Enciclopédia de Romanos 1:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 1: 16

Versão Versículo
ARA Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;
ARC Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
TB Pois não me envergonho do evangelho, porque ele é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e depois do grego.
BGB Οὐ γὰρ ἐπαισχύνομαι τὸ ⸀εὐαγγέλιον, δύναμις γὰρ θεοῦ ἐστιν εἰς σωτηρίαν παντὶ τῷ πιστεύοντι, Ἰουδαίῳ τε πρῶτον καὶ Ἕλληνι·
BKJ Porque eu não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
LTT Porque não me envergonho do evangelho (as boas novas) de o Cristo 1029, pois isto (o evangelho) é o poder de Deus para dentro da salvação de todo aquele que está crendo ①: primeiramente do judeu, e também do grego.
BJ2 Na verdade, eu não me envergonho do evangelho: ele é força de Deus para a salvação de todo aquele que crê,[j] em primeiro lugar[l] do judeu, mas também do grego.
VULG Non enim erubesco Evangelium. Virtus enim Dei est in salutem omni credenti, Judæo primum, et Græco.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:16

Salmos 40:9 Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, Senhor, tu o sabes.
Salmos 71:15 A minha boca relatará as bênçãos da tua justiça e da tua salvação todo o dia, posto que não conheça o seu número.
Salmos 110:2 O Senhor enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos.
Salmos 119:46 Também falarei dos teus testemunhos perante os reis e não me envergonharei.
Isaías 53:1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Jeremias 23:29 Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a penha?
Marcos 8:38 Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
Lucas 9:26 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.
João 7:35 Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos e ensinará os gregos?
Atos 3:26 Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, e vos desviasse, a cada um, das vossas maldades.
Romanos 2:9 tribulação e angústia sobre toda alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego;
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 10:17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
Romanos 15:29 E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.
I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 2:2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
I Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
I Coríntios 9:12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
I Coríntios 9:18 Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu poder no evangelho.
I Coríntios 14:24 Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
I Coríntios 15:2 pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.
II Coríntios 2:12 Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo e abrindo-se-me uma porta no Senhor,
II Coríntios 2:14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 9:13 visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos,
II Coríntios 10:4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
Gálatas 1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Colossenses 1:5 por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
I Tessalonicenses 1:5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
I Tessalonicenses 2:13 Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
I Pedro 4:16 mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

rm 1:16
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 8 até o 17
B. O INTERESSE DE PAULO PELA IGREJA ROMANA, Rm 1:8-15

Como Paulo nunca tinha estado em Roma e não tomou parte na fundação da igreja romana, ele sente que precisa anular as suspeitas dos romanos. Antes de fazer qualquer outra coisa, ele precisa "fazer com que todas as barreiras da estranheza e da suspeita sejam derrubadas"."

Ele começa com um sincero elogio: dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé (8). "Paulo nada sabe de uma fé que é tão escondida, que nada dela é visível. Todo o mundo fala da fé dos irmãos romanos, e isto é motivo de gratidão"?' Meu Deus evidencia a intimidade e a realidade da fé religiosa de Paulo. Ainda assim, ele se dirige a Deus por Jesus Cristo. Wesley observa: "Todas as dádivas de Deus a nosso favor passam por Cristo, e os nossos agradecimentos passam por Cristo e chegam a Deus".' Em todo o mundo pro-vavelmente será melhor interpretado como: "Por toda a igreja cristã e em todos os luga-res as pessoas conhecem a sua fé".

Paulo prossegue acrescentando, como em todas as suas introduções, que ele ora pelos crentes romanos. O bispo Charles Gore ressalta que ocorre uma profunda diferença nos sentimentos de outras pessoas por nós quando elas têm motivo para acreditar que nós oramos por elas." Paulo se permite esta vantagem. Porque Deus, ... me é testemunha, escreve, de como incessantemente faço menção de vós, ... em minhas orações (9). O seu pedido específico é que pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião (10) de ir ter com os romanos. Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual (charisma pneumatikon, 11). Evidentemente, os romanos per-derão esta capacitação se permanecerem sem um contato pessoal com o apóstolo.

O caráter desse charisma é melhor interpretado pela leitura das descrições encon-tradas em outras cartas de Paulo. Nele estão tanto o "fruto" do amor divino 1Co 13; Gl 5:16-22-25) quanto os "dons" do serviço ao corpo de Cristo 1Co 12:4-31;14:1-40). "Paulo provavelmente sentia que ao cristianismo romano faltava a qualidade 'carismática' que para ele era tão significativa. A concessão deste 'dom' seria o principal interesse da sua visita, mas dificilmente de uma carta"." No entanto, Karl Barth pensa que "este particular dom do Espírito é simplesmente o evangelho, que, de acordo com 1.5, tinha sido confiado ao apóstolo. Outros homens têm dons diferentes... este dom em particular, a proclamação do evangelho, é o dom do serviço apostólico sobre ele derramado".' Se isto é o que Paulo quer dizer, os romanos receberiam o Espírito ao ouvir o evangelho com fé, e, conseqüentemente, experimentariam o charisma (cf. Atos 19:1-6; Gl 3:2).

Depois desse início sem rodeios, Paulo expressa a razão do seu desejo de ir visitá-los... a fim de que sejais confortados. Ele não diz "para que eu possa confortá-los". O uso modesto da voz passiva omite a participação pessoal de Paulo. Ele continua: isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, tanto vossa como minha (12). A ênfase recai sobre a reciprocidade do que irá acontecer quando ele fizer a visita. Os cristãos romanos também terão algo para dar ao apóstolo. Paulo aqui exemplifica o espírito de uma pessoa que é genuinamente espiritual. Ele não adota ares de superioridade religiosa (cf. Gl 6:1).

Paulo pode ser um estrangeiro em Roma, e a igreja pode ter sido fundada por outro homem, mas ainda assim o apóstolo dos gentios pode escrever: Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes me propus ir ter convosco ... para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios (13)." Não há dúvida quanto ao seu direito, ou ao seu desejo, de pregar em Roma. A razão pela qual ele ainda não havia feito essa visita é porque... até agora tenho sido impedido. "Aqui, Paulo não fala (como em 1 Tes 2,18) de um impedimento por Satanás; na verdade, o uso da voz passiva pode (à moda semita) esconder uma referência a Deus — não tinha sido a vontade de Deus que Paulo fosse (cf. Atos 16:6ss., e talvez 1 Co 16.12). Isto provavelmente deve ser interpretado como significando que tarefas urgentes (somente recentemente terminadas, Rm 15:18ss., 22ss.) haviam mantido o apóstolo no Oriente"."

Paulo quer deixar claro que a razão de sua visita desejada por tanto tempo é maior do que o seu próprio desejo; é o seu dever inevitável. A sua introdução adequadamente atinge o seu ponto máximo na declaração: Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma (14-15). Os gregos e os bárbaros significam praticamente "os cultos e os incul-tos". De maneira similar, os sábios e os ignorantes significam "os instruídos e os rudes"." Paulo simplesmente quer reconhecer o caráter inclusivo da sua dívida. A sua tarefa, como um apóstolo, é trazer todos os homens sob o domínio de Jesus Cristo e à "obediência da fé".

C. O TEMA DA EPÍSTOLA, 1.16,17

Estes dois últimos versículos da seção introdutória dão a definição, nos próprios termos de Paulo, do evangelho que ele acaba de dizer que pretende pregar em Roma.' Aqui o apóstolo começa a apresentar o motivo pelo qual a Epístola foi escrita. Dificilmen-te se percebe, no entanto, a transição do tema precedente.

Ele começa assegurando aos romanos: não me envergonho do evangelho (16).42 Ele deseja que eles entendam que a sua demora não significa algum receio de sua parte acerca do evangelho. "Ninguém deve pensar que ele não poderia ir por estar evitando o desafio que Roma em particular — como o verdadeiro centro do mundo gentílico — poderia representar à sua mensagem. Ele não tem medo de que o evangelho não esteja à altura do seu encontro com a cultura e a vulgaridade acumuladas pela metrópole, nem que os poderes (espirituais ou não), a cultura e a banalidade dominantes ali, possam diminuir o evangelho e até ridicularizar o apóstolo"." Mas esta intrepidez não se baseia em uma confiança nos seus próprios recursos espirituais, nem na sua eloqüência, ou em algo deste tipo. A sua confiança se baseia unicamente no poder do evangelho (cf. 1 Co 2:1-5).

Barth destaca que Paulo não diz que o evangelho tem este poder, mas que é o poder de Deus — o próprio poder de Deus, único, incomparável, onipotente. Quando o evangelho é proclamado no Espírito Santo, o poder de Deus (dynamis) está trabalhando. Paulo poderia ter usado o termo energeia aqui, mas a sua escolha pela palavra dynamis coloca a ênfase sobre a Fonte e não no processo do poder do evangelho".' Deus é a Fonte da salvação, mas Ele salva por meio da mensagem do evangelho (cf. 1 Co 1:18-21). "E a implicação é que o poder de Deus só é operante para a salvação através do evangelho. É o evangelho que é o poder de Deus para a salvação. A mensagem é a Palavra de Deus, e a Palavra de Deus é viva e poderosa" (cf; Hb 4:12)."

Salvação (soterian) é o efeito do evangelho. Soteria significa libertação, "tanto no aspecto negativo de libertar da Ira sob a qual está o mundo todo (v. 18 e seguintes), quanto no seu aspecto positivo da distribuição da vida eterna (Mac 10.10; Jo 3:15-16; etc.) "." A posse destes dois privilégios é a saúde do homem (soteria, de sos, de estar são e salvo). A salvação que o evangelho produz é messiânica — ou seja, foi iniciada, embora não consumada, no ministério, na morte, na ressurreição e na ascensão de Cristo, "e desde o início foi marcada pelo poder: nos milagres, na ressurreição e, conseqüente-mente, na obra do Espírito Santo. Foi graças a este poder que o evangelho pregado por Paulo... teve o seu efeito entre aqueles que o ouviam, e sentiam o 'poder da era que viria' (Hb 6:5) ".

É este prazer da antecipação da salvação no poder do evangelho, que é a chave do pensamento de Paulo. O poder de Deus para salvação está trabalhando em todo aquele que crê. No sentido estrito da palavra grega, os crentes não são salvos, mas estão no processo de serem salvos. Paulo baseia a sua certeza da salvação final no fato de que "Cristo morreu por nós" (Rm 5:9-10). Enquanto isto, os crentes gemem e sofrem durante a espera pela redenção dos seus corpos, pois eles são "salvos em esperança" (Rm 8:23). Mas eles têm a ajuda do Espírito (Rm 8:26-27) até à consumação final da obra da salvação (Rm 13:11).

Embora a salvação certamente esteja orientada para o final, quando Cristo irá retornar, não é inapropriado pensar nela como tendo três partes, em relação ao passado, ao presente e ao futuro. Quanto ao passado, o crente pode dizer, "eu fui salvo". Ele foi libertado da penalidade e da morte que são trazidos pelo pecado (Ef 2:1-10). Quanto ao presente, ele pode dizer, "eu estou sendo salvo" 1Co 1:18, RSV). Com a graciosa ajuda do Espírito Santo, ele está "trabalhando", ou "desenvolvendo", a sua salvação (Fp 2:12-13). Quanto ao futuro, ele pode dizer, "eu serei salvo" (Rm 5:9-10; 13.11). Ele está antecipan-do a ressurreição final e a consumação de todas as coisas 1Co 15:19-26). "A salvação é da penalidade, do poder, e da presença do pecado. É a Justificação, a Santificação, a Glorificação"." É no seu sentido mais abrangente que Paulo aqui fala do evangelho como o poder de Deus para salvação. Paulo sabe que uma obra foi posta em movi-mento, e permanecerá em movimento. "Tendo por certo isto mesmo..." ele escreveu aos Filipenses, "... que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo" (Fp 1:6).

De todo aquele que crê indica a única condição sob a qual o evangelho se torna o poder de Deus para salvação. Quando Paulo escreve de todo aquele, ele está ex-pressando a universalidade da oferta de Deus; a expressão que crê indica a gratuidade daquela oferta. Godet explica: "A da qual o apóstolo está falando não é nada mais do que a simples aceitação da salvação oferecida na pregação". Ele continua:

Deus diz: Eu dou a você; o coração responde: eu aceito; isto é fé. Assim, o ato é

O receber, mas um receber ativo. Ele não traz nada, exceto o que Deus nos dá, como foi admiravelmente dito por um pobre Bechuana: "É a mão do coração". Deste ato participa toda a personalidade humana: a compressão da bênção oferecida na pro-messa divina, a vontade que surge depois disso, e a confiança do coração que se entrega à promessa, e assim garante a bênção prometida. A pregação da salvação gratuita é o ato pelo qual Deus segura o homem em suas mãos; a fé é o ato pelo qual o homem permite ser segurado.'

Primeiro do judeu e também do grego ressalta a verdade de que a salvação de Deus é um presente totalmente gratuito. Tanto o judeu quanto o grego devem satisfa-zer as mesmas condições. Ninguém deve pensar que o evangelho é somente para os gre-gos, enquanto os judeus devem encontrar a sua salvação por meio da lei. "Nem mesmo Abraão foi justificado pela lei (Rm 4). Agora que a promessa está cumprida em Cris-to, ela se aplica 'primeiro ao judeu', mas isto não quer dizer, de maneira alguma, que não se aplique aos gentios... o judeu, realmente 'primeiro o judeu', é chamado pela promessa de receber a nova justiça que Deus profere através de Cristo. Mas o gentio é chamado de maneira igualmente verdadeira. Nenhum tem preferência sobre o outro".

"As boas-novas" constituem o tema de Rm 1:14-16. O evangelho é boas-novas sobre:

1) o objetivo de Deus, salvação, 16;

2) o poder de Deus, 16;

3) o plano de Deus a todo aquele que crê, 16 (W. T. Purkiser).

Agora Paulo chega ao que podemos chamar do tópico temático da Epístola — a jus-tiça de Deus (17). O evangelho é o poder de Deus para a salvação porque nele — isto é, no evangelho — se descobre a justiça de Deus. Foi a descoberta do significado escritural desta frase que fez de Lutero o reformista do mundo cristão. Anteriormente, ele tinha interpretado a frase à maneira dos estudiosos, como significando "a justiça formal ou ativa segundo a qual Deus é justo e pune os pecadores e os injustos".51

Dia e noite tentei meditar sobre o significado destas palavras: "Nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé". Então, finalmente, Deus teve misericórdia de mim, e comecei a compreender que a justiça de Deus é aquela dádiva de Deus segundo a qual vive um homem justo, ou seja, a fé, e que esta frase — no evangelho se descobre a justiça de Deus — é passiva, indicando que

  • Deus misericordioso nos justifica pela fé, como está escrito: "O justo viverá da fé". Agora me sinto como se tivesse renascido completamente, e tivesse entrado no Para-íso. No mesmo instante o rosto de toda a Escritura tornou-se aparente para mim" 52
  • A compreensão da "justiça de Deus" é a chave, não apenas para esta Epístola, mas para o próprio evangelho.

    Houve muita discussão quanto a se a justiça de Deus (dikaiosyne theou) é aqui

    1) um atributo e uma atividade divinos, ou

    2) uma dádiva concedida por Deus para os homens ("uma justiça da qual Deus é o autor, e o homem é aquele que a recebe"). Sem dúvida, ela é as duas coisas. Sanday e Headlam destacam com propriedade: "A 'justiça de Deus' é uma idéia abrangente que inclui tanto Deus quanto o homem; e nesta passa-gem fundamental da Epístola, nenhum deles deve ser perdido de vista".'

    Como evidência de que o termo significa a justiça do próprio Deus, muitas conside-rações podem ser feitas.

    1) Este é o significado coerente no Antigo Testamento, especial-mente naquelas passagens que formam o histórico deste versículo. Assim, em Isaías 51:5 podemos ler: "Perto está a minha justiça, vem saindo a minha salvação" (cf. Sl 71:15-16; Is 45:21-25; 46.13). Um versículo dos Salmos é muito parecido com o nosso texto: "O Senhor fez notória a sua salvação; manifestou [revelou] a sua justiça perante os olhos das nações" (Sl 98:2).'

    2) Em outros trechos da carta aos Romanos, dikaiosyne tem o significado de "a justiça do próprio Deus". Em Rm 3:21-22 ; 10.3 a expressão tem o significa-do abrangente de Rm 1:17. Em 2.5 ela significa a punição que Deus imporá devido ao pecado no dia do juízo. Em 3.5 é interpretada como a fidelidade com que Deus cumpre as suas promessas. Em Rm 3:25-26 descreve a exibição culminante do ressentimento de Deus contra o pecado. A morte de Cristo é a prova final do desprazer de Deus em relação ao pecado, mas ao mesmo tempo os meios pelos quais a sua justiça "vem saindo" para justificar todo aquele que crê em Cristo. Na morte do seu Filho, a justiça de Deus se torna a sua miseri-córdia salvadora estendida a toda a humanidade.
    3) Finalmente, a maneira como Paulo fala da ira de Deus sendo revelada (apokalyptetai) no versículo 18 é precisamente a maneira como ele afirma que a justiça de Deus é revelada (apokalyptetai) no versículo 17. Isto requer que o genitivo theou (de Deus) tenha o mesmo sentido nos dois versículos.

    Mas, ao mesmo tempo, aqueles que insistem que a justiça de Deus significa "uma dádiva concedida por Deus ao homem", "uma justiça não tanto 'de Deus', mas 'vinda de Deus", têm também um grande apoio para as suas opiniões.

    1) A justiça em questão é descrita como sendo revelada de fé em fé (ek pisteos eis pistin) e na passagem paralela, 3.22, é qualificada como "a justiça de Deus pela fé [dia pisteos] em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem [eis pantas tous pisteuontas]". Isto é, a justiça de Deus é uma dádiva que deve ser recebida pela fé.
    2) Além disso, na citação de Habacuque que Paulo menciona para mostrar o apoio do Antigo Testamento aos seus ensinos, a palavra dikaios é aplicada não a Deus mas ao homem que tem fé: "Mas o justo viverá da fé" (17).

    3) Finalmente, na passagem paralela de Filipenses 3:9, a idéia de Paulo fica inequivoca-mente clara: "Seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo [ten dia pisteos Christoul, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé [ten ek theou dikaiosynen epite pistei]" Sanday e Headlam comentam: "A inserção da preposição ek transfere a justiça de Deus ao homem, ou podemos dizer que traça o pro-cesso da extensão pelo qual ela passa da sua origem para o seu destino"."

    As duas opiniões anteriores podem ser interpretadas não como excludentes, mas sim como complementares uma da outra. A justiça de que Paulo fala não é somente uma dádiva de Deus, mas é a própria justiça de Deus. Ele combina as duas idéias em Rm 3:26 -"para que ele seja justo [dikaion] e justificador [dikaiounta ton] daquele que tem fé em Jesus". Deus é ao mesmo tempo justo em si mesmo, e é o Justificador. Esta é a grande revelação do evangelho, e é esta gloriosa revelação que faz do evangelho o poder de Deus para a salvação." "Pois", afirma Lutero, "Deus não quer nos salvar pela nossa própria justiça, mas por uma justiça externa que não se origina em nós, mas que nos vem de fora de nós, que não surge em nosso planeta terra mas que vem do céu".'

    Assim, o evangelho é a revelação de uma justiça que é de fé em fé (ek pisteos eis pistin). Esta frase modifica a justiça de Deus e não o verbo descobrir. A sentença poderia ter sido escrita assim: "Nele a justiça de Deus é revelada — e isto, de fé em fé". A expressão grega pode ser traduzida como "através da fé, para a fé". O evangelho revela uma justiça que é "baseada na fé e destinada à fé" ", uma justiça que é "pela fé do início ao fim"." Nygren vê a frase como uma sugestão de alguma coisa como a fór-mula protestante sola fide ("somente pela fé"). "Quando a justiça de Deus é revelada no evangelho, ela é para a fé, e somente para a fé"." O evangelho fala freqüentemente de arrependimento e fé; Paulo fala pouco sobre o arrependimento. Isto provavelmente ocorre porque, "segundo a sua interpretação, a palavra 'fé' (ou 'crer') inclui também o arrependimento correspondente. A fé é uma atitude com relação a Deus que envolve uma atitude em relação a si mesmo — é eliminada toda a confiança no merecimento individual. Esta atitude de fé — Paulo irá insistir a este respeito nesta carta — é a única condição para a salvação"." Para dar suporte a esta tese ele cita Habacuque 2:4, Mas o justo viverá da fé.

    A citação de Habacuque tem sido interpretada de muitas maneiras. A palavra traduzida como (hebr. emunah) vem de um verbo que significa "ser firme" e tem o significado de firmeza ou fidelidade. No texto hebraico é "sua fé" (emunatho), mas a Septuaginta o traduz como se fosse emunathi, "minha fé" (de Deus ou do Messias). A referência do profeta, entretanto, não é a Deus nem ao Messias que deverá provar a sua identidade pela corajosa fidelidade para com a sua missão, "mas à alma que crê, que na `fé' tem a pedra de toque da perseverança" (cf. Hb 10:38-39)." "Fidelidade", e não "fé", é o princípio do pensamento de Habacuque. Mas, como Kirkpatrick observa, "esta fidelida-de deve se originar da fé"." Como pistis significa tanto "fidelidade" quanto "fé", Paulo traduz corretamente Habacuque 2:4, Ho dikaios ek pisteos zesetai.

    Uma segunda pergunta deve ser respondida. A expressão da fé (ek pisteos) deve se referir ao predicado viverá (zesetai) ou ao sujeito o justo (ho dikaios) ? Paulo cita Habacuque por que quer dizer "o justo viverá da fé" ou "o justo pela fé viverá"? Certa-mente a pessoa justa irá viver pela sua fé, mas é isto o que Paulo deseja mostrar que a citação está provando? Ele não estará citando Habacuque para confirmar a sua tese de que a justiça de Deus é uma justiça que vem por meio da fé (ek pisteos) ? J. B. Lightfoot, na obra Notes on the Epistles of St. Paul insiste que "ek pisteos aqui corresponde a ek pisteos na primeira parte do versículo, ao ponto que essa expressão pertence, não ao predicado, mas ao sujeito. Aqui é separada de ho dikaios, assim como ali é separada de dikaiosyne".' O texto grego deve ser entendido, então, como ho dikaios ek pisteos, zesetai.' Em uma tradução literal isto significa "O justo pela fé, viverá". A versão NEB apresenta: "Aquele que é justificado pela fé ganhará a vida". Em Galatas 3.11, onde Paulo também cita Habacuque 2:4, o contexto ainda é mais decisivo. Ali, em um pro-fundo conflito com os judeus que atacavam o seu evangelho de justificação somente pela fé, ele cita Habacuque especialmente para enfatizar que a justiça vem não por meio da observância da lei, mas simplesmente pela fé em Cristo. Com base na luz que Cristo lança sobre a afirmação do profeta, Paulo entende que Habacuque está falando de uma justiça que é pela fé. "Tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti" (Gi 3.8). Quando a promessa foi feita pela primeira vez, o seu significado mais profundo não era aparente. Mas o véu que tinha ocultado o significado mais profundo no Antigo Testamento foi removido por Cristo (2 Co 3.14). Agora pode-mos ver o significado mais profundo da afirmação de Habacuque. Mesmo que o profeta não tivesse compreendido a verdade completa sobre a fé a respeito da qual ele escre-veu, o objetivo de Deus era falar da fé que justifica.'

    De acordo com a maneira como Paulo interpreta o mundo religioso, ele está dividido em duas classes:

    1) aqueles que, sendo ignorantes a respeito da justiça de Deus, procu-ram definir a sua própria justiça, e

    2) aqueles que recebem a justiça de Deus através da fé em Jesus Cristo (cf. Rm 10:3-4). A sua citação de Habacuque pretende estabelecer a sua tese central de que o evangelho revela a justiça de Deus pela fé. Ou conseguimos alcan-çar a obediência perfeita, e assim ganhamos o favor de Deus, ou não. Se pudéssemos fazer isto, então todo o evangelho seria destruído, e o sacrifício de Cristo não teria senti-do. Mas como não podemos fazê-lo, então tudo depende da misericórdia e da graça de Deus em Cristo. O propósito de Paulo nesta Epístola é mostrar que não podemos nos justificar nem nos santificar. Em primeiro lugar, a lei nos mostra a nossa culpa perante Deus, e portanto a nossa necessidade de justificação (Rm 1:18-3.20). Em segundo lugar, a lei nos revela a natureza pecaminosa dos nossos corações, e, portanto, a nossa necessida-de de santificação (Rm 7:7-25). Quando Paulo triunfantemente declara o evangelho como sendo o poder de Deus para a salvação, ele está nos garantindo que a graça de Cristo faz por nós aquilo que a lei nunca poderia. Pela fé poderemos ser justificados – tornados justos perante Deus – (Rm 1:1-4.25). Pela fé poderemos ser santificados e viver "na justiça e na verdadeira santidade" (Rm 5:1- 8.39). Esta vida atinge o seu clímax na verdadeira glória (Rm 5:2-8.30). A vida que começa na justificação resulta na santificação, e é consumada na glorificação.

    Nos versículos 14:17 encontramos o tema "O Cristão e o Evangelho":

    1) A obrigação trazida pelo evangelho... sou devedor, 14;
    2) A dedicação ao evangelho... estou pronto, 15;

    3) A inspiração do evangelho... não me envergonho, 16 (John Allan Knight).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 16
    Esta epístola contém a mais ampla exposição doutrinária de Paulo. Depois de mostrar como todos estão sob o domínio do pecado, tanto os gentios (Rm 1:18-32; Rm 10:9-13.Rm 1:16 Primeiro:
    Deus tinha dado aos judeus as promessas (conforme At 13:46; Rm 3:1-2; Rm 9:1-32).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    1:1

    Paulo. As cartas antigas começavam com a fórmula geral: "A envia saudações a B". Usando o seu nome romano, Paulo preencheu essa fórmula com significações cristãs, tanto quanto à sua própria descrição (vs. 1-6) como no tocante ao estilo de sua saudação (vs. 7 e 8).

    servo. No grego, alguém totalmente posto à disposição de seu senhor.

    apóstolo. Um mensageiro oficial do evangelho. Ver 2Co 1:1, nota.

    o evangelho de Deus. Deus é ao mesmo tempo a origem e o tema da mensagem cristã; o evangelho é a mensagem "de" Deus. Aqui e em outros lugares, o trinitarianismo de Paulo aflora à superfície (1.3,4; 5:1-5; 8.3,4,9-11,16,17; 14.17,18; 15.16,30).

    * 1:2

    foi por Deus, outrora, prometido. O evangelho foi anunciado sob a forma de promessas na pregação biblicamente registrada dos profetas, na qual a apresentação apostólica do evangelho se alicerçou (16.25-27).

    * 1:3-4

    Uma descrição dos dois estágios do ministério do Salvador, e não uma descrição de suas duas naturezas. Embora fosse Filho de Deus, ele "nasceu da descendência de Davi", a fim de compartilhar de nossas fraquezas, mas foi transformado pelo "espírito da santidade", por ocasião de sua ressurreição, e foi conduzido a um novo estágio de sua existência pessoal humana (1Co 15:45; 2Co 13:4).

    * 1:5-6

    Paulo via Cristo como o autor de sua salvação, e também de sua chamada para ser um evangelista entre os gentios (11.13,14; At 9:15; Ef 3:8).

    * 1:5

    para a obediência por fé. Literalmente, "obediência de fé", indicando tanto a obediência que flui da fé quanto o fato que a fé implica na submissão obediente ao chamamento divino (16.26).

    * 1:7

    Roma. Capital do império romano. Não temos um conhecimento indiscutível sobre a fundação da igreja em Roma, embora visitantes judeus de Roma estivessem entre aqueles que ouviram o evangelho pregado no dia de Pentecoste (At 1:10).

    os amados de Deus... chamados para serdes santos. Os termos usados na saudação mostrarão ser as notas-chaves da própria epístola, como o chamamento divino, o amor, a graça e a paz, que são explicados detalhadamente.

    * 1:8

    dou graças a meu Deus. A gratidão pela obra graciosa de Deus em outras pessoas foi uma característica constante da vida de Paulo (1Co 11:4; Fp 1:3; Cl 1:3; 1Ts 1:2; 2Ts 1:3; 2Tm 3.1; Fm 4).

    em todo o mundo. Espalharam-se por todo o império as notícias da presença de cristãos em Roma, a capital.

    * 1:9

    faço menção de vós. O constante empenho de Paulo à oração refletia o seu devotado serviço e o seu anelo de ser espiritualmente útil. Ele orava em plena submissão à vontade de Deus (vs. 9-12; conforme Ef 1:16; Fp 1:9; Cl 1:9; 1Ts 1:3; 2Ts 1:11; 2Tm 1.3).

    * 1:11

    dom espiritual. Aqui essa expressão, "dom espiritual", não foi usada no sentido funcional de 1Co 12:1. Paulo tinha em mira antes o benefício que flui do exercício de dons funcionais no ministério prestado ao próximo.

    * 1:12

    reciprocamente nos confortemos. O ministério cristão visa ao fortalecimento mútuo do inteiro corpo de Cristo (Ef 4:15,16).

    * 1:13

    me propus ir ter convosco. Não existem registros escritos dessas muitas ocasiões planejadas, mas ver At 19:21-23.11, quanto ao senso de Paulo de ser impulsionado por Deus na direção de Roma.

    impedido. Provavelmente por outras responsabilidades regulares. Ver At 16:6-7, quanto a interrupções nos planos de Paulo, causados ou pelo conselho interno do Espírito Santo ou por declarações proféticas.

    entre os outros gentios. Isso nos sugere que o pensamento de Paulo sobre a Igreja de Roma era composta predominantemente por membros gentílicos.

    * 1:14

    Pois sou devedor. O planejamento de Paulo (v. 13), e sua expectativa (v. 14) estavam arraigados em forte senso de obrigação. Fora-lhe conferido o evangelho para anunciá-lo entre os gentios (11.13,14; conforme Ef 3:1-8).

    gregos. O mundo de cultura helenista (os "sábios").

    bárbaros. Os incultos, os "não-sábios" do mundo antigo.

    * 1:16

    não me envergonho do evangelho. Embora o evangelho pareça loucura para os sábios, Paulo via a sua mensagem como uma demonstração da sabedoria divina (1Co 1:22-25,30), e não se sentia embaraçado diante do caminho divino da salvação. Ver sobre "Salvação", em At 4:12.

    o poder. O regenerador impacto transformador de vida da palavra do evangelho, através do Espírito Santo, é algo essencial, devido à servidão da humanidade ao pecado e a Satanás, e da debilidade e incapacidade espiritual por causa do pecado (5.6; 8:5-9).

    de todo aquele que crê. A salvação é imerecida; mas não é universalmente desfrutada; a fé é requerida para que haja salvação.

    primeiro do judeu. Ao mesmo tempo em que isso era uma verdade em termos da história da redenção (2.9,10; Jo 4:22; conforme Mc 7:24-30), também era o padrão do alcance missionários de Paulo. Assim sendo, ao visitar as cidades do mundo romano, ele começava expondo as Escrituras nas sinagogas, sempre que isso lhe era possível, quando então ele pregava o Cristo como o cumprimento das promessas do Antigo Testamento (At 9:20-13.5,14; 14.1; 17.1,17; 18.4,19,26; 19.8). Mas por toda esta epístola aos Romanos, Paulo teve o cuidado de não negar a validade dos privilégios dados por Deus ao seu próprio povo (3.11,12; 9.4,5).

    * 1:17

    a justiça de Deus. Essa é a frase-chave da epístola aos Romanos (3.21; 5.19; 10.3), regularmente explicada na epístola como "justiça... através (ou da) da fé" (3.22; 9.30; 10.6). A justiça de Deus é demonstrada na retidão de Cristo que é imputada ou considerada por Deus como pertencente aos crentes. Essa imputação da retidão aos pecadores que crêem é plenamente coerente com a retidão pessoal de Deus. Na qualidade de juiz justo e reto (2.5-16), Deus justifica ou declara reto, por meio da morte de seu Filho, aqueles pecadores que confiam em Cristo com verdadeira fé (3.21-26; 5.10). A leitura deste versículo, por parte de Lutero, exerceu um decisivo impacto em sua compreensão sobre a justificação.

    de fé em fé. Paulo acentua o fato de que o Evangelho em cada ponto da sua influência, reclama a necessidade da fé, não das obras.

    como está escrito. O trecho de Hc 2:4 provê a base bíblica para e o sumário do que se segue, indicando que o modo de vida pela fé já era conhecido no Antigo Testamento.

    viverá. A vida em contraste com a morte espiritual, e a vida no sentido de uma contínua comunhão com Deus. Do princípio ao fim, viver piedosamente significa confiar em Deus e depender de sua graça.

    * 1:18

    A ira de Deus. A divina e justa retribuição do Juiz e a sua reação pessoal, provocada pelo mal moral.

    se revela. O julgamento divino não se limita ao futuro; seu antagonismo contra o pecado já se manifesta no mundo. Seus efeitos são visíveis desde agora.

    impiedade e perversão. A ordem das palavras pode ser significativa — visto que a decadência moral segue-se à rebelião teológica. Ou Paulo poderia estar usando juntos esses dois vocábulos para exprimir uma única idéia, a da impiedade iníqua.

    que detêm a verdade. Não significa que a verdade seja buscada mas não possa ser achada, mas antes é que, confrontada com a verdade (que é "claramente reconhecida”, v. 20), a humanidade caída busca impedir e obstruir a sua influência, razão pela qual torna-se "indesculpável" (v. 20). A "desculpa" dos homens é um apelo à ignorância.

    * 1:19

    o que de Deus se pode conhecer. Paulo salienta aqui a realidade e a universalidade da revelação divina, que é perpétua ("desde o princípio do mundo", v. 20) e claramente perceptível ("claramente se reconhecem", v. 20). A invisibilidade, a eternidade e o poder são todos expressos em e através da ordem criada (ver "Revelação Geral", em Sl 19:1). O Deus invisível se revela através do meio visível da criação. Essa revelação é manifesta; ela não é obscurecida, mas é claramente visível. Ver nota teológica "Conhecimento e Culpa", índice.

    * 1:21

    tendo conhecimento de Deus. Com estas palavras, Paulo salientou que a humanidade não somente tem a oportunidade de conhecer a Deus por meio da revelação geral, mas também que essa revelação produz um real conhecimento. O pecado da humanidade consiste na recusa do indivíduo de reconhecer o que já se sabe ser verdade. Apesar de reconhecerem a Deus, as pessoas se recusam em honrá-lo ou em mostrarem-se agradecidas a ele. A conseqüência de terem rejeitado a Deus foi que suas mentes e corações se obscureceram. A recusa de honrar a Deus, leva todos os esforços intelectuais à frustração.

    * 1:22-23

    Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos ... mudaram a glória do Deus incorruptível. A arrogância intelectual, na presença de Deus, exibe um senso de valores invertido; a adoração a Deus é trocada pela devoção a ídolos feitos por homens e que refletem os homens. O indelével instinto para adorar é pervertido mediante a centralização sobre objetos errados (v. 25).

    * 1:24

    Deus entregou tais homens. O julgamento divino envolve a remoção das restrições divinas, tanto sobre os atos pecaminosos como sobre as suas consequências (vs. 26, 28).

    * 1:26-27

    O efeito da perversão da adoração instintiva a Deus é a perversão de outros instintos, que se afastam de suas funções apropriadas. As Escrituras encaram todos os atos homossexuais sob essa luz (Lv 18:22; 21:13). A conseqüência é a degradação do corpo (v. 24), a dominação da concupiscência, a desintegração daquilo que é verdadeiramente "natural" (v. 26), e a escravidão a paixões incontroláveis (v. 27).

    * 1:27

    recebendo, em si mesmos, a merecida punição. Até mesmo em um mundo moralmente caído, e, portanto imprevisível (para a humanidade), a recompensa da colheita está relacionada às sementes implantadas (Gl 6:7,8).

    * 1:28

    por haverem desprezado... o próprio Deus os entregou. O pecado produz o desdém pelos reais valores, e se arrisca a ser deixado por Deus a um espírito de licensiosidade (vs. 29-31).

    * 1:32

    conhecendo eles a sentença de Deus. Paulo via como evidências da culpa e da servidão ao pecado, o fato de que o conhecimento do juízo divino não atua mais como força de restrição, antes, torna-se motivo para mais rebelião ainda, sob a forma de encorajar outros ao pecado. Este texto confirma que parte da revelação de Deus, mediante a natureza, comunica seu caráter moral e um senso de dever moral por parte da humanidade.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    I. O EVANGELHO Introduzido (Rm 1:1)

    1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, 2 que ele antes havia prometido pelos seus profetas nas santas Escrituras, 3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a a carne, 4 que foi declarado ser o Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dentre os mortos, mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, 5 pelo qual recebemos a graça eo apostolado, para a obediência da fé entre todas as nações, por amor do seu nome; 6 entre os quais sois também vós, chamados a ser Jesus Cristo de: 7 a todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados a ser santos: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

    A saudação em si é breve e reflete o general antigo uso-o nome do escritor, a identificação do destinatário, e as observações elogiosos quanto ao destinatário. Mas, mesmo em tão formal como uma questão carta estilo, genialidade e paixão de Paulo encontrar uma abertura para um forte impulso evangelho. Em vez de lisonjeiro leitores por elogios insinceros, ele confronta-los com gracioso propósito e plano de Deus para eles. Quanto à sua própria identidade, Paulo acha que suficiente para ser conhecido como um servo comunicar o evangelho.

    1. O chamado para ser apóstolo (1: 1-5 ) . A identidade de Paulo é secundário. O chamado de Deus é primário. Ele é o que é pela graça de Deus, que primeiro humilhou-o a um lugar de serviço voluntário e, em seguida, enalteceu a uma posição de apostolado.A palavra servo foi aplicado para os adoradores mesmo no Antigo Testamento, mas especialmente para os profetas que serviram em um sentido especial. No Novo Testamento esta obrigação total do escravo se torna a dedicação total do voluntário "amor-escravo." À medida que os profetas eram "servos do Senhor," de modo que Paulo é um servo de Jesus Cristo. Ele implica, assim, a sua própria obediência implícita a seu Senhor e a autoridade suprema de Jesus Cristo para merecer tal obediência. Mesmo assim, humilde obediência de Paulo reforçou o pedido à atenção de seus leitores. Vindo em negócios de seu Mestre, o seu significado deve ser medida não pela sua própria estatura, mas por seu Senhor. Ato do escravo é recebido como seu Senhor e é suportado por todos os recursos do agregado familiar. Ele é o servo por uma chamada que está na parte geral (compartilhada por todos) e, em parte, específico para ele. Neste último sentido, ele é um apóstolo com uma comissão muito especial. Mesmo isso não é de crédito para si mesmo. É a Deus. Ele é "um apóstolo chamando", como ele pode ser traduzido. Assim, a autoridade divina completo está atrás dele. Com tais credenciais, não é necessário para suportar o nome real hebraico, Saul ("o Desejado" ou "Aquele exigiu"). O nome comum Roman Paulo ("Little") era suficiente. Sua suficiência era do Senhor.

    O evangelho de Paulo também é concebido em termos mais amplos. Ele não pertence apenas a um breve período da história. Muito menos para si mesmo sozinho. É o evangelho de Deus. É a "boa notícia" prometida por Deus através dos profetas no Antigo Testamento. Trata-se da vinda do Filho de Deus em carne humana como os descendentes da linhagem de Davi. Sua verdadeira identidade como, aliás, o Filho eterno de Deus não foi deixado para conjecturas. Prova poderosa e conclusiva foi dada pela ressurreiçãodos mortos, dos quais sua própria ressurreição foi a primeira e a garantia. Embora, pelo poder divino, tem havido várias reanimações, nenhum antes de Cristo adiar o mortal a revista da imortalidade. Só em Cristo, o Senhor da Vida, é a morte tragada na vitória (1Co 15:54 ). "Como não foi que, em Cristo, que é explicada por sua conexão com a humanidade, assim também há o que só pode ser explicado por alguns relação peculiar com Deus", aqui chamado de espírito de santidade. Com tanto a qualificação humana e divina, Ele é com alegria reconhecida como Jesus Cristo, nosso Senhor.

    É esta Um por meio de quem Paulo recebe tanto graça (que salva) e apostolado (que as comissões). Graça, partilhada por todos os redimidos, é sempre o primeiro e fundamental. Chamados e tarefas específicas são secundários, mas essencial para a vida da igreja. A finalidade ou objetivo deste apostolado é a obediência que caracteriza e rendimentos da animada -o ato de aderir a Cristo. O motivo principal é por amor do seu nome -para glorificar a Cristo e fazer o Seu nome diante brilho. O versículo 5 é, assim, a terceira afirmação descritiva referente ao Filho (v. Rm 1:3 ). Ele é da linhagem humana, foi demonstrado ser divino, e é o canal da graça e apostolado.

    2. Pessoas Um Chamado (Rm 1:6 , Rm 1:6 , Rm 1:7 ). Eles pertencem a Jesus Cristo por um chamado. Esta é a coisa distinta sobre eles. Paulo não trata-los como a igreja em Roma. As organizações podem ter sido ligeira ou totalmente inexistente. Mas eles eram crentes-pertença a Deus e amado de Deus.

    O terceiro uso paralelo de "chamado" designa o que o resultado da chamada divina é. Eles são santos (santos) chamando uma vez que pertencem a Cristo, chamando enquanto Paulo era um apóstolo chamando. Como Godet diz,

    Paulo significa que eles são realmente santos, e que, se eles possuem esse título de nobreza diante de Deus, é porque Cristo os honrou com a sua chamada, desenhando algumas das impurezas do paganismo, e levantando outros da consagração externa de Deus do antigo . as pessoas para a consagração espiritual do novo ... Ele passa de dentro para fora, não de fora para dentro; é santidade real.

    O fato central de santidade ou santidade é o da relação existente entre Deus ea pessoa ou coisa consagrada a Ele. Fora dessa idéia de relação com Deus, vem a inferência direta da pureza e limpeza. Somente a limpo pode ser dedicado a Deus. No Novo Testamento, o sentido formal e ritualista desapareceu quase completamente. A santidade é agora relacionamento pessoal com Deus, que envolve a semelhança do caráter moral entre o Santificador e os santificados (He 2:11 ). Santidade, em seguida, torna-se a Cristo, que é imagem de Deus, que é plenitude de vida. E santos são aqueles que são, assim, criado após o padrão de Deus, em verdadeira justiça e santidade (Ef 4:24 ). Assim, todos os cristãos vitais são santos, embora o termo, como sinônimo de Christian, nunca é aplicada a um indivíduo no Novo Testamento. Talvez o termo nunca foi concebido para distinguir um cristão de outra. É aplicável a todos. Para o padrão de santidade, então, nós não olhar para os homens em circulação, mas para o Cristo perfeito.

    Tendo pago o maior elogio possível aos seus leitores, Paulo conclui sua saudação, desejando-lhes bem. Novamente, isto não é mera cortesia. É, antes, um desdobramento da bondade de Deus para eles. A saudação grega "Alegrai-vos", "Seja feliz", ou "Tende bom ânimo", recebe o conteúdo que lhe dá sentido na idéia de graça . E a saudação hebraica de paz torna-se um bestowment divina positiva. Como cumprimentos e saudações tendem a desejar amigos aquilo que mais necessidade ou desejo, por isso Paulo deseja que os romanos o máximo de benefícios. A graça é o favor imerecido, amor e bondade de Deus revelada em Cristo Jesus. "Paz" tem sido chamado de o maior palavra em qualquer idioma. Ele representa o último desejo do-que o coração relacionamento humano correto com Deus, outros, de si mesmo e ambiente que traz segurança e bem-estar permanente. É mais profundo do que ambiente. É pessoal. No entanto, é mais do que o pessoal. É ético e religioso. Tem aspectos temporais, ainda que se apodera de eternidade. Paulo sinceramente ora para que esses favores supremos ser apreciado por seus leitores. E ele tem uma boa esperança de que eles vão, porque a fonte é Deus, nosso Pai , que nos ama, e o Senhor Jesus Cristo, que se entregou por nós. Na fórmula "Senhor Jesus Cristo" Paulo reúne as conotações de Soberania, Saviourhood, e Messias. Todos os três são motivos de esperança.

    JUROS B. PAULO EM povo romano (1: 8-15)

    8 Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, que a sua fé é conhecida em todo o mundo. 9 Pois Deus é minha testemunha, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, como incessantemente faço menção de você, sempre em minhas orações 10 pedido de criação, se por qualquer meio agora finalmente eu pode ser favorecido pela vontade de Deus para convosco. 11 Porque desejo muito ver-te, que eu vos comunicar algum dom espiritual, para a fim de que sejais estabelecido; 12 isto é, que juntamente convosco eu seja consolado em vós, cada um de nós pela fé do outro, a vós ea mim. 13 E eu não quero que ignoreis, irmãos, que muitas vezes propus vinde a você (e foi impedido até agora), para que eu possa ter alguma fruta em você também, assim como no resto dos gentios. 14 Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. 15 Assim, tanto quanto está em mim, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma.

    Esta seção é uma introdução geral à epístola. Após o ápice da expressão doutrinária com que a saudação foi embelezada, Paulo se estabelece com as características habituais das porções introdutórias de suas epístolas. Ela expressa recomendação. Ele respira o espírito de amor e de esperança e preocupação. Ele esclarece os motivos e intenções. Ele é cheio de gratidão e devoção a Deus. E isso forma uma ponte natural para as grandes doutrinas que ele deseja expor.

    1. Ação de Graças (Rm 1:8 ) . Orações aqui é a palavra para tudo o que está incluído na idéia da oração: acção de graças, petição, ou solicitação. A palavra para fazer pedido implica uma necessidade pessoal. Toda vez que Paulo orou, ele parecia reverter para a necessidade de visitar Roma. Era uma preocupação de que ele não encontrou nenhuma release. O qualificativo longa se por qualquer meio agora em comprimento indica que ele ainda não tinha chegado a uma garantia clara de que o tempo estava maduro, mas ele agora espera-se que as perspectivas eram mais brilhantes. A paciência do missionário ansioso também é visto em que ele preferia a vontade de Deus para uma viagem prematura. Embora cidadão livre e um romano, ele orou em vez de fazer as malas. A obediência não tem atalhos.

    Anseio de Paulo para ver os romanos foi motivada por mais do que um desejo de gratificação pessoal. Ele estava preocupado com a sua necessidade. Ele deve ir e compartilhar com eles algum dom espiritual. A palavra para o presente (carisma) é da palavra para a graça. Em algumas passagens, denota extraordinários dons do Espírito Santo que habita e que trabalham de uma maneira especial em indivíduos na igreja e em seu modo de vida. Há também a possibilidade muito real de que Paulo pode ter referido o "dom" mais comum do Espírito Santo concedeu no dia de Pentecostes. Urgência foi referido várias vezes na tentativa de os apóstolos para confirmar e equipar os novos convertidos com este "dom" (veja At 8:16 , At 8:17 ; At 10:44 , At 10:45 ; At 19:1 e, possivelmente . 1Ts 3:2ff ), ele sugere que foi a pressão de outros trabalhos missionários que ele nunca parecia violar exceto sob mais direta leadings divina. Ele sistematicamente visitou os grandes centros e as obras estabelecidas a partir da qual o campo poderia ser evangelizados. Roma deve vir, mas na ordem correta.

    4. obrigação de compartilhar o Evangelho (Rm 1:14 ) . Homem orgulhoso sempre dividiu o mundo em duas partes: os que têm as supostas excelências do alto-falante e os que não. Daí a judeus e gentios, o civilizado e bárbaro, aos sábios e os ignorantes. Paulo lembra-se de que todos são iguais em um aspecto: todos são seus credores. Por causa do que Cristo fez por nós, estamos em dívida para com todos os homens. A palavra para devedor corresponde ao "dever" ou "dever ser". Como cristãos, temos a obrigação moral inevitável, uma dívida que temos para com os outros, independentemente da sua posição ou circunstâncias forem.

    5. A ânsia de pregar o evangelho em Roma (Rm 1:15 ) . Aqui é uma dívida que não foi pesado para pagar. Paulo tornou-se tão identificado com Cristo e do evangelho que foi sua maior alegria. Ele disse que, na verdade, "Da minha parte, eu sou toda prontidão." Nada lhe agradaria mais do que ganhar novos crentes e aprofundar as antigas.

    C. PAULO-TEMA DO EVANGELHO (Rm 1:16 , 17)

    16 Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; . primeiro do judeu, e também do grego 17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.

    A introdução carta está terminando e o tratado está começando. Estes versos transitórias apresentar o evangelho e são a chave para o livro. Como Godet, observa que "a justiça da fé" é analisado para o final do capítulo 5 , "viverá" é o tema dos capítulos 6-8 , e, em seguida, o desenvolvimento prático é nos capítulos 12-14 .

    Seis afirmações são feitas com confiança e entusiasmo sobre o evangelho.

    1. Sua Fonte-Deus (Rm 1:16 ) . Ser o Seu poder, pode ser pregado antes governantes romanos astutos, sem medo de frustração. O humilde Nazareno, morrendo na cruz vergonhosa, é mais poderoso do que o imperador.

    2. Sua Eficácia (Rm 1:16 ) . Ele alcança a salvação dos perigos ameaçadores para a vida e restaura a vida de Deus na alma do homem. Este é o estado normal de saúde (Godet). A salvação é um fato, aqui e agora, bem como uma esperança escatológica, sólida.

    3. sua extensão-todos os que crêem (Rm 1:16 ) . A limitação não está na provisão de Deus. É a recusa do homem. A salvação é inevitável para quem crê-que comete totalmente, que coloca todo o seu peso sobre Deus. Nenhum ato poderia ser mais simples, mas mais revolucionário do que a fé salvadora.

    4. Sua Revelação-Justiça (Rm 1:17 ) . Ao longo contra o pecado e fracasso do homem é definida uma exibição de justiça, tal como existe em Deus, como é exigido no homem, e como ele é fornecido em Jesus Cristo e Sua expiação.

    5. sua operação de Faith (Rm 1:17 ) . Embora seja obediência, ele está habilitado obediência. O âmbito de aplicação não é de obras humanas para obras humanas. É de fé em fé. É divinamente e divinamente mantida.

    6. Seu resultado-Life (Rm 1:17 ) . O just-quem gosta deste justiça comunicada-live pela fé.

    II. Do homem injusto julgados (Rm 1:18)

    18 Porque a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; 19 porque o que é conhecido de Deus é manifesto entre eles, para Deus manifestou-lo a eles. 20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo são vistos claramente, sendo percebidos por meio das coisas que são feitas, mesmo seu eterno poder e divindade; que eles podem ser inescusáveis; 21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas tornou-se nulos em seus próprios raciocínios, eo seu coração insensato se obscureceu. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, 23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quatro bestas -footed, e de répteis.

    24 Por isso Deus os entregou às concupiscências de seus corações a imundícia, que seus corpos desonrados entre si: 25 para que eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.

    26 Por isso Deus os entregou a paixões infames; porque as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; 27 e semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro que era devido.

    28 E, como eles se recusaram a ter Deus em seu conhecimento, Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; 29 Estando cheios de toda injustiça, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; whisperers, 30 caluniadores, aborrecedores de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, 31 sem compreender, rompedores do Convênio, sem afeição natural, sem misericórdia; 32 que, conhecendo bem o decreto de Deus, para que os que praticam tais coisas são dignos de morte, não somente as fazem, mas também., aprovam os que as praticam.

    O restante do primeiro capítulo fala em termos gerais de todos os pecadores. A dificuldade é claramente diagnosticados como pior do que a ignorância. É rebelião pecaminosa. O homem não tem feito tão bem quanto ele tem conhecido que deveria. Ele, de fato, comprometida e destruiu seu conhecimento por recusa obstinada da verdade. Ele está condenado pelo esgoto de iniqüidade que ele produziu por si mesmo para se viver.

    Rejeição 1. do homem de Deus (1: 18-23 ) . Teve problema foi a ignorância do homem, um Deus amoroso teria enviado informações. A gravidade da ofensa e situação do homem é visto no desagrado de Deus. Disposição constante de Deus de ira é revelado como a expressão justa, adequada, e natural da Sua santidade em reação ao pecado do homem. Ele é inalteravelmente contrário à atitude do homem e conduta, que é de natureza contrária à justiça e ao contrário do caráter de Deus. O pecado do homem não é uma questão de deficiências inofensivos e neutros. Verdade do Novo Testamento é moral e não especulativa. Aqueles que não agir de acordo com ele impedi-lo e impedi-lo de difundir-se no entendimento de como uma luz, e na condução como uma autoridade de santo e regra apenas (Godet).

    Deus não deixou o homem sem testemunha. Paulo diz que o que pode ser conhecido de Deus por meios naturais é claramente observado por homens injustos. Homem tem conhecimento de Deus, porém ele pode estar relutante em admitir isso. O ateísmo não é natural. É uma sofisticação. A idéia de Deus é evidente entre os homens pecadores em todos os lugares. Própria auto-revelação de Deus representa para a descoberta do homem. Deus revelou-se na natureza, de modo que o que não é visto com os olhos é, no entanto, claramente visto. Existência e atributos de Deus são claras, sendo conhecido por meio dos poderes racionais que Deus deu ao homem com o qual a interpretar seu ambiente. Quanto mais se reflete na natureza, mais ele fala de Deus e Seu poder. Ele deixa o homem sem defesa perante o tribunal de justiça (conforme Sl 19:1 ) . Três vezes nestes versículos são as palavras Deus os entregou. AT Robertson diz: "As palavras soam para nós como torrões sobre o caixão como Deus deixa os homens para trabalhar suas próprias vontades perversas." Este é o terrível preço da liberdade. O homem pode rejeitar a Deus e arruinar-se. A menos que o homem se arrepende e muda de seu pecado, o único recurso de Deus em uma ordem moral é permitir o mal para trabalhar a sua própria vingança terrível. Então, Deus dá o pecador mais corda até que ele se enforca ou se arrepende. O coração do homem foi entregue aos desejos desenfreados, ou paixões. Então Deus deu a ele até que ele mais queria. O apoio de liberado, o homem atraído para a impureza, a saber desrespeito aos humanos corpos e sexo. Desde que o homem havia rejeitado o Criador e escolheu a criatura -flesh-Deus deixá-lo cheirar em sua própria escolha. As escolhas de um coração depravado inevitavelmente degradar a vida emocional. Nada inflama o sensual como indulgência sensual. Por esta razão, Deus abandonou o homem depravado emoções (v. Rm 1:26 ). Assim, as mulheres violadas toda a propriedade natural e tornou-se homossexuais. Da mesma forma, os homens envolvidos em má conduta semelhante e colheu uma safra medonho de confusão e vergonha. Nas Escrituras tais questões não são peculiaridades congênitas infelizes. Eles são a profunda degradação das perversões artificialmente induzida pelo pecado, sob a ira de Deus. Finalmente essa corrupção de escolha e emoção, com a ação correspondente, levou o pedágio natural de inteligência. Recusando-se a Deus, eles perderam o funcionamento confiável da mente. Deus os entregou a um sentimento perverso. Já não a mente dizer a verdade. A tensão do idealismo foi resolvido. Os ideais tinham ido embora. A mente foi reprovado. O homem, porém sofisticado, tornou-se um imbecil moral.

    3. A Whirlpool do Pecado (1: 29-32 ) . Os versículos 29:31 são compostas dos modificadores de -los no versículo 28 . Todas estas palavras descrevem as atitudes, condições e atos daqueles a quem Deus entregou a um sentimento perverso. Os versículos 24:27 tinha lidado com as paixões que degradam o próprio homem. Estes versos mencionar os vícios que o tornam intolerável para os outros. Alguns agrupamentos naturais aparecem através da associação de idéias e os turnos de construções gramaticais. Godet os divide em injustiças cometidas contra o bem-estar e propriedade do próximo (v. Rm 1:29-A ), injustiças com que a pessoa do próximo, é acometida (v. Rm 1:29-A) e termos referentes à extinção de todos os sentimentos naturais da humanidade (vv. Rm 1:30 ). Tudo isso é seguido pelo clímax da imoralidade mind-pagãos reprovados em oposição deliberada ao conhecimento e consciência (v. Rm 1:32 ).

    Em vez de ser preenchido com Deus e à justiça, o homem está cheio do opposite- injustiça. Maldade é perversidade, podridão moral, ou malandragem. Cobiça refere-se a ganância ou graspingness egoísta, que não hesitar em tomar ou destruir aquilo que pertence a outro. Estes três pecados ativos da injustiça são seguidos pela disposição interior de maldade. Isso é literalmente "maldade" -a falta de tudo o que constitui a excelência humana. É maldade, a maldade deliberada que tem prazer em fazer o mal. Tendo-se tornado habitual, a lesão é feito para os outros não para o ganho, mas para seu próprio bem.

    Os da segunda série retratam mal ao próximo. " Envy " , ou inveja, é a fonte natural de assassinato ou um estado de coração que é o seu equivalente em atitude. Com este estado interior não há como evitar de conflitos (a discórdia, a tensão, brigas). Ele recorre ao engano (astúcia, traição, falsidade e discrição) para ferir o próximo. Então, quando o infortúnio cair sobre o vizinho, a malignidade, ou amargura de temperamento, mostra-se na forma maliciosa e astuto em que ele ajuda a tornar a vida miserável.

    Whisperers são detratores secretos. Backbiters são detratores abertas ou difamadores. Ambos têm maneiras cruéis e astúcia de assassinar ou destruir com menos risco. Seu ódio para o homem é igualado apenas por seu ódio de Deus. Os últimos três pecados de orgulho e auto-afirmação são mais abertos e desinibida. O insolente insulto por palavras ou por obras, muitas vezes com violência e maldade. O arrogante é arrogante, orgulhoso, inflado fora de proporção verdade. E os presunçosos vantagens afirmam que eles não possuem. Eles esforçar, lutar, e se estendem por status e posição para a qual eles não são dignos.

    Os últimos pecados são pecados contra os princípios naturais de que a sociedade se baseia. São pecados de brutalidade. inventores de males passam a vida meditando sobre o mal a ser feito para os outros. desobedientes a pais e refere-se a pecar contra a lei natural da competência parental. Eles são carentes de dutifulness natural. Eles também estão sem entender -incapable de emprestar uma orelha a seus sábios conselhos, desprovido de discernimento moral. rompedores do Convênio descreve os infiéis, que não têm escrúpulos em violar contratos. Eles são mesmo sem afeição natural -lacking no amor natural para parentes. Na verdade, eles são unmerciful -utterly desprovido de compaixão por aqueles que sofrem.

    O pior de tudo, não há manto da ignorância. Este é insensatez no seu pior. O homem é perfeitamente consciente da ordenação de Deus e da morte penalidade. essas coisas e para dar moral acordo com o mesmo. Como Liddon diz: "O homem que moralmente consentimentos para o mal nos outros é pior do que o agente, porque ele não pode invocar a força da paixão ou da tentação." Ele inverte o bem mal chamando-padrão moral e ao bem mal.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    1. Saudação (1:1-17)

    As treze cartas de Paulo iniciam-se com o nome do apóstolo. Na épo-ca, costumava-se abrir a carta com o nome do remetente e sua apre-sentação pessoal, em vez de pô-los no fim, como fazemos hoje. Paulo identifica-se como servo e apóstolo e dá toda glória a Deus ao dizer que foi chamado pela graça de Deus (v.

    1. e separado para esse ministério maravilhoso (veja At 13:1-44).

    De imediato, ele afirma que seu ministério é do evangelho, que ele chama "evangelho de Deus" (v.

    1. , o "evangelho de seu Filho" (v.
    2. e o "evangelho de Cristo" (v. 16, ARC). Ele afirma que essas "coisas boas" não são algo novo que ele inventou, mas o cumprimento da promessa do Antigo Testamento da vinda, morte e ressurreição de Cristo. (Veja 1Co 15:1-46, em que "as Escrituras" obviamente refere- se aos escritos do Antigo Testa-mento, já que o Novo Testamento estava sendo escrito nessa época.) Paulo desperta o interesse dos crentes judeus que lêem sua carta ao relacionar o evangelho com o Antigo Testamento.

    O evangelho diz respeito a Cristo: um judeu, segundo a carne (v. 3), mas prova ser o verdadeiro Filho de Deus, segundo o poder do Senhor por intermédio da ressurrei-ção (v. 4). Isso prova a humanidade e a divindade do Deus-Homem, o único que pode ser nosso Mediador. Qual o propósito desse evangelho que custa a vida de Cristo? O versí-culo 5, ao declarar que o objetivo é fazer com que todas as nações obe-deçam pela fé, responde a essa per-gunta. A pessoa que realmente crê em Cristo obedece a ele.

    Nos versículos 6:7, Paulo des-creve seus leitores, os santos de Roma. Eles também são "chama-dos" por Cristo para ser santos, não apóstolos. Observe que santo é o crente que está vivo em Jesus Cristo. Apenas Deus pode trans-formar um pecador em santo! Em-bora vivam na perversa cidade de Roma, eles também são os "ama-dos de Deus"! É maravilhoso que Deus nos chame da mesma forma como chamou seu Filho (Mt 3:1 Mt 3:7): "amados". Jesus afirma que o Pai nos ama da mesma forma que ama a ele (Jo 17:23)!

    Nessa breve saudação, Paulo identifica: (1) o escritor, ele mes-mo; (2) os destinatários, os santos de Roma (não os descrentes); (3) o tema, Cristo e o evangelho da salvação.

    1. Explicação (1:8-17)

    Paulo dá uma dupla explicação: (1) por que escreve a carta (vv. 8-15); e (2) sobre o que escreve (vv. 16-17).

    Paulo desejava visitar os san-tos de Roma havia muito tempo. O testemunho deles espalhara-se pelo Império Romano (v. 8; e veja 1Co 1:5-46). Paulo tinha três motivos para estar ansioso por visitá-los: (1) ajudar a confirmá-los na fé (v. 11); (2) eles seriam uma bênção para ele (v. 12); e (3) para conseguir "algum fru-to" entre eles, isto é, ganhar outros gentios para o Senhor (v. 13). Não esqueça que ele, como mensageiro escolhido de Deus para os gentios, era responsável pelos santos (e pe-cadores) da capital do império! Ele explica que foi "impedido" (v. 13) de visitá-los até aquele momento por causa das muitas oportunidades de ministrar em outros lugares (Rm 15:19-45), não por causa de Satanás (veja 1Ts 2:18). Agora, ele pode vi-sitar Roma, pois acabou o trabalho nas outras regiões. Observe as for-ças motrizes da vida de Paulo (vv. 14-16): "Sou devedor [...]. Estou pronto [...]. Não me envergonho". Faríamos bem em imitar o exemplo do apóstolo em nossa vida.

    Os versículos 16:17 apresen-tam o tema da carta: o evangelho de Cristo revela a justiça de Deus, justi-ça essa fundamentada na fé, não nas obras, e disponível para todos, não apenas para os judeus. Em Roma-nos, Paulo explica como Deus pode ser ambos: o "justo e o justificador", isto é, como ele torna os pecadores justos e, ainda assim, confirma sua santa Lei. Ele citaHc 2:4)! O próxi-mo passo é a idolatria, em que se honra a criatura (até o homem), em vez de o Criador.

    1. Eles mudam a verdade de Deus (vv. 24-25)

    Na verdade, a palavra "mudam" de-veria ser traduzida por "trocam". As pessoas substituíam a verdade de Deus pela mentira de Satanás! O que é a mentira de Satanás? É a ado-ração da criatura, em vez do Cria-dor; do homem, em vez de Deus; das coisas, em vez de Cristo. Sata-nás tentou Cristo para que fizesse isso (Mt 4:8-40). EmRm 1:18, os gentios "detêm a verdade" e, agora, eles "mudam a verdade" em mentira! A crença e a obediência verdadeiras libertam Oo 8:31-32); a rejeição da verdade e a desobediên-cia a ela escravizam.

    1. Eles rejeitam o conhecimento de Deus (vv. 26-32)

    No início, essas pessoas tinham o conhecimento claro de Deus (vv. 19,21) e de seu julgamento contra o pecado (v. 32); agora, porém, alcan-çam o patamar mais baixo de seu declínio: elas não querem nem mes-mo ter o conhecimento de Deus! "Diz o insensato no seu coração: Não há Deus" (Sl 14:1).

    Os resultados desse declínio são trágicos. Os evolucionistas que-rem que creiamos que evoluímos de animais primitivos e ignorantes às criaturas maravilhosas que so-mos hoje. Paulo diz exatamente o contrário: no início, o homem era a criatura mais elevada de Deus, toda-via ele fez de si mesmo um animal! Veja os três julgamentos de Deus:

    1. Deus entregou-os à imundícia e à idolatria (vv. 24-25).
    2. Deus entregou-os às paixões infames (vv. 26-27).
    3. Deus entregou-os a uma disposi-ção mental reprovável (vv. 28ss).

    Deus desistiu deles! Essa é a revelação da ira do Senhor (v. 18). Embora ainda hoje os pecados enumerados aqui sejam praticados com a aprovação da sociedade, eles são muito vis para ser discuti-dos ou definidos. De todo jeito, as pessoas sentem prazer com esses pecados, embora saibam que se-rão julgadas. Nós mesmos estaría-mos nessa escravidão do pecado se não fosse pelo evangelho de Cristo. "Graças a Deus pelo seu dom ine-fável" (2Co 9:15)!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    1.1 Servo. No original, doulos do verbo deo (ligar, algemar, aprisionar). Paulo considerava-se algemado no serviço de Cristo. Bem pode ter aqui a idéia de escravo redimido (comprado) do poder de Satanás por Cristo, seu nova mestre e único com plenos direitos de posse sobre ele (conforme 1Co 6:19 e Gl 1:15).

    1.2 Outrora, prometido. Indica a necessária relação entre o Velho e o Novo Testamentos. As Escrituras também são testemunhas da verdade do evangelho. Sagradas Escrituras -é a primeira vez que esta frase aparece na Bíblia.

    1.3.4 Com respeito a seu Filho... Jesus Cristo, nosso Senhor. Engloba um credo ou confissão que define o conteúdo do "evangelho de Deus".
    1) Nascimento da linhagem de Davi (há uma possível referência ao nascimento virginal nas palavras "segundo a carne",
    2) Declarado como Filho de Deus na ressurreição (assim como Ele era o filho de Deus em fraqueza e humildade durante Sua vida na terra foi exposto na ressurreição como o Filho de Deus em poder).

    1.4 Há u m contraste evidente entre "segundo a carne" (a completa identificação com os homens) e "segundo o espírito" como há entre corpo e espírito. É diferente da distinção feita por Paulo ao descrever a vida natural do homem sem Deus e a vida daquele que morreu em Cristo e ressuscitou para a nova vida no Espírito Santo (Rm 8:1-45).

    1.5 Obediência por fé. Pela desobediência Adão foi separado da glória de Deus (Rm 3:23).

    1.12 Confortemos. A finalidade da carta, como também da visita que Paulo pensa em fazer, é dar-lhes um fundamento seguro. Porém, Paulo espera ser beneficiado juntamente com os irmãos de Roma. Deve haver sempre uma reciprocidade dentro da comunhão espiritual do Corpo de Cristo.

    1.14 Para os gregos todos os não-gregos eram bárbaros (At 28:4).

    1.16 Em 1Co 1:24, Cristo é chamado o "poder de Deus”, indicando novamente que o evangelho é Cristo oferecido e recebido.

    1.17 De fé em fé. Pode ser traduzido, "Baseia-se na fé e apela para a fé". Conforme 3.22 onde é salientado o fato que a salvação não somente vem através da fé como também é oferecida a todos os que crêem. No grego, "fé" e "crer" têm à mesma raiz. Justo. Significa a qualidade de ser justo no sentido de estar bem perante a lei. É um termo forense, que vem dos tribunais e não propriamente relacionado com a moralidade em si.

    1.18 Esta passagem demonstra a culpabilidade do homem fundada na sua pertinaz rejeição da luz fornecida e não em desobediência vinda da ignorância.
    • N. Hom. 1:18-32 A Culpabilidade do Homem:
    1) A provisão de Deus na manifestação de Si mesmo: a) na Sua criação e b) no Seu poder na verdade.
    2) A reação humana: a) impediram a verdade; b) não glorificaram a Deus; c) não deram graças a Deus; d) preferiram a idolatria.
    3) A condenação de Deus: três vezes "Deus os entregou" (v. 24, 26, 28).
    1.18 Impiedade. Significa falta de reverência ou temor de Deus. É uma palavra religiosa enquanto a palavra perversão parece referir-se à corrupção moral.

    1.20 Claramente se reconhecem... sendo percebidos. Ambos os verbos descrevem como, ao contemplar as obras de Deus, o homem pode captar bastante de Sua natureza para preveni-lo do erro de identificar qualquer das coisas da criação com o Criador, assim podendo evitar a contaminação da idolatria no Seu culto.

    1.24 Deus entregou. É a manifestação da retribuição divina neste mundo. Os perdidos gozam eternamente da liberdade horrível que demandaram e assim ficam escravizados por si mesmos. Conforme vv. 26, 28 e At 7:42. São removidas as restrições divinas que preservam o homem das piores coisas.

    1.28 Inconvenientes. Vem da palavra kathekon que era um termo técnico dos estóicos significando aquilo que era conduta digna e conveniente. Conforme Ef 5:4.

    1.32 Este, é um quadro negro, mas real, do que era o paganismo naquela época.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    v. 1-7. Paulo se apresenta formalmente às igrejas em Roma, pois esse é o primeiro contato que ele tem com elas. Ele apresenta as suas credenciais e mostra a centralidade de Jesus Cristo no evangelho de Deus para o mundo.

    v. 1. Ele não trabalha por conta própria, mas como servo à disposição do seu Rei e Senhor. Servo (lit. “escravo”) tem conotações veterotestamentárias de um ministro de Estado da coroa (e.g., 2Rs 22:12) e de devoção à adoração e ao serviço de Deus (e.g., SI 113.1). A tarefa apostólica de Paulo não é uma carreira que ele escolheu, e, sim, sua resposta ao chamado de Deus, que o escolheu como escolheu Jeremias para ser seu porta-voz (conforme G1 1.15; Jr 1:5). v. 2-4. Que o evangelho é de Deus, fica provado pelo fato de que não era uma novidade humanamente produzida, mas o cumprimento das promessas do AT. O “ato poderoso” (assim na NEB no lugar de “poder”) de Deus ao ressuscitar Jesus dos mortos também era comprovação do evangelho. Esses versículos fazem eco de uma antiga confissão de fé da qual Paulo também fez menção no seu sermão à igreja da Pisídia (At 13:23-32,33). O tema do evangelho é o Filho eterno de Deus, Jesus Cristo, nosso Senhor, o Salvador encarnado e rei prometido que liga os seus súditos a si mesmo e uns aos outros. Ele é Messias com os devidos créditos, nascido da linhagem de Davi na sua vida terrena (como homem\ lit. “carne”) e, por isso, qualificado para ser o Rei do povo de Deus. Como filho mais velho do grande Davi, ele herdou a promessa de coroação e o decreto divino de Sf 2:7: “Tu és meu filho; eu hoje te gerei”. No lugar de declarado, provavelmente devemos ler “decretado”, para captar a alusão. A ressurreição foi o pronunciamento de Deus empossando-o oficialmente como o seu Rei messiânico (conforme At 13:33) em cumprimento do decreto antigo. Filho de Deus talvez seja usado, em parte, como título de Messias (conforme At 9:20 com At 9:22). Cristo cumpriu a sua função de filho ao aceitar oficialmente o seu reinado, mediante o Espírito de santidade significa “no ambiente do Espírito Santo”, referindo-se à vida de Cristo após a ressurreição (conforme 1Pe 3:18). No pensamento rabínico, a época por vir seria a era do Espírito: para a igreja, ela havia iniciado com a ressurreição de Cristo, v. 5. O Sl 2:0,Ef 4:8). O alvo havia sido a obediência que vem pela fé, para fazer os gentios primeiramente confiarem e depois obedecer (conforme NEB).

    v. 6. Essa comissão mundial explica o interesse de Paulo por, e sua autoridade sobre, os próprios romanos. A NVI interpreta corretamente a expressão do original que lit. seria: “chamados de Jesus Cristo”; é Deus Pai quem chama (8.30). Quando Deus proclama a sua intimação, ele reivindica o homem como posse de Cristo e o designa para o destino da salvação (conforme Is 42:6). v. 7. Como o povo de Deus no AT, eles foram inseridos no círculo íntimo do amor de Deus. chamados para serem santos (gr. klêtois hagiois) ou “santos por chamado” (J. N. Darby) faz eco de um termo usado acerca de Israel — “santa reunião” (gr. klêtê hagiã-, Êx 12:16; Lv 23; Nu 28:25). Uma carta comum no século I d.C.começava com “Saudações [gr. chairein] de A para B”. Os cristãos deram a essa abertura convencional um toque espiritual ao substituir chairein por charisgraça. A essa saudação orientada para os gentios, Paulo acrescenta a saudação judaica paz (heb. shãlõm). Essa bela invocação de bênção divina pode ser um eco da bênção araônica de Nu 6:24ss. “Observe como esse nascido e nobre monoteísta consegue pôr Jesus inequivocamente daquele lado da realidade que nós chamamos de divino” (A. M. Hunter).

    v. 8-15. Depois dessa apresentação e introdução oficiais, Paulo, num tom mais pessoal, compartilha a sua oração. Era comum nas cartas da época que a introdução fosse seguida de uma oração a um deus (conforme o comentário de C. H. Dodd para ver exemplos).
    Numa carta cristã, o verdadeiro Deus, que se pode alcançar por meio de Jesus Cristo, assumia o lugar dos deuses em geral. A oração de Paulo era marcada por gratidão, persistência, reconhecimento da soberania de Deus e pelo desejo de ser canal de graça para os outros, v. 8. Notícias da existência de crentes em Roma haviam se espalhado para todas as igrejas do Império Romano, v. 9,10. Como parte da obra cristã que expressava a adoração espiritual que Paulo prestava a Deus {sirvo é a tradução do gr. latreuõ; conforme gr. latreia, “culto” em 12.1), ele desejava muito visitá-los (v. comentário Dt 15:23), mas até aquele momento Deus o tinha mantido em outros lugares (At 19:21). Detenções, tribulações, dois anos de angústia na prisão e um naufrágio precederiam a resposta à sua oração, v. 12. “Ao mesmo tempo, ele se rebaixa à posição deles” (Darby) em humildade e graça. Paulo, com muito tato, logo se corrige e deixa claro que não quer agir de forma autoritária com eles, mas está disposto tanto a dar quanto a receber (conforme 2Co 1:24). Esse versículo se tornou realidade para Paulo: v. At 28:15. v. 14,15. Em Roma, Paulo estava planejando investir tanto em evangelismo quanto na edificação das igrejas. A sua comissão apostólica o tinha investido de um sentimento de obrigação missionária mundial (conforme 1Co 9:161Co 9:17; At 9:15) que, visto que transcendia todos os tipos de civilização e níveis culturais, evidentemente também se estendia à cosmopolita Roma, onde se poderiam encontrar representantes de todos esses tipos, gregos: eram aqueles que tinham adotado a civilização he-lenística internacional, em contraste com os bárbaros ou “não-gregos” que mantiveram a sua cultura e língua nacionais. Além disso, no v. 16 é usado o termo religioso grego, sábios ou ignorantes são termos que denotam pessoas com, e pessoas sem, formação acadêmica.

    II. TEMA E TEXTO DO EVANGELHO (1.16-I7A)
    v. 16. Paulo deve ter feito uma pausa aqui para reflexão. Roma — que sentimentos de grandeza, poder e até mesmo orgulho devem ter surgido na mente de Paulo ao pensar nos cidadãos romanos! Mas o evangelho de Cristo não era somente equivalente às realizações de Roma, mas as ofuscava. Também era algo de que se orgulhar, pois era o próprio meio de Deus — tão dinâmico quanto a ressurreição (conforme v. 4) — de salvar qualquer pessoa no mundo que se confiasse a ele (v. nota acerca da fé em 3.22), uma oferta feita primeiro no tempo ao judeu, depois ao gentio. O evangelho não conhece fronteiras, a não ser a fronteira da fé. v. 17. A justiça de Deus [...] revelada continuamente na pregação do evangelho é uma expressão complexa (v.comentário a seguir). Em resumo, é a forma justa de Deus tornar justos os homens diante dele. Por parte do homem, está “fundamentada na fé e é dirigida à fé” (nr. da NEB; lit. “de fé em fé”, como está na nr. da NVI; conforme 3.22). Paulo toma Hc 2:4 como o seu texto básico: “os justos-pela-fé viverão” (conforme RSV, NEB). No seu sentido original, o texto era uma certeza de que, apesar da ameaça de invasão e sublevação, o homem cuja vida estivesse em concordância com a vontade de Deus seria preservado e prosperaria sob a boa mão de Deus por conta da sua firme lealdade a Deus. No novo cumprimento na era de Cristo, as questões são elevadas a outro plano. Há uma guerra divina contra o pecado. A fidelidade é reduzida ao cerne da fé e associada intimamente com o que é “justo”. A vida prometida é exatamente a vida do Cristo ressurreto. 

    v. 18. O evangelho não somente revela a justiça de Deus. Também “a morte de Jesus Cristo na cruz é a revelação da ira de Deus vinda do céu” (Karl Barth). A ira de Deus é geralmente compreendida como a realização do juízo de Deus na história humana. Mas o paralelismo de é revelada nos v. 17,18 sugere uma referência dupla ao conteúdo do evangelho, e em concordância com isso alguns estudiosos têm explicado a ira em termos da proclamação do juízo por vir no evangelho apostólico. Mc 3:25 e 8.3 demonstram uma ligação íntima entre a cruz e a ira de Deus ou a condenação do pecado. No AT, a “justiça” e a “ira” são consideradas dois lados de uma mesma moeda. Quando a “justiça” é a intervenção de Deus a favor do seu povo oprimido, a “ira” é um aspecto complementar do mesmo processo, a mesma intervenção que os opressores inimigos experimentam (Is 59:16-23; Is 63:1-23). Se a justiça é direcionada à restauração do homem, é dirigida contra o pecado (v.comentário ao final do cap. 5) — toda impiedade e injustiça — e assume a forma da ira. Na proporção em que o pecado é uma força que controla a vida de um homem, a ira precisa ser dirigida contra esse homem até que ele seja resgatado do seu poder. Na cruz, Deus interveio dos céus e “condenou” ou derrotou o “pecado” por meio da morte do seu Filho encarnado (8.3). Sem Cristo, os homens estão condenados a encarar a ira de Deus no dia do juízo (2.5), pois é a própria impiedade deles que os coloca em oposição a Deus e impede que a sua verdade espiritual e moral influencie as suas vidas. Mas já de forma adiantada “o fogo da ira foi aceso no Gólgota” (Barth). O juízo final foi antecipado no Calvário. O pecado foi julgado, e a libertação foi tornada acessível para o crente. Ele está protegido da ira de Deus pelo poder propiciatório do Crucificado (3.25).

    Uma observação a respeito da justiça

    A justiça foi definida por William Manson como “um meio de salvação que faz justiça para com a realidade moral da relação de Deus com os homens, enquanto ao mesmo tempo capacita a restauração dos homens para uma correta relação com Deus”. Essa definição da palavra está longe do que encontraríamos em um dicionário de português. E assim porque as suas raízes estão profundamente fincadas nas Escrituras hebraicas, a sementeira da revelação do NT. No AT, “justo” é principalmente um termo usado no tribunal com o significado de “livre de culpa”, “no direito”. Refere-se ao veredicto de um juiz a um homem que está sendo julgado. Jr 3:11, é a relutância do juiz em investigar a causa da viúva oprimida que lhe confere o epíteto “injusto”.

    Como era de esperar, o termo “justo” passou a ter uma amplitude maior de aplicações além do tribunal. Desenvolveu também um significado moral; possivelmente o homem absolvido ajudado pelo juiz contra os seus adversários recebeu esse veredicto porque tinha agido anteriormente de forma moralmente justa. Mas os usos legal e moral da palavra não são sinônimos. Quando um juiz absolvia um homem e o tornava legalmente “justo”, ele, com isso, não o tornava moralmente justo.

    Como mostrou a referência a Jr 3:11, a idéia de “justiça” passou a ser aplicada à relação entre Deus e o homem. Deus tem, por assim dizer, um tribunal para condenar os delitos e um tribunal de apelação para reverter o veredicto de juízes corruptos do seu povo. A justiça de Deus significa tanto a sua santidade moral quanto a sua atividade sal-vífica a favor de Israel. O termo “justo” se tornou parte do vocabulário da aliança entre Deus e o seu povo. Em Gn 15:6, a “justiça” é o relacionamento correto de Abraão com Deus fundamentado na sua aprovação. O patriarca não estava somente “no seu direito” diante de Deus, seu Juiz, mas também estava “em ordem com” o seu Deus da aliança. Ele estava em posição favorável de aceitação diante de Deus. O relacionamento de aliança significava que os israelitas podiam apelar a Deus para pedir a sua ajuda, assim como em tratados antigos um rei vassalo podia apelar ao seu rei suserano quando era atacado. Quando os estrangeiros invadiam a terra, Israel podia apelar ao supremo Juiz para pedir ajuda. Esse apelo foi feito mesmo quando Israel quebrou a sua parte da aliança e estritamente já não estava qualificado para pedir a “justiça” de Deus — mas Deus mesmo assim intervinha para defender o seu povo indigno! Com isso, estava sendo pavimentada a estrada para o NT, em que Deus revela a “justiça” àqueles completamente fora do relacionamento de aliança em cumprimento das suas próprias e generosas promessas. Em Jz 5:11, a atividade de Deus ao defender Israel contra os cananeus é chamada de “os justos feitos do Senhor”. A sua “justiça” nesse caso (“justos feitos”) é a sua intervenção na guerra. O Juiz executa o seu juízo como um guerreiro; o tribunal não é outro senão o campo de batalha. Em Romanos, a “justiça” é a vitória salvífica de Deus sobre o pecado, o inimigo do homem, como também um atributo moral de Deus e do homem, e o fato de o homem ser aceito por Deus. Na cruz e na ressurreição de Jesus Cristo, Deus agiu com justiça moral e salvífica; ele ofereceu ao homem a dádiva da justiça da aceitação com o propósito de que o homem continuasse a viver uma vida de justiça moral.

    III. O EVANGELHO PARA O MUNDO: “O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ” (1.17B—8.39)

    Paulo explica a doutrina do seu evangelho em termos de Hc 2:4, desenvolvendo a sua relevância para a nova época do cristianismo. Pela morte de Cristo, Deus declarou o homem justo diante dele, se o homem somente se confiar pela fé às mãos de Deus. O homem-justo-pela-fé compartilha — agora em parte e na vida futura totalmente — a vida do Cristo ressurreto e exaltado.


    1) “O justo [...] pela fé” (1.17b—5.11)

    O apóstolo destaca o significado cristão da primeira metade do texto. Palavras associadas à justiça ocorrem 36 vezes nessa seção, e palavras associadas à fé ocorrem 29 vezes. O texto é permeado de uma atmosfera de tribunal. Os homens são culpados no tribunal de Deus, mas pela ajuda de Deus em Cristo um veredicto favorável é obtido. O significado da linguagem forense é que os homens que foram afastados de Deus, vítimas do seu próprio pecado, são reconciliados com Deus em Cristo e libertos das conse-qüências fatais do pecado.
    a) O fracasso do mundo (1.17b—3.20)
    A salvação efetuada por Deus é realçada, primeiro, com o estabelecimento de um escuro pano de fundo do fracasso humano e, depois, com a projeção contra esse pano de fundo do esplendor da graça divina. Paulo prova por que no dia do julgamento a ira de Deus precisa cair sobre o mundo dos judeus e dos gentios antes de apresentar a alternativa da justiça pela fé em Cristo.
    O fracasso do mundo pagão (1.17b-32)
    Paulo fala primeiro da humanidade em geral no v. 18, mas, à medida que continua, tem em mente especificamente os gentios. Ele põe na balança a sociedade helenística da sua época e diz que ela está aquém do padrão divino. O caos domina em todo lugar. Animais se tornaram deuses, o homem se tomou mulher, o errado virou certo. A natureza sem o verdadeiro Deus se tornou desnaturai. O Criador foi rejeitado, e a criação está no caos; para o apóstolo esses dois fatos são causa e efeito, v. 19,20. A ausência da verdade não é culpa de Deus; ela foi propositadamente suprimida. “Não há defesa possível” (NEB) para o não-judeu. Deus mostrou demais de si mesmo no mundo natural para que o homem alegue ignorância. O mundo natural é uma janela através da qual Deus revelou parte de si mesmo ao homem, por meio da qual o homem pensante pode “ver” o poder invisível de Deus e a sua “divindade” (Knox).

    O restante do capítulo é constituído de três seções paralelas agrupadas em torno da frase Deus os entregou, que é solenemente reforçada nos v. 24,26,28. v. 21-24. Visto que não o glorificaram, o seu destino foi a degradação sexual dos seus corpos. Ao rejeitarem as evidências diante deles (conforme At 14:17), os homens substituíram o uso correto da razão (conforme v. 20) por idéias irracionais acerca de Deus. Paulo faz eco da LXX em Jr 2:5; Jr 10:14, em qae fúteis e loucos são termos aplicados a idólatras. Eles degradaram Deus ao nível das coisas criadas. Sl 106:20 está na mente do apóstolo no início do v. 23. Aqui está Israel de novo. O mundo dos gentios também não considerava as obras de Deus (Sl 106:7-13).

    Eles também escorregaram para a idolatria, adorando uma infinidade de bonecos. Assim como Deus “entregou” Israel “nas mãos das nações” (Sl 106:41, na LXX: paredõken), assim Deus entregou (gr. paredõken) os gentios ao seu destino. A experiência de Israel havia sido refletida e ampliada no mundo gentílico. O comportamento errado não era meramente conseqüência da adoração errada, mas um castigo divino por causa dela, embora não fosse o castigo completo pelo pecado deles (conforme 3.25), a separação final de Deus, que é a “morte” (v. 32, conforme 6.23), ou a ira de Deus no dia do juízo (2.5,8). Deus os fez ceifar a colheita que eles mesmos haviam semeado, v. 25-27. Visto que eles Trocaram o verdadeiro Deus por deuses falsos, como castigo temporário também trocaram suas relações sexuais naturais pelo homossexualismo, v. 25. Paulo sai da atmosfera imunda de vícios e idolatria e passa para o ar refrescante da doxo-logia. v. 27. A perversão é a idolatria deles: o termo gr. plane (lit. “perambulação”, “desvario”) é usado, com freqüência, dessa forma na LXX. Castigo é mais lit. “castigo correspondente” ou “salário apropriado” (NEB); o castigo era apropriado para o delito, v. 28. Visto que desprezaram (gr. edokimasan) o conhecimento de Deus, o destino deles era uma mente arruinada (gr. adokimon). O preço que eles pagaram por rejeitarem Deus seria tornar-se refugos morais, v. 29-31. Uma lista aleatória de pecados individuais e de relações pessoais, v. 32. Esse é o clímax do pecado. Consentir, fria e objetivamente, nos pecados dos outros é pior do que sucumbir pessoalmente à tentação no calor do momento. Os gentios haviam abafado de forma indesculpável a sua consciência (conforme 2.15), de forma que o mal era aceito como se fosse o bem. Tudo isso precisa contar com a sentença de morte no dia do juízo.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 17

    INTRODUÇÃO

    Destinatários Originais. Lucra-se mais na leitura das epístolas do Novo Testamento obtendo-se o maior número de dados possíveis, sobre as pessoas que foram os primeiros destinatários dessas obras. Isto é mais do que certo quanto à carta aos romanos. Embora a maior parte dos primeiros onze capítulos do livro pareça ser bastante universal, nos últimos cinco capítulos, o leitor toma conhecimento de uma comunidade em particular com necessidades particulares. Percebemos então que os ensinamentos contidos nos onze capítulos, embora universais em sua aparência, contêm uma certa ênfase que Paulo achou especialmente necessária dar aos crentes em Roma (uma base justa para o julgamento daqueles que não conhecem a lei judia, o relacionamento dos gentios com Abraão e os patriarcas, e outros).

    O apóstolo endereça sua carta aos crentes – "A todos os amados de Deus, que estás em Roma, chamados para serdes santos" (Rm 1:7). Em suas cartas às igrejas Paulo costumava colocar a palavra "igreja" na saudação (cons. 1Co 1:2; 2Co 1:1; Gl 1:2; 1Ts 1:1; 2Ts 1:1) ou a palavra "santo" como título daqueles a quem se dirigia (Ef 1:1; Fp 1:1; Cl 1:2). A saudação aqui é uma variação do segundo dos dois procedimentos. Em Romanos ela não subentende uma organização eclesiástica fortemente unida, e o capítulo 16 dá um quadro de pequenos grupos de crentes em vez de um só grupo grande.

    Esses crentes eram predominantemente judeus ou gentios? A resposta deve ser dada à luz do que Romanos declara explicitamente. É verdade que uma grande parte do conteúdo se relaciona com o povo judeu – como Deus lidou com eles no passado, lida com eles no presente e lidará com eles no futuro. Mas os leitores são tratados de um modo que não deixa dúvidas, quanto ao fato de serem predominantemente gentios (veja Rm 1:5, Rm 1:6;Rm 1:13; Rm 11:13; Rm 15:15, Rm 15:16). Havia provavelmente cristãos judeus na igreja, mas constituíam a minoria.

    Parece-nos pertinente perguntar como a igreja em Roma foi organizada. Infelizmente não existem documentos do primeiro século que nos forneçam a resposta. Algumas sugestões têm sido apresentadas. Já se afirmou que "estrangeiros em Roma, judeus e prosélitos", que testemunharam a vinda do Espírito Santo (At 2:10) retornaram à cidade, e organizaram ali um núcleo de crentes. Entretanto, os cristãos, depois do Pentecostes, não se sentiram imediatamente diferentes dos judeus, nem começaram a organizar igrejas locais separadas das sinagogas. Daí, o começo de uma igreja cristã em Roma, logo depois do Pentecoste, não parece provável. Outros crêem que a igreja em Roma foi organizada por missionários da Antioquia (cons. Hans Lietzmann, The Beginnings of the Christian Church, trad. Bertram Lee Woolf, págs. 111, 133, 199). Uma vez que Antioquia era um centro missionário, parece certamente plausível. Mas a melhor das sugestões parece que diz que a igreja foi organizada e cresceu com os convertidos por Paulo, Estêvão e outros apóstolos que viajaram à cidade imperial a negócios, ou para se estabelecerem lá.

    Quando Pedro e Paulo chegaram a Roma? Quando se comparam as declarações dos Pais da Igreja primitiva com as evidências do Novo Testamento, parece improvável que algum dos apóstolos fosse a Roma antes do ano 60 A.D., isto é, diversos anos depois de escrita a carta aos romanos. Se Pedro estivesse em Roma quando Paulo escreveu esta epístola, Paulo certamente o teria saudado. O desejo que Paulo tinha de há muito de pregar em Roma (Rm 1:11-13) e sua política de não edificar sobre os fundamentos lançados por outro homem (Rm 15:20) toma improvável, que Pedro fosse a Roma antes da ocasião da carta aos romanos.

    Autoria e Data. É quase universal a concordância que Paulo foi o autor desta epístola. Isto se baseia nas declarações dos capítulos Rm 1:1 e 15, no estilo e argumentação proposta nos capítulos intermediários, e no testamento de todos aqueles de antigamente, que citam a epístola.

    As únicas dúvidas quanto à autoria relacionam-se com o capítulo 16 e as doxologias. Em Rm 16:3-16 há uma longa lista de pessoas às quais foram enviadas saudações. Priscila e Áqüila foram mencionados em Rm 10:3-5, mas At 18:18, At 18:19 declara que Paulo os deixou em Éfeso. Por causa disso, alguns concluíram que Rm 16:1, onde é chamado de um dos primeiros frutos da Ásia (isto é, da Ásia Menor). Disto também dá para concluir que esta parte foi escrita para Éfeso. Mas as evidências não exigem tal conclusão. Priscila e Áqüila viajavam muito. Uma vez que vieram da Itália (At 18:2) não seria estranho que para lá retomassem. O fato de Epêneto ser o primeiro convertido da Ásia Menor, não prova que tenha morado lá toda a sua vida. Uma das consistentes práticas de Paulo, nas saudações, era de não mencionar ns nomes dos indivíduos nos lugares onde pessoalmente ministrara (cons. I Co., II Co., I e lI Ts., Fp., Ef. [Éfeso e Ásia Menor] e Gl.). Mas em Romanos e Colossenses ele cita nomes de pessoas nas saudações. Nos lugares onde não estivera, ele poderia incluir todos os conhecidos, a fim de estabelecer contato. Ou se fizesse uma seleção, o propósito seria evidente, de modo que ninguém se sentisse negligenciado.

    São cinco as doxologias ou bênçãos – Rm 15:13; Rm 15:33; Rm 16:20; Rm 16:24; Rm 16:25-27. Em cada caso, ou Deus ou Cristo são invocados para realizarem algo, para ficarem com os leitores, ou para fornecerem-lhes graça. A primeira (Rm 15:13) conclui a seção com uma explanação de Paulo, a respeito da ética cristã, e a necessidade de os cristãos viverem em harmonia e em entendimento mútuo. A segunda (Rm 15:33) termina a seção, na qual Paulo fala de seus planos de viagem e de sua intenção de levar uma coleta a Jerusalém, e pede orações em favor dessa coleta e sua ida a Roma. A terceira (Rm 16:20) segue-se a uma advertência contra aqueles cujas atitudes e palavras são contrárias aquilo que foi ensinado. Paulo assegura a seus leitores que Deus, que dá a paz, logo esmagará Satanás sob os seus pés. Enquanto isso, Paulo expressa seu mais profundo desejo, que a graça do Senhor Jesus possa lhes pertencer. A quarta (Rm 16:24), não tendo bons manuscritos como prova para sustentá-la, foi omitida em todas as versões modernas com base em um texto grego melhor. A última (Rm 16:25-27) é a mais interessante de todas, porque se encontra em diversos lugares nos manuscritos antigos. A família dos textos alexandrinos, e o Manuscrito D da família dos textos orientais, contêm esta doxologia um tanto longa, bem no final do capítulo 16. É aí que deve estar. Alguns outros manuscritos a colocam depois de Rm 14:23. Alguns poucos a colocam depois de Rm 14:23 e em Rm 16:25-27. Um manuscrito, o G, omite esta doxologia completamente. O manuscrito do papiro P46, coloca-a depois de Rm 15:33.

    Alguns mestres tem tentado mostrar que o conteúdo desta última doxologia, caracteriza-o como tendo sido composto no segundo século, como fórmula litúrgica de conclusão (cons. John Knox, "Romanos", The Interpreter’s Bible, IX, 365-68). Dr. Hort, há quase um século atrás, comparou cuidadosamente suas frases com frases de cartas paulinas anteriores e posteriores, e descobriu um notável número de semelhanças (F.J. A. Hort, "On the End of the Epistle to the Romans", in Biblical Essays, compilado por J.B. Lightfoot, págs. 324-329). Conclui-se daí, que existem boas provas para apoiar a autoria de Paulo nesta doxologia final, além do fato de que, se encontra no final ou perto do final de Romanos.

    Mas, por que deveria esta doxologia do final de Romanos, aparecer em diferentes lugares nos diversos manuscritos? Um certo número de fatores podem ter desempenhado o seu papel. Orígenes, no seu comentário sobre a Epístola aos Romanos, declara que o herético Marcion (que fez seus rasgos de pena entre 138-150 A.D.), cortou o final do livro de Romanos a partir de Rm 14:23. Seguidores de Marcion teriam produzido cópias que paravam nesse ponto. Além disso, os títulos das seções – frases sucintas descrevendo o conteúdo estão ausentes dos dois últimos capítulos, nos dois manuscritos da Vulgata – Codex Amiatinus e Codex Fuldensis. A omissão desses capítulos para o público leitor, teria influenciado a colocação da doxologia. Novamente, Paulo ou os cristãos de Roma, imediatamente após sua morte, podem ter encurtado a epístola, a fim de fazê-la circular pelas outras igrejas. O próprio fato de termos tantos manuscritos antigos da carta aos romanos, permite-nos, perceber algumas dessas divergências e observar o que os melhores manuscritos têm produzido. Quer consideremos os manuscritos da mais alta qualidade (o mais importante) ou a quantidade total, a maior parte deles incluem o livro de Romanos todo, com exceção de Rm 16:24, que indubitavelmente não fazia parte do texto original.

    Esta carta foi escrita por Paulo em sua terceira viagem missionária. Uma vez que o apóstolo passou três meses na Grécia (At 20:3) e ele recomendava Febe, a diaconisa de Cencréia (porto ocidental de Corinto) que, provavelmente, foi a portadora da carta a Roma, é muito provável que a carta fosse escrita em Corinto. Mas é possível também, que outra cidade grega, Filipos por exemplo, fosse o lugar. As datas da epístola têm se situado entre 53 A.D, a 58 A.D. Os anos de 55 ou 56 parecem ser os mais prováveis.

    Ocasião e Propósito da Carta. O apóstolo planejou deixar a Grécia e ir para a Palestina com a coleta que recolhera entre as igrejas gentias. Paulo queda que essa coleta fosse apresentada aos santos pobres de Jerusalém por ele, além dos representantes das igrejas gentias. Ele achava que esse gesto dos gentios demonstraria o amor deles, pelos irmãos cristãos da Palestina, e demonstrada a unidade da igreja. Pretendia ir depois para Roma. De Roma queda ir para à Espanha. Antes de Paulo virar as costas, por algum tempo, para seus alvos ocidentais, escreveu esta potente carta aos Romanos e a enviou para o ocidente.

    Que tipo de carta é a Epístola aos Romanos? Foi escrita para um grupo (ou grupos) de crentes em Roma. O fato de que expressa pensamentos grandes, profundos e sublimes sobre Deus, não invalida a classificação deste livro como carta. Paulo orava pelos leitores incessantemente (Rm 1:9, Rm 1:10) e ansiava por ter comunhão com eles (Rm 1:11). Queria que orassem por ele por causa dos perigos que o ameaçavam (Rm 15:30-32). Daí, Romanos não é um tratado de doutrina sistemática. Os pensamentos de Paulo sucedem-se logicamente, mas ele certamente não procura apresentar todos seus ensinamentos doutrinários.

    Romanos não é também um ensaio polêmico - Cristianismo Paulino contra Cristianismo Judeu. A unidade e a união entre os crentes é central na metáfora da oliveira em Rm 11:1:17), e assim estabelece uma harmonia excelente entre ele próprio e seus leitores. Depois ele se atira ao assunto da importância da justiça no relacionamento entre o homem com Deus (1:18 - 8:39). Primeiro, destaca originalmente que o homem não é justo, depois cuidadosamente responde a questão: Como um homem se torna justo diante de Deus? Reforça a questão com a discussão de como o homem justificado diante de Deus, deveria viver. Sendo judeu, Paulo olhava para a humanidade como se fosse dividida em duas classes - judeus e gentios. Como cristão, como olhar para essas duas divisões? Ele responde a pergunta quando examina o plano de Deus para o judeu e para o gentio (9:1 - 11:36). Aqui ele estabelece uma posição distinta para a história da filosofia cristã. Depois, indo para a área da aplicação, dá exortações específicas para os cristãos romanos, quanto a sua aparência, atitudes e práticas (12:1 - 15:13). Concluindo, ele mostra seu interesse profundo pelos crentes romanos (15:14 - 16:27). Eles se encontravam em sua região e ele pretendia visitá-los. Até que isso fosse possível tinha de lhes enviar sudações por carta, admoestando-os e entregando-os a Deus, pois só Ele poderia firmá-los.

    Ao estudar Romanos, não devemos nos esquecer do todo, ao qual cada passagem individual pertence. Arrancar uma passagem do seu contexto, sempre é prejudicial; em Romanos, isto pode produzir, uma inversão completa do que Paulo quis dizer.

    COMENTÁRIO

    Romanos 1

    I. Declarações Introdutórias de Paulo, o Apóstolo. Rm 1:1-17.

    A extensão da introdução prova que Paulo dava grande importância a esta carta. Observe o espírito de dedicação que permeia estas linhas introdutórias. Observe também como ele passa rapidamente de um pensamento para outro.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 16 até o 17

    E. Resumo da Natureza e Conteúdo do Evangelho. Rm 1:16, Rm 1:17.

    Nestes versículos encontramos três fatores:
    1) A atitude de Paulo para com o Evangelho;
    2) a natureza do Evangelho; e
    3) o conteúdo do Evangelho. Estes versículos indicam que as boas novas da fé cristã, não são um sistema de filosofia ou código de ética.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 13 até o 17
    c) Explicação pessoal (Rm 1:13-17)

    Os cristãos de Roma deviam saber que, embora impedido de realizar esse desejo, Paulo muitas vezes houvera proposto visitá-los, para ver o mesmo trabalho espiritual, feito entre eles como já fora feito alhures, entre outros gentios. Sente-se devedor tanto a civilizados como a incivilizados, a sábios como a ignorantes. A comissão que recebera foi para pregar o evangelho a toda gente e, quanto ao seu ardor pessoal, sente que tem para com os romanos uma dívida de evangelização, porquanto se ufana (note-se a meiose, não me envergonho) de pregar o evangelho, o qual é capaz de salvar a todos quantos crêem, judeus ou gregos, embora aqueles antes que os outros tenham direito e interesse nisso (16). No evangelho a justificação divina (ver a nota introdutória à II seção) revela-se de fé em fé-os crentes levam outros a crer! Isto havia sido revelado igualmente aos profetas (cfr. vers.
    2) como se vê pelas palavras de Habacuque, O justo (isto é o justificado) viverá por fé (17; cfr. Hc 2:4).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32

    1. A Boa Nova de Deus — parte 1 (Rm 1:1). O homem caiu pela mesma obstinação, quando Adão e Eva afirmou seu próprio entendimento sobre o certo eo errado acima instrução clara de Deus (Gn 2:16-17; 3: 1-7).

    Por natureza, o homem é egoísta e inclinado a ter o seu próprio caminho. Ele vai empurrar seu egoísmo, tanto quanto as circunstâncias e a tolerância da sociedade permitirá. Quando a auto-vontade é desenfreada, o homem consome tudo e todos ao seu redor em uma busca insaciável de agradar a si mesmo. Quando os amigos, colegas de trabalho, ou um cônjuge deixa de fornecer o que se quer, eles são descartados como um velho par de sapatos. Grande parte da sociedade ocidental moderna tem sido tão imbuído do decoro da auto-estima e auto-vontade que praticamente todos os desejos que veio a ser considerado um direito.
    O objetivo final em muitas vidas, hoje, é pouco mais do que auto-satisfação perpétua. Cada objeto, cada ideia, cada circunstância, e cada pessoa é vista à luz do que ele pode contribuir para os próprios propósitos e bem-estar. Luxúria para a riqueza, bens, fama, posição dominante, popularidade e satisfação física leva as pessoas a perverter tudo o que possuem e todos que sabem. Emprego tornou-se nada mais do que um mal necessário para financiar uma de indulgências. Como é frequentemente observado, há o perigo constante de amar as coisas e usar as pessoas ao invés de amar as pessoas e usar as coisas.Quando essa tentação é sucumbiu a, as relações pessoais estáveis ​​e fiéis se tornar impossível. Uma pessoa envolvida em auto-vontade e auto-realização torna-se cada vez menos capazes de amar, porque, como seu desejo de possuir cresce, seu desejo de dar cernelha. E quando ele perde abnegação para o egoísmo, ele perde a fonte da verdadeira alegria.
    Ganância egoísta afasta progressivamente uma pessoa de todos os outros, incluindo aqueles que estão mais próximos e queridos. O resultado final é a solidão e desespero. Tudo o que se desejava logo cede à lei dos rendimentos decrescentes, e quanto mais se tem dele o que menos satisfaz.
    Em segundo lugar, o pecado produz culpa, outra forma de más notícias. Não importa o quão convincente se tenta justificar o egoísmo, o seu abuso inevitável das coisas e das outras pessoas não podem escapar gerando culpa.
    Como a dor física, a culpa é um dado por Deus aviso de que algo está errado e precisa ser corrigido. Quando a culpa é ignorada ou suprimida, que continua a crescer e intensificar e com ele vem a ansiedade, medo, insônia, e inúmeras outras aflições espirituais e físicas. Muitas pessoas tentam superar essas aflições, mascarando-os com posses, dinheiro, álcool, drogas, sexo, viagens e psicanálise. Eles tentam amenizar sua culpa pela sociedade culpando, os pais, a infância de privações, meio ambiente, códigos morais restritivas, e até mesmo o próprio Deus. Mas a noção de irresponsável de culpar outras pessoas e as coisas só agrava a culpa e aumenta as aflições que o acompanham.

    Em terceiro lugar, o pecado produz falta de sentido, ainda uma outra forma de má notícia e que é endêmica para os tempos modernos. Preso em seu próprio egoísmo, a pessoa auto-indulgente não tem senso de propósito ou significado. A vida se torna um ciclo interminável de tentar preencher um vazio que não pode ser preenchido. O resultado é futilidade e desespero. Para perguntas como: "Por que estou aqui? Qual é o sentido da vida? Que é a verdade?" ele não encontra respostas do mundo, mas as mentiras de Satanás, que é o autor de mentiras e príncipe do atual sistema mundial (conforme Jo 8:44; 2Co 4:42Co 4:4). Ele trouxe a boa notícia de que em Cristo o pecado pode ser perdoado, o egoísmo pode ser superada, a culpa pode ser removida, a ansiedade pode ser aliviada, e da vida pode realmente ter esperança e glória eterna.

    Em sua carta de Romanos, Paulo fala da boa notícia, em muitos aspectos, em cada sentido enfatizando uma beleza única faceta de uma jóia espiritual. Ele a chama de uma boa notícia abençoada, a boa notícia da salvação, a boa notícia de Jesus Cristo, a boa notícia do Filho de Deus, e as boas novas da graça de Deus. A carta começa (1:
    1) e termina (16: 25-26), com a boa notícia.
    Todo o impulso dos dezesseis capítulos de Romanos é destilado em sete primeiros versos. O apóstolo aparentemente era tão feliz por sua mensagem de boas notícias que ele não podia esperar para introduzir seus leitores a essência do que ele tinha a dizer. Ele explodiu em-lo imediatamente.

    Em Romanos 1:1-7 Paulo desdobra sete aspectos das boas novas de Jesus Cristo. Ele primeiro se identifica como o pregador das boas novas (v. 1), que será discutido no presente capítulo. Em seguida, ele fala da promessa (v. 2), a Pessoa (vv. 3-4), a disposição (v. 5 um ), a proclamação (v. 5 b ), a Proposito (5 v. c ), e os privilégios da boa notícia (vv. 6-7).

    O Pregador da Boa Nova

    Paulo, um servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, (1: 1)

    Deus chamou um homem único a ser o principal porta-voz da Sua gloriosa boa notícia. Paulo foi o orador principal de Deus, por assim dizer, para anunciar o evangelho. Um homem singularmente talentoso, ele foi dado "compreensão do mistério de Cristo" divina (Ef 3:4.).

    Essa prática reflete a essência do uso de Paulo do termo doulos em Rm 1:1; Nu 12:7)., Assim como Davi (2Sm 7:5). Em todos esses casos, e em muitos mais no Antigo Testamento, o termo servo carrega a idéia de nobreza humilde e honra. Mas, como já foi referido, a palavra hebraica ( 'ebed ) atrás servo também foi usado de bond-escravos.

    À luz da verdadeira humildade de Paulo e sua considerando-se o principal dos pecadores (1Tm 1:15), é certo que ele não estava arrogando para si o título reverenciado e nobre de servo do Senhor, como usado nas citações acima. Considerava-se de Cristo servo , no sentido mais despretensioso.

    Há, é claro, uma honra e dignidade ligado a todos os verdadeiros servos de Deus, até mesmo os mais aparentemente insignificante, e Paulo estava muito consciente da dignidade imerecida mas real Deus confere àqueles que pertencem a Ele. No entanto, ele estava constantemente ciente também de que a dignidade e honrar a Deus dá aos Seus filhos são puramente de graça, que em si mesmos cristãos ainda são pecadores, depravado, e quem não merece. Ele escreveu à igreja de Corinto: "O que é Apolo E o que é Paulo Servos por meio de quem você acredita, assim como o Senhor deu a oportunidade de cada um?" (1Co 3:5). Mas ele continuamente enfatizou que tais posições de honra são as disposições da graça de Deus.

    Autoridade de Paulo como um apóstolo

    chamado como apóstolo, (1: 1b)

    Paulo próxima estabelece a autoridade do seu ministério, com base em seu ser chamado como apóstolo. Talvez uma prestação melhor seria "um chamado para ser apóstolo," que aponta mais claramente o fato de que a sua posição como um apóstolo não era de seu próprio fazer. Ele não se voluntariar para esse cargo, ele nem foi eleito por companheiros crentes. Ele foi divinamente chamado pelo próprio Senhor Jesus Cristo.

    Enquanto Paulo, então chamado Saul, ainda estava cego de seu encontro milagroso com Jesus no caminho de Damasco, o Senhor disse a Ananias sobre Paulo: "Ele é um instrumento escolhido de Mine, para levar o meu nome perante os gentios e reis, e os filhos de Israel "(At 9:15). Em veicular a mensagem para Paulo, Ananias disse: "O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, e ver o Justo, e ouvir um enunciado de sua boca. Para você será uma testemunha para com todos homens do que tens visto e ouvido "(Atos 22:14-15). Paulo mais tarde deu a revelação adicional que Cristo já havia dado essa mensagem diretamente a ele, dizendo:

    Levanta-te e põe-te em pé; para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e uma herança entre os que são santificados pela fé em mim. (Atos 26:16-18)

    Paulo disse aos coríntios: "Eu estou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16.). Deus lhe tinha dado uma tarefa que ele nunca tinha sonhado e nunca tinha pedido, e ele sabia que ele estaria em sérios apuros se ele não fosse obediente à sua missão divina.

    Paulo era "um apóstolo (não enviado de homens, nem por intermédio de homem, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)" (Gl 1:1). Em seu sentido mais amplo, apóstolopode se referir a todos os crentes, porque cada crente é enviado ao mundo como uma testemunha de Cristo. Mas o termo é usado principalmente como um título específico e exclusivo para os treze homens (os Doze, com Matthias substituir Judas, e Paulo) que Cristo escolheu pessoalmente e comissionados para proclamar com autoridade o evangelho e levar a igreja primitiva.

    Os treze apóstolos não só foram todos chamados diretamente por Jesus, mas todos foram testemunhas da Sua ressurreição, Paulo de terem encontrado o na estrada de Damasco depois de Sua ascensão. Esses treze apóstolos receberam revelação direta da Palavra de Deus para proclamar com autoridade, o dom da cura, e o poder de expulsar os demônios (Mt 10:1). Seus ensinamentos tornou-se o fundamento da igreja (Ef 2:20), e sua autoridade estendido para além dos organismos locais de crentes para o mundo inteiro acreditar.

    Embora os apóstolos eram "os-enviados" de uma forma única, cada pessoa que fala por Deus devem ser chamados e enviados por Ele. Há muitas pessoas pregando, ensinando, e presumindo a profetizar em nome de Cristo, a quem Cristo claramente não enviou. Eles, obviamente, não têm unção de Deus, pois seus ensinamentos e de vida não coaduna com a Palavra de Deus.

    Os falsos profetas sempre atormentado povo de Deus. Eles corrompido antigo Israel, eles têm corrompido a igreja através de todos os séculos de sua existência, e eles continuam a corromper a igreja hoje.Através de Jeremias, o Senhor disse de tais impostores, "Eu não mandei esses profetas, mas eles correram. Eu não falei para eles, mas eles profetizaram" (Jr 23:21).

    Alguns líderes religiosos não só não dão nenhuma evidência de ser chamado por Deus para pregar e ensinar em Seu nome, mas ainda dão pouca evidência de salvação. Em seu livro O Pastor Reformado,pastor puritano do século XVII, Richard Baxter dedica uma centena de páginas para pregadores do evangelho de aviso para ter certeza antes de tudo de que eles estão verdadeiramente redimidos e segundo que foram chamados por Deus para Seu ministério.

    Poder de Paulo em ser separado para o Evangelho

    separado para o evangelho de Deus, (1: 1-C)

    Porque Paulo foi chamado e enviado por Deus como um apóstolo, toda a sua vida foi separado no serviço do Senhor. Mesmo uma pessoa que foi chamado por Deus para um tipo especial ou local de serviço não pode ser eficaz se não for também separados para Deus para o evangelho de Deus.

    Em todo o Antigo Testamento, Deus previu a criação além de Seu povo escolhido. Para toda a nação Ele declarou: "Está a ser santos para mim, porque eu, o Senhor, sou santo, e eu os separei dos povos, para ser Mine" (Lv 20:26.). Pouco antes de Ele libertou seu povo do exército de Faraó, o Senhor ordenou: "Você deve se dedicar ao Senhor a primeira prole de cada útero, ea primeira cria de todos os animais que você possui; os machos pertencem ao Senhor" (Ex 13:12). Os levitas foram separados como a tribo sacerdotal (Num. 8: 11-14).

    Na versão Septuaginta (grego) de passagens acima de Êxodo, Números e Levítico, as palavras traduzidas "presente", "levantar-se", e "separado" são todas as formas de aphorizō , o termo Paulo usado para o seu ser conjunto apart. Ele é usado de ajuste separado para Deus, o primogênito, de oferecer a Deus primeiros frutos, de consagrar a Deus os levitas, e de separação de Israel a Deus de outros povos. Não deveria haver nenhuma miscigenação do povo escolhido com as nações dos gentios ou do sagrado com o profano e comum.

    O termo aramaico fariseu pode compartilhar uma raiz comum com aphorizō e carrega a mesma idéia de separação. Os fariseus, porém, não foram separados por Deus ou de acordo com os padrões de Deus, mas tinha um pouco se diferenciam de acordo com os padrões de suas próprias tradições (conforme Mt 23:1, Mt 23:2).

    Embora o próprio Paulo havia sido o mais ardente dos fariseus auto-nomeados, ele agora estava separado divinamente, não humanamente. Deus revelou-lhe que ele havia sido separado pela graça de Deus já desde o ventre de sua mãe (Gl 1:15). Quando ele e Barnabé foram separados e comissionados para o trabalho missionário pela igreja de Antioquia, foi sobre a instrução direta do Espírito Santo (At 13:2). Ele também pode ter sido tentados a ter vergonha do evangelho e de Paulo, como sugerido no Paulo do que lhe dizia: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade "(2Tm 2:15).

    Talvez porque Timoteo ficou distraído de seu principal trabalho de pregação e ensino da Palavra e tinha se envolvido em disputas infrutíferas com incrédulos ou crentes imaturos, Paulo admoestou-o ainda mais, dizendo: "Evite tagarelice mundana e vazia, por isso vai levar a uma maior impiedade" (2:16). É até possível que Timóteo estava em perigo de cair em alguma forma de comportamento imoral, o que levou Paulo para avisar: "Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor ea paz, com aqueles que invocam o Senhor com um coração puro "(02:22).
    Apesar Timoteo da vocação e da formação notável, Paulo temia que seu jovem discípulo era capaz de voltar a cair algumas maneiras mundanas. Como muitos cristãos, ele descobriu que a vida pode parecer mais fácil e menos problemático quando compromissos são feitos. Paulo teve de lembrar-lhe que ele foi separado por Deus para a obra de Deus e para mais ninguém e por nada mais.
    O termo euangelion ( Evangelho ) é utilizado cerca de sessenta vezes nesta epístola. William Tyndale definiu-o como "boas novas" ( doutrinais Treatises e apresentações em diferentes partes das Escrituras Sagradas por William Tyndale, Henry Walter, ed. [Cambridge: University Press, 1848], p. 484). É a boa notícia de que Deus vai nos livrar do nosso pecado egoísta, livra-nos da nossa carga de culpa, e dar sentido à vida e torná-lo abundante.

    A coisa mais importante sobre o evangelho é que é de Deus. Paulo deixa isso claro na primeira frase de sua epístola, a fim de que seus leitores não têm confusão em relação a boa notícia específica sobre o qual ele estava falando. Euangelion foi um termo comum usado no culto de adoração ao imperador que era comum nos dias de Paulo. Muitos dos Césares reivindicou divindade para si e exigiu adoração de todas as pessoas do império, livre ou escravo, rico ou pobre, famoso ou desconhecido. Eventos favoráveis ​​relativas ao imperador foram proclamadas aos cidadãos como "boa notícia". O arauto da cidade estaria na praça da aldeia e gritar: "Boas notícias! A esposa do imperador deu à luz um filho", ou, "Boas notícias! Herdeiro do imperador veio de idade", ou, "Boas notícias! A nova imperador tenha aderido ao trono. "

    Especialmente porque ele foi escrito para crentes na capital romana, Paulo queria ter certeza de que seus leitores entenderam que a boa notícia, ele proclamou era de uma ordem totalmente diferente do que as proclamações triviais e vãs sobre os imperadores. O fato de que era de Deus significava que Deus era a fonte do mesmo. Não foi uma boa notícia do homem, mas as boas novas de Deus para o homem.

    Não se pode deixar de se perguntar por que Deus quis se rebaixar a trazer boas notícias para um mundo que rejeita e despreza-Lo. Ninguém merece ouvi-lo, muito menos para ser salvo por ele.
    O pregador expositivo observou Donald Grey Barnhouse disse a lenda fascinante de um jovem francês que foi muito amado por sua mãe, mas no início do sexo caiu na imoralidade. Ele era muito apaixonado por uma mulher sem escrúpulos, que conseguiu ganhar a sua devoção total. Quando a mãe tentou chamar seu filho para longe da associação perversa e degradados, a outra mulher ficou furioso. Ela criticou o jovem, acusando-o de não amá-la verdadeiramente e insistindo que ele demonstrar o seu compromisso com ela por se livrar de sua mãe. O homem resistiu até que uma noite, quando, em um bêbado, ele foi convencido a realizar a demanda hediondo. De acordo com a história, o homem saiu correndo da sala para a casa de sua mãe por perto, brutalmente matou, e até mesmo cortar o coração dela para levar para seu companheiro vil como prova de sua maldade. Mas, como ele correu em em sua loucura insana, ele tropeçou e caiu, sobre a qual o coração sangrando disse ter clamou: "Meu filho, você está machucada?"Dr. Barnhouse, comentou: "Essa é a maneira que Deus ama" ( do homem Ruin: Romanos 1:1-32 [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], pp 21-22.).

    O próprio Paulo era a prova viva de grande amor e misericórdia de Deus. Embora tivesse oposição Cristo e perseguia a igreja, Deus o havia principal porta-voz da Igreja feita. Ele poderia imaginar nenhum papel maior do que ser consagrado a Deus para a proclamação de Seu evangelho, as boas novas da salvação em Cristo. Talvez essa seja uma razão pela qual ele foi tão eficaz. Quem sabia melhor do que Paulo o quão bom a boa notícia realmente era?

    2. A Boa Nova de Deus — parte 2 ( Romanos 1:2-4 )

    Ele, que antes havia prometido pelos seus profetas nas santas Escrituras, acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, que foi declarado Filho de Deus com poder, pela ressurreição dos mortos, de acordo com o espírito de santidade, Jesus Cristo, nosso Senhor, ( 1: 2-4 )

    Depois de se apresentar como o pregador do evangelho de Deus ( v. 1 ), Paulo, em seguida, fala da promessa ( v. 2 ) e a Pessoa ( vv. 3-4 ), da boa notícia.

    A promessa da Boa Nova

    Ele, que antes havia prometido pelos seus profetas nas santas Escrituras, ( 1: 2 )

    O evangelho, que se originou com Deus, não era uma reflexão tardia divina, nem foi ensinado pela primeira vez no Novo Testamento. Ele não reflete uma mudança tardia no plano de Deus ou de uma revisão de sua estratégia. Foi prometido por Deus de antemão pelos seus profetas nas santas Escrituras, isto é, no que hoje chamamos de Antigo Testamento.

    Talvez especialmente por causa de seus críticos judeus, Paulo enfatiza, no início da epístola que a boa notícia não se originou com ele ou até mesmo com o ministério terreno de Jesus. Ele foi frequentemente acusado de pregar e ensinar contra Moisés e de proclamar a mensagem revolucionária inédito no judaísmo antigo (cf. At 21:20 ss.). Mas aqui ele deixa claro que a boa notícia que ele ensina é realmente notícia velha do hebraico Escrituras agora cumprida e concluída em Jesus Cristo.

    Uso de Paulo profetas refere-se aos escritores do Antigo Testamento, em geral, os quais eram porta-vozes de Deus, que é o significado básico de profetas . Moisés, por exemplo, foi o grande legislador, mas ele também se considerava um profeta ( Dt 18:15 ). A referência de Paulo para as Sagradas Escrituras foi, provavelmente, para contrastar a divinamente inspirados Antigo Testamento a partir dos muitos escritos rabínicos, que em sua época foram estudados e seguidos mais zelosa que era Escritura. Em outras palavras, embora os escritos rabínicos disse pouco ou nada sobre o evangelho de Deus, as Sagradas Escrituras tinha muito a dizer sobre isso. Eles não se originou com os homens ou refletir o pensamento dos homens, mas eram a Palavra divinamente revelado de Deus vivo.

    A maioria dos judeus daquela época estavam tão acostumados a olhar para rabínica tradição de orientação religiosa que as Sagradas Escrituras foram encarados mais como uma relíquia sagrada que como a fonte da verdade. Mesmo depois de seus três anos de ensino intenso, Jesus teve de repreender alguns dos seus próprios discípulos por não entender e acreditar no que as Escrituras ensinou sobre Ele. Antes que Ele revelou sua identidade aos dois discípulos no caminho de Emaús, Ele lhes disse: "homens e tardos de coração ó tolo para acreditar em tudo o que os profetas disseram!" ( Lc 24:25 ). E como Ele começou a ensiná-los sobre sua morte e ressurreição, Ele expôs as Escrituras ( v. 27 , cf. v. 32 ).

    Foi um judaísmo tradicional defeituoso que foi revolucionário, originou-homem, homem-centrado, e que foi não fundamentada em Sagradas Escrituras. E foram os proponentes de que a perversão feita pelo homem do judaísmo que se opuseram mais fortemente Jesus. Ele denunciou a devoção religiosa dos escribas e fariseus como sendo hipocrisia em vez de piedade e sua teologia como sendo a falsa tradição dos homens, em vez de a verdade revelada de Deus.

    As frases "Vocês ouviram o que foi dito" e "Vocês ouviram o que os antigos disseram" que Jesus frequentemente utilizados no Sermão da Montanha ( Mt 5:21 , Mt 5:27 , Mt 5:33 , Mt 5:38 , Mt 5:43 ) não se referiu com o Antigo Testamento, mas as tradições rabínicas que contradiziam e invalidou o Antigo Testamento ( Mt 15:6. ). Pedro também acentuou esta mesma verdade em sua primeira carta:

    Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação; procura conhecer o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir. Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu, as coisas em que os anjos anseiam observar. ( 1 Pe 1: 10-12. )

    Os profetas falaram geral da nova aliança antecipada (cf. Jer 31: 31-34. ; Ez 36:25-27. ), bem como especificamente do Messias que traria essa aliança (cf. . Is 7:18 ; Is 9:6 ; 53: 1-12 ).

    A Pessoa da Boa Nova

    acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, que foi declarado Filho de Deus com poder, pela ressurreição dos mortos, de acordo com o espírito de santidade, Jesus Cristo, nosso Senhor, ( 1: 3— 4 )

    Ambos os versos enfatizam a filiação divina de Cristo. Há um grande mistério no conceito de Jesus como de Deus Filho . Embora Ele é o próprio Deus e Senhor, Ele é ainda o Filho de Deus. Porque a Escritura ensina claramente essas duas verdades, a questão tem a ver não com o fato de Ele é o Filho de Deus , mas em que sentido ele é de Deus Filho.

    Claramente em sua humanidade Jesus foi nascido de um descendente de Davi segundo a carne . Tanto Maria ( Lc 3:23 , Lc 3:31 ), a mãe natural, e José (Jesus Mt 1:6 ; Lc 1:27 ), Jesus 'pai legal, eram descendentes de Davi.

    A fim de cumprir a profecia (ver, por exemplo, 2 Sam 7:12-13. ; Sl 89:3-4. , Sl 89:19 , Sl 89:24 ; Is. 11: 1-5 ; Jer. 23: 5-6 ), o Messias Tinha que ser um descendente de Davi . Jesus cumpriu essas previsões messiânicas, assim como Ele cumpriu todos os outros. À medida que o descendente de Davi, Jesus herdou o direito de restaurar e governar o reino de Davi, o reino prometido que seria sem fim ( Is 9:7. ). Ele, assim, tornou-se o sumo sacerdote perfeito, inteiramente Deus mas também totalmente homem, a fim de que Ele (pode "compadecer-se das nossas fraquezas, ... aquele que foi ele tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado" ( He 4:15. ).

    Até mesmo a história secular está repleta de relatos de vida e obra de Jesus. Escrever sobre AD 114, o antigo historiador romano Tácito relatou que Jesus foi o fundador da religião cristã e que Ele foi condenado à morte por Pôncio Pilatos durante o reinado do imperador Tibério ( Anais 15,44). Plínio, o Jovem escreveu uma carta ao imperador Trajano sobre o assunto de Jesus Cristo e seus seguidores (Cartas 10,96-97). Jesus sequer é mencionado no Talmud babilônico judaica ( Sinédrio 43 um , Abodah Zera 16 b -17 um ).

    Escrevendo no D.C 90, antes de o apóstolo João escreveu o livro do Apocalipse, o historiador judeu Flávio Josefo familiarizado escreveu um breve esboço biográfico de Jesus de Nazaré. Nela, ele disse:

    Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se é lícito chamá-Lo de um homem, porque Ele era um fazedor de milagres, um professor de tais homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si muitos dos judeus e muitos dos gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, por sugestão dos principais homens entre nós, Ele tinha condenado à cruz, aqueles que amavam a princípio não o abandonaram; pois Ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia como os divinos profetas tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas a respeito dele. E a tribo dos cristãos assim chamada por ele não são extintos no dia de hoje (Antiguidades, vol. 2, livro 18, cap. 3)

    Uma testemunha ainda mais confiável foi o apóstolo João, que escreveu sob a inspiração do Espírito Santo ", por isso você sabe que o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; e este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo "( I João 4:2-3 ).

    João não estava falando de apenas reconhecer o fato da humanidade de Jesus. Incrédulos incontáveis ​​ao longo da história têm sido bastante disposto a admitir que um homem chamado Jesus viveu no primeiro século e que Ele viveu uma vida exemplar e gerou um grande número de seguidores. O deísta Tomé Jefferson acreditava em Jesus existência como homem e na sua importância para a história da humanidade, mas ele não acreditava em Jesus 'divindade. Ele produziu uma edição da Bíblia que eliminou todas as referências ao sobrenatural. Consequentemente, as contas de Jesus em "evangelhos" de Jefferson pertencia a fatos puramente físicos e eventos.
    Isso não é o tipo de exigências reconhecimento de palavras de Deus. O apóstolo estava se referindo a acreditar e aceitar a verdade de que Jesus era o Cristo, o Messias prometido divina, e que Ele veio de Deus e viveu como um homem-Deus entre os homens.
    Foi no momento em que Ele se tornou um ser humano, diz Paulo, que Jesus foi declarado Filho de Deus . Embora o plano era eterno, o título Filho é reservado como um termo de encarnação, aplicado a Jesus em sua plenitude somente após Ele vestiu o manto da humanidade. Ele era o Filho de Deus no sentido de unidade da essência e no papel de obediente, amorosa submissão ao Pai em Sua encarnação auto-esvaziamento. Há, é claro, não há dúvida de que Ele é eternamente Deus e eternamente a segunda pessoa da Trindade, mas Paulo diz que ele foi declarado de Deus Filho quando Ele foi sobrenaturalmente concebido em Maria e foi nascido de um descendente de Davi segundo a carne . Poderíamos dizer, então, que Cristo era o Filho de Deus desde toda a eternidade na expectativa e foi declarado de Deus Filho , em cumprimento na encarnação e para sempre.

    HORIZO ( declarado ) carrega a idéia básica de que delimitam fronteiras. A partir desse termo vem o nosso Inglês horizonte, que se refere à linha de demarcação entre a terra eo céu. De uma forma infinitamente maior, a filiação divina de Jesus Cristo foi marcado fora com clareza absoluta em sua encarnação.

    Citando o Sl 2:72Sm 7:14 , o Pai continua a dizer de Cristo, "Eu vou ser um pai para ele, e ele será para mim um filho" ( He 1:5 . Esta passagem aponta para a ressurreição como a declaração de que a filiação. Isso não é uma contradição. Do ponto de vista de Deus Ele foi gerado como Filho quando Ele veio ao mundo. A realidade de que a união com Deus e da perfeição do seu serviço a Deus foi declarado publicamente ao mundo pelo fato de que Deus o ressuscitou dentre os mortos! (Para uma discussão mais detalhada, ver o comentário do autor sobre Hebreus , pp. 24-29.)

    Cristo foi dado e tomou sobre si a plenitude do título de Filho de Deus , quando ele despojou-se do uso independente de Suas prerrogativas divinas e a plena expressão da Sua majestade, graciosamente humilhando-se e tornar-se totalmente subserviente à vontade e plano da Pai. Em sua carta à igreja em Filipos, Paulo explica que, "Cristo Jesus, ... pois ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um . servo, ... sendo feitos em semelhança de homens e, achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "( Fm 1:2 ). Cristo existe desde toda a eternidade. ". Ele estava no princípio com Deus Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada surgiu que veio a existir" ( João 1:2-3 ). Mas de acordo com o plano divino da redenção, que Ele mesmo planejado com o Pai eo Espírito Santo, Cristo "se fez carne, e habitou entre nós" ( v. 14 a ). Ele ainda possuía alguns de Sua glória divina, a "glória como do unigênito do Pai" ( v. 14 b ), mas a glória Ele reteve foi uma glória velado em carne humana, que não pode ser observada com olhos humanos.

    Como Paulo passa a explicar, a evidência mais conclusiva e irrefutável da filiação divina de Jesus foi dado com o poder, pela ressurreição dos mortos (cf. 13 29:44-13:33'>Atos 13:29-33 ). Por que a demonstração suprema de Sua capacidade de vencer a morte, um poder que pertence somente a Deus Ele mesmo (o Doador da vida), Ele estabeleceu além de toda a dúvida de que ele era de fato Deus, o Filho.

    De acordo com o espírito de santidade é outra maneira de dizer "de acordo com a natureza ea obra do Espírito Santo." Foi o Espírito Santo trabalhando em Cristo, que realizou a ressurreição de Jesus e todos os outros milagre realizado por ele ou a ele associadas. Na encarnação, Jesus Cristo foi concebido pelo poder do Espírito Santo e foi ressuscitado dentre os mortos pelo poder do Espírito Santo, o Espírito de santidade .

    Imediatamente após o batismo de Jesus por João Batista, "os céus se abriram, e ele [João Batista] viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele, e eis que uma voz dos céus, dizendo: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo "( Mateus 3:16-17. ). Todos os membros da Trindade estavam eternamente iguais em todos os sentidos, mas como mencionado acima, na encarnação da Segunda Pessoa da Trindade voluntariamente despojou-se da expressão da plenitude da glória divina e as prerrogativas da divindade. Durante sua humanidade na terra Ele voluntariamente se submeteu à vontade do Pai (cf. Jo 5:30 ) e ao poder do Espírito. A descida do Espírito Santo sobre Ele em Seu batismo foi o início de Jesus para o ministério, um ministério totalmente controlado e pelo poder do Espírito, tanto que Jesus caracterizado rejeição voluntária de Deus como a blasfêmia contra o Espírito Santo ( Mt 12:24. —32 ).

    Aqui, então, é a Pessoa da boa notícia. Ele é plenamente homem ( um descendente de Davi ) e plenamente Deus ( declarado ser o Filho de Deus ). Ao longo de seu ministério, a humanidade, tanto de Jesus e Sua divindade foram retratados. Quando lhe pediram para pagar impostos, Jesus cumpriu. Ele explicou a Pedro que, como Filho de Deus e o regente do universo, incluindo o Império Romano, Ele era legitimamente isentos de tributação. "Mas, para que não dar-lhes [os cobradores de impostos] ofensa," Ele passou a dizer: "ir para o mar, e jogar em um anzol, tira o primeiro peixe que subir, e quando você abrir a boca, você vai encontrar um stater. Tome isso e dar a eles para você e para mim "( Mt 17:27 ). Em sua humanidade Ele voluntariamente pagou impostos, mas em Sua divindade Ele providenciou o pagamento sobrenaturalmente.

    Uma noite, depois de um longo dia de ensino Jesus entrou num barco com os discípulos e eles partiram para o outro lado do mar da Galiléia. Jesus logo caiu no sono, e quando uma tempestade se levantou e ameaçou virar o barco, os discípulos assustados despertou Jesus, gritando: "Mestre, não te importas que pereçamos? E, sendo despertado, repreendeu o vento e disse ao mar: "Silêncio, ficar quieto." E o vento se acalmou e se tornou perfeitamente calmo "( Marcos 4:38-39 ). Em sua humanidade Jesus estava exausto assim como cada pessoa se esgota depois de um dia duro. No entanto, em Sua divindade Ele foi capaz de acalmar instantaneamente uma violenta tempestade.

    Quando estava pendurado na cruz, Jesus estava sangrando e em agonia grave por causa da Sua humanidade. Mas, ao mesmo tempo, em Sua divindade Ele foi capaz de conceder a vida eterna ao ladrão arrependido que pendurou nas proximidades ( Lucas 23:42-43 ).

    Este Filho de Deus e Filho do Homem que foi ressuscitado dentre os mortos pelo poder do Espírito Santo, foi Jesus Cristo, nosso Senhor, Paulo declara. Jesus significa Salvador, Cristo significa Ungido, eSenhor significa governante soberano. Ele é Jesus , porque Ele salva o seu povo dos seus pecados. Ele é Cristo , porque Ele foi ungido por Deus como Rei e Sacerdote. Ele é Senhor , porque Ele é Deus e é o governante soberano do universo.


    3. A Boa Nova de Deus — parte 3 (Romanos 1:5-7)

    por intermédio de quem recebemos a graça e apostolado para trazer a obediência da fé entre todos os gentios, por amor do seu nome, entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo; a todos os que são amados de Deus em Roma, chamado como santos: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. (1: 5-7)

    A história é contada de um homem muito rico que tinha muitos tesouros de arte valiosas. Seu único filho era bastante comum, mas foi muito amada. Quando o filho morreu inesperAdãoente como um homem jovem, o pai estava tão profundamente entristecido que morreu alguns meses mais tarde. A vontade do Pai estipulou que, em sua morte, todas as suas obras de arte foram a leiloar publicamente e que uma pintura de seu filho era para ser leiloado em primeiro lugar. No dia do leilão da pintura especificado foi apresentado e a licitação foi aberta. Porque nem o menino nem o artista eram bem conhecidos, muito tempo se passou sem uma proposta que está sendo oferecido. Por fim, um funcionário de longa data do pai e amigo do menino timidamente lance setenta e cinco centavos, todo o dinheiro que ele tinha.Quando não havia outras propostas, a pintura foi dada ao servo. Nesse ponto, a venda foi parado e um funcionário ler o restante da vontade, que especificou que quem se importava o suficiente para o seu filho para comprar a pintura dele receberia todo o resto da propriedade.

    Essa comovente história ilustra a provisão de Deus para a humanidade caída. Qualquer um que ama e recebe o Seu Filho, Jesus Cristo, vai herdar a propriedade do Pai celestial, por assim dizer. A boa notícia de Deus é que todos os que recebem o Seu Filho pela fé é abençoada "com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1:3).

    Em Cristo, o crente tem riquezas para além de qualquer imaginação. O cristão tem a vida que nunca vai acabar (Jo 3:16), uma fonte de água espiritual que nunca vai secar (Jo 4:14), um presente que nunca vai ser perdido (Jo 6:37, Jo 6:39), um amor a partir do qual ele nunca pode ser separada (Rm 8:39), um chamado que nunca vai ser revogada (Rm 11:29), uma fundação que jamais será destruído (2Tm 2:19), e uma herança que nunca vai diminuir (1 Pe 1: 4-5.).

    Em Romanos 1:5-7 Paulo continua a resumir que boa notícia, descrevendo a sua disposição (v. 5 um , a sua proclamação e Proposito (vv. 5) b -6), e seus privilégios (v. 7).

    A Provisão da Boa Nova

    por intermédio de quem recebemos a graça eo apostolado (1: 5a)

    Paulo aqui menciona duas disposições importantes da boa notícia de Deus: conversão, que está junto de Deus a graça, e vocação, que em caso de Paulo era apostolado .

    É possível que Paulo estava falando da graça específica de apostolado, mas parece mais provável que ele estava se referindo, ou, pelo menos, inclusive, a graça pela qual cada crente entra em uma relação salvadora com Jesus Cristo.

    Graça é imerecido, favor imerecido, no qual ele mesmo um crente não pode e não contribuir com nada de valor. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé", Paulo explica em sua carta aos Efésios; "E isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie": (Ef 2:8-9.). Graça é amor misericordioso de Deus, através do qual Ele concede a salvação como um presente para aqueles que confiam em Seu Filho. Quando qualquer pessoa coloca sua confiança em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, Deus respira soberanamente em que pessoa Sua própria vida divina. Os cristãos estão vivos espiritualmente, porque eles nasceram de cima, criado de novo com a própria vida de Deus.

    Um crente não tem causa para a auto-congratulação, porque ele contribui nada para a sua salvação. Realização humana não tem lugar no trabalho divino de salvação de Deus a graça . Somos "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3:24), a redenção em que o trabalho do homem e jactância do homem são totalmente excluída (vv. 27-28).

    A salvação não vem pelo batismo, da confirmação, pela comunhão, por membros da igreja, pela freqüência à igreja, ao manter os Dez Mandamentos, por tentar viver de acordo com o Sermão da Montanha, servindo outras pessoas, ou até mesmo por servir a Deus. Ele não vem sendo moralmente correta, respeitável, e auto-doação. Também não vem simplesmente por acreditar que existe um Deus ou que Jesus Cristo é o Seu Filho. Até mesmo os demônios reconhecem tais verdades (ver Mc 5:7). Ele só vem quando a pessoa se arrepender do pecado recebe pela fé, a graciosa provisão de perdão oferecido por Deus através da obra expiatória de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.

    O grande pregador Donald Grey Barnhouse observou, "Amor que dá para cima é a adoração, amor que vai para o exterior é o afeto, o amor que se inclina é graça" ( Expositions de Bíblia Doutrinas Tirar a Epístola aos Romanos um de s um ponto de partida, vol 1. [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], p 72).. Em uma condescendência divina inimaginável, Deus olhou para baixo em pecaminosa, a humanidade caída e graciosamente oferecido Seu Filho para a sua redenção (João 3:16-17).

    As últimas palavras de um santo antigo foram: "A graça é a única coisa que pode nos tornar semelhantes a Deus. Eu poderia ser arrastado por céu, terra e inferno e eu ainda seria o mesmo pecador, desgraçado poluído a menos que o próprio Deus deve purifica-me pela Sua graça. "
    Outra disposição das boas novas de Deus é o Seu chamando os fiéis para o seu serviço, que é uma forma de apostolado . Paulo abre a epístola, falando de si mesmo, e ele retoma seus comentários pessoais nos versículos 8:15. Nos versículos 2:4, ele fala sobre Jesus Cristo. Mas a partir do final do versículo 4 até o versículo 7, ele está falando sobre os crentes em geral e sobre aqueles em Roma, em particular. Paulo já havia mencionado sua própria vocação e escritório como um apóstolo (v. 1), e, por isso, parece razoável para lançar a partir desta referência ao seu apostolado para discutir chamado divino de Deus e envio de todos os crentes.

    O termo grego Apostolos , que normalmente é simplesmente transliterado como apóstolo, tem o significado básico de "alguém que é enviado" (conforme capítulo discussão 1). Deus soberanamente escolheu treze homens na igreja primitiva para o escritório do apóstolo, dando-lhes autoridade divina original de proclamar e milagrosamente autenticar o evangelho. O escritor de Hebreus mesmo refere-se a Jesus Cristo como um apóstolo (He 3:1). O termo apostolos também é aplicada a Epafrodito ("mensageiro", Fp 2:25), bem como para alguns trabalhadores sem nome em, ou conhecido por, a igreja em Corinto ("mensageiros", 2Co 8:23). Mas esses homens, piedosa como eram, não tinha o escritório do apostolado como Paulo e os Doze. Andronicus, Júnias, Barnabé e Epafrodito eram apóstolos só no sentido de que cada crente é um apóstolo, um chamado e enviado embaixador de Jesus Cristo.

    Às vezes, um aluno atleticamente inepto será colocada em uma equipe por simpatia ou para preencher uma lista, mas o treinador vai raramente, ou nunca, colocá-lo em um jogo. Deus não é assim que funciona. Cada pessoa que se aproxima de Deus através de Seu Filho é colocada sobre a equipe e enviados para jogar o jogo, por assim dizer. Todo aquele que é salvo pela graça soberana de Deus, também é soberanamente chamou para o apostolado. O Senhor nunca permite a conversão sem comissão. Quando pela graça nós "salvos, mediante a fé", Paulo explica, não é nós mesmos, mas "é o dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie." Mas, como ele passa a explicar, quando Deus nos salva nós, assim, tornar-se "feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef. 2: 8-10). Mais tarde, na mesma epístola que Paulo roga crentes "a andar de modo digno da vocação a que fostes chamados" (4: 1).

    Um vencedor em um antigo jogo olímpico grego se diz ter sido convidado, "Spartan, o que você vai ganhar com esta vitória?" Ele respondeu: "Eu, senhor, terá a honra de lutar na linha de frente para o meu rei". Esse espírito deve tipificar a todos por quem Jesus Cristo é o Senhor e Salvador.
    Depois de um dos sermões DL Moody, um homem altamente educado veio até ele e disse: "Desculpe-me, mas você fez onze erros em seu tonight gramática." Em uma repreensão graciosa Moody respondeu: "Eu provavelmente fiz. Minha primeira educação era muito falho. Mas eu estou usando toda a gramática que eu sei a serviço do Mestre. E você?" Em outra ocasião, um homem aproximou-se de Mr. Moody e disse: "Eu não gosto de seu convite. Eu não acho que é o caminho certo para fazê-lo." "Eu aprecio isso", Moody respondeu. "Eu sempre fui desconfortável com isso, também. Eu gostaria de saber uma maneira melhor. Qual é o seu método de convidar as pessoas a Cristo?" "Eu não tenho um", respondeu o homem. "Então eu como o meu melhor", disse o evangelista. Quaisquer que sejam nossas limitações podem ser, quando Deus nos chama, por sua graça, Ele também nos chama para o Seu serviço.
    Ao refletir sobre sua ordenação para o ministério presbiteriano, Barnhouse escreveu:

    O moderador do Presbitério perguntou-me perguntas e eu respondi-los. Eles me disseram para ajoelhar. Homens veio em minha direção, e um homem foi convidado a fazer a oração. Senti sua mão vir na minha cabeça, e em seguida, as mãos dos outros, tocando a minha cabeça, e pressionando para baixo em seus e as outras mãos. O anel de homens fechado, e um homem começou a Oração. Foi uma agradável pequena oração e tinha um tapinha pequena frase nele: "Pai, guardá-lo com o Teu amor, guiá-lo com teu olho, e cinge-lo com teu poder." Fiquei pensando sobre aqueles três verbos, guarda, guia, cingi.Parecia tão tolo quanto realizar uma cerimônia de casamento em cima de duas pessoas que tinham vivido juntos por um quarto de século e que tinha tido uma família de filhos juntos. Eu sabia que tinha sido ordenado há muito tempo, e que as mãos que estavam sobre a minha cabeça eram Mãos que havia sido perfurado, e pregado numa cruz. Anos mais tarde, o homem que fez a oração nesse dia assinou um papel dizendo que ele era contra a doutrina do nascimento virginal, a doutrina da divindade de Jesus Cristo, a doutrina da expiação substitutiva, a doutrina dos milagres de Cristo, e a doutrina da inspiração das Escrituras, como testes para a ordenação ou uma boa posição mans no ministério. Quando eu li o seu nome na lista, eu coloquei minha mão em cima da minha cabeça e sorriu para mim, perguntando quantas vezes dúzia eu tivesse meu corte de cabelo desde as mãos profanas tinha me tocado. E eu tive a profunda consolação de saber que a mão do Senhor Jesus Cristo, ferido e dilacerado por causa dos meus pecados, tinha me tocado e me dado um apostolado que era de Deus e que era mais importante do que qualquer que os homens poderiam aprovar, por sua pequenas cerimônias. (Ruína do homem: Romanos 1:1-32 [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], pp 76-77 Usado com permissão...)

    O relato de Dr. Barnhouse me faz lembrar da minha própria ordenação. Antes de ser aprovado, fui entrevistado por um número de homens que me pediu a todos os tipos de questões relativas a tais coisas como o meu apelo, o meu conhecimento da Escritura, e minhas convicções pessoais e padrões morais. No culto de ordenação aqueles homens reunidos em torno de mim e colocou as mãos sobre minha cabeça. Cada homem, em seguida, orou e depois assinou seu nome para o certificado de ordenação. O primeiro nome no certificado foi escrito consideravelmente maior do que os outros. Mas não muito tempo depois, que o homem que assinou o primeiro e maior abandonado o ministério. Ele se envolveu em imoralidade, negou a virtude da fé, e se tornou um professor de psicologia humanista em uma proeminente universidade secular. Como o Dr. Barnhouse, dou graças a Deus que o meu ministério não vêm de homens, mas de Cristo.

    A proclamação e Propósito da Boa Nova

    para trazer a obediência da fé entre todos os gentios, por amor do seu nome, entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo; (1: 5b-6)

    A Proclamação

    para trazer a obediência da fé entre todos os gentios, (1: 5b)

    Como Paulo, cada crente é chamado não só para a salvação e para o serviço, mas para testemunhar de Cristo, a fim de trazer a obediência da fé nos outros. Paulo usa a frase "obediência da fé" de novo no fim da carta, dizendo que "o mistério que foi mantido em segredo durante longos séculos passado, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento de o Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações, levando a obediência da fé "(Rom. 16: 25-26).

    Uma pessoa que afirma a fé em Jesus Cristo, mas cujo padrão de vida é absoluta desobediência à Palavra de Deus nunca foi resgatado e está vivendo uma mentira. A fé que não se manifesta em uma vida obediente é espúria e inútil (Tiago 2:14-26). Nós não somos salvos no menor parte por obras, não importa quão aparentemente bom; mas como já se referiu, somos salvos para as boas obras. Esse é o propósito da salvação, tanto quanto nossa vida terrena está em causa (Ef 2:10). A mensagem do evangelho é para chamar as pessoas para a obediência da fé, que é aqui utilizado como sinônimo de salvação.

    Embora Paulo não usar o artigo definido antes de  nessa passagem, a idéia é que de fé, referindo-se a todo o ensino das Escrituras, especialmente o Novo Testamento. É o que Jude se refere como "a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (v. 3). Essa fé é a Palavra de Deus, que é a única autoridade divinamente constituída de cristianismo. Afirmação de que a fé leva à, fidelidade viveu-out prática, sem a qual a fé professada é nada mais do que morto e inútil (Jc 2:17, Jc 2:20). A fé genuína é a fé obediente. Para chamar os homens para a obediência da fé é para cumprir a Grande Comissão, para trazer os homens a Jesus Cristo e à observância de tudo o que Ele manda na Sua Palavra (Mt 28:20).

    Não é que a fé mais a obediência igual a salvação, mas que a fé obediente é igual a salvação. A verdadeira fé é verificada em obediência. A fé obediente demonstra-se verdadeira, ao passo que a fé desobedientes prova-se falsa. É por ter fé verdadeira, ou seja, a fé obediente, que Paulo continua a elogiar os crentes romanos. "Dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo para todos vocês", diz ele, "porque sua fé está sendo proclamado por todo o mundo" (Rm 1:8). Com igual clareza e ambiguidades, declarou Pedro no dia de Pentecostes, "Que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez Senhor e Cristo-este Jesus, que vós crucificado" (At 2:36). O coração dos ensinamentos de Jesus no Sermão da Montanha é que a fé sem obediência não é a fé salvadora, mas é certa evidência de que uma pessoa está seguindo o caminho largo e ilusória do mundo que conduz à perdição, e não a estrada estreita de Deus que conduz à vida eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.).

    Por outro lado, apenas chamando Jesus Senhor, mesmo enquanto fazia o trabalho aparentemente importante em Seu nome, é inútil a menos que essas obras são feitas a partir de fé, são feitas de acordo com a Sua Palavra, e são dirigidas e capacitados pelo Seu Espírito Santo. Com intensidade preocupante, Jesus claramente declarado que a verdade quando disse: "Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniquidade. "Como ele passa a explicar, a pessoa que afirma Ele, mas vive em desobediência contínua de Sua Palavra é a construção de uma casa religiosa na areia, o que acabará por lavar e deixá-lo sem Deus e sem esperança (Mt 7:22-27.). Sem santificação, isto é, uma vida de holiness— "ninguém verá o Senhor" (He 12:14).

    Chamado único de Paulo era os gentios (At 9:15; At 22:21; Rm 11:13;. Gl 1:16). É provável que ele pregou o evangelho durante seus três anos na Arábia (Gl 1:17), mas ele começou seu ministério gravado por pregar aos judeus. Mesmo quando ministrando nas regiões basicamente gentios da Ásia Menor e da Macedónia, ele freqüentemente começou o seu trabalho entre os judeus (ver, por exemplo, At 13:14; At 14:1; At 17:1) e não deseja que qualquer pessoa pereça (2Pe 3:9). Mesmo as verdades divinas e bênçãos que são dadas para a própria causa de seus filhos são , antes de tudo dado "que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus" (2Co 4:15). João escreve: "Vede que grande amor que o Pai nos concedeu, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e como nós somos" (1Jo 3:1). Durante Seu ministério terreno, Jesus disse à multidão pecadores: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11:28) e, "Se alguém tem sede, que ele venha a mim e beba "(Jo 7:37). Do céu, através do apóstolo João, Jesus disse: "O Espírito ea noiva dizem: 'Vem'. E deixe aquele que ouve dizer "Venha." E deixe aquele que tem sede, venha, deixe quem quiser tome a água da vida, sem custo "(Ap 22:17).

    Mas em Rm 1:7.; Jo 15:16; Jo 17:9; Romanos 9:14-15; Rm 11:5; Colossenses 1:3-5; 1 Tessalonicenses 1: 4-5; 2Ts 2:132Ts 2:13; 2 Tm 1:... 2Tm 1:9; 2Tm 2:10; 1 Ped. 1: 1-2; Ap 13:8).

    Em terceiro lugar, os crentes são de Deus santos . No NASB texto, como é impresso em itálico, indicando que a palavra não está no original grego, mas é fornecida. Parece que uma prestação melhor seria colocar uma vírgula no lugar do que, tendo "amado", chamado ", e santos como bênçãos do crente ligados mas distintos.

    Santos é de hagios , que tem o significado básico de ser posto à parte. No Antigo Testamento, muitas coisas e as pessoas foram divinamente separado por Deus para seus próprios fins. O Tabernáculo e Templo e todos os seus móveis de supremamente a Arca da Aliança e o santo dos santos, foram separados para Ele. A tribo de Levi foi separada para o seu sacerdócio, e toda a nação de Israel foi designado como o Seu povo. Os dízimos e ofertas do povo de Israel consistia em dinheiro e outros presentes especificamente separados para Deus (conforme 1 cap.).

    Freqüentemente, no Antigo Testamento, no entanto, santo refere-se a uma pessoa de ser separado por Deus do mundo e para si mesmo, e, assim sendo feitos semelhantes a Ele em santidade. Para ser separado, nesse sentido, deve ser feito santo e justo. Quer sob o Antigo ou o Novo Pacto, santos são "santos" de Deus.

    Sob a Nova Aliança, no entanto, essas coisas sagradas como o templo, o sacerdócio, Ark, e dízimos não existem mais. Únicas coisas verdadeiramente santos de Deus na terra hoje são o seu povo, a quem Ele criou soberanamente e graciosamente para além de si mesmo por meio de Jesus Cristo. O novo templo de Deus e o novo sacerdócio de Deus é a Sua igreja (1 Cor. 3: 16-17.; 1Pe 2:51Pe 2:5).

    Em uma bela bênção para suas observações introdutórias, diz Paulo, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . As únicas pessoas que podem receber as bênçãos maravilhosas degraça e paz são aqueles que são a pessoa amada, o chamado, e os santos de Deus. Só eles podem realmente chamar Deus seu Pai, porque só eles têm sido adotados em Sua família divina através do Seu verdadeiro Filho, o Senhor Jesus Cristo .

    4. Liderança Espiritual Verdadeira ( Romanos 1:8-15 )

    Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé está sendo proclamado em todo o mundo. Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no pregação do evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós, sempre em minhas orações que faz pedido se talvez agora, finalmente, pela vontade de Deus que eu possa ter sucesso em chegar a você. Porque desejo muito ver-te, para que eu possa conferir algum dom espiritual, para você, que você pode ser estabelecido;isto é, para que eu possa ser incentivada junto com você, enquanto no meio de vós, cada um de nós pela fé do outro, vossa e minha. E eu não quero que ignoreis, irmãos, que muitas vezes eu tenho planejado para chegar até você (e ter sido impedido até agora), a fim de que eu poderia obter algum fruto entre vós, como também entre os demais gentios. Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. Assim, pela minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma. ( 1: 8-15 )

    No seminário, eu aprendi muito com os livros que li, as palestras que eu ouvi, e os papéis que eu escrevi. Mas eu aprendi mais com as atitudes e ações dos homens de Deus com quem eu estudei. Enquanto em torno deles, descobri as suas verdadeiras prioridades, suas verdadeiras convicções, a sua verdadeira devoção a Nosso Senhor.
    Nos versos de sua carta aos Romanos de abertura, Paulo também pôs-se diante de seus leitores para ver antes de ele tentou ensinar-lhes algumas verdades mais profundas do evangelho. Ele abriu o coração e disse, com efeito, "Antes de eu mostrar a minha teologia, eu vou mostrar a você mesmo."

    Pessoas servir ao Senhor de muitos motivos. Alguns servem de esforço legalista, como um meio de salvação e ganhar o favor de Deus. Alguns servir ao Senhor por medo de que, se não o fizerem, eles vão incorrer seu desfavor e talvez até mesmo perder sua salvação. Alguns, como Diótrefes ( 3Jo 1:9 ). É, claro, possível para uma pessoa para começar o serviço cristão fora da verdadeira devoção a Deus e depois cair em uma ocasião ou até mesmo um hábito de realizá-lo mecanicamente, apenas a partir de um sentimento de necessidade. Pastores, professores da Escola Dominical, líderes juvenis, os missionários e todos os outros trabalhadores cristãos podem descuidAdãoente deixar o seu primeiro amor e cair em um barranco de atividade superficial que é realizada em nome do Senhor, mas não é feito em seu poder ou para a Sua glória.

    Mesmo quando o Senhor é servido a partir de um motivo certo e em Seu poder, há sempre permanece perto de uma tentação pronto para ressentimento e auto-piedade quando o nosso trabalho não é apreciado por outros cristãos e, talvez, vai completamente despercebido.
    O apóstolo Paulo foi, sem dúvida, assaltado por muitas tentações de Satanás para desistir de seu ministério, quando ele se opunha, ou desistir de uma, carnal, egocêntrico, e igreja mundana difícil como a que está em Corinto. Mas Paulo foi muito usado do Senhor, porque, pela graça de Deus e provisão, ele sempre manteve seus motivos pura. Porque o seu único propósito era agradar a Deus, o desprazer ou desconsideração de outras pessoas, mesmo daqueles que ele estava servindo, não poderia impedir seu trabalho ou levá-lo a amargura e auto-piedade.
    Em sua abertura palavras para os crentes em Roma, Paulo fala de suas motivações espirituais sinceros em querer ministrar a eles. Com carinho, afeto e sensibilidade que permeiam toda a carta, ele assegura-lhes da sua genuína devoção a Deus e seu amor genuíno para eles. Embora Paulo não tinha pessoalmente fundada ou mesmo visitou a igreja de Roma, ele carregava a paixão sincera de Cristo para seu bem-estar espiritual e um desejo ansioso para desenvolver sua amizade espiritual e pessoal. A carta a Roma revela que Paulo não só tinha o zelo de um profeta, a mente de um professor, e a determinação de um apóstolo, mas também o coração de um pastor.
    Quando receberam a primeira carta de Paulo, os crentes em Roma provavelmente se perguntou por que este grande apóstolo que a maioria deles não sabia se incomodaria em escrever-lhes uma carta tão longa e profunda. Eles também podem ter se perguntado por que, se ele se importava tanto por eles, ele ainda não tinha pago-lhes uma visita. Em versículos 8:15 do capítulo 1 , Paulo dá as respostas para ambas as perguntas. Ele lhes escreveu, porque ele se importava profundamente com sua maturidade espiritual, e ele ainda não tinha visitado-los, porque ele até agora tinham sido impedidos. Nestes poucos versículos o apóstolo põe a nu o seu coração eles a respeito.

    A chave que abre a intenção nesta passagem é a frase "Deus, a quem sirvo em meu espírito" ( v. 9 a ). Paulo tinha sido criado e educado no judaísmo. Ele havia sido ele próprio um fariseu e estava bem familiarizado com o outro conjunto judaica religiosa, os saduceus, os escribas, sacerdotes e os anciãos. Ele sabia que, com poucas exceções, os líderes serviu a Deus em carne e foram motivados por interesse próprio. Sua adoração e serviço foram mecânica, rotineira, externo e superficial. Paulo também foi bem familiarizado com o mundo gentio e sabia que o culto religioso pagão e serviço foram de igual modo externo, superficial, e completamente motivado por interesse próprio.

    Referindo-se a essa religião, Jesus disse à mulher samaritana no poço de Jacó, "Está chegando a hora, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade, pois são estes que o Pai procura para seus adoradores Deus é. espírito, e os que o adoram o adorem em espírito e em verdade "( João 4:23-24 ). Adoração que é verdadeira e aceitável a Deus não envolve um determinado local, ritual, ou quaisquer atividades ou formas criadas pelo homem.

    Durante os anos antes de sua salvação, o próprio Paulo tinha adorado e servido a Deus de uma forma externa, a auto-interessado ( Fp 3:4-7. ). Mas agora que ele pertencia a Cristo e tinha o próprio Espírito de Cristo habitando nele, ele adoraram e serviram-Lo em espírito e em verdade, com todo o seu ser. Paulo já estava motivado por um desejo genuíno, interior de servir a Deus pelo amor de Deus, em vez de seu próprio país, em revelada de Deus maneira ao invés de seu próprio país, e no poder de Deus, em vez de seu próprio. Ele não foi motivada pelo interesse próprio ou por pressão dos colegas e não mais focada na tradição religiosa judaica ou mesmo na auto-esforço para manter a lei de Deus. Ele não estava interessado em tentar agradar os outros homens, até mesmo o próprio, mas só Deus ( 1 Cor. 4: 1-5 ).O foco de sua vida e seu ministério foi para glorificar a Deus, proclamando a graça salvadora do evangelho. Ele morava em conformidade com a norma divina, proclamou aos Efésios, servindo a Deus "não por meio de servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus de coração" ( Ef 6:6 ).

    Paulo não servem, porque era "divertido" e auto-satisfação. "Porque também Cristo não agradou a si mesmo", ele aponta mais tarde na epístola; "Mas, como está escrito: 'As injúrias dos que te injuriaram caíram sobre mim" ( Rm 15:3. ). Em carta posterior à igreja de Corinto, ele declarou, "Nós não nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos pregar como seus servos por amor de Jesus" ( 2Co 4:51Co 9:19 ).

    Em versículos 8:15 , as palavras de Paulo sugerem nove marcas de verdadeiro serviço espiritual: um espírito de gratidão ( v 8 ), um espírito em causa ( v 9-10 um ), com um espírito voluntário e submisso ( v. 10 b , um espírito amoroso) ( v. 11 ), um espírito humilde ( v. 12 ), um espírito fecundo ( v. 13 ), um espírito obediente ( v. 14 ), um espírito ansioso ( v. 15 ). Um décimo, um espírito arrojado, é mencionado no v. 16 a .

    Um espírito de gratidão

    Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé está sendo proclamado em todo o mundo. ( 1: 8 )

    A primeira marca do verdadeiro serviço espiritual, que Paulo tinha em abundância, é gratidão. Ele era grato pelo que Deus tinha feito para e por meio dele, mas ele era igualmente grato pelo que Deus havia feito em e através de outros crentes. Ele talvez não agradecer aos crentes romanos si mesmos, para que não seja considerado lisonja. Ele disse que, em vez disso, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo para você .

    Gratidão de Paulo era íntimo, em primeiro lugar por causa de sua proximidade espiritual com Deus. Dou graças a Deus, ele declarou. Sem pagão teria feito tal declaração, nem teria a maioria dos judeus que se refere a Deus com um pronome pessoal. Para Paulo, Deus não era uma abstração teológica, mas um Salvador amado e amigo próximo. Como ele testemunha no verso seguinte, ele serviu a Deus em seu espírito, do fundo do seu coração e mente.

    Paulo deu graças por meio de Jesus Cristo, o único mediador eterno entre Deus eo homem. "Ninguém vem ao Pai, senão por mim", disse Jesus ( Jo 14:6 ).

    Gratidão de Paulo também era íntimo por causa de sua intimidade espiritual com outros crentes, mesmo para tais como aqueles em Roma, a maioria dos quais ele não conhece pessoalmente. Dou graças a Deus ... para todos vocês, ou seja, para todos os crentes na igreja em Roma. Sua gratidão foi imparcial e abrangente, sem fazer distinções.
    Em todas as epístolas, mas um, Paulo expressa gratidão por aqueles a quem ele escreve. A exceção foi a carta à igreja na Galácia, que havia desertado do verdadeiro evangelho da graça a um sistema de obras de retidão e estava adorando e servindo na carne por causa da influência dos judaizantes. Não é que as outras igrejas eram perfeitos, o que é evidente desde que Paulo escreveu a maior parte de suas cartas para corrigir doutrina errada ou estar profano. Mas mesmo onde a necessidade de instrução e correção foi ótimo, ele encontrou algo nessas igrejas para que ele pudesse ser gratos.

    Paulo escreveu a carta aos Romanos de Corinto, e no momento em que os judeus não estavam conspirando para matá-lo ( At 20:3. ; Fp 1:3 ).

    Paulo poderia declarar a Timóteo: "Dou graças a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa" ( 2Tm 1:3. ). Alguns versos depois, ele também advertiu: "Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor ea paz, com aqueles que invocam o Senhor com um coração puro" ( v 22. ).

    Primeiro serviço de Paulo de Deus era a pregação do evangelho de seu Filho, o ministério para o qual o Senhor o chamou e à qual ele deu a cada sopro de sua vida. Mas, como ele passa a explicar, que o serviço de Deus incluiu profunda, a preocupação pessoal para todo mundo que acreditou o evangelho, se eles ouviram dele ou de outra pessoa. Ele não estava preocupado com os santos em Roma porque eram "seus convertidos", que eles não estavam, mas porque ele e eles eram irmãos que tinham o mesmo pai espiritual através de confiança no mesmo divino Filho como seu Salvador.

    Como ele menciona várias vezes na abertura da epístola ( 1: 10-11 , 15 ), e reitera perto do fechamento ( 15:14 , 22 ), ele estava escrevendo para a igreja romana um pouco como um estranho e desconhecido, humanamente falando . Esse fato faz com que a sua intensa preocupação com os crentes de lá ainda mais notáveis ​​e tocantes.

    Talvez porque a maioria deles não o conhecia pessoalmente, Paulo aqui chama o Senhor como testemunha a seu sincero amor e preocupação com seus irmãos e irmãs espirituais em Roma. Ele sabia que Deus, que conhece o verdadeiro motivo e sinceridade de todo coração (cf. 1Co 4:5. ). Em sua carta anterior, o apóstolo advertiu-os a ter devoção a oração incessante ( 1Ts 5:17 ). Ele mesmo modo, aconselhou os crentes de Éfeso para "orar em todo tempo no Espírito e, com isso, tendo em vista estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos" ( Ef 6:18 ).

    Perto do fim de sua carta Romanos Paulo alega: "Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus" ( Rm 15:30. ) .Ele não pediu oração para si mesmo por razões egoístas, mas por causa do ministério, para que pudesse "ser entregue a partir daqueles que [eram] desobediente na Judéia, e que [sua] serviço para Jerusalém [pode] provar aceitável aos santos , de modo que [ele poderia] vir a [Roma] com alegria, pela vontade de Deus "( vv. 31-32 ).

    Embora Paulo não indica as petições particulares que ele fez em nome dos cristãos romanos, podemos seguramente assumir que eles eram semelhantes aos que ele menciona em outras letras. "Eu ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome", escreveu Efésios, "que Ele iria conceder-lhe, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser reforçado com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus "( Ef. 3: 14-19 ).

    Isso é orar em profundidade! Paulo orou para que os santos seriam fortalecidos pelo Espírito Santo, que Cristo seria em casa, em seus corações, que seria preenchido com o próprio amor de Deus, e que eles sejam perfeitos em Sua verdade e semelhança.

    Paulo orou para que os crentes de Filipos iria aumentar no amor "ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, para que [eles] aprovar as coisas que são excelentes, a fim de ser sincero e irrepreensíveis até o dia de Cristo", demonstrando que eles estavam "cheios do fruto de justiça, que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus" ( Filipenses 1:9-11. ).

    Ele assegurou a igreja de Colossos: "Nós não paramos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, de modo que você pode andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência "( Colossenses 1:9-11 ).

    O conteúdo das orações tudo de Paulo era espiritual. Ele orou para que os crentes individuais, mas ele também ofereceu muitas orações para grupos de crentes. Ele orou para que seus corações seria malha com o coração de Deus, que o seu conhecimento da Sua Palavra seria feita completa, e que a sua obediência à Sua vontade que se faria perfeita. A profundidade e intensidade da oração mede a profundidade e intensidade de preocupação.

    Um espírito voluntário e submisso

    fazer pedido, se talvez agora, finalmente, pela vontade de Deus que eu possa ter sucesso em chegar a você. ( 01:10 b)

    Paulo não só rezava para o bem-estar espiritual da igreja romana, mas estava ansioso para ser usado por Deus como um instrumento para ajudar a responder que a oração de acordo com Sua vontade divina.A igreja tem sido sempre cheio de pessoas que são rápidos para criticar, mas parece curto daqueles que estão dispostos a ser usado por Deus para resolver os problemas com que se preocupar.
    Muitos cristãos estão muito mais dispostos a dar dinheiro para um ministério evangelístico do que eles estão a testemunhar a si mesmos. Em seu livro O Evangelho Blimp (Elgin, Ill: Davi C. Cook, 1983), Joe Bayly conta a história imaginada de um homem que contratou um dirigível para bombardear o seu bairro com folhetos evangelísticos. O ponto do livro, eo filme popular feita a partir dele, foi que alguns crentes vão a grandes extremos para evitar pessoalmente confrontar os outros com o evangelho.

    Uma vez um homem veio até mim depois de um culto de adoração e sugeriu que a igreja fornecer US $ 25.000 para criar um sofisticado serviço de atendimento telefónico que daria uma mensagem do evangelho para os chamadores. Como o homem em O Evangelho Blimp história, este homem queria usar seu esquema principalmente para chegar a um vizinho incrédulo. Por isso, sugeriu: "Por que você não apenas ir lá e dizer-lhe o evangelho a si mesmo?"

    É muito mais fácil e, portanto, mais atraente para a carne, a orar para que outros possam ser usados ​​pelo Senhor do que a orar para que Ele nos usar. Mas como Isaías, quando Paulo ouviu o chamado do Senhor para o serviço ou viu uma necessidade espiritual, ele disse: "Eis-me aqui, envia-me" ( Is 6:8 ).

    Algumas pessoas perguntam: "Se Deus é soberanamente vai realizar o que Ele pretende fazer de qualquer maneira o que é o propósito de orar?" Dr. Donald Grey Barnhouse projetado uma analogia para ilustrar a relação das orações de um crente, a soberania de Deus.
    Vamos supor que o caso de um homem que ama a música de violino. Ele tem os meios para comprar para si um excelente violino, e ele também compra o melhor rádio obtidos. Ele constrói uma biblioteca dos grandes partituras musicais, de modo que ele é capaz de levar qualquer peça que é anunciado na rádio, colocá-lo em sua estante de música, e tocar junto com a orquestra. O locutor diz que o Sr. Ormandy ea Orquestra de Filadélfia vão jogar sétima sinfonia de Beethoven. O homem em sua casa coloca aquela sinfonia em sua posição e ajusta seu violino com o que ouve vindo da orquestra. A música que vem do rádio que poderíamos chamar de predestinados. Ormandy vai seguir a pontuação assim como Beethoven escreveu. O homem em sua sala de estar começa a raspar na primeira parte de violino. Ele sente falta de batidas, ele perde o seu lugar e encontra-lo novamente, ele quebra uma seqüência de caracteres, e pára para corrigi-lo. A música continua e continua. Ele encontra o seu lugar novamente e joga depois da sua moda para o final da sinfonia. Os nomes locutor do próximo trabalho que está a ser jogado eo violinista coloca esse número em seu rack. Dia após semana após mês após ano, ele encontra prazer na raspagem seu violino, juntamente com os violinos dos grandes orquestras. Sua música é determinado com antecedência. O que ele deve fazer é aprender a jogar em seu tempo, em sua chave e seguir o marcador quando ele foi escrito com antecedência. Se ele decide que ele quer jogar Yankee Doodle quando a orquestra está no meio de um número de Brahm, não vai ser dissonância e discórdia na casa do homem, mas não na Academy da Music. Após alguns anos de este o homem pode ser um jogador do violino em vez honroso e pode ter aprendido a submeter-se totalmente com a pontuação que são escritas e siga o programa como jogou. Harmonia e alegria vêm a partir da apresentação e da cooperação.

    Assim é com o plano de Deus. Ele está rolando em direção a nós, desdobrando-se dia a dia, como Ele planejou isso antes da fundação do mundo. Há aqueles que lutam contra ela e que deve finalmente ser lançados nas trevas exteriores, porque Ele não terá em seu céu aqueles que orgulhosamente resistir. Isso não pode ser tolerado mais do que as autoridades permitiriam um homem para trazer seu próprio violino na Academia de Música e começar a jogar Shostakovich quando o programa chamado de Bach. A pontuação do plano de Deus é apresentado na Bíblia. Na medida em que eu aprender, me submeter a ele, e procuram viver de acordo com tudo o que nele está estabelecido, vou encontrar-me com alegria e em harmonia com Deus e Seus planos. Se eu me criado para lutar contra ela, ou em desacordo com o que vem adiante, não pode haver paz no meu coração e na vida. Se no meu coração eu procuro tocar uma música que não é a melodia que o Senhor tem para mim, não pode ser nada além de dissonância. A oração é aprender a tocar a música que o plano eterno de Deus pede e para fazer o que está em harmonia com a vontade do Eterno Compositor e o autor de tudo o que é verdadeiro harmonia na vida e viver.(Ruína do homem: Romanos 1:1-32 [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], pp 122-23 Usado com permissão...)

    A prática popular de exigir coisas de Deus e esperando que Ele para atender a essas demandas é pervertida e herética, uma tentativa de influenciar a vontade perfeito e santo de Deus para a própria vontade imperfeita e pecaminosa. Paulo procurou o avanço do reino e glória de Deus através da vontade de Deus, não a sua própria.
    Messias auto-intitulados são sempre megalomaníacos. Eles têm esquemas grandiosos para ganhar o mundo para Cristo. Eles sempre pensam grande, e os seus planos raramente mostram evidências de ser limitado pelos planos de Deus, o qual, a partir de uma perspectiva humana, às vezes parecem pequenos e insignificantes. O ministério de Jesus não se concentrou em converter os grandes líderes do Seu dia ou evangelizar as grandes cidades. Ele escolheu doze homens comuns para treinar como seus apóstolos, e mais de Seu ensino teve lugar em partes insignificantes, muitas vezes isoladas, da Palestina. Ele não levantar grandes somas de dinheiro ou tentar usar a influência de grandes homens a seu favor. Seu único objetivo era fazer a vontade do Pai no caminho de seu pai e no tempo de Seu Pai. Essa é a meta mais elevada para nós, também.

    Um espírito amoroso

    Porque desejo muito ver-te, para que eu possa conferir algum dom espiritual, para você, que você pode ser estabelecido; ( 01:11 )

    Outra marca de serviço espiritual é um espírito amoroso. Paulo queria visitar os crentes romanos a fim de atendê-los com amor em nome de Deus. Ele não queria ir como turista para ver a famosa Via Ápia ou o Fórum ou o Coliseu ou as corridas de bigas. Ele queria ir a Roma para dar de si mesmo, não para entreter ou entregar-se.

    O cristão que olha em seu serviço ao Senhor como um meio de receber a apreciação e satisfação pessoal é inevitavelmente sujeita a decepção e auto-piedade. Mas aquele que se concentra em dar nunca tem esses problemas. Objetivo ministério de Paulo era "apresentar todo homem perfeito em Cristo e para este fim também trabalho,.", Disse ele, "combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim" ( Colossenses 1:28-29 ).

    Espírito amoroso do apóstolo se reflete muito bem em sua primeira carta a Tessalônica. "Nós provou ser brandos entre vós", ele escreveu, "como uma mãe cuida de enfermagem com ternura para seus próprios filhos. Tendo assim um carinho Apaixonado por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus " ( I Tessalonicenses 2:7-9. ).

    A característica mais importante do amor genuíno é doação altruísta, e que estava fora de tal amor que Paulo garantiu a igreja em Corinto: "Eu vou muito boa vontade gastarei e ser despendido para as vossas almas" ( 2 Cor. 0:15 ). Vontade de gastar era vontade de usar todos os seus recursos e energia em seu nome, ea vontade de ser gasto foi a disposição para morrer por eles, se necessário.

    Paulo estava sobrecarregado para o bem-estar físico dos fiéis romanos, mas sua principal preocupação era para o seu bem-estar espiritual, e, portanto, seu principal propósito para o anseio de ver eles era queele poderia dar a eles algum dom espiritual .

    dom Paulo queria transmitir era espiritual , não só no sentido de estar no reino espiritual, mas no sentido de que ela teve sua origem no Espírito Santo. Porque ele estava escrevendo para crentes, Paulo não estava falando sobre o dom gratuito da salvação através de Cristo sobre o qual ele fala em 5: 15-16 . Nem ele poderia ter falado sobre os dons que ele discute em capítulo 12 , porque os dons são concedidos diretamente pelo próprio Espírito, e não através de um instrumento humano. Ele deve, portanto, têm vindo a utilizar o termo dom espiritual em seu sentido mais amplo, referindo-se a qualquer tipo de divinamente poderes espiritual benefício que ele pode trazer para os cristãos romanos, pregando, ensinando, exortando, confortando, orando, guiando, e disciplinador.

    Quaisquer que sejam as bênçãos particulares o apóstolo tinha em mente, eles não eram do superficial, egoísta tipo que muitos membros da Igreja anseiam hoje. Ele não estava interessado em agradar os ouvidos ou satisfazer a sua curiosidade religiosa.
    Paulo queria conferir as bênçãos espirituais para que os crentes romanos para ser estabelecida . Ele queria que esses irmãos e irmãs espirituais "para crescer em todos os aspectos para ele, que é a cabeça, Cristo" ( Ef 4:15 ).

    Uma jovem mulher uma vez me disse que ela tinha sido uma aula de escola dominical de meninas por algum tempo e pensei que ela amava com carinho. Mas numa tarde de sábado em sua faculdade jogo de futebol do Senhor condenado a ela sobre a superficialidade de seu amor por eles. Por causa de sua movimentada sábados, ela raramente gastou mais do que alguns minutos a preparar a lição para o dia seguinte. Daquele dia em diante ela determinado a fazer qualquer sacrifício e dar o tempo que necessário para dar aquelas meninas algo de significado eterno. Esse era o tipo de cometido, amor abnegado Paulo tinha para a igreja em Roma.

    Um espírito humilde

    isto é, para que eu possa ser incentivada junto com você, enquanto no meio de vós, cada um de nós pela fé do outro, vossa e minha. ( 01:12 )

    Para que os leitores pensam que ele tinha em mente um one-way bênção, Paulo assegura-lhes que a visita seria para seu benefício, bem como a deles. Embora fosse um apóstolo altamente talentoso e muito usado, tendo a verdade revelada recebeu diretamente de Deus, Paulo nunca pensei que ele estava acima sendo edificados espiritualmente por outros crentes.
    O espírito verdadeiramente agradecido, preocupada, ansiosa, submisso, e amar é também um espírito humilde. A pessoa com esse espírito nunca tem um sentimento de superioridade espiritual e nunca tem domínio sobre aqueles a quem serve, em nome de Cristo.
    Comentando esta passagem em Romanos, João Calvin disse de Paulo, "Observe como modestamente ele expressa o que sente por não recusar-se a buscar o fortalecimento dos novatos inexperientes. Ele quer dizer o que ele diz, também, para ninguém há tão vazio de presentes no Igreja de Cristo, que não pode, em alguma medida contribuir para o nosso progresso espiritual. A má vontade e orgulho, no entanto, evitar que o nosso decorrente desse benefício uns dos outros "(João Calvino, A Epístola do Apóstolo Paulo aos Romanos e aos Tessalonicenses [Grand Rapids : Eerdmans, 1960], p 24)..

    Pedro advertiu anciãos não assenhorear-se aqueles dados a seus cuidados, mas sim para ser exemplos para eles. Ao fazê-lo ", quando o Supremo Pastor, [eles] recebem a imarcescível coroa da glória" ( I Pedro 5:3-4. ). Ele então passou a aconselhar os dois homens mais velhos e mais jovens a vestir-se "com humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" ( v. 5 ).

    Paulo, o maior teólogo que já viveu, também foi um dos homens mais humildes de todos. Ele foi abençoado além da medida, no entanto, ele não tinha orgulho espiritual ou arrogância intelectual. Porque ele não tinha atingido a perfeição espiritual, mas genuinamente perseguiu (cf. Fm 1:3. , dons espirituais) ( 1Co 12:1. ) . Aqui ele usa para introduzir o seu determinado plano para visitar os santos em Roma. Muitas vezes eu tenho planejado para chegar até você (e ter sido impedido até agora), ele garante a seus leitores. Na medida em que seus próprios planos estavam em causa, ele teria chegado a eles muito tempo antes se não tivesse sido impedido de fazê-lo.

    Sua intenção não era fazer uma visita social, mas para obter algum fruto entre os crentes em Roma, assim como entre os demais gentios a quem ele ministrava.

    O ministério de Paulo foi uma busca incessante para o fruto espiritual. Sua pregação, ensino e escrita não eram fins em si mesmos. O propósito de tudo verdadeiro ministério para Deus é a dar frutos em seu nome e com o Seu poder e para a Sua glória. "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós", declarou Jesus aos seus discípulos: "e vos designei, para que vades e deis fruto, eo vosso fruto permaneça" ( Jo 15:16 ).

    No que diz respeito à vida espiritual, a Bíblia usa o termo fruto de três maneiras. De certa forma, ele é usado como uma metáfora para as atitudes que caracterizam o crente guiado pelo Espírito. Este "fruto do Espírito", nove vezes Paulo nos diz: "é amor, alegria paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" ( Gl 5:22-23. ).

    Em um segundo caminho espiritual fruta refere-se à ação. "Agora, tendo sido libertados do pecado e escravizado a Deus", o apóstolo declara: "você derivar seu benefício [lit., 'fruta'], resultando em santificação" ( Rm 6:22 ), ou seja, uma vida santa. O fruto ativa dos lábios de um cristão é o louvor ( He 13:15. ), eo fruto ativa de suas mãos está dando ( Fp 4:16-17. ; "lucro" é, literalmente, "fruto").

    Em um terceiro caminho espiritual fruto envolve disso, o aumento de convertidos a Cristo e ao aumento de seu crescimento espiritual nEle. Paulo falou de Epêneto como sendo "o primeiro convertido [lit., primícias] para Cristo da Ásia" ( Rm 16:5 ), os crentes que ele pode ter sido fundamental para levar a Cristo.

    Como já observado, em nome da obra do Senhor algumas pessoas se esforçam por prestígio ou de aceitação ou de dinheiro ou de multidões ou influência. Mas um cristão que serve a partir do coração e cuja espiritual serviço é esforça genuínos apenas para ser usado pelo Senhor para dar frutos para Ele. O cristão que se contenta com menos é o que serve apenas externamente.
    Nada é mais encorajador para pastores, professores da Escola Dominical, líderes juvenis, e outros trabalhadores cristãos do que para ver os resultados espirituais na vida daqueles a quem eles ministram.Nada é mais gratificante do que profundamente a alegria duradoura de levar outros a Cristo, ou ajudá-los a crescer no Senhor.

    Um espírito obediente

    Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. ( 01:14 )

    Paulo continua a falar sobre suas atitudes e razões para o ministério, explicando que ele não pregar e ensinar o evangelho por motivos pessoais ou porque a vocação parecia atraente, mas porque ele estavasob a obrigação . "Eu estou sob compulsão", disse ele aos Coríntios; "E ai de mim se eu não anunciar o evangelho Para se eu fizer isso voluntariamente, tenho recompensa; mas se contra a minha vontade, eu tenho uma mordomia que me foi confiado." ( 1 Cor 9: 16-17. ).

    Quando o Senhor o chamou para a salvação e ao apostolado, Paulo estava fazendo nada, mas promover o evangelho, mas foi bastante empenhados em destruir-lo a todo custo. Ele parece estar dizendo aos Romanos, com efeito, "Não me agradeça por querer ministro para você. Embora eu te amo e sinceramente querem visitá-lo, eu estava soberanamente nomeado para este ministério muito antes eu tinha um desejo pessoal para ele "(cf. 1Co 9:16 e segs.).

    Cada pastor sincero e trabalhador cristão sabe que há momentos em que o ministério é a sua própria recompensa, quando estudo, preparação, ensino e pastoreio são hilariantes em si mesmos. Há outras vezes, porém, quando o trabalho não parece muito atraente, e ainda assim você ainda estudar, preparar, ensinar e pastor porque você está sob obrigação para com Deus e para aqueles que você está servindo. Cristo é nosso Senhor e nós somos os seus servos; e é um servo pobre que serve apenas quando ele se sente como ele.
    Paulo estava sob a obrigação de pelo menos duas maneiras. Primeiro, ele tinha a obrigação de Deus em favor dos gentios. Porque Deus o havia apontado como um apóstolo única para os gentios ( 1 Rom:. 5 ;At 9:15 ), ele estava sob obrigação divina para ministrar-lhes o evangelho.

    Em segundo lugar, ele tinha uma obrigação, ou da dívida, aos crentes romanos diretamente, por causa de sua necessidade espiritual. Esse é o tipo de obrigação de uma pessoa tem de alguém cuja casa está pegando fogo ou que está se afogando. Quando alguém está em grande perigo e que somos capazes de ajudar, estamos automaticamente e imediatamente sob a obrigação de fazer o que pudermos para salvá-lo. Porque os gentios incrédulos, como judeus incrédulos, enfrentar a morte espiritual, Paulo foi obrigado a ajudar a resgatá-los por meio do evangelho.

    Para gregos e bárbaros e para os sábios como a ignorantes parecem ser frases paralelas, gregos que representam os sábios e bárbaros que representam os tolos . Os gregos daquele dia incluiu pessoas de muitas terras que foram educados na aprendizagem grega e treinados na cultura grega. Eles eram altamente sofisticado e foram muitas vezes encarado como estando em um nível mais elevado do que outros.Eles certamente parecia em si mesmos dessa forma. A língua grega foi pensado para ser a linguagem dos deuses, e da filosofia grega foi pensado para ser um pouco menos do que divina.

    O termo bárbaros , por outro lado, era frequentemente usado para designar aqueles que não foram helenizado, ou seja, não mergulhada no aprendizado e na cultura grega. A palavra é onomatopéica, tendo sido derivado da repetição do som "bar". Para um grego culto, outras línguas parecia tanto rabiscos e foram imitou dizendo "bar, bar, bar, bar." Em seu sentido mais restrito, bárbaros que se refere às massas incultas, rudes, e sem instrução, mas, no seu sentido mais amplo que foi usado de qualquer um que era não-grego.

    Paulo foi, portanto, expressando a sua responsabilidade para com o culto e os iletrados, o sofisticado e simples, os privilegiados e os mais desfavorecidos. Como o Senhor atuou ( 1Pe 1:17 ), Paulo era não faz acepção de pessoas. O evangelho é o grande equalizador, porque cada ser humano é igualmente perdido sem ele e igualmente salvos por ela.

    A primeira pessoa a quem Jesus se revelou como o Messias era uma mulher adúltera que teve um número de maridos e estava vivendo com um homem que não era seu marido. Não só isso, mas ela era um samaritano, um membro de uma raça muito desprezado pelos judeus. No entanto, Jesus chamou a Si mesmo em compaixão amorosa, e ela foi usada para trazer muitos de seus companheiros de samaritanos a fé no Messias (ver João 4:7-42 ).

    Um Espírito Ancioso

    Assim, pela minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma. ( 01:15 )

    Obrigação externa de Paulo de ministro não exclui o seu desejo interno para cumprir essa obrigação. Ele não só estava disposto, mas ansioso para pregar o evangelho aos crentes em Roma .

    Ele estava tão determinado a pregar ... em Roma como ele era de ir a Jerusalém, embora soubesse grande perigo o esperava lá. "E agora eis que, encadernado em espírito, eu estou no meu caminho para Jerusalém, não sabendo o que vai acontecer comigo lá, exceto que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que esperam prisões e tribulações me ( Atos 20:22-23 ). Em seu espírito, ele foi obrigado a ir, porque essa era a vontade de Deus para ele. Por isso ele disse: "Eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( v. 24 ). Paulo sabia que "o viver é Cristo eo morrer é lucro" ( Fp 1:21 ) , que "estar ausente do corpo [é] para ficar em casa com o Senhor" ( 2Co 5:8 ).

    A vida tinha, mas um valor para Paulo: para fazer a obra de Deus. Ele foi consumido por um ávido desejo de servir a Deus, que incluiu a servir os outros em Seu nome. Esse compromisso absoluto foi compartilhada por Epafrodito, que "veio perto da morte para a obra de Cristo" ( Fm 1:2 ). Ele sabia que Roma era um lugar volátil e que os cristãos já tinham experimentado perseguição. Ele sabia que a cidade capital do império estava mergulhada na imoralidade e paganismo, incluindo culto ao imperador. Ele sabia que a maioria dos romanos desprezá-lo e que muitos provavelmente fazer-lhe mal. No entanto, ele foi corajosamente ansioso para ir lá, por causa dele do Senhor e para o bem do povo do Senhor.

    5. O Evangelho de Cristo ( Romanos 1:16-17 )

    Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Para que a justiça de Deus é revelada, de fé em fé; como está escrito: "Mas o justo viverá da fé." ( 1: 16-17 )

    Depois de ter ganhado a atenção de seus leitores, explicando o propósito da sua escrita e, em seguida, apresentando-se ( 1: 1-15 ), Paulo agora afirma a tese da epístola. Estes dois versos expressam o tema do livro de Romanos, e contêm mais verdade de transformação da vida que Deus colocou nas mãos dos homens. Para entender e responder positivamente a esta verdade deve ter o seu tempo e da eternidade completamente alterada. Estas palavras resumem o evangelho de Jesus Cristo, que Paulo então começa a se desdobrar e explicar todo o restante da epístola. Por essa razão, os nossos comentários aqui vai ser um pouco breve e uma discussão mais detalhada sobre estes temas virá mais tarde no estudo

    Como observado no fechamento do último capítulo, a frase introdutória para eu não me envergonho do evangelho adiciona uma nota final do serviço espiritual para aqueles apresentados no versículos 8:15, a marca da ousadia sem vergonha.

    Paulo foi preso em Filipos, expulso de Tessalônica, contrabandeado para fora de Damasco e Berea, riu em Atenas, considerado um tolo em Corinto, e declarou um blasfemo e transgressor da lei, em Jerusalém. Ele foi apedrejado e deixado para morrer em Listra. Alguns pagãos dos dias de Paulo marca o cristianismo como o ateísmo, pois acreditava em um só Deus e como sendo canibais por causa de um mal-entendido da Ceia do Senhor.
    Mas os líderes religiosos judeus de Jerusalém não se intimidar Paulo, nem os pagãos aprendidas e influentes em Éfeso, Atenas e Corinto. O apóstolo estava ansioso agora para pregar e ensinar o evangelho em Roma, a capital do império pagão que governou praticamente todo o mundo conhecido. Ele nunca foi dissuadido pela oposição, nunca desanimado com as críticas, e nunca vergonha, por qualquer motivo,do evangelho de Jesus Cristo. Apesar de que Evangelho era então, e ainda é, hoje, um escândalo para os judeus e loucura para os gentios, que é a única maneira que Deus proveu para a salvação dos homens, e Paulo foi tanto muito feliz e encorajado pelo privilégio de proclamar sua verdade e poder onde quer que fosse.

    Apesar de todo verdadeiro crente sabe que é um pecado grave do que se envergonhar do seu Salvador e Senhor, ele também sabe a dificuldade de evitar que o pecado. Quando temos oportunidade de falar de Cristo, que muitas vezes não o fazem. Sabemos que o evangelho não é atraente, intimidante, e repulsivo para o, pessoa não salva natural e para o sistema espiritual ímpios que agora domina o mundo. O evangelho expõe homem o pecado, a maldade, a depravação, e perdição, e declara o orgulho de ser desprezível e que faz a justiça a ser desprezível aos olhos de Deus. Para o coração pecaminoso dos incrédulos, o evangelho não parece ser uma boa notícia, mas ruim (cf. meus comentários no capítulo 1), e quando ouvem pela primeira vez que eles geralmente reagem com desdém contra o que apresenta-lo ou jogar fora argumentos e teorias contra ela. Por essa razão, o medo dos homens e de não ser capaz de lidar com os seus argumentos, sem dúvida, é o único grande armadilha em testemunhar.

    Diz-se que, se um círculo de giz branco é traçado no chão em torno de um ganso que não vai deixar o círculo, com medo de cruzar a marca branca. De forma semelhante, as marcas de giz de crítica, o ridículo, a tradição ea rejeição evitar muitos crentes de deixar a segurança da comunhão cristã para testemunhar aos perdidos.
    O chamado evangelho da saúde e da riqueza que varreu grande parte da igreja hoje não é ofensivo para o mundo, pois oferece o que o mundo quer. Mas esse evangelho espúrio não oferece o evangelho de Jesus Cristo. Como o falso ensino dos judaizantes, é "um evangelho diferente", isto é, não o evangelho a todos, mas uma distorção ímpios ( Gal. 1: 6-7 ). Jesus condenou veementemente os motivos do sucesso mundano e conforto, e aqueles que apelar para tais motivos jogar bem nas mãos de Satanás.

    Um escriba uma vez se aproximou de Jesus e disse: "Mestre, eu te seguirei aonde quer que vá." Sabendo que o homem não estava disposto a desistir de seus confortos, a fim de ser um discípulo, o Senhor respondeu: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" ( Mt . 8: 19-20 ). Pouco depois disso ", disse outro dos discípulos Lhe:" Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai '"A frase" enterrar meu pai "não se refere a um serviço de funeral, mas foi um coloquialismo para esperando a morte do pai a fim de receber a herança. Portanto, Jesus disse ao homem: "Segue-me, e permitir que os mortos enterrem seus mortos" ( vv 21-22. ).

    Geoffrey Wilson escreveu: "A impopularidade de um Cristo crucificado levou muitos a apresentar uma mensagem que é mais palatável para o incrédulo, mas a remoção do escândalo da cruz sempre torna a mensagem ineficaz. Um inofensivo evangelho também é um evangelho inoperante. Assim, o cristianismo é ferido mais na casa de seus amigos "( Romanos: A Digest do Comentário Reformada [Carlisle, Pa .: Banner da Verdade, 1976], 24 p.).

    Há alguns anos, falou em uma reunião de jovens, após o que a esposa do diretor da reunião se aproximou de mim. Expressando uma mentalidade anti-bíblica que é comum na igreja de hoje, ela disse: "Sua mensagem me ofendido, porque você pregou como se todos esses jovens eram pecadores." Eu respondi: "Estou feliz que veio através dessa maneira porque é exatamente a mensagem que eu queria para se comunicar."
    Suprema paixão de Paulo era ver homens salvos. Ele se importava nada para conforto pessoal, popularidade ou reputação. Ele ofereceu nenhum compromisso do evangelho, porque ele sabia que ela é a única energia disponível que pode mudar a vida para a eternidade.
    Em versículos 16:17 , Paulo usa quatro palavras-chave que são cruciais para a compreensão do evangelho de Jesus Cristo: o poder, a salvação, fé e justiça.

    Poder

    pois é o poder de Deus ( 1:16 b)

    Primeiro de tudo, Paulo declara, o evangelho é o poder de Deus . Dunamis ( poder ) é o termo grego a partir do qual a nossa palavra dinamite é derivado. O evangelho traz consigo a onipotência de Deus, cujo poder é suficiente para salvar os homens do pecado e dar-lhes a vida eterna.

    As pessoas têm um desejo inato de ser mudado. Eles querem olhar melhor, sentir-se melhor; ter mais dinheiro, mais poder, mais influência. A premissa de toda a publicidade é que as pessoas querem mudar de alguma forma ou de outra, e o trabalho do publicitário é convencê-los de que seu produto ou serviço irá adicionar uma dimensão desejada para as suas vidas. Muitas pessoas querem ser mudado para o interior de uma forma que vai fazê-los se sentir menos culpado e mais conteúdo, e uma série de programas, filosofias e religiões prometem satisfazer esses desejos. Muitos esquemas feitos pelo homem ter sucesso em fazer as pessoas se sentirem melhor, mas as idéias promovidas não têm poder para remover o pecado que traz os sentimentos de culpa e descontentamento. Também não se pode fazer essas idéias homens com Deus. Na verdade, os mais bem-sucedidos tais abordagens são de seu próprio ponto de vista, mais eles afastar as pessoas de Deus e isolá-los de Sua salvação.

    Por meio de Jeremias, o Senhor disse: "Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Então, você também pode fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal" ( Jr 13:23 ). Não está no poder do homem para mudar sua própria natureza. Em repreendendo os saduceus que tentaram apanhá-lo, Jesus disse: "Você está enganado, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" ( Mt 22:29). Somente o poder de Deus é capaz de superar a natureza pecaminosa do homem e conceder vida espiritual.

    A Bíblia deixa claro que os homens não podem ser alteradas ou salvos pelas boas obras, pela Igreja, por ritual espiritual, ou por quaisquer outros meios humanos. Os homens não podem ser salvos, mesmo mantendo lei própria de Deus que foi dada para mostrar aos homens a sua impotência para atender seus padrões em seu próprio poder. A lei não foi dada para salvar os homens, mas para revelar o seu pecado e, portanto, para conduzir os homens a graça salvadora de Deus.

    Mais tarde, em Romanos, Paulo declara a impotência do homem e do poder de Deus, dizendo: "Quando ainda éramos fracos, no momento certo, Cristo morreu pelos ímpios" ( Rm 5:6. ).

    Paulo lembrou a igreja em Corinto que "a palavra da cruz é para os que estão perecendo loucura, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus" ( 1Co 1:18 ), e "nós pregamos Cristo crucificado , para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, e a fraqueza da Deus é mais forte do que os homens "( vv. 23-25 ​​). O que o mundo parece ser absoluto absurdo é, de facto, o poder pelo qual Deus transforma os homens do reino das trevas para o reino da luz, e os entrega a partir do poder da morte e dá-lhes o direito de serem chamados filhos de Deus ( Jo 1:12 ).

    Antigos pagãos zombaram cristianismo não só porque a idéia de expiação substitutiva parecia ridículo em si, mas também porque os seus deuses míticos eram apáticos, individual, e remoto totalmente indiferente ao bem-estar dos homens. A idéia de um carinho, redentor, abnegado Deus estava além de sua compreensão. Ao escavar ruínas antigas em Roma, os arqueólogos descobriram uma pintura irônica que descreve um escravo curvando-se diante de uma cruz com um burro pendurado nela. A legenda diz: "Alexamenos adora seu deus."
    No final do segundo século esta atitude ainda existia. Um homem chamado Celso escreveu uma carta amargamente atacando o Cristianismo. "Que nenhuma pessoa culta aproximar, nenhum sábio, nenhum sensata", disse ele, "para todo esse tipo de coisa que contar o mal; mas, se alguém é ignorante, se for o caso está querendo nos sentido e cultura, se for o caso é um tolo , venha corajosamente [ao cristianismo] "(William Barclay, as cartas aos Coríntios [Filadélfia: Westminster, 1975], p.21; conforme de Orígenes Contra Celso ). "Dos cristãos", ele escreveu ainda: "nós vê-los em suas próprias casas, aparadores de lã, sapateiros e fullers, as pessoas mais incultas e vulgares" (p.21). Ele comparou os cristãos a um enxame de morcegos, para formigas rastejando para fora de seus ninhos, para rãs realizando um simpósio em torno de um pântano, e aos vermes agachados na lama!

    Não querendo construir sobre a sabedoria humana ou apelar para a compreensão humana, Paulo disse aos Coríntios que "quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado "( 1 Cor. 2: 1-2 ). Mais tarde, na carta, Paulo disse: "O reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder" ( 4:20 ), o poder redentor de Deus.

    Cada crente, não importa o quão talentoso e maduro, tem limitações e fraquezas humanas. Nossas mentes, corpos e percepções são imperfeitos. No entanto, incrivelmente Deus nos usa como canais de Seu poder redentor e sustentar quando servimos obedientemente.

    Escritura certamente testemunha glorioso poder de Deus ( Ex 15:6. , Seu poder insondável) ( 5:9. ), Seu poder incomparável ( Sl 89:8. ), o Seu eterno poder ( Is 26:4 ) e Seu poder soberano ( Rm 9:21 ). Jeremias declarou de Deus, "É Ele quem fez a terra pelo seu poder, que estabeleceu o mundo por sua sabedoria" ( Jr 10:12 ), e através de que o profeta do Senhor disse de si mesmo: "Eu fiz a terra, os homens e os animais que estão sobre a face da terra, com o meu grande poder e com o meu braço estendido "( Jr 27:5 ). Seu é o poder que pode salvar.

    Salvação

    para a salvação ( 01:16 c)

    Certamente a maior manifestação do poder de Deus é a de trazer os homens para a salvação , de transformar a sua natureza e dando-lhes a vida eterna por meio de Seu Filho. Aprendemos com o salmista que, apesar de sua rebeldia, Deus salvou o seu povo escolhido "por causa do seu nome, para que pudesse fazer conhecer o seu poder" ( Sl 106:8 ), a partir de perdição ( Mt 18:11 ), do pecado ( Mt 1:21 ), e da ira de Deus ( Rm 5:9 ), e da escuridão da falsa religião ( Cl 1:13 ; 1Pe 2:91Pe 2:9 ), mas eles não são os meios de que.

    A salvação não é meramente professa ser um cristão, nem é o batismo, a reforma moral, ir à igreja, receber os sacramentos, ou viver uma vida de auto-disciplina e sacrifício. A salvação é crer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. A salvação vem por meio de desistir de sua própria bondade, obras, conhecimento e sabedoria e confiante em terminar o trabalho, perfeito de Cristo.
    A salvação não tem a barreira nacional, racial ou étnica, mas é dada a cada pessoa que crê, primeiro do judeu e também do grego . Foi para o judeu primeiro cronologicamente porque os judeus são o povo de Deus especialmente escolhidos, por meio de quem Ele ordenados salvação para vir ( Jo 4:22 ). O Messias chegou primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel ( Mt 15:24 ).

    O grande evangelista escocês Robert Haldane escreveu,

    Desde os dias de Abraão, seu grande progenitor, os judeus tinham sido altamente distinto de todo o resto do mundo por suas muitas e grandes privilégios. Foi a sua alta distinção que um deles Cristo veio ", o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente." Eles eram assim, como seus parentes, a família real da raça humana, a este respeito, mais alto do que todos os outros, e eles herdaram a terra de Emmanuel.Enquanto, por conseguinte, a aliança evangélica, e, consequentemente, justificação e salvação, igualmente considerados todos os crentes, os judeus realizaram a primeira posição como o antigo povo de Deus, ao passo que as outras nações eram estranhos às alianças da promessa. A pregação do Evangelho devia ser dirigida a eles em primeiro lugar, e, no início, somente a eles, Mt 10:6. ) . "Mas agora, sem lei, a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e ficam aquém da glória de Deus, sendo justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus "( Rom. 3: 21-24 ).

    O Conde pietista alemão Zinzendorf escreveu, em uma profunda hino,
    Jesus: Teu sangue e justiça
    Minha beleza é, meu vestido glorioso;
    'Meio flamejante mundos, nestes vestidos,
    Com alegria poderei levantar a minha cabeça.
    Corajoso devo ficar em tua grande dia,
    Para que alguma coisa ao meu cargo deve colocar?
    Totalmente absolvido por elas eu sou,
    Do pecado e do medo, da culpa e da vergonha.

    De fé em fé parece paralelo "todo aquele que crê" no versículo anterior. Se assim for, a ideia é "de fé em fé a fé em fé", como se Paulo estavam separando a fé de cada crente individual.

    A salvação pela Sua graça trabalhando através de fé do homem sempre foi o plano de Deus, como Paulo aqui implica na citando Hc 2:4 ).

    Há ênfase aqui na continuidade da fé. Não é um ato único, mas um modo de vida. O verdadeiro crente fez justo viverá pela fé toda a sua vida. Os teólogos chamam isso de "a perseverança dos santos" (cf. Cl 1:22-23 ; Hb 3:12-14. ).

    6. A Ira de Deus ( Rm 1:18 )

    A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade pela impiedade, ( 01:18 )

    Como Paulo começa a se revelar os detalhes do evangelho de Deus em que Sua justiça é revelado (ver vv 16-17. ), ele apresenta uma extensa discussão da condenação do homem que se estende até o capítulo 3 e versículo 20 . Ele começa com uma afirmação inequívoca do justo de Deus ira .

    A idéia de um Deus irado vai contra o pensamento positivo da natureza humana caída e é mesmo uma pedra de tropeço para muitos cristãos. Muito fala de evangelismo contemporâneos apenas sobre a vida abundante em Cristo, a alegria e as bênçãos de salvação, ea paz com Deus que a fé em Cristo traz. Todos esses benefícios são o resultado da verdadeira fé, mas eles não são toda a imagem do plano de salvação de Deus. A verdade corolário do juízo de Deus contra o pecado e aqueles que nela participam também deve ser ouvida.
    Para Paulo, o medo da condenação eterna foi a primeira motivação que ele ofereceu para vir a Cristo, a primeira pressão que ele aplicado a homens maus. Ele estava determinado que eles compreendam a realidade de estar sob a ira de Deus, antes que ele ofereceu-lhes a maneira de escapar dela. Essa abordagem faz tanto sentido lógico e teológica. Uma pessoa não pode apreciar a maravilha da graça de Deus, até que ele sabe sobre as demandas perfeitos da lei de Deus e ele não pode apreciar a plenitude do amor de Deus para ele, até que ele sabe alguma coisa sobre o ardor da ira de Deus contra seu fracasso pecaminoso obedecer perfeitamente essa lei. Ele não pode apreciar o perdão de Deus, até que ele sabe sobre as conseqüências eternas dos pecados que necessitam de uma grande penalidade e precisam de perdão.

    Orge ( ira ) refere-se a uma constante, determinado indignação, não a raiva momentânea, emocional, e muitas vezes descontrolada ( thumos ) a que os seres humanos são propensas.

    Os atributos de Deus são equilibrados na perfeição divina. Se Ele não tinha raiva justa e ira, Ele não seria Deus, tão certo quanto Ele não seria Deus sem o Seu amor misericordioso. Ele perfeitamente odeia assim como Ele ama perfeitamente, justiça perfeitamente amoroso e perfeitamente mal odiar ( Sl 45:7 ). Asafe escreveu: "Na tua repreensão, ó Deus de Jacó, cavaleiro e cavalo foram lançados num sono profundo Tu, só tu, és a ser temido;.? E quem subsistirá à tua presença quando te irares" ( Sl. 76: 6-7 ). Outro salmista lembrou infiel Israel de que Deus tinha feito para os egípcios desafiantes que se recusaram a deixar o seu povo sair:. "Ele enviou-lhes sua ira ardente, fúria e indignação, e angústia, uma banda de destruir anjos Ele nivelou um caminho para Sua ira, Ele não poupou as suas almas da morte, mas entregou a vida deles para a praga, e feriram toda a primeiro-nascido no Egito "( Sl 78:49-51. ). Falando em nome de Israel, Moisés lamentou: "Porque temos sido consumidos pela tua ira, e pelo teu furor temos sido consternado. Tu colocado nossas iniqüidades diante de ti, os nossos pecados ocultos, à luz da tua presença. Pois todos os nossos dias diminuíram em teu furor "( Sl. 90: 7-9 ).

    Os profetas falaram muito do de Deus ira . Isaías declarou: "Até o furor do Senhor dos Exércitos a terra foi queimada, e as pessoas são como combustível para o fogo" ( Is 9:19 ). Jeremias proclamou: "Assim diz o Senhor Deus: Eis que a minha ira e meu furor se derramará sobre este lugar, sobre o homem e sobre os animais e sobre as árvores do campo e sobre o fruto da terra; e ele vai queimar e não se apagará "( Jr 7:20 ). Através de Ezequiel, Deus advertiu o Seu povo que "a sua prata nem o seu ouro [que] não ser capaz de entregá-los no dia da ira do Senhor. Eles não podem satisfazer seu apetite, nem podem encher seus estômagos, por sua iniqüidade tem tornar-se um motivo de escândalo "( Ez 7:19 ).

    De muitas maneiras bem conhecidas Deus expressou Sua ira contra a humanidade pecadora em épocas passadas. Nos dias de Noé, Ele destruiu toda a humanidade no Dilúvio, com exceção de oito pessoas (Gen. 6-7 ). Várias gerações depois de Noé, Ele confundiu a língua dos homens e os espalhou ao redor da Terra para tentar construir uma torre de idólatra ao céu ( Gn 11:1-9 ). Nos dias de Abraão, Ele destruiu Sodoma e Gomorra, com apenas Ló e sua família escapar ( Gn 18:19 ). Ele destruiu o Faraó e seu exército no mar como eles vão perseguiram os israelitas para trazê-los de volta para o Egito ( Ex. 14). Ele derramou a Sua ira contra os reis pagãos, como Senaqueribe ( II Reis 18:19 ), Nabucodonosor ( Dan. 4 ) e Baltazar ( Dan. 5 ). Ele até derramou a Sua ira contra alguns de seus próprios povos contra-Rei Nadab para fazer "o mal aos olhos do Senhor, e [andando] no caminho de seu pai e no seu pecado com que fizera Israel pecado" ( I Reis 15:25-26 ) e contra Arão e Miriam, "irmão e irmã, para interrogatório de Moisés Moisés revelações Dele ( Num. 12: 1-10 ).

    A ira de Deus é tão claramente exposta no Novo Testamento, tanto em referência ao que Ele já fez e ao que Ele ainda vai fazer no final da época. O evangelho de João, que fala de forma tão eloquente do amor e da graça de Deus, também fala poderosamente da sua ira e indignação. As palavras de consolação "Porque Deus amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna", são seguidos de perto pelo aviso "Aquele que não crê no Filho não deve verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece "( Jo 3:16 , Jo 3:36 ).

    Mais tarde, em sua epístola aos Romanos, Paulo se concentra novamente na ira de Deus, que declara: "Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição" ( 09:22 ). O apóstolo advertiu o Corinthians que quem não ama o Senhor Jesus era para ser eternamente amaldiçoada ( 1Co 16:22 ). Ele disse aos Efésios: "Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por estas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência" ( Ef 5:6 ). Ele assegurou aos tessalonicenses perseguidos que Deus um dia dar-lhes alívio e que "quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, [Ele tratará] a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e ao aqueles que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus "( II Tessalonicenses 1:7-8. ).

    A doença tem de ser reconhecido e identificado antes de procurar uma cura significa nada. Do mesmo modo e pelo mesmo motivo, a Escritura revela a má notícia antes da boa notícia. Justo juízo de Deus contra o pecado é proclamado antes de seu perdão misericordioso do pecado é oferecido. Uma pessoa não tem motivos para buscar a salvação do pecado se ele não sabe que ele é condenado por ele. Ele não tem nenhuma razão para querer a vida espiritual, a menos que ele percebe que ele está morto espiritualmente.

    Com a única exceção de Jesus Cristo, todo ser humano desde a queda nasceu condenado, porque, quando Adão e Eva caíram, a sentença divina contra todos os pecadores foi aprovada. Portanto Paulo declarou aos Romanos que "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" ( Rm 3:23 ). Ele lembrava aos Efésios: "Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da . desobediência Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais "( Ef. 2: 1-3 ).

    No breve espaço de um verso ( Rm 1:18 ), Paulo apresenta seis traços que caracterizam a ira de Deus: a sua qualidade, o seu tempo, a sua origem, a sua extensão e natureza, e sua causa.

    A Qualidade da Ira de Deus

    de Deus ( 1:18 a)

    Em primeiro lugar, a qualidade deste ira é visto no fato de que é divino, é de Deus . É, portanto, diferente de tudo o que conhecemos no mundo atual. A ira de Deus não é como a raiva humana, que é sempre manchada pelo pecado. A ira de Deus é sempre e completamente justo. Ele nunca perde a paciência. O escritor puritano Tomé Watson disse: "Será que Deus é tão infinitamente santo depois ver como, ao contrário de Deus é pecado .... Não é de admirar, portanto, que Deus odeia o pecado, sendo tão diferente para ele, ou melhor, tão contrário a ele,? Ele ataca a sua santidade. "

    Incapaz de conciliar a idéia da ira de Deus com suas próprias idéias de bondade e justiça, um teólogo liberal fez esta afirmação: "Não podemos pensar com coerência total de Deus em termos dos mais altos ideais humanos de personalidade e ainda atribuem a ele a paixão racional de raiva. " Mas é tolice, para não mencionar anti-bíblico, para medir a Deus pelos padrões humanos e para descontar a idéia de Sua ira simplesmente porque a raiva humana está sempre enferma de pecado.

    A ira de Deus não é caprichosa, raiva irracional, mas é a única resposta que um Deus santo poderia ter para o mal. Deus não poderia ser santo e não estar com raiva de mal. Santidade não pode tolerar a falta de santidade. "Teus olhos são tão puros para aprovar o mal, e Tu não podes olhar para maldade com favor", diz Habacuque do Senhor ( Hc 1:13 ). E, como Paulo declara, nem pode amar tolerar falta de santidade, recusando-se a "alegrar-se com a injustiça" ( 1Co 13:6 ; Mateus 21:12-13. ). Ele estava furioso que a casa de seu pai era flagrantemente desonrado. Falando no lugar dos habitantes pecaminosos de Jerusalém, Jeremias reconheceu a justeza da punição deles de Deus, dizendo: "O Senhor é justo, pois me rebelei contra o seu mandamento; ouvir agora, todos os povos, e vede a minha dor; as minhas virgens e meus jovens foram para o cativeiro "( Lm 1:18 ). Ao confessar diante de Josué que ele tinha guardado para si algum montante de Jericó que era para ser reservado para a casa do Senhor, Achan reconheceu que a punição que ele estava prestes a receber foi justo e reto (Josh. 7: 20-25 ).

    Mesmo nas sociedades deformadas e pervertidas dos homens, a indignação contra o vício e crime é reconhecido como um elemento essencial da bondade humana. Esperamos que as pessoas se indignado com injustiça e crueldade. O exegeta grego observou Richard Trench disse: "Não [pode haver] Token mais seguro e mais triste de uma condição moral absolutamente prostrado do que ... não ser capaz de ficar zangado com os pecadores e pelo pecado" ( sinônimos do Novo Testamento [Grand Rapids : Eerdmans, 1983], p 134).. Deus é perfeitamente assim o tempo todo com uma fúria santa.

    O momento da ira de Deus

    é revelada ( 1:18 b)

    Em segundo lugar, o tempo da ira de Deus é visto no fato de que ele é revelado , sendo uma tradução melhor "constantemente revelado." A ira de Deus está continuamente a ser revelado, perpetuamente sendo manifestada. Apokaluptō ( revelado ) tem o significado básico de revelar, trazer à luz, ou fazer conhecido.

    A ira de Deus sempre foi revelada à humanidade caída e repetidamente é ilustrado por toda a Escritura. Foi revelado pela primeira vez no Jardim do Éden, quando Adão e Eva confiança a palavra da serpente acima de Deus. Imediatamente a sentença de morte foi passada sobre eles e sobre todos os seus descendentes. Mesmo a própria terra foi amaldiçoada. Como já mencionado, a ira de Deus foi revelado no Dilúvio, quando Deus se afogou toda a raça humana, exceto para oito pessoas, na destruição de Sodoma e Gomorra, e no afogamento do exército de Faraó. Foi revelado na maldição da lei em cima de cada transgressão e na instituição do sistema sacrificial da aliança mosaica. Mesmo as leis imperfeitas que os homens fazem para deter e punir os malfeitores reflectem e, assim, ajudar a revelar a ira perfeito e justo de Deus.
    De longe, a revelação superando da ira de Deus foi que colocou sobre o seu próprio Filho na cruz, quando Jesus tomou para Si o pecado do mundo e deu à luz a força divina cheio de fúria de Deus como sua pena. Deus odeia o pecado tão profundamente e exige a sua pena para que Ele permitiu que Seu Filho perfeito, amado para ser condenado à morte como o único meio pelo qual a humanidade caída poderia ser resgatados da maldição do pecado.
    O comentador britânico Geoffrey B. Wilson escreveu: "Deus não é espectador ocioso dos acontecimentos no mundo, Ele é dinamicamente ativo nos assuntos humanos A convicção do pecado é constantemente pontuada por julgamento divino." ( Romanos: A Digest do Comentário Reformada [Londres: Bandeira da Verdade], 24 p.). O historiador JA Froude escreveu: "Uma lição, e apenas um, a história pode ser dito para repetir com clareza, que o mundo é construído de alguma forma, em bases morais, para que, no longo prazo, está tudo bem com o bem; a longo executado, ele está doente, com os ímpios "( Estudos curto em grandes temas, vol 1,. "O Science da History" [Londres: Longmans, Green and Co., 1915], 21 p.).

    Perguntamo-nos, então, por que tantas pessoas más prosperar, aparentemente fazendo o mal com impunidade total. Mas se a ira de Deus está atrasado, Sua taça da ira é o tempo todo enchendo, aumentando julgamento para maior pecado. Eles só estão acumulando ira para a vinda dia da ira ( Rm 2:5 [Grand Rapids: Eerdmans , 1952], p. 220).

    A fonte da ira de Deus

    do céu ( 1:18 c)

    A ira de Deus é processado do céu . Apesar presente o poder de Satanás como príncipe do ar e deste mundo, a terra é finalmente dominado pelo céu , do trono de Deus, a partir do qual a sua cólera se constantemente e de forma dinâmica manifesta no mundo dos homens.

    Paulo frequentemente fala sobre a ira, indicando um tempo ou tipo de ira específico. Embora o NASB renderização não indica isso, há um artigo definido antes de ira em Rm 3:5 ).

    Céu revela a ira de Deus de duas maneiras, através de Sua ordem moral e através de sua intervenção pessoal. Quando Deus criou o mundo, Ele construiu em certa moral, bem como as leis físicas que, desde então, presidiram à sua operação. Assim como uma pessoa cai no chão, quando ele salta de um edifício alto, por isso é que ele cair no julgamento de Deus, quando ele se desvia da lei moral de Deus. Isso é built-in ira. Quando uma pessoa peca, não é uma consequência built-in que funciona inexoravelmente. Neste sentido Deus não é especificamente intervir, mas está deixando a lei de causa e moral trabalho efeito.
    A segunda maneira em que Deus revela a sua ira é através de Sua intervenção direta e pessoal. Ele não é uma força cósmica impessoal que definir o universo em movimento para executar o seu próprio curso.A ira de Deus é executado exatamente de acordo com a Sua vontade divina.
    Várias palavras hebraicas que transmitem um carácter altamente pessoal são usados ​​no Antigo Testamento para descrever a ira de Deus. Hara é usada noventa e uma vezes. Refere-se a tornar-se aquecida, a queima de fúria, e é freqüentemente usado por Deus (ver, por exemplo, Gn 18:30 ). Haron é usada quarenta e uma vezes. Ele refere-se exclusivamente à raiva e meio divino "a queima, a ira feroz" (ver, por exemplo, Ex 15:7 ). A quarta prazo para a ira, Ḥēmâh , que também se refere a um veneno ou veneno, é freqüentemente associada com o ciúme e é usado na maioria das vezes de Deus (ver, por exemplo, 2Rs 22:13 ). Davi declarou que "Deus é um juiz justo, um Deus que sente indignação todos os dias" ( Sl 7:11 ). "Indignação" traduz zā'am , o que significa a espumar pela boca, e é usado mais de vinte vezes no Antigo Testamento, muitas vezes da ira de Deus.

    Se a causa e efeito ira ou a fúria pessoal de Deus é dispensado, a ira se origina no céu.

    A extensão e natureza da ira de Deus

    contra toda a impiedade e injustiça dos homens, ( 01:18 d)

    O quarto e quinto características da ira preocupação de Deus a sua extensão e sua natureza.
    A ira de Deus é universal, sendo descarregada contra tudo que o merecem. Nenhuma quantidade de boa vontade, para dar aos pobres, ajuda ao próximo, ou mesmo serviço a Deus pode excluir uma pessoa do tudo Paulo menciona aqui. Como ele mais tarde explica de forma mais explícita, "tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado, ... todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" ( Rm 3:9 ). Obviamente, algumas pessoas são moralmente melhor do que outros, mas mesmo a pessoa mais moral e reto está muito aquém do padrão de perfeita justiça de Deus. Ninguém escapa.

    Relativa bondade dos homens em comparação com o padrão perfeito de Deus pode ser ilustrado por uma tentativa hipotética a saltar da praia perto de Los Angeles para a Ilha Catalina, uma distância de cerca de 26 milhas. Algumas pessoas não conseguia saltar em tudo, muitos poderiam saltar a poucos metros, e alguns raros poderia saltar vinte ou 25 pés. O salto mais longo concebível, contudo, que cobrem apenas uma pequena fracção da distância requerida. A pessoa mais moral tem como poucas possibilidades de alcançar a justiça de Deus em seu próprio poder como o melhor atleta tem de fazer esse salto para Catalina. Todo mundo fica aquém.

    A segunda ênfase desta frase é sobre a natureza da ira de Deus. Não é como a ira de um louco que ataca indiscriminAdãoente, sem se importar com quem está ferido ou morto. Também não é como a raiva manchada pelo pecado de uma pessoa que procura vingar um mal feito a ele. A ira de Deus é reservado para e justamente dirigida a pecado. Asebia ( impiedade ) e adikia ( injustiça ) são sinônimos, o primeiro salientando uma relação pessoal com defeito a Deus. Deus está irritado porque os homens pecadores são os seus inimigos (ver Rm 5:10 ) e, portanto, "filhos da ira" ( Ef 2:3 ). Quatro vezes ele usa o termo ímpios para descrever o foco da ira de Deus sobre a humanidade pecadora.

    Injustiça engloba a idéia de impiedade, mas concentra-se em seu resultado. Pecado ataca primeiro a majestade de Deus e, em seguida, a Sua lei. Os homens não agir com justiça, porque eles não estão corretamente relacionados com Deus, que é a única medida e fonte da justiça. Iniqüidade inevitavelmente leva à injustiça . Porque relação dos homens a Deus é errado, sua relação com seus semelhantes é errado. Homens tratar os outros homens da maneira que eles fazem, porque eles tratam a Deus da maneira que eles fazem. Inimizade do homem com seu semelhante se origina com o seu ser em inimizade com Deus.

    O pecado é a única coisa que Deus odeia. Ele não odeia as pessoas pobres ou ricos, pessoas burras ou pessoas inteligentes, pessoas sem talento ou pessoas altamente qualificadas. Ele só odeia o pecado que aquelas pessoas, e todos os outros, praticar naturalmente, eo pecado inevitavelmente traz Sua ira.

    A causa da ira de Deus

    que detêm a verdade em injustiça, ( 01:18 e)

    "Mas como é que é," o que pedimos, "que Deus pode realizar todos os responsáveis ​​pela falha moral e espiritual, e ser tão bravo quando algumas pessoas têm muito menos oportunidades do que os outros para ouvir o evangelho e para conhecer a Deus?" A resposta é que, por causa de sua disposição pecaminosa, cada pessoa é naturalmente inclinado a seguir o pecado e resistir a Deus. Esta frase poderia ser processado ", que estão constantemente tentando suprimir a verdade por firmemente segurando para o seu pecado." A injustiça é tanto uma parte da natureza do homem que cada pessoa tem um built-in, natural, desejo compulsivo de suprimir e se opõem a Deus de verdade .

    Como Paulo declara no verso seguinte: "O que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente a eles" ( v 19 ). Seu ponto é que todas as pessoas, independentemente de suas oportunidades em relação a conhecer a Palavra de Deus e ouvir o seu evangelho, têm interna, dado por Deus, prova de Sua existência e natureza, mas são universalmente inclinado a resistir e agressão que a evidência. Não importa o quão pouco de luz espiritual que ele possa ter, Deus garante que qualquer pessoa que busca sinceramente a Ele vai encontrá-Lo. "Você vai me procurar e encontrar-me:" Ele promete: "quando você procura por mim de todo o vosso coração" ( Jr 29:13 ).

    Mas os homens não são naturalmente inclinados a buscar a Deus. Essa verdade foi provado conclusivamente no ministério terreno de Cristo. Mesmo quando cara-a-cara com o Deus encarnado, a luz do mundo, "os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más para todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para. as suas obras não sejam reprovadas "( João 3:19-20 ). Como Davi tinha proclamado centenas de anos anteriores ", Diz o insensato no seu coração: Não há Deus." Eles são corruptos, eles tenham cometido atos abomináveis; não há ninguém que faça o bem "( Sl 14:1. ) para capacitá-lo a conhecer e se reconciliar com Deus, se sua desejo é genuína. É porque os homens se recusam a responder a essa prova de que eles estão sob a ira e condenação de Deus. "Este é o julgamento", disse Jesus, "que ... os homens amaram mais as trevas do que a luz" ( Jo 3:19 ). Assim, Deus está zangado com o ímpio todos os dias ( Sl 7:11 ).

    7. Razões para a Ira de Deus — parte 1 (Romanos 1:19-21)

    porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis. Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. (1: 19-21)

    O chefe do departamento de evangelismo para uma grande denominação na América disse: "Nós não precisamos de evangelizar os povos do mundo que nunca ouviram a mensagem da salvação. Nós só precisamos de anunciar-lhes que já está salvo . "
    Esse líder reflete a crescente onda de universalismo, a crença de que, porque Deus é muito amorosa e graciosa para enviar alguém para o inferno, em última análise, todos irão para o céu. Se isso fosse verdade, há, obviamente, haveria lugar para julgamento na proclamação do evangelho. Assim como, obviamente, não haveria lugar para evangelismo bíblico, como a pessoa que acabamos de citar alega.
    Alguns anos atrás, um artigo no O Times de Londres informou que quatorze grupos de estudo igreja em Woodford olhou para salmos do Velho Testamento, e concluiu que oitenta e quatro deles foram "não apto para os cristãos a cantar" ("Salmos Escolhido Novo Testamento" [23 de agosto de 1962], sec. 1, p. 10). Eles argumentaram que a ira e vingança refletidos nesses salmos não era compatível com o evangelho cristão do amor e da graça.

    Mas a Escritura deixa claro que a justiça, ira e julgamento são tantos atributos divinos como são o amor, misericórdia e graça. Nos capítulos 27:28 de Deuteronômio mais de cinqüenta versos julgamento detalhe de Deus sobre aqueles que violam os Seus mandamentos. Em resposta ao apelo de Jeremias por vingança contra os seus inimigos, Deus disse:

    "Eis que eu estou a ponto de trazer uma calamidade sobre este lugar, em que os ouvidos de todo mundo que ouve do que vai formigar. Porque deixaram-me e fizeram deste um lugar estranho e ter sacrifícios queimados no-lo a outros deuses, que nem eles nem seus pais, nem os reis de Judá já tinha conhecido, e porque eles encheram este lugar com o sangue dos inocentes e edificaram os altos de Baal, para queimarem seus filhos no fogo em holocaustos a Baal, uma coisa que Eu nunca ordenou ou falou, nem sempre entrar na minha mente e, portanto, eis que vêm dias ", declarou o Senhor", quando este lugar não será mais chamado Tofete ou vale de Ben-Hinom, mas o vale . de abate e farei vão o conselho de Judá e de Jerusalém neste lugar, e eu vou levá-los a cair à espada diante de seus inimigos e pela mão dos que procuram a sua morte, e eu darei sobre suas carcaças alimento para as aves do céu e os animais da terra. " (Jer. 19: 3-7)

    Isaías declarou: "Eis que o dia do Senhor vem, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em desolação, e Ele vai exterminar os pecadores" (Is 13:9).

    Como foi referido no capítulo anterior, para que alguns pensam que a ira eo julgamento de Deus são os principais conceitos do Antigo Testamento, deve-se notar que o Novo Testamento tem retratos igualmente vivas desses atributos divinos. Quando um grupo de fariseus e saduceus veio a João Batista para o batismo, despediu-os com as palavras mordazes, "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? Portanto trazer frutos dignos de arrependimento" (Mat. 3: 7-8). Um pouco mais tarde, ele disse sobre Jesus: "Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de remover suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo E sua pá ele tem na mão. e Ele vai limpar bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível "(vv 11-12.). Em uma ocasião posterior, João disse a alguns judeus indagando: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" (Jo 3:36).

    Jesus era Deus encarnado e, portanto, o amor encarnado, mas Ele falou mais sobre o julgamento e do inferno do que qualquer outra pessoa na Escritura. Ele provavelmente falou mais sobre as verdades do que todo o resto do Novo Testamento combinados. O Sermão do Monte está repleto de advertências sobre a ira divina e julgamento. "Digo-vos que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal", disse Jesus; "E quem disser a seu irmão: 'Raca," será culpado perante o tribunal supremo, e quem dirá:' Insensato ', será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo "(Mt 5:22). . "E, se o teu olho direito te faz tropeçar," Ele disse, "arranca-o e lança-o de ti; pois é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ser lançado no inferno E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti;. Porque é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ir para o inferno "(vv. 29-30). Ele declarou que "os filhos do reino [incrédulos judeus] serão lançados nas trevas exteriores; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes" (8:12).

    Como Ele enviou os Doze para testemunhar em Israel, Jesus lhes disse: "Quem não receber, nem escutar as vossas palavras, como você sair daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo você, ele vai ser mais rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade "(Mat. 10: 14-15). Mais tarde, durante o mesmo tempo de instrução Ele disse: "Não temais os que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma; temei antes aquele bur que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno" (v 28). Ele alertou as multidões "que toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta para ele no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado" (Mat. 12:36 —37; conforme vv 41-42; ver também 13 40:49-16:26; 18: 34-35.; 22:13 23:33-24: 50-51; 25: 26-30).

    Paulo declarou que é por causa do "temor do Senhor [que] procuramos persuadir os homens" (2Co 5:11). Em outras palavras, é por causa do terrível juízo de Deus sobre a humanidade descrente que devemos estar motivados para testemunhar a provisão de Deus de escape através de Jesus Cristo. Lucas relata que, quando Paulo começou a falar sobre "justiça, auto-controle e do juízo vindouro, Félix [o governador] ficou com medo" (At 24:25). Paulo advertiu a igreja de Éfeso: "Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por estas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência" (Ef 5:6). "Porque, se não escaparam aqueles quando rejeitaram o que na terra os advertia", diz o escritor mais tarde ", muito menos escaparemos nós, que se afastam daquele que nos adverte do céu" (12:25).

    Em sua visão de Patmos, o apóstolo João ouviu um anjo advertir os incrédulos: "Se alguém adorar a besta ea sua imagem, e receber o sinal na testa ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que é misturado com toda a força no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre;. e não têm repouso nem de dia e de noite "(Apocalipse 14:9-11).

    O Novo Testamento termina com o aviso sombrio do próprio Senhor:

    Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar pelas portas na cidade. Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os imorais pessoas e os assassinos e os idólatras, e todo aquele que ama e práticas que encontram-se .... Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro. (Ap 22:14-15, 18-19)

    As pessoas hoje, como nos tempos passados, negar que Deus é irado, e essas negações vêm em duas formas básicas. Um ensina ideias tais como o sono da alma, a noção de que um incrédulo simplesmente entra em sono eterno com a morte, sem sofrer qualquer tipo de punição consciente. A outra forma de negação é o universalismo, que ensina que, em última instância Deus salvará a todos. Mas ambas as heresias contradizem diretamente a Palavra de Deus.
    Quatro precauções estão em ordem no que diz respeito aos ensinamentos espúrios sobre a ira de Deus. Em primeiro lugar, devemos estar cientes do grande apelo para o homem natural de conceitos como o sono alma inconsciente e do universalismo, sendo que ambos negam o julgamento e ira de Deus. Em segundo lugar, devemos reconhecer a ampla influência do liberalismo cristão, que vê Deus como sendo muito amoroso para condenar ninguém e necessariamente nega a autenticidade dos textos que afirmam o contrário. Em terceiro lugar, devemos perceber que os grupos religiosos que negam a ira de Deus são freqüentemente cultual. E em quarto lugar, devemos lembrar que a negação da ira de Deus remove o propósito e motivação para testemunhar, a saber; salvação dos incrédulos do pecado e inferno Deus-glorificando.
    Professor de Bíblia RA Torrey sabiamente escreveu: "vista superficial do pecado e da santidade de Deus e da glória de Jesus Cristo e Suas reivindicações sobre nós, mentira na parte inferior das teorias fracas do castigo do impenitente Quando vemos o pecado em tudo. sua hediondez e enormidade, a santidade de Deus em toda a sua perfeição, e a glória de Jesus Cristo em toda a sua infinitude, nada além de uma doutrina que aqueles que persistem na escolha de pecado, que amam mais as trevas do que a luz, e que persistem em a rejeição do Filho de Deus, deve suportar a angústia eterna, irá satisfazer as demandas de nossas próprias intuições morais .... Quanto mais de perto os homens andam com Deus e com o mais devotado eles se tornam a Seu serviço, o mais provável é que eles estão a acreditar esta doutrina "( O que a Bíblia ensina [New York: Revell, 1898], pp 311-13.).

    Ao longo da história da igreja, homens fiéis de Deus têm entendido e proclamou as verdades bíblicas que Deus é um Deus de justiça e juízo, e que Sua ira é contra toda incredulidade e impiedade. Esse conhecimento foi a grande motivação para o seu serviço incansável em ganhar os perdidos. João Knox implorou diante de Deus: "Dá-me a Escócia ou eu morro." Como o jovem Hudson Taylor contemplado o destino das multidões não alcançados de China, ele orou fervorosamente: "Eu sinto que eu não posso continuar a viver a menos que eu faça alguma coisa para a China." Após o desembarque na Índia, Henry Martyn disse: "Aqui estou eu no meio de meia-noite pagãos e opressão selvagem. Agora, meu caro Senhor, deixe-me queimar por Ti." Adoniram Judson, o missionário famoso para a Birmânia, passou muito tempo, anos cansativos traduzir a Bíblia para que as pessoas. Ele acabou sendo colocado na prisão por causa de seu trabalho, e enquanto não sua esposa morreu. Após ser liberado, ele contraiu uma doença grave que minou o que pouca energia que lhe restava. No entanto, ele orou: "Senhor, deixe-me terminar o meu trabalho. Me poupe tempo suficiente para colocar a Palavra que salva nas mãos do povo." Tiago Chalmers, um missionário escocês para as Ilhas dos Mares do Sul, foi tão sobrecarregado pelos perdidos que alguém escreveu sobre ele: "No serviço de Cristo, ele suportou a dureza, a fome, naufrágio e labuta desgastante, e fez tudo com alegria. Ele arriscou sua vida um mil vezes e, finalmente, foi agredido até a morte, decapitado, e comido por homens cujo amigo ele era e quem ele procurou esclarecer. " Embora ele não foi capaz de ir para o exterior, Robert Arthington habilitado inúmeros outros para ir. Ao trabalhar duro e viver frugalmente ele conseguiu dar mais de US $ 500.000 para o trabalho de missões estrangeiras. Ele testemunhou: "Com prazer que eu iria fazer o chão da minha cama, uma caixa de minha cadeira, e outra caixa de minha mesa, em vez de que os homens devem perecer por falta de conhecimento de Cristo."
    Esses santos fiéis, e muitos outros como eles, ter entendido claramente a ira eo julgamento de Deus ea conseqüente horror dos homens que morrem sem Cristo. Sem esse entendimento não há fundamento para o evangelismo. Se os homens não estão perdidos, sem esperança, e incapaz de glorificar a Deus à parte de Cristo, não há nenhuma razão para que possam ser salvos por Ele.
    A ordem bíblica em qualquer apresentação do evangelho é sempre o primeiro a advertência do perigo e, em seguida, o meio de saída, o primeiro julgamento contra o pecado e, em seguida, os meios de perdão, em primeiro lugar a mensagem de condenação e, em seguida, a oferta de perdão, em primeiro lugar, a má notícia de culpa e, em seguida, a boa notícia da graça. Toda a mensagem eo propósito da graça amorosa, redentor de Deus oferecendo vida eterna, por Jesus Cristo repousa sobre a realidade da culpa universal do homem de abandonar Deus e, assim, estar sob a Sua sentença de condenação eterna e morte.

    Consistente com essa abordagem, o corpo principal de Romanos começa com 1:18, uma clara afirmação da ira de Deus "contra toda a impiedade e injustiça dos homens." Como os pontos apóstolo em sua carta aos Efésios, todos os incrédulos são "por natureza filhos da ira" (2: 3), nascido para a ira de Deus como sua herança natural na humanidade caída. Com a queda, o sorriso de Deus voltou-se para uma carranca. Moisés retoricamente perguntou a Deus: "Quem conhece o poder da tua ira, e teu furor, de acordo com o temor de que é devido a ti?" (Sl 90:11).

    O escritor puritano Tomé Watson disse: "Como o amor de Deus faz todo amargo doce, por isso a maldição de Deus faz com que cada coisa doce amargo" ( Um Corpo da Divindade [Carlisle, Pa .: Banner da Verdade, 1983 reimpressão], p 0,151). Um escritor mais contemporâneo, George Rogers, disse que de Deus "justa ira nunca sobe, nunca diminui: é sempre na maré enchente na presença do pecado porque Ele é imutavelmente e inflexivelmente justo" ( Estudos em Epístola de Paulo aos Romanos, vol. 1 [Los Angeles: G. Rogers, 1936], p 40)..

    Como Aquele que encanta apenas no que é puro e encantador não podia detestar o que é impuro e feio? Como poderia Ele que é infinitamente santo pecado desrespeito, que por sua própria natureza viola a santidade? Como poderia Aquele que não ama a justiça e odeia agir severamente contra toda a injustiça? Como poderia Aquele que é a soma de todas as excelências olhar com complacência sobre a virtude eo vício da mesma forma? Ele não pode fazer essas coisas, porque Ele é santo, justo e bom. Wrath é a única resposta apenas um Deus perfeitamente santo poderia fazer para os homens perdidos. Portanto, justa ira é cada bocado tanto um elemento da perfeição divina de Deus como qualquer outro de seus atributos, como Paulo faz bastante claro em Romanos 9:22-23 (ver comentários sobre o referido texto).

    Paulo é determinado para nós saber que antes que possamos entender a graça de Deus, devemos primeiro compreender a sua ira, que antes que possamos entender o significado da morte de Cristo, devemos primeiro entender por que o pecado do homem feito de que a morte necessário; que, antes de podermos começar a compreender como Deus amoroso, misericordioso e piedoso é devemos primeiro ver como rebelde, pecador e culpado humanidade descrente é.
    Tragicamente, até mesmo muitos evangélicos têm vindo a soft-pedal do tema da ira e do julgamento de Deus. Mesmo assim tanto quanto uma menção mínima do inferno foi discretamente removido de grande pregação. Wrath, quando mencionado em tudo, é freqüentemente despersonalizada, como se de alguma forma ele é trabalhado de forma automática por alguma operação deistic em que o próprio Deus não está diretamente envolvido.
    Muitos são inclinados a se perguntar se o homem realmente merece um destino tão cruel. Afinal de contas, ninguém pede para nascer. Por que, então, eles supõem, deve uma pessoa que não tinha nada a ver com a sua própria eternidade gastos nascimento no inferno por ter nascido pecador? A pergunta: "Por que está todo mundo nascido sob a ira e condenação de Deus? " merece atenção. São essas mesmas perguntas que Paulo responde em Romanos 1:19-23, onde ele explica por que Deus é justificado em sua ira contra todos os homens pecadores.

    Algumas pessoas, até mesmo alguns pagãos, têm reconhecido o direito de Deus para estar com raiva de pecado do homem. Durante o sacerdócio de Eli, enquanto o jovem Samuel ainda serviam com ele no templo, Israel tinha chegado a um nível espiritual baixo. Houve tokenism religiosa, mas pouca fé ou obediência genuína. Pensando em usar a arca da aliança tanto quanto um encanto mágico para assegurar sua vitória, Israel levou-o para a batalha contra os filisteus. Mas Israel não só perdeu 30 mil homens na batalha, mas também perdeu a arca da aliança para o inimigo. Depois de sofrer inúmeras experiências desastrosas e embaraçosas com a arca, os filisteus decidiu devolvê-lo para Israel. Quando eles voltaram, eles enviaram ao longo de uma oferta pela culpa de amenizar a ira de Deus contra eles. Apesar de sua compreensão do Deus de Israel estava com defeito e a oferta que apresentou a Ele estava completamente pagã, que, no entanto, reconheceu o Seu poder e Seu direito de julgar e puni-los como sendo culpado de violar sua honra (ver 1 Sam. 4-6).

    Quando Acã roubou alguns dos despojos de Jericó, os quais devia ser dada ao Tesouro Tabernáculo, seu pecado levou Israel a ser derrotado em Ai. Quando sua desobediência foi exposto, ele prontamente confessou, dizendo: "Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, o Deus de Israel" (Js 7:20).

    Deus é absolutamente justo, nunca condenando a menos que a condenação é merecido. Achan conhecia a lei de Deus dada por Moisés e ele sabia da proibição especial de Deus em levar os despojos de Jericó para uso pessoal. Os filisteus pagão, por outro lado, sabia que apenas um tremendo poder de Deus. Mas Achan e os filisteus tanto sabia que eles eram culpados diante de Deus e mereceu a sua ira. Em Romanos 1:19-23, Paulo dá quatro razões por que eles e toda pessoa que nasce senão a Jesus Cristo, totalmente merecem estar sob a ira de Deus. Essas razões podem ser identificados como a revelação de Deus, a rejeição do homem, a racionalização do homem, ea religião do homem.

    Revelação de Deus

    porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis. (1: 19-20)

    Primeiro de tudo o que Deus é justificado em sua ira contra os pecadores por causa da revelação de Si mesmo para toda a humanidade. Romanos 1:18-2: 16 pertence especialmente para os gentios, que não têm o benefício da Palavra revelada de Deus como fez 1srael. Israel, é claro, foi duplamente culpado, porque ela não só rejeitou naturais revelação de Deus, universal de Si mesmo na criação e na consciência, mas ainda rejeitou a Sua revelação escrita única através das Escrituras.

    O Dom de Revelação

    porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles. (1:19)

    Argumento de Paulo aqui é que, mesmo para além da sua revelação escrita, o que se sabe sobre Deus é evidente dentro gentios pagãos mesmo, pois Deus tornou evidente para eles . O Senhor dá testemunho através de Paulo que a Sua ida, manifestação visível de si mesmo é universalmente conhecido pelo homem. Ele é evidente entre eles , bem como sem eles. Todos os homens têm evidência de Deus, e que os seus sentidos físicos podem perceber Dele seus sentidos interiores pode compreender, até certo ponto. Os filisteus tanto viu e reconheceu o poder de Deus, assim como os cananeus, dos egípcios, e todas as outras pessoas que viveram na Terra. Os rebeldes que construíram a torre de Babel viu e reconheceu a grandeza de Deus, como fizeram os ímpios habitantes de Sodoma e Gomorra. Todos os homens sabem alguma coisa e entender algo da realidade e da verdade de Deus. Eles são responsáveis ​​por uma resposta adequada a essa revelação. Qualquer resposta errada é "indesculpável".

    Teólogo Augustus Strong escreveu: "As Escrituras ... ambos assumem e declaram que o conhecimento de que Deus é, é universal (Rom. 1: 19-21, Rm 1:28, Rm 1:32; Rm 2:15). Deus tem incrustadas as provas de [que ] verdade fundamental na própria natureza do homem, de modo que nenhum lugar é Ele sem uma testemunha "( Teologia Sistemática [Valley Forge, Pa .: Judson, 1979 reimpressão], p.68). O homem não regenerado não tem "nenhuma ajuda e [é] sem Deus no mundo" (Ef 2:12), e não porque ele não tem conhecimento de Deus, mas porque ele naturalmente se rebela contra o conhecimento de Deus que ele tem. Como Paulo já atestado (Rm 1:18), a humanidade pecadora naturalmente suprime a verdade de Deus com a sua própria injustiça.

    Ninguém pode encontrar a Deus por sua própria iniciativa ou por sua própria sabedoria ou à procura. No entanto, Deus nunca deixou o homem à sua própria iniciativa e entendimento, mas providenciou graciosamente abundantes evidências de si mesmo. Ele soberanamente e universalmente feito mesmo evidente para os homens. Nenhuma pessoa pode, portanto, alegar ignorância de Deus, pois, inteiramente à parte da Escritura, Deus sempre revelou e continua a revelar-se ao homem. Deus é perfeitamente justo e, portanto, não poderia, com razão, condenar aqueles que são totalmente ignorantes Dele. Como Paulo inequivocamente afirma aqui, nenhuma pessoa pode reclamar com razão ignorância de Deus, e, portanto, nenhuma pessoa pode se gabar de que a ira de Deus contra ele é injusta. Cada pessoa é responsável pela revelação de Deus, que pode levar a salvação.

    Tertuliano, o proeminente Pai igreja primitiva, disse que não era a pena de Moisés que iniciou o conhecimento do Criador. A grande maioria da humanidade, embora nunca tinha ouvido o nome de Moisés, para não falar do seu livro-conhece o Deus de Moisés, no entanto (cf. Uma Resposta aos judeus , cap. 2).

    A doença deixou Helen Keller como uma menina muito jovem, sem visão, audição e fala. Através de esforços incansáveis ​​e abnegados de Anne Sullivan, Helen finalmente aprendeu a se comunicar através do toque e até aprendeu a falar. Quando Sullivan primeiro tentou dizer Helen sobre Deus, a resposta da moça foi que ela já sabia sobre ele-só não sabia o seu nome (Helen Keller, O Story da My Vida [New York: Grosset & Dunlap, 1905], pp . 368-74).

    Aquilo que é conhecido poderia ser traduzida como "o que é cognoscível." Obviamente, o homem finito não pode saber tudo sobre Deus, mesmo com a perfeita revelação das Escrituras. O ponto de Paulo é que aquilo que é capaz de ser conhecido sobre Deus à parte da revelação especial é de fato conhecida pela humanidade caída. As características de Deus, que se refletem em Sua criação dar testemunho inconfundível a Ele.

    Enquanto ministrava em Listra, Paulo disse à sua audiência Gentil sobre o Deus "que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há." Ele passou a explicar que "em tempos passados ​​[Deus] permitiu que todas as nações andassem nos seus próprios caminhos, e ainda Ele não deixou a si mesmo sem testemunho, em que Ele o bem, dando-vos chuvas do céu e estações frutíferas, satisfaçam os seus corações com alimento e alegria "(Atos 14:15-17). A própria bondade da vida atesta a bondade de Deus, que o fornece.

    Em sua próxima viagem Paulo disse aos filósofos pagãos no Areópago de Atenas,
    Enquanto eu estava passando e examinar os objetos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: "AO DEUS DESCONHECIDO." Portanto, o que você adora na ignorância, isso que eu vos anuncio.

    O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos; Nem tampouco é servido por mãos humanas, como se ele precisava de alguma coisa, uma vez que Ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; Ele e feita a partir de uma, todas as nações da humanidade a viver em toda a face da terra, determinando os seus tempos determinados, e os limites da sua habitação, para que buscassem a Deus, se talvez tateassem por Ele e encontrá-lo, ainda que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, nos movemos e existimos.(Atos 17:23-28)

    Em outras palavras, Deus controla as nações, seus limites e seus destinos. Ele controla o tempo, as estações do ano, e todos os outros aspectos, tanto do céu e da terra. Ainda mais notável do que isso, Paulo diz, porque Deus graciosamente escolheu se fazer conhecido e acessível, "Ele não está longe de cada um de nós."

    João fala de Jesus Cristo como "a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" (Jo 1:9).

    O teólogo observou Charles Hodge testemunhou: "Deus, portanto, nunca ficou sem uma testemunha. Sua existência e perfeições já foi tão manifesta que suas criaturas racionais são obrigados a reconhecer e adorá-lo como o verdadeiro e único Deus" ( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1983 reimpressão], p 37)..

    Revelação natural do próprio Deus não é obscura ou selectiva, observável apenas por algumas almas perceptivos que são especialmente talentosos. Sua revelação de si mesmo através da criação pode serclaramente visto por todos, sendo percebidos por meio do que tem sido feito .

    Mesmo na mais antiga das vezes, muito antes do telescópio e microscópio foram inventados, a grandeza de Deus era evidente tanto na vastidão e nos pequenos meandros da natureza. Os homens podiam olhar para as estrelas e descobrir a ordem fixa de suas órbitas. Eles puderam observar uma pequena semente se reproduzir em uma árvore gigante, exatamente como aquele de onde veio. Eles podiam ver os ciclos maravilhosas das estações do ano, a chuva e neve. Eles testemunharam a maravilha do nascimento humano e da glória do nascer e do pôr do sol. Mesmo sem a revelação especial Davi tinha, eles poderiam ver que "os céus proclamam a glória de Deus eo firmamento anuncia as obras das suas mãos" (Sl 19:1). E que Asafe (Sl 79:11.) E Nahum (1:
    3) falou sobre a grandeza do Seu poder.

    Robert Jastrow, um astrofísico e diretor do Instituto Goddard da NASA para Estudos Espaciais, disse:
    Agora vemos como a evidência astronômica apóia a visão bíblica da origem do mundo .... Os elementos essenciais no relato astronômico e bíblicos de Gênesis são os mesmos. Considere a enormidade do problema: a ciência provou que o universo explodiu em estar em um determinado momento. Ele pergunta o que causa produzido esse efeito? Quem ou o que colocar a matéria e energia para o Universo? E a ciência não pode responder a estas perguntas ....
    Para o cientista que viveu pela sua fé no poder da razão, a história termina como um sonho ruim. Ele escalou as montanhas da ignorância; ele está prestes a conquistar o pico mais alto; como ele puxa-se sobre a rocha final, é saudado por um bando de teólogos que estão lá há séculos. ( Deus e os astrônomos [New York: Norton, 1978], pp. 14, 114, 116)

    Com telescópios gigantes, como o instrumento de 200 polegadas de diâmetro em Monte Palomar, na Califórnia astrônomos podem observar objetos 4 bilhões de anos-luz de distância, a uma distância de mais de 25 septillion milhas! (Tiago Reid, Deus, o Atom, e do Universo [Grand Rapids: Zondervan, 1968).

    Em qualquer dado momento, existe uma média de 1.800 tempestades em operação no mundo. A energia necessária para gerar estas tempestades eleva-se a figura incrível Dt 1:3 bilhões de potência. Em comparação, uma grande máquina de terraplenagem tem 420 cavalos de potência e requer uma centena de galões de combustível por dia para operar. Apenas uma dessas tempestades, produzindo uma chuva de quatro polegadas por uma área de dez mil quilômetros quadrados, exigiria energia equivalente à queima de 640 milhões de toneladas de carvão para evaporar a água suficiente para tal chuva. E para resfriar esses vapores e coletá-los em nuvens levaria outra 800.000.000 potência de refrigeração trabalhando noite e dia para cem dias.

    Estudos agrícolas determinaram que o agricultor média em Minnesota recebe 407.510 litros de água da chuva por hectare por ano, a título gratuito, é claro. O estado de Missouri tem cerca de 70.000 quilômetros quadrados e médias 38 centímetros de chuva por ano. Essa quantidade de água é igual a um lago 250 milhas de comprimento, 60 quilômetros de largura e 22 metros de profundidade.

    Os EUA. Museu Natural determinou que existem, pelo menos, 10 milhões de espécies de insectos, incluindo cerca de 2.500 variedades de formigas. Há cerca de 5 bilhões de aves nos Estados Unidos, entre os quais algumas espécies são capazes de voar 500 milhas non-stop em todo o Golfo do México. Pato-real pode voar 60 milhas por hora, águias 100 milhas por hora, e falcões podem mergulhar a velocidades de 180 quilômetros por hora.

    A terra é de 25.000 quilômetros de circunferência, pesa 6 septillion, 588 sextilhões de toneladas, e trava sem suporte no espaço. Ele gira a 1.000 quilômetros por hora, com absoluta precisão e careens através do espaço em torno do Sol a uma velocidade de 1.000 quilômetros por hora em uma órbita 580.000 mil milhas de comprimento.

    A cabeça de um cometa pode ser de 10.000 a 1.000.000 quilômetros de comprimento, tem uma cauda de 100,000 mil milhas de comprimento, e viajar a uma velocidade de 350 quilômetros por segundo. Se a energia irradiada do sol poderia ser convertida em potência, seria o equivalente a 500 milhões, milhões, bilhões de cavalos de potência. Cada segundo que consome cerca de 4 milhões de toneladas de matéria. Para viajar na velocidade da luz (cerca de 186.281 milhas por segundo) em toda a Via Láctea, a galáxia em que o nosso sistema solar está localizado, levaria 125 mil anos. E nossa galáxia é apenas um dos milhões.

    O coração humano é aproximAdãoente do tamanho de um punho de seu dono. Um coração adulto pesa menos de meio quilo, ainda pode fazer bastante trabalho em 12 horas para levantar 65 toneladas de uma polegada fora da terra. Uma molécula de água é composta de apenas três átomos. Mas se todas as moléculas em uma gota de água eram do tamanho de um grão de areia, eles poderiam fazer uma estrada de um pé de espessura e uma ampla meia milha que se estenderia de Los Angeles para Nova York. Surpreendentemente, no entanto, o próprio átomo é em grande parte do espaço, sua matéria real ocupando apenas um trilionésimo de seu volume.
    Exceto para uma mente deliberAdãoente fechado para o óbvio, é inconcebível que tal poder, complexidade e harmonia poderia ter se desenvolvido por qualquer meio, mas a de um Designer Mestre que rege o universo. Seria infinitamente mais razoável pensar que as peças separadas de um relógio poderia ser abalada em um saco e, eventualmente, tornar-se um relógio confiável do que pensar que o mundo poderia ter evoluído em seu estado atual, por mero acaso.

    Mesmo um pagão deve ser capaz de discernir com o salmista, que certamente Aquele que fez o ouvido eo olho é mesmo capaz de ouvir e ver (veja Sl 94:9). Mas se uma pessoa faz jus à luz da revelação que ele tem, Deus proverá para sua ouvir o evangelho de uma maneira ou de outra. Em Sua graça soberana e predeterminado Ele estende a mão para a humanidade pecadora. "Como eu vivo!" declarou o Senhor por intermédio de Ezequiel, "não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim que o ímpio se converta do seu caminho e viva" (Ez 33:11). Deus não deseja "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9).

    Porque o eunuco etíope foi sinceramente buscando a Deus, o Espírito Santo enviado Filipe testemunhá-lo. Ao ouvir o evangelho, ele acreditou e foi batizado (Atos 8:26-39). Porque Cornélio, um centurião gentio no exército romano era "um homem piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e deu muitas esmolas ao povo judeu, e orou a Deus continuamente," Deus enviou-lhe Pedro para explicar o evangelho. "Enquanto Pedro ainda estava falando, ... o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a mensagem," e eles foram "batizados em nome de Jesus Cristo" (At 10:2, At 10:48). Porque Lydia era um verdadeiro adorador de Deus, quando ouviu o evangelho, "o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" (At 16:14).

    Rejeição do homem

    Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. (1:21)

    Deus justifica-se igualmente em Sua ira e julgamento por causa da rejeição voluntária do homem de Deus. Paulo declara explicitamente que embora tendo conhecido a Deus por este natural, revelação geral, os homens incrédulos ainda rejeitaram. Embora o homem é naturalmente consciente da existência e do poder de Deus, ele é tão inato e perversamente inclinado a rejeitar esse conhecimento. A tendência natural da humanidade não regenerada é "continuar de mal a pior, enganando e sendo enganados" (2Tm 3:13). Como Paulo recorda aos crentes: "Nós também já foram insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja; odiosos, odiando-nos uns aos outros" (Tt 3:3). "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa", Paulo diz: "fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31). Um dia, os vinte e quatro anciãos vai cair antes de Cristo em seu trono celeste e declarar: "Digno és, nosso Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra eo poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existiram e foram criadas "(Ap 4:11).

    Como o Breve Catecismo de Westminster declara eloquentemente: "O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre." O homem foi criado para glorificar a Deus (ver Lv 10:1; 13 16:29'>113 16:29'> Crônicas 16: 24-29; Sl 148; Rom. 15: 5-6.), E para ele deixar de dar glória a Deus é, portanto, a afronta final ao seu Criador.

    Depois que eles foram criados à imagem de Deus, Adão e Eva experimentaram continuamente presença e glória de Deus. Eles conversava diretamente com Ele e eles elogiaram Ele e reconheceu a sua glória e honra. Mas quando eles pecaram, desobedecendo a ordem de Deus e procurando ganhar glória e honra para si mesmos, eles "esconderam-se da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim" (Gn 3:8).O Senhor colocou Moisés na fenda da rocha e cobriu-o com a mão, para que ele não ver a Sua glória e ser consumido. Ele, então, permitiu a Moisés para vê-lo parcialmente por trás quando ele passava.Como Deus se apresentou diante de Moisés, Ele também deu uma ladainha de seus atributos divinos, declarando: "O Senhor, o Senhor Deus, compassivo e misericordioso, longânimo, e grande embenignidade e verdade; que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade, a transgressão eo pecado "(Ex 33:20-34:. Ex 33:7; grifo do autor).

    Embora Ele os livrou da escravidão no Egito e deu-lhes a Sua santa lei pela qual a viver, as pessoas persistentemente se rebelou contra Deus e contra o seu líder nomeado, Moisés. No entanto, Deus continuou a manifestar a Sua glória ao Seu povo escolhido. Depois que o Tabernáculo foi construído, o Senhor encheu-o com a Sua glória como o sinal de Sua presença divina com o seu povo (Ex 40:34).Como Israel se movia no deserto por quarenta anos, Deus manifestou Sua presença e Sua glória através da coluna de nuvem que os guiou de dia e a coluna de fogo que lhes tranquilizado por noite (vv. 36-38). Depois que o Templo foi construído por Salomão, a nuvem da glória do Senhor encheu o lugar santo lá (1Rs 8:11). No entanto, Israel continuou a se rebelar contra o Senhor através de inúmeros tipos de adoração falsa (ver Ez. 8: 4-18). Quando ela persistentemente se recusou a se converter dos seus pecados, a glória de Deus, eventualmente, partiu do Templo (Ez. 11: 22-23), e nesse ponto o reino teocrático de Israel chegou ao fim.

    A glória de Deus não voltou a terra até que o Messias veio. Como a encarnação velado da glória de Deus, Jesus Cristo manifestou glória divina através de Sua graça e verdade (Jo 1:14). No Monte da Transfiguração, Jesus se apresentou diante de Pedro, Tiago e João, em uma manifestação única de Sua real esplendor (Mt 17:2 chamadas em todo o universo de proclamar a glória de Deus. Os animais fazem apenas o que Deus criou-os a fazer. As flores florescem assim como Deus os projetou para, ea borboleta delicAdãoente e bem voa de lugar para lugar, atestando a beleza e ordem de Deus.

    Mas reconhecer atributos e atos gloriosos de Deus e glorificá-lo para eles é precisamente o que os homens caídos que não fazer. Milhões e milhões de pessoas têm vivido no meio de maravilhoso universo de Deus e ainda orgulhosamente recusou-se a reconhecê-Lo como seu Criador e afirmar Sua majestade e glória. E, para isso, a rejeição tolo dolosa eles fiquem inescusáveis ​​como estão sob o julgamento justo de Deus. A pessoa que pode viver no meio da maravilhosa criação de Deus e ainda se recusam a reconhecê-Lo como seu Criador e afirmar Sua majestade e glória é um tolo, de fato.

    Por meio de Jeremias, o Senhor advertiu o Seu povo, "Ouça e dar atenção, não seja arrogante, pois o Senhor o disse. Dai glória ao Senhor vosso Deus, antes que Ele traz a escuridão e antes que tropecem vossos pés das montanhas escuras, e enquanto que você está esperando para a luz Ele deixa para a escuridão profunda, e os transforma em tristeza "(13 15:24-13:16'>Jer. 13 15:16). Quando o rei Herodes aceito orgulhosamente aclamação da multidão que ele falou "com a voz de um deus, e não de um homem, ... imediatamente um anjo do Senhor o feriu, porque não deu glória a Deus e, comido de vermes, morreu "(Atos 12:22-23).

    Quando Cristo voltar à Terra ", o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes dos céus serão abalados" (Mt 24:29). E, naquele momento, quando todas as luzes naturais do universo são extintas, resplandecente luz divina da glória eterna de Deus em seu Filho iluminará toda a terra. "Então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória" (v. 30 ).

    Em segundo lugar, porque o homem em seu orgulho não honrar e glorificar a Deus como Criador, ele também deixa de dar graças a Ele por Sua graciosa provisão. Sua incredulidade é feita ainda pior por sua ingratidão. Embora Deus é a fonte de todo o bem que os homens possuem dando-chuva, sol, e outras bênçãos naturais para os justos e injustos (05:45 ver Matt; Atos 14:15-17.) —o Homem natural não consegue agradecer Ele, porque ele não consegue mesmo a reconhecer sua existência.

    Em terceiro lugar, como consequência da sua não honrar e agradecer a Deus, homens caídos tornaram-se fúteis em suas especulações . Para rejeitar a Deus é rejeitar a maior realidade no universo, a realidade que dá o único verdadeiro significado, propósito e compreensão de tudo o resto. Recusando-se a reconhecer a Deus e ter a sua verdade orientar suas mentes, homens pecadores são condenados afúteis missões para a sabedoria através de vários humanos especulações que levam apenas à falsidade e, portanto, ainda maior incredulidade e maldade. O termo especulação abraça raciocínios sem Deus tudo do homem.

    Para abandonar a Deus é a troca de verdade para a falsidade, o que significa para a desesperança, e satisfação para o vazio. Mas uma mente vazia e alma é como um vácuo. Ele não vai ficar por muito tempo vazia, mas vai chamar em falsidade e escuridão para substituir a verdade e acendê-lo rejeitou. A história da humanidade caída é não devolutionary evolutiva. O coração insensato que rejeita e desonra a Deus não se torna iluminado e libertou, como incrédulos sofisticados gostam de afirmar, mas sim torna-se espiritualmente escurecida e mais escravos do pecado. A pessoa que abandona Deus abandona verdade, luz e vida eterna, bem como significado, propósito e felicidade. Ele também abandona o fundamento e motivação para a justiça moral.

    Escuridão espiritual e perversidade moral são inseparáveis. Quando o homem perde a Deus, ele perde força. A filosofia atéia do mundo inevitavelmente leva à perversão moral, porque a incredulidade e imoralidade estão inextricavelmente interligados. "Veja por que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas," Paulo advertiu aos Colossenses, "de acordo com a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl 2:8). Pela simples razão de que Jesus falou a verdade, eles não acreditariam Ele (Jo 8:45). Esse é o legado da recusa do homem para glorificar a Deus.

    8. Razões para a Ira de Deus — parte 2 ( Romanos 1:22-23 )

    Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis. (1: 22-23 )

    Em Romanos 1:19-23 Paulo descreve o caráter do homem caído. Ele dá quatro razões pelas quais todo mundo nasce sob a ira e condenação de Deus. Os dois primeiros motivos, a revelação de Deus e rejeição do homem, são apresentadas em versos 19:21 e foram discutidos no capítulo anterior . A terceira e quarta razões, racionalização do homem e da religião do homem, são apresentadas em versos 22:23.

    Racionalização do homem

    Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, ( 01:22 )

    Ao rejeitar clara revelação do próprio Deus através de Sua criação, os homens não conseguiram honrar e glorificar a Deus, não conseguiu dar-lhe graças, tornaram-se fúteis em suas especulações filosóficas, e tornou-se tola e escureceu em seus corações ( vv. 19-21 ). Tentando justificar a si mesmos, eles justificaram o seu pecado, assim como a humanidade caída ainda o faz hoje. -se sábios sobre Deus, sobre o universo e sobre si mesmos, eles se tornaram ainda maiores tolos (ver v. 21 d ).

    Séculos antes, Davi havia declarado que os homens que negam Deus e Sua verdade são tolos ( Sl 14:1. , 1Co 1:20 , 1Co 1:25 ; 1Co 2:2 ), porque Ele era a única divindade de que eles tinham qualquer conhecimento. Os próximos dois capítulos de Gênesis deixar claro, porém, que apenas invocar o nome do verdadeiro Deus não impediu que os homens de cair em pecado progressivamente pior e pior. Como antigo Israel provou várias vezes ao longo de sua história, apenas conhecer e afirmar o verdadeiro Deus não quer protegê-la do pecado ou da descrença espiritual e julgamento divino. Como Jesus afirmou claramente no Sermão da Montanha, simplesmente alegando fidelidade ao Senhor não garante a entrada no Seu reino ( Mt 7:21 ).

    No entanto, apesar da maldade rebelde e impenitente do mundo antes do dilúvio, não há nenhuma evidência de que os homens daquela época eram idólatras. O mais antigo exemplo de idolatria mencionada na Bíblia é o da família de Abraão em Ur ( Js 24:2 )

    Junto com os gentios rebeldes, orgulhosos, vaidosos, insensato e escurecidos, muitos judeus também tinham mudaram a glória do Deus incorruptível em que é inglório, vergonhoso, e corruptível . Eles substituído a realidade do santo Deus para a vã imagem de todo o tipo de Suas criaturas.

    Em sua cegueira espiritual, escuridão intelectual, e depravação moral, os homens são, por natureza, inclinado a rejeitar o Espírito Criador para a criatura diabólica. Porque algo mesmo em sua caída exige um deus, mas um que eles gostam melhor do que o Deus verdadeiro, eles inventam divindades da sua própria criação.

    Não é por acaso que os Dez Mandamentos começam com a advertência:. "Não terás outros deuses diante de Mim Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, ou embaixo na terra ou na água . debaixo da terra Você não devem adorá-los ou servi-los "( Ex. 20: 3-5 ). No entanto, ao mesmo tempo em esses e os outros mandamentos e preceitos estavam sendo dada a Moisés, os filhos de Israel estavam fazendo um bezerro de ouro para adorar ( 32: 1-6 ).

    Embora o Senhor continuou a advertir

    Israel e Judá, através de todos os seus profetas e de todos os videntes, dizendo: "Voltai de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos, os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que vos enviei através de meus servos, os profetas, "... eles rejeitaram os seus estatutos e seu pacto que fez com seus pais, e suas advertências com que Ele os alertou. E eles seguiram a vaidade e tornaram-se vãos, como também seguiram as nações que os rodeavam, sobre o qual o Senhor lhes tinha ordenado que não fazer como eles. E deixaram todos os mandamentos do Senhor seu Deus, e fizeram para si imagens de fundição. ( 13 12:17-16'>II Reis 17:13-16 )

    Rejeição do homem de Deus e abraçar os ídolos pode ser comparado a um filho que assassinou seu pai e, em seguida, fez uma figura fictícia que ele apresenta para o mundo como seu pai. Contudo, o que a humanidade pecadora sempre fez e continua a fazer com Deus é infinitamente mais perverso e sem sentido do que isso.
    Os primeiros criatura homem substitutos para Deus é o próprio, uma imagem em forma de homem corruptível . Em vez de glorificar e adorar a Deus, ele tenta divinizar-se. Embora, sem dúvida, fez esta alegada declaração de sarcasmo derisive, Voltaire estava correto em observar: ". Deus fez o homem à sua imagem e homem retornou o favor"

    Toda forma de idolatria é uma forma de auto-adoração, assim como todas as formas de idolatria é uma forma de demônio, ou Satanás, adoração. Se os seus ídolos são formados fora do seu próprio pensamento depravado ou inspirados por Satanás, todos os deuses falsos apelos à natureza caída do homem e atrai-lo para glorificar e entregar-se. De uma forma ou de outra, toda idolatria é o culto de si e do serviço de Satanás.

    O epítome da auto-adoração humana será a de Anticristo, que vai exigir que todo o mundo adorá-lo no Templo reconstruído em Jerusalém ( II Tessalonicenses 2:3-4. ). Como emissário supremo de Satanás na Terra nos últimos dias, a demanda do Anticristo de culto também vai testemunhar que, apesar de sua auto-glorificação, seu deus real será Satanás, assim como Deus verdadeiro de cada idólatra é Satanás.

    "As coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios", declarou Paulo ( 1Co 10:20 ). Em outras palavras, mesmo que uma pessoa pode fazer um ídolo de seu próprio projeto e para seus próprios propósitos fora da madeira, pedra ou metal, demônios aproveitar essa impiedade, personificando as características do deus criado pelo homem é suposto ter. Acontecimentos sobrenaturais foram relatadas de forma confiável em culturas pagãs ao longo da história e em tempos modernos. Embora Satanás é limitado em seu poder sobre a natureza e até mesmo em seu próprio reino sobrenatural, a Escritura deixa claro que ele é capaz de produzir seus próprios tipos de milagres, como feiticeiros de Faraó fez antes de Moisés e Arão ( Ex 7:11. , Ex 7:22 ; Ex 8:7 ; cf. . vv 19-27 )

    Exaltando-se praticamente como um deus, o rei orgulhoso ultrapassou os limites da paciência de Deus, e em um tanto seu poder instantâneo e sua sanidade foram confiscados para "sete períodos de tempo" (ver vv. 25 , 32 ), ou seja, talvez sete meses ou mesmo sete anos.

    "No final desse período," o próprio rei relatou: "Eu, Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu, e minha razão voltou para mim, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre" (v. 34 ). Parece que seu castigo trouxe-o a acreditar em Deus, e ele terminou sua confissão com as palavras: "Agora, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras e os seus caminhos justos, e Ele é capaz de humilhar aos que andam na soberba "( v. 37 ).

    Belsazar, o sucessor de Nabucodonosor, não aprendeu nada com a experiência do seu antecessor. Uma noite, ele deu um banquete de luxo para seus nobres, e sob a influência de muito vinho, ele ordenou que os vasos sagrados de ouro que seu pai tinha confiscados do Templo de Jerusalém ser usada para beber na festa. À medida que os foliões beberam provenientes desses navios, eles "louvores aos deuses de ouro e prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra. De repente os dedos de uma mão de homem surgiu e começou a escrever em frente ao candelabro no reboco da parede do palácio do rei. " Quando os mágicos e adivinhos do rei aterrorizado não conseguiu decifrar a mensagem, ele apelou para Daniel. Depois lembrando-o de castigo de Nabucodonosor por Deus, Daniel disse ao rei: "No entanto, você, seu filho, Belsazar, não humilharam seu coração, mesmo que você sabia de tudo isso, mas você tem exaltado-se contra o Senhor do céu .... Mas o Deus, em cuja mão está o fôlego da vida, e os vossos caminhos, você não glorificado .... Esta é a interpretação da mensagem: 'MENE'-Deus o teu reino e colocar um fim a isso.' TEKEL ' —Você tem sido pesado na balança e achado deficiente "PERES'-o seu reino foi dividido e entregue aos medos e persas." ( Dan. 5: 1-29 ).

    Belsazar deliberada e abertamente pecado contra o conhecimento de Deus que ele tinha. Ele mesmo flagrantemente perfídia Deus, profanando os vasos sagrados de sua têmpora e adorando ídolos feitos pelo homem, em vez de Deus. Típico de todos os homens pecadores, inclinação natural do rei era transformar a partir do conhecimento que tinha do verdadeiro Deus e transformar a falsos deuses de sua própria escolha.
    AW Tozer sabiamente observou que a idolatria começa na mente quando se perverter ou trocar a idéia de Deus para algo diferente do que ele realmente é ( O Conhecimento do Santo [NY: Harper & Row 1961], pp 9-10.).

    Uma forma ainda mais absurdo da idolatria observado por Paulo é a adoração de aves e de quadrúpedes, e de répteis . Entre as muitas aves adorados no mundo antigo eram a águia, em Roma, e a cegonha e falcão no Egito. Foi por causa águias eram frequentemente deificado pelos romanos que os judeus tão veementemente contra o seu ser exibido em qualquer forma em Israel, especialmente na cidade santa de Jerusalém. Alguns índios americanos ainda adoram vários pássaros, como pode ser visto em seus totens. Thunderbird indiano estilizado tornou-se um símbolo popular na sociedade moderna.

    Ídolos antigos em forma de animais de quatro patas eram quase demasiado numerosos para contar. Os egípcios adoravam os bull-deus Ápis, o gato-deusa Bubastis, a vaca-deusa Hathor, o hipopótamo-deusa Opet, eo deus-lobo Ophois. Como já observado, mesmo os antigos israelitas eram culpados de formar e depois adorar um bezerro de ouro, que tinha a intenção de representar o verdadeiro Deus!Muitos egípcios e cananeus adoravam os touros, alguns dos quais foram enterrados com grandes riquezas, assim como foram os faraós. Diana, ou Artemis, a deusa grega popular nos tempos do Novo Testamento (ver At 19:27 ), não tinha a forma de uma bela mulher, mas sim a de um animal fêmea bruto, feio, com incontáveis ​​mamilos pendurado debaixo dela, supostamente suficiente para sugar o mundo. Outros ídolos antigos eram na forma de tais objetos diversos como camundongos e ratos, elefantes, crocodilos, macacos e do sol e da lua.

    Sabemos, também, a partir de fontes seculares e bem como a partir da Escritura sobre muitos tipos de criaturas rastejantes que foram adorados, muitas das quais ainda são divinizados em algumas partes do mundo de hoje. Entre os seus muitos ídolos, os antigos egípcios adoravam o escaravelho, semelhanças do que são vendidos como lembranças nesse país hoje. O inseto vive em pilhas de esterco e é comumente referido como o besouro. Os assírios se afeiçoou cobras adorando, assim como muitos gregos.

    O nome do deus cananeu Baal-Zebube ( 2Rs 1:2 ), significa "Senhor das moscas". Porque tanta adoração pagã foi associado com moscas, muitos judeus supersticiosos acreditavam que nenhuma mosca ousaria entrar Templo de Deus em Jerusalém (conforme Avot 5: 5 no Talmud). Hindus modernos recusam a matar ou ferir a maioria dos animais e insetos, porque as criaturas pode ser tanto uma divindade ou a forma reencarnado de um ser humano que está transmigrando de um estágio de seu karma para outro.

    Para que não pensemos que o homem sofisticado contemporâneo subiu acima essa loucura bruto, só temos que considerar o aumento monumental em astrologia e outras práticas ocultistas durante as últimas décadas nos Estados Unidos e Europa Ocidental. Muitas figuras líderes mundiais, incluindo cientistas notáveis, são disse a consultar seus horóscopos ou consultores ocultas para obter informações a partir do movimento da estrela ou folhas de chá antes de tomar decisões importantes ou fazer viagens longas.
    Sempre houve pessoas que adoram os ídolos da riqueza, saúde, prazer, prestígio, sexo, esportes, educação, entretenimento, celebridades, sucesso e poder. E em nenhum momento da história tem essas formas de idolatria sido mais difundida e corruptora do que em nossos dias.
    Inúmeros livros, revistas, jogos, filmes e vídeos glorificar a promiscuidade sexual, incesto, estupro, a homossexualidade, a brutalidade, o dolo, a manipulação de outros para sua própria vantagem, e todas as outras formas de imoralidade e impiedade. Muitas dessas coisas são especificamente ocultista-envolvendo magia, feitiços, feitiçaria, ritos sexuais, o sacrifício humano, e mesmo demônio e adoração a Satanás. Poluição moral e espiritual é pandemia na sociedade moderna e é uma forma degenerativa e viciante de idolatria. Tragicamente, ele está sendo embalados e comercializados para chegar a idades mais jovens e mais jovens.
    Muitos anos atrás, JH Clinch escreveu as linhas provocativas e poderosas,
    E ainda dEle nos afastamos,
    E encher nossos corações com coisas sem valor;
    Os fogos da ganância derreter o barro;
    E diante das nascentes ídolo!
    Ambições chama, e paixões calor,
    Por escória maravilhosa alquimia transmute da Terra
    Para levantar algumas bruta dourada para ocupar o lugar de Jeová.
    Quando o homem rejeita a revelação de Deus, qualquer que seja a forma de que a revelação pode ser, ele regride através da racionalização e da religião falsa, finalmente, para a reprovação, o que, emRomanos 1:24-32 , Paulo passa a se relacionar.

    9. Abandonados por Deus ( Romanos 1:24-32 )

    Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos fossem desonrados entre eles. Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
    Por isso Deus os entregou a paixões infames; para as suas mulheres mudaram o uso natural para o que não é natural, e do mesmo modo também os homens abandonaram a função natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade em direção ao outro, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.
    E assim como eles não entenderem a reconhecer Deus por mais tempo, Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para fazerem coisas que não são próprios, estando cheios de toda injustiça, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja; homicídio, contenda, engano, malignidade; São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, sem compreender, indigno de confiança, sem amor, sem misericórdia; e, embora eles sabem o decreto de Deus, que os que cometem tais coisas são dignos de morte, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam. ( 
    1: 24-32 )

    Como Paulo ilustra nestes versos, e desenvolve teologicamente até o final do capítulo 4 , o homem não é basicamente boa, mas mal. Sua natureza é inata inclinação para o pecado. "Não há justo, nem um sequer; ... não há ninguém que faça o bem, não há sequer um .... todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" ( Rm 3:10. , Rm 3:12 , Rm 3:23 ). Aqueles que ignoram a provisão de Deus para lidar com o pecado e procurar melhorar-se por seu próprio poder, invariavelmente, cometem o pecado mais hediondo de todos, que é a justiça própria e orgulho. Só Deus pode graciosamente remover o pecado ou produzir justiça, e a pessoa que tenta eliminar sua própria culpa ou alcançar sua própria justiça meramente dirige-se mais no pecado e mais de Deus.

    Como um jardim sem fiscalização, quando o homem é deixado a si mesmo o mau sempre sufoca o bom, porque essa é a inclinação de sua natureza caída. O homem não tem capacidade em si mesmo para conter as ervas daninhas de sua pecaminosidade ou a cultivar a boa produção da justiça. Desenvolvimento natural do homem não é para cima, mas para baixo; ele não evolui, mas delegar. Ele não está ascendendo a Deus, mas descendente de Deus. Ele continuou a espiral descendente da depravação ao longo da história; ficando cada vez pior, e quando as restrições do Espírito Santo são removidos durante o período da tribulação final, todo o inferno vai cair na terra como o mal atinge a sua fase final (ver 2 Ts. 2: 3-9 ; Rev. 9: 1 —11 ).

    O homem não pode parar este slide porque ele é naturalmente um escravo do pecado ( Rom. 6: 16-20 ), e quanto mais ele persegue seus esforços enganadores na auto-reforma à parte de Deus, quanto mais ele se torna escravo do pecado, cujo fim último é a morte eterna ( Rom. 6: 16-23 ). Como CS Lewis observa acurado, em seu livro O Problema do Sofrimento, "[O Perdido] desfrutar para sempre a liberdade horrível eles exigiram, e são, portanto, auto-escravizados" (. [New York: Macmillan, 1962], pp 127-28) .

    O principal ponto de Romanos 1:24-32 é que, quando os homens persistentemente abandonar Deus, Deus vai abandoná-los (ver vv 24. , 26 , 28 ). Mesmo quando o povo de Deus ignorar e desobedecê-Lo, Ele pode abandoná-las temporariamente. "Mas o meu povo não ouviu a minha voz", escreveu o salmista em nome do Senhor ", e Israel não obedeceu Me. Por isso, os entregou a obstinação do seu coração, para andar em seus próprios dispositivos" ( Ps . 81: 11-12 ). Oséias relata a mesma realidade trágica, relativo à infidelidade do reino do norte, representado por Efraim, a quem Deus disse: "Efraim está entregue aos ídolos; deixá-lo sozinho" ( Os 4:17. ).

    Em sua mensagem para o sumo sacerdote e outros líderes religiosos em Jerusalém, Estevão lembrou-lhes que, quando os antigos israelitas rejeitaram o Senhor e erguida e adoraram o bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no Monte Sinai: "Deus virou-se e entregou-os para servir o exército dos céus ", ou seja, as divindades de inspiração do demônio que fizeram ( Atos 7:38-42 ). Paulo declarou a uma multidão pagã em Listra: "Em tempos passados ​​[Deus] permitiu que todas as nações seguir seus próprios caminhos ( At 14:16 ).

    Quando Deus abandona os homens à sua própria sorte, a Sua proteção divina é parcialmente retirado. Quando isso ocorre, os homens não só se tornam mais vulneráveis ​​às ciladas destrutivas de Satanás, mas também sofrem a destruição que o próprio pecado trabalha neles e através deles. "Você me deixaram e servido a outros deuses", disse o Senhor a Israel. "Portanto, eu não vos livrarei mais" ( Jz 10:13 ).Quando o Espírito de Deus veio sobre Azarias, Ele disse a Judá: "O Senhor está com você quando você está com ele e se você buscá-Lo Ele vai deixar você encontrá-Lo;. Mas se abandonarmos, Ele te abandonarei" ( 2Cr 15:2 ).

    Romanos 1:24-32 (vividamente retrata as consequências do abandono da humanidade rebelde de Deus, mostrando a essência . vv 24-25 ), a expressão ( . vv 26-27 ), ea extensão ( vv 28-32. ) do homem de pecaminosidade. Cada uma dessas seções progressivamente mais preocupantes é introduzida com a declaração "Deus os entregou".

    A Essência da pecaminosidade do homem

    Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos fossem desonrados entre eles. Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. ( 1: 24-25 )

    Portanto remete para as razões Paulo acaba estabelecidos no versículos 18:23 . Embora Deus se revelou ao homem ( . vv 19-20 ), o homem rejeitou a Deus ( v. 21 ) e, em seguida, racionalizou sua rejeição (22 v. ; cf. v. 18 b ) e suplentes deuses criados de sua própria autoria ( v. 23 ). E porque o homem abandonou Deus, Deus abandonou-homens Ele os entregou . É que o abandono divino e suas conseqüências que Paulo desenvolve em versos 24:32 , a passagem mais sóbria e com medo em toda a epístola.

    Paradidomi ( deu ... over ) é um verbo intensa. No Novo Testamento é usado de dar o próprio corpo para ser queimado ( 1Co 13:3. ; Ef 5:2 ). Ele é usado em um sentido judicial do ser homens comprometidos com a prisão ( Mc 1:14 ; At 8:3. , Mt 5:10:17 , Mt 5:19 , Mt 5:21 ; Mt 18:34 ) e de anjos rebeldes sendo entregue aos abismos da escuridão ( 2Pe 2:4. ) e do Pai de entregar seu próprio Filho à morte propiciatório ( Rm 4:25. ; Rm 8:32).

    Dom de Deus sobre a humanidade pecadora tem um duplo sentido. Primeiro, em uma indireta sentido, Deus os entregou simplesmente retirando sua imobilização e mão protetora, permitindo que as conseqüências do pecado de tomar o seu curso inevitável, destrutivo. Pecado degrada o homem, degrada a imagem de Deus em que ele é feito, e retira-o da dignidade, paz de espírito e uma consciência limpa.Pecado destrói pessoais relacionamentos, casamentos, famílias, cidades e nações. Também destrói igrejas. Tomé Watson disse, "Pecado ... coloca cascalho no nosso pão [e] absinto no nosso cup" ( Um Corpo da Divindade [Carlisle, Pa .: Banner da Verdade, 1983 reimpressão], p.136).

    Os homens caídos não estão preocupados com o seu pecado, mas apenas sobre a dor das consequências desagradáveis ​​pecado traz. Alguém disse muito bem que o pecado teria menos compradores se as conseqüências foram imediatas. Muitas pessoas, por exemplo, são muito preocupados com as doenças venéreas, mas se ressentem da sugestão de evitá-lo, restringindo a promiscuidade sexual e perversões.Em vez de aderir aos padrões de pureza moral de Deus, eles tentam remover as conseqüências de sua impureza. Eles se voltam para o aconselhamento, à medicina, à psicanálise, às drogas, ao álcool, para viajar, e uma série de outros meios para escapar do que não se pode escapar, exceto pela remoção do seu pecado.
    Diz-se que um arminho preferia morrer a contaminar seu belo casaco de pele; o animal vai para comprimentos incríveis para protegê-lo. O homem não tem essa inclinação a respeito da contaminação do pecado. Ele não pode manter-se puro e não tem nenhum desejo natural de fazê-lo.
    Nem todos da ira de Deus é o futuro. No caso de promiscuidade sexual, talvez mais especificamente e severamente do que em qualquer outra área da moralidade-Deus tem derramado continuamente a Sua ira divina por meio de doença venérea. No que diz respeito a inúmeras outras manifestações de impiedade, Ele derrama Sua ira nas formas de solidão, frustração, falta de sentido, ansiedade e desespero que são tão características da sociedade moderna. Como sofisticado, a humanidade auto-suficiente atrai mais e mais longe de Deus, Deus dá-los para as consequências da sua rebelião espiritual e moral contra ele.Comentador Alan F Johnson disse: "Sem Deus não há verdades permanentes, duradouras, princípios ou normas, eo homem é lançada sobre um mar de especulações e ceticismo e tentativa de auto-salvação" (A Carta da Liberdade [Chicago: Moody, 1974], p. 41).

    O abandono divino dos homens para o seu pecado sobre o qual Paulo fala aqui não é abandono eterna. Enquanto os homens pecadores estão vivos, Deus oferece oportunidade para a sua salvação. Essa é a boa notícia maravilhosa da graça de Deus, que Paulo se desenvolve mais tarde na epístola. Como seu homónimo Antigo Testamento, a Jezebel que foi equivocadas a igreja em Tiatira era a personificação da idólatra, godlessness imoral, mas o Senhor graciosamente deu-lhe oportunidade de se arrepender (veja Ap 2:20-21 ). Apesar de sua justa ira contra o pecado, Deus é paciente para com os pecadores, "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" ( 2Pe 3:9 , Paulo lembrou aos cristãos de Corinto: "E tais fostes alguns de vós; mas haveis sido lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo, e no Espírito do nosso Deus "( 1Co 6:11 ). É o pecado que faz com que o evangelho da salvação necessária e que faz com que a oferta de Deus de salvação através de Cristo tão gracioso.

    Em um segundo, direta sentido Deus deu ... sobre a humanidade rebelde por atos específicos de julgamento. A Bíblia está repleta de relatos de ira divina diretamente e sobrenaturalmente derramado sobre os homens pecadores. O dilúvio dos dias de Noé e da destruição de Sodoma e Gomorra, por exemplo, não foram conseqüências naturais indiretos de pecado, mas eram expressões sobrenaturais evidentes de juízo de Deus sobre o pecado bruta e sem arrependimento.

    Deus muitas vezes permite que os homens para ir cada vez mais fundo no pecado, a fim de levá-los ao desespero e mostrar-lhes sua necessidade dEle. Muitas vezes, Ele pune os homens, a fim de curar e restaurar ( Is 19:22 ).

    Foi devido às concupiscências de seus corações eram para impureza que Deus abandonou os homens para o seu pecado. Perdição dos homens não é determinado pelas circunstâncias exteriores de suas vidas, mas pela condição interior de seus corações . O pecado de uma pessoa começa dentro de si mesmo. "Porque do coração", disse Jesus, "saem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e calúnias Estas são as coisas que contaminam o homem." ( Mat. 15: 19-20 ). Jeremias tinha proclamado a mesma verdade básica: "O coração é mais enganoso do que todas as coisas, e desesperAdãoente corrupto" ( Jr 17:9. ).

    Usado metaforicamente nas Escrituras, "o coração" não representa as emoções ou sentimentos, como geralmente faz no uso moderno, mas sim todo o processo de pensamento, incluindo especialmente a vontade e motivação do homem. Em seu sentido mais amplo, o coração representa a natureza básica de uma pessoa, o seu ser interior e caráter.
    Em nossos dias, a impiedade básica do homem está em nenhum lugar mais claramente expostos do que na admoestação popular para fazer sua própria coisa. "Própria coisa" do homem é o pecado, o que caracteriza todo o seu ser natural. A vontade própria é a essência de todos os pecados. Embora Satanás foi responsável por seu ser tentado a pecar, foi a colocação voluntária de suas próprias vontades acima de Deus que fez com que Adão e Eva a cometer o primeiro pecado.
    Homens rejeitam a Deus porque suas preferências, suas paixões , são para o seu próprio caminho, em vez de Deus. luxúrias traduz epithumia , que pode se referir a qualquer desejo, mas foi o mais usado frequentemente do desejo carnal para o que era pecaminoso ou proibido.

    Falando sobre os crentes, bem como os incrédulos, Tiago declarou que "cada um é tentado, quando ele é levado e seduzido pela sua própria concupiscência" ( Jc 1:14 ). Porque até mesmo os cristãos são tentados a desejar o seu próprio pecado acima da santidade de Deus, Paulo advertiu os tessalonicenses sobre a queda nas paixões lascivas que caracterizaram gentios pagãos ( 1Ts 4:5 ). Ele usou os mesmos três termos para introduzir a lista de "obras da carne" que estão em conflito perpétuo com "o fruto do Espírito" ( Gl 5:19-23. ). Ele exortou os Efésios: "Não deixe que a imoralidade ou qualquer impureza ou cobiça sequer se nomeie entre vós, como convém a santos" ( Ef 5:3 anos atrás. Um ditado comum em que dia foi "A comida é para o estômago eo estômago para os alimentos", e as pessoas íntimas apóstolo que foi usado até mesmo por alguns cristãos para justificar a imoralidade sexual, comparando comer a indulgência sexual. Ambos foram alegou ser apenas funções biológicas, que poderiam ser usados ​​no entanto pode-se escolher.Resposta ardor de Paulo para que o raciocínio era pervertido, "O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, eo Senhor é para o corpo" ( 1Co 6:13. ).

    Como o apóstolo passa a explicar nessa passagem, a imoralidade sexual não só é o pecado contra o Senhor, mas é o pecado contra o próprio corpo ( v 18 ). Esse é o seu ponto de partida da presente passagem. O corpo que se entrega a impureza sexual é, em si desonrado ; ele é aviltado, desonrado, e degradado.

    Jornais estão repletos de relatos de espancamentos sem sentido para nenhum outro fim que não a diversão pervertida dele. Brutal esposa e abuso de crianças tornaram-se epidemia. A estrela de Indianapolisinformou que molesters criança tem sua própria organização nacional chamado NAMBLA (Man National Association American Boy Amor) que publica um boletim para os membros (Tom Keating, "molestadores Já Organização Own" [15 de abril 1981], p.17). Uma das coisas chocantes do artigo mencionado foi que em um grande seminário para discutir a prevenção da pornografia infantil e crimes conexos, um homem interrompeu o processo e em voz alta defendeu seus direitos e outros homens para entrar em tal perversão. Ultimamente NAMBLA tem sido notícia novamente, pois é cada vez mais ousado e aberto sobre suas atividades.

    Esse é o legado daqueles que trocaram a verdade de Deus pela mentira . Tendo suprimido a verdade de Deus em injustiça ( Rm 1:18 ), o homem rebelde submete-se a mentira, uma mentira . A verdade divina básica que o homem caído é que suprime da própria existência de Deus e, portanto, o seu direito e demanda a ser honrado e glorificado como soberano Senhor (ver vv 19-21. ). Escritura muitas vezes fala de Deus como sendo a verdade, como Jesus declarou de Si mesmo ( Jo 14:6 ). Por meio de Jeremias, o Senhor declarou a apóstata Judá: "Você se esqueceu de mim e confiaste em mentiras" ( Jr 13:25 ). Para abandonar a Deus é abandonar a verdade e se tornar um escravo de falsidade. Para rejeitar a Deus, o Pai da verdade, é tornar-se vulnerável a Satanás, o pai da mentira ( Jo 8:44 ).

    Tragicamente, como na igreja de Corinto dos dias de Paulo, muitas pessoas que afirmam o nome de Cristo hoje sucumbiram à vista auto-orientado do mundo da moralidade. Um colunista do conselho para solteiros recebeu uma carta perguntando como cristãos solteiros pode lidar com seus desejos sexuais e ainda mantêm suas crenças cristãs. O colunista se refere a uma mulher em sua equipe que conduz retiros cristãos solteiros, que responderam que tais decisões foram até cada casal para fazer por si mesmos. Se for fazer sexo antes do casamento iria prejudicar a sua relação ou comprometer seus sistemas de valores pessoais, eles devem abster-se, disse ela. Caso contrário, o sexo em um relacionamento amoroso está tudo certo, sem a sanção do casamento "(Joan Keeler," a experiência single, " Glendale News-Press [13 de agosto de 1981], p. 10).

    Quando os homens se afastou de Deus e Sua verdade, Paulo continua a dizer, então eles honraram e serviram mais a criatura do que o Criador . Como o apóstolo tinha acabado apontou, eles encontraram-se loucamente e perversamente adorando imagens sem vida de sua própria autoria, "sob a forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e rastejando criaturas" ( v. 23 ).

    Talvez incapaz de continuar discutindo essas coisas ruins, sem "subir para o ar", por assim dizer, Paulo insere uma doxologia judaica comum sobre o verdadeiro Deus, o Criador, que é bendito eternamente.Amém. Paulo não conseguiu resistir acrescentando que o pensamento refrescante no mar de sujeira que ele estava descrevendo. Essa palavra de louvor ao Senhor servido, em contraste absoluto, para ampliar a iniqüidade de idolatria e todos os outros a impiedade.

    A Expressão da pecaminosidade do homem

    Por isso Deus os entregou a paixões infames; para as suas mulheres mudaram o uso natural para o que não é natural, e do mesmo modo também os homens abandonaram a função natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade em direção ao outro, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. ( 1: 26-27 )

    Por esta razão, Paulo declara, isto é, por causa do homem de rejeitar o verdadeiro Deus por falsos deuses de sua própria criação, para adorar a criatura do que o Criador- Deus os entregou a paixões degradantes . Pela segunda vez (ver v. 24 ), o apóstolo menciona abandono da humanidade pecadora de Deus. Abandonou-os não só a idolatria, a expressão sexual final de degeneração espiritual do homem, mas também a paixões degradantes , que ele identifica nestes dois versículos como o homossexualismo, a expressão máxima da degeneração moral do homem.

    Para ilustrar as paixões degradantes que se erguem para fora do coração humano caído, Paulo usa a homossexualidade, a mais degradante e repugnante de todas as paixões . Em sua liberdade de homens a verdade de Deus voltou à perversão e até inversão da ordem criada. No fim o seu humanismo resultou na desumanização de cada um deles. A perversão é a expressão ilícito e distorcida de que o que é dado por Deus e natural. A homossexualidade, por outro lado, é a inversão, a expressão daquilo que não é nem dado por Deus, nem natural. Quando o homem abandona o Autor da natureza, ele inevitavelmente abandona a ordem da natureza.

    Algumas mulheres de épocas antigas e ao longo da história têm trocado a função natural para o que não é natural . Paulo não usar Gune , o termo usual para as mulheres , mas sim thēleia , que significa simplesmente feminino. Na maioria das culturas, as mulheres têm sido mais relutante do que os homens a se envolver tanto na promiscuidade sexual ou homossexualidade. Talvez Paulo menciona as mulheres em primeiro lugar porque a sua prática da homossexualidade é especialmente chocante e desanimador. Ao comentar sobre este versículo, teólogo Charles Hodge escreveu: "Paulo primeira refere-se à degradação das mulheres entre as nações, porque eles são sempre o último a ser afetado na decadência dos costumes, e sua corrupção é, portanto, a prova de que toda a virtude está perdido "( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1983 reimpressão], p 42)..

    Chrēsis (função) era comumente usado de relação sexual, e, neste contexto, o termo pode referir-se nada mais do que relações sexuais íntimas. Mesmo sociedades mais pagãos têm reconhecido o fato claramente óbvio que a homossexualidade é anormal e não natural . É também uma anormalidade que é único para o homem.

    E da mesma forma, também os homens , diz Paulo, novamente usando um termo grego que significa simplesmente sexo, neste caso, do sexo masculino. Os termos gregos usuais para mulheres e homens, como termos na maioria dos idiomas correspondente, implica uma certa dignidade, e Paulo se recusou a atribuir ainda uma dignidade implícita àqueles que degenerar em homossexualidade.

    Esses homens, diz Paulo, abandonou a função natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade em direção ao outro, homens com homens, cometendo atos indecentes . Há um nível de queima de luxúria entre os homossexuais que pede a descrição e raramente é conhecido entre os heterossexuais. Os homossexuais de Sodoma eram tão apaixonAdãoente consumido com sua luxúria que eles ignoraram o fato de que eles tinham sido feitos cegos e "cansaram tentando encontrar a porta de entrada" para a casa de Lot, a fim de prosseguir a sua paixão vil ( Gn 19:11 ). Esses povos antigos eram tão moralmente perverso que na Escritura o nome Sodoma tornou-se sinônimo de ateísmo imoral, e sodomia, um termo derivado deste nome, tornou-se ao longo da história um sinônimo para a homossexualidade e outras formas de desvio sexual.

    Nos Estados Unidos e muitos outros países ocidentais, não é incomum para os homens homossexuais ter 300 parceiros por ano. Mesmo quando os relacionamentos estão em uma base amigável, os atos mais bizarros imagináveis ​​estão comprometidos, e mutilação é comum. Em sua biografia ( Onde Morte Delights, por Marshall Houts [New York: Coward-McCann, 1967]), o perito forense New York City Dr. Milton Helpern, que não faz nenhuma pretensão de ser um cristão e evita fazer julgamentos morais sobre a homossexualidade, no entanto, comenta que, depois de ter realizado milhares de autópsias, ele iria avisar quem escolhe um estilo de vida homossexual que estar preparado para as conseqüências: "Quando vemos ... brutal, vários casos de feridas em uma única vítima ... nós simplesmente assumir automaticamente que estamos lidando com uma vítima homossexual e um atacante homossexual .... eu não sei por que é tão, mas parece que as explosões violentas de ciúme entre os homossexuais são largamente superiores às do ciúme de um homem para uma mulher ou uma mulher para um homem. As acusações reprimidas e energia da relação homossexual simplesmente não pode ser contido. Quando o ponto de explosivo é alcançado, o resultado é brutalmente violento .... Mas este é o padrão "normal" destes ataques homossexuais, as múltiplas facadas, as múltiplas agressões sem sentido que, obviamente, deve continuar por muito tempo depois que a vítima morre "(pp. 269-70).

    Um médico legista San Francisco estima que dez por cento dos homicídios de sua cidade, possivelmente relacionado com sado-masoquista sexo entre homossexuais (conforme Bob Greene, "A sociedade tem sido dado Far Too Much Rope", o Chicago Tribune [19 março, 1981], sec. 2 , p. 1). No entanto, apesar de provas contundentes imparcial e tal, muitas pessoas, incluindo um grande número de psicólogos e outros profissionais sociais, persistem em manter não há nenhuma prova científica de que a homossexualidade é anormal ou prejudicial à sociedade. Alguns até afirmam que tenta converter homossexuais aos heterossexuais são eticamente questionável. O governo da cidade de San Francisco tem ainda realizou workshops para ensinar os homossexuais como evitar lesões corporais graves, enquanto exercício de sado-masoquista sexo, embora, por definição, tanto sadismo e masoquismo são destrutivos! O próprio propósito de ambos os desvios é infligir dor e danos, sadismo sobre os outros e sobre si próprio masoquismo. Muitos assassinos em massa parecem ser homossexuais.

    Inimaginavelmente, muitas denominações de igrejas nos Estados Unidos e em outros lugares têm ordenado homossexuais ao ministério e até estabeleceu congregações especiais para os homossexuais. Um grupo denominacional afirma que a homossexualidade não é mais anormal do que canhotos. Uma organização oficial da igreja para homossexuais é chamado Dignidade.

    Em vez de tentar ajudar os filhos a se tornar livre de desvio sexual, muitos pais de homossexuais se uniram para defender seus filhos e para coagir a sociedade, o governo e as igrejas de reconhecer e aceitar a homossexualidade como normal. Em muitos casos, as religiões que consideram a homossexualidade um pecado são responsabilizados pelos resultados trágicos que os homossexuais trazendo sobre si mesmos e sobre suas famílias e amigos. Cristianismo evangélico, em especial, é feita frequentemente o culpado e é acusado de perseguir pessoas inocentes que não pode deixar de ser o que são.

    Mas em ambos os testamentos a Palavra de Deus condena a homossexualidade no mais forte dos termos. Sob a Velha Aliança era punível com a morte. Paulo declara inequivocamente que, embora a homossexualidade pode ser perdoado e purificado, assim como qualquer outro pecado, não homossexual impenitente entrará no céu, assim como fará nenhum fornicador impenitente, idólatra, adúltero, pessoa efeminado, ladrão, avarento, bêbado, maldizente, ou vigarista ( I Coríntios 6:9-11. ; cf. Gal. 5: 19-21 ; Ef 5:3-5. ; 1 Tim. 1: 9-10 ; Jd 1:7 ). A mente que se encontra Deus inútil se torna inútil em si. É debochado, enganado, e merecedor apenas da ira divina de Deus.

    A mentalidade da carne, depravado diz a Deus: "Afasta de nós! Nós nem sequer desejamos ter conhecimento dos teus caminhos. Quem é o Todo-Poderoso, que devemos servi-Lo, e que iríamos ganhar se suplicar-lhe?" ( 21:14-15 ). Embora as pessoas ateus pensam que são sábios, eles são extremamente tola ( Rm 1:22 ). Independentemente de sua inteligência natural e sua aprendizagem no reino físico, nas coisas de Deus, eles são desprovidos até mesmo de "o princípio do conhecimento", porque eles não têm temor reverencial a Ele. Eles são apenas "tolos [que] desprezam a sabedoria ea instrução" ( Pv 1:7. ; cf. Jr 9:6 não é exaustiva, mas é representativa do número virtualmente infinito de vícios com que o homem natural é preenchido.

    Os dois primeiros termos do NASB texto, toda a injustiça e maldade, são abrangentes e geral, sinónimos que abrangem toda a gama dos pecados específicos que se seguem. Algumas versões incluemprostituição entre esses dois primeiros termos, mas essa palavra não é encontrada nos melhores manuscritos gregos. A idéia não é, certamente, inadequado ao contexto, no entanto, porque a prostituição é universalmente condenado nas Escrituras e é freqüentemente incluída por Paulo em listas de vícios (ver 1Co 6:9 ; Cl 3:5 ).

    Se eles reconheçam ou não, até mesmo aqueles que nunca foram expostos à revelação da Palavra de Deus são instintivamente consciente de sua existência e de seus padrões básicos de justiça. "Eles mostram a obra da lei escrita em seus corações, dão testemunho de consciência, e os seus pensamentos ora acusando defendê-los" ( Rm 2:15 ).

    Na maioria das sociedades do mundo, mesmo naqueles considerados incivilizado, a maioria dos pecados Paulo lista aqui são consideradas erradas, e muitos são considerados crimes. Os homens sabem inerentemente que as coisas tais como a ganância, a inveja; assassinato, o dolo, a arrogância, desobediência e mercilessness estão errados.
    O pit absoluta de maldade é alcançado, diz Paulo, quando aqueles que estão se envolvido em males também consentem aos outros que as praticam. Para justificar o seu próprio pecado é mau o suficiente, mas para aprovar e incentivar outros a pecar é imensuravelmente pior. Mesmo a melhor das sociedades tiveram aqueles dentro deles que eram flagrantemente mau e perverso. Mas uma sociedade que tolera e defende abertamente males como a promiscuidade sexual, homossexualidade, eo restante atingiu o nível mais profundo da corrupção. Muitas das sociedades mais socialmente avançadas de nossos dias estão nessa categoria. Sexualmente celebridades promíscuas são glamourizada e os direitos dos homossexuais são ardentemente defendeu. Esses atos de pecado estão em contradição direta com a vontade revelada de Deus.
    Uma certa espécie de formigas na África constrói seus ninhos em túneis subterrâneos profundos, onde a sua jovem e sua rainha vivem. Embora possam ser grandes distâncias do ninho em busca de alimento, as formigas operárias dessa espécie são capazes de sentir quando a rainha está sendo molestada e tornam-se extremamente nervoso e descoordenada. Se ela é morta, eles se tornam frenéticos e correr por aí sem rumo até que eles morram.
    Qual a melhor ilustração poderia haver do homem caído. Mesmo em sua rejeição pecaminosa e rebelião, ele não pode funcionar adequAdãoente sem Deus e está destinado apenas para a morte.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32

    Romanos 1

    Um chamado, um Evangelho e uma tarefa — Rm 1:1-7

    Quando Paulo escreve sua carta aos romanos o faz a uma Igreja que não conhece pessoalmente, situada em um lugar onde nunca esteve, a maior cidade do maior império do mundo, razão pela qual escolhe suas palavras com o maior cuidado.
    Paulo começa mostrando seus próprios créditos.
    (1) Chama-se a si mesmo escravo (doulos) de Jesus Cristo, termo no qual há dois antecedentes de pensamento:

    1. O título favorito de Paulo para Jesus é SENHOR (kurios). Este termo em grego se refere a quem tem a posse indiscutida de uma pessoa ou coisa; significa dono ou proprietário, no sentido mais próprio e absoluto. O oposto do termo SENHOR (kurios) é escravo (doulos). Paulo se considera a si mesmo como escravo de Jesus Cristo, seu Dono e Senhor. Jesus o tinha amado e se deu a si mesmo por ele, portanto tem a segurança de já não pertencer-se mais a si mesmo, mas inteiramente a ele. Sob este aspecto o termo descreve a absoluta obrigação de amor.
    2. Mas o termo escravo (doulos) tem outro aspecto. No Antigo Testamento é a palavra comum para referir-se aos grandes homens de Deus. Moisés foi servo, escravo, doulos do Senhor (Js 1:2). O mesmo Josué foi doulos de Deus (Js 24:9). O título mais arrogante dos profetas, aquele que os distingue de outros homens, é o ser servos e escravos de Deus (Am 3:7, Jr 7:25). Quando Paulo se chama a si mesmo escravo de Jesus Cristo está nada menos que se situando na sucessão dos profetas. A grandeza e a glória destes residia no fato de ser escravos de Deus, e assim também para Paulo. Assim, pois, a expressão escravo de Jesus Cristo descreve ao mesmo tempo a obrigação de um grande amor e a honra de um grande ofício.
    3. Paulo se refere a si mesmo como chamado para ser apóstolo. No Antigo Testamento os grandes homens foram os que ouviram o chamado de Deus e responderam a ele. Abraão ouviu o chamado de Deus (Gênesis 12:1-3). Moisés respondeu ao chamado de Deus (Ex 3:10). Jeremias e Isaías foram profetas porque, freqüentemente contra sua vontade, foram levados a ouvir o chamado de Deus e responder (Jeremias 1:4-5; Isaías 6:8-9). Paulo nunca se considerou um homem que aspirou a alguma dignidade, mas sim como alguém a quem lhe foi dado uma tarefa. Jesus disse a seus homens: "Não me escolheram vós , mas sim eu lhes escolhi a vós" (Jo 15:16). Paulo nunca considerou a vida em termos do que ele queria fazer, mas sim do que Deus lhe propunha.
    4. Paulo se descreve a si mesmo como separado para o evangelho de Deus (Barcelona: separado para servir as boas novas de Deus). Ele se achava duplamente separado. Duas vezes em sua vida este mesmo termo (aphorozein) usa-se com referência a ele.
    5. Foi separado por Deus, ao qual imaginava separando-o até antes de nascer para a tarefa que devia realizar (Gl 1:15). Deus tem um plano para cada homem. Todo homem é uma expressão do pensamento de Deus. Nenhuma vida humana carece de propósito, Deus a colocou no mundo para realizar um pouco definido.
    6. Foi separado para os homens. Esta é a mesma expressão utilizada em At 13:2, quando o Espírito Santo ordenou aos dirigentes da Igreja de Antioquia separar a Paulo e Barnabé para a missão especial aos gentios. Paulo era consciente de ter uma tarefa que devia realizar para Deus e para a Igreja de Deus.

    (4) No ato de ser separado, Paulo estava seguro de ter recebido duas coisas. No V. 5 nos diz quais são.

    1. Tinha recebido graça. Graça indica sempre algum dom absolutamente gratuito e totalmente imerecido. Antes de vir a ser cristão. Paulo esperava obter glória perante os homens e méritos aos olhos de Deus, por meio do meticuloso cumprimento das obras da Lei. Agora chega a compreender que o importante não é o que ele poderia fazer, mas o que Deus tinha feito. Isto foi expresso assim: "A Lei estabelece o que o homem deve fazer; o evangelho, o que Deus tem feito." Paulo compreende agora que a salvação não descansa sobre o que o esforço do homem pode fazer, mas sobre o que o amor de Deus tem feito. Tudo foi de graça, gratuito e imerecido.
    2. Paulo recebeu uma tarefa. Foi separado para ser o apóstolo dos gentios. Ele se reconhece eleito, não para receber uma honra especial, mas uma responsabilidade especial. Sabia que Deus o tinha apartado não para sua glória, mas para realizar uma ação laboriosa. Pode ser que haja aqui um trocadilho. Antes Paulo tinha sido fariseu (Fp 3:5). O mesmo nome fariseu pode muito bem significar o separado. É possível que os fariseus fossem chamados assim porque se separaram deliberadamente do povo comum, pois nem sequer permitiam que o bordo de seu manto roçasse a um homem comum. Os fariseus se teriam estremecido com apenas pensar que o oferecimento de Deus pudesse ser dado aos gentios. Para eles os gentios eram "o combustível para os fogos do inferno". Antes Paulo tinha sido como eles, havia-se sentido separado, de tal maneira que não tinha senão desprezo para com todo homem comum. Agora se reconhece separado, de tal maneira que lhe é imposto dedicar toda sua vida a levar as novas do bom amor a todos os homens de todas as raças. O cristianismo sempre nos separa; mas não por privilégio, nem para a própria glória, nem o orgulho, mas para o serviço, a humildade e o amor para com todos os homens.

    Além de apresentar seus créditos, nesta passagem Paulo apresenta em seus esboços essenciais o evangelho que prega. Um evangelho centrado em Jesus Cristo (vs. Rm 1:3 e 4). Com dois elementos em particular:

    1. Um evangelho da encarnação. Paulo fala de um Jesus que era real e verdadeiramente homem. Um dos maiores pensadores da Igreja primitiva o resumiu quando disse de Jesus: "Ele se fez o que nós somos, para nos fazer o que Ele é." Paulo pregava a respeito de alguém que não era uma figura legendária de uma história imaginária, que não era um semideus, metade Deus e metade homem. Ele pregava de alguém que era real e verdadeiramente um com os homens que veio para salvar.
    2. Um evangelho da ressurreição. Se Jesus tivesse vivido uma vida bela e fosse morto heroicamente, sendo este seu fim, poderia ter sido contado entre as figuras grandes e heróicas, mas não teria sido mais que um entre muitos heróis. O fato de que foi único está garantido para sempre pelo evento de sua ressurreição. Os outros morreram e passaram, deixando sua lembrança. Jesus continua vivendo e sua presença conserva ainda eficaz poder.

    A CORTESIA DA GRANDEZA

    Romanos 1:8-15

    Depois de quase dezenove séculos a arrebatada emoção desta passagem ainda vibra nele. Podemos sentir o coração de Paulo estremecendo-se de amor pela Igreja que ele nunca viu. Este era o problema de Paulo ao escrever esta carta. Nunca tinha estado em Roma. Não tinha participado da fundação da Igreja romana. Devia desarmar suspeitas. Devia fazê-los sentir que não era um intruso. Que não estava entremetendo-se onde não tinha direito a fazê-lo. O que devia fazer antes de mais nada era derrubar as barreiras de suspeita e estranhamento.

    1. Paulo, combinando sabedoria e amor, começa com um elogio. Expressa-lhes sua ação de graças a Deus pela fé cristã deles, conhecida por todo mundo. Há pessoas cujas línguas estão afinadas para elogiar, e outras cujas línguas o estão para criticar. Há pessoas cujos olhos estão enfocados para encontrar faltas, e outros cujos olhos o estão para descobrir virtudes.

    Diz-se de Tomas Hardy que, se entrava em um campo, nunca veria as flores silvestres, mas o esterco amontoado em um canto. É um fato que sempre obtemos mais das pessoas elogiando-as que criticando-as. Os homens que levam vantagem sobre os outros são os que insistem em ver em outros o melhor que têm. Nunca houve nada tão belo como a civilização dos gregos em sua época de maior esplendor. E dela disse T. R. Glover que foi fundada sobre "uma fé cega no homem comum".
    Uma das grandes figuras da guerra de 1914-18 foi Donald Hankey, quem escreveu The Student in Arms. Ele conheceu o melhor e o pior dos homens. Em uma oportunidade escreveu a seu casa: "Se sobreviver a esta guerra escreverei um livro chamado 'A bondade vivente', analisando todo o bom e nobre que é inerente às pessoas singela, e tratando de mostrar como isto deve encontrar seu cumprimento e expressão na 1greja." O mesmo Donald Hankey escreveu um magnífico ensaio intitulado The Beloved Captain. Aí descreve como o amado capitão tomava os torpes para ensiná-los ele mesmo. "Ele os observava e eles a ele, e todos homens se esforçavam para dar o melhor de si."

    Ninguém pode buscar salvar os homens a menos que primeiro confie neles. O homem é um pecador que merece o inferno, mas há também em sua alma um herói dormido. Freqüentemente uma palavra de elogio poderá despertar seu dormido heroísmo, quando a crítica e a condenação só poderia levá-lo ao ressentimento e ao desespero.
    Aidan foi o apóstolo dos saxões. Tempos antes, no ano 630, o rei saxão fez um pedido a Inglaterra para que fosse enviado um missionário para pregar o evangelho em seu reino. Assim se fez. O missionário voltou falando da "índole obstinada e bárbara dos ingleses". "Os ingleses não têm boas maneiras", disse, "comportam-se como selvagens." Quando informou que a tarefa não tinha futuro, Aidan tomou a palavra. "Penso, irmão", disse, "que você foi muito severo com aqueles ouvintes faltos de conhecimentos; deveria tê-los guiado gentilmente, dando-lhes primeiro o leite da religião e depois a carne." Assim, Aidan foi enviado a Northumbria, e sua afabilidade ganhou para Cristo aquele povo que a crítica severidade de seu irmão monge tinha rechaçado.

    1. Embora Paulo não conhecia pessoalmente os de Roma, nunca deixou de orar por eles com toda perseverança. É sempre um privilégio e dever cristão apresentar diante do trono da graça nossos amados e todos os companheiros cristãos. Em um de seus sermões sobre o Pai Nosso, Gregório de Nisa tem uma passagem muito lírica a respeito da oração:

    "O efeito da oração é a união com Deus e, se alguém estiver com Deus, está afastado do inimigo. Por meio da oração conservamos nossa castidade, controle e moderação e nos afastamos da vaidade. Ela nos faz esquecer injúrias, superar invejas, anular a injustiça e nos dá correção para o pecado. Por meio da oração obtemos bem-estar físico, um lar feliz e uma poderosa e bem ordenada sociedade... A oração é o selo da virgindade e objeto da fidelidade conjugal. Ela ampara o caminhante, protege o que dorme, e dá coragem aos que permanecem em vigília. .. Ela o refrescará quando você estiver arrasado e o confortará na tristeza. A oração é tanto deleite do contente, como refrigério do aflito... A oração é intimidade com Deus e contemplação do invisível... A oração é o gozo das coisas presentes e a substância das coisas por vir."
    Até separados das pessoas, sem outro dom que a oferecer-lhes, podemos lhes dar a fortaleza e a defesa de nossas orações.

    1. Paulo, em sua humildade, esteve sempre preparado tanto para receber como para dar. Começa dizendo que quer ir a Roma de modo de poder repartir à Igreja romana algum dom que pudesse confirmá-los na fé. Logo muda. Quer ir a Roma para que ele e a Igreja romana possam confortar-se e fortalecer-se mutuamente, e que cada um possa encontrar riquezas na fé do outro. Há dois tipos de professores. Há aqueles cuja atitude é manter-se acima de seus alunos, dizendo o que deveriam e devem aceitar. E há aqueles que, em efeito, dizem: "Venham, aprendamos isto juntos." Paulo é o maior pensador que a Igreja primitiva tenha dado, e mesmo assim, quando pensa nas pessoas às quais deseja pregar, considera-se a si mesmo não só como doador mas também como receptor deles. Ter humildade para ensinar é tê-la para aprender.
    2. O versículo 14 tem em grego um duplo significado quase intraduzível. O termo traduzido "não gregos" é literalmente bárbaros. Paulo pensava em duas coisas. Era devedor por todas as gentilezas que tinha recebido, e era devedor por causa da obrigação que tinha de lhes pregar. Esta oração tão comprimida significa: "Por tudo o que recebi que deles, e sobretudo pelo que é meu dever lhes dar, sinto-me obrigado a todos os homens." Pode parecer estranho que Paulo fale de gregos, quando está escrevendo aos romanos. A esta altura o termo grego tinha perdido totalmente seu sentido étnico. Não indicava a um nativo do país da Grécia. As conquistas de Alexandre o Grande tinham difundido por todo mundo a língua e o pensamento gregos. De modo que o grego não o era por raça e nascimento. Grego era aquele que tinha a mente e a cultura da Grécia. O bárbaro era, literalmente, aquele que ao falar dizia barbar. Quer dizer, aquele que falava uma língua rústica e inarmônica, em contraste com aqueles que falavam a bela e flexível língua dos gregos. Ser grego era possuir uma determinada mente, gênio e cultura. Um deles disse de seu próprio povo: "Os bárbaros podem tropeçar diante da verdade, mas necessitam um grego para entendê-la." O que Paulo quer dizer é que sua mensagem, sua amizade, sua dívida, sua obrigação, era para com o sábio e o simples, o culto e o inculto, o letrado e o letrado. Tinha uma mensagem para o mundo, e sua ambição era dá-lo algum dia também em Roma.

    BOAS NOVAS QUE ORGULHAM

    Romanos 1:16-17

    Chegando a estes dois versículos, passamos os preliminares e ressoa o chamado de trombeta do Evangelho de Paulo. Muitos dos grandes concertos de música clássica começam com um estalo de acordes, para logo anunciar o tema que terá que elaborar e desenvolver. A razão para isso é que freqüentemente foram primeiro oferecidos em reuniões privadas em grandes mansões. Quando o pianista se sentava ao piano ainda havia cochichos e murmúrios. Tocava então os acordes iniciais para atrair a atenção do grupo, e uma vez obtida introduzia o tema. Previamente a estes dois versículos Paulo esteve fazendo contato com as pessoas à quais escreve, atraindo sua atenção. Feita já esta introdução formula agora o tema.
    Temos aqui só dois versículos, mas representam suficientemente a quintessência do evangelho de Paulo para nos manter neles um tempo considerável.
    Paulo começa dizendo que está orgulhoso do Evangelho que tem o privilégio de anunciar. É algo surpreendente pensar no pano de fundo desta declaração. Paulo foi prisioneiro em Filipos, foi deslocado de Tessalônica, fugiu da Beréia, escarneceram-se dele em Atenas. Tinha pregado em Corinto onde sua mensagem foi uma insensatez para os gregos e uma pedra de escândalo para os judeus, e sobre este pano de fundo Paulo declara estar orgulhoso do Evangelho. Havia algo no Evangelho que o fazia triunfalmente vitorioso acima o que os homens pudessem lhe fazer.
    Nesta passagem encontramos três grandes consigna paulinas. São elas, certamente, os três grandes pilares de seu pensamento e fé.

    1. Encontramos o conceito de salvação (soteria). Nessa época da história, a salvação era uma das coisas que os homens estavam buscando. Houve um tempo em que a filosofia grega tinha sido especulativa. Quatro ou cinco séculos antes estes homens se dedicavam a discutir o problema de qual seria o elemento básico primitivo da composição do mundo. A filosofia tinha sido especulativa, resultando em uma filosofia natural. Mas pouco a pouco, com o passar dos séculos, a vida decaiu. Os marcos antigos foram destruídos. Tiranos, conquistadores e perigos ameaçaram os homens. Perseguiram-nos a degeneração e a fraqueza e a filosofia mudou sua ênfase. Veio a ser prática em vez de especulativa. Deixou de ser filosofia natural para converter-se em filosofia moral. Seu meta principal foi construir "um muro de defesa contra o avanço do caos do mundo".

    Epicteto chamou sua sala de conferências "o hospital para a alma doente". Epicuro chamou seu ensino "a medicina da salvação".
    Sêneca, cuja vida coincidiu no tempo com a de Paulo, afirmou que todos os homens estavam orientados ad ad salutem, rumo à salvação. O que precisamos — disse —, é "uma mão que baixe para nos levantar". Os homens, disse ele, têm uma cansativo consciência de "sua fraqueza e ineficácia nas coisas necessárias". Ele disse ser para si mesmo homo non tolerabilis, um homem intolerável. Os homens amam seus vícios, disse com certo desespero, e os odeiam ao mesmo tempo. Neste mundo sem esperança — disse Epicteto — os homens buscam paz "não a proclamada pelo César, a não ser por Deus". Dificilmente haverá uma época da história em que os homens busquem a salvação tão universalmente.

    Foi precisamente essa salvação, esse poder, essa saída que o cristianismo devia oferecer aos homens.
    Consideremos o significado desta soteria — salvação — cristã.

    1. Significava salvação da enfermidade física (Mt 9:21; Lc 8:36). Não era algo totalmente de outro mundo. Tinha como propósito resgatar o homem em corpo e alma.
    2. Significava salvação do perigo (Mt 8:25; Mt 14:30). Não era que a salvação desse ao homem uma vida livre de ameaças e perigos, mas sim lhe conferia algo que dava segurança à sua alma acontecesse o que acontecesse.

    A salvação cristã torna o homem seguro, independentemente de qualquer circunstância externa.

    1. Significava salvação da corrupção da vida. O homem é salvo de uma geração corrupta e perversa (At 2:40). O homem que tem esta salvação cristã possui um tipo de anti-séptico divino que o protege da infecção do mal do mundo.
    2. Significava salvação da perdição (Mt 18:11; Lc 19:10). Jesus devia buscar e salvar o que se perdeu. O não salvo é o homem que se acha extraviado no caminho errado, um caminho que leva a morte. O salvo é o homem que foi posto no caminho correto.
    3. Significava salvação do pecado (Mt 1:21). Um homem é como um escravo de um amo do qual não pode escapar. É como um paciente que pode diagnosticar a enfermidade, que sabe o que anda mal, mas não pode achar o remédio. A salvação cristã o liberta da tirania do pecado.
    4. Significava salvação da ira de Deus (Rm 5:9). Na passagem seguinte teremos ocasião de discutir o significado desta frase. No momento, basta notar que existe no mundo uma lei moral inexorável, que na fé cristã há um inevitável elemento de juízo. Sem a salvação que Cristo traz, a única possibilidade para o homem é a condenação.
    5. Significava uma salvação escatológica. Isto é, encontra sua completa consumação mais além do tempo. Encontrará o seu completo significado e bênção no triunfo final de Jesus Cristo (Rm 13:11; 1Co 5:5; 2Tm 4:18; 1Pe 1:5).

    A fé cristã veio a um mundo desesperado oferecendo salvação — soteria — uma segurança que pode manter o homem seguro no tempo e na eternidade.

    1. Encontramos o conceito de fé. Fé, no pensamento de Paulo é um termo muito rico.
    2. Em seu sentido mais simples significa lealdade, fidelidade. Quando Paulo escreveu aos Tessalonicenses quis conhecer a respeito de sua fé. Isto é, quis saber em que medida sua lealdade se manteve firme na prova. Em 2Ts 1:4 se combinam e paciência. A fé é a constante lealdade e fidelidade que caracterizam o verdadeiro soldado de Jesus Cristo.
    3. significa crença. A convicção de que algo é verdadeiro. Em 1Co 15:17 Paulo diz aos coríntios que se Jesus não ressuscitou dentre os mortos seu fé é vã. Naufraga tudo o que eles tinham crido. A fé é o assentimento de que a mensagem cristã é verdadeira.
    4. significa freqüentemente a religião cristã, como nós falamos da fé. Em 2Co 13:5 Paulo convida seus oponentes a examinar-se para ver se estavam na fé, isto é, para ver se ainda estavam na religião cristã.
    5. é, muitas vezes equivalente a esperança indestrutível. Paulo escreve: “Porque andamos por fé e não por visão” (2Co 5:7, TB).
    6. Mas em seu uso mais caracteristicamente paulino significa aceitação total e confiança absoluta. Significa "apostar a vida" de que há um Deus". Significa estar absolutamente seguro que o que Jesus disse é verdade, e apoiar o tempo e a eternidade sobre essa segurança. "Creio em Deus", disse Stevenson, "e se despertar no inferno continuarei crendo nEe."

    A fé começa com a receptividade. Começa quando o homem quer pelo menos ouvir a mensagem da verdade. Continua com o assentimento intelectual. Primeiro o homem ouve e logo concorda que é verdadeiro. Mas o assentimento intelectual não se expressa necessariamente em ação. Muitos homens sabem perfeitamente que algo é verdadeiro, mas não mudam suas ações para conformá-las a seu entendimento. A etapa final é quando este assentimento intelectual se torna em uma entrega total. Em uma fé totalmente amadurecida o homem ouve a mensagem cristã, concorda em que é verdadeira e logo se entrega a uma vida de total submissão àquela mensagem.

    1. Encontramos o conceito de justificação. Em todo o Novo Testamento não há termos mais difíceis de compreender que os termos justificação, justificar, justiça e justo. Teremos muitas ocasiões de encontrá-los nesta epístola. Aqui podemos apenas traçar as linhas principais sobre as quais se move o pensamento de Paulo.

    O termo grego que Paulo utiliza para justificar é dikaioun, cuja primeira pessoa singular do presente indicativo — justificoé dikaioo. Devemos deixar bem claro que o termo justificar, usado neste sentido, tem um significado completamente diferente do corrente em nosso idioma. Se justificamos a nós mesmos, significa que damos razões para provar que nossa conduta foi correta. Se outra pessoa nos justificar, significa que dá razões para provar que nossos atos foram corretos. Mas todos os verbos que em grego terminam em oo não significam provar que uma pessoa ou coisa é algo, nem fazer com que uma pessoa ou coisa seja algo; sempre significam estimar, considerar, tratar uma pessoa como algo. Agora, se Deus justifica o pecador não quer dizer que encontrou razões para provar que o pecador estava correto. Justamente o contrário. Nem mesmo significa, até aqui, que ele faz do pecador um homem bom. O que significa é que Deus trata o pecador como se não fosse pecador. Em vez de tratar o pecador como um criminoso que deve ser destruído, Deus o trata como um menino que precisa ser amado. Isto é o que significa justificação. Significa que Deus nos conta como amigos e não como inimigos, que Deus não nos trata como os maus merecem ser tratados, mas Ele nos trata como os bons merecem. Significa que Ele não nos olhe como transgressores da lei que devem ser castigados, mas sim como homens e mulheres que só devem ser amados. Esta é a verdadeira essência do evangelho.

    Isto significa que ser justificado é entrar em uma nova relação com Deus, uma relação de amor, confiança e amizade, em lugar de uma relação de distância, inimizade e temor. Já não acudimos a um Deus que irradia castigo terrível, embora justo. Vamos a um Deus que irradia amor perdoador e redentor. Justificação (dikaiosune) é a relação correta entre Deus e o homem. O justo (dikaios) é o homem que está nesta correta relação; e aqui está o ponto-chave: não está nesta correta relação por algo que tenha feito, mas sim pelo que Deus tem feito. Não está nesta correta relação porque tenha completo meticulosamente as obras da lei. Está nesta relação porque com fé total se entregou ao maravilhoso amor e misericórdia de Deus.

    Lemos, em uma sentença bem compacta: O justo viverá pela fé. Agora podemos ver o que esta sentença significa na mente de Paulo: O homem que está em correta relação com Deus, não por obra de suas mãos, mas sim por sua fé absoluta no que o amor de Deus tem feito, é quem realmente compreende o que é a vida no tempo e na eternidade. E para Paulo, a obra total de Jesus foi tornar os homens capazes de olhar nesta nova e preciosa relação com Deus. O temor foi embora e chegou o amor. O Deus a quem os homens tinham considerado um inimigo, converteu-se em amigo.

    A IRA DE DEUS

    Romanos 1:18-23

    Nas passagens anteriores Paulo considerou a relação com Deus, a qual o homem tem acesso por essa fé que é entrega e confiança totais em contraste com a fé que coloca a ira de Deus que o homem pode atrair por sua deliberada cegueira para com Deus e render culto a seus próprios pensamentos e seus próprios ídolos em vez de adorar a Deus.
    Chegamos aqui a um ponto difícil e que deve nos fazer pensar seriamente, pois nos encontramos com o conceito da ira de Deus. Certamente, esta expressão é alarmante e aterradora.
    O que significa? O que pensava Paulo ao usá-la?

    No Antigo Testamento achamos a ira de Deus. Nas partes mais anteriores do Antigo Testamento a ira de Deus está especialmente relacionada com a idéia do povo da aliança. O povo de Israel estava em uma relação especial com Deus. Deus o escolheu e o devotou a uma especial relação com Ele, uma relação que obteriam na medida em que guardassem a Lei de Deus, condição de tal relação (Êxodo 24:3-8). Isto significa duas coisas:

    (a) Significa que na nação qualquer quebrantamento da Lei provocava a ira de Deus. O quebrantamento da Lei destruía a relação, a aliança entre Deus e Israel. Em Números 16 é relatada a rebelião de Coré, Datã e Abirão, e no fim Moisés pede a Arão que realize uma expiação especial pelos pecados do povo “pois de Jeová já saiu a ira” (Nu 16:46, TB). Quando os israelitas se entregaram ao culto de Baal, “a ira do SENHOR se acendeu contra Israel” (Nu 25:3). Por estar Israel em tal relação especial com Deus, qualquer quebrantamento da Lei de Deus provoca sua ira.

    (b) Mas, além disso, por estar Israel em tão especial e única relação com Deus, qualquer outra nação que o oprima e o submeta à crueldade e injustiça atrai a ira de Deus. Os babilônios maltrataram a Israel, e “Por causa da indignação do SENHOR, não será habitada” (Jr 50:13). Porque Israel tem esta especial relação com Deus, seu pecado e o pecado de outros contra ele criam a ira de Deus.

    A idéia da ira de Deus aparece também nos profetas, mas com uma ênfase distinta. O pensamento religioso judeu dos profetas em adiante estava dominado pela idéia das duas idades. A idade totalmente má e a idade de ouro totalmente boa. A idade presente e a idade por vir — ambas separadas pelo Dia do Senhor. Este seria um dia de terrível retribuição e juízo, quando se teria que destruir o mundo, aniquilar o pecador, reconstruir o universo antes que viesse o Reino de Deus. Seria então quando a ira do Senhor entraria em terrível atividade. “Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação” (Is 13:9). “Por causa da ira do SENHOR dos Exércitos, a terra está abrasada” (Is 9:19). Ezequiel (Rm 7:19) fala de “dia da indignação do SENHOR”. Deus derramaria sobre as nações sua “indignação e todo o ardor da minha ira” (Sf 3:8).

    Mas os profetas não pensavam que a ira de Deus seria posposta até esse terrível dia de juízo. Para eles a ira de Deus estava em atividade contínua. Quando Israel se separava de Deus, quando era rebelde e infiel, então a ira de Deus se desatava contra ele e o sumia em ruína, desastre, cativeiro e derrota.
    Para os profetas a ira de Deus era algo que estava continuamente em operação, e que alcançaria sua culminação de terror e destruição no vindouro Dia do Senhor.

    Um estudioso contemporâneo expressou-o da seguinte maneira: "Porque Deus é Deus, porque Deus é por natureza santo, não pode tolerar o pecado, e a ira de Deus é sua "reação aniquiladora contra o pecado."

    Isto para nós é difícil de entender e aceitar. De fato, é o tipo de religião que associamos ao Antigo Testamento em vez de ao Novo Testamento. Até Lutero o encontrou difícil. Ele falou do amor de Deus como sua operação própria, e da ira de Deus como sua operação alheia. Era algo desconcertante para a mente cristã.

    Tentaremos ver de que maneira Paulo entendeu esta concepção. O Dr. C. H. Dodd escreve sábia e profundamente sobre o assunto. Paulo fala freqüentemente desta idéia da ira. Mas o que chama a atenção é que embora fale da ira de Deus, nunca fala de que Deus estivesse irado. Paulo fala do amor de Deus e do Deus amante. Fala da graça de Deus e do Deus graciosamente dadivoso, fala da fidelidade de Deus e do Deus fiel a seu povo. Mas, surpreendentemente, embora fale da ira de Deus, nunca se refere a Deus como um ser encolerizado. De modo que, portanto, aqui há algo diferente. Há algo distinto na relação entre o amor e a ira com Deus.

    Ainda mais, Paulo menciona a ira de Deus somente em três ocasiões. Aqui, em Ef 5:6 e em Cl 3:6. Nestas duas passagens se refere à ira de Deus que cai sobre os filhos da desobediência. Mas, mais freqüentemente Paulo fala da ira, sem referência a que seja a ira de Deus, e o faz de certa maneira impessoal, como se fosse preciso escrever com maiúsculas — A Ira — como uma tipo de força impessoal que opera no mundo. Em Rm 3:5 pergunta: “Não cometeria Deus uma injustiça desencadeando sobre nós sua ira?" (Bíblia de Jerusalém). Em Rm 5:9 se refere a ser salvo da Ira. Em Rm 12:19 adverte os homens a não tomarem vingança por si mesmos, mas darem lugar à Ira. Em Rm 13:5 se refere à Ira (o castigo) como um poderoso motivo para manter os homens obedientes. Em Rm 4:5 diz que a Lei produz ira. E em 1Ts 1:10 afirma que Jesus nos libertou da Ira por vir. Agora, aqui se descobre algo estranho. Paulo fala da ira, e entretanto Jesus salva os homens dessa mesma Ira.

    Voltemos aos profetas. Os profetas falaram da ira de Deus, e, muito freqüentemente, sua mensagem era que a ira de Deus viria sobre os homens a menos que eles fossem obedientes.

    Como apareceria e operaria esta ira? Seria vista como cativeiro e derrota, e desastre nacional. Em outras palavras, a mensagem profética era: "Se não forem obedientes a Deus, sua ira os sumirá com a ruína e o desastre". Ezequiel expressa isto mesmo de outra maneira vívida: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:4). Se puséssemos isto em linguagem moderna, deveríamos usar um tipo diferente de terminologia. Diríamos: "Há uma ordem moral neste mundo, e o homem que transgrida a lei moral, mais cedo ou mais tarde, é sujeito a sofrimento."

    Isto é exatamente o que o grande historiador J. A. Froude disse:
    "Uma lição, e somente uma, pode-se dizer que a história repete distintivamente: que, de alguma maneira, o mundo está construído sobre fundamentos morais, que, a longo prazo, é bom para o bom e será mau para o mau."
    A mensagem total dos profetas hebreus era que neste mundo há uma ordem moral. A conclusão é clara: essa ordem moral é a ira de Deus em ação. Deus fez este mundo de tal maneira que quebrantamos suas leis por nossa conta e risco. Agora, se fôssemos deixados somente à mercê desta ordem moral inexorável e implacável, não poderíamos esperar mais que morte e destruição. Certamente, o mundo é feito de tal maneira que a alma pecadora deve morrer — se somente agir a ordem moral. Mas neste dilema do homem irrompe o amor de Deus, e este amor de Deus, por um ato incrível de graça imerecida, arrebata o homem das conseqüências do pecado e o salva da ira da qual se fez merecedor.

    A ira de Deus é o castigo inevitável do pecado. Está inscrita na estrutura do universo. E é, precisamente, das conseqüências de nossa rebelião contra essa ordem moral que nos salva o amor de Deus, pelo que Jesus fez por nós.

    Paulo continua insistindo em que os homens não podem alegar ignorância de Deus. Pelo mundo de Deus poderiam ter visto como Ele é. Sempre é possível dizer algo de um homem pela obra de suas mãos. E é possível dizer algo a respeito de Deus pelo mundo que Ele criou. Os escritores do Antigo Testamento sabiam disso. O livro de Jó, capítulos 38:41, está baseado nesta mesma idéia. Paulo sabia disso. A partir do mundo, fala com os pagãos de Listra (At 14:17).

    Tertuliano, o grande pai cristão primitivo, tinha muito arraigada esta convicção de que Deus pode ser contemplado em seu mundo. "Não foi a pena de Moisés a que iniciou o conhecimento do Criador. . . A grande maioria da humanidade, embora nunca tenham ouvido o nome de Moisés — muito menos de seus livros — não conhecem por essa razão menos o Deus de Moisés." "A natureza", disse, "é a professora; a alma é o aluno." "Uma flor do mato — ainda não uma flor dos prados; uma concha de qualquer mar — ainda não uma pérola do Mar Vermelho; uma pena de ave — por não dizer de pavão, acaso falarão de um pobre Criador?" "Se lhe oferecer uma rosa, não desprezará a seu Criador."
    No mundo podemos ver a Deus. O argumento de Paulo, completamente válido, é que se observarmos o mundo, o sofrimento segue ao pecado. Quebranta as leis da agricultura — a colheita falha. Quebranta as leis da arquitetura — o edifício se desmorona. Quebranta as leis da saúde — seu corpo sofre. Paulo quer dizer: "Olhem o mundo. Note como está construído! De como é o mundo podem inferir como é Deus." O pecador ficou sem desculpa.

    Mas Paulo vai um passo mais adiante. O que fez o pecador? Em lugar de olhar a Deus ele se olhou a si mesmo. Complicou-se em vãs especulações e pensou que era sábio, sem ver que não era mais que um insensato. Por que? Foi um insensato porque fez de suas idéias, suas opiniões, suas especulações a medida e a lei da vida em lugar da vontade de Deus. A insensatez do pecador consistiu em fazer do "homem senhor das coisas". Achou suas normas em suas próprias opiniões e não na lei de Deus, porque olhou dentro de si em vez de olhar para Deus. Viveu em um universo centrado em si mesmo, em lugar de centrado em Deus. Em vez de caminhar olhando para Deus, caminhou olhando-se a si mesmo, e, como qualquer homem que não olha por onde vai, caiu.

    Qual foi o resultado? O resultado disto foi a idolatria. A glória de Deus foi mudada em imagens de formas humanas e animais. Qual é a raiz pecaminosa da idolatria? A raiz pecaminosa da idolatria é o egoísmo. O homem faz um ídolo. Traz-lhe ofertas e lhe apresenta suas orações. Por que? A fim de que sejam promovidos seus próprios esquemas e sonhos e propósitos. Todo o seu culto é por causa de si mesmo e não por causa de Deus.

    Na totalidade desta passagem somos confrontados face a face com o fato de que a verdadeira essência e base do pecado é colocar-se a si mesmo no lugar de Deus. O pecado é que o homem se adore a si mesmo em vez de adorar a Deus.

    OS HOMENS COM OS QUAIS DEUS NADA PODE FAZER

    Romanos 1:24-25

    A palavra traduzida concupiscência (epithumia) é a chave desta passagem. Aristóteles define epithumia como um esforço para alcançar o prazer. Os estóicos a definiram como o esforço para alcançar o prazer que desafia toda razão. Clemente de Alexandria a chamou uma tendência e esforço irrazoável para alcançar aquilo com o que alguém se gratifica a si mesmo. Epithumia é o desejo apaixonado dos prazeres proibidos. É o desejo que leva os homens a fazerem coisas infames e vergonhosas. É o tipo de loucura que leva os homens a fazerem aquelas coisas que nunca teriam feito se este desejo não lhes tivesse tirado seu sentido da honra, prudência e decência. É o sinal do homem que pôs o seu coração nas coisas e prazeres que pode dar este mundo e que esqueceu completamente o Criador do mundo. Este é o modo de vida do homem que de tal maneira mergulhou no mundo que perdeu totalmente o conhecimento de Deus.

    É terrível referir-se a Deus como aquele que abandona a alguém. E há duas razões para isto.

    1. Deus deu ao homem o livre-arbítrio, e respeita esta escolha. Em última análise nem mesmo Deus pode misturar-se nessa liberdade de escolha. EmEf 4:19 Paulo fala dos homens que se abandonaram à lascívia, renderam a ela toda sua vontade. Oséias (Rm 4:17) tem a terrível sentencia: “Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o.” Colocou-se uma livre opção diante do homem. Tem que ser assim. Sem opção não pode haver bondade, e sem opção não pode haver amor. Uma bondade forçada não é verdadeira bondade; um amor forçado não é de maneira nenhuma amor. Se os homens deliberadamente derem as costas a Deus, depois que Deus enviou a seu Filho Jesus Cristo ao mundo, nem mesmo Ele pode fazer nada a respeito disso. Quando Paulo se refere a Deus como aquele que abandona os homens na imundície, a expressão abandona está desprovida de toda irritação furiosa. De fato, nem sequer sua nota principal é de condenação e juízo. Sua nota principal é de ansiosa e dolorosa tristeza, como a de um ser amoroso que fez todo o possível e não pode já fazer mais. Descreve exatamente o sentimento do pai que vê a seu filho dar as costas ao lar e ir embora a um país longínquo. Há muito mais tristeza que ira no coração do homem que experimenta semelhante coisa.
    2. E no termo abandona há mais que isto — há juízo. É um dos atos inflexíveis da vida que o pecado engendra pecado. Quanto mais pecador é o homem mais fácil é para ele pecar. Pode começar pecando com certo estremecimento de consciência pelo que está fazendo, e acabar pecando sem nem pensá-lo. Não é que Deus esteja castigando o homem, mas sim ele se torna o castigo sobre si mesmo. Ele se empenhou em ser tal que é escravo do pecado. Os judeus sabiam, e tinham grandes ditados a respeito disso. "Todo cumprimento do dever é recompensado com outro; e toda transgressão é castigada com outra." "Quem quer se esforce por conservar-se puro recebe o poder para fazê-lo; e quem quer que seja impuro as portas do vício se abrem para ele." "Quem levanta um amparo em torno de si está protegido, e quem se rende está entregue." O mais terrível sobre o pecado é justamente este poder para engendrar pecado. A entristecedora responsabilidade do livre-arbítrio é que pode ser utilizado de tal maneira que resulta finalmente destruído e o homem acaba sendo um escravo do pecado, entregue ao caminho errôneo. E o pecado é sempre uma mentira, porque o pecador pensa que seu pecado poderá fazê-lo feliz, sendo que no fim arruína a vida, tanto para ele como para outros, neste mundo e no mundo vindouro.

    UMA ÉPOCA INDECORASA Romanos 1:26-27

    Quando lemos Romanos 1:26-32 pareceria que esta passagem é obra de algum moralista quase histérico que exagerou a situação contemporânea pintando-a com cores de exagero retórico. Descreve uma situação de degeneração moral quase sem paralelos na história humana. Mas Paulo não diz nada que os escritores gregos e romanos da época não tenham dito.

    (1) Aquela foi uma época em que as coisas pareciam estar, e estavam, fora de controle. Virgilio escreveu:
    "O correto e o errado se confundem; há muitas guerras no mundo, muitas formas de engano; nenhuma honra apreciável foi deixado ao arado; os agricultores partiram e os campos produziram lodaçal; a foice endireitou sua curva na folha da espada. No este, o Eufrates se prepara para a guerra, no oeste, Germânia. Ainda mais, as cidades mais estreitamente próximas desfizeram sua mútua associação e descobriram as costas, e a guerra, fúria antinatural dos deuses, brama sobre tudo o mundo; assim como quando os carros no circo irrompem de suas comportas, eles se lançam à carreira, e o condutor, puxando desesperadamente as rédeas, permite-se guiar pelos cavalos, e o carro faz caso omisso do cordão."
    Era um mundo em que a violência corria desenfreada. Quando Tácito chegou a escrever a história deste período, expressou:

    "Estou entrando na história de um período rico em desastres, nublado com guerras, esmigalhado por rebeliões, selvagem em suas próprias horas de paz. .. Tudo era um delírio de ódio e de terror; os escravos eram subornados para trair a seus amos, os empregados a seus patrões. Aquele que não tinha inimigos era destruído por seus amigos."

    Suetônio, escrevendo sobre o reinado de Tibério, disse: "Não passa um dia sem que alguém seja executado." Foi uma época de terror completo e total. "Roma", disse o historiador Lívio, "nem podia agüentar seus maus, nem tinha os remédios que os pudessem curar." O poeta Propercio escreveu: "Eu vejo Roma, a orgulhosa Roma, perecer vítima de sua própria prosperidade." Foi uma idade de suicídio moral.
    Juvenal, o satírico, escreveu: "A terra já não produz nada mais que homens maus e covardes. Por isso Deus, quem quer que seja, olha para baixo, ri-se deles e os despreza." Para o pensador era uma época em que as coisas pareciam estar fora de controle, e quando, como fundo, o homem podia escutar a risada zombadora dos deuses.
    Como disse Sêneca, foi uma época "comovida pela agitação de uma alma que já não se governa a si mesma".
    (2) Foi uma época de luxo sem paralelo. Nos banheiros públicos de Roma a água fria e quente emanava de torneiras de prata. Calígula até fez orvalhar a areia do circo com pó de ouro em lugar de serragem.
    Juvenal disse amargamente: "Um luxo mais desumano que a guerra cobre Roma. . . De nenhuma culpa ou ato de cobiça se carece desde que desapareceu a pobreza romana." "O dinheiro, tutor do vício... e os debilitados ricos escavaram a fortaleza da época com sua detestável luxúria."
    Sêneca se referiu ao "dinheiro, a ruína da verdadeira honra das coisas", e disse: "Não perguntamos quanto vale verdadeiramente uma coisa, mas sim quanto ela custa." Era uma época tão enfastiada das coisas comuns que estava ávida de novas sensações. Lucrécio falou de "aquela amargura que emana da própria fonte do prazer". O crime chegou a ser o único antídoto contra o aborrecimento, até, como disse Tácito, "a maior das infâmias, o mais selvagem dos deleites".

    1. Foi uma época de imoralidade sem paralelo. Não tinha havido um só caso de divórcio nos primeiros 520 anos de história da república romana. O primeiro registro de um romano divorciado de sua esposa foi o de Espúrio Carvillo Ruja em 234 A. C. Mas nesta época, como disse Sêneca, "as mulheres se casam para divorciar-se e se divorciam para casar-se" As damas de linhagem romana datavam os anos pelos nomes de seus maridos e não pelo dos cônsules. Juvenal não podia crer que fosse possível ter a estranha boa sorte de encontrar uma dama de imaculada castidade.

    Clemente de Alexandria fala da típica dama romana de sociedade, "rodeada como Vênus com um dourado cinto de vício". Juvenal escreveu: "É suficiente um marido para a Iberina? Antes a persuadiriam de que se contente com um só olho." Cita o caso de uma mulher que teve oito maridos em cinco anos. Cita o incrível caso da Agripina, a própria imperatriz, esposa de Cláudio, que qual estava acostumada a abandonar o palácio real pelas noites para servir em um bordel por causa de uma luxúria totalmente insaciável. "Mostram espírito intrépido naquelas coisas às quais vilmente de atrevem."
    Não há nada que Paulo haja dito sobre o mundo pagão que os próprios moralistas pagãos já não tivessem dito. E a imoralidade não se detinha nos vícios crus e naturais. A sociedade, do alto abaixo, estava assoberbada de vícios contra a natureza. Dos primeiros quinze imperadores romanos quatorze foram homossexuais.
    Paulo, longe de exagerar o quadro ele o traça com moderação — e era ali onde Paulo estava ansioso para pregar o evangelho, e era ali onde Paulo não se envergonhava do evangelho de Cristo. O mundo necessitava do poder que operasse salvação, e Paulo sabia que em nenhum outro a não ser em Cristo existia esse poder.

    A VIDA QUE NÃO LEVA DEUS EM CONTA

    Romanos 1:28-32

    Dificilmente haja uma passagem que tão claramente assinale o que o acontece ao homem quando deixou que levar Deus em conta. Não é tanto que Deus envie um juízo sobre o homem, mas sim o homem se torna sobre si mesmo o juízo quando não dá lugar a Deus em seu esquema de coisas. Quando um homem afasta a Deus de sua vida se converte em um determinado tipo de homem, e aqui nesta passagem temos uma das mais terríveis descrições literárias desse tipo de homem. Observemos o catálogo de coisas espantosas que entram na vida sem Deus.
    Tais homens fazem aquelas coisas que são indignas de qualquer homem fazer. Os estóicos tinham uma expressão. Falavam da kathekonia, com o qual davam a entender as coisas que são dignas de que um homem faça. Há certas coisas que são parte essencial, natural, instintiva, inerente da humanidade, e certas coisas que não o são. Assim diz Shakespeare em Macbeth:

    "Eu ouso fazer tudo o que pode chegar a fazer um homem; quem se atreve a fazer mais é ninguém."
    O homem que desterra a Deus não só perde a divindade; perde também a humanidade.
    Logo vem a longa lista de coisas terríveis. Tomemos uma por uma.

    Injustiça (adikia). Adikia é exatamente o oposto a dikaiosune, que significa justiça; e os gregos definiam a justiça como dar a Deus e aos homens o que a eles é devido. O homem injusto é aquele que rouba tanto aos homens como a Deus os seus direitos. Ele levantou um altar a si mesmo no centro das coisas e assim se adora a si mesmo com exclusão de Deus e do homem.

    Perversidade (poneria). Em grego este termo significa mais que maldade. Há um tipo de maldade que, principalmente, afeta só a pessoa implicada. Não é essencialmente uma maldade que se exterioriza.

    Quando afeta a outros, como toda maldade, não o faz deliberadamente. Pode ser inconscientemente cruel, mas não insensivelmente cruel. Mas os gregos definiam poneria como o desejo de fazer o mal. É a ativa e deliberada vontade de perverter e infligir injúria. Quando os gregos descreviam a uma mulher como poneria queriam indicar que seduzia deliberadamente ao inocente para apartá-lo de sua inocência. Em grego, um dos títulos mais comuns para Satanás é o de hoponeros, o maligno, aquele que deliberadamente assalta, ataca e aspira destruir a inocência e a bondade dos homens. Poneros descreve o homem que não só é mau, mas também quer fazer a outros tão maus quanto ele; o homem que quer arrastar a outros até seu próprio baixo nível. É uma maldade destruidora.

    Avareza (pleonexia). O termo grego está construído sobre duas palavras que significam ter mais. Os próprios gregos definiram pleonexia como o maldito amor às posses. Este é um vício agressivo. Foi descrito como o espírito que persegue seu próprios interesses com total menoscabo dos direitos dos outros, e até de toda consideração pelo simplesmente humano. Seu termo chave é rapacidade. O escritor cristão Teodoreto, descreve-o como o espírito que tende a ter mais, o espírito que se apodera de coisas que não tem direito a ter. Pode operar em todas as esferas da vida. Se operar na esfera material, significa apoderar-se de dinheiro e bens, prescindindo da honra e da honestidade. Se operar na esfera ética, significa a ambição que atropela a outros para ganhar algo que não lhe está propriamente destinado. Se operar na esfera moral, significa a cobiça desenfreada que busca o prazer onde não tem direito a fazê-lo. Pleonexia é o desejo que não conhece leis.

    Maldade (kakia). Kakia é o termo grego mais geral para maldade. Descreve o caso do homem desprovido de toda qualidade que possa fazê-lo bom. Por exemplo, um kakos krites é um juiz desprovido do conhecimento legal, o sentido moral e a retidão de caráter que lhe são necessários para fazer um juízo justo. É descrito por Teodoreto como "a inclinação da alma para com o pior". O termo que utiliza para inclinação é rope, que significa a inclinação da balança. O homem kakos é o homem cuja vida se inclina para com o pior. Kakia foi descrito como o vício essencial que inclui todos os vícios. Foi descrito como o precursor de todo outro pecado. É a degradação da qual crescem e florescem todos os pecados.

    Inveja fthónos). Há uma inveja boa e uma má. Há uma inveja que revela ao homem sua própria fraqueza e insuficiência, e que o faz ansioso de emular e ficar à altura de algum grande exemplo. Há a inveja que é essencialmente uma coisa detestável. Olhe à pessoa admirável, e nem tanto movida pela aspiração a aquela admirabilidade, como pelo ressentimento que lhe cria a admirabilidade da outra pessoa. É a mais tortuosa e retorcida das emoções humanas.

    Homicídio (fonos). Deve-se recordar sempre que Jesus ampliou incomensuravelmente a visão deste mundo. Jesus insistiu em que não somente os atos de violência, mas também o espírito de ira e ódio deviam ser eliminados. Insistiu que não era suficiente preservar a vida de ações iradas e selvagens. A única coisa suficiente é que até o desejo e a ira sejam desterrados do coração. Podemos não ter golpeado a ninguém em nossa vida, mas quem pode afirmar que alguma vez não quis golpear a ninguém? Faz tempo que Tomás do Aquino disse: "O homem vê a ação, mas Deus conhece a intenção."

    Luta (eris). O significado é a contenção nascida da inveja, a ambição, o desejo de prestígio, posto, posição e preeminência. O haver ciúmes provém do coração. Se o homem estiver livre de ciúmes avançou muito em ver-se livre de tudo aquilo que incita à luta e à disputa. O ser capaz de alegrar-se tanto pelo êxito dos outros como pelo próprio é um dom de Deus.

    Engano (dolos). Podemos chegar melhor ao significado disto por meio do verbo correspondente (doloun). Doloun tem dois usos característicos. É usado para referir-se à falsificação de metais preciosos e à adulteração de vinhos. Dolos é engano; descreve a qualidade do homem que tem uma mente tortuosa e retorcida, o homem que não pode agir de uma maneira reta, o homem que se inclina a usar métodos tortuosos e clandestinos para fazer sua própria vontade, o homem que nunca faz nada se não ser com algum motivo ulterior. Descreve a astúcia ladina do conspirador intrigante que se encontra em toda comunidade e em toda sociedade.

    O espírito que dá a todas o pior sentido às coisas (kakoetheia). Kakoetheia significa literalmente inclinação natural ao mal. Em seu sentido amplo significa malignidade. Aristóteles a definiu em um sentido mais estreito que ainda conserva. Disse que era "o espírito que sempre supõe o pior a respeito de outras pessoas". Plínio a chamou "malignidade de interpretação". Jeremy Taylor disse que é "uma degradação da natureza pela qual tomamos as coisas pelo lado mau, e expomos as coisas sempre no pior sentido". Bem pode ser que este seja o mais corrente de todos os pecados. Se houver dois sentidos possíveis que se possam imputar à ação de alguém, a natureza humana escolherá o pior. É aterrador pensar quantas reputações foram assassinadas com falatórios de comadres, quando a pessoa atribui maliciosamente uma má interpretação a uma ação totalmente inocente. Quando estivermos tentados a fazê-lo assim devemos recordar que Deus ouve e lembra cada palavra que falamos.

    Murmuradores e caluniadores (psithyristes e katalalos). Estes dois termos descrevem as pessoas de línguas infamantes. Mas há uma diferença entre eles. Katalalos, caluniador, descreve o homem que proclama publicamente suas infâmias. Com toda publicidade faz suas acusações e relata seus contos; mas psithyristes descreve o homem que murmura suas histórias maliciosas ao ouvido, é aquele que leva um homem a um canto à parte e murmura suas histórias destruidoras. Ambos são maus, mas o murmurador é o pior. A pessoa, pelo menos pode defender-se de um caluniador público, mas é impotente contra o murmurador secreto que se deleita em destruir reputações.

    Aborrecedores de Deus (theostygeis). Esta expressão descreve o homem que odeia a Deus, porque sabe que o está desafiando. Sabe que se houver um Deus, tanto pior para ele. Deus é para ele a barreira entre ele e seus prazeres. Deus é a cadeia que o impede de fazer exatamente o que quer. De boa vontade eliminaria a Deus se pudesse; para ele um mundo sem Deus seria um mundo no qual poderia haver licença, embora não liberdade.

    Injuriosos (hybristes). Hybris era para os gregos o vício que principalmente conduzia a destruição à mão dos deuses. Há aqui duas linhas principais de pensamento.

    1. Descreve o espírito do homem que é tão orgulhoso que desafia a Deus. É o orgulho insolente que precede à queda. É esquecer que o homem é uma criatura. É o espírito do homem que desafia o destino e a fortuna. É o espírito do homem tão crédulo em sua saúde, seu poder, sua própria força, que pensa que pode viver a vida sozinho.
    2. Descreve o homem que é desenfreada e sadicamente cruel e insultante. Aristóteles o descreve como o espírito que danifica, fere e prejudica a alguém, não por motivo de desforra, nem porque pode ganhar disso alguma utilidade ou vantagem, mas simplesmente pelo mero prazer de fazer mal. Há gente que sente prazer em ver como alguém reage diante de uma palavra cruel. Há pessoas que obtêm um deleite maligno infligindo tristezas mentais e físicas a outros. Isto é hybris. É o sadismo que encontra prazer em machucar a outros pelo simples motivo de danificá-los.

    Soberbos (hyperefanos). Este é o termo três vezes usado na Escritura quando se diz que Deus resiste aos soberbos (Jc 4:6; 1Pe 5:5; Pv 3:24). Teofilactio o chamou "a cúpula de todos os pecados". Teofrasto foi um escritor grego que escreveu uma série de famosas peças sobre o caráter, e definiu a hyperefania como "certo desprezo de todos, exceto a si mesmo". Teofrasto escolheu elementos da vida diária que eram signos de tal arrogância. O homem arrogante, quando lhe é feita uma acusação, rejeita-o aduzindo que não tem tempo para regular de seus próprios negócios. Nunca olha as pessoas na rua, a menos que lhe agrade fazê-lo. Convida a um homem a comer e logo ele mesmo não aparece, mas sim envia a seu servo para atender o convidado. Toda sua vida está rodeada por uma atmosfera de desprezo e se deleita fazendo com que outros se sintam pequenos.

    Altivos (alazon). Alazon é, em grego, um termo com uma história interessante. Significa literalmente aquele que anda errante. Logo chegou a ser a palavra mãe para os enganadores errantes que se gabam de curas que realizaram, e para os marreteiros que alardeiam que suas mercadorias têm uma excelência que em realidade estão longe de possuir. Os gregos definiram alazoneia como o espírito que pretende ter o que não tem. Xenófanes disse que este nome corresponde àqueles que pretendem ser mais ricos e bravos do que são, e que prometem fazer aquilo que realmente são incapazes de fazer, e fazem isto para obter algum benefício ou ganho. Novamente, Teofrasto tem um estudo sobre o caráter de tal homem — o presunçoso, o estirado. É o tipo de homem que se gaba de grandes negócios que só existem em sua imaginação, de contatos com gente influente que não existe absolutamente, de donativos a obras de caridade e serviços públicos que nunca deu ou prestou. Afirma que a casa na qual vive é muito pequena para ele, e que deverá comprar uma maior. O jactancioso tenta impressionar a outros — e o mundo ainda está cheio de tais pessoas.

    Inventores de males (efeuretes kakon). Esta frase descreve o homem que, por assim dizer, não está de acordo com as maneiras comuns e usuais de pecar, mas sim procura novos e recônditos vícios, porque chegou a cansar-se e fartar-se, e busca novas emoções em algum pecado novo.

    Desobedientes aos pais. Tanto os judeus como os romanos colocavam muito alto na escala de virtudes a obediência aos pais. Que os pais deviam ser honrados era um dos Dez Mandamentos. Nos primeiros dias da república romana o pátrio poder, a autoridade do pai, era tão absoluta que tinha poder de vida e morte sobre sua família. A verdadeira razão para incluir este pecado nesta passagem é que, uma vez destruídos os laços familiares, seguem-se necessariamente inumeráveis depravações.

    Néscios (asynetos). Este termo descreve ao homem tolo, aquele que é incapaz de aprender a lição da experiência, aquele que é culpado de incrível sandice, o homem que não quer usar a mente e o cérebro que Deus lhe deu.

    Desleais (asynthetos). Esta palavra devia chegar com uma força particular a um auditório romano. Nos grandes dias de Roma, a honra romana era algo admirável. A palavra de um homem era tão boa quanto seu documento. De fato esta era uma das grandes diferenças entre os romanos e os gregos. O grego era um trapaceiro nato. Os gregos costumavam dizer que se fosse confiado a um governador ou magistrado um talento — 1.000 dólares — mesmo que houvesse dez empregados e contadores para controlá-lo, com toda certeza ele conseguiria malversá— lo; ao passo que o romano, fosse um magistrado em função ou um general em campanha, podia ter que dirigir milhares de talentos sob sua única palavra, e nunca faltaria um só centavo. Ao usar este termo, Paulo não estava lembrando aos romanos a ética cristã somente, mas também suas próprias normas de honra de seus dias mais gloriosos.

    Sem afeto natural (astorgos). Storge era um termo especial dos gregos para referir-se ao amor familiar. Era algo completamente evidente que aquela era uma época na qual o amor familiar estava morrendo. Nunca a vida da criança foi tão precária como naquele tempo. As crianças eram consideradas como uma coisa desafortunada. Quando nascia uma criança, esta era posto aos pés do pai. Se o pai a elevava significava que a reconhecia. Se ele se voltava e a deixava, a criança era literalmente arrojada fora. Não havia noite em que não fossem abandonados no fórum romano trinta ou quarenta crianças. Todas as noites se desprezava literalmente uma quantidade de crianças. Até Sêneca, mente preclara como era, pôde escrever: "Matamos o cão raivoso; aniquilamos o boi furioso; afundamos a faca no gado emprestado para que não infecte o rebanho; afogamos as crianças nascidas fracos e disformes.” Os laços naturais do afeto humano tinham sido destruídos.

    Implacáveis (aneleemon). Não houve outra época em que a vida humana valesse tão pouco. O escravo podia ser morto ou torturado por seu amo, pois era só uma coisa, e a lei dava ao amo um poder ilimitado sobre ele. Conta-se que em uma rica mansão um dos escravos, levando uma bandeja com copos de cristal, tropeçou e um dos copos caiu e se rompeu. No mesmo momento, seu amo o fez arrojar vivo no lago de peixes no meio do pátio, onde as piranhas selvagens o despedaçaram membro por membro e devoraram sua carne viva. Era uma época desumana até nos prazeres, já que foi a grande época dos jogos de gladiadores, quando o povo achava seu deleite em ver os homens matarem-se entre si. Era uma época em que a qualidade da misericórdia tinha desaparecido.

    Finalmente, Paulo diz uma última coisa a respeito daqueles que desterraram a Deus da vida. Acontece normalmente que, embora seja pecador, o homem sabe, e, embora ele mesmo se permita algo, sabe que isso mesmo é imperdoável em outros. Mas naqueles dias os homens tinham alcançado um nível tal que eles próprios pecavam e aprovavam quando outros faziam o mesmo e os animavam a fazê-lo.

    George Bernard Shaw disse certa vez: "Nenhuma nação sobreviveu nunca à perda de seus deuses", e aqui Paulo nos deu um quadro terrível do que acontece quando os homens deliberadamente deixaram que levar Deus em conta, e, no seu devido tempo, Roma também pereceu. O desastre e a degeneração foram de mãos dadas e acabaram em destruição.


    Dicionário

    Cristo

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Ungido , (hebraico) – Messias.

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    Cré

    cré | s. m.
    Será que queria dizer crê ou cré?

    cré
    (francês craie, do latim creta, -ae, giz, argila, greda)
    nome masculino

    1. Mineralogia Variedade de calcário, de cor esbranquiçada, amarelada ou acinzentada, que se desfaz facilmente; carbonato de cal amorfo. = GREDA BRANCA


    cré com cré, lé com lé
    Cada qual com os da sua igualha ou da mesma condição social ou moral; lé com lé, cré com cré.


    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Envergonhar

    verbo transitivo Causar vergonha, embaraço ou acanhamento a.
    Confundir, humilhar, comprometer.

    Evangelho

    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.

    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.

    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.

    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26


    Grego

    Grego 1. Termo empregado ocasionalmente para designar os gentios (Mc 7:26; Jo 7:35).

    2. Os naturais da Grécia. Alguns deles se sentiram atraídos pela fé de Israel e parece que, em alguma ocasião, interessaram-se pela pregação de Jesus (Jo 12:20).


    adjetivo Da Grécia: povo grego.
    Helênico.
    Figurado Obscuro, ininteligível: isso para mim é grego.
    substantivo masculino Indivíduo natural da Grécia; heleno.
    À grega, modo de preparar diversos alimentos: arroz à grega.

    Grego
    1) Natural da Grécia ou descendente de gregos (At 16:1).


    2) Não-judeu; estrangeiro (Rm 1:16).


    3) Judeu que falava grego, criado fora da terra de Israel (At 6:1, RC; RA, helenista).


    4) Língua em que foi escrito o NT (At 21:37;
    v. COINÉ).


    Judeu

    substantivo masculino Aquele que segue o judaísmo, religião do povo hebreu cujo livro sagrado é a Torá ou Tora que contém os cinco primeiros livros da Bíblia; israelita, hebreu.
    Qualquer pessoa de raça hebraica; israelita.
    Pessoa natural ou habitante do Estado de Israel.
    História Indivíduo natural da Judeia.
    História Aquele que descende dos antigos habitantes da Judeia.
    Culinária Tipo de bolo de milho.
    [Regionalismo: Amazonas] Nome dado aos sírios.
    [Regionalismo: Santa Catarina] Apelido dado aos liberais pelos conservadores denominados cristãos.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Espécie de virado ou tutu de feijão.
    Ictiologia Designação comum de papa-terra.
    [Zoologia] Macaco da Amazônia; cuxiú.
    Mineralogia Feixe de capim, com pedras dentro, para formação dos tapumes em trabalhos de mineração.
    adjetivo História Que diz respeito à Judeia ou aos judeus; hebreu, israelita, judaico.
    expressão Judeu errante. Diz-se do indivíduo que viaja muito.
    Etimologia (origem da palavra judeu). Do latim judaeus.a.um.

    Judeu
    1) Morador da JUDÉIA. Os israelitas que voltaram do CATIVEIRO para a província da Judéia e os seus descendentes passaram a ser chamados de judeus porque a maioria deles era da tribo de Judá (Ed 4:12; Ne 1:2).


    2) No NT o termo também é usado para aqueles que seguiam o JUDAÍSMO e que, às vezes, atacavam a fé cristã, chegando a perseguir os cristãos (Mt 28:15; Jo 1:19; 3.25; At 14:19).


    Esse termo, derivado de Judá, a princípio denotou o pertencente dessa tribo, vindo mais tarde a ser empregado em referência a todos os descendentes de Abraão. Outras designações são: israelitas e hebreus.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Poder

    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).


    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.

    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    Salvação

    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.

    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.

    Salvar-se [...] é aperfeiçoar-se espiritualmente, a fim de não cairmos em estados de angústia e depressão após o transe da morte. É, em suma, libertar-se dos erros, das paixões insanas e da ignorância. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] iluminação de si mesma [da alma], a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    Ensinar para o bem, através do pensamento, da palavra e do exemplo, é salvar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A salvação é contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Salvação
    1) Ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo (Is 26:1), opressão (Lm 3:26); (Ml 4:2), sofrimento (2Co 1:6), etc.
    2) Ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lc 19:9-10); (Eph 1:3,13). A salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Fp 2:12), até que seja completada no fim dos tempos (Rm 13:11); (1Pe 1:5); 2.2). V. REDENÇÃO, SALVADOR e VIDA ETERNA.

    Salvação Num primeiro sentido, ser salvo de um perigo, seja uma tempestade (Mt 8:25), uma enfermidade (Mt 9:21ss.), uma perseguição (Lc 1:71-74) etc. Por antonomásia, o termo refere-se à salvação eterna. Em ambos os casos, é obtida mediante a fé, sem a qual não há nem salvação da enfermidade (Mc 10:52; Lc 17:19; 18,42) nem tampouco vida eterna (Jo 3:16; 5,24; 20,31). Essa fé — unida à perseverança (Mt 10:22; 24,13; Mc 13:13) — vincula a pessoa com Jesus (nome que significa YHVH salva), que se entregou à morte pela humanidade (Mc 10:45). Ele é o Salvador (Mt 1:21; Lc 2:11). O anúncio dessa salvação constitui o núcleo essencial da pregação evangélica (Mc 16:16).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; G. E. Ladd, Theology...; E. P. Sanders, Paul and...; E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Romanos 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não me envergonho do evangelho (as boas novas) de o Cristo 1029, pois isto (o evangelho) é o poder de Deus para dentro da salvação de todo aquele que está crendo ①: primeiramente do judeu, e também do grego.
    Romanos 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1672
    Héllēn
    Ἕλλην
    temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
    (and take thought)
    Verbo
    G1870
    epaischýnomai
    ἐπαισχύνομαι
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    Ἕλλην


    (G1672)
    Héllēn (hel'-lane)

    1672 ελλην Hellen

    de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

    1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
    2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

    ἐπαισχύνομαι


    (G1870)
    epaischýnomai (ep-ahee-skhoo'-nom-ahee)

    1870 επαισχυνομαι epaischunomai

    de 1909 e 153; TDNT - 1:189,*; v

    1. envergonhar-se

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal