Enciclopédia de Lucas 4:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 4: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Mas Jesus lhe respondeu: |
ARC | E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus. |
TB | Respondeu-lhe Jesus: Está escrito que não só de pão viverá o homem. |
BGB | καὶ ἀπεκρίθη ⸂πρὸς αὐτὸν ὁ Ἰησοῦς⸃· Γέγραπται ὅτι Οὐκ ἐπ’ ἄρτῳ μόνῳ ζήσεται ⸀ὁ ⸀ἄνθρωπος. |
HD | Jesus respondeu a ele: Está escrito: Não somente de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. |
BKJ | E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito: Que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus. |
LTT | E Jesus lhe respondeu, dizendo: |
BJ2 | Replicou-lhe Jesus: "Está escrito: Não só de pão vive o homem". |
VULG | Et respondit ad illum Jesus : Scriptum est : Quia non in solo pane vivit homo, sed in omni verbo Dei. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 4:4
Referências Cruzadas
Êxodo 23:25 | E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. |
Deuteronômio 8:3 | E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem. |
Isaías 8:20 | À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva. |
Jeremias 49:11 | Deixa os teus órfãos; eu os guardarei em vida; e as tuas viúvas confiarão em mim. |
Mateus 4:4 | Ele, porém, respondendo, disse: |
Mateus 6:25 | |
Mateus 6:31 | |
Lucas 4:8 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: |
Lucas 4:10 | porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem |
Lucas 22:35 | E disse-lhes: |
João 10:34 | Respondeu-lhes Jesus: |
Efésios 6:17 | Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
29 d.C., c. outubro |
Rio Jordão, talvez em Betânia do outro lado do Jordão, ou perto dela |
Jesus é batizado e ungido; Jeová o reconhece como seu Filho e lhe dá sua aprovação |
||||
Deserto da Judeia |
É tentado pelo Diabo |
|||||
Betânia do outro lado do Jordão |
João Batista identifica Jesus como o Cordeiro de Deus; os primeiros discípulos se juntam a Jesus |
Jo |
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Caná da Galileia; Cafarnaum |
Primeiro milagre, água transformada em vinho; visita Cafarnaum |
|||||
30 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Purifica o templo |
||||
Conversa com Nicodemos |
||||||
Judeia; Enom |
Vai à zona rural da Judeia, seus discípulos batizam; João dá seu último testemunho sobre Jesus |
|||||
Tiberíades; Judeia |
João é preso; Jesus viaja para a Galileia |
Mt |
||||
Sicar, em Samaria |
Ensina samaritanos no caminho para a Galileia |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Para uma ampla argumentação sobre as tentações de Jesus, veja os comentários referentes a Mateus
- Eles não mencionam a segunda e a terceira tentações na mesma ordem. Mateus coloca a tentação de saltar do pináculo do Templo em segundo lugar, ao passo que no texto de Lucas ela está em terceiro lugar. A tentação de aceitar os reinos do mundo, então, é a terceira em Mateus e a segunda em Lucas.
- Lucas diz que Jesus foi tentado durante os quarenta dias do jejum e também posteriormente; Mateus não menciona estas outras tentações.
- Segundo Mateus, depois que Satanás mostra a Jesus os reinos deste mundo, ele diz: "Tudo isto te darei". Lucas enfatiza a autoridade e a glória destes reinos. De acordo com Lucas, Satanás diz Dar-te-ei a ti todo este poder (literalmente, "autoridade") e a sua glória (6).
- Quanto à mesma tentação, em Lucas, acrescenta-se ao texto de Mateus o seguin-te: porque a mim me foi entregue, e o dou a quem quero (6).
- Na tentação de saltar do pináculo do Templo, Mateus chama a cidade de "Cidade Santa", enquanto Lucas a chama pelo nome, Jerusalém (9). Aqui, o motivo de Lucas é, obviamente, esclarecer os leitores gentios.
Estas diferenças não alteram em nada os ensinos relativos à tentação de Jesus.
Barclay intitula esta seção como "A batalha contra a tentação" e assim a esquematiza:
1) A tentação de subornar as pessoas com presentes materiais
2) A tentação de fazer acordos ou concessões, 5-8;
3) A tentação de dar demonstrações sen-sacionais às pessoas, 9-12. Poderíamos acrescentar mais uma:
4) As recompensas da vitória sobre a tentação, 13-14.
SEÇÃO IV
O MINISTÉRIO NA GALILÉIA
Lucas
A. O PRIMEIRO PERÍODO (Lc
1. A Rejeição de Jesus em Nazaré (4:14-30)
O tratamento que Lucas dá a este episódio é um exemplo de organização lógica, mais do que cronológica. Se este for o mesmo episódio dos outros Evangelhos Sinóticos,1 ele não aconteceu no início do ministério de Jesus. Lucas coloca este episódio como o primeiro no seu texto por causa do seu significado lógico. Pela mesma razão, ele inclui a leitura de Jesus da passagem em Isaías 61 e a aplicação desta passagem à Sua pró-pria missão.
Lucas não deixa implícito que este seja o verdadeiro início do ministério de Jesus. Ele afirma que Jesus já entrara suficientemente na vida pública, pois a sua fama cor-reu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas (14-15). Além disso, a predição de Jesus (no versículo
23) de que eles diriam faze também aqui na tua pátria tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum, não apenas revela a verdade com respeito à cronologia, mas ajuda a definir o cenário para os acontecimen-tos em Nazaré. De tudo isto, fica claro que Lucas começa a sua narrativa do ministério de Jesus em Nazaré porque este parecia ser o lugar lógico para começar – Jesus de Nazaré, pregando em Nazaré e proclamando a si mesmo como sendo o Cumprimento da profecia de Isaías sobre a pregação do Evangelho.
Na versão de Lucas, este episódio é mais significativo do que nos outros dois Evan-gelhos Sinóticos, como pode ser visto pelo fato de lhe dedicar dezesseis versículos, en-quanto que Mateus dá a sua versão em cinco versículos e Marcos em seis.
Pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia (14). Esta passa-gem, seguindo-se imediatamente à narrativa da Tentação, nos lembra de que todos os três Evangelhos Sinóticos relacionam o relato do retorno à Galiléia à história da Tentação; mas tanto Mateus quanto Marcos dão a entender que a razão para o retorno se deu quando Jesus recebeu as notícias da prisão de João.' A virtude do Espírito era o poder do Espírito Santo, que foi visto descendo sobre Jesus no Seu batismo.
E, chegando a Nazaré, onde fora criado (16). Lucas conecta este episódio com o início da vida de Jesus que ele havia acabado de narrar. Entrou... num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga. Jesus vinha pregando por um tempo suficiente para já ter costumes estabelecidos. E levantou-se para ler. Esta era a postura habitual para a leitura das Escrituras na sinagoga. Qualquer outra postura seria um desrespeito às Sagradas Escrituras. O leitor não tinha permissão sequer de apoiar-se em alguma coisa enquanto lia.
E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías (17). Nos cultos na sinagoga se pedia freqüentemente aos visitantes que lessem as Escrituras e fizessem os comentários que desejassem, ou que comentassem o que outra pessoa havia lido.' Em cada culto se lia um trecho da Lei, e um dos textos dos Profetas. Nesta ocasião, o trecho da Lei havia sido lido antes que Jesus recebesse o Livro de Isaías.
Achou o lugar em que estava escrito... A passagem mencionada é Isaías
Alguns julgam que o trecho lido era o ensino para aquele dia, e que foi providencial o fato de Jesus estar presente naquele dia específico, mas isto não está confirmado. Parece mais provável que Jesus tenha selecionado este trecho.
O Espírito do Senhor é sobre mim... (18). Lucas faz uma citação da Septuaginta, com algumas variações. Esta é uma passagem messiânica que indica as funções do mi‑
nistério messiânico. Estas funções são realizadas sob a unção e a direção do Espírito Santo. Aqui o próprio Senhor nos dá a natureza da mensagem do Evangelho, que pode ser esquematizada como:
- Evangelizar os pobres (18), ou "pregar o evangelho aos pobres". O termo evan-gelho significa "boas-novas" ou "boas notícias". Os pobres pareciam mais dispostos a ouvir Jesus. As suas necessidades faziam com que eles se voltassem para o Salvador. Ninguém, rico ou pobre, consegue encontrar Jesus até que perceba sua destituição espi-ritual, busque a Cristo, e confesse a Ele as suas necessidades.
- Para curar os quebrantados do coração (18). Para consolar aqueles cujas circunstâncias desesperadoras ou pecados causaram uma tristeza de coração.
- Para apregoar liberdade aos cativos (19), especialmente aqueles que são cati-vos do pecado e de Satanás. A expressão lembra o cativeiro na Babilônia.
- Para dar vista aos cegos (19) — referindo-se tanto à cegueira física quanto à espiritual. Um momento de reflexão irá revelar Cristo em ambos os aspectos, em seu ministério que traz a Luz.
- Para pôr em liberdade os oprimidos (19) — aqueles oprimidos pelas calamida-des ou pelo pecado. A libertação do pecado é garantida e completa; a libertação da cala-midade ou das dificuldades significa a libertação das suas causas, ou a graça necessária para suportá-las.
6) Para anunciar o ano aceitável do Senhor (19). A expressão ano aceitável se refere ao ano do jubileu — o qüinquagésimo ano. Aqui se trata da época da aceitabilidade do homem por Deus — que Deus irá aceitar aquele que se voltar a Ele em verdadeira contrição e rendição. Este fato será pregado no ministério messiânico e na dispensação da graça.
Cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se (20) significa literalmente: "Tendo enrolado o livro (ou o pergaminho) e tendo-o entregue ao ajudante, ele se sentou". Normalmente os pregadores judeus pregavam sentados. Os olhos de todos... estavam fitos nele — tanto em disposição para ouvir a sua mensagem quanto, possivelmente, com alguma ligeira percepção da exclusividade da situação atual, embo-ra a seqüência mostre que eles não estavam prontos — no coração — para receber aquilo que Ele iria dizer.
Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos (21). Aqui temos a procla-mação oficial de que o Messias chegou e que o seu ministério estava em andamento. Esta proclamação revela a principal razão de Lucas para iniciar, com este episódio, a narrati-va do ministério de Cristo. Em termos literários, é um excelente ponto de partida, e o Evangelho de Lucas é o mais literário dos quatro.
E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça (22). Palavras de graça literalmente significam "palavras que transmitem graça". Sem dúvida, eles admiraram o seu talento para falar e a beleza da sua linguagem, mas tam-bém se extasiaram com a maravilha do que Ele estava dizendo e de quem Ele era. Não é este o filho de José? Este era o grupo hesitante. Para eles, Jesus era somente o filho de José; como poderia Ele ser o Cumprimento desta grande passagem messiânica?
Sem dúvida me direis... Médico, cura-te a ti mesmo (23). Aqui Jesus compreen-de os seus pensamentos e prevê os seus comentários posteriores. Mas os Seus comentá-rios a seguir não são calculados para obter a confiança deles, nem para persuadi-los a aceitá-lo como o Messias. Grande parte do que Ele disse nesta ocasião eram palavras diametralmente opostas à cegueira e aos preconceitos mais amargos que eles possuíam.
Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria (24). Provérbios como este não tinham a intenção de falar de uma situação ou fato que não tivesse uma exceção possível. Ao invés disso, eles são a afirmação de princípios importantes e gerais. Além disso, é necessário observar que este provérbio não se aplica aos grandes homens deste mundo cujas pátrias compartilham a sua glória. Ele se aplica aos profetas que representam Deus e pregam a verdade — a verdade freqüentemente embaraçosa e incriminadora.
Em verdade vos digo (25). A verdade que Ele irá dizer é algo de que eles não vão gostar, e que se recusarão a aceitar.
Muitas viúvas existiam em Israel... (25). Jesus cita dois eventos do Antigo Testa-mento em que os gentios pareceram obter um tratamento preferencial de Deus e de seus profetas, enquanto os judeus, com as mesmas necessidades, eram ignorados. Trata-se da viúva de Sarepta, a quem Elias ajudou (1 Rs 17:8-24) e de Naamã, o sírio, que foi purifi-cado da lepra (2 Rs 5:1-19). Este é um dos muitos exemplos onde Lucas apresenta episó-dios e ensinos de Jesus que o mostram como tendo sido igualmente interessado em todos os homens e não limitado pelos rígidos preconceitos dos judeus.
E,todos, na sinagoga... se encheram de ira (28). Nenhuma ira é tão feroz nem tão cega quanto aquela que é gerada pelo preconceito, particularmente pelo preconceito religioso.
E... o expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte... para dali o precipitarem (29). Nazaré estava localizada em uma elevação, a pouca distância do Vale de Esdraelom. A cidade foi construída em um declive de 120 a 150 metros de altura de onde se vê um pequeno vale. O lugar aceito como sendo o da tentativa de destruir Jesus fica a cerca de três quilômetros de Nazaré, e é conhecido como o Monte da Precipitação. Mas um lugar mais provável é um paredão rochoso com 12 a 15 metros de altura, na parte oeste da cidade.
Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se (30). Esta fuga deveu-se pro-vavelmente à agilidade do Mestre mais do que a um milagre, pois Jesus seguia o princí-pio de nunca usar o seu poder milagroso em benefício de sua necessidade pessoal de segurança. No entanto, não se deve dizer que a Providência e a ajuda do Espírito Santo não estivessem envolvidas. Qualquer ajuda que Ele tenha recebido não foi milagrosa, no sentido usual desta palavra, mas aquela que está disponível a todos os filhos de Deus quando chega a necessidade, e Deus deseja interferir.
2. Jesus Vai a Cafarnaum; Um Demônio é Expulso (4:31-37)
Este material não é encontrado em Mateus, mas é fornecido, com algum detalhe, por Marcos. Aqui Lucas quase repete o conteúdo de Marcos.
Cafarnaum, cidade da Galiléia (31). Esta é outra indicação de que o Evangelho de Lucas foi escrito para os gentios, pois nenhum judeu precisava da explicação de que Cafarnaum ficava na Galiléia. Se alguma cidade pode ser mencionada como sendo a casa de Jesus durante o seu ministério público, essa era Cafarnaum. Os seus primeiros discí-pulos foram encontrados nesta cidade, e nas suas proximidades, e muitos dos aconteci-mentos relatados nos Evangelhos aconteceram aqui.
E os ensinava nos sábados. Evidentemente este era um costume regular de Je-sus. Ele participava regularmente do culto da sinagoga aos sábados, tomando parte da leitura oficial da Lei ou dos textos dos Profetas, ou de ambos, fazendo os seus próprios comentários, e também pregando as boas-novas do seu ministério singular.
E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade (32). Doutrina aqui significa, literalmente, "ensino". Uma característica admirável dos seus ensinos era que, diferentemente dos escribas, Ele baseava os seus pronunciamen-tos na sua própria autoridade e não na autoridade de alguns rabinos de destaque. Na verdade, podemos ver muitos exemplos em que Ele levou a sua própria autoridade na direção oposta dos ensinos dos rabinos ou "das tradições dos anciãos".
E estava na sinagoga um homem que tinha um espírito de um demônio imundo (33). Observe que o dia de trabalho típico de um sábado para Jesus ia além dos seus ensinos e das suas pregações. Normalmente eram estas "outras" atividades que o colocavam em conflito com os líderes judeus. Para eles, a lei era mais importante do que os homens, e os preceitos eram mais importantes do que os princípios. Jesus se opunha a eles nas duas coisas.
Fica claro, tanto a partir das Escrituras quanto do Talmude, que os judeus antigos consideravam como obra de demônios muitas coisas que hoje já não são consideradas assim, mesmo pelos estudiosos cristãos mais conservadores. Também é inegável que as Escrituras ensinam que a possessão demoníaca é uma realidade. Sem dúvida, muitos que eram deformados ou doentes mentais eram normalmente considerados como possu-ídos pelo demônio. Entretanto, se cremos na inspiração divina das Escrituras, precisamos reconhecer que os simples fatos da narrativa dos Evangelhos revelam o domínio dos demônios sobre a vida de muitas pessoas.
Que temos nós contigo... ? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus (34). O cético chamaria estas palavras de delírios de uma mente demente. Mas
nesta afirmação se encontram a sanidade perfeita e um discernimento sobre-humano. A mudança da forma plural para a singular dos pronomes pessoais (nós para eu) não é um erro gramatical do demônio. Quando ele usa a forma plural, se refere a todo o reino de demônios, do qual ele faz parte, e cuja punição compartilhará. Quando ele diz sei quem és, está revelando o seu discernimento pessoal quanto à pessoa e a natureza de Jesus.
Observe o que o demônio sabe:
a) ele sabe quem Jesus é; b) sabe que a destruição (o castigo eterno) é o que irá receber. Mas ele tem um conhecimento limitado; não sabe se Jesus veio para destruí-lo junto com os seus semelhantes, ou não — os planos de Deus são ocultos para Satanás e os seus asseclas, exceto quando são revelados ao homem.
Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele (35). Jesus não queria o teste-munho da sua divindade vindo do mundo demoníaco, mesmo que os demônios conheces‑
sem a sua identidade. E o demônio, lançando-o por terra... saiu dele, sem lhe fazer mal. O demônio não podia resistir à ordem de Jesus nem machucar seriamente o homem que Ele havia decidido defender.
Veio espanto sobre todos, e falavam... dizendo: Que palavra é esta. (36) A última frase não é na verdade uma pergunta, mas uma exclamação. Aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem. As duas palavras gregas mais comuns para "poder" são usadas aqui, e estão corretamente traduzidas. A congregação da sinagoga reconheceu que Jesus tinha autoridade para ordenar aos demônios e tam-bém o poder (dinâmico) para forçá-los a obedecer.
E a sua fama divulgava-se por todos os lugares... (37). Um milagre assim não poderia ser mantido em segredo, e a fama de Jesus crescia muito, como resultado das emoções e das línguas incontroláveis.
- A Cura da Sogra de Pedro (4:38-39)
Para uma argumentação sobre esta passagem, veja os comentários sobre Mateus
Lucas se refere à febre da sogra de Pedro como muita febre. Os outros dois Evange-lhos Sinóticos não usam "muita". A palavra original aqui era um termo científico usado pelos médicos para descrever uma febre grave. Galen também usa a mesma palavra com o mesmo sentido. Aqui há outra indicação de que o autor deste Evangelho era um médi-co, e representa uma prova a mais de que Lucas foi este autor.
- Os Milagres Depois do Pôr-do-sol em Cafarnaum (4:40-41)
Para uma argumentação sobre este assunto, veja os comentários sobre Mateus
5. Jesus Expande o Seu ministério (4:42-44)
O conteúdo dos versículos
E, sendo já dia (Marcos diz: ..."de manhã muito cedo, estando ainda escuro"), saiu e foi para um lugar deserto (42). Normalmente, é Lucas quem narra os momentos de oração de Jesus, mas neste caso é Marcos quem nos conta que Jesus orou.
E a multidão o procurava... e o detinham, para que não se ausentasse... Eles queriam que Jesus ficasse com eles. Isto era incomparavelmente melhor do que o trata-mento que Ele recebeu em Nazaré, mas Jesus tinha outros planos, e outros homens precisavam dele.
Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do Rei-no de Deus, porque para isso fui enviado (43). Marcos diz "aldeias vizinhas" em lugar de outras cidades. É fácil ver que Lucas está dando a este material uma aplica-ção mais ampla e, consequentemente, de um grande apelo junto aos gentios. Jesus deixa claro que Ele é enviado não para umas poucas pessoas ou para uma cidade, mas para outros e finalmente para todos os homens.
E pregava nas sinagogas da Galiléia (44) Uma afirmativa abrangente que mostra o seu ministério expandido para toda a Galiléia. Veja os comentários sobre Mateus
Champlin
Genebra
4:1
Jesus estava “cheio do Espírito Santo... e foi guiado pelo mesmo Espírito”, mostrando que a tentação estava nos planos de Deus. Logo no início, Jesus defrontou-se com a questão de que espécie de Messias ele era.
* 4.3-13
O diabo procura desviar Jesus de sua missão divinamente estabelecida. Em sua vitória sobre Satanás, Jesus amarra o valente e começa a saquear as suas posses (11.21,22). A narrativa de Lucas realça o paralelo entre a tentação de Jesus e as provações de Israel no deserto. Jesus foi tentado por quarenta dias no deserto e Israel peregrinou por quarenta anos no deserto (Nm
* 4.5-8
Esta tentação vem em terceiro lugar em Mateus. A razão para esta diferença de ordem não é conhecida. A tentação é para Jesus estabelecer um poderoso império mundial, mas ao custo de cultuar Satanás. Outra vez Jesus repele a tentação, citando as Escrituras (Dt
* 4:9
o pináculo. Este pode ter sido o topo do muro do templo, de onde se podia ver o Vale de Cedron ou, talvez, pode ter sido o ponto mais alto do próprio templo. Jesus foi tentado a demonstrar publicamente o seu poder miraculoso, mas responde citando outra vez as Escrituras (v.12). A passagem citada (Dt
* 4:14
Jesus realizou um intensivo ministério antes de retornar a Nazaré.
* 4.16-20
Esta narrativa é o mais antigo registro conhecido a respeito da ordem do culto no serviço de uma sinagoga. O culto incluía uma leitura da lei e uma dos profetas. Jesus ou o dirigente da sinagoga pode ter escolhido Isaías
* 4.21-27
Ao apresentar a rejeição em Nazaré, no começo do ministério de Jesus, Lucas acentua certas características principais daquele ministério: a) a reação de admiração diante do seu ensino acoplada à persistente descrença e rejeição (vs.22,28); b) seu ministério como o cumprimento das Escrituras (v.21); c) sua preocupação com o pobre e oprimido (vs.18,19) e d) seu objetivo final de incluir os gentios entre o povo de Deus (vs.26,27).
* 4:32
se maravilhavam. Em contraste com os fariseus e mestres da lei, que apelavam para a tradição e mestres anteriores, Jesus provocou um sentimento de admiração no povo, porque não citava autoridades.
* 4:33
Há poucos exemplos de possessão demoníaca no Antigo Testamento ou no Novo Testamento, fora dos Evangelhos. Nas Escrituras, tal possessão é, primariamente, parte da oposição do mal à vinda do Filho de Deus.
* 4.33-35
Este demônio foi expulso no Sábado. Lucas fala de quatro outras curas que Jesus realizou no Sábado (v.38; 6.6; 13
* 4:34
O demônio reconheceu Jesus como “o Santo de Deus” — uma expressão que denota o especial relacionamento de Jesus com Deus e seu revestimento de poder pelo Espírito Santo (Jo
* 4:38-39
Mateus e Marcos, ambos, registram este milagre, porém, só Lucas menciona a febre alta, o que pode indicar o seu interesse médico. O fato de Jesus “repreender” a febre pode significar que ele viu Satanás por trás disso, de algum modo.
* 4:41
Tu és o Filho de Deus. Outra vez são os demônios que discernem que Jesus é o Filho de Deus. O povo podia ver nele não mais do que um homem, mas as forças do mal o reconheceram.
* 4:43
É necessário. Esta expressão aponta para a compulsão divina na missão de Jesus. O reino era central.
reino de Deus. Esta é a primeira menção de Lucas a respeito do reino de Deus, o mais freqüente tema da pregação de Jesus.
Matthew Henry
Wesley
Para uma discussão mais ampla sobre a crise na vida de Cristo, veja as notas sobre Mt
No primeiro verso Lucas só tem a expressão plena do Espírito Santo . Esta é a frase-chave do livro de Atos, que também foi escrito por Lucas. Seu interesse no Espírito Santo é muito acentuada. O Espírito é mencionado mais vezes neste Evangelho do que em qualquer um dos outros, e mais de cinquenta vezes em Atos, muitas vezes mais do que em qualquer outro livro do Novo Testamento.
Lucas relata que, quando Satanás estava oferecendo a Jesus a autoridade dos reinos do mundo se Ele o adorasse, o diabo disse: porque está entregue a mim; e para quem eu vou dar-lhe . O fato marcante é que Cristo não negou a alegação do diabo. Três vezes no Evangelho de João, encontramos Jesus referindo-se a Satanás como "o príncipe deste mundo" (Jo
O significado desta segunda tentação é, portanto, expressa por Burton: "O objectivo ponto em que o tentador destinado era, como na primeira tentação, para mudar Jesus do propósito Divino, para destacar sua vontade de a vontade do Pai, e para induzi-lo a criação de uma espécie de independência. "
Lucas conclui a história da tentação, dizendo que quando o Diabo acabado toda tentação -que sugere que os três foram registrados apenas os clímax de uma longa série, ele deixou Jesus por uma temporada (v. Lc
III. O ministério galileu (4: 14-9: 50)
A. início do ministério público (4: 14-30)
1. Volte para a Galiléia (LcTodos os três Evangelhos sinópticos ressaltar o fato de que Jesus se mudou para o norte para a Galiléia (conforme Lc
Em todas as cidades que Jesus visitou Ele encontrou uma porta aberta para o ensino nas sinagogas . Esta foi uma situação talvez inigualável por qualquer outro no mundo de hoje. Como rabino visita, Ele seria convidado para falar (conforme At
Não se sabe muito sobre a origem da sinagoga. Mas o consenso hoje é que esta instituição teve seu início durante o período de cativeiro babilônico, quando os judeus não tinha um templo para adorar. Após o retorno dos judeus a Judéia foi-se cimentando sob a influência dos escribas. Embora principais estudiosos discordam em detalhes ", todos eles definir o início da sinagoga no exílio babilônico, mas sua consolidação na Palestina, como resultado do trabalho de Esdras."
Lucas diz que Jesus foi glorificado por todos. Este é também um termo favorito de Lucas. "Glória" e "glorificar" são encontrados com mais freqüência neste Evangelho do que nos outros dois sinópticos, embora não tantas vezes como no Evangelho de João."Glória" e "poder" foram destaque no pensamento de Lucas.
O comentário de Plumptre nesta frase final do versículo 15 é pena citar. Ele escreve: "O amanhecer do dia de trabalho foi brilhante. Wonder, admiração, glória, esperou o novo profeta. Logo, porém, quando a Sua pregação envolveu uma demanda sobre a fé ea obediência dos homens para além do que eles esperavam, ele despertou a oposição, ea narrativa que se segue é a primeira etapa do que o antagonismo ".
2. Rejeição em Nazaré (4: 16-30) 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, e ele entrou, segundo o seu costume, na sinagoga no dia de sábado, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías . E abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito, 18 O Espírito do Senhor está sobre mim, Porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres: Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, E restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19 a apregoar o ano aceitável do Senhor. 20 E ele fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se:. e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele 21 E começou a dizer-lhes: Hoje tem se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos . 22 E todos lhe davam testemunho, e se admiravam das palavras de graça que saíam da sua boca, e eles disseram. Não é este o filho de José? 23 E ele lhes disse: Sem dúvida, direis me este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum, faze também aqui na tua terra. 24 E disse: Em verdade vos vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. 25 Em verdade vos digo que, havia muitas viúvas em Israel nos dias de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, quando veio uma grande fome em toda a terra; 26 e nenhuma delas foi enviado Elias, mas apenas para Sarepta, na terra de Sidom, a uma mulher que "era uma viúva. 27 E havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio. 28 E todos ficaram cheios de ira na sinagoga, ao ouvirem estas coisas; 29 e eles levantaram-se e lançaram-no fora da cidade, eo levaram até o cume do monte em que a sua cidade foi construída, para que pudessem derrubá-lo de cabeça. 30 Mas ele passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.Mateus (13
Houve disputa considerável sobre se esta é a mesma viagem em que se relacionou por Mateus e Marcos. Os melhores estudiosos estão divididos sobre esta questão. Por exemplo, Alford, AB Bruce, Farrar, e Geldenhuys favorecer uma visita, assim como o Creed. Alford cita vários argumentos em apoio a esta posição. Farrar diz mais simples: "Esta é provavelmente a visita relacionados em ordem unchronological em Mt
Mas nós já observamos que Lucas descreve a prisão de João Batista em um ponto anterior do que realmente aconteceu (veja 3: 18-20 ). Então, por que não pode ele ter feito a mesma coisa aqui? Esta é a visão de Geldenhuys, que acha que Lucas queria descrever a natureza do ministério de Jesus e mostrar seu interesse na salvação dos gentios.
Por outro lado, a ideia de duas visitas é favorecida por Andrews, Ellicot, Godet, Meyer, e outros. Andrews diz: "Os pontos de diferença são mais numerosos, e mais claramente marcadas." Tanto ele como Godet apresentar estas diferenças de pormenor.
Em face de tal desacordo geral é difícil tomar uma decisão. E se contentar com uma visita, como provavelmente a maioria dos estudiosos bíblicos fazem hoje, ainda ficamos com a questão de cuja cronologia é preferível, o de Mateus e Marcos, ou o de Lucas. A linguagem do versículo 23 implica um período de realização de milagres em Cafarna1. Mas isso talvez pudesse ser equiparado com a declaração no versículo 14 .
Segundo o seu costume (v. Lc
Era, aparentemente, o costume que alguém que gostaria de ler uma lição Escritura levantou-se para ler (v. Lc
A lição Jesus selecionado foi de Is
As palavras "para curar o coração quebrado" (KJV) são omitidos nas versões revistas, porque eles não são encontrados na maioria dos muito mais antigos manuscritos gregos. Mas eles estão na passagem de Isaías, que Jesus estava lendo. Godet, o grande comentarista francês, pensa que "eles formam a base quase indispensável da palavra de Jesus, ver. 23 ". Assim, ele iria mantê-las, sustentando que a sua omissão em alguns manuscritos é devido a falta de cuidado em copiar uma longa série de infinitives . Mas Plummer afirma: "As provas contra a cláusula ... é decisivo." De qualquer forma, as palavras são, no Antigo Testamento, e não podemos dar qualquer explicação sobre o por que eles podem ter sido omitidos aqui.
Ele me enviou não está no tempo perfeito em grego, como em Inglês, enquanto que os ungiu (acima) é aoristo. Plummer ressalta a importância deste: "Ele me ungiu (uma vez por todas); Ele enviou-me (e eu estou aqui). "O perfeito grego enfatiza não só um ato completo, mas ainda mais pela força um estado contínuo.
O verbo enviado não é o termo mais geral pempo mas o mais forte apostello , que "acrescenta a ideia de uma autoridade delegada tornando a pessoa enviado para ser o enviado ou representante do remetente." Isso significa "enviado em uma missão."
A primeira coisa (como registrado aqui) para que Jesus foi enviado foi para proclamar a libertação aos cativos . A palavra grega para proclamar é a mesma que a utilizada para a pregação de João Batista (Jo
Mas surpresa foi misturado com incredulidade. Os ouvintes começaram a perguntar, não é filho deste José? Isto sugere que o povo de Nazaré considerou José para ser o pai real, em vez de pai adotivo, de Jesus. Aparentemente José era um homem muito comum, cujo filho não se podia esperar para ter uma carreira tão espetacular como este Profeta. Ou a pergunta pode simplesmente indicar que as pessoas consideravam a passagem de Isaías para ser messiânico, e não podia ver como uma criança de Nazaré poderia preencher esse papel.
Em resposta, Jesus sugeriu que seus conterrâneos provavelmente gostaria de citar a Ele o familar parábola ("provérbio") Médico, cura-te a ti mesmo (v. Lc
Jesus passou a equilibrar isso com um outro provérbio: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria (v. Lc
Este foi mais do que os ouvintes na sinagoga poderia tomar. Eles correram Jesus para fora da cidade e tentou jogá-lo sobre o cume do monte -a penhasco rochoso. Mas Jesus , passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho (v. Lc
B. MINISTÉRIO em Cafarnaum (4: 31-43)
1. Deliverance de Demoniac (4: 31-37) 31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia. E ensinava-lhes no dia de sábado: 32 e maravilharam-se da sua doutrina; a sua palavra era com autoridade. 33 E estava na sinagoga havia um homem, que tinha o espírito de um demônio imundo; e clamou com grande voz, 34 Ah! o que temos nós contigo, Jesus Nazareno tu? Vieste para nos destruir? Bem sei quem és: o Santo de DtEste milagre é registrado em todos os três sinóticos (veja os comentários em Mt
Este também é encontrada em todos os três Evangelhos sinópticos (ver comentários sobre o Mt
Esta descrição de Jesus orando no início da manhã é encontrado em Marcos, mas não Mateus (ver comentários sobre Mc
C. pregando e curando (4: 44-5: 16)
1. Posto de Pregação (LcEsta breve declaração resumo encontra paralelo em Mc
Wiersbe
Jesus não cedeu à tentação, de modo que o Pai pôde determinar o caráter e a capacidade do Filho, pois ele já aprovara o Filho (3:
22) e o fará de novo (9:35). Nem ele foi tentado a dar a Satanás a oportuni-dade de derrotá-lo, como também é provável que Satanás nem mesmo quisesse essa confrontação, pois sabia que Jesus venceria todas as suas táticas. Ele foi tentado e, as-sim, experimentou pessoalmente tudo pelo que passamos. Assim, ele está preparado para ajudar-nos (He 2:16-58; He 4:14-58). Na verdade, era uma chance de es-capar da cruz, mas ele não aceitou. Na terceira tentação, Satanás desa-fia-o a testar a Palavra do Senhor pulando do pináculo do templo e apóia seu desafio com uma citação "editada" deSl
Jesus, capacitado pelo Espírito Santo, usou "a espada do Espírito" (Ef
Jo
Era costume pedir nos cultos das sinagogas que os rabis visitantes apresentassem as lições das Escritu-ras e fizessem os comentários que achassem pertinentes. Nessa época, Jesus já ministrava havia um ano e era muito popular, portanto seria na-tural que o líder da sinagoga o con-vidasse para participar.Is
Primeiro, ele anunciou que as Escrituras cumpriram-se nele. Ele fora ungido pelo Espírito para minis-trar a todos os tipos de pessoas ne-cessitadas e levar-lhes a salvação do Senhor. Segundo, anunciou o início do Ano do Jubileu. "O ano aceitá-vel do Senhor" refere-se a Levíti- co25:8ss, o 50a ano em que tudo em Israel retorna ao lugar certo. (Observe que Jesus omitiu uma par-te de Is
Pedro, André, Tiago e João eram sócios em um negócio de pesca, em Cafarnaum (5:10). Pedro era casado (1Co
Todavia, o milagre que fez na sinagoga levou uma grande multi-dão à casa de Pedro! As pessoas levavam os doentes e aflitos a Je-sus, e ele os curava. Observe que tanto na sinagoga como na casa de Pedro, Satanás testemunhou que Jesus era o Filho de Deus, mas ele não encorajou esses testemunhos. Com o tempo, suas palavras e obras convenceram algumas pes-soas de que, na verdade, ele era o Filho do Senhor e o Messias de Israel, mas ele não queria nenhum testemunho de pessoas más. Veja At
Por mais importante que fosse satisfazer a necessidade física das pessoas, as maiores prioridades no ministério de nosso Senhor, e essas também devem ser as nossas, eram orar (v. 42) e pregar (vv. 43-44).
Russell Shedd
• N. Hom. 4:3-13 A tentação, sua natureza e como vencê-la. As três tentações de Jesus representam:
1) As da carne - a satisfação ilícita dos apetites, ou do "eu" (Gl
2) As do mundo - o apelo à glória ilícita ou à vaidade (conforme 1Jo
4.4 Não só de pão. O contexto de Deuteronômio que Jesus cita, frisa a completa dependência do homem para com o Senhor. Sem Sua bênção, a fartura material de nada adianta.
4.6 Compare 1Jo
4.9 Se és Filho. Deus acabara de declarar esse fato (3.22). O diabo ainda usa a artimanha de suscitar dúvidas a respeito da Palavra de Deus (Gn
4.14 Aqui começa a seção que narra o ministério de Jesus na Galiléia, e que termina em 9.50, Poder do Espírito (conforme 5.17). A mesma palavra "poder", gr dunamis, aparece na promessa do Espírito emAt
4.16 Nazaré. Jesus voltou para a Sua terra apenas duas vezes (cf.Mt
• N. Hom. 4:18-21 Cristo, o Emancipador:
1) Dos pobres; através das riquezas das Boas Novas (Ef
2) Dos cativos, através da libertação da Graça (Gl
4) Dos oprimidos, através do Seu jugo, no qual Ele toma sobre si o nosso fardo (Mt
4.18 Ungiu. É uma possível referência ao Messias, que significa "ungido" (9.20n). A profecia foi cumprida no batismo (3.22).
4.19 Aceitável. Gr dektos, "bem recebido" (v. 24). O âmago do evangelho é que, agora, Deus convida todos os homens a virem a Ele (2Co
4.23 Cura-te a ti mesmo. "Mostra como melhoraste tua posição perante a sociedade e o mundo antes de falar a nós".
4:24-27 Jesus coloca-se a Si mesmo e a Seus ouvintes na mesma situação que prevaleceu no ministério de Elias e Eliseu. Eles foram, em grande parte, rejeitados por Israel. A fúria dos nazarenos foi suscitada pela equiparação deles àqueles judeus menos dignos do favor divino, do que os próprios gentios (conforme At
4.40 Era ao pôr do sol que o sábado terminava, possibilitando assim o transporte dos doentes sem se contrariar a lei mosaica. Cada um. Cristo nunca perde de vista o indivíduo, mesmo quando as massas o envolvem (42; 5.1; conforme 8:42-48). Cumpriu-se literalmente a profecia de Isaías citada nós vv. 18, 19.
4.41 Não falassem. Jesus nega aos demônios o direito de anunciá-lo, porque nada têm em comum com Ele. As testemunhas de Jesus devem ser puras.
4.43 Reino de Deus. Primeiramente, indica a ação de Deus em reinar e, depois, o governo divino, na sua operação salvadora de um lado e em ação judicial do outro. Evangelho do Reino. As boas novas que oferecem reconciliação e perdão pelo novo nascimento. Também às outras cidades. Quando a oportunidade de ouvir de Jesus é limitada a um grupo, contrariamos tanto o mandamento como a prática de Jesus (Mt
4.44 Judéia. Os melhores textos sustentam esta redação (conforme outras versões).
NVI F. F. Bruce
4) A tentação (4:1-13)
A experiência do batismo, que confirma a missão e a posição de Messias de Jesus, é seguida imediatamente pela experiência da tentação no deserto. Impelido ao deserto pelo Espírito Santo por um período considerável, ali ele jejua e luta contra as sugestões de Satanás: (a) de usar o seu poder sobrenatural para a satisfação de suas necessidades puramente materiais ao transformar pedras em pão; (b) de conquistar o coração dos homens por meio de concessões, ao fazer um acordo com o adversário; (c) de testar o poder e a disposição de Deus para protegê-lo ao se envolver numa escapada insensata e irrefletida, mergulhando da parte mais alta do templo. Ao ser confrontado com as palavras das Escrituras, Satanás desiste da disputa por um tempo e se retira.
Alguns estudiosos vêem nas três tentações uma referência a opiniões políticas contemporâneas. A primeira tentação é comparada à política dos herodianos, que tentavam manter o povo tranqüilo com doações de comida, panem et circenses. Os aristocratas saduceus estavam dispostos a cooperar com as autoridades romanas para firmarem a sua própria posição; os fariseus fixavam as suas esperanças pelo cumprimento das suas aspirações nacionalistas em uma intervenção miraculosa do próprio Deus.
Marcos conta a história de forma muito abreviada, sem detalhar as três formas específicas que a tentação assumiu. A sua descrição introdutória da provação é mais intensa do que a de Mateus ou Lucas: “Logo após, o Espírito o impeliu ao deserto” — Mateus e Lucas usam um verbo mais suave, foi levado.
Tanto Mateus quanto Lucas dão um relato detalhado das tentações em si, mas em ordem diferente (a segunda e a terceira de Mateus são a terceira e a segunda de Lucas respectivamente). Isso não precisa ser considerado uma contradição. É uma intensa experiência espiritual que está sendo descrita, durando mais de seis semanas, é e razoável supor que essas três linhas de ataque tenham sido adotadas e intensificadas durante todo o período. Além disso, enquanto Mt
De onde os discípulos e os autores dos evangelhos extraíram o seu conhecimento dessa experiência? Evidentemente, como parece, do próprio Senhor. “Após o batismo”, diz A. M. Hunter (The Work and Words of Jesus, 1950, p. 38), “segue, como algo apropriado psicologicamente, a tentação [...]. Como sabemos alguma coisa acerca disso? Durante ‘quarenta dias’ — um número oriental arredondado —, ele esteve sozinho. Obviamente, a história da tentação é uma parte da auto-biografia espiritual contada aos discípulos pelo próprio Jesus, com a total simplicidade com que uma mãe judia poderia tê-la contado a uma criança judia. Podemos ter certeza de que nenhum cristão posterior teria inventado tal história”.
v. 2. durante quarenta dias: Talvez um “número oriental arredondado”, como sugere Hunter, mas é interessante que a mesma expressão é usada em associação com Moisés e Elias, que ambos jejuaram quarenta dias (Dt
IV. O RETORNO À GALILÉIA (4.14—8.56)
O relato do ministério na Galiléia em geral segue o esboço de Marcos, embora haja alguns trechos que não estão em Marcos. A tabela a seguir mostra como os dois podem ser comparados:
Lucas Marcos e outros materiais
4:14-30 Mc
4.31—6.19 Mc
6:20-49 Não em Marcos, mas mais extensa em Mateus — o “Sermão do Monte”.
7.1—8.3 Não em Marcos, mas parte em Mt
2) A sinagoga em Nazaré (4:16-30)
Jesus vem a Nazaré e, no sábado, participa da cerimônia na sinagoga. Em conformidade com o costume, ele foi convidado a ler e comentar a leitura do trecho do dia que está nos profetas. Ele anuncia que a promessa messiânica se tornou agora um cumprimento presente; está claro que os seus ouvintes estão profundamente impressionados. Mas, quando ele diz também que os gentios devem compartilhar dessa bênção, como aliás faziam já nos tempos do AT, a multidão explode em violência, e há uma tentativa mal-sucedida de matá-lo.
Esse episódio, desde o tempo de Agostinho, é considerado o mesmo registrado em Mc
170) comenta: “Porque se encaixou tão bem com o esquema de Lucas, ele o colocou primeiro, sem pretender que o episódio fosse primeiro também cronologicamente”.
A cena na sinagoga: Um relato interessante acerca da sinagoga e seu culto é apresentado por Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah, v. I, p. 430-50. Depois de uma liturgia introdutória incluindo uma série de orações e “bênçãos”, seguia um conjunto de leituras preestabelecidas do AT em conformidade com um lecionário regular. Eram designados leitores para as diversas porções; se estivesse presente um rabino visitante ou pessoa de alguma distinção, a cortesia exigia que essa pessoa fosse convidada a fazer a leitura, talvez a Haftará, a leitura dos profetas, e a fazer um discurso que tradicionalmente concluía, às vezes, com alguma referência às esperanças messiânicas de Israel.
O sermão na sinagoga e seus efeitos: A cena registrada na sinagoga de Nazaré segue esse padrão. Jesus tinha crescido na cidade (v. 16), e já era considerado um pregador em Cafarnaum (v. 23). Em conformidade com isso, foi chamado a ler a Haftará. Ele escolheu os primeiros versículos de Is
25,26. Acerca de Elias e da viúva de Sarepta, v. lRs 17.9ss v. 27. Acerca da purificação de Naamã, o sírio, no tempo de Eliseu, o profeta, v. 2Rs
Cura na sinagoga: Lc
A sogra de Pedro: Lc
Curas gerais após o pôr-do-sol: Lc
4) Viajando e pregando (4:42-44)
Uma breve nota nos conta que, apesar do apelo dos habitantes de Cafarnaum para que ficasse (como foi diferente a atitude do povo de Nazaré!). Jesus prossegue na sua jornada e prega nas sinagogas de outras cidades. V. comentário de Mc
v. 42. Temos aqui um exemplo interessante da impossibilidade de encaixarmos os evangelhos em estruturas inflexíveis. Como já foi mencionado nas observações introdutórias, Lucas nos dá mais vislumbres do Cristo que ora do que qualquer outro evangelista; mesmo assim, aqui ele omite o ponto enfático de que Jesus foi ao deserto para orar. v. 44. nas sinagogas da Judéia\ A melhor evidência dos manuscritos apóia essa leitura, como também a ARA. Mas a ARC e a AGF seguem o texto recebido e trazem “da Gali-léia”, que na superfície parece mais razoável. Isso parece a tentativa de um escriba de corrigir o que ele achava ser um erro na cópia que estava fazendo. Aliás, “Judeia” era um termo usado com freqüência como referência à terra dos judeus de forma geral, e não somente à província com esse nome.
Moody
III. O Aparecimento do Salvador. 3:1 - 4:15.
A narrativa do ministério de João Batista, a genealogia e a tentação de Jesus tem o propósito de fornecer os antecedentes do Salvador que Lucas está apresentando. O batismo relaciona-o com a vida espiritual contemporânea sua; a genealogia confirma seu relacionamento com a raça humana; e a tentação prova sua competência em lidar com os problemas morais que a humanidade enfrenta.
Lc
Dúvidas
(Veja os comentários de Mt
Francis Davidson
Se és filho de Deus (3); uma alusão à voz que Jesus ouviu quando de Seu batismo. Está escrito (4). Jesus não respondeu como o Filho de Deus, mas sim como o Homem representativo, dando uma resposta que qualquer homem pode dar. Todas as Suas citações são de Deuteronômio (Dt
John MacArthur
22. A tentação do Messias (Lucas
Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao redor no deserto durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. E Ele não comeu nada durante esses dias, e quando eles tinham terminado, ele ficou com fome. E o diabo disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão." E Jesus respondeu-lhe: "Está escrito: 'O homem não vive só de pão." "Então o levou para cima e mostrou-lhe todos os reinos do mundo em um momento de tempo. E o diabo disse-lhe: "Eu te darei todo este poder ea sua glória; para que tenha sido entregue a mim, e eu dou a quem eu quiser. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. "Jesus respondeu-lhe:" Está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás. "" Então o levou a Jerusalém, colocou-o no pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: 'Ele vai comandar seus anjos a respeito, para te guardarem', e, 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra.' "E Jesus, respondendo, disse— ele, "Diz-se:" Não tentarás o Senhor teu Deus à prova. "" Quando o diabo tinha terminado todas as tentações, ele deixou-Lo até o momento oportuno. (4: 1-13)
Há muitas maneiras de verificar a veracidade das Escrituras. Há história antiga secular e arqueologia que corrobora o relato bíblico. A Bíblia também contém centenas de profecias que se cumpriram exatamente como previsto. Apesar de ter sido escrito antes da idade de descobertas científicas modernas, a Bíblia é completamente preciso quando se discute questões científicas. O livro de Jó, escrito durante o período patriarcal, diz que Deus "estende o norte sobre o espaço vazio e suspende a terra sobre o nada" (Jó
Se Jesus como uma pessoa tinha pecado, envolvendo ambas as naturezas humana e divina em pecado, então o próprio Deus teria pecado, e ele teria deixado de ser Deus. No entanto, é claramente impossível por causa da santidade infinita da natureza de Deus. Portanto, se estamos perguntando se era realmente possível Jesus pecaram, parece que temos de concluir que não foi possível. A união de suas naturezas humana e divina em uma só pessoa impediu. ( Teologia Sistemática [Grand Rapids: Zondervan 1994].., 538-39 itálico no original)
Mas mesmo que Jesus não podia pecar, isso não significa que as tentações que ele enfrentou não eram genuínas; sua realidade não dependia de sua capacidade de responder. Na verdade, uma vez que Ele nunca cedeu a eles, Ele suportou toda a sua força. Tentação, portanto, era mais real para ele do que para aqueles que se rendem a ele. Poderia ser tão intensa que fez a Sua "suor [tornar-se] como gotas de sangue, que caíam sobre o chão" (Lc
Comparando-se a tentação de Adão com a de Jesus revela algumas diferenças óbvias e torna a vitória de Jesus sobre a Sua tentação ainda mais notável. Adão enfrentou a tentação no melhor ambiente possível, o jardim do Éden. Jesus enfrentou a tentação no pior cenário imaginável-o deserto do deserto da Judéia. Adão viveu na perfeição sem pecado do mundo da pré-queda. Jesus vivia em um mundo pecador, caído. No acúmulo enorme de tentação atraiu Adão no pecado, porque cedeu à primeira tentação que ele enfrentou. Jesus, por outro lado, enfrentou tentações repetidas ao longo dos primeiros 30 anos de sua vida (He 4:15), e intensa tentação durante os quarenta dias antes do três finais gravados aqui. Adão deleitaram-se em todas as disposições exuberante jardim tinha para oferecer. Jesus foi enfraquecido por quarenta dias de jejum. Na melhor das circunstâncias, Adão caiu; nas piores circunstâncias imagináveis, Jesus não o fez. As conseqüências da queda de Adão à tentação, foram letais para a raça humana; as conseqüências do triunfo de Jesus sobre a tentação estavam dando a vida.
Conflito de Jesus com Satanás se desdobra em três cenas: a preparação para a batalha, o padrão da batalha, e o pós-morte na batalha.
A PREPARAÇÃO PARA A BATALHA
Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao redor no deserto durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. E Ele não comeu nada durante esses dias, e quando eles tinham terminado, ele ficou com fome. (4: 1-2)
Após Seu batismo Jesus deixou a vizinhança do Jordão , impulsionado (Mc
41) e Zacarias (1:
67) ficaram cheios do Espírito. No dia de Pentecostes, os 120 crentes reunidos no cenáculo "todos foram cheios do Espírito Santo" (At
Ser cheio do Espírito é a meta constante e perseguição ao longo da vida de todos os crentes (Ef
Como se observa na exposição de 3: 2-3 no capítulo 17 deste volume, o deserto da Judéia, onde Jesus foi provavelmente tentado , foi o mais árido, região desolada em todo Israel. Marcado por penhascos íngremes, ravinas profundas, e caíram pedras, era uma região tão árida que os animais não poderiam ser pastavam na mesma. Neste, a área em grande parte desabitada remoto, Jesus pode estar mais sozinho do que em qualquer outro lugar em Israel.
Lucas já havia notado a presença do mal no mundo. O anjo Gabriel disse a Zacarias que João Batista teria "converterá muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus" (1:16), o que indica que eles tinham desviado de-Lo em pecado. Em 1:79, Zacharias falou de O conto sórdido de casamento pecaminoso de Herodes para Herodias e sua prisão de João Batista (3: 19-20) "os que jazem nas trevas e na sombra da morte." Forneceu um exemplo de maldade humana e depravação. Mas aqui, pela primeira vez em seu evangelho, Lucas deu mal um rosto, com a introdução do diabo .
O diabo ( diabolos ; "caluniador" ou "acusador") é Satanás ("adversário"). Originalmente um santo anjo ("Lucifer" de acordo com Is
A sugestão do diabo que Jesus comandar uma pedra se transforme em pão não era uma tentação de auto-indulgência, pois não é um pecado de comer comida quando se está com fome. Ainda menos foi isso visando conseguir que Jesus de mostrar o orgulho-off totalmente seus poderes, uma vez que Ele e Satanás estavam sozinhos e não havia público para se apresentar para. Ponto de Satanás era muito mais insidiosa e sutil. Ele estava ciente de que, na encarnação, Jesus tinha voluntariamente anular o uso independente de seu poder divino. O diabo estava tentando (como ele teve com Eva) para levá-lo a desconfiar de amor e provisão de Deus para ele. Ele insinuou que Deus era indiferente e desinteressada em situação de Jesus. Afinal de contas, se Deus não tivesse fornecido alimentos para os israelitas teimosamente rebeldes durante os seus 40 anos de peregrinação no deserto? Não tinha Davi testificou: "Fui moço e agora sou velho, mas eu não vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão" (Sl
. Como Ele iria com as outras duas tentações, o Senhor respondeu a meias-verdades de Satanás, e encontra-se com a absoluta verdade, inegável da palavra de Deus Jesus respondeu -lhe, "Está escrito (em Dt
Não se preocupe, então, dizer, ou "O que vamos beber?" Ou "Que vamos vestir a roupa?" Pois os gentios procuram avidamente todas estas coisas "O que vamos comer?"; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus
Paulo expressou sua confiança inabalável na provisão de Deus, quando escreveu: "Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm
Como Jesus, os crentes são frequentemente tentados a duvidar do amor de Deus por eles. Se Ele fez amá-los, eles razão, ele não teria permitido que quer, circunstâncias decepcionantes dolorosas em que se encontram. Às vezes a sua frustração é agravada pela percepção de que as pessoas descarAdãoente ímpios parecem estar prosperando. Eles encontram-se de acordo com o salmista, que escreveu:
Pois eu tinha inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade dos ímpios. Porque não há dores na sua morte, e seu corpo é gordura. Eles não estão em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como humanidade. Pelo que a soberba é o seu colar; a peça de vestuário de violência os cobre. Seu olho protrai de gordura; a imaginação de seu coração para brincadeiras. Eles zombam e perversamente falar de opressão; eles falam do alto. Põem a sua boca contra os céus, ea sua língua desfila pela terra. Por isso o povo dele volta a este lugar, e as águas de abundância são bebido por eles. Eles dizem: "Como sabe Deus? E há o conhecimento com o Altíssimo "Eis que estes são ímpios?; e sempre à vontade, eles aumentaram em riqueza. Certamente em vão Eu tenho mantido meu coração puro e lavado as minhas mãos na inocência. (Sl
Mas, como Jesus, os cristãos devem se recusar a agir fora da vontade de Deus, mas continuamente confiar na Sua provisão amor (conforme Sl. 37).
Satanás tentou Cristo para Dúvida Plano de Deus
E levou-o e mostrou-lhe todos os reinos do mundo em um momento de tempo. E o diabo disse-lhe: "Eu te darei todo este poder ea sua glória; para que tenha sido entregue a mim, e eu dou a quem eu quiser. . Portanto, se tu me adorares, tudo será Yours "Jesus respondeu-lhe:" Está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás. "(4: 5-8)
Não tendo conseguido convencer Jesus a duvidar do amor de Deus para ele, Satanás tentou uma abordagem diferente. Após ele, levando-o a um alto monte (Mt
Proposta de Satanás teria permitido Jesus para ignorar todo aquele sofrimento e lhe permitiu tomar imediatamente o que era seu por direito. Mais uma vez, o diabo usou uma verdade parcial a isca no anzol para sua tentação. É verdade que a Escritura chama de Satanás, o deus ou príncipe deste mundo (Jo
Os cristãos devem tomar cuidado com a tentação de perder a fé no plano de Deus, especialmente quando eles estão enfrentando circunstâncias difíceis. Não existem atalhos; O caminho de Deus é sempre a melhor. Sua infinita sabedoria garante que qualquer plano de Sua é perfeito e não pode ser melhorado. Os crentes devem, portanto, esperar pacientemente por Deus para agir em seu nome e se recusar a tentação de tomar o assunto em suas próprias mãos (Sl
Jesus rejeitou enfaticamente sugestão blasfêmia de Satanás, citando novamente a partir de Deuteronômio (6:
13) como Ele tinha quando confrontado com a primeira tentação do diabo. "Está escrito", Ele declarou: "Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás." " Jesus se recusou a sair do plano de Deus. Não haveria nenhum pacto com o diabo; nenhum atalho para a glória. Ele iria seguir o plano do Pai seja qual for o custo para ele.
Satanás tentou Cristo a confiar em Deus presunçosamente
Então o levou a Jerusalém, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: 'Ele vai comandar seus anjos a respeito, para te guardarem', e, 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra.' "E Jesus, respondendo, disse— ele, "Diz-se:" Não tentarás o Senhor teu Deus à prova. "(4: 9-12)
Suas duas primeiras tentativas para atrair Jesus em pecado tinha falhado completamente, mas Satanás fez um esforço final. (Note-se que Mateus coloca esta tentação segundo. Como sempre fazia com o material em seu evangelho, Lucas organizadas tematicamente as tentações, em vez de em ordem cronológica.) Tendo Jesus a Jerusalém , Satanás colocou-o sobre o pináculo do templo . Isso provavelmente se refere ao canto sudeste do complexo do templo, com vista para o vale de Kidron várias centenas de metros abaixo. Lá, o diabo disse a Jesus: "Se (desde) Tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo .
Desapontado duas vezes por citações das Escrituras Jesus, Satanás agora citado próprio Escritura. Ele ainda apresenta o seu orçamento com a mesma frase Jesus tinha usado: "Porque está escrito: 'Ele dará ordens a seus anjos a respeito, para te guardarem', e, 'On suas mãos eles te sustentarão, de modo que você não vai atacar o teu pé em pedra. "" Uma vez que Jesus não iria desviar Sua obediência ao plano de Deus, Satanás ofereceu-lhe uma oportunidade para permitir que Deus cumpriu a sua palavra. A passagem do diabo citado (Sl. 91: 11-12) é de um salmo messiânico, onde Deus promete proteger o Messias. O diabo esperava que uma de duas coisas que aconteceria se Jesus fez saltar. Se Ele foi morto pela queda, ele não morreria na cruz como um substituto para o pecado como o Velho Testamento predisse que faria (Sl 22;.. Is 53). Ou, forçando Deus para livrá-lo milagrosamente, Jesus deixaria de estar em submissão ao Seu plano e vontade. A essência dessa tentação final foi de abusar da Deus, para apoiá-lo em um canto onde ele seria forçado a agir. Mas Jesus se recusou a agir presunçosamente. Em vez disso, Ele rebateu distorção das Escrituras de Satanás citando Dt
Este tipo de tentação é talvez o mais sutil e perigoso dos três, porque aparentemente incentiva as pessoas a exercer fé em Deus. Na realidade, arrogantemente, descarAdãoente exige coisas de Deus, transformando-o em um gênio utilitarista que concede todos os caprichos das pessoas. Essa falsa visão de fé, promovido em sua forma mais extrema por o chamado evangelho da prosperidade (também conhecido como o "nome dele e afirmam que" o movimento), em essência, faz do homem soberano. Se a fórmula certa é usada, Deus tem que responder. Quando Ele não entregar os bens que têm reclamado pela fé, no entanto, muitos se tornam desiludidos e abandonará.
Em contraste com essa falsa visão, mesmo blasfemo da fé, a verdadeira fé humildemente submete à vontade de Deus. Ele ora, como Jesus ensinou: "Sua vontade seja feita, assim na terra como no céu" (Mt
O POSTMORTEM DA BATALHA
Quando o diabo tinha terminado todas as tentações, ele deixou-Lo até o momento oportuno. (4:13)
A vitória de Jesus foi completo sobre todas as tentações atirou contra ele por o diabo ao longo de todo o período de quarenta dias. Derrotado e demitido por Jesus (Mt
Várias lições podem ser tiradas a partir da observação de assalto de Satanás em Cristo. Em primeiro lugar, ele usa as mesmas estratégias para seduzir os crentes que ele usou em Cristo. Ele tenta levá-los a desconfiar do amor de Deus, duvidar de Seu plano, e presumir em Ele, e vai torcer a Escritura para fazê-lo. Em segundo lugar, Satanás aproveitou circunstâncias específicas para lançar seus ataques. Ele tentou Jesus após o ponto alto de seu batismo espiritual, quando o Espírito e que o Pai Lhe afirmou publicamente. Ele também agrediu Jesus quando Ele estava fraco fisicamente depois de quarenta dias sem comida e isolado das outras pessoas. Finalmente, junto com vigilância e oração (Mt
Para ser bem sucedido na sua luta contra a tentação, os crentes devem seguir o padrão estabelecido pelo Senhor Jesus Cristo. Eles devem confiar no amor de Deus, submeter-se a seu plano, e se recusam a presumir sobre Suas promessas e graça. Ao fazer isso, eles vão com sucesso "resistir ao diabo" e vê-lo 'fugir da [eles] "(Jc 4:7)
E Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e a sua fama correu por toda a zona circundante. E começou ensinando nas sinagogas e era elogiado por todos. E Ele veio a Nazaré, onde fora criado; e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler. E o livro do profeta Isaías foi entregue a Ele. E abriu o livro e encontrou o lugar onde estava escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor. "E Ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fixos nele. E começou a dizer-lhes: "esta Escritura foi cumprida Hoje, em sua audição." E todos falavam bem dele, e querendo saber das palavras de graça que estavam caindo dos lábios; e eles estavam dizendo: "Este não é filho de José?" E disse-lhes: "Não há dúvida de que você vai citar este provérbio para mim: 'Médico, cura-te! Tudo o que ouvi foi feito em Cafarnaum, fazer aqui em sua cidade natal, bem '. "E Ele disse:" Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem-vinda em sua cidade natal. Mas eu digo a você, na verdade, havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, de uma grande fome veio sobre toda a terra; e ainda Elias foi enviado a nenhuma delas, mas apenas para Sarepta, na terra de Sidom, a uma mulher que era viúva. E havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio "E todas as pessoas na sinagoga estavam cheios de raiva enquanto que ouviram estas coisas.; e levantou-se e dirigiu-o fora da cidade, e levou-o à cume do monte em que a cidade tinha sido construída, a fim de jogá-lo para baixo do penhasco. Mas passando pelo meio deles, seguiu seu caminho. (4: 14-30)
Durante os primeiros 30 anos de sua vida, Jesus tinha vivido na obscuridade em Nazaré. O único incidente registrado a partir desses anos de silêncio é a Sua visita a Jerusalém e ao diálogo com os professores no templo quando tinha doze anos. Para além de que, nada se sabe sobre sua infância, exceto para a declaração geral que Ele "continuou a aumentar em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens" (2:52). O próximo evento registrado na vida de Jesus foi o Seu aparecimento no rio Jordão para ser batizado por João Batista. Após Seu batismo Jesus, sob a direção do Espírito Santo, passou quarenta dias no deserto, sendo tentado por Satanás.
Tudo o que aconteceu em sua vida até este ponto em O Evangelho de Lucas-o testemunho de Gabriel, os anjos que apareceram aos pastores, Zacarias 1sabel, Maria, José, Simeão, Ana, João Batista, a afirmação de Jesus aos doze anos que Ele era o Filho de Deus, e Seu atestado público pelo Pai e pelo Espírito Santo aos Seus-se batismo estabelecidos Suas credenciais messiânicas. O tempo havia chegado para Jesus a pisar o palco do Seu ministério público integral.
Esta cena introdutória no relato de Lucas do ministério público de Jesus acontece em sua cidade natal de Nazaré. Pode ser dividido em três seções: o cenário, a mensagem, e a reação.
O AMBIENTE
E Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e a sua fama correu por toda a zona circundante. E começou ensinando nas sinagogas e era elogiado por todos. (4: 14-15)
Como uma pequena porta que leva para uma vasta galeria de arte, versículos
A resposta do Senhor a Natanael exibido outro atributo de Deus, a transcendência: "Porque eu disse a você que eu te vi debaixo da figueira, você acredita? Você vai ver coisas maiores do que estas ". E ele disse-lhe: 'Em verdade, em verdade vos digo que, você vai ver o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem "(vv. 50-51). Transcendência divina de Jesus fornece acesso para o céu para aqueles que nEle crêem.
Antes de sair para a Judéia, Jesus fez um breve desvio de volta para a Galiléia para participar de um casamento (2: 1-11). O local era a aldeia de Cana, não muito longe de sua cidade natal, Nazaré. Durante a celebração, o vinho acabou, uma violação flagrante da etiqueta que poderia ter estigmatizado o casal para o resto de suas vidas. Depois de Sua mãe veio e pediu-lhe para ajudar, Jesus milagrosamente criado vinho, exibindo, assim, outro atributo da divindade, onipotência.
Após uma breve estadia em Cafarnaum (2:12), Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa (2:13). Isto marcou o início de seu ministério na Judéia. O primeiro evento registrado do mesmo ministério, a purificação do templo (2: 14-17), apresentou mais um dos atributos divinos de Cristo, a Sua santidade. Sua compreensão sobrenatural que aqueles que expressaram uma rasa, falso, nonsaving fé nEle, mais uma vez revelou a onisciência de Jesus (2: 23-25).
Relato de João do ministério na Judéia também se concentrou na mensagem Jesus proclamou. Essa mensagem tinha dois elementos essenciais. Em primeiro lugar, Ele ensinou a necessidade de regeneração, ou o novo nascimento. Em sua conversa com o proeminente professor judeu Nicodemos, Jesus declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (3: 3). Então, nos versículos
Porque Deus amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nele crê não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (3: 16-18)
Finalmente, João revela a missão de Cristo. Seu encontro com uma mulher samaritana mostrou que Jesus veio para ser "o Salvador do mundo" (4:42; conforme 1Jo
Por causa de seu ministério estendida na Judéia ", quando Ele veio para a Galileia, os galileus o receberam, vistas todas as coisas que Ele fez em Jerusalém para a festa; para eles próprios também foi para a festa "(v. 45). Eles haviam sido expostos ao ensino de Jesus e os milagres que Ele realizou quando iam a Jerusalém para a Páscoa. Eles estavam prontos para mais.
Nota de Lucas, que Ele começou ensinando nas sinagogas introduz o padrão e a prioridade do ministério do Senhor. A prioridade para Jesus estava ensinando a Palavra de Deus (conforme Mc
As inúmeras sinagogas que existiam na Galiléia, desde que o local perfeito para o ensino de Jesus. Uma vez que o número mínimo de homens judeus necessários para formar uma sinagoga tinha dez anos, a maioria, se não todas, das 240 cidades e aldeias da Galiléia teria tido pelo menos um. Algumas das grandes cidades pode ter tido dezenas deles (de acordo com o Talmud de Jerusalém, havia 480 em Jerusalém, embora esse número é contestado). Sinagogas eram geralmente construídas em pedra e, normalmente, enfrentou Jerusalém. Eles existiam principalmente para a instrução nas Escrituras. Em um serviço de sábado na sinagoga, uma passagem do Velho Testamento seria lido, seguido por um professor explicando o seu significado para a congregação.
As sinagogas eram de forma alguma considerado um substituto para o templo de Jerusalém, que foi o coração ea alma do judaísmo. Somente no templo poderiam os sacrifícios prescritos na lei de Moisés ser oferecidas e as festas e cerimônias celebradas, não nas sinagogas (não há referências do Velho Testamento para sinagogas). Mas depois os babilônios destruíram o templo quando saqueou Jerusalém em 586AC , os exilados judeus começaram a se reunir em pequenos grupos para ouvir o ensino da Palavra de Deus (conforme Ez
A ordem de culto em uma sinagoga típico dos dias de Jesus possa ser reconstituída como se segue:
O relato de Lucas da visita de Jesus à sinagoga de Nazaré começou com Ele lê um trecho dos profetas (neste caso de Isaías), e em seguida, dando a exposição.
A MENSAGEM
E Ele veio a Nazaré, onde fora criado; e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler. E o livro do profeta Isaías foi entregue a Ele. E abriu o livro e encontrou o lugar onde estava escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor. "E Ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fixos nele. E começou a dizer-lhes: "esta Escritura foi cumprida Hoje, em sua audição." (4: 16-21)
Dos muitos eventos que Lucas poderia ter escolhido para começar a seu relato do ministério de Cristo, ele pegou sua visita a Nazaré . Ele fez isso porque o que Jesus disse, nesta ocasião, identifica-o como o Messias e define perfeitamente o Seu ministério. Esta primeira de duas visitas registradas por Jesus para a cidade onde ele cresceu ocorreu perto do início de seu ministério na Galiléia; a outra visita, registrado em Mateus (13
Nazaré foi localizado em um oco nas colinas da Galiléia, ao norte da planície de Esdrelon, a meio caminho entre o Mar da Galiléia e do Mar Mediterrâneo. Era uma aldeia insignificante nos dias de Jesus (que não foi mencionado no Antigo Testamento, o Talmud, ou por Josefo), ofuscado pelo maior cidade de Séforis, a norte. Foi neste insignificante, ao largo da aldeia caminho batido que Jesus havia sido criado (conforme a exposição Dt
Enquanto os pobres economicamente não estão em vista aqui, essas pessoas muitas vezes são solo fértil para o Evangelho (conforme 1 Cor. 1: 26-29). Suas circunstâncias desesperadas conduzi-los a um nível de desespero que aqueles que estão bem de vida nem sempre experimentar. Por essa razão, Jesus declarou que "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus" (Lc
A boa notícia do evangelho é que Deus enviou Seu Filho para libertar aqueles que estão em cativeiro espiritual. Em Isaías
Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, que estendeu a terra e seus descendentes, que dá a respiração ao povo que nela está e espírito aos que andam nela: "Eu sou o Senhor, que chamei você na justiça, eu também vai prendê-lo pela mão e cuidar de você, e eu vou nomeá-lo como uma aliança do povo, como uma luz para as nações, para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão do calabouço e aqueles que habitam nas trevas da prisão. "
Aphesis ( liberação ) significa "perdão" (é assim traduzido em 1:77; 3: 3; 24:47; 26:28 Matt; Mc
Ele quebra o poder do pecado cancelado,
Ele define o prisioneiro livre.
Em terceiro lugar, a missão do Messias era fornecer recuperação de espiritual vista aos cegos . A cegueira espiritual é a condição natural do homem caído. "Eles não sabem nem entendem; eles andam sobre na escuridão "(Sl
46) aqueles que segui-Lo" não andará nas trevas, mas terá a luz da vida "( Jo
Finalmente, o Messias veio para libertar os que são espiritualmente oprimidos . Estas são as pessoas oprimido por circunstâncias dolorosas da vida, especialmente a carga wearying do pecado e da incapacidade de manter a lei de Deus (conforme 11:46; Mt
No entanto, surpreendentemente, que a reação positiva seria rapidamente revertido, e as pessoas tentariam matar o familiar Jesus. No sábado já tinha começado tão maravilhosamente, e nenhum Sabbath já terminou de forma tão trágica. O que deu errado? O que mudou a sua avaliação de Jesus tão radicalmente?
Alguns, sem dúvida, se perguntando por que Jesus parou Sua leitura de Isaías 61: ". O dia da vingança do nosso Deus" 1-2 no meio do versículo 2, omitindo a referência para o povo judeu esperava que quando o Messias veio, Ele iria se vingar de seus inimigos. João Batista tinha falado do fogo inextinguível do julgamento de Messias (3:17), e até mesmo tornou-se perplexo quando Jesus não mostrou sinais de execução de vingança contra os ímpios (7: 19-20).
Outros não conseguia conciliar o poder impressionante de oratória de Jesus com a realidade de que este era o filho de José . A familiaridade produz o desprezo, e todos os peritos são de fora da cidade. Eles se ressentiam da sua pretensão de ser o Messias, especialmente desde que de acordo com a crença popular Messias seria desconhecido até que de repente apareceu a redimir Israel (Jo
Mas, acima de tudo, as pessoas se ressentiam afirmação de Jesus de que a salvação está disponível apenas para aqueles que se reconhecem como os pobres, os presos, cegos e oprimidos. Eles não estavam dispostos a aceitar tais rótulos, já que eles viam a si mesmos como justos. Afinal de contas, eles mantiveram a lei (pelo menos aparentemente); Efetivada a sábado, pago o dízimo, observadas as cerimônias, e realizou os rituais. Além disso, como os líderes judeus orgulhosamente lembrou Jesus: "Somos descendentes de Abraão e nunca ter sido ainda escravizados para qualquer um" (Jo
Lendo suas mentes, Jesus lhes disse: "Sem dúvida, você vai citar este provérbio para mim: 'Médico, cura-te!'" Em outras palavras, provar suas alegações para nós. Ele sabia que eles estavam pensando Ele deve revelar Seu poder, e estavam prontos para desafiá-lo para verificar sua messianidade milagrosamente. Eles pensaram: "Tudo o que ouvi foi feito em Cafarnaum, fazer aqui em sua cidade natal, bem." Se Ele queria-los a aceitar sua afirmação de ser o Messias, então deixe que ele realize os mesmos sinais que supostamente tinha sido feito na cidade vizinha de Cafarnaum.
A questão, no entanto, não foi falta de provas, mas a dureza de coração. Nunca houve milagres suficiente para satisfazer. Ninguém em Israel, nem mesmo os líderes (Jo
Jesus entendeu que, humanamente falando, era difícil para eles aceitar que alguém que eles estavam tão familiarizados com realmente poderia ser o Messias. Reconhecendo que, Ele fez a obviedade agora proverbial, Truly ( amen ; uma palavra usada para introduzir declarações importantes) eu vos digo que nenhum profeta é bem-vinda em sua cidade natal (conforme Mt
Em seguida, Jesus fez uma transição brilhante. Com efeito Ele disse-lhes: "Falando de profetas indesejáveis, o que dizer de Elias e Eliseu?" A frase que eu digo a você, na verdade, reitera a importância de que ele estava prestes a dizer. O Senhor lembrou-lhes primeiro que havia muitas viúvas em Israel nos dias de Elias . Elias profetizou durante o reinado de Acabe, um dos reis mais perversos de Israel, que "fez muito mais para provocar o Senhor Deus de Israel do que todos os reis de Israel que foram antes dele" (1Rs
Como o julgamento de Deus sobre a nação apóstata, Elias anunciou uma seca, e o céu se fechou por três anos e seis meses (conforme Jc 5:17), como resultado de que uma grande fome veio sobre toda a terra . As condições severas foram especialmente difícil para as viúvas, uma vez que as pessoas que foram responsáveis para cuidar deles (conforme Ex
Mas Jesus não era completamente. Para a raiva crescente de pessoas reunidas na sinagoga de tal acusação, Ele acrescentou outra história familiar e um pouco de mau gosto Antigo Testamento. Este envolvido pupilo e sucessor de Elias, Eliseu. Havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu , Jesus lembrou-lhes, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio . Se qualquer coisa, este foi ainda mais chocante do ministério de Elias a uma viúva Gentil. Naamã, o sírio não era apenas um gentio, mas também um leproso, e, portanto, duplamente um pária (conforme Nu 5:2; Jo
As pessoas orgulhosas de Nazaré nunca se humilharam, apesar fuga milagrosa do Senhor de seu alcance. Quando Jesus voltou algum tempo depois, "Perguntou-se da incredulidade deles" (Mc
E Ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado; e eles ficaram admirados com seu ensinamento, pois Sua mensagem era com autoridade. Na sinagoga havia um homem possuído pelo espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz: "Deixa-nos! Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é: o Santo de Deus! "Mas Jesus repreendeu-o, dizendo:" Fique quieto e sai desse homem! "E quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. E veio espanto sobre todos eles, e eles começaram a falar um com o outro ditado: "O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem. "E o relatório sobre Ele estava se espalhando em todas as localidades do distrito circundante. (4: 31-37)
"Há dois erros iguais e opostas em que nossa raça pode cair sobre os demônios", escreveu CS Lewis. "Uma delas é a descrer em sua existência. A outra é acreditar e sentir um interesse excessivo e doentio por eles. Eles próprios são igualmente satisfeito por ambos os erros e granizo um materialista ou um mágico com o mesmo prazer "( O Screwtape Letters [New York: MacMillian de 1977], 9). Nosso pós-moderna, a cultura pós-cristã inclina-se para o último erro. Uma verdadeira enxurrada de livros e filmes introduziram mundos de fantasia de assistentes, espíritos e seres alienígenas. Ironicamente, a pesquisa tem documentado que os céticos, as pessoas sem religião, e as pessoas em igrejas liberais são muito mais propensos a acreditar em superstição, o paranormal e pseudociência do que os cristãos evangélicos.Mas mesmo dentro da realidade cristianismo e fantasia se fundiram para criar uma visão confusa e muitas vezes não-bíblica do reino demoníaco. Muitos crentes, igrejas e ministérios estão preocupados com os demônios. Eles vêem praticamente tudo o que acontece de errado na vida de um cristão como o resultado direto da atividade demoníaca, a cura para o que é para exorcizar o demônio ou demônios responsável. Mas os crentes não podem ser possuídos por demônios, e não precisa ser aterrorizado por eles (ver a discussão desses pontos, mais adiante neste capítulo).
Não há confusão na Bíblia a respeito de Satanás e suas hostes de demônios; revela claramente a sua origem, atividade presente, e seu destino. Originalmente, eles eram santos anjos, e Satanás era o mais graduado de todos eles. Eles viviam no céu, onde serviram e adoraram a Deus. Mas por orgulho Satanás se rebelou contra Deus (Isa. 14: 12-14; Ez. 28: 12-16), e um terço (Apocalipse
Na época atual, os demônios operam no mundo para alcançar os propósitos de Satanás e frustrar os propósitos de Deus. Eles estão por trás do sistema-mundo mal que domina a vida de todos aqueles que não pertencem a Deus mediante a fé em Jesus Cristo. Em Jo
Os espíritos malignos sabia por que Jesus havia chegado. Eles também estão bem cientes do destino que Deus pronunciou contra tormento no "fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos"-los-eterna (Mt
Esta passagem revela quatro coisas sobre Jesus que aterrorizavam os demônios: Sua pregação, Proposito, pureza e poder.
SUA PREGAÇÃO
E Ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado; e eles ficaram admirados com seu ensinamento, pois Sua mensagem era com autoridade. Na sinagoga havia um homem possuído pelo espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz: "Deixa-nos! Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? (4: 31-34a)
Jesus era acima de tudo um pregador. Mt
Cafarnaum , cidade natal de Jesus adotado (Mt
Como era seu costume (conforme a exposição de 4: 15-16, no capítulo 23 do presente volume), Jesus estava ensinando no sábado na sinagoga. Pode ser que o Senhor escolheu o mesmo texto em Isaías
No Novo Testamento, o comportamento único e bizarro associado com a possessão demoníaca nunca foi confundido com a demência. Os demônios eram sempre racional quando falaram; eles entenderam quem era Jesus e que Ele estava indo para destruí-los. Mesmo quando um demônio dirigida incrédulos ele falou racionalmente, dizendo a alguns aspirantes a exorcistas, "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" (At
A possessão demoníaca era um fenómeno generalizado durante o ministério terreno do Senhor Jesus Cristo e, em menor medida, durante os ministérios dos apóstolos (conforme Atos
A segunda frase traduz o verbo daimonizomai , que aparece treze vezes no Novo Testamento (8:36; Mt
Em terceiro lugar, a Bíblia fala de pessoas com um espírito "impuros" (Mc
Finalmente, At
Em Mateus
Há alguns que argumentam que os verdadeiros cristãos podem ser possuídos por demônios; isto é, na verdade, habitado por um demônio ao invés de meramente sendo influenciado. Um defensor da visão que escreve: "Um cristão genuíno pode tornar-se possuído pelo menos até certo ponto, até o ponto em que eles falam com vozes estranhas ou em línguas estrangeiras" (C. Fred Dickason, Anjos, Eleitos e do Mal[Chicago: Moody 1975], 191). Ainda Dickason cita nenhuma evidência bíblica para apoiar essa afirmação, mas sim alegada "evidências de campos missionários e aconselhamento clínico" (p. 190).
Em meu livro Como enfrentar o inimigo , resumi a evidência bíblica que os cristãos não pode ser possuído por demônios:
Não há exemplo claro na Bíblia em que um demônio nunca habitado ou invadido um verdadeiro crente. Nunca nas epístolas do Novo Testamento são crentes alertou sobre a possibilidade de ser habitada por demônios. Nós também não ver ninguém repreender, encadernação, ou lançando demônios de um verdadeiro crente. As epístolas nunca instruir os crentes para expulsar demônios, se de um crente ou descrente. Cristo e os apóstolos eram os únicos que não expelimos demônios, e em todos os casos as pessoas possuídas por demônios eram incrédulos.
O ensino coletivo da Escritura é que os demônios podem nunca espacialmente indwell um verdadeiro crente. A implicação clara de 2 Coríntios 6, por exemplo, é que o Espírito Santo habita nunca poderia conviver com os demônios:
Que harmonia tem Cristo com Belial, ou o que parte tem o fiel com o infiel? Ou que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque nós somos o templo do Deus vivo; assim como Deus disse: "Eu Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo "(vv. 15-16).
Em Cl
Pregação poderosa do Senhor Jesus Cristo enervou este demônio em particular e ele gritou (uma exclamação significando a gritar de desespero, medo ou terror) com uma voz alta no meio da mensagem de Cristo. O demônio sentiu o poder da presença de seu soberano, o Filho de Deus, que tinha vindo para invadir o reino das trevas e sem muitos mantidos em cativeiro pelo diabo, trazendo-os para a salvação.Como Jesus pregava a boa notícia que ele tinha vindo para entregar os pobres, os presos, cegos e oprimidos (conforme a exposição de 4: 14-30, no capítulo 23 do presente volume), a realidade temida de seu destino final bateu o demônio e ele entrou em pânico. "Deixe-nos em paz!" , ele gritou. "O negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré?" A frase que o negócio é que temos um com o outro(literalmente, "o que é para nós e para Você "; conforme a mesma frase usada por outro demônio em 8:
28) é uma expressão idiomática. O que o demônio estava dizendo é: "Por que vocês estão nos atacando?" Ele sabia muito bem que Jesus de Nazaré era o Filho de Deus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que tinha o poder absoluto e autoridade sobre ele. Note-se que em um ambiente religioso como Israel de, demônios preferem ficar escondido enquanto se sentam em serviços religiosos. Esse é o seu disfarce como "anjos de luz", e eles preferem não explodir a sua cobertura. Toda religião falsa, não importa quão moral, é controlada demônio e há certamente demônios presentes nos líderes e as pessoas enganadas. Mas eles ficam em silêncio por design. Eles não poderiam manter sua terror em que o Filho de Deus estava presente.
SUA PROPOSITO
Você veio para nos destruir? (4: 34b)
O demônio estava apavorada, não só porque ele sabia quem era Jesus, mas também porque ele sabia o que era Seu propósito para ele e seus companheiros de demônios. Primeira de Jo
O livro de Apocalipse se desenrola o plano final de Deus para Satanás e os demônios. No capítulo 20 versículos
Então eu vi um anjo descer do céu, segurando a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos; e ele jogou-o no abismo, e fechou e selou sobre ele, para que ele não iria enganar as nações por mais tempo, até que os mil anos foram concluídas; Depois destas coisas, ele deve ser liberado para um curto período de tempo.
Depois da tribulação, como Jesus se prepara para sua mil anos de reinado terrena, Ele vai aprisionar Satanás (e, por implicação, os demônios) no abismo. O abismo é atualmente o lugar temporário de prisão por alguns dos demônios (os que pecaram em Gênesis 6; conforme 1 Pedro 3: 18-20; Jd
SUA PUREZA
Eu sei quem você é: o Santo de Deus! (4: 34c)
Ao contrário de ateus, os teólogos liberais e sectários, os demônios sabem exatamente quem é Jesus. De fato, no primeiro semestre do evangelho de Marcos eles são os únicos que estão certos de que Ele é o Filho de Deus. Expressando o terror de quem é absolutamente perverso na presença d'Aquele que é absolutamente santo, o demônio gritou, eu sei quem você é: o Santo de Deus! Como o resto de seus companheiros de demônios, este foi forçado a reconhecer que Jesus é o absolutamente santo Filho de Deus (conforme v 41;. 8:28; Mc
SEU PODER
Mas Jesus repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto e sai desse homem!" E quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. E veio espanto sobre todos eles, e eles começaram a falar um com o outro ditado: "O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem. "E o relatório sobre Ele estava se espalhando em todas as localidades do distrito circundante. (4: 35-37)
Como observado acima, Jesus não desejava publicidade de um demônio. Ele, então, repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto e sai desse homem!" Jesus não recitar quaisquer encantamentos ou executar quaisquer rituais; não houve discussão, debate, ou luta. Ele falou, e o demônio não teve escolha a não ser obedecer instantaneamente. Então, quando o demônio tinha jogado o homem para baixo no meio do povo em um ato final, fútil de desafio, ele relutantemente saiu dele sem lhe fazer mal . Jesus em Sua compaixão impediu o demônio de ferir o homem.
A multidão reunida na sinagoga tinham sido surpreendido com ensinamento autorizado de Jesus. Eles ficaram ainda mais espantado com esta demonstração de sua autoridade absoluta sobre o reino demoníaco sobrenatural, e eles começaram a falar um com o outro ditado: "O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem. " O que eles tinham testemunhado foi sem precedentes. Em outra ocasião, uma multidão que viu Jesus expulsou um demônio, exclamou: "Nada como isso já foi visto em Israel" (Mt
Esta demonstração de poder de Jesus sobre Satanás e os demônios revela sua capacidade de entregar os pecadores de seu alcance. Embora as forças do inferno fez um ataque total sobre ele durante Seu ministério terreno, Cristo sem esforço os derrotou. E por Sua morte sacrificial na cruz, Ele realizou a redenção de Seu povo, entregando-os para sempre do reino das trevas (Cl
O Príncipe das Trevas desagradável,
Nós não tremem para ele;
Sua raiva podemos suportar,
Porque eis que o seu castigo é certo;
Uma pequena palavra deve derrubá-lo.
25. Jesus: O Libertador Divino (Lucas
Depois levantou-se e saiu da sinagoga, entrou em casa de Simão. Agora a mãe-de-lei de Simão estava sofrendo de uma febre alta, e perguntaram-lhe para ajudá-la. E de pé sobre ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e ela imediatamente se levantou e esperou sobre eles. Enquanto o sol estava se pondo, todos aqueles que tiveram qualquer que estavam doentes com várias doenças lhos traziam; e impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. Demons também estavam saindo de muitos, gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Mas repreendendo-os, Ele não permitiria que falar, porque eles sabiam que ele era o Cristo. Quando amanheceu, Jesus saiu e foi para um lugar isolado; e as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles. Mas Ele disse-lhes: "Eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque eu foi enviado para esse fim." Então Ele continuou a pregar nas sinagogas da Judeia. (4: 38-44)
Os registros históricos da vida e ministério de Jesus Cristo nos Evangelhos contêm tudo o que Deus revelou sobre Ele. Cada um dos quatro evangelistas escreveu a partir de sua própria perspectiva única e para um público distinto. Mateus escreveu principalmente para um público judeu, apresentando Jesus como o Messias de Israel e legítimo rei. Assim, enquanto que Lucas registrou genealogia de Maria para mostrar descendência física de Jesus, Mateus deu genealogia de José, uma vez que a linhagem real veio através dele. Mateus freqüentemente citado o cumprimento da profecia do Antigo Testamento na vida e ministério de Jesus. Ele também se referiu a Jesus pelo título messiânico judeu "Filho de Davi". Sensível à reverência de seus leitores por e relutância em usar o nome de Deus, Mateus sozinho dos escritores do evangelho substitui a expressão "reino dos céus" em vez de "reino de Deus ".
Marcos dedicou seu Evangelho aos gentios, especialmente os romanos. Assim, ele teve o cuidado de traduzir as palavras em aramaico (por exemplo, 03:17; 05:41; 07:11, 34; 14:36; 15:22,
34) para seus leitores, e para explicar os costumes judaicos com a qual eles não teriam sido familiar (7: 3-4). Seu relato em ritmo acelerado, marcada pelo uso freqüente do termo "imediatamente" (mais de quarenta vezes), iria recorrer para os práticos, romanos orientadas para a acção. Marcos apresentou Jesus como o Servo, que veio "para dar sua vida em resgate por muitos" (10:45).
Lucas apresentou cuidadosamente pesquisados, conta historicamente exato da vida de Jesus Cristo. Ele se dirigiu a um público mais amplo do que Marcos Gentil, e apresentou Jesus como o Filho do Homem (a frase que ele usou mais de duas dezenas de vezes), a resposta às necessidades e esperanças da humanidade.
João foi escrito muito mais tarde do que os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, Lucas) para complementar e complementá-los. Seu supremo, objetivo maior, como afirmado pelo próprio João, é apresentar Jesus Cristo como Deus, e para incentivar seus leitores para vir a fé nEle: "Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(20:31). O mesmo efeito poderia ser dada para os outros três Evangelhos.
No entanto, apesar de suas ênfases diferentes, todos os Evangelhos apresentam a revelação de Jesus Cristo como Deus em carne humana. Eles revelam que ele tenha nascido de uma virgem, viveu uma vida sem pecado, morreu como um substituto para pecadores crentes, e de ter ressuscitado dos mortos três dias depois, conquistando para sempre a morte de todos os redimidos. O arrependimento do pecado e da fé em Cristo e Sua obra trazer perdão completo do pecado e da vida eterna. As verdades divinas, as realidades espirituais, realizações singulares, e gloriosas promessas que gravar como parte da vida e do ministério da demanda Senhor Jesus que os evangelhos ser estudada com cuidado.
Junto com as reivindicações feitas Jesus Cristo, os escritores do evangelho também apresentar provas convincentes para a validade de suas afirmações. Para esse fim, Lucas empacota a evidência histórica de fazer uma extensa caso, irrefutável de que Jesus é o Deus-homem, Messias e único Salvador. A preocupação de Lucas (como os outros evangelistas), então, não é principalmente com os detalhes históricos da vida e ministério de Jesus, mas sim com o que esses detalhes registrados com precisão indiscutivelmente provar sobre Ele.
Esta seção de encerramento do capítulo 4 pode parecer à primeira vista ser uma série de breves, comentários desconexos que resumir um determinado período na vida de Jesus. Mas eles são, na realidade, muito cuidado conectado. O povo judeu queria ver sinais para provar que Jesus era o Messias (conforme 11:16; Mt
PODER DE JESUS SOBRE O REINO NATURAL
Depois levantou-se e saiu da sinagoga, entrou em casa de Simão. Agora a mãe-de-lei de Simão estava sofrendo de uma febre alta, e perguntaram-lhe para ajudá-la. E de pé sobre ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e ela imediatamente se levantou e esperou sobre eles. Enquanto o sol estava se pondo, todos aqueles que tiveram qualquer que estavam doentes com várias doenças lhos traziam; e impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. (4: 38-40)
Os efeitos físicos da queda são universais e devastador. Nascimento é o primeiro passo em direção à morte. Deformidade, doença, fraqueza, lesão, doença, e morte formam a biografia universal da humanidade. Se Ele é para ser o Salvador do Seu povo e levá-los para as perfeições do céu eterno, o Messias deve ter o poder de reverter todos esses efeitos naturais da queda. Esta passagem fornece uma ilustração específica e uma referência geral ao poder de Jesus sobre o reino natural.
Depois de pregar na sinagoga de Cafarnaum e lançando um demônio de um homem na platéia (vv. 31-37), Jesus levantou-se e saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão . O serviço de sábado na sinagoga geralmente terminou por volta do meio-dia e foi seguido pelo principal refeição do dia. Este é o segundo sábado mencionado no Evangelho de Lucas (conforme 4: 16-30), e ambos hostilidade destaque (seja humana ou demoníaco) para Jesus (conforme 6: 6-11; 13
Simon Pedro ainda não tinha sido oficialmente chamado a ser discípulo (conforme 5: 1-10; Mateus
Mas Pedro tinha mais em mente do que uma refeição, uma vez que no momento da chegada Jesus foi confrontado por uma crise familiar. A sogra de Simão (1Co
Ministério de cura do Senhor estabeleceu o padrão para o verdadeiro dom bíblico da cura. Seis características caracterizado Seu ministério de cura e configurá-lo para além das dos falsos "curandeiros", que se desfilaram diante da igreja com suas enganosas e abusivas falsas promessas.
Em primeiro lugar, Jesus curou com uma palavra, como fez no caso do servo do centurião: ou, como aqui com a mãe-de-lei, um toque (conforme de Pedro Mc
Em segundo lugar, Jesus curou instantaneamente. Não houve curas progressistas; as pessoas que Ele curou não gradualmente melhorar. Como mencionado acima, a mãe-de-lei sintomas da de Pedro desapareceu de uma vez, e ela foi totalmente restaurado para a saúde. Da mesma forma, o servo do centurião "foi curado naquele momento" (Mt
Em terceiro lugar, Jesus curou totalmente. Mãe-de-lei de Pedro foi curada de todos os seus sintomas e saiu imediatamente de ser acamada para servir uma refeição. Quando Jesus curou um homem "cheio de lepra" (Lc
Em quinto lugar, Jesus curou a doença orgânica. Ele não curou vagos, ambíguos, doenças invisíveis, tais como dor lombar, palpitações cardíacas, ou dores de cabeça. Pelo contrário, Ele restaurou completa mobilidade para membros paralisados, visão integral para cegar os olhos, a audição integral para ouvidos surdos, e completamente limpa a pele leprosa. Jesus curou "todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo" (Mt
Finalmente, Jesus ressuscitou os mortos, não os que estavam em coma temporário, ou cujos sinais vitais flutuou durante a cirurgia, mas um jovem em seu caixão em seu caminho para o cemitério (Lucas
Ao contrário de curandeiros modernos, Jesus realizou Suas curas em público antes de multidões em vários locais, não no ambiente cuidadosamente orquestradas e altamente controlados de locais de cura modernos ou estúdios de televisão. Nem eram Suas curas depende da fé de quem está sendo curado; a maioria dos que Ele curou eram incrédulos, e, portanto, incapaz de fazer uma "confissão positiva" e reivindicar a sua cura. Então, sem precedentes foi ministério de cura de Cristo que as pessoas exclamou: "Nunca vimos nada como isso" (Mc
Os apóstolos (Lc
O dom de cura no Novo Testamento não foi dada para manter crentes saudável, mas como um sinal para os incrédulos que verificam a veracidade do evangelho e da autenticidade de seus pregadores. A alegação de que a cura é a norma na igreja prejudica seu papel único na autenticação de Jesus e os apóstolos como reveladores da verdade divina. Em consonância com essa Proposito, curas desapareceu de cena como a era apostólica se aproximava do fim. Paulo (13
Enquanto o sol estava se pondo , significando o fim do sábado e as restrições às viagens e trabalho, todos (Mc
PODER DE JESUS SOBRE O REINO SOBRENATURAL
Demons também estavam saindo de muitos, gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Mas repreendendo-os, Ele não permitiria que falar, porque eles sabiam que ele era o Cristo. (04:41)
Como observado no capítulo anterior deste volume, se Jesus é libertar dos seqüestrados na reino das trevas de Satanás, Ele deve ter poder sobre ele e seus exércitos de demônios. Assim como fez no início da sinagoga (4: 33-35), Jesus demonstrou que o poder para que os demônios também estavam saindo de muitos . Como o demônio Cristo expulso na sinagoga, estes foram aterrorizados com ele. Eles sabiam Sua verdadeira identidade, que Ele era o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade encarnada, com absoluta autoridade para enviá-los para o tormento eterno. Confrontado com o segundo membro da Trindade, no terror que eles estavam gritando ou gritando, "Tu és o Filho de Deus!" enquanto deixavam suas vítimas.
Mas Jesus não queria que o seu testemunho, para que repreendê-los, ele não deixava falar, porque sabiam que ele era o Cristo . Jesus não só tinha o poder de expulsá-los, mas também para silenciá-los.Para ter demônios afirmando Sua identidade só iria criar confusão. "Foi completamente inadequado que messianidade de Jesus deve ser proclamada por representantes do maligno. Se Ele permitiu isso por não silenciar os demônios, Ele teria dado motivos para uma acusação contra ele mais tarde pelos fariseus, a de ser aliado de Satanás (Mt
A autoridade de Jesus sobre os demônios revelou Seu poder para libertar os pecadores cujas mentes foram cegados pelo deus deste mundo (2Co
PODER DE JESUS SOBRE O REINO ETERNO
Quando amanheceu, Jesus saiu e foi para um lugar isolado; e as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles. Mas Ele disse-lhes: "Eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque eu foi enviado para esse fim." Então Ele continuou a pregar nas sinagogas da Judeia. (4: 42-44)
Quando o dia chegou no domingo depois de um sábado em que Ele demonstrou enorme poder sobre os reinos naturais e sobrenaturais, Jesus deixou a casa de Pedro pouco antes do amanhecer, enquanto ainda estava escuro (Mc
O poder do Senhor exibidos ao longo dos reinos naturais, sobrenaturais e eternos autenticado como o Filho de Deus, enviado pelo Pai para pregar o evangelho da salvação para salvar os pecadores perdidos.
Barclay
A batalha contra a tentação — Luc. 4:1-13 Lc
Sem honra em sua própria terra — Luc. 4:16-30
O espírito de um demônio imundo — Luc. 4:31-37 Um milagre em uma casa — Luc. 4:38-39
As multidões insistentes — Luc. 4:40-44
A BATALHA CONTRA A TENTAÇÃO
Vimos como na vida de Jesus existiram certos grandes marcos, e este é um deles. No templo, quando tinha doze anos tomou consciência
de que Deus era seu pai em uma maneira única. Sua hora tinha chegado com o surgimento de João e a aprovação de Deus tinha chegado durante seu batismo. De modo que neste momento Jesus estava para começar sua
campanha. Antes de fazer tal coisa, qualquer pessoa deve escolher os métodos que vai usar. O relato da tentação mostra a Jesus escolhendo uma vez por todas os métodos que se propunha utilizar para ganhar
homens para Deus. Mostra a Jesus rechaçando o caminho do poder e a glória e aceitando o do sofrimento na cruz.
Antes de considerar a história em detalhe devemos ter em conta dois pontos gerais.
- É a mais sagrada de todas as histórias, porque não pode proceder de outra fonte senão dos próprios lábios de Jesus. Em algum
momento deve ter relatado a seus discípulos a experiência mais íntima de sua alma.
- Já nesse então Jesus deve ter tido consciência de que era dono de poderes excepcionais. A base das tentações é que só poderiam ter sido
apresentadas a um homem que pudesse fazer coisas maravilhosas. Para nós não seria uma tentação converter as pedras em pão ou saltar do pináculo do templo, já que se trata de impossíveis. São tentações que só podem apresentar-se a um homem dotado de poderes únicos e que tinha
que decidir o que fazer com eles.
Em primeiro lugar pensemos na cena. Ocorreu no deserto. A zona desabitada da Judéia ocupava a meseta central que era o espinho dorsal
da parte sul da Palestina. Entre esta zona e o Mar Morto havia um deserto terrível, de cinqüenta quilômetros por vinte e cinco. Era chamado "Jeshimmon", que significa "A devastação". As colinas eram como
acumulações de pó; a pedra calcária parecia amolada e descascada; as rochas nuas e trincadas; o solo parecia oco sob os cascos dos cavalos; brilhava com o calor como uma grande fornalha e terminava em
precipícios de quatrocentos metros de altura, que se precipitavam ao redor do Mar Morto. Nesta aterradora desolação Jesus foi tentado.
Não devemos pensar que as três tentações apareceram como as
cenas de um drama. Devemos pensar que Jesus se retirou deliberadamente a este lugar solitário e lutou por quarenta dias com o problema de como ganhar os homens. Fui uma longa batalha que só finalizou na cruz, já que a história termina dizendo que o diabo o deixou por algum tempo.
- A primeira tentação consistiu em converter as pedras em pão. Este deserto não era arenoso. Estava coberto de pequenas partes de pedra
calcária exatamente como pães. O diabo disse ao Jesus: "Se quiseres que o povo te siga, utiliza teus poderes maravilhosos para dar-lhes bens materiais". Estava-lhe sugerindo que devia subornar as pessoas com
presentes materiais para que o seguissem. A resposta de Jesus é uma citação de Dt
do cristianismo não é a de produzir novas condições, apesar de que o peso e a voz da igreja devem estar apoiando todos os esforços para melhorar a vida dos homens. A tarefa real é a de produzir novas criaturas; feitas as novas criaturas, se seguirão as novas condições.
- Na segunda tentação Jesus imaginou estar de pé em uma montanha da qual se via todo mundo civilizado. O diabo lhe disse: "Adora-me, e o mundo será teu." Esta é uma tentação à contemporização. "Tenho as pessoas ‘com o rabo preso’, não ponha seus princípios tão alto. Façamos um acordo. Contemporiza um pouco com o mal e os homens te seguirão". Uma vez mais Jesus cita as escrituras (Dt
6: ; Dt13 10: ). É uma tentação constante querer ganhar os homens, contemporizando com os princípios mundanos.20
G. K. Chesterton disse que a tendência do mundo é ver as coisas em um tom cinza indeterminável; mas a obrigação de um cristão é ver as
coisas em preto e branco. Como disse Carlyle: "Um cristão deve ser consumido pela convicção da beleza infinita da santidade e a maldição infinita do pecado."
- Na terceira tentação Jesus se imaginou no pináculo do templo, no encontro do Pórtico de Salomão e o Real. Havia uma queda de cento e cinqüenta metros para o vale do Cedrom. Esta tentação era a de dar
sensações às pessoas. "Não tentarás ao Senhor teu Deus", disse Jesus (Dt
mas depois da cruz à coroa.
A PRIMAVERA NA GALILÉIA
Nem bem Jesus deixou o deserto teve que enfrentar outra decisão. Sabia que a hora de atuar tinha chegado; tinha estabelecido seu método.
Agora tinha que decidir por onde começar.
- Começou pela Galiléia. Galiléia era uma região ao norte da Palestina de setenta e cinco quilômetros de comprimento por quarenta de largura. O nome significa círculo e provém do hebreu Galil. Era assim chamada porque estava rodeada por nações que não eram judias. Precisamente devido a isso, tinha estado sempre exposta a novas influências e era a parte mais progressista da Palestina. Era uma zona densamente povoada. Josefo, que em um momento foi governador dessa região, diz que tinha 204 vilas ou povos, nenhum com uma população menor de quinze mil habitantes. Parece incrível que pudesse haver na Galiléia ao redor de três milhões de pessoas. Era uma terra de uma fertilidade extraordinária. Havia um provérbio que dizia: "É mais fácil fazer crescer uma legião de oliveiras na Galiléia que criar um menino na Judéia." Um bom clima e um excelente fornecimento de água a convertiam no jardim da Palestina. A lista de árvores que crescia ali demonstra quão fértil era – videiras, oliveiras, figueiras, carvalhos, nogueiras, terebintos, palmeiras, cedros, ciprestes, bálsamos, pinheiros, sicômoros, louros, amendoeiras, cidreiras, romãs e espirradeiras. Os galileus eram os montanheses da Palestina. Josefo diz deles: "Eram muito partidários das inovações e propensos por natureza à mudança, adoravam a rebelião. Estavam sempre dispostos a seguir a um líder que começasse uma insurreição. Eram de temperamento rápido e brigão." "Os galileus", dizia-se, "nunca careceram de coragem." "Ansiavam mais a honra que o ganho."
Esta é a terra na qual Jesus começou. Era sua própria terra; e lhe daria, ao menos no começo, um auditório que escutaria sua mensagem e
se entusiasmaria.
- Começou na sinagoga. Esta era o verdadeiro centro da vida religiosa na Palestina. Havia só um Templo; mas a lei dizia que onde
quer que houvesse dez famílias judias devia haver uma sinagoga; de modo que em todo povoado e vila o povo se reunia nelas para adorar. Na
sinagoga não havia sacrifícios; para isso havia o templo. Na sinagoga se ensinava. Mas, como Jesus podia entrar em uma sinagoga, e como sendo
um leigo, um carpinteiro de Nazaré, podia pregar uma mensagem ali? No serviço em uma sinagoga havia três partes.
- Ofereciam-se orações de adoração.
- Lia-se a Bíblia. Faziam-no sete pessoas da congregação. Como liam em hebreu antigo, que já não era compreendido por todos, eram
traduzidos ao aramaico ou ao grego por um perito em targum; no caso da Lei, um versículo por vez, no caso dos profetas, cada três versículos.
- A parte do ensino. Na sinagoga não havia um ministro
profissional; não se designava especialmente a nenhuma pessoa para que desse uma mensagem; o presidente podia convidar a qualquer pessoa distinguida que estivesse presente para que falasse e logo se discutia e conversava. Assim é como Jesus teve sua oportunidade. Nesse momento a sinagoga e sua plataforma estavam abertas para ele.
- A passagem termina dizendo que Jesus era glorificado por todos. Este período do ministério de Jesus foi chamado a primavera
galiléia. Tinha chegado como um sopro do próprio vento de Deus. A oposição ainda não se tinha cristalizado. Os corações dos homens
estavam famintos de palavras de vida, e ainda não se deram conta do golpe que ia aplicar à ortodoxia de seu tempo. Um homem com uma mensagem sempre dominará um auditório.
SEM HONRA EM SUA PRÓPRIA TERRA
Uma das primeiras visitas de Jesus foi a Nazaré, sua própria cidade. Não era uma aldeia. É chamada polis que significa povoado ou cidade; e bem pode ter tido como vinte mil habitantes. Estava localizada em uma
pequena depressão nas colinas nas inclinações mais baixas da Galiléia perto da planície de Jezreel. Mas até um menino podia subir às colinas que dominavam a cidade, e divisar um panorama maravilhoso de vários quilômetros quadrados.
Sir George Adam Smith nos descreve a cena que se via. Ante os olhos do observador se estendia a história do Israel. divisava-se a planície do Esdrelom, onde tinham pelejado Débora e Baraque; onde Gideão tinha obtido suas vitórias; onde Saul tinha guerreado e chegado ao desastre e onde Josias tinha morrido na batalha; via-se a vinha do Nabote e o lugar onde que Jeú tinha matado a Jezabel; Suném, onde tinha vivido Elias; o Carmelo, no qual tinha liberado sua épica batalha com os profetas de Baal; e à distância se percebia o Mediterrâneo e suas ilhas. Mas não só ali estava a história de Israel; o próprio mundo se descortinava diante das colinas de Nazaré. Três grandes caminhos as costeavam. O caminho para o sul com seus peregrinos a Jerusalém, a grande rota do mar que levava do Egito a Damasco com as caravanas carregadas que transitavam por ela, e o grande caminho para o este com as caravanas da Arábia, e as legiões romanas partindo para as fronteiras orientais do império. É errado pensar que Jesus se criou em um rincão afastado; criou-se em uma cidade próxima à história e com o comércio do mundo quase em suas portas.
Já descrevemos o serviço da sinagoga e a passagem nos dá uma imagem vívida da ação. Jesus não tomou um livro, já que nesse então tudo estava escrito em rolos. Leu Isaías 61. Em algumas versões correntes o versículo 20 fala equivocadamente do ministro. O funcionário em questão era o Chazzan, que desempenhava muitas tarefas. Devia tomar e guardar os rolos sagrados das Escrituras; devia limpar a sinagoga; devia anunciar a chegada do sábado com três chamados de trombeta de prata do teto da sinagoga; era também o professor da escola da vila. O versículo 20 nos diz que Jesus se sentou. Isto dá a impressão de que tinha terminado. Mas em realidade significa que estava por falar, já que o orador o fazia sentado e os rabinos também ensinavam sentados (comp. nossa expressão a cátedra [cadeira] do professor).
O que indignou as pessoas foi o evidente cumprimento de Jesus aos gentios. Os judeus estavam tão seguros de que eles eram o povo de Deus
que desprezavam completamente a todos os outros. Acreditavam que: "Deus tinha criado os gentios para que fossem o combustível do fogo do inferno." E este jovem Jesus, ao qual todos conheciam, estava pregando a respeito de que os gentios gozavam do favor especial de Deus. Estavam começando a dar-se conta de que nesta nova mensagem havia certas coisas com as quais jamais tinham sonhado.
Devemos ter presentes outras duas coisas antes de deixar esta passagem:
- Jesus tinha o costume de ir à sinagoga no dia de sábado. Devem ter tido muitas coisas com as que estaria totalmente em desacordo; entretanto concorria. O serviço nas sinagogas estava longe de ser
perfeito; entretanto Jesus nunca deixava de reunir-se com os que se congregavam para adorar a Deus em seu dia.
- Só temos que ler a passagem de Isaías que Jesus leu para nos dar
conta da diferença entre Jesus e João o Batista. João pregava a destruição e em face de sua mensagem os homens tremiam de medo. Jesus trazia o evangelho – as boas novas. Ele também conhecia a ira de Deus mas esta era sempre a ira do amor.
O ESPÍRITO DE UM DEMÔNIO IMUNDO
Seria bom se soubéssemos tanto a respeito de Cafarnaum como sabemos de Nazaré, mas nos encontramos diante do estranho fato de que
ainda existem dúvidas a respeito da localização desta cidade perto do lago, na qual Jesus levou a cabo uma boa parte de seu grande obra.
Esta passagem é especialmente interessante porque é a primeira em
Lucas em que nos encontramos diante de uma pessoa possuída pelo demônio. O mundo antigo cria que o ar estava densamente povoado por espíritos malignos, os quais criam, queriam entrar nos homens. Muitas vezes o faziam através da comida ou da bebida. As enfermidades eram causadas por eles. Os egípcios acreditavam que o corpo humano se
dividia em trinta e seis partes diferentes, qualquer das quais podia ser invadida e dominada por um desses maus espíritos. Havia espíritos da surdez, da mudez, da febre; espíritos que enlouqueciam o homem; espíritos de mentira e defraudação e de imundície. Nesta passagem Jesus exorcizou a um destes últimos. Para muitos isto é um problema. Em geral, o pensamento moderno considera esta crença em espíritos como algo supersticioso e primitivo que foi superado. E entretanto, parece que Jesus cria nela.
Existem três possibilidades.
- Jesus cria nelas. Se isto for certo, Jesus, quanto ao pensamento científico, não estava adiantado em sua época; encontrava-se sob todas
as limitações do pensamento médico da mesma. Não há necessidade de negar esta conclusão já que, se Jesus era em realidade um homem, em questões científicas deve ter tido os conhecimentos comuns em seus dias.
- Jesus não cria nelas, mas o doente sim e da maneira mais intensa. Portanto Jesus só podia curar as pessoas levando em conta suas próprias crenças. Se uma pessoa estiver doente e alguém lhe diz: "Você
não tem nada", não serve de ajuda. Deve-se admitir a realidade da dor antes de curar. As pessoas criam que estavam possuídas por demônios, e Jesus, como um médico sábio, sabia que não poderia curá-los a não ser
que admitisse que tinham razão quanto a seu mal.
- O pensamento moderno começou a inclinar-se para a possibilidade de que existam demônios. Há certos problemas aos quais não se pode apontar uma causa física. Não há razão para que o homem
esteja doente, mas o está. Devido a que não existe uma explicação física alguns pensam agora que deve haver uma causa espiritual e que, depois de tudo, os demônios não são tão irreais.
As pessoas estava surpreendidas em face do poder de Jesus e não sem razão. O Oriente estava cheio de pessoas que podiam exorcizar demônios. Mas seus métodos eram misteriosos e maravilhosos. Um
exorcista punha um anel sob o nariz da pessoa afetada. Recitava longos feitiços; e de repente parecia que alguém mergulhava em uma vasilha
com água que se tinha posto perto, e o demônio saía. Uma raiz mágica chamada baaras era muito eficiente. Quando um homem se aproximava dela, encolhia-se a não ser que a agarrasse. Isto significava a morte. De modo que se cavava a terra ao redor dela, atava-lhe um cão o qual com seus puxões arrancava a raiz e quando o fazia o cão morria, como substituto do homem. Que grande diferencia entre essas manipulações histéricas e as tranqüilas palavras de Jesus! Sua autoridade os enchia de estupor.
A autoridade de Jesus era algo totalmente novo. Quando os rabinos ensinavam sustentavam cada declaração com citações. Diziam sempre: "Existe um dito que diz que..." "O rabino Tal ou Qual disse..." Apelavam sempre à autoridade. Quando os profetas falavam diziam "Assim diz o Senhor." Sua autoridade era delegada. Quando Jesus falava dizia "Eu te digo." Não necessitava que nenhuma autoridade o apoiasse; não precisa de uma autoridade delegada; Ele era a autoridade encarnada. Aqui há algo novo; encontramo-nos diante de um homem que falava como alguém que sabia.
Em toda esfera da vida o perito tem certo ar de autoridade. Um músico nos relata que quando Toscanini subia ao pódio fluía dele certa autoridade e a orquestra o sentia. Quando necessitamos um conselho técnico chamamos o perito e cremos em sua palavra. Jesus é o perito na vida. Ele fala e os homens sabem que suas palavras estão além da discussão humana – é Deus.
UM MILAGRE EM UMA CASA
Aqui escreve Lucas, o médico. Com febre muito alta – cada palavra é uma palavra médica. Os escritores médicos gregos dividiam as febres em maiores (grandes) e menores. Lucas sabia justamente como descrever esta enfermidade.
Há três grandes verdades neste curto incidente:
- Jesus estava sempre disposto a servir. Vinha da sinagoga. Todo pregador sabe como se sente depois do serviço. Tem necessidade de descansar, suas forças o abandonam. A última coisa que quer é uma multidão a seu redor e um novo chamado. Mas embora Jesus deixou a sinagoga e entrou na casa de Pedro, chegou até ele o clamor insistente da necessidade humana. Não alegou que estava cansado e devia repousar. Respondeu sem queixar-se.
No Exército de Salvação se conta a respeito de uma tal senhora Berwick nos dias dos bombardeios de Londres. Aposentada de seu cargo
na tarefa social do Exército em Liverpool, foi viver em Londres. Nessa época dos bombardeios o povo tinha idéias muito estranhas e cria que de algum modo a casa desta senhora era segura; de modo que se reuniam
ali. Apesar de haver-se aposentado, continuava existindo nela o desejo de ajudar. Preparou-se uma simples caixa de primeiros auxílios e pôs um letreiro em sua janela: "Se necessitarem ajuda, chamem aqui."
Jesus estava sempre preparado para ajudar; seus seguidores devem fazer o mesmo.
- Jesus não precisava ter uma multidão a seu redor para realizar
um milagre. Mais de uma pessoa faria diante de uma multidão um esforço que nunca faria em particular. Muitos se encontram muito melhor em sociedade que em seus próprios lares.
Muitas vezes somos amáveis, corteses e serviçais para com os
estranhos e todo o contrário quando não nos vêem nada mais que os nossos. Mas Jesus estava preparado para pôr em jogo todo seu poder em uma casa aldeã do Cafarnaum, quando as multidões se foram.
- Quando a sogra de Pedro sarou, levantou-se imediatamente e os servia. Deu-se conta de que tinha recuperado sua saúde para utilizá-la no serviço a outros. Não queria carinhos nem mimos; queria continuar
cozinhando e servindo a sua família e a Jesus. As mães são sempre
assim. Faríamos bem em recordar que se Deus nos deu o dom sem igual da saúde e a força, foi para que o utilizemos sempre no serviço de outros.
AS MULTIDÕES INSISTENTES
- Muito cedo pela manhã, Jesus saiu para estar sozinho. Só podia enfrentar as necessidades insistentes dos homens porque primeiro
procurava a companhia de Deus.
Uma vez, na Primeira Guerra Mundial, devia começar uma reunião de oficiais. Estavam todos pressente menos um – o marechal Foch, o
próprio comandante-em-chefe. No fim um oficial que o conhecia bem disse: "Creio que sei onde encontrá-lo." Guiou-os a uma capela em ruínas que estava perto do quartel-general, e ali, diante de um altar destroçado, o grande soldado estava ajoelhado em oração. Sabia que
antes de reunir-se com os homens devia fazê-lo com Deus.
- Entretanto, não existem palavras de queixa nem de ressentimento quando as multidões invadem a intimidade de Jesus. A
oração é grande, mas em último lugar a necessidade humana é maior.
Florence Allshorn, uma grande missionária, estava a cargo de um colégio de preparação de missionários. Conhecia a natureza humana e
não suportava as pessoas que de repente descobriam que sua hora quieta era justamente a hora de lavar os pratos... Devemos orar; mas a oração não deve ser uma escapatória da realidade. Não nos pode preservar do
chamado insistente da necessidade humana. Deve nos preparar para ele; e algumas vezes, também, teremos que nos incorporar e trabalhar – embora não o queiramos.
- Jesus não deixava que os demônios falassem. Uma e outra vez encontraremos em seus lábios esta ordem de guardar silêncio. Por que? Por esta única razão: os judeus tinham suas próprias idéias populares sobre o Messias. Para eles devia ser um rei e conquistador que pisaria no
pescoço da águia e expulsaria os romanos da Palestina. Este país estava
em uma condição muito inflamável. A rebelião estava sempre sob a superfície e freqüentemente fazia irrupção. Jesus sábia que se se comentava que ele era o Messias, os revolucionários estariam preparados para levantar-se antes de que se os homens o chamassem Messias devia ensinar-lhes que significado tinha este título, que significava ser não o rei conquistador, e sim o servo sofredor. As ordens de guardar silêncio se deviam a que o povo ainda não sabia o que significava o messianismo, e se se começava com idéias equivocadas certamente provocariam morte e destruição.
- Aqui se menciona pela primeira vez no Evangelho de Lucas o reino de Deus. Jesus apareceu pregando o reino de Deus (Mc
1: ).15
Essa era a essência de sua mensagem. O que queria dizer ao falar do reino de Deus? Ao examiná-lo nos encontramos diante de um tremendo paradoxo.
Para Jesus o reino eram três coisas ao mesmo tempo.
- Era o passado. Abraão, Isaque e Jacó estavam no Reino e tinham vivido séculos atrás (Lc
13: ).28 - Era o presente. Dizia: "...o reino de Deus está entre vós..." (Lc
17: ).21 - Era futuro. Era algo que Deus ainda estava por dar e pelo qual
- Era o presente. Dizia: "...o reino de Deus está entre vós..." (Lc
todos os homens deviam orar.
Como pode ser o Reino todas estas coisas ao mesmo tempo? Vejamos o Pai Nosso. Há duas petições, uma ao lado da outra. “Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus
Mt
Deus é uma sociedade sobre a Terra na qual a vontade de Deus se cumpre tão perfeitamente como no céu. Portanto se qualquer homem no passado cumpriu perfeitamente a vontade de Deus, está no Reino; mas o dia em que todos os homens o façam está ainda muito distante; a consumação está por chegar; e portanto o Reino é passado, presente e
futuro ao mesmo tempo. Outros homens cumprem esta vontade de vez em quando, algumas vezes obedecendo e outras desobedecendo. Só Jesus cumpriu em forma perfeita. Esta é a razão pela qual Ele é o fundamento e a encarnação do Reino. Veio para que todos os homens pudessem fazer o mesmo. Fazer a vontade de Deus é ser um cidadão do Reino. Bem poderíamos orar: "Senhor, venha o teu Reino, começando por mim."
O Evangelho em Carne e Osso
13 . A tentação: quando os valores são postos à prova
Jesus teve a grande revelação do amor do Pai em seu batismo, ali também ocorreu uma grande manifestação da Trindade. Agora ele está cheio do Espírito, entretanto, este Espírito não está derramando bênção sem medidas, poder sem limites ou agradável consolo divino, está levando-o ao deserto para o encontro com o diabo. Isso com certeza soa estranho para o meio evangélico atual, mas fazem parte do trabalho do Espírito as provas que nos testam e nos fortalecem.
Ali Jesus foi tentado com “tentações de toda sorte” (v. 13). Essas tentações não consistiam em atos específicos e criminosos, como popularmente se pensa sobre o pecado (matar, roubar, etc.), mas consistiam em testes de valores e prioridades.
Não havia problemas em se alimentar de pão, Jesus mesmo faria o milagre da multiplicação para alimentar tantas pessoas e usá-lo-ia como figura do seu corpo. Satanás poderia dar-lhes o controle daqueles reinos, Jesus poderia pegá-los e fazer um governo justo e amoroso. Também era verdade - inclusive com base bíblica - que os anjos o guardariam. Mas por trás das sutilezas de Satanás estava o verdadeiro interesse em perverter os valores de Jesus e, assim, derrubá-lo.
Necessidades físicas ou Palavra de Deus?
Há algum problema em se comer pão? Em satisfazer nossas necessidades primárias como seres humanos? Será pecado sobrevivermos? É claro que não, como a própria Bíblia demonstra.
Então qual o problema em se transformar as pedras em pães?
Jesus estava em jejum, uma atitude de total privação pessoal e de dependência de Deus. Naquele momento não era hora de comer, mas de afirmar que a vida é mais que a comida: é alimentada pela palavra de Deus (conforme Mt
Vivemos num mundo extremamente consumista e de aparência. Gastamos grande parte de nosso tempo trabalhando, lutando, procurando melhorar nossa condição financeira. Não necessariamente por motivos gananciosos, mas até para sobrevivência e qualidade de vida. Em outros casos, sim, acabamos até caindo na ganância sem perceber. Há uma forte pressão da cultura para isso.
O que realmente sustenta a nossa vida? Qual a diferença entre sobreviver e viver? A Bíblia ensina que há tempo pra tudo, mas onde podemos encontrar esse equilíbrio? Como vencer essa tentação?
Note que tentação sutil e profunda foi esta, mas, vencendo-a, Jesus nos deu uma grande lição sobre prioridades.
A essência da vida estava na palavra daquele que a criou, e por mais que o alimento fosse fundamental para a sobrevivência, a palavra de Deus era essencial. Naquele momento a prioridade era a essência da vida.
Poder político ou rendição a Deus?
Satanás possuía autoridade sobre todos aqueles reinos, havia recebido dos próprios homens, que os conquistaram e que os mantinham pelo pecado, fazendo a vontade de Satanás.
Jesus poderia mudar essa situação conquistando esses reinos das mãos do diabo e transformando-os em “reino de Deus” nos mesmos moldes do mundo. Quantos cristãos aceitaram e aceitam essa oferta na História, pensando ingenuamente que serão capazes disso?
Mas o que estava em jogo aqui era a quem Jesus se rendia, a quem adorava e a quem pertencia. Podemos até pensar sobre o fim justificando os meios, ora, se o objetivo de Jesus era trazer um reino de amor, paz e alegria, não seria um bom meio tirá-lo diretamente da mão do inimigo? Ainda mais atualmente, onde já nem damos tanto valor ao sagrado, que mal haveria em uma mera “ajoelhadinha” diante de Satanás se o propósito fosse bom no final das contas? - nem seria de coração, poderia até fingir estar enganando Satanás. Esse tipo de argumentação pode fazer sentido pra nós, mas não pra Jesus.
A questão correta era: Quem era o verdadeiro Rei e como o verdadeiro Reino seria estabelecido? O reino é de Deus, e Jesus estabeleceria esse Reino pela cruz, não haveria atalhos. Ao mesmo tempo, não havia no ministério de Jesus nem a menção de qualquer enganação ou mentira, pelo contrário, era a exata expressão da verdade nua e crua.
Nesse ponto também encontramos uma grande lição de Satanás (sim, de Satanás!), conforme indicou o grande pregador padre Antônio Vieira em seu sermão “das Tentações” (Sermões Escolhidos, ed. Martin Claret). A lição é: quanto vale uma alma? Satanás propôs todos os reinos do mundo em troca de uma alma. Adorar é entregar a alma a quem se adora, se Jesus cedesse estaria como que entregando sua alma a Satanás; e para fazer essa oferta este foi capaz de oferecer tudo o que ele tinha neste mundo, ou seja, ele sabia o quanto valia essa alma.
Quanto vale sua alma? Ou, como perguntou Jesus mais tarde: que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mc
Quantos têm entregado sua alma por bem menos que o mundo inteiro. Vendendo-a por breves momentos de prazer, por vícios prejudiciais, por prestígio instável e toda a sorte de vaidades.
Até Satanás sabe o valor de uma alma. E nós?
Jesus também sabia, por isso entregou à adoração unicamente a Deus, o único que é digno e, ao mesmo tempo, o único que dá o verdadeiro valor à nossa alma.
Mover no sobrenatural ou obedecer a Deus?
Já que Jesus mostrou-se tão devoto, Satanás levou-o ao templo: símbolo da presença de Deus e local de adoração. Ali fez sua tentação baseando-se em um texto bíblico (Sl
Essa foi a mais sutil tentação do diabo naquela ocasião. Tudo estava certo: o local era de adoração, o texto bíblico realmente dava base para aquele ato e Jesus realmente era filho de Deus. Seria ainda a grande oportunidade de Jesus provar que era filho de Deus e, assim, “envergonhar” o diabo, como se diz atualmente.
Mas será que é para isso que serve a confiança nas promessas de Deus? Será que a fé serve para nos promovermos? Serão os milagres verdadeiras provas de que somos filhos de Deus?
A Bíblia nos mostra que nada disso tem valor sem o amor (1 Co 13) e que apenas isso não é prova de intimidade com Deus (Mt
Muitos religiosos parecem procurar promoção e reconhecimento a qualquer custo. Ser reconhecido como alguém com quem Deus fala diretamente é altamente tentador. Ao mesmo tempo, muitos procuram esse tipo de pessoa para confiarem cegamente e obedecerem. Tudo isso, na verdade, indica uma grande insegurança de ambas as partes e a falta de uma verdadeira fé que simplesmente crê e espera em Deus. O que busca poder religioso deve saber que o poder só pertence a Deus; e a pessoa que busca esse “poderoso” representante de Deus deve buscar somente a Deus.
Jesus responde mostrando sua obediência ao mandamento de Dt
Há uma grande diferença entre ter fé e tentar a Deus. A fé nos leva à total confiança em Deus, de modo que não precisamos testá-lo para ver se é fiel mesmo. Tentar a Deus é misto de falta de confiança real em Deus com arrogância diante dele. Os fariseus sempre lhe pediram sinais, mas Jesus não lhes fez nenhum.
Essa tentação é a mais fácil de derrubar pessoas religiosas. Mas se estivermos firmes nos ensinos de Jesus e na comunhão com Deus estaremos firmes contra ela.
Jesus venceu as tentações pela Palavra, a mesma que está em nossas mãos. Venceu mantendo os valores que ensinou. Essa deve ser a nossa luta e vitória sobre as tentações.
Notas de Estudos jw.org
4) usam o Tetragrama. Essas traduções terminam a citação de Dt
Dicionário
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Escrito
substantivo masculino Qualquer coisa escrita.Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Homem
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Palavra
Palavra1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Paô
substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
Pão
Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt
Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt
Pão
1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo
2) Alimento (Gn
Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso
[...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15
O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn
Responder
verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.
responder
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.
Sô
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs
Sô Rei do Egito (2Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ζάω
(G2198)
um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v
- viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
- gozar de vida real
- ter vida verdadeira
- ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
- viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
- de mortais ou caráter
- água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
- metáf. estar em pleno vigor
- ser novo, forte, eficiente,
- como adj. ativo, potente, eficaz
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μόνος
(G3441)
provavelmente de 3306; adj
- sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
ῥῆμα
(G4487)
de 4483; TDNT - 4:69,505; n n
- aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
- qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
- fala, discurso
- o que alguém falou
- uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
- expressão vocal
- qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
- de acordo com alguma ocorrência
- assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
- na medida em que é um assunto de narração
- na medida em que é um assunto de comando
- assunto em disputa, caso em lei
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
ἄρτος
(G740)
de 142; TDNT - 1:477,80; n m
- alimento preparado com farinha misturada com água e assado
- os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
- pães eram consagrados ao Senhor
- pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
- comida de qualquer tipo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo