Enciclopédia de Apocalipse 21:22-22
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ap 21: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. |
ARC | E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. |
TB | Não vi nela santuário, porque o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro são o seu santuário. |
BGB | Καὶ ναὸν οὐκ εἶδον ἐν αὐτῇ, ὁ γὰρ κύριος, ὁ θεός, ὁ παντοκράτωρ, ναὸς αὐτῆς ἐστιν, καὶ τὸ ἀρνίον. |
BKJ | E eu não vi nela templo, porque o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro são o templo dela. |
LTT | |
BJ2 | Não vi nenhum templo nela, |
VULG | Et templum non vidi in ea : Dominus enim Deus omnipotens templum illius est, et Agnus. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 21:22
Referências Cruzadas
I Reis 8:27 | Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado. |
II Crônicas 2:6 | Porém quem teria força para lhe edificar uma casa, visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu, que lhe edificasse casa, salvo para queimar incenso perante ele? |
II Crônicas 6:18 | Mas verdadeiramente habitará Deus com os homens na terra? Eis que o céu e o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que tenho edificado? |
Isaías 66:1 | Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o escabelo dos meus pés. Que casa me edificaríeis vós? E que lugar seria o do meu descanso? |
João 2:19 | Jesus respondeu e disse-lhes: |
João 4:21 | Disse-lhe Jesus: |
João 4:23 | |
João 10:30 | |
Colossenses 1:19 | porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse |
Colossenses 2:9 | porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. |
Hebreus 9:1 | Ora, também o primeiro tinha ordenanças de culto divino e um santuário terrestre. |
Apocalipse 1:8 | |
Apocalipse 4:8 | E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir. |
Apocalipse 5:6 | E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha |
Apocalipse 11:17 | dizendo: Graças te damos, Senhor, Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder e reinaste. |
Apocalipse 15:3 | E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos! |
Apocalipse 16:7 | E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor, Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos. |
Apocalipse 16:14 | porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-Poderoso. |
Apocalipse 19:15 | E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. |
Apocalipse 21:4 | E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. Um Novo Céu e uma Nova Terra (21:1-8)
Uma mudança surpreendente de tópico ocorre nesse momento. Começando com a abertura dos sete selos (cap. 6), vimos quase que exclusivamente apenas desordem e tribulação, julgamento e morte. Agora, um novo e eterno estado é apresentado; o velho passou para sempre.
a) As coisas antigas já passaram (21:1-4). João viu um novo céu e unia nova terra (1). Já lemos que "fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles" (20.11). Isso é reiterado aqui: Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram. Céu aqui não significa o lugar eterno de Deus, mas o espaço astronômico que o homem está agora preocupado em explorar com telescópios e naves espaciais.
O conceito de um novo céu e uma nova terra é encontrado no Antigo Testamento. Isaías profetizou em nome do Senhor: "Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão" (Is
A palavra para novo não é neos, que descreve algo "que veio a existir recentemen-te", mas kainos, que ressalta "qualidade, o novo, como contrastando com o que é desfigu-rado pelo tempo".212 Tudo precisava ser completamente novo.
Pode parecer estranho o acréscimo da seguinte frase: e o mar já não existe. Mas para os antigos, sem bússolas ou outros instrumentos modernos de navegação, o oceano causava grande terror. Para muitos, o mar era um lugar de morte (cf. 20.13). Especial-mente para João ele significava separação de casa e dos seus companheiros cristãos da Ásia Menor. Na nova ordem, não haverá nem morte nem separação.
O relato continua: E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido (2). A nova Jerusalém toma o lugar da antiga "Babilônia" (caps. 17-18) como a gran-de metrópole. Jerusalém já tinha sido mencionada como uma cidade "que desce do céu, do meu Deus" (3.12).
Para o povo antigo do Oriente, não havia nada mais bonito do que uma esposa ataviada para o seu marido. Anteriormente, João tinha escrito que a esposa do Cor-deiro havia se aprontado (19.7). Agora, ele vai vê-la em toda a sua glória. A descrição das suas vestes ornamentais já começa em 19.8. Uma das características do livro de Apocalipse é a menção por antecipação daquilo que mais tarde é descrito em detalhes.
João ouviu um anúncio importante: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus (3). Esse é um claro paralelo com Levítico
Tabernáculo é skene. Habitará é skenosei — literalmente, "habitará no tabernáculo". No deserto, o Tabernáculo sempre era montado no centro do acampamento de Israel. A Shekinah no Santo dos Santos do Tabernáculo era o símbolo da presença de Deus no meio do seu povo. Agora Cristo é o "verdadeiro tabernáculo" (Hb
Ele é "o Deus de toda consolação" (2 Co 1.3). Assim é dito nessa passagem: E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (4). Muitas vezes tem sido ressaltado que muitas coisas que têm o seu início nos três primeiros capítulos de Gênesis têm o seu fim nos últimos dois capítulos de Apocalipse. Um exercício muito produtivo é fazer uma lista de todas as coisas que não haverá mais, e então ver quantas dessas coisas podem ser encontradas em Gênesis
b) Todas as coisas novas (21:5-8). A declaração veio daquele que estava assentado sobre o trono: Eis que faço novas todas as coisas (5). Swete observa: "O Narrador é agora, provavelmente pela primeira vez em Apocalipse, o próprio Deus".2" Ele já tinha dito por intermédio de Isaías: "Eis que farei uma coisa nova" (Is
João recebe a ordem para escrever: porqte estas palavras são verdadeiras e fiéis. Isso é repetido em 22.6. Essa frase é parecida com o que João escreve no seu Evan-gelho: "Na verdade, na verdade".
Está cumprido (6) é literalmente: "Elas se cumpriram". A mesma expressão ocorre em 16.17, mas lá o verbo está no singular, "Está cumprido". Pelo que tudo indica, aqui o sujeito é "todas as coisas" feitas novas. Nos dois casos, a ênfase está nas profecias cumpridas. O Alfa e o Omega é repetição de 1.8 (veja comentários lá). O significado disso é expresso como: o Princípio e o Fim (telos, alvo). Deus é o Criador e o Alvo da vida. Paulo expressou a mesma idéia em Romanos
Uma promessa maravilhosa é oferecida: A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Swete observa: "A Fonte e o Fim de toda vida é o generoso Doador da vida em sua mais completa perfeição".214 Quando Deus dá — e Ele está sempre dando — Ele o faz generosa e gratuitamente.
Quem vencer (7) nos lembra da promessa feita ao vencedor em cada uma das car-tas às sete igrejas (2.7, 11, 17, 26; 3.5, 12, 21). Aqui a promessa inclui todas as outras: herdará todas as coisas. O melhor texto grego traz: "essas coisas"; isto é, as coisas da nova criação que João tem considerado. Todas as bênçãos do novo céu e da nova terra pertencem ao que vence. A salvação inicial não é suficiente. Aquele que perseverar até o fim será salvo e desfrutará das bênçãos eternas que a salvação traz (Mt
O verbo herdará ocorre somente aqui em Apocalipse. Dalman insiste que uma tra-dução melhor é "tomará posse de", e observa que "possuir o próprio eu da era futura" era uma expressão judaica popular.' Mas a ênfase de Paulo de que o cristão, como filho, é um "herdeiro de Deus" (Rm
Segue então uma lista considerável daqueles que terão a sua parte [...] no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte (8; cf. 20.14). Devemos destacar que a lista é encabeçada pelos tímidos. A palavra grega (deiloi) significa (covardes). Swete diz que eles são "membros da Igreja que, como soldados que voltam as suas costas para o inimigo, fracassam diante da prova [...] os covardes [...] no exér-cito de Cristo".216 O segundo da lista são os incrédulos, que também podem ser inter-pretados como os "infiéis". Esses dois estão arrolados com os mais vis pecadores -uma advertência muito séria.
2. A Nova Jerusalém (21:9-22,5)
A descrição da nova Jerusalém estende-se pelo restante desse capítulo até o início do seguinte. Ela é um quadro pintado com cores vivas e tem despertado a imaginação de muitos.
a) A noiva gloriosa (21:9-14). E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias [...] e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei (9). Tudo isso é repetição textual (no grego) de Ap
João foi levado em espírito (cf. Ap
A esposa (noiva) é descrita como tendo a glória de Deus (11). Isso nos lembra as palavras de Paulo em Efésios
Agora é feita uma tentativa de descrever, em termos materiais, algo da beleza espi-ritual da noiva. João diz que a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. A combinação das duas últimas frases tem causado alguma dificuldade aos comentaristas porque a pedra de jaspe moderna não é transparente. Simcox escreve: "Embora a pedra de jaspe seja a mesma palavra no hebraico, grego, latim e outras línguas modernas, parece que ela mudou sua aparência. A mais preciosa pedra de jaspe era uma calcedônia verde escura bastante transparente. Nossa pedra de jaspe fosca, a vermelha pura, a verde e negra pura, eram todas usadas na gravação".217 Tudo que podemos dizer é que essa pedra de jaspe era de grande valor e brilhante.
A cidade tinha um grande e alto muro com doze portas (12), guardadas por doze anjos, e nomes escritos sobre elas (i.e., nas portas), que são os nomes das doze tribos de Israel. Havia três portas (13) em cada um dos quatro lados da cidade. Grande parte dessa descrição é bastante parecida com o que lemos em Ezequiel acerca da nova Jerusalém (Ez
O muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze após-tolos do Cordeiro (14). Jesus disse aos seus apóstolos: "também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel" (Mt
b) As dimensões da cidade (21:15-21). O homem que falou com João tinha uma cana (vara) de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro (15). A cidade estava situada em quadrado; na verdade, o seu comprimento, largura e altura eram iguais (16). Essa cidade estava no formato de um cubo perfeito, como era o Santo dos Santos no antigo Tabernáculo. Isso talvez sugira a perfeição e santidade da Igreja. A medida era de doze mil estádios (stadia), que equivale a aproximadamente 2.260 km. Alguns acreditam que esse número representa a circunferência da cidade. Mas a maneira mais natural seria aplicar esse número a cada medição.
O muro media cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo (17; "segundo a medida humana que o anjo estava usan-do", NVI). Um côvado representava meio braço, cerca de 45 centímetros. Assim, essa medida seria de cerca de 65 metros. Uma vez que a altura da cidade já foi apresentada, é possível que essa medida se refira à espessura do muro. De acordo com o historiador grego Heródoto (i. 178), a antiga cidade da Babilônia tinha muros de 90 metros de altura e 23 metros de espessura.
E a fábrica do seu muro era de jaspe (18). O grego para fábrica é uma palavra rara, endomesis, encontrada somente aqui (no NT). Uma vez que o verbo endomeo signi-fica "construir para dentro", parece que o sentido aqui é que o muro tinha jaspe "embuti-da" nele. Lenski traduz essa frase da seguinte forma: "A introdução do jaspe tornou o muro mais brilhante como uma pulseira adornada com diamantes".'
Também lemos que a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro puro -"i.e., ouro que resplandecia com um brilho semelhante a um vidro altamente poli-do".' João pode ter pensado na abóbada de ouro do Templo, como a havia visto bri-lhando à luz do sol. Josefo escreveu: "A parte exterior na fachada do templo [...] era toda coberta com lâminas de ouro de grande valor, e, ao nascer do sol, refletia um brilho impressionante".'
Em seguida, temos uma descrição dos fundamentos do muro da cidade (19). Eles estavam adornados (cosmeo, de onde vem a palavra "cosmético") de toda pedra preciosa. Segue então uma lista das doze pedras que descreviam os doze fundamentos (vv. 19-20). Oito dessas pedras constavam entre as doze pedras do peitoral do sumo sa-cerdote que ministrava no Tabernáculo (Êx
R. H. Charles ressalta o fato de essas doze pedras no livro de Apocalipse serem exatamente as mesmas que eram encontradas nos monumentos egípcios e árabes e que estão conectadas aos doze sinais do zodíaco — mas em ordem reversa.'" Ele sugere que João entende que "a Cidade Santa que ele descreve não tem nada que ver com as especu-lações pagãs da sua época e de épocas passadas referentes à cidade dos deuses".'" Isto é, a nova Jerusalém é a verdadeira Cidade de Deus.
Um outro aspecto impressionante da cidade era que suas doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola (21). Assim, o escritor busca descre-ver, em linguagem humana, a beleza magnífica da Igreja glorificada. A praça (lit.: cami-nho largo) da cidade também era de ouro puro, como vidro transparente. João está estendendo a capacidade da linguagem finita para descrever o indescritível. Mas ele não se delonga com esse pensamento; ele então descreve a maravilha da contínua presença de Deus na cidade. Demorar-se demais na idéia de caminhar em ruas de ouro na vida futura é malograr a verdadeira glória de viver na presença de Deus. Essa atitude mostra uma mente materialista, não espiritual.
c) A luz da cidade (21:22-27). João não viu um templo (22) na nova Jerusalém. Ela não precisa, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. O Templo era um lugar de encontro entre Deus e o homem. Mas na nova Jerusalém, Deus sempre está presente para aqueles que estão lá, e assim nenhum templo é necessá-rio. Sua presença eterna torna toda a cidade um santuário.
Além disso, a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplan-deçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada (23). Exceto a última frase, esse versículo é um reflexo de Isaías
Essa luz brilhante irradia por toda parte. Lemos: E as nações' andarão à sua luz (24). Isso se cumpriu parcialmente ao longo da era cristã, tal como a Igreja tem sido uma luz para as nações. Infelizmente, na história da Igreja na terra houve algu-mas épocas sombrias. O mesmo não se pode dizer da Igreja glorificada, a nova Jerusa-lém. Lá tudo é luz. E os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. O versículo 26 é praticamente uma repetição do versículo 24b. Essa predição foi parcial-mente cumprida na era da Igreja.
As portas dessa cidade não se fecharão de dia (25; cf. Is
Mas, embora as portas estejam sempre abertas, não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro (27). Na Septuaginta, as palavras gregas para abomi-nação e mentira são usadas para ídolos. Não haverá idolatria, material ou imaterial, no céu. Somente Deus será amado e adorado. Somente aqueles cujos nomes estão no livro da vida podem entrar na nova Jerusalém.
Champlin
Genebra
21.1-8 A voz de Deus anuncia a descida da nova Jerusalém sob o pano de fundo de total renovação: um novo céu e uma nova terra. Deus é o Alfa (1.8, nota), o Criador. Seus propósitos foram expressos desde o princípio. Ele é o Ômega, o consumador que leva os seus propósitos à concretização final. A glória, o poder e a beleza de Deus presentes na esfera do céu (cap. 4), agora são estendidos a todo o seu povo (v. 3). Mal e dor são abolidos na nova criação, em contraste com a dor, o sofrimento e as lutas que acompanham os capítulos anteriores de Apocalipse. As promessas feitas aos vencedores agora se cumprem (2.7 nota).
As visões finais de Apocalipse se entrelaçam em uma bela unidade de inúmeros temas bíblicos. Observe os temas da criação (v. 1), a cidade santa de Jerusalém, a comunhão com Deus expressa na figura do casamento (v. 2), a habitação de Deus, inclusive o tabernáculo e o templo (caps. 4 e 5 nota), os santos como povo exclusivo de Deus (v. 3), o fim do sofrimento e da morte (v. 4), novos atos de salvação, confiabilidade da palavra de Deus (v. 5), água da vida (v. 6), tornado-se filho de Deus (v. 7), advertências a incrédulos e juízo (v. 8).
Geralmente esses versículos são geralmente agrupados com 21:9-22.5. As duas passagens apresentam dois aspectos da visão final da nova Jerusalém. Muitas verdades são introduzidas nos vs. 1-8 que apareceram bem mais elaboradas e em descrição mais visionária em 21:9-22.5. Mas os vs. 1-8 também apresentam estreitas relações com 20:11-15. O juízo final de Deus, na verdade, possui dois lados: o lado negativo (o juízo dos ímpios) é expresso em 20:11-15, enquanto que o lado positivo (a recompensa para os justos) é expressa aqui. Na mensagem negativa de 20:11-15, há uma nota positiva, o livro da vida (20.15). Semelhantemente, na mensagem positiva dos vs. 1-8, há uma nota negativa, o lago de fogo (v. 8). Esses versículos
* 21.1 novo céu e nova terra. Alguns tem argumentado que o novo universo será um mundo totalmente novo sem nenhuma relação com o antigo. Mas Is
* 21.6 água da vida. Ver nota em 22.1.
* 21.8 segunda morte. Ver nota em 20.14.
*
21.9-22.5 Agora o quadro da nova Jerusalém se abre em detalhes. O lugar da habitação definitiva dos santos é simultaneamente o cumprimento de revelações anteriores da aparição de Deus em glória e o reinado na sua côrte celeste (21.22,23; 22.1,3; conforme cap. 4), a cidade santa de Jerusalém (21.10), o jardim do Éden (22.1-3), a noiva, companheira de casamento do Senhor (21,9) e o templo como lugar de habitação de Deus (21.22,23). O personagem central e a bênção principal da cidade são o próprio Deus e o Cordeiro (21.22,23; 22:1-5). A última revelação de Deus conduz a um clímax todas as revelações anteriores. Ela completa o propósito de Deus de reunir todas as coisas sob uma cabeça: Cristo (11.15; Ef
* 21.9 noiva. Ver nota em 19:1-10.
* 21.10 em espírito. Ver nota em 1.10.
montanha. A montanha no sentido do lugar especial de Deus encontrar-se com seres humanos, alude a 14.1; Êx
* 21.11 glória de Deus. Intimamente associada à figura da luz, glória representa majestade, admiração e beleza de Deus. Glória, tema relevante em 21:9-22.5, é associada ao templo e à aparição de Deus no Antigo Testamento (vs. 22,23; 15.8; 22.5; Êx
*
21.16 comprimento, largura e altura. A cidade é um cubo perfeito, o mesmo formato do Santo dos Santos do tabernáculo e do templo. Toda a cidade é perfeita na arquitetura e tornou-se o lugar de habitação mais íntimo de Deus (vs. 22,23; 22.4).
* 21.17 cento e quarenta e quatro côvados. Isto é, doze vezes doze côvados. Todas as medidas da cidade mostram suas associações com as doze tribos de Israel e os doze apóstolos (vs. 12,14). “Doze” designa simbolicamente o povo de Deus.
* 21.19 toda espécie de pedras preciosas. A lista de pedras preciosas mostra a beleza e o esplendor da cidade e a maneira como ela reflete a beleza de Deus que enche a cidade com sua glória (4.3). A lista também corresponde de certa maneira às doze pedras preciosas do peitoral de Arão (Êx
* 21.22 santuário. Ver nota nos caps. 4 e 5.
*
21:23
do sol, nem da lua. Cumprimento de Is
* 21.24 As nações. A humanidade redimida em toda sua diversidade cultural (5.9, nota; Is
glória. Ver Is
* 21.25 portas nunca jamais se fecharão. As portas de antigas cidades precisavam ser fechadas no caso de ataque. Aqui se encontra o cumprimento de Is
*
21.27 livro da vida. Ver nota em 13.8.
Matthew Henry
12) cotovelos (64 m), há 12 capas no muro, e doze portas na cidade; e a altura, longitude e largura são todas as mesmas: 12,000 estádios (2,200 km). A nova Jerusalém é um cubo perfeito, a mesma forma do Lugar Muito santo no templo (1Rs
Wesley
Ao lado do novo céu e da terra, João, vi a cidade santa, a nova Jerusalém . Estas duas visões não se referem a dois conceitos diferentes da nova ordem, ambos são símbolos dessa ordem. A cidade não vem descia do céu da parte de Deus para a nova terra .Sua vinda significa o cumprimento da expectativa da renovação de seu relacionamento com homens em uma base puramente justo. João não ver uma cidade de fundações e paredes e ruas, mas uma cidade de pessoas, uma comunidade santa, feita pronta como uma esposa ataviada para o seu marido . Na verdade, a nova Jerusalém (os santos remidos) constitui "a noiva, a esposa do Cordeiro" (Ap
A tendência do cristianismo evangélico tem sido a de equiparar Deus, o Pai com a divindade de uma forma que nem Deus nem o Filho de Deus o Espírito Santo são equiparados. É por isso que Swete está incorreto no que designa o One no trono como o "Pai Eterno". Para descrever a Trindade como Deus o Pai que enviou o Seu Filho para morrer pelos pecados do mundo, e que mais tarde enviou o Seu Espírito Santo para habitar e orientar os cristãos e da Igreja, não é verdadeira doutrina trinitária. Deve ser declarado como Deus revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Cada um é igualmente Deus com os outros. É Deus em três manifestações. O Novo Testamento dá lugar nenhum uma doutrina desenvolvida da Trindade que veio mais tarde, no tempo dos Padres da Igreja.
A mensagem que João é dito para escrever constitui promessas, mas ele é apresentado como se eles já foram accomplished- Eles estão vindo a passar . Promessas são dadas em relação aos santos, aqui designados como os que têm sede e aqueles que vencerem. Aqueles que têm sede será dado de fonte da água da vida . Para João, o Christian era um participante da própria vida de Deus (Jo
Deve-se ter em mente o que a cidade representa e que está sendo descrito. Não se deve pensar em uma cidade-certamente não de um material da cidade, e não de um lugar ou local para o qual os santos ir e onde eles vão morar eternamente. A cidade é o povo, no mesmo sentido em que falamos da Igreja como o povo unido em comunhão e adoração cristã. A cidade também é a esposa do Cordeiro . Para declarar a substância desta seção concisa, João descreve o corpo de santos remidos, que foram permanentemente unidos com Deus em Cristo pela participação na vida de Deus, em termos de uma cidade, a Cidade Santa, a nova Jerusalém. É supra-histórica e não pós-histórica.
Esta visão é uma ampliação da visão em 21: 1-4 . Parece outro um dos sete anjos que tinham as sete taças contendo as sete últimas pragas . O anjo anterior (Ap
João não descrever as bodas do Cordeiro e Sua noiva. Até agora ele é passado ea Noiva (a Igreja) é chamado a esposa do Cordeiro, a cidade santa de Jerusalém . E assim ele passa a descrever a esposa . Ela é marcada por uma característica, ela tem a glória de Deus . Tudo o mais que se diz dela decorre este. A descrição que se segue continua a figura de uma cidade, uma cidade murada, como o Antigo Testamento descreve. Não há nenhuma razão para fazer cada item da descrição simbólica de alguma característica da verdadeira Igreja. É difícil imaginar a necessidade de um muro de proteção em torno da nova Jerusalém , e aqueles que desejarem poderão buscar o que analogias parecem adequados. Devemos permitir que, no entanto, em casos como este, para o efeito poético de certas expressões. É uma cidade bonita, forte e ideal, muito além precisos de avaliação e João procura, desta forma, identificar a Igreja da nova era.
Esta identificação é encontrado dentro da descrição. Nos doze portas são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel . Além disso, o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro . Para João a Igreja era composta de o povo de Deus, tanto os tempos do Antigo e do Novo Testamento, o primeiro representado pelas doze tribos ea segunda pelos doze apóstolos. Eles são aqueles que estão "vestidos de vestes brancas" (Ap
Além disso, a cidade foi medido pelo anjo. Isso também identifica a cidade como a Igreja, como pode ser visto nos comentários sobre a medição do templo de Deus (Ap
Esta descrição de esplendor e de valor duradouro é ainda mais enfatizada pela observação dos portões ou entradas para a cidade, que estavam arqueadas aberturas nas paredes. Cada uma das várias portas era de uma jóia. "Cada torre portão parecia ter sido esculpido em uma única pérola monstruoso." A pérola não está nas listas anteriores de pedras preciosas. Pode ser encontrada, no entanto, na Parábola da Pérola de Grande Valor de Jesus (Mt
O apóstolo Paulo exortou a igreja de Corinto a reconhecer Cristo como o firme fundamento da vida cristã e para construir em cima dessa base com "ouro, prata, pedras preciosas", a fim de assegurar a sua permanência contra testes de fogo (1Co
E não vi santuário nele ", pois é em si um santo dos santos, como a sua forma cúbica sugere." Na carta à igreja em Filadélfia João havia dito que os santos vitoriosos seria pilares no templo de Deus, que tinha sobre -lhes o nome de Deus e da nova Jerusalém (Ap
De modo semelhante a cidade não necessita nem do sol . Deus e do Cordeiro é a luz dele. "Deus é luz" (1Jo
Wiersbe
A palavra grega para "novo" signifi-ca mais "novo em caráter" que "em tempo", e isso sugere que Deus re-novará os antigos céu e terra e eli-minará tudo que é pecaminoso e destrutivo. Em2Pe
Acontecerão mudanças maravilho-sas quando entrarmos na eternidade! Deus habitará pessoalmente com seu povo de forma gloriosa e ínti-ma. Não haverá mais lágrima, mor-te e dor. Tudo isso entrou no mundo pelo pecado (Gn 3); todavia, agora, a maldição é eliminada (22:3). A frase "Tudo está feito", proferida por Deus, faz paralelo com a declaração "Está consumado", proferida por Cristo Jo
O versículo 2 sugere que essa ci-dade celestial pairará sobre a ter-ra durante o milênio e, quando a nova criação for anunciada, ela descerá. A cidade identifica-se com o povo de Deus; ela é vista como uma noiva. Lembre-se que Ap
Faltam muitas coisas nessa ci-dade: um templo, a luz natural e a noite. Como Deus habita pessoal-mente com seu povo, não há ne-cessidade de templo. A glória dele substitui a glória do sol, da lua e das estrelas. Na Bíblia, noite simboliza morte, pecado e dor; essas coisas fo-ram banidas para sempre da cidade. De todas as partes do universo reno-vado, as pessoas terão acesso a essa cidade! Essa nova terra terá nações (v. 24; veja também 22:2). A glória de todas essas nações será levada a Deus, a quem elas pertencem.
Russell Shedd
21.2 Cidade Santa. A Nova Jerusalém é a Igreja, preparada como noiva, prefigurando a união entre Deus e Seu povo salvo e purificado (conforme Ef
21.3 O tabernáculo de Deus. Significa que Deus passa a conviver com Seu povo (conforme a mesma palavra Jo
21.4 Todos os males decorrentes do pecado no mundo atual serão esquecidos no mundo novo (conforme 1Jo
21.8 Mentirosos. Especialmente os que negam que Jesus é o Cristo (1Jo
21.9 A noiva. A cidade santa (v. 10) é a noiva (v. 2); foi esta cidade que Abraão aguardava pela fé obediente,He 11:10-58; conforme Ap
21.11 Jaspe cristalina. O povo santificado compartilha da glória do próprio Criador, que já se descreveu como semelhante ao jaspe (4.3). Provavelmente a pedra em vista seja o diamante (conforme Ez
21.12 Doze portas. Simbolizam o ingresso dos salvos, os
21.14 Doze fundamentos. Cada seção da cidade, entre cada porta, teria um fundamente diferente, simbolizando os doze apóstolos, os quais, juntamente com as doze tribos mencionadas no v. 12, representariam a coletividade cristã, e não membros individuais, por importantes que estes sejam (veja os vinte e quatro anciãos em 19.4n).
21.16 Quadrangular. Alguns acham que este símbolo reflete o conceito grego que o cubo, igual em comprimento, largura e altura, representa a perfeição. Outros lembram que o Santo dos Santos no Tabernáculo também era um cubo perfeito. É inegável a ênfase na idéia do completo do belo, da simetria e do tamanho impressionante, que aponta para a obra de Deus como Edificador do Seu povo e Construtor da Igreja glorificada (conforme Ef
21.18 Ouro... vidro límpido. Aponta para a preciosidade, beleza perpétua e pureza cristalina da Igreja na presença de Cristo. Nunca mais estará sujeita à sedução do diabo (Gn
21.22 Não vi santuário. A presença do templo em Jerusalém era uma lembrança perpétua de que todo o pecador carece da glória de Deus, e que precisada salvação (conforme Rm
21.23 Glória. Cristo é a glória manifesta de Deus Pai (Jo
21.24 As nações. As nações e os povos serão representados, gozando dos benefícios que a salvação ofereceu universalmente ao mundo inteiro (Is
21.25 Jamais se fecharão. A cidade santa não conhecerá escuridão e nunca poderá ser ameaçada por qualquer perigo (conforme Is
NVI F. F. Bruce
v. 1. vi novos céus e nova terra-. Ele vê o cumprimento e a transcendência da promessa de Is
19.5. Agora a voz proclama a consumação eterna das bênçãos do evangelho, o tabernáculo (gr. skênè, “tenda”) de Deus está com os homens, com os quais ele viverá (skênoõ, como em Jo
5.17); agora, por meio dos que são eleitos “em Cristo”, Deus transmite as suas bênçãos ao mundo (conforme Rm
14.4. v. 5. Escreva isto: Conforme 19.9 (tb. 22,6) como confirmação, v. 6. Está feito: Conforme a declaração no derramamento da última taça de ira (16.17). Eu sou o Alfa e o Òmega: Conforme 1.8 (tb. 22.13). A quem tiver sede, darei de beber gratuitamente da fonte da água da vida: Uma aplicação de Is
XII. A NOVA JERUSALÉM (21.9—22.5)
v. 9. Um dos sete anjos-. Conforme 17.1. A santa Jerusalém é revelada ao vidente ou pelo mesmo anjo, ou por um dos colegas do anjo, que anteriormente lhe mostrou o espetáculo da grande Babilônia, a noiva, a esposa do Cordeiro: Com um desprezo extraordinário pelas regras que proíbem a mistura de metáforas, a comunidade amada é retratada tanto como noiva (conforme 19.7,8) quanto como cidade (21.10ss). Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte: Conforme o “monte muito alto” de onde em sua visão Ezequiel viu “prédios que tinham a aparência de uma cidade” (Ez
v. 16. sessenta e cinco metros (“cento e quarenta e quatro côvados”, ARA) é provavelmente a espessura do muro; essa altura seria desproporcionalmente pequena para uma cidade tão alta. Mas isso pode ser irrelevante quando números tão esquemáticos estão em questão. De todo modo, o homem cujas medidas são usadas aqui como escala de referência é, como o “homem” de Ez 40.3ss, um anjo. v. 19. Os fundamentos dos muros da cidade eram ornamentados com toda sorte de pedras preciosas: As 12 pedras preciosas mencionadas nos v. 19,20 lembram aquelas no peitoral do sumo sacerdote, com a inscrição dos nomes dos 12 filhos de Israel (Êx
Moody
22,23. João prossegue dizendo que a cidade não tem templo, e que é tão brilhantemente iluminada pela glória de Deus que não tem necessidade da luz do sol ou da lua, embora eles permaneçam brilhando.
"Uma vez que os homens aqui habitam sob as condições da vida terrena, não podem passar sem templos, o lugar, a hora, os pensamentos demarcados para Deus, o lugar onde aprendemos o segredo da percepção de Sua presença na vida, o tempo quando reclamamos e proclamamos a comunhão com Ele, os pensamentos que, com determinação, dirigimos para a manifestação do Seu amor em Cristo, e da Sua vontade no dever. Mas ali não haverá templo; pelo simples motivo de -que não é necessário. Aquilo que agora precisa ser separado do mundo e reservado para Deus – sim, e mantido com determinação e força de vontade contra as hostes invasoras – expandiu-se ali até cobrir todos os setores da experiência e atividade humanas. A presença de Deus já não precisa mais ser buscada; é conhecida; é sentida, universal e impregnando tudo como a luz do dia" (C. Anderson Scott, op. cit., in toco).
Nosso texto não diz que não haverá sol ou luz na eternidade, mas que não precisaremos da luz do sol e da lua, pois a própria glória de Deus vai iluminar a cidade. Assim como precisamos de uma vela de noite, mas não ao meio-dia, quando o sol está brilhando, assim precisamos do sol e da lua em nosso atual estado de existência, mas não precisaremos mais deles na presença de Deus, que é a verdadeira luz.
Aqueles Que Entrarão na Cidade. Ap
Francis Davidson
O grande e alto muro (12) serve o duplo propósito de guardar fora os que não têm parte nas bênçãos da cidade (Ap
Vers. 24-26 reproduzem a substância de Is
Ainda existe na terra, mesmo quando Satanás não mais exerce a sua influência, a "contaminada" e "o que pratica abominação e mentira" (27). Para os tais há, como se fosse, "uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida" (Gn
John MacArthur
42. O Novo Céu e Nova Terra ( Apocalipse
Então eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu ea primeira terra passaram, e já não há qualquer mar. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, feito pronta como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma voz vinda do trono, dizendo: "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele vai habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, e não haverá mais ser qualquer morte, não vai haver mais pranto, nem clamor, nem dor; as primeiras coisas passaram ".
E aquele que está assentado no trono disse: "Eis que eu estou fazendo novas todas as coisas." E Ele disse: "Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras." Então, Ele me disse: "Está feito. Eu sou o Alfa eo Ômega, o princípio eo fim. Vou dar a quem tem sede da fonte da água da vida, sem custo. Quem vencer herdará estas coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, os feiticeiros, idólatras ea todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte ". ( 21: 1-8 )
Ao longo da história da Igreja, povo de Deus, com razão, têm se preocupado com o céu. Eles têm ansiava por suas alegrias, porque eles foram apenas vagamente amarrado a esta terra. Eles têm se visto como "estrangeiros e peregrinos na terra", que "desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial" ( He 11:13 , He 11:16 ). Com o salmista que disseram a Deus: "A quem tenho eu no céu senão a ti? E, além disso você, desejo nada na terra. A minha carne eo meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração ea minha herança para sempre" ( Ps 73: 25-26. ); e "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus da minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo;. quando eu vier e comparecer diante de Deus?" ( Sl. 42: 1-2 ). Através dos séculos, que o desejo de ver a Deus ( Mt
Infelizmente, isso não é mais verdade para muitos na igreja de hoje. Pego em corrida louca da nossa sociedade de gratificação instantânea, conforto material, e indulgência narcisista, a igreja tornou-se mundana. Nada demonstra mais graficamente que a vida mundana do que a actual falta de interesse no céu. A igreja não cantar ou pregar muito sobre o céu, os crentes raramente discutir o assunto, as canções não são mais escritos sobre ele, e livros sobre o céu são poucos e distantes entre si. Os crentes que não tem o céu em suas mentes banalizar suas vidas, que impedem o poder da igreja, e tornar-se absorvido com as coisas que desvanecem deste mundo.
A Bíblia deixa claro que os crentes devem se concentrar no céu. Em Fp
A perspectiva celestial é vital, uma vez que tudo ligado à vida e destino espiritual dos crentes está lá. Seu pai está lá, assim como seu Salvador e seu Consolador. As miríades de seus companheiros crentes que executar com êxito as suas raças terrenas estão lá ( Heb. 0:23 ). Nomes dos crentes são registrados no céu ( 3: 5 ; 13: 8 ; 17: 8 ; 20:12 , 15 ; 21:27 ; Fp
Desejando céu exerce uma poderosa influência na vida dos crentes aqui na terra. Em sua primeira epístola do apóstolo João descreveu uma das principais razões cristãos desejam céu: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" ( 1Jo
Um desejo genuíno e forte para o céu tem muitas implicações e benefícios importantes para o cristão. Tal desejo é um dos indicadores mais seguros de salvação genuína ", para onde o seu tesouro, aí estará o seu coração também" ( Lucas
Um desejo genuíno e forte para o céu também produz o personagem mais importante e nobre cristã. Aqueles que passam muito tempo meditando sobre coisas celestiais não pode deixar de ter suas vidas transformadas.
Um desejo genuíno e forte para o céu também traz alegria e conforto em ensaios. Aqueles que focar glórias do céu pode suportar qualquer coisa nesta vida e não perder a alegria. Quando eles sofrem, eles podem dizer com Paulo: "Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co
Um desejo genuíno e forte para o céu também é um conservante contra o pecado. Aqueles que colocam seus pensamentos nas coisas do alto são menos propensos a tornar-se enredados pelas tentações terrenas. "Para aqueles que estão de acordo com a carne cogitam das coisas da carne, mas os que são segundo o Espírito, das coisas do Espírito. Para a mente posta na carne é a morte, mas a mente fixada na Espírito é vida e paz "( Rom. 8: 5-6 ).
Um desejo genuíno e forte para o céu também manterá o vigor do serviço espiritual dos crentes. Aqueles que são negligentes na obra do Senhor e fazer apenas um símbolo, o mínimo esforço para servi-Lo, demonstram pouca consideração para as coisas eternas. Eles tolamente acho que a recompensa para perseguir as coisas terrenas é maior do que para perseguir as coisas celestiais.
Por fim, um desejo genuíno e forte para o céu honra a Deus acima de tudo. Aqueles que se concentram no céu concentrar no Supremo no céu. Ao definir seus corações sobre Ele, que honram o homem cujo coração está definido sobre eles.
Escritura se refere ao céu mais de quinhentas vezes. Revelação sozinho menciona céu sobre cinquenta vezes. A Bíblia delineia três céus ( 2Co
O céu é um lugar real, não um estado de consciência espiritual. Isso é evidente, porque alguns têm ido lá em corpos glorificados, como Enoque ( Gn
Este texto se desdobra seis características do céu final e eterna, o chamado novo céu e da nova terra: a aparência do novo céu e da nova terra, a capital do novo céu e da nova terra, a realidade suprema do novo céu e da nova terra, as mudanças no novo céu e da nova terra, os moradores do novo céu e da nova terra, e os excluídos do novo céu e da nova terra.
A aparência do Novo Céu e Nova Terra
Então eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu ea primeira terra passaram, e já não há qualquer mar. ( 21: 1 )
A frase kai Eidon ( vi ) é usado para indicar ao longo Revelação progressão cronológica (cf. 6: 1, 2 , 5 , 8 , 12 ; 7: 2 ; 8: 2 , 13 ; 9: 1 ; 10: 1 ; 13 : 1 , 11 ; 14: 1 , 6 , 14 ; 15: 1 ; 16:13 ; 17: 3 ; 19:11 , 17 , 19 ; 20: 1 , 4 , 11 ). Ele introduziu cada um dos eventos climáticos que começam com a volta do Senhor Jesus Cristo em 19:11 . Como o capítulo 21 abre, todos os pecadores de todas as idades, assim como Satanás e seus demônios, foram condenados ao lago de fogo ( 20: 10-15 ). Com todos os homens e anjos ímpios banidos para sempre e presente universo destruído ( 20:11 ), Deus irá criar um novo campo para os remidos e os santos anjos para habitar para sempre.
A frase um novo céu e uma nova terra deriva de duas passagens de Isaías. Em Is
Kainos ( novo faz) não significa novo em um sentido cronológico, mas nova em um sentido qualitativo. O novo céu e da nova terra não meramente suceder o atual universo em ordem cronológica; que vai ser algo novo, fresco, nunca antes visto. Deus deve criar um novo céu e uma nova terra , pois o primeiro céu ea primeira terra passaram. Deus originalmente criou a Terra para ser adequado como habitação permanente da humanidade. A entrada do pecado, no entanto, corrompido a terra e do universo, e Deus vai destruí-los (cf. 20:11 ). O que está por vir para a Terra não é uma nuclear ou um holocausto ecológico, mas um julgamento divino.
. O Antigo Testamento descreve a poluição e destruição do universo atual Jó
O primeiro indício de que o novo céu e nova terra será como vem em observação de João que não vai deixar de ser qualquer mar. Isso vai ser uma mudança surpreendente do presente terra, quase três quartos das quais é coberta pela água. O mar é emblemático do atual ambiente à base de água. Toda a vida na Terra depende da água para sua sobrevivência, ea terra é o único lugar conhecido no universo onde há água suficiente para sustentar a vida. Mas corpos glorificados dos crentes não precisam de água, ao contrário atuais corpos humanos, cujo sangue é de 90 por cento de água, e cuja carne é de 65 por cento de água. Assim, o novo céu e da nova terra será baseado em um princípio de vida completamente diferente do que o actual universo. Haverá um rio no céu, não de água, mas da "água da vida" ( 22: 1 , 17 ). Sem um mar, não pode haver ciclo hidrológico, de modo que cada característica da vida e do clima será dramaticamente diferente.
Do ponto de vista metafórico, comentaristas viram a ausência do mar como simbólico da ausência do mal. Robert L. Tomé resume:
A maioria justificAdãoente ver este vazio como representando uma conotação arquetípica no mar (cf. 13: 1 ; 20:13 ), um princípio de desordem, violência ou agitação que marca a velha criação (cf. Is
A Capital do Novo Céu e Nova Terra
E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, feito pronta como uma esposa ataviada para o seu marido. ( 21: 2 )
Como a próxima etapa em sua visão se desenvolve, o apóstolo João se move a partir de uma descrição do novo céu e da nova terra, em geral, a uma descrição da cidade capital do estado eterno. Uma vez que o texto claramente o identifica como tal, não há nenhuma razão para duvidar de que a cidade santa, a nova Jerusalém, é uma cidade real. A nova Jerusalém não é o céu, mas a capital do céu. Não é sinônimo de céu, porque as suas dimensões são dadas em 21:16 . Será a terceira cidade chamada Jerusalém na história da redenção. A primeira é o histórico de Jerusalém, a Cidade de Davi, que existe atualmente na Palestina. Escritura chama repetidamente que a cidade santa ( 11: 2 ; Ne
Mas a nova Jerusalém não pertence à primeira criação, por isso não é nem a cidade histórica, nem a cidade milenar; é a totalmente nova cidade eterna (cf. v. 10 ; 03:12 ; He 11:10. ; 12: 22-24 ; He 13:14 ). A velha Jerusalém, em ruínas para 25 anos quando João recebeu essa visão, é muito manchada com o pecado, muito uma parte da velha criação para sobreviver no estado eterno. A nova Jerusalém é chamada também a cidade santa , porque todo mundo nele é santo, uma vez que "abençoado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição" ( 20: 6 ).O conceito de uma cidade inclui relacionamentos, atividade, responsabilidade, união, a socialização, a comunhão ea cooperação. Ao contrário das cidades do mal da terra atual, as pessoas perfeitamente santos na Nova Jerusalém vai viver e trabalhar juntos em perfeita harmonia.
Em sua visão, João, vi a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, o seu "arquiteto e construtor" ( He 11:10 ). A implicação é que ele já existe, uma verdade reforçada por Hebreus
Além disso descrevendo a capital do céu, João lembra que foi preparado como uma esposa ataviada para o seu marido. A cidade é retratada como uma noiva , pois contém a noiva e leva em seu caráter. A imagem é retirada de um casamento judaico, que normalmente tinha três partes. Primeiro foi o noivado, que era como um noivado moderno, mas mais juridicamente vinculativo. O noivado do Senhor noiva teve lugar na eternidade passada, quando Deus prometeu a seu filho um povo redimido. A etapa seguinte foi a apresentação, um momento de celebração e festa que antecedeu a cerimônia de casamento real. A apresentação da noiva ocorreu após o arrebatamento da igreja, quando os crentes são levados para o céu. A terceira etapa foi a cerimônia, o que para o Senhor noiva começou na ceia das bodas do Cordeiro ( 19: 7-9 ) e estendeu através do reino milenar. A etapa final foi a consumação, que corresponde ao estado eterno. João viu a noiva adornada para o seu marido porque era hora para a consumação. Adorned vem do verbo kosmeō ("à ordem", ou "arranjar"); O substantivo relacionadaskosmos (traduzida como "adorno" em 1Pe
A Suprema Realidade do Novo Céu e Nova Terra
E ouvi uma voz vinda do trono, dizendo: "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele vai habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, ( 21: 3 )
A suprema glória e alegria do céu é a Pessoa de Deus (cf. Sl
Então escalonamento é esta verdade que a voz celeste repete várias maneiras. Para a realidade incompreensível que o tabernáculo de Deus entre os homens , acrescenta a declaração de que Deus vai habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles(cf. 22: 3-4 ). Isso vai ser uma manifestação da gloriosa presença de Deus para o seu povo como nenhum outro na história da redenção e o culminar de todo promessa divina e esperança humana ( Lev. 26: 11-12 ; Jr
O que vai ser como viver em gloriosa presença de Deus no céu? Em primeiro lugar, os crentes irão desfrutar de comunhão com Ele. A, companheirismo impedido pelo pecado imperfeito que os crentes têm com Deus nesta vida ( 1Jo
Em seu hino maravilhoso, mas raramente cantada: "Meu Salvador, antes de tudo," Fanny Crosby ecoou os sentimentos de Paulo:
Quando o meu trabalho vida acabou e eu cruzar a maré inchaço,
Quando o brilhante e gloriosa manhã verei,
Saberei que o meu Redentor, quando eu chegar ao outro lado,
E seu sorriso vai ser o primeiro a me receber.
Thru os portões para a cidade, em um manto de branco imaculado,
Ele vai me levar para onde não há lágrimas nunca vão cair,
Na canção contente com idades I deve misturar-se com delícia
Mas eu anseio para atender meu Salvador em primeiro lugar.
Em terceiro lugar, os crentes vão adorar a Deus. Cada vislumbre do céu em Apocalipse revela os redimidos e os anjos em adoração ( 04:10 ; 05:14 ; 07:11 ; 11: 1 , 16 ; 19: 4 ). Isso não é surpreendente, uma vez que Jesus disse em Jo
Em quarto lugar, os crentes vão servir a Deus ( 22: 3 ). Diz-se de os santos no céu retratado em 7:15 que "servem dia e noite [Deus] no seu templo." Capacidade dos crentes para o serviço celeste irá refletir sua fidelidade nesta vida. Todos os crentes serão recompensados com capacidades de serviço celeste, mas essas capacidades serão diferentes ( 1 Cor 3: 12-15. ; 1Co
Seja vestida de prontidão, e manter o seu lit. lâmpadas Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos.
Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera.
Jesus imagens de si mesmo como um nobre rico, que retorna à sua propriedade depois de uma longa viagem. Encontrar que seus servos ministrou fielmente na sua ausência, Ele os recompensa por assumir o papel de um servo e preparar uma festa para eles. Por isso, será para os crentes no céu, para sempre para ser servido um banquete celestial de alegria por seu Senhor.
As mudanças no Novo Céu e Nova Terra
e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos; e não haverá mais nenhuma morte; lá não será mais qualquer luto, nem choro, nem dor; as primeiras coisas são passadas. "E aquele que está assentado no trono disse:" Eis que faço novas todas as coisas. "E Ele disse:" Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. "Então ele me disse: "Está feito. Eu sou o Alfa eo Ômega, o princípio eo fim ". ( 21: 4-6 a)
O céu será tão dramaticamente diferente do mundo atual que para descrevê-lo requer o uso de negativos, bem como os aspectos positivos anteriores. Para descrever o que é totalmente além da compreensão humana também requer apontando como ela difere da presente experiência humana.
A primeira mudança de seus crentes terrestres da vida no céu vai experimentar é que Deus enxugará toda lágrima de seus olhos (cf. 7:17 ; Is
Outra diferença dramática do mundo atual será que no céu não haverá mais nenhuma morte (cf. . Is
Nem haverá qualquer luto, nem choro, no céu. A dor, tristeza e angústia que produzem luto e sua manifestação exterior, chorando, não vai existir no céu. Esta realidade glorioso será o cumprimento de Isaías
A santidade perfeita e ausência de pecado que vai caracterizar o céu também significa que não haverá mais . dor Na cruz, Jesus foi "ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados "( Is
Todas essas mudanças que marcarão o novo céu e da nova terra indicam que as primeiras coisas são passadas. experiência humana Old relacionada à criação original, caído se foi para sempre, e com ele todo o luto, sofrimento, tristeza, doença, dor , e da morte que tem caracterizado desde a queda. Resumindo essas mudanças de uma forma positiva, aquele que está assentado no trono disse: "Eis que faço novas todas as coisas." O One que está sentado no trono é o mesmo One "de cuja presença a terra eo céu fugiram, e não se achou lugar para eles "(20:11 ). Como observado no capítulo 17 deste volume, o universo atual será incriado. O novo céu e da nova terra será verdadeiramente uma nova criação, e não apenas uma renovação do presente céu e da terra. Em que sempre nova criação, não haverá entropia, sem atrofia, não decadência, nenhum declínio, e sem desperdício.
Oprimido por tudo o que ele tinha visto, João parece ter perdido a sua concentração. Assim, o próprio Deus, o glorioso, One majestoso no trono disse a ele "Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras" (cf. 01:19 ). As palavras que João foi ordenado por Deus paraescrever são tão fiel e verdadeira (cf. 22: 6 ) como o One revelando-lhes a ele ( 03:14 ; 19:11 ). Embora o presente "o céu ea terra passarão," ainda é Deus "palavras não passarão" ( Lc
Também em jeito de resumo, a voz majestosa do One sentando em céu trono disse a João: "Está feito." Essas palavras são uma reminiscência das palavras de Jesus na cruz: "Está consumado!" ( Jo
Então virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e poder. Pois Ele deve reinar até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Pois Ele colocou todas as coisas debaixo dos seus pés. Mas, quando diz: "Todas as coisas lhe estão sujeitas," é evidente que se excetua aquele que colocar todas as coisas em sujeição a Ele. Quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também será submetido a daquele que a sujeitou todas as coisas a Ele, para que Deus seja tudo em todos.
Aquele que está sentado no trono está qualificado para declarar o fim da história da redenção, porque Ele é o Alfa eo Omega (a primeira e última letras do alfabeto grego; cf. 1: 8 ), no início e no final (cf . Is
Os moradores do Novo Céu e Nova Terra
Vou dar a quem tem sede a partir da fonte da água da vida, sem custo. Aquele que vencer herdará estas coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. ( 21: 6 b-7)
Duas frases descritivas revelar quem vai viver no novo céu e uma nova terra gloriosa. Em primeiro lugar, um cidadão do céu é descrito como . Aquele que tem sede Essa frase significa aqueles que, reconhecendo sua necessidade espiritual desesperada, "fome e sede de justiça" (Mt
Em segundo lugar, o céu pertence a ele que vencer. Um vencedor, de acordo com 1 João
O Outcasts do Novo Céu e Nova Terra
"Mas, para os assassinos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, e pessoas imorais e feiticeiros, aos idólatras ea todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte." ( 21: 8 )
João conclui a sua visão geral do novo céu e da nova terra com um aviso sério e solene. Ele delineia aqueles que serão excluídos de qualquer participação nas bênçãos do céu, todos os pecadores perdoados e não resgatados. Há listas semelhantes de tais pecadores em 22:15 ;Romanos
O primeiro grupo excluído do céu são o covarde. Estes são os que não têm resistência (cf. Mt
Porque eles não têm a fé salvadora e estão incrédulos, sua deslealdade exclui-los do céu. Eles também são abomináveis (vil, poluído, detestável, totalmente apanhados em maldade e do mal), assassinos, pessoas imorais, feiticeiros (da palavra grega pharmakos , a partir do qual as palavras inglesas "farmácia" e "produtos farmacêuticos" derivam; que indica o inclusão das pessoas que usam drogas que alteram a mente em religião oculta), os idólatras, e mentirosos. Aqueles cujas vidas são caracterizadas por tais coisas dão provas de que eles não são salvos e nunca vai entrar na cidade celestial. Pelo contrário, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte. Em contraste com a eterna bem-aventurança dos justos no céu, os ímpios sofrerão o tormento eterno no inferno. (Para uma discussão mais aprofundada do lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte, ver o capítulo 17 deste volume.)
O novo céu e da nova terra aguardam crentes eo inferno final aguarda descrentes ressuscitados. Para os crentes, será um universo de felicidade eterna como eles habitará para sempre na presença gloriosa de Deus. Para os descrentes, será um lugar aterrorizante de tormento insuportável e miséria unrelieved longe da presença de Deus ( 2Ts
Assim como uma pessoa se preparando para viajar para um país estrangeiro deseja informações sobre esse país, por isso os crentes longos para ter uma idéia de que lugar glorioso onde viverão eternamente. Conhecendo o seu sentido de antecipação ansiosa, Deus proveu os crentes com uma descrição do céu. Apesar de apenas um seleto poucos detalhes são dados, eles são surpreendentes, incompreensível, e avassaladora.
Como a visão da Nova Jerusalém se desenrola, a história acabou, ea hora não é mais. João e seus leitores são transportados para o estado eterno. Tendo descrito o destino eterno medo dos condenados, o lago de fogo ( v 8. ; 20: 14-15 ), a visão leva a pessoa amada, apóstolo exilado para o lugar de descanso eterno de felicidade dos remidos. Porque é a capital do céu e da ligação entre o novo céu e da nova terra, a Nova Jerusalém é central para a visão e é descrito em muito mais detalhes do que o resto do estado eterno.
O livro de Hebreus menciona também a capital gloriosa do céu. Descrevendo a fé de Abraão, o escritor de Hebreus afirma que
Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, ele viveu como um estrangeiro na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa; pois ele estava olhando para a cidade que tem fundamentos, da qual o arquiteto e construtor é Deus. ( Heb. 11: 8-10 )
No próximo capítulo, o escritor escreveu a seguinte descrição da Nova Jerusalém:
Mas você veio ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos, para a assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, ea Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e Jesus, o mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o sangue de Abel. ( Heb. 12: 22-24 )
Enquanto fechava que epístola, ele lembrou seus leitores que "aqui não temos uma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir" ( He 13:14 ).
O que Abraão, o escritor aos Hebreus, eo resto dos remidos ter antecipado pela fé foi revelado e descrita por João. Seu ponto de vista do capital do céu inclui várias características: sua aparência geral, design exterior, de caráter interno, e os privilégios de seus habitantes.
Sua Aparência Geral
Então, um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro". E ele me levou em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, tendo a glória de Deus. Sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe cristalino. ( 21: 9-11 )
Como a visão aberta, um anjo apareceu para chamar a atenção de João para a cidade. A última aparição de um anjo era mil anos mais cedo, no início do Milênio ( 20: 1 ). Anjos desempenhar um papel significativo no Apocalipse, e esse anjo especial estava envolvido nos julgamentos da tribulação. Esses julgamentos desdobrou-se em três séries telescópica: o selo, trombeta e, clímax, os acórdãos Bowl. Este anjo era um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas (cf. 15: 1 ). Ou ele ou outro desses sete anjos também introduziu o julgamento iminente da cidade prostituta da Babilônia ( 17: 1 ), fazendo o contraste entre as duas cidades aparentes.
Inaugurando turnê pessoal de João da capital céu, o anjo veio e falou com o apóstolo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro." Como observado na discussão Dt
A primeira parada foi um grande e alto monte. A partir desse ponto de vista, o anjo mostrou João na cidade santa, Jerusalém. O apóstolo repete a sua observação de versículo 2 que a Nova Jerusalém veio descia do céu da parte de Deus. Isso enfatiza a sua origem divina ; é a cidade ", cujo arquiteto e construtor é Deus" ( He 11:10 ). Deve notar-se que o que é aqui descrita não é a criação do céu; é apenas a descida do que já existia desde a eternidade passada, e agora está situado no centro do novo céu e da nova terra.
A característica mais marcante da cidade capital da eternidade é que é o trono do eterno, Um todo-poderoso, e, portanto, teve a glória de Deus nele. Essa glória vai chegar a sua expressão máxima lá ( Jo
Descrevendo o efeito da glória de Deus que irradia a partir da nova Jerusalém, João observa que sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe cristalino. Phoster ( brilho ) refere-se a algo do qual a luz se irradia. A Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, usa-la em Gn
Seu design exterior
Ele tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos; e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Havia três portas no leste e três portas, ao norte e três portas, ao sul e três portas, a oeste. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
Aquele que falava comigo tinha uma haste de medição de ouro para medir a cidade, as suas portas eo seu muro. A cidade é definida como um quadrado, e seu comprimento é tão grande quanto a largura; E mediu a cidade com a vara, 1.500 milhas; seu comprimento e largura e altura são iguais. E mediu o seu muro, setenta e dois metros, de acordo com as medições humanos, que são também medidas Angelicalais. O material da parede era de jaspe; ea cidade era de ouro puro, como vidro transparente. Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. A primeira pedra fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, berilo;o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, chrysoprase; o décimo primeiro, de jacinto; o duodécimo, de ametista. As doze portas são doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola. ( 21: 12-21 um)
A linguagem humana é inadequada para descrever completamente a magnificência inimaginável de indescritível eterno lar dos crentes. Recusando-se a levar a linguagem da Escritura pelo valor de face, muitos procuram por algum significado oculto por trás a descrição de João. Mas se as palavras não significam o que dizem, que tem a autoridade para dizer o que quero dizer? Abandonando o significado literal do texto leva apenas a infundada, sem fundamento, a especulação fútil. A verdade sobre a cidade celestial é mais do que é descrito, mas não menos e não diferente do que é descrito. É uma criação material, mas tão único quanto a ser inimaginável para nós. As palavras de João fornecer todos os detalhes que nos foi dada por Deus para excitar a nossa esperança.
Que a cidade tinha um grande e alto muro indica que ele não é um amorfo, nebuloso, lugar flutuante. Tem dimensões específicas; tem limites; ele pode ser inserido e à esquerda por meio de suas doze portas. No essas portas doze anjos estavam estacionados, para atender a glória de Deus e para servir o seu povo (cf. He 1:14 ). Os portões tinham nomes ... escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel, celebrando para todos relação de aliança eternidade de Deus com Israel, o povo das promessas, as alianças, as Escrituras, e o Messias . Eles estavam dispostas simetricamente; havia três portas no leste e três portas, ao norte e três portas, ao sul e três portas, a oeste. Esse acordo é uma reminiscência da forma como as doze tribos acampadas ao redor do tabernáculo ( Num 2. ) e do loteamento das terras tribais em torno do templo milenar ( Ez. 48 ).
O enorme muro da cidade foi ancorado por doze fundamentos, e neles estavam os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Essas pedras comemorar relação de aliança de Deus com a Igreja, dos quais os apóstolos são a base ( Ef
O cubo ... era a forma especificada por Deus para o lugar santo ... no templo de Salomão ( 1Rs
Morris também aponta que uma cidade em forma de cubo é bem adequado para a existência de seres glorificados:
Também deve ser lembrado que os novos corpos de santos ressuscitados serão como as de anjos, não mais limitado por forças gravitacionais ou eletromagnéticos, como acontece actualmente. Assim será tão fácil para os habitantes de viajar na vertical como na horizontal, na nova Jerusalém. Consequentemente, as "ruas" da cidade ( versículo 21 ) pode muito bem incluir passagens verticais, bem como avenidas horizontais, e os "blocos" poderia ser blocos cúbicos reais, em vez de áreas quadrados entre as ruas como em uma cidade terrena atual. (A revelação Record, 451)
Com base em certas suposições sobre o desenho da cidade e do número dos redimidos que viverão nela, Morris calcula que "cubo" de cada pessoa seria de aproximAdãoente setenta e cinco hectares em cada lado ( A Revelação Record, 451). Foram naquela cidade a ser sobreposta à atual Estados Unidos, que se estenderia desde o Canadá até o Golfo do México, e do Colorado para o Oceano Atlântico ( A Revelação Record, 450). Obviamente, Deus irá projetar a nova Jerusalém, com espaço de sobra para todos os redimidos (cf. João
O anjo próxima medida parede da cidade em setenta e dois metros (o mais provável a sua espessura). Então, como se para enfatizar que as dimensões da cidade são literal e não místico, João acrescenta a nota entre parênteses que essas dimensões foram dadas de acordo com as medições humanos, que são também medidas Angelicalais. A quintal é um quintal, um pé é um pé, e uma milha é uma milha, seja para os seres humanos ou anjos.
O material de que a imensa cidade muro era feito de jaspe era -a mesma pedra semelhante ao diamante mencionado no versículo 11 . Não só foi o translúcido parede, mas também a cidade em si era de ouro puro, como vidro transparente. paredes da nova Jerusalém e edifícios devem ser claras para que a cidade irradiam a glória de Deus. Alguns podem estar preocupados que a translucidez da cidade vai impedir qualquer privacidade. Não haverá nada no céu, no entanto, que apela para a privacidade.
João próxima volta sua atenção na visão para os alicerces da muralha da cidade, que ele descreve em detalhes surpreendentes. Eles estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas, doze dos quais os nomes apóstolo. Os nomes de algumas das pedras mudaram ao longo dos séculos, tornando sua identificação incerto. Oito destas pedras foram montadas em peitoral do sumo sacerdote ( Ex
A próxima faceta da cidade celestial que chamou a atenção de João era as doze portas, que eram doze pérolas. Pérolas foram altamente valorizada e de grande valor nos dias de João. Mas estas pérolas eram como nenhum pérola já produzido por uma ostra, porque cada um dos portões foi uma única gigantesca pérola quase 1.400 quilômetros de altura. Há uma verdade espiritual ilustrada pelo facto de que os portões foram feitas de pérolas, como João Phillips explica:
Como apropriado! Todas as outras pedras preciosas são metais ou pedras, mas uma pérola é uma jóia formada dentro da ostra-o único formado por carne viva. A ostra humilde recebe uma irritação ou uma ferida, e ao redor do artigo ofensivo que penetrou e feri-lo, a ostra constrói uma pérola. A pérola, poderíamos dizer, é a resposta da ostra ao que lesionou-lo. A terra glória é a resposta de Deus, em Cristo, para os homens maus que crucificaram o céu do amado e colocou-o à ignomínia. Como como Deus é fazer os portões da nova Jerusalém de pérola. Os santos como eles vêm e vão serão para sempre lembrados, à medida que passam os portões da glória, que o acesso à casa de Deus é só por causa do Calvário. Pense no tamanho desses portões! Pense nas pérolas sobrenaturais de que são feitos! O gigantesco sofrimento é simbolizado por esses portões de pérola! Ao longo dos séculos sem fim seremos lembrados por essas portas de pérola da imensidão dos sofrimentos de Cristo. Essas pérolas, pendurado eternamente nas vias de acesso a glória, vai lembrar-nos sempre de Alguém que pendia de uma árvore e cuja resposta para aqueles que Ele foi ferido para convidá-los a compartilhar sua casa. ( Explorando Apocalipse, rev ed [Chicago: Moody, 1987; reimpressão, Neptune, NJ: Loizeaux, 1991].., 254)
Seu caráter interno
E a rua da cidade é de ouro puro, como vidro transparente.
Eu não vi nenhum templo na mesma, porque o Senhor Deus Todo-Poderoso eo Cordeiro são o seu templo. E a cidade não necessita de sol nem da lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus iluminou-lo, e sua lâmpada é o Cordeiro. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra trarão a sua glória. Durante o dia (para não haverá noite lá) suas portas nunca será fechado; e eles trarão a glória ea honra das nações para ele; e nada imundo, e ninguém que pratica abominação e mentira, jamais entrar em-lo, mas somente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.
Então ele me mostrou o rio da água da vida, claro como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da sua rua. Em ambos os lados do rio estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações. ( 21:21 b- 22: 2 )
Como se apenas vendo a magnífica cidade capital do céu a uma distância não era privilégio suficiente, guia Angelicalal de João levou-o para dentro. Como ele entrou na cidade, o apóstolo observou que a rua da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. As ruas da Nova Jerusalém foram feitas da mais alta qualidade de ouro puro , que, como tudo na cidade celestial, era transparente como vidro. Translucent ouro não é um material familiar para nós nesta terra. Mas tudo o que há é transparente para deixar a luz da glória de Deus chama irrestrita.
Uma vez dentro da cidade, a primeira coisa que João observou foi que não havia nenhum templo na mesma. Até este ponto, houve um templo no céu (cf. 07:15 ; 11:19 ; 14:15 , 17 ; 15: 5-8 ; 16: 1 , 17 ). Mas não haverá necessidade de um templo na nova Jerusalém, porque o Senhor Deus Todo-Poderoso eo Cordeiro são o seu templo. Sua glória flamejante vai encher o novo céu e da nova terra, e não haverá necessidade de alguém para ir em qualquer lugar para adorar a Deus. A vida vai ser culto e adoração será a vida. Os crentes estarão constantemente em Sua presença (cf. 21: 3 ); nunca haverá um momento em que eles não estão em perfeita comunhão santamente, com o Senhor Deus Todo-Poderoso e do Cordeiro. Assim, não haverá necessidade de ir a um templo, catedral, igreja, capela, ou qualquer outro local de culto . Os crentes serão os verdadeiros adoradores de Deus sempre buscou ( Jo
Voltando ao tema de brilhante, luminosa glória de Deus, João observa que a cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus iluminou-lo, e sua lâmpada é o Cordeiro. O novo céu e da nova terra será radicalmente diferente da atual terra, que é totalmente dependente do sol e da lua. Eles fornecem os ciclos de luz e escuridão, ea lua faz com que as marés do oceano. Mas no novo céu e da nova terra, eles vão ser desnecessário. Não haverá mares ( 21: 1 ) e, portanto, não há marés. Nem o sol ea lua serão necessários para fornecer a luz, para a glória de Deus vai iluminar a Nova Jerusalém e sua lâmpada será o Cordeiro. Mais uma vez no Apocalipse, Deus Pai e do Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo, autoridade share (cf. 03:21 ).
Comentando sobre a brilhante luz que emana da Nova Jerusalém, JA Seiss escreve:
Esse brilho não é de qualquer combustão material, —não a partir de qualquer consumo de combustível que precisa ser substituído como uma prestação queima; pois é a luz incriada daquele que é luz, dispensado por e através do Cordeiro como a lâmpada eterna, para a casa, e os corações, e entendimentos dos seus santos glorificados. Quando Paulo e Silas jazia ferido e preso na masmorra interior da prisão de Filipos, que ainda tinha luz sagrada que lhes permitiu seduzir às vigílias da noite com músicas alegres. Quando Paulo estava em seu caminho para Damasco, uma luz mais brilhante do que o sol ao meio-dia cercou, irradiando todo o seu ser com novas atrações e compreensão, e fazendo sua alma e corpo nunca acender depois no Senhor. Quando Moisés desceu do monte da sua comunhão com Deus, seu rosto era tão luminosa que seus irmãos não podiam suportar a olhar para ela. Ele estava em tão íntima comunhão com a luz que ele tornou-se informado com a luz, e veio para o campo como um muito lâmpada de Deus, brilhando com a glória de Deus. No Monte da Transfiguração essa mesma luz fluiu de todo o corpo e vestes do bendito Jesus. E com referência ao mesmo tempo em que esta cidade passa a existir e lugar, Isaías diz: "a lua serão envergonhados e confundidos o sol", — vergonha por causa da glória radiante-out, que, em seguida, deverá constar da nova Jerusalém, deixando Não há mais necessidade para eles para brilhar nela, pois a glória de Deus ilumina-lo, eo Cordeiro é a sua lâmpada. ( O Apocalypse [reimpressão, Grand Rapids: Kregel, 1987], 499)
A referência às nações ... e os reis da terra tem levado alguns a ver esta passagem como uma recapitulação do reino milenar. Mas tal interpretação não faz justiça à cronologia do Apocalipse, particularmente o uso repetido de kai Eidon para indicar a progressão cronológica (veja a discussão Dt
Pode ser que a verdade de que os reis da terra trarão a sua glória oferece mais uma prova da igualdade absoluta no céu. Essa frase pode indicar que não haverá nenhuma estrutura social ou classe, que aqueles que entram na cidade vai entregar sua terrena glória. Assim, todos estariam no mesmo nível. Outra interpretação possível é que esta frase se refere aos crentes que vivem no final do Milênio. De acordo com esse ponto de vista, a afirmação de que os reis da terra trarão a sua glória a Nova Jerusalém se refere à tradução daqueles crentes antes da descriação do universo atual (veja a discussão sobre 20:11 no cap. 17 deste volume ).
Então João acrescenta outro detalhe para sua descrição da Nova Jerusalém. Durante todo o interminável dia do estado eterno ( para não haverá noite lá ) suas portas não serão fechadas. Em uma antiga cidade murada, os portões foram fechados ao cair da noite para manter invasores, saqueadores, criminosos e outros potencialmente perigoso indivíduos de entrar na cidade sob a cobertura da escuridão. Que não haverá noite na eternidade, e os portões da Nova Jerusalém nunca precisa ser fechado, retrata a segurança completa da cidade. Vai ser um lugar de descanso, segurança, e refresco, onde o povo de Deus "descansem dos seus trabalhos" ( 14:13 ).
Os reis não serão os únicos a se render seu prestígio e glória terrena, quando entrar no céu. A glória ea honra das nações também se dissolverá, por assim dizer, na adoração eterna de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Como os vinte e quatro anciãos, todos os que entram no céu "irá lançar as suas coroas diante do trono" de Deus ( 04:10 ).
Tudo no céu será perfeitamente santo. Assim, nada imundo, e ninguém que pratica abominação e mentira, nunca entrará em Nova Jerusalém (veja as discussões de 21: 7-8 no cap 18. desse volume e 22:15 no cap 21. ). Os únicos que haverá aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro. (Para uma discussão sobre o livro da vida, veja 3: 5 ; 13: 8 ; e os comentários sobre 20:12 em chap 17. desse volume.)
Guia de turismo Angelicalal de João próxima mostrou -lhe um rio de água da vida. Sem mar no estado eterno ( 21: 1 ), não poderia haver ciclo hidrológico, e, portanto, nenhuma chuva para encher um rio. Assim, a água da vida não é a água como nós o sabemos; é um símbolo da vida eterna (cf. Is
A frase no meio da sua rua é melhor traduzida como "no meio do seu caminho" e conectado com a seguinte frase de cada lado do rio estava a árvore da vida. A árvore da vida é o equivalente celeste para a árvore da vida no Éden ( Gn
Os privilégios de seus habitantes
Não haverá mais ser qualquer maldição; e do trono de Deus e do Cordeiro estará nele, e Seus servos O servirão; eles vão ver o seu rosto, e seu nome estará em suas testas. E lá não será mais qualquer noite; e eles não terão necessidade da luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles; e eles reinarão para todo o sempre. ( 22: 3-5 )
Como João visitou a Nova Jerusalém, ele não pôde deixar de notar que a vida era muito diferente para os seus habitantes. A mudança mais dramática a partir do presente terra é que não haverá mais qualquer maldição. Como observado na discussão Dt
Embora, como observado anteriormente, não haverá nenhum templo na Nova Jerusalém, o trono de Deus e do Cordeiro estará nele (conforme a descrição detalhada da cena do trono em 4: 2-11 ). Deus o Pai, e o Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo, reinará por toda a eternidade. Uma vez que Deus vai continuar para sempre como governante soberano de Deus, Seus servos O servirão para sempre (cf. 07:15 ). Eles vão passar toda a eternidade a realização da infinita variedade de tarefas que a mente ilimitada de Deus pode conceber. Por incrível que pareça, como a parábola em Lucas
Os santos na Nova Jerusalém será também ver de Deus rosto (cf. Mt
Os remidos também será a posse pessoal de Deus, Seu nome estará em suas testas (cf. 03:12 ; 14: 1 ). Essa identificação vai deixar nenhuma dúvida quanto a quem eles pertencem a para sempre. João repete a descrição anterior do magnificência do céu: E lá não será mais qualquer noite; e eles não terão necessidade da luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles (cf. 21: 22-26 ). Em seguida, ele acrescenta um crescendo final descrevendo experiência celestial dos santos: nunca vai acabar, porque . reinarão para todo o sempre Esse será o cumprimento da promessa de Cristo em 03:21 : "Aquele que vencer, eu lhe concederei que a sentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. " "Se nós aguentar", escreveu Paulo a Timóteo: "nós também reinaremos com Ele" ( 2Tm 2:12 ).
A capital eterna do Céu, a Nova Jerusalém, será um lugar de indescritível beleza inimaginável. A partir do centro do mesmo o brilhante glória de Deus resplandecerá através do ouro e pedras preciosas para iluminar o novo céu e da nova terra. Mas a realidade mais glorioso de todos será que rebeldes pecadores serão feitos justos, desfrutar de comunhão íntima com Deus e do Cordeiro, servindo-os e reinar com eles para sempre em pura alegria e louvor incessante.
Barclay
A nova criação — Ap
A Nova Jerusalém — Ap
A Nova Jerusalém — Ap
pecar; também a viram em visões Abraão e Moisés, no Monte Sinai; está, agora, na presença de Deus (2 Baruque Ap
O mesmo ocorre na literatura intertestamentária. A visão de Tobias é:
Uma luz brilhante iluminará todas as nações da terra;
virão a ti de longe povos numerosos, de todas as extremidades da terra,
para orar perto do santo Nome do Senhor Deus,
trazendo nas mãos presentes para o Rei do Céu. (Tobias 13:11).
As nações de toda a terra se voltarão a Deus, o temerão verdadeiramente e abandonarão os seus ídolos (Tobias 14:6).
Enoque escreve, com nobreza, sobre o eleito de Deus:
Será um cajado para o justo, no qual poderá apoiar-se para não cair,
E será a luz dos gentios,
A esperança de todos aqueles cujo coração está turbado.
E todos os que habitam na terra cairão sobre seus rostos diante dele e o adorarão.
E louvarão, bendirão e celebrarão com canções ao Senhor dos Espíritos. (Enoque 48:4-5).
O autor de Enoque ouve a voz de Deus, que diz:
"Todos os filhos dos homens adquirirão a justiça, e todas as nações oferecerão sua adoração, e louvarão a Deus, adorar-me-ão" (Enoque 10:21).
O livro que se conhece como Testamentos dos Doze Patriarcas está cheio desta esperança universal. Quando vier o Messias "mediante seu sacerdócio se multiplicará o conhecimento dos gentios que serão iluminados pela graça de Deus" (Testamento de Lv
Quando os gentios verem as bênçãos que Deus derrama sobre Israel, exclamarão: "Como Deus ama a estes homens!", se arrependerão
de suas vaidades e adorarão a Deus (Oráculos Sibilinos
de Salomão 17.34).
Devemos reconhecer, para fazer justiça ao pensamento hebreu, que sempre houve nele uma corrente que esperava a conversão dos gentios
ao verdadeiro Deus. Sempre se aceitou a responsabilidade de pregar a fé
nesse Deus a todos os homens. Quando João representa a todas as nações da Terra andando à luz de Deus, e aos reis de todas as nações que trazem seus dons e honras, não está senão anunciando antecipadamente o cumprimento de uma esperança que sempre se manteve viva nos corações de seus compatriotas.
ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Apocalipse 21:24-27 (continuação)
Antes de deixar este capítulo devemos assinalar três pontos importantes.
- João afirma mais de uma vez que na cidade de Deus não haverá noite. A promessa, nesta imagem, é muito simples e humana. Os povos antigos, como meninos, tinham medo da escuridão. No mundo novo as trevas que infundem temor não mais existirão. A presença de Deus será
luz para a Terra. Esta promessa continua sendo válida para nosso mundo contemporâneo, onde ainda subsistem temores e horrores: Em qualquer lugar que esteja presente, a noite (de qualquer tipo que seja) brilha como
o meio-dia (Sl
Segundo H. B. Swete há outro simbolismo nesta concepção. Na cidade de Deus não haverá escuridão Na história sucedeu repetidas vezes
que uma idade de luz foi seguida por uma idade de trevas. O progresso histórico sempre foi interrompido por retrocessos. A história é uma linha irregular de cúpulas muito altas seguidas por vales profundos e
tenebrosos. Mas na nova era divina não haverá senão luz, toda treva desaparecerá.
- João, como os antigos profetas, fala muitas vezes dos gentios e
os reis dos gentios que trazem seus dons a Deus. É verdade que as nações contribuíram com seus melhores dons a Cristo e à Igreja. Os gregos trouxeram o poder de seu intelecto. É a eles que devemos a teologia, a apresentação intelectualmente elaborada da fé cristã. Os romanos foram entre os povos antigos os maiores peritos em
jurisprudência e em questões de governo. Contribuíram com a Igreja precisamente por sua habilidade de organizar, governar e ditar leis.
Todo homem, quando entra na 1greja, deve trazer sua melhor qualidade como oferta, e pô-la aos pés de Cristo e a seu serviço. O
escritor deve trazer seu poder para formular pensamentos em palavras, o artista seu poder para representar mediante linhas e cores; o escultor contribuirá com seu domínio das massas e as formas; o músico sua concepção da harmonia dos sons; o artesão contribuirá com seu
artesanato. Não há dom que Cristo não possa usar, e cada homem, quando entra na 1greja, deve trazer o que é e o que sabe fazer. A Igreja, por sua vez, deve aprender a usar tais dotes cada vez com maior eficácia.
- Este capítulo termina com uma ameaça. Os que não estão dispostos a deixar de lado seu pecaminosidade ficam excluídos da cidade de Deus. Não é o pecador o que ficará fora; Jesus Cristo veio ao mundo
para salvar os pecadores. Ficarão excluídos os que, deliberadamente e com os olhos bem abertos, continuam no pecado, aqueles que conhecendo o caminho de Cristo, contando com a oferta de Cristo,
decidem, entretanto, seguir seu próprio caminho, rejeitando a graça que poderia limpá-los de todo pecado. Existe o pecador que odeia o pecado e existe o pecador que ama o pecado. Existe aquele que peca contra sua
vontade e aquele que incorre deliberadamente em reiterados pecados. Não se trata aqui do pecador arrependido mas sim do pecador desafiante: este é aquele que será excluído da cidade de Deus.
Dicionário
Cordeiro
substantivo masculino Filhote de ovelha; anho.Figurado Pessoa dócil.
Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.
Cordeiro pascal, cordeiro imolado anualmente pelos israelitas para comemorar a saída do Egito.
São diversas as palavras que no A.T. se traduzem por ‘cordeiro’. A mais livremente usada, especialmente em Levítico e Números, refere-se ao cordeiro macho. o cordeiro pascal tanto podia ser um cordeiro, como um cabrito (Êx
Cordeiro
1) Filhote ainda novo da ovelha; carneirinho. Sua carne servia de alimento e era usada nos SACRIFÍCIOS (Ex
2) Jesus, o Cordeiro de Deus (Jo
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Poderoso
adjetivo Que tem muito poder, grande influência.Que possui poder, força e influência; influente.
Que pode dispor de grandes recursos.
Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.
hebraico: Shadai, forte
Senhor
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Templo
substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais
igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
[...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•
Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé
Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65
O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs
Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.
Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.
Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.
Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.
Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt
J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...
Vi
(latim video, -ere)
1. Exercer o sentido da vista sobre.
2. Olhar para.
3. Presenciar, assistir a.
4. Avistar; enxergar.
5. Encontrar, achar, reconhecer.
6. Observar, notar, advertir.
7. Reparar, tomar cuidado em.
8. Imaginar, fantasiar.
9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.
10. Prever.
11. Visitar.
12. Escolher.
13. Percorrer.
14. Provar.
15. Conhecer.
16. Olhar-se.
17. Encontrar-se.
18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).
19.
O
a meu ver
Na minha opinião.
até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
=
ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS
a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.
ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
ναός
(G3485)
da palavra primária naio (habitar); TDNT - 4:880,625; n m
usada do templo de Jerusalém, mas somente do edifício sagrado (santuário) em si mesmo, consistindo do Santo Lugar e do Santo dos Santos (no grego clássico é usada para o santuário ou cubículo do templo onde a imagem de ouro era colocada, e que não deve ser confundido com todo o complexo de edifícios)
qualquer templo ou santuário pagão
metáf. o templo espiritual que consiste dos santos de todos os tempos reunidos por e em Cristo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
παντοκράτωρ
(G3841)
ἀρνίον
(G721)
diminutivo de 704; TDNT - 1:340,*; n n
- um cordeirinho, um cordeiro
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo