Enciclopédia de Lucas 9:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 9: 35

Versão Versículo
ARA E dela veio uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi.
ARC E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi.
TB Dela saiu uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu escolhido, ouvi-o.
BGB καὶ φωνὴ ἐγένετο ἐκ τῆς νεφέλης λέγουσα· Οὗτός ἐστιν ὁ υἱός μου ὁ ⸀ἐκλελεγμένος, αὐτοῦ ἀκούετε.
HD E surgiu uma voz da nuvem, dizendo: Este é o meu filho, o eleito, ouvi-o!
BKJ E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
LTT E uma voz saiu proveniente- de- dentro- da nuvem, dizendo: "Este Varão é o Meu Filho, o (Meu Filho) amado 632; a Ele ouvi vós." Sl 2:7; Is 42:1; Dt 18:15
BJ2 Da nuvem,porém, veio uma voz dizendo: "Este é o meu Filho, o Eleito;[c] ouvi-o".
VULG Et vox facta est de nube, dicens : Hic est Filius meus dilectus, ipsum audite.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 9:35

Deuteronômio 18:18 Eis que lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
Isaías 42:1 Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios.
Isaías 55:3 Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Lucas 3:22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 5:22 E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo,
Atos 3:22 Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
Hebreus 3:15 Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação.
Hebreus 5:9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
Hebreus 12:25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus,
II Pedro 1:17 porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 632

Lc 9:35 "*Este* Varão é o Meu Filho; o (Meu Filho) AMADO": Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas adulteram para "Este é o meu filho; o ELEITO", destoando de Mt 17:5 e Mc 9:7. Ademais, na Bíblia, Deus tem muitos filhos, mas as expressões "o Filho unigênito", "o Filho amado", somente se aplicam a o Cristo. Será que "meu filho, o eleito" não dá margem e insinua que há outros filhos, semelhantes a o Cristo, dEle diferindo apenas por não terem sido eleitos como o preferido?


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

lc 9:35
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Página: 79
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, a ele ouvi.” — (Lc 9:35)


O homem, quase sempre, tem a mente absorvida na contemplação das nuvens que lhe surgem no horizonte. São nuvens de contrariedades, de projetos frustrados, de esperanças desfeitas.

Por vezes, desespera-se envenenando as fontes da própria vida. Desejaria, invariavelmente, um céu azul a distância, um Sol brilhante no dia e luminosas estrelas que lhe embelezassem a noite. No entanto, aparece a nuvem e a perplexidade o toma, de súbito.

Conta-nos o Evangelho a formosa história de uma nuvem.

Encontravam-se os discípulos deslumbrados com a visão de Jesus transfigurado, tendo junto de si Moisés e Elias, aureolados de intensa luz.

Eis, porém, que uma grande sombra comparece. Não mais distinguem o maravilhoso quadro. Todavia, do manto de névoa espessa, clama a voz poderosa da revelação divina: “Este é o meu amado Filho, a ele ouvi!”

Manifestava-se a palavra do Céu, na sombra temporária.

A existência terrestre, efetivamente, impõe angústias inquietantes e aflições amargosas. É conveniente, contudo, que as criaturas guardem serenidade e confiança nos momentos difíceis.

As penas e os dissabores da luta planetária contêm esclarecimentos profundos, lições ocultas, apelos grandiosos. A voz sábia e amorosa de Deus fala sempre através deles.



lc 9:35
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 62
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, a ele ouvi.” — (Lc 9:35)


O homem, quase sempre, tem a mente absorvida na contemplação das nuvens que lhe surgem no horizonte. São nuvens de contrariedades, de projetos frustrados, de esperanças desfeitas.

Por vezes, desespera-se envenenando as fontes da própria vida. Desejaria, invariavelmente, um céu azul a distância, um Sol brilhante no dia e luminosas estrelas que lhe embelezassem a noite. No entanto, aparece a nuvem e a perplexidade o toma, de súbito.

Conta-nos o Evangelho a formosa história de uma nuvem.

Encontravam-se os discípulos deslumbrados com a visão de Jesus transfigurado, tendo junto de si Moisés e Elias, aureolados de intensa luz.

Eis, porém, que uma grande sombra comparece. Não mais distinguem o maravilhoso quadro. Todavia, do manto de névoa espessa, clama a voz poderosa da revelação divina: “Este é o meu amado Filho, a ele ouvi!”

Manifestava-se a palavra do Céu, na sombra temporária.

A existência terrestre, efetivamente, impõe angústias inquietantes e aflições amargosas. É conveniente, contudo, que as criaturas guardem serenidade e confiança nos momentos difíceis.

As penas e os dissabores da luta planetária contêm esclarecimentos profundos, lições ocultas, apelos grandiosos. A voz sábia e amorosa de Deus fala sempre através deles.




Amélia Rodrigues

lc 9:35
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Com a força da sua realidade poderia ser considerado um díptico: as bênçãos de Deus no monte e os conflitos do homem em toda a pujança de suas cores na planície. [24]

Desciam Jesus, Pedro, Tiago e João das culminâncias do Tabor, onde comungaram com as excelências de Deus, ao encontro das baixadas espirituais das criaturas.


Há pouco, resplandecente, o Mestre estivera envolto por uma esfera de poderosa luz e dialogara com os venerandos antepassados do povo: Moisés e Elias.


As emoções ainda não se aquietaram na horizontalidade do habitual, e a curva descendente das dores tomava forma chocante no terra a terra das contingências humanas.


No alto, a visão da vida verdadeira; ao sopé, as angústias junto aos sofrimentos.


— "Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele" — exortou Jesus com firmeza na voz, na qual a piedade se misturava à energia.


Não houve debate. Tudo simples. A cena breve culminou no declínio do jovem que ficara prostrado como morto, banhado por álgido suor, desfigurado.


O Mestre, comovido, curvou-se, tocou a fronte do ex-obsidiado e o levantou com gesto cativante.


Era quase um menino. . .


Sofria desde a mais tenra idade sob o jugo violento do impiedoso algoz desencarnado. As raízes do ódio nefando se perdiam nas sombras do passado, quando foram comensais da mesa farta da loucura e se enredaram em odienta cena de sangue. . . . Agora a lei soberana, que jungia o criminoso não punido à justiça desrespeitada, manifestava-se sobranceira.


O parasito espiritual se imanara ao sofredor e reproduzia nele os esgares epilépticos em que se consumia, vítima de si mesmo, escravo do ódio. Na volúpia da vingança, atirava-o de encontro ao solo, ateava-lhe fogo às vestes, tentava afogá-lo, subjugava-o.


As esperanças da família se apagavam na lâmpada sem lume das tentativas de cura, impossivel até aquele momento.


Seu pai ouvira falar do Rabi e o trouxera, na expectativa duvidosa de ver o filho recuperado, perdido como se encontrava no caminho do aniquilamento inexorável.


—Transcorreram oito dias [25] após a "confissão de Pedro", o Mestre tomou consigo Pedro, Tiago e João, e levou-os sozinhos, e à parte, para um alto monte.


Agosto, em plenitude, derrama sua taça de luz e calor sobre a terra. As papoulas e as margaridas jazem crestadas em hastes vencidas pela canícula. O céu muito azul e transparente concede visão infinita em todas as direções.


A medida que o Tabor [26] vai sendo vencido, os painéis se desenrolam: embaixo os campos de trigo ceifado, a mancha pardacento-prateada do Jordão, na configuração de imenso alaúde entre sebes; para as bandas do oriente erguem-se altaneiros os montes Galaad e ao poente cintilam as águas do Mediterrâneo, como imenso espelho refletido através da garganta natural entre o Monte Carmelo e os contrafortes altanados do Líbano; ao norte o Genesaré salpicado de velas coloridas e orlado por Tiberíades, Magdala, Cafarnaum, Betsaida, as cidades tão encantadoramente derramadas dos pequenos cerros na direção das praias, vestidas de palmeiras verdejantes. . .


Do acúmen a visão não se detém. De forma arredondada, a plataforma batida pelos ventos, às vezes coroada de zimbros, é a culminância dos 562 metros de altitude rochosa, sem vegetação, com destaque na imensa e formosa Galileia.


A noite ainda demora algumas horas para estender o seu manto imenso sob o céu. Os meses de agosto são de longos dias. O calor asfixia e requeima a rala vegetação.


A jornada é longa, na conquista do monte: mais de quatro horas de marcha lenta e cansativa, embora a beleza da paisagem deslumbrante em derredor.


Atingido o acume, o Mestre se põe em oração. Os discípulos, suarentos e cansados, adormecem à sombra dos arbustos escassos.


Um grande silêncio envolve tudo e todos. O mormaço quase asfixia. . .


A noite vence a natureza e o Mestre ora.


A madrugada alcança o Rabi em oração. Os companheiros dormem. Vozes percutem na monotonia. Os discípulos despertam, assustados e são dominados pela visão sublime da transfiguração do Mestre, com as vestes incendidas, dialogando com Moisés e Elias. As palavras vibram no ar; mas não são palavras como as que se ouvem comumente. . .


Logo após, diluída a visão, Simão se acerca do Rabi e exclama:

— Mestre, bom é que estejamos aqui, e façamos três cabanas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.


O Mestre fita-o compadecido.


Uma nuvem surge misteriosa e uma voz, então, exclama:

— Este é o meu filho amado; a Ele ouvi!


Os discípulos ainda não refeitos são tomados de pavor.


A grandiosa revelação fora feita.


Jesus estivera em toda a sua glória e eles foram testemunhas silenciosas e emocionadas do acontecimento incomparável.


Os Céus foram cindidos e os discípulos tiveram o "conhecimento do Divino".


Pedro se reportará mais tarde a essa metamorfose do Mestre, testemunho insofismável em que fundamenta sua fé.


O Rabi, no entanto, exige-lhes silêncio.


A verdade tem que ser dosada para o entendimento da argila humana.


Mais tarde João, ao escrever os "ditos do Senhor", iniciará a sua narrativa evocando, certamente, a cena inesquecível: "Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandeceu nas trevas, e as trevas não a compreenderam".


— Desçamos! —, alvitra o Mestre.


— Não poderíamos aqui demorar-nos? —, indaga Simão.


— E necessário descer — retruca Jesus. — Busquemos os que não dispõem de forças para subir. Os homens necessitam de nós. A nossa é a glória deles. Para eles sejam nossas alegrias e para nós as suas dores. Depois da comunhão com os Céus, a convivência entre os que se demoram na Terra. O paraíso seria para nós estranho presídio sem aqueles que, no ergástulo das aflições, anseiam pelo país da liberdade. Desçamos. Os homens, para quem eu venho, nos esperam.


Na descida do monte confabulam:

— Rabi! —, indagam como receosos — dizem os escribas que é mister que venha primeiro Elias. . .


— Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo quanto quiseram. Assim farão, também, padecer o Filho do Homem. . . "Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista".


A nova revelação de ser Elias, João Batista renascido, surpreende os companheiros que começam a compreender os inescrutáveis desígnios do Pai.


Os Espíritos estão estuantes de felicidade. Há festa em seus corações.


* * *

Jesus e os discípulos continuam descendo.


O dia esplende. Os acontecimentos são sóis em suas almas.


A plataforma do Tabor fica para trás.


A planície imensa se estende embaixo.


Lá estão as criaturas sofredoras e ansiosas, os companheiros aguardando.


Amedrontados, os discípulos se revezam.


— Afasta-te, Satanás! —, exclama Judas, irado, enquanto o obsesso ulula.


— Filho das trevas, semente de Belzebu — brada Tadeu, com a voz rouca e os olhos injetados — por quem és, abandona tua vítima!


— Decaído, imundo — vocifera, pálido e suarento, Natanael — eu te exorto a que retornes às geenas! . . .


Curiosos se acercam dos gritadores, enquanto o endemoninhado, como se multiplicasse as forças que o vampirismo espiritual consome, mais se debate no solo e corcoveia, exasperado, a ameaçar o débil corpo em convulsão, semivencido.


É o próprio Dibbuk - soluça, desanimado, Filipe.


— Nada conseguiremos! —, arremata o filho de Cléofas.


— Onde andará o Mestre — indaga, perturbado, Simão, o zelot e — que não vem socorrer-nos? Não saberá Ele de nossa aflição? . . .


Entreolham-se, estremecem, enquanto o obsidiado espumeja e se debate.


Falam todos de uma vez. Gritam inutilmente.


Vendo o Mestre e os companheiros, que chegam à charneca das misérias humanas, correm, aflitos e O saúdam.


— Que é que discutis com eles? —, interroga, sereno, o Senhor.


— Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um Espírito mudo. E este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e de espuma, e range os dentes, e vai-se secando; eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam!


— Se podes — apela o pai — salva o meu filho.


— Se tu podes crer, tudo é possivel ao que crê.


— Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade.


O Rabi se comove. O semblante sereno expressa toda a angústia do seu Espírito.


Sem qualquer mágoa, fita os companheiros medrosos e os admoesta com veemência e compaixão. Compreende as fraquezas dos convidados a esparzir a semente da Boa-nova.


Como a justificar-se a si mesmo e aos outros, Judas tenta esclarecer:

— Fizemos tudo quanto nos ensinaste e nada conseguimos. . .


— Até quando vos sofrerei e estarei convosco?


A indagação fica no ar, sem resposta.


A arrogância da fraqueza é mais petulante do que a vaidade da força.


O sinal do fracasso no orgulho é como chaga de fogo a requeimar.


— Espírito mudo e surdo. . .


Pálido e fraco, o moço sorriu. Havia gratidão sem palavras.


Osculou a mão do Rabi e, conduzido pelo pai em êxtase de alegria, seguiram ambos no rumo do lar.


À noite, quando o zimbório se vestia de estrelas brilhantes, ainda sob o impacto das manifestações do Mestre, no Tabor e na planície, Simão, traduzindo possivelmente a visível inquietação dos companheiros, aproximou-se d’Ele, que meditava, e indagou, visivelmente emocionado:

— Por que não puderam eles expulsar o espírito imundo?


— Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum — elucidou o Amigo.


Desejando, no entanto, utilizar o momento para melhor instruir os companheiros desatentos e pretensiosos, o Senhor esclareceu:

— Antes de tudo é necessário compreendamos que os espíritos imundos viveram antes, homens que foram, homens que continuam sendo. Enganados, como se deixaram conduzir no corpo, prosseguem enlouquecidos, fora dele. A morte não os transformou. Viajores do tempo, são o que fizeram. Ligados mentalmente às reminiscências das ações, demoram-se, sofrendo-as, imanados aos que amaram, vinculados àqueles que os fizeram sofrer. . .


Fez uma pausa, espontânea. E prosseguiu:

— Por essa razão a Boa-nova é um hino de amor e perdão. Amor indistinto e perdão indiscriminado.


Diante deles, nossos irmãos na sombra da ignorância, nenhuma força possui força senão a força do amor. Não apenas expulsá-los daquele convívio a que se agregam parasitariamente, mas também socorrê-los, enlaçando-os com amor. . .


Novamente silenciou, e envolveu os amigos num olhar de bondade, para logo continuar:

— São nossos irmãos da retaguarda, perdidos na ilusão das carnes a que teimosamente pretendem continuar ligados. Não se prepararam para a verdade. E em razão disso que a Mensagem de Vida não se reveste das indumentárias fantasiosas tão do agrado geral. É semente de luz para fecundação no solo do espírito.


Diante, pois, deles — possessos e possessores — só a oração do amor infatigável e o jejum das paixões conseguem mitigar a sede em que se entredevoram, entregando-os aos trabalhadores da Obra de Nosso Pai, que, em toda parte, estão cooperando com o Amor, incessantemente.


Se amardes ao invés de detestardes, se desejardes socorrer e não apenas os expulsardes, tudo fareis, pois que tudo quanto eu faço podeis fazê-lo, e muito mais, se o quiserdes. . .


No leve ar da noite bailavam suaves brisas espraiando para o futuro a palavra do Rabi, como antevisão gloriosa para os dias porvindouros da Humanidade.







Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 9:35
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 14
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 17:1-9


1. Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João seu irmão, e elevouos à parte a um alto monte.


2. E foi transfigurado diante deles: seu rosto resplandeceu como o sol, e suas vestes tornaram-se brancas como a luz.


3. E eis que foram vistos Moisés e Elias conversando com ele.


4. Então Pedro disse a Jesus: "Senhor, é bom estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; para ti uma, para Moisés uma e uma para Elias!".


5. Falava ele ainda, quando uma nuvem de luz os envolveu e da nuvem saiu uma voz dizendo: "Este é meu Filho, o Amado, que me satisfaz: ouvi-o".


6. Ouvindo-a, os discípulos caíram com a face por terra e tiveram muito medo.


7. aproximando-se Jesus, tocou neles e disse: "levantaivos e não temais".


8. Erguendo eles os olhos a ninguém mais viram, senão só a Jesus.


9. Enquanto desciam do monte, ordenou-lhes Jesus dizendo: "A ninguém conteis esta visão, até que o Filho do Homem se tenha levantado dos mortos".


MC 9:2-8


2. Seis dias depois tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e elevou-os à parte, a sós, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles.


3. E seu manto tornou-se resplandecente e extremamente branco, como neve, qual nenhum lavandeiro na terra poderia alvejar.


4. E foram vistos Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus.


5. Então Pedro disse a Jesus: "Rabi, é bom estarmos aqui: façamos três tendas, uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias".


6. porque não sabia o que havia de dizer, pois tinham ficado aterrorizados.


7. E surgiu uma nuvem envolvendoos, e da nuvem veio uma voz: "Este é meu Filho, o Amado: ouvi-o".


8. E eles, olhando de repente em redor, não viram mais ninguém, senão só Jesus com eles.


9. Enquanto desciam do monte, ordenou-lhes que não contassem a ninguém o que tinham visto, senão quando o Filho do Homem se tivesse levantado dentre os mortos.


LC 9:28-36


28. E aconteceu que cerca de oito dias depois desses ensinos, tende tomado consigo Pedro, João e Tiago. subiu para orar.


29. E aconteceu na que oração, a forma de seu rosto ficou diferente e as roupas dele brancas e relampejantes.


30. E eis que dois homens conversavam com ele, os quais eram Moisés e Elias,


31. que apareceram em substância e discutiam sobre sua saída, que ele estava para realizar em Jerusalém. 32. Pedra e seus companheiros estavam oprimidos de sono, mas conservando-se despertos, viram sua substância e os dois homens ao lado dele.


33. Ao afastarem-se estes de Jesus, disse-lhe Pedro: "Mestre, é bom estarmos aqui. Façamos três tendas, uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias", não sabendo o que dizia.


34. Enquanto assim falava, surgiu uma nuvem que os envolvia, e aterrorizaram-se quando entraram na nuvem.


35. E da nuvem saiu uma voz, dizendo: "Este é meu Filho, o Amado, ouvi-o".


36. Tendo cessado a voz, foi achado Jesus só. Eles se calaram e, naqueles dias, a ninguém contaram coisa alguma do que haviam visto.


Interessante observar o cuidado dos três evangelistas, em relacionar o episódio da chamada "Transfigura ção" com a "Confissão de Pedro" ou, talvez melhor, com os ensinos a respeito do Discipulato (cfr. Lucas).


Mateus e Marcos precisam a data, assinalando que o fato ocorreu exatamente SEIS DIAS depois, ao passo que Lucas diz mais displicentemente, "cerca de oito dias". Como nenhum dos narradores demonstra preocupações cronológicas em seus Evangelhos, chama nossa atenção esse pormenor. Como também somos alerta dos pelo fato estranho de João, testemunha ocular do invulgar acontecimento, têlo silenciado totalmente em suas obras, embora nos tenha ficado o testemunho de Pedro (2. ª Pe. 1:17-19) .


A narrativa dos três é bastante semelhante, embora Lucas seja o único a tocar em três pontos: a oração de Jesus, o sono dos discípulos, e o assunto conversado com os desencarnados.


Começa a narrativa dos três, dizendo que Jesus leva ou "toma consigo" (paralambánai) Pedro, Tiago e João, e os leva "à parte". Essa expressão paralambánai kat"idían é de cunho clássico (cfr. Políbio, 4. 84. 8: Plutarco. Morales, 120 e; Diodoro de Sicília, 1 . 21).

Os três discípulos que acompanharam Jesus, foram por Ele escolhidos em várias circunstâncias (cfr. MT 26:37; MC 5:37; MC 14:33; LC 8:51), tendo sido citados por Paulo (GL 2:9) como "as colunas da comunidade". Pedro havia revelado a individualidade de Jesus pouco antes, e fora o primeiro discípulo que com João se afastara do Batista para seguir Jesus; João, o "discípulo a quem Jesus amava" (cfr. JO 13:23; JO 19:26; JO 21:20) e talvez mesmo sobrinho carnal de Jesus (cfr. vol. 3); Tiago, irmão de João, foi decapitado em Jerusalém no ano 44 (AT 12:2), tendo sido o primeiro dos discípulos, escolhidos como emissários, que testemunhou com seu sangue a Verdade dos ensinos de Jesus.


Com os três Jesus "subiu ao monte", com artigo definirlo (Lucas), ou "os ELEVOU a um alto monte".


Mas não se identifica qual o monte. Surgiu, então, a dúvida entre os exegetas: será o Hermon ou o Tabor?


O Salmo diz "que o Tabor e o Hermon se alegram em Teu Nome" (89:12) ...


Alguns opinam pelo Hermon, a 2. 793 m de altura, perto do local da "confissão de Pedro", Cesareia de Filipe. Objeta-se, todavia, que é recoberto de neve perpétua e que, situado em região pagã, dificilmente seria encontrada, no dia seguinte, no sopé, a multidão a esperá-lo, enquanto discutia com os demais discípulos, que haviam permanecido na planície, sobre a dificuldade que tinham de curar o jovem epil éptico.


Outros preferem o Tabor. Além dessas razões, alegam: que "seis dias" são tempo suficiente para chegar com calma de volta à Galileia. O Tabor é um tronco de cone, com um platô no alto de cerca de 1 km de circuito; fica a sudeste de Nazaré situado no final do planalto de Esdrelon, que ele domina a 320 m de altura (562 m acima do nível do mar e 800 m acima do Lago de Tiberíades). Tem a seu favor a tradição desde o 4. º século, atestada por Cirilo de Jerusalém (Catech. 12:16, in Patrol. Graeca, vol. 33, col. 744) e por Jerônimo que, ao escrever sobre Paula, afirmava que ela scandebat montem Thabor, in quo transfiguratus est Dominus (Ep. 108. 13, in Patrol. Lat. vol. 20, cal. 889, e Ep. 46,12, ibidem, col.


491), isto é, "subia ao monte Tabor, onde o Senhor se transfigurou".


Objetam alguns que lá devia haver um forte, de que fala Flávio JosefO (Bel1. Jud. 2-. 20. 6 e 4. 1. 1. 8), mas isso só ocorreu 36 anos depois, na guerra contra Vespasiano.


Do alto do Tabor, fértil em árvores odoríferas, contempla-se todo o campo do ministério de Jesus: Can á, Naim, Cafamaum, uma parte do Lego de Tiberíades, e, 8 km a noroeste, Nazaré.


Chegam ao cume, Jesus se põe a orar (Lucas) e, durante a prece, "se transfigura". Mateus e Marcos não temem usar metemorphôthê, "metamorfoseou-se", que exprime uma transformação com mudança de forma exterior. Lucas evita esse verbo, preferindo metaschêmatízein ("revestir outra forma"), talvez para que os pagãos, a quem se dirigia, não supussessem uma das metamorfoses da mitologia.


Essa transformação se operou no rosto, que tomou "outra forma"; embora não se diga qual, a informação de Mateus é que "resplandecia como o sol". Também as vestes se tornaram "brancas como a luz" (Mat.) ou "brancas qual nenhum lavandeiro seria capaz de alvejar (Marc.) ou "brancas e relampejantes" (Lucas).


Mateus e Marcos falam em "visão" (ôphthê, aoristo passivo singular, "foi visto"), enquanto Lucas apenas anota que "dois homens", que eram Moisés e Elias, conversavam com Ele.


Moisés, o libertador e legislador dos israelitas, servo obediente e fiel de YHWH, e Elias, o mais valoroso e adiantado intérprete, em sua mediunidade privilegiada, do pensamento de YHWH. Agora vinham ambos encontrar, aniquilado sob as vestes da carne, aquele mesmo YHWH, o "seu DEUS", com o simbólico nome de JESUS: traziam-Lhe a garantia da amizade e a fidelidade de seus serviços, sobretudo nos momentos difíceis: dos grandes sofrimentos que se aproximavam. Lucas esclarece que a conversa girou exatamente em torno do "êxodo", ou seja, da saída de Jesus do mundo físico, que se realizaria em Jerusalém dentro de pouco tempo, através da porta estreita de incalculáveis dores morais e físicas. Embora desencarnados, continuavam servos fiéis de "seu Deus". Digno de nota o emprego desse mesmo termo "êxodo" por parte de Pedro (2. ª Pe. 1:15), quando se refere à sua próxima desencarna ção. E talvez recordando-se dessa palavra, Lucas usa o vocábulo oposto (eísodos) "entrada" (AT 13:24) ao referir-se à chegada de Jesus no planeta em corpo físico.


Como vemos, trata se de verdadeira e legítima "sessão espírita", realizada por Jesus em plena natureza, a céu aberto, confirmando que as proibições, formuladas pelo próprio Moisés ali presente, não se referiam a esse tipo de sessões, mas apenas a "consultar" os espíritos dos mortos sobre problemas materiais (cfr. LV 19:31 e DT 18:11), em situações em que só se manifestam espíritos de pouca ou nenhuma evolução. Tanto assim que era condenado o médium "presunçoso" que pretendesse falar em nome de YHWH, sem ser verdade (mistificação) e o que servisse de instrumento a "outros" espíritos (DT 18:20). Mas conversar com entidades evoluídas, jamais poderia ter sido condenado por Moisés que assiduamente conversava com YHWH e que, agora mesmo, o estava fazendo, embora em posição invertida.


Quanto à presença de Elias, que Jesus afirmou categoricamente haver reencarnado na pessoa de João Batista, (cfr. MT 11:14) observemos que o episódio da "transfiguração" se passa após a decapitação do Batista (cfr. MT 14:10 e MC 6:27; vol. 3). Por que, então, teria o precursor tomado a forma de uma encarnação anterior? Que isso é possível, não há dúvida. Mas qual a razão e qual o objetivo? Só entrevemos uma resposta: recordar o tempo em que, sob as vestes carnais de Elias, esse Espírito fiel e ardoroso servira de médium e intérprete ao próprio Jesus, que então respondia ao nome de YHWH.


Outra indagação fazem os hermeneutas: como teriam os discípulos reconhecido Moisés, que viveu

1500 anos antes e Elias que viveu 900 anos antes, se não havia nenhum retrato deles coisa terminantemente proibida (cfr. EX 20:4; LV 26:1; DT 4:16, DT 4:23 e DT 4:5:8)? No entanto, ninguém afirmou que os discípulos os "reconheceram". Lucas, em sua frase informativa, diz que "viram dois homens"; depois esclarece por conta própria: "que eram Moisés e Elias". Pode perfeitamente deduzir-se daí que o souberam por informação de Jesus (que os conhecia muito bem, como YHWH que era). Essa dedução tanto pode ser verídica que, logo depois, ao descerem do monte os quatro (vê-lo-emos no próximo cap ítulo) a conversa girou precisamente sobre a vinda de Elias antes do ministério de Jesus. Como poderia vir, se ainda estava "no espaço"? E o Mestre lhes explica o processo da reencarnação.


Também em Lucas encontramos outra indicação preciosa, que talvez lance nova luz sobre o episódio.


Diz ele que "os discípulos estavam oprimidos pelo sono, mas conservando-se plenamente despertos" (tradução de diagrêgorêsantes, particípio aoristo de diagrêgoréô, que é um verbo derivado de egrêgora, do verbo egeírô, "despertar"). Quiçá explique isso que o episódio se passou no plano espiritual (astral, ou talvez mental). Eles estavam em sono, ou seja, fisicamente em transe hipnótico (mediúnico), com o corpo adormecido; mas se mantinham plenamente despertos, isto é perfeitamente conscientes nos planos menos densos (astral ou mental); então, o que de fato eles viram, não foi o corpo físico de Jesus modificado, mas sim a forma espiritual do Mestre e, a seu lado, as formas espirituais de Moisés e Elias. Inegavelmente a frase de Lucas sugere pelo menos a possibilidade dessa interpretação. Mais tarde, na agonia, é também Lucas que chama a atenção sobre o sono desses mesmos três discípulos (LC 22:45).


Mateus e Marcos parecem indicar que Pedro fala ainda na presença de Moisés e Elias, mas Lucas esclarece que ele só se manifestou depois que eles desapareceram. Impulsivo e extrovertido como era, não conseguiu ficar calado. E sem saber o que dizer, propõe construir três tendas, uma para cada um cios visitantes e uma para Jesus.


Interessante observar que em Marcos encontramos o vocábulo que deve ter sido usado por Pedro "Rabbi", enquanto Mateus o traduz para "Senhor" (kyrie) e Lucas para "Mestre" (epistata, ver vol. 2). Perguntase qual a razão das tendas. Talvez porque já era noite? Mas quantas vezes dormira Jesus ao relento, sem que Pedro se preocupasse... Alguns hermeneutas indagam se a expressão "construir tendas" não terá, por eufemismo, significado apenas "permanecer lá", isto é, não mais voltar à planície. E a hipótese é bastante lógica e forte, digna de ser aceita.


Pedro não obteve resposta. Estava ainda a falar quando os envolveu (literalmente "cobriu") a todos uma nuvem (Mat. : de luz), e os três jogaram-se de rosto ao chão, aterrorizados. Na escritura, a nuvem era um sinal da presença de YHWH (cfr. EX 16:10; EX 19:9, EX 19:16; 24:15,16; 33:9-11; LV 16:2; NM 11:25, etc.) . Daí pode surgir outra interpretação, que contradiz a primeira hipótese, de haver-se passado a cena no plano espiritual. A nuvem poderia ser o ectoplasma que tivesse servido para materialização dos espíritos e que, ao desfazer-se a forma, tomava aspecto de nuvem difusa, até o ectoplasma ser absorvido pelo ar. O mesmo fenômeno, aliás também atestado por Lucas apenas (AT 1:9) se observou ao dispersar-se o ectoplasma utilizado para a materialização do corpo astral de Jesus após a ressurreição; nessa circunstância, dois outros espíritos aproveitaram o ectoplasma para materializar-se e dizer aos discípulos boquiabertos, que fossem para seus afazeres; e logo após desaparecerem. Também aqui parece coincidir o aparecimento da nuvem com o desaparecimento dos dois espíritos.


Quando a nuvem os cobriu, foi ouvida uma voz (fenômeno comum nas sessões de materialização, e conhecido com o nome de "voz direta"), que proferiu as mesmas palavras ouvidas por ocasião do" Mergulho de Jesus" (MT 13:17; MC 1:11; LC 3:22; vol. 1): "este é meu filho, o Amado, que me alegra"; e os três evangelistas acrescentam unanimemente: "ouvi-o". No entanto, Pedro. testemunha ocular do fato, repete a frase sem o imperativo final: "recebendo de Deus Pai honra e glória, uma voz assim veio a Ele da magnífica glória: este é meu Filho, o Amado, que me satisfaz. E essa voz que veio do céu, nós a ouvimos, quando estávamos com Ele no monte santo"(2. ª Pe. 1:17-18).


Após a frase, que Marcos, com um hápax (exápina) diz "ter cessado", tudo voltou à normalidade. Mas, segundo Mateus, eles permaneceram amedrontados. Foi quando Jesus, tocando os, mandou-os levantarse, dizendo que não tivessem medo. Levantando-se, eles viram apenas Jesus, já em seu estado físico normal.


Termina Lucas informando que tal impressão causou o fato, que os três nada disseram a ninguém "por aqueles dias". Esse silêncio aparece como uma ordem dada por Jesus aos três, "ao começarem a descer o monte", fixando-se o prazo: "até que o Filho do Homem se levante dentre os mortos" (ou "seja ressuscitado").


Procuremos penetrar, agora, o sentido profundo do episódio narrado pelos três sinópticos.


Esclareçamos, de início, que as instruções de João o evangelista, quanto à iniciação ao adeptado e sua conquista, seguem caminho diferente dos três outros evangelistas, e por isso essa passagem foi substituída por outra: as bodas de Caná (cfr. vol. 1). Daí não haver tocado no assunto. Mas outras razões podem ser dadas: tendo experimentado esse esponsalício pessoalmente, não quis divulgá-lo por discrição. Ou também: tendo sido narrado pelos três, inútil seria revivê-lo depois que estava divulgado havia pelo menos 30 anos.


Examinemos rapidamente os dados fornecidos pelos textos.


Mateus e Marcos assinalam, com precisão que a cena se deu SEIS dias depois. Não nos interessa saber depois "de que"; e sim assinalar que o fato se passou no SÉTIMO dia. Alertados, pois, para isso (que Lucas, mais intelectualizado por formação, interpretou como pura indicação cronológica e registrou com imprecisão: cerca de oito dias), imediatamente compreendemos que se trata, mais uma vez, do último passo sério de uma iniciação esotérica. Daí a necessidade de prestar toda a atenção aos pormenores, ao que está escrito, ou ao que está sugerido, embora não dito, às ilações silenciosas de um texto que, evidentemente, tinha que aparecer disfarçado, indicando apenas, despretensiosamente, uma ocorrência no mundo físico.


Antes de entrarmos nos comentários "místicos", observemos o episódio à luz dos mistérios iniciáticos o Jesus passara, em sua peregrinação terrena, pelos três primeiros graus: o MERGULHO nas águas profundas do coração, a CONFIRMAÇÃO, obtida com a Voz ouvida logo após o mergulho, completando assim os mistérios menores. E recebera bem a "prova" do terceiro grau, as "tentações", vencendoas em tempo curto e de maneira brilhante. Nem mesmo necessitara propriamente de uma metánoia

("modificação mental" ou, como prefere H. Rohden, "transmentação"): sua mente já estava firmada no Bem havia milênios; submeteu-se às provas por espontânea vontade (tal como ocorrera com o" mergulho" diante do Batista, MT 3:14-15), para exemplificar, deixando-nos o modelo vivo, que temos que seguir.


Superadas, pois, as tentações (3. ° grau) - e portanto vencida e domada totalmente a personagem transitória com sua ignorância divisionista, transbordante de egoísmo, vaidade e ambição - podia pretender o ingresso no 4. ° grau iniciático, nos mistérios maiores.


A cerimônia, realizada diante da Força Divina, conscientemente sentida dentro de cada um, mas também transcendente em a Natureza, dividia-se em duas partes.


A primeira partia do candidato (termo que significa "vestido de branco"; cfr. Marcos: "branco qual nenhum lavandeiro na Terra é capaz de alvejar"); consistia na "Ação de Graças" (em grego eucharist ía). O homem eleva suas vibrações ao máximo que lhe é possível, a fim de, sintonizando com Deus, agradecer o suprimento de Força (dynamis) e de Energia (érgon) que recebeu. Com isso, seu Espírito caminha ao encontro do Pai.


A essa Ação de Graças comparecem os "padrinhos" do novo ser que "inicia" a estrada longa e árdua do adeptado: dois "iniciados maiores", que se responsabilizam por ele, tornando-se fiadores de que realmente ele é digno de receber a Luz o Alto, e de que está APTO ao passo de suma gravidade que pretende dar. Ninguém melhor que Moisés e Elias para apresentar-se fiadores da pureza e santidade de YHWH, diante da Grande Ordem Mística e de seu Chefe, o Rei da Justiça e da Paz, MELQUISEDEC!


E lá estão eles, revestidos de luz, embora suas luzes fossem ainda inferiores às daquele que, para eles, fora "o seu Deus"!


Nesse encontro magnífico, o entretenimento permanecia na mesma elevação espiritual, e os assuntos tratados referiam-se exatamente aos passos seguintes: o quinto e as dores e a paixão indispensáveis para o sexto; conversavam a respeito da próxima "saída" que, dentro em pouco, se realizaria em Jerusalém.


Nesse alto nível de frequências vibratórias, puramente espirituais, em que o candidato aceita, de pleno grado e com alegria, tudo o que os "padrinhos" lhe apresentam como necessário à promoção, aguardava-se a aprovação do Alto, a poderosa manifestação (em grego epiphanía) que devia chegar do VERBO, através da palavra autorizada do Hierofante Máximo, declarando o candidato aceito no quarto grau, que lhe garantia o título oficial de "Iniciado". E Melquisedec mais uma vez faz soar SUA VOZ: "este é meu Filho, o Amado". Através do Sumo Sacerdote do Deus Altíssimo (HB 7:1) soava o SOM divino, e ao mesmo tempo vinha a autorização plena e total, para que pudesse ENSINAR os grandes mistérios àqueles que deles fossem dignos: OUVI-O!


Os três discípulos que ali haviam sido convocados testemunharam espiritualmente a cerimônia porque, em existências precedentes, já haviam passado por esse grau, embora em nível inferior, e estavam, agora, repetindo mais uma vez os sete passos, num nível mais elevado. Explicamo-nos: Realmente sabemos haver diversos planos em cada estágio evolutivo. No estágio hominal (como em tudo neste planeta), os planos são estruturados em setenários. Então, cada ser terá que submeter-se aos sete passos iniciáticos em cada um dos sete planos. O Homem atingirá o grau definitivo de "iluminado" após os três primeiros cursos de iniciação em três vidas diferentes, embora, talvez não sucessivas.


Ao completar o quarto curso, terá então o título definitivo de "iniciado", quando já se firmou na estrada certa. Depois do quinto curso, poderá receber o grau de "adepto". Após o sexto curso merecerá o mestrado supremo, será o "Hierofante". Só após o sétimo e último curso, será legitimamente chamado "O CRISTO". E foi isso que precisamente ocorreu com Jesus que, de direito, foi e é denominado Jesus, O CRISTO!


Só alguém que tenha um grau maior ou igual, poderá conceder a uma criatura os títulos legítimos.


Por isso, na Terra, só o Rei da Justiça e da Paz, o CRISTO MELQUISEDEC, poderia ter conferido a Jesus essa prerrogativa. E por essa razão foi escrito que Jesus, "sacerdote da Ordem de Melquisedec" (HB 5:6), "entrou, como precursor, por nós, quando se tornou Sumo Sacerdote, para sempre, da Ordem de Melquisedec" (HB 6:20).


Enquanto Jesus conquistava o quarto grau do sétimo plano, os três discípulos presentes eram recebidos e confirmados no mesmo quarto grau, mas de um plano inferior, que ousamos sugerir se tratava do quarto plano, pois se estavam preparando para o grau de "Iniciados", que realmente demonstraram ser, pelo futuro de suas vidas físicas, naquela encarnação.


Olhando-se as coisas sob esta realidade que acabamos de expor, é que verificamos quanta ilusão anda pelo mundo, no coração daqueles que se intitulam "iniciados" logo nos primeiros passos do caminho do Espírito; e sobretudo daqueles que julgam poder comprar uma palavra mágica que os torna instantânea e milagrosamente "iniciados" da noite para o dia...


Mas olhemos, agora o texto sob outro prisma. Estudemo-lo em sua interpretação mística do mundo mental, dentro do coração, na conquista do "reino dos céus".


Observemos que Jesus (a Individualidade) toma consigo PEDRO (a emoção, o corpo astral); TIAGO (corruptela portuguesa de Jacó - veja vol. 2 - com o sentido "o que suplanta", e que representa aqui o intelecto, que suplanta toda a animalidade, quando se desenvolve no plano hominal) e JOÃO (o intelecto já iluminado, cujo nome exprime "o dom de Deus" ou "a graça divina", cfr. vol. 1).


Por aí se compreende a razão da escolha. Qualquer passo que pretenda ser sério e construtivo espiritualmente, na individualidade, tem que contar, na personalidade, com esses três fundamentos: as emoções, o intelecto que suplantou a animalidade e o intelecto já iluminado pela intuição; por isso os evangelistas nos mostram Jesus a chamar, nos casos mais importantes, os três nomes-chaves: Pedro, Tiago e João.


Outra observação importante é o termo empregado por Mateus e Marcos (Lucas emprega anébê, "subiu) e que nos elucida com exatidão: anaphérei, ou seja, ELEVOU-OS. Com isso percebemos que houve uma elevação de vibrações, e bastante forte: ao monte alto (Mateus e Marcos). Lógico que não era preciso dar o nome do monte: foi ao Espírito, à mente, ao coração, que Jesus os "elevou", que a individualidade fez ascender a personalidade, subindo com Ela. E não deixa de salientar: "à parte", sozinhos, deixando na planície, ao sopé do monte, os demais discípulos, ou seja, os veículos inferiores.


Lucas, bem avisado, anota que os discípulos ficaram "oprimidos pelo sono" (hêsan bebaryménoi hypn ôi). No entanto, pode acrescentar que, apesar disso, se conservavam "plenamente despertos", isto é, numa superconsciência espiritual ativíssima, fora do corpo físico (desdobrados).


Passados os veículos superiores para o plano mental (mergulhados no coração), puderem observar aquilo que todos os grandes místicos atestaram sem discrepância, no oriente e no ocidente, em qualquer época: a percepção de uma luz intensíssima, que só poderia ser comparada, como o foi, ao SOL e à própria LUZ. Estavam os veículos em contato com o Eu Interno, com o CRISTO, com o Espírito em todo o seu resplendor relampejante: Deus é LUZ: mergulhar em Deus é mergulhar na LUZ.


Aí, nessa fulguração supernatural, observaram os três planos da individualidade, a tríade superior: a Centelha divina do Sol imortal, a partícula da Luz Incriada, representada por Jesus, pelo Cristo Cósmico mergulhado no ser; viram a Mente Criadora, que eles personalizaram em Moisés, criador da legislação para a personalidade; e o Espírito Individualizado, que o participante da experiência mística representa por Elias (cujo nome significa "Deus é meu Senhor"); Elias é o Espírito mais típico em sua ação espiritual, no Antigo Testamento. Aparece repentinamente nos livros históricos, sem filiação nem tradição, e também faz sua partida estranhamente num carro de fogo, como se se tratasse de alguém que não nasceu nem morreu ou que aqui tivesse vindo e ido proveniente de outro planeta. Tal como o Espírito imortal que, proveniente de uma individualização do Pensamento Universal, não conhece seu princípio nem jamais finalizará sua ascensão.


Aí temos, portanto, mais um exemplo vivo e palpitante, mais uma lição maravilhosamente exposta na prática, de um dos processos da unificação da personagem humana, em sua parte mais elevada, com a individualidade divina. A personagem descobre, nesse Encontro acima dos planos comuns, no nível altíssimo (alto monte) do mental, que seu verdadeiro EU tem três aspectos distintos, embora constituam um só princípio: 1. º o Cristo Cósmico, a Partícula divina; 2. º a Mente criadora (nóus) simbolizada em Moisés; 3. º o Espírito individualizado, do qual Elias serviu de símbolo. Esses três aspectos reúnemse numa única individualidade, com o sagrado nome de JESUS.


Daí a metamorfose que eles dizem que Jesus sofreu "no rosto": não era mais aquele Jesus do corpo físico, mas sim o JESUS-INDIVIDUALlDADE, ali observado nas três faces: Jesus o CRISTO, Moisés a Mente, Elias o Espírito.


O episódio da "transfiguração" torna-se, por tudo isso, um dos pilares fundamentais da mística cristã, uma das provas basilares da realidade do mundo espiritual que somos nós, esse microcosmo que é a redução finita de um macrocosmo infinito, incompreensível ao nosso intelecto personalístico; esse minuto-segundo, ponto físico euclidiano, que é uma projeção descritiva da eternidade, inconcebível ao nosso cérebro físico.


Lição perfeita em sua execução, revestida de impecável didática para quem olha e vê.


Dos veículos presentes ao excelso acontecimento, só as emoções se descontrolam. A parte puramente hominal do intelecto e a parte super-hominal do intelecto-iluminado, receberam a lição e silenciaram respeitosamente, absorvendo o ensino (o Lógos) e transmudando-se no Homem Novo que ali surge, no Super-Homem que naquele instante nasce para a Vida imanente. Mas as emoções se comovem profundamente, a ponto de não saber o que fazer: e nessa comoção, agitando-se, fazem o cenário desaparecer, diluem a visão, embora propondo permanecer indefinidamente nesse estado samádico, nesse êxtase supremo. Mas de qualquer forma, foi exteriorizado um "desejo"; mesmo sendo sublime, mesmo revelando a decisão de anular-se para permanecer naquela vibração puríssima, a emoção revolveu as águas cristalinas que espelhavam o céu na terra, e a descida foi perturbadora. Os veículos se aterrorizaram na queda de vibrações e caíram "prostrados com o rosto por terra", sem mais coragem de fitar a amplidão infinita.


Após essa revelação magnífica, tudo começa a voltar à normalidade, descendo os veículos espirituais ao corpo denso, e nele mergulhando como alguém que ao descer de um céu límpido e diáfano, penetrasse numa nuvem grosseira de materialidade. A "nuvem" da matéria toca-lhes a visão divina embaçalhes os olhos espirituais, diminui-lhes a agudeza perceptiva da superconsciência.


Surge ainda, no entanto, a afirmação espiritual do Verbo (Som, Pai), proclamando a individualidade, o Espírito individualizado, o CRISTO, como o Filho Amado, "que lhe proporciona alegria": é a declaração de Amor do Amante ao Amado, na união profunda de dois-em-um, no amplexo sublime do Esponsalício Místico. Nada mais natural que traduzir por palavras o ímpeto amoroso do Amante, porque o Amante é exatamente A PALAVRA, o VERBO, o LOGOS, o SOM Incriado, que tudo cria, sustenta e conserva com seu Amor-Ação Ativo e criador de PAI, permanentemente em função fecundadora. E, sendo PAI, nada mais natural que declarar que o Cristo-é "MEU FILHO". Também é óbvio que aconselhe aos veículos todos que O ouçam, seguindo-Lhe os ensinos e as inspirações.


Ao sentirem o impacto do natural peso mundo das células, ao penetrarem no mundo das formas, os veículos se oprimem, se amedrontam, e caem em quase desânimo, tristeza e saudade.


Mais uma vez a individualidade "tocando-os", fá-los levantar-se para reanimá-los aos embates físicos.


E eles vêem "apenas Jesus", apenas a individualidade despida da glória, em seu aspecto mais comum.


Não deixa esta, todavia, ao "descer do monte", ou seja, ao penetrar novamente na personagem terrena, de recomendar que silenciem o acontecimento. Os que realmente se amam, a ninguém revelam seus íntimos contatos amorosos: é o segredo da câmara nupcial que se leva ao túmulo. Assim, a personalidade deverá manter secretos esses encontros místicos, essas experiências indizíveis (2. ª Cor.


12:4). Sobretudo àqueles que não tiveram a experiência, aos que vivem NA personagem apenas, nada deverá jamais ser revelado: só poderá tratar-se desses raptos, desse Mergulho, com aqueles que já os VIVERAM, isto é, só quando o FILHO do Homem (ou o Super-Homem) tiver sido levantado da morte, do sepulcro da personagem física terrena, e definitivamente ingressado no "reino dos céus", só então será lícito condividir as experiências sublimes da unificação com o Cristo-Deus.


Mais uma prova de que se tratava realmente de um rito iniciático dos mistérios, é o silêncio imposto, o segredo que Jesus exige dos que a ele assistiram. Todas as cerimônias dos mistérios eram secretíssimas e ouvidos profanos delas não podiam ouvir falar. Nenhum dos escritores antigos que a elas assistiu as reproduz em suas obras. Mais tarde, depois que todos os passos fossem dados, poderia o fato ser divulgado, mas apenas como "um episódio" ocorrido no mundo físico, e não como o acesso a um grau iniciático, não como a conquista de um nível espiritual superior na escala dos Mistérios divinos.


Essa interpretação só poderia vir à luz no fim do ciclo zodiacal de Pisces (trevas), no alvorecer do signo do Aquário, quando tudo o que é oculto virá à luz, e os segredos celestiais jorrarão torrencialmente do Alto, para dessedentar os sequiosos de Espírito.


* * *

A "transfiguração" de Jesus é classificada com o termo metamorfose, típica dos mistérios iniciáticos gregos, fundamento da Mitologia. Muitas dessas metamorfoses são narradas pelos escritores iniciados nesses mistérios. Se os profanos pensam que são reais, enganam-se: são simbólicas da passagem de um estado a outro, ou de um estágio ao seguinte. Apuleio, por exemplo, simboliza e mergulho de Lúcius na matéria densa (encarnação), imaginando sua metamorfose num asno. As peripécias do animal são as ocorrências normais da vida humana na Terra. No fim, a iniciação nos mistérios de Ísis o faz voltar, muito mais experiente, à vida hominal, dedicando-se totalmente ao Espírito.


A metamorfose de Jesus, porém, foi de outro tipo: passou da carne ao Espírito, desintegrando momentaneamente a matéria em energia luminosa, embora ainda conservasse as características hominais da conformação externa, mas muito mais belas, por serem Energia Espiritual Radiante e Puríssima.


lc 9:35
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 12:20-36


20. Havia, porém, alguns, dos que sobem para adorar, na festa,

21. e estes, então, foram a Filipe, o de Betsaida da Galileia, e pediram-lhe, dizendo: Senhor, queremos ver Jesus.

22. Foi Filipe e disse a André; foram André e Filipe e disseram a Jesus.

23. Jesus respondeu-lhes dizendo: "Chegou a hora, para que o Filho do Homem se transubstancie.

24. Em verdade, em verdade digo-vos: se o grão de trigo, caindo na terra, não morre, ele permanece só; mas se morre, produz muito fruto.

25. Quem ama sua alma, a perde; e quem odeia sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente.

26. Se alguém me servir, siga-me, e onde eu estou, aí também estará o meu servidor; se alguém me servir, o Pai o recompensará.

27. Agora minha alma se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora.

28. "Pai, transubstancia teu nome". Veio então um som do céu: Já transubstanciei e de novo transubstanciarei.

29. Então a multidão que (ali) estava a ouviu e disse ter havido um trovão; outros diziam: um anjo lhe falou.

30. Respondeu Jesus e disse: "Não por mim veio este som, mas por vós.

31. Agora é a discriminação deste mundo, agora o príncipe deste mundo será lançado fora,

32. e se eu for elevado da terra, atrairei todos para mim mesmo. "

33. Isso, porém, dizia, significando de que morte devia morrer.

34. Respondeu-lhe então o povo: nós ouvimos da lei que o Cristo permanece para o eon e como dizes tu que deve ser elevado o Filho do Homem? Quem é esse Filho do Homem?

35. Disse-lhes, então, Jesus: "Ainda por breve tempo a luz está em vós. Andai enquanto tendes luz, para que a treva não vos apanhe, (pois) quem anda na treva não vê aonde vai.

36. Enquanto tendes a luz, sede fiéis à luz, para que vos torneis filhos da luz". Jesus disse estas coisas e, indo, ocultou-se deles.



Trecho de suma importância no ensino. Inicialmente, entretanto, vamos esclarecer alguns versículos.


Eram chamados hellênés os gregos; os judeus que viviam na Grécia eram ditos hellênistaí. Ora, aqui trata-se de hellênés. Portanto, não judeus. Talvez simpatizantes ou, como se dizia então, "tementes a Deus" (phoboúmenos tòn theón) ou "piedosos" (seboménoi).


Sendo gregos, é lógico que procurassem Filipe, e este se pusesse de acordo com André. Reparemos em que são dois nomes legitimamente gregos. Os dois levaram os novos visitantes à presença do Mestre, fazendo a apresentação.


Afirmam alguns hermeneutas que as palavras que Jesus profere a seguir nada têm que ver com os gregos.


Discordamos, primeiro porque o evangelista liga os dois episódios com as palavras: "respondelhes (aos gregos) dizendo"; em segundo lugar, pelo que comentaremos na segunda parte.


Outra observação quando ao verbo doxázô. Vimos que "glorificar" não cabe (cfr. vol. 5 e vol. 6), como é dado nas traduções correntes. Mas anotemos que dóxa também significa "substância" (e nisto somos apoiados pelo monge beneditino alemão Dom Odon Casel, em "Richesse du Mystere du Christ", pág. 240 - como já anotamos no vol. 4). Ora, se dóxa tem o sentido de substância, o verbo doxázô significará" transubstanciar", como vimos no vol. 4.


Neste trecho, parece-nos ser esse o sentido que cabe melhor no contexto. Veremos por que.


Salientamos, ainda, que a frase "Quem ama sua alma a perde" ... já apareceu em MT 10:39 (vol. 3); em MT 16:25; MC 8:35; LC 9:24; vol. 4; e aparecerá ainda em LC 17:33.


O "som" (phônê), ou "voz" que se ouviu, é fenômeno atestado em outras ocasiões: no "mergulho" (MT 3:17; MC 3:11; LC 3:22; vol. 1) e na "transfiguração" (MT 17:5; MC 9:7; LC 9:35; vol. 4); e ocorreria com Paulo às portas de Damasco (AT 9:4; AT 22:7 e AT 26:14).


Que o "reino do messias" não teria fim, fora dito por IS 9:7.


No vers. 32 há uma variante nos códices: A - "atrairei TODOS" (pántes) - papiro 75 (duvidoso); Sinaítico (de 2. ª mão), A, B, K, L, W, X, delta, theta, pi, psi, 0250 e muitos minúsculos; versões: siríaca harcleense; copta boaírica; armênia; pais: Orígenes (grego), Atanásio, Basílio, Epifânio, Crisóstomo, Nono, Cirilo.


B - "atrairei TUDO" (pánta) - papiro 66 (o mais antigo conhecido, do 2. º/3. º século), Sinaítico (mão original); versões: todas as ítalas, vulgata; gótica; geórgia; siríacas sinaítica, peschitta, palestinense; coptas saídica. achmimiana; etíope; Diatessáron; pais: Orígenes (latino) e Agostinho.


Ambas as lições, portanto, estão bem escudadas por numerosos manuscritos. Mas também ambas as lições são válidas, porque a atração evolutiva em direção à Divindade é de todos os homens, mas também é de todas as coisas.


Estudo mais cuidadoso do texto revela-nos beleza impressionante e ensinamentos profundos.


Eis como entendemos este passo, dentro de nossa tese de que Jesus criou uma Escola Iniciática nos velhos moldes das Escolas de Mistérios, com a denominação de "Assembleia (ekklêsía ou igreja) do Caminho". Embora afoita, não estamos tão isolados como possa parecer. O mesmo monge beneditino que citamos linhas acima (e notemos de passagem que seu nome ODON significa em grego "caminho" e é a palavra usada nos Atos dos Apóstolos; ekklêsía toú ódou) em sua obra "Le Mystere du Christ", pág. 102, escreve (o grifo é dele): "A terminologia antiga (dos mistérios gregos) passou inteiramente ao cristianismo, mas aí se tornou, por sua superioridade espiritual, a forma e a expressão de valores, de noções incomparavelmente mais puras e mais elevadas". Muito nos alegra essa confirmação de nossa tese.


Então, acreditamos que esse grupo de gregos era uma representação oficial de alguma Escola da Grécia (provavelmente Elêusis, em vista das palavras de Jesus). O grupo foi a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, porque na Escola se teve conhecimento do "drama sacro" que aí se realizaria nessa semana, e era interessante um contato com o Hierofante Jesus.


A maneira de agir dos gregos foi a ritualmente correta, não se dirigindo diretamente ao Mestre, mas buscando antes um de Seus discípulos, a fim de identificar-se por meio do "sinal" ou "senha" (1). E escolheram alguém que talvez já lhes fosse conhecido, pelo menos de nome.


(1) Entre outros, há o testemunho de Apuleio (2. º séc.) que confirma nossas palavras, na defesa ("Apologia") que fez no Tribunal, ao ser acusado de magia. Escreve: "Tomei parte em muitas iniciações sagradas na Grécia. Certos sinais (sêmeíon) e objetos (monymenta) delas, que me foram entregues (paradídômi) pelos sacerdotes, conservo-os cuidadosamente (cfr. vol. 4) - Sacrorum pléraque initia in Graecia participavi. Eorum quidem signa et monumenta trádita mihi a sacerdótibus, sédulo conservo (55,8). E mais adiante, confirmando os sinais ou senhas de que falamos: "Se acaso está presente algum meu copartícipe daquelas solenidades, DÊ A SENHA, e pode ouvir o que guardo. Pois na verdade, não serei coagido jamais, sob nenhuma ameaça, a revelar aos profanos o que recebi para silenciar" - Si qui forte adest eorundem sollemnium mihi párticeps, SIGNUM DATO, et audias licet quae ego adservem. Nam équidem nullo unquam perículo compellar, quae reticenda recepi, haec ad profanos anuntiare (56, 9-10).


Jesus recebeu os emissários (apóstolos) da Escola grega e entrou logo no assunto elevado, em termos que eles podiam entender, dos quais João registrou o resumo esquemático.


Em primeiro lugar confirma chegado o momento em que o "Filho do Homem (veremos que essa expressão bíblica não era familiar aos gregos) ia ser transubstanciado. Isso lhes era conhecido. Tratavase da denominada "Morte de Osíris", que transtormaria o iniciado que a ela se submetesse em Adepto, o sacerdote em sumo sacerdote (cfr. HB 5:10 e HB 6:20), como que mudando-lhe a substância íntima (transubstanciando seu pneuma).


Que era esse o sentido, vem comprová-lo o versículo seguinte: "se o grão de trigo, caindo na terra, não morre: permanece só; mas se morre produz muito fruto".


Essa imagem era plenamente compreensível a discípulos da Escola de Elêusis, cujo símbolo central era o trigo e a uva, que Jesus transformou - ou transubstanciou - em pão e vinho.


Na Escola de Elêusis celebrava-se o drama sacro de Deméter, a mãe cuja filha Coré (Perséfone), que representa o grão de trigo, fora arrebatada por Hades, deus subterrâneo, e "desceu à região inferior" (káthodos), simbolízando o enterramento do grão de trigo, para mais tarde ressuscitar como espiga "ascender" (ánodos) para o céu aberto (a superfície da terra). Parece-nos ouvir o trecho do "Símbolo dos Apóstolos" de Nicéia: "desceu aos infernos, ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu" ...


A ausência de Coré (o grão de trigo enterrado) faz Deméter ser chamada "Mãe Dolorosa" (Dêmêtêr Achaía). Mas, depois de voltar à superfície, Deméter entrega a Triptólemo uma espiga de trigo, para que ele a distribua por toda a Terra, enquanto Coré o coroa de louros: é o "muito fruto" que produz o grão de trigo, se morrer debaixo da terra.


Temos nesse drama (resumido na frase de Jesus, o Cristo) dois aspectos simbólicos:

1. º - O Espírito humano, esse grão sagrado, tem que ser arrebatado para a região interior que é este nosso planeta ("caindo na terra"), para "morrer" na reencarnação, a fim de mais tarde renascer do mundo dos espíritos (cfr. G. Méautis, "Les Mysteres d"Eleusis", pág. 64).


2. º - na subida evolutiva, através da iniciação, é indispensável, para galgar os últimos degraus, "morte em vida", com a descida do espírito às regiões sombrias, enquanto o corpo permanece em estado cataléptico (no Egito, essa cerimônia era realizada na "Câmara do Rei", na pirâmide de Qhéops); depois o espírito regressava ao corpo, revivificando-o, mas já transubstanciado em adepto (1).


(1) Essa transubstanciação de Jesus, diz Pedro (2PE 1:16) que os discípulos contemplaram, e emprega o termo tipicamente iniciático, epoptaí: "mas nos tornamos contempladores da majestade dele" (all" epoptaí genêthéntes tês ekeínou megaleiátêtos).

Qualquer dos dois sentidos explica maravilhosamente o significado profundo da frase seguinte: "Quem ama sua alma (psychê) a perde", pois não evolui, nem no primeiro sentido, pois não reencarnou, nem no segundo, por não avançar no "Caminho"; e prossegue: "Quem odeia (mísein) sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente (zôê aiônios)". Isso é dito no sentido de querer experimentála com todo o rigor, sem pena, submetendo-a às dores físicas e emocionais, como quem a " odiasse", para transformá-la ou transubstanciá-la, de trigo em pão (triturando-a e cozinhando-a no fogo) e de uva em vinho (pisando-a e fazendo-a fermentar).


A psychê é a que mais sofre nessas provas, em virtude do pavor emocional. Mas, superada a crise, achar-se-á transubstanciada pela união mística, na vida imanente, com seu Deus, a cuja "família" passará a pertencer.


Tanto assim que prossegue o discurso do Cristo: "Se alguém me servir (prestar serviço, diakónêi), siga-me (busque-me), e onde eu estou, aí também estará meu servidor "; é a "vida imanente" a união perfeita com o Cristo Interno, com o EU profundo; precisamos "servir ao EU", ajudá-lo. E segue: "Se me servir, o Pai o recompensará", insistência na ideia da imanência total, como será dito mais adiante: " Se alguém me amar e praticar meu ensino, meu Pai o amará e nós (o Pai e Cristo) viremos a ele e faremos nele morada" (JO 14:23).


Após haver explicado isso, acrescenta o exemplo pessoal: "Agora minha alma (psychê) se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora!" É o caso acima citado: a alma se agita, freme, perturba-se, mas o Espírito (aquele que diz minha alma), a domina com força.


indaga então: "suplicarei ao Pai que me livre desta hora, quando vou passar pela dolorosa transubstanciação, só para satisfazer à minha alma? Absolutamente: foi para isso que aqui vim; não posso submeter-me às exigências emocionais que me queiram afastar da meta nem ao pavor anímico de uma personagem transitória.


Dirige, então, ao Pai um apelo, mas no sentido contrário àquele: "Pai, transubstancia teu nome!". Já vimos, (vol. 2) que o nome é a "manifestação externa de nossa essência profunda, que é constituída pela Centelha Divina" ou Cristo Interno, que é o produto do Som (Pai). Então, nós somos o nome do Pai, já que somos a exteriorização de Sua substância.


A prece solenemente proferida do fundo dalma tem resposta imediata: faz-se ouvir um som (som de uma voz) que diz: "Já transubstanciei e de novo transubstanciarei"! A vibração das ondas mentais foi tão forte e poderosa, que suas partículas foram aproveitadas para um fenômeno de voz direta, embora só alguns tenham percebido as palavras. Esses deram a opinião de que era um "anjo" ("mensageiro") que falara. Mas a massa do povo só percebeu o rumor, e o atribuiu a um trovão. Como profanos não podiam alcançar o que se passava.


Neste ponto, Jesus volta-Se para os emissários da Escola grega, para dizer-lhes que "essa voz" viera a fim de confirmar Suas palavras. Não O conhecendo, talvez pudessem ficar desconfiados da procedência e realidade do que estavam ouvindo. Um testemunho por parte de uma entidade extraterrena (ou melhor, incorpórea) seria suficiente para garantir que estavam, de fato, diante de um Mestre.


Depois desse incidente, prosseguem os esclarecimentos, ainda mais enigmáticos: "Agora é a discriminação deste mundo; agora o príncipe deste mundo será lançado fora". A expressão refere-se ao pequeno eu do microcosmo personalístico, que é príncipe (ou principal, archôn) neste planeta. Não pode referir-se ao célebre "diabo" ou "satanás", nem às "forças planetárias do mal", de vez que essa previsão não se deu até hoje. Jesus não diria "agora", duas vezes", se fosse algo a realizar-se milênios após. E que não se realizou, é fato verificável, até hoje, por qualquer um. A humanidade não se redimiu: o "diabo anda solto", as maldades campeiam em todos os setores, inclusive nos religiosos e cristãos. Como poderia aceitar-se esse sentido? Seria supor Jesus mentiroso.


No sentido "pessoal", entretanto, verifica-se que o previsto ocorreu, e na mesma semana em que falava.


Assim como dantes se referira a seu corpo como o "templo" (MC 14:58 e JO 2:19), diante e para os judeus, agora, para os gregos, a ele se refere como "mundo", o kósmos, imagem que lhes era muito mais familiar. E da mesma forma que para os israelitas falava da personagem humana denominandoa e personificando-a como "satanás" ou "diabo", para os gregos, que não se utilizavam desses termos, emprega "príncipe deste mundo".


E uma vez "lançada fora" a personagem terrena, o EU ou Espírito será elevado ao céu, retirado da Terra: ao ocorrer isso, o Cristo atrairá a Ele todos e tudo; aberto o caminho ("o EU é o caminho", JO 14:6) todos poderão buscar, seguir e unir-se ao EU ou Cristo Interno.


Aqui entra em cena o evangelista, para dar uma explicação, que é entendida de dois modos, de acordo com a compreensão do leitor; o profano entende à letra: "como "morreu" na cruz, suspenso do chão, o "elevado da Terra" se refere à Crucificação". Mas para quem vem acompanhando o desenvolvimento do ensino do Mestre, outro sentido é muito mais claro e evidente. Se fosse interpretação à letra, era totalmente inútil o esclarecimento: qualquer mentalidade medíocre veria esse sentido, tão transparente é ele. Justamente porque o autor se esforçou em querer explicar uma coisa tão clara, é que desconfiamos haver segunda interpretação: Jesus quis significar, com essas palavras "de que morte devia morrer", isto é, não era a morte normal, a desencarnação vulgar, mas a "morte em vida", conhecida nas escolas como "morte de Osíris". Veremos a seu tempo.


Os gregos fazem duas perguntas:

1. ª - Se foi dito que O Cristo permaneceria por todo o eon, como seria ele elevado da Terra?


2. ª - Quem é esse Filho do Homem?


Esta segunda pergunta demonstra, sem a menor hesitação, que eram gregos os que ali estavam. Seria inconcebível que hebreus, familiarizados com os profetas, sobretudo com Dabiel, não soubessem a que se referia a expressão "Filho do Homem", especialmente depois de ter Jesus repetido essa expressão tantas e tantas vezes, referindo-se a si mesmo. Mas a expressão era desconhecida à Escola de Elêusis. Justifica-se, por isso, a pergunta.


O evangelista não anotou as respostas, que devem ter sido dadas, mas apenas resume a conclusão do discurso: "Ainda por breve tempo a luz está em vós (não "entre" vós, como nas traduções vulgares: em grego está "en).


A luz é o Cristo: "Eu sou a luz do mundo" (JO 8:12); "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (JO 9:5); "A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas" (JO 3:19); e "Vós sois a luz do mundo" (MT 5:14).


Ora, o Cristo estava visivelmente, através de Jesus, manifestado ao mundo. Mas isso seria por pouco tempo, pois brevemente "seria elevado da Terra". Então, eles, que também eram a luz, refletiriam neles a Luz crística. Esse reflexo duraria ainda breve tempo. Que fosse aproveitado com urgência, para não serem surpreendidos pela escuridão, pois na treva não se vê aonde vai. Seja então aproveitada a luz que está neles e mantida integral fidelidade a ela, para que também nos tornemos "filhos da luz", ou seja, iluminados (Buddhas). Há uma gradação, entre a luz estar "em nós", e nós nos "tornarmos luz".


Após essa magnífica aula, Jesus retira-se e oculta-se deles: entra em meditação.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
D. O QUARTO PERÍODO, 9:1-50

  1. A Missão dos Doze (9:1-6)

Os quatro períodos do ministério de Jesus na Galiléia, exceto o primeiro, têm início com um episódio relativo aos discípulos (ou parte deles) – o Senhor naturalmente não tinha discípulos regulares no início do primeiro período. O segundo período começa com a chamada de quatro discípulos – Pedro, André, Tiago e João. O terceiro período começa com a escolha dos Doze. Agora, o quarto período começa com a missão dos Doze. Este episódio é encontrado nos três Sinóticos. Mateus fornece um relato detalhado com reco-mendações aos Doze. Para uma argumentação mais detalhada, veja Mateus 9:36-11.1.

  1. Herodes se Perturba (9:7-9)

O relato de Lucas neste ponto é muito mais curto do que o dos outros dois Sinóticos. Ele só trata do problema de Herodes para identificar Jesus, ao passo que os outros dois evangelistas discutem a morte de João em conexão com esta temática. Neste ponto, Lucas apenas menciona a morte de João. Ele havia mencionado a prisão de João ao concluir sua narrativa do ministério do Batista (veja comentários sobre Lc 3:18-20). Para uma argumentação mais ampla, veja os comentários sobre Mateus 14:1-12.

3. Cinco Mil são Alimentados (9:10-17)

Esta narrativa é encontrada nos quatro Evangelhos.' Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 14:13-21.

4. Á Grande Confissão (9:18-21)

Este episódio é encontrado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais deta-lhada, veja os comentários sobre Mateus 16:13-20 (cf. também Mc 8:27-30).

5. Jesus Ensina Um Comprometimento Total (9:22-27)

Este registro é feito nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 16:21-28 (cf. também Mc 8:31-9.1).

6. A Transfiguração (9:28-36)

Este episódio é narrado nos três Sinóticos. Para uma ampla argumentação, veja os comentários sobre Mateus 17:1-13 (cf. também Mc 9:2-13). Lucas apresenta três contri-buições à história:

  1. Ele nos diz que Jesus subiu ao monte para orar, e que Ele se transfigurou enquan-to estava orando (28-29).
  2. Ele informa que Moisés e Elias falaram da morte de Jesus, que estava próxima, e que havia de se cumprir em Jerusalém (30).
  3. Ele narra que Pedro, Tiago e João dormiram durante uma parte dos acontecimen-tos na montanha, e acordaram a tempo de ver os visitantes do céu (32).

Estes detalhes não alteram materialmente a história, mas ainda assim são signifi-cativos. O primeiro certamente é uma característica de Lucas. Ele, mais do que qualquer outro escritor dos Evangelhos, narra os exemplos significativos de oração na vida de Jesus. O conhecimento deste fato aprofunda o valor religioso da história.
Como a transfiguração está obviamente relacionada com a missão de Cristo na ter-ra, o seu significado é esclarecido pelo relato de Lucas de que o tema da conversa era a morte expiatória de Cristo. Assim, é apropriado que Moisés e Elias estivessem ali, para representar a Lei e os Profetas, em uma última reunião com o Redentor antes do paga-mento do preço da redenção.

O terceiro detalhe que Lucas adiciona ao relato injeta o elemento humano na história. Precisamos sempre recordar que estes três vigorosos e devotados seguidores eram profunda-mente humanos O sono, o medo e a frustração caracterizaram as suas reações nesta ocasião.

7. Um Espírito Imundo é Expulso de Um Menino (9:37- - 43a)

Marcos apresenta este episódio com detalhes, enquanto que os relatos dos outros dois Sinóticos são mais curtos. Nos pontos onde Lucas difere de Mateus, ele geralmente acompanha de forma muito próxima o texto de Marcos. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Marcos 9:14-29 (cf. também Mt 17:14-20).

8. Jesus Prediz a Sua Paixão (9.43b-45)

Os três Sinóticos contêm esta profecia. Novamente, Lucas acompanha Marcos mais do que Mateus nos detalhes. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentá-rios sobre Marcos 9:30-32 (cf. Mt 17:22-23).

9. Um Pensamento Diferente do Proclamado por Cristo (9:46-50)

Os três Sinóticos relatam este episódio. O relato de Marcos é mais detalhado que os outros, e apresenta uma correspondência mais próxima com o de Lucas do que com o de Mateus. Para uma argumentação detalhada, veja os comentários sobre Marcos 9:33-50 (cf. Mt 18:1-6).

SEÇÃO V

A VIAGEM PARA JERUSALÉM
O MINISTÉRIO NA PERÉIA

Lucas 9:51-19.27

Chamar esta grande divisão do Evangelho de Lucas de "A Viagem para Jerusalém" é uma simplificação excessiva, pois não foi uma simples e contínua viagem em direção àquela cidade. Ao contrário, foi um ministério evangelístico e de ensino, cujo destino final era Jerusalém. Pelo menos uma vez durante este ministério o Mestre fez uma curta viagem até lá (10:38-42).

De modo geral, o curso tomado por Jesus foi o seguinte: Ele iniciou este período na Galiléia, a oeste do rio Jordão. Atravessou o Jordão ao sul do mar da Galiléia e ao norte de Samaria. Passou pela região da Peréia, do norte para o sul (com muitas viagens interme-diárias), até que alcançou um ponto no lado leste do Jordão, do outro lado de Jericó. Lá Ele cruzou o Jordão, passou por Jericó e subiu para Jerusalém. Parte da evangelização desta área parece ter sido conseguida através do envio de grupos de discípulos. Este ministério parece ter preenchido os últimos seis ou sete meses anteriores à Paixão de Cristo.
A maior parte do material nesta divisão da narrativa de Lucas não se encontra em nenhum outro Evangelho. Algumas das mais bem conhecidas e mais apreciadas históri-as de todos os Evangelhos são encontradas aqui – "O Bom Samaritano", "O Filho Pródi-go", "O Rico e Lázaro" e muitas outras.

A. O PRIMEIRO ESTÁGIO, 9:51-13.21

1. A Rejeição dos Samaritanos (9:51-56)

E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém (51). Aqui está a introdução de Lucas para toda esta divisão, e que define todo o ritmo do que se segue. A partir deste ponto, a sombra da cruz cai sobre tudo o que é dito ou feito. Note, porém, que a ênfase não é sobre a morte ou a cruz, mas sobre a assunção. Jesus não perdeu a cruz de vista, mas a sua atenção estava concentrada além dela.

A frase manifestou o firme propósito... implica urna fixação concentrada e cen-tralizada de sua atenção em seu próprio sacrifício, que era o propósito central de sua Encar-nação. Deste ponto até o Calvário, Ele foi reconhecido como aquele cujo "rosto apontava para uma direção" e um propósito definido. Até os samaritanos notaram isso (cf. v. 53).

E mandou mensageiros para uma das aldeias de samaritanos (52). Parece que se os samaritanos estivessem dispostos, o estágio final do ministério de Jesus, antes dos seus últimos dias em Jerusalém, poderia ter acontecido em Samaria. Os samaritanos teriam ao menos compartilhado o seu precioso ministério.

Os samaritanos eram mestiços na raça e semi-pagãos na religião. Quando os assírios conquistaram 1srael (as dez tribos) eles levaram cativos muitos dos israelitas e trouxe-ram pagãos do leste para tomarem o lugar deles na Palestina. Assim, ocorreu a mistura de raças e, ao longo do tempo, a religião deles também se tornou híbrida, com um templo rival e a afirmação de que o monte Gerizim era o lugar apropriado para a adoração.' A intensa rivalidade entre a Samaria e a Judéia começou na partilha do reino de Salomão2 e intensificou-se após a miscigenação da raça pelos assírios — especialmente como resul-tado do conflito entre Sambalate e os judeus que retornaram do cativeiro na Babilônia.' Na época de Jesus, os judeus odiavam os samaritanos e os consideravam como estando no mesmo nível dos cães; os samaritanos retribuíam na mesma moeda, de maneira que os judeus tinham duas razões para evitar Samaria: ódio e medo.

Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusa-lém (53). Não há dúvidas de que os samaritanos sabiam algo a respeito de Jesus – de suas obras e de seus ensinos. Este versículo parece indicar que eles o teriam recebido se Ele não estivesse decidido a ir a Jerusalém. Eles, sem dúvida, perceberam nele muita coisa desejável e sabiam que a hierarquia judaica não gostava dele. Isso o tornava mais atraente para eles. Mas sua determinação de ir para Jerusalém o tornou inaceitável.

Queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias tam-bém fez? (54). O Senhor sabia o que estava fazendo quando chamou Tiago e João de "Filhos do Trovão". Aqui, sua disposição natural inflamada, sua típica antipatia judaica pelos samaritanos, e o fato de que o Senhor deles havia sido desprezado, eram suficien-tes para que sugerissem a aniquilação como forma de castigo. E eles tinham um prece-dente no Antigo Testamento.

Vós não sabeis de que espírito sois (55) significa, literalmente: "Vocês não sa-bem a que espírito pertencem". Jesus não condenou Elias, mas queria que os seus discí-pulos soubessem que eles teriam um espírito diferente.' Eles precisavam aprender que estavam ingressando na dispensação do amor, da piedade, do perdão e da misericórdia. Jesus não viera para destruir os pecadores, mas para lhes dar o Evangelho e uma opor-tunidade para se arrependerem. Porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las (56). E foram para outra aldeia. Aqui está um exemplo de misericórdia. É sempre melhor ir para outra aldeia do que pedir que o fogo caia. Mas a outra aldeia era uma aldeia judaica e isto marca a desistência de uma possível evangelização de Samaria. Marca também a mudança de direção, rumo à Peréia.

  1. O Custo do Discipulado (9:57-62)

Uma certa pessoa disse: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. E dis-se-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça (57-58). Um compromisso superficial é fa-cilmente estabelecido, mas por trás dele há muitas vezes um motivo egoísta. Aqui Jesus deixa claro que qualquer que quisesse segui-lo para obter ganhos terrenos ficaria desa-pontado. Para mais informações, veja os comentários sobre Mateus 8:18-22.

E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar

os seus mortos; porém tu vai e anuncia o Reino de Deus (59-60). O homem do versículo 57 ofereceu seus serviços e foi desencorajado. Este outro homem (59) recebeu um chamado especial de Jesus (Segue-me). Ele planejava obedecer ao chamado, mas queria fazer uma outra coisa primeiro. Jesus lhe informou que o seu chamado atual era mais importante do que qualquer outra coisa.

Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primei-ro dos que estão em minha casa. E Jesus lhe disse: Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus (61-62). Este homem ofereceu, voluntariamente, seus serviços ao Mestre, mas queria adiar seus serviços religiosos até que as suas obrigações sociais tivessem sido cumpridas. Jesus está dizendo aqui, como nas duas passagens antecedentes, que servir a Cristo e ao seu Reino devem vir em primeiro lugar. Se não o pusermos acima de tudo o mais, não importa quão importantes sejam as demais coisas, não poderemos ser discípulos dele. Uma vez que tenhamos lan‑

çado nossas mãos ao arado no campo do Mestre, não poderemos olhar para trás. Jesus parece sugerir que este discípulo voluntário ainda está olhando ardentemente para as coisas que está deixando para trás.

Devemos nos lembrar de que Jesus enxergou estes três compromissos ou respostas mais profundamente do que seríamos capazes de enxergar. Ele viu a atitude do coração que os impelia. Ele sabia se os compromissos eram de coração ou não, e Ele, simplesmen-te, não queria discípulos que tivessem um coração dividido. Sua obra e sua pessoa são importantes demais para ter discípulos superficiais.
Charles Simeon descreve estes três personagens aqui. O primeiro (57-58) professa o extremo desejo de seguir a Cristo. O segundo (59-60) manifesta um elevado grau de relutância. O terceiro (61-62) professa um desejo de seguir a Cristo, mas pede permissão para um adiamento. Ao primeiro, Cristo mostra as dificuldades do discipulado. Ao se-gundo, mostra que qualquer consideração tem que ser posta de lado. Ao terceiro, Ele administra uma solene advertência.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 9 versículo 35
Gn 22:2; Sl 2:7; Is 42:1; Mt 3:17; Mt 12:18; Mc 1:11; Lc 3:22. Eleito:
A expressão a ele ouvi recorda Dt 18:15.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
*

9:1-2

Os Doze, evidentemente, não estavam juntos todo o tempo (alguns tinham lares e famílias). Porém, para esta importante missão, Jesus reuniu-os todos. Ele os equipou com poder sobre os demônios (ver “Demônios”, em Dt 32:22) e sobre as doenças e os comissionou a continuarem sua obra de pregação e cura.

* 9:3

Eles deviam levar o mínimo que precisavam usar e confiar na provisão de Deus.

nem bordão. Nenhuma explicação completa tem sido dada à razão por que Marcos 6:8 permite levar bordão; talvez ambas sejam um modo de dizer: “Vão como estão; não precisam fazer preparação especial”.

alforje. Uma espécie de bolsa em que o viajante leva seus pertences e provisões de viagem.

* 9:4

Eles deviam contar com a hospitalidade, mas ficar numa só casa limitava o tempo gasto em qualquer lugar.

* 9:5

sacudi o pó dos vossos pés. Os Judeus rigorosos sacudiam o pó de seus pés depois de retornarem de terras gentílicas. Esta ação dos discípulos diria, simbolicamente, que os que rejeitassem os pregadores não pertenciam ao povo de Deus.

* 9:7

Herodes. Herodes Antipas, que governou a Galiléia.

João ressuscitou dentre os mortos. Isto se tornou a opinião de Herodes (Mc 6:16), mas, nessa ocasião ele simplesmente acreditava que João estava morto; o próprio Herodes tinha ordenado a sua decapitação.

* 9:8

Elias. Ver a profecia de Ml 4:5.

* 9.10-17

É o único milagre, além da Ressurreição, encontrado em todos os quatro Evangelhos.

* 9:10

levando-os consigo... à parte. Retiraram-se para um lugar privado, evidentemente para relatarem a Jesus e descansarem depois de um turno de pregação.

Betsaida. Isto deve significar a vizinhança de Betsaida, porque foram até “um lugar deserto” (v.12).

* 9:11

Acolhendo-as. Esta foi uma atitude afável, quando Jesus estava procurando um período de descanso.

* 9:20

quem dizeis que eu sou. Esta pergunta distingue os discípulos das multidões. A palavra “vós” é enfática.

Cristo. Esta palavra significa “ungido” (1Sm 2:10; Mt 1:1, e notas). Cristo é o único que Deus escolheu acima de todos os outros, o único que trará salvação. A resposta de Pedro é mais do que uma avaliação profunda; não é uma descoberta humana, mas uma revelação divina (Mt 16:17).

* 9:21

advertindo-os. Os discípulos certamente seriam mal compreendidos se contassem a quem quer que fosse; o povo poderia pensar que eles estavam proclamando um libertador político. Jesus passou a explicar que o Messias devia sofrer, ser rejeitado, morrer e ressuscitar ao terceiro dia (v.22).

* 9.23-25

Tomar a cruz significa renunciar às ambições egoístas; é a morte de todo um estilo de vida.

* 9:27

vejam o reino de Deus. Sugestões quanto ao sentido desta frase incluem a Transfiguração, a ressurreição de Jesus, a ascensão, o Pentecostes, a disseminação do Evangelho, a destruição de Jerusalém e o Segundo Advento. Ver nota sobre Mateus 16:28.

* 9:28

ao monte. O lugar da Transfiguração não é conhecido. O monte Tabor é o lugar tradicional, mas fica longe de Cesaréia de Filipe e um posto militar estava localizado ali naquele tempo. O monte Hermon é a sugestão mais provável. Ver “A Transfiguração de Jesus”, em Marcos 9:2.

* 9:30

dois varões. Moisés era o doador da lei e Elias era o representante dos profetas.

* 9:31

sua partida. Lit., seu “êxodo” (2Pe 1:15 tem a mesma palavra grega). Só Lucas registra o assunto dessa conversação. O fato de a morte de Jesus ter sido discutida durante esta revelação de glória, mostra o lugar central que ela ocupa para a sua missão. Era por sua morte que a glória viria aos pecadores.

* 9:32

premidos de sono. A Transfiguração pode ter ocorrido à noite, uma vez que o v.37 menciona “no dia seguinte”, pois Jesus, às vezes, orava toda a noite (6.12).

* 9:33

três tendas. Pedro sugere a construção de estruturas de alguma espécie, talvez capazes de permitir o prolongamento daquela experiência.

* 9:34

uma nuvem. Como no Antigo Testamento, a nuvem está associada à presença de Deus.

* 9:35

Este é o meu Filho. Esta designação dá ênfase ao relacionamento divino e a ordem “a ele ouvi” referenda a sua autoridade. Ambas destacam Jesus como diferente e superior a Moisés e Elias.

* 9.37-40

O contraste entre a glória no topo da montanha e a inabilidade dos discípulos para derrotar as forças do mal, na planície, é notável. Eles já tinham expulso demônios anteriormente (vs.1-6; conforme Mc 9:29).

* 9:41

Ó geração incrédula e perversa. Estas palavras, ao que parece, são dirigidas às multidões que tinham vindo sem fé, evidentemente esperando que Jesus não tivesse poder para fazer qualquer coisa. Em contraste, o pai do menino tinha fé, ainda que fosse imperfeita (Mc 9:24).

* 9:44

A palavra “vossos” é enfática. Por contraste com a descrença geral, os discípulos devem ser diferentes. Jesus, então, prediz sua traição e morte em termos gerais, mas eles não compreendem.

* 9:45

foi-lhes encoberto. Isto pode significar que eles foram propositadamente impedidos de entender ou, simplesmente, que antes da ressurreição parecesse contraditória aos discípulos que a salvação pudesse vir por meio da morte de Jesus.

* 9:46

qual deles seria o maior. Lucas contrasta o desejo dos discípulos, em ter o melhor lugar, com a preocupação de Jesus em favor dos outros.

* 9:47

uma criança. As crianças eram tipicamente consideradas sem importância. Estar preocupado com elas e aceitar o lugar menos importante é ser verdadeiramente grande.

* 9:49-50

Para João não era suficiente realizar milagres em nome de Jesus, era necessário “seguir conosco”. Jesus está dizendo que não há neutralidade na luta contra o mal. Os que não são contra nós, são por nós, um teste que devemos aplicar a outros. Em 11.23, encontramos um teste que devemos aplicar a nós mesmos.

* 9:51

Deste ponto a 19.44, Lucas oferece-nos uma narrativa da viagem de Jesus a Jerusalém. Não há um paralelo desta unidade, como um todo, em nenhum dos outros Evangelhos, ainda que haja paralelos a algumas seções individuais. Lucas apresenta um solene progresso para a cidade capital onde Jesus deveria morrer pelos pecadores, de acordo com a vontade de Deus. Pelo caminho Jesus dá ensinos a seus discípulos que seriam importantes para eles, quando fossem deixados a prosseguir como líderes cristãos, sem a sua presença física.

* 9.52-53

Jesus e seus discípulos seriam suficientes para esgotar os recursos de uma pequena aldeia, se eles a visitassem inesperadamente. Jesus procurou avisar os moradores, mas deparou-se com a tradicional hostilidade dos Samaritanos contra os judeus.

* 9:54

Os discípulos eram zelosos em sua tarefa, mas não entendiam a misericórdia de Deus.

* 9:59

sepultar meu pai. O pai ainda podia estar vivo. Estas palavras, então, indicariam que o discípulo potencial queria continuar a cuidar de seu pai até à morte deste. No entanto, se o pai estava morto, as palavras de Jesus seriam ainda mais chocantes, uma vez que a piedade filial exigia que um filho devia providenciar o sepultamento de seu pai. De qualquer modo, Jesus está dizendo que as exigências do reino suplantam todas as lealdades terrenas.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
9.1-10 Note os métodos do Jesus. Deu-lhes poder (9.1), deu-lhes instruções específicas de modo que sabiam o que fazer (9.3, 4), deu-lhes instruções específicas para que soubessem o que fazer (9,5) e exigiu responsabilidade por suas ações (9.10). Quando guiar a outros, estude o modelo de liderança do Professor. Qual destes elementos precisa incorporar ao dele?

9:2 Jesus anunciou seu Reino mediante a predicación e a sanidade. Se somente tivesse pregado, a gente poderia ter visto seu Reino só como espiritual. Por outro lado, se solo tivesse sanado sem pregar, a gente não teria compreendido a importância espiritual de sua missão. A maioria de seus ouvintes esperavam um Messías que traria prosperidade e poder a sua nação; preferiam bênções materiais antes que discernimento espiritual. A verdade é que Jesus é Deus e homem, espírito e carne, e a salvação que oferece é para a alma e o corpo. Qualquer ensino que enfatize a alma a gastos do corpo ou a estes a gastos da alma, está em perigo de distorcer as boas novas do Jesus.

9:3, 4 por que instruiu aos discípulos a depender de outros enquanto foram de cidade em cidade anunciando as boas novas? Seu propósito era abranger a Judea com a mensagem do Jesus e ao viajar sem bagagem se moveriam com rapidez. Depender de outros teria além alguns efeitos positivos: (1) Mostraria com claridade que o Messías não veio para oferecer prosperidade a seus seguidores. (2) Forçaria aos discípulos a confiar, a depender do poder de Deus e não de sua própria provisão. (3) Arrolaria aos habitantes do povo e os converteria em pessoas com ânsias de ouvir a mensagem. Esta foi uma forma excelente de abordar sua missão a curto prazo; entretanto, não era a intenção de que fora uma forma de vida permanente para eles.

9:4 Em cada lugar, os discípulos deviam ficar em uma só casa porque assim não ofenderiam a seus anfitriões ao transladar-se a outra que fora mais cômoda ou socialmente mais proeminente. Ficar em uma casa não seria uma carga para o hospedador porque sua permanência em cada comunidade seria breve.

9:5 Sacudir o pó dos pés nas cidades onde não os aceitassem tinha uma funda implicação cultural. Os judeus piedosos sacudiam o pó de seus pés depois de passar por cidades gentis, para mostrar sua separação das práticas deles. Se os discípulos se sacudiam o pó de uma cidade judia, mostrariam sua separação de quão judeus rechaçaram ao Messías. Esta ação também assinalava que os discípulos não eram responsáveis por como a gente respondia a sua mensagem. Tampouco nós se apresentarmos a Cristo com esmero e veracidade e rechaçam a mensagem. Como os discípulos, seguiremos para outros que desejam alcançar a Deus.

9:7 se desejar mais informação sobre o Herodes, também conhecido como Herodes Antipas, veja-se seu perfil no Marcos 6.

9:7, 8 Foi muito difícil para as pessoas aceitar ao Jesus pelo que O era, de maneira que trataram de apresentar outras soluções que pareciam incríveis. Muitos pensavam que O era alguém que ressuscitou, talvez João o Batista ou outro profeta. Alguns sugeriram que era Elías, o grande profeta que não morreu mas sim foi levado em um carro de fogo (2Rs 2:1-11). Muito poucos acharam a resposta correta, como foi o caso do Pedro (2Rs 9:20). Para muitos hoje, possivelmente não lhes seja fácil aceitar ao Jesus como totalmente humano e totalmente divino Filho de Deus, por isso seguem tentando achar explicações: um grande profeta, um líder político radical, um mentiroso bagunceiro. Nenhuma destas descrições consideram os milagres do Jesus nem, sobre tudo, sua gloriosa ressurreição. De modo que estas realidades também devem explicar-se. Enfim, os intentos para explicar ao Jesus são muito mais complicados que acreditar a verdade mesma.

9:9 se desejar mais informação a respeito de como Herodes decapitou ao João, veja-se Mc 6:14-29.

9.10, 11 Jesus tratou de passar inadvertido, mas logo descobriram onde estava e o seguiram. Em lugar de incomodar-se por esta interrupção, Jesus lhes recebeu e supriu suas necessidades. Como vá a quem interrompe seus planos, como um estorvo ou como a razão de sua vida e ministério?

9:11 O Reino de Deus foi um ponto focal no ensino do Jesus. Explicou que não era sozinho um reino futuro; estava entre eles, materializado no, o Messías. Entretanto, embora o Reino não se consumará até a vinda do Jesus em glória, não devemos esperar para prová-lo. O Reino de Deus começa nos corações dos que acreditam no Jesus (17.21). Está tão presente conosco, como o esteve com os judeus faz dois mil anos.

9.13, 14 Quando os discípulos expressaram sua preocupação por onde a multidão de milhares ia comer, Jesus ofereceu uma solução: "lhes dêem vós de comer". Eles protestaram, enfocando sua atenção no que não tinham (mantimentos e dinheiro).

Acredita que Deus lhe pediria que fizesse algo que você e O não pudessem juntos realizar? Não permita que sua fonte de recursos o cegue para ver o poder de Deus.

9.16, 17 por que Jesus se incomodou em dar de comer a esta gente? Facilmente pôde pedir que se fossem. Mas Jesus não passa por cima as necessidades. Interessa-lhe cada aspecto de nossa vida, tanto físico como espiritual. Na medida que procuramos trabalhar na vida das pessoas de maneira integral, nunca devemos evitar que todos temos necessidades físicas e espirituais. É impossível ministrar com eficácia a um tipo de necessidade sem considerar a outra.

9.18-20 A fé cristã vai mais à frente do conhecimento do que outros acreditam. Demanda que criamos. Quando Jesus pergunta: "E vós, quem dizem que sou?", espera que saibamos responder. Quem diz você que é Jesus?

9:21 Jesus disse a seus discípulos que não deviam dizer que era o Cristo porque nesse momento não entendiam do todo o significado desta declaração, nenhum o entendia. Todos seguiam esperando ao Messías que viria como um Rei conquistador. Mas Jesus, como o Messías, teria ainda que sofrer, rechaçariam-no os líderes, morreria e ressuscitaria. Quando os discípulos vissem acontecer todas estas coisas no Jesus, compreenderiam o porquê da vinda do Messías. Solo então estariam preparados para pregar as boas novas ao redor do mundo.

9:22 Este é um ponto sobressalente no ensino do Jesus a seus discípulos. Agora, começa a ensinar de maneira clara e específica a respeito do que ia ocorrer e do que deviam esperar, a fim de que não se surpreendessem quando isto acontecesse. Explicou que agora não seria o Messías conquistador, porque antes teria que sofrer, morrer e ressuscitar. Mas que um dia retornaria em grande glorifica para estabelecer seu Reino eterno.

9:23 O cristão que segue a seu Senhor imita sua vida e obedece seus mandamentos. Tomar a cruz significa levá-la até o lugar onde nos vão matar. Muitos galileos morreram à mãos dos romanos. Aplicado aos discípulos, isto denota identificar-se por completo com a mensagem de Cristo, inclusive se significar a morte. Devemos negar nossos desejos egoístas, usar tempo e dinheiro e escolher o caminho tomando em conta a Cristo. Hoje em dia esta forma de vida é custosa, mas à larga vale a pena a dor e o esforço.

9.23-26 A gente está disposta a pagar um alto preço por algo que valora. Surpreende que Jesus demandasse este tipo de entrega de quem decidisse segui-lo? Há, ao menos, três condições que deve cumprir o que queira seguir ao Jesus: Estar disposto a negar-se a si mesmo, levar sua cruz e dar sua vida. Todo o resto é um serviço superficial, solo de palavras.

9.24, 25 Se esta vida é o mais importante para você, fará algo para protegê-la. Não fará nada que ponha em perigo sua segurança, saúde ou comodidade. Em troca, se para você seguir ao Jesus é o mais importante, possivelmente se ache em lugares inseguros, insanos e incômodos. Enfrentará a morte, mas não temerá porque sabe que Jesus o ressuscitará à vida eterna. Nada material compensa a perda da vida eterna. Os discípulos do Jesus não devem usar sua vida terrestre para seu próprio prazer, mas sim devem gastá-la servindo a Deus e a outros.

9:26 À audiência grega do Lucas lhe seria difícil compreender a um Deus que pode morrer, deste modo o feijão do Jesus se mostraria perplexa ante um Messías que permitiria sua captura. A ambos os envergonhariam se não olhassem sua morte, sua gloriosa ressurreição e sua Segunda Vinda. Então veriam o Jesus, não como um perdedor, mas sim como o Senhor do universo que, através de sua morte, obterá a salvação em favor de todos.

9:27 Quando Jesus manifestou que alguns não morreriam sem ver seu Reino, referia-se a: (1) Pedro, Jacóo e João que seriam testemunhas da transfiguración oito dias depois, ou em um sentido mais amplo, (2) a todos os que seriam testemunhas de sua ressurreição e ascensão, ou (3) todos os que tomariam parte na extensão da Igreja depois do Pentecostés. Os ouvintes do Jesus não teriam que esperar por outro futuro Messías, o Reino estava entre eles e muito em breve viria em poder.

9:29 Jesus levou ao Pedro, Jacóo e João à cúpula do monte para lhes mostrar quem era em realidade, não só um grande profeta, a não ser o mesmo Filho de Deus. Moisés representa a Lei e Elías representa aos profetas. Ambos apareceram com o Jesus e a voz de Deus distinguiu ao Senhor como o tão esperado Messías com autoridade divina. Jesus cumpriria ambos, a Lei e os Profetas (Mt 5:17).

9:33 Quando Pedro sugeriu fazer três ramagens, talvez estava pensando na Festa dos Tabernáculos, em que se levantavam ramagens para comemorar o êxodo, a liberação de Deus da escravidão do Egito. Queria que Moisés e Elías ficassem com eles. Mas Deus não queria isto. O desejo do Pedro de fazer três ramagens para o Jesus, Moisés e Elías, possivelmente denotava também sua crença de que a verdadeira fé se constrói sobre três pedras angulares: a Lei, os Profetas e Jesus. Entretanto, a compreensão do Pedro cresceu e, ao final, pôde escrever que Jesus é "a principal pedra do ângulo, escolhida e preciosa" (1Pe 2:6).

9.33 Pedro, Jacóo e João experimentaram um momento maravilhoso no topo do monte e não quiseram deixá-lo. Algumas vezes nós também ao ter uma experiência emocionante queremos permanecer onde estamos, afastados da realidade e dos problemas da vida diária. As dificuldades que nos esperam no vale nos motivam a desejar ficar no topo da montanha. Entretanto, quando estamos no topo do monte não podemos ministrar a outros. Em lugar de chegar a ser gigantes espirituais, muito em breve nos converteríamos em miúdos pelo egoísmo. Necessitamos tempos de retiro e renovação para logo voltar e ministrar ao mundo. Nossa fé deve ter sentido no monte e fora dele.

9:35 Como Filho de Deus, Jesus tem o poder e a autoridade de Deus, por isso suas palavras devem ser nossa verdadeira autoridade. Se os ensinos de algum são certas, estarão de acordo com os ensinos do Jesus. Avalie tudo o que ouça à luz das palavras do Jesus e não lhe guiarão por falsos caminhos. Não se apresse em procurar conselho e direção de fontes humanas, jogando a um lado a mensagem de Cristo.

9:35 Deus identifica com claridade ao Jesus como seu Filho antes de lhe dizer ao Pedro e outros que devem lhe ouvir o e não a suas idéias nem desejos. O poder para seguir ao Jesus vem da segurança de saber quem é. Se acreditarem que é o Filho de Deus, sem dúvida desejaremos fazer o que O diz.

9.37-39 Quando os discípulos e Jesus desceram do monte, passaram de uma experiência alentadora da presença de Deus a uma aterradora do mal. A beleza que acabavam de contemplar fez que a fealdade se visse muito mais feia. À medida que sua visão espiritual se enriquece e lhe deixa ver e compreender melhor a Deus, permitirá-lhe também ver e compreender melhor ao mal. Se não termos ao Jesus a nosso lado para nos levar a lugar seguro, sucumbiremos aos embates do mal.

9:40 por que os discípulos não puderam jogar fora ao demônio? Para uma possível resposta, veja-se Mc 9:18.

9.45, 46 Os discípulos não entenderam as palavras do Jesus a respeito de sua morte. Seguiam pensando no Jesus como um rei terrestre e lhes preocupavam os lugares que ocupariam no Reino. De modo que passaram por cima suas palavras relacionadas com sua morte e começaram a discutir a respeito de quem seria o mais importante.

9:48 Quanto interesse mostra por outros? Esta é uma pergunta vital que pode medir com exatidão sua grandeza ante os olhos de Deus. Como mostrou interesse por outros, sobre tudo pelos desamparados, necessitado-los, quão pobres não podem devolver o bem recebido? Sua resposta sincera a esta pergunta lhe dará uma boa idéia de sua verdadeira grandeza.

9:49, 50 Os discípulos estavam ciumentos. Nove deles não puderam jogar fora um só demônio (9.40), mas quando viram um homem que não era de seu grupo jogar fora demônios, disseram-lhe que não o seguisse fazendo. Nosso orgulho se fere quando alguém trunfa onde falhamos, mas Jesus disse que não havia lugar para esse tipo de zelo na guerra espiritual de seu Reino. Tenha a mesma atitude de braços abertos que teve Jesus com cristãos que não eram de seu grupo.

9:51 Apesar de que Jesus sabia que enfrentaria perseguição e morte em Jerusalém, seguiu adiante sem vacilar. Essa classe de determinação devesse caracterizar nossas vidas também. Quando Deus nos risca a linha de ação, devemos seguir adiante sem variar nossa determinação, sem importar os riscos potenciais que nos esperem.

9:53 Depois que Assíria invadiu o Israel, o reino do norte, e o restabeleceu com sua gente (2Rs 17:24-41), a mescla de raças se chegou a conhecer como samaritana. A "pura raça" de judeus odiava esta "mestiça" de samaritanos, em recompensa, estes também odiavam o feijão. Surgiram muitas tensões entre ambos grupos, a tal grau que os viajantes judeus que foram da Galilea a Judea do sul, freqüentemente preferiam caminhar dando um rodeio para não atravessar o território samaritano embora isto prolongava muito mais sua viagem. Jesus não manteve esses prejuízos e enviou mensageiros para preparar as coisas em uma aldeia samaritana. Entretanto, recusaram receber a estes viajantes judeus.

9:54 Quando os samaritanos rechaçaram ao Jacóo e João, estes não só quiseram sacudir o pó de seus pés (9.5). Quiseram vingança ao pedir que caísse fogo do céu sobre a gente, assim como Elías fez com os servos de um malvado rei do Israel (2 Rseis 1). Quando outros nos rechaçam ou se burlam, possivelmente também sintamos o mesmo. Entretanto, devemos recordar que o julgamento pertence a Deus e não devemos esperar que O use seu poder para materializar nossos desejos de vingança.

9:59 Lucas não nos diz se o pai já tinha morrido ou se tinha uma enfermidade terminal. Parece provável que se o pai tivesse morrido, o filho teria que cumprir com os serviços fúnebres. Jesus proclamou que o verdadeiro discipulado demanda ação imediata. Jesus não ensinou às pessoas que abandonasse suas responsabilidades familiares, mas freqüentemente lhes deu mandamentos à luz de suas verdadeiras motivações. Talvez este homem não queria seguir a Cristo imediatamente e usou a seu pai como desculpa. Há um custo em seguir ao Jesus e cada um deve estar disposto a servir mesmo que requer sacrifício.

9:62 O que quer Jesus de nós? Dedicação total, não entrega pela metade. Não temos direito a escolher entre as idéias do Jesus e lhe seguir a conveniência; devemos aceitar a cruz junto com a coroa, julgamento junto com misericórdia. Terá que ter em conta o custo e estar dispostos a abandonar tudo o que nos deu segurança. Enfocados no Jesus, não devemos permitir que nada nos distraia da maneira de viver que O chama boa e verdadeira.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
J. ENCERRAMENTO DO MINISTÉRIO galileu (9: 1-50)

1. Missão dos Doze (9: 1-6)

1 E ele chamou os doze juntos, e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar doenças. 2 E enviou-os a pregar o reino de Deus, e para curar os doentes. 3 E disse-lhes: Levai nada para o caminho, nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. 4 Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela, e dali partem. 5 E a todos quantos vos não receberem, quando vos saindo daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra Ec 6:1 E eles partiram, e passou por as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda parte.

Este evento é descrito nos três Evangelhos sinópticos (ver notas em Mt 10:1. ; Mc 6:7 ). Jesus chamou os doze , deu-lhes o poder (dynamis) e autoridade (exousia) sobre todos os demônios e curar doenças . Espiritualmente Assim equipados, eles partiram em sua missão. Na medida em que o seu equipamento físico estava em causa, eles estavam a viajar luz. Eles estavam a ter com eles sem comida ou dinheiro e sem roupa extra. É interessante notar que, enquanto nós encontramos "bronze" em Mateus e dinheiro em Marcos e Lucas (v. Lc 9:3 ), o grego tem "bronze" em Mateus e Marcos, e "prata" em Lucas.

A dupla missão dos doze apóstolos foi a pregar o reino de Deus, e para curar os enfermos (v. Lc 9:2 ). Eles realizaram sua comissão, pregando o evangelho -evidently equiparado com o Kingdom- e cura em todos os lugares. Assim, eles foram se espalhando ministério de seu Mestre mais longe do que ele poderia ir em pessoa.

2. Consciência de Herodes Inquieto (9: 7-9)

7 E o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que foi feito: e era muito perplexo, porque o que foi dito por alguns, de que João ressuscitara dentre os mortos, 8 e por alguns, que Elias tinha aparecido; e por outros, que um dos antigos profetas se levantou.9 E disse Herodes, Jo 1:1 (ver notas sobre Lc 3:1 ). Alguns estavam dizendo que João Batista tinha ressuscitado dos mortos, outros que Elias tinha chegado ou um dos profetas tinha ressuscitado. Herodes sabia que ele havia decapitado João; mas quem era esse? Ele queria ver Jesus. Mas o Mestre não retribuir o seu desejo.

3. A alimentação dos cinco mil (9: 10-17)

10 E os apóstolos, quando eles foram devolvidos, declarou-lhe tudo o que havia feito. E tomou-os e retirou-se parte para uma cidade chamada Betsaida. 11 Mas as multidões, percebendo isto, seguiram-no, e ele os recebeu, e falou-lhes do reino de Deus, e os que tinham necessidade de cura, curou. 12 E o dia começava a declinar; e os doze, e disse-lhe: Despede a multidão, para que possam ir aos povoados e aldeias em redor, e alojamento, e obter disposições:. porque aqui estamos em um deserto lugar 13 Mas ele disse-lhes: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes; salvo se nós formos comprar comida para todo este Pv 14:1 Pois eram cerca de cinco mil homens. E ele disse aos seus discípulos: Fazei-os sentar-se em grupos de cerca de cinquenta Ct 1:15 E eles o fizeram, e fez com que todos se sentar. 16 E tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, ele abençoou, e freio; e deu-os aos discípulos para que a multidão. 17 E comeram, e todos foram cheios; e foi levado aquele que permaneceu até eles de peças quebradas, doze cestos.

Este é o único milagre de Jesus, que se regista em todos os quatro Evangelhos (conforme 14 Matt 13:23. ; Mc 6:3 ). Em Marcos e Lucas, o incidente é precedido pelo retorno dos Doze de sua turnê da pregação. O Mestre sabia que seus homens precisava de umas férias, e Ele quis dar-lhes instrução privada. Então, Ele retirou-se com eles para uma cidade chamada Betsaida . Este foi presumivelmente Betsaida Julias, que foi localizado na margem leste do rio Jordão, perto de onde ele deságua no parte norte do lago da Galiléia. Aparentemente, eles foram para um local tranquilo ao sul de Betsaida.

As férias nunca se materializou. O povo, vendo o caminho que o barco estava indo, seguiu-o (v. Lc 9:11 ). Marcos diz vividamente como as pessoas correram em torno do extremo norte do lago e chegou destino de Jesus antes que ele fez (Mc 6:23 ). João nos diz que era apenas antes da Páscoa (Jo 6:4 ; conforme Jo 6:9 ), que foram preenchidos com o pão partido que sobrou, Farrar escreve que eles eram provavelmente cestas de vime. "Todo judeu carregava uma cesta sobre tal com ele para evitar a possibilidade de sua comida contrair qualquer tipo de poluição levítico em lugares pagãos".

4. Cesaréia de Filipe (9: 18-27)

1. A confissão de Pedro (9: 18-20)

18 E aconteceu que, como ele estava orando à parte, os discípulos estavam com ele, e perguntou-lhes, dizendo: Quem dizem as multidões que eu sou? 19 Responderam eles: João, o Batista; mas outros dizem , Elias; e outros, que um dos antigos profetas ressuscitou. 20 E ele lhes disse: Mas quem dizeis que eu sou? E Pedro, respondendo, disse: O Cristo de Deus.

Mateus (16: 13-20) e Marcos (8: 27-30) -veja observa -lá tanto indicam que a confissão de Pedro foi feita perto de Cesareia de Filipe. Lucas só diz que Jesus foi orar pouco antes desta (v. Lc 9:18 ). Esta é a quarta vez que Lucas tenha mencionado a vida de oração de Jesus, onde os outros Evangelhos não fazer (conforme Lc 3:21 ; Lc 5:16 ; Lc 6:12 ).

Este foi um incidente culminante na vida de Cristo. Farrar diz: "Este evento pode muito bem ser considerado como o ponto culminante em Seu ministério. Ele já tinha ganhado a fé deliberada e convicção daqueles que tinham vivido em estreita relação sexual com ele. "

b. Prediction of Passion (9: 21-27)

21 Mas Jesus ordenou-lhes, e ordenou -lhes para dizer isso para ninguém; 22 dizendo: O Filho do homem padecesse muitas coisas, que fosse rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e ao terceiro dia ressuscitasse .-se 23 E ele disse a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 24 Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, esse a salvará. 25 Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder ou perder a si mesmo? 26 Porque, quem se envergonhar de mim e da minha palavras, dele estará o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e a glória do Pai e dos santos anjos. 27 Mas eu vos digo em verdade, existem alguns deles que estão aqui , que por nenhum provarão a morte até que vejam o reino de Deus.

A primeira previsão da Paixão é um pouco semelhante em todos os três sinóticos (veja as notas sobre Mt 16:21 ; Mc 8:31 ). Todos mencionar que os anciãos , os príncipes dos sacerdotes , e os escribas -as partes constituintes do Grande Sinédrio em Jerusalém-se rejeitar a Cristo, para que Ele seria morto e ressuscitar ao terceiro dia. É difícil ver como os discípulos poderiam não conseguiram entender o que ele estava dizendo. Mas eles não conseguem.

Lucas omite o protesto de Pedro, dado em Marcos e Mateus. Mas ele não se juntar a eles em dar o grande desafio a consagração encontrada nos versículos 23:25 ​​. Ele acrescenta uma palavra significativa no versículo 23 : o seguidor de Cristo é levar a sua cruzdiária . Deve haver não só uma crise de consagração completa, mas também uma apresentação diária à vontade de Deus.

Para o significado do verso Lc 9:27 , ver os comentários sobre Mt 16:28 e Mc 9:1)

28 E sucedeu que, cerca de oito dias depois destas palavras, que ele levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu ao monte para orar. 29 E, enquanto ele estava orando, a aparência do seu rosto foi alterada, e sua vestes tornaram-se brancas e deslumbrante.30 E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias: 31 que apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual ele estava prestes a cumprir-se em Jerusalém. 32 Ora, Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono:., mas quando eles estavam totalmente despertos, eles viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele 33 E aconteceu que, como eles se apartavam dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, é bom para nós estarmos aqui, e façamos três tendas; uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias: não sabendo o que dizia. 34 E quando ele disse essas coisas, veio uma nuvem que os cobriu; e se atemorizaram ao entrarem na nuvem. 35 E um voz saiu da nuvem, dizendo: Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi. 36 E quando a voz, Jesus foi achado sozinho. E eles calaram-se, e disse que nenhum homem naqueles dias qualquer das coisas que tinham visto.

Esta foi uma das grandes crises na vida de Cristo. Apropriadamente ele é gravado em todas as três Evangelhos sinópticos (veja as notas sobre Mt 17:1 ; Mc 9:2 ).

Lucas diz que foi cerca de oito dias depois destas palavras . Mateus e Marcos dizem que "depois de seis dias." Ambas as expressões significam "uma semana depois."

Uma vez mais, pela quinta vez, Lucas menciona Jesus como rezar (conforme v. Lc 9:18 ). Ele não usa a palavra "transfigurado" (Mt 17:2 e Mc 9:14 . O relato de Lucas é muito mais breve e menos vívida do que Marcos. Tanto Marcos e Lucas dizem que o demônio convulsionou o boy- convulsionou; gravemente (v. Lc 9:42 ).

Lucas conclui a narrativa dizendo que Jesus curou o menino , e deu-lhe de volta para seu pai (v. Lc 9:42 ), e, em seguida, registra a reação da multidão: E todos se maravilhavam da majestade de Deus (v. Lc 9:43 ). A última expressão é tipicamente de Lucas.

7. segunda previsão da Paixão (Lc 9:43 e Mc 9:30 (veja as notas lá). Mas ele concorda com Marcos em ressaltando o fato de que os discípulos não entenderam o aviso da vinda da morte de seu Mestre.

8. Disputa sobre Position (9: 46-48)

46 E levantou-se entre eles, sobre qual deles era o maior. 47 Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo ao seu lado, 48 e disse-lhes: Qualquer que receber esta criancinha em meu nome a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; pois aquele que é o menor entre vós todos, o mesmo é grande.

Novamente Lucas é o mais breve (ver comentários sobre Mt 18:1 , Mc 9:33 ). Os discípulos estavam discutindo sobre quem seria o maior. Lucas relata: Jesus, vendo o pensamento de seus corações (v. Lc 9:47 ), deu-lhes um sermão ilustrado, usando uma criança como um exemplo. Na conclusão, Jesus diz: para ele que é o menor entre vós todos, o mesmo é grande (v. Lc 9:48 ).

9. Repreensão de sectarismo (9: 49-50)

49 E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome; e nós lho proibimos, porque não segue conosco. 50 Mas Jesus disse-lhe: Proibir ele não; pois aquele que não é contra vós é por vós.

Este pequeno incidente é registrado também por Marcos (ver notas em Mc 9:38 ). Lucas usa novamente a sua palavra única para Mestre , epistata , enquanto Marcos normalmente diz "Mestre". Jesus repreendeu o, espírito sectário estreita que João mostrou. Ele concluiu: quem não é contra vós é por você (Marcos diz que "nós"). Os cristãos não devem tomar uma atitude antagônica em relação às pessoas, porque eles pertencem a uma denominação diferente, mas dar as boas vindas a todos os verdadeiros crentes como irmãos e irmãs no Senhor.

IV. O MINISTÉRIO pereianas (9: 51-19: 28)

Lucas começa neste momento para dizer de uma nova etapa no ministério de Jesus. Durante os dias de Sua grande ministério galileu o Mestre subiu a Jerusalém para as festas anuais. Algumas dessas visitas são descritos no Evangelho de João. Mas agora ele está deixando Galiléia pela última vez. Este bloco longo de Lucas, que tem sido tradicionalmente identificado como "o Ministério pereiana," cobre que última viagem a Jerusalém. Ele consiste de contas dos ensinamentos e milagres do Mestre alternada.

Talvez o termo "pereiana" deve ser explicado. Um olhar sobre um mapa da Palestina na época de Cristo vai mostrar que Perea estava a leste do rio Jordão, em frente a Judéia e Samaria. A palavra Perea significa simplesmente "em toda." O equivalente moderno é Transjordânia.

Quanto a esta seção do Evangelho de Lucas, Plummer observa: "Embora este período é de apenas um terço, enquanto a anterior, é descrito com maior minúcia, ea narrativa é quase um terço mais tempo." Ele acrescenta cerca de Lucas: "A partir de Lc 11:51 aLc 18:14 , ele é quase sozinho, e ele nos dá informações que obtemos de nenhuma outra fonte. "

A. A PARTIDA da Galiléia (9: 51-62)

1. Um samaritano Vila Hostil (9: 51-56)

51 E sucedeu que, quando os dias eram quase vir que ele deve ser recebido, ele stedfastly seu rosto, para ir a Jerusalém, 52 e enviou mensageiros diante da sua face; e, indo eles, entraram numa aldeia de os samaritanos, a fim de preparar para ele. 53 E eles não o receberam, porque o seu aspecto era como se estivesse indo para Jerusalém. 54 E os discípulos Tiago e João viram isso , disseram: Senhor, queres que vamos licitar fogo cair do céu e os consuma? 55 Mas ele se virou, e repreendeu-os. 56 E foram para outra aldeia.

Quando os dias eram quase vir ". Quando os dias estavam sendo cumprido" é, literalmente, o verbo grego ocorre em outras partes do Novo Testamento apenas em Lc 8:23 e At 2:1) para providenciar hospedagem durante a noite para o grupo. Esta é a primeira vez que lemos de Sua fazendo isso. Mas o tempo foi ficando curto, e também eles foram entrando em território hostil, onde não poderiam ter a certeza de receber hospitalidade.

Os mensageiros (em grego, angelous , de onde vem "anjos") entrou em uma aldeia samaritana para fazer arranjos para a noite. Mas porque era óbvio que Jesus estava indo para Jerusalém, Sua solicitação para hospedagem foi recusado (v. Lc 9:53 ).

Há uma longa história de volta desta reação dos samaritanos. Essas pessoas eram descendentes de uma raça mista de judeus e gentios. Shalmanezer, rei da Assíria, conquistou Samaria (a capital do reino do norte de Israel), em 722 AC Ele então começou a deportar os israelitas e para trazer as pessoas da Mesopotâmia e do Oriente para preencher o distrito (2Rs 17:1) viu a reação da aldeia samaritana ao pedido do seu Mestre, eles queriam relâmpago para golpear o lugar. Eles estavam prontos para orar para que o fogo cair! Mas Jesus os repreendeu. Na verdade,ele ... os repreendeu . Jesus praticava o que pregava (não-retaliação), indo para outra aldeia (v. Lc 9:56 ). Se isso era outra cidade Samaritano, ou não, não é indicado. Aparentemente, Jesus quis tomar o caminho mais curto da Galiléia para a Judéia, através Samaria. É algo que parece que ele mudou de planos e atravessou o Jordão, para ir para baixo do lado leste. Esta rota foi preferido por muitos dos peregrinos galileus, para evitar passar pelo -territory "impuro" hostil e de Samaria.

2. Testes de Discipulado (9: 56-62)

57 E, quando iam a caminho, um homem disse-lhe: eu te seguirei por onde quer que fores. 58 E Jesus disse-lhe: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. 59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele disse: Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai. 60 Mas ele disse-lhe: Deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos; mas tu vai e publicar no exterior o reino de Dt 61:1 (ver notas lá). No entanto, Mateus fala de apenas dois indivíduos em conversa com Cristo, enquanto que Lucas tem três.

O primeiro foi um homem que impetuosamente declarou: eu te seguirei por onde quer que fores (v. Lc 9:57 ). Plummer observa: "Seu perigo reside na confiando em seus sentimentos em um momento de entusiasmo." Não é o suficiente para ter entusiasmo; é preciso perseverança para ter sucesso.

Jesus estava feliz em receber novos discípulos. Mas eles devem perceber que havia um preço a pagar. O discipulado cristão é-o caro coisa mais caras do mundo. Este homem foi, sem dúvida, acostumado a uma casa confortável. Jesus advertiu-o de que o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça (v. Lc 9:58 ). Ele havia sido expulso de Nazaré. Ele havia deixado o abrigo da casa de Pedro em Cafarna1. Os samaritanos se recusara Ele hospedagem. Ele estava indo para uma Jerusalém hostil. Tudo o que Jesus poderia prometer um futuro discípulo era a comunhão dos seus sofrimentos, tanto quanto esta vida estava em causa.

Para outro, o Mestre disse, Siga-me (v. Lc 9:59 ). Mas o homem pediu permissão primeiro para enterrar seu pai. A linguagem do verso Lc 9:60 parece dura na superfície, mas a necessidade era de alguém para ir agora e publicar no exterior o reino de Deus .

Um terceiro aspirante ao discipulado ofereceu para seguir Jesus. Mas ele queria primeiro a voltar e se despediu às que estão em sua casa (v. Lc 9:61 ). Foi que não um pedido razoável? O problema era que este dia de despedida de licitação em estilo típico Oriental teria levado, talvez semanas e possivelmente meses. Mas o tempo era curto. Qualquer um que queria unir forças de Cristo têm de fazê-lo de uma vez, para o fim de sua guerra terrestre era próximo.

Então Jesus deu um aviso para todas as pessoas e de todos os tempos. Ele disse: Nenhum homem, tendo posto a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus (v. Lc 9:62 ). Bispo Ryle observa com razão: "Aprendemos com isso dizendo que é impossível servir a Cristo com um coração dividido. Se nós estamos olhando para trás para qualquer coisa no mundo que não estão aptos a ser discípulos. "


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
Jesus está para embarcar em sua "campanha" final na Galiléia antes de ir para Jerusalém a fim de morrer (v. 51). O pano de fundo desse capí-tulo éMt 9:35-40. Sua compai-xão pelas multidões e a necessidade enorme de colaboradores. Como Jesus respondeu a esse desafio? Ele enviou os apóstolos para ministrar e, em particular, preparou-os para o mi-nistério após seu retorno para a gló-ria. Os Doze ainda tinham um longo caminho pela frente antes que pudes-sem assumir posições de liderança e serviço, contudo Jesus era paciente para com eles, da mesma forma que o é conosco. Considere algumas das lições que ele tentou ensinar-lhes.

  1. Aprender a servi-lo (9:1-17)

Jesus primeiro equipou os Doze pa-ra o serviço. Poder é a capacidade para fazer alguma coisa, e autori-dade é o direito para fazer isso. Os apóstolos tinham as duas coisas (Rm 15:18-45; He 2:1-58; 2Co 12:12). Eles foram enviados apenas aos ju-deus (Mt 10:5-40; At 3:26; Rm 1:16) e deviam pregar as boas-novas e curar os aflitos. Essa viagem não eram fé-rias, por isso Jesus exortou-os a via-jar sem bagagem e a viver pela fé. À medida que partiam, dois a dois, para servi-lo, eles tinham de confiar em que Jesus os capacitaria para fa-zer o que lhes pedia (Mc 16:20).

O ministério deles foi tão efi-caz que até Herodes Antipas soube e começou a perguntar a respeito de Jesus. Herodes, ainda incomodado pela consciência, tinha certeza de que João Batista voltara para amea-çá-lo. De acordo com Jo 10:41, João Batista não fez milagres; por-tanto, certamente, Herodes era um homem desconcertado. Quando, por fim, Herodes encontrou-se com Jesus, o Senhor não fez nem disse nada (Lc 23:6-42).

Jesus e os apóstolos tentaram descansar um pouco depois da via-gem de ministério que exigira muito deles, mas as multidões não permi-tiram que descansasse. O que fazer Ct 5:0). Filipe preocupou-se com o dinheiro (Jo 6:5-43), e André viu a dis-ponibilidade de alimento e informou a Jesus Oo 6:8-9). Jesus ensinou-lhes uma lição importante para o futuro trabalho deles: não existe situação impossível se você pega o que tem e leva a Deus com ações de graças, e compartilha com os outros.

  1. Aprender a conhecê-lo (9:18-36)

Agora, Jesus começa a "afastar-se" do ministério público a fim de po-der passar um tempo sozinho com os Doze e prepará-los para o que aconteceria com ele em Jerusalém. Jesus, a cada marco importante de seu ministério, passa um tempo es-pecial em oração (v. 18). Quando os apóstolos ministraram entre o povo ouviram o que era dito a respeito de Jesus, todavia Jesus não queria que os Doze adotassem a opinião do povo, mas que tivessem convicções pessoais. Ele queria que a confissão deles fosse uma experiência pessoal vinda do Pai (Mt 16:16-40).

Após todos serem claros em sua confissão de fé (com exceção de Ju-das — Jo 6:67-43), os Doze podiam aprender mais a respeito do sofrimen-to e da morte vindouros de Cristo. Mateus relata que Pedro opôs-se ao plano (Mt 16:21-40), portanto Jesus explicou a ele e aos outros o sentido da cruz. Pedro era um homem salvo, mas sabia pouco sobre discipulado, sobre tomar a cruz e seguir Jesus. A salvação é a dádiva de Deus para nós porque Jesus morreu por nós na cruz. O discipulado é a nossa dádiva para ele à medida que tomamos a cruz, morremos para nós mesmos e segui-mos o Senhor em tudo.

No monte da transfiguração, os três apóstolos escolhidos aprende-ram que o sofrimento leva à glória, uma mensagem que Pedro enfatiza em sua primeira epístola (1:6-8,11; 4:12—5:10). Moisés representa a Lei, Elias, os profetas, e ambos en-contram seu cumprimento em Jesus Cristo (He 1:1-58). No versículo 31, "partida" é a tradução da palavra grega exodus e refere-se ao minis-tério completo de nosso Senhor em Jerusalém: sua morte, ressurreição e ascensão. Da mesma forma como Moisés tirou os judeus da escravi-dão do Egito, Jesus tira os crentes pecadores da prisão do pecado.

Pedro queria transformar o even-to em uma Festa dos Tabernáculos contínua, porém o Pai interrompeu-o a fim de lembrá-lo: "A ele ouvi". Essa foi a primeira de três interrupções que houve na vida de Pedro: aqui, o Pai interrompeu-o; o Filho o fez em Mt 17:24-40; e o Espírito, emAt 10:44-44. Com essa experiên-cia, Pedro aprendeu a crer na Palavra imutável de Deus (2Pe 1:16-61) e no reino glorioso que viria, apesar do que os homens pecadores possam fazer para impedir isso (2Pe 3:0) e, provavel-mente, os ridicularizavam por causa do esforço vão. Jesus dera o poder e a autoridade que os nove precisa-vam para fazer isso (9:1 -2), contudo algo acontecera. Mt 17:19-40 apresenta a explicação para isso. Aparentemente, os nove apóstolos deixaram de orar e jejuar, e isso en-fraqueceu a fé deles. A poderosa fé que exercitaram durante a viagem (v. 10) estava muito fraca para con-firmar a promessa de vitória que Je-sus lhes dera. Não podemos viver e servir fundamentados em vitórias passadas. Temos de estar sempre alertas e disciplinados, confiantes no trabalho do Senhor.

  1. Aprender a amar (9:44-56)

É estranha a forma como os Doze responderam a esse outro anúncio da cruz. Eles discutiram sobre quem entre eles era o maior, em vez de sentir-se humildes. Talvez o fracasso dos nove em expulsar o demônio e o privilégio dos três que foram ao topo do monte com Jesus criaram rivalidade entre eles. Pedro Tiago e João certamente gostariam de con-tar aos nove o que viram no monte, contudo Jesus ordenara-lhes silên-cio em relação ao assunto (Mt 17:9). Os Doze estavam andando pela carne (Cl 5:20) e pensando apenas neles mesmos. Se pretendiam servir ao Senhor com eficácia, tinham de aprender a amar uns aos outros.

Eles também tinham de apren-der a amar os outros que não fa-ziam parte desse grupo especial (vv. 49-50). Jesus não tinha apenas os doze apóstolos, também tinha ou-tros setenta homens que podia en-viar a serviço (10:1-2). João pensou ser algo espiritual proibir o homem anônimo de servir; todavia, Jesus, de forma afetuosa, o repreendeu por isso. Para uma situação paralela, vejaNu 11:24-4, Jo 3:26-43.

Por fim, eles tinham de aprender a amar os inimigos (vv. 51-56). Ha-via séculos que judeus e samaritanos brigavam, porém Jesus não partici-pou dessa disputa (veja Jo 4:0). Talvez a visão de Elias no monte os tenha incitado a querer fazer descer fogo do céu (2Rs

  1. . Contudo, essa não é a forma de transformar um inimigo em amigo (Rm 12:17-45; Mt 5:10-40,Mt 5:38-40). O primeiro homem não pôde negar a si mesmo quando sou-be da possibilidade de haver dificul-dades. O segundo estava preocupa-do com o funeral errado: ele deveria tomar sua cruz, morrer para si mes-mo e obedecer à vontade de Deus. O terceiro homem voltou os olhos para a direção errada e não pôde se-guir Cristo. Lc 9:23 apresenta as condições para o discipulado, e es-ses três homens não as satisfizeram. Eles enfatizavam o "eu" em primeiro lugar. Não é de admirar que haja tão poucos colaboradores!

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
9.1 Deu-lhes poder e autoridade. Cristo, o Soberano do Novo Reino, compartilha Seu poder, gr dunamis, e autoridade, gr exousia, com Seus embaixadores. No exercício desta cornis- são, eles tornam-se apóstolos (v .10), "enviados em lugar daquele que os comissionou" (conforme 6.13n; NDB, s v "Apóstolo").

9.3,4 O plano indicado para os evangelistas e seguido pela igreja primitiva, era sair com simplicidade (dependendo unicamente de Deus) e urgência ("o tempo se abrevia", 1Co 7:29; 1Co 16:19; Cl 4:15; Fm 1:2).

9.9 Herodes. Antipas, filho de "o Grande",Mt 2:1-40, perturbado, queria ver se Jesus era João Batista, que ele assassinara (conforme 13 31:23-8). A pregação dos discípulos se assemelhava à mensagem de João identificado com Elias (Mt 11:14; conforme Ml 4:5). Só aqueles que se rendem a Jesus é que podem vê-lo (9.27; 13.35; Jo 11:40). O crer precede ao ver. Tanto Herodes como os judeus que buscavam um sinal são exortados ao arrependimento (conforme Mt 12:38-40).

9.10 Retirou-se... para Betsaida, para descansar (Mc 6:31) e sair do território de Herodes. Este ministério de ensina e milagres (v. 11) só resultou em condenação (conforme "Ai", 10.13). 9:12-17 O milagre da multiplicação dos pães é o clímax da missão de Jesus na Galiléia. Lembraria aos judeus o maná no deserto. Identificava a Jesus como o cumprimento da profecia de Moisés em Dt 18:18 (conforme Jo 6:0).

9.17 Doze cestos. Talvez uma indicação do contínuo e miraculoso sustento do Novo Israel de Deus (a Igreja; 11.3; GI 6.16).

9.18 Ele orando. Lucas salienta a oração de Cristo antes do Batismo, da escolha dos Doze, da confissão de Pedro, da transfiguração e da traição.

• N. Hom. 9:18-26 As duas opções da Vida: A. Salvar a vida requer a decisão Ct 1:0, Ct 2:12, 20; Ct 3:1-22), enquanto os incrédulos só verão o Rei vindo na Sua glória (conforme Mc 14:62).

9:28-36 A transfiguração confirma o testemunho da Lei (Moisés) e dos profetas (Elias), de que Jesus era o Messias sofredor (v. 20). Repetem-se os elementos que acompanharam as revelações da lei no Sinai (conforme Êx 13:21,22; 33:9-23) e do Filho do Homem (conforme Ez 7:13; Ez 10:5-27, Ez 10:16); sendo, entretanto, Jesus maior que aqueles, por ser o Filho (v. 35; He 3:5, He 3:6).

9.31 Sua partida. Gr exodon, "êxodo". Refere-se à obra redentora de Cristo na cruz; à ressurreição, e à ascensão. A tipologia do Êxodo fornece o pano de fundo; Jesus supera a Moisés na formação e na chefia do Nova Israel (v. 35; conforme 12-17).

9.32 Glória. No NT, caracteristicamente refere-se à natureza da "nova era" inaugurada na ressurreição (conforme 24.26; Jo 17:4, Jo 17:5, Jo 17:22; He 2:9, He 2:10).

9.33 Três tendas. Pedro sugere a equivalência de Cristo, Moisés e Elias, enquanto indiretamente tenta desviar Jesus da cruz (Mt 16:22).

9.35 Eleito. No AT 1srael é o povo eleito. No NT é o Eleito transformando os que são Seus em "os eleitos" (Mt 24:31; Ef 1:4). A Ele ouvi, lembra Dt 18:15.

9:37-43 A seqüência da transfiguração e depois a cura do jovem, ensinam a necessidade do serviço suceder ao culto. Apenas a permanência no monte do êxtase, sem tentar melhorar a vida dos outros no vale; ou vice-versa, resultam na falta de poder. Dia seguinte. A transfiguração se deu à noite (conforme v. 32).

9.39 Um espírito. A possessão demoníaca afetava os afligidos de maneiras diversas (cf. 4.33; 8.28; 13 11:16). Aqui se agravava com os sintomas da epilepsia.

• N. Hom. 9.40,41 "A falta de Poder" nos domina quando:
1) Solicitamos ajuda aos homens, em vez de a Cristo (40);
2) Agimos sem fé (41);
3) Existe perversidade, gr díastrephõ, "torcer", no coração (41); e
4) Há falta de oração (conforme Mc 9:29).

9.41 Sofrerei. A incredulidade é motivo de profunda tristeza.

9.43 Majestade. Cristo de tal modo refletia a presença de Deus que o povo admirava nele a sublimidade de Deus (conforme 2Pe 1:16). A necessidade de Jesus repetir a predição sobre a paixão deve-se à constante adulação das multidões. Ele não reinará como monarca terrestre, mas sofrerá como criminoso.

9.46,47 O maior. A grandeza no reino de Deus é o serviço humilde. É o significado dá cruz (vv. 44, 45; Fp 2:7, Fp 2:8), Criança. "O serviço do amor é provado pela sua operação em favor daqueles que são mais insignificantes" (Creed).

9.49,50 Não proibais. Não é a posição oficial que mede a grandeza do homem, porém a qualidade do seu propósito.

9.51 Ir para Jerusalém. Começa aqui a seção central de Lucas que conclui em 19.44 e concentra a atenção sobre a ensino de Jesus. O percurso não é descrito cronologicamente (conforme 9.52 com 17.11,2 e 10.38n). A doutrina do Messias rejeitada é confirmada pelo resoluto propósito dEle de dar Sua vida em resgate de muitos. Assunto corresponde a "glorificado" em João (conforme Jo 13:31), incluindo a paixão, a ressurreição e a ascensão.

9.52 Mensageiros foram adiante para conseguir alojamento e sustento.
9.53 Não o receberam, Por causa da invalidade do culto (conforme Jo 4:20). Galileus (4.29; 10:13-16), gentios (8.37), samaritanos e judeus (13 34:23-1-18), todos O rejeitaram. Atos, pelo contrário, relata sua aceitação (At 2:41ss; 8.4ss; 13.46ss).

9.55 Repreendeu (conforme v. 50). Cristo demonstrou o amor que pregou (Mt 5:44).

• N. Hom. 9:57-62 Proibidos de Seguir a Cristo:
1) Os que valorizam segurança e conforto acima do Senhor,
2) Os que dão preeminência à família acima do Salvador;
3) Os que olham para trás, para a velha vida (Gn 19:26; Ef 5:17, Ef 5:24). Cristo não aceita "Soldados de verão" ou "discípulos turistas".

9.59,60 Sepultar meu pai. Para o judaísmo era um dever sagrado, trazendo galardão nesta, como na vida futura. Deixa aos mortos... Sempre haverá mortos espirituais, (Ef 2:1) que não sentirão qualquer lealdade para com Cristo e que cuidarão das responsabilidades terrenas.

9.61 Despedir-me. A missão de Cristo é mais urgente do que aquela que Elias dá a Eliseu. Todo a trecho mostra que Cristo não exige aquilo que Ele não pratica e suporta. Ser igual ao Mestre é o alvo e o jugo do discipulado (conforme 6.40).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
V. TERCEIRA VIAGEM (9:1-50)

O ministério do nosso Senhor está se aproximando agora de uma de suas grandes crises. A narrativa de Marcos, que Lucas seguiu até aqui de forma bastante fiel, parece se dividir em duas partes, a primeira contando do Filho do homem que não “veio para ser servido, mas para servir” (Mc 10:45a); a segunda contando daquele que veio “dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10:45b). Assim, já vimos como a reivindicação de autoridade por parte de Jesus (caps. 4 e
5) levou ao conflito direto com os judeus (caps. 5 e 6); e como ele se preparou para a sua partida ao apontar e treinar apóstolos (cap.
6) e ao ensinar o povo em parábolas que não seriam facilmente esquecidas (cap. 8).

Durante todo o tempo em que esteve com eles, Jesus ensinou os seus seguidores. Agora, Pedro chega ao ponto a que o Senhor os conduziu, e num momento de percepção divina ele enxerga que Jesus é o Messias. A partir desse momento, o ensino se torna mais sombrio no seu tom, pois eles precisam aprender que tipo de Messias ele vai ser, a saber, um

Messias sofredor como o Servo de Javé em Is 42:53, “um homem de dores e experimentado no sofrimento” (Is 53:3b). Assim, a partir do momento da confissão em Cesaréia de Filipe, Jesus começa a gravar na mente e no coração dos seus discípulos o que o espera (v. 22). (V. um ponto de vista diferente acerca do questionamento do Senhor e da confissão de Pedro no comentário de Mc 8:27-41.)

O material dessa seção encontra paralelo em grande parte em Marcos, que provavelmente foi a fonte de Lucas. Além da confissão de Pedro, três eventos importantes são registrados, todos associados diretamente aos “sofrimentos de Cristo e [às] glórias que seguiriam àqueles sofrimentos” (1Pe 1:11).

(a)    Ele menciona a morte de João Batista. Se o precursor precisa morrer, isso aponta para aquele que deve seguir o mesmo caminho.

(b)    A multiplicação dos pães para Dn 5:0; Lv 16:22Cr 5:13 etc.), v. 35. A mensagem no batismo citada de Sf 2:7 e Is 42:1, a voz acrescenta mais uma frase: ouçam-nol (Dt 18:15). v. 36. Jesus ficou só: A Lei e os Profetas serviram ao seu turno e passaram; aquele que é o cumprimento de ambos é o único que permanece.


6)    A cura do endemoninhado (9:37-43)

A experiência no topo da montanha é seguida, como tantas vezes, do retorno devastador às coisas cotidianas. Voltando à colina, mais uma vez eles precisam enfrentar a impotência dos seus colegas discípulos em expulsar um demônio. V.comentário de Mc 9:14-41.

v. 49,50. Uma advertência contra a falta de amor do exclusivismo. Observações mais detalhadas acerca dessa última seção podem ser encontradas no comentário da versão mais abrangente de Marcos (Mc 9:31-41).

VI. O MINISTÉRIO FINAL NA JUDÉIA (9.51—19.27)
A longa seção de 9.51—18.14 é, junto com os dois primeiros capítulos e o último, a contribuição mais distintiva de Lucas à tradição dos Evangelhos. Na superfície, parece simplesmente o relato da última grande jornada que o nosso Senhor fez, depois dos estágios finais do seu ministério na Galiléia, para Jerusalém e sua Paixão. Diversos nomes foram sugeridos para essa seção, mas B.
H. Streeter (The Four Gospels, cap. viií) disse que a maioria era insatisfatória por tomar por certo alguma coisa. Chamá-la de seção da Peréia omite o fato de que parte da jornada, de todo modo, foi realizada a oeste, e não a leste, do Jordão. A “Narrativa da Viagem” ou o “Documento da Viagem” sugerem a existência de um documento que Lucas incorporou no seu Evangelho; não existe prova alguma de tal documento. O próprio Streeter propõe: “Seção Central”, que não força a situação; outros a chamam de “Grande Interpolação”, percebendo que é no seu todo uma interpolação no quadro geral de Marcos. Mas qualquer que seja o nome dado à seção, Reicke não está exagerando quando a chama de “o enigma central desse evangelho” {The Gospels Reconsidered, ed. Aland, 1960, p. 107).

A questão em debate é se esses capítulos descrevem a “grande jornada” da Galiléia para Jerusalém como de fato ocorreu, com os incidentes registrados ocorrendo exatamente onde Lucas os coloca; ou se, por outro lado, ele usa o quadro geral da jornada (que obviamente deve ter ocorrido, visto que os eventos da última semana em Jerusalém seguem um ministério totalmente localizado no Norte) como uma forma conveniente de ajuntar diversos incidentes e ditados não relacionados.

Seria correto dizer que a maioria dos críticos acadêmicos pende para o segundo ponto de vista. “O itinerário de Lucas”, diz T. W. Manson, “é difícil de seguir [...]. Não impota o que mais Lc 9:51-42, por exemplo, a terceira e mais clara predição dos sofrimentos do nosso Senhor evoca de João e Tiago apenas manobras para ganhar vantagens e posições pessoais no reino. Aqui, quando ele se põe no caminho derradeiro para a cruz, os discípulos estão preocupados somente com a vingança espetacular sobre os rudes samaritanos que tinham insultado os seus sentimentos. O fato de essa obtusidade ter sido registrada testemunha de forma intensa a favor da confiabilidade do registro — isso certamente nunca teria sido inventado.

Os samaritanos eram um espinho especial na carne dos judeus. Eles eram descendentes das tribos mistas com que Sargão II da Assíria havia repovoado Samaria depois da queda do reino de Israel em 722-1 a.C. (2Rs 17:24-12, v. tb. F. F. Bruce, Israel and the Nations, 1963, p.
66) e, como tais, não eram de fato judeus por raça. Mas eles adotaram as formas judaicas de adoração e liam a Torá dos judeus, e, quando, após o retorno do seu exílio, os judeus rejeitaram a ajuda dos samaritanos na reconstrução das ruínas, a animosidade se intensificou consideravelmente.

O mal-estar persistia, e o desdém dos judeus por esses pseudojudeus continuava evocando o ressentimento dos samaritanos, o que é bem visível na narrativa do NT. Nesse incidente, a rudeza samaritana suscitou a ira dos filhos do trovão, que queriam permissão para retribuir com juros.
v. 51. Jesus partiu resolutamente em direção a Jerusalém'. Talvez um eco do terceiro dos cânticos do Servo: “Por isso eu me opus firme como uma dura rocha” (Is 50:7). v. 53. Os samaritanos lhe negaram hospitalidade porque ele estava indo para Jerusalém a fim de cumprir as suas obrigações religiosas, ignorando o santuário deles em Gerizim que, na opinião deles, de forma nenhuma era inferior ao de Jerusalém, v. 54. O texto de Lucas veio a nós de diversas formas ligeiramente diferentes; nesse trecho, as versões apoiadas pelo conjunto maior de evidências textuais são mais breves do que o texto recebido do qual a VA é a tradução (em português, a ACF). Aqui o texto mais longo associa o desejo por vingança com um incidente na vida de Elias (2Rs 1:0; Mt 13:32 etc.); raposas na literatura judaica são os aparentados, mas hostis ao povo de Deus; em Lc 13:32, a raposa é Herodes. Assim, todos estão em casa na terra de Israel, tanto os senhores romanos (aves) quanto o intruso edomita (Herodes), exceto o verdadeiro Israel. “O verdadeiro Israel é deserdado por eles, e, se você tentar a sorte comigo e com os meus, está se unindo aos desapossados” (Sayings, p. 72-3). V., no entanto, o comentário de Mt 8:20.

v. 59,60. O segundo pretendente a discípulo. Outro candidato quer postergar assumir o compromisso com o discipulado até que tenha cumprido o mais sagrado dos deveres filiais, o de enterrar o pai. Mas não há indicação alguma de que o pai já tenha falecido. As reivindicações do reino são superiores: Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos. Esse ditado, que tem sido muito debatido, é seguido em Lucas da ordem você, porém, vá e proclame o Reino de Deus; em Mateus (8,22) é simplesmente “Siga-me”.

v. 61,62. O terceiro pretendente a discípulo (somente em Lucas). A desculpa pela demora é menos válida aqui, sendo simplesmente uma questão de despedidas familiares. A resposta, dada por Jesus, associada ao arador lembra que foi enquanto arava a terra que Eliseu ouviu o chamado de Deus (lRs 19.19ss).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 16 até o 50

IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.

A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.


Moody - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 18 até o 50

F. O Clímax do Seu Ministério. Lc 9:18-50.

Com esta seção do Evangelho, Lucas traz o ministério do Salvador a um ponto decisivo. No ministério da Galiléia, que terminou com a alimentação dos cinco mil, Jesus atingiu o cume de sua popularidade, e com a sua recusa de ser feito rei (Jo 6:15), começou a perder o apoio público. A confissão de Pedro e a revelação da Transfiguração ao círculo mais íntimo dos discípulos começou o caminho da cruz, que domina a última parte deste Evangelho.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 50
d) Da missão dos doze à partida da Galiléia (Lc 9:1-42) -O relato de Lucas concernente à comissão dos doze (1-6) é substancialmente o mesmo como em Mateus (Mt 10:5-40) e Marcos (Mq 6:7-33), exceto que Mateus dá um relatório mais completo das instruções que Jesus lhes dera e Marcos nos conta que Ele os enviara "dois a dois". Vide notas in loco. A comoção causada por tal missão através da Galiléia levou a fama de Jesus aos ouvidos de Herodes Antipas, o qual ficou perplexo pelo que ouviu e tentou arranjar uma entrevista com Ele (7-9 vide Mt 14:1-40 n. e Mc 6:14-41 n).

>Lc 9:3

Nada leveis para o caminho (3). Esta missão dos apóstolos era limitada a Israel e, como mensageiros do Messias, eles eram dignos do apoio do povo.

>Lc 9:10

2. A ALIMENTAÇÃO DOS CINCO MIL (Lc 9:10-42) -Quando os apóstolos voltaram com seus relatórios, Jesus levou-os à parte para um retiro na parte nordeste do lago, porém o povo O seguiu e interrompeu Seu plano. Ainda assim Ele deu a eles boa acolhida e ministrou àquela gente.

Quando entardeceu, os doze sugeriram que Ele mandasse embora o povo, a fim de que conseguissem comida e alojamento nas aldeias circunvizinhas. Em vez disso, Ele fez com que os discípulos os alimentassem com o que eles próprios possuíam, cinco pães e dois peixes. Fez Ele com que o povo todo se sentasse em grupos de cinqüenta e, depois de ter abençoado o alimento, entregou-o aos discípulos para ser distribuído. Todos se satisfizeram e doze cestos foram cheios com os fragmentos restantes. A importância especial deste milagre é marcada pelo fato de que é o único registrado em todos os quatro Evangelhos. Os relatos paralelos são Mt 14:13-40; Mc 6:30-41 e Jo 6:1-43, onde se podem ler as notas equivalentes.

Uma cidade chamada Betsaida (10). Não "a cidade de André e Filipe" (Jo 1:44), a qual ficava situada na parte leste do lago, porém Betsaida Júlias que estava no lado oeste do alto Jordão no território de Filipe, o tetrarca. Cerca de cinco mil homens (14). Mateus acrescenta "além de mulheres e crianças"; entretanto, destas haveria muito poucas. Erguendo os olhos para o céu, os abençoou (16). Todos os quatro relatos notam esse detalhe, vendo nele o segredo de todo o poder manifesto. Partiu e deu (16). Os verbos gregos estão em tempos diferentes; partiu indica um ato único, e deu uma ação continua. A medida que o alimento estava sendo distribuído, foi sendo multiplicado. Doze cestos (17). A palavra grega para cestos é kophinos, sendo que eram usados pelos judeus quando viajavam, para evitarem comprar alimento dos gentios.

>Lc 9:18

3. A CONFISSÃO DE PEDRO A CRISTO (Lc 9:18-42) -Esta passagem é paralela a Mt 16:13-40 e Mc 8:27-41, onde podem ser lidas as notas. Lucas não menciona o lugar onde ocorreu o incidente mas nos conta que Jesus estava orando naquele instante. A resposta de Pedro à pergunta que Jesus fez aos discípulos com respeito a Si mesmo é dada resumidamente e é imediatamente seguida pela predição do Senhor acerca de Sua rejeição e morte nas mãos dos líderes judeus e Sua subseqüente ressurreição (18-22). Lucas omite o elogio de Jesus a Pedro e a afirmativa Sua com relação à Sua Igreja, sendo que registra somente Sua advertência aos discípulos de como eles deveriam segui-Lo. Precisavam tomar a sua cruz e estar preparados para perderem a própria vida por Sua causa. Se eles se envergonhassem dEle, então não gozariam de Sua glória quando Ele viesse (23-27).

>Lc 9:20

O Cristo de Deus (20). A primeira confissão de Jesus como o Messias feita por um dos discípulos. Entretanto, o povo ainda não estava preparado para tal notícia por causa do ponto de vista carnal deles com relação ao reino. Tome a sua cruz (23); a primeira menção da cruz em Lucas. Isso deve ter deixado os discípulos atônitos, pois que bem sabiam que uma cruz não era carregada apenas como um peso, mas como algo utilizado como instrumento de morte. Quando vier na Sua glória (26); a primeira referência de Cristo à Sua segunda vinda. Sua afirmativa no vers. 27 pode significar que a transfiguração, que ocorreria logo depois disso, prognosticaria a glória de Seu reino (cfr. 2Pe 1:16-61).

>Lc 9:28

4. A TRANSFIGURAÇÃO (Lc 9:28-42) -Isto marcou o ponto mais alto na vida de Jesus. Foi a culminação de Sua humanidade perfeita e sem pecado, pois que a morte não tinha reivindicação alguma sobre Ele. O relato de Lucas referente a esta cena lança maior luz sobre a mesma narrativa nas passagens paralelas (Mt 17:1-40 e Mc 9:2-41). Jesus estava orando quando Sua transfiguração teve lugar e o tema de Sua conversa com Moisés e Elias foi "sua partida", o que se daria em Jerusalém. Ele bem que poderia ter coroado Sua vida terrena como o Filho do homem, estabelecendo Sua partida à maneira do monte da transfiguração, porém Ele Se voltou para o caminho da cruz, a fim de cumprir desta maneira a redenção do mundo. A voz que finalmente se fez ouvir da nuvem, que depois encobriu aquele cenário, expressou a aprovação do Pai com relação à entrega que o Filho havia feito de Si mesmo.

Subiu ao monte (28). O contexto em outros relatos identifica-o como o Monte Hermom, cujo cume coberto de neve, acima de 2.700 metros de altura, pode ser visto de muitas partes da Palestina brilhando como ouro à luz do sol. Moisés e Elias (30); os representantes da lei e dos profetas. Os quais apareceram em glória (31). Não como espíritos imateriais, mas, sim, na forma corpórea como Jesus estava. Elias havia sido trasladado corporeamente para o céu (2Rs 2:11), e Jd 9 dá a entender que o corpo de Moisés havia sido ressuscitado da morte. Sua partida (31). A palavra é êxodo, uma "saída" e não somente se refere à Sua morte, mas também é concernente a Sua ressurreição e ascensão. Este tema deveria ter sido de interesse especial tanto para Moisés como para Elias pela própria experiência de ambos.

>Lc 9:37

5. O TÉRMINO DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA (Lc 9:37-42) -A transfiguração foi seguida, no dia seguinte, por um milagre realizado ao pé da montanha (37-42). Jesus curou um rapaz endemoninhado a quem os discípulos haviam deixado lá no dia anterior depois de terem tentado curá-lo sem sucesso. Os relatos paralelos em Mt 17:14-40 e Mc 9:14-41 (vide notas) revelam mais detalhadamente a razão para essa derrota, porém Lucas salienta o interesse humano da cena no apelo patético do pai com relação a seu único filho (38), e em um toque terno de que quando Jesus tirou o demônio do rapaz, Ele o entregou a seu pai (42). Até quando estarei convosco? (41). Essas palavras revelam um sentimento de saudade no coração de Jesus. Sentiu Ele o contraste entre a descrença e perversidade da raça humana e a dedicação santa do mundo celestial de onde Ele proviera.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62

54. Um perfil de um Cristão Mensageiro (Lucas 9:1-9)

E Ele chamou os doze juntos, e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e curar doenças. E Ele enviou-os a proclamar o reino de Deus e para realizar a cura. E Ele lhes disse: "Nada leveis para o caminho, nem a equipe, nem um saco, nem pão, nem dinheiro; e nem sequer tem duas túnicas cada. Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até sair daquela cidade. E, como para aqueles que não vos receberem, como você sair daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. "Saindo, eles começaram a ir percorreram as aldeias, anunciando o evangelho e cura em todos os lugares. Agora, o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo; e ele ficou muito perplexo, porque foi dito por alguns que João tinha ressuscitado dos mortos, e por alguns de que Elias tinha aparecido, e por outros que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Herodes disse: "Eu tinha me degolar João; mas quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas? "E ele continuou tentando vê-Lo. (9: 1-9)

Esta passagem marca uma transição significativa para o Senhor Jesus Cristo. Cerca de metade de seu ministério de três anos é longo, e sua morte na cruz é de cerca de 18 meses de distância. Até este ponto, Jesus havia ministrado por ele mesmo. Só Ele realizou milagres, pregou o evangelho, responderam às perguntas, e manipulados em conflito com aqueles que se opuseram a Ele. Seu ministério foi isolado para onde quer que estivesse, uma vez que Ele era o único pregador, professor e curador. Como resultado, as multidões que O seguiam por toda a Galiléia cresceu cada vez maiores. Além disso, o ministério galileu do Senhor foi rapidamente chegando ao fim. Como Lc 9:51 indica, ele estava prestes a deixar a Galiléia para a Judéia, acrescentando pressão de tempo para que a partir dos crescentes multidões.

Obviamente, aquele que criou o universo em seis dias poderia ter continuado a ministrar eficazmente por conta própria. Em vez disso, Jesus escolheu para multiplicar seu ministério por meio dos doze homens que Ele havia chamado para ser apóstolos (6: 12-16). Em um estágio que iria prepará-los para ministrar mais tarde por conta própria, sem Ele, o Senhor enviou os Doze por toda a Galiléia para pregar o Seu reino. Até este ponto eles tinham sido ouvintes e alunos; Agora, eles precisavam para iniciar a transição para se tornar pregadores e mensageiros. Os apóstolos precisavam ser treinados para exercer o ministério de Jesus após sua morte. Eles eram pessoas comuns, homens comuns (conforme 1Co 1:26), sem credenciais humanas para qualificá-los para a tarefa mais monumental na história da humanidade.Mesmo depois de três anos de seguimento de Jesus e 18 meses de treinamento intensivo por Ele, todos eles abandonaram em sua hora de necessidade (Mt 26:56) e se encolheu em escondendo das autoridades judaicas depois de sua morte (Jo 20:19). Não foi até o Espírito Santo encheu-os no Dia de Pentecostes, capacitando-os para o serviço (At 1:8), que se tornaram os homens que transformaram a mundo de cabeça para baixo (At 17:6). Infelizmente as pessoas de lá rejeitaram novamente, como eles tiveram a primeira vez que Ele ministrou lá (Lucas 4:16-30). Embora eles não podiam negar o Seu poder miraculoso sobre os demônios, a doença, a morte, e o mundo natural, sendo consumida com orgulho farisaico, eles rejeitaram indignados Seu diagnóstico deles como espiritualmente pobres, prisioneiros, cegos e oprimidos (4:
18) .

Depois de deixar Nazaré, Jesus continuou a viajar pela Galiléia, ensinando nas aldeias (Mc 6:6).

Esta foi a penúltima etapa no chamado do Senhor dos apóstolos. A primeira fase foi quando Ele os chamou para a fé salvadora (conforme 5: 27-28; João 1:35-51). A segunda fase foi a sua chamada para o permanente, o discipulado em tempo integral (5: 1-11). A terceira fase foi a sua chamada para o apostolado, como mencionado acima. A atribuição missão de curto prazo descrito nesta passagem foi a quarta fase. A fase final foi a Grande Comissão, quando Jesus, pouco antes de sua ascensão, ordenou-lhes: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo que vos tenho ordenado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos "(Mat. 28: 19-20).

Em mais um ato de graça e misericórdia, Jesus posteriormente enviado setenta de seus outros discípulos por toda a Galiléia em outra viagem de pregação (10: 1-20). Eles, no entanto, não foram apóstolos. O seu ministério, embora (9 conforme vv.,
17) poderoso, era temporária, uma missão expansivo de um tempo especial para pregar o evangelho mais uma vez para os galileus de coração duro. Ministério dos apóstolos, por outro lado, era permanente. Eles foram o fundamento da igreja (Ef 2:20). Seu ensino era autoritário (At 2:42), e eles e seus colaboradores mais próximos foram os autores humanos do Novo Testamento.

A razão pela qual o Senhor escolheu doze homens para serem seus apóstolos, em vez de algum outro número que era de doze foi simbólica das doze tribos de Israel. O número de doze importância foi reforçada pela adição de Matias para ocupar o lugar de Judas (Atos 1:23-26), garantindo assim que os apóstolos continuaria a ser uma unidade de doze homens. Escolha desses doze homens de Jesus, nenhum deles membros de qualquer parte da instituição religiosa, foi um ato de julgamento, enfatizando a realidade de que Israel e sua liderança espiritual eram apóstatas.

Um dos primeiros atos oficiais do ministério de Cristo foi a sua primeira purificação do templo (13 43:2-22'>João 2:13-22), que destacou a corrupção, a apostasia, e falência espiritual dos líderes religiosos judeus e todos os que os seguiram. Sua hostilidade para com Ele havia se intensificado ao longo dos 18 meses de intervenção. Quando chegou a hora de escolher seus apóstolos, o Senhor ignorou a instituição religiosa. Em vez disso, Ele escolheu doze comuns, homens comuns para serem os líderes do novo, o verdadeiro Israel de Deus, os redimidos, acreditando remanescente. Jesus fez essa conexão clara em Lucas 22:29-30, quando ele disse aos Doze que eles iriam reinar sobre Israel no reino milenar: "Assim como meu Pai me confiou um reino, eu garanto que você pode comer e beber em My mesa no meu reino, e você vai sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel. "Seus nomes também será estampada nas pedras da fundação da Nova Jerusalém por toda a eternidade (Ap 21:14).

Do relato inspirado de Lucas do comissionamento dos Doze de nosso Senhor, um perfil de um mensageiro de Jesus Cristo emerge. Um mensageiro cristã proclama a salvação, manifesta compaixão, mantém a confiança, demonstra contentamento, e exerce discernimento.

A SALVAÇÃO CRISTÃ MENSAGEIRO PROCLAMA

E Ele enviou-os a proclamar o Reino de Deus (9: 2b)

A missão da Doze tinha um único propósito: eles foram para proclamar o reino de Deus . kerusso (proclamar) refere-se ao formal de autoridade anúncio público de um arauto,, de verdade importante.Em uma época antes de mídia de massa, era assim que as mensagens importantes foram comunicados ao público, assim como pregoeiros faria em tempos posteriores. Na cidade após cidade, os apóstolos proclamou publicamente que o reino de Deus estava à mão, porque o Senhor, Salvador e Rei tinha chegado. Eles também anunciaram que a entrada no reino era através do arrependimento (Mc 6:12), com a confissão do pecado, e fé no Messias (João 1:12-13).

A pregação dos Doze seguiu o padrão estabelecido por Jesus. Em Lc 4:43 Ele anunciou, "eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque fui enviado para este fim." Uma das provas de Sua messianidade que ele se ofereceu para os mensageiros de João Batista foi que os "pobres é anunciado o evangelho a eles" (07:22). No início do capítulo 8, Lucas registrou que "Ele começou a ir em torno de uma cidade e de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando o Reino de Deus" (8: 1). Como Lucas observou no mesmo versículo, "os doze iam com Ele," aprender com seu exemplo. Quando Ele enviou-os, os Doze pregou a mesma mensagem que Jesus fez. A igreja de hoje tem essa mesma responsabilidade de pregar exatamente o que Jesus fez sem alterá-lo. A mensagem da igreja não é social, política, filantrópica, ou moral. É uma mensagem do pecado, salvação e perdão, que sem ser mudada foi explicado e enriquecido nas epístolas do Novo Testamento.

O Senhor reduziu o âmbito da primeira pregação atribuição dos apóstolos, ordenando-lhes ", Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel "(Mateus 10:5-6.; conforme Rm 1:16.). O povo judeu, herdeiros de alianças de Deus, a lei, e promessas (Rm 9:4). Israel nunca foi destinado a ser um cul-de-sac para a mensagem da salvação, mas sim um canal através do qual fluiria para o mundo. Escolhida para ser nação testemunha de Deus, a incredulidade obstinada de Israel causou a ser temporariamente retiradas. O Senhor escolheu um novo povo, a igreja, composta de crentes de cada povo e nação. Deus não rejeitou permanentemente Israel (Rom. 11: 1-2, 25-26), e, no futuro, o remanescente crente voltará a ser suas testemunhas (Apocalipse 7:1-8).

UM CRISTÃO MENSAGEIRO MANIFESTS COMPASSION

e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e curar doenças ... e para realizar a cura. (9: 1b, 2b)

Os Doze foram concedidos poder e autoridade do tipo que só Jesus (e brevemente a setenta) já possuía. Se a sua mensagem era para ser validado e acredita, que é preciso haver uma forma de atestar a sua origem divina. Desde a conclusão do Novo Testamento, a mensagem de um pregador pode ser medido contra a sua inspirada, infalível, inerrante padrão. Autenticidade do Doze foi verificada por sua capacidade concedida por Deus para executar o mesmo tipo de sinais miraculosos que Jesus realizou (conforme 04:36, 40-41; 6: 17-18; 8: 1-2).

Especificamente, o Senhor delegou aos apóstolos Seu poder e autoridade sobre todos os demônios , dando-lhes o domínio completo sobre o reino sobrenatural do mal, anjos caídos. Eles também receberam poder para realizar a cura , e até mesmo de ressuscitar os mortos (Mt 10:8.; 2 Cor 0:12; Heb. 2: 3-4). Essa confirmação milagrosa não era mais necessária após a conclusão do Novo Testamento. Mesmo no final do livro de Atos, os milagres foram desaparecendo de cena como desapareceram os apóstolos. Paulo curou pessoas no início de seu ministério (conforme Atos 14:9-10; 19: 11-12; At 28:8.) E aconselhou Timóteo não encontrar um curandeiro, mas para tratar seu problema do estômago recorrente com vinho (1Tm 5:23).

Mas de muitas maneiras o Senhor poderia ter mostrado seu poder através de seus mensageiros, Ele escolheu para tê-los, como Ele mesmo fez (conforme a discussão de 8:42 no capítulo anterior deste volume), realizar milagres de cura que aliviou humano sofrendo. Esses milagres refletem o cuidado compassivo de Deus para com os necessitados e aflitos (36:5-6.; Sl 9:18; Sl 12:5; Sl 69:33; 140:. Sl 140:12; 41:17 Isa), demonstrando que Ele é, por natureza, um salvador e libertador, mesmo em um temporal nível físico (conforme 1Tm 4:10).

Em contraste com os compassivos, verdadeiros servos de Deus, os falsos mestres são retratadas na Escritura como impiedoso, abusivo, e rápido para tirar proveito de pessoas (Is. 56: 10-12; Jer 23: 1-2; 50:. Jr 50:6; .. Lm 4:13; Ez 22:25; Mq 3:5; Mt 7:15; 23:.. 2-4; Marcos 12:38-40; Jo 10:8; At 20:29 ; 2Co 2:172Co 2:17;. Ap 2:20). Falta-lhes a misericórdia, compaixão e bondade que marca um verdadeiro mensageiro de Jesus Cristo. Eles não sabem nada de preocupação apaixonado de Paulo para os perdidos, que expressou de forma tão eloquente em Romanos 9:1-5:

Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência testifica comigo, no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado e separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, ea glória, e os pactos e da entrega da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.

Essa preocupação convincente levou Paulo para literalmente implorar pecadores que se reconciliem com Jesus Cristo (2Co 5:20).

UM CRISTÃO MENSAGEIRO MANTÉM CONFIANÇA

E Ele lhes disse: "Nada leveis para o caminho, nem a equipe, nem um saco, nem pão, nem dinheiro; e nem sequer tem duas túnicas cada. (9: 3)

Desde Doze havia sido concedido o poder de aliviar praticamente todo o sofrimento, não havia o potencial para o abuso que o poder para obter ganhos pessoais. Pessoas desesperadas teria pago qualquer coisa para tê-los a curar doenças, expulsai os demônios, e ressuscitar os mortos, exatamente como eles fazem hoje, curandeiros falsificados sem escrúpulos, que não pode curar ninguém.

Os apóstolos, no entanto, não foram para enriquecer-se à custa de pessoas que sofrem. Mateus registra que Jesus ordenou-lhes: "De graça recebestes, de graça dai" (Mt 10:8). Eles estavam a confiar dependentemente provisão do Senhor para suas necessidades (conforme Mt 6:25-32.; Fp 4:19.).

Que esta austeridade era temporário, com a Proposito de formação dos Doze e não a norma, é clara a partir da referência do Senhor para este evento no cenáculo. Lembrando os apóstolos da Sua carga para eles nesta passagem Jesus ", disse-lhes: Quando vos mandei sem cinto de dinheiro e bolsa e sandálias, você não falta nada, não é? ' Eles disseram, 'Não, nada' "(Lc 22:35). Em seguida, estabelecendo o padrão para o futuro ministério, o Senhor ", disse-lhes: 'Mas agora, quem tem um cinto de dinheiro é levá-la ao longo, do mesmo modo também um saco, e quem não tiver espada, é vender o casaco e comprar um '"(v. 36). O rigoroso governa o Senhor executada durante esta primeira missão de treinamento ensinou aos apóstolos a confiar e ver o Senhor fornecer.

UM CRISTÃO MENSAGEIRO DEMONSTRA CONTENTAMENTO

Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até sair daquela cidade. (9: 4)

Naquele dia, os viajantes se hospedaram em casas das pessoas. Hotéis não existia, e estalagens eram perigosas e muitas vezes pouco mais de bordéis. Onde quer que eles viajaram, qualquer casa em que passou a ser convidado para ficar, os apóstolos eram para ficar lá até que eles deixaram essa cidade . Isso distingui-los dos que viajam falsos mestres, que se mudou de casa em casa recolhendo o dinheiro de todos que podiam. Os apóstolos, e, por extensão, todos os cristãos, devem se contentar com as suas circunstâncias (conforme 1 Tim. 6: 6-10). Como o apóstolo Paulo escreveu aos filipenses,

Não digo isto por falta, porque já aprendi a contentar-se em quaisquer circunstâncias eu sou. Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como viver em prosperidade; em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de estar cheio e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade. (Filipenses 4:11-12.)

UM CRISTÃO MENSAGEIRO EXERCÍCIOS DISCERNIMENTO

E, como para aqueles que não vos receberem, como você sair daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. "Saindo, eles começaram a ir percorreram as aldeias, anunciando o evangelho e cura em todos os lugares. Agora, o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo; e ele ficou muito perplexo, porque foi dito por alguns que João tinha ressuscitado dos mortos, e por alguns de que Elias tinha aparecido, e por outros que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Herodes disse: "Eu tinha me degolar João; mas quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas? "E ele continuou tentando vê-Lo. (9: 5-9)

Última palavra de instrução do Senhor cobriu a questão muito importante de como os Doze deve lidar com aqueles que se não receber deles. De acordo com o costume judaico, Jesus disse-lhes que, quando iam para fora de o rejeitar cidade , eles foram para sacudi o pó dos seus pés, em testemunho contra eles . Ressaltando a importância dos apóstolos como Seus mensageiros, Jesus solenemente advertiu que "será mais rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do julgamento" do que para aqueles que eles e sua mensagem (Mt 10:15) rejeitada. A ordem do Senhor reflete as graves consequências de rejeitar o Evangelho (conforme 1Co 16:22; 2 Tessalonicenses 1:.. 6-9).

Para sacudi o pó dos seus pés era um gesto tradicional judaica. Quando um judeu voltou de viagem em um país Gentil, ele iria abalar a sujeira daquela terra as suas vestes e sandálias como um gesto simbólico de livrar-se das influências pagãs que podem contaminar a vida das pessoas judaicas e terra. Esse ato tornou-se uma expressão de desdém e rejeição (conforme 13 50:44-13:51'>Atos 13:50-51; At 18:6) e executado (9:
9) João Batista.

Quando Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo em conexão com o ministério da pregação dos Doze, ele ficou muito perplexo . Os Doze estavam dando toda a glória e de crédito para a sua pregação poderosa e milagres para Jesus (conforme Atos 3:11-12). Mas quem foi Jesus? Isso foi dito por alguns que Ele era João Batista ressuscitado dos mortos foi particularmente preocupante para Herodes (veja a discussão sobre v. 9 abaixo). Para aumentar a confusão, ele estava sendo dito por alguns que Elias tinha aparecido, e por outros que um dos antigos profetas tinha ressuscitado (conforme v 19;.. Mt 16:14; Mt 17:10). No entanto, Herodes, assombrado por sua execução indevida de João, a quem ele mesmo reconheceu ter sido "um homem justo e santo" (Mc 6:20), disse: "Eu mesmo tive João decapitado." De acordo com o relato de Marcos, Herodes, atormentado por sua consciência culpada ", continuou dizendo: 'João, que mandei degolar, ressuscitou!" (Mc 6:16). (Para uma conta de execução de Herodes de João, ver a exposição de 7: 18-23, no capítulo 15 deste volume, de exposição dos 3:19 em Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2009] , 231-32). Inquieta, Herodes se perguntou, "Quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas?"

Essa questão da identidade de Jesus é a mais importante já feita e respondida. A resposta de cada pessoa dá a ele determinará o seu destino eterno, no inferno ou no céu. Devido à sua importância, Lucas registrou repetidamente casos de pessoas fazendo essa pergunta (conforme v 18; 05:21; 07:20, 49; 08:25; 22:67, 70; 23: 3.). Tragicamente, a maioria das pessoas, então como agora deu a resposta errada. Mas Pedro, falando para os discípulos (Mt 16:16), um centurião romano na cruz (Mc 15:39), e Tomé (Jo 20:28), entre outros, deu a resposta correta: Jesus é Deus Filho, o Messias, Salvador e Senhor.

Motivados pela curiosidade e medo, Herodes ficava tentando ver Jesus. Ele não era um candidato honesto, no entanto. Em Lc 13:31, alguns fariseus Jesus advertiu: "Vá embora sair daqui, porque Herodes quer matar-te." Se Jesus era de fato João Batista ressuscitou dos mortos como Herodes temia, tinha a intenção de matá-lo novamente. Mas Herodes não veria Jesus até que o Senhor lhe havia sido enviado a partir de Pilatos como um prisioneiro (Lc 23:7)

Quando retornou os apóstolos, eles deram uma conta a Ele de tudo o que eles tinham feito. Levando-los com Ele, Ele retirou sozinho para uma cidade chamada Betsaida. Mas as multidões estavam cientes disso e seguiram-; e acolhendo-os, Ele começou a falar com eles sobre o reino de Deus e curar aqueles que necessitavam de cura. Agora, o dia foi terminando, e os doze veio e disse-lhe: "Despede a multidão, para que vão às aldeias circundantes e campo e encontrar hospedagem e conseguir algo para comer; pois aqui estamos em um lugar desolado. "Mas Ele disse-lhes:" Dai-lhes vós de comer! "E eles disseram:" Nós não temos mais que cinco pães e dois peixes, a menos que talvez nós formos comprar comida para todos essas pessoas. "(pois havia cerca de cinco mil homens.) e ele disse aos seus discípulos:" Tê-los sentar-se para comer em grupos de cerca de cinquenta cada um. "Eles fizeram isso, e fez com que todos se sentar. Então, Ele tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, partiu-os, e continuou dando-os aos discípulos para que as pessoas. Todos comeram e ficaram saciados; e os pedaços que tinham que sobraram foram apanhados, doze cestos cheios. (9: 10-17)

O Senhor Jesus Cristo realizou inúmeros milagres durante todo o seu ministério terreno. Além do três dúzias registrada nos Evangelhos, Jesus realizou muitos outros milagres em uma base (conforme Marcos quase diariamente 6: 2; Lc 19:37; Jo 2:23; Jo 3:2 ; Jo 11:47; Jo 12:37; Jo 20:30; Jo 21:25; At 2:22). Ao longo de seu ministério, Jesus constantemente demonstrou seu poder divino sobre demônios, doença, morte e natureza.

A notícia do milagre do Senhor havia se espalhado por toda a Galiléia. Galiléia era uma região relativamente pequena, com cerca de 50 milhas de norte a sul e 25 milhas de leste a oeste. As suas aldeias foram principalmente agrupados em torno do Mar da Galiléia, incluindo cidade natal adotiva de Jesus de Cafarnaum (Mt 4:13). Jesus tinha crescido na região, na aldeia anódino de Nazaré, e Ele ainda voltou lá para pregar o evangelho, mas foi violentamente rejeitado (Lucas 4:16-30). Ao ministrar extensivamente na Galiléia, o Senhor estava demonstrando Sua rejeição da liderança religiosa de Israel, com sede no sul de Jerusalém e Judéia. Galiléia era uma região desprezada pelos líderes religiosos e outros judeus como, uma região de remanso rude, a partir do qual nada de bom poderia vir (Jo 1:46; Jo 7:41, Jo 7:52). Escolha de que Jesus afirmou a apostasia da liderança de Israel.

Ao aproximar-se o final de seu ministério galileu na primavera de AD 29, o Senhor realizou o que foi em uma escala visível seu mais extenso milagre. Ressaltando a importância deste incidente, é um dos dois únicos eventos miraculosos registrados nos quatro Evangelhos, sendo o outro a ressurreição de Cristo. A alimentação de cinco mil homens, além de certamente um número igual de mulheres e crianças, foi a maior obra do poder criativo divino desde a semana da criação e da reestruturação da terra depois do dilúvio (Gn 6:8). Ele também foi o ponto alto eo ponto culminante do ministério de Cristo na Galiléia e a última grande oportunidade para o seu povo. O Senhor quer logo partem Galiléia para ministrar nas regiões em grande parte dos gentios de Tiro e Sidon, ea Decápole (onde outro milagre ocorreu alimentação; conforme Mc 8:1-8), em seguida, siga para o sul para a Judéia e Jerusalém. Mas depois dessa demonstração inegável de Seu poder divino, apenas voluntariosa, obstinada incredulidade, de coração duro poderia explicar por que alguém na Galiléia iria continuar a rejeitá-Lo como Senhor e Messias como eles vieram fazer, apesar da exuberância momentânea.

O milagre foi tão monumental em seu impacto e potencial que o povo queria fazer Jesus rei à força (Jo 6:15). O plano era para ele para derrubar Herodes Antipas, instalar-se como governante em seu lugar, e, em seguida, expulsar os ocupantes romanos odiados. O resultado seria um estado de bem-estar com nenhuma enfermidade e toda a comida de graça que eles poderiam comer. Na verdade, o dia após o milagre, a multidão apareceu em Cafarnaum, onde Jesus tinha ido após a alimentação miraculosa (João 6:16-21), à procura de café da manhã (22-27 vv.).

Mas, enquanto a alimentação milagrosa de nosso Senhor da multidão é uma exibição impressionante de Seu poder divino, é muito mais do que isso. Tal como acontece com todos os milagres que Jesus realizou, esta é também uma demonstração de ternura de Deus, cuidado compassivo, mostrando que o seu poder não pode ser dissociada da sua compaixão. Esta disposição milagrosa de alimentos em grande escala é uma exposição marcante da preocupação de Deus, mesmo para as questões mais mundanas da vida. Que Jesus alimentou as pessoas que acabaria por rejeitam ilustra a graça comum de Deus, por causa de que "Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45). Ele também inspeciona o poder de Cristo para inaugurar as bênçãos do reino milenar terreno (conforme Is. 25: 6-9).

Relato de Lucas sobre esse milagre revela sensibilidade Cristo 'para cinco necessidades: a necessidade de resto, a necessidade de verdade divina, a necessidade de cura, a necessidade de comida diariamente, e a necessidade de provisão para seus servos.

A NECESSIDADE DE DESCANSO

Quando retornou os apóstolos, eles deram uma conta a Ele de tudo o que eles tinham feito. Levando-los com Ele, Ele retirou sozinho para uma cidade chamada Betsaida. (9:10)

Como observado no capítulo anterior deste volume, Jesus enviou os doze em uma viagem de pregação na Galiléia. Depois retornou os apóstolos, eles reuniram-se com Ele, provavelmente, em Cafarnaum, efez um relato a Ele de tudo o que eles tinham feito . Reconhecendo que eles estavam exaustos depois de seu tempo de viagem e do ministério, Jesus tomou -los com Ele e por Ele se retirou para uma cidade chamada Betsaida . Lá eles poderiam descansar e se recuperar longe das multidões que os mantinham tão ocupado que nem sequer têm tempo para comer (Mc 6:31). Jesus, o grande sumo sacerdote do seu povo, está consciente de suas fraquezas (He 4:15) e sensível a todas as suas necessidades. Tendo Ele mesmo experimentou o cansaço que vem de grande ministério (conforme Mc 4:38), Jesus entendeu a necessidade dos apóstolos para descanso.

A localização exata de Betsaida não é conhecida com precisão, mas o seu nome significa "casa de peixe", indicando que ele foi uma das muitas vilas de pescadores à beira do lago. Betsaida, talvez, foi localizado ao longo da costa nordeste do Mar da Galiléia. (Alguns têm sugerido que pode ter havido outra aldeia com o mesmo nome na costa oeste de Cafarnaum [Mc 6:45].) Esta pequena aldeia era importante para uma série de razões. Primeiro, foi a cidade natal de até quatro dos apóstolos: Pedro, e seu irmão André (Jo 1:44; embora mais tarde mudou-se para Cafarnaum [Lc 4:31, Lc 4:38]), Filipe (Jo 12:21), e, possivelmente, Natanael (Jo 1:45).

Mas em um tom mais sombrio, Betsaida foi escolhido pelo Senhor, juntamente com Corazim, como sendo mais merecedor de julgamento do que Tiro e Sidon (Lc 10:13). Essas duas cidades gentios eram símbolos do paganismo, idolatria e mal aos judeus galileus. O Antigo Testamento registra julgamento devastador de Deus no passado em Tiro e Sidon para sua maldade indizível (Is. 23: 1-18; Ez 26:28; Amos. 1: 9-10; Zc. 9: 3-4). Eles estavam indo para uma outra destruição porque rejeitaram o Senhor Jesus, que fez muitos milagres lá (Lc 10:13). Sem dúvida, alguns dos apóstolos (provavelmente a três ou quatro que estavam nessa vila) também fez milagres em Betsaida durante a sua viagem de pregação. O milagre em massa que ocorreu nas proximidades apenas acrescentou mais culpa para a sua rejeição.Divinamente privilégio concedido, quando se recusou, leva a uma maior julgamento; Assim, como Jesus advertiu: "Vai ser mais rigor para Tiro e Sidom, no juízo do que para [Corazim e Betsaida]" (Lc 10:14). As pessoas exteriormente religiosas de Betsaida que rejeitaram a verdade vai enfrentar um julgamento mais severo do que os pagãos com menos conhecimento.

A NECESSIDADE DE VERDADE DIVINA

Mas as multidões estavam cientes disso e seguiram-; e acolhendo-os, Ele começou a falar com eles sobre o reino de Deus (9: 11a)

A partida do Senhor para Betsaida com os apóstolos não passou despercebido; as multidões estavam cientes deste desenvolvimento eo seguiu . Literalmente, como Marcos registros, "As pessoas os viram partir, e muitos os reconheceu e correu lá juntos a pé de todas as cidades, e cheguei lá à frente deles" (Mc 6:33). João registra que a "multidão o seguia, porque via os sinais que ele estava realizando sobre aqueles que estavam doentes" (Jo 6:2).

No entanto, por causa de Sua preocupação compassiva para estas ovelhas sem pastor (Mc 6:34), Jesus não rejeitá-los fora de mão. Em vez disso, acolhendo-os, Ele começou a falar com eles sobre o reino de Deus -o tema constante de sua pregação e ensino (4:43; 6:20; 8: 1; 11:20; 17: 20-21; 18:24 —25; Mc 1:15; Mc 4:11, 26-32; Jo 3:3 usa uma forma do verbo splagchnizomai , que se refere a sentimentos internos, sugerindo os efeitos físicos de simpatia no corpo para descrever a compaixão de Jesus sentia. Sofrimento humano verdadeiramente causado dor dele, e o levou a aliviá-la. A cura do Senhor, como o Seu fornecimento de alimentos, prenuncia as bênçãos do reino milenar (conforme Is 33:24;.. Jr 30:17;. Ez 34:16).

A NECESSIDADE DE FOOD DAILY

Agora, o dia foi terminando, e os doze veio e disse-lhe: "Despede a multidão, para que vão às aldeias circundantes e campo e encontrar hospedagem e conseguir algo para comer; pois aqui estamos em um lugar desolado. "Mas Ele disse-lhes:" Dai-lhes vós de comer! "E eles disseram:" Nós não temos mais que cinco pães e dois peixes, a menos que talvez nós formos comprar comida para todos essas pessoas. "(pois havia cerca de cinco mil homens.) e ele disse aos seus discípulos:" Tê-los sentar-se para comer em grupos de cerca de cinquenta cada um. "Eles fizeram isso, e fez com que todos se sentar. Então, Ele tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, partiu-os, e continuou dando-os aos discípulos para que as pessoas. Todos comeram e ficaram saciados; (9: 12-17a)

A narrativa de Lucas agora se volta para o milagre real. Seu relato simples, sem adornos, enquadrado em linguagem simples, não deve ser permitido para obscurecer as implicações surpreendentes deste milagre criativo.
Como o dia estava terminando (lit., "começou a declinar" depois do sol alcançou seu ponto alto ao meio-dia) e que a tarde avançava, os apóstolos ficaram preocupados. Focada como eles também eram frequentemente nas coisas terrenas, os doze veio a Jesus e impetuosa, quase impertinente disse-lhe: "Despede a multidão, para que vão às aldeias vizinhas e do campo e encontrar alojamento e comer alguma coisa." Eles queriam que o Senhor para dispersar a multidão antes de chegar um pouco mais tarde, porque, eles informaram-Lo, "Aqui estamos em um lugar desolado." Eremos (desolado) não se refere aqui a um deserto, uma vez que não era abundante grama verde (Mc 6:39; Mt 14:31; Mt 16:8; conforme 1 Reis 17:10-16)

Incrivelmente, mesmo depois desta exposição surpreendente do poder divino de Cristo, a fé dos apóstolos ainda estava fraco. Enquanto Jesus, Pedro, Tiago e João estavam na montanha durante a transfiguração, os nove que não tinha acompanhado lhes foram incapazes de expulsar um demônio, porque eles não conseguiram orar com fé (Lucas 9:37-40). Irritado com a sua contínua falta de fé, Jesus repreendeu-os fortemente, chamando-os de uma "geração incrédula e perversa" (conforme Mt 17:17). Em vez de confiar em Jesus para lidar com a evidente necessidade de comida, os apóstolos só pensava em uma solução humana.

A resposta de Jesus, "Dai-lhes vós de comer!" , aparentemente distante da realidade, deve ter espantado e surpreso eles. Incrédulo eles protestaram, "Nós não temos mais que cinco pães e dois peixes .André, antecipando o problema, tinha tomado um inventário do que comida escassa a multidão possuía (João 6:8-9). Em seguida, um pouco sarcasticamente os apóstolos acrescentou, "a menos que talvez nós formos comprar comida para todo este povo." Talvez jogando fora de sua observação, o Senhor disse a Filipe: "Onde compraremos pão, para que estes possam comer?" (Jo 6:5), não poderia ter havido 20-25000 pessoas presentes. Os cinco pães (pequenos biscoitos ou bolachas) e duas pequenas secas peixes foram, obviamente, concebido como um protesto, se não uma paródia do pedido do Senhor.

Seu espanto deve ter virado para completar choque quando o Senhor ordenou aos apóstolos para "tê-los sentar-se para comer em grupos de cerca de cinquenta cada um." Mc 6:40 observa que "sentou-se em grupos de cem e de cinqüenta." Organizando a multidão como essa teria tornado mais fácil para atendê-los. Mas a pergunta óbvia que teria surgido é: "Sirva-o quê?" Os apóstolos tinha acabado de dizer a Jesus que não tinham nada com que alimentá-los.

Apesar de suas dúvidas, os discípulos obedeceu ao Senhor e tinha o povo sentar-se todos . Era primavera, pouco antes da Páscoa (Jo 6:4; He 1:2). As pessoas comiam seu preenchimento até que eles estavam saciados.

A NECESSIDADE DE PROVISÃO PARA SEUS SERVOS

e os pedaços que tinham que sobraram foram apanhados, doze cestos cheios. (9: 17b)

Em sua provisão abundante de alimento, Jesus não esqueceu a sua própria. Após a refeição, os pedaços dos pães e dos peixes (Mc 6:43que a multidão tinha que sobraram foram apanhados pelos apóstolos. Em precisão do Senhor, nada foi desperdiçado; a quantidade de restos de comida era exatamente o suficiente para atender as necessidades dos Doze.

Há um posfácio triste com essa história notável que João registra. No dia seguinte, a multidão, frustrado em sua tentativa de fazê-lo rei, seguido Jesus volta a Cafarnaum (João 6:22-25). Eles esperavam que Ele fornecer mais alimentos (v. 26), mas quando ele se recusou e, em vez se apresentou como o pão da vida que desceu do céu (vv. 27-40), eles rejeitaram (vv. 41-66). Então, fazer todos os pecadores que rejeitam a generosidade de Deus, compaixão e bondade (conforme Rom. 2: 4-5).

Os crentes precisam proclamar poder e misericórdia do Senhor para aqueles que precisam de alívio de lutas físicas e emocionais da vida. Mas supremamente, devemos apresentar-lhes o Salvador, o único que liberta do pecado. É nossa tarefa de apontar-lhes o pão todo-suficiente de vida, o Senhor Jesus Cristo, a encarnação da compaixão de Deus. Somente através da salvação que só Ele fornece vai pecadores perdidos encontrar bênção eterna e descanso para as suas almas (Matt. 11: 28-30).

56. A pergunta mais importante da vida (Lucas 9:18-22)

"Quem faz as pessoas dizem que eu sou" E aconteceu que, enquanto ele estava orando sozinho, os discípulos estavam com Ele, e Ele perguntou-lhes, dizendo: Eles responderam: "João Batista, e outros, que é Elias; mas outros, que um dos antigos profetas ressuscitou. "E disse-lhes:" Mas vós, quem dizeis que eu sou? "E Pedro, respondendo, disse:" O Cristo de Deus ". Mas ele avisou-os e instruiu-os a não contar isso a ninguém, dizendo (9 "O Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.": 18— 22)

A pergunta que o Senhor Jesus Cristo perguntou aos apóstolos no versículo 20, "Mas vós, quem dizeis que eu sou" introduz a questão mais crítica enfrentar qualquer pessoa: a questão da identidade de Jesus (conforme 9: 9). Onde as pessoas passarão a eternidade, no céu ou no inferno, depende de respondê-la corretamente. Filosofia humanística e do secularismo, bem como sistemas teológicos aberrantes, cultos, e as falsas religiões, inevitavelmente rejeitam a verdade sobre a natureza ea obra de Jesus Cristo. O número de livros, artigos, documentos, simpósios, palestras e discussões que defendem uma identidade falsa a respeito de Jesus Cristo é aparentemente interminável. Essa multiplicidade de esforços supostamente acadêmicas e religiosas para descobrir que Jesus é certamente sugere para alguns que a questão é muito complexa um, talvez até mesmo insolúvel. Na realidade, porém, é apenas difícil para aqueles que rejeitam a revelação clara da Bíblia.

Todos os quatro Evangelhos apresentam de forma inequívoca a verdadeira identidade de Jesus. Falando para si e para os outros escritores do evangelho, assim, o apóstolo João revelou o propósito para os registros de inspiração da vida e do trabalho de Jesus quando, em nome de todos os quatro, ele escreveu: "Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(Jo 20:31). Esta afirmação não é obscura, mas clara e precisa: Jesus é o Messias, o Filho encarnado de Deus, o único Salvador, e fé em resultados ele na vida eterna.

Como os outros três historiadores, Lucas registra claramente a identidade de Jesus Cristo. O anjo Gabriel disse a Ele: "Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(1: 32-33). Mais tarde, no capítulo 1, Zacarias, o pai de João Batista, testemunhou que Jesus iria cumprir todas as promessas do Antigo Testamento (1: 68-69, 76-79). No Seu nascimento um anjo disse aos pastores: "Não tenhais medo; pois eis que vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo; para hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo, o Senhor "(2: 10-11). Mais tarde Simeon (2: 25-32) e Anna (2: 36-38), testificou que Ele era realmente o Messias, o cumprimento das profecias do Velho Testamento. Com a idade de doze anos, Jesus disse a seus pais que ele tinha que ser na casa de Seu Pai celeste (2:49). João Batista, seu arauto e precursor, também identificou Jesus como o Messias (3: 16-18). Em seu batismo do Espírito Santo ungiu Jesus eo Pai afirmou como filho (3: 21-22), como fez na transfiguração (9,35). Mesmo Satanás teve de reconhecer que Jesus é o Filho de Deus (4: 3), assim como os demônios (04:34, 41; 08:28).

O Doze testemunhou que Jesus era o Messias, Salvador e Senhor. Reconhecendo que ele era um pecador na presença do Deus santo, Pedro "prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:" Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, ó Senhor! "(5: 8). Depois de Jesus acalmou a tempestade no Mar da Galiléia, os apóstolos "estavam com medo e espantado, dizendo uns aos outros:" Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem? "(8 : 25). Imediatamente após a alimentação da Galiléia, os discípulos estavam atravessando o lago em uma tempestade, quando Jesus apareceu no meio da noite, andando sobre as águas. Mateus registra que "os que estavam no barco o adoraram, dizendo:" Tu és o Filho de Deus! "(Mt 14:33). Mas é aqui em Lucas 9 que os Doze fez uma afirmação clara, precisa e definitiva de que Jesus era o Messias prometido. Ele vem na narrativa de Lucas imediatamente após o milagre culminante do ministério galileu do Senhor, a alimentação da multidão, embora os dois eventos não chegou a realizar-se em sequência imediata. No meio tempo, Jesus ministrou nas regiões em grande parte dos gentios de Tiro e Sidon e Decápole antes de voltar brevemente para a Galiléia. Ele, então, mais uma vez, cruzou para o lado oriental do Mar da Galiléia (ver Matt. 14: 22-16: 12, Marcos 6:45-8: 26). Alguns questionam por que Lucas não conseguiu gravar factos ocorridos. Mas a grande quantidade de material disponível para os escritores dos evangelhos inspirados obrigou-os a ser seletiva (conforme Jo 21:25). Lucas pulado o material intervir, registrado por Mateus e Marcos, porque fazê-lo caber o fluxo temática desta seção do seu evangelho. Em Lc 8:25 introduziu a questão da identidade de Jesus, quando gravou os discípulos pergunta temerosa: "Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?" Herodes Antipas perguntou inquieto "Eu me João tinha decapitado; mas quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas "(9: 9)?. As pessoas, influenciadas pelas suas expectativas messiânicas e seus líderes religiosos, manteve-se confuso sobre quem Jesus realmente era (ver a exposição de v 19 abaixo.). Para inserir o material que desviaria os seus leitores de seu foco na identidade de Jesus não servem o propósito de Lucas.

Como a cena aberta, Jesus estava orando (conforme vv 28-29; 3:21; 05:16; 06:12; 11:. 1; 22: 41-45). É instrutivo e desafiador observar que o Deus-Homem sempre fez comunhão com o Pai uma prioridade em face das constantes dificuldades e exige pessoas feitas nele.

Embora o Senhor estava orando sozinho, os discípulos estavam nas proximidades. A essa altura, eles haviam estado com anos Ele quase dois anos e meio, observando Sua vida e ministério, e que está sendo ensinado e discipulado por Ele. Eles testemunharam Seu poder sobre os demônios, a doença, a natureza, e da morte. Eles tinham visto provas contundentes de que Ele é Deus, possuir poder divino, conhecimento, discernimento e dando revelação divina. Depois de tudo o que tinham visto e ouvido, a pergunta do Senhor para eles nesta passagem ascendeu a seu exame final.

O cenário para este incidente foi Cesaréia de Filipe (Mt 16:13;. Mc 8:27), localizado ao norte do Mar da Galiléia, nas encostas do Monte Hermon, cerca de quarenta a cinquenta km ao sudoeste de Damasco. Era perto da fronteira norte extremo de Israel do Antigo Testamento, não muito longe da cidade de Dan. Ele foi originalmente chamado Panion, após o deus Pan, a quem os colonos gregos, que entraram na região após a morte de Alexandre, o Grande, adorado em uma caverna nas proximidades. Herodes, o Grande, construiu um templo lá, e dedicou-o a Roma e Augusto César. O filho de Herodes, o tetrarca Filipe rebatizou a cidade Caesarea e anexado o seu próprio nome a ele para distingui-lo do outro Caesarea na costa do Mediterrâneo. Em mais de mil metros de altitude, esta região belíssima oferecido Jesus e os apóstolos algum alívio das multidões nas terras baixas. É também mais distante era de Jerusalém e da hostilidade dos líderes judeus, e da ameaça de Herodes Antipas.

"Exame final" dos apóstolos consistia em duas perguntas. A resposta para a primeira expressa opinião humana de Jesus; a resposta para o segundo expressa a revelação divina de sua verdadeira identidade.

A RESPOSTA DA OPINIÃO HUMANA

"Quem é que as pessoas dizem que eu sou", e Ele perguntou-lhes, dizendo: Eles responderam: "João Batista, e outros, que é Elias; mas outros, que um dos antigos profetas ressuscitou "(9: 18b-19).

Dirigindo-se ao Doze Jesus perguntou-lhes, dizendo: "Quem é que as pessoas dizem que eu sou?" Ochlos (de pessoas) é uma palavra Lucas usado com freqüência para falar da massa não confirmadas de pessoas que seguiram a Jesus em todos os lugares (conforme v 37; 4. : 42; 5: 1, 15; 07:11, 24; 8: 4; 11:14, 29; 12: 1, 54; 13 14:17-14:25). Eles nunca questionou a legitimidade de seus milagres, tendo testemunhado-los em primeira mão (Jo 7:31; conforme Jo 3:2). De fato, foi em grande parte por causa desses sinais miraculosos que eles seguiam (Jo 6:2), achava que ele era João Batista ressuscitado dos mortos (conforme 9: 7). Outros optaram porElias (conforme Ml 4:5.); outros ainda argumentou que outro um dos antigos profetas tinha ressuscitado .

A resposta correta à pergunta do Senhor é clara nas Escrituras. Ele é o Filho do Homem (conforme 6: 5; 09:26; 12: 8, 10; 17:24, 26, 30; 18: 8, 31; 19:10; 21:27, 36), um messiânico título derivado de 13 27:7-14'>Daniel 7:13-14. O anjo Gabriel disse a Maria que ele seria "o Filho do Altíssimo" (01:
32) e "o Filho de Deus" (v 35;. Conforme 22:70); outro anjo disse aos pastores que Ele seria o Salvador (2,11); até os demônios foram obrigados a reconhecê-lo como "o Santo de Deus" (04:
34) e "o Filho de Deus" (v. 41. Veja também a discussão da identidade de Cristo no início deste capítulo).

Parece incrível que a multidão, sabendo o que eles sabiam, poderia chegar a uma conclusão errada sobre Jesus. Neste ponto, embora incerto sobre sua identidade, as multidões ainda não tinha se voltado contra Jesus. Eles ainda esperava que ele seria o rei messiânico conquistando, quem iria expulsar os romanos, arrumador no Seu reino terreno e trazer bênçãos e proeminência de Israel (conforme João 6:14-15).Rejeição final de Israel não viria até a semana da Paixão sob forte influência da elite religiosa. Muitos dos galileus iria seguir Jesus a Jerusalém e se juntar à multidão gigantesca saudando-o como o Messias como ele entrou na cidade. Chocante, até o final da semana, as multidões de peregrinos e residentes iria rejeitá-Lo e gritar para o Seu sangue. Mas, por enquanto, Jesus ainda manteve alguma popularidade com o povo.

João 12 revela duas razões significativas para a incapacidade desconcertante da sua torcida para identificar corretamente Jesus. Mesmo durante a semana da Paixão, a poucos dias de sua morte, a multidão ainda estava pedindo-Lhe: "Quem é esse Filho do Homem?" (V. 34). Jesus respondeu que eles não tinham falta de informação; eles já tinham a luz, e precisava de acreditar na verdade que havia sido revelado a eles (vv. 35-36). Dito isto, Jesus "retirou-se e escondeu-se deles" (v. 36). As pessoas sabiam a verdade e rejeitou-a, e, como resultado Deus judicialmente abandonou:

Mas embora tivesse feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele. Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que ele falou: "Senhor, quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? "Por isso não podiam acreditar, pois 1saías disse novamente:" Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que eles não vejam com os olhos e perceber com o seu coração, e se convertam e eu curá-las. "(vv. 37-40)
Tragicamente, a sua persistente rejeição da verdade, finalmente, trouxe endurecimento judicial de Deus, de modo que não podiam acreditar.

Outra declaração em João 12 revela a segunda principal razão que as pessoas não conseguem afirmar a verdadeira identidade de Cristo: "No entanto, muitas mesmo dos governantes creram nele, mas por causa dos fariseus não estavam confessando-O, por medo de que eles seriam expulsos da sinagoga; Porque amavam a aprovação dos homens, em vez de a aprovação de Deus "(vv. 42-43). Aqui está uma ilustração decepcionante do poder da religião falsa-soubessem a verdade, mas se recusou a agir sobre ela. Mantendo a sua fachada de justiça própria, sendo aceites pelas autoridades religiosas judaicas, e evitando o trauma de ser colocado para fora da sinagoga era mais importante para eles do que a verdade. Como a multidão inconstante, porque eles não acreditam que, eventualmente, não podia acreditar.

A RESPOSTA DA REVELAÇÃO DIVINA

E Ele lhes disse: "Mas vós, quem dizeis que eu sou?" E Pedro, respondendo, disse: "O Cristo de Deus". Mas ele avisou-os e os instruiu para não contar isso a ninguém, dizendo: "O Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia "(9: 20-22).

À luz da confusão e descrença que Sua primeira pergunta revelado, o Senhor perguntou aos Doze, "Mas quem dizeis que eu sou? A palavra que você é enfático em todos os três relatos evangélicos deste incidente (conforme Mt 16:15. ; Mc 8:29). Quem fez que em contraste com a opinião pública prevalecente, acreditar em Jesus para ser?

A resposta dos apóstolos, na voz de seu porta-voz Pedro , era a antítese absoluta das sugestões da multidão. Quando os Doze confessou Jesus como o Cristo de Deus , fizeram-no com todo o conhecimento de pontos de vista alternativos de ele ser proposto. Para fazer a sua visão dele inequivocamente claro, eles adicionaram sua afirmação de que Ele é "o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Christos (Cristo) é a tradução grega da palavra hebraica Mashiach . Ambas as palavras se referem à ungido (conforme 04:18; At 10:38; He 1:9; At 4:26; Ap 11:15; Ap 12:10). Qualquer um que rejeita Jesus, o Messias de Deus, é amaldiçoada (1Co 16:22) e merecedor da punição mais severa (He 10:29).

Os apóstolos sabiam que Jesus não era apenas mais um profeta, nem foi o governante político e militar que se encaixam a expectativa das pessoas. Ele foi escolhido, ungido Messias de Deus e Seu amado Filho (Mt 3:17; Mt 17:5; 2Pe 1:172Pe 1:17), o rei de Israel (Jo 1:49). A fé dos Apóstolos continuariam a vacilar, às vezes entre esta confissão e morte de seu Senhor e ressurreição. Mas, apesar das flutuações de sua confiança, eles se apegam à sua identificação Dele. Eles questionam Seu plano, especialmente quando falou de sua morte. Mas nunca fizeram duvidar de Sua pessoa.

Registros relato de Mateus que Jesus também disse Pedro, e, por extensão, o resto dos Doze (exceto para o traidor, Judas 1scariotes), "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai, que está nos céus "(Mt 16:17). Pessoas espiritualmente mortos (. Ef 2:1-3) não pode ser convencido de que Jesus é Deus, o Messias, Salvador e Rei, a menos que Deus desperta a mente e dá entendimento para o coração (1Co 1:21; 2:. 10— 14; 1Co 12:3). E," Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer "(Jo 6:44), não precisa ser estimulado para tentar novamente. Mas a razão para esta proibição foi instruir seus seguidores que a mensagem que eles estavam indo para pregar não era que Jesus era um curandeiro ou provedor, mas o Salvador. Eles nunca iriam ser enviados a pregar permanentemente até depois de sua morte e ressurreição. Essas conquistas consumadas pelo Senhor Jesus seria o coração essencial do evangelho, eles e todos os que os seguiram pregaria. Para mostrar que esta era sua razão, ele imediatamente falou dele (conforme Mt 16:20-23., Marcos 8:30-33). Em muitas ocasiões, ele restringiu a proclamação de Seu poder (Mc 1:25, Mc 1:34; Mc 3:12; Mc 5:43; Mc 7:36; Mc 8:26, Mc 8:30; Mc 9:9; conforme At 3:18; 4: 27-28; 13 27:44-13:28'>13 27:28; Lc 9:31; Lc 22:22, Lc 22:37). O que Isaías previu que infalivelmente acontecerá:

 

Certamente nossas tristezas Ele mesmo levou,
E as nossas dores Ele carregou;
No entanto, nós mesmos o reputávamos por aflito,
Ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões,
Ele foi moído pelas nossas iniqüidades;
O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele,
E por sua pisaduras fomos sarados.
Todos nós como ovelhas, nos desviamos,
Cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho;
Mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos
Para cair sobre ele.
Ele foi oprimido e ele foi afligido, mas não abriu a sua boca; Como um cordeiro que é levado ao matadouro,
E como a ovelha muda perante os seus tosquiadores,
Então, Ele não abriu a sua boca.
Da opressão e do juízo foi tirado;
E, como para a sua geração, que considerou
Que Ele foi cortado da terra dos viventes
Pela transgressão do meu povo, a quem o curso era devido?
Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios,
No entanto, Ele estava com um homem rico na sua morte,
Porque Ele nunca fez injustiça,
Também não houve engano na sua boca.
Mas o Senhor estava satisfeito
Esmagá-lo, fazendo-o enfermar;

Se Ele tornaria-se como uma oferta pela culpa. (Is. 53: 4-10)

 

As muitas coisas do Filho do homem sofreria incluído o ódio dos líderes judeus, a agonia no Getsémani, a traição de Judas, zombaria, uma surra brutal, a coroa de espinhos, sendo rejeitado pelos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e sendo abandonado pelo Pai e morto . Tudo isso deve ter lidado esperanças messiânicas dos apóstolos um golpe impressionante. O plano não foi que Jesus inaugurar o reino, mas em que ele sofrer a morte por instigação dos governantes da nação. Jesus veio para ser "feito ... pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).Tendo redenção realizada, Jesus iria ser levantado em triunfo no terceiro dia .

57. Um Retrato do Discipulado Verdadeiro (Lucas 9:23-26)

E ele estava dizendo a todos: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder ou perder a si mesmo? Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e a glória do Pai e dos santos anjos "(9: 23-26).

Esta breve passagem é um diamante de verdade, clara e brilhante, e que contém o coração de convite de Jesus para com os pecadores, contemplando a tornar-se um dos seus discípulos. Em suas próprias palavras, o Senhor colocou para fora o que significa ser um verdadeiro crente nEle; a incluir no seu reino salvação. Consequentemente, revela a verdade que é insuperável em importância.
O que é mais impressionante sobre o chamado do Senhor ao discipulado é que ele exige abnegação radical, talvez a ponto de morrer, ao mesmo tempo, vivendo em completa obediência aos seus mandamentos. Isso coloca o verdadeiro evangelho, pregado por Jesus, em nítido contraste com o pseudogospel contemporâneo de auto-realização popularmente anunciada e recebida por muitos que se identificam como cristãos. Esses falsos mestres em vigor ver o Senhor como pouco mais que um gênio utilitária, que concede as pessoas o que eles quiserem. Alguns afirmam que Jesus quer que as pessoas saudáveis ​​e ricos, e se eles não estão, é porque eles não conseguiram reivindicar suas bênçãos. Outros afirmam que o objetivo principal de Deus é fazer as pessoas se sentirem melhor, elevando sua auto-imagem (como se os pecadores teve problemas humildade e precisava de mais amor-próprio) e eliminando o seu pensamento negativo. Alguns até já pediu uma "nova reforma", abandonando, teologia centrada em Deus bíblico em favor de uma teologia centrada no homem descarAdãoente da auto-estima. Esta abordagem "ao gosto do freguês" veio para substituir o evangelho bíblico da salvação do pecado com um conjunto de suportes psicológicos para elevar as pessoas a satisfação e maior propósito de vida. Este narcisismo quasi-Cristão descarAdãoente promove a auto-amor, o que caracteriza os falsos mestres que pregam-lo (2Tm 3:2 Jesus advertiu:

Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família.
Acreditando nele pode realmente tornar a situação pior na terra. Mas, em vez de prometer que suas circunstâncias iria melhorar, Jesus insistiu que seus seguidores estariam dispostos a pagar o preço que for necessário para segui-Lo:
Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim.Quem acha a sua vida a perderá, e quem perder a sua vida por minha causa a encontrará. (Vv. 37-39)
A meta suprema para os crentes não é o desenvolvimento de sua auto-confiança, a melhoria da sua perspectiva de vida e situação, mas seguir a Cristo não importa quão grave as consequências.

Jesus encontrou um jovem importante, rico ansiosamente buscando a resposta para a questão crucial de como ser salvo. Marcos registra que ele "correu até [Jesus] e ajoelhou-se diante dele, e lhe perguntou:" Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? "(Mc 10:17). Aqui era uma perspectiva aparentemente infalível. Ele tinha uma necessidade sentida para a salvação, foi para a pessoa certa, e fez a pergunta certa. No entanto, de uma maneira que teria causado a Ele para deixar qualquer curso amigável-candidato a moderna no evangelismo, Jesus aparentemente deixá-lo escapar. Na verdade, o Senhor colocou intencionalmente o padrão para a vida eterna muito acima do que esse jovem trágico estava disposto a pagar: "Olhando para ele, Jesus sentiu um amor por ele e disse-lhe: 'Uma coisa te falta: vai, vende tudo tens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me "(v. 21). Crestfallen ", ele foi embora de luto, pois ele foi um dos que possuía muitos bens" (v. 22). Ele queria que Jesus nos seus termos, com sua riqueza intacta. Ele não tinha nenhum interesse em sacrifício abnegado.

Três incidentes no final de Lucas 9 reforçar ainda mais o princípio de que seguir Jesus exige uma vontade de desistir de tudo, se lhe pedir. Quando um candidato a discípulo lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá" (Lc 9:57), Cristo respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça "(v 58.); em outras palavras, seguindo-o poderia ser uma experiência sem-teto. Mais ao ponto, seguindo-o prometido nada neste mundo. Jesus não estava construindo um reino terreno de conforto e prosperidade.

Quando Jesus desafiou um outro homem para segui-Lo, ele respondeu: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai" (v. 59). A implicação é que o pai do homem ainda não havia morrido, e ele queria adiar seguir o Senhor até que recebeu a sua herança. Mas Jesus respondeu: "Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus "(v. 60). Mais uma vez, este candidato a discípulo queria esperar até que seu pai havia morrido para que ele pudesse receber sua herança. Ele seguiria Jesus quando ele tinha todo o tesouro terrestre vir ter com ele.

Finalmente "Disse também outro:" Eu te seguirei, Senhor; mas primeiro permita-me dizer adeus para aqueles em casa '"(v. 61). Aqui era o mesmo problema novamente. O homem queria ir para casa para negociar algum apoio de sua família. Jesus e os bens terrenos eram sua exigência. A resposta de Jesus "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus" (v. 62) confrontou-o com o verdadeiro chamado para o discipulado a deixar tudo ir e siga-me. Cristo viria a enfatizar que uma ruptura com a família pode ser necessária, uma vez que são incrédulos. Ele disse: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo" (Lc 14:26). Aqueles que seriam Seus seguidores deve estar desesperado o suficiente para ser liberto do pecado e com fome e sede o suficiente para buscar a justiça radicalmente.

O ensinamento do Senhor neste convite breve mas potente pode ser exposta em três temas: o princípio do verdadeiro discipulado, o paradoxo do verdadeiro discipulado, ea punição de falsa discipulado.

O PRINCÍPIO DO VERDADEIRO DISCIPULADO

E ele estava dizendo a todos: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. (09:23)

A boa notícia Jesus pregou é a verdade que Deus oferece o perdão de todos os pecados e o dom da vida eterna àqueles que verdadeiramente segui-Lo na fé. Ele chama para o abandono total de si; como Paulo escreveu aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl 2:20).

Essa mensagem é radicalmente diferente do que a "crença fácil" que é galopante na igreja hoje. A Bíblia fala de se tornar um cristão tão difícil. Em 13 40:7-14'>Mateus 7:13-14 o Senhor usou a analogia de dois portões para descrever a escolha de frente para todos os indivíduos. A primeira é uma porta de largura, que é fácil de inserir. Ela abre-se para um caminho largo, facilmente atravessada. Dessa forma fácil, no entanto, leva à perdição eterna (v. 13). A outra porta é pequeno e apertado, e o caminho que se abre para é estreito e difícil. No entanto, esse caminho difícil é o único que conduz à vida eterna (v. 14).

Mais tarde, "alguém disse-lhe: 'Senhor, são apenas alguns exemplos que estão sendo salvos?'" (Lc 13:23). A resposta de Cristo reforçou o ponto Ele tinha feito anteriormente em Mateus 7: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; para muitos, eu lhe digo, procurarão entrar e não poderão "(v. 24). Em Mt 11:12 Jesus voltou a afirmar a dificuldade de entrar no reino, notando que "desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-la à força" (conforme Lc 16:16) , enquanto Pedro perguntou retoricamente: "Se é com dificuldade que o justo é salvo, o que será do ímpio e do pecador?" (1Pe 4:18). "Buscar-me e encontrar-me", declarou Deus, apenas "quando você procura por mim de todo o vosso coração" (Jr 29:13). Pecadors lutam bravamente para chegar a verdadeira auto-rejeição, ódio ao pecado, e submissão a Cristo. E essa luta que termina em salvação é nada menos do que energizado pelo poder do Espírito Santo que opera no propósito soberano de Deus.

O que faz a porta estreita tão difícil de obter através de é a necessidade de auto-negação. Rejeitando o chamado do Senhor para ele abandonar tudo e segui-Lo, o jovem rico, como mencionado acima, "ficou muito triste, e ele foi embora de luto, pois ele foi um dos que possuía muitos bens" (Mc 10:22). Recusando-se a chamada de Cristo para o compromisso extrema e absoluta a Ele, "muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (Jo 6:66).

Por causa da necessidade de auto-negação, Jesus desafiou seus pretensos seguidores a considerar o que poderia custar-lhes a vir a Ele:

Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observam que começam a zombar dele, dizendo: "Este homem começou a construir e não pôde acabar." Ou qual é o rei, quando ele sai para atender outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. (Lucas 14:28-32)

Em seguida, ele aplicou o ilustrações para seus ouvintes: "Assim, pois, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus próprios bens" (v 33).. O Senhor não era, é claro, ensinando que a salvação vem por empobrecer a si mesmo. A abnegação, tendo em vista não é apenas de coisas materiais, mas de qualquer coisa que merece a salvação (Rm 7:18), ou é mais importante para uma pessoa do que a Deus. Seu ponto é que vem a Ele envolve plena submissão à Sua Senhoria e vontade de abandonar tudo o que Ele pede para o Seu propósito. Esse é o ponto de as parábolas do tesouro escondido no campo, e a pérola de grande valor em que o tesouro e da pérola só foram adquiridos quando o homem vendeu tudo (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46). O pecador é compreender o valor inestimável da vida eterna e ansiosamente se livrar de qualquer coisa que possa ser uma barreira para que a alegria eterna

Como se observa, o evangelho é tão contrária ao amor-próprio da humanidade caída, egoísmo e desobediência e rebeldia que ninguém pode vir a fé em Cristo para além da condenação e regenerar obra do Espírito. O não-regenerado, estando mortos em seus pecados, vivem vidas totalmente controlado por desejo pessoal impulsionado pelos desejos da carne (Ef. 2: 1-3). Por natureza, eles amam as trevas do pecado e odeiam a luz da verdade (João 3:19-20), e estão cegos por Satanás para que eles não podem ver que a luz (2Co 4:4), chama-los para Cristo (Jo 6:44, Jo 6:65) e lhes dá vida (João 3:3-7) pode salvação ter lugar.

Tendo "convocou a multidão com seus discípulos" (Mc 8:34), Jesus começou a dar a todos eles este importante ensinamento sobre discipulado genuíno. Um verdadeiro compromisso com Cristo envolve abnegação, levar a cruz, e obediência.

Abnegação

renuncie a si mesmo, (9: 23a)

Arneomai (negar a si mesmo) é um termo forte, usado para descrever desmentidos veementes de Pedro que ele conhecia Jesus (Mt 26:70, Mt 26:72), réprobos que permanentemente negar a Cristo (Lc 12:9; 1 João 2:22-23; Jd 1:4). Ele ainda pode ser traduzida como "renegado", como é em referência à rejeição de Jesus de Israel (13 44:3-14'>Atos 3:13-14; conforme At 7:35). Para ser um seguidor de Jesus Cristo é para negar a própria natural, depravado, pecaminoso. É a desistir de tudo dependência e confiança em si mesmo e de obras para salvar.

Ninguém tinha credenciais religiosas mais impressionante do que o apóstolo Paulo. De acordo com seu próprio testemunho, ele foi "circuncidado ao oitavo dia da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "(Fp. 3: 5-6). Em julgamento perante Herodes, Paulo testemunhou que ele tinha "viveu como um fariseu de acordo com a mais severa seita da nossa religião" (At 26:5).

No entanto, quando se encontrou com Cristo na estrada de Damasco, todos realizações religiosas dos fariseus zeloso tornou-se sem sentido para ele:

Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o disposto está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. (Rm 7:18)

Mas tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo. (Fp 3:7-8.)

É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. (1Tm 1:15)

Paulo exemplificado os "pobres de espírito" (Mt 5:3).

Como Paulo, aqueles que vieram face a face com Deus está sobrecarregado com um senso de sua própria pecaminosidade. Depois que Deus o repreendeu, Jó respondeu: "Eu me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (42:6). Quando ele viu uma visão da glória de Deus no templo, Isaías, abalada por sua pecaminosidade, gritou: "Ai de mim, porque estou arruinado! Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos "(Is 6:5 declara que "o Senhor está perto dos contritos de coração e salva os que têm espírito esmagado." Em sua grande oração de arrependimento e confissão Davi disse: "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás "(Sl 51:17). "Mas para este olharei", declarou Deus ", para aquele que é humilde e contrito de espírito e que treme da minha palavra" (Is 66:2).

A lei prevê nenhuma esperança para os pecadores naturais. Não foi dado como um padrão ou meio pelo qual alguém poderia alcançar a salvação (Rm 3:20, Rm 3:28; 8:. Rm 8:3; Gl 2:16; Gl 3:11.). Pelo contrário, foi dado para mostrar pecado, para revelar desamparo, expor a incapacidade do homem para ganhar a salvação, e deixar claro a necessidade do Salvador (Gl 3:24). A lei exige que o que não é possível absoluta, perfeita obediência (Gl 3:10;. Jc 2:10) ou Deus está com raiva vingativa, e irá punir o transgressor da lei. No Sermão da Montanha, Jesus atacou a religião farisaica, que foi o esforço mais exigente para manter a lei. Sua mensagem foi projetado para destruir a sua confiança em seus esforços superficiais, hipócritas em guardar a lei, e mostrar como o mal tinham o coração (Mt 5:1). Arrependimento é o cerne da mensagem do evangelho. Jesus veio para chamar os pecadores ao arrependimento (Lc 5:32), pregou a necessidade de arrependimento (18: 13-14; Mt 4:17; Tiago 4:6-10.), E ordenou que seus seguidores façam o mesmo (Lc 24:47).

O Novo Testamento usa três palavras gregas para descrever o arrependimento. metanoeo (Mt 3:1; Mt 4:17; Lc 10:13; Lc 15:7) expressa o aspecto mental de arrependimento. Trata-se de uma reversão de seu pensamento; uma mudança de mentalidade pela qual os pecadores se ver como Deus as vê-caído, depravado, e indefeso para salvar-se. metamelomai (Mt 21:29, Mt 21:32) descreve o aspecto emocional do arrependimento, o pesar e tristeza que a mudança de uma pessoa de mente sobre si mesmo produz. Finalmente, epistrepho (Lc 17:4; At 3:19; At 9:35; At 11:21; 2Co 3:162Co 3:16) refere-se ao ato de vontade em mudar de direção na vida; abandonando o pecado a Deus (1Ts 1:9; conforme 2Co 4:42Co 4:4) não pode se arrepender de seus própria vontade. Arrependimento vem quando o Espírito de Deus usa a palavra de Deus para despertar os pecadores à sua condição perdida por convencendo-os de seu pecado (João 16:8-11). At 11:18 diz que "Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida." Paulo afirmou a escolha divina para dar tal arrependimento quando ele instruiu Timóteo a "com mansidão [correto] aqueles que estão na oposição, se talvez Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem a verdade, e eles podem vir a seus sentidos e escapar da armadilha do diabo, tendo sido mantida em cativeiro por ele para cumprirem a sua vontade "(2 Tim. 2: 25-26) .

Pecadors, então, não estão em posição de definir as condições em que eles virão a Cristo; Eles o levam em Seus termos, não deles. O século XVII notável Inglês puritano Tomé Watson descreveu o que significa expor a abnegação que caracteriza os pobres em espírito:

Os pobres de espírito se contenta em levar Cristo em seus próprios termos. O artigo pecador vontade orgulhoso e travessão com Cristo. Ele vai ter Cristo e seu prazer, Cristo e sua avareza. Mas o que é pobre de espírito se vê perdido sem Cristo, e ele está disposto a tê-lo em seus próprios termos, um príncipe, bem como um Salvador: "Jesus, meu Senhor" (Fp 3:8).Um sacrifício pequeno quando comparado com o dom da vida eterna.

Discurso de despedida de Paulo aos anciãos da igreja de Éfeso refletiu a vontade do apóstolo sofrer tudo aquilo era exigido dele para a causa de Cristo:

E agora, eis que, ligado no espírito, eu estou no meu caminho para Jerusalém, não sabendo o que vai acontecer comigo lá, exceto que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que esperam prisões e tribulações me. Mas eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. (Atos 20:22-24)

Um pouco mais tarde Paulo disse para aqueles preocupados com a sua segurança, se ele foi a Jerusalém, "O que você está fazendo, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus "(At 21:13). "Eu morro todos os dias", ele disse aos Coríntios (1Co 15:31.), Expressando a realidade de que ele vivia constantemente à beira da morte (conforme At 20:19; 2 Cor 11: 22-33.).

Não há coroa sem cruz. A vida eterna é tão precioso que aqueles que verdadeiramente procuram estão dispostos a abrir mão de tudo para obtê-lo se o Senhor quiser e até mesmo sofrer com alegria (conforme I Pedro 4:12-19). Eles podem dizer com Paulo: "Momentary, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17).

Obediência

e siga-me. (9: 23c)

O presente do indicativo do verbo traduzido acompanhamento indica que um padrão contínuo de obediência caracteriza um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo. No Sermão da Montanha, Jesus advertiu: "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar" (Mt 7:21). Em Lc 6:46 Ele fez a pergunta aguçado: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" Falando aos apóstolos no Cenáculo, na noite antes da Sua morte, Jesus enfatizou que a fé da poupança real inevitavelmente se manifestar em obediência:

Se me amais, guardareis os meus mandamentos. (Jo 14:15)

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará-me a ele .... Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ea palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou. (Jo 14:21, 23-24)

Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. (Jo 15:10)

Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. (Jo 15:14; conforme 1 João 2:5-6; 1Jo 3:24; 1Jo 5:3). Mais cedo, conforme registrado em Mt 10:39, Ele disse: "Quem acha a sua vida a perderá, e quem perder a sua vida por minha causa a encontrará." João 0:25 afirma que, durante a semana da Paixão Repetiu este apelo: "Quem ama a sua vida perdê-la, e aquele que odeia a sua vida neste mundo, conservá-la para a vida eterna." Claramente, a mensagem é que aqueles que se concentrar em amor-próprio, auto-estima, e cumprindo todos seus desejos, sonhos e ambições na vida, mesmo com um interesse superficial em Jesus, vai perder a sua alma eterna (conforme Mt 7:21-23.). Mas aqueles que abandonam os seus próprios interesses, negar a si mesmos, odeiam sua condição pecaminosa, e dar-se totalmente a Jesus Cristo será salvo.

Um ponto importante a se notar é que Jesus não estava investindo todas as formas de auto-negação de qualquer nobreza inerente. Ele não estava dizendo que aqueles que dão suas vidas por causas sociais, políticas, religiosas ou até mesmo irá beneficiar espiritualmente de fazê-lo. A abnegação o Senhor pedia era especificamente, Ele disse, por minha causa .

Falando sobre sua altura, Jesus fez a pergunta retórica, Pois o que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder ou perder a si mesmo? Expressando a hipérbole final, o Senhor disse, com efeito, "Suponha, por causa do argumento que você poderia possuir todo o mundo, tudo o que as suas paixões de fome para, seus olhos cobiçam, e seu orgulho de demandas (conforme 1Jo 2:16). Qual seria que o lucro se você perdeu a sua alma eterna? "A resposta óbvia é" nada ". Nada no mundo é de valor comparável à alma eterna de uma pessoa.

A PUNIÇÃO DO DISCIPULADO FALSA

Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e a glória do Pai e dos santos anjos. (09:26)

Jesus identifica aqueles que não irá se arrepender e crer nEle como aqueles que estão com vergonha dele e de suas palavras (10 conforme Matt 32:33.). Para ser envergonhado , neste contexto, significa rejeitar, desprezar, e encontrar inaceitável. Tais pessoas são orgulhosos do que deveria ter vergonha de; sua "glória é para confusão deles" (Fm 1:3). Apesar do fato de que Ele manifesta a glória de Deus (Jo 1:14; Ap 5:12), os pecadores rejeitar Jesus (João 1:10-11). A mensagem da cruz é loucura e ofensivo para aqueles que querem manter o seu pecado (1Co 1:18, 1Co 1:23), que amam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus (João 0:43).

Aqueles que têm vergonha Dele, por sua vez achar que o Filho do homem se envergonhará deles quando Ele vier em sua glória, ea glória do Pai e dos santos anjos (conforme II Tessalonicenses 1:7-9.) . As palavras de Cristo aqui refletem um texto do Velho Testamento com que os seus ouvintes teriam sido familiar. Daniel 7:9-10 descreve o julgamento também registrado em Apocalipse 20:11-15. Em seguida, versículos 13:14, em Daniel descrever a aparência do Filho do Homem, que fará julgamento (conforme Jo 5:22, Jo 5:27) e receber o Seu reino eterno. Naquela época todos os que tinham vergonha dele e rejeitaram será condenado ao inferno eterno.

Por outro lado, os cristãos não têm vergonha de Cristo ou a sua palavra (Rm 1:16;.. Fp 1:20;. 2Tm 1:122Tm 1:12; 1Pe 4:161Pe 4:16). A promessa para aqueles que têm vergonha de si mesmos e seu pecado, que se vangloriam apenas na cruz (Gl 6:14; conforme He 12:2) e "Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus" (He 11:16).

58. Antevendo a Segunda Vinda (Lucas 9:27-36)

"Mas eu vos digo a verdade, existem alguns daqueles que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus." Cerca de oito dias depois destas palavras, tomou consigo ao longo de Pedro, João e Tiago, e subiu ao monte para orar. E enquanto orava, a aparência de seu rosto tornou-se diferente, e as suas vestes tornaram-se brancas e brilhantes. E eis que dois homens estavam conversando com Ele; e eles eram Moisés e Elias, que, aparecendo em glória, falavam de sua partida, que ele estava prestes a cumprir-se em Jerusalém. Ora, Pedro e seus companheiros tinham sido superadas com o sono; mas quando eles estavam totalmente despertos, viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele. E como estes foram deixando Ele, Pedro disse a Jesus: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias ", não percebendo o que ele estava dizendo. Enquanto ele dizia isso, uma nuvem formada e começou a ofuscar-los; e se atemorizaram ao entrarem na nuvem. Então veio uma voz fora da nuvem, dizendo: "Este é o meu Filho, o meu escolhido; Escutai-o! "E quando a voz tinha falado, Jesus foi achado sozinho. E eles se manteve em silêncio, e relatou a ninguém naqueles dias quaisquer das coisas que tinham visto. (9: 27-36)

Uma das seções mais gloriosos da obra-prima de Handel Messias é o refrão "E a glória do Senhor", que tira a sua texto da profecia de Isaías. Falando sobre a vinda do Messias, Isaías escreveu: "Então, a glória do Senhor será revelada e toda a carne vai vê-lo em conjunto; porque a boca do Senhor o disse "(Is 40:5); em Lv 9:23 na ordenação de Arão e seus filhos como sacerdotes; em Mt. Sinai na promulgação da lei:; (Ex 24:15-18). na conclusão do tabernáculo (Ex. 40: 34-35); no deserto, em resposta à revolta da nação (. Nu 14:10) e de novo após a rebelião de Corá, Datã e Abirão (Nu 16:19, Nu 16:42.); quando as pessoas se queixaram da falta de água em Meribá (Nu 20:6); e Ezequiel (Ez 1:28; Ez 3:23; 10:. Ez 10:4, Ez 10:18; Ez 11:23). Sempre que a glória do Senhor apareceu, ela se manifesta a presença do próprio Deus.

As manifestações do Antigo Testamento de Deus foram envolta em mistério. "Eis que estes são as franjas dos seus caminhos", declarou Job ", e como desmaiar uma palavra dele, ouvimos! Mas Seu grande trovão, que pode entender? "(26:14). Moisés clamou a Deus: "Eu peço, me mostrar a Sua glória!" (Ex 33:18). Mas Deus respondeu: "Você não pode ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver-me e viver!" (V.
20) e, em seguida, disse a Moisés: "E isso vai acontecer, quando a minha glória está passando por que eu vou colocá-lo em a fenda da rocha e cobri-lo com a minha mão, até que eu tenha passado Então eu vou tomar minha mão e você verá minha volta, mas meu rosto não deve ser visto "(vv. 22-23). A plenitude de ardência da glória de Deus seria incinerar qualquer um que encontrou.

É no Senhor Jesus Cristo, para que a glória de Deus é a mais completa e claramente manifestado. O escritor de Hebreus começou seu livro com uma descrição da glória de Cristo:

Deus, depois de Ele falou há muito tempo para os pais, pelos profetas em muitas vezes e de muitas maneiras, nestes últimos dias falou-nos no seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. E Ele é o resplendor da glória ea expressão exata de sua natureza. (Hebreus 1:1-3.)

O apóstolo Paulo chamou de o "Senhor da glória" (1Co 2:8 estados,

E mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Para nós não nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos pregar como vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse: "A luz brilhará para fora das trevas", é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.

Tiago se refere a ele como "nosso glorioso Senhor Jesus Cristo" (Jc 2:1; Mt 25:31.).

A última visão que o mundo tinha de Jesus era Dele pendurado em uma cruz; apenas seus seguidores viram depois da ressurreição e testemunhou Sua ascensão. A crucificação era do ponto de vista Gentil o último ato de desdém para com as pessoas mais miseráveis ​​da sociedade, enquanto que para o povo judeu que simbolizava ser amaldiçoado por Deus (conforme Gl 3:13.).

Mas essa não é a visão final, o mundo terá de Jesus. Enquanto o mundo vê apenas sua primeira vinda, Jesus falou muitas vezes de Seu retorno (conforme Lc 9:26; Lc 12:40; 17: 24-30; Lc 18:8, Lc 21:36). As duas vindas de Cristo, o primeiro em humildade ea segunda em glória, são os dois grandes temas da profecia bíblica

Ainda assim, escarnecedores questionar por que alguém deveria acreditar em promessa de Jesus para retornar. Afinal, quase dois mil anos se passaram desde a sua morte. "Onde está a promessa da sua vinda?" Exigem, "Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" (2Pe 3:4). Escolha de três homens de Jesus reflete a exigência do direito que "no depoimento de duas ou três testemunhas, uma questão deve ser confirmada" (Dt 19:15; conforme Mt 18:16; 2 Cor. 13:.. 2Co 13:1; 1 Tm . 5:19; He 10:28). Os apóstolos havia sido devastada pela previsão da sua morte (9: 21-22) Jesus e a possibilidade de os seus próprios martírios (vv 23-24.). Mateus (16, 22-23) e Marcos (8: 32-33) nos dizem Pedro repreendeu Jesus por sugerir tais planos, para o qual ele foi severamente repreendido por seu Senhor. Foi extremamente difícil de conciliar essas previsões inesperados e indesejados com seus pontos de vista messiânicas e glória prometida do Senhor (v. 26). O evento incrível que Pedro, João e Tiago estavam prestes a testemunhar que foi concebido como uma ajuda para reforçar a sua fé em glória e reino promessas de Jesus.

Eles estavam esperando e esperando a vinda do reino prometido desde que eles começaram a seguir Jesus. Eles tinham visto o poder do reino cada vez que o Rei não expulsamos demônios demonstrado controle sobre a natureza, curou os doentes, ou ressuscitou os mortos. Eles também tinham experimentado o poder divino operando através deles (9: 1). Mas o que Pedro, Tiago e João estavam prestes a experiência iria além de meramente observar os sinais que apontam para o reino; eles realmente entrar brevemente o próprio reino.
Em preparação para este evento glorioso, Jesus tomou os três apóstolos com Ele e subiu ao monte para orar . Nessa montanha sem nome na Galiléia, na maior revelação em sua vida de quem ele realmente é, Jesus 'glória foi manifestada de quatro maneiras: a transformação do filho, associação do santo, os dormentes' sugestão, e da revelação do Deus Soberano.

TRANSFORMAÇÃO DO FILHO

E enquanto orava, a aparência de seu rosto tornou-se diferente, e as suas vestes tornaram-se brancas e brilhantes. (9:29)

Como o versículo 32 indica, só Jesus foi orar; os apóstolos estavam dormindo. De repente, enquanto eles dormiam, a aparência do seu rosto tornou-se diferente do que já tinha sido. Como Mateus descreveu, "Ele foi transfigurado [ metamorphoo , a fonte do Inglês palavra "metamorfose"] diante deles; e seu rosto resplandecia como o sol "(Mt 17:2;. Mt 25:31). Era a glória divina de Cristo que os três apóstolos vêem quando acordei, junto com dois outros seres gloriosos que a narrativa apresenta agora.

ASSOCIAÇÃO DOS SANTOS

E eis que dois homens estavam conversando com Ele; e eles eram Moisés e Elias, que, aparecendo em glória, falavam de sua partida, que ele estava prestes a cumprir-se em Jerusalém.(9: 30-31)

A frase e eis que introduz outro aspecto surpreendente dessa cena incrível. Jesus não era a única pessoa do reino eterno presente; dois homens falavam com Ele; e eles eram Moisés e Elias, que também foram aparecendo em glória, ou seja, no esplendor de seus corpos glorificados (conforme Fm 1:3).

Além disso, Moisés e Elias foram duas testemunhas que seriam confiáveis ​​implicitamente por Israel. Moisés foi o maior e mais respeitado líder na história do país, o que os levou para fora da escravidão no Egito. Elias foi um dos maiores e mais respeitados dos profetas. Ele também foi um dos dois únicos homens no Antigo Testamento, junto com Enoque (Gn 5:22-24) para não experimentar a morte, mas para ser levado diretamente para o céu.

Finalmente, eles representavam as duas grandes divisões do Antigo Testamento. Moisés é identificado com a lei, que é comumente referido como a lei de Moisés (por exemplo, Js 8:31; 1 Reis 2:. 1Rs 2:3; 2Rs 23:252Rs 23:25; 2Cr 23:182Cr 23:18; Ed 7:1; Ne 8:1, Dn 9:13; Ml 4:1; Lc 24:44; Jo 7:23; At 13:39; At 10:28 Hb).. Enquanto Moisés deu a lei, Elias guardava. Sua posição firme contra a rejeição de Israel idólatra da lei culminou em sua vitória dramática sobre centenas de falsos profetas no Monte Carmelo (I Reis 18:19-40).

A questão de saber por que os dois homens tinham corpos visíveis, uma vez que os santos do Antigo Testamento são descritos em He 12:23 como "os espíritos dos justos aperfeiçoados" e não recebem seus corpos glorificados até depois da tribulação (Dan. 12 : 1-2). Evidentemente que quer recebeu os corpos apareceram em temporariamente para essa ocasião, ou que Deus lhes deu seus corpos ressuscitados permanentes cedo.

SUGESTÃO DOS SLEEPERS

Ora, Pedro e seus companheiros tinham sido superadas com o sono; mas quando eles estavam totalmente despertos, viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele. E como estes foram deixando Ele, Pedro disse a Jesus: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias ", não percebendo o que ele estava dizendo. (9: 32-33)

Enquanto esta cena incrível se desenrolava-Jesus transfiguração 'e seu diálogo com Moisés e Elijah- Pedro e seus companheiros tinham sido superadas com o sono . Eles não estavam desinteressados, indiferente ou apático; o perfeito particípio passivo traduzido superar implica que o seu adormecer foi involuntário E eles estava dormindo antes de a glória do Senhor foi revelado. Profundamente triste com previsão de Sua rejeição e morte de Jesus, os três apóstolos estavam dormindo, como eles seriam mais tarde no Getsêmani (22:45).

Mas Jesus não trazê-los de lá para dormir, mas para testemunhar a Sua glória. Eles foram despertados, grogue no início, talvez esfregando os olhos e tentando dar sentido à cena. Mas quando eles estavam totalmente despertos, viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele . Obviamente, eles não teriam reconhecido Moisés e Elias, a menos que os dois homens haviam se apresentado, ou foi introduzido pelo Senhor.

Quanto tempo durou a cena glorioso não é conhecida, mas, eventualmente, Moisés e Elias começou a sair. E como estas estavam saindo ... Pedro , muitas vezes impetuoso e nunca tem medo de dizer o que pensa, disse a Jesus: "Mestre (Mt 17:4 que a Festa dos Tabernáculos era para ser comemorado no reino milenar. Ele também sabia que de acordo com Ml 3:1), tranquilizando-os da realidade do reino vindouro.

REVELAÇÃO DO DEUS SOBERANO

Enquanto ele dizia isso, uma nuvem formada e começou a ofuscar-los; e se atemorizaram ao entrarem na nuvem. Então veio uma voz fora da nuvem, dizendo: "Este é o meu Filho, o meu escolhido; Escutai-o! "E quando a voz tinha falado, Jesus foi achado sozinho. E eles se manteve em silêncio, e relatou a ninguém naqueles dias, e das coisas que tinham visto. (9: 34-36)

Enquanto Pedro estava interrompendo a conversa entre Jesus, Moisés e Elias, Deus o interrompeu. Como ele estava oferecendo a sua sugestão, um brilhante (Mt 17:5;. Ex 16:10; Ex 24:16; Ex 40:35; Nu 16:42;. 1Rs 8:111Rs 8:11). É engolfado Jesus, Moisés e Elias, deixando os apóstolos fora, uma vez que quando ouviram de Deus a voz que saiu da nuvem . Compreensivelmente, Pedro, Tiago e João estavam com medo , e caiu de bruços no chão apavorado por causa da presença gloriosa de Deus (Mt 17:1; conforme Is 6:1; Ez 1:28; Ap 1:17), a declaração do Pai, "Este é o meu Filho, o meu escolhido," testemunhou que como Seu Filho, Jesus compartilhou a Sua natureza, essência e divindade Ele então ordenou que o aterrorizado apóstolos para ficar em silêncio e ouvir a Jesus, especialmente na questão de sua morte.

Há um epílogo bastante estranho e inesperado a esta cena incrível. Após a voz de Deus havia falado, Jesus foi achado sozinho . A nuvem que representa a presença de Deus tinha desaparecido, como fez Moisés e Elias. Jesus levantou os apóstolos do chão e acalmou seus medos (Mt 17:7). Mas o mais importante, eles não podiam pregar a Cristo glorificado sem a verdade de Sua morte e ressurreição. Só depois da ressurreição seria Pedro (II Pedro 1:16-18), João (Jo 1:14), e Tiago testemunham a visualização glorioso da segunda vinda que tinham visto, em sua relação adequada para a cruz e túmulo vazio.



59. O Significado da Fé (Lucas 9:37-45)

No dia seguinte, quando desceram do monte, uma grande multidão reuniu-Lo. E um homem da multidão gritou, dizendo: "Mestre, eu imploro que você olhe para o meu filho, pois ele é meu único menino, e um espírito se apodera dele, e de repente ele grita, e atira-o para uma convulsão com espumando da boca; e só com muita dificuldade que isso deixá-lo, mauling ele como ele deixa. Eu implorei teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. "E Jesus, respondendo, disse:" Você geração incrédula e perversa, até quando devo estar com você e colocar-se com você? Traga o seu filho aqui. "Enquanto ele ainda estava se aproximando, o demônio jogou-o no chão e jogou-o em uma convulsão. Mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino eo entregou a seu pai. E todos ficaram maravilhados com a grandeza de Deus. Mas enquanto todo mundo estava maravilhado com tudo o que Ele estava fazendo, ele disse aos seus discípulos: "Que estas palavras em seus ouvidos; . Porque o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens "Mas eles não entendiam esta declaração, e foi escondido deles para que eles não percebem; e eles tinham medo de perguntar a ele sobre essa afirmação. (9: 37-45)

O fundamento de toda a vida espiritual para os cristãos é a fé no Senhor Jesus Cristo. Em talvez a afirmação mais clara do que a verdade das Escrituras, Paulo escreveu: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef 2:8-9; conforme Jo 1:12; Jo 3:28 Rom; 5:.. 1; Gl 2:16; Gl 3:8, Gl 3:24). A fé também é fundamental para a santificação. "Já estou crucificado com Cristo;" Paulo escreveu, "e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl 2:20). A fé é objetivo e se expressa na confissão confiante em Jesus como Senhor e obediência à Palavra de Deus, o que resulta em uma separação progressiva do pecado e da configuração com o Senhor Jesus Cristo até a glorificação, quando a fé é substituído pela visão (conforme 2 Cor . 5: 6-7).

Mas no mundo pós-moderno de hoje, a fé tornou-se subjetiva; um termo vago e ambíguo. A fé é muitas vezes visto como um fundamento, não-racional, "salto no escuro" sem conteúdo que é visto como virtuoso e até impactante por si só. A verdadeira fé bíblica, no entanto, é radicalmente diferente. Pode ser definida simplesmente como acreditar em quem é Deus e que Ele tem dito porque a Escritura declara que ela é verdadeira. A fé não é, uma experiência mística nebuloso, mas está fundamentada na natureza de Deus como revelado na Palavra de Deus. Para acreditar que a revelação de Deus nas Escrituras é sempre razoável, porque é divinamente inspirada verdade.
Hebreus, capítulo 11, contém a mais ampla discussão sobre a fé na Bíblia; Na verdade, a palavra "fé" aparece lá vinte e cinco vezes. A partir dos exemplos de homens e mulheres de Deus do Antigo Testamento, várias verdades sobre a fé surgir. Verso 1 define a fé como "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." A fé transporta as promessas de Deus a partir do futuro para o presente, dando substância à realidade futura. É uma confiança substancial que se torna, uma convicção inabalável absoluta.
A fé bíblica não é natural, a fé humana. Nesse sentido, toda a gente tem fé, já que todo mundo confia nas coisas, tais como a segurança da água que bebem e os comestibilidade dos alimentos que comemos, a competência de quem manter e voar os aviões que viajam, e a eficácia da os medicamentos que toma. Mas, em todos esses exemplos, a fé é baseada na experiência humana. Trusts fé bíblica em que ele não tenha experimentado, com base na sua absoluta confiança na verdade das promessas de Deus nas Escrituras. Além de tal fé, é impossível agradar a Deus (v. 6).
Teólogos usar três palavras latinas para delinear os elementos da fé salvadora. Notitia (conhecimento) refere-se ao elemento intelectual da fé, e "consiste em um reconhecimento positivo da verdade, em que o homem aceita como verdadeiro tudo o que Deus diz em Sua Palavra" (Louis Berkhof, Teologia Sistemática [Grand Rapids: Eerdmans, 1976]., 503) assensus (parecer favorável) descreve o elemento emocional de fé. Berkhof observa: "Quando se abraça a Cristo pela fé, ele tem uma profunda convicção da verdade e da realidade do objeto da fé, sente que ele atende a uma necessidade importante em sua vida, e é consciente de um absorvente interesse nele, e isto é parecer favorável "(Berkhof, 504-505). Finalmente, fiducia denota o elemento volitivo da fé; é um ato de vontade. A fé salvadora

não é apenas uma questão do intelecto, nem do intelecto e as emoções combinadas; é também uma questão de vontade, determinação da direção da alma ... este terceiro elemento consiste em uma relação de confiança pessoal em Cristo como Salvador e Senhor, incluindo a entrega da alma como culpado e contaminaram a Cristo, e uma recepção e apropriação de Cristo como fonte de perdão e da vida espiritual.(Berkhof, 505)

A fé genuína inevitavelmente resulta em uma vida de obediência a Deus; não se pode afirmar a Jesus como Senhor, sem fazer o que Ele manda (Lc 6:46; conforme Mt 7:21-23.). Abel, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José e os outros mencionados em Hebreus 11 acreditava nas promessas de Deus e obedeceu, embora todos eles morreram sem perceber totalmente o que havia sido prometido. A fé salvadora vence a morte, resiste a tortura, outlasts cadeias e prisões, resiste às tentações, sofre o martírio, e sobrevive dificuldades (vv. 32-38). É por essa fé que as pessoas ganhar a salvação e aprovação de Deus (v. 39).

Nesta seção do evangelho de Lucas, o Senhor Jesus Cristo deu a seus seguidores uma lição importante sobre a fé. O versículo 41 revela que o ponto que o Senhor queria fazer é que uma visão distorcida, distorcida da Palavra de Deus produz incredulidade. Esta passagem pode ser examinada em quatro categorias: a possessão demoníaca, perversão discípulo, o poder divino, e uma pessoa deslumbrante.

POSSESSÃO DEMONÍACA

No dia seguinte, quando desceram do monte, uma grande multidão reuniu-Lo. E um homem da multidão gritou, dizendo: "Mestre, eu imploro que você olhe para o meu filho, pois ele é meu único menino, e um espírito se apodera dele, e de repente ele grita, e atira-o para uma convulsão com espumando da boca; e só com muita dificuldade que isso deixá-lo, mauling ele como ele deixa. (9: 37-39)

Todos os três evangelhos sinóticos colocar este incidente no dia seguinte após a transfiguração (conforme Mt 17:14-21; Mc 9:1).

Uma das pessoas na multidão estava desesperada. Seu problema era uma muito comum um; seu filho foi cruelmente possuída por um demônio. Jesus encontrou possessão demoníaca todo o Seu ministério, quando a maior manifestação de atividade demoníaca até esse ponto da história ocorreu. Ele desmascarado, exposta, e aterrorizou os demônios, como eles enfrentaram o único que acabará por lançá-los para dentro do lago de fogo preparado para eles (Mt 25:41). Neste incidente, Jesus mostrou seu poder sobre anjos caídos na manifestação mais grave da possessão demoníaca no Novo Testamento. (Para mais informações sobre a possessão demoníaca, ver Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody 2009], 279-88)

Tendo trabalhado seu caminho com seu filho no meio da multidão que avançou ao encontro de Jesus (Mc 9:15), o homem caiu de joelhos diante dele. Ele gritou ao Senhor para fazer-se ouvir acima do barulho da multidão. O relato de Mateus revela que ele dirigiu-Lo como Senhor (Mt 17:15), provavelmente em referência à sua divindade. Reconhecendo que Jesus tinha poder divino sobre os demônios, Ele lhe disse: "Mestre, eu imploro que você olhe para o meu filho, pois ele é meu único menino, e um espírito se apodera dele." Embora o pai que se refere ao comportamento do menino como epiléptico (conforme Mt 17:15), Ele entendeu que a condição de seu filho não era fisiológica, mas demoníaca. Mateus acrescenta que o demônio repetidamente tentou destruir o menino, jogando-o para as lareiras e piscinas ou poços de água que eram comuns em Israel (Mt 17:15;. Conforme Mc 9:22). Marcos observa que o demônio fez o surdo e mudo menino (Mc 9:17, Mc 9:25), e que o havia afligido desde que ele era uma criança (21 v.). Como, por que ou em que idade a criança tornou-se possuído por demônios não é revelado, por isso é inútil especular. Deus, em última análise permitiram que isso acontecesse, como fez no caso do cego de nascença (João 9:1-3), para a Sua glória em demonstrar o poder de Cristo. A condição do menino também ilustra a realidade de que todo mundo que está fora do reino de Deus está sob o poder de Satanás (Ef 2:2) e professor sugere que tinha fé não só na pessoa de Cristo, mas também acreditava que seu ensinamento era a verdade de Deus. Ele implorou ao Senhor para olhar ( epiblepō ; à vista com preocupação, ter em conta [Lc 1:48], ou para "prestar especial atenção à" [Jc 2:3), mas sim a ralé da sociedade, os cobradores de impostos e as prostitutas, levantou uma melhor chance de entrar nela do que eles fizeram (Mt 21:31) . Escusado será dizer que eles ficaram chocados e indignados. Enfurecido por desmascarar a hipocrisia e denúncia de seu sistema religioso como uma abominação sem valor de Cristo, a elite religiosa tinha sido longo conspirando contra ele e, eventualmente, o assassinou.

Era perfeitamente razoável para este homem ter trazido seu filho possuído pelo demônio para os discípulos que o expulsassem . Eles haviam concluído recentemente uma viagem de pregação alargado durante o qual eles haviam expulso os demônios pela autoridade Cristo lhes havia concedido (Mt 10:1.). Mas, surpreendentemente, nesta ocasião, eles não podiam expulsar o demônio que assola o menino. Depois que o Senhor expulsá-lo, os apóstolos desnorteados "foi ter com Jesus em particular e disse: 'Por que não pudemos nós expulsá-lo?" E disse-lhes: "Por causa da pequenez da vossa fé" (Mat. 17: 19-20). Os apóstolos não têm poder, experiência ou autoridade; faltava-lhes a fé para lidar com este excepcionalmente poderoso demônio. (Evidentemente demônios variam em intensidade tal como os humanos, por exemplo, em Daniel 10:12-14., Um santo anjo enviado com uma mensagem para Daniel foi sustentada por um anjo caído mais forte até que o arcanjo Miguel interveio.) Tendo percebido a força de o demônio que habita este menino, os apóstolos deveria ter procurado a ajuda de Deus na oração de fé (Mc 9:29). Se o tivessem feito, mesmo com uma pequena quantidade de fé— "fé do tamanho de um grão de mostarda" (17:20 Matt.) —eles Poderia ter lidado até dificuldades extremas (simbolizados pelo enunciado metafórico do Senhor ", você vai dizer para este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará "). A palavra tinha sido falado, a promessa feita a vontade de Deus manifestada. Todos os apóstolos precisavam ter feito era a acreditar e pedir a Deus para o poder. Infelizmente, neste caso eles não o fizeram.

Repreensão do Senhor, "Você geração incrédula e perversa, até quando devo estar com você e colocar-se com você" englobava toda a nação de Israel, a quem denunciou em outras ocasiões como uma geração de "víboras" (Mt 12:34), uma "geração má e adúltera" (Mt 12:39; Mt 16:4), e uma "geração adúltera e pecadora" (Mc 8:38). Eles estavam agindo como se eles não eram diferentes dos seus pais, a quem Moisés caracterizados como "uma geração perversa e depravada" (Dt 32:5) e, um dia, lançou-o no lago de fogo (Ap 20:10).. Em desespero, enquanto o menino ainda estava se aproximando, o demônio fez uma última tentativa de matá-lo. Como o pai e filho se aproximou de Jesus, o demônio jogou-o no chão e jogou-o em uma violenta convulsão .

Neste ponto Marcos observa que seu pai, olhando em angústia impotente, clamou a Jesus: "Se você pode fazer qualquer coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos!" (Mc 9:22). O Senhor respondeu: "Se você pode? Tudo é possível ao que crê "(v. 23). Jesus não costumam chamar de fé naqueles Ele curou. Neste caso, no entanto, Ele pretendia usar esse homem como uma ilustração para os apóstolos de que até mesmo a fé imperfeita Nele pode realizar. Em honestidade brutal "o pai do menino gritou e disse: 'Eu creio; ajuda a minha incredulidade "(v. 24). Desesperado, ele pediu para Jesus para dar-lhe tudo o que estava faltando em sua fé.

PODER DIVINO

Mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino eo entregou a seu pai. (9: 42b)

Sem alarde, de forma simples, questão de linguagem fato, Lucas registra libertação do menino. Notando que uma multidão de curiosos estava reunindo e buscando poupar o pai eo filho mais longe constrangimento, Jesus repreendeu o espírito imundo . Autoritariamente o Senhor disse-lhe: "Você Espírito mudo e surdo, eu te ordeno, sai dele e não entrar nele de novo" (Mc 9:25). Isso provocou um final de paroxismo, violento como o demônio ", após gritando e jogando-o em convulsões terríveis, ... saiu; eo menino ficou tão parecido com um cadáver que a maioria deles disse: 'Ele está morto!' "(26 v.). Ele estava vivo, no entanto, e Jesus, depois de ter curado o menino ... deu-lhe de volta para seu pai . Mais uma vez o Senhor exibiu o amor, a compaixão, a misericórdia e bondade no coração de Deus para aqueles que sofrem.

PESSOA DAZZLING

E todos ficaram maravilhados com a grandeza de Deus. Mas enquanto todo mundo estava maravilhado com tudo o que Ele estava fazendo, ele disse aos seus discípulos: "Que estas palavras em seus ouvidos; . Porque o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens "Mas eles não entendiam esta declaração, e foi escondido deles para que eles não percebem; e eles tinham medo de perguntar a ele sobre essa afirmação. (9: 43-45)

Nota de Lucas de que todos ficaram maravilhados com a grandeza de Deus fornece um clímax apropriado para esta história. Ekplessō (espantado) tem a conotação de serem expulsos de seus sentidos com espanto. A multidão ficou espantado com o incompreensível grandeza , majestade (o substantivo traduzido grandeza aqui é traduzida como "majestade" em 2Pe 1:16), e poder Jesus exibido. A majestade Pedro, Tiago e João testemunhou na montanha durante a transfiguração foi exibido no vale como Jesus venceu o demônio. Estes versículos revelam três razões pelas quais Jesus foi incrível: por causa de seu poder, sacrifício e simpatia.

Incrível poder de Jesus

Mas enquanto todo mundo estava maravilhado com tudo o que ele estava fazendo, (9: 43b)

O povo estava maravilhado não só a libertação de Cristo de um menino de um demônio poderoso e obstinado, mas também em tudo o que Ele estava fazendo . Essa frase indica que, como era típico de seu ministério, Jesus vinha desempenhando outros milagres (cf.. 6: 17-19; 7:21; 9:11; Mt 4:23; Mt 8:16; Marcos 1:32-34 ;. Mc 3:10Thaumazō (maravilhado) significa estar cheio de admiração e espanto com algo fora do domínio da explicação humana. A autoridade soberana absoluta Cristo exibido sobre a doença, a morte, demônios, natureza, e do pecado era inexplicável Além de ser o poder de Deus no trabalho. Tudo que a autoridade foi demonstrada em uma base limitada durante sua encarnação, confinado à sua presença em Israel. Mas, depois da ressurreição e ascensão, Sua autoridade ilimitada sobre todo o universo criado foi restaurado (Mt 28:18).

Sacrifício surpreendente Jesus '

Ele disse aos seus discípulos: "Que estas palavras em seus ouvidos; pois o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens "(9: 43c-44).

Jesus 'demonstração de Seu poder e autoridade sobre até mesmo um demônio muito forte aumentada dos discípulos fervorosos expectativas messiânicas. Tendo sido ensinado toda a sua vida que o Messias seria um libertador político e militar, eles acharam difícil deixar de ir a essas esperanças profundamente enraizadas. Mas, como ele repetidamente claro para eles, em sua primeira vinda Jesus não veio como conquistador e governante, mas como Salvador e sacrifício pelo pecado.
Querendo ter certeza de que eles não cultivar e alimentar falsas expectativas, o Senhor mais uma vez disse aos seus discípulos: "Que estas palavras em vossos ouvidos". Exortou-os a ouvir; prestar atenção e entender o que ele estava prestes a dizer-lhes. A homenagem da multidão era inconstante; o louvor que lhe são oferecidos em admiração e reverência diante da grandeza de Deus era trivial e temporário. Em cerca de seis meses, as pessoas iriam se voltar contra ele, rejeitá-Lo, e exigimos que Ele fosse crucificado. Naquela época o Filho do Homem seria para ser entregue nas mãos dos homens. O indivíduo por quem Ele iria ser entregue foi, é claro, Judas. Mas os judeus também foram culpados por entregar Jesus à morte. Em At 3:13, Pedro disse: "O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu servo Jesus, a quem vós entregastes e rejeitado na presença de Pilatos." Pilatos também é a culpa, porque era ele quem, em última instância, em violação da orgulhosa tradição de justiça romana, cedeu às ameaças e exigências dos judeus e entregue Jesus para ser crucificado (Mt 27:26).

Mas, afinal, foi o próprio Deus que entregou o Seu Filho para ser morto: "O Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar" (Is 53:10).. Em Rm 8:32 Paulo escreveu que Deus "não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós". Não é verdade, como alguns céticos afirmam que Jesus destina-se a introduzir o reino, mas seus planos deram errado e ele foi morto. O plano de Deus desde o início foi a de que Jesus iria oferecer a Si mesmo como um sacrifício pelo pecado. Ele era, como disse Pedro, "entregou mais pelo plano pré-determinado e presciência de Deus ... [e] pregado a uma cruz pelas mãos dos homens ímpios" (At 2:23). Por isso, era absolutamente necessário para que o Senhor "ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (Mt 16:21). Antes do reino veio a cruz. Jesus teve que morrer; o plano de Deus não poderia ser anulado (conforme Mt 26:24, Mt 26:54; Lucas 24:25-26., Lc 24:46).

Sympathy surpreendente Jesus '

Mas eles não entendiam esta declaração, e foi escondido deles para que eles não percebem; e eles tinham medo de perguntar a ele sobre essa afirmação. (09:45)

Previsão de Sua morte do Senhor, foi demais para os discípulos a entender (conforme 18: 31-34). Como observado acima, o conceito de Messias como um governante político e libertador militar estava profundamente enraizado em seu pensamento. Eles não entendiam o que Jesus estava dizendo, porque não se encaixava nesse conceito. Além disso, os detalhes precisos do que a verdade inquietante e perturbador foram escondido deles para que eles não percebem -los. Jesus, o concurso, compassivo Sumo Sacerdote, sabiam o que poderia lidar, e reteve informações que Ele sabia que iria devastar-los.Nem os apóstolos empurrar o problema, porque eles tinham medo de perguntar a ele sobre essa afirmação .

Esta passagem enfatiza a centralidade da fé na vida cristã, ressaltando a importância de acreditar que Deus vai fazer exatamente o que ele disse que vai fazer. Aqueles que têm uma visão pervertida torcida da Sua pessoa e promessas como revelado na Bíblia não pode esperar receber nada de Deus; Ele não vai abençoar e honrar a dúvida de, pessoas instáveis ​​duplas-minded (Tiago 1:5-8). Mas Ele honrará a oração da fé que clama no trono da graça de ter suas necessidades espirituais satisfeitas (He 4:16). Paulo escreveu que, devido a essa oração acreditando, "Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm 1:4)

Um argumento começou entre eles a respeito de qual deles pode ser o maior. Mas Jesus, sabendo o que eles estavam pensando em seus corações, tomou uma criança e ficou-lo ao seu lado, e disse-lhes: «Quem receber esta criança em meu nome, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; para aquele que é o menor entre todos vocês, este é o único que é grande "João respondeu, e disse:" Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome.; e tentamos impedi-lo porque ele não segue junto com a gente "Mas Jesus lhe disse:" Não impedi-lo.; pois quem não é contra vós é por vós "(9: 46-50).

Esta seção está em um momento crítico no evangelho de Lucas, como registra o fim do ministério galileu do Senhor. A partir de 9:51 e continuando até 19:27 Lucas registra sua última viagem a Jerusalém.Ao atravessar as cidades e aldeias da Judéia para os meses que antecederam a sua morte, Jesus focada em treinamento mais intensivo dos Doze. Esta passagem também é uma parte crucial da sua preparação para o futuro ministério.
O tema principal desses dois incidentes é a importância da humildade, contra o cenário de orgulho flagrante dos discípulos. O primeiro incidente encontra-los discutindo entre si sobre qual deles era o maior;no segundo João confessou que eles haviam tentado impedir o ministério de alguém fora de seu grupo.

Nada vem de forma mais natural para os seres humanos caídos do que orgulho, manifestando-se no egocentrismo, o amor-próprio, auto-promoção, e auto-realização. O orgulho é o pecado definição da natureza humana caída, o solo em que todos os outros pecados brotar, criar raízes e crescer. É o pecado condenável que produziu a rebelião Angelicalal contra Deus e tentou derrubá-lo do trono como o governante soberano do universo. Ele produziu o pecado de Adão e Eva, mergulhando a corrida para a corrupção. Esse orgulho foi reclassificada como uma virtude ao longo da história e na sociedade contemporânea só revela as profundezas da depravação humana. Isaías escreveu de uma reversão tão perverso da realidade, "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e do doce amargo! "(Is 5:20).

Em contraste com o orgulho que as marcas caído humanidade, aqueles que vêm a Cristo para a salvação são transformados e tornar-se caracterizado pela auto-ódio, abnegação e auto-humilhação (veja a discussão sobre 09:23 no capítulo 28 deste volume) . Só quando o orgulho é divinamente dominado pela convicção de sua pecaminosidade e miséria pode uma pessoa verdadeiramente se arrepender e vir a fé salvadora.

Biografia espiritual do apóstolo Paulo ilustra essa verdade. Seu currículo, a partir de uma perspectiva humana, era impressionante (Fp 3:5-6.). Ele havia aderido a todos os ritos, rituais e tradições do judaísmo, começando com seu ser circuncidado quando tinha oito dias de idade. Paulo não era apenas um israelita, mas também um membro da tribo de Benjamin, um dos mais nobre das doze tribos. O zelo pela lei que o fariseu fez também fez Paulo um perseguidor da Igreja. Em termos de justiça externo da lei, ele era um inocente "hebreu de hebreus" (v 5;. Conforme Gl 1:14.).

Mas quando ele foi confrontado por Cristo e condenado pelo Espírito Santo, a visão de Paulo de si mesmo foi revertida. Aquelas coisas que estavam na coluna mais agora ele escreveu como prejuízo. Tão fortemente que ele repudiar as realizações das quais ele havia ficado orgulhoso que ele descreveu-os como lixo, ou estrume (Fp 3:8:

Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou.

Embora o orgulho é quebrado na conversão, quando o pecador arrependido se aproxima de Deus com o que o Antigo Testamento chama de "coração quebrantado e contrito" (Sl 51:17; conforme Is 57:15; 66:.. Is 66:2), não é de significa derrotados permanentemente. Mesmo depois de sua salvação, Paulo ainda lutou com os pecados que fluem de orgulho:

Para o que eu estou fazendo, eu não entendo; pois não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio. Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não quero fazer, estou de acordo com a Lei, confessando que a Lei é boa. Então, agora, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o disposto está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. Para o bem que eu quero, eu não faço, mas eu pratico o muito mal que eu não quero. Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que quer fazer o bem. Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente e me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros . Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (Rom. 7: 15-24)

A santificação é o triunfo progressivo da humildade sobre o orgulho no poder do Espírito Santo (Rom. 8: 1-14). Esse orgulho não é facilmente derrotado é evidente a partir da experiência dos discípulos.Mesmo depois de o Senhor confrontou seu orgulho nesta ocasião, ele continuou a vir à tona, mesmo na mais chocante e improvável de circunstâncias. Na Última Ceia, logo após o Senhor fez o anúncio dramático que um deles iria traí-lo, os apóstolos "começaram a discutir entre si qual deles pode ser que ia fazer essa coisa" (Lc 22:23 ). Incrivelmente, a discussão degenerou em "uma disputa entre eles para que um deles foi considerado para ser o grande" (v. 24) —o mesmo argumento egoísta que levou o ensinamento do Senhor nesta ocasião.

Deve-se notar que os pecadores 'humilhando-se em arrependimento não é uma obra pré-salvação pelo qual eles se preparam seus corações para Deus para salvá-los; a vontade humana por si só não tem capacidade de ser humilde. Aqueles que estão espiritualmente mortos (Ef 2:1.) Não são capazes de degradar-se, arrepender-se e pôr-se a a fé salvadora e vida espiritual. Somente o Espírito de Deus, usando a Palavra de Deus, pode penetrar o coração teimoso, orgulhoso, humilde, e torná-lo contrito e penitente.

Ao longo da Bíblia, Deus promete abençoar os humildes. Ele vai fortalecê-los (Sl 10:17.), Ensiná-los:, salvá-los:, dar graça a eles (Sl 25:9; Jc 4:6), dar-lhes as bênçãos de seu reino (Mt 5:3-5.), e exaltá-los (Lc 14:11; 1Pe 5:61Pe 5:6). Ninguém jamais foi mais exaltado e ninguém jamais foi inferior. Jesus,

pois ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. (Filipenses 2:6-8.)

O "Senhor da glória" (1Co 2:8). Ao fazer isso eles vão ter a mesma "atitude [de humildade] em [si] que houve também em Cristo Jesus" (v. 5).

Discussão dos discípulos sobre qual deles era o maior refletiu a atitude orgulhosa predominante em sua cultura religiosa. Isso foi particularmente verdadeiro para os líderes do judaísmo, que exibiram o seu orgulho abertamente como um símbolo de sua espiritualidade, ampliando as borlas de suas vestes e os seus filactérios (Mt 23:5), orando (Lc 20:47), e da esmola (Mt 6:2.).

A configuração geográfica para esta lição sobre humildade era Cafarnaum (Mc 9:33). Localizado no extremo norte do Mar da Galiléia, Cafarnaum tinha sido sede de Jesus durante Seu ministério galileu (Mt 4:13). Os incidentes ocorreram em uma casa (Mc 9:33), possivelmente de Pedro (conforme Mt 8:1, Mt 8:14). Jesus usou briga orgulhoso dos apóstolos e confissão de João para esclarecer seis características de orgulho. Orgulho ruínas unidade, levanta relatividade, revela depravação, rejeita divindade, inverte a realidade, e reage com exclusividade.

ORGULHO RUINS UNITY

Um argumento começou entre eles (9: 46a)

A advertência de Jesus de Sua iminente sofrimento e morte (09:44), e sua necessidade de estar dispostos a sofrer (9: 23-26) não tinha afundado com os apóstolos (9: 45-46). Eles ainda estavam focados na coroa em vez da cruz; na glória, não o sofrimento. Ainda antecipando a chegada iminente do reino, uma discussão começou entre eles quanto ao seu lugar nele. Ironicamente, enquanto Jesus falou de seu sofrimento pessoal, eles discutiram sobre a sua glória pessoal.

Este foi um desenvolvimento preocupante e potencialmente desastrosa. Esses homens foram a primeira geração de pregadores do evangelho, e seriam os líderes da igreja em breve a ser fundada. Com tanta coisa sobre eles e tanto a oposição do mundo hostil, eles precisavam ser unificadas e solidárias entre si. O perigo aqui é revelado que o orgulho ruínas unidade, destruindo relacionamentos. Relacionamentos são baseados em sacrifício e serviço de amor; em altruísta e adiando para dar aos outros. Orgulho, sendo auto-centrado, é indiferente para os outros. Além de que, em última análise é crítico e crítico, e, portanto, de divisão. Por causa disso, o orgulho é o destroyer mais comum tanto de relacionamentos e igrejas. Ele atormentado a igreja de Corinto, fazendo com que Paulo a perguntar: "Para uma vez que há inveja e divisão entre vocês, não é mesmo carnal, e que você não agindo como mundanos?" (1Co 3:3) deve ter entristecido Jesus. Os apóstolos eram como aqueles de quem Paulo escreveu: "Quando eles medir-se por si mesmos e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento" (2Co 10:12). Qualquer coisa que eles tinham conseguido em seus ministérios não foi por causa de suas habilidades, mas unicamente através do poder que lhes sejam concedidas por Jesus (9: 1).

A triagem interminável de pessoas de forma mesquinha de fazer algum se sentir superior aos outros, como os apóstolos estavam fazendo, simplesmente derrama gás sobre os incêndios de orgulho e de queimaduras através do tecido da unidade.

ORGULHO REVELA DEPRAVAÇÃO

Mas Jesus, sabendo o que eles estavam pensando em seus corações, tomou uma criança e ficou-lo ao seu lado, (09:47)

Como sempre, Jesus foi além da manifestação externa de comportamento pecaminoso para a questão mais profunda. Em sua onisciência, o Senhor sabia o que eles estavam pensando no seu coração (conforme 5:22; 7: 39-40; Jo 2:25). O argumento dos apóstolos fluiu de corações pecaminosos (o substantivo traduzido pensamento é o mesmo traduzida como "argumento" em v 46).. A forma singular do substantivo traduzido coração indica que ele está sendo usado em um sentido coletivo. Eles foram todos os mesmos pensamentos malignos.

O coração depravado (Jr 17:9 ). Em Marcos 7:14-15 Jesus, "depois de ter chamado a si a multidão de novo ...começou a dizer-lhes: 'Ouça-me, todos vocês, e entender: não há nada fora do homem que possa contaminá-lo, se ele vai para ele; mas o que sai do homem é o que contamina o homem. "

Marcos observa que neste momento Jesus confrontou os apóstolos, pedindo-lhes sobre o que Ele já sabia em Sua onisciência tinha acontecido. Ele disse-lhes: "O que você estava discutindo no caminho?" (Mc 9:33). Envergonhado ", eles se manteve em silêncio, para a caminho tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior" (v. 34). De acordo com o relato de Mateus sobre este incidente, os discípulos, aparentemente comprometidos com a nobreza do seu debate, pediu a Jesus para resolver o seu diferendo e declarar que um deles era o "maior no reino dos céus" (Mt 18:1), Jesus disse: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus. Todo aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus "(Mateus 18:3-4.). Em vez de alardeando suas supostas realizações, os apóstolos (como todos os que entram no reino) necessários para humilhar-se e reconhecer que eles não tinham posto e não há conquistas que mereciam entrada ou elevação no reino de Deus; que poderiam contribuir em nada para a sua salvação. Uma vez que todos que entram no reino são considerados o maior nele, não há classificação espiritual; grandeza no reino é absoluto, não relativo (conforme Lucas 18:15-17). Jesus utilizou o mais insignificante de todos para ensinar o que realmente é ser o maior de todos.

ORGULHO REJECTS DIVINDADE

"Quem receber esta criança em meu nome, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; (9: 48a)

Seguinte declaração de Jesus indica a consequência mais grave de orgulho: Quem receber esta criança , simbólico dos crentes, em meu nome a mim me recebe . O Senhor falou aqui da Sua união com aqueles que são Dele. Paulo expressou esse princípio, quando escreveu que "aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1Co 6:17). Portanto, aqueles que rejeitam os crentes também estão rejeitando Jesus (conforme Mt 25:1). Além disso, uma vez que aquele que recebe Jesus recebe o Pai que o enviou Ele, aqueles que rejeitam os outros cristãos não são apenas rejeitar Jesus, mas o Pai, como bem (conforme Jo 5:23). Tão fortemente que Jesus se identifica com os crentes que Ele declarou que aqueles que os atrair para o pecado são merecedores da morte mais horrível que se possa imaginar: "Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim tropeçar, seria melhor para ele ter um mó pesado pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do mar "(Mt 18:6.). A sabedoria espiritual, o que equivale a grandeza com humildade, é contra-intuitivo; é o oposto do modo como o mundo, tanto secular e religioso, pensa. O verdadeiramente grande no reino celestial não são aqueles que garra seu caminho para o topo e buscar as pessoas a dar-lhes honra, mas aqueles que humildemente adiar a outros, considerando-os mais importante do que a si mesmos e olhar para fora para seus interesses (Fil. 2 : 3-4). É o humilde, não o orgulho, que Deus te exaltará (01:52; 14:11; 18:14; Matt. 23: 5-12; Jc 4:10; 1Pe 5:61Pe 5:6) é clara, já que ele estava com sucesso expulsar demônios em Cristo nome; isto é, de acordo com a Sua autoridade e poder. Não era uma reivindicação de vazio, como que em Mateus 7:21-23:

Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? "E então eu lhes direi:" Eu nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade. "
Quem quer que fosse, os apóstolos, cheios de orgulho, ciúme de sua posição exclusiva, tentou impedi-lo de exercer a seu ministério , porque ele fez não seguir junto com eles. Em outras palavras, ele não era um de seu grupo. Por que Jesus permitiu que ele fizesse o que ele fez também não é clara. Pode ser que mais tarde viria a ser incluído como um dos setenta, que teria tal poder (Lc 10:17). Em qualquer caso, ele forneceu outra lição para Jesus a ser usado para ensinar a humildade discípulos.

Jesus confirmou a dúvida de João sobre como eles haviam lidado com a situação, e disse-lhe: "Não impedi-lo." O Senhor eliminou qualquer dúvida de que este homem era um verdadeiro discípulo, pois Ele nunca teria proibido os apóstolos para repreender um falso mestre .

Orgulho promove exclusividade, mas a humildade promove a unidade. Não podemos abraçar aqueles que afirmam ser de Cristo, mas não pregam a verdade de Cristo. No entanto temos de abraçar todos os que tanto citar o nome de Cristo e também falar sua verdade, independentemente da organização a que pertencem. Os cristãos devem ter a atitude de Paulo, que se alegrou quando a verdade foi proclamada, mesmo quando aqueles pregação fosse cruelmente hostil a ele (Fl 1: 15-18.).

Jesus fechou esta seção com o comunicado axiomático, "Quem não é contra vós é por vós." Não há meio-termo entre a verdade eo erro; entre a sã doutrina e heresia. Cada pessoa é ou por Cristo, ou contra Ele. Mais tarde, no evangelho de Lucas, o Senhor repetiu esta palavra, desta vez relacionando-o diretamente para si mesmo: "Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha "(11:23).Somente aqueles que ensinam a verdade pode ser encarado como companheiros servos do Senhor Jesus Cristo.

O orgulho não é uma virtude, mas a fonte de todo pecado. Ele não deve ser desculpado ou justificado, nem pode ser a sua hediondez minimizou. A verdade preocupante é que "todo mundo que está orgulhoso de coração é uma abominação ao Senhor; certamente, ele não será impune "(Pv 16:5)

Quando os dias estavam se aproximando de Sua ascensão, Ele estava determinado a ir a Jerusalém; e enviou mensageiros à sua frente, e eles foram e entraram numa aldeia de samaritanos para fazer arranjos para Ele. Mas eles não o receberam, porque Ele estava viajando em direção a Jerusalém. Quando os discípulos Tiago e João, vendo isto, disseram: "Senhor, que queres que nós ordenar que desça fogo do céu e os consuma?", Mas ele virou-se e repreendeu-os, e disse: "Você não sabe que tipo de espírito sois; pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los. "E foram para outra aldeia. (9: 51-56)

Misericórdia é uma palavra cheia com amabilidade. Dizer que alguém é misericordioso é pagar-lhes o maior dos elogios; é para caracterizá-las como amoroso, compassivo, concurso, perdoando, altruísta, carinho e proteção. Em contraste pessoas impiedosas são cruéis, vingativo, mortal, destrutiva, odiar os outros, e desejo-lhes somente o mal.

Tanto o Antigo Testamento e do Novo Testamento exaltar o valor da misericórdia. Pv 3:3; 65:16 Isa), mas Ele exalta a misericórdia na medida em que a verdade é exaltado. Se isso não fosse verdade, a sua verdade seria instantaneamente esmagar pecadores. Refletindo a misericórdia de Deus, os crentes são cobrados para falar a verdade, não duramente ou impaciente, mas no amor (Ef 4:15).Escritura também enfatiza a importância da misericórdia, ligando-o com a justiça (Os 12:6). Davi expressou esse mesmo princípio, quando escreveu: "Bem-aventurado é aquele que considera o indefeso; o Senhor o livrará no dia de angústia "(Sl 41:1). No Beatitudes Jesus disse: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia" (Mt 5:7). Zacarias, o pai de João Batista, falou sobre "a misericórdia do nosso Deus" (Lc 1:78). Paulo descreveu Deus como "o Pai das misericórdias" (2Co 1:3).

Os cristãos são ordenados a mostrar misericórdia. Em Lc 6:36 Jesus instruiu os crentes, "Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso", enquanto Tiago advertiu que aqueles que não conseguem mostrar misericórdia vai enfrentar o julgamento de Deus, uma vez que "o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia; a misericórdia triunfa sobre o juízo "(Jc 2:13).

Misericordia pode ser definida como o amor incondicional estendendo a mão para atender a necessidade de uma pessoa sem pensar em se ele ou ela merece. É bondade compassiva, que faz o bem para as pessoas, simplesmente porque eles estão em necessidade. Misericordia é ativado pelo sofrimento dos outros, e concede-lhes misericórdia por causa de sua condição desesperadora. A ilustração a suprema Novo Testamento da misericórdia é a história do filho pródigo. Depois de desperdiçar sua herança por seu devasso, vida pecaminosa, ele foi perdoado e recebido em casa por seu pai misericordioso e misericórdia estendida para aliviar sua condição terrível. Em uma ilustração do Antigo Testamento de misericórdia, II Reis 6:11-23 conta a história de alguns soldados sírios quem Eliseu atingidas com cegueira e levados cativos para a cidade de Samaria. O rei de Israel queria executá-los, mas em vez Eliseu lhe mandou preparar uma festa para os soldados e depois libertá-los (vv. 22-23). Em um mundo onde a vingança é considerada uma virtude, o povo de Deus deve ser caracterizado por misericórdia.

Esta passagem registra o primeiro incidente na longa viagem do Senhor de Jerusalém (veja a discussão abaixo). Jesus aproveitou a oportunidade proporcionada pela rejeição de uma aldeia samaritana Dele para ensinar seus discípulos uma lição fascinante e inesquecível em misericórdia. É o perfeito acompanhamento para a lição sobre humildade que Ele lhes havia ensinado na seção anterior (veja a discussão de 9: 46-50, no capítulo 31 do presente volume), uma vez que só os humildes são misericordiosos. Embora esta é uma breve narrativa que nunca menciona a palavra misericórdia, está implícito na atitude de nosso Senhor que Ele veio para estender este tesouro inestimável para aqueles em necessidade desesperada, mas não o merecem. Como Jesus dirige em direção a Jerusalém, ele é proporcionar misericórdia por sua morte; Ele entra como uma aldeia samaritana, ela também é estender misericórdia.

MISERICORDIA DISPONIBILIZADO

Quando os dias estavam se aproximando de Sua ascensão, Ele estava determinado a ir a Jerusalém; (09:51)

A frase , quando os dias significa que um período indefinido de tempo tinha passado desde o incidente registrado em 9: 46-50. No entanto, este incidente provavelmente não ocorreu muito tempo depois. Ele marca um ponto de viragem importante na narrativa da vida e ministério de Cristo de Lucas. Até este ponto, Lucas tem incidido sobre a vinda de Jesus, detalhando o anúncio angélico de seu nascimento a Maria a conta de seu nascimento, o incidente no templo quando tinha doze anos, Seu batismo por João, Sua tentação por Satanás, e o primeiros dois anos e meio de Seu ministério como Messias, atingindo o seu auge na transfiguração.

Mas neste momento, todo o teor das alterações Evangelho de Lucas. O foco não é mais sobre a vinda de Jesus é, mas em Sua ida. O ministério galileu é longo, e ele está em seu caminho para o tempo final de sua paixão, em Jerusalém. Embora o Senhor, nos poucos meses de intervalo de Seu ministério na Judéia, fazer visitas de retorno breve para a Galiléia (por exemplo, 17: 11-37), a Galiléia não era mais sua base de operações. Grande parte do material deste livro de viagens (conforme vv 52, 57; 10:. 1, 38; 13 22:33-17:11; 18:35; 19: 1, 11, 28-29) da jornada final de Cristo para a cruz (9: 51-19:
27) é exclusivo para o evangelho de Lucas. Dos outros evangelistas, somente João registra características dos meses na Judéia (João 7:11).

Imediatamente após a revelação de Sua glória e majestade na transfiguração, o Senhor advertiu a Seus discípulos: "Que estas palavras em seus ouvidos; pois o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens "(9:44). A partir da exaltação da Transfiguração, Jesus tomou os Doze pelo vale da humilhação, que culminou com a sua morte. Embora Jerusalém era apenas um par de dias de caminhada desde a Galiléia, Jesus não ir diretamente para lá. Mas, embora ele levou meses para atravessar a região da Judéia, com uma parada final em Perea (Lucas 18; conforme Mt 19:20;. Marcos 10), durante todo o tempo Ele era inexoravelmente focado em chegar em Jerusalém-a Páscoa tempo determinado para o Cordeiro de morte sacrificial de Deus. Ao longo do caminho principal foco de Cristo não foi sobre as multidões, mas na formação da primeira geração de pregadores do evangelho, os apóstolos que escolhera para exercer seu ministério depois que Ele partiu para o céu.

Sumplēroō (aproximando-se) significa, literalmente, "para ser cumprida", ou "concluída". plano de redenção de Deus era para ser cumprida por Cristo ao ir a Jerusalém para morrer como um sacrifício pelo pecado, e Ele sempre operou em um calendário divinamente pré-escrita (cf . 13 31:42-13:33'>Lucas 13:31-33; Jo 7:8; Jo 8:20). No Getsêmani, Jesus repreendeu Pedro por sua valente tentativa equivocada mas para evitar a prisão, pedindo-lhe, (Mt 26:54 "Como, então, vai se cumpririam as Escrituras, que dizem que ele deve acontecer desta maneira?";.. Conforme v 56 ; Lc 22:37). Na estrada para Emaús depois da ressurreição, Jesus lembrou dois de seus discípulos: "Todas as coisas que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprido" (Lc 24:44). Pedro declarou ao povo judeu que "as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido" (At 3:18), enquanto que Paulo disse aos gentios em Antioquia da Pisídia, " Aqueles que vivem em Jerusalém e as suas autoridades, reconhecendo nem [Jesus], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O "(At 13:27).

Alguns limite ascensão (lit., "levantando") para a morte de Jesus na cruz, ligando esta passagem com a sua declaração: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (Jo 3:14; conforme Jo 8:28; Jo 12:32). Mas, enquanto o substantivo analēmpsis (ascensão) aparece somente aqui no Novo Testamento, o verbo relacionado analambanō é usado da ascensão de Cristo em At 1:2, At 1:22 e 1Tm 3:16. Parece que o uso de Lucas do termo aqui engloba toda a seqüência de eventos a partir da cruz, por meio da ressurreição, a ascensão real para a glória (Atos 1:9-11).

Sterizō (determinado) descreve algo que é fixo, imóvel, ou firmemente estabelecida. Ela expressa inabalável, determinação constante de Cristo de ir a Jerusalém e suportar a vergonha da cruz com o seu sofrimento, rejeição e rolamento da ira de Deus contra o pecado. Nas palavras do escritor aos Hebreus, Jesus "em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus" (He 12:2; 14: 24-27; 15: 12-19). Ele próprio era um gentio, e ele escreveu a Teófilo, (1: 3), que também era um gentio.Não só Lucas ver o evangelho como sendo para todos os grupos étnicos, incluindo judeus, samaritanos e gentios, mas também para todos os tipos de pessoas dentro desses grupos, incluindo as mulheres (mesmo prostitutas), excluídos (incluindo os leprosos), os endemoninhados , coletores de impostos, mesmo desprezados (conforme 7: 36-50; 10: 25-37; 15: 11-32; 16: 19-31; 8: 2, 27-38; 17: 11-19; 19: 1— 10). A ênfase de Lucas sobre o apelo universal do evangelho também é evidente em sua genealogia de Jesus. Mateus começou sua genealogia com Abraão, o pai do povo judeu, mas Lucas traçou a genealogia de Cristo por todo o caminho de volta para Adão, o pai de toda a raça humana.

Jesus precisava ensinar Seus discípulos o caráter inclusivo do evangelho da misericórdia, e o primeiro incidente em sua viagem a Jerusalém desde que essa oportunidade de ensino. Surpreendentemente, o Senhor escolheu para viajar através de Samaria, que a maioria dos judeus fez um grande esforço para evitar fazer. Judeus que viajam desde a Galiléia para a Judéia seria atravessar para o lado leste do rio Jordão, viajar para o sul através de Perea, e depois recross o rio em Jericó e subir para a Judéia. Aqueles que viajavam através Samaria realizada a sua própria comida, para não ter que comer comida contaminada por o imundo e desprezados samaritanos.
A animosidade entre os judeus e os samaritanos remonta vários séculos antes da época de Cristo. Após o reino do norte (Israel) foi derrotado pelos assírios, as dez tribos do norte de

Israel [foram] levados para o exílio de sua terra para a Assíria ... [e] o rei da Assíria trouxe gente de Babilônia e de Cuta e de Avva de Hamate e Sephar-vaim, e estabeleceu-los nas cidades de Samaria em lugar dos filhos de Israel. Então eles tomaram Samaria e viviam em suas cidades. (II Reis 17:23-24).

Aqueles estrangeiros gentios casaram-se com os judeus que não haviam sido deportados, formando uma raça mista conhecida como os samaritanos (o nome deriva da região e cidade capital da parte norte do reino dividido, ambos chamados Samaria). Os recém-chegados trouxeram sua falsa religião idólatra com eles (II Reis 17:29-31), que passou a ser misturado com o culto do verdadeiro Deus (vv 25-28, 32-33, 41).. Eventualmente, os samaritanos abandonaram seus ídolos e adoraram ao Senhor sozinho, após a sua própria moda complicado (por exemplo, eles aceitaram apenas o Pentateuco como Escritura canônica, e adoraram a Deus no Monte Gerizim, não em Jerusalém). Este é o plano de fundo do encontro de nosso Senhor com a mulher samaritana, registrada em João 4:7-42.

Quando os exilados judeus voltaram para Jerusalém sob Esdras e Neemias, a sua primeira prioridade era para reconstruir o templo. Afirmando ser leal a Deus de Israel, os samaritanos se ofereceu para ajudar (Esdras 4:1-2). Mas os judeus sem rodeios rejeitou sua oferta (Ed 4:3., Ne 4:7 ss).Impedida de adorar em Jerusalém, os samaritanos construíram seu próprio templo no Monte Gerizim (c.400 AC ). Os judeus mais tarde destruiu o templo durante o período intertestamental, o que piorou ainda mais as relações entre os dois grupos.

Séculos de desconfiança produziu uma profunda animosidade entre os judeus e os samaritanos. O escritor do livro apócrifo de Eclesiástico expressa o desprezo e desdém os judeus sentiam para os samaritanos, quando ele ironicamente se refere a eles como "as pessoas estúpidas vivendo em Siquém" (50: 25-26). Os líderes judeus da época de Jesus exibiu que mesmo preconceito. O pior insulto que poderia pensar em lançar sobre Jesus foi chamá-lo um samaritano (Jo 8:48). Os samaritanos, claro, retribuiu a hostilidade dos judeus, como neste encontro.

Mas a missão de salvar a misericórdia do Senhor transcendeu todas as fronteiras raciais e culturais. Ele estava disposto a ir para onde os líderes religiosos judeus cheios de ódio iria matá-lo, e para ir a uma cidade samaritana que esses mesmos líderes nunca sonharia em ir. Por isso Ele enviou mensageiros à sua frente, e eles foram e entraram numa aldeia de samaritanos para fazer arranjos para alimentação e hospedagem para ele e os que o acompanharam. O Senhor Jesus Cristo era misericórdia encarnada, chegando até mesmo a pessoas desprezado por seus colegas judeus para oferecer a esperança da salvação.

Não surpreendentemente, a aldeia samaritana não recebeu Jesus. Mas essa rejeição não foi dele pessoalmente; eles não sabiam nada do seu poder miraculoso e ensinamento divino. Eles nem mesmo rejeitá-lo apenas porque ele era judeu. Em vez disso, os Samaritanos rejeitaram Jesus porque Ele estava viajando em direção a Jerusalém para adorar no templo. Como observado acima, o governante dos Macabeus João Hircano destruiu o templo samaritano no Monte Gerizim durante o período intertestamental, e nunca tinha sido reconstruído. Os samaritanos, agarrando-se ao seu próprio sistema religioso, apesar da falta de um templo, se recusou a reconhecer o templo de Jerusalém como um lugar apropriado de adoração. Assim, eles rejeitaram todos os que adoraram lá.

Enfurecida com este insulto flagrante ao seu Mestre, os discípulos Tiago e João, vendo isto, disseram: "Senhor, que queres que nós ordenar que desça fogo do céu e os consuma?"

Os dois irmãos, a quem Jesus "deu o nome de Boanerges, que significa," filhos do trovão "(Mc 3:17) por causa de sua natureza volátil, queria incinerar a aldeia samaritana. O que os levou a propor que o método de destruição é que Elias havia feito algo semelhante em que muito região. Rei Acazias do reino do norte de Israel enviou uma empresa de cinquenta homens para prendê-lo. No entanto Elias chamou fogo do céu, o que consumi-los. Uma segunda empresa de cinqüenta, teve o mesmo destino. Por fim, o comandante da terceira companhia pediu Elias para poupar sua vida e as vidas de seus homens. O profeta foi com ele ao rei, sobre quem ele pronunciou o julgamento de Deus (II Reis 1:9-16). Tiago e João queria fazer o mesmo a esta vila insolente.

Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os por sua atitude impiedosa. Para querem destruir aqueles que rejeitam a verdade não é ministério evangélico. As palavras e disse: "Você não sabe que tipo de espírito sois; pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los " não são nos manuscritos mais antigos, o que indica que em algum lugar na história mais tarde um escriba queria esclarecer a repreensão e emprestado de outros textos. No entanto, o princípio de que Jesus veio para salvar o que estava perdido é claramente ensinado nas passagens emprestados (Lc 19:10; Jo 12:47).

Ao contrário de seus discípulos excessivamente zelosos, o Senhor Jesus Cristo concede misericórdia para com os pecadores hostis, ignorantes, como o apóstolo Paulo tinha sido antes de sua conversão (1Tm 1:13). Como mencionado acima, os samaritanos não sabia quem era Jesus ou o que Ele ensinou. Eles rejeitaram não porque Ele declarava ser Deus, Salvador e Messias, mas apenas porque Ele era um judeu de viajar para o templo em Jerusalém. Misericordia foi a resposta ali mesmo, e julgamento dá lugar a misericórdia sobre aqueles que deixam sua hostilidade para com a verdade. Mas quando essa hostilidade é continuamente fixo e persistente, a misericórdia é retirado. Por exemplo, quando os enviou a pregar o evangelho, Jesus ordenou aos setenta,

Mas qualquer que seja cidade em que entrardes e não vos receberem, sair para as ruas e dizer: "Até o pó da vossa cidade, que se apega a nossos pés, sacudimos em protesto contra você; ainda ter certeza disso, que o reino de Deus está próximo. "Eu digo a você, será mais tolerável naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. (Lucas 10:10-12)

Em seguida, ele mesmo pronunciou julgamento sobre rejeitam de coração duro da verdade:
Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido realizados em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo, sentado em saco e cinza. Mas vai ser mais rigor para Tiro e Sidom, no juízo do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado para baixo para Hades! (Vv. 13-15)
Mas este não era o momento de julgamento para esta aldeia, por isso Jesus e aqueles que viajam com ele apenas para a esquerda e passou para outra aldeia . Porque o Senhor, em Sua misericórdia poupado eles, talvez alguns destes moradores mais tarde se arrependeram com a pregação de Filipe, o evangelista (Atos 8:6-8) (v. 25) e Pedro e João e foram salvos.

Embora nunca deve comprometer a verdade ou tolerar o pecado, a Igreja deve mostrar a mesma misericórdia para os perdidos, como fez Jesus. Sempre que as pessoas que afirmam representar Jesus Cristo têm exercido o direito de pronunciar julgamento temporal, os resultados foram desastrosos. A Inquisição, as Cruzadas, a execução desses pensado para ser bruxas, ea perseguição dos anabatistas por Reformadas protestantes e católicos têm igualmente sido uma chaga em nome de Jesus Cristo. A Igreja deve confrontar o pecado e chamar ao arrependimento, mas deixar o julgamento final de Deus (que é o ponto da parábola do joio e do trigo [13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30] e o indiciamento de Jesus sobre os líderes judeus [ Mateus 7:1-3.]). Misericórdia é o cerne do ministério redentor, e deve ser estendida a todos, sem distinção de raça, sexo, idade, ou o fundo cultural. O Deus que se deleita na misericórdia (. Mq 7:18 NVI) se delicia com os cristãos misericordiosos (conforme 2Co 4:1)

Como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. "E ele disse a outro:" Segue-Me. "Mas ele disse:" Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai. "Ele, porém, disse-lhe:" Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos ; mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus "Outro também disse:" Eu te seguirei, Senhor.; mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa "Mas Jesus lhe disse:" Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus "(9:.. 57— 62)

Durante Seu ministério terreno, o Senhor Jesus Cristo chamou repetidamente pessoas que foram atraídas para o segui-lo permanentemente como Messias e Senhor. Alguns singularmente respondeu ao seu chamado e se tornaram Seus verdadeiros discípulos; outros rejeitaram quando suas exigências fossem rigorosos e deixou-o (João 6:60-66). Sempre que Jesus chamou as pessoas, como Mateus (Mt 9:9; Lc 5:27), Filipe (Jo 1:43), Pedro (Jo 21:19, Jo 21:22), assim como o resto da aqueles que se tornaram seus discípulos (Mt 16:24; Mc 8:34.; Lc 9:23; Jo 12:26), Ele usou a mesma palavra, akoloutheō ("seguir", "para acompanhar", "para ser um discípulo "). Ele sempre empregada que verbo no imperativo presente tenso, para indicar Ele não estava buscando uma sequência momentâneo, mas um compromisso de vida contínua.

A abordagem do Senhor é muito diferente de evangelismo contemporâneo, que vê a se tornar um cristão como uma decisão emocional e até mesmo impulsivo; um ato induzida pelo sentimento de que as pessoas são levadas pela pregação de fogo, histórias comoventes e-agitando emoção da música. O objetivo da metodologia evangelística contemporânea é induzir as pessoas a aproveitar o momento, fazer uma oração, e tomar a decisão de aceitar a Cristo. Mas Jesus nunca tentou mover as pessoas emocionalmente em um momento de crise em que eles iriam aceitá-Lo. Não há registro no Novo Testamento de Jesus ou os apóstolos aconselhando alguém a fazer uma escolha tão momentânea, ou fazer uma oração, a fim de ser salvo. Quando o Senhor convidou uma pessoa para receber o perdão e salvação pela fé em Deus, Ele não queria que a emoção do sentimento de um momento de culpa, medo ou desejo de uma vida melhor, mas um cuidadosamente pensado (conforme Lucas 14:28 —33) compromisso de vida a Ele como Senhor. Para Jesus, e os apóstolos, assim, seguir a Cristo salvifically não era um evento, mas um modo de vida. Martin Luther capturou a essência do princípio que no primeiro de seus famosos Noventa e cinco teses: "Quando o nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo, disse:" Arrependei-vos, "Ele ligou para toda a vida dos fiéis fosse uma de arrependimento" (citado em João Dillenberger, Martin Luther, Seleções de seus escritos [Garden City NY: Anchor, 1961], 490).

De acordo com esse princípio, Jesus fez muitas vezes as coisas muito difíceis para os seguidores superficiais. Em suas conversas, Ele deliberAdãoente colocar barreiras entre eles e salvação. Como aqueles em João 6, muitos expostos como falsos discípulos não confirmadas "retirou-se e não estavam andando mais com ele" (Jo 6:66). No presente texto, Jesus confrontou três pretensos discípulos. Em cada caso, Ele colocou-se uma barreira intransponível que descobriu a sua falta de fé genuína e compromisso sincero a Ele. E, em cada caso, as exigências expulsaram dali

A configuração desta conta não está claro; Lucas apenas coloca-lo em uma estrada ao longo do qual Jesus e os seus acompanhantes estavam viajando. Mateus, no entanto, coloca conversas do Senhor com os dois primeiros indivíduos perto de Cafarnaum, como Ele estava se preparando para atravessar o Mar da Galiléia para Gadara (Matt. 8: 18-22). Lucas pode ter incluído o incidente aqui, pois se encaixam tematicamente em treinamento do Senhor dos Doze, que é um dos principais temas de sua viagem a Jerusalém. Em 9: 46-50 Jesus deu-lhes uma lição de humildade; nos versículos 51:56 Ele lhes deu uma lição sobre a misericórdia; nesta seção Ele lhes deu uma lição sobre o custo do discipulado. Como foi observado nos capítulos anteriores deste volume, não é incomum para Lucas para organizar seu material por via tópica, em vez de em ordem cronológica.

Como sempre, a multidão que acompanha Jesus variou em todo o espectro de autênticos discípulos que, pelo Espírito Santo havia se arrependido de seus pecados e afirmou Jesus como o Filho de Deus e Messias, para o outro extremo, os que odiaram e procuravam matá-lo . No meio eram os outros que estavam em níveis variados de interesse não-comprometedora. Referência de Mateus para o segundo indivíduo como um "outro dos discípulos" (Mt 8:21) coloca-o na medida em que grande grupo. Mas, como este incidente deixa claro, ele e os outros dois indivíduos não demonstrou fé salvadora. Eles não pediu perdão e salvação, mas a auto-realização como eles olharam para as coisas que eles desejados. Quando Jesus confrontou-os com o que é exigido daqueles que verdadeiramente segui-Lo como Senhor-abnegação, sacrifício e submissão à Sua autoridade, que não era aceitável para eles.

A passagem ilustra três coisas que impedem as pessoas de seguir Jesus: desejo de conforto pessoal, o desejo de riquezas pessoais, e desejo por relações pessoais.

DESEJO DE CONFORTO PESSOAL

Como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça "(9: 57-58).

Em algum lugar nos arredores de Cafarnaum como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." Mateus identifica este homem como um escriba (Mt 8:19). Escribas eram altamente especialistas na Mosaic e lei rabínica, que interpretaram com autoridade para as pessoas comuns estimado. Escribas eram qualificados e autorizados pelos líderes religiosos judeus, e eram hostis a Jesus (Mt 9:3.; 15: 1-2; Mt 16:21; Mt 20:18; 21: 15-16; 23 : 1-36; Mt 26:57; Mt 27:41; Marcos 2:6-7, Mc 2:16; Mc 3:22; Mc 12:38; Mc 14:1; Lc 6:7; Lc 23:10, ele foi atraído a Jesus e ansioso para ligar-se a um professor tão incomparável. Rabinos que viajam freqüentemente tinham grupos de estudantes que os acompanhavam e aprendi com eles. Este escriba reconheceu Jesus como seu rabino e queria se juntar a seu séquito. De acordo com o relato de Mateus, ele se dirigiu a Jesus como "Professor", oferecendo-se, assim, como um aluno disposto do milagreiro de Nazaré. Além disso, sua vontade de seguir Jesus onde quer que fosse sugere que houve a noção de lealdade de longo prazo em sua decisão. E mesmo que ele sabia que Jesus condenou o legalismo estreito dos escribas, Ele foi, no entanto, o professor mais impressionante este escriba já conheci e era, portanto, digno de sua devoção.

Aparentemente um prêmio convertido, este estudioso respeitado parece ser um desertor de boas-vindas de um grupo que era abertamente hostil a Cristo. Para ter um escriba convertido como um seguidor que parece ter sido um golpe para Jesus. Mas, como ele faz com todos os homens (João 2:23-25), Jesus viu sob o verniz exterior de entusiasmo para o seu coração e se recusou a abraçar a sua oferta ansioso. O Senhor sabia que o escrivão, tendo visto as multidões e os milagres e tendo ouvido ensino incomparável de Jesus, queria ser associado à uma no centro de toda a acção, que tinha um futuro potencial inigualável de elevação.

Jesus quebrou as expectativas ambiciosas do homem com a sua resposta surpreendente, "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça", que deve ter sido intrigante para o escrivão. O Senhor viu através de seu compromisso professado impulsionado por seu desejo de conforto e confrontou-o com a realidade. Mesmo as raposas que eram comuns em Israel (conforme Jz. 15: 4-5.; Sl 63:10; 02:15 Canção; Lm 5:18; Ez 13:4 ). O povo de sua cidade natal, Nazaré "levou-o fora da cidade, eo levaram até ao cume do monte em que a cidade tinha sido construída, a fim de jogá-lo para baixo do penhasco" (Lc 4:29). Cafarnaum, onde se estabeleceu depois de deixar Nazaré (Mt 4:13), também rejeitaram a Cristo, levando-o a declarar: "E tu, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado ao Hades! "(Lc 10:15). Eventualmente, a nação como um todo iria rejeitar Jesus e as multidões gritavam "Crucifica-o!" (Mt 27:22), e "o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (V. 25).

Seus seguidores não poderia esperar melhor. Quando enviou os Doze para pregar o evangelho, Jesus advertiu-os da hostilidade e da oposição que teriam de enfrentar:

Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; assim ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e você ainda vai ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não se preocupe sobre como ou o que haveis de dizer; pois será dado naquela hora o que haveis de dizer. Porque não sois vós que falais, mas é o Espírito do vosso Pai é que fala em vós. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim, que será salvo. (Mateus 10:16-22.)

Depois, no versículo 25 Ele acrescentou: "É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como seu mestre, e o escravo como o seu mestre. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais eles difamar os membros de sua família! "

Este homem tipificado o solo rochoso, que simboliza as pessoas "que, quando ouvem a palavra, logo a recebem com alegria; e eles não têm raízes firmes em si mesmos, mas são apenas temporários; então, quando sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam "(Marcos 4:16-17). Em última análise, ele não estava preparado para "negar a si mesmo, tome a sua cruz e siga" o Senhor (Lc 9:23). Ele queria estar em sobre os benefícios de seguir Jesus, mas não os sacrifícios.

DESEJO DE RIQUEZA PESSOAL

E ele disse a outro: "Segue-Me." Mas ele disse: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai." Ele, porém, disse-lhe: "Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos; mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus "(9: 59-60).

Este segundo incidente seguido imediatamente o primeiro. Virando-se para um outro homem, que provavelmente tinha ouvido sua conversa com o primeiro, Jesus desafiou-o, "Siga-me". Mas ele também era só está disposto a seguir a Cristo em seus próprios termos, então ele disse: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai. " À primeira vista, isso parece ser um pedido razoável. Era dever de cada filho para ter certeza de que seu pai estava bem cuidada em morte (conforme Gn 25:9; 49: 29-50: 13); só o sumo sacerdote (Lev. 21: 10-11) e os que haviam feito um voto Nazireu (Num. 6: 6-7) foram dispensados ​​do funeral de seu pai, uma vez que eles foram proibidos de chegar perto de uma pessoa morta.

O problema com a desculpa do homem era de que seu pai ainda não estava morto! Uma vez que os judeus não embalsamar, costume judaico ditou que o sepultamento ocorrerá imediatamente após a morte.Uma comparação de Jo 11:1 e 17 revela que Lázaro foi enterrado no mesmo dia em que ele morreu (um dia para o mensageiro de Maria e Marta para chegar a Jesus, Jesus atrasou mais de dois dias, em seguida, chegou no quarto dia de achar que Lázaro tinha sido enterrado quatro dias antes). Ambos Ananias (At 5:6;. Lc 5:11, Lc 5:28), ele não estava disposto a deixar tudo e seguir Jesus. Ele foi um exemplo de "a semente que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram e, como eles entram em seu caminho, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com a maturidade" (Lc 8:14).

Jesus respondeu com um provérbio proverbial que era uma repreensão de prioridades erradas deste homem: "Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos." Isso não significa que os crentes são proibidos de assistir a funerais ou cuidar de assuntos de seus parentes mortos. Dizer que o espiritualmente mortos pode sepultar os seus próprios mortos é dizer que há questões que são prioridades para os mortos espiritualmente, mas não para aqueles que estão vivos em Cristo. Jesus desafiou este indivíduo deixe questões terrenas, temporais para mundanas pessoas e não torná-los sua prioridade máxima. Pessoas seculares estão preocupados com questões seculares, mas ele foi para ir em todos os lugares e proclamar o reino de Deus , não importa o que isso poderia lhe custar. Mas, como o jovem rico, ele estava mais comprometido com riquezas pessoais do que a verdade espiritual. É impossível servir a Deus e as riquezas (Lc 16:13), e quando é forçado a escolher os homens tanto escolheu riquezas.

DESEJO DE RELAÇÕES PESSOAIS

Outro também disse: "Eu te seguirei, Senhor; mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa "Mas Jesus lhe disse:" Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus "(9:.. 61— 62)

Outro homem, provavelmente acompanhando a discussão do Senhor com o indivíduo anterior, também se ofereceu para seguir a Jesus. "Eu te seguirei, Senhor" , ele prometeu, "mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa." Ao contrário do homem que o Senhor tinha acabado de falar com, este terceiro indivíduo estava disposto a deixar sua herança para trás. Ele tinha apenas um pedido, que parecia bastante razoável: Ele queria atrasar juntar Cristo o tempo suficiente para ir para casa e dizer adeus a seus entes queridos.

Mas, como foi o caso com os outros dois, o Senhor, sabendo o que estava em seu coração, rejeitou a proposta deste homem. Talvez ele queria fazer um pouco de angariação de fundos rápida entre sua família e amigos antes de sair em sua viagem missionária com Jesus. O mais provável, no entanto, houve uma questão mais profunda envolvida. Suas palavras revelou que os seus laços familiares eram fortes demais para ele romper com eles. Jesus sabia que, se ele voltou para casa, o impulso do momento iria morrer e que ele nunca seria capaz de sair. Como muitas pessoas, medo de estar longe ou condenado ao ostracismo por sua família iria impedi-lo de seguir o Senhor. É por isso que Jesus advertiu as multidões que o seguiam: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo" (Lc 14:26).

Jesus respondeu, adaptando um provérbio popular que remonta ao século VIII AC, poeta grego Hesíodo: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás , declarou, é apto para o reino de Deus. " Este provérbio imagens completa dedicação à tarefa em questão, uma vez que dificilmente se poderia arar um sulco reto ao olhar para trás. É impossível seguir a Cristo com um coração dividido, já que este homem era. Ele não estava apto para o reino de Deus, porque ele estava segurando o reino deste mundo. "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?", Perguntou Tiago."Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Jc 4:4).

Embora o texto não descreve o que acabou se tornando um desses três homens, é óbvio que eles, como o jovem rico, abandonado Cristo se agarrar às coisas terrenas. A questão, tendo em conta em todos os três destes encontros não foi aptidão para o serviço por aqueles no reino, mas a fé salvadora, através da qual se entra no reino. Aqueles dispostos a participar com algo-conforto, riquezas, relacionamentos, ou qualquer outra coisa, não pode entrar no reino de Deus; salvação é para aqueles que vieram para completar a auto-negação. "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me", declarou Jesus, porque "quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo "(Lc 9:23-24).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62

Lucas 9

Os emissários do Rei — Luc. 9:1-9 Alimento para os famintos — Luc. 9:10-17

A grande descoberta — Luc. 9:18-22

As condições do serviço — Luc. 9:23-27 O monte da glória — Luc. 9:28-36

A descida do monte — Luc. 9:37-45

A verdadeira grandeza — Luc. 9:46-48

Duas lições sobre tolerância — Luc. 9:49-56 A honestidade de Jesus — Luc. 9:57-62

OS EMISSÁRIOS DO REI

Lucas 9:1-9

Na antiguidade havia uma só maneira de difundir uma mensagem, e era por meio da palavra falada. Não existiam periódicos, os livros se escreviam à mão, e produzir um exemplar do tamanho do Novo Testamento teria custado 400 dólares. O telégrafo, esse grande

disseminador de notícias, nem tinha sido sonhado. Por isso Jesus enviou os Doze nesta missão. Ele também estava sob as limitações do tempo e o espaço. Seus auxiliares tinham que ser bocas que falassem por ele.

Deviam viajar sem carga. A razão é que poderiam fazê-lo mais rápido e ir mais longe. Quando mais um homem esteja envolto nas coisas materiais, mais preso permanecerá a um lugar. Deus precisa de um

ministério estável; mas também dos que abandonam as coisas terrestres para aventurar-se por Ele e sua causa.

Se não eram recebidos deviam sacudir o pó de seus pés ao deixar a

cidade. Quando os rabinos entravam na Palestina depois de ter viajado por uma terra gentílica, sacudiam até a última partícula de pó pagão de seus pés. Uma aldeia ou um povo que não os recebesse tinha que ser tratado como um judeu estrito teria tratado a um país pagão. Tinham rechaçado sua oportunidade e se condenaram a si mesmos.

A reação de Herodes mostra que este ministério foi muito eficiente. Estavam sucedendo muitas coisas. Possivelmente Elias, o precursor,

tinha chegado ao fim. Possivelmente tinha chegado o grande profeta prometido (Dt 18:15). Mas "a consciência nos converte todos em covardes", e na mente de Herodes respirava o temor de que João

Batista, a quem pensava ter eliminado, houvesse tornado a persegui-lo.

O que se sobressai no ministério que Jesus deu aos Doze, é o seguinte: seguidamente nesta curta passagem a pregação se une ao

poder de cura. Vincula a preocupação pelos corpos e os espíritos dos homens. Era algo que não só tinham que ver com palavras, por muito consoladoras que estas fossem; tinha que ver com atos. Era uma mensagem que não se limitava a falar a respeito da eternidade; propunha mudar as condições na Terra. Era a antítese de uma religião de alegrias futuras. Insistia em que a saúde dos corpos dos homens era parte tão integral do propósito de Deus como a saúde de suas almas. Nada tem feito mais mal à Igreja que a repetida declaração de que as coisas do mundo não interessam. Nos anos trinta de nosso século o desemprego invadiu lares respeitáveis e decentes. A habilidade do pai se oxidava no ócio; a mãe tratava de fazer com cem o que deveria fazer com mil; os meninos não podiam compreender o que acontecia; sabiam que estavam famintos. Os homens se amarguravam e se desalentavam. Dizer a essas gente que as coisas materiais não interessavam era algo imperdoável, em especial se quem o dizia tinha uma posição cômoda.

O general Booth foi criticado uma vez por oferecer comida às pessoas em vez de evangelizá-los. O velho guerreiro respondeu

duramente: "É impossível consolar o coração dos homens com o amor de Deus quando seus pés estão morrendo de frio." É obvio, é possível dar muita importância aos bens materiais. Mas é igualmente possível

descuidá-los. Só com grande perigo pode a igreja esquecer que Jesus enviou primeiro seus homens a pregar o Reino e curar para salvar os homens em corpo e espírito.

ALIMENTO PARA OS FAMINTOS

Lucas 9:10-11

Este é o único milagre de Jesus relatado nos quatro evangelhos (Mt 14:13; Mc 6:30; Jo 6:1). Começa com algo belo. Os Doze haviam voltado de sua excursão. Em nenhum outro momento Jesus necessitou mais estar sozinho com eles como neste, de maneira que os

levou a Betsaida, que era uma vila do outro lado do Jordão, ao norte do

Mar da Galiléia. Quando o povo descobriu que foi embora, eles o seguiram em hordas – e Ele lhes deu as boas-vindas. Aqui vemos a compaixão divina. A maioria das pessoas se desgostaram ante essa invasão de sua duramente ganha intimidade. Como nos sentiríamos se tivéssemos procurado um lugar solitário para estar com nossos amigos mais próximos e de repente aparecesse uma multidão clamorosa com suas insistentes demandas? Às vezes estamos muito ocupados para ser incomodados. Mas para Jesus, a necessidade humana precedia a qualquer outra coisa.

Chegou a noite; o povo, cansado e faminto, estava longe de seus lares. Jesus, surpreendentemente, ordenou a seus discípulos que lhes

dessem de comer. Há duas formas de considerar honestamente este milagre. A primeira, é ver nele simplesmente um milagre no qual Jesus criou mantimentos para toda essa multidão. A outra é a dos que

acreditam que o que realmente aconteceu foi o seguinte: O povo tinha fome, mas era tremendamente egoísta. Todos tinham algo, mas não estavam dispostos a tirá-lo nem mesmo para si mesmos por medo a ter

que compartilhá-lo com outros. Os Doze puseram diante da multidão suas poucas reservas, e no final houve mais que suficiente para todos. De modo que pode ser visto como um milagre que converteu as pessoas

egoístas e suspeitas em generosas, um milagre do que acontece quando, movidas por Cristo, as pessoas se sentem dispostas a compartilhar.

Antes de distribuir a comida, Jesus a abençoou; deu graças. Um dito judeu dizia: "Aquele que goza de algo sem dar graças é como se o

tivesse roubado de Deus." A bênção que se proferia na Palestina em todo lar antes de cada comida era: "Bendito seja, Jeová, nosso Deus, Rei do mundo, que faz o pão surgir da terra." Jesus não comia sem dar graças ao

Doador de todas as coisas boas.

Esta é uma história que nos diz muitas coisas:

  1. Jesus de preocupava com a fome dos pobres. Seria muito interessante calcular quanto tempo Jesus passou, não falando, e sim

consolando a dor dos homens e satisfazendo sua fome. Jesus ainda

necessita o serviço das mãos dos homens. A mãe que esteve toda sua vida cozinhando para sua família faminta; a enfermeira, o médico, o amigo, o parente, que sacrificaram sua vida e seu tempo para consolar a dor de outros; o reformador social que se consumou procurando melhores condições para os homens e as mulheres – todos pregaram um sermão muito mais efetivo que o homem que fala, embora se trate de um grande orador.

  1. A ajuda que Jesus nos dá é generosa. Fala suficiente e mais que suficiente. No amor não se calcula o mais e o menos. Deus é assim.

Quando plantamos um envelope de sementes quase sempre temos que limpar as plantas, e muitas vezes temos que tirar mais que as que

podemos deixar. Deus criou um mundo onde há mais que suficiente para todos se os homens o compartilharem.

  1. Como sempre, há uma verdade permanente aplicável a todos os

tempos. Todas as necessidades dos homens se satisfazem em Jesus. Há uma fome da alma; em todo homem há, pelo menos às vezes, um desejo de encontrar algo em que possa investir sua vida. Nossos corações não têm descanso até que descansam em Deus. “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades”, disse Paulo (Fp 4:19) – até nos lugares desertos desta vida.

A GRANDE DESCOBERTA

Lucas 9:18-22

Este é um dos momentos cruciais em toda a vida de Jesus. Fez esta pergunta quando já havia manifesto no semblante o firme propósito de ir a Jerusalém (Lc 9:51). Sabia bem o que o esperava ali, e a resposta a

esta pergunta era de suma importância. O que Jesus sabia era que Ele ia morrer na cruz. O que queria saber antes de ir era: "Havia alguém que sabia quem era ele?" Toda a diferença dependeria da resposta. Se não obtivesse resposta, e se encontrasse com uma opaca falta de

compreensão, significaria que todo seu trabalho não tinha valor nenhum.

Se havia uma resposta positiva, por mais incompleta que fosse, significava que tinha aceso nos corações uma tocha que o tempo jamais poderia apagar. Como terá ficado alegre o coração de Jesus quando a descoberta de Pedro surgiu em seus lábios: "O Cristo de Deus"! Quando Jesus ouviu isto soube que não tinha fracassado.

Mas os Doze não só tinham descoberto o fato, mas também conheciam seu significado. Criaram-se em um meio onde foram ensinados a esperar de Deus um Rei conquistador que os guiasse a

dominar o mundo. Os olhos de Pedro deviam ter brilhado com uma grande emoção quando disse isto. Mas Jesus tinha que ensiná-los que o Ungido de Deus tinha vindo para morrer em uma cruz. Tinha que tomar

suas idéias a respeito de Deus e de seus propósitos e mudá-las completamente; e desde este momento se aproximou a isso. Tinham descoberto sua identidade; agora tinham que descobrir o que significava

sua descoberta.

Nesta passagem há duas grandes verdades gerais:

  1. Jesus começou perguntando o que diziam os homens a respeito dEle e depois, de repente, lançou-lhes a pergunta: "E vós, quem dizeis

que sou?" Nunca é suficiente saber o que os outros dizem a respeito de Jesus. O povo poderia passar num exame a respeito do que foi dito e

pensado a respeito de Jesus; poderia ler todos os livros sobre cristologia que escritos em todos os idiomas da Terra, e não ser cristão. Jesus deve ser sempre nossa descoberta pessoal. Nossa religião não pode ser contada como um conto. Jesus pergunta a todos os homens, não: "Pode

me dizer o que outros disseram e escreveram a respeito de mim?", e sim: "Quem você pensa que sou eu?" Paulo não disse: “"Eu sei o que tenho crido", e sim “Sei em Quem tenho crido” (2Tm 1:12). O

cristianismo não é recitar um credo; é conhecer uma pessoa.

  1. Nesta passagem ouvimos dos lábios de Jesus a frase é necessário que. Disse: "É necessário que vá a Jerusalém e morra." É

muito interessante ver no evangelho de Lucas a quantidade de vezes que Jesus diz é necessário que. "...nos negócios de meu pai me é necessário

estar" (Lc 2:49); "É necessário que... anuncie o evangelho do Reino de Deus" (Lc 4:43); "é necessário que hoje e amanhã... siga meu caminho" (Lc 13:33). Várias vezes disse a seus discípulos que era necessário que morresse na cruz (Lc 9:22; Lc 17:25; Lc 24:7). Jesus sabia que tinha que cumprir o seu destino. A vontade de Deus era a sua. Não tinha outro objetivo senão cumprir na Terra que o que Deus o havia enviado a fazer. O cristão, como seu Senhor, é um homem que está sob ordens.

AS CONDIÇÕES DO SERVIÇO

Lucas 9:23-27

Aqui Jesus estabelece as condições do serviço daqueles que o seguem.

  1. Negar-se a si mesmo. O que significa isto? Um grande erudito dá o significado seguinte: Pedro uma vez negou a seu Senhor. Disse:

"Não conheço esse homem." Negar-nos a nós mesmos quer dizer: "Não me conheço a mim mesmo." É ignorar a existência de si mesmo. É tratar o eu como se não existisse. Quase sempre tratamos a nós mesmos como

se nosso eu fora com muito o mais importante do mundo. Se queremos seguir ao Jesus devemos destruir o eu e nos esquecer de que existe.

  1. Tomar sua cruz. O que significa isto? Jesus sabia muito bem o

que significava a crucificação. Quando era menino de uns onze anos, Judas o galileo tinha encabeçado uma rebelião contra Roma. Tinha atacado ao exército real em Seforis, que estava a uns seis quilômetros de Nazaré. A vingança dos romanos foi rápida e repentina. Queimaram a cidade integralmente; seus habitantes foram vendidos como escravos; e dois mil rebeldes foram crucificados com o passar do caminho para que fossem uma terrível advertência para outros que queriam fazer o mesmo. Tomar nossa cruz significa estar preparados para enfrentar coisas como esta por nossa fidelidade a Deus; significa estar dispostos a suportar o pior que um homem nos possa fazer pela graça de ser fiéis para com Deus.

  1. Usar sua vida, não escondê-la. Devem-se mudar todas as pautas terrestres. As perguntas não são: "Quanto poderei obter?", e sim: "Quanto posso dar?" Não: "O que é seguro?" e sim: "O que é correto?" Não: "Quanto é o mínimo que se pode trabalhar?" e sim: "Quanto é o máximo?" O cristão deve dar-se conta de que a vida lhe é dada, não para que a guarde para si, mas sim para utilizá-la para outros; não para poupar sua chama, e sim para consumir-se por Cristo e os homens.
  2. A fidelidade ao Jesus terá seu prêmio, e a falta dela seu castigo. Se formos fiéis a Ele no tempo, Ele o será conosco na eternidade. Se

buscarmos segui-lo neste mundo, no vindouro nos ele nos apontará como um dos seus. Mas se o desonramos com nossas vidas, embora o

confessemos com nossos lábios, chegará o dia em que ele não poderá fazer outra coisa que nos negar.

  1. No último versículo desta passagem, Jesus diz que alguns dos

que estavam ali veriam o Reino de Deus antes de morrer.

Alguns desejam sustentar que ao Jesus dizer isto estava pensando em seu retorno com glória, que declarou que isso aconteceria durante a

vida de alguns dos que se encontravam ali, e que portanto se equivocou totalmente. Não é assim. O que Jesus está dizendo é o seguinte: "Antes que passe esta geração, verão sinais de que o Reino de Deus está a

caminho." Sem dúvida isto era certo. Algo tinha chegado ao mundo que, como a levedura na massa, tinha começado a mudá-lo.

Seria bom que, às vezes, deixássemos nosso pessimismo e pensássemos na luz que se esteve abrindo caminho lentamente no

mundo. Estejamos contentes – o Reino está a caminho – e faremos bem em agradecer a Deus pelos sinais de sua aparição.

O MONTE DA GLÓRIA

Lucas 9:20-36

Aqui nos encontramos com outro dos grandes momentos da vida de

Jesus na Terra. Devemos recordar que estava para partir a Jerusalém,

fazia a cruz. Já vimos a importante passagem na qual perguntou a seus discípulos quem criam que era ele, com o propósito de descobrir se alguém tinha consciência disso. Mas havia uma coisa que Jesus nunca faria: não tomaria nenhuma resolução sem a aprovação de Deus Nesta cena o vemos procurar e receber essa aprovação. Nunca saberemos o que aconteceu no Monte da Transfiguração, mas sabemos que foi algo grandioso. Jesus tinha ido ali para procurar a aprovação de Deus para o passo decisivo que ia dar. Moisés e Elias apresentaram-se a Ele. O primeiro era o grande legislador do povo do Israel; o segundo o maior de seus profetas. Foi como se os príncipes da vida, o pensamento e a religião de Israel motivassem a Jesus a continuar. Agora podia partir para Jerusalém, seguro de que ao menos um pequeno grupo de homens sabia quem era, que o que estava fazendo era a consumação de toda a vida, pensamentos e trabalho de sua nação, e que Deus estava de acordo com sua decisão.

Há aqui uma expressão muito vívida. Diz dos três apóstolos: "... mas permanecendo acordados, viram a glória do Jesus. . . "

  1. Na vida perdemos muito porque nossas mentes estão dormidas. Há certas coisas que tendem a manter dormitadas nossas mentes.
    1. Os preconceitos. Pode ser que estejamos tão obstinados em

nossas idéias que nossas mentes estejam fechadas. Se uma nova idéia bater à nossa porta, somos como dorminhocos que não despertamos.

  1. A letargia mental. Há muitos que rechaçam a enérgica tarefa de pensar. Disse Platão: "Não vale a pena viver uma vida que não se

examinou." Mas, quantos de nós pensamos realmente nas coisas em sua totalidade? Foi dito de alguém que havia tangenciado os clamorosos desertos da infidelidade, ao qual alguém replicou mais sábio que teria

sido melhor se ele tivesse aberto passado por eles lutando. Às vezes estamos tão entorpecidos que nem sequer enfrentamos nossos problemas e nossas dúvidas.

  1. O amor à tranqüilidade. Há uma espécie de mecanismo de defesa que nos faz fechar a porta automaticamente em face de qualquer

pensamento que nos incomode. É possível drogar-se mentalmente até que a mente adormece.

  1. Mas a vida está cheia de coisas destinadas a despertar.
    1. A tristeza. Uma vez Edgar disse de uma jovem cantor, que era tecnicamente perfeita, mas cantava sem sentimento nem expressão. "Será

grande quando algo despedace seu coração." Muitas vezes a dor pode despertar rudemente ao homem, mas nesse momento, através das lágrimas verá a glória.

  1. O amor. Em alguma parte Browning fala de duas pessoas que se apaixonaram. Ela o olhou. Ele a olhou como pode fazê-lo um apaixonado "e de repente despertou a vida". O verdadeiro amor desperta

horizontes que jamais sonhamos que existiam.

  1. O sentido de necessidade. Por muito tempo alguém pode viver a rotina da vida adormecido e, de repente, surge um problema

completamente impossível de resolver, alguma pergunta sem resposta, alguma tentação entristecedora, o requerimento de um esforço que considera além de sua capacidade. Nesse dia não fica outra coisa senão

chorar, aferrando-se ao céu. E esse sentido de necessidade o desperta para Deus.

Faríamos bem em orar: "Senhor, mantém-me sempre acordado

diante de ti."

A DESCIDA DO MONTE

Lucas 9:37-45

Nem bem Jesus desceu do monte, as demandas e as desilusões da vida o rodearam. Um homem se aproximou dos discípulos procurando

sua ajuda, porque seu filho era epilético. Certamente, a epilepsia se atribuía à maligna atividade de um demônio. A palavra utilizada no versículo 42 é muito vívida. Enquanto se aproximava de Jesus, o demônio o derrubou e sacudiu com violência. São as palavras que se

utilizam para um boxeador que aplica um golpe decisivo a seu oponente

ou de um lutador que nocauteou alguém. Deve ter sido um lamentável espetáculo o do jovem preso de convulsões; e os discípulos não puderam curá-lo. Mas quando Jesus chegou dominou a situação com grande calma e devolveu ao jovem curado a seu pai.

Nesta passagem há duas coisas que se destacam.

  1. O momento sobre o monte é absolutamente necessário, mas não pode ser prolongado por mais tempo. Se a subida ao monte é essencial, a descida é igualmente imperativa. Pedro, sem saber o que estava dizendo,

gostaria de ficar no monte. Queria construir três tabernáculos para poder permanecer ali em toda a glória. Freqüentemente temos momentos que gostaríamos de prolongar indefinidamente.

Mas depois de ter estado no topo da montanha devemos voltar à batalha e à rotina da vida. Não fomos criados para viver alegres na montanha; esse momento nos é dado com o propósito de nos dar forças

para cada dia da vida. Depois da grande luta no Monte Carmelo contra os profetas do Baal, Elias, em reação, escapou. Saiu ao deserto, e como o conta a velha história, enquanto dormia debaixo de um zimbro, um anjo

lhe preparou comida duas vezes. E então nos encontramos com a seguinte declaração: “Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites” (I Reis 19:1-8).

Devemos ir ao monte da presença de Deus, mas não para ficar ali, a não ser para continuar com a força que nos seja dada por muitos dias. Dizia-se do Capitão Scott, o grande explorador, que era "uma estranha mistura de sonhador e prático, e nunca mais prático que imediatamente

depois de ter sonhado." Não podemos viver para sempre no momento da montanha, mas não podemos viver sem ele.

  1. Em nenhum outro incidente se mostra tão claramente a

competência de Jesus. Quando desceu do monte toda a situação estava assaz fora de controle. Temos a impressão de ver gente corrente sem saber o que fazer. Os discípulos estavam muito contrariados; o pai do jovem estava amargamente desiludido e preocupado. Jesus entrou nesta cena de desordem. Dominou a situação em um instante, e com sua

mestria a desordem se converteu em calma. Muitas vezes sentimos que a vida está fora de controle; que perdemos nosso domínio sobre as coisas. Só o Mestre da vida pode dirigi-la com essa tranqüila idoneidade que consegue controlar tudo.

  1. Porém mais uma vez o incidente terminou com Jesus apontando a cruz. Aqui havia triunfo; Jesus tinha dominado os demônios e maravilhado as pessoas. E no momento em que estavam dispostos a aclamá-lo, disse-lhes que Ele estava a caminho da morte. Teria sido muito fácil para Jesus tomar o caminho do êxito pessoal; sua grandeza foi que o rechaçou e escolheu a cruz. Ele não evitaria a cruz à qual tinha chamado a outros.

A VERDADEIRA GRANDEZA

Lucas 9:46-48

Enquanto os Doze pensavam que o Reino de Jesus era terrestre, era inevitável que houvesse competição para ocupar os postos mais altos nele. Faz muito tempo, o venerável Beda sugeriu que esta disputa surgiu

porque Jesus tinha levado Pedro, Santiago e João ao monte com Ele, e os outros estavam com ciúmes.

Jesus sabia o que acontecia em seus corações. Tomou um menino e

o localizou ao lado dele; esse posto séria o de mais alta honra. Continuou dizendo que quem quer que recebesse a um menino pequeno, receberia a Ele; e que quem o recebesse, receberia a Deus. O que queria dizer? O menino não era muito importante. Os Doze eram os auxiliares escolhidos por Jesus; mas o menino não ocupava nenhum posto de honra nem tinha nenhum posto oficial. De modo que Jesus disse: "Se estiverem preparados para utilizar suas vidas servindo, ajudando e amando as pessoas que aos olhos do mundo não têm importância, estarão servindo a mim e servindo a Deus." Jesus disse: "Se estiverem preparados para utilizar suas vidas fazendo coisas aparentemente sem importância, sem

tentar ser o que o mundo chama grandes, então serão importantes aos olhos de Deus." Há muitos motivos equivocados para o serviço.

  1. Existe o desejo de obter prestígio. A. J. Cronin nos conta a respeito de uma enfermeira que conheceu quando atuava como médico. Por vinte anos tinha servido sozinha em um distrito de dezessete quilômetros. "Maravilho-me com sua paciência, fortaleza e simpatia. De noite nunca estava cansada para levantar-se para um chamado de urgência. Seu salário era muito inadequado, e uma noite, tarde, depois de um dia especialmente cansativo, animei-me a lhe dizer em tom de protesto: "Enfermeira, por que não faz com que lhe paguem mais? Deus sabe que você o merece." Ela respondeu: "Tudo o que me interessa é que Deus saiba." Não estava trabalhando para os homens, e sim para Deus. E quando trabalhamos para Deus o prestígio será a última coisa que entrará em nossa mente porque saberemos que o melhor que pudermos fazer não é suficiente para Ele.
  2. Existe o desejo de ocupar uma posição. Se alguém recebe uma tarefa ou um posto na 1greja, deveria considerá-lo não como uma honra,

mas sim como uma responsabilidade. Há os que servem na 1greja pensando em si mesmos e não naqueles a quem servem. Um primeiro-

ministro britânico recebeu felicitações por ter obtido o posto: "Não quero suas felicitações", disse, "quero suas orações." Ser eleito para um posto é ser afastado para o serviço, não elevado a um posto de honra diante dos olhos dos homens.

  1. Existe o desejo de obter distinção. Muitas pessoas estão dispostas a servir ou dar, sempre e quando seu serviço e generosidade sejam agradecidos e elogiados. Uma das instruções de Jesus foi que não

deixássemos que nossa mão esquerda soubesse o que está fazendo a direita. Se dermos só para, com isso, ganhar algo para nós mesmos, destruímos todo o bem que poderíamos ter feito.

DUAS LIÇÕES SOBRE TOLERÂNCIA

Lucas 9:49-56

Havia muitos exorcistas na Palestina que pretendiam poder expulsar demônios; e sem dúvida João viu neste homem um competidor e quis

eliminá-lo. O caminho direto entre a Galiléia e Jerusalém atravessava Samaria; mas a maioria dos judeus o evitavam. Havia uma disputa de séculos entre os judeus e os samaritanos (Jo 4:9). Os samaritanos em

realidade faziam tudo o que podiam para estorvar e até ferir os grupos de peregrinos que tratavam de atravessar seu território. Era estranho que Jesus tomasse esse caminho para Jerusalém; e era mais estranho ainda

que tratasse de encontrar hospitalidade em uma aldeia samaritana.

Ao fazer isto, Jesus estava estendendo uma mão amiga a esse povo que era inimigo. Neste caso não só lhe negaram albergue, mas também rechaçaram o oferecimento de amizade. Sem dúvida Tiago e João criam

estar fazendo algo digno de elogio quando se ofereceram para pedir a ajuda divina para destruir a aldeia.

Em nenhuma outra passagem Jesus ensina tão diretamente o dever

da tolerância como nesta. A tolerância, em muitas maneiras, é uma virtude perdida, e se existir, surge de uma causa equivocada.

De todos os grandes líderes religiosos nenhum foi um modelo tão

perfeito de tolerância como João Wesley. "Não tenho mais direito a objetar a um homem porque tenha uma opinião distinta à minha de que tenho para discutir com ele porque usa peruca e eu meu próprio cabelo; mas se a tira e sacode o pó sobre minha cara, considerarei meu dever me afastar dele logo que me seja possível." "O que resolvi evitar por todos os meios possíveis foi a estreiteza de espírito, o zelo partidário, o estar constrangidos a nossas próprias vísceras – esse fanatismo miserável que faz que alguns não estejam dispostos a pensar que há alguma obra de Deus, a não ser entre eles." "Pensamos e deixamos pensar." Quando seu sobrinho, Samuel, filho de Carlos, ingressou na igreja católica, escreveu— lhe: "Não me interessa que esteja nesta igreja ou naquela. Pode te salvar

ou te condenar em ambas; mas tenho medo de que não nasça de novo." O convite metodista ao sacramento é simplesmente: "Venham todos os que amam o Senhor." A convicção de que somente nossas crenças e métodos são corretos foi causa de mais tragédia e angústia na igreja que qualquer outra coisa.

Oliver Cromwell escreveu uma vez aos escoceses intransigentes: "Vos rogo, pelas vísceras de Cristo, que pensem que é possível que estejam equivocados." T. R. Glover cita em algum lugar o seguinte dito:

"Lembre ao tentar fazer algo, que alguém não pensa igual a você."

Há muitos caminhos para chegar a Deus. Ele tem sua própria escada secreta a cada coração. Deus se manifesta em muitas formas; e nenhum

homem nem nenhuma igreja têm o monopólio de sua verdade.

Mas – e isto é de grande importância – nossa tolerância deve estar apoiada no amor e não na indiferença. Não somos tolerantes porque nada

nos importa; mas sim porque olhamos à outra pessoa, não com olhos críticos, a não ser com os olhos do amor. Quando se criticou a Abraão Lincoln por ser muito cortês com seus inimigos, e lhe foi dito que seu

dever era destruí-los, deu esta grande resposta: "Não os destruo al torná— los meus amigos?" Embora um homem esteja totalmente equivocado não devemos olhá-lo como um inimigo que deve ser destruído, mas sim

como um amigo perdido que deve ser recuperado pelo amor.

A HONESTIDADE DE JESUS

Lucas 9:57-62

Aqui nos encontramos com as palavras de Jesus a três possíveis seguidores.

  1. Jesus recomendou ao primeiro homem: "Calcula o que custa antes de me seguir." Ninguém pode dizer que foi induzido a seguir a Jesus sob falsas recomendações. Jesus fez aos homens o favor de pôr suas exigências o mais alto possível. Bem pode ser que tenhamos ferido

seriamente a Igreja dizendo às pessoas que em realidade ser membro

dela não é nada diferente; seria melhor que lhes disséssemos que realmente é o mais diferente. Poderíamos ter menos gente; mas os que conseguíssemos estariam totalmente consagrados a Cristo.

  1. As palavras de Jesus ao segundo homem parecem duras, mas não o são necessariamente. Provavelmente seu pai não estava morto,

nem sequer perto de seu fim. Suas palavras parecem significar: "Eu te seguirei depois que meu pai morrer."

Um oficial inglês no oriente nos relata a história de um jovem árabe

tão brilhante que lhe ofereceu uma beca para Oxford ou Cambridge. Sua resposta foi: "Eu aceitarei depois de enterrar meu pai." Nesse momento seu pai não tinha mais de quarenta anos.

O que Jesus estava enfatizando é que em tudo há um momento crucial; se o perdermos, o mais certo é que não volte a apresentar-se. O homem do relato sentia o desejo de sair da morte espiritual que o

rodeava. Se perdesse o momento, nunca mais poderia sair. Os psicólogos nos dizem que cada vez que temos um bom sentimento, se não o cumprirmos imediatamente, faltar-nos-á vontade para fazê-lo em outra

ocasião. A emoção se converte em um substituto da ação.

Tomemos um exemplo: algumas vezes sentimos desejo de escrever uma carta, possivelmente de simpatia, de agradecimento, de felicitações.

Se não o fizermos no momento, se o deixarmos para amanhã, será que a escreveremos? Jesus insiste conosco que ajamos imediatamente, quando nossos corações estão comovidos.

  1. As palavras de Jesus ao terceiro homem afirmam uma verdade

que ninguém pode negar. Nenhum lavrador arou um sulco direito olhando para trás por cima do ombro. Alguns têm seus corações no passado. Caminham sempre olhando para trás e desejando os velhos tempos.

Watkinson, o grande pregador, conta-nos como uma vez à beira do mar, quando estava com seu pequeno neto, encontraram-se com um

velho pastor. O ancião estava de muito mau humor, e para cúmulo de males estava um pouco insolado. O menino estava ouvindo, mas não

tinha compreendido bem; e quando deixaram o ancião com suas queixas, disse a Watkinson: "Avô, espero que você nunca sofra de entardecer!" O cristão marcha não para o entardecer e sim para o amanhecer. A contra— senha do Reino não é: "para trás" e sim: "para frente!". A este homem Jesus não disse nem "Segue-Me!", nem "Volte!". Disse-lhe: "Não aceito o serviço de mornos", e deixou para que tomasse sua própria decisão.


O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 28 até o 36

43  . A transfiguração

Lc 9:28-36

 

A revelação que os discípulos tiveram no trecho anterior foi a de que aparentemente sua missão não teria sucesso, ao menos não do tipo de sucesso que se espera no mundo. Jesus ainda seria perseguido e morto, enquanto que eles também deveriam carregar sua cruz e segui-lo. Onde estaria a glória de se envolver nessa missão? – muitos poderiam se perguntar. Jesus mesmo ainda viria a expressar todo o peso dessa missão no Jardim do Getsêmani (Lc 22:42).

Assim, essa experiência da transfiguração de Jesus viria a confirmar a missão e indicar sua realidade gloriosa. Seria o sinal da realidade por trás de toda a gravidade que lhes fora anunciada e também mais uma confirmação e encorajamento especialmente ao próprio Jesus quanto ao que teria que passar.

 

A Glória do Reino

 

Passaram-se cerca de oito dias desde o momento de oração onde foi afirmado quem Jesus era e como seus discípulos deviam segui-lo. Todos os evangelistas colocam essas passagens em sequência, dando a impressão de que durante esses dias todos ficaram numa espécie de retiro devido à profundidade e gravidade dessas revelações. Agora Jesus saía mais uma vez para orar e, desta vez, levava apenas Pedro, Tiago e João consigo.

Enquanto Jesus orava, algo muito diferente aconteceu, seu rosto mudou de aparência e suas roupas ficaram brancas e luminosas. Então dois homens muito importantes apareceram a falar com ele: Moisés e Elias.

Moisés foi o grande líder do povo de Israel, quem liderou sua saída do Egito e mediou a aliança com Deus. Elias era conhecido como o maior dos profetas, os quais tinham a função principal de exortar o povo a voltar a cumprir a aliança. Eles eram, assim, figuras simbólicas da história que Deus vinha efetuando em Israel. Essa visão mostrava que, apesar do sofrimento que envolveria o ministério de Jesus, eles seriam continuidade dessa história, respondendo às expectativas do passado, expressado nas figuras daqueles grandes homens.

A conversa entre eles era de conteúdo bem prático, falavam sobre a ida de Jesus para Jerusalém, onde seria consumada sua missão e seu sofrimento, mas que também concretizaria as esperanças anunciadas, de modo geral, em toda a história de Israel.

Essa visão confirmava a glória e a realidade do reino de Deus, um reino que, do ponto de vista deste mundo, seria frustrado, mas que era a realidade desde Moisés, Elias e, na verdade, desde a eternidade.

 

A presença de Deus

 

Pedro, João e Tiago estavam com muito sono e quase dormindo, como efetivamente fizeram em outras ocasiões. Por mais que eles estivessem juntos de Jesus, não sentiam o mesmo peso de suas orações longas e solitárias. Mas aquilo realmente lhes chamou muito a atenção. Imagino que tenham ficado até confusos, sem saber se estavam vendo ou sonhando, era algo grandioso e inusitado.

Pedro não sabia nem o que dizer diante da situação, quis mostrar-se hospitaleiro e tentar manter a experiência por mais tempo, era muito mais do que podiam imaginar. Entretanto, enquanto ele tentava dizer ou fazer alguma coisa, uma nuvem os envolveu. Em muitas passagens do Antigo Testamento, a nuvem envolvente simbolizava a presença de Deus, e era isso que estava acontecendo naquele momento, o que os encheu de medo também.

Entretanto, a voz que veio de dentro da nuvem dava toda a segurança, alegria e confirmação de tudo o que vinha acontecendo: Jesus era o filho eleito de Deus, e ele deveria ser ouvido. Eles já conheciam sobre Moisés e Elias, mas agora era Jesus a revelação especial de Deus para eles mesmos. Não era preciso lhes fazer tendas, o próprio Deus estava com eles em Jesus, que era também chamado de Emanuel, que significa “Deus conosco”.

Essa experiência também mostrava a realidade da verdadeira vida que se ganha quando se perde a outra, a realidade da presença do Deus que era, que é e que há de vir fazia ali toda a diferença.

 

Um tempo de silêncio

 

Depois da experiência fantástica, viram Jesus novamente, do mesmo jeito que chegou ali. Imagino que um misto de emoções tenha se juntado: de um lado toda aquela glória e, de outro, a parte pesada da missão que Jesus havia lhes revelado naqueles últimos dias. Mas não se tratava de um paradoxo, uma situação completava a outra, era algo realmente muito profundo.

Decidiram não contar nada a ninguém, provavelmente pelo mesmo motivo pelo qual Jesus tinha ordenado que guardassem segredo sobre ele ser o Cristo, o Filho de Deus. Muita coisa ainda teria que acontecer até que ele fosse reconhecido como deveria.

Entretanto, quando os evangelhos foram escritos, já contando toda a obra consumada, essa experiência poderia ser recebida em todo seu significado e também serviria como encorajamento para os discípulos que levavam a mensagem sem a presença física de Cristo. O próprio Pedro, presente na transfiguração, usou essa experiência em sua segunda carta para falar sobre a autoridade da pregação, pelo ministério do Espírito Santo (2 Pe 1:16-21).

O silêncio muitas vezes é sinal de sabedoria e piedade enquanto se aguarda o momento certo de falar.



Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 9 versículo 35
uma voz saiu da nuvem: Esta é a segunda das três vezes que os Evangelhos relatam que Jeová falou diretamente com humanos. — Veja as notas de estudo em Lc 3:22; Jo 12:28.


Dicionário

Amado

adjetivo Do que se gosta em excesso; que é alvo de amor; diz-se da pessoa que se amou muito.
substantivo masculino Pessoa que é muito querida; quem é objeto de amor.
Etimologia (origem da palavra amado). Part. de amar.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Nuvem

substantivo feminino Conjunto de partículas de água muito finas, mantidas em suspensão pelos movimentos verticais do ar.
Figurado Grande multidão: nuvens de setas voavam.
Figurado O que perturba, empana.

Nuvem Um conjunto de partículas de água ou de fumaça que se pode ver no ar (Gn 9:13; Lv 16:13; Jz 20:38). Às vezes uma nuvem era o símbolo visível da presença de Deus com seu povo, principalmente em relação ao TABERNÁCULO e ao TEMPLO (Ex 13:21; 34.5; 40:34-38; 1Rs 8:10).

Voz

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
καί ἐκ γίνομαι φωνή λέγω οὗτος ἐστί μοῦ υἱός ἀγαπητός αὐτός ἀκούω
Lucas 9: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
Lucas 9: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Agosto de 29
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1586
eklégomai
ἐκλέγομαι
o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros
(Gomer)
Substantivo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3507
nephélē
νεφέλη
uma nuvem
(a cloud)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5456
phōnḗ
φωνή
Uma voz
(A voice)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐκλέγομαι


(G1586)
eklégomai (ek-leg'-om-ahee)

1586 εκλεγομαι eklegomai

voz média de 1537 e 3004 (em seu sentido primário); TDNT - 4:144,505; v

  1. selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo
    1. escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos
    2. escolher alguém para um ofício
    3. de Deus que escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão
      1. i.e. os israelites
    4. de Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino messiânico: (Tg 2:5) de tal forma que o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

νεφέλη


(G3507)
nephélē (nef-el'-ay)

3507 νεφελη nephele

de 3509; TDNT - 4:902,628; n f

  1. nuvem
    1. usado da nuvem que conduziu os Israelitas no deserto

Sinônimos ver verbete 5866



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


φωνή


(G5456)
phōnḗ (fo-nay')

5456 φωνη phone

provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

  1. som, tom
    1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
  2. voz
    1. do som de palavras expressas
  3. discurso
    1. de uma linguagem, língua

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo