Enciclopédia de II Pedro 1:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2pe 1: 19

Versão Versículo
ARA Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração,
ARC E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis, em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.
TB Ainda temos mais segura a palavra dos profetas, a qual fazeis bem de atender, como a uma candeia que alumia num lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva surja nos vossos corações,
BGB καὶ ἔχομεν βεβαιότερον τὸν προφητικὸν λόγον, ᾧ καλῶς ποιεῖτε προσέχοντες ὡς λύχνῳ φαίνοντι ἐν αὐχμηρῷ τόπῳ, ἕως οὗ ἡμέρα διαυγάσῃ καὶ φωσφόρος ἀνατείλῃ ἐν ταῖς καρδίαις ὑμῶν·
BKJ E temos também uma palavra de profecia mais segura, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que brilha em um lugar es-curo, até que o dia amanheça, e a estrela da manhã surja em vossos corações.
LTT Também temos, ainda mais firme que isso, a palavra profética, à qual bem fazeis mantendo- toda- a- atenção nela, como a uma luz alumiando em um lugar escuro, até que o dia amanheça e a Fonte de Brilhante Luz (o Cristo) 1650 se erga (para Se deixar ver) nos vossos corações;
BJ2 Temos, também, por mais firme a palavra dos profetas,[r] à qual fazeis bem em recorrer como a uma luz que brilha em lugar escuro, até que raie o dia e surja a estrela d"alva em nossos corações.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Pedro 1:19

Salmos 19:7 A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.
Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho.
Provérbios 6:23 Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz, e as repreensões da correção são o caminho da vida,
Isaías 8:20 À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.
Isaías 9:2 O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra de morte resplandeceu a luz.
Isaías 41:21 Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; trazei as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacó.
Isaías 41:26 Quem anunciou isso desde o princípio, para que o possamos saber; ou em outro tempo, para que digamos: Justo é? Mas não há quem anuncie, nem tampouco quem manifeste, nem tampouco quem ouça as vossas palavras.
Isaías 60:1 Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti.
Mateus 4:16 o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.
Lucas 1:78 pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou,
Lucas 16:29 Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.
João 1:7 Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
João 5:35 Ele era a candeia que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Atos 15:29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
Atos 17:11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
Efésios 5:7 Portanto, não sejais seus companheiros.
Tiago 2:8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
I Pedro 1:10 Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
I João 5:10 Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.
III Joao 1:6 que em presença da igreja testificaram do teu amor, aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás;
Apocalipse 2:28 dar-lhe-ei a estrela da manhã.
Apocalipse 22:16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1650

2Pe 1:19 "A FONTE DE BRILHANTE LUZ (o Cristo)": consonante à nota de 1Pe 1:1, traduzimos {5459 phwsphoros} assim, entendendo referir-se a o Cristo, porque cremos que v. 2Pe 1:19 pode estar se aplicando a judeus durante a transição no início de (ou após) a dispensação das assembleias locais, i. é, judeus no limiar da salvação, "quase cristãos", que ainda precisam que o Cristo realmente se erga nos seus corações e os salve.
- Se você, ao contrário de nós, crê que 2Pe 1:19 se refere aos que já têm a sua salvação garantida pelo Cristo (os salvos desta atual dispensação das assembleias locais), então seja coerente e
A) não entenda "phwsphoros" como "a estrela da manhã" de Ap 2:28; Ap 22:16, nem "a aurora proveniente- de- dentro- do alto" de Lc 1:78, nem "o sol da justiça" de Ml 4:2 (, tudo isto referindo-se a o Cristo,) pois Este se ergueu nos corações dos salvos desta dispensação; também não entenda "phwsphoros" como "a graça de Deus", pois esta já amanheceu nos corações dos salvos desta dispensação, e já os chamou para fora da treva e os fez luz em o Senhor;
B) mas entenda "phwsphoros" como "o predecessor- anunciador da Luz", isto é, aquilo/ aquele que vem pouco antes do dia e anuncia a sua luz (isto é, os sinais e arautos anunciadores imediatamente antes da 2ª vinda de o Cristo até a terra, Lc 21:28). E entenda que isto será ao final da Tribulação, ver nota Mt 24:13. E entenda que isto faz de você um postribulacionista.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
SEÇÃO I

SAUDAÇÃO

II Pedro 1:1-2

  • O REMETENTE, 1.1A
  • O autor apresenta-se como Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo. Pedro é conhecido no Novo Testamento por quatro nomes: Pedro (Mt 16:18), Simeão (Act 15:14, cf. KJV), Simão (Jo 1:41) e Cefas (Jo 1:42). Simão é a forma grega do nome pró-prio hebraico, Simeão, e era o nome pelo qual Pedro era conhecido pelos seus amigos no dia-a-dia. Cefas é o sinônimo aramaico do grego Petros, que é traduzido para o português por Pedro, e significa pedra ou rocha.'

    A palavra servo (doulos) literalmente significa alguém que estava completamente sujeito a outro. Paulo usa a mesma palavra para si mesmo em Romanos 1:1 e Tito 1:1-5 Como apóstolo, Pedro ressaltou o fato de que tinha sido enviado por Jesus Cristo e, portanto, falava com uma autoridade especial.'

  • OS DESTINATÁRIOS 1:1B
  • Pedro dirigiu-se aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa, que é traduzido na NVI da seguinte forma: "àqueles que [...] receberam conosco uma fé igual-mente valiosa". A palavra grega (isotimos) é um adjetivo composto (isos, igual; time, honra, preço) e é usado somente aqui no Novo Testamento.' Dessa forma, a fé que essas pessoas obtiveram é a mesma em honra e privilégio que a fé que Pedro ou qualquer dos apóstolos tinha. Pedro refere-se àqueles que no passado eram gentios mas que hoje têm uma fé semelhante à dos judeus, porque tanto gentios como judeus são salvos pela jus-tiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo; isto é, por meio da fé em Jesus Cristo, que é verdadeiramente justo (1 Jo 1:9). O Deus justo e Jesus Cristo são a mesma pessoa, como Paulo expressa em Tito 2:13: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o apare-cimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo".

    É evidente então que, considerando que a primeira epístola foi dirigida àqueles da Diáspora (1 Pe 1.1), essa carta seja mais geral, tendo em mente especialmente aqueles que no passado haviam sido desprezados, mas que agora possuíam a cidadania do Reino de Deus. Pedro aprendeu a lição relacionada aos privilégios iguais dos gentios e judeus e, apesar de um breve intervalo (Gl 2:11-14), esse era o seu ensinamento (At 11:15).

    C. O RECONHECIMENTO, 1.2

    Pedro não só aceita esses gentios como cristãos, mas também reconhece que a graça e a paz foram dados a eles, e ora para que essas dádivas lhes sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. Assim, Pedro deseja que esse estado beneficente possa crescer e explica como isso pode ocorrer. Graça e paz aumentam à medida que crescemos em nosso conhecimento de Deus, porque a expe-riência cristã nunca é estática.

    A palavra para conhecimento no grego é gnosis, mas Pedro acrescenta o prefixo epi, que significa "adicional, completo, certo, claro e pessoal".8 Wesley refere-se a esse conhecimento como "o divino e experimental conhecimento de Deus e de Cristo".9 Pedro está ensinando aqui que o cristianismo significa nada menos do que um conhecimento rico e crescente de Deus por causa do nosso relacionamento com Jesus Cristo. Esse co-nhecimento não é uma mera especulação abstrata, porque se refere a uma Pessoa viva. Encontramos aqui uma característica distinta dessa epístola, e, como foi mencionado na 1ntrodução, é uma questão de ênfase repetida. A admoestação "crescei na graça e conhe-cimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" é a palavra final de Pedro (3.18). A ênfase do apóstolo na graça e conhecimento de Deus está presente em toda parte, quer por implicação, quer por referência explícita, em cada seção do corpo dessa epístola.

    SEÇÃO II

    A GRAÇA E O CONHECIMENTO DE DEUS

    II Pedro 1:3-21

    A. EXORTAÇÃO AO CRESCIMENTO CRISTÃO, 1:3-11

    A oração pela multiplicação da graça e da paz por meio do conhecimento de Deus e de Cristo (v.
    2) será agora tratada por Pedro de uma forma sistemática. Na ordem lógica, ele observa os recursos divinos, os passos envolvidos no crescimento, os benefícios, um chamado à lembrança e a garantia de que o crescimento no conhecimento de Deus é crescimento em verdade.

    1. Uma Recapitulação dos Recursos Divinos (1.3,4)

    O apóstolo faz uma afirmação extraordinária em relação a Cristo. O seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade (3). Pedro tinha visto o poder de Cristo acalmar o mar revolto e experimentado como esse poder o havia capaci-tado a caminhar sobre as águas (Mt 14:22-29) ; ele havia ouvido o Cristo ressuscitado afirmar que todo poder lhe tinha sido dado no céu e na terra (Mt 28:18) ; ele havia recebi-do o poder de Cristo na sua vida pelo batismo santificador do Espírito de Pentecostes (At 1:8-2.
    4) ; e ele sabia, com Paulo, que Cristo era o poder de Deus 1Co 1:24). Assim, como Wesley disse: "Há uma satisfação maravilhosa na [exortação]"."

    A palavra poder (dynamis) indica uma energia constante e dinâmica habitando em Cristo por força da sua natureza como divino.'

    Não somente há poder em Cristo, mas é o mesmo poder que tornou acessível tudo o que diz respeito à vida e piedade. Seus dons são dados com o propósito de ajudar-nos a viver vidas piedosas; isto é, vidas se voltam mais e mais para Deus e as coisas santas. No entanto, esse poder é colocado à disposição da humanidade somente pelo conheci-mento daquele que nos chamou por sua glória e virtude. Aqui se reconhece a obra mediadora de Cristo à destra do Pai (Hb 1:13).

    Incluído nesse tudo estão grandíssimas e preciosas promessas (4), isto é, pro-messas que são supremamente grandes e de inestimável valor. Elas são tão grandes, que ao acreditar nelas podemos, na verdade, escapar da corrupção, que, pela concupis-cência, há no mundo e alcançar o ápice da expectativa humana, tornando-nos parti-cipantes da natureza divina. Esse é o significado da comunhão com Deus em Cristo pelo Espírito Santo!

    A idéia principal desses dois versículos é que nessa natureza divina estão presentes energias (poderes) morais e espirituais suficientes para vencer na vida e piedade. Essas energias são expressas por meio de promessas específicas. Para que o homem tenha vida e piedade, ele deve reconhecer dentro dele essas energias que estão presentes na Divin-dade. Isso ocorre como resultado de um relacionamento de fé com essas promessas. Por meio da fé, recebemos conhecimento, participação e comunhão na natureza divina com-partilhada com o homem por Deus em Cristo. Quando isso ocorre, o homem é salvo da corrupção — certamente um elevado privilégio — e conduzido para dentro da esfera ética à qual Pedro chama agora a nossa atenção.

    2. Responsabilidade de Completar a Fé (1:5-7)

    Longe de estar imóvel ou passivo, o princípio da fé, na verdade, nos lança no sofri-mento do esforço ético interminável: e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude (5). A NVI traduz essa passagem da seguinte maneira: "Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtu-de". A fé é a raiz da vida cristã; as obras são o fruto da fé; ou, para usar uma outra analogia, a fé é o fundamento sobre o qual deve ser edificado o edifício do amor. Wesley disse: "A nossa diligência é seguir o dom de Deus, e ela é acompanhada do acréscimo de todos os seus dons.".12

    A palavra acrescentai significa suprir ou adicionar. Ela vem da palavra composta epichorigeo, significando "ajuntar, fornecer uma coisa após a outra, para que não haja falta ou brecha" e era usada nas artes gregas com o significado de "dirigir um coro". Assim, Pedro nos insta a acrescentar um aspecto após o outro em uma bela ordem até que o coro esteja completo e a vida cristã esteja plenamente equipada com cada virtude. E cada graça recebida ajuda a aperfeiçoar as outras graças.

    Virtude significa excelência, coragem e bondade moral. Ela é o valor resultante do desempenho do dever cristão. Ela é o poder moral desenvolvido quando se permanece firme no teste.

    O próximo passo ascendente é acrescentar a ciência ("conhecimento", ARA) — a ciência de Deus, das coisas divinas em geral; isto é: uma sabedoria moral amadurecida que vem como resultado de um viver pela fé. E a isso é acrescentada a temperança (6), que é o autocontrole, tanto interior quanto exterior, no uso de todas as coisas lícitas.' A ela é acrescentada a paciência, que na língua original significa persistência ou constância na fé durante provações e sofrimentos' (Rm 5:3-5). A paciência, à medida que é de-senvolvida pela fé, leva à piedade, que, de acordo com Cremer, significa "o reconhecimento da dependência dos deuses, a confissão da dependência humana, o tributo de reverência, que o homem confere na certeza que precisa do favor deles"." Assim, no uso cristão ela significa devoção, reverência, um estado de alma no qual o indivíduo procura conformar-se com a mente de Deus em todas as coisas, pelo poder do Espírito Santo. Segue-se, então, que com base na piedade provemos o amor fraternal, que significa "amor a um irmão na fé cristã",16 e refere-se a I Pedro 1:2-13, 22; 2.7; 3.7; 4.10. Ela também é exortada por Paulo (Rm 12:10) e João (1 Jo 4:20-21).

    Todo o processo chega ao clímax quando se acrescenta ao amor fraternal a caridade ou o amor ágape, que não só se manifesta à comunidade cristã mas também a Deus, a toda a humanidade "e a toda a criação, animada e inanimada".17 É o que Wesley chama de "o amor perfeito e puro de Deus e de toda a humanidade".18

    3. Os Resultados da Fé Crescente (1:8-11)

    Pedro insiste que se em nós houver e aumentarem estas coisas, isso resultará em quatro coisas. Elas poderiam ser chamadas de: "As Bênçãos do Crescimento na Gra-ça":

    1) Frutificação crescente — não seremos deixados ociosos nem estéreis no co-nhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (8) ;

    2) Perspectiva sustentada, capaci-tando-nos a continuar a ver ao longe (9) ;

    3) Perseverança segura — porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçaremos (10) ; e
    4) A promoção prometida no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (11).

    Se falharmos em "acrescentar" essas coisas à nossa fé nos tornaremos fracassa-dos espirituais. Dessa forma, tanto positiva quanto negativamente, orientações for-tes são dirigidas ao cristão para fazer cada vez mais firme a sua vocação e elei-ção (10). O princípio da fé leva inevitavelmente ao processo da fé, e ambos são a causa da contínua perspectiva da fé da nossa promoção final ao Reino de Deus. Aqui estão os "princípios da preservação"' claramente expressos, que nenhum cristão pode negligenciar, com o perigo de perder o bem-estar eterno da alma. Uma condição hu-mana, fazendo isto, deve ser cumprida antes que a promessa divina, nunca jamais tropeçareis, seja cumprida.

    B. UM CHAMADO À LEMBRANÇA, 1:12-15

    Fortes motivos impeliam Pedro a alertar seus leitores à necessidade de perseveran-ça.
    a) Ele afirma: Não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas (12). Embora estivessem bem confirmados na presente verdade ("a verdade que está pre-sente com vocês", NASB), a prática diligente dessa fé levaria a uma fé superior que também deve ser adotada. b) Ele viu o poder para o progresso contínuo no fato de despertá-los "com essas lembranças" (v. 13, ARA) para aquilo que já conheciam. c) À luz da sua morte iminente, ele estava preocupado em colocar esses conselhos na forma permanente da escrita para que, depois da sua morte, eles sempre tivessem lembrança destas coi-sas (15). Assim, três vezes, Pedro disse que os teria em lembrança (12, 13, 15). Segue-se então mais uma forte razão, a saber: d) a verdade daquilo em que se cria, de acordo com os versículos 16:21. E tenho por justo (13; i.e., considero conveniente). Tabernáculo (13,14) seria o corpo terreno de Pedro.

    C. A VERDADE DA PALAVRA PROFÉTICA, 1:16-21

    O forte apelo para ação é seguido de uma afirmação igualmente forte de que não devemos seguir fábulas artificialmente compostas (16; mitos ardilosamente formados pela inteligência humana), comuns no meio gentílico, quando a virtude (dynamis) e a vinda (parousia) de nosso Senhor Jesus Cristo ficaram conhecidas. Pedro, Tiago e João foram "testemunhas oculares" (v. 16, ARA) da sua majestade na Transfiguração (cf. Mt 17:1-13). Esses homens eram influenciados até o final do seu ministério por essa visão. Tiago morreu como mártir por causa do seu testemunho; João disse que viram a sua glória (1 Jo 1:14) ; e Pedro insistiu que ouviram Deus dizer: Este é o meu Filho amado (17). Assim, a sua visão da majestade de Cristo e a voz de Deus afirmando a filiação de Cristo eram evidências verdadeiras que distinguiam a encarnação da segunda pessoa da Trinda-de das afirmações espúrias dos mitos pagãos acerca da descida dos seus deuses à terra.'

    A essas evidências Pedro acrescenta uma terceira: E temos, mui firme, a palavra dos profetas ("E temos a palavra profética ainda mais firme", NT Amplificado). Intér-pretes diferem quanto ao que Pedro queria dizer:

    1) se a palavra dos profetas "mui firme" era uma evidência melhor do que foi vista e ouvida no monte da Transfiguração ou

    2) que a cena da Transfiguração confirmava as profecias messiânicas e deixava clara a divindade de Jesus Cristo como o Filho amado de Deus. Vincent defende a primeira proposta e Robertson fica com a segunda.' Strachan traduz o texto de tal forma que respeita as duas posições. "Temos ainda mais uma confirmação das palavras dos profe-tas, um fato que vocês fariam bem em prestar atenção, como a uma lamparina brilhando em um lugar sombrio, destinado a brilhar até o surgimento do novo Dia, quando a estre-la da manhã surge em seu coração"." Em ambos os casos, o efeito de rede é o mesmo. A palavra profética é atestada como verdadeira pela transfiguração do Filho, na qual o poder de Cristo para triunfar sobre o pecado e morte é declarado e sua vinda é pré-visualizada. Assim, a palavra profética, com sua referência central ao Messias da pro-messa, é uma luz que alumia em lugar escuro. Era assim, antes, durante e depois da primeira vinda de Cristo; e será assim até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração (19).

    Mas Pedro acrescenta uma razão final em assegurar a verdade da palavra profética — sua origem divina. Sabendo primeiramente isto — isto é, reconhecendo essa ver-dade acima de qualquer outra coisa — que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação — procede do próprio conhecimento ou invenção do profeta ou era fruto de cálculo ou conjectura.' Isso parece uma referência aos métodos usados por alguns falsos mestres para desacreditar o Antigo Testamento como uma obra mera-mente humana. Como Robertson ressalta: é a compreensão que o profeta tem da profe-cia, não a dos leitores, que é apresentada aqui, porque "nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação".' Com isso não se está dizendo que o crente comum não pode interpretar a Bíblia sem a ajuda dos mestres da Palavra. Antes, isso quer dizer, visto que as Escrituras foram reveladas pela inspiração do Espírito Santo (v. 21), que ela deve ser interpretada com o auxílio do Espírito Santo. Esta é a resposta de Pedro àqueles que interpretaram as Escrituras para o seu próprio benefício.' A iluminação divina é a conclusão necessária da inspiração divina. Caso contrário, a discriminação particular domina e o inimigo de todos os erros, as Sagradas Escrituras, é usada na defesa do erro.

    O motivo da afirmação no versículo 20 é encontrado no versículo 21. Porque (gar) a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum. Isto é, a verdadeira profecia não é de origem particular nem o resultado do impulso humano. Se os versículos anteriores negam ao homem o direito final de interpretar as Escrituras de acordo com sua própria inteligência orgulhosa ou preconceito pecaminoso, o versículo atual nega que a presença das Escrituras em nosso meio tenha origem humana. Mas (i.e., em con-traste com a idéia errada acerca da origem das Escrituras) os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (21). As Escrituras tomaram forma porque "homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo" (NVI). (Os melhores textos omitem santos e trazem "da parte de Deus". Assim, é correto dizer que "homens impelidos pelo Espírito falaram da parte de Deus").

    A palavra para inspirados (pheromenoi, a forma do presente particípio passivo de phero) significa "impelido, levado ou movido".' Assim, a iniciativa divina em produzir as Escrituras foi realizada pela influência determinante e constrangedora do Espírito San-to em agentes humanos seletos. Essa é uma forte evidência da plena inspiração das Sagradas Escrituras e sua integridade perfeita. Homens falaram porque o Espírito im-peliu e não o contrário. Uma influência sobrenatural esteve sobre homens divinamente escolhidos. Portanto, aquilo que eles revelaram oralmente e, depois, por escrito, era in-teiramente fidedigno e peremptório.'

    No entanto, não se pode negligenciar que a palavra grega para homens (anthropoi) aparece no final da frase grega. Isso lhe confere uma posição de ênfase e coloca o agente humano em proeminência. Era o Espírito Santo que "inspirava" ou "movia", mas eram homens que falavam. Isso dá às Escrituras uma conexão com o ser humano e confere a este uma relevância que não poderia ter sido assim se não fosse por intermédio da agên-cia humana. Por isso, Paulo pôde dizer que "toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa [...] para que o homem de Deus seja perfeito" (2 Tm 3.16,17). Esses escritos inspirados, confirmados pelo Cristo encarnado e transfigurado, deram a Pedro, e a nós a garantia necessária de que o cristianismo é uma religião divinamente revelada, que ele é confiável e fidedigno e que sua autenticidade pode ser aceita com toda confiança no poder de uma fé operante.

    Vemos nos versículos 19:21 "A Infalível Palavra de Profecia":

    1) Ela tem o poder para iluminar (v. 19) ;

    2) Ela não deve ser interpretada de acordo com pontos de vista e opiniões particulares (v. 20) ;

    3) Ela não se originou por impulsos humanos, mas pela obra inspiradora do Espírito Santo (v. 21).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    *

    1.1 Simão Pedro. Grego Symeon, que está mais próximo da forma hebraica do nome. Ver nota em 1Pe 1:1.

    apóstolo. Ver nota em 2Co 1:1.

    fé igualmente preciosa. Embora alguns interpretam isso para referir-se "a fé" como um corpo de crenças (Jd 3), refere-se mais provavelmente à experiência subjetiva do crente. Como um apóstolo escrevendo àqueles que viverão posteriormente à sua morte (vs. 13-15), Pedro garante a seus leitores que eles não têm um cristianimso de segunda categoria, inferior ao de Pedro e dos outros apóstolos (conforme Jo 20:29).

    na justiça. Provavelmente isso refere-se à retidão e imparcialidade de Deus em conceder o dom da fé a todos os tipos de pessoas, e não à justiça vicária de Cristo pela qual cristãos são justificados (Rm 3:22; 4:6). A palavra "justiça" geralmente é usada num sentido ético nas cartas de Pedro (2.5,21; 3.13; 1Pe 2:24 e 4.18).

    nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. Visto que um artigo definido lidera ambos substantivos no grego (lit. "o Deus de nós e Salvador"), esta frase atribui divindade a Jesus.

    * 1.2 conhecimento de Deus e de Jesus. "Conhecimento" é um tema importante em II Pedro (palavras relacionadas ocorrem onze vezes); aqui provavelmente se trata dum ataque sutil a falsos mestres e sua preocupação com conhecimento esotérico. Pedro parece reservar o vocábulo grego particular usado aqui (epignosis) para o fundamental conhecimento salvífico de Deus, obtido na conversão (1.2,3,8; 2.20). O conhecimento de Deus e de Jesus estão vinculados porque Deus é conhecido salvificamente somente em e através de Jesus Cristo (Mt 11:27).

    * 1.4 co-participantes da natureza divina. Crentes não são absorvidos na divindade, nem se tornam divinos. Antes, eles receberam o Espírito Santo e são filhos de Deus (Jo 1:12; Rm 8:9-21). Como tais, eles são moldados à semelhança de Cristo (Rm 8:29), e a imagem de Deus neles é renovada em verdadeira justiça.

    * 1.5-7 Aqui a ordem das virtudes ("fé... amor") não está em seqüência de tempo, como se fossem descritos estágios da vida cristã (vs. 8 e 9). Pedro está usando uma figura retórica que constrói uma série de elementos, objetivando um clímax. Porém, o começo e a conclusão da série são significativos. Listas de virtudes cristãs primitivas muitas vezes começam com "fé", o ponto inicial da vida cristã, e terminam com "amor" (Rm 5:1-5; 1Co 13), o fruto proeminente da vida cristã.

    *

    1.7 fraternidade. Grego philadelphia, o afeto familiar entre os crentes como irmãos e irmãs na família de Deus (Rm 12:10; Hb 13:1; 1Pe 1:22).

    * 1.9 cego, vendo só o que está perto. Lit. “cego, sendo míope”. A combinação dos termos aqui é estranha, visto que as duas condições físicas se excluem mutuamente. Alguns sugerem à base da etimologia do termo grego para "miopia" que Pedro está aludindo ao estrabismo ou ao fechar levemente dos olhos, e que está em jogo uma deliberada rejeição da verdade. Entretanto, já que a pessoa míope envieza os ollhos para enxergar melhor, é possível que Pedro simplesmente está multiplicando termos relacionados para fins de efeito.

    * 1.10 confirmar a vossa vocação e eleição. Enquanto a escolha dos eleitos é firme e certa em Deus (2Tm 2.19), ela nem sempre é tão óbvia para o cristão individual. A certeza do chamado de Deus vem através da evidência da obra do Espírito Santo em nossa vida (1Jo 3:10,14) bem como através do testemunho interno do Espírito em nossos corações (Gl 4:6).

    procedendo assim. A promessa da salvação de Deus é para aqueles que têm fé genuína e perseverante (Mt 10:22; 24:12,13; Hb 3:6). A verdadeira fé persevera até o fim e inevitavelmente produzirá fruto (Gl 5:6,22,23).

    * 1.13 neste tabernáculo. Esta frase enfatiza a natureza transitória da vida humana neste mundo antes da volta de Cristo (2Co 5:1,4).

    * 1.15 diligentemente. Novamente, o propósito de Pedro ao escrever esta carta é estabelecer firmemente seus leitores na verdade do evangelho (v. 12).

    partida. Lit. "êxodo". A morte é um “sair” ou "partir" desta vida (Lc 9:31, nota).

    *

    1.16 demos. Pedro vincula sua mensagem com a dos outros apóstolos para afirmar que todos eles pregam a mesma mensagem.

    fábulas. Essa palavra sempre é usada no Novo Testamento num sentido negativo e em contraste com a verdade do evangelho (1Tm 1:4; 2Tm 4.4).

    o poder e a vinda de... Cristo. A palavra grega traduzida por "vinda" é parousia, termo comum no Novo Testamento para a segunda vinda de Cristo em glória (3.4,12; Mt 24:27; 1Ts 3:13). "Poder" é associado em outros lugares com a vinda de Cristo (Mt 24:30).

    testemunhas oculares da sua majestade. Pedro estava presente na transfiguração de Cristo (Mt 17:1-8 e paralelos). O testemunho ocular da transfiguração por parte dos apóstolos estabelece a verdade da mensagem de Pedro em geral e fornece especificamente a base histórica da expectativa apostólica pela segunda vinda. Os apóstolos entenderam que a transfiguração tinha sido uma breve antecipação da glória divina com a qual Cristo retornará à terra (Mt 16:27— 17.8).

    * 1.17 Glória Excelsa. Uma maneira indireta, típica da linguagem judaica, de referir-se ao próprio Deus. A razão de se falar indiretamente servia para evitar qualquer possível uso errado do nome sagrado de Deus.

    * 1.19 Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética. Conforme traduzido, significa que a transfiguração confirma a verdade da profecia, dando certeza que a futura segunda vinda acontecerá. Outra interpretação mais natural do grego é que a palavra profética da Escritura é uma prova mais sólida do que a própria experiência espetacular de testemunhar a transfiguração (ver referência lateral).

    a estrela da alva. Provavelmente isso refere-se a Nm 24:17, uma passagem que é interpretada messianicamente (Ap 2:28; 22:16). Nesse caso, o símbolo refere-se a Cristo na sua segunda vinda.

    nasça em vosso coração. Uma frase difícil, visto que “o dia clareie" e "a estrela da alva" aparentemente referem-se à segunda vinda de Cristo, um evento externo. Provavelmente Pedro refere-se ao efeito sobre os crentes da plena revelação que acompanhará o retorno de Cristo. Seus leitores precisavam dar atenção à firme "palavra profética" até o dia quando aquela palavra será sucedida pela revelação plena porvir.

    * 1.20 de particular elucidação. Alguns tomam este versículo como referindo-se à interpretação de profecia, ao ponto que a ninguém é permitido interpretar a Escritura por si mesmo, particularmente. Mas a preocupação de Pedro aqui é a confiabilidade da própria Escritura, e não a autoridade daqueles que a interpretam. Esse ponto aparece mais adiante (3.16). No presente contexto, Pedro está argumentando que o testemunho profético da Escritura provém inteiramente de Deus, incluindo não somente visões mas também palavras usadas para descreve-las e interpretá-las (Dn 8:15-19; Zc 1:9).

    *

    1.21 movidos pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é a fonte da profecia, capacitando os profetas a falar e escrever como representantes de Deus (2Tm 3.16; 1Pe 1:10-12).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    1:1 Primeira do Pedro se escreveu pela época em que o imperador romano Nerón iniciou sua sanguinária perseguição dos cristãos. Segunda do Pedro se escreveu dois ou três anos mais tarde (entre 66-68 D.C.), depois que se intensificou a perseguição. Primeira do Pedro foi uma carta de fôlego para quão cristãos sofriam, mas Segunda do Pedro enfoca os problemas internos da igreja. Sobre tudo se refere aos falsos professores que causavam dúvidas e afastamento do cristianismo. Segunda do Pedro combate suas heresias denunciando os móveis malignos dos falsos professores e reafirma as verdades cristãs: a autoridade das Escrituras, a primazia da fé e a certeza da volta de Cristo.

    1:2 Muitos crentes querem mais da graça e a paz de Deus, mas não estão dispostos a esforçar-se por conhecê-lo melhor mediante o estudo bíblico e a oração. Para desfrutar dos privilégios que Deus oferece generosamente, temos "o conhecimento de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo".

    1:3, 4 O poder para crescer não vem de nosso interior mas sim de Deus. Como não temos os recursos para ser verdadeiramente espirituais, Deus nos permite "ser participantes de sua natureza divina" a fim de nos proteger do pecado e nos ajudar a viver para O. Quando nascemos de novo, por meio de seu Espírito Deus nos capacita com sua própria bondade moral. Vejam-se Jo 3:6; Jo 14:17-23; 2Co 5:21 e 1Pe 1:22-23.

    1.5-9 A fé tem que ser mais que acreditar em feitos certos; deve traduzir-se em ação, em desenvolvimento do caráter cristão e na prática da disciplina moral, ou desaparecerá (Jc 2:14-17). Pedro faz uma lista de vários atos de fé: aprender a conhecer melhor a Deus, cultivar a paciência, fazer a vontade de Deus, amar a outros. Esses atos não se produzem automaticamente; requerem árduo trabalho. Não são opcionais; devem ser parte constante da vida cristã. Não terminamos com um para logo começar com o outro mas sim nos ocupamos de todos juntos. Deus nos capacita e autoriza, mas nos dá também a responsabilidade de aprender e crescer. Não devemos nos surpreender nem resentirnos pelo processo.

    1:6 Os falsos professores diziam que não era necessário o domínio próprio porque as obras não ajudam a acreditar (2.19). É verdade que as obras não podem nos salvar, mas é absolutamente falso pensar que não são importantes. Somos salvos de modo que podemos crescer à semelhança de Cristo e isso nos ajuda a servir a outros. Deus quer produzir em nós seu caráter amoroso; mas para fazê-lo exige nossa disciplina e nosso esforço. Quando obedecemos a Cristo com a direção de seu Espírito, cultivaremos o domínio próprio, não só em relação à comida e bebida, mas também com respeito a nossas emoções.

    1:9 Nossa fé deve ir além do que acreditam para converter-se em parte dinâmica de nossa vida, resultando em boas obras e em maturidade espiritual. A salvação não depende das boas obras mas se manifesta em boas obras. Uma pessoa que diz que é salva, sem manifestar mudanças, pode ser que não tenha entendido o que é a fé ou o que Deus nos deu.

    1:10 Pedro quis despertar aos crentes satisfeitos de si mesmos que tinham emprestado atenção aos falsos professores e que acreditavam que, como a salvação não se apoiava em boas obras, podiam viver como quisessem. Se você for de Deus, diz Pedro, provará-o seu árduo trabalho. Se não se esforçar por cultivar as qualidades mencionadas em 1:5-7, possivelmente não é do. Se você pertencer ao Senhor, e seu árduo trabalho respalda sua afirmação de ter sido eleito Por Deus ("vocação e eleição"), nunca será extraviado pelos falsos professores ou o encanto do pecado.

    1.12-15 Os treinadores experimentados revisam constantemente o fundamental do esporte com os integrantes de sua equipe, e os bons esportistas podem executar o fundamental constantemente bem. Em nossa vida espiritual não devemos passar por cima os fundamentos de nossa fé quando dedicamos a um estudo mais profundo das verdades bíblicas. Assim como um esportista precisa praticar sempre, nós também precisamos recordar constantemente os fundamentos de nossa fé e sobre tudo como chegamos a acreditar. Não se canse nem impaciente com as mensagens relacionadas com os fundamentos da vida cristã. Mas bem, adote a atitude do esportista que continua a prática e desenvolve o fundamental embora esteja dedicado a aprender técnicas mais avançadas.

    1:13, 14 Pedro sabia que logo morreria. Muitos anos antes Cristo preparou ao Pedro para o tipo de morte que sofreria (veja-se Jo 21:18-19). A estas alturas, Pedro sabia que sua morte era iminente. Pedro foi martirizado por sua fé ao redor de 68 D.C. A tradição diz que foi crucificado com a cabeça para abaixo, porque assim o pediu, reconhecendo que não merecia morrer da mesma maneira que morreu seu Professor.

    1.16-18 Pedro se refere a transfiguración em que Jesus lhes revelou sua identidade divina a ele e a outros dois discípulos, Jacóo e João (vejam-se Mt 17:1-8; Mc 9:2-8; Lc 9:28-36).

    1.16-21 Esta seção é uma afirmação terminante da inspiração das Escrituras. Pedro afirma que os profetas do Antigo Testamento escreveram a mensagem de Deus, e que ele fica na mesma categoria de outros apóstolos porque eles também proclamavam a verdade de Deus. A Bíblia não é uma coleção de fábulas nem de conceitos humanos a respeito de Deus. É em realidade a Palavra de Deus dada por meio das pessoas para as pessoas. Pedro faz ênfase em sua autoridade como testemunha presencial e na autoridade das inspiradas Escrituras de Deus, preparando-se dessa maneira para atacar aos falsos professores. Se esses homens malignos contradiziam aos apóstolos e à Bíblia, sua mensagem não podia vir de Deus.

    1:19 Cristo é o "luzeiro da manhã" e, quando voltar, brilhará em toda sua glória. Até aquele dia temos as Escrituras como um abajur e o Espírito Santo para iluminar as Escrituras e para nos guiar a procurar a verdade. Para mais informação sobre Cristo como o luzeiro da manhã, veja-se Lc 1:78; Ef 5:14; Ap 2:28; Ap 22:16.

    1.20, 21 "Os Santos varões de Deus falaram sendo inspirados pelo Espírito Santo" significa que as Escrituras não vieram como conseqüência do trabalho criativo da própria invenção ou interpretação dos profetas. Deus inspirou aos que escreveram, assim que sua mensagem é autêntica e confiável. Deus usou os talentos, a educação e a formação cultural de cada escritor (eles não foram simples autômatos); e Deus cooperou com os escritores a fim de assegurar que a mensagem que comunicassem fora fiel.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    I. A NATUREZA E fonte de conhecimento verdadeiro (2 Pe. 1: 1-21)

    A. o dom do conhecimento (1: 1-4)

    1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que obtiveram uma fé igualmente preciosa com a gente na justiça do nosso Deus e do Salvador Jesus Cristo: 2 Graça e paz vos sejam multiplicadas no pleno conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor; 3 visto como o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude; 4 pelo qual ele nos tem dado as suas preciosas e mui grande promessas; para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência.

    1. O Autor sauda seus leitores (1: 1-2)

    Segundo Pedro abre com o mais conciso e bela como uma declaração pode ser encontrada em qualquer outra epístola no Novo Testamento: Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo . Professor Lumby disse que as palavras de Pedro sobre si mesmo "formar um epítome de toda a sua vida." Simon se referiu ao seu nome judeu e falou de sua antiga vida antes de seguir a Cristo. Pedro era seu nome de batismo e expressava a sua nova vida em Cristo. Um servo falou de sua relação com o Senhor; e, finalmente,apóstolo falou de sua autoridade como um mensageiro de seu Senhor.

    O uso de Simon , que em alguns manuscritos lê Simeão , lembra a referência a Pedro feita por Tiago ao abordar a conferência em Jerusalém (At 15:14 ). Isto diz claramente de seu chamado por Deus para ministrar aos gentios, e Barclay observa que "para chamar Pedro pelo nome Simeão é para se lembrar dele como o abridor de portas", especialmente para os gentios.

    Sua designação de si mesmo como um servo e apóstolo difere de todas as outras saudações apostólicos (os outros são semelhantes: Rm 1:1 ). Aqui é um bom teste para a ortodoxia: Não acreditamos que Jesus era Deus e oramos a Ele, e invocai o seu nome como fez Estêvão e da Igreja primitiva? Ele é o Filho Unigênito de Deus e nosso único Salvador? Cinco vezes Ele é chamado de Salvador no Pedro II (2Pe 1:1 ; 2Pe 2:20 ; 2Pe 3:2 ).

    A saudação começou exatamente como a de I Pedro: Graça e paz vos sejam multiplicadas . Mas II Pedro continuou de forma adequada às necessidades da Igreja ameaçados pelo gnosticismo incipiente: Graça e paz eram para ser multiplicado no conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor . A palavra-chave aqui é epignosis , conhecimento . A preposição en , em , denota que a graça ea paz devem ser multiplicados em pleno conhecimento de Deus e do Filho (conforme Jo 17:3)

    Embora o ASV tem apenas o ponto e vírgula no final do versículo 2 , eo KJV uma vírgula, tanto a RSV e NEB ter colocado um ponto final lá. Este é o caso, pois o versículo 2 compreende a saudação e versículo 3 começa o corpo da carta.

    Os versos 2Pe 1:3 e 2Pe 1:4 tell dos recursos divinos disponíveis para o crente. Todos estes recursos centro em Jesus Cristo e apresentar uma resposta eficaz às sugestões gnósticas de um maior conhecimento especial, espiritual para os iniciados. Todas as vantagens de graça sejam declarados pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria virtude e glória . O conhecimento dele , ou Cristo, o Senhor, é o conhecimento verdadeiro para cada crente.

    Pensamento de Pedro a respeito do dom do conhecimento continua: (1) Através do poder de crentes Cristo são concedidos todos as coisas relativas à vida e piedade . (2) Através de seu conhecimento que recebeu glória e virtude . (3) Através de suaspromessas se tornam participantes da natureza divina . Há muitas desigualdades no mundo material. Alguns têm pouca riqueza material; outros têm muito. Mas no reino de Deus, não há necessidade para as pequenas almas mesquinhas; todos os recursos divinos estão disponíveis para a tomada. Por approriating Suas promessas, isto é, pela fé, podemos nos tornar participantes da sua natureza divina , Sua santidade, Sua pureza, e Seu poder para a vida diária vitorioso. Observações Strachan: "O homem se torna ou regenerar ou degenerada. Ou seus poderes espirituais e morais estão sujeitos a retardar envelhecimento e morte, o salário do pecado, ou ele sobe para a plena participação no Divino. "

    Suas promessas são preciosas e mui grande por causa de sua origem, oferta, objetivo e obrigação, todos os quais são sugeridas nos versos 2Pe 1:3 e 4 . Pedro usou a palavra, Timia , traduzido precioso sobre a fé do cristão tentou (1Pe 1:7. ), e grandíssimas promessas de Deus (2Pe 1:4)

    5 Sim, e por esta mesma causa adição de sua parte toda a diligência, na sua virtude fornecimento fé; e em seu conhecimento virtude; 6 e em seu auto-controle do conhecimento; e em seu auto-controle paciência; e em sua piedade paciência; 7 e em suabondade fraternal piedade; e em seu amor bondade fraternal. 8 Pois, se estas coisas são suas e abundam, eles fazem você ser não ociosos nem infrutíferos ao pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. 9 Para aquele que tem falta estas coisas é cego, vendo somente o que está perto , depois de ter se esquecido da purificação dos seus antigos pecados. 10 Portanto, irmãos, dar o mais diligência para tornar a sua vocação e eleição; porque, se fizeres essas coisas, nunca jamais tropeçar: 11 porque assim será ricamente suprida a vós a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

    1. As virtudes cristãs (1: 5-7)

    Crentes, que se têm tornado participantes da natureza divina e foram entregues a partir de corrupção do pecado (v. 2Pe 1:4 ), ainda vivemos em um mundo muito real. Vigilância contínua é necessária para manter a fé e crescer na graça. Foi a este aspecto prático que Pedro virou nos versículos 5:7 . Moffatt observou: "A fé vive em um mundo de dificuldades que têm de ser cumpridos com franqueza e coragem, em vez de ser contornada." A vida cristã Vital e crescimento são uma experiência cooperativa. Deus faz para o homem o que ele não pode fazer por si mesmo. Mas o crescimento na graça depende do crente, e, portanto, Pedro exorta os seus leitores a dar toda a diligência .

    Sete virtudes ou graças, todos os quais são responsabilidade do homem, são listados. A KJV usa a palavra "adicionar", como se colocar um em cima ou ao lado de outro. O ASV traduz como oferta , o que é melhor. A RSV e NEB usar "suplemento." Robertson diz que esta palavra composta, epichorēgeo , abastecimento (da qual a raiz principal é choros) significa "para equipar um coro com (completos) fornecimentos adicionais." Por isso, em sua parte ... abastecimento ou completar a sua fé em ou com os sete graças importantes que enumera.

    Essas graças são (1) a virtude , força moral e integridade; (2) o conhecimento , discernimento espiritual e prático; (3) auto-controle , pelo qual se mantém o equilíbrio em circunstâncias difíceis e atende com sucesso a tentação; (4) a paciência , resistência ou firmeza em momentos de tentação e nas experiências comuns do dia-a-dia; (5) a piedade , devoção e relação com Deus; (6) bondade fraternal , as relações corretas com os irmãos; e (7) o amor , a qualidade de afeto e devoção para com todos.

    2. A fecundidade do cristão (1: 8-11)

    O cultivo das graças e virtudes cristãs de versículos 5:7 vai fazer você ser não ociosos nem infrutíferos ao pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo . O cristão fornece o enredo preparado sementes para que Deus fornece a semente. Com o cultivo adequado essas graças crescer a fecundidade. O conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo é o conhecimento total e completa (epignosis ). O conhecimento (gnose ), do versículo 5 é um conhecimento prático, limitado, que é uma das virtudes que levam ao conhecimento de Cristo.

    O contraste com a fecundidade espiritual é uma esterilidade triste resultante da negligência das virtudes espirituais e a falta de crescimento cristão. Ao invés de produtividade espiritual, resulta uma cegueira espiritual e miopia, que pode até mesmo estender até o momento que a pessoa pode ter se esquecido da purificação dos seus antigos pecados . Esta é uma tragédia espiritual.

    Tendo em vista a possibilidade trágica de aridez espiritual mencionado no versículo 9 , Pedro continua com uma exortação forte para fazer a sua vocação e eleição . Ele então conclui com uma promessa para os fiéis de uma entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo .

    C. NA TERRA DO CONHECIMENTO (1: 12-21)

    12 Portanto, eu estarei sempre pronto para vos lembrar estas coisas, ainda que as saibais, e estejais confirmados na verdade que é com você . 13 E eu acho isso certo, contanto que eu estou neste tabernáculo, despertar -lo, colocando você em memória;14 . saber que a colocação fora da minha tenda vem rapidamente, assim como nosso Senhor Jesus Cristo já mo revelou 15 Sim, vou dar diligência que em cada tempo possais depois da minha morte para chamar lembrança destas coisas. 16 Porque não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder ea vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas nós mesmos vimos a sua majestade. 17 Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória , quando foi dirigida a seguinte voz dele pela Glória Magnífica, Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo: 18 e essa voz que nós ouvimos dirigidas para fora do céu, quando estávamos com ele no monte santo. 19 E nós temos a palavra da profecia feita mais seguro; whereunto fazeis o bem que vos em estar atentos, como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que o dia amanheça, e no dia-estrela apareça em vossos corações: 20 sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.

    1. A Instrução dos Apóstolos (1: 12-15)

    Com o coração de um pastor, Pedro expressou a preocupação de que seus leitores devem se lembrar a verdade que havia recebido de seus ex-professores, e exorta-os a permanecer estabelecida, ou firme, em que a verdade. O ensino particular que ele aparentemente tinha em mente era a segunda vinda de Cristo. Isto os hereges vai negar e eles vão tentar abalar a fé dos crentes.

    Pedro sentiu constrangido a refrescar a sua memória sobre estas verdades (que ele vai fazer com mais detalhes no capítulo 3 ), e, enquanto ele estava contemplando a sua mensagem para eles, duas experiências se destacou muito vividamente em sua lembrança: a transfiguração e previsão de Cristo A morte de Pedro. Ele reservou as referências diretas à transfiguração para versículos 17:18 , mas ele fez alusão a essa experiência quando escreveu: este tabernáculo, a colocação fora da minha tenda e da minha morte . A palavra para a morte é o êxodo , a própria palavra usada sobre a morte de Cristo no relatório da conversa de Moisés e Elias ", que apareceram em glória e falavam da sua partida que estava para cumprir em Jerusalém" (Lc 9:31 ). Vincent disse da palavra tabernáculo: "A palavra, bem como a frase inteira carrega a idéia de breve duração -a frágil tenda , erguida por uma noite. "

    No entanto, alguns intérpretes acham que Pedro não estava escrevendo sobre a previsão da morte de Pedro de Cristo como registrado no Evangelho de João, mas que Pedro estava relatando uma premonição que ele tinha. O prefeito citou experiências semelhantes na vida de Paulo e escreveu: "É muito mais fácil supor que Pedro pode ter recebido uma intimação, pela visão ou não, do seu fim se aproximando, como na famosa história do ' Domine Quo Vadis ". "Alford pensei que Pedro não estava sugerindo", como comumente entendido, que ele deve em breve colocar fora de sua tenda, mas que a colocação fora, sempre que ele viesse, seria súbita ou rápido. "

    No entanto, parece mais natural para acreditar que Pedro sentia que seu ministério terrestre em breve iria ser concluído, e que ele definitivamente estava referindo-se a previsão de Cristo, quando escreveu: assim como nosso Senhor Jesus Cristo já mo revelou . Mais tarde, João registrou o incidente em seu Evangelho (João 21:18-19 ).

    Alguns estudiosos acreditam que Pedro não foi apenas referindo-se a sua epístola como um meio de chamar estas coisas à memória , mas que ele também tinha em mente o Evangelho de Marcos. Papias, que viveu na segunda metade do século II, testemunhou a esta tradição do Evangelho de Marcos como um registro da pregação de Pedro.

    Eusébio também falou sobre o desejo de que os cristãos têm o recorde de Marcos da pregação de Pedro. Eles fizeram esta solicitação de

    Marcos como o companheiro de Pedro. ... Nem de encerramento de suas solicitações até que tivessem prevalecido com o homem, e, assim, tornar-se os meios de que a história que é chamado o Evangelho segundo Marcos.

    Pelo menos, a sugestão de que o Evangelho de Marcos pode ter sido feito é uma especulação interessante sobre o significado do verso 2Pe 1:15 . Também coincide com a associação de Pedro com Marcos como dado em 1Pe 5:13 .

    2. O Depoimento de testemunhas oculares (1: 16-18)

    É impossível ter a certeza de tudo o que Pedro quis dizer quando escreveu sobre fábulas artificialmente , mas ele certamente incluídas as heresias sobre a segunda vinda e da pessoa de Cristo. Paulo também se referiu às fábulas em Epístolas Pastorais (1Tm 1:4. ; Marcos 9:2-8 ; Lucas 9:28-36 ). As outras testemunhas foram Tiago e João. Nenhum deles tem qualquer ligação com II Pedro. Portanto, Pedro foi o único testemunha que poderia ter escrito este testemunho. Este é outro ponto a favor do petrino autoria.

    Mas voltando ao argumento da epístola. Pedro estava declarando o terreno para a sua autoridade. Ele foi testemunha ocular; ele ouviu a voz, e com Tiago e João que ele pudesse dizer, estávamos com ele no monte santo . Aqui era um testemunho incontestável!

    3. As palavras inspiradas do Espírito Santo (1: 19-21)

    Além do testemunho dos apóstolos e as testemunhas oculares do poder e da glória do Senhor, temos a palavra da profecia feita mais firme; whereunto fazeis o bem que vos tome cuidado . Ou como o NEB lê-se: "Tudo isso só confirma a mensagem dos profetas." O significado parece ser: como a transfiguração testemunhado as profecias messiânicas e à Divindade de Cristo, para as palavras da profecia deve também ser ouvido a respeito seu testemunho para a segunda vinda de Cristo. Enquanto o prefeito fez um belo comentário sobre o versículo 19 que diz: "Temos, portanto, três fases, o profético, o amanhecer do Evangelho, a luz interior do Espírito", é quase impossível que Pedro tinha esses estágios ou graus de inspiração ou autoridade em mente . Ele parecia estar dizendo que até que um evento, como a segunda vinda de Cristo, tem lugar, não é de fácil compreensão. É como uma lâmpada que brilha em lugar escuro .

    Quando Pedro escreveu que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular , ele apresentou um grande princípio que teve várias interpretações. (1) Alguns acreditaram que significava que nenhuma profecia tem um único significado, mas muitos, e não pode ser "esgotada por uma interpretação." (2) Outros acreditavam que isso significava que nenhuma Escritura pode ser interpretado, por si só, mas deve ser entendido à luz de outras escrituras, o que é som exegese bíblica. (3) Outros ter pensado que nenhuma Escritura pode ser interpretada pelo indivíduo, mas deve ser interpretado pela Igreja (visão católica romana), ou, pelo menos, pelo consenso dos estudiosos na 1greja. (4) Outros pensavam que Pedro teve de referência para o ensino sobre a segunda vinda que os hereges tinham erroneamente interpretada. (5) Mas a visão mais simples, à luz da gramática e contexto é que a profecia não é o produto de origem humana, e que o versículo seguinte (v. 2Pe 1:21) é uma amplificação do princípio afirmado no versículo 20.

    As palavras que causam a dificuldade são interpretação particular . A palavra particular é idios , a própria; e o termo interpretação é epilusis , que significa literalmente " afrouxamento, desatando a partir de nós duros das escrituras. "Em outras palavras,nenhuma profecia da Escritura provém de sua própria ou humano desvinculação ou originação. AT Robertson comentando sobre a palavra Para , que começa versículo 21 e aponta de volta para o versículo 20 , disse: "A razão para a afirmação anterior [é] que nenhum profeta inicia-se uma profecia. Ele não é um self-starter. ... A profecia é de origem divina, e não um de origem privada. "Por isso, os homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo . Esta referência ao Espírito Santo é o único no Second Pedro, mas contém um dos maiores ensinamentos sobre Sua obra pode ser encontrada na Bíblia. A passagem completa o ensino sobre o Espírito Santo dado em I Pedro 1:11-12 .

    Assim, na primeira parte de sua epístola, Pedro lançou as bases para a sua condenação de heresia por um forte apresentação sobre o verdadeiro conhecimento. Isso ele fez, mostrando que o conhecimento é o dom de Deus (vv. 2Pe 1:1-4 ); deve tornar-se frutífero e prático (vv. 2Pe 1:5-11 ); e, finalmente, este conhecimento é fundamentado no ensino apostólico e profecia inspirada pelo Espírito Santo (vv. 2Pe 1:12-21 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    II. O crescimento em conhecimento (1:5-11)

    "Associai" (v. 5) indica que há mais alguma coisa além do novo nasci-mento; há crescimento. Nós também precisamos crescer espiritualmente, não basta nascermos na família de Deus. Isso requer diligência e per-severança. O cristão inativo e ne-gligente não cresce. A seguir, Pedro enumera as características que de-vem fazer parte da vida do crente. Ele não sugere que "acrescentemos" essas virtudes à nossa vida da mes-ma forma que enfiamos contas em um fio. Antes, cada virtude ajuda- nos a desenvolver a próxima. Elas são como as partes de um telescó-pio, uma leva à outra.

    Associamos a fé (fé salvadora) à virtude ou ao louvor. Fomos salvos para anunciar as virtudes de Deus (1Pe 2:9). Ter uma vida virtuosa é a úni-ca forma de provar nossa fé. Acres-centamos o conhecimento, ou discer-nimento moral, à virtude. Os cristãos têm de saber discernir o certo do er-rado. Depois do conhecimento, vem o domínio próprio, ou a temperança. O domínio próprio leva à perseve-rança, ou à paciência. Essa é a "resis-tência" do cristão em momentos de provação. À perseverança, acrescen-tamos a piedade; veja o versículo 3. A palavra "piedade" significa "ado-ração certa" ou a dependência de Deus que se revela na vida devota. A virtude seguinte é a fraternidade, ou amor pelo povo do Senhor. A última virtude que Pedro menciona é amor, ou caridade, que "condensa" todas as virtudes em uma.

    Em geral, sabemos quando o cristão não está em crescimento, porque apresenta estas três carac-terísticas: (1) eles são "estéreis" ou inativos, ou seja, não trabalham por Cristo; (2) são "infrutuosos", isto é, o parco conhecimento de Cristo não frutifica a vida deles; (3) são cegos espiritualmente, falta-lhes percep-ção espiritual. Eles, além dessa falta de desenvolvimento espiritual, têm memória fraca, pois esquecem o que Deus fez para eles por intermédio de Cristo. Todavia, uma vez, Pedro mes-mo esqueceu-se, conforme registrado emLc 22:61: "E Pedro se lembrou da palavra do Senhor". Por isso, Pe-dro incita-os pela segunda vez a ser diligentes. Certifique-se de que você está salvo! O cristão não se salva so-zinho nem se mantém salvo, mas tem a responsabilidade de se certificar de que possui as marcas do verdadeiro cristão (1Co 1:4-46). Isso assegura-nos "amplamente [...] a entrada no reino eterno de nosso Senhor"; isso é muito melhor que ser salvo "como que atra-vés do fogo" (1Co 3:15).

  • Os fundamentos para o conhecimento (1:12-21)
  • "Como ter certeza de que a mensa-gem que nos anunciam é a verdadei-ra Palavra de Deus?" Pedro responde a essa pergunta ao referir-se à expe-riência que teve com Cristo no mon-te da transfiguração (Mt 17:1-40; Lc 9:27-42). Pedro sabia que não esta-ria por muito tempo em seu corpo (seu tabernáculo); veja Jo 21:18. A palavra "partida" (v. 15) também foi usada para a morte de Cristo (Lc 9:31). A morte do cristão não é o fim; antes, é a partida triunfal deste mun-do para o próximo.

    A mensagem do evangelho não é uma fábula inventada pelos ho-mens para enganar os outros. Ela fundamenta-se na verdade históri-ca da morte, do sepultamento e da ressurreição de Cristo. Pedro refere- se ao retorno de Cristo em glória, evento anunciado na transfigura-ção. No monte santo, Cristo revelou sua glória, a mesma que terá quan-do retornar à terra. Moisés e Elias estavam presentes na transfiguração representando os crentes mortos (Moisés) e os que foram arrebata-dos sem morrer (Elias). Veja ITessa- lonicenses 4:13-18. Os discípulos representam os crentes judeus que verão a glória de Cristo quando ele retornar.

    Lembre-se que o ministério de Pedro foi voltado principalmente para os judeus (Gl 2:7-48), e o de Pau-lo, para os gentios. Tem-se levantado a questão: "E a promessa de Deus para os judeus de um glorioso reino sobre a terra?". Não se abandonou a Palavra de profecia; ao contrário, ela tornou-se mais segura. Pedro diz que a transfiguração de Cristo nos assegura a vinda do Reino e confir-ma a Palavra de profecia. Os cristãos não devem "espiritualizar" as profe-cias do Antigo Testamento e aplicá- las à igreja. Devemos interpretá-las literal mente como fazemos com o Novo Testamento, porque, um dia, Deus as cumprirá.

    Pedro compara a Palavra profé-tica à luz que brilha em um lugar es-curo ("tenebroso"). Para ele, o mundo é uma masmorra escura e sombria. A Palavra de Deus é a única luz de confiança que temos neste mundo. Devemos atentar para a Palavra, e não nos apoiarmos nas idéias dos ho-mens. Logo, Cristo, a Estrela da Alva, surgirá e levará seu povo para casa. Rara a igreja, Cristo é a Estrela da Alva que surge logo antes do amanhecer, quando as coisas estão mais escuras. Para Israel, ele é o Sol da Justiça que vem com julgamento e cura (Ml 4:0; Jo 16:13-43).

    Agradecemos a Deus por nossa Bíblia ser infalível! Podemos confiar nela, pois foi Deus quem a deu para nós.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    1.1 Obtiveram fé igualmente. Inclui portanto, todos os crentes através dos séculos juntamente com Pedro e os apóstolos (conforme Jo 20:29). Deus e Salvador. Pedro foi o primeiro entre os discípulos a articular a grande confissão de fé acerca da deidade de Cristo (cf.Mt 16:1, não é possível saber se Cristo é chamado diretamente Deus ou se refere a Deus como Pai e a Jesus como Filho (conforme Jo 20:28).

    1.4 Promessas (gr epaggelmata). Só aqui e em 3.13 onde refere-se à segunda vinda. São preciosas porque são uma realidade presente e futura. São mui grandes porque vão além de qualquer imaginação humana possível. Este versículo, em grande parte, ajudou João Wesley a atravessar sua crise espiritual e encontrar paz com Deus em 24 de maio de 1.730.

    • N. Hom. 1:3-9 O equilíbrio entre, a graça divina e o esforço humano. A. Deus doa todas as coisas e circunstâncias para nos conduzir à vida de santidade.
    1) Deus oferece as preciosas e grandes promessas para nos animar.
    2) Deus nos convida a co-participar de Sua natureza e nos liberta da corrupção. B. A necessária diligência do crente subir a "escada da virtude”. Eis os passos:
    1) Fé pessoal em Cristo (Ef 2:8, Ef 2:9).
    2) Virtude, i.e., bondade moral (Gl 5:22).
    3) Conhecimento - palavra chave desta epístola (1.3, 5, 6, 8; 2.20; 3,18) que corresponde à "fé" em Paulo. Não é intelectual, mas experimental. Transforma aquele que a exerce.
    4) Domínio próprio (conforme Gl 5:23).
    5) Perseverança -seguir a Cristo mesmo que custe a vida (Ml 24:13 conforme 2Pe 2:21).
    6) Piedade - semelhança com Deus (1Tm 6:3, 1Tm 6:5, 1Tm 6:11).
    7) Fraternidade - comunhão e amizade com todos os crentes (1Pe 1:22).
    8) Amor - o fim e auge do crescimento espiritual (1Co 13:1 1Co 13:3).

    1.8 Aumentando. A santidade é um processo em contraste com a justificação que garante nossa posição perfeita em Cristo (Rm 5:1).

    1.10 Confirmar. Fé inativa ("morta" é ,m Jc 2:17), conhecimento infrutífero, cegueira espiritual e esquecimento da purificação, desmentem a nossa vocação e eleição.

    1.11 Entrada. O grego traz a idéia de "ingressar em triunfo".

    1.13,14 Pedro recebera outra profecia dos lábios do Senhor a respeito da sua morte (cf. Jo 21:18-43). Tabernáculo - conforme 2Co 5:1).

    1.15 De tudo. O Dr. Moffatt sugere que talvez o Evangelho de Marcos esteja em vista. Segundo Ireneu, Marcos preserva as reminiscências de Pedro depois da sua morte.

    1.16 Fábulas. Os fatos históricos em que se enraíza o evangelho não são mitos, mas baseados em testemunhos oculares de homens como Pedro e outros, merecedores de plena confiança.

    1.19 A voz ouvida na transfiguração confirma tanto as profecias do AT como as do NT. A palavra profética. Refere-se à "promessa da Sua vinda” (3.4; conforme 1.16).

    1.20.21 Outra possível tradução seguida por muitas versões, é: "nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação". Uma vez que a profecia vem de Deus, a interpretação depende do Autor e da Sua intenção revelada na Bíblia toda. Os falsos mestres não reconheceram isto (conforme cap. 2; 3.16).
    • N. Hom. 1:20-2.22 Os sinais dos falsos mestres.
    1) Um temporário e aparente conhecimento do Senhor (2.1, 20, 21).
    2) Uma interpretação particular e deturpada da Bíblia (1.20; 3.16).
    3) Uma atitude e uma conduta antinomistas sem escrúpulos (2.2, 10, 13, 14). 4 Orgulho e avareza (2:3-10).
    5) Um abandono do caminho (2.15, 21,22).
    1.21 Falaram... movidos pelo Espírito Santo. Uma clara afirmação da inspiração das Escrituras, que pode ser explicada como a "influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre os autores bíblicos que garantiu que aquilo que escreveram era precisamente aquilo que Deus tencionou que escrevessem para a comunicação da Sua verdade" (Packer; conforme 2Tm 3:16).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    I.    SAUDAÇÃO (1.1,2)

    Essa é uma carta geral, i.e., não é dirigida a nenhuma igreja específica nem a um grupo de igrejas; Mc 3:1 nos conta que Pedro tinha escrito aos seus leitores anteriormente, de modo que, sem dúvida, ele tinha em mente uma igreja ou região particular. O v. 1 pode sugerir que os leitores eram gentios, visto que Pedro ressalta que eles receberam (o verbo gr. lanchanõ implica ausência de mérito) conosco uma fé igualmente valiosa-, sob a nova aliança, o nascimento judaico não garante privilégios especiais (conforme G13.28). Por outro lado, ele quer dizer que a fé dos apóstolos não tem validade maior do que a de outros cristãos, nosso Senhor. Aparentemente, é um título do Senhor Jesus Cristo (v. 2). Conforme 1Pe 1:2; Jd 1:2,Fp 2:13. E provável que as virtudes cristãs que Pedro lista em seguida não tenham o propósito de ser uma progressão sistemática, embora certamente o amor seja a coroa de todas elas. A palavra virtude (também assim traduzida no v. 3) tem aqui o sentido comum de retidão moral, piedade-, Cranfíeld diz que “denota a atitude e o comportamento do homem que é verdadeiramente temente a Deus”. Todas essas virtudes devem fazer parte da vida do cristão e ser fomentadas nela; a expressão estiverem crescendo representa o verbo “exceder”, que no grego é um particípio presente, denotando aumento constante, v. 9. Qualquer cristão que não estiver se empenhando para acrescentar à sua fé esses aspectos é descrito como esquecido e que só vê o que está perto. Pedro lembra o significado da conversão (e provavelmente do batismo); antigos pecados significam os cometidos antes da conversão.

    v. 10,11. Os atos salvífícos de Deus têm referência e relevância futuras. Observe a ênfase, mais uma vez, na iniciativa de Deus e na reação do homem; ambas são essenciais, pois, do contrário, o cristão poderá tropeçar. Conforme Jd 1:24. A palavra Reino é muito mais comum nos Evangelhos do que em outras partes do NT, mas o conceito pode ser encontrado em todo o NT, como testemunha esse versículo (conforme At 20:24-25). Pode ser que em geral se evitasse o tema fora dos círculos judaicos, por temor que os gentios o interpretassem mal e achassem que o ensino cristão incitava à revolta.

    v. 12. Lembretes da verdade são com fre-qüência saudáveis: conforme Jd 1:5, e nesse caso o sentido da alusão é o fato e a maneira da morte de Pedro, e não a iminência dela (que Pedro evidentemente não poderia determinar para si mesmo). De todo modo, a palavra traduzida por em breve talvez deveria ser traduzida por “rapidamente” (i.e., repentinamente), como em 2.1. Mayor e Cranfíeld, no entanto, argumentam que o autor não está se referindo a Jo 21:0). v. 17. “Este é o meu filho amado, em quem me agrado A NEB é melhor ao trazer “Este é o meu Filho, meu Amado, sobre o qual está o meu favor”. Pedro omite o tradicional “Ouçam-no!” de Mt 17:5; Mc 9:7 e Lc 9:35. Nos outros aspectos, a formulação do dito celestial se aproxima mais do registro que Mateus fez dele, mas há algumas leves diferenças no grego. A literatura apócrifa “petrina” escolheu seguir 2Pe 1:17 em preferência a qualquer dos evangelhos. Esse fato, junto com o fato de que II Pedro é aqui independente dos Evangelhos, é boa evidência de que esses versículos de fato procedem do próprio apóstolo. O v. 18, e na verdade todo o parágrafo, constitui uma reivindicação de ter testemunhado a glória da transfiguração de Cristo, uma reivindicação que só pode ser fraudulenta se não vier do próprio Pedro. v. 19. A transfiguração não somente deu certeza acerca de realidades futuras, mas também serviu para confirmar predições do AT. Pedro agora tira a conclusão de que, tendo essa esperança certa para o futuro, o cristão deve considerar esta vida como sendo passageira; ele usa um novo símile (cf. a metáfora no v. 13).

    v. 20,21. Esse trecho deixa claro que alguns falsos mestres tinham se tornado culpados em fazer mau uso da profecia do AT. Por isso, Pedro ressalta que, assim como as Escrituras do AT tinham sido dadas por Deus, por meio do Espírito Santo, no início, também sua interpretação precisa vir de Deus e ser conduzida pelo Espírito Santo. Em IPe 1.1012, o apóstolo afirma de forma semelhante que os profetas do AT não tinham agido de forma independente quando escreveram. A palavra homens é colocada numa posição de ênfase na frase grega, como a tradução da NEB bem destaca: “homens que eram”; destaca-se o ponto de que o AT, embora evidentemente escrito por autores humanos, não foi produção humana.

    Muita discussão já se deu em torno da expressão “particular elucidação” (ARA) no v. 20, uma expressão que, isolada do contexto, é passível de diversas interpretações: pode significar que trechos individuais das Escrituras não devem ser interpretados por si sós, mas que a Escritura deve ser comparada com a Escritura; ou pode significar que a Escritura não deve ser submetida à “interpretação particular de alguém”, i.e., a pontos de vista altamente individualistas. Sem dúvida, há muita verdade nessas duas posições, mas nenhuma é o que Pedro diz, se considerarmos o contexto: não é a outras Escrituras ou a outras pessoas que Pedro iria nos recomendar, mas ao Espírito Santo. Assim como os autores bíblicos no início não poderiam ter escrito o que escreveram não fosse pela atuação do Espírito Santo neles e por meio deles, também nenhum leitor pode interpretar adequadamente as profecias do AT sem a orientação do Espírito Santo. Essa verdade pode bem ser aplicada à interpretação de qualquer parte da Bíblia, mas as predições do AT eram o que Pedro estava discutindo especificamente. Por isso, é melhor traduzir por “pela interpretação do próprio profeta”.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 19 até o 21

    19-21. E temos assim tanto mais confirmada a palavra profética. Colocado ao lado do que foi dito no versículo 21, a referência destes versículos parece ser às Escrituras do V.T. É um espantoso tributo à validade das Escrituras Sagradas, que Pedro declare, que sejam mais dignas de crédito do que uma voz do céu ouvida com os ouvidos naturais. Por implicação, aqui está uma censura àqueles mestres que indo além das Escrituras criam artificialmente teorias místicas. Homens (santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo, ou falaram da parte de Deus, sendo sustentados pelo Espírito Santo. Esta passagem lembra muito o comentário sobre inspiração profética registrado em 1Pe 1:10-12, outro laço entre as duas epístolas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 3 até o 21
    II. O PROGRESSO DOS CRISTÃOS2Pe 1:3-61; isto é, os escritores da Escritura não explicavam por si mesmos as palavras inspiradas (sopradas) por Deus, mas o verdadeiro sentido delas era-lhes revelado. Ou pode a referência ser àqueles que receberam as profecias e têm em mente os falsos mestres que Pedro vai referir, os quais propagam suas próprias, particulares e falsas interpretações das Escrituras do Velho Testamento. Ninguém podia produzir uma profecia a seu talante, quando quisesse. A profecia vem da iluminação do Espírito Santo; o homem não pode compreendê-la ou interpretá-la independentemente do auxílio do mesmo Espírito Santo. Esta referência direta ao Espírito Santo é a única desta epístola. Pedro é muito claro relativamente à origem das Escrituras. A profecia foi-lhe entregue assim como é entregue a nós. Note-se a importância do termo grego pheromenoi, sendo "levado" ou "conduzido" pelo Espírito Santo. Paulo faz a importante declaração (2Tm 3:16) de que toda Escritura é "dada por inspiração de Deus" e assim assevera a inspiração desses escritos. Aqui Pedro declara que homens santos de Deus foram movidos pelo Espírito Santo, afirmando assim a inspiração desses escritores. A figura por ele usada é muito vívida. Esses escritores foram levados pelo Espírito Santo, como navio a vela é levado pelo vento. Isto não obriga a concluir que foram instrumentos inconscientes ou meras máquinas; mas quer dizer enfaticamente um controle e um poder "dirigente" muito além do que a vontade humana ou a imaginação possa reivindicar para si. Temos aqui a base não somente da doutrina da inspiração das Escrituras, senão também de serem elas dignas de confiança, ou "infalíveis" (veja-se também 1Pe 1:11 e segs.).

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21

    1. A Preciosa Fé do Crente —Parte 1: Sua Fonte, substância, e Suficiência ( II Pedro 1:1-4 )

    Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, Para aqueles que receberam a fé do mesmo tipo como o nosso, pela justiça do nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas no pleno conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor;vendo que o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude. Pois por estas Ele nos tem dado as suas promessas preciosas e magníficas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência. ( 1: 1-4 )

    João Murray, um dos mais importantes teólogos reformados do século XX, escreveu o seguinte sobre o significado profundo e superlativo da expiação:

    O Pai não poupou o seu próprio Filho. Ele poupou nada que os ditames da justiça implacável exigiu. E é a corrente de aquiescência do Filho que ouvimos quando ele diz: "Todavia não se faça a minha vontade, mas a tua seja feita" ( Lc 22:42 ). Mas porquê? Era a fim de que o amor eterno e invencível pode encontrar a plena realização de seu desejo e propósito na redenção por preço e por poder. Do Calvário o espírito é amor eterno e a base da justiça eterna. É o mesmo amor manifestado no mistério da agonia do Getsêmani e da árvore maldita do Calvário que envolve segurança eterna ao redor do povo de Deus. "Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como se não com ele, nós também dará graciosamente todas as coisas?" ( Rm 8:32 ). "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? "( Rm 8:35 ). "Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem coisas presentes, nem coisas por vir, nem poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" ( Rm 8:38, Rm 8:39 ). Essa é a garantia que uma expiação perfeita protege e é a perfeição da expiação que a prende. ( Realizada-Redenção e Aplicada [Grand Rapids: Eerdmans, 1955], 78)

    Sem dúvida, a redenção de Deus dos pecadores para a vida eterna por meio do trabalho expiatório de Seu Filho Jesus Cristo é, para todos aqueles que acreditam, dom mais precioso de Deus. Com certeza da salvação em vista, Pedro abre sua segunda carta, enriquecendo seus leitores a respeito de três grandes verdades sobre ela: a sua origem, a sua substância, e sua suficiência.

    Fonte da Salvação

    Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, Para aqueles que receberam a fé do mesmo tipo como o nosso, pela justiça do nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo: ( 1: 1 )

    De acordo com o costume da época, o apóstolo abriu sua epístola com uma saudação padrão, apropriAdãoente identificando-se como o autor. Simon, a forma grega do hebraico "Simeão," o pai de uma das doze tribos de Israel, foi um nome comum judaica (cf. Mt 13:55. ; Mt 26:6 ; At 1:13 ; At 8:9 ). Pedro é de uma palavra grega que significa "pedra" (Cefas é o seu aramaico equivalente; ver Jo 1:42 ; 1Co 1:121Co 1:12. ; 1Co 3:22 ; 1Co 9:5. ; Gl 2:9 , Gl 2:14 ). O apóstolo usado ambos os nomes para garantir que os destinatários da carta sabia exatamente quem era.

    Identificando-se como um servo, Pedro com humildade e gratidão colocou-se na posição de submissão, dever e obediência. Alguns dos maiores líderes da história da redenção tinha o título servo (por exemplo, Moisés, Dt 34:5 ;Davi, 2Sm 3:18 ; . Sl 78:70 ; todos os profetas, Jr 44:4. ; Ef 6:6 ; 2Tm 2:242Tm 2:24. ).Nos dias de Pedro, a chamar-se de bom grado um servo ( doulos, "escravo") era para abaixar-se gravemente em uma cultura onde os escravos eram considerados não melhor do que animais. Considerando que a prática pode ter sido humilhante socialmente, foi honrado espiritualmente. Foi a reconhecer que era o dever de obedecer a seu mestre, não importa a que custo. Do sentido em que isto é verdade para os cristãos, William Barclay explica:

    (I) Para chamar a Cristão os doulos de Deus significa que ele é inalienável possuído por Deus. No mundo antigo, um mestre possuíam seus escravos no mesmo sentido em que ele possuía suas ferramentas. Um servo pode mudar seu mestre; mas um escravo não pode. O cristão inalienável pertence a Deus.

    (Ii) Para chamar a Cristão os doulos de Deus significa que ele é irrestritamente à disposição de Deus. No mundo antigo, o mestre poderia fazer o que quisesse com sua escrava. Ele tinha o mesmo poder sobre seu escravo como ele tinha sobre suas posses inanimados. Ele tinha o poder de vida e morte sobre seu escravo. O cristão pertence a Deus, para Deus enviar-lhe onde ele vai, e fazer com ele o que ele vai. O cristão é o homem que não tem os direitos de sua autoria, para todos os seus direitos são entregues a Deus.

    (Iii) Para chamar a Cristão os doulos de Deus significa que o cristão deve uma inquestionável obediência a Deus. Antiga lei era tal que o comando de mestre foi apenas a legislação de um escravo. Mesmo se um escravo foi dito para fazer algo que realmente quebrou a lei, ele não pudesse protestar, para, tanto quanto ele estava preocupado, o comando de seu mestre era a lei. Em qualquer situação, o cristão só tem uma pergunta a fazer: "Senhor, que queres tu ? que eu faça "A ordem de Deus é a sua única lei.

    (Iv) Para chamar a Cristão os doulos de Deus significa que ele deve estar constantemente a serviço de Deus. No mundo antigo, o escravo tinha literalmente nenhum momento de sua autoria, sem férias, sem tempo fora, não há horas de trabalho por acordo, sem lazer. Todo o seu tempo pertencia ao mestre. ( As Cartas de Tiago e Pedro, rev ed.. [Filadélfia: Westminster, 1976], 345-46; ênfase no original)

    Embora Pedro viu-se humildemente como um servo, ele também representou-se nobremente como um apóstolo de Jesus Cristo, uma oficialmente enviado pelo próprio Cristo como testemunha divinamente comissionados do Senhor ressuscitado, com autoridade para proclamar a Sua verdade ( Mt 10:1 ; Mc 16:20 ; Lc 6:13 ; Atos 1:2-9 , At 1:22 ; 1Co 9:11Co 9:1. ; Jo 14:26 ; Jo 16:13 ). Pedro, ao apresentar-se nesses termos, define um padrão para todos na liderança espiritual: o submisso anonimato, sacrificial de um escravo, combinado com a dignidade, a importância e autoridade de um apóstolo.

    O apóstolo enviou esta carta a esses mesmos crentes que receberam o seu primeiro. Eles faziam parte dos eleitos de Deus dispersos nas regiões de gentios "Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" ( 1Pe 1:1 ; Js 7:14. ; 1 Sam 14:38-43. ; 1 Crônicas 25:. 1Cr 25:31/08 ; . Pv 16:33 ; Pv 18:18 ; Jn 1:7 ). É evidente que se refere a algo não obtido pelo esforço humano ou com base na dignidade pessoal, mas emitidos a partir de propósito soberano de Deus. Os leitores de Pedro recebeu  porque Deus graciosamente quis dar a eles (cf. Atos 11:15-17 ; . Gl 3:14 ; Ef 1:13. ; Fp 1:29. ).

    A fé aqui poderia significar a fé objetiva, como nas doutrinas da fé cristã, ou poderia denotar crença subjetiva. Mas o melhor é entender que, neste contexto, sem o artigo definido (em contraste com Jd 1:3 ; At 16:14 ).

    Outra evidência de que a fé aqui é subjetiva vem da descrição de fé de Pedro de seus leitores, do mesmo tipo que a nossa. A palavra traduzida mesmo tipo ( isotimon ) significa "igual valor", ou "de igual privilégio." Ele designou o que era igualdade na classificação, posição, honra, de pé, preço ou valor. Isso não faria sentido, se referindo ao corpo da verdade do evangelho, uma vez que a verdade não tem igual. Cada crente recebeu a fé como um presente pessoal, uma fé que é o mesmo na natureza, o dom precioso de Deus, que traz privilégios espirituais iguais em salvação a todos que a recebem (cf. Jo 17:20 ; Atos 11:15— 17 ; At 13:39 ). Entre os fiéis, Deus vê nenhuma distinção entre os cristãos; como Paulo escreveu: "Não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus "( Gl 3:28. ; cf. v 26. ; Rom. 10: 12-13 ).

    Todos os eleitos têm recebido, como um presente, a fé que salva. Efésios 2: 8-9 diz: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie. "Estes versos têm significado profundo e de longo alcance aplicação.

    A nossa resposta na salvação é a fé, mas mesmo isso é não de nós mesmos [mas é] o dom de Deus. A fé não é nada que fazemos em nosso próprio poder ou por nossos próprios recursos. Em primeiro lugar, não temos poder ou recursos adequados. Mais do que isso, Deus não nos quer contar com eles, mesmo que os tinha. Caso contrário, a salvação seria, em parte, por nossas próprias obras, e nós teríamos algum terreno para se orgulhar em nós mesmos. Paulo pretende enfatizar que, mesmo a fé não é de nós para além de Deus dando-lhe.

    Alguns têm objecções a esta interpretação, dizendo que a fé ( pistis ) é feminino, enquanto que ( touto ) é neutro. Isso não representa qualquer problema, no entanto, desde que se entende que isso não se refere precisamente ao substantivo  , mas ao ato de crer. Além disso, esta interpretação faz o melhor sentido do texto, uma vez que se que refere-se pela graça sois salvos, mediante a fé (ou seja, a toda a instrução), a adição de e isto não vem de vós, é dom de Deus seria redundante, porque a graça é definida como um ato imerecido de Deus. Se a salvação é pela graça, tem que ser um dom imerecido de Deus. Fé é apresentado como um dom de Deus em 2Pe 1:1 e At 3:16 ....

    Quando aceitamos a obra consumada de Cristo em nosso favor, agimos pela  fornecido pela de Deus a graça. Esse é o supremo ato de fé humana, o ato que, embora seja a nossa, é principalmente de Deus-Seu dom para nós fora de Sua graça. Quando uma pessoa sufoca ou afoga e pára de respirar, não há nada que ele possa fazer. Se ele já respira novamente, será porque alguém começa-lo respirar. Uma pessoa que está espiritualmente morto não pode sequer tomar uma decisão de fé, a menos que Deus em primeiro lugar ele respira para o sopro da vida espiritual. A fé é simplesmente respirar o ar que de Deus graça suprimentos. No entanto, o paradoxo é que temos de exercê-lo e arcar com a responsabilidade se não o fizermos (cf. Jo 5:40 ). (John Macarthur, Efésios, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1986], 60-61)

    Uso de Pedro do pronome nossa provavelmente tinha em vista o conflito entre judeus e gentios na igreja. O livro de Atos registra que ele estava fortemente envolvido na questão que nos primeiros dias da igreja. Pedro explicou a separatistas irmãos judeus o seu encontro com o agregado familiar Gentil Cornélio:

    Mas Pedro começou a falar e começou a explicar-lhes em seqüência ordenada, dizendo: "Eu estava na cidade de Jope orando; e em êxtase tive uma visão, um objeto caindo como um grande lençol rebaixado em quatro cantos do céu; e ele veio à direita para baixo para mim, e quando eu tinha fixado o meu olhar sobre ele e estava observando-o, vi os animais de quatro patas da terra e os animais selvagens e as criaturas que rastejam e as aves do céu. Eu também ouvi uma voz que me dizia: 'Levante-se, Pedro; matar e comer. ' Mas eu disse: "De maneira nenhuma, Senhor, pois nada profano ou impuro jamais entrou na minha boca." Mas uma voz do céu respondeu uma segunda vez: "O que Deus purificou não mais consideram profana. ' Isso aconteceu três vezes, e tudo foi atraído de volta para o céu. E eis que, naquele momento, três homens apareceram na casa em que estávamos, tendo sido enviado para mim de Cesaréia. O Espírito disse-me para ir com eles, sem receios. Estes seis irmãos foram comigo e entramos na casa do homem. E ele informou-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e dizendo: 'Enviar a Jope e têm Simon, que também é chamado de Pedro, trouxe aqui; e ele vai falar palavras a você por que você será salvo, tu e toda a tua casa. " E, quando comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, assim como fez em cima de nós no início. E lembrei-me da palavra do Senhor, como Ele costumava dizer: 'João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. " Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que Ele nos deu também depois de crer no Senhor Jesus Cristo, que era eu que eu poderia estar no caminho de Deus "(? Atos 11:4-17 ; cf. 10: 1-48 )

    No Concílio de Jerusalém Pedro reiterou a verdade que Deus não tem favoritos sobre os privilégios de salvação e espirituais dos judeus e gentios:

    Mas alguns da seita dos fariseus que haviam crido levantou-se, dizendo: "É necessário circuncidá-los [os gentios] e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés." Os apóstolos e os anciãos se reuniram para analisar esta matéria. Depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele, também a nós; e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé. Agora, pois, por que você colocar Deus à prova, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são "(. Atos 15:5-11 )

    Por isso, não deveria ser surpresa que Pedro se referiu a essa mesma verdade aqui. Entre seus eleitos, Deus não faz distinções favorecidas com base na etnia-Ele dá a todos os cristãos a mesma fé salvadora com todos os seus privilégios (cf. Ef 2:11-18. ; Ef 4:5 ; Fp 3:8-9. ; 1Pe 2:241Pe 2:24 diz:

    Ora, ao que trabalha, o salário não é creditado como um favor, mas como o que é devido. Mas, ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça, assim como Davi também fala da bênção sobre o homem a quem Deus credita justiça, independentemente de obras: "Bem-aventurados aqueles cujas maldades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos. Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não levar em conta "(cf.. 13 38:44-13:39'>Atos 13:38-39 )

    Este imensamente importante doutrina da justiça imputada é o cerne do evangelho cristão. A salvação é um dom de Deus em todos os pontos. Tanto a fé para crer e a justiça para satisfazer a santidade de Deus vem dEle. Na cruz, Cristo suportou a ira cheia de Deus contra todos os pecados daqueles que cressem ( 2 Cor. 5: 18-19 ). Esses pecados foram imputados a Cristo para que Deus pudesse imputar aos crentes toda a justiça que era dele. Sua justiça cobre totalmente os remidos, como o profeta Isaías lindamente expressa, "Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de vestes de salvação, Ele me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna com uma grinalda, e como noiva que se enfeita com as suas jóias "( Is 61:10 ).

    Vale ressaltar que Pedro não se refere a Deus nosso Pai aqui, mas para o nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo. A justiça aqui não procede do Pai, mas atinge todos os crentes por meio do Filho, Jesus Cristo (cf. Gl 3:8 ). A construção grega coloca apenas um artigo antes da frase Deus e Salvador, que faz com que ambos os termos se referem à mesma pessoa. Assim, Pedro identifica Jesus, não apenas como Salvador, mas como Deus (cf. 1:11 ; 2:20 ; 3: 2 , 18 ; Is 43:3 ; Is 45:15 , Is 45:21 ; Is 60:16 ; Rm 9:5 ; He 1:8 ; cf. . Mt 1:21 ; At 4:12 ; At 5:31 ). Deus quer a substância da salvação graça e paz a ser multiplicada, para vir em intermináveis, riachos abundantes para Seus filhos. Declarações semelhantes preencher as epístolas (por exemplo, 1Co 1:3 ; Ef 1:7 ; Cl 1:20 ), que flui para fora do perdão que Deus deu a todos os eleitos (cf. Sl 85:8 ; . 2Ts 3:162Ts 3:16 ) . "Graça sobre graça" ( Jo 1:16 ) é uma expressão que define o fluxo infinito de favor divino, enquanto que a paz vem com tal plenitude que é divino e além da compreensão humana ( Jo 14:27 ; Fp 4:7 ; At 4:33 ; 2Co 9:82Co 9:8. ) e abundante paz para cada prova ( Jo 14:27 ; Jo 16:33. ; Rm 10:2. ). A substância da nossa salvação é esse tipo de conhecimento racional, objetiva de Deus através da Sua Palavra (cf. Jo 8:32 ; Jo 14:6 ; 2Jo 1:22Jo 1:2 ; 1Sm 2:121Sm 2:12. ; 2 Prov: 5. ; Os 2:20. ; Os 5:4. ; Ef 4:13 ; Fp 1:9. ; 2Tm 3:7. ; cf. v. 14 ).

    A salvação requer um conhecimento genuíno da pessoa e obra de Jesus Cristo (cf. Gl 2:20. ; Fp 3:10. ). Não envolve apenas saber a verdade sobre Ele, mas, na verdade, sabendo -Lo através da verdade da Sua Palavra (cf. João 20:30-31 ; Jo 21:24 ; . 2 Tim 3: 15-17 ; 1 João 5:11-13). Daí Pedro fechou esta carta exortando seus leitores fiéis, que já possuíam que salvar conhecimento, a "crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" ( 3:18 ). Sabendo o Senhor na salvação é o ponto de partida. O resto da vida do crente é uma busca de maior conhecimento da glória do Senhor e Sua graça. Paulo disse que era sua busca apaixonada: "que eu possa conhecê-Lo e do poder da sua ressurreição e na comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com sua morte" ( Fp 3:10. ). Ele também deixou claro que o que está sendo consumido com a glória do Seu Senhor foi o meio pelo qual o Espírito Santo transformou-o em Cristo ( 2Co 3:18 ).

    Suficiência da Salvação

    vendo que o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude. Pois por estas Ele nos tem dado as suas promessas preciosas e magníficas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência. ( 1: 3-4 )

    Em 2Co 9:8. ; cf. . 2Cr 31:102Cr 31:10 ).

    Mas, apesar da revelação de sua tremenda generosidade (conforme de Deus 13 29:14'>I Crônicas 29.: 10-14 ), os cristãos muitas vezes acho que ele estava de alguma forma miserável em dispensar Sua graça. Ele pode ter-lhes dado permitindo suficiente graça para a justificação ( 03:24 Rom. ), mas não o suficiente para a santificação. Ou alguns crentes foram ensinados que eles receberam a graça suficiente para a justificação e santificação, mas não o suficiente para a glorificação, e, assim, temo que eles podem perder a sua salvação. Mesmo que eles acreditam que não há graça suficiente para a glorificação final, muitos cristãos ainda sinto que não é suficiente para eles para lidar com os problemas da vida e provações. Mas não há nenhuma razão para qualquer crente a duvidar da suficiência da graça de Deus ou para procurar outro lugar para recursos espirituais (cf. Ex 34:6 ; Lam 3:22-23. ; Jo 1:16 ; Jo 10:10 ; Rm 5:15. , 20-21 ; 8: 16-17 , Rm 8:32 ; 1Co 2:91Co 2:9 ; 2: 4-7 ; 3: 17-19 ; 1Pe 5:71Pe 5:7 )

    Jesus comparou a salvação para uma festa de casamento: "O reino dos céus é comparado a um rei que preparou um banquete de casamento para seu filho ...." Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e gado engordado são todos massacrados e tudo está pronto; vir para a festa de casamento '"( Mt 22:2 ; cf. Lucas 15:17-24 ; Apocalipse 19:6-9 ). Ele usou essa analogia porque na cultura judaica do primeiro século a festa de casamento sintetizou celebração pródiga. Da mesma forma, quando Ele redimiu Seu próprio, Deus ricamente distribuído através da habitação do Espírito Santo toda a graça e recursos espirituais ( Rm 12:5-8. ; 1 Cor. 12: 8-10 ; Ef 3:20-21. ) que poderia precisar. Quatro componentes essenciais lembrou público de Pedro da realidade de sua salvação suficiente: o poder divino, disposição divina 1ntervenção divina, e as promessas divinas.

    Poder Divino

    vendo que o seu divino poder nos tem dado ( 1: 3 a)

    O que quer que os crentes suficiência espirituais têm não é por causa de qualquer poder que eles possuem em si mesmos (cf. Mt 19:26. ; Rom 9: 20-21. ; Ef 1:19. ; Fm 1:3 ; Tt 3:5 ). O poder que opera nos crentes é da mesma natureza divina como aquele que ressuscitou Cristo (cf. Rm 1:4. ; 15: 16-17 ; 2Co 13:42Co 13:4 ; Ef 3:7. ).

    Sua remete para o Senhor Jesus. Se o pronome pessoal modificado Deus, Pedro provavelmente não teria usado a palavra descritiva divina desde divindade é inerente em nome de Deus. Seu uso da divina que aponta para o Filho ressalta que Jesus é verdadeiramente Deus (cf. Jo 10:30 ; Jo 12:45 ; Fp 2:6 ; Cl 2:9 ). O próprio Pedro tinha sido testemunha ocular do poder divino de Cristo ( 1:16 ; cf. Mc 5:30 ;Lc 4:14 ; Lc 5:17 ).

    Fornecimento de Deus de poder espiritual para os crentes nunca falha. Eles podem se distanciar da fonte divina através do pecado, ou deixar de ministro e usar o que está disponível, mas a partir do momento que eles experimentaram a fé em Jesus Cristo, Deus concedeu o Seu poder a eles. concedeu ( dedōrēmenēs ) é um perfeito, Passivo particípio o que significa que, no passado, com contínuos resultados no presente, Deus concedeu permanentemente Seu poder sobre os crentes.

    Provisão Divina

    tudo o que pertence à vida e à piedade, ( 1: 3 b)

    Por causa de seus pecados e falhas constantes, como cristãos, muitos acham que é difícil não pensar que, mesmo depois da salvação algo está faltando no processo de santificação. Esta idéia defeituosa provoca crentes a buscar "segunda bênçãos", "batismos espírito," línguas, experiências místicas, insights psicológicos especiais, revelações privadas, "auto crucificação", a "vida mais profunda," elevadas emoções, as ligações de demônio, e combinações de vários queridos de todos aqueles em uma tentativa de atingir o que está supostamente em falta a partir dos seus recursos espirituais. Todos os tipos de ignorância e distorção das Escrituras acompanha esses buscas tolas, que em suas raízes corruptos são falhas para entender exatamente o que Pedro diz aqui. Os cristãos têm recebido tudo na forma do poder divino necessário para equipá-los para a santificação, eles não têm nenhuma falta em tudo. Tendo em vista essa realidade, o Senhor considera todos os crentes responsáveis ​​por obedecer a todos os mandamentos das Escrituras. Os cristãos não podem alegar que seus pecados e fracassos são o resultado de provisão limitada de Deus. Não há nenhuma tentação e assalto de Satanás e seus demônios que está além de seus recursos para superar ( 1Co 10:13. ; 1Co 12:13 ; 1Pe 5:101Pe 5:10 ). Para ressaltar a extensão do poder divino dado a cada crente, Pedro faz a declaração surpreendente que os santos receberam de Deus tudo o que pertence à vida e piedade. Sintaticamente, o termo de tudo está na posição enfática porque o Espírito Santo através de Pedro está forçando a extensão de auto-suficiência dos crentes.

    O grande poder que deu aos cristãos vida espiritual vai sustentar que a vida em toda sua plenitude. Sem pedir por mais, eles já têm todos os recursos espiritual necessária para perseverar na vida santa. A vida e à piedade definir o reino da santificação, a viver a vida cristã na terra para a glória de Deus, entre a salvação inicial e glorificação final. Com o dom da vida nova em Cristo ( João 3:15-16 ; Jo 5:24 ; Jo 6:47 ; Tt 3:7 ) veio tudo relacionado ao sustentar que a vida, todo o caminho para a glorificação. É por isso que os crentes estão eternamente seguros ( João 6:35-40 ; 10: 28-29 ; . 2Co 5:12Co 5:1 ; Jd 1:1. ; Jo 8:31 ; He 3:6 ; Ap 2:10 ), através de todas as tentações, pecados, falhas, vicissitudes, lutas e provações da vida.

    A palavra traduzida por piedade ( eusebeia ) engloba tanto a verdadeira reverência na adoração e sua obediência companheiro-ativa. Santos nunca deve questionar-suficiência de Deus, porque a Sua graça que é tão poderoso para salvar é igualmente poderoso para sustentá-los e capacitá-los a um comportamento justo ( Rom. 8: 29-30 ; Fm 1:6. ; cf. Lc 6:46 )

    Conhecimento da salvação pessoal do Senhor é o ponto de partida óbvio para os crentes, e como em tudo na vida cristã, vem de que clamava eles ( Jo 3:27 ; Rm 2:4 , Williams; cf.Mt 11:28 ; Is 45:22. ; etc.).

    Esta mensagem ( kerygma ), que deve ser proclamada com autoridade, não opcionalmente debateu-contém três elementos essenciais: (1) É uma história de ocorrências históricas, uma proclamação histórica: Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou ( 1 Co 15: 3-4 ). (2) É uma interpretação autorizada desses eventos de uma avaliação teológica. Cristo morreu pelos nossos pecados. (3) É uma oferta de salvação para todo aquele que quiser-uma convocação éticos. Arrependei-vos! Acredite!

    A chamada geral é a de ser livremente e universalmente oferecido. "Jesus veio ... e disse: 'autoridade completa no céu e na terra foi dada a mim. Vá então, fazei discípulos de todas as nações "( Mt 28:18 : "aos que predestinou, a esses também chamou" ( NVI ). Outras referências pertinentes incluem: Romanos 1:6-7 ; 1Co 1:91Co 1:9 ; 2Pe 1:102Pe 1:10 .

    A chamada eficaz é imutável, assegurando assim a nossa perseverança. "Porque os dons ea vocação de Deus são irrevogáveis" ( Rm 11:29 , NVI ). ( Salvação [Chicago: Moody, 1971], 47-48; itálico no original Veja também estas outras referências do Novo Testamento:. João 1:12-13 ; 3: 3-8 ; Jo 6:37 , 44-45 , 64-65 ; At 16:14 ; Ef 2:1 , Ef 2:10 ; Cl 2:13 ; 1 Tessalonicenses 1: 4-5. ; 2Tm 1:92Tm 1:9. ; Dt 28:58. ; Sl 8:1: ; 6 Isa: 3. ; 42: 8 , 12 ; 48:11 ; 59:19 ; 1 Heb.: 3 ; Ap 21:11 , Ap 21:23 ). Assim, quando os pecadores ver a glória de Cristo que estão testemunhando a Sua divindade (cf. Lucas 9:27-36 ; João 1:3-5 , Jo 1:14 ). A não ser por meio da pregação do evangelho ( Rom. 10: 14-17 ) eles percebem quem é Cristo (o Filho glorioso de Deus, que é o Salvador; cf. João 20:30-31 ; 2 Pedro 1: 16-18 ), e compreender a sua necessidade de arrependimento, de modo a vir a Ele com fé, pedindo a salvação, os pecadores não podem escapar do inferno e entrar no céu.

    Então, quando Deus chama a si os pecadores, eles vêem não só a glória de Cristo como Deus, mas também a Sua excelência como o homem. Isto se refere a Sua vida moralmente virtuosa e Sua perfeita humanidade (cf. Mt 20:28. ; Lc 2:52 ; Lc 22:27 ; 2Co 8:92Co 8:9. ; He 4:15 ; 1 Pedro 2: 21-23 ; 1Jo 3:31Jo 3:3 ; At 2:22 ; 1Co 15:471Co 15:47. ; 1 João 1:1-2 ; 1Jo 5:20 ).

    Promessas divinas

    Pois por estas Ele nos tem dado as suas promessas preciosas e magníficas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência. ( 1: 4 )

    A glória de Cristo como Deus e Sua excelência como o Homem perfeito atrair pessoas para um relacionamento de salvação com Ele. Por esses atributos da glória e excelência Ele realizou tudo o que é necessário para a salvação dos crentes, para que Ele também concedido a eles Seu precioso e magnífico promessas. O termo rendeu concedeu é do mesmo verbo ( dōreomai ), que ocorre no versículo 3 , mais uma vez no tempo perfeito, descrevendo a ação passada com efeitos persistentes.

    Pedro descreve todas as promessas de salvação em Cristo como preciosos ( Timios ) e magníficos ( megistos ), significando "valioso" e "maior", respectivamente. Estas palavras incluem todas as divinas promessas para os próprios filhos de Deus contida no Antigo e no Novo Testamento (cf. 2Co 7:1 ), a vida de ressurreição ( Jo 11:25 ), o Espírito Santo ( At 2:33 ; . Ef 1:13 ), a graça abundante ( Jo 10:10 ; Rm 5:15. , Rm 5:20 ; Ef 1:7 ), força ( . Sl 18:32 ; . Is 40:31 ), orientação ( Jo 16:13 ), ajuda ( . Is 41:10 , 13 23:41-14'>13-14 ), instrução ( Sl 32:8 ), sabedoria ( Pv 2:6-8. ; Ef. 1: 17-18 ; Jc 1:5 ), o céu ( João 14:1 —3 ; 2Pe 3:132Pe 3:13 ), recompensas eternas ( 1Tm 4:8 ).

    O Senhor concede todos estes para que os crentes podem se tornar plenos participantes da natureza divina. Em primeiro lugar, pode tornar-se não se destina a apresentar apenas uma possibilidade futura, mas um presente de certeza. O verbo valorização de todos Pedro escreveu. Ele disse que em santos salvação são chamados eficazmente por Deus através do verdadeiro conhecimento da glória e excelência de Cristo, e, portanto, eles recebem tudo relacionado à vida e à piedade, bem como promessas espirituais inestimáveis. É por causa de tudo o que os crentes podem tornar-se, aqui e agora, possuidores da própria vida eterna de Deus (cf. Jo 1:12 ; Rm 8:9 ; Cl 1:27 ). Co-participantes ( koinonos ) é muitas vezes traduzida como "comunhão", e significa "partícipe" ou crentes estão nesta parceiros de vida na própria vida que pertence a Deus ("parceiro." Cl 3:3 ; cf. João 6:48-51 ).

    Do que eles não participar, Pedro volta-se para o que os crentes não participar, a corrupção que há no mundo pela concupiscência. Aqueles que compartilham a vida eterna de Deus e Cristo têm completamente escapou dos efeitos do pecado ( Fp. 3:20 —21 ; 1 João 3:2-3 ; cf. Tt 1:2 ; 1Jo 2:251Jo 2:25 ; Ap 2:10 b . —11) Corrupção ( phthora ) denota um organismo em decomposição ou podridão, e respectiva fedor. Decomposição moral do mundo é impulsionado por pecaminosa luxúria ( epithumia ), "o desejo do mal" ( 1Jo 2:16 ; cf. Ef 2:3 ). Tendo escapado descreve um vôo bem sucedido do perigo, neste caso, o efeitos de sua própria natureza decaída, o pecado do mundo decadente, e sua destruição final (cf. Fm 1:31Ts 5:4 ; 22: 1-5 ).

    Vale ressaltar que Pedro toma emprestado da terminologia da mística, religião panteísta que apelou para seus seguidores a reconhecer a natureza divina dentro de si e perder-se na essência dos deuses. Falsos mestres antigos (os gnósticos) e outros mais recentes (místicos orientais e gurus da Nova Era de todos os tipos), muitas vezes enfatizou a importância de, pessoalmente, obter conhecimento transcendente. O apóstolo Pedro, no entanto, salientar-se a seus leitores a necessidade de reconhecer que só por serem espiritualmente nascer de novo ( Jo 3:3 ; 1Pe 1:231Pe 1:23 ) qualquer pessoa pode alcançar o verdadeiro conhecimento divino, viver dignamente como filhos de Deus ( Romanos 8:11-15. ; Gl 2:20. ), e, assim, participação na natureza de Deus (cf. 2Co 5:17 ). Os falsos profetas da época de Pedro acreditava que o conhecimento transcendente elevado pessoas acima de qualquer necessidade de moralidade. Mas Pedro respondeu que noção ao afirmar que o conhecimento genuíno de Deus por meio de Cristo dá aos crentes tudo que eles precisam para viver uma vida religiosa (cf. 2 Tim. 3: 16-17).

    2. A Preciosa Fé do Crente —Parte 2: sua certeza ( II Pedro 1:5-11 )

    Agora, por isso mesmo, também, a aplicação de toda a diligência, no seu abastecimento de fé excelência moral, e em sua moral excelência, conhecimento e em seu conhecimento, auto-controle, e no seu autocontrole, perseverança e em sua perseverança, a piedade e, em sua piedade, bondade fraternal, e em sua fraternidade, o amor. Porque, se essas qualidades são suas e estão aumentando, eles torná-lo nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Para quem não tem essas qualidades é cego ou míope, tendo esquecido da purificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, tudo o mais diligente para ter certeza sobre sua vocação e eleição; por quanto tempo você pratica essas coisas, você nunca vai tropeçar; para desta forma a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo será abundantemente fornecido a você. ( 1: 5-11 )

    A doutrina da segurança eterna, ou preservação, ou perseverança dos santos, é a, fato objetivo revelado pelo Espírito que a salvação é para sempre, enquanto a garantia é dada pelo Espírito, a confiança subjetiva dos crentes que eles realmente possuem que a salvação eterna. Embora o Antigo eo Novo Testamento fala muito sobre a garantia (por exemplo, 19:25 ; Is 32:17. ; Cl 2:2 , NVI ; He 6:11. ; He 10:22 ), muitos que professam Jesus Cristo luta para experimentá-lo. Isso levanta a questão óbvia de por que alguns cristãos não têm garantia. Parece haver um complexo de várias razões que os crentes duvidar de sua salvação. Embora esta divisão é, de certa forma, artificial, uma vez que as razões se sobrepõem, ainda é útil para classificar através deles.

    Em primeiro lugar, alguma garantia de falta, porque eles se sentar sob exigente, confrontadora, convencendo pregação da lei que defende um alto padrão de justiça, obriga as pessoas a reconhecer seus pecados, e faz com que eles se sintam o peso do pecado e desagrado de Deus. Esse tipo de pregação pode perturbar grandemente alguns ouvintes e levá-los a vacilar sobre a sua condição espiritual. O púlpito que apresenta forte confronto nem sempre equilibrar isso com a pregação que transmite forte conforto para aqueles sob a graça, que produz garantia genuíno.

    Em segundo lugar, algumas pessoas sentem que são pecadores demais para ser salvo, e, portanto, eles têm dificuldade em aceitar o perdão. Pode haver duas causas básicas para isso. Em primeiro lugar, a consciência humana pode ser implacável em algumas almas sensíveis, e, naturalmente, oferece um pouco de perdão, graça e misericórdia para aliviar a convicção e culpa (cf. Sl 58:3. , Rm 6:19 ); a própria lei não contém nada de perdão ( Dt 27:26. ; Gl 3:21. ; He 10:28. ; Jc 2:10 ; cf. 13 24:9-16'>Jer. 9: 13-16 ; At 13:39 ).

    Uma terceira razão para falta de garantia é que alguns não compreendem com precisão o evangelho. Eles têm uma noção errônea (arminiano) que a manutenção a salvação requer seu esforço, bem como a de Deus. Salvação, eles pensam, é seguro, desde que o crente continua acreditando e evita padrões pecaminosos. Mas a garantia da salvação eterna pode ser muito evasivo para a pessoa que acredita que depende em parte de sua própria cooperação "livre arbítrio" com Deus. Essas pessoas precisam de uma verdadeira compreensão do evangelho, ou seja, que a salvação é uma operação absolutamente soberana, divina em que a redenção de pecadores (de justificação para a glorificação) depende unicamente de Deus ( Jo 6:37 , 44-45 , 64-65 ; Jo 15:16 ; . Fp 1:6. ; 13 53:2-14'>213 53:2-14'> Tessalonicenses 2: 13-14. ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ).

    Alguns acreditam que Deus perdoou apenas os pecados cometidos até o momento da salvação e que as transgressões cometidas após a salvação a não ser permanecer imperdoável confessou, o que significa que uma pessoa precisa para manter conscientemente confessando toda a sua vida cristã para continuar a receber o perdão. Ao contrário do que esse tipo de pensamento, no entanto, a Escritura ensina que Deus enviou o Seu Filho ao mundo para pagar completamente o preço de todos os pecados, passado, presente e futuro, para todos os que crêem ( Is 43:25.; Is 44:22 ; Is 53:5 , Is 53:11 ; Is 61:10 ; Jo 1:29 ; Rm 3:25. ; 5: 8-11 ; Ef 1:7. ; Rm 8:34 ; 1Co 15:171Co 15:17. ). Uma compreensão exata da completude do perdão é fundamental para a garantia dos crentes.

    Em quarto lugar, algumas pessoas não têm garantia, porque eles não se lembra do momento exato da sua salvação. EvAngelicalalismo eo fundamentalismo têm erroneamente colocado muita ênfase em um evento de decisão chamado dramático para Cristo. Eles tão enfatizada uma oração, levantando a mão, andando um corredor, ou a assinatura de um cartão, que, quando as pessoas não conseguem se lembrar um evento como eles podem se perguntar se a sua salvação é genuína. A única base legítima para a garantia não tem nada a ver com um evento passado, quando um "tomou uma decisão", mas baseia-se na realidade do presente confiança na obra expiatória de Cristo, como evidenciado por sua padrão atual de fé, obediência, justiça e o amor ao Senhor (cf. I João 1:6-7 ; 1Jo 2:6 ). Um dia, todos os santos vão experimentar libertação completa da carne quando entram no reino celestial ( Rm 8:23. ; 1Jo 3:21Jo 3:2. ). Mas, enquanto eles sentem o poder da carne em guerra contra eles ( Rom. 7: 14-25 ; . Gl 5:17 ), eles podem duvidar se eles são realmente de Cristo.

    Mas é preciso ler Romanos 7:14-25 , de forma equilibrada. A passagem faz explicar a realidade e poder da carne, mas também fala do desejo do crente a fazer o que é certo ( vv. 15 , 19 , 21 ), seu ódio ao pecado ( vv. 23-24 ), e deliciar-se a Lei de Deus ( v. 22 ). A batalha Paulo se refere é indicativo do espírito regenerado argumentando contra a carne (cf. Rom. 8: 5-6 ), e, portanto, é motivo de santos para estar confiante que eles têm uma nova vida em Cristo. Os incrédulos não têm essa luta ( Rom. 3: 10-20 ) e nenhuma confiança em Cristo.

    Em sexto lugar, os outros cristãos podem não ter certeza porque eles não conseguem ver a mão de Deus em todas as suas provações. Eles, assim, perder a prova mais forte de garantia, que é uma fé testada. Paulo instruiu os romanos,

    Portanto, tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual também fomos feitos a nossa introdução, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não só isso, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e perseverança, experiência comprovada; e caráter comprovada, a esperança; e a esperança não confunde, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. ( Romanos 5:1-5. ; cf. Heb. 6: 10-12 ; Tiago 1:2-4 )

    Pedro escreveu anteriormente,

    Neste vocês exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. ( I Pedro 1:6-7 )

    Provas testar a fé dos crentes, não, pelo amor de Deus, mas a deles. Ele sabe se sua fé é verdadeiramente a fé salvadora, porque Ele deu a eles ( : Ef 2:8-9. ;) no entanto, eles aprendem a sua fé é real porque ele triunfa em seus ensaios. Na providência soberana de Deus, Ele ordenou que provações e dificuldades dos crentes constituem o cadinho a partir do qual deriva garantia (cf. 23:10 ; Romanos 8:35-39. ).

    Em sétimo lugar, a outros falta de garantia, porque eles não sabem e obedecer à Palavra e, assim, deixar de andar no Espírito, cujo ministério é para garantir os cristãos obedientes ( Rom. 8: 14-17 ). Ele faz isso pela primeira vez por iluminando Escrituras para eles ( 1 Cor. 2: 9-10 ).O próprio processo de iluminação significa que o Espírito Santo está confirmando para os crentes que são filhos de Deus. Em segundo lugar, o Espírito dá testemunho através da própria salvação, como Ele revela aos santos que Jesus Cristo é verdadeiramente o Salvador ( 13 62:4-14'>I João 4:13-14 ). A obra do Espírito no coração dos eleitos faz com que eles amam a Cristo e habita no amor de Deus ( Gl 4:6 e Gl 4:6 ) não vai saber a bênção de frutos espirituais ou a alegria de fiabilidade ( 22-23 vv. ). Pureza e garantia de andar de mãos dadas, como He 10:22 ressalta: "Aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura." Quando crentes caem em pecado, eles podem cair em dúvida, como aconteceu em várias ocasiões, até mesmo para o salmista (por exemplo, 31:22 Pss. ; 32: 3-4 ; 77: 1-4 , 7 ). Independentemente das causas para a falta ou perda de garantia, a cura confiável é andar no Espírito e, assim, obedecer aos mandamentos de Deus ( Ez 36:27. ; Jo 14:26 ; Jo 16:13 ; 1 Cor. 2: 12-13 ).

    Garantia de sua posição graciosa diante de Deus não é uma questão pequena, mas é realmente a bênção suprema da experiência de Cristão ( Rm 5:1 ; cf. Sl 3:8 ). Segurança primeiro faz com que o coração para viver no mais alto nível de alegria. Quanto à Proposito da sua primeira carta, o apóstolo João disse a seus leitores: "Essas coisas [testes de autenticidade da salvação] nós escrevemos a vocês que a vossa alegria seja completa" ( 1Jo 1:4. ; cf. v. 33 ).

    Segurança também enche o coração de gratidão e louvor. O salmista demonstrou isso: "Mas, quanto a mim, eu esperarei continuamente, e te louvarei cada vez mais. A minha boca falará da tua justiça e da tua salvação todo o dia; pois eu não sei a soma deles "( Sl 71:14-15. ; cf. 103: 1-5 ).

    Uma quarta bênção de garantia é que ele fortalece a alma contra as tentações e provações. Paulo exortou os Efésios,

    Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que você será capaz de resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer inabaláveis ​​... além de tudo, tendo o escudo da fé, com o qual você será capaz de apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação. ( Ef 6:13 , 16-17 )

    O capacete é melhor entendida, não como a própria salvação, mas como Paulo identifica-lo em 1Ts 5:8:. Sl 119:166 ). Por outro lado, a insegurança de não saber se a salvação é certa pode levar as pessoas a deslizar mais profundamente pecados de medo e dúvida, que levam a outras transgressões.

    Em sexto lugar, a bem-aventurança de garantia acalma a alma com perfeita paz e descanso no meio das tempestades da vida. Independentemente das circunstâncias que bufete crentes, há uma âncora divina de segurança ( He 6:19 ).

    Em sétimo lugar, a garantia permite aos crentes que esperar pacientemente em cima tempo perfeito de Deus por misericórdia necessário. Se a sua esperança repousa firmemente na certeza da salvação, então os crentes podem perseverar na espera para a realização dessa esperança ( Rm 8:25. ; cf. . Ps 130 ).

    Por fim, a bem-aventurança de garantia purifica o coração. João escreveu: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro "( I João 3:2 b -3). Se os crentes sabem que vão passar a eternidade com o Senhor, desfrutando de sua recompensa pelo serviço terreno para Ele, que vai mudar a maneira como eles vivem (cf. 2 Cor. 5: 9-10 ).

    As promessas de confiança, todo-suficiente da Palavra de Deus fornecer uma base sólida para uma forte garantia de salvação. O 1689 Confissão Batista (também conhecido como o Old London Confissão) resume bem a doutrina da segurança:
    Embora os crentes temporários e outras pessoas não regenerados podem ser enganados por errôneas, noções de auto-engendrado em pensar que eles são a favor de Deus e em estado de-salvação falsos e perecíveis esperanças de fato! —yet Todos os que verdadeiramente crêem no Senhor Jesus Cristo e O amam com sinceridade, se esforçando para se conduzir em toda a boa consciência, segundo a Sua vontade, pode ser nesta vida, certamente, a certeza de que eles estão em um estado de graça. Eles podem nos gloriamos na esperança da glória de Deus, sabendo que tal esperança nunca irá colocá-los à vergonha.
     

    8:13, 8:14 ; Mt 7:22 ; Rm 5:2 ; 1Jo 2:31Jo 2:3 , 1Jo 3:18, ​​1Jo 3:19 , 1Jo 3:21 , 1Jo 3:24 ; 1Jo 5:13 .

     
    A certeza da salvação desfrutada pelos santos de Deus não é mera conjectura e probabilidade com base na esperança falível, mas uma garantia infalível de fé com base no sangue e justiça de Cristo revelada no evangelho. Ele também resulta das evidências internas das graças do Espírito Santo, para que as graças que Deus fala promessas. Então, novamente, é baseado no testemunho do Espírito Santo como o Espírito de adoção, pois Ele leva Seu testemunho com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Tais resultados testemunha a manutenção de nossos corações tanto humildes e santo.
     

    Rm 8:15 ; He 6:11 .

     
    A Fé para Confesse: A Confissão de Fé Batista de 1689 [reescrito em Inglês moderno, Sussex 1nglaterra: Carey Publications, 1975], 43)

     
    Tudo que a discussão leva até o texto para este capítulo, em que Pedro ( 1: 5-11 ) conclui sua discussão da soteriologia abertura com um olhar detalhado sobre esta questão de segurança. Dom da vida eterna de Deus traz consigo a possibilidade ea intenção de que seus destinatários irão desfrutar de todos os benefícios da garantia de verdade ( Jo 10:10 ; Rm 8:16. ; Cl 2:2 ; He 10:22 ; 1Jo 3:191Jo 3:19 ; cf. Sl 3:8. —11 ; Jude 20-23 ). Pedro analisadas as bênçãos de garantia, identificando quatro aspectos: o esforço previsto, as virtudes desenvolvidas, as opções apresentadas, e os benefícios prometidos.

    O esforço prescrito

    Agora, por isso mesmo, também, a aplicação de toda a diligência, no seu abastecimento de fé ( 1: 5 a)

    Por causa de todas as "preciosas e magníficas promessas" ( v. 4 ) Deus deu aos crentes e por terem recebido "tudo o que pertence à vida e à piedade" ( v. 3 ), por isso mesmo eles devem responder com o máximo esforço para uma vida para Cristo. Essa prescrição ecoa a exortação de Paulo aos Filipenses:

    Então, meus amados, assim como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar a sua boa vontade. (Filipenses 2:12-13. )

    Deus, através de Cristo, os crentes concedida uma salvação perfeita e completa (cf. Ef 1:7 ; Cl 2:10 ; Tt 2:14 ; 1Pe 2:91Pe 2:9 ). Aplicando ( pareispherō ) significa "trazer", ou "a fornecer, além de" e implica fazer um grande esforço fornecer algo necessário. Tendo em vista e paralelo ao esforço de Deus em prover salvação, os crentes são obrigados a recorrer a todas as suas faculdades regenerados para viver uma vida religiosa ( 03:14 ; cf.Rm 6:22. ; Gl 6:9 ). Os crentes devem realizar esse esforço com toda a diligência ( spoudē, "zelo e entusiasmo"), acompanhada de um senso de urgência (cf. 2Co 8:7. ; Ef 2:10. ; Ef 5:9 ; . 13 53:2-15'>213 53:2-15'> Tessalonicenses 2: 13-15 ; Heb . 6: 11-12 , 19-20 ; 1Jo 5:13 ). Mas batalhas que a fé na carne e não irá produzir um firme senso de garantia a menos santos buscar a santificação (cf. Fm 1:3 ; Rm 5:11. ; Rm 14:17 ).

    As Virtudes Perseguido

    excelência moral, e em sua excelência moral, conhecimento e em seu conhecimento, auto-controle, e no seu autocontrole, perseverança e em sua perseverança, a piedade, e em sua piedade, bondade fraternal, e na sua bondade fraternal, amar. ( 1: 5 b-7)

    A primeira virtude, a excelência moral ( Arete ), usa a palavra distintiva em grego clássico para a virtude. Era um termo sublime de tal forma que ele foi usado para o heroísmo moral, visto como a capacidade divinamente dotado para se destacar em heróicas, ações corajosas. Ele veio para abranger a qualidade mais marcante na vida de alguém, ou o cumprimento adequado e excelente de uma tarefa ou dever (cf. Fp 4:8. ; cf. 2Co 5:92Co 5:9. ; 2Co 10:52Co 10:5 ; Pv 9:10 ), a verdade corretamente entendida e aplicada (cf. Cl 1:10 ; . Fm 1:6. , o que é ter uma mente iluminada com precisão sobre a verdade das Escrituras () Cl 3:10 ; Tt 1:1 ; At 17:11 ; 2Tm 2:152Tm 2:15. ; cf. Dt 11:18. ; 23:12 ; Sl 119:97 ), de modo como adquirir "a mente de Cristo" ( 1Co 2:16 ).

    Corrente de conhecimento é uma terceira força, auto-controle ( egkrateia ), o que significa, literalmente, "segurando-se em" (cf. Gl 5:23 ). Ele foi usado de atletas que buscavam a auto-disciplina e auto-controle, mesmo batendo seus corpos em sua apresentação (cf. 1Co 9:27 ).Eles também poderiam abster-se de alimentos ricos, vinho e atividade sexual, a fim de concentrar todas as suas forças e atenção em seu regime de treinamento. A falsa teologia (tal como a proposta por os hereges da época de Pedro e discutido nos capítulos 2:3), inevitavelmente, se divorcia de fé de conduta, porque não pode entregar a alma contra os efeitos nocivos do pecado e força seus seguidores a lutar pela auto-controle por conta própria e saciar seus desejos (cf. 1 Tm 6: 3-5. ; 2Tm 2:142Tm 2:14. , 16-19 ; 1 João 4:1-6 ; Jude 16-19 ).

    A quarta virtude essencial para perseguir é a perseverança, que conota paciência e perseverança em fazer o que é certo ( Lc 8:15 ; Rm 2:7 ; 15: 4-5 ; . 2Co 12:122Co 12:12 ; 1 Tm . 06:11 ; . 2Tm 3:10 ; Tt 2:2 ) —resisting tentações e duradouro no meio de provações e dificuldades.

    Perseverança ( hupomone ) é um termo difícil de expressar com uma palavra Inglês. Pouco frequentes em grego clássico, o Novo Testamento usa a palavra freqüentemente para se referir a restante forte na labuta indesejável e dificuldades (cf. Rm 5:3-4. ; 0:12 ; 2Co 1:6 ; 1Pe 2:201Pe 2:20 ; Ap 2:2-3 ), do tipo que pode tornar a vida extremamente difícil, doloroso, penoso, e chocante, até mesmo ao ponto de morte (cf. Ap 1:9 ; Ap 13:10 ; Ap 14:12 ). Barclay novamente oferece uma visão útil:

    hupomone ] geralmente é traduzido paciência, mas a paciência é muito passivo uma palavra. Cicero define patientia, seu equivalente Latina, como: "O sofrimento voluntário e diária de coisas duras e difíceis, por uma questão de honra e utilidade." Dídimo de Alexandria escreve sobre o temperamento de Jó: "Não é que o homem justo deve estar sem sentimento, embora ele deve suportar pacientemente as coisas que o afligem; mas a verdade é virtude quando um homem se sente profundamente as coisas que ele labutas contra, mas, no entanto, despreza dores por causa de Deus. "

    Hupomone não simplesmente aceitar e suportar; há sempre um olhar para a frente na mesma. Diz-se de Jesus ... que, para a alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha ( He 12:21Co 10:31 ; Tt 1:1 ; Phil . 3: 3 ). No pensamento grego eusebeia incluía todos os rituais relacionados com a adoração e lealdade dada à deuses pagãos-respeito para com tudo o que é divino. Os primeiros cristãos santificados as definições grega da palavra e dirigiu-los no único e verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. O apóstolo Paulo instruiu a Timóteo que tal reverência para com Deus é a maior prioridade por causa de seu valor eterno. "Piedade", Paulo escreveu: "é proveitosa para todas as coisas, uma vez que tem a promessa da vida presente e também para a vida futura" ( 1Tm 4:8 ).

    Que flui para fora da reverência verticais para Deus em cada área da vida é a virtude horizontal de bondade fraternal. O companheiro de afeto por Deus é a afeição pelos outros (cf. 13 8:45-13:10'>Rom. 13 8:10 ; . Gl 5:14 ; 1 Tessalonicenses . 1: 3 ; He 6:10. ; Jc 2:8. ; cf. 1 João 4:20-21 )

    Perseguição dos santos de devoção um ao outro fluxos de a maior virtude de todo- amor. Para os crentes, o amor pelos outros (especialmente os companheiros crentes) sempre foi inseparável do amor de Deus ( Jo 13:34 ; Jo 15:12 ; 1 Tessalonicenses . 4: 9 ; 1Jo 3:23 ; 1Jo 4:7 ).Este é o familiar ágape, o amor sacrificial, altruísta da vontade ( Mt 5:43-44. ; Mt 19:19 ; Mc 10:21 ; Lc 6:35 ; Jo 14:21 , Jo 14:23 ; 15: 12-13 ; Rm 12:9. ; Ef 1:15. ; Fp 1:9. ; 1Jo 2:51Jo 2:5 ). (Para uma discussão mais aprofundada do conceito bíblico de amor, veja o capítulo 7 de John Macarthur, I Pedro, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 2004])

    As opções apresentadas

    Porque, se essas qualidades são suas e estão aumentando, eles torná-lo nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Para quem não tem essas qualidades é cego ou míope, tendo esquecido da purificação dos seus antigos pecados. ( 1: 8-9 )

    Deus certamente não quer que Seus filhos miserável e duvidando de Seu dom da salvação; ao invés Ele deseja e se delicia com a sua alegria e confiança (cf. Sl 5:11. ; Sl 16:11 ; Sl 33:1 ; Sl 105:43 ; At 13:52 ; Rm 15:13. ). Se os cristãos são para desfrutar plenamente a sua garantia de que Deus deseja para eles, deve-se considerar as duas opções Pedro apresenta nesta passagem e escolher o que mais positiva do que negativa.

    Positivamente, Pedro chama para perseguir essas qualidades (a lista anterior de virtudes) e apresenta o resultado de fazê-lo. A frase proferida são suas e estão a aumentar é uma forte expressão tirada dois particípios presentes ( huparchonta e pleonazonta ). O primeiro indica a possuir a propriedade em um sentido permanente, ea segunda refere-se a possuir mais do que suficiente, mesmo muito, de alguma coisa. Se as virtudes estão abundantemente presentes na vida de um crente e, na verdade, sobre o aumento, que a realidade vai processar ("fazer", "pôr em ordem") ele como nem espiritualmente inútil nem infrutífera.

    Inútil ( Argos ), significando "inativos", ou "idle" quando empregado no Novo Testamento, sempre descreve algo inoperante ou irreparáveis ​​(cf. Mt 12:36. ; Mt 20:3 ; 1Tm 5:131Tm 5:13. ; Tt 1:12 ; Jc 2:20 .) infrutífera ( akarpos ) ou "estéril" às vezes é usado em conexão com incredulidade ou apostasia. Por exemplo, Paulo advertiu contra as "obras infrutíferas das trevas" ( Ef 5:11 ). Jude descrito como "apóstatas árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas" ( Jd 1:12 e Mc 4:19 usá-lo como eles registram a descrição de Jesus dos crentes superficiais na parábola dos solos. Pode referir-se ainda aos crentes verdadeiros que são por um tempo improdutivo ( Tt 3:14 ; cf. 1Co 14:141Co 14:14. ). Se os cristãos buscar as virtudes Pedro delineados, a vida será cada vez mais produtivo espiritualmente.Mas, se essas qualidades não estão presentes, os crentes são susceptíveis de ser indistinguíveis dos professores superficiais Jesus descritos na parábola.

    O uso da expressão identificar o verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo demonstra que Pedro está se dirigindo cristãos genuínos. Verdadeiros crentes a quem Deus concedeu verdadeira economia do conhecimento ( 1: 3 ; Lc 1:77 ; 2Co 2:142Co 2:14. ; 2Co 4:6 ; Cl 3:10 ; cf. Prov . 1: 7 ; 2: 5-6 ; 09:10 ; . Is 33:6 ) .

    O crente que não está experimentando um aumento nas virtudes perderá a garantia, depois de ter esquecido da purificação dos seus antigos pecados. Literalmente a frase aqui significa "receber [ lambanō ] esquecimento [ Lete ]. " Purificação traduz katharismos, a partir do qual o Inglês catarse ("limpeza") deriva. Tal pecado do crente torna-o incapaz de ter certeza de que ele estava limpo e resgatados de sua antiga vida ( Ef 2:4-7. ; Ef 5:8 ; Tito 3:5-6 ; Jc 1:18 ; 1Pe 1:231Pe 1:23 a palavra para certos [ bebaios ] é usado no sentido de uma validade jurídica ou confirmação por Deus de chamada e escolha deles. Para fazer ( poieisthai ) é reflexiva, os crentes são indicando a . assegurar-se de chamada e escolha são realidades inseparáveis ​​indicando chamado eficaz de Deus dos crentes para a salvação ( Rm 11:29. ; 2Ts 2:142Ts 2:14. ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ; At 2:38 ; At 3:19 ; At 17:30 ) com base na Sua eleição soberana deles na eternidade passada ( Rm 8:29. ; Ef 1:4 ; Tt 1:2 em John Macarthur, I Pedro, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 2004], 13-38), e Seus eleitos devem aproveitar o conhecimento de que são Dele.

    Enquanto os cristãos praticar estas coisas -cada vez mais buscar as virtudes morais essenciais para viver santo-dão provas para si e desfrutar de certeza de que Deus concedeu-lhes a vida eterna (cf. He 6:11 ). A prática refere-se ao padrão de diário realizar (cf. Rm 12:9-13. ;Gl 5:22-25. ; Ef 5:15. ; Cl 3:12-17 ). Se ele está de acordo com as virtudes morais Pedro descritos, os crentes nunca vai tropeçar em dúvida, desespero ou medo, o que lhes permite desfrutar com confiança uma vida espiritual abundante e produtiva (cf. Sl 16:11. ; Jo 10:10 ; Ef 1:18. ; Ef 2:7. ).

    Desta forma, mais uma vez referindo-se à constante busca da santidade, as bênçãos de garantia e perseverança vir aos crentes. Como resultado, a entrada no reino eterno de seu Senhor e Salvador Jesus Cristo será abundantemente fornecido a eles. Segurança da própria terem celebrado o reino eterno é a experiência do cristão que pratica o Pedro listou. Isso foi um grande incentivo para os leitores cansados ​​do Apóstolo. Nenhum crente precisa para viver com a dúvida sobre a salvação, mas ele pode ter certeza abundantemente fornecido no presente. Uma rica recompensa celestial no futuro também pode ser implicada (cf. 2Tm 4:8 ; Ap 22:12 ).

    O Senhor recompensará Seus filhos com base na sua fiel busca da justiça (ver novamente 1 Cor 3: 11-14. ; 2Co 5:102Co 5:10 ). Segurança nesta vida e riquezas no céu são os benefícios da diligência espiritual e fecundidade.

    3. O Legado de Pedro — Convicção ( II Pedro 1:12-15 )

    Por isso, eu sempre vou estar pronto para vos lembrar estas coisas, mesmo que você já conhece, e foram confirmados na verdade que está presente com você. Considero que é certo, desde que estou neste morada terrena, para despertar-vos com forma de lembrete, sabendo que o abandono da minha morada terrena é iminente, como também nosso Senhor Jesus Cristo deixou claro para mim. E eu também será diligente que a qualquer momento depois da minha partida, você será capaz de chamar estas coisas à mente. ( 1: 12-15 )

    Qualquer bom professor percebe o valor da repetição. A pesquisa mostrou que dentro de uma hora depois de ouvir uma mensagem de voz, as pessoas esquecem até noventa por cento do mesmo. Certamente Deus sabia que quando disse a Israel:

    Ouve, ó Israel! O Senhor é o nosso Deus, é o único Senhor! Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua força. Estas palavras, que eu hoje te ordeno, estarão no teu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos e devem falar deles quando você se senta em sua casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontais em sua testa. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. ( Deuteronômio 6:4-9. ; cf. v 12. ; 7:18; 8: 2 , 18-20 ; 9: 7 ; 2Rs 17:38 ; 1Cr 16:121Cr 16:12. ; Sl 78:7 , Sl 78:42 ; Sl 103:2 ; Sl 119:16 ; 13 23:51-15'>Isaías 51:13-15. ; Marcos 12:29-30 , 32-33 )

    Apesar de todos os avisos e lembretes através dos séculos 1srael teve uma grande memória para as coisas erradas e uma má memória para a verdade de Deus, como quando Isaías indiciado ela: "Para você ter esquecido o Deus da sua salvação e não te lembraste a rocha de seu refúgio "( Is 17:10a ; cf. Is 51:13 um ; Hos. 8: 7-14 ). Da mesma forma, Deus deu a Páscoa para ser um lembrete anual de Sua redenção, graça e misericórdia, juízo e justiça, e aliança ( 13 3:2-13:10'>Ex. 13 3:10 ). Mas hoje, quando os judeus observar a Páscoa, eles se lembram o Êxodo do Egito, mesmo rejeitando a Deus que os libertou (cf. Rom. 2: 28-29 ; 10: 2-4 ).

    Até mesmo os crentes tendem a se lembrar de coisas que são melhor esquecidas e esquecer as coisas que devem ser lembradas (cf. Rm 7:15. , 18-19 ; He 12:5 ; 2Tm 2:82Tm 2:8 ).

    Nesta passagem Pedro digresses de seu assunto da salvação e cai em um comunicado sobre a importância de lembrar as pessoas da verdade essencial. Cristo chamou Pedro para pastor ( João 21:15-19 ), e as suas palavras revelam sua paixão pastoral em quatro motivações: urgência, bondade, fidelidade, e brevidade.

    Urgência

    Por isso, eu sempre vou estar pronto para vos lembrar estas coisas, ( 01:12 a)

    Por isso remete para a grandeza da salvação ( 1: 1-4 ) e a bem-aventurança de fiabilidade ( 1: 5-11 ), temas tão cruciais que nunca deve ser esquecido. Pedro não queria que seus leitores a esquecer que eles foram salvos ( 9 v. ), nem as bênçãos da sua salvação ( v. 3 ). Quando Pedro usou o tempo futuro, sempre estará pronto, ele foi pela primeira vez o que indica que ele iria lembrar seus ouvintes da verdade, sempre que tiver a oportunidade, inclusive ao escrever esta carta inspirado pelo Espírito. Mas ele também antecipou todos os que, nos séculos vindouros, iria ler esta carta e ser lembrado de as grandes coisas que Deus lhe deu para dizer.

    O apóstolo Paulo, como Pedro, sabia da necessidade de repetir a verdade: "Finalmente, irmãos, regozijai-vos no Senhor. Para escrever as mesmas coisas de novo não é problema para mim, e é uma salvaguarda para você "( Fp 3:1 ; cf. Rm 15:15 ; . 2Ts 2:52Ts 2:5 ​​; cf. . Mt 5:18 ) na Palavra de Deus. As pessoas nem sempre sabem as verdades da Escritura, nem sempre ouvir verdadeiros e precisos interpretações dela. Por isso, alguns em que a condição pode pensar certa verdade é nova e é a eles. Mas não há nenhuma nova revelação de Deus (cf. Jd 1:3 é uma segunda entrega da Lei no Sinai ( Êxodo 20 ), que lembrou as pessoas do mesmo e preparou-os para entrar no Prometida Land.

    Bondade

    mesmo que você já conhece, e foram confirmados na verdade que está presente com você. ( 01:12 b)

    Pedro era um pastor tipo que entendeu e exibiu sensibilidade para seu rebanho. Escritura exalta mansidão (cf. 2Co 10:1. ; Gl 6:1 ), mansidão (cf. Mt 5:5. , KJV ; Jc 3:13 KJV ), e ternura (cf. . Ef 4:32 ), características Pedro exibido quando ele reconheceu que seus leitores  possuía virtude dos deuses. Ele foi encorajador, não condescendente ou indiferente à sua devoção a Cristo (cf. I Pedro 5:2-3 ).

    Os destinatários desta carta, sem dúvida, tinha ouvido outras cartas inspiradas do Novo Testamento lido e pregado (cf. 3: 15-16 ), então eles sabiam e acredita a verdade, de forma a ser estabelecida em -lo. O verbo rendeu estabelecido ( stērizō ), que significa "para estabelecer firmemente", ou "fortalecer", é um particípio passivo perfeito indicando uma condição estabelecida. Eles tinham dado provas de sua fidelidade que o verdadeiro evangelho foi fortemente presente com eles. Pedro afirmou-los, sem dúvida, como verdadeiros, com vencimento crentes.Ele poderia ter ecoou as palavras de Paulo aos Colossenses: "Você já ouviu falar na palavra da verdade, o evangelho que já chegou a vós, assim como em todo o mundo também está constantemente a dar frutos e aumentando, ao mesmo tempo que tem vindo a fazer em Também desde o dia em que você ouviu falar dele e entendi a graça de Deus em verdade "( Col. 1: 5 b -6; cf. 1Ts 2:131Ts 2:13. ; 1Jo 2:271Jo 2:27 ; 2Jo 1:22Jo 1:2 ; 1Jo 2:141Jo 2:14 , 1Jo 2:27 ; 2Jo 1:22Jo 1:2 ; 2Co 11:102Co 11:10. ; . Ef 4:24 ; Ef 6:14 ). Ainda era imperativo que os leitores de Pedro receber este lembrete, tendo em conta a ameaça que enfrentavam a partir da infiltração poderosa de falsos mestres (capítulo 2 da presente carta).

    Fidelidade

    Considero que é certo, desde que estou neste morada terrena, para despertar-vos com forma de lembrete, ( 01:13 )

    Porque ele era um confidente íntimo de Jesus como o líder reconhecido dos Doze, o apóstolo Pedro viveu na proximidade mais estreita e constante a verdade divina que qualquer homem. No entanto, ele e seus companheiros apóstolos ainda não entendia completamente ou apreciar essa verdade, mesmo no final do ministério terreno de Cristo, como a pergunta do Senhor que lhes indica: "Estou há tanto tempo convosco, e ainda assim você não chegaram a conhecer Me "(? Jo 14:9 , 54-62 ). Por isso, o apóstolo sabia em primeira mão que, mesmo que os crentes são fundados na verdade, eles precisam de pastoreio constante para protegê-los de vaguear em pecado. As exposições pastor bíblicos fidelidade em ensinar o povo que Deus lhe deu.

    Não é justo que tal instrução leal é benéfico, útil e fortalecimento, embora certamente é. Além dos benefícios, Pedro consideram ed -lo direito, isto é, "justo" ( dikaios ). Sua devoção como o pastor fez fiel ao seu povo, porque ele era fiel ao seu Senhor em fazer o que era certo, enquanto ele estava nesta morada terrena. O termo rendeu morada terrena ( skēnōma ) é a palavra para "barraca" desenho da imagem familiar de nômades do Oriente Médio que vivem em tendas portáteis. Pedro também estava em uma casa temporária e sabia que um dia Deus iria dobrar que tenda a libertar sua alma eterna para entrar no céu.

    Contanto que Deus lhe deu vida terrena, Pedro seria fiel a agitar-se aqueles que o Senhor colocou em sua vida por meio de lembrete. Para despertar-vos é uma forma composto do verbo diegeirō, que significa "para despertar completamente", ou "para despertar completamente" de letargia, sonolência, ou dormir. Nada menos do que o estado de alerta espiritual satisfaça esse pastor leal. Os crentes podem se tornar lento (cf. 13 35:41-13:37'>Mc 13:35-37 ; Rm 13:11 ; 1Ts 5:61Ts 5:6. ), deixando de estar alerta e lúcido em relação às questões espirituais ou outros direitos (cf . Pv 13:4 ). Essa palavra pode ter causado Pedro recordar sua própria incapacidade para ficar acordado no Getsêmani a noite antes da morte de Jesus ( Matt. 26: 36-46 ).

    O pastor piedoso estimula seu rebanho, principalmente por meio de lembrete. Ele sempre e incansavelmente mantém ensinar e revisar todos os principais temas, doutrinas e mandamentos das Escrituras. Não importa o quanto os crentes verdade divina ter ouvido ou como espiritualmente maduros que são, eles ainda precisam de lembretes para aplicar essa verdade (cf. Rm 12:1-13: 10. ; 1 Cor. 3: 5-23 ; Gl 5:1 ). Querer que eles se lembrem, o verdadeiro pastor constantemente alimenta seu rebanho alimento espiritual em toda a sua vestido escritural. Percebendo que a familiaridade pode gerar desprezo, ele emprega todas as passagens em todos os temas, para que haja frescor em vez de familiaridade.

    Brevidade

    sabendo que o abandono da minha morada terrena é iminente, como também nosso Senhor Jesus Cristo deixou claro para mim. E eu também será diligente que a qualquer momento depois da minha partida, você será capaz de chamar estas coisas à mente. ( 1: 14-15 )

    Finalmente, paixão e motivação de Pedro para o ministério inclui uma compreensão clara da brevidade da sua própria vida (cf. 7:6-7 ; 9: 25-26 ; 14: 1-2 ; . Sl 39:5 um ; 90: 5-6 , 10 ; 13 59:4-17'>Tiago 4:13-17 ). Assim, ele escreveu de saber com certeza que o abandono de suamorada terrena era iminente. Claramente, Pedro acredita que sua morte estava próxima. Ele descreveu a morte na analogia de deixar de lado a sua tenda, as mesmas imagens que Paulo usou em sua segunda carta aos Coríntios:

    Porque sabemos que, se a tenda terrena que é a nossa casa é demolida, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Porque, na verdade, nesta casa, gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação do céu. ( 2 Cor. 5: 1-2 )

    O termo iminente realizado um duplo significado na medida em que pode denotar "em breve", ou "swift". Talvez aqui ele transmite ambos. Quando escreveu isso, ele já estava em seus setenta anos; assim, era razoável que Pedro esperar que sua morte não foi muito longe. Ele também sabia que sua morte seria súbita ou rápida, como também Cristo ... ... claro para mim. O Senhor Jesus tinha claramente indicado ao apóstolo que sua morte seria um tanto repentina, a cerca de 40 anos antes, durante Pedro restauração e recomissionamento, entre ressurreição e ascensão do Senhor:

    "Em verdade, em verdade vos digo que, quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir ". Ora, isto ele disse, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E, havendo dito isto, Ele lhe disse: "Siga-me!" ( João 21:18-19 )

    As palavras de Jesus eram uma previsão do martírio de Pedro. Que Ele previu Pedro seria executado, especificamente por crucificação, é evidenciado pela expressão "você vai esticar suas mãos." Então Pedro viveu mais de quatro décadas ou mais, ser fiel a apascentar as ovelhas do Senhor, sabendo o tempo todo que a qualquer momento de sua vida poderia acabar rapidamente. (Por Eusébio [-gravado Tradição História Eclesiástica, 3: 1 , 30 ] —attests que ele foi crucificado, e de cabeça para baixo, a seu pedido, porque ele sentia indigno de morrer exatamente como Cristo tinha morrido.)

    Tendo em vista a brevidade de sua vida e ministério, Pedro foi implacavelmente diligente para lembrar os crentes da verdade, para que a qualquer momento após a sua partida que iria ser capaz de chamar essas coisas a mente. Não há razão para restringir as suas palavras,estas coisas, para que ele escreveu pouco antes ( vv. 1-11 ), como alguns fazem. Tudo o que está nesta carta é parte da doutrina essencial, para ser embutida inesquecível na mente dos crentes.

    O apóstolo usou o termo da partida ( Exodos ) para se referir a sua morte, porque a palavra conota a sair de um lugar (terra) para ir para outra (o céu) —o êxodo que todo crente irá desfrutar ( 1 Cor. 15: 50-57 ; Hb 4:9-10. ). Pedro, como Paulo ( At 20:24 ), não estava preocupado que seu público se lembra dele ou de sua morte, mas que iria se lembrar a verdade que ele ensinava.

    Que Pedro verdadeiramente entendido a urgência, bondade, fidelidade, e brevidade do ministério é claro a partir desta epístola, especialmente conforme resumido na afirmação legado desta passagem. O líder dos Doze queria crentes para evitar os perigos da negligência espiritual;portanto, trabalhou diligentemente através de sua pregação e os escritos de reiterar as questões importantes. Ele desejava deixar um último testamento para lembrar santos da grandeza da salvação, a bem-aventurança de garantia, e para ter certeza de que a falsa doutrina não roubá-los de sua rica herança espiritual.









    4. A Infalivel Palavra ( II Pedro 1:16-21 )

    Para nós não seguimos contos habilmente inventadas quando demos a conhecer o poder ea vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas nós mesmos vimos a sua majestade. Pois quando Ele recebeu honra e glória de Deus Pai, como um enunciado como isso foi feito a Ele pelo Glória Majestic, "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" —e nós mesmos ouvimos esta expressão vocal feito do céu quando estávamos com ele no monte santo. Portanto, temos a palavra profética tanto mais assegurada, à qual fazeis bem em prestar atenção como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie ea estrela da alva surja em vossos corações. Mas saiba disso antes de tudo, que nenhuma profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação, para nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus. ( 1: 16-21 )

    Através dos séculos a Bíblia teve muitos críticos formidáveis ​​e detratores. Ataques a sua veracidade, sem dúvida, chegou a uma encruzilhada durante a época do Iluminismo. Hayden V. Branco articulou o clima de que era a seguinte:
    A atitude de espírito iluminista era complexo e variado internamente, mas pode ser caracterizada como uma cerca de dedicação da razão humana, ciência e educação como a melhor forma de construir uma sociedade estável para os homens livres do mundo. Isso significava que o Iluminismo era inerentemente suspeito de religião, hostil à tradição, e ressentido de qualquer autoridade baseado no costume ou fé. Em última análise, o Iluminismo não era nada se não secular na sua orientação; ofereceu o primeiro programa na história da humanidade para a construção de uma comunidade humana a partir de materiais naturais sozinho. ("Introdução do Editor", em Robert Anchor, tradição iluminista [New York: Harper & Row, 1967], ix, citado em Norman L. Geisler e William E. Nix, uma introdução geral à Bíblia, revista e ampliada [Chicago : Moody, 1968, 1986], 139)

    Através de seus escritos e à promoção de suas idéias seculares, filósofos como Tomé Hobbes (1588-1679; materialismo), Bento de Spinoza (1632-1677; panteísmo racionalista e naturalismo), Davi Hume (1711-1776; ceticismo e anti-sobrenaturalismo), Immanuel Kant (1724-1804; agnosticismo filosófico), Friedrich Schleiermacher (1768-1834; romantismo e teologia positiva) e Georg WF Hegel (1770-1831; idealismo filosófico eo processo dialético [tese, antítese e síntese]) fez muito minar e destruir a confiança na infalibilidade da Escritura e uma compreensão bíblica da natureza da verdade. Essas filosofias do Iluminismo também abriu o caminho para o liberalismo teológico (Albrecht Ritschl, 1822-1899; Adolf von Harnack, 1851-1930), atual existencialismo e do relativismo pós-moderno (Soren Kierkegaard, 1:813 1:855; Friedrich W. Nietzsche, 1844-1900 ; Rudolf Bultmann, 1884-1976; Martin Heidegger, 1889-1976), e alta crítica (FC Baur, 1792-1860; Julius Wellhausen, 1844-1918).
    No entanto, conservador, ortodoxo, estudiosos evangélicos, como Francis Turretin (1623-1687), Jonathan Edwards (1703-1758), Charles Hodge (1797-1878), Benjamin B. Warfield (1851-1921), e J. Gresham Machen (1881-1
    937) incansavelmente e consistentemente defendido suficiência e confiabilidade das Escrituras. Aqueles homens e outros professores que honram a Deus apoiou firmemente a opinião da Reforma da supremacia da Palavra de Deus, que é resumida por Bush e Nettles:
    Os reformadores acreditavam Escritura para ser a Palavra de Deus escrita. Foi confiável, não duvidou. Estudou-se, não ignoradas. Foi tomado como a autoridade final no que diz respeito a essas questões que se lhe falaram ou fizeram afirmações. Deus não havia revelado tudo. A Bíblia não continha expressamente toda a verdade que poderia ser conhecido. Mas o que a Bíblia ensinou foi acreditado para ser totalmente confiável. Verdade em qualquer outra área não estaria em contradição com a verdade bíblica. A partir das Escrituras, pode-se encontrar o verdadeiro conhecimento da realidade. (L. Russ Bush e Tom J. Nettles, batistas e da Bíblia [Chicago: Moody, 1980], 175)

    O que o apóstolo Pedro escreveu em II Pedro 1:16-21 é fundamental para a compreensão dos reformadores da Escritura e declara claramente que nos crentes da Bíblia tem uma revelação precisa, por escrito, da verdade de Deus. Pedro repetiu a declaração do salmista: "O testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices" ( Sl 19:7. ; cf. Is 40:8 ; Mt 24:35 ; Jo 10:35 b; . 2Tm 2:192Tm 2:19 a )

    Em sua segunda epístola, Pedro escreveu aos crentes bombardeados por falso ensino que procurou minar a sua confiança nas Escrituras e, assim, destruir a fé cristã. No capítulo 2 ele descreveria em termos vívidos os proponentes de tal erro para que seus leitores pudessem entender e reconhecer melhor o perigo que elas representam. Mas não basta apenas estar ciente de falsos mestres; crentes precisam saber como se defender contra os seus erros. A arma em que a defesa é a certeza da Palavra de Deus (cf. 2 Cor. 10: 3-5 ). No presente passagem, as referências apóstolo tanto sua própria experiência testemunha ocular da revelação e da revelação sobrenatural, escrita de Deus.

    Pedro – A Experiência de uma Testemunha ocular

    Para nós não seguimos contos habilmente inventadas quando demos a conhecer o poder ea vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas nós mesmos vimos a sua majestade. Pois quando Ele recebeu honra e glória de Deus Pai, como um enunciado como isso foi feito a Ele pelo Glória Majestic, "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" —e nós mesmos ouvimos esta expressão vocal feito do céu quando estávamos com ele no monte santo. ( 1: 16-18 )

    Para é o termo causal que liga esta passagem para o anterior e explicando por Pedro lembrou seus ouvintes da verdade. Ele estava absolutamente convencido da verdade que ele ensinou, porque ele tinha pessoalmente experimentado. Ele também falou para os outros apóstolos e os autores do Novo Testamento, quando afirmou ele, que não seguiu contos habilmente inventadas. Todos eles receberam revelação sobrenatural ( Jo 1:51 ; 1 João 1:1-3 ) verificar que o que eles foram ensinados e foram posteriormente foi pregar a verdade ( Mt 13:11. , 13 16:40-13:17'>16-17 ; cf. Mt 11:25-26. ; 1Co 2:101Co 2:10 ).

    Afirmação de abertura de Pedro responde à acusação de seus críticos que ele ensinou mentiras cuidadosamente criados apenas para atrair seguidores crédulos e ganhar dinheiro com eles. Falsos instrutores religiosos comumente buscou o poder e popularidade que trouxe não só dinheiro (cf. Mq 3:11 ), mas também favores sexuais (cf. Jr 23:14 ). No entanto, Pedro refutou os seus acusadores, dizendo que ele e seus companheiros apóstolos não seguiu a abordagem enganosa de falsos mestres.

    Inteligentemente concebido decorre sophizō ("para fazer sábio") e conota idéias sofisticadas, sutilmente inventadas. A expressão também se refere a qualquer coisa clandestina ou enganoso. Buscando a devorar as ovelhas, os falsos mestres disfarçar suas mentiras (cf. 2: 1 ) para torná-los aparecer como verdade divina ( Jr 6:14. ; Jr 14:14 ; Jr 23:16 , Jr 23:21 , Jr 23:26 ; cf. Mt 7:15 ).

    Contos ( mythos, a partir do qual os ingleses mitos deriva) refere-se a histórias lendárias de deuses e figuras heróicas que participam em eventos miraculosos e realizando proezas extraordinárias. Esses contos caracterizado mitologia pagã e sua visão de mundo. Paulo usou mythos,que sempre tem uma conotação negativa no Novo Testamento, assim como Pedro fez, para se referir às mentiras, mentiras e enganos de todos os falsos mestres ( 1Tm 1:4 ). Pedro negou categoricamente que ele estava desenhando em cima de tais histórias fictícias quando ele deu a conhecer o seu ensinamento. Sem dúvida, falsos mestres havia dito a seus leitores que a fé ea doutrina cristã era apenas mais um conjunto de mitos e fábulas.

    Dt a conhecer ( gnōrizō ) é muitas vezes usada no Novo Testamento para falar de conferir nova revelação ( Jo 17:26 ; Rm 16:26. ; Ef 1:9 , Ef 3:10 ; cf. Lc 2:15 ; Jo 15:15 ; At 2:28 ; Rm. 9: 22-23 ; 2Co 8:12Co 8:1 ; Cl 4:7 ). Neste caso, a revelação em causa o poder ea vinda de as Senhor Jesus Cristo -His segunda vinda em glória e poder ( Mt 25:31 ; Lc 12:40 ; Atos 1:10-11 ; Tt 2:13 ; 1Pe 1:131Pe 1:13 ; Ap 1:7 ). A descrição certamente não se encaixa Sua primeira vinda em mansidão e humildade (cf.Lucas 2:11-12 ; Rm 1:3. ).

    Vinda é o familiar palavra Novo Testamento parusia, que também significa "manifestação" ou "chegada". O termo, sempre usada no Novo Testamento de Jesus Cristo, sempre se refere ao Seu retorno. WE Vine elaborou sobre este aspecto do significado:

    Quando usado do retorno de Cristo ... isso significa, não apenas Sua momentânea vinda para os Seus santos, mas sua presença com eles a partir daquele momento até sua revelação e manifestação para o mundo. Em algumas passagens a palavra dá destaque para o início desse período, o curso do período a ser implícita, 1Co 15:23 ; 1Ts 3:131Ts 3:13 ; em outros, a conclusão do período, Mt 24:27 ; 17: 6-8 ), e na Sua morte ( João 19:25-30 ), a ressurreição ( Lucas 24:33-43 ), e Ascensão ( Atos 1:9-11 ), de modo que aqueles que eram escritores do Novo Testamento (por exemplo, Mateus, João, Pedro) foram testemunhas oculares muito do que eles escreveram. Ponto de Pedro é que os falsos mestres negou suas afirmações sobre Jesus, mas ao contrário dele, que não foram testemunhas oculares Sua vida e ministério.

    Testemunhas oculares ( Epoptai ) originalmente significava "observadores gerais" ou "espectadores", mas ao longo dos anos, o seu significado evoluiu. Barclay explica:

    No uso do grego da época de Pedro esta era uma palavra técnica. Já falamos sobre as religiões de mistério. Estas religiões de mistério eram todos da natureza do jogos de paixão, em que a história de um Deus que viveu, sofreu, morreu e ressuscitou, para nunca mais morrer de novo, foi jogado para fora. Foi só depois de um longo curso de instrução e preparação que o adorador foi finalmente autorizado a estar presente no jogo de paixão, e para ser oferecido a experiência de tornar-se um com a morte e ressurreição de Deus. Quando chegou ao estágio de serem autorizados a participar da encenação da paixão real, ele era um iniciado, e a palavra técnica para descrevê-lo era, na verdade epoptēs; ele era um testemunha ocular preparado e privilegiada das experiências de Deus. ( As Cartas de Tiago e Pedro, rev ed.. [Filadélfia: Westminster, 1976], 367)

    Com esse uso em mente, é claro que Pedro viu a si mesmo e seus companheiros apóstolos como espectadores preeminently privilegiados que alcançaram o nível mais alto e mais verdadeiro da experiência espiritual em estar com Cristo. Pedro tinha em mente um evento em particular, que visualizaram dramaticamente segunda vinda de Cristo majestade.

    Majesty ( megaleiotēs ), que também pode ser traduzida como "esplendor", "grandeza", ou "magnificência", está em outro lugar no Novo Testamento usado para identificar "a grandeza de Deus" ( Lc 9:43 ). Jesus previu que alguns dos apóstolos iria ver a manifestação da Sua grandeza divina: "Em verdade vos digo que, há alguns dos que estão aqui, que não provarão a morte até que vejam o Filho do homem no seu reino" ( Mt 16:28. ; cf. Lc 9:27 ). Deus, o Pai estava presente naquele evento especial, em que Cristo recebeu honra ( tempo, "status elevado") e glória ( doxa, "esplendor radiante") a partir de Lo. O primeiro termo dá a Jesus o maior respeito e reconhecimento ( Jo 5:23 ; 1Tm 1:171Tm 1:17. ; He 2:9 ), e segundo acordos divina, brilho incomparável a Ele ( Mt 24:30. ; Lc 9:32 ; cf. Jo 1:14 ; Jo 17:22 ; 2Ts 1:92Ts 1:9 , LXX ), deu um extremamente significativa expressão vocal (anúncio sonoro) para Cristo. O Pai enunciado era "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo", que pode se referir a uma das duas ocasiões-a diferentes batismo do Senhor ou Sua transfiguração ( Mt 3:17. ; Mt 17:5 ).

    O anúncio "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" é a afirmação do Pai que o Filho é tanto de natureza idêntica e essência com Ele (cf. João 5:17-20 ; Rom. 1: 1-4 ; Gl 1:3 ; He 7:26. ). Assim, em uma declaração concisa Deus declarou a relação de ambos natureza divina eo amor divino com Cristo-o perfeito vínculo de amor e santidade dentro da Divindade e sua satisfação completa com tudo o que Jesus disse e fez. Por implicação clara, o pronunciamento do Pai também confirmou direita de Cristo para vir de novo, no momento ordenado, e receber a Sua própria e possuir o reino que é legitimamente seu. Como Apocalipse 5:9-13 diz:

    E cantavam um cântico novo, dizendo: "Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e comprado por Deus com seus homens de sangue de toda tribo, língua, povo e nação. Você fez-los a ser um reino e sacerdotes para o nosso Deus; e eles reinarão sobre a terra "E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos.; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, honra, glória e louvor." E cada coisa criada que está nos céus e na terra e debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, dizerem: "Àquele que está sentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, honra e glória e poder para sempre e sempre. "

    (Para um comentário completo sobre a Transfiguração e Mateus 17:1-13 , ver John Macarthur, Mateus 16:23 , MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1988], 61-72)

    Não há nenhuma razão para a audiência de Pedro, então ou agora a acreditar falsos mestres que negam o retorno futuro glorioso de Jesus Cristo. Considerando que esses hereges não estavam presentes no Monte da Transfiguração, Pedro foi uma testemunha ocular segunda vinda majestade. Ele, Tiago e João viram Moisés e Elias afirmar Cristo ( Lucas 9:30-32 ), e acima de tudo, os apóstolos ouviram o próprio Deus honrar o Seu Filho.

    Revelação Sobrenatural de Deus

    Portanto, temos a palavra profética tanto mais assegurada, à qual fazeis bem em prestar atenção como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie ea estrela da alva surja em vossos corações. Mas saiba disso antes de tudo, que nenhuma profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação, para nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus. ( 1: 19-21 )

    Tão preciso quanto eles eram, em declarar a verdade que Deus não se limitou a depender das orais, relatos de testemunhas oculares dos apóstolos. Por meio da atuação do Espírito Santo, Ele supervisionou a gravação dessas experiências e pensamentos na revelação inspirada da Escritura ( 2Tm 3:16 ). A resposta de Pedro para aqueles que questionam a validade de suas experiências é que os crentes têm até mesmo uma melhor source- a palavra profética tanto mais assegurada -a Palavra de Deus. Alguns comentaristas afirmam que a frase indica que os apóstolos "experiências validou a Escritura, que vislumbrando Jesus 'glória reino no Monte da Transfiguração de alguma forma, confirmou as previsões dos profetas acerca de Sua segunda vinda. Essa é uma interpretação possível, mas tradução literal da frase, "temos mais certeza de que a palavra profética", recomenda outra interpretação. Isto é, como confiável e útil como experiência de Pedro era, a palavra profética das Escrituras é mais certeza. Ao longo da história da redenção, o próprio Deus tem enfatizado repetidamente que a Sua Palavra inspirada é inerrante, infalível e fonte de todo-suficiente da verdade, o que faz não necessitam de confirmação humano ( Sl 19:7 ; Jo 17:17 ; 1 Cor. 2: 10-14 ; . 1Ts 2:131Ts 2:13 ; cf. . Pv 6:23 ; . Dn 10:21 , NVI ).

    Nós no versículo 19 não é um pronome enfático como no versículo 18 , onde se refere a Pedro, Tiago e João. Em vez disso, este segundo uso refere-se genericamente a todos os crentes. Como grupo, eles possuem o Palavra, a fonte da verdade de Deus, que é muito mais confiável do que a sua experiência coletiva, até mesmo como apóstolos. Segunda Coríntios 12:1 é um exemplo útil das limitações da experiência humana como fonte de verdade: "Gozando É necessário, no entanto, não é rentável; mas vou continuar a visões e revelações do Senhor. "O apóstolo Paulo queria defender seu apostolado, mas ele parece admitir que as visões e experiências pessoais, mesmo do céu-não são úteis, não substancial como defesas da verdade de Deus. Isso é porque eles não são verificáveis, irrepetível, e incompreensível ( vv. 2-4 ). Paulo realmente preferido para defender seu apostolado com o seu sofrimento, em vez de com suas visões sobrenaturais ( vv. 5-10 ). Quando os escritores do Novo Testamento escreveram a respeito de Cristo e Seu retorno prometido, eles confirmaram a verdade da Escritura do Antigo Testamento (cf. Mt 4:12-16. ; 12: 19-20 ; 21: 1-5 ; Lucas 4:16-21 ; . Rm 15:3 ; 1 Pedro 2: 6-7 , 1Pe 2:22 ; Ap 19:10 ). Assim, não foi a experiência dos apóstolos, mas o registro inspirado e inscripturated de vida e as palavras de Cristo, escrito pelos autores dirigido pelo Espírito e contidas no Novo Testamento, que validou o Antigo. Essa validação caber crenças dos judeus em relação à supremacia da revelação escrita, como explica Michael Green:

    Os judeus sempre preferiu profecia à voz do céu. Na verdade, eles considerado o último, o banho de QV, "filha da voz", como um substituto inferior para revelação, desde os dias da profecia tinha cessado. E, como para os apóstolos, é difícil exagerar a seu relato para o Antigo Testamento. Um de seus argumentos mais poderosos para a verdade do cristianismo foi o argumento da profecia (ver os discursos em Atos, Rom. XV, I Pedro II , ou a totalidade de Heb. ou Rev.). Na Palavra de Deus escrita, eles buscaram segurança absoluta, como seu Mestre, para quem "está escrito" bastava para conquistar um argumento .... [Pedro] está dizendo: "Se você não acredita em mim, vá para o Escrituras ". "A questão", diz Calvino, "não é se os profetas são mais confiáveis ​​do que o evangelho." É simplesmente que "uma vez que os judeus estavam em nenhuma dúvida de que tudo o que os profetas ensinaram veio de Deus, não é de admirar que Pedro diz que sua palavra é mais certeza ". ( A Epístola Segunda Geral de Pedro e da Epístola de Judas [Grand Rapids: Eerdmans, 1968], 87)

    A expressão da palavra profética nos dias de Pedro abraçou todo o Antigo Testamento. A expressão se estende além das passagens da profecia preditiva para incluir toda a Palavra inspirada, o que, em geral, antecipou a vinda do Messias, como Paulo deixou claro quando escreveu:

    Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho ea pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que foi mantido em segredo por muito tempo épocas passadas, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações para obediência da fé; ao único Deus, através de Jesus Cristo, seja a glória para sempre. Amém. ( Rom. 16: 25-27 )

    O próprio Jesus afirmou que a realidade, dizendo: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna; são elas que dão testemunho de mim "( Jo 5:39 ; cf. Lc 24:27 , 44-45 ). Enquanto o Senhor estava falando principalmente da Escritura do Antigo Testamento, as palavras não se limitam a isso. Escritura é Escritura, eo que é verdade do Antigo Testamento também é verdade de Escrituras do Novo Testamento (cf. II Pedro 3:15-16 , em que Pedro chama os escritos de Paulo Escrituras).

    Pedro afirma que seus leitores farão bem em prestar atenção à palavra profética. Se eles estavam indo para ser exposto aos erros sutis dos falsos mestres, era imperativo que eles sabem e cuidadosamente atender Escritura, para que pudessem rejeitar falsos ensinos ( Sl 17:4 ; Ef 6:11. , Ef 6:17 ; cf. Mt 4:4 ; Mt 10:11 Mt 10:1 Cor. ; Ap 22:19 ). Para fazer o seu ponto ainda mais direta, Pedro ofereceu uma simples metáfora, comparando a Palavra de Deus a uma lâmpada que brilha em lugar escuro. Essa figura de linguagem lembra palavras familiares do salmista: "A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho "( Sl 119:105. ; cf. v 130. ; 43: 3 ; . Pv 6:23 ). Trevas ( auchmēros ) é o significado que veio da idéia original da palavra, "seca", ou "seca ", depois" sujo ", ou" escuro. "A frase lugar escuro engloba o negrume obscuro do mundo caído que impede as pessoas de verem a verdade até que a lâmpada da revelação divina brilha.

    Assim, Pedro compara a Escritura para uma lanterna que fornece luz para um mundo escuro e pecaminoso. O calendário da história da redenção se move em direção a um dia Deus designou para o evento glorioso quando Jesus Cristo retorna na íntegra, ardência esplendor e majestade ( Mt 24:30 ; Mt 25:31 ; Tt 2:13 ; Ap 1:7 :

    E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, eo que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro, e em justiça julga e salários guerra. Seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e Ele tem um nome escrito nele que ninguém conhece, senão ele mesmo. Ele está vestido com um manto tinto de sangue, eo seu nome se chama o Verbo de Deus. E os exércitos que estão no céu, vestidos de linho fino, branco e limpo, seguiam em cavalos brancos. De sua boca saía uma espada afiada, para que com ele Ele pode derrubar as nações, e ele as regerá com vara de ferro; e Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Poderoso. E no seu manto e na sua coxa tem escrito o nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores."

    O evento marca o clímax agridoce de propósito a salvação de Deus e Seu julgamento sobre os ímpios (cf. Is 2:12. ; Is 13:6 ; 1Co 1:81Co 1:8 ; 1Co 4:5. ; 1Ts 3:131Ts 3:13. ; 2Ts 1:72Ts 1:7 ).

    Estrela da Manhã ( Fósforo ), que literalmente significa "portador da luz", foi o nome para o planeta Vênus, que precede o sol da manhã no céu, e é usado aqui para Cristo, cuja vinda inaugura o reino milenar e prometeu a criação de Sua reino. Escritura em vários lugares refere-se a Cristo como uma estrela ( Nu 24:17. ; Ap 2:28 ; Ap 22:16 ; cf. Mt 2:2 ; Ap 21:1. ; Fp 3:20-21. ; 1 João 3:1-2 ). Em sua segunda vinda, Cristo irá substituir a revelação temporais perfeito da Escritura com a revelação eterna perfeita da sua pessoa. Ele cumprirá a palavra escrita e escrevê-lo para sempre nos corações dos santos glorificados.

    De considerando o fim da Escritura, quando se exclui completamente o coração perfeito, Pedro voltou para o início das Escrituras-sua inspiração divina. Como Paulo escreveu: "Toda a Escritura é inspirada por Deus" ( 2Tm 3:16 ); portanto, nenhuma profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação. A frase é uma questão de se traduz ginetai, o que significa mais precisamente "vem a ser," "origina", ou "surge." Nenhuma parte dos escritos sagrados, Antigo Testamento ou Novo, passou a existir na forma todos falsas profecias fez (cf. Jr 14:14. ; Jr 23:32 ; Ez 13:2. ; cf. Ez 13:3 , At 27:17 ) para descrever como o vento sopra um veleiro através das águas. Para Pedro, era como se os escritores da Bíblia levantaram as velas espirituais e permitiu que o Espírito para enchê-los com Sua respiração poderosa de revelação, pois encerrou suas palavras divinas (cf. Lc 1:70 ). Quando Jeremias disse: "A palavra do Senhor veio a mim dizendo:" ( Jr 1:4. ; cf. Jo 15:26 ; Rm 8:27. ; Rm 11:34 ; cf. Jo 3:8 , ênfase adicionada).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21

    II Pedro 1

    O homem que abriu portas — 2Pe 1:1 A gloriosa servidão — 2Pe 1:1 (cont.)

    A suprema importância do conhecimento - 2Pe 1:2

    A grandeza de Jesus Cristo para os homens — 2Pe 1:3-7), mas somente mais uma vez em todo o resto do Novo Testamento é chamado Simão. Onde? É no relato a

    respeito do Concílio de Jerusalém, em Atos 15, quando se decidiu que as portas da Igreja fossem totalmente abertas aos gentios. Ali Tiago diz: “Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de

    constituir dentre eles um povo para o seu nome” (At 15:14).

    Em realidade a única outra ocasião em que Pedro é chamado Simão é quando se torna o principal promotor para abrir as portas da Igreja aos

    gentios. Aqui, nesta Carta, Pedro começa saudando os gentios aos quais

    concedeu, pela graça de Deus, privilégios de igual cidadania no reino ao mesmo tempo dos judeus e dos apóstolos, e é chamado pelo nome de Simão. A outra oportunidade em que é mencionado por este nome é quando foi o principal instrumento mediante o qual dito privilégio foi concedido.

    Quando Pedro é chamado Simão, o nome leva em si mesmo a lembrança de que Pedro é o homem que abriu as portas. Abriu a porta a Cornélio, o centurião gentil (Atos 10); no concílio de Jerusalém seu grande autoridade fez inclinar a balança no sentido de abrir as mesmas portas (Atos 15). Chamar Pedro pelo nome de Simão é lembrá-lo como aquele que abre portas.

    A GLORIOSA SERVIDÃO

    2Pe 1:12Pe 1:1 (continuação)

    Pedro chama-se a si mesmo o servo de Jesus Cristo. A palavra equivalente a servo é doulos e, mais que servo, significa escravo. Ainda

    que pareça estranho, este é um título, e ao que parece um título humilhante, mas que os mais altos personagens o aceitaram como título da maior honra. Moisés, o grande condutor e legislador era o doulos de

    Deus (Dt 34:35; Sl 105:26; Ml 4:4). Josué, o grande chefe, era o doulos de Deus (Js 24:19). Davi, o maior de todos os reis, era o doulos de Deus (2Sm 3:182Sm 3:18; Sl 78:70). No Novo

    Testamento, Paulo é o doulos de Jesus Cristo (Rm 1:1; Fp 1:1; Tt 1:1); título que tanto Judas (2Pe 1:1) como Tiago (2Pe 1:1) reclamam para si com orgulho. No Antigo Testamento os profetas são os douloi de Deus (Am 3:7; Is 20:3). No Novo Testamento o servo de Cristo se

    converte no título do cristão, este é o doulos de Cristo (At 2:18; 1Co 7:221Co 7:22; Ef 6:6; Cl 4:12; 2Tm 2:24). Aqui há profundo significado.

    1. Chamar o cristão o doulos de Deus significa que o cristão é possessão inalienável de Deus. No mundo antigo o amo possuía seus escravos da mesma maneira que era proprietário de suas ferramentas.

    Um servo pode mudar de amo, mas não um escravo. O cristão pertence a Deus em forma inalienável.

    1. Chamar o cristão o doulos de Deus significa que o cristão está

    incondicionalmente à disposição de Deus. No mundo antigo o amo podia fazer com seu escravo o que quisesse. Tinha sobre seus escravos o mesmo domínio que sobre suas propriedades móveis e imóveis. O cristão pertence a Deus, Deus o envia aonde Ele deseja e faz com ele o que quer. O cristão é uma pessoa sem direitos próprios porquanto todos os seus direitos foram entregues a Deus.

    1. Chamar o cristão o doulos de Deus significa que o cristão deve a Deus uma indisputável obediência. A antiga lei era tal que uma ordem do

    amo era a única lei do escravo. Até no caso de que lhe fosse mandado fazer algo que em realidade quebrantava a lei, não devia protestar, porque no que a ele se referia a ordem do amo era a lei. Em qualquer situação o cristão não tem senão uma só pergunta a fazer: "Senhor, que queres que eu faça?" A vontade de Deus é sua única lei.

    1. Chamar o cristão o doulos de Deus significa que o cristão deve estar constantemente a serviço de Deus. No mundo antigo o escravo literalmente não tinha tempo disponível para si mesmo, não havia para

    ele dias de festa, nem tempo livre, nem horário de trabalho estabelecido por acordo mútuo, nem férias. Todo seu tempo pertencia ao amo. O cristão não pode setorizar sua vida estabelecendo períodos e atividades

    que pertencem a Deus e outros em que pode fazer o que lhe agrade. O seguidor de Cristo é uma pessoa que necessariamente dedica cada momento de sua vida e de seu tempo a serviço de Deus.

    Notemos que há aqui uma expressão extremamente interessante. O apóstolo fala da justiça imparcial de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. O interessante disto é que rara, muito raramente o Novo Testamento emprega estes termos. Em realidade aqui Jesus é chamado Deus. O único paralelo real com isto é aquele caso em que Tomé, reconhecendo que o Ressuscitado era realmente o Senhor, exclama em adoração: “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20:28). Este não é um assunto que possa ser matéria de discussão de modo nenhum. Nem sequer é uma questão de teologia, porque para Pedro e para Tomé dar a Jesus o nome de Deus não era coisa de teologia, mas sim uma expressão transbordante de sua adoração. Simplesmente era que nas profundidades de sua emoção e na glória de sua admiração careciam de termos humanos capazes de conter essa pessoa a qual eles conheciam como Senhor.

    A SUPREMA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO

    2Pe 1:2

    Pedro se expressa aqui de uma maneira insólita. A graça e a paz têm que proceder do conhecimento, do conhecimento de Deus e de Jesus

    Cristo nosso Senhor.

    O que é que quer ele nos dizer com isto? Está acaso convertendo a experiência cristã em algo que depende do conhecimento? Ou há aqui

    algum outro significado? Primeiro vejamos a palavra que usa o apóstolo para expressar a idéia de conhecimento: epignosis. Esta palavra pode ser interpretada em dois sentidos.

    1. Pode significar conhecimento crescente. Gnosis é a palavra que normalmente se usa em grego para denotar a idéia de conhecimento, e aqui aparece precedida pela preposição epi que significa para com, em direção a. Epignosis então poderia ser interpretado como conhecimento

    que sempre está avançando em direção daquilo que busca conhecer. A graça e a paz são multiplicadas ao cristão e aumentam cada vez mais à medida que vai conhecendo Jesus Cristo cada vez melhor. Como se

    tem dito: "Quanto mais compreendem os cristãos o significado da graça e de Jesus Cristo tanto mais compreendem o significado da graça e da experiência de paz". Quanto melhor conhecemos Jesus, tanto mais nos

    maravilhamos da graça e tanto mais real é nossa experiência da paz que ultrapassa todo entendimento.

    1. Epignosis

      tem

      um

      segundo

      significado.

      Em

      grego

    freqüentemente quer dizer conhecimento pleno. Plutarco, por exemplo, usa este termo para referir-se ao conhecimento científico da música em contraste com o conhecimento que tem um simples aficionado. De maneira que a implicação aqui pode ser que o conhecimento de Jesus Cristo é aquilo que poderíamos chamar a "ciência principal da vida". As outras ciências podem proporcionar nova destreza, novo conhecimento, novas capacidades mas somente a ciência principal, o conhecimento de

    Jesus Cristo outorga a graça que os homens necessitam e a paz que seus corações desejam.

    Mas ainda há mais. Pedro usa palavras que usualmente estavam nos lábios dos pagãos de seu tempo e as carrega com uma nova plenitude de

    significado. Agora, "conhecimento" era uma palavra muito utilizada no pensamento religioso pagão nos dias em que esta carta foi escrita. Para tomar um só exemplo, os gregos definiam sofia, que significa sabedoria, como o conhecimento das coisas tão humanas como divinas. Os gregos

    buscadores de Deus procuravam alcançar este conhecimento por dois meios principais.

    1. Buscavam-no mediante a especulação filosófica. Tratavam de

    alcançar a Deus mediante o puro poder do pensamento humano. Nisto há evidentes dificuldades. Por um lado, Deus é infinito e a mente humana é finita; e o finito nunca pode captar o infinito. Muito tempo antes Zofar tinha perguntado: “Poderás descobrir as cousas profundas de Deus?” (11:7). Se Deus tiver que ser conhecido jamais deverá sê-lo através de que mente humana o descubra, mas sim porque Ele decida dar-se a conhecer. Por outro lado, se a religião está baseada na especulação filosófica, evidentemente terá que ficar reservada a só uns poucos, porque nem a toda pessoa é dado ser filósofo, e assim as almas simples sempre ficarão afastadas de Deus, Qualquer que fosse o significado que Pedro quis dar à palavra conhecimento com certeza que não é este.

    1. Buscavam-no mediante a experiência mística. Tratavam de achá-lo através da experiência mística com o divino até que pudessem

    dizer "Eu sou Você, e Você é eu". Esta era a modalidade das religiões de mistérios. Estas religiões eram todas como dramas da paixão, eram a representação dramatizada de algum deus que sofreu, que morreu e que

    ressuscitou. O iniciado era preparado cuidadosamente mediante instrução especial no significado íntimo do relato, mediante prolongado jejum, continência e através de um deliberado incremento da tensão

    psicológica. Representava-se então o drama com uma magnífica liturgia, com música sensual, com bem calculada iluminação, com a queima de

    incenso. O propósito era que ao observar o iniciado todo isto pudesse participar tão profundamente da experiência que em realidade chegasse a identificar-se com o sofredor, ressuscitado e eternamente triunfante deus.

    Mas outra vez há problemas aqui. Por um lado, nem toda pessoa é mística, nem todos são capazes de ter uma experiência desse tipo. Por outro lado, qualquer experiência assim é necessariamente passageira; deve desvanecer-se ao entrar em contato com as realidades da vida cotidiana. Pode deixar um efeito, mas não pode ser uma experiência contínua. O êxtase é um privilégio dos poucos; é sempre uma experiência excepcional.

    1. Então, se o conhecimento de Jesus Cristo não vem mediante a especulação filosófica nem mediante a experiência mística, como é e como vem? No Novo Testamento o conhecimento se caracteriza por ser conhecimento pessoal. Paulo não diz: "Eu sei o que cri" mas sim "Eu sei em quem tenho crido" (2Tm 1:122Tm 1:12). O conhecimento cristão de Cristo é amizade pessoal com Cristo, é conhecê-lo como pessoa, é ir penetrando dia após dia numa mais próxima e mais íntima relação com Ele.

    Quando Pedro fala da graça e da paz que vêm através do conhecimento de Deus e de Jesus Cristo, não está intelectualizando a

    religião; está dizendo que o cristianismo significa uma crescente relação pessoal com Jesus Cristo.

    A GRANDEZA DE JESUS CRISTO PARA OS HOMENS

    2 Pedro 1:3-7

    Na primeira parte desta passagem, nos versículos 3:4 há uma soberba biografia integral de Jesus Cristo.

    1. Ele é o Cristo de poder. No há poder divino que não pode, em última instância, ser derrotado nem frustrado. Uma das tragédias da vida

    neste mundo humano é que o amor seja tão freqüentemente frustrado

    porque não pode dar o que quer dar; o amor não pode fazer o que quer fazer, muitas vezes tem que permanecer impotente enquanto o ser amado enfrenta o desastre. Mas sempre é preciso lembrar que o amor de Cristo está respaldado por seu poder, e que, portanto, é um amor vitorioso.

    1. Ele é o Cristo da generosidade. Outorga-nos todas as coisas necessárias para a verdadeira vida e para a Verdadeira., religião. É necessário assinalar que a palavra que Pedro usa" para religião é eusebeia e que o significado característico de, este vocábulo é religião prática. Pedro está assim expressando que Jesus Cristo nos diz o que é a vida e logo nos capacita para vivê-la como tem que ser vivida. Ele nos dá uma religião que não é uma retirada da vida, mas sim um triunfante envolver-se nela.
    2. Ele é o Cristo das preciosas e maiores promessas. Isto não significa tanto que Ele nos formula grandes e muito valiosos promessas

    como que nele estas promessas se fazem realidade. Paulo refere-se ao mesmo com outras palavras quando diz que todas as promessas de Deus são Sim e Amém em Cristo (2Co 1:20). Quer dizer que Cristo diz:

    "Sim, que assim seja" a todas as promessas de Deus. Ele as confirma e as garante. Ou expresso de outra maneira: uma vez que conhecemos Cristo, em cada oportunidade que nos encontramos com uma promessa na

    Escritura que começa com as palavras "todo aquele" podemos imediatamente nos dizer a nós mesmos: "Isto é para mim".

    1. Ele é o Cristo mediante o qual escapamos da corrupção. Pedro teve que enfrentar aos antinomianos, esta gente que usava a graça de

    Deus como pretexto e razão para pecar. Afirmavam que a graça era o maior coisa que havia no mundo e que era o suficientemente ampla para cobrir todo pecado. Por conseguinte, por que afligir-se pelo pecado? O

    pecado já não tem importância. A graça de Cristo obterá perdão. O que o pecado faz é dar a esta maravilhosa graça novas oportunidades para operar e abundar... Mas qualquer que fale assim estará mostrando uma

    inclinação ao pecado. O que tal pessoa quer é pecar. Entretanto, Jesus Cristo pode nos livrar da fascinação das concupiscências do mundo, e

    pode nos limpar e nos purificar mediante sua presença e seu poder. Andar com Cristo é andar livres das manchas do mundo. É bem verdade que enquanto vivamos neste mundo o pecado nunca perderá por completo sua fascinação sobre nós, mas na presença de Cristo temos nossa defesa contra toda essa fascinação.

    1. Ele é o Cristo que nos faz partícipes da natureza divina. Novamente aqui Pedro está usando uma expressão que os pensadores pagãos conheciam bem. Estes falavam muito de participar da natureza

    divina. Não obstante, havia esta diferença: esses pensadores criam que o homem como tal tinha parte na natureza divina. Consideravam o homem como essencialmente divino, como se o fosse completamente por si

    mesmo. Tudo o que o homem tinha que fazer era viver conforme à natureza divina que já estava nele. O problema com esta teoria é que a vida a contradiz totalmente. Por todos lados vemos amargura, ódio,

    crime; por todos os lados observamos fracassos morais, impotência moral, frustração moral; em todo tempo vemos como o homem fracassa por completo no logro de seus ideais e é totalmente impotente para

    tornar seus sonhos realidade. O que diz o cristianismo é que os homens são capazes de chegar a ser participantes da natureza divina. O cristianismo encara os atos humanos em forma realista mas, ao mesmo

    tempo, não fixa limites às potencialidades do homem. "Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (Jo 10:10). Como o expressou um dos grandes pais da Igreja primitiva, "Ele se tornou o que nós somos para nos tornar o que Ele é". O homem tem em si mesmo

    nada menos que a possibilidade de participar da natureza de Deus, mas somente em Jesus Cristo esse destino se realiza, e somente nEle essa potencialidade pode tornar-se realidade.

    O EQUIPAMENTO PARA O CAMINHO

    2 Pedro 1:3-7 (continuação)

    Nesta passagem Pedro nos recomenda reunir todas nossas energias para nos equipar com uma série de grandes qualidades e virtudes. A

    palavra que nossa versão traduz acrescentar, no grego é epicoregein. Trata-se de um vocábulo muito interessante. É o mesmo que aparece no versículo 11 onde se fala de outorgar ampla e generosa entrada no

    Reino eterno.

    Esta é uma das muitas palavras gregas que têm um pano de fundo vívido e pictórico. O verbo epicoregein vem do essencial coregos que,

    literalmente, significa diretor de coro. Talvez o maior legado que a Grécia e especialmente Atenas deixou à humanidade sejam as grandes comédias e dramas de homens tais como Tosquio, Sófocles e Eurípides; obras de literatura e de arte que ainda hoje se contam entre os tesouros

    mais apreciados universalmente. Todas essas representações necessitavam grandes coros, pois estes formavam parte integrante do espetáculo. Por conseguinte, era muito custoso produzir tais grandiosas

    representações.

    Nos tempos do esplendor de Atenas havia cidadãos dotados de espírito público que gostosamente assumiam, a seus próprios gastos, a

    responsabilidade de reunir, manter, preparar e equipar esses agrupamentos corais. Essas representações eram oferecidas em ocasião dos grandes festivais religiosos.

    Por exemplo, na cidade do Dionisópolis se representavam três tragédias, cinco comédias e cinco ditirambos. Era necessário encontrar pessoas que buscassem, equipassem e preparassem a tais coros para

    todas essas representações. Tudo isto podia custar ao doador até a soma de 3:000 dracmas; e era motivo de orgulho para tais pessoas preparar e equipar os agrupamentos corais tão excelente e esplendidamente como pudessem. Os homens que assumiam esta obrigação voluntariamente e a

    seus próprios gastos e como fruto de seu amor pela cidade eram

    chamados coregoi, e o verbo coregein descreve a ação de assumir tal obrigação. A palavra, portanto, implica certa prodigalidade. Nunca significa prover com restantes ou com refugos, numa forma mesquinha; significa esplendidez e prodigalidade para brindar tudo o que seja necessário para uma representação de alta qualidade. A palavra epicoregein começou a ser usada em círculos mais amplos e chegou a significar não só dotar um coro, mas também fazer-se responsável por qualquer tipo de equipe: podia tratar-se de dotar um exército de todas as provisões e bagagens necessárias; podia significar dotar a alma de todas as virtudes necessárias e belas para a vida. Mas sempre no pano de fundo desta palavra existe a idéia de boa disposição e pródiga generosidade para equipar e dotar.

    De maneira que Pedro insiste com seus leitores para que provejam ("acrescentem") a sua vida toda virtude, e para que este agregado não

    seja somente num grau mínimo mas sim abundante e amplo. A mesma palavra é uma exortação a não conformar-se com menos que a vida mais bela e esplêndida.

    Mas há ainda algo no pano de fundo de tudo isto. Nos versos 2Pe 1:5 e 6 o apóstolo segue dizendo que temos que acrescentar virtude à virtude até que tudo culmine em amor cristão. Depois disto há uma idéia estóica. Os

    estóicos insistiam em que continuamente tem que haver o que eles chamavam prokope, quer dizer: progresso moral. A palavra prokope pode ser utilizada para expressar a idéia do avanço de um exército para o seu objetivo. Na vida cristã tem que haver este firme avanço moral.

    Moffatt cita este dito: "a vida cristã não deve ser um espasmo inicial seguido por uma inércia crônica". É muito natural que seja assim, é muito próprio que haja um momento de entusiasmo em que se vislumbra

    a maravilha do cristianismo e que, depois, não se consiga desenvolver a vida cristã na forma de um contínuo progresso.

    Isto nos conduz ainda a outra idéia básica. Pedro exorta a sua gente

    a pôr toda diligência nisso. Quer dizer: na vida cristã o supremo esforço do homem tem que ser cooperar com a graça de Deus. Como o expressa

    Paulo, “desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:12-13). É bem verdade que tudo é por fé, mas uma fé que não se manifesta na vida não é de modo nenhum fé, com o que Paulo teria estado de acordo. Ter fé não só é entregar-se e confiar nas promessas de Cristo; é entregar-se às demandas de Cristo.

    Acertadamente destaca Bigg que Aristóteles em sua Etica a Nicómaco inclui uma discussão a respeito da fonte da felicidade.

    1. A felicidade é algo a que pode chegar-se mediante preparação, estudo e formação de hábitos corretos.
    2. A felicidade é algo que Deus adjudica, é um dom de Deus.
    3. A felicidade é toda uma questão de sorte e está à mercê da inconstante fortuna. A verdade é que, do ponto de vista cristão, a felicidade depende tanto da dádiva de Deus como de nosso próprio esforço. Embora não ganhamos nossa própria salvação, temos ao mesmo tempo que reunir todas as nossas energias e as usar para avançar rumo ao objetivo cristão de uma vida nobre, Bengel, ao comentar esta passagem, pede-nos que comparemos a parábola das Dez 5irgens —cinco das quais eram prudentes e as outras cinco insensatas — e adiciona: "A chama é aquilo que nos é repartido por Deus sem trabalho algum de nossa parte; mas o azeite é o que temos que pôr em nossa vida mediante o estudo e o esforço leal, de maneira que a chama possa ser alimentada e aumentada".

    A fé não exime o homem das obras; a generosidade de Deus não releva ao homem de seu próprio esforço. A vida alcança sua culminação

    quando nosso esforço coopera com a graça de Deus para produzir o excelente e o muito nobre.

    A ESCALA DE VIRTUDES

    2 Pedro 1:3-7 (continuação)

    Vejamos pois a lista de virtudes que devem ser acrescentadas umas

    a outras. Vale a pena destacar que no mundo antigo tais listas eram

    muito comuns. Era aquele um mundo no qual os livros não eram nem tão abundantes nem tão baratos nem tão fáceis de conseguir como hoje. Portanto, o aluno tinha que levar a informação principalmente na mente. As listas fáceis de memorizar, portanto, eram um dos meios mais comuns de repartir ensino.

    Um recurso engenhoso para ensinar o menino os nomes das virtudes era mediante um jogo de fichas que podiam ser ganhas ou perdidas, cada uma dessas fichas trazia o nome de uma das virtudes. As

    listas de virtudes são comuns no Novo Testamento. Paulo enumera os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Nas Epístolas Pastorais

    pede-se ao homem de Deus para seguir a justiça, a bondade, a fé, o amor, a paciência, a humildade (Timóteo Gl 6:11).

    No Pastor de Hermas (Visões 3.8.1-7) a fé, o domínio próprio, a

    simplicidade, a inocência, a reverência, a compreensão e o amor são filhas umas das outras. Na Epístola de Barnabé (2) o temor e a paciência são os ajudadores da fé; a paciência e o domínio próprio são nossos aliados, e quando estes se acham presentes o homem desenvolve e possui sabedoria, prudência, compreensão e conhecimento.

    Vejamos então uma após outra as etapas desta lista que a Carta nos oferece.

    1. Começa com a (pistis). Tudo procede disto. E para Pedro a fé

    é a convicção de que o que Jesus Cristo diz é a verdade, a plena certeza de que podemos nos entregar e confiar em suas promessas, nos

    submeter completamente a suas demandas. É a indisputável certeza de que o caminho a à paz e à fortaleza, tanto neste mundo como no céu, é aceitá-lo a sua palavra.

    1. À fé deve acrescentar a virtude e que também poderíamos chamar coragem. A palavra grega é arete; este é um vocábulo muito raro no Novo Testamento, mas trata-se da máxima palavra grega para

    expressar a idéia de virtude em toda a extensão do termo. Significa

    excelência. Há duas direções especiais para as quais se move o sentido deste vocábulo.

    1. Em grego arete é o que nós poderíamos chamar eficaz, eficiente, excelente. Vejamos dois exemplos de seu uso em duas esferas

    completamente distintas: pode usar-se com referência a uma terra fértil e produtiva, de abundantes colheita; e também pode aplicar-se aos poderosos e eficazes atos dos deuses. Arete é aquela virtude que faz com que um homem seja um bom cidadão e amigo; é essa virtude que o faz

    um perito na arte e na técnica do bem viver.

    1. Em grego arete freqüentemente significa coragem, bravura. Plutarco diz que Deus é uma esperança de arete, de valor, e não uma

    desculpa para a covardia. Em 2 Macabeus lemos o relato de como Eleazar preferiu morrer antes de falsear as leis de Deus e de seus pais. E a narração conclui dizendo que deixou sua morte como um exemplo de

    nobre valor (arete) e como uma lembrança de sua virtude não só para os jovens, mas também para toda a nação (2 Macabeus 6:31). Nesta passagem não é necessário escolher entre estes dois significados, pois

    ambos são válidos aqui. A fé tem que resultar não num retirar-se ao claustro e à cela, mas em uma vida que é eficaz para o serviço de Deus e do homem; a fé sempre tem que resultar em valor para mostrar a quem

    se pertence e a quem se serve.

    1. À coragem deve ser acrescentado o conhecimento. A palavra grega é gnosis. No vocabulário ético grego há duas palavras que têm um significado muito similar mas com uma diferença significativa. Sofía é

    sabedoria no sentido de "as coisas tão humanas como divinas e suas causas". Sofia é o conhecimento das primeiras causas, das coisas profundas e definitivas. Por outro lado, gnosis é conhecimento prático; é

    o conhecimento do que é preciso fazer numa dada situação; é o conhecimento de como aplicar a situações particulares o conhecimento definitivo que dá a sofia. Gnosis é aquele conhecimento que capacita o

    homem a decidir corretamente e a agir honorável e eficazmente nas circunstâncias e situações da vida cotidiana. De maneira que, então, à fé

    tem que ser acrescentada a coragem e a eficácia; e à coragem e à eficácia tem que lhe ser acrescentada a sabedoria prática para enfrentar a vida.

    A ESCALA DE VIRTUDES

    2 Pedro 1:3-7 (continuação)

    1. A este conhecimento prático deve ser agregado o domínio próprio. A palavra grega é aqui egkrateia que, literalmente, significa a

    capacidade de enfrentar-se consigo mesmo. Esta é uma virtude da qual os grandes gregos falaram, escreveram e pensaram muito. Quanto ao homem e suas paixões Aristóteles distingue quatro etapas na vida. Está a

    sofrosune, na qual a paixão foi inteiramente subjugada à razão; a luta foi ganha e a razão reina suprema; podemos chamá-la a perfeita temperança. Está a akolasia que é precisamente o oposto: o estado no qual a razão se acha completamente subordinada à paixão; a luta está perdida e a paixão

    reina suprema; podemos chamá-lo apetite desenfreado. Em meio destes dois estados encontra-se a akrasia, na qual a razão luta mas a paixão prevalece; a batalha ainda está sendo travada mas, no momento, é uma

    batalha perdida; podemos chamá-la incontinência. E existe egkrateia na qual a razão luta contra a paixão e prevalece; a batalha está ainda em processo, mas já é uma batalha ganha; é o que chamaríamos domínio

    próprio.

    Esta egkrateia é uma das grandes virtudes cristãs e o lugar que ela tem na ética cristã é um exemplo do realismo desta última. A ética cristã

    não contempla uma situação na qual o homem é amputado de toda paixão e privado de sua virilidade, numa situação na qual ele é castrado e esterilizado de toda paixão. Pelo contrário, a ética cristã prevê uma

    situação na qual os instintos humanos e as paixões humanas subsistem, mas subsistem sob controle, dominados e desta maneira se tornam servos e não tiranos.

    1. A este domínio próprio deve ser acrescentada a paciência. Aqui

    a palavra grega é hupomone. Crisóstomo chamou-a como "a rainha das

    virtudes". Em nossa versão esta palavra foi traduzida como paciência, mas paciência é uma palavra muito passiva. Em grego hupomone tem sempre um sentida básico de coragem, de bravura. Cícero define patientia, seu equivalente latino, como "o sofrimento cotidiano e voluntário das coisas duras e difíceis por causa da honra e a utilidade".

    Dídimo de Alexandria escreve sobre o temperamento de Jó: "Não é que o homem justo não tenha que ter sentimentos, ainda que pacientemente tenha que suportar as coisas que o afligem; mas é

    autêntica virtude quando um homem sente profundamente as coisas contra as quais luta mas, não obstante, despreza as tristezas por causa de Deus". Esta paciência (hupomone) não é um simples sentar-se,

    aceitar e suportar. Há sempre um olhar para frente. O autor de Hebreus diz de Jesus que pela alegria posto diante dEle sofreu a cruz, menosprezando o opróbrio (He 12:2). Isto é hupomone. Hupomone,

    a paciência cristã, é essa corajosa aceitação de todo o que a vida pode nos trazer e a capacidade de transformar até o pior evento num passo ascendente no caminho.

    1. A esta paciência deve acrescentar-se a piedade. O vocábulo grego é eusebeia e é quase intraduzível. A mesma palavra piedade é um termo que às vezes sugere algo que não é totalmente atrativo ou

    simpático. A grande característica da palavra eusebeia é que aponta em duas direções. A pessoa que tem eusebeia sempre adora corretamente a Deus e lhe dá o que a ele é devido; mas, além disso, também serve corretamente a seus próximos e lhes dá o que a eles é devido. A pessoa

    que é eusebes (o adjetivo correspondente) é a que está em correta relação tanto com Deus como com seu próximo. Eusebeia é piedade e religião, mas o é em seus aspectos mais práticos.

    Como melhor podemos ver o significado desta palavra é observando o homem a quem os gregos consideravam o mais belo exemplo. Esse homem era Sócrates, e Xenofonte o descreve assim: "Era

    tão piedoso e tão devotamente religioso que não queria dar passo alguém sem a vontade do céu; era tão justo e reto que nunca causou nem o mais

    insignificante prejuízo a pessoa alguma; tinha tal domínio próprio, era tão temperado que nunca preferiu o mais fácil ao melhor; era tão sensível, tão sábio e tão prudente que nunca se equivocou ao distinguir o melhor do pior" (Xenofonte, Memorabilia 1.5.8-11). Em latim a palavra é pietas, e Warde Fowler descreve a idéia romana do homem que possuía tal qualidade: "É superior às seduções das paixões individuais e da egoísta brandura; (a pietas é) um sentido do dever que nunca abandona o homem, um dever primeiro para com os deuses, depois para com o pai e a família, para com o filho e a filha, para com sua gente e sua nação".

    Eusebeia é a palavra grega mais semelhante a religião. E sempre que começamos a defini-la e a ver o que ela significa, imediatamente

    comprovamos o caráter altamente prático da religião cristã. Sempre que uma pessoa faz-se cristã reconhece seu dobro obrigação: uma obrigação para com Deus e outra para com seu próximo.

    1. A esta piedade deve adicionar-se o amor fraternal. Aqui a palavra grega é filadelfia a qual, literalmente significa "amor dos irmãos". O ponto a destacar aqui é que há uma classe de devoção

    religiosa que separa o homem de seu próximo. Os clamores de seu próximo se tornam uma interferência para suas orações, para seu estudo da palavra de Deus e para sua meditação. As demandas comuns da

    relação humana tornam-se para ele simplesmente numa moléstia.

    Epicteto, o grande filósofo estóico, nunca se casou. Meio em brincadeira disse que estava fazendo muito mais em favor do mundo sendo um filósofo desenfreado que se tivesse produzido "duas ou três

    criaturas mucosas" e acrescentava: "Como pode aquele que tem que ensinar à humanidade, correr .em busca de água quente para banhar a uma criatura?"

    Pelo contrário, o que Pedro está dizendo aqui é que há algo que anda mal na religião que sempre encontra um incômodo e uma interrupção nas exigências das relações pessoais.

    1. Toda a escala da virtude cristã tem que finalizar no amor cristão. Nem mesmo o afeto pelos irmãos é suficiente; o cristão tem que chegar a

    um amor tão amplo e inclusivo como o amor de Deus, que faz com que seu Sol saia sobre justos e injustos, e que chova sobre maus e bons. O cristão tem que finalizar mostrando a todos o amor que Deus mostrou a ele próprio.

    EM MARCHA

    2 Pedro 1:8-11

    Aqui Pedro exorta energicamente a seus leitores a que sigam subindo por esta escala de virtudes que pôs diante deles e a que se mantenham em marcha permanente. Quanto mais conhecemos de um

    assunto dado, quanto mais capacitados estamos para conhecer mais. Sempre é certo aquilo de "quem tem lhe será dado mais". O progresso é o caminho ao progresso. Moffatt diz de nós mesmos e de Jesus Cristo: "Aprendemos dEle à medida que vivemos com Ele e para Ele".

    Manter-se subindo na escala de virtudes é chegar cada vez mais e mais perto do conhecimento de Jesus Cristo; e quanto mais ascendamos tanto mais capazes seremos de ascender mais ainda.

    Por outro lado, se nos negarmos a fazer o esforço de ascender sucederão certas coisas.

    1. Iremos ficando cegos, ficaremos sem a luz orientadora que traz

    o conhecimento de Jesus Cristo. Tal como Pedro o observa, andar sem Cristo é necessariamente andar na escuridão, é ser incapaz de ver o caminho.

    1. Vamos convertendo-nos no que Pedro chama muopazon. Esta palavra pode ter um de dois significados. Pode significar ser curto de vista. É fácil ficar curto de vista na vida, ver as coisas só como elas

    aparecem no momento e ser incapazes das ver em perspectiva, em profundidade; ter os olhos tão fixos na Terra que nunca pensemos nas coisas que estão mais além. Mas também pode significar pestanejar, fechar os olhos. Também é fácil na vida fechar os olhos diante daquilo

    que não queremos ver; andar — como se disséssemos — com óculos,

    limitando nossa vista ao que desejamos ver no mundo e em nós. Andar sem Cristo é cair no perigo de adotar um conceito míope ou limitado da vida.

    Além disso — diz Pedro — não subir na escala da virtude é esquecer que os pecados da velha vida foram lavados. Aqui o apóstolo

    está pensando no batismo. Naqueles tempos o batismo era para os adultos; era uma deliberada decisão mediante a qual se deixava o velho caminho e se ingressava no novo. A pessoa que depois do batismo não

    começa a ascender e a tomar o caminho ascendente esqueceu, ou nunca entendeu, a experiência através da qual passou. Para muitos de nós o paralelo do batismo é o ingresso na comunidade da Igreja. Tornar-se

    membro e depois permanecer exatamente igual a antes, é não entender o que significa ser membro da Igreja. Nosso ingresso nela tem que ser o primeiro passo no caminho para cima e para frente.

    Em vista de tudo isto Pedro insiste com seu povo a fazer um verdadeiro esforço para confirmar o chamado que recebeu de Deus. Aqui temos uma demanda muito significativa. Num sentido tudo é de Deus; é

    o chamado de Deus o que nos dá acesso à comunhão com seu povo; sem sua graça e sem sua misericórdia não poderíamos fazer nada nem tampouco esperar nada. Sua chamada é a chamada a desfrutar do

    privilégio de ter comunhão com Ele. Mas isto não nos exime de esforço algum.

    Usemos uma analogia que, mesmo sem ser perfeita nem completa nos ajudará a entender. Suponhamos que um homem abastado e bondoso

    escolhe a um rapaz pobre e lhe oferece o privilégio de receber educação universitária. O benfeitor lhe está concedendo assim ao rapaz algo que este nunca poderia ser alcançado por seus próprios meios, está pondo

    diante dele um imenso e inesperado privilégio. Mas o rapaz não pode desfrutar dessa extraordinária concessão a menos que se disponha a trabalhar, a estudar e a lutar e quanto mais duro trabalhe tanto mais

    desfrutará do privilégio que lhe foi outorgado. A oferta gratuita e o duro trabalho pessoal têm que combinar-se antes de que o privilégio se faça

    plenamente efetivo. Assim sucede com Deus e conosco. Deus nos chamou à sua misericórdia gratuita e à sua imerecida graça mas, ao mesmo tempo, temos que nos esforçar ao máximo em nosso caminho avançando e ascendendo.

    Se seguirmos este caminho ascendente — diz Pedro — no final seremos ricamente dotados com o direito de ingressar no Reino eterno de Deus e não escorregaremos no caminho. O apóstolo não está querendo dizer com isto que nunca pecaremos nem que nunca cometeremos erros. O quadro que tem em mente é o de uma marcha e o que quer dizer é que nunca seremos abandonados nessa marcha. Se nos lançamos neste caminho avançando e ascendendo o esforço será grande mas a ajuda de Deus também o será e, em que pese todas as dificuldades Ele nos capacitará para que não caiamos, mas sim possamos prosseguir até alcançar o fim da marcha.

    O CUIDADO DO PASTOR

    2 Pedro 1:12-15

    Aqui se manifesta o cuidado do pastor. Nesta passagem Pedro nos mostra duas coisas a respeito da pregação do pregador e a instrução e o conselho do mestre. Primeiro, muito freqüentemente a pregação consiste

    em nos fazer lembrar o que já sabemos. É trazer de volta à memória aquela verdade que esqueceu ou que não queremos olhar, ou cuja significação não valorizamos ou compreendemos plenamente.

    Freqüentemente ocorre que a tarefa do pregador e a do mestre consistem em dizer: "Lembrem o que sabem, e sejam o que são". Segundo, Pedro vai fazer uma repreensão uma repreensão terminante e formular uma

    muito clara e terminante advertência, mas começa com algo muito semelhante a um elogio. Começa dizendo que seus leitores possuem já a verdade e estão firmemente estabelecidos nela. Sempre será verdade que um pregador, um mestre, um pai obterá mais mediante o estímulo que

    mediante a repreensão. Faremos mais para reformar as pessoas e as

    confirmar apelando à sua honra que as esfolando com ultrajes e recriminações. Pedro demonstrou ser sábio. Sabia bem que o essencial para fazer escutar os seres humanos é mostrar-lhes que as pessoas confiam neles.

    Nesta passagem o apóstolo contempla sua já próxima morte. Refere-se a seu corpo como seu tabernáculo, como o faz Paulo em 2Co 5:42Co 5:4. A figura do corpo como um tabernáculo (ou tenda de campanha) chegou a ser favorita para os escritores cristãos primitivos. Diz o autor da Epístola de Diogneto: "A alma imortal habita num tabernáculo mortal". A figura tem sua origem nas jornadas dos patriarcas em seu avanço rumo à Terra Prometida. O cristão sabe muito bem, e o lembra, que sua vida neste mundo não é de residência permanente, mas sim uma viagem para um mundo que está para além. Podemos observar a mesma idéia no versículo 15. Ali Pedro fala de sua próxima morte como de sua partida, seu êxodo. Esta palavra êxodo é, é obvio, a que se usa para referir-se à partida do Egito dos filhos de Israel e sua marcha rumo à Terra Prometida. De maneira que Pedro vê a morte não como o final, não como a entrada em um nada e as trevas, mas sim como a entrada na Terra Prometida por Deus.

    Pedro diz que Jesus Cristo lhe disse que seu fim chegará logo. Isto pode ser uma alusão à profecia de Jesus que temos em João 21:18-19

    onde se prediz que chegará um dia quando Pedro também seria estendido sobre uma cruz. Esse tempo está agora próximo.

    Pedro assegura que ele tomará medidas necessárias para que o que

    tem a dizer-lhes permaneça na memória deles mesmo depois que ele tiver ido embora desta Terra. Isto bem pode ser uma alusão ao Evangelho de Marcos. A tradição assegura em forma conseqüente que o evangelho de Marcos é o material da pregação de Pedro. Irineu diz que depois da morte de Pedro e de Paulo, Marcos, que tinha sido o discípulo e o intérprete de Pedro, reuniu por escrito as coisas que este tinha costumado pregar.

    Papias, que viveu pelo fim do século II e recolheu tantas tradições referentes aos primeiros dias da Igreja primitiva, transmite a mesma tradição com relação ao Evangelho de Marcos:

    "Marcos, que era o intérprete de Pedro, escreveu com exatidão, ainda que não com ordem, tudo o que pôde recolher com relação ao que Cristo havia dito ou feito. Porque ele não foi ouvinte do Senhor nem um seguidor dele; ele seguiu a Pedro posteriormente, e Pedro adaptou sua instrução às necessidades práticas, sem intenção alguma de oferecer as palavras do Senhor em forma sistemática. De maneira que Marcos não esteve desacertado ao escrever algumas destas coisas de cor, porque sua única preocupação era não omitir nem desvirtuar nada do que tinha escutado".

    A tradição em forma conseqüente relaciona a pregação de Pedro e o Evangelho de Marcos. Bem pode ser que esta passagem signifique que o ensino de Pedro ia estar disponível, depois da morte do apóstolo, no Evangelho de Marcos.

    De toda maneira, o propósito do pastor era levar à sua gente a verdade de Deus enquanto estivesse vivo, e tomar medidas necessárias para manter essa verdade na memória deles ainda depois que tivesse morrido. O apóstolo escreveu não para preservar seu próprio nome, senão para preservar o nome de Jesus Cristo.

    A MENSAGEM E O DIREITO DE DECLARÁ-LA

    2 Pedro 1:16-18

    Aqui Pedro chega à mensagem que tanto desejava dar a sua gente.

    A mensagem referente ao "poder e à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo". Como veremos muito claramente à medida que avancemos, o grande propósito desta Carta era confirmar os leitores na certeza com relação à Segunda Vinda de Jesus Cristo. Os hereges aos quais Pedro estava atacando já não criam na Segunda Vinda; esta tinha demorado já tanto tempo que muitos começavam a pensar que jamais sucederia.

    Segunda Pedro é, acima de tudo, uma Carta que trata de reavivar a crença na Segunda Vinda de Cristo.

    Tal é, pois, a mensagem de Pedro. Tendo manifestado isto, passa a referir-se a seu direito a declará-la. Então faz algo que, ao menos à

    primeira vista, é surpreendente. Seu direito a falar deste assunto se baseia em que ele tinha estado junto com Jesus no Monte da Transfiguração e que ali viu a glória e a honra que lhe foram conferidos e ouviu a voz de Deus falando-lhe de Jesus. Quer dizer, Pedro usa o relato da

    transfiguração não como um gozo antecipado da ressurreição de Jesus — como geralmente é considerada — mas sim como o gozo antecipado da glória triunfal da Segunda Vinda.

    O relato da transfiguração propriamente dito se acha em Mateus 17:1-8; Marcos 9:2-8; Lucas 9:28-36. Estava acertado Pedro ao considerar tal acontecimento como uma predição da Segunda Vinda,

    antes que como uma prefiguração da ressurreição?

    Há algo particularmente significativo com relação ao relato da transfiguração. Nos três evangelhos —Mateus, Marcos e Lucas— segue

    imediatamente à profecia de Jesus no sentido de que havia junto com Ele alguns que não deixariam este mundo sem antes ver o Filho do Homem vindo em seu Reino (Mt 16:29; Mc 9:1; Lc 9:27). Isto

    certamente pareceria indicar que a transfiguração e a Segunda Vinda estão de alguma maneira relacionadas.

    Seja qual for a forma em que opinemos, isto pelo menos é seguro: que o grande propósito de Pedro ao escrever esta Carta é reconquistar a

    seus leitores para uma viva crença na Segunda Vinda de Cristo, e que baseie seu direito a fazer isto no que tinha visto estando sobre o Monte da Transfiguração.

    No versículo 16 desta passagem há uma palavra muito interessante. Diz o apóstolo: fomos testemunhas oculares de sua majestade. A palavra que emprega para expressar a idéia ser testemunha

    ocular é epoptes. Segundo o uso do idioma grego na época de Pedro, este era um vocábulo técnico. Já referimos às religiões de mistérios.

    Todas elas eram de natureza semelhante a dramas da paixão nas quais se relatava a história de um deus que tinha vivido, sofrido, morto e ressuscitado para nunca mais voltar a morrer. Somente depois de um prolongado curso de instrução e preparação concedia-se a um adorador presenciar a representação de um destes dramas e ter a oportunidade de identificar-se assim com o deus que morreu e ressuscitou. Quando alcançava a condição de ser admitido a uma destas representações era considerado um iniciado. A palavra técnica para descrever tal condição era epoptes, quer dizer: estava preparado para desfrutar do privilégio de ser testemunha ocular das experiências do deus. De maneira, pois, que Pedro diz que o cristão é testemunha dos sofrimentos de Cristo. Com os olhos da fé o cristão vê a cruz; na experiência da fé morre com Cristo para o pecado e ressuscita para a justiça. Sua fé o tem feito um com Jesus Cristo em sua morte e em sua ressurreição.

    AS PALAVRAS DOS PROFETAS

    2 Pedro 1:19-21

    Esta é uma passagem particularmente difícil porque em cada uma de suas duas partes o grego pode significar duas coisas muito distintas. Observaremos estas diferentes possibilidades e em cada caso tomaremos

    primeiro a menos provável.

    1. Em grego a primeira oração desta passagem bem pode significar: "Na profecia temos uma garantia ainda mais segura; isto é, a

    Segunda Vinda". Se Pedro disse isto, estaria indicando que as palavras dos profetas são uma segurança maior da Segunda Vinda que sua própria experiência sobre o Monte da Transfiguração. Entretanto, por

    improvável que isto pudesse parecer, não é de modo nenhum impossível que ele haja dito precisamente isso. Quando Pedro escreveu estas palavras havia um extraordinário interesse pelas palavras da profecia; para a gente daquele então a suprema demonstração da verdade cristã

    residia no cumprimento das profecias. Temos caso após caso de pessoas

    que se convertiam no dias da Igreja primitiva, não mediante a leitura dos livros do Novo Testamento, mas sim dos do Antigo, pois viam na vida de Jesus o cumprimento das profecias. Vem muito ao caso dizer aqui que o mais sólido argumento em favor da Segunda Vinda é que os profetas a haviam predito.

    1. Entretanto, cremos que deve ser preferida a segunda tradução possível. Esta passagem poderia igualmente significar: "O que vimos sobre o Monte da Transfiguração faz ainda mais indubitável que aquilo

    que os profetas disseram a respeito da Segunda Vinda tem que ser certo". Se tomamos neste sentido, significa que a glória de Jesus no Monte da Transfiguração é a mais sólida garantia de que os profetas estavam certo

    quando predisseram a Segunda Vinda do Senhor.

    Seja qual for a maneira em que tomemos isto, o significado é que a glória de Jesus sobre a cúpula da montanha e as visões dos profetas se

    combinam para certificar que a Segunda Vinda é uma realidade viva que todos devemos esperar e para a qual todos temos que estar preparados.

    Não

    obstante,

    como

    dissemos,

    também

    uma

    dupla

    possibilidade com relação à segunda parte desta passagem: “nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação”.

    1. Muitos eruditos antigos consideraram que isto significava:

    "Quando algum dos profetas interpretava uma situação dada na história, ou quando explicava como ia se desenvolver a história, não estava emitindo uma opinião particular, mas sim transmitindo uma revelação que Deus lhe tinha concedido". Este é certamente, um significado perfeitamente possível.

    No Antigo Testamento o sinal de um falso profeta era que este falava de si mesmo, em forma particular; não estava dizendo o que Deus

    lhe tinha confiado. Jeremias condena os falsos profetas: “Falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do SENHOR” (Jr 23:16). Expressa Ezequiel: “Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio

    espírito sem nada ter visto!” (Ez 13:3). Hipólito descreve a forma em que chegam as palavras aos verdadeiros profetas: "Não falavam em

    virtude de seu próprio poder, nem proclamavam o que eles mesmos tinham visto, mas sim primeiro lhe era concedida a verdadeira sabedoria mediante a palavra, e depois eram instruídos através de visões".

    Se aceitarmos este significado, a passagem quer dizer o seguinte: quando os profetas falavam, não era sua opinião privada o que estavam

    expressando, nem tampouco uma inteligente conjetura, nem uma predição humana; mas sim que se tratava da revelação de Deus e portanto, suas palavras tinham que ser diligentemente escutadas.

    1. A segunda maneira de entender esta passagem é tomá-la como uma referência à nossa interpretação dos profetas. Pedro estava numa situação de enfrentamento com hereges e ímpios que interpretavam as

    profecias de uma maneira conveniente para eles, tergiversando as mensagens proféticas para fazê-los concordar com seus próprios pontos de vista e seus desejos. Se este for o caso — e pensamos que certamente

    o é — o que o apóstolo estaria dizendo seria isto: "Ninguém pode ir à Escritura e interpretá-la conforme os seus pontos de vista e opiniões pessoais; não pode interpretar a Escritura e a profecia particularmente e

    como lhe convém".

    Isto é de uma suma importância prática. O que o apóstolo está afirmando é que ninguém tem o direito de interpretar a Escritura por si

    mesmo e para si mesmo ou, para usar suas próprias palavras, de particular interpretação.

    Como têm, pois, que ser interpretadas as Escrituras? Para responder a esta interrogante temos que nos formular antes outra pergunta. Como

    receberam os profetas sua mensagem? Receberam-no mediante o Espírito. Às vezes chegou inclusive a dizer-se que o Espírito de Deus usou os profetas como o escritor usa sua pena ou como um músico

    utiliza seu instrumento. Pôde inclusive dizer-se que os profetas eram instrumentos completamente passivos em mãos do Espírito de Deus. Em todo caso o Espírito dava ao profeta sua mensagem. A evidente

    conclusão é que a mensagem profética pode ser interpretada e entendida

    só mediante a ajuda do mesmo Espírito. Como Paulo já o disse, as coisas espirituais têm que ser espiritualmente discernidas (1 Coríntios 2:14-15).

    Segundo os judeus, o Espírito Santo tinha duas funções: apresentar aos homens a verdade de Deus, e capacitá-los para que entendessem e

    reconhecessem a verdade que lhes era apresentada. De maneira que, então, a Escritura não tem que ser interpretada mediante o engenho e a inteligência pessoal, e menos ainda mediante o preconceito. A Escritura tem que ser discernida mediante a ajuda do Espírito Santo, pelo fato de

    que, em primeiro lugar, foi dada pelo Espírito.

    Virtualmente, o que é o que isto significa virtualmente? Significa duas coisas.

    1. Através de todas as idades e gerações o Espírito esteve agindo e movendo-se na vida de consagrados estudiosos que sob a guia de Deus investigaram e deram a conhecer a Escritura a todos. Portanto, se

    desejamos interpretar a Escritura, nunca devemos arrogantemente insistir em que nossa interpretação é a correta, mas sim, com humildade, temos que ir às obras dos grandes e consagrados eruditos para aprender o que

    eles têm que nos ensinar, pelo fato de que para isso mesmo o Espírito os ensinou.

    1. Mas há mais. O lugar aonde o Espírito de Deus reside

    especialmente e no qual opera especialmente é a Igreja. Portanto a Escritura tem que ser interpretada à luz do ensino, a crença e a tradição da Igreja. Embora Deus é nosso Pai na fé, a Igreja é nossa mãe na fé.

    Se alguém encontrar que sua interpretação da

    Escritura está em

    aberta discrepância com o ensino da Igreja, tem que examinar-se humildemente a si mesmo e perguntar-se se seu guia não terão sido seus próprios desejos pessoais antes que a direção do Espírito Santo.

    Pedro sublinha que a Escritura não consiste em opiniões pessoais mas na revelação divina aos homens mediante o Espírito de Deus e que, portanto, a interpretação da Escritura não tem que depender de nenhuma

    opinião humana, mas sim sempre deve ser guiada pelo mesmo Espírito que guiou os homens eruditos que entregaram seu coração a Cristo, Espírito este que até o dia de hoje age especialmente na 1greja.


    Dicionário

    Alumiar

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Emanar luz: os postes alumiaram o bairro.
    Fazer com que fique claro: o lampião alumiava.
    Tornar-se iluminado; iluminar: alumiaram-se com a ajuda do lampião.
    verbo transitivo direto e pronominal Criar ou passar conhecimento: o sábio alumiou minh'alma.
    Oferecer ou adquirir cultura; ilustrar-se: sua inteligência alumiava-se com os ensinamentos dos professores.
    Figurado Tornar resplandecente, brilhoso; reluzir: a prataria alumiava; sua expressão se alumiou de contentamento.
    verbo transitivo direto Fazer ou produzir luz; acender: alumiar a vela.
    Etimologia (origem da palavra alumiar). Do latim alluminare.

    Alumiar Iluminar (Sl 97:4).

    Alva

    adjetivo De coloração branca; muito claro, límpido: cor alva.
    Figurado Expressão de pureza; inocência: alma alva.
    Etimologia (origem da palavra alva). Feminino de alvo, "branco, puro, imaculado".
    substantivo feminino Primeira luz que aparece ao amanhecer; aurora.
    Parte mais clara (branca) do olho; esclera.
    Religião Vestimenta branca que, em cultos religiosos, é usada pelos sacerdotes, padres; alba.
    Antigo Túnica branca usada pelos condenados à morte.
    Etimologia (origem da palavra alva). Do latim alba.ae.

    aurora, alvorada, madrugada, dilúculo, alvor (ou albor), crepúsculo. – “A luz que aparece no horizonte, e vai crescendo e matizando-se de luminosas cores até que o sol o doire com seus brilhantes raios, pode dividir-se pelo pensamento em dois tempos que formam o que vulgarmente chamamos madrugada. Começa o horizonte a fazer- -se alvo com a aproximação do sol: eleva-se pouco a pouco esta alvura, espalha-se nas regiões etéreas, afugenta as trevas da noite, e com ela se patenteia de novo a formosura do universo. Esta luz suave, ainda não tinta de vivas cores, é a alva, que não cansa nossos olhos, antes lhes dá motivo para se recrearem vendo alvorecer o dia. Matiza-se insensivelmente no horizonte a alvura com a cor cerúlea, rósea, purpurina; entremeia-se o oiro vivo dos apolíneos raios, e em ondas de progressiva luz derrama-se no firmamento, até que o astro do dia mostre seu afogueado limbo: eis a aurora. A aurora, mais brilhante que a alva, e mais benigna que o sol, é – como disse Vieira – o riso do céu, a alegria dos campos, a respiração das flores, a harmonia das aves, a vida e alento do mundo”. (Roq.) – Alvor (ou albor, como é muito usado também) é o primeiro sinal da alva; e alvorada – dir-se-ia – é uma extensão de alvor; e parece dar mais ideia de festa do que exprimir propriamente fase do alvorecer. – Dilúculo é termo poético designando o romper do dia, o crepúsculo da manhã. – Crepúsculo (de crepusculum, de creperus “duvidoso, incerto, contingente”) (Sar.) é a meia-luz indecisa que precede ao nascer, e que continua alguns minutos depois do pôr do sol.

    Alva
    1) O ponto no horizonte onde o sol nasce (38:12).


    2) AURORA (Js 6:15; 2Pe 1:19).


    A primeira luz do dia

    Alvá

    Descendente de Esaú, era líder de um clã dos edomitas (Gn 36:40-1Cr 1:51).


    Alvã

    Descendente de Esaú, era filho de Sobal, líder de um clã dos edomitas (Gn 36:23-1Cr 1:40, onde é chamado de Aliã).


    Aparecer

    verbo transitivo indireto e intransitivo Começar a ser visto, tornar-se visível, mostrar-se, surgir: a doença apareceu do nada; a aurora está prestes a aparecer.
    verbo intransitivo Estar publicado: este livro apareceu este ano.
    Surgir sem razão aparente; ocorrer, surgir: o sucesso não aparece sem esforço.
    Figurado Brilhar, fazer-se notar: este daí só quer aparecer.
    Manifestar-se: seu orgulho aparece em todas as ocasiões.
    verbo transitivo direto e predicativo Sobressair-se por alguma qualidade ou característica positiva; revelar-se: sua inteligência aparece em seu comportamento.
    Etimologia (origem da palavra aparecer). Do latim apparescere “ficar visível”.

    Atentos

    masc. pl. de atento

    a·ten·to
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que atende.

    2. Aplicado.

    3. Estudioso.

    4. Considerado.

    5. Atencioso, respeitoso.


    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Coração

    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    Dia

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Esclarecer

    Esclarecer
    1) Iluminar (Ex 14:20).

    2) Dar REVELAÇÃO 2, (Fp 3:15), RA).

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Iluminar; fazer ficar claro; disseminar luminosidade: a luz.
    Do candeeiro esclarecia toda a casa; o novo dia se esclarecia rapidamente.
    verbo transitivo direto Compreender; tornar elucidativo, claro: o autor esclareceu as dúvidas.
    Distinguir; fazer com que haja relevância em; tornar importante: as causas nobres esclarecia-o; precisavam esclarecer-se na aplicação de novas leis.
    verbo transitivo direto e pronominal Explicar; dar ou receber certas informações ou esclarecimentos: precisava esclarecer seus comportamentos; ele precisava esclarecer-se.
    Instruir; fazer com que haja maior instrução: precisava esclarecer os inquietamentos das crianças; esclarecia-se utilizando novos livros.
    verbo bitransitivo Dar explicações ou fundamentos: esclareceu os filhos sobre a vida.
    Etimologia (origem da palavra esclarecer). Es + claro + ecer.

    Esclarecer, em reunião de desobsessão, é clarear o raciocínio; é levar uma entidade desencarnada, através de uma série de reflexões, a entender determinado problema que ela traz consigo e que não consegue resolver; ou fazê-la compreender que as suas atitudes representam um problema para terceiros, com agravantes para ela mesma. É levá-la a modificar conceitos errôneos, distorcidos e cristalizados, por meio de uma lógica clara, concisa, com base na Doutrina Espírita e, sobretudo, permeada de amor.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 6

    [...] É auxiliar, através do espírito de serviço e da boa vontade, o entendimento daquele que ignora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28


    O verbo esclarecer vem da palavra “claro”, com o significado de “tornar claro”.

    Escuro

    adjetivo Obscuro, falto de luz.
    Tirante a negro: roupa escura.
    Figurado Pouco inteligível; oculto; misterioso.
    Monótono, triste: canto escuro.
    Sem lustre, sem brilho.
    Pouco distinto: voz escura.
    Pouco lícito: negócio escuro.
    substantivo masculino Negrume, escuridão: ter medo do escuro.
    Às escuras, sem luz, às apalpadelas; com ignorância do assunto.

    obscuro, sombrio, tenebroso, caliginoso. – Diz Roq. muito bem destes vocábulos: Todos exprimem falta de luz em corpos ou lugares, mas com diferente grau, ou a diversos respeitos. No que é escuro falta a luz ordinária, mas resta ainda alguma claridade. Dia escuro é o em que se não vê o sol, que está coberto, anuviado, mas em que se vê o suficiente para se distinguir os objetos. No que é obscuro falta a claridade indispensável; é o escuro cerrado, ou carregado. Dia obscuro é o em que há névoa espessa, que impede ver os objetos, a não ser muito de perto. No sombrio falta a plenitude do dia. Um bosque é sombrio quando a espessura do arvoredo impede que nele penetre toda a luz do dia, e não dá passo senão a débeis reflexos. O que é tenebroso carece de toda luz. O inferno é tenebroso porque não penetra ali nenhuma luz. – Caliginoso é palavra poética e latina (caliginosus) e exprime não só o último grau de escuridade como a extrema cegueira no órgão visual; por isso se diz: olhos caliginosos, por escurecidos, cegos, física ou moralmente; e não se poderia dizer escuros62, nem sombrios, nem tenebrosos. – No sentido figurado, escuro dizemos comumente do que se não entende ou ouve bem, do que é triste: pensamento, texto escuro; voz, palavras escuras. – Obscuro dizemos particularmente do que não tem lustre, nem nobreza: nascimento, lugar obscuro; nome obscuro. Sombrio não se diz senão do ar e feições do rosto do homem triste, e 62 Aliás, escuros ainda se diz. É muito usual – escureceu a vista. 390 Rocha Pombo do caráter e dos pensamentos das pessoas que vivem fora de alegria. – Tenebroso dizemos com propriedade das ações, dos projetos, das empresas odiosas e secretas, envoltas em véus impenetráveis. – Caliginoso dizemos acertadamente da grande cegueira de entendimento, da grande obscuridade do que escapa à nossa perspicácia e previsão. Em bons autores pode ler-se: “Olhos caliginosos dos sectários, da malevolência; o caliginoso polo do futuro”.

    Estar

    verbo predicativo Possuir ou expressar certo estado temporário; permanecer em determinada circunstância por certo tempo: ele está muito doente? Os trabalhadores estão indignados!
    verbo transitivo indireto Padecer ou sofrer (quando utilizado com a preposição "com"): ela está com tuberculose; os passageiros estavam com medo.
    Permanecer, durante um tempo, em determinado momento ou lugar: estamos em greve; o presidente nunca esteve em Madrid.
    Fazer-se presente; comparecer: o professor não esteve na escola.
    Ser incapaz de se movimentar; ficar: esteja na sala até o professor entrar.
    Ter certa localização; localizar-se: Porto Alegre está muito longe de Minas Gerais.
    Cuja resolução ou desenvolvimento pode ser influenciado (totalmente ou parcialmente) por; depender: estava nele a vontade de vencer; estava na responsabilidade do diretor o sucesso da empresa.
    Possuir como constituinte; basear-se ou resumir-se: o sucesso está em seguir as melhores oportunidades.
    Ter vontade de ou tendência natural para: não estavam para zombaria; o professor não está para bagunça.
    Demonstrar particularidades ou atributos que possibilitam uma relação entre algo e alguém: o mar está para peixes como a luz está para o dia.
    Possuir o acompanhamento de: os alunos estão com a professora.
    Compartilhar a mesma habitação; coabitar: depois do divórcio, a filha está com os avós.
    Manter algum tipo de relacionamento com: o cunhado está agora com a sogra.
    Possuir certo ofício ou ocupação: o pai está na empresa.
    Utilizar determinada roupa; vestir: ele não está esportivo hoje.
    Possuir ou alcançar (temporariamente) determinado valor, quantidade, dimensão etc.: a empresa já está com 5000 funcionários.
    verbo transitivo indireto e predicativo Permanecer, durante um tempo, em determinada situação: após o jogo, esteve sempre deitado; estava em último ao deixar o campeonato.
    Etimologia (origem da palavra estar). Do latim stare.

    verbo predicativo Possuir ou expressar certo estado temporário; permanecer em determinada circunstância por certo tempo: ele está muito doente? Os trabalhadores estão indignados!
    verbo transitivo indireto Padecer ou sofrer (quando utilizado com a preposição "com"): ela está com tuberculose; os passageiros estavam com medo.
    Permanecer, durante um tempo, em determinado momento ou lugar: estamos em greve; o presidente nunca esteve em Madrid.
    Fazer-se presente; comparecer: o professor não esteve na escola.
    Ser incapaz de se movimentar; ficar: esteja na sala até o professor entrar.
    Ter certa localização; localizar-se: Porto Alegre está muito longe de Minas Gerais.
    Cuja resolução ou desenvolvimento pode ser influenciado (totalmente ou parcialmente) por; depender: estava nele a vontade de vencer; estava na responsabilidade do diretor o sucesso da empresa.
    Possuir como constituinte; basear-se ou resumir-se: o sucesso está em seguir as melhores oportunidades.
    Ter vontade de ou tendência natural para: não estavam para zombaria; o professor não está para bagunça.
    Demonstrar particularidades ou atributos que possibilitam uma relação entre algo e alguém: o mar está para peixes como a luz está para o dia.
    Possuir o acompanhamento de: os alunos estão com a professora.
    Compartilhar a mesma habitação; coabitar: depois do divórcio, a filha está com os avós.
    Manter algum tipo de relacionamento com: o cunhado está agora com a sogra.
    Possuir certo ofício ou ocupação: o pai está na empresa.
    Utilizar determinada roupa; vestir: ele não está esportivo hoje.
    Possuir ou alcançar (temporariamente) determinado valor, quantidade, dimensão etc.: a empresa já está com 5000 funcionários.
    verbo transitivo indireto e predicativo Permanecer, durante um tempo, em determinada situação: após o jogo, esteve sempre deitado; estava em último ao deixar o campeonato.
    Etimologia (origem da palavra estar). Do latim stare.

    Estrela

    substantivo feminino Astro dotado de luz própria, observável sob a forma de um ponto luminoso.
    Qualquer corpo celeste ou astro que pode ser avistado no céu à noite.
    Figurado Artista muito famoso: estrela de cinema.
    Figurado Atriz que recebe grande destaque no espetáculo que desenvolve.
    Figurado Quem recebe destaque por determinada atividade.
    Influência hipotética que um astro pode exercer na vida de uma pessoa.
    Representação que pretende ilustrar uma estrela, geralmente com cinco ou seis pontas; quaisquer objetos que possuam este aspecto.
    [Militar] Insígnia que caracteriza o grau de hierarquia dos uniformes militares.
    Sinal branco situado na cabeça de bovinos ou equinos.
    Etimologia (origem da palavra estrela). Do latim stella.ae.

    A palavra vem do latim = stella. Existe muitos sentidos para palavra em português. Um sentido literal: Uma estrela é um corpo celeste formado de plasma, o quarto estado da matéria (e não de gás, como muitos pensam), que se mantém coeso devido sua força gravitacional.

    A astronomia foi estudada por alguns dos antigos – e as referências do A.T. às estrelas fazem ver que nesses tempos havia sobre os astros boas observações e reflexão. A sua contemplação causava espanto e temor. Vieram de Deus, estão sob o seu império, e só Ele as pode contar (Gn 1:169:7Jr 31:35Sl 8:3 – 136.9 – 147.4 – is 40:26). o escurecer e a confusão dos corpos celestes são fenômenos associados com calamidades, tanto no A.T. (is 13:10Ez 32:7Jl 2:10 – 3.15), como no N.T. (Mt 24:29 – Mc 13. 25 – At 2:19-20Ap 6:13 – 8.10 a 12). A adoração dos astros era uma das formas de idolatria entre os povos, e isso desviou também os hebreus do caminho da Lei (Dt 4:19 – 2 Rs 17.16 – Jr 19:13Am 5:26Sf 1:5At 7:43). Fala-se de Jesus, como sendo a Estrela da Manhã (Ap 2:28 – 22.16). No *veja 13 da epístola de Judas há uma referência ás ‘estrelas errantes’, numa comparação com os cometas. Com respeito a especiais estrelas e constelações *veja Ursa, Órion, Plêiade.

    [...] as estrelas são inumeráveis sóis, prováveis centros de outros tantos sistemas planetários [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5, it• 12

    Cada estrela, como sabeis, é centro de um sistema que abrange, não só os planetas em revolução ao derredor dessa estrela, como também as partículas de matéria que aquele sistema difunde. [...]
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 6

    Acredita-se [...] que as estrelas se formem de nuvens de gás e poeira. Quando a nuvem se divide em fragmentos, estes começam a se contrair sob forças gravitacionais, aquecem-se e irradiam calor. Quando a temperatura aumenta suficientemente para iniciar reações atômicas, a estrela move-se para a seqüência principal e se estabelece num estado estável em alguma parte dela, dependendo de sua natureza e temperatura. Fica nessa posição durante a maior parte da sua vida, gerando energia pela conversão do hidrogênio em hélio (como o Sol faz), mas, quando esgota seu combustível, o hidrogênio sai da seqüência principal e expande-se para uma gigante vermelha. Depois, não se sabe bem o que acontece, mas acredita-se que a estrela usa rapidamente vários combustíveis e gera toda espécie de elementos pesados, até se tornar altamente instável e eventualmente explodir, como nova ou supernova
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] [As estrelas] são as moradas de nosso Pai, os estádios, os marcos soberbos das estradas do Infinito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Céu estrelado

    As estrelas são estações divinas que nos esperam.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Estrela ASTRO que tem luz própria e que mantém a sua posição relativa no espaço (Jr 31:35). As estrelas eram estudadas pelos ASTRÓLOGOS (Mt 2:9) e adoradas pelos pagãos e até pelos israelitas (Dt 4:19); (2Rs 17:16), NTLH; (Am 5:26).

    Firme

    adjetivo Que é sólido, estável: terreno firme.
    Que é resistente, compacto; que não cede com facilidade: muro firme.
    Que não hesita nem vacila; resoluto: falar em tom firme.
    Que se apresenta de modo constante, inabalável, perseverante: propósitos firmes, crença firme.
    Que expressa muita teimosia, que não desiste facilmente de algo; teimosia: sua vontade de vencer seguiu firme ao logo dos anos.
    Que se move equilibrada e precisamente: tinha uma memória firme.
    Que não desbota facilmente: o vestido mantém a cor firme.
    Que não se deixa influenciar nem persuadir; decidido: caráter firme.
    substantivo masculino [Regionalismo: Amazonas] Terreno que aparece mais elevado em meio a terras alagadiças ou igapós.
    Etimologia (origem da palavra firme). Do latim firmis.

    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Luz

    substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
    [Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
    Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
    O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
    [Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
    Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
    Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
    Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
    Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
    Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
    Furo que atravessa um instrumento.
    [Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
    [Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
    expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
    Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
    Vir à luz. Ser publicado, revelado.
    Século das Luzes. O século XVIII.
    Dar à luz. Dar vida a um ser.
    Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.

    hebraico: amendoeira

    [...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

    [...] constitui o modo de transmissão da história universal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    [...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    L M
    Referencia:


    Luz
    1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


    2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


    3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).


    Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).

    Mui

    advérbio Antigo Em grande quantidade; muito: mui tardiamente.
    Gramática Forma apocopada de muito.
    Etimologia (origem da palavra mui). Forma derivada de muito.

    Palavra

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

    Profetar

    verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
    Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Pedro 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Também temos, ainda mais firme que isso, a palavra profética, à qual bem fazeis mantendo- toda- a- atenção nela, como a uma luz alumiando em um lugar escuro, até que o dia amanheça e a Fonte de Brilhante Luz (o Cristo) 1650 se erga (para Se deixar ver) nos vossos corações;
    II Pedro 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    67 d.C.
    G1306
    diaugázō
    διαυγάζω
    brilhar através, alvorecer
    (should have dawned)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3088
    lýchnos
    λύχνος
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Jehoram)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G393
    anatéllō
    ἀνατέλλω
    levantar, elevar, nascer
    (has dawned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4337
    proséchō
    προσέχω
    levar a, trazer para perto
    (Beware)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G4397
    prophētikós
    προφητικός
    o anjo
    (the angel)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5316
    phaínō
    φαίνω
    trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
    (appeared)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5459
    phōsphóros
    φωσφόρος
    possessão, propriedade
    (a peculiar treasure)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G850
    auchmērós
    αὐχμηρός
    ()
    G949
    bébaios
    βέβαιος
    estável, fixo, firme
    (sure)
    Adjetivo - feminino acusativo singular


    διαυγάζω


    (G1306)
    diaugázō (dee-ow-gad'-zo)

    1306 διαυγαζω diaugazo

    de 1223 e 826; v

    1. brilhar através, alvorecer
      1. da luz do dia rompendo a escuridão da noite

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    λύχνος


    (G3088)
    lýchnos (lookh'-nos)

    3088 λυχνος luchnos

    da raiz de 3022; TDNT - 4:324,542; n m

    1. candeia, vela, que é colocada em um castiçal

      Uma candeia é semelhante a um olho, que mostra ao corpo qual o caminho; é possível fazer uma analogia entre a candeia e as profecias do AT, visto que elas proporcionam pelo menos algum conhecimento relativo à volta gloriosa de Jesus do céu.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἀνατέλλω


    (G393)
    anatéllō (an-at-el'-lo)

    393 ανατελλω anatello

    de 303 e a raiz de 5056; TDNT - 1:351,57; v

    1. levantar, elevar, nascer
      1. gerar aumento, causar crescimento
        1. da terra produzir plantas
      2. levantar, surgir, originar-se de, ser descendente de
        1. do sol, lua e estrelas

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    προσέχω


    (G4337)
    proséchō (pros-ekh'-o)

    4337 προσεχω prosecho

    de 4314 e 2192; v

    1. levar a, trazer para perto
      1. trazer um navio à terra, e simplesmente atracar, aportar
    2. mudar a mente para, tentar ser solícito
      1. a uma pessoa ou algo: cuidar, prover para
    3. assistir a si mesmo, i.e., dar atênção a si mesmo
      1. dar atênção a, ter cuidado
    4. aplicar-se a, concentrar-se em, segurar ou apegar-se a uma pessoa ou uma coisa
      1. ser dado ou dedicado a
      2. devotar pensamento e esforço a

    προφητικός


    (G4397)
    prophētikós (prof-ay-tik-os')

    4397 προφητικος prophetikos

    de 4396; TDNT - 6:781,952; adj

    que procede de um profeta

    profético


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    φαίνω


    (G5316)
    phaínō (fah'-ee-no)

    5316 φαινω phaino

    prolongação da raiz de 5457; TDNT - 9:1,1244; v

    1. trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
    2. brilhar
      1. brilhar, ser brilhante ou resplendente
      2. tornar-se evidente, ser trazido à luz, tornar-se visível, aparecer
        1. de vegetação em crescimento, vir à luz
        2. aparecer, ser visto
        3. expor à visão
      3. encontrar os olhos, descobrir os olhos, tornar claro ou manifesto
        1. ser visto, aparecer
      4. tornar-se claro na mente; ter a impressão, segundo o próprio julgamento ou opinião

    Sinônimos ver verbete 5837


    φωσφόρος


    (G5459)
    phōsphóros (foce-for'-os)

    5459 φωσφορος phosphoros

    de 5457 e 5342; TDNT - 9:310,1293; adj

    que traz a luz, que oferece luz

    o planeta Vênus, a estrela da manhã, estrela do dia

    metáf. Cristo


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐχμηρός


    (G850)
    auchmērós (owkh-may-ros')

    850 αυχμηρος auchmeros

    de auchmos [provavelmente de uma raiz semelhante àquela de 109] (pó, ressecado pelo vento); adj

    1. esquálido, sujo
      1. já que coisas sujas estão destituídas de brilho: opaco, escuro

    βέβαιος


    (G949)
    bébaios (beb'-ah-yos)

    949 βεβαιος bebaios

    da raíz de 939 (através da idéia de fundamentalidade); TDNT - 1:600,103; adj

    1. estável, fixo, firme
    2. metáf. certo, confiável