Enciclopédia de Hebreus 10:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
hb 10: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. |
ARC | PORQUE, tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. |
TB | Visto que a Lei tem a sombra dos bens vindouros, não a mesma imagem das coisas, nunca pode, pelos mesmos sacrifícios que eles oferecem continuamente de ano em ano, fazer perfeitos aos que se chegam a Deus. |
BGB | Σκιὰν γὰρ ἔχων ὁ νόμος τῶν μελλόντων ἀγαθῶν, οὐκ αὐτὴν τὴν εἰκόνα τῶν πραγμάτων, κατ’ ἐνιαυτὸν ταῖς αὐταῖς θυσίαις ἃς προσφέρουσιν εἰς τὸ διηνεκὲς οὐδέποτε ⸀δύναται τοὺς προσερχομένους τελειῶσαι· |
BKJ | Porque a lei, tendo a sombra das coisas boas que virão, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, com os mesmos sacrifícios que eram continuamente oferecidos de ano em ano, aperfeiçoar os que se achegam. |
LTT | |
BJ2 | Possuindo apenas a sombra dos bens futuros, e não a expressão própria das realidades, a Lei é totalmente incapaz, apesar dos mesmos sacrifícios sempre repetidos, oferecidos sem fim a cada ano, de levar à perfeição aqueles que deles participam. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:1
Referências Cruzadas
Colossenses 2:17 | que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. |
Hebreus 7:18 | Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade |
Hebreus 8:5 | os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou. |
Hebreus 9:8 | dando nisso a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, |
Hebreus 9:11 | Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, |
Hebreus 9:23 | De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes. |
Hebreus 9:25 | nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio. |
Hebreus 10:3 | Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados, |
Hebreus 10:11 | E assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Hb
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
No capítulo 10, a epístola aos Hebreus se aproxima do climax. Três idéias principais no capítulo 9 são aqui trazidas ao seu desenvolvimento final e conclusivo. Em primeiro lugar, não devemos perder o alvo de vista, que é o livre acesso ao Santuário ("Santo dos Santos", 9.8). Em segundo lugar, precisamos ver que somente o sangue de Jesus pode qualificar-nos ao purificar nossa consciência das obras mortas (9.14). Em terceiro lugar, não podemos perder de vista a validade perpétua e a finalidade definitiva do sacrifício do Senhor (9.26). Embora estes sejam pensamentos importantes no capítulo 9, a ênfase no capítulo 10 está na preparação, não do adorador, mas dos lugares santos. O novo concerto como um testa-mento precisava ser ratificado, a nova ordem oficialmente instituída e as "coisas celestiais" consagradas. Mostrou-se que tudo isto foi cumprido. Agora o autor inspirado retorna para mostrar que o mesmo sangue precioso que ratificou o novo testamento e consagrou a nova ordem também nos qualifica a entrar no Santo dos Santos. Esta qualificação inclui uma justificação que traz paz e uma santificação ("inicial" e "inteira") que purifica.
O tom do autor no capítulo 10 se torna dogmático. Ele reúne os fios de evidências que têm tecido e declara seu significado para o adorador em uma série de conclusões afiadas e finais.
1. A Lei é uma Rua sem Saída (10:1-4)
O autor primeiro recapitula a total impotência de todo o sistema sacrificial mosaico. Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam (1). Nunca [...] pode! Isto é claro e inequívoco; portanto, apegar-se esperançosamente ao Templo é algo completamente vão. Esta inca-pacidade é provada pela repetição dos sacrifícios; se estes sacrifícios aperfeiçoassem o adorador, por que precisariam ser realizados novamente? Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado (2).
A purificação aqui explica o aperfeiçoamento no versículo 1. A oferta pelo pecado não aperfeiçoou o adorador; apenas o purificou cerimonialmente. Esta exigência inclui muito mais do que expiação (embora inclua este aspecto), e certamente muito mais do que purificação cerimonial (a lei era suficiente para isto, 9.13). Ela inclui uma purificação subjetiva do próprio adorador. A palavra é katharizo (purificar), e, neste caso, é o particí-pio passivo perfeito, com hapax (uma vez) ; i.e., "tendo sido purificados uma vez e manti-dos puros". O tempo perfeito indica uma condição permanente baseada em uma ação completa. Somente este tipo de purificação resultaria em nunca mais ter consciência (percepção) de pecado ("sentimento de pecado", NEB).
Este não é um pretexto geral para pecar continuamente sem que a consciência per-turbe. A consciência não é anestesiada, nem o pecado é tolerado ou a lei moral anulada. Mas a necessidade de uma purificação que traz paz absoluta em relação aos pecados passados e um poder suficiente para evitar o pecar contínuo. Isto a lei mosaica não podia fazer (9.9). Pelo contrário, nesses sacrifícios, [...] cada ano, se faz comemoração dos pecados (3). Todo Dia da Expiação anual era um lembrete agonizante dos pecados novos e dos pecados antigos. Por quê? Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados (4). Não há poder redentor no sangue de animais; acreditar nisto é subestimar grosseiramente a natureza e enormidade do pecado. O rito anual de matar o touro e o bode e enviar o segundo bode para o deserto como uma figura ilustrativa de mandar embora o pecado era uma prefiguração do verdadeiro cancelamento e purifi-cação que um dia poderia ser proporcionada por um Sangue melhor. Persistir em deposi-tar esperança em sangue de animais, que em si é algo completamente inútil, é o cúmulo da insensatez. A salvação simplesmente não é possível desta forma.
2. A Lei é Substituída por um Novo Caminho (10:5-18)
O autor tem recorrido constantemente às Escrituras. Ele aqui introduz uma nova passagem (Si 40:6-8), mas seu uso é ofuscado pela invocação direta do autor ao Deus Trino e Uno, Pai (vv. 5-10), Filho (vv. 11-14) e Espírito Santo (vv. 15-18). É este Deus Trino e Uno que provê o novo caminho ao Santo dos Santos.
a) Pela vontade do Pai (10:5-10). Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste (5). No ato de vir ao mundo como Redentor, Cristo está dizendo ao Pai: "Tu não estás satisfeito com os sacrifícios atuais e me preparaste para tornar-me um sacrifício melhor". O Filho foi encarnado para um propósito redentor: por meio do nascimento virginal, o Espírito gerou no ventre de Maria um corpo físico, Jesus, que se tornaria o instrumento de sacrifício.
Na verdade, a citação é do salmo de Davi (40:6-8) ; mas Hebreus a interpreta como sendo palavras de Cristo para Deus, em vez de considerá-las palavras de Davi. Ou pode-se dizer que nosso Senhor vê estas palavras cumprindo-se plenamente nele. Além do mais, a citação é uma versão resumida da LXX, não do texto hebraico. Isto explica a substitui-ção de corpo me preparaste, em vez de: "meus ouvidos abriste" (Si 40.6). O abrir de ouvidos por ser entendido como uma sinédoque, em que se usa uma parte para o todo.
Em todo o caso, o significado não é essencialmente alterado, mas fortalecido e esclarecido. Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram (6) é um paralelismo do versículo 5, e, conseqüentemente, um texto explanatório. Holocaustos, representando consagração e ofertas pelo pecado (peri hamartias), não agradam a Deus, mesmo que Ele os tenha ordenado como um meio temporário de adoração e o seu uso esteja de acordo com a lei (v. 8). Deus não é um Ser sádico que se agrada com a morte das suas criaturas ou de cenas de matança; mas Ele também não se agrada dos resultados do pecado. Muitas coisas desagradáveis e não ideais são necessárias por causa da corrupta e destruidora natureza do pecado, incluindo o repugnante derramar de sangue da época da lei e o infinitamente mais trágico derramar do sangue de Cristo.
A lógica da passagem é simples, e o autor de Hebreus a apresenta de maneira muito clara. O fato de os sacrifícios anuais não agradarem a Deus, junto com o anúncio do Filho: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade (9), redunda na seguinte conclusão: Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. A ação de Cristo é a vonta-de completa e final de Deus, diferente do sistema anterior (que não tinha sido a vontade final de Deus). Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez (10). Basicamente, isto quer dizer que o sacrifício de uma vez por todas de Cristo como a base e o meio da nossa santificação encontra sua eficiên-cia na vontade de Deus, o Pai. A vontade de Deus é o motivo máximo da nossa santificação. A soberania de Deus sustenta tudo. Procuramos aqui pela fonte original e iniciadora. É a "graça de Deus" que traz salvação (Tt
A santificação que é assim provida não é somente cerimonial, mas interior e moral. Não somos meramente consagrados pela morte de Cristo, no sentido de que sua morte nos leva a um relacionamento novo e sagrado com Deus. Isto seria somente uma santida-de posicional, que já estava disponível anteriormente. A fraqueza da ordem antiga resi-dia neste ponto — ela não oferecia nada além de santidade posicional.
A natureza mais completa desta santificação pode ser vista por meio de três deta-lhes exegéticos.
1) O texto não diz que somos santificados por um ato soberano da vonta-de de Deus, como a ARC pode dar a entender. A preposição é en, "em" ou mais apropria-damente "dentro". É dentro do contexto da vontade de Deus que somos santificados.
2) O texto também diz que somos santificados pela morte de Cristo, havendo o uso da prepo-sição dia, com o genitivo, com o significado de "por meio de", no sentido de uma agência secundária. Nossa santificação, então, é da vontade de Deus e se tornou possível pela obra de Cristo. Nossa santificação não ocorreu quando Cristo morreu, mas tornou-se possível neste acontecimento. Subjetiva e imediatamente a obra de santificação é a obra do Espírito Santo (2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2).
3) A forma verbal hegiasmenoi, "tendo sido santi-ficados", está no tempo passado perfeito, que significa que nós, os adoradores, estamos, por meio de Cristo, em um estado de santificação que resulta de um passado santificador. Mas para a maioria destes cristãos hebreus isto ainda não era subjetivamente um fato da experiência. Portanto, podemos chamar isto de um "perfeito profético", tendo uma força futura. Pela oblação do corpo de Jesus Cristo somos provisoriamente santifi-cados e podemos ser pessoal e interiormente santificados.
b) Cumprida pela obra de Cristo (10:11-14). A vontade de Deus é implementada por intermédio de um sacerdócio. A tentativa de cumprir esta função mantinha os sacerdotes levíticos ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios (11). Não era apenas uma vez por ano no Santo dos Santos que o sumo sacerdote ministrava, mas um batalhão de sacerdotes esgotava-se todos os dias, repetindo a mesma rotina. Seus sacrifícios não eram somente fatigantes, mas ineficientes, como já foi mostrado, e agora reiterado: que nunca podem tirar pecados (deveria ser "pecado", singular). Esta é mais uma afirmação dogmática. O verbo reflete grande intensidade, periaireo, "remover totalmente". Mas este (Jesus), havendo oferecido um único sacrifício pelos peca-dos ("perpetuamente [pela continuidade ininterrupta]" — Mueller), está assentado para sempre à destra do trono de Deus (12). No grego, os versículos
No versículo 14, a profundidade deste poder para os crentes, disponível agora, é resumida de forma concisa mas abrangente: Porque, com uma só oblação, aperfei-çoou para sempre os que são santificados (14). Os tempos dos verbos precisam ser cuidadosamente estudados. "Fomos santificados e continuamos sendo" é a melhor tradu-ção do tempo perfeito do versículo 10. Mas neste versículo, aperfeiçoado está no tempo perfeito, enquanto o particípio com artigo tous hagizomenous, "que está sendo santifica-do", está no tempo presente. A vontade de Deus é que haja uma santificação definitiva e completa, na verdade, um estado já experimentado pelo "nós" (oculto) do versículo 10. Portanto, o particípio presente do versículo 13 deve ser interpretado como um presente freqüentativo; consequentemente, são aqueles que estão sendo santificados de tempo em tempo, um após o outro. Todos os que são santificados em cada geração são igualmente aperfeiçoados para sempre com uma só oblação.
Ser aperfeiçoado não significa ser completo em caráter, no sentido de não mais pre-cisar crescer. Significa, sim, ser levado a uma experiência de realidade e um estado de cumprimento em um relacionamento de coração com Deus que a antiga ordem não podia oferecer. É perfeição no sentido de ser levado a um nível intencional e desejado. Este nível é indicado pelo termo santificação." Ser aperfeiçoado para sempre não é estar incondicionalmente estabelecido e seguro nesta "santificação". A frase simplesmente declara na linguagem mais forte possível que todo aquele que de tempo em tempo é santificado o é perfeitamente por meio deste único sacrifício (oblação). Os efeitos da oblação na alma do adorador são tão perfeitos (completos e satisfatórios) como a própria oblação, e estes efeitos estão disponíveis perpetuamente. "O Sangue nunca perderá o seu poder"."
c) Confirmada pelo testemunho do Espírito (10:15-18). A nossa santificação é a von-tade do Pai, e seu aperfeiçoamento é obra do Filho, mas seu cumprimento é a predição do Espírito Santo. E também (concernente à perfeição dos santificados) o Espírito Santo no-lo testifica (15). Isto, com freqüência, é entendido como o testemunho interior do Espírito Santo ao crente que está buscando a santificação; mas, embora exista este teste-munho, este dificilmente é o pensamento aqui. O "testemunho", na verdade, é a profecia inspirada de Jeremias, já citada (8:8-12), delineando o conteúdo do novo concerto. O ponto importante deste "testemunho" se encontra no versículo 17: E jamais me lem-brarei de seus pecados e de suas iniqüidades.' A NVI (apoiada por outras versões) traz uma tradução mais clara do que a KJV:
O Espírito Santo também nos testifica a este respeito. Primeiro ele diz: "Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em sua mente"; e acrescenta:
"Dos seus pecados e iniqüidades não me lembrarei mais".
Onde esses pecados foram perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles (vv. 15-18).
Fica claro que a parte especial do testemunho do Espírito, especificamente relevan-te no momento, é o caráter final do perdão de Deus, que confirma o caráter final do sacrifício do nosso Senhor. Literalmente, Deus está sendo citado, dizendo: "Não serei mais lembrado" (Mueller). No antigo sistema "cada ano, se faz comemoração dos peca-dos" (v. 3). Mas os termos do novo concerto repudiam claramente essas comemorações anuais. "Não quero ser lembrado", diz Deus. Não há esta necessidade, visto que uma expiação perfeita, adequada para todos os pecados, por meio da cruz, torna possível uma remissão absoluta. Tal remissão torna desnecessária qualquer oferta pelo pecado. O pe-cado debaixo do sangue de Jesus não precisa de mais sangue.
Assim, ao recorrer ao Espírito, o autor prova em seguida o caráter final e a eficácia do sacrifício realizado uma única vez para aperfeiçoar "aqueles que são santificados". Mas, enquanto o versículo 17 é o seu clímax em provar este caráter definitivo, a impor-tante relação entre a remissão absoluta no versículo 17 e a santificação interior do versículo 16 não pode ser negligenciada. De quem os pecados são perdoados e esquecidos? Daque-les que permitiram que Deus colocasse as suas leis (pela sua graça) em seu coração e seus entendimentos. Estes não são mestres presunçosos que persistem no pecado, ou mesmo crentes inconstantes, mas aqueles que lembram da lei e lhe obedecem de cora-ção. Para eles, a lei não é só de Deus, mas agora também faz parte da sua natureza redimida. O perdão ilimitado depende da realidade experimental da retidão interior. Estes, portanto, são os santificados que foram "aperfeiçoados para sempre". Sua justifi-cação é aperfeiçoada para sempre, bem como a sua santidade. Todos são privilégios per-petuamente disponíveis pelo poder inesgotável deste sacrifício único!
O argumento chegou ao fim. O autor mostrou o caráter definitivo na pessoa, sacer-dócio e paixão do nosso Senhor. A natureza e a superioridade do novo concerto foram expostas e o antigo concerto mostrou ser obsoleto e inválido. Agora ele faz uma aplicação exortativa, e, ao fazê-lo, coloca seu dedo no alvo central da nova ordem e o objetivo da sua exposição: o caminho para o Santo dos Santos.
3. Temos, pois, ousadia para entrar (10:19-22)
Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Je-sus [...] cheguemo-nos (19, 22a). O predicado principal destes quatro versículos é cheguemo-nos (aproximemo-nos", ARA) ; tudo o mais é subordinado. Antes desta ora-ção central, tudo o mais é controlado por Tendo, pois (19), e aponta para Jesus como o novo e vivo caminho (20) de acesso para o Santo do Santos. Depois desta oração prin-cipal, a atenção é dirigida às qualificações pessoais necessárias para entrar. Vamos divi-dir esta parte por versículos.
a) O véu rasgado (10.20). É bom lembrar que o autor colocou o seu olhar no caminho para dentro do Santo dos Santos em 9.8, onde declara que "ainda o caminho do Santuá-rio não estava descoberto". Mas agora o caminho está aberto e revelado. Este caminho é novo no sentido de que foi feito novo recentemente. Novo (prosphaton) literalmente significa "morto recentemente"; aqui há um caminho de entrada que nunca fica velho. Este caminho é vivo no sentido de que é válido perenemente, nunca é antiquado; mas especialmente no sentido de que é eficaz."
Dessa forma, ele nos consagrou (20). O ato de instituir (aoristo) é a ação que o autor tem discutido. Mas Cristo instituiu este caminho pelo véu, isto é, pela sua car-ne. Véu é katapetasmatos, "cortina", de katapetannumi, "expandir". O véu, portanto, é um tipo de "cortina de ferro" que não só separa mas "expande", no sentido de ressaltar a distância entre Deus e o homem. O tipo original no Tabernáculo é mencionado em 9.3, enquanto o protótipo espiritual é mencionado em 6.19. Lá, a entrada "até o interior do véu" é descrita como a "esperança proposta", e Jesus entrou por nós como "nosso precur-sor". A cena foi assim confirmada, mas o autor ainda não estava pronto para expor o caminho que transformaria esperança em fé e esta em fato. Neste versículo-chave, no entanto, Jesus não é simplesmente o "precursor" através do véu, mas a sua carne (na-tureza humana) é o véu. Este é um conceito radicalmente novo, e altamente figurado, cuja interpretação precisa da iluminação de Mateus
Uma interpretação entende o véu como um tipo de Jesus fundamentalmente. Isto explicaria o fato de que no Tabernáculo o véu era primorosamente belo, com símbolos costurados que representavam a humanidade e a divindade (Êx
Uma interpretação alternativa (e talvez a preferível) do véu é vê-lo como um tipo da pecaminosidade do homem, que o desqualifica a ter acesso ao Santo dos Santos. Neste caso, Jesus foi esta natureza — este véu — pela identificação espiritual. Ele assumiu em seu próprio corpo a desonra desta natureza e a levou para a cruz (Rm
1) "De alto" — os esforços do homem para mudar sua natureza são em vão;
2) "a baixo" — uma destruição completa da natureza pecaminosa é a provisão; o véu não foi rasgado pela metade (Rm
- O Sacerdote real (10.21). O rasgar da carne de Jesus como oferta pelo pecado não era o fim, porque Ele ressuscitou e ascendeu à destra do Pai, onde vive "sempre para interceder" por nós (7.25). Temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Este Sacerdote não só provê o "novo e vivo caminho", mas está próximo para nos acompanhar para dentro e ficar conosco como nossa Garantia. O "caminho" é "vivo" porque o Criador do caminho e Guia do caminho está vivo. O autor já apresentou em 4:14-7.28 o sacerdó-cio de Cristo e sua relação com a nossa redenção. As grandes verdades da fé cristã reque-rem ação. Ele se refere a elas como a base do privilégio e obrigação do adorador.
- A abordagem certa (10.22). Por causa da morte de Cristo, tanto para o perdão como para a perfeição, e por causa do seu sacerdócio perpétuo, que é uma certeza de ajuda e misericórdia sempre disponível, o autor faz de uma forma exaltada e ansiosa sua súplica comovida: cheguemo-nos (22).
Mas a exortação não é indiscriminada. Ela é tão verdadeira como sempre foi — de que existe um caminho prescrito para entrar, e o privilégio está restrito a adoradores qualificados. O "novo ] caminho" requer uma maneira certa de usá-lo.
1) Deve haver um coração purificado. Isto quer dizer uma dedicação simples e sincera à perfeita e completa vontade de Deus. Um coração dividido, inflexível ou morno será repelido.
2) Também deve haver inteira certeza de fé. A palavra plerophoria significa "convicção completa", "persuasão firme", "produzida pela fé"." Estas grandes verdades fundamen-tais do evangelho precisam ser cridas tão profundamente que nossa aproximação ao Santo dos Santos seja com ousadia e confiança, sem hesitação." A fé vacilante é o ten-dão de Aquiles destes cristãos hebreus. Para curar esta fragilidade a maior parte da epístola é devotada a ela. Mas estas duas exigências — consagração e fé constante -são as condições humanas que devem ser satisfeitas na crise da completa santificação.
3) Mas em correspondência com essas duas exigências gêmeas para uma entrada ime-diata existem duas qualificações importantes: Tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa. Estas frases altamente simbólicas falam de justificação e regeneração, sem as quais não somos qualificados para entrar no Santo dos Santos. Implícito aqui está o sacerdócio de todos os crentes. Nenhum sacerdote se atreveria a entrar no santuário interior sem ter passado pela purificação do sangue, derramado no altar e um cuidadoso lavar no vaso de bronze. O sangue servia para a expiação de pecados e a água para a purificação da imundície. Haldeman diz: "O vaso à porta do Tabernáculo é o símbolo de regeneração"." Mas agora, embora seja usada linguagem figurada, aqueles que entram como "sacerdotes" ministradores e adoradores precisam ter a essência, não a sombra. No sistema antigo, o aspergir com sangue era externo (9.13
É necessário agora compreender um aspecto básico que para algumas mentes pode ainda parecer incerto. Desenvolveu-se uma interpretação que entende o Santo dos San-tos como fundamentalmente uma santidade de coração em vez de o céu como uma habi-tação futura. O céu não é apenas um lugar, mas uma esfera de graça divina, e semelhantemente ao Reino de Deus (Lc
- A arca refere-se às tábuas da lei; e a essência do novo concerto é a gravação desta lei em nosso coração (cf. Rm
8: ).2-4 - Há também a vara que florescia e o vaso de maná, emblemas da habitação de Cristo e do fruto do Espírito, que são a norma característica da santidade cristã agora (Ef
3: ).16-20 - Há também o assento de misericórdia e as asas protetoras da presença divina. Este lugar secreto com Deus pode se tornar o lar das nossas almas agora.
- O clímax de Hebreus é a afirmação de que temos "ousadia para entrar no Santu-ário" (v. 19), ou "plena confiança para a entrar no Santo dos Santos" (NVI). Vincent diz: "Lit. para a entrada no Santo dos Santos [...] Eisodos no NT habitualmente significa o ato de entrar"."
- Visto que o peso da evidência indica que "ousadia" é nosso direito adquirido para a entrada imediata, devemos entender cheguemo-nos neste contexto. Não seria muito razoável que a entrada confiante realçada no versículo 19 fosse reduzida a uma aborda-gem respeitosa e esperançosa, como seria o caso se um futuro céu fosse o Santo dos Santos. Além disso, o grego não sugere essa hesitação. A palavra proserchometha, "cheguemo-nos", é exatamente a mesma usada em 4.16: "Cheguemo-nos, pois, com confi-ança ao trono da graça". Este trono fica simbolicamente além do véu, não do lado de fora; e não devemos meramente nos "aproximar", parando esperançosamente a uma certa distância, mas "chegar-nos" (veja também 7.15; 12.18, 22).
Há motivo suficiente para acreditar que a exortação cheguemo-nos é um clamor urgente para entrar imediatamente nesse relacionamento íntimo com Deus e nesse esta-do de retidão e santidade interior que não era a norma do antigo concerto, mas que agora está disponível livremente para todos os adoradores qualificados. É isto que constitui a realização pessoal e experimental do cerne do novo concerto. O apelo perderia a sua verdadeira urgência se a verdadeira intenção se resumisse a uma mera contemplação do céu. Para entendermos de maneira correta o tom de urgência é necessário observar sua conexão com um apelo semelhante em 4.11: "Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.""
D. As OBRIGAÇÕES DO SANTO DOS SANTOS
Enquanto o sumo sacerdote judeu "se achegava" somente uma vez ao ano, e nunca com "ousadia", é um privilégio para os crentes habitarem no Santo dos Santos. Mas não é um privilégio sem exigências, e não é uma "experiência" definitiva e perfeita. Seus termos precisam ser mantidos e suas obrigações cumpridas. (Observe o esboço homilético dos itens 1, 2 e 3.)
- Uma Confissão Resoluta (10,23)
Ao sermos exortados para que retenhamos firmes a confissão da nossa espe-rança, somos lembrados que uma identificação aberta e pública com o plano de Deus em Cristo nunca deve ser renunciada. O tempo presente sugere a necessidade de continuar a expressarmos a nossa fé, sem nos tornarmos apologéticos ou hesitantes. Não podemos esquecer que as pessoas precisam ser influenciadas pela nossa firmeza e constância. Além disso, a manutenção da nossa própria vitória está em jogo. Quando honramos a Deus ao afirmar a nossa confiança em sua integridade, Ele nos honra ao aprofundar a nossa segurança.
A palavra costumeira na epístola para "fé" é pistis , mas a palavra usada aqui é elpis, que significa "esperança". De acordo com Thayer, esta palavra era o equivalente na LXX da palavra hebraica "confiança", e no NT chegou a ter o sentido cristão de "uma expecta-tiva alegre e confiante na salvação eterna".' A fé necessária para entrar no Santo dos Santos (v. 22) pode ser entendida como a fé de apropriação, enquanto elpis é a fé de expectativa ou esperança. A promessa, a do novo concerto, é cumprida à medida que a apropriação se torna realização. Mas ainda havia muita coisa não realizada. A promessa da Segunda Vinda (9,28) ainda estava para se cumprir. Eles precisavam continuar con-fessando a confiança nessa promessa específica — porque fiel é o que prometeu.
- Uma Provocação Contínua (10,24)
O verdadeiro Santo dos Santos, desfrutado agora pela fé, envolve uma certa respon-sabilidade coletiva e social. Os sacerdotes antigos nunca entravam em grupos ou em dois, mas sempre sozinhos. É no isolamento solitário, com Deus do lado de dentro e o mundo do lado de fora, que somos completamente santificados. Somos santificados como indivíduos, e no Santo dos Santos aprendemos a encontrar o sustento para a nossa alma em Deus, não nas pessoas. Todavia, essa dependência em Deus não pretende fomentar um distanciamento dos nossos irmãos. Há um individualismo moral importante, que faz parte da essência da verdadeira santidade; mas o tipo de individualismo que é desatencioso, e não pode trabalhar com outros, não é apenas uma caricatura, mas uma falsidade. Além da nossa inabalável confissão de fé, consideremo-nos (tempo presente — continuar considerando) uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras (24). Vamos nos conhecer mutuamente com o propósito de inspirar e estimu-lar amor e boas obras. Quando provocamos tristeza, raiva e desânimo um no outro, como a negligência de boas obras, é porque não mostramos consideração suficiente. Fomos descuidados em vez de atenciosos. Não demos atenção devida às necessidades do outro e à fineza da nossa forma de agir. É impressionante observar a maneira em que alguns cristãos inspiram seus irmãos para fazer o melhor e fazer sempre mais, enquanto outros mantêm as pessoas ao seu redor em um estado quase constante de irritação e obstina-ção. Na verdade, o cristão santificado deveria mostrar esta consideração agora, porque ele está num estado de graça, em que pode realmente esquecer-se de si mesmo e mostrar interesse e preocupação pelos outros.
3. Uma Prática Constante (10,25)
A esta exortação de consideração mútua constante o autor acrescenta: não deixan-do a nossa congregação. A preservação fiel desta comunhão que pode desenvolver-se somente na adoração coletiva é um dos meios de "estimular" um ao outro. Portanto, devemos prestar atenção à graça regularmente, se por nenhuma outra razão, ao menos por "consideração" pelos outros. Mas esta fidelidade é também uma das "boas obras" às quais devemos encorajá-los — e, certamente, não há um meio melhor de fazê-lo do que pelo exemplo. O triste reconhecimento: como é costume de alguns sugere que alguns desses cristãos hebreus não achavam necessário participar dos cultos da igreja. Isto pode ter sido motivado por uma piedade falsa, que supunha que a adoração solitária era melhor; ou uma presunção religiosa, que achava que a necessidade para a adoração coletiva era coisa do passado; ou um declínio do fervor espiritual, que resultou em uma indiferença crescente. Mas, independentemente do motivo, a negligência no que diz res-peito à freqüência nas reuniões pode ser fatal, tanto para a nossa influência quanto para a nossa própria alma. A entrada no Santo dos Santos não anula nossa necessidade da igreja, nem nos garante privilégios especiais que nos isentam das nossas obrigações coletivas. A prática de se reunir regularmente não é dispensável, mas indispensável para a santidade.
Somente ao nos reunirmos podemos cumprir o dever positivo contido na expressão admoestando-nos uns aos outros. A palavra parakaleo, "exortar", tem muitos sinônimos: convidar a vir, chamar, invocar, admoestar, persuadir, rogar, implorar, enco-rajar e consolar. Que ministério gracioso e multiforme! Não somos chamados para ir à igreja para criticar, raramente para repreender e sempre para encorajar. Do púlpito deveria vir esta nota confortadora e encorajadora; e esta deveria ser a nota do nosso testemunho público e saudação pessoal. Para isso não precisamos de uma "licença para exortar!".
Esta preocupação afável e fiel de uns para com os outros aumenta à medida que contemplamos a Segunda Vinda: e tanto mais quanto vedes que se vai aproximan-do aquele Dia. Quanto mais crermos que a sua vinda está próxima, maior é a nossa responsabilidade de um para com o outro. A apostasia dos nossos dias deveria nos alertar contra a negligência e relaxamento tanto em nós como em nossos irmãos.
SEÇÃO IV
A NOSSA CONFISSÃO DE FÉ É DEFINITIVA
A. A ALTERNATIVA PARA A FÉ, 10:26-39
A tríplice exortação do parágrafo anterior é o clímax da epístola, visto que a exposi-ção doutrinária foi sendo desenvolvida até este ponto culminante. A partir daqui as im-plicações e obrigações práticas e pessoais são realçadas para os leitores. O caminho de Cristo é, no presente, um caminho de fé, em contraste com o culto visível e colorido do passado, com seu apelo ao sentimento, e o Reino visível e concreto do futuro. Esse cami-nho de fé é um intervalo entre uma visão do passado (que apenas atormenta) e uma visão do futuro (que consumirá tudo). Mas o caminho de fé, se aceito plenamente, será inteiramente satisfatório, já que traz bênçãos espirituais imediatas no Santo dos Santos, e estimula a fé para o Dia que se aproxima (v. 25).
1. Devoção ou Desastre (10:26-31)
As exortações sérias de "chegar-se", de "reter firme" e de "estimular" um ao outro no amor, e de fazê-lo com um fervor acelerado à medida que vemos "se aproximando aquele Dia", se não obedecidas, terão conseqüências horripilantes. Porque, se pecarmos vo-luntariamente (deliberadamente), depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados (26). Deus não tem outro meio de expiação de reserva, para o benefício daqueles que escolheram rejeitar a Cristo. Os sacrifícios levíticos são obsoletos e já não são mais aceitáveis. O sacrifício de Cristo não será repetido, e não há um terceiro caminho para o céu. E todas as religiões estão descar-tadas, como ocorre com toda forma de dádivas humanistas culturais ou rituais. Nenhum substituto do sacrifício de Cristo tem algum valor. O pecado propositado contra o qual somos advertidos é uma falha contra todas as obrigações de discipulado depois de conhe-cermos a verdade do novo concerto e a salvação em Cristo. Quem pensa que existe um substituto para o sacrifício de Cristo entende que Cristo é apenas um caminho e não o único caminho, que podemos encontrar outra cobertura para o nosso pecado, e que a nossa falha em obedecer às admoestações dos versículos
Mas isto é impossível. A única coisa remanescente, i.e., "agora deixada", é uma cer-ta expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversá-rios (27). Esta é uma expectativa certa e definitiva do julgamento apavorante e ardente da ira de Deus. "Quando Deus prepara um martelo, ele não será feito de seda". No Egito houve um lamento à meia-noite em cada lar que havia desprezado o sangue. Mais tarde, a pena de morte se tornou inevitável quando alguém desprezava a lei de Moisés. Deus anulou esta pena por meio de Cristo (7.18), mas o homem não tinha o direito de fazê-lo, e aqueles que tentaram fazê-lo, seguindo "outros deuses", eram apedrejados "até que morram" (Dt
Esse merecimento de castigo é visto na sua verdadeira magnitude quando reconhe-cemos o que o apóstata fez. Em primeiro lugar, ele pisou o Filho de Deus (29). Esta é uma figura de extremo escárnio. Nós pisoteamos o que consideramos sem importância. O apóstata se une a este mundo para pisar não somente Jesus de Nazaré (como talvez esteja pensando), não somente o Homem da Galiléia (como também pode estar supondo), mas o eterno Filho de Deus. Em segundo lugar, ele profanou o sangue do testamento, com que foi santificado. A KJV acrescenta: "uma coisa profana", que traz a idéia de comum e ordinário, ou seja, não melhor do que qualquer outro sangue. Este Sangue do novo concerto, por meio do qual havíamos sido feitos santos no passado, é agora negado. "Como caíram os valentes!" (2 Sm 1.19). Podemos despencar da eminência espiritual mais elevada até profundezas incríveis. Mas, quer apóstatas ou ainda pagãos, quer pre-gadores ou teólogos que declaram que o sangue de Jesus não era diferente em seu valor eterno e poder salvador do sangue de qualquer outro homem são culpados deste sacrilé-gio. Em terceiro lugar, o apóstata fez agravo ao Espírito da graça. Ele "insultou" (Phillips), "assim profanando" (NT Ampl.), o Espírito. A frase o Espírito da graça (to pneuma tes charitos) provavelmente não é um genitivo subjetivo, mas um genitivo objetivo, significando que é o Espírito que concede graça (NT Ampl.). Todo o mover interior do nosso espírito em direção a Deus por intermédio dos anos da graça antecedente, toda a liberação e purificação e poder da justificação e da santificação, toda alegria espiritual e renovação e ardor do favor divino e a capacitação divina são a obra miraculosa interior do Espírito Santo. Insultá-lo seria o mesmo que cometer suicídio (6.4; Mc
Como o homem muda de maneira tão deplorável? Em primeiro lugar, pelo fracasso espiritual — fracasso em entrar no Santo dos Santos, em se firmar na sua profissão de fé, em estimular ao amor e às boas obras e em reunir-se para adoração e comunhão (vv. 19-25). Em seguida, a decadência doutrinária é o próximo passo inevitável. O intelecto segue o coração. Um coração alienado produzirá uma mente traiçoeira e desleal. Quando a alma é obscurecida pelo pecado, a mente ficará obscurecida pela confusão e incerteza. A apostasia incrível descrita no versículo 29 implica na negação da doutrina do Filho de Deus, da doutrina do Sangue santificador e da doutrina do Espírito da graça; pois o cristianismo é tanto doutrina como experiência. É fatal separar estes dois aspectos ou exaltar um em detrimento do outro. E é perigoso mexer com a "fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3; também G11.23; 3.23; Fp
A mortalidade desse tipo de pecado precisa ser claramente vista por estes cristãos hebreus, Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor (Dt
2. Lembre-se da Firmeza Passada (10:32-34)
O tom muda abruptamente da advertência severa para um apelo pessoal, baseado em uma recordação nostálgica de dias melhores: Lembrai-vos, porém, dos dias pas-sados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições (32). Seguindo sua iluminação espiritual, que incluía uma confissão aberta de Cristo, eles foram amargamente contestados por inimigos demoníacos e humanos. Suportastes significa que não somente sofreram essa provação, mas a sofreram pacien-temente e saíram vitoriosos. Esses sofrimentos eram pessoais e vicários. Eles eram, às vezes, publicamente "expostos a insultos e tribulações" (NVI), e em outros momentos compartilhavam experiências semelhantes com seus companheiros cristãos: "fizeram-se solidários com os que assim foram tratados" (v. 33, NVI). Eles, literalmente, carregavam o fardo um do outro e prestavam apoio e encorajamento mútuo. Eles se compadeciam (sofriam com, demonstravam simpatia) especificamente com aqueles que estavam en-carcerados devido à sua fé (v. 34).2' Embora eles mesmos não tivessem sido lançados na prisão, seus bens materiais haviam sido saqueados e confiscados. Mas o seu fervor espiritual era tão grande que com gozo permitiam esta perda, sabendo que, em vós mes-mos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente (34; Mt
Mas, evidentemente a situação agora havia sido atenuada. Em vez de prosperar espiritualmente como era o caso das igrejas palestinas (At
3. O Caminho da Fé não é Opcional (10:35-39)
Em vista das
a) conseqüências terríveis da apostasia e b) dos triunfos da fé no pas-sado, não é razoável desistir agora. Não rejeiteis, pois, a vossa confiança (35). Con-fiança (parresian) é a mesma palavra que foi traduzida por "ousadia" no versículo 19 (cf. também 3.6; 4.16). Sua ousadia passada em confissão leal de Jesus e sua ousadia dada por Deus para viver no Santo dos Santos não deveria ser abandonada por vantagens sociais ou temporais. Nada neste mundo pode ser igualado ao grande e avultado galardão (no mundo vindouro) que pertence à sua ousada fidelidade. Deus vai compensar: Por-que necessitais de paciência (perseverança; cf. 12.1), para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa (36). A vontade de Deus que deve ser feita (tempo aoristo) é explicada nos versículos
Que a promessa agora em mente trata-se da vinda do Senhor é ao menos sugerido no seguinte versículo: Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará (37).4 Esta aplicação harmoniza com o versículo 25 e com a segunda parte da citação: Mas o justo (meu justo) viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele (38).5 Apesar da certeza, expressa em termos de proximida-de, os cristãos devem andar "por fé e não por vista" (2 Co 5.7), enquanto aguardam a vinda de Cristo. Independentemente dos privilégios preciosos e empíricos que o Santo dos Santos possa apresentar, a vida santa continua sendo uma vida de fé. As glórias futuras da redenção em Cristo continuam futuras e, portanto, invisíveis. Para pessoas de carne e osso, esta invisibilidade é um teste constante, porque a terra presente, por contraste, é absolutamente visível e próxima. É fácil "retrair-se" (Phillips) de uma vida que em tantos momentos rejeita uma terra que pode ser vista para qualificar-se para um mundo que não pode ser visto.' Mas Deus não tem prazer naquele que recuar, porque esta é a ação da mentalidade mundana e da descrença.
A fé acredita na realidade do invisível, no valor maior do que é espiritual e no Deus que prometeu que em Cristo o invisível se tornará visível e o espiritual se tornará concreto. É este tipo de fé que torna a comunhão no Espírito possível. De forma determinada e esperan-çosa, o autor admite a unidade resoluta deles com ele: Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma (39). Não fazemos parte dos hipócritas ou daqueles que "se afastam secretamente" (Robertson). Isto seria às custas da nossa alma eterna. Somente aqueles que crêem (pisteos), i.e., aqueles que fazem parte dos crentes (genitivo), vão finalmente ser salvos. Claramente, de acordo com esta passagem, não podemos ser apóstatas e crentes ao mesmo tempo.
Champlin
Genebra
10.1 sombra dos bens vindouros. Os "bens" eram reservados para o futuro nos tempos da lei mas agora, com o advento de Cristo, estão presentes (9.11, nota).
tornar perfeitos. Os adoradores não podiam ser "purificados uma vez por todas" (v. 2). A lei não podia remover a sua culpa e nem lhes dar acesso a Deus (7.11,19; 9.9).
* 10:2 Os sacrifícios eram repetidos dia após dia, demonstrando que eles não providenciariam nenhuma solução duradoura para o problema do pecado.
* 10.3 recordação de pecados. Os sacrifícios do Antigo Testamento foram um testemunho público diante de Deus e da humanidade, que o povo era ainda pecador (Nm
* 10:4 A ineficácia dos sacrifícios do Antigo Testamento é nitidamente revelada em textos tais como 1Sm
*
10.5-10 Sl
* 10.5 corpo me formaste. O texto hebraico de Sl
* 10.7 rolo do livro. Em última análise, todo o Antigo Testamento, cuja mensagem é Cristo (Lc
* 10.8 Sacrifícios e ofertas... holocaustos e oblações pelo pecado. Estes termos resumem todo o sistema de sacrifícios levíticos. Em contraposição a tudo isso (chamado, "o primeiro" no v. 9), Cristo tem um outro sacrifício ("o segundo"). Embora instituído na lei por Deus (2.2; 8.9; 12:18-21,25) o sistema levítico não foi o meio ordenado por Deus para remover definitivamente o pecado do povo.
*
10.9 fazer... a tua vontade. Ele seria obediente através do sofrimento (2.10; 5.8), expiando o pecado através do sacrifício de seu próprio corpo (v. 10).
Remove o primeiro. Isto é, o sistema levítico dos sacrifícios do Antigo Testamento (8.13).
* 10.10 Nessa vontade. O propósito imutável de Deus, que Cristo voluntariamente cumpriu, trouxe salvação para nós (vs. 7,9 e notas).
temos sido santificados. Aqui, como também no v. 14, o assunto não é o processo da santificação (como em 12.14), antes, é a mudança definitiva em nosso status quando estamos unidos com Cristo pela fé e, desta maneira, somos separados da contaminação pecaminosa e qualificados para adorar a Deus. Em Hebreus, os termos: "purificação", "santificação" e "aperfeiçoado" são praticamente sinônimos.
* 10.11 todo sacerdote se apresenta, dia após dia. Os sacrifícios diários, de manhã e de tarde, à semelhança das ofertas anuais no Dia da Expiação, também advertem, através da sua repetição, que não podem tirar a culpa do pecado. Mais um contraste é introduzido (entre estar em pé e assentado), que simboliza a diferença entre o sacerdócio levítico e o sacerdócio de Cristo.
* 10.12 assentou-se. Em contraste com os sacerdotes levíticos, que ficaram de pé e cujo serviço não tem fim, Jesus "assentou-se à destra de Deus", como anunciado no Salmo
*
10.15 dá testemunho também o Espírito Santo. Em harmonia com outros livros do Novo Testamento, Hebreus afirma que o Espírito é o autor primário das Escrituras (3.7; 9.8; At
* 10:16-17 As duas citações de Jeremias 31 demonstram que o sacrifício de Cristo, uma vez por todas, resulta, não apenas na transformação interior, ou santificação do crente (v. 16) mas também no perdão dos pecados, ou justificação (v. 17).
* 10.19 Tendo, pois, irmãos. O escritor coloca a sua própria pessoa no meio de seus leitores num renovado apelo para exercerem confiança ou ousadia quando se aproximam de Deus. Esta confiança não é fundamentada em qualquer mérito que talvez tenhamos, antes, na pessoa e obra do nosso grande sumo sacerdote que sabe "compadecer-se das nossas fraquezas" (4.15).
pelo sangue de Jesus. Não apenas Jesus, em nosso favor (9.24), mas nós mesmos também entramos no santuário celestial de Deus em plena dependência do sacrifício de Jesus.
* 10.20 pelo véu, isto é, pela sua carne. Numa surpreendente figura de linguagem, o autor identifica o véu do templo com o corpo de Jesus. No mesmo sentido em que o véu do templo foi rasgado a fim de dar entrada no Santo dos Santos (6.19; 9.3; Mt
*
10.21 sobre a casa de Deus. Ver nota em 3.6.
* 10.22 aproximemo-nos. Ver nota em 4.16.
plena certeza de fé. O apelo para ter fé sugere o assunto do cap. 11.
tendo o coração purificado... e lavado o corpo. A purificação do interior da consciência que demonstra a superioridade da morte de Jesus sobre os sacrifícios da lei (9.13,14), é visivelmente simbolizado pelo batismo (Ef
* 10.23 Guardemos firme a confissão da esperança. Noutro texto em Hebreus que menciona "a casa de Deus" (v. 21; conforme 3:1-14), há uma exortação idêntica para "guardarmos firme" (3.14), e uma confiança semelhante de que Cristo "é fiel" (conforme 3.5,6). Provavelmente "conservemos firmes a nossa confissão" (4,14) e, semelhantemente, "a confissão da esperança" (v. 23), se refere à ocasião do batismo (observe o termo "água" no v. 22) e a entrada na 1greja (v. 32).
* 10.24 Consideremo-nos... uns aos outros... estimularmos. O dever de encorajar uns aos outros pode ter a sua expressão nas reuniões da Igreja (v. 25). O "amor" completa uma tríade conhecida, com "fé" (v. 22) e "esperança" (v. 23). Parece que essa tríade tinha um papel importante no ensino da Igreja primitiva (1Co
*
10.25 Não deixemos de congregar-nos. Os crentes tinham sido perseguidos duramente (vs. 32,34). O ato de congregar-se com outros fiéis é uma parte importante na vida cristã. Ver "A Igreja Local" em Ap
o Dia se aproxima. O dia da Segunda Vinda de Jesus quando ele retornará trazendo salvação para aqueles que nele esperam (9.28; 12.26,27).
* 10.26 deliberadamente em pecado. Os cristãos que dizem não ter pecado estão iludindo a si mesmos (1Jo
não resta sacrifício pelos pecados. Deus já revogou o sistema levítico do sacrifício de animais (v. 9), e aqueles que abandonam a confissão de sua fé em Cristo não têm nenhum outro recurso para alcançar o perdão.
* 10.28 rejeitado a lei de Moisés. Isto é, apostatou de Deus a fim de servir aos ídolos (Dt
* 10:29 Este argumento, a partir da lei como a premissa menor, para o evangelho, como a maior, também se encontra em 2.2,3. Se violar com desprezo a lei que foi dada por intermédio de Moisés, um servo (3.5), justificava a pena da morte, então o desprezo do Filho de Deus (1.2,3; 3.6; 6.6; 2Pe
*
10.30 O Senhor julgará o seu povo. As duas citações do cântico de Moisés (Dt
* 10:31 Uma conclusão cabível à grave advertência neste trecho.
* 10.32-39 Como em 6:9-12, o escritor equilibra a sua severa advertência com uma lembrança encorajadora de que os seus leitores já manifestaram os frutos da graça, especialmente através de seu apoio mútuo quando chegaram os primeiros sofrimentos.
* 10.32 sustentastes grande luta. Mesmo quando eram novos na fé, estes cristãos suportaram a perseguição.
*
10:33 Ultrajes públicos, imprisionamento, confiscação de bens (mas não o martírio, 12,4) foram algumas das formas de perseguição que os leitores padeceram no início. Estas podem refletir as condições quando o edito de Cláudio (49 d.C.) expulsou os judeus de Roma (Introdução: Data e Ocasião).
* 10.34 compadecestes... aceitastes com alegria. Os leitores ficariam encorajados ao lembrar-se da solidariedade e alegria que compartilharam, apesar da perseguição.
patrimônio superior e durável. A cidade celestial e a pátria de Deus (11.10,16; 12.22), que não podem ser abaladas pelo cataclismo que destruirá o atual sistema de criação (12.27,28). Em comparação com esta eterna herança (9.15), os bens perdidos por amor a Cristo não têm nenhum valor.
* 10.35 grande galardão. Semelhante a Moisés, devemos fixar os nossos olhos no galardão vindouro (11.26).
* 10.36 feito a vontade de Deus. As suas leis estão gravadas em seus corações (8.10; 10.16), assim, eles seguem nos passos de Jesus, que veio para fazer a vontade de Deus (vs. 9,10; 13.21).
alcanceis a promessa. Ver nota em 6.12.
*
10:37-38 Três elementos de Hc
*
10:39 A substância deste argumento é semelhante àquele de 6.9,10. Aqui, o escritor inclui a si mesmo, dizendo "nós" em vez de "vós".
Matthew Henry
Wesley
Mais uma vez, para citar Barclay:
Agora uma coisa eficaz não precisa ser feito novamente; que é feito e o efeito é produzido, e não há necessidade de repetição. O próprio fato de a repetição diária e anual desses sacrifícios é a prova final de que eles estão não purificar a alma dos homens, e que eles estão não dando acesso total e ininterrupta a Deus. Na verdade nosso escritor vai mais longe: ele diz que tudo o que eles são é um lembrete do pecado . Assim, longe de purificação de um homem do seu pecado, tudo o que eles fazem é lembrá-lo de que ele não é purificado e que seus pecados ainda estão de pé entre ele e Deus.Uma coisa é final. Os sacrifícios de sangue da lei levítico nunca pode tirar o pecado (v. He 10:4 ), para não falar da perfeição do crente na graça de Deus (v. He 10:1)
5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas a fizeste corpo me preparaste; 6 Em holocaustos e sacrifícios para não tivestes prazer: 7 Então eu disse: Eis-me aqui (No rolo do livro está escrito de mim) Para fazer a tua vontade, ó Deus. 8 Tendo dito acima: Sacrifício e ofertas e holocaustos e sacrifícios pelo pecado não quiseste, nem te agradaram aí (os quais se oferecem segundo a lei), 9 , em seguida, tem ele disse: Eis que eu venho para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro, para que ele possa estabelecer o segundo. 10 Por que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. 11 E cada sacerdote, de fato permanece dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios , o que nunca podem tirar os pecados; 12 mas, quando ofereceu um único sacrifício pelos pecados para sempre, assentou-se à direita de Deus; 13 diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus PvPorque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados (v. He 10:14 ).
O autor demonstrou superioridade de Cristo aos anjos, aos profetas, aos grandes personagens hebreus da história que foram associados a redenção humana e às instituições religiosas variadas dos hebreus, incluindo a si mesmos e suas funções Dia da Expiação o grande sumo sacerdotes levitas. Ele revelou aos seus leitores a superioridade ea finalidade de realizações alta sacerdotal de Cristo na remissão dos pecados real, como defronte o fracasso das promessas sombrias de perdão sob a expiação levítico (He 9:14 ). Agora, no entanto, o crente é feito para ficar na transparência absoluta de sua natureza espiritual mais profunda, com todos os seus motivos e motivações expostas à luz brilhante da santidade envolvente da divindade na pessoa de Cristo Jesus. Na Sua Cruz Ele condenou o pecado-todo o pecado (conforme He 9:27 ). Portanto, quando em honestidade o crente possui suas imperfeições morais, eles são condenados sob o julgamento da santidade de Cristo revelou.
Para o autor de Hebreus, como também a todos os escritores do Novo Testamento, três coisas são sempre certo; ou seja, que o homem é um pecador perdido e requer um salvador; que não há salvação para o homem curto de Deus; e que Jesus Cristo é o Salvador adequada e só oferecida por Deus para o homem. A primeira proposição necessário nenhum argumento do escritor aos seus leitores. Nem nunca necessária argumentos ao homem em qualquer idade. Esse fato, ele sabe muito bem em seus momentos de sobriedade e honestas. A segunda proposição tem sido mais difícil para o pecador, homem orgulhoso para aceitar. Embora ele nunca tenha encontrado alguma maneira de salvar a si mesmo, ele ainda está tentando. Argumentos do autor para seus leitores têm sido suficientes para convencê-los, e deve ser suficiente para convencer todas as mentes honestas, que as ofertas imperfeitas de homem pecador não são aceitáveis para o Deus perfeito e santo. As duas últimas proposições, especialmente se envolver o interesse e os esforços do escritor nesta seção.
Que o pecado chegou às próprias raízes da natureza moral do homem, não há qualquer evidência que indique. Talvez ninguém tenha visto isso mais claramente do que os teólogos católicos romanos. Romano Guardini afirma:
Cada homem é uma extensa, de profundo alcance mundo em que o bem eo mal existem lado a lado. Ele viaja uma longa estrada, ao longo do qual a direita e suplente de errado com o outro. Este bem e do mal, este certo e errado, não pode ser claramente separados. Eles se entrelaçam em todos os pontos até as raízes mais profundas.Além disso, estes teólogos católicos romanos têm claramente visto e têm como claramente a incapacidade do homem não santificado para permanecer na presença do Deus santo. Nesta problema Guardini diz:
Revelação promete que o homem um dia vai entrar na presença eterna de Deus. Através do contacto com Cristo, mediante a graça santificante e fé, a nova vida nasceu nele. ... Um momento importante foi alcançado na vida do crente [na experiência da morte], quando ele percebe que o que viria a seguir no futuro é realmente presente, quando sua consciência se estende para além da morte. No entanto, nenhum mal pode entrar na presença de Deus, pois Deus é o Santo, o One Pure, o Justo. Não apenas pura e simplesmente, mas Ele também é a fonte de todo o bem, e odeia tudo mal, baixo, impuro, corrupto, e empurra-la dele. O crente deve se perguntar, então, se existe algum caminho que conduz a partir de si mesmo, como ele é, para Deus.Infelizmente, esses teólogos católicos romanos têm outro ponto em comum com muitos teólogos protestantes. Enquanto eles vêem, como todos os homens inteligentes e honestos deve ver, que a alma dos redimidos deve ser feito santo, deve ser santificado, antes que ele possa entrar na presença do santo Deus (He 12:14 , He 10:10 ). O escritor diz respeito Sl
Obediência, no entanto, foi o cerne do ministério expiatório de Cristo. Enquanto era a vontade do Pai que Ele morrer, no entanto, era Cristo quem quis fazer a vontade do Pai (vv. He 10:7 , He 10:9 ). A obediência à vontade de Deus sempre foi o único sacrifício verdadeiro e aceitável. Os profetas tinham visto isso e repetidamente enfatizou ele. A obediência do homem, também, representou o pensamento mais nobre e maior justiça do Antigo Testamento. Foi a propósito da lei para disciplinar o homem e produzir a ele obediência (conforme 1Sm
Cristo tomou o corpo que Deus lhe deu e voluntariamente rendeu-lo para o sacrifício de morte na Cruz, em obediência ao que Ele sabia que Deus quis para a redenção dos homens. Esta foi a perfeita obediência que constituiu o sacrifício perfeito aceitável a Deus. E foi o sacrifício da obediência de Cristo que forneceu para a santificação do crente nEle. Sua vontade era pura e total em sua devoção ao Pai. Nele o crente se torna puro e aceitável para o Pai. Os sacrifícios como tipos e sombras foram intimados sobre Israel, mas, especificamente, não foram exigidos de Cristo. Cristo através de Sua obediência cumprida sacrifícios do Antigo Testamento e apresentado ao Pai o sacrifício que foi eficaz para todos os tempos.
Na verdade, é nesse exato ponto que a santificação é mais eficaz na produção de santidade, ou a totalidade, na experiência e na vida do crente. Não é a perfeição adâmica que a eficácia santificadora de Cristo produz no crente, nem é a perfeição física ou mental, para não falar da perfeição absoluta ou infalibilidade. Ele é a perfeição do amor que a graça de efeitos a obra de Cristo no crente. E o amor sempre produz o sacrifício aceitável de obediência. O perfeito amor purifica o motivo do crente e libera a sua vontade a uma perfeita obediência "intencional" a vontade do Pai, que é o sacrifício aceitável para o perfeito Deus (conforme Lc
O segundo fator na adequação da salvação de Cristo era a sua finalidade (vv. He 10:11-14 ). Mas ele, quando ele tinha oferecido um único sacrifício pelos pecados para sempre, assentou-se à destra de Deus (v. He 10:12 ). No versículo 11 , há quatro expressões que cumulativamente e forçosamente sugerem a ineficácia das ordenanças levíticas e sacrifícios. Eles são ditas a respeito das funções dos sacerdotes, ou seja, se levanta a cada dia, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios , e nunca podem tirar os pecados .Em contraste com estas expressões da ineficácia levítico, Cristo é representado no versículo 12 como tendo oferecido um único sacrifício, pelos pecados para sempre e sentou-se , cujo resultado foi a provisão de uma perfeição espiritual eterna para o seu povo.
Deve-se notar que a perfeição eterna Cristo adquiridos para o seu povo era provisório e intencional. Há duas posições extremas e errôneas que devem ser evitadas neste momento. O primeiro é o erro que quando o crente se torna o destinatário da graça santificadora da expiação de Cristo, ele é, então, infalível-já não capaz de pecar. Tal posição não seria a salvação de todo, uma vez que privaria o crente de sua liberdade moral e reduzi-lo a um robô espiritual. A outra posição, um erro tão grave, é que quando o indivíduo entra uma vez que a íntima relação de filiação com Cristo, é impossível para ele nunca perder essa relação. Isto é atualmente conhecido como segurança eterna incondicional. Tal posição seria ou privar logicamente o crente de sua liberdade moral e reduzi-lo a um robô, como no caso da infalibilidade, ou conceder-lhe liberdade e licença para pecar sem a perda de seu relacionamento de salvação com Cristo. Este último é geralmente a conclusão prática alcançado. Assim como a infalibilidade é indefensável, por isso é a segurança incondicional. Nada pode ser mais claro nas Escrituras do que a prestação de uma garantia condicional, a segurança em Cristo condicionada à obediência ativa do crente com Deus em Cristo. Acabado e última obra expiatória de Cristo é uma provisão adequada para o perdão e purificação do crente do pecado natureza original, como também da poluição espiritual e moral de sua vida de pecado ativo. É, ainda, uma disposição para a preservação do crente na graça de Deus (conforme Jo
O terceiro fator na adequação da oferta de Cristo para a salvação do homem era a sua garantia (vv. He 10:15-18 ). E o Espírito Santo também dá testemunho para nós (v. He 10:15-A ). Nesse versículo, o autor clímax e conclui seu argumento para a excelência ea perfeição do sumo sacerdócio de Cristo e sacrifício final. Isso foi indicado anteriormente up (He 8:10. , He 8:12 ), em sua citação da profecia de Jeremias (Jr
As palavras, o Espírito Santo também dá testemunho para nós (v. He 10:15-A ), parecem ter um duplo significado.
Em primeiro lugar, estas palavras dão a garantia de que a citação de Jeremias, aqui utilizada para descrever e confirmar a obra redentora consumada de Cristo, era a própria mensagem de que Deus mudou o profeta a escrever; ou em outras palavras, que Jeremias escreveu sob a inspiração do Espírito Santo de Deus. Assim, a obra redentora de Cristo perfeitamente acabado correspondia com a palavra de Deus. Neste sentido, Cristo cumpriu a profecia (Is
Especificamente, então, o Espírito Santo convence o pecador da condenação divina de seu pecado e de sua necessidade de um Salvador (Jo
Sem maiores problemas bênção do expiação acabado de Cristo do que o fato do perdão divino. Cristo possui esse poder (Lc
O escritor fala como alguém que é ao mesmo tempo surpreso e muito feliz em um muito recente grande descoberta nova. E, de fato, é uma descoberta excitante, para aquele que tem trabalhado muito e bem acima da estrada sombria da vida em uma busca sem sucesso por Deus e paz, de repente, para encontrar-se tomar pela mão do guia celestial, o próprio Filho de Deus, e escoltado na própria presença do majestoso favor. Essa foi a experiência do salmista, que exclamou, em um salmo que tem conotações messiânicas, "Tu me mostrar o caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente "( Sl
O escritor apresenta primeiro três vantagens que o crente em Cristo, após o que uma exortação tríplice é entregue para os leitores.
A primeira vantagem que Cristo oferece aos crentes mais de todos os pretendentes rivais para a sua fé é uma maneira nova e de estar na presença de Deus. Desta forma, é novo porque Jesus em Sua humanidade, foi o primeiro a abrir o caminho para si e para os fiéis de condição perdida do homem na presença de Deus, porque ele pertence a uma nova aliança, e porque é incorruptível e inalterável.
Durante séculos, os hebreus não-cristão tinha laboriosamente subiu a escadaria cansativa de portarias fúteis e apenas obras mortas, para descobrir no topo das escadas, como eles vieram para o encerramento de cada ano de esforço concentrado, e foi para o santuário no grande Dia da Expiação, que a porta da câmara de Deus na cabeça de que escadas estava fechada e barrado contra sua entrada. Eles poderiam, de fato, não recebe mais perto de Deus do que as cortinas do átrio exterior do tabernáculo. Agora, de repente, a cortina exterior foi removido, o tribunal está escancarada aos adoradores, o véu interior é deixado de lado, e Cristo, o próprio Filho de Deus, manda-los com coragem, sem medo ou receio, a se aproximar, digite o muito quadra da presença de Deus, e abraçar o santo Senhor do universo pela fé. Por fim, a barreira foi removido por Cristo e todos os homens podem entrar sem discriminação (conforme Sl
A tradição diz que, por qualquer que a tradição pode valer a pena, que o monge alemão, Martin Luther, foi laboriosamente subindo os degraus da Catedral de São Pedro, em Roma, contando suas contas de e orando em cada passo sucessivo, quando de repente uma voz do céu falou -lhe as palavras de inspiração divina: "O justo viverá pela fé" (He 10:38 ). De Cristo novo e vivo caminho da salvação é como uma escada rolante sobre o qual o crente se atreve a plantar seus pés na fé, e é levado para cima (conforme Rm
Seis vezes no livro de Atos dos Christtians são referidas como as pessoas do "Caminho", a palavra que aparece com um capital de cada vez. O mundo pagão olhava essas pessoas de "Caminho", os seguidores de Cristo, e reconhecendo que eles eram nem judeus nem gentios, chamando-os a "nova raça", ou, por vezes, a "Terceira Raça."
A segunda vantagem que Cristo oferece o crente é o seu grande sumo sacerdócio em que Ele é feito Senhor sobre a casa de Deus. Ele abriu o caminho para a casa de Deus para si mesmo em sua encarnação, e para todos os crentes; Ele forneceu os tesouros da graça (as coisas boas) para todos os crentes; e agora Ele é feito o Senhor sobre a casa de Deus para abrir a porta de casa que a fé de todos os homens e dispensar os tesouros da graça à vontade para todos os que vêm a Ele com fé. Nada menos do que (110) vezes o recorde Atos refere-se ao senhorio do vitorioso e subiu Cristo, o Sumo Sacerdote do homem e Deus. O relato de Atos é um registro vívido do Senhorio de Cristo, no qual Ele livremente dispensado a graça de as coisas boas de seu alto cargo Priestly para os cristãos do primeiro século por meio da atuação do Espírito Santo. Seu ofício sacerdotal alta e é o serviço está aberto e disponível a todos os que se aproximam com sincero coração, em plena certeza de fé . Barclay diz que um homem pode ser capaz de dirigir um questionador como chegar ao Palácio de Buckingham, mas ele pode estar muito longe de ter o direito de tomar o inquiridor na presença da rainha. Jesus não só nos mostrar o caminho que conduz a Deus, Ele também nos leva, como Sumo Sacerdote, na presença de Deus. Por causa do que ele fez, não há nada de fechar a porta ou barrar o caminho mais.
A terceira vantagem oferecida por Cristo em Sua sumo sacerdócio é a limpeza completa do pecado. Toda a adoração do ritual hebraico foi ineficaz para remover a poluição real do pecado da alma do penitente. Não houve limpeza da consciência, e não havia nenhuma purificação da natureza poluída do homem no ritual levítico. O adorador era tão sem esperança de purificação moral sob o ritual levítico como foi Pilatos da culpa da crucificação de Cristo, quando ele pediu uma bacia de água e disse, enquanto ele lavou as mãos diante do povo: "Eu sou inocente do sangue de isso só pessoa "( Mt
A partir de sua apresentação das três vantagens incomparáveis precedentes ofereceu o crente em Cristo, o autor procede a uma exortação tríplice que ele proporciona aos seus leitores.
Em primeiro lugar , eles são exortados a aproximar-se com verdadeiro coração, em plenitude de fé (v. He 10:22). Cristo abriu o caminho, colocou a calçada, e abriu a porta para a presença de Deus para o homem. Ele agora manda tudo para voltar, receber o Pai do perdão e purificação moral, e sentar-se para a festa da sua comunhão.
A consciência culpada é sempre uma barreira para a presença do divino. Antes que o homem pode se aproximar para a comunhão com Deus, ele deve ser perdoado-deve haver nada entre sua alma e Deus. O coração deve ser feita livre de má consciência,mediante o mérito expiatório de Cristo. Alguns estudiosos acreditam que o significado do corpo lavado em água pura é o batismo nas águas. Se isto é assim, então ele vai ser corretamente entendida como uma testemunha para o self do indivíduo e para todos os outros que ele abandonou o mundo e agora é um crente em Cristo para a sua salvação pessoal.
No segundo caso, os leitores são exortados a segurar firmemente a nossa confissão de ... [seu] espero que não vacilar (v. He 10:23 ). Clarke afirma que "se a palavra lavado acima refere-se ao batismo cristão, no caso dos adultos, então a profissão é o que os baptizados em seguida, fez de sua fé no Evangelho; e de sua determinação em viver e morrer na fé. "Barclay considera como significando um credo cristão. Tal confissão , se expressa em um credo formal ou de outra forma, é essencial para a fé do indivíduo que assim confessa Cristo, e para a eficácia do seu testemunho para o mundo. Paulo reconheceu a essencialidade da confissão com a boca, bem como a crença no coração para a salvação do homem (Rm
Em terceiro lugar , o autor exorta os leitores a assumir as suas responsabilidades sociais: vamos considerar uns aos outros (v. He 10:24 ). A cruz na qual Cristo foi crucificado era mais provável uma cruz T com ambos uma perpendicular e um feixe horizontal. Como o símbolo da religião cristã, o feixe perpendicular representa a relação do homem-Deus ao Pai, enquanto o feixe horizontal representa a Sua proximidade aos homens. E só assim é que cada cristão tenha uma relação dupla com Deus e com os outros homens, mas especialmente para os outros cristãos. Isso fica claro nos dois grandes mandamentos do amor de resumo. No Decálogo (Ex
Em primeiro lugar , eles são a desafiar uns aos outros com o amor cristão e de trabalho. Estas duas qualidades do amor e da indústria são inseparáveis na vida cristã (conforme 1Ts
Tomé observa que a fé é a atitude para cima do cristão, a esperança é a atitude para a frente, e amor é a atitude para fora.
Todas as advertências anteriores devem ser considerados à luz da promessa do retorno de Cristo (conforme At
Estes avisos são introduzidas com as terríveis trovões do juízo divino contra aqueles que negam a Cristo e abandonar sua fé nEle. Na verdade, existe uma estreita ligação óbvia entre o abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns é (v. He 10:25) e os perigos da apostasia total desde Cristo.
1. A possibilidade de total apostasia (He 10:26)Se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade (v. He 10:26 ; He 6:7. ; . Sl
Já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível ... julgamento (vv. He 10:26 ). Aqui está uma das declarações mais solenes e terríveis na Bíblia. Ela contém tanto um aspecto negativo e positivo. Em primeiro lugar , à luz de tal pecado, como é descrito no versículo 26a , voluntariosa, persistente e contínua, não resta nenhuma expiação. O autor já mostrou a total incapacidade do sacrifício levítico para remover o pecado e reconciliar o crente a Deus. Além disso, ele tem mostrado nesses sacrifícios para ter tido a sua conclusão e realização no sacrifício de Cristo na Cruz. Agora, aquele que aceitou verdadeiro sacrifício de Cristo na Cruz deve decidir deliberadamente para rejeitar a Cristo como seu Salvador e voltar para os sacrifícios vazia e sem sentido sob a lei, não haveria esperança para ele lá. Esses sacrifícios eram sombras apontando para verdadeiro sacrifício de Cristo. Agora, para rejeitar o real e voltar para a sombra seria a perder toda a esperança da salvação. Isso não quer dizer que tal pessoa pode não voltarem a Cristo e ser salvo. Isso significa que não houve sacrifícios válidos no sistema de Mosaic pelo qual ele poderia ser salvo. Todos foram invalidados. E isso não significa que se um verdadeiro cristão hoje deve negar e abandonar Cristo, ele não conseguia encontrar outros meios de salvação fora de Cristo. Tal ato e atitude persistente ou dolosa equivaleria a crucificando Cristo novamente (conforme He 6:6).
3. A Causa do total apostasia (10: 28-29)De quanto maior castigo sorer ... será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus? (v. He 10:29 ).
Para ser condenado, pelos depoimentos de duas ou três testemunhas, de rejeitar e desprezar a lei mosaica, resultou na execução implacável do autor do crime. No entanto, sob a nova aliança do pecado é incomparavelmente maior, eo julgamento será da mesma forma incomparavelmente maior. Lá, ele desprezado e rejeitado a sombra, a lei. Sob Cristo, ele rejeita o real por desclassificação e depreciando o sacrifício de Cristo, através da qual ele foi salvo, e desprezando o Espírito (Espírito Santo), que administrou os benefícios da expiação para a sua alma. Sob a lei mosaica o infrator sofreu o castigo da morte física. Sob a nova aliança o agressor sofre morte espiritual eterna, ou separação de Deus.
4. O Retribution da Total Apostasia (10: 30-31)Tomé observa que "no Antigo Testamento, a referência é a vindicação divina de Israel em face de inimigos, mas no Novo Testamento, a referência é à vingança divina sobre o seu povo em defesa de Seu caráter." Deus está aqui caracterizado como o Deus vivo (v. He 10:31 ; conforme 1Co
A partir de advertências severas contra os perigos da apostasia de Cristo, o autor volta-se agora para cordiais, cheios de fé, incentivos compassivas e exortações aos seus leitores à perseverança no caminho cristão através do sofrimento do paciente por amor de Cristo. Assim como é visto no capítulo 6 , aqui ele segue suas advertências com uma mensagem de encorajamento.
1. Remembrance of Sofrimentos Antigos (10: 32-34)Eles estão a ser fortificada em seus sofrimentos atuais por suas experiências passadas. Há uma certa validade no olhar para trás, como há também no olhar para a frente. Para olhar apenas para o passado, desrespeitando o futuro ou presente é amortecimento ultraconservadorismo. Para olhar apenas para o futuro, sem levar em conta as experiências do passado ou as realidades do presente, é imprudente, otimismo cego. Para ver apenas o presente, sem levar em conta tanto o passado ou o futuro, é ilusória. Mas para viver no presente com um olho no passado e outro no futuro é realismo som e construtiva.
Estes leitores foram admoestados a olhar para o passado para lembretes da graça que tinham sido prestados nos seus sofrimentos anteriores como um incentivo para os seus ensaios presentes. Eles não estavam a viver no passado, mas para conquistar seus perigos presentes e ir até a perfeição, lembrando-se de que eles eram cristãos (fostes iluminados ), e que, como a graça de Deus tinha anteriormente sustentada eles, seria agora fazê-lo. O cristão nunca pode esquecer de forma segura o que Deus tem feito por ele sem pôr em perigo o seu relacionamento atual com Deus. Charles B. Williams traduz esta frase, "mas você deve" continuar "para se lembrar ..."; enquanto JB Phillips diz: "você nunca deve esquecer os últimos dias." Reflexão sobre o passado revive memórias e muitas vezes desperta emoções que podem ter sido longo período de hibernação. Foi uma reflexão que renovou Pedro arrependimento depois de ter negado seu Senhor três vezes (Mt
Os antigos sofrimentos dos cristãos hebreus tinham sido caracterizado por uma grande conflito espiritual e perseguição. Este tinha tomado diversas formas. Ele consistia em parte no sofrimento pessoal, incluindo o ridículo (fez um espetáculo ), acusações falsas ou malignings (injúrias ), e provavelmente a imposição de violência, se não física, pelo menos, tão dolorosas (aflições ). Mas seus antigos sofrimentos também tinha sido em parte sociais, no sentido de que as perseguições foram dirigidos contra toda a comunidade cristã: em parte, tornando-se cúmplices que estavam tão acostumados (v. He 10:33) . JB Phillips traduz: "Foi em parte porque os olhos de todos estavam em você como você suportou palavras ásperas e duras experiências, em parte porque você jogou em seu lote com aqueles que sofreram a mesma coisa." Injúrias pessoais são difíceis de suportar, mas o julgamento é intensificou-se quando lhes são adicionados a acusação de censura de pertença a um grupo social mais reprovável do que o que caracteriza o indivíduo. Isto é evidenciado na forte ressentimento de uma mulher de moralidade sexual indiscriminada quando ela é designada uma prostituta. O mais vil dos homens se orgulham de sua individualidade e se ressentem categorizada com sua espécie. A perseguição individual desses cristãos foi intensificada pelo fato de que a reprovação injustificável de toda a comunidade cristã se acumularam sobre eles, assim como a censura injustificada da cor de um homem é feito o mais agudo em razão da sua classificação como Nigger, um Dago, ou um Lubrificador (com desculpas para os termos). Desse modo, ele herda as opróbrio totais de sua classe com todas as suas associações e conotações injustificáveis e censuráveis. Este é um fato explicitado por Little e seus co-autores em seu penetrante livro Deep South , como também no trabalho monumental de Myrdal An American Dilemma . Mesmo Cristo experimentou o fio da navalha da mais vil e mais malvada de injúrias quando "Ele foi contado com os transgressores"; Sua morte foi oficialmente registrada no rolo de criminosos executados (Is
Não rejeiteis pois a vossa confiança, que tem uma grande recompensa ... sois ... dos que têm fé para a salvação da alma (vv. He 10:35 , He 10:39 ). JB Phillips abruptamente e, caracteristicamente, traduz: "Não jogue fora a sua confiança agora ... A paciência é o que você precisa. ..."
O escritor chega ao fim deste grande capítulo com aconselhamento apropriado e sério para seus leitores.
Na primeira instância, ele entrega admoestação quente e zeloso para os crentes a manterem a sua ousadia , a audácia da fé em Cristo. Sua necessidade presente de reparação moral e espiritual, de modo algum justifica a sua rejeição da fé em Cristo que permanece. Isso eles devem manter, e os outros que eles devem ganhar. Jesus entregou como admoestações às igrejas do Apocalipse (conforme Ap
O galardão foi a razão suficiente citados pelo autor para a sua perseverança na fé (conforme He 11:26 ). Aqui parece haver uma intimação na referência para recompensar de uma figura de linguagem do autor é para usar no final deste capítulo, o de um navio em um mar tempestuoso de condução para seu objetivo final ou porto. Esta é a recompensa para que os marinheiros olhar com fé. Mas esta recompensa não é para ser pensado em termos de presentes materiais, ou prêmios de Deus, por sua fidelidade. A justiça de fidelidade traz consigo sua própria recompensa. Sua recompensa é inerente a ela. A realização e perfeição de suas próprias personalidades, pela redenção fornecida em Cristo é a recompensa prometida de Deus para estes e para todos os crentes fiéis e perseverantes (conforme v. He 10:34 ; He 11:26. ; He 12:23 ). A fé ativa gera paciência, paciência e por sua vez suporta fé. O objetivo final (a promessa) é novamente citado por seu encorajamento. O homem é constituído de forma que ele requer uma marca, uma meta, para visar se ele deve ser mantido em um curso direto para o seu destino final (conforme He 11:39 ).
Em terceiro lugar , o autor apresenta três fatores projetados para o incentivo dos leitores no caminho cristão: (1) ele encoraja-os com a lembrança da iminência do retorno de Cristo; (2) ele faz fé a realidade sobre a qual tudo é contingente ou dependente de fé não descansa no fato, mas fato concretizada pela fé; e (3) ele expressa sua confiança neles através da aplicação de uma citação do Antigo Testamento (Hc
Bem disse o poeta, "Não é o vendaval, mas o conjunto da vela que determina a meta."
Wiersbe
10) com a explicação de que o sacer-dócio de Jesus fundamentou-se no sacrifício supremo — ele sacrificou a si mesmo. O autor apresenta três motivos por que o sacrifício de Cris-to é superior aos descritos no Antigo Testamento.
I. O sacrifício de Cristo aniquila o pecado (10:1-10)
- Os sacrifícios do Antigo Testamento eram ineficazes (w. 1-4)
Eles pertenciam à era dos tipos e das sombras e, por isso, não po-diam mudar o coração. Eles eram repetidos "ano após ano" (v. 1) e "dia após dia" (v. 11), o que prova que não podiam remover o peca-do. Se fosse de outra forma, não haveria necessidade de o sumo sa-cerdote e seus ajudantes repetirem esses atos. Como He 9:10-58 explicou, os rituais do Antigo Testa-mento lidavam apenas com as coi-sas exteriores e as impurezas ceri-moniais. Os sacrifícios produzem a "recordação de pecados", não a remissão deles (veja 9:22). Na ceia do Senhor, lembramos de Cristo (1Co
- O sacrifício de Cristo é eficaz (vv. 5-20)
Nessa passagem, o autor cita Sal-mos
II. O sacrifício de Cristo não preci-sa ser repetido (10:11 -18)
Veja o contraste: os sacerdotes do Antigo Testamento permanecem de pé todos os dias, mas Cristo assen-tou-se à destra do Pai; o sacerdo-te do Antigo Testamento oferecia, muitas vezes, o mesmo sacrifício, mas Cristo ofereceu um único sacri-fício (ele mesmo).
Com uma oferta, Deus deu um alto padrão que aperfeiçoa para sempre os santos separados pela fé em Cristo. (No versículo 10, somos santificados de uma vez por todas; no versículo 14, somos santificados todos os dias. Essa é a santificação posicionai e progressiva.)
Os sacrifícios do Antigo Tes-tamento produzem uma "recorda-ção de pecados", mas o sacrifício de Cristo possibilita a remissão do pecado (v. 18). Remissão significa "remoção". Nossos pecados foram perdoados e removidos para sempre (SI 103:12; Mq
- O sacrifício de Cristo abre o ca-minho para Deus (10:19-39)
- Explicação (vv. 19-21)
O autor recorda as bênçãos que a morte de Cristo traz ao crente de uma vez por todas. Podemos ter in-trepidez (literalmente, "liberdade de linguagem") para entrar na presença do Senhor. Agora não há mais véu entre nós e Deus. O véu do taber- náculo simbolizava o corpo huma-no de Cristo, pois ele cobria a glória de Deus Oo 1:14). O véu rasgou-se quando ele foi oferecido como sa-crifício. Temos um novo caminho na nova aliança, um caminho para a vida, porque temos um Sumo Sacer-dote vivo (7:25). A família de Deus (a igreja) tem um grande Sumo Sa-cerdote em glória.
- Convite (vv. 22-25)
Essa passagem apresenta três co-mandos à ação (veja também 6:1): (1) "aproximemo-nos", em vez de desviar-nos; (2) "guardemos" nossa confissão (testemunho) de fé (ou es-perança, em algumas versões) sem vacilar por causa das provações; (3) "consideremo-nos" uns aos outros e encorajemos, com nosso exem-plo, nossos irmãos a ser verdadeiros cristãos. Se houver algo que provo-quemos uns nos outros, que seja o amor (veja 1Co
- Exortação (vv. 26-39)
Essa é a quarta das cinco exortações (veja o esboço). Ela adverte acer-ca do pecado voluntário. Por favor, lembre-se que essa exortação é para os crentes, não para os não-salvos, e relaciona-se às três exortações ante-riores. Os cristãos descuidados co-meçam a desviar-se pela negligên-cia; a seguir, duvidam da Palavra; e, depois, tornam-se surdos a ela. O passo seguinte é o pecado delibe-rado e o desprezo por sua herança espiritual. Observe os fatos impor-tantes em relação a esse pecado específico. Esse não é o pecado co-metido uma única vez, mas o "viver [...] deliberadamente em pecado"; o versículo 26 deveria ser traduzido por: "A disposição de continuar em pecado". E o tempo verbal contínuo, o mesmo empregado em1Jo
Nos versículos
Russell Shedd
10.2 A consciência maculada impede a comunhão com Deus (Sl
10.4 Manchas morais não podem ser removidas por meios físicas apenas (conforme Sl
10:5-8 Estes vv. apontam para o sacrifício preparado pela encarnação do eterno Filho de Deus. Não quiseste. Mesmo no AT, nota-se que Deus não se interessava nos sacrifícios em si, mas na devoção e obediência do coração (conforme 1Sm
10.10 Nessa vontade. É a vontade de Deus realizada em Cristo (Rm
10.11,12 Conforme 1.4.
10.14 A santificação mencionada aqui aplica-se igualmente aos crentes de cada geração desde Abel até a volta de Cristo ao mundo.
10.18 Não há oferta. É insulto imperdoável contra Deus oferecer sacrifícios por pecados já remidos por Cristo na cruz.
10.19 Intrepidez. O acesso livre à presença divina é o grande privilégio do crente, acesso esse que foi aberto na cruz e usufruímos dele cada vez que oramos e entramos na Sua presença.
10.20 Novo (gr prosphatos - só aqui no NT), "recentemente morto”. Vivo. O caminho para Deus não é mais por sacrifícios (como a missa) mas pela vida do Cristo ressurreto (Rm
3) em corações purificados pelo sangue de Cristo - comunhão interior (Ez
4) com corpos lavados (no batismo de arrependimento - comunhão exterior). B. Guardar firme a esperança -
1) confessando-a em voz alta no mundo;
2) não vacilando (Mt
3) reconhecendo que está fundada em Deus (6:13-20). C. Estimular o amor e as boas obras (13
10:26-29 Deliberadamente. Conforme Nu 15:30 está aqui em vista. É evidente a apostasia (conforme 3.12; 6:4-8; 12.25). Calcou aos pés o Filho de Deus significa desprezo total (conforme Zc
10.31 Este versículo não aponta para descrentes, mas para crentes.
10.32 Iluminados, i.e., pelo evangelho (conforme 6.4; Jo
10.33 Espetáculo (gr theatrizomenoi, 1Co
10.39 Retrocedem. Bem podia o autor ter continuado diretamente com 12.1 "...corramos...", mas deseja encorajar os leitores com uma exposição ilustrada de Hc
NVI F. F. Bruce
4) O caráter decisivo e final do sacrifício único de Cristo (10:1-18)
Ao destacar o caráter definitivo do sacrifício de Cristo, o autor, como tem sido seu costume, o contrasta com a falta de natureza definitiva encontrada no sistema da lei e sacrifício do AT. A Lei, diz ele, traz apenas uma sombra dos benefícios que hão de vir (v. 1). Não possui em si a verdadeira forma dessas realidades (v. 1). Por conseqüência, em virtude de sua natureza — sombra e cópia — foi incapaz de aperfeiçoar qualquer adorador por meio de seus sacrifícios (v. 1). Isso quer dizer que nunca um adorador foi conduzido “a uma verdadeira e duradoura comunhão com Deus”, pois nenhum deles realmente se livrou dos seus sentimentos de culpado de seus pecados (v. 2). Para o autor de Hebreus, o simples fato de que as ofertas pelos pecados eram feitas continuamente, ano após ano (v. 3; cf. Lv 16), era em si prova de que a instituição do antigo sistema, embora ordenado por Deus, não era definitivo. A esse argumento o autor acrescenta que até a razão ensina que é impossível que o sangue de touros e bodes, a morte involuntária de animais irracionais, tire pecados (v. 4); na melhor das hipóteses, eram apenas símbolos visíveis de algo melhor que estava por vir.
Contudo, o único sacrifício com que Deus se satisfez, como a voz profética do AT destacou repetidas vezes, foi o da dedicação consciente e voluntária da vida total de um homem à vontade de Deus. Por isso, quando Cristo veio ao mundo, disse: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste [...] Aqui estou [...] vim para fazer a tua vontade, ó Deus (v. 5-7). O autor está citando Sl
Foram somente uma medida tapa-buracos desenvolvida como resultado da rebeldia do homem. O que Deus sempre desejou foi a obediência e lealdade para com a sua vontade. Agora finalmente esse desejo divino foi satisfeito. O Filho preexistente se tornou encarnado em concordância com a voz da profecia (i.e., como foi escrito acerca dele no livro, v. 7) e anunciou a “sua resolução de substituir” os sacrifícios antigos por sua própria obediência. Por seu ato de bondade, ele se identificou voluntariamente com a humanidade em tal medida que sua vida de total obediência ao Pai, até o ponto de morrer na cruz (conforme Fp
A natureza definitiva desse sacrifício supremo é exaltada ainda mais por outros contrastes que existem entre Cristo e os sacerdotes antigos. Estes se apresentam (v. 11), indicando que ainda há serviço a ser feito; Cristo, por outro lado, assentou-se à direita de Deus (v. 12), significando que sua tarefa foi concluída. O antigo sacerdote repetidamente oferece os mesmos sacrifícios, que nunca podem remover os pecados (v. 11); Cristo, no entanto, ofereceu um único sacrifício pelos pecados (v.
12). Assim, Cristo aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados, isto é, ele purificou a consciência do cristão do sentimento de culpa e o levou como adorador à presença de Deus (v. 14). Que isso é verdade é demonstrado pelo Espírito Santo testemunhando por meio de Jeremias que a nova aliança e o perdão dos pecados foram prometidos a nós, cristãos (v. 15-17). Por isso, Onde esses pecadosforam perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles (v. 18). As exigências básicas para o completo desfrutar do relacionamento de aliança foram satisfeitas completamente — perdão de pecados e uma consciência purificada.
VII. EXORTAÇÕES FINAIS PARA A PERSEVERANÇA E ADVERTÊNCIAS ACERCA DA INDIFERENÇA (10.19—12.29)
1) Exortação para a participação nos cultos de adoração (10:19-25)
Tendo concluído a sua grande seção teológica acerca do sacerdócio de Jesus Cristo, o autor se volta novamente para o verdadeiro propósito da sua homilia — exortação e advertência.
A primeira exortação estimula o cristão a aproveitar todas as vantagens do privilégio da adoração — de se aproximar (v. 22) — que agora está disponível a ele (v. 19-22). As razões dadas pelo autor para a sua exortação são duas: (a) a confiança que agora temos para entrar no Santo dos Santos (v. 19), e (b) o grande sacerdote que temos sobre a casa de Deus (v. 21). Aqui “confiança” (gr. parrhêsia, lit. “franqueza”, “abertura”) transmite a idéia de uma ousadia exultante, um sentimento vívido de liberdade de todo o medo quando se trata de entrar na área sagrada da presença de Deus. Esse “acesso livre” foi provido pelo sangue de Jesus (v. 19),porum novo evivo caminho que ele abriu por meio do véu, isto ê, do seu corpo (v. 20). Nessas palavras, o autor está dizendo que todas as barreiras para a presença de Deus foram derrubadas para sempre por meio do sangue e do corpo (v. “carne e sangue” em 2,14) de Jesus, i.e., por meio das verdadeiras experiências humanas históricas, incluindo a morte, do Filho eterno, que é o grande sacerdote sobre a casa de Deus (v. 21, conforme 3,6) para o cristão. Ele não somente rasgou o véu que separava, mas está aí pessoalmente para escoltar o adorador para o santuário. A verdadeira adoração de Deus, portanto, é realizada somente por meio de Jesus Cristo e seu sacrifício expiatório (v. 20,21).
Tendo esboçado as razões para que o cristão aproveite as vantagens do direito que ele tem à adoração, o autor agora passa a descrever a maneira em que isso deve ser feito: (a) O cristão deve adorar com um coração sincero (v. 22), ou seja, deve se aproximar com sinceridade no íntimo do seu ser, lembrando as habilidades críticas da palavra de Deus (4.12). (b) Deve adorar com plena convicção de fé (v. 22), “tendo resolvido toda a dúvida e apreensão”, refletindo continuamente, com base na sua fé, a pessoa e obra de Cristo (c) Deve adorar com o seu coração aspergido para purificá-lo de uma consciência culpada (v. 22) e com (d) o seu corpo lavado com água pura (v. 22), isto é, se reunir para a adoração somente depois de ter obtido a consciência do perdão dos seus pecados por meio da fé na obra expiatória de Cristo e de ter participado no batismo cristão (conforme 1Pe
A segunda admoestação exorta o cristão a se apegar com firmeza à esperança (v. 23) que ele professou publicamente no seu batismo (conforme Justino, I Apol. ól.lss). O forte apelo para tal perseverança pode ser encontrado na grande fidelidade de Deus, que tornou as suas promessas irrevogáveis (v. esse mesmo conceito em 6.17; 11.11; 13.5).
Por último, os cristãos são exortados a considerar como eles podem se animar uns aos outros para se incentivarem ao amor e às boas obras (v. 24). Essas coisas pertencem à essência do cristianismo. Visto que a sua manutenção depende da interação mútua da comunidade cristã, é absolutamente essencial que a pessoa se reúna com outros cristãos se ela quer ser encorajada ao desenvolvimento espiritual constante. Qualquer tipo de cristianismo solitário é impensável para o autor de Hebreus, que lamenta o fato de que, apesar do Dia estar se aproximando (v. 25), há os que negligenciam os seus encontros (v. 25). Aqui nessas exortações se encontra a trindade paulina da fé (v. 22), esperança (v. 23) e amor (v. 24).
2) Advertência contra a deserção (10:26-39)
A menção da vinda do dia do julgamento e da necessidade de edificação mútua constante dá ao autor os meios necessários para a transição da exortação para a advertência severa, muito semelhante à Dt
Então, porque se tornou psicologicamente endurecido (conforme 3,13) a ponto de não enxergar mais o valor redentor da morte de Cristo, tratando o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado (i.e., o cristão professo, ou talvez o próprio Cristo) como uma coisa comum (v. 29), aí, para ele, não há mais sacrifício pelos pecados (v. 26). Ele rejeitou a única possibilidade de expiação. A única coisa que ele pode esperar é um tipo de juízo mais temeroso do que o que foi infligido ao homem que intencionalmente rejeitou a aliança antiga (v. 27). O juízo mais severo se deve ao fato de que a aliança que ele rejeitou é maior, pois nesse ato ele pisou aos pés o Filho de Deus (observe o título), profanou o sangue da aliança e insultou o Espírito da graça (v. 29). O autor conclui essa advertência sombria com um lembrete de que o Deus vivo (v. 31) não ameaça em vão: eu retribuirei, diz o Senhor, e as Escrituras (que não podem falhar) prometem que 0 Senhor julgará o seu povo (v. 30).
Mesmo assim, de maneira idêntica à Dt
Moody
1-4. A velha aliança falhou. Foi simples sombra (skia) das coisas melhores por vir, uma imagem (eikon) do mal. Por causa disto, era fútil, em última análise, pois nunca deu a ninguém maturidade na fé e confiança. Se tivesse produzido crentes perfeitos, não teria sido substituída. O problema do pecado teria sido resolvido. O fato claramente apresentado é que as ofertas anuais e o sangue dos sacrifícios dos animais não podiam tirar o pecado. A palavra vital no versículo 4 é impossível (adynaton). Esta é uma declaração forte, conclusiva e verdadeira.
4) A Nova Aliança é Completa, Perfeita e Operante. He 10:1-18.
Como os pecados podem ser removidos? A velha aliança oferecia um meio para o perdão dos pecados. Era satisfatório? O método funcionava? Estas perguntas formam o alicerce da fase final do argumento.
Francis Davidson
Em contraste com essa realidade substancial-a imagem real das cousas (10,1) -tudo quanto a antiga lei judaica tinha para oferecer era apenas uma sombra, ou representação esboçada, dos bens (ainda) vindouros (10.1). Seus sacrifícios, anualmente repetidos, não tinham o poder de efetuar um benefício permanente para aqueles que por intermédio dos mesmos se achegassem a Deus. Pelo contrário, a sua contínua repetição era, antes de tudo, uma prova de sua própria ineficácia para completar a obra de purificação e, em segundo lugar, um testemunho sobre o fato que aqueles que assim apelavam para os mesmos, não adquiriam, por seu uso, qualquer livramento autêntico do senso de culpa (1-2). Pois tais sacrifícios animais jamais têm o poder de remover pecados (4). Mas, o que eles não puderam fazer, Cristo fez eficazmente.
5. SUA OFERTA CUMPRIU A VONTADE DE DEUS NO TOCANTE AO SACRIFÍCIO (He 10:5-58) -Foi desse modo que Ele efetuou a santificação do povo de Deus. Em outras palavras, o ter Ele se oferecido a Si mesmo foi a realidade da qual os sacrifícios efetuados segundo a lei eram apenas a sombra. Por causa da ineficácia daqueles sacrifícios, havia um sentido importante (a respeito do qual as Escrituras do Antigo Testamento algo diziam) em que Deus não estava satisfeito com os mesmos, e não os desejava. Em seu próprio lugar, serviram a determinado propósito. Mas as mesmas Escrituras, que falavam do desagrado de Deus nesses sacrifícios, também indicavam que Deus tinha em mente um melhor sacrifício (6-9). Sua vontade, para com o sacrifício, seria cumprida quando certa Pessoa, na plena liberdade de livre arbítrio moral, qualificada para assim agir, haveria de devotar-se, em Sua vida humana, ao cumprimento da vontade de Deus, oferecendo Seu próprio corpo. Semelhantemente, as Escrituras proféticas ensinam que isso seria o que o Cristo de Deus haveria de escolher, vindo a este mundo em cumprimento do padrão e em obediência aos princípios estabelecidos nas Santas Escrituras. (O parêntese no vers. 7 significa "segundo a orientação das coisas ali escritas para meu aprendizado"). Além disso, o modo como a rejeição aos sacrifícios animais e como a Pessoa prometida para vir fazer a vontade de Deus precedem e seguem-se no mesmo Salmo (Sl
6. EM CONSEQÜÊNCIA DE SEU SACRIFÍCIO CONSUMADO E ÚNICO, CRISTO ACHA-SE ENTRONIZADO, CERTO DE VITÓRIA COMPLETA (He 10:11-58) -Há um notável contraste entre a presente posição de Cristo e Sua expectativa com a posição e a expectativa dos sacerdotes levitas. Eles continuavam aparecendo a fim de continuar oferecendo seus sacrifícios repetidos, mas sem qualquer esperança de que os mesmos pudessem remover pecados (11). Mas Cristo já estava assentado, sinal que Sua obra de oferecimento estava terminada (12). E, mais ainda, Ele está entronizado no lugar de soberania e poder, à mão direita de Deus, tendo a plena certeza, baseada na própria palavra que o Pai Lhe dirigiu (ver Sl
7. NÃO HÁ MAIS NECESSIDADE NEM LUGAR PARA QUALQUER OUTRA OFERTA PELO PECADO (He 10:15-58) -Tal conclusão é aqui baseada sobre o testemunho que o Espírito Santo nos deu nas palavras de uma profecia que declara as bênçãos do novo pacto (ver Jr
John MacArthur
22. O sacrifício perfeito de Cristo (Hebreus
Pela lei, uma vez que tem apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas, não pode nunca, até o ano mesmos sacrifícios por ano, o que eles oferecem continuamente, aperfeiçoar os que se aproximam. Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? Mas nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados.Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta Tu não desejado, mas um corpo Tu me preparaste;. Em holocaustos e sacrifícios pelo pecado tomaste nenhum prazer Então eu disse: Eis , eu vim (no rolo do livro está escrito de mim) para fazer a tua vontade, ó Deus. " "Depois de dizer acima," Sacrifício e ofertas e holocaustos e oblações pelo pecado não te desejados, nem tomaste prazer neles "(que são oferecidos de acordo com a Lei), então Ele disse:" Eis-me aqui para fazer a Tua vontade. " Ele tira o primeiro para estabelecer o segundo. Por isso que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. Todo sacerdote se apresenta dia, ministrando e oferecendo vez após vez os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas Ele, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados de todos os tempos, sentou-se à direita de Deus, esperando a partir desse momento em diante até que seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. E o Espírito Santo também dá testemunho de nós; para depois de dizer: "Esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o SENHOR : Porei as minhas leis em cima de seu coração, e sobre a sua mente as escreverei, "Ele, então, diz:" E os seus pecados e das suas iniqüidades não me lembrarei mais. " Ora, onde há perdão dessas coisas, já não há qualquer oferta pelo pecado. (10: 1-18)
Há uma história de uma aldeia Inglês cuja capela tinha um arco no qual estava escrito: ". Nós pregamos a Cristo crucificado" Durante anos, homens de Deus pregado lá e eles apresentaram um Salvador crucificado como o único meio de salvação. Mas, como a geração de pregadores piedosos passado, surgiu uma geração que considera a cruz e sua mensagem antiquada e repulsivo. Eles começaram a pregar a salvação por exemplo de Cristo, e não por seu sangue. Eles não vêem a necessidade de Seu sacrifício. Depois de um tempo, hera se arrastou até o lado do arco e cobriu a palavra "Crucificado", e só "nós pregamos a Cristo" era visível. Então a igreja decidiu que a sua mensagem não precisa ser mesmo confinada a Cristo e da Bíblia. Assim, os pregadores começaram a dar discursos sobre questões sociais, política, filosofia, o rearmamento moral, e tudo aquilo que aconteceu para despertar o interesse. A hera no arco continuou a crescer até que cobriu a terceira palavra. Em seguida, ele simplesmente dizia: "Nós pregamos."
No culto, sofisticado Corinto, Paulo estava "determinado a não saber nada entre [eles], senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co
No capítulo 9, vimos a necessidade de Seu sacrifício; aqui vemos o personagem de Seu sacrifício. Os seis primeiros versos estabelecer as bases, mostrando a ineficácia dos antigos sacrifícios. Nós pisar aqui algum terreno familiar no estudo desta epístola.
O fracasso dos sacrifícios do Antigo
Sob a Velha Aliança, os sacerdotes estavam ocupados durante todo o dia, do amanhecer ao pôr do sol, abate e sacrificar animais. Estima-se que na Páscoa até três cem mil cordeiros seria morto dentro de uma semana. O abate seria tão grande que o sangue corria para fora da terra Templo através de canais especialmente preparados no ribeiro de Cedrom, que parecia estar a funcionar com sangue.
Mas não importa quantos sacrifícios foram feitos, ou quantas vezes, eles eram ineficazes. Eles falharam em três maneiras: eles não podiam levar o acesso a Deus; eles não poderiam remover o pecado; e eles eram apenas externa.
Eles não poderia levar o acesso a Deus
O grande clamor no coração dos santos do Antigo Testamento era para estar na presença de Deus (conforme Ex
Eram sombras e só poderia refletir a própria forma das coisas boas que estão por vir, as realidades dos privilégios e bênçãos da salvação. A lei só imaginado essas coisas. Os antigos rituais e práticas "são uma mera sombra do que está por vir, mas a substância pertence a Cristo" (Cl
Sombra ( skia ) refere-se especificamente a uma pálida sombra, em contraste com um forte um, distinto. A lei e as cerimônias e rituais juntos foram apenas uma pálida sombra das coisas que Cristo traria. Eram forma sem substância. Eles retrataram algo real, mas não foram eles mesmos real.
A própria forma ( Eikon ), por outro lado, indica uma réplica exacta, uma representação completa, ou reprodução detalhada. Se a fotografia tinha sido na existência, em seguida, o escritor, possivelmente, teria chamado uma fotografia de uma fotografia clara, nítida, detalhada em cores. O Espírito está dizendo que o sistema antigo era uma sombra, enquanto que o novo sistema é a substância real, a própria realidade. Antes de Cristo, ninguém poderia chegar mais perto das coisas boas de Deus do que as sombras deles.
Judaísmo é hoje, mesmo sem muitos das sombras. Os judeus têm as Escrituras, o que nos referimos como o Antigo Testamento, e eles continuam a celebrar certos dias de festa. Mas eles não têm tabernáculo ou templo ou sacerdócio, e, portanto, não há sacrifícios diária ou anual.Yom Kippur ainda é observado, mas sem um sumo sacerdote, sem um altar, e sem um cordeiro sacrificial. Porque modernos judeus incrédulos se recusam a reconhecer a Deus Nova Aliança feita com eles, até mesmo o velho perdeu muito de seu significado. O que na melhor das hipóteses era pálida, desvaneceu-se ainda mais. O que sempre foi indistinta tornou-se ainda mais indistinta. A maioria dos judeus seguir nem as Escrituras, nem as cerimônias. Eles não vão aceitar o novo sacrifício e perderam mesmo o velho. Se, durante o tempo em que o pacto anterior estava em vigor, os antigos sacrifícios nunca poderia fazer perfeito , quanto menos eficaz que eles agora ele-mesmo que, de alguma forma, eles continuaram?
Para tornar perfeito ( teleioō ) é trazer para a conclusão, para trazer ao fim pretendido. O fim para o qual a Antiga Aliança apontou foi o acesso a Deus, a salvação completa, mas nunca foi a intenção de trazer os homens a Deus. Não fazia perfeito, porque Deus nunca quis que ele para fazer perfeito. Sua Proposito era imaginar, não para aperfeiçoar.
Mais uma vez o escritor salienta que os mesmos sacrifícios foram oferecidos , ano após ano, ... continuamente . A repetição dos antigos sacrifícios é um tema que se repete-se muitas vezes em Hebreus. Você pode empilhar sombra na sombra sobre sombra, e você ainda não tem substância. A repetição de um símbolo é como se multiplicando com zero. Não importa quantas vezes você repetir o processo, o resultado nunca aumenta.
Por que, então, Deus ir para todos os problemas para estabelecer a Antiga Aliança, com suas cerimônias sombra, seus rituais de sombra, os seus sacrifícios de sombra? Qual foi o ponto? Como vimos, o primeiro ponto era simplesmente que, mesmo como uma sombra, que tinha umpropósito -para refletir a realidade de que era a sombra. Ele apontou para a salvação que estava por vir. Era para fazer o povo de Deus expectante. "Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação" (1Pe
Em segundo lugar, o propósito dos sacrifícios sombra era lembrar o povo de Deus que a pena do pecado é a morte. O sangue que, por vezes, fluía do altar veio de animais que foram mortos como sacrifício pelo pecado. As pessoas eram constantemente lembrados de que o salário do pecado é a morte, porque a morte estava acontecendo durante todo o dia ao longo de sua história como animais estavam sendo abatidos.
Em terceiro lugar, Deus deu a Seu povo, os sacrifícios como uma cobertura para o pecado. Até mesmo uma sombra é melhor do que nada se pode a algum pecado cover grau. Quando adequAdãoente oferecido a partir de um verdadeiro coração da fé, os antigos sacrifícios removido julgamento imediato, temporais de Deus. Desprezar os sacrifícios era para ser extirpada do seu povo e de incorrer Sua pena temporal, porque ele traiu um coração descrente, desobedientes. Esses sacrifícios eram temporais e eles tiveram algum efeito temporal e valor. Eles não poderiam trazer uma pessoa na presença de Deus, mas eles foram importantes na manutenção de uma demonstração de relacionamento de aliança de uma pessoa a Ele.
Eles não poderia remover o pecado
Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? Mas nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. (10: 2-3)
Com a sua sombra, os sacrifícios de animais poderia cobrir, mas nunca remover o pecado. No entanto, a remoção do pecado é o que os homens precisam. Pecado e culpa comer fora em nós. Mas o sistema antigo não poderia remover o pecado ou culpa. Se ele poderia ter, os sacrifícios teria parado. Depois de retirar o pecado, eles deixariam de ter sido necessário.
Os antigos sacrifícios não só não removeu o pecado, mas eles eram um constante lembrete de que não podia. Nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. Mesmo a cobertura do pecado era temporário. Durou apenas até a próxima pecado. Era um sistema oneroso, decepcionante.
Suponha que você ficar doente e o médico dá-lhe uma receita médica. Você obtê-lo preenchido e começar a tomar o medicamento. Se funcionar, cada vez que você olhar para a garrafa que você está feliz e são lembrados de que você está curado, que a doença desapareceu. Mas se isso não funcionar, cada vez que você olhar para a garrafa que você lembra que o medicamento é ineficaz e que você ainda está doente. Por vezes, pode dar alívio dos sintomas, mas não faz nada para curar a doença. Uma pessoa que tem de tomar um medicamento para se manter vivo não pode ser dito para ser curado.
Os antigos sacrifícios e cerimônias tiveram um pouco esse mesmo efeito sobre Israel. Em vez de remover os seus pecados, eles só deram um alívio temporário e foram um lembrete constante de que seus pecados ainda estavam lá. Outro ano, outro cordeiro, um outro sacrifício e os pecados ainda estavam lá. Os sacrifícios continuava a lembrar as pessoas de que elas eram pecadores, e que eles estavam à mercê de Deus e não poderia entrar em Sua presença. Longe de apagar o pecado, os sacrifícios tabernáculo e no templo só serviu para chamar a atenção para isso.
Consciência em 10: 2 traduz a mesma palavra grega ( suneidēsis ) assim como "consciência" em 9: 9; 10:22; e 13:18. O significado básica é a mesma em todos os quatro locais. A palavra tem a ver com a consciência inata do homem de errado em sua vida e de seu sentimento de culpa por causa disso. A consciência é construída em maquiagem do homem. Ele atua em nossas mentes e corações tanto quanto dor age sobre nossos corpos. Culpa reage a lesão moral e espiritual da mesma forma que a dor reage a lesão física. Ambos são sistemas de alerta.Também não é agradável, mas ambos servem um bom propósito.
Crentes do Antigo Testamento nunca foram libertados a partir da presença e da consciência de culpa nem, consequentemente, da ansiedade e da tensão que ele traz (ver Rom. 5-6). É uma bênção maravilhosa para os cristãos sabem que não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo (Rm
Eles eram apenas External
Os antigos sacrifícios também eram ineficazes porque eles eram apenas externa. Eles nunca chegou ao coração do problema. O pecado é muitas vezes manifesta exteriormente, mas sua causa é sempre interno. Os antigos sacrifícios não tinha como chegar dentro de uma pessoa e transformando-o . Pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados. Esses sacrifícios só santificado "para a purificação da carne", o externo, mas "o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus "(9: 13-14), purifica a nossa consciência, o interno.
Não houve relação real entre o pecado de uma pessoa e um sacrifício animal. A relação foi apenas simbólico, típica. Era impossível que o sangue de um animal amoral para trazer perdão por ofensa moral de um homem contra Deus. Só Jesus Cristo, a união perfeita da humanidade e divindade, poderia satisfazer a Deus e purificar o homem. Só Sua morte poderia ser o último sacrifício, o único sacrifício eficaz.
Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta Tu não desejado, mas um corpo Tu tens preparado para mim; em holocaustos e sacrifícios pelo pecado tomaste nenhum prazer (10: 5-6. )
É essencial saber que as cerimônias externas teve um requisito interno para torná-los aceitáveis a Deus. A pessoa que não sacrificou fora de um coração honesto não estava coberto até mesmo externamente ou cerimonialmente (ver Amós
Como Samuel lembrou Saul quando o antigo sistema era relativamente novo, "o obedecer é melhor do que o sacrificar, eo atender do que a gordura de carneiros" (1Sm
Quando sacrifícios não foram oferecidos no espírito certo, eles não podiam sequer cobrir o pecado temporariamente. Eles ainda perderam seu valor simbólico. Eles eram mera forma sem conteúdo e foram absolutamente inútil. Em vez de agradar a Deus, eles se tornaram uma abominação que Odiava (13
A eficácia do novo Sacrifice
A ineficácia de sacrifícios de animais está agora em comparação com a eficácia do sacrifício de Cristo. Sete superioridades da nova são mencionados.
Ele reflete Eterna 5ontade de Deus
Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta Tu não desejado, mas um corpo Tu me preparaste; ... Então eu disse: Eis-me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer a Tua vontade, ó Deus "(10:. 5, 7)
O sacrifício de Cristo foi eficaz em primeiro lugar, porque era a vontade de Deus o tempo todo. Na mente de Deus, antes que o mundo foi criado, Ele sabia que o velho sistema seria ineficaz. Desde o início ele tinha planejado que Jesus viria e morrer . Quando Ele vem ao mundo, ... Ele diz: "um corpo Tu tens preparado para mim . " Quando Cristo estava pronto para ser encarnado, que está na borda do céu, por assim dizer, falando com Seu Pai, Ele reconheceu que seu próprio corpo era para ser o sacrifício que iria agradar a Deus.
Deus nunca poderia ter sido satisfeito com oferendas de animais e tornou-se menos satisfeitos com eles como eles se tornaram uma farsa e uma zombaria. Para muitos ofertantes tinham vindo a ser ritual religioso sem sentido, e não tinha nada a ver com a obediência ou a fé.
Suprema missão de Jesus na Terra era fazer a vontade do Pai. Mais e mais nos evangelhos, Jesus fala de sua tendo chegado a fazer a vontade do Pai e só a vontade do Pai. Seu sacrifício foi perfeito, porque ele foi oferecido em perfeita obediência a Deus. Durante as tentações do deserto, o objetivo de Satanás era dissuadir Jesus de Sua missão divina, para transformá-lo a partir da vontade de Seu Pai. Satanás ainda levou os discípulos involuntários para tentar dissuadir Jesus de Sua missão, como quando Pedro, pensando que ele estava mostrando lealdade para com seu Mestre, Jesus repreendeu por sugerir que Ele tinha que morrer e ser ressuscitado (Marcos
Desde o ensinamento de Jesus para eles, os discípulos devem longo de antemão já perceberam que o ministério de seu Senhor foi para levar a seu sofrimento e morte. Eles devem, de fato, já conhecido este a partir das Escrituras. Eles sabiam que Ele era o Messias, e eles devem ter sabido que o Messias havia de vir a morrer. O que poderia ter sido uma previsão mais clara da morte sacrificial do Messias do que estas palavras de Isaías?
Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. (Isaías
Ele não estava a morrer em si mesmo, é claro, que era último ato de Jesus de obediência, mas sim o pecado total de sua tomada do homem sobre si mesmo em sua morte. Seu maior teste de obediência estava no jardim, quando orou: "Pai Abba Todas as coisas são possíveis para Ti;! Remover de mim este cálice; todavia não o que eu quero, mas o que tu queres" (Mc
Na cruz, Jesus estava dizendo: "Pai, eu sei que você não está satisfeito com o velho sistema e os antigos sacrifícios, mas eu sei que você está satisfeito comigo e com o meu sacrifício. Então, terei prazer em pagar o preço da obediência".
Ele substitui o antigo sistema
Depois de dizer acima, "Sacrifício e ofertas e holocaustos e sacrifícios pelo pecado não tens? Desejados, nem tomaste prazer neles" (que são oferecidos de acordo com a Lei), então Ele disse: "Eis-me aqui para fazer a Tua vontade. " Ele tira o primeiro para estabelecer o segundo. (10: 8-9)
O escritor continua seu comentário sobre o Salmo
Ele santifica a Crente
Por isso que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. (10:10)
O novo sacrifício é eficaz porque santifica o crente, faz com que ele santo. O sistema antigo não tinha como fazer um homem santo. Para ser santificado, ou santificado ( hagiazo ), significa, basicamente, ser separado. Quando a palavra é usada nas Escrituras dos homens, ele sempre se refere a estar separado por Deus para Deus. Deste mesmo grupo palavra grega que também terá santo. Em termos bíblicos, um santo é uma pessoa que Deus separou para Si mesmo. É a vontade de Deus que nos separou, não apenas posicionalmente mas praticamente. "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação" (1Ts
Um ato, em um momento, desde santificação permanente para todos que coloca sua confiança em Jesus Cristo (conforme Cl
Nossa posição de posição diante de Deus e nossa posição prático são, naturalmente, as coisas bastante diferentes. Se estamos em Cristo, vamos sempre estar em Cristo. Esta posição diante do Pai não será modificado um iota por toda a eternidade. Mas a nossa santidade prática, como todos sabemos, é muito mutável. Falando aos cristãos de Colossos, Paulo escreveu: "Portanto, considerar os membros do seu corpo terreno como morto à imoralidade, impureza, paixão lasciva, desejo maligno ea avareza, o que equivale a idolatria ..., e neles você também andou uma vez, . quando você estava vivendo neles Mas agora você também, colocá-los todos de lado: ira, da cólera, da malícia, da maledicência, e linguagem ultrajante de sua boca "(Cl
Ele remove o pecado
Todo sacerdote se apresenta dia, ministrando e oferecendo vez após vez os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas Ele, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados de todos os tempos, sentou-se à direita de Deus. (10: 11-12)
O sacrifício de Cristo é eficaz porque remove o pecado, que a outra aliança nunca poderia fazer. A Nova Aliança passou de sacrifício diário de um único sacrifício, de sacrifícios ineficazes para o único sacrifício perfeitamente eficaz.
Estes dois versos são uma série de contrastes-os muitos sacerdotes com o único Sacerdote, a posição contínua dos antigos sacerdotes com a sentar-se das novas, as ofertas repetidas com o de uma vez por todas a oferta, e os sacrifícios ineficazes que só pecado coberto com o sacrifício eficaz que remove completamente o pecado.
O sistema levítico tinha vinte e quatro ordens, em cada um dos quais havia centenas de sacerdotes que se revezavam que servem no altar. Este sistema não falta para os sacerdotes, mas fez falta eficácia. Todos os padres juntos não poderia fazer um sacrifício eficaz para o pecado.Cristo era apenas um padre, ainda Seu trabalho era perfeitamente e permanentemente eficaz.
Os sacerdotes Levíticos sempre se destacou porque o seu ministério nunca foi terminado. Cristo, depois de Seu sacrifício sentou-se à direita de Deus , porque Seu trabalho estava terminado.
Os sacrifícios levíticos, com todos os seus sacerdotes e toda a sua repetição, poderia nunca tirar os pecados . O sacrifício de Cristo levou os pecados dos crentes de todos os tempos .
Ele destruiu sua Enemies
Esperando a partir desse momento em diante, até seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. (10:13)
O sacrifício de Cristo foi eficaz porque ele conquistou seus inimigos. Todos os sacrifícios do Antigo Testamento não fez nada para se livrar de Satanás. Eles tinham absolutamente nenhum efeito sobre ele em tudo, nem sobre os malignos demônios e as pessoas que o serviam. Mas quando Jesus morreu na cruz, Ele desferiu um golpe mortal para todos os Seus inimigos. Primeiro de tudo, Ele conquistou "o que tinha o poder da morte, isto é, o diabo" (He 2:14). Em segundo lugar, Ele também triunfou sobre todos os outros anjos caídos (Col. 2: 14-15). Em terceiro lugar, Ele desarmou e triumped sobre todos os governantes e autoridades de todas as idades que rejeitaram e se opôs a Deus (Cl
Embora a Nova Aliança era novo, não era uma nova revelação, mas o cumprimento de um antigo. Agora que ele tinha chegado, judeus, mais do que quaisquer outros, devem acolheram com alegria ilimitada e alívio. A promessa não foi Jeremias, mas era de Deus-o muito testemunho do Espírito Santo .
Os leitores estavam sendo colocado nos chifres de um grande dilema, o que eles não podiam escapar. O Espírito Santo, por meio do autor de Hebreus, está dizendo: "Você não pode aceitar o ensinamento de seu próprio amado profeta Jeremias e ainda rejeitam a Nova Aliança ele profetizou. Você não pode aceitar um sem o outro." Para aceitar Jeremiah é aceitar Jesus Cristo. Para rejeitar Jesus Cristo é rejeitar Jeremias (para não mencionar os muitos outros profetas que falavam do Messias) e rejeitar o próprio Espírito Santo.
Ora, onde há perdão dessas coisas, já não há qualquer oferta pelo pecado. (10:18)
O trabalho de sacrifício é feito. Não haverá mais. O perdão já está prevista para aqueles que confiam em um presente perfeito sacrifício. Por que alguém iria querer voltar para os antigos sacrifícios, que nunca foram acabados e nunca eficazes? Para rejeitar é não ter outra esperança do perdão de sempre.
"O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe
Desde pois, irmãos, temos confiança para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel; e vamos considerar como estimular um ao outro ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, mas encorajando um ao outro; e tudo o mais, como você vê o dia aproxima. (10: 19-25)
Existem apenas duas possíveis conseqüências para conhecer o evangelho. Quando uma pessoa sabe a verdade do evangelho, ou ele passa a acreditar ou ele cai de volta para a apostasia. Hebreus
Uma resposta positiva resulta em salvação. Como Paulo deixa claro na bela décimo terceiro capítulo de sua primeira carta aos Coríntios, a salvação envolve fé, esperança e amor. São estes três aspectos da salvação que estão focados em em nossa passagem presente.
Tire próximo na Fé
A primeira base sobre a qual podemos nos aproximar de Deus na fé é o sangue de Jesus . O lugar santo do Tabernáculo, ou o Templo, representava a presença especial de Deus, e somente o sumo sacerdote podia entrar lá uma vez por ano. Mas no sangue derramado de Cristo, seu sacrifício perfeito, temos confiança para entrar no lugar santo , em muito a presença de Deus.
Acredito que irmãos se refere aqui, como em outros lugares em Hebreus e também em Romanos (9: 3), a co-judeus, não irmãos em Cristo. Estes irmãos físicos estão sendo instados, na base do trabalho de base doutrinária cuidadosa que já foi dado, para tomar posse do sacrifício perfeito, Jesus Cristo, para vir com segurança por meio dele em muito a presença de Deus e habitar ali por toda a eternidade. Para um judeu que levou a Antiga Aliança nem um pouco a sério, essa perspectiva era tão impressionante como foi maravilhoso. Percebendo isso, o escritor utiliza todos os argumentos persuasivos para trazê-los a uma decisão positiva.
Se uma pessoa tenta ir à presença de Deus com base em seu próprio caráter, suas próprias obras, ou a sua própria filiação religiosa, ele vai encontrar nenhum acesso. Ele certamente não terá acesso a partir de uma mera profissão verbal de Cristo. "Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus;. Mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, fez temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? ' E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mateus
O sangue de Jesus Cristo, no entanto, vale para tudo, e a pessoa que confia em sua obra expiatória pode vir com ousadia completa diante de Deus, alegando que todas as bênçãos e promessas em seu Filho. Podemos chegar esperando misericórdia e graça (He 4:16), ao invés de justiça. Porque, se Deus nos deu a justiça, Ele teria que nos condena, porque é isso que nós merecemos. Mas Jesus, através do Seu sangue derramado, satisfez a justiça de Deus em nosso favor, para que possamos agora reivindicar misericórdia e graça de Deus. Deus não pode ser justo e condenar-nos que estão em Cristo.
Jesus não deu nenhuma ilustração mais clara ou mais comovente da graça de Deus do que a parábola do filho pródigo. Na verdade, o filho que ficou em casa também foi pródigo, mas a história centra-se em seu irmão, porque seu irmão finalmente percebeu que sua prodigalidade e voltou para casa. Ele não merecia voltar para casa e ele certamente não merecem ser aceito de volta com tal celebração pródiga. Mas foi o amor do pai, não o mérito do filho, que levou o bem-vindos. O filho voltou por desespero, mas ele veio; e sua vinda foi tudo o pai necessário.Tudo o resto o próprio pai fornecidos.
O conceito de simplesmente chegar a Deus foi revolucionária para os judeus e para muitos outros ao longo dos séculos e hoje. Quando Adão pecou, não tinha Deus o colocou para fora do Jardim e colocou os anjos e a espada flamejante para guardar a entrada? E não foram todos os homens proibido, sob pena de morte, para entrar em Sua presença no Santo dos Santos? Mas agora, o escritor diz que o sangue de Jesus, de fato, tem apagaram a espada de fogo, e Ele rasgou o véu do Santo dos Santos em dois. Se você vem por meio dele, você não só pode entrar na presença de Deus, mas você pode vir com confiança.
Caminho de Jesus na presença de Deus é um caminho novo e vivo . A velha maneira não poderia mesmo levar o homem ao simbólico a presença de Deus, cerimonial, muito menos em sua presença real. Mas a nova forma pode trazer-nos lá, através do véu, isto é, pela sua carne .Quando a carne de Jesus foi rasgada, assim era o véu que mantinha os homens de Deus. O sangue de animais permitido apenas o sumo sacerdote para entrar no véu brevemente. O sangue de Jesus permite que todo o que crê nele para entrar no véu de forma permanente.
Novas ( prosphatos ) no versículo 20 é usado apenas uma vez no Novo Testamento. Seu significado original era "recém abatida." Jesus é a nova maneira, o sacrifício recém abatida, que abre o caminho para Deus. Parece contraditório que o caminho recém abatida, também seria aforma viva . Mas a morte de Jesus venceu a morte e dá vida. Sua morte é a única forma de vida que é eterna.
Enquanto Jesus estava pregando e ensinando e curando, isto é, enquanto ele estava vivo, sua carne era uma barreira para a presença de Deus, assim como foi o véu no Tabernáculo. Um Salvador não crucificada não poderia ter salvo. Se Jesus só havia de vir ao mundo e ministrou em Sua carne, Ele não poderia ter sido Salvador, não importa quantos anos Ele pode ter pregado ou quantos mais mil milagres que Ele pode ter sido executado. Contanto que sua carne estava vivo era uma barreira, no sentido de que só pelo seu sacrifício poderia pecados dos homens ser expiado ea maneira Faven ser aberto. Quando o véu física do templo terreno foi dividido em dois durante a crucificação de Jesus, o véu espiritual, por assim dizer, da sua carne, também estava rasgada.
Jesus não só abriu o caminho para Deus, mas Ele é agora o nosso grande sacerdote sobre a casa de Deus . Ele não se limita a mostrar o caminho para Deus, ou mesmo apenas fornecer o caminho para Deus; Ele leva -nos com Ele a Deus e ministros para nós no céu. A paráfrase de Rm
Aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura. (10:22)
Sincero ( alethinos ) significa genuíno, sem superficialidade, hipocrisia, ou segundas intenções. Vindo de Deus com plena certeza requer um compromisso que é genuíno.
A nação de Judá, como muitas pessoas, muitas vezes, tinha chegado a Deus com qualquer coisa, mas um coração sincero. "'Judá não voltou para mim de todo o seu coração, mas sim no engano, diz o SENHOR "(Jr
Um certo tipo de fé é construído sobre a natureza humana. Mesmo no nível puramente humano, terrestre, que não poderia funcionar sem ele. Nós comemos comida feita a partir de uma lata ou caixa que comprar na loja, com confiança perfeito que não vai nos prejudicar. Nós abrir a torneira, despeje um copo de água, e beber, sem dúvida. Aceitamos pagamento em papel impresso, porque temos fé que o governo vai apoiar a sua dinheiro. Sem fé, a sociedade não poderia operar.
Mas a fé salvadora não só exige a fé em um objeto diferente, requer a fé de uma fonte diferente. Podemos confiar em alimentos, água e dinheiro por nossa própria vontade, a nossa própria decisão. A fé em Jesus Cristo deve incluir nossa própria decisão, mas deve proceder a partir de decisão de Deus. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef
Cleansing dos nossos corações se refere à satisfação da justiça de Deus, a expiação dos nossos pecados, que é necessária antes de podermos ser aceitável a Ele.
Santificação prática
A outra parte da limpeza, tendo os nossos corpos lavados com água pura , não se refere ao batismo, mas tem a ver com a nossa vida, com a forma como o Espírito Santo muda nossas vidas. É a mesma limpeza mencionada por Paulo em Tt
Estes dois aspectos de limpeza são inseparáveis. Quando um homem vem a Cristo, ambos acontecem. A morte de Cristo paga a pena do pecado para nós e Deus está satisfeito; eo ato de purificação do Espírito Santo começa a nos mudar por dentro e fica satisfeito. Justiça e retidão de Deus são ambos satisfeitos; e, por isso, um crente pode entrar na presença de Deus com confiança.
Os três requisitos de Fé
A fé que Deus honra, a fé que é de um coração sincero, requer três coisas: senti necessidade, conteúdo e compromisso.
Necessidade sentida
A fé não pode começar até que uma pessoa percebe sua necessidade de salvação. Se ele está sem Cristo, ele precisa de salvação se ele reconhece-lo ou não. Mas ele não terá razão para acreditar que até a sua necessidade é sentida , até que ele seja reconhecido. Quando Saul estava perseguindo a igreja, ele tinha uma grande necessidade para a salvação, mas ele certamente não sentia necessidade disso. Ele estava completamente convencido de que ele estava fazendo a vontade de Deus. Somente quando o Senhor confrontou dramaticamente na estrada de Damasco fez sua necessidade se tornar conhecido e sentido-em caso de Saul, muito profundamente. A necessidade não pode, em primeiro lugar, ser claramente entendido. Na estrada de Damasco, Saulo não poderia ter explicado a sua necessidade espiritual da maneira que ele foi capaz de fazer alguns anos mais tarde, quando ele escreveu o livro de Romanos. Ele simplesmente sabia que algo estava muito errado em sua vida e que a resposta estava em Deus. Ele sabia que ele precisava de alguma coisa do Senhor.
Muitas vezes senti necessidade de uma pessoa é apenas parcial. O primeiro sentimento de necessidade só pode ser para um propósito na vida ou de alguém para nos amar e cuidar de nós. Ou pode ser um sentimento de necessidade de perdão e remoção de culpa, para a paz interior. A coisa mais importante é que a pessoa perceber que a resposta à sua necessidade é em Deus. As pessoas vieram a Jesus, por muitas razões, algumas delas bastante superficial. Mas quando chegaram, Jesus reuniu todas as suas necessidades. Eles podem ter sentido apenas uma necessidade para a cura física, mas Ele também ofereceu cura espiritual. Necessidade sentida não requer compreensão teológica da doutrina da salvação, só um coração sincero que sabe que precisa de salvação. Por outro lado, uma pessoa que não se sente a necessidade de salvação, não importa o quão boa a sua teologia, está longe de fé em Deus. Necessidade sentida é essencial, mas insuficiente por conta própria.
Conteúdo
A pessoa não tem que compreender o pleno conhecimento e compreensão da doutrina da salvação antes que ele possa ser salvo, mas ele faz precisa a verdade do evangelho (1 Cor. 15: 1-5) que ele está perdido no pecado e precisa do Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ele deve saber o evangelho. A idéia de "fé cega" soa espiritual, mas não é bíblico. Mesmo os grandes pessoas de fé não vai saber muitas das coisas sobre Deus até que vejam o seu Senhor face a face no céu. Mas Deus não exige fé, sem dar razão para a fé. O escritor de Hebreus, por exemplo, acumula verdade sobre a verdade e apresenta Jesus como os judeus 'Messias prometido. Ele também mostra que a Nova Aliança é muito superior ao Velho, que os antigos sacrifícios eram ineficazes, e que só o novo sacrifício pode trazer uma pessoa para Deus, e assim por diante.
A seguinte história é contada de Channing Pollock, um dramaturgo bem conhecido. Mr. Pollock estava colaborando com outro autor em escrever uma peça de teatro. Como eles estavam trabalhando tarde da noite em Nova York apartamento de Pollock, algo no trabalho que estavam fazendo causou o amigo para dizer a Pollock, "Você já leu o Novo Testamento?" Pollock disse que não tinha, e eles continuaram a trabalhar até de manhã cedo, quando eles se separaram. Pollock foi para a cama, mas não conseguia dormir. Ele estava incomodado com a pergunta de seu amigo, simples e casual embora parecesse. Ele finalmente saiu da cama e procurou o apartamento até que encontrou um Novo Testamento. Após a leitura do evangelho de Marcos, através, ele se vestiu e caminhou pelas ruas até o amanhecer. Mais tarde, contando a história para o amigo, ele disse: "Quando voltei para casa, encontrei-me em meus joelhos, apaixonado por Jesus Cristo." Começando com uma necessidade sentida, vaga como era, então ele olhou para a verdade e sua evidência, e creu.
Compromisso
O clímax da fé é compromisso. Professar Cristo, sem compromisso com Cristo, não é fé salvadora.
Meu pai disse muitas vezes a história de um equilibrista que gostava de andar de um fio através Niagara Falls, de preferência com alguém em suas costas. Muitas pessoas no banco manifestou total confiança em sua capacidade de fazê-lo, mas ele sempre teve um tempo difícil obter um voluntário para subir em cima dele.
Muitas pessoas expressam completa confiança em Cristo, mas nunca confiar-se a Ele.
Como tradutor missionário nas Novas Hébridas, João Paton foi frustrado em seu trabalho por um longo tempo, porque as pessoas não tinham palavra para a fé. Um dia, um homem que estava trabalhando para ele entrou na casa e deixou-se cair numa cadeira grande. O missionário perguntou-lhe o que a palavra seria para o que ele tinha acabado de fazer. A palavra do homem deu em resposta foi o Paton utilizado para a fé em sua tradução do Novo Testamento. Sem hesitação ou reserva, o homem havia cometido totalmente o seu corpo para a cadeira. Ele sentiu sua necessidade de descanso, ele estava convencido de que a cadeira desde um lugar para descansar, e ele se comprometeu com a cadeira de descanso. Um crente deve, da mesma forma, comprometer totalmente a sua vida ao Senhor Jesus Cristo. Só então é a fé, a fé salvadora.
Apegar-se na Esperança
Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. (10:23)
A segunda parte de uma resposta positiva ao evangelho é a esperança. Os melhores manuscritos gregos do presente texto a palavra Elpis ("esperança"), ao invés de pistis ("fé"), como na versão Rei Tiago. Uma pessoa que realmente confia, não pode deixar de ser esperançoso. Um crente sem esperança é uma contradição em termos.
Da mesma forma, uma pessoa que é genuinamente esperançoso realizará rápido. Aquele que deixa para ir perdeu a esperança; e aquele que ainda tem esperança ainda vai segurar. Continuando é uma marca de fé e de esperança. Segurando em não manter nos salvou, mais do que boas obras nos fará salvo. Mas ambas são provas de que somos salvos. Muitas pessoas que confessaram Cristo continue a prestar depoimento, por suas vidas, que eles nunca tenham conhecido.
Eu testemunhei uma confissão de Cristo, seguido pelo batismo, de um homem que logo depois abriu uma discoteca e bar pornográfico. Sua vida é um exemplo extremo de mostrar a correspondência para o Cristo que ele havia confessado. A "confissão" de sua vida contradizem a confissão de seus lábios. Ele não segure firme a confissão da sua fé e esperança em Jesus Cristo.
Segurando-se o lado humano da segurança eterna. Os reformadores chamou de "a perseverança dos santos." Não é algo que podemos fazer para nos manter salvos, mas é uma evidência, no lado humano, que somos salvos. É um paradoxo, assim como é a doutrina da eleição. Deus escolhe soberanamente aqueles que são salvos, mas ele não vai salvar ninguém que não acredita. Deus nos mantém seguros em Seu Filho, mas nossas próprias vontades, expresso em segurando na perseverança, também estão envolvidos. Como o mais forte teólogo calvinista reconhece a soberania de Deus não exclui a responsabilidade do homem. Jesus disse: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo
Estes tipos de resposta foram exemplificados por aqueles que ouviram e viram Jesus. Durante a primeira Páscoa de seu ministério ", muitos crêem no seu nome, vendo os sinais que ele estava fazendo." Mas Jesus, conhecendo os seus corações não estavam com Ele, "não estava confiando-se a eles" (João
Da mesma forma, "muitos, mesmo dos governantes creram nele, mas por causa dos fariseus não estavam confessando-O, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram a aprovação dos homens, em vez de a aprovação de Deus" (João
Um grupo ficou tão impressionado com sinais e milagres que eles o chamavam de Jesus ", o Profeta que devia vir ao mundo", e "tinham a intenção de vir e levá-lo à força para fazê-lo rei" (João
Um verdadeiro crente será em torno de no final. Ele pode tornar-se desanimado ou frustrado, e, ocasionalmente, cair em um hábito pecaminoso. Mas ele vai segurar firme a confissão da sua esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel . Uma verdadeira fé do crente e da esperança nunca são em vão, porque eles estão em um Deus que é fiel a suas promessas. "Fiel é o que vos chama, e ele também vai trazê-lo para passar" (1Ts
Era uma vez um menino cujo pai o deixou em um canto da baixa uma manhã e disse a ele para esperar lá até que ele voltasse em cerca de meia hora. Mas o carro do pai quebrou e ele não conseguiu chegar a um telefone. Cinco horas se passaram até que o pai conseguiu voltar, e ele estava preocupado que seu filho estaria em um estado de pânico. Mas quando o pai chegou lá, o menino estava em pé na frente da loja centavo, olhando na janela e balançando para frente e para trás em seus calcanhares. Quando o pai o viu, correu até ele e jogou os braços ao redor dele e abraçou e beijou. O pai pediu desculpas e disse: "Você não estava preocupado? Você pensou que eu nunca ia voltar?" O menino olhou para cima e respondeu: "Não, pai. Eu sabia que você estava vindo. Você disse que faria."
As respostas de Deus pode parecer muito tempo a chegar, e nossa espera pode ser desconfortável ou mesmo dolorosa. Mas ele sempre vai fazer exatamente como Ele disse que vai fazer. A razão pela qual nós podemos segurar firme a nossa esperança, sem vacilar é que aquele que prometeu é fiel .
Incentive no Amor
E vamos considerar como estimular um ao outro ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, mas encorajando um ao outro; e tudo o mais, como você vê o dia aproxima. (10: 24-25)
A terceira marca de uma resposta positiva ao evangelho é o amor. A expressão particular de amor mencionado aqui é o amor comunhão. Os leitores judeus estavam tendo dificuldade em romper com a Antiga Aliança, com o Templo e os sacrifícios. Eles ainda estavam segurando o legalismo e ritual e cerimônia, as coisas externas do judaísmo. Assim, o escritor está dizendo a eles que uma das melhores maneiras de se apegar às coisas de Deus, as coisas reais de Deus que são encontrados apenas na Nova Aliança de Jesus Cristo, é estar em comunhão do Seu povo, onde eles poderia amar e ser amado, servir e ser servido. Não há lugar melhor para vir todo o caminho para a fé em Cristo, ou a esperança continuamente nele, que a Igreja, seu Corpo.
O desenho dia perto poderia referir-se a iminente destruição do Templo, que trouxe todos os sacrifícios e rituais ao fim. A Antiga Aliança simplesmente não poderia funcionar sem o Templo, que, quando o livro de Hebreus foi escrito, estava prestes a ser destruído por Tito. Mas eu acredito que a referência principal é a vinda do Senhor, o que torna a passagem se aplica a todos nós. O único lugar onde podemos permanecer firmes até que Ele volte está com Seu povo. Precisamos uns dos outros. Precisamos estar em comunhão uns com os outros, como se mutuamente reforçar-se mutuamente e encorajar uns aos outros.
Alguns anos atrás, um jovem sentou-se ao meu lado em um avião e que iniciou uma conversa. Quando ele descobriu que eu era um ministro, ele disse: "Eu costumava pertencer a uma igreja, mas parece-me que a relação de uma pessoa com Cristo deve ser pessoal, e não institucional. O que você acha?" Depois de agradecer ao Senhor em silêncio para proporcionar uma oportunidade tão aberto como testemunha, eu disse: "Eu certamente concordo com você." Ele então perguntou se eu sabia como ele poderia ter um relacionamento pessoal com Cristo para que eu também respondeu de forma afirmativa. Eu pensei comigo mesmo: "Ele certamente parece sentir a sua necessidade de Cristo", e então eu perguntei se ele tinha estudado a verdade do evangelho e as provas para as alegações de Cristo. Ele respondeu: "Sim, mas eu só não sei como chegar a Ele." "Você está pronto para comprometer-se a Ele?" Perguntei. Ele disse que ele era, e como nós oramos juntos ele fez o compromisso. No domingo seguinte, ele estava em nosso culto da manhã, e depois me perguntou se a nossa igreja tinha alguma coisa acontecendo durante a semana de que ele poderia se envolver em. Este jovem deu todos os indícios de ser um verdadeiro crente. Ele sentiu a sua necessidade, ele estudou as provas, ele fez um compromisso com Jesus Cristo, e estava mostrando todo o desejo de agarrar-se a Cristo e ter comunhão com o Seu povo.
O escritor está dizendo muito simplesmente, "A porta está aberta, o caminho é disponibilizado para entrar na presença de Deus. Venha e ficar e comunhão com o Seu povo, e desfrutar da companhia de Deus para sempre."
24. Apostasia: Rejeitando a Cristo (Hebreus
Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O SENHOR julgará o seu povo. " É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.
Mas lembre-se dos dias passados, em que, depois de ser iluminados, suportastes grande combate de aflições, em parte, por que está sendo feito um espetáculo público através de injúrias e tribulações, e em parte por se tornar participantes com os que assim foram tratados. Para você mostrou simpatia para os prisioneiros e aceitastes com alegria a apreensão de sua propriedade, sabendo que você tem para vós uma possessão melhor e quem permanece. Portanto, não jogue fora a sua confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de paciência, para que, quando você tem feito a vontade de Deus, você pode receber o que foi prometido. Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Mas nós não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. (10: 26-39)
Este capítulo poderia ser intitulado, "A Tragédia de Noções sobre Ele", porque lida com aqueles que tinham ouvido o evangelho, havia chegado face-a-face com as reivindicações de Cristo, tinha sido associado de alguma forma com a sua Igreja, mas tinha ido embora. Eram pessoas cujo coração havia sido aquecido em direção ao evangelho de Cristo, que tinha feito um compromisso superficial de fé nEle, e se haviam identificado visivelmente com a verdadeira igreja. Mas seu entusiasmo foi de arrefecimento e o custo de ser um cristão estava ficando muito alta.Eles estavam "ficando mais" o evangelho, e estavam em perigo de se tornar apóstata.
Dos cinco advertências dadas em Hebreus, a única nesta passagem é de longe o mais grave e preocupante. Pode ser o mais sério aviso em toda a Escritura. Trata-se de apostasia.
Quando o evangelho de Jesus Cristo é apresentado com um incrédulo, apenas duas respostas são possíveis. Depois de ter ouvido as verdades básicas e reivindicações de Jesus Cristo, ele quer crer e for salvo ou descrê e torna-se apóstata. Apostasia, como veremos, é o pecado de rejeitar o evangelho para o qual não há perdão. Um útil Escritura na definição de apostasia é 1Jo
Sempre houve apóstatas do caminho de Deus. Dt
Saul, o primeiro rei de Israel, tornou-se apóstata. O Senhor disse a Samuel: "Eu lamento que eu tenha feito Saul rei, porquanto deixou de me seguir, e não executou as minhas palavras" (1Sm
Apostasia não é nova, nem é a atitude de Deus para com ele. É o mais grave de todos os pecados, porque é a forma mais deliberada e intencional de incredulidade. Não é um pecado de ignorância, mas de rejeitar verdade conhecida.
Judas 1scariotes é, naturalmente, o apóstata clássico. Nenhuma outra rejeitava de Cristo já teve a exposição à verdade de Deus, amor e graça como Judas. Ele sabia que o Senhor intimamente. Ele foi um dos doze do círculo íntimo dos discípulos de Jesus. Se ele tivesse acreditado, ele teria se tornado um apóstolo. Mas ele rejeitou a verdade e tornou-se um apóstata. Sua história é a contradição suprema para a desculpa comum ", eu provavelmente iria acreditar em Cristo, se eu só tinha um pouco mais de provas, um pouco mais de luz." Judas tinha a prova perfeita, a luz perfeita, o exemplo perfeito. Por cerca de três anos ele viveu com a Verdade encarnada e Vida encarnado, ainda virou as costas para Aquele que é a verdade ea vida.
A Natureza da Apostasia
Apostasia é uma intencional apostasia ou retirada, a deserção. Paulo foi falsamente acusado por alguns de seus companheiros crentes judeus de usar o evangelho para causar outros judeus cristãos "abandonar" (apostatar) os ensinamentos de Moisés (At
Muitos anos atrás, eu tinha um amigo que muitas vezes foi comigo para Pershing Square, em Los Angeles para testemunhar. Ele foi criado na igreja e foi membro regular e confiável, mas eu sempre senti que algo estava faltando em sua vida. Então, de repente, eu não vê-lo mais.Cerca de três anos depois, encontrei um amigo em comum e perguntou se ela sabia o que tinha acontecido com ele. "Oh, ele é um ateu agora", foi a resposta. "Ele não acredita mais em Deus. Ele aceitou a situação ética, e vê tudo como amoral. Ele não acredita que qualquer coisa é boa nem má em si mesma." Aparentemente, ele teve o suficiente de Deus, e simplesmente virou as costas.
O apóstolo Paulo disse que a apostasia vai ser uma característica dos últimos dias. "O Espírito diz expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa" (1 Tim. 4 : 1-2). No fim dos tempos, os tempos em que eu acredito que estamos vivendo agora, a apostasia se tornará cada vez pior.
Características da Apostasia
Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados. (10:26)
Aqui é, possivelmente, a definição bíblica mais clara e concisa de apostasy- conhecimento de recepção da verdade, ou seja, o evangelho, mas voluntariamente permanecer em pecado. Um apóstata tem visto e ouvido a verdade, ele sabe-o bem, mas ele voluntariamente rejeita.
Apostasia tem duas características principais: o conhecimento da verdade do evangelho e rejeição voluntária do mesmo.
A verdade é conhecido e reconhecido
Cada apóstata é um descrente, mas nem todo incrédulo é um apóstata. Muitas pessoas nunca tiveram a oportunidade de ouvir o evangelho, ainda que parcialmente. Eles são pecadores e, é claro, não crer em Cristo, porque eles nunca ouviram falar dele ou de suas reivindicações. Um apóstata, no entanto, está bem familiarizado com o evangelho. Ele sabe mais do que suficiente para ser salvo.
A língua grega tem duas palavras principais que podem ser traduzidas como "conhecimento". gnose tem a ver com o conhecimento comum, e no Novo Testamento é usado frequentemente para o conhecimento espiritual geral. Mas epignosis , a palavra usada no versículo 26, denota total conhecimento, compreensão e discernimento. Em outras palavras, as pessoas descritas aqui são aqueles que têm muito mais que um conhecimento de passagem com o evangelho. Eles sabem muito bem. Um apóstata tem todas as informações. Ele não tem nada intelectualmente.Ele tem epignosis . Ele está entre os que têm "uma vez foram iluminados, ... provaram o dom celestial", e até "se fizeram participantes do Espírito Santo" (He 6:4.). Se um crente fica aquém de sua fidelidade ao Senhor, o Senhor ainda não falhará em Sua fidelidade para o crente, pois Ele prometeu nunca nos deixar ir. "Ele não pode negar a si mesmo," por falha em sua fidelidade, não importa o que o seu povo fazer. Um cristão pode tornar-se fraco na fé e desobediente, que é ruim o suficiente. Mas isso não é negar o Senhor, que é a apostasia. O apóstata habitualmente continua a não acreditar e habitualmente continua a pecar. João nos diz que "Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus" (1Jo
Falsos mestres
Os falsos mestres também causam a sua quota de apostasia. Na mesma passagem em Mateus, Jesus diz: "E surgirão muitos falsos profetas se levantarão, e enganarão a muitos" (Mt
Negligência
Talvez a causa mais triste de apostasia é negligência. Uma pessoa pode adiar a decisão por Cristo tanto tempo que ele perde a oportunidade. Não decidir por Cristo é decidir contra Ele. Essa pessoa nunca pode perseguir crentes. Ele pode não publicamente, ou mesmo conscientemente, negar a Cristo. Mas, resistindo continuamente o evangelho de Cristo, ele toma sua posição à parte Dele e está em perigo de negligenciar o seu caminho para a apostasia. "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?" (He 2:3). A tradição religiosa tem sido uma das maiores barreiras para o evangelho e um dos colaboradores mais importantes para a apostasia.
Abandonando Cristão Comunhão
Outra causa de apostasia está abandonando a comunhão cristã, que o escritor já mencionado (10:25). O melhor lugar para uma forte influência para Cristo é estar na companhia de crentes. E, especialmente uma vez que ele tenha sido exposto à verdade do evangelho, o pior lugar que ele pode ser é longe de verdadeiros crentes.
Os resultados da apostasia
Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O SENHOR julgará o seu povo. " É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (10: 26-31)
Nenhum sacrifício para o pecado permanece
O primeiro resultado da apostasia é que o apóstata não tem mais um sacrifício que pode expiar seus pecados . Ele é, portanto, além da salvação. O único sacrifício que pode trazer uma pessoa na presença de Deus é o sacrifício do sangue de Cristo na Nova Aliança. Se o sacrifício de Cristo é rejeitado, então toda a esperança de salvação é perdida. Opportunity está desaparecido, a esperança se foi, a vida eterna está desaparecido. Além de Cristo, tudo vale a pena ter se foi. Os antigos sacrifícios, repetidas do judaísmo em breve iria ser interrompido. Eles foram ineficazes, de qualquer maneira. O único sacrifício eficaz já foi feita, e será feito apenas uma vez. Para afastar-se voluntariamente a partir deste sacrifício não deixa sacrifício; deixa apenas o pecado, a pena para o que é a morte eterna.
Traz maior julgamento
Mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. (10:27)
O segundo resultado da apostasia é maior julgamento . Quanto maior o pecado maior é o julgamento. Desde a apostasia é o pior pecado, ele terá o pior julgamento. Deus vê o que sabe a verdade e vai embora como um inimigo, um adversário cujo julgamento é certo e aterrorizante.
Pouco antes de Jesus expulsou os demônios para fora dos dois homens Gadarene, os demônios gritou-lhe: "O que temos a ver com você, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" (Mt
Tão certo como o julgamento dos demônios é o julgamento de todos os que dão as costas para Jesus Cristo. Ao explicar a parábola do joio, Jesus disse aos seus discípulos:
O joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o diabo, e a ceifa é o fim dos tempos; e os ceifeiros são os anjos. Portanto, assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será ele no final da época. O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; naquele lugar lá, ele deve choro e ranger de dentes. (Mt
Alguns momentos depois, Jesus contou outra parábola com o mesmo ponto: o fim dos tempos vai ver a separação dos crentes e não crentes, os crentes para o céu e os incrédulos para o inferno. "Por isso, será no final da época, os anjos virão, e tirar os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes" (13
Paulo dá avisos semelhantes de julgamento, incluindo este em sua segunda carta aos Tessalonicenses:
O Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. (2Ts
Não há nada no Velho Testamento para comparar em termos de gravidade para o julgamento descrito no Novo. As pessoas muitas vezes pensam do Antigo Testamento como mostrando um Deus julgador severo, enquanto o New mostra um de misericórdia e compaixão. Mas a misericórdia de Deus e Sua ira são claramente revelado em ambos os testamentos. É verdade que temos uma visão mais completa e bonita da graça e do amor de Deus no Novo Testamento; mas também temos aqui um quadro mais completo e terrível da sua ira.
Graus de pecado e do juízo
Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele vai merecer que tenha pisado o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (10: 28-29)
Jesus disse a Pilatos: "Aquele que me entregou a ti, maior pecado" (Jo
Jesus também deixou claro que o julgamento, como a culpa, é proporcional ao pecado. "Esse escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, será punido com muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos" (Lucas
O ensino da punição não é tão clara no Antigo Testamento, mas também não é o ensinamento sobre a salvação. A pessoa que pecou sob a Antiga Aliança era culpado e merecedor de castigo. Todo judeu sabia da gravidade da transgressão da lei mosaica. Se tal desobediência foi afirmado pelas testemunhas adequadas, a pena era a morte. Mas o pior criminoso em que a idade não se pode comparar com a pessoa que ouviu o evangelho de Jesus Cristo e ainda rejeita. Essas pessoas vão encontrar-se na seção Judas do inferno, resistindo castigo mais severo .
Longe de ser mais tolerante do pecado hoje, Deus é menos tolerante, porque os homens têm agora incomensuravelmente mais luz. "Tendo em conta os tempos da ignorância, Deus está agora declarando aos homens que todos em todos os lugares devem se arrepender, porque fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos os homens por ressuscitando-o dentre os mortos "(Atos
Rejeição de Deus
Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (10:29)
Apóstatas Rejeitar o Pai
Apostasia envolve rejeição total da divindade-o Pai, o Filho eo Espírito Santo. Assim como a aceitar o Filho é aceitar o Pai, de modo a rejeitar o Filho é rejeitar o Pai. "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo", disse Deus (Mt
Para ter pisado significa ter desprezado, ter contado como inútil. A pessoa que vê uma moeda na calçada pode pensar que é uma lesma e caminhar por ela ou talvez chuta na sarjeta. Ele não se deu ao trabalho de buscá-lo e examiná-lo. Algumas pessoas caminham por Cristo e acho que Ele não é nada. Eles vê-lo claramente, e ter chegado perto o suficiente para examiná-lo com cuidado se eles tivessem escolhido. Mas eles contam-Lo como sem valor, e ir em seu caminho. É uma coisa terrível e condenável para contar como inútil Aquele que o Pai declarou ser de valor infinito.
Apóstatas Rejeitar o Filho
Eu acredito que a frase pela qual ele foi santificado refere-se a Cristo. Ele não pode se referir ao apóstata que está sobre o sangue como impura , porque ele quase não é santificado. A referência, portanto, deve ser o de Cristo. Em Sua oração sacerdotal, Jesus falou de Sua santificando a si mesmo por causa daqueles que acreditaram nele (Jo
O apóstata respeita o sangue de Cristo, como de sangue comum, assim como o de qualquer outra pessoa. Aquilo que custou a Deus o seu Filho, e que custou ao Filho a agonia de se tornar pecado por nós, é contado como inútil. Aquilo que é de valor infinito, ele conta como sem valor.
Apóstatas Rejeitar o Espírito Santo
O homem que foi levado pelo Espírito da graça no trabalho preSalvação de redenção e foi energizada por ele em direção ao arrependimento (João
Ao pisar aos pés o Filho de Deus, que rejeita a Deus, o Pai. Por quanto ao sangue da aliança como impuros, ele rejeita o Filho. Por insultar o líder gentil, graciosa do Espírito, ele rejeita o Espírito. Não admira que ele merece uma punição muito severa.
Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O SENHOR julgará o seu povo. " É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (10: 30-31)
Deus é longânimo, e paciente, e amoroso, e infinitamente misericordioso, não querendo que ninguém pereça (2Pe
Lembre-se ( anamimnēskō ) significa mais do que simplesmente para recordar. Isso significa pensar com cuidado para trás, para reconstruir em sua mente. A idéia é que esses irmãos judeus, que estavam tão perto de salvação, deve, a verdade-a-verdade e caso-a-caso, olhar para trás sobre o que aprenderam e sobre o que tinha experimentado por causa do evangelho de Jesus Cristo. Este seria um forte elemento dissuasor para a apostasia e um forte incentivo para a crença.
Eles tinham a perspectiva de uma possessão melhor e outra permanente. Eles tinham desistido de muitas coisas em reputação do mundo, amigos, posses-para o que eles podiam ver eram as melhores coisas da Nova Aliança. Mas desde que eles não tinham totalmente confiável no Cristo da Nova Aliança, que estavam em perigo de cair de volta para a descrença completa, a partir da qual eles nunca poderia voltar. Eles tinham aprendido muito e experiente demais para ter qualquer desculpa deixou por não acreditar, e assim foram instados suavemente, mas com força para percorrer todo o caminho para a salvação antes de se tornar tarde demais.
Aguardamos a sua Recompensas
Portanto, não jogue fora a sua confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de paciência, para que, quando você tem feito a vontade de Deus, você pode receber o que foi prometido. (10: 35-36)
O segundo elemento dissuasor para a apostasia é a perspectiva de as recompensas para aqueles que acreditam. "Você sabe o que as promessas são", eles dizem. "Você sabe o quão maravilhoso e inigualável e como eles são superiores, e você sabe que Cristo será fiel em cumpri-las. Não deixe que a sua confiança vacilar agora. Reivindique as promessas. Fixe as recompensas. Olhe para trás e lembrar o quão maravilhoso ele uma vez parecia, e olhar em frente à forma como ainda mais maravilhoso que vai ser ".
Eles precisavam de resistência e paciência para evitar que suas circunstâncias atuais de levando-os a voltar para trás. Sua iluminação no evangelho e seu sofrimento e perseguição e perda por associação para o exterior com os crentes não foram projetados para nada. Sua confiança não foi em vão, mas não foi o suficiente. Eles não tinham feito a vontade de Deus totalmente, porque não tinha confiança em Seu Filho totalmente. E até então, não podiam receber o que foi prometido. Eles sabiam que as promessas, regozijou-se nas promessas, e até mesmo havia sofrido pelas promessas. Mas eles não tinham recebido as promessas. A igreja ainda está cheio de pessoas como esta. É o lado negativo de Mateus
Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Mas nós não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. (10: 37-39)
O sofrimento que pode suportar não duraria para sempre, mas a sua salvação em Jesus Cristo faria. O Senhor estaria vindo para definir Seu direito mundo, e Ele não tardará. No entretanto, o caminho para se tornar justo é por fé e da forma como o justo vive pela fé. Do lado humano, a fé é a base da vida espiritual e de vida espiritual. O conhecimento do evangelho é essencial. Sofrimento para o evangelho é possível. Servir ao próximo, especialmente o povo de Deus, em nome do evangelho é bom. Mas só a fé vai trazer a salvação ea conservação da alma.
O fim de advertência e apelo com uma nota positiva e esperançosa. O escritor parece confiante de que alguns daqueles a quem ele está apelando vai realmente acreditar-tanto assim, de fato, que ele já se identifica com eles e os outros crentes verdadeiros . Nós não somos daqueles que recuam para a perdição .
Barclay
O único sacrifício verdadeiro - He 10:1-10).
“Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” (Os
“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? —diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. ... Não continueis a trazer ofertas vãs ... o incenso é para mim abominação... Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue... cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem.” (Isaías
“Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” (Miquéias
Sempre houve vozes que clamavam em nome de Deus que o único sacrifício era o da obediência. Nada fora da obediência pode abrir o caminho a Deus. A desobediência, o egoísmo e a rebelião erigem barreiras que nenhum sacrifício de animal pode anular. Esta é a razão por que Jesus é o sacrifício perfeito: porque fez perfeitamente a vontade de Deus. ofereceu-se a si mesmo, pôs à disposição seu corpo e disse: "Faze de mim o que queiras; faça-se a tua vontade". Disse que sua comida e sua bebida era fazer a vontade de seu Pai. Fez pelos homens o que nenhum homem jamais teria sido capaz de realizar; ofereceu pelo homem um sacrifício que ninguém estava em condições de fazer;
obedeceu de uma maneira perfeita e completa e, portanto, seu sacrifício foi perfeito e completo.
Se temos que ter comunhão com Deus e acesso familiar à sua presença, o caminho da obediência é o único caminho. O que o homem
não podia fazer, Jesus realizou-o. O que o homem não podia oferecer isso é o que Jesus ofereceu. Jesus veio a esta Terra, fez-se homem e em sua humanidade perfeita ofereceu uma obediência perfeita. O sacrifício perfeito já foi devotado e temos o caminho aberto de uma vez para
sempre.
A FINALIDADE DE CRISTO
Novamente nesta passagem o autor traça uma série de contrastes implícitos entre o sacrifício devotado por Jesus e o de animais que os
sacerdotes ofereciam.
- Sublinha a suficiência do sacrifício de Jesus: fez-se uma vez e é eficaz para sempre. Os sacrifícios de animais dos sacerdotes devem
repetir-se cada dia da vida e mesmo assim não são realmente eficazes. Cada dia enquanto o templo esteve em pé se deviam levar a cabo os seguintes sacrifícios matutinos e vespertinos (Números
manhãs e todas as tardes se oferecia como holocausto um cordeiro macho de um ano e sem defeito nem mancha. No transcurso destes fazia— se a oferenda de alimento que consistia num décimo de um efa de
farinha fina mesclada com um quarto de him de azeite puro.
Além disso havia uma oferenda de bebida que consistia num quarto de him de vinho. Ainda se deve adicionar a oferta diária de comida do
sumo sacerdote consistente num décimo de efa de farinha fina mesclada com azeite e cozida numa frigideira; uma metade se oferecia pela manhã e a outra metade pela tarde. Além disso havia uma oferta de incenso antes das ofertas matutinas e depois das vespertinas. Enquanto o templo
existiu continuou esta rotina de sacrifícios, como o girar de uma ordem sacerdotal.
Moffat fala de "os carregadores levíticos" que dia após dia continuavam oferecendo esses sacrifícios. O processo não tinha fim, e
quando tudo estava dito e feito os homens ficavam ainda conscientes de seus pecados e alienados de Deus.
Em contraste com isto Jesus fazia seu sacrifício, o qual não podia ser repetido, nem o devia ser.
- Não podia ser repetido. Em toda obra grande há algo que não se pode repetir. É possível repetir a música rítmica do jazz até o infinito. Esta música tem um ar familiar; em grande medida um tom repete e ecoa
- outro. Mas é impossível repetir a quinta ou nona sinfonias de Beethoven. Ninguém escreverá jamais algo semelhante; são únicas. É possível repetir certo tipo de poesia que aparece em revistas sentimentais
ou em postais natalinos, mas é impossível repetir o verso livre do teatro de Shakespeare ou os hexâmetros da Ilíada de Homero. Estas são obras únicas.
Há certas coisas que podem copiar-se, reproduzir-se e repetir-se; outras podem produzir algo muito similar e igualmente bom. Mas todas as obras geniais têm a qualidade de ser irrepetíveis. Isso é justamente o
que as torna a obra do gênio: são produções definitivas. Podem ser admiradas e estudadas e podem servir como inspiração; mas jamais podem ser repetidas. Ocorre o mesmo com o sacrifício de Cristo: é sui generis, é único; é uma dessas peças mestras que se fizeram uma vez e
jamais podem-se voltar a fazer.
- Não precisa repetir-se. Por que? Por duas razões. Em primeiro lugar o sacrifício de Jesus mostra perfeitamente o amor de Deus. Em sua
vida de serviço e em sua morte de amor se mostra plenamente o coração de Deus. Ao ver Jesus amar os homens na vida e amá-los até a morte, podemos dizer: "Assim é Deus." Na vida e na morte de Jesus temos a
revelação completa de Deus.
Em segundo lugar, a vida e a morte de Jesus foram um ato de perfeita obediência e, por esta razão, o único sacrifício perfeito. Toda a Escritura, em seu sentido mais profundo, declara que o único sacrifício que Deus deseja é a obediência; e este é justamente o sacrifício que Deus recebeu na vida e morte de Jesus. A perfeição não pode ser melhorada: está sozinha e sua forma é exclusiva. Em Jesus encontra-se ao mesmo tempo a perfeita revelação de Deus e a perfeita oferenda de obediência. Portanto o sacrifício de Jesus não pode e não precisa ser repetido jamais. Os sacerdotes podem continuar a pesada rotina de seus sacrifícios animais; mas o sacrifício de Cristo foi feito de uma vez para sempre.
- Sublinha a exaltação de Jesus. O autor escolhe suas palavras com tino. Os sacerdotes ofereciam seus sacrifícios em pé; Cristo se
sentou à mão direita de Deus. Aqueles têm uma posição de servos; a sua é a posição de um soberano. Jesus é o Rei que voltou para casa; sua
tarefa está cumprida e sua vitória ganha. Há tal totalidade na vida de Jesus que faremos bem em nos deter aqui por um momento. Sua vida é incompleta sem sua morte; sua morte é incompleta sem sua ressurreição;
sua ressurreição é incompleta sem sua volta à glória. É o mesmo Jesus que viveu, morreu, ressuscitou e está à mão direita de Deus. Não é simplesmente um santo que viveu uma vida admirável nem um mártir
que morreu uma morte heróica; não é somente um personagem ressuscitado e restaurado que voltou a caminhar sobre a Terra para acompanhar a seus amigos. É o Senhor da glória. Sua vida é semelhante a uma tapeçaria de painéis. Ver um painel é ver só uma pequena parte da
história. A tapeçaria deve ser contemplada em sua totalidade para poder ver o desenvolvimento da história e descobrir toda sua grandeza.
- Sublinha o triunfo final de Jesus, quem aguarda a submissão
final de seus inimigos. Nada pode deter esse destino. No final chegará um universo em que Jesus Cristo será a suprema cabeça.. Como chegará a suceder isto não nos é dado sabê-lo; mas seja-nos permitido pensar que essa submissão final não consistirá no esmagamento, quebrantamento e extinção de seus inimigos, mas na submissão a seu amor. Depois de tudo
não é tanto o poder quanto o amor de Deus o que levará a cabo a conquista final.
Finalmente, segundo seu costume, o autor arremata o argumento com uma citação da Escritura. Cita Jeremias 31:33-34. Aqui o profeta
fala da nova aliança que não será imposto ao homem de fora, mas sim estará escrito em seu coração. Esta passagem termina: "E nunca mais me lembrarei de seus pecados e transgressões." Em Jesus a nova aliança — a nova relação entre Deus e o homem — teve lugar; e pelo que Jesus foi,
fez e é as barreiras do pecado foram eliminadas para sempre.
O QUE CRISTO SIGNIFICA PARA NÓS
Agora o autor de Hebreus chega às aplicações práticas de tudo o que expôs; da teologia passa à exortação prática. É um dos teólogos mais
profundos do Novo Testamento, mas toda sua teologia está dominada pelo instinto pastoral. Não pensa meramente pelo prazer de pensar ou pela emoção da satisfação acadêmica e intelectual. Pensa só que pode
apelar mais vigorosamente aos homens para que entrem na presença de Deus.
Começa dizendo três coisas sobre Jesus.
- Jesus é o caminho vivo rumo à presencia de Deus. Diz que nós entramos na presença de Deus através do véu, quer dizer, através da carne de Jesus. Trata-se de um pensamento complicado mas com o seguinte alcance. Diante do lugar santíssimo no tabernáculo estava o véu que excluía e separava da presença de Deus. Para que os homens pudessem entrar na presença de Deus esse véu teria que ter sido rasgado em dois a fim de que essa presença pudesse revelar-se. Agora, a carne de Jesus é o que velava sua divindade.
Carlos Wesley interpreta assim aos homens em seu belo hino: "Velada na carne vejam a divindade."
Quando a carne de Jesus foi rasgada sobre a cruz então os homens viram verdadeiramente a Deus. Toda a vida de Jesus nos mostra a Deus; mas é na cruz onde se revela em forma real e definitiva o amor de Deus. Assim como o rasgar do véu do tabernáculo abriu o caminho à presença de Deus, também o rasgar da carne de Cristo revelou a grandeza total do amor de Deus. Em Jesus temos, pois, alguém que nos abre o caminho a Deus, mostrando-nos seu amor e oferecendo a Deus um sacrifício perfeito e uma perfeita obediência.
- Jesus é o sumo sacerdote de Deus, sobre a casa de Deus, nos céus. Como vimos tão freqüentemente, a função do sacerdote era a de tender uma ponte entre o homem e Deus. Assim, pois, para expressá-lo de uma maneira muito simples, Jesus não só nos mostra o caminho a Deus, mas também nos introduz em sua própria presença. Jesus não só nos mostra o caminho que conduz a Deus, mas também nos leva como sumo sacerdote à sua presença. Pelo que fez, já não há nada que nos feche suas portas ou nos bloqueie o caminho.
- Jesus é aquele que realmente pode purificar. No ritual sacerdotal, como vimos, os utensílios sagrados eram purificados pela
aspersão do sangue dos sacrifícios. O sumo sacerdote se lavava e se purificava no lavatório de água limpa. Mas estas coisas eram em
definitiva ineficazes para remover a própria mancha do pecado. Só Jesus pode purificar efetivamente o coração e o corpo do homem. Sua purificação não é externa. Por sua presença e seu Espírito purifica os pensamentos mais íntimos do coração e os desejos mais recônditos do
ser humano até que fica realmente limpo.
Daqui o autor passa a insistir conosco a fazermos três coisas.
- Aproximemo-nos da presença de Deus. Quer dizer, não esqueçamos nunca o dever do culto. A todo homem é dado viver em dois
mundos. Vive neste mundo feito de espaço e tempo e vive no mundo do espírito e das coisas eternas. Corremos o perigo de nos ver tão envoltos
neste mundo de coisas terrenas que esqueçamos o outro. Pela manhã, ao começar a jornada, pela tarde, no fim do dia; e várias vezes em meio das
atividades diárias devemos apartar-nos, ainda que seja por um momento ou um segundo, para entrar na presença de Deus. Todo homem leva consigo seu próprio segredo; mas muitos são os que se esquecem de entrar nele.
- Mantenhamo-nos firmes em nosso credo. Quer dizer, nunca deixemos de nos aferrar ao que cremos. As vozes da zombaria e do cinismo tentam nos arrancar a fé; o materialismo com seus argumentos pretende levar-nos a esquecer de Deus; os acontecimentos da vida podem ser tais que conspirem para comover nossa fé.
Stevenson foi quem disse que cria no decoro último das coisas, e que se despertasse no inferno ainda creria nisso. Devemos nos aferrar à
fé em tal forma que nada possa nos soltar.
- Dediquemos nossas mentes à tarefa de pensar em outros. Lembremos que somos cristãos não só por nossa própria causa, mas
também por causa dos demais. Ninguém jamais salvou sua alma dedicando todo o seu tempo e energia para salvá-la. Muitos salvaram suas almas, interessando-se tanto em outros que se esqueceram de si
mesmos e da própria salvação. É fácil ser arrastado a um cristianismo egoísta; mas um cristianismo egoísta é uma contradictio in terminis.
Mas o autor de Hebreus passa a esboçar nosso dever para com
outros da maneira mais prática. Este dever se estende em três direções.
- Devemos nos estimular mutuamente a uma vida nobre. O melhor que podemos fazer é dar bom exemplo. Podemos lembrar outros de suas tradições, seus deveres, seus privilégios, suas responsabilidades
quando provavelmente as estiverem esquecendo. Tem-se dito que um santo é alguém em quem Cristo se revela. Podemos sempre buscar estimular outros ao bem mostrando-lhes a Cristo.
Lembremos como aquele jovem soldado morreu dirigindo seu olhar a Florence Nightingale e murmurando: "Você é Cristo para mim."
- Devemos render um culto comunitário. Entre aqueles a quem
estava escrevendo o autor de Hebreus havia alguns que abandonavam o hábito de congregar-se. É possível que alguém pense ser cristão e
entretanto abandone o hábito de congregar-se para render culto com o povo de Deus na casa de Deus e no dia de Deus.
Pode ser que busque constituir-se no que Moffat chamava "uma partícula piedosa", um cristão isolado. Moffat distingue três razões que
podem apartar o cristão do culto comunitário com outros.
- Pode ser que não vá à Igreja por temor. Pode ser que se envergonhe de mostrar sua lealdade vendo ao ser visto ingressar na 1greja. Pode ser que viva e trabalhe em meio de gente que se ri dos que
vão à Igreja. Pode ser que tenha amigos não acostumados a este tipo de coisas e tema sua crítica e menosprezo. Pode ser que tente constituir-se num discípulo secreto; mas bem se disse que ser um discípulo às
escondidas é algo impossível porque ou "o ser discípulo mata o segredo ou o segredo mata a condição de discípulo". Seria bom lembrar que fora de qualquer outra coisa ir à Igreja é demonstrar onde está nossa lealdade.
Mesmo quando o sermão seja pobre e o culto tedioso, a Igreja nos dá ainda a oportunidade de mostrar aos homens de que lado estamos.
- Pode não ir à Igreja por chateação. Talvez desgoste do povo
comum e preferiria evitar o contato com os que não são como ele. Há Igrejas que são mais clubes que Igrejas. Isto pode ocorrer em bairros em que a posição social veio a menos e os membros que permanecem fiéis se sentem tão confundidos como prazerosos se os pobres e os habitantes dos bairros baixos afluem à Igreja. Jamais devemos esquecer que não existe algo assim como um homem "comum" na presença de Deus. Cristo morreu por todos os homens e não somente pelas classes respeitáveis.
- Pode não ir por vaidade. Talvez creia sinceramente que não necessita da Igreja; que intelectualmente está mais além do nível de sua
prédica. O esnobismo social pode ser mau mas o espiritual e intelectual é pior. O homem mais sábio é néscio perante Deus e o mais forte é fraco no momento da tentação. Não há ninguém que possa viver a vida cristã e
negligenciar sua participação na 1greja. Se alguém pensa que deve agir assim lembre que vai à Igreja não só para tirar proveito, mas também
para dar; não só deve ir receber, mas também para fazer sua própria contribuição à vida da Igreja. Se sentir que a Igreja tem falhas, é seu dever fazer-se presente e ajudar emendá-las.
- Devemos nos animar mutuamente. Um dos maiores deveres humanos é o de animar. Elifaz rendeu involuntariamente um grande
tributo a Jó: “As tuas palavras têm sustentado aos que tropeçavam” (Jó
Barrie escrevia assim a Cynthia Asquith: "Seu primeiro instinto é
sempre telegrafar ao Jones as coisas bonitas que Brown dizia a Robinson dele. Desta maneira semeaste muita felicidade." É fácil rir dos ideais humanos; é fácil jogar água fria sobre o entusiasmo e desanimar a outros. O mundo está cheio de gente que desalenta. Nós temos o dever cristão de animar-nos mutuamente. Muitas vezes uma palavra de elogio, de agradecimento, de avaliação ou de estímulo consegue impedir que alguém desabe. Bem-aventurado é o homem que fala de tal maneira.
Finalmente o autor diz que nosso dever cristão mútuo é tão mais premente porque o tempo está curto. O dia se aproxima. Pensa na
segunda vinda de Cristo quando as coisas, tal como as conhecemos, terão fim. A Igreja primitiva vivia nesta expectativa. Seja esta nossa atitude ou não, devemos compreender, entretanto, que ninguém sabe quando
chegará a nós também a chamada para nos levantar e partir. No tempo que temos nosso dever é fazer a todos o bem que pudermos como pudermos.
A AMEAÇA QUE SE ABRIGA NO CORAÇÃO DAS COISAS
De vez em quando o autor de Hebreus fala com uma severidade que
quase não tem paralelo no Novo Testamento. Há poucos escritores que possuam tal sentido de horror e terror frente ao pecado. Nesta passagem seu pensamento retrocede à sinistra descrição feita em Deuteronômio 17:2-7. Ali estabelece-se o seguinte quando se prova que alguém foi
após deuses estranhos, rendendo-lhes culto: “Então, levarás o homem ou a mulher que fez este malefício às tuas portas e os apedrejarás, até que morram. Por depoimento de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por depoimento de uma só testemunha, não morrerá. A mão das testemunhas será a primeira contra ele, para matá-lo; e, depois, a mão de todo o povo; assim, eliminarás o mal do meio de ti.”
O autor tem este terror ao pecado por duas razões. Em primeiro termo, vivia numa época em que a Igreja era constantemente o alvo dos
ataques. O maior perigo que corria a Igreja estava no possível mal viver e a apostasia de seus membros. Uma Igreja não podia em tais circunstâncias permitir o luxo de cobrir membros que fossem uma má
propaganda para a fé cristã. Esta classe de gente teria significado uma trava insuperável. Em tais circunstâncias a Igreja não podia permitir-se ter apóstatas. Seus membros deviam ser fiéis ou não ser membros. Na
época do autor a lealdade fazia-se a necessidade suprema e absoluta de uma Igreja que queria sobreviver. Isto ainda hoje é verdade.
Dick Sheppard dedicou grande parte de sua vida à pregação ao ar
livre a pessoas que eram hostis ou indiferentes à Igreja. De suas perguntas, argumentos e críticas dizia ter aprendido que "a maior trava que a Igreja tem é a vida insatisfatória dos cristãos professos".
O cristão insatisfatório foi e é aquele que mina os próprios fundamentos da Igreja.
Em segundo lugar, o autor de Hebreus tinha certeza de que o pecado se tornou duplamente sério por motivo do novo conhecimento de
Deus e de sua vontade trazido por Jesus Cristo. Um dos antigos teólogos escreveu um tipo de catecismo. No final termina perguntando o que acontece se o homem menospreza a verdade e a apelação do
oferecimento de Jesus Cristo. Sua resposta é que o resultado necessário é a condenação, "e tanto mais porque leu este livro". Quanto maior é o conhecimento, tanto maior é o pecado. A convicção do autor de Hebreus
era que se já sob a Lei antiga a apostasia era algo terrível, tinha-se voltado duplamente atroz agora que Cristo tinha vindo.
A seguir nos dá três definições do pecado.
- Pecar é pisotear a Cristo. Pecar é pisar o oferecimento do amor. O pecado não é meramente rebelar-se contra a Lei, mas sim além disso ferir o amor. O homem pode resistir quase qualquer ataque contra seu corpo; mas o que o prostra inteiramente é a quebra do coração.
Conta-se que nos dias de terror de Hitler, um homem na Alemanha tinha sido detido, julgado, torturado e lançado ao campo de concentração. Ele tinha enfrentado tudo impertérrito, com coragem,
saindo vitorioso e incólume das provas. No final seu corpo estava destroçado mas sua cabeça erguida e seu espírito invencível. Então se descobriu acidentalmente quem era aquele que primeiro tinha prestado
relatório contra ele: o delator a quem se deveu seu arresto era seu próprio filho. Esta descoberta o destroçou e morreu. Pôde suportar o ataque inimigo, mas foi destroçado pelo ataque de alguém a quem amava.
Quando César foi assassinado enfrentou a seus assassinos com uma valentia decidida e quase desdenhosa. Mas quando viu a mão de seu amigo Bruto erguida para golpear, escondeu a cabeça em seu manto e
morreu. Uma vez que Cristo veio, o terrível do pecado já não consiste em quebrantar a Lei, mas em pisotear o amor de Cristo. O pecado tornou-se o crime mais terrível do mundo — o crime contra o amor.
- Pecado é não descobrir o sacrossanto nas coisas sagradas. Nada há que produza um estremecimento tal como o sacrilégio.
Durante o dia do estudante costuma-se a conceder aos estudantes uma grande margem de liberdade. A ordem do dia é causar alvoroço;
tanto as autoridades como o público os observam com tolerância e em certa medida até com satisfação. Mas durante certa semana do estudante um grupo levou a cabo um ato de "strip-tease" ao pé da capela de uma
cidade importante. É obvio que se fez por ignorância, e a pessoa mais complicada no assunto jamais teria cometido tal ação se tivesse tido consciência da situação. Mas perante este ato houve uma pública
expressão de espanto. A santidade da capela tinha sido violada; algo sagrado tinha sido usada como se carecesse de santidade.
O autor de Hebreus diz efetivamente: "Olhem o que foi feito por vocês; olhem o sangue derramado e o corpo destroçado de Cristo; olhem o que custou sua nova relação com Deus; vocês podem tratar isto como se não importasse? Não se dão conta de que estão tratando com coisas muito sagradas?" O pecado consiste em não compreender o sacrossanto do sacrifício da cruz.
- O pecado é um insulto ao Espírito Santo. O Espírito Santo é aquele que fala dentro de nós, aquele que nos diz o que é bom e o que é
mau. Busca deter-nos quando nos encaminhamos ao pecado e nos aguilhoar quando somos arrastados a uma letargia cômoda. Ignorar e desatender estas vozes e avisos é insultar o Espírito. Rechaçar o aviso
de um homem bom e sábio, desatender com desprezo seu convite e abusar de sua hospitalidade é insultá-lo. Ignorar completamente as súplicas, os convites e os imperativos do Espírito para seguir o próprio
caminho, é insultar e ferir o coração de Deus.
De tudo isto resulta uma coisa. O pecado não é a desobediência a uma lei impessoal, mas sim a alteração e o naufrágio de uma relação
pessoal. Pecar não é ir contra a Lei, mas sim desafiar, ferir e violar o coração de Deus cujo nome é Pai.
Agora o autor termina sua interpelação com uma ameaça. Cita
Deuteronômio 32:35-36 onde claramente se percebe a severidade de Deus. No coração do cristianismo há uma ameaça permanente. Remover essa ameaça é adulterar a fé. No final não será tudo o mesmo para o bom que para o mau, pois ninguém pode evitar o fato de que no final vem o juízo.
O PERIGO DE APARTAR-SE
Houve um tempo em que os leitores da Carta se acharam diante de obstáculos insuperáveis. Quando se tornaram cristãos tinham conhecido
a perseguição e o saque de seus bens; tinham aprendido o que significava
envolver-se com os que eram impopulares e ser objeto de suspeitas. Tinham enfrentado a situação com coragem e honra. E agora, quando estão em perigo de ser arrastados, o autor lembra sua lealdade anterior.
Uma das realidades da vida é que em certo sentido é mais fácil resistir à adversidade que à prosperidade. O ócio e a comodidade
arruinaram a muitos mais homens que as dificuldades.
O exemplo clássico disto é o que aconteceu com o exército do Aníbal. Aníbal de Cartago foi um general que derrotou as legiões
romanas: foi o único que venceu os conquistadores. Mas os romanos que perdiam com freqüência uma batalha, raramente perdiam uma campanha. Chegou o inverno e as operações deviam suspender-se.
Aníbal hibernou com suas tropas na Cápua que tinha sido capturada. Cápua era a cidade da brandura. E um inverno na Cápua obteve o que não tinham obtido as legiões romanas; um inverno de brandura debilitou
tanto o moral das tropas cartaginesas que quando chegou a primavera e se reatou a campanha foram incapazes de resistir aos romanos. O ócio os arruinou enquanto a luta os endurecia. Freqüentemente isto é verdade na
vida cristã. Com freqüência um homem pode enfrentar com honra a grande hora do testemunho e da prova; é a rotina de cada dia a que debilita suas forças e altera sua fé.
A apelação do autor pode ser feita a todos os homens. Com efeito, diz: "Sede o que foram no melhor de seus momentos". Se tão-só pudéssemos ser sempre o que fomos no melhor de nossos momentos, então nossa vida seria muito diferente. O cristianismo não exige o
impossível. Se fôssemos sempre tão retos, honestos, amáveis, valentes e corteses como fomos em nossos melhores tempos, a vida seria muito diferente. Cada um poderia ter o seguinte lema: "Nunca serei menos que
o melhor."
Para obter isto deve haver alguns requisitos.
- Precisamos manter viva nossa esperança. O atleta realiza um grande esforço porque tem à vista o foco da meta. Submete-se à
disciplina de todo treinamento pelo fim que tem em vista. Se a vida
consistisse só em fazer diariamente as coisas rotineiras, bem poderíamos cair na política de nos deixar arrastar pela corrente; mas se estamos a caminho ao céu e à coroa celestial, então a vida deve viver-se sempre com toda intensidade e esforço.
- Necessitamos fortaleza. A perseverança é uma das grandes virtudes não românticas. A maioria pode começar bem. Quase todos podem ser bons espasmodicamente. Cada um tem seus dias bons e seus grandes momentos. A cada um foram-lhe concedidos momentos para remontar-se com asas de águia. Nos momentos de muito esforço cada um pode correr sem cansar-se. Mas o maior dom de todos é caminhar e não desfalecer.
- Precisamos lembrar o fim. O autor cita Hc
2: . O profeta diz que se o povo se mantiver firme em sua lealdade para com Deus, Deus não os defraudará na situação presente; mas a vitória corresponderá só ao homem que persista. Para o autor de Hebreus a vida está a caminho rumo à presença de Cristo. Por isso jamais se deve permitir que seja arrastada, que se jogue para trás ou se abstenha perante as exigências da lealdade. O final da vida é o que faz com que todo seu processo seja importante; só o homem que persevere até o fim será salvo.3
Aqui nos convoca a não ser nunca menos do que fomos em nossos melhores momentos; para buscar sempre a virtude não romântica mas
essencial da perseverança; a ter sempre presente que vem o fim. Se a vida for o caminho para Cristo, então ninguém pode permitir o luxo de extraviar-se ou deter-se.
Dicionário
Ano
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Uma comparação entre Dn
Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr
Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Aperfeiçoar
aperfeiçoarv. 1. tr. dir. e pron. Fazer(-se) perfeito ou mais perfeito. 2. tr. dir. Dar a última demão; acabar com perfeição. 3. pron. Adquirir maior grau de instrução ou aptidão.
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Continuamente
advérbio De maneira contínua, sem interrupções ou obstáculos: seguia seu caminho continuamente, sem grandes incômodos.Etimologia (origem da palavra continuamente). Contínuo + mente.
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Imagem
substantivo feminino Representação de uma pessoa ou uma coisa pela pintura, escultura, desenho etc.; imitação, cópia.Pequena estampa que representa um assunto religioso ou qualquer outro.
Reprodução visual de um objeto dada por um espelho, um instrumento de óptica.
Figurado Parecença, semelhança: o homem foi feito à imagem de Deus.
Figurado Representação das pessoas, dos objetos no espírito: a imagem dela me persegue.
[Literatura] Processo pelo qual se tornam mais vivas as ideias, emprestando ao objeto uma forma mais sensível: há belas imagens neste poema.
Representação por imagem, escultura, quadro etc.: a imagem de Santa Rita.
Figurado O que traz consigo um conceito simbólico de: esta frase é a imagem do fascismo.
Ideia que alguém tem de um produto, conceito etc., em relação a seu público-alvo: a imagem do cliente que pretende alcançar.
[Ótica] Reprodução de um objeto que, pela junção dos raios luminosos emanados por ele, ocorre depois de passar por um sistema óptico.
[Psicologia] Experiência sensorial que se pode invocar na ausência de um estímulo.
[Psicologia] Representação mental de um conceito, ideia, algo que está no âmbito do abstrato.
[Matemática] Na aplicação do conjunto C ao conjunto D, o elemento de C que corresponde a um elemento dado de D.
Etimologia (origem da palavra imagem). Do latim imago.ginis.
É uma representação artificial de alguma pessoa ou coisa, a qual se usa como objeto de adoração. E, nesta circunstância, é sinônima de ídolo. Mica, indivíduo da tribo de Efraim, mandou fazer uma imagem de prata (Jz
Imagem
1) Ídolo (Ex
v. FIGURA 1).
2) Semelhança (2Co
v. FIGURA 5).
Lei
Lei1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex
2) PENTATEUCO (Lc
4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex
Lei Ver Torá.
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Nunca
advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Oferecer
verbo transitivo direto e bitransitivo Presentear; ofertar, dar alguma coisa a alguém: ofereceu chocolate ao namorado.Sugerir algo para compensar outra: ofereceu dinheiro para evitar o prejuízo.
Exibir; fazer a exposição de: ofereceu a teoria aos cientistas.
Proporcionar; trazer consigo: essa promoção oferece descontos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar ao dispor de: ofereceu um livro ao filho; ofereceu o carro aos convidados; ofereceu seu emprego à esposa; ofereceu-se para auxiliar o professor.
verbo bitransitivo Expressar ou realizar alguma coisa por motivos religiosos: ofereceu uma oração ao santo.
Imolar; fazer um sacrifício para ou pedir a proteção de: oferecia animais às divindades; ofereceu o sobrinho à santa de sua devoção.
Dedicar; mandar alguma coisa especialmente para alguém: ofereceu uma música ao marido.
verbo pronominal Mostrar-se; apresentar diante de si: um ótimo emprego se oferecia a ele.
Entregar-se: não a conhecia, mas se oferecia de bandeja.
Etimologia (origem da palavra oferecer). Do latim offerescere.
Pode
substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
Sombra
substantivo feminino Interceptação da luz por um corpo opaco: sombra da árvore.Característica ou particularidade do que é escuro; escuridão, noite.
[Pintura] Cores escuras, sombrias de um desenho; sombreado.
Figurado Vestígio, leve aparência: não há sombra de dúvida.
Figurado Mácula, defeito, senão: só via suas sombras.
Figurado Alma, espírito, visão, fantasma: a sombra de Aquiles.
Figurado Quem pela sua magreza parece um espectro, uma sombra.
Figurado Quem acompanha ou persegue constantemente alguém.
O que perdeu o brilho, o poder, a influência que possuía.
Estagnação em relação ao progresso; prevalência da tirania, do erro: esperemos que passe a sombra desses tempos.
Condição de quem está completamente sozinho; solidão.
O que tem causa oculta, desconhecida ou incompreensível; mistério.
locução prepositiva À sombra de. Debaixo de alguma coisa que produz sombra.
Figurado Sob a proteção de algo ou de alguém: à sombra do pai.
expressão Sombras da morte. Aproximação da morte.
Sombras da noite. Escuridão; em que há trevas, escuridão.
Fazer sombra a. Obscurecer o merecimento de alguém com o próprio valor.
Lançar uma sombra sobre. Obscurecer, diminuir a importância de.
Passar como uma sombra. Ser de curta duração.
Nem por sombra(s). De modo algum; sem possibilidade.
Viver na sombra. Viver na solidão, em condições humildes.
Ter medo da própria sombra. Assustar-se por qualquer coisa.
Viver à sombra de (alguém). Ser protegido, auxiliado por (alguém).
Reino das sombras. Região dos mortos.
Etimologia (origem da palavra sombra). De origem questionável.
A sombra e treva são criações mentais inferiores das mentes enfermiças, renováveis e conversíveis em luz confortadora, pela química dos pensamentos harmoniosos e dos sentimentos bons.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Sombra
1) Espaço sem luz direta (At
2) Vestígio; sinal (Jc 1:17).
3) O que passa rapidamente (Jó
4) Proteção (Sl
5) TIPO (Cl
Sombra Símbolo de
2. refúgio (Mc
3. apoio e proteção divina (Mt
Tender
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
tender
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Tênder
tênderv. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
διηνεκής
(G1336)
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
εἰκών
(G1504)
de 1503; TDNT - 2:381,203; n f
- imagem, figura, semelhança
- imagem das coisas (as coisas celestiais)
- usado da semelhança moral dos homens renovados com Deus
- a imagem do Filho de Deus, à qual os verdadeiros cristãos são transformados, é semelhante não somente ao corpo celestial, mas também ao estado de mente mais santo e abençoado, que Cristo possui
- a imagem de alguém
- alguém no qual a semelhança de outro é vista
- aplicado ao homem por causa de seu poder de comando
- a Cristo por causa de sua natureza divina e absoluta excelência moral
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐνιαυτός
(G1763)
prolongação de uma palavra primária enos (ano); n m
- ano; num sentido amplo, por período definido e delimitado de tempo
ἀγαθός
(G18)
uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj
- de boa constituição ou natureza.
- útil, saudável
- bom, agradável, amável, alegre, feliz
- excelente, distinto
- honesto, honrado
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θυσία
(G2378)
de 2380; TDNT - 3:180,342; n f
- sacrifício, vítima
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
μέλλω
(G3195)
forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v
- estar prestes a
- estar a ponto de fazer ou sofrer algo
- intentar, ter em mente, pensar
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πρᾶγμα
(G4229)
de 4238; TDNT - 6:638,927; n n
- aquilo que foi feito, obra, fato consumado
- o que é feito ou está sendo realizado
- espec. negócio, transação comercial
- assunto, questão, afazer
- espec. num sentido forense, questão de lei, caso, processo
aquilo que é ou existe, coisa
προσέρχομαι
(G4334)
προσφέρω
(G4374)
de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v
- levar a, conduzir a
- alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
- trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
- juntar
- ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
- conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém
σκιά
(G4639)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 7:394,1044; n f
- sombra
- sombra causada pela intercepção da luz
- imagem projetada por um objeto e representando a forma daquele objeto
- rascunho, esboço, sombreamento
τελειόω
(G5048)
de 5046; TDNT - 8:79,1161; v
- tornar perfeito, completar
- executar completamente, efetuar, finalizar, levar até o fim
- completar (aperfeiçoar)
- acrescentar o que ainda está faltando a fim de tornar-se algo completo
- ser achado perfeito
- levar até o fim (objetivo) proposto
- realizar
- levar a um fim ou a realização do evento
- das profecias das escrituras
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo