Enciclopédia de Gálatas 4:14-14
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gl 4: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E, posto que a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus. |
ARC | E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne, antes me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo. |
TB | e aquilo que era para vós uma tentação em minha carne, não o desprezastes, nem o repelistes, mas me recebestes como anjo de Deus, até como Cristo Jesus. |
BGB | καὶ τὸν πειρασμὸν ⸀ὑμῶν ἐν τῇ σαρκί μου οὐκ ἐξουθενήσατε οὐδὲ ἐξεπτύσατε, ἀλλὰ ὡς ἄγγελον θεοῦ ἐδέξασθέ με, ὡς Χριστὸν Ἰησοῦν. |
BKJ | E minha tentação, que estava em minha carne, nem por isto me desprezastes, nem me rejeitastes, antes me acolhestes como a um anjo de Deus, até mesmo como Cristo Jesus. |
LTT | E a minha provação que há em minha carne não rejeitastes nem repelistes- com- desprezo, mas, como se eu fosse um anjo |
BJ2 | E vós não mostrastes desprezo nem desgosto, em face da vossa provação na minha carne; pelo contrário, me recebestes como um anjo de Deus, como Cristo Jesus. |
VULG | non sprevistis, neque respuistis : sed sicut angelum Dei excepistis me, sicut Christum Jesum. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 4:14
Referências Cruzadas
II Samuel 14:17 | Dizia mais a tua serva: Seja agora a palavra do rei, meu senhor, para descanso; porque, como um anjo de Deus, assim é o rei, meu senhor, para ouvir o bem e o mal; e o Senhor, teu Deus, será contigo. |
II Samuel 19:27 | De mais disso, falsamente acusou o teu servo diante do rei, meu senhor; porém o rei, meu senhor, é como um anjo de Deus; faze, pois, o que parecer bem aos teus olhos. |
Jó 12:5 | Tocha desprezível é, na opinião do que está descansado, aquele que está pronto a tropeçar com os pés. |
Salmos 119:141 | Pequeno sou e desprezado, mas não me esqueço dos teus mandamentos. |
Eclesiastes 9:16 | Então, disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada e as suas palavras não foram ouvidas. |
Isaías 53:2 | Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. |
Zacarias 12:8 | Naquele dia, o Senhor amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles. |
Malaquias 2:7 | Porque os lábios do sacerdote guardarão a ciência, e da sua boca buscarão a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos Exércitos. |
Mateus 10:40 | |
Mateus 18:5 | |
Mateus 25:40 | |
Lucas 10:16 | |
João 13:20 | |
I Coríntios 1:28 | E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; |
I Coríntios 4:10 | Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis. |
II Coríntios 5:20 | De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus. |
Gálatas 4:13 | E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne. |
I Tessalonicenses 2:13 | Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes. |
I Tessalonicenses 4:8 | Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo. |
Hebreus 13:2 | Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
ou "mensageiro".
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Esta ilustração indica a escravidão dos judeus debaixo da lei. O propósito primário era mostrar aos gálatas em que posição eles exatamente estavam — assim também nós, quando éramos meninos (3). Como comentado acima (3.26), as observações de Paulo tornaram-se notadamente pessoais aos gálatas. Embora aqui e no versículo 5 ele volte ao pronome mais impessoal nós, ele ainda está falando especificamente com seus convertidos na Galácia. O uso de identificação empática talvez servisse para enfatizar ou amenizar o golpe que viria. Eles também tinham sido "menores de idade". Mas, por serem gentios, não tinham estado debaixo da lei, mas tinham sido reduzidos à servi-dão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo (3).
Desde os tempos dos pais apostólicos tem-se discutido' o significado da expressão paulina os rudimentos (stoicheia) do mundo. Levando em conta sua associação com a lei aqui em Gálatas" e a maneira na qual é usada nas outras únicas ocorrências no Novo Testamento,' torna-se claro que esta expressão se relaciona de alguma maneira com o pecado entre os gentios, da mesma forma que a lei se relaciona com o pecado entre os judeus. Muitos dos não judeus buscavam a salvação por regras, regulamentos, jejuns, festas e dias santos. Estes bem poderiam ser os rudimentos do mundo que escraviza-vam os gálatas (cf. Cl
Nos versículos
Cristo veio para remir os que estavam debaixo da lei (5; ver comentários em 3.13). O propósito da redenção de Cristo foi basicamente positivo. Os gálatas foram liber-tos da escravidão para receberem a adoção de filhos. O conceito de o homem ser filho de Deus não é exclusivo de Paulo (cf. 1 Jo
A vinda de Cristo era fato objetivo e histórico. Aconteceu para que os que estavam em escravidão pudessem ser livres e receber a filiação. Esta provisão, porém, deve ser personalizada na experiência pessoal do crente quando ele exercita a fé em Jesus Cristo. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho (6; cf. Rm
O elemento de testemunha pessoal do coração do crente pelo Espírito de Deus, tão competentemente enfatizado pelos Wesleys, é parte vital da experiência cristã. A salvação é pela fé, mas essa fé tem sua resposta." É maravilhosa e gloriosamente pessoal, Deus acomodando em cada alma a manifestação de si mesmo que resulta no clamor: Aba, Pai.
Assim que já não és mais servo ("escravo", AEC, BJ, NVI, RA), mas filho (7). O contraste é completo — entre um escravo em escravidão e um filho que é herdeiro de Deus por Cristo (7; cf. Rm
c) Apostasia da filiação para a escravidão (4:8-11). Após lembrar-lhes a relação que tinham com Deus na qualidade de filhos, Paulo se aprontou para levantar a questão importantíssima, referindo-se de novo ao estado em que viviam antes da conversão -quando não conhecíeis a Deus (8). Claro que naquele tempo eles não sabiam absolu-tamente nada da existência do verdadeiro Deus, sem falar em conhecê-lo experiencialmente. Neste estado de ignorância, eles serviam aos que por natureza não são deuses (8). Os judeus, povo monoteísta, recusavam-se a reconhecer a existên-cia de outro deus senão Jeová. Reconheciam, porém, espíritos e poderes em certo nível subdivino. Paulo está declarando que os antigos ídolos pagãos dos gentios, pretendendo ser deuses, eram impostores. O fato importante é que os gálatas os tinham servido como se fossem verdadeiros deuses. Esta devoção religiosa só lhes trouxe escravidão.
Mas agora, conhecendo a Deus (9) indica que o estado em que se encontravam está em nítido contraste com o estado anterior à conversão. O desconhecimento anterior fora substituído por um conhecimento" experimental e pessoal do verdadeiro Deus. Para enfatizar que tal conhecimento era dependente de Deus e não deles, Paulo acrescenta: Ou, antes, sendo conhecidos de Deus (9).
Agora o apóstolo podia fazer a pergunta que ardia em seu coração: Como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? (9). O uso do tempo presente' indica que eles estavam no processo de retorno. O grito do coração de Paulo era: "Como podeis vós fazer isto?" Eles conheciam a escravidão que outrora fora a sina que tiveram. No lugar disso, eles encontraram a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Apesar das entusiásticas promessas dos judaizantes, submeter-se outra vez à lei era voltar aos rudimentos escravizadores (cf. 4.3), que eram fracos e pobres." Paulo achava incrível que pudessem desejar isso."
A parte específica da lei para a qual os gálatas estavam voltando era a observância de dias, e meses, e tempos, e anos (10). Estas eram marcações pertinentes às festas judaicas e dias de jejum. A probabilidade é que os judaizantes tinham iniciado o ataque por este lado e os gálatas já estavam cumprindo estas prescrições.' Tais atividades seri-am bastante semelhantes aos "rudimentos do mundo" sob os quais eles previamente tinham estado em escravidão (cf. Gl
Talvez os gálatas não percebessem para onde levava este caminho, mas o apóstolo percebia. Ele declara: Receio de vós (11), que é mais bem traduzido por "receio por vós"
(AEC; cf. BV). Este é o verdadeiro coração de pastor, quando vê o rebanho descendo por um caminho perigoso. Ele teme pela segurança das ovelhas e o resultado do desvio. Mas há também outro elemento no medo de Paulo: Receio... que haja eu trabalhado em vão para convosco (11). Ele fora à Galácia a alto custo pessoal e trabalhara lá incondi-cionalmente. Agora ele teme que todo o trabalho fora em vão, como realmente seria se eles voltassem ao judaísmo.
2. Pedido Pessoal (4:12-20)
Afastando-se de sua linha de argumentação por um momento, Paulo faz um pedido aos convertidos gálatas. Ele pede que adotem uma atitude como a dele em relação à lei cerimonial judaica. O apóstolo lembra-lhes as circunstâncias sob as quais ele lhes apre-sentou o evangelho e o afeto com que foi recebido, embora estivesse em um estado doen-tio repulsivo e aflitivo. Chama a atenção à motivação do interesse dos seus oponentes em comparação com as suas "contrações de parto" por eles. Seu único desejo era que ele pudesse estar pessoalmente com eles, de forma a abrandar o tom do seu pedido.
Chamando os gálatas afetuosamente de irmãos (12), ele pede: Rogo-vos. O verbo é traduzido mais literalmente por "imploro-lhes" (CH). O apóstolo não estava mais argu-mentando; estava implorando. Seu pedido pessoal era: Que sejais como eu, porque também eu sou como vós (12). Esta é referência específica ao modo em que ele enten-dia a lei. Ele, judeu de nascimento, escolhera o método da fé. Eles, tendo aceitado a fé cristã uma vez, agora estavam prontos para recusá-la a favor do método da lei, que ele rejeitara.' Por isso, suplicá que eles sejam o que ele era."
Não resta dúvida de que o significado da observação ambígua: Nenhum mal me fizestes (12), era perfeitamente claro para os gálatas, mas foge ao entendimento do leitor moderno. Phillips a interpreta assim: "Não há nada pessoal contra vocês" (CH).
a) Lembranças da recepção entre os gálatas (4:13-16). O pensamento de ter traba-lhado possivelmente em vão entre os gálatas fez o apóstolo relembrar o modo em que fora recepcionado por eles: E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne (13). Esta é alusão ao fato de que a pregação de Paulo a eles foi ocasionada por sua doença. Ele foi lá ou permaneceu lá porque estava doente. A palavra primeiro' assinala que esta visita foi seu contato inicial com eles.
O que tornava isto tão importante ao pedido de Paulo foi o modo com que os gálatas reagiram a esta situação incomum: E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne" (14). A enfermidade era tão repulsiva que consti-tuía uma severa "provação" (NVI) para eles." A tentação era tratá-lo com menosprezo e desdém. Ao invés disso, eles o receberam como um anjo de Deus, como Jesus Cris-to mesmo (14). A recepção fora acolhedora. Em vez de desprezá-lo, eles o receberam (lhe deram as boas-vindas) como um anjo" de Deus.
Lembrando esse acolhimento bom e cordial, Paulo teria razão em perguntar: Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? (15; "Que aconteceu com a alegria de vocês?", NVI; cf. BAB, BJ). Onde está a disposição de espírito na qual eles tinham (lit.) "se abençoado"? A pergunta é retórica e dá a entender que a alegria acabara. Os gálatas receberam a ele e sua mensagem com alegria tão genuína, que Paulo poderia dar testemunho de que, se possível fora, eles arrancariam os olhos e os dariam para ele (15). É freqüente presumir por esta declaração que a doença de Paulo (cf.
13) era um problema ocular.' Contudo, é alta a possibilidade de que esta seja mera ilustra-ção vívida da disposição dos gálatas em fazer por ele tudo que fosse humanamente possível.' Paulo estava descrevendo a total abnegação dos gálatas na boa vontade em ajudá-lo.
Em vista disso, ele pergunta: Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade? (16). Outrora considerado o amado anjo de Deus, por quem eles sacrificariam até os próprios olhos, agora ele é um inimigo que, literalmente, os odeia. Não percamos de vista que esta é a opinião que os gálatas tinham de Paulo e não expressa os sentimentos do apóstolo. Ele sugere que eles tinham esta atitude, porque ele lhes dissera a verdade. Ele não fizera nada senão pregar o verdadeiro evangelho para eles — a verdade testada no cadinho de sua própria experiência.
b) Nem todo zelo religioso é de Deus (4:17-20). Em contraste com sua veracidade franca, Paulo percebe que os judaizantes têm zelo por vós ("fazem tanto esforço para agradá-los", NVI), mas não como convém (17). Os oponentes de Paulo estavam mesmo "profundamente preocupados" com os gálatas, mas não para o bem deles (cf. "mas a intenção deles não é boa", NTLH; cf. BAB, CH). Esse interesse estava ligado a outra razão: Querem excluir-vos (17). O texto não mostra de que os judaizantes buscavam excluir os gálatas, mas estamos certos em inferir que eles não queriam que esses conver-tidos permanecessem sob a influência de Paulo. O propósito era para que vós tenhais zelo por eles (zelo "em favor deles", RA). Os oponentes de Paulo empenhavam-se em separar de Paulo os gálatas convertidos e ligá-los a eles (cf. BJ, CH).
O apóstolo reconhece que é bom ser zeloso, mas sempre do bem e não somente quando ele estava presente com eles (18). Este é um versículo difícil de interpretar, mas considerando as declarações anteriores deduzimos que Paulo está dizendo que é bom os gálatas terem alguém que se preocupe com eles. Note esta paráfrase: "É uma coisa muito boa quando há pessoas atenciosas com vocês, movidas por boas intenções e de coração sincero, especialmente se não tiverem fazendo isso justamente quando eu me encontro entre vocês!" (18, BV; cf. CH).
Nos versículos
Esta súplica pessoal se encerra com um desejo: Eu bem quisera, agora, estar presente convosco e mudar a minha voz (20). Quando é que a presença da pessoa amada e preocupada é mais apreciada do que no parto? Este anelo revolvia o coração do apóstolo. Palavras escritas podem ser frias e até enganosas. Ele queria assegurar‑lhes de seu interesse cheio de amor. Nada melhor que sua presença cumpriria esse desejo, mas claro que isso era impossível. No anseio de Paulo havia também o elemento de incerteza: Porque estou perplexo a vosso respeito (20). Esta dúvida era a intranqüilidade de estar pasmo e confuso. Temos esta paráfrase: "Francamente, eu não sei o que fazer" (BV; cf. BJ, CH). Como pôde esta situação acontecer com seus amados gálatas?
3. Liberdade versus Escravidão (4:21-5,1)
Voltando ao seu argumento básico, o apóstolo usa uma alegoria ilustrativa baseada na história dos dois filhos de Abraão e suas respectivas mães. Ismael, nascido de uma escrava (Agar), segundo a carne, foi expulso por ter perseguido seu irmão. Isaque, nasci-do de uma mulher livre (Sara), pela promessa, tornou-se o herdeiro de tudo. Estas duas mães são simbólicas dos dois concertos. O velho concerto, que começou no monte Sinai e agora se centraliza em Jerusalém, está (como Agar) em escravidão com seus filhos. O novo concerto, proveniente da Jerusalém de cima, é (como Sara) a mãe dos filhos da promessa, que são livres. Até Isaías se alegrou e cantou sobre este novo dia (Is
a) Os dois concertos (4:21-26). De maneira abrupta — sem dúvida para ser enfático —, Paulo pergunta: Dizei-me vós, os que quereis estar debaixo da lei: não ouvis vós a lei? (21). A palavra quereis sugere que Paulo estava dividido pela dúvida e incer-teza (cf. 20), oscilando entre a esperança e o quase desespero por eles. É impossível determinar até que ponto eles aceitaram a lei. Aqui, Paulo pensa no pior — que eles realmente queriam o método da lei. O apóstolo exige" que os gálatas ouçam o que a lei tem a dizer. Com isso, insinua que os judaizantes não lhes falaram tudo o que deviam saber. Agora ele vai ilustrar seu argumento servindo-se do registro da lei.
Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre (22). O conhecido episódio dos dois filhos de Abraão, Ismael e Isaque (cf. Gn
Paulo viu uma significação espiritual nessa diferença: O que era da escrava nas-ceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa (23). Ismael nasceu por concepção física," mas Isaque era o filho da promessa. Embora seu nascimento tenha sido de modo natural, a idade avançada de Abraão e Sara (mais a esterilidade vitalícia de Sara) tornou Isaque o filho do milagre prometido por Deus e recebido pela fé (cf. Hb
Quando Paulo examina estes fatos da história judaica, conclui que são uma alego-ria (24). Não é que ele esteja sugerindo que este é o significado original da Escritura. Trata-se de um significado espiritual legítimo que pode ser usado para ilustrar o argu-mento que ele estava apresentando."
Fazer argumentações alegóricas era bastante comum nessa época." Como mencio-nado acima (3.16,20), Paulo usou métodos rabínicos em virtude do seu desejo de enfren-tar seus oponentes no nível deles e por ter sido esta sua formação educacional. Dois pontos devem estar perfeitamente claros. O esboço das aplicações espirituais de maneira nenhuma insinua que Paulo duvidasse da verdade histórica do episódio, como é comum ocorrer hoje quando se nega a veracidade de um fato.' Além disso, esta alegoria é mes-mo uma ilustração já amplamente usada em defesa de um argumento apresentado. Ti-nha, então, uma função confirmatória.
Primeiramente, Paulo observa que estes são os dois concertos. (24). Nesta passa-gem, a flexão do verbo ser é mais bem entendida por "representam" ou "querem dizer".
"As duas mulheres representam as duas alianças" (NTLH; cf. CH). Agar, que gerou seu filho na escravidão, é comparada ao velho concerto do monte Sinai, cujo resultado só poderia ser escravidão.' Este é o contraste básico que Paulo quer fazer — entre a liber-dade da fé e a escravidão da lei (obras).
A partir do versículo 25, o apóstolo passa a fazer a aplicação da alegoria com mais detalhes. Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia. Há certas dúvidas quanto ao texto grego correto." Pelo visto, Paulo está dizendo que, na alegoria, Agar representa o monte Sinai na Arábia. Agar e o monte Sinai correspondem à Jerusalém que agora existe significa que estes dois simbolizam o sistema legal judaico dos dias de Paulo, cujo centro estava em Jerusalém. Ele conclui que Jerusalém está em escravidão à lei, com seus filhos, os judeus, da mesma maneira que estavam Agar e seu filho.
Em contrapartida, a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós (26). A mãe de todos nós que somos livres — que vivemos pela fé — é a Jerusa-lém... de cima. A comunidade judaica (que vive pela lei) é filha da Jerusalém na Pales-tina, mas a comunidade cristã (que vive pela fé) é filha da Jerusalém eterna. Paulo pensa em termos do crente que vive hoje a vida celestial.'
É o que ele declara especificamente no versículo 28: Mas nós ("vós"),' irmãos, so-mos filhos da promessa, como Isaque. Neste ponto, Paulo retorna à alegoria. Estes gálatas, exatamente como Isaque, não nasceram meramente pelo modo natural, mas eram realmente os filhos da promessa.
Voltando à alegoria, o apóstolo pergunta: Que diz a Escritura? (30). Embora a pergunta esteja no contexto da alegoria, este não é o uso típico que Paulo faz das Escri-turas (cf. 4.27). Indica, porém, que Paulo aceitava totalmente a autoridade bíblica. Seus inimigos procuravam desacreditá-lo neste ponto.
A Bíblia, especialmente o Novo Testamento, é a mensagem de Deus para o homem -reconhecidamente recebida através de canal humano. Ela deve ser compreendida pri-meiramente no contexto da situação histórica específica que tornou pública sua existên-cia. Questões como por quê, quando e a quem cada parte específica foi escrita são indispensáveis. Mas o leitor tem de fazer mais que isso para a Bíblia cumprir o propósito de Deus. Ele deve buscar a aplicação da mensagem. Este é precisamente o milagre da Bí-blia. Sua mensagem tem uma aplicação e cumprimento para o leitor que a torna única. A mensagem que dessa forma chega aos homens tem hoje o poder da autoridade divina; trata-se da mensagem de Deus para eles. Não pode ser rejeitada, ignorada ou modifica-da sem perda eterna para quem a tratar assim.
Prosseguindo com a alegoria, Paulo observa que a Escritura disse: Lança fora a es-crava e seu filho (30). O apóstolo indica a inevitável conclusão de que a expulsão de Agar e Ismael, como representantes dos que vivem debaixo da lei, ressalta a rejeição de todos os filhos de Abraão segundo a carne.' Esta alegoria não é um quadro perfeito do antilegalismo de Paulo. Sua conclusão não está baseada somente numa alegoria; o apóstolo examinara meticulosamente o problema de todos os lados (cf. 3:10-24). Existe um motivo para a ação drástica descrita aqui: Porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre (30). Não pode haver divisão de herança. Paulo está fazendo uma ilustração dramática do conflito irreconciliável entre a salvação pelas obras e a salvação pela fé. Os que são os verdadeiros filhos — pela fé — são os'herdeiros de tudo (cf. Gl
Paulo conclui a alegoria declarando de forma concisa o ponto principal: De manei-ra que, irmãos, somos') filhos não da escrava, mas da livre (31). Ele estivera contrastando o método da fé e o método da lei. Sua conclusão é que não somos filhos da lei (escravos), mas somos filhos da fé (livres). A alegoria é uma ilustração confirmatória da verdade que, por argumentação, ele já provara convincentemente.
Genebra
4.3 sujeitos aos rudimentos. A expressão grega refere-se aos elementos básicos de que se compõe o mundo; no pensamento da Antigüidade, esses eram terra, vento, água e fogo. Algumas vezes esses elementos eram venerados como divindades que governam o universo. Paulo pode ter em mente aqui o calendário sagrado da lei, cujas estações eram determinadas pelos corpos celestiais (conforme Cl
4.4 plenitude do tempo. O tempo estabelecido pelo Pai (v. 2), “os fins dos séculos” (1Co
Deus enviou seu Filho. Seu Filho eterno, enviado para nascer de uma mulher.
sob a lei. Ainda que sem pecado (2Co
4.5 para resgatar. O conceito de redenção vem da instituição da escravidão. Tanto no mundo grego-romano como no judeu, um escravo podia comprar sua liberdade (ou alguém poderia comprá-la para ele) pagando o preço da redenção aos seus proprietários. O preço da nossa redenção foi pago pelo Pai no sangue de seu Filho (1Pe
os que estavam sob a lei. Não somente judeus, circuncidados sob a lei de Moisés, mas também gentios, porque tanto um como outro estão sob a maldição da lei (3.13,14).
a adoção de filhos. Paulo esteve falando do povo de Deus sob a lei como filhos (Êx
4.6 Aba. Termo aramaico que significa "Pai" e que foi empregado por Jesus (Mc
4.9 conhecidos por Deus. O conhecimento que tinham de Deus não era o resultado de sua própria investigação mas da obra soberana daquele que abriu o entendimento deles. Ver “O Verdadeiro Conhecimento de Deus” em Jr
voltando, outra vez. Surpreendentemente, Paulo liga a escravidão do legalismo cerimonial com a escravidão da superstição pagã. Admitir a circuncisão como necessária para a salvação é voltar-se da liberdade da graça para a escravidão do mundo com os seus tempos e épocas (v. 10, Cl
rudimentos fracos. Antes de sua conversão, os gálatas estavam sujeitos aos “elementos” do mundo pagão: seus falsos deuses, sua astrologia e os rituais que guardavam segundo as estações do ano (v. 3, nota).
4.10 Paulo pode estar referindo-se à observância de festivais judaicos. Os agitadores judeus na Galácia não exigiam somente a circuncisão para a salvação mas, provavelmente, também a adoção de toda a lei, incluindo a lei sobre os alimentos e os festivais religiosos.
4.12 Sede qual eu sou; pois também eu sou como vós. Para levar o evangelho aos gálatas gentios, Paulo teve de ultrapassar as restrições legais da lei mosaica que proibia a interação entre os judeus e gentios (1Co
Em nada me ofendestes. O quadro positivo que Paulo faz do seu relacionamento anterior com os cristãos da Galácia (mais desenvolvido nos vs. 13-16) contém um apelo implícito para que as boas relações prossigam. Está evidente em toda essa seção o profundo interesse de Paulo para com os gálatas.
4.13 por causa de uma enfermidade física. Não se sabe de que enfermidade Paulo sofria. Alguns sugerem um problema de visão (v. 15; 6.11), mas malária e epilepsia também já foram sugeridas. Pode haver ou não relação com o que Paulo chamou de “espinho da carne” (2Co
4.17 zelo. Ver 6.12. O zelo deles pode ter surgido do desejo de evitar a perseguição, movida talvez por nacionalistas judeus que não eram cristãos, os quais viram no caráter inclusivista do movimento cristão uma ameaça à sua causa.
4.19,20 Um testemunho emocionante do profundo sentimento que Paulo nutria para com os que havia conduzido à fé em Cristo. A ira de Paulo nessa carta (1.6, 9; 3.1; 5,12) não só reflete a seriedade que atribuía à tarefa de preservar a verdade do evangelho, como também, o amor por seus “filhos” em Cristo.
4.22 dois filhos. Ismael, o filho mais velho, nascera de Hagar (Gn 16); Isaque, o filho mais novo, de Sara (Gn
4:23 Ismael, o filho de Abraão e Hagar, nasceu depois que Abraão e Sara já haviam perdido as esperanças de terem o filho prometido por Deus. Sara deu à luz a Isaque por um milagre, muito tempo depois de terem passado os seus anos férteis. Deus mostrou que nenhuma das suas promessas fica sem cumprimento (Gn
4.24 alegóricas. Foram acontecimentos históricos com um significado mais profundo.
4.25 monte Sinai. O lugar onde Deus estabeleceu sua aliança com Israel (Êx
corresponde à Jerusalém. Quer nos dias de Paulo como em nossos, a maioria dos judeus permanece, como qualquer descrente, na escravidão ao pecado e sob a maldição que a aliança do Sinai pronuncia sobre quantos desobedecem suas exigências.
4.26 Jerusalém lá de cima. Jerusalém era a cidade onde Deus estabelecera o seu nome, o lugar de sua habitação no meio do seu povo (Sl
4.30 da livre. Não pertencemos ao pecado como escravos nem estamos debaixo da maldição da lei (Rm
Matthew Henry
Wesley
4. A adoção de Herdeiros (4: 4-7 ) . Quando o tempo estava maduro, Deus enviou o seu Filho . A palavra para a enviou é forte, com o sentido de "enviado do Si mesmo como seu representante." Ele assume claramente a pré-existência do Filho e declara Sua missão. Cristo veio para ser sob a lei (tanto de Moisés e de outra forma), a fim de que pudesse redimir -nos da escravidão do estado de preparação e nos dá a adoção de filhos . Mais uma vez, a adoção não se refere aqui a um início de vida ou de relacionamento.Paulo deixou claro que já estavam por Sua promessa. Mas a adoção é, literalmente, "filho-colocação." É colocar na toga de masculinidade e entrar na plenitude da herança. Em Cristo somos conscientemente e de forma eficaz herdeiros de Deus. E, porque sois filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho em nossos corações, que clama: Aba, Pai . No Filho e no Espírito é plenitude de relacionamento e vida abundante. Somos servos não mais longas (através de lei) , mas filhos e herdeiros através de Deus .
E. A NECESSIDADE DE FIDELIDADE (4: 8-20) 8 Todavia, nesse momento, não conhecer a Deus, vós, estávamos reduzidos à servidão aos que por natureza não são deuses: 9 , mas agora que já vos conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como voltar novamente para os fracos e rudimentos pobres, que vós desejo de estar em cativeiro mais uma vez? 10 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. 11 eu tenho medo de você, que de algum modo eu me honraram trabalho em cima de você em vão. 12 Rogo-vos, irmãos, tornar-se, como eu sou , porque eu também me tornei como vós . Ye fez nada de errado me: 13 mas sabeis que por causa de uma enfermidade da carne vos anunciei o evangelho a você pela primeira vez: 14 e que era uma tentação para você na minha carne, não desprezou, nem rejeitado; mas vós me recebestes como um anjo de Deus, mesmo como a Cristo Jesus. 15 Onde está, então, aquela vossa satisfação? . porque eu dou testemunho de que, se possível, teríeis arrancado os olhos e tem dado a mim 16 Assim, pois, sou eu vosso inimigo, dizendo a verdade? 17 Eles têm zelo procurá-lo em nenhuma boa maneira; ou melhor, que eles desejam para fechá-lo para fora, para que vos procurá-los. 18 Mas é bom ser zeloso procurado em um bom assunto em todos os momentos, e não só quando estou presente convosco. 19 Meus filhinhos, por quem eu estou novamente em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em você- 20 , mas eu bem quisera estar presente convosco agora, e mudar o meu tom; porque estou perplexo sobre você.Mas, embora os altos privilégios do evangelho não são por obras da lei, nem podem eles ser dado como certo. Sendo pela fé, eles exigem fidelidade. Pois a fé que não funciona por meio da obediência há fé em tudo. É presunção.
1. O perigo é Deviation (4: 8-11 ) . Houve um tempo em que a ignorância pode ter sido, pelo menos, uma desculpa parcial para viver sob o jugo de rituais e regulamentos que agora parecem vazias e elementar. Mas qualquer que seja o valor real ou suposta, pode ter sido uma vez em qualquer legalismo judaico e ritualismo ou as idéias e práticas não-judeus, a situação é diferente agora. Uma vez que a luz raiou, um pode ir só para a frente ou ele perde tudo. O que antes parecia tão valioso se torna fracos e pobres .Mesmo a tradição judaica não é suficiente. Tradições fossilizados nunca pode tomar o lugar da vida vibrante. Se a pessoa não ir para a frente, em plena obediência a Deus, o desvio não é um evangelho alternativa, mas longe do evangelho para a servidão, a derrota, e apostasia. Que bom que ele faz a "minuciosamente, escrupulosamente observar" as festas religiosas, rituais e cerimônias especiais? Um de muito zelo nestes externos demasiado frequentemente denuncia uma falta de fé madura e justamente colocado. Paulo diz: "Os sintomas me assustam. Tenho medo de todo o meu trabalho em seu nome está perdido. Você não estaria tão preocupado com os brinquedos de infância, se você fosse realmente os filhos e herdeiros que você deveria ser. "O perigo de desvio é apostasia.
2. Recurso de Amizade (4: 12-16 ) . Paulo faz um forte apelo sobre a base do relacionamento que já existe entre ele e os Gálatas. Consciente da liberdade da glória do evangelho que trouxe vida e paz para si mesmo, que ele deseja o mesmo para os Gálatas.Eles tinham sido uma vez fora as vantagens judeus para a salvação. Paulo tinha se tornado como eles, confiando em nada, mas a graça que é também para os gentios. Agora os gentios assumiram sofisticação judaica e falsa segurança. A peça se encaixa mal e nunca vai fechar para fora da tempestade. Paulo diz: "Volte e se juntar a mim. Eu aceitei a única forma real de salvação. "
"Não é do seu tratamento de mim que eu reclamar", diz Paulo. Ele lembra aos gálatas que sua primeira pregação para eles foi inesperado e em circunstâncias adversas. Teve saúde permitida, ele teria sido em outro lugar. Mas doença grave detiveram. A repulsa natural da doença e da superstição de que os doentes estão sob a desfavor dos deuses parece indicar que ele não poderia ter uma audiência entre eles. Mas ele pregou o evangelho para eles, eles venceram a tentação de não acreditar, e eles o receberam como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo . Tal amor notável foi mostrado para Paulo que eles teriam arrancado os próprios olhos, e os entreguei a ele. Qual é então que aconteceu a este relacionamento maravilhoso? De onde vem esta sensação de estranheza e irritação que se torna uma animosidade? O que os fez inimigos? Será que é porque a verdade já não lhes agrada? Paulo só lhes disse a verdade. Ele mal pode suportar a perda de sua amizade e cooperação no evangelho. Mas um preço que não pode pagar para evitar a perda. Ele não deve afastar-se da verdade.
3. Recurso de Qualidade de Metas (Gl
4. Recurso de amor e preocupação (Gl
Para resumir o argumento e para levar a questão, Paulo diz, com efeito: "Você que desejam estar sob a lei, deixe-me ler-lhe uma lição com a lei. Ela vai mostrar os elementos de escolha que estão diante de você. Deus deu uma lição desta muitos séculos atrás, em dois filhos de Abraão, nas duas mães, e nas circunstâncias inerentes. Este pedaço de história com a sua mensagem alegórica deve resolver a questão para você. "
1. Carne e Promise contrastado (4: 21-23 ) . Você que querem estar debaixo da lei deve ou têm uma visão errada da lei ou graves equívocos sobre a alternativa. Isto é o que a Escritura diz. Abraão teve dois filhos (além dos posteriores, nos quais não estão interessados no momento). Um nasceu no curso natural dos acontecimentos com nada, mas a atividade humana e os processos da natureza envolvidos para explicar o nascimento. É verdade que compromissos perigosos estavam envolvidos em relação ao casamento monogâmico, e que os princípios espirituais e sociais sofridos. Mas, do ponto de vista biológico, Ismael foi um resultado perfeitamente normal de escolha e da ação humana. E isso é tudo o que ele era. Seu nascimento não foi prometido, milagrosamente habilitado, ou talvez até mesmo divinamente aprovado. Foi feito no nível-after humano a carne. A decisão foi tomada por Abraão e Sara e obedientemente realizado pela escrava Hagar. Isto é uma abordagem para a vida. O resultado é bem conhecido.
O outro filho nasceu por intervenção divina direta. Seu nascimento foi humanamente impossível, embora divinamente prometido. Sara tinha sido estéril toda a sua vida e agora também tinha ultrapassado a idade e as circunstâncias em que poderia ser naturalmente possível maternidade. Mesmo Abraão, além de um toque vivificador, parece ter passado esperança antes da concepção de Isaque. Deixar o processo exclusivamente para o ser humano e não haveria Isaque segundo a carne. Ele deve vir por intervenção divina ou não em todos. Mas se ele vier, ele vai nascer da mulher livre, Sara. A única esperança está na promessa de Deus. Mas essa é uma esperança segura.
Estas diferenças, é claro, constituem um paralelo perfeito para o que Paulo tem dito sobre a lei e fé. Pode-se buscar a salvação sob a lei. Se assim for, ele não deve esperar mais do que o ser humano pode produzir. Não haverá fracasso, frustração e derrota.Aquilo que é de carne não podem subir acima de sua fonte. O filho da escrava terão de se ajustar à escravidão. Mas o que o ser humano não pode fazer, a graça pode. A promessa (Cristo) é recebida pela fé. Com Ele é vida e liberdade.
2. Relação de Direito para Bondage (Gl
Agora, esta é uma imagem do Sinai terrena que é Saudita, interpretado em um nível puramente humano e legalista. Divorciar a lei da fé e da promessa, e nada é deixado mas escravidão sem esperança e frustração. Ou olhar novamente para a cidade terrena de Jerusalém e o mesmo é verdadeiro. Bondage é o padrão moral. Então, encadernado em pecado, os cidadãos perderam outras liberdades, mesmo política. As obras da carne, os esforços humanos sem ajuda, até mesmo em resposta a tão aperfeiçoar um instrumento como a lei de Deus, mas ainda são escravidão e do pecado.
3. Relação da Fé to Freedom (Gl
4. Relação da Fé de Fecundidade (Gl
Nós somos os filhos da promessa. Esta não é uma questão racial para Israel. É uma questão espiritual. Se seguirmos a fé de Abraão e receber a promessa, tudo isso é nosso.
5. Triumph of the Free Over the Bond (4: 29-31 ) . Isso não significa que não haverá oposição. Como Ismael reagir a Isaque e à nomeação, que ele recebeu? Ele insultou. Aqueles que nascem e vivem só segundo a carne não apreciam adequadamente aqueles que são segundo o Espírito. Caso contrário, eles iriam se juntar a eles. Mas eles pegar vislumbres da vida espiritual dos outros para torná-los desconfortáveis se não miserável. Não estar disposto a levantar-se, eles buscam a igualdade, tentando prejudicar ou rebaixar aqueles que os irritam. Assim foi com Ismael. Assim é também agora .
Mas o que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho . Bondage não tem lugar na família de Deus. Tanto a mãe amarrado e obrigado o filho são excluídos. Ambos Sinai e os legalistas. Tanto a Jerusalém terrena e seus filhos. Tanto a lei como dirigida apenas ao que o esforço humano pode fazer para a salvação e de todos aqueles que buscam a salvação através de obras humanos sem ajuda. Nenhum deles vai estragar a herança da graça. Agora nós, os cristãos-que têm a promessa pela fé- não somos filhos da escrava, mas da livre . Assim termina o grande discurso sobre a supremacia do evangelho. E aqui é apresentado para nova apreciação, o grande propósito de Deus para o Seu pessoas- liberdade .
Wiersbe
- Argumento dispensacional (4:1 -11)
Ninguém que leia a Bíblia com aten-ção pode admitir que, nas diferentes épocas, Deus lida de forma distinta com os diferentes povos. Referimo- nos à verdade da Palavra relaciona-da ao desígnio de Deus, de todas as eras, para os judeus, para os gentios e para a igreja (1Co
Deus, por intermédio de Abraão, fez promessas maravilhosas aos ju-deus, pois eles eram herdeiros. To-davia, passaram-se muitos séculos até que recebessem essas promes-sas. Paulo continua a comparação entre a situação dos judeus e a tu- telagem das crianças romanas e gregas. Ele argumenta que a criança não é diferente de um escravo, mes-mo que seja herdeira de uma fortu-na, até atingir a idade legal que lhe permite entrar na posse da herança. Os judeus também estavam em sua "infância espiritual" no período que estiveram sujeitos à Lei. Antes de po-der tomar posse total de sua heran-ça, os judeus tinham de aprender os "rudimentos religiosos", represen-tados pelas regras e pelos rituais da Lei. Esse legalismo é a escravidão ao sistema mosaico ("os rudimen-tos do mundo" — veja Cl
Israel teria alcançado a maturi-dade se tivesse aceitado o Messias, quando Pedro o apresentou à nação no Pentecostes (e também ao longo de At 2—7). E os gentios receberíam as bênçãos por intermédio de Israel, e as promessas abraâmicas seriam cumpridas. Contudo, Deus, em sua graça, disponibilizou, em uma base individual, as bênçãos tanto para os judeus como para os gentios, apesar de a nação, em conjunto, ter rejeitado a Cristo. Os gentios foram salvos por meio da queda de Israel, não de sua ascensão (leia Rm
Agora, Paulo aplica seu argu-mento: "Mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Podemos pa-rafraseá-lo da seguinte forma: "Por que vocês querem voltar à escravi-dão, à segunda infância? Deixem os "rudimentos" e desfrutem a herança plena que têm em Cristo!".
- Argumento emocional (4:12-18)
"Irmãos, assim vos suplico!" Esse é o apelo do servo espiritual amoro-so, do pai preocupado que chama a atenção de seus filhos espirituais. Paulo escreve: "Sede qual eu sou; pois também eu sou como vós". Ele os lembra de que foi a eles pela primeira vez por causa de um mal físico e que o trataram como a um anjo. Agora, o tratavam como a um inimigo, só porque lhes dizia a ver-dade. "Os que vos obsequiam ["os que fazem tanto esforço para agra-dá-los", NVI] não o fazem sincera-mente, mas querem afastar-vos de mim, para que o vosso zelo seja em favor deles" (v. 17). (Veja 6:12-14.»
- Argumento alegórico (4:19-31)
Uma alegoria é um evento ou uma história que tem um sentido velado. Paulo usa a história dos dois filhos de Abraão (Gn 16 e
21) para mostrar que a nova aliança da graça substi-tuiu a antiga aliança da Lei. Podemos retratar o contraste desta forma:
A antiga aliança da Lei
- Simbolizada por Hagar, a escrava
- Ismael, o filho da carne
- Representa Jerusalém na época de Paulo, ainda em escravidão es-piritual (e política)
A nova aliança da graça 1. Simbolizada por Sara, uma mu-lher livre
2.lsaque, o filho nascido de forma miraculosa conforme a promessa de Deus
- Representa a livre e gloriosa Jeru-salém celestial
Nós, os cristãos, como Isaque (v. 23), somos filhos da promessa e, portanto, filhos da liberdade (v. 31). Muito antes do nascimento de Ismael, Deus prometera um filho a Abraão. Ismael "foi acrescentado" (como a Lei, 3:
19) e era filho da car-ne, o filho da escrava. O plano final de Deus para Israel nunca foi a an-tiga aliança da Lei. Ela foi acrescentada, como Ismael, e trouxe escravi-dão e dor. Deus ordenou que Abraão expulsasse Hagar e Ismael! A Lei e a graça, a fé e as obras, a promessa e os mandamentos não podem vi-ver na mesma casa. Na Galácia, os judaizantes queriam trazer Hagar e Ismael de volta para a família!
Paulo refere-se a Is
Hoje, corremos o mesmo risco que Paulo viu na Galácia. A car-ne ama "estímulos religiosos", an-seia por eles e sente-se gratificada quando guarda algumas leis reli-giosas. Temos de ter cuidado para não trazer Ismael e Hagar de volta à família, embora não haja nada de errado com as tradições da igreja fundamentadas na Bíblia e as quais exaltam a Cristo. Não podemos misturar Lei e graça. Possa Deus ajudar-nos a nos manter firmes em sua graça pura.
Russell Shedd
4.4 Plenitude do tempo. Cristo apareceu num tempo determinado por Deus que é o ponto central de toda a história. Enviou. Afirma a Sua preexistência. Mulher. É um eco do nascimento virginal de Cristo. Sob a lei. Cristo se submeteu à lei judaica para resgatar-nos do seu poder (5).
4.6 Enviou. É a mesma palavra que descreve o ato de mandar o Filho no v. 4. Do mesmo Pai, vêm o Filho e o Espírito. Unidos com Cristo pela fé, recebemos o "Espírito do Filho" que garante nossa filiação.
4.8 Deuses... não o são. Não quer dizer que não tinham existência, mas que eram demônios (conforme 1Co
4.9 Conhecidos por Deus (conforme 1Co
4.14 Enfermidade... tentação. O v. 13 dá a entender que Paulo foi pregar aos gálatas, em parte, por causa de uma enfermidade que possivelmente seria a malária que abundava em Perge no litoral da Ásia Menor (At
4.19 De novo... dores de parto. Estes novos mestres almejavam as afeições dos gálatas sem direito a elas; enquanto o próprio apóstolo tinha a relação de mãe com seus próprios filhos. Filhos (gr teknia). É uma palavra tanto de brandura e doçura como também de censura. Está ligada ao contexto do embrião tornando-se em criança descrevendo a maneira que o crescimento espiritual produz a forma de Cristo no crente.
4:21-31 Uma alegoria (24) significa mais do que uma ilustração. Como um tipo, refere-se às verdades espirituais escondidas nos acontecimentos e personagens históricos. A velha aliança da lei e a circuncisão não passam de escravidão (tipificada por Agar e Ismael); enquanto a nova aliança da promessa (tipificada por Sara e Isaque) liberta e garante a herança da nova Jerusalém, isto é, o Céu, onde Cristo já reina em poder.
NVI F. F. Bruce
O v. 3 apresenta uma dificuldade (os princípios elementares do mundo). A tradução da RSV, “os espíritos elementares do Universo”, introduz uma nuança relativa aos colos-senses que é estranha à atmosfera de Gálatas. O argumento até então permaneceu inteiramente no contexto judaico e do AT, e é assustador pressupor que Paulo esteja igualando esses “princípios” com os poderes demoníacos das estrelas que na época eram proeminentes na superstição popular, e são sugeridos pela tradução da RSV. O mesmo problema surge no v. 9. É possível que a expressão seja propositadamente ambígua, sinalizando para a escravidão de um rito materialista judeu, para superstições da época e também para a sobrevivência obstinada da religião da Anatólia, que escravizava de forma depravada os instintos mais elementares da vida, e isso os gálatas conheciam muito bem. Em contraste com isso, veja a graça de Deus ém Cristo! — nascido de mulher (mus que contraste com a religião depravada da deusa-mãe), nascido debaixo da Lei (mas aquele que veio para nos libertar da escravidão da lei). Aqui o Filho de Deus vem para se colocar onde nós estamos, para que ele possa suportar a nossa maldição e nos tirar dela e nos elevar à adoção de filhos.
[Observações:
1) v. 4. enviou (exapesteilen): “enviar a partir de (de dentro de)”. Exatamente a mesma palavra é usada no v. 6 acerca do Espírito.
2) v. 5. adoção de filhos: v.comentário Dt
v. 12-20. O segundo apelo é pessoal e nos apresenta uma janela para o coração amoroso do apóstolo e sua identificação intensa com os que ele buscava alcançar (conforme 1Co
O livro de Atos não menciona a doença que teria resultado na primeira visita de Paulo à Galácia (v. 13-15); o v. 15 poderia sugerir uma enfermidade dos olhos, mas isso não passa de mera especulação, e não é um significado necessário do versículo. Por que esse incidente deveria ter impressionado tanto os gálatas? Será que Paulo rumou para a colonia romana de Antioquia para buscar ajuda médica para o seu problema? E tentador dar asas à especulação. Houve um dos companheiros posteriores de Paulo cujo conhecimento desse distrito era tão profundo que poderia sugerir uma familiaridade de residente nativo da região, e esse companheiro era Lucas, “o médico amado” (Cl
13) e que se uniu ao grupo de Paulo na segunda viagem missionária em Trôade, não muito tempo depois de ele mesmo ter passado por esse distrito (v. o “nós” implícito em At
Os v. 17,18 são obscuros, mas sugerem que os judaizantes haviam usado tanto lisonjas quanto ameaças de excomunhão nas suas discussões com os judaizantes (mas v. F. F. Bruce: “eles simplesmente querem cortar vocês de qualquer contato comigo...”).
Os versículos finais do parágrafo são notáveis por causa da expressão até que Cristo seja formado em vocês, intensificando ainda mais o sentimento da união do Cristo ressur-reto com os seus que já destacamos na carta. Que indicação extraordinária ela nos dá também acerca do envolvimento pessoal de Paulo com as lutas espirituais dos seus convertidos!
[Observações:
1) v. 13. pela primeira vez: o gr. poderia sugerir que tinha havido duas visitas aos gálatas (v. At
2) v. 14. Lit. “a sua aflição [de vocês] na minha carne”.]
v. 21-31. O terceiro apelo é feito em forma de alegoria. Esse tipo de argumento não combina com a mente moderna, mas Paulo está combatendo o método de debate que foi usado contra ele por seus oponentes no campo deles. Para que ninguém se sinta tentado muito facilmente a escorregar para esse tipo de eisegese, é bom observar que o apóstolo faz uso da alegoria somente em relação à doutrina que ele já estabeleceu por meio de cuidadosa exegese\ “Imaginação e ingenuidade são substitutos insatisfatórios da autoridade apostólica” (Hogg e Vine, p. 220).
O trecho contém dois pontos importantes, além dos seus ensinamentos óbvios. Em primeiro lugar, a citação aparentemente incidental de Is
Em segundo lugar, essa alegoria assinala uma transição no pensamento da carta. Até aqui, o contraste foi entre a lei por um lado e a fé e a promessa por outro. A carta passa agora a tratar do contraste que havia sido indicado em 3.2,3, entre a carne e o Espírito.
Lightfoot observou que a aplicação confiante das Escrituras por Paulo no v. 30 é um tributo extraordinário à sua percepção profética; naquela época, não havia certeza alguma, aos olhos humanos, de que o antigo sistema judaico seria lançado fora da sua herança.
Moody
D. O Argumento da Aceitação pessoal dos Gálatas. Gl
A atitude dessas pessoas para com Paulo na ocasião em que escreveu, contrastava inteiramente da apreciação original que tiveram para com ele como mensageiro de Deus.
Francis Davidson
Sede qual eu sou (12); ou "tornai-vos tais qual eu", livres das ordenanças judaicas. Eu sou como vós (12); ou, "tornei-me tal qual sois"; isto é, ele lançou por terra a carga da lei judaica a fim de colocar-se no nível de seus convertidos gentios. Em nada me ofendestes (12); isto é, nos primeiros e melhores dias, mas, pelo contrário, me tratastes conforme descrevi nos vers. 13 e 14. Por causa de uma enfermidade física (13). Foi por causa de alguma fraqueza corporal que ele terminou pregando o Evangelho aos gálatas. A teoria de Ramsay a respeito é interessante. Segundo ele, a "enfermidade da carne" de Paulo, que seria a mesma coisa que o "espinho na carne" de 2Co
O versículo 15 tem sido empregado para escorar a teoria que o "espinho" de Paulo era vista fraca, mas as palavras quase certamente são metafóricas. Os que (17); isto é, os mestres judaizantes. Vos obsequiam (17); ou então, "vos dão importância". Semelhantemente, no versículo seguinte. Não o fazem sinceramente (17), isto é, não com bons motivos. Querem afastar-vos de mim (17); melhor ainda, "querem fechar-vos", isto é, fora da Igreja de Deus. As palavras "de mim" não se encontram no original; representam uma interpretação, e não uma tradução. Assim, ao insistirem sobre a circuncisão, os falsos mestres estavam, em realidade, fechando os gálatas longe de Cristo (cfr. Gl
John MacArthur
10. Filhos de Deus (Gálatas
Agora eu digo, enquanto o herdeiro é menino, ele não difere em nada de um escravo, embora ele é dono de tudo, mas ele está debaixo de tutores e gestores até a data estabelecida pelo pai. Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo das coisas elementares do mundo. Mas quando a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, a fim de que pudesse resgatar os que estavam sob a lei a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho em nossos corações, que clama: "Abba, Pai!" Assim que já não és escravo, mas filho; e, se és filho, então também herdeiro por Deus.
No entanto, nesse momento, quando você não conhece a Deus, eram escravos para aqueles que por natureza não são deuses. Mas agora que você chegou a conhecer a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como é que você voltar novamente para os fracos e inúteis coisas elementares, para o qual você deseja ser escravizados tudo de novo? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Temo por você, que talvez eu tenha trabalhado em cima de você em vão. (4: 1-11)
Continuando o seu argumento básico que a salvação não é adquirida por mérito ou obras do homem, mas unicamente pela graça soberana de Deus trabalhando através de fé do homem, Paulo desenvolve a analogia de uma criança se tornar um adulto (ver 3: 23-26). Ele compara a posição e os privilégios de uma criança aos de um servo, com as figuras de vida da criança e servo representando sob a lei e as figuras de adulto e filho que representam a vida em Cristo.
A analogia continua a contrastar homem antes da salvação, quando, seja judeu ou gentio, ele está sob lei e homem de Deus depois da salvação, quando ele está em Cristo. As verdades centrais de 4: 1-11 são de que a vida sob a lei é destinado por Deus para ser a preparação para a filiação divina e que a confiança em Sua graça traz realização dessa filiação.
Preparação para Filiação: Nos termos da Lei
Agora eu digo, enquanto o herdeiro é menino, ele não difere em nada de um escravo, embora ele é dono de tudo, mas ele está debaixo de tutores e gestores até a data estabelecida pelo pai. Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo das coisas elementares do mundo. (4: 1-3)
No mundo antigo, a divisão entre a infância ea idade adulta era muito mais definitivo do que é na maioria das sociedades de hoje. Apesar de antigos costumes variados, havia geralmente uma determinada idade, quando a criança, especialmente um menino, seria oficialmente vêm de idade e assumir os privilégios e responsabilidades da vida adulta. Como mencionado no capítulo anterior, a cerimônia de Roman marcação que a mudança no status foi chamado virilis toga , ea cerimônia judaica era (e ainda é) chamado bar mitzvah.
Até a idade de doze anos, um menino judeu estava sob o controle direto e absoluto de seu pai. Mas, o bar mitzvah, observada no primeiro sábado após o seu décimo segundo aniversário, o pai do menino orava: "Bendito sejas ó Deus, que tirou de mim a responsabilidade desse menino", e o menino iria Oração ", ó meu Deus e Deus de meu pai, neste dia solene e sagrado que marca a minha passagem da adolescência para a idade adulta, eu humildemente levanto os meus olhos a Ti e declarar com sinceridade e da verdade que, doravante, vou observar os teus mandamentos e comprometem-se a arcar com a responsabilidade de minhas ações em direção a Ti ".
Na Grécia antiga um rapaz estava sob o controle de seu pai, até aproximAdãoente a idade de dezoito anos. Naquele tempo um festival chamado de apatouria seria realizada no qual o menino foi declaradoephebos , um tipo de cadete, com responsabilidades especiais para o seu clã ou cidade-estado por um período de dois anos. Durante a cerimônia de vinda-de-idade, longo cabelo do menino seria cortado e oferecido ao deus Apolo.
Na cerimônia de Roman meninos levaria seus brinquedos e em uma cerimônia semelhantes meninas levaria suas bonecas e oferecê-los em um sacrifício aos deuses como um símbolo de colocar a infância para trás. Foi para esse costume que Paulo alude em seu comentário: "Quando me tornei homem, desisti das coisas próprias de menino" (1Co
A ilustração de uma criança ( nepios , infantis, um sem compreender, ou um menor), vinda de idade foi, portanto, de fácil compreensão pelos judeus e gentios, a quem Paulo escreveu. Eles estavam bem cientes de que , enquanto o herdeiro era uma criança, ele estava em condições que se não diferem em nada de as de um escravo . Como filho e herdeiro dos bens e direitos de todos os de seu pai, um menino foi o potencial e legítimo dono de tudo o que pertencia a seu pai. Mas, como William Hendricksen aponta, ele era apenas um herdeiro de jure , não um herdeiro de facto ; ele era o herdeiro por direito legal, mas não herdeiro de fato.
Enquanto uma criança , ele estava debaixo de tutores e gestores até a data estabelecida pelo pai. Famílias seria atribuir certos escravos capazes e confiáveis para atuar como tutores (um termo geral para uma pessoa que cuida de meninos menores de idade) e gestores (casa stewards) mais a criança até que ele foi cultivado. Junto com seu tutor ( paidagōgos , ver a discussão de 3: 24-25), esses escravos da família teriam carga praticamente completo de educação, formação e bem-estar da criança. A criança era subserviente a eles e não podia fazer nada sem a sua permissão e ir a lugar nenhum sem a sua companhia. Para todos os efeitos práticos, a criança se não diferem em nada de um escravo com quem ele estava sendo treinado. Assim como um escravo tinha mestres, então ele teve mestres.
Mas, no dia fixado pelo pai , o estado da criança mudou radicalmente. Ele já não era simplesmente um herdeiro de jure , mas tornou-se um herdeiro de facto . Ele não era mais uma criança ou como um escravo , mas um adulto e um cidadão responsável.
De forma semelhante, assim também nós, quando éramos sob a lei como incrédulos crianças, foram presos em cativeiro . Para um descrente não há salvação e cumprimento da promessa dada a todo o mundo através de Abraão potencial (Gn
Quando Deus enviou o Seu Filho, Ele forneceu a garantia de que os crentes e todos os outros se tornariam co-herdeiros com o Filho . Aqueles que nos termos da lei não são melhores que os escravos (4:
1) irá receber plena e completa adoção de filhos.
A plenitude do tempo refere-se à conclusão do período de preparação no calendário soberana de Deus de redenção. Quando a lei não cumpriu plenamente o seu propósito de mostrar um a sua pecaminosidade e incapacidade de viver de acordo com o padrão perfeito de Deus de justiça, Deus marcou o início de uma nova era de redenção. Quando Ele enviou Seu Filho, Ele forneceu a justiça para o homem que o homem não poderia prover para si mesmo.
Quando Jesus nasceu, estava tudo certo para a vinda do Messias. Primeiro de tudo, era o momento certo religiosamente. Durante o cativeiro babilônico, Israel uma vez por todas, abandonando a idolatria em que ela tinha tantas vezes caído. Apesar de seus muitos outros pecados e fracassos, incluindo a rejeição nacional de seu próprio Messias, nenhum número significativo de judeus jamais voltou-se à idolatria.
Também durante o exílio, os judeus desenvolveram sinagogas, que usaram como locais de culto, como escolas, e como tribunais. Além disso, eles finalmente tiveram o preenchido Antigo Testamento, montado por Ezra e outros depois do retorno da Babilônia. Essas características facilitou a proclamação do evangelho do Messias entre o povo de Israel.
Em segundo lugar, era o momento certo culturalmente. Os cristãos que se propagam o evangelho durante os primeiros séculos tinha uma linguagem comum com aqueles a quem eles testemunharam e com quem eles adoravam. Alexandre, o Grande, tinha completamente estabelecida cultura e da língua grega todo o mundo conhecido, e estes continuaram a sua influência dominadora muito tempo depois de Roma conseguiu Grécia como governante do mundo.
Em terceiro lugar, era o momento certo politicamente. Roma havia instituído a Pax Romana (que a paz romana), que previa a estabilidade econômica e política. Os apóstolos e outros pregadores início e professores poderiam viajar livremente e em segurança por todo o império e poderia fazê-lo sobre o magnífico sistema de estradas construídas pelos romanos.
Cada um desses fatores foi, de alguma forma única a chave para a propagação do evangelho. O tempo de Deus foi perfeito.
Quando propício de Deus chegou a hora, Ele enviou Seu Filho . Filho não se refere à essência divina de Jesus. Ele não era, por natureza, eternamente subordinado a Deus , o Pai, mas era igual a ele, mas ele voluntariamente se submeteu ao Pai durante sua encarnação, como um filho obediente faz para um pai terreno. Parece que Jesus não tinha sido eternamente sujeito ao Pai, mas estava sujeita apenas durante o tempo da Sua humanidade. Paulo faz esse fato claro quando ele se refere à kenosis (esvaziamento): "Embora Ele, subsistindo em forma de Deus, [Ele] não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas esvaziou-se a tomar a forma de um elo— servo, tornando-se em semelhança de homens "(Fil. 2: 6-7). Jesus é eternamente "o resplendor da glória [de Deus] e a representação exata de sua natureza, e sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder" (He 1:3; 2Sm
Nascido de uma mulher não se destina a ser uma declaração exclusiva enfatizando a ausência de um homem, e, portanto, não tanto se refere ao nascimento virginal de Jesus, importante como a grande verdade é que, segundo a humanidade completa. Ele era plenamente homem, nascido de uma mulher , como todos os outros homens, mas Ele era totalmente Deus. Caso contrário, ele não poderia ter sido Salvador do mundo. Ele teve que ser completamente Deus para que Seu sacrifício para ter o infinito valor necessário para expiar o pecado da humanidade. Ele também teve de ser totalmente homem, a fim de representar a humanidade e tomar a penalidade do pecado sobre Si em favor do homem. Foi o homem quem pecou, que estava sob a maldição, e que foi condenado a prestar a sua desistência vida a Deus.Jesus, portanto, não poderia ter substituído pelo homem pecador na cruz se Ele não tivesse tomado sobre Si "semelhante aos homens" (Fm
Como qualquer outro homem, Jesus foi nascido sob a lei . Como qualquer outro judeu Ele estava sob obrigação de obedecer e ser julgado por conformidade a escrita de Deus Lei no Antigo Testamento; mas ao contrário de qualquer outro judeu Ele satisfez as exigências da referida lei, vivendo em perfeita obediência a ela. E porque Ele viveu em perfeita obediência, Ele foi capaz de resgatar todos os outros homens que estavam sob a lei , mas não obediente a ela, desde que tinha fé salvadora nEle.
Como explicado no capítulo 7 (sob Gl
Um dos ministérios do Espírito para os filhos de Deus é capacitá-los com toda a confiança para clamar a Ele, "Abba, Pai!" O Espírito oferece ministério subjetiva que confirma a verdade objetiva da Escritura. Declarando que mesma mensagem aos crentes em Roma, Paulo escreveu: "Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, a temer novamente, mas você recebeu uma espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: 'Abba, Pai!' O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus "(Rom. 8: 14-16).
Como mencionado no capítulo anterior, Abba é um diminutivo da palavra aramaica para pai. Era um termo carinhoso usado por crianças de seus pais e pode ser traduzida como "papai" ou "papa". O SantoEspírito nos coloca em uma relação pessoal e íntima com nosso celestial Pai , a quem podemos abordar a qualquer momento e em qualquer circunstância, sabendo que Ele sempre nos ouve e amorosamente cuida de nós, porque somos verdadeiramente Seus.
"Nele, você também", escreveu Paulo aos Efésios ", depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dado como um penhor da nossa herança, tendo em vista a redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória "(13
Sua consumação
Assim que já não és escravo, mas filho; e, se és filho, então também herdeiro por Deus. (4: 7)
A consumação da filiação divina é dada na promessa da herança conjunta com Cristo. O resultado final do nosso relacionamento é herança de propriedade do Pai. No reino espiritual, uma pessoa que crê em Jesus Cristo não é mais sob a lei, já não seu escravo . Porque ele está agora no Filho, ele é o próprio filho; e, se és filho, então também herdeiro por Deus. Assim como foi em antigas leis de adoção, por isso, é na família de Deus, a filiação significa heirship.
Porque os crentes são filhos de Deus, eles são "herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" (Rm
A sua obrigação
No entanto, nesse momento, quando você não conhece a Deus, eram escravos para aqueles que por natureza não são deuses. Mas agora que você chegou a conhecer a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como é que você voltar novamente para os fracos e inúteis coisas elementares, para o qual você deseja ser escravizados tudo de novo? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Temo por você, que talvez eu tenha trabalhado em cima de você em vão. (4: 8-11)
O dom da graça da filiação é livre, mas traz obrigação grave. Grande bênção carrega grande responsabilidade (Lc
Paulo lembra os crentes do tempo, quando eles não conhecem a Deus e eram escravos para aqueles que por natureza não são deuses. Antes que eles vieram a Cristo a sua religião era a de obras, e eles eram escravos de vários deuses feitos pelo homem que estavam na verdade, não há deuses em tudo. A não resgatados são escravos não só à lei, mas também para os ídolos.
Vários anos atrás, eu visitei um grande templo budista. Dezenas de homens e mulheres, e até mesmo algumas crianças, foram curvar-se diante de uma imagem de pedra gigante de Buda, recitando orações prescritas, passando por vários encantamentos, e fazer oferendas de incenso e comida. Meu coração se partiu por causa de sua escuridão espiritual e desesperança. Eu queria gritar: "Por que você está fazendo tudo isso? Você não sabe que a imagem é apenas um pedaço de pedra esculpida por homens? Não há nenhum deus aqui. Buda não pode ajudá-lo. Ele mesmo é morto há muito tempo-fisicamente e espiritualmente e vai permanecer eternamente morto. Se você continuar a confiar nele, você também vai morrer e permanecer para sempre morto ". Há muitos falsos deuses homens depositam sua confiança, mas ninguém pode salvar.
Enquanto as pessoas estavam lamentável por causa da sua ignorância de Deus, elas também foram condenados por causa de sua rebeldia contra Deus. "O que se sabe sobre Deus é evidente entre eles", diz Paulo de tais pessoas; "Porque Deus tornou evidente para eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis. Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu ... Pois eles mudaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador "(Rom. 1: 19-21, Rm
Mas agora que você chegou a conhecer a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, Paulo pergunta em confusão, como é que você voltar novamente para os fracos e inúteis coisas elementares a que você uma vez deu a sua devoção? Por que você deseja ser escravizados tudo de novo? Agora que vocês são filhos, ele pede aos Gálatas vacilantes, por que você quer voltar para a escravidão? Agora que você está adultos gratuitas através da fé em Cristo, por que você quiser reverter para a sua servidão infância sob a lei?
Entre os fracos e inúteis coisas elementares para que alguns dos Gálatas estavam retornando era a observância ritualística de . dias, meses e estações e anos Durante o seu ministério na Galácia, Paulo, sem dúvida, deu aos crentes o mesmo aviso que ele deu à igreja de Colossos: " Que ninguém agir como seu juiz em relação a alimentos ou bebida, ou em relação a um festival ou uma lua nova ou um sábado dia-coisas que são uma mera sombra do que está por vir, mas a substância pertence a Cristo "(Col. 2: 16-17). "Se já morremos com Cristo para os princípios elementares do mundo", continua ele, "porque, como se você estivesse vivendo no mundo, você submeter-se a decretos, tais como, 'Não manuseie, não gosto, não toque! ' (Que todos se referem a coisas destinadas a perecer com o uso) —em conformidade com os mandamentos e ensinamentos de homens? Estas são questões que têm, com certeza, a aparência de sabedoria, em self-made religião e auto-humilhação e tratamento severo do corpo, mas não são de nenhum valor contra indulgência carnal "(vv. 20-23).
Em seu comentário A Mensagem de Gálatas , João Stott menciona o maravilhoso conta de João Newton, autor do hino amado "Amazing Graça". Newton era filho único e perdeu sua mãe quando ele tinha sete anos. Com a idade de onze anos ele foi para o mar como um marinheiro e se envolveu no comércio desumano escravo Africano. Logo endurecido pelo seu entorno mal, ele superou seus companheiros em imoralidade, a vulgaridade, e blasfêmia. Mas quando ele tinha vinte e três anos, seu navio foi pego por uma tempestade severa, e quando ele começou a temer por sua vida ele clamou a Deus por misericórdia e foi maravilhosamente salvos. Não querendo nunca esquecer as profundezas do pecado do qual ele havia sido resgatado pela graça de Deus, Newton posteriormente inscritas as palavras de Dt
Ao contrário de João Newton, os cristãos da Galácia não lembrar o que eram uma vez gosta, e Paulo foi indescritivelmente decepcionado com sua imaturidade e falta de discernimento. Ele não era capaz de entender como eles poderiam tão rapidamente esquecer sua antiga escravidão na incredulidade e tão facilmente entregar sua nova liberdade e bênçãos em Cristo. Temo por você, lamentou ele, que talvez eu tenha trabalhado em cima de você em vão.
Como é triste para um servo tão fiel do Senhor a acreditar que tudo o, serviço sacrificial risco de vida que ele tinha dado em nome do povo da Galácia era inútil. Toda a viagem, doença, solidão, lutas, até mesmo o apedrejamento, ele recebeu em Listra que o deixou para morrer, foi para nada se reverteu para sua antiga escravidão.
Não admira que este é uma epístola tão apaixonada. O pensamento de todos que ser esforço vazio obrigou Paulo a escrever como ele fez.
11. Até que Cristo seja formado em vós ( Gálatas
Peço-vos, irmãos, se tornar como eu sou, pois eu também tornaram-se como você é. Você me fez nada de errado; mas você sabe que foi por causa de uma doença física que eu pregava o evangelho, a vós pela primeira vez; eo que era um teste para você na minha condição física você não desprezar ou detestar, mas você me recebestes como um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus. Onde, então, é que o senso de bênção que você teve? Para vos dou testemunho de que, se possível, você teria arrancado os olhos e tem dado a mim. Tenho, portanto, tornar-se seu inimigo, dizendo a verdade? Eles procuram avidamente você, não louvável, mas que pretendem fechá-lo para fora, a fim de que você pode procurá-los. Mas é bom sempre ser procurado avidamente de uma maneira louvável, e não só quando estou presente convosco. Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós, mas eu bem quisera estar presente convosco agora e mudar o meu tom, porque estou perplexo sobre você. ( 4: 12-20 )
Até este ponto na carta, a abordagem de Paulo tem sido conflituosa e impessoal. Ele foi escrito como um estudioso ou debatedor, empacotamento de todos os argumentos possíveis e ilustração para obter a sua mensagem. Ele tomou a postura de um advogado determinado em juízo ou um teólogo aprendido em sala de aula, dando uma apresentação desapaixonada e irrefutável. Ele referiu-se ao Antigo Testamento para ensinar aos gálatas a verdade básica do evangelho que ele lhes ensinara muitas vezes antes: a salvação é pela graça de Deus, que perdoa lawbreaking pecado do homem e tornando-se efetiva através da fé do homem sozinho. Ele usou tanto a sua própria experiência e na de Gálatas para reforçar seu ensino. Mas para a maior parte, ele soou distante, parecendo estar mais preocupado com princípios que pessoas.
Mas a abordagem do apóstolo muda drasticamente no versículo 12 do capítulo 4 . Sua raiva contra os judaizantes desaparece, e ele se move do puramente doutrinária ao mais pessoal. De fato, os versículos
Fonte de Paulo de Gentilza foi o próprio Cristo, como pode ser visto em seu apelo aos Coríntios imaturos e teimosos, que tentaram continuamente sua paciência: "Eu, Paulo, eu exorto-vos pela mansidão e benignidade de Cristo" ( . 2Co
No curso de sua efusão íntima aos Gálatas em 4: 12-20 , Paulo primeiros apelos para eles, então se lembra com carinho sua aceitação amorosa dele, alerta-los sobre os motivos ocultos dos judaizantes, e, finalmente, diz-lhes de seu desejo de estar com eles novamente em pessoa.
O recurso a elas
Peço-vos, irmãos, se tornar como eu sou, pois eu também tornaram-se como você é. ( 4:12 a)
O apelo de Paulo a seus irmãos em Cristo era para eles reconhecer e viver de acordo com a liberdade espiritual todos os crentes têm na graça de Deus. Essa é a verdade central da epístola, uma verdade que ele já havia pregado e ensinado aos Gálatas, mas um dos judaizantes os tinha seduzido para duvidar e abandono.
Peço-lhe, ... se tornar como eu sou, ele implorou, livre de tentar ganhar a salvação pela guarda da lei e livre de ter que viver de acordo com seus símbolos exteriores, cerimônias, rituais e restrições. "Eu morri para a lei, para que eu pudesse viver para Deus", ele já tinha escrito ( 02:19 ). Agora, ele implorou-los a confessar mais uma vez que a morte para a lei como uma forma de santificação, que a morte, também eles, tinha experimentado quando eles confiavam em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Enquanto todos os crentes são chamados a viver em obediência a padrões morais de Deus que nunca mudam (tal vida é a evidência da salvação, tal como indicado na Ef. 2: 6-10 ), eles não podem mais viver pela lei do que eles poderiam ter sido salvos por ela. "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou; Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão" ( 5: 1 ).
Por enquanto Paulo não apresenta mais argumentos, mas sim dá uma exortação sincero. "Você sabe como eu sempre vivi desde que recebeu Cristo", disse ele, com efeito, "e como eu vivia, enquanto eu ministrava entre vocês. Essa é a maneira que eu quero que você viva bem."
A razão para o apelo de Paulo também é pessoal: . porque eu também tornaram-se como você é Quando ele veio a Cristo que ele tinha arrancado todos os fragmentos do legalismo, no qual ele havia sido enredado com mais força do que talvez alguns outros judeus de sua época (ver Phil. 3: 4-6 ). Embora ele agora voluntariamente tornou-se como um judeu quando entre os judeus e como os gentios, quando entre os gentios, tornando-se "todas as coisas para todos os homens, para que [ele poderia] por todos os meios chegar a salvar alguns" ( 1 Cor. 9: 20-22 ), Paulo nunca representou a si mesmo nem o pensamento de si mesmo como qualquer coisa, mas um pecador redimido por Jesus Cristo, em quem "não há judeu nem grego, escravo nem ... homem livre, homem nem mulher ..." ( Gl
Os crentes judeus na Galácia sabia muito bem que Paulo tinha abandonado sua antiga subserviência, não só para as tradições rabínicas, mas mesmo com a lei cerimonial de Moisés (cf. At
Sua memória deles
Você me fez nada de errado; mas você sabe que foi por causa de uma doença física que eu pregava o evangelho, a vós pela primeira vez; eo que era um teste para você na minha condição física você não desprezar ou detestar, mas você me recebestes como um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus. Onde, então, é que o senso de bênção que você teve?Para vos dou testemunho de que, se possível, você teria arrancado os olhos e tem dado a mim. Tenho, portanto, tornar-se seu inimigo, dizendo a verdade? ( 04:12 b-16)
A divisão verso aqui é lamentável em que 12 b obviamente pertence com o versículo 13 . Paulo faz uma mudança abrupta em vez de ênfase, lembrando os gálatas de quão rica e profunda a sua relação pessoal com ele tinha sido uma vez. Eles não só tinha feito a ele nada de errado , mas tinha abertamente e carinhosamente o recebeu quando estava em circunstâncias pessoais extremamente adversas. "Como, então," ele estava se perguntando, "você poderia me rejeitar agora, depois de ser tão aceitando de mim, então?"
Quando Paulo foi pela primeira vez para a Galácia, muitos judeus se voltou contra ele quando perceberam que sua mensagem era tanto para os gentios como judeus ( At
Em sua primeira viagem missionária de Paulo, aparentemente, quer ficou seriamente doente enquanto na Galácia, ou então fui lá para se recuperar. Alguns sugerem que ele contraiu malária durante uma viagem através das regiões baixas e pantanosas da Panfília e decidiu ir para dentro da área maior e mais saudável da Galácia e ministro lá por um tempo, até que ele foi melhor (ver 13
Seja qual for a doença , ele foi um ensaio para o Gálatas, porque sua condição física era tal que a resposta normal a que era repulsa. Mas os crentes ali não desprezar ou detestá aflição de Paulo, repulsivo como era. O termo grego para trás desprezo significa para contar como nada ou sem valor, e o termo atrás detestam literalmente significa "cuspir", que foi feito muitas vezes como um ato de desprezo. Paulo foi tratado nem como sem valor nem com desprezo.
Nos tempos antigos, sem o benefício de bons medicamentos, ataduras estéreis, e outros tais cuidados moderna, as doenças eram muitas vezes desfigurante e seu cheiro nauseante. Para a maioria dos antigos, incluindo judeus, aflição física foi considerada uma forma de julgamento divino. Os discípulos de Jesus perguntou-lhe sobre o mendigo cego em Jerusalém, "Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?" ( Jo
O fato de que a aflição de Paulo não era uma barreira para a sua credibilidade tanto para os judeus ou gentios da Galácia foi totalmente inesperado. O apóstolo estava espantado que eles ainda receberamdele como um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus. Eles não questionou o que ele disse ou a maneira como ele olhou. Eles não tinham nenhuma dúvida de que ele era o mensageiro de Deus e do representante apostólico do Senhor Jesus e foram agradecido além da medida para a bênção da vida espiritual que tinham recebido por causa do seu ministério. Depois de sua segunda mensagem em Antioquia da Pisídia, os gentios não "começou regozijo e glorificavam a palavra do Senhor" ( At
Do ponto de vista humano, passando de Paulo a Galácia parecia puramente circunstancial, exigiu por uma doença trágica. No entanto, sua recepção por aqueles que acreditavam que o evangelho que ele pregou foi além de qualquer coisa que ele poderia ter antecipado. Durante a primeira viagem para a Galácia, a perseguição tinha sido grave, e até mesmo Paulo tinha sido apedrejado e deixado para morrer por aqueles hostil ao evangelho ( At
Mas agora ele perguntou-lhes: Onde está, então nesse sentido da bênção que você teve? Para vos dou testemunho de que, se possível, você teria arrancado os olhos e tem dado a mim. Makarismos (benção ) também pode ser traduzida como "felicidade" ou "satisfação" e implica um sentimento de alegria, satisfação e contentamento.
"Desde o início que estava satisfeito e feliz comigo e com a mensagem da graça eu pregava," Paulo estava dizendo. "O que fez você perder essa satisfação? Por que você virou contra mim e contra o evangelho da graça?" Ele atualizado suas memórias que, uma vez que o amava tanto que você teria arrancado os olhos e lhes deu para mim.
Paulo pode simplesmente ter sido usando uma figura comum de expressão, o que sugere que os Gálatas teria desistido sua própria visão, o mais precioso e insubstituível dos sentidos físicos, se fazendo que poderia tê-lo ajudado. Se, como alguns intérpretes especular, aflição física de Paulo era uma forma de doença ocular, ele pode aqui ter sido referindo-se a disposição dos gálatas ter literalmente trocado os seus olhos para a sua, tinha uma tal transplante foi possível naqueles dias.
Doença ocular era comum nos tempos antigos, como ainda é na maioria dos países subdesenvolvidos hoje. Se Paulo teve uma aflição olho que poderia ter sido uma condição de longa data, talvez o "espinho na carne" que era "um mensageiro de Satanás" o Senhor lhe permitiu suportar como um lembrete de humildade da Sua graça suficiente ( 2 Cor. 12: 7-9 ). Porque às vezes a malária ataca o nervo óptico, causando perda de reconhecimento de cores, atrofia, e até mesmo cegueira, sua aflição, enquanto na Galácia pode ter afetado a forma como ele viu, bem como a maneira como ele olhou. A possibilidade de má visão é corroborada pela seção de fechamento da própria epístola aos gálatas, que começa assim: "Vede com que grandes letras Estou escrevendo para você com a minha própria mão" ( 06:11 ). Paulo geralmente ditada suas cartas a um amanuense, um tipo de taquígrafo (ver Rm
Seja qual for a natureza específica da doença de Paulo, seu principal ponto aqui é clara: os gálatas tinha amado com um amor que teria obrigado-os a fazer qualquer sacrifício em seu nome.
Depois de apenas alguns anos, porém, a situação havia mudado radicalmente. Agora Paulo perguntou em confusão, já que eu, portanto, tornar-se seu inimigo, dizendo a verdade?
Os crentes da Galácia que tinham sucumbido à heresia judaizante eram culpados de deserção espiritual. Nada magoa o coração de um pastor fiel, professor, que trabalha com jovens, ou missionário tanto quanto ver alguém que ele levou ao Senhor afastar-se da fé. Quanto mais se tal deserção lamentar o próprio Senhor?
Ao enfrentar a deserção espiritual de Judá, Isaías pediu em nome de Deus: "O que mais havia para fazer à minha vinha, que eu não tenha feito" ( Is
"Quando Israel era um jovem que eu o amava", Deus disse através do profeta Oséias. "E do Egito chamei o meu filho Quanto mais eles chamava, tanto mais se afastavam dos mesmos;.. Mantiveram sacrificando aos Baal e queimando incenso aos ídolos Ainda sou eu quem ensinou Efraim a andar, eu levei-as na minha . braços, mas não sabia que eu os curava I levou-os com cordas humanas, com laços de amor "( Os
No entanto, em toda a rebeldia de Israel, oferta graciosa de Deus de perdão manteve-se como um farol para chamá-la de volta a Ele. "Volta, ó Israel, o Senhor, teu Deus, para você ter tropeçado por causa de sua iniqüidade. Tome palavras com você e voltar para o Senhor. Diga-Lhe: 'Tira toda a iniqüidade, e recebe o bem'" ( Hos. 14: 1-2 ).
Paulo admoesta os crentes não "entristecer o Espírito Santo de Deus, por quem [eles estão] selados para o dia da redenção" ( Ef
Mas é bom sempre ser procurado avidamente de uma maneira louvável, Paulo passou a explicar. Ele mesmo havia procurado avidamente -los quando ele pregou o evangelho na Galácia. Mas foi de uma maneira louvável, por amor a Cristo e um desejo profundo para a sua salvação. E tal preocupação entusiasmado era apropriado não só quando Paulo estava presente com eles. Ele não estava com ciúmes dos judaizantes. Ele não se opor a eles, a fim de preservar sua própria popularidade ou a liderança, mas para proteger o bem-estar espiritual dos gálatas. Alguns anos mais tarde, ele escreveu da prisão ", Às vezes, para ter certeza, estão pregando a Cristo até por inveja e contenda, ... [proclamar] Cristo por ambição egoísta, e não de motivos puros, pensando em me causar sofrimento em minha prisão .? O que, então Só que, em todos os sentidos, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, e neste eu me regozijo, sim, e me alegre "( 01:15 Phil. , 17-18 ).
Paulo advertiu contra os judaizantes não porque eles se opuseram a ele e feriu-o pessoalmente, mas porque eles se opuseram à gloriosa salvar evangelho de Jesus Cristo,.
Seu desejo por elas
Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós, mas eu bem quisera estar presente convosco agora e mudar o meu tom, porque estou perplexo sobre você. ( 4: 19-20 )
Falando como uma mãe, Paulo agora abordou os crentes gálatas como meus filhos, com quem estou eu de novo em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós . Ele não estava discutindo como um advogado perante um júri cético, mas suplicando como um pai a um filho rebelde.
Crianças é de Teknion , um diminutivo que foi usado no sentido figurado como um termo de afeto especial. Literalmente, ela se refere a uma criança pequena, e, portanto, pode ser traduzido aqui como "filhinhos", como na Rei Tiago 5ersion. À luz da figura de Paulo de parto, ambas as idéias são adequadas. Os crentes da Galácia foram extremamente caro a Paulo, mas estavam agindo como crianças que se recusaram a nascer.
Compaixão de Paulo sempre foi evidente. Por exemplo, para a igreja de Tessalônica, ele escreveu: "Nós provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta se preocupa com ternura para seus próprios filhos. Tendo assim um carinho Apaixonado por você, nós estávamos bem o prazer de transmitir não só o que você evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito querido por nós "( I Tessalonicenses
Com a Gálatas no entanto, depois de ter amamentado-los espiritualmente em sua nova vida em Cristo, tornou-se novamente em trabalho de parto com eles. "Isso é anormal e não natural", ele sugere."Você já experimentou o novo nascimento, mas agora você está agindo como se você precisa nascer espiritualmente tudo de novo. Você me faz sentir como uma mãe que tem que entregar o bebê mesmo duas vezes."
Mas, por mais anormal e trágico sua condição espiritual, Paulo não abandonaria até que Cristo foi formado em -los. O verbo ( morfo ) carrega a idéia de forma essencial em vez de forma exterior, e, portanto, refere-se ao caráter de Cristo. Semelhança de Cristo é o objetivo da vida do crente. "Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele", ele exortou a igreja de Colossos ( Cl
Grande desejo de Paulo era a lidar mais diretamente com essas questões que exigiriam dele estar presente com os Gálatas em pessoa e para ser capaz de mudar seu tom com eles. Ele mal sabia o que mais a dizer ou como dizê-lo, porque ele estava tão perplexo com eles. Este verbo ( aporeomai ) significa ver-se azul. Ele não conseguia entender como eles poderiam ter sido ensinado o evangelho tão bem, acredita-tão genuinamente, e depois parecia ter abandonado tão depressa (cf. 1: 6 ).
Todos os trabalhadores Cristão experimenta momentos em que ele chega ao impasse e encontra seus próprios recursos estão completamente esgotados. Depois de dizer e fazer tudo o que sabe para dizer e fazer, aqueles que ele está tentando ajudar, às vezes incrédulos, por vezes, crentes-permanecem completamente fora do alcance e até mesmo se voltar contra ele.
Como João R. W Stott comentou em seu A Mensagem de Gálatas, "A Igreja precisa de pessoas que, ao ouvir seu pastor, para ouvir a mensagem de Cristo, e pastores que, ao trabalhar entre as pessoas, olhar para a imagem da Cristo "([Londres: Inter-Varsity, 1968], p.119).
12. Dois Pactos ( Gálatas
Diga-me, que querem estar debaixo da lei, não ouvis a lei? Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. Mas o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da mulher livre, por promessa. Este é alegoricamente falando; para essas mulheres são dois pactos, um processo de Monte Sinai tendo as crianças que estão a ser escravos; ela é Hagar. Ora, esta Agar é o monte Sinai na Arábia e corresponde à Jerusalém atual, pois é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém de cima é livre; ela é nossa mãe.Pois está escrito: "Alegra-te, mulher estéril que não dá; rejubila e gritar, que não estão em trabalho de parto;. Porque mais são os filhos da desolada, do que de quem tem um marido"E você irmãos, como Isaque, sois filhos da promessa. Mas, como naquele tempo o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora. Mas o que diz a Escritura? "Lança fora a escrava e seu filho, porque o filho da escrava não será herdeiro com o filho da mulher livre." Portanto, irmãos, não somos filhos de uma escrava, mas da livre.
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou; Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão. ( 4: 21-5: 1 )
Neste texto Paulo continua a contrastar graça e lei, fé e obras. Sob a orientação do Espírito Santo, ele emprega uma história do Antigo Testamento como uma analogia, o que não serve tanto como um argumento como uma ilustração.
Os tradutores, tanto da Rei Tiago 5ersion ea New American Padrão Bible escolheram simplesmente transliterar ao invés de traduzir o termo allēgoreō ( alegoricamente , 24 v. ). Isto levou a dificuldade em lidar com a passagem, porque geralmente uma alegoria ou é uma história de fantasia ou ficção carregando um significado oculto ou uma história real na qual o significado aparente não tem sentido.
Mas, obviamente, o registro de Abraão, Sara e Hagar é ao mesmo tempo histórica e significativa. Reconhecendo isso, os New International Version tradutores tentaram auxiliar o entendimento do que Paulo destina, evitando o termo alegórico e renderização "Estas coisas podem ser tomadas no sentido figurado." Mas que também pode ter a implicação de algo que não é literal. O melhor é identificar isso, relato histórico literal como simplesmente análogo ao e ilustrativo da verdade espiritual que Paulo elucida com ele. O dicionário define como analogia "uma semelhança parcial entre recursos como de duas coisas em que a comparação pode ser feita." Paulo se limita a comparar as semelhanças entre a história de Abraão e da verdade espiritual que ele está ensinando, e esta interpretação é consistente com o significado de allēgoreō .
Paulo não explicar por que, após os fortes argumentos irrefutáveis e que ele já usou, ele escolheu alegoria como um meio de mais persuasão.
Alegoria, como tal, é um meio tênues e perigosas de interpretação. Porque alegoria não precisa ser baseada em fatos, é limitado apenas pela imaginação de um intérprete e é facilmente influenciado por suas predisposições pessoais. É freqüentemente leva a conclusões tendenciosas e muitas vezes bizarros.
Os rabinos antigos usados regularmente uma abordagem alegórica para interpretar as Escrituras, muitas vezes alegando descobrir surpreendentes, escondidos, e extremamente fantasiosas "verdades" que supostamente estão por trás o sentido comum das palavras de um texto. Numerologia foi especialmente popular e foi feito mais fácil e tentador pelo fato de que os números hebraicos são representados por certas letras hebraicas, e às vezes eles só podem ser distinguidas pelo contexto. Porque cada palavra tinha uma série aritmética correspondente, esses números eram frequentemente interpretado como revelar certas verdades esotéricas sobre a pessoa, lugar ou evento a palavra representada. Além disso, a repetição foi frequentemente interpretado alegoricamente. Por exemplo, "Abraão, Abraão" foi reivindicado por alguns rabinos para dizer que ele estava destinado a uma vida após a morte celestial.
Durante os últimos séculos antes de Cristo, os estudiosos judeus em Alexandria desenvolveram um sistema de alegoria bíblica que fortemente influenciado não só o judaísmo, mas também o catolicismo romano até a época da Reforma Protestante. Por exemplo, o rio Eufrates, foi visto como o outflowing de boas maneiras. A jornada de Abraão de Ur para a Terra Prometida retratado um filósofo estóico que deixou seus entendimentos sensuais e veio a seus sentidos espirituais. As duas moedas dadas pelo bom samaritano para o estalajadeiro simbolizado batismo e da Ceia do Senhor. Papa Gregório Magno afirmou que sete filhos de Jó representados os doze apóstolos, seus amigos representado hereges, seu 7.000 ovelhas representado povo fiel de Deus, e seus 3.000 camelos representado gentios depravados!
A alegoria é uma caixa de Pandora que ignora o significado literal e histórica da Escritura e abre interpretação bíblica para cada extremo. Por causa da finitude e caída do homem, leva inevitavelmente a arbitrariedade, o absurdo, e futilidade.
O Espírito Santo dirigiu Paulo usar analogia, nesta ocasião, a fim de mostrar os judaizantes que o plano de redenção de Deus sempre foi pela graça. A lei em si tanto ensina e ilustra que a salvação nunca foi através da lei.
O termo lei frequentemente referida a todo o Antigo Testamento (ver, por exemplo, Rm
Como uma introdução à analogia, Paulo sugere que os judaizantes, e os cristãos judeus que tinham sido enganados por eles, olhe atentamente para a própria lei assim o altamente elogiado. Diga-me, ele pergunta, que querem estar debaixo da lei, fazer você não ouvir a lei? "Já que você insiste em viver sob a lei, "ele estava dizendo," você está disposto a ouvir o que a lei realmente diz? "
Jesus usou uma abordagem semelhante com os líderes judeus em várias ocasiões. No Sermão da Montanha, depois de declarar inequivocamente que Ele não veio para abolir a lei de Deus, Ele, no entanto, advertiu que as práticas legalistas dos escribas e fariseus nunca iria qualificar uma pessoa para a entrada no reino dos céus ( Mat. 05:17 —20 ). O ponto central do sermão era mostrar que nenhuma pessoa é capaz em seu próprio poder para cumprir as santas exigências da lei, o primeiro dos quais é um coração justo e perfeito ( 5: 6 , 8 , 48 ; cf. Matt. 22: 36-38 ). Quando os chefes dos sacerdotes e os escribas repreendeu Jesus para não desmentir o título Filho de Davi atribuídas a ele pela multidão Domingo de Ramos, que incluía muitos filhos, Ele lembrou aos líderes religiosos de um conhecido provérbio de suas próprias Escrituras Sagradas, sobre as quais eles alegou ser as autoridades supremos. "Nunca lestes:" Ele perguntou com ironia: "Da boca de crianças e bebês de enfermagem Tu tens louvor preparado para ti mesmo? '" ( Mateus
Primeira lembrança histórica de Paulo sobre Abraão era que ele tinha dois filhos . Os filhos eram distintos em uma série de maneiras, em primeiro lugar em ter mães diferentes, um que era uma escrava e outro que era um mulher livre . O primeiro filho foi Ismael, cuja mãe era Hagar, uma escrava egípcia de Sara, mulher de Abraão. O segundo filho foi Isaque, cuja mãe era Sara.
Ao longo da analogia, todas as distinções entre os dois filhos são baseadas no fato de que eles tinham duas mães diferentes, e não sobre o fato de que eles tinham um pai comum, Abraão. A herança da linha através de uma mãe é perdição e da escravidão, e do património da linha através da outra mãe é a salvação e da liberdade.
Segundo lembrete histórico de Paulo era que o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da mulher livre, por promessa.
Muitos anos depois de Deus em primeiro lugar prometeu a Abraão um filho, Sara ainda não tinha concebido. Quando ele tinha 86 e ela 76, Abraão temia que, de acordo com o costume da época, seu principal servo, Eliezer de Damasco, seria seu único herdeiro. Ele clamou a Deus em desespero, e do Senhor reafirmou sua promessa original, dizendo: "Este homem não será o teu herdeiro; mas aquele que sairá de seu próprio corpo, ele será o teu herdeiro" ( Gn
O nascimento desse filho, cujo nome era Ismael, foi , segundo a carne , não porque era físico, mas porque o esquema para a sua concepção, criado por Sara e realizado por Abraão, foi motivada por desejos puramente egoístas e cumprida por puramente humana significa.
O nascimento de Isaque, no entanto, o filho da mulher livre Sara, foi através da promessa. Sua concepção era sobrenatural, não no sentido de que ele foi concebido diretamente pelo Espírito Santo, como Jesus era, mas que o Espírito Santo milagrosamente habilitado Abraão e Sara para produzir uma criança depois que ela foi muito além da idade normal de gravidez e tinha sido estéril toda a sua vida. "A própria Sara recebeu a capacidade de conceber, mesmo para além do bom tempo da vida" ( He 11:11 ). Quando Isaque nasceu, seu pai foi de 100 e sua mãe era 90 ( Gn
Monte Sinai, na Arábia, Paulo continua a explicar, corresponde à Jerusalém atual . Ambos Monte Sinai e Jerusalém são comumente associados com os judeus, não os árabes, mas o maior destaque em toda a epístola aos gálatas é que outras distinções superficiais históricas, geográficas, raciais, sociais e todos entre os homens não têm nenhum significado espiritual (ver 03:28 ). De fato, no nível espiritual, a própria identidade como judeus, gentios, árabe, ou o que quer, não faz diferença. O que os membros incrédulos desses grupos têm em comum é infinitamente mais importante, e condenável, do que qualquer de suas diferenças. Espiritualmente, eles são tudo perdido, porque eles são todos os descendentes espirituais de Hagar e Ismael, escravos religiosos que vivem pelo poder fútil e por causa de sua carne lutando e nunca alcançar.
Paulo refere-se ao primeiro Jerusalém como presente , mostrando que ele tem em mente o terreno, cidade histórica com esse nome. Assim como Deus escolheu Monte Sinai como a localização geográfica para dar a Antiga Aliança de Moisés, Ele escolheu Jerusalém como a localização geográfica onde a Antiga Aliança seria mantida, propagada, e exemplificou. Nesta ilustração ambos os locais representam a Antiga Aliança da lei e obras e da escravidão que produzem.
É óbvio que a cidade santa foi também o local para a consumação da Nova Aliança na morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo, mas porque o povo rejeitou que Novo Testamento em sangue, o presente Jerusalém, como Monte Sinai, na Arábia, é onde Hagar ainda figurativamente vive em escravidão com seus incrédulos crianças -chapas, justo, que rejeita Cristo, os judeus-ignorando graça. Com exceção de relativamente poucos crentes, os habitantes judeus geográfica Jerusalém nos dias de Paulo eram verdadeiramente em cativeiro profunda ao legalismo condenatório. E os judaizantes na Galácia estavam tentando subverter crentes judeus de volta para que bondage para o ritual, cerimônia, auto-esforço, e todas as outras obras da carne que constituem a desesperada escravidão dos espirituais filhos de Hagar.
Os descendentes espirituais de Sara através de Isaque, por outro lado, vivem em Jerusalém de cima e são livres , porque ela é a nossa mãe , se estamos entre aqueles que vivem pela fé na promessa graciosa de Deus, dada a Abraão e cumpriu em Jesus Cristo .
O cristão "pátria está nos céus," Jerusalém de cima ", de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" ( Fm
Um dia, o celeste Jerusalém descerá à terra ( Ap
Se dentro do judaísmo ou do cristianismo, legalistas sempre foram perseguidores. Aqueles que confiam em Deus sempre foram perseguidos por aqueles que confiam em si mesmos. Os verdadeiros crentes sempre foram mais maltratados e oprimidos pelos religiosos do que por ateus. É o falso sistema religioso de Ap
Em terceiro lugar, embora os crentes são irmãos em Jesus Cristo e, portanto, não filhos de uma escrava, mas da mulher livre , eles são, no entanto, a obrigação de viver fielmente para o seu Senhor. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou , Paulo diz. Portanto, mantenha de pé firme e não estar sujeito outra vez ao jugo da escravidão da lei e sua impotência.
À luz do que Paulo tem vindo a dizer toda a carta, ele também aqui implica uma inquietante pergunta: "Por que, então, fazer alguns de vocês querem voltar a ser como Ismael, que era um escravo, um pária, e separado de Deus ? " Não fazia sentido.
"Graças a Deus", Paulo exclamou para a igreja romana ", que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos, e tendo sido libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Estou falando em termos humanos por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros para servirem à impureza e à ilegalidade, resultando na ilegalidade, assim apresentai agora os vossos membros como servos da justiça, resultando em santificação "( Rom. 6: 17-19 ).
Paulo diz enfaticamente que o propósito declarado de Deus para a redenção foi para a liberdade do crente. Cristo nos libertou da "culpa-estabelecer e amortecimento de poder da lei" por meio de Sua morte e ressurreição. Voltando para a jugo de escravidão é um absurdo. No entanto, os crentes da Galácia estavam sendo enganados pelos judaizantes considerar fazendo exatamente isso.
Os descendentes espirituais de Sara e Isaque deve viver como eles viveram, pela fé. "Pela fé, até a própria Sara recebeu a capacidade de conceber, mesmo para além do bom tempo de vida, uma vez que ela considerou fiel aquele que lhe havia prometido" ( He 11:11 ), e "pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, acerca de coisas para vir "( v. 20 ).
Mantenha firme é o positivo, e não estar sujeito novamente (lit., "não fazer sujeitai-vos") é o alerta negativo para os crentes a perseverar em liberdade. Como um animal solto de puxar um arado, não devemos procurar ser ligado novamente.
No nível pessoal e humano, Gálatas
Barclay
Os dias da infância — Gl
No mundo da antigüidade o processo de desenvolvimento era muito mais definido que na atualidade.
- No mundo judeu, quando um menino fazia doze anos, no seguinte sábado o pai o levava à sinagoga, onde se convertia em filho da Lei. Nessa ocasião o pai pronunciava sobre o filho uma bênção: "Bendito sejas, ó Deus, que me tiraste a responsabilidade sobre este filho." O menino recitava uma oração em que dizia: "Meu deus e Deus de meus pais!, neste dia solene e sagrado que assinala meu passo da infância à vida adulta, levanto humildemente meus olhos em torno de ti e declaro com sinceridade e fidelidade que de agora em diante observarei teus mandamentos e assumirei a responsabilidade de minhas ações perante ti." Na vida do jovem existia uma clara linha divisória. Quase da noite para o dia o menino se transformava em homem.
- Na Grécia o menino estava sob o cuidado paterno dos sete até os dezoito anos. Era então quando se fazia um efebos que pode traduzir-se cadete, e por dois anos ficava sob a direção do Estado. Os atenienses estavam divididos em dez fratriai ou clãs. Antes de que o moço se fizesse efebos era recebido no clã num festival chamado Apatouria. Numa cerimônia lhe cortavam os longos cabelos para oferecer-lhe aos deuses. Também neste caso, o crescimento era um processo bem definido.
- Sob a lei romana não estava estabelecida definitivamente a idade em que um menino se fazia maior, mas sempre tênia lugar entre os 14 e os 17 anos. Num festival sagrado da família chamado Liberalia se tirava a toga praetexta, que era uma toga com uma estreita banda púrpura no arena inferior, e se revestia da toga virillis que era a toga lisa própria dos adultos. Então era conduzido por seus amigos e familiares ao fórum para ser introduzido formalmente na vida pública. Tratava-se essencialmente de uma cerimônia religiosa. E mais uma vez havia um dia bem definido em que o moço se fazia maior. Existia entre os romanos o costume de que esse dia o menino ou a menina ofereciam sua bola ou sua boneca, respectivamente, a Apolo para mostrar que tinham deixado de lado as coisas de menino. Quando um menino era infante podia ser realmente proprietário de uma vasta fazenda mas não podia tomar decisões legais; não tinha o domínio de sua própria vida; tudo era feito e dirigido por ele, portanto na prática não possuía maior liberdade que um escravo. Mas quando se tornava adulto começava a dispor plenamente de sua herdade e a desfrutar da liberdade dos adultos.
Assim, pois, sustenta Paulo, a lei dominava num mundo que estava na infância. Mas a lei só era um conhecimento elementar. Para descrevê— lo Paulo usa a palavra stoiqueia. Um stoiqueion significava originalmente uma fileira de coisas, por exemplo, uma fila de soldados. Mas chegou a significar o ABC; e logo, todo ensino ou conhecimento elementar. Ainda devemos advertir a existência de outro significado que alguns vêem aqui. Também pode referir-se aos elementos dos que se compõe o mundo e em particular aos astros.
Agora, o mundo antigo estava obcecado pela crença na astrologia. Se a gente nascia sob um determinado astro, seu destino — assim pensavam eles — estava fixado e predeterminado. Os homens viviam sob a tirania dos astros e desejavam conhecer seu secreto. Alguns investigadores pensam que aqui Paulo diz que numa época os Gálatas viviam obcecados, espantados e tiranizados por sua crença na influência funesta dos astros. Mas todo o contexto parece exigir que stoiqueia se tome necessariamente no sentido de conhecimento elementar e rudimentar. Desta maneira Paulo diz que quando os Gálatas — e em realidade todos os homens — eram meros meninos impotentes, estavam sob a tirania da lei; logo, quando tudo esteve disposto, veio Cristo para libertar o homem desta tirania. De modo que agora já não são escravos da lei; converteram-se em filhos e partícipes diretos de sua herança. A infância que estava sob a lei fica no passado; chegou a liberdade do homem cabal.
A prova de que somos filhos é dada pelo clamor instintivo do coração. Na necessidade mais profunda o homem eleva seu olhar e exclama: "Pai!" a Deus. Paulo usa a dupla frase: "Abba!, Pai!" Abba é a palavra aramaica para pai. Deve ter estado com freqüência nos lábios de Jesus e era um som tão sagrado que se conservou em sua língua original. Este clamor instintivo do coração do homem é para Paulo obra do Espírito Santo. E se nossos corações clamam assim, sabemos que somos filhos e que toda a herança da graça é nossa. Para Paulo o homem que governava sua vida submetendo-se à escravidão da Lei era ainda um menino; aquele que aprendia o caminho da graça chegava a ser um homem amadurecido, cabal, na fé cristã.
PROGRESSO E RETROCESSO
Nesta seção Paulo baseia ainda seu pensamento na concepção de que a Lei é um estágio elementar da religião e de que o homem amadurecido é aquele que vive da graça. A Lei estava muito bem para uma época antiga em que não existia nada melhor. Mas agora os Gálatas tinham chegado ao conhecimento de Deus e de sua graça. Logo Paulo se corrige — o homem não pode conhecer a Deus por seu próprio esforço; Deus é quem por sua graça se revela ao homem. Nós jamais podemos buscar a Deus se Ele não nos encontrar primeiro. De modo que agora lhes pergunta: "Estão retrocedendo para um estágio que já faz muito devia ter ficado superado? Pensam progredir retrocedendo"
Às coisas elementares, a religião baseada na Lei, Paulo as chama rudimentos fracos e pobres.
- A Lei é fraca porque é impotente. Pode definir o pecado, pode assinalar ao homem que peca e fazê-lo sentenciado de pecado; mas não pode lhe oferecer o perdão do pecado passado nem a força para superá-lo no futuro. A fraqueza básica e inata da Lei está em que pode diagnosticar a enfermidade mas não curá-la.
- A Lei é um pobre rudimento em comparação com o esplendor da graça. Por sua própria natureza a Lei pode agir numa só situação. Para cada nova situação o homem necessita uma nova Lei; mas a maravilha da graça está em que é poikilos: variada, multicolor. Quer dizer, que não há nenhuma situação possível na vida que não possa ser iluminada pela graça. A Lei, por assim dizer, vai tropeçando de crise em crise; a graça é suficiente para todas as coisas.
Uma das características da Lei judia era a observância especial de dias e estações. Nesta passagem os dias são os sábados de cada semana; os meses são as Luas novas consideradas como ocasiões especiais; os tempos são as grandes festas anuais como Páscoa, Pentecostes e a festa dos Tabernáculos; os anos são os anos sabáticos, cada sétimo ano, que revestiam um caráter muito particular. O fracasso de uma religião que depende de dias e estações especiais está em que quase inevitavelmente divide os dias em sagrados e profanos, dias que pertencem a Deus e dias em que o homem pode fazer o que achar melhor. E o outro passo quase igualmente inevitável está em que quando a pessoa observou meticulosamente os dias especiais se inclina a pensar que cumpriu sua obrigação com Deus.
Ainda que esta era a religião legalista estava muito longe de ser a religião profética. É declarado que: "O antigo povo de Israel não tinha em seu idioma uma palavra que correspondesse a 'religião' tal como se usa usualmente hoje. A vida em sua totalidade era considerada como proveniente de Deus e sujeita à sua Lei e governo. Não podia existir na mentalidade judia uma parte da vida separada com o rótulo de 'religião'. Jesus Cristo não disse: 'vim para que tenham religião', mas sim 'vim para que tenham vida e a tenham em abundância'."
Fazer da religião uma questão de dias, meses y tempos é transformá-la em algo totalmente externo. Para o verdadeiro cristão cada dia é um dia de Deus. Paulo abrigava o temor de que homens que uma vez tinham conhecido o esplendor da graça recaíssem novamente no legalismo; que homens que uma vez tinham vivido na presença de Deus o reduziram a dias especiais.
A ATRAÇÃO DO AMOR
Paulo faz aqui um chamado pessoal, não teológico, porque não usa um argumento do intelecto mas sim formula um chamado ao coração. Lembra-lhes que por causa deles ele mesmo se fez gentio. Tinha abandonado o caminho e os privilégios de seu povo; tinha cortado com as tradições nas quais tinha sido criado; converteu-se no que eles eram. E agora lhes roga que não tratem de fazer-se judeus, mas sim sejam como ele.
Aqui temos uma referência ao espinho na carne de Paulo. Quando pela primeira vez os Gálatas o tinham conhecido, estava doente. Discutiremos mais a fundo o tema do espinho quando chegarmos à passagem clássica 2Co
Agora, no mundo antigo existia o costume de cuspir quando alguém se encontrava com um epilético, a fim de rechaçar a influência do mau espírito que se pensava residia no doente; sugeriu-se, pois, que Paulo pôde ter sido epilético.
Vejamos se podemos descobrir quando Paulo chegou em Galácia, e se for possível deduzir por que foi. É bem possível que 13
O apóstolo faz alusão àqueles que cortejavam diligentemente os Gálatas; refere-se aos que tentavam persuadi-los que adotarem as práticas judias. Adulavam-nos com o único propósito de que aceitassem as barreiras da Lei. Se podiam persuadir os Gálatas a adotarem as práticas judias, estes teriam que solicitar humildemente que lhes fosse permitido circuncidar-se e os deixassem entrar para o povo judeu. Adulavam os Gálatas, mas com o único propósito de dominá-los, reduzindo-os à sujeição a eles e à Lei.
Finalmente Paulo usa uma metáfora muito gráfica. Levar os Gálatas a Cristo havia custado uma dor semelhante às dores de parto de uma mãe; e agora tinha que passar outra vez por tudo isso. Cristo está neles como em embrião. Ele tem que fazê-los nascer em Cristo.
Ninguém pode deixar de ver o profundo afeto das últimas palavras. meus filhinhos — os diminutivos em latim e em grego expressam sempre um profundo afeto. João usa com freqüência esta expressão; mas Paulo não a tem em nenhum outro lugar; aqui seu coração se transborda. Advertimos que não repreende com palavras amargas, mas sim sussurra com ternura por seus filhos desviados.
Diz-se do Florence Allshorn, a famosa missionária e professora, que se tinha motivos para repreender a alguém de seus estudantes o para com, por dizê-lo assim, como se o estivesse estreitando entre seus braços. O acento do amor penetra onde o tom da irritação jamais abre caminho.
UMA HISTÓRIA ANTIGA E UM SIGNIFICADO NOVO
Gálatas
Quando interpretamos uma passagem como esta sempre devemos lembrar que para o judeu devoto e estudioso, e especialmente para os rabinos, a Escritura tinha mais de um sentido, e pode-se dizer com verdade total que o sentido literal com freqüência era considerado o menos importante. Para os rabinos judeus toda passagem da Escritura possuía quatro significados.
- Peshat: o significado simples e literal.
- Remaz: o significado sugerido.
- Derush: o significado implícito, que se deduzia por meio da
investigação.
- Sod: o sentido alegórico.
As primeiras letras destas quatro palavras — P R D S — são as consoantes da palavra paraíso (paradisus), e quando alguém conseguia penetrar estes quatro significados diferentes alcançava a glória do paraíso. Agora, deve-se notar que a meta suprema e cúspide de todos os significados era o alegórico. Por isso acontecia com freqüência que os rabinos tomavam uma simples parte do relato histórico do Antigo Testamento e viam no mesmo sentidos ocultos, que freqüentemente nos parecem fantásticos, mas que eram muito convincentes para o povo de seus dias. Paulo era um experiente rabino, e aqui procede da mesma maneira. Toma o relato que se refere a Abraão, Sara, Agar, Ismael e Isaque (Gn
As linhas gerais do relato são as seguintes — Abraão e Sara eram de idade provecta e não tinham tido filhos. Sara recorreu ao que qualquer esposa teria feito naquela época patriarcal: fez com que Abraão tivesse relações sexuais com sua jovem escrava, Agar, para ver se podia ter um filho dela. Agar teve um filho chamado Ismael. Enquanto isso Deus se fez presente e prometeu a Sara um filho. Isto era tão difícil de crer que lhes pareceu simplesmente impossível, tanto a Abraão como a Sara. Mas no devido tempo nasceu Isaque. Isto significa que enquanto Ismael tinha nascido por impulso natural e humano da carne 1saque nasceu pela promessa de Deus. Sara era uma mulher livre enquanto Agar era escrava. A princípio Agar se sentiu inclinada a gabar-se sobre a Sara, porque a esterilidade constituía uma afronta dolorosa para a mulher. A atmosfera estava recarregada de tensões. Mais tarde Sara chegou a surpreender a Ismael "zombando" de Isaque — isto para Paulo significa perseguição — e insistiu em que Agar fosse despedida, porque o filho da escrava não podia participar da herança com o filho da livre. Posteriormente a Arábia era considerada como o país dos escravos, onde continuavam habitando os descendentes de Agar.
Paulo recorre a este simples relato antigo e o alegoriza. Agar representa a antiga aliança da Lei, feita no monte Sinai, que de fato está na Arábia, o país dos descendentes de Agar. Agar mesma era escrava e todos os seus filhos tinham nascido na escravidão. Esta aliança cuja base era a Lei torna os homens seus escravos. O filho de Agar tinha nascido pelo mero impulso da natureza humana; e o legalismo é o melhor que o homem pode fazer de seu parte. Por outro lado Sara representa a nova aliança em Jesus Cristo, a nova maneira de tratar os homens de Deus, não mediante a Lei mas sim mediante a graça. Seu filho tinha nascido livre e todos os seus descendentes devem ser livres. Além disso não tinha nascido pelo impulso humano, mas pela promessa de Deus. No relato antigo o filho da escrava perseguia o filho da livre; isto se repete na maneira como os judeus perseguiam os cristãos; os filhos da Lei aos filhos da graça e da promessa. Mas no final, no relato antigo, o filho da escrava é despedido e não tem mais parte na herança; assim também os que são legalistas enfim serão despedidos para longe de Deus e não poderão participar da herança da graça.
Por estranho que isto pareça, encerra um fato importante. O homem que faz da Lei o princípio de sua vida está na posição de um escravo que durante toda sua vida tenta dar satisfação a seu amo, a Lei. Enquanto que o homem que faz da graça o princípio de sua vida tem feito do amor o fator dominante. É um homem livre porque, como disse um grande santo, o princípio cristão é: "Ama a Deus e faça o que quiser." E será o poder deste amor e não a compulsão da Lei o que nos justifica: o amor sempre é mais poderoso que a Lei.
Dicionário
Anjo
substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.[Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt
A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...
Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At
v. 53 – Gl
Anjo Mensageiro de Deus (1Rs
Antes
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.Carne
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn
A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5
Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn
2) O corpo humano inteiro (Ex
3) O ser humano fraco e mortal (Sl
4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl
v. CARNAL).
Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Cristo
Ungido , (hebraico) – Messias.(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Desprezar
desprezarv. tr. dir. 1 Tratar com desprezo. pron. 2 Dar-se ao desprezo; rebaixar-se. tr. dir. 3 Não dar importância a; não levar em conta.
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Era
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Jesus
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Mesmo
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Rejeitar
rejeitarv. tr. dir. 1. Lançar fora; depor, largar. 2. Expelir, lançar de si; vomitar. 3. Não aceitar, não admitir; recusar. 4. Desaprovar. 5. Opor-se a; negar, recusar.
Tentação
substantivo feminino Atração por coisa proibida.Movimento íntimo que incita ao mal: resistir à tentação.
Desejo veemente.
A tentação de Jesus Cristo acha-se descrita nos três evangelhos sinópticos (Mt
Em assunto de sexo fala-se muito em tentações, afirmando-se que são elas as responsáveis pelos desastres morais de homens e mulheres que sucumbem aos atrativos ditos irresistíveis. Acusam as tentações de não dar paz a ninguém. Dizem que é preciso afastar ou eliminá-las do seio da sociedade. Com o Evangelho, porém, aprendemos a conhecer as causas profundas das tentações, para melhor lutar contra elas. O apóstolo Tiago, no capítulo 1,
v. 14, de sua epístola, esclarece perfeitamente as raízes das tentações: “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” A tentação não é um agente externo das sombras, atraindo-nos para a prática do mal e, sim, as nossas próprias más tendências (concupiscência), gritando alto no íntimo de nós mesmos, impulsionando-nos à recapitulação dos maus hábitos, viciações e perversões, sempre que estivermos invigilantes, displicentes, inconseqüentes e possessivos. Ninguém é tentado, se não traz a tentação dentro de si mesmo. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
As tentações a que somos submetidos constituem [...] uma espécie de exame ou sistema de aferição de nosso adiantamento.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai nosso 6
Essa influência, sob a qual o Espírito se acha a todo instante, constitui a tentação a que ele pode ceder ou resistir, uma vez que é sempre livre de escutar ou não as boas inspirações, de as seguir ou não, de aceitar ou repelir as más. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
[...] significa, com relação a Jesus: tribulações, provas, a que qualquer outra natureza que não a sua houvera sucumbido.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
[...] é sempre uma sombra a atormentar-nos a vida, de dentro para fora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
[...] Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, porquanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 129
Tentação é a força viciada que exteriorizamos, atraindo a escura influência que nos inclina aos desfiladeiros do mal, porque toda sintonia com a ignorância, ou com a perversidade, começa invariavelmente da perversidade ou da ignorância que acalentamos conosco.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Tentação – posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
Tentação Atração para fazer o mal por esperança de obter prazer ou lucro. Pode vir do Tentador (Gn
3) ou de dentro do ser humano (Jc 1:14-15). Ninguém é tentado acima das suas forças (1Co
Tentação Jesus — que considerou ser grave pecado tentar a Deus (Mt
Apesar de tudo, venceu tentação após tentação e levou até o fim sua missão de morrer por toda a humanidade (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέχομαι
(G1209)
voz média de um verbo primário; TDNT - 2:50,146; v
- levar consigo
- segurar, pegar
- pegar, receber
- usado para um lugar que recebe alguém
- receber ou conceder acesso a, um visitante, não recusar relação ou amizade
- receber com hospitalidade
- receber na família de alguém para criá-lo ou educá-lo
- de coisas oferecidas pelo falar, ensinar, instruir
- receber favoravelmente, dar ouvidos a, abraçar, tornar próprio de alguém, aprovar, não rejeitar
- receber i.e. tomar sobre si mesmo, sustentar, carregar, suportar
- receber, obter
- aprender
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐκπτύω
(G1609)
ἐν
(G1722)
ἐξουθενέω
(G1848)
uma variação de 1847; v
- tornar sem importância, desprezar completamente
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πειρασμός
(G3986)
de 3985; TDNT - 6:23,822; n m
- experimento, tentativa, teste, prova
- tentação, prova: a tentação gerada nos gálatas pela condição física do apóstolo, já que a mesma serviu para testar o amor dos gálatas por Paulo (Gl 4:14)
- tentação da fidelidade do homem, integridade, virtude, constância
- sedução ao pecado, tentação, seja originada pelos desejos ou pelas circunstâncias externas
- tentação interna ao pecado
- da tentação pela qual o diabo procurou desviar Jesus, o Messias, de sua divina jornada
- da condição das coisas, ou um estado mental, pelo qual somos seduzidos ao pecado, ou a um desvio da fé e santidade
- adversidade, aflição, aborrecimento: enviado por Deus e servindo para testar ou provar o caráter, a fé, ou a santidade de alguém
- Deus sendo tentado (i.é., julgado) pelos homens
- rebelião contra Deus, pela qual seu poder e justiça são colocados à prova e desafiados a serem demonstrados
σάρξ
(G4561)
provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f
- carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
- corpo
- corpo de uma pessoa
- usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
- nascido por geração natural
- natureza sensual do homem, “a natureza animal”
- sem nenhuma sugestão de depravação
- natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
- natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento
criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal
a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.