Enciclopédia de João 7:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jo 7: 1

Versão Versículo
ARA Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galileia, porque não desejava percorrer a Judeia, visto que os judeus procuravam matá-lo.
ARC E DEPOIS disto Jesus andava pela Galileia, e já não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.
TB Depois disso, andava Jesus pela Galileia, porque não queria andar pela Judeia, visto que os judeus procuravam tirar-lhe a vida.
BGB Καὶ ⸂μετὰ ταῦτα περιεπάτει ὁ Ἰησοῦς⸃ ἐν τῇ Γαλιλαίᾳ, οὐ γὰρ ἤθελεν ἐν τῇ Ἰουδαίᾳ περιπατεῖν, ὅτι ἐζήτουν αὐτὸν οἱ Ἰουδαῖοι ἀποκτεῖναι.
HD Depois dessas {coisas}, Jesus andava na Galileia, pois não queria andar na Judeia já que os judeus procuravam matá-lo.
BKJ Depois dessas coisas, Jesus andava pela Galileia; porque ele não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.
LTT E, depois disto, andava Jesus na Galileia, porque não queria andar na Judeia, pois os judeus procuravam matá-lO.
BJ2 Depois disso, Jesus percorria a Galiléia, não querendo[b] circular pela Judéia, porque os judeus o queriam matar.
VULG Post hæc autem ambulabat Jesus in Galilæam : non enim volebat in Judæam ambulare, quia quærebant eum Judæi interficere.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:1

Mateus 10:23 Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem.
Mateus 21:38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
Lucas 13:31 Naquele mesmo dia, chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te.
João 1:19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
João 4:3 deixou a Judeia e foi outra vez para a Galileia.
João 4:54 Jesus fez este segundo milagre quando ia da Judeia para a Galileia.
João 5:16 E, por essa causa, os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-lo, porque fazia essas coisas no sábado.
João 7:19 Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
João 7:25 Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
João 8:37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
João 8:40 Mas, agora, procurais matar-me a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isso.
João 10:39 Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos,
João 11:53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
João 7 : 1
andava
Lit. “andar ao redor; vagar, perambular; circular, passear; viver (seguir um gênero de vida)”.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A GEOGRAFIA DA PALESTINA

Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.

O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr 12:5). A economia tradicional da Palestina era agrícola. O trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam as histórias de Abraão e de Ló, podendo também explicar o confronto entre Caim e Abel.

 

 

DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

31 ou 32 d.C.

Região de Cafarnaum

Ilustrações sobre o Reino

Mt 13:1-53

Mc 4:1-34

Lc 8:4-18

 

Mar da Galileia

Acalma tempestade

Mt 8:18-23-27

Mc 4:35-41

Lc 8:22-25

 

Região de Gadara

Manda demônios para os porcos

Mt 8:28-34

Mc 5:1-20

Lc 8:26-39

 

Provavelmente Cafarnaum

Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo

Mt 9:18-26

Mc 5:21-43

Lc 8:40-56

 

Cafarnaum (?)

Cura cegos e mudo

Mt 9:27-34

     

Nazaré

Novamente rejeitado em sua cidade

Mt 13:54-58

Mc 6:1-5

   

Galileia

Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos

Mt 9:35–11:1

Mc 6:6-13

Lc 9:1-6

 

Tiberíades

Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus

Mt 14:1-12

Mc 6:14-29

Lc 9:7-9

 

32 d.C., perto da Páscoa (Jo 6:4)

Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia

Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens

Mt 14:13-21

Mc 6:30-44

Lc 9:10-17

Jo 6:1-13

Lado NE do mar da Galileia; Genesaré

Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas

Mt 14:22-36

Mc 6:45-56

 

Jo 6:14-21

Cafarnaum

Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam

     

Jo 6:22-71

32 d.C., depois da Páscoa

Provavelmente Cafarnaum

Tradições invalidam a Palavra de Deus

Mt 15:1-20

Mc 7:1-23

 

Jo 7:1

Fenícia; Decápolis

Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens

Mt 15:21-38

Mc 7:24–8:9

   

Magadã

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 15:39–16:4

Mc 8:10-12

   

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

jo 7:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


jo 7:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


jo 7:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



jo 7:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jo 7:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 7:1


1. Depois disso, Jesus andava pela Galileia, porque não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.


Era natural que após as declarações que fizera em Jerusalém, indispondo-se com os elementos influentes da religião oficial, Jesus não julgasse prudente permanecer naquela região que se tomara perigosa.


Não percamos de vista que ele era um galileu, proveniente do território mais habitado por estrangeiros, dos quais conservava o tipo claro, de cabelos bronzeados e nariz reto, bem diferente dos judeus, morenos, de cabelos pretos e nariz aquilino. Encontrara-se com a má vontade dos homens da Judeia. Então, regressava à Galileia, à Terra em que nascera e se criara, à cidade que escolhera para residir.


Verificamos que depois das declarações aos religiosos (judeus), tendo encontrado mau acolhimento às suas afirmativas cheias de inovações nas crenças tradicionais, a individualidade se recolhe ao Jardim Fechado da meditação (Galileia), onde permanecerá instruindo seus discípulos (exercitando seus veículos físicos) no caminho da evolução (da superação dos instintos inferiores).


Perseguido numa cidade, fugir para outra. Foi a lição dada anteriormente. O exemplo também foi dado. A meditação sobre os ensinamentos e os passos de Jesus podem, de per si, levar a criatura à perfeição.


jo 7:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO
(Fim de dezembro do ano 30)

JO 10:22-39


22. E aconteceu a festa da dedicação em Jerusalém; era inverno.

23. E Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão.

24. Cercaram-no os judeus e diziam-lhe: "Até quando suspendes nossa alma? Se és o Cristo, fala-nos abertamente".

25. Respondeu-lhes Jesus: "Eu vo-lo disse e não credes; as ações que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito.

26. Mas não credes, porque não sois de minhas ovelhas.

27. As minhas ovelhas ouvem minha voz, e eu as conheço e elas me seguem.

28. e eu lhes dou a vida imanente, e nunca jamais se perderão, e ninguém as arrebatará de minha mão:

29. o Pai, que as deu a mim, é maior que tudo, e ninguém pode arrebotar da mão do Pai:

30. eu e o Pai somos um".

31. Os judeus outra vez buscaram pedras para apedrejá-lo.

32. Retrucou-lhes Jesus: "Mostrei-vos muitas belas ações da parte do Pai; por causa de qual ação me apedrejais"?

33. Responderam-lhe os judeus: "Não te apedrejaremos por uma bela ação, mas por blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes um deus".

34. Retrucou-lhes Jesus: "Não está escrito na lei: "Eu disse, vós sois deuses"?

35. Se ele chamou deuses aqueles nos quais se manifestou o ensino de Deus - e a Escritura não pode ser ab-rogada 36. a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo, dizeis "blasfemas", porque eu disse: "sou filho de Deus"?

37. Se não faço as ações de meu Pai, não me creiais,

38. mas se faço, embora não me creiais, crede nas ações, para que conheçais e tenhais a gnose de que o Pai está em mim e eu estou no Pai".

39. E de novo procuravam prendê-lo, mas ele saiu das mãos deles.



Este é mais um dos trechos de importância capital; nas declarações do Mestre. Analisemo-lo cuidadosamente.


O evangelista anota com simplicidade, mas com precisão, a ocasião em que foram prestadas essas declarações de Jesus: a festa da "dedicação" (hebraico: hanukâh, grego: egkainía) era uma festa litúrgica, instituída por Judas Macabeu, em 164 A. C., em comemoração à purificação do templo, da profanação de Antíoco IV Epifânio (cfr. 1. º Mac. 1:20-24, 39 e 4:59; 2. º Mac. 10:1-8; Fl. josefo, Ant. JD 12, 5, 4). Começava no dia 25 de kislev (2. ª metade de dezembro, solstício do inverno) e durava oito dias. Em solenidade, equivalia às festas da Páscoa, de Pentecostes e dos Tabernáculos.


Por ser inverno, Jesus passeava (com Seus discípulos?) no pórtico de Salomão, que ficava do lado do oriente, protegido dos ventos frios do deserto de Judá. Um grupo de judeus aproxima-se, cerca-O, e pede que se pronuncie abertamente: era o Messias, ou não?


Ora, essa resposta não podia ser dada: declarar-se "messias" seria confessar oposição frontal ao domínio romano, segundo a crença geral (o messias deveria libertar o povo israelita); essa declaração traria duas consequências, ambas indesejáveis: atrair a si a malta de políticos ambiciosos e descontentes, ávidos de luta; e, ao mesmo tempo, o ódio dos "acomodados" que usufruíam o favor dos dominadores, e que logo O denunciariam a Pilatos como agitador das massas (e dessa acusação não escapou), para que fosse condenado à morte, como os anteriores pretensos messias. Mas, de outro lado, se negasse a si mesmo o título, não só estaria mentindo, como decepcionaria o povo humilde, que Nele confiava.


Com Sua sábia prudência, no entanto, saiu-se galhardamente da dificuldade, citando fatos concretos, dos quais se poderia facilmente deduzir a resposta; e chegou, por fim, a declarar Sua unificação com a Pai. Portanto, Sua resposta foi muito além da pergunta formulada, para os que tivessem capacidade de entender.


Baseia-se, para responder, em Suas anteriores afirmativas e nas ações (érga) que sempre fez "em nome do Pai". Tanto uma coisa como outra foram suficientes para fazê-Lo compreendido por "Suas ovelhas", que "O seguem fielmente". E a todas elas é dada a Vida Imanente, de forma que elas "não se perderão" (apóllysai, "perder-se", em oposição a sôizô, "salvar-se", e não "morrer", sentido absurdo).


A. razão da segurança é que elas estão "em Sua mão" e, portanto, "na mão do Pai, que é maior que tudo".


Mais uma vez salientamos que zôê aiônios não pode traduzir-se por "vida eterna" (cfr. vol. 2), já que a vida é ETERNA para todos, inclusive na interpretação daqueles que acreditam erroneamente num inferno eterno... Logo, seria uma promessa vã e irrisória. Já a Vida imanente, com o Espírito desperto e consciente, unido a Deus-dentro-de-si, constitui o maior privilégio, a aspiração máxima. que nossa ambicionar um homem na Terra.


O versículo 29 apresenta três variantes principais, das quais adotamos a primeira, pelo melhor e mais numeroso testemunho:

1 - "O Pai, que as deu a mim, é maior que tudo" (hós, masc. e meizôn, masc.) - papiro 66 (ano 200, que traz édôken, aoristo, em vez de dédôken, perfeito, como os códices M e U); K, delta e pi, os minúsculos 1, 118, 131, 209, 28, 33, 565; 700; 892; 1. 009 ; 1. 010; 1. 071 1. 071; 1. 079; 1. 195, 1. 230, 1. 230, 1. 241, 1. 242, 1. 365, 1. 546, 1. 646, 2. 148; os unciais bizantinos (maioria), as versões siríacas sinaítica, peschita e harclense, os Pais Adamâncio, Basílio, Diodoro (4. º séc.), Crisóstomo, Nono e Cirilo de Alexandria (5. º séc.) ; e aparece com o acréscimo do objeto direto neutro autá na família 13, em 1216, 1344 (que tem o mac. oús), e 2174, nas versões coptas boaírica (no manuscrito), saídica, achmimiana, nas armênias e georgianas.


2 - "O que o Pai me deu é maior que tudo" (hó, neutro e meízon, neutro) no códice vaticano (com correção antiga para hós), nas versões latinas ítala e vulgata, na boaírica e gótica, nos Pais Ambrósio e Jerônimo (5. º século).


3 - "O Pai é quem deu a mim o maior que tudo" (hós, masc, e meízon, neutro), nos códices A, X, theta e na versão siríaca palestiniana.


A quarta variante (hó, neutro e meizôn, masc) parece confirmar a primeira, já que não faz sentido em si; talvez distração do copista, esquecendo o "s". Aparece nos códices sinaítico, D, L, W e psi.


A segunda variante, aceita pela Vulgata, é bastante encontradiça nas traduções correntes: "O que o Pai me deu é maior (mais precioso) que tudo". Realmente, esse pensamento do cuidado de Jesus pelo que o Pai Lhe deu, é expresso em JO 6:37-39 e JO 17:24; mas a ideia, que reconhecemos como do texto original, além de caber muito melhor no raciocínio do contexto (estão as ovelhas "na mão do Pai" e nada poderá arrebatá-las, porque Ele é maior que tudo), também é confirmado por JO 14:28.


A seguir explica por que, estando "em Sua mão", automaticamente, estão na mão do Pai: "Eu e o Pai somos UM".


A expressão "estar nas mãos de alguém" é usual no Antigo Testamento. Sendo a mão um dos principais instrumentos físicos da ação, no homem, a mão exprime o "poder de agir" (Ez. 38:35), a "potência" (Josué, 8:20; Juízes, 6:13; 1CR. 18:3; Salmo 75:6; IS 28:2; JR 12:7; 1SM 4:3; 2SM 14:16, etc.) . Assim, estar na mão de alguém" exprime "estar com alguém" (GN 32:14; GN 35:4; Núm,
31:49; DT 33:3; JR 38:10, etc.) ou "estar sob sua proteção ou seu poder" (GN 9:2; GN 14:20; GN 32:17; 43:37; EX 4:21; 2. º Sam, 18:2; 1RS 14:27; 2RS 10:24; 2CR. 25;20; JÓ 8:4; Sab. 3:1). Simbolicamente fala-se na "mão de Deus", que é "poderosa" (Deut 9:26; 26:8; Josué 4:25; l. ª Pe. 5:6) e garante sua ajuda (LC 1:66); ou, quando está sobre alguém o protege (2CR, 30:12; ED, 7:6, 9,

28; 8:18, 22, 31; ED. 2:8, 18; IS 1:25; ZC 13:7. etc,).


A frase "Eu e o Pai somos UM" foi bem compreendida em seu sentido teológico pelos ouvintes, que tentam apedrejá-Lo novamente (cfr. JO 8:59) e "buscavam" (ebástasan) pedras fora do templo, já que não nas havia no pórtico de Salomão.


Mas diferentemente da outra ocasião, Jesus não "se esconde". Ao contrário, enfrenta-os com argumentação lógica, para tentar chamá-los à razão. Eis os argumentos:

1. º - Ele lhes mostrou "muitas belas ações" (pollá érga kalá) vindas do Pai. As traduções correntes transformaram o "belas" em "boas". Por qual delas querem apedrejá-Lo?


A resposta esclarece que não é disso que se trata: é porque "sendo Ele um homem, se faz (poieís seautón) um deus", o que constitui blasfêmia.


2. º - Baseado na "lei", texto preferível (por encontrar-se no papiro 45, em aleph, D e theta) a "na vossa lei" (A, B, L e versões Latinas e Vulgata). O termo genérico "lei" (toráh) englobava as três partes de que eram compostas as Escrituras (toráh, neviim e ketubim). A frase é citada textualmente de um salmo, mas também se encontra no Êxodo uma atribuição dela.


Diz o Salmo (82:6): ani omareti elohim atem, vabeni hheleion kulekem (em grego: egô eípa: theoí éste, kaì hyioì hypsístou pántes), ou seja: "eu disse: vós sois deuses, e filhos, todos, do Altíssimo". Jesus estende a todos os homens o epíteto de elohim (deuses) que, no Salmo (composto por Asaph, no tempo de Josafá, cerca de 890 A. C.) era dirigido aos juízes, que recebiam esse título porque faziam justiça em nome de Deus. Nos trechos do Êxodo (21:6 e 22:8 e 28), a lei manda que o culpado "se apresente ao elohim", isto é, ao juiz.


Tudo isso sabia Jesus, e deviam conhecê-lo os ouvintes, tanto que é esclarecida e justificada a comparação: lá foram chamados deuses "aqueles nos quais o ensino de Deus se manifestava" (os juízes) - e a Escritura (graphê) "não pode ser ab-rogada" (ou dynastai lysthênai). É o sentido de lyô dado por Heródoto (3, 82) e por Demóstenes (31, 12) quando empregam esse verbo com referência à lei.


3. º - Ora, se eles, simples juízes, eram chamados deuses na lei, por que seria Ele acusado de blasfêmia só por dizer-se "filho de Deus" se Ele fora "separado" (hêgíasen, verbo derivado de hágios que, literalmente tem esse significado) ou "consagrado" pelo Pai, e "enviado" ao mundo? E tanto só se dizia" filho", que se referia a Deus dando-Lhe o nome de Pai. 4. º - As ações. Pode dividir-se em dois casos:

a) se não as fizesse, não era digno de crédito:

b) fazendo-as, devia ser acreditado.


Todavia, mesmo que, por absurdo, não acreditassem em Sua palavra, pelo menos as ações praticadas deviam servir para alertá-los, não só a "conhecer" (gnôte) mas até mesmo" a ter a gnose plena (ginôskête, papiro 45, e não pisteuête, "creiais") de que, para fazê-las, era indispensável "que o Pai estivesse Nele e Ele no Pai".
De nada adiantaram os argumentos. Eles preferiam as trevas à luz (JO 3:19-21), pertenciam ao Anti-

Sistema (JO 8:23), porque eram filhos do Adversário" (JO 8:47), logo, não tinham condições espi rituais de perceber as palavras nem de analisar as ações "do Alto". Daí quererem passar à violência física, prendendo-O (cfr. JO 7:1, JO 7:30, JO 7:32 e JO 7:44, e 8:20). Mas, uma vez mais, Ele escapa de suas mãos e sai de Jerusalém (como em JO 4:3 e JO 7:1).


Lição prenhe de ensinamentos.


Jesus passeava no pórtico de Salomão (que significa "pacífico" ou "perfeito") na festa da "dedicação" do templo (corpo) a Deus. Eis a primeira interpretação.


Jesus, o Grande Iniciado, Hierofante da "Assembleia do Caminho", é abordado pelos "religiosos ortodoxos" (judeus), que desejam aberta declaração Sua a respeito de Sua missão. Mas o "homem"

Jesus, que já vive permanentemente unificado com o Cristo Interno, responde às perguntas na qualidade de intérprete desse mesmo Cristo.


Cita as ações que são inspiradas e realizadas pelas forças do Alto (cfr. JO 8:23), suficientes para testificar quem é Ele; mas infelizmente os ouvintes "não são do seu rebanho", e por isso não Lhe ouvem nem reconhecem a voz (cfr. JO 10:14, JO 10:16) . A estas suas ovelhas é dada a vida imanente e elas não se perderão (cfr. JO 8:51), porque ninguém terá força de arrebatá-las de Seu poder, que é o próprio poder do Pai, já que Ele e o Pai são UM.


O testemunho não é aceito. Antes, é julgado "blasfêmia", pois Ele, simples homem, "se faz um deus".


Jesus (o Cristo) retruca que, se todo homem é um deus, segundo o que está na própria Escritura, Ele não está usurpando direitos falsos, quando se diz "filho de Deus", em Quem reconhece "o PAI". Contudo, se não quisessem acreditar Nele, não importava: pelo menos reconhecessem as ações divinas realizadas pelo Pai através Dele, e compreendessem que o Pai está Nele e Ele no Pai, já que, sem essa união, nada teria sido possível fazer.


Inútil tudo: o fanatismo constitui os antolhos do espírito.


Transportemos o ensino para o âmbito da criatura encarnada, e observemos o ceticismo do intelecto, ainda mesmo quando já iluminado pelas religiões ortodoxas ("judeus"), mas ainda moldado pelos dogmas estreitos de peco fanatismo.


A Individualidade (Jesus) é solicitada a manifestar-se ao intelecto, à compreensão racional e lógica do homem. Como resposta, cita as ações espirituais que ele mesmo vem sentindo em sua vida religiosa: o conforto das preces, a consolação nos sofrimentos, a coragem nas lutas contra os defeitos, a energia que o não deixa desanimar, a doçura das contemplações. Mas, sendo o intelecto um produto do Antissistema, não consegue "ouvir-lhe a voz" (akoúein tòn lógon, vol. 4) nem segui-lo, porque não o conhece. Mas se resolver entregar-se totalmente, anulando seu eu pequeno, ninguém poderá derrotálo, porque "o Pai é maior que tudo" e Ele se unificará ao Pai quando se unificar à Individualidade, que já é UNA com o Pai.


O intelecto recusa: julga ser "blasfema" essa declaração, já que o dogma dualista de sua religião lhe ensinou que o homem está "fora de Deus" e, por sua própria natureza, em oposição a Ele: logo, jamais poderá ele ser divino. Politeísmo! Panteísmo! Blasfêmia! ...


O argumento de que todo homem é divino, e que isto consta das próprias Escrituras que servem de base à sua fé, também não abala o intelecto cético, que raciocina teologicamente sobre "unidade de essência e de natureza", sobre "uniões hipostáticas", sobre "ordens naturais e sobrenaturais", sobre" filho por natureza stricto sensu e filhos por adoção", sobre o "pecado de Adão, que passou a todos", etc. etc. E continua sua descrença a respeito da sublimidade do Encontro, só conhecido e experimentado pelos místicos não-teólogos. E, como resultante dessa negação, a recusa do Cristo Interno que, por ver inúteis seus amorosos esforços, "se afasta e sai de Jerusalém".


No campo iniciático, observamos o ensino profundo, em mais um capítulo, manifestado de maneira velada sob as aparências de uma discussão. Eis alguns dos ensinos: Para distinção entre o verdadeiro Eu Profundo e os enganos tão fáceis nesse âmbito, há um modo simples de reconhecimento: as belas ações que vêm do Pai.


Entretanto, uma vez que foi feita a íntegra doação e a entrega confiante, ingressando-se no "rebanho do Cristo", nenhum perigo mais correremos de perder-nos: estamos na mão do Cristo e na mão do Pai. Não há forças, nem do físico nem do astral que nos possam arrebatar de lá. Nada atingirá nosso Eu verdadeiro. As dores e tentações poderão atuar na personagem, mas não atingem a Individualidade.


Já existe a união: nós e o Pai somos UM, indistintamente.


Não há objeções que valham. A própria Escritura confirma que todo homem é um deus, embora temporariamente decaído na matéria. Não obstante, o Pai continua DENTRO DO homem, e o homem DENTRO DO Pai.


Aqui vemos mais uma confirmação da onipresença concomitante de Deus, através de seu aspecto terceiro, de Cristo Cósmico.


O CRISTO CÓSMICO é a força inteligente NA QUAL reside tudo: átomos, corpos, planetas, sistemas estelares, universos sem conta nem limite que nessa mesma Força inteligente, nessa LUZ incriada, nesse SOM inaudível, têm a base de sua existência, e dela recolhem para si mesmos a Vida, captando aquilo que podem, de acordo com a própria capacidade receptiva. Oceano de Luz, de Som, de Força, de Inteligência, de Bondade, QUE É, onde tudo flutua e de onde tudo EX-ISTE.


Mas esse mesmo Oceano penetra tudo, permeia tudo, tudo impregna com Sua vida, com Sua força, com Sua inteligência, com Seu amor.


Nesse Infinito está tudo, e esse Infinito está em tudo: nós estamos no Pai, e o Pai está em nós.


E é Pai (no oriente denominado Pai-Mãe) porque dá origem a tudo, Dele tudo parte e Nele tudo tem a meta última da existência. Partindo desse TODO, vem o movimento, a vibração, a vida, o psiquismo, o espírito, nomes diferentes da mesma força atuante, denominações diversas que exprimem a mesma coisa, e que Só se diferencia pelo grau que conseguiu atingir na evolução de suas manifestações corpóreas nos planos mais densos: é movimento vorticoso no átomo, é vibração no éter, é vida nos vegetais, é psiquismo nos animais, é espírito nos homens. E chegará, um dia, a ser chamado o próprio Cristo, quando atingirmos o ponto culminante da evolução dentro do reino animal: "até que todos cheguemos à unificada fidelidade, à gnose do Filho de Deus, ao estado de Homem Perfeito, à dimensão da plena evolução de Cristo" (EF 4:13).


jo 7:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO

I - DOENÇA DE LÁZARO


João 11:1-16


1. Estava doente certo Lázaro de Betânia, da aldeia de Maria e de Marta sua irmã.

2. (Maria, cujo irmão Lázaro adoecera, era a que ungiria o Senhor com perfume e enxugaria seus pés com os cabelos cela).

3. Enviaram a ele, pois, as irmãs, dizendo: "Senhor, olha, aquele que amas adoeceu".

4. Ouvindo (isto) Jesus disse: "Essa doença não é para morte, mas para reconhecimento de Deus, para que o Filho de Deus seja reconhecido por meio dela".

5. Ora, Jesus amava Marta, e a irmã dela, e Lázaro.

6. Quando ouviu, todavia, que adoecera, ainda permaneceu dois dias no lugar em que estava.

7. Mais tarde, depois disso, falou aos discípulos: "Vamos à Judeia de novo".

8. Disseram-lhe os discípulos: "Rabi, ainda agora procuravam lapidar-te os judeus, e de novo vais lá"?

9. Respondeu Jesus: "Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo.

10. Se no entanto andar de noite, tropeça porque a luz não está nele".

11. Falou isso e depois lhes disse: "Lázaro, nosso amigo, adormeceu, mas vou para que o desperte".

12. Disseram-lhe então os discípulos: "Senhor, se adormeceu, se salvará".

13. (Mas Jesus falara da morte dele, e eles julgaram que falasse do adormecimento do sono).

14. Então disse-lhes Jesus abertamente: "Lázaro morreu,

15. e alegro-me por vós porque eu não estava lá, para que creiais; mas vamos a ele".

16. Disse então Tomé, apelidado o Gêmeo, aos condiscípulos: "Vamos nós também, para que morramos com ele".



Todo O episódio constitui sublime lição, que comentaremos a seguir. Antes, porém, analisemos os termos em que foi vazada. Dividimo-la em quatro partes para facilitar as anotações.


Neste primeiro trecho observamos a localização do acontecimento e as personagens nele envolvidas.


Adoecera "certo Lázaro" (já vimos, que Lâzâr é o diminutivo de Ele’azar, "Deus socorreu"). Esse Lázaro era de Betânia isto é Beit-

"aniâh, reminiscência talvez da Beth-anania, da tribo de Benjamin (cfr. Neem. 11:32).


Localizava-se no ras ech-chiyakh, a vertente que precede, a leste, o monte das Oliveiras (cfr. G. Dalman Les Itinéraires de Jesus", pág. 325). Nos arredores de Betânia ficaria a casa de Marta e Maria, que é citada em Lucas (10:38ss). Da crista do monte das Oliveiras até a aldeia, a distância era de cerca de três quilômetros. Os nomes das personagens citadas eram muito comuns na época (cfr. vol. 5).


Depreende-se de toda a narrativa a grande intimidade de Jesus com as duas irmãs, a tal ponta que sabiam onde o Mestre se encontrava retirado em determinada data, para chamá-Lo em caso de necessidade.


E foi o que ocorreu. Em seu retiro na Galileia recebe a notícia dada com toda a simplicidade, sem que nada fosse solicitado. Apenas o recado: "Olha, aquele que amas adoeceu". Nada mais. Só se salientava a afeição de Jesus. O resto seria decorrência desse amor.


Jesus não se abala: "a doença não é para morte, mas para reconhecimento de Deus (all’hypèr tês doxês tou theou) para que o Filho de Deus seja reconhecido por meio dela" (hína doxásthês ho hyiós tou theou di" autês). Não podemos acompanhar as traduções vulgares: "para glória de Deus e para que o Filho de Deus seja glorificado". Jamais Jesus buscou gloriar-se de qualquer coisa, o que seria demonstração de vaidade balofa e ridícula, muito própria de homúnculos, mas não do Grande Espírito Jesus, que ordenava nada se dissesse a ninguém, quando exercia seus poderes curadores. Se quisesse "glórias", poderia tê-las a qualquer momento.

Já traduzimos esse mesmo verbo (cfr. vol. 5) por "ter uma opinião", ou seja, "formar-se uma opinião a respeito de alguma coisa". E era isso que o Messias buscava: que a humanidade reconhecesse Sua miss ão por meio de Suas obras (JO 10:38). O mesmo "reconhecimento do Pai no Filho" encontraremos mais adiante (JO 14:13) quando Jesus diz: hò ti àn astísête en tôi onómatí mou, touto poíêsô, hína doxásthêí ho patêr en tôi hyiôi, ou seja: "se algo pedirdes em meu nome, fá-lo-ei, para que o Pai seja reconhecido no Filho".


Vem, depois, a anotação de que Jesus amava Marta, a irmã dela Maria e Lázaro. Aqui é usado o verbo agapáô ("amar com predileção") ao passo que as irmãs, ao lhe darem a notícia, falaram de "amar" com o verbo phileín ("amar com amizade") (vol. 2).


Não obstante, Jesus permanece ainda dois dias "no lugar em que se achava". Só "depois disso" anuncia aos discípulos que voltará à Judeia, numa jornada que lhes demandará dois dias. Contemos o tempo: o emissário de Mara e Maria levou 2 dias para chegar a Jesus. Este ficou parado 2 dias. Depois gasta 2 dias para chegar a Betânia: ao todo 6 (seis) dias.


Os discípulos lembram-Lhe que os judeus queriam lapidá-Lo pouco antes (cfr. JO 7:1; JO 8:59 e JO 10:31 e JO 10:39) e seria imprudente colocar-se ao alcance de suas mãos homicidas. A resposta é enigmática: durante as doze horas do dia não se tropeça porque "se vê a luz do mundo"; mas se se andar à noite, tropeça-se, porque a "Luz não está nele". Já não se trata mais da luz do mundo, mas da luz própria intrínseca à criatura. Veremos o que isso significa.


Depois esclarece que "Lázaro adormeceu" (kekoímêtai, do verbo koimâsthai, que significa "dormir" ou" adormecer" repousando, usado no Novo Testamento com sentido de sono natural (MT 28:13, LC 22:45, AT 12:6), mas com o sentido de "morrer" (AT 7:60) quando se refere à morte de Estêvão. E prossegue: "vou despertá-lo". Os discípulos não refletiram que não podia tratar-se de sono normal, pois seria absurdo que fosse necessário ir Jesus despertá-lo após dois dias de caminhada... Duraria tanto assim um sono natural? E citam o provérbio: "se adormeceu, se salvará", pois, anota o evangelista, não tinham entendido o sentido do verbo. Então o Mestre fala abertamente (parrêsía): "Lázaro morreu" (apéthanen). E chama a atenção dos doze a respeito da satisfação que lhe causou esse incidente, pois será motivo para acrescer-lhes a fé (hína pisteúsête) garantindo maior fidelidade da parte deles a Seu ensino. E concluindo vem o incentivo: "Vamos a ele" (ágômen prós autoú).


Entra, então, Thômâs (que se convencionou denominar, em português, Tomé, quando a melhor tradução é, sem qualquer sombra de dúvida, Thomás) que João diz "ser apelidado Dídimo", isto é, "o gêmeo". Na verdade, a palavra grega "dydimos" é a tradução do hebraico Thômâs, derivado da raiz THOM, que significa "dobrar". Daí Thômâs significar "o gêmeo". Voltando-se para os condiscípulos (symmathêtâis) ele os anima, para que todos acompanhem e morram com o Mestre, se necessário for.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GALILÉIA

Atualmente: ISRAEL
Região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
Mapa Bíblico de GALILÉIA


JUDÉIA

Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28
Mapa Bíblico de JUDÉIA


Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Mapa Bíblico de Judeia



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
E. O Novo DERRAMAMENTO, Jo 7:1-52

1. Jesus e os seus Irmãos (Jo 7:1-9)

E, depois disso [os eventos do cap. 6], Jesus andava [lit., "estava andandol pela Galiléia e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo (1). Isto leva o leitor de volta aos eventos de Jo 5:10-47, quando Jesus estava na Judéia. Como Ele tinha curado o homem enfermo no sábado, e declarara que Deus era o seu Pai, "os judeus ainda mais procuravam matá-lo" (5.18). Esta rejeição na Judéia explica o motivo por que Jesus foi para a Galiléia. A época da sua partida foi a primavera, antes da Páscoa (6.4), e Ele evidentemente ficou na Galiléia até o outono daquele mesmo ano. E estava próxima a festa dos judeus chamada de Festa dos Tabernáculos (2). Uma vez mais, o autor associa a atividade de Jesus em Jerusalém a uma das festas nacionais (cf. Jo 2:13-23; 5.1; 13.1). A Festa dos Tabernáculos era celebrada durante sete dias, no outono, e comemorava a peregrinação no deserto (Lv 23:33-43; Nm 29:12-39; Dt 16:13-17). Esta era uma das grandes festas dos judeus, superada apenas pela Páscoa. Josefo descreve-a como "uma festa extremamente santa e importante".72

Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo (3-4). Alguns pensam que Seus irmãos pode ser uma referência aos "filhos das irmãs da sua mãe, Maria"' ou podem ser os filhos de José com uma esposa anterior.' Mas a melhor interpretação, e a mais simples, é assumir que eram filhos de José e Maria. A sugestão de partir pelas razões dadas era uma sutil tenta-ção para que o Senhor substituísse a vontade divina pelo aplauso e pelas exigências dos homens; para que Ele seguisse o calendário dos homens, e não os tempos indicados por Deus; "e que fizesse as coisas certas pelas razões erradas".' Neste Evangelho, o objetivo dos sinais, ou obras, é que as pessoas possam ver e crer. O pedido deles foi apenas: ...que os teus discípulos vejam as obras que fazes. Não é feita nenhuma menção à fé. Eles tinham entendido de forma completamente errada os motivos pelos quais Jesus realiza-va milagres. "Porque", disseram, "não há ninguém que procure ser conhecido [manifes-tamente] que faça coisa alguma em oculto" (4). A palavra aqui traduzida como "manifes-tamente" em algumas versões significa, literalmente, "com coragem". Que pensamento oposto ao espírito do Cristo na cruz!

Tanto naquela época quanto hoje, as coisas do Espírito devem ser percebidas espiri-tualmente. Assim, estes irmãos de Jesus não eram capazes de entender, "porque nem mesmo seus irmãos criam nele" (5).

A resposta de Jesus aos pedidos dos seus irmãos lhes declara a razão da sua falta de compreensão, e também a ordem divina da sua própria vida. O fracasso deles em enten-der devia-se a sua afinidade com o mundo, e a sua falta de sensibilidade em relação ao plano de Deus. Jesus lhes disse: "O vosso tempo sempre está pronto" (6) e O mundo não vos pode odiar (7).

Em um vívido contraste com esta atitude dos irmãos, está a própria consciência que Jesus tinha da vontade de Deus, e a sua submissão a ela. Ao pedido de que fosse à festa, Ele respondeu: Ainda não é chegado o meu tempo (6, cf. Jo 8:2-4; 7.30; 8.20; 12.23; 17.1). "A Festa dos Tabernáculos era uma festa de peculiar alegria pelos trabalhos reali-zados. Em uma festa como esta, Cristo não tinha lugar naquele momento".' Ao invés disso, era para a cruz que toda a vida de Cristo apontava. Hoskyns diz muito bem: "A época da sua Jerusalém é a época da sua morte, o Tempo que lhe foi dado pelo Par.' Os seus irmãos incrédulos tentaram persuadi-lo a procurar a aclamação dos homens, mas não conseguiam penetrar na verdade de que a Encarnação deve inevitavelmente ter a sua cruz. Estas diferenças entre o ponto de vista de Jesus e o dos seus irmãos evocavam diferentes reações por parte do mundo. O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más (7).

De maneira similar, tais diferenças devem resultar em ações diferentes por parte de Jesus e de seus irmãos. Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido (8). O significado deste versículo depende muito da negativa de Jesus, usada na sua declaração de propósito. A versão RSV em inglês, diz: "Eu não vou à festa". Isto, com base em boas evidências de manuscri-tos, ocasiona um problema, tendo em vista o fato de que Jesus mais tarde foi à festa (10).

Entretanto, também existem boas evidências de manuscritos (incluindo os primeiros testemunhos, Papiro
66) de que a negativa é "ainda não" (ouro). Como colabora para a coerência, esta leitura é provavelmente a que deve ser adotada.

  • Jesus Sai da Galiléia (7:10-13)
  • Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele tam-bém não manifestamente, mas como em oculto (10). Este é o "adeus" de Jesus à Galiléia, o cenário de grande parte do seu ministério público. Ele foi em oculto, não com o grande grupo de peregrinos que viajavam para a festa. A sua chegada à festa fez com que os judeus o procurassem (provavelmente os líderes hostis) ; também havia grande murmuração ("discussão dissimulada", Phillips) entre a multidão a res-peito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; antes, engana o povo (12). Nem mesmo a melhor avaliação do povo era suficientemente boa nem com-pletamente precisa. Jesus é mais do que um homem bom, e aqueles que o aclamam somente como tal deixaram de compreender o significado da sua encarnação, vida, crucificação, morte e ressurreição (cf. Mc 10:18). A acusação de que Ele estava "enga-nando o povo" foi feita muito provavelmente porque Ele curara o homem enfermo no sábado (5.10), e também por Ele ter afirmado que Deus era o seu Pai (Jo 5:17-18). Embora tivessem divergências nas avaliações que faziam acerca de Jesus, as pessoas estavam de acordo em sufocar os seus comentários a respeito dele: ninguém falava dele aber-tamente, por medo dos judeus (13).

  • Conversas durante a Festa (7:14-36).
  • a. Jesus Ensina o Povo (Jo 7:14-24). A festa propriamente dita durava sete dias; um oitavo dia era adicionado como uma convocação sagrada (Lv 23:36) e era chamado de "o grande dia da festa" (cf. Jo 7:37). A aparição de Jesus na festa provavelmente se deu no quarto dia, no meio da festa (14). Ele subiu... ao templo e ensinava (literalmente, "e Ele estava ensinando"). Esta é a primeira referência do Evangelho de João ao ensino de Jesus em Jerusalém.

    E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido? (15) Aqueles que fizeram esta pergunta, os judeus, eram da oposição a Je-sus (cf. Jo 5:16-18; 7.1,13 9:22-10.31). A implicação da pergunta não é que Jesus não fosse instruído, mas sim que, em comparação com o que eles aprendiam nas escolas rabínicas, Ele era alguém sem instrução, ignorante em relação à lei e aos seus significados. A pre-sunção do homem, baseada na sabedoria humana, é algo chocante!

    A resposta de Jesus identifica a fonte do seu ensino e ao mesmo tempo declara o seu relacionamento com o Pai. A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou (16). O seu aprendizado e o seu ensino, em contraste com os dos judeus, têm origem e alicerces em Deus. Se algum homem questionar a veracidade da afirmação de Jesus poderá ser posto à prova. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina [ensino], conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo (17). O teste absoluto e final da veracidade e autoridade é a vontade de Deus. O conhecimento da vontade de Deus e o cumprimento da sua vontade são coisas inseparáveis. A ação e a fé andam juntas.

    Aquele que fala e age com a autoridade de outra pessoa reflete o caráter daquele que ele representa, e simultaneamente dá crédito a sua própria veracidade e integridade. Assim, Jesus, enviado por Deus (16,28-29), não é como um professor que fala de si mesmo e busca a sua própria glória (18). Antes, o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça (lit., "falsidade"; 18).78

    Momentaneamente, Jesus abandonou o assunto — a defesa do seu direito e da sua capacidade para falar — e voltou-se para os seus oponentes. Foi um ataque em duas partes. Primeiramente, Ele fez a pergunta retórica: Não vos deu Moisés a lei?, segui-da pela devastadora acusação contra eles: E nenhum de vós observa a lei (19). Como evidência de que eles falhavam em respeitar a lei perfeitamente, Jesus citou a prática de circuncidar os meninos no oitavo dia, mesmo que fosse um sábado: no sábado circuncidais um homem (22). Em seguida, embora pudessem fazer julgamentos acer-tados onde estivessem envolvidas leis conflitantes, eles tinham feito julgamentos erra-dos quando havia valores reais em jogo. Se o homem recebe a circuncisão no sába-do, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque, no sábado, curei de todo um homem? (23) Os judeus, para observar a lei, reprimem um homem; Jesus, ao realizar uma obra (21)," satisfaz a lei mais elevada, libertando um homem. Uma ênfase na moralidade legalista pode levar facilmente a jul-gamentos errados que resultam na destruição dos verdadeiros valores. Como conseqüên-cia, aqui está o resumo de Jesus sobre o assunto: Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça (24).

    No decorrer do debate, Jesus perguntou: Por que procurais matar-me? (19) Em-bora o povo negasse esta acusação (29), provavelmente em razão da falta de informações sobre os desígnios dos líderes religiosos, é evidente, como foi visto acima, que o plano para matar Jesus já estava sendo executado (1,25). Mas "o povo nada sabia disso"," i.e., os peregrinos da Galiléia ignoravam o fato.

    b. O Povo Reage (Jo 7:25-31). Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar? E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem (25-26). Evidentemente, alguns dos líderes judeus em Jerusalém estavam entre o gru-po de pessoas com quem Jesus falava. De qualquer forma, eles conheciam o plano para matá-lo e estavam surpreendidos por verem que Ele era corajoso e aberto em suas palavras. Ainda mais surpreendente para o povo era o fato de que nada lhe diziam. Esta situação paradoxal levou o povo a fazer muitas perguntas. A primeira procurava estabelecer a identidade de Jesus como aquele que procuravam matar. A segunda le-vantou um problema: se Ele podia ou não falar aberta e corajosamente porque os governantes o reconheciam como o Messias. Sabem, verdadeiramente, os prínci-pes, que este é o Cristo? (26) A forma da pergunta no texto grego indica que o povo esperava uma resposta negativa. Era mais uma questão de dúvida e de interesse casu-al do que uma busca séria pela verdade. Para apoiar a sua dúvida, eles afirmaram conhecer a origem de Jesus — Nazaré. Todavia, bem sabemos de onde este é (27). Mas, sabiam eles realmente de onde Jesus tinha vindo? O seu conhecimento parcial levou-os a uma conclusão completamente equivocada sobre a verdadeira natureza de Jesus — sobre o fato de que Ele é o Messias, Jesus Cristo, o Filho de Deus (cf. Jo 8:14-9:29-30; 19.9; Hb 4:14).81 Eles também argumentaram que a vinda do Messias seria algo misterioso. Mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é (27). Existe um provérbio judeu que diz: "Três coisas vêm de forma completamente inespe-rada: O Messias, um enviado de Deus, e um escorpião".82

    Em resposta à afirmação sobre a vinda do Messias, Jesus confirmou o conhecimento parcial que tinham a seu respeito, e declarou a sua origem: Clamava, pois (cf. Jo 7:37-12.44), Jesus no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. Mas eu conheço-o, porque dele sou, e ele me enviou (28-29). Eles conseguiam ver a Encarnação; conheciam a origem humana de Jesus. Mas não conheciam o seu relacionamento com aquele que é verdadeiro (genuíno, real) e de quem Ele tinha vindo. Assim, eles não conheciam nem Jesus, o Cristo, nem aquele que o enviara, como qualquer judeu verdadeiro deveria ter conhecido (cf. Jo 14:9). Aqui, "Deus é descrito como... um Pai real, enviando um Filho real".' A expressão Dele (para) sou (29) implica "uma comunhão de ser entre o Pai e o Filho".'

    A reação do povo foi dividida. Alguns procuravam... prendê-lo (30) enquanto ou-tros creram nele (31). O primeiro grupo foi detido na sua ação porque ainda não era chegada a sua hora (30; cf. Jo 2:4-8.20; 12.23; 13 1:17-1). Neste Evangelho, a hora de Jesus é a sua morte, que resultaria "na hora da sua exaltação e glorificação, e no poder da luz sobre o poder das trevas".'

    Aqueles que creram nele o fizeram porque pensaram: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito? (31) "A razão dada... para a fé no Senhor pode ser considerada como tipicamente inadequada... mas a fé com base no nú-mero de sinais que Ele realizou é particularmente imperfeita"."

    c. A Tentativa de Prender Jesus (7:32-36). Ao ouvirem que a multidão murmura-va dele essas coisas [lit., eles "ouviram a multidão balbuciando essas coisas a respeito de Jesus", 31] os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem (32). Esta é a primeira referência a uma tentativa organizada, pro-vavelmente instigada pelo Sinédrio, para levar Jesus à força.' Jesus enfrentou esta situ-ação extremamente tensa com "uma frase suficientemente enigmática para perturbar os seus inimigos, mas transparente, clara e significativa para apaziguar os leitores do Evan-gelho"." A sua resposta foi: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou. Vós me buscareis e não me achareis (33-34). A frase um pouco de tempo, que aparece freqüentemente neste Evangelho (Jo 12:35-13.33; 14.19; 16.16), é histórica, pois se refere à brevidade da Encarnação, e é profética, visto que é uma advertência aos judeus de que o tempo que têm para reagir é curto. Embora Jesus tenha dito "buscai e encontrareis" (Mt 7:7), aqui avisava Ele que, mesmo na hora da aflição, a busca deles seria fútil, porque "a busca pode ser retardada por um período tão longo que a promessa já não possa mais ser reivindicada. Assim, a advertência aqui trata do perigo da demora"."

    E aonde eu estou vós não podeis vir (34). Muitos interpretaram esta frase como uma referência à ida de Jesus para o céu, o que provavelmente está correto. No entanto, uma cuidadosa comparação desta passagem com outras do texto de João, onde se expres-sa a mesma idéia (Jo 8:21-13.33, 36-37), indica que a intenção era um significado muito mais amplo. O verbo (com a negativa) não podeis significa literalmente "falta de poder" ou "falta de capacidade". Se o problema é estar onde Ele está, ou ser como Ele (cf. Jo 6:53), então a exigência é a santidade de coração, e isto só se consegue pelo Espírito de Deus, através de Cristo. Então aqui, "quando o Senhor está perante os seus oponentes, eles não podem ir até onde Ele está, porque não compartilham os seus pensamentos... a separa-ção dele é causada não pela distância no espaço, mas sim pela falta de similaridade de coração, de pensamento e de espírito"."

    As questões levantadas pelos judeus nos versículos 35:36 indicam que eles não entenderam o verdadeiro âmago da afirmação de Jesus. Apesar disso, a pergunta Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos [os judeus espalhados pelos países gentios] e ensinará os gregos? (35) era altamente profética (cf. 11:49-52). Este foi pre-cisamente o curso tomado pelo cristianismo primitivo.

    4. O Último Dia da Festa (7:37-52)

    a. Rios de Agua Viva (7:37-39). O clímax do significado da vida, dos ensinos e da morte de Cristo, como relatado na Festa dos Tabernáculos, veio no último dia, o grande dia da festa (37). O fato de Jesus ter vindo a esta festa onde o povo estava agitado, erigindo tendas em memória da presença protetora e orientadora de Deus no deserto, recorda-nos que "o Verbo se fez carne" (1,14) e "verdadeiramente tabernaculou em meio ao seu povo".91

    O ritual do último dia da festa, que simbolizava a entrada dos israelitas em Canaã, era caracterizado por um plano cuidadosamente trabalhado. As multidões de peregrinos estavam em uma disposição festiva. Cada peregrino levava, na sua mão direita, o lulabh, um ramo de murta e um de salgueiro atados de cada lado de uma palmeira. Na sua mão esquerda estava o ethrog, ramos de árvores sagradas, a chamada árvore do paraíso, uma espécie de limoeiro (Lv 23:40). Os peregrinos dividiam-se em três grupos. Um prepara-va-se para o sacrifício matinal no Templo. Outro juntava os ramos de salgueiro para adornar o altar. O terceiro grupo, o mais importante, ia até o tanque de Siloé (cf. 9.7), de onde o sacerdote trazia água em um jarro dourado até o Templo, despejando-a na base do altar, como uma oferta líquida ou libação. Enquanto a água era derramada, o grande Halel (Si 113-118) era entoado em duas vozes.' Alguns pensam que foi imediatamente depois do rito simbólico de derramar a água, com a resposta em duas vozes, que Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre (ou coração; 37-38).

    Este acontecimento no último dia, o grande dia da festa (37) ressalta diversas idéias de grande importância. Em primeiro lugar, temos Siloé (enviado), lembrando-nos que, na nova ordem, Jesus é o Enviado do Pai e pelo Pai (cf. Jo 3:17-34; 5.38; 6.29,57; 7.29; 8.24; 10.36; 11.42; 17.3,8,18,21,23,25), e Ele cumpre tudo o que já foi representado pelo tanque e pela cerimônia de derramamento da água. Em segundo lugar, pode-se ver que o que era externo e limitado, trazido do exterior para o Templo, agora se torna interno, dinâmico, fluente e abundante. Em seguida, a vida cheia do Espírito é caracterizada pela abundância, tanto com relação à sua Fonte, Jesus, a Rocha que foi golpeada e da qual flui a corrente da vida (Nm 20:8-1 Co 10.4), como em relação ao seu fluxo, que deve alcançar todos os homens em todas as nações (Lc 24:47-49; Atos 1:8). Finalmente, o relato anuncia o fato de que Jesus tornou o Pentecostes possível. "Todo o simbolismo da festa, começando com a colheita concluída, da qual era uma festa de ação de graças, apontando para o futuro... a cerimônia do derramamento de água era considerada de vital impor-tância, a ponto de dar à festa o nome de 'Casa do Derramamento de Água' e simbolizava derramamento do Espírito Santo"." Esta é a intenção óbvia do escritor do Evangelho, que comentou: E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado (39).

    Um sermão para o Domingo de Pentecostes, intitulado "O Pentecostes Profetizado", pode ser claramente visualizado aqui. 1. O Pentecostes simbolizado (37) ; 2. Pentecostes significa ter o Espírito de Deus dentro de si (37-38) ; 3. Pentecostes é vida, a vida de Deus, abundante (38).

    b. Reações Divididas (7:40-52). A afirmação de Jesus de ser a completa Fonte da satisfação dos mais profundos anseios do ser humano encontrou reações variadas entre o povo. Alguns diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta. Outros diziam: Este é o Cristo (40-41). Devido a estas avaliações conflitantes a respeito da Pessoa e da natureza de Jesus, alguns tentaram resolver o problema através da aplicação das profecias messiânicas: Vem, pois, o Cristo da Galiléia? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi? (41-42; cf. Sl 132:11; Jr 23:5; Mq 5:2). As Escrituras citadas estavam corretas e eram verdadeiras; mas, como é freqüente, o povo deixou de investigar os fatos relativos à origem de Jesus, e só baseou as suas conclusões em rumores. Portanto, considerando somente a metade da verdade, eles chegaram a conclusões erradas, e entre o povo havia dissensão por causa dele (43). Os ânimos se elevaram tanto que alguns deles queriam prendê-lo [lit., "pegá-lo com intenções hostis"], mas ninguém lançou mão dele (44).

    Entre aqueles que tinham ouvido Jesus no Templo, estavam os oficiais comissionados pelos principais dos sacerdotes e fariseus, para prendê-lo (32). Quando estes homens foram se reportar aos superiores, os principais dos sacerdotes e fariseus perguntaram: Por que o não trouxestes? Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem (45-46). Tendo ouvido as palavras de Jesus, eles fica-ram impotentes em sua presença (cf. Jo 18:1-9)." Os homens maus, com más intenções, estão sujeitos aos planos e propósitos de Deus, e até mesmo as suas mais poderosas realizações ocorrem sempre e somente dentro da vontade permissiva de Deus. A resposta simples e positiva dos oficiais não conseguiu, de maneira alguma, suavizar a malícia destes iníquos. As perguntas retóricas feitas aos oficiais poderiam ser traduzidas literal-mente como: "Não é possível que vocês também tenham sido enganados, não é mesmo? Nenhum dos superiores [provavelmente o Sinédrio] ou dos fariseus acreditou nele, não é verdade?" (47-48) Até mesmo os oficiais cujas vidas são altamente regradas precisam tomar uma decisão pessoal quando estão diante da pergunta: O que farei com Cristo? Nenhum ser moral pode fugir a esta questão. A afirmação, Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita (49) reflete a confiança que os judeus têm na lei para a salvação. As pessoas que não conheciam a Lei (Torá, Mishnah) estavam sujeitas ao jul-gamento de Deus.

    Mas entre os superiores havia alguém que estava interessado na justiça e que tam-bém conhecia pessoalmente a Jesus. Nicodemos, que era um deles (o que de noite [ou, "antes"] fora ter com Jesus), disse-lhes: Porventura, condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz? (50-51; cf. Dt 1:16; Êx 23:1). Isto representava um desafio à afirmação dos fariseus em 48-49. Aqui estava um superior que conhecia a lei e que, embora um pouco debilmente, posicionou-se em defesa de Jesus. A reação dos fariseus: És tu também da Galiléia? (52) era uma zom-baria, porque sabiam perfeitamente bem que Nicodemos não era da Galiléia. E a auto-defesa posterior que aqueles homens expressaram, evidentemente causada pela ira, não era a verdade. Examina e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu (52). Como aqueles homens foram capazes de ignorar Jonas, Oséias, Naum e outros profetas do norte? As explosões de emoção não trazem a expressão da verdade!

    F. A SEÇÃO SOBRE O ADULTÉRIO, Jo 7:53-8.11

    Os doze versículos desta seção não são encontrados em nenhum dos mais antigos manuscritos unciais, exceto Bezae (D), um manuscrito do século VI. Dois manuscritos (L e Delta) dos séculos 8 e IX os omitem, mas deixam um espaço em branco. Eles apare-cem na 5ulgata de Jerônimo (do final do século IV) e em algumas versões posteriores siríacas e cópticas. No entanto, nenhum dos comentaristas gregos, durante mil anos depois de Cristo, faz menção a eles. Entre eles estão Orígenes e Crisóstomo. Uma análise cuidadosa do vocabulário e do estilo parece mostrar que eles não são de João. Parece também evidente que o texto foi mal transmitido no processo de cópia; nos textos onde esses versículos aparecem, "as várias leituras são mais numerosas do que em qualquer outra parte do Novo Testamento"." Em diferentes manuscritos, eles se encontram depois de 7.36; 21.24 e Lucas 21:38. No texto grego de Nestle, eles estão em uma nota de rodapé, como também na versão RSV em inglês.

    Entretanto, não há nada na narrativa que coloque em dúvida a autenticidade ou a historicidade desta seção. Como diz Bernard, "se parece com as histórias dos Sinóticos sobre Jesus; a sua ternura e seriedade indicam que representa fielmente o que Jesus disse e fez quando uma mulher, que havia pecado contra a castidade, foi trazida à sua presença"." Assim, o evento pode muito bem ser usado com propósitos homiléticos.
    Vamos ao episódio. E cada um foi para sua casa (53). As divisões e as diferenças tinham sido tão profundas que agora, em um sentido muito literal, cada um tomou o seu caminho Isto fica evidente pelo fato de que Jesus foi para o monte das Oliveiras (1). Aqui é feita a única referência a este monte no quarto Evangelho.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1
    Os judeus:
    Ver Jo 1:19,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    *

    7:2

    Festa... dos Tabernáculos. Era a festa mais longa do ano judaico (durava sete dias) e seguia-se ao Ano Novo Judaico e ao Dia da Expiação (Yon Kippur, Lv 23; Dt 16). Era uma celebração da graciosa provisão de Deus para os israelitas no deserto, e ao término da colheita do ano. Havia um cerimonial de água corrente (comemorando a provisão de água no deserto, Nm 20:2-13) e o ritual de acender lâmpadas. A primeira destas cerimônias oferece base para a proclamação de Jesus nos vs. 37, 38 e a segunda deu fundamento à sua afirmação em 8.12.

    * 7.3, 5, 10

    seus irmãos. Conforme 2.12; Mt 12:46. Alguns dos irmãos posteriormente creram em Jesus (At 1:14).

    * 7:6

    O meu tempo. Ver vs. 8, 30; 2.4; 8.20; 12.23; 13 1:17-1; Mt 26:18; Mc 14:41. Tais passagens mostram a preocupação de Jesus em conformar-se ao plano de Deus.

    * 7:7

    o mundo. A humanidade em sua oposição a Deus e a seu propósito.

    más. Os que praticam o mal se ressentem de serem desmascarados pelo bem (3.19,20).

    * 7:8

    eu, por enquanto, não subo. Jesus, na verdade, depois vai à Festa. Seus irmãos pediram-lhe que se apresentasse abertamente às multidões. Jesus, no entanto, assevera que ainda não está pronto para manifestar-se publicamente.

    * 7:13

    por ter medo dos judeus. Esta não é uma referência a todos aqueles que eram descendentes naturais de Abraão. Mais do que isso, o termo se refere aos líderes e oficiais que eram hostis a Jesus.

    * 7:15

    sem ter estudado. Jesus não era conhecido por ter sido ensinado por algum rabino, contudo seu conhecimento e sabedoria pasmavam aqueles que o ouviam (conforme 3.2; Mt 7:28; Lc 2:47).

    * 7:16

    e sim daquele que me enviou. Jesus indica a fonte do seu ensino. Sua mensagem não se origina com ele mesmo, mas vem de seu Pai.

    * 7:17

    conhecerá. A verdadeira percepção da natureza do ensino divino de Cristo é assegurada àqueles que diligentemente anseiam fazer a vontade de Deus (Sl 25:14).

    * 7:18

    por si mesmo. Um contraste é estabelecido entre os mensageiros por si mesmos e Jesus, cujo princípio orientador é ser leal à sua missão (12.49). Ver 1.14,17; 14.6; 18.37; 2Co 11:10; Ap 3:7, 14; 19:11 — passagens onde Cristo e sua mensagem são identificados com a verdade. Isto também é dito a respeito de Deus Pai (7.28; 8.26; 17.3; Sl 31:5; Is 65:16; Rm 3:4; 1Ts 1:9; 1Jo 5:20; Ap 6:10; 15:3; 16:7), e do Santo Espírito (14.17; 15.26; 16.13; 1Jo 4:6; 5:6). O mesmo se aplica às Escrituras e à pregação apostólica (17.17; Sl 119:30, 43, 138, 142, 151, 160; Ef 1:13; Cl 1:5; 2Tm 2.15; Tg 1:18). Este é um forte contraste com Satanás, que é “mentiroso” (8.44).

    * 7:19

    Moisés a lei. A bênção de ter recebido a lei como a revelação da vontade de Deus (cf Sl 103:7; Rm 3:2; 9:4) torna-se uma ruína através da desobediência (Rm 7:7-12).

    * 7:20

    tens demônio. Compare 8:48-52; 10:19-20; Mt 12:24.

    * 7:21

    Um só feito realizei. Jesus se refere a um feito que ele realizou em sua região, a cura de um paralítico (5.1-15).

    * 7:22

    circuncisão. A circuncisão foi preceituada na lei de Moisés (Lv 12:3), mas foi previamente instituída por Deus nos dias de Abraão (Gn 17:10-14). A regulamentação de que ela tinha de ser realizada no oitavo dia era comumente considerada como tendo precedência à lei do descanso, no Sábado.

    * 7:23

    curado, num Sábado, ao todo. Jesus chama a atenção para a inconsistência de seus acusadores. Havia um número de atividades permitidas no Sábado, inclusive a circuncisão. Ele compara estas atividades com a obra de cura.

    * 7:27

    todavia, sabemos donde este é. O povo sabia que Jesus era da Galiléia (vs. 41,52) e isto parecia conflitar com o ponto de vista prevalecente de que o Messias viria de Belém (v. 42; Mt 2:5,6) ou que sua origem seria desconhecida. Jesus, em resposta, aponta para a sua origem divina mais do que uma localidade terrena. Ao falharem em reconhecer sua missão divina, o povo mostrou sua ignorância do plano de Deus, a despeito dos milagres, que eram prova da aprovação divina (v.31).

    * 7:30

    Então, procuravam prendê-lo. Os complôs contra a vida de Cristo não podiam ser bem sucedidos, enquanto o tempo de Deus não chegasse.

    * 7:34

    Haveis de procurar-me e não me achareis. Isto não está em contradição com Mt 7:7. Ali Jesus está falando a respeito de uma sede de conhecer a Deus (conforme v. 37), que só o Espírito Santo cria em alguém; mas aqui ele está se referindo a um esforço de encontrá-lo geograficamente, um esforço que seria fútil uma vez que ele estaria no céu. Notar o contraste entre descrentes (v. 34) e crentes (14.3).

    * 7:35

    Para onde irá este que não o possamos achar. Os judeus estavam perplexos quanto à origem de Cristo, e, por isso, não podiam entender a sua destinação, que era o céu. Eles o entendiam em sentido meramente geográfico e não lhes agradava o pensamento de que ele exerceria o seu ministério entre os gregos, pagãos que eles desprezavam.

    * 7.37, 38

    No climax da Festa, Jesus repetiu dramaticamente a mensagem que pregara à mulher samaritana (4.10-14), tornando claro que ir a ele significava crer nele.

    * 7:38

    como diz a Escritura. O que se segue não é uma exata citação do Antigo Testamento, mas há várias passagens do Antigo Testamento que vinculam a água com o dom do Espírito nos últimos tempos (p.ex., Is 44:3; Ez 36:25-27) e as bênçãos da presente era (messiânica), p.ex., Is 12:3; 58:11. Jesus cumpre o significado da Festa dos Tabernáculos (v. 2, nota).

    rios. Isto implica grande abundância, que beneficia não somente os crentes, mas também aqueles que estão ao redor deles.

    * 7:39

    o Espírito até aquele momento não fora dado. Jesus está se referindo à bênção do Pentecostes. Naturalmente, o Espírito Santo estava presente no período do Antigo Testamento, mas no Pentecostes ele entrou mais intimamente no relacionamento com os crentes (14.17; 1Co 6:19). Este é o dom do Messias ao seu povo: ele batiza com o Espírito (Mt 3:11; Mc 1:8: Lc 3:16), mas esta bênção, em sua plena medida e glória, deve esperar a ascensão de Cristo, que derramará o Espírito do céu sobre o seu povo (16.7 conforme Ef 4:8).

    * 7:40

    o profeta. Uma referência a Dt 18:15. É interessante observar o testemunho dos que estavam fora do grupo dos discípulos, que não eram cegados pelo preconceito. Eles entenderam que Jesus podia ser o "profeta" prometido por Moisés. Sabiam que seus milagres eram dignos do Messias que esperavam (v. 31). Alguns o chamaram de "o Cristo" (v. 41) e testificaram que nenhum homem jamais falou como ele (v. 46).

    * 7.41-43

    A disputa sobre a identidade de Jesus continua a questionar a sua origem (conforme vs. 25-36 e notas). O questionamento do povo continua preso dentro dos limites deste mundo (3.1-15; 4:1-26).

    * 7.45-52

    O forte preconceito dos principais sacerdotes e fariseus se torna claro ao condenarem os guardas do templo (vs. 47,48), a multidão (v. 49), e mesmo Nicodemos, que era um deles (v. 52).

    * 7:52

    A Galiléia era desprezada pelo Sinédrio como uma região de raças mistas, onde a lei não era zelosamente observada.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    7:2 A Festa dos Tabernáculos se descreve em Lv 23:33ss. Este acontecimento tinha lugar em outubro, ao redor de seis meses depois da celebração da Páscoa mencionada em Jo 6:2-5. A festa comemorava os dias em que os israelitas peregrinavam pelo deserto e viviam em tabernáculos (Lv 23:43).

    7.3-5 Aos irmãos do Jesus lhes resultava difícil acreditar no. À larga, alguns destes irmãos chegariam a converter-se em líderes da igreja (Santiago, por exemplo), mas durante vários anos se envergonharam do Jesus. depois da morte e ressurreição do Jesus, por fim acreditaram. Hoje em dia temos toda razão de acreditar porque contamos com a narração completa dos milagres, a morte e a ressurreição do Jesus. Também contamos com a evidência do que o evangelho obrou na vida das pessoas através dos séculos. Não se perca esta oportunidade de acreditar no Filho de Deus.

    7:7 Como o mundo odiava ao Jesus, quem o sigo podemos esperar que a gente também nos odeie. Se as circunstâncias partirem muito bem, pergunte-se se seguir a Cristo como devesse. Podemos estar agradecidos quando a vida transcorre sem dificuldade, mas devemos nos assegurar de que não seja a costa de seguir a Cristo pela metade ou de não segui-lo.

    7:10 Jesus veio com o presente maior devotado jamais, por que então freqüentemente atuava em segredo? Os líderes religiosos o odiavam e muitos rechaçavam seu presente de salvação não importava o que dissesse ou fizesse. quanto mais ensinava e obrava Jesus em público, mais problemas causavam ditos líderes ao Jesus e a seus seguidores. De modo que era necessário que Jesus ensinasse e obrasse com a maior discrição possível. Muitas pessoas hoje em dia contam com o privilégio de ensinar, pregar e adorar publicamente enfrentando-se a muito pouca perseguição. Estes crentes devessem estar agradecidos e aproveitar ao máximo suas oportunidades de proclamar o evangelho.

    7:13 Os líderes religiosos tinham grande influencia sobre a gente comum. Ao parecer não puderam fazer grande coisa ao Jesus durante este tempo, mas ameaçavam a qualquer que pudesse apoiá-lo publicamente. A expulsão da sinagoga era uma das represálias por acreditar em Cristo (9.22). Para um judeu, isto constituía um castigo severo.

    7:13 Todos falavam do Jesus! Mas quando chegou o momento de falar com seu favor em público, calaram. Tiveram temor. O temor pode afogar nosso testemunho. Embora muitos falam de Cristo na igreja, quando chega o momento de fazer uma declaração pública de fé, freqüentemente sentem vergonha. Jesus diz que nos reconhecerá diante de Deus se o reconhecermos diante dos homens (Mt 10:32). Tenha valor! Fale de Cristo!

    7.16-18 Os que procuram conhecer a vontade de Deus e cumprir saberão em forma intuitiva que Jesus disse a verdade com respeito a sua pessoa. escutou alguma vez a oradores religiosos e se perguntou se diziam a verdade? Deve prová-los: (1) suas palavras devem estar de acordo com a Bíblia, não contradizê-la; (2) suas palavras devem assinalar a Deus e a sua vontade, não a eles mesmos.

    7:19 Os fariseus passavam seus dias tratando de alcançar a santidade mediante a observação das regras meticulosas que tinham agregado à Lei de Deus. A acusação do Jesus de que não guardavam a Lei do Moisés os feriu profundamente. A pesar do pomposo orgulho próprio e de que sentiam por suas regras, nem sequer chegavam a cumprir com sua religião legalista, pois viviam muito por debaixo do que requeria a Lei do Moisés. O homicídio sem dúvida ia contra a Lei. Os seguidores do Jesus devessem fazer mais do que demanda a lei moral e isto não se obtém com acréscimos a seus requisitos, a não ser indo por cima e por debaixo das simples permissões e proibições da lei para chegar ao espírito da mesma.

    7:20 A maioria das pessoas talvez não estavam a par da conspiração para matar ao Jesus (5.18). Havia um pequeno grupo que procurava o momento oportuno para matá-lo, mas quase todos ainda não tinham chegado a uma conclusão quanto a que era o que acreditavam com respeito Ao.

    7.21-23 De acordo com a Lei do Moisés, a circuncisão devia efetuar-se oito dias depois do nascimento de um bebê (Gn 17:9-14; Lv 12:3). Este rito se cumpria em todos os varões judeus para demonstrar sua identidade como parte do povo do pacto com Deus. Se o oitavo dia depois do nascimento era de repouso, a circuncisão se fazia de todos os modos (apesar de considerar-se trabalho). Mesmo que os líderes religiosos permitiam certas exceções às leis do dia de repouso, não permitiram nenhuma ao Jesus, que simplesmente mostrava misericórdia aos que necessitavam sanidade.

    7:26 Este capítulo mostra muitas das formas em que a gente reage ante o Jesus. Chamaram-no bom (7.12), enganador (7.12), diabólico (7.20), o Cristo (7,26) e o profeta (7.40). Devemos determinar em nossas mentes quem era Jesus, sabendo que algo que decidamos terá conseqüências eternas.

    7:27 Uma tradição popular dizia que o Messías simplesmente apareceria. Mas os que acreditavam esta tradição passavam por cima as Escrituras que anunciavam com claridade o lugar de nascimento do Messías (Mq 5:2).

    7:37 As palavras do Jesus, "Venha para mim e bebê", faziam alusão ao tema de muitas passagens bíblicas que falam a respeito das bênções generadoras de vida do Messías (Is 12:2-3; Is 44:3-4; Is 58:11). Ao prometer dar o Espírito Santo a tudo o que acreditasse, Jesus declarava ser o Messías, já que isso era algo que solo o Messías podia fazer.

    7:38 Jesus usou a expressão água viva em 4.10 para referir-se à vida eterna. Aqui utiliza a expressão para referir-se ao Espírito Santo. Os dois vão juntos: em qualquer lugar que se aceite o Espírito Santo, traz vida eterna. Jesus ensina mais sobre o Espírito Santo nos capítulos 14:16. O Espírito Santo deu poder aos seguidores do Jesus no Pentecostés (Feitos
    2) e após esteve ao alcance de todos os que aceitam ao Jesus como Salvador.

    7.40-44 A multidão fazia pergunta a respeito do Jesus. Alguns acreditavam, outros eram hostis e outros o desqualificavam como Messías porque era do Nazaret, não de Presépio (Mq 5:2). Mas O nasceu em Presépio (Lc 2:1-7), embora cresceu no Nazaret. Se tivessem emprestado mais atenção, não teriam atracado a conclusões errôneas. Quando procurar a verdade de Deus, assegure-se de esquadrinhar a Bíblia com atenção e reflexão conservando aberto o coração. Não chegue a conclusões antes de informar-se bem do que diz a Bíblia.

    7.44-46 Embora os romanos governavam a Palestina, davam autoridade aos líderes religiosos judeus nos casos de assuntos civis e religiosos de menor quantia. Os líderes religiosos fiscalizavam a seus próprios oficiais e os investiam de poder para prender a qualquer que provocasse um distúrbio ou quebrantasse qualquer de suas leis cerimoniosas. Como ditos líderes desenvolveram centenas de leis corriqueiras, resultava quase impossível que qualquer, inclusive eles mesmos, escapasse de quebrantar, passar por cima ou ao menos desconhecer alguma em um momento dado. Mas estes oficiais não podiam encontrar justificação para prender o Jesus. E ao escutá-lo com a intenção de descobrir alguma evidência, não puderam evitar escutar as maravilhosas palavras que dizia.

    7.46-49 Os líderes judeus se viam como um grupo seleto que era o único possuidor da verdade, e rechaçavam a verdade quanto a Cristo porque não havia partido deles. É fácil pensar que somos donos da verdade e que os que não estão de acordo conosco estão totalmente equivocados. Mas a verdade de Deus está ao alcance de todos. Não copie a atitude egoísta e estreita dos fariseus.

    7.50-52 Esta passagem oferece uma olhada mais à vida do Nicodemo, o fariseu que visitou o Jesus de noite (capítulo 3). Ao parecer, Nicodemo se converteu em um crente secreto. Como a maioria dos fariseus odiava ao Jesus e desejava matá-lo, Nicodemo arriscou sua reputação e sua elevada posição quando falou a favor do Jesus. Sua declaração foi valente e imediatamente os fariseus suspeitaram dele. depois da morte do Jesus, Nicodemo lhe levou especiarias para lhe ungir (19.39). Essa é a última vez que o mencionam as Escrituras.

    7:51 Nicodemo confrontou aos fariseus com a realidade de que não guardavam suas leis. Os fariseus perdiam terreno; os oficiais voltaram impactados pelo Jesus (7,46) e um dos mesmos fariseus, Nicodemo, defendia-o. Ao ver que ficavam expostos seus motivos hipócritas e que seu prestígio se desmoronava lentamente, começaram a mobilizar-se com o fim de proteger-se. O orgulho teria que interferir com sua capacidade de raciocinar e em pouco tempo os obcecaria o desejo de desfazer-se do Jesus pelo simples feito de evitar a humilhação. O bom e o justo não importavam.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    N. incompreensão e ATRASO (7: 1-13)

    1 Depois destas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque ele não queria andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá- Lv 2:1 Agora, a festa dos judeus, a festa dos tabernáculos, estava na mão. 3 , portanto, Seus irmãos disseram-lhe: , Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as tuas obras que fazes. 4 Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, e procura ser conhecido. . Se fazes estas coisas, manifestar-te ao mundo 5 Pois mesmo seus irmãos não acreditavam nele. 6 Jesus, pois, lhes disse: A minha hora ainda não chegou; mas o vosso tempo sempre está pronto. 7 O mundo não vos pode odiar; mas ele me odeia, porque dele testifico que as suas obras são Mc 8:1 Subi vós a festa: eu não subo a esta festa; porque o meu tempo ainda não se cumpriu. 9 E, havendo dito-lhes estas coisas, ele se firmou ainda na Galiléia.

    10 Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não publicamente, mas como que em segredo. 11 Então os judeus procuravam-no na festa, e perguntavam: Onde está ele? 12 E era grande murmurando entre as multidões que lhe dizem respeito Diziam alguns: Ele é um bom homem; outros diziam: Não é assim, mas ele engana o Pv 13:1 No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.

    Os resultados da rejeição de Jesus pelos judeus em Cafarnaum não se fizeram esperar. Como foi sugerido anteriormente, a multidão que Jesus pode ter sido alimentado em seu caminho para a Festa dos Tabernáculos, em Jerusalém. E assim, aqueles a quem Ele tinha falado do Pão da Vida espalhar a palavra de Sua reivindicação de igualdade com Deus e incitaram as autoridades do Templo contra Ele. Jesus ficou na Galiléia, pois Ele sabia que planos existiam para acabar com ele se ele foi pego em Jerusalém. A autoridade do Sinédrio, naquele momento, aparentemente não se estendem para além das fronteiras da Judéia. Mais tarde, porém, a sua autoridade cobriu um território expandido, porque Saulo de Tarso recebeu autorização dos principais dos sacerdotes para perseguir os cristãos tão distantes como Damasco, na Síria.

    Jesus estava agora em território casa. Ele pode até ter tido uma curta viagem a sua antiga casa em Nazaré porque Seus irmãos sabiam o que estava acontecendo. Eles não acreditaram nele e começou a ameaçá-lo, insinuando que ele era um covarde e não se atreveu a enfrentar os judeus novamente. Seus insultos sugeriu que talvez ele percebeu que havia excesso de estendida a Si mesmo, de ter feito afirmações que eram demasiado extravagante-que Ele estaria com vergonha de encarar novamente os que o ouviam.Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos eis as tuas obras, que tu fazes , disseram (v. Jo 7:3 ). Este é sarcasmo pura e simples. Os doze estavam com Jesus, e então os irmãos devem ter sido referindo-se aos que cessaram recentemente para segui-Lo. Os irmãos disseram, com efeito: "Eles ainda seriam seus discípulos e você estará em seu caminho para o sucesso se você não tivesse estragado as coisas tão mal." Isso deve ter sido um dos pontos baixos na carreira de Jesus. A multidão, alguns dos discípulos e, agora, seus irmãos, todos tinham se voltado contra ele. Todo este episódio fez com que Ele consciente do fato de que estava pisando no lagar sozinho, e só um dia iria para a cruz.

    Ao mesmo tempo, Jesus não levou esses insultos sem responder. Parafraseando Sua resposta: "O povo em Jerusalém procurais matar-me, porque eu te revelou-lhes o mal de seus caminhos. Eles não odeio você, porque você é uma parte de seus seguidores.Sobe a Jerusalém e celebrar a festa com eles. Adoração com eles enquanto eles complô para me matar. "Quer ou não seus irmãos sentiu a mordida em Suas palavras, eles deixaram para Jerusalém e para a Festa dos Tabernáculos, seguro na crença de que eles tinham um fanático por um irmão. Em resposta a sua insistência de que Ele fosse a Jerusalém, Jesus lhes havia dado a mesma resposta que deu a Maria no casamento Cana: O meu tempo ainda não chegou (v. Jo 7:6 ). (Isso não quer dizer que Maria tinha falado com o mesmo espírito em que seus filhos falou com Jesus. Presumivelmente, ela estava em casa neste momento, mas não tomou parte em seu desabafo.) Jesus não disse que ele não estava indo para o festa, mas que Ele não ia com eles. O tipo de publicidade que ele teria recebido por viajar em uma caravana público teria sido prejudicial; Ele, portanto, escolheu para ir em particular. Neste Ele provou estar certo, porque os judeus em Jerusalém estavam esperando que Ele veio, e eles continuaram a procurar por ele quando ele não chegou com a multidão. Seu espírito de oposição a Ele era tão forte que as pessoas da cidade estavam com medo de expressar qualquer opinião em público, seja a favor ou contra Ele. Os judeus nesta instância foram provavelmente os líderes judeus que haviam sido inflamados por esses judeus da Galiléia que tinham rejeitado Jesus na reunião na sinagoga de Cafarna1.

    É bom deixar uma imaginação consagrada ocupam a história neste momento. No momento em que os galileus tinham viajado a Jerusalém a pé, ao mesmo tempo continuar entre si o debate sobre o Pão da Vida questão, eles provavelmente tinham desenvolvido um forte argumento contra ele em suas mentes, independentemente dos fatos. Tornou-se então o seu dever religioso para expor este homem, e assim eles procuraram definir uma armadilha para ele. Não há dúvida de que Jesus sofreu muito com a deturpação de factos e circunstâncias por aqueles que se opunham a ele.

    O. polêmica com os judeus (7: 14-52)

    14 Mas, quando ele era agora o meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava. 15 Os judeus, portanto, se admiravam, dizendo: Como sabe este letras, sem nunca ter aprendido? 16 , portanto, Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. 17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo. 18 Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória : mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há injustiça está nele. 19 não vos deu Moisés a lei, e ainda nenhum de vocês faz a lei? ? Por que procurais matar-me 20 A multidão respondeu: Tu tens um demônio: quem procura matar-te 21 Jesus respondeu, e disse-lhes: Eu fiz um trabalho, e todos vós admirais por causa do mesmo. 22 Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais); e no sábado circuncidais um homem. 23 Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não pode ser quebrado; sois zangou comigo, porque eu fiz um homem inteiramente em dia de sábado? 24 Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.

    25 Uns, pois, do que as de Jerusalém, disse: Não é este o que procuram matar? 26 E eis que ele está falando abertamente, e eles não dizem nada a ele. Será que os governantes de fato sabemos que este é o Cristo? 27 Entretanto sabemos que este homem donde ele é.: mas quando o Cristo vier, ninguém saberá donde ele é 28 Jesus, pois, clamavam no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis, e sabeis donde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. 29 Eu conheço-o; porque eu sou dele, e ele me enviou. 30 Procuravam, pois, para levá-lo, e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não tinha chegado. 31 Mas muitos da multidão creram nele; e eles disseram: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que este tem feito? 32 Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele; e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para levá-lo. 33 , portanto, Jesus disse: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou. 34 Vocês vão me procurar, e não me achareis; e onde Eu estou, vós não podeis ir. 35 Então os judeus disseram entre si: Para onde irá ele, que não o acharemos? Irá, porventura, a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos? 36 Que palavra é esta que disse: Vocês vão me procurar, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir?

    37 Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. 39 E isto disse ele do Espírito, que os que creram nele deviam receber, porque o Espírito Santo ainda não foi dada ; porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. 40 Alguns dentre o povo, ouvindo essas palavras, diziam: Este é verdadeiramente o profeta. 41 Outros diziam: Este é o Cristo. Mas alguns disseram 5em, pois, o Cristo da Galiléia? 42 Acaso Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi? 43 Então houve uma dissensão entre o povo por . daquele 44 E alguns deles queriam prendê-lo;mas ninguém lhe pôs as mãos.

    45 Os guardas, pois, foram ter com os principais sacerdotes e fariseus; e disse-lhes: Por que não o trouxestes? 46 Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim. 47 Os fariseus, por conseguinte, lhes respondeu: Também vós fostes enganados? 48 Porventura os governantes creram nele, ou dos fariseus ? 49 Mas esta multidão, que não conhece a lei, é maldita. 50 diz-lhes Nicodemos (aquele que veio com ele antes, sendo um deles), 51 Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro ouvir de si mesmo e saber o que ele faz? 52 Responderam, e disseram-lhe: És tu também da Galiléia? Search, e vê que da Galiléia não surge profeta.

    A estratégia de Jesus neste momento é importante e interessante. Ao ir para a festa sozinho e em silêncio, ele frustrou qualquer tentativa de prendê-lo em sua chegada. Então ele foi para o Templo, misturado com o povo, ensinou-lhes e ganhou seu favor. Por um tempo ele parecia ter se perdido no meio da multidão. Os judeus que o ouviam e ficou maravilhado com o Seu ensino (v. Jo 7:15) foram, sem dúvida, a população em geral de Jerusalém ou a visitar judeus participando da festa, ao invés de os líderes do templo, o Sinédrio. Eles ficaram admirados com a habilidade de Jesus de falar como Ele fez quando não tinha sido um aluno da Lei em Jerusalém, bem como com a doutrina que Ele ensinou. O que se segue pode ser lida como uma continuação do discurso no capítulo 5 . Ele contém a mesma defesa de seus ensinamentos como Ele havia dado anteriormente de Seus milagres, em ambos os casos ele estava fazendo a licitação de Seu Pai celestial. Alguns estudiosos pensam que um deslocamento do texto separou estes dois capítulos, a inserção do capítulo 6 do seu lugar original antes capítulo 5 . Além disso, sua referência (v. Jo 7:23 ), para um ato de cura no sábado parece apontar para a cura do paralítico no tanque de Betesda, pois nenhum incidente desse tipo é encontrado em qualquer capítulo 6ou capítulo 7 .

    No entanto, este pode ser, Jesus não só mais uma vez afirmou a autoridade divina em seus ensinamentos, mas Ele também sugeriu um método pelo qual as pessoas pudessem saber se Ele falou a verdade: Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo (v. Jo 7:17 ). Em outras palavras, por um esforço de vontade, por escolha deliberada para se conformar a sua vida ao ensino de Jesus, um homem pode ter a certeza de sua origem divina e autoridade. A prova de Seu ensino só pode ser encontrada no fazer do mesmo. Os judeus não tivesse mantido a Lei de Moisés (os Dez Mandamentos), e essa falha estabeleceu o padrão para a rejeitar Jesus. A lei tinha sido dado como um "tutor para nos conduzir a Cristo" (Gl 3:24 ), mas ele não tivesse feito isso para eles, porque eles tinham negligenciado, se não for rejeitado, ele. Ao mesmo tempo eles estavam observando as cerimônias da Lei no sábado pela circuncisão de um homem. Se eles permitiram que esta prática, por que eles criticam Jesus por curar no dia de sábado? "Se, pois, o sábado poderia dar lugar a ordenança cerimonial, quanto mais para uma obra de misericórdia? A lei da caridade é maior do que qualquer lei cerimonial. "

    O movimento de Jesus da Galiléia a Jerusalém, de forma secreta, seguido por seu ensino no templo, pode ter sido planejada para lembrar os judeus de Jerusalém do Messias prometido para os judeus tinham uma tradição entre eles, talvez decorrente deMalaquias Jo 3:1 ). Duas coisas precisam ser ditas a respeito deste. Em primeiro lugar, estes dois aspectos do pode ser visto como o humano eo divino que-situação-pode ser paradoxal, mas eles não são contraditórias. Dependência de Cristo ao Pai para a elaboração do plano de Sua vida, e Sua própria divindade essencial, não eliminou Sua necessidade de cuidado e cautela. A dependência mais forte ou maior a Deus sempre produz o maior grau de cuidado e vigilância, juntamente com um elevado sentido de responsabilidade. Fé Careless é presunçoso. Jesus demonstrou, responsável fé pessoal.

    Em segundo lugar, a expressão "o meu tempo ainda não chegou" tem uma conotação mais ampla aqui do que quando foi usado anteriormente (Jo 2:4 ). Muito mais pessoas, no entanto, rejeitou completamente tudo o que Jesus ensinou, e da turbulência que resultou dessa divisão dentro da multidão provocou a tentativa de matar Jesus. Os sumos sacerdotes e os fariseus unidos contra Ele.Os chefes dos sacerdotes eram saduceus que vinham de estoque aristocrática, enquanto os fariseus eram de pessoas comuns. Os oficiais que haviam sido enviados para a prisão eram impotentes para fazer algo (v. Jo 7:30 ), e as pessoas foram mistificado em Jesus e tudo o que Ele fez. Suas palavras, a qualquer momento pode ter dado uma pausa para qualquer grupo de pessoas, porque Ele falou de ir embora, indo para aquele que havia enviado curso onde podia encontrar ou segui-Lo. Eles conjecturou que Ele estava indo para os judeus de língua grega da diáspora para ensiná-los; e isso pode ser parte da razão imediata para a falta de prendê-lo. Jesus, aparentemente, continuou a ensinar ao longo dos dias da Festa. Em sete dos oito dias da Festa dos sacerdotes derramou a água do tanque de Siloé no altar. O último dia foi um dia de santa convocação, o dia em que os adoradores deixou de viver em tendas e retornaram às suas habitações normais. Neste último dia, aparentemente sentindo que muitas das pessoas que estavam voltando para casa com um profundo sentimento de insatisfação interna e das necessidades espirituais não satisfeitas, Jesus chamou a atenção da multidão moagem e fez um de seus apelos mais cativantes. Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva (vv. Jo 7:37-38 ). Eles teriam sido lembrado de Is 44:3 ). E agora, para a multidão Temple Jesus ofereceu rios de água viva. Não é de admirar que a igreja cristã tem perpetuado esta bela analogia em sermão e música.

    João interpretou isso como água viva do Espírito Santo, que mais tarde foi dado aos discípulos no dia de Pentecostes. Ele teve o cuidado de explicar que o Espírito ainda não fora dado: porque Jesus ainda não tinha sido glorificado (v. Jo 7:39 ). "O ensino rabínico era que o Espírito Santo havia partido de Israel quando o último dos profetas, Zacarias e Malaquias, morreu. . Eles olharam para uma renovada efusão na era messiânica "Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro citou a profecia de Joel:" E será que, nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne "( At 2:17 ).

    Jesus estava tentando fazer os judeus ver que Ele era o cumprimento de suas mais altas aspirações nacionais e pessoais. João acreditava que a obra redentora de Cristo tornou-se eficaz no Dia de Pentecostes, quando o Espírito desceu sobre o grupo de discípulos. A dádiva do Espírito era necessário para o ministério e morte expiatória de Jesus para ter seu efeito destinado. Na verdade, a grande experiência coletiva no cenáculo houve reflexão tardia; era como uma grande parte do plano redentor como o nascimento virginal, a crucificação, ou a Ressurreição. O corolário muito evidente desta verdade é que a obra redentora de Cristo na vida do indivíduo é efetivada pelo Espírito trabalhando dentro e através dele como um fluxo, fluxo de limpeza.

    É difícil imaginar que um judeu religioso informado não seria capaz de pegar a verdade Jesus procurou enfatizar na analogia de água, em relação ao seu próprio património religioso. Eles não se poderia esperar para entender tudo o que o autor João sabia como o resultado de sua própria experiência mais tarde. Mas pelo menos mentes honestas poderia ter demonstrado uma atitude receptiva. Muitos deles perceberam que Ele era o profeta prometido por Moisés (v. Jo 7:40 ), ou mesmo que Ele era o Messias (v. Jo 7:41 ).Mas, como sempre houve aqueles que não podia ver a verdade porque não iria vê-lo. Jesus os levou para a água, mas Ele não poderia fazê-los beber. Outros dos judeus (provavelmente membros do Sinédrio) conseguiu dividir a multidão sobre o tecnicismo que Jesus era de Nazaré da Galiléia, e não a partir de Belém, na Judéia, onde o filho messiânica de Davi era para nascer (v. Jo 7:42-44) . Jesus não fez nenhuma tentativa de defini-las diretamente em seu local de nascimento, sem dúvida, a sensação de que os homens que escolheram para basear seus argumentos em uma premissa tão fraca nunca poderia ser convencido da verdade. A perversidade do coração humano raramente tem sido visto em maior evidência do que naquele dia.

    Os oficiais que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus enviados para prender Jesus deve ter perdurado no Templo até o último dia da festa, na esperança de encontrar a sua oportunidade. Mas o atraso fez alguma coisa para eles, pois eles encontraram barreiras para a sua missão mais elevadas do que as circunstâncias e mais forte do que a sua autoridade constituída. Nunca homem algum falou assim , eles relataram a seus superiores. Ali estava um homem a quem não podiam tocar: awe avassalador agarrou-los, e o ferro de sua disciplina militar derreteu diante dEle. Eles eram como Moisés diante da sarça ardente, os israelitas diante da montanha que trovejou e balançou, ou como Saulo de Tarso na estrada de Damasco. Talvez esses oficiais devem ser contados entre os crentes; eles não negam a acusação (v. Jo 7:47 ). E mais uma vez aqui encontramos os estranhos, os outsiders, respondendo a Jesus com interesse e compreensão, com os de dentro, o povo escolhido, rejeitando a verdade e amaldiçoando aqueles que o fizeram aceitar.

    A condenação de Jesus pelos fariseus (provavelmente os do Conselho) desenhou um protesto de um deles, Nicodemos, aquele que tinha vindo com Jesus de noite. Porventura condena a nossa lei um homem , disse ele, sem primeiro ouvi de si mesmo e saber o que ele faz? Mas eles negou provimento ao apelo e encontrou no seu direito, não a justiça, mas o que eles queriam encontrar-um tecnicismo em que para apoiar o seu veredicto. Como eles escolheram para colocá-lo, a esperança messiânica surgiu em Judá e veria o seu cumprimento na Judéia; mas Jesus era da Galiléia. Não foi necessário outras provas para resolver a controvérsia. E assim Nicodemos foi silenciado e o veredicto contra Jesus estava. Mas à medida que prosseguimos, ele será visto como realmente fraco e irresoluto os fariseus eram. No conflito com Jesus Ele vencê-los em seu próprio jogo, e eles jogaram acima de suas mãos em desespero sem esperança de jamais descartar Ele.

    Apesar desta tentativa corajosa por Nicodemos, ele é considerado uma decepção para o dia de hoje. Ele poderia ter realizado o seu caso mais? Ele poderia ter liderado um movimento de reforma entre os seus colegas? O que poderia ter sido o resultado?Nicodemos ficar em um ponto crucial na história, com a chave para o futuro em suas mãos e falhar? Quem pode dizer? Ele estava em desvantagem, com certeza, pelos fariseus sobre o Conselho, e ele foi superado pelos saduceus entre os quais estava o sumo sacerdote; mas apenas um é necessário em um momento tão se ele é do calibre direita. As apostas eram altas e Nicodemos tinha muito a ganhar ou perder; mas ele não foi longe o suficiente para correr qualquer risco. Ele deixou o fluxo de circunstâncias decidir a questão por ele. Ele lembra um de Êutico, que estava sentado no parapeito da janela (At 20:7) e, finalmente, caiu no erro lado de fora, três andares acima. E ele se torna o tipo de todos aqueles que tentam servir a Cristo, permitindo pecado e do mundo para exercer a sua pressão e decidir as grandes questões da vida, aqueles que tentam servir a Deus e às riquezas. Nicodemos deve ter perdido influência entre ambos os fariseus e os discípulos de Jesus, para por este incidente, ele revelou sua falta de plena fidelidade a um ou outro grupo. Se não for tão ruim quanto Judas que vendeu seu Senhor, Nicodemos não era melhor do que Pedro, que o negou.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    Agora, nos movemos para a segunda seção, o período de conflito. Os líde-res judeus viram os sinais de Cristo e ouviram seus sermões. Agora, come-çam a opor-se a ele. Examine estes versículos a fim de ver a oposição de-les: 7:1,19,23,30,32,44; 8:6,37,48,59; 9:22,34; 10:20,31-33,39; 11:8,16,46- 57; 12:10.

    1. Antes da festa: dúvida (7:1-9)

    No 15a dia do sétimo mês (set.-out.), realizava-se a Festa dos Tabernácu- los, que durava oito dias. (Veja Leví- tico 23:34-44, Dt 1:13-5.) Ela era uma rememoração do tempo em que Israel viveu em tendas no tem-po em que vagueou pelo deserto. Êxodo 23:16 indica que também era uma festa da colheita. Ela era uma das três festas a que os homens ju-deus tinham de comparecer todos os anos (Dt 1:6:16).

    Os "irmãos" de Cristo são seus meios-irmãos e meias-irmãs, os filhos de Maria e José. Jesus era o "primogênito" de Maria (Lc 2:7), o que indica que ela teve outros fi-lhos; veja também Mt 13:55-40 e Mc 3:31-41. Algumas pessoas que tentam defender a doutrina da virgindade perpétua de Maria dizem que esses são "primos" do Senhor, no entanto seus irmãos nunca foram designados dessa forma. Nessa épo-ca, os irmãos de Cristo não acredi-tavam nele, embora At 1:14 indi-que que após sua ressurreição eles o receberam. Sl 69:8-19 predisse a descrença deles e é outra prova de que Maria teve outros filhos.

    Cristo vivia de acordo com o cronograma que Deus estabelecera para sua vida. A pessoa não-salva pode ir e vir de acordo com sua von-tade, mas todo filho de Deus tem de seguir a orientação do Senhor. Como é triste que os irmãos de Cristo o dei-xaram para trás a fim de comparecer a uma festa religiosa!

    1. No meio da festa: debate (7:10-36)

    A alimentação dos 5 mil e a cura do paralítico (5:1-9; veja 7:
    23) suscitou o interesse da multidão. Os judeus disseram que Jesus não era de Deus porque curou o homem no sábado. Eles disseram que ele era possuí-do pelo demônio (v. 20) e até fala-ram de matá-lo, todavia ainda não chegara a hora de Deus (v. 30). Os judeus abordam cinco tópicos dife-rentes quando discutem a respeito de Jesus na festa.

    1. Seu caráter (vv. 10-13)

    Alguns o chamam de "bom"; ou-tros, de enganador. Por que eles estavam confusos? Porque temiam os líderes judeus. Salmos 29:25 adverte: "Quem teme ao homem arma ciladas". O caráter de Cristo

    era tão imaculado que eles, quan-do finalmente o prenderam, tiveram de arrumar falsas testemunhas para falar contra ele. Pilatos, Judas e até o soldado romano declararam a in- culpabilidade dele.

    1. Sua doutrina (vv. 14-18)

    Os judeus surpreendiam-se com o conhecimento espiritual de Cristo, pois ele nunca freqüentara a escola deles nem estudara com um rabi. A instrução é uma bênção, mas é melhor ser ensinado por Deus que tomar emprestadas idéias dos ho-mens. A doutrina de Cristo vem de Deus; os ensinamentos dos ho-mens vêm da mente humana, bas-tante turva. Paulo adverte em rela-ção ao que é falsamente chamado de "saber [ciência]" (1Tm 6:20; veja também Cl 2:0 Jo 7:7 desta maneira: "Se al-guém quiser fazer a minha vonta-de [...]". O segredo para aprender a verdade de Deus é a disposição para a obediência. F. W. Robertson disse: "A obediência é o órgão do conhecimento espiritual".

    1. Suas obras (vv. 19-24)

    Eles tentam defender a Lei ao acu-sá-lo de trabalhar no sábado, contu-do ele lhes mostra que o desejo de matá-lo se opõe à Lei que veneram. Como as pessoas que se opõem a Cristo e rejeitam sua Palavra são contraditórias! Um homem pode ser circuncidado no sábado, mas não curado! Eles, como muitos hoje, eram superficiais e julgavam pela aparência, não pela verdade.

    1. Sua origem (vv. 25-31)

    Os versículos 27:42 não se con-tradizem. Os judeus sabiam onde o Messias nasceria e também que se-ria um nascimento sobrenatural (Is 7:14). Em outras palavras, eles não sabiam de onde ele era (veja v. 28). O registro afirma que Cristo nasceu da virgem Maria, mas os judeus não acreditam nisso. Jo 8:41 sugere que eles acusam Jesus de ter nas-cido em pecado; talvez as pessoas dissessem isso por causa da condi-ção de Maria antes de casar-se com José. Nos versículos 28:29, Cristo afirma que foi enviado pelo Pai e que se eles conhecessem o Pai co-nheceríam o Filho.

    1. Seu aviso (vv. 32-36)

    O "pouco de tempo" de que Cristo falou durou seis meses. É importan-te que as pessoas busquem o Senhor "enquanto se pode achar" (Is 55:6). Muitos pecadores perdidos que re-jeitam a Cristo hoje não o encontra-rão quando o procurarem amanhã (Pv 1:24-20). Os judeus ignoravam as verdades espirituais e pensaram que ele falava sobre ir aos judeus dispersos entre as nações. Eles não podiam conhecer a verdade porque não estavam dispostos a lhe obedecer. Eles discutiram com Cristo e perderam a alma.

    1. O último dia da festa: divisão (7:37-53)

    O sétimo dia da festa era um gran-de dia de celebração. (O oitavo dia era de "santa convocação" — Le- vítico 23:36; veja Nu 29:35.) Durante a festa, toda manhã na hora do sacrifício, os sacerdotes deviam pegar água no tanque de Siloé em uma vaso de ouro e der-ramá-la no templo. Isso comemo-rava o fenomenal suprimento de água que Deus dera aos judeus no deserto. O sétimo dia era o ponto culminante da festa e era conheci-do como "O grande hosana". Não precisamos de muita imaginação para fazer uma idéia do que acon-teceu quando Jesus exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba" (v. 37), no momento em que os sacerdotes derramavam a água. Cristo é a Rocha da qual fluem as águas (Êx 1:7-1 -7; 1Co 10:4). Ele foi pregado na cruz para que o Espíri-to da vida pudesse salvar e saciar os pecadores sedentos. Na Bíblia, a água usada para limpeza simbo-liza a Palavra de Deus (Jo 13:1-43; Jo 15:3); a água para beber representa o Espírito do Senhor (Jo 7:37-43).

    As pessoas discutiram e se di-vidiram a respeito do assunto, em vez de aceitar o gracioso convite dele para que fossem a ele. Alguns creram nele, outros o rejeitaram. (Veja Mt 10:31-40 e Lc 12:51-42.) Os soldados não o podiam prender, porque as palavras dele cativaram o coração deles (v. 46). Os líderes judeus, ao rejeitar Cristo, fecharam a porta da salvação para os que seguiam o mau exemplo deles (Mt 23:13).

    Mais uma vez, Nicodemos en-tra em cena e, agora, defende os direitos legais de Cristo. Em João 3, ele estava nas trevas da confusão, mas aqui ele vivência a aurora da convicção e quer dar uma oportu-nidade justa a Cristo. Nicodemos aprendeu a verdade, porque o se-gredo para aprender a verdade de Deus é a disposição em obedecer à Palavra (v. 17). Em João 19, vemos Nicodemos à luz da confissão iden-tificando-se abertamente com Cris-to. Como ele tomou essa decisão? Ele estudou a Palavra e pediu que Deus o ensinasse. As autoridades disseram-lhe: "Examina e verás", e ele fez exatamente isso. Qualquer pessoa que leia a Palavra e lhe obe-deça move-se das trevas para a luz maravilhosa de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    7.2 Tabernáculos. A mais popular das festas que celebrava a passagem de Israel pelo deserto juntamente com a colheita anual. Começava no dia 15 de Tishri (set/out), 5 dias após o Dia de Expiação e durava 8.dias.

    7.3 Os irmãos de Jesus aconselhavam-no como ganhar aderentes. Eles não entenderam a missão de Jesus (12.32). Discípulos. Os de Jerusalém e Judéia.

    7.4 Manifesta-te ao mundo. Jesus mesmo escolhe, o tempo para subir ocultamente (10). Assim: cumpre a profecia de Ml 3:1.

    7.6,8 Meu tempo (gr kairos, "oportunidade"). A paixão de Cristo faz parte de um plano predeterminado e imutável (At 2:23). Sempre. A possibilidade de aproveitar o benefício da redenção de Cristo perdurará durante este século da graça. Mais tarde Tiago e Judas (irmãos de Jesus) foram convertidos Espera-se o mesmo dos judeus (Rm 11:25, Rm 11:26). Não subo. Conforme 3.13 6:62-20.17 sugere a crucificação.

    7:15-24 Alguns estudiosos acham que este trecho está fora de ordem. Originalmente teria seguido 5.47, mas a evidência não comprova isto.
    7.15 Letras (gr grammala) a mesma palavra traduzida em 5.47, "escrituras". Sem ter estudado. Quer dizer, Jesus não estudara em escola rabínica.

    7.17 Para verificar a autenticidade, da doutrina de Cristo, o discípulo precisa desejar (gr thelei) fazer (verbo no presente contínuo) a vontade de Deus. Conhecimento não se alcança pela 'teoria", i.e., o raciocinar, mas pelo obedecer. Falo por mim mesmo. Jesus, contrário dos rabinos, fundamentava Seu ensino em Deus não em outros rabinos.

    7.22 A circuncisão originou com Abraão (Gn 17:10).

    7.23 Circuncidado. Para os rabinos este rito curava uma parte do corpo. Se era permitido uma cura parcial, quanto mais restauração completa?

    7:25-31 Notável neste trecho é a falta de investigação séria
    a respeito das reivindicações messiânicas de Jesus pelos judeus. Os comentários eram dos mais diversos: homem bom (12); enganador (12); profeta (40); endemoninhado (20); homem corajoso (26); o Cristo (26); incomparável no ensino (46)
    7.27 Entre os judeus houve a opinião bem divulgada que Messias apareceria súbita e inesperadamente.
    7.28 O quisesse. João frisa no seu evangelho a submissão de Jesus.

    7.31 Creram. Fé apenas superficial: necessitava de confirmação.

    7.32 Os fariseus e saduceus, normalmente inimigos entre si, uniram-se para prender a Jesus utilizando guardas policiais do templo (conforme 18.3, 12, 18, 22, 36).
    7.33 Pouco... Faltavam apenas 6 meses até a Páscoa e crucificação.

    7.34 Nem no túmulo vazio nem nos céus, após a ascensão, poderão os inimigos judeus encontrar a Jesus. Eles achavam que falava de um afastamento da Palestina, não de Sua morte e ascensão.
    7:37-39 Último dia. Era o oitavo dia da festa dos Tabernáculos, dia sagrado como o sábado. Em todos os dias da festa um jarro de ouro com água do tanque de Siloé era derramado como libação sobre o altar do sacrifício matinal. Jesus já declarara que Ele cumpriria o significado do milagre do maná (6:31-35). Agora afirma que na Sua pessoa o segundo grande milagre de Moisés será cumprido (cf.Nu 20:2-4; Ne 9:15; Sl 78:20). Cristo se apresenta como a Rocha da qual a água salvadora flui (conforme 1Co 10:4). Muitos eruditos acham que a pontuação dos vv. 37s está errada; sugerem a seguinte tradução: "Se alguém tem sede, venha a mim; Quem crer em mim, beba." Neste caso a frase "do seu interior" seria uma referência a Cristo que na Sua morte derramou sangue e água (19.34). Sua morte expiatória provê para todo crente o Espírito (39). Cristo é a fonte, o cristão o receptáculo do Espírito (1Co 6:20).

    7.38 Diz a Escritura. Aqui não há uma citação direta mas uma alusão a uma coletânea de escrituras (conforme Is 58:11; Is 44:3; Is 55:1; Zc 14:8, Ez 47:1). Rios de água viva são recebidos e derramados pela fé (conforme At 2:16ss; Os 2:28).

    7.39 Glorificado. Aponta Jesus, Sua morte e exaltação (1.14; 13.31 s).

    740-44 Relata-se a reação da multidão. Profeta. Conforme Dt 18:15, Dt 18:18.

    7:45-52 A reação dos líderes do povo.
    7.48 .Autoridades seriam os membros do Sinédrio. Até nesta altura Nicodemos não confessara sua fé em Cristo abertamente.

    7.49 Plebe. O povo sem preparo na lei não teria condições, afirmam os judeus, de julgar quem Jesus era de fato.

    7.51 Os líderes judaicos, invejosos da popularidade de Jesus, ao julgá-lo, violavam a própria lei que pretendiam exaltar (Dt 1:16s).

    7:53-8.11 Este trecho, segundo os eruditos, não fez parte original do evangelho de João, ainda que registre um incidente genuíno na vida de Jesus. Não se encontra nos melhores e mais antigos manuscritos e versões. Onze manuscritos colocam-no no fim do evangelho; outros o inserem depois de Lc 21:38.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    III. JESUS, A FONTE DE TODAS AS VERDADEIRAS BÊNÇÃOS (7.1—10.39)

    1) Controvérsia na festa das cabanas (7:1-52)
    v. 2 .festa das cabanas-. Também conhecida por “festa dos tabernáculos”, era uma festa anual, que durava oito dias, Dt 15:22), em que o sigilo de Jesus é o prelúdio do drama final que conduz à prisão, julgamento e crucificação. E, em virtude de sua entrada em segredo, os judeus na cidade estavam perguntando onde ele estava (v. 11). Não precisaram esperar muito (v. 14). Esse é o primeiro registro que João faz da pregação pública de Jesus em Jerusalém em contraste com ele respondendo a perguntas, v. 15. instrução (gr. grammata, lit. “letras”): Os comentaristas que argumentam que o capítulo 6 está fora de lugar referem-se, entre outras coisas, ao fato de que essa pergunta parece seguir os ditos acerca dos “escritos” {grammata) de Moisés em 5.47. Isso não pode ser forçado. As palavras sem ter estudado significam que Jesus não havia sido educado nas escolas rabínicas. Podemos comparar a presente pergunta à observação posterior dos líderes judaicos segundo a qual Pedro e João eram “homens comuns e sem instrução \agrammatoif' (At 4:13); a sua habilidade de expor as Escrituras foi explicada assim: “eles haviam estado com Jesus”, 

    v. 17 .Se alguém decidirfazer a vontade de Deus, descobrirá: Não pode haver autoridade maior do que esta que pode ser posta à prova. Em outras ocasiões, o nosso Senhor foi questionado de forma semelhante (conforme Mt 21:23Jo 6:30) e ele sempre deu essencialmente a mesma resposta, v. 19. nenhum de vocês lhe obedece: Se esses homens realmente estivessem interessados em fazer a vontade de Deus (v. 17), então a Lei de Moisés seria seu guia soberano em todas as questões. Mas eles negam a autoridade de Jesus, e a ameaça que fizeram de matá-lo deu a Jesus a oportunidade de inverter o argumento. Eles o tinham acusado de violar abertamente o sábado (conforme 5:1-9). v. 22. Moisés lhes deu a circuncisão: Embora isso fosse praticado pelos patriarcas, Moisés regulamentou a prática na promulgação da Lei (conforme Lv 12:3). E é certo que a interpretação rabínica do trecho de Levítico tornava a circuncisão no sábado superior ao próprio sábado. v. 24. façam julgamentos justos: O ensino de Jesus aqui acerca da circuncisão se soma à controvérsia geral do sábado como está registrada nos Sinópticos. Jesus está interessado em tornar as pessoas completas e saudáveis, e não simplesmente em fazer uma interpretação mais liberal ter efeito sobre a regulamentação de Levítico. v. 28. vocês me conhecem e sabem de onde sou: A franqueza de Jesus era fonte de pasmo. As autoridades ainda não tinham capitulado? Realmente não; o Cristo não teria origem conhecida, isto é, esperava-se que o tempo e a forma de sua aparição fossem um mistério,

    v. 29. eu o conheço [...] ele me enviou: Jesus reivindica tanto autoridade quanto conhecimento divinos. Parece que João está quase sugerindo (v. 30) que os judeus eram fisicamente incapazes de colocar as mãos nele antes que chegasse a sua “hora”, v. 33. irei para aquele que me enviou: O verbo “ir” (gr. hypagô) em João denota particularmente o retorno do nosso Senhor para o lugar ao qual pertence (conforme 8.14; 13 33:36; 14.4,5,28; 16.5,17 etc.). Sua morte não seria o fim da sua obra. Seria, como Lucas formula, somente um “êxodo” (Lc 9:31) para o Pai. v. 34. onde eu estarei: Conforme 14.3; 17.24; v. tb. 8.21; 13.33. Cristo está essencialmente com o Pai sempre, em espírito. Mas em breve vai retornar para lá corporalmente. Em alguns desses trechos, está em vista uma separação histórica mais precisa. “Onde eu estarei” pode significar “onde estou prestes a estar”. Mas em toda separação existe um fato difícil — vocês não podem ir. Agora os judeus o procuravam com raiva. Virá o tempo quando o procurarão em angústia, v. 35. espalhado: Diáspora era um nome coletivo para os judeus em terras estrangeiras (conforme Jc 1:1; 1Pe 1:1). Ir a eles já era suficientemente ruim, mas eles acrescentam, com ironia, entre os gregos, a fim de ensiná-lo? A verdadeira ironia estava no fato de que eles estavam falando a verdade e não previam a missão de Cristo aos gentios por meio do corpo da sua Igreja. Assim, agora Cristo faz um convite universal no oitavo dia, No último e mais importante dia da festa (v. 37). venha a mim e beba: Provavelmente as libações rituais de água oferecidas em certos dias durante a festa das cabanas estavam bem frescas na memória do Senhor. Elas lembravam os judeus da fidelidade de Deus na mudança das estações (cf Zc 14:7,Zc 14:8)- A idéia do alimento espiritual, no entanto, já foi elaborada (conforme 4.14; 5.26; 6.53ss). Aqui ouvimos explicitamente que

    do seu interior fluirão rios de água viva (v. 38), significando que outros poderão saciar sua sede com a fartura transbordante de vida no crente. Uma disposição geral de referências está na mente do autor (conforme Is 44:3; Is 55:1; Is 58:11; Zc 13:1; Zc 14:8). A referência é ao Espírito que viria com toda a sua purificação e poder renovador depois que Jesus fosse glorificado pela morte e exaltação (1Co 12:13). v. 40. Certamente este homem é o Profeta: Assim como Moisés tinha extraído água da rocha, Jesus agora promete ao seu povo água para beber (conforme 6.14; 1Co 10:4). v. 43. o povo ficou dividido'. As pessoas parecem ter adotado um ponto de vista tríplice. Alguns continuaram convencidos de que Jesus era um impostor, provavelmente associando a sua origem na Galiléia às dúvidas deles. Outros criam que ele poderia ser o precursor profético do Messias. E ainda outros aceitavam as suas afirmações na sua totalidade. v. 47. vocês também foram enganados?: Os oficiais que voltaram impotentes aos principais sacerdotes não precisaram fazer confissão específica alguma. Sua estupefação dava testemunho eloqüente da sua reação a Jesus. Mas os fariseus respondem: “nenhum dos líderes espirituais foi assim enganado”. Se os outros haviam sido iludidos por esse Jesus, pior para eles. Mas eram todos inflexíveis? Não, um deles, Nicodemos, mostrou sábia imparcialidade, pois tinha, de fato, concedido uma audiência a ele (v. 51).

    v. 52. da Galiléia não surge profeta: O papiro 66, o mais antigo manuscrito existente de João, traz a notável leitura (definido): “o profeta” (cf. v. 40), em vez da idéia de “um profeta” de nossas outras autoridades. (A leitura com o artigo definido havia sido conjecturada por Rudolf Bultmann antes ser encontrada no P. 66).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53

    João 7

    J. Jesus na Festa dos Tabernáculos. Jo 7:1-53.

    Este capítulo é inteiramente Cristocêntrico no sentido de que Cristo é o assunto de muita discussão e motivo de diferentes reações como também o tema de auto-revelação de Jesus.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1
    Jo 7:1 - Por que Jesus temeu a morte, e mesmo assim disse a seus discípulos que não a temessem?


    PROBLEMA:
    João nos informa de que "Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava percorrer a Judéia, visto que os judeus procuravam mátá-lo". Contudo, Jesus disse a seus discípulos: "Amigos meus: não temais os que matam o corpo"(Lc 12:4).

    SOLUÇÃO: Jesus não estava com medo da morte; ele simplesmente evitava morrer antes da hora. Antes do tempo certo, Jesus dizia "ainda não é chegada a minha hora" (Jo 2:4; Jo 8:20). Mas quando a sua hora chegou (cL Jo 12:23), ele enfrentou a morte brava e corajosamente. Do ponto de vista humano, Jesus abateu-se com o horror da cruz (veja os comentários de He 5:7).

    Jesus sabia desde o princípio que ele viera para morrer (conforme Jo 2:19-20; Jo 10:10-11).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1
    Jo 7:1

    Jesus retira-se por um tempo da oposição ativa dos judeus na Judéia, que a cura do paralítico tinha provocado. Agora ele anda na Galiléia, aguardando a hora da Sua manifestação (7.1).


    John Gill

    Adicionados os Comentário Bíblico de John Gill, Ministro Batista
    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1

    Depois dessas coisas Jesus andava na Galiléia,... Quer dizer, depois que ele alimentou os cinco mil com cinco pães e dois pescados, perto de Betsaida; e tinha tido aquela conversa longa com os judeus em Cafarnaum, com respeito ao pão da vida, e sobre comer a carne dele, e beber o sangue dele; e tendo a festividade da páscoa em Jerusalém dita como estando perto, quando ele atravessou o mar de Galiléia,Jo 6:4; caso contrário, os anteriores lugares eram na Galiléia: mas o caso parece ser esse, que depois que ele tinha estado em Cafarnaum, ele foi para Jerusalém, realizar a páscoa; e achando que os judeus ainda buscavam tirar a sua vida, ele voltou à Galiléia, e "caminhou" lá; ele ainda não se estabeleceu, ou permaneceu em casa, ou viveu uma vida indolente inativa, mas andou de lugar em lugar, pregando o Evangelho, e curando as doenças; ele caminhou; mas não como o inimigo de almas,[1] buscando fazer todo o dano, mas fazer todo o bem, para os corpos e almas dos homens:

    Pois ele já não queria andar pela Judéia;… Na terra da Judéia, onde ele tinha estado e feito discípulos; mas sendo rejeitado em mal tratado, ele os deixou; que foi um prelúdio do Evangelho ser tirado deles, e levado para outro povo; o que depois aconteceu, nos tempos dos apóstolos: a razão era...

    Porque os Judeus buscavam matá-lo;… Por ter curado o homem no dia de Sábado, e por afirmar a sua igualdade com Deus: não que ele tinha medo de morrer, mas esse tempo ainda não havia chegado; e ele tinha trabalho para fazer para a glória de Deus, e para o bem dos homens; e, portanto, era tanto justo como prudente se retirar e preservar a sua vida; por razões semelhantes ele avisou os seus discípulos, quando perseguido em uma cidade, fugir para outra: e quão útil e legal é para os homens bons, quando as suas vidas estão em perigo, fazer uso dos meios próprios para preservá-los, para maior utilidade na causa de Deus e para o benefício dos homens.



    __________
    Notas
    [1] Conforme 1:7. N do T.




    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53

    23. De acordo com o calendário Divino (João 7:1-13)

    Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. " Para nem mesmo seus irmãos criam nele. Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então ele mesmo subiu também, não publicamente, mas como se, em segredo. Assim, os judeus procuravam-no na festa e diziam: "Onde ele está?" Houve muitas queixas entre as multidões a respeito dele; alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem"; outros estavam dizendo: "Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro." No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. (7: 1-13)

    Do ponto de vista do mundo descrente, a história é uma sucessão de acontecimentos inexplicáveis-a cadeia sem sentido aparentemente aleatório de causas e efeitos. Em contraste, a Bíblia retrata a história como o oposto, a conseqüência proposital e perfeito do plano eterno de Deus. Como o "governante sobre todos os reinos das nações" (2Cr 20:6., Sl 47:1, Sl 47:8.) E "abençoado e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores "(1Tm 6:15;. conforme Ap 17:14; Ap 19:16), Deus está no controle completo de todas as situações, trabalhando todas as coisas para a Sua glória e para o bem de seus filhos (conforme Rm 8:28;. Rm 11:36).

    Nabucodonosor, o governante arrogante do Império Babilônico, aprendeu a verdade sobre a soberania de Deus de uma maneira mais humilhante. Apesar de ter sido avisados ​​em sonhos para que "o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer" (Dn 4:25;. Conforme v 17;. 2:21), Nabucodonosor, no entanto, "refletida e disse: "Não é esta a grande Babilônia, que eu mesmo construí como residência real, pela força do meu poder, e para a glória da minha majestade?" (30 v.). O julgamento de Deus sobre jactância orgulhosa de Nabucodonosor foi rápida e devastadora:

    Ainda estava a palavra na boca do rei, uma voz veio do céu, dizendo: "O rei Nabucodonosor, para você, é declarado: soberania foi removido de você, e você vai ser expulso de humanidade, e sua morada será com os animais do campo. Você será dado grama para comer como gado, e sete períodos de tempo vai passar até que você reconhecer que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer. " Imediatamente a palavra relativa Nabucodonosor foi cumprida; e ele foi expulso de humanidade e começou a comer erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até seu cabelo tinha crescido como as penas e as suas unhas como as das aves águias garras. (Vv. 31-33)
    Depois de viver como um animal durante sete anos, a Nabucodonosor humilhado refletiu sobre as lições que ele tinha tão dolorosamente aprendidas:
    No final desse período, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu e minha razão voltou para mim, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre; para o seu domínio é um domínio sempiterno, eo seu reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são reputados em nada, mas Ele segundo a Sua vontade no exército do céu e entre os moradores da terra; e ninguém pode deter a mão, nem lhe dizer: "O que você tem feito?" (Vv. 34-35)

    Anos antes Senaqueribe, regente do Império Assírio temia, tinha também precisava aprender essa mesma lição. As conquistas de sua nação, de que tão orgulhosamente se vangloriavam (conforme Is. 10: 12-14), não foram resultado de sua própria força militar, mas de um projeto soberano de Deus:

     

    Você não ouviu?
    Há muito tempo eu fiz isso,
    Desde os tempos antigos que eu planejei.
    Agora eu tê-lo trazido para passar,
    Que você deve virar cidades fortificadas a montões de ruínas.
    Por isso os moradores estavam com falta de força,
    Eles ficaram consternados e envergonhados;
    Eles eram como a vegetação do campo, e como a erva verde,
    Como feno dos telhados é queimado antes de amadurecer.
    Mas eu sei que o teu assentar
    E a tua saída ea tua entrada

    E a sua fúria contra mim. (Is. 37: 26-28)

     

    Mas a tentativa de Senaqueribe para conquistar Jerusalém, a cidade santa de Deus, falhou desastrosamente; seu exército foi destruído (Is 37:36), e mais tarde ele foi assassinado por seus próprios filhos (38 v.).Além disso, quando o tempo alocado da Assíria no programa de Deus tinha terminado, a nação foi julgado e destruído (Is 10:12-19; ​​30: 31-33.; 31: 8-9; Ez. 31: 3-17; Nah 1. : 1-3: 19) —apenas como Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma foram todos destruídos após ela (Dan 2: 31-45; 7:. 1-23). Ao longo dos milênios, já que, nações ganharam notoriedade, tiveram seu momento ao sol, e desapareceu de cena, tudo de acordo com os seus "tempos designados", que Deus determinou (At 17:26).

    Soberania e providência de Deus se estendem para além nações e governos para incluir todas as pessoas e eventos. Tudo acontece de acordo com a Sua agenda divina. No auge dessa agenda são o nascimento, morte, ressurreição e retorno dos eventos mais significativos de Jesus Cristo-história. Jesus nasceu "quando chegou a plenitude do tempo veio, [e] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4:4; conforme Mc 13:33; Atos 1:6-7).

    Ao longo de seu ministério terreno, Jesus estava sempre consciente de fazer a vontade do Pai, segundo a Sua calendário-a divina verdade que é nos primeiros treze versículos do capítulo 7 (conforme v. 6).Capítulos 7:8 de inaugurar uma nova seção, mais volátil do evangelho de João, como o ressentimento latente que Jesus encontrou em capítulos 1:6 finalmente explodiu em um inferno em chamas de ódio.Capítulo 8 ainda termina com uma tentativa frustrada sobre a vida de Jesus: "Por isso, eles pegaram em pedras para lhe atirarem, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo" (08:59). O ódio Jesus enfrentou atingiria o seu pico em 11: 45-57, quando as autoridades judaicas tomaram a decisão final para matá-lo-a trama que culminou na sua crucificação.
    Como o capítulo 7 abre, Jesus ainda estava na Galiléia, mas se preparando para voltar a Jerusalém no tempo pré-determinado no plano de Deus. A seção, obviamente, divide-se em dois elementos: a hora errada e no momento certo.

    Hora errada

    Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. " Para nem mesmo seus irmãos criam nele. Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. (7: 1-9)

    Estes versos recontar 'decisão de permanecer na Galiléia até o momento era propício para ir a Jerusalém, Seus irmãos "Jesus pedido que Ele sair antes da hora marcada, e sua resposta ao seu pedido.

    O Restante

    Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. (7: 1)

    A frase , depois destas coisas se refere aos eventos descritos no capítulo 6, que ocorreram na época da Páscoa em Abril (6: 4). Desde que o capítulo 7 abre no momento da Festa dos Tabernáculos, em outubro (7: 2), há uma diferença de cerca de seis meses entre os capítulos 6:7. João grava nada sobre esse intervalo, exceto que Jesus gastou caminhando (viajando e ministrando) na Galiléia. propósito do apóstolo em compor seu evangelho não foi escrever uma biografia exaustiva de Jesus Cristo, mas para apresentá-lo como Filho de Deus e Messias (20.21). Os outros evangelistas, note que durante esses seis meses, Jesus viajou o comprimento da Galiléia, da cidade de Tiro e Sidon, a noroeste da Galiléia (Mat. 15: 21-28) a Decápole, no sudeste (Marcos 7:31-37). Durante esse tempo, ele fez milagres, incluindo a cura (Mt 15:29-31; Marcos 8:22-26.), Expulsar demônios (Mateus 15:21-28; 17: 14-18.), E alimentar os quatro mil (Mat. 15: 32-38).

    A maioria dos seis meses, no entanto, foi gasto discipular dos Doze. O Senhor ensinou-los extensivamente (13 40:16-27'>Mt 16:13-27; 17: 19-23.; 18: 1-35)., Inclusive dizendo-lhes pela primeira vez da sua iminente rejeição, crucificação e ressurreição (Mt 16:21; conforme 17: 22-23). Ele também revelou que o círculo interno (Pedro, Tiago e João) um vislumbre de Sua glória divina (Matt. 17: 1-8).

    Que Jesus passou apenas dois dias com a grande multidão (talvez 20:000 pessoas) mencionado no capítulo 6, mas seis meses predominantemente envolvida com os Doze é altamente significativo. Isso mostra que o foco principal do ministério do Senhor não estava em reuniões de massa, mas no discipulado. Ele dedicou o seu tempo e esforço para o pequeno núcleo de homens que exercem o seu ministério depois que Ele tinha ido embora. A igreja cristã é, em grande medida, o legado desses onze homens (mais Matthias [At 1:26] e Paulo [1Co 9:1). Da mesma forma, Paulo cobrado o jovem pastor Timóteo: "As coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar a outros" (2Tm 2:2;. conforme Mt 20:28). Como João Calvino escreveu: "Embora Cristo evitados perigos, ele não se desviam um fio de cabelo do curso de seu dever" ( João, Encruzilhada do clássico Comentários, Alister McGrath e JI Packer, eds. [Wheaton, Ill .: Crossway, 1994], 180). Até que sua hora chegou, Jesus não iria colocar Deus à prova (Mat. 4: 5-7).

    O Pedido

    Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. "Para nem mesmo seus irmãos criam nele. (7: 2-5)

    Festa dos Tabernáculos, também chamada de Festa dos Tabernáculos ou Colheita, durou sete dias, durante o mês judaico Tishri com um conjunto de festival especial no oitavo dia (Lev 23 (setembro-outubro):. 33-36; Ne 8:18). Durante a festa, as pessoas construíram e viveram em abrigos feitos de galhos (23:42 Lev.), Tal como os seus antepassados ​​tinham feito após deixar o Egito (v. 43). Os moradores da cidade construíram suas cabines nos telhados de suas casas, e nas ruas e praças (Neemias 8:14-17.). De acordo com o primeiro século historiador judeu Flávio Josefo, a Festa dos Tabernáculos foi o mais popular dos três principais festas judaicas. Ele foi marcado por comemorações e festas, e contou com a água-desenho e de iluminação da lâmpada ritos (conforme Jo 7:37-38; Jo 8:12). No reino milenar, a Festa dos Tabernáculos voltará a ser comemorado, em honra de habitação do Messias com o Seu povo, eo ajuntamento das nações ao Seu reino (Zacarias 14:16-19.).

    Desde aquela festa estava próximo, e foi um dos três que todos os homens judeus foram obrigados a assistir (Dt 16:16; conforme Ex. 23: 14-17; 34: 22-24.), Jesus irmãos assumiu que faria em breve deixar a Galiléia e vai para a Judéia para celebrá-lo. Os irmãos de Jesus eram Seus meio-irmãos, os filhos de Maria e José. Mt 13:55 lista seus nomes-Tiago, José, Simão e Judas (ou Jude). Embora eles não acreditaram nele neste momento (veja a discussão sobre v. 5 abaixo), que mais tarde viria a crer nEle (At 1:14). Dois de seus irmãos, Tiago e Judas, escreveu as epístolas que levam seus nomes, e Tiago se tornou o chefe da igreja de Jerusalém (At 12:17; At 15:13; At 21:18; conforme Gl 1:19; Gl 2:9.), e é uma reminiscência do desafio de Satanás (4: 3,
    6) durante a tentação de Cristo.

    Nota do apóstolo João, para nem mesmo seus irmãos criam nele, explica por que falaram com ele da forma como fizeram. No início de seu ministério, sua incredulidade tinha os levou a pensar que Ele tinha perdido a cabeça (conforme Mc 3:21, 31-34). Nada do que o Senhor tinha feito desde então havia penetrado seus corações duros. Levaria Sua ressurreição dentre os mortos para finalmente convencê-los de que Ele era o Filho de Deus (At 1:14).

    O Response

    Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. (7: 6-9)

    Em resposta aos Seus irmãos "tentativa equivocada de forçar a mão, Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não está aqui." Ele não permitiria que seus irmãos 'ceticismo de ditar suas ações. Seu curso de ação foi determinada pelo Pai soberano que orquestrou tudo no seu tempo.

    O Senhor tinha responderam de forma semelhante à sua mãe no casamento em Caná: "Minha hora ainda não chegou" (conforme a exposição Dt 2:4. ; conforme Lucas 19:37-40). E assim como ele havia previsto (Mt 16:21; 17: 22-23.; 20: 17-19; Mt 26:2), as atividades e as prioridades do mundo são inerentemente pecaminoso. Quando os crentes testemunham contra o mundo e enfrentar a sua maldade, como Jesus fez, que despertam o seu antagonismo e ódio (conforme 15: 18-19.; 17:14; 10:22 Matt 24:9; Lc 6:22; 1Jo 3:13; 2Tm 3:12; Jc 4:4). Tal jornada público teria arriscado mais uma tentativa de fazê-Lo rei à força (como em 6: 14-15), ou talvez ter desencadeado uma entrada triunfal prematura. Ou pode ter acendido um confronto com as autoridades judaicas, resultando na morte de Jesus antes da hora adequada, o que era para ser precisamente na Páscoa.

    Os manuscritos gregos são quase igualmente dividida entre a leitura ouk ( não ) e Oupo ("ainda não"; conforme a NVI ). Ouk é mais provável que a leitura correta, uma vez que é improvável que alguém iria substituir Oupo com ouk , introduzindo assim uma aparente contradição no texto (conforme v. 10). Por outro lado, há uma razão óbvia para escribas ter substituído ouk com Oupo , pois isso elimina a aparente contradição com o versículo 10. Em ambos os casos, no entanto, o significado do Senhor é clara. Ele não estava dizendo que Ele não iria participar da festa em tudo, mas que ele não iria com seus irmãos da maneira que eles esperavam. Nem ele permitir que os líderes judeus para tirar sua vida , porque a Sua hora tinha ainda não estão totalmente. Quando Jesus entregou a sua vida, seis meses mais tarde, seria no exato momento em que Deus tinha predeterminado (conforme v 30; 8. : 20). Assim, tendo dito estas coisas aos seus irmãos, ficou na Galiléia por pouco tempo.

    A Hora Certa

    Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então ele mesmo subiu também, não publicamente, mas como se, em segredo. Assim, os judeus procuravam-no na festa e diziam: "Onde ele está?" Houve muitas queixas entre as multidões a respeito dele; alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem"; outros estavam dizendo: "Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro." No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. (7: 10-13)

    Ao atrasar sua partida até depois de seus irmãos já tinham subido à festa Jesus era capaz de ir a Jerusalém não publicamente, mas como se, em segredo. cuidado do Senhor era um contraste marcante com o curso de ação Seus irmãos tinham insistiram para que ele e, para eles, inconsistente com Ele era o Messias. De acordo com o versículo 14, Jesus não chegou em Jerusalém, até o meio da festa. Até o momento ele deixou a Galiléia a maioria das pessoas já teriam chegado a Jerusalém, e as estradas teria sido relativamente deserta. O Senhor também viajou através Samaria (estudiosos do Novo Testamento acredita que a viagem através Samaria descrito em Lucas 9:51-56 ocorreu nesta época), que alguns judeus estavam dispostos a fazer. Se o fizer, permitiu que Jesus para evitar qualquer publicidade desnecessária e fanfarra-atenção que poderia ter levado a um confronto prematuro com os líderes judeus.

    Enquanto isso, os eventos em Jerusalém confirmou a sabedoria do cuidado do Senhor. João observa que os judeus procuravam Hun na festa e diziam: "Onde ele está?" A frase que os judeus não se refere às pessoas comuns que compunham as multidões (v. 11), mas para os líderes judeus que estavam buscando matá-lo (5:18).

    Os líderes não eram os únicos que discutem Jesus em Sua ausência, houve muitas queixas e discordância entre as multidões de fiéis a respeito dele. Por um lado, alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem", enquanto outros estavam dizendo, " Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro. " Na verdade, ambos os pontos de vista de Jesus estão incorretos. Ele não era apenas um homem bom,uma vez que os homens bons não pretendem ser Deus (5.18; conforme 8:24, 28, 58; 10:33). Também não foi Ele quem leva o povo ao erro, porque enganadores não realizar os milagres sobrenaturais e autenticação que Jesus fez (10:25, 37-38; 14: 10-11; conforme 3: 2; 05:36).

    Infelizmente, foi esta segunda vista de Jesus, que ele era um enganador-que finalmente prevaleceu entre a maioria do povo judeu. O apologista do século II Justino Mártir escreveu que os judeus "se atreveu a chamá-lo de um mágico, e um enganador do povo" ( Diálogo de Justin com Trifon, um judeu, 69, conforme 108). No entanto, ninguém, se eles achavam Ele era bom ou um enganador, falava dele abertamente, por medo dos judeus (conforme 09:22; 12:42; 19:38; 20:19). Embora fosse evidente que as autoridades rejeitaram Jesus, o Sinédrio não tinha ainda proferiu decisão formal quanto ele. Assim, as pessoas tiveram o cuidado de guardar suas palavras, falando nem para ele ou contra ele até que eles sabiam que a resposta oficial para Jesus seria. Em qualquer caso, as multidões certamente não queria contradizer publicamente os seus líderes religiosos. As consequências para a fazê-lo foram graves e podem incluir a excomunhão da sinagoga (09:22; conforme 16: 2). Essa punição temida cortar uma pessoa fora de toda a vida judaica.

    Como esse relato no Evangelho de João ilustra, Jesus seguiu o calendário de Deus perfeitamente. Ele sempre realizado a vontade de Deus exatamente como o Pai desejava. Aqueles que são verdadeiros seguidores de Cristo também tem a capacidade de seguir vontade revelada de Deus, porque eles foram dadas tanto a Sua Palavra e do Seu Espírito. Sua Palavra informa crentes, como o que é a Sua vontade (. Sl 40:8). (Rom. 8: 5-9). No entanto, para aqueles que ainda não chegaram a Ele, é o momento certo para fazê-lo ", pois Ele diz: No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te socorri. ' Eis que agora é "O tempo aceitável", eis que agora é "o dia da salvação" (2Co 6:2)

    Mas quando ele era agora o meio da festa subiu Jesus ao templo e começou a ensinar. Então os judeus se admiravam, dizendo: "Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" Então Jesus respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há injustiça nele não vos deu Moisés a lei, e nenhum de vós realiza o. Lei? Por que procurais matar-me? " A multidão respondeu: "Você tem um demônio! Quem procura matá-lo?"Jesus respondeu-lhes: "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha. Por esta razão, Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), e no sábado circuncidais um homem. Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como zangado comigo porque eu fiz um homem todo bem no sábado? Não julgue de acordo com a aparência, mas julgai com julgamento justo ". (7: 14-24)

    A afirmação mais surpreendente Jesus fez foi sua afirmação de ser Deus (conforme cap. 15 do presente volume). Mas Ele fez muitas outras declarações que chocaram os que o ouviam. Por exemplo, Ele alegou

  • -para ter descido do céu (Jo 3:13; Jo 6:38, Jo 6:62; Jo 8:23)
  • -para ter sido enviado ao mundo pelo Pai (Mt 10:40; Mc 9:37; Lc 10:16; Jo 3:17; Jo 4:34; 5: 23-24., Jo 5:30, 36-38; Jo 6:29, Jo 6:44, Jo 6:46, Jo 6:57; Jo 7:16, Jo 7:18, 28-29, Jo 7:33; Jo 8:16, Jo 8:18, Jo 8:26, Jo 8:29, Jo 8:42; Jo 9:4; Jo 11:42; 12:44 —45, Jo 12:49; Jo 13:20; Jo 14:24; Jo 15:21; Jo 16:5, Jo 17:18, Jo 17:21, Jo 17:23, Jo 17:25; Jo 20:21)
  • -para ser o Salvador do mundo (Mt 20:28;. Lc 9:56; Lc 19:10; Jo 3:17; Jo 12:47; conforme Jo 1:29; Jo 4:42; Mt 1:21; 1Jo 4:14)
  • -para ser o determinante do destino eterno das pessoas (Mt 16:27; 25:. 31-46; Jo 5:22, Jo 5:27, Jo 5:30; conforme Lucas 12:8-9; Jo 8:24)
  • -para ser a fonte da vida eterna (Marcos 10:29-30; Jo 3:16; Jo 4:14; 5: 39-40; Jo 6:27, Jo 6:40, Jo 6:47, Jo 6:54; Jo 10:28; Jo 11:25; Jo 14:6)
  • -para ter o direito de ser cumpridos em condições de igualdade com o Pai (Jo 5:23; conforme Mt 21:15-16.)
  • -para ser um com o Pai (Jo 10:30; conforme Jo 1:1; Jo 14:9)
  • -para tem o poder de ressuscitar os mortos (João 5:28-29; 6: 39-40, Jo 6:44, Jo 6:54). e até mesmo ressuscitar dos mortos Ele mesmo (Mt 16:21; Mt 17:9; Mt 26:32; Mt 27:63; Lucas 24:6-7; João 2:19-22)
  • -para ser o único a quem o Escrituras do Antigo Testamento apontava (Jo 5:39, Jo 5:46; conforme Mt 5:17;. Lc 24:27, Lc 24:44)
  • -para ser o juiz supremo que voltará um dia na glória (Mt 16:27; Mt 24:30; conforme At 1:11; 2 Tessalonicenses.. 1: 7)
  • -para estar sem pecado (Jo 8:46;. conforme 2Co 5:21; He 4:15;. 1Pe 2:22)
  • -para tem toda a autoridade no céu e na terra (Mt 11:27; Mt 28:18; Jo 17:1; conforme Jo 3:35; 13:.. Jo 13:3; 1Co 15:27; He 1:2)
  • -para ter a autoridade para autorizar a oração em seu nome (Jo 15:16; 16: 23-24, Jo 16:26)
  • -o ser maior do que o templo (Mt 12:6), e Abraão (8: 51-58)
  • -para ser o Pão da Vida, a única fonte de sustento espiritual (Jo 6:33, Jo 6:35, Jo 6:48, Jo 6:51;. conforme caps 20-22 deste volume)
  • -para ser a luz do mundo (Jo 3:19; Jo 8:12; Jo 9:5, Jo 12:46; conforme 1: 4-5, 7-9)
  • -para ser a ressurreição ea vida (Jo 11:25)
  • -para ser o Messias (Mt 16:20, Mt 16:26:. 63-64; João 4:25-26; conforme Jo 1:41)
  • -para ser o Filho de Deus (11:27 Matt 27:43; Lc 22:70; Jo 3:18; 5: 19-20., 25-26; Jo 6:40; Jo 10:36; Jo 11:4; Mt 26:64; Lc 22:69; conforme Atos 2:33-34; At 5:31; 7: 55-56 ; Rm 8:34; Ef 1:20; Cl 3:1; He 1:3; He 10:12; He 12:2)
  • Existem apenas três possíveis explicações para as reivindicações incríveis Jesus fez. Ou Ele era um louco ensandecido um enganador diabólica, ou exatamente quem dizia ser. Ele não poderia ter sido apenas um bom professor de moral, pois tais pessoas não fazem o tipo de reivindicações Jesus fez. Como CS Lewis observa,
    Um homem que era apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor moral. Ele seria ou um lunático-no mesmo nível que o homem que diz que é um ovo-ou escalfado mais que ele seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus: ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou que se abrem para nós.Ele não tinha a intenção de. ( Mere Christianity [New York: Macmillan, 1971], 56)

    A afirmação de Jesus polarizada quem os ouviu. Por um lado, alguns acreditavam nEle. Por exemplo, João Batista proclamou a Ele para ser "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (1:29). Filipe disse dele: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José" (01:45). Natanael disse-lhe: "Rabi, Tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel" (01:49).Muitos na aldeia samaritana de Sicar creram Nele (04:39, 41), afirmando: "[Nós] sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo" (v. 42). Mesmo um funcionário real Gentil creram nele, juntamente com toda a sua casa (04:53). Falando em nome dos Doze, Pedro disse a Jesus: "Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus" (6:69; conforme 1:49; Mt 14:33; Mt 16:16). Outros, incluindo Tomé (Jo 20:28), Zaqueu (Lucas 19:8-9), Marta (Jo 11:27), um ex-cego (9: 35-38), Nicodemus (7: 50-51; 19 : 39), e José de Arimatéia (19:38), também acreditava nele.

    A maioria, no entanto, rejeitou as alegações de Jesus. "Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele", escreveu João no prólogo do seu Evangelho ", e que o mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam "(1: 10-11). Para Nicodemos (antes da conversão de Nicodemos) Jesus declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que, falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos, e você não aceitar o nosso testemunho. Se eu falei de coisas terrestres e você não acredita, como você vai acreditar se eu te disser coisas celestiais? " (3: 11-12). João Batista disse de Cristo: "O que ele tem visto e ouvido, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho" (3:32). Para Seus oponentes judeus Jesus disse: "Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou .... Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, você vai recebê-lo "(5:38, 43). Cristo repreendeu Seus ouvintes na sinagoga de Cafarnaum por sua incredulidade: "Você me vê a mim, e ainda não acredito" (06:36). Em Mt 23:37 o Senhor lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não estavam dispostos. " Mesmo no seu julgamento, como o Seu ministério terreno chegou ao fim, o Sinédrio exigiu, "Se Tu és o Cristo, diga-nos." Mas Ele disse-lhes: 'Se eu te disser, você não vai acreditar "(Lc 22:67).

    No final do capítulo 6, Jesus disse aos seus seguidores: "Mas há alguns de vós que não crêem." Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair "(6:64;. Conforme v 66). Em seguida, o capítulo 7 abre com o relatório trágico que "nem mesmo seus irmãos criam nele" (v. 5). Jesus não foi dissuadido pela incredulidade Ele encontrou, mas em vez implacavelmente continuou a enfrentar os incrédulos com suas afirmações e promessas. Como resultado, a hostilidade de seus inimigos endurecidos aumentado constantemente, até que culminou na sua crucificação.
    Os treze primeiros versículos do capítulo 7 recontar a recusa do Senhor para ir abertamente para a Festa dos Tabernáculos e declarar-se para ser o Messias, apesar dos apelos de seus irmãos. Após as multidões tinha deixado para Jerusalém, no entanto, Jesus foi até a cidade privada (10 v.) Em meio à festa; ou seja, a metade do caminho (o particípio mesousēs [meio] é do verbo mesoō , que literalmente significa "para estar no meio," ou "para ser mais de metade"). Nesta ocasião, a hostilidade crescente tornou vocal enquanto a multidão o acusou de ser demonizado.

    Jerusalém teria sido repleta de peregrinos de todo Israel e os assentamentos judaicos fora da terra. Sem medo, Jesus subiu ao templo (o local habitual para rabinos de ensinar) e começou a ensinar. Sua aparição pública inesperado pegou as autoridades judaicas fora de guarda, e frustrou quaisquer planos que possam ter sido feitas para prendê-lo em silêncio quando ele chegou em Jerusalém (conforme v. 11).Muitos ainda tinham uma visão favorável de Jesus (v. 12), o que tornou difícil para as autoridades prendê-lo em público. (Sua tentativa spur-da-O-momento para fazê-lo no versículo 32 se mostrou totalmente sem êxito quando suas palavras parou a polícia templo de prendê-lo [vv. 44-46].)

    Apesar da oposição de montagem Ele enfrentou, Jesus destemidamente proclamou a verdade sem censura sobre sua identidade e missão. O diálogo que se seguiu nos versículos 15:24 fornece cinco características para liderar céticos e céticos a acreditar nas suas afirmações surpreendentes: Sua fonte de conhecimento, a sua garantia, seu altruísmo, sua sentença, e Seus sinais, os quais provaram ser Ele o Filho de Deus.

    Sua fonte de conhecimento

    Então os judeus se admiravam, dizendo: "Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" Então Jesus respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou (7: 15-16).

    Enquanto ouviam ao ensino inigualável de Jesus, os judeus, como tantos tinha sido, ficaram admirados. Seu domínio da Escritura certamente surpreender-los, uma vez que tinha para aqueles que ouviram o Sermão da Montanha (Mt 7:28-29. ), aqueles em sua cidade de Nazaré (13:54), e aqueles em Cafarnaum (Mc 1:22). Sua pregação seria mesmo surpreender a polícia do templo enviado para prendê-lo (vv. 45-46).

    Era mais provável que as autoridades judaicas indignados e hostis, que continuamente se sentiram ameaçados por Jesus, que liderou o ataque contra ele, questionando suas credenciais. Eles exclamou:"Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" (Mais tarde, eles seriam semelhante atordoado com a poderosa pregação das "iletrados e incultos" Pedro e João [At 4:13].) Seu ponto era não que Jesus demonstrou ignorância, mas que Ele havia recebido nenhum treinamento formal nas escolas rabínicas prescritos. Em termos atuais, Ele não tinha sido para o seminário ou sido ordenado por qualquer órgão eclesiástica formal. Como não podiam refutar o ensinamento de Jesus, questionaram suas credenciais-desafiando sua autoridade para ensinar porque faltou uma educação autorizado e legítimo direito de ensinar. A implicação era que suas palavras devem ser desprezados como apenas a opinião de um intruso auto-intitulado, que não tinha verdadeira conexão com a fraternidade dos professores estabelecida e autorizada.

    A resposta do Senhor foi direto e devastador. Ele respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou." Era verdade que o seu conhecimento não foi derivado de qualquer instituição humana e seu ensino oposição a dos professores no judaísmo. Mas isso não significava que era apenas sua opinião pessoal, como as autoridades implícita; na verdade, ele veio diretamente de Deus, o Pai que o enviou Ele. (Jesus estava sempre consciente de ter sido enviado pelo Pai; conforme vv 28-29, 33; 03:17; 04:34; 05:24, 30, 36, 37; 6: 38-39., 44, 57 ; 8:16, 18, ​​26, 29, 42; 9: 4; 11:42; 12: 44-45, 49; 13 20:14-24; 15:21; 16: 5; 17: 8, 18 , 21, 23, 25; 20:21;. Mt 10:40; Mc 9:37; Lc 4:18;. Lc 10:16) "Quando você levantar o Filho do Homem", declarou Jesus em Jo 8:28 ", então você vai saber que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou." E em 12: 49-50. Ele acrescentou: "Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou tem me dado um mandamento quanto ao que dizer eo que falar Eu sei que o seu mandamento é eterno vida; portanto, as coisas que eu falo, eu falo assim como o Pai me disse "(conforme 8:26, 38, 40; 14:10, 24; 17: 8, 14). Esse ensinamento de Jesus foi direta e imediatamente de Deus também foi uma acusação dos líderes judeus. Por discordar dele, eles revelaram que o seu ensino não era de Deus (08:47).

    Uma vez que só Jesus tem perfeito conhecimento do Pai (11:27 Matt;. Conforme Jo 10:15), só Ele podia falar diretamente dEle. O Senhor ensino, sendo diretamente de Deus, foi, assim, radicalmente diferente daquela dos rabinos, que geralmente chamou o seu ensino de outros rabinos como sua fonte de autoridade. Mateus registra que na conclusão do Sermão da Montanha ", as multidões estavam maravilhados com o seu ensino, pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mt 7:28-29.). Jesus também era diferente de profetas do Antigo Testamento, mesmo que, como ele, foram enviados de Deus e proclamou a Sua verdade. Mas, enquanto eles disseram: "Assim diz o Senhor" (eg, Is 7:7; Jo 6:32, Jo 6:53; Jo 8:51; Mt 5:18, Mt 5:20, Mt 5:22, Mt 5:28, Mt 5:32, Mt 5:34, Mt 5:39, Mt 5:44; Mt 6:2; Mt 8:11; Mt 10:15; Mt 11:22, Mt 11:24; Mt 17:12; Mt 19:9; Mt 23:36; Mc 10:15; Mc 11:24; Lc 13:35; Lc 18:17, 29-30).

    Sua Fiador

    Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. (7:17)

    Ao longo de seu ministério, Jesus era frequentemente solicitado para realizar sinais adicionais e desnecessários para provar a sua autenticidade, como se fosse aberto a pergunta honesta (conforme Mt 16:1; Jo 2:18). No entanto, ele sempre negou esses pedidos, porque sabia que eles vieram de incrédulos de coração duro. Não importa quantos milagres que realizou, o Senhor entendeu que essas pessoas se recusam a acreditar.

    No entanto, Jesus prometeu a pessoa que sinceramente busca a verdade revelada por Deus, aquele que é disposto a fazer de Deus vontade, que ele vai saber a verdade sobre Cristo ensino, se é de Deus, ou se não é. O desafio do Senhor para a multidão era simples: se eles se humilharem perante a Palavra de Deus (em que Sua vontade é revelada) para conhecer e obedecê-la, eles teriam chegado a um certo percepção de que seu ensinamento era verdade. Esse desafio está ainda dois milênios mais tarde. A garantia prometeu neste versículo está disponível para todos os crentes genuínos. Essa confiança vem através do Espírito Santo, que confirma a verdade sobre Cristo ao coração disposto (1Jo 2:20, 1Jo 2:27), tanto internamente, através de seu testemunho (1 Cor 2: 10-15; conforme Rm 8:16; Jo 10:38; At 2:22).

    O desafio de Jesus foi ousada, mas não foi sem precedentes. Promessas semelhantes são dadas em todo o Antigo Testamento. No livro de Deuteronômio, Deus prometeu a Israel: "Você vai buscar o Senhor, teu Deus, e você vai encontrá-lo se você procurá-Lo de todo o coração e toda a tua alma" (Dt 4:29). Davi Solomon aconselhou: "Quanto a você, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai, e servi-Lo de todo o coração e uma mente solícita;. Porque o Senhor esquadrinha todos os corações, e entende todas as intenções dos pensamentos Se você procurar Ele, Ele vai deixar você encontrá-lo, mas se você abandonarmos, Ele vai rejeitá-lo para sempre "(1Cr 28:9).

    A personificação da sabedoria em Provérbios 1:20-33 ilustra o desafio Jesus clara feito neste versículo e um falso messias não ousaria fazer. Aqueles que atenderam o chamado de sabedoria, que estão dispostos a fazer a vontade de Deus, vai receber mais conhecimento:

     

    Sabedoria grita na rua,
    Ela levanta a voz na praça;
    Na cabeça das ruas barulhentas ela grita;
    Na entrada dos portões na cidade profere as suas palavras:
    "Até quando, ó queridos ingénuo, você vai adorar ser simplória?
    E escarnecedores se deleitarão na scoffing
    E tolos odeio conhecimento?
    Vire-se para a minha repreensão,
    Eis que derramarei o meu Espírito sobre você;
    Vou fazer as minhas palavras a conhecer ". (Vv. 20-23)

     

    Mas os versículos 24:33 revelar o destino daqueles que endurecer o coração e não estão dispostos a voltar-se para Deus:

     

    Porque eu liguei e você recusou,
    Eu estendi a minha mão e ninguém prestou atenção;
    E você deixou todo o meu conselho
    E não queria que a minha repreensão;
    Além disso, vou rir de sua calamidade;
    Zombarei, quando o seu medo vem,
    Quando o medo vem como uma tempestade
    E vossa calamidade passar como redemoinho,
    Quando aperto e angústia em cima de você.
    Então eles vão me chamar, mas eu não responderei;
    Eles vão me procurar com diligência, mas eles não vão me encontrar,
    Porquanto aborreceram o conhecimento
    E não preferiram o temor do Senhor.
    Eles não aceitaram o meu conselho,
    Eles desprezaram toda a minha repreensão.
    Então, eles devem comer do fruto do seu caminho
    E ser saciado com seus próprios dispositivos.
    Porque o desvio dos ingênuos vai matá-los,
    E a complacência dos tolos os destruirá.
    Mas aquele que ouve a mim viverá em segurança
    E vai estar à vontade do temor do mal.

     

    Aceitar ou rejeitar as afirmações de Jesus Cristo nunca é uma decisão puramente intelectual; há implicações morais e espirituais inescapáveis ​​que também estão envolvidos. Aqueles que voluntariamente procuram e obedecer a verdade vai encontrá-lo e será libertada da escravidão da ignorância e do pecado (Jo 8:32). Mas aqueles que rejeitam a verdade provar-se a ser filhos de seu "pai ao diabo, [que] querem fazer os desejos de [seu] pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há há verdade nele "(v. 44). A não ser que se arrependam, eles vão partilhar o seu destino.

    Sua Abnegação

    "Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há injustiça." (07:18)

    Há pelo menos duas características de cada professor falso e pretensos messias. Primeiro, ele fala por si mesmo; que é, por sua própria autoridade, não (conforme Jer de Deus 14:14; 23:16, 21, 26, 32; 27:15; 28:15; 29: 9., 31; Neemias 6:10-12; Ez 13:1, Ez 13:6). E em segundo lugar, ele busca a sua própria glória, não a de Deus. Os falsos profetas invariavelmente proclamar suas próprias reflexões para atrair seguidores e garantir ganhos pessoais. Seu objetivo não é o de alimentar o rebanho, mas para velo-lo. O profeta Miquéias graficamente os falsos profetas gananciosas dos seus dias: "Assim diz o Senhor acerca dos profetas que levam meu povo extraviado; quando eles têm algo a morder com os dentes, eles gritam: 'Paz', mas contra aquele que nada coloca em suas bocas eles declaram guerra santa "(Mq 3:5). E Ezequiel advertiu: "Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Se não os pastores apascentar as ovelhas? Você come a gordura e revesti-vos com a lã, você abate a ovelha gorda sem alimentar o rebanho "(Ez. 34: 2-3). O apóstolo Paulo caracterizada falsos mestres como "escravos, não de nosso Senhor Cristo, mas ao seu ventre" (Rm 16:18), "cujo deus é o seu apetite" (Fp 3:19) ", cuidando que a piedade é um meio de ganho "(1Tm 6:5). Pedro advertiu que eles avidamente explorar pessoas (2Pe 2:3), porque têm "um coração exercitado na ganância, ... tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça "(II Pedro 2:14-15; conforme Jd 1:11), e" por causa da aparência oferecer longas orações "(Lc 20:47). Os falsos mestres são "aqueles que desejam fazer uma boa exibição na carne" (Gl 6:12) e "se gloriam segundo a carne" (2Co 11:18). Como Diótrefes, eles adoram o lugar de destaque (3Jo 1:9), pois Ele é "manso e humilde de coração" (Mt 11:29; conforme 2Co 10:1; conforme 2Co 5:21; 1Pe 2:24.). Os falsos mestres são materialistas, mas "o Filho do homem ha [d] onde reclinar a cabeça" (Lc 9:58); falsos mestres são egoístas e exigente, mas Jesus "levantou-se da ceia, e pôs de lado Suas vestes;. e tomando uma toalha, cingiu-Se Ele Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e para enxugá-los com a toalha com que estava cingido "(13 4:43-13:5'>João 13:4-5) —thus executar uma tarefa servil normalmente reservada para os escravos mais humildes.

    Que Jesus veio buscar a glória daquele que o enviou, ao invés de glorificar a Si mesmo, verificada sua afirmação de ser o verdadeiro Messias, e mostrou que não era nenhuma injustiça nele (conforme 8:46;. 2Co 5:21; He 4:15;. He 7:26; 1Pe 2:22). Não é de surpreender que os líderes judeus rejeitaram Aquele que buscava a glória de Deus, uma vez que eram aqueles que "recebem [d] glória uns dos outros e ... [que] não procurais a glória que vem do Deus único" (5:44).

    Sua sentença

    "Não vos deu Moisés a lei, e nenhum de vós realiza a Lei? Por que procurais matar-me?" A multidão respondeu: "Você tem um demônio! Quem procura matá-lo?" (7: 19-20)

    Ciente de ódio e desejo de matá-lo venenosa das autoridades judaicas (conforme 5:18; 7: 1), Jesus pronuncia a sentença de julgamento sobre as pessoas com a pergunta retórica, "não vos deu Moisés a Lei" -para que seria, naturalmente, respondeu enfaticamente: "Yes" (conforme Rom. 2: 17-20) — "nenhum de vós realiza a Lei?" Essa foi a declaração mais precisa o Senhor poderia fazer quanto à verdade de pecaminosidade humana. Ninguém pode guardar a Lei; essa é a realidade em cada vida humana. Embora os judeus reverenciado a Lei de Moisés, e tentou mantê-lo e adquirir a sua salvação por seus esforços cuidadosos em obedecer e honrar a Lei, não uma pessoa já entrou no reino por meio da obediência à Lei. Isso é inconfundível o ensino do Novo Testamento. Considere as seguintes passagens do Novo Testamento que desenham no mesmo ensino no Antigo Testamento:

    E depois? Somos melhores do que eles? De modo nenhum; para nós já que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há . sequer uma sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos e o caminho da paz eles não conheceram. Não há temor de Deus diante de seus olhos ". Ora, nós sabemos que tudo o que diz a Lei, ela fala para aqueles que estão sob a lei, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. (Rom. 3: 9-20)

    Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las." Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para: "O justo viverá pela fé." ... a lei é contrária às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei. Mas a Escritura encerrou a todos debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, fazendo calar a boca para a fé, que mais tarde viria a ser revelado. Portanto, a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. (Gal. 3: 10-11, 21-24)

    E eu depor novamente a todo homem que recebe a circuncisão, que ele é obrigado a guardar toda a lei. Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. Porque nós pelo Espírito, pela fé, estão esperando a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão significa alguma coisa, mas a fé que atua pelo amor. (Gal. 5: 3-6)

    A Lei de Moisés foi feito para revelar o pecado, não para salvar. Os judeus haviam pervertido que seja o meio de salvação, e se recusou a ser indiciado por ele e levados para a misericórdia de Deus em Cristo Jesus. Não importa o quanto eles estudaram e se esforçaram para aplicar a Lei, ficou claro que eles falharam. Eles se recusaram a permitir que a lei para fazer o seu trabalho a que se destina convencendo-os e humilhando-os e levando-os ao arrependimento e à fé em Jesus. Ele foi o fim da lei (Rm 10:4.; Rm 2:23-24.). Especificamente, eles tentavam assassinar o Senhor, provando-se descendentes blasfemas e indigno não só de Moisés, mas também de Abraão (08:40). Eles estavam cegos para a verdade das suas próprias Escrituras, como Jesus indicou em várias ocasiões (conforme Jo 5:39; Lc 16:29; Lc 24:27).

    multidão afirmou a precisão da acusação, mostrando seus corações sem graça. Eles responderam com incredulidade ignorante, "Você tem um demônio! (conforme 08:48, 52; 10:20) Quem procura matar-te " Eles se ressentiam da sua alegação, e acusou-o de ser possuído por um espírito maligno e, assim, irracionalmente paranóico. Embora as pessoas comuns não compartilhava as intenções assassinas de seus líderes, neste momento, que acabaria por rejeitar Jesus com igual entusiasmo quando manipulados por eles, gritando por sua crucificação (Mc 15:11). A sentença de culpa por violar a Lei é confirmado por seu ódio do Filho de Deus, que cumpriu a Lei irrepreensivelmente (Mt 3:17; He 7:26.).

    Seus sinais

    Jesus respondeu-lhes: "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha. Por esta razão, Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), e no sábado circuncidais um homem. Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como zangado comigo porque eu fiz um homem todo bem no sábado? Não julgue de acordo com a aparência, mas julgai com julgamento justo ". (7: 21-24)

    Ignorando observação insultuoso da multidão, Jesus passou a dizer, "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha." Como os versículos 22:23 deixam claro, Jesus estava se referindo a Sua cura do doente na piscina de Betesda (5: 2-9). Esse milagre sozinho ofereceu provas suficientes de que ele era quem dizia ser (conforme 3: 2; 05:36; 07:31; 09:16, 30-33). Mas em vez de responder a isso com convicção, as autoridades judaicas reagiu conspirar para matar Jesus (05:16, 18). Jo 12:37 registra a trágica verdade que "embora tivesse feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele". Aqueles que viram os sinais, mas se recusou a acreditar apenas agravado a sua culpa. "Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez," Jesus declarou: "eles não teriam pecado, mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai também" (15:24).

    Em seu diálogo anterior com os líderes judeus, Jesus tinha defendido seu direito de curar o doente no sábado por causa de Sua absoluta igualdade com o Pai (5:. 16ff). Agora Ele defendeu que a cura, apontando sua má interpretação dos regulamentos do sábado. O Senhor começou, lembrando-lhes que Moisés (para que eles acreditavam) havia dado a eles a circuncisão. Na verdade, como observação entre parênteses Jesus indica, a circuncisão é anterior a Moisés. Ela foi instituída durante o tempo de os pais, o período patriarcal (Gn 17:10 —14), e mais tarde incluída na lei mosaica. Toda criança judia masculino foi circuncidado quando tinha oito dias de idade (Gn 17:12; Lv 12:3; Lc 2:21). Se o oitavo dia passou a cair no sábado os judeus circuncidar o bebê de qualquer maneira, apesar da liminar na Lei contra o trabalho no sábado (Ex 20:10). Assim, a circuncisão tem precedência sobre a Lei de Moisés.

    Agora o absurdo da acusação dos judeus contra Jesus tornou-se claro. "Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não será quebrado", Jesus perguntou: por que "você está com raiva de mim porque eu fiz um homem inteiro bem no sábado? " Seu argumento do menor para o maior era irrefutável. Se eles se quebrou a lei do sábado circuncidar crianças, como eles poderiam opor-se a ele fazendo um homem todo bem no sábado? Se eles não se opôs à limpeza cerimonial de uma parte do corpo no sábado, como eles poderiam opor-se Sua cura o corpo inteiro no sábado? Desta forma, Jesus não só exposto a hipocrisia rank (conforme Mt 12:11-12; 13 10:42-13:16'>Lc. 13 10:16), mas Ele também demonstrou que era permitido fazer o bem no sábado.

    Exortação final do Senhor, "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai com julgamento justo", era ao mesmo tempo uma acusação de sua absoluta falta de discernimento moral e teológica e um apelo para ele. A dura sentença, censura do legalismo farisaico é sempre inaceitável a Deus (Mt 7:1 ).

    25. Reações às reivindicações de Cristo (João 7:25-36)

    Assim, alguns dos habitantes de Jerusalém diziam: "Não é este o homem a quem eles estão procurando matar? Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele. Os governantes realmente não sei que este é o Cristo, eles No entanto, nós sabemos onde esse homem é de;?, mas sempre que o Cristo pode vir, ninguém sabe de onde ele é. " Então, Jesus clamou no templo, ensinando e dizendo: "Você quer saber Me e saber de onde sou;. E eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual você não sabe que eu o conheço, porque eu sou dele, e ele me enviou. " Então, eles tentavam prendê-lo; e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado. Mas muitos da multidão creram nele; e eles estavam dizendo: "Quando o Cristo vier, Ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai?" Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele, e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo. Por isso Jesus disse: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis;. E onde eu estou, vós não podeis ir." Os judeus disseram então a um outro, "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-lo? Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos, não é? O que é esta declaração que Ele disse: 'Você vai procurar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir'? " (7: 25-36)

    Quando o Senhor veio a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos (7: 2), apenas cerca de seis meses, permaneceram antes que Ele voltaria a vir a Jerusalém para sua crucificação (na Páscoa na primavera seguinte). Deste ponto em diante, agora mais do que nunca, Jesus ia a pé na sombra ameaçadora da cruz.
    Como a Festa dos Tabernáculos se aproximou, os irmãos de Jesus tinha pediu-lhe para fazer uma grande entrada para a cidade e, assim, declarar abertamente a Si mesmo para ser o Messias (vv. 3-5). Mas Jesus recusou, optando, em vez de ir para a festa privada (v. 10), chegando a meio-lo (v. 14). Quando Ele entrou em Jerusalém, Ele imediatamente foi ao templo e começou a ensinar (14 v.), Onde tanto a Sua aparição inesperada e autoridade sem precedentes (vv. 45-46) causou um rebuliço. Os líderes judeus reagiu com hostilidade previsível (vv. 15-19), mesmo tentando prendê-lo (v. 32). As pessoas, por outro lado, foram profundamente divididos sobre Jesus, alguns violentamente contra Ele (30 v.), Enquanto outros com entusiasmo creram nele (v 31)..
    Ao longo dos próximos seis meses, como Ele ministrou, principalmente, nas cidades e aldeias da Judéia, opondo-se ao judaísmo diabólico que dominou o povo em seu núcleo, a hostilidade exibidas neste dia seria apenas intensificar. Como João disse no início do seu evangelho, Cristo "veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (01:11). A realidade deste conflito se manifestou no início do seu ministério Depois que o Senhor purificou o templo, os judeus indignados "disse-lhe então:" Que sinal Você nos mostra como a sua autoridade para fazer essas coisas? ' Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei". Os judeus, em seguida, disse: "Demorou 46 anos para construir este templo, e tu o levantarás em três dias? '" (2: 18-20). Mais tarde, quando Jesus percebeu que os hostis "fariseus tinham ouvido dizer que [Ele], fazia e batizava mais discípulos do que João ... Ele deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia" (4: 1, 3). Depois que Ele curou um homem doente ", os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado" (5:16). E quando o Senhor defendeu-se afirmando Sua igualdade com o Pai, "Os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (v. 18). A multidão na sinagoga de Cafarnaum exigido dele, "Qual é então que você faz para um sinal, para que possamos ver e acreditar você? Qual o trabalho que vocês realizam?" (06:
    30) —uma demonstração surpreendente de incredulidade desde que Jesus alimentou milagrosamente milhares de pessoas no dia anterior (vv. 1-13). Reagindo à sua afirmação de ser o Pão da Vida ", muitos dos seus discípulos, ouvindo isto, disse," Esta é uma afirmação difícil;? Quem pode ouvi-la '"(v. 60), o que levou Jesus a nota, infelizmente, "Há alguns de vocês que não crêem" (v. 64). O resultado trágico foi que, mesmo muitos que se diziam Seus seguidores "se retirou e não estavam andando mais com ele" (v. 66).
    João começou este capítulo com a nota sombria de que "Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo" (v. 1). Ele registra o diálogo do Senhor com seus irmãos incrédulos (vv. 3-8), durante o qual Ele observou, "O mundo ... me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras eram más" (v. 7). O capítulo prossegue para revelar a controvérsia profunda que o cercaram, dividindo a multidão em Jerusalém (v. 12), mesmo antes de Jesus chegou à cidade. Mas se era de os líderes judeus, à Jerusalém multidões, ou próprios irmãos do Senhor, a hostilidade Jesus enfrentou tudo partiu da mesma fonte: a incredulidade.
    Apesar da oposição, Jesus nunca mitigada ou moderou sua alegação de ter sido enviado por Deus (conforme vv 16-18; conforme 5:30; 6: 38-39., 44). Esta seção registra novamente como a multidão respondeu-lhe. Ele revela sua confusão densa, convicção dividida, e desprezo escárnio.

    Confusão Dense

    Assim, alguns dos habitantes de Jerusalém diziam: "Não é este o homem a quem eles estão procurando matar? Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele. Os governantes realmente não sei que este é o Cristo, eles No entanto, nós sabemos onde esse homem é de;?, mas sempre que o Cristo pode vir, ninguém sabe de onde ele é. " Então, Jesus clamou no templo, ensinando e dizendo: "Você quer saber Me e saber de onde sou;. E eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual você não sabe que eu o conheço, porque eu sou dele, e ele me enviou. " (7: 25-29)

    Ao contrário dos peregrinos que visitam a cidade (v. 20), alguns dos habitantes de Jerusalém estavam bem cientes de intenções assassinas de seus líderes em direção a Jesus. (A gramática grega de questão,"Não é este o homem a quem eles estão procurando matar?" espera uma resposta afirmativa.) No entanto, esses mesmos líderes tinha escutado em silêncio paralisado como Jesus condenou abertamente a sua hipocrisia (vv. 19, 21— 24). Talvez as autoridades temiam debatendo-o em público, sabendo que iria sair perdendo no final (conforme vv. 15-18). Ou eles podem ter sido intimidado por Sua presença imponente, lembrando-se de como Ele corajosamente limpou o templo (2: 14-16). Eles também podem ter sido causa de que a apreensão Jesus em público pode desencadear uma revolta (para o qual os romanos teriam os considerou responsáveis; conforme 11:48), uma vez que muitos na multidão ainda tinha uma impressão favorável de Deus (conforme v. 12).

    Espantado, tanto pela mudez dos seus governantes e pelo destemor do Senhor, os residentes de Jerusalém, exclamou: "Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele." (O termoparresia [publicamente] pode também significar "corajosamente" ou "confiante") Em contraste com os líderes de silêncio, Jesus 'proclamação autorizada cativou as pessoas.

    Isaías 50:7-9, uma das quatro canções Servant (Soliloquies messiânicos) na profecia de Isaías, retrata a confiança ousada que Cristo possuía. Nesse canção Messias diz:

     

    Pois o Senhor Deus me ajuda,
    Portanto, não estou desgraçado;
    Portanto, eu o meu rosto duro como pedra,
    E eu sei que eu não vou ter vergonha.
    Aquele que Me vindica está próximo;
    Quem vai contender comigo?
    Vamos levantar-se um ao outro;
    Quem tem um caso contra mim?
    Deixe-o se aproximar de Mim.
    Eis que o Senhor Deus me ajuda;
    Quem é o que me condena?
    Eis que todos eles vão usar como um vestido;
    A mariposa vai comê-los.

     

    Como Jesus, a igreja primitiva cheio do Espírito Santo, também exibido ousadia sobrenatural. At 4:31 registros que "eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia." O Sinédrio estava espantado com a confiança corajosa de Pedro e João (At 4:13). Imediatamente depois de sua conversão, Paulo falou "ousAdãoente em nome de Jesus", ambos em Damasco (At 9:27) e em Jerusalém (v. 28). At 13:46 registros que "Paulo e Barnabé, falando ousAdãoente, disseram:" Era necessário que a palavra de Deus ser falado com você primeiro, uma vez que você repudiá-lo e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos estão a transformar a gentios "." Os dois missionários "passou um longo tempo [em Icônio] falando ousAdãoente com confiança no Senhor" (At 14:3 notas que Apolo "começou a falar ousAdãoente na sinagoga." Quando ele chegou em Éfeso, Paulo "entrou na sinagoga e continuou falando ousAdãoente por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus" (At 19:8). Mais tarde, ele pediu aos Efésios: "Ore em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que ao anunciá-la Eu posso falar dele livremente, como me convém falar "(Ef. 6: 19-20). Aos filipenses ele expressou esse mesmo desejo: "[É] a minha ardente expectativa e esperança, de que eu não vou estar envergonhados em qualquer coisa, mas com toda a ousadia, Cristo mesmo agora, como sempre, ser exaltado em meu corpo , seja pela vida ou pela morte "(Fp 1:20). Em sua primeira carta a eles, lembrou Tessalonicenses, "Depois que já havia sofrido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio a muita oposição" (1Ts . 2: 2). Não só foi Paulo ousado em pessoa (conforme 2Co 3:12), mas também em suas cartas às Igrejas (conforme Rm 15:15; 2Co 10:1) onde Ele tinha sido levantada (Lc 4:16 ). Aparentemente, eles não sabiam que Ele, na verdade, tinha nascido em Belém (Mt 2:1; conforme Mt 2:4-6) —um ponto que os outros no meio da multidão reconheceu mais tarde (Jo 7:42). Embora o equívoco era obviamente falsa, Jesus não teve tempo para mostrar como ela contradizia o Antigo Testamento. Nem quis protestar que, embora ele tivesse sido criado em Nazaré, Ele havia nascido em Belém. Em vez disso, ele respondeu ao confrontar diretamente sua incredulidade de coração duro. O fato de que Jesus gritou, o que significa que Ele gritou, de modo a ser ouvido por todos, sublinhou a natureza crítica do que Ele estava prestes a dizer (conforme v 37;. 1:15; 0:44).

    Uma comparação entre as palavras do Senhor, "Você quer conhecer-Me e saber de onde eu sou" com a sua declaração em 8:19, "Você sabe que nem eu nem meu pai", revela que seu comentário aqui foi concebido como ironia. Jesus certamente não contradiz a si mesmo, nem que ele iria afirmar que seus adversários o conhecia, mas não é o Pai (conforme 05:23; 08:19; 15:23; 16: 3). E Ele não teria dito que aqueles que o consideravam como um impostor e um charlatão realmente conheceram. Na verdade, Jesus estava afirmando que eles não conhecem, dizendo, na prática, "Então você acha que sabe Me e de onde eu sou, não é?" Este foi mais um dos seus pressupostos falsos de conhecimento espiritual.

    Houve ampla evidência de que Jesus não era o falso profeta auto-nomeados e pseudo-messias os líderes acusaram de ser. Na realidade, como Ele declarou: "Eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro." Ele não veio por conta própria, mas sim tinha sido enviado pelo verdadeiro Deus. Mas, para a multidão descrente, e mais chocante para os líderes religiosos, Jesus disse: "você não sabe [o Deus que professa] "(conforme João 8:41-47).

    Essa declaração foi uma acusação devastadora e uma repreensão impressionante, especialmente a dos escribas e fariseus. Como elite religiosa de Israel, que havia dedicado toda a sua vida ao estudo do Antigo Testamento. Eles se orgulhavam de seu conhecimento de Deus. Para eles, como Paulo observou, "pertencem [ed] a adoção de filhos, ea glória e os convênios e a entrega da Lei, eo culto, e as promessas" (Rm 9:4.). Eles eram como aqueles de quem Jeremias escreveu: "Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? ' E os que tratavam da lei não sabia Me "(Jr 2:8). Através do profeta Oséias Deus lamentou: "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento" (Os 4:6 ). Eles foram "guias cegos" (Mt 15:14;. Conforme 23:16, 24), que fizeram seus seguidores duas vezes os filhos do inferno que eles próprios foram (23:15). Não surpreendentemente, Jesus freqüentemente os denunciou como hipócritas incrédulos (conforme Mt 15:7; 13 40:23-15'>23: 13-15., Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29; Lc 0:56) e até mesmo filhos de Satanás (Jo 8:44 no capítulo anterior de Neste volume, o fato de que Jesus foi enviado pelo Pai, é fundamental para o evangelho.

    Conviction Dividida

    Então, eles tentavam prendê-lo; e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado. Mas muitos da multidão creram nele; e eles estavam dizendo: "Quando o Cristo vier, Ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai?" Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele, e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo. (7: 30-32)

    Enfurecido com o que considerou blasfêmia, seus inimigos procuravam prendê-lo. Esta era, evidentemente, um esforço espontâneo de algumas pessoas na multidão, ao contrário da tentativa oficial para prendê-lo descrito no versículo 32. Por que eles não conseguiram, humanamente falando, para aproveitar Jesus não é declarado, mas foi provavelmente porque muitos na multidão eram protetores de Deus (v. 31).

    João rapidamente deu o aspecto divino, quando afirmou que o motivo nenhum homem pôs a mão no Hun era porque a sua hora ainda não havia chegado. Como observado no capítulo 23 deste volume, Jesus sempre operado de acordo com calendário soberana de Deus. Nada, incluindo a violência mob impulsivo, poderia precipitar sua morte antes do nomeado hora. Como sempre, a história da redenção, naquele momento, estava perfeitamente dentro do cronograma; O propósito soberano de Deus não seriam diminuídos (conforme 23:13; Sl. 33: 10-11; Pv 19:21; Pv 21:30; Is 14:24, Is 14:27; Is 46:10; Ef 1:11... ).

    O momento soberano de Cristo morte que teria lugar na hora exata escolhido por Deus é um tema repetido neste evangelho. Em 8:20, como nesta passagem, seus inimigos foram impedidos de agarrando-o ", porque a sua hora ainda não havia chegado." À medida que o tempo para a sua morte se aproximava, Jesus disse aos seus discípulos: "Chegou a hora para o Filho do Homem vai ser glorificado" (12:23; conforme 13:
    1) e orou: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora "Mas para este fim Eu vim para esta hora" (12:27; conforme 17: 1)?. Jesus Cristo morreria na hora marcada: e na forma nomeados (como previsto no Antigo Testamento [Mt 26:24; Lucas 24.: 25-26]) (conforme 1Co 5:7.), E não durante o Festa dos Tabernáculos nas mãos de uma multidão incontrolável.

    Reivindicações exaltadas Jesus forçou as pessoas a decidir sobre ele, eo resultado foi a divisão. Isso era exatamente o que Jesus tinha dito que iria trazer. Em Mateus 10:34-36 Ele advertiu,

    Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. (Conforme Lucas 12:49-53)

    Por isso, foi nesta ocasião. Alguns irritAdãoente rejeitou Jesus, e queria prendê-lo (v. 30). Mas , por outro lado, muitos da multidão creram nele. Sua retórica (a questão no texto grego espera uma resposta negativa) pergunta, "Quando o Cristo vier, ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai? " explica o que os convenceu de autenticidade de Jesus. Eles estavam familiarizados com a profecia do Antigo Testamento, que predisse que o Messias iria realizar milagres (eg, Is 29:18; 35: 5-6.; Conforme Mt 11:2-5.); e eles não poderiam imaginar que o Cristo (Messias) realizar mais sinais do que Jesus tinha realizado (Jo 2:23; Jo 3:2; Mt 27:62), outros buscavam desesperAdãoente para silenciá-lo. E os líderes, que deveria ter sido o primeiro a reconhecer a Sua autenticidade, liderou o esforço para tê-lo eliminado.

    Desprezo irrisório

    Por isso Jesus disse: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis;. E onde eu estou, vós não podeis ir." Os judeus disseram então a um outro, "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-lo? Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos, não é? O que é esta declaração que Ele disse: 'Você vai procurar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir'? " (7: 33-36)

    Como se verá mais tarde na narrativa (vv. 45-46), os oficiais da guarda do templo não poderia cumprir sua missão e não conseguiu prender o Senhor. Portanto, Jesus continuou a proclamar corajosamente a verdade sobre si mesmo, declarando: "Para uma pouco mais de tempo eu estou com você, então vou para aquele que me enviou. " Em poucos meses, na Páscoa na primavera seguinte, Jesus seria crucificado. Ele, então, ressuscitar dentre os mortos e subir para o Pai que o enviou Ele.

    Jesus continuou por solenemente advertindo seus ouvintes, "Buscar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir." Aqueles que rejeitam Jesus nunca virá para onde ele estava indo quando subiu e atualmente reside em Sua a mão de Pai direita no céu, porque eles vão morrer em seus pecados (8:21). (Jesus, mais tarde, dizei aos seus discípulos que eles não seriam capazes de segui-lo para o céu imediatamente [13:33], mas iria fazê-lo mais tarde [v. 36].)

    Em vez de dar atenção a advertência do Senhor, os incrédulos judeus meramente ridicularizavam. "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-Lo?" zombavam. "Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinar o gregos, é Ele? " Eles encontraram a idéia de que o Messias iria ministrar aos gentios para ser absurda. Os gregos eles desdenhosamente referidos foram, provavelmente prosélitos gentios ao Judaísmo. (Ironicamente, foi por causa da cegueira espiritual de Israel na rejeição de seu Messias que o evangelho seria de fato alcançar os gentios que não tinham interesse no judaísmo [conforme Rom. 11: 7-11].) Ironicamente, eles ofereceram Jesus " declaração " Você vai procurar-me, e não vai encontrar-me, e onde eu estou, vós não podeis ir ", como apoio para a sua sugestão irônica.

    Tragicamente, esses escarnecedores perdeu o ponto de Jesus completamente. Como Isaías, que escreveu: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Is 55:6, Jo 6:37).

    26. Respondendo a Questão Fundamental da Vida (João 7:37-52)

    Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu mais íntimo estar fluirão rios de água viva '"E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele deviam receber.; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 37-52)

    A pergunta final que todo mundo deve, eventualmente, enfrentar, a questão mais crucial que determina o destino eterno, é: "O que devo fazer com Jesus Cristo?"
    Ironicamente, essa mesma pergunta foi feita pelo homem que condenou o Senhor até a morte. As autoridades judaicas tinham prendido Jesus e, depois de um julgamento simulado de sua própria, levou-o diante de Pilatos, o governador romano da Judéia. A razão para a participação dos odiados romanos era simples: eles queriam Jesus morto e os romanos ocupantes não tinha dado a eles o direito de impor a pena capital (18:31). Por isso, eles precisavam da autoridade romana aprovar o assassinato.

    Depois de examinar Jesus, Pilatos declarou: "Não acho culpa alguma neste homem" (Lc 23:4). O desejo do governador para fazê-lo apenas se intensificou quando a sua "mulher mandou-lhe uma mensagem, dizendo: 'não tem nada a ver com este justo, pois na noite passada eu sofri muito em um sonho por causa dele'" (Mt 27:19) . Como era costume na Páscoa para Pilatos "para liberar para eles qualquer um prisioneiro a quem eles pediram" (Mc 15:6). Barrabás . Ele assumiu que gostaria de pedir para Jesus para ser lançado, mas "os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a pedir Barrabás e colocar Jesus à morte" (Mt 27:20). Foi então que um frustrado Pilatos perguntou a momentosa questão, "Que farei com Jesus, chamado Cristo?" (Mt 27:22).

    A multidão frenética, instigados pelos príncipes dos sacerdotes (Mc 15:11) ", gritou todos juntos, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás!" (Lc 23:18). Mas "Pilatos, querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo" (Lc 23:20) e disse: "Mas que mal fez ele?" (Mc 15:14). Tendo oficialmente pronunciado Jesus inocentes (três vezes, Lc 23:22), Pilatos devia ter liberado Ele. Mas em vez disso, quando se deu conta "de que ele estava realizando nada, mas sim que um tumulto estava começando, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste homem; ver para que vocês mesmos ' "(Mt 27:24). Ele capitulou, porque as pessoas "eram insistentes, com grandes brados, pedindo que [Jesus] ser crucificado" (Lc 23:23), e porque os líderes judeus ameaçou denunciá-lo novamente para o imperador como um líder inepto: "Se você soltar este homem, não és amigo de César; todo aquele que se faz para ser um rei contra César "(Jo 19:12). Assim, "querendo satisfazer a multidão" (Mc 15:15), "Pilatos pronunciou a sentença que a sua demanda ser concedida" (Lc 23:24), e "o entregou a eles para ser crucificado" (Jo 19:16).

    Pilatos não conseguiu responder corretamente à sua própria pergunta sobre Jesus. Embora ele temia que Jesus pode ter poderes sobrenaturais (19: 7-9), ele não reconhecer que Ele é o Filho de Deus. Ao sentenciar o Salvador inocente à morte, em última análise, Pilatos condenou a si mesmo.

    A multidão que exigia a execução de Jesus também trouxe julgamento sobre si mesmos. Por gerações o povo de Israel tinha ansiava por seu Messias. Mas quando ele finalmente chegou, eles rejeitaram a sua mensagem e usou seus dominadores romanos para executá-lo (conforme Atos 2:22-23). Em sua raiva cega, eles aceitaram a responsabilidade pela execução de Jesus, mesmo se pronunciar sobre si a maldição terrível ", o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mt 27:25). A menos que eles depois se arrependeu e acreditava, eles foram condenados eternamente.

    Ao longo dos séculos, incontáveis ​​milhões de pessoas da mesma forma fez a escolha errada a respeito de Jesus Cristo. Como Pilatos, os líderes judeus, e da multidão, eles rejeitaram-Lo como o único Salvador do mundo. Mas há apenas uma resposta correta a Ele: "confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos" (Rm 10:9; conforme Jo 14:6). Aqueles que fazê-lo "será salvo" (Rm 10:9, Rm 5:8: 1; 1Ts 5:9; 2Tm 3:15; He 2:10;.. He 5:9; Lc 13:3; Jo 3:36; Rm 1:18; Rm 2:12; Gl 3:10; Ef 5:6; He 10:29)..

    Israel foi dado muitas oportunidades para responder corretamente a Ele. Os versículos 37:52 descrevem um incidente típico da rejeição de Israel, que ocorre cerca de seis meses antes de sua crucificação. O cenário era de Jerusalém, no último dia da Festa dos Tabernáculos (7: 2, 37). Com autoridade e precisão, Jesus colocou a questão de sua identidade sob a forma de um convite para crer nEle. As reações das pessoas separou-os em quatro grupos: o convencido, pelo contrário, o confuso e contemplativo. Essas respostas abranger o padrão universal de reações a Jesus Cristo desde o primeiro século até os dias atuais.

    O convite

    Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu mais íntimo estar fluirão rios de água viva '"E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele deviam receber.; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. (7: 37-39)

    Este foi o primeiro concurso público nem de Jesus para acreditar nele (conforme 3: 12-18; 5:24, 38-47; 6:29, 35-36, 40, 47), nem foi a primeira vez que ele salvação retratado como água viva (4: 10-14; 6:35). (O Senhor também já haviam usado uma metáfora semelhante, descrevendo-se como o pão da vida [6: 30-59].) Com base em imagens da profecia de Isaías (12: 3; 55: 1), referência de Jesus a salvação como viver água teria sido familiar a seus ouvintes. Na terra relativamente seca de Israel, a sede era uma imagem apt de sua necessidade de salvação.
    Jesus deu o seu convite no último dia, o grande dia da festa dos Tabernáculos. Se este foi o sétimo dia ou oitavo dia, em que uma assembléia especial festival foi realizado (Lv 23:36), não é clara. Em ambos os casos, foi um dia diferente daquele em que os acontecimentos de vv. 14-36 ocorreu (conforme v. 14). Como tinha feito anteriormente (28 v.), Jesus clamou em alta voz, chamando todos para ouvir e atender seu convite. Que o Senhor levantou para entregar Sua mensagem (rabinos normalmente se sentou quando eles ensinaram; conforme Mt 5:1; Mt 13:2; Lc 4:20; Lc 5:3;.. Ne 8:14). Mas em cada um dos seus sete dias houve também um importante ritual de água. Essa cerimônia não foi prescrito no Antigo Testamento, mas tornou-se uma tradição nos séculos imediatamente antes do tempo de Jesus. Ele comemorou milagrosa provisão de Deus de água durante deserto de Israel vagando (Ex 17:1; Nu 20:1; Ne 9:15; Sl 105:41), e antecipou as bênçãos da era messiânica (conforme Is 30:25; 35: 6-7.; 43: 19-20; 44: 3-4; Is 49:10; Ez 47:1; Jl 3:18; Zc 14:8). A água foi então derramado como uma oferta a Deus.

    Foi contra o pano de fundo dessa cerimônia que Jesus falou Suas palavras impressionantes, "Se alguém tem sede, venha a mim e beba."

    Se Ele deu este convite no sétimo dia da festa, ele teria coincidido com o final da cerimônia de água. (No sétimo dia, os sacerdotes marcharam ao redor do altar sete vezes antes de derramar a água.) Nosso Senhor estava convidando almas sedentas de vir a Ele para, água espiritual que dá vida eterna, em vez de a água física, temporal do cerimônia. Se foi o oitavo dia (quando não houve cerimônia), pode não ter sido tão dramática um anúncio, mas as pessoas ainda podem fazer a conexão com a cerimônia de desenho água por dia. Em ambos os casos, Jesus mudou o foco da necessidade das bocas secos do deserto para a necessidade espiritual da alma sedenta de água da vida.
    Três palavras-chave resumir convite do evangelho de Jesus. Em primeiro lugar, os sedentos são aqueles que reconhecem sua sede espiritual (conforme Is 55:1; Mt 5:6), no final," foi-se embora luto "(v. 22), com a sua sede ainda não extinto. Após se aproximar de Cristo, ele não estava disposto a tomar a terceira etapa crítica e beber, ou seja, apropriar-lo pela fé.

    Apenas aqueles que fazem receberá a água viva em Cristo; todos os outros provam ser discípulos falsos (06:53), cujo arrependimento é sincero e incompleta. O "arrependimento para a vida" (At 11:18) e os resultados do "perdão dos pecados" (Lc 24:47) envolve muito mais do que mero remorso. Aqueles que se manifestar arrependimento genuíno reconhecer a profunda sede de sua culpa pessoal diante de Deus santo, percebendo que eles não podem fazer nada por conta própria para evitar o seu julgamento que eles merecem. Assim, eles contam com o sacrifício de Jesus Cristo (como pagamento por seus pecados), afirmando ser Ele o único Salvador (Jo 14:6), e que o Senhor de suas vidas (Rom. 10: 9-10 ). Desta forma, eles bebem a água viva que Ele oferece, o que torna-se nelas "uma fonte de água que jorra para a vida eterna" (Jo 4:14). Nas palavras do hino de Horatio Bonar, "Eu ouvi a voz de Jesus Say",

     

    Ouvi a voz de Jesus dizer:
    "Eis que vos dou livremente
    A água viva; sedento
    Inclinando-me, beber e viver. "
    Eu vim para Jesus e eu bebi
    Dessa corrente que dá vida;
    Minha sede foi extinta, a minha alma reviveu,
    E agora eu vivo nele.

     

    Mas Deus não tinha a intenção de que os crentes sejam lagoas em que a água viva da salvação estagna. Em vez disso, Jesus declarou: "Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." As palavras do Senhor não eram uma citação direta de um texto específico Antigo Testamento, mas refletem tais passagens como Pv 11:25, Ezequiel 47:1-9, e Zc 13:1; I Pedro 4:10-11.), Os crentes permitir que a vida espiritual dentro deles a se espalhar e afetar aqueles ao seu redor .

    Como nota de rodapé inspirada do apóstolo João indica, Jesus falou do Espírito, por meio do qual a vida eterna é dada para aqueles que crêem (3: 5-8.; 6:63; Rm 8:9; I Pedro 1:1-2). O Espírito também capacita-los para trazer a água viva da salvação a outras almas sedentas (conforme At 4:31; Rom. 15: 18-19; Ef 4:11.). Quando o Senhor falou, a promessa de que aqueles que acreditavam nele estavam para receber o Espírito Santo estava ainda no futuro, pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

    Este comentário precisa de uma explicação para que não haja nenhum mal-entendido da obra do Espírito. Nosso Senhor não está dizendo que o Espírito Santo não estava presente ou ativo, nesse momento, ou na história da redenção passado. Ele estava dizendo que havia de vir para os crentes uma dádiva do Espírito pelo qual seria fornecido poder único para o ministério e evangelismo.

    As palavras de Jesus em Jo 14:17 são úteis nesta matéria: "o Espírito da verdade ... você sabe, porque habita convosco e estará em vós." Claramente em que o jantar Cenáculo com os apóstolos, Jesus prometeu uma futura vinda do Espírito Santo (14:16, 20, 26; 15: 26-27; 16: 13-14). Mas o comentário em 14:17 que "Ele habita convosco", afirma o fato óbvio de que ninguém em qualquer época da história da redenção poderia ser salvo ou santificado, habilitada para o serviço e testemunho, ou guiado em compreender as Escrituras e orando na vontade de Deus além da presença do Espírito.

    Há referências do Antigo Testamento para o ministério do Espírito, como o seguinte:

    Então, o Senhor disse: "Meu Espírito não se para sempre no homem, porque ele também é carne; no entanto, os seus dias serão 120 anos." (Gn 6:3)

     

    Onde posso ir de Seu Espírito?
    Ou para onde fugirei da tua presença?
    Se eu subir ao céu, Você está lá;
    Se eu fizer a minha cama no mais profundo abismo, você está lá.
    Se eu tomar as asas da alva,
    Se eu morar nos confins do mar,
    Até ali a tua mão me guiará
    E sua mão direita de lançar mão de mim.
    Se eu disser: "Certamente, a escuridão vai me atropelar,
    E a luz ao redor de mim será noite ",
    Até mesmo a escuridão não é escura para Você,
    E a noite é tão brilhante como o dia.

    As trevas ea luz são iguais a Você. (Sl 139:1:. 7-12)

     

    Ensina-me a fazer a tua vontade,
    Pois tu és o meu Deus;

    Deixe seu bom Espírito levam-me em terreno plano. (Sl 143:10)

     

    Antes de Pentecostes, o Espírito foi o autor do arrependimento (conforme João 16:8-11) e o poder por trás de regeneração (João 3:4-5). Ele também iluminado crentes em face da perseguição (Mc 13:11; Lc 12:11). Ainda assim, depois de Pentecostes o Espírito foi dado aos crentes em uma nova plenitude que se tornou normativo para todos os crentes desde (Rm 8:9.).

    Que Jesus ainda não tinha sido glorificado (conforme 12:16; 17: 4-5) refere-se a sua ascensão à glória celestial (Atos 1:9-11), altura em que o Pai enviou o Espírito Santo. Este envio do Espírito depois do retorno de Cristo ao céu tornou possível as "obras maiores" crentes fazer (Jo 14:12).

    Aqueles que responderam ao convite de Cristo recebeu a água viva da salvação Ele ofereceu naquele mesmo dia. Mas o Espírito não seria dada em plenitude até vários meses depois, no Dia de Pentecostes, após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus (16: 7; Atos 1:4-5, At 1:8; 2: 1-4). Desde que o fim do período de transição, no livro de Atos, no entanto, todos os cristãos recebem o Espírito Santo no momento da salvação.

    As respostas

    Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 40-52)

    Como mencionado acima, como as pessoas respondem a Jesus Cristo separa-os em quatro grupos-o convencido, pelo contrário, o confuso, e o contemplativo-todos os quais são representados nesta passagem.

    O Convencido

    Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". (7: 40-41a)

    Quando algumas das pessoas ... ouvido de graça de Jesus palavras de convite nos versículos 37:39, tornaram-se convencido de que Ele era o profeta de quem Moisés escreveu (Deut. 18: 15-18). Como observado na discussão Dt 1:21 no capítulo 4 deste volume, alguns identificados o Profeta como o Messias (a interpretação correta; conforme Atos 3:22-23; At 7:37). Outros viram como um precursor do Messias. No mínimo, essas pessoas viram Jesus como um grande profeta (conforme Mt 21:11, Mt 21:46;. Mc 6:15; Lc 7:16; Lc 24:19; Jo 4:19; Jo 6:14; Jo 9:17 ). Assim, enquanto o seu conhecimento pode não ter sido concluída, eles foram pelo menos convencido de que Ele foi enviado por Deus.

    Outros tinham uma compreensão mais clara de quem era Jesus e estavam dizendo de Ele, "Este é o Cristo." Eles anterior tinha sido intimidado em silêncio por medo das autoridades judaicas (07:13; conforme 09:22; 12:42; 19:38; 20:19). Mas agora, depois de ter se convencido da identidade de Jesus, eles corajosamente proclamou. Estes indivíduos faziam parte do remanescente crente de Israel (II Reis 19:30-31; Isaías 10:20-22; 28:. Is 28:5; 37: 31-32; Is 46:3; 5: 7-8.; Rm 9:27; 11: 1-5.); membros do "pequeno rebanho" (Lc 12:32); aqueles que entraram pela porta estreita que conduz à vida eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.); pessoas sedentas que haviam aceitado o convite de Cristo e vêm a Ele, beber da água viva que Ele oferece.

    Pelo contrário

    Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. (7: 41b-44)

    Nem todos no meio da multidão estavam convencidos da autenticidade de Jesus, no entanto. Enquanto alguns estavam prontos para aceitá-lo como o grande profeta Moisés prometeu, ou até mesmo o Messias, outros ainda permaneceu cético. "Certamente, o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" eles com desdém perguntou. A pergunta espera uma resposta negativa; a idéia de que o Messias poderia vir de quintos dos infernos da Galiléia parecia ridícula para os judeus sofisticados (conforme v. 52; 01:46). Além disso, eles insistiram, "não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Para o seu crédito, ambos os pontos eram válidos. O Antigo Testamento Escritura revela que o Cristo vem da descendência de Davi (2Sm 7:12; Sl 89:3-4.; 132:. 10-11; Is 11:1; Jr 23:1; Jr 33:15; conforme Mt 22:42), e que o Messias viria. de Belém (Mq 5:2)..

    Fixe em sua incredulidade presunçosa, no entanto, os escarnecedores não examinou a situação totalmente Se o tivessem feito, teriam descoberto que Jesus conheceu ambas as qualificações. Ele era descendente de Davi (Mt 1:1; Lc 3:23, Lc 3:31; conforme Mt 1:20; Lc 1:27; Lc 2:4, Lc 2:11, Lc 2:15). Eles rapidamente assumiu que uma vez que Jesus tinha crescido em Nazaré (Matt. 2: 21-23; Lc 2:39, Lc 2:51; Lc 4:16; conforme Mt 21:11; Mt 26:71; Lc 18:37; Jo 1:45 Ele alertou,

    Você acha que eu vim para conceder paz à terra? Digo-vos que não, mas antes dissensão; para a partir de agora cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três. Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei.

    Ele divide os crentes dos incrédulos (03:18, 36; 1Jo 5:10); aqueles que andam à luz aos que andam em trevas (Jo 8:12; 0:35, 46; Ef 5:8; conforme Jo 10:26). e os filhos de Deus dos filhos do diabo (1Jo 3:10;. conforme v 8; Jo 8:44). Todo mundo é tanto para ele ou contra ele; não há meio-termo (Mt 12:30).

    Pela terceira vez desde que Jesus chegou a Jerusalém (conforme vv. 30, 32), foi feita uma tentativa frustrada para prendê-lo. Como foi o caso com a tentativa anterior por parte da multidão (v. 30), ninguém lhe deitou as mãos sobre ele, porque o tempo não estava certo no plano de Deus (veja a discussão sobre v 30. no capítulo 25 deste volume).

    O Confused

    Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." (7: 45-49)

    Ao contrário daqueles no meio da multidão que quer acreditava em ou rejeitaram a Cristo, os oficiais da polícia do templo foram confundidos por Ele. Eles tinham sido enviados vários dias antes (conforme vv. 14, 32,
    37) por os príncipes dos sacerdotes e os fariseus para prender Jesus (v. 32). Quando eles voltaram de mãos vazias, seus superiores exigiam de lhes: "Por que você não o trouxestes?" Curiosamente, osoficiais não afirmou que a multidão impediu-os de prender Jesus, apesar de que pode, de fato, ter sido o caso (conforme 31 vv., 40-41, 43). Em vez disso, eles expressaram perplexidade e espanto, declarando:"Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (conforme Mt 7:28;. Mc 1:22; Mc 12:17; Lc 4:32; Lc 20:26). Eles foram religiosamente levitas treinado, e as palavras de Jesus os deixou atordoado.Enquanto eles não aceitá-Lo como o Messias, nem se eles abertamente rejeitá-Lo. Eles não sabiam o que fazer com ele. Preso entre o poder ea graça de Sua mensagem eo ódio dos seus líderes, eles estavam paralisados ​​em inatividade.

    Enfurecido pelos dos oficiais fracasso para prender Jesus, os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é?" Essa repreensão mordaz, embora formulada sob a forma de uma pergunta, repreendeu os oficiais não por sua falta de profissionalismo (como membros da polícia do templo), mas por sua suposta falta de discernimento espiritual (como levitas). Ele os acusou de ingenuamente sendo enganados por um charlatão religioso, e condescendente colocou-as no mesmo nível que a multidão ignorante (veja v 49).. Em contraste, os fariseus hipocritamente mantida,"Ninguém dos governantes ou fariseus acreditou nele, tem ele?" A implicação arrogante era que, se Jesus fosse realmente o Messias, os peritos religiosos teria sido o primeiro a reconhecê-Lo .

    Os fariseus continuaram por ridicularizando as pessoas comuns como "esta multidão, que não conhece a Lei." (A Lei era uma referência tanto para o Antigo Testamento e, especialmente, as tradições rabínicas.) Os fariseus se viam como a elite espiritual; homens que estavam sobre a possibilidade de estar errado sobre questões religiosas. Em suas mentes, apenas aqueles que eram ingênuos, ignorantes, e simplória poderia ser enganado por reivindicações de Jesus. Essas pessoas foram amaldiçoados, de acordo com a perspectiva farisaica, por sua ignorância da lei de Deus.

    Em ridicularizando a multidão, os fariseus implicitamente apelou ao orgulho e desejo dos diretores de prestígio. Os policiais tiveram uma decisão crucial para fazer. Eles poderiam rejeitar Jesus e ser aplaudido pela instituição religiosa apóstata, ou acreditar em Deus e ser castigado com os redimidos. João não registrar o que escolha os oficiais, em última análise feita.

    A contemplativa

    Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 50-52)

    Reivindicação dos fariseus que os governantes religiosos haviam rejeitado, por unanimidade, Jesus era, na verdade, não é verdade (conforme 12:42). O rabino proeminente Nicodemus (a mesma que veio a Jesus anterior [3: 1-2]), talvez o professor preeminente em toda a Israel (conforme 3:
    10) foi o mais notável exceção. Ele provavelmente não era um discípulo de Jesus, neste momento (embora ele mais tarde se tornaria um; [19:39]), mas sua mente estava aberta a reivindicações do Senhor. Nicodemos não abertamente defender Jesus, mas ele fez levantar uma questão processual em seu favor, lembrando seus colegas, "a nossa lei não julga um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Mesmo os desprezados romanos não condenar as pessoas sem audiência (At 25:16).

    Mas seus companheiros membros do Sinédrio, suas mentes já fechados contra Jesus, não estavam dispostos a ser justo. Em vez disso, eles se voltaram contra Nicodemus selvagemente. "Você não é também da Galiléia, é você?" eles zombavam dele. Para identificar Nicodemus com os desprezados, galileus pouco sofisticadas foi o insulto mais humilhante que poderia fazer.

    Em seguida, eles zombeteiramente o convidou para "procurar e ver que nenhum profeta surge da Galiléia", convenientemente, com vista para o fato de que Jonas (que era de uma cidade perto de Nazaré, na região tribal de Zabulon; 2Rs 14:25; conforme Josh . 19:
    10) era da Galiléia. (Alguns estudiosos acreditam que Naum e Oséias, e possivelmente outros profetas, também pode ter sido da Galiléia). Eles implícito que ele era ignorante das verdades mais básicas teológicas. Mas a declaração realmente expostos a sua própria falta de conhecimento, uma vez que alguns profetas tinham vindo da Galiléia e Jesus era originalmente de Belém. No entanto, suas mentes já foram compostos em relação a Ele. Assim, eles não viu necessidade de buscar a verdade.

    Apesar de seu escárnio, Nicodemos continuou a perseguir a verdade (conforme 7:17), e finalmente o encontramos em Cristo. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito de muitos de seus colegas, membros do Sinédrio, que acabaria por matar seu próprio Messias.

    27. Jesus confronta a Hipocrisia (João 7:53-8: 11)

    Todo mundo foi para a sua casa. Mas Jesus foi para o Monte das Oliveiras. No início da manhã Ele tornou para o templo, e todo o povo vinha a Ele; E sentou-se e começou a ensiná-los. Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério, e pondo-a no centro da quadra, eles disseram-lhe: "Mestre, esta mulher foi apanhada em adultério, no próprio ato. Agora na Lei Moisés ordenou —nos apedrejar tais mulheres, o que, em seguida, se diz "? Eles estavam dizendo isso, tentando-o, para que eles possam ter motivos para acusar. Mas Jesus, inclinando-se e escrevia com o dedo no chão. Mas quando eles persistiram em perguntar-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: "Aquele que estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela." Novamente Ele abaixou-se e escreveu no chão. Quando ouviram isso, eles começaram a sair, um a um, começando com os mais velhos, e Ele foi deixado sozinho, ea mulher, onde ela estava, no centro da quadra. Endireitando-se, Jesus disse-lhe: "Mulher, onde estão eles? Será que ninguém condená-lo?" Ela disse: "Ninguém, Senhor." E Jesus disse: "Eu não te condeno, também. Vá. De agora em diante não peques mais." (7: 53-8: 11)

    Embora seja frequentemente citado e ensinado, esta passagem familiarizado pode não ter sido realmente uma peça original do Evangelho de João. Junto com Marcos 16:9-20, é um dos textos mais longos e mais famosos do Novo Testamento, cuja autenticidade é questionada. Para determinar se é ou não foi inspirado no manuscrito original, duas linhas de evidência devem ser considerados: a evidência interna (da própria passagem), e do testemunho externo (do texto grego, as primeiras versões, e pais da igreja).

    A passagem contém vários indicadores internos que lançam dúvidas sobre a sua autenticidade. A sua colocação aqui interrompe o fluxo do pensamento nesta seção. Em 7: 37-52 Jesus se referiu a um dos rituais associados com a Festa dos Tabernáculos, a cerimônia de água que derrama (ver a exposição desses versos no capítulo 26 deste volume). Em 8:12 o Senhor fez alusão ao segundo grande ritual associado com a festa, a cerimônia de iluminação da lâmpada (ver a exposição de 8: 12-21 no capítulo 28 deste volume). A reivindicação de Jesus para ser a Luz do Mundo em 8:12 decorre logicamente depois de Sua pretensão de ser a fonte de água viva em 7: 37-52. (A palavra "novo" no versículo 12 também implica uma continuidade entre 7: 37-52 e 8:. 12-21) que afirmam ser a luz do mundo também pode ser uma alusão a Isaías 9:1-2 (cf . Mat. 4: 12-16), e, portanto, uma resposta indireta a observação insolente dos fariseus no versículo 52 que "nenhum profeta surge da Galiléia". Interpondo-se a história da mulher apanhada em adultério obscurece refutação da falsa alegação dos fariseus (conforme Filipe Comfort ", a perícope da adúltera," do Senhor O tradutor da Bíblia 40 [janeiro 1989], 145-47).

    Desde que a história não parece caber aqui, alguns manuscritos inseri-lo em locais diferentes. Enquanto a maioria colocá-lo depois de Jo 7:52, alguns localizá-lo depois de 07:36, 07:44, 21:25, ou mesmo depois de Lc 21:38. Como observa Tiago R. White, "Tal movimento sobre por um corpo de texto é uma evidência clara de sua origem mais tarde e a tentativa por parte dos escribas para encontrar um lugar onde ele se encaixa '" ( A única controvérsia Rei Tiago [Minneapolis: Bethany House 1995], 262). DA Carson acrescenta: "A diversidade de colocação confirma a inautenticidade dos versos" ( O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 333).

    O vocabulário eo estilo da história oferecer mais uma prova de que João não escrevê-lo (Carson, João, 334; Leon Morris, O Evangelho Segundo João, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 883 n 3; BF Westcott,. O Evangelho Segundo São João [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1978], 142). Por exemplo, os escribas e fariseus (8: 3), emparelhado com tanta frequência nos Evangelhos sinópticos (Mt 5:20; Mt 12:38; 15:. Mt 15:1; Mt 23:2, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29 , Mc 2:16; Mc 7:1; Lc 5:21, Lc 5:30; Lc 6:7; Lc 15:2; conforme Lc 22:39), que ainda tinha cerca de seis meses de distância. (É, claro, possível que Jesus passou noites no Monte das Oliveiras, durante as visitas anteriores a Jerusalém e os Evangelhos Sinópticos não gravá-la.) E embora os Evangelhos sinópticos referem-se ao Monte das Oliveiras (Mt 21:1; Mc 11:1; Lc 19:29, Lc 19:37; Lc 21:37; Lc 22:39), João não faz (fora desta passagem).

    A evidência externa também lança dúvidas sobre a autenticidade destes versos. Os manuscritos mais antigos e mais confiáveis, a partir de uma variedade de tradições textuais, omiti-lo. Outros que não incluí-lo marcá-lo para indicar que havia dúvida sobre a sua autenticidade. Muitas das primeiras versões mais significativos (traduções das Escrituras para outras línguas) também omitir esta seção. Nenhum dos primeiros Padres da Igreja grego-mesmo aqueles que lidavam com o texto de João versículo por versículo comentado sobre esta passagem. O primeiro a fazê-lo foi Euthymius Zigabenus no século XII, e mesmo ele reconheceu que os manuscritos precisos não contê-lo.
    Alguns (principalmente Agostinho) têm especulado que os escribas excessivamente zelosos pode ter extirpado essa passagem dos manuscritos porque temiam que era muito leniente com o adultério. Mas não há nenhum outro exemplo conhecido de escribas que fazem tal uma extensa eliminação textual por razões morais (Bruce M. Metzger ,, 4 Textual Commentary on grego do Novo Testamento, os [New York: Unido Bible Societies, 1975], 221). Se esse foi o motivo desta seção foi excluído, por que os escribas ter excluído 7: 53-8: 2? Essas três versos não têm nada a ver com o adultério, e teria ligado bem Ct 8:12. E por que cortar essa passagem, mas deixar no texto do evangelho de João a conta da mulher samaritana? Ela também era culpado de imoralidade sexual (4: 17-18), e repreensão do seu Jesus "foi ainda mais suave e menos direta do que sua repreensão da mulher adúltera (conforme 8,11).

    Esta passagem, então, era mais provável que não parte do texto original do evangelho de João. No entanto, "é sem sombra de dúvida um fragmento autêntico da tradição apostólica" (Westcott, João, 
    125) que descreve um evento histórico real da vida de Cristo. Ele contém nenhum ensinamento que contradiz o restante das Escrituras. O quadro que pinta do sábio, amando, perdoando Salvador é consistente com o retrato da Bíblia sobre Jesus Cristo. Também não é o tipo de história da igreja primitiva teria feito se sobre Ele. "Não monge ascetically espírito [a maioria dos escribas que copiaram os primeiros manuscritos eram monges] teria inventado uma narrativa que se encerra com o que parece ser apenas uma leve repreensão da parte de Jesus" (Bruce M. Metzger, o texto do New Testamento [New York: Oxford, 1982], 223).

    A história era a história mais provável, um pedaço de tradição oral que circulou em partes da igreja ocidental. (A maior parte do apoio inicial limitada pela sua autenticidade vem de manuscritos ocidentais e versões, e dos pais ocidentais da igreja como Jerônimo, Ambrósio e Agostinho). Eventualmente, ele foi escrito para baixo e encontrou seu caminho para os manuscritos posteriores. Porque não é possível ter a certeza absoluta de que esta história foi adicionado mais tarde, a sua exposição está incluído neste comentário.
    Esta passagem não é principalmente a história de uma adúltera, ou dos líderes religiosos hipócritas que cinicamente a usou para atacar Jesus. A figura central desse drama emocionante de imoralidade, hipocrisia e perdão, como em todo o evangelho de João, é o Senhor Jesus Cristo. A partir dele uma imagem de quatro vezes Dele emerge. A passagem revela sua humildade, sua sabedoria, sua acusação, e seu perdão.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53

    João 7

    Não o tempo do homem mas o tempo de Deus — Jo 7:1-9

    A festa dos Tabernáculos caía em fins de setembro e princípios de outubro. Era uma das festividades obrigatórias dos judeus e qualquer varão adulto que vivesse a trinta quilômetros de distância de Jerusalém tinha a obrigação legal de assistir a ela. Mas os judeus devotos que viviam a mais de trinta quilômetros concorriam com ardor. Durava oito dias. Mais adiante neste mesmo capítulo falaremos sobre esta festa com mais detalhe. Quando chegou a época da festa, os irmãos de Jesus insistiram com Ele para ir a Jerusalém para assistir a festa; mas Jesus rechaçou suas razões e foi a seu próprio tempo.
    Há algo único nesta passagem que não podemos deixar de assinalar. Segundo o versículo 8, Jesus diz “O meu tempo ainda não está cumprido”. Jesus estava acostumado a referir-se com bastante freqüência ao seu tempo, ou à sua hora. Mas nesta passagem emprega uma palavra muito distinta, e o faz por única vez. Em outras passagens (Jo 2:4; Jo 7:30; Jo 8:20; Jo 12:27) a palavra que Jesus ou João usa é hora, que significa a hora assinalada por Deus. Esse tempo ou hora não era algo mutável, era inevitável, era preciso aceitá-lo sem discussão porque era o momento em que o plano de Deus tinha decidido que algo devia acontecer. Mas nesta passagem a palavra que se emprega não é hora, e sim kairos, que significa uma oportunidade; quer dizer o melhor momento, a oportunidade mais adequada para fazer algo; significa o momento em que as circunstâncias são mais propícias; significa o que estamos acostumados a denominar o momento psicológico; significa esse momento em que terá que aproveitar a oportunidade porque pode não repetir-se.

    O que Jesus diz aqui não é que chegou a hora de Deus; diz algo muito mais simples, que esse momento não era aquele que daria a Jesus a oportunidade que estava esperando. Isso explica por que mais tarde Jesus vai a Jerusalém.
    Muita gente se tem sentido confundida porque primeiro disse a seus irmãos que não iria e depois foi.
    Schopenhauer, o filósofo alemão, disse: "Jesus Cristo de propósito pronunciou uma falsidade". Outros sustentam que Jesus disse que não iria à festa em forma pública, mas que isso não o impedia de ir de maneira particular. Mas se nos remetemos ao texto grego o que Jesus diz é o seguinte: "Se Eu for com vocês neste momento não terei a oportunidade que procuro. O momento não é oportuno". De maneira que adiou sua ida até a metade da festa porque o fato de chegar quando a multidão já estava reunida e expectante lhe dava uma oportunidade muito melhor que ia embora no primeiro dia. Isto não faz mais que nos mostrar que Jesus escolhe seu tempo com prudência e cuidado para obter os melhores resultados possíveis.

    Nesta passagem aprendemos duas coisas:

    1. Aprendemos que não podemos forçar a mão de Jesus. Seus irmãos trataram de forçá-lo a ir a Jerusalém. De fato, foi o que podemos chamar um atrevimento e um desafio. De algum modo tinham razão de um ponto de vista humano. Jesus fazia seus grandes milagres na Galiléia. Galiléia é o cenário da conversão da água em vinho (Jo 2:1 ss.); da cura do filho do nobre (Jo 4:46); da alimentação dos cinco mil (João 6:1ss). O único milagre que tinha feito em Jerusalém foi a cura do paralítico no lago (Jo 5:1 ss). Não estava fora do normal dizer que foi a Jerusalém para que aqueles que o apoiavam nessa cidade vissem as coisas que podia fazer. O relato deixa bem sentado que a cura do paralítico foi interpretada mais como uma violação do sábado do que como um milagre. Além disso, se Jesus queria ter êxito em convencer os homens, não podia esperar obtê-lo escondendo-se em um canto; devia agir em forma tal que todo mundo visse o que podia fazer.

    Mais ainda, Jerusalém era o lugar chave. Todo mundo sabia que os habitantes da Galiléia eram exaltados e aventureiros. Qualquer pessoa que quisesse que o seguissem não tinha nenhuma dificuldade em conseguir adeptos na atmosfera excitante que se respirava na Galiléia;

    mas Jerusalém era algo muito diferente. Galiléia não era em realidade uma prova; Jerusalém era a pedra de toque. Os irmãos de Jesus podiam ter justificado sua insistência; mas não se pode forçar a mão de Jesus. Jesus faz as coisas, não no tempo do homem, e sim no de Deus. A impaciência do homem deve aprender a esperar na sabedoria de Deus. O mundo segue o tempo de Deus, não o nosso.

    1. Aprendemos que é impossível tratar a Jesus com indiferença. Não importava que dia os irmãos de Jesus fossem a Jerusalém. Qualquer dia dava no mesmo, posto que ninguém notaria sua presença. Não havia nada que dependesse de sua ida a Jerusalém; podiam ir em qualquer momento, sem que fizesse nenhuma diferença. Mas se Jesus ia era algo muito diferente. Por que? Porque os irmãos de Jesus formavam parte do mundo, seus interesses estavam no mundo, estavam em sintonia com o mundo, não faziam que o mundo se sentisse incômodo e o mundo não tinha nenhuma queixa contra eles. Mas Jesus entra com um inquietante poder dinâmico. Sua simples presença é uma condenação de nosso modo de vida. Sua simples vinda é um desafio a nosso egoísmo e nossa letargia. Jesus tinha que escolher o momento, porque quando ele chega algo acontece.

    REAÇÕES PARA COM JESUS

    João 7:10-13

    De maneira que, por fim, Jesus escolheu seu próprio tempo e foi a Jerusalém. Aqui temos as reações das pessoas quando se viram frente a Jesus. Agora, grande parte da importância deste capítulo reside na quantidade de reações que nos mostra. Reuniremos aqui os diferentes reações para com Jesus, não só nesta passagem, mas também em todo o capítulo.

    1. Deu-se a reação de seus irmãos (versículos 1:5). Em realidade se tratava de algo desafiante. Quando insistiam com Ele para ir a Jerusalém estavam propondo um desafio. Em realidade não criam nele;

    estavam-no provocando, conforme pensavam, como se poderia fazer com um menino precoce. Ainda hoje nos encontramos com essa atitude de brincadeira tolerante para com a religião.

    No Diario de un cura rural, Georges Bernanos nos relata que às vezes o padre de campanha recebia um convite para ir jantar à casa mais aristocrática da paróquia. O dono de casa o incitava a falar e discutir com seus convidados, mas o fazia com essa tolerância semi-divertida e semi— zombadora com a qual poderíamos incitar a um menino a demonstrar suas habilidades ou a um cão a fazer suas provas.

    1. Deu-se o ódio manifesto. Ocorreu o ódio sem dissimulação dos fariseus e dos sumos sacerdotes (versículos 7:19). Não o odiavam pelas mesmas razões, porque o certo é que se odiavam entre si. Os fariseus o odiavam porque Jesus passava por alto suas regras e normas mesquinhas. Se Ele tinha razão, eles estavam equivocados, e amavam seu próprio sistema fechado mais que a Deus. Não importava o que Deus lhes dissesse, eles se aferravam a suas regras e normas.

    Os saduceus formavam um partido político. Não observavam as regras e normas dos fariseus. Quase todos os sacerdotes eram saduceus. Sempre tinham sido o partida colaboracionista. Colaboravam com seus amos romanos e viviam em forma muito cômoda e até luxuosa. Os saduceus não queriam um Messias; de fato era última coisa que teriam desejado, porque quando o Messias chegasse seu clã partidário se desintegraria em pedaços e perderiam suas riquezas e privilégios. Odiavam a Jesus porque interferia com seus próprios interesses aos quais amavam mais que a Deus. Até é possível que um homem ame mais seus próprios interesses do que ama a Deus, e que os ponha acima do desafio da aventura e do sacrifício.

    1. Ambas as reações se manifestaram no desejo de eliminar a Jesus (vs. Jo 7:30-32 (continuação)

      Neste capítulo há toda uma série de veredictos sobre Jesus.

      1. Existe a afirmação de que era um homem bom (versículo 12). Esse veredicto permanece e é verdadeiro, mas não é toda a verdade. Foi Napoleão quem fez o célebre comentário: "Eu conheço os homens e Jesus Cristo é mais que um homem". Jesus era verdadeiramente um homem, mas nele estava a mente de Deus. Quando Ele fala não é um homem falando com outro. Se assim fosse, poderíamos discutir e questionar seus mandamentos; quando Ele fala é Deus que fala com os homens; e o cristianismo não significa discutir seus mandamentos e sim aceitá-los.
      2. Existe o veredicto de que é um profeta (versículo 40). Isso também é verdade. O profeta é quem anuncia a vontade de Deus, é o homem que viveu tão perto de Deus que conhece a mente e o propósito de Deus. Isso é verdade a respeito de Jesus; mas há uma diferença. O profeta diz: "Assim diz o Senhor". Sua autoridade é delegada ou emprestada. Dão-lhe uma mensagem, esta não lhe pertence. Jesus diz: "Eu lhes digo". Tem direito a falar, não com autoridade delegada, mas sim porque é quem é.
      3. Existe o veredicto de que está louco (versículo 20). Agora, o certo é que ou Jesus é a única pessoa completamente corda que existe no mundo, ou que estava louco. Escolheu a cruz quando teria podido ser poderoso. Foi um servo sofredor, quando poderia ter sido um rei conquistador. Lavou os pés de seus discípulos, quando tivesse podido ter ao homens ajoelhados a seus pés. Veio para servir, quando teria podido submeter o mundo à servidão. O que nos dão as palavras de Jesus não é senso comum, e sim senso fora do comum. Jesus mudou os valores do mundo, porque traz para um mundo enlouquecido a suprema saúde de Deus.
      4. Afirma-se que busca seduzir. As autoridades judaicas viam nele alguém que apartava os homens da verdadeira religião. O fato concreto é que Jesus foi acusado de cada um dos pecados possíveis contra a religião. Foi acusado de violar o sábado, de ser um bebedor e um glutão, de ter os amigos menos respeitáveis, de destruir a religião ortodoxa. Não resta a menor dúvida de que se preferirmos nossa idéia sobre a religião à idéia dele, aparecerá como alguém que busca seduzir a outros; e uma das coisas mais difíceis para qualquer ser humano é reconhecer que está equivocado.
      5. Afirma-se que é um homem valente (versículo 26). Algo do que ninguém jamais duvidou foi de sua coragem franca e clara. Teve a coragem moral de desafiar as convenções e de ser diferente. Tinha a coragem física que podia suportar a dor física mais terrível. Teve a coragem de continuar quando sua família o abandonou, seus amigos falharam e um de seus próprios discípulos o traiu.

      Aqui o vemos entrando em Jerusalém com coragem, quando entrar nessa cidade era o mesmo que ir à cova dos leões. Jesus "tinha tanto temor de Deus que jamais experimentou temor perante nenhum homem".

      1. Afirma-se que tem a mais dinâmica das personalidades (versículo 46). O veredicto dos oficiais que foram prendê-lo e voltaram com as mãos vazias, foi porque que jamais nenhum homem tinha falado como ele.

      Julián Duguid nos relata que em uma oportunidade viajou no mesmo transatlântico que Sir Wilfred Grenfell e diz que quando este entrava em uma habitação alguém o advertia embora estivesse sentado de costas à porta, por uma espécie de onda de vitalidade que emanava de sua pessoa.
      Quando refletimos sobre a forma em que este carpinteiro da Galiléia se confrontou com os mais poderosos da região e os dominou até que foram eles os julgados e não ele, não podemos deixar de reconhecer que foi ao menos uma das maiores personalidades da história. A imagem de um Cristo suave e anêmico não serve. Fluía dele um poder que fazia com que aqueles que tinha sido enviados para prendê-lo voltassem com as mãos vazias e confundidos.

      1. Existe o veredicto de que era o Cristo, o Ungido de Deus. Nada menos que isto é suficiente. Não há a menor duvida de que Jesus Cristo não se encaixa em nenhuma das categorias humanas. Estas são inúteis para descrevê-lo e seu efeito sobre os homens; só serve a categoria do divino.

      Antes de terminar com a análise geral deste capítulo, devemos assinalar outras três reações para com Cristo.

      1. Temos a reação de temor por parte da multidão (versículo 13). Falavam dele mas tinham medo de elevar a voz. A palavra que emprega João é onomatopéica — quer dizer, uma palavra que imita o som do que designa. Trata-se da palavra goggusmos (em grego, dois g se pronunciam ng). Indica uma espécie de protesto, rumor, um tom que denota descontentamento. É a palavra que se emprega para indicar os protestos do povo de Israel no deserto quando se queixavam de Moisés. Murmuravam as queixas que temiam expressar em voz alta. O medo pode impedir que um homem faça uma manifestação clara e aberta de sua fé e pode fazer com que torne um murmúrio indiferenciado, semi— audível. O cristão jamais teme dizer ao mundo em voz muito alta que crê em Cristo.
      2. A reação de alguns dos componentes da multidão foi crer (versículo 31). Estes eram os homens e mulheres que não podiam negar ou deixar de crer no testemunho de seus próprios olhos. Escutaram o que dizia Jesus, viram o que fazia, confrontaram-se com essa personalidade dinâmica, e creram. Se alguém se livrar de preconceitos e temores, não tem mais remédio que crer.
      3. Temos a reação de Nicodemos. Sua reação foi a de defender a Jesus (versículo 50). Nessa reunião das autoridades judaicas ele foi o único homem que levantou a voz para defender a Jesus Cristo. Esse é o dever de cada um de nós,

      Ian Maclaren estava acostumado a dizer a seus alunos quando tinham que pregar: "Dediquem uma palavra amável a Jesus Cristo". Na atualidade vivemos em um mundo estranho. Vivemos em um mundo que é hostil ao cristianismo de muitas maneiras e em muitos lugares, mas o mais estranho é que o mundo jamais esteve tão disposto a falar sobre Jesus e a discutir a respeito da religião. Vivemos em uma geração na qual cada um de nós pode obter o título de "Defensor da fé". O privilégio que Deus nos deu é o de poder ser, todos nós, advogados defensores de Jesus Cristo perante a critica — e às vezes a brincadeira — dos homens.

      A AUTORIDADE SUPREMA

      João 7:15-18

      Já vimos que é muito provável que algumas partes do Evangelho de João tenham sido mal situadas. Pode ser que ele nunca tenha tido tempo ordenado, e logo se reuniram as folhas sobre as que tinha escrito, em uma ordem que não era o original. Esta seção e a que segue são um dos exemplos mais claros de uma localização incorreta. Tal como aparecem estas duas passagens aqui carecem de sentido; não têm nenhuma relação com o contexto. É quase seguro que não é este o lugar que lhes corresponde, mas sim deveriam estar situados depois de Jo 5:47.

      O capítulo 5 relata a cura do paralítico junto ao lago. O milagre se fez em um sábado e as autoridades judaicas o consideraram uma violação do dia de descanso. Jesus citou para sua defesa as palavras de Moisés e disse que se realmente conhecessem o significado destas Escrituras, e se cressem nelas de verdade, também creriam nele. O capítulo conclui: “Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5:46-47). Se daqui passamos a ler João 7:15-24, a relação resulta muito evidente. Jesus acaba de referir-se aos escritos de Moisés e em seguida as surpreendidas autoridades judaicas irrompem: "Como pode este homem ler se não recebeu educação alguma?"

      Compreenderemos muito melhor o sentido e a importância de João 7:15-24 se supusermos que está mal situado e que seu lugar original era depois de Jo 5:47. Tendo esta relação presente, nos concentremos na passagem.

      A crítica que as autoridades judaicas faziam era que Jesus carecia de educação. É a mesma acusação que se elevou contra Pedro e João quando se confrontaram com o Sinédrio (At 4:13). Jesus não tinha assistido a nenhuma escola rabínica. O costume ditava que só o discípulo de um mestre acreditado, alguém que tinha estudado com um dos grandes rabinos, podia expor as Escrituras e falar sobre a Lei. Nenhum rabino fazia jamais uma afirmação por conta própria. Sempre começava com estas palavras: "Há um ensino que diz que.. " E passava a citar passagens e autoridades para corroborar cada afirmação que pronunciava. E aqui estava este carpinteiro da Galiléia, este homem carente por completo de educação, que ousava citar e expor a Moisés frente a eles.

      Jesus poderia ter caído na armadilha com toda facilidade. Poderia ter dito: "Não necessito nenhum mestre; auto-eduquei-me; tirei meus ensinos, minha sabedoria e minha doutrina de mim mesmo." Mas não foi isso o que disse. Disse o seguinte: "Perguntam-me quem foi meu mestre? Perguntam-me que autoridade posso invocar para dizer o que digo e para minha exposição das Escrituras? Meu mestre e minha autoridade é Deus." Jesus nunca disse que tinha aprendido por si mesmo; disse que Deus tinha sido seu mestre. De fato, é algo que afirma com bastante freqüência. “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer” (Jo 12:49). “As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo;” (Jo 14:10).

      Frank Salisbury fala sobre a carta que recebeu depois de ter concluído seu grande quadro sobre o enterro do soldado desconhecido na Abadia do Westminster. Um colega lhe escreveu dizendo: "Quero felicitá-lo pelo grande quadro que pintou — ou, melhor, pelo quadro que Deus lhe ajudou a pintar."
      Todas as grandes criações da mente ou do espírito são dadas por Deus. Nenhum grande nome diria que descobriu a verdade; ele se limitaria a dizer com toda humildade e gratidão que Deus lhe revelou sua verdade. Se nos gabarmos de ter aprendido por nós mesmos, se dissermos que todo descobrimento que fazemos é nossa obra sem nenhuma outra ajuda, em última instância, só exaltamos nossa própria reputação e nosso próprio eu. O grande homem não pensa nunca no poder de sua mente ou de suas mãos; só pensa no Deus que lhe disse o que sabe e lhe ensinou a fazer o que pode fazer.
      Mas, além disso, Jesus estabelece uma verdade universal da vida. Diz que só o homem que faz a vontade de Deus pode entender os ensinos de Deus. Agora, esta não é uma verdade teológica, mas uma verdade universal. Aprendemos fazendo. Um médico pode aprender a técnica da cirurgia lendo livros de texto. Pode saber, em teoria, como realizar todas as operações possíveis. Mas isso não o torna cirurgião; deve aprender cirurgia praticando operações, deve aprender fazendo. Alguém pode saber como funciona o motor do automóvel; em teoria, pode ser capaz de efetuar todos os acertos e ajustes possíveis; mas isso não o torna engenheiro; deve aprender fazendo.

      O mesmo acontece com a vida cristã. Se esperarmos até ter compreendido tudo, jamais começaremos. Mas se começarmos por fazer a vontade de Deus tal como a conhecemos, sua verdade ficará cada vez mais clara para nós. Aprendemos fazendo. Se alguém disser: Não posso ser cristão porque há tantas coisas da doutrina cristã que não compreendo, que devo esperar até entender completamente", a resposta é: "Você nunca a entenderá toda: mas se começar aqui, neste mesmo instante, a viver uma vida cristã, não há dúvida que entenderá cada vez mais à medida que os dias passem." No cristianismo, como em todas as outras coisas, a forma de aprender é fazendo.

      Lembremos que esta passagem deveria vir depois da cura do homem paralítico. Jesus foi acusado de maldade por ter curado a alguém no dia de sábado. Agora ele passa a demonstrar que foi completamente sincero ao procurar só a glória de Deus e que não houve nenhum tipo de maldade em sua ação.

      UM ARGUMENTO SÁBIO

      João 7:19-24

      Antes de analisar esta passagem detalhadamente, devemos assinalar um elemento. Devemos imaginar esta cena como uma discussão entre Jesus e as autoridades judaicas rodeadas pela multidão. A multidão ouve o desenvolvimento da discussão. Jesus se propõe justificar sua ação ao ter curado o paralítico no sábado, pelo qual desobedeceu a Lei sabática. Começa afirmando que Moisés lhes deu a Lei do sábado e que, no entanto, nenhum deles a observa de modo absoluto e literal. Em seguida veremos o que quis dizer com isto. Se ao curar um homem Ele desobedece a Lei, por que eles, que também desobedecem a Lei sabática, querem matá-lo? Neste momento, é a multidão que interrompe com a exclamação: "Estás louco!" e a pergunta: "Quem quer te matar?"

      A multidão ainda não percebeu o ódio maligno de suas autoridades: ainda não sabem nada dos planos para eliminá-lo. Lembremos que esta passagem pertence em realidade ao capítulo 5 e não ao 7. Crêem que Jesus tem uma mania persecutória, que sua imaginação está perturbada e sua mente alterada; e crêem todo isso porque não conhecem os fatos. Jesus não respondeu à pergunta da multidão. Em realidade não se tratava de uma pergunta; era a interjeição de um espectador. Jesus prossegue com a exposição de seu argumento.

      Seu argumento é o seguinte. A Lei dizia que era preciso circuncidar os meninos no oitavo dia do nascimento. “E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino” (Lv 12:3). É evidente que com freqüência o oitavo dia caía no sábado. E a lei estabelecia com toda clareza que "podia-se fazer todo o necessário para a circuncisão no sábado." Isto está expresso com as mesmas palavras na Mishna que é a codificação da Lei dos escribas.

      De maneira que o argumento de Jesus expressa o seguinte:
      "Vocês dizem que observam com exatidão a Lei que receberam de Moisés. Dizem que observam a Lei que expressa que não se pode fazer nenhum trabalho no dia de sábado, e com o título de trabalho vocês incluíram todo tipo de atenção médica que não seja necessária para salvar uma vida. E entretanto, vocês mesmos permitiram que se leve a cabo a circuncisão no dia de sábado. Agora, a circuncisão são duas coisas. É uma atenção médica a uma parte do corpo de um homem, e o corpo tem duzentas e quarenta e oito partes. (Esse era o cálculo que faziam os judeus.) Mais ainda, a circuncisão é um tipo de mutilação; implica tirar algo do corpo. Como podem me culpar com razão por curar todo o corpo de um homem; e como podem me culpar por tornar o corpo de um homem em algo são e completo quando vocês mesmos o mutilam no dia de sábado?"
      Trata-se de um argumento extremamente elaborado e inteligente. Se for legal fazer uma operação que mutila o corpo no dia de sábado, não pode ser ilegal levar a cabo uma operação que cura o corpo.
      De maneira que Jesus termina dizendo que busquem olhar além da superfície das coisas, que busquem julgar com justiça; e se o fazem já não poderão acusá-lo de quebrantar a lei.
      Pode ser que uma passagem deste tipo nos pareça algo remoto, mas o certo é que quando lemos uma passagem assim vemos em ação a mente aguda, clara, profunda e lógica de Jesus, e o vemos enfrentar os homens mais sábios e inteligentes de sua época com suas próprias armas e em seus próprios termos; e podemos ver como os vence.

      A AFIRMAÇÃO DE CRISTO

      Jo 7:14,25-30

      Já vimos que o mais provável é que os versículos 15:24 deveriam ir depois de Jo 5:47. A introdução a esta passagem está em realidade no versículo 14, de maneira que, para ver a relação, começamos no versículo 14 e depois passamos ao 25.
      A multidão se surpreendeu ao ver Jesus pregar dentro do templo. De ambos os lados do Pátio dos Gentios se estendiam duas colunatas ou pórticos — o Pórtico Real e o Pórtico de Salomão. Por estes lugares caminhava o povo e ensinavam os rabinos, e devia ser ali onde Jesus estava ensinando. O povo conhecia muito bem a hostilidade das autoridades para com Jesus; e se sentia muito surpreendida ao ver a coragem que manifestava ao desafiar a tais autoridades. E mais surpreso ainda se sentia ao ver que lhe permitiam ensinar sem incomodá-lo e sem lhe pôr obstáculos.
      De repente tiveram imaginaram algo: "Poderá ser que, depois de tudo, este homem seja o Messias, o Ungido de Deus, e que as autoridades saibam disso?" Mas tão logo tiveram a idéia a abandonaram. A objeção que puseram foi que sabiam de onde vinha Jesus. Sabiam que seu lar estava em Nazaré, sabiam quem eram seus pais, seus irmãos e irmãs; não havia nenhum mistério a respeito de seus antecedentes. Agora, isso era exatamente o oposto à crença popular que sustentava que o Messias aparecería.

      A idéia era que estava esperando, escondido em algum lugar, e que algum dia apareceria de repente no mundo e ninguém saberia de onde tinha vindo. Criam saber que o Messias nasceria em Belém, porque essa era a cidade de Davi, mas também estavam convencidos de que não se saberia nada mais sobre Ele. Uma frase rabínica dizia: "Três são as coisas que vêm sem que ninguém as espere: o Messias, a boa sorte e um escorpião". O Messias aparecería na mesma forma imprevista e assombrosa em que um homem tropeça com a boa sorte ou pisa em um escorpião escondido. Vários anos depois, quando o mártir Justino falava e discutia com um judeu sobre suas crenças, o judeu disse com referência ao Messias: "Embora o Messias já tenha nascido e exista em alguma parte, ainda não é conhecido e ele mesmo ignora seu caráter de Messias e carece de todo poder até descer Elias para ungi-lo e dá-lo a conhecer." Todas as crenças populares judaicas estavam tintas da convicção de que se daria uma aparição repentina do Messias. Irromperia no mundo de maneira misteriosa, ninguém saberia de onde tinha saído. No que respeita a Jesus, não se adequava a essa idéia absolutamente. Para os judeus sua origem não constituía nenhum mistério.

      Esta crença é própria de certa atitude mental que prevalecia entre os judeus e que por certo ainda não desapareceu: a atitude mental que busca a Deus no anormal e no fora do comum. Nunca poderiam ser persuadidos de que deviam ver a Deus nas coisas mais cotidianas. As coisas deviam ser extraordinárias para poder pensar que Deus estava nelas. O ensino do cristianismo é justamente o contrário disto. Se Deus só vier ao mundo no anormal, no pouco comum, no extraordinário, quer dizer que estará muito pouco no mundo; enquanto que se podemos buscá-lo e encontrá-lo nas coisas cotidianas quer dizer que Deus sempre está presente. O cristianismo não vê este mundo como um lugar ao que Deus vem muito de vez em quando; vê-o como um mundo impregnado de Deus, do qual Deus nunca está ausente.
      Como resposta a estas queixas e objeções do povo Jesus afirmou duas coisas que escandalizaram tanto à multidão como às autoridades. Disse que era muito certo que sabia quem Ele era e de onde tinha vindo; mas também era certo que, em última instância, tinha vindo diretamente de Deus. Indubitavelmente, procedia de Nazaré; mas era mais certo ainda que procedia de Deus. Em segundo lugar, disse que eles não conheciam a Deus mas ele sim. Era um insulto muito cruel dizer ao povo escolhido que não conhecia a Deus.
      Que maior insulto que dizer ao povo de Deus que não conhecia a Deus? Era uma pretensão incrível a de afirmar que Ele era o único que conhecia a Deus, que estava em uma relação tão única com Deus, que tinha vindo de maneira tal de Deus e a Ele voltaria, que conhecia a Deus como nenhum outro.
      Este é um dos momentos cruciais na vida de Jesus. Até este momento as autoridades o tinham visto como um revolucionário e um rebelde que infringia a Lei do sábado, coisa bastante grave, por certo. Mas de agora em diante é culpado, não de desobedecer a Lei do sábado, mas sim do pecado supremo, o pecado de blasfêmia. Tal como eles o viam Jesus falava sobre Israel e sobre Deus em uma forma que nenhum ser humano tinha direito de falar.

      De fato, esta é justamente a opção que continua diante de nós. Ou o que disse Jesus a respeito de si mesmo é falso, em cujo caso é culpado de uma blasfêmia como a que nenhum homem se atreveu a pronunciar jamais; ou o que disse a respeito de si mesmo é verdade, em cujo caso é o que disse ser, e só se pode dizer dele que é o Filho de Deus. Jesus nos deixa a opção; devemos aceitá-lo ou rechaçá-lo por completo. É por isso que todos os homens devem decidir-se em favor ou contra Jesus Cristo.

      BUSCA — A TEMPO

      João 7:31-36

      Alguns dos que estavam entre a multidão não podiam deixar de crer que Jesus era o Ungido de Deus. Pensavam que ninguém podia fazer coisas maiores das que Ele estava fazendo. De fato, esse foi o mesmo argumento que empregou Jesus quando João Batista se perguntava se Ele era aquele que devia vir ou se tinha que esperar a outro. Quando João lhe enviou seus mensageiros, Jesus respondeu: Vão, e façam João saber as coisas que me viram fazer. Isso o convencerá (Mateus 11:1-6).

      O mesmo fato de que houvesse alguns que estavam ao bordo da aceitação incitou às autoridades a atuar. Enviaram seus oficiais — é muito provável que fosse a polícia do templo — para prendê-lo. A resposta de Jesus foi que ele só estava com eles por pouco tempo; e que viría o dia em que o buscariam, não para prendê-lo, mas para obter o que ele sozinho podia lhes dar, mas que já seria muito tarde. Teria ido a um lugar onde eles não poderiam segui-lo.
      Jesus quis dizer que voltaria para seu Pai, de quem eles se apartaram por sua desobediência e rebeldia. Mas não compreenderam. Durante séculos os judeus tinham estado dispersos por todo mundo. Às vezes foram exilados pela força; em outras ocasiões tinham emigrado a outras terras em épocas de grande sofrimento em seu país. Havia um termo que designava a estes judeus que viviam fora da Palestina. Eram chamados a diáspora, a dispersão. Os especialistas ainda empregam o termo judeus da diáspora quando se referem aos judeus que vivem fora da Palestina. Essa é a frase que o povo usou nesta oportunidade. Perguntavam-se: "Acaso este Jesus irá embora da Palestina? Irá-se à diáspora? Irá unir-se aos gregos perdendo-se assim nas multidões do mundo pagão? Escapará tão longe que ninguém poderá encontrá-lo?" É surpreendente como uma brincadeira se converteu em profecia. O que os judeus disseram como uma piada, à medida que passaram os anos se tornou uma bela realidade; o Cristo ressuscitado se aproximou dos pagãos. Esses judeus zombadores não sabiam a verdade que estavam dizendo.

      Esta passagem nos enfrenta com a promessa e a ameaça de Jesus. Jesus havia dito: “Buscai e achareis” (Mt 7:7). Agora diz: “Vós me buscareis e não me achareis” (Jo 7:34). Séculos antes o ancião profeta tinha posto as duas coisas em uma frase muito bonita: “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar” (Is 55:6). O que caracteriza a esta vida é que o tempo é limitado; a triste realidade da vida é que chega um momento em que a oportunidade de fazer algo, ou até a possibilidade de fazê-lo, desaparecem. A força física declina, e há coisas que um homem pode fazer aos trinta que já não lhe são possíveis aos sessenta. A capacidade mental se debilita e há marcas mentais às quais um homem pode dedicar-se em sua juventude que o superam quando envelhece. A fibra moral é menos vigorosa, e se alguém permite que um hábito o domine pode chegar o dia em que não poderá desfazer-se dele, embora o princípio ele poderia tê-lo rechaçado, até com facilidade. O mesmo acontece conosco e Jesus Cristo. O que Jesus dizia àquele povo é o seguinte: "Vocês podem despertar para um sentimento de necessidade quando for muito tarde."

      Um homem pode rechaçar a Cristo durante tanto tempo, pode tomar o caminho equivocado durante tanto tempo, que no final já nem sequer veja a beleza de Cristo, e o mal se converta em seu bem, e o arrependimento se torne impossível. Enquanto haja vida, enquanto o pecado nos doa e enquanto o bem inalcançável nos chame e esteja presente em nossos desejos, ainda existe a possibilidade de procurar e encontrar. Mas o indivíduo deve cuidar para não acostumar-se tanto ao pecado que já não saiba que está pecando, de não fazer-se tão indiferente a Cristo que já não veja nenhuma beleza nele, de rechaçar a Deus durante tanto tempo que no final não saiba que há um Deus, porque nesse caso desaparece o sentido de necessidade, e se não há sentido de necessidade, não podemos buscar, e se não buscarmos nunca encontraremos. Algo que o homem jamais deve perder é seu sentido do pecado.

      A FONTE DE ÁGUA VIVA

      João 7:37-44

      Todos os acontecimentos que se relatam neste capítulo se desenvolveram durante a festa dos Tabernáculos. Para poder entender bem esta passagem devemos conhecer o significado, e ao menos parte do ritual, desta festa.
      A festa dos Tabernáculos era a terceira do trio de grandes festas judias; todos os judeus adultos varões que vivessem dentro de um raio de trinta quilômetros de Jerusalém tinham a obrigação de assisti-las. As três festas eram a Páscoa, a festa de Pentecostes e a dos Tabernáculos ou das

      Cabanas. Caía no dia quinze do sétimo mês, quer dizer, ao redor de 15 de outubro. Como todas as grandes festas judias tinha um duplo significado.

      Em primeiro lugar tinha um sentido histórico. Recebia esse nome porque durante sua celebração o povo abandonava suas casas e vivia em pequenas cabanas. Durante a festa apareciam cabanas por toda parte: sobre os tetos das casas, nas ruas, nas praças, nos jardins e até nos pátios do templo. A Lei indicava que as cabanas não deviam ser estruturas permanentes, mas sim era preciso construí-las especialmente para essa ocasião. As paredes eram feitas de ramos e folhas, e deviam ser feitas de tal maneira que protegessem contra a intempérie mas que deixassem passar o Sol. O teto devia ser de palha mas posto em forma que se pudessem ver as estrelas pelas noites. O significado histórico de tudo isto era lembrar as pessoas de maneira que nunca o esquecessem, que em uma época tinham vagado pelo deserto sem um teto para protegê-los (Levítico 23:40-43). O propósito era "que suas gerações saibam que eu fiz com que o povo do Israel vivesse em cabanas quando os tirei da terra do Egito." Em um princípio tinha durado sete dias, mas na época de Jesus lhe tinham agregado um oitavo. De maneira que o significado histórico da festa das Cabanas era lembrar os judeus que em uma época o povo de Israel tinha vagado pelo deserto antes de estabelecer-se na Terra Prometida.

      Em segundo lugar, tinha um significado agrícola. Acima de todas as coisas era um festival de agradecimento pelas colheitas. Às vezes é chamada Festa da Colheita (Ex 23:16; Ex 34:22). Para o povo judeu representava a mais popular das festas. É por isso que às vezes só a chamavam a festa (1Rs 8:2), e às vezes a Festa do Senhor (Lv 23:39). Sobressaía-me dentre todas as outras celebrações. O povo a chamava "a estação de nossa alegria". Como chegava a fins de outono, era a época mais feliz porque assinalava a colheita de todos os frutos; já se tinha recolhido a cevada, o trigo e a uva. Conforme a Lei o estabelecia, era preciso celebrá-la “à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho” (Ex 23:16); e era preciso observá-la “quando colheres da tua eira e do teu lagar” (Dt 16:13). Não era o agradecimento por uma colheita em particular, mas sim por todos os frutos da natureza que faziam possível a vida e que faziam feliz a existência. No sonho de Zacarias sobre o novo mundo este era o festival que era preciso celebrar em todos os rincões do mundo (Zac. 14:16-18). Josefo o chamou "a mais santa e maior festa entre os judeus" (Antiguidades, 3.10.4). Não era só uma ocasião para os ricos e poderosos e para aqueles que em geral tinham muito. Era estabelecido que o servo, o estrangeiro, a viúva e o pobre deviam compartilhar a alegria universal.

      Havia uma cerimônia especial relacionada com esta festa. Dizia-se aos adoradores que tomassem “ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras” (Lv 23:40). Os saduceus diziam que se tratava de uma descrição do material com o qual se deviam construir as cabanas. Os fariseus sustentavam que era uma descrição das coisas que deviam trazer os fiéis quando foram ao templo. Naturalmente, o povo aceitava a interpretação dos fariseus, porque lhes permitia participar de uma cerimônia muito vital.

      Esta cerimônia especial está muito relacionada com esta passagem e com as palavras de Jesus. É muito provável que tenha tido isto em mente ao falar e, possivelmente, também o tenha tido como pano de fundo físico. Em cada dia da festa o povo se aproximava do templo com seus ramos de palmeiras e de salgueiros. Formavam uma espécie de teto ou pano de fundo com elas, e partiam em volta do altar maior. Ao mesmo tempo um sacerdote tomava uma jarra de ouro que continha três logs — um pouco mais de um litro — e descia ao lago de Siloé onde o enchia de água. Levava-o de volta passando pela Porta da Água enquanto os fiéis recitavam Is 12:3: “E vós, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação”. Levava-se a água ao templo e ao altar e a derramava sobre este como oferta a Deus. Enquanto se levava a cabo esta cerimônia, o coro dos levita cantava o Hallel — quer dizer, os 13 1:118-1'>Salmos 113:118— com acompanhamento de flautas. Quando chegavam às palavras “Louvai ao SENHOR” (Sl 118:1), e às palavras “Oh! Salva-nos, SENHOR” (Sl 118:25), e por último às palavras finais “Rendei graças ao SENHOR” (Sl 118:29), os fiéis gritavam e sacudiam sua palmas para o altar. Toda a dramática cerimônia era um vívido agradecimento pelo dom divino da água, uma oração para pedir chuva, e uma lembrança da água que surgiu da rocha quando vagavam pelo deserto. O último dia a cerimônia era ainda mais impressionante porque partiam sete vezes ao redor do altar em lembrança das sete vezes que partiram ao redor das muralhas do Jericó, depois do que estas foram derrubadas e o povo tomou a cidade.

      Foi nesse cenário, e possivelmente nesse mesmo momento, quando ressonou a voz de Jesus: "Se alguém tiver sede, venha a mim e beba." É como se dissesse: "Vocês agradecem e glorificam a Deus pela água que sacia a sede de seus corpos. Venham a mim se quiserem a água que saciará a sede de suas almas." Jesus estava aproveitando esse momento dramático para dirigir o pensamento dos homens à sua sede de Deus e das coisas eternas.

      A FONTE DE ÁGUA VIVA

      João 7:37-44 (continuação)

      Agora que vimos o vívido pano de fundo desta passagem, devemos estudá-lo com maior detenção.
      A promessa de Jesus nos apresenta um problema. Jesus disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” Ele pôs a frase com a expressão "como diz a Escritura". Agora, ninguém pôde encontrar a citação exata a que faz referência; e a pergunta é: O que é que exatamente quer dizer?
      Há duas possibilidades muito claras.

      1. Pode referir-se ao homem que vai a Jesus Cristo e o aceita. Esse homem terá em seu interior um rio de água refrescante. Seria outra forma de expressar o que disse Jesus à mulher de Samaria: “A água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”" (Jo 4:14). Seria outra maneira de expressar a formosa frase do Isaías: “O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam” (Is 58:11). O sentido seria que Jesus pode dar aos homens a força vitalizadora do Espírito Santo.

      Os judeus situavam todos os sentimentos, emoções e pensamentos em determinadas partes do corpo. O coração era a sede do pensamento e do intelecto; os rins e o ventre eram a sede das emoções e sentimentos mais íntimos. Como diz o autor de Provérbios: “O espírito do homem é a lâmpada do SENHOR, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do corpo” (Pv 20:27). Isto significaria que Jesus nos prometia essa corrente purificadora, refrescante, vitalizadora do Espírito Santo para que nossos pensamentos, emoções e sentimentos se purificassem, revitalizassem e fossem cheios com uma vida nova. É como se Jesus tivesse dito: "Venham a mim; me aceitem; e porei em vós através de meu Espírito uma vida nova que lhes dará pureza e satisfação, e que eliminará todas suas frustrações e desejos insatisfeitos e lhes dará o tipo de vida que sempre vocês desejaram mas que jamais conseguiram." Qualquer que seja a interpretação que escolhamos, não há dúvida que é verdadeira.

      1. A outra interpretação é que esta oração pode fazer referência ao próprio Jesus. "Do seu interior fluirão rios de água viva”, pode referir-se a Jesus. Pode ser uma descrição do Messias que Jesus tira de alguma parte que nós não podemos identificar, e a aplica a sua pessoa. Os cristãos sempre identificaram a Jesus com a rocha que deu água aos israelitas no deserto (Ex 17:6). Paulo tomou essa imagem da rocha e a aplicou a Cristo (1Co 10:4). João relata que quando o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança, brotou sangue e água (Jo 19:34). A água representa a purificação que vem com o batismo e o sangue a morte expiatória de Jesus. Este símbolo da água que dá vida que provém de Deus aparece várias vezes no Antigo Testamento (Sl 105:41; Ez 47:1,Ez 47:12). Joel apresenta a imagem: “sairá uma fonte da Casa do SENHOR” (Jl 3:18).

      Pode ser que João conceba a Jesus como a fonte da qual flui a corrente purificadora. A água é aquilo sem o qual o homem não pode viver; e Cristo é aquele sem o qual o homem não pode viver e não se anima a morrer. Dele provém o dom do Espírito que poda e fortalece a vida. Mais uma vez, qualquer que seja a interpretação que escolhamos, também é profundamente verdadeira.
      Já seja que consideremos que esta imagem se refere a Cristo ou ao homem que aceita a Cristo, quer dizer que de Cristo fluem o poder, a força e a purificação que são as únicas coisas que podem nos dar a vida no verdadeiro sentido da palavra.
      Nesta passagem há algo surpreendente. No versículo 39, no melhor manuscrito grego, encontramo-nos com esta estranha afirmação: “Pois não havia ainda Espírito” (Bíblia de Jerusalém). O que quer dizer isto? Pensemo-lo deste modo. Durante anos e inclusive séculos pode haver um poder muito grande sem que os homens sejam capazes de descobri-lo. O poder está ali embora os homens não saibam. Para tomar um exemplo muito conspícuo — sempre existiu a força atômica neste mundo. Os homens não a inventaram; sempre esteve ali. Mas só em nosso século os homens a descobriram e a empregaram. O Espírito Santo sempre existiu; mas os homens nunca desfrutaram em realidade de todo o poder do Espírito até depois do Pentecostes. Tinham tido visões do Espírito, breves experiências, mas só depois do Pentecostes se abriram as comportas e a corrente do Espírito se precipitou sobre os homens. E, como se disse com muita acuidade: "Não poderia haver Pentecostes sem o Calvário." Só quando os homens conhecem Cristo chegam a conhecer realmente o Espírito.
      Antes disso o Espírito tinha sido um poder, mas agora é uma pessoa, porque o Espírito tornou para nós nada menos que na presença e no poder do Cristo ressuscitado que está sempre conosco. Neste dito aparentemente surpreendente, João não diz que o Espírito não existia; mas que foi preciso a vida e a morte de Jesus Cristo para chegar o

      Pentecostes, e para abrir as comportas para que o Espírito se tornasse algo real e poderoso para todos os homens.

      Mas devemos notar como esta passagem termina. Alguns pensavam que Jesus era o Profeta que Moisés tinha prometido (Dt 18:15). Outros pensavam que era o Ungido de Deus; e a seguir se estabeleceu uma discussão a respeito de se o Ungido de Deus devia vir de Belém ou não. E aqui está o trágico. Uma experiência religiosa fundamental terminou na aridez de uma discussão teológica.

      Isso é o que devemos evitar acima de todas as coisas. Jesus Cristo não é alguém sobre quem discutir; é alguém a quem devemos conhecer, amar e desfrutar. Se nós tivermos uma opinião sobre Ele e outra pessoa tem uma opinião diferente, não tem nenhuma importância enquanto ambos encontremos nele o Salvador e o aceitemos como Senhor. Mesmo que expliquemos nossa experiência religiosa de modos diferentes, isso não deve nos dividir, porque o que importa sempre é a experiência, e não a explicação que alguém faça dela.

      ADMIRAÇÃO INVOLUNTÁRIA E DEFESA TÍMIDA

      João 7:45-53

      Aqui nos encontramos com reações muito viva para Jesus.

      1. A reação dos soldados foi de surpresa e confusão. Foram para prender Jesus e voltavam sem Ele, porque nunca tinham ouvido ninguém falar como Jesus. Em realidade, escutar a Jesus é uma experiência nova e sem comparação para qualquer homem.
      2. A reação dos sumos sacerdotes e dos fariseus foi de orgulho e zombaria. Os fariseus usavam uma frase para descrever as pessoas comuns, singelas, que não observavam os milhares de normas da Lei ritual. Chamavam-na com ironia o povo da terra. Para eles, essas pessoas estavam ainda além do desprezo. Casar uma filha com um indivíduo deles era como expô-la amarrada e indefesa a uma besta. "As massas que não conhecem a Lei são malditas." A Lei rabínica dizia: "A respeito do povo da terra há seis coisas estabelecidas: não lhes confiem nenhum testemunho, não tomem nenhum testemunho deles, não lhes confiem nenhum segredo, não os façam guardas de um órfão, não os convertam em custódios de recursos de caridade, não os acompanhem em viagens."

      Era proibido ser hóspede de uma destas pessoas ou alojá-la em sua casa. Inclusive era estabelecido que, quando fosse possível não era preciso comprar ou vender nada das pessoas da terra. Em sua orgulhosa aristocracia, seu esnobismo intelectual e orgulho espiritual os fariseus olhavam da imensa altura de seu desprezo ao homem comum. Seu argumento era: "Ninguém que tenha alguma importância espiritual ou acadêmica creu neste Jesus. Só os parvos ignorantes o aceitam." Em realidade é algo terrível quando alguém se considera muito inteligente ou muito bom para necessitar a Jesus Cristo; e pode acontecer ainda hoje.

      1. Temos a reação de Nicodemos. Foi uma reação tímida. Porque Nicodemos não defendeu a Jesus em forma direta. Só se animou a citar algumas máximas legais que eram pertinentes para a ocasião. A Lei estabelecia que todo homem devia receber justiça (Ex 23:1; Dt 1:16). E uma parte da justiça era que devia ter direito de expor seu caso e que não se podia condená-lo baseando-se em acusações indiretas. Os fariseus se propunham a desobedecer essa Lei. É evidente que Nicodemos não levou mais longe seu protesto. O coração lhe ditava que devia defender a Jesus, mas a cabeça lhe dizia que não devia correr esse risco. Os fariseus lhe lançaram palavras capciosas; disseram-lhe que era muito evidente que da Galiléia não podia sair nenhum profeta e lhe jogaram na cara que devia ter alguma relação com a chusma de Galiléia, e Nicodemos não disse mais nada.

      Com muita freqüência alguém se encontra em uma situação em que gostaria de defender a Jesus e em que sabe que deve comprometer-se. Está acostumado a fazer uma defesa sem muito entusiasmo e logo se encerra em um silêncio incômodo e envergonhado. Quando se trata de defender a Jesus, é melhor ser arriscados com nosso coração antes que prudentes com a cabeça. Defender a Jesus pode nos conduzir uma falta de popularidade e a risada de outros; pode significar inclusive dificuldades e sacrifícios. Mas subsiste o fato de que Jesus disse que confessará perante seu Pai o homem que o tiver confessado na Terra, e que negará perante seu Pai o homem que o tiver negado. A lealdade a Jesus pode conduzir a uma cruz na Terra mas traz uma coroa na eternidade.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1
    os judeus: No Evangelho de João, a palavra “judeus” pode ter significados diferentes, dependendo do contexto. Ela pode se referir aos judeus em geral, aos habitantes da região da Judeia ou aos que moravam em Jerusalém ou perto dali. Ela também pode ter um sentido mais específico e se referir aos judeus que se apegavam às tradições humanas acrescentadas à Lei mosaica. Essas tradições muitas vezes iam contra o espírito da Lei. (Mt 15:3-6) Quem tomava a frente entre esse último grupo de “judeus” eram as autoridades judaicas, os líderes religiosos dos judeus, que odiavam Jesus. O contexto indica que, aqui e em alguns outros versículos do capítulo 7, a palavra “judeus” se refere a essas autoridades judaicas. — Jo 7:13-15, 35a; veja o Glossário, “Judeu”.


    Dicionário

    Andar

    verbo intransitivo Dar passos; caminhar: só consigo me acalmar andando.
    Ser transportado (por um veículo): andar de ônibus.
    Movimentar-se voluntária ou involuntariamente: pôr um animal para andar.
    Passar, estar, achar-se (em relação à saúde): fulano não anda nada bem.
    Caminhar sem destino; vaguear: andar em alguns lugares pode ser arriscado.
    Fazer passar; decorrer: a vida anda sem parar.
    Desenvolver-se ou ir adiante; progredir: a empresa anda bem.
    Ter uma ocupação temporária: andava na faculdade.
    Ter uma relação íntima com; estar acompanhado por: anda com várias.
    Ter pressa; apressar-se: anda lá com isso!
    Ter um valor aproximado; orçar: o sapato anda pelos 500 reais.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer uma viagem: andar o Brasil; passou a vida a andar.
    verbo predicativo Possuir certo estado, condição: ando super estressada.
    Ter determinada existência; estar: o capitalismo anda ao lado da exploração.
    verbo auxiliar Expressa a ideia de continuidade da ação do verbo a que se junta: anda chorando, anda a falar mal de você.
    substantivo masculino Ação de se movimentar de um lado para outro; marcha: andar apressado.
    O que decorre; decurso: pelo andar da doença, não passa desse mês.
    Divisória de um prédio, edifício: vivo no quinto andar.
    Etimologia (origem da palavra andar). Do latim ambulare, "passear, caminhar".

    caminhar, ir, marchar, seguir, passar, transitar. – Andar é mover-se dando passos para diante, sem relação a pontos determinados. – Ir é andar, ou mover-se de um lugar para outro, de qualquer modo que se faça este trânsito: e tem relação a um ponto determinado a que a pessoa ou coisa se dirige. – Caminhar é fazer caminho, ir de viagem de um lugar para outro. – Marchar é “andar ou caminhar compassadamente: dizse especialmente da tropa de guerra quando vai com ordem de marcha”. – Seguir é propriamente “continuar a viagem começada, marchando ou caminhando para diante”. – Passar é “dirigir-se para algum ponto atravessando um caminho ou uma certa zona, distrito ou paragem”. – Transitar exprime a ideia geral de “passar além, fazer caminho, viajar”.

    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Galiléia

    Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt 26:29), porque Ele tinha sido educado nessa parte da Palestina, e ali viveu, ensinou as Suas doutrinas, e fez a chamada dos Seus primeiros discípulos (Mt 4:13-23Mc 1:39Lc 4:44 – 8.1 – 23.5 – Jo 7:1). A Galiléia tornou-se um nome de desprezo tanto para os gentios como para os judeus, porque os seus habitantes eram uma raça mista, que usava de um dialeto corrompido, originado no fato de se misturarem os judeus, que depois do cativeiro ali se tinham estabelecido, com os estrangeiros gentios (Jo 1:46 – 7.52 – At 2:7). A maneira como Pedro falava, imediatamente indicava a terra do seu nascimento (Mt 26:69-73Mc 14:70). Durante toda a vida de Cristo foi Herodes Antipas o governador ou tetrarca da Galiléia. Ainda existem em muitas das antigas cidades e vilas as ruínas de magníficas sinagogas, que são uma prova de prosperidade dos israelitas e do seu número naqueles antigos tempos.

    Galiléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is 9:1). Jesus era chamado de “o Galileu” (Mt 26:69) por ter sido criado na Galiléia e por ter ali ensinado as suas doutrinas e escolhido os primeiros apóstolos (Mt 4:18-22). Os galileus tinham fama de culturalmente atrasados. No tempo de Cristo era HERODES Antipas quem governava a Galil

    Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (Mt 4:15), embora no séc. I a.C., o povo judeu já se encontrasse mais fortalecido. Conquistada por Pompeu, passou, em parte, aos domínios de Hircano II. Herodes, o Grande, reinou sobre ela e, após seu falecimento, fez parte da tetrarquia de Herodes Antipas. Finalmente, seria anexada à província romana da Judéia.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.


    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Judeia

    latim: terra dos judeus

    -

    -

    Judeus

    masc. pl. de judeu

    ju·deu
    (latim judaeus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

    2. O mesmo que israelita.

    adjectivo
    adjetivo

    3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

    4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

    5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

    6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

    7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

    nome masculino

    8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

    9. [Popular] Enxergão.

    10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

    11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


    judeu errante
    Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

    Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


    Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.

    A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.

    Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

    2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.


    Judéia

    -

    Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc 1:5); 4.44; 7.17; (At 10:37).

    Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc 5:17; Jo 4:3). A partir de 44, a Galiléia fez parte da Judéia e o termo começou a designar toda a Palestina.

    Mata

    substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
    Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
    [Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
    [Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
    [Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.

    substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
    Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
    [Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
    [Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
    [Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.

    substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
    Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
    [Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
    [Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
    [Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.

    Matã

    dádiva

    (Heb. “presente”).


    1. Sacerdote de Baal, em Judá, no tempo de Jeoiada. Após o paganismo praticado pela rainha Atalia, o sumo sacerdote [Jeoiada] iniciou a restauração do culto ao Senhor. Orientou o príncipe Joás nos caminhos do Senhor e o colocou no trono de Judá. Liderou os judeus na renovação da aliança com Deus. Como resultado, destruíram o templo de Baal e assassinaram Matã (2Rs 11:18-2Cr 23:17). No reinado de Joás, iniciou-se uma reforma no Templo (2Rs 12).


    2. Pai de Sefatias, um dos oficiais, durante o reinado de Zedequias, que rejeitaram as palavras de Jeremias de que os caldeus invadiriam e destruiriam Judá e Jerusalém, mediante a alegação de que tal mensagem desencorajaria os soldados (Jr 38:1).


    3. Um dos ancestrais de Cristo, mencionado na genealogia apresentada por Mateus (Mt 1:15). Foi avô de José, marido de Maria. Listado também em Lucas 3:24.


    4. Ancestral de Cristo, listado na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão. Era filho de Levi e pai de Jorim (Lc 3:29).


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Procurar

    procurar
    v. 1. tr. dir. Fazer diligência por achar; buscar. 2. tr. dir. Esforçar-se por alcançar ou conseguir. 3. tr. dir. Diligenciar, esforçar-se por, tratar de. 4. tr. dir. Analisar, examinar, indagar, investigar. 5. tr. dir. Pretender, pedir, solicitar, requerer. 6. tr.dir. Tentar. 7. tr. dir. Dirigir-se a alguém para tratar de algum assunto. 8. tr. dir. Esforçar-se por. 9. Intr. Advogar causa.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    μετά ταῦτα Ἰησοῦς περιπατέω ἔν Γαλιλαία γάρ οὐ θέλω περιπατέω ἔν Ἰουδαία ὅτι Ἰουδαῖος ζητέω ἀποκτείνω αὐτός
    João 7: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Depois dessas coisas, Jesus andava pela Galileia; porque ele não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.
    João 7: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 29
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2449
    Ioudaía
    Ἰουδαία
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰουδαία


    (G2449)
    Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

    2449 Ιουδαια Ioudaia

    feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

    num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

    num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo