de que somente Deus caminhou entre as peças significava que a responsabilidade total para o cumprimento do pacto era dele. Abraão não era parte no pacto, apenas uma testemunha disso e um veículo para o seu cumprimento. A aliança com Abraão foi no sentido de que, humanamente falando, ele girava em torno dele. Mas as suas condições e obrigações fossem de Deus sozinho. A aliança foi feita entre Deus e si mesmo.
O ponto deste para 13
Propósitos para Israel
Quais foram os escolhidos de Deus destinado a ser? O que eles estavam suposto fazer-por Ele e por Ele, para ajudar cumprir o Seu propósito de resgatar um mundo perdido? Eles deveriam fazer muitas coisas. Mas esta nação, este corte de canal através do deslizamento de terra de pecado que bloqueou a comunhão do homem com Deus, este canal através do qual Deus iria enviar Suas bênçãos fluindo, recebeu sete propósitos básicos.
Para proclamar o Deus Verdadeiro . Seu trabalho, no meio da idolatria e politeísmo e polydemonism e animismo e todos os outros a impiedade, em primeiro lugar foi para proclamar o verdadeiro Deus. "O povo que formei para mim, irá declarar o meu louvor" (Is
Para revelar o Messias . Eles foram para revelar o Messias, o Ungido, que seria o grande salvador do mundo. Ele estava para vir através deles, e eles estavam a ser um testemunho de sua vinda. Tão certo quanto os profetas e salmistas eram para proclamar a Sua vinda, por isso, foi toda a nação (ver Sl 110; Isaías 42; 49-57; Zc
To Be Sacerdocio-Nação de Deus . Como a aliança mosaica estava sendo dado a ela no Sinai, Israel foi dito por Deus: "Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Ex
Para mostrar a bem-aventurança de servir a Deus. "Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR "(Sl
Israel foi estratégica no propósito de Deus. Ele não tem que escolher-la, mas, uma vez que ela tinha sido escolhida, Ele teve de usá-la para cumprir a Proposito para a qual ela foi escolhida. Ele não conseguia parar de usá-la sem violar sua promessa incondicional a Abraão, o que seria impossível, porque era contrária à sua natureza. Tão certo como sua promessa de Abraão, portanto, é a Sua promessa para aqueles que depositam sua confiança em seu Filho.
A promessa feita a Abraão ea promessa para todos os que confiam em Cristo são tão seguros como o próprio Deus. "Com certeza, assim como eu ter tido a intenção por isso que aconteceu, e assim como eu planejei para que ele vai ficar" (Is
Como crentes, estamos seguros em Cristo, porque Deus propôs antes que o mundo começou a nos conformar à imagem de Seu Filho, e se Ele falhou na promessa de que Ele iria falhar em seu propósito eterno. A promessa de Deus para aqueles que crêem em Cristo é, de fato, uma extensão de Sua promessa feita a Abraão. "Eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel; ... Ou seja, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência" (Rm
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante Ele "(Ef. 1: 3-4).Nada é dito sobre nossa parte-nosso trabalho, a nossa fidelidade, o nosso nada. Este é o lado soberana do plano de Deus e está só a base da nossa segurança. Deus propôs a nos amar e se propôs a nos conformar a Cristo e nada pode violar isso. "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou "(Rm. 8: 29-30). A promessa é tão certo que Paulo coloca no tempo, mesmo passado para os crentes futuros.
Sua Pledge
Uma vez que Ele podia jurar por ninguém maior, jurou por si mesmo, ... Para os homens juram por alguém maior do que eles, e com eles um juramento dado como confirmação é um final de cada disputa. Da mesma maneira que Deus, querendo ainda mais para mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento. (6: 13b, 16-17)
A terceira segurança Deus dá, mencionado pela primeira vez no final do versículo 13, é a Sua promessa. Era comum na época do Novo Testamento para uma pessoa para fazer um juramento sobre algo ou alguém maior que ele mesmo, como o altar, ou o sumo sacerdote, ou até mesmo Deus. Uma vez que tal juramento foi feito, o argumento foi mais; a disputa foi encerrada. Supunha-se que ninguém iria fazer tal juramento, a menos que ele estava totalmente determinado a mantê-lo.
Deus, é claro, não tinha necessidade de fazer um juramento. Sua palavra é tão bom sem juramento-como o nosso deveria ser (Mat. 5: 33-37). Mas, para acomodar a fé fraco dos homens, Deus jurou Sua promessa em si mesmo. Desde sua promessa já era inquebrável, Sua promessa não fez sua promessa mais seguro. Mas Ele, no entanto, deu-lhe, como mais uma garantia para aqueles que são lentos para crer. A palavra de Deus pura é garantia suficiente, mas Deus deu um juramento só para mostrar que Ele quis dizer o que disse.
Eu acredito que o penhor de juramento de Deus é o Espírito Santo. Três vezes Paulo se refere ao Espírito Santo como promessa de Deus para os crentes (2Co
Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos forte encorajamento, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança diante de nós. (6:18)
As duas coisas imutáveis são a promessa de Deus e Sua promessa, sua promessa e seu juramento. Eles são imutáveis, sem qualquer possibilidade de mudança ou variação. O termo ( ametathetos ) foi usado em relação à vontade. Uma vez feito corretamente, a vontade eraametathetos , imutáveis por ninguém, mas a fabricante. Deus declarou Sua promessa e Sua promessa de ser ametathetos , até por ele mesmo. Eles não podem ser girado ao redor ou alterado. "Você é segura," ele diz. "Vinde a Cristo, não há nada a temer Eu vou te abraçar;. Eu nunca vou deixar você ir." Nossa segurança não está em nosso go nunca deixando de Deus, mas em Sua go nunca deixando de nós.
Na Septuaginta, a palavra grega traduzida aqui "refúgio" é usado para as cidades de refúgio Deus providenciou para aqueles que buscavam proteção contra vingadores para uma morte acidental (veja Nm 35;.. Dt 19;. Josh 20). Nunca saberemos se Deus pode nos segurar até que em desespero corremos para Ele em busca de refúgio.
A esperança que nos é próprio Jesus, e o evangelho que ele trouxe. Paulo fala de seu Salvador como "Cristo Jesus, que é a nossa esperança" (1 Tim. 1: 1). Em Colossenses ele fala do evangelho como a nossa esperança (1: 5).
Seu Sacerdocio
Temos esta esperança como âncora da alma, uma esperança segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus entrou como um precursor para nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. (6: 19-20)
Deus deu a Abraão a segurança de sua pessoa, sua Proposito, e Sua promessa. Todos estes Ele também dá a nós, que cremos em Cristo. Mas Ele nos dá ainda uma outra, seu sacerdote. Como nosso Sumo Sacerdote, Jesus serve como a âncora de nossa alma, Aquele que sempre nos impede de se afastando de Deus.
Entrada de Jesus dentro do véu significa Sua entrar no Santo dos Santos, onde o sacrifício de expiação foi feita. Sob a Velha Aliança foi feito anualmente pelo sumo sacerdote. Sob a Nova é foi feita uma vez por todas pelo sacrifício de Cristo na cruz. Nossa alma ancorada é, na mente de Deus, já seguro dentro do véu, seguro dentro Seu santuário eterno. Quando Jesus entrou no Santo dos Santos celestial, ele não deixou após o sacrifício como fizeram os sacerdotes Aarônico, mas "Ele sentou-se à direita da Majestade nas alturas" (Heb. 1: 3). Em outras palavras, Jesus permanece lá para sempre como guardião de nossas almas. Tal segurança absoluta é quase incompreensível. Não são apenas as nossas almas ancoradas dentro da inexpugnável, santuário celeste inviolável, mas nosso Salvador, Jesus Cristo, monta guarda sobre eles também! Como pode a segurança do cristão ser descrito como qualquer coisa, mas eterna? Verdadeiramente podemos confiar em Deus e Seu Salvador, o Senhor Jesus Cristo, com nossas almas. Esse é um bom motivo para vir todo o caminho para a salvação e para desfrutar de sua segurança.
Barclay
A necessidade de progredir - He 6:1-3 Crucificando de novo a Cristo — He 6:4-8 O aspecto mais luminoso — He 6:9-12
A esperança segura - He 6:13-20
A NECESSIDADE DE PROGREDIR
O autor de Hebreus estava muito seguro da necessidade do progresso na fé cristã. Nenhum mestre chegaria a nenhuma parte se cada
vez que começa a ensinar tivesse que começar de novo com as verdades básicas da ensino. O progresso seria impossível se cada vez tivéssemos que começar de novo pelos primeiros princípios. O autor de Hebreus diz
que seus fiéis devem progredir no que ele chama teleiotes. Esta palavra foi traduzida por perfeição mas em grego teleios — que é o adjetivo — e suas palavras derivadas têm um significado técnico especial. Pitágoras
dividia a seus estudantes em joi manthanontes — os aprendizes — e joi teleíoi — os amadurecidos —. Filo classificava a seus estudantes em três classes diferentes: Joi arcomenoi, os principiantes; joi prokoptontes, os que estão progredindo; joi teleiomenoi, os que começam a obter a
maturidade. Teleiotes não implica um conhecimento e uma perfeição completos, mas sim certa maturidade na fé cristã.
O que é o que o autor de Hebreus quer expressar com esta
maturidade? Quer dizer duas coisas.
- Refere-se a algo que tem que ver com a mente. Quer dizer que à medida que a pessoa cresce em idade deveria pensar cada vez mais por si
mesmo. Por exemplo, deveria ser capaz de expressar melhor quem crê que é Jesus. Deveria ter um entendimento mais profundo não só dos atos, mas também do significado da fé cristã.
- Significa algo que se refere à vida. Enquanto um homem cresce deveria ir refletindo cada vez mais a Cristo. Durante todo o tempo deveria ir-se libertando das antigas faltas e conquistando novas virtudes.
Enquanto a vida cresce deve progredir em amor, fortaleza e delicadeza. Diariamente deve irromper na vida uma serenidade e uma nobreza novas.
Na vida cristã não pode a pessoa deter-se. Conta-se que Cromwell
em sua Bíblia de bolso tinha uma máxima escrita em latim: qui cessat
esse melior cessat esse bonus, aquele que cessa de ser melhor cessa de ser bom.
Quais são, pois, as verdades elementares da vida cristã? Esta passagem é interessante porque nos capacita a ver o que a Igreja
primitiva considerava o que nós chamaríamos cristianismo básico.
- O arrependimento das obras mortas. A vida cristã começa com o arrependimento; e o arrependimento (metanoia) é literalmente uma mudança de mente. O cristão começa com uma nova atitude para com
Deus, os homens, a vida e o eu. É um arrependimento das obras mortas. O que é o que o autor de Hebreus quer dar a entender com esta frase estranha? Há muitas coisas que podem entender-se cada uma das quais é
importante e sugestiva.
- As obras mortas podem ser as ações que conduzem a morte: as ações mortíferas; as ações imorais, egoístas, ímpias, desafeiçoadas e
sujas que conduzem à morte.
- Podem ser as ações que mancham. Para o judeu tocar o corpo morto era a maior impureza; ao agir assim ficava impuro e incapacitado
para o culto divino até haver-se purificado. Obras mortas podem ser as obras que mancham um homem e o separam de Deus.
- Podem ser as obras que não têm relação com o caráter. Para o
judeu a vida era ritual: se fazia as devidas coisas externas e a seu devido tempo, e se oferecia corretamente os sacrifícios de animais, era um homem bom. Mas nada disto tinha efeito algum sobre o caráter e a própria pessoa. Pode ser que o autor de Hebreus queira dizer que o cristão quebrou os rituais sem significado e os convencionalismos da vida para entregar-se totalmente ao que fortalece seu caráter e desenvolve sua alma.
- A fé que tem posto o olhar em Deus. O essencial na vida cristã é olhar a Deus e não aos homens em busca de aprovação; determinar a ações não pelo veredicto dos homens mas pelo veredicto de Deus; não buscar a salvação em seus próprios logros, mas sim a graça de Deus. O
cristão olha a Deus e só a Deus como guia de sua vida e salvador de sua alma.
- A doutrina de batismos. O cristão deve experimentar o que realmente significa o batismo. O primeiro livro de instrução cristã para
os que iam ingressar na 1greja e o primeiro manual de culto é a pequena obra chamada Didaquê, A Doutrina dos Doze Apóstolos que se escreveu cerca do ano 100 de nossa era. Aqui se estabelecem as regras para o batismo cristão. Agora, deve-se lembrar que naquele tempo ainda não
se praticava o batismo de crianças. Os homens provinham diretamente do paganismo e o batismo significava a recepção na 1greja e a profissão de fé. A Didaquê começa com seis breves capítulos sobre a fé e a vida
cristã. Começa propondo ao candidato ao batismo o que tem que crer e como tem que viver. Logo no capítulo sete segue neste teor:
"Com relação ao batismo, batizado desta maneira. Quando tiverem instruído o candidato em todas estas coisas batizem no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo com água corrente. Se não tiverem água corrente batizem com qualquer outro tipo de água. Se não puderem batizar com água fria façam com água quente. Se não tiverem nenhuma destas águas derramem água três vezes sobre a cabeça do candidato no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Antes do batismo, tanto aquele que batiza como aquele que é batizado jejuem; também todos outros que possam fazê— lo. Devem ordenar que aquele que se deve batizar jejue dois ou três dias antes da cerimônia."
Este texto é interessante. Mostra que o batismo na 1greja primitiva era, no possível, por imersão total. Mostra que a pessoa batizada era submersa ou aspergida três vezes com água em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Mostra que o batismo era um batismo de instrução porque a fé e a vida cristãs tinham que repassar-se antes do sacramento do batismo. Mostra que o candidato ao batismo não só tem que preparar sua mente, mas também seu espírito porque jejuará previamente em preparação. Nos tempos primitivos ninguém se infiltrava na 1greja sem
saber o que estava fazendo. Assim, pois, o autor de Hebreus diz: "No momento de seu batismo vocês foram instruídos nos fundamentos da fé cristã. Não há nenhuma necessidade de retroceder a tudo isto. Vocês devem construir uma fé plena sobre a base do que vocês já aprenderam".
- A imposição das mãos. Na prática judia a imposição das mãos tinha três significados.
- Significava a transferência de culpa. Aquele que sacrificava impunha suas mãos sobre a cabeça da vítima para simbolizar o fato de
que transferia sua culpa ao animal que ia ser sacrificado.
- Significava a transferência de bênçãos. Quando um pai abençoava a seu filho impunha as mãos sobre a cabeça como objeto
dessa bênção.
- Era o sinal de colocar à parte para uma acusação especial. Um homem era ordenado para uma função mediante a imposição das mãos.
Na Igreja primitiva a imposição das mãos acompanhava sempre ao batismo e era o modo pelo qual o Espírito Santo se comunicava à pessoa recém batizada (At
material. Naqueles dias os apóstolos eram tidos em toda reverência pelo fato de ter sido realmente os amigos de Jesus em sua passagem por esta Terra. Era algo emocionante ser tocado por um homem que
verdadeiramente tinha tocado a mão de Jesus. O efeito da imposição de mãos depende não do cargo do homem que impõe as mãos mas sim de seu caráter e sua proximidade a Cristo.
- A ressurreição dos mortos. A princípio o cristianismo foi uma
religião de imortalidade: brindava ao homem dois mundos em que viver; ensinava-lhe que o melhor estava no futuro e que por esta razão devia fazer deste mundo uma escola de preparação para a eternidade.
- A sentença que perdura por toda a eternidade. O cristianismo foi desde o princípio uma religião de juízo. Nenhum cristão tinha permissão de esquecer que no final deveria enfrentar-se face a face com
Deus e que o que Deus pensava dele era imensamente mais importante
que o que pensassem os homens. Em sua vida devia buscar sempre agradar, não aos homens, mas sim a Deus.
CRUCIFICANDO DE NOVO A CRISTO
Esta é uma das passagens mais tremendas da Escritura. Começa com uma espécie de preparada de privilégios da vida cristã. O cristão foi
iluminado. A idéia da iluminação é favorita do Novo Testamento. Sem dúvida se remonta à figura de Jesus como luz do mundo e a luz que ilumina a todo homem que vem a este mundo (Jo
dizia Bilney o mártir: “Quando ouvi as palavras ‘Jesus Cristo veio ao mundo para salvar aos pecadores’, foi como se de repente o dia tivesse irrompido em meio de uma noite tenebrosa”.
A luz do conhecimento, a luz da alegria e a luz que guia irrompe
num homem que está com Cristo. O cristianismo chegou a estar tão vinculado com a idéia da iluminação, que a palavra iluminação (fotismos) converteu-se em sinônimo de batismo e o verbo ser iluminado (fotizesthai) sinônimo de ser batizado. Esta é a maneira como muitos leram aqui o termo; por isso interpretaram esta passagem no sentido de que não há possibilidade de perdão dos pecados cometidos depois do batismo. E ocorreram épocas e lugares na 1greja em que o batismo era posposto até o momento da morte, para mais segurança. Exporemos esta idéia mais adiante.
O cristão gostou do dom celestial. Somente em Cristo o homem pode estar em paz com Deus. O perdão não é algo que possa ganhar ou merecer, é um dom gratuito. Somente quando sobe à cruz deixa cair o peso de sua carga. O cristão é um homem que conhece o incomensurável alívio de experimentar o dom gratuito do perdão de Deus. Algo foi feito em seu favor, que ele jamais teria podido realizar por si mesmo.
O cristão participa do Espírito Santo: é um homem que tem em sua vida uma nova diretiva, um novo poder e uma nova presença.
Descobriu a presença de um poder que pode tanto lhe dizer o que deve fazer como capacitá-lo para que o realize; achou que a promessa do Espírito Santo se cumpriu.
O cristão provou a boa palavra de Deus. Esta é outra maneira de dizer que descobriu a verdade. É característico que os homens sigam
instintivamente a verdade como os cegos anseiam a luz; é parte da tristeza e do privilégio da condição humana que não nos demos por satisfeitos até termos compreendido o significado da vida. Na palavra de
Deus encontramos a verdade e o sentido da vida.
O cristão é um homem que provou os poderes do século vindouro. Tanto o judeu como o cristão dividiam o tempo em duas eras: a presente
(jo nyn sion) que se considerava inteiramente má e inundada no pecado, e a futura (jo mellón aion) que se considerava absolutamente boa e toda de Deus. Algum dia Deus irromperia e interviria; então viria a
desoladora destruição e o juízo terrível do dia do Senhor; então terminaria a era presente e começaria a futura. Mas o cristão é um homem que aqui e agora prova as alegrias, as bênçãos, a paz e o poder da
era que é de Deus. Até estando no tempo prova de antemão a eternidade.
Assim, pois, o autor de Hebreus expõe o luminoso catálogo das bênçãos cristãs; no fim do mesmo sua palavra soa como um lúgubre
tangido de morte pelos que recaíram.
O que quer dizer ao afirmar que é impossível para aqueles que recaíram ser renovados pelo arrependimento? Muitos pensadores tentaram encontrar saída na palavra impossível. Erasmo sustentava que a
palavra impossível (adynaton) deve-se tomar no sentido de difícil; difícil quase até o ponto de ser impossível. Bengel sustentava que o que é impossível para o homem resulta possível para Deus e que devemos
deixar aos que renegaram sacados à misericórdia do singular amor e a singular influência de Deus. Mas ao ler esta passagem lembremos uma coisa: foi escrito numa época de perseguição; e em tais circunstâncias a
apostasia é o pecado supremo. Em toda época de perseguição o cristão pode salvar sua vida só negando a Cristo; mas cada pessoa que para
salvar sua vida ou sua comodidade nega a Cristo, lança um duro golpe à Igreja porque antepõe sua vida e sua comodidade à sua religião. Para ele Jesus Cristo não é realmente o Senhor; significa que para ele há algo mais precioso. Este modo particular de expor as coisas surgiu sempre durante e depois das perseguições. Duzentos anos depois teve lugar a perseguição do imperador Diocleciano. Quando ao passar a tormenta sobreveio a paz, o único critério que alguns quiseram aplicar a cada membro sobrevivente da Igreja foi: "Negou a Cristo e salvou assim sua vida?". E se tinha negado a seu Senhor eles lhe fechavam as portas de uma vez para sempre.
Kermit Eby conta de um eclesiástico francês que quando foi interrogado sobre o que tinha feito durante a Revolução Francesa,
murmurou: "Sobrevivi". Esta é a condenação de um homem que amou mais a vida que a Cristo. Nunca teve o propósito de erigi-la numa
doutrina ou uma teologia em que não haja perdão para o pecado cometido depois do batismo. Quem é um homem para dizer que outro está fora do perdão de Deus? A intenção é mostrar a seriedade terrível de
escolher a existência em vez de escolher Cristo.
O autor de Hebreus continua dizendo algo tremendo. Diz que os que recaíram, aqueles que negaram a Cristo, crucificam de novo a
Cristo. Este é o argumento da grande lenda Quo vadis que nos narra como na perseguição de Nero Pedro se sentiu encurralado em Roma e perdeu o ânimo. Por isso fugiu para salvar sua vida. Partia descendo a via Appia completamente desanimado, quando de repente uma figura se
interpôs em seu caminho. Pedro levantou a vista. Era o próprio Jesus. "Domine", disse Pedro, “quo vadis”, "Senhor, aonde vais?" Em seguida ouviu a resposta: "Pedro, volto para Roma para ser novamente
crucificado; esta vez em teu lugar". Pedro se envergonhou até o heroísmo de dar meia volta, e retornar a Roma para morrer como mártir.
Mais tarde na história de Roma houve um imperador que tentou
fazer retroceder o relógio. Seu nome era Juliano. Quis destruir o cristianismo para voltar para as antigas crenças e aos antigos deuses. Seu
intento terminou fracassado. Ibsen o faz dizer: "Onde está ele agora? Esteve agindo em outra parte depois que isso teve lugar no Gólgota?... Onde está ele agora? E o que dizer se o Gólgota, perto de Jerusalém, não foi senão algo feito à beira do caminho e de passada? E o que dizer se continuar e continuar, sofrer e morrer e vencer várias vezes, de mundo em mundo?"
Há aqui uma verdade certa. No fundo do pensamento de Hebreus encontra-se uma das concepções mais tremendas de todo o pensamento
cristão. Ele via a cruz como um acontecimento que abriu uma janela no coração de Deus: a cruz de Cristo mostrava num momento do tempo o que está acontecendo no ser de Deus por toda a eternidade; mostrava
num momento do tempo o amor do coração de Deus que sofre para sempre jamais. A cruz dizia aos homens: "Assim é como os amei sempre e sempre os amarei. Isto é o que seus pecados me fizeram, fazem-me e
me farão sempre. Este é o único caminho pelo qual poderei jamais redimir os homens. Os pecados dos homens sempre me fizeram isto e me continuarão fazendo isso até que deixem de pecar".
Aqui há algo tremendo. No coração de Deus existe para sempre jamais, enquanto houver pecado, esta agonia do sofrimento e do amor que redime. Quando pecamos crucificamos de novo a Cristo. O pecado
não só quebranta a Lei de Deus, mas também quebranta continuamente seu coração. É verdade que quando nos apartamos e quando pecamos, crucificamos de novo a Cristo.
Além disso o autor de Hebreus diz que quando renegamos
ridicularizamos a Cristo e o expomos ao vitupério. Como se explica isto? Quando pecamos o mundo dirá: "Pois bem, essa é toda a utilidade do cristianismo; isso é tudo o que Cristo pode fazer; isso é tudo o que já obteve a cruz". É um mal imenso quando um membro da Igreja cai num pecado que o envergonha e desacredita a sua Igreja; mas, o que é pior, faz recair sobre Cristo a recriminação, o escárnio e a zombaria dos homens. Envergonha a seu Senhor e faz com que os homens riam da cruz.
Devemos notar uma última coisa. Assinalou-se que na Carta aos Hebreus há quatro coisas impossíveis. A impossibilidade referida nesta passagem. As outras três impossibilidades são: (1) é impossível que Deus minta (He 6:18); (2) é impossível que o sangue de ovelhas e bodes expie o pecado (He 10:4); (3) sem fé é impossível agradar a Deus (He 11:6).
O ASPECTO MAIS LUMINOSO
Aqui há uma coisa que ressalta. Esta é a única passagem em toda a Carta em que o autor de Hebreus dirige-se a seus leitores como amados.
Precisamente depois da passagem mais séria de todas é quando o autor usa este apelativo de amor. É como se lhes dissesse: "Se eu não amasse vocês tão não falaria com tanta severidade". Crisóstomo parafraseava o pensamento desta maneira: "É melhor que os assiste com palavras do
que tenham que lamentar os fatos". Diz a verdade, mas por severa que esta possa ser, fala com amor.
Além sua mesma forma de falar mostra quão individual é seu amor.
"Esperamos", diz, "que cada um de vós mostre a mesma solicitude até o fim, para plena certeza da esperança". Não pensa neles como uma multidão, mas sim como homens e mulheres individuais a quem conhece e ama.
O Dr. Paul Tournier tem em seu livro A Doctor's Casebook um parágrafo sobre o que ele chama o personalismo da Bíblia.
“Deus diz a Moisés ‘Conheço teu nome’ (Ex
sido excluídas do cânon bíblico. Mas desde então me dei conta de que
essas series de nomes próprios são o testemunho de que, na perspectiva bíblica, o homem não é nem uma coisa, nem uma abstração, nem uma
espécie, nem uma idéia; que não é uma fração da massa, como o vêem os marxistas, mas sim uma pessoa".
Quando o autor de Hebreus escrevia com severidade não repreendia a uma Igreja; suspirava por homens e mulheres individuais, porque isto é justamente o que Deus mesmo faz. Nesta passagem há implícitas duas coisas interessantes.
- Daqui aprendemos que mesmo quando as pessoas às quais escreve tinham fracassado em seu crescimento na fé cristã e no conhecimento e mesmo quando tinham deixado de lado o primeiro
entusiasmo e o primeiro amor, jamais tinham abdicado de seu serviço e ajuda prática a outros cristãos. Tinham sido ativos e permanecem ainda ativos no serviço do povo consagrado a Deus. Aqui há uma grande
verdade prática. Alguma vez na vida cristã chegamos a épocas que são áridas. Algumas vezes os cultos da Igreja não nos dizem nada. Algumas vezes o ensino que recebemos na escola dominical ou os cânticos que
entoamos no coro ou o serviço que prestamos numa junta ou comissão ou comitê se torna um esforço carente de alegria. Em tais momentos podemos fazer duas coisas. Podemos deixar de assistir e abandonar nossa
obra. Se agirmos assim estamos perdidos. Podemos continuar com muito empenho com eles, e o estranho é que se o fizermos, a luz e o romance e a alegria certamente retornarão. Nos momentos áridos o melhor é continuar os hábitos e a rotina da vida cristã e da Igreja. Agindo assim
podemos estar seguros de que o Sol brilhará de novo.
- Diz a seus leitores que imitem àqueles que pela fé e paciência herdam a promessa. Em outras palavras, diz-lhes: "Vocês não são os
primeiros em lançar-se às glórias e aos perigos da fé cristã; outros desafiaram perigos e suportaram tribulações antes de vocês e triunfaram." Diz-lhes que continuem lembrando que outros passaram por
suas batalhas e ganharam suas vitórias; que outros ousadamente empreenderam a viagem e chegaram salvos a porto. O cristão não pisa
em um caminho não pisado; põe seu pé sobre os rastros que os santos deixaram.
A ESPERANÇA SEGURA
13
Deus fez a Abraão mais de uma promessa. Gn
desconhecida terra prometida. Gênesis 17:5-6 é a promessa de muitos descendentes que seriam benditos nele. Gn
16-18. O sentido real desta primeira sentença é: "Deus fez muitas promessas a Abraão e no final fez realmente uma promessa que confirmou
com
um juramento". Esta era uma promessa, por dizê-lo assim duplamente obrigatória. A palavra de Deus por si só já faz com que uma coisa seja segura. Mas de fato foi confirmada por um juramento; Deus se
fez sua própria testemunha e fiadora e por isso deu uma dupla segurança. Tratava-se de uma promessa imutável em duplo sentido.
Agora, esta promessa consistia em que todos os descendentes de Abraão seriam benditos. Esta promessa tinha como destinatária a Igreja
cristã porque esta é o verdadeiro Israel e a verdadeira semente de Abraão. A bênção se fez efetiva em Jesus Cristo. É verdade que Abraão teve que exercitar sua paciência antes de viver o cumprimento da
promessa; só vinte e cinco anos depois que deixou Ur, nasceu Isaque seu filho. Abraão era velho e Sara era estéril. A emigração tinha sido muito longa. Mas Abraão jamais flutuou em sua esperança e sua confiança na
promessa de Deus.
No mundo antigo a âncora era o símbolo da esperança. Epicteto disse: "Uma nave nunca deveria depender de uma só âncora nem a vida
de uma só esperança" e Pitágoras: "A riqueza é uma âncora fraca; a fama é ainda mais fraca. Quais são então as âncoras fortes? A sabedoria, a magnanimidade e o valor são as âncoras que nenhuma tormenta pode
comover" O autor de Hebreus insiste em que o cristão possui a maior esperança do inundo.
Qual é essa esperança? Diz que é uma esperança que penetra no santuário além do véu. Qual é o alcance nesta comparação? No templo o
lugar mais sagrado de todos era o lugar Santíssimo. O véu era a cortina que o separava. Mantinha-se que dentro do Santíssimo habitava a própria presença de Deus. Neste lugar só podia entrar um homem de todo o mundo: o sumo sacerdote, e uma só vez ao ano, no dia da Expiação. E
até esse dia estava estabelecido que não devia atrasar-se porque era terrível e perigoso entrar perante a presença do Deus vivo. Agora, o que o autor diz é o seguinte: "Sob a antiga religião judia ninguém podia
entrar perante a presença de Deus, mas sim o sumo sacerdote e só num dia do ano; mas agora Jesus Cristo abriu a cada homem e em todo tempo o caminho à presença de Deus. O caminho que estava fechado foi aberto:
todos têm acesso à presença de Deus". O autor de Hebreus aplica a Jesus uma palavra muito expressiva. Diz que entrou perante a presença de Deus como nosso precursor (pródromos).
O termo tem três significados progressivos. (1) Indica alguém que se apressa. (2) Significa pioneiro. (3) Significa explorador, membro do corpo de reconhecimento de um exército, o guarda de avançada que vai à
vanguarda para assegurar que o corpo das tropas siga com segurança. Jesus partiu à presencia de Deus para que todos pudessem segui-lo com segurança. Esta presença oculta e obstruída durante tanto tempo está agora aberta a todos.
Expressemo-lo da maneira mais simples em outra forma. Antes da vinda de Jesus, Deus era o estranho distante a quem só pouquíssimos podiam aproximar-se e isso com perigo de suas próprias vidas. Mas por
causa do que Jesus foi e fez Deus permutou-se no amigo de cada um. Os homens tinham pensado que Deus lhes fechava a porta; agora pensam que a porta em direção à presencia de Deus está totalmente aberta ao
mundo inteiro.
Dicionário
Arrependimento
Arrependimento é o sentimento de pesar por faltas cometidas, ou por um ato praticado. Neste último sentido se diz a respeito de Deus, como se vê em Gn[...] é apenas a preliminar indispensável à reabilitação, mas não é o bastante para libertar o culpado de todas as penas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 5
[...] é o prelúdio do perdão, o alívio dos sofrimentos, mas porque Deus não absolve incondicionalmente, faz-se mister a expiação, e principalmente a reparação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
[...] arrepender-se significa sentir dor ou pesar (por faltas ou delitos cometidos); mudar de parecer ou de propósito; emendar-se; corrigir-se.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 41
O arrependimento não é a remissão total da dívida, é a faculdade, o caminho para redimi-la. E é nisso que consiste, segundo o código de Kardec, o perdão do Senhor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - O Paracleto
O arrependimento é, com efeito, um meio de chegar ao fim, de chegar à expiação produtiva, à atividade nas provações, à perseverança no objetivo. É uma venda que se rasga e que, permitindo ao cego ver a luz brilhante que tem diante de si, o enche do desejo de possuí-la. Mas, isso não o exime de perlustrar o seu caminho. Ele passa a ver melhor os obstáculos, consegue transpô-los mais rapidamente e com maior destreza e atinge mais prontamente o fim colimado. Nunca, porém, vos esqueçais desta sentença. A cada um de acordo com as suas obras. As boas apagam as más. Todavia, o Espírito culpado não pode avançar, senão mediante a reparação.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
[...] caminho para a regeneração e nunca passaporte direto para o céu [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
A concepção instrumental do tipo ético é a que compreende a arte como um instrumento de elevação moral. [...]
Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ética estética
[...] no plano da cultura, a Arte será sempre, e cada vez mais, a livre criação do ser humano em busca da beleza.
Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Epíl•
[...] A Arte é a mediunidade do Belo, em cujas realizações encontramos as sublimes visões do futuro que nos é reservado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse mais além que polariza as esperanças da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 161
Arrependimento Decisão de mudança total de atitude e de vida, em que a pessoa, por ação divina, é levada a reconhecer o seu pecado e a sentir tristeza por ele, decidindo-se a abandoná-lo, baseando sua confiança em Deus, que perdoa (Mt
arrependimento s. .M 1. Ato de arrepender-se; pesar sincero de algum ato ou omissão. 2. Contrição. 3. Mudança de deliberação.
Arrependimento Em hebraico, o termo utilizado é “teshuváh”, que procede de uma raiz verbal que significa voltar ou retornar.
No Antigo Testamento, é um chamado constante dos profetas para afastar-se do mau caminho e viver de acordo com a Aliança. Em nenhum caso, indica a obtenção do perdão mediante o esforço humano, mas receber o perdão misericordioso de Deus para seguir uma vida nova de obediência a seus mandamentos.
Nos evangelhos, o conceito de arrependimento (“metanoia” ou mudança de mentalidade) é um conceito essencial, equivalente à conversão, que se liga ao profetismo do Antigo Testamento, mostrando-se distanciado do desenvolvimento do judaísmo posterior. Jesus insiste na necessidade de arrepender-se porque chegou o Reino de Deus (Mc
O arrependimento jamais é uma obra meritória, mas uma resposta ao chamado amoroso e imerecido de Deus (Lc
remorso, pesar, contrição, atrição, compunção, penitência. – Segundo Lacerda, arrependimento “é o sentido pesar, a pena pungente de haver cometido erro ou culpa, acompanhado do desejo veemente de emenda e reparação. – Indica a palavra remorso, no sentido translato, o remordimento, a angústia que nos atormenta a consciência quando delinquimos, ou perpetramos algum grave delito. – Pesar é a recordação molesta e penosa causada pela falta que se cometeu. – Contrição é palavra religiosa, e significa a dor profunda e sincera de ter ofendido a Deus por ser quem é, e porque o devemos amar 27 E, no entanto, o uso autoriza o emprego desta palavra tratando-se de qualquer substância que dá perfume. 208 Rocha Pombo de todo o coração sobre todas as coisas. A contrição alcança-nos o perdão de Deus; o tempo diminui o pesar; a reparação aquieta o arrependimento; os remorsos, porém, perseguem o malvado impenitente até à sepultura”. – Atrição é quase o mesmo que contrição: é também termo de teologia, e exprime a ideia de que o atrito se impressiona mais com o castigo do que com a dor da consciência. – A compunção (define Bruns.) “é uma contrição levada ao mais alto grau, pois é a dor profunda (e amargurada) de ter ofendido a Deus, dor que não provém do receio do castigo, senão do verdadeiro amor divino...” – Penitência é ao mesmo tempo “a compunção, o arrependimento do contrito, com o desejo de sofrer penas que lhe resgatem a culpa cometida”.
Cristo
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
Ungido , (hebraico) – Messias.
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Doutrina
substantivo feminino Reunião dos fundamentos e/ou ideias que, por serem essenciais, devem ser ensinadas.Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
[Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
[Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.
Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. 2. Opinião em assuntos científicos
Doutrina
1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is
2) Um desses ensinamentos (1Co
Fundamento
fundamento s. .M 1. Base, alicerce, fundação. 2. Motivo, razão.Fundamento
1) ALICERCE (Ed
2) Base (2Sm
Fé
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19
[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3
Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6
[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7
Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11
No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12
[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1
No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11
A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44
A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25
O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista
Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23
A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16
A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35
[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim
Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5
Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14
A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28
A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba
[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44
[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69
[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354
A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade
É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação
A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40
[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141
Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29
Fé
1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt
2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm
v. CONVERSÃO).
3) A doutrina revelada por Deus (Tt
Fé O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn
Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo
A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.
Mortas
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).
2. Abater (reses).
3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR
4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.
5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR
6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR
7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR
8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).
9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).
10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR
11. Saciar (ex.: matar a sede).
12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).
13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.
14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).
15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).
16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).
17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).
18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.
19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE
20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.
21.
Figurado
Entregar-se por completo a uma
a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER
2. Secar-se.
3. Extinguir-se, acabar.
4. Figurado Sofrer muito; não medrar.
5. Não vingar.
6. Não chegar a concluir-se.
7. Desaguar.
8. Cair em esquecimento.
9. Definhar.
10. Perder o brilho.
11. Ter paixão (por alguma coisa).
12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).
13.
14. Morte.
(latim mortuus, -a, -um)
1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDO ≠ VIVO
2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas). ≠ VIVO
3.
Que não tem movimento ou
4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDO ≠ FORTE, ROBUSTO, VIGOROSO
5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO
6. Que já não se fala (ex.: língua morta). ≠ VIVO
7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDO ≠ BRILHANTE, COLORIDO, VIVO
8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDO ≠ EXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO
9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECO ≠ VIÇOSO
10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO
11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTO ≠ ACESO
12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO
não ter onde cair morto
[Informal]
Ser muito pobre.
nem morto
[Informal]
De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).
Novo
recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Obras
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR
2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR
3. Operar.
4. Causar.
5. Proceder.
6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR
(latim opera, -ae, trabalho manual)
1. Produto de um agente.
2. Produção intelectual.
3. Manifestação dos sentimentos.
4. Edifício em construção.
5. Compostura, conserto.
6. Qualquer trabalho.
7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).
8.
[Popular]
obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7
obra de arte
[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.
obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.
obras mortas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.
obras vivas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.
As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo
Perfeição
substantivo feminino Excelência; de teor elevado, supremo; sem defeitos, falhas; o mais elevado grau de exatidão: a peça foi ótima pela perfeição dos atores.Justeza; alto nível de virtude, correção moral: perfeição de caráter.
Apuro; excesso de cuidado, de zelo demonstrado na realização de algo.
Algo ou alguém que não erra, sem defeitos: era uma perfeição de pai.
Religião Estado ou condição da pessoa que não peca.
Etimologia (origem da palavra perfeição). Do latim perfectio.onis.
[...] a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção, porque implica a prática de todas as outras virtudes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17, it• 2
[...] devemos compreender como perfeição, não a perfeição absoluta, incompreensível para o homem, porém a perfeição moral, que se pode compreender já na Terra e também praticar, elevando-se a criatura às maiores altitudes espirituais compatíveis com o estado de encarnado, altitudes que deixam entrever outras ainda mais excelsas, porquanto deveis considerar que, aos olhos humanos, os Espíritos superiores, encarnados, nunca aparecem na sua verdadeira elevação: sempre estão acima do que representam ante a atônita Humanidade que os contempla, por mais alto que ela os julgue colocados.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 5
[...] é a calma completa proveniente da harmonia de todos os sentimentos, o saber absoluto, a luz sem sombras, a felicidade sem pesar, a vontade sem hesitação, o amor em sua mais sublime concepção; enfim, o trabalho sem fadiga, tornado supremo gozo da alma. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• Sinal da vitória: romance da época romana• Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• Trad• de Yolanda de Araújo Costa• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
A perfeição é o grande objetivo do Espírito e se processa, naturalmente, com a subida de vários degraus evolutivos. Quem evolui, renova-se para o bem, transforma-se para melhor.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 8
A perfeição não é apostolado de um dia e sim dos milênios e cada mente traz consigo as marcas da própria ação de ontem e de hoje, determinando, por si mesma, o cárcere ou a libertação de amanhã.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Perfeição Estado ou qualidade de maturidade espiritual (Fhp 3:12,15). Não quer dizer absoluta ausência de pecado. A perfeição absoluta só existe em Deus (Jó
Prosseguir
verbo transitivo direto e transitivo indireto Continuar; dar continuação ou prosseguimento: prossiga a tarefa; prosseguir no desenvolvimento do projeto.verbo transitivo indireto e intransitivo Seguir; levar adiante uma ação anteriormente suspensa; seguir com um procedimento: o palestrante prosseguiu a palestra; por favor, é preciso prosseguir.
verbo transitivo direto e intransitivo Insistir; continuar em frente: prossiga o seu destino; talvez não consigamos prosseguir.
verbo predicativo Manter; permanecer numa determinada circunstância e/ou condição: o inverno prosseguiu esfriando.
Etimologia (origem da palavra prosseguir). Do latim prosequere, por prosequi.
prosseguir
v. 1. tr. dir. Fazer seguir; levar por diante. 2. tr. dir., tr. ind. e Intr. Seguir avante; continuar, perseverar, persistir. 3. tr. dir. e Intr. Continuar, seguir (caminho ou vereda). 4. tr. ind. e Intr. Continuar falando; dizer em seguida.
Rudimentos
Rudimentos1) Os primeiros ensinamentos ou as primeiras lições (RC: (He 5:12); 6.1).
2) Espíritos de anjos ou de demônios, que as pessoas acreditavam que controlavam o mundo (Gal 4:3,8-9); (Cl
v. NTLH). Outros entendem que “rudimentos” quer dizer a LEI 2.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἔργον
(G2041)
de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n
- negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
- aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa
qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente
ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho
θεμέλιος
(G2310)
de um derivado de 5087; TDNT - 3:63,322; adj
- assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
- metáf. fundamentos, bases, princípios básicos
- de instituição ou sistema de verdades
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταβάλλω
(G2598)
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μετάνοια
(G3341)
de 3340; TDNT - 4:975,636; n f
- como acontece a alguém que se arrepende, mudança de mente (de um propósito que se tinha ou de algo que se fez)
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
νεκρός
(G3498)
aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj
- propriamente
- aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
- falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
- destituído de vida, sem vida, inanimado
- metáf.
- espiritualmente morto
- destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
- inativo com respeito as feitos justos
- destituído de força ou poder, inativo, inoperante
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
πίστις
(G4102)
de 3982; TDNT - 6:174,849; n f
- convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
- relativo a Deus
- a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
- relativo a Cristo
- convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
- a fé religiosa dos cristãos
- fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
- fidelidade, lealdade
- o caráter de alguém em quem se pode confiar
τελειότης
(G5047)
de 5046; TDNT - 8:78,1161; n f
- perfeição
- o estado do mais inteligente
- perfeição moral e espiritual
φέρω
(G5342)
verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente,
1) carregar
- levar alguma carga
- levar consigo mesmo
- mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
- de pessoas conduzidas num navio pelo mar
- de uma rajada de vento, para impelir
- da mente, ser movido interiormente, estimulado
- carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
- de Cristo, o preservador do universo
- mudar para, adotar
- comunicar por anúncio, anunciar
- causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
- conduzir, guiar
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀρχή
(G746)
de 756; TDNT - 1:479,81; n f
- começo, origem
- a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
- aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
- a extremidade de uma coisa
- das extremidades de um navio
- o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
- de anjos e demônios
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído