Enciclopédia de Romanos 2:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 2: 17

Versão Versículo
ARA Se, porém, tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;
ARC Eis que tu que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;
TB Mas, se tu és chamado judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus,
BGB ⸂Εἰ δὲ⸃ σὺ Ἰουδαῖος ἐπονομάζῃ καὶ ἐπαναπαύῃ ⸀νόμῳ καὶ καυχᾶσαι ἐν θεῷ
BKJ Eis que tu que és chamado de judeu, e descansas na lei, e te vanglorias em Deus;
LTT Eis que tu, que de judeu és chamado, e repousas na Lei, e te vanglorias em Deus,
BJ2 Ora, se tu te denominas judeu e descansas na Lei e te glorias em Deus,
VULG Si autem tu Judæus cognominaris, et requiescis in lege, et gloriaris in Deo,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 2:17

Salmos 135:4 Porque o Senhor escolheu para si a Jacó e a Israel, para seu tesouro peculiar.
Isaías 45:25 Mas no Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.
Isaías 48:1 Ouvi isto, casa de Jacó, que vos chamais pelo nome de Israel e saístes das águas de Judá, que jurais pelo nome do Senhor e fazeis menção do Deus de Israel, mas não em verdade nem em justiça.
Jeremias 7:4 Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este.
Miquéias 3:11 Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.
Sofonias 3:11 Naquele dia, não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com que te rebelaste contra mim; porque então tirarei do meio de ti os que exultam na sua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo.
Mateus 3:9 e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
Mateus 8:11 Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus;
Lucas 10:28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás.
João 5:45 Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais.
João 7:19 Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
João 8:33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
João 8:41 Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus.
João 9:28 Então, o injuriaram e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés.
Romanos 2:23 Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?
Romanos 2:28 Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
Romanos 9:4 que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;
Romanos 9:32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço,
II Coríntios 11:22 São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São descendência de Abraão? Também eu.
Gálatas 2:15 Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios.
Efésios 2:11 Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Apocalipse 2:9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 3:9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

rm 2:17
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
2. O Fracasso dos Judeus, Rm 2:1-3.8

Até agora, Paulo falou da degradação visível dos homens que rejeitaram a verda-de; a ira de Deus está agora operando na terrível destruição daqueles que não o reco-nhecem como Deus. Mas Paulo sabia que havia aqueles que se uniam a ele na condena-ção da maldade humana. Ele imagina um destes críticos objetando: "Está bem, é assim que os pagãos e os mundanos são. Mas certamente você não nos compara com esta gentalha? Eles estão perdidos, mas nós não, nem estamos perdidos nem precisamos deste Salvador que você está anunciando"." A princípio não está claro, mas logo fica aparente que este homem saudável que não precisa de médico é basicamente (mas não exclusivamente) o judeu.'

a) O julgamento de Deus e o crítico (Rm 2:1-16). Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo (1). Paulo aqui está advertindo seus leitores no estilo antigo de crítica violenta. Por toda a Epístola será mais fácil acompanhar esta argumentação, se imaginarmos o apóstolo face a face com um homem enfadonho que fica fazendo perguntas e que interrompe o seu raciocínio de tem-pos em tempos com uma objeção que ele trata de responder, primeiramente censurando com um "Deus nos livre!" ("Nem em pensamento!") e a seguir destruindo-a com uma resposta bem pensada."

Portanto (1) assinala o começo de uma transição dos gentios para os judeus." So-mente no versículo 17 Paulo se volta especificamente ao problema dos judeus; aqui, como nos versículos 9:10-12-16, os seus pensamentos se aplicam igualmente aos gentios e aos judeus. Embora, sem dúvida, esteja pensando basicamente nos judeus, ele constrói o seu argumento em termos que são suficientemente genéricos para incluir outras pes-soas que também criticam os maus procedimentos delineados na seção anterior. Ao esclarecer a culpa do judeu, Paulo define primeiramente os princípios gerais do julgamen-to, que ele começa a aplicar ao falar dos efeitos aos judeus nos versículos 17:29.

F. F. Bruce vê o estóico moralista Sêneca, contemporâneo de Paulo e tutor de Nero, como um representante de um outro lado do mundo pagão do século I. Sêneca podia escrever tão eficazmente sobre a vida boa, que Tertuliano o chamava afetuosamente de "nosso próprio Sêneca".54 Ele não somente exaltava as virtudes morais como também denunciava a hipocrisia, e via o caráter penetrante do mal. "Todos os maus hábitos", escreveu, "existem em todos os homens, embora todos os maus hábitos não se destaquem em cada homem". Ele ensinava e praticava diariamente o auto-exame, ridicularizava a idolatria vulgar e assumia o papel de um guia moral. Ainda assim, muitas vezes ele tolerava maus hábitos em si mesmo, não tão diferentes daqueles que condenava em outras pessoas — e o mais flagrante deles foi a sua cumplicidade com Nero, quando este assassinou sua mãe, Agripina.55

No entanto, o fato de Paulo estar pensando basicamente nos judeus, mesmo nesta seção, fica evidente pela repetição da expressão primeiramente do judeu e também do grego (9-10). Murray argumenta convincentemente pela identificação do oponente como sendo um judeu.

1) A propensão para julgar os gentios pela sua perversidade religiosa e moral era uma característica peculiar dos judeus, que eram intensamente conscientes dos seus altos privilégios e prerrogativas como membros da comunidade escolhida de Israel."

2) A pessoa a quem Paulo se dirige desfruta de modo especial das riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade (4), como um privilégio da aliança.

3) O argumento de Paulo explica que os privilégios ou vantagens especiais não isentam do julgamento de Deus (versículos 3:6-11).

4) Finalmente, "a palavra expressamente dirigida ao judeu no versículo 17 seria muito brusca se agora, pela primeira vez, se estivesse dirigindo a ele, ao passo que, se o judeu é a pessoa a quem Paulo se dirige nos versículos precedentes, então a identificação mais expressa com ele no versículo 17 é natural".'

Portanto (dio) conecta o argumento de Paulo com 1.32a, "Os quais, conhecendo a justiça de Deus". "Os homens conhecem o veredicto de Deus para os pecados que são descritos em Rm 1:29ss; portanto o homem que julga prova ser inescusável, porque ele também peca e, no ato de julgar, prova que sabe o que é certo"." O termo inescusável se refere a Rm 1:20. Assim como o homem que detém a "verdade em injustiça" (Rm 1:18) é "inescusável", o homem que julga a outro e ainda assim faz o mesmo, também o é. Umjuiz é inescusável se fizer algo errado, porque como um juiz ele conhece a lei — ele, entre todos os homens, é aquele que não pode alegar ignorância. Aqui está o fato da consciên-cia, que será discutido mais amplamente nos versículos 14:15. A perversidade do coração humano é revelada em sua tendência de condenar outros pelo que permite a si mesmo. A pista para o capítulo 2 está na última frase do versículo 1. O juiz autodesignado está fazendo as mesmas coisas que condena, ou seja, recusa-se a honrar a Deus ou dar-lhe graças, e se diz sábio (cf. Rm 1:21-22)." Por trás de todos os pecados da lista anterior está o pecado da idolatria, que revela a ambição humana de colocar-se no lugar de Deus. Isto é precisamente o que o juiz iníquo faz, quando assume o direito de condenar injustamente o seu semelhante.

Com um discernimento característico, Karl Barth observa: "Aí aparece, da justiça do Deus dos profetas, a justiça humana dos fariseus, que é tão sem religiosidade quanto injusta". Mas, da justiça de Deus revelada no evangelho a mesma justiça humana pode emergir. O fariseu vangloria-se em cada um de nós: "Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens" (Lc 18:11). "O orgulho, em todas as suas formas, a vaidade, o egotismo, a complacência espiritual, uma religião centrada em si mesmo, o farisaísmo que mostra até mesmo alguma bondade, contudo uma falsa bondade — todas estas for-mas de iniqüidade moral provavelmente aparecem naqueles cujas vidas são disciplina-das e virtuosas"." Este é o espírito do irmão mais velho condenado pelo nosso Senhor na parábola dos dois irmãos (Lc 15:25-32). O orgulho espiritual e a falta de censura nos arrancam do amor do Senhor tão certamente quanto o adultério ou o roubo. Assim Jesus ensinou, e assim Paulo adverte. O único antídoto para esta autojustificação é o reconhe-cimento de que "nossa esperança está construída em nada menos do que o sangue e a justiça de Jesus", e que qualquer bem que possa ser encontrado em nós se deve inteira-mente à graça de Deus e não às nossas próprias obras 1Co 15:10; Ef 2:8-9; Fp 2:12).

O versículo 2 deve ser interpretado como uma observação do oponente. Moffatt, por-tanto, coloca a afirmação entre aspas: " 'Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem'. Isto é, o julgamento de Deus é imparcial (cf. 11). No versículo 3, Paulo concorda: "Muito bem, e você imagina que irá escapar ao julgamen-to de Deus, ó homem, você que julga aqueles que praticam tais coisas e fazem o mesmo que você faz?" (Moffatt). O segundo "você" é enfático: Você acha que você, entre todos os homens, irá escapar?' O oponente sem dúvida imaginava que sim, uma vez que ele não tinha sido entregue a "uma mente reprovada" (cf. Rm 1:28-32), o sinal da ira de Deus sobre os gentios. "Ao invés disso, ele era o objeto da bondade de Deus. Mas este era um privilé-gio que ele não tinha entendido bem. Agora, ele deve ser esclarecido".64

Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade (4). A tendência dos judeus era a de aceitar tudo isto como uma prova da parcialidade divina para com o Povo Escolhido. O Livro da Sabedoria, que Paulo parece estar seguindo de perto ao escrever toda esta seção, nos ajuda a sentir toda a força da sua acusação. No final de Sabedoria 14, encontramos uma lista de maus hábi-tos pagãos similar à lista de Paulo em Rm 1:29-31. O autor prossegue: "Mas Tu, nosso Senhor, és gracioso e verdadeiro, longânime e ordena todas as coisas com misericórdia. Pois mesmo que pequemos, somos teus, conhecemos teu domínio; mas não pecaremos, sabendo que somos teus; pois conhecer a Ti é a justiça perfeita, conhecer o teu domínio é a raiz da imortalidade. Pois nenhum mal do homem nos desviou, nem o fez o trabalho infrutífero do pintor, uma forma manchada com várias cores [ídolos]" (Sabedoria 15:1-4). Esta passagem descreve o crítico que Paulo tinha em mente. Ele se considera supe-rior ao idólatra. Mesmo que peque, ele evita o pecado fundamental da idolatria. Ele pertence ao povo escolhido, e portanto tem a garantia da salvação.' Mas, diz Paulo, isto é "interpretar mal a generosidade e a paciente misericórdia de Deus" (4, Phillips). Esta complacência espiritual deixa completamente de perceber a tolerância divina. "Você não percebe que a bondade de Deus tem a intenção de levar você ao arrependi-mento?" (Phillips) Nós recebemos o poder do julgamento moral, não para censurar os nossos companheiros, mas para julgarmos a nós mesmos e conseqüentemente sermos levados ao arrependimento e ao retorno a Deus. "Conhecer o bem não nos dá o direito de reivindicar a indulgência divina. O fato de que a hora do julgamento divino ainda não chegou para nós, de maneira alguma significa que Deus nos julga favoravelmente.

O conhecimento do bem é uma das condições para o arrependimento; a segunda é o intervalo de tempo para uma pausa, concedido pela paciência de Deus".'

Então, o judeu sabe que Deus é bom e misericordioso. Mas, em face da divina bonda-de ele exibe dureza e um coração impenitente (5). Isto "o remove da esfera da graça divina, tão certamente quanto o faz o pecado da idolatria entre os pagãos".' Desprezar as riquezas da misericórdia divina é acumular ira para o dia da ira e da manifesta-ção do juízo de Deus. A ira aqui é invocada sobre o crítico judeu como já foi invocada sobre a humanidade em geral em Rm 1:18. As duas passagens são paralelas. Existe uma única diferença entre elas — a ira está sendo revelada agora contra os gentios, enquanto a tempestade se aproxima para os judeus. A época em que irá atingi-los é chamada por Paulo de dia da ira." Esta expressão vem dos profetas do Antigo Testamento. "Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas" (Sf 1:15; cf. J12.2 e Am 5:18). Acrescentando a palavra manifestação, Paulo deixa claro que este dia da ira será a manifestação da justiça de Deus.

Nos versículos 4:6 vemos "a longanimidade de Deus".

1) O fato da graça, 4a;

2) O abuso, 4-5;

3) O esgotamento da misericórdia, 6;

4) O propósito, 4b.

A diferença entre a revelação da ira no capítulo 1, onde é um processo observável na experiência da humanidade, e o dia da ira aqui, que é um evento no futuro, não é tão grande como pode parecer. São apenas dois modos de encarar o mesmo fato. Como a salvação antecipa a manifestação final da justiça de Deus (veja os comentários sobre Rm 1:16-17), também a manifestação atual da ira de Deus entre os gentios antecipa o dia do julgamento final (veja os comentários sobre Rm 1:18). "O ponto principal que Paulo deseja esclarecer é que não importando como será revelada a ira, não existirá uma diferença substancial entre os judeus e os pagãos quando isso ocorrer. A ordem moral é única; suas leis funcionam coerentemente"." Haverá tribulação e angústia sobre toda alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego; glória, po-rém, e honra e paz a qualquer que faz o bem, primeiramente ao judeu e tam-bém ao grego; porque, para com Deus, não há acepção de pessoas (9-11). Quando houver o julgamento, pertencer ao Povo Escolhido e pretender ter moral superior terá pouca relevância. O juízo de Deus é segundo a verdade (2), ou a realidade.

Deus recompensará cada um segundo as suas obras (6). Embora Paulo não faça uma citação direta do Antigo Testamento, ele supõe que seus leitores entenderão que sua afirmação é retirada de lá (cf. Sl 62:12; Pv 24:12; Jr 17:10-32.19; 34:11)." "Não apenas ouvir a lei, não ser o orgulhoso e privilegiado proprietário dela, mas cum-pri-la, é o que importa". Isto não deve implicar em nenhuma contradição da doutrina de Paulo da justificação gratuita "pela fé, sem as obras da lei" (Rm 3:28). A fé que justifica é uma "fé que opera por caridade" (Gl 5:6). Aqui o ensino de Paulo corresponde intimamen-te ao pensamento de Tiago: "A fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma" (cf. Tg 2:14-26). A menos que a nossa fé seja uma fé viva e amorosa, que produza uma colheita de justiça, não será uma fé que justifica (cf. Fp 1:9-11). Os versículos 7:8, que formam um par equilibrado, deixam isto claro.

Paulo trata primeiramente daqueles que esperam pela vida eterna (7). "É o oposto de corrupção (Gl 6:8), e descreve não a bem-aventurança da vida cristã neste mundo, mas a bem-aventurança maior de vida depois do juízo final".' Deve ser concedida àqueles que com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção. A expressão perseverança (hypomonen) pode ser bem traduzida como "paciente persis-tência". Ela está fortemente relacionada com a esperança (cf. Rm 8:24-25; 1 Co 13 7:1 Tes 1.3). "O termo sugere uma disposição para olhar além do momento presente, ver o signi-ficado completo do presente, e, em particular, das coisas que os homens fazem no presen-te, não em si mesmas, mas no futuro, ou seja (para alguém que olhe para o futuro em termos bíblicos), em Deus"." Eles trabalham com perseverança e esperam em Deus pela recompensa de suas obras. Glória, e honra, e incorrupção são termos escatológicos, e assim são dádivas exclusivamente de Deus.' "A recompensa da vida eterna, então, é prometida àqueles que não encaram as suas boas obras como um fim em si mesmas, mas as encaram como marcas, não de uma realização humana, mas sim de esperança em Deus. A sua confiança não está nas suas boas obras, mas em Deus, a única fonte de glória, honra e incorrupção"."

A segunda parte deste verso trata daqueles cuja recompensa é indignação (orge) e ira (thymos, 8)." Quem são estas pessoas? Aqueles que são contenciosos (eritheia) e desobedientes à verdade. A tradução da versão KJV, como também a da ASV ("os que são facciosos") e da RSV ("aqueles que são facciosos") assumem a falsa derivação de eritheia de eris ("contenda"). Sanday e Headlam encaram corretamente eritheia como derivando de erithos ("um trabalhador contratado"), de onde obtemos eritheuein ("agir como contratado, trabalhar por pagamento, comportar-se como, mostrar o espírito de um contratado").77 A tradução da NASB ("aqueles que são egoisticamente ambiciosos"), e da NEB ("aqueles que são governados por ambição egoísta"), reconhecem a verdadeira deri-vação de eritheia.' Bruce parafraseia, "Aqueles que não têm nenhum interesse além do interesse próprio'. Aqueles que irão sentir a ira divina e a indignação são aqueles que encaram as suas boas obras como realizações próprias pelas quais esperam reivindi-car o favor de Deus. Isto os torna tão desobedientes à verdade (da soberania de Deus), e tão propensos à injustiça (rebelião contra o Criador,
- 8b) quanto às pessoas de Rm 1:18, contra quem se revela a ira de Deus. Eles também serão os objetos da ira e da indigna-ção de Deus.

Barret fornece um resumo útil da posição assumida por Paulo:

A análise das obras pressupostas pelos versículos 7ss., tem a conseqüência importante de dissolver a barreira entre os judeus e os gentios. Os primeiros já não mais mantêm o privilégio exclusivo de realizar boas obras em obediência à lei reve-lada. O "bem" que Deus irá recompensar não consiste das "obras da lei", mas sim da procura paciente, olhando além da atividade humana para o seu complemento divi-no; o "mal" que ele pune pode incluir boas obras, "obras da lei" realizadas em um espírito servil com uma visão de lucros."

Nos versículos 12:16, Paulo trata de uma objeção que poderia ser levantada com justiça à sua conclusão de que os judeus e os gentios são iguais perante Deus. A diferença entre judeus e gentios é mais do que um assunto de raça; é um assunto de revelação. Deus, por meio de Moisés, deu a lei a Israel; este privilégio os gentios nunca tiveram. No entanto, a objeção não se justifica. Em Rm 1:19-32 Paulo mostrou que os gentios sem o bene-fício da revelação especial são culpados de um ato de rebelião responsável contra o Criador, em vista da Sua revelação geral na natureza. Da mesma maneira, a falta de uma lei revelada não isenta, de modo algum, os gentios do julgamento. Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão (12). Os judeus iriam concordar com isto. Mas Paulo prossegue: e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julga-dos. "A mera posse da lei não confere aos judeus uma posição vantajosa; somente deter-mina o padrão pelo qual eles serão julgados".' Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados (13). É importante observar o sentido em que Paulo está pensando em ser justificado aqui. "A presente passagem se refere somente à sentença, seja de absolvição, seja de condenação, proferida no julgamento final"." Isto é o que John Wesley chama de justificação final, que é distinta da justificação evangélica, que se dá somente pela fé (cf. Rm 3:24-28).

Agora Paulo retorna à sua afirmação inicial no versículo 12, que parece aberta a objeções. Como pode o julgamento ocorrer sem lei? O fato é que os gentios não estão sem lei. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei (14), daí a possibilidade do pecado e do julgamento. A expressão para si mesmos são lei não significa o que nós sugerimos quando dizemos que um homem é a sua própria lei. Na realidade, significa exatamente o contrário, ou seja, que eles mesmos, em razão do que está implantado na sua natureza, são criaturas moralmente responsáveis. Como Meyer expressa: "A sua natureza moral, com a voz da consciência comandando e proibindo, fornece ao seu pró-prio ego o lugar da lei revelada possuída pelos judeus"."

A construção implica que os gentios algumas vezes' fazem "as coisas da lei" (NASB). Naturalmente (physei) significa que "espontaneamente, eles têm conhecimento sufici-ente do que Deus deseja ou proíbe" para ocasionalmente fazerem o que a lei exige.' Aqui Paulo se aproxima dos moralistas gregos. Plutarco pergunta: "Quem irá governar o go-vernador?" e responde, "A lei, o rei de todos os mortais e imortais, como Pindar a cha-mou; que não está escrita em rolos de pergaminhos nem em tábuas de madeira, mas é a sua própria razão dentro da alma"." De maneira similar, Aristóteles escreve: "O homem educado e de bons pensamentos se comportará como sendo a lei para si mesmo"." Os estóicos falavam desta lei interior como a "lei da natureza". Os seus ensinos eram de que, como o universo propriamente dito é irracional, cada indivíduo participa do logos univer-sal, ou razão. Assim, para o homem, o certo e o errado são determinados pela lei da natureza humana. O homem, sendo racional, é capaz de discernir esta lei e viver de acordo com ela. O que é "natural" neste sentido é correto. A consciência do homem reco-nhece a lei imanente da sua natureza e julga os seus atos segundo este padrão.

O pensamento de Paulo certamente é próximo a este quando ele escreve, os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os (15). Paulo não diz que a lei propriamente dita está escrita nos corações dos homens, mas a obra da lei (to ergon tou nomou), ou "o efeito da lei". "A lei deixou uma marca nas suas mentes; esta marca é a sua consciência"."

A consciência (syneideseos) significa literalmente "conhecimento conjunto" ou "sa-ber com". É "o conhecimento ou julgamento reflexivo que um homem tem ao lado de ou juntamente com a consciência original do ato"." Ela implica na capacidade do homem de estar acima de si mesmo e de ver os seus atos e o seu caráter mais ou menos objetivamente.

Assim, ele é capaz de agir como uma testemunha a seu favor ou contra si mesmo. Os pensamentos do homem, quer acusando-os, quer defendendo-os significam as dis-cussões internas que um homem tem dentro de si mesmo ao lutar para determinar o curso da ação que deve tomar. "Quando os gentios, depois de tais debates interiores, cumprem os requisitos da lei, as suas obras são de caráter morar." Precisamos evitar supor, no entanto, que Paulo deseja mostrar "como os gentios podem ser salvos, apesar de não terem recebido a lei". Tal interpretação é contrária a todo o argumento desta seção da Epístola, que deseja mostrar a culpa universal da humanidade e a necessidade da justiça de Deus que existe por todo o mundo. "Não existe base para deduzir algo sobre o poder da vontade nesta passagem, como se Paulo tivesse dito que manter a lei está em nosso poder, porque ele não fala do nosso poder para cumprir a lei, mas sim do nosso conhecimento dela".'

Parece melhor unir o versículo 16 ao final do 13: mas os que praticam a lei hão de ser justificados... no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens. Os versículos 13:15, portanto, são um parêntesis, como na versão KJV e em Moffatt. Este transpõe o versículo 16, colocando-o antes de 14-15, mas não existe base nos ma-nuscritos para isto. Se Paulo estivesse escrevendo hoje, ele iria fazer dos versículos 13:15 uma nota de rodapé, "para mostrar que os gentios também têm o direito de acreditar que serão justificados, se tudo o que é necessário para isso é possuir e ouvir uma lei, sem cumpri-la"." Tendo rejeitado esta falsa idéia, Paulo retoma o rumo do seu discurso no versículo 16.

No dia do julgamento, Deus há de julgar os segredos dos homens. "Nenhuma demonstração externa de piedade ou de moralidade irá enganar os olhos de Deus naque-le dia da verdade. Ele irá exigir a santidade do coração"." Ele irá julgar os homens por Jesus Cristo. Isto lembra a afirmação do próprio Senhor Jesus, de que Ele irá voltar como o Juiz da humanidade." "Se é realmente Ele quem irá presidir o grande ato do julgamento final, fica claro que, sendo como Ele se fez conhecido para nós, não ficará satisfeito com um desfile de justiça exterior, e exigirá uma santidade como a que Ele mesmo viveu, a qual, tendo a sua origem na consagração do coração, se estende por toda a vida"." Segundo o meu evangelho é uma expressão surpreendente à primeira vista, pois, como vimos, a expectativa de que Cristo será o juiz final fazia parte dos ensinos apostólicos em geral. Apesar disso, foi Paulo quem, como conseqüência da sua experiên-cia pessoal, viu mais claramente o contraste entre as obras da lei, que são legítimas e externas, e os frutos da fé, operados pelo amor (Gl 5:6; Ef 2:9-10; Fp 3:9). Esta antítese foi um dos pontos fundamentais da pregação do apóstolo.

Em Rm 2:1-16 vemos "O Julgamento de Deus":

1) Segundo a verdade, 1-3;

2) De acordo com as obras, 4-11;

3) De acordo com a luz, 12-16.

b) A Culpa dos Judeus (Rm 2:17-29). Retornando à sua crítica (veja os comentários sobre 2.1), Paulo se dirige diretamente aos judeus. O que ele disse nos vv. 1-16 se aplica tanto aos judeus quanto aos gentios, mas versículo após versículo a relevância do seu argu-mento para o judeu tornou-se cada vez mais aparente. Agora ele se dirige diretamente ao homem que está orgulhosamente consciente de pertencer ao Povo Escolhido: Eis que" tu, que tens por sobrenome (eponomaze) 97 judeu (17).98 A palavra judeu apareceu pela primeira vez no Antigo Testamento em II Reis 16:6. "O uso que Paulo faz dessa palavra aqui e nos versículos 28:29, assim como outras evidências (Gl 2:15; Ap 2:9-3.9; cf. Zc 8:23), indica que este era um nome que, na mente do judeu, estava associado com tudo aquilo de que ele se orgulhava"." A lista que se segue, das vantagens resultantes do recebimento da lei, é um pouco satírica, pois Paulo mostra como o judeu distorceu os seus privilégios. E repousas (epanapaue) na lei sugere uma "certeza indolente".'" "Os judeus foram escolhidos por Deus, e o presente da Tora é prova deste fato. Conseqüente-mente a posse era considerada suficiente, sem que demonstrassem qualquer preocupa-ção com a prática".' O judeu repousava na lei e confiava nela para dar-lhe uma posição segura diante de Deus. Da mesma maneira ele se gloria (kauchasai) em Deus, não humildemente, de acordo com Jeremias 9:24, mas arrogantemente. "Sem qualquer co-nhecimento da bondade de Deus", diz Calvino sobre os judeus, "eles O fizeram peculiar-mente à sua maneira, embora não O possuíssem internamente, e afirmaram que eram o Seu povo, como um ato de ostentação vazia perante os seus companheiros. Assim, esta não era a glorificação que vem do coração, mas a ostentação da língua".'

Agora Paulo concede ao judeu um conhecimento da sua vontade (18, to thelema) -literalmente, "a vontade"' — e a aprovação daquelas coisas excelentes (ta diapheronta) que ele obteve sendo instruído por lei. Ta diapheronta pode ser traduzido como "coi-sas que são diferentes". A versão NEB apresenta: "Você é consciente das distinções mo-rais, porque recebe a instrução da lei". "O significado é que o judeu afirma ser capaz de discernir o certo do errado, e as sombras do valor moral entre um bem maior ou menor (cf. Fp 1:10) ".' Devido a todas estas vantagens da lei, ele se orgulha da sua habilidade de orientar, ensinar e julgar os outros. Guia dos cegos (19; cf. Mt 15:14-23.16,
24) era provavelmente um provérbio. Instruidor dos néscios e mestre de crianças (20) são frases que sugerem como os judeus viam os gentios — como crianças em termos de conhe-cimento religioso. Todas estas reivindicações orgulhosas se baseavam na posse da for-ma da ciência e da verdade na lei. A palavra para forma (morphosin) aqui pode significar o esquema, a definição, "a personificação" da forma essencial (morphe; Fp 2:6-7). Sanday e Headlam observam: "A lei era uma expressão verdadeira da verdade divina, até onde ela alcançava"." No entanto, como Thomson e Davidson destacam, Paulo pode estar empregando morphosis aqui com o mesmo sentido com que ele usa a palavra em II Timóteo 3:5, onde ela está em contraste com dynamis, "poder". "Certamente, a dádiva da revelação era real; mas o problema é que o judeu, através da desobediência, deixou de ter um discernimento maior dela, e, apesar da sua ostentação, na verdade não era nada além de um pobre guia, uma fraca luz, instrutor e mestre dos pagãos"."

Destas vantagens se segue, nos versículos 21:24, uma exposição crítica da incoe-rência do judeu. Ela é colocada "numa série de questões pungentes, baseadas nestas admissões... e colocadas em impressionante contraste com elas".107 Tu, pois, que ensi-nas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas (ho kerysson) 108 que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio? (21-22) A última pergunta é traduzida de maneira geral: "Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos?" (ERV). Godet opina que o significado é: "O seu horror à idolatria não chega a evitar que você aclame como um bom prêmio os preciosos objetos que foram usados na adoração idólatra, quando você não pode fazê-los seus".1" Os próprios judeus provavelmente não saquearam os templos gentílicos, mas eles sem dúvida tiveram lucro com estes saques (cf. Atos 19:37). "A desonra a Deus nasce da sua necessidade de ganhar, dos seus enganos e da sua hipocrisia, que eram completamente conhecidos pelas populações gentílicas entre as quais eles vivi-am".' Talvez este tipo de sacrilégio fosse justificado pelos judeus com o argumento de que assim eles estavam destruindo os objetos da idolatria. Na verdade, com esta má con-duta, o judeu estava fazendo o nome de Deus... blasfemado entre os gentios (24).

Embora exemplos de todos estes abusos indubitavelmente possam ser citados, o argumento de Paulo seria enfraquecido se ele precisasse se basear nestes eventos incomuns, e simplesmente não é verdade que o missionário judeu normal se comportas-se desta maneira. Era a pureza da moral judaica, juntamente com o monoteísmo judeu, que causava a maior impressão sobre o mundo romano. Quase todas as sinagogas atra-íam um grupo de gentios tementes a Deus, e prosélitos, como o Livro de Atos deixa claro. O fato de que os verdadeiros crimes eram ocasionalmente cometidos torna mais vívido o argumento de Paulo, e tais criminosos envolviam a nação em culpa. Mas a nação já era internamente culpada. Quando o roubo, o adultério e o sacrilégio são compreendidos na sua essência, não há ninguém que não seja culpado dos três.' Paulo está dando a estas palavras o mesmo tipo de interpretação que Jesus deu em Mateus 5:21-48.

Sobre o roubo, compare Malaquias 3:8-9: "Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas...". "Israel, como um todo, roubou a Deus a honra que lhe era devida; mesmo o seu orgulho de Deus (v. 17) é uma sutil arrogância que dá ao homem o que é devido a Deus".' Quanto ao adultério, Jesus disse que o homem que olha para uma mulher com intenção pecamino-sa já cometeu adultério com ela no seu coração (Mt 5:28). Mas o adultério no Antigo Testamento também tem um sentido espiritual (Os 1:3; Jr 3:8; etc.) ; e como a noiva de Deus, Israel não pode escapar à acusação de prostituição. A palavra sacrilégio "é con-clusivamente autêntica, com base em inscrições e papiros, como tendo um sentido mais amplo"." Calvino escreve: "O sacrilégio é simplesmente uma profanação da majestade divina".114 Wesley interpreta essa palavra como "roubar àquele 'que é Deus acima de tudo', a glória que lhe é devida".1" Ao exaltar-se a si mesmo como um juiz e senhor sobre os seus companheiros e as demais criaturas, o homem usurpa esta glória para si mesmo.

O versículo 23 pode ser interpretado como uma pergunta (ARC) ou como uma afir-mação que resume a posição a que se chegou neste ponto: "Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?". É mais do que simplesmente a opinião de Paulo: é o veredicto da própria Escritura. "Pois, como diz a Escritura, 'Porque o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós"' (24, NEB). Esta é uma citação de Isaías 52:5 na Septuaginta (veja também Ez 36:20). Calvino comenta: "Todo aquele que infringe a lei desonra a Deus, pois todos nascemos para adorá-lo em santidade e em justiça. No entanto, Paulo acusa com justiça os judeus a este respeito, com uma culpa especial, pois quando eles proclamaram Deus como aquele que deu a lei, sem grande ansiedade para regulamentar as suas vidas de acordo com a Sua lei, eles claramente provaram que não tinham grande respeito pela majestade de Deus, que tão facilmente desprezaram. Da mesma maneira, na época atual, aqueles que argumentam violenta-mente sobre a doutrina de Cristo, enquanto a pisam com sua vida irrefreável e devassa, desonram a Cristo ao transgredir o Seu evangelho".116

No versículo 25, o apóstolo "persegue o judeu no seu último abrigo" e continua a expô-lo no último refúgio, a sua confiança ilusória na posse do ritual da circuncisão.'

Ele também antecipa Rm 3:1-2, onde ele é cuidadoso para indicar a vantagem da circunci-são — Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares (prasses) a lei. Este sentença esclarece o que Paulo quer dizer com "guardar" ou praticar a lei. Para o apóstolo, guardar a lei ou cumpre a lei (27) não quer dizer executar os precei-tos detalhados escritos na Torá, mas satisfazer aquela relação com Deus segundo o que a lei indica — uma relação não de legalismo, mas sim de fé (Rm 3:31-10:6-11). "A circunci-são era o sinal e o selo da aliança, revelada a Abraão, que era uma aliança de promessa e de graça. Portanto tinha relevância somente no contexto da graça e de nenhuma maneira no contexto da lei e das obras em oposição à graça. Portanto, a prática da lei, que torna a circuncisão proveitosa, é o cumprimento das condições da fé e da obediên-cia, sem o qual a reivindicação das promessas, da graça, e dos privilégios da aliança eram apenas presunção e zombaria. O cumprimento da lei desta forma é equivalente a guardar a aliança"."8 Da mesma forma, ser transgressor da lei é ser infiel às obriga-ções da aliança, o que no Antigo Testamento é chamado em muitas versões de "quebrar a aliança". Assim, nesta passagem, o apóstolo não está exibindo o que é estipulado por um sistema legalista, mas sim as obrigações daquela aliança de graça cujo símbolo e selo é o ritual da circuncisão.

O judeu certamente desafiaria o contraste que Paulo faz entre a circuncisão e o cumprimento da lei; a circuncisão é parte da lei, e não é possível cumprir a lei sem ser circuncidado.
Agora Paulo considera o homem que guarda os preceitos da lei mesmo na sua incircuncisão (26). Os preceitos da lei (ta dikaiomata tou nomou) significa, literal-mente, "os decretos" ou "as exigências justas" da lei. Estes decretos, como já foi observa-do anteriormente (cf. versículo 25), são os requisitos da aliança da graça, e são simboliza-dos pela circuncisão. Quem são os gentios que guardam "os preceitos da lei" (RSV) ? O apóstolo está fazendo referência, nas palavras de Godet, "a todos aqueles gentios que, embora sendo todos incircuncisos, cumpriam a lei pela virtude do Espírito Santo, e as-sim se tornaram a verdadeira nação de Israel, o Israel de Deus (Gl 6:16).1" Portanto, guardar os preceitos da lei deve ser interpretado em termos desta fé e obediência, que, no versículo 25, descobrimos que é o que importa ao mantermos a lei. Isto é idêntico à "obediência da fé" sobre a qual Paulo escreve em Rm 1:5.

O versículo 27 é interpretado como sendo uma continuação do 26. Cumprir os decre-tos ou preceitos da lei é cumprir alei (ton nomon telousa). Godet entende esta frase como sendo "uma frase que expressa o cumprimento real e perseverante. O amor que o evan-gelho coloca no coração do crente é na verdade o cumprimento da lei, Romanos 13:10r.' O cristão fiel julgará o judeu, que pela letra e circuncisão é transgressor da lei. A expressão julgará não significa "sentar-se no tribunal", mas se refere ao "julgamento da comparação e do contraste" (cf. Mt 12:4142). Letra significa a lei escrita nas tábuas de pedra, ou no Antigo Testamento (cf. Rm 7:6-2 Co 3:6-7). Vivendo pela letra, e não pelo Espírito, o judeu na verdade transgride a lei.

Os versículos 28:29 explicam por que o ritual da circuncisão pode representar tão pouco. Deus olha para o coração e não para as aparências externas. O versículo 28 contém a frase negativa, e o 29, a afirmativa, desta verdade geral. Não é judeu o que o é exteriormente (en to phanero, na aparência), nem é circuncisão a que o é exteriormente (a mesma expressão em grego) na carne (28). Charles Hodge parafraseia: "Ele não é do povo de Deus, se o é apenas exteriormente".' Nada externo ou visível garante este relacionamento especial com Deus. A frase afirmativa é a seguin-te: Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra (29).

Um verdadeiro judeu é aquele que o é no interior (en to krypto, em segredo), ou seja, naquilo que está oculto à observação externa (cf. Rm 2:16-1 Co 4.5; 14.25). "O homem encoberto no coração" (1 Pe 3,4) significa o que um homem é, no íntimo do seu coração, independentemente de qualquer aparência exterior. A verdadeira circuncisão... é do coração, no espírito, não na letra. A expressão circuncisão... do coração significa a purificação do coração. "O Senhor, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de

tua semente, para amares ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma" (Dt 30:6; cf. Dt 10:16; Jr 4:4-9:25-26). A expressão no espírito, não na letra não é imediatamente auto-explicativa. En pneumati ou grammati pode ser traduzido corretamente "pelo Espírito, não pela letra" (NASB), interpretando en como um dativo instrumental. A versão ARC interpreta espírito como referindo-se ao espírito humano, e portanto uma especificação adicional à esfera interior na qual a verdadeira circuncisão tem lugar. Uma vez que é do coração está no espírito do homem. Letra, em contraste, significaria o que é exterior — a circuncisão literal ou física. Tudo isso, naturalmente, é verdade, mas existem duas razões para rejeitar esta interpretação.

1) Seria uma repetição vazia o fato de Paulo especificar a esfera, depois que ele disse que a circuncisão... é do coração.
2) Em outras passagens onde Paulo contrastapneuma e gramma (Rm 7:6-2 Co 3:6-8; cf. versículos 17:18), o contraste é entre o poder do Espírito Santo que dá a vida e a impotência da lei. Este é o contraste que deve ser adotado aqui. Assim, o que Paulo está dizendo é que a circuncisão do coração é pelo Espírito Santo, e não pela lei. A palavra espírito, portanto, deve ter sido escrita com uma inicial maiúscula, para indicar que a referência feita é ao Espírito Santo. Aversão NEB adota esta interpretação: "O verdadei-ro judeu não é aquele que o é no exterior, nem a verdadeira circuncisão é a marca externa na carne. O verdadeiro judeu é aquele que o é no interior, e a verdadeira circuncisão é aquela do coração, orientada não pelos preceitos escritos, mas pelo Espírito".

Comparando estes versículos com Colossenses 2:11-12, Hodge faz uma observação significativa: "Como a circuncisão significa a purificação interior, e era um selo da justiça da fé, ela era, quanto à sua importância e objetivo, idêntica ao batismo. Portanto, o que em Colossenses 2:11 Paulo expressa ao dizer 'estais circuncidados', ele expressa no versículo 12 dizendo 'estais sepultados com ele no batismo'. Portanto, o que ele ensina a respeito da falta de valor da circuncisão exterior sem a purificação interior, e da possibi-lidade do sinal exterior ter sido recebido sem a graça interior, não é menos verdade em relação ao batismo".123

A expressão que conclui o versículo 29, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus, é provavelmente uma alusão ao significado etimológico do substantivo judeu, que significa "o louvado".' Quando Léia teve o seu quarto filho, ela disse : " 'Esta vez louvarei ao Senhor'. Por isso, chamou o seu nome Judá" (Gn 29:35). E quando Jacó estava morrendo, ele começou a sua bênção sobre Judá com estas palavras: "Judá, a ti te louvarão os teus irmãos" (Gn 49:8). Murray entende que aqui Paulo está atacando nova-mente aquilo que está no pano de fundo de todo o capítulo, e que forma a base da sua acusação contra o judeu, ou seja, a iniqüidade de confiar nas aparências e naquilo que impressiona os homens. "É a aplicação ao assunto que está à mão, pela palavra do pró-prio Senhor: 'Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros e não buscando a honra que vem só de Deus?' (Jo 5:44; cf. versículos 41:43) ".1"

O apóstolo concluiu a sua acusação do judeu que confia na lei. O judeu desobediente se encontra exatamente na mesma situação — com respeito à ira de Deus — do gentio desobediente. Aos olhos de Deus, que julga os segredos do homem, o judeu que confia na lei acaba sendo um transgressor daquela lei (Rm 2:17-24) ; pois o que a lei exige não é a observação legal nem ritual, mas o amor e a fidelidade à aliança, simbolizados pela cir-cuncisão (Rm 2:25-27). Ao colocar a sua confiança no ritual da circuncisão e na justiça legal,

  • judeu deixa de reconhecer que a preocupação de Deus não é com aqueles assuntos exteriores, mas sim com a pureza do coração e a obediência amorosa, que é o que a circuncisão simboliza (Rm 2:28-29). Se este é o caso, então o que sobra da prerrogativa que a escolha divina pareceu lhe assegurar? Antes de prosseguir, e chegar à conclusão que se segue às duas passagens precedentes (Rm 1:18-32 e 2:1-29), o apóstolo sente que deve res-ponder a esta pergunta; este é o objetivo da seção seguinte.
  • Em Rm 2:17-29 encontramos a "Verdadeira Religião".

    1) O que ela não é:
    a) não é a observação das formas exteriores, 25-28; b) não é regulada pelo louvor dos homens, 29c;

    2) O que ela é:
    a) uma realidade interior, 29a; b) a obra do Espírito de Deus, 29b; c) manifestada na obediência moral, 21-24.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 2 versículo 17
    O povo judeu havia recebido a lei de Moisés, na qual se encontrava expressa a vontade de Deus.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
    *

    2.1-16

    Naquilo que se segue, Paulo volta-se para um representante imaginário de um grupo de pessoas real e identificável. Embora ele tenha mencionado especificamente os judeus tão-somente, no v. 17, provavelmente ele já os tinha em mente. Eles concordam com a declaração paulina sobre a ira de Deus, mas supõem-se a salvo dessa ira (o que explica a severa advertência do apóstolo no v. 5). Mas a natureza dessa presunção, se não em sua forma específica, não se limita aos judeus. Neste contexto, Paulo firma os princípios do julgamento divino que todos os seres humanos terão que enfrentar. Esse julgamento está baseado sobre a verdade (v. 2) e será marcado pela retidão (v. 5). Será de conformidade com as obras de cada um (v. 6), imparcial em sua natureza (v. 11), e executado por meio de Cristo (v. 16). Esse julgamento divino trará uma agonizante ruína a todos os pecadores (vs. 8, 9).

    * 2:1

    indesculpável. Paulo desmascara aqueles que concordavam com a exposição dele da ira divina sobre o pecado (1.18-32), mas supunham-se imunes a ela.

    Pois praticas as próprias coisas que condenas. Naquilo em que condenam a outras pessoas, na verdade condenam a si mesmos (v. 3).

    * 2.2

    é segundo a verdade. Um elo com 1.18. O julgamento divino se baseia sobre a realidade da reação ou falta de reação do indivíduo a ele, e não sobre outras considerações.

    * 2:4

    Ou desprezas. Eles se recusam a reconhecer que a bondade de Deus tem por intenção produzir a tristeza por causa do pecado e o abandono do mesmo. Eles desprezam esse propósito da generosidade divina, e, assim sendo, mostram o seu desdém pelo próprio Deus. Ver "Deus É Amor: Bondade e a Fidelidade", em Sl 136:1.

    * 2:5

    acumulas contra ti mesmo ira. A presunção religiosa consiste em "dureza" de coração, visto que uma contínua resistência aos propósitos de Deus, na exibição de sua graça, é a recusa de fazer a vontade de Deus, e aumenta o senso de culpa, ao mesmo tempo em que protesta inocência. A ira vai sendo acumulada (ver referência lateral), apontando para uma punição proporcional, no inferno.

    * 2.6-10

    A base do julgamento será aquilo que as pessoas tiverem sido ou feito (v. 6). Paulo não estava negando aqui o que enfatiza em outros lugares: que a salvação é uma dádiva, e não uma recompensa (5.15,17; 6.23). O julgamento divino está baseado sobre cada aspecto do relacionamento pessoal com Deus. Somente aqueles que recebem a graça é que, de fato, aspiram "glória, honra e imortalidade" (v. 7). Há, porém, aqueles que são "facciosos" (v. 8), e não buscam honrar a Deus. Paulo ensina que se a salvação vem pela graça divina, o julgamento será de acordo com as obras de cada um (2Co 5:10). À parte da graça, só será possível um veredito: "ao judeu primeiro, e também ao grego" (v. 10; conforme 1.16).

    * 2:11

    Uma correta posição diante de Deus não tem base em motivos étnicos, e nem quaisquer distinções autogeradas entre a humanidade (9.6-13; Gl 6:15).

    * 2.12-16

    Os judeus estavam prontos para apelar à lei de Moisés, que eles possuíam, mas não os povos gentílicos. Fica implícito que, nessa conexão, Deus mostra "parcialidade" (v. 11). O papel da lei é um dos principais temas da epístola aos Romanos (3.27-31; 4:13 15:5-13-15; 6.14,15; 7:1-25; 13 8:10). Temos aqui a primeira discussão acerca do papel da lei. Paulo mostrou que aquilo que agrada a Deus não é o conhecimento da lei, mas a obediência à vontade revelada de Deus através da lei. Por conseguinte, "não há acepção de pessoas" (v. 11).

    * 2:12

    todos os que pecaram. Essa categoria inclui a todos, conforme fica claro em 3.19,20,23.

    lei. A lei de Moisés, cristalizada nos Dez Mandamentos (Êx 20:1-17; Dt 5:1-22). A lei mosaica já revela a condenação divina contra o pecado, mas a causa do pecado jaz em nossos corações, ou seja, profundamente arraigada em nossa natureza, e não na lei (7.13). O conhecimento da "norma da lei" (v. 15) também reside no coração, porquanto a humanidade foi criada à imagem de Deus (Gn 1:26,27). Visto que Deus julga as pessoas de acordo com padrões que lhes der a conhecer, a defesa baseada na ignorância da legislação mosaica é irrelevante e ilegítima. Não será o grau da revelação recebida, mas a reação diante da própria revelação, sem importar como e quando recebida, que se mostrará crítica "no dia em que Deus julgar" (v. 16).

    * 2:14

    procedem, por natureza, de conformidade com a lei. Nenhum ser humano pode ser justificado com base na sua justiça própria, mas a presença universal de padrões morais (embora com vários graus de clareza), e o senso comum de obrigação diante desses padrões, indicam uma constituição moral universal e o senso de que o indivíduo terá que prestar conta diante de Deus. Isso é evidenciado pelo testemunho prestado pela sua "consciência" (v. 15). Ver "A Consciência e a Lei", em 1Sm 24:7.

    * 2:16

    por meio de Cristo Jesus. Todo julgamento foi deixado aos cuidados Dele (Mt 7:21-23; 25.31-33; Jo 5:22; 2Co 5:10). Esse julgamento será infalível, penetrando nos "pensamentos e intuitos do coração" (Hb 4:12,13); e coisa alguma será ocultada do Juiz. E ninguém poderá dizer que é injusto que seres humanos sejam julgados pelo ser divino, visto que o agente do julgamento será o Cristo encarnado, sendo ele mesmo um homem. Ver o "O Juízo Final", em Mt 25:41.

    meu evangelho. O evangelho pregado por Paulo. Nesse evangelho, as más novas do julgamento antecedem as boas novas da graça divina.

    * 2.17-29

    Paulo volta-se agora, diretamente, para a reivindicação judaica de privilégios especiais, tratando com maiores detalhes acerca da possessão da lei (vs. 17-24) e da circuncisão (vs. 25-29). Em conexão com a lei, ele imprime força à reivindicação que aparece no v. 1, que os judeus eram culpados dos pecados pelos quais eles condenavam outras pessoas. Em conexão com a circuncisão, o apóstolo argumentou que o sinal, sem a sua realidade, não tem sentido.

    * 2.17-20

    Paulo alistou aqui os privilégios de que os judeus se jactavam, pensando que essas bênçãos lhes davam superioridade sobre outras pessoas.

    * 2.21-23

    As responsabilidades que acompanhavam os privilégios não tinham sido cumpridas. Paulo especifica os mandamentos contra o adultério, o sacrilégio e o furto (Êx 20:4,5,14,15).

    * 2:25

    a circuncisão... valor. O argumento de Paulo, neste segundo capítulo, chega agora ao seu clímax. A condenação resulta do fracasso de obedecer a revelação de qualquer tipo. Os judeus tinham transgredido particularmente a lei mosaica, esvaziando a circuncisão de seu real significado. Paulo reconheceu os privilégios dos judeus (9.4,5), e da circuncisão em particular (3.1,2; 4.11). Mas a circuncisão física era símbolo da santificação e da renovação da vida (v. 25; Dt 30:6). A realidade, e não apenas o sinal, é a questão vital, e pode ser possuída a parte do judaísmo (vs. 26,27).

    * 2:29

    Porém judeu é aquele que. A obra do Espírito, que deriva-se de uma vida centrada em Deus, e não a possessão da "circuncisão... exteriormente" (v. 28), e a "letra" (v. 27), é que torna o indivíduo membro do povo em aliança com Deus. Conforme Paulo demonstrará, a sua conclusão poderia chocar os judeus aos quais ele se dirigia, mas estava alicerçada sobre o ensino do próprio Antigo Testamento (conforme 9.6).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
    B. O moralista julgado (2: 1-16)

    1 Portanto és inescusável, ó homem, quem quer que sejas, que julgas: para onde tu julgas a outrem, porque te condenas a ti mesmo; pois tu, que julgas, praticas o mesmo. 2 E nós sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas praticam. 3 E reckonest tu, ó homem, que julgas-los que tais coisas praticam, e fazes o mesmo, que tu, escaparás ao juízo de Deus? 4 Ou desprezas tu as riquezas da sua bondade, tolerância e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus te leva ao arrependimento? 5 , mas segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras para te a ti mesmo ira no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus: 6 que retribuirá a cada um segundo as suas obras: 7 a eles que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade, a vida eterna: 8 mas aos que são facciosos, e não obedecer à verdade e obedientes à iniqüidade, será ira e indignação, 9 tribulação e angústia sobre a alma de todo aquele que pratica o mal, primeiramente do judeu, e também do grego; 10 mas glória, honra e lugar para todo homem que pratica o bem, primeiro do judeu, e também do grego: 11 . pois não há acepção de pessoas com Deus 12 Porque todos os que pecaram sem lei também perecerão sem lei : e todos os que pecaram sob a lei hão de ser julgados pela lei; 13 para os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados; 14 (para quando os gentios, que não têm o direito fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo a lei, são lei para si mesmos; 15 pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, a sua consciência testemunhar com os mesmos, e os seus pensamentos uns com os outros acusando ou então desculpando -los ); 16 no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, segundo o meu Evangelho, por Cristo Jesus.

    O pecador desenfreada (talvez um Gentile) foi condenado na seção passado. E quem pode julgar a todos concederia que ele merecia ser julgado. Veja as ruínas que ele fez da sociedade humana! Certamente alguém deve fazer melhor do que ele! Mas aqueles que concordam com a justiça do presente acórdão tendem a colocar-se em uma classe diferente. Eles têm padrões morais e são informados em matéria de justiça. Eles estão contentes de ouvir um objeto para os males flagrantes da sociedade. O mundo deveria ser um lugar melhor para eles e para seus filhos.

    Mas o moralista também está em julgamento. Ele não invoca imediatamente culpado. Mas ele é, sem defesa legal. Quando ele peca, não há desculpa. Ele sabe melhor. Assim, Paulo aplica os quatro princípios de julgamento como utilizado em qualquer tribunal de justiça para testar o réu. Estas quatro questões são:

    (1) O que é a lei do rolamento sobre o caso?

    (2) O que o acusado fazer?

    (3) Quanto ele sabe sobre a lei?

    (4) Qual foi o motivo?

    Cada é discutida em ordem nas seguintes seções sobre os princípios da verdade, ação, luz e motivação.

    1. O princípio da verdade (2: 1-5 ) . Parece haver um elemento de surpresa usados ​​aqui. O leitor é objetivamente concordando com Paulo como ele discute os pecados que são supostamente de outros. Mas, com um só golpe o leitor está incluído. O homem,todo ser humano, é saudado em tribunal para interrogatório. Se ele vai estabelecer a sua inocência ao abrigo do princípio da verdade, ele deve enfrentar cinco perigos:

    Em primeiro lugar , há o perigo de se conhecer (v. Rm 2:1 ). Quem for capaz de discernir a verdade ou falsidade em outra é certamente responsável por sua própria conduta a esse ponto. Na verdade, ele é mais responsável. Ele sabe que ele sabe melhor. Mas é possível que o vizinho não. Portanto, ele só pode julgar outro. Mas ele condena (uma palavra muito forte) a si mesmo. É perigoso para saber. Ela expõe a maior condenação.

    Em segundo lugar , há o perigo de pecar (v. Rm 2:2 ). A verdade não acomodar-se a nós. Temos de acomodar a ele. Acórdão corta para a linha da verdade, não a nossa linha de racionalização. Condenação é sobre aqueles que pecam, e não apenas sobre aqueles que admitir isso. Não há segurança no pecado.

    O terceiro risco é de julgar (v. Rm 2:3 ). É como um bumerangue. Ela pode não acertar o alvo. Mas isso não voltar para o remetente. Nada é mais comum, nem mais perigoso do que fazer uma exceção para si mesmo em relação à justiça esperado.

    O quarto perigo é o desprezo do tribunal divino e do seu modo de funcionamento (v. Rm 2:4 ). Seria mais fácil de lembrar o ponto de se Deus fosse grave, cruel, e austera. Mas a misericórdia é muitas vezes pensado para ser indulgência. Atraso na penalidade é tomada por indulto. Assim, as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência são desprezados como se fossem fraqueza ou negligência. O que foi projetado para o arrependimento é muito facilmente tido como de segurança no pecado. Deve-se tomar cuidado para que a verdade nos encontrar em desobediência ao tribunal.

    O quinto perigo é dureza (v. Rm 2:5 ). Como se rejeita as misericórdias de Deus, torna-se insensível às relações mais leves de Deus. A dureza e teu coração impenitente responder a nada, mas ira. Os refrões mais longos Deus de castigo, mais as pilhas ofensa up. E a medida do delito é a medida da ira de Deus. Homem sem resposta, presumindo na paciência de Deus, torna-se tão fora de si que ele loucamente armazena até o castigo, como se fosse um grande tesouro.

    A lei é clara o suficiente. Paulo espera que o princípio da verdade para condenar o réu como está exposto aos perigos do interrogatório. Mas, talvez, o acusado se refugiou em alguma ficção pela qual ele espera escapar das conseqüências de sua ação. Então ele prossegue.

    2. O princípio de ação (2: 6-11 ) . Olhando a Deus como um Pai amoroso, pode-se esquecer que ele também é juiz. Redenção não pôs de lado princípios da verdade e da justiça. Ela só se conformou com o pecador a eles. Deus ainda vai dar a cada um segundo as suas obras (v. Rm 2:6 ). Em todas as dispensações este é o sentido da lei. E a lei é tão eterno quanto a vontade de Deus. O princípio universal em que Deus deve realizar qualquer julgamento justo é o de ações. Felizmente, Deus olha por trás das aparências exteriores e encontra a qualidade do ato na atitude do coração e intenção, bem como no resultado. Mas, em todos os seres inteligentes que existe uma correlação entre o que se é eo que se faz. Justificação Evangélica não destrói o princípio. Deus não deixou de ser apenas quando Ele se tornou justificador do homem. Ele salvou o homem para as boas obras (Ef 2:10.) e julgará homem por suas obras (2Co 5:10 ; Gl 6:7 ). Para a vida eterna em si é mais do que a duração infinita. É uma qualidade de existência. Glória , a manifestação de Deus, coloca conteúdo em vida. Honor é o que é digno e de valor. Incorrupção é o que não é marcado ou dissipada pelas adversidades da vida. Aquele que, capacitados pela graça, coloca esses ingredientes para a vida recebe esse tipo de vida. O que poderia ser mais razoável ou inevitável!

    O oposto é igualmente verdadeiro. O princípio da ação requer igualmente resultados negativos de vida negativo. Estrita justiça também é o lote do pecador. Ele tem que lutar contra Deus para escapar misericórdia e bondade. Mas se ele alega, ele pode desobedecer a Deus e deu a injustiça. É claro que ao fazê-lo, ele se expõe a ira de Deus. Desprazer de Deus contra o pecado certamente irá se tornar ira contra o pecador. ira e indignação (v. Rm 2:8) são de palavras que descrevem tanto a atitude constante ea paixão flamejante do desagrado de Deus. Destes não há escapatória. Eles pressionam para baixo sobre a alma do homem, como a palavra tribulação implica, e confiná-lo em um local apertado, como a palavra angústia significa. Estas são as consequências inevitáveis ​​sobre cada ser humano que realiza o mal, literalmente, "funciona o mau através de um resultado" (v. Rm 2:9 ).

    Basicamente, ele não é uma distinção de atores. É uma distinção de ações. Raça, nascimento, fundo, treinamento ou vantagens não são a questão. É uma questão de semear e colher. Uma colhe o que semeia. Sob a luz do sol e da chuva de Deus, a semente é multiplicada muitas vezes. Mas o ato decisivo é na escolha humana. Bom produz bem, e mal produz o mal (vv. Rm 2:10 , Rm 2:11 ).

    3. O princípio da Luz (2: 12-15 ) . O judeu pode se queixam de que ele deveria ter um tratamento preferencial. Certamente, ele que conhece a lei é melhor do que aquele que não faz! "Não", diz Paulo, "em vez disso, aquele que faz a lei é considerado justo." O pecado é mais fundamental ainda que a declaração da lei. Não é o enunciado da lei que faz mal errado. O mal é errado e destrutivo em si. Aquele que faz perece erradas, se condenado por uma declaração positiva do direito ou não (vv. Rm 2:12 , Rm 2:13 ). O padrão de Deus aplica-se a todos e é justo para todos. Como Sanday e Headlam dizer, "A Lei dos judeus foi apenas um exemplo típico de um estado de coisas que era universal."

    A distinção entre aqueles que têm luz e aqueles que não é relativo. Todos têm um pouco de luz. Deus não deixou a si mesmo sem testemunho. Recompensas e punições têm a ver com a utilização da luz, não com a intensidade da luz. Mesmo nações, fazendo as obras a lei prescreve, mostrar que a lei escrita em seus corações. A segunda evidência é a sua consciência. A terceira é o seu poder para fazer julgamentos morais de qualquer espécie sobre os atos que estão sob sua observação (vv. Rm 2:14 , Rm 2:15 ). O ponto não é tanto para afirmar a adequação dos conhecimentos pagãos como estabelecer a aplicação universal do princípio de luz e de responsabilidade com um apelo especial para a obediência.

    4. O princípio da Motive (Rm 2:16 ) . Os melhores estudiosos vincular versículo 16 com todo o parágrafo anterior e não apenas com o versículo 15 . Assim, a referência não é apenas para a consciência pagãos e julgamento moral, mas para toda a questão de perecer (v. Rm 2:12 ), sendo julgado (v. Rm 2:12 ), e sendo justificados (v. Rm 2:13 ). Estas questões não são decisivas para ser tratado por aparências externas ou por atos independentes de atitude. Em vez disso, a base do julgamento divino é os segredos dos homens , as motivações internas que Deus lê como um livro aberto e que fazer ou estragar a qualidade do ato. Deus julga não só pelo resultado, mas pela finalidade. Para Deus, o motivo é a coisa mais importante.

    C. O homem religioso julgados (2: 17-29)

    17 Mas, se tu dás o nome de um judeu, e repousas na lei, e glorias em Deus, 18 e conheces a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei, 19 e confias que tu mesmo art um guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, 20 um dos néscios, mestre de crianças, tendo na lei a forma da ciência e da verdade; 21 tu, pois, que ensinas a outrem, ensinas tu Não te? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? 22 tu, que dizes que não se deve cometer adultério, tu cometer adultério? tu, que abominas ídolos, tu roubar templos? 23 mil que glorias na lei, pela tua transgressão da lei dishonorest tu Deus? 24 Para obter o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você, mesmo como está escrito. 25 Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu és observador da lei:., mas se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão 26 Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, não deve sua incircuncisão ser contada para a circuncisão ? 27 ? e deve não a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, julgará a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei 28 Porque não é judeu o que o é exteriormente; nem é circuncisão a que é somente na carne: 29 mas ele é judeu o que o é no interior; e circuncisão é a do coração, no espírito e não na letra; cujo louvor não é dos homens, mas de Deus.

    O moralista Dt 2:1 parecia mais e mais como um judeu como a conta se desenrolava. O homem religioso do restante do capítulo é claramente 1. Como tal, ele representa a maior revelação que Deus deu ao homem ao longo dos séculos. Se algum deve ter escapado da poluição e condenação do pecado, deve ser ele. Ele nem é falta de confiança. A única questão é saber se a sua confiança é equivocada.

    1. A questão de Vantagens (2: 17-20 ) . A primeira pergunta para o homem religioso começa com respostas favoráveis. Há de fato uma grande vantagem em uma nobre tradição. A lei foi um presente mais valioso de Deus. E o que poderia ser mais maravilhoso do que para fazer uma de glorias em Deus (v. Rm 2:17 )? Fora deste fundo deve vir certas capacidades. Deve-se conhecer a vontade de Deus, ter respeito para as coisas certas, e ser bem instruído. Portanto, longe de ser um aluno, ele deve ser um professor, um guia , uma luz , um corrector de outras pessoas. E assim ele se considera. As palavras para cegos, que estão em trevas, o tolo , e bebês são todos os nomes para os pagãos. O judeu acreditava as nações devem aprender com ele. A lei fornece o materiais- a forma da ciência e da verdade. Quem poderia ser mais favorecida?

    Mas são estes todas as vantagens? E eles funcionam bem isso? A não ser que o resto do teste pode ser passado. Certamente não há nenhum mérito pessoal em ter estas vantagens. Ele não fez nada para ganhar deles. Acidente de nascimento, atos de Deus, e fidelidade de outros trouxeram essas coisas para ele. Se a segunda-mão religião poderia salvar, ele seria um santo. Mas ele pode confiar nestas coisas? Nunca! Estes são apenas ferramentas com as quais servem. A questão é mais profunda. Ele é santo ou pecador?

    2. A Questão de Conduta (2: 21-23 ) . O teste de vantagens foi bem transmitida. Deus tinha sido gracioso. Não há nenhuma falta da parte de Deus. Agora vem a questão da coerência. Será que o homem religioso realmente aprendi a viver de acordo com seus próprios princípios? Se não, qual é o efeito do seu ensino? Será que ele ilumine os cegos ou lançá-los em um poço?

    Inquérito primeiro procura de Paulo é preocupante hipocrisia. Agora ele pode ser, não importa de conduta cegos e ignorantes. A profissão é alto. Assim, a vida deve ser alta ou uma fraude. O que é isso? Está ensinando uma forma vazia de dizer aos outros o que não tem realmente aprendeu? Ensino real é mais do que intelectual. É uma demonstração de vida, um exemplo. É mais fácil dizer aos outros como viver do que para mostrar o exemplo. Esta foi a denúncia de Jesus contra os escribas e fariseus. Eles amarraram pesados ​​fardos sobre os outros, mas não levantaria qualquer si (Mt 25:1 ) . Vida religiosa do judeu estava cheio de forma e ritual que constantemente lembrou de sua herança. Ele estava muito consciente da grande diferença entre ele e os outros a este respeito. O perigo era enfatizar e confiar na forma externa em detrimento da realidade interior. O adágio dos rabinos foi: "Tudo o circuncidados têm um papel no mundo vindouro." Eles tinham a noção de que ser um judeu em formas exteriores salvou. Mas Paulo diz que o significado da forma é condicional. Circuncisão lucros somente se um é um observador da lei (v. Rm 2:25 ). Caso contrário, mesmo sua circuncisão não é real. Real a circuncisão é mais do que um sinal externo, um corte da carne. É uma aliança do coração. O mesmo pode ser dito do batismo, membros da igreja, profissão da religião, ou qualquer ato ou símbolo pelo qual se relaciona-se com a tradição religiosa.

    A coisa embaraçosa sobre confiar em forma é a forma como alguns que não têm o movimento tradição no reino de Deus sem ele e deixar para trás aqueles que o fazem. Paulo vai tão longe a ponto de dizer que a realidade sem a forma pode até ser considerada como preenchendo o formulário (v. Rm 2:26 ), assim como a forma, sem a realidade é julgada inútil. Além disso, aqueles que não têm a tradição e ainda fazer o bem pelo contrário condenar aqueles que, com toda a vantagem da circuncisão e da escrita lei , ainda fazem o mal (v. Rm 2:27 ). Paulo não faz aqui explicar como se, para além da circuncisão, poderia "totalmente manter" ou "perfeito" da lei. Isso é explicado no capítulo 8 , onde a expressão é usada do cristão cheio do Espírito Santo. Aqui, ele simplesmente concede o princípio de que a realidade pode existir sem forma e cerimônia. Onde a realidade não existe, é mais importante que a forma. Nos casos em que não existe, a forma é inútil.

    A notícia amarga para o judeu é encontrada nos versículos 28:29 . Um judeu, pela etimologia "o louvado", não é, pela raça e tradição. Nascimento e fundo pode fazer uma sorte de muitas maneiras. Mas Deus não elogiar uma para essas coisas. Também não é a circuncisão que é só na carne a circuncisão real (v. Rm 2:28 ). A distinção real está dentro -no coração e espírito do homem. De Deus o louvor não é para descendentes físicos de Israel ou Judá, nem ainda para imitações das formas e cerimônias. É para aqueles cuja obediência é a resposta de um coração purificado e um espírito devotado. O homem religioso é condenado a menos que seu coração e sua vida são agradáveis ​​a Deus. Ele não é realmente um judeu-a um elogiado.

    A distinção entre o Israel literal, que é segundo a carne, ea verdadeira, Israel espiritual é uma idéia de liderança com Paulo e é trabalhado longamente em Rm 9:1 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
    De Rm 2:1-45: "Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens". Contudo, Paulo joga sobre eles exatamente o julga-mento que faziam dos gentios: "És indesculpável [...] pois praticas as próprias coisas que condenas". O julgamento de Deus não é segundo os rumores, as fofocas, o bom con-ceito que temos de nós mesmos ou a avaliação do homem, mas "segundo a verdade" (v. 2). Algumas pessoas costumam dizer que odeiam as pró-prias faltas, principalmente quando a vêem nos outros. É muito fácil as pessoas de hoje, como as da época de Paulo, condenarem os outros pe-los mesmos pecados que cometem.

    Talvez os judeus pudessem argu-mentar: "Com certeza, Deus não nos julga com a mesma verdade que apli-ca aos gentios! Veja, como Deus tem sido bom com Israel!". No entanto, eles ignoravam o objetivo que Deus tinha em mente quando derramou sua bondade sobre Israel e esperou com tanta paciência que seu povo obedecesse: era de supor que sua bondade os levaria ao arrependimen-to. Em vez disso, eles endureceram o coração e, assim, armazenaram mais ira por parte de Deus para o dia em que Cristo julgará o perdido (Ap 20:0, ou a Is 52:5 e Ezequiel 36:21-22.

    Se havia alguém que tinha "reli-gião", eram os judeus, porém a reli-gião deles resumia-se a cerimoniais exteriores, e não à realidade interior. Eles vangloriavam-se de seu rito de circuncisão que os identificava com o Deus vivo; todavia, que benefício pode haver em um rito físico se não houver obediência à Palavra do Se-nhor? Paulo chega mesmo a ponto de dizer que o gentio incircunciso que obedecia à Palavra era melhor que o judeu circunciso que deso-bedecia a ela (v. 27); na verdade, o judeu circunciso que desobedecia à Palavra era visto como incircunciso! Pois o judeu verdadeiro não é o que segue apenas as cerimônias exterio-res na carne, mas o que tem fé in-terior, cujo coração mudou. O ver-sículo 27 afirma com clareza que o gentio cumpridor da Lei, embora in-circunciso por natureza, julgará os judeus que transgridem os padrões de Deus!

    O evangelho de Cristo exige mudança interior:

    "Importa-vos

    nascer de novo" (Jo 3:7). Quan-do Cristo julgar os segredos dos homens, não será a obediência a um sistema religioso que permitirá que passemos no teste. O poder de Deus para a salvação é o evangelho de Cristo, quer para judeus quer para gentios (Rm 1:16). A pessoa que recebeu Cristo e nunca creu no evangelho permanece condena-da. Os judeus estavam (e estão) sob o pecado tanto quanto os gentios, mesmo com toda a sua religião e o seu legalismo — e a situação deles é até mais grave, pois receberam muitos privilégios e muitas oportu-nidades para conhecer a verdade.

    Quantas pessoas irão para o in-ferno porque pensam que Deus as julgará de acordo com a boa opi-nião que têm de si mesmas, com a posição delas ou com a religião de-las? Deus não julga conforme esses princípios, mas segundo a verdade, segundo nossas obras e segundo o evangelho de Cristo. Assim, no ca-pítulo 1, Paulo provou que os gen-tios são indesculpáveis e, no 2, que os judeus também o são. No capí-tulo 3, ele provará que o mundo todo precisa desesperadamente da graça de Deus, pois está sob peca-do e condenação.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
    2:1-16 Adereçado aos judeus e aos romanos de vida relativamente moral, mas que tem aplicação a todos nós. O estilo de Paulo é semelhante ao diatribe, em que perguntas e objeções são colocadas na boca de um crítico imaginário, para assim serem respondidas e eliminadas.

    2.3 Tu... fazes as mesmas. Pode ser uma referência à maneira que Cristo falou da lei. O homem não é aceito perante Deus por guardar a lei exteriormente mais pela completa renovação do interior (conforme Mt 5:22, Mt 5:28, Mt 5:48 etc.), através da habitação do Espírito Santo. Cf. Rm 2:29.

    2.7 Refere-se às obras exigidas como confirmação da fé, não como um meio de salvação A ênfase está sobre a imparcialidade de Deus nas Suas relações com o judeu e o gentio (conforme At 10:34, At 10:35 com Rm 9:14).

    2.12 Sem lei. Refere-se à lei de Moisés. O princípio evidente aqui é que o homem é julgado pela luz existente e não pela luz que ele não pode aproveitar, nem conhecer.

    2.13 Praticam a lei: conforme Lv 18:5. O argumento parece ser que um homem seria justificado se pudesse praticar a lei, mas porque ninguém pode guardá-la perfeitamente, não há justificação por esse meio (conforme Jc 1:22-59).

    • N. Hom. 2:1-16 A justiça do julgamento Divino. Porque:
    1) é verdadeiro;
    2) é fundado

    num padrão absoluto e imparcial sem possibilidade de escape (v. 3);
    3) é aplicado só depois de grande bondade e paciente longanimidade (v. 4);
    4) é sem acepção de pessoas (At 10:34; Ef 6:9; Cl 3:25; Jc 2:9; 1Pe 1:17);
    5) vê os segredos dos homens (v. 16). 2:17-29 Tratam das responsabilidades que uma posição privilegiada requer.

    2.18 Excelentes. Vem do gr. diapheronta que significa distinguir. Pode ter o sentido de reconhecer distinções morais ou as coisas que sobressaem no seu valor eterno (conforme Fp 1:10 e Dt 10:16.

    2.29 Judeu vem de Judá, que significa louvado ou objeto de louvor, que só tem valor quando vem de Deus. Esta passagem é uma advertência solene contra os perigos da presunção, confiança na justiça própria, e contra a formalismo que confia no batismo ou na ceia, como garantia em si mesmos, da salvação daqueles que os recebem.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
    O fracasso dos judeus (2.1—3.20)
    Paulo, sutilmente, passa para a demonstração de que os judeus também são indesculpáveis, primeiro em linguagem velada, mais tarde de forma franca com “uma expressão do tipo “você é o homem”, um tanto semelhante à forma da parábola que Natã contou a Davi” (Sanday e Headlam). v. 1,2. O judeu “se situava, na sua estimativa, num plano mais elevado do que o da humanidade em geral. Mas as palavras “um simples homem” (“ó homem”; ARA) tinham a intenção de desaprovar tal reivindicação” (B. W. Newton). Quem queria ser juiz é ele mesmo colocado no banco dos réus — e condenado — por causa da mesma acusação usada contra os gentios. Temos aí o mesmo padrão de experiência: o conhecimento e a desconsideração intencional. Os judeus, incluindo Paulo que já experimentara ele mesmo esse choque do fracasso, têm conhecimento (Sabemos) do juízo que Deus executa contra os malfeitores com base na lei, a expressão do conhecimento e da verdade (v. 20). v. 3. A tentativa do judeu de acobertar o seu pecado por meio do desprezo e da impaciência com o pecado dos outros não vai impedir o seu castigo. O você, sujeito de pensa que escapará do juízo de Deus, é enfático, significando: “você, mais do que eles” (NEB). v. 4,5. A bondade de Deus em adiar o juízo foi abusada; não persuadiu o judeu para o arrependimento, mas serviu para causar a soberba ostensiva. A fartura de graça, quando assim desprezada, se transforma em fartura de ira (está acumulando ira\ “entesouras”, ARC, é melhor), que será paga no dia do justo julgamento, v. 6. O judeu não pode escapar das evidências das suas próprias Escrituras. Que o veredicto vai estar fundamentado em comportamento real, e não em elevados ideais ou na superioridade teórica da palavra de Deus, já ficou claro (temos aqui um eco de Sl 62:12 e Pv 24:12).

    v. 7. vida eterna', a vida na era por vir e que segue o dia do julgamento (5.9,10, conforme G1 6,8) vai ser concedida somente àqueles que se preparam para ela com uma vida coerente (persistindo em fazer o bem) que tem como alvo aglória (ou os que têm prazer na presença radiante de Deus; conforme 5.2), a honra (resultando na observação proferida por Deus: “bom trabalho”; conforme Jo 12:26; 1Pe 1:7) e a imortalidade, que Cristo torna possível (2Tm 1:10; 1Co 15:53). O uso desse vocabulário em outros textos deixa claro que essa bênção existe para o homem justo-pela-fé. “Oh, essa fé é algo vivo, criativo, ativo, poderoso! Assim, é impossível que ela deixe de produzir boas obras constantemente” (Lutero). “Só a fé justifica, mas a fé que justifica nunca permanece só” (Cal-vino). O cristão não está isento do esforço por obras (H.llss; 2Co 5:10; Jo 5:29). “Os justos não serão julgados por causa das suas obras, mas de acordo com elas. As boas obras são para eles a evidência de pertencerem àquela classe de pessoas a quem, por causa de Cristo, a vida eterna é gratuitamente concedida” (C. Hodge). Conforme 8.13 e comentário, v. 8. Aqueles que “suprimem a verdade pela injustiça” (1,18) vão receber a ira de Deus. A NEB traz “os que são dominados por ambições egoístas” no lugar de egoístas; o termo grego eritheiã significa “a ambição que não tem conotação alguma de serviço e cujo único alvo é lucro e poder” (W. Barclay, A NT Wordbook, p. 40).

    v. 9-11. Talvez seja significativo que as palavras gregas traduzidas por tribulação e angústia ocorrem três vezes no texto da LXX de Dt 28:53ss, numa maldição contra aqueles que transgridem a lei da aliança. Paulo está lembrando o judeu daquilo que ele já sabe, mas gostaria de esquecer. Se a prioridade de privilégios dos judeus tinha algum significado, era o da prioridade da responsabilidade (conforme Jl 3:2). Os princípios do julgamento de Deus são os mesmos para todos. No final das contas, “Deus não tem favoritos” (NEB). O termo grego prosõpolêmpsiã (parcialidade) só ocorre em escritos cristãos. Deriva da tradução que a LXX faz da expressão hebraica “levantar a face”. Originariamente era usado como referência à aceitação favorável de um suplicante prostrado quando o benfeitor lhe levantava o queixo com a mão. Mais tarde, a expressão para favor se tornou uma expressão idiomática com o significado de favoritismo, v. 12-16. O v. 11 é ampliado: o judeu e o gentio estão em pé de igualdade. A Lei não é um encanto que pode garantir ao judeu a imunidade, mas é justamente o prumo do seu próprio julgamento. Paulo está atacando os seus patrícios judeus no terreno deles, contrapondo uma doutrina popular do judaísmo a outra. O princípio de fazer as obras da lei, levado às suas conclusões lógicas, cancela o privilégio derivado da posse da lei. Também se resume num critério pelo qual tanto judeus quanto gentios vão ser julgados juntos. Pois para o judeu não há nenhuma vantagem em ouvir a leitura da lei sábado após sábado na sinagoga. E, embora os gentios não tenham sido abençoados com a revelação da lei, como Israel no Sinai, na realidade às vezes demonstram uma consciência natural dos padrões da lei. “Quando o pagão honra os seus pais, ele faz algo que é bom e está em harmonia com a lei. Em outros aspectos, ele transgride a lei, mas esse não é o destaque de Paulo aqui” (Anders Nygren). 

    v. 15. consciência4. Aqui é a percepção moral do homem por meio da qual ele pronuncia como certo ou errado um ato já cometido. E “uma faculdade jurídica depois da ação, e não uma faculdade legislativa antes dela” (R. H. Fuller). Assim, além do comportamento instintivo do gentio, existe mais uma testemunha do fato de que ele conhece os padrões de Deus, mesmo que não perfeitamente. A última oração é, sem dúvida, mais uma definição da atividade da consciência. O homem “sempre carrega consigo um tribunal silencioso no seu peito, sendo ele mesmo o juiz e o júri, e ele mesmo o prisioneiro no banco dos réus” (Tennyson, Sea Dreams).

    v. 16. No dia do juízo, Deus vai trazer à luz os segredos, tanto as acusações mentais da consciência dos gentios quanto a realidade por trás da reivindicação dos judeus. Parte do evangelho de Paulo era que o julgamento por vir estava nas mãos de Jesus Cristo agindo como juiz no lugar de Deus (At 17:31). v. 17-24. A lei, orgulho deles, foi violada. O chamado judeu carregava consigo um ar de superioridade, que Paulo sabia descrever com facilidade, pois tinha sido sua marca no passado, v. 17. Complacentemente se apoiava na Lei (conforme Mq 3:11). O seu relacionamento com Deus o tornava absolutamente seguro. O judeu era visto da seguinte forma: orgulha-se de Deus. v. 18-20. Ele sabia de tudo. Esperava que o resto do mundo se ajoelhasse diante dele. Todos tinham de vir a ele para se beneficiar com o seu discernimento moral e seu conhecimento. Os outros eram cegos, estavam em trevas, eram crianças, mas não ele, pois possuía a lei. As expressões dos v. 19,20 “poderiam ter sido usadas pela ‘Junta de Missões Estrangeiras’ do judaísmo farisaico” (A. M. Hunter). v. 21,22. Um anticlímax intencional. Paulo menciona as violações flagrantes da lei cometidas pelos judeus, que evidentemente eram bem conhecidas. Eles não viviam de acordo com os próprios padrões e ideais e, por isso, não tinham motivo para presunção, v. 23. O povo que meneava a cabeça em virtude da desonra a Deus cometida pelos gentios fazia a mesma coisa, v. 24.Is 52:5, como aparece na LXX, resume a situação.

    v. 25-29. A circuncisão não dá nenhuma garantia. Para o judeu comum, o sinal da circuncisão, a sua marca distintiva, eximia-o do juízo tão certamente quanto o arco-íris aparece no céu. Mas Paulo destaca a sua inutilidade, a não ser que as obrigações da aliança inerentes ao ritual sejam cumpridas. “Se você insulta a lei, você mesmo, para todos os efeitos, é incircunciso” (J. B. Phillips). “Os ouvintes de Deus sem Deus podem ser comparados a um viajante que pára diante de uma placa de sinalização, em vez de ir em direção ao lugar indicado na placa. A placa se tornou inútil” (Barth). v. 26. Invertendo o argumento, Paulo sustenta que um gentio incircunciso que cumpre essas obrigações é virtualmente circuncidado, membro do Israel de Deus (Gl 6:16) , e vai ser considerado como tal no dia do juízo. O apóstolo tem em mente cristãos gentios, como mostra a comparação Ct 8:4 (conforme RV). v. 27. Conforme Mt 12:41 acerca desse pensamento, v. 28,29. Ser “judeu” não depende de rituais, de raça nem da Lei escrita, mas de uma atitude do coração. Paulo está reforçando uma lição que o AT ensina repetidas vezes (e.g., Dt 10:16; Jr 4:4). Seriam estas também as palavras de Estêvão ainda ressoando nos ouvidos de Paulo? Um judeu verdadeiro vive à altura do significado do seu nome ao agradar a Deus e ganhar o louvor dele, e não o do seu próximo (conforme Mt 6:1; Jo 12.43). Judeu (gr. Ioudaios) vem de “Judá”, que está associado a hõdãh, “louvor”, em Gn 29.35; 49:8.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 17 até o 20

    17-20. O fracasso do judeu tornou-se mais conspícuo por causa dos seus privilégios e sua fé. Ele repousava na lei. Ele se gloriava (orgulhava-se) em Deus. Ele conhecia a vontade de Deus. Aprovas as coisas excelentes (ou aquelas que são essenciais). Ele podia fazer a vontade de Deus porque fora oralmente instruído na Lei. Ouvira os rabinos discutindo os pontos cruciais. Por causa de tais antecedentes, o judeu tinha confiança. Ele podia ajudar e instruir os demais, porque ele tinha certeza de que tinha a forma da ciência e da verdade na Lei (v. Rm 2:20).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
    b) A "justiça" dos judeus (Rm 2:1-45) e a universalidade da obrigação moral (Rm 2:12-45).

    1. O JUÍZO IMPARCIAL DE DEUS (Rm 2:1-45) -O vers. 11 sumariza o primeiro princípio sobre que Paulo baseia seu libelo contra o seu próprio povo. Quando os judeus assumem o papel de censores da justiça, o que sempre fazem, condenam-se a si mesmos, porque tais juízes cometem as mesmas coisas por eles condenadas. É um postulado de Paulo, que todos os judeus concordam relativamente à justiça indiscutível de Deus em julgar (ver vers. 2). Daí vem que o veredito divino está de acordo com a realidade moral (verdade) do caso, fora de privilégio ou profissão de fé. O apóstolo desfaz a falsa pretensão de estar o povo judeu isento do juízo universal, à base de integridade, ou por ser menos pecador do que o mundo pagão. Mesmo o fato de serem privilegiados como nação está longe de eximi-los do juízo (cfr. Mt 3:9; Jo 8:33; Gl 2:15). Se este juízo ainda não caiu sobre os judeus praticantes dos mesmos pecados, como aconteceu com os pagãos, deve-se isto somente à tolerância divina (4). A aparente indiferença de Deus em face do pecado é inteiramente devida à Sua longanimidade, cujo alvo é induzir ao arrependimento. O cabedal da graça a riqueza da sua bondade -e o cabedal de ira-acumulas contra ti mesmo (5) -são postos em solene contraste. Toda pessoa será julgada segundo suas obras, judeus e gentios, por igual. Dura impenitência é um investimento de ira divina com juros, a serem realizados no dia da Ira (5). Cfr. Is 13:6; Ez 30:3; Sf 1:7; ver também referências no Novo Testamento ao "dia do Senhor" (At 2:20; 1Co 1:8; 2Co 1:14; 1Ts 5:2). Nesse dia, a justiça divina do julgamento manifestar-se-á rigorosamente justa, a recompensar cada pessoa segundo suas obras. Se estas forem o fruto de paciente bem-fazer, à procura de glória, honra e incorrutibilidade, o resultado será a vida eterna (7). Mas o espírito faccioso, a desobediência à verdade, e obediência à injustiça culminarão em ira e agitação, em perplexidade e angústia, para todos quantos fazem o mal, particularmente o judeu (que deveria conhecer melhor), mas também o grego (8-9). Assim se demonstra a imparcialidade do juízo divino. Ninguém ficará isento.

    >Rm 2:12

    2. A UNIVERSALIDADE DA OBRIGAÇÃO MORAL (Rm 2:12-45) -Todos são responsáveis perante Deus em juízo, quer, como os judeus, possuam a lei mosaica, quer, como os gentios, a lei "natural", escrita na consciência de todos os homens, criados que são à imagem divina. Todos têm um padrão válido por onde serão julgados, porque não é aquele que possui a lei que é considerado justo, mas o que a pratica. Os judeus não se podem orgulhar de sua Torá, porque não importa se alguém tem ou não tem uma lei. Nossas ações fornecem o critério para o julgamento. Todo homem tem uma consciência (15; gr. syneidesis), percepção moral, um conhecimento que julga entre o ato e o seu valor ético, ou entre o homem e Deus como verdade ou realidade última. (Paulo emprega o termo ainda em Rm 9:1 e Rm 13:5 desta epístola e várias vezes nas outras cartas). Se ele atende a essa consciência, ela infalivelmente o acusará ou o inocentará, particularmente quando, no dia de Deus, todos os segredos forem descobertos e julgados por Jesus Cristo (16). O evangelho de Paulo é outra vez aqui declarado cristocêntrico, o que é, com efeito, sua principal característica.

    >Rm 2:17

    3. LIBELO ACUSATÓRIO CONTRA OS JUDEUS (Rm 2:17-45) -Estando já assim preparado o caminho, por afirmar a imparcialidade e a universalidade do juízo divino, o apóstolo agora procede à acusação específica da pretensa justiça dos judeus. Estes, tanto quanto os gentios, não têm vivido de acordo com as luzes que possuem, sendo que as suas são maiores do que as destes últimos. De fato, a revelação, como dom divino outorgado aos judeus, foi reconhecida como regra privilegiada de vida, tanto como patrimônio deles. Paulo refere a duas coisas de que os judeus se orgulhavam, a lei (vers. 17-24) e a circuncisão (vers. 25-29), se bem que nem obedecessem à lei, nem fossem realmente circuncidados de coração.

    Tu que tens por sobrenome judeu (17); ou antes, "trazes o nome de judeu", ou "dizes que és judeu". A ênfase é na nacionalidade deles. O nome "hebreu" fala de origem e idioma; "israelita" lembra a relação com Deus e a religião; "judeu" alude à raça, para distingui-los dos gentios. A enumeração que se segue, das vantagens incluídas na outorga da lei, é algo satírica, porque o apóstolo dá a entender que os judeus perverteram seus privilégios. Repousas na lei (17). A palavra aqui empregada epanapausis sugere complacência. Os judeus eram escolhidos de Deus; a outorga da Torá era uma prova desse fato. Vinha daí considerarem esse patrimônio como bastante, sem preocupações com a sua prática. Glorias-te em Deus (17). São acusados de ter uma idéia errônea da relação em que estão para com Deus. É certo que se devem gloriar no Senhor (cfr. Jr 9:24), porém não arrogantemente. A atitude deles era ditada pela consciência que tinham de uma superioridade sobre as demais raças, por eles havidas como espécies inferiores, sem lei. Pretendiam estar em tão íntimas relações com Deus, em virtude de possuírem a lei, que conheciam qual era a vontade divina. Aprovas as coisas excelentes (18); lit. "julgas as coisas que divergem". O sentido é que os judeus pretendiam ser capazes de discernir entre o certo e o errado, bem como os matizes do valor moral entre um bem menor e outro maior (cfr. Fp 1:10). Por causa de todas estas vantagens da lei, os judeus orgulhavam-se da habilidade que tinham de ensinar, orientar e julgar os outros. Guia dos cegos (19; cfr. Mt 15:14; Mt 23:16) era provavelmente uma frase proverbial. Instrutor de ignorantes (20); isto é, de crianças em conhecimentos religiosos, como os gentios pareciam aos olhos dos judeus. Tais pretensões soberbas baseavam-se na posse da forma da sabedoria e da verdade que tinham na lei (20). Significaria Paulo que os judeus possuíam realmente o segredo do Senhor, a fonte de toda sabedoria e verdade, visto que o termo forma (no gr. morphosis) implica esboço, delineamento, "a perfeita corporificação", da forma essencial (gr. morphe; cfr. Fp 2:6-50)? Ou dá a entender, como o contexto poderia sugerir, que os judeus tinham apenas a aparência da verdadeira morphe, em virtude do seu fracasso em cumpri-la? O apóstolo usa o termo morphosis apenas nesta passagem e em 2Tm 3:5, onde é posto em contraste com dynamis, "poder". Certo que o dom da revelação era real; mas a questão era que o judeu, por sua obediência, podia ter mais perfeita compreensão daquela revelação, e, a despeito de sua jatância, era na realidade um pobre guia e deficiente luz retificadora e mestre dos pagãos.

    >Rm 2:21

    A isto segue, nos vers. 21-24, uma exposição corajosa da injustiça dos judeus. "Bem, Professor-dos-Outros, o Sr. ensina-se a si mesmo? O Sr. prega contra o furto, e o Sr. mesmo é ladrão?" etc. Cometes sacrilégio? (22); ARA "Roubas os templos?" Era este evidentemente um crime pelo qual os judeus algumas vezes foram censurados (cfr. At 19:37). "A pessoa que abomina os ídolos não deve furtar os sacrários deles, fazendo assim da cobiça um ídolo" (Ward). No vers. 24, Paulo cita livremente Is 52:5 (LXX). Concorre para a desonra do nome de Deus entre os pagãos a falta de coerência judaica entre a profissão e a prática, sua jatância de gozar do favor de Deus, ao passo que desconsidera completamente o padrão divino de moralidade. A circuncisão tem valor (25). Paulo admite as vantagens deste rito peculiar e distintivo, no qual os judeus se vangloriavam, e pelo qual os gentios os desprezavam. A circuncisão tem suas vantagens, mas somente se a lei for observada. Se for transgredida, então a circuncisão torna-se incircuncisão. Semelhantemente, se o incircunciso observa as exigências da lei, sua incircuncisão neste caso deve ser-lhe creditada como circuncisão? O homem incircunciso por natureza (como os não judeus) que cumpre a lei, julgará o judeu transgressor dela. Paulo declara sem tergiversar que o gentio correto, em seu estado de incircuncisão, é tão bom quanto o judeu desobediente, ainda que circunciso. Letra (27-29); gr. gramma. No primeiro caso a referência pode ser à letra da circuncisão, o mandamento literal; mas, provavelmente, significa a letra da lei, que é claramente o sentido no vers. 29, assim acentuando a exterioridade da lei. Paulo tem aqui em mente "a palavra escrita como autoridade externa, em contraste com a influência direta do Espírito como manifesta no novo concerto" (G. Abbott-Smith, Greek Lexicon). Paulo emprega o mesmo contraste em Rm 7:6 e 2Co 3:6; cfr. At 7:51. A idéia de circuncisão do coração (29) pertence também ao Velho Testamento (cfr. Dt 10:16; Jr 4:4; Jr 9:26; Ez 44:7). Daí, não é judeu quem o é apenas exteriormente (28). Assim Paulo põe abaixo, inequivocamente, a alegada justiça do judeu.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 1 até o 29

    10. Princípios do juízo de Deus — parte 1 ( Romanos 2:1-5 )

    Portanto, você não tem desculpa, cada um de vocês que passa o julgamento, no que julgas a outro, você se condena; para você que julgam praticar as mesmas coisas. E nós sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas. E você acha que isso, ó homem, quando você passar o juízo sobre os que praticam tais coisas e fazer o mesmo a si mesmo, que você vai escapar do juízo de Deus? Ou você acha que despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? Mas por causa de sua teimosia e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, ( 2: 1-5 )

    Depois de ler severa condenação de Paulo daqueles que abandonaram a Deus e mergulhou os pecados graves mencionados no 1: 29-31 , uma pergunta, naturalmente, sobre como Deus lida com a pessoa mais ereta, moral e religiosa que tem um senso de certo e errado , e leva uma vida aparentemente virtuoso.

    Muitas dessas pessoas eticamente verticais comem com prazer concordar com a avaliação de Paulo das pessoas flagrantemente imorais ele acaba de descrever. Eles, obviamente, merecemos o julgamento de Deus. Ao longo da história muitos indivíduos e sociedades pagãs mantiveram altos padrões de conduta. Como EF Bruce assinala, o filósofo romano Sêneca, contemporâneo de Paulo,
    pode ter ouvido a acusação de Paulo e disse: "Sim, isso é perfeitamente verdadeiro de grandes massas da humanidade, e eu concordo, no acórdão que você passa sobre eles, mas há outros, é claro, como eu, que deploram essas tendências como tanto quanto você.
    "Paulo imagina alguém intervir em termos como estes, e ele aborda a suposta objector .... Como apt esta resposta teria sido um homem como Seneca! Para Seneca poderia escrever de forma tão eficaz, a boa vida que os escritores cristãos de dias posteriores foram propensos a chamá-lo Não só ele exaltar as grandes virtudes morais "nosso próprio Seneca.", ele expôs a hipocrisia, ele pregou a igualdade de todos os homens, ele reconheceu o caráter difuso do mal, ... ele praticou e incutida auto diária exame, ele ridicularizou idolatria vulgar, ele assumiu o papel de um guia moral. Mas muitas vezes ele tolerada em si mesmo não vícios tão diferentes daqueles que ele condenou, em outros, o exemplo mais flagrante sendo sua conivência com o assassinato de Nero de sua mãe Agripina. ( Romanos . [Londres: Tyndale, 1967], pp 86, 87)

    A maioria dos judeus dos dias de Paulo acreditava na idéia de que a realização de certas obras morais e religiosos produzidos justiça. Especificamente, eles poderiam ganhar favor especial de Deus e da vida eterna, portanto, mantendo a lei mosaica e as tradições dos rabinos. Muitos ainda acreditavam que se eles falharam no esforço obras, eles podem perder alguma recompensa terrena, mas ainda estavam isentos de julgamento de Deus simplesmente porque eram judeus, povo escolhido de Deus. Eles estavam firmemente convencidos de que Deus iria julgar e condenar os gentios pagãos por causa de sua idolatria e imoralidade, mas que nenhum judeu jamais experimentar tal condenação. Eles gostava de repetir esses dizeres como: "Deus ama Israel sozinho de todas as nações", e "Deus julgará os gentios com uma medida e os judeus com o outro." Alguns ensinavam que Abraão estava sentado do lado de fora dos portões do inferno, a fim de evitar até mesmo o mais perverso judeu de entrar.
    Em seu Diálogo com Trifon, o segundo século cristão Justino Mártir relata seu adversário judeu, dizendo: "Os que são a descendência de Abraão segundo a carne deve, em qualquer caso, mesmo que eles sejam pecadores e incrédulos e desobedientes a Deus, a quota no reino eterno. "

    Até mesmo o não regenerado tem o conhecimento básico do bem e do mal construído para eles e para a sociedade. Consequentemente muitas pessoas hoje reconhecem e procuram manter os padrões morais da Escritura e professam ser cristãos. Mas também gosto de Seneca, porque eles não são verdadeiros crentes em Deus, eles não têm os recursos espirituais para manter que a moralidade divina em suas vidas e são incapazes de conter sua pecaminosidade. Eles confiam em seu batismo, em sua membresia da Igreja, em sua ter nascido em uma família cristã, nos sacramentos, em elevados padrões éticos, na doutrina ortodoxa, ou em qualquer número de outras exteriores idéias, relacionamentos, ou cerimônias para espiritual e até mesmo segurança eterna.
    Mas ninguém pode entender ou salvação adequado para além de reconhecer que ele está culpados e condenados diante de Deus, totalmente incapaz de levar-se até o padrão de justiça de Deus. E nenhuma pessoa está isenta. A pessoa externamente moral que é amigável e de caridade, mas de auto-satisfação é, de fato, geralmente mais difícil de alcançar com o evangelho do que os réprobos que chegou ao fundo, reconhecido seu pecado, e a esperança. Portanto, depois de mostrar o pagão imoral sua perdição à parte de Cristo, Paulo prossegue com grande força e clareza para mostrar o moralista que, diante de Deus, ele é igualmente culpado e condenado.
    Ao fazer isso, ele apresenta seis princípios pelos quais Deus julga os homens pecadores: o conhecimento ( v. 1 , verdade () vv 2-3. ), culpa ( vv 4-5. ), ações ( vv 6-10. ), a imparcialidade ( vv. 11-15 ), e motivo ( v. 16 ).

    Conhecimento

    Portanto, você não tem desculpa, cada um de vocês que passa o julgamento, no que julgas a outro, você se condena; para você que julgam praticar as mesmas coisas. ( 2: 1 )

    Por isso se refere ao que Paulo acabou de dizer na última metade do capítulo 1 , e, especificamente, para a declaração introdutória: "A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça, porque isso que é conhecido sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles, ... para que eles fiquem inescusáveis ​​"( vv 18-20. ).

    Dirigindo-se ao novo grupo de pessoas morais, o apóstolo diz, você também não têm desculpa, cada um de vocês que passa o julgamento . Como fica claro no versículo 17 , ele estava falando principalmente para judeus, que caracteristicamente passaram julgamento em gentios, pensando que eles sejam espiritualmente inferiores e mesmo para além do interesse da misericórdia e do cuidado de Deus. Mas cada um de vocês engloba todos os moralistas, incluindo cristãos professos, que pensam que são isentos de julgamento de Deus, porque eles não têm afundado no pagão, extremos imorais Paulo acabou de referir.

    Argumento inicial de Paulo é simples. Em que você julgar o outro , ele aponta, você se condena , porque obviamente você tem um critério pelo qual julgar, o que significa que você sabe a verdade sobre o que é certo e errado diante de Deus. Mesmo os gentios saber a verdade básica de Deus "eterno poder como a sua divindade" através de revelação natural ( 01:20 ). Eles também têm um senso de certo e errado pela consciência ( 02:15 ). O judeu, no entanto, não só tinha esses dois meios de saber a verdade de Deus, mas também tinha a grande vantagem de ter recebido Sua revelação especial através das Escrituras ( 3: 2 ; 9: 4 ). Não só isso, mas quase todos os judeus da época de Paulo teria conhecido algo de Jesus Cristo e de Seu ensino e afirma ainda que não teria acreditado que era o Messias prometido. Tal conhecimento teria feito ainda mais indesculpável, em que a sua maior conhecimento da verdade de Deus teria feito-los mais responsáveis ​​para ele (veja Heb. 10: 26-29 ).

    Se os pagãos não esclarecidos relativamente saber verdades básicas a respeito de Deus e perceber que eles merecem Sua punição ( 1: 19-20 , 32 ), Paulo estava dizendo, quanto mais deve judeus? O mesmo princípio se aplica aos cristãos, tanto nominal e verdadeiro. Porque eles têm um maior conhecimento da verdade de Deus que eles são mais responsáveis ​​e que é mais imperdoável quando eles hipocritamente julgar os outros por ele. Tiago deu um aviso especial para aqueles que aspiram a ser professores cristãos, lembrando-lhes que, por causa de seu maior conhecimento da verdade de Deus, eles serão julgados com maior rigor por Ele ( Jc 3:1. ).

    Muitos auto-santificados, judeus cegos que lêem estas palavras de Paulo seria imediatamente concluíram que o que ele disse não se aplica a eles. Como o jovem rico ( Lc 18:21 ), eles estavam convencidos de que tinham feito um trabalho satisfatório de guardar os mandamentos de Deus (conforme também Mat. 15: 1-3 ). Foi esse espírito farisaico que Jesus repetidamente prejudicado no Sermão da Montanha. Depois de declarar que, "se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos céus", acusou ele que a pessoa que está irritado com ou insulta seu irmão é tão certamente digno de punição como o assassino e que o pessoa que anseia é culpado de adultério ou fornicação tão certo como a pessoa que comete fisicamente esses atos imorais ( Mat. 5: 20-22 , 27-28 ).Muitos homens judeus tentaram legalizar sua adultério por se divorciar formalmente suas esposas e depois se casar com as mulheres que eles preferidas. Porque o divórcio tornou-se fácil e comum, alguns homens repetidamente divorciados novamente casados. Mas Jesus advertiu: "Digo-vos que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério" ( v 32. ). Se alguém tem conhecimento suficiente para julgar os outros, ele é, portanto, em si mesmo condenado, pois ele tem o suficiente para julgar a sua própria condição verdadeira.

    Verdade

    E nós sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas. E você acha que isso, ó homem, quando você passar o juízo sobre os que praticam tais coisas e fazer o mesmo a si mesmo, que você vai escapar do juízo de Deus? ( 2: 2-3 )

    Conheça traduz oida , que carrega a idéia de consciência do que é comumente conhecido e óbvio. Como Paulo já assinalou, mesmo os gentios pagãos reconhecem que "os que praticam tais coisas [os pecados listados em 1: 29-31 ] são dignos de morte "( v 32. ). Certamente, então, o mais espiritualmente judeus esclarecidos sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas .

    Tudo o que Deus faz é, por natureza, direito e de acordo com a verdade. Paulo declara: "Seja Deus achado verdadeiro, embora todo homem seja achado mentiroso" ( Rm 3:4 ). Outro salmista exultou que Deus "há de julgar o mundo com justiça, e os povos com a sua fidelidade" ( Sl 96:13. ; cf. Sl 145:17. ). Há sempre a distorção na percepção humana, mas nunca em qualquer Deus.

    Os homens são tão acostumados a bênçãos e misericórdia de Deus que eles levá-los para concedido, não percebendo que eles recebem essas coisas puramente por causa da longanimidade e da graça de Deus.Deus seria perfeitamente justo para apagar qualquer pessoa ou todas as pessoas. Mas a natureza humana comercializa na graça de Deus, acreditando que tudo vai dar tudo certo no final, porque Deus é muito bom e misericordioso para enviar alguém para o inferno. Como alguém astutamente observou: "Há algum tipo de ainda pequena voz em todo mundo que constantemente convence-los de que, no final, ele vai ficar bem." Aquela pequena voz fala da natureza caída de uma pessoa, que busca constantemente para se justificar.

    Paulo adverte severamente contra essa falsa confiança. Embora ele estava consciente de nenhum pecado não confessado específico em sua vida, mesmo que ele sabia melhor do que confiar em seu julgamento humano imperfeito, declarando: "Eu não sou por este absolvido, mas o único que me julga é o Senhor" ( 1 Cor. 4: 3-4 ). Ele sabia que o discernimento de cada pessoa é irremediavelmente distorcida e não pode fazer uma avaliação adequada até mesmo de sua própria saúde espiritual, muito menos a de outra pessoa. "Portanto, não ir em julgar antes do tempo", o apóstolo continua a dizer ", mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, cada louvor do homem virá-lo de Deus "( v. 5 ).

    Julgamento do homem nunca praças completamente com a verdade, porque nunca se sabe a verdade completa. Quando os juízes moralistas orgulhosos e condena os outros, ao pensar que ele próprio é aceitável a Deus, é apenas porque ele está a julgar pela sua própria perspectiva pervertido, que a natureza humana caída sempre distorce a sua própria vantagem. Mas a perspectiva eo julgamento de Deus são sempre perfeitos. O escritor de Hebreus, portanto, adverte: "E não há criatura alguma encoberta diante dele, mas todas as coisas estão abertas e exposto aos olhos daquele com quem temos de fazer" ( He 4:13 ). Qualquer outro pecado que cada indivíduo já cometeu flashes em uma tela em tamanho real diante de Deus, por assim dizer, sem detalhes faltando Sua visão.

    A esperança secreta do hipócrita é que Deus vai julgá-lo de alguma forma por um padrão mais baixo do que a verdade perfeita e justiça. Ele sabe o suficiente para reconhecer a maldade do seu coração, mas ele espera em vão que Deus vai julgá-lo da mesma forma superficial que a maioria dos outros julgá-lo e que ele julga a si mesmo. Ele interpreta um tipo de charada religiosa, querendo ser julgado por sua aparência e não por seu verdadeiro caráter. E porque a maioria dos homens aceitá-lo para o que ele pretende ser, como a maioria dos hipócritas ele assume Deus vai fazer o mesmo. Mas como Deus advertiu Samuel: "Não olhe para a sua aparência [de Eliab] ou a grandeza da sua estatura, ... porque Deus não vê como vê o homem, pois o homem vê o exterior, porém o Senhor olha para o coração "( 1Sm 16:7 ). "Você é tolo e auto-enganados", diz Paulo, "se você acha que você vai escapar do juízo de Deus."

    Se um homem não pode escapar de seu próprio julgamento, como ele pode escapar do julgamento divino? Se formos forçados a nos condenar, quanto mais a Deus infinitamente Santo nos condenará?
    Comparando-se os antigos israelitas (que ouviu Deus falar através de Moisés no Monte Sinai) para aqueles que ouvem o evangelho de Cristo (que vem do céu), o escritor de Hebreus declara:

    Veja por que você não negamos o que está falando. Pois, se não escaparam aqueles quando rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos escaparemos que se afastar Dele que adverte do céu. E sua voz abalou a terra, mas agora Ele prometeu, dizendo: "Ainda uma vez hei de abalar não só a terra, mas também o céu." E esta expressão, "No entanto, mais uma vez," denota a mudança das coisas que podem ser móveis, como coisas criadas, a fim de que as coisas que não podem ser abaladas permaneçam. Portanto, uma vez que recebemos um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e temor; porque o nosso Deus é um fogo consumidor "(. Heb. 12: 25-29 )

    Porque os israelitas recusaram-se a ouvir a Deus quando Ele falou com eles sobre a terra em relação a Sua lei, que a geração pereceu no deserto. Quanto mais responsável, então, vai ser aqueles que desprezam o infinitamente maior mensagem do evangelho? "Se a palavra falada pelos anjos", isto é, a lei mosaica (ver At 7:53 ), "provou inalterável, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa recompensa, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação", como que a oferecida pelo próprio Filho de Deus, Jesus Cristo ( Hb 2:2-3. )?

    A única maneira que qualquer pessoa, não importa o quanto externamente moral e religiosa, podem escapar do julgamento de Deus é receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador, que recebe na fé a prestação Ele fez na cruz por Sua pagar a pena de todos merecem.
    Tem sido dito que tribos nômades vagavam Rússia antigo tanto quanto os índios americanos já habitaram a América do Norte. A tribo que controlava os motivos mais seletos da caça e dos recursos naturais foi liderado por um chefe excepcionalmente forte e sábia. Ele governou, não só por causa de sua força física superior, mas por causa de sua justiça absoluta e imparcialidade. Quando uma onda de roubos estourou, ele proclamou que, se o ladrão foi pego ele seria punido por dez chicotadas do mestre chicote tribal. À medida que os roubos continuaram, ele progressivamente aumentou o número de cílios para quarenta, uma punição que todos sabiam que ele era a única pessoa forte o suficiente para aguentar. Para seu horror, o ladrão acabou por ser idosa mãe do chefe, e imediatamente começou a especulação sobre se ele iria ou não, na verdade, sentenciá-la à punição anunciada. Será que ele satisfazer o seu amor por ela desculpando ou ele satisfazer o seu direito ao sentenciar ela para o que certamente seria a sua morte? Fiel à sua integridade, o chefe sentenciado sua mãe para os cílios quarenta. Mas vale também para o seu amor por sua mãe, pouco antes de o chicote desceu de costas cercou seu frágil corpo com a sua, tomando sobre si a pena ele havia prescrito para ela.
    De uma forma infinitamente maior Cristo tomou o castigo do pecado de todos os homens sobre Si.

    Culpa

    Ou você acha que despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? Mas por causa de sua teimosia e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, ( 2: 4-5 )

    Aqui, o Espírito Santo, através de Paulo, afirma que Deus julga com base na verdade a culpa de uma pessoa, a culpa que é comum a todos os seres humanos, incluindo aqueles que, como antigos judeus, que se consideravam isentos por causa de sua alta autoridade moral, sua afiliação religiosa, ou qualquer outro motivo externo.
    O apóstolo adverte primeiro seus leitores a não despreza as riquezas da divina bondade, tolerância e paciência . O famoso comentarista Mateus Henry escreveu: "Há em cada pecado voluntário um desprezo pela bondade de Deus." Todo pecado intencional toma de ânimo leve e presume da de Deus bondade, tolerância e paciência .

    Pense levemente de traduz kataphroneō , o que significa, literalmente, "pensar para baixo em" algo ou alguém e subestimar o verdadeiro valor. Por isso, muitas vezes tinha a conotação de desconsiderar ou mesmo desprezando.

    Através do profeta Oséias, Deus proclamou Seu grande amor por seu povo, dizendo: "Quando Israel era um jovem que eu o amei, e do Egito chamei o meu filho .... eu quem ensinou Efraim a andar, eu levei-as na minha braços; ... I levou-os com cordas humanas, com laços de amor, e eu me tornei para eles como quem levanta o jugo de suas mandíbulas, e eu me abaixei e alimentá-los "( Os 11:1. ). Forbearance vem de Anoche ; que significa "segurar", como de julgamento. Foi por vezes utilizado para designar uma trégua, que envolve a cessação das hostilidades entre as partes em conflito. De Deus a paciência com a humanidade é uma espécie de trégua temporária divina Ele graciosamente proclamada. Paciência traduz makrothumia , que foi usado às vezes de um governante poderoso que voluntariamente retido vingança contra um inimigo ou punição de um criminoso.

    Até o momento inevitável de julgamento, de Deus bondade, tolerância e paciência são estendidos a toda a humanidade, porque Ele não quer "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" ( 2Pe 3:9 ).

    Antes que Deus destruiu o mundo no Dilúvio, Ele esperou 120 anos para os homens a se arrepender enquanto Noé construía a arca e chamando-os ao arrependimento através de sua pregação da justiça ( 2Pe 2:5 ). Devemos perguntar por que Deus não causa a terra para que tragasse a cristandade apóstata como fez com o Corá rebelde e seus seguidores ( Num. 16: 25-32 )? A razão é que Deus "suportou com muita paciência vasos da ira, preparados para a destruição, ... a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória" ( Rm 9:22. —23 ).

    O objetivo da bondade de Deus não é para desculpar os homens de seus pecados, mas para condená-los dela e levá-los ao arrependimento . Metanoia ( arrependimento ) tem o significado básico de mudar a mente de alguma coisa. Na esfera moral e espiritual refere-se a mudar de idéia sobre o pecado, de amá-la a renunciar a ela e voltando-se para o perdão de Deus ( 1Ts 1:9 ). Em cada caso, citando o Antigo Testamento, o escritor de Hebreus três vezes adverte contra endurecer o coração a Deus ( He 3:8 ; He 4:7 ).

    O filósofo alemão Heine presunçosamente declarou: "Deus vai perdoar, afinal é seu comércio." Muitas pessoas compartilham essa presunção, embora não possam indicá-lo assim sem rodeios. Eles levam tudo de bom da parte de Deus que eles podem e continuar pecando, pensando que ele é obrigado a ignorar o seu pecado.
    O homem moderno olha com desconfiança para o Antigo Testamento, achando impossível de sua perspectiva puramente humana para explicar os atos aparentemente brutais e caprichosas da parte de Deus, que são registrados lá. Comentando sobre o lançamento do New Inglês Bíblia , há alguns anos, Lord Platt escreveu ao London Tempos (3 de Março de 1970): "Talvez, agora que está escrito em uma linguagem todos possam entender, o Antigo Testamento será visto pelo que é uma crônica obsceno da crueldade do homem para com o homem, ou pior, talvez, sua crueldade para mulher, e do egoísmo e cobiça do homem, apoiado por seu apelo ao seu deus;. uma história de terror, se alguma vez houve um Deve ser Esperava que ele vai finalmente ser proscrito como totalmente inadequado para a instrução ética das crianças em idade escolar ".

    Estudo superficial do Antigo Testamento parece confirmar esse sentimento. Por que, muitas pessoas perguntam, que Deus destruir o mundo inteiro através da inundação, com exceção de oito pessoas? Por que Deus virar mulher de Ló em uma estátua de sal, simplesmente porque ela virou-se para olhar para Sodoma? Por que Ele ordenou a Abraão para sacrificar seu filho Isaque? Por que Ele endureceu o coração de Faraó e depois puni-lo por sua dureza, matando todas as crianças do sexo masculino no Egito? Por que Deus na lei mosaica prescrever a pena de morte para alguns trinta e cinco delitos diferentes?Por que Ele comandar o seu povo escolhido para erradicar completamente os habitantes de Canaã? Por que Deus enviou um urso para matar crianças quarenta por ridicularizar o profeta Eliseu? Por que Ele instantaneamente matar Uzzah para tentar manter a Arca da Aliança de cair ao chão, enquanto, ao mesmo tempo permitindo que muitos israelitas grosseiramente imorais e idólatras para viver? Por que Deus enviou fogo para devorar dois filhos de Arão, Nadabe e Abiú, para fazer um sacrifício imprópria, enquanto permite que muitos outros sacerdotes ímpios para viver a velhice? Por que Ele não tirar a vida de Davi para cometer assassinato e adultério, sendo que ambos foram crimes capitais sob a lei?

    Gostaríamos de saber sobre essas coisas só se compararmos a Sua justiça com a Sua misericórdia, do que com a Sua lei. O Antigo Testamento deve ser entendida a partir da perspectiva da criação. Deus disse a Adão: "De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" ( Gen. 2: 16-17 ). Desde o início, portanto, tudo o pecado era uma ofensa capital.

    A soberania de Deus criou o homem à Sua própria imagem. Ele fez o homem para glorificar a Si mesmo e para irradiar sua imagem e manifestar o Seu caráter. Quando o homem se rebelou por confiar em palavra de Satanás acima de Deus, Deus tinha todo o direito de tirar a vida de volta do homem. O homem é uma criatura de Deus. Ele não criou a si mesmo e ele não pode preservar-se. Tudo o que ele tem é de provisão graciosa de Deus.
    Embora pela justiça que mereciam morrer por comer o fruto proibido, Adão e Eva, em vez experimentou a misericórdia de Deus. E, naquele momento, o plano de salvação foi ativado, pois tornou-se necessário para que alguém suportar a pena de morte que Adão e Eva merecia e todos os pecadores posterior tenha merecido. À luz dessa disposição, torna-se claro que exigindo a pena de morte para apenas cerca de trinta e cinco transgressões, como na lei mosaica não era uma punição cruel e incomum, mas uma redução surpreendente na severidade do julgamento de Deus.

    Comparado com o padrão criado original, o Antigo Testamento está cheio de paciência e misericórdia de Deus com os gentios, bem como com o seu povo escolhido, Israel. Mesmo no caso dos crimes capitais especificados, Deus freqüentemente não exigir o seu cumprimento. Quando o adultério se tornou comum em Israel, em vez de exigir que cada adúltero ser condenado à morte, Deus permitiu o divórcio como uma alternativa graciosa ( Deut. 24: 1-4 ). E até mesmo uma leitura superficial do Antigo Testamento revela claramente que Deus graciosamente poupado muito mais pecadores do que Ele executou (pessoas como Davi). Periodicamente. Deus tomou dramaticamente a vida de alguém para lembrar os homens do que todos os pecadores merecem. Tais incidentes parecem caprichosa, porque eles não estavam claramente relacionados com certos pecados ou graus de pecar, mas mostrou, por exemplo, que todos os pecados e graus de pecado merece.

    Mesmo sob a Antiga Aliança, o povo de Deus se tornou tão acostumados com a graça de Deus que veio para levá-lo para concedido. Eles se tornaram tão acostumados a não ser punido na forma como eles mereciam que eles chegaram a pensar que estavam acima sendo punido em tudo. Da mesma forma, os cristãos, por vezes, tornam-se ofendido quando Deus não é tão benéfica como eles acham que ele deve ser e se escandalizam com a idéia de Sua realmente puni-los por seus pecados.
    Se Deus não ocasionalmente exercer julgamento merecido lugar de misericórdia imerecida, é difícil imaginar o quanto mais nós trocaria em Sua bondade e abusar de sua graça. Se Ele não deu lembretes periódicos das conseqüências do pecado, nós iria felizmente presumindo em Sua graça. Paulo sobriamente lembrou aos crentes de Corinto,

    Porque eu não quero que ignoreis, irmãos, que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar; e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar; e todos comeram do mesmo alimento espiritual; e todos beberam da mesma bebida espiritual, porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia; E a pedra era Cristo. No entanto, com a maioria deles Deus não estava bem satisfeito; pelo que foram prostrados no deserto. Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. E não se idólatras, como alguns deles foram;como está escrito: "O povo sentou-se para comer e beber, e levantou-se para jogar." Nem vamos agir de forma imoral, como alguns deles fizeram, e vinte e três mil caíram num só dia. Nem tentemos o Senhor, como alguns deles fizeram, e foram destruídos pelas serpentes. Nem murmureis, como alguns deles fizeram, e pereceram pelo destruidor. Ora, estas coisas aconteceram a eles como um exemplo, e foram escritas para nossa instrução. ( 1 Cor. 10: 1-11 )

    Todos os dias em que vivemos, devemos agradecer ao Senhor por ser tão paciente e misericordioso conosco, com vista para os muitos pecados para que, assim como seus filhos, nós merecemos Sua justa punição. A questão crucial não é "Por que certas pessoas sofrem ou morrer ?,", mas "Por que alguém viver?"

    Quando alguns judeus perguntaram a Jesus ", sobre os galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios," Ele respondeu: "Você acha que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros galileus, por terem padecido tais coisas? Eu lhe digo, não, mas, se não se arrependerem, todos vocês vão de igual modo perecereis. Ou você acha que aqueles dezoito sobre os quais a torre de Siloé caiu e os matou, foram culpados do que todos os homens que vivem em Jerusalém? Eu lhes digo que não, mas, a não ser que você se arrepender, você vai todos de igual modo perecereis "( 13 1:42-13:5'>Lucas 13:1-5 ).

    Obviamente, aqueles que questionaram Jesus pensou que os adoradores que estavam abatidos por Pilatos e os homens que foram mortos no acidente torre foram excepcionalmente vis pecadores e estavam sendo punidos por Deus. Jesus claramente desmentida sua pressuposição, no entanto, dizer-lhes que esses infelizes vítimas não eram mais pecadores do que os outros judeus. Mais do que isso, Ele advertiu seus questionadores que todos eles eram culpados da morte e seria, de fato, em última análise sofrem de que a punição se não se arrependessem e se convertessem a Deus.

    11. Princípios do juízo de Deus — parte 2 (Romanos 2:6-16)

    que retribuirá a cada um segundo as suas obras: para aqueles que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e imortalidade, a vida eterna; mas para os que são egoístas, que não obedecer à verdade e obedientes à iniqüidade, ira e indignação. Haverá tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal, primeiro do judeu e também do grego, mas glória, honra e paz a todo aquele que faz o bem, primeiro do judeu e também do grego. Pois não há parcialidade com Deus. Para todos os que pecaram sem lei também perecerão sem a lei; e todos os que pecaram sob a Lei serão julgados pela lei; para os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei será justificado. Para quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente o que a lei, eles, embora não tendo lei são uma lei para si mesmos, na medida em que mostram a obra da lei escrita em seus corações, dão testemunho de consciência, e sua pensamentos ora acusando defendê-los, no dia em que, segundo o meu evangelho, Deus julgará os segredos dos homens, por meio de Cristo Jesus. (2: 6-16)

    Paulo aqui continua a falar sobre "o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus" (v. 5). Como mencionado no capítulo anterior, "dia da ira" refere-se ao julgamento final de Deus da humanidade pecadora. Pedro se refere a ele como "o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios" (2Pe 3:7).

    Este julgamento final é descrito com algum detalhe por João:

    Eu vi um grande trono branco, eo que estava assentado sobre ele, de cuja presença a terra eo céu fugiram, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos; e outro livro foi aberto, que é o livro da vida; E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que estavam nele, a morte eo Hades entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um deles de acordo com as suas obras. E a morte eo inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo. (Ap 20:11-15)

    Jesus declarou que naquele tempo "o Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; em que lugar deve existir . haverá choro e ranger de dentes Então os justos brilharão como o sol, no reino de seu Pai "(13 41:40-13:43'>Mat. 13 41:43). Toda a história está se movendo inexoravelmente em direção a esse terrível dia em que o pecado de todas as idades vão "cair nas mãos do Deus vivo" (He 10:31).

    A história é contada de um governante romano antigo chamado Brutus, o Velho, que descobriu que seus dois filhos estavam conspirando para derrubar o governo, um delito que carregou a pena de morte. No julgamento, os homens jovens, entre lágrimas implorou a seu pai, chamando-o pelo nome cativante e atraente para o seu amor paternal. A maior parte da multidão que havia se reunido em tribunal também pediu misericórdia. Mas, devido à gravidade do crime, e, talvez, porque sendo filhos do governante fez os homens ainda mais responsável e culpado de pior traição, o pai ordenou e depois testemunhou a sua execução. Como alguém já comentou sobre o incidente, "O pai se perdeu no juiz, o amor à justiça superou todo o carinho do pai."

    Deus oferece a Si mesmo como um Pai para a humanidade caída. Ele pede a eles para vir a Ele para a salvação através de Seu Filho, porque Ele não quer "nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9), imparcialidade (. Vv 11-15), e motivo (16 v.).

    Deeds

    que retribuirá a cada um segundo as suas obras: para aqueles que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e imortalidade, a vida eterna; mas para os que são egoístas, que não obedecer à verdade e obedientes à iniqüidade, ira e indignação. Haverá tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal, primeiro do judeu e também do grego, mas glória, honra e paz a todo aquele que faz o bem, primeiro do judeu e também do grego. (2: 6-10)

    Embora seja simples e direto, esta passagem abraça várias verdades que são facilmente mal interpretado se não for cuidadosamente estudado

    No texto de Apocalipse 20 citado acima, estamos duas vezes disse que os homens serão julgados "segundo as suas obras" (vv. 12-13). Essa é a mesma verdade Paulo enfatiza em Romanos 2:6-10, declarando claramente que Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras .

    Julgamento por atos ou obras, é claramente ensinado no Velho Testamento. O Senhor instruiu Isaías para declarar: "Diga ao justo que ele vai bem com eles, pois eles vão comer o fruto das suas ações. Ai do ímpio! Ela vai mal com ele, pois o que ele merece que será feito para Ele "(Isa. 3: 10-11). Por meio de Jeremias, Deus proclamada ainda mais especificamente, "Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu testar a mente, e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos, de acordo com os resultados de seus atos" (Jr 17:10) .

    Jesus reiterou que o princípio do julgamento, ensinando que "o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras" (Mt 16:27.).Em outra ocasião Ele disse: "Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, aqueles que fizeram o mal para a ressurreição da condenação "(João 5:28-29).

    Paulo, o grande apóstolo da salvação pela graça através da fé somente, consistentemente ensinou que o juízo de Deus dos crentes, bem como os incrédulos será baseado em obras. "Aquele que planta e que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho" (1Co 3:8)

    Novamente falando aos crentes Paulo escreve: "Nós todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um seja recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim" (2Co 5:10).

    Deus não julga com base na profissão religiosa, relações religiosas, ou herança religiosa. Mas, entre outras normas, Ele julga com base em produtos de vida de uma pessoa. Uma questão sobre o dia do julgamento não será saber se uma pessoa é um judeu ou gentio, se ele é um pagão ou ortodoxa, seja religiosa ou não, ou se ele vai à igreja ou não. Uma questão será ou não a sua vida se manifestou obediência a Deus. Naquele dia, "cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus" (Rm 14:12).

    O critério subjetivo para a salvação é a fé sozinha, sem nada acrescentou. Mas a realidade objetiva do que a salvação se manifesta nas obras piedosas subseqüentes que o Espírito Santo conduz e capacita os crentes a executar. Por essa razão, as boas obras são uma base perfeitamente válido para o julgamento de Deus.

    Ações de uma pessoa formam um índice infalível para o seu personagem. "Você vai conhecê-los pelos seus frutos", declarou Jesus duas vezes no Sermão da Montanha (Mt 7:16, Mt 7:20). As obras de vida de uma pessoa são uma das bases imutáveis ​​sobre a qual Deus julgará os homens. Cada homem um dia vai enfrentar o Juiz divino, que tem um histórico abrangente de ações daquele homem, e por esse registro, o destino eterno do homem vai ser determinado.

    Deve ficar claro, é claro, que, embora a Escritura, tanto do Antigo como do Novo Testamento, ensina que o julgamento é pelas obras, ele em nenhum lugar ensina que a salvação é pelas obras. "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória por causa da tua benignidade, por causa de tua verdade" (Sl 115:1). Deus vai salvar quem Ele salvará, e Sua graça soberana exclui completamente obras justiça.

    Falando da Nova Aliança em Seu Filho, Jesus Cristo, Deus prometeu a Israel antigo:

    Eis que vêm dias ... quando farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, e não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para tirá-los da terra do Egito, o meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu era um marido para eles .... Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, ... Eu vou colocar a minha lei no prazo eles, e em seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. (Jer. 31: 31-33)

    A essência da Nova Aliança é a extensão de Deus da misericórdia e graça a pessoas indignas. A obra da salvação é inteiramente pela vontade e poder soberano e gracioso de Deus. "É uma declaração de confiança, merecendo a aceitação plena", disse Paulo, "que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. E, no entanto, por essa razão eu encontrei misericórdia, para que em mim como o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito "(1 Tim. 1: 15-16). Para todos os crentes o apóstolo diz: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:8.). Em outras palavras, a vida que é salvo pela fé é dar provas de que a salvação, fazendo o trabalho de Deus. Outward obras divinas são a evidência da fé interior.

    A salvação não é pelas obras, mas vai certamente produzir obras. A presença de genuinamente boas obras na vida de uma pessoa revela que ele realmente foi salvo, e nos olhos infalível de Deus essas ações são um indicador perfeitamente confiável da fé salvadora. Da mesma maneira, a ausência de verdadeiramente bons feitos revela a ausência de salvação. Em ambos os casos, ações tornam-se uma base confiável para o julgamento de Deus. Quando Deus vê obras que manifestam a justiça, Ele sabe se eles vêm de um coração regenerado. E quando Ele vê obras que manifestam a injustiça, Ele sabe se eles vêm de um coração não regenerado.

    Em Romanos 2:1-16 Paulo não está falando sobre a base para a salvação, mas a base para o julgamento. Ele não começa a discutir a salvação como tal até o capítulo três. No presente passagem que ele está falando sobre suas ações como um dos elementos, ou princípios, Deus emprega em julgamento. Ele está a discutir as evidências de salvação, não o meio ou base nele. Ele está dizendo que, se uma pessoa é verdadeiramente salvo, haverá evidência externa de que em sua vida. Se ele não for salvo, não haverá essa prova. Cada crente fica aquém da justiça perfeita de Deus e, por vezes, vai cair em desobediência.Mas uma vida que é completamente estéril de obras de justiça pode fazer sem a pretensão de serem resgatadas.

    Em Romanos 2:7-10 Paulo traça uma linha clara entre duas classes de pessoas, as duas únicas classes que existem: os salvos e os perdidos. Ele se concentra em primeiro lugar sobre as ações determinantes dos remidos (v. 7), ao lado das obras determinantes da unredeemed (vv. 8-9), e depois novamente em obras da resgatadas (v. 10).

    As obras da Redeemed

    aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e imortalidade, a vida eterna; (2: 7)

    A verdadeira salvação se manifesta em um crente perseverança em fazer o bem, e o bem maior que ele pode fazer é , procuram glória, e honra e imortalidade . Embora esses três termos parecem ser usados ​​aqui quase como sinônimos, eles carregam significados distintos. Juntos eles descrevem perspectiva e celestial aspirações de um crente.

    Em primeiro lugar, o desejo maior e mais maravilhosa de um crente é glória , acima de tudo, a glória de Deus. Uma pessoa que não tem esse desejo dentro dele não pode ser um verdadeiro crente. "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus", Paulo admoesta (1Co 10:31). Para viver para a glória de Deus é para manifestar a própria natureza de Deus como um veículo dispostos para a Sua própria operação divina.

    Um crente também busca a glória para si mesmo, não no sentido carnal, egoísta que é comum a natureza humana caída, mas olhando para a frente a sua partilha própria glória de Deus algum dia, quando sua salvação é aperfeiçoado (conforme Rm 8:21., Rm 8:30; 2Ts 2:142Ts 2:14;. conforme Sl 17:15).. Sabemos que qualquer "leve tribulação momentânea produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17) e que "quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então [nós] também vai ser revelado com Ele na glória "(Cl 3:4, Fp 3:20, Fp 3:21:

    para que eu possa conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com Sua morte; a fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu já tenha alcançado, ou que seja perfeito, mas prossigo, a fim de que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda;mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
    ... Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo; que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória; pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo.
    Em segundo lugar, um verdadeiro crente procura honra , mais uma vez não a honra mundana que a maioria dos homens anseiam mas a honra que vem de Deus, a honra de Suas palavras: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vai colocar você no comando de muitas coisas, entra no gozo do teu senhor "(Mt 25:21).

    Em terceiro lugar, um verdadeiro crente procura a imortalidade , o dia em que seu corpo perecível "se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade" (1Co 15:53).

    Paulo não está discutindo como uma pessoa vem a salvação ou como Deus produz a Cristo nele. Ele está descrevendo o que a vida de um verdadeiro crente é como, ressaltando que essas qualidades divinamente concedidos irá suceder na glória final da divinamente outorgado a vida eterna . João lindamente afirma que a verdade básica no final de sua primeira epístola: "Nós sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que pudéssemos conhecer o que é verdadeiro, e nós estamos naquele que é verdadeiro , em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus ea vida eterna "(1Jo 5:20).

    A vida eterna não é simplesmente uma quantidade de vida, embora, por definição, que dura por toda a eternidade. Mas, mesmo os não-salvos terá eterna existência, uma existência que vai ser a morte eterna e punição. (2Ts 1:9A vida eterna, no entanto, é antes de tudo uma qualidade de vida, o vida de Deus na alma do homem. Falando de sua própria vida eterna, Paulo disse: "Já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou, e entregou a si mesmo por mim "(Gl 2:20).

    O ponto de Paulo na presente passagem é que uma pessoa que tem a vida de Deus irá refletir o verdadeiro caráter de Deus, e que é com base no que refletia caráter divino que ele será julgado. É tão impossível para uma pessoa que tem a vida eterna a falhar por tempo indeterminado para refletir algo do caráter de Deus como seria para ele segurar indefinidamente o fôlego. A vida eterna induz respiração espiritual da mesma forma como a vida física induz a respiração corporal. João Murray sucintamente observou que "as obras sem aspiração redentora são obras mortas. Aspiração sem boas obras é presunção."
    A justificação pela fé somente não nega obras de justiça na vida do crente. As Escrituras deixam claro que da mesma forma como somos salvos pela nossa fé seremos julgados por nossas obras. Quando em graça soberana Deus recebe um pecador, no momento da sua conversão, Ele não pede nada, mas que ele acredita em Jesus Cristo e se submeter a Ele. Mas a partir daquele momento, o crente entra em responsabilidade de obediência, e a marca de sua nova vida espiritual torna-se sua obediência a Deus. A fé em Cristo não produz liberdade para o pecado e para fazer o que quisermos, mas a liberdade do pecado e uma nova, dado por Deus, o desejo ea capacidade de fazer o que Lhe agrada.
    Tiago faz a relação entre fé e obras explicitamente claro:

    Qual é a utilidade disso, meus irmãos, a alguém dizer que tem fé, mas não tem obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisa de alimento de cada dia, e um de vós lhes disser: "Ide em paz, ser aquecido e ser preenchido", e ainda assim você não lhes der o necessário para o seu corpo, o que uso é isso? Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em por si só. Mas alguém pode muito bem dizer: "Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras." Você crê que Deus é um só. Fazes bem; os demônios o crêem, e estremecem. Mas você está disposto a reconhecer, você companheiro insensato, que a fé sem obras é inútil? ... Pois, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. (Tiago 2:14-20, Jc 2:26)

    Em Rm 2:7.). E pode-se deduzir que nenhum homem não serve a nenhum mestre. Ou é Deus ou de outra. E quando o homem não servir a Deus, todos os outros mestres de levá-lo ao pecado. Servir a Deus significa obedecer a vontade de Deus! Servindo outro mestre significa obedecer pecado.

    A estrada para o inferno é aqui muito simplesmente definido como o espírito de antagonismo contra o senhorio de Jesus Cristo. A pessoa não salva é por natureza egoisticamente ambicioso, e sua inimizade contra Deus o leva a desobedecer a verdade de Deus e, em vez de obedecer a injustiça .

    Para tais pessoas Deus retribuirá (veja v. 6) ira e indignação . Orge ( ira ) significa o tipo mais forte de raiva, que atinge seu auge, quando a misericórdia ea graça de Deus são totalmente esgotado. Ele vai marcar o fim da paciência e tolerância de Deus com regenerado, a humanidade impenitente no inchaço do seu último raiva, furioso, que Ele vai desabafar sobre aqueles cujas obras evidência sua rebelião persistente e firme contra ele.

    Thumos ( indignação ) representa uma raiva agitado, veemente que corre ao longo implacavelmente. O significado da raiz tem a ver com se movendo rapidamente e foi usado na respiração de um homem violentamente enquanto perseguia um inimigo em grande raiva. Ele é usado pelo escritor de Hebreus para descrever a fúria assassina de Faraó por Moisés (He 11:27;. Conforme Ex 10:28.). Ele é usado por Lucas para descrever a fúria dos judeus na sinagoga de Nazaré, que queria jogar Jesus de um penhasco (Lucas 4:28-29). Ele é usado dos efésios pagãos que se ressentiam de Paulo pregar o evangelho e, especialmente, sua afirmação de que os seus ídolos "feitos com as mãos [eram] não há deuses em todos" (Atos 19:26-28). No último dia do juízo de Deus indignação vai explodir como um fogo consumidor sobre toda a humanidade rebelde.

    Consequentemente, haverá tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal. Thlipsis ( tribulação ) tem o significado de raiz de pressão extrema, e às vezes é traduzida como aflição, angústia, ou perseguição. Ele é usado da perseguição do igreja primitiva pelos judeus na Palestina (At 11:19) e da tribulação dos santos em geral (Jo 16:33; At 14:22; Rm 5:1; 2Ts 1:42Ts 1:4).

    Stenochōria (angústia) literalmente significa "um lugar estreito" e veio metaforicamente para se referir ao confinamento grave ou constrição, e, portanto, a idéia de angústia ou grave perigo . Além da pena de morte, prisão solitária tem sido considerada a pior forma de punição, sendo o absoluto confinamento, só de um prisioneiro que já está estritamente limitada. Parte do tormento de inferno será o seu confinamento absoluto, isolado, solitário, e eterno, sem possível esperança de libertação ou fuga.

    Paulo usa a frase primeiro do judeu e também do grego duas vezes nesta passagem, e é significativo que o primeiro exemplo refere-se aqueles que são condenados por Deus. Judeus foram acostumados a pensar em si mesmos como sendo a primeira à vista de Deus. O judeu típico na verdade, acredita que, talvez com muito poucas exceções, como Raabe e Rute, os gentios eram, por natureza, fora do alcance do cuidado de Deus e da redenção.

    Deus realmente havia escolhido Israel acima de outros povos para ser Sua nação eleita. "Você só tem que escolher entre todas as famílias da terra", Ele declarou a Israel (Am 3:2) . O mais exaltado se tornou o mais degradados. Se alguma vez houve um ser cuja posição mereceu especial favor diante de Deus era Lúcifer. Mas sua posição elevada em vez fez mais responsáveis ​​por sua rebelião mal e ele, portanto, receberá a maior punição de qualquer criatura no inferno.

    Quando Pedro viu como Deus estava trabalhando na vida de Cornélio, ele finalmente foi capaz de superar o preconceito contra judeus e gentios confessar: "Eu certamente entendo agora que Deus não é um para mostrar parcialidade" (At 10:34). Tal como o seu Senhor, Paulo não estava impressionado com elevada posição religiosa de uma pessoa (Gl 2:6). Pedro advertiu seus leitores: "Se você tratar como Pai aquele que julga imparcialmente segundo a obra de cada homem, comportar-vos com temor durante o tempo de sua estadia na terra" (1Pe 1:17).

    Imparcialidade de Deus não exclui Sua tendo em conta a luz espiritual variando que as pessoas têm. Paulo menciona dois grupos distintos de pecadores: aqueles que não tiveram oportunidade de conhecer de Deus Lei e aqueles que tiveram essa oportunidade. Ele está falando, é claro, sobre a lei dada por Moisés ao povo de Israel. Aqueles sem a lei , portanto, são os gentios.

    Não é que os gentios não têm consciência de Deus ou senso de certo e errado. O apóstolo já estabeleceu que, através da evidência da criação, todos os homens têm testemunha de Deus "eterno poder como a sua divindade" (1:20). Gentios que pecaram sem lei irá , portanto, também perecer sem a Lei, ou seja, eles serão julgados de acordo com o seu conhecimento mais limitado de Deus. Isto, é claro, inclui a grande maioria da humanidade de todos os tempos. Mesmo com o aumento da capacidade de distribuir a Palavra de Deus nas diversas línguas do mundo, e os notáveis ​​novas técnicas e meios de comunicação para a pregação do evangelho, a maioria das pessoas no mundo de hoje nunca ouvi falar claro ensino da Bíblia, muito menos compreendido conhecimento claro suas verdades salvadoras.

    Mas porque eles têm a revelação natural de Deus na criação, bem como o testemunho de certo e errado em seus corações e consciências (v. 15), eles são culpados e responsáveis. Eles irão, portanto, perecer sem a Lei apollumi ( perecem ) refere-se a destruição, mas não aniquilação. Ele basicamente tem a ver com o que está em ruínas e não mais útil para a sua Proposito é. Esse é o termo que Jesus usou para falar daqueles que são lançados no inferno (Mt 10:28). Como deixa claro em outro lugar, o inferno não é um lugar ou estado de nada ou de existência inconsciente, como é o Hindu Nirvana. É o lugar de tormento eterno, o local da morte eterna, onde haverá "choro e ranger de dentes" (ver Mt 13:42, Mt 13:50). Todas as pessoas são criadas por Deus para a Sua glória, mas quando eles se recusam a vir a Ele para a salvação eles perdem a sua oportunidade de redenção, para se tornar o que Deus quer que eles sejam. Eles são, então, que só possam servir para a condenação e destruição.

    Os perdidos Gentil vai tão certamente perecer como o judeu perdido, mas, como Paulo já deu a entender (v. 9), a sua tribulação eterna e sofrimento será menor do que a dos judeus, que tiveram a vantagem incomensurável de possuir a lei de Deus . Jesus declarou o princípio claramente. Usando a ilustração dos escravos de um senhor que voltou depois de uma longa jornada, Ele disse: "Isso escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, será punido com muitos açoites, mas o único que fez não sei, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos E de todos que muito foi dado muito deve ser exigido;. e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais (Lucas 12:47 —48).

    É judeus, aqueles a quem o Senhor confiou muito, a quem os endereços apóstolo seguinte, declarando que todos os que pecaram sob a Lei serão julgados pela Lei. A pessoa que não teve a vantagem de saber de Deus Lei serão julgados de acordo com seu conhecimento limitado de Deus. Mas a pessoa que tem acesso a de Deus Lei serão julgados de acordo com a sua maior conhecimento sobre o Senhor.

    Aqueles que têm o conhecimento não só da lei do Antigo Testamento, mas também do evangelho do Novo Testamento também estão incluídas nesta segunda categoria daqueles que são julgados. E porque eles têm ainda maior conhecimento de Deus do que os antigos judeus, que será realizada ainda mais responsável. Eles serão como as cidades judaicas de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, que tinha ouvido o ensinamento de Jesus e testemunharam Seus milagres, mas haviam rejeitado como o Messias e Rei. Eles não só tinha a lei de Deus, mas tinha o privilégio de conhecer o Filho único de Deus. O Senhor scathingly disse-lhes que, portanto, seria melhor no dia do julgamento para as cidades pagãs de Tiro, Sidon, e Sodoma do que para eles (Mt 11:20-23.).

    Apesar de todos os incrédulos vai estar lá, a parte mais quente do inferno serão reservadas para aqueles que têm desperdiçado a maior oportunidade espiritual. É por isso que é uma coisa tão terrível para ser um apóstata, um que tenha conhecido e reconheceu mesmo a verdade de Deus, mas em última análise, virou as costas para ele. De tais pessoas o escritor de Hebreus diz: "Porque, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do a era por vir, e depois caíram, é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e colocou-o à ignomínia "(Hb 6:4-6.). Hebreus 10:26-31 acrescenta:

    Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.
    Embora aqueles que têm a oportunidade de ouvir a Palavra de Deus tem uma grande vantagem sobre os que não têm essa oportunidade, se ele não consegue seguir a Sua Palavra eles são muito piores do que aqueles outros.

    Para os que ouvem a lei não são justos diante de Deus , diz Paulo, mas os que praticam a lei será justificado . Assim como Tiago faz em seu aviso sobre aqueles que ouvem a Palavra de Deus, mas não fazê-lo (Tiago 1:22-23), Paulo aqui não usa o termo grego usual para audição ( akouō ) Mas a palavra akroatēs , que foi usada de aqueles cujo negócio é escutar.

    A idéia é muito parecida com a de um estudante universitário. Seu objetivo principal na classe é ouvir as instruções do professor. Normalmente, ele também tem a responsabilidade de ser responsável por aquilo que ele ouve e é testado nele. Se ele é simplesmente a auditoria, no entanto, ele só é exigido para participar das sessões de classe. Ele não leva testes e não recebe qualquer grau. Em outras palavras, ele ouve sem ser responsabilizado por aquilo que ouve.
    Em muitas sinagogas durante a época de Paulo, o ensino não se concentrou nas Escrituras, mas no sistema de tradições humanas que os rabinos tinham desenvolvido ao longo dos séculos, desde o exílio.Freqüentemente, a Palavra de Deus no Antigo Testamento foi apenas lido e ouvido, sem qualquer explicação ou aplicativo. A maioria dos judeus, portanto, eram simplesmente "auditar o curso," ouvintes da lei e nada mais.

    Mas Deus não reconhece meros "auditores" de Sua Palavra. Quanto mais uma pessoa ouve a Sua verdade, mais ele é responsável por acreditar e obedecê-la. A menos que haja obediência, maior a audiência, maior o julgamento.

    As pessoas que apenas pensam que são cristãos apenas porque eles fazem coisas como ir à igreja, ouvir sermão fitas, participar de um estudo bíblico no bairro, e ouvir música cristã "se iludem", Tiago adverte. "Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante a um homem que olha para o seu rosto natural num espelho, pois uma vez que ele olhou para si mesmo e ido embora ele tenha esquecido imediatamente que tipo de pessoa que ele foi "(Tiago 1:23-24). Em outras palavras, a pessoa que está satisfeito com superficialmente conhecer a Palavra de Deus é viva a ilusão espiritual, pensando que ele é salvo quando ele não está. Ao olhar em um espelho, ele se julga por si mesmo, em vez de a Palavra de Deus que ele sabe muito sobre, mas não leva a sério. Sua incapacidade de obedecer o que ele ouve prova que ele não acredite ou aceitá-la. Sua desobediência prova que ele não confia em Deus, cuja palavra que ele ouve. E quanto mais ele ouve sem obedecer, mais ele acumula culpa contra si mesmo para o dia do julgamento. Nosso Senhor certamente tinha isso em sua mente quando ele pregou a conclusão do Sermão da Montanha. Matt. 7: 24-27 registra suas palavras:

    Portanto, quem ouve estas minhas palavras, e age de acordo com eles, pode ser comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ainda assim ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ela caiu, e foi grande a sua queda.
    Os que praticam a lei , por outro lado, são aqueles que vêm a Deus em arrependimento e fé, percebendo que sua Lei é impossível para eles para manter à parte Dele e que o conhecimento de que as coloca sob maior obrigação de obedecê-la. Os verdadeiros fazedores da lei de Deus são aqueles que vêm a Jesus Cristo na fé, porque a Proposito da lei é levar os homens a Ele (Gl 3:24). E depois de terem chegado a Ele com fé, suas vidas obedientes dar provas da sua poupança de relacionamento com Ele, e do fato de que eles serão justificados . A idéia aqui não é que obedecer a lei irá produzir justificação, porque a Escritura deixa claro que a justificação vem somente através da fé (03:24 Rom., 28). Mas eles serão demonstrados para ser o apenas pelo título de seu fazer da santa lei de Deus.

    Novamente Paulo está apontando para a mesma verdade como Tiago em conta a relação entre fé e obras, e, também como Tiago, está usando justificação, no sentido da salvação concluído ou aperfeiçoado. A pessoa que realmente obedece a Palavra de Deus prova pela sua obediência divinamente poderes que ele é salvo e, assim, será reconhecido como justificado no dia do juízo (conforme Tg 2:20-26).

    Isso quer dizer, então, que os gentios são dispensados ​​do julgamento e punição eterna, porque eles não tiveram a vantagem de a lei e, portanto, não tinha base para uma vida obediente? Não, porque como Paulo já estabeleceu, os gentios , isto é, aqueles que não têm a Lei , tem em geral, ou natural, revelação de Si mesmo de Deus na criação e sabe instintivamente que eles são culpados e dignos de morte (01:18 —32). Mas Paulo não diz mais tarde nesta epístola que "onde não há lei também não há transgressão" (4:15), que "até que a Lei, o pecado estava no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei" (5:13), e "eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei" (7: 7)?

    Antecipando tais questões, Paulo aqui afirma que os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente o que a Lei , sendo uma lei para si mesmos . Explicando mais, o apóstolo diz: Eles mostram a obra da lei escrita em seus corações, dão testemunho de consciência, e os seus pensamentos ora acusando defendê-los .

    Há quatro razões pelas quais as nações são perdidos. Em primeiro lugar, como já observado, sua rejeição a seu conhecimento de Deus disponível através de Sua criação condena.

    Em segundo lugar, como o apóstolo agora aponta, a sua conduta, com base no conhecimento da lei escrita em seus corações , os condena. Ao longo da história tem havido muitos incrédulos que ter sido honesto no negócio, respeitosa de seus pais, fiéis às suas esposas ou maridos, cuidar de seus filhos, e generosas aos necessitados-tudo dos quais Palavra coisas boas de Deus recomenda. Padrão de justiça de Deus se reflete em muitos sistemas seculares judiciais, em que o roubo, assassinato, e várias outras formas de imoralidade são consideradas erradas e tornadas ilícitas. Muitas filosofias pagãs, antigas e modernas, ensinar determinados padrões de ética que são muito similares aos das Escrituras.

    A Bíblia relata muitas boas ações feitas pelos pagãos como Darius (Dan. 6: 25-28), o escrivão da cidade de Éfeso (Atos 19:35-41), os policiais militares romanas que protegiam Paulo (At 23:10, 17 —35), e os nativos de Malta que fez amizade com Paulo e seus companheiros (At 28:10). O fato de que essas pessoas fizeram coisas boas, sabendo que eles estavam eticamente bom, prova que eles tinham conhecimento de Deus de lei escrita em seus corações. Portanto, se as pessoas nunca vir a confiar no Deus verdadeiro, suas boas ações vai realmente testemunhar contra eles no dia do julgamento.

    Em terceiro lugar, as nações são condenados por causa da consciência. gentios que não têm o privilégio de conhecer a lei de Deus, no entanto, têm uma consciência testemunhar a Sua lei. Suneidēsis (consciência ) literalmente significa "conhecimento com" ou "co-conhecimento." Sinônimos desse prazo, a maioria com o mesmo significado de raiz, são encontrados em muitas línguas antigas. A própria idéia por trás da palavra testemunha o fato de que os homens reconhecem que têm um instintivo, built-in senso de certo e errado que ativa culpa.

    É relatado que uma tribo na África tinha uma maneira incomum, mas eficaz para testar a culpa de um acusado. Um grupo de suspeitos seriam alinhados e a língua de cada um iria ser tocado com uma faca quente. Se saliva era sobre a língua a lâmina iria chiar, mas causam pouca dor. Mas, se a língua estava seca a lâmina iria ficar e criar um círculo vicioso, queimando queimadura. A tribo sabia que um sentimento de culpa tende a fazer boca de uma pessoa seca, e uma língua, portanto, ao vinagrete foi tomada como prova de culpa. A fabricação de uma boca tão seca é, naturalmente, o trabalho da consciência.
    Consciências variam em sensibilidade, dependendo do grau de conhecimento de um dos e sentindo sobre certo e errado. A pessoa que tem um conhecimento considerável da Palavra de Deus vai ter uma consciência mais sensível do que alguém que nunca teve oportunidade de conhecer as Escrituras.
    Mas consciências também variam em sensibilidade, dependendo se eles são obedecidas ou resistiu. Há alguns anos, descobriu-se que, ao contrário do pensamento médico de longa data, a desfiguração total das extremidades que é tão comum em leprosos não é causado diretamente pela doença. A hanseníase não se deteriorem ou comer a carne, mas sim dessensibiliza os nervos. Desprotegido por os sinais de dor, o leproso se desgasta suas extremidades ou sofre cortes, queimaduras e infecções sem saber que ele está sendo ferido.

    Da mesma forma, a consciência negligenciada e resistiu torna-se mais insensível e, eventualmente, pode parar de dar sinais de alerta sobre a ilegalidade. Paulo fala de hereges e apóstatas nos últimos dias, cujas consciências serão insensíveis como se cauterizada por um ferro quente por causa de sua persistente oposição a Deus e Sua verdade (1Tm 4:2; Rm 9:1). Paulo assegurou a seus ouvintes pagãos em Atenas que Deus "feita a partir de uma, todas as nações da humanidade a viver em toda a face da terra, determinando os seus tempos determinados, e os limites da sua habitação, que buscassem a Deus, se talvez eles tateassem por ele e encontrá-lo, ainda que não está longe de cada um de nós "(Atos 17:26-27). A pessoa que realmente procura conhecer e seguir a Deus é divinamente garantiu que ele será bem-sucedido."Buscar-me e encontrar-me", o Senhor diz: "quando você procura por mim de todo o vosso coração" (Jr 29:13).

    Um homem de meu conhecimento é uma excelente ilustração de Deus de honrar uma verdadeira missão para encontrá-Lo. Este homem cresceu em uma das tribos mais primitivas da África. Porque ele estava mal-comportado e incorrigível como uma criança, ele era freqüentemente feita para ficar do lado de fora quando a família tinha convidados. Embora ele tenha sido severamente punidos pela tribo, bem como por sua mãe, ele persistiu em atos de maldade sem sentido e até mesmo crueldade. Ele relata que se sentia culpado e deprimido mesmo ao fazer o mal, mas não conseguia ajudar a si mesmo. Ele sabia que algo estava muito errado com sua vida e que muitas vezes ir para a floresta e bater a cabeça contra uma árvore, chorando: "O que há de errado comigo? Por que eu faço essas coisas?" Mais de uma vez ele considerou o suicídio.
    Um dia, um de seus amigos de voltar de uma visita à costa. Entre as muitas histórias fascinantes que ele disse foi que de algumas pessoas que se reuniam todos os domingos para cantar e falar. Quando o menino perguntou ao amigo por que essas pessoas se reuniram, foi-lhe dito que eles estavam cantando sobre e orando ao Deus que criou o mundo todo. Eles chamado o seu Deus Pai e acredita Ele ouviu e respondeu às suas orações.

    Com esse pequeno pedaço de conhecimento a respeito do Senhor, o menino sobre os quais a tribo tinha desesperou decidiu orar a este Deus. "Eu nunca tinha ouvido ninguém pray", ele conta, "mas eu decidi que iria apenas falar com este Deus como Ele era meu pai. Eu não posso explicar o que aconteceu, mas foi uma experiência emocionante. Eu queria saber mais sobre este Deus, mas não havia ninguém na nossa aldeia que sabia nada sobre ele. Então, por dois anos eu continuei orando por mim mesmo aos domingos, na esperança de que algum dia alguém iria vir que poderia me dizer sobre ele. "
    Enquanto trabalhava em um projeto de estrada governo, ele visitou seu primo na aldeia onde ele havia nascido e descobriu a sua grande surpresa e alegria que um grupo de pessoas se reuniram lá aos domingos para cantar e Oração para o Deus que ele tinha ouvido falar. "Como eu estava animado", diz ele. "Eu mal podia esperar para o domingo. Naquela manhã, eu estava sentado na parte de trás. Eu ouvi um homem dizer a respeito de Deus, pela primeira vez na minha vida. Eu encontrei Ele foi muito mais maravilhosa do que eu jamais havia imaginado. O pregador disse que Deus amou tanto que enviou o Seu Filho único chamado Jesus para tirar os meus pecados do mundo. Eu me perguntei se ele sabia como eu era terrível. Eu me perguntei se ele sabia que as coisas horríveis que eu tinha feito para trás na minha aldeia. Mas o pregador disse que não importa o que eu tinha feito, Deus me perdoe e faz meu coração limpo. Eu sabia que era tudo verdade. "
    Porque aquele jovem tinha sido genuinamente buscando a Deus, quando ele finalmente ouviu o evangelho do Espírito Santo confirmou a sua verdade ao seu coração anseio. Ele sabia que Deus tinha ouvido suas orações e lhe tinha enviado para um lugar onde ele podia ouvir a mensagem da salvação. "Eu dei meu coração a Deus, naquela manhã," ele testemunha ", e foi bom saber que ele teve um filho, também. Ele era realmente um Pai, assim como eu tinha sido orando."

    Motivo

    no dia em que, segundo o meu evangelho, Deus julgará os segredos dos homens, por meio de Cristo Jesus. (2:16)

    Um sexto princípio do juízo de Deus é a de motivo. Aqui, Paulo deixa claro que ele está falando sobre o último julgamento, o dia em que, segundo o meu evangelho, Deus julgará .

    Motive é uma base válida para a decisão só porque Deus é capaz de julgar os segredos dos homens através de Jesus Cristo. Porque o Senhor infalivelmente sabe os motivos de cada pessoa para fazer as coisas que ele faz, ele pode infalivelmente julgar ou não essas ações são verdadeiramente bom ou ruim, se eles vêm da carne ou do Espírito.

    Davi aconselhou seu filho Salomão para servir a Deus "de todo o coração e espírito voluntário; porque o Senhor esquadrinha todos os corações, e entende todas as intenções dos pensamentos" (1Cr 28:9.). Por meio de Jeremias Deus disse: "Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu testar a mente, e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos, de acordo com os resultados de seus atos" (Jr 17:10). Três vezes no Sermão do Monte, Jesus disse: "Seu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mt 6:4, Mt 6:18).

    Há obviamente uma coisa como a bondade humana relativa. Muitos incrédulos viver num plano moral elevado em comparação com a maioria das pessoas. Mas isso não é o tipo de bondade que satisfaz a Deus, porque nada é verdadeiramente bom que é feito a partir de qualquer motivo que não seja a Sua glória e feito em qualquer poder, mas a Sua própria. Tudo o que é feito na carne só pode servir a carne e é por natureza contaminado com a imperfeição e auto-interesse. Ele não pode ser feito fora do único motivo certo, que de agradável e glorificando a Deus. Se feito para impressionar os outros com sua bondade, para reagir à pressão dos pares, para aliviar sentimentos de culpa, ou simplesmente para se sentir melhor sobre si mesmo, tudo o que não é feito por Deus e através do Seu poder é basicamente pecaminoso e inaceitável a Ele, não importa quão exteriormente bom e auto-sacrifício que possa parecer.
    Davi cometido pecados terríveis enquanto atuou como ungido rei da nação escolhida de Deus de Deus. Como observado no capítulo anterior, muitos de seus pecados, como seu adultério com Bate-Seba e do assassinato de seu marido, Urias, eram crimes capitais para as quais Deus poderia justamente exigiram a vida de Davi. Mas a motivação básica e direção da vida de Davi não eram ambição egoísta e injustiça, mas o serviço e adoração a Deus. Ele prontamente reconheceu e confessou seus pecados diante de Deus, lançando-se em misericórdia e graça do Senhor. Judas, por outro lado, embora exteriormente na posição vertical e religiosa e um professo seguidor de Cristo, foi completamente auto-centrada. Interiormente ele chegou a ter desprezo por Cristo e Seu evangelho da graça. Os desejos do coração que se moviam aqueles dois homens eram livros abertos para o Senhor, e sua respectiva culpa e atos serão julgados por aquilo que eles realmente eram e não pela forma como apareceu a outros homens.

    Se Romanos 2:6-16 ensina alguma coisa, ensina que a vida redimida produzirá uma vida santa e que uma vida que reflete não uma vida santa não tem direito sobre a vida eterna. Bem viver, o que só pode vir de motivação certa, é a evidência dada por Deus de salvação genuína. Falta de bem viver é tão certa evidência de perdição.

    12. Falsa Segurança (Romanos 2:17-29)

    Mas se você levar o nome "judeu", e contar com a lei, e te glorias em Deus, e conhece a Sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei, e estamos confiantes de que você mesmo é um guia aos cegos, luz dos que estão em trevas, um dos néscios, mestre de o imaturo, tendo na lei a forma da ciência e da verdade, você, pois, que ensinas outro, não te ensinas você mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, você cometer adultério? Você que abominam ídolos, você roubar templos? Você que te glorias na lei, através de sua transgressão da lei você desonrar a Deus? Para "O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você", assim como está escrito. Porque, na verdade a circuncisão é de valor, se você praticar a Lei; mas se você é um transgressor da Lei tua circuncisão se torna em incircuncisão. Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, não será sua incircuncisão ser considerada como circuncisão? E não aquele que é fisicamente incircunciso, se cumpre a lei, ele não vai te julgar que apesar de ter a letra da lei e circuncisão és transgressor da lei? Para ele não é judeu o que o é exteriormente; nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra; e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus. (2: 17-29)

    As pessoas anseiam por segurança econômica, segurança no trabalho, segurança civil, segurança nacional, segurança sanitária, segurança em casa, segurança de posição social, e muitos outros tipos de segurança. É o impulso natural de auto-preservação querer segurança. No entanto, apesar das afirmações de independência e auto-suficiência que muitas pessoas fazem, eles sabem instintivamente que, em si mesmos, não são completamente seguras.
    Uma medida de segurança econômica pode ser tido desde coisas como ter um contrato de trabalho a longo prazo, trabalhando a favor ou possuir um negócio que tem provado a fazer o bem, mesmo em tempos difíceis, ou por ter uma carteira diversificada de investimentos. Uma medida de segurança em casa pode ser alcançado por alarmes, cercas altas, ou assistir a cães. Uma medida de segurança nacional pode ser tido a partir de um bem treinado, a força militar bem equipado. Mas a história pessoal e experiência têm demonstrado uma e outra vez que tais coisas não pode garantir segurança absoluta
    Quando eles se preocuparam em pensar sobre isso, a maioria das pessoas esperam por alguma forma de eterna segurança. Se eles não acreditam em céu e inferno, eles esperam a morte será o fim da existência, que vai inaugurar-los em, um nada inconsciente impessoal, ou reciclá-los através de uma outra vida, em uma cadeia de ligação sem fim de uma vida melhor do que as anteriores .

    Mas Paulo já declarou inequivocamente que, se eles percebem ou admiti-lo ou não, todos os homens, mesmo os réprobos mais pagãs, saber alguma coisa de de Deus "atributos invisíveis, o seu eterno poder como a sua divindade" (Rom. 1: 18-21) . Cada pessoa, judeus e gentios, tem o testemunho de coração e de consciência, por que ele é capaz de discernir o certo do errado básico (2: 14-15). E todas as pessoas sabem, até certo ponto que aqueles que não vivem de acordo com os padrões de justiça de Deus são "dignos de morte" (1:32). A maioria tem esse medo roendo que Deus vai julgar o seu pecado, para que um dia eles vão ser responsabilizados pela forma como viveram. E a Escritura diz que eles vão viver e morrer uma única vez ", e depois disso o juízo" (He 9:27).

    Portanto, as pessoas instintivamente espero que, de alguma forma ou de outra, eles podem escapar desse acórdão. Consciente ou inconscientemente, religiosamente ou irreligiously, eles entendem profundamente dentro de si mesmos que eles precisam lidar com sua insegurança espiritual. Eles querem a garantia de que eles não serão punidos por sua maldade. Na tentativa de fazer isso, os homens criaram inúmeras idéias falsas e filosofias para tentar escapar da punição que innately sei que eles merecem.
    Algumas pessoas constroem uma falsa sensação de segurança espiritual, tentando convencer-se de que eles são basicamente boas e que um Deus justo não poderia condenar pessoas boas para o inferno. Eles acreditam que as suas boas obras e intenções de compensar os seus maus e que, na balança, eles são agradáveis ​​e aceitáveis ​​a Deus. Outros acreditam que Deus é amoroso demais para enviar alguém para o inferno e acabará por salvar até mesmo o mais perverso dos pecadores. Ainda outros insistem que não há Deus e que a idéia de um julgamento divino final é, portanto, ridícula. Essas crenças são tão comuns que aqueles que colocam sua segurança neles pode encontrar tranquilidade nas grandes números de outras pessoas fazendo o mesmo. Eles até mesmo projetar religiões afirmar esses pontos de vista.
    Longe de ser cruel e insensível, o cristão que expõe tais idéias falsas de segurança espiritual faz um ótimo serviço para aqueles avisa. Se uma pessoa está de parabéns por ter avisado a família de que a sua casa está pegando fogo, ou que uma ponte que eles estão prestes a cruzar poderia entrar em colapso sob eles, quanto mais é um crente deve ser elogiado quando ele adverte os perdidos de sua perdição e condenação além de Jesus Cristo. Não existe maior bondade pode, eventualmente, ser oferecido uma pessoa do que a de mostrar-lhe o caminho da salvação. Mas antes que ele possa ter motivação para ser salvo, ele, obviamente, deve ser convencido de que ele está perdido.

    Como o precursor de Jesus Cristo, João Batista pregou uma mensagem séria de arrependimento do pecado (Mt 3:2).Talvez mais do que qualquer outra coisa, o Sermão da Montanha é uma série prolongada de advertências sobre essa segurança espiritual falsa. Nessa mensagem, o Senhor declara inequivocamente que a justiça, as atitudes, as boas obras, relacionamentos, profissões, orações, jejum, cerimônias e generosidade de homens nunca pode medir até o padrão de santidade perfeita para que Deus os considera responsáveis ​​(Mt 5:48 ).

    Jesus desnudado as falsas seguranças hipócritas e legalistas do judaísmo daquele dia. Ele declarou que aqueles que confiam em substitutos de ida para a verdadeira justiça, um dia, dizer-lhe: "Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?" Mas, para esses falsos discípulos Jesus dirá: "Nunca vos conheci; afastar-me, vós que praticais a iniqüidade" (Mateus 7:22-23.). A pessoa que constrói sua casa religiosa em qualquer fundação self-made é certo de tê-lo lavado pela tempestade do juízo de Deus (26-27 vv.).

    Tendo mostrado como tanto o judeu moral eo Gentil moral similares serão levados perante grande tribunal de Deus no fim dos tempos e não têm nenhuma base para qualquer sensação de bem-estar e segurança (Rom. 2: 1-16), Paulo agora se concentra exclusivamente sobre os judeus, o povo da aliança de Deus. Eles tinham muito maior de luz e bênçãos do que os gentios. Mas, como o apóstolo agora aponta, que privilégio maior tornou-os mais responsáveis ​​diante de Deus, e não menos, como a maioria deles se supõe. Antes que ele explica o caminho da salvação através da fé em Jesus Cristo, ele quebra a ideia de falsa segurança espiritual que a maioria dos judeus tinham em sua herança (2:17 a ), em seu conhecimento (vv. 17 b -24), e na sua cerimônia (v. 25-29).

    A falsa segurança do Património

    Mas se você levar o nome "judeu" (2: 17a)

    O povo escolhido de Deus teve grande orgulho em nome judeu . Nos séculos passados ​​tinham sido referido como Hebreus, assim chamado por causa da língua que falavam. Eles também longa tinha sido chamado israelitas, após a Deus terra tinha prometido e dado a eles de acordo com a sua aliança com Abraão. Mas, no tempo de Cristo, o nome mais comum que eles tinham era a de judeu . O termo foi derivado de Judá, o nome de uma das doze tribos, bem como o nome do reino do sul após a divisão, após a morte de Salomão. Mas, durante e depois do cativeiro babilônico tinha vindo para se referir a toda a raça que descende de Abraão através de Isaque.

    O nome representava tanto a sua herança racial e religioso, e em suas próprias mentes denotava sua distinção de todos os outros povos do mundo. Apesar da escravidão e opressão que sofreram nas mãos dos gentios por centenas de anos, e foram presentemente ainda sofrendo, eles usavam o nome judeu como um sinal de grande honra e orgulho. O nome marcado-los como pessoas únicas e especialmente favorecido por Deus. O significado da raiz de Judá, e, portanto, de judeu, é "elogiado", e os judeus da época de Paulo considerou que para ser um título merecido e descrição de si mesmos.

    Judeus há muito havia perdido de vista o objectivo da sua única vocação divina, no entanto, o que era para ser o canal através do qual "todas as famílias da terra serão abençoados" (Gn 12:3).

    Orgulho em seu ser o povo escolhido de Deus fez alguns judeus absolutamente cegos para a realidade, não só religiosamente mas politicamente. Em certa ocasião, quando Jesus estava ensinando "os judeus que haviam crido nele:" Ele disse: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará" (João 8:31-32). Quando alguns dos líderes judeus incrédulos, ouvindo estas palavras, eles foram muito ofendido. Eles eram tão auto-iludidos sobre a sua superioridade e independência que retrucou: "Somos descendência de Abraão, e nunca ter sido ainda escravizados a ninguém; como é que você diz, 'Você deve se tornar livre'" (v 33).. Como o Senhor explicou, eles completamente perdido seu ponto. "Em verdade em verdade vos digo que," Ele disse: "todo aquele que comete pecado é escravo do pecado" (v. 34).

    Mesmo que Jesus estava falando politicamente, como os líderes assumiram, a resposta teria sido ridícula. Para os últimos 100 anos, eles haviam sido brutalmente subjugados a Roma, e imediatamente antes que a Grécia. E, durante mais de mil anos antes de que eles haviam sido escravizados periódica para o Egito, Assíria e Babilônia.

    Confusão principal dos líderes judeus, no entanto, era espiritual. Descendentes físicos do ser Abraão não fez judeus seus descendentes espirituais. "Se vocês são filhos de Abraão," Jesus lhes disse: "fazeis as obras de Abraão, mas como ela é, você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus;. Este Abraão não fez fazer. Você está fazendo as obras de vosso pai. " Quando eles responderam com indignação "Nós temos um Pai, que é Deus," Jesus respondeu: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de Deus .... Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai .... Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e ficou feliz "(João 8:40-42, Jo 8:44, Jo 8:56). Se os líderes judeus haviam sido herdeiros espirituais de Abraão e os verdadeiros filhos de Deus, eles alegremente receberam Jesus como seu Messias e Rei. Em vez de recebê-Lo na fé, no entanto, eles procuravam matá-lo, refletindo o caráter assassino de Satanás, seu senhor espiritual e pai.

    Enfurecendo os líderes ainda mais, Jesus disse: "Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou" (v. 58). O significado da raiz de Jeová, ou Javé, é "eu sou" (ver Ex 3:14). Jesus, portanto, não apenas alegou ter existido antes que Abraão existisse, cerca de 2.000 anos antes, mas mesmo aplicado o nome da aliança de Deus para Si mesmo. Porque eles rejeitou as alegações de Jesus a messianidade, os judeus consideravam Suas palavras para ser inconcebivelmente blasfemo, e "portanto, eles pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo" (Jo 8:59).

    Jesus totalmente prejudicada segurança imaginada de herança racial e religiosa dos judeus. João Batista havia feito a mesma coisa. Enquanto ele estava batizando judeus arrependidos no rio Jordão, um grupo de fariseus e saduceus aproximaram-se dele para o batismo. Mas João scathingly os repreendeu, dizendo: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? Portanto trazer frutos dignos de arrependimento." Bem consciente de que aqueles líderes religiosos acreditavam que apenas sendo judeus os protegia do julgamento de Deus, João acrescentou: "E não acho que você pode dizer a si mesmos: 'Temos por pai a Abraão', porque eu digo a você, que Deus é capaz destas pedras suscitar filhos a Abraão "(Mat. 3: 7-9).

    De forma semelhante, inúmeras pessoas desde a época de Cristo consideraram-se seguro do julgamento de Deus, simplesmente porque eles têm sido nascido em uma família cristã ou que tenham sido batizados ou pertencer a uma igreja ou ter feito uma profissão de fé. Algumas pessoas consideram-se cristãos praticamente por padrão. Nos países europeus que foram pensados ​​como cristão por séculos, muitos cidadãos que não pertencem especificamente a outra religião se consideram cristãos simplesmente em virtude de sua herança nacional. Mesmo em alguns países do Oriente Médio, muitos cidadãos que não são muçulmanos pensam que são, portanto, Cristão, simplesmente porque a outra religião historicamente proeminente no país é a marca do cristianismo ortodoxo oriental para que seus antepassados ​​aderido.

    O suíço Ulrich Zwingli Reformer assumiu a posição de que, se uma criança de crentes morreram enquanto na infância foi dentro da aliança cristã, em outras palavras, ele foi salvo. Ele não acredita, porém, que os filhos de crentes foram salvos se eles morreram na infância. Com uma falta de lógica que não era típico de seu pensamento, o grande puritano João Owen acreditava que a salvação infantil poderia ser transmitida de duas gerações, do avô ao neto, por vezes, ignorar a geração de intervenção. Se quer saber como o in-entre os pais, sendo eles mesmos filhos de crentes, poderia escapar de ser salvo.
    A Igreja Católica Romana acredita que o batismo infantil, na verdade, confere salvação. Como um escritor católico disse: "A fé que a criança não tem passa a ter a fé da Igreja." Algumas denominações protestantes, apesar de negar que o batismo infantil, em si, tem o poder de salvar, no entanto, sustentam que o ritual tem benefício espiritual direta para a criança. Martin Luther, por exemplo, acredita que através deste sacramento Deus milagrosamente concede fé salvadora para o bebê, que em si é incapaz de acreditar. Outros vêem o batismo infantil como uma confirmação da salvação da criança em virtude de sua ter nascido em uma família cristã e, assim, para a Nova Aliança de Jesus Cristo.
    Segundo as Escrituras, no entanto, uma pessoa que é criado em um lar cristão e treinados em um ambiente cristão não é salvo por uma tal herança, valioso como ele é. Nem o batismo, ou qualquer outro rito cristão em si mesmo, possuir ou doar qualquer benefício espiritual. Além da verdadeira fé realizada pela pessoa que recebe-lo, não ritual ou cerimônia tem qualquer valor espiritual que seja. O batismo não é um sacramento e, sem fé, torna-se um sacrilégio.
    Tais idéias sobre transferal pacto de salvação e sobre a eficácia espiritual do batismo são apenas extensões do tipo de pensamento que causou a crença judaica comum nos tempos do Novo Testamento que uma pessoa foi salva simplesmente por ser um descendente de Abraão circuncidado através da linha de Isaque .

    A falsa segurança do Conhecimento

    e contar com a lei, e te glorias em Deus, e conhece a Sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei, e estamos confiantes de que você mesmo é um guia para os cegos, uma luz para aqueles que são na escuridão, um dos néscios, mestre de o imaturo, tendo na lei a forma da ciência e da verdade, você, portanto, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, você cometer adultério? Você que abominam ídolos, você roubar templos? Você que te glorias na lei, através de sua transgressão da lei você desonrar a Deus? Para "O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você", assim como está escrito. (2: 17b-24)

    O segundo segurança da religião falsa Paulo menciona é o conhecimento de Deus de Lei, que, neste contexto, representado o que hoje se referem como o Antigo Testamento. Esta Lei não representou apenas o Pentateuco, os cinco livros da lei mosaica, mas também o que foram chamados os escritos (Salmos, Provérbios, etc.) e os profetas. Esta Lei abrangeu toda a revelação de Deus até aquele momento: Sua revelação sobre os convênios que fez, Suas bênçãos, Suas maldições, Suas advertências, Suas promessas Seus ritos e cerimônias, seus padrões morais, e seu ensinamento sobre si mesmo e sobre o homem e com o plano de redenção.

    Em relação ao conhecimento dos judeus de que a revelação divina, o apóstolo menciona quatro aspectos: o que aprenderam da Lei (vv 17. b , o que lhe ensinaram sobre isso, o que eles fizeram em —
    18) (vv 19-20). luz dele (vv. 21-22), e que eles causados ​​por dividi-lo (vv. 23-24).

    O que eles aprenderam sobre a Lei

    e contar com a lei, e te glorias em Deus, e conhece a Sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei, (2: 17b-18)

    Tomado por si só, esta declaração de Paulo pode parecer ter sido um elogio. Mas, como ele logo deixa claro (ver vv. 21-25), era uma acusação forte, porque os judeus não fez jus à Lei que conhecia tão bem e tão altamente elogiado. A maioria dos judeus daquela época estavam orgulhosos e auto-justos sobre seu patrimônio e tinha vindo a confiar em seu conhecimento da Lei e sua vanglória em Deus como meio de satisfazer o Senhor. Eles adoraram a recitar passagens como: "[Deus] declara Suas palavras de Jacó, os seus estatutos e as suas ordenanças a Israel Não fez assim a nenhuma outra nação;. E, quanto às suas ordenanças, elas não as conhecem" (Ps. 147: 19-20).

    Mas já que era impossível para qualquer um para manter tudo da lei de Deus perfeitamente, alguns dos rabinos começou a ensinar que apenas aprender os fatos da Lei foi suficiente para agradar a Deus.Enfraquecendo a propósito da lei ainda mais, alguns ensinou que a mera posse do mesmo, na forma de pergaminhos escritos, era suficiente. Outros, ainda, ensinava que os judeus estavam a salvo do julgamento de Deus, simplesmente porque, como um povo, eles foram os escolhidos especialmente destinatários e depositários de Deus Lei .

    O Antigo Testamento faz seu propósito muito claro, no entanto, e adverte repetidamente contra os judeus colocando sua confiança em cerimônias exteriores e objetos, mesmo aqueles, como os sacrifícios sacerdotais e do Templo, que Deus havia ordenado. Por meio de Jeremias, o Senhor disse:

    Os vossos caminhos e as vossas obras, e eu vos farei habitar neste lugar. Não confie em palavras falsas, dizendo: "Este é o templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor." Porque, se você realmente os vossos caminhos e as vossas ações, se você realmente praticar a justiça entre um homem e seu próximo, se você não oprimir o estrangeiro, o órfão ou a viúva e não derramar sangue inocente neste lugar, nem andar após outros deuses para a sua própria ruína, então eu vos farei habitar neste lugar, na terra que eu dei a vossos pais para todo o sempre. (Jer. 7: 3-7)

    Em outras palavras, segurança e proteção espiritual não estava no Templo, mas no próprio Deus e na obediência fiel à verdade divina e justiça que seu templo representado.
    Quando os judeus ímpios que te glorias em Deus foi realmente um meio de se gabar em si mesmos, nos privilégios e bênçãos especiais, eles acreditavam serem deles por direito e não pela graça.

    Hipócrita, presunçosos judeus estavam satisfeitos simplesmente para conhecer a Sua vontade , sem obedecer a ele. Eles sabiam o que Deus exigia e que Ele proibiu, o que Ele mandou e que Ele proibida, o que Ele aprovado e reprovado o que Ele, o que Ele recompensados ​​e que Ele punidos. Mas ao invés de salvá-los, que o conhecimento tornou-se um julgamento contra eles, porque eles se recusaram a viver por ela e se recusou a aceitar o remédio para essa falha.

    Eles também estavam dispostos a aprovar as coisas que são essenciais . dokimazo ( aprovar ) levou a idéia de testes, a fim de provar o valor de alguma coisa, como metais preciosos. Em outras palavras, os judeus tinham os meios não só para saber o que era certo e errado, mas para discernir o que era a parte mais importante da lei de Deus.

    Judeus foram também continuamente sendo instruído na lei . Katecheo ( sendo instruído ) é o termo a partir do qual catecismo é derivado. Tinha o significado geral de instrução oral de qualquer tipo, mas foi especialmente associado com o ensino pela repetição. Tanto em casa como nas sinagogas, meninos judeus em particular, foram sistematicamente e completamente instruído na lei . Não só rabinos, mas também muitos outros homens judeus memorizadas grandes porções do Antigo Testamento, o que muitas vezes eles recitado em público como uma demonstração de piedade.

    É irônico que os antigos judeus consideravam sabedoria para consistem em agir de acordo com o conhecimento que tinha, ao passo que os antigos gregos simplesmente equiparada sabedoria com o conhecimento. Na época do Novo Testamento, no entanto, muitos judeus, especialmente os líderes religiosos, tinha, na prática, aceitou a visão grega da sabedoria. Se eles fizeram intencionalmente ou não, a conseqüência foi que eles se sentiram satisfeitos com apenas saber a lei de Deus e tinha pouca vontade ou motivação para obedecê-la. Eles sabiam muito, mas obedeceu a pouco.

    O que ensinaram sobre a Lei

    e estamos confiantes de que você mesmo é um guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, um dos néscios, mestre de o imaturo, tendo na lei a forma da ciência e da verdade, (2: 19-20)

    Os judeus não só se sentiu seguro em que eles sabiam, mas também em que eles ensinaram. Considerando-se a ser o mais sábio religiosamente, eles naturalmente se julgavam ser os professores mais competentes das espiritualmente imprudentes, ou seja, os gentios, que não têm o benefício da revelação escrita de Deus.
    Mas infidelidade continuada de Israel a Deus e desobediência da Sua Palavra desqualificado como um exemplo e um professor para os gentios não esclarecidos. E quando os judeus fizeram um convertido ao judaísmo ocasional, eles o fizeram pior do que era antes. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas," Jesus disse, "porque você viaja sobre o mar ea terra para fazer um prosélito; e, quando ele se torna um, você fazê-lo duas vezes mais filho do inferno do que vós" (Mt . 23:15). Em vez de levar os gentios a confiar no Deus verdadeiro e tornar-se obediente à Sua vontade, os líderes judeus convertidos tragado no vasto sistema rabínico de sintéticos, tradições legalistas.

    Em Romanos 2:19-20, Paulo menciona quatro áreas específicas em que muitos judeus se consideravam professores espiritualmente superior.

    Primeiro, Paulo disse: "Você está confiante de que você mesmo é um guia para os cegos . " Judeus em geral, e dos escribas e fariseus, em particular, se consideravam superiores mentores da comunidade em assuntos espirituais e morais. Eles se viam como guias religiosas para seus irmãos judeus iletrados e especialmente aos espiritualmente cegos pagãos gentios. Mas por causa de seu orgulho arrogante e hipocrisia descarada, Jesus ordenou-lhes com ser "guias cegos" (ver Matt. 23: 24-28). Longe de ser qualificado para guiar os outros, eles mesmos eram na necessidade desesperada de orientação.

    Segundo, Paulo observa que a maioria dos judeus consideravam-se uma luz para os que estão em trevas . Na verdade isso foi precisamente o papel que Deus tinha a intenção de Israel. Ele chamou o Seu povo para ser uma luz espiritual para os gentios (Is 42:6). Essa sempre foi a intenção de Deus para o Seu povo. Ele dá-lhes luz, não apenas para seu próprio benefício espiritual, mas também para o benefício espiritual do resto do mundo, diante de quem eles são Suas testemunhas.

    Em terceiro lugar, o judeu farisaico orgulhava-se como sendo um dos néscios . Mais uma vez o foco principal era sobre os gentios, mesmo de quem o mais sábio a maioria dos judeus considerados tolos na área da religião.

    Em quarto lugar, o judeu farisaico pensou em si mesmo como um professor do imaturo . A idéia é a de ensinar as crianças muito pequenas, neste caso, crianças na fé judaica. Em função do contexto, é provável que o termo imaturo aqui representa prosélitos gentios ao judaísmo, que precisava de instrução especial. Eles não só precisava aprender a lei de Deus, mas também necessário para livrar-se das muitas idéias e práticas pagãs em que tinham sido levantadas.

    Através única revelação do próprio Deus e da sua vontade de Israel, os judeus tinham na Lei da incorporação do conhecimento e da verdade . Morphosis ( encarnação ) tem o significado básico de um esboço ou rascunho. Parece, portanto, melhor para traduzir a palavra aqui como a "aparência" ou "aparência", porque ao longo desta passagem, Paulo enfatiza a superficialidade religiosa da maioria dos judeus de sua época. Ele usa a mesma palavra em II Timóteo 3: "a forma [5, onde ele alerta para os homens nos últimos dias que deterão Morphosis .] de piedade, embora eles [será] negaram o seu poder "Em ambas as passagens a idéia de contrafacção está implícita.

    Os judeus, de fato, por meio da Lei tem a revelação do divino conhecimento e ... a verdade, mas a sua compreensão, ensino e exemplificativa de que tinha se tornado tão incrustado com a tradição rabínica que a verdadeira de Deus Lei era geralmente desconhecida e ignorada.

    O que eles fizeram em relação à lei

    vós, pois, que ensinas outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, você cometer adultério? Você que abominam ídolos, você roubar templos? (2: 21-22)

    A terceira área de falsa segurança foi relacionado com o que a maioria dos judeus fizeram em resposta à lei que afirmaram conhecer e ensinar. Paulo aqui alega que a sua compreensão e ensino não só ficou muito aquém da lei de Deus, mas que eles mesmos desobedeceram-lo. Mesmo quando eles ensinaram a verdade, eles ensinaram que hipocritamente. Assim como Satanás às vezes se disfarça em anjo de luz (2Co 11:14), falsos mestres, por vezes, ensinar a verdade para seus próprios fins egoístas e perversos.

    Em termos teológicos, sua pregação reflete a ortodoxia (doutrina direita), mas a sua vida não reflete ortopraxia (prática direita). Eles são muito parecidos com os policiais corruptos ou juízes, cujas vidas estão em contradição direta das leis que juraram defender e fazer cumprir. E por causa de sua maior responsabilidade, eles trazem em si mesmos o castigo maior quando eles quebram essas leis.

    O salmista severamente advertido homens ímpios, que presumem de ensinar em nome de Deus. "Para os ímpios Deus diz:" Que direito você tem para contar os meus estatutos, e tomar a minha aliança na tua boca? Por que você odeia a disciplina, e você lança as minhas palavras atrás de você. Quando você vê um ladrão, você está satisfeito com ele, e você associa com os adúlteros 5ocê deixa sua boca solta no mal, e sua língua molda engano Você sentar e falar contra o seu irmão, você mal contra o filho de tua mãe "(Sl 50:16-20.)...

    Mesmo os professores que são os verdadeiros crentes são realizadas especialmente responsável por viver o que eles ensinam. Portanto, Tiago dá a cautela sombria: "Não muitos de vocês se tornarem professores, meus irmãos, sabendo que, como tal, será punido com julgamento mais severo" (Jc 3:1). Ezequiel denunciou aqueles que "têm recebido suborno para derramar sangue; ... tomadas juros e lucros, e ... feridos [seus] vizinhos para ganho de opressão" (Ez 22:12.). Amos escreveu daqueles que roubaram, fazendo "o bushel menor eo shekel maior" e por batota "com escalas desonestas" (Am 8:5).

    Quando Jesus purificou o templo durante a última semana de seu ministério terreno, Ele censurou os cambistas e comerciantes de sacrifício para fazer a casa de Seu Pai "covil de ladrões" (Mt 21:13;. Conforme Jo 2:16). Em outra ocasião Ele scathingly condenou os escribas e fariseus-as autoridades auto-nomeados na justiça-para devorar "as casas das viúvas", sob o pretexto de servir a Deus (Mt 23:14).

    A segunda área de hipocrisia relacionada ao pecado sexual. Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, não é cometer adultério? Como com o roubo, a implicação clara é que eles praticavam o muito mal que condenou em outros. Muitos homens judeus tentaram burlar o comando Mosaic contra o adultério por se divorciar de suas esposas e se casar com outra mulher a quem eles foram atraídos. Mas Jesus declarou que o divórcio e novo casamento em qualquer terreno que não seja a infidelidade sexual resulta em adultério com tanta certeza como se nenhum divórcio está envolvido (Mt 5:32; Mt 19:9).

    A terceira área de hipocrisia relacionada com sacrilégio. Você que abominam ídolos, fazer templos você roubar? A palavra de raiz atrás bdelussō ( abominar ) significa "a cheirar mal, para cheirar."Embora Israel tinha caído na idolatria repetidamente durante o período das monarquias, uma vez que os Exílio babilônico judeus nunca praticaram o mal em qualquer grau significativo. Durante as ocupações gregos e romanos após o seu retorno da Babilônia, os judeus desenvolveram uma forte aversão por qualquer coisa remotamente parecida com a idolatria. Porque alguns Caesars se haviam declarado ser deuses, os judeus ainda detestava o tratamento de moedas romanas, porque a imagem de César foi inscrito neles (ver Mateus 22:19-21.).

    Para roubar templos pode ter que se refere aos judeus que roubaram seu próprio Templo em Jerusalém. Como mencionado acima, muitas vezes eles roubaram a Deus pela retenção parte de seus dízimos e ofertas. Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, alguns judeus também roubaram o Templo em outros caminhos tortuosos. Ele relata que em uma ocasião, um grupo de homens judeus seduzido uma mulher romana rica em dar uma grande soma de dinheiro para o Templo. Mas em vez de colocar o dinheiro do tesouro do Templo, eles dividiram-se entre si.

    Mas a referência de Paulo a abominando ídolos sugere que ele tinha outra coisa em mente em relação ao templo roubo. A lei mosaica proibia estritamente Israelitas de fazer o ganho pessoal dos ídolos eles apreendidos depois de conquistar inimigos pagãos. "As imagens de escultura de seus deuses você é para queimar com o fogo; não cobiçarás a prata nem o ouro que estão sobre elas, nem tomá-lo para si mesmos, para que não te enlaces por ela, pois é uma abominação ao Senhor teu Deus "(Dt 7:25).

    Embora por tempos do Novo Testamento a nação de Israel teve muito que deixou de conquistar territórios gentios, é possível que os judeus desonestos individuais saquearam os templos pagãos, por razões puramente mercenário. A declaração do secretário municipal de Éfeso que Paulo e seus companheiros não estavam sacrílegos (At 19:37) sugere que não era incomum para os judeus para ser culpado desse crime. É possível que, apesar da proibição Mosaic claro, as ofensivas judeus racionalizada como roubo, pensando que estavam fazendo um favor a Deus por um golpe no paganismo. Mas Paulo condena a hipocrisia. Sua motivação não era religiosa, mas mercenário.

    O que eles Causada por quebrar a lei de Deus

    Você que te glorias na lei, através de sua transgressão da lei, você desonrar a Deus? Para "O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você", assim como está escrito.(2: 23-24)

    A acusação do versículo 24 deixa claro que a questão no versículo 23 era retórica. Muitos judeus hipócritas foram descarAdãoente quebrar o divino Lei que tão orgulhosamente ostentava, e ao fazê-lo, trouxeram desonra para Deus .

    Todo pecado desonra a Deus. Davi confessou: "Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é mal à tua vista" (Sl 51:4)

    Quando aqueles que vão pelo nome de Deus são abertamente pecadora, ou é exposto como sendo pecaminosa privada, Deus e Sua Palavra são compreensivelmente ridicularizado pelo mundo. O incrédulo não tem motivos para se arrepender de seus pecados e voltar-se para Deus para a salvação, se ele vê os crentes cometem os mesmos pecados professada.
    Infelizmente, o nome de Deus também é ridicularizado quando o mundo vê o Seu povo a ser castigado por seus pecados, como no caso do antigo Israel que acabamos de citar. Na falta de compreender o propósito da disciplina, as razões do mundo: "Se Deus faz o seu próprio pessoas sofrem dessa forma por que alguém quer acreditar e servi-Lo?"
    E, por outro lado, quando Deus escolhe a reter castigo por um tempo, o mundo pode concluir que ele é ou muito impotente para controlar e corrigir o seu povo ou que Ele aprova seus atos pecaminosos e, portanto, mesmo mal. Dessa forma Seu nome é blasfemado o pior de tudo.

    Seria melhor para muitos cristãos, crentes verdadeiros, bem como Falsa, para esconder a sua profissão religiosa. Sua vida é uma contradição tão óbvia da Escritura que a causa de Cristo é ridicularizado e desprezado pelo mundo.
    Por causa da exclusiva farisaísmo dos judeus, muitas lendas difamatórias cresceu sobre eles em terras gentios onde viviam. Eles foram acusados ​​de, por vezes, sacrificar um gentio em seus ritos religiosos e de ser descendente de um grupo de escravos leprosos que conseguiu escapar das pedreiras do Egito. Infundadas como essas histórias eram, sua origem é compreensível. Os gentios foram simplesmente retornando em espécie o desprezo que a maioria dos judeus tinham para eles.

    A falsa segurança de Cerimonial

    Porque, na verdade a circuncisão é de valor, se você praticar a Lei; mas se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão. Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, não será sua incircuncisão ser considerada como circuncisão? E não aquele que é fisicamente incircunciso, se cumpre a lei, ele não vai te julgar que apesar de ter a letra da lei e circuncisão és transgressor da lei? Para ele não é judeu o que o é exteriormente; nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra; e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus. (2: 25-29)

    Procedendo a um terceiro tipo de falsa segurança ( circuncisão ), em que muitos judeus depositavam sua confiança, Paulo esclarece o verdadeiro significado desse rito.

    Deus havia instituído a circuncisão como um sinal de sua aliança com Abraão e seus descendentes, declarando que "todo o homem entre vós, que é de oito dias, será circuncidado nas vossas gerações" (Gn 17:10-12). Séculos mais tarde, quando, por algum motivo, Moisés falhou circuncidar um de seus filhos, sua esposa, Zípora, realizou o rito si mesma, protegendo, assim, Moisés da ira do Senhor (Ex. 4: 24-26).

    Sem dúvida, essa cirurgia foi simbólica do pecado do homem que foi passado de geração em geração. O órgão muito procriador precisava ser limpo de uma cobertura. Assim, o homem no centro da sua natureza é pecaminosa e precisa de purificação do coração. Este símbolo gráfico da necessidade de remover o pecado tornou-se o sinal de ser um judeu
    Mas tão importante quanto a circuncisão era como um ato de obediência a Deus e como um lembrete para os judeus de sua relação de aliança com Ele, o rito não tinha poder espiritual. A circuncisão é de valor , Paulo explica, só se você praticar a lei, que é , viver em obediência à vontade de Deus. Para os fiéis, obedientes judeu circuncisão era um símbolo da aliança de Deus, Suas bênçãos, Sua bondade e Sua proteção de seu povo escolhido. Mas se você é um transgressor da lei , Paulo advertiu, a tua circuncisão se torna em incircuncisão, isto é, sem valor. Um judeu que continuamente transgredido a lei de Deus provou que ele não tinha mais economia de relacionamento com Deus do que um gentio pagão, a quem os judeus muitas vezes referida como a incircuncisão.

    Importante como era, a circuncisão era apenas um símbolo exterior. E ao invés de libertar os judeus da lei de Deus, a circuncisão fez ainda mais responsável para obedecê-la, porque esse ritual testemunhou à sua maior conhecimento de seu pecado, de Deus e de Sua vontade em relação a elas.

    A circuncisão era, na verdade, mais uma marca de julgamento e obrigação do que da salvação e da liberdade. Era uma lembrança constante para os judeus de seus pecados e de sua obrigação de obedecer à lei de Deus. Falando sobre os judaizantes, que estavam corrompendo a igreja, ensinando que os cristãos foram obrigados a guardar a lei mosaica, Paulo escreveu: "eu declaro novamente a todo aquele que recebe a circuncisão, que ele tem a obrigação de manter toda a Lei" (Gl 5:3.). Desobediência a Deus colocou os israelitas circuncidados na mesma categoria de julgamento, como os gentios não circuncidados.

    Por outro lado, Paulo continua: Se o homem não circuncidado mantém a exigência da Lei, não será sua incircuncisão ser considerada como circuncisão? E não aquele que é fisicamente incircunciso, se cumpre a lei, ele não vai te julgar que apesar de ter a letra da lei e circuncisão és transgressor da lei?

    Ponto do apóstolo é que a substância de agradar a Deus é a obediência à Sua vontade, de que a circuncisão é, mas uma lembrança simbólica. Mantendo Sincerely a exigência da Lei , porque é a vontade de Deus é de grande valor, ao passo que a circuncisão sem obediência é de absolutamente nenhum valor. Se o homem não circuncidado, ou seja, um gentio, mantém a exigência da Lei , Deus vai olhar para ele tão favorável quanto em um judeu circuncidado que mantém a Sua lei-contando a acreditar de Gentil incircuncisão como se fosse verdadeira circuncisão .

    Próxima salva devastadora de Paulo no judeu que tinha falsa confiança em seus privilégios judeus foi a declaração de que o Gentil obediente que é fisicamente incircunciso não só agrada a Deus, mas em sentido figurado vai sentar-se no acórdão sobre os judeus desobedientes, que apesar de ter a letra da lei e física circuncisão és transgressor da lei . Não é que tais gentios irá realizar o julgamento real, que é prerrogativa de Deus sozinho, mas que a sua fiel obediência vai ficar como uma repreensão à desobediência infiel de judeus hipócritas. Para a igreja de Filipo Gentil Paulo disse que os judeus não foram salvas e desobedientes que rejeitaram o evangelho da graça eram "cães, ... maus obreiros, ... [e] falsa circuncisão" (Fp. 3: 2).

    Teólogo Charles Hodge escreveu: "Sempre verdadeiros declínios religião, a disposição para colocar desfazer stress em ritos externos é forçada. Os judeus, quando perdeu sua espiritualidade suposto que a circuncisão tinha o poder de salvá-los." Apostasia sempre move o foco religioso do interior para o exterior, de humilde obediência a formalidade vazia.
    Nos versículos 28:29 Paulo resume sua demolição de falsa confiança. Primeiro, ele reitera que herança judaica, maravilhoso como era, não tinha absolutamente nenhum benefício espiritual se ele estava sozinho: Ele não é judeu o que o é exteriormente . Assim como João Batista havia pronunciado muitos anos antes, Deus poderia levantar físicas descendentes de Abraão a partir de pedras, se Ele assim o escolheu (Mat. 3: 9). Fazendo praticamente a mesma coisa, mais tarde em sua epístola, Paulo afirma que "eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel" (Rm. 9: 6). Em segundo lugar, Paulo re-enfatiza a verdade que cerimônia é de nenhum valor em si mesmo, dizendo: nem é circuncisão a que é somente na carne .

    Colocando estas duas verdades juntos, o apóstolo diz que o verdadeiro filho de Deus, simbolizadas pelos fiéis judeus , é a pessoa que é interiormente . A verdadeira marca de um filho de Deus não é um símbolo externo, como a circuncisão , mas uma condição divina do coração .

    Terceiro, Paulo reafirma a verdade de que o conhecimento da lei de Deus não tem poder para salvar uma pessoa. A salvação vem pelo Espírito do próprio Deus que trabalha no coração de um crente, não pela mera carta de Sua Palavra, é verdade como ela é.

    elogio que o verdadeiro judeu, o verdadeiro crente, recebe não é de homens , que são mais inclinados a ridicularização o povo de Deus do que para elogiá-los. Recompensa O verdadeiro crente de louvor vem diretamente de Deus, seu Pai celestial.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 2 do versículo 1 até o 29

    Romanos 2

    A responsabilidade do privilégio — Rm 2:1-11

    Nesta passagem Paulo se dirige diretamente aos judeus. A conexão do pensamento é esta. Nas passagens anteriores Paulo pintou um quadro horrendo e terrível do mundo pagão, um mundo que estava sob a condenação de Deus. Os judeus estavam totalmente de acordo com cada uma das palavras desta condenação. Eles também criam que Deus eliminaria os pagãos por causa de seus pecados. Mas nem por um momento imaginavam que eles estavam sob uma condenação semelhante. Eles pensavam ocupar uma posição privilegiada perante os olhos de Deus. Deus podia ser o juiz dos pagãos, mas era o protetor especial dos judeus. Aqui Paulo aponta enfaticamente aos judeus que eles são tão pecadores quanto os gentios, assim quando o judeu condena o gentio está condenando a si mesmo; o fato de ser racialmente judeu não o salvará certamente do juízo; ele será julgado não por sua herança racial, mas sim pelo tipo de vida que ele próprio tenha vivido.
    Os judeus sempre se consideraram a si mesmos em uma posição privilegiada diante de Deus. "Deus", diziam, "dentre todas as nações da Terra ama somente a Israel." "Deus julgará os gentios com uma medida e os judeus com outra." "Todos os israelitas terão participação no reino por vir." "Abraão está sentado junto às portas do inferno e não permitirá que nenhum mau judeu as atravesse."
    Justino Mártir, em Diálogo com Tritón, ao discutir com o judeu a respeito da posição dos judeus, este diz: "Aqueles que são descendentes de Abraão segundo a carne participarão do Reino eterno de qualquer maneira, embora tenham sido pecadores, infiéis e desobedientes a Deus."

    O autor do Livro de Sabedoria, comparando a atitude de Deus para com os judeus e para com os gentios, diz: “Pois aos teus provaste como pai que repreende, mas a eles castigaste como rei severo que condena” (Sabedoria Rm 11:10, BJ). "Assim, enquanto nos corriges, sobre nossos inimigos descarregas a milhares os açoites" (Sabedoria 12:22). Os judeus criam que todos estavam destinados ao juízo, exceto eles próprios. Não era que alguma bondade especial os fizesse imunes à ira de Deus, senão pelo fato de ser simplesmente judeus.

    Para enfrentar esta situação Paulo recorda quatro coisas aos judeus.

    1. Diz-lhes simplesmente que eles estão traficando com a misericórdia de Deus. No versículo 4 utiliza três grandes palavras: “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade?”" Vejamos estes três grandes termos.
    2. Benignidade (crestotes). A respeito desta palavra, diz Trench: "É uma bela palavra como para expressar uma bela idéia." Em grego há duas expressões para bom; uma agathos e a outra crestos. A diferença entre as duas é esta: a bondade do homem que é agathos bem pode resultar em recriminação, disciplina e castigo; mas a bondade do homem que é crestos é sempre essencialmente mansa. Jesus foi agathos quando purificou o templo e expulsou os cambistas e os vendedores de pombas na exaltação de sua ira; foi crestos quando tratou com amante gentileza à mulher que ungiu seus pés ou à mulher tomada em adultério. Assim, Paulo diz, em efeito: "Vocês, judeus, estão simplesmente tentando tirar vantagens da benignidade de Deus."
    3. Paciência (anoque). Anoque é o termo grego utilizado para trégua. Significa, sim, uma cessação da inimizade e da hostilidade, mas uma cessação que tem um limite. Por certo, é algo que dá uma oportunidade, mas uma oportunidade que deve ser aproveitada em um momento dado ou se perde. Com efeito, Paulo está dizendo aos judeus: "Vocês pensam que estão seguros porque o juízo de Deus ainda não caiu sobre vocês. Mas Deus não lhes dá carta branca para pecar, mas sim lhes está dando uma oportunidade para se arrependerem e emendarem seus caminhos." O homem não pode pecar sempre impunemente.
    4. Longanimidade (makrothumia). Makrothumia em grego é um termo que expressa caracteristicamente paciência com as pessoas. Crisóstomo a define como a característica do homem que tem em si mesmo o poder de vingar-se, mas que deliberadamente não o usa. É o espírito daquele que poderia destruir o homem que o fere ou insulta, mas que por misericordiosa paciência sujeita suas mãos.

    Assim, pois, Paulo está, praticamente, dizendo aos judeus: "Não pensem que o fato de Deus não castigá-los seja um sinal de que não os pode castigar. O fato de que o pecado não seja seguido imediatamente pelo castigo de Deus não é demonstração de sua impotência. Vocês devem suas vidas à longanimidade de Deus."
    Um grande comentarista disse que freqüentemente todos têm o que ele chama "uma vaga e indefinida esperança de impunidade", um certo sentimento de que "isso não pode ocorrer comigo". Os judeus foram além disto; "abertamente pretendiam estar excetuados do juízo de Deus". Os judeus traficavam com a misericórdia de Deus, e há muitos que até hoje procuram fazer o mesmo.

    1. Os judeus consideravam a misericórdia de Deus como um convite para pecar mas do que um incentivo para o arrependimento.

    Foi Heine quem fez uma famosa declaração cínica. Ele obviamente não se preocupava com o mundo vindouro. Foi-lhe perguntado por que tinha tanta confiança e sua resposta foi: "Deus perdoará." Foi-lhe perguntado por que estava tão seguro disso e sua réplica foi: "C'est sont métier”, "É o seu trabalho".

    Pensemo-lo em termos humanos. Há duas atitudes quanto ao perdão humano. Suponhamos que um jovem faz algo que envergonha, entristece e quebranta a seus pais, e suponhamos que por amor é imerecidamente perdoado, e nunca reprova sua ação; ele pode fazer uma de duas coisas: pode ir e fazer o mesmo outra vez, especulando com o fato de que será perdoado novamente; ou pode ser movido a uma tão imensa gratidão pelo perdão imerecido que recebeu, que dedique toda sua vida a buscar ser merecedor dele.
    Uma das coisas mais indecentes do mundo é usar a misericórdia e o perdão do amor como desculpa para continuar pecando. Isto é o que faziam os judeus. Isto é o que muita gente ainda faz. A misericórdia de Deus, o amor de Deus, não pretende nos levar a sentir que podemos pecar e obter vantagem com isso; pretende fazer estalar de amor nossos corações de maneira que procuremos não voltar mais a pecar.

    1. Paulo insiste em que para Deus não há favoritismos. Insiste em que no plano de Deus não há nenhuma cláusula de nação mais favorecida. Pode haver nações que são escolhidas para realizar uma tarefa especial e com uma responsabilidade especial, mas não há nações escolhidas para receber privilégios e considerações especiais.

    Pode ser certo, como disse Milton: "Quando Deus tem uma grande tarefa a fazer Ele a encomenda a seus ingleses", mas se trata de uma grande tarefa, não de um grande privilégio. A totalidade da religião judia estava baseada na convicção de que os judeus tinham uma posição especial de privilégio e favor aos olhos de Deus.

    Pode nos parecer que hoje deixamos muito atrás esta atitude. Mas é assim? Não há hoje tal coisa como a barreira da cor? Não há tal coisa como o que Kipling chamava um sentimento consciente de superioridade ou raças inferiores sem lei?" Isto não significa que todas as nações são iguais em talento, em gênio, em habilidade. Mas sim significa que aquelas nações que avançaram mais que outras estão proibidas de olhar a estas com desprezo, e têm a responsabilidade de ajudar às outras a elevar-se até seu próprio nível.

    1. De todas as passagens de Paulo esta é aquela que mais merece um cuidadoso estudo, com o fim de chegar a uma correta noção dos termos paulinos. Argúi-se freqüentemente que a posição de Paulo era que tudo o que importa é a fé. A religião que põe ênfase na importância das obras é freqüentemente posta de lado com menosprezo ao considerá— la totalmente fora de tom com o Novo Testamento. Nada poderia estar mais longe da verdade. "Deus", diz Paulo, "pagará a cada um de acordo com as suas obras." Para Paulo, uma fé que não se expressasse em obras seria uma simulação e paródia da fé. De fato não seria uma fé. Paulo poderia haver dito que a única maneira em que alguém pode ver a fé de um homem é por meio de suas obras. Uma das mais perigosas de todas as tendências religiosas é falar como se fé e obras fossem coisas inteiramente diferentes e separadas. Não pode haver tal coisa como uma fé que não se expresse em obras, e não pode haver tal coisa como obras que não sejam produto da fé. As obras e a fé estão inextricavelmente vinculadas entre si. Como poderia Deus, em última análise, julgar o homem a não ser por suas obras? Não podemos dizer comodamente: "Eu tenho fé", e deixar a coisa assim. Nossa fé deve expressar-se em obras, porque é por nossas obras que somos aceitos ou rechaçados.

    A LEI NATURAL

    Romanos 2:12-16

    Para entender o sentido da passagem o versículo 16 deveria seguir ao versículo 13, e os versículos 14:15 representam um longo parêntese. Deve-se lembrar que Paulo não escreveu esta carta sentado perante um escritório e pensando cuidadosamente cada palavra e cada construção. Devemos imaginá-lo andando de um lado a outro da habitação ditando-a a seu secretário, Tércio (Rm 16:22), quem se esforçava para escrevê-lo. Isto explica o longo parêntese, mas é fácil obter o significado correto se tiramos o parêntese e passamos diretamente do verso Rm 2:13 ao 16, e adicionamos os versículos 14:15 como uma explicação posterior. Nesta passagem Paulo volta aos gentios. Ocupou-se dos judeus e de suas pretensões de privilégios e favores especiais. Mas os judeus tinham uma vantagem, e esta era a Lei.

    Bem poderia ser que um gentio tomasse a desforra dizendo: "É correto unicamente que Deus condenasse os judeus que têm a Lei e deveriam conhecê-la muito bem; mas nós, os gentios, com segurança nos livraremos totalmente do juízo porque não tivemos oportunidade de conhecer a Lei e não conhecemos nada melhor." Em resposta a esta pretensão, Paulo assenta dois grandes princípios.
    (1) O homem será julgado pelo que teve a oportunidade de conhecer. Se conheceu a Lei, será julgado como quem conheceu a Lei. Se não conheceu a Lei, será julgado como quem não conheceu a Lei.

    Deus é justo. E aqui está a resposta para aqueles que perguntam o que acontece com as pessoas que viveram no mundo antes da vinda de Jesus e não tiveram oportunidade de ouvir a mensagem cristã. A resposta cristã é que o homem será julgado por sua fidelidade ao mais elevado que foi possível conhecer. Se tiver sido fiel ao mais elevado que conheceu, Deus não quer nem pode lhe pedir nada mais.

    (2) Mas Paulo continua dizendo que até aqueles que não conheciam a Lei escrita tinham uma lei natural em seus corações. Poderíamos chamá-la conhecimento instintivo do bem e do mal. Os estóicos diziam que no universo operam certas leis que o homem quebranta para seu próprio risco — as leis da saúde, a lei moral, as leis que governam a vida e a subsistência. Os estóicos chamavam a estas leis fysis, que significa natureza, e insistiam com os homens a viver kata fysin, de acordo com a natureza. O argumento de Paulo é que na própria natureza do homem está implantado um conhecimento inato, inerente e instintivo do que deve fazer. Os gregos teriam estado de acordo com isto.

    Aristóteles disse: "Os homens ilustrados e de mente livre se comportarão como aqueles que são lei para si mesmos”.

    Plutarco pergunta: "Quem governará o governador?" E responde: "A lei, a rainha de todos os mortais e imortais, como a chamou Píndaro, que não está escrita em rolos de papiro ou tábuas de madeira, mas em sua própria razão dentro da alma, que mora perpetuamente com ele e o protege e nunca deixa sua alma privada de orientação."

    Paulo via o mundo dividido em duas classes de pessoas. Via os judeus com sua Lei dada diretamente por Deus e posta por escrito para que todos pudessem lê-la. Via as outras nações, sem essa Lei escrita, mas com um conhecimento instintivo do bem e o mal implantado por Deus em seus corações. Nenhuma podia pretender ser excetuada do juízo. Os judeus não podiam pretender uma isenção por ter um lugar especial no plano de Deus. Os gentios não podiam pretender uma isenção por nunca ter recebido a Lei escrita. Os judeus seriam julgados como aqueles que tinham conhecido a Lei; os gentios seriam julgados como aqueles que, embora não tinham uma lei escrita, tinham entretanto uma consciência dada por Deus. Deus julgará ao homem de acordo ao que conhece e tem oportunidade de conhecer.

    O VERDADEIRO JUDEU

    Romanos 2:17-29

    Para um judeu, uma passagem como esta deve ter caído como uma experiência frustrante. O judeu estava seguro de viver em uma relação especial com Deus, e de que Deus o considerava com um favor especial, unicamente por sua descendência nacional de Abraão e porque levava o sinal da circuncisão em seu corpo. Mas aqui Paulo introduz uma idéia à qual voltará várias vezes. Ser judeu, insiste, não é de modo algum um assunto racial; ser judeu não tem nada que ver com a circuncisão. Ser judeu é uma questão de conduta. Sendo assim, há muitos chamados judeus, descendentes puros de Abraão, que levam a marca da circuncisão em seus corpos, que não são absolutamente judeus. Por outro lado, há muitos gentios que jamais ouviram falar de Abraão e que nunca imaginaram ser circuncidados, que são judeus no verdadeiro sentido do termo.
    Para um judeu isto terá soado como a mais desatinada heresia. Com um só golpe Paulo estava abolindo a própria base do pensamento judeu. Estava excluindo do verdadeiro perfil judeu a muitos e muitos judeus, e introduzindo uma nova concepção que fazia do perfil judeu algo que todas as nações podiam obter, algo tão amplo como a própria Terra. Uma declaração como esta deixaria os judeus furiosos e estupefatos.
    O último versículo desta passagem contém um trocadilho totalmente intraduzível. “O louvor de tal judeu não vem dos homens, mas de Deus” (TB). O termo grego para louvor é epainos. Ao nos voltarmos ao Antigo Testamento (Gn 29:35; Gn 49:8) encontramos que o significado original e tradicional do termo Judá é louvor (epainos).

    De modo que esta oração significa duas coisas:

    1. Significa que o louvor de tal homem não vem dos homens, mas sim de Deus.
    2. Significa que o perfil judeu de tal homem não vem dos homens, mas sim de Deus.

    O significado total da passagem é que as promessas de Deus não são para pessoas de uma determinada raça e pessoas que levam certo sinal em seus corpos. As promessas de Deus são para pessoas que vivem certo tipo de vida não importa a raça a que pertençam. Ser um verdadeiro judeu não é uma questão de ascendência, é uma questão de caráter; e freqüentemente pode ocorrer que aquele que não é um judeu de raça é melhor judeu do que quem o é.
    Nesta passagem Paulo diz que há judeus cuja conduta faz que o nome de Deus seja blasfemado entre os gentios. É um simples fato histórico que os judeus foram, e freqüentemente são ainda, as pessoas mais odiadas e mais impopulares do mundo.
    Vejamos exatamente como os gentios consideravam os judeus nos tempos de Novo Testamento.
    Os gentios consideravam o judaísmo como uma "Bárbara superstição". Consideravam os judeus como "a mais desagradável das raças", e como "uma desprezível companhia de escravos". As origens da religião judia eram tergiversados com maliciosa ignorância. Dizia-se que os judeus foram originalmente uma companhia de leprosos que tinham sido enviados pelo rei do Egito para trabalhar nas pedreiras de areia; que Moisés reuniu a essa banda de escravos leprosos e os levou através do deserto até a Palestina. Dizia-se que adoravam uma cabeça de asno, porque no deserto uma récua de asnos selvagens os tinha guiado até a água quando estavam morrendo de sede. Dizia-se que se abstinham da carne de porco porque o porco estava especialmente propenso a uma enfermidade da pele chamada sarna, e esta era a enfermidade da pele que os judeus teriam sofrido no Egito.
    Alguns dos costumes judeus eram objeto de zombaria entre os gentios. Sua abstinência de carne de porco era motivo de muitos escámios entre os gentios. Plutarco pensava que a razão para tal abstinência bem podia ser que os judeus adoravam o porco como a um Deus. Juvenal declara que a clemência judia concedia ao porco uma longa e boa vida, e que a carne de porco era para eles mais valiosa que a carne do homem. O costume de observar no sábado era visto como pura vadiagem e indolência.

    Certas coisas das quais desfrutam os judeus enfureciam os gentios. Dava-se o estranho caso de que, impopulares como eram, os judeus tinham recebido apesar disso extraordinários privilégios do governo romano.

    1. Era-lhes permitido remeter todos os anos a importância dos impostos do templo a Jerusalém. Estas transferências dos impostos do templo a Jerusalém chegaram a ser tão sérias que, na Ásia, ao redor do ano 60 A. C., proibiu-se a saída de circulante e, segundo os historiadores, foram embargadas não menos de vinte toneladas do ouro de contrabando dos envios feitos pelos judeus a Jerusalém.
    2. Era-lhes permitido, ao menos até certo ponto, ter seus próprios tribunais e viver de acordo com suas próprias leis.

    Existe um decreto dado na Ásia por um governador chamado Lúcio Antônio, ao redor do ano 50 A. C., no qual o governador escreveu:
    "Nossos cidadãos judeus vieram a mim e me informaram que têm suas próprias assembléias privadas, realizadas de acordo com suas leis ancestrais, e seu próprio lugar privado, onde eles acertam seus próprios assuntos e atendem os pleitos entre uns e outros. Quando me perguntaram se poderiam continuar com tal costume, eu sentenciei que lhes permitiria manter tal privilégio."
    Os gentios detestavam o espetáculo de uma raça que vivia como uma sorte de nação separada e especialmente privilegiada.

    1. O governo romano respeitava a observância judia do sábado. Estava estabelecido que um judeu não podia ser chamado a dar testemunho em um juízo no sábado. Estava estabelecido que se fosse distribuída uma dádiva ou favor especial ao povo, e se esta distribuição era feita no sábado, os judeus podiam reclamar seu parte para o dia seguinte. E — o que era um especial motivo de rancor para os gentios — os judeus gozavam de astreteia, quer dizer que estavam excetuados da conscrição para servir no exército romano. Esta isenção estava diretamente relacionada com o fato de que a estrita observância judia do sábado tornava obviamente impossível o cumprimento dos deveres militares nesse dia. O resultado foi a exceção total, e é fácil imaginar com quanto ressentimento o resto do mundo terá olhado esta exceção do que para outros era uma carga onerosa.

    Mas havia duas coisas das quais se acusava especialmente os judeus.

    1. Os acusava de ateísmo (atheotes). Dava-se o caso de que o mundo antigo tinha grandes dificuldades para conceber qualquer religião sem imagens visíveis de culto. Plínio os chamou "raça que se distingue por seu desprezo a todas as deidades". Tácito disse: "Os judeus concebem sua deidade como uma, só pela mente... daqui que não tenham erigido imagens em suas cidades e nem mesmo em seus templos. Não se rende esta reverencia aos reis, nem esta honra aos césares." Juvenal afirmou: "Eles não veneram mais que às nuvens e à deidade do céu." Mas na verdade o que realmente movia a desgosto aos gentios, não era tanto o culto sem imagens dos judeus como o frio desprezo em que os judeus tinham a todas as outras religiões. Ninguém cuja principal atitude rumo ao semelhante seja o desprezo, pode jamais ser missionário. Este desprezo a outros era uma das coisas em que Paulo estava pensando quando disse que os judeus faziam que fora blasfemado o nome de Deus.
    2. Eram acusados de ódio a seus semelhantes (misanthropia) e total insociabilidade (amixia).

    Tácito disse a respeito deles: "Entre eles mesmos sua honestidade é inflexível, sua compaixão pronta a agir, mas para com as demais pessoas mostram o ódio do antagonismo."
    Em Alexandria corria a história de que os judeus tinham jurado não mostrar nunca amabilidade para com um gentio, e que inclusive cada ano ofereciam um grego em sacrifício a seu Deus.
    Tácito disse que a primeira coisa que um gentio convertido ao judaísmo era ensinado a fazer era "desprezar os deuses, repudiar sua nacionalidade e menosprezar os pais, filhos e irmãos".
    Juvenal afirmou que se fosse perguntado a um judeu o caminho para um determinado lugar, recusava dar qualquer informação exceto a outro judeu, e que se alguém buscava uma fonte para beber, eles não o guiavam a menos que fosse circuncidado.
    Aqui temos a mesma coisa outra vez. A atitude básica do judeu para com outros homens era o desprezo, e o desprezo sempre obtém o ódio como resposta.

    Era muito certo que os judeus faziam com que o nome de Deus fosse blasfemado porque se encerravam em uma pequena comunidade rígida, da qual todos os outros estavam excluídos, e porque mostravam aos gentios uma atitude de desprezo por seu culto e uma falta completa de caridade para com suas necessidades. A verdadeira religião é questão de corações abertos e portas abertas; o judaísmo era uma religião de corações fechados e portas fechadas.


    Dicionário

    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Gloriar

    verbo transitivo Cobrir de glórias; glorificar.
    verbo pronominal Envaidecer-se, ufanar-se, vangloriar-se.

    Gloriar
    1) Ter orgulho (Sl 106:47); (Rm 2:23); (Gl 6:14)

    2) Falar com orgulho (Sl 34:2), RC).

    3) Louvar (S

    Judeu

    Judeu
    1) Morador da JUDÉIA. Os israelitas que voltaram do CATIVEIRO para a província da Judéia e os seus descendentes passaram a ser chamados de judeus porque a maioria deles era da tribo de Judá (Ed 4:12; Ne 1:2).


    2) No NT o termo também é usado para aqueles que seguiam o JUDAÍSMO e que, às vezes, atacavam a fé cristã, chegando a perseguir os cristãos (Mt 28:15; Jo 1:19; 3.25; At 14:19).


    Esse termo, derivado de Judá, a princípio denotou o pertencente dessa tribo, vindo mais tarde a ser empregado em referência a todos os descendentes de Abraão. Outras designações são: israelitas e hebreus.

    substantivo masculino Aquele que segue o judaísmo, religião do povo hebreu cujo livro sagrado é a Torá ou Tora que contém os cinco primeiros livros da Bíblia; israelita, hebreu.
    Qualquer pessoa de raça hebraica; israelita.
    Pessoa natural ou habitante do Estado de Israel.
    História Indivíduo natural da Judeia.
    História Aquele que descende dos antigos habitantes da Judeia.
    Culinária Tipo de bolo de milho.
    [Regionalismo: Amazonas] Nome dado aos sírios.
    [Regionalismo: Santa Catarina] Apelido dado aos liberais pelos conservadores denominados cristãos.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Espécie de virado ou tutu de feijão.
    Ictiologia Designação comum de papa-terra.
    [Zoologia] Macaco da Amazônia; cuxiú.
    Mineralogia Feixe de capim, com pedras dentro, para formação dos tapumes em trabalhos de mineração.
    adjetivo História Que diz respeito à Judeia ou aos judeus; hebreu, israelita, judaico.
    expressão Judeu errante. Diz-se do indivíduo que viaja muito.
    Etimologia (origem da palavra judeu). Do latim judaeus.a.um.

    Lei

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    Repousar

    repousar
    v. 1. tr. dir. Pôr em estado de repouso; descansar. 2. tr. ind. e Intr. Estar ou ficar em repouso; ter descanso ou folga. 3. tr. dir. Proporcionar alívio a; tranqüilizar. 4. Intr. Dormir. 5. tr. ind. Assentar. 6. tr. ind. Estar colocado ou estabelecido. 7. tr. ind. e Intr. Estar sepultado; jazer.

    Sobrenome

    sobrenome s. .M Nome que vem depois do nome do batismo.

    Tens

    2ª pess. sing. pres. ind. de ter

    ter |ê| |ê| -
    (latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
    verbo transitivo

    1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

    2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

    3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

    4. Agarrar, segurar.

    5. Receber, obter, alcançar.

    6. Gozar de.

    7. Sofrer de.

    8. Sentir, experimentar.

    9. Conter, poder levar.

    10. Ser do tamanho de.

    11. Ser composto ou formado de.

    12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

    13. Trajar.

    14. Sentir.

    15. Tocar-lhe em sorte.

    16. Produzir.

    verbo intransitivo

    17. Valer, equivaler.

    verbo pronominal

    18. Segurar-se, equilibrar-se.

    19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

    20. Resistir, opor-se.

    21. Ater-se, confiar.

    22. Reputar-se.

    verbo auxiliar

    23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


    teres
    nome masculino plural

    24. Bens, haveres, fortuna, meios.


    ir ter a
    Ir dar a; ir parar a.

    ir ter com
    Procurar.

    não ter
    Carecer, estar falto de.

    ter a haver
    Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

    ter a palavra
    Autorizado a falar em assembleia.

    ter a ver com
    Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

    Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

    ter de
    Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

    ter dedo
    Ter aptidão.

    ter pé
    Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

    ter por
    Julgar, ter em conta de, considerar como.

    ter por bem
    [Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

    ter que
    O mesmo que ter de.

    ter que ver com
    Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

    ter-se em si
    Comedir-se, reprimir-se.


    Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Romanos 2: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eis que tu, que de judeu és chamado, e repousas na Lei, e te vanglorias em Deus,
    Romanos 2: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1879
    epanapaúomai
    ἐπαναπαύομαι
    gordo subst
    ([they that be] fat)
    Adjetivo
    G2028
    eponomázō
    ἐπονομάζω
    ()
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2744
    kaucháomai
    καυχάομαι
    gloriar-se (seja com ou sem razão)
    (boast)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπαναπαύομαι


    (G1879)
    epanapaúomai (ep-an-ah-pow'-om-ahee)

    1879 επαναπαυομαι epanapauomai

    voz média de 1909 e 373; TDNT - 1:351,*; v

    fazer repousar sobre algo

    descançar sobre algo

    assentar sobre, fixar seu residência sobre


    ἐπονομάζω


    (G2028)
    eponomázō (ep-on-om-ad'-zo)

    2028 επονομαζω eponomazo

    de 1909 e 3687; TDNT - 5:282,694; v

    colocar um nome em, nomear

    ser chamado


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καυχάομαι


    (G2744)
    kaucháomai (kow-khah'-om-ahee)

    2744 καυχαομαι kauchaomai

    de alguma raiz (absoleta) semelhante àquela de aucheo (jactanciar-se) e 2172; TDNT - 3:645,423; v

    gloriar-se (seja com ou sem razão)

    gloriar-se por causa de algo

    gloriar-se em algo


    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu