Enciclopédia de Apocalipse 22:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 22: 3

Versão Versículo
ARA Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão,
ARC E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
TB Não haverá jamais maldição. O trono de Deus e do Cordeiro estará nela, e os seus servos o servirão
BGB καὶ πᾶν κατάθεμα οὐκ ἔσται ἔτι. καὶ ὁ θρόνος τοῦ θεοῦ καὶ τοῦ ἀρνίου ἐν αὐτῇ ἔσται, καὶ οἱ δοῦλοι αὐτοῦ λατρεύσουσιν αὐτῷ,
BKJ E não mais haverá maldição; mas o trono de Deus e do Cordeiro estará nela, e os seus servos o servirão;
LTT E toda- e- qualquer maldição ① não mais haverá ali. E o tronO que é de Deus e do Cordeiro nela estarÁ; e os escravos dEle (de Deus) prestarão culto a Ele (a Deus),
BJ2 Nunca mais haverá maldições.[r] Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e seus servos lhe prestarão culto;
VULG Et omne maledictum non erit amplius : sed sedes Dei et Agni in illa erunt, et servi ejus servient illi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 22:3

Gênesis 3:10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
Deuteronômio 27:26 Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo! E todo o povo dirá: Amém!
Salmos 16:11 Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há abundância de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.
Salmos 17:15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.
Isaías 12:6 Exulta e canta de gozo, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti.
Ezequiel 37:27 E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Ezequiel 48:35 Dezoito mil medidas em redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor Está Ali.
Zacarias 14:11 E habitarão nela, e não haverá mais anátema, porque Jerusalém habitará segura.
Mateus 25:21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
João 12:26 Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
João 14:3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
João 17:24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
Apocalipse 7:15 Por isso estão diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra.
Apocalipse 21:3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
Apocalipse 21:22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

ou "coisa amaldiçoada".


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 21
d) O rio da vida (Ap 22:1-5). João viu o rio puro' da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro (1). A figura é tirada de Ezequiel 47:1-12. Ali as águas corriam do Templo. Aqui elas vêm do trono.

De uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida (2). Na visão de Ezequiel, "à margem do ribeiro havia uma grande abundância de árvores, de uma e de outra banda" (Ez 47:7). Mas aqui é a árvore da vida. Essa frase nos leva de volta ao jardim do Éden (Gn 2:9). Ali o ser humano pecou e foi expulso do paraíso, para que não tivesse mais acesso à árvore da vida (Gn 3:24). Mas na nova Jerusalém, os redimidos a encontram crescendo em abundância.

Essa árvore produzia doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. Ezequiel escreveu acerca de toda sorte de árvore à beira do rio que "nos seus meses produzirá novos frutos [...] e a sua folha, de remédio" (Ez 47:12).

Na nova Jerusalém nunca mais haverá maldição (3). A palavra grega não é a habitual anathema, encontrada diversas vezes no Novo Testamento, mas katathema, que ocorre somente aqui. Behm diz que essa é "provavelmente uma forma mais severa de anathema".' Ela significa uma "coisa amaldiçoada". Glasson diz: "Esse aspecto tal-vez lembre Gênesis 3:17-18. Depois da Queda [...] uma maldição foi imposta; espinhos e cardos começaram a crescer [...] Agora a maldição é afastada. Assim, os últimos capítulos da Bíblia equilibram os primeiros, e o Paraíso Perdido dá lugar ao Paraíso Recuperado".'

Nenhuma coisa má pode entrar na nova Jerusalém, porque o trono de Deus e do Cordeiro está ali. E os seus servos o servirão (ou adorarão) sugere que a vida futura não será um tempo de ócio ou inatividade (cf. 7.15).

Além do mais, eles verão o seu rosto em perfeita comunhão; e na sua testa esta-rá o seu nome (4). Esse é um sinal de completa consagração a Deus e absoluto domínio da sua parte.

Novamente (cf. 21,25) lemos que ali não haverá mais noite (5). Conseqüentemen-te, não necessitarão de lâmpada, nem mesmo da luz do sol (cf. 21,23) ; porque o Senhor Deus os alumia — toda luz que temos vem dele — e reinarão para todo o sempre. Isso não é apenas para os mil anos do Reino do milênio (20.5). Ao passarmos para o capítulo 21, mudamos do tempo finito para a eternidade. Aqui todas as coisas duram para sempre.

3. Epilogo (22:6-21)

Essa seção final nos traz as últimas palavras do anjo (vv. 6-11), de Jesus (vv. 12-16), do Espírito e da noiva (v. 17) e de João (vv. 18,19) ; a última promessa e oração (v. 20) e a última bênção (v. 21).

a) As últimas palavras do anjo (22:6-11). Antes de sair de cena, o anjo dá o seu endosso acerca do que tinha mostrado e contado a João: Estas palavras são fiéis e verdadeiras (6). Isso repete o que lemos em 21.5. Estas palavras provavelmente refe-rem-se a todo livro de Apocalipse. Elas são fiéis e verdadeiras porque o Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer. A última parte dessa afirmação é tomada literalmente (no grego) de 1:1. O epílogo rememora o prólogo.

Eis que presto venho (7) é a palavra de Cristo por intermédio do anjo. Uma bênção especial é pronunciada sobre aquele que guarda as palavras da profecia deste livro (cf. 1.3). Swete entende que deste livro "aponta para o rolo quase conclu-ído no joelho do vidente; ao longo do livro de Apocalipse ele se apresentou como aquele que escreve as suas impressões na época (cf. 10,4) [...] e a sua tarefa agora quase che-gou ao fim".228

João não só viu, mas ouviu estas coisas (8). Ele estava tão dominado pela visão da nova Jerusalém que novamente caiu aos pés do anjo para o adorar, talvez pensando que fosse Cristo (cf. 19.10). Mas, como antes, ele foi admoestado a não fazê-lo (v. 9).

Então o anjo ordenou-lhe: Não seles (não ocultes ou detenhas) as palavras da profecia deste livro, porque próximo está o tempo (10). Uma ordem exatamente oposta foi dada a Daniel. Foi-lhe dito: "tu, porém, cerra a visão, porque só daqui a muitos dias se cumprirá" (Dn 8:26). Mas aqui o caso é diferente: porque próximo está o tem-po. Uma exegese honesta parece requerer uma interpretação que permita uma aplica-ção ao período da Igreja Primitiva. E por isso que este comentário entende que a predi-ção em Apocalipse 4:20 teve um cumprimento parcial no tempo do Império Romano, que tem tido um cumprimento contínuo ao longo da era da Igreja e que terá um cumpri-mento completo no futuro. Esse é o único ponto de vista que parece fazer justiça a todos os fatores envolvidos.

O período da provação acabou. Assim a voz diz: Quem é injusto (lit., aquele que erra) faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda (11). Notamos que essas frases são equilibradas, o justo contra o injusto e o santo e o sujo. Cada um dos quatro verbos que começa com quem está no imperativo aoristo. Isso indica um caráter permanente (estabelecido), em vez de um processo contínuo. Swete apresenta uma boa interpretação desse versículo. Ele diz: "Não é apenas verdade que as dificuldades nos últimos dias tenderão a estabelecer o caráter de cada indivíduo de acordo com os hábitos que ele já formou, mas haverá um tempo quando será impossível mudar — quando não haverá mais oportunidade para arrependimento por um lado ou para apostasia do outro".229

b) As últimas palavras de Jesus (22:12-16). E eis que cedo venho (12; cf. v. 7). A essa promessa da sua vinda, Cristo acrescenta: e o meu galardão (misthos, recompen-sa ou salário) está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. Cada pessoa receberá uma recompensa de acordo com o que fez.

O versículo 13 é uma combinação das palavras encontradas em 21.6 e 1.17; também 2.8. A mesma honra que é conferida a Deus é reivindicada por Cristo (veja os comentári-os em 1.17).

Em várias versões bíblicas, os versículos 14:15 não estão entre aspas indicando ser palavras de Jesus. Mas elas são incluídas por Phillips. Por conveniência, nós as coloca-mos dessa maneira em nosso esboço. Essas palavras declaram uma bênção para aqueles que cumprem os seus mandamentos (v. 14, de acordo com a KJV) — o melhor texto grego diz: que lavam as suas vestiduras — porque dessa forma terão direito à árvore da vida e poderão entrar na cidade pelas portas.

Do lado de fora ficarão os cães (15). Esse é um termo usado para pessoas impuras, tanto no Antigo (Si 22,16) quanto no Novo Testamento (Mt 7:6; Mc 7:27). Swete diz que nesse caso, cães significam "aqueles que foram pervertidos por vícios repugnantes que corrompiam a sociedade pagã".' O século XX tem visto uma recorrência alarmante do tipo de viver pagão que caracterizava o primeiro século, de tal forma que essas palavras recebem novo sentido.

Junto com os feiticeiros, e os que se prostituem (gr., fornicadores), e os homici-das, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira — que é melhor tradu-zido por "pratica a mentira" (NASB, cf. NVI). Isso mostra a seriedade do engano aos olhos de Deus. Obviamente é Cristo que fala agora, ao dizer: Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas (16). Ao longo do livro, desde o capítulo 3, são os anjos que pronunciaram quase todas as falas. Agora Jesus coloca seu endosso pessoal nas palavras que eles pronunciaram. Foi Ele que os enviou com as men-sagens e visões para as igrejas — primeiro, para as sete igrejas da Ásia, e agora para todas as igrejas em toda parte.

Jesus declara em seguida: Eu sou a Raiz (cf. 5,5) e a Geração de Davi — a Raiz e o Rebento (Renovo) da família de Davi —, a resplandecente Estrela da manhã. Essa é uma figura bonita e um aspecto familiar para aqueles que levantam antes do amanhecer e observam esse anunciador impressionante de um novo dia. Cristo é a Es-trela do Alvorecer, o que James Stewart chamou em uma assembléia em Edimburgo de "a Estrela Escatológica". Para cada cristão, Cristo é a Promessa de um novo dia. Swete escreve: "A Estrela da manhã da Igreja brilha hoje com a mesma intensidade que nos dias de João; Ela não cai ou se põe".231

  1. As últimas palavras do Espírito e da esposa (22.17). E o Espírito e a esposa dizem: Vem. A maioria dos comentaristas toma isso como o Espírito profético na 1gre-ja reagindo à promessa (v. 12) com um clamor: Vem. Todos os que ouvem devem se unir a esse chamado para a sua vinda. Fausset escreve: "Vem' é a oração do Espírito na 1greja e nos crentes, em resposta ao chamado de Cristo: 'Eis que cedo venho', claman-do: Mesmo assim, 'Vem' (vv. 7,
    12) ; o versículo 20 confirma isso".232 Por causa da refe-rência no versículo anterior à "estrela da manhã", provavelmente essa é a interpreta-ção que deveria ser adotada.

Isso requer uma transição abrupta no meio do versículo. Porque o convite: E quem tem sede venha, é claramente um convite evangelístico para vir a Cristo. Isso fica ainda mais evidente na frase seguinte: e quem quiser tome de graça da água da vida. Somente ao fazermos isso estamos prontos para a vinda de Cristo.

  1. As últimas palavras de João (22:18-19). Swete diz o seguinte acerca desses dois versículos: "Certamente é Jesus quem continua falando, e não João, como muitos comen-taristas têm presumido".' Mas Plummer escreve: "Aqui está o apêndice solene ou o selo da veracidade do livro, semelhante às palavras introdutórias em 1:1-3. Esse é o cumpri-mento do dever designado a São João em 1.1, não um anúncio do próprio Senhor (cf. as palavras em 1,3) ".234 Pelo que tudo indica, a última idéia é a preferível.

De qualquer forma, uma advertência séria é anunciada aqui contra todo aquele que ousar adulterar o ensinamento desse livro. Ninguém deve acrescentar ou tirar quais-quer palavras dele, sob pena de sofrer castigo muito sério. Essas palavras, é claro, se aplicam ao escrito original como divinamente inspirado. Essa regra de procedimento não limita o trabalho paciente de estudiosos da Bíblia na composição dos manuscritos exis-tentes e no estudo de palavra por palavra, para chegar ao texto mais correto possível. Essa ordem proíbe uma atitude que despreza a autoridade da Palavra de Deus e acres-centa ou tira quaisquer palavras do seu ensinamento.

  1. A última promessa e oração (22.20). Aquele que testifica estas coisas é Jesus (cf. v. 16). Ele diz: Certamente, cedo venho — a última promessa da Bíblia. A última oração é: Amém.' Vem, Senhor Jesus. Em nossos dias, essa deveria ser cada vez mais a nossa oração.
  2. A última bênção (22.21). Ela é breve, mas adequada: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós.' Isso é suficiente para toda alma confiante.

Notas

INTRODUÇÃO

1 Charles M. Laymon, The Book of Revelation (Nova York: Abingdon Press, 1960), p. 7.

2 John Wick Bowman, The Drama of the. Book of Revelation (Filadélfia• Westminster Press, 1955), p. 7.

3 The Revelation of John (2ed.; "The Daily Study Bible"; Filadélfia: Westminster Press, 1960), vol. I, p. 9.

The New Testament of Our Lord and Saviour Jesus Christ. (Nova York: Abingdon-Cokesbury Press, s. d.), vol. II, pp. 965-6.

Explanatory Notes upon the New Testament (Londres: Epworth Press, 1941 [reed.]), p. 932. Commenting and Commentaries (edição revisada; Grand Rapids: Kregel Publications, 1954), p. 198.

7 New Testament Introduction: Hebreus to Revelation (Chicago: Inter-Varsity Press, 1962), pp. 254-5.

Ibid., p. 253.

9 Saint Justin Martyr, trad. Thomas B. Falls, "The Fathers of the Church", ed. L. Schopp (Nova York: Christian Heritage, 1948), p. 278.

Eusébio, Ecclesiastical History, trad. J. F. Cruse (Grand Rapids: Baker Book House, 1955 (reed.), p. 301.

ll Ibid., p. 298.

"New Testament Introduction, trad. J. Cunningham (Nova York: Herder & Herder, 1958), p. 551.

13 Op. cit., p. 260.

14 The Gospel According to St. John (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1950 [reed.]), p. lxxxvi.

Introduction to the New Testament, trad. da 3' edição alemã. (Grand Rapids: Kregal Publications, 1953 [reed.]), vol. III, p. 432.

16 E. g., D. S. Russel, The Method and Message of Jewish Apocalyptic: 220 a.C. — 100 d.C. (Lon-dres: SCM Press, 1964).

17 "The Revelation of John", Interpretation, vol. IX, (Out., 1955), p. 438.

18 Op. cit., p. 262. "Ibid., p. 259. " Ibid.

21 Op. cit., p. 84.

22 Ibid., pp. 84-5.

"New Testament Theology, trad. do alemão por John Marsh (Londres: SCM Press, 1955), p. 41.

24 The Gospel According to Saint John ("Torch Bible Commentaries"; Londres: SCM Press, 1959), p. 14.

" Ibid., p. 12.

" The Apocalypse of St. John (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1951 [reed.]), p. xcix.

' Ecclesiastical History, p. 102 (III. 18).

' Martin Kiddle, The Revelation of St. John ("Moffatt New Testament Commentary"; Nova York: Harper Brothers, s. d.), p. 39.

29 Op. cit., p. 272. 3° Op. cit., p. 84.

31 The Meaning and Message of the Book of Revelation (Nashville: Broadman Press, 1951), p. 4.

32 Drama, pp. 7, 11.

33 Op. cit., pp. 19-22.

34 The Book of Revelation (Nova York: Oxford University Press, 1957), p. 35.

35 The Revelation of John (Filadélfia: Westminster Press, 1936), p. 27. 33 As Seeing the Invisible (Nova York: Harper & Brothers, 1961), p. 10.

37 The Revelcítion of Jesus Christ (Richmond, Va.: John Knox Press, 1964), p. 12.

38 Ibid.

" George B. Stevens, The Theology of the New Testament (Nova York: Charles Schribner's Sons, 1889), p. 525.

Op. cit., p. 28.

SEÇÃO I

1 Word Studies in the New Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co, 1946 [reed.], vol. II, p. 407. Cf. T. F. Torrance, The Apocalypse Today (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1959), p. 11 —"Apocalipse ou Revelação é o desvendar da história tomada e conquistada pelo Cordeiro de Deus".

2 The Revelation of St. John's Revelation (Columbus, Ohio: Wartburg Press, 1943), p. 26.

3 Op. cit., p. 2.

W. H. Simcox, The Revelation, rev. G. A. Simcox ("Cambridge Greek Testament"; Cambridge: University Press, 1893), p. 40.

Critical and Exegetical Commentary on the Revelation of St. John ("International Criticai Commentary"; Edimburgo: T. & T. Clark, 1920), vol. I, p. 6.

Ibid.

7 Word Pictures in the New Testament (Nova York: Harper & Brothers, 1933), vol. VI, p. 283.

8 Op. cit., p. 40.

9 "The Revelation of St. John the Divine", Expositor's Greek Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., s. d.), vol. V, p. 335.

10 The Book of Revelation (Chicago: Grace Publications, 1935), p. 5.

11 G. Abbott-Smith, A Manual Greek Lexicon of the New Testament (T ed.; Edimburgo: T. & T. Clark, 1923), p. 405.

12 W. F. Arndt e F. W. Gingrich, A Greek-English Lexicon of the New Testament (Chicago: University of Chicago Press, 1957), p. 755.

" "Revelation", Commentary on the Holy Scriptures, ed. J. P. Lange (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, s. d.), p. 89.

14 Gnomon of the New Testament, Trad. W. Fletcher (Edimburgo: T. & T. Clark, 1860), vol. V, p. 185.

15 Word Studies, vol. II, p. 408.

"A Revelation of Jesus Christ (Scottdale, Pensilvânia: Heral press, 1961), pp. 34-5.

'7H. G. Liddell e R. Scott, A Greek-English Lexicon (nova edição, rev. H. S. Jones; Oxford: Clarendon Press, 1940), p. 1592.

"Op. cit., p. 24.

19 Friedrich Duesterdieck, A Critical and Exegetical Handbook to the Revelation of John, trad. H. E. Jacobs ("Meyer's Commentary on the New Testament"; Nova York: Funk & Wagnalls, 1886), p. 97.

" Ibid.

21 "The Revelation" (Exegesis), The Interpreter's Bible, XII (Nova York: Abingdon Press, 1957), p. 367.

22 Op. cit., I, p. 7.

23 Op. cit., p. 3.

24 Ibid.

25 Ibid.

26 Simcox, op. cit., p. 41.

27 R. C. Trench, Synonyms of the New Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1947 [reed.]) p. 210.

28 Op. cit., pp. 395-6.

29 Op. cit., p. 33.

30 Ibid., p. 34

31 Op. cit., vol. I, p. 1

32 Ibid., vol. I, p. 8. " Op. cit., p. 35.

34 Samuel M. Jackson (ed.), The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (Grand Rapids: Baker Book House, 1950 [reed.]), vol. VIII, p. 56.

35"Revelation" (Exposição), Pulpit Commentary, XXII (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co, 1950 [reed.]), p. 3.

36 Op. cit., p. 39. ' Ibid.

38 Op. cit., p. 42.

39 Op. cit., p. 5. Cf. Kepler (op. cit., p.
47) : "A expressão 'que há de vir' em vez de 'o que será' enfatiza a mensagem do livro; ela prevê o retorno de Cristo".

EGT, vol. V, p. 337.

41 OP. cit., p. 10.

42 The Greek Testament, revelação. E. F. Harrison (Chicago: Moody Press, 1958), IV, p. 549. " Op. cit., p. 6.

44 Op. cit., p. 3.

45 Op. cit., p. 43.

As palavras estão no nominativo, em vez de no genitivo. Charles acha que isso "é mais bem explicado como um hebraísmo. Visto que o substantivo hebraico nos casos indiretos não é

flexionado, o Vidente age às vezes como se o grego fosse semelhantemente não flexionado, e
simplesmente coloca, como no exemplo presente, o nominativo em aposição com o genitivo".

" Op. cit., p, 103. EGT, vol. V, p. 338.

" Charles, op. cit., p. 14.

50 Ibid.

51 Op. cit., p. 7. " Ibid.

53 Julian Price Love, "The Revelation to John", The Layman's Bible Commentary, ed. Balmer H. Kelly (Richmond, Va.: John Knox Press, 1960), vol. XXV, p. 54.

" Op. cit., p. 16.

" Op. cit., p. 36.

" EGT, vol. V, p. 339.

' Op. cit., p. 4.

'Veja 1.18; 4:9-10; 5.13 7:12-10.6; 11.15; 14.11; 15.3, 7; 19.3; 20.10; 22.5.

" Op. cit., p. 9.

60 EGT, vol. V, p. 339.

" Plummer (op. cit., p.

4) observa: "Aqui e em João 19:37, o autor, ao citar Zacarias 12:10, abando-na a LXX e segue o texto massoreta hebraico. A LXX muda de 'traspassaram' para 'insulta-ram' [...] Aqui e em João 19:37, o autor, ao traduzir do hebraico, usa a palavra grega pouco comum ekkentan". (Cf. Charles, op. cit., vol. I, p. 18).

62 Ibid.

63 Charles, op. cit., vol. I, p. 18.

64 Op. cit., p. 45.

" Ibid.
66 Op. cit., vol.
I, p. 19.

" Ibid.
" Op. cit.,
p. 10.

" Op. cit., p. 4.

70 Op. cit., p. 46.

' Simcox, op. cit., p. 45.

72 Op. cit., p. 11.

73 Op. cit., p. 48.

74 "The Revelation", Robert Jamieson, A. R. Fausset e David Brown, A Commentary Critical, Experimental and Practical on the Old and New Testaments (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1948 [reed1), vol. VI, p. 657.

' Op. cit., vol. V, p. 199.

76 Op. cit., vol. III, 18. 1 (p. 101).

77 Ibid., vol. III. 20:8-9 (p. 103).

78 Op. cit., p. 5.

7' Op. cit., p. 103.

80 Op. cit., p. 46.

810p. cit., I, p. 22.

82 Op. cit., p. 58.

" Ibid.

84 Op. cit., p. 13.

'Adolf Deissmann, Bible Studies, trad. A. Grieve (Edimburgo: T. & T. Clark, 1901), p. 217.

86 Light from the Ancient East, trad. L. R. M. Strachan (ed. revisada; NY: George H. Doran, 1927), P. 359.

87 Op. cit., vol. I, p. 23.

88 EGT, vol. V, p. 342.

89 Op. cit., p. 10.

8° Frederick G. Kenyon, Handbook to the Criticism of the New Testament (22 ed.; Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1951 Ireed.p, p. 34.

" Op. cit., I, p. 25; cf.comentários em 2.12.

92 Op. cit., p. 23.

" The Letters to the Seven Churches of Asia (Nova York: A. C. Armstrong & Son, 1904), p. 183.

" Ibid, p. 191.

" Op. cit., p. 6.

" Op. cit., p. 15.

97 Op. cit., p. 104.

"Op. cit., p. 47. Charles acha que a frase aqui, "semelhante a um filho de homem", é "o equivalen-te exato" de "o Filho do homem" nos Evangelhos e Atos 7:56 (op. cit., vol. I, p. 27).

" EGT, vol. V, p. 343. Ibid, p. 344. "1 Ibid.

102 U ^p. Cit., p. 16.

103 Op. cit., p. 7.

104 Op. Cit., p. 65.

1" Op. cit., p. 53.

1" Op. cit., p. 17.

1°7 Ibid.

108 Lenski, op. cit., p. 69.

Ibid.

110 Op. Cit., Vol. 1, p. 30.

111 Op. cit., p. 16.

112 op. cit., p. 41.

113 op. cit., vol. I, p. 31.

' Ant. XVIII. 1. 3.

115 War III. 8. 5.

"6 "Hades", Theological Dictionary of the New Testament, ed. Gerhard Kittel, vol. I (Grand Rapids:

Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), p. 148.

117 Op. cit., vol. I, p.32.

118 Ibid., p. 31.

119 Os melhores manuscritos gregos acrescentam "pois" - à luz da autoridade de Jesus sobre a

morte e o Hades, e a gloriosa visão da sua divindade e majestade.

12° Op. cit., p. 42.

121 op. cit., vol. I, p. 33.

1" op. cit., p. 42.

1" Op. cit., p. 21.

Ibid., p. 22.

1" op. cit., vol. 1, pp. 34-5.

'26 Ibid., vol. I, p. 34.

127 op. cit., p. 43.

128 op. cit., p. 8.

SEÇÃO II

1 Op. cit., pp. 61-2.

2 op. cit., p. 6.

Barclay, op. cit., vol. I, pp. 70-1.

Op. cit., p. 23.

5lbid., p. 24.

6Ibid.

7 op. cit., p. 42.

8 op. cit., p. vol. I, p. 75.

9 Ibid., vol. I, pp. 75-6.

19 Op. cit., pp. 63-4.

11 Ibid., p. 64.

12 Op. cit., p. 25. 18 Didache, p. 11.

14 op. cit., p. 241.

15 op. cit., p. 28.

'6 Ibid.

17 Op. cit., p. 46.

18 Op. cit., p. 27.

Cyril C. Richardson (ed.), Early Christian Fathers, "Library of Christian Classics" (Filadélfia: Westminster Press, 1953), vol. I, p. 88.

20 Op. cit., p. 27.

" Ibid., p. 29.

22 Ibid., p. 30.

" Ibid.

24 Op. cit. p. 269.

" Inácio, To the Smyrnaeans 1.2.

Ibid. 12:1 e 13:1.

27 Op. cit., p. 32.

"De acordo com Swete, op. cit., p. 33. Contra, Charles, op. cit., vol. I, p. 59.

29 Op. cit., p. 34.

Op. cit. p. 281.

" Op. cit., vol. I, p. 60.

32 Op. cit., p. 283. Existe uma certa diferença de opinião se Pérgamo ou Éfeso era, na verdade, o assento do governo romano na Ásia nessa época (veja as citações de F. F. Bruce em CBB, vol. VII, p. 470). Pellett diz: "Na época de Augusto [27 a.C.-14 d.C.] a capital foi mudada para Éfeso" (IDB, vol. I, p. 258).

3' Op. cit., pp. 292-3. 34 Ibid., p. 283.

" Ibid., p. 293.

3' Op. cit., vol. I, p. 61. ' Op. cit., pp. 297-8.

38 Op. cit., p. 37.

39 Op. cit., p. 106.

40 R. H. Charles acha que também significa "bem como na igreja de Éfeso" (op. cit., vol. I, p. 64).

41 Op. cit., pp. 64, 73.

42 Op. cit., p, 38.

43 Op. cit., pp. 107-108. " Op. cit., I, p. 64.

45 Letters to the Seven Churches (Grand Rapids: Baker Book House, 1956 [reed.]), pp. 55-57.

46 The Oxford Annoted Apocripha, ed. Brucce Metzger (Nova York: Oxford University Press, 1965), p. 265.

47 Op. cit., I, p. 65.

"Ibid., p. 66.

" Ibid.
" Ibid.

51 Op. cit., p. 40.

" Ibid.

" Op. cit., pp. 307-8. 54 Swete, op. cit., p. 41. " Op. cit., vol. I, p. 67. 56 op. cit., pp. 41-2. ' Op. cit., p. 53.

58 Acerca de e antes de caridade, Charles (op. cit., vol. I, p.
69) diz: "O kai aqui introduz uma descrição explicativa de erga" (obras). Isto é, suas obras consistiam de amor, fé, serviço e perseverança.

" "Diakonia", Theological Dictionary of the New Testament, ed. G. Kittel, vol. II (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), p. 87.

6° Op. cit., p. 114.

61 Op. cit., p. 42.

62 A KJV traz: "Tenho contra ti 'algumas coisas'. Essas palavras praticamente não têm apoio no texto grego. Erasmo aparentemente a derivou da Vulgata latina.

" Moffatt, op. cit., p. 360. 64 Op. cit., p. 150.

" Op. cit., vol. I, p. 69.

66 Ibid., vol. I, p. 71.

67 Swete, op. cit., p. 44.

" Ibid., p. 45.

69 Charles, op. cit., vol. I, pp. 73-4. 7° Ibid., vol. I, p. 74.

71 OP. cit., p. 46.

72 Op. cit., vol. I, p. 78.

73 Op. cit., p. 368.

74 Op. cit., vol. I, p. 78.

75 Op. cit., p. 82.

76 Op. cit., p. 56.

77 Ibid.

78 Op. cit., p. 50.

79 Ibid., p. 49.

80 Op. cit., p. 377.

81 Ibid., pp. 377-8.

82 op. cit., p. 130. " Op. cit., p. 50.

84 Bible Studies, p. 196. A KJV traduz "nomes".

86 Lenski, op. cit., p. 131.

86 Op. cit., p. 364.

87 Op. cit., vol. I, p. 82.

88 Op. cit., pp. 51-2.

" Ibid., p. 52.

Op. cit., p. 400.

" Abbott-Smith, op. cit., p. 20.

92 Kittel (ed.), Theological Dictionary, , vol. I, p. 250.

93 Op. cit., p. 53.

94 Op. cit., vol. 1, p. 86.

" Ibid.
" Op. cit.,
pp. 391-2.

" Ibid., p. 405.

98 Cf. a linguagem em Isaías 45:14.

" Op. cit., p. 59.

10° Commentary on the Epistles to the Seven Churches (Londres: Macmillan Co., 1883), p. 178.

1°1 Op. cit., p. 144.

102 "The Revelation of St. John", Commentary on the Whole Bible, ed. C. J. Ellicott (Grand Rapids:

Zondervan Publishing House, s. d.), vol. VIII, p. 548.

1" Op. cit., p. 56.

1°4A palavra Eis praticamente não tem suporte nos manuscritos gregos. Ela aparentemente vem

do latim.

1" Op. cit., p. 56.

"6 Ibid., p. 57.

107 Commentary, pp. 186-7.

108

Op. Cit. p. 58. "'Adaptado de Erdman, op. cit., p. 60.

1" Simcox, op. cit., p. 69.

111 Charles, op. cit., vol. I, p. 94.

112 Swete, op. cit., p. 60.

113 Ibid., p. 61.

114 R U^ Cit. vol. I, p. 98.

115 Op. cit., p. 63.

116A Popular Exposition to the Seven Churches of Asia (Londres: Hodder and Stoughton, 1891),

p. 209.

Erdman, op. cit., p. 63.

118 The Letters of Our Lord (Londres: Pickering & Inglis, s. d.), p. 104.

SEÇÃO III

1 Op. cit., I, p. 102-103.

20p. cit., p. 73.

3 Op. cit., p. 67.

'A Septuaginta usa outra palavra (toxon) para arco-íris em Gênesis 9:13. Assim Swete (p.
68) diz

que "é incerto impor uma referência ao arco-íris da aliança" aqui.

5 Op. cit., p. 69.

'op. cit., vol. I, p. 195.

7 Op. cit., p. 70.

Op. cit., p. 380.

9 Synonyms, p. 310.

Op. cit., p. 179.

11 Op. cit., p. 71.

12 Op. cit., p., 50.

13 Op. cit., p. 71.

14 Op. cit., p. 50.

15 Op. cit., p. 72.

16 Ibid., p. 73.

17 Ibid., p. 74. " Ibid., p. 75.

19 Op. cit., vol. I, pp. 137-8.

20 Op. cit., p. 78.

21 Ibid., p. 79.

22 Ibid.

23 OP. cit., Vol. 1, p. 138.

24 Ibid.

25 Op. cit., p. 75.

26 Op. cit., p. 67.

27 Op. cit., vol. I, p. 140.

22 The Book of Revelation (Neptune, N.J.: Loizeaux Brothers, 1964), p. 139. 'Uma palavra diferente é usada em João 1:29-36; Atos 8:32; I Pedro 1:19.

30 Kittel, op. cit., vol. I, p. 340.

31 No grego que é masculino, referindo-se aos olhos (masculino), e não às pontas (neutro).

32 Cf. Swete, Charles, Lenski e outros.

33 Citado em Charles, op. cit., vol. I, p. 146.

Swete, op. cit., p. 81. 33 Ibid., p. 82.

36 Op. cit., vol. I, p. 150.

27 Op. cit., p. 677. 38 Op. cit., p. 85. Op. cit., p. 171.

OR cit., p. 22. " Op. cit., p. 86. 42 Op. cit., p. 67. " Op. cit., p. 73.

" Swete, op. cit., p. 88.

Ibid.

" Op. cit., vol. I, p. 167.

47 Ibid., p. 168.

48 Op. cit., pp. 88-9. " Ibid., pp. 85-6.

" Notes on the New Testament: Revelation, ed. Robert Frew (Grand Rapids: Baker Book House,

1949 [reed.]), pp. 142-6. ' Ibid., p. 157.

' The Revelation of St. John, trad. John H. de Vries (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing

Co., 1964 [reed.]),

53

Op. cit.,

P.

89.

"Ibid.,

P.

90.

" Eusébio, Ecclesiastical History, 4.15 (op. cit., p. 146). " Op. cit., p. 90.

57 O melhor texto grego traz: "Depois disso vi (v.
1) e "Depois dessas coisas vi (v. 9). O verbo é

exatamente o mesmo nos dois textos.

58 Swete, op. cit., p. 96. " Ibid., p. 99.

60 Op. cit., p. 249.

61 Op. cit., vol. I, p. 209.

" Ibid., p. 207.

63 Op. cit., p. 98.

" Ibid.

66 Op. cit., p. 100.

' Ibid, p., 104

" Ibid.
" Ibid.

70 Ibid., p. 106.

71 Op. cit., p. 63.

72 Ibid., p. 66.

Op. cit., p. 102.

" Op. cit., p. 68.

75 Op. cit., vol. I, p. 224. 'Swete, op. cit., p. 108.

77 Op. cit., vol. I, pp. 227-30.

78 A palavra grega para incensário geralmente significa "olíbano", mas aqui claramente indica um incensário.

79 Op. cit., p. 109. 8° Ibid., p. 111.

82 Op. cit., p. 113.

83 Op. cit., vol. II, p. 62.

" Ibid.

" Op. cit., p. 120. 7 Ibid., p. 121.

87 Op. cit., p. 102.

88 Op. cit., pp. 126-7.

89 Ibid., p. 128.

90 Op. cit., vol. I, p. 268.

91 Op. cit., p. 131. " Op. cit., p. 110. " Op. cit., p. 133. " Ibid.

" Op. cit., p. 113.

96 Ibid., p. 112.

97 Op. cit., p. 119.

98 G. R. Beasley-Murray, "The Revelation", The New Bible Commentary, ed. F. Davidson (2ed.; Londres: Inter-Varsity Fellowship, 1954), p. 1182.

" Op. cit., p. 134. 1" Ibid., p. 137.

101 Ibid, p. 138.

102 Op. cit., pp. 291-2. 1" Op. cit., p. 145.

1" Op. cit., vol. IV, p. 667.

1" Semeion ocorre 77 vezes no NT. Na KJV, essa palavra é corretamente traduzida por "sinal" em 50 ocasiões e incorretamente por "milagre", 23 vezes. A KJV traduz semeion por "maravilha" aqui e em 12.3 e 13.13.

7" Op. cit., vol. I, p. 315.

107 The Apocalypse (10ed.: Nova York: Charles C. Cook, 1909 [direitos autorais em 1865]), vol. II, p. 277.

" Ibid., p. 303.

1" Ibid., p. 305.

110 Barnes, op. cit., pp. 305-6.

111Op. cit., p. 155.

'12 Ibid., p. 159.

113 Seiss, op. cit., vol. II, p. 382.

E eu pus-me sobre a areia do mar (v.
1) nos manuscritos gregos mais antigos é: "E ele pôs-se sobre a areia do mar". Isso concordaria com o capítulo anterior (cf. RSV).

115 Op. cit., p. 161.

116

Op. Cit. vol. p. 344.

117 Simcox, op. cit., p. 132.

1" Veja suas Notas acerca de II Tessalonicenses 2:3-4.

1" Op. cit., p. 163.

'2° Ibid., p. 165.

"1 Ibid.

1" Ibid., p. 168.

1" "The Revelation of St. John", Commentary on the Whole Bible, ed. C. J. Ellicott (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, s. d.), vol. VIII, p. 598.

124 Op. cit., p. 135.

125 Ibid., p. 136.

126 Op. cit., p. 465.

127 Op. cit., p. 174.

128 Simcox, op. cit., p. 137.

129 Alguns manuscritos gregos trazem 616. Mas 666 parece a leitura correta. Ele é encontrado no Papiro 47 do terceiro século.

130 Op. cit., vol. II, p. 4.

131 Op. cit., p. 176.

132 Simcox, op. cit., pp. 138-9.

133 O "como" não está no melhor texto grego.

134 Op. cit., p. 179.

1" Op. cit., vol. II, p. 6.

136 Op. cit., p. 180.

137 Simcox, op. cit., p. 140.

138 Op. cit., p. 186.

1" O Filho do Homem está sem o artigo definido no grego. Assim, alguns têm insistido que a passagem aqui significa "como um ser humano".

140 op. cit., p. 350.

141 U ^p.

C i t. p. 144.

142 U ^p. Cit. p. 190. Ibid., p. 194.

114 U ^p. Cit., p. 456.

115 Existe um apoio muito equilibrado dos manuscritos gregos para essas duas traduções. 116Abbott-Smith, op. cit., p. 469.

147 Op. cit., p. 199.

148 Op. U cit., vol. IV, pp. 698-9. 150 U ^p. Cit., p. 208.

"'Embora o verbo (synegagen) esteja no singular, o sujeito é pneumata (espíritos, vv. 13-14). No

grego, o substantivo plural neutro geralmente requer um verbo no singular.

152 Op. Cit., Vol. II, p. 50.

153 Op. cit., p. 209.

154 Op. cit., p. 156.

155 Op. cit., p, 356.

p. 361. 157Ibid., pp. 374-5. 1" Op. cit., p. 213. 1" Ibid., p. 215.

162 R U ^Cit. vol.

pp. 710-1.

163 Interpreter's Bible, vol. XII, p. 495.

164 Op. cit., pp. 389-90. 166 Ibid., p. 392.

166 Op. U cit., p. 222.

167 Op. cit., p. 393.

168 Swete, op. cit., p. 224. "9 Ibid..

170 O advérbio fortemente não está no texto grego. Ele aparentemente foi acrescentado da Vulgata

latina.

171 Op. cit., p. 396.

172 Op. cit., vol. III, pp. 159-212.

173 Op. cit., p. 272.

Abbott-Smith, op. cit., p. 149. ' Ibid., p. 247.

176 War vii. 5.4.

177 Bible Studies, p. 160.

178 Encycolpaedia Britannica (1944), vol. XX, p. 775.

172 É claro que essa frase pertence ao final do versículo 16 e não ao início do versículo 17 (como ocorre na KJV).

180 0 cit., p. 239.

181 Ibid., pp. 240-1.

1" Ibid., p. 241.

183 Kittel, op. cit., vol. I, p. 264.

164 E honra não está no melhor texto grego.

185

Op. cit., p. 244.

186 Ibid., p. 247.

187 Ibid., p. 252.

p. 156.

7" Ibid., p. 257.

'Jeremias, "abysS", Kittel, op. cit., vol. I, p. 9.

1" Assim um quiliasta é também chamado de milenarista.

192 Talvez devesse ser observado que durante os últimos anos tem havido muita controvérsia acerca da questão do arrebatamento pré-tribulação versus um arrebatamento pós-tribula-ção. Essas duas posições são defendidas por pré-milenaristas.

193 Op. cit., p. 260.

194 Op. u cit., p. 564.

1" Simcox, op. cit., p. 132.

126 Ibid.

197 Op. cit., p. 262.

"2 Ibid.

199 Op. cit., p. 1039.

200 Ibid.

2°1 Ibid.

202 Op. u cit., p. 237.

203 Em Ezequiel, temos o reino messiânico no capítulo 37, a destruição de Gogue e Magogue nos capítulos 38:39 e a Nova Jerusalém nos capítulos 40:48 (cf. Ap 20:4-6; 20:7-10; 21:1-22.21).

2"Ant. i. 6. 1.

286 Op. cit., vol. II, p. 188.

2" Ibid., p. 189.

207 Simcox, op. cit., p. 185.

208 Op. u cit., p. 271. 1°9 Ibid.

Ibid., p. 272.

211 • +

ao p. 272.

212 Trench, Synonyms, p. 220.

213 Op. cit., p. 279. 2" Ibid., p. 280.

215 The Words of Jesus, trad. D. M. Kay (Edimburgo: T. & T. Clark, 1909), pp. 125-6.

216 Op. cit., p. 281.

217 Op. cit., p. 74 (acerca de 4.3).

218 Op. cit., p. 286.

219 Op. cit., p. 639. 22° Ibid.

221 War, vv.

222

Op. Cit. Vol.

p. 167.
223Ibid., p. 168.

224 A KJV traz E as nações daqueles que são salvos andarão à sua luz. "Daqueles que são

salvos" não está no melhor texto grego.

225 Puro não está no melhor texto grego.

226 Kittel, op. cit., vol. I, p. 355.

227 The Revelation of John ("The Cambridge Bible Commentary"; Cambridge: University Press, 1965), p. 121.

228 op. cit., p. 305.

229 Ibid., p. 305. 23° Ibid., p. 305. "i Ibid., p. 310.

232 "Revelation", A Commentary

on the Old and New Testament, por Robert Jamieson, A. R.

Fausset, David Brown (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1948 [reed.]), vol. VI, p. 730.

233 Op. cit., p. 311.

234 Op. cit., p.

248.

233 A palavra Ora não está no melhor texto grego.

2" Alguns manuscritos antigos trazem: "com todos os santos". (cf. RSV).

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WESLEY, John. Explanatory Notes upon the New Testament. Londres: Epworth Press, 1941 (reed.).

II. CARTAS ÀS SETE IGREJAS

BARCLAY, William. Letters to the Seven Churches. Londres: SCM Press, 1957. MARTIN, Hugh. The Seven Churches. Filadélfia: Westminster Press, 1956. MORGAN, G. Campbell. The Letters of Our Lord. Londres: Pickering & Inglis, s. d.

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SEISS, Joseph A. Letters to the Seven Churches. Grand Rapids: Baker Book House, 1956 (reed.). TRENCH, R. C. Commentary on the Epistles to the Seven Churches. Londres: Macmillan Co., 1883.

III. OTHER BOOKS

ABBOTT-SMITH, G. A Manual Greek Lexicon of the New Testament. 22 edição. Edimburgo: T. & T. Clark, 1923.

ARNDT, W F., e GINGRICH, F. W. A Greek-English Lexicon of the New Testament. Chicago: University of Chicago Press, 1957.

DALMAN, Gustaf. The Words of Jesus. Trad. D. M. Kay. Edimburgo: T. & T. Clark, 1909. DEISSMANN, Adolf. Bible Studies. Trad. Alexander Grieve. Edimburgo: T. & T. Clark, 1901.

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EUSEBIUS, Pamphilus. Ecclesiastical History. Trad. C. F. Cruse. Grand Rapids: Baker Book House, 1955 (reed.).

GUTHRIE, Donald. New Testament Introduction: Hebrews to Revelation. Chicago: Inter-Varsity Press, 1962.

KITTEL, Gerhard (ed.). Theological Dictionary of the New Testament. Vols. 1-11. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964.

LIDDELL, H. G. e SCOTF, R. A Greek-English Lexicon. Nova ed. rev. por H. S. Jones. Oxford: Clarendon Press, 1940.

RICHARDSON, Alan. The Gospel According to St. John. "Torch Bible Commentaries". Londres: SCM Press, 1959.

ROBERTSON, A. T. Word Pictures in the New Testament .Vol. VI. Nova York: Harper & Brothers, 1933.

RUSSELL, E. D. S. The Method and Message of Jewish Apocalyptic: 220 a.C.-100 d.C. Londres: SCM Press, 1964.

STAUFFER, Ethelbert. NewTestament Theology. Trad. John Marsh. Londres: SCM Press, 1955. TORRANCE, Thomas F. The Apocalypse Today. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1959.

TRENCH, R. C. Synonyms of the New Testament. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1947 (reed.).

VINCENT, Marvin R. Word Studies in the New Testament. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1946 (reed.).

WESTCOTT, B. F. The Gospel According to St. John. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1950 (reed.).

WIKENHAUSER, Alfred. New Testament Introduction. Trad. J. Cunningham. Nova York: Herder & Herder, 1958.

ZAHN, Theodor. Introduction to the New Testament. Traduzido da 3' edição alemã. Grand Rapids: Kregel Publications, 1953 (reed.). 3 vols.

Mapa 1


Diagrama A

Autores deste volume

RICHARD S. TAYLOR

Professor de Teologia e Missões no Nazarene Theological Seminary, Kansas City, Missouri. Th.B., Cascade College; A.B., George Fox College; M.A., Pasadena College; Th.D., Boston University.

A. F. HARPER

Editor-executivo do Departamento de Escolas Eclesiásticas da Igreja do Nazareno. A.B., Northwest Nazarene College; M.A., University of North Dakota; Ph.D., University of Washington; D.D., Northwest Nazarene College.

ROY S. NICHOLSON

Chefe da Divisão de Religião no Central Wesleyan College, South Carolina, e ex-presidente da Convenção Geral da Igreja Metodista Wesleiana. Fez especializações no Central Wesleyan College e em outros institutos bíblicos e escolas religiosas. D.D., Houghton College.

ELDON R. FUHRMAN

Chefe do Departamento de Teologia no Western Evangelical Seminary, Portland, Oregon, e presbítero na Evangelical United Brethren Church. A.B., John Fletcher College; B.D., Asbury Theological Seminary; D.D., Cascade College; S.T.M., Biblical Seminary em New York; Ph.D., State University of Iowa.

HARVEY J. S. BLANEY

Chefe da Divisão de Graduação em Estudos Teológicos e deão interino do Eastern Nazarene College, Quincy, Massachusetts. A.B., Eastern Nazarene College; B.D., Yale University; S.T.M., Harvard University; Th.D., Boston University.

DELBERT R. ROSE

Chefe do Departamento de Teologia Bíblica no Asbury Theological Seminary, Wilmore, Kentucky, e presbítero na Evangelical United Brethren Church. A.B., John Fletcher College; M.A., Ph.D., State University of Iowa; graduado no Garrett Theological Seminary, New York Theological Seminary, e no Union Theological Seminary (New York).

RALPH EARLE

Professor de Novo Testamento no Nazarene Theological Seminary, Kansas City, Missouri. A.B., Eastern Nazarene College; M.A., Boston University; B.D., Th.D., Gordon Divinity School; pós-doutorado pela Harvard University e Edinburgh University (Escócia).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 versículo 3
Gn 3:17,Gn 3:22-24, novamente abre-se o acesso à árvore.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 21
*

22.1-5 A descrição final do paraíso contém elementos que aludem ao jardim do Éden. A intimidade de Deus com seu povo (vs. 3,4) e a abundância de sua bênção (vs. 1,2,5) são ainda mais enfatizadas do que nos versículos anteriores. O estado final restaura a comunhão inquebrável e idílica entre Deus e seres humanos. Mas o ponto culminante da história é mais esplendoroso do que o início. O jardim agora também é uma cidade, e a luz eliminou toda noite.

Apocalipse destina-se não somente a informar e assegurar os cristãos sobre os propósitos finais de Deus, mas para aumentar seu anelo de Deus e da realização do seu propósito. A certeza desta consumação conforta os santos durante tempos de tentação e perseguição.

* 22.1 rio da água da vida. O fornecimento abundante de água vivificante vem de Deus. Apocalipse entrelaça referências a Gn 2:10-14; Sl 46:4; Ez 47:1-12; Jl 3:18; Jo 4:10-14; 7.37-39.

* 22.2 árvore da vida. O acesso às bênçãos de Deus doadoras de vida, obstruído após a queda, é renovado aqui (vs. 14,19; 2.7; Gn 2:9; 3.22-24; Ez 47:12).

* 22.6-21 A parte visionária central de Apocalipse encerra-se com o v. 5. O livro conclui agora com promessa, exortação e confirmação a fim de ratificar a mensagem das visões e fortalecer a esperança da vinda do Senhor Jesus (v. 20). Os temas maiores continuam inseridos nesta parte de conclusão. Há muitas referências ao cap. 1.

*

22.6 fiéis e verdadeiras. Ver nota em 1.2.

* 22.7 sem demora. Ver nota em 1.1.

* 22.8 adorá-lo. Ver 19.10.

* 22.10 Não seles. O rolo de Daniel foi selado porque o tempo do cumprimento estava distante (Dn 12:4).

o tempo está próximo. Ver nota em 1.1.

*

22.11 Ver Ez 3:27; Dn 12:10; 2Co 2:15,16. Se as pessoas não se arrependem quando ouvem a palavra de Deus, sua dureza se intensifica. Se o ouvir de Apocalipse não muda o curso da vida das pessoas, então elas se firmam ainda mais no curso atual, seja qual for o lado da batalha que possa estar.

* 22.12 segundo as suas obras. Ver 20.12.

* 22.13 o Alfa e o Ômega. Ver nota em 1.8.

* 22.14 Bem-aventurados. Ver nota em 1.3.

árvore da vida. Ver nota no v. 2.

*

22.15 Fora. Ver 20.15; 21.8,27. Todos os malfeitores são banidos da cidade santa não somente para serem punidos pelo seu mal, mas para proteger a cidade de contaminação. A firmeza de propósito de Deus de excluir o mal do reino definitivo é uma bênção e um encorajamento para os santos.

* 22.17 água da vida. Ver nota no v. 1.

* 22.18,19 Esta advertência contra acréscimos ou subtrações coloca o livro de Apocalipse no mesmo nível das palavras de Deus do Antigo Testamento (Dt 4:2; 12:32). A palavra de Deus deve ser protegida de corrupção e diferenciada de palavras meramente humanas.

*

22.20 sem demora. Ver nota em 1.1.

Vem, Senhor Jesus! Todo Apocalipse destina-se a estimular o anelo e as orações dos cristãos pela consumação dos propósitos de Deus que acompanham a segunda vinda. Apocalipse termina com essa nota (1Co 16:22).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 21
22:1 A água de vida é símbolo de vida eterna. Jesus empregou esse mesmo símbolo com a mulher samaritana (Jo 4:7-14). Descreve a plenitude de vida com Deus e a bênção eterna que vem quando acreditam no e lhe permitimos satisfazer nossa sede espiritual (veja-se 22.17).

22:2 Esta árvore da vida é semelhante à árvore da vida do horta do Éden (Gn 2:9). Depois que Adão e Eva pecaram, lhes proibiu que comessem da árvore da vida porque não poderiam ter vida eterna enquanto permanecessem sob o domínio do pecado. Mas graças ao perdão de pecado mediante o sangue de Cristo, não haverá maldade nem pecado nessa cidade. Poderemos comer livremente da árvore da vida quando for destruído o controle que tem sobre nós o pecado e se assegure nossa eternidade com Deus.

22:2 por que será necessário que se sanem as nações se o mal já não existir? João se refere a Ez 47:12, onde a água que saía do templo produzia árvores com folhas curativas. O não está indicando que haverá enfermidade na nova terra, mas sim a água de vida produz saúde e força em qualquer lugar que vá.

22:3 "E não haverá mais maldição" significa que nada maldito estará na presença de Deus. Isso cumpre a profecia do Zacarías (veja-se Zc 14:11).

22:8, 9 Ouvir ou ler o relato de uma testemunha ocular é o melhor que alguém pode fazer se é que não pôde observá-lo pessoalmente. João foi testemunha dos acontecimentos descritos em Apocalipse e os escreveu para que pudéssemos ver e acreditar no igual a ele viu e acreditou. Se tiver lido até aqui, você viu. acreditou também?

22:8, 9 O primeiro dos dez mandamentos é "Não terá deuses alheios diante de mim" (Ex 20:3) Jesus disse que o maior mandamento do Moisés foi: "Amará ao Senhor seu Deus com todo seu coração, e com toda sua alma, e com toda sua mente" (Mt 22:37). Aqui, ao final da Bíblia, reitera-se essa verdade. O anjo instrui ao João: "Adora a Deus". Só Deus é digno de ser adorado. O está por cima da criação, até sobre os anjos. Há pessoas, idéias, metas ou posses que ocupam um lugar principal em sua vida, deslocando a Deus? Adore sozinho a Deus; não permita que ninguém o distraia de sua devoção ao.

22:10, 11 O anjo diz ao João o que deve fazer depois que termine a visão. Em lugar de selar o que tem escrito, como lhe ordenou fazer ao Daniel (Dn 12:4-12), o livro deve ficar aberto para que todos o leiam e compreendam. A mensagem do Daniel foi selado porque não era uma mensagem para aquela época. Mas o livro de Apocalipse foi uma mensagem para os dias do João, e também é pertinente hoje. À medida que se aproxima a vinda de Cristo, há cada vez uma maior polarização entre os seguidores de Deus e os de Satanás. Devemos ler o livro de Apocalipse, ouvir sua mensagem e estar preparadas para a iminente vinda de Cristo.

22.12-14 Os que estão lavando suas roupas são os que tratam de desencardir-se de um estilo de vida pecaminoso. Cada dia estão procurando manter-se fiéis e estar preparados para a vinda de Cristo. Este conceito também se explica na segunda nota sobre 7.14.

22:14 No Éden, ao Adão e Eva lhes impediu que desfrutassem de da árvore da vida por causa de seu pecado (Gn 3:22-24). Na nova terra, o povo de Deus comerá da árvore da vida porque se tiraram seus pecados pela morte e ressurreição de Cristo. Os que comam do fruto desta árvore viverão para sempre. Se Jesucristo o perdoou que seus pecados, terá o direito de comer dessa árvore. Para ampliar este conceito, veja-a primeira nota sobre 22.2.

22:15 Não se conhece a localização exata destes pecadores, nem tampouco é importante conhecê-la. Eles estão fora. Foram julgados e condenados em 21:7-8. A ênfase é que nada maligno nem pecador estará na presença de Deus para corromper ou fazer mal a qualquer dos fiéis.

22:16 Jesucristo é a "raiz" e a "linhagem do Davi". Como Criador de tudo, O existiu muito antes que Davi. Como ser humano, entretanto, foi um dos descendentes diretos do Davi (vejam-se Is 11:1-5; Mt 1:1-17). Como o Messías, é a "estrela resplandecente da manhã", a luz de salvação para todos.

22:17 Tanto o Espírito Santo como a Esposa, a Igreja, estendem o convite a todo mundo para que acuda ao Jesucristo e experimente as alegrias da salvação em Cristo.

22:17 Quando Jesus se encontrou com a mulher samaritana no poço, disse-lhe que podia lhe dar água viva (Jo 4:10-15). Essa metáfora se emprega uma vez mais quando Cristo convida a todos a que vão ao para que bebam da água da vida. O evangelho tem um alcance ilimitado: todas as pessoas de todo lugar podem recebê-lo. Não se pode ganhar a salvação; Deus a dá gratuitamente. Vivemos em um mundo sedento da água da vida, e muitos morrem de sede. Mas não é muito tarde. Convidemos a todos a que vão a Cristo e bebam dessa água.

22:18, 19 Esta advertência é para quem intencionalmente tergiversa a mensagem deste livro. Moisés fez uma advertência similar em Dt 4:1-4. Nós também devemos usar a Bíblia com cuidado e grande respeito, de modo que não tergiversemos sua mensagem, nem sequer sem intenção. Devemos estar dispostos a pôr em prática seus princípios em nossa vida. Nenhuma explicação nem interpretação humana da Palavra de Deus deve estar por cima da autoridade do texto mesmo.

22:20 Não sabemos nem o dia nem a hora, mas Jesucristo vem logo e em um momento em que ninguém o espera. Essa é uma boa notícia para os que confiam no, mas uma mensagem terrível para quem o tem rechaçado e estão condenados. Breve significa em qualquer instante, e devemos estar sempre preparados para sua vinda. Poderia surpreendê-lo despreparado a aparição do Jesucristo?

22:21 Apocalipse põe fim à história humana assim como Gênese lhe dá início no paraíso. Mas há uma diferença notável em Apocalipse: o mal deixa de existir para sempre. Gênese descreve ao Adão e Eva que caminham e falam com Deus; Apocalipse descreve às pessoas que o adoram cara a cara. Gênese descreve um horta com uma serpente maligna. Apocalipse descreve uma cidade perfeita sem maldade. O horta do Éden foi destruído pelo pecado, mas o paraíso é criado na nova Jerusalém.

O livro de Apocalipse termina com uma exortação urgente: "Vêem, Senhor Jesus". Em um mundo de problemas, perseguição, maldade e imoralidade, Cristo nos chama a permanecer em nossa fé. Nossos esforços por melhorar nosso mundo são importantes, mas seus resultados não podem comparar-se com a transformação que Jesucristo trará consigo quando voltar. Solo O controla a história humana, perdoa o pecado e voltará a criar a terra e trará paz duradoura.

Apocalipse é sobre tudo um livro de esperança. Mostra que, sem que importe o que ocorra na terra, Deus está ao mando. Promete que o mal não permanecerá para sempre. E descreve a recompensa maravilhosa que aguarda todos os que acreditam no Jesucristo como Senhor e Salvador.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 21
1 E ele me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro, 2 no meio da rua mesmo. E do lado de cá do rio e em que estava a árvore da vida, que produz doze tipos de frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura das nações. 3 E não haverá qualquer maldição mais: e do trono de Deus e do Cordeiro estará aí: e os seus servos o servirão; 4 e verão a sua face; e seu nome deve ser em suas testas. 5 E ali não haverá mais noite; e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol; porque o Senhor Deus deve dar-lhes luz; e eles reinarão para todo o sempre.

Esta parte da visão da Nova Jerusalém, em seu lugar atual argumenta contra qualquer probabilidade de que o autor é retratar as condições em uma seqüência cronológica. Aqui, as nações e os reis da terra, ainda estão presentes, embora o último julgamento ocorreu. Nem pode a nova Jerusalém, como descrito ser a morada celestial final dos santos, como é popularmente pensamento, pela mesma razão. Deve-se lembrar rapidamente que a cidade é a cidade de pessoas e não da localização geográfica e as dimensões.Além disso, que a vidente foi descrevendo a cidade ideal de Deus. Nenhuma dificuldade é, portanto, experimentado pela presença das nações dos gentios.

O escritor usa o padrão de pensamento convencional dos profetas na sua descrição do reino messiânico. Micah escreveu sobre um tempo em que "muitas nações, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, e à casa do Deus de Jacó; e que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas. Porque de Sião sairá a lei, ea palavra do Senhor de Jerusalém "( Mq 4:2 ). Para Isaías, "a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar" (Is 11:9 ). Este rio faz possível a árvore da vida, que produz frutos perpétua, cujas folhas são para a cura das nações . João deve ter pensado de Sl 1:1 ), e com a 144.000 (Ap 7:4)

6 E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; eo Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que devem acontecer em breve. 7 E eis que eu venho rapidamente. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.

8 E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. . E quando as ouvi e vi, caí em adoração diante dos pés do anjo que me mostrou essas coisas, 9 E disse-me, Veja, não faças isso: Eu sou um conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro: adorar a Deus.

A escolta anjo fala agora, em termos semelhantes aos do prólogo (1: 1-2 ). Ele procura para autenticar toda a mensagem que João recebeu através da série de visões. Estas palavras são fiéis e verdadeiras . Deus que inspirou os profetas (provavelmente por meio de anjos) também inspirou João da mesma maneira. Isso coloca o mais forte possível autoridade sobre o Apocalipse. O que João tem, assim, recebido em breve devem acontecer . O triunfo da justiça sobre o mal, a destruição de sistemas do mundo do mal, o reino milenar, o elenco de Satanás e seus asseclas no lago de fogo, bem como o estabelecimento da nova Jerusalém não estão longe. E tudo vai ser associado com a vinda de Cristo. Eis que venho sem demora . Enquanto o anjo é o porta-voz do imediato, as palavras são as de Cristo, pois eles são repetidos no versículo 12 . O anjo então pronuncia outra bem-aventurança: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro . A forte inferência é que os fiéis participarão de todas as bênçãos contidas no Apocalipse.

João, então, identifica-se como o destinatário das visões. Isto é significativo em termos do tipo de visões recebido e condição mental de João durante a experiência. Ele não estava em transe em que seus poderes normais de observação e reação estavam dormentes. Ele conscientemente experimentado tudo e tinha a capacidade de recordar e gravar. Não era a imagem fugaz de um sonho ou de uma série de sonhos. Ele tinha sido envolvido em todo o processo. Ele lembrou que no final das visões que ele tinha caído para baixo antes que os pés do anjo que me mostrou essas coisas . E ele recebeu a mesma repreensão como em Ap 19:10 . adorar a Deus -angels, profetas, e os cristãos são outros servos de Deus.

B. Cristo fala (22: 10-16)

10 E disse-me, Seal não as palavras da profecia deste livro; porque o tempo está à Mc 11:1 Aquele que é injusto, deixá-lo fazer injustiça ainda: e quem está sujo, que ele seja feito imundo ainda: e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, deixá-lo ser feita ainda santo. 12 Eis que venho sem demora; eo meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. 13 Eu sou o Alfa eo Ômega, o primeiro eo último, o começo eo Fm 1:14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes, para que eles pode ter o direito de vir para a árvore da vida, e possam entrar pelas portas na cidade. 15 fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e pratica a mentira.

16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas. Eu sou a raiz ea geração de Davi, a brilhante, a estrela da manhã.

Apesar de todo o livro foi "A Revelação de Jesus Cristo" (Ap 1:1. ; Ez 12:4 ). Visões de Daniel foram para um tempo que estava longe, mas visões de João foram para o futuro muito próximo. Recorde-se que, em um primeiro capítulo anterior foi pedido que foi capaz de abrir o livro (Ap 5:1 ).

O meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra é . O lago de fogo e a nova Jerusalém devem ser consideradas como sendo simultânea com a vinda de Cristo. Ele pode medirei as recompensas, tanto santo e pecador, porque Ele é o Alfa eo Ômega, o primeiro eo último, o começo eo fim . Ele compartilha esses atributos com o Deus eterno a quem são atribuídos (Ap 21:6 ).

A Nova Jerusalém é novamente descrito na beatitude final expresso para as pessoas que compõem a Cidade Santa. Eles são a multidão lavado pelo sangue, vestida de branco (Ap 7:14) que têm acesso à árvore da vida . Eles possuem credenciais adequadas como cidadãos da Cidade de bem-aventurança eterna.

Aqueles que não têm a cidade são os cães . "Para os judeus o cão não era o animal doméstico e guardião; ele era o cão pária, o limpador de rua, sem-teto e selvagem e sarnento e ladrões. Foi por isso que os judeus chamavam os cães gentios. "João provavelmente usa o termo para designar toda a gente que é imoral e imunda. Os outros termos que descrevem os de fora da City- feiticeiros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira -podem ser descritivo do que João quis dizer com os cães . Certamente seus significados são claramente evidentes.

O orador desta seção resumir é identified- Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas . Esta é uma reafirmação da declaração de abertura do livro: "Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, mesmo as coisas que devem acontecer em breve; e enviou-as pelo seu anjo a seu servo João "( Ap 1:1 ).

E assim, a oração para a volta de Cristo em poder e glória, é contrabalançada pelo convite aos pecadores para retornar ao Cristo: Aquele que tem sede, venha; quem quiser, receba de graça a água da vida livremente . "O rio da água da vida" (Ap 22:1 ). Ele pode levar a água da vida -a água é dado livremente e ele é a liberdade para participar como ele escolhe.

D. O aviso (22: 18-19)

18 Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; 19 e se houver alguém tirar das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro.

João procura proteger seu livro a partir de qualquer e todos os que poderiam tentar perverter seus ensinamentos para seus próprios fins. Para todo aquele que ouvir , então ou agora, sai um aviso para não acrescentar ou subtrair as palavras da profecia deste livro . Isso não deve ser pensada no sentido físico, como se aplicando a copistas, tradutores e editores. O fato é que "nós não sabemos ao certo o que o próprio texto é." Apenas um olhar sobre várias traduções, com o conhecimento de que os manuscritos gregos originais não foram preservadas, vai mostrar rapidamente a falácia de tal interpretação do presente aviso . Referência é "a perversão da verdade divina intimados, como pode surgir através de algum além de distorção feita no pensamento do ouvinte ou através de alguma fraude deliberada. "

A pena para o abuso dos ensinamentos desse livro se encaixa a escritura. Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, as pragas nele mencionados devem ser levados em cima dele. Se alguém subtrai-los, as bênçãos enumerados não será revelada a ele."Conscientemente para roubar este Livro de qualquer parte do seu ensino fundamental é roubar a si mesmo da bem-aventurança que ele promete: adicionar o seu ensino está a incorrer as visitações que ameaça ... a vontade rebelde, enquanto continua tal, não pode receber. as coisas do Espírito de Deus, aqui ou no futuro. "

Pode-se dizer que nenhuma parte da Bíblia inteira precisa da proteção desse aviso mais do que o Apocalipse. Ele precisa de proteção de seus amigos, bem como de seus inimigos. João fez perceber o que sementes para selvagem especulações ele estava semeando? Se ele calculou mal o calendário de seu futuro imediato, enquanto ele estava, que estabelece alguns princípios grandes que, abaixo de Deus, deve seguramente governar os destinos finais dos homens e das nações; se ele escorçada fim do tempo por causa da paixão criado por sua perseguição e prisão, ele pode ser dispensado pelo conhecimento que ele estava falando verdades maiores, em seguida, que ele conhecia. Mas não é tão fácil como desculpa para aqueles que reivindicam um conhecimento mais certeza de eventos do fim dos tempos que João foi capaz de demonstrar.

E. O FINAL TESTEMUNHO e bênção (22: 20-21)

20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amen: vem, Senhor Jesus.

21 A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém.

O altifalante é ainda João, evidenciado pelo uso da segunda pessoa em referência a Jesus em vez da primeira pessoa. Pela terceira vez, ele registra a garantia de Jesus que, em resposta à petição do "Espírito e da noiva" e "o que ouve" Ele vai vir rapidamente .Para que João diz Amen , acrescentando sua própria petição, vem, Senhor Jesus. Rapidamente pode significar "de repente" em vez de "em breve", como na própria referência de Cristo para a Sua Segunda Vinda.

A bênção de encerramento é do tipo mais frequentemente encontrado com epístolas do que com apocalipses. Mas, enquanto o livro de João é de caráter apocalíptico e profético em propósito, tem a forma literária de uma epístola. Ele abre e fecha como uma epístola. Os primeiros leitores foram os membros das sete igrejas da Ásia, e ele reza para que a graça de Deus pode revelar-se suficiente em sua hora de provação e perseguição. A graça do Senhor Jesus seja com todos .

Pós-escrito

Esta tentativa de unsnarl a meada do Apocalipse tem utilizado um princípio bastante com1. É que a solução simples para um problema frequentemente é o correcto. Para envolver-se em detalhes que servem descrições em grande parte como poéticos ou como suporte para os personagens e incidentes do livro principais, buscando descobrir algum significado oculto em cada detalhe, só serve para complicar a mensagem desnecessariamente. A posição deste comentário é que João procurou apresentar alguns princípios básicos da verdade, expressando-lhes uma e outra vez em forma symoblic. "Por baixo e por trás do apocalíptico bizarrerie do livro há uma expressão nobre de eternos princípios-essas grandes princípios de governo do mundo rastreável em cada época da história do mundo. de Deus "Os detalhes pitorescos deve ser visto para servir aos fins destes princípios da verdade.

Em resumo, estes princípios podem ser expressos da seguinte maneira. O Apocalipse é uma mensagem para a Igreja em um período mais crucial da sua história. A mensagem é que Deus é soberano e juiz sobre seu mundo criado, que está sendo abalada com contenda perpétua entre o bem eo mal forças. O mal nunca tem permissão para exibir toda sua força contra a humanidade, e reina a justiça, apesar de a prevalência do mal. Povos e nações foram enganosamente motivado por espíritos malignos e acabará por ser destruído. Em última análise, o próprio princípio do mal, personificado em Satanás, juntamente com toda manifestação de suas artes diabólicas, será jogado juntos no "lago de fogo". Em contraste, os santos, a Igreja, será entregue fora de tribulação (embora ser por morte) e serão reunidos para formar a Nova Jerusalém, a Cidade Santa, a ser para sempre unidos a Cristo.

Embora esses grandes eventos intrometer-se sobre a história da humanidade em uma infinidade de detalhes, e o destino do homem está envolvido neles, mas eles são essencialmente de natureza cósmica e intemporal no caráter. O céu aberto, com portas para que João foi transmitida "no Espírito" é mais real, como as visões se desdobrar, do que o mundo em que vivia. A regra, um relógio e um calendário são de pouco valor para o intérprete deste livro. Seu entendimento do que é a medida de seu envolvimento em suas visões, de fato ou de forma indireta. Quando ele tem sofrido com os mártires sob o altar, sentiu o calcanhar do oppresser e viu-o cair antes de os juízos de Deus, e experimentou a mão pesada do julgamento de Deus sobre o seu próprio pecado; quando ele teve suas roupas lavadas e fez branquearam no sangue do Cordeiro, e já aprendeu a cantar o cântico de Moisés e do Cordeiro; quando ele se aposentou com João para o deserto de meditação e subiu a montanha da revelação; e quando ele, como membro da nova Jerusalém, a Noiva de Cristo, pode a partir de seu coração ecoar o grito do Espírito para sua amada: "Venha" -então ele está começando a entender o que "o Espírito diz às igrejas. "

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 21
  • O novo paraíso (Ap 22:1-66)
  • Nessa nova criação, Deus anula to-das as tragédias que o pecado trou-xe à criação original. O paraíso e a terra antigos submergiram no jul-gamento, e os novos paraíso e ter-ra resplandecem em perfeição. O Éden tinha um rio terreno (Gn 2:1 0-14), e, aqui, temos um maravilho-so rio celestial. A árvore da vida do Éden passou a ser guardada depois que o homem pecou (Gn 3:24), mas todo o povo de Deus tem acesso à do céu. Gênesis 3:14-1 7 narra a respeito da maldição que Deus lan-çou; agora, não há mais nenhuma maldição. Adão e Eva foram obri-gados a deixar o paraíso original e a trabalhar para sobreviver; aqui, os homens servem a Deus e vêem sua face em perfeita comunhão. O primeiro casal tornou-se escravo e perdeu a realeza quando pecou; contudo, o versículo 5 indica que recuperaremos a realeza e reinare-mos com Cristo para sempre!

    A presente criação não é o pro-duto final de Deus. Ela geme e se angustia sob a escravidão do peca-do (Rm 8:18-45). Mas, um dia, Deus anunciará sua nova criação, e des-frutaremos de vida plena e de liber-dade total para sempre.

  • A mensagem final (22:6-21)
  • No final do relato, o Senhor Jesus Cristo diz três vezes: "Eis que venho sem demora" (vv. 7,12,20). "Sem demora" sugere "prontamente". Isso quer dizer que não haverá mais adiamento quando esses eventos começarem a acontecer. Não sabe-mos quando Cristo virá, mas é bom estarmos preparados.

    Em Ez 12:4, o profeta re-cebe ordem para selar o livro; João, por outro lado, recebe ordem para não selar o livro porque "o tempo está próximo" (v. 10). Levará mui-to tempo para que se cumpram as palavras de Daniel, porém a profe-cia de João será cumprida logo. O versículo 11 não é uma incitação para que os pecadores não mudem; caso contrário, o versículo 17 seria uma zombaria. Ao contrário, é uma advertência de que o pecado con-tínuo define o caráter e determina o destino da pessoa. Ez 12:10 afirma: "Os perversos procederão perversamente". Nosso verdadeiro caráter se revelará quando Cristo retornar. Outra lição desse versí-culo é que a pessoa toma as pró-prias decisões; Deus não a força a ser perversa nem justa. Compare 22:15 com 21:8.

    Os versículos finais desse relato apresentam um pedido, uma oração e uma promessa. Nos versículos 7:12, o Senhor diz: 'Eis que venho sem demora". No \ersículo 17. o Espírito e a noi\a dizem ao Senhor Jesus: "Vem!". O Espírito ora. por intermédio da igreja, pelo retomo do Salvador. A alma perdida recebe um convite: "Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida"! A última oração da Bíblia é do Espírito Santo, feita por intermédio de João: "Vem, Senhor Jesus"! Essa também deve ser nossa oração diária.

    Os versículos 18:19 advertem sobre a adulteração da Palavra de Deus. Satanás ama que os homens acrescentem à Palavra ou retirem algo dela, mas fazer isso é pedir jul-gamento. Leia Dt 4:2 e Pv 30:5-20. Na época de João, os livros eram copiados à mão, e talvez o copista ficasse tentado a editar ou a emendar o material. Até hoje, as pessoas acrescentam suas teorias e tradições à Palavra do Senhor, ou ajustam tudo aqui-lo que não se harmoniza com seus sistemas teológicos. Sem dúvida, as advertências de João incluem toda a Bíblia, embora se refiram especifi-camente ao relato de Apocalipse.

    Assim, termina o último livro da Bíblia, o livro das últimas coisas. Não há melhor forma para terminar esse estudo que com a oração do Espírito: "Vem, Senhor Jesus"!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 21
    22.1 Rio da água da vida. Simboliza que a nossa salvação foi iniciada e consumada por Deus e pelo Cordeiro. O rio da graça procede do trono de Deus e do Cordeiro (conforme Ez 47:1) e fluirá por toda a eternidade.

    22.2 Árvore da vida. Esta seria a árvore proibida a Adão e Eva depois da queda (Gn 3:24). Agora está à disposição de todos os justificados. Os frutos e as folhas desta árvore simbolizam a transbordante abundância e a consumação da nossa salvação que Cristo trouxe na Sua vida e morte por nós (Jo 1:0.Jo 1:10).

    22.3 Servos o servirão. Lit. "escravos prestarão culto a Ele”. No reino eterno (1Co 15:28) a plena soberania de Deus e Cristo será aceita com júbilo. Assim se cumprirá a petição de Mt 6:10.

    22.4 Contemplarão. Em toda a Bíblia se nega a possibilidade do homem pecador contemplar a face de Deus (Êx 33:20; Jo 1:18). Em Cristo, porém, já não existe mais condenação (Rm 8:1).

    22.7 Profecia deste livro. Uma reivindicação de veracidade e de autoridade divina (Conforme vv. 18-19).

    22.9 O Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo, mas as visões foram transmitidas para João através de um anjo (v. 16). Teus irmãos, os profetas. João aqui está sendo reconhecido como porta-voz de Deus, assim como os demais profetas do AT e do NT.

    22.10 Não seles. Ao contrário do profeta Daniel, João recebe a ordem de não selar sem livro "até o tempo do fim" (conforme Ez 8:26; Ez 12:4, Ez 12:9). O Apocalipse é revelado para a Igreja em todas as gerações, inclusive a de João. O tempo está próximo. Assim também durante a passagem dos anos a Igreja deve viver na expectativa purificadora da proximidade da segunda vinda (conforme 1Co 7:29, 1Co 7:31).

    22.11 Continue. Na medida em que o dia do cumprimento final das profecias do Apocalipse se aproxima, tanto mais difícil se torna uma transferência de lealdade. O livro demonstra a dureza dos impenitentes.

    22.12 Galardão. Conforme as promessas de Cristo de galardoar os vencedores (Ap 2:7, Ap 2:11, Ap 2:17, Ap 2:26-66).

    22.18,10 Este livro inspirado é para nosso eterno benefício e aviso. É a Palavra de Deus; não pode ser desprezado como palavra de homens, sem se lançar no arraial do inimigo e receber sua maldição.
    22.20 Vem, Senhor Jesus. Esta oração traduz "Maranata" (1Co 16:22). Esta palavra aramaica se repetia na ceia regularmente na 1greja Primitiva.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 21
    Os versículos iniciais do cap. 22 retratam a nova criação como o Paraíso restaurado, com a serpente banida, a maldição abolida e o acesso à árvore da vida aberto continuamente para todos.
    v. 1. o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro-, Conforme o rio de água viva de Ez 47.1ss que nasce na entrada oriental do templo e corre pelo vale do Cedrom para adoçar a água do mar Morto (v. tb. Zc 14:8: “águas correntes fluirão de Jerusalém”), v. 2. no meio da rua principal da cidade-, Conforme Sl 46:4, em que o “rio cujos canais alegram a cidade de Deus” é a presença do próprio Deus (v. tb. a “região de rios e canais largos” em Is 33:21). a árvore da vida-, Conforme Gn 2:9; 3:22; Ap 2:7. O tema do

    Paraíso sugere que o rio de água viva pode ter mais um antecedente no rio que corria do Éden em Gn 2:10. A árvore da vida e o rio da vida são ambos símbolos da vida eterna trazida pelo evangelho, frutifica doze vezes por ano\ Conforme Ez 47:12: “Todo mês produzirão”. As folhas da árvore servem para a cura das nações: Conforme Ez 47:12: “Seus frutos servirão de comida, e suas folhas de remédio”. Os benefícios salvíficos do evangelho promovem o bem-estar de todos os aspectos da vida pessoal e comunitária, v. 3. Já não haverá maldição nenhuma-, A sentença de Gn 3:17 é cancelada; a maldição não consegue sobreviver na presença de Deus. os seus servos o servirão-, O verbo é o grego latreuo' , como em 7.15. v. 4. Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas-. Nas palavras de ljo 3:2, eles são “semelhantes a ele”, porque o vêem “como ele é”. Aqui e agora a santificação dos crentes consiste em serem progressivamente conformados à semelhança de Deus pelo poder do Espírito, à medida que refletem a glória divina revelada a eles na face de Cristo (conforme 2Co 3:18-47; Rm

    1.3,4. a resplandecente Estrela da Manhã: Cf. 2.28. A estrela [...] de Jacó ou o cetro [...] de Israel prenunciados por Balaão (Nu 24:17) eram primariamente uma referência a Davi e sua carreira vencedora, e é por isso transferida, não inadequadamente, ao Filho maior do grande Davi. Nos textos de Gunrã, Nu 24:17 é um testimonium recorrente do guerreiro messiânico do fim dos tempos. Outra referência no NT a Cristo como a estrela da manhã pode ser detectada em 2Pe 1:19 (em que a palavra é phõsphoros, “o que traz luz”; aqui astêr [...] prõinos é a expressão usada).


    4) Invocação, convite e resposta (22:17-20)
    v. 17. O Espírito e a noiva dizem: “Vem!”: Esse “Vem” é dirigido ao Senhor. Podemos considerar o Espírito como o que habita na comunidade amada e a inspira a reagir assim à promessa do Senhor do v. 12, ou podemos entender o Espírito como sendo o Espírito da profecia, e nesse caso a expressão o Espírito e a noiva “é praticamente equivalente a ‘os profetas e os santos’ ” (H. B. Swete). E todo aquele que ouvir diga: “Vem!”: Todo aquele que ouve a leitura do livro (conforme 1,3) nesse ponto deve interromper com sua resposta pessoal: “Vem!”. A forma aramaica de invocação: Ma-ranatha, “Vem, ó Senhor!” (1Co 16:22), foi mantida até mesmo nas igrejas de fala grega, especialmente na celebração da eucaristia. Concluímos isso do Didaquê (c. 100 d.C.), em que, admiravelmente, Marana-tha é imediatamente precedido do chamado: “Se alguém é santo, que venha; se alguém não é, que se arrependa” (Didaquê 10.6). Assim, também aqui a invocação do Senhor está intimamente associada ao convite aos de fora: Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida — tire-a, como 21.6 declara, do Alfa e do Omega, a quem é dado todo o poder. Num livro tão repleto de juízos, é animador encontrar o convite do evangelho estendido de forma tão clara e generosa no final. Nenhuma análise da qualidade cristã de Apocalipse é adequada se não der importância total a essas palavras. Se “quem quiser” é considerado por alguns um problema, é um problema importado de fora; não é um problema apresentado pelo contexto. O idólatra mais cego, o perseguidor mais cruel, até o próprio Nero — e poderíamos acrescentar o mais miserável apóstata? — pode vir se quiser e aceitar os completos e gratuitos benefícios que o evangelho provê. v. 18. Declaro a todos: A advertência de não acrescentar às palavras da profecia nem subtrair nada delas (v.

    18,19) faz eco de Dt 4:2; Dt 12:32. Ela não foi dirigida a críticos que preferem leituras mais longas ou mais breves nesse ou em qualquer outro livro do NT! v. 20. Aquele que dá testemunho destas coisas — o próprio Jesus, “a testemunha fiel” (1.5). Sua declaração repetida Sim, venho em breve! é sua resposta à invocação das pessoas (v. 17), e evoca delas mais um clamor: Amém. Vem, Senhor Jesus!. Assim, no Didaquê (10.6), Marana-tha é confirmado pelo Amém.


    5) Bênção (22.21)

    A bênção final tem uma forma conhecida nas cartas do NT; nossas evidências mais antigas do texto oscilam entre a leitura mais
    longa, “com todos os santos”, e a mais breve,

    com todos (“com todos vós” reproduz uma

    leitura posterior e inferior).

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    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 5

    Ap 22:1-5.

    É estranho que no capítulo 21 não haja nenhum detalhe descritivo de fenômenos naturais, árvores, rios, etc., tais como encontramos na descrição do paraíso original no Gn 2:1; I Jo 3:2; 1Co 15:49, etc., tornar-se-ão a experiência eterna dos crentes. Em outras palavras teremos o caráter do Senhor, serviremos o Senhor, minaremos com o Senhor, e nos regozijaremos satisfazendo-nos eternamente com a visão de Sua gloriosa face. (Um dos exames mais profundos e satisfatórios da Cidade Santa se encontra na obra de Govett, págs. 549610).

    Todos os gloriosos propósitos de Deus, ordenados desde a fundação do mundo, agora são atingidos. A rebelião dos anjos e da humanidade está finalmente subjugada, e o Rei dos reis assume a soberania a que tem direito. Santidade absoluta e imutável caracteriza todo o universal Reino de Deus. Os redimidos, assim transformados pelo sangue do Cordeiro, estão na ressurreição e glória eterna. A vida está por toda a parte – e a morte não se intrometerá nunca mais. A terra e os céus, ambos foram renovados. Luz, beleza, santidade, alegria, a presença de Deus, a adoração a Deus, o serviço prestado a Cristo, a semelhança com Cristo tudo agora são realidades permanentes. O vocabulário do homem, adequado para esta vida, é incapaz de descrever verdadeira e corretamente o que Deus preparou para aqueles que O amam.

    O Epílogo. Ap 22:6-20.

    Para os versículos finais do Apocalipse, não é necessário dar uma interpretação extensa. A maior parte destas declarações, como o final de quase todas as epístolas do N.T., são exortativas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 5
    Ap 22:1

    O rio puro da água da vida (22.1), em vista de Ap 7:17; Ap 21:6; Ap 22:17, denota um conceito puramente espiritual, "as fontes das águas da vida" vendo-se talvez, por assim dizer, como a origem deste puro rio. Nós nos lembramos que o Jardim de Éden tinha um rio (Gn 2:10), e na visão de Ezequiel corria um rio do templo, possuindo propriedades naturais de cura (Ez 47:8-11). A árvore da vida (2), dessemelhante em Gn 2:9; Gn 3:22, aqui, trata-se coletivamente; há árvores em cada lado do rio, dando uma fruta diferente para cada mês do ano e folhas com propriedades de cura. O quadro se tira de Ez 47:7, 12, no entanto, como no caso da água da vida, os poderes de cura das folhas tomam-se em sentido puramente espiritual. Através da Igreja, os homens dessedentarão a sua sede espiritual no reino de Deus e receberão sustento espiritual, adquirindo cura deste modo para as feridas do pecado. Isto supre uma parte pictorial correspondente ao cântico profético de Ap 15:4.

    >Ap 22:3

    Ali nunca mais haverá maldição (3) pude simplesmente significar que coisa alguma impura ou abominável encontrará entrada na cidade santa (Ap 21:27). No entanto, é mais provável que temos aqui u m contraste propositado à maldição pronunciada no paraíso original, que trouxe calamidade para toda a criação (Gn 3:14-19). Os efeitos dessa maldição têm sido completamente superados na Nova Jerusalém. O alvo da humanidade redimida é que verão o seu rosto (4). Tal visão acarretará a transformação dos que o vêem na mesma imagem (1Jo 3:2). Para os nomes das suas testas, ver notas sobre Ap 3:12; Ap 19:12. No vers. 5 a afirmação absoluta é a melhor tradução, "Então já não haverá noite"; no entanto, é essencialmente correto: E ali não haverá mais noite, pois, como em Ap 21:23, a cidade de Deus está em mente (ver nota sobre Ap 21:23). Sente-se às vezes que a afirmação e reinarão para toda o sempre se contrapõe a "e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos" (Ap 20:4), esta sendo temporal, aquela eterna. Isto pode ser correto, porém certamente não no sentido que a referência maior exclui a menor, como se o milênio tivesse terminado este tempo; cfr. a afirmação paralela com respeito ao governo de Deus em Ap 11:15, onde "ele reinará para todo o sempre" inclui o reino milenário.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 21

    44. A Resposta imediata do crente para o iminente retorno de Cristo ( Apocalipse 22:6-12 )

    E ele me disse: "Estas palavras são fiéis e verdadeiras"; eo Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.
    "E eis que venho sem demora. Bem-aventurado é aquele que atende as palavras da profecia deste livro."
    Eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E quando as ouvi e vi, eu caí no chão em adoração aos pés do anjo que me mostrou essas coisas. Mas ele me disse: "Não faça isso. Eu sou um outro servo de vocês e de vossos irmãos, os profetas, e dos que prestar atenção às palavras deste livro. Adora a Deus."
    E ele disse-me: "Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo Deixe aquele que faz o mal, ainda fazem errado;. E quem está sujo, ainda será imundo; e deixe aquele que é justo, ainda praticam a justiça, e aquele que é santo, ainda manter-se santo ".
    "Eis que venho sem demora, eo meu galardão está comigo, para dar a cada um de acordo com o que ele fez (. 
    22: 6-12 )

    Os versículos 6:21 deste capítulo formam o epílogo do livro do Apocalipse. Tendo tomado o leitor através da varredura incrível da história futuro todo o caminho para o estado eterno, tudo o que resta para João registro é este posfácio divina. Por este ponto no Apocalipse, todos os fins de gloriosas e cheias de graça que Deus ordenou antes da fundação do mundo terá sido atingido. Os julgamentos devastadores da Tribulação terá sido realizado, e sua memória permanecerá apenas no tormento dos condenados. O Senhor Jesus Cristo terá retornado em ardente glória, executado Seus inimigos, e reinou sobre a terra por mil anos. Todos os rebeldes, os anjos e os seres humanos, terão sido condenado a sua última punição, eterna no lago de fogo. O presente universo terá sido "incriado", eo novo céu eterno e da nova terra criada, em que o Rei dos Reis será reinar com Seu Pai. Os anjos e os redimidos de todas as idades vão ser habitando em bem-aventurança eterna com Ele na nova criação, em particular na cidade capital do céu, a Nova Jerusalém. A partir de seu trono no centro daquela cidade majestosa, o brilhante, ardente glória de Deus vai irradiar por todo o universo recriado. Santidade absoluta e imutável vai caracterizar todos os que habitam no reino universal e eterna de Deus. Eles vão constantemente louvar, adorar e servir a Ele por toda a eternidade em um ambiente de perfeita paz, alegria e realização.

    Bracketing o livro do Apocalipse, juntamente com o epílogo é o prólogo, registrada em 1: 1-3 :

    A Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, as coisas que brevemente devem acontecer; e Ele enviou e comunicada pelo seu anjo ao seu servo João, que atestou a palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que ele viu. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e prestar atenção às coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
    O prólogo introduz o tema do Apocalipse, a segunda vinda de Jesus Cristo. O epílogo fornece uma conclusão adequada para o Apocalipse, apontando o que deve ser a resposta do crente para a Segunda Vinda ( vv. 6-12 ). Esta pós-escrito também, uma última vez nas Escrituras, convida os descrentes para vir a fé salvadora em Cristo, antes que seja tarde demais para sempre ( vv. 13-21 ).

    Em uma série de rápido-fogo, as declarações em staccato que se movem sem fôlego a partir de tema para tema, versículos 6:12 delinear as respostas que cada crente deve ter para a iminente vinda do Senhor Jesus Cristo. Estes versos transmitir uma corrida furiosa de energia, uma onda selvagem de esforço animado para suscitar reação imediata à verdade vital eles se comunicam. O texto está grávida de urgência, pressionando cada leitor a tomar medidas com base nas verdades que apresenta.

    Nada se comunica de forma mais clara que o senso de urgência que a repetição da frase "Eis que venho sem demora" ( vv 7. , 12 ; cf. v. 20 ). Essa declaração é o refrão desta passagem. A frase aparece mais três lugares da Revelação; em 3:11 é uma promessa de bênção, como é em seus três usos no capítulo 22 In. 2: 5 e 02:16 , por outro lado, a frase adverte da vinda de Jesus em juízo. Em 3: 3 e 16:15 , Jesus compara sua vinda para a vinda inesperada de um ladrão. (Ao contrário de um ladrão, é claro, Jesus virá para não roubar, mas para ter de volta o que é legitimamente seu.) Uma vez que Jesus poderia arrebatar a Sua igreja, em qualquer momento, provocando todos os eventos do fim dos tempos, culminando com seu retorno, os crentes (e incrédulos) precisa estar pronto.

    A leitura natural do Novo Testamento dá a verdade que a igreja primitiva vinda de Jesus era iminente; isto é, que pode acontecer em qualquer momento. Eles acreditavam que ele poderia voltar para eles em sua vida. Para a igreja primitiva, iminência continha elementos tanto de certeza e incerteza. Eles estavam certos de que Jesus seria um dia voltar, mas (ao contrário de numerosos setters data modernos) eram incertos quando. Sem saber quando Ele pode retornar, eles sabiamente viveu preparado para e esperando por Jesus para voltar a qualquer momento.

    Há uma série de textos do Novo Testamento que refletem a crença da igreja primitiva em iminência. Paulo elogiou o Corinthians, porque eles foram "aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1Co 1:7 ). Essa palavra evidentemente tornou sinônimo familiar, expressando desejo dos crentes para o retorno iminente de Cristo. Aos Filipenses Paulo escreveu: "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" ( Fm 1:3. ). Mais tarde, em que mesma epístola, Paulo expressou a sua própria esperança de que ele poderia estar vivo em volta do Senhor: "Para isso, digo a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, vontade não precederemos os que dormem "( 1Ts 4:15). O apóstolo repreendeu aqueles crentes em Tessalônica que estavam tão preocupados com a Segunda Vinda de que eles não estavam trabalhando:

    Porque, quando ainda estávamos convosco, estamos habituados a dar-lhe esta ordem: se alguém não está disposto a trabalhar, então ele não é para comer, também. Porquanto ouvimos que alguns entre vós estão levando uma vida indisciplinada, fazendo nenhum trabalho em tudo, mas agindo como intrometidos. Agora essas pessoas, ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo para trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão. ( 2 Ts 3: 10-12. )

    Embora eles tiraram conclusões indevidas a partir dele, eles ainda acreditavam no retorno iminente de Cristo. Paulo lembrou Tito que os cristãos devem ser "procurando a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" ( Tt 2:13 ). Tiago incentivou seus leitores a "ser paciente, irmãos, até a vinda do Senhor" ( Jc 5:7 ; 1Jo 3:2 ; At 4:29 ; At 16:17 ;Rm 1:1. ; Fp 1:1 ; 2Pe 3:22Pe 3:2. ) e Tiro ( Is 23:1 ), e ser morto por pecadores ( Isaías 53:7-10. ) e ele foi. Assim, quando Deus prediz eventos futuros, como o arrebatamento da igreja, a ascensão do Anticristo, o selo, trombeta, e os julgamentos bacia, a batalha do Armagedom, o retorno de Jesus Cristo, e Sua mil anos terrena reino, aqueles eventos, assim como certamente acontecerá. Deus vai fazer exatamente o que Ele diz que vai fazer, como Ele mesmo declara em Isaías 46:9-11 :

    Lembre-se do ex-coisas longo passado,
    Porque eu sou Deus, e não há outro;
    Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim,
    Que anuncio o fim desde o princípio, 
    e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas,

    Dizendo: "Meu objetivo será estabelecido,
    E farei toda a minha vontade "; ...
    Em verdade vos tenho falado; realmente eu vou trazê-lo para passar.
    Eu planejei isso, com certeza eu vou fazê-lo.
    A realidade do iminente retorno de nosso Senhor chama para quatro respostas por parte de cada crente: a obediência imediata, adoração imediato, proclamação imediata e atendimento imediato.

    Obediência imediata

    "E eis que venho sem demora. Bem-aventurado é aquele que atende as palavras da profecia deste livro." ( 22: 7 )

    Kai ( e ) marca uma mudança em alto-falantes (cf. vv. 8, 9 ). O alto-falante não é mais o anjo que falou no versículo 6 , mas o Senhor Jesus Cristo, Aquele que está vindo rapidamente. Ele pronuncia o sexto de sete bem-aventuranças em Apocalipse (cf. v. 14 ; 1: 3 ; 14:13 ; 16:15 ;19: 9 ; 20: 6 ): ". Bem-aventurado é aquele que atende as palavras da profecia deste livro" Três outras vezes as palavras de ... este livro (Apocalipse) são chamados de profecia ( vv 10. , 18, ​​19 ). Apesar de profecia , por definição, pode referir-se a qualquer mensagem sobre o passado, presente ou futuro, o Apocalipse é um livro em grande parte constituído por previsões e promessas futuras. atende traduz uma forma de particípio do verbo tereo , que significa "manter", "a apegar ", ou" a guarda. " O mesmo termo é usado em 14:12 para descrever "a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e sua fé em Jesus."

    Os crentes são chamados para se proteger ou proteger o livro do Apocalipse. Ele deve ser defendido contra os detratores que negam a sua relevância, contra os críticos que negam sua veracidade e autoridade, bem como contra os intérpretes confusos que obscurecem o seu significado. Na verdade, toda a Escritura é para ser tão bem guardado. Paulo ordenou a Timóteo: "Guarda o que foi confiado a você ... Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guard, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiada a vós "( 1Tm 6:20 ; 13 55:1-14'>213 55:1-14'> Tm 1: 13-14. ).

    Mas os crentes são chamados, não só para proteger a Escritura, mas também para obedecê-la. Jesus disse: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos ... Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor" ( Jo 14:15 ; Jo 15:10 ; cf. Jo 14:21 , Jo 14:23 ). A necessidade de obedecer os mandamentos das Escrituras era um tema fundamental na primeira epístola de João: ". Por isso, sabemos que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos Aquele que diz:" Eu vim a conhecê-lo ", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele "( I João 2:3-4 ); ". Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e observar seus mandamentos Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados" ( I João 5:2— 3 ). Aqueles que viver como se Jesus pode vir a qualquer momento vai viver em obediência às Escrituras.

    A questão de saber o que as palavras em Apocalipse crentes são chamados a prestar atenção. Antes deste comando, não há comandos específicos dirigida aos cristãos na porção do Apocalipse cobertura de eventos futuros ( caps. 4-22 ), embora existam alguns dirigida às sete igrejas ( caps. 2-3 ). O que significa, então, a ouvir o livro do Apocalipse? É um comando geral e longo para o retorno de Cristo e nossa comunhão eterna com Ele. Ele convida os crentes a desejar o céu, para o desejo de santidade, ao desejo de ver Cristo vindicado e vencer seus inimigos, desejar o fim da maldição, e de pedir as glórias do reino terreno de Cristo e do novo céu e da nova terra. Depois de ler Apocalipse, os cristãos devem amar a Cristo mais, por muito tempo para vê-Lo vindicada em Sua glória, viver à luz da realidade que um dia vê-lo, desconecte-se do sistema de mundo que perece, perseguir realidades celestes, procuramos ser feito semelhante Cristo, a esperança para os seus corpos ressuscitados, e antecipar as suas recompensas eternas. Eles também devem entender a terrível juízo que aguarda os não-cristãos, e chamar os pecadores ao arrependimento e à fé salvadora no Senhor Jesus.

    Deus não ordena os crentes a ler Apocalipse meramente para satisfazer a sua curiosidade sobre o futuro. Ele não inspirá-la a fornecer material para gráficos cronológicos detalhadas de eventos do fim dos tempos. Há um fluxo aparentemente interminável de livros sobre a profecia que está sendo agitado, com esquemas proféticos especulativos proliferando ad infinitum, ad nauseam. Mas não era o propósito de Deus para dar aos cristãos uma análise detalhada do significado profético (se houver) do contemporâneo cultural, político , militares e eventos sociais ou tendências. Deus inspirou Apocalipse para uma Proposito: para revelar a glória do Seu Filho e chamar os crentes a viver vidas piedosas obedientes à luz do Seu breve retorno. O objetivo do Apocalipse não é fornecer entretenimento, mas para fornecer motivação para viver piedoso.

    O apóstolo Pedro também ensinou que o conhecimento dos eventos do fim dos crentes deve levá-los a viver uma vida santa. Em uma passagem que descreve o futuro Dia do Senhor, a destruição do universo atual, ea vinda do novo céu e da nova terra, Pedro escreveu: "Uma vez que todas estas coisas são para ser destruído, desta forma, que tipo de pessoas deveis ser em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus ... Por isso, amados, uma vez que você olhar para essas coisas, ser diligente para ser encontrado por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis "( II Pedro 3:11-12. , 2Pe 3:14 ). As realidades futuro glorioso descritas no Apocalipse obrigar um compromisso por parte dos crentes para levar uma vida santa. Retorno iminente de Cristo exige obediência imediata.

    Culto Immediate

    Eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E quando as ouvi e vi, eu caí no chão em adoração aos pés do anjo que me mostrou essas coisas. Mas ele me disse: "Não faça isso. Eu sou um outro servo de vocês e de vossos irmãos, os profetas, e dos que prestar atenção às palavras deste livro. Adora a Deus." ( 22: 8-9 )

    Apesar de não ser expressa na Bíblia New American Padrão Edição Atualizado, uma forma de kai ( KAGO , a partir de kai , "e", e ego , "I") começa versículo 8 Assim como fez em. versículo 7 , ele marca uma mudança de alto-falantes ; o alto-falante não é mais a Cristo, mas João, que nomes-se para a primeira vez, desde 1: 9 . O apóstolo inspirado acrescenta o seu testemunho da veracidade do Apocalipse ao do anjo ( v. 6 ), declarando que eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. Então, vencido pelo o que ele ouviu e viu, João caiu para adorar aos pés do anjo que mostrou -lhe estas coisas. Ele tinha a resposta adequada, adoração, mas que está sendo sobrecarregado com espanto, João inadvertidamente a dirigi para o objeto errado. O apóstolo sabia que os anjos não eram para ser adorado; na verdade, ele já havia sido repreendido por tentar fazê-lo ( 19:10 ). Mas, como Ezequiel ( Ez 1:28. ), Daniel ( Dn 8:17. ; Dn 10:9. ; . Mt 4:10 ), o anjo disse a João, "Não faça isso." Ele rapidamente lembrou o apóstolo que ele, também, foi um ser criado, declarando Eu sou um outro servo de vocês e de vossos irmãos, os profetas, e dos que prestar atenção às palavras deste livro. Longe de ser um objeto legítimo de culto para João, o anjo era realmente seu criado conservo, e não somente dele, mas também da de João irmãos, os profetas, e de todos os crentes, definidos aqui como aqueles que prestar atenção às palavras deste livro. Em toda a Escritura, os anjos são vistos servir o povo de Deus. Eles estavam envolvidos em dar a Lei a Israel ( At 7:53 ; Gl 3:19. ; He 2:2. ; 2 32:21 Chron. ; Ps . 91:11 ; Dn 3:28 ; Dn 6:22 ; At 5:19 ; 12: 7-11 ). Resumindo o ministério dos anjos para os crentes, o autor de Hebreus pergunta retoricamente: "Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação?" ( He 1:14 ).

    Chamando o apóstolo desnorteados de volta para o primeiro e único objeto de culto, o anjo ordenou João para adorar a Deus. A compreensão adequada do Apocalipse deve provocar culto; assim, a adoração é um tema importante no Apocalipse (cf. 4: 8-11 ; 5: 8-14 ; 7: 9-12 ; 15: 2-4 ; 19: 1-6 ). Como mencionado acima, a Deus por si só é a única pessoa aceitável para adorar. A Bíblia proíbe a adoração de qualquer outra pessoa, incluindo os anjos, santos, a Virgem Maria, ou qualquer outro ser criado (cf. Cl 2:18 ).

    Proclamação Immediate

    E ele disse-me: "Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo Deixe aquele que faz o mal, ainda fazem errado;. E quem está sujo, ainda será imundo; e deixe aquele que é justo, ainda praticam a justiça, e aquele que é santo, ainda manter-se santo ". ( 22: 10-11 )

    Continuando a sua mensagem para João, o anjo lhe ordenara, "Não seles as palavras da profecia deste livro." A mensagem do Apocalipse não é para ser escondida (cf. 10:11 ); é uma mensagem a ser transmitida e proclamou a produzir obediência e adoração. Assim, ao contrário de Daniel ( Dn 8:26. ; 12: 4-10 ), João foi instruído não para selar as palavras do Apocalipse. Proclamação imediata de este livro é chamado por causa da vinda de Cristo tem sido iminente para cada geração desde os dias de João até o presente.

    Que as específicas palavras do Apocalipse não estão a ser selado tensões mais uma vez que não há nenhum significado oculto, secreto para além do sentido normal do texto. Se a verdade não está claro nessas palavras , em seguida, esse comando é um disparate. Se o entendimento comum, normal das palavras do Apocalipse não transmitir o significado que Deus planejou seus leitores de entender, então essas palavras são selados.

    No início do Apocalipse, João foi ordenado: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas" ( 01:11 ). A mensagem do Apocalipse, que Jesus voltará trazendo bênçãos para a Sua própria e horripilante julgamento sobre o ímpio, é muito crítico para não espalhar. Assim, para deixar de pregar Apocalipse não é apenas tolo (cf. 1: 3 ), mas pecaminosa. Qualquer cristão que não consegue aprender suas verdades é perder a bênção; qualquer pregador que deixa de proclamar suas verdades é pecaminosamente infiel ao seu mandato. Não para pregar o livro do Apocalipse é deixar de exaltar o Senhor Jesus Cristo, com a glória que Lhe é devido. Mais do que apenas uma falha para ensinar todo o conselho de Deus ( At 20:27 ), é desobediência direta à ordem de não selar as palavras do Apocalipse. Rouba crentes do fim da história divina da história em toda sua maravilha e plenitude. Ninguém deve pregar que não dividir corretamente e proclamar este livro.

    Próxima declaração do anjo parece estranhamente fora do lugar neste contexto: "Que aquele que faz o mal, ainda fazem errado, e quem está sujo, ainda será imundo; e deixe aquele que é justo, ainda praticam a justiça, e o aquele que é santo, ainda manter-se santo. "Alguns podem pensar que a sua ligação com o comando que o precedeu não é imediatamente aparente. Mas a verdade que transmite de forma dramática é que a resposta das pessoas para a proclamação da verdade irá corrigir seus destinos eternos. Aqueles que ouvem a verdade, mas continuar a fazer o mal e ser podre de vontade por que a resposta endurecido fixar o seu destino eterno no inferno. Por outro lado, aquele que continua a praticar a justiça e manter-se santo dá provas de uma verdadeira fé salvadora. O advérbio eti ( ainda ) pode ter o sentido de "ainda mais." Nesse caso, o significado é que aqueles que fazem de errado e são imundos nesta vida será ainda mais assim no inferno eterno, onde haverá absolutamente nenhuma boas influências para atenuar o seu mal. Em contraste, aqueles que são justos e santos nesta vida será perfeitamente santo em seus corpos glorificados no céu.

    É preocupante perceber que a resposta das pessoas a verdade do evangelho de Deus nesta vida determinará o seu destino eterno. Quando eles morrem, ou quando o Senhor voltar, seu personagem vai ser para sempre fixo. Aqueles que respondem aos avisos em Apocalipse vai viver para sempre no céu. Mas aqueles que não observam esses avisos e se arrepender permanecerá para sempre em seu estado pecaminoso. Também é verdade que o Espírito de Deus nem sempre chamar os pecadores ao arrependimento e Escritura adverte os pecadores não a endurecer o coração para o ponto onde Deus judicialmente abandona-los ( Sl 95:7-8. ; He 3:15. ; He 4:7 ).Falando dos pecadores rebeldes do reino do norte (Israel), Deus declarou: "Efraim está entregue aos ídolos; deixá-lo sozinho" ( Os 4:17. ). Jesus disse sobre os fariseus igualmente endurecido, "Deixai-os; são guias cegos" ( Mt 15:14. ; cf. Mt 23:16. , Mt 23:24 ; Lc 6:39 ). Ambas as passagens expressar ira de abandono de Deus ( Rom. 1: 18-32 ), quando ele vira endurecido, pecadores impenitentes sobre as conseqüências de suas próprias escolhas.

    Pregação Apocalipse desenha a linha. Suas verdades vai derreter os corações dos que se arrependem e endurecer os corações dos impenitente. Essas mesmas verdades tornam-se assim tanto um instrumento de salvação, ou um instrumento de perdição (cf. 1Co 1:18. ; 2 Cor. 2: 15-16 ). Eles devem ser proclamado assim que os homens e as mulheres podem ouvi-los enquanto ainda há tempo.

    Atendimento Imediato

    "Eis que venho sem demora, eo meu galardão está comigo, para dar a cada um de acordo com o que ele fez. ( 22:12 )

    O alto-falante não é mais o anjo, mas o Senhor Jesus Cristo, que repete a sua declaração de versículo 7 : " Eis que venho sem demora. " Como se observa na introdução deste capítulo, a declaração de Jesus significa que sua vinda é iminente. Ela ensina a mesma verdade que Ele expressa em 13 33:41-13:37'>Marcos 13:33-37 :

    Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado virá. É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar, ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrá-lo dormindo . O que eu digo para vocês, eu digo a todos: "Vigiai!"
    Quando Ele vier, Jesus vai trazer Sua recompensa ...com Ele, para retribuir a cada um segundo o que ele tem feito. recompensa eterna dos crentes será baseado em sua fidelidade em servir a Cristo nesta vida. Suas obras serão testados, e apenas aqueles com valor eterno vai sobreviver ( 1 Cor. 3: 9-15 ; 2 Cor 5: 9-10. ). As recompensas crentes desfrutam no céu será capacidades para servir a Deus; maior a sua fidelidade nesta vida, maior será a sua oportunidade de servir no céu (cf. Mt 25:1. ). Pelo contrário, deve produzir diligente, obediente, serviço de adoração a Deus, e proclamação urgente do evangelho aos incrédulos.

    45. O Última convite de Deus (13 66:22-21'>Apocalipse 22:13-21)

    "Eu sou o Alfa eo Ômega, o primeiro eo último, o começo eo fim."
    Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes, para que eles possam ter o direito à árvore da vida, e possam entrar pelas portas na cidade. Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os imorais pessoas e os assassinos e os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira.
    "Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas. Eu sou a raiz e o descendente de Davi, a brilhante estrela da manhã."
    O Espírito ea noiva dizem: "Vem". E deixe aquele que ouve dizer: "Vem". E deixe aquele que tem sede, venha; deixe quem quiser tome a água da vida, sem custo.
    Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro.
    Aquele que dá testemunho destas coisas diz: "Sim, venho sem demora." Amém. Vem, Senhor Jesus.
    A graça do Senhor Jesus esteja com todos. Amém. (22: 13-21)

    Nestes seus versos finais, a Bíblia vem círculo completo. Abriu-se com a promessa de uma vinda do Salvador, que iria redimir o seu povo dos seus pecados. Essa promessa, que veio imediatamente depois da queda, está registrada em Gn 3:15: "Porei inimizade entre ti ea mulher, entre a tua descendência ea sua descendência; ele te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás sobre o calcanhar. " Assim como a Bíblia começa com a promessa de primeira vinda de Cristo, para que ele termina com a promessa de Sua segunda vinda. O expositor Batista do Sul fiel WA Criswell escreve:

    Em primeiro lugar, o Salvador está por vir para que Ele pudesse ser esmagado, machucado, crucificado e fez uma oferta pelo pecado. Ele há-de vir a morrer como o Redentor para as almas dos homens. Depois que Deus fez essa promessa no Éden, centenas de anos se passaram, milênios passados, e que o Senhor não veio. Quando finalmente ele chegou Ele veio para os seus e os Seus não O receberam. Estava no mundo eo mundo foi feito por Ele e para o mundo não o conheceu. Os milhares de humanidade tinha esquecido a promessa ou então eles zombaram seu cumprimento. Quando finalmente anúncio veio que tinha chegado, os escribas aprendidas apontou o lugar onde estava para nascer, mas nunca teve tempo para jornada os cinco quilômetros de Jerusalém a Belém para saudar este prometeu Salvador do mundo. Mas não importa quanto tempo ele atrasada e no entanto os homens se esqueceram e zombou e porém poucos de uma banda de fiéis esperavam a consolação de Israel, como o velho Simeão, contudo Ele veio. De acordo com a santa, fiel promessa de Deus, o Senhor Jesus veio. É assim no texto que Deus fala em fechar Sua Bíblia: "Certamente, venho sem demora." Aqui, uma segunda vez, no entanto infiéis podem zombar e no entanto os outros podem rejeitar e no entanto os séculos podem crescer em milênios, esta é a Palavra imutável e promessa do Senhor Deus: "Certamente, eu venho." ( Expositivo Sermões sobre a Revelação [Grand Rapids: Zondervan, 1969], 5: 176-77)

    A segunda vinda do Senhor Jesus Cristo é um tema atraente, tanto no Antigo como no Novo Testamento (por exemplo, 14 Zech: 4; Ml 3:1; 4:. Ml 4:5; Mt 16:28; Mt 24:27; 1 Cor . 1: 7; 15:23; 1Ts 2:19; 1Ts 3:13; 1Ts 4:15; 1Ts 5:23; 2 Tessalonicenses 2:.. 2Ts 2:1; Jc 5:8; Jo 16:8). —algo que iria continuar a fazer ao longo da sua história (conforme Ne 9:30; Is 63:10;. At 7:51). Rejeição blasfemo do mundo pecaminoso de Jesus Cristo irá atingir o seu ápice durante a Tribulação. Esse período de sete anos vai ver Satanás promover para alimentar os dois blasfemos mais vil e mal que nunca vai viver: a besta (Anticristo) e do falso profeta. Para esses dois, os pecadores possuídos por demônios miseráveis ​​vai a duvidosa honra de ser o primeiro povo lançados no inferno final, o lago de fogo (19:20).

    Durante os longos e tenebrosos séculos de pecado e rebelião da humanidade, o Espírito tem trabalhado para trazer convicção e arrependimento (conforme João 16:8-11). Assim, quando o Senhor Jesus Cristo diz que Ele está chegando, a longanimidade, entristecido, blasfemado SagradasEspírito ecos, "Vem". Ele defende com Cristo voltar, subjugar seus inimigos, julgar os pecadores, e acabam longa batalha do Espírito para produzir convicção em teimosos pecadores, de coração duro.

    No lado positivo, é o desejo e do ministério do Espírito para glorificar o Senhor Jesus Cristo (Jo 16:14). Mas a última visão que o mundo tinha de Jesus era dEle na cruz entre dois criminosos, rejeitado, desprezado e escarnecido. O Espírito deseja ver seu colega da Trindade exaltado em beleza, esplendor, poder e majestade. Isso vai acontecer quando Cristo voltar em triunfo em sua segunda vinda.

    O Santo Espírito não é o único que anseia por volta de Cristo. Ecoando Seu apelo para que Cristo vem é a noiva (a igreja, ver a discussão Dt 19:7). Eles anseiam pelo dia em que seus corpos perecíveis, mortais serão transformados em seus imperecíveis, imortais corpos ressuscitados (1 Cor. 15: 53-54). Eles sabem que, naquele dia glorioso não haverá mais tristeza, nem mais lágrimas, não mais choro, nem dor, e não haverá mais morte. Rebelião será rapidamente tratadas;Deus e do Cordeiro será glorificado e reinará para sempre sobre o novo céu e da nova terra.

    Os crentes são, nas palavras de Paulo, aqueles "quantos amam a sua vinda" (2Tm 4:8.).

    O segundo uso da exclamação "Vem" sinais de uma mudança de perspectiva. O convite já não para Cristo voltar é, mas para os pecadores para vir a salvar a fé nEle. A frase deixe aquele que ouve, diga: "Vem" convida aqueles que ouvem o Espírito ea noiva para se juntar a eles na convocação para o retorno de Cristo. Obviamente, eles não podem fazê-lo até que venham a fé nEle; apenas os redimidos pode realmente muito para ele aparecer. A advertência implícita não é ser como aqueles que "tendo ouvidos, fazer ... não ouvir" (Mc 8:18; conforme Dt 29:4; Jr 6:10; Ez 12:2). A audição é freqüentemente associada com a obediência nas Escrituras (por exemplo, Mt 7:24;. Lc 6:47; Lc 8:21; Lc 11:28; Jo 5:24; Jo 18:37). Aqueles que ouvem e obedecem ao evangelho irá juntar-se com o Espírito ea noiva na convocação para o retorno de Jesus Cristo, porque desejam a sua glória e sua própria libertação do pecado da presença-no reino da santidade perfeita.

    que ouve é ainda definido como aquele que está com sede. A sede é uma metáfora bíblica familiarizado retratando o forte senso de necessidade espiritual que é um pré-requisito para o arrependimento. Em Isaías, Deus chama de "todo aquele que tem sede [para] vêm para as águas" da salvação (Is 55:1 Ele deu o convite: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba", enquanto anteriormente em Apocalipse Ele prometeu: "Vou dar a quem tem sede a partir da fonte da água da vida sem custo "(21: 6; conforme Sl 107:9; Jo 6:35).

    Adicionando uma outra dimensão ao convite, João escreve deixe quem quiser tome a água da vida, sem custo. Esse convite ilimitado é típico das grandes, varrer, ofertas da graça de salvação feita nas Escrituras (conforme Is 45:22; Is 55:1; João 3:15-16). Ele também ilustra a verdade bíblica de que a salvação envolve escolha tanto de Deus soberano (conforme Jo 6:44) e vontade humana. Deus salva os pecadores, mas apenas aqueles que reconhecem sua necessidade e se arrepender. A água da vida (ou a lavagem da regeneração, Tt 3:5.). Que todos os três títulos, o que só pode ser aplicada a Deus, são usados ​​aqui de Jesus Cristo oferece testemunho convincente para sua divindade. Ele não é um ser criado; Ele não é apenas um grande profeta ou um grande professor moral; Ele não é um mártir equivocada. Ele é o Filho de Deus, a segunda Pessoa da Trindade eterna.

    Salvação em Jesus Cristo é o tema da Escritura. No Antigo Testamento, a arca em que Noé e sua família foram salvos, o cordeiro pascal, e o parente redentor são todas as imagens de Cristo. Além disso, Cristo cumpriu mais de 300 profecias do Antigo Testamento em sua primeira vinda. Ele é o foco do Novo Testamento também. Os Evangelhos registram Sua vida e ministério, e no resto do Novo Testamento expõe suas implicações doutrinárias e práticas. Para ser salvo é ser salvo por Cristo; ser cristão é estar em Cristo; para ter o perdão é para ser perdoado por Cristo; ter esperança é ter esperança em Cristo; em suma, para o cristão "o viver é Cristo" (Fm 1:21).

    Cristo identifica ainda si mesmo em suas próprias palavras no versículo 16. Mas antes de fazer isso Ele diz João, "Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar." Embora os anjos comunicado do Apocalipse de João (v 6; 1: 1. ; 17: 1, 7; 21: 9), sua fonte foi Jesus. A expressão"Eu, Jesus" aparece somente aqui na Bíblia. Ela estabelece que este convite final nas Escrituras não é um convite para humanos, mas um chamado divino emitido pessoalmente aos pecadores pelo Senhor Jesus Cristo. O Apocalipse são os destinatários das igrejas (01:11), mas apesar de ser escrito para crentes (1: 1), eles são a proclamá-la para o mundo inteiro (conforme 22:10).

    Então, em, uma declaração aparentemente paradoxal surpreendente, Jesus declara-se tanto a raiz (ancestral) e o descendente de Davi. Essa frase resume o ensino bíblico sobre duas naturezas de Cristo; só o Deus-homem pode ser tanto o ancestral de Davi e seu descendente. Em Sua divindade, Cristo é de Davi raiz (conforme Mc 12:35-37); em Sua humanidade, Ele é de Davi descendente (2 Sam 7:12-16; Sl 132:1:.. 11-12; Mt 1:1.). Pedro escreveu sobre o tempo em que "o dia clareie ea estrela da alva surja em vossos corações" (2Pe 1:19). Jesus prometeu dar aos vencedores de Tiatira a "estrela da manhã" (02:28), isto é, Ele mesmo. À medida que a estrela da manhã anuncia a chegada do dia, assim vinda de Jesus anunciará o fim da escuridão da noite do homem, ea aurora gloriosa do seu reino. Cristo é a "Luz do mundo" (Jo 8:12), que chama os pecadores para beber da água da vida. E para aqueles que atender ao chamado Ele promete: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11:28.); e "Aquele que vem a mim, certamente não lançarei fora" (Jo 6:37).

    Devido à exclusividade do Céu

    Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes, para que eles possam ter o direito à árvore da vida, e possam entrar pelas portas na cidade. Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os imorais pessoas e os assassinos e os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira. (22: 14-15)

    Esta seção começa com a última das sete bem-aventuranças em Apocalipse (v 7;. 1: 3; 14:13 16:15-19: 9; 20: 6), cada introduzido pelo pronunciamento . abençoado Esta bênção é pronunciada (provavelmente pelo Senhor Jesus Cristo) sobre aqueles que lavam as suas vestiduras. Essa frase retrata graficamente participação do crente na morte de Cristo. Na 07:14 um dos vinte e quatro anciãos disse a João: "Estes [os mártires da tribulação; 7: 9] são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro ". Roupas sujas representam pecaminosidade em Is 64:6; e Tt 3:5; At 20:28; Rom. 3: 24-25; 5:. Rm 5:9; Ef 1:1; Ef 2:13; Cl 1:20; He 9:12, He 9:14; He 10:19; He 13:12; 1Pe 1:21Pe 1:2 no cap. 19 do presente volume).

    O céu é exclusivamente para aqueles que foram purificados de seus pecados pela fé no sangue de Cristo e cujos nomes tenham sido "escrito desde a fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto" (13:
    8) . Em contrapartida, todos os outros irão permanecer para sempre fora da Nova Jerusalém no lago de fogo (20:15; 21: 8), porque "nada imundo, e ninguém que pratica abominação e mentira, jamais entrar em-lo, mas apenas aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro "(21:27). Como em 21: 8, um representante (embora não exaustiva) lista do tipo de pecados que excluem as pessoas do céu é dado a João.

    A inclusão de cães na lista parece intrigante à primeira vista. Mas, em tempos antigos cães não eram os animais domésticos domesticados que são hoje. Eles eram desprezados catadores que circulavam lixões das cidades (conforme Ex 22:31; 1Rs 14:111Rs 14:11; 16:. 1Rs 16:4; 1Rs 21:19, 23-24; 1Rs 22:38).Assim, para chamar uma pessoa de um cão foi descrever essa pessoa como alguém de caráter baixo (conforme 1Sm 17:43; 1Sm 24:14; 2 Sam 3:.. 2Sm 3:8; 2Sm 9:8, onde as prostitutas homossexuais masculinos estão à vista. Feiticeiros (de pharmakos , a raiz da palavra Inglês "farmácia") refere-se a pessoas envolvidas em práticas ocultas e o abuso de drogas que muitas vezes acompanha essas práticas (conforme 09:21; 21: 8; Gl 5:20.). As pessoas imorais (de pornos , a raiz da palavra Inglês "pornografia") são aqueles que se envolvem em atividades sexuais ilícitas . Os assassinos também são excluídos do céu na lista dada em 21: 8 (conforme 9:21; Rm 1:29.). Os idólatras são aqueles que adoram falsos deuses, ou os que adoram o Deus verdadeiro de uma forma inaceitável (conforme 21: 8). O grupo final excluídos do céu também inclui todos os que ama e pratica a mentira. Não é todos os que já cometido qualquer desses pecados que são excluídos do céu (conforme 1Co 6:11). Pelo contrário, é aqueles que amam e praticam habitualmente qualquer pecado, teimosamente se agarram a ele, e recusar o convite de Cristo para a salvação, que serão lançados no lago de fogo.

    Por causa da veracidade das Escrituras

    Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro. (22: 18-19)

    É de grande importância que a Bíblia termina com uma afirmação de sua veracidade. Porque as palavras da Escritura é "fiel e verdadeiro" (22: 6), não devem ser fechados, mas proclamada (22:10). Os pecadores devem ser chamados a responder aos avisos na Palavra do Deus vivo ou sofrer as conseqüências. Todas as profecias do Apocalipse a respeito da condenação dos pecadores se tornará realidade. Essa certeza aterrorizante deve conduzir as pessoas para Jesus Cristo para escapar da ira vindoura (1Ts 1:10).

    O orador que atesta a autoridade e Proposito de as palavras da profecia deste livro não é outro senão o Senhor Jesus Cristo (conforme v. 20). Sua solene advertência contra adulteração de Escritura aplica-se em primeiro lugar à profecia do livro de Apocalipse (conforme 1: 3). Seus castigos severos de Jezebel e seus seguidores (2: 20-23), os que tinham abraçado as "coisas profundas de Satanás" (2:24), e os da "sinagoga de Satanás" (3:
    9) teria solicitado —los a agressão dele. Ao longo dos séculos, tem havido outros que tanto atacou Revelação e seriamente interpretou mal. Mas, à luz das repetidas advertências contra alterando a Palavra de Deus, a advertência de Cristo deve ser ampliado para incluir toda a Escritura. Em Dt 4:2, acrescentou, "O que quer que eu te ordeno, você deve ter o cuidado de fazer, você não deve acrescentar ou tirar dela." Provérbios 30:5-6 adverte: "Toda a Palavra de Deus é pura; ele é um escudo para os que nele se refugiam Nada acrescentes às Suas palavras, ou ele vai te repreenda e você será provado um mentiroso.". Assim, a proibição de alterar o Apocalipse por implicação estende-se a toda a Escritura. Porque Apocalipse descreve todo o movimento da história a partir do encerramento da era apostólica ao estado eterno, qualquer alteração do que seria uma alteração da Escritura, como Robert L. Tomé observa:

    As porções preditivos projectar a partir da vida de João todo o caminho para o estado eterno. Qualquer tipo de declaração profética iria invadir o domínio desta cobertura enquadra no conceito de adição ou subtração do conteúdo do Apocalipse. Assim, o último livro da Bíblia é também o produto final da profecia NT. Também marca o fechamento do cânon NT desde o dom profético foi o meio escolhido por Deus para comunicar os livros inspirados do cânone. (Apocalipse 8:22: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1995], 517)
    O cânon das Escrituras foi fechado no final do primeiro século, quando o Apocalipse foi concluído. Assim, qualquer falso profeta, fraude ou charlatão que acrescenta alegada novas revelações a ele (como os Montanistas fez na igreja primitiva e José Smith, Maria Baker Eddy, e outros falsos profetas têm feito nos últimos tempos) enfrentará vingança divina. Deus irá adicionar a essas pessoas as pragas que estão escritas no livro de Apocalipse. O julgamento de Deus será igualmente grave em qualquer pessoa que tira as palavras da Escritura (como o herege Marcião fez na igreja primitiva e altos críticos liberais fizeram nos tempos modernos) — Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da a cidade santa. Ambos os avisos contêm um jogo de palavras. Aqueles que adicionar à Escritura terá pragas adicionados a eles; aqueles que tirar Escritura terá as bênçãos do céu tirado do meio deles.

    Nenhum verdadeiro crente nunca iria deliberAdãoente mexer com as Escrituras. Aqueles que conhecem e amam a Deus irá tratar a Sua Palavra com o maior respeito. Eles vão dizer com o salmista: "Ó como eu amo a tua lei!" (Sl 119:97:. Sl 119:113, Sl 119:163, Sl 119:167; Jo 14:23); e, "eu me deleito na tua lei" (Sl 119:1:. Sl 119:70; conforme Sl 1:2, Sl 119:92, Sl 119:174). Isso não significa, é claro, significa que os crentes nunca fará erros de julgamento ou interpretar erroneamente as Escrituras de forma incorreta ou inadequada. A advertência do Senhor, aqui, são os destinatários aqueles que se dedicam a falsificação deliberada ou má interpretação das Escrituras, aqueles a quem Paulo denuncia como mascates da Palavra de Deus (2Co 2:17).

    Na conclusão de seu comentário sobre o Apocalipse, JA Seiss expressa a reverência humilde para Escritura que marca os verdadeiros crentes:
    Ó, meus amigos, é uma coisa terrível para suprimir ou estultificar a palavra de Deus, e, acima de todas "as palavras da profecia deste livro." Para colocar diante da verdade que não é a verdade, —denounce como erro, condenar, repudiar, ou castrar o que o próprio Deus tem o seu selo de como sua mente e propósito, é um desses crimes altos, não só contra Deus, mas contra as almas dos homens, que não pode ficar impune. Com um coração honesto e sempre em oração, e com estes avisos solenes e terríveis sempre diante dos meus olhos, tenho me esforçado para determinar e indicar nessas palestras que o nosso gracioso Senhor e Mestre foi tão especial para dar a conhecer e defender. Se eu li neste livro nada que ele não colocou lá, ou ler de fora qualquer coisa que ele colocou lá, com a tristeza profunda que eu iria se retratar, e de bom grado a queimar os livros em que tal maldade travesso está contido. Se eu tiver em qualquer coisa ido além dos limites do devido sujeição ao que está escrito, ou reduzido de forma alguma a profundidade ea medida do que Jesus pelo seu anjo, significou para a aprendizagem das Igrejas, eu não preciso da condenação de homens a amontoar sobre mim o peso da censura que eu mereço. Se fraqueza, ou imprudência, ou a confiança arrogante em meu próprio entendimento distorceu nada, só posso lamentar a falha, e orar a Deus para mandar um homem mais competente para se desdobrar para nós com as poderosas verdades que aqui fico escritas. Segundo a graça ea luz me dado, tenho falado ... Se eu errar, que Deus me perdoe! Se estou certo, Deus te abençoe meu testemunho fraco! Em ambos os casos, Deus acelerar sua verdade eterna! ( O Apocalypse [reimpressão, Grand Rapids: Kregel, 1987], 527)

    Revelação e o restante das Escrituras são verdadeiras, e os remidos crêem na Bíblia, guardar a Bíblia, amo a Bíblia e obedecer a Bíblia. Que a Escritura diz a verdade quando descreve as alegrias do céu e os terrores do inferno deve motivar os pecadores, ao atender ao chamado da graça de Deus para a salvação.

    Por causa da certeza de retorno de Cristo

    Aquele que dá testemunho destas coisas diz: "Sim, venho sem demora." Amém. Vem, Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus esteja com todos. Amém. (22: 20-21)

    O livro do Apocalipse e do próximo Bíblia com um lembrete final e uma bênção. Em Suas últimas palavras registradas na Escritura o Senhor Jesus Cristo, Aquele que dá testemunho destas coisas, afirma "Sim, venho sem demora." Sua vinda é iminente, assim como a Revelação (e no resto do Novo Testamento) ensina. João fala para todos os verdadeiros crentes, quando ele responde, Amen. Vem, Senhor Jesus, pois os cristãos são aqueles "quantos amam a sua vinda" (2 Tim. 4: 8). Scoffers pode zombeteiramente perguntar: "Onde está a promessa da Sua vinda Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" (2 Pe. 3: 4). Mas as coisas não continuará para sempre como elas são. Jesus vai voltar, assim como a Revelação prevê. Se a certeza da volta de Cristo para julgar os pecadores não motivar as pessoas a se arrepender, então nada vai.

    Para o glorioso, confortando verdade é que aqueles que se humilham e aceitar a oferta da salvação de Deus vai encontrá-lo agradável. ApropriAdãoente, as últimas palavras da Bíblia, a graça do Senhor Jesus esteja com todos. Amen, são uma expressão de Deus graça para com a humanidade caída. O Senhor da glória, como prometeu na Escritura, oferece céus exclusivamente para aqueles que, à luz do Seu retorno certo, aceitar o Seu convite gracioso e voltar a Ele.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 22 do versículo 1 até o 21

    Apocalipse 22

    O rio da vida — Ap 22:1-2). E não podemos também perceber na imagem de uma árvore que dá frutos todos os meses do ano, um para cada mês, uma visão do Espírito que brinda seus dons ao homem segundo cada

    etapa de sua vida, uma graça e um fruto particular para cada idade, da mais tenra infância até a velhice.

    Na cidade de Deus a árvore da vida já não é uma árvore proibida

    Está no meio da cidade, para que todos os o que quiserem comam dela. Os frutos da árvore da vida, inclusive, não são somente para os judeus mas sim "para a saúde das nações". Somente o Espírito de Deus pode curar as feridas das nações e aliviar as divisões que as elevaram, na história, umas contra outras.

    A BELEZA DA SANTIDADE

    Apocalipse 22:3-5

    Nestes versículos culmina a descrição da cidade de Deus. Neles não

    haverá nada maldito. Quer dizer, não haverá nada nela de tudo o que retarda, impede, mancha ou dificulta a vida cristã. Na cidade celestial o cristão, depois de ter lutado muitas batalhas na Terra, não encontrará nada que o aparte da pureza que buscou na Terra mas nunca conseguiu alcançar totalmente.

    Os servos de Deus verão seu rosto. Vai cumprir-se a promessa de Mt 5:8; os puros de coração verão a Deus. Ficará ressaltada a

    grandeza desta promessa quando lembrarmos que os crentes verão realizado um anelo que foi negado a Moisés (Ex 33:20,Ex 33:23). Somente em Cristo os homens podem ver a Deus. Somente pelos seus méritos

    pode o homem entrar na presença viva de Deus.

    A visão de Deus produz duas coisas. Produz a adoração perfeita. Onde está Deus a vida converte-se num ato de perfeita adoração. Produz, também, a perfeita consagração. Os habitantes da cidade terão a marca de Deus sobre suas frontes? Essa marca demonstra que pertencem a Ele de maneira absoluta, e para todo o sempre.

    Mais uma vez João volta a dizer que na cidade de Deus não haverá mais trevas, e que não haverá necessidade de luz alguma, porque Deus a iluminará com sua presença.

    A visão termina com a promessa de que o povo de Deus reinará pelos séculos dos séculos. Em seu serviço os crentes encontrarão a perfeita liberdade. Na perfeita submissão a Ele acharão a única

    verdadeira realeza.

    AS PALAVRAS FINAIS

    Apocalipse 22:6-9

    O que vem a seguir, até o final do capítulo está estranhamente desligado. Dizem-se várias coisas, sem uma ordem aparente e há várias

    repetições. Em quase todos os casos é muito difícil saber quem é aquele que está falando. Há duas possibilidades. Talvez João queira reiterar alguns dos temas que tocou ao longo de seu livro, "fazendo" aparecer em

    cena, por assim dizer, a muitos dos personagens principais de seu drama. É possível, também, e talvez isto seja o mais provável, que este último capítulo não tenha sido corrigido por seu autor, e que o tenhamos numa

    forma incompleta e inacabada.

    O primeiro dos locutores é o anjo que interpretou para João algumas de suas visões. Mais uma vez o anjo enfatiza a verdade e

    contabilidade de tudo o que João viu e transmitiu. "O Deus dos espíritos dos profetas" significa o Deus que inspirou aos profetas no passado, o Deus que falou com os profetas e através deles a nós. Isto significa que as palavras, as mensagens e as visões que vieram a João provêm do

    mesmo Deus que inspirou os grandes profetas do Antigo Testamento, e que se deve aceitá-las como igualmente divinas.

    O segundo locutor é Jesus Cristo. Mais uma vez reitera que sua vinda não tardará mais. Depois pronuncia sua bênção sobre os que lerem

    as palavras que estão escritas no livro de João.

    Swete, de maneira bem adaptada, chama esta passagem "as felicitações que recebe o estudante devoto". O estudante devoto é o melhor de todos os estudantes. Há muitos que são devotos mas não são

    estudantes. Não estão dispostos a aceitar a disciplina e o trabalho que significa o estudo e até verão com desconfiança os conhecimentos que sempre produz a investigação dedicada. Também há muitos que são

    estudantes mas não devotos. Estão muito interessados no conhecimento intelectual, e muito pouco interessados na vida de oração ou no serviço ao próximo. A melhor parte é a daquele que não é só estudante, nem só

    devoto, mas sim um estudante devoto.

    O último locutor é João. Identifica-se como autor do livro. O estranho é que repita a advertência Dt 19:10. Talvez pensava que os

    perigos dessa separação eram tão grandes que era necessário reiterar sua advertência antes de dar por terminado o livro. Certamente não pode restar dúvida alguma que a adoração dos anjos é um grave erro e que se

    deve adorar somente a Deus.

    O TEMPO ESTÁ PRÓXIMO, PASSOU O TEMPO

    Apocalipse 22:10-11

    A insistência desta passagem refere-se à iminência da vinda de Cristo. Nesta passagem o locutor deve ser Jesus Cristo Ressuscitado em

    pessoa.

    Nos apocalipses anteriores, que foram escritos no período intertestamentário, a instrução sempre era para selar o livro e guardá-lo para que fosse reaberto num futuro distante. Em Daniel, por exemplo,

    lemos que a visão deve ser fechada, porque não há de cumprir-se durante

    muito tempo (Dn 8:26). Mas a João não sobra tempo sequer para selar seu livro. O livro deve ficar aberto e ser lido, porque o que nele se narra está a ponto de suceder.

    Nesse caso, qual é o significado desta passagem que, aparentemente, diz que os homens devem ficar no que estão? Há duas

    possibilidades.

    1. Chega um momento quando já é muito tarde para mudar (Dn 12:10, Ez 3:27). Chega um ponto em que certas características

    estão até tailandês ponto implantadas em nosso caráter que as situações novas só conseguirão as arraigar mais em nós. Esta é uma de nossas tragédias.

    É possível rejeitar a oferta de Cristo porque somos incapazes de aceitá-la. Este é, em realidade, o pecado contra o Espírito Santo.

    1. O antigo comentarista do Apocalipse, Andréas, tem uma

    explicação desta passagem que pode aceitar-se. O Cristo ressuscitado diz, em realidade: "Que cada homem aja segundo sua vontade. Eu não farei nada para forçá-lo." E é bem possível que este seja o significado das palavras que lemos aqui: "Eu não obrigo a ninguém, a única arma que uso é a persuasão; que cada um seja o que tenha escolhido ser; mas se alguém me permite, eu posso fazê-lo nascer de novo". Pode tratar-se, então, de outra advertência no sentido de que cada um determina seu próprio destino em cada uma das ações que vive.

    DECLARAÇÕES DE CRISTO

    Apocalipse 22:12-13

    Aqui o Cristo ressuscitado volta a anunciar sua vinda iminente, e

    faz duas grandes declarações com relação a si mesmo:

    1. Traz sua recompensa consigo e pagará a cada pessoa segundo as suas obras. H. B. Swete diz: "Jesus Cristo fala como o grande Mordomo, que no final do dia chamará a cada homem para recompensá-lo, segundo

    o trabalho que tiver feito."

    1. É o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim. Esta é uma repetição dos títulos que já consideramos em Ap 1:17, Ap 2:8 e Ap 21:6. Há mais de uma idéia neste conceito.
      1. A idéia de totalidade. Os judeus diziam que Abraão tinha observado a lei da aleph a tau. Queriam dizer que tinha observado toda

    a Lei. Neste caso o símbolo significa que Jesus Cristo é tudo e tem tudo em si, que não necessita nada de outra fonte que o complete.

    1. A idéia de eternidade. Sendo o primeiro e o último inclui todo o

    tempo.

    1. A idéia de autoridade. Os rabinos diziam que, sendo Deus o principio, não tinha recebido seu poder de ninguém, sendo o meio não

    compartilha seu poder com ninguém, e sendo o fim nunca entrega seu poder a ninguém. Então, aqui temos uma forma simbólica de falar da autoridade absoluta de Cristo.

    OS ACEITOS E OS REJEITADOS

    Apocalipse 22:14-15

    Aqui se estabelece novamente quem são os que têm o direito de ingresso à cidade de Deus, e quem são os que indefectivelmente ficarão fora dela.

    1. Os que lavam suas túnicas possuem o direito de ingresso. Esta frase descreve a parte que corresponde a cada indivíduo no processo de sua salvação. Jesus Cristo, na Cruz, oferece aos homens a graça e o

    sacrifício para que possam obter o perdão. Cada um tem que lavar suas vestimentas, segundo a expressão que usa João, no sangue de Cristo. Para usar outra imagem similar: podemos dar a um homem água e sabão

    para que se lave, mas não podemos obrigá-lo a lavar-se, se ele não quer fazê-lo. Os que entrarem na cidade de Deus serão os que tiverem aceito o sacrifício de Cristo e se apropriaram dele.

    1. Segue a lista dos que não serão admitidos na cidade de Deus. Já vimos uma lista similar em Ap 21:8 (ali se tratava dos que serão lançados no lago de fogo). A única palavra nova que aparece aqui é "os cães".

    Há duas interpretações possíveis deste termo.

    1. O cão simbolizava na antigüidade todo o impuro e selvagem. H.

    B. Swete diz: "Ninguém que tenha visto os cães vagando pelas ruas de qualquer cidade oriental pode maravilhar-se pelo desprezo que seu nome suscita na mente de qualquer oriental. Para o judeu um cão não era um

    animal doméstico ou um guardião; sua idéia era a do cão vagabundo, sem casa nem dono, que rouba e até mata, quando a fome o persegue. É por isso que os judeus chamavam os gentios de cães. Havia um dito

    rabínico segundo o qual "Quem come com um idólatra é como se comesse com um cão. Quem é o cão senão aquele que não foi circuncidado?” Andréas, o antigo comentarista grego, sugere que os cães

    não são somente os desavergonhados ou incrédulos mas também os cristãos que, depois do batismo, "voltam ao seu vômito". O cão pode representar simplesmente tudo o que é desagradável e impuro.

    1. Mas há outra possibilidade. Há uma frase estranha em Dt 23:18. “Não trarás salário de rameira nem preço de cão à casa do SENHOR, teu Deus, por qualquer voto; porque ambos estes são

    igualmente abominação ao SENHOR, teu Deus” (Almeida Revista e Corrigida; conforme também TB, NKJV, RWebster). A primeira parte é clara: Não pode oferecer-se a Deus dinheiro que se tenha obtido mediante a prostituição. A segunda parte, entretanto, é mais ambígua. Na

    antigüidade não somente havia prostitutas sagradas nos templos, mas também homens que praticavam a prostituição. Em geral, estes eram chamados de cães. As duas partes da lei deuteronômica se referem à

    prostituição. Um cão pode ser um homem que pratica relações homossexuais por dinheiro.

    Também ficam fora todos os que falam ou agem de maneira falsa.

    Aqui ecoam as palavras do salmista que diz: “Não há de ficar em minha casa o que usa de fraude; o que profere mentiras não permanecerá ante

    os meus olhos” (Sl 101:7). A pessoa enganosa e farsante não pode ter comunhão com o Deus da verdade.

    A GARANTIA DA VERDADE

    Ap 22:16

    Aqui Jesus volta a garantir e testemunhar a verdade das coisas que João viu e ouviu. Há uma razão que faz necessária esta garantia. O livro

    começou com a promessa de uma revelação que seria dada por Jesus Cristo (Ap 1:1). A revelação é transmitida, de fato, por vários mensageiros angélicos, mediante visões e no Espírito. Esta é a garantia por parte de

    Jesus de que todas estas visões, sejam quais fossem os seus mediadores, são revelações dEle.

    A seguir Jesus oferece o que poderíamos chamar "suas credenciais". “Eu sou a Raiz e a Geração de Davi”. Esta é uma referência a Isaías

    Ap 11:1, quando se fala do broto que sairá da raiz de Jessé. Jesus afirma que nEle se cumpre essa profecia. É, ao mesmo tempo, a fonte eterna do ser de onde provém Davi e o descendente prometido desse Rei, o Messias ou

    Ungido de Deus.

    Também diz que é a brilhante Estrela da manhã. Esta é uma afirmação que imediatamente produziria associações na mente de

    qualquer judeu. Chamar a alguém "a estrela da manhã" significava classificá-lo na primeira linha dos heróis de Israel. Os rabinos, por exemplo, estavam acostumados a chamar com este nome a Mordecai.

    Mas sobretudo, esta afirmação se associava com a grande profecia messiânica de Nu 24:17: “Uma estrela procederá de Jacó”. Jesus é a estrela que Deus prometeu.

    Mas isto também deve ter evocado pensamentos de outro tipo. A estrela da manhã é a mais brilhante de todas, e é o arauto do novo dia, que afasta as trevas e antecipa o triunfo da luz. Jesus é o melhor e o mais brilhante de todos os homens, e diante dEle a noite do pecado e da morte

    se desvanece.

    Mas há outra idéia que se associa com esta declaração de Jesus ressuscitado. Durante seus dias na carne Jesus havia dito: "Eu sou a luz do mundo..." (Jo 8:12). Quando o Cristo ressuscitado diz que é a estrela da manhã repete, de outro modo, sua própria afirmação anterior: É a luz e o vencedor de todas as trevas do mundo.

    O GRANDE CONVITE

    Ap 22:17

    Há duas interpretações diferentes desta passagem.

    H. B. Swete toma as duas primeiras partes deste versículo como um chamado a Cristo para que cumpra sua promessa de voltar logo a este

    mundo. A terceira seria, nesse caso, um convite à alma sedenta para que venha a Cristo. É muito difícil, entretanto que haja tanta diferença entre as duas primeiras partes e a terceira. É muito mais provável que toda a

    passagem seja um chamado aos homens para que venham a Cristo e o aceitem como seu Senhor e Salvador. Se o interpretarmos deste modo a passagem se divide também em três partes.

    1. Primeiro vem o convite do Espírito e da Esposa. A Esposa, conforme sabemos, é a Igreja. Mas neste caso o que devemos interpretar é: Quem é o Espírito? É possível que se trate do Espírito que coopera

    com os pronunciamentos dos profetas e que sempre está chamando os homens para que voltem a Deus. Mas é muito mais provável que "o Espírito", neste caso, signifique a voz de Jesus Cristo. A terminação de

    quase todas as cartas às sete Igrejas era, conforme vimos, um convite e ordem para que as Igrejas ouçam o que o Espírito está dizendo (Ap 2:7, Ap 2:11, Ap 2:17, Ap 2:29; Ap 3:6, Ap 3:13, Ap 3:22). É bem evidente que Cristo e o Espírito são

    identificados. O mais provável é que nesta passagem suceda o mesmo. Quando o Espírito e a Esposa exclamam: “Vem!” são Jesus Cristo e sua Igreja os dois que se unem no convite para que aceitemos o que Jesus Cristo tem para nos oferecer.

    1. A segunda seção diz que quem ouve, diga: “Vem!” A palavra “Vem!” deve ser tomada por cada leitor e repetida. Aqui temos a grande verdade de que cada cristão deve ser um missionário. Aquele que recebeu o convite diretamente de Cristo deve transmitir esse convite a outros. Aquele que foi encontrado por Cristo deve encontrar outros para Cristo. O convidado deve converter-se no convidador. O encontrado deve converter-se naquele que encontra.
    2. A terceira parte é um convite para que todas as almas sedentas venham a Jesus Cristo e saciem sua sede. Lembra-nos duas coisas, pelo

    menos. Lembra, em primeiro lugar, o convite que Deus fez aos homens através de um dos maiores profetas: “Todos vós, os que tendes sede,

    vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.” (Is 55:1). Em Cristo a promessa do profeta recebe seu cumprimento

    total. E também lembra as palavras do próprio Jesus Cristo: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6:35). Todo anelo da alma pode ser satisfeito por

    Cristo.

    A ADVERTÊNCIA

    Apocalipse 22:18-19

    Há algumas coisas que devem destacar-se com relação a esta advertência solene:

    1. Não deve interpretar-se de maneira absolutamente literal. Não se refere estritamente a cada uma das palavras do Apocalipse. Sucede, em realidade, que o texto original do Apocalipse é um dos que pior se

    conservaram e não podemos hoje saber com exatidão quais foram as palavras exatas de seu autor. O que sim quer dizer é que os leitores devem cuidar-se de desfigurar, mudar ou distorcer os ensinos deste livro. É mais ou menos o que Paulo diz quando lemos em Gálatas que se

    qualquer pregador anunciar um evangelho diferente do seu, deve ser

    amaldiçoado Gálatas 1:8-9). É a verdade, e não a formulação literal da verdade, o que não se deve mudar.

    1. Deve lembrar-se que este tipo de terminação era bastante freqüente

      nos

      livros

      antigos.

      Na

      Bíblia

      encontramos

      advertências

    similares em outros lugares (Dt 4:2; Provérbios 30:5-6) e no livro de Enoque 104:10.

    Na Carta de Aristeas conta-se como foi produzida a tradução ao grego do Antigo Testamento que se chama Septuaginta, por setenta

    eruditos hebreus, a pedido do Rei do Egito. Quando o trabalho ficou pronto, reuniram-se os setenta e "pronunciaram uma maldição segundo o costume, que recairia sobre qualquer que alterasse as palavras do texto,

    seja acrescentando, mudando ou omitindo qualquer das coisas que estavam escritas." (Cartas do Aristeas 310, 311). Em seu livro Sobre as Origens, Rufino abjura, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, a

    qualquer um que leia ou copie sua obra, a não acrescentar, subtrair, interpolar ou alterar nada de seu conteúdo. Eusébio, em sua História Eclesiástica (5.20,2) copia a fórmula que Irineu, um grande estudioso

    cristão do século II, usou num livro: "Abjuro-te, o que copias este livro, por nosso Senhor Jesus Cristo e por seu glorioso segundo advento, quando Ele for juiz de vivos e mortos, a que releias o que escreveste e o

    corrijas cuidadosamente, e também a que copies esta abjuração e esteja em teu livro".

    No mundo antigo todos os livros se copiavam à mão. Era muito fácil que os escribas alterassem o texto original ao reproduzi-lo, por

    descuido ou intencionalmente. Os escritores sabiam disto e tinham o costume de incluir como parte do texto uma advertência para que o escriba, ao copiar um livro, tivesse especial cuidado e respeito pelo

    original.

    Esta passagem devemos interpretá-la à luz deste costume dos antigos. Seria um erro fundar nele um argumento a favor da inspiração

    verbal, ainda que a intenção daqueles que o façam possa ser boa. Em primeiro lugar, trata-se de uma advertência contra os que possam querer

    distorcer deliberadamente os ensinos do livro; em segundo lugar, João estava fazendo somente o que era um hábito entre os antigos.

    AS PALAVRAS FINAIS

    Apocalipse 22:20-21

    Há paixão e glória nas palavras finais do Apocalipse. Em meio das terríveis perseguições de sua época, o que o autor deste livro esperava

    com maior anelo era a breve volta, em glória, do Cristo ressuscitado. Essa esperança nunca chegou a realizar-se tal como ele a anunciou. Mas não podemos duvidar que, mesmo que Cristo ainda não tenha voltado

    visivelmente, cumpriu sua promessa de estar com todos os que são dEle, até o fim do mundo (Mt 28:20).

    E em tudo isto também há glória. Seja o que for que aconteça, João tinha a certeza da graça que Jesus Cristo derramaria abundantemente

    sobre seus fiéis discípulos. E sabia também que essa graça era suficiente para alimentar a fé sob qualquer circunstância.

    Por isso, é simbólico e apropriado que a última palavra da Bíblia seja uma reiteração da oferta da graça divina.


    Dicionário

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Cordeiro

    substantivo masculino Filhote de ovelha; anho.
    Figurado Pessoa dócil.
    Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.
    Cordeiro pascal, cordeiro imolado anualmente pelos israelitas para comemorar a saída do Egito.

    São diversas as palavras que no A.T. se traduzem por ‘cordeiro’. A mais livremente usada, especialmente em Levítico e Números, refere-se ao cordeiro macho. o cordeiro pascal tanto podia ser um cordeiro, como um cabrito (Êx 12:5), visto como a respectiva palavra hebraica se aplica aos dois animais. o cordeiro aparecia notavelmente entre os sacrifícios ordenados pela Lei. Era oferecido todos os dias (Êx 29:38Nm 28:3) – e designadamente no sábado (Nm 28:9 – cp com Ez 46:4-13 -) – na Páscoa (Êx 12:5), no Pentescoste (Lv 23:18), na Festa dos Tabernáculos (Nm 29:13), eem outras ocasiões. No N.T. há três palavras gregas traduzidas como ‘cordeiro’. o cordeiro aparece como símbolo de inocência e da impotência no Antigo e Novo Testamento (is 11:6-53.7 – cp com Lc 10:3, e At 8:32). (*veja Sacrifício, e Cordeiro de Deus.)

    Cordeiro
    1) Filhote ainda novo da ovelha; carneirinho. Sua carne servia de alimento e era usada nos SACRIFÍCIOS (Ex 29:39).

    2) Jesus, o Cordeiro de Deus (Jo 1:29).

    Deus

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...



    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Maldição

    substantivo feminino Ato ou efeito de amaldiçoar.
    Palavras com que uma pessoa deseja que advenham males a outra; praga.
    Desgraça, fatalidade: a maldição caiu sobre o infeliz.

    Maldição Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn 27:12; Rm 3:14). Os que quebram a LEI 1, estão debaixo da maldição; Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3:10-13).

    Maldição Pronunciamento de um juízo cuja condenação é a separação, isto é, o inverso da bênção (Mt 25:41; Jo 7:49). Nesse sentido, a única maldição pronunciada por Jesus foi a que dirigiu simbolicamente à figueira estéril (Mc 11:21) e a que proferirá aos condenados ao inferno no juízo final (Mt 25:41). Proíbe expressamente seus discípulos de maldizer e até hão de bendizer aqueles que os maldizem (Lc 6:28).

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Nunca

    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

    Servir

    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

    Servos

    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.

    Trono

    A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)

    Trono
    1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


    2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Apocalipse 22: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    NuncaG3756 οὐG3756 maisG2089 ἔτιG2089 G3956 πᾶςG3956 haveráG2071 ἔσομαιG2071 G5704 qualquer maldiçãoG2652 κατανάθεμαG2652. NelaG1722 ἔνG1722 G846 αὐτόςG846, estaráG2071 ἔσομαιG2071 G5704 o tronoG2362 θρόνοςG2362 de DeusG2316 θεόςG2316 eG2532 καίG2532 do CordeiroG721 ἀρνίονG721. Os seusG846 αὐτόςG846 servosG1401 δοῦλοςG1401 oG846 αὐτόςG846 servirãoG3000 λατρεύωG3000 G5692,
    Apocalipse 22: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2362
    thrónos
    θρόνος
    uma província da Palestina ao leste do mar da Galiléia; região exata incerta mas
    (of Hauran)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2652
    katanáthema
    κατανάθεμα
    um dos dois filhos de Eli que eram sacerdotes em Siló e destacavam-se por sua
    (Hophni)
    Substantivo
    G3000
    latreúō
    λατρεύω
    servir por salário
    (shall you serve)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G721
    arníon
    ἀρνίον
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θρόνος


    (G2362)
    thrónos (thron'-os)

    2362 θρονος thronos

    de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m

    1. trono
      1. cadeira estatal que tem um escabelo
      2. atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
        1. metáf. a Deus, o governador do mundo
        2. ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
          1. por isso poder divino que pertence a Cristo
        3. a juízes, i.e., tribunal ou juizado
        4. ao anciões

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατανάθεμα


    (G2652)
    katanáthema (kat-an-ath'-em-ah)

    2652 καταναθεμα katanathema

    de 2596 (intensivo) e 331; TDNT - 1:354,*; n n

    1. maldição

    λατρεύω


    (G3000)
    latreúō (lat-ryoo'-o)

    3000 λατρευω latreuo lat-ryoo’-o

    de latris (criado assalariado); TDNT - 4:58,503; v

    1. servir por salário
    2. servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres
      1. no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
      2. desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração
        1. dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἀρνίον


    (G721)
    arníon (ar-nee'-on)

    721 αρνιον arnion

    diminutivo de 704; TDNT - 1:340,*; n n

    1. um cordeirinho, um cordeiro

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo