Enciclopédia de João 7:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John Gill
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 7: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galileia, porque não desejava percorrer a Judeia, visto que os judeus procuravam matá-lo. |
ARC | E DEPOIS disto Jesus andava pela Galileia, e já não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo. |
TB | Depois disso, andava Jesus pela Galileia, porque não queria andar pela Judeia, visto que os judeus procuravam tirar-lhe a vida. |
BGB | Καὶ ⸂μετὰ ταῦτα περιεπάτει ὁ Ἰησοῦς⸃ ἐν τῇ Γαλιλαίᾳ, οὐ γὰρ ἤθελεν ἐν τῇ Ἰουδαίᾳ περιπατεῖν, ὅτι ἐζήτουν αὐτὸν οἱ Ἰουδαῖοι ἀποκτεῖναι. |
HD | Depois dessas {coisas}, Jesus andava na Galileia, pois não queria andar na Judeia já que os judeus procuravam matá-lo. |
BKJ | Depois dessas coisas, Jesus andava pela Galileia; porque ele não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo. |
LTT | |
BJ2 | Depois disso, Jesus percorria a Galiléia, não querendo |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:1
Referências Cruzadas
Mateus 10:23 | |
Mateus 21:38 | |
Lucas 13:31 | Naquele mesmo dia, chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te. |
João 1:19 | E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? |
João 4:3 | deixou a Judeia e foi outra vez para a Galileia. |
João 4:54 | Jesus fez este segundo milagre quando ia da Judeia para a Galileia. |
João 5:16 | E, por essa causa, os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-lo, porque fazia essas coisas no sábado. |
João 7:19 | |
João 7:25 | Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar? |
João 8:37 | |
João 8:40 | |
João 10:39 | Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos, |
João 11:53 | Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem. |
Atos 10:38 | como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A GEOGRAFIA DA PALESTINA
Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
||||
Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
||||
Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
|||||
Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
|||||
Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
|||||
Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
|||||
Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
||||
Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
|||||
32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
||||
Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
|||||
Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
|||||
32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
||||
Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
||||
Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
GALILÉIA
Atualmente: ISRAELRegião de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
JUDÉIA
Atualmente: ISRAELProvíncia romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel
Judeia
Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.
Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.
No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.
No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.
No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.
Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. Jesus e os seus Irmãos (Jo
E, depois disso [os eventos do cap. 6], Jesus andava [lit., "estava andandol pela Galiléia e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo (1). Isto leva o leitor de volta aos eventos de Jo
Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo (3-4). Alguns pensam que Seus irmãos pode ser uma referência aos "filhos das irmãs da sua mãe, Maria"' ou podem ser os filhos de José com uma esposa anterior.' Mas a melhor interpretação, e a mais simples, é assumir que eram filhos de José e Maria. A sugestão de partir pelas razões dadas era uma sutil tenta-ção para que o Senhor substituísse a vontade divina pelo aplauso e pelas exigências dos homens; para que Ele seguisse o calendário dos homens, e não os tempos indicados por Deus; "e que fizesse as coisas certas pelas razões erradas".' Neste Evangelho, o objetivo dos sinais, ou obras, é que as pessoas possam ver e crer. O pedido deles foi apenas: ...que os teus discípulos vejam as obras que fazes. Não é feita nenhuma menção à fé. Eles tinham entendido de forma completamente errada os motivos pelos quais Jesus realiza-va milagres. "Porque", disseram, "não há ninguém que procure ser conhecido [manifes-tamente] que faça coisa alguma em oculto" (4). A palavra aqui traduzida como "manifes-tamente" em algumas versões significa, literalmente, "com coragem". Que pensamento oposto ao espírito do Cristo na cruz!
Tanto naquela época quanto hoje, as coisas do Espírito devem ser percebidas espiri-tualmente. Assim, estes irmãos de Jesus não eram capazes de entender, "porque nem mesmo seus irmãos criam nele" (5).
A resposta de Jesus aos pedidos dos seus irmãos lhes declara a razão da sua falta de compreensão, e também a ordem divina da sua própria vida. O fracasso deles em enten-der devia-se a sua afinidade com o mundo, e a sua falta de sensibilidade em relação ao plano de Deus. Jesus lhes disse: "O vosso tempo sempre está pronto" (6) e O mundo não vos pode odiar (7).
Em um vívido contraste com esta atitude dos irmãos, está a própria consciência que Jesus tinha da vontade de Deus, e a sua submissão a ela. Ao pedido de que fosse à festa, Ele respondeu: Ainda não é chegado o meu tempo (6, cf. Jo
De maneira similar, tais diferenças devem resultar em ações diferentes por parte de Jesus e de seus irmãos. Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido (8). O significado deste versículo depende muito da negativa de Jesus, usada na sua declaração de propósito. A versão RSV em inglês, diz: "Eu não vou à festa". Isto, com base em boas evidências de manuscri-tos, ocasiona um problema, tendo em vista o fato de que Jesus mais tarde foi à festa (10).
Entretanto, também existem boas evidências de manuscritos (incluindo os primeiros testemunhos, Papiro
66) de que a negativa é "ainda não" (ouro). Como colabora para a coerência, esta leitura é provavelmente a que deve ser adotada.
Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele tam-bém não manifestamente, mas como em oculto (10). Este é o "adeus" de Jesus à Galiléia, o cenário de grande parte do seu ministério público. Ele foi em oculto, não com o grande grupo de peregrinos que viajavam para a festa. A sua chegada à festa fez com que os judeus o procurassem (provavelmente os líderes hostis) ; também havia grande murmuração ("discussão dissimulada", Phillips) entre a multidão a res-peito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; antes, engana o povo (12). Nem mesmo a melhor avaliação do povo era suficientemente boa nem com-pletamente precisa. Jesus é mais do que um homem bom, e aqueles que o aclamam somente como tal deixaram de compreender o significado da sua encarnação, vida, crucificação, morte e ressurreição (cf. Mc
a. Jesus Ensina o Povo (Jo
E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido? (15) Aqueles que fizeram esta pergunta, os judeus, eram da oposição a Je-sus (cf. Jo
A resposta de Jesus identifica a fonte do seu ensino e ao mesmo tempo declara o seu relacionamento com o Pai. A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou (16). O seu aprendizado e o seu ensino, em contraste com os dos judeus, têm origem e alicerces em Deus. Se algum homem questionar a veracidade da afirmação de Jesus poderá ser posto à prova. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina [ensino], conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo (17). O teste absoluto e final da veracidade e autoridade é a vontade de Deus. O conhecimento da vontade de Deus e o cumprimento da sua vontade são coisas inseparáveis. A ação e a fé andam juntas.
Aquele que fala e age com a autoridade de outra pessoa reflete o caráter daquele que ele representa, e simultaneamente dá crédito a sua própria veracidade e integridade. Assim, Jesus, enviado por Deus (16,28-29), não é como um professor que fala de si mesmo e busca a sua própria glória (18). Antes, o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça (lit., "falsidade"; 18).78
Momentaneamente, Jesus abandonou o assunto — a defesa do seu direito e da sua capacidade para falar — e voltou-se para os seus oponentes. Foi um ataque em duas partes. Primeiramente, Ele fez a pergunta retórica: Não vos deu Moisés a lei?, segui-da pela devastadora acusação contra eles: E nenhum de vós observa a lei (19). Como evidência de que eles falhavam em respeitar a lei perfeitamente, Jesus citou a prática de circuncidar os meninos no oitavo dia, mesmo que fosse um sábado: no sábado circuncidais um homem (22). Em seguida, embora pudessem fazer julgamentos acer-tados onde estivessem envolvidas leis conflitantes, eles tinham feito julgamentos erra-dos quando havia valores reais em jogo. Se o homem recebe a circuncisão no sába-do, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque, no sábado, curei de todo um homem? (23) Os judeus, para observar a lei, reprimem um homem; Jesus, ao realizar uma obra (21)," satisfaz a lei mais elevada, libertando um homem. Uma ênfase na moralidade legalista pode levar facilmente a jul-gamentos errados que resultam na destruição dos verdadeiros valores. Como conseqüên-cia, aqui está o resumo de Jesus sobre o assunto: Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça (24).
No decorrer do debate, Jesus perguntou: Por que procurais matar-me? (19) Em-bora o povo negasse esta acusação (29), provavelmente em razão da falta de informações sobre os desígnios dos líderes religiosos, é evidente, como foi visto acima, que o plano para matar Jesus já estava sendo executado (1,25). Mas "o povo nada sabia disso"," i.e., os peregrinos da Galiléia ignoravam o fato.
b. O Povo Reage (Jo
Em resposta à afirmação sobre a vinda do Messias, Jesus confirmou o conhecimento parcial que tinham a seu respeito, e declarou a sua origem: Clamava, pois (cf. Jo
A reação do povo foi dividida. Alguns procuravam... prendê-lo (30) enquanto ou-tros creram nele (31). O primeiro grupo foi detido na sua ação porque ainda não era chegada a sua hora (30; cf. Jo
Aqueles que creram nele o fizeram porque pensaram: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito? (31) "A razão dada... para a fé no Senhor pode ser considerada como tipicamente inadequada... mas a fé com base no nú-mero de sinais que Ele realizou é particularmente imperfeita"."
c. A Tentativa de Prender Jesus (7:32-36). Ao ouvirem que a multidão murmura-va dele essas coisas [lit., eles "ouviram a multidão balbuciando essas coisas a respeito de Jesus", 31] os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem (32). Esta é a primeira referência a uma tentativa organizada, pro-vavelmente instigada pelo Sinédrio, para levar Jesus à força.' Jesus enfrentou esta situ-ação extremamente tensa com "uma frase suficientemente enigmática para perturbar os seus inimigos, mas transparente, clara e significativa para apaziguar os leitores do Evan-gelho"." A sua resposta foi: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou. Vós me buscareis e não me achareis (33-34). A frase um pouco de tempo, que aparece freqüentemente neste Evangelho (Jo
E aonde eu estou vós não podeis vir (34). Muitos interpretaram esta frase como uma referência à ida de Jesus para o céu, o que provavelmente está correto. No entanto, uma cuidadosa comparação desta passagem com outras do texto de João, onde se expres-sa a mesma idéia (Jo
As questões levantadas pelos judeus nos versículos
4. O Último Dia da Festa (7:37-52)
a. Rios de Agua Viva (7:37-39). O clímax do significado da vida, dos ensinos e da morte de Cristo, como relatado na Festa dos Tabernáculos, veio no último dia, o grande dia da festa (37). O fato de Jesus ter vindo a esta festa onde o povo estava agitado, erigindo tendas em memória da presença protetora e orientadora de Deus no deserto, recorda-nos que "o Verbo se fez carne" (1,14) e "verdadeiramente tabernaculou em meio ao seu povo".91
O ritual do último dia da festa, que simbolizava a entrada dos israelitas em Canaã, era caracterizado por um plano cuidadosamente trabalhado. As multidões de peregrinos estavam em uma disposição festiva. Cada peregrino levava, na sua mão direita, o lulabh, um ramo de murta e um de salgueiro atados de cada lado de uma palmeira. Na sua mão esquerda estava o ethrog, ramos de árvores sagradas, a chamada árvore do paraíso, uma espécie de limoeiro (Lv
Este acontecimento no último dia, o grande dia da festa (37) ressalta diversas idéias de grande importância. Em primeiro lugar, temos Siloé (enviado), lembrando-nos que, na nova ordem, Jesus é o Enviado do Pai e pelo Pai (cf. Jo
Um sermão para o Domingo de Pentecostes, intitulado "O Pentecostes Profetizado", pode ser claramente visualizado aqui. 1. O Pentecostes simbolizado (37) ; 2. Pentecostes significa ter o Espírito de Deus dentro de si (37-38) ; 3. Pentecostes é vida, a vida de Deus, abundante (38).
b. Reações Divididas (7:40-52). A afirmação de Jesus de ser a completa Fonte da satisfação dos mais profundos anseios do ser humano encontrou reações variadas entre o povo. Alguns diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta. Outros diziam: Este é o Cristo (40-41). Devido a estas avaliações conflitantes a respeito da Pessoa e da natureza de Jesus, alguns tentaram resolver o problema através da aplicação das profecias messiânicas: Vem, pois, o Cristo da Galiléia? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi? (41-42; cf. Sl
Entre aqueles que tinham ouvido Jesus no Templo, estavam os oficiais comissionados pelos principais dos sacerdotes e fariseus, para prendê-lo (32). Quando estes homens foram se reportar aos superiores, os principais dos sacerdotes e fariseus perguntaram: Por que o não trouxestes? Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem (45-46). Tendo ouvido as palavras de Jesus, eles fica-ram impotentes em sua presença (cf. Jo
Mas entre os superiores havia alguém que estava interessado na justiça e que tam-bém conhecia pessoalmente a Jesus. Nicodemos, que era um deles (o que de noite [ou, "antes"] fora ter com Jesus), disse-lhes: Porventura, condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz? (50-51; cf. Dt
F. A SEÇÃO SOBRE O ADULTÉRIO, Jo
Os doze versículos desta seção não são encontrados em nenhum dos mais antigos manuscritos unciais, exceto Bezae (D), um manuscrito do século VI. Dois manuscritos (L e Delta) dos séculos 8 e IX os omitem, mas deixam um espaço em branco. Eles apare-cem na 5ulgata de Jerônimo (do final do século IV) e em algumas versões posteriores siríacas e cópticas. No entanto, nenhum dos comentaristas gregos, durante mil anos depois de Cristo, faz menção a eles. Entre eles estão Orígenes e Crisóstomo. Uma análise cuidadosa do vocabulário e do estilo parece mostrar que eles não são de João. Parece também evidente que o texto foi mal transmitido no processo de cópia; nos textos onde esses versículos aparecem, "as várias leituras são mais numerosas do que em qualquer outra parte do Novo Testamento"." Em diferentes manuscritos, eles se encontram depois de 7.36; 21.24 e Lucas
Entretanto, não há nada na narrativa que coloque em dúvida a autenticidade ou a historicidade desta seção. Como diz Bernard, "se parece com as histórias dos Sinóticos sobre Jesus; a sua ternura e seriedade indicam que representa fielmente o que Jesus disse e fez quando uma mulher, que havia pecado contra a castidade, foi trazida à sua presença"." Assim, o evento pode muito bem ser usado com propósitos homiléticos.
Vamos ao episódio. E cada um foi para sua casa (53). As divisões e as diferenças tinham sido tão profundas que agora, em um sentido muito literal, cada um tomou o seu caminho Isto fica evidente pelo fato de que Jesus foi para o monte das Oliveiras (1). Aqui é feita a única referência a este monte no quarto Evangelho.
Champlin
Genebra
7:2
Festa... dos Tabernáculos. Era a festa mais longa do ano judaico (durava sete dias) e seguia-se ao Ano Novo Judaico e ao Dia da Expiação (Yon Kippur, Lv 23; Dt 16). Era uma celebração da graciosa provisão de Deus para os israelitas no deserto, e ao término da colheita do ano. Havia um cerimonial de água corrente (comemorando a provisão de água no deserto, Nm
* 7.3, 5, 10
seus irmãos. Conforme 2.12; Mt
* 7:6
O meu tempo. Ver vs. 8, 30; 2.4; 8.20; 12.23; 13
* 7:7
o mundo. A humanidade em sua oposição a Deus e a seu propósito.
más. Os que praticam o mal se ressentem de serem desmascarados pelo bem (3.19,20).
* 7:8
eu, por enquanto, não subo. Jesus, na verdade, depois vai à Festa. Seus irmãos pediram-lhe que se apresentasse abertamente às multidões. Jesus, no entanto, assevera que ainda não está pronto para manifestar-se publicamente.
* 7:13
por ter medo dos judeus. Esta não é uma referência a todos aqueles que eram descendentes naturais de Abraão. Mais do que isso, o termo se refere aos líderes e oficiais que eram hostis a Jesus.
* 7:15
sem ter estudado. Jesus não era conhecido por ter sido ensinado por algum rabino, contudo seu conhecimento e sabedoria pasmavam aqueles que o ouviam (conforme 3.2; Mt
* 7:16
e sim daquele que me enviou. Jesus indica a fonte do seu ensino. Sua mensagem não se origina com ele mesmo, mas vem de seu Pai.
* 7:17
conhecerá. A verdadeira percepção da natureza do ensino divino de Cristo é assegurada àqueles que diligentemente anseiam fazer a vontade de Deus (Sl
* 7:18
por si mesmo. Um contraste é estabelecido entre os mensageiros por si mesmos e Jesus, cujo princípio orientador é ser leal à sua missão (12.49). Ver 1.14,17; 14.6; 18.37; 2Co
* 7:19
Moisés a lei. A bênção de ter recebido a lei como a revelação da vontade de Deus (cf Sl
* 7:20
tens demônio. Compare 8:48-52; 10:19-20; Mt
* 7:21
Um só feito realizei. Jesus se refere a um feito que ele realizou em sua região, a cura de um paralítico (5.1-15).
* 7:22
circuncisão. A circuncisão foi preceituada na lei de Moisés (Lv
* 7:23
curado, num Sábado, ao todo. Jesus chama a atenção para a inconsistência de seus acusadores. Havia um número de atividades permitidas no Sábado, inclusive a circuncisão. Ele compara estas atividades com a obra de cura.
* 7:27
todavia, sabemos donde este é. O povo sabia que Jesus era da Galiléia (vs. 41,52) e isto parecia conflitar com o ponto de vista prevalecente de que o Messias viria de Belém (v. 42; Mt
* 7:30
Então, procuravam prendê-lo. Os complôs contra a vida de Cristo não podiam ser bem sucedidos, enquanto o tempo de Deus não chegasse.
* 7:34
Haveis de procurar-me e não me achareis. Isto não está em contradição com Mt
* 7:35
Para onde irá este que não o possamos achar. Os judeus estavam perplexos quanto à origem de Cristo, e, por isso, não podiam entender a sua destinação, que era o céu. Eles o entendiam em sentido meramente geográfico e não lhes agradava o pensamento de que ele exerceria o seu ministério entre os gregos, pagãos que eles desprezavam.
* 7.37, 38
No climax da Festa, Jesus repetiu dramaticamente a mensagem que pregara à mulher samaritana (4.10-14), tornando claro que ir a ele significava crer nele.
* 7:38
como diz a Escritura. O que se segue não é uma exata citação do Antigo Testamento, mas há várias passagens do Antigo Testamento que vinculam a água com o dom do Espírito nos últimos tempos (p.ex., Is
rios. Isto implica grande abundância, que beneficia não somente os crentes, mas também aqueles que estão ao redor deles.
* 7:39
o Espírito até aquele momento não fora dado. Jesus está se referindo à bênção do Pentecostes. Naturalmente, o Espírito Santo estava presente no período do Antigo Testamento, mas no Pentecostes ele entrou mais intimamente no relacionamento com os crentes (14.17; 1Co
* 7:40
o profeta. Uma referência a Dt
* 7.41-43
A disputa sobre a identidade de Jesus continua a questionar a sua origem (conforme vs. 25-36 e notas). O questionamento do povo continua preso dentro dos limites deste mundo (3.1-15; 4:1-26).
* 7.45-52
O forte preconceito dos principais sacerdotes e fariseus se torna claro ao condenarem os guardas do templo (vs. 47,48), a multidão (v. 49), e mesmo Nicodemos, que era um deles (v. 52).
* 7:52
A Galiléia era desprezada pelo Sinédrio como uma região de raças mistas, onde a lei não era zelosamente observada.
Matthew Henry
2) e após esteve ao alcance de todos os que aceitam ao Jesus como Salvador.7.40-44 A multidão fazia pergunta a respeito do Jesus. Alguns acreditavam, outros eram hostis e outros o desqualificavam como Messías porque era do Nazaret, não de Presépio (Mq
Wesley
Os resultados da rejeição de Jesus pelos judeus em Cafarnaum não se fizeram esperar. Como foi sugerido anteriormente, a multidão que Jesus pode ter sido alimentado em seu caminho para a Festa dos Tabernáculos, em Jerusalém. E assim, aqueles a quem Ele tinha falado do Pão da Vida espalhar a palavra de Sua reivindicação de igualdade com Deus e incitaram as autoridades do Templo contra Ele. Jesus ficou na Galiléia, pois Ele sabia que planos existiam para acabar com ele se ele foi pego em Jerusalém. A autoridade do Sinédrio, naquele momento, aparentemente não se estendem para além das fronteiras da Judéia. Mais tarde, porém, a sua autoridade cobriu um território expandido, porque Saulo de Tarso recebeu autorização dos principais dos sacerdotes para perseguir os cristãos tão distantes como Damasco, na Síria.
Jesus estava agora em território casa. Ele pode até ter tido uma curta viagem a sua antiga casa em Nazaré porque Seus irmãos sabiam o que estava acontecendo. Eles não acreditaram nele e começou a ameaçá-lo, insinuando que ele era um covarde e não se atreveu a enfrentar os judeus novamente. Seus insultos sugeriu que talvez ele percebeu que havia excesso de estendida a Si mesmo, de ter feito afirmações que eram demasiado extravagante-que Ele estaria com vergonha de encarar novamente os que o ouviam.Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos eis as tuas obras, que tu fazes , disseram (v. Jo
Ao mesmo tempo, Jesus não levou esses insultos sem responder. Parafraseando Sua resposta: "O povo em Jerusalém procurais matar-me, porque eu te revelou-lhes o mal de seus caminhos. Eles não odeio você, porque você é uma parte de seus seguidores.Sobe a Jerusalém e celebrar a festa com eles. Adoração com eles enquanto eles complô para me matar. "Quer ou não seus irmãos sentiu a mordida em Suas palavras, eles deixaram para Jerusalém e para a Festa dos Tabernáculos, seguro na crença de que eles tinham um fanático por um irmão. Em resposta a sua insistência de que Ele fosse a Jerusalém, Jesus lhes havia dado a mesma resposta que deu a Maria no casamento Cana: O meu tempo ainda não chegou (v. Jo
É bom deixar uma imaginação consagrada ocupam a história neste momento. No momento em que os galileus tinham viajado a Jerusalém a pé, ao mesmo tempo continuar entre si o debate sobre o Pão da Vida questão, eles provavelmente tinham desenvolvido um forte argumento contra ele em suas mentes, independentemente dos fatos. Tornou-se então o seu dever religioso para expor este homem, e assim eles procuraram definir uma armadilha para ele. Não há dúvida de que Jesus sofreu muito com a deturpação de factos e circunstâncias por aqueles que se opunham a ele.
O. polêmica com os judeus (7: 14-52) 14 Mas, quando ele era agora o meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava. 15 Os judeus, portanto, se admiravam, dizendo: Como sabe este letras, sem nunca ter aprendido? 16 , portanto, Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. 17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo. 18 Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória : mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há injustiça está nele. 19 não vos deu Moisés a lei, e ainda nenhum de vocês faz a lei? ? Por que procurais matar-me 20 A multidão respondeu: Tu tens um demônio: quem procura matar-te 21 Jesus respondeu, e disse-lhes: Eu fiz um trabalho, e todos vós admirais por causa do mesmo. 22 Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais); e no sábado circuncidais um homem. 23 Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não pode ser quebrado; sois zangou comigo, porque eu fiz um homem inteiramente em dia de sábado? 24 Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça. 25 Uns, pois, do que as de Jerusalém, disse: Não é este o que procuram matar? 26 E eis que ele está falando abertamente, e eles não dizem nada a ele. Será que os governantes de fato sabemos que este é o Cristo? 27 Entretanto sabemos que este homem donde ele é.: mas quando o Cristo vier, ninguém saberá donde ele é 28 Jesus, pois, clamavam no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis, e sabeis donde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. 29 Eu conheço-o; porque eu sou dele, e ele me enviou. 30 Procuravam, pois, para levá-lo, e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não tinha chegado. 31 Mas muitos da multidão creram nele; e eles disseram: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que este tem feito? 32 Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele; e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para levá-lo. 33 , portanto, Jesus disse: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou. 34 Vocês vão me procurar, e não me achareis; e onde Eu estou, vós não podeis ir. 35 Então os judeus disseram entre si: Para onde irá ele, que não o acharemos? Irá, porventura, a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos? 36 Que palavra é esta que disse: Vocês vão me procurar, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir? 37 Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. 39 E isto disse ele do Espírito, que os que creram nele deviam receber, porque o Espírito Santo ainda não foi dada ; porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. 40 Alguns dentre o povo, ouvindo essas palavras, diziam: Este é verdadeiramente o profeta. 41 Outros diziam: Este é o Cristo. Mas alguns disseram 5em, pois, o Cristo da Galiléia? 42 Acaso Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi? 43 Então houve uma dissensão entre o povo por . daquele 44 E alguns deles queriam prendê-lo;mas ninguém lhe pôs as mãos. 45 Os guardas, pois, foram ter com os principais sacerdotes e fariseus; e disse-lhes: Por que não o trouxestes? 46 Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim. 47 Os fariseus, por conseguinte, lhes respondeu: Também vós fostes enganados? 48 Porventura os governantes creram nele, ou dos fariseus ? 49 Mas esta multidão, que não conhece a lei, é maldita. 50 diz-lhes Nicodemos (aquele que veio com ele antes, sendo um deles), 51 Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro ouvir de si mesmo e saber o que ele faz? 52 Responderam, e disseram-lhe: És tu também da Galiléia? Search, e vê que da Galiléia não surge profeta.A estratégia de Jesus neste momento é importante e interessante. Ao ir para a festa sozinho e em silêncio, ele frustrou qualquer tentativa de prendê-lo em sua chegada. Então ele foi para o Templo, misturado com o povo, ensinou-lhes e ganhou seu favor. Por um tempo ele parecia ter se perdido no meio da multidão. Os judeus que o ouviam e ficou maravilhado com o Seu ensino (v. Jo
No entanto, este pode ser, Jesus não só mais uma vez afirmou a autoridade divina em seus ensinamentos, mas Ele também sugeriu um método pelo qual as pessoas pudessem saber se Ele falou a verdade: Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo (v. Jo
O movimento de Jesus da Galiléia a Jerusalém, de forma secreta, seguido por seu ensino no templo, pode ter sido planejada para lembrar os judeus de Jerusalém do Messias prometido para os judeus tinham uma tradição entre eles, talvez decorrente deMalaquias Jo
Em segundo lugar, a expressão "o meu tempo ainda não chegou" tem uma conotação mais ampla aqui do que quando foi usado anteriormente (Jo
João interpretou isso como água viva do Espírito Santo, que mais tarde foi dado aos discípulos no dia de Pentecostes. Ele teve o cuidado de explicar que o Espírito ainda não fora dado: porque Jesus ainda não tinha sido glorificado (v. Jo
Jesus estava tentando fazer os judeus ver que Ele era o cumprimento de suas mais altas aspirações nacionais e pessoais. João acreditava que a obra redentora de Cristo tornou-se eficaz no Dia de Pentecostes, quando o Espírito desceu sobre o grupo de discípulos. A dádiva do Espírito era necessário para o ministério e morte expiatória de Jesus para ter seu efeito destinado. Na verdade, a grande experiência coletiva no cenáculo houve reflexão tardia; era como uma grande parte do plano redentor como o nascimento virginal, a crucificação, ou a Ressurreição. O corolário muito evidente desta verdade é que a obra redentora de Cristo na vida do indivíduo é efetivada pelo Espírito trabalhando dentro e através dele como um fluxo, fluxo de limpeza.
É difícil imaginar que um judeu religioso informado não seria capaz de pegar a verdade Jesus procurou enfatizar na analogia de água, em relação ao seu próprio património religioso. Eles não se poderia esperar para entender tudo o que o autor João sabia como o resultado de sua própria experiência mais tarde. Mas pelo menos mentes honestas poderia ter demonstrado uma atitude receptiva. Muitos deles perceberam que Ele era o profeta prometido por Moisés (v. Jo
Os oficiais que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus enviados para prender Jesus deve ter perdurado no Templo até o último dia da festa, na esperança de encontrar a sua oportunidade. Mas o atraso fez alguma coisa para eles, pois eles encontraram barreiras para a sua missão mais elevadas do que as circunstâncias e mais forte do que a sua autoridade constituída. Nunca homem algum falou assim , eles relataram a seus superiores. Ali estava um homem a quem não podiam tocar: awe avassalador agarrou-los, e o ferro de sua disciplina militar derreteu diante dEle. Eles eram como Moisés diante da sarça ardente, os israelitas diante da montanha que trovejou e balançou, ou como Saulo de Tarso na estrada de Damasco. Talvez esses oficiais devem ser contados entre os crentes; eles não negam a acusação (v. Jo
A condenação de Jesus pelos fariseus (provavelmente os do Conselho) desenhou um protesto de um deles, Nicodemos, aquele que tinha vindo com Jesus de noite. Porventura condena a nossa lei um homem , disse ele, sem primeiro ouvi de si mesmo e saber o que ele faz? Mas eles negou provimento ao apelo e encontrou no seu direito, não a justiça, mas o que eles queriam encontrar-um tecnicismo em que para apoiar o seu veredicto. Como eles escolheram para colocá-lo, a esperança messiânica surgiu em Judá e veria o seu cumprimento na Judéia; mas Jesus era da Galiléia. Não foi necessário outras provas para resolver a controvérsia. E assim Nicodemos foi silenciado e o veredicto contra Jesus estava. Mas à medida que prosseguimos, ele será visto como realmente fraco e irresoluto os fariseus eram. No conflito com Jesus Ele vencê-los em seu próprio jogo, e eles jogaram acima de suas mãos em desespero sem esperança de jamais descartar Ele.
Apesar desta tentativa corajosa por Nicodemos, ele é considerado uma decepção para o dia de hoje. Ele poderia ter realizado o seu caso mais? Ele poderia ter liderado um movimento de reforma entre os seus colegas? O que poderia ter sido o resultado?Nicodemos ficar em um ponto crucial na história, com a chave para o futuro em suas mãos e falhar? Quem pode dizer? Ele estava em desvantagem, com certeza, pelos fariseus sobre o Conselho, e ele foi superado pelos saduceus entre os quais estava o sumo sacerdote; mas apenas um é necessário em um momento tão se ele é do calibre direita. As apostas eram altas e Nicodemos tinha muito a ganhar ou perder; mas ele não foi longe o suficiente para correr qualquer risco. Ele deixou o fluxo de circunstâncias decidir a questão por ele. Ele lembra um de Êutico, que estava sentado no parapeito da janela (At
Wiersbe
- Antes da festa: dúvida (7:1-9)
No 15a dia do sétimo mês (set.-out.), realizava-se a Festa dos Tabernácu- los, que durava oito dias. (Veja Leví- tico 23:34-44, Dt
Os "irmãos" de Cristo são seus meios-irmãos e meias-irmãs, os filhos de Maria e José. Jesus era o "primogênito" de Maria (Lc
Cristo vivia de acordo com o cronograma que Deus estabelecera para sua vida. A pessoa não-salva pode ir e vir de acordo com sua von-tade, mas todo filho de Deus tem de seguir a orientação do Senhor. Como é triste que os irmãos de Cristo o dei-xaram para trás a fim de comparecer a uma festa religiosa!
- No meio da festa: debate (7:10-36)
A alimentação dos 5 mil e a cura do paralítico (5:1-9; veja 7:
23) suscitou o interesse da multidão. Os judeus disseram que Jesus não era de Deus porque curou o homem no sábado. Eles disseram que ele era possuí-do pelo demônio (v. 20) e até fala-ram de matá-lo, todavia ainda não chegara a hora de Deus (v. 30). Os judeus abordam cinco tópicos dife-rentes quando discutem a respeito de Jesus na festa.
- Seu caráter (vv. 10-13)
Alguns o chamam de "bom"; ou-tros, de enganador. Por que eles estavam confusos? Porque temiam os líderes judeus. Salmos
era tão imaculado que eles, quan-do finalmente o prenderam, tiveram de arrumar falsas testemunhas para falar contra ele. Pilatos, Judas e até o soldado romano declararam a in- culpabilidade dele.
- Sua doutrina (vv. 14-18)
Os judeus surpreendiam-se com o conhecimento espiritual de Cristo, pois ele nunca freqüentara a escola deles nem estudara com um rabi. A instrução é uma bênção, mas é melhor ser ensinado por Deus que tomar emprestadas idéias dos ho-mens. A doutrina de Cristo vem de Deus; os ensinamentos dos ho-mens vêm da mente humana, bas-tante turva. Paulo adverte em rela-ção ao que é falsamente chamado de "saber [ciência]" (1Tm
- Suas obras (vv. 19-24)
Eles tentam defender a Lei ao acu-sá-lo de trabalhar no sábado, contu-do ele lhes mostra que o desejo de matá-lo se opõe à Lei que veneram. Como as pessoas que se opõem a Cristo e rejeitam sua Palavra são contraditórias! Um homem pode ser circuncidado no sábado, mas não curado! Eles, como muitos hoje, eram superficiais e julgavam pela aparência, não pela verdade.
- Sua origem (vv. 25-31)
Os versículos
- Seu aviso (vv. 32-36)
O "pouco de tempo" de que Cristo falou durou seis meses. É importan-te que as pessoas busquem o Senhor "enquanto se pode achar" (Is
- O último dia da festa: divisão (7:37-53)
O sétimo dia da festa era um gran-de dia de celebração. (O oitavo dia era de "santa convocação" — Le- vítico 23:36; veja Nu 29:35.) Durante a festa, toda manhã na hora do sacrifício, os sacerdotes deviam pegar água no tanque de Siloé em uma vaso de ouro e der-ramá-la no templo. Isso comemo-rava o fenomenal suprimento de água que Deus dera aos judeus no deserto. O sétimo dia era o ponto culminante da festa e era conheci-do como "O grande hosana". Não precisamos de muita imaginação para fazer uma idéia do que acon-teceu quando Jesus exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba" (v. 37), no momento em que os sacerdotes derramavam a água. Cristo é a Rocha da qual fluem as águas (Êx
As pessoas discutiram e se di-vidiram a respeito do assunto, em vez de aceitar o gracioso convite dele para que fossem a ele. Alguns creram nele, outros o rejeitaram. (Veja Mt
Mais uma vez, Nicodemos en-tra em cena e, agora, defende os direitos legais de Cristo. Em João 3, ele estava nas trevas da confusão, mas aqui ele vivência a aurora da convicção e quer dar uma oportu-nidade justa a Cristo. Nicodemos aprendeu a verdade, porque o se-gredo para aprender a verdade de Deus é a disposição em obedecer à Palavra (v. 17). Em João 19, vemos Nicodemos à luz da confissão iden-tificando-se abertamente com Cris-to. Como ele tomou essa decisão? Ele estudou a Palavra e pediu que Deus o ensinasse. As autoridades disseram-lhe: "Examina e verás", e ele fez exatamente isso. Qualquer pessoa que leia a Palavra e lhe obe-deça move-se das trevas para a luz maravilhosa de Deus.
Russell Shedd
7.3 Os irmãos de Jesus aconselhavam-no como ganhar aderentes. Eles não entenderam a missão de Jesus (12.32). Discípulos. Os de Jerusalém e Judéia.
7.4 Manifesta-te ao mundo. Jesus mesmo escolhe, o tempo para subir ocultamente (10). Assim: cumpre a profecia de Ml
7.6,8 Meu tempo (gr kairos, "oportunidade"). A paixão de Cristo faz parte de um plano predeterminado e imutável (At
7:15-24 Alguns estudiosos acham que este trecho está fora de ordem. Originalmente teria seguido 5.47, mas a evidência não comprova isto.
7.15 Letras (gr grammala) a mesma palavra traduzida em 5.47, "escrituras". Sem ter estudado. Quer dizer, Jesus não estudara em escola rabínica.
7.17 Para verificar a autenticidade, da doutrina de Cristo, o discípulo precisa desejar (gr thelei) fazer (verbo no presente contínuo) a vontade de Deus. Conhecimento não se alcança pela 'teoria", i.e., o raciocinar, mas pelo obedecer. Falo por mim mesmo. Jesus, contrário dos rabinos, fundamentava Seu ensino em Deus não em outros rabinos.
7.22 A circuncisão originou com Abraão (Gn
7.23 Circuncidado. Para os rabinos este rito curava uma parte do corpo. Se era permitido uma cura parcial, quanto mais restauração completa?
7:25-31 Notável neste trecho é a falta de investigação séria
a respeito das reivindicações messiânicas de Jesus pelos judeus. Os comentários eram dos mais diversos: homem bom (12); enganador (12); profeta (40); endemoninhado (20); homem corajoso (26); o Cristo (26); incomparável no ensino (46)
7.27 Entre os judeus houve a opinião bem divulgada que Messias apareceria súbita e inesperadamente.
7.28 O quisesse. João frisa no seu evangelho a submissão de Jesus.
7.31 Creram. Fé apenas superficial: necessitava de confirmação.
7.32 Os fariseus e saduceus, normalmente inimigos entre si, uniram-se para prender a Jesus utilizando guardas policiais do templo (conforme 18.3, 12, 18, 22, 36).
7.33 Pouco... Faltavam apenas 6 meses até a Páscoa e crucificação.
7.34 Nem no túmulo vazio nem nos céus, após a ascensão, poderão os inimigos judeus encontrar a Jesus. Eles achavam que falava de um afastamento da Palestina, não de Sua morte e ascensão.
7:37-39 Último dia. Era o oitavo dia da festa dos Tabernáculos, dia sagrado como o sábado. Em todos os dias da festa um jarro de ouro com água do tanque de Siloé era derramado como libação sobre o altar do sacrifício matinal. Jesus já declarara que Ele cumpriria o significado do milagre do maná (6:31-35). Agora afirma que na Sua pessoa o segundo grande milagre de Moisés será cumprido (cf.Nu 20:2-4; Ne
7.38 Diz a Escritura. Aqui não há uma citação direta mas uma alusão a uma coletânea de escrituras (conforme Is
7.39 Glorificado. Aponta Jesus, Sua morte e exaltação (1.14; 13.31 s).
740-44 Relata-se a reação da multidão. Profeta. Conforme Dt
7:45-52 A reação dos líderes do povo.
7.48 .Autoridades seriam os membros do Sinédrio. Até nesta altura Nicodemos não confessara sua fé em Cristo abertamente.
7.49 Plebe. O povo sem preparo na lei não teria condições, afirmam os judeus, de julgar quem Jesus era de fato.
7.51 Os líderes judaicos, invejosos da popularidade de Jesus, ao julgá-lo, violavam a própria lei que pretendiam exaltar (Dt
7:53-8.11 Este trecho, segundo os eruditos, não fez parte original do evangelho de João, ainda que registre um incidente genuíno na vida de Jesus. Não se encontra nos melhores e mais antigos manuscritos e versões. Onze manuscritos colocam-no no fim do evangelho; outros o inserem depois de Lc
NVI F. F. Bruce
1) Controvérsia na festa das cabanas (7:1-52)
v. 2 .festa das cabanas-. Também conhecida por “festa dos tabernáculos”, era uma festa anual, que durava oito dias, Dt
v. 17 .Se alguém decidirfazer a vontade de Deus, descobrirá: Não pode haver autoridade maior do que esta que pode ser posta à prova. Em outras ocasiões, o nosso Senhor foi questionado de forma semelhante (conforme Mt
v. 29. eu o conheço [...] ele me enviou: Jesus reivindica tanto autoridade quanto conhecimento divinos. Parece que João está quase sugerindo (v. 30) que os judeus eram fisicamente incapazes de colocar as mãos nele antes que chegasse a sua “hora”, v. 33. irei para aquele que me enviou: O verbo “ir” (gr. hypagô) em João denota particularmente o retorno do nosso Senhor para o lugar ao qual pertence (conforme 8.14; 13
do seu interior fluirão rios de água viva (v. 38), significando que outros poderão saciar sua sede com a fartura transbordante de vida no crente. Uma disposição geral de referências está na mente do autor (conforme Is
v. 52. da Galiléia não surge profeta: O papiro 66, o mais antigo manuscrito existente de João, traz a notável leitura (definido): “o profeta” (cf. v. 40), em vez da idéia de “um profeta” de nossas outras autoridades. (A leitura com o artigo definido havia sido conjecturada por Rudolf Bultmann antes ser encontrada no P. 66).
Moody
J. Jesus na Festa dos Tabernáculos. Jo
Este capítulo é inteiramente Cristocêntrico no sentido de que Cristo é o assunto de muita discussão e motivo de diferentes reações como também o tema de auto-revelação de Jesus.
Dúvidas
PROBLEMA: João nos informa de que "Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava percorrer a Judéia, visto que os judeus procuravam mátá-lo". Contudo, Jesus disse a seus discípulos: "Amigos meus: não temais os que matam o corpo"(Lc
SOLUÇÃO: Jesus não estava com medo da morte; ele simplesmente evitava morrer antes da hora. Antes do tempo certo, Jesus dizia "ainda não é chegada a minha hora" (Jo
Jesus sabia desde o princípio que ele viera para morrer (conforme Jo
Francis Davidson
Jesus retira-se por um tempo da oposição ativa dos judeus na Judéia, que a cura do paralítico tinha provocado. Agora ele anda na Galiléia, aguardando a hora da Sua manifestação (7.1).
John Gill
Depois dessas coisas Jesus andava na Galiléia,... Quer dizer, depois que ele alimentou os cinco mil com cinco pães e dois pescados, perto de Betsaida; e tinha tido aquela conversa longa com os judeus em Cafarnaum, com respeito ao pão da vida, e sobre comer a carne dele, e beber o sangue dele; e tendo a festividade da páscoa em Jerusalém dita como estando perto, quando ele atravessou o mar de Galiléia,Jo
Pois ele já não queria andar pela Judéia;… Na terra da Judéia, onde ele tinha estado e feito discípulos; mas sendo rejeitado em mal tratado, ele os deixou; que foi um prelúdio do Evangelho ser tirado deles, e levado para outro povo; o que depois aconteceu, nos tempos dos apóstolos: a razão era...
Porque os Judeus buscavam matá-lo;… Por ter curado o homem no dia de Sábado, e por afirmar a sua igualdade com Deus: não que ele tinha medo de morrer, mas esse tempo ainda não havia chegado; e ele tinha trabalho para fazer para a glória de Deus, e para o bem dos homens; e, portanto, era tanto justo como prudente se retirar e preservar a sua vida; por razões semelhantes ele avisou os seus discípulos, quando perseguido em uma cidade, fugir para outra: e quão útil e legal é para os homens bons, quando as suas vidas estão em perigo, fazer uso dos meios próprios para preservá-los, para maior utilidade na causa de Deus e para o benefício dos homens.
__________
Notas
[1] Conforme Jó
John MacArthur
23. De acordo com o calendário Divino (João
Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. " Para nem mesmo seus irmãos criam nele. Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então ele mesmo subiu também, não publicamente, mas como se, em segredo. Assim, os judeus procuravam-no na festa e diziam: "Onde ele está?" Houve muitas queixas entre as multidões a respeito dele; alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem"; outros estavam dizendo: "Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro." No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. (7: 1-13)
Do ponto de vista do mundo descrente, a história é uma sucessão de acontecimentos inexplicáveis-a cadeia sem sentido aparentemente aleatório de causas e efeitos. Em contraste, a Bíblia retrata a história como o oposto, a conseqüência proposital e perfeito do plano eterno de Deus. Como o "governante sobre todos os reinos das nações" (2Cr
Nabucodonosor, o governante arrogante do Império Babilônico, aprendeu a verdade sobre a soberania de Deus de uma maneira mais humilhante. Apesar de ter sido avisados em sonhos para que "o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer" (Dn
Ainda estava a palavra na boca do rei, uma voz veio do céu, dizendo: "O rei Nabucodonosor, para você, é declarado: soberania foi removido de você, e você vai ser expulso de humanidade, e sua morada será com os animais do campo. Você será dado grama para comer como gado, e sete períodos de tempo vai passar até que você reconhecer que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer. " Imediatamente a palavra relativa Nabucodonosor foi cumprida; e ele foi expulso de humanidade e começou a comer erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até seu cabelo tinha crescido como as penas e as suas unhas como as das aves águias garras. (Vv. 31-33)
Depois de viver como um animal durante sete anos, a Nabucodonosor humilhado refletiu sobre as lições que ele tinha tão dolorosamente aprendidas:
No final desse período, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu e minha razão voltou para mim, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre; para o seu domínio é um domínio sempiterno, eo seu reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são reputados em nada, mas Ele segundo a Sua vontade no exército do céu e entre os moradores da terra; e ninguém pode deter a mão, nem lhe dizer: "O que você tem feito?" (Vv. 34-35)
Anos antes Senaqueribe, regente do Império Assírio temia, tinha também precisava aprender essa mesma lição. As conquistas de sua nação, de que tão orgulhosamente se vangloriavam (conforme Is. 10: 12-14), não foram resultado de sua própria força militar, mas de um projeto soberano de Deus:
Você não ouviu?
Há muito tempo eu fiz isso,
Desde os tempos antigos que eu planejei.
Agora eu tê-lo trazido para passar,
Que você deve virar cidades fortificadas a montões de ruínas.
Por isso os moradores estavam com falta de força,
Eles ficaram consternados e envergonhados;
Eles eram como a vegetação do campo, e como a erva verde,
Como feno dos telhados é queimado antes de amadurecer.
Mas eu sei que o teu assentar
E a tua saída ea tua entrada
E a sua fúria contra mim. (Is. 37: 26-28)
Mas a tentativa de Senaqueribe para conquistar Jerusalém, a cidade santa de Deus, falhou desastrosamente; seu exército foi destruído (Is
Soberania e providência de Deus se estendem para além nações e governos para incluir todas as pessoas e eventos. Tudo acontece de acordo com a Sua agenda divina. No auge dessa agenda são o nascimento, morte, ressurreição e retorno dos eventos mais significativos de Jesus Cristo-história. Jesus nasceu "quando chegou a plenitude do tempo veio, [e] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl
Ao longo de seu ministério terreno, Jesus estava sempre consciente de fazer a vontade do Pai, segundo a Sua calendário-a divina verdade que é nos primeiros treze versículos do capítulo 7 (conforme v. 6).Capítulos
Como o capítulo 7 abre, Jesus ainda estava na Galiléia, mas se preparando para voltar a Jerusalém no tempo pré-determinado no plano de Deus. A seção, obviamente, divide-se em dois elementos: a hora errada e no momento certo.
Hora errada
Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. " Para nem mesmo seus irmãos criam nele. Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. (7: 1-9)
Estes versos recontar 'decisão de permanecer na Galiléia até o momento era propício para ir a Jerusalém, Seus irmãos "Jesus pedido que Ele sair antes da hora marcada, e sua resposta ao seu pedido.
O Restante
Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. (7: 1)
A frase , depois destas coisas se refere aos eventos descritos no capítulo 6, que ocorreram na época da Páscoa em Abril (6: 4). Desde que o capítulo 7 abre no momento da Festa dos Tabernáculos, em outubro (7: 2), há uma diferença de cerca de seis meses entre os capítulos
A maioria dos seis meses, no entanto, foi gasto discipular dos Doze. O Senhor ensinou-los extensivamente (13
Que Jesus passou apenas dois dias com a grande multidão (talvez
O Pedido
Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. "Para nem mesmo seus irmãos criam nele. (7: 2-5)
A Festa dos Tabernáculos, também chamada de Festa dos Tabernáculos ou Colheita, durou sete dias, durante o mês judaico Tishri com um conjunto de festival especial no oitavo dia (Lev 23 (setembro-outubro):. 33-36; Ne
Desde aquela festa estava próximo, e foi um dos três que todos os homens judeus foram obrigados a assistir (Dt
6) durante a tentação de Cristo.
Nota do apóstolo João, para nem mesmo seus irmãos criam nele, explica por que falaram com ele da forma como fizeram. No início de seu ministério, sua incredulidade tinha os levou a pensar que Ele tinha perdido a cabeça (conforme Mc
O Response
Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. (7: 6-9)
Em resposta aos Seus irmãos "tentativa equivocada de forçar a mão, Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não está aqui." Ele não permitiria que seus irmãos 'ceticismo de ditar suas ações. Seu curso de ação foi determinada pelo Pai soberano que orquestrou tudo no seu tempo.
O Senhor tinha responderam de forma semelhante à sua mãe no casamento em Caná: "Minha hora ainda não chegou" (conforme a exposição Dt
Os manuscritos gregos são quase igualmente dividida entre a leitura ouk ( não ) e Oupo ("ainda não"; conforme a NVI ). Ouk é mais provável que a leitura correta, uma vez que é improvável que alguém iria substituir Oupo com ouk , introduzindo assim uma aparente contradição no texto (conforme v. 10). Por outro lado, há uma razão óbvia para escribas ter substituído ouk com Oupo , pois isso elimina a aparente contradição com o versículo 10. Em ambos os casos, no entanto, o significado do Senhor é clara. Ele não estava dizendo que Ele não iria participar da festa em tudo, mas que ele não iria com seus irmãos da maneira que eles esperavam. Nem ele permitir que os líderes judeus para tirar sua vida , porque a Sua hora tinha ainda não estão totalmente. Quando Jesus entregou a sua vida, seis meses mais tarde, seria no exato momento em que Deus tinha predeterminado (conforme v 30; 8. : 20). Assim, tendo dito estas coisas aos seus irmãos, ficou na Galiléia por pouco tempo.
A Hora Certa
Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então ele mesmo subiu também, não publicamente, mas como se, em segredo. Assim, os judeus procuravam-no na festa e diziam: "Onde ele está?" Houve muitas queixas entre as multidões a respeito dele; alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem"; outros estavam dizendo: "Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro." No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. (7: 10-13)
Ao atrasar sua partida até depois de seus irmãos já tinham subido à festa Jesus era capaz de ir a Jerusalém não publicamente, mas como se, em segredo. cuidado do Senhor era um contraste marcante com o curso de ação Seus irmãos tinham insistiram para que ele e, para eles, inconsistente com Ele era o Messias. De acordo com o versículo 14, Jesus não chegou em Jerusalém, até o meio da festa. Até o momento ele deixou a Galiléia a maioria das pessoas já teriam chegado a Jerusalém, e as estradas teria sido relativamente deserta. O Senhor também viajou através Samaria (estudiosos do Novo Testamento acredita que a viagem através Samaria descrito em Lucas
Enquanto isso, os eventos em Jerusalém confirmou a sabedoria do cuidado do Senhor. João observa que os judeus procuravam Hun na festa e diziam: "Onde ele está?" A frase que os judeus não se refere às pessoas comuns que compunham as multidões (v. 11), mas para os líderes judeus que estavam buscando matá-lo (5:18).
Os líderes não eram os únicos que discutem Jesus em Sua ausência, houve muitas queixas e discordância entre as multidões de fiéis a respeito dele. Por um lado, alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem", enquanto outros estavam dizendo, " Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro. " Na verdade, ambos os pontos de vista de Jesus estão incorretos. Ele não era apenas um homem bom,uma vez que os homens bons não pretendem ser Deus (5.18; conforme 8:24, 28, 58; 10:33). Também não foi Ele quem leva o povo ao erro, porque enganadores não realizar os milagres sobrenaturais e autenticação que Jesus fez (10:25, 37-38; 14: 10-11; conforme 3: 2; 05:36).
Infelizmente, foi esta segunda vista de Jesus, que ele era um enganador-que finalmente prevaleceu entre a maioria do povo judeu. O apologista do século II Justino Mártir escreveu que os judeus "se atreveu a chamá-lo de um mágico, e um enganador do povo" ( Diálogo de Justin com Trifon, um judeu, 69, conforme 108). No entanto, ninguém, se eles achavam Ele era bom ou um enganador, falava dele abertamente, por medo dos judeus (conforme 09:22; 12:42; 19:38; 20:19). Embora fosse evidente que as autoridades rejeitaram Jesus, o Sinédrio não tinha ainda proferiu decisão formal quanto ele. Assim, as pessoas tiveram o cuidado de guardar suas palavras, falando nem para ele ou contra ele até que eles sabiam que a resposta oficial para Jesus seria. Em qualquer caso, as multidões certamente não queria contradizer publicamente os seus líderes religiosos. As consequências para a fazê-lo foram graves e podem incluir a excomunhão da sinagoga (09:22; conforme 16: 2). Essa punição temida cortar uma pessoa fora de toda a vida judaica.
Como esse relato no Evangelho de João ilustra, Jesus seguiu o calendário de Deus perfeitamente. Ele sempre realizado a vontade de Deus exatamente como o Pai desejava. Aqueles que são verdadeiros seguidores de Cristo também tem a capacidade de seguir vontade revelada de Deus, porque eles foram dadas tanto a Sua Palavra e do Seu Espírito. Sua Palavra informa crentes, como o que é a Sua vontade (. Sl
Mas quando ele era agora o meio da festa subiu Jesus ao templo e começou a ensinar. Então os judeus se admiravam, dizendo: "Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" Então Jesus respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há injustiça nele não vos deu Moisés a lei, e nenhum de vós realiza o. Lei? Por que procurais matar-me? " A multidão respondeu: "Você tem um demônio! Quem procura matá-lo?"Jesus respondeu-lhes: "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha. Por esta razão, Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), e no sábado circuncidais um homem. Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como zangado comigo porque eu fiz um homem todo bem no sábado? Não julgue de acordo com a aparência, mas julgai com julgamento justo ". (7: 14-24)
A afirmação mais surpreendente Jesus fez foi sua afirmação de ser Deus (conforme cap. 15 do presente volume). Mas Ele fez muitas outras declarações que chocaram os que o ouviam. Por exemplo, Ele alegou
Existem apenas três possíveis explicações para as reivindicações incríveis Jesus fez. Ou Ele era um louco ensandecido um enganador diabólica, ou exatamente quem dizia ser. Ele não poderia ter sido apenas um bom professor de moral, pois tais pessoas não fazem o tipo de reivindicações Jesus fez. Como CS Lewis observa,
Um homem que era apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor moral. Ele seria ou um lunático-no mesmo nível que o homem que diz que é um ovo-ou escalfado mais que ele seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus: ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou que se abrem para nós.Ele não tinha a intenção de. ( Mere Christianity [New York: Macmillan, 1971], 56)
A afirmação de Jesus polarizada quem os ouviu. Por um lado, alguns acreditavam nEle. Por exemplo, João Batista proclamou a Ele para ser "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (1:29). Filipe disse dele: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José" (01:45). Natanael disse-lhe: "Rabi, Tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel" (01:49).Muitos na aldeia samaritana de Sicar creram Nele (04:39, 41), afirmando: "[Nós] sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo" (v. 42). Mesmo um funcionário real Gentil creram nele, juntamente com toda a sua casa (04:53). Falando em nome dos Doze, Pedro disse a Jesus: "Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus" (6:69; conforme 1:49; Mt
A maioria, no entanto, rejeitou as alegações de Jesus. "Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele", escreveu João no prólogo do seu Evangelho ", e que o mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam "(1: 10-11). Para Nicodemos (antes da conversão de Nicodemos) Jesus declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que, falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos, e você não aceitar o nosso testemunho. Se eu falei de coisas terrestres e você não acredita, como você vai acreditar se eu te disser coisas celestiais? " (3: 11-12). João Batista disse de Cristo: "O que ele tem visto e ouvido, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho" (3:32). Para Seus oponentes judeus Jesus disse: "Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou .... Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, você vai recebê-lo "(5:38, 43). Cristo repreendeu Seus ouvintes na sinagoga de Cafarnaum por sua incredulidade: "Você me vê a mim, e ainda não acredito" (06:36). Em Mt
No final do capítulo 6, Jesus disse aos seus seguidores: "Mas há alguns de vós que não crêem." Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair "(6:64;. Conforme v 66). Em seguida, o capítulo 7 abre com o relatório trágico que "nem mesmo seus irmãos criam nele" (v. 5). Jesus não foi dissuadido pela incredulidade Ele encontrou, mas em vez implacavelmente continuou a enfrentar os incrédulos com suas afirmações e promessas. Como resultado, a hostilidade de seus inimigos endurecidos aumentado constantemente, até que culminou na sua crucificação.
Os treze primeiros versículos do capítulo 7 recontar a recusa do Senhor para ir abertamente para a Festa dos Tabernáculos e declarar-se para ser o Messias, apesar dos apelos de seus irmãos. Após as multidões tinha deixado para Jerusalém, no entanto, Jesus foi até a cidade privada (10 v.) Em meio à festa; ou seja, a metade do caminho (o particípio mesousēs [meio] é do verbo mesoō , que literalmente significa "para estar no meio," ou "para ser mais de metade"). Nesta ocasião, a hostilidade crescente tornou vocal enquanto a multidão o acusou de ser demonizado.
Jerusalém teria sido repleta de peregrinos de todo Israel e os assentamentos judaicos fora da terra. Sem medo, Jesus subiu ao templo (o local habitual para rabinos de ensinar) e começou a ensinar. Sua aparição pública inesperado pegou as autoridades judaicas fora de guarda, e frustrou quaisquer planos que possam ter sido feitas para prendê-lo em silêncio quando ele chegou em Jerusalém (conforme v. 11).Muitos ainda tinham uma visão favorável de Jesus (v. 12), o que tornou difícil para as autoridades prendê-lo em público. (Sua tentativa spur-da-O-momento para fazê-lo no versículo 32 se mostrou totalmente sem êxito quando suas palavras parou a polícia templo de prendê-lo [vv. 44-46].)
Apesar da oposição de montagem Ele enfrentou, Jesus destemidamente proclamou a verdade sem censura sobre sua identidade e missão. O diálogo que se seguiu nos versículos
Sua fonte de conhecimento
Então os judeus se admiravam, dizendo: "Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" Então Jesus respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou (7: 15-16).
Enquanto ouviam ao ensino inigualável de Jesus, os judeus, como tantos tinha sido, ficaram admirados. Seu domínio da Escritura certamente surpreender-los, uma vez que tinha para aqueles que ouviram o Sermão da Montanha (Mt
Era mais provável que as autoridades judaicas indignados e hostis, que continuamente se sentiram ameaçados por Jesus, que liderou o ataque contra ele, questionando suas credenciais. Eles exclamou:"Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" (Mais tarde, eles seriam semelhante atordoado com a poderosa pregação das "iletrados e incultos" Pedro e João [At
A resposta do Senhor foi direto e devastador. Ele respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou." Era verdade que o seu conhecimento não foi derivado de qualquer instituição humana e seu ensino oposição a dos professores no judaísmo. Mas isso não significava que era apenas sua opinião pessoal, como as autoridades implícita; na verdade, ele veio diretamente de Deus, o Pai que o enviou Ele. (Jesus estava sempre consciente de ter sido enviado pelo Pai; conforme vv 28-29, 33; 03:17; 04:34; 05:24, 30, 36, 37; 6: 38-39., 44, 57 ; 8:16, 18, 26, 29, 42; 9: 4; 11:42; 12: 44-45, 49; 13
Uma vez que só Jesus tem perfeito conhecimento do Pai (11:27 Matt;. Conforme Jo
Sua Fiador
Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. (7:17)
Ao longo de seu ministério, Jesus era frequentemente solicitado para realizar sinais adicionais e desnecessários para provar a sua autenticidade, como se fosse aberto a pergunta honesta (conforme Mt
No entanto, Jesus prometeu a pessoa que sinceramente busca a verdade revelada por Deus, aquele que é disposto a fazer de Deus vontade, que ele vai saber a verdade sobre Cristo ensino, se é de Deus, ou se não é. O desafio do Senhor para a multidão era simples: se eles se humilharem perante a Palavra de Deus (em que Sua vontade é revelada) para conhecer e obedecê-la, eles teriam chegado a um certo percepção de que seu ensinamento era verdade. Esse desafio está ainda dois milênios mais tarde. A garantia prometeu neste versículo está disponível para todos os crentes genuínos. Essa confiança vem através do Espírito Santo, que confirma a verdade sobre Cristo ao coração disposto (1Jo
O desafio de Jesus foi ousada, mas não foi sem precedentes. Promessas semelhantes são dadas em todo o Antigo Testamento. No livro de Deuteronômio, Deus prometeu a Israel: "Você vai buscar o Senhor, teu Deus, e você vai encontrá-lo se você procurá-Lo de todo o coração e toda a tua alma" (Dt
A personificação da sabedoria em Provérbios
Sabedoria grita na rua,
Ela levanta a voz na praça;
Na cabeça das ruas barulhentas ela grita;
Na entrada dos portões na cidade profere as suas palavras:
"Até quando, ó queridos ingénuo, você vai adorar ser simplória?
E escarnecedores se deleitarão na scoffing
E tolos odeio conhecimento?
Vire-se para a minha repreensão,
Eis que derramarei o meu Espírito sobre você;
Vou fazer as minhas palavras a conhecer ". (Vv. 20-23)
Mas os versículos
Porque eu liguei e você recusou,
Eu estendi a minha mão e ninguém prestou atenção;
E você deixou todo o meu conselho
E não queria que a minha repreensão;
Além disso, vou rir de sua calamidade;
Zombarei, quando o seu medo vem,
Quando o medo vem como uma tempestade
E vossa calamidade passar como redemoinho,
Quando aperto e angústia em cima de você.
Então eles vão me chamar, mas eu não responderei;
Eles vão me procurar com diligência, mas eles não vão me encontrar,
Porquanto aborreceram o conhecimento
E não preferiram o temor do Senhor.
Eles não aceitaram o meu conselho,
Eles desprezaram toda a minha repreensão.
Então, eles devem comer do fruto do seu caminho
E ser saciado com seus próprios dispositivos.
Porque o desvio dos ingênuos vai matá-los,
E a complacência dos tolos os destruirá.
Mas aquele que ouve a mim viverá em segurança
E vai estar à vontade do temor do mal.
Aceitar ou rejeitar as afirmações de Jesus Cristo nunca é uma decisão puramente intelectual; há implicações morais e espirituais inescapáveis que também estão envolvidos. Aqueles que voluntariamente procuram e obedecer a verdade vai encontrá-lo e será libertada da escravidão da ignorância e do pecado (Jo
Sua Abnegação
"Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há injustiça." (07:18)
Há pelo menos duas características de cada professor falso e pretensos messias. Primeiro, ele fala por si mesmo; que é, por sua própria autoridade, não (conforme Jer de Deus 14:14; 23:16, 21, 26, 32; 27:15; 28:15; 29: 9., 31; Neemias
Que Jesus veio buscar a glória daquele que o enviou, ao invés de glorificar a Si mesmo, verificada sua afirmação de ser o verdadeiro Messias, e mostrou que não era nenhuma injustiça nele (conforme 8:46;. 2Co
Sua sentença
"Não vos deu Moisés a lei, e nenhum de vós realiza a Lei? Por que procurais matar-me?" A multidão respondeu: "Você tem um demônio! Quem procura matá-lo?" (7: 19-20)
Ciente de ódio e desejo de matá-lo venenosa das autoridades judaicas (conforme 5:18; 7: 1), Jesus pronuncia a sentença de julgamento sobre as pessoas com a pergunta retórica, "não vos deu Moisés a Lei" -para que seria, naturalmente, respondeu enfaticamente: "Yes" (conforme Rom. 2: 17-20) — "nenhum de vós realiza a Lei?" Essa foi a declaração mais precisa o Senhor poderia fazer quanto à verdade de pecaminosidade humana. Ninguém pode guardar a Lei; essa é a realidade em cada vida humana. Embora os judeus reverenciado a Lei de Moisés, e tentou mantê-lo e adquirir a sua salvação por seus esforços cuidadosos em obedecer e honrar a Lei, não uma pessoa já entrou no reino por meio da obediência à Lei. Isso é inconfundível o ensino do Novo Testamento. Considere as seguintes passagens do Novo Testamento que desenham no mesmo ensino no Antigo Testamento:
E depois? Somos melhores do que eles? De modo nenhum; para nós já que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há . sequer uma sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos e o caminho da paz eles não conheceram. Não há temor de Deus diante de seus olhos ". Ora, nós sabemos que tudo o que diz a Lei, ela fala para aqueles que estão sob a lei, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. (Rom. 3: 9-20)
Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las." Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para: "O justo viverá pela fé." ... a lei é contrária às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei. Mas a Escritura encerrou a todos debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, fazendo calar a boca para a fé, que mais tarde viria a ser revelado. Portanto, a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. (Gal. 3: 10-11, 21-24)
E eu depor novamente a todo homem que recebe a circuncisão, que ele é obrigado a guardar toda a lei. Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. Porque nós pelo Espírito, pela fé, estão esperando a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão significa alguma coisa, mas a fé que atua pelo amor. (Gal. 5: 3-6)
A Lei de Moisés foi feito para revelar o pecado, não para salvar. Os judeus haviam pervertido que seja o meio de salvação, e se recusou a ser indiciado por ele e levados para a misericórdia de Deus em Cristo Jesus. Não importa o quanto eles estudaram e se esforçaram para aplicar a Lei, ficou claro que eles falharam. Eles se recusaram a permitir que a lei para fazer o seu trabalho a que se destina convencendo-os e humilhando-os e levando-os ao arrependimento e à fé em Jesus. Ele foi o fim da lei (Rm
A multidão afirmou a precisão da acusação, mostrando seus corações sem graça. Eles responderam com incredulidade ignorante, "Você tem um demônio! (conforme 08:48, 52; 10:20) Quem procura matar-te " Eles se ressentiam da sua alegação, e acusou-o de ser possuído por um espírito maligno e, assim, irracionalmente paranóico. Embora as pessoas comuns não compartilhava as intenções assassinas de seus líderes, neste momento, que acabaria por rejeitar Jesus com igual entusiasmo quando manipulados por eles, gritando por sua crucificação (Mc
Seus sinais
Jesus respondeu-lhes: "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha. Por esta razão, Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), e no sábado circuncidais um homem. Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como zangado comigo porque eu fiz um homem todo bem no sábado? Não julgue de acordo com a aparência, mas julgai com julgamento justo ". (7: 21-24)
Ignorando observação insultuoso da multidão, Jesus passou a dizer, "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha." Como os versículos
Em seu diálogo anterior com os líderes judeus, Jesus tinha defendido seu direito de curar o doente no sábado por causa de Sua absoluta igualdade com o Pai (5:. 16ff). Agora Ele defendeu que a cura, apontando sua má interpretação dos regulamentos do sábado. O Senhor começou, lembrando-lhes que Moisés (para que eles acreditavam) havia dado a eles a circuncisão. Na verdade, como observação entre parênteses Jesus indica, a circuncisão é anterior a Moisés. Ela foi instituída durante o tempo de os pais, o período patriarcal (Gn
Agora o absurdo da acusação dos judeus contra Jesus tornou-se claro. "Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não será quebrado", Jesus perguntou: por que "você está com raiva de mim porque eu fiz um homem inteiro bem no sábado? " Seu argumento do menor para o maior era irrefutável. Se eles se quebrou a lei do sábado circuncidar crianças, como eles poderiam opor-se a ele fazendo um homem todo bem no sábado? Se eles não se opôs à limpeza cerimonial de uma parte do corpo no sábado, como eles poderiam opor-se Sua cura o corpo inteiro no sábado? Desta forma, Jesus não só exposto a hipocrisia rank (conforme Mt
Exortação final do Senhor, "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai com julgamento justo", era ao mesmo tempo uma acusação de sua absoluta falta de discernimento moral e teológica e um apelo para ele. A dura sentença, censura do legalismo farisaico é sempre inaceitável a Deus (Mt
25. Reações às reivindicações de Cristo (João
Assim, alguns dos habitantes de Jerusalém diziam: "Não é este o homem a quem eles estão procurando matar? Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele. Os governantes realmente não sei que este é o Cristo, eles No entanto, nós sabemos onde esse homem é de;?, mas sempre que o Cristo pode vir, ninguém sabe de onde ele é. " Então, Jesus clamou no templo, ensinando e dizendo: "Você quer saber Me e saber de onde sou;. E eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual você não sabe que eu o conheço, porque eu sou dele, e ele me enviou. " Então, eles tentavam prendê-lo; e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado. Mas muitos da multidão creram nele; e eles estavam dizendo: "Quando o Cristo vier, Ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai?" Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele, e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo. Por isso Jesus disse: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis;. E onde eu estou, vós não podeis ir." Os judeus disseram então a um outro, "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-lo? Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos, não é? O que é esta declaração que Ele disse: 'Você vai procurar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir'? " (7: 25-36)
Quando o Senhor veio a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos (7: 2), apenas cerca de seis meses, permaneceram antes que Ele voltaria a vir a Jerusalém para sua crucificação (na Páscoa na primavera seguinte). Deste ponto em diante, agora mais do que nunca, Jesus ia a pé na sombra ameaçadora da cruz.
Como a Festa dos Tabernáculos se aproximou, os irmãos de Jesus tinha pediu-lhe para fazer uma grande entrada para a cidade e, assim, declarar abertamente a Si mesmo para ser o Messias (vv. 3-5). Mas Jesus recusou, optando, em vez de ir para a festa privada (v. 10), chegando a meio-lo (v. 14). Quando Ele entrou em Jerusalém, Ele imediatamente foi ao templo e começou a ensinar (14 v.), Onde tanto a Sua aparição inesperada e autoridade sem precedentes (vv. 45-46) causou um rebuliço. Os líderes judeus reagiu com hostilidade previsível (vv. 15-19), mesmo tentando prendê-lo (v. 32). As pessoas, por outro lado, foram profundamente divididos sobre Jesus, alguns violentamente contra Ele (30 v.), Enquanto outros com entusiasmo creram nele (v 31)..
Ao longo dos próximos seis meses, como Ele ministrou, principalmente, nas cidades e aldeias da Judéia, opondo-se ao judaísmo diabólico que dominou o povo em seu núcleo, a hostilidade exibidas neste dia seria apenas intensificar. Como João disse no início do seu evangelho, Cristo "veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (01:11). A realidade deste conflito se manifestou no início do seu ministério Depois que o Senhor purificou o templo, os judeus indignados "disse-lhe então:" Que sinal Você nos mostra como a sua autoridade para fazer essas coisas? ' Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei". Os judeus, em seguida, disse: "Demorou 46 anos para construir este templo, e tu o levantarás em três dias? '" (2: 18-20). Mais tarde, quando Jesus percebeu que os hostis "fariseus tinham ouvido dizer que [Ele], fazia e batizava mais discípulos do que João ... Ele deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia" (4: 1, 3). Depois que Ele curou um homem doente ", os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado" (5:16). E quando o Senhor defendeu-se afirmando Sua igualdade com o Pai, "Os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (v. 18). A multidão na sinagoga de Cafarnaum exigido dele, "Qual é então que você faz para um sinal, para que possamos ver e acreditar você? Qual o trabalho que vocês realizam?" (06:
30) —uma demonstração surpreendente de incredulidade desde que Jesus alimentou milagrosamente milhares de pessoas no dia anterior (vv. 1-13). Reagindo à sua afirmação de ser o Pão da Vida ", muitos dos seus discípulos, ouvindo isto, disse," Esta é uma afirmação difícil;? Quem pode ouvi-la '"(v. 60), o que levou Jesus a nota, infelizmente, "Há alguns de vocês que não crêem" (v. 64). O resultado trágico foi que, mesmo muitos que se diziam Seus seguidores "se retirou e não estavam andando mais com ele" (v. 66).
João começou este capítulo com a nota sombria de que "Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo" (v. 1). Ele registra o diálogo do Senhor com seus irmãos incrédulos (vv. 3-8), durante o qual Ele observou, "O mundo ... me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras eram más" (v. 7). O capítulo prossegue para revelar a controvérsia profunda que o cercaram, dividindo a multidão em Jerusalém (v. 12), mesmo antes de Jesus chegou à cidade. Mas se era de os líderes judeus, à Jerusalém multidões, ou próprios irmãos do Senhor, a hostilidade Jesus enfrentou tudo partiu da mesma fonte: a incredulidade.
Apesar da oposição, Jesus nunca mitigada ou moderou sua alegação de ter sido enviado por Deus (conforme vv 16-18; conforme 5:30; 6: 38-39., 44). Esta seção registra novamente como a multidão respondeu-lhe. Ele revela sua confusão densa, convicção dividida, e desprezo escárnio.
Confusão Dense
Assim, alguns dos habitantes de Jerusalém diziam: "Não é este o homem a quem eles estão procurando matar? Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele. Os governantes realmente não sei que este é o Cristo, eles No entanto, nós sabemos onde esse homem é de;?, mas sempre que o Cristo pode vir, ninguém sabe de onde ele é. " Então, Jesus clamou no templo, ensinando e dizendo: "Você quer saber Me e saber de onde sou;. E eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual você não sabe que eu o conheço, porque eu sou dele, e ele me enviou. " (7: 25-29)
Ao contrário dos peregrinos que visitam a cidade (v. 20), alguns dos habitantes de Jerusalém estavam bem cientes de intenções assassinas de seus líderes em direção a Jesus. (A gramática grega de questão,"Não é este o homem a quem eles estão procurando matar?" espera uma resposta afirmativa.) No entanto, esses mesmos líderes tinha escutado em silêncio paralisado como Jesus condenou abertamente a sua hipocrisia (vv. 19, 21— 24). Talvez as autoridades temiam debatendo-o em público, sabendo que iria sair perdendo no final (conforme vv. 15-18). Ou eles podem ter sido intimidado por Sua presença imponente, lembrando-se de como Ele corajosamente limpou o templo (2: 14-16). Eles também podem ter sido causa de que a apreensão Jesus em público pode desencadear uma revolta (para o qual os romanos teriam os considerou responsáveis; conforme 11:48), uma vez que muitos na multidão ainda tinha uma impressão favorável de Deus (conforme v. 12).
Espantado, tanto pela mudez dos seus governantes e pelo destemor do Senhor, os residentes de Jerusalém, exclamou: "Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele." (O termoparresia [publicamente] pode também significar "corajosamente" ou "confiante") Em contraste com os líderes de silêncio, Jesus 'proclamação autorizada cativou as pessoas.
Isaías
Pois o Senhor Deus me ajuda,
Portanto, não estou desgraçado;
Portanto, eu o meu rosto duro como pedra,
E eu sei que eu não vou ter vergonha.
Aquele que Me vindica está próximo;
Quem vai contender comigo?
Vamos levantar-se um ao outro;
Quem tem um caso contra mim?
Deixe-o se aproximar de Mim.
Eis que o Senhor Deus me ajuda;
Quem é o que me condena?
Eis que todos eles vão usar como um vestido;
A mariposa vai comê-los.
Como Jesus, a igreja primitiva cheio do Espírito Santo, também exibido ousadia sobrenatural. At
Uma comparação entre as palavras do Senhor, "Você quer conhecer-Me e saber de onde eu sou" com a sua declaração em 8:19, "Você sabe que nem eu nem meu pai", revela que seu comentário aqui foi concebido como ironia. Jesus certamente não contradiz a si mesmo, nem que ele iria afirmar que seus adversários o conhecia, mas não é o Pai (conforme 05:23; 08:19; 15:23; 16: 3). E Ele não teria dito que aqueles que o consideravam como um impostor e um charlatão realmente conheceram. Na verdade, Jesus estava afirmando que eles não conhecem, dizendo, na prática, "Então você acha que sabe Me e de onde eu sou, não é?" Este foi mais um dos seus pressupostos falsos de conhecimento espiritual.
Houve ampla evidência de que Jesus não era o falso profeta auto-nomeados e pseudo-messias os líderes acusaram de ser. Na realidade, como Ele declarou: "Eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro." Ele não veio por conta própria, mas sim tinha sido enviado pelo verdadeiro Deus. Mas, para a multidão descrente, e mais chocante para os líderes religiosos, Jesus disse: "você não sabe [o Deus que professa] "(conforme João
Essa declaração foi uma acusação devastadora e uma repreensão impressionante, especialmente a dos escribas e fariseus. Como elite religiosa de Israel, que havia dedicado toda a sua vida ao estudo do Antigo Testamento. Eles se orgulhavam de seu conhecimento de Deus. Para eles, como Paulo observou, "pertencem [ed] a adoção de filhos, ea glória e os convênios e a entrega da Lei, eo culto, e as promessas" (Rm
Conviction Dividida
Então, eles tentavam prendê-lo; e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado. Mas muitos da multidão creram nele; e eles estavam dizendo: "Quando o Cristo vier, Ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai?" Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele, e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo. (7: 30-32)
Enfurecido com o que considerou blasfêmia, seus inimigos procuravam prendê-lo. Esta era, evidentemente, um esforço espontâneo de algumas pessoas na multidão, ao contrário da tentativa oficial para prendê-lo descrito no versículo 32. Por que eles não conseguiram, humanamente falando, para aproveitar Jesus não é declarado, mas foi provavelmente porque muitos na multidão eram protetores de Deus (v. 31).
João rapidamente deu o aspecto divino, quando afirmou que o motivo nenhum homem pôs a mão no Hun era porque a sua hora ainda não havia chegado. Como observado no capítulo 23 deste volume, Jesus sempre operado de acordo com calendário soberana de Deus. Nada, incluindo a violência mob impulsivo, poderia precipitar sua morte antes do nomeado hora. Como sempre, a história da redenção, naquele momento, estava perfeitamente dentro do cronograma; O propósito soberano de Deus não seriam diminuídos (conforme Jó
O momento soberano de Cristo morte que teria lugar na hora exata escolhido por Deus é um tema repetido neste evangelho. Em 8:20, como nesta passagem, seus inimigos foram impedidos de agarrando-o ", porque a sua hora ainda não havia chegado." À medida que o tempo para a sua morte se aproximava, Jesus disse aos seus discípulos: "Chegou a hora para o Filho do Homem vai ser glorificado" (12:23; conforme 13:
1) e orou: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora "Mas para este fim Eu vim para esta hora" (12:27; conforme 17: 1)?. Jesus Cristo morreria na hora marcada: e na forma nomeados (como previsto no Antigo Testamento [Mt
Reivindicações exaltadas Jesus forçou as pessoas a decidir sobre ele, eo resultado foi a divisão. Isso era exatamente o que Jesus tinha dito que iria trazer. Em Mateus
Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. (Conforme Lucas
Por isso, foi nesta ocasião. Alguns irritAdãoente rejeitou Jesus, e queria prendê-lo (v. 30). Mas , por outro lado, muitos da multidão creram nele. Sua retórica (a questão no texto grego espera uma resposta negativa) pergunta, "Quando o Cristo vier, ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai? " explica o que os convenceu de autenticidade de Jesus. Eles estavam familiarizados com a profecia do Antigo Testamento, que predisse que o Messias iria realizar milagres (eg, Is
Desprezo irrisório
Por isso Jesus disse: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis;. E onde eu estou, vós não podeis ir." Os judeus disseram então a um outro, "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-lo? Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos, não é? O que é esta declaração que Ele disse: 'Você vai procurar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir'? " (7: 33-36)
Como se verá mais tarde na narrativa (vv. 45-46), os oficiais da guarda do templo não poderia cumprir sua missão e não conseguiu prender o Senhor. Portanto, Jesus continuou a proclamar corajosamente a verdade sobre si mesmo, declarando: "Para uma pouco mais de tempo eu estou com você, então vou para aquele que me enviou. " Em poucos meses, na Páscoa na primavera seguinte, Jesus seria crucificado. Ele, então, ressuscitar dentre os mortos e subir para o Pai que o enviou Ele.
Jesus continuou por solenemente advertindo seus ouvintes, "Buscar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir." Aqueles que rejeitam Jesus nunca virá para onde ele estava indo quando subiu e atualmente reside em Sua a mão de Pai direita no céu, porque eles vão morrer em seus pecados (8:21). (Jesus, mais tarde, dizei aos seus discípulos que eles não seriam capazes de segui-lo para o céu imediatamente [13:33], mas iria fazê-lo mais tarde [v. 36].)
Em vez de dar atenção a advertência do Senhor, os incrédulos judeus meramente ridicularizavam. "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-Lo?" zombavam. "Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinar o gregos, é Ele? " Eles encontraram a idéia de que o Messias iria ministrar aos gentios para ser absurda. Os gregos eles desdenhosamente referidos foram, provavelmente prosélitos gentios ao Judaísmo. (Ironicamente, foi por causa da cegueira espiritual de Israel na rejeição de seu Messias que o evangelho seria de fato alcançar os gentios que não tinham interesse no judaísmo [conforme Rom. 11: 7-11].) Ironicamente, eles ofereceram Jesus " declaração " Você vai procurar-me, e não vai encontrar-me, e onde eu estou, vós não podeis ir ", como apoio para a sua sugestão irônica.
Tragicamente, esses escarnecedores perdeu o ponto de Jesus completamente. Como Isaías, que escreveu: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Is
26. Respondendo a Questão Fundamental da Vida (João
Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu mais íntimo estar fluirão rios de água viva '"E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele deviam receber.; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 37-52)
A pergunta final que todo mundo deve, eventualmente, enfrentar, a questão mais crucial que determina o destino eterno, é: "O que devo fazer com Jesus Cristo?"
Ironicamente, essa mesma pergunta foi feita pelo homem que condenou o Senhor até a morte. As autoridades judaicas tinham prendido Jesus e, depois de um julgamento simulado de sua própria, levou-o diante de Pilatos, o governador romano da Judéia. A razão para a participação dos odiados romanos era simples: eles queriam Jesus morto e os romanos ocupantes não tinha dado a eles o direito de impor a pena capital (18:31). Por isso, eles precisavam da autoridade romana aprovar o assassinato.
Depois de examinar Jesus, Pilatos declarou: "Não acho culpa alguma neste homem" (Lc
A multidão frenética, instigados pelos príncipes dos sacerdotes (Mc
Pilatos não conseguiu responder corretamente à sua própria pergunta sobre Jesus. Embora ele temia que Jesus pode ter poderes sobrenaturais (19: 7-9), ele não reconhecer que Ele é o Filho de Deus. Ao sentenciar o Salvador inocente à morte, em última análise, Pilatos condenou a si mesmo.
A multidão que exigia a execução de Jesus também trouxe julgamento sobre si mesmos. Por gerações o povo de Israel tinha ansiava por seu Messias. Mas quando ele finalmente chegou, eles rejeitaram a sua mensagem e usou seus dominadores romanos para executá-lo (conforme Atos
Ao longo dos séculos, incontáveis milhões de pessoas da mesma forma fez a escolha errada a respeito de Jesus Cristo. Como Pilatos, os líderes judeus, e da multidão, eles rejeitaram-Lo como o único Salvador do mundo. Mas há apenas uma resposta correta a Ele: "confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos" (Rm
Israel foi dado muitas oportunidades para responder corretamente a Ele. Os versículos
O convite
Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu mais íntimo estar fluirão rios de água viva '"E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele deviam receber.; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. (7: 37-39)
Este foi o primeiro concurso público nem de Jesus para acreditar nele (conforme 3: 12-18; 5:24, 38-47; 6:29, 35-36, 40, 47), nem foi a primeira vez que ele salvação retratado como água viva (4: 10-14; 6:35). (O Senhor também já haviam usado uma metáfora semelhante, descrevendo-se como o pão da vida [6: 30-59].) Com base em imagens da profecia de Isaías (12: 3; 55: 1), referência de Jesus a salvação como viver água teria sido familiar a seus ouvintes. Na terra relativamente seca de Israel, a sede era uma imagem apt de sua necessidade de salvação.
Jesus deu o seu convite no último dia, o grande dia da festa dos Tabernáculos. Se este foi o sétimo dia ou oitavo dia, em que uma assembléia especial festival foi realizado (Lv
Foi contra o pano de fundo dessa cerimônia que Jesus falou Suas palavras impressionantes, "Se alguém tem sede, venha a mim e beba."
Se Ele deu este convite no sétimo dia da festa, ele teria coincidido com o final da cerimônia de água. (No sétimo dia, os sacerdotes marcharam ao redor do altar sete vezes antes de derramar a água.) Nosso Senhor estava convidando almas sedentas de vir a Ele para, água espiritual que dá vida eterna, em vez de a água física, temporal do cerimônia. Se foi o oitavo dia (quando não houve cerimônia), pode não ter sido tão dramática um anúncio, mas as pessoas ainda podem fazer a conexão com a cerimônia de desenho água por dia. Em ambos os casos, Jesus mudou o foco da necessidade das bocas secos do deserto para a necessidade espiritual da alma sedenta de água da vida.
Três palavras-chave resumir convite do evangelho de Jesus. Em primeiro lugar, os sedentos são aqueles que reconhecem sua sede espiritual (conforme Is
Apenas aqueles que fazem receberá a água viva em Cristo; todos os outros provam ser discípulos falsos (06:53), cujo arrependimento é sincero e incompleta. O "arrependimento para a vida" (At
Ouvi a voz de Jesus dizer:
"Eis que vos dou livremente
A água viva; sedento
Inclinando-me, beber e viver. "
Eu vim para Jesus e eu bebi
Dessa corrente que dá vida;
Minha sede foi extinta, a minha alma reviveu,
E agora eu vivo nele.
Mas Deus não tinha a intenção de que os crentes sejam lagoas em que a água viva da salvação estagna. Em vez disso, Jesus declarou: "Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." As palavras do Senhor não eram uma citação direta de um texto específico Antigo Testamento, mas refletem tais passagens como Pv
Como nota de rodapé inspirada do apóstolo João indica, Jesus falou do Espírito, por meio do qual a vida eterna é dada para aqueles que crêem (3: 5-8.; 6:63; Rm
Este comentário precisa de uma explicação para que não haja nenhum mal-entendido da obra do Espírito. Nosso Senhor não está dizendo que o Espírito Santo não estava presente ou ativo, nesse momento, ou na história da redenção passado. Ele estava dizendo que havia de vir para os crentes uma dádiva do Espírito pelo qual seria fornecido poder único para o ministério e evangelismo.
As palavras de Jesus em Jo
Há referências do Antigo Testamento para o ministério do Espírito, como o seguinte:
Então, o Senhor disse: "Meu Espírito não se para sempre no homem, porque ele também é carne; no entanto, os seus dias serão 120 anos." (Gn
Onde posso ir de Seu Espírito?
Ou para onde fugirei da tua presença?
Se eu subir ao céu, Você está lá;
Se eu fizer a minha cama no mais profundo abismo, você está lá.
Se eu tomar as asas da alva,
Se eu morar nos confins do mar,
Até ali a tua mão me guiará
E sua mão direita de lançar mão de mim.
Se eu disser: "Certamente, a escuridão vai me atropelar,
E a luz ao redor de mim será noite ",
Até mesmo a escuridão não é escura para Você,
E a noite é tão brilhante como o dia.
As trevas ea luz são iguais a Você. (Sl
Ensina-me a fazer a tua vontade,
Pois tu és o meu Deus;
Deixe seu bom Espírito levam-me em terreno plano. (Sl
Antes de Pentecostes, o Espírito foi o autor do arrependimento (conforme João
Que Jesus ainda não tinha sido glorificado (conforme 12:16; 17: 4-5) refere-se a sua ascensão à glória celestial (Atos
Aqueles que responderam ao convite de Cristo recebeu a água viva da salvação Ele ofereceu naquele mesmo dia. Mas o Espírito não seria dada em plenitude até vários meses depois, no Dia de Pentecostes, após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus (16: 7; Atos
As respostas
Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 40-52)
Como mencionado acima, como as pessoas respondem a Jesus Cristo separa-os em quatro grupos-o convencido, pelo contrário, o confuso, e o contemplativo-todos os quais são representados nesta passagem.
O Convencido
Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". (7: 40-41a)
Quando algumas das pessoas ... ouvido de graça de Jesus palavras de convite nos versículos
Outros tinham uma compreensão mais clara de quem era Jesus e estavam dizendo de Ele, "Este é o Cristo." Eles anterior tinha sido intimidado em silêncio por medo das autoridades judaicas (07:13; conforme 09:22; 12:42; 19:38; 20:19). Mas agora, depois de ter se convencido da identidade de Jesus, eles corajosamente proclamou. Estes indivíduos faziam parte do remanescente crente de Israel (II Reis
Pelo contrário
Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. (7: 41b-44)
Nem todos no meio da multidão estavam convencidos da autenticidade de Jesus, no entanto. Enquanto alguns estavam prontos para aceitá-lo como o grande profeta Moisés prometeu, ou até mesmo o Messias, outros ainda permaneceu cético. "Certamente, o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" eles com desdém perguntou. A pergunta espera uma resposta negativa; a idéia de que o Messias poderia vir de quintos dos infernos da Galiléia parecia ridícula para os judeus sofisticados (conforme v. 52; 01:46). Além disso, eles insistiram, "não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Para o seu crédito, ambos os pontos eram válidos. O Antigo Testamento Escritura revela que o Cristo vem da descendência de Davi (2Sm
Fixe em sua incredulidade presunçosa, no entanto, os escarnecedores não examinou a situação totalmente Se o tivessem feito, teriam descoberto que Jesus conheceu ambas as qualificações. Ele era descendente de Davi (Mt
Você acha que eu vim para conceder paz à terra? Digo-vos que não, mas antes dissensão; para a partir de agora cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três. Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei.
Ele divide os crentes dos incrédulos (03:18, 36; 1Jo
Pela terceira vez desde que Jesus chegou a Jerusalém (conforme vv. 30, 32), foi feita uma tentativa frustrada para prendê-lo. Como foi o caso com a tentativa anterior por parte da multidão (v. 30), ninguém lhe deitou as mãos sobre ele, porque o tempo não estava certo no plano de Deus (veja a discussão sobre v 30. no capítulo 25 deste volume).
O Confused
Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." (7: 45-49)
Ao contrário daqueles no meio da multidão que quer acreditava em ou rejeitaram a Cristo, os oficiais da polícia do templo foram confundidos por Ele. Eles tinham sido enviados vários dias antes (conforme vv. 14, 32,
37) por os príncipes dos sacerdotes e os fariseus para prender Jesus (v. 32). Quando eles voltaram de mãos vazias, seus superiores exigiam de lhes: "Por que você não o trouxestes?" Curiosamente, osoficiais não afirmou que a multidão impediu-os de prender Jesus, apesar de que pode, de fato, ter sido o caso (conforme 31 vv., 40-41, 43). Em vez disso, eles expressaram perplexidade e espanto, declarando:"Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (conforme Mt
Enfurecido pelos dos oficiais fracasso para prender Jesus, os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é?" Essa repreensão mordaz, embora formulada sob a forma de uma pergunta, repreendeu os oficiais não por sua falta de profissionalismo (como membros da polícia do templo), mas por sua suposta falta de discernimento espiritual (como levitas). Ele os acusou de ingenuamente sendo enganados por um charlatão religioso, e condescendente colocou-as no mesmo nível que a multidão ignorante (veja v 49).. Em contraste, os fariseus hipocritamente mantida,"Ninguém dos governantes ou fariseus acreditou nele, tem ele?" A implicação arrogante era que, se Jesus fosse realmente o Messias, os peritos religiosos teria sido o primeiro a reconhecê-Lo .
Os fariseus continuaram por ridicularizando as pessoas comuns como "esta multidão, que não conhece a Lei." (A Lei era uma referência tanto para o Antigo Testamento e, especialmente, as tradições rabínicas.) Os fariseus se viam como a elite espiritual; homens que estavam sobre a possibilidade de estar errado sobre questões religiosas. Em suas mentes, apenas aqueles que eram ingênuos, ignorantes, e simplória poderia ser enganado por reivindicações de Jesus. Essas pessoas foram amaldiçoados, de acordo com a perspectiva farisaica, por sua ignorância da lei de Deus.
Em ridicularizando a multidão, os fariseus implicitamente apelou ao orgulho e desejo dos diretores de prestígio. Os policiais tiveram uma decisão crucial para fazer. Eles poderiam rejeitar Jesus e ser aplaudido pela instituição religiosa apóstata, ou acreditar em Deus e ser castigado com os redimidos. João não registrar o que escolha os oficiais, em última análise feita.
A contemplativa
Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 50-52)
Reivindicação dos fariseus que os governantes religiosos haviam rejeitado, por unanimidade, Jesus era, na verdade, não é verdade (conforme 12:42). O rabino proeminente Nicodemus (a mesma que veio a Jesus anterior [3: 1-2]), talvez o professor preeminente em toda a Israel (conforme 3:
10) foi o mais notável exceção. Ele provavelmente não era um discípulo de Jesus, neste momento (embora ele mais tarde se tornaria um; [19:39]), mas sua mente estava aberta a reivindicações do Senhor. Nicodemos não abertamente defender Jesus, mas ele fez levantar uma questão processual em seu favor, lembrando seus colegas, "a nossa lei não julga um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Mesmo os desprezados romanos não condenar as pessoas sem audiência (At
Mas seus companheiros membros do Sinédrio, suas mentes já fechados contra Jesus, não estavam dispostos a ser justo. Em vez disso, eles se voltaram contra Nicodemus selvagemente. "Você não é também da Galiléia, é você?" eles zombavam dele. Para identificar Nicodemus com os desprezados, galileus pouco sofisticadas foi o insulto mais humilhante que poderia fazer.
Em seguida, eles zombeteiramente o convidou para "procurar e ver que nenhum profeta surge da Galiléia", convenientemente, com vista para o fato de que Jonas (que era de uma cidade perto de Nazaré, na região tribal de Zabulon; 2Rs
10) era da Galiléia. (Alguns estudiosos acreditam que Naum e Oséias, e possivelmente outros profetas, também pode ter sido da Galiléia). Eles implícito que ele era ignorante das verdades mais básicas teológicas. Mas a declaração realmente expostos a sua própria falta de conhecimento, uma vez que alguns profetas tinham vindo da Galiléia e Jesus era originalmente de Belém. No entanto, suas mentes já foram compostos em relação a Ele. Assim, eles não viu necessidade de buscar a verdade.
Apesar de seu escárnio, Nicodemos continuou a perseguir a verdade (conforme 7:17), e finalmente o encontramos em Cristo. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito de muitos de seus colegas, membros do Sinédrio, que acabaria por matar seu próprio Messias.
27. Jesus confronta a Hipocrisia (João
Todo mundo foi para a sua casa. Mas Jesus foi para o Monte das Oliveiras. No início da manhã Ele tornou para o templo, e todo o povo vinha a Ele; E sentou-se e começou a ensiná-los. Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério, e pondo-a no centro da quadra, eles disseram-lhe: "Mestre, esta mulher foi apanhada em adultério, no próprio ato. Agora na Lei Moisés ordenou —nos apedrejar tais mulheres, o que, em seguida, se diz "? Eles estavam dizendo isso, tentando-o, para que eles possam ter motivos para acusar. Mas Jesus, inclinando-se e escrevia com o dedo no chão. Mas quando eles persistiram em perguntar-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: "Aquele que estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela." Novamente Ele abaixou-se e escreveu no chão. Quando ouviram isso, eles começaram a sair, um a um, começando com os mais velhos, e Ele foi deixado sozinho, ea mulher, onde ela estava, no centro da quadra. Endireitando-se, Jesus disse-lhe: "Mulher, onde estão eles? Será que ninguém condená-lo?" Ela disse: "Ninguém, Senhor." E Jesus disse: "Eu não te condeno, também. Vá. De agora em diante não peques mais." (7: 53-8: 11)
Embora seja frequentemente citado e ensinado, esta passagem familiarizado pode não ter sido realmente uma peça original do Evangelho de João. Junto com Marcos
A passagem contém vários indicadores internos que lançam dúvidas sobre a sua autenticidade. A sua colocação aqui interrompe o fluxo do pensamento nesta seção. Em 7: 37-52 Jesus se referiu a um dos rituais associados com a Festa dos Tabernáculos, a cerimônia de água que derrama (ver a exposição desses versos no capítulo 26 deste volume). Em 8:12 o Senhor fez alusão ao segundo grande ritual associado com a festa, a cerimônia de iluminação da lâmpada (ver a exposição de 8: 12-21 no capítulo 28 deste volume). A reivindicação de Jesus para ser a Luz do Mundo em 8:12 decorre logicamente depois de Sua pretensão de ser a fonte de água viva em 7: 37-52. (A palavra "novo" no versículo 12 também implica uma continuidade entre 7: 37-52 e 8:. 12-21) que afirmam ser a luz do mundo também pode ser uma alusão a Isaías
Desde que a história não parece caber aqui, alguns manuscritos inseri-lo em locais diferentes. Enquanto a maioria colocá-lo depois de Jo
O vocabulário eo estilo da história oferecer mais uma prova de que João não escrevê-lo (Carson, João, 334; Leon Morris, O Evangelho Segundo João, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 883 n 3; BF Westcott,. O Evangelho Segundo São João [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1978], 142). Por exemplo, os escribas e fariseus (8: 3), emparelhado com tanta frequência nos Evangelhos sinópticos (Mt
A evidência externa também lança dúvidas sobre a autenticidade destes versos. Os manuscritos mais antigos e mais confiáveis, a partir de uma variedade de tradições textuais, omiti-lo. Outros que não incluí-lo marcá-lo para indicar que havia dúvida sobre a sua autenticidade. Muitas das primeiras versões mais significativos (traduções das Escrituras para outras línguas) também omitir esta seção. Nenhum dos primeiros Padres da Igreja grego-mesmo aqueles que lidavam com o texto de João versículo por versículo comentado sobre esta passagem. O primeiro a fazê-lo foi Euthymius Zigabenus no século XII, e mesmo ele reconheceu que os manuscritos precisos não contê-lo.
Alguns (principalmente Agostinho) têm especulado que os escribas excessivamente zelosos pode ter extirpado essa passagem dos manuscritos porque temiam que era muito leniente com o adultério. Mas não há nenhum outro exemplo conhecido de escribas que fazem tal uma extensa eliminação textual por razões morais (Bruce M. Metzger ,, 4 Textual Commentary on grego do Novo Testamento, os [New York: Unido Bible Societies, 1975], 221). Se esse foi o motivo desta seção foi excluído, por que os escribas ter excluído 7: 53-8: 2? Essas três versos não têm nada a ver com o adultério, e teria ligado bem Ct
Esta passagem, então, era mais provável que não parte do texto original do evangelho de João. No entanto, "é sem sombra de dúvida um fragmento autêntico da tradição apostólica" (Westcott, João,
125) que descreve um evento histórico real da vida de Cristo. Ele contém nenhum ensinamento que contradiz o restante das Escrituras. O quadro que pinta do sábio, amando, perdoando Salvador é consistente com o retrato da Bíblia sobre Jesus Cristo. Também não é o tipo de história da igreja primitiva teria feito se sobre Ele. "Não monge ascetically espírito [a maioria dos escribas que copiaram os primeiros manuscritos eram monges] teria inventado uma narrativa que se encerra com o que parece ser apenas uma leve repreensão da parte de Jesus" (Bruce M. Metzger, o texto do New Testamento [New York: Oxford, 1982], 223).
A história era a história mais provável, um pedaço de tradição oral que circulou em partes da igreja ocidental. (A maior parte do apoio inicial limitada pela sua autenticidade vem de manuscritos ocidentais e versões, e dos pais ocidentais da igreja como Jerônimo, Ambrósio e Agostinho). Eventualmente, ele foi escrito para baixo e encontrou seu caminho para os manuscritos posteriores. Porque não é possível ter a certeza absoluta de que esta história foi adicionado mais tarde, a sua exposição está incluído neste comentário.
Esta passagem não é principalmente a história de uma adúltera, ou dos líderes religiosos hipócritas que cinicamente a usou para atacar Jesus. A figura central desse drama emocionante de imoralidade, hipocrisia e perdão, como em todo o evangelho de João, é o Senhor Jesus Cristo. A partir dele uma imagem de quatro vezes Dele emerge. A passagem revela sua humildade, sua sabedoria, sua acusação, e seu perdão.
Barclay
Não o tempo do homem mas o tempo de Deus — Jo
A festa dos Tabernáculos caía em fins de setembro e princípios de outubro. Era uma das festividades obrigatórias dos judeus e qualquer varão adulto que vivesse a trinta quilômetros de distância de Jerusalém tinha a obrigação legal de assistir a ela. Mas os judeus devotos que viviam a mais de trinta quilômetros concorriam com ardor. Durava oito dias. Mais adiante neste mesmo capítulo falaremos sobre esta festa com mais detalhe. Quando chegou a época da festa, os irmãos de Jesus insistiram com Ele para ir a Jerusalém para assistir a festa; mas Jesus rechaçou suas razões e foi a seu próprio tempo.
Há algo único nesta passagem que não podemos deixar de assinalar. Segundo o versículo 8, Jesus diz “O meu tempo ainda não está cumprido”. Jesus estava acostumado a referir-se com bastante freqüência ao seu tempo, ou à sua hora. Mas nesta passagem emprega uma palavra muito distinta, e o faz por única vez. Em outras passagens (Jo
O que Jesus diz aqui não é que chegou a hora de Deus; diz algo muito mais simples, que esse momento não era aquele que daria a Jesus a oportunidade que estava esperando. Isso explica por que mais tarde Jesus vai a Jerusalém.
Muita gente se tem sentido confundida porque primeiro disse a seus irmãos que não iria e depois foi.
Schopenhauer, o filósofo alemão, disse: "Jesus Cristo de propósito pronunciou uma falsidade". Outros sustentam que Jesus disse que não iria à festa em forma pública, mas que isso não o impedia de ir de maneira particular. Mas se nos remetemos ao texto grego o que Jesus diz é o seguinte: "Se Eu for com vocês neste momento não terei a oportunidade que procuro. O momento não é oportuno". De maneira que adiou sua ida até a metade da festa porque o fato de chegar quando a multidão já estava reunida e expectante lhe dava uma oportunidade muito melhor que ia embora no primeiro dia. Isto não faz mais que nos mostrar que Jesus escolhe seu tempo com prudência e cuidado para obter os melhores resultados possíveis.
Nesta passagem aprendemos duas coisas:
- Aprendemos que não podemos forçar a mão de Jesus. Seus irmãos trataram de forçá-lo a ir a Jerusalém. De fato, foi o que podemos chamar um atrevimento e um desafio. De algum modo tinham razão de um ponto de vista humano. Jesus fazia seus grandes milagres na Galiléia. Galiléia é o cenário da conversão da água em vinho (Jo
2: ss.); da cura do filho do nobre (Jo1 4: ); da alimentação dos cinco mil (João 6:1ss). O único milagre que tinha feito em Jerusalém foi a cura do paralítico no lago (Jo46 5: ss). Não estava fora do normal dizer que foi a Jerusalém para que aqueles que o apoiavam nessa cidade vissem as coisas que podia fazer. O relato deixa bem sentado que a cura do paralítico foi interpretada mais como uma violação do sábado do que como um milagre. Além disso, se Jesus queria ter êxito em convencer os homens, não podia esperar obtê-lo escondendo-se em um canto; devia agir em forma tal que todo mundo visse o que podia fazer.1
Mais ainda, Jerusalém era o lugar chave. Todo mundo sabia que os habitantes da Galiléia eram exaltados e aventureiros. Qualquer pessoa que quisesse que o seguissem não tinha nenhuma dificuldade em conseguir adeptos na atmosfera excitante que se respirava na Galiléia;
mas Jerusalém era algo muito diferente. Galiléia não era em realidade uma prova; Jerusalém era a pedra de toque. Os irmãos de Jesus podiam ter justificado sua insistência; mas não se pode forçar a mão de Jesus. Jesus faz as coisas, não no tempo do homem, e sim no de Deus. A impaciência do homem deve aprender a esperar na sabedoria de Deus. O mundo segue o tempo de Deus, não o nosso.
- Aprendemos que é impossível tratar a Jesus com indiferença. Não importava que dia os irmãos de Jesus fossem a Jerusalém. Qualquer dia dava no mesmo, posto que ninguém notaria sua presença. Não havia nada que dependesse de sua ida a Jerusalém; podiam ir em qualquer momento, sem que fizesse nenhuma diferença. Mas se Jesus ia era algo muito diferente. Por que? Porque os irmãos de Jesus formavam parte do mundo, seus interesses estavam no mundo, estavam em sintonia com o mundo, não faziam que o mundo se sentisse incômodo e o mundo não tinha nenhuma queixa contra eles. Mas Jesus entra com um inquietante poder dinâmico. Sua simples presença é uma condenação de nosso modo de vida. Sua simples vinda é um desafio a nosso egoísmo e nossa letargia. Jesus tinha que escolher o momento, porque quando ele chega algo acontece.
REAÇÕES PARA COM JESUS
De maneira que, por fim, Jesus escolheu seu próprio tempo e foi a Jerusalém. Aqui temos as reações das pessoas quando se viram frente a Jesus. Agora, grande parte da importância deste capítulo reside na quantidade de reações que nos mostra. Reuniremos aqui os diferentes reações para com Jesus, não só nesta passagem, mas também em todo o capítulo.
- Deu-se a reação de seus irmãos (versículos
1: ). Em realidade se tratava de algo desafiante. Quando insistiam com Ele para ir a Jerusalém estavam propondo um desafio. Em realidade não criam nele;5
estavam-no provocando, conforme pensavam, como se poderia fazer com um menino precoce. Ainda hoje nos encontramos com essa atitude de brincadeira tolerante para com a religião.
No Diario de un cura rural, Georges Bernanos nos relata que às vezes o padre de campanha recebia um convite para ir jantar à casa mais aristocrática da paróquia. O dono de casa o incitava a falar e discutir com seus convidados, mas o fazia com essa tolerância semi-divertida e semi— zombadora com a qual poderíamos incitar a um menino a demonstrar suas habilidades ou a um cão a fazer suas provas.
- Deu-se o ódio manifesto. Ocorreu o ódio sem dissimulação dos fariseus e dos sumos sacerdotes (versículos
7: ). Não o odiavam pelas mesmas razões, porque o certo é que se odiavam entre si. Os fariseus o odiavam porque Jesus passava por alto suas regras e normas mesquinhas. Se Ele tinha razão, eles estavam equivocados, e amavam seu próprio sistema fechado mais que a Deus. Não importava o que Deus lhes dissesse, eles se aferravam a suas regras e normas.19
Os saduceus formavam um partido político. Não observavam as regras e normas dos fariseus. Quase todos os sacerdotes eram saduceus. Sempre tinham sido o partida colaboracionista. Colaboravam com seus amos romanos e viviam em forma muito cômoda e até luxuosa. Os saduceus não queriam um Messias; de fato era última coisa que teriam desejado, porque quando o Messias chegasse seu clã partidário se desintegraria em pedaços e perderiam suas riquezas e privilégios. Odiavam a Jesus porque interferia com seus próprios interesses aos quais amavam mais que a Deus. Até é possível que um homem ame mais seus próprios interesses do que ama a Deus, e que os ponha acima do desafio da aventura e do sacrifício.
- Ambas as reações se manifestaram no desejo de eliminar a Jesus (vs. Jo
7: (continuação)30-32 Neste capítulo há toda uma série de veredictos sobre Jesus.
- Existe a afirmação de que era um homem bom (versículo 12). Esse veredicto permanece e é verdadeiro, mas não é toda a verdade. Foi Napoleão quem fez o célebre comentário: "Eu conheço os homens e Jesus Cristo é mais que um homem". Jesus era verdadeiramente um homem, mas nele estava a mente de Deus. Quando Ele fala não é um homem falando com outro. Se assim fosse, poderíamos discutir e questionar seus mandamentos; quando Ele fala é Deus que fala com os homens; e o cristianismo não significa discutir seus mandamentos e sim aceitá-los.
- Existe o veredicto de que é um profeta (versículo 40). Isso também é verdade. O profeta é quem anuncia a vontade de Deus, é o homem que viveu tão perto de Deus que conhece a mente e o propósito de Deus. Isso é verdade a respeito de Jesus; mas há uma diferença. O profeta diz: "Assim diz o Senhor". Sua autoridade é delegada ou emprestada. Dão-lhe uma mensagem, esta não lhe pertence. Jesus diz: "Eu lhes digo". Tem direito a falar, não com autoridade delegada, mas sim porque é quem é.
- Existe o veredicto de que está louco (versículo 20). Agora, o certo é que ou Jesus é a única pessoa completamente corda que existe no mundo, ou que estava louco. Escolheu a cruz quando teria podido ser poderoso. Foi um servo sofredor, quando poderia ter sido um rei conquistador. Lavou os pés de seus discípulos, quando tivesse podido ter ao homens ajoelhados a seus pés. Veio para servir, quando teria podido submeter o mundo à servidão. O que nos dão as palavras de Jesus não é senso comum, e sim senso fora do comum. Jesus mudou os valores do mundo, porque traz para um mundo enlouquecido a suprema saúde de Deus.
- Afirma-se que busca seduzir. As autoridades judaicas viam nele alguém que apartava os homens da verdadeira religião. O fato concreto é que Jesus foi acusado de cada um dos pecados possíveis contra a religião. Foi acusado de violar o sábado, de ser um bebedor e um glutão, de ter os amigos menos respeitáveis, de destruir a religião ortodoxa. Não resta a menor dúvida de que se preferirmos nossa idéia sobre a religião à idéia dele, aparecerá como alguém que busca seduzir a outros; e uma das coisas mais difíceis para qualquer ser humano é reconhecer que está equivocado.
- Afirma-se que é um homem valente (versículo 26). Algo do que ninguém jamais duvidou foi de sua coragem franca e clara. Teve a coragem moral de desafiar as convenções e de ser diferente. Tinha a coragem física que podia suportar a dor física mais terrível. Teve a coragem de continuar quando sua família o abandonou, seus amigos falharam e um de seus próprios discípulos o traiu.
Aqui o vemos entrando em Jerusalém com coragem, quando entrar nessa cidade era o mesmo que ir à cova dos leões. Jesus "tinha tanto temor de Deus que jamais experimentou temor perante nenhum homem".
- Afirma-se que tem a mais dinâmica das personalidades (versículo 46). O veredicto dos oficiais que foram prendê-lo e voltaram com as mãos vazias, foi porque que jamais nenhum homem tinha falado como ele.
Julián Duguid nos relata que em uma oportunidade viajou no mesmo transatlântico que Sir Wilfred Grenfell e diz que quando este entrava em uma habitação alguém o advertia embora estivesse sentado de costas à porta, por uma espécie de onda de vitalidade que emanava de sua pessoa.
Quando refletimos sobre a forma em que este carpinteiro da Galiléia se confrontou com os mais poderosos da região e os dominou até que foram eles os julgados e não ele, não podemos deixar de reconhecer que foi ao menos uma das maiores personalidades da história. A imagem de um Cristo suave e anêmico não serve. Fluía dele um poder que fazia com que aqueles que tinha sido enviados para prendê-lo voltassem com as mãos vazias e confundidos.- Existe o veredicto de que era o Cristo, o Ungido de Deus. Nada menos que isto é suficiente. Não há a menor duvida de que Jesus Cristo não se encaixa em nenhuma das categorias humanas. Estas são inúteis para descrevê-lo e seu efeito sobre os homens; só serve a categoria do divino.
Antes de terminar com a análise geral deste capítulo, devemos assinalar outras três reações para com Cristo.
- Temos a reação de temor por parte da multidão (versículo 13). Falavam dele mas tinham medo de elevar a voz. A palavra que emprega João é onomatopéica — quer dizer, uma palavra que imita o som do que designa. Trata-se da palavra goggusmos (em grego, dois g se pronunciam ng). Indica uma espécie de protesto, rumor, um tom que denota descontentamento. É a palavra que se emprega para indicar os protestos do povo de Israel no deserto quando se queixavam de Moisés. Murmuravam as queixas que temiam expressar em voz alta. O medo pode impedir que um homem faça uma manifestação clara e aberta de sua fé e pode fazer com que torne um murmúrio indiferenciado, semi— audível. O cristão jamais teme dizer ao mundo em voz muito alta que crê em Cristo.
- A reação de alguns dos componentes da multidão foi crer (versículo 31). Estes eram os homens e mulheres que não podiam negar ou deixar de crer no testemunho de seus próprios olhos. Escutaram o que dizia Jesus, viram o que fazia, confrontaram-se com essa personalidade dinâmica, e creram. Se alguém se livrar de preconceitos e temores, não tem mais remédio que crer.
- Temos a reação de Nicodemos. Sua reação foi a de defender a Jesus (versículo 50). Nessa reunião das autoridades judaicas ele foi o único homem que levantou a voz para defender a Jesus Cristo. Esse é o dever de cada um de nós,
Ian Maclaren estava acostumado a dizer a seus alunos quando tinham que pregar: "Dediquem uma palavra amável a Jesus Cristo". Na atualidade vivemos em um mundo estranho. Vivemos em um mundo que é hostil ao cristianismo de muitas maneiras e em muitos lugares, mas o mais estranho é que o mundo jamais esteve tão disposto a falar sobre Jesus e a discutir a respeito da religião. Vivemos em uma geração na qual cada um de nós pode obter o título de "Defensor da fé". O privilégio que Deus nos deu é o de poder ser, todos nós, advogados defensores de Jesus Cristo perante a critica — e às vezes a brincadeira — dos homens.
A AUTORIDADE SUPREMA
Já vimos que é muito provável que algumas partes do Evangelho de João tenham sido mal situadas. Pode ser que ele nunca tenha tido tempo ordenado, e logo se reuniram as folhas sobre as que tinha escrito, em uma ordem que não era o original. Esta seção e a que segue são um dos exemplos mais claros de uma localização incorreta. Tal como aparecem estas duas passagens aqui carecem de sentido; não têm nenhuma relação com o contexto. É quase seguro que não é este o lugar que lhes corresponde, mas sim deveriam estar situados depois de Jo
5: .47 O capítulo 5 relata a cura do paralítico junto ao lago. O milagre se fez em um sábado e as autoridades judaicas o consideraram uma violação do dia de descanso. Jesus citou para sua defesa as palavras de Moisés e disse que se realmente conhecessem o significado destas Escrituras, e se cressem nelas de verdade, também creriam nele. O capítulo conclui: “Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João
5: ). Se daqui passamos a ler João46-47 7: , a relação resulta muito evidente. Jesus acaba de referir-se aos escritos de Moisés e em seguida as surpreendidas autoridades judaicas irrompem: "Como pode este homem ler se não recebeu educação alguma?"15-24 Compreenderemos muito melhor o sentido e a importância de João
7: se supusermos que está mal situado e que seu lugar original era depois de Jo15-24 5: . Tendo esta relação presente, nos concentremos na passagem.47 A crítica que as autoridades judaicas faziam era que Jesus carecia de educação. É a mesma acusação que se elevou contra Pedro e João quando se confrontaram com o Sinédrio (At
4: ). Jesus não tinha assistido a nenhuma escola rabínica. O costume ditava que só o discípulo de um mestre acreditado, alguém que tinha estudado com um dos grandes rabinos, podia expor as Escrituras e falar sobre a Lei. Nenhum rabino fazia jamais uma afirmação por conta própria. Sempre começava com estas palavras: "Há um ensino que diz que.. " E passava a citar passagens e autoridades para corroborar cada afirmação que pronunciava. E aqui estava este carpinteiro da Galiléia, este homem carente por completo de educação, que ousava citar e expor a Moisés frente a eles.13 Jesus poderia ter caído na armadilha com toda facilidade. Poderia ter dito: "Não necessito nenhum mestre; auto-eduquei-me; tirei meus ensinos, minha sabedoria e minha doutrina de mim mesmo." Mas não foi isso o que disse. Disse o seguinte: "Perguntam-me quem foi meu mestre? Perguntam-me que autoridade posso invocar para dizer o que digo e para minha exposição das Escrituras? Meu mestre e minha autoridade é Deus." Jesus nunca disse que tinha aprendido por si mesmo; disse que Deus tinha sido seu mestre. De fato, é algo que afirma com bastante freqüência. “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer” (Jo
12: ). “As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo;” (Jo49 14: ).10 Frank Salisbury fala sobre a carta que recebeu depois de ter concluído seu grande quadro sobre o enterro do soldado desconhecido na Abadia do Westminster. Um colega lhe escreveu dizendo: "Quero felicitá-lo pelo grande quadro que pintou — ou, melhor, pelo quadro que Deus lhe ajudou a pintar."
Todas as grandes criações da mente ou do espírito são dadas por Deus. Nenhum grande nome diria que descobriu a verdade; ele se limitaria a dizer com toda humildade e gratidão que Deus lhe revelou sua verdade. Se nos gabarmos de ter aprendido por nós mesmos, se dissermos que todo descobrimento que fazemos é nossa obra sem nenhuma outra ajuda, em última instância, só exaltamos nossa própria reputação e nosso próprio eu. O grande homem não pensa nunca no poder de sua mente ou de suas mãos; só pensa no Deus que lhe disse o que sabe e lhe ensinou a fazer o que pode fazer.
Mas, além disso, Jesus estabelece uma verdade universal da vida. Diz que só o homem que faz a vontade de Deus pode entender os ensinos de Deus. Agora, esta não é uma verdade teológica, mas uma verdade universal. Aprendemos fazendo. Um médico pode aprender a técnica da cirurgia lendo livros de texto. Pode saber, em teoria, como realizar todas as operações possíveis. Mas isso não o torna cirurgião; deve aprender cirurgia praticando operações, deve aprender fazendo. Alguém pode saber como funciona o motor do automóvel; em teoria, pode ser capaz de efetuar todos os acertos e ajustes possíveis; mas isso não o torna engenheiro; deve aprender fazendo.O mesmo acontece com a vida cristã. Se esperarmos até ter compreendido tudo, jamais começaremos. Mas se começarmos por fazer a vontade de Deus tal como a conhecemos, sua verdade ficará cada vez mais clara para nós. Aprendemos fazendo. Se alguém disser: Não posso ser cristão porque há tantas coisas da doutrina cristã que não compreendo, que devo esperar até entender completamente", a resposta é: "Você nunca a entenderá toda: mas se começar aqui, neste mesmo instante, a viver uma vida cristã, não há dúvida que entenderá cada vez mais à medida que os dias passem." No cristianismo, como em todas as outras coisas, a forma de aprender é fazendo.
Lembremos que esta passagem deveria vir depois da cura do homem paralítico. Jesus foi acusado de maldade por ter curado a alguém no dia de sábado. Agora ele passa a demonstrar que foi completamente sincero ao procurar só a glória de Deus e que não houve nenhum tipo de maldade em sua ação.
UM ARGUMENTO SÁBIO
Antes de analisar esta passagem detalhadamente, devemos assinalar um elemento. Devemos imaginar esta cena como uma discussão entre Jesus e as autoridades judaicas rodeadas pela multidão. A multidão ouve o desenvolvimento da discussão. Jesus se propõe justificar sua ação ao ter curado o paralítico no sábado, pelo qual desobedeceu a Lei sabática. Começa afirmando que Moisés lhes deu a Lei do sábado e que, no entanto, nenhum deles a observa de modo absoluto e literal. Em seguida veremos o que quis dizer com isto. Se ao curar um homem Ele desobedece a Lei, por que eles, que também desobedecem a Lei sabática, querem matá-lo? Neste momento, é a multidão que interrompe com a exclamação: "Estás louco!" e a pergunta: "Quem quer te matar?"
A multidão ainda não percebeu o ódio maligno de suas autoridades: ainda não sabem nada dos planos para eliminá-lo. Lembremos que esta passagem pertence em realidade ao capítulo 5 e não ao 7. Crêem que Jesus tem uma mania persecutória, que sua imaginação está perturbada e sua mente alterada; e crêem todo isso porque não conhecem os fatos. Jesus não respondeu à pergunta da multidão. Em realidade não se tratava de uma pergunta; era a interjeição de um espectador. Jesus prossegue com a exposição de seu argumento.
Seu argumento é o seguinte. A Lei dizia que era preciso circuncidar os meninos no oitavo dia do nascimento. “E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino” (Lv
12: ). É evidente que com freqüência o oitavo dia caía no sábado. E a lei estabelecia com toda clareza que "podia-se fazer todo o necessário para a circuncisão no sábado." Isto está expresso com as mesmas palavras na Mishna que é a codificação da Lei dos escribas.3 De maneira que o argumento de Jesus expressa o seguinte:
"Vocês dizem que observam com exatidão a Lei que receberam de Moisés. Dizem que observam a Lei que expressa que não se pode fazer nenhum trabalho no dia de sábado, e com o título de trabalho vocês incluíram todo tipo de atenção médica que não seja necessária para salvar uma vida. E entretanto, vocês mesmos permitiram que se leve a cabo a circuncisão no dia de sábado. Agora, a circuncisão são duas coisas. É uma atenção médica a uma parte do corpo de um homem, e o corpo tem duzentas e quarenta e oito partes. (Esse era o cálculo que faziam os judeus.) Mais ainda, a circuncisão é um tipo de mutilação; implica tirar algo do corpo. Como podem me culpar com razão por curar todo o corpo de um homem; e como podem me culpar por tornar o corpo de um homem em algo são e completo quando vocês mesmos o mutilam no dia de sábado?"
Trata-se de um argumento extremamente elaborado e inteligente. Se for legal fazer uma operação que mutila o corpo no dia de sábado, não pode ser ilegal levar a cabo uma operação que cura o corpo.
De maneira que Jesus termina dizendo que busquem olhar além da superfície das coisas, que busquem julgar com justiça; e se o fazem já não poderão acusá-lo de quebrantar a lei.
Pode ser que uma passagem deste tipo nos pareça algo remoto, mas o certo é que quando lemos uma passagem assim vemos em ação a mente aguda, clara, profunda e lógica de Jesus, e o vemos enfrentar os homens mais sábios e inteligentes de sua época com suas próprias armas e em seus próprios termos; e podemos ver como os vence.A AFIRMAÇÃO DE CRISTO
Já vimos que o mais provável é que os versículos
15: deveriam ir depois de Jo24 5: . A introdução a esta passagem está em realidade no versículo 14, de maneira que, para ver a relação, começamos no versículo 14 e depois passamos ao 25.47
A multidão se surpreendeu ao ver Jesus pregar dentro do templo. De ambos os lados do Pátio dos Gentios se estendiam duas colunatas ou pórticos — o Pórtico Real e o Pórtico de Salomão. Por estes lugares caminhava o povo e ensinavam os rabinos, e devia ser ali onde Jesus estava ensinando. O povo conhecia muito bem a hostilidade das autoridades para com Jesus; e se sentia muito surpreendida ao ver a coragem que manifestava ao desafiar a tais autoridades. E mais surpreso ainda se sentia ao ver que lhe permitiam ensinar sem incomodá-lo e sem lhe pôr obstáculos.
De repente tiveram imaginaram algo: "Poderá ser que, depois de tudo, este homem seja o Messias, o Ungido de Deus, e que as autoridades saibam disso?" Mas tão logo tiveram a idéia a abandonaram. A objeção que puseram foi que sabiam de onde vinha Jesus. Sabiam que seu lar estava em Nazaré, sabiam quem eram seus pais, seus irmãos e irmãs; não havia nenhum mistério a respeito de seus antecedentes. Agora, isso era exatamente o oposto à crença popular que sustentava que o Messias aparecería.A idéia era que estava esperando, escondido em algum lugar, e que algum dia apareceria de repente no mundo e ninguém saberia de onde tinha vindo. Criam saber que o Messias nasceria em Belém, porque essa era a cidade de Davi, mas também estavam convencidos de que não se saberia nada mais sobre Ele. Uma frase rabínica dizia: "Três são as coisas que vêm sem que ninguém as espere: o Messias, a boa sorte e um escorpião". O Messias aparecería na mesma forma imprevista e assombrosa em que um homem tropeça com a boa sorte ou pisa em um escorpião escondido. Vários anos depois, quando o mártir Justino falava e discutia com um judeu sobre suas crenças, o judeu disse com referência ao Messias: "Embora o Messias já tenha nascido e exista em alguma parte, ainda não é conhecido e ele mesmo ignora seu caráter de Messias e carece de todo poder até descer Elias para ungi-lo e dá-lo a conhecer." Todas as crenças populares judaicas estavam tintas da convicção de que se daria uma aparição repentina do Messias. Irromperia no mundo de maneira misteriosa, ninguém saberia de onde tinha saído. No que respeita a Jesus, não se adequava a essa idéia absolutamente. Para os judeus sua origem não constituía nenhum mistério.
Esta crença é própria de certa atitude mental que prevalecia entre os judeus e que por certo ainda não desapareceu: a atitude mental que busca a Deus no anormal e no fora do comum. Nunca poderiam ser persuadidos de que deviam ver a Deus nas coisas mais cotidianas. As coisas deviam ser extraordinárias para poder pensar que Deus estava nelas. O ensino do cristianismo é justamente o contrário disto. Se Deus só vier ao mundo no anormal, no pouco comum, no extraordinário, quer dizer que estará muito pouco no mundo; enquanto que se podemos buscá-lo e encontrá-lo nas coisas cotidianas quer dizer que Deus sempre está presente. O cristianismo não vê este mundo como um lugar ao que Deus vem muito de vez em quando; vê-o como um mundo impregnado de Deus, do qual Deus nunca está ausente.
Como resposta a estas queixas e objeções do povo Jesus afirmou duas coisas que escandalizaram tanto à multidão como às autoridades. Disse que era muito certo que sabia quem Ele era e de onde tinha vindo; mas também era certo que, em última instância, tinha vindo diretamente de Deus. Indubitavelmente, procedia de Nazaré; mas era mais certo ainda que procedia de Deus. Em segundo lugar, disse que eles não conheciam a Deus mas ele sim. Era um insulto muito cruel dizer ao povo escolhido que não conhecia a Deus.
Que maior insulto que dizer ao povo de Deus que não conhecia a Deus? Era uma pretensão incrível a de afirmar que Ele era o único que conhecia a Deus, que estava em uma relação tão única com Deus, que tinha vindo de maneira tal de Deus e a Ele voltaria, que conhecia a Deus como nenhum outro.
Este é um dos momentos cruciais na vida de Jesus. Até este momento as autoridades o tinham visto como um revolucionário e um rebelde que infringia a Lei do sábado, coisa bastante grave, por certo. Mas de agora em diante é culpado, não de desobedecer a Lei do sábado, mas sim do pecado supremo, o pecado de blasfêmia. Tal como eles o viam Jesus falava sobre Israel e sobre Deus em uma forma que nenhum ser humano tinha direito de falar.De fato, esta é justamente a opção que continua diante de nós. Ou o que disse Jesus a respeito de si mesmo é falso, em cujo caso é culpado de uma blasfêmia como a que nenhum homem se atreveu a pronunciar jamais; ou o que disse a respeito de si mesmo é verdade, em cujo caso é o que disse ser, e só se pode dizer dele que é o Filho de Deus. Jesus nos deixa a opção; devemos aceitá-lo ou rechaçá-lo por completo. É por isso que todos os homens devem decidir-se em favor ou contra Jesus Cristo.
BUSCA — A TEMPO
Alguns dos que estavam entre a multidão não podiam deixar de crer que Jesus era o Ungido de Deus. Pensavam que ninguém podia fazer coisas maiores das que Ele estava fazendo. De fato, esse foi o mesmo argumento que empregou Jesus quando João Batista se perguntava se Ele era aquele que devia vir ou se tinha que esperar a outro. Quando João lhe enviou seus mensageiros, Jesus respondeu: Vão, e façam João saber as coisas que me viram fazer. Isso o convencerá (Mateus
11: ).1-6 O mesmo fato de que houvesse alguns que estavam ao bordo da aceitação incitou às autoridades a atuar. Enviaram seus oficiais — é muito provável que fosse a polícia do templo — para prendê-lo. A resposta de Jesus foi que ele só estava com eles por pouco tempo; e que viría o dia em que o buscariam, não para prendê-lo, mas para obter o que ele sozinho podia lhes dar, mas que já seria muito tarde. Teria ido a um lugar onde eles não poderiam segui-lo.
Jesus quis dizer que voltaria para seu Pai, de quem eles se apartaram por sua desobediência e rebeldia. Mas não compreenderam. Durante séculos os judeus tinham estado dispersos por todo mundo. Às vezes foram exilados pela força; em outras ocasiões tinham emigrado a outras terras em épocas de grande sofrimento em seu país. Havia um termo que designava a estes judeus que viviam fora da Palestina. Eram chamados a diáspora, a dispersão. Os especialistas ainda empregam o termo judeus da diáspora quando se referem aos judeus que vivem fora da Palestina. Essa é a frase que o povo usou nesta oportunidade. Perguntavam-se: "Acaso este Jesus irá embora da Palestina? Irá-se à diáspora? Irá unir-se aos gregos perdendo-se assim nas multidões do mundo pagão? Escapará tão longe que ninguém poderá encontrá-lo?" É surpreendente como uma brincadeira se converteu em profecia. O que os judeus disseram como uma piada, à medida que passaram os anos se tornou uma bela realidade; o Cristo ressuscitado se aproximou dos pagãos. Esses judeus zombadores não sabiam a verdade que estavam dizendo.Esta passagem nos enfrenta com a promessa e a ameaça de Jesus. Jesus havia dito: “Buscai e achareis” (Mt
7: ). Agora diz: “Vós me buscareis e não me achareis” (Jo7 7: ). Séculos antes o ancião profeta tinha posto as duas coisas em uma frase muito bonita: “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar” (Is34 55: ). O que caracteriza a esta vida é que o tempo é limitado; a triste realidade da vida é que chega um momento em que a oportunidade de fazer algo, ou até a possibilidade de fazê-lo, desaparecem. A força física declina, e há coisas que um homem pode fazer aos trinta que já não lhe são possíveis aos sessenta. A capacidade mental se debilita e há marcas mentais às quais um homem pode dedicar-se em sua juventude que o superam quando envelhece. A fibra moral é menos vigorosa, e se alguém permite que um hábito o domine pode chegar o dia em que não poderá desfazer-se dele, embora o princípio ele poderia tê-lo rechaçado, até com facilidade. O mesmo acontece conosco e Jesus Cristo. O que Jesus dizia àquele povo é o seguinte: "Vocês podem despertar para um sentimento de necessidade quando for muito tarde."6 Um homem pode rechaçar a Cristo durante tanto tempo, pode tomar o caminho equivocado durante tanto tempo, que no final já nem sequer veja a beleza de Cristo, e o mal se converta em seu bem, e o arrependimento se torne impossível. Enquanto haja vida, enquanto o pecado nos doa e enquanto o bem inalcançável nos chame e esteja presente em nossos desejos, ainda existe a possibilidade de procurar e encontrar. Mas o indivíduo deve cuidar para não acostumar-se tanto ao pecado que já não saiba que está pecando, de não fazer-se tão indiferente a Cristo que já não veja nenhuma beleza nele, de rechaçar a Deus durante tanto tempo que no final não saiba que há um Deus, porque nesse caso desaparece o sentido de necessidade, e se não há sentido de necessidade, não podemos buscar, e se não buscarmos nunca encontraremos. Algo que o homem jamais deve perder é seu sentido do pecado.
A FONTE DE ÁGUA VIVA
Todos os acontecimentos que se relatam neste capítulo se desenvolveram durante a festa dos Tabernáculos. Para poder entender bem esta passagem devemos conhecer o significado, e ao menos parte do ritual, desta festa.
A festa dos Tabernáculos era a terceira do trio de grandes festas judias; todos os judeus adultos varões que vivessem dentro de um raio de trinta quilômetros de Jerusalém tinham a obrigação de assisti-las. As três festas eram a Páscoa, a festa de Pentecostes e a dos Tabernáculos ou dasCabanas. Caía no dia quinze do sétimo mês, quer dizer, ao redor de 15 de outubro. Como todas as grandes festas judias tinha um duplo significado.
Em primeiro lugar tinha um sentido histórico. Recebia esse nome porque durante sua celebração o povo abandonava suas casas e vivia em pequenas cabanas. Durante a festa apareciam cabanas por toda parte: sobre os tetos das casas, nas ruas, nas praças, nos jardins e até nos pátios do templo. A Lei indicava que as cabanas não deviam ser estruturas permanentes, mas sim era preciso construí-las especialmente para essa ocasião. As paredes eram feitas de ramos e folhas, e deviam ser feitas de tal maneira que protegessem contra a intempérie mas que deixassem passar o Sol. O teto devia ser de palha mas posto em forma que se pudessem ver as estrelas pelas noites. O significado histórico de tudo isto era lembrar as pessoas de maneira que nunca o esquecessem, que em uma época tinham vagado pelo deserto sem um teto para protegê-los (Levítico
23: ). O propósito era "que suas gerações saibam que eu fiz com que o povo do Israel vivesse em cabanas quando os tirei da terra do Egito." Em um princípio tinha durado sete dias, mas na época de Jesus lhe tinham agregado um oitavo. De maneira que o significado histórico da festa das Cabanas era lembrar os judeus que em uma época o povo de Israel tinha vagado pelo deserto antes de estabelecer-se na Terra Prometida.40-43 Em segundo lugar, tinha um significado agrícola. Acima de todas as coisas era um festival de agradecimento pelas colheitas. Às vezes é chamada Festa da Colheita (Ex
23: ; Ex16 34: ). Para o povo judeu representava a mais popular das festas. É por isso que às vezes só a chamavam a festa (1Rs22 8: ), e às vezes a Festa do Senhor (Lv2 23: ). Sobressaía-me dentre todas as outras celebrações. O povo a chamava "a estação de nossa alegria". Como chegava a fins de outono, era a época mais feliz porque assinalava a colheita de todos os frutos; já se tinha recolhido a cevada, o trigo e a uva. Conforme a Lei o estabelecia, era preciso celebrá-la “à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho” (Ex39 23: ); e era preciso observá-la “quando colheres da tua eira e do teu lagar” (Dt16 16: ). Não era o agradecimento por uma colheita em particular, mas sim por todos os frutos da natureza que faziam possível a vida e que faziam feliz a existência. No sonho de Zacarias sobre o novo mundo este era o festival que era preciso celebrar em todos os rincões do mundo (Zac. 14:16-18). Josefo o chamou "a mais santa e maior festa entre os judeus" (Antiguidades, 3.10.4). Não era só uma ocasião para os ricos e poderosos e para aqueles que em geral tinham muito. Era estabelecido que o servo, o estrangeiro, a viúva e o pobre deviam compartilhar a alegria universal.13 Havia uma cerimônia especial relacionada com esta festa. Dizia-se aos adoradores que tomassem “ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras” (Lv
23: ). Os saduceus diziam que se tratava de uma descrição do material com o qual se deviam construir as cabanas. Os fariseus sustentavam que era uma descrição das coisas que deviam trazer os fiéis quando foram ao templo. Naturalmente, o povo aceitava a interpretação dos fariseus, porque lhes permitia participar de uma cerimônia muito vital.40 Esta cerimônia especial está muito relacionada com esta passagem e com as palavras de Jesus. É muito provável que tenha tido isto em mente ao falar e, possivelmente, também o tenha tido como pano de fundo físico. Em cada dia da festa o povo se aproximava do templo com seus ramos de palmeiras e de salgueiros. Formavam uma espécie de teto ou pano de fundo com elas, e partiam em volta do altar maior. Ao mesmo tempo um sacerdote tomava uma jarra de ouro que continha três logs — um pouco mais de um litro — e descia ao lago de Siloé onde o enchia de água. Levava-o de volta passando pela Porta da Água enquanto os fiéis recitavam Is
12: : “E vós, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação”. Levava-se a água ao templo e ao altar e a derramava sobre este como oferta a Deus. Enquanto se levava a cabo esta cerimônia, o coro dos levita cantava o Hallel — quer dizer, os 133 1: '>Salmos118-1 113: — com acompanhamento de flautas. Quando chegavam às palavras “Louvai ao SENHOR” (Sl118 118: ), e às palavras “Oh! Salva-nos, SENHOR” (Sl1 118: ), e por último às palavras finais “Rendei graças ao SENHOR” (Sl25 118: ), os fiéis gritavam e sacudiam sua palmas para o altar. Toda a dramática cerimônia era um vívido agradecimento pelo dom divino da água, uma oração para pedir chuva, e uma lembrança da água que surgiu da rocha quando vagavam pelo deserto. O último dia a cerimônia era ainda mais impressionante porque partiam sete vezes ao redor do altar em lembrança das sete vezes que partiram ao redor das muralhas do Jericó, depois do que estas foram derrubadas e o povo tomou a cidade.29 Foi nesse cenário, e possivelmente nesse mesmo momento, quando ressonou a voz de Jesus: "Se alguém tiver sede, venha a mim e beba." É como se dissesse: "Vocês agradecem e glorificam a Deus pela água que sacia a sede de seus corpos. Venham a mim se quiserem a água que saciará a sede de suas almas." Jesus estava aproveitando esse momento dramático para dirigir o pensamento dos homens à sua sede de Deus e das coisas eternas.
A FONTE DE ÁGUA VIVA
João
7: (continuação)37-44 Agora que vimos o vívido pano de fundo desta passagem, devemos estudá-lo com maior detenção.
A promessa de Jesus nos apresenta um problema. Jesus disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” Ele pôs a frase com a expressão "como diz a Escritura". Agora, ninguém pôde encontrar a citação exata a que faz referência; e a pergunta é: O que é que exatamente quer dizer?
Há duas possibilidades muito claras.- Pode referir-se ao homem que vai a Jesus Cristo e o aceita. Esse homem terá em seu interior um rio de água refrescante. Seria outra forma de expressar o que disse Jesus à mulher de Samaria: “A água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”" (Jo
4: ). Seria outra maneira de expressar a formosa frase do Isaías: “O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam” (Is14 58: ). O sentido seria que Jesus pode dar aos homens a força vitalizadora do Espírito Santo.11
Os judeus situavam todos os sentimentos, emoções e pensamentos em determinadas partes do corpo. O coração era a sede do pensamento e do intelecto; os rins e o ventre eram a sede das emoções e sentimentos mais íntimos. Como diz o autor de Provérbios: “O espírito do homem é a lâmpada do SENHOR, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do corpo” (Pv
20: ). Isto significaria que Jesus nos prometia essa corrente purificadora, refrescante, vitalizadora do Espírito Santo para que nossos pensamentos, emoções e sentimentos se purificassem, revitalizassem e fossem cheios com uma vida nova. É como se Jesus tivesse dito: "Venham a mim; me aceitem; e porei em vós através de meu Espírito uma vida nova que lhes dará pureza e satisfação, e que eliminará todas suas frustrações e desejos insatisfeitos e lhes dará o tipo de vida que sempre vocês desejaram mas que jamais conseguiram." Qualquer que seja a interpretação que escolhamos, não há dúvida que é verdadeira.27 - A outra interpretação é que esta oração pode fazer referência ao próprio Jesus. "Do seu interior fluirão rios de água viva”, pode referir-se a Jesus. Pode ser uma descrição do Messias que Jesus tira de alguma parte que nós não podemos identificar, e a aplica a sua pessoa. Os cristãos sempre identificaram a Jesus com a rocha que deu água aos israelitas no deserto (Ex
17: ). Paulo tomou essa imagem da rocha e a aplicou a Cristo (1Co6 10: ). João relata que quando o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança, brotou sangue e água (Jo4 19: ). A água representa a purificação que vem com o batismo e o sangue a morte expiatória de Jesus. Este símbolo da água que dá vida que provém de Deus aparece várias vezes no Antigo Testamento (Sl34 105: ; Ez41 47: ,Ez1 47: ). Joel apresenta a imagem: “sairá uma fonte da Casa do SENHOR” (Jl12 3: ).18
Pode ser que João conceba a Jesus como a fonte da qual flui a corrente purificadora. A água é aquilo sem o qual o homem não pode viver; e Cristo é aquele sem o qual o homem não pode viver e não se anima a morrer. Dele provém o dom do Espírito que poda e fortalece a vida. Mais uma vez, qualquer que seja a interpretação que escolhamos, também é profundamente verdadeira.
Já seja que consideremos que esta imagem se refere a Cristo ou ao homem que aceita a Cristo, quer dizer que de Cristo fluem o poder, a força e a purificação que são as únicas coisas que podem nos dar a vida no verdadeiro sentido da palavra.
Nesta passagem há algo surpreendente. No versículo 39, no melhor manuscrito grego, encontramo-nos com esta estranha afirmação: “Pois não havia ainda Espírito” (Bíblia de Jerusalém). O que quer dizer isto? Pensemo-lo deste modo. Durante anos e inclusive séculos pode haver um poder muito grande sem que os homens sejam capazes de descobri-lo. O poder está ali embora os homens não saibam. Para tomar um exemplo muito conspícuo — sempre existiu a força atômica neste mundo. Os homens não a inventaram; sempre esteve ali. Mas só em nosso século os homens a descobriram e a empregaram. O Espírito Santo sempre existiu; mas os homens nunca desfrutaram em realidade de todo o poder do Espírito até depois do Pentecostes. Tinham tido visões do Espírito, breves experiências, mas só depois do Pentecostes se abriram as comportas e a corrente do Espírito se precipitou sobre os homens. E, como se disse com muita acuidade: "Não poderia haver Pentecostes sem o Calvário." Só quando os homens conhecem Cristo chegam a conhecer realmente o Espírito.
Antes disso o Espírito tinha sido um poder, mas agora é uma pessoa, porque o Espírito tornou para nós nada menos que na presença e no poder do Cristo ressuscitado que está sempre conosco. Neste dito aparentemente surpreendente, João não diz que o Espírito não existia; mas que foi preciso a vida e a morte de Jesus Cristo para chegar oPentecostes, e para abrir as comportas para que o Espírito se tornasse algo real e poderoso para todos os homens.
Mas devemos notar como esta passagem termina. Alguns pensavam que Jesus era o Profeta que Moisés tinha prometido (Dt
18: ). Outros pensavam que era o Ungido de Deus; e a seguir se estabeleceu uma discussão a respeito de se o Ungido de Deus devia vir de Belém ou não. E aqui está o trágico. Uma experiência religiosa fundamental terminou na aridez de uma discussão teológica.15 Isso é o que devemos evitar acima de todas as coisas. Jesus Cristo não é alguém sobre quem discutir; é alguém a quem devemos conhecer, amar e desfrutar. Se nós tivermos uma opinião sobre Ele e outra pessoa tem uma opinião diferente, não tem nenhuma importância enquanto ambos encontremos nele o Salvador e o aceitemos como Senhor. Mesmo que expliquemos nossa experiência religiosa de modos diferentes, isso não deve nos dividir, porque o que importa sempre é a experiência, e não a explicação que alguém faça dela.
ADMIRAÇÃO INVOLUNTÁRIA E DEFESA TÍMIDA
Aqui nos encontramos com reações muito viva para Jesus.
- A reação dos soldados foi de surpresa e confusão. Foram para prender Jesus e voltavam sem Ele, porque nunca tinham ouvido ninguém falar como Jesus. Em realidade, escutar a Jesus é uma experiência nova e sem comparação para qualquer homem.
- A reação dos sumos sacerdotes e dos fariseus foi de orgulho e zombaria. Os fariseus usavam uma frase para descrever as pessoas comuns, singelas, que não observavam os milhares de normas da Lei ritual. Chamavam-na com ironia o povo da terra. Para eles, essas pessoas estavam ainda além do desprezo. Casar uma filha com um indivíduo deles era como expô-la amarrada e indefesa a uma besta. "As massas que não conhecem a Lei são malditas." A Lei rabínica dizia: "A respeito do povo da terra há seis coisas estabelecidas: não lhes confiem nenhum testemunho, não tomem nenhum testemunho deles, não lhes confiem nenhum segredo, não os façam guardas de um órfão, não os convertam em custódios de recursos de caridade, não os acompanhem em viagens."
Era proibido ser hóspede de uma destas pessoas ou alojá-la em sua casa. Inclusive era estabelecido que, quando fosse possível não era preciso comprar ou vender nada das pessoas da terra. Em sua orgulhosa aristocracia, seu esnobismo intelectual e orgulho espiritual os fariseus olhavam da imensa altura de seu desprezo ao homem comum. Seu argumento era: "Ninguém que tenha alguma importância espiritual ou acadêmica creu neste Jesus. Só os parvos ignorantes o aceitam." Em realidade é algo terrível quando alguém se considera muito inteligente ou muito bom para necessitar a Jesus Cristo; e pode acontecer ainda hoje.
- Temos a reação de Nicodemos. Foi uma reação tímida. Porque Nicodemos não defendeu a Jesus em forma direta. Só se animou a citar algumas máximas legais que eram pertinentes para a ocasião. A Lei estabelecia que todo homem devia receber justiça (Ex
23: ; Dt1 1: ). E uma parte da justiça era que devia ter direito de expor seu caso e que não se podia condená-lo baseando-se em acusações indiretas. Os fariseus se propunham a desobedecer essa Lei. É evidente que Nicodemos não levou mais longe seu protesto. O coração lhe ditava que devia defender a Jesus, mas a cabeça lhe dizia que não devia correr esse risco. Os fariseus lhe lançaram palavras capciosas; disseram-lhe que era muito evidente que da Galiléia não podia sair nenhum profeta e lhe jogaram na cara que devia ter alguma relação com a chusma de Galiléia, e Nicodemos não disse mais nada.16
Com muita freqüência alguém se encontra em uma situação em que gostaria de defender a Jesus e em que sabe que deve comprometer-se. Está acostumado a fazer uma defesa sem muito entusiasmo e logo se encerra em um silêncio incômodo e envergonhado. Quando se trata de defender a Jesus, é melhor ser arriscados com nosso coração antes que prudentes com a cabeça. Defender a Jesus pode nos conduzir uma falta de popularidade e a risada de outros; pode significar inclusive dificuldades e sacrifícios. Mas subsiste o fato de que Jesus disse que confessará perante seu Pai o homem que o tiver confessado na Terra, e que negará perante seu Pai o homem que o tiver negado. A lealdade a Jesus pode conduzir a uma cruz na Terra mas traz uma coroa na eternidade.
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Andar
verbo intransitivo Dar passos; caminhar: só consigo me acalmar andando.Ser transportado (por um veículo): andar de ônibus.
Movimentar-se voluntária ou involuntariamente: pôr um animal para andar.
Passar, estar, achar-se (em relação à saúde): fulano não anda nada bem.
Caminhar sem destino; vaguear: andar em alguns lugares pode ser arriscado.
Fazer passar; decorrer: a vida anda sem parar.
Desenvolver-se ou ir adiante; progredir: a empresa anda bem.
Ter uma ocupação temporária: andava na faculdade.
Ter uma relação íntima com; estar acompanhado por: anda com várias.
Ter pressa; apressar-se: anda lá com isso!
Ter um valor aproximado; orçar: o sapato anda pelos 500 reais.
verbo transitivo direto e intransitivo Fazer uma viagem: andar o Brasil; passou a vida a andar.
verbo predicativo Possuir certo estado, condição: ando super estressada.
Ter determinada existência; estar: o capitalismo anda ao lado da exploração.
verbo auxiliar Expressa a ideia de continuidade da ação do verbo a que se junta: anda chorando, anda a falar mal de você.
substantivo masculino Ação de se movimentar de um lado para outro; marcha: andar apressado.
O que decorre; decurso: pelo andar da doença, não passa desse mês.
Divisória de um prédio, edifício: vivo no quinto andar.
Etimologia (origem da palavra andar). Do latim ambulare, "passear, caminhar".
caminhar, ir, marchar, seguir, passar, transitar. – Andar é mover-se dando passos para diante, sem relação a pontos determinados. – Ir é andar, ou mover-se de um lugar para outro, de qualquer modo que se faça este trânsito: e tem relação a um ponto determinado a que a pessoa ou coisa se dirige. – Caminhar é fazer caminho, ir de viagem de um lugar para outro. – Marchar é “andar ou caminhar compassadamente: dizse especialmente da tropa de guerra quando vai com ordem de marcha”. – Seguir é propriamente “continuar a viagem começada, marchando ou caminhando para diante”. – Passar é “dirigir-se para algum ponto atravessando um caminho ou uma certa zona, distrito ou paragem”. – Transitar exprime a ideia geral de “passar além, fazer caminho, viajar”.
Depois
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Galiléia
Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (MtGaliléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is
Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (Mt
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Judeia
latim: terra dos judeus-
-
Judeus
(latim judaeus, -a, -um)
1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU
2. O mesmo que israelita.
3. Relativo à Judeia, região da Palestina.
4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.
5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU
6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.
7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO
8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.
9. [Popular] Enxergão.
10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA
11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.
judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.
Indivíduo que viaja com muita
A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr
Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.
2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.
Judéia
-Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc
Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc
Mata
substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
Matã
dádiva(Heb. “presente”).
1. Sacerdote de Baal, em Judá, no tempo de Jeoiada. Após o paganismo praticado pela rainha Atalia, o sumo sacerdote [Jeoiada] iniciou a restauração do culto ao Senhor. Orientou o príncipe Joás nos caminhos do Senhor e o colocou no trono de Judá. Liderou os judeus na renovação da aliança com Deus. Como resultado, destruíram o templo de Baal e assassinaram Matã (2Rs
2. Pai de Sefatias, um dos oficiais, durante o reinado de Zedequias, que rejeitaram as palavras de Jeremias de que os caldeus invadiriam e destruiriam Judá e Jerusalém, mediante a alegação de que tal mensagem desencorajaria os soldados (Jr
3. Um dos ancestrais de Cristo, mencionado na genealogia apresentada por Mateus (Mt
4. Ancestral de Cristo, listado na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão. Era filho de Levi e pai de Jorim (Lc
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Procurar
procurarv. 1. tr. dir. Fazer diligência por achar; buscar. 2. tr. dir. Esforçar-se por alcançar ou conseguir. 3. tr. dir. Diligenciar, esforçar-se por, tratar de. 4. tr. dir. Analisar, examinar, indagar, investigar. 5. tr. dir. Pretender, pedir, solicitar, requerer. 6. tr.dir. Tentar. 7. tr. dir. Dirigir-se a alguém para tratar de algum assunto. 8. tr. dir. Esforçar-se por. 9. Intr. Advogar causa.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
ἐν
(G1722)
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰουδαία
(G2449)
feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”
num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia
num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina
Ἰουδαῖος
(G2453)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
περιπατέω
(G4043)
ἀποκτείνω
(G615)
de 575 e kteino (matar); v
- matar o que seja de toda e qualquer maneira
- destruir, deixar perecer
- metáf. extinguir, abolir
- punir com a morte
- privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo