Novo Testamento

II Coríntios 12:18

Capítulo Completo Perícope Completa

παρεκάλεσα Τίτον καὶ συναπέστειλα τὸν ἀδελφόν· μήτι ἐπλεονέκτησεν ὑμᾶς Τίτος; οὐ τῷ αὐτῷ πνεύματι περιεπατήσαμεν; οὐ τοῖς αὐτοῖς ἴχνεσιν;

Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

I urged παρεκάλεσαG3870 Titus [to go] ΤίτονG5103 and καὶG2532 sent with [him] συναπέστειλαG4882 the τὸνG3588 brother ἀδελφόνG80 not μήτιG3385 did exploit ἐπλεονέκτησενG4122 you ὑμᾶςG4771 Titus ΤίτοςG5103 Not οὐG3756 in the τῷG3588 same αὐτῷG846 spirit ΠνεύματιG4151 did we walk περιεπατήσαμενG4043 Not οὐG3756 in the τοῖςG3588 same αὐτοῖςG846 steps ἴχνεσινG2487

Interlinear com inglês (Fonte: Bible.hub)

RogueiG3870 παρακαλέωG3870 G5656 a TitoG5103 ΤίτοςG5103 eG2532 καίG2532 envieiG4882 συναποστέλλωG4882 G5656 com ele outro irmãoG80 ἀδελφόςG80; porventura, TitoG5103 ΤίτοςG5103 vosG5209 ὑμᾶςG5209 explorouG4122 πλεονεκτέωG4122 G5656 G3387 μήτιςG3387? Acaso, nãoG3756 οὐG3756 temos andadoG4043 περιπατέωG4043 G5656 no mesmoG846 αὐτόςG846 espíritoG4151 πνεῦμαG4151? NãoG3756 οὐG3756 seguimos nas mesmasG846 αὐτόςG846 pisadasG2487 ἴχνοςG2487?

(ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear (Fonte insegura)

Versões

Nesta seção, você pode conferir as nuances e particularidades de diversas versões sobre a perícope II Coríntios 12:18 para a tradução (ARAi) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Roguei a Tito e enviei com ele outro irmão; porventura, Tito vos explorou? Acaso, não temos andado no mesmo espírito? Não seguimos nas mesmas pisadas?
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada

Roguei a Tito, e enviei com ele um irmão. Porventura Tito se aproveitou de vós? Não andamos porventura no mesmo espírito, sobre as mesmas pisadas?
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida

Roguei a Tito e enviei com ele um irmão; defraudou-vos Tito? Não andamos no mesmo espírito? Não seguimos as mesmas pegadas?
(TB) - Tradução Brasileira

παρεκάλεσα Τίτον καὶ συναπέστειλα τὸν ἀδελφόν· μήτι ἐπλεονέκτησεν ὑμᾶς Τίτος; οὐ τῷ αὐτῷ πνεύματι περιεπατήσαμεν; οὐ τοῖς αὐτοῖς ἴχνεσιν;
(BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eu exortei Tito, e com ele enviei um irmão. Porventura, Tito se aproveitou de vós? Não andamos no mesmo espírito, não andamos nos mesmos passos?
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611

Roguei a Tito, e enviei- juntamente- com ele o irmão (Lucas). Porventura tirou vantagem de vós Tito? Porventura não (já no passado) andamos nós ① no mesmo espírito? Porventura não (já no passado) andamos nós ① sobre as mesmas pisadas?
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional

Pedi a Tito que fosse ter convosco e com ele enviei o irmão. Será que Tito vos explorou? Não caminhamos no mesmo espírito? Não seguimos os mesmos passos?
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

Rogavi Titum, et misi cum illo fratrem. Numquid Titus vos circumvenit ? nonne eodem spiritu ambulavimus ? nonne iisdem vestigiis ?
(VULG) - Vulgata Latina


Notas de rodapé da LTT

Bíblia de Estudo LTT: Bíblia Literal do Texto Tradicional (com Notas), 2ª Edição, 2018 por Hélio de Menezes Silva, membro da Igreja Batista Bíblica Fundamentalista (independente) de Soledade

Roguei a Tito, e enviei- juntamente- com ele o irmão (Lucas). Porventura tirou vantagem de vós Tito? Porventura não (já no passado) andamos nós ① no mesmo espírito? Porventura não (já no passado) andamos nós ① sobre as mesmas pisadas?


 ①

"nós": Paulo e Tito.


G3870
parekalesa
παρεκάλεσα
(I urged)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G5103
Titon
Τίτον
(Titus [to go])
Substantivo - acusativo masculino singular
G2532
kai
καὶ
(and)
Conjunção
G4882
synapesteila
συναπέστειλα
(sent with [him])
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G3588
ton
τὸν
(the)
Artigo - Masculino no Singular acusativo
G80
adelphon
ἀδελφόν
(brother)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3385
mēti
μήτι
(not)
Partícula negativa
G4122
epleonektēsen
ἐπλεονέκτησεν
(did exploit)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4771
hymas
ὑμᾶς
(you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa acusativa plural
G5103
Titos
Τίτος
(Titus)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3756
ou
οὐ
(Not)
Advérbio
G3588
τῷ
(in the)
Artigo - Dativo Neutro no Singular
G846
autō
αὐτῷ
(same)
Pronome pessoal / possessivo - Dativo neutro 3ª pessoa do singular
G4151
Pneumati
Πνεύματι
(spirit)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G4043
periepatēsamen
περιεπατήσαμεν
(did we walk)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G3756
ou
οὐ
(Not)
Advérbio
G3588
tois
τοῖς
(in the)
Artigo - Dativo Neutro no Plural
G846
autois
αὐτοῖς
(same)
Pronome pessoal / possessivo - dativo neutro 3ª pessoa do plural
G2487
ichnesin
ἴχνεσιν
(steps)
Substantivo - neutro neutro no Plural

Strongs

O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Autor: James Strong


ἴχνος
(G2487)
Ver mais
íchnos (ikh'-nos)

2487 ιχνος ichnos

de ikneomai (chegar, cf 2240); TDNT - 3:402,379; n n

pisada, pegada, marca

no NT, metáf. imitar o exemplo de alguém


καί
(G2532)
Ver mais
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μήτι
(G3385)
Ver mais
mḗti (may'-tee)

3385 μητι meti ou μη τι

de 3361 e o neutro de 5100; partícula

  1. se, de qualquer modo, talvez


(G3588)
Ver mais
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ
(G3756)
Ver mais
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

παρακαλέω
(G3870)
Ver mais
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

περιπατέω
(G4043)
Ver mais
peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

4043 περιπατεω peripateo

de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

  1. caminhar
    1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
    2. viver
      1. regular a própria vida
      2. conduzir a si mesmo, comportar-se
      3. conduzir-se pela vida

πλεονεκτέω
(G4122)
Ver mais
pleonektéō (pleh-on-cek-teh'-o)

4122 πλεονεκτεω pleonekteo

de 4123; TDNT - 6:266,864; v

  1. ter mais, ou parte ou porção maior
    1. ser superior, exceder, superar, ter uma vantagem sobre

      ganhar ou levar vantagem sobre os outros, superar


πνεῦμα
(G4151)
Ver mais
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σύ
(G4771)
Ver mais
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συναποστέλλω
(G4882)
Ver mais
synapostéllō (soon-ap-os-tel'-lo)

4882 συναποστελλω sunapostello

de 4862 e 649; v

  1. enviar com

Τίτος
(G5103)
Ver mais
Títos (tee'-tos)

5103 Τιτος Titos

de origem latina e significado incerto; n pr m Tito = “enfermeira ou ama-seca”

  1. cristão gentio e companheiro de Paulo em algumas de suas viagens

ἀδελφός
(G80)
Ver mais
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

αὐτός
(G846)
Ver mais
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Enciclopédia

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Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista






Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson






John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora






Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia







Referências Cruzadas

É sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 12:18

Números 16:15 Então, Moisés irou-se muito e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles nem a nenhum deles fiz mal.
I Samuel 12:3 Eis-me aqui, testificai contra mim perante o Senhor e perante o seu ungido: a quem tomei o boi? A quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem tenho oprimido e de cuja mão tenho tomado presente e com ele encobri os meus olhos? E vo-lo restituirei.
Neemias 5:14 Também desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judá, desde o ano vinte até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão do governador.
Atos 20:33 De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste.
Romanos 4:12 e fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão.
II Coríntios 2:12 Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo e abrindo-se-me uma porta no Senhor,
II Coríntios 7:2 Recebei-nos em vossos corações; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito.
II Coríntios 7:6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito;
II Coríntios 8:6 de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabe essa graça entre vós.
II Coríntios 8:16 Mas graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito;
Filipenses 2:19 E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
I Pedro 2:21 Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas,

Dicionários

Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.

Acaso

substantivo masculino Causa fictícia de acontecimentos que aparentemente só estão subordinados à lei das probabilidades: confiou no acaso e venceu.
Acontecimento imprevisto; acidente: o acaso daquele encontro.
Sequência de eventos cuja origem não depende da vontade; sorte.
advérbio Imprevistamente, porventura; talvez: se acaso voltar, faça-o esperar.
De modo eventual, casual; eventualmente: acaso o ônibus passará?
locução adverbial Ao acaso. Sem refletir nem medir as consequências.
Etimologia (origem da palavra acaso). Do latim a casu, 'por acaso'.

Fonte: Dicionário Comum

por acaso, porventura. – São realmente muito fáceis de confundir-se. Nas três frases seguintes vejamos, no entanto, se poderiam ser trocadas, conservando-se-lhes uma perfeita propriedade: “Teria o nosso amigo visto acaso alguma coisa estranha lá no parque?” “Passaste na vinda por acaso lá pela pensão?” “Terias, oh rapaz, encontrado alguém porventura lá na praça à minha espera?” Em qualquer desses casos, não haveria talvez muita gente, mesmo de boas letras, que hesitasse em empregar indistintamente, ou sem preferências, qualquer das três formas; e no entanto, se na primeira frase, em vez de acaso, puséssemos por acaso, não exprimiría- 70 Rocha Pombo mos com a mesma precisão o pensamento de quem perguntava. Quando pergunto se o nosso amigo “viu acaso”, ponho em dúvida, e quase nego, que ele tenha visto; ou estranho que isso se tenha dado. Quando pergunto se ele “viu por acaso”, decerto que exprimo dúvida também; mas aqui a minha dúvida é mais condescendente, e não sugere, como acaso, a mesma ideia de estranheza e negação. Caim retrucou ao anjo que lhe perguntava por Abel: “Sou eu acaso o guarda de meu irmão?” Este acaso, como no exemplo acima, rebate, repulsa, nega intencionalmente o que se pergunta. “És tu acaso meu filho?” “Veio ele acaso ter conosco?” “Tinha eu acaso notícia da tua chegada?” Em nenhum destes exemplos, pelo menos, seria indiferente usar acaso e por acaso. – Na segunda frase que formulamos acima: “Passaste na vinda por acaso lá pela pensão?” – também não poderíamos substituir a locução por acaso por simplesmente acaso, para dizer o que desejamos. “Passaste acaso?” – equivaleria a – “Dar-se-á que tenhas passado?” ou – “Será possível que tenha passado?” E – “Passaste por acaso?” – diria: – “Por uma casualidade (isto é, “sem que te apercebesses”, ou “sem que tivesses tensão”) passaste?” – A terceira frase: “Terias, oh rapaz, encontrado alguém porventura lá na praça à minha espera?” – enuncia o meu intento de saber uma coisa que desejo e pela qual estou ansioso. Se eu empregasse a locução por acaso, não mostraria o mesmo interesse; e se eu empregasse o advérbio acaso, dizendo: “Terias visto ou encontrado acaso alguém à minha espera?” – é como se fizesse a pergunta insinuando a negativa. – Segue-se, portanto: – que acaso sugere contrariedade intencional e dá à pergunta a função de negar: – que por acaso é mais convizinho de porventura, distinguindose esta forma daquela em sugerir, em vez de indiferença, a ideia do interesse com que se espera por uma resposta satisfatória quando se faz a pergunta. – Fora dos casos interrogativos, se há necessidade de distinção, há de ser a mesma que se acaba de assinalar; devendo notar-se que, então, só muito raramente poderá a locução por acaso ser substituída por qualquer dos dois outros advérbios. “Chegamos por acaso à livraria; fomos dar conosco por acaso junto ao morro; feri o dedo por acaso, limpando a pena”: aí não caberia, em nenhuma dessas frases, acaso nem porventura.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

[...] O acaso é a ausência de plano, de direção inteligente, é a própria negação de toda lei. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] o acaso é a falta de direção e a ausência de toda inteligência atuante. É, pois, o acaso inconciliável com a noção de ordem e de harmonia.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

É este um enigma que nenhum Édipo conseguirá decifrar; uma interrogação a que nenhum sábio saberá responder. O acaso é a força inteligente que tudo rege; é a origem providencial de onde tudo mana. O acaso é uma palavra; debaixo dessa palavra está uma incógnita. Os crentes chamam a essa incógnita Deus; os ecléticos, Providência; os fatalistas, Destino; os descrentes, Lei.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

[...] O acaso é a vossa ignorância da razão de ser, da causa do fato que observais.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] O acaso é uma palavra inventada pelos homens para disfarçar o menor esforço. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Fonte: Dicionário da FEB

fortuna, sorte, fado, fadário, sina, destino, estrela, ventura, dita, fatalidade. – Acerca de muitos destes vocábulos, consubstancia Bruns. o que se pode colher de Roq., de fr. S. Luiz, e de outros. “O acaso – diz ele – o mais fantástico de todos os seres desta série, obra arbitrariamente; prepara combinações de circunstâncias tão impossíveis de prever como de impedir; e delas provêm fatos, felizes ou desgraçados, que nos deixam estupefatos de prazer ou de dor. As suas manifestações não são constantes; isto é, não se lhe referem fatos sucessivos: revela-se de quando em quando, oculta-se, reaparece; persegue-nos ou abandona-nos; favorece-nos ou esmaga-nos. É nisto que não se assemelha à fortuna; pois esta parece obrar de um modo constante, e ao acaso só se imputam fatos isolados, tendo por isso muita analogia com a fatalidade. É o acaso que nos leva ao lugar onde encontramos a felicidade ou a desventura. Quantas descobertas são filhas do acaso? – A fortuna, de que os antigos fizeram uma divindade cega, caprichosa, volúvel, preside a todos os atos da vida, e distribui os bens ou os males segundo o seu desígnio...” Temos, por isso, boa fortuna ou má fortuna, segundo nos é ela favorável ou contrária. – “A sorte é ao mesmo tempo efeito e causa; efeito quando designa o estado, ou a condição a que a fortuna ou o acaso trouxeram uma pessoa; Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 69 causa, quando, considerando-a um misto de acaso ou de fortuna, lhe atribuímos um fato isolado, ou uma série de fatos favoráveis ou desfavoráveis. Por outro lado, a palavra sorte aplica-se melhor às condições modestas, fortuna às elevadas (ou de mais vulto): a sorte de Creso ao lado de Ciro era mais invejável que a sua fortuna. – A fatalidade (do latim fatum “o que está dito ou decretado”) distingue- -se do acaso, da fortuna e da sorte, em ser agente e não sujeito. A fatalidade não obra arbitrária e caprichosamente: obedece como a um impulso omnipotente, a uma disposição superior e impenetrável. O estava escrito dos maometanos é a fatalidade; como é fatalidade, no cristianismo, a predestinação de S. Paulo. – O destino era, entre os antigos, uma divindade cega a quem os deuses e os homens estavam submetidos: tinha nas mãos a sorte dos mortais. Os seus decretos eram irrevogáveis e tinham o caráter da fatalidade. Eis por que denominamos destino à combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que se efetuam em virtude de leis inflexíveis, e que nos trazem fatal e inelutavelmente ao ponto em que só nos resta obedecer: ante o destino desaparece a nossa força, aniquila-se a nossa vontade: somos obrigados a obedecer ao destino; ninguém pode resistir às leis do destino. – O fado é o estado que resulta das imposições do destino, como bem o prova a acepção que esta palavra tem nos contos de encantamentos em que se vêm príncipes, sujeitos ao seu fado, transformados em rãs ou outras alimárias, até que um certo acontecimento os venha libertar. O nosso fado é intangível, acompanha-nos, persegue-nos, e por mais que façamos, não nos deixa. – Fadário é – diz Aul. – “destino extraordinário e irresistível que se atribui a um poder sobrenatural”. Refere-se mais particularmente a certas vicissitudes da vida mundana, às extravagâncias de que alguém se lamenta, mas sem coragem para corrigir-se, e procurando por isso consolar-se dos erros ou deslizes, atribuindo-os ao seu fadário... – Sina marca melhor do que quase todos os do grupo o caráter de fatalidade das coisas que têm de suceder na vida de cada um. Sina e destino seriam sinônimos perfeitos se o primeiro não se limitasse de ordinário às coisas funestas da vida. Dizemos, por ex. – “o alto destino de Napoleão”; e decerto que neste caso não empregaríamos sina. Podemos, é claro, dizer – “a sina dos grandes homens”; não, porém, quando fazemos referência às ações ou obras que lhes deram lustre, mas quando fazemos alusão às amarguras que quase todos tiveram de sofrer. – Ventura e dita são também seres fantásticos sem vontade certa nem determinada; ventura, geralmente, e dita, sempre tomam-se a boa parte. – Estrela, como diz D. José de Lacerda, é outra palavra do mesmo gênero, que se conservou na língua (com a significação que tem aqui), apesar de terem passado as quimeras da astrologia, que lhe deram origem. Refere-se à suposta influência dos astros no destino dos homens; e ainda hoje se diz que “tal indivíduo nasceu em boa ou má estrela”, ou que tem boa ou má estrela.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Aproveitar

verbo transitivo e intransitivo Tirar vantagem: aproveitar o tempo.
Trazer lucro: a quem aproveita o crime?
Ter aproveitamento; ser proveitoso.
verbo pronominal Utilizar-se; prevalecer-se: aproveitou-se da fraqueza do amigo para explorá-lo.

Fonte: Dicionário Comum

Caminhar

verbo transitivo direto e transitivo indireto Locomover-se a pé de um lugar para outro; andar de um ponto a outro; percorrer: caminhei o percurso entre a tua casa e a minha; caminharam até o teatro; quando não há calçada, caminha-se pelo acostamento.
Figurado Tender para uma direção; avançar: o negócio caminha para a bancarrota.
verbo intransitivo Fazer caminhadas como atividade física: caminha cinco quilômetros todo dia.
Progredir, ir para frente, desenvolver-se: caminhar sempre adiante é meu lema!
Figurado Movimentar-se livremente: o vírus caminha sem impedimentos para as cidades próximas.
Deslocar-se sobre as águas; navegar: o barco caminha em bom ritmo.
Etimologia (origem da palavra caminhar). Do latim vulgar "camminu-", caminho + ar.

Fonte: Dicionário Comum

Defraudar

verbo transitivo Espoliar por meio de fraude.
Valer-se de fraude para contrariar a lei.

Fonte: Dicionário Comum

Fraudar; engano propositado; logro; artifício para iludir; cilada

Fonte: Dicionário Bíblico

Defraudar Roubar usando meios enganosos (1Sm 12:3); (Lc 19:8).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Enviar

verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.

Fonte: Dicionário Comum

remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Espírito

Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Espírito Ver Alma.

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Bíblico

Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: Dicionário da FEB

Veja Espírito Santo.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Fonte: Dicionário Comum

Explorar

verbo transitivo direto Examinar algo, buscando conhecer melhor; tentar descobrir algo: explorar uma floresta.
Cultivar para produzir ou tirar proveito: explorar o campo.
Figurado Enganar alguém fazendo buscando obter algo vantajoso dessa pessoa; iludir: explorava o povo com impostos absurdos.
Figurado Auferir lucros ou donativos abusando da boa fé, ignorância, bondade ou posição de alguém: explorar a caridade pública.
Aplicar vários testes em; testar: explorar seu conhecimento em artes.
[Militar] Analisar cuidadosamente um território com propósitos militares ou comerciais: explorar uma área inabitada.
[Medicina] Analisar cuidadosamente os sintomas e a evolução de uma doença.
verbo transitivo indireto e intransitivo Figurado Cobrar abusiva ou desonestamente: a loja explora muito.
Etimologia (origem da palavra explorar). Do latim explorare.

Fonte: Dicionário Comum

Explorar Tirar partido ou proveito de; sugar (RA: (Ez 22:12); (2Co 12:17-18). V. GARRA 2.

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Fossar

verbo transitivo Revolver a terra com a tromba.
Figurado Meter o nariz em negócios alheios; bisbilhotar.

Fonte: Dicionário Comum

Irmão

substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

Fonte: Dicionário Comum

Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

Fonte: Dicionário Bíblico

[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Fonte: Dicionário da FEB

Lucas

Lucas Talvez diminutivo do nome latino Lucano (Lucanus). Médico de origem pagã que acompanhou Paulo, conforme sugerem as passagens na 1a pessoa do plural do Livro dos Atos (At 16:10-17; 20,5-15; 21,1-18; 27,1-28,16) e as próprias referências paulinas (Cl 4:14; 2Tm 4:11; Fm 24).

Tradicionalmente, atribui-se a ele a redação do terceiro evangelho — que leva o seu nome — e do Livro dos Atos.

A- Evangelho de Lucas

1. Autoria e datação. Esse evangelho forma um díptico com o Livro dos At. Atualmente, existe unanimidade quase total para se aceitar a opinião de que ambas as obras pertencem ao mesmo autor e que, evidentemente, Lucas foi escrito com anterioridade, conforme indicam os primeiros versículos do Livro dos Atos.

Desde os finais do séc. I (I Clemente 13 2:48-4) atribui-se o evangelho — e, logicamente, Atos — a um certo Lucas, que é mencionado já no Novo Testamento (Cl 4:14; Fm 24; 2Tm 4:11). A língua e o estilo do evangelho, em si, não permitem rejeitar ou aceitar essa tradição, de maneira indiscutível. O britânico Hobart tentou demonstrar que no vocabulário do evangelho apareciam traços dos conhecimentos médicos do autor, como se percebe em 4:38; 5,18.31; 7,10; 13 11:22-14 etc. Esses termos, porém, podem ser encontrados em autores de certa formação cultural como Josefo ou Plutarco. Por outro lado, o especial interesse do terceiro evangelho pelos pagãos encaixar-se-ia com a suposta origem pagã do médico Lucas.

Embora, como salientou O. Cullmann, “não temos razão forte para negar que o autor pagãocristão seja o mesmo Lucas, o companheiro de Paulo”, tampouco existem razões para afirmá-lo com dogmatismo.

Quanto à datação, a maioria dos autores sustenta hoje uma data pouco anterior à da redação dos Atos, a qual se costuma fixar entre 80 e 90 d.C. Evidentemente, a datação que atribuímos a Atos repercutirá na que atribuímos a Lucas. Em relação àquele, N. Perrin aponta o ano de 85, com uma margem de cinco anos anteriores ou posteriores; E. Lohse indica 90 d.C.; P. Vielhauer, uma data próxima a 90 e O. Cullmann defende uma entre 80 e 90. O “terminus ad quem” da data de redação da obra é fácil de ser fixado porque o primeiro testemunho externo que temos dela encontra-se na Epistula Apostolorum, datada da primeira metade do séc II. Quanto ao “terminus ad quo”, tem sido objeto de maior controvérsia. Para alguns autores, seria 95 d.C., baseando-se na idéia de que At 5:36ss. depende de Josefo (Ant XX, 97ss.). Mas essa dependência destacada por E. Schürer é muito discutida e, hoje em dia, geralmente abandonada. Tampouco são de maior utilidade as teorias que partem da não-utilização das cartas de Paulo, ainda mais se levarmos em conta que é comum essas formulações chegarem a conclusões diametralmente opostas. A opinião de que não existia uma coleção das cartas de Paulo (mediante o que o livro teria sido escrito no século I, possivelmente em data muito tardia) opõe-se à de que o autor ignorou conscientemente as cartas, o que dataria a obra entre 115 e 130 d.C. No entanto, a aceitação da segunda tese suporia uma tendência do autor a subestimar as cartas paulinas em favor de um elogio ao apóstolo, o que — conforme destacou P. Vielhauer — é improvável e, contrariamente, torna mais verossímil a primeira tese.

Não devem ser menosprezados os argumentos que apontam a possibilidade de que tanto Lucas como Atos foram escritos antes do ano 70 d.C. Atos termina com a chegada de Paulo a Roma. Não aparecem menções de seu processo nem da perseguição de Nero, nem muito menos de seu martírio. A isso se acrescente o fato de que o poder romano foi tratado com apreço (mas não com adulação) nos Atos, e a atmosfera que se respira na obra não pressagia nenhuma perseguição futura nem mesmo o que se vivera na mesma umas décadas antes. Como afirma B. Reicke, “a única explicação razoável para o abrupto final dos Atos é aceitar que Lucas nada sabia dos acontecimentos posteriores ao ano 62, quando escreveu seus dois livros”.

Em segundo lugar, embora Tiago, o irmão do Senhor, fosse martirizado no ano 62 por seus compatriotas judeus, o fato não está registrado nos Atos. Sabe-se que Lucas dá considerável importância a Tiago (At
15) e que não omite as referências negativas à classe sacerdotal e religiosa judaica, tal como se deduz de relatos como o da morte de Estêvão, a execução do outro Tiago, a perseguição a Pedro ou as dificuldades ocasionadas a Paulo por seus antigos correligionários. O silêncio de Atos quanto ao martírio de Tiago é, pois, algo que só pode ser explicado, de maneira lógica, se aceitarmos que Lucas escreveu antes de acontecer o mencionado fato, isto é, antes de 62 d.C.

Em terceiro lugar, os Atos não mencionam absolutamente a destruição de Jerusalém e do Segundo Templo. Esse acontecimento serviu para confirmar boa parte das opiniões sustentadas pela Igreja primitiva e, efetivamente, foi empregado repetidas vezes por autores cristãos em suas controvérsias com judeus. Exatamente por isso, é muito difícil admitir que Lucas omitira o fato, ainda mais se levamos em conta que Lucas costumava mencionar o cumprimento das profecias cristãs (At 11:28). Portanto, se Atos foi escrito antes de 62 d.C. e os argumentos em favor dessa tese são bastante consideráveis, ainda mais antiga deve ser a data de redação do evangelho de Lucas. A única objeção aparentemente importante para opôr-se a essa opinião é que, supostamente, a descrição da destruição do Templo em Lc 21 deve ter sido escrita posteriormente ao fato, sendo assim um “vaticinium ex eventu”. Essa afirmação é, contudo, escassamente sólida pelas seguintes razões:

1. Os antecedentes judeus veterotestamentários em relação à destruição do Templo (Ez 40:48; Jeremias etc.).

2. A coincidência com prognósticos contemporâneos no judaísmo anterior a 70 d.C. (por exemplo: Jesus, filho de Ananias, em Guerra VI, 300-309).

3. A simplicidade das descrições nos sinóticos, que deveriam ser mais prolixas, se fossem escritas após a destruição de Jerusalém.

4. A origem terminológica das descrições no Antigo Testamento.

5. A acusação formulada contra Jesus em relação à destruição do Templo (Mc 14:55ss.).

6. As referências em Q — escritas antes de 70 d.C. — a uma destruição do Templo. De tudo que se afirmou, dedu-Zse que não há razões de solidez que obriguem a datar Lucas em 70 d.C. e que, o mais possível, é ele ter escrito antes de 62 d.C. De fato, já no seu tempo, C. H. Dodd (“The Fall of Jerusalem and the Abomination of Desolation” em Journal of Roman Studies, 37, 1947, pp. 47-54) salientou que o relato dos sinóticos não partia da destruição realizada por Tito, mas da invasão de Nabucodonosor em 586 a.C.; também afirmou que “não existe um só traço da predição que não possa ser documentado diretamente a partir do Antigo Testamento”. Antes, C. C. Torrey (Documents of the Primitive Church, 1941, pp. 20ss.) indicara também a influência de Zc 14:2 e outras passagens do relato lucano sobre a futura destruição do Templo. Igualmente, N. Geldenhuys (The Gospel of Luke, Londres 1977, pp. 531ss.) destacou a possibilidade de Lucas utilizar uma versão anteriormente escrita do Apocalipse sinótico, que recebeu especial atualidade com a intenção — no ano 40 d.C. — de se colocar uma estátua imperial no Templo e da qual haveria ecos em 2Ts 2.

Concluindo, podemos destacar que, embora a maioria coloque a datação de Lucas e Atos entre 80 e 90, existem argumentos fundamentalmente históricos que obrigam a questionar esse ponto de vista e a formular seriamente a possibilidade de a obra ter sido escrita em um período anterior ao ano 62, quando aconteceu a morte de Tiago, autêntico “terminus ad quem” da obra. Semelhante é o ponto de vista defendido nos últimos anos por bom número de autores tanto em relação ao evangelho de Lucas (alguns, como D. Flusser ou R. L. Lindsay, consideram até que foi o primeiro a ser redigido) como também ao conjunto dos sinóticos.

2. Estrutura e mensagem. O evangelho de Lucas pode ser dividido em cinco partes específicas:

1. A introdução e os relatos da concepção e nascimento de João Batista e de Jesus (1,1-2,52);

2. A missão de João Batista e a preparação para o ministério de Jesus (3,1-4,13);

3. O ministério galileu de Jesus (4,14-9,50);

4. A viagem a Jerusalém e o ministério na Peréia (9,51-19,44);

5. A entrada em Jerusalém e a paixão, morte e ressurreição de Jesus (19,45-24,53). Cristologicamente, Lucas identifica Jesus com o messias — Servo de YHVH de Isaías 42:53 (Lc 9:20ss.), o redentor de Israel (24,21), o Filho do homem (5,24; 22,69), o Senhor (20,41-44; 21,27; 22,69) — um dos títulos mais usados por este evangelho em relação com Jesus: aquele que salva (2,11; 1,70-75; 2,30-32); o Filho de Davi (1,27.32.69; 2,4.11; 18,38-39); o Rei (18,38); o Mestre (7,40; 8,49; 9,38; 10,25; 11,45; 12,13 18:18-19,39; 20,21.28.39; 21,7; 22,11) e, de maneira muito especial, o Filho de Deus (1,35; 2,49; 3,21; 3,38; 4,3.9.41; 9,35; 10,21-22) que se relaciona com o Pai, de uma forma que não admite paralelo com ninguém mais, o que implica sua divindade. Nesse sentido, são de especial interesse a identificação entre Jesus e a Hipóstase divina da Sabedoria (7,35; 11,49-51) assim como a aplicação a Jesus de passagens que originalmente se referem a YHVH no Antigo Testamento (Is 40:3 com Lc 3:3-4).

É precisamente Jesus — que se apresenta com essas prerrogativas — que traz o Reino (4,18.43; 7,22; 8,1; 9,6; 10,11), determinando assim um marco sem comparação na história da humanidade. Com seu ministério, deu início a um novo tempo (17,20-21), em que as forças demoníacas serão derrotadas um dia (10,18-20) e em que se questiona radicalmente a religiosidade sem misericórdia (11,43-46); o monopólio de Deus por uma classe religiosa (11,52); a obediência a normas externas sem pureza de coração (11,37-39a); a negligência do essencial na Lei de Deus (11,42) e a perseguição dos que se opõem a essa forma de vida (11,43-54).

O mundo não se divide em bons e maus como queria crer o fariseu da parábola (18,9-14). Pelo contrário, todos os seres humanos estão perdidos e necessitam do perdão gratuito do Pai para salvar-se e da ação salvadora de Jesus, que vem buscá-los (5,31-32; parábolas do capítulo 15). Para poder receber essa salvação, basta reconhecer humildemente a situação de extravio espiritual (18,9-14) e converter-se (13,1ss.). O fundamento para esse novo pacto entre Deus e a humanidade, para essa Nova Aliança, não é outra senão a morte expiatória de Jesus na cruz (24,25-27; 22,19-20). A transcendência de ambas as situações — a perdição do ser humano e a iniciativa redentora de Deus — explica a importância de tomar uma decisão e de tomá-la já (14,15ss.), porque aqueles que não optarem por ouvir a mensagem só podem esperar a condenação eterna (10,15; 12,5). Nada pode ser apresentado como desculpa para evitar a conversão, porque sem ela todos perecerão (13,1ss.). O próprio povo de Israel — impenitente em sua maioria — teria de reconhecer a causa de sua recusa em escutar Jesus e os profetas (11,49-51), a destruição do Templo (13 34:35) e da cidade santa (21,1ss.).

A perspectiva para os que decidem converter-se em seguidores de Jesus é bem diferente. A partir desse momento, sua vida é movida pela presença do Espírito Santo (11,13 12:11-12), sob os cuidados da Providência Divina (12,22ss.) e no amor ao próximo (10,25ss.; 6,27). Com essa atitude, demonstram que já se iniciou o período da história que se encerrará com o retorno de Jesus (21,34ss.), com o juízo de Israel (22,28-30), com o prêmio dos discípulos (6,23; 10,20; 12,33) e com o castigo dos incrédulos (10,13 15:12-4-6; 17,22ss.). Essa é, na totalidade, a mensagem que Jesus pregou. Não se trata de uma especulação filosófica ou de um relato simbólico, mas de uma verdade histórica que pode ser provada por testemunhas que ainda viviam quando se redigiu o evangelho que Lucas enviou a Teófilo (1,1-4) e, por ele, às gerações vindouras.

f. Bovon, Das Evangelium nach Lukas, Zurique 1989; f. Danker, Jesus and the New Age, Filadélfia 1988; E. E. Ellis, The Gospel of Luke, Grand Rapids 1974; C. f. Evans, Saint Luke, Filadélfia 1990; I. H. Marshall, Commentary on Luke, Grand Rapids 1978; R. L. Lindsay, A Hebrew Translation of the Gospel of Mark, Jerusalém 1969; Idem, A New Approach to the Synoptic Gospels, Jerusalém 1971; H. Schürmann, Das Lukasevangelium, Friburgo 1969; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; J. Wenham, Redating Matthew, Mark and Luke, Downers Grove 1992; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; J. B. Orchard, “Thessalonians and the Synoptic Gospels” em Bb, 19, 1938, pp. 19-42 (data Mateus entre 40 e 50, pois Mt 23:32-25:46 parece ser conhecido por Paulo); Idem, Why Three Synoptic Gospels, 1975 (data Lucas e Marcos nos inícios dos anos 60 d.C.); B. Reicke, o. c., p. 227 (situa também os três sinóticos antes do ano 60); J. A. T. Robinson, Redating the New Testament, Filadélfia 1976, pp. 86ss.; A. George, El Evangelio según san Lucas, Estella131; m. Laconi, San Lucas y su iglesia, Estella 1987; L. f. García Viana, Evangelio según San Lucas, Estella 1988.

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Lucas Médico e companheiro de Paulo (Cl 4:14); (2Tm 4:11); (Fm 24:1). É o autor do EVANGELHO DE LUCAS e de Atos.

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Lucas, que talvez seja um apelido carinhoso para o nome Lúcio, foi um dos líderes da Igreja primitiva e acompanhou Paulo em várias viagens missionárias (note o pronome “nós” em Atos 16:10-17; tos 20:5-21:18; 27:1 a 28:16). Ambos eram amigos, e o apoio de Lucas foi um encorajamento para o apóstolo. Tradicionalmente, Lucas é considerado o “médico amado” (Cl 4:14), e algumas faculdades católicas de medicina o homenageiam nas comemorações do dia de São Lucas.

Existem, entretanto, apenas três referências específicas a Lucas no Novo Testamento. Ao escrever para Filemom, Paulo claramente o mencionou, junto com Marcos, Aristarco e Demas, como “meus cooperadores” (Fm 24). De acordo com II Timóteo, o apóstolo mencionou com uma atitude de apreciação a presença de Lucas, quando disse: “Só Lucas está comigo” (2Tm 4:11). Desde que seu nome é mencionado numa passagem de Colossenses depois de todos os obreiros judeus, geralmente se conclui que era gentio (Cl 4:10-14).

O Prólogo Antimarcionita declarava que Lucas era nativo de Antioquia da Síria, que jamais se casou e morreu em Boeotia (um distrito da Grécia antiga), com 84 anos de idade. Alguns reforçam esta hipótese, ao mencionar suas referências detalhadas sobre Antioquia em Atos 6:5; tos 11:19-27; tos 13:1; tos 14:26; tos 15:22-35. Qualquer que seja o caso, Lucas era um discípulo dedicado e demonstrou grande interesse pela formação e pelo desenvolvimento da Igreja.

Embora pouco se saiba sobre o passado de Lucas, descobre-se muitas coisas sobre seus interesses e preocupações quando se lê os dois livros do NT de sua autoria — o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Os dois juntos constituem cerca de 27% do Novo Testamento. Certamente a perspectiva de Lucas sobre a vida de Cristo e a origem do cristianismo é extremamente importante para a boa compreensão da mensagem do NT. Destacamos nove aspectos dessa perspectiva.

Lucas, o historiador

Deve-se prestar uma atenção especial ao prefácio do evangelho de Lucas (Lc 1:1-4). Ele, ao seguir as convenções dos historiadores gregos de sua época, resume seu método histórico:
(1). reconhece que outras pessoas tentaram estabelecer a origem histórica do cristianismo antes dele;
(2). reconhece o valor do uso das evidências proporcionadas pelas testemunhas oculares originais e pelos ministros da Palavra;
(3). acredita que existia a necessidade de uma “descrição ordenada” das origens do cristianismo, as quais ele podia providenciar;
(4). declara que investigara todas as coisas cuidadosamente desde o princípio;
(5). menciona Teófilo como o destinatário de sua obra (cf. At 1:1); e
(6). apresenta seu material para que seus leitores (Teófilo e outras pessoas interessadas) tivessem “plena certeza” das coisas nas quais foram ensinados.

Em outras palavras, Lucas tencionava apresentar um relato das origens históricas do cristianismo que tivesse um elevado grau de credibilidade (note seu uso do termo grego tekmeria, que significa “provas infalíveis”, em At 1:3). Desta maneira, deu cuidadosa atenção à confiabilidade histórica e é considerado o historiador por excelência do Novo Testamento. Deixou claro que o cristianismo deve ser compreendido contra o pano de fundo tanto da história judaica como romana (Lc 2:1; Lc 3:1-2; At 10:1; At 11:19; At 26:26).

Lucas, o artista literário

Felizmente, a preocupação de Lucas quanto ao método histórico, sadio e preciso não foi satisfeita à custa de um bom estilo literário. Em seu evangelho, fez vívidas descrições de Zacarias, Maria, Isabel, Ana, Herodes Antipas, o centurião romano presente na cena da crucificação e o lamento das mulheres de Jerusalém. Semelhantemente, em Atos, há relatos comoventes de Ananias e Safira, Estêvão, Filipe, o eunuco etíope, Êutico, Lídia, Barnabé, Elimas, Pedro e Paulo. Lucas usou com vantagem seu talento para fazer uma descrição convincente em ambos os livros.

Essa maneira leve de apresentação não estava limitada apenas à narrativa histórica. Era evidente também nas parábolas contadas por Jesus. A maioria das narrativas mais conhecidas chegaram a nós por meio de Lucas: “o rico insensato” (Lc 12:16-21), “a figueira estéril” (13 6:9), “a grande ceia” (14:16-24), “o mordomo infiel” (16:1-9) e “os servos inúteis” (17:1-10). Alguns exemplos encontrados exclusivamente em Lucas são inesquecíveis, como as parábolas do “bom samaritano” e do “filho pródigo” (10:25-37; 15:11-32). Lucas era um poderoso comunicador e seus relatos de acontecimentos arrepiantes, livramentos no meio da noite, intervenções sobrenaturais e memoráveis fugas da prisão tornam a leitura cativante. Usa uma variedade de materiais, como registros históricos, tradições orais, parábolas, pregações de antigos cristãos e lembranças de testemunhas oculares para compartilhar sua mensagem sobre Cristo e o surgimento da comunidade cristã. Fez isto de maneira tão atraente que seu evangelho é considerado por alguns eruditos como “o mais belo livro do mundo”.

Lucas e o uso do louvor e dos cânticos espirituais

Intimamente relacionado com o talento artístico de Lucas está o uso que fazia dos hinos. Em seus escritos, registrou as origens da hinologia na 1greja primitiva. Seu relato da natividade é particularmente rico, pois nos dá a “canção de Maria” (Magnificat, Lc 1:46-55), a “canção de Zacarias” (Benedictus, Lc 1:68-79), a “canção das hostes angelicais” (Gloria in Excelsis, Lc 2:14) e a “canção de Simeão” (Nunc Dimittis, Lc 2:28-32).

O louvor a Deus era claramente importante para Lucas e é um aspecto proeminente tanto no seu evangelho com em Atos (Lc 2:13-30; Lc 18:43; Lc 24:53; At 2:47; At 3:8-9). O “glória a Deus” cantado pelos anjos foi repetido pelos discípulos na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém: “Toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto” (Lc 19:37). Semelhantemente, em Atos, Lucas notou que, depois da cura miraculosa do mendigo coxo, “todos glorificavam a Deus pelo que acontecera” (At 4:21). Um dos exemplos mais notáveis de louvor ocorreu quando Paulo e Silas oravam e cantavam hinos tarde da noite, na prisão em Filipos (At 16:25).

A ênfase de Lucas na alegria

Este tema já fora sugerido nas canções que marcam a história da natividade. O anjo que anunciou o nascimento de João Batista disse que ele seria motivo de “prazer e alegria” para seus pais e muitas pessoas se alegrariam no seu nascimento (Lc 1:14). Da mesma maneira, o anjo que anunciou o nascimento de Jesus disse: “Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo” (Lc 2:10). O advento de Cristo como Salvador e Senhor foi associado à alegria.

Este tema repete-se por todo o seu evangelho e no livro de Atos (Lc 8:13; Lc 10:17-21; Lc 24:41-52; At 13:52; At 15:3). É impressionante como freqüentemente ele usa o verbo “alegrar-se” (chairo), para descrever a diferença que Jesus fazia na vida de seus seguidores (Lc 6:23; Lc 10:20; Lc 13:17; Lc 15:5-32; Lc 19:6). Lucas acreditava que a fé cristã tencionava trazer não somente o perdão dos pecados, mas também a alegria e o regozijo à vida diária. A condição necessária para alcançar isto era o arrependimento — uma tristeza genuína pelo pecado e uma volta honesta para Deus, em busca do perdão e purificação (Lc 13:3-5; At 2:38; At 3:19; At 17:30). Portanto, não é de surpreender que Lucas citasse as palavras de Jesus na conclusão da parábola da ovelha perdida: “Digo-vos que do mesmo jeito haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:7; cf. v.10; 10:17-20).

Em Atos, a recepção do Evangelho de Cristo também era acompanhada pela alegria. Isto ficou evidente quando Filipe proclamou a Jesus e teve uma resposta favorável em Samaria: “Havia grande alegria naquela cidade” (At 8:8). Da mesma maneira, o eunuco etíope, depois de sua conversão e seu batismo, “jubiloso, continuou o seu caminho” (At 8:39). Outro exemplo tocante é o carcereiro de Filipos, cuja conversão trouxe uma nova vida: “E na sua crença em Deus alegrou-se com toda a sua casa” (At 16:34). A alegria dessa nova vida em Cristo capacita os crentes a enfrentar as experiências difíceis de maneira vitoriosa. Assim, quando os apóstolos foram severamente repreendidos e receberam ordem para não falar mais no nome de Jesus, “retiraram-se da presença do Sinédrio regozijando-se, porque tinham sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus” (At 5:41). Uma fé ousada e alegre não poderia ser silenciada por meio de ameaças e intimidações.

A ênfase de Lucas na oração

Lucas é chamado de “o evangelista da oração”. Embora todos os evangelhos revelem Jesus como um homem de oração e afirmem a função que ela exerce, Lucas demonstra com maior ênfase a importância da oração na vida de Cristo e na 1greja cristã. Isso fica claro tanto no rico vocabulário empregado para a oração (utiliza pelo menos nove termos diferentes) como pelo grande número de incidentes que envolvem as súplicas registradas em seu evangelho e no livro de Atos.

No evangelho de Lucas, Jesus orou em cada decisão importante e em todo momento decisivo de sua vida. Orou no batismo (Lc 3:21), antes de escolher os discípulos (6:12), em Cesaréia de Filipe (9:18), no monte da Transfiguração (9:28,29), no jardim do Getsêmani (22:39-46) e na cruz (23:34,46). Lucas apresenta o ensino de Jesus sobre oração na “Oração-Modelo” (Lc 11:1-4; cf. Mt 6:9-13) e também inclui várias parábolas sobre o assunto (Lc 11:5-8; Lc 18:1-14). Jesus foi transfigurado, enquanto orava (Lc 9:29), e Lucas ensinou aos discípulos cristãos que a oração faria uma grande diferença também em suas vidas. Esta dimensão fica clara em seu relato sobre o jardim Getsêmani, onde menciona a admoestação de Jesus aos discípulos para que orassem; a oração é colocada como o meio divinamente estabelecido para escapar de “cair em tentação” (Lc 22:40-46).

Lucas mantém seu interesse pela oração, no livro de Atos, onde encontramos muitos elementos da súplica, inclusive adoração (27:35; 28:15), confissão de pecado (19:18), petição (9:11,13 16:10-31; 22:
10) e intercessão (7:60; 12:5; 27:23-25; 28:8).

De fato, Atos contém cerca de 25 exemplos específicos de oração. O nascimento da Igreja foi resposta da oração (Lc 24:49; At 1:4-5; At 2:1-13). A escolha de Matias, como substituto de Judas 1scariotes, foi feita depois de intensa oração (At 1:12-26). Os novos crentes “perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações” (2:42; cf. 1:14). Portanto, a oração tinha parte ativa na vida da Igreja (14:23; 20:36; 21:5). Quando surgiram os tempos difíceis, eram enfrentados com oração unida, freqüentemente seguida por demonstrações convincentes do poder de Deus (4:24-31; 6:1-7; 16:25-34). Lucas era enfático em insistir sobre a importância da oração no ministério de Jesus e na comunidade cristã. Em sua visão, Deus usava a súplica fiel de seu povo para estabelecer seu reino na Terra.

O interesse de Lucas pelo Espírito Santo

O Espírito Santo ocupa uma posição proeminente nos escritos de Lucas. Em seu evangelho, Ele tem parte ativa na concepção de Cristo (Lc 1:35), durante todo seu ministério e no período após sua ressurreição, quando prometeu aos discípulos que receberiam o Espírito para executar o serviço com poder (Lc 24:49; At 1:8). Jesus foi revestido com o Espírito (Lc 3:22), testado pelo Espírito (4:1), ungido pelo Espírito (4:14,18) e ensinou aos discípulos sobre sua importância (Lc 11:13; cf. Mt 7:11). Semelhantemente, vários outros personagens no evangelho de Lucas foram recipientes do Espírito Santo, inclusive João Batista (Lc 1:15), Maria (1:35), Isabel (1:41), Zacarias (1:
67) e Simeão (2:25-27). Jesus não somente se alegrou no Espírito, mas também instruiu seus discípulos sobre a ajuda do Espírito em situações de crise (Lc 10:21; Lc 12:12). Embora fosse possível receber perdão por palavras proferidas contra o Filho do homem, “ao que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado”(Lc 12:10; cf. Mt 12:31).

Muito mais é dito sobre o Espírito Santo no livro de Atos, onde seu poder é enfatizado (At 2:1-4; At 4:31) e sua personalidade é reconhecida (5:3,9,32; 15:28), bem como sua direção (10:19; 11:12; 13 2:4-16:6-7). Em Atos, uma grande ênfase é dada ao testemunho externo do Espírito Santo. Os sinais e maravilhas operados pelos apóstolos e seus cooperadores eram uma expressão desse testemunho. Pedro e João, no poder do Espírito Santo, curaram o coxo (At 3:1-10; At 4:22; cf. 5:12), e obras maravilhosas foram realizadas por Estêvão (6:8), Filipe (8:6,7,13), Pedro (9:33-42) e Paulo (19:11,12). Outra forma desse testemunho inspirado pelo Espírito era a ousadia da pregação apostólica. O Espírito tomou aqueles que anteriormente foram fracos e sem poder e deu-lhes “ousadia” para falar corajosamente sobre Jesus. Isso foi verdade com relação a Pedro e João (At 2:29;4:9-13), Estêvão (6:10), Filipe (8:30-35), Barnabé e Paulo (13 46:14-3) e os apóstolos em geral (4:33; cf. vv. 29s). Lucas enfatizou a importância do Espírito Santo no seu evangelho e no livro de Atos de uma maneira inquestionável.

A convicção universal de Lucas

Lucas tinha uma forte convicção de que a mensagem do cristianismo não deveria limitar-se apenas a um povo ou a uma região. Isso o levou a enfatizar a natureza universal do Evangelho de Cristo. Ele acreditava que era uma mensagem para as pessoas de todas as raças. Expressou essa convicção em seus dois livros.

No seu evangelho, Lucas teve o cuidado de incluir a vida de Cristo no contexto mais amplo do império (Lc 2:1-3; Lc 3:1-2). Viu a salvação divinamente preparada como algo que Deus providenciara “perante a face de todos os povos”, inclusive os gentios (Lc 2:31-32). Embora outros evangelistas também citassem Isaías, somente Lucas incluiu as palavras: “E toda a humanidade verá a salvação de Deus” (Lc 3:4-6; cf. Is 40:3-5; Mc 1:2-3; Mt 3:3). Outras indicações dessa perspectiva mais ampla incluem o samaritano agradecido (Lc 17:15-16), a condenação da parcialidade e do preconceito (9:50), a posição contrária à discriminação étnica (10:33-37) e o destaque na resposta pessoal, em vez do privilégio nacional (13 28:30). Lucas referiu-se favoravelmente à fé do centurião romano e ao comentário notável de Jesus: “Digo-vos que nem ainda em Israel achei tanta fé” (Lc 7:9; Mt 8:10).

O mesmo interesse universal, por todas as pessoas, é encontrado em Atos. Jesus visualizara um ministério mundial (At 1:8). Quando o Espírito foi derramado no dia de Pentecostes, os convertidos naturalmente levariam a mensagem do cristianismo para seus países de origem (cf. 2:5). O curso dos eventos registrados em Atos indica a expansão gradual do Evangelho às regiões dos gentios. A perseguição que se levantou contra a Igreja após a morte de Estêvão serviu para dispersar os crentes por toda Judéia e Samaria (At 8:1). Filipe levou a mensagem do Evangelho para Samaria (vv. 48); o eunuco a levou para a Etiópia (vv. 26-39).

A conversão de Saulo é contada três vezes em Atos, para enfatizar a importância de seu papel na disseminação do Evangelho. Deus disse ao cético Ananias: “Este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, os reis e os filhos de Israel” (At 9:15; cf. 22:21; cf. 26:17). O caminho do cristianismo está aberto para todos: “Todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At 10:43; cf. 4:12). Assim, Paulo pôde dizer ao carcereiro filipense: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16:31). A Igreja espalhou-se rapidamente para Antioquia, Chipre, Ásia Menor, Macedônia, Acaia e Itália, e alcançou desde a capital religiosa dos judeus (Jerusalém) até a capital política dos gentios (Roma). O Evangelho destinava-se a todas as pessoas, e Lucas tinha prazer em apresentá-lo como uma mensagem para todos os povos, independentemente de raça ou língua.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Nome Latim - Significado: Natural de Lucânia, terra da luz.

Fonte: Dicionário Comum

Lucas foi o companheiro de Paulo, e segundo a quase unânime crença da antiga igreja, escreveu o evangelho que é designado pelo seu nome, e também os At. Ele é mencionado somente três vezes pelo seu nome no N.T. (Cl 4:14 – 2 Tm 4.11 – Fm 24). Pouco se sabe a respeito da sua vida. Têm alguns julgado que ele foi do número dos setenta discípulos, mandados por Jesus a evangelizar (Lc 10:1) – outros pensam que foi um daqueles gregos que desejavam vê-lo (Jo 12:20) – e também considerando que Lucas é uma abreviação de Lucanos, já têm querido identificá-lo com Lúcio de Cirene (At 13:1). Dois dos Pais da igreja dizem que era sírio, natural de Antioquia. Na verdade não parece ter sido de nascimento judaico (Cl 4:11). Era médico (Cl 4:14). Ele não foi testemunha ocular dos acontecimentos que narra no Evangelho (Lc 1:2), embora isso não exclua a possibilidade de ter estado com os que seguiam a Jesus Cristo. Todavia, muito se pode inferir do emprego do pronome da primeira pessoa na linguagem dos Atos. Parece que Lucas se ajuntou a Paulo em Trôade (At 16:10), e foi com ele até à Macedônia – depois viajou com o mesmo Apóstolo até Filipos, onde tinha relações, ficando provavelmente ali por certo tempo (At 17:1). Uns sete anos mais tarde, quando Paulo, dirigindo-se a Jerusalém, visitou Filipos, Lucas juntou-se novamente com ele (At 20:5). Se Lucas era aquele ‘irmão’, de que se fala em 2 Co 8.18, o intervalo devia ter sido preenchido com o ativo ministério. Lucas acompanhou Paulo a Jerusalém (At 21:18) e com ele fez viagem para Roma (At 21:1). E nesta cidade esteve com o Apóstolo durante a sua primeira prisão (Cl 4:14 – Fm
24) – e achava-se aí também durante o segundo encarceramento, precisamente pouco antes da morte de Paulo (2 Tm 4.11). Uma tradição cristã apresenta como pregando o Evangelho no sul da Europa, encontrando na Grécia a morte de um mártir. (*veja Lucas – o Evangelho segundo.)

Fonte: Dicionário Bíblico

Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Fonte: Dicionário Comum

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Fonte: Dicionário Comum

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Fonte: Dicionário Comum

Passado

adjetivo Pretérito; que decorreu; que passou no tempo: momentos passados.
Anterior; que vem antes: mês passado.
Envelhecido; de aspecto velho: homem simpático, mas passado.
Obsoleto; em desuso; que é obsoleto: gíria passada.
Podre; excessivamente maduro: fruto passado.
Exposto ao calor ou ao forno: uva passada.
Que se cozeu, fritou ou assou: carne bem passada.
Surpreso; que ficou espantado: estava passada com seu comportamento.
Constrangido; que sentiu vergonha ou ficou encabulado: fiquei passada com ele!
Diz-se do que foi alisado com a ajuda do ferro de passar: roupa passada.
substantivo masculino O tempo decorrido: deixei a ofensa no passado.
O tempo remoto, antigo: o passado da humanidade.
substantivo masculino plural Passados. A ascendência; as gerações anteriores de alguém.
Etimologia (origem da palavra passado). Part. de passar.

Fonte: Dicionário Comum

[...] Passado não quer dizer ultrapassado ou obsoleto. Se assim fosse, a mensagem do Cristo já estaria há muito esquecida nos arquivos da História. E por que não está? Exatamente porque tem seiva espiritual, e o espírito não morre. Quais os livros novos que poderiam substituir as obras capitais da nossa Doutrina? E o Espiritismo, porventura, não traduz a mensagem do Cristo, à luz de um prisma inegavelmente mais condizente com a realidade humana e os tempos modernos? Os princípios sobre os quais se firma a Doutrina já foram desmentidos ou enfraquecidos em seus pontos cardeais? Não. O caso não é, portanto, de relegar Allan Kardec e os autores históricos do Espiritismo, mas de confrontar, testar, como se diz hoje, o pensamento novo (quando realmente é novo) com as lições que os homens do passado nos legaram.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] Passado, esse grande, esse ilimitado oceano que se contém em nossa alma e que se avoluma, cresce de segundo a segundo, mas do qual jamais transborda uma só gota.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 5, cap• 6

O passado é uma forte raiz, que necessitamos reajustar no presente, a fim de que o futuro seja portador das bênçãos que reclamamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O passado é sempre um credor ou um benfeitor nosso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

[...] [É] subsolo da nossa existência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82

Fonte: Dicionário da FEB

Passos

masc. pl. de passo

pas·so 2
(latim passus, -a, -um, particípio passado de pando, -ere, estender, abrir, mostrar, expor ao sol)
adjectivo
adjetivo

Que secou ao sol ou a que se retirou humidade (ex.: figos passos, uvas passas). = PASSADO, SECO

Confrontar: paço.

pas·so 3
(latim passus, -a, -um, particípio passado de patior, pati, suportar, sofrer)
adjectivo
adjetivo

Antigo Que sofre. = SOFREDOR

Confrontar: paço.

pas·so 1
(latim passus, -us, afastamento das pernas)
nome masculino

1. Acto de mover um pé a seguir ao outro para andar.

2. Espaço percorrido de cada vez que se estende ou se põe um pé adiante do outro.

3. Acto de passar de uma parte para outra.

4. Modo de andar. = ANDAMENTO, MARCHA

5. Som produzido pelo acto de caminhar.

6. [Militar] Cada um dos vários modos de marchar.

7. Andamento (do cavalo ou do muar) mais lento que o trote.

8. Cada uma das diferentes posições do pé na dança.

9. Lugar ou sítio por onde se passa de uma parte para outra. = ABERTA, ESTREITO, PASSAGEM

10. Vestígio ou sinal do pé no terreno. = PEGADA

11. Medida antiga equivalente a dois pés e meio ou 82 centímetros.

12. Figurado Procedência.

13. Lance ou sucesso digno de reparo.

14. Adiantamento, progresso.

15. Esforço, diligência, trabalho. (Mais usado no plural.)

16. Acção ou acto da vida ou procedimento do homem.

17. Cada uma das fases de um processo. = ETAPA

18. Coisa que causa riso ou estranheza.

19. Episódio ou parte de uma obra literária ou de outro texto ou discurso. = EXCERTO, PASSAGEM, TRECHO

20. Cada um dos episódios da paixão de Cristo.

adjectivo
adjetivo

21. Representação de um desses episódios.

advérbio

22. Devagar e sem fazer ruído.


a cada passo
A cada momento.

a dois passos
A curta distância; proximamente, com pequeno intervalo, pouco depois.

ao mesmo passo
Conjuntamente, simultaneamente.

ao passo que
À medida que, à proporção que, ao mesmo tempo. = ENQUANTO

Indica contraste ou oposição. = ENQUANTO

a passos agigantados
O mesmo que a passos largos.

a passos contados
Vagarosamente; pouco a pouco mas sensivelmente e de modo visível.

a passos descansados
O mesmo que a passos lentos.

a passos largos
Aceleradamente, depressa.

a passos lentos
Lentamente, demoradamente.

a poucos passos
O mesmo que a dois passos.

ceder o passo a
Deixar passar adiante.

Reconhecer superioridade.

contar os passos
Andar devagar.

dar um passo
Tomar uma resolução, empreender qualquer coisa.

e troca o passo
Usa-se para indicar a segunda parte de uma data sem um ano definido, geralmente em relação a datas consideradas antigas (ex.: isso é de mil novecentos e troca o passo).

marcar passo
Ficar no mesmo lugar.AVANÇAR

passo a passo
Lentamente.

passo geométrico
Medida de cinco pés.

passo livre
Desembaraçado de perigos ou inimigos.

ser um passo
Ser uma coisa divertida.

travar o passo
Andar a passo miúdo e apertado.

Confrontar: paço.

Fonte: Dicionário Comum

Pegadas

fem. pl. part. pass. de pegar
fem. pl. de pegado
fem. pl. de pegada

pe·gar -
verbo transitivo

1. Fazer aderir, colar, unir.

2. Agarrar, segurar.

3. Comunicar por contágio ou contacto.

4. [Brasil, Informal] Ter relações sexuais; transar.

verbo intransitivo

5. Aderir, colar-se.

6. Tomar com a mão, agarrar.

7. Lançar raízes, enraizar-se.

8. Ir avante; generalizar-se.

9. Obstar, estorvar.

10. Dar bom resultado.

11. Começar, principiar.

12. Estar junto, contíguo.

13. Entestar.

14. [Informal] Ser considerado verdadeiro ou digno de crédito (ex.: essa desculpa não pega).

verbo pronominal

15. Colar-se, unir-se.

16. Agarrar-se.

17. Esturrar-se (a comida).

18. Não querer andar (diz-se particularmente do cavalo).

19. Ser contagioso.

20. Tornar-se contínuo.

21. Altercar, questionar, ter desavenças com.

22. Brigar, vir às mãos.

23. Solicitar a protecção de.


não pega
Isso não se acredita, não é verosímil.

pegarem as bichas
Obterem bom resultado os meios empregados para se conseguir qualquer fim.

pegar fogo
Lançar fogo, incendiar.

pegar na palavra
Não deixar escapar alguma coisa que outrem disse.

pegar no sono
Adormecer.

pegar-se a
Valer-se de, fazer-se forte com, apelar ou recorrer para.

cingir-se
Limitar-se a.

pegar-se de palavras
Altercar.

Confrontar: pejar.

pe·ga·do
adjectivo
adjetivo

1. Aglutinado, colado.

2. Justaposto.

3. Agarrado.

4. Unido.

5. Preso.

6. Junto, contíguo, próximo.

7. Diz-se das plantas que criaram raízes.

8. Diz-se das pessoas que estão em desavença.

9. Diz-se do cavalo que não quer andar.

10. Diz-se da comida quando parte dela fica aderente à vasilha em que foi ao lume e adquire cheiro a esturro.


estar muito pegado a uma pessoa
Ser muito da sua intimidade.

Confrontar: pejado.

pe·ga·da |è| |è|
(latim *pedicata, de pes, pedis, pé)
nome feminino

1. Sinal ou vestígio do pé.

2. Conjunto de marcas deixadas pela passagem de algo ou alguém. = PEUGADA, PISTA, RASTO, TRILHA, VESTÍGIO

3. Conjunto de marcas que resultam de uma acção (ex.: pegada ecológica).

4. Percurso ou comportamento de alguém, que pode ser seguido ou imitado.


ir nas pegadas de
Ir na trilha de, seguir o rasto de. = PERSEGUIR

Confrontar: pejada.

Fonte: Dicionário Comum

Porventura

advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

Fonte: Dicionário Comum

Rogar

verbo Pedir insistentemente e demonstrando humildade; suplicar: rogou que a desculpassem; rogava pelo amigo doente; rogava à santa por um milagre.
verbo bitransitivo Insistir com perseverança; exortar: os filhos rogavam ao pai que parasse com o castigo.
Gramática Verbo de múltiplas regências.
Etimologia (origem da palavra rogar). Do latim rogare.

Fonte: Dicionário Comum

Rogar Pedir com insistência (Mt 9:38).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Sera

abundância

Fonte: Dicionário Bíblico

Será

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

Fonte: Dicionário Comum

Ter

verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
Usufruir de determinado
(s): direito
(s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
Sentir: tinha muita fome!
Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.

Fonte: Dicionário Comum

Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

[...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

Fonte: Dicionário da FEB

Tirar

verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

Fonte: Dicionário Comum

Tito

Nome Grego - Significado: Dos gigantes.

Fonte: Dicionário Comum

Amigo e companheiro de confiança de S. Paulo. Era grego de nascimento (Gl 2:3), e foi convertido ao Cristianismo por influência daquele Apóstolo, que lhe chamava seu ‘verdadeiro filho, segundo a fé comum’ (Tt 1:4 – cp com 1 Tm 1.2). Nada se sabe com respeito à sua família ou à sua terra natal. Pela primeira vez se fala de Tito, na ocasião em que acompanhava Paulo e Barnabé à cidade de Jerusalém (Gl 2:1 – e *veja At 15:2). Passados alguns anos, ele reaparece em conexão com a igreja de Corinto, de onde levou uma carta ao Apóstolo (2 Co 7.6 – um relatório ansiosamente esperado – 2 Co 2.13). o interesse que Tito tomou por aquela igreja parece ter sido notável (2 Co 8.23), sendo a sua pureza de motivos considerada como inquestionável (2 Co 12.17,18). Por determinação de Paulo ficou ele em Creta (Tt 1:5). Não há indício de qualquer visita do Apóstolo àquela ilha, a não ser o que se lê em At 27:7 – mas é possível que tivesse estado em Creta depois da sua primeira prisão em Roma. Tito teve que encontrar-se de novo com Paulo em Nicópolis (Tt 3:12). Depois deste fato, separou-se do Apóstolo para ir à Dalmácia (2 Tm 4.10). Nada se sabe com relação à sua vida posterior. Alguns o têm identificado com Justo, ao qual se faz uma referência em At 18. 7, e com Silas, mas o seu nome não aparece nos At.

Fonte: Dicionário Bíblico

Um dos maiores companheiros de ministério de Paulo. Era tão útil e confiável que o apóstolo o deixou em Creta e depois escreveu-lhe uma carta com as devidas instruções para a estruturação de uma igreja com liderança significativa, de maneira que ela depois pudesse andar sozinha. Assim, algumas das instruções mais detalhadas que temos sobre líderes (Tt 1:5-9), o papel dos anciãos (2:2), das mulheres mais idosas (2:3), das mais jovens (2:4,5), dos jovens (2:6-8) e dos escravos (2:9,10), chegam a nós por meio desta carta. Tito também era um competente mestre; por isso, Paulo o exortou a ensinar a sã doutrina (2:1,15). Precisava ser um modelo de caráter, pois o apóstolo queria que essas qualidades fossem ensinadas à comunidade de Creta.

Obviamente, Paulo tinha Tito em elevada estima, pois sua chegada para ajudá-lo trouxe-lhe muita alegria e conforto (2Co 2:13-2Co 7:6). Este jovem também foi útil ao apóstolo em Corinto, onde ele o deixou para ajudar os cristãos da cidade numa variedade de assuntos, inclusive levantar fundos para ajudar as igrejas carentes (2Co 7:13-14;8:6-23). De fato, o apóstolo considerava Tito um grande mensageiro de Deus, cujo termo significa “apóstolo”, não no sentido técnico dos doze — mas uma forma atenuada de missionário, um servo comissionado a edificar a Igreja.

Tito também é bem conhecido porque acompanhou Paulo e Barnabé numa reunião em Jerusalém onde foi discutido o papel dos gentios na 1greja. Era descendente de gregos; por isso, não foi forçado a circuncidar-se pelos dirigentes da conferência. (Alguns relacionam essa reunião com At 15, enquanto outros a ligam a At 11:29-30. A Bíblia não deixa este ponto claro.) Desta maneira, Tito tornou-se a principal ilustração do livre acesso dos gentios ao Evangelho. Não precisava tornar-se judeu para ser considerado um cristão.

Tito tinha qualidades de um servo exemplar. Ele possuía um longo histórico de serviços prestados. Era fiel. Era digno de confiança. Podia receber responsabilidades e realizá-las adequadamente. Era suficientemente organizado para liderar outros e estabelecer novos grupos de líderes. Foi uma das figuras fundamentais da Igreja primitiva. D.B.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Tito
1) Cristão grego, companheiro e amigo de Paulo, seu pai na fé. Foi pastor em CRETA (Gl 2:1-3); (Tt 1:4-5). Seu nome é mencionado várias vezes em 2Co (2.13 7:6-16; 8.6,16,23; 12.18).

2) General romano que tomou JERUSALÉM em 70 d.C. e que foi imperador de 79 a 81 d.C.

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Vantagem

substantivo feminino Em que há primazia, excelência.
Que está na dianteira; em primeiro; à frente: ele tem uma vantagem em relação ao adversário difícil de ser superada.
Tirar proveito; aproveitar ao máximo: tirar vantagem de tudo.
Expressão de superioridade: aproveitou-se da vantagem que levava.
Privilégio atribuído a uma pessoa ou grupo, com exceção dos demais; prerrogativa: tinha muitas vantagens no emprego.
[Esporte] No tênis, ponto de desempate.
[Esporte] No vôlei, circunstância em que o jogador pode sacar, por ter realizado uma jogada de êxito.
Contar vantagem. Falar excessivamente de suas próprias qualidades; gabar-se.
Etimologia (origem da palavra vantagem). Do francês avantage.

Fonte: Dicionário Comum

vantagem s. f. 1. Qualidade do que é superior ou está adiante. 2. Favor, benefício. 3. Lucro, proveito. 4. Vitória.

Fonte: Dicionário Comum