Enciclopédia de Atos 1:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- O CLIMA NA PALESTINA
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 1: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que |
ARC | E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. |
TB | Reunido a eles, ordenou-lhes que não saíssem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa feita pelo Pai, a qual (disse ele) de mim ouvistes; |
BGB | καὶ συναλιζόμενος παρήγγειλεν αὐτοῖς ἀπὸ Ἱεροσολύμων μὴ χωρίζεσθαι, ἀλλὰ περιμένειν τὴν ἐπαγγελίαν τοῦ πατρὸς ἣν ἠκούσατέ μου· |
HD | Reunindo-se {com eles}, ordenou-lhes não se afastarem de Jerusalém, mas aguardarem a promessa do Pai, que ouvistes de mim. |
BKJ | E, tendo-se reunido com eles, ordenou-lhes que não partissem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes. |
LTT | E Ele, estando reunido- juntamente com |
BJ2 | Então, no decurso de uma refeição com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 1:4
Referências Cruzadas
Mateus 10:20 | |
Lucas 11:13 | |
Lucas 12:12 | |
Lucas 24:41 | E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados, disse-lhes: |
Lucas 24:49 | |
João 7:39 | E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado. |
João 14:16 | |
João 14:26 | |
João 15:26 | |
João 16:7 | |
João 20:22 | E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: |
Atos 2:33 | De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. |
Atos 10:41 | não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Beza 1582, 1589, 1598.
At
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
JERUSALÉM E SEUS ARREDORESJerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.
UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.
PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"
A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At
OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.
TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.
FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.
A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.
Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.
Referências
João 19.13
João 9.7
João 5:2-9
Lucas
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
GEOLOGIA DA PALESTINA
GEOLOGIAPelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt
- Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.
- Do abismo a cobriste, como uma veste; as águas ficaram acima das montanhas.
- Fugiram sob tua repreensão;
- à voz do teu trovão, puseram-se em fuga.
- As montanhas elevaram-se, e os vales desceram, até o lugar que lhes determinaste.
- Estabeleceste limites para que não os ultrapassassem e voltassem a cobrir a terra.
- (SI 104:5-9)
Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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14 de nisã |
Jerusalém |
Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa |
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Institui a Ceia do Senhor (1Co |
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Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam |
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Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos |
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Getsêmani |
Angustiado no jardim; traído e preso |
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Jerusalém |
Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega |
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O traidor Judas se enforca (At |
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Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos |
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Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca |
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(Sexta-feira, c. 3 h da tarde) |
Gólgota |
Morre na estaca de tortura |
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Jerusalém |
Seu corpo é tirado da estaca e sepultado |
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15 de nisã |
Jerusalém |
Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado |
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16 de nisã |
Jerusalém e proximidades; Emaús |
Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos |
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Após 16 de nisã |
Jerusalém; Galileia |
Aparece outras vezes aos discípulos (1Co |
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25 de íiar |
Monte das Oliveiras, perto de Betânia |
Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.
Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
![Mapa Bíblico de JERUSALÉM Mapa Bíblico de JERUSALÉM](/uploads/map/6244b8b0826b76244b8b0826ba.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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INTRODUÇÃO
Atos
O primeiro capítulo do livro de Atos é uma introdução. Os "atos" começam verdadei-ramente no capítulo 2, quando o Espírito Santo já capacitou os apóstolos e outros para agirem com eficácia. O primeiro capítulo estabelece uma ligação entre os Evangelhos, terminando com a ascensão e o início da história da igreja no Pentecostes.
O conteúdo consiste em uma breve afirmação daquilo que ocorreu nos quarenta dias entre a ressurreição e a ascensão de Cristo (1-11), e é a única descrição que temos do que aconteceu durante os dez dias entre este período e o Pentecostes (12-26). Assim, este primeiro capítulo é de grande importância histórica.
A. OS QUARENTA DIAS, 1:1-11
Embora esteja implícito que Jesus apareceu aos seus discípulos de tempos em tem-pos durante os quarenta dias (veja o quadro B), somente duas dessas aparições são men-cionadas aqui. Na primeira (4-5), Jesus ordenou que eles esperassem pelo Espírito Santo prometido. Na segunda (6-9), Ele fez a promessa do poder para testemunhar.
1. O Mandamento (1:1-5)
Este parágrafo pode ser adequadamente chamado de prefácio ou prólogo ao livro de Atos, embora alguns restrinjam o prólogo aos dois primeiros versículos. Talvez a melhor conclusão seja esta: "O livro de Atos começa com uma transição, e não com um prefácio"! Na atualidade, os estudiosos no Novo Testamento geralmente opinam que a intenção do prefácio do Evangelho de Lucas (1:1-4) era a de servir também como o prefácio do livro de Atos.
Lucas se refere imediatamente ao primeiro tratado (1). A palavra grega para "pri-meiro" é protos, que no grego clássico era usada para designar o "primeiro" de três ou mais itens. Com base neste fato, alguns julgaram que Lucas pretendia escrever um ter-ceiro volume. Eles opinam que isto talvez ajude a explicar por que o livro de Atos termina tão abruptamente. Mas a maioria dos estudiosos da atualidade concordaria com Lumby, que escreve: "O uso de protos como a anterior ou a primeira entre duas coisas não era incomum no grego mais recente".2 Exemplos disso no Novo Testamento estão em Mateus
A palavra grega para "tratado" é logos, que é traduzida como "palavra" em 218 de suas 330 ocorrências no Novo Testamento. Somente aqui ela é traduzida como "tratado". Mas este uso está confirmado por Xenofontes (século IV a.C.), que se refere a um "livro" de sua obra Anabasis como um logos.' O primeiro tratado é, sem dúvida, o Evangelho de Lucas, que também é dedicado a Teófilo.
O Evangelho de Lucas e o livro de Atos são os dois livros mais longos do Novo Testa-mento. Juntos, eles totalizam cerca de uma quarta parte do conteúdo total. É provável que os limites destes dois livros fossem definidos pelo fato de que era impraticável elabo-rar um rolo de papiro com mais de onze metros, aproximadamente. O Evangelho de Lucas e o livro de Atos atingem, cada um deles, cerca de dez metros — um rolo suficien-temente incômodo para se carregar!
O nome Teófilo ("amigo de Deus", ou "aquele que ama a Deus") é encontrado so-mente aqui e em Lucas
Lucas diz que no primeiro tratado ele escreveu acerca de tudo que Jesus come-çou não só a fazer, mas a ensinar. Muitos dos estudiosos mais recentes negaram que a palavra "começou" tenha qualquer significado, sustentando que se trata meramente de uma palavra auxiliar semita — "começou a fazer" significa um pouco mais que "fez".5 Mas F. F. Bruce acertadamente objeta esta opinião. Ele interpreta a frase da mesma maneira como o fazem muitos dos comentaristas mais velhos: "Da mesma maneira como o Evangelho nos conta o que Jesus começou a fazer e ensinar, assim também o livro de Atos nos conta o que Ele continuou a fazer e ensinar pelo seu Espírito na vida dos após-tolos, depois da sua ascensão".6
A expressão em duas partes — fazer e ensinar — chama a atenção para os dois principais aspectos do ministério de Jesus — as suas obras e palavras. Ambas tinham em si o poder divino.
Lucas indica que no seu primeiro tratado, o Evangelho que leva o seu nome, ele descrevera as palavras e as obras de Cristo até o dia em que Ele foi recebido em cima (2). É um fato intrigante que o Evangelho de Lucas, e somente ele, termine com uma descrição da ascensão.
A expressão ter dado mandamentos é um particípio em grego, "tendo mandado". É melhor traduzido no singular — "ter dado mandamento" (ASV). Isto se refere à Gran-de Comissão (Mt
Padecido (3) é usado apenas aqui no Novo Testamento significando o sofrimento e a morte de nosso Senhor. As primeiras versões em inglês apresentam a palavra paixão em cerca de meia dúzia de passagens, segundo a Septuaginta, que apresenta passio (grego, pathema, "sofrimento") :
Apresentou (3) é a melhor tradução, em lugar de "mostrou". Literalmente, "Ele se colocou ao lado deles" nas suas aparições depois da sua ressurreição, de tal maneira que eles não poderiam duvidar que fosse Ele (cf. Lc
Infalíveis provas é uma palavra, "provas" (ASV). Mas existe uma outra mais forte (tekmerion), encontrada somente aqui no Novo Testamento. Ela significa "um sinal segu-ro, uma prova positiva".8 Thayer define isto como "meio pelo qual algo é certamente e plenamente conhecido; uma evidência indubitável, uma prova".9 Arndt e Gingrich dizem que significa "uma prova convincente, decisiva", e eles assim traduzem a frase: "muitas provas convincentes".10
Sendo visto por eles por espaço de quarenta dias (lit., "durante quarenta dias") significa que Jesus aparecia aos seus seguidores periodicamente durante este período (ver o quadro B), como sabemos a partir dos relatos dos Evangelhos. Esta é a única passagem no Novo Testamento onde é mencionada a extensão do seu ministério pós-ressurreição.
O assunto das conversas de Cristo com os discípulos durante esses quarenta dias era o Reino de Deus. Esta expressão, freqüentemente encontrada nos Evangelhos, quer dizer o reinado ou a lei de Deus no coração dos homens. Sem dúvida, Jesus falava sobre a natureza espiritual do Reino. Mas a verdade penetrava muito lentamente. O fato de que os discípulos ainda vislumbravam este Reino como um reino político é demonstrado na sua pergunta no versículo 6: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
Estando com eles (4) é uma única palavra em grego (synalizomenos). Cadbury e Lake adotam uma leitura alternativa, encontrada em Eusébio, synaulizomenos, que quer dizer "passar a noite com, hospedar-se com"» Esta é evidentemente a base da tradução "estando com eles". Provavelmente, a melhor tradução é aquela encontrada na margem das versões mais atuais em inglês: "comendo com eles". Esta opinião é compartilhada por C. S. C. Williams em sua tradução "compartilhando refeições com eles".'
Determinou, em grego, não é a mesma palavra encontrada no versículo 2 (ver os comentários sobre este texto). Abbott-Smith indica que a palavra usada na passagem anterior "aponta mais para o conteúdo do mandamento", ao passo que o termo encon-trado aqui é usado "especialmente para as ordens transmitidas por um comandante militar"." Os discípulos ainda não estavam adequadamente capacitados para a sua principal ofensiva contra o inimigo. Assim, o seu General ordenou que eles esperassem (lit., "esperar nas redondezas") até serem autorizados pelo Espírito Santo a executa-rem a sua tarefa.
O mandamento de que não se ausentassem de Jerusalém sugere que os discí-pulos estavam planejando retornar ao seu território natal na Galiléia. Os governantes judeus de Jerusalém tinham causado a morte do seu Mestre, e naturalmente esperava-se que perseguissem os seus seguidores. Além disso, os anjos no sepulcro vazio ti-nham avisado, por meio das mulheres, que os discípulos deveriam encontrar o seu Senhor ressuscitado na Galiléia (Mt
Mas o Mestre tinha outros planos para eles. Ele ordenou que esperassem em Jeru-salém pela promessa do Pai, i.e., a promessa feita pelo Pai (cf. Is
A afirmação do versículo 5 é intimamente correspondente às palavras de João Batista encontradas em Mateus
A última frase do versículo 5 é, literalmente: "não depois destes muitos dias" Williams comenta: "A ordem curiosa das palavras... pode ser do aramaico (Torrey e Burney) ou possivelmente um latinismo (Blass)." Ela provavelmente significa "não muitos dias de-pois de hoje"."
Champlin
Genebra
1.1 o primeiro livro. O evangelho de Lucas, conforme mostrado pela referência a Teófilo (Lc
todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar. Um resumo adequado do que Lucas registra no evangelho.
* 1.2 elevado. Lc
mandamentos...por intermédio do Espírito Santo. Depois da ressurreição, Jesus comunicou a seus apóstolos a realidade de sua ressurreição (Jo
que escolhera. A referência à escolha original que Jesus fez de seus apóstolos (Lc
* 1.3 se apresentou... muitas provas incontestáveis. As aparições de Cristo após a ressurreição (Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20; 21; 1Co
quarenta dias. O tempo desde a ressurreição até a ascensão. Depois que Jesus subiu ao céu, os discípulos ficaram dez dias em Jerusalém esperando pelo derramamento prometido do Espírito Santo que ocorreu no Pentecoste, no qüinquagésimo dia após a Páscoa.
* 1.4 comendo com eles. Jesus freqüentemente comungava com seus amigos e discípulos em torno de uma refeição: na alimentação dos cinco mil (Lc
esperassem a promessa do Pai. O Espírito Santo era dom do Pai e dom de Jesus o Filho (Jo
*
1.5 João, na verdade, batizou com água. João Batista batizou grandes multidões de pessoas (Mt
não muito depois destes dias. Uns poucos dias se passariam antes do Pentecoste.
* 1.6 será este o tempo em que restaures o reino a Israel. Na base daquilo que Jesus disse em Mt
* 1.7 Não vos compete conhecer tempos ou épocas. Os anos ou datas específicas (que alguns, em todos os tempos, tentam predizer) da Segunda Vinda de Cristo (conforme 1Ts
* 1.8 ao descer sobre vós o Espírito Santo. Jesus quer dizer que o Espírito Santo mostrará o seu controle sobre eles com manifestações visíveis: o soprar de um vento violento, o aparecimento de línguas de fogo, e o falar em línguas estrangeiras (cap. 2).
minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. O livro de Atos segue esta estratégia. O testemunho de Jerusalém (cap.
2) apresenta, em miniatura, o ministério mundial de Deus: os judeus... de todas as nações (2,5) que ouviram e creram carregaram a mensagem para bem longe. No resto de Atos, o evangelho se espalha a Jerusalém (3.1-8.1), a Judéia e Samaria, a Antioquia da Síria (8.1-12,25) e aos confins da terra (13
*
1.9 foi Jesus elevado às alturas. Ver “A Ascensão de Jesus” em Lc
*
1.10 dois varões vestidos de branco. Pessoas descritas como vestidas de branco são comumente seres sobrenaturais ou glorificados: Jesus Cristo (Mt
* 1.11 Varões galileus. Os onze eram da Galiléia; Judas 1scariotes era de Queriote em Judá.
do modo. Jesus retornará no seu corpo ressurreto, vindo sobre as nuvens do céu (Mt
* 1.12 do monte chamado Olival. Uma colina além do Vale de Cedrom, logo a leste da cidade murada de Jerusalém. Os discípulos tinham estado com Jesus no monte perto de Betânia (Lc
a jornada de um sábado. A partir da cidade, a distância calculada pelos rabinos como sendo cerca de 1100 metros.
* 1.13 subiram para o cenáculo onde se reuniam. Provavelmente onde os discípulos tinham estado se escondendo com medo dos judeus. Esta pode ter sido a mesma sala onde eles tinham celebrado a Páscoa e onde Jesus havia instituído a Ceia do Senhor (Mc
Bartolomeu. Também conhecido como Natanael (Jo
Tiago, filho de Alfeu. Também conhecido como Tiago o menor (Mc
Zelote. Provavelmente referindo-se à antiga participação de Simão no grupo revolucionário dos Zelotes.
Judas, filho de Tiago. Também conhecido como Tadeu (Mt
*
1.14 perseveraram...em oração. Jesus estabeleceu um padrão de oração na vida de seus discípulos. Para exemplos de Jesus orando, ver Lc
com as mulheres. Certas mulheres que tinham seguido Jesus, sustentado sua obra e cuidado dele em sua morte (Mt
Maria, mãe de Jesus. Esta é a última referência, no Novo Testamento, à mãe de Jesus.
os irmãos dele. Os meio-irmãos de Jesus, filhos de Maria e José (Mt
* 1.15 Naqueles dias. Os dez dias entre a ascensão e o Pentecoste (2.1).
* 1.16 Irmãos. Os homens são particularmente mencionados aqui, porque Pedro está falando a respeito de substituir Judas 1scariotes, um dos doze, os quais Jesus havia originalmente escolhido como apóstolos (Mt
convinha que se cumprisse a Escritura. Os Salmos
o Espírito Santo proferiu... por boca de Davi. O Espírito Santo inspirou Davi a compor estas palavras usando seus talentos poéticos.
* 1.17 teve parte neste ministério. Em seu plano, Deus permitiu que Judas, um inimigo do Salvador, servisse por um tempo no ministério dos discípulos.
*
1.18 este homem adquiriu um campo. Judas indiretamente comprou o campo quando devolveu aos sacerdotes e anciãos principais que por sua vez compraram um cemitério para estrangeiros chamado “Campo de Sangue”.
com o preço. As trinta moedas de prata (Mt
precipitando-se. Mateus registra que Judas “enforcou-se” (Mt
* 1.21 entre nós. Isto inclui todo o tempo do ministério público de Jesus, desde seu batismo até sua ascensão.
* 1.23 propuseram dois. Parece que José e Matias foram escolhidos dentre um número maior de testemunhas (de acordo com o v.15, cerca de 120 pessoas estavam presentes). Nenhum deles é mencionado em nenhum outro lugar das Escrituras.
* 1.24 Tu... tens escolhido. Pedro e os discípulos reconheciam que sua responsabilidade e escolha humana de um homem para suceder a Judas ocorriam dentro dos limites da soberana vontade de Deus.
*
1.26 os lançaram em sortes. Sortes são mencionadas no Antigo Testamento como uma maneira de averiguar a vontade de Deus (Êx
apóstolos. Ver nota teológica “Os Apóstolos”, índice.
Matthew Henry
Wesley
O prólogo do livro de Atos liga a autoria deste trabalho posterior ao do terceiro Evangelho . Ele também liga os atos e instruções do Senhor Jesus, que foram iniciadas em Lucas com sua continuidade pelo Espírito Santo em Seus discípulos no registro de Atos.Além disso, confirma estas obras e ensinamentos por referência a aparições de Cristo aos seus discípulos posteriores a sua morte e ressurreição. Ele registra o Seu mandamento de Seus discípulos a permanecer em Jerusalém até a promessa do Pai havia sido cumprida a eles, e conclui com uma promessa de seu batismo não muito distante com o Espírito Santo.
1. o propósito do autor (AtA continuidade de Atos com Lucas é sugerido na identidade de autoria , Lucas; o leitor , Teófilo; eo assunto , Jesus Cristo, se Ele está agora na pessoa do Espírito Santo a trabalhar em e através de Seus discípulos. O que Jesus começou a fazer nos dias de sua carne, ele planejado e preparado para continuar em uma medida maior pelo seu Espírito que habita seus discípulos. Disse Jesus aos Seus discípulos: "Em verdade, em verdade eu vos digo que aquele que crê em mim, as obras que Eu faço ele também; e maiores obras do que estas fará; porque eu vou para o Pai "( Jo
Theophilus é um personagem enigmático. História pode nos ajudar, mas pouco em saber quem ou o que ele era. Tradição é para a maior parte não confiável. As últimas ligações Theophilus com Antioquia da Síria, e, assim, alguns pensam que ele tenha sido um oficial grego ou romano de classificação governamental naquela cidade. Dummelow o considera mais provável que um cidadão romano ilustre residente em Roma, uma vez que o título de "mais excelente" foi aplicada a altos romanos, e, especialmente, era um título técnico no segundo século, designando equestre (cavaleiro-hood) rank. Este título foi aplicado tanto Felix e Festus em At
Em todo o caso, o nome Theophilus aplica-se a um gentio de posto e honra que provavelmente tinha sido convertido ao cristianismo por Lucas ou Paulo. Ele pode ter sido um cristão de riqueza que financiou a publicação de Lucas e Atos, fato que pode ser responsável por Lucas de ter dedicado a estes trabalhos para ele.
Isso Teófilo era uma pessoa real, e não um nome fictício para todos os cristãos ou "amigos de Deus", como alguns supõem, é atestada pelo fato de que o número singular é usado, e o título de "mais excelente" não se pode aplicar a todos os cristãos como com um indivíduo. Cadbury sustenta que, quando a forma de este prefácio é considerado à luz da literatura Hellinistic contemporâneo,
sua aprovação sugere ao mesmo tempo um certo sabor de convencionalidade por parte do autor como conscientemente apresenta seu livro para o público. A dedicação a Teófilo significa isso, ao invés de que o livro é destinado a um círculo limitado. 2. a confirmação do Senhor (AtOs muitos ["infalíveis"] provas que atestem a ressurreição de Cristo dentre os mortos incluíram: (1) o túmulo cuidadosamente guardado, mas vazio (Lc
Neste parágrafo é gravado misapprehension continuação dos discípulos do plano divino para o reino, a revelação de Seu plano aos Seus discípulos de Cristo, e atestado de que o plano do Pai.
1. equívoco do Plano dos discípulos (AtOs romanos, não os israelitas, empunhou o cetro do governo. Os judeus esperei e rezei pelo livramento desse jugo estrangeiro escoriações. Mesmo discípulos de Cristo compartilhada, em certa medida, essa esperança materialista. Pentecostes era necessário desiludir os discípulos de Cristo da falsa noção do reino. Pentecostes é sempre uma necessidade de esclarecer e estabelecer as realidades espirituais. Com Pentecostes valores espirituais será clarificada; sem Pentecostes eles vão se tornar obscura e confusa. No Espírito ministério batizado e dirigido nunca vai perder o seu caminho doutrinariamente ou de outra forma.
2. A Divina Revelação do Plano (AtEm sua repreensão, Não é para você saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio autoridade (v. At
Deve sempre ser lembrado que o respeito de Deus para a liberdade moral inteligente, com o qual Ele dotou o homem influencia Sua oferta e decisões, eventos humanos (ver Jonas).
Do lado positivo foi poder , ou energia divina , não o divino autoridade do versículo sete, que os discípulos estavam a receber através de sua enduement com o Espírito Santo. Nem era a energia divina um dom a ser recebido além do senhorio pessoal de Cristo, através do Espírito Santo em suas vidas. Uma leitura interessante e útil do versículo oito é encontrado na margem de uma outra versão (KJV). "Recebereis a força do Espírito Santo que desce sobre você." Esta rendição relaciona diretamente o "poder" para a "pessoa" do Espírito Santo. Seu poder nunca é dissociada da sua personalidade. Deus não dividir seu poder. Essa promessa se tornou realidade no dia de Pentecostes, quando "todos foram cheios do Espírito Santo" (At
O escopo da comissão amplia tanto geograficamente como racialmente com a menção da Judéia e Samaria. Embora primariamente uma província geográfica do sul da Palestina durante o qual os judeus em sua maioria residia, o termo Judéia também abraçou a capital administrativa Gentile de Cesaréia. O país de Samaria, ao norte da Judéia geográfica, por outro lado, consistiu de um desprezado, sem raça definida, pessoas, meio judeu, meio Gentile, tanto racial e religiosamente. Eles, juntamente com os judeus da Dispersão, formou a ponte de transição para o testemunho cristão, desde os judeus de Jerusalém para as nações dos gentios e os confins da terra. (Veja A NOTA COMPLEMENTAR VII , Samaria e os samaritanos .)
A última divisão deste âmbito do testemunho cristão é all-inclusive dos povos, geografia e idades ou gerações, até o fim da Idade Evangélica.
A análise anterior do âmbito de aplicação do testemunho cristão está subjacente claramente plano de Lucas em estabelecendo a história do testemunho cristão no Livro de Atos. Em resumo, seria como se segue:
I. A testemunha em Jerusalém , AtosOs principais personagens da primeira divisão são Pedro e Estevão; no segundo, Pedro, Filipe, e Barnabé; e na terceira, Paulo. Em Paulo é encontrada uma combinação das características de tudo o que precede, ea tarefa começou continua inacabada em nossos dias. No entanto, que os discípulos de Cristo no primeiro século realizado em grande medida, o cumprimento do escopo desta comissão para a sua geração é o claro testemunho de Paulo em suas epístolas. Para a igreja em Roma, Paulo pôde escrever no prazo Dt
A ascensão de Jesus Cristo ao Pai, à vista de seus discípulos após a conclusão de suas instruções para eles era uma evidência conclusiva de aprovação de Seus planos do Pai. Após a Ressurreição, Ele teve mais de uma vez apareceu e desapareceu da vista deles apenas para reaparecer novamente. Este nono verso, no entanto, registra sua partida final em forma física. O céu em que ele desapareceu foi principalmente a atmosfera física envolto em nuvem. Estas nuvens engoliu Sua presença física da vista deles, mas a sua presença espiritual era permanecer com eles para sempre, embora a revelação mais completa e realização de que a presença deve aguardar o dia de Pentecostes.
Espantado e afetados pelo desaparecimento corporal final do seu Senhor, esses discípulos estavam de repente chocado com a realização de sua responsabilidade para a última ordem de Cristo com a questão de dois mensageiros. Esses mensageiros estão aqui designada "homens", mas eles são, quando corretamente entendidas, anjos na forma física dos homens, que estavam frescas do trono de Deus, para a direita, do qual Cristo tinha acabado de subir. Esses mensageiros parecem dizer: "preocupação Por mais sobre si mesmos pessoa do seu Senhor? Sua obra é concluída; você tem seu projeto para a construção de seu reino espiritual universal nos corações dos homens na terra. Este mesmo encarnado Deus-homem, que, em virtude da aceitação da Sua pessoa e obra na Ascensão do Pai, é feito o Senhor do universo e será, de facto assim voltará da mesma forma como vistes ir para o céu . No entanto, seu retorno da mesma maneira como Ele partiu dependerá de sua fidelidade na execução do comando. Ele vai pessoalmente voltar a receber e governar o reino espiritual que você, seus discípulos, se preparar para ele pelo poder do Seu Espírito, que opera através de você no testemunho a todo o mundo. Para Pentecostes, e dali para o desafio de uma testemunha mundo! "Esta é a mensagem dos dois mensageiros heavensent ao" céu olhando "discípulos no Monte da Ascensão. Como bem como os discípulos no Monte da Transfiguração eles eram (ver Mt
A religião do Senhor Jesus Cristo é como quadrado de um carpinteiro, um braço do que aponta para Deus, eo outro manward; o primeiro é religioso ou espiritual, ea segunda, social (ver Mt
Seguindo a conta da ascensão de Cristo, Lucas registra o local, pessoal e natureza da oração dos discípulos em preparação para Pentecostes.
1. O lugar da oração (AtFinalmente desiludido de sua concepção materialista equivocada do reino de Cristo e totalmente comprometido com o seu programa espiritual de evangelização mundial, os discípulos voltaram a Jerusalém, que era de um sábado viagem off. A jornada de um dia de sábado é geralmente considerado Ct
A localização exata de dez dias reunião de oração dos discípulos, entre a Ascensão e Pentecostes de Cristo, é uma questão disputada entre os estudiosos. Alguns sustentam que a câmara superior a que se recorreu para a oração foi o local do idêntico "última ceia". Alguns têm pensado que eles estavam em um compartimento do templo, que vista parece encontrar apoio em Lc
O propósito dos discípulos em preparação para Pentecostes parece ter sido duplo: primeiro , para realizar o cumprimento da profecia judaica em relação ao traidor Judas; e segundo , para suprir a vaga deixada no apostolado por falha de Judas.
1. A finalidade de realizar o cumprimento da profecia (1: 15-20) 15 E nestes dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos, e disse (e não havia uma multidão de pessoas reuniram-se, cerca de cento e vinte), 16 Irmãos, era preciso que a Bíblia deve ser cumprida, que o falou o Espírito Santo pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus. 17 pois ele era contado entre nós e teve parte neste ministério. 18 (Ora, ele adquiriu um campo com o salário da sua iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram. 19 E tornou-se conhecido de todos os habitantes de Jerusalém, de sorte que em sua língua esse campo se chama Akeldama, isto é, Campo de Sangue .) 20 Porque está escrito no livro dos Salmos: Deixe a sua habitação ser assolada, E não haja quem nela habita: e, Seu escritório Tome outro.A inauguração ou dedicação (não o aniversário como alguns supõem-ver a Nota complementar II , o significado prático de Pentecostes) da igreja cristã estava prestes a ocorrer com a efusão Pentecostal. Pedro, que tinha sido restaurado para a graça de seu Senhor e seu gabinete nomeado, que ele tinha perdido temporariamente por sua apostasia triplo (Lc
O pressuposto desta iniciativa e escritório por Pedro (Pedro levantou-se no meio dos irmãos , v. At
Que Judas tinha sido um membro genuinamente regenerada do corpo de Cristo é sugerido: primeiro , pelas palavras de Pedro, ele era contado entre nós (v. At
O problema da conciliação da declaração entre parêntesis de Lucas a respeito de Judas a obtenção de um campo com o salário da sua iniquidade (At
Que essa parcela de terra foi chamado Campo de Sangue pelos habitantes de Jerusalém (v. At
Pedro apresenta três requisitos específicos a serem cumpridas pelo sucessor apostólico de Judas. Estas condições são, implícita nos o endereço de Pedro: primeiro , um verdadeiro discipulado para Jesus Cristo: Começando desde o batismo de João (v., o batismo de arrependimento e fé salvadora em Cristo 22a ); segundo , fiel e leal a adesão em a família discípulo cristão (vv. At
José , chamado Barsabás , para não ser confundido com Barnabé de data posterior, e Matthias foram a escolha dos discípulos. Sua oração para a escolha de Deus entre os candidatos é o primeiro gravado "pós-ascensão" oração cristã, e foi direcionado para o Senhor Jesus. Essa se tornou a prática aceita da igreja apostólica (ver At
Que nem José nem Matthias foi a escolha de Cristo de um sucessor para Judas parece evidente pelo fato de que, embora a sorte caiu sobre Matias, ele não é ouvido de novo no Novo Testamento e, evidentemente, não preencher o cargo, embora, é claro, "silêncio" não é evidência conclusiva. Todas as provas subsequentes parece apontar para Paulo como a seleção divina para completar o apostolado.
Morgan, apesar de reconhecer que se trata de uma questão debatida na interpretação bíblica, no entanto, sem hesitar, afirma que os discípulos estavam enganados em sua escolha de Matias para suceder Judas.
... Minha convicção é que temos uma revelação de sua ineficiência para a organização; que a eleição de Matthias estava errado. Sua idéia de que era necessário como uma testemunha da ressurreição estava errado. Eles disseram que uma testemunha deve ter sido com eles desde o batismo de João. Eles pensaram que uma testemunha deve ser alguém que tinha visto Jesus antes de Sua ascensão. Por uma questão de fato, o mais poderoso incentivo para testemunhar foi a visão de Cristo após a ressurreição, como quando Ele prendeu Saulo de Tarso em seu caminho para Damasco. Portanto, o seu princípio da eleição foi errado. O seu método de seleção também estava errado. O método de sorteio não era mais necessário. Assim, temos o compromisso errado de Matthias. Ele era um bom homem, mas o homem errado para esta posição, e ele passou fora da vista; e quando presentemente chegamos à glória final da cidade de Deus, vemos doze fundamentos, e doze nomes dos apóstolos, e eu não estou preparado para omitir Paulo de doze, acreditando que ele era um homem de Deus para o enchimento do lacuna. Estes homens eram perfeitamente sincero, procedendo nas linhas da verdade revelada, mas eles ignoravam melhor método de Deus; incapaz de suportar o seu testemunho; incapaz de organizar-se para o fazer da obra; e, consequentemente, a necessidade da vinda do Paráclito.Wiersbe
O "primeiro livro" refere-se ao evan-gelho de Lucas (veja Lc
Todo cristão precisa passar do evangelho de Lucas para Atos. Sa-ber a respeito do nascimento, da vida, da morte e da ressurreição de Cristo é o bastante para a salvação, mas não para o serviço que o Espí-rito nos capacita a fazer. Temos de nos identificar com ele como nosso Senhor ascenso ao céu e deixar que opere por nosso intermédio na terra. A igreja não é apenas uma organiza-ção dedicada ao trabalho espiritual; é um organismo divino, o corpo de Cristo na terra por meio do qual sua vida e seu poder devem operar na terra. Ele morreu pelo mundo per-dido; nós vivemos para trazer esse mundo para Cristo.
Cristo ministrou aos apóstolos du-rante os quarenta dias posteriores à sua ressurreição. Devemos ler esses versículos em conexão com Lc
João Batista anunciou esse ba-tismo peto Espírito (Mt
Não confunda a promessa do versí-culo 11 com a que Paulo anunciou do arrebatamento da igreja, em I Tessalonicenses 4. Aqui, os anjos prometem que Cristo retornará, vi-sível e em glória, ao monte das Oli-veiras. Lc
25) e em oração contínua (vv. 14,24). Mateus, o novo apóstolo, foi ratificado por Deus juntamente com os outros, já que o Espírito o en-cheu no Dia de Pentecostes.
Observe que Pedro comandou a reunião. Talvez esse seja outro uso de seu poder de "ligar e desligar", dado por Cristo, em Mt
Paulo não poderia ser o 122 apóstolo. Ele não preenchia as qua-lidades estabelecidas nos versícu-los
Agora, tudo estava pronto para a vinda do Espírito. Agora era tudo uma questão de tempo, e os crentes, no cenáculo, passaram as horas em oração e em comunhão à espera da chegada do Dia de Pentecostes.
Russell Shedd
1.3 Padecido, se apresentou vivo. As provas incontestáveis (históricas, não especulativas ou teóricas) garantem a validez dá mensagem do evangelho. Sem a realidade da morte e da ressurreição de Cristo não à cristianismo. Reino Deus. Não se refere a território mas a soberania ou atividade de Cristo em reinar. Cristo acrescentou a Seu ensino sobre o reino relatado nos evangelhos, as implicações de Sua morte, ressurreição e exaltação (Conforme 8.12; 28.23, 31).
1.4 Comendo com eles. O sentido da palavra sunalizomenos é incerto. No gr clássico significa "reunir-se". Pode ser derivada de als, "sal", i.e., comer sal (comida) em conjunto. Outra variante , nos Mss. tem "morando juntos". Promessa... A vinda do Espírito Santo (cf. Os
1.6,7 Restaures o reino. Os discípulos ainda cogitam da independência política de Israel sob um descendente de Davi (Jesus?). Cristo responde:
1) Não lhes compete saber o tempo (Mt
1.10 Varões... de branco. Trata-se de anjos como no sepulcro (Lc
1.12 Olival. O local da agonia no jardim (Lc
1.13 O cenáculo. Uma sala grande de jantar, no segundo andar, que provavelmente, pertencia à mãe de Marcos (conforme 12,12) e local da última Ceia.
1.14 Irmãos. A conversão de Tiago, meio-irmão de Jesus e autor da epístola, que traz o seu nome, se relata em 1Co
1.15 Pessoas. Lit., "nomes", se como em Ap
1.18 Este... campo. Mt
1.19 Sua... língua. Aramaico, que nessa altura já substituíra O hebraico como língua franca dos judeus na Palestina.
1.22 Testemunha... ressurreição. A qualificação humana para o apostolado era ter conhecimento íntimo da vida terrestre de Jesus e ser testemunha ocular de Sua ressurreição. A qualificação divina era ser escolhido por Cristo (aqui, por meio do lançamento de sortes, Pv
1.24 Tu, Senhor, que conheces o coração. É provável que refere a Cristo. No AT o "Conhecedor de corações" é Deus Jeová.
NVI F. F. Bruce
1) Teófilo e o “livro anterior” (1.1)
Teófilo: O título “excelentíssimo” dado a Teófilo (= “amigo de Deus”) em Lc
A continuação da obra divina (1.1). Lucas, provavelmente, teria concordado por completo com o breve resumo do ministério apostólico em Mc
Roma (28.30,31)
continuo trabalhando”. O trabalho tem precedência sobre o ensino que está fundamentado nele.
2) A ordem dada aos apóstolos (1:2-5)
A necessidade do ensino. A obra redentora do Senhor foi concluída, e assim nada separava a sua pessoa das esferas celestiais. Mas, mesmo assim, ele passou um período histórico e definido de 40 dias com os apóstolos antes do dia em que foi elevado. As expressões aqui e nos Evangelhos indicam que o período foi da maior importância para o testemunho apostólico, pois os seus servos necessitavam de uma continuação do seu treinamento depois do fato tremendo da crucificação, à luz da ressurreição e sob a direção pessoal do mesmo Mestre. No entanto, a menção do Espírito Santo em relação a essas ordens não enfraquece a autoridade do Mestre, mas destaca mais uma vez que a obra toda foi uma “operação combinada” do Deus trino. A verdade “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para pregar...” (Lc
Os apóstolos. Os Doze eram as testemunhas autorizadas e comissionadas tanto em relação à pessoa quanto à obra de Cristo, os depositários da verdade relacionada ao grande evento da intervenção de Deus na história, na pessoa do seu Filho, para a redenção da humanidade. Tantas coisas dependiam da exatidão do seu ministério que o Senhor ressurreto continuou a instruí-los até a sua ascensão. Em 1.21,22, vamos voltar às características do ministério dos Doze em contraste com o de Paulo, mas observe aqui o testemunho conjunto do Espírito Santo e os apóstolos (Jo
O conteúdo da ordem (1.3,4,8). A ordem mencionada talvez incluía os diversos aspectos da Grande Comissão detalhada em Mt
3) Os “tempos” e as “datas” (1.6,7)
A pergunta dos discípulos (1.6). Essa pergunta é mais uma prova da lentidão dos apóstolos em entender a natureza espiritual do reino, ou pode ser entendida com referência ao ponto específico a que haviam chegado na instrução apresentada pelo Mestre? Observemos os seguintes fatores: (a) Os apóstolos estavam imersos em profecias do AT nas quais o tema constantemente repetido é a restauração e volta de Israel para o coração de um reino universal na terra. Todos os israelitas piedosos meditavam acerca desse tema (Lc
4) O testemunho apostólico (1.8)
O seu poder. Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, pois essa nova época seria a era do Espírito Santo, que era o único que poderia capacitá-los para o testemunho e complementar a obra exterior e histórica do Filho por meio daquela energia interior e subjetiva que iria regenerar e santificar todos os verdadeiros crentes (conforme 1Co
As testemunhas. Em primeiro lugar, precisamos entender as testemunhas apostólicas que iriam falar de Cristo e de sua obra como aqueles que haviam sido escolhidos para depositários da verdade (conforme comentário Dt
A esfera. A expressão em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra denota uma esfera universal de testemunho a ser alcançada em estágios. Parecia impossível começar em Jerusalém, onde o próprio Senhor havia sido rejeitado e crucificado, mas essa era a ordem, e os caps. 2—7 revelam os meios pelos quais foi implementada. O estágio seguinte seria toda a Judéia, que, com a menção de Samaria e a inclusão implícita da Galiléia, coincidia com a Palestina. Os caps. 8—12 narram o cumprimento dessa comissão. Pedro foi o que abriu as portas da esfera do mundo dos gentios, e Paulo seria o apóstolo desse mundo. Lucas conta a história desse último estágio nos caps. 13— 28. Temos aqui, portanto, o programa dos estágios iniciais da evangelização mundial e a estrutura principal da história de Lucas.
5) A ascensão (1:9-11)
O fato e o propósito. Foi da boa vontade do Senhor que o seu ministério na terra tivesse um final definido e visível como cumprimento de Jo
6) Esperando pela promessa (1:12-14)
Zahn e outros sugerem a probabilidade de os discípulos terem retornado ao mesmo cenáculo (NVI: “ampla sala no andar superior”) que havia sido colocado à disposição do Senhor para a celebração da Páscoa (Lc
Os Onze (1.13). E natural que houvesse uma “chamada” dos apóstolos antes de ser inaugurado o novo estágio da obra. Os nomes são dados em Lc
O grupo dos que estavam esperando
(1.14,15). Um grupo grande de 120 pessoas cabia numa sala ampla de um andar superior. Onze eram apóstolos, e os outros, discípulos fiéis. A presença de Maria é destacada antes de ela desaparecer das páginas das Escrituras Sagradas, e era apropriado que ela participasse da experiência do nascimento do corpo espiritual de Cristo. A expressão e com os irmãos dele revéla o segredo da conversão desses homens antes antagonistas (Jo
7) A escolha de Matias (1:15-26)
O décimo segundo apóstolo. A idéia repetida com freqüência de que os Onze deveriam ter esperado para que o Senhor deixasse claro que Paulo deveria ser o décimo segundo apóstolo não leva em consideração os seguintes aspectos: (a) A escolha de Matias é apresentada por Lucas como parte da introdução ao Pentecoste; 12 testemunhas, representantes do verdadeiro Israel, deveriam estar unidos naquele dia (2.14). (b) Pedro não poderia estar errado na sua compreensão da situação e ao mesmo tempo ser inspirado nas citações dos Salmos e na sua avaliação de Judas, (c) Os Doze eram testemunhas apostólicas do ministério, morte e ressurreição de Cristo (1.21,22), e isso Paulo nunca poderia ter sido. Ele destaca o ministério específico deles em 13.31. O seu ministério foi para o Senhor ressurreto como Cabeça da Igreja (Ef
O sermão de Pedro (1:16-22). Precisamos observar que 1.18,19 constitui um interlúdio explicativo apresentado por Lucas para o benefício dos seus leitores, que resume as lembranças do fim de Judas em Jerusalém quando o autor reuniu as suas evidências em (digamos) 57-59 d.C. No restante, o sermão tem duas partes: (a) Pedro enxerga em Aitofel o tipo do arquitraidor, Judas, e aplica os salmos do “traidor” a este discípulo (2Sm
A escolha. Os Onze não conseguiram discernir diferença alguma nos critérios de elegibilidade entre José Barsabás e Matias e, assim, recorreram ao método de lançar sortes (como entre duas opções) sancionado no AT. O Urim e o Tumim parecem ter sido usados em circunstâncias semelhantes. O momento era singular, pois o Mestre não estava lá em pessoa para designar a sua testemunha, e o Espírito Santo não tinha sido dado ainda da forma especial do Pentecoste. Os Onze lembraram de Pv
Francis Davidson
a) Os quarenta dias e depois (At
Nos primeiros cinco capítulos temos uma série de cenas, ou retratos em miniatura, da primitiva comunidade cristã de Jerusalém. Começa o livro no ponto em que o Evangelho de Lucas terminou, com o Senhor ressuscitado aparecendo aos discípulos, a intervalos, durante quarenta dias, ordenando-lhes que esperem em Jerusalém até que recebam poder celestial, para depois agirem como Suas testemunhas naquela cidade, na Judéia e Samaria, até aos confins da terra. Já se tem dito que esta indicação geográfica tríplice (At
Vem depois a narrativa da ascensão, após o que os discípulos em número de 120, aguardam em Jerusalém o cumprimento da promessa do Espírito, e nesse ínterim preenchem a vaga deixada no colégio dos doze com a deserção de Judas, cuja queda eles vêem predita no Velho Testamento (cfr. Mt
O primeiro livro (At
Ora, este homem (18). Os vers. 18 e 19 devem ser considerados como um parêntese de Lucas, não como parte das palavras de Pedro aos seus condiscípulos. Precipitando-se (18), ou "intumescendo-se". Campo de Sangue (19). Cfr. Mt
As citações do vers. 20 são feitas dos Sl
John MacArthur
1 . Recursos para terminar o trabalho inacabado de Nosso Senhor ( Atos
A primeira conta que compus, Teófilo, sobre tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima, depois de ter feito o Espírito Santo dado ordens aos apóstolos que escolhera. Para estes também se apresentou vivo, depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. E reunindo-os, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o que o Pai havia prometido ", que," Ele disse: "Você já ouviu falar de de mim, pois João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias ". E assim, quando chegaram juntos, eles estavam pedindo-lhe, dizendo: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" Ele lhes disse: "Não é para você saber os tempos ou épocas que o Pai fixou com sua própria autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, e em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra ". E após ter dito essas coisas, ele foi levantado, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E como eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele estava partindo, eis que dois homens vestidos de branco parou ao lado deles; e eles também disse: "Homens da Galiléia, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu." ( 1: 1-11 )
A obra de Jesus Cristo é tanto acabado e inacabado. Sua grande obra de prover redenção está terminado, e nada pode ser adicionado a ele (cf. Jo
Os próprios apóstolos, obviamente, não tinha a compreensão e força espiritual para completar inacabada ministério de Jesus de evangelismo e edificação. No entanto, nestas suas últimas palavras para eles antes de sua ascensão, o Senhor Jesus Cristo reitera (cf. Jo
A Mensagem
A primeira conta que compus, Teófilo, sobre tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima, depois de ter feito o Espírito Santo dado ordens aos apóstolos que escolhera. ( 1: 1-2 )
Como já mencionado, a primeira conta refere-se ao evangelho de Lucas, que ele compôs para Teófilo (ver a Introdução para mais detalhes). Essa conta foi bastante preocupada com a vida terrena e ministério de nosso Senhor, revelando tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima. Desde o início de seu ministério terrestre até a Sua ascensão, Jesus instruiu seus discípulos tanto por atos e palavras. Seus milagres foram para fortalecer a sua fé; Suas parábolas eram para esclarecer a verdade espiritual para eles; Seu ensinamento foi formular sua teologia. Ele revelou a eles a verdade que seria necessário para realizar a Sua obra.
É evidente que aqueles que iria levar a mensagem de Cristo para o mundo deve saber o que essa mensagem é. Deve haver uma compreensão exata do conteúdo da verdade cristã antes de qualquer ministério podem ser eficazes. Esse conhecimento é fundamental para o poder espiritual e para o cumprimento da missão da igreja. A falta dela é insuperável e devastador para o propósito evangelístico de Deus.
O apóstolo Paulo estava tão preocupado com isso que ele foi fundamental para seu desejo de todos os crentes. Em Efésios
Aos filipenses ele escreveu: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, para que você possa aprovar as coisas que são excelentes, a fim de ser sincero e irrepreensíveis até o dia de Cristo "( Filipenses
A oração de Paulo aos Colossenses expressa eloquentemente seu desejo que todos os crentes ser maduro no conhecimento:
Também por esta razão, desde o dia em que ouvimos falar dela, nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, de modo que você pode andar de forma digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência. ( Colossenses
Em 2Tm 2:15 , Paulo cobrado Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." Em seguida, ele desafiou o seu filho na fé para ensinar a verdade de som para os outros (cf. 1Tm
O escritor de Hebreus repreendeu alguns dos ignorância da verdade de seus leitores: "Porque ainda que a esta altura já devessem ser mestres, você tem necessidade de novo por alguém para lhe ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e que têm vindo a precisam de leite e alimentos não sólidos "( He 5:12 ).
Conhecimento factual Mere, é claro, foi impotente para salvar essas Hebreus, ou qualquer outra pessoa, a não ser que se acreditava e apropriados. Em Mateus
Paulo admoestou os crentes a "ornamento da doutrina", eles tinham sido ensinados por como eles viveram suas vidas. Ele escreveu: "Mostra-te a ser um exemplo de boas ações ... som na fala ... mostrando toda a boa fé que [você] sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos" ( Tt
Dois fatores principais contribuem para a impotência hoje da igreja. Em primeiro lugar, muitos são ignorantes da verdade bíblica. Em segundo lugar, quem pode saber a verdade bíblica, muitas vezes, não conseguem viver por ela. Proclamando uma mensagem errônea é trágico, ainda assim é a proclamação da verdade, mas dando poucas evidências de que a vida foi transformada por ele. Essas pessoas não podem esperar que os outros para ser movido por sua proclamação. O pregador escocês do século XIX exemplar Robert Murray McCheyne deu as seguintes palavras de conselho a um jovem aspirante a ministro:
Não se esqueça a cultura do interior do homem, quero dizer, do coração. Como diligentemente o oficial de cavalaria mantém seu sabre limpo e nítido; toda mancha ele sai facilmente com o maior cuidado.Lembre-se que você é a espada de Deus, o Seu instrumento-Confio em um vaso escolhido para Ele a ter o seu nome. Em grande medida, de acordo com a pureza e perfeição do instrumento, será o sucesso.Não é grandes talentos que Deus abençoa tanto como grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus. (André A. Bonar, Memórias de McCheyne [Chicago: Moody, 1978], 95)
Aqueles que seria eficaz na pregação, ensino e evangelismo devem prestar atenção a essas palavras. Sã doutrina apoiada pela santidade de vida é essencial para todos os que ministrar a Palavra.
Mesmo após a sua ressurreição, Jesus continuou a ensinar as realidades essenciais do seu reino , até o dia em que foi levado para cima, uma referência a sua ascensão. (Lucas usa este termo quatro vezes neste capítulo, vv. 2 , 9 , 11 , 22 ). Naquele dia, marcando o fim do ministério terreno de nosso Senhor, tinha chegado. Assim como Ele havia predito, Jesus estava prestes a ascender ao Pai (cf. Jo
O verbo entellō ( dado ordens ) sinaliza um comando (cf. Mt
A importância desta instrução na preparação desses homens para terminar a obra do Senhor não pode ser subestimada. Nosso Senhor estava construindo para eles o ensinamento de que mais tarde é chamado de "doutrina dos apóstolos" ( At
A eficácia do ministério de cada crente, em grande medida depende de um conhecimento claro e profundo da Palavra. Não admira que Spurgeon disse:
Podemos pregar 'til nossa língua apodreceu,' até que nós esgotar nossos pulmões e morrer, mas nunca uma alma seria convertido a menos que o Espírito Santo usa a Palavra para converter aquela alma. Por isso, é abençoado para comer no próprio coração da Bíblia até que, finalmente, você chegou a falar em linguagem bíblica e seu espírito é aromatizado com as palavras do Senhor, de modo que o seu sangue é Bibline ea própria essência da Bíblia flui de você. (Parcialmente citado em Richard Day Ellsworth, O Shadow da O Broad Brim [Filadélfia: Judson de 1943], 131)
A Manifestação
Para estes também se apresentou vivo, depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. ( 1: 3 )
Os apóstolos necessário não só a mensagem propriamente dita, mas também a confiança para proclamar essa mensagem mesmo que custar suas vidas. Eles não poderia ter sido entusiasmados com proclamando e de frente para o martírio por um Cristo morto. Eles precisavam saber que Ele estava vivo e cumpriria Sua promessa do reino. Para garantir que a confiança necessária, Jesus se apresentou vivo, depois de ter padecido, a eles. Ele ofereceu-lhes muitas provas convincentes (cf. Jo
O resultado final dessas aparições foi que os apóstolos se tornaram absolutamente convencido da realidade da ressurreição física de seu Senhor. Essa garantia deu-lhes a ousadia de pregar o evangelho para as próprias pessoas que crucificaram Cristo. A transformação dos apóstolos de medrosos, os céticos encolhidos para negrito, testemunhas poderosas é uma prova potente da ressurreição.
Houve muitas sugestões sobre o conteúdo do ensino do Senhor durante os quarenta dias. Os religiosos místicos declarou que Ele transmitiu aos apóstolos o conhecimento secreto que caracterizou o gnosticismo. Muitos na igreja primitiva acreditava Ele ensinou-lhes a respeito de ordem da igreja (FF Bruce, O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 33-34). Lucas, no entanto, encerra todas essas especulações quando ele revela que durante este tempo o Senhor estava falando das coisas concernentes ao reino de Deus. Ele ensinou-lhes mais verdades relacionadas com o domínio da regra divina sobre os corações dos crentes. Esse tema, um frequente durante o ministério terreno do Senhor Jesus Cristo (cf. Mt
O reino de Deus (o reino onde Deus reina, ou na esfera da salvação) abrange muito mais do que o reino milenar, no entanto. Ela tem dois aspectos fundamentais: o reino universal, eo reino mediador (para uma discussão detalhada sobre esses dois aspectos ver Alva J. McClain, a grandeza do reino [Grand Rapids: Zondervan, 1959]; para uma discussão mais detalhada da reino, ver Mateus
O reino universal refere-se ao governo soberano de Deus sobre toda a Sua criação. Sl
O reino mediador refere-se ao governo e autoridade sobre o seu povo na terra espiritual de Deus através de mediadores divinamente escolhidos. Através de Adão, em seguida, os patriarcas, Moisés, Josué, os juízes, profetas e reis de Israel e Judá, Deus revelou Sua vontade e mediada Sua autoridade ao Seu povo. Com o fim da monarquia de Israel começou os tempos dos gentios. Durante esse período, que vai durar até a segunda vinda de Cristo, Deus medeia Seu governo espiritual sobre os corações dos crentes através da igreja ( At
Durante a era da igreja, então, Deus medeia Seu governo reino através dos crentes habitado pelo Espírito Santo e obediente à Palavra. É por isso que Pedro chama crentes "a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa" ( 1Pe
O Poder
E reunindo-os, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o que o Pai havia prometido ", que," Ele disse: "Você já ouviu falar de de mim, pois João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias ... "mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós; ( 1: 4-5 , 8-A )
Tendo recebido a mensagem, e testemunhou a manifestação de Cristo ressuscitado, os apóstolos podem ter sido tentados a supor que eles estavam prontos para servir em sua própria força. Para evitar esse erro Jesus, depois de reunir-los juntos, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém (cf. Lc
Para ter certeza, os apóstolos não só estavam motivados, mas também sobrenatural com poderes para a sua missão, Jesus ordenou-lhes para esperar o que o Pai havia prometido. Essa promessa, feita repetidamente durante o ministério terreno do Senhor (cf. Lc
Os apóstolos, como todos os crentes de todas as dispensações, conhecia e tinha provado a obra do Espírito Santo. Quando Jesus enviou-os para fora em uma viagem de pregação, Ele lhes disse: "Não é você que falar, mas é o Espírito do vosso Pai é que fala em vós" ( Mt
Enquanto esta promessa de poder foi principalmente para os apóstolos (como era a promessa de revelação e inspiração em Jo
Uma magnífica comparação com este sentido da promessa é o batismo de Jesus Cristo. Nosso Senhor foi, obviamente, em perfeito acordo e comunhão com o Espírito Santo, ainda no momento de seu batismo, a Escritura diz: "o céu se abriu eo Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba" ( Lucas
Outros receberam tal unção para o serviço incomum, como Zacarias, o pai de João Batista, que por esse poder profetizado ( Lucas
Jesus define ainda a promessa do Pai para eles como o que você ouviu falar de mim (cf. João
A presença do Espírito, levando, e pode foram absolutamente essencial para que os apóstolos eram para ser eficaz em continuar o trabalho inacabado do Senhor. Eles já haviam experimentado a Sua economia, orientando, ensinando, e poder milagroso. Logo eles iriam receber o poder que precisava para o ministério após o Espírito Santo desceu sobre eles.
Poder traduz dunamis , a partir do qual o Inglês palavra "dinamite" deriva. Todos os crentes têm em si dinamite espiritual para uso dos dons, serviço, comunhão e testemunho. Eles precisam experimentar a liberação de que o poder em suas vidas através não entristecer o Espírito pelo pecado ( Ef
O Mistério
E assim, quando chegaram juntos, eles estavam pedindo-lhe, dizendo: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" Ele lhes disse: "Não é para você saber os tempos ou épocas que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder"; ( 1: 6-7 )
Um componente paradoxal dos recursos para continuar o ministério do Senhor era algo que os crentes não sabe e não pode descobrir. Os apóstolos compartilhou a esperança fervorosa de sua nação que o Messias viria e levaria o Seu reino terrestre. Muitas vezes Jesus lhes havia ensinado profeticamente sobre o futuro ( 13
Jesus, no entanto, rapidamente os traz de volta à realidade. Não era para eles compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou à sua própria autoridade. As Escrituras ensinam muitas coisas sobre o terreno e glorioso reino de Jesus Cristo em Seu reino, mas não é o momento preciso da sua criação. Tempos ( kairos ) refere-se a recursos, características de eras e eventos. Deus, por sua própria autoridade, determinou todos os aspectos do futuro e do reino. Mas, tanto quanto os homens estão em causa, que continua a ser uma das "coisas secretas", que "pertencem ao Senhor nosso Deus" ( Dt
Que Jesus não nega a sua expectativa de, um reino terreno literal envolvendo Israel é altamente significativo. Isso mostra que a sua compreensão do reino prometido estava correto, exceto para o momento da sua entrada. Se eles estavam errados sobre um ponto tão crucial em Seu ensino reino, Seu fracasso para corrigi-los é mistificadora e enganoso. A explicação mais provável é que a expectativa de, um reino terreno literal dos apóstolos espelhado próprio ensinamento do Senhor e do plano de Deus claramente revelada no Antigo Testamento.
Desde a temporada de Sua vinda não pode ser conhecido, e que o Senhor poderia voltar a qualquer momento no arrebatamento da Igreja (cf. 1Ts
Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado é. É como se fosse um homem, afastado em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ao cantar do galo, se pela manhã, para que ele não venha de repente e encontrá-lo dormindo. E o que eu digo a vocês, eu digo a todos: "Vigiai!"
Esta atitude de vigilância contínua e de antecipação, por todas as gerações de crentes que estavam à procura de Jesus voltar, tem servido como verdadeiro incentivo para viver com urgência e ministro com paixão.
A Missão
"Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até mesmo para as partes mais remotas da terra." ( 1: 8b )
Ao invés de se envolver em especulação inútil ao longo do tempo para a vinda do reino, os apóstolos eram para focar o trabalho na mão. As testemunhas são aqueles que vêem algo e contar aos outros sobre isso. Uma vez fui testemunha de uma tentativa de assassinato. Quando eu testemunhou no tribunal, eles queriam saber três coisas: o que viu, ouviu e sentiu. Lembrei-me de 1 João
Este foi o motivo mais importante para que o poder do Espírito Santo veio. E a igreja primitiva foi tão eficaz que eles "perturbar o mundo" ( At
Muitos cristãos selaram seu testemunho de Cristo com o seu sangue que marturēs ( testemunhas ) passou a significar "mártires". O seu sangue, como o teólogo do século II Tertuliano afirmou, tornou-se a semente da igreja. Muitos foram atraídos para a fé em Cristo, observando como com calma e alegria cristãos encontraram a morte.
Há um sentido em que os crentes nem sequer escolher se quer ou não ser testemunhas. Eles são testemunhas, e que a única questão é o quão eficaz o seu testemunho é. Se a igreja é alcançar o mundo perdeu com a boa notícia do evangelho, os crentes devem "santificar Cristo como Senhor nos [seus] corações, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que pede [deles] para dar uma conta para o Esperamos que está em [eles] "( 1Pe
A partir de Jerusalém, os apóstolos realizado mandato do Senhor. O seu testemunho se espalhar para além lá para toda a Judéia e Samaria (a área vizinha) e, finalmente, até mesmo para as partes mais remotas da terra. O versículo 8 fornece o quadro geral para o livro de Atos. Na sequência desse esboço, Lucas narra a marcha irresistível do Cristianismo de Jerusalém, em Samaria e em seguida, através do mundo romano. Como o livro se desenrola, vamos passar por essas três seções da expansão da igreja.
Este princípio era para alterar drasticamente o curso da história, e a propagação da mensagem do evangelho continuou passado Atos para alcançar toda a terra. Hoje, os crentes continuam a ter a responsabilidade de ser testemunhas de Cristo em todo este mundo. A esfera para o testemunho é tão extensa como o reino-tudo do mundo. Essa foi e é a missão para a igreja até que Jesus venha.
A Motive
E após ter dito essas coisas, ele foi levantado, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E como eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele estava partindo, eis que dois homens vestidos de branco parou ao lado deles; e eles também disse: "Homens da Galiléia, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu." ( 1: 9-11 )
O Senhor Jesus Cristo estava prestes a partir para o céu para retornar à sua antiga glória (cf. João
Os anjos passou a dizer, "Este Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu." A promessa de Zc
Isso se torna um motivo convincente. Ninguém sabe quando Ele virá, mas todos devem viver na expectativa de que ele poderia estar em sua vida (cf. 13
A tarefa de terminar a obra que Jesus começou, o dever de evangelizar o mundo perdido, é um assustador. Mas o Senhor, em Sua misericórdia, desde o início tem prestado todos os recursos espirituais necessários para realizar essa tarefa. Cabe a cada crente para se apropriar desses recursos e colocá-los de usar. "Temos de trabalhar as obras daquele que enviaram [Jesus Cristo], enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" ( Jo
Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, que está perto de Jerusalém, de um sábado viagem de distância. E quando eles entraram, subiram ao cenáculo, onde estavam hospedados; ou seja, Pedro e João, Tiago e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, e Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Estes todos com uma só mente foram perseveravam na oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos. E neste momento levantou-se Pedro no meio dos irmãos (um encontro de cerca de cento e vinte pessoas estava lá juntos), e disse: "Irmãos, a Escritura tinha que ser cumprida, o que o Espírito Santo predisse pela boca de .. Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus pois ele era contado entre nós e teve parte neste ministério (Ora, ele adquiriu um campo com o preço da sua maldade; e, precipitando-se, rebentou no meio e todas as suas entranhas se derramaram E tornou-se conhecido de todos que estavam vivendo em Jerusalém;. de modo que na sua própria língua esse campo se chama Hakeldama, isto é, Campo de Sangue) Porque está escrito no livro de. Salmos, 'Que sua herdade ser assolada, e não haja quem nela habitam ", e," Seu escritório deixar outro homem tomar. " É, portanto, necessário que dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando com o batismo de João, até o dia em que foi levado para cima de nós e um deles deve se tornar um conosco testemunha da sua ressurreição ". E apresentaram dois homens: José, chamado Barsabás (que também foi chamado de Justus), e Matias. E, orando, e disse: "Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido para ocupar esse ministério e apostolado, de que Judas se desviou para ir ao seu próprio lugar." E eles tiraram a sorte para eles, ea sorte caiu em Matias; e foi contado com os onze apóstolos. ( 1: 12-26 )
É uma verdade maravilhosa e reconfortante que o nosso, Deus onipotente soberano trabalha Sua vontade através de homens. Seu controle providencial sobre eventos leva em consideração todos os atos de vontades, mesmo humanos aqueles que se opõem a ele, como Haman, Herodes, e Judas. Escritura está cheia de exemplos de Deus de usar seres humanos para cumprir Seus propósitos. Uma ilustração gráfica de este uso pode ser notado no grito de batalha única de exército de Gideão: "Uma espada pelo Senhor e por Gideão" ( Jz
Mesmo na obra da redenção de Deus, Ele nos chamou certos homens à participação significativa. Homens têm sido usados em todo o drama do reino de Deus. Depois de Seu ministério terreno, o Senhor Jesus Cristo escolheu os apóstolos para definir a Sua verdade e para continuar seu trabalho de evangelizar o mundo. Em Jo
Nós somos testemunhas de todas as coisas que [Jesus] fez, tanto na terra dos judeus e em Jerusalém. E eles também colocá-lo à morte, pendurando-o numa cruz. Deus ressuscitou no terceiro dia, e certo que ele deve tornar-se visível, e não a todo o povo, mas às testemunhas que foram escolhidos de antemão por Deus, ou seja, a nós, que comemos e bebemos com ele, depois que surgiu a partir da mortos. E Ele nos mandou pregar ao povo, e solenemente para testemunhar que este é o único que foi designado por Deus como juiz dos vivos e dos mortos.
A chamada para pregar ainda não é uma questão de recrutamento humano, mas de compromisso divino. Paulo escreveu em Romanos
Como o livro de Atos abriu, Jesus equipou os apóstolos com os recursos necessários para lançar a conclusão de Sua obra inacabada de reunir os eleitos para o reino. Além desses recursos, Ele queria ter certeza de que os homens eram apropriados envolvidos com a execução da tarefa. Assim, a substituição teve de ser escolhido para o traidor Judas 1scariotes mortos. A passagem pode ser entendido, classificando-o em três seções: a apresentação dos discípulos, o suicídio de um discípulo, e a seleção de um discípulo.
A apresentação dos Discípulos
Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, que está perto de Jerusalém, de um sábado viagem de distância. E quando eles entraram, subiram ao cenáculo, onde estavam hospedados; ou seja, Pedro e João, Tiago e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, e Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Estes todos com uma só mente foram perseveravam na oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos. E neste momento levantou-se Pedro no meio dos irmãos (um encontro de cerca de cento e vinte pessoas estava lá juntos), e disse: ( 1: 12-15 )
Em Sua carga final para eles antes de Sua ascensão, Jesus havia ordenado aos apóstolos que esperar em Jerusalém para capacitação divina que era para ser dado a eles na vinda do Espírito Santo ( Lc
A jornada do dia de sábado foi a distância máxima de um foi autorizado a viajar no sábado sob a lei rabínica. Foi fixado em 2.000 côvados, ou cerca de metade a três quartos de milha (cf. Js
Quando os apóstolos tinham entrado Jerusalém, subiram ao cenáculo, onde estavam hospedados. Houses comumente tinham quartos superiores, que foram usados para uma variedade de propósitos. Este deve ter sido parte de uma grande casa, uma vez que acomodados 120 pessoas ( v. 15 ). Sua localização exata é desconhecida. Foi, provavelmente, onde a Última Ceia foi celebrada e onde Jesus apareceu para eles após a Sua ressurreição. Alguns o identificaram com a casa da mãe de João Marcos (cf. Atos
A essa altura, os apóstolos devem ter ganhado uma medida de coragem de seus encontros com o Senhor ressuscitado. Imediatamente após a crucificação, eles permaneceram em isolamento por trás de portas fechadas ( Jo
Os restantes onze apóstolos, Pedro e João, Tiago e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, e Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago (também conhecido como Tadeu, cf. Mt
Maria era uma mulher de virtude singular, ou ela nunca teria sido escolhida para ser a mãe do Senhor Jesus Cristo. Para que o papel que ela merece respeito e honra (cf. Lc
A elevação anti-bíblica de Maria tem as suas raízes no paganismo, alguns dos que remonta à torre de Babel e Nimrod esposa Semiramis. Ela, junto com seu filho Tamuz, serviu de base para as muitas falsas cultos mãe-filho da antiguidade. O sincretismo romano de tais crenças pagãs com o cristianismo levou o catolicismo ao ensino anti-bíblico sobre Maria. (Para uma discussão sobre a relação entre os pagãos cultos mãe-filho aos ensinamentos da Igreja Católica Romana sobre Maria, ver Alexander Hislop, O Two Babylons [Neptune, NJ: Loizeaux, 1959].)
Todos os que estavam reunidos no cenáculo com uma mente foram perseveravam na oração. Com uma mente expressa a unidade espiritual que caracterizou o companheirismo cedo. perseveravam é uma expressão forte, denotando persistência na oração. Contrariamente à opinião de alguns, eles não estavam orando para o batismo com o Espírito Santo. Eles não haviam sido dito para orar por isso, mas esperar por ela, e eles sabiam que estava chegando em breve. A vinda do Espírito não exigir ou dependem de suas orações, mas na promessa de Deus (veja a discussão de Atos
Em algum tempo não especificado durante os dez dias de comunhão e oração entre a Ascensão e Pentecostes, Pedro levantou-se no meio dos irmãos e começou a falar. Lucas acrescenta a nota entre parênteses que o encontro de crentes no cenáculo contados cerca de cento e vinte pessoas. A partir desse pequeno núcleo (mais talvez mais algumas centenas na Galiléia) a igreja cristã nasceu. Muitos pastores seriam desencorajados com uma pequena congregação tal. Um deles chegou a Charles Spurgeon e queixou-se o pequeno tamanho de sua congregação. Resposta devastadora de Spurgeon foi que talvez o homem tinha tantas pessoas quanto ele se importava de dar conta no dia do juízo. Os
Em vez de lançar por conta própria, eles pacientemente, submissamente esperaram o Espírito Santo prometido por vir e dar-lhes o poder que eles precisavam. História subsequente atesta o impacto do que a paciência.
O suicídio de um Discípulo
"Irmãos, a Escritura teve que se cumprisse o que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus. Para ele era contado entre nós e teve parte neste ministério. (Agora este homem adquiriu um campo com o preço da sua maldade; e precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram E tornou-se conhecido de todos que estavam vivendo em Jerusalém;. de modo que na sua própria língua esse campo era chamado Hakeldama, isto é, Campo de Sangue) Porque está escrito no livro dos Salmos: "Que sua herdade ser assolada, e não haja quem nela habitam. ';'. Seu escritório deixar outro homem tomar" e ", ( 1: 15-20 )
A alegria daqueles reunidos era temperada por uma triste reflexão, a hipocrisia trágico e suicídio de Judas. Como o líder reconhecido dos apóstolos, Pedro assumiu o comando. Alguns eram, sem dúvida, perguntando como a deserção de Judas se encaixam no plano de Deus, ou como palavras de Jesus em Mt
A Escritura refere-se às passagens citadas no versículo 20 , já na mente de Pedro como ele leva até ela. Pedro não estava oferecendo a sua própria opinião, mas sim afirmar uma palavra de Deus. Como é o caso com toda a Escritura previsto, as profecias que ele estava prestes a citar tinha que ser cumprida. A Palavra de Deus é verdade, e que Ele prevê certamente deve vir a passar. No Sl
Pedro caracterizada a Escritura que estava prestes a citar como aquele que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi. Sem descrição mais clara de inspiração pode ser encontrada em qualquer lugar na Escritura. A Bíblia foi escrita quando "homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus" ( 2Pe
Embora ele foi contado entre os apóstolos e recebeu a sua parte em seu ministério, Judas foi, obviamente, nunca salvos. Jesus expressou o facto em João 6 , quando Ele disse aos apóstolos: "Há alguns de vocês que não acreditam." Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair. Jesus respondeu-lhes: "Será que eu mesmo não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo? Agora Ele quis dizer Judas, filho de Simão Iscariotes, pois, um dos doze, ia traí-Lo "( Jo
Judas representa o maior exemplo de oportunidade desperdiçada em toda a história. Ele teve o privilégio raro, dada a apenas doze homens, de viver e ministrando com Jesus Cristo, o Deus encarnado, há mais de três anos. Ele teve a mesma oportunidade convincente, esmagadora de vir a fé nEle como o fez onze. No entanto, seus motivos para seguir Jesus nunca foram nada egoísta. Ele, sem dúvida, compartilhou a esperança judaica comum que o Messias iria entregar a nação do jugo dos romanos odiados. Quando se tornou evidente que não era o plano de Jesus, e ele não teria a riqueza e poder que ele queria, Judas decidiu cortar suas perdas e sair com tudo o que ele poderia salvar. Traindo o Filho de Deus encarnado para as autoridades para uma soma insignificante parecia uma maneira de ganhar alguma compensação. A ganância ele evidenciado por esse ato foi outro indicador do seu coração perverso. Tinha havido uma prévia desta avareza quando, depois de Jesus "unção com perfume caro por Maria, Judas, indignada, exclamou:" Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários, e dado aos pobres? " ( Jo
Enquanto isso, Judas, oprimido por sua consciência acusadora, cometeu suicídio. Mateus registra que ele se enforcou ( Mt
Pedro inicia o processo de seleção, listando os requisitos para o sucessor de Judas. Ele deve ter acompanhado os apóstolos todo o tempo que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre eles, começando com o batismo de João, até ao dia em que foi levado para cima. Ele teria que testemunharam todo o ministério terreno do Senhor, desde o seu inception em Seu batismo para o seu ponto culminante na ascensão.Note-se que Paulo não atender a essa qualificação.
O segundo requisito é que o escolhido seja uma testemunha com os outros onze . da Sua ressurreição Ele deve ter visto o Cristo ressuscitado, uma vez que a ressurreição foi um tema central da pregação apostólica (cf. At
Dois homens se reuniu esses requisitos: José, chamado Barsabás (que também foi chamado de Justus), e Matias. Nada se sabe de qualquer indivíduo; eles aparecem em nenhum outro lugar nas Escrituras. Sabendo-se que a terceira qualificação para um apóstolo era para ser escolhido pelo Senhor, aqueles reunidos orou, e disse: "Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido para ocupar esse ministério e apostolado, do qual Judas se desviou para ir ao seu próprio lugar. " A última frase é uma declaração chocante e decepcionante. Judas, e todos os outros que vão para o inferno, pertencem lá; é o lugar de sua própria escolha. Ela pertence a eles, e para isso!
O fato de que eles oraram para que o Senhor escolher o substituto de Judas oferece mais uma prova de que a escolha de Matthias não foi um erro. O Senhor poderia ter respondido a suas orações, dizendo-lhes para esperar, então acrescentou Paulo para as fileiras dos doze, se tivesse sido o seu plano.
Depois de orar, eles tiraram a sorte para eles método aceito —um Antigo Testamento para determinar a vontade de Deus. Pv
Com a seleção de Matias para substituir o traidor Judas, a preparação final para a igreja foi concluída; o recurso final proporcionada. Tudo estava pronto para o nascimento da Igreja no dia de Pentecostes.
Barclay
Poder para seguir em frente — At
Em dois sentidos o Livro dos Atos é o segundo capítulo de uma história que continua. Em primeiro lugar, é literalmente o segundo volume que Lucas enviou a Teófilo. No primeiro, seu Evangelho, Lucas tinha relatado a vida de Jesus sobre a Terra, e agora continua contando a história da Igreja cristã. Mas, em segundo lugar, Atos é o segundo volume de uma história que não tem fim. O evangelho era só a história do que Jesus começou a fazer e ensinar. A vida terrestre de Jesus era só o começo de uma atividade que não conhece fim. Há distintos tipos de imortalidade. Existe a imortalidade da fama. Sem dúvida nenhuma Jesus ganhou esta imortalidade, dado que seu nome não será esquecido jamais. Há uma imortalidade da influência. Alguns homens deixam uma influência e um efeito no mundo que não pode morrer. Sem dúvida nenhuma Jesus ganhou a imortalidade de seu influencia devido a seu efeito sobre a vida dos homens e o mundo não pode morrer. Mas, acima de tudo, existe uma imortalidade de presença e poder. Jesus não só deixou um nome e uma influência imortais; ainda vive, está ativo e tem poder. Não é aquele que foi; é aquele que é e sua vida ainda continua.
Em certo sentido tudo o que o Livro dos Atos ensina é que essa vida de Jesus continua em sua Igreja.
O doutor John Foster nos relata a respeito de um hindu que se aproximou de um bispo índio. Sem ajuda alguma tinha lido o Novo Testamento, e a história o tinha fascinado e se achava sob o encanto de Jesus. "Então continuou lendo... e sentiu que entrou em um mundo novo. Nos Evangelhos estava Jesus, seu obra e seu sofrimento. Em Atos ... o que os discípulos tinham feito, pensado e ensinado ocupava o lugar de Cristo. A Igreja continuava no lugar em que Jesus a tinha deixado ao morrer. ‘portanto’, disse-me o homem, ‘devo pertencer à Igreja que continua a vida de Cristo’" O livro dos Atos nos fala da Igreja que continua a vida de Cristo.
Esta passagem nos relata como a Igreja recebeu poder para fazer isso. Foi devido à obra do Espírito Santo. Muitas vezes chamamos o Espírito Santo o Consolador. Esta palavra se remonta ao Wycliffe; mas nos dias do Wycliffe tinha um significado diferente. Provém do latim fortis que significa valente; e o Consolador é aquele que enche os homens de coragem e força. Em Atos, e sem dúvida em todo o Novo Testamento, é muito difícil traçar uma linha entre a obra do Espírito e a do Cristo ressuscitado; e em realidade não precisamos fazer tal coisa, porque a chegada do Espírito é o cumprimento da promessa de Jesus: “Eis que eu estou convosco todos os dias até o fim do mundo" (Mt
O REINO E SUAS TESTEMUNHAS
Através de todo seu ministério Jesus trabalhou sob uma grande desvantagem. O centro de sua mensagem era o Reino de Deus (Mc
De modo que os judeus começaram a esperar um dia em que Deus entraria diretamente na história humana e com seu poder poderia fazer o que eles nunca puderam fazer. Esperavam o dia em que, pela intervenção divina, alcançariam a soberania do mundo que sonhavam. Concebiam o Reino em termos políticos.
Como o concebia Jesus? Consideremos o Pai Nosso. Há dois pedidos juntos. “Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu” (Mt
Para alcançar tal coisa os homens precisavam do Espírito Santo. Lucas já tinha falado duas vezes de esperar a chegada do Espírito. Não devemos pensar que o Espírito começou a existir pela primeira vez neste momento. É muito possível que um poder exista sempre mas que os homens o experimentem ou dele se apoderem em um determinado momento. Por exemplo, os homens não inventaram o poder atômico. Existiu sempre; mas só em nossa era os homens o obtiveram e experimentaram. Portanto Deus é eternamente o Pai, Filho e Espírito Santo, mas chegou um momento especial para os homens em que experimentaram plenamente o poder que sempre esteve presente.
O poder do Espírito os converteria em testemunhas de Cristo. Essas testemunhas teriam que agir em uma série de círculos concêntricos em contínua expansão, primeiro em Jerusalém, depois através da Judéia;
depois em Samaria, um estado semi-judeu, que seria uma espécie de ponte que levaria a mundo pagão: e finalmente essas testemunhas deveriam ir aos limites da Terra.
Devemos notar certas coisas a respeito destas testemunhas cristãs. Em primeiro lugar, uma testemunha é um homem que diz saber que algo é certo. Em um tribunal um homem não pode dar evidências de algo que não conhece pessoalmente. Houve um momento em que John Bunyan não esteve muito seguro. O que lhe preocupava era que os judeus pensam que sua religião é a melhor, quão maometanos a sua o é. Que aconteceria se os cristãos só pensassem o mesmo? Uma testemunha não diz "Penso que...", mas "Eu sei".
Segundo, a testemunha real não é testemunha de palavras, mas sim de atos. Quando H. M. Stanley descobriu a Davi Livingstone na África Central, depois de ter vivido certo tempo com ele, disse: "Se tivesse estado com ele um pouco mais, teria sido obrigado a ser um cristão, e isso que jamais me falou a respeito disso." O simples peso do testemunho da vida de um homem era irresistível.
Terceiro, um dos atos mais sugestivos é que em grego a palavra que se usa para testemunha e para mártir é a mesma (martys). Uma testemunha devia estar disposta a converter-se em mártir. Ser testemunha significa ser fiel, qualquer que seja o custo.
A GLÓRIA DA PARTIDA E A GLÓRIA DO RETORNO
Esta breve passagem nos apresenta duas das concepções mais difíceis do Novo Testamento. Em primeiro lugar, relata-nos a história da Ascensão. Só Lucas nos relata este fato, e já aparece em seu Evangelho (Lucas
Para a segunda razão devemos transportar nossa imaginação à época em que isto aconteceu. Atualmente é correto dizer que não pensamos no céu como um lugar localizado mais à frente do firmamento; pensamos nele como em um estado de bênção em que estaremos para sempre sem nos separar de Deus. Mas tudo isto aconteceu faz como dois mil anos, e nesses dias, até os mais sábios, ainda pensavam em uma Terra plana com um lugar chamado céu mais além firmamento. Portanto se deduz que se Jesus queria dar aos seus seguidores uma prova indisputável de que retornou à sua glória, a Ascensão era absolutamente necessária. Era a única prova possível de que Jesus tinha voltado para sua glória. Mas devemos notar algo. Quando Lucas nos relata isto em seu Evangelho adiciona algo. Diz: "Voltaram para Jerusalém com grande gozo" (Lc
Mas em segundo lugar, esta passagem nos coloca frente à Segunda Vinda. Devemos recordar duas coisas a respeito dela. Primeiro, é tolo e inútil especular a respeito de quando e como acontecerá, porque Jesus mesmo disse que nem ainda Ele sabia o dia e a hora em que viria o Filho do Homem (Mc
O DESTINO DE UM TRAIDOR
Antes de falar do destino do traidor Judas há alguns pontos que devemos destacar nesta passagem. Para o judeu o sábado era um dia de descanso total em que se proibia toda classe de trabalho. No sábado as viagens estavam limitadas a dois mil côvados, e essa distância se chamava viagem de um sábado. Um côvado mede uns quarenta e cinco centímetros; de modo que a viagem que podia fazer-se em sábado era de algo menos de um quilômetro.
É muito interessante notar que os irmãos de Jesus estão aqui com a companhia dos discípulos. Durante a vida de Jesus tinham estado entre seus oponentes (Mc
Diz-nos que o número dos discípulos era de uns cento e vinte. Este é um dos dados que mais assombram no Novo Testamento. Havia só cento e vinte homens consagrados a Cristo. É muito improvável que alguém deles em sua vida tenha saído dos estreitos limites da Palestina. Considerando as cifras na Palestina somente, nela havia cerca de quatro milhões de judeus. O que significa que menos de um em trinta mil era cristão. E esses cento e vinte homens simples foram enviados a evangelizar a todo mundo. Se alguma vez algo começou de um princípio muito pequeno, foi a Igreja cristã. Bem pode ser que fomos os únicos cristãos na loja, na fábrica, no escritório em que trabalhamos, no círculo em que nos movemos. Aqueles homens enfrentaram corajosamente sua tarefa e nós devemos fazer o mesmo, e pode ser que nós também sejamos o pequeno começo do qual se difunda o Reino em nossa esfera.
Mas o que mais interessa desta passagem é o destino de Judas, o traidor. O significado grego desta passagem é incerto, mas o relato de Mateus (Mateus
Quaisquer que tenham sido os fatos, Judas entra na história como o nome mais negro de todos. Nunca pode haver paz para o homem que trai a Cristo, e que é falso para com seu Senhor.
AS QUALIDADES DE UM APÓSTOLO
Em primeiro lugar, devemos considerar brevemente o método para escolher quem ocuparia o lugar de Judas entre os apóstolos. Pode ser que nos seja estranho terem recorrido a um sorteio. Mas entre os judeus era algo muito natural, devido ao fato de que todos os cargos e tarefas no templo se distribuíam por sorteio. A forma corrente de fazê-lo era escrevendo os nomes dos candidatos sobre pedras; as pedras ficavam em uma vasilha e eram sacudidas até que alguém caísse; e aquele cujo nome estava na primeira pedra que caía era eleito para ocupar o cargo.
Mas o importante nesta passagem é que nos dá duas verdades de suma importância.
Em primeiro lugar, fala-nos da função de um apóstolo. A função de um apóstolo era a de ser testemunha da ressurreição. O que realmente distingue um cristão não é que sabe algo a respeito de Jesus, mas sim o conhece. O engano básico no cristianismo é considerar Jesus como alguém que viveu e morreu, e cuja vida estudamos e cuja história lemos. Jesus não é uma figura livresca. É uma presença viva, e o cristão é alguém cuja vida toda dá testemunho do fato de que conhece o Senhor ressuscitado e se encontrou com Ele.
Em segundo lugar, fala-nos das qualidades de um apóstolo. Uma delas era que devia ter acompanhado a Jesus. O verdadeiro cristão é aquele que vive dia a dia com Jesus.
Diz-se de John Brown, de Haddington, o grande pregador, que muitas vezes quando falava, fazia uma pausa, como se estivesse ouvindo uma voz.
Jerome K. Jerome nos conta a respeito de um velho sapateiro que, em um dia muito frio, deixou a porta de sua loja aberta, e quando foi perguntado por que o fazia, respondeu: "Para que Ele possa entrar se passar por aqui."
Muitas vezes falamos do que aconteceria se Jesus estivesse aqui, e de que viveríamos de outra maneira se Ele estivesse em nossos lares e trabalhos.
Lady Acland nos relata como uma vez sua pequena filha teve um arranque temperamental. Depois da manha de criança se sentaram juntas na escada tentando arrumar as coisas e a menina disse: "Eu gostaria que Jesus viesse e ficasse em nossa casa todo o tempo."
Mas o fato é que Jesus está aqui; e o cristão, o apóstolo sincero, é o homem que ainda vive toda a sua vida com Cristo.
Dicionário
Ausentar
verbo transitivo direto e pronominal Distanciar-se de certo lugar durante um tempo determinado; retirar-se: o trabalho ausentava-a muito do convívio em família; ausentou-se do trabalho por motivo de doença.Deixar de participar de alguma coisa; não contribuir para a realização ou desenvolvimento de algo: os professores ausentaram-se do seminário; ausenta-se de compromissos matutinos.
verbo pronominal Não mostrar evidências sobre si mesmo; desaparecer: o discernimento se ausentou da sua vida.
verbo transitivo direto Pouco Usual. Provocar o afastamento de; repelir: ausentava bandidos.
Etimologia (origem da palavra ausentar). Do latim absentare.
Determinar
verbo transitivo direto Indicar; estabelecer com exatidão e precisão: determinar o vetor.Delimitar; fixar os limites de: o quintal demarcava a casa.
Ocasionar; ser a razão de: a traição determinou o final do casamento.
Marcar; definir um prazo para: determinaram o dia do casamento.
verbo transitivo direto e bitransitivo Decretar; promulgar alguma coisa: o juiz determinou o valor da fiança; determinou ao aluno um segundo exame.
Etimologia (origem da palavra determinar). Do latim determinare.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Jerusalém
-Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js
4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is
Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm
Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn
No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.
Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc
O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At
J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Pai
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Promessa
substantivo feminino Compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa: fazia promessas para tirar o povo da pobreza.Religião Voto feito aos santos ou a Deus para obter alguma graça: foi à Aparecida pagar sua promessa.
Figurado Esperança pautada em aparências, indícios, conjecturas: a promessa de bom tempo.
Ação ou efeito de prometer, de afirmar verbalmente ou por escrito que irá fazer ou dizer alguma coisa.
Etimologia (origem da palavra promessa). Do latim promissa, "prometida".
Promessa
1) Ato de alguém obrigar-se a fazer ou dar alguma coisa (Ne
v. VOTO).
2) A afirmação do envio, no futuro, de um Salvador (Gn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐπαγγελία
(G1860)
de 1861; TDNT - 2:576,240; n f
- proclamação, anúncio
- promessa
- o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
- bem ou bênção prometida
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἱεροσόλυμα
(G2414)
de origem hebraica 3389
Jerusalém = “habita em você paz”
- denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
- “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
- “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
- metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico
“a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo
“a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
παραγγέλλω
(G3853)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
περιμένω
(G4037)
συναλίζω
(G4871)
de 4862 e halizo (congregar-se); v
reunir-se, ajuntar
estar congregado, encontrar com
χωρίζω
(G5563)
de 5561; v
- separar, dividir, partir, quebrar em pedaços, separar-se de, despedir-se
- deixar esposo ou esposa
- de divórcio
- partir, ir embora
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo