Enciclopédia de I Tessalonicenses 2:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1ts 2: 19

Versão Versículo
ARA Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que exultamos, na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não sois vós?
ARC Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
TB Pois qual é a nossa esperança, gozo ou coroa de glória diante do Senhor Jesus na sua vinda? Porventura, não o sois vós também?
BGB τίς γὰρ ἡμῶν ἐλπὶς ἢ χαρὰ ἢ στέφανος καυχήσεως— ἢ οὐχὶ καὶ ὑμεῖς— ἔμπροσθεν τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ ἐν τῇ αὐτοῦ παρουσίᾳ;
BKJ Porque qual é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa de glória? Por acaso não o sois vós na presença de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
LTT Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa- louro do ato- de- regozijar-nos? Ou porventura não o sois, mesmo vós, diante do nosso Senhor Jesus Cristo 1394, na vinda dEle?
BJ2 Pois, quem é, senão vós, a nossa esperança, a nossa alegria, a coroa de glória, diante do Senhor Jesus no dia da sua Vinda? Sim, sois vós a nossa glória e a alegria nossa!
VULG Quæ est enim nostra spes aut gaudium, aut corona gloriæ ? nonne vos ante Dominum nostrum Jesum Christum estis in adventu ejus ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Tessalonicenses 2:19

Provérbios 4:9 Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.
Provérbios 12:4 A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como apodrecimento nos seus ossos.
Provérbios 16:13 Os lábios de justiça são o contentamento dos reis, e eles amarão o que fala coisas retas.
Provérbios 17:6 Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais.
Isaías 62:3 E serás uma coroa de glória na mão do Senhor e um diadema real na mão do teu Deus.
Mateus 16:27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
Romanos 15:16 que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
I Coríntios 15:23 Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
II Coríntios 1:14 como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus.
Filipenses 2:16 retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
I Tessalonicenses 2:20 Na verdade, vós sois a nossa glória e gozo.
I Tessalonicenses 3:13 para confortar o vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos.
I Tessalonicenses 4:15 Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
I Timóteo 6:14 que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;
II Timóteo 4:1 Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino,
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
I João 2:28 E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Apocalipse 4:10 os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, adoravam o que vive para todo o sempre e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:
Apocalipse 22:12 E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1394

1Ts 2:19 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui roubam dEle o título "O CRISTO" (o Messias, o prometido Ungido de Deus).


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
C. LEMBRANÇA QUE FORTALECE, 1Tes 2:1-16

Em linguagem afetuosa e pessoal, Paulo se serve com alguns detalhes das lembran-ças sugeridas no capítulo 1. Seu propósito não é mera reminiscência, mas defesa — defe-sa justificável do seu ministério pessoal em prol da verdade e da preservação da igreja. Os caluniadores eram, obviamente, judeus fanáticos que, se não podiam golpeá-lo fisica-mente, tentavam assassinar-lhe brutalmente o caráter. A oposição não era de dentro, como se deu mais tarde no caso de Corinto, mas de fora da congregação.

1. O Caráter do Ministério de Paulo (1Tes 2:1-12)

Além de ser modelo de defesa, esta passagem é exemplo fascinante de cuidado pas-toral verdadeiramente espiritual.

a) Pureza de motivos (2:1-8). Deixando o testemunho de estranhos (1.9), Paulo se volta de novo (cf. 1,5) ao testemunho da própria igreja concernente ao seu ministério: Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis (1). Depois de tratar de mentiras, difama-ção e vilipêndio de sua pessoa, Paulo recorre a fatos conhecidos. Ele lhes refresca a me-mória da vida que viveu entre eles. Eles sabiam que a entrada deles para convosco ("a visita que lhes fizemos", CH, NVI; cf. BV, NTLH) não foi vã. O verbo grego gegonen (foi) está no tempo perfeito, significando ação completa; pode, então, significar literalmente "não provou ser" ("infrutífera", RA). Porém, Frame' e outros preferem "de mãos vazi-as", dando a entender o conteúdo e poder da pregação (1Tes 1.5).

No versículo 2, o argumento de Paulo é que pessoas com motivos vis ou egoístas não teriam, depois da perseguição em Filipos, prosseguido em rota tão perigosa, da qual, obviamente, não obteriam lucros egoístas. Têm de haver motivos sublimes para os cren-tes continuarem um ministério evangelístico verdadeiro e, portanto, dispendioso.
Nas palavras mas, havendo primeiro padecido e sido agravados (2; lit., "tra-tados insultuosamente", ou "insolentemente", ou "vergonhosamente"; cf. AEC, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA), Paulo expressa o sofrimento físico e a mágoa profunda das in-dignidades pessoais suportadas em Filipos (cf. Atos 16). Estas indignidades, inclusive a afronta à cidadania romana, tinham levado Paulo a insistir que os magistrados se desculpassem publicamente (Act 16:36-39). Ninguém é mais sutilmente sensível à inso-lência e injustiça que o homem que se espelha em Cristo. As palavras como sabeis podem se referir às marcas da surra nos corpos dos missionários, que ainda eram visí-veis quando chegaram a Tessalônica.

Tornamo-nos ousados... para vos falar (2; "tivemos coragem de anunciar-lhes", NVI) é expressão usada por Paulo várias vezes em Atos. Longe de ficarem intimidados pelos acontecimentos, Paulo e seus companheiros pregaram com energia e liberdade. A coragem, Paulo insiste, estava em nosso Deus, quer dizer, veio de Deus (cf. BV, CH, NTLH), em quem eles viviam. Ao declarar que ele falou o evangelho de Deus, Paulo, refutando os judeus, toma a posição de autoridade máxima para sua mensagem, posição que não seria bem expressa para eles por "evangelho de Cristo" (cf. 8,13 1:5). Na expres-são com grande combate ("luta", NVI, RA), a palavra grega é agoni (da qual vem "agonia"). Robertson diz: "Esta ilustração dos jogos atléticos (agon) pode referir-se a com-bate exterior, como em Filipenses 1:30, ou a ansiedade interior (Cl 2:1). Ele [Paulo] teve ambos os tipos de luta em Tessalônica".' Em I Timóteo 6:12, a mesma palavra grega é traduzida por "milita" (forma verbal) e "milícia" (forma substantival).

Agora Paulo passa (3) a responder diretamente ao que se consideram acusações difamadoras postas em circulação por inimigos implacáveis em Tessalônica. Seria fácil insinuar que Paulo e seus companheiros não eram melhores que os praticantes de um culto, que iam de um lugar para o outro vendendo suas panacéias enganosas aos crédu-los e ingênuos. Havia religiões orientais misteriosas e filosofias pagãs sérias que compe-tiam por público. Será que o cristianismo era só mais um desses sistemas religiosos e filosóficos? Paulo enfrenta o desafio seriamente, pois mentiras repetidas começavam a soar plausíveis, e as sementes da dúvida ruinosa foram plantadas.
Eram três as acusações: Porque a nossa exortação (apelo) não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência (3). Engano é, literalmente, "erro" (NVI; cf. NTLH), dando a idéia de que Paulo estava iludindo. Imundícia (cf. 4.7; Rm 6:19) levanta a acusação de sensualidade ou impureza sexual, embora Derme?' perceba que o contexto exija que seja considerada apenas como impureza de motivos (cf. CH, BJ, BV, NTLH, NVI). Porém, a comparação com os ritos imorais dos cultos de mistério de então torna a mentira menos surpreendente. Para a mente pagã, a religião e a moralidade não estavam necessariamente conectadas. Mais tarde, esta difamação contra Paulo iria tornar-se predileta nas perseguições das igrejas. A palavra grega traduzida por fraudulência ("fraude", "astúcia", "artifício"; cf. BJ) é derivada de uma palavra grega que significa "pegar com isca" (cf. Ef 4:14).

Movendo-se da negação franca para a resposta positiva (4-6) a estas difamações, Paulo observa o que são provavelmente as tentações mais sutis que o ministro do evan-gelho tem de vencer. Para quem serve como líder, estas são palavras investigativas.
As acusações no versículo 3 são falsas por três razões dadas no versículo 4:

1) Mas, como fomos aprovados de (lit., "por", AEC, BAB, NVI, RA) Deus. O tempo perfeito denota prova concluída, significando "permanecer aprovados por Deus". Esta é a resposta à acusação de impureza de motivos ("imundícia").

2) Para que o evangelho nos fosse confiado dá a entender que o evangelho se origina em Deus e é deles como incumbência sagrada, portanto, não é ilusão ("engano").

3) Assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração contradiz terminantemente a acusação de que ele usou de astúcia ("fraudulência"). Fomos aprovados, que ocorre na primeira frase, e prova, na última, são traduções do mesmo verbo grego que significa "pôr à prova", "provar pondo à prova". Paulo está dizendo que Deus, que os pôs à prova e os aprovou, também está continuamente (tempo presente) pondo à prova o coração deles (cf. NTLH). Este exame do coração (a vida interior total, inclusi-ve os motivos), este escrutínio constante pela Onisciência, é um grande consolo para aqueles cuja meta é agradar a Deus e não aos homens. Mesmo na melhor das hipóte-ses, "o homem vê [somente] o que está diante dos olhos"; mas Deus, de quem nada se esconde, "olha para o coração" (1 Sm 16.7).

Não devemos pensar que agradar aos homens e agradar a Deus sejam opostos no sentido de que receber a desaprovação dos homens é evidência da aprovação de Deus. Para ganharmos as pessoas a Cristo é necessário que sejamos simpáticos em nossa abor-dagem. Mas mesmo aqui há a sutileza da tentação de querermos agradar às pessoas. Como é importante sempre estarmos abertos àquele que prova o nosso coração! Pau-lo estava muito preocupado em manter uma boa consciência (cf. Act 24:16).

O apóstolo continua defendendo a sinceridade completa dos missionários, desta feita refutando mais três acusações:

1) Nunca usamos de palavras lisonjeiras (5). A idéia de lisonja aqui é mais que a tentativa de dar prazer a outra pessoa mediante palavras bonitas (cf. NTLH) ; significa tentar obter fins egoístas mediante discurso insincero. A expressão repercute as práticas dos retóricos ambulantes daquela época, e de alguns oradores públi-cos de nossos dias. Também reflete a acusação judaica de que Paulo pregou um evangelho da graça fácil em contraste com o legalismo judaico. Como bem sabeis é outro apelo de Paulo aos fatos estabelecidos.

2) Nem houve um pretexto de avareza é, literalmente, "pretexto de ganância" (cf. BJ, NVI) ; ou parafraseando: "um disfarce para encobrir desejos gananciosos" (cf. AEC, RA). Visto que a questão é de motivos, Paulo apela a Deus: Deus é testemunha (5).

3) E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros (6). A sugestão é de conduta designada a induzir ou extrair elogios, honras ou manifesta-ções de estima das pessoas. Se tais expressões ocorreram, poderiam ser apreciadas de passagem, sem serem aproveitadas como um fim em si mesmas. Não devemos considerar estas palavras como desaprovação de expressões amáveis de estima a quem ministra.

Autopromoção, vantagem egoísta, glorificação de si mesmo — como são sutis estas tentações na vida do trabalhador cristão que é inflamado com a ambição de ganhar al-mas para Cristo e promover o seu Reino! Mas, como atesta Paulo, "os limpos de coração" estão cientes da pureza de motivos.

Como prova do que acabara de dizer, Paulo lembra os crentes tessalonicenses que os missionários não insistiram em certos direitos, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados (6). Repare nestes exemplos de tradução: "Poderíamos ter feito sentir nosso peso" (NEB; cf. CH). Wuest sugere: "Poderíamos ter nos apoiado em nossa dig-nidade".' "Poderíamos ter feito exigências" (RSV; cf. 7, NTLH). Não sabemos se a referência aqui é, de um lado, ao uso de autoridade (cf. CH) ou, de outro, à exigência de sustento tempo-ral ou financeiro (cf. 7, RA). Possivelmente ambas as idéias são válidas, como dão a entender os três versículos seguintes. Contudo, Paulo sempre é cuidadoso em defender o direito dos que pregam o evangelho para "que vivam do evangelho" 1Co 9:1-15). Se os companheiros de Paulo estão inclusos na designação apóstolos, então a palavra grega apostoloi foi, indubitavelmente, usada aqui no sentido geral de "os que são enviados", ou seja, emissários, embaixadores ou missionários, em lugar de sua referência mais técnica aos doze.

Contrastando as declarações positivas com as negações precedentes, Paulo afirma: Antes, fomos brandos' entre vós (lit., "no meio de vós"; BJ; cf. BAB, CH), como a ama que cria seus filhos (7). Estas são palavras notáveis, vindo de alguém outrora conhecido por Saulo de Tarso, o perseguidor cruel e implacável. Somente do seu Senhor ele poderia ter recebido e aprendido esta bondade como "nova criatura", alguém real-mente "em Cristo" 1Co 5:17). A referência a filhos é, literalmente, "seus próprios fi-lhos" (AEC, BAB), e tem esta leitura: "como a mãe-babá que acaricia (mantém aquecido, cuida com carinho) os próprios filhos" (cf. BJ). Com palavras que soam extravagantes a quem é estranho ao amor de Cristo vemos a profundidade do amor sacrificatório dos missionários pelos convertidos e o alto padrão do cuidado pastoral.

Em grego, sendo-vos tão afeiçoados (8) é uma única palavra que ocorre somente aqui no Novo Testamento. Moffatt sugere "tendo saudades de vós", "anelando-vos mui-to".' A tradução de Frame é semelhante: "ansiando ardentemente por vós"." De boa vontade quiséramos comunicar-vos (lit., "estávamos muito felizes em vos dar" [cf. RA] — não como possibilidade, mas como algo feito), não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma (8). Afinal de contas, será realmente possível compartilhar o evangelho do amor de Deus sem, ao mesmo tempo, dar a nossa própria vida? Este envolvimento de coração e alma com as pessoas é caro; mas há, para o ganha-dor de alma, uma maneira mais fácil? O termo alma é derivado de psyche, palavra grega traduzida de muitas formas: "o eu", "o self", "a pessoa total", "o ser interior", "a vida". O segredo de tudo isso se mostra na expressão porquanto nos éreis muito queridos (lit., "porque vós vos tomastes amados por nós"; cf. NVI, RA). Os crentes tessalonicenses se tornaram agapetoi, de agape, a palavra cristã distintiva para designar este amor divino e altruísta. Não pode haver substituto para esta oferta meiga e repartida por Deus.

b) Pureza de conduta (2:9-12). Paulo continua recorrendo afetuosamente à memória dos leitores, fazendo-os lembrar a labuta (9) e as marcas de conduta (10), tanto no que diz respeito ao modo (11) quanto ao assunto (12) da sua exortação. O que acabara de ser dito sobre motivos, agora será apoiado por conduta observável: Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga (9). O termo grego kopon (trabalho) conota o tipo de trabalho; era trabalho duro e cansativo ou esforço custoso (cf. 1.3, "traba-lho da caridade [do amor]"). O termo grego mochthon (fadiga) conota a adversidade, dificuldade ou intensidade da labuta.

De acordo com o costume e ensino judaico, todo menino judeu tinha de aprender uma profissão. Paulo aprendera a fazer tendas (At 18:3) e este era o provável traba-lho manual aludido aqui. A expressão trabalhando noite e dia (9; não por, mas durante noites e dias) indica provavelmente levantar cedo antes do amanhecer ou trabalhando tarde à noite a fim de ter tempo para o ministério de pregação e ensino. Nós vos pregamos o evangelho de Deus (cf. 3.10; 2 Ts 3.8). O propósito deste horário de trabalho doloroso e estrênuo era para não sermos pesados a nenhum de vós (9; "a fim de não sermos uma carga para vocês", NTLH; "para não vivermos à custa de nenhum de vós", RA).

Paulo não insistirá em "direitos" (cf. 6 e comentários ali), se isto de alguma forma limitar ou impedir a pregação do evangelho (9). É o princípio enunciado em I Coríntios 6:12-9.12; 10.23. Talvez fosse consideração pela pobreza dos convertidos, embora o texto de Atos 17 dê a entender que havia pelo menos alguns tessalonicenses que teriam recur-sos para ofertar. No mínimo, seu trabalho o colocou num nível comum com os crentes irmãos tessalonicenses — fator não pouco importante. Ao mesmo tempo, elevou o trabalho comum a um lugar de dignidade cristã, posição que fazia direto contraste com a opinião cultural pagã então em vigor (cf. 2 Tes 3:8-10). Fundamentalmente, porém, Paulo desejava acabar com toda base de ataque à sua pessoa e ao evangelho que, por associa-ção, houvesse com os charlatões ambulantes daqueles dias, os quais eram gananciosos e buscavam bens materiais. Sabemos que ele aceitou ofertas da igreja em Filipos, enquan-to estava em Tessalônica (Fp 4:16). O ministério tão destacadamente honrado pelo Espí-rito Santo tinha raízes profundas no princípio ético e no amor sacrificatório.

Uma vez mais, Paulo apela ao que eles sabem (cf. 1Tes 2.1,9,11) : Vós e Deus sois teste-munhas (10; cf. 1Tes 1.4,5). É importante que a conduta esteja bem visível diante dos ho-mens, mas só o julgamento de Deus é infalível. Os três advérbios resumem a qualidade da conduta do apóstolo: Quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes (10). Há várias palavras gregas traduzidas por "santo". Trench' sugere que a palavra grega usada aqui (hosios) conota reverência e obediência piedosa às obrigações morais, por considerá-las ordenações perpétuas e provenientes de Deus. Fazendo um comentário sobre a forma adjetival destas palavras (santo, justo e irrepreensível), Frame declara: "O homem é hosios quando é dedicado em geral ao servi-ço de Deus; o homem é dikaios quando surge um padrão específico de justiça; e o homem é amemptos quando, à luz de determinada norma, é sem repreensão. Todas as três desig-nações são comuns na Septuaginta e denotam a atitude para com Deus e para com os homens; as duas primeiras são positivas, a terceira é negativa".'

A frase os que crestes (10, "vós, os crentes") é sinônimo de "vós, os cristãos". Não houvera traço de impropriedade ou egoísmo na relação de Paulo com os crentes tessalonicenses, segundo o acusavam seus caluniadores.

Em vez de ser referência à pregação pública, as palavras: Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós (11), estão falan-do do modo do ministério pastoral particular dos missionários. A frase no grego com os dois particípios (exortávamos, consolávamos) não tem um verbo para formar uma oração gramatical completa (em certas versões há três particípios gregos traduzidos no v. 12: NVI, BJ, RA). Talvez, como às vezes acontecia com Paulo, a frase era deixada gramaticalmente inacabada, visto que o pensamento e o sentimento lhe atropelavam as palavras.

Embora a construção gramatical seja difícil, é melhor considerar que as palavras a cada um de vós estejam relacionadas somente com "exortado". "Consolado" seria o modo no qual a exortação se aplicava a cada um, conforme exigia a necessidade especial de cada um. Assim, temos esta tradução que fornece o verbo "tratar de": "Tratamos cada um de vós como um pai trata seus filhos, atraindo-vos mediante encorajamentos, bem como por determinações solenes" (NEB).

O primeiro dos particípios gregos, parakalountes, exortávamos (cf. o substantivo relacionado parakleton, "Consolador", Jo 14:16), tem os sentidos de exortar, consolar, encorajar, instruir.' O segundo, paramythoumenoi, consolávamos, também significa falar com a finalidade de persuadir, consolar ou encorajar." Certas traduções têm tam-bém um terceiro particípio grego, martyromenoi, "dando testemunho" (12, NVI), que transmite a idéia de declarar solenemente, protestar, implorar como em nome de Deus (cf. 12, BJ), exortar enfaticamente.'

Mudando da ilustração da mãe com os filhos (7), Paulo declara que ele trocou idéias com seus convertidos como faz o pai a seus filhos (11). Esta é ilustração favorita de Paulo (cf. 1 Co 4.14,15), e, sem dúvida, acarreta em afeto, compreensão, interesse, firme-za e disciplina. A expressão a cada um de vós transmite, em grego, a idéia clara de atenção individual (cf. "cada um pessoalmente", CH). Uns precisaram de mais reafirmação, alegria e motivação. Outros precisaram de orientação e disciplina paternal, ou até de advertência categórica (cf. 5.14; 2 Tm 4.2).

Com a imagem mental do grande apóstolo tratando com tanto cuidado cada pessoa individualmente temos discernimento importante sobre seu ministério; é realmente um exemplo a seguir. Este é um comentário prático sobre:

1) o interesse de Paulo pelo valor individual de cada pessoa diante de Deus;

2) as pessoas como membros individuais do corpo de Cristo; e

3) o ministério individual do Espírito Santo para cada cristão. O con-ceito do valor infinito de cada alma passou supremamente pelo evangelho de Jesus Cris-to. A idéia era revolucionária para grande parte do mundo de Paulo, mas era mais perti-nente que no nosso. Na igreja não há verdadeiro evangelismo ou cuidado pastoral que não siga este exemplo.

A finalidade da exortação era para que vos conduzísseis ("para que andásseis", AEC) dignamente para com Deus, que vos chama (lit., "está chamando", CH) para seu reino e glória (12). Eis de novo, como vemos com tanta freqüência no Novo Testa-mento, que a ética cristã está relacionada com a natureza de Deus e dominada pela escatologia cristã (cf. 3.13 5:23). Os cristãos andam hoje à luz da segura esperança do amanhã. Andar dignamente é frase peculiar de Paulo (cf. Ef 4:1; Cl 1:10). A "conduta" da pessoa, segundo uso em muitas passagens, designa seu procedimento ou modo de vida (4.1,12; Rm 6:4-8.1; Gl 5:16; Ef 2:2).

O uso do tempo presente, "está chamando" (CH) em vez de chama," dá a entender que a chamada de Deus para a salvação no sentido de glória final, embora aceita em uma crise de arrependimento e fé, ainda não é um acontecimento definitivo no passa-do. Da mesma maneira que Deus sempre está chamando, assim os crentes sempre estão aceitando (ver comentários sobre "livra" em 1Tes 1.10). A urgência externada no versículo 11 não deve ser interpretada como preocupação apenas pela conduta, mas também pela salvação pessoal.

Em certo sentido, o reino veio, é uma posse atual; mas em outro sentido, está vindo, é uma herança futura. O reino ou reinado de Deus, pela habitação do Espírito Santo e pela economia da graça divina, já está presente no coração dos crentes. Esse reinado existe naqueles que possuem a soberania divina e lhe fazem a vontade. Mas sua consumação e perfeição ainda estão no futuro; ocorrerão na vinda de Cristo. É este aspecto futuro que é acentuado aqui. Glória significa esplendor, magnificência, brilho. Frame declara: "O ter-mo grego doxa é paralelo a basileia e conota não só o esplendor radiante de Deus ou de Cristo (2 Ts 2.14), mas também a majestade de sua perfeição (cf. S196.6; Rm 3:23) ".'

O versículo 12 sugere "Os Dois Lados da Vida Cristã":

1) O que Deus faz por nós; e
2)

O que devemos fazer por Deus. Em amor incomparável ele nos chama, oferecendo graça e glória. Que resposta daremos a esta misericórdia infinita? Podemos aceitar sua oferta e pela graça procurar viver uma vida digna de Deus. Não é um paradoxo? A sugestão é tremenda. O conceito total da graça divina tem sua inferência na absoluta indignidade do homem. O advérbio grego axios (dignamente) significa também "adequadamente".' Em Romanos 12:1 e II Coríntios 5:14-15, Paulo trata de nossa reação adequada, apropri-ada ou digna do amor de Deus.

2. A Defesa da Mensagem de Paulo (1Tes 2:13-16)

Continuando o apelo afetuoso à memória dos crentes tessalonicenses, a argumenta-ção deixa de falar do caráter ministerial de Paulo e passa a defender sua mensagem. A essência do apelo paulino nesta seção, que envolve a defesa de sua pregação e o encorajamento dos convertidos, é que a palavra que eles receberam como a própria pala-vra de Deus estava em operação eficaz apesar das perseguições.

a) O recebimento da Palavra (2.13). Ao recordar a recepção tessalonicense do evan-gelho, Paulo sentia-se constantemente grato a Deus: Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus. Alguns estudiosos pensam que a palavra também, no sentido de "juntamente convosco", indica que Paulo está se referindo à gratidão dos convertidos, sobre a qual ele ficara sabendo por carta. Contudo, a referência talvez seja mera alusão ao relatório de Timóteo (cf. 1Tes 2:17-3.8; Act 18:3). Pelo que diz respeito indubitavelmente à narrativa precedente sobre os trabalhos do apóstolo que, felizmente, não foram em vão. Paulo agradece a Deus incessantemente, pois, havendo recebido de nós a pala-vra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (se-gundo é, na verdade) como palavra de Deus. O apóstolo afirma, como já fizera em 1.5 e 2.4, opondo-se às insinuações contrárias, que o seu evangelho é a própria palavra de Deus e não mera filosofia de homens. A lógica que atesta isto é que essa mensagem também opera ("está operando", RA) em vós, os que crestes (em vós que estais crendo).

No grego, os verbos traduzidos por recebido e recebestes (13) não são os mesmos; o primeiro significa uma recepção externa pela mente, ao passo que o segundo significa acolher com aprovação." O significado é que quando os crentes tessalonicenses recebe-ram ou ouviram a palavra de Deus com os ouvidos, eles a aceitaram ou acolheram inti-mamente no coração." Diferentes daqueles que agem por incredulidade, eles não julga-ram que fossem meras palavras de homens (cf. Hb 4:2).

E óbvio que Paulo está afirmando ter a unção, se não a inspiração, pela qual Deus fala com autoridade e poder por meio dos seus mensageiros qualificados. Como é importante ouvir esta mensagem corretamente! "Vede, pois", disse Jesus, "como ouvis" (Lc 8:18; como ilustrações deste ponto, cf. Act 7:54-57; 10.44). A responsabilidade solene está sobre quem ouve a Palavra de Deus falada por pregadores cheios do Espírito. É tragicamente possível estar tão preocupado com a pessoa do pregador, ou tão imbuído de preconceitos mediante pensamentos orgulhosos e obstinados, que a palavra se torna meras palavras.

Por outro lado, como é importante o caráter da pregação! É "com autoridade" ou "como os escribas"? Falando sobre o evangelho, James Denney é irrefutável quando es-creve: "Mas ele não nos chega [...] solicitando nossa aprovação; submetendo-se, como um sistema de idéias, ao nosso escrutínio e cortejando aprovação. [O evangelho] fala com autoridade. [...] Seu apelo decisivo é feito à consciência e à vontade; e responder a ele é render a vontade e a consciência a Deus". E falando sobre Paulo, ele continua: "Sua teologia era a suma da verdade divina que ele defendia, e ele realmente a pregava — ele não a submetia aos homens como tema para discussão. Ele a punha acima de discussão. [...] Ele a promulgava [...] como a palavra de Deus, para a obediência da fé"."

Apalavra grega traduzida por opera (13) é forte. Apalavra "energia" é derivada desse termo grego. Transmite a idéia de "pôr em operação"." A palavra "está operando" somente naqueles que "estão crendo"; conclui-se que a operação cessa quando a fé cessa. Como diz Morris: "Não podemos viver hoje no capital espiritual de ontem".' A energia da Palavra é liberada pela fé! O próprio Deus está em ação pela sua Palavra (cf. Hb 4:12-1 Pe 1:23-25). A operação da Palavra nos crentes se manifesta no fato de sofrerem pela causa de Cristo e no modo em que suportaram o sofrimento (cf. 1.6).

b) A operosidade da Palavra (2:14-16). Com as palavras a seguir, é lógico que Paulo quis dar a entender que os crentes tessalonicenses receberam elevada honra: Porque vós, irmãos (cf. 1.4), haveis sido feitos imitadores (lit.) das igrejas de Deus que, na Judéia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos própri-os concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles (14). Sofrer pela causa de Cristo, suportar o inevitável antagonismo e perseguição do mundo, é estar desde o princí-pio na sucessão santa da verdadeira igreja. Para Paulo, a perseguição é prova de autenti-cidade (cf. Jo 15:20). Ele identifica as igrejas (lit., "assembléias") judaicas como cristãs pelo adendo que... estão em Cristo. A alusão aos cristãos judeus (Judéia, ver Mapa

2) é, provavelmente, o fato de terem sido os primeiros a sofrer por Cristo, de serem a parte mais velha da igreja cristã e de terem suportado as provações mais ferrenhas. É evidente que Paulo pensa neles afetuosamente como a igreja-mãe. O sofrimento suportado pelos cren-tes tessalonicenses é atribuído aos seus próprios concidadãos, demonstrando que os gentios foram apanhados na oposição instigada pelos judeus no princípio (cf. Act 17:5).

A menção do sofrimento ocasionado pelos judeus desencadeia um "acesso de pai-xão"' em Paulo, condenando a perversidade cruel da nação judaica. É perda de tempo ficarmos desconcertados, se lermos nestes versículos temperamento mau ou índole vin-gativa. Nem se trata de um momento de mal-humor em discrepância com o sentimento e atitude habituais de Paulo. O que temos aqui é forte denúncia de pecado junto com revelação profética sobre as conseqüências de tais atos. Os pecados dos judeus são cata-logados numa série de cinco expressões (no original grego, são frases participiais, estan-do subentendido o particípio na quarta frase) :

1) Os quais também mataram o Se-nhor Jesus e os seus próprios profetas,
2) e nos têm perseguido,
3) e não agra-dam a Deus,
4) e são contrários a todos os homens,
5) e nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação (15,16).

Embora este enunciado tenha sido escrito levando em conta os recentes sofrimentos de Paulo às mãos dos compatriotas judeus em Tessalônica, Beréia e agora, possivelmen-te, Corinto, Paulo mostra que esta atitude tem sido a tendência da história nacional judaica. A rejeição dos seus próprios profetas atingiu o clímax terrível na crucificação de Jesus (cf. Mt 23:29-39; Mc 12:1-12). A posição primeira deste ato sugere que a totalidade do catálogo de pecados surge da hostilidade a Jesus Cristo. As palavras nos têm perse-guido (15) podem ser traduzidas por "nos têm expulsado" (cf. CH) ou "nos têm banido".'

O plano de Deus é salvar o mundo por Jesus Cristo, seu Filho. Os judeus o desagra-daram, e foram contrários a todos os homens, obstruindo, em toda oportunidade, o pro-grama de Deus para salvar os homens. Nessa petulância ultrajante, exclusividade mes-quinha e cegueira acintosa, eles não só recusaram o próprio Cristo, mas tentaram impe-dir que as boas novas de salvação alcançassem os gentios.
O resultado de tudo isso para os judeus foi encherem sempre a medida de seus pecados (16). Paulo está usando a conhecida ilustração do cálice (cf. Is 51:17) ; aqui é o cálice da iniqüidade. Eles sempre (i.e., continuamente) vêm enchendo a medida dos seus pecados até à borda. O cálice vem enchendo geração após geração; mas agora trans-bordou. Nada mais pode ser adicionado para tornar o julgamento inevitável; a conseqü-ência infalível é declarada: a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim (sobre ira, ver comentários em 1Tes 1.10). Até ao fim (eis telos) pode ser traduzido por "afinal" (AEC; cf. BV, CH, NTLH), opção tradutória apoiada por Frame43 e Robertson." A referência, porém, não diz respeito a julgamento presente ou passado, mas a certo clímax depois de um longo processo. A construção verbal grega (tempo aoristo) dá a entender a realização profética de julgamento que ainda é futura, mas que já está determinada.

Para avaliar esta passagem corretamente devemos lê-la juntamente com passagens como Romanos 2, Filipenses 3:1-7 ou Romanos 9:11. Estas passagens mostram a per-cepção aguçada que Paulo tinha sobre os privilégios e responsabilidades dos judeus, e o amor profundo que sentia por seus irmãos segundo a carne. Talvez Phillips tenha enten-dido o âmago do sentido quando traduziu: "Durante todos esses anos estiveram aumen-tando a lista de seus pecados, e finalmente a ira de Deus caiu sobre eles" (CH).

Exclusividade, mentalidade tacanha, egocentrismo, fanatismo e legalismo na reli-gião não estavam e não estão limitados aos judeus. Estes versículos avisam sobre o alto custo da religião sem amor.

D. PREOCUPAÇÃO PELA FIRMEZA, 1Tes 2:17-3.13

Tendo atiçado as recordações dos convertidos com as lembranças do ministério dos missionários entre eles, com o versículo 17 Paulo passa a falar sobre sua relação com eles desde que ele saiu de Tessalônica. O acontecimento central que se deu depois que o grupo missionário partiu é a visita de retorno de Timóteo e o relatório feito a Paulo.

1. A Preocupação Ocasiona a Missão de Timóteo (1Tes 2:17-3,8)

Nesta carta, que é um clássico sobre a relação afetuosa entre o missionário e seus convertidos (ou entre o pastor e sua congregação), o ápice do sentimento ocorre em 2:17-20. O contexto histórico mudou do período de residência para o período de separação. Mas o contexto psicológico é, em princípio, o mesmo: defesa implícita dos ataques difa-madores contra a pessoa e a mensagem dos missionários. O leitor percebe que os atacan-tes estão dizendo que a ausência permanente de Paulo é prova de que ele pouco se impor-ta com os tessalonicenses; e que depois de tê-los explorado e logrado, agora ele lhes dá não mais que um mero pensamento. Esta interpretação explicará pelo menos as expres-sões de sentimento muito fortes que ocorrem nos versículos 17:20.

a) A preocupação de Paulo sobre a separação (2.17,18). Nós, porém, irmãos, sendo privados (aporphanisthentes, lit., "sendo orfanados [cf. RA] e, assim, privados") de vós por um momento de tempo, de vista, mas não do coração (cf. Moffatt, "longe dos olhos, não da mente"; cf. NTLH), tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto (17). A palavra grega traduzida por desejo denota sentimento forte ou pai-xão. "Vós fostes arrancados", diz Paulo, "não de nossos corações, mas só de nossa presen-ça. E, embora a separação tenha sido apenas por pouco tempo, nosso afeto por vós é tão grande que estamos cheios de intenso desejo de vos ver face a face outra vez" (paráfrase).

Pelo que bem quisemos, uma e outra vez (de acordo com Frame45 significa "re-petidamente"; cf. BJ, BV), ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu (18). O verbo grego traduzido por impediu é derivado de um verbo usado em Gálatas 5:7 e I Pedro 3:7. Barclay escreve: "A palavra grega que ele usa (egkoptein) é o termo técnico para pôr um bloqueio de estrada calculado a deter uma expedição em marcha. É obra de Satanás colocar obstáculos no caminho dos crentes; é nosso trabalho sobrepujá-los, pois as barricadas foram feitas para serem rodeadas"."

Dizer como Satanás impediu o retorno do apóstolo seria exercício de especulação. A Bíblia é clara em ensinar que há um poder pessoal diabólico, maior que os homens, com força para impedir a obra de Deus (cf. Ef 6:11-12). Mas ainda que Satanás possa impedir a ação cristã, ele não consegue vencer o propósito divino para os crentes, como dão a entender os versículos subseqüentes. Repare que Paulo considerou que foi obra de Sata-nás o fato de a congregação separar-se do encorajamento e instrução do seu pastor.

b) As altas esperanças de Paulo (2.19,20). Como o intuito de acabar com qualquer suspeita remanescente de outros crentes terem usurpado o lugar dos tessalonicenses no seu afeto, Paulo conclui com uma explosão de sentimentos: Porque qual é a nossa espe-rança, ou gozo, ou coroa de glória? (19). Aqui, coroa não é tradução da palavra grega diadema, "coroa de rei", mas de stephanos, "a coroa de vitória nos jogos, de valor cívico, de mérito militar, de alegria nupcial, de regozijo festivo, [...]a 'grinalda', de fato, ou a kuirlanda', [...] mas nunca [...] o emblema e sinal de realeza"." É a grinalda de flores premiada ao vencedor (cf. Tg 1:12; Ap 2:10-3.11). Era o modo de celebrar o triunfo ou a honra; significa-va alegria, glória, exultação (cf. RA). Como se dá em 1.10, Paulo tange a nota escatológica: Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda? (19). Ele não está se referindo a mera honra terrena. Ele não está animado pela simples esperança de reunião neste mundo, mas está vivendo à luz do grande dia da volta de Jesus Cristo" (quanto à expressão Senhor Jesus Cristo ver comentários em 1Tes 1.1).

Paulo usa quatro termos para descrever o que os crentes tessalonicenses signifi-cam para ele. No versículo 19, eles são sua esperança, gozo e coroa de glória. Ago-ra, eles são sua glória e gozo (20). As palavras estão carregadas de emoção e senti-mento, mas não são exageros. Certas pessoas colocam a esperança na riqueza, ou na segurança, ou na ambição pessoal. Essas esperanças morrem neste mundo. O apóstolo, com o coração de verdadeiro pastor, tem uma esperança melhor, uma que transforma os seus sofrimentos freqüentes. Os objetos de sua esperança são os seus amados fi-lhos na fé, apresentados a Cristo como troféus da graça (cf. 2 Co 11.2). O crescimento e o progresso espiritual desses filhos são o que faz o coração do apostolo saltar de alegria (cf. 3 Jo 4). Eles serão as "pedras na sua coroa", a única guirlanda do vencedor que ele deseja. Como a glória do professor está em produzir sábios, assim a glória do cristão está nas almas ganhas (cf. Dn 12:3; Fp 2:16). (Nesta passagem, glória significa a hon-ra que a excelência de uma pessoa traz para a outra.) Esta realidade é verdadeira até para Cristo (Jo 17:10). A verdade para todos é que só este investimento nos corações humanos tem significação final. Ainda que Paulo seja claro que seus trabalhos lhe fiquem isentos de mérito no sentido de justificação, ele está absolutamente certo de que seu lugar diante de Cristo ao voltar dependerá da permanência e produtividade do seu trabalho (cf. 1 Co 3:11-15).

À medida que Paulo repassa mentalmente as circunstâncias da visita de Timóteo a Tessalônica e o relatório subseqüente, as meias-vozes da defesa das acusações dos seus inimigos não estão ausentes, mas acham-se submersas na forte nota de preocupação pela igreja quando ela enfrenta oposição severa.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 versículo 19
Coroa em que exultamos:
Isto é, nosso motivo de orgulho. Sobre a imagem da coroa, ver 1Co 9:25, e conforme Fp 4:1.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
* 2:1-12 Paulo, ao que parece, responde certas dúvidas ou críticas a respeito do seu ministério. Ele defende, de forma implícita, seu ministério do evangelho, ao mesmo tempo que, ao recordar o trabalho dele e de seus companheiros, apresenta aos tessalonicenses um modelo de serviço realizado em amor, o que deve ser seguido também por estes.

* 2.2 tivemos ousada confiança em nosso Deus. Embora chamados por Deus para percorrer a Macedônia (At 16:9-10), Paulo e Silas tinham sido severamente espancados e acorrentados em uma prisão macedônica (em Filipos). Os missionários tiveram de ser corajosos e abnegadamente devotados ao propósito de Deus.

o evangelho de Deus. Paulo enfatiza aqui a origem pura, verdadeiramente divina, da sua mensagem e do seu ministério. Note a repetição dessa frase nos vs. 8 e 9. Anunciar o evangelho sempre é um encargo dado pelo próprio Deus.

* 2.4 Ver nota teológica "Agradando a Deus", índice.

* 2.8 Fica evidente em toda essa seção (vs. 17-20; 3:6-12) o profundo afeto de Paulo por seus filhos espirituais, os quais, meses antes, eram-lhe completamente estranhos, separados por raça, cultura e religião.

* 2.12 Esse versículo resume a exortação e a instrução que haviam recebido de Paulo durante sua primeira estada em Tessalônica. Diferentemente dos ídolos que os tessalonicenses haviam deixado (1.9), o Deus vivo e verdadeiro tem um "reino e glória" e, em sua insondável misericórdia, escolheu compartilhar esse reino com aqueles que o adoram por meio de Jesus Cristo. Chamados a entrar nesse reino, os crentes conhecem o poder dele e desfrutam da vida deste reino aqui e agora (Rm 14:17; 1Co 4:20; Cl 1:13,14), enquanto anelam pelo dia em que entrarão em sua plenitude.

* 2.13 está operando eficazmente. A palavra de Deus, embora transmitida pela agência humana, é uma mensagem divina que opera nos crentes por meio do Espírito Santo (Is 55:11; At 20:32; 2Tm 2:15-17 e Hb 4:12).

* 2.14 padecestes, da parte dos vossos patrícios. O poder da palavra de Deus foi neles demonstrado quando enfrentaram violenta perseguição de seus parentes e, a exemplo das igrejas na Judéia, suportaram-na com fé e alegria (At 17:5-9).

* 2.15 Assim como Jesus considerou aqueles que o perseguiam como sucessores dos que haviam perseguido os profetas (Mt 23:29-32), Paulo (além de Estêvão, At 7:52) vê a mesma relação de continuidade ampliando-se para os judeus (com os quais outrora havia colaborado) que agora perseguem a Cristo por oposição ao evangelho (At 9:4). A mais detalhada exposição da abordagem de Paulo a esse problema da oposição dos judeus ao evangelho está em Rm 9:11.

* 2.16 A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente. Essa última palavra também pode ser traduzida como "até o fim" (Mt 10:22; 1Co 1:8 e 15.24). Pode tratar-se de uma profecia da catástrofe que sobreveio a Jerusalém no ano 70 d.C., não mais do que vinte anos depois de Paulo ter escrito essas palavras, ou pode referir-se à serie de calamidades então já em curso e que culminaria naquela terrível tragédia. Ou pode referir-se ao endurecimento de uma grande parte de Israel em sua culpável rejeição de Cristo; Jesus viu esse endurecimento como o cumprimento da terrível profecia de Isaías (Is 6:9,10; Mt 13:14,15). Compare com Rm 1:18-32, que descreve a mesma ação da ira de Deus sobre os gentios. Conforme Paulo escreveria mais tarde (Rm 11:25), "endurecimento em parte" sobreveio a Israel e se manterá até que o número completo de gentios tiver entrado (isto é, até o fim). O restante de Israel, não sujeito ao endurecimento, é o remanescente (Is 6:13), que, na era do evangelho, continua sendo objeto da misericórdia de Deus, encontrando salvação em Jesus, o Messias.

* 2.17 orfanados. O termo grego é usado tanto para pais quanto para filhos que haviam sido separados. Paulo retoma a metáfora dos vs. 7 e 11, descrevendo sua relação com a congregação de Tessalônica em termos de vínculos familiares.

* 2.19 em sua vinda. A palavra grega parousia ("vinda") aparece seis vezes nas duas cartas aos Tessalonicenses para a segunda vinda de Cristo (ver também 3.13 4:15-5.23; 2Ts 2:1-8). Paulo usa o termo com esse sentido somente uma outra vez, em 1Co 15:23. A vinda de Cristo é apresentada como o momento em que será revelado o fruto de nossas obras de fé. A alegria e a coroa de Paulo naquele dia serão seus amados filhos espirituais, convertidos por meio de seu ministério (2Co 1:14; Fp 2:16).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
2:1 "Nossa visita "se refere a sua primeira visita a Tesalónica (veja-se At 17:1-9).

2:2 Os tesalonicenses sabiam que Paulo tinha estado detento no Filipos justo antes de sua vinda a Tesalónica (veja-se Feitos 16:11-17.1). O temor a perder a liberdade não foi obstáculo para que Paulo seguisse pregando o evangelho. Se Deus quiser que façamos algo, O nos dará a força e o valor para fazê-lo apesar dos obstáculos que pudessem existir no caminho.

2:3 Esta declaração pôde ter sido a resposta a acusações dos líderes judeus que tinham agitado às massas (At 17:5). Ao pregar o evangelho, Paulo não procurava dinheiro, fama ou popularidade. O demonstrou a sinceridade de seus motivos quando junto com o Silas sofreu por difundir o evangelho no Filipos. A gente se envolve no ministério por uma variedade de razões, não todas boas ou puras. Quando ficam ao descoberto seus motivos errôneos, toda a obra de Cristo sofre. Quando você se envolva no ministério, faça-o só por amor a Cristo e a outros.

2.4-8 Ao tratar de persuadir às pessoas, podemos ser tentados a alterar nossa posição, apenas o suficiente como para que nossa mensagem seja um pouco mais aceitável ou usar a adulação ou a lisonja. Paulo nunca trocou sua mensagem para fazê-lo mais aceitável, embora tratou que seus métodos estivessem acorde com cada audiência. Embora nossa apresentação deva ser alterada para fazê-la apropriada a cada situação, nunca deve comprometê-la verdade do evangelho.

2:5 Com freqüência nos desgostamos quando ouvimos que alguém adula a outra pessoa. A adulação é falsa, e é uma máscara para cobrir as intenções reais de uma pessoa. Os cristãos nunca deveriam praticá-la. Os que proclamam a verdade de Deus têm uma responsabilidade especial de ser honestos. É você honesto e sincero em suas palavras e ações? Ou lhe diz às pessoas o que eles querem ouvir a fim de conseguir o que logo quer deles?

2.6-8 Quando Paulo esteve com os tesalonicenses, não os adulou, não procurou seu louvor e não foi uma carga para eles. O e Silas concentraram seus esforços na apresentação da mensagem de Deus para a salvação dos tesalonicenses. Isto era o importante! Os crentes daquele lugar tinham sido trocados Por Deus, não pelo Paulo; foi a mensagem de Cristo o que acreditaram, não o do Paulo. Quando atestamos para Cristo, nossa preocupação não deve estar na impressão que causamos. Como verdadeiros ministros de Cristo, devemos assinalá-lo ao e não a nós.

2:7 A ternura não sempre é uma qualidade apreciada em nossa sociedade. Poder e rudeza ganham mais respeito, mesmo que a ninguém gosta de ser amedrontado. Ternura é amor em ação: é ser considerado, satisfazer as necessidades de outros, dedicar tempo para escutar às outras pessoas e estar dispostos a aprender. É uma característica essencial tanto para homens como para mulheres. Mantenha uma atitude tenra em sua relação com outros.

2:9 Embora Paulo tinha o direito de receber apoio econômico da gente a que ensinava, trabalhou como fabricante de lojas (At 18:3) para sustentar-se e não ser carga aos novos crentes na Tesalónica.

2:11 Nenhum pai amoroso vai descuidar a segurança de seus filhos, lhes permitindo que vivam circunstâncias que poderiam lhes causar danifico permanente ou fatal. Na mesma forma, devemos pôr aos novos crentes debaixo de nossas asas, até que estejam suficientemente amadurecidos para que possam permanecer firmes em sua fé. Devemos ajudar aos novos cristãos a ser o suficientemente fortes para influenciar a outros pelo bem do evangelho.

2.11, 12 Por suas palavras e exemplo, Paulo animou aos tesalonicenses a viver de tal maneira que pudessem ser dignos de Deus. Há algo em sua vida diária que pudesse ser motivo de vergonha para Deus? O que pensa a gente a respeito de Deus quando examina sua vida?

2:13 Pelo general, a Palavra de Deus no Novo Testamento se refere a predicación do evangelho, ao Antigo Testamento ou ao Jesucristo mesmo. Hoje, com freqüência, aplicamo-la só à Bíblia. Recordemos que Jesucristo mesmo é a Palavra (Jo 1:1).

2:14 Assim como os judeus cristãos em Jerusalém foram perseguidos por outros judeus, assim os cristãos gentis na Tesalónica foram perseguidos por seus coterráneos gentis. A perseguição desalenta, especialmente quando vem de nossa mesma gente. Mas quando você decide estar ao lado de Cristo, deverá enfrentar oposição, rechaço e brincadeira de seus vizinhos, amigos e até dos membros de sua família.

2:14 Quando Paulo se refere aos judeus, está falando de certos judeus que se opunham a seu predicación do evangelho, não a todos os judeus. Muitos dos convertidos do Paulo eram judeus, como ele (Corintios 11:22).

2:15, 16 por que os judeus se opunham tanto ao cristianismo? (1) A pesar que a religião judia tinha sido declarada "legal" pelas autoridades romanas, a relação com o governo seguia sendo débil. Nesse tempo, o cristianismo era visto como uma seita do judaísmo. Os judeus temiam que as represálias aplicadas contra os cristãos pudessem alcançar a eles. (2) Os líderes judeus pensavam que Jesus era um falso profeta, por isso não queriam que seus ensinos se difundissem. (3) Temiam que se muitos judeus eram convencidos, sua posição política se debilitaria. (4) Estavam orgulhosos de sua condição privilegiada como povo escolhido de Deus e resentían o fato de que os gentis chegassem a ser aceitos como membros plenos dentro da igreja cristã.

2:18 Satanás é real. Lhe chama "o deus deste século" (2Co 4:4) e "príncipe da potestad do ar" (Ef 2:2). Não sabemos exatamente o que impediu a volta do Paulo a Tesalónica: oposição, enfermidade, complicações na viagem ou um ataque direto de Satanás, mas Satanás de algum jeito tentou mantê-lo afastado. Muitas das dificuldades que nos impedem de cumprir com a obra de Deus podem ser atribuídas a Satanás (veja-se Ef 6:12).

2:20 A recompensa final para o ministério do Paulo não era dinheiro, prestígio ou fama, a não ser novos crentes cujas vistas foram trocadas Por Deus por meio da predicación do evangelho. Este era o motivo pelo qual tinha muitas vontades de vê-los. Não importa que ministério lhe tenha dado Deus a você, sua major recompensa e seu maior gozo deveriam ser aqueles que acreditam em Cristo e crescem no.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
B. LEALDADE que transcende e triunfos (2: 1-20)

1. Apostólica Afeto (2: 1-2)

1 Porque vós mesmos, irmãos, sei que nosso entrar em vós, que não foi vã: 2 mas, havendo anteriormente padecido e sido tratado vergonhosamente, como sabeis, em Filipos, que, usando de ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em muitos conflitos.

No primeiro capítulo, o apóstolo descreveu o caráter geral do seu ministério em Tessalônica. Neste ponto ele continua sua discussão de fundo que da igreja. Estes versículos nos proporcionar uma descrição gráfica do trabalho missionário de Paulo, bem como uma visão sobre os motivos que o constrangidos. Aqui, ele descobre sua própria alma e permite que seus amados convertidos-e-nos-a vislumbrar por um breve momento o pulsar de um coração que estava em chamas com paixão divina.

No versículo 1 Paulo lembra-los da maneira em que ele chegou a Tessalônica, não como um soberano, mas como um servo do Senhor. Ele nem mesmo neste caso enfatizar seu apostolado, por suas relações com esta igreja são mais cordial.

Apesar de suas relações cordiais para esta igreja Paulo se sente constrangido a oferecer certos fatos em sua própria defesa (v. 1Ts 2:2 ). Ele lembra-los de suas experiências em Filipos (conforme At 16:23 ). Além disso, seus velhos inimigos, os judeus incrédulos, o havia expulsado de Tessalônica contra a sua vontade (At 17:9)

3 Porque a nossa exortação é não de erro, nem de imundícia, nem é feita com dolo: 4 mas, mesmo como fomos aprovados de Deus para ser confiado com o evangelho, assim falamos, . homens não tão agradável, mas Deus, que vos prova nossos corações5 Pois nem a qualquer momento foram encontramos usando palavras de bajulação, como sabeis, nem um pretexto de avareza, Deus é testemunha; 6 nem buscamos glória dos homens, nem de vós, quer . a partir de outros, quando poderíamos ter reivindicado autoridade como apóstolos de Cristo 7 Antes fomos brandos no meio de vós, como a ama que cria seus próprios filhos: 8 , mesmo assim, ser afeiçoados de vocês, fomos bem satisfeitos para conferir .-vos não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de Nu 9:1 Porque vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga: trabalhando noite e dia, para não sermos pesados ​​a nenhum de vós , vos pregamos o evangelho de Dt 10:1.) e Corinto (2Co 2:17. ; 2Co 4:2 . Como uma mãe que amamenta é carinhosamente preocupado em tudo o que afeta seu filho, e dá de si mesma de forma desinteressada, então Paulo é afeiçoados de vocês , não só para pregar a Palavra, mas também para gastar himself- nossas próprias almas -para aqueles a quem ele amava . Bengel parafraseia esta passagem assim: "Nossa alma ansiava por passar, por assim dizer, em sua alma." O que uma imagem, este, da afeição verdadeira pastoral!

A palavra travail (v. 1Ts 2:9) denota duro, trabalho penoso, análogo à angústia de parto (ver também 2Ts 3:8 ). Além dos cuidados e do trabalho de estabelecer uma igreja infantil em solo pagão, Paulo também tomou sobre si o encargo adicional de auto-sustento. Noite e dia -antes amanhecer e até meia-noite-Paulo trabalhava para se sustentar e seus associados no ministério. Por quê? "Isso não sermos pesados ​​a nenhum de vocês." À luz destas disposições financeiras singulares, Paulo era bastante dentro de seus direitos em lembrar-los- como sabeis (oidate) -que a acusação de cobiça e avareza não poderia ser sustentada contra ele eo partido missionário. Seu comportamento era acima de tudo censura!

Alterar a figura de linguagem que ele empregou no versículo 7 (a mãe de enfermagem), Paulo agora introduz a figura de um pai (v. 1Ts 2:11 ). Aqui, por implicação, Paulo não só sustenta uma relação paternal com seus convertidos na fé, mas ele também reconhece uma das principais funções de um verdadeiro pastor. Como um pai espiritual, é sua responsabilidade de exercer o que pode ser chamado de "amor educativo; para o apóstolo, por sua exortação, seria educar os tessalonicenses para o reino celestial "A tarefa de nutrição espiritual é apresentada aqui por três particípios presentes:. exortando ... incentivando ... testemunhando , termos que representam três fases essenciais do trabalho todo verdadeiro pastor. A primeira delas é especialmente importante e que é muitas vezes negligenciado hoje- "exortação". Esta palavra (parakalountes) é derivada de uma raiz que significa "chamar para estar ao lado." De fato, um dos nomes do Espírito Santo é "Paráclito" (parakletos ), aquele que está ao nosso lado como ajudante supremo e intercessor. Em sua humilde esfera como pastor e líder espiritual do Apóstolo considerava a si próprio como um chamado para ficar ao lado de seus irmãos na fé para exortar, encorajar, e para ajudá-los a tornar-se testemunhas eficazes.

Aqui, então, Paulo repousa seu caso. Ele apelou para a memória e bom senso dos tessalonicenses. Ele apela à sua inteligência com os fatos conhecidos. Eles sabem muito bem que ele não usou sua cidade como um teatro no qual exibir sua eloquência ou presentes administrativos. Eles sabiam muito bem que ele não explorá-los financeiramente. E eles sabiam que ele não arrogar-se os ares e pompa de um soberano eclesiástico. Eles sabiam como ele e seus companheiros haviam derramado suas próprias vidas em devoção sacrificial e serviço em seu nome. Ele, portanto, atrai-los agora para andar dignamente da sua vocação celestial!

3. capacidade de perseverar e Excel (2: 13-16)

13 E por esta razão, nós também, graças a Deus sem cessar, que, havendo recebido de nós a palavra da mensagem, até mesmo a palavra de Deus, vós aceito -o não como palavra de homens, mas, como ela é na verdade, o palavra de Deus, a qual também opera em vós que credes. 14 Porque vós, irmãos, imitadores das igrejas de Deus que estão na Judéia em Cristo Jesus; porque vós também sofreu as mesmas coisas de seus próprios concidadãos o mesmo que eles fizeram de os judeus; 15 os quais mataram ao Senhor Jesus e os profetas, e expulsaram-nos, por favor, e não Deus, e são contrários a todos os homens; 16 e nos impedem de falar aos gentios para que sejam salvos; para encher os seus pecados sempre: mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim.

Paulo acaba de descrever as circunstâncias em que o evangelho se enraizava em Tessalônica. Agora, ele recorda com profunda gratidão como ansiosamente as pessoas de lá respondeu a sua mensagem.

No versículo 13, Paulo agradece a Deus que eles tinham recebido de nós (bem-vindos) a mensagem, uma vez que é na verdade , literalmente, como ele realmente é , a Palavra de Deus, e não a mera palavra de homens. Para os tessalonicenses, como para Paulo, essa mensagem era a própria Palavra de Deus vivo, supremo e autoridade para o tempo e para a eternidade. Este é o personagem no qual o evangelho desafia os homens de hoje. A Palavra de Deus, ao contrário da palavra de meros homens, não solicita a nossa aprovação ou tribunal nossa aprovação. Ele confronta-nos com a autoridade do céu e, como Paulo declarou em outra ocasião, em Atenas, o agora "homens ordena que todos, em toda parte se arrependam" (At 17:30 ).

O apóstolo se alegra de que a graça da paciência foi reproduzida nos corações dos crentes. Eles já sofreram muito por causa do evangelho. Mas Paulo lembra-los nos versos 1Ts 2:14 e 1Ts 2:15 que o sofrimento tem sido sempre o destino comum do povo de Deus. Os cristãos judeus sofreram também, e como os tessalonicenses, nas mãos de seus próprios compatriotas. Exile, açoites, prisão, confisco de bens, e até mesmo a morte, foram a grande quantidade de cristãos naqueles dias. Este foi, no entanto, o mesmo espírito que perseguiram e assassinaram os profetas do passado e, mais recentemente, o Senhor Jesus. Este, aliás, disse Paulo, é o espírito que nós nos perseguiram . O verbo significa: "a expulsar ou banir, para expulsar como se um animal selvagem." Esta frase descreve vividamente o que os crentes em Tessalônica tinha sofrido nas mãos dos rabinos e arruaceiros, com a cumplicidade de os politarchs (At 17:5 ; Mc 13:13 ; Mt 10:21. ; Mt 23:34 ). De fato, Jesus disse, "todo aquele que tiver matado você vai pensar que é quem faz o serviço de Deus" (Jo 16:2 ; . 1Tm 1:13 ).

Carga de Paulo contra os judeus no versículo 16 é grave, de fato. Aqui está uma passagem que pulsa com profunda emoção. Alguns estudiosos de fato cobrar Paulo com uma explosão de mau humor. Há, na verdade, profunda emoção aqui, e enquanto Paulo não está disposto a ser conciliatória para o mal e erro, de qualquer forma, ele é ferido amor ao invés de baço que pede ao escritor para expor este pecado que tem sido característica de Israel ao longo sua longa história. Política nacional de Israel ao longo da história tem sido um dos obstinada resistência à vontade de Deus. Paulo percebe este fato e fala em conformidade. Tal atitude só pode ter uma recompensa final, diz Paulo, a ira de Deus.

4. Aspiração apostólica (2: 17-20)

17 Mas nós, irmãos, sendo privados de vós por um breve período, em presença não de coração, tanto mais procuramos excessivamente para ver seu rosto com grande desejo: 18 , porque de bom grado teria chegado a vós, eu, Paulo, uma e outra vez; e Satanás nos impediu. 19 Pois o que é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Não sois vós, diante de nosso Senhor Jesus em sua vinda? 20 Porque vós sois a nossa glória e nossa alegria.

Paulo agora se transforma a partir do sofrimento incidental para o discipulado cristão para exultar no gênio do próprio evangelho, no poder do evangelho para criar e estimular novos Relacionamentos Mas nós, irmãos . Observe imensa fome de Paulo para a amizade genuína e comunhão cristã. Para ele, a separação forçada da fraternidade dos redimidos é doloroso, de fato! Paulo aqui usa uma palavra forte, sendo privados , literalmente, "ser órfão de você", uma frase encontrada somente desta vez no Novo Testamento. O comentário de Crisóstomo sobre esta frase é significativa:

Ele não diz, apartado de ti, ou arrancado de você, ou distante, ou ausente, mas órfão de você. Ele procurou por uma palavra que possa indicar fitly sua angústia mental. Apesar de estar na relação de um pai para eles tudo, ele ainda pronuncia a linguagem de crianças órfãs que perderam prematuramente seu pai.

Mesmo assim, Paulo considera que esta separação forçada como apenas temporária. O desejo de renovada comunhão em pessoa, bem como em espírito permanece. E a oposição, por qualquer ação humana, que ele considera como a obra de Satanás.

Ausência de Paulo de Tessalônica tinha sido mal interpretado por aqueles que eram propensos a acreditar que o pior dele, e que haviam circulado o relatório que ele tinha de fato transferido suas afeições em outros lugares. Paulo responde em versos 1Ts 2:19 e 20: Como eu posso te esquecer, meus amados irmãos? Você está na verdade o meu muito orgulho e alegria. Você é a coroa da minha glória! E esta disse à luz do dia, quando tanto ele quanto elas estariam na presença do Senhor voltar e Salvador! Em contraste com a coroa corruptível (stephanos) que o mundo poderia conferir uma Demóstenes ou um Zeno, por exemplo, ou para conquistar reis e guerreiros, Paulo lembra aos tessalonicenses que eles-redimidos pela graça de Deus, são a sua incorruptível coroa de gloriar . Ele considera -os como seus troféus imperecíveis da vitória!

Vamos observar como o apóstolo levanta todo esse abuso de problemas pessoais e deturpação-em um novo quadro de referência que lhe permite subir acima de todas as preocupações mundanas, acima de ambos os elogios e abuso de meros homens. Ele vê o seu passado, seu presente e seu futuro na perspectiva ampla de retorno pessoal e iminente de Cristo. Ele percebe que seu ato de cada serviço tem de algum dia ser examinado sob a luz penetrante da eternidade. Como será o nosso trabalho da vida aparecer, então?


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
O capítulo 1 descreve a igreja ideal, e o capítulo 2 fornece uma imagem do pastor ou servo cristão ideal. Pau-lo contou-nos como o evangelho chegou a Tessalônica; agora, relata- nos como ministrou aos novos cren-tes. Esse é um esboço do "Programa de Continuidade" de Paulo e explica por que a maioria de seus converti-dos permaneceu firme no Senhor, e por que suas igrejas cresceram. Ele apresenta quatro imagens do traba-lhador cristão ideal.

  1. O despenseiro fiel (2:1-6)

Que enorme privilégio ter o evan-gelho confiado a você (2:4)! Muitas vezes, falamos no despenseiro de coisas materiais, mas não podemos esquecer que todo cristão também é o servidor cristão do evangelho e da Palavra do Senhor. Deus deu a mensagem a Paulo (1Tm 1:11); Pau-lo, por sua vez, entregou-a a Timó-teo (1Tm 6:20), e esperava-se que este a entregasse às pessoas fiéis das igrejas, que, a seguir, a entregariam aos outros (2Tm 2:2). A principal responsabilidade do servidor cristão é ser fiel (1Co 4:1-46); e ele será tes-tado e recompensado no retorno de Cristo com base nessa fidelidade.

O crente tem de estar dispos-to a sofrer a fim de ser fiel em seu serviço cristão. Em Filipos, Paulo e Silas foram maltratados e ultrajados (At 16:19-44) e teriam todo tipo de desculpa para tirar umas férias se quisessem. Mas eles sabiam que Deus confiara o evangelho a eles e tinham de levar a mensagem para as outras cidades. Eles sentiram- se com coragem para proclamar as boas-novas, em vez de ficarem temerosos por causa do tratamento que receberam.

O servidor cristão fiel vive para agradar a Deus, não ao homem (v.

  1. . Deus não pode abençoar o ser-vidor cuja mensagem e ministério não estejam de acordo com seu pa-drão divino, embora, às vezes, seja tentador pensar em comprometer a mensagem a fim de ganhar amigos. No versículo 3, Paulo afirma que sua mensagem não era enganosa ou dolosa, isto é, era a verdadeira Palavra de Deus. Seus motivos eram puros, não impuros; seu método era honesto, não fraudulento (como "isca no anzol" para pegar peixe). O versículo 5 afirma que Paulo nun-ca recorreu à bajulação de pessoas a fim de obter ganhos pessoais. Ele sempre honrou os trabalhadores fi-éis e deu-lhes a honra devida, mas não usa de lisonja para ganhar con-vertidos, ou ter influência sobre os seguidores. (Veja Gl 6:1 Oss, Jo 8:29 e At 4:18-44.)
  2. A mãe gentil (2:7-8)

Parece estranho que Paulo, um ho-mem, compare-se a uma "ama" (v. 7).

(Veja também1Co 4:14-46, em que afirma que ele, como pai espiritual, vgerou" os santos coríntios em Jesus Cristo.) Em 2:9-13, ele usa a ima-gem de um pai, mas a idéia central é o cuidado amoroso. Os novos cris-tãos precisam de amor, de alimento e do cuidado terno que a mãe dá ao filho. Os recém-nascidos preci-sam do leite da Palavra (1Pe 2:2), depois podem passar para a carne (1Co 3:1-46; He 5:11-58), o pão (Mt 4:4; e veja Ex 16, o maná) e o mel (SI 119:
103) da Fblavra.

O alimento com que a mãe nu-tre os filhos é tão importante quanto a maneira como os nutre. É muito importante que nós, cristãos mais velhos, nutramos os crentes jovens com amor e paciência.

  1. O pai interessado (2:9-16)

Observe o ministério "paternal" de Paulo: ele labuta (v. 9a), proclama (v. 9b), comporta-se ("procede"; v. 10), exorta (v. 12) e sofre (v. 14). O pai deve zelar pela famíl ia e fazer sacrifí-cios pelo bem-estar dela. E muito im-portante que "pais e mães espiritu-ais" tenham uma vida exemplar, pois as crianças são grandes imitadoras.

Paulo poderia reivindicar seus direitos de apóstolo e exigir que a igreja o sustentasse (2:6), mas ele, em vez disso, trabalhou, com sacri-fício, com as próprias mãos a fim de ministrar à igreja. Os pais não fazem com que os filhos pequenos paguem pelo cuidado que recebem. Paulo também tinha o cuidado de levar uma vida santa (para Deus), justa (para o homem) e irrepreensí-vel (para si mesmo).
Em Tessalônica, Paulo cumpriu a tarefa do pai de exortar e educar os filhos. Ele forneceu ensino pesso-al e individual ("a cada um de vós"), como também exerceu o ministério público para a igreja. Que os líderes espirituais não ousem fiar-se apenas em seu ministério público, pois seus filhos espirituais também precisam de encorajamento e aconselhamen-to pessoal. O ministério de Paulo, como pai, incluía três aspectos: (1) "exortar" ou pedir; (2) "consolar" ou encorajar; e (3) "dar testemunho" ou testificar (NVI). Paulo encorajava-os com suas experiências pessoais no Senhor; não se contentava em ape-nas ensinar a Palavra.

O apóstolo regozijava-se com a forma como seus filhos espirituais receberam a Palavra do Senhor. Ele sabia que o Espírito de Deus ope-raria na vida deles se recebessem a Palavra e cressem nela. Ao ligarmosFp 2:12 a Ef 3:20-49 e a I Tessalonicenses 2:13, consta-tamos que Deus opera em nós por meio de sua Palavra, de seu Espírito e da oração.

Por fim, Paulo alerta sua família espiritual em relação aos inimigos que a perseguirão. Satanás e seus seguidores perseguem os cristãos que seguem o Senhor (1:
6) e as igre-jas (2:14).

  1. O irmão amoroso (2:17-20)

Paulo amava chamar esses santos de "irmãos"! Nas epístolas aos Tessa-lonicenses, ele usa essa palavra 23 vezes. (Claro que o termo também inclui as irmãs.) Ele se vê como um deles, como membro da família. No versículo 17, ele diz que está "orfa- nado" deles por um breve espaço de tempo, como uma criança longe de casa. Ele ama-os, ora por eles e de-seja muito vê-los de novo. Afinal, o que testa nossa vida espiritual não é o que fazemos quando estamos com a "família" na igreja, mas como nos comportamos fora da igreja. Paulo não era o tipo de membro da igreja que "tira férias" da casa do Senhor.

Como já mencionamos, cada capítulo dessa epístola termina com uma referência ao retorno de Cristo. O capítulo 1 relaciona o retorno de Cristo com a salvação; e o 2, com o serviço cristão. Por que Paulo conseguia ministrar fiel e amorosamente a esses santos? Porque ele os via à luz da vinda de Cristo. Ele aguardava o dia em que regozijaria com eles na presen-ça de Cristo! Jesus suportou a cruz "em troca da alegria que lhe estava proposta" (He 12:2); sem dúvida, essa é a "alegria" de apresentar a igreja a seu Pai (Jd 24). Paulo su-portou todo tipo de sofrimento para usufruir dessa mesma alegria. Nós nos regozijamos quando conside-ramos o fato de que um dia vere-mos Jesus?


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
2.1 Infrutífera, lit. "em vão", demonstrado nos resultados contínuos.

2.2,3 Quando para anunciar o evangelho custa caro em meio de sofrimento e luta, a fonte de ousada confiança só pode ser o nosso Deus. O v. 3 talvez aponte para as acusações dos judeus de Tessalônica contra Paulo, mas não importa uma vez provado que Deus tenha dado sua aprovação.
2.7 Enviados (gr apostoloi). Os filósofos epicureus e cínicos, também buscavam adeptos, viajando e pregando com esse intuito, mas eram motivados por ganância e glória humana. Os apóstolos de Cristo são muito diferentes como se pode verificar nos vv:1-13. Carinhosos. Alguns dos melhores manuscritos têm nepioi, "bebês", que indicaria a maneira como os pregadores se adaptavam aos seus ouvintes.

• N. Hom. 2:10-19 Características do verdadeiro Ministro:
1) Seu procedimento - a) piedoso perante Deus; b) justo perante o mundo; c) irrepreensível perante os irmãos.
2) Seu relacionamento: de pai com seus filhos (vv.11, 17).
• N. Hom. 2.12 A. A responsabilidade do Ministério (v. 12):
1) Exortamos - (parakaleõ), "implorando" os restantes (conforme 3.2 comRm 12:1 onde se encontra a mesma palavra no gr);


2) Consolamos (paramutheomai) "encorajando" os fracos e tristes;
3) Admoestamos (marturomai), "insistindo" com os vacilantes. B. O galardão do Ministério (vv. 19, 20):
1) Esperança (v. 19; conforme Rm 15:16);
2) Alegria (39; Fp 41);
3) Coroa (v. 19; Fp 4:1; 1Pe 5:4);


4) Glória (v. 20; conforme Jo 15:8; 1Pe 5:8).

2.12 Modo digno (gr axios), originalmente, "equilibrar os pratos da balança"; portanto, comportar-se como Deus, o mais alto ideal (cf.Lc 11:44, Lc 11:45; Mt 5:48, 1Pe 1:15, 1Pe 1:16)

2.13 Temos aqui uma advertência contra a tendência da Igreja de pôr a tradição humana no mesmo nível com a palavra de Deus.
2.14 Igrejas de Deus. No AT grego (LXX), a igreja de Deus (ekklesia) refere-se à congregação do Povo Escolhido e, praticamente, equivale ao termo "sinagoga". A diferença entre as igrejas cristãs e aquelas era a aceitação de Jesus como Messias, o que as torna em "igrejas... em Cristo Jesus". Imitadores na maneira que suportaram a perseguição.

2.18 Atrás dos obstáculos no caminho da divulgação do evangelho encontra-se Satanás (Rm 16:20). É necessário avançar no poder de Cristo, que pode vencer "o valente", tirar a sua "armadura e dividir os seus despojos" (Lc 11:21,Lc 11:22; conforme 1Ts 3:11).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
III. A EVANGELIZAÇÃO DE TESSALÔNICA (2:1-16)
v. l-6a. A motivação dos missionários. O mundo antigo estava repleto de “filósofos” e “homens santos” itinerantes que eram gananciosos e inescrupulosos. Alguns dos inimigos de Paulo sugeriram que ele era um desses, mas ele nega a acusação, v. 1. não foi inútil-. Pode significar “sem frutos” ou “sem propósito”. Paulo insiste em que ele e seus companheiros tinham um objetivo definido e o atingiram, v. 2. Paulo lembra tanto a dor física dos açoites em Filipos como o insulto que lhe fizeram como cidadão romano (At 16). tivemos coragem-. Esse verbo sempre é usado no NT em relação à proclamação do evangelho e denota liberdade de tensão (v. At 9:27 etc.; Ef 6:20). em meio a muita luta\ Agõn é um termo proveniente do atletismo que significa “uma disputa”; sugere atividade vigorosa, v. 3. Paulo refuta três acusações: (a) que o evangelho estava fundamentado em erro, sendo uma filosofia humana falível; (b) que estimulava imoralidade sexual (isso era verdadeiro em relação a diversas religiões da época e foi uma acusação comum contra o cristianismo); (c) que os métodos usados eram desleais, v. 4. De forma concreta, ele afirma que o evangelho é de Deus (portanto não é engano); seus ministros não são impuros mas aprovados por Deus; os métodos usados precisam passar pelo escrutínio de Deus. As palavras aprovadas e o fato de Deus provar as pessoas são aspectos relacionados. A idéia fundamental é a de aprovar depois de se realizar os testes. Assim, Deus testou e atestou os pregadores. Como diz Jr 11:20, eles precisam prestar contas a um Deus que de fato examina os homens; portanto a responsabilidade deles é “agradar” (servir) a ele e não aos homens, coração-. Como sempre na Bíblia, não as emoções, mas a vida no seu aspecto mais íntimo, v. 5. Ele apela ao que os tessalonicenses sabem acerca dos métodos deles e ao que Deus sabe da motivação deles, bajulação-. Aqui significa qualquer uso insincero de palavras. Literalmente, Paulo diz que eles não “se colocaram (nem continuam) na palavra de bajulação”. Ele está falando de uma estabelecida filosofia de engano acerca do verdadeiro significado da mensagem, designada, supostamente, para conquistar adeptos por meio de pretextos falsos. ganância-. Pleonexia, lit. “o desejo de ter mais”, “insaciabilidade”. No NT e em outros textos, é considerado um dos piores males, e em Cl 3:5 é chamado de “idolatria”. Se os missionários tivessem sido como muitos “filósofos” dos seus dias, seu ensino teria sido um mero pretexto para ocultar sua ganância, v. 6a. Paulo nega que a sua motivação era obter estima e respeito. Ele demonstra isso ao se referir ao comportamento dos missionários. Assim, o versículo marca a transição para o que vem a seguir.

v. 6b-9. Os missionários geravam o seu próprio sustento. Um apóstolo era um representante plenamente reconhecido. O Senhor escolheu os seus apóstolos principalmente para pregar (Mc 3:14). Paulo afirma os privilégios do apostolado, mas está mais consciente das suas responsabilidades, v. 7. bondosos-. Muitos manuscritos trazem “bebês”, ou “inocentes” (nêpioi em vez de êpioi). A segunda parte desse versículo ilustra de forma notável o cuidado pastoral dos missionários, v. 8. Sentindo [...] afeição por vocês: O verbo usado é incomum e de origem incerta. Expressa “amor enternecido”, como de uma ama-de-leite, pelos seus convertidos, decidimos dar-lhes-. Pregar o evangelho inclui sacrificar toda a personalidade, v. 9. Todos os meninos judeus aprendiam um ofício; nenhum rabino podia ganhar o seu sustento com o ensino da lei. Paulo tinha sido treinado como fabricante de tendas (At 18:3) e, com freqüência, gerava o seu sustento dessa forma. A Igreja está redescobrindo agora (o que alguns cristãos nunca esqueceram) o valor da apresentação do evangelho por homens que não ganham o sustento por meio dele, como também por aqueles cujo tempo precisa ser integralmente dedicado a essa tarefa, trabalho esgotante e fadiga-. A primeira palavra denota o cansaço que o trabalho dá, a segunda, a dificuldade do “ofício”, v. 10. Novamente Paulo apela para a experiência dos tessalonicenses a fim de refutar a calúnia, de maneira santa, justa e irrepreensível-. E possível que a primeira palavra se refira à bondade como vista por Deus; a segunda, como vista pelo homem; e a terceira, ao aspecto de não dar motivo para reprovação.

v. 11,12. O comportamento dos missionários era irrepreensível. O seu ministério é descrito como dirigido em amor às necessidades individuais. Novamente Paulo destaca o amor mostrado aos convertidos. Dois tipos de exortação são mencionados; alguns precisavam de encorajamento (conforme Jo
11.19,31), e outros, de severa advertência, v. 12. O alvo do pregador era a vida cristã. O significado do tempo do verbo de chamou (presente contínuo, no grego), é importante. Paulo fala com menor freqüência do que os Evangelhos sinópticos do Reino de Deus (mas v. At 20:25-28.31; Rm 14:17; lGo 4.20;6.9,10; 15.50; G1 2.21; Ef 5:5; Cl 4:11; 2Ts 1:5). Não é algo estático, mas o governo de Deus em ação sobre o homem. Presente no mundo agora, um dia ele vai aparecer a todos os homens, e sua glória vai se tornar evidente.

v. 13. A mensagem dos missionários era de Deus. Embora transmitida por agentes humanos, o evangelho vem de Deus. Deve ser tanto ouvido quanto aceito — ao receberem, termo usado com relação a receber um hóspede. Esse receber resulta em algo que se torna um poder ativo que “continua atuando” naqueles que “continuam crendo” (dois verbos no tempo presente indefinido; conforme 1.5).

v. 14-16. Perseguição. Ao olhar para trás para a sua experiência e a experiência da igreja na mão dos seus irmãos judaicos, Paulo vê que a presente hostilidade deles é continuação da sua atitude ao longo de toda a história (conforme o discurso de Estêvão em At 7). Sua amargura sugere que a perseguição em Tessalônica, embora realizada pelos gentios, foi instigada pelos judeus (conforme At 17:5-9). Eles não vão escapar do juízo de Deus. Paulo usa a metáfora veterotestamentária do cálice da ira de Deus ( Sl 11:6; conforme Gn 15:16). A inevitabilidade do juízo pode ser vista no seu uso do tempo aoristo. A queda de Jerusalém expressa e simboliza esse juízo que espera todos os que desagradam a Deus.

IV. PAULO E A IGREJA DE TESSALÔNICA (2.17—3.13)
v. 17-20. A visita que Paulo quer fazer. Começa aqui uma nova seção, que se estende até 3.13, em que Paulo fala do seu relacionamento com os tessalonicenses. Ele começa explicando que, apesar do que os inimigos estavam dizendo, o fato de ele não retornar era involuntário, v. 17. privados da companhia de vocês: Lit. “tornados órfãos”. Paulo está disposto a misturar metáforas na expressão do seu amor pelos tessalonicenses (conforme v. 7,10). Eles estavam longe dos seus olhos, mas não longe do seu coração, esforçamo-nos ainda mais\ A palavra “combina as idéias de velocidade e diligência” (Morris). Calvino comenta: “O nosso sentimento de ligação com alguém deve ser muito forte quando achamos difícil esperar mesmo que um tempo muito breve”. pela saudade-, A palavra (epithymia) geralmente indica paixão intensa e má. v. 18. O primeiro uso nessa carta da primeira pessoa do singular destaca a profundidade da afeição do apóstolo. E inútil especular acerca da natureza das repetidas dificuldades que impediram essa visita. Sem dúvida, eram explicáveis por causas naturais, mas Paulo não as considera “vontade do Senhor”, antes enxerga por trás delas o “príncipe deste mundo”, v. 19,20. Paulo explica seu desejo de visitá-los pelo fato de que esses convertidos seriam o seu orgulho na sua vinda \parousia\. Embora a palavra signifique simplesmente “presença” (2Co 10:10), presença implica “vinda”, e esse é o significado geral no NT, com referência especial à segunda vinda do Senhor. Em alguns documentos, é usado acerca da “vinda de uma divindade oculta” no seu culto, e de uma visita oficial de um rei ou imperador, coroaStephanos é aplicado geralmente (nem sempre) à coroa de louros usada num banquete ou pelo vencedor nos jogos.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 17 até o 20
>1Ts 2:17

IV. NARRATIVA DOS EVENTOS DESDE A SAÍDA DE PAULO DE TESSALÔNICA 1Ts 2:17-3.10

Não era falta de interesse que impediu a Paulo de permanecer por mais tempo com eles, ou de voltar para vê-los; eram as circunstâncias sobre as quais ele não tinha controle. Paulo lhes confirma a sua ânsia por eles, e sua alegre confiança neles em vista do regresso de Cristo. Tal era a sua impaciência de saber como passavam, que mandou Timóteo voltar para visitá-los, com a incumbência de fortalecer-lhes a fé, no meio das aflições. O relatório de Timóteo acerca de seu bem-estar e firmeza na fé, o encheu de gozo e também de saudades.

>1Ts 2:18

Eu, Paulo (18) -dos outros signatários, Timóteo os havia visitado recentemente, e Silvano tinha feito uma curta visita à Macedônia (At 18:5), se não a Tessalônica mesma. Satanás no-lo impediu (18). W. M. Ramsay supõe que Paulo reconheceu esta interferência sutil atrás da ação do politarca que exigiu fiança de Jasom (At 17:9), e a quem intimou judicialmente, para que Paulo, alegado causador do tumulto, não voltasse a Tessalônica. Não sois vós diante de Nosso Senhor Jesus Cristo em Sua Vinda? (19). Se a vida dos convertidos recomenda o trabalho de Paulo, ele contemplará com alegria a revisão do seu serviço, que terá lugar na vinda de Cristo (Cfr. Fp 2:16; Fp 4:1). Esta é a primeira ocorrência da palavra grega parousia (traduzida "vinda") nas epístolas paulinas. Seu sentido comum é presença (2Co 10:10; Fp 1:26; Fp 2:12); mas o sentido escatológico é análogo ao seu uso idiomático no vernáculo helenístico, para a chegada de algum dignitário numa visita oficial. É assim usado, quanto ao retorno de Cristo, 18 vezes no Novo Testamento; das quais as epístolas aos Tessalonicenses contêm sete.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20

2. A prova de falhas Liderança Espiritual (I Tessalonicenses 2:1-6)

Porque vós mesmos sabeis, irmãos, que a nossa vinda para você não foi em vão, mas depois já tínhamos sofrido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio a muita oposição.Porque a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, ou por meio do engano; mas, assim como fomos aprovados por Deus para ser confiada com o evangelho, assim falamos, não para agradar aos homens, mas Deus, que prova o nosso coração. Para nós nunca veio com lisonjas, como você sabe, nem com um pretexto para ganância-Deus é testemunha-nem buscamos glória de homens, quer de você ou de outros, embora em apóstolos de Cristo que poderíamos ter afirmado nossa autoridade .(2: 1-6)

Por quase meio século, começando na década de 1950, o mundo fez a pergunta: "Onde tem todos os líderes foram?" Durante esse tempo, a sociedade tem colocado cada vez mais de um prémio na liderança, mas encontrou poucos líderes nobres com habilidade e integridade.
Liderança não é fácil. Quando um time de futebol não ganhar, o proprietário dispara o treinador. Quando uma empresa perde a sua vantagem competitiva ou não de uma forma importante de viver à altura das expectativas, o conselho de administração, muitas vezes dispara o presidente. Quando uma igreja não cresce de acordo com as expectativas das pessoas, o pastor é muitas vezes forçado a sair.

E porque as questões espirituais e eternas estão envolvidos, a crise de liderança no mundo é insignificante em comparação com a crise de liderança na igreja, agência de Deus para cumprir Sua missão na terra (Mt 28:19-20; conforme 1Tm 3:151Tm 3:15).

O ancião deve ser um médico espiritual que possa competentemente aplicar curas bíblicas aos vícios e heresias que pode afligem membros de sua igreja. Ele também deve ser um pastor concurso que, ao alimentar o rebanho, também cura as feridas, acalma os seus medos, as proteja de perigos espirituais, e conforta-los em suas angústias. Em suma, ele é para ser um campeão da verdade bíblica (2Tm 4:2), um guardião e protetor (Atos 20:28-31), e sempre um modelo de virtude espiritual (. 1Tm 4:12), para os quais ele é diretamente responsável perante o seu Senhor Jesus Cristo (He 13:17; Jc 3:1). Ele percebeu que nenhum homem poderia desempenhar efectivamente a imensa obrigação de liderança espiritual pela sabedoria humana, esforço e força sozinho. Ele sabia que só Deus poderia fornecer o poder de ser um líder eficaz, embora ele lutou com sua carne e encontrou-se não fazer as coisas que ele queria fazer, e fazer as coisas que ele não quer fazer (Rom. 7: 14-25 ). Deus graciosamente deu-lhe sofrimento e dor para humilhá-lo continuamente e fazê-lo dependente de poder divino (2 Cor. 12: 7-10).

Falsos mestres assaltado Paulo, como eles costumam fazer outros pastores fiéis, por impugnar seu personagem e desafiar sua autoridade. Assim, a declaração do capítulo 2 de abertura é uma polêmica em defesa do ministério de Paulo aos Tessalonicenses. Os opositores de seu ministério estavam mentindo para a igreja em Tessalônica a respeito da sua integridade e sinceridade. Eles esperavam para arruinar a nova igreja, destruindo a sua confiança na pessoa que Deus usou para o encontrou. Esse grupo provavelmente incluía ambos os judeus incrédulos e gentios pagãos, tanto dos quais eram extremamente hostil ao evangelho. (Esta era uma situação semelhante à tarde dirigida por Paulo em II Coríntios.) Em uma resposta negativa para a vinda do Messias e Sua obra redentora, bem como para a disseminação da mensagem do evangelho, os ataques contra a verdade da salvação pela graça escalado e Paulo foi o alvo principal.
Desde mundo do primeiro século estava cheio de falsos líderes espirituais e charlatães, foi fácil para os inimigos do apóstolo a agrupar-lo com esses charlatões que viajaram ao redor e ministrava apenas para ganhar o poder pessoal, riqueza e prestígio. W. Neil escreve sobre aqueles tempos:
Há provavelmente nunca foi uma tal variedade de cultos religiosos e sistemas filosóficos como nos dias de Paulo. Oriente e Ocidente tinha unido e misturados para produzir uma amálgama de verdadeira piedade, altos princípios morais, superstição bruto e licença bruta. Mistérios orientais, a filosofia grega, e godlings locais competiram por favor, sob a égide tolerante com indiferença Roman. "homens santos" de todos os credos e países, filósofos populares, magos, astrólogos, Crack-potes, e manivelas; o sincero e o espúrio, os justos e os desonestos, vigaristas e santos, empurrado e clamavam pela atenção dos crédulos e os céticos. (Citado em Leon Morris, A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses. O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 68, n.3)

Apesar de a pureza da vida de Paulo e do poder transformador da sua mensagem (prova suficiente e convincente de sua legitimidade como um apóstolo de Jesus Cristo), os inimigos do evangelho estavam tendo algum sucesso em convencer os tessalonicenses que Paulo e seus companheiros estavam homens de más intenções, nada mais do que egoístas fraudes, como tantos outros "mestres espirituais" da época. Portanto, como de mau gosto como foi para Paulo ter que se defender, ele respondeu diretamente seus detratores e concisa para o bem da verdade.

Lembrete Abertura de Paulo

Porque vós mesmos sabeis, irmãos, que a nossa vinda para você não foi em vão, (2: 1)

Paulo abriu a defesa de sua liderança espiritual com uma declaração geral sobre a eficácia do seu ministério: . Porque vós mesmos sabeis, irmãos, que a nossa vinda para você não foi em vão O apóstolo pediu imediatamente o público a lembrar a sua própria experiência com ele e seus companheiros-o que tinha acontecido era óbvia e evidente. Consciência de como Paulo ministrou entre os tessalonicenses não veio de um relatório de segunda mão (conforme 1Ts 1:9:

Aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por leitura da sorte. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os arrastaram para o lugar de mercado perante as autoridades e, quando os havia trazido aos magistrados, disseram: "Estes homens estão jogando nossa cidade em confusão, sendo judeus, e estão proclamando costumes que não está nos lícito receber nem praticar, sendo nós romanos ". A multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados rasgou suas vestes fora deles e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. Quando os tinham golpeado com muitos golpes, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guarda-los de forma segura; e ele, tendo recebido tal ordem, os lançou na prisão interior e lhes segurou os pés no tronco.
Paulo e Silas foram realmente prejudicados de duas maneiras em Filipos, como indicado pelas duas palavras sofridas e maltratadas. Eles foram tratados com brutalidade, sendo espancados e presos em ações, acusados ​​falsamente, e ilegalmente punidos. Sofreu refere-se principalmente ao abuso físico, ao passo que maltratados refere-se a desgraça pública, ou abuso, eles até mesmo legal foram injustamente julgados e feitos prisioneiros quando não havia cometido nenhum crime. No primeiro século, hubrizō ( maltratado ) destina-se a tratar vergonhosamente, ofensivamente, ou escandalosamente em público, tudo com a intenção de humilhar.

Paulo declarou que, mesmo depois de ter sofrido tais maus tratos em Filipos eles continuaram a pregar o evangelho em Tessalônica, onde foram falsamente acusado de traição (At 17:7). Sua fraqueza humana era a melhor ferramenta para o poder de Deus (II Coríntios 12:9-10.).

O termo evangelho de Deus aparece mais duas vezes no capítulo 2 (vv 8, 9.), bem como em Mc 1:14Rm 1:12Co 11:72Co 11:7. Ele descreve o evangelho a partir da perspectiva de Deus como a fonte. É a boa notícia desenhado por e revelado por Deus sobre o que Ele tem feito para resgatar os pecadores através da Sua graça e por Seu Filho Jesus Cristo.

Como em Filipos e tantos outros lugares, o apóstolo ministrou o evangelho em Tessalônica em meio a muita oposição. A palavra grega traduzida oposição é Agon ("luta", "conflito", "luta"), a partir do qual a palavra Inglês agonizar deriva. Referia-se a uma luta de vida ou morte agonizante. No ministério, há sempre pressão para atenuar a mensagem, para ser inofensivo aos pecadores, para tornar o evangelho aceitável para eles. Mas esse compromisso não tinha lugar na estratégia de Paulo. Em vez disso, ele tinha plena confiança no poder de Deus para superar toda a oposição e atingir seu propósito redentor. O servo de Deus prega a verdadeira mensagem, não mitigado Deus colocou em Sua Palavra, não alguma outra mensagem. Ele faz isso para o bem da verdade, não para a popularidade pessoal. E quando a oposição vem, ele confia no poder de Deus e permanece obediente ao seu chamado. Tudo o que aconteceu com Paulo e seus companheiros. Tal como acontece com todos os pregadores dedicados do evangelho, eles contaram o custo de enfrentar fielmente os pecadores com a verdade e descansou corajosamente no poder soberano, supremo de Deus.

Compromisso de Paulo a Verdade de Deus

Porque a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, ou por meio do engano; (2: 3)

O apóstolo Paulo sabia que ele podia estar confiante no poder de Deus, porque ele estava comprometido com a verdade de Deus, não só em sua pregação, mas também em sua vida. Inimigos da verdade muitas vezes tentam destruir os ministros do evangelho pela perseguição. Mas quando isso não funcionar, como isso não aconteceu com Paulo, eles tentam minar a confiança das pessoas na mensagem do líder espiritual ou sua integridade pessoal.
Que muitas vezes aconteceu com Paulo e seus associados. Ele acredita que é necessário para defender sua integridade, afirmando seu compromisso inabalável com a verdade de Deus, tanto no discurso e conduta. Primeiro, declarou ele, a nossa exortação não vem de erro. A palavra exortação ( paraklesis ) significa um grito urgente, recurso, ou ligue, com ênfase em julgamento. Tal uso forçado por leitores de Paulo a urgência ea franqueza de sua pregação. Ele não se desviar da verdade ou operar para além do padrão da revelação divina. Paulo assegurou-lhes que não havia falso ensino ou na sala, em outras palavras, erro -em seu ministério.

Os críticos de Paulo deve ter o acusou não só de erro , mas de heresia a título definitivo. Talvez os judeus antagônicas acusou de ignorância a respeito do Antigo Testamento. Mas essas acusações eram completamente falsas (conforme 2Co 2:17). Desde o momento de sua conversão, Paulo era um guardião da verdade de Deus e mais tarde viria a admoestar Timóteo sobre a importância de ser um tal guardião:

Se alguém defende uma doutrina diferente e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende ... O Timóteo, guarda o que foi confiado a você, evitando tagarelice mundana e vazia e os argumentos contraditórias do que é falsamente chamado de "conhecimento" —que alguns professos e, assim, se desviaram da fé. (1 Tim. 6: 3-4, 1Tm 6:20)

Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você. (13 55:1-14'>2 Tim. 1: 13-14)

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2Tm 2:15)

Como se observa, Paulo foi cometido não só para falar e que guarda a verdade, mas também para viver a verdade. Assim, ele afirmou que a sua mensagem não se originou de impureza ( akatharsias ), uma palavra composto composto por katharos , que significa "puro" ou "limpa", eo prefixo um , o que dá a expressão um significado negativo, literalmente "sem pureza. " ( Katharos é a fonte da palavra Inglês catarse, ou seja, de purificação ou limpeza.) Embora o termo pode referir-se a impureza física e impureza Social (estigma), e visava essencialmente a impureza sexual.

Nos dias de Paulo muitas das religiões de mistério e cultos gregos praticado e até mesmo perversão sexual exaltado. Essas religiões eram muito populares, porque na maioria deles a experiência religiosa primária centrada nos adeptos de seitas que fazem sexo com uma prostituta do templo ritual ou o líder de culto. Orgias templo não eram incomuns. A relação sexual teve um papel central nessas religiões pagãs, porque os membros acreditava que quando se teve relações sexuais com um líder do sexo masculino ou prostituta-os do sexo feminino, supostamente, mais próximo do deuses-o indivíduo conectado com as divindades. Portanto, através de fornicação que supostamente conseguido algum tipo de união mística ou metafísica com os deuses. Assim, os líderes inescrupulosos maus procuraria convertidos para o propósito de ter um encontro sexual com eles.

Por isso, era típico para charlatões religiosos para entrar em um local e procurar mulheres para satisfação sexual pessoal, sob o pretexto de oferecer-lhes uma mais completa experiência mais profunda, mais íntima religiosa. Esses professores inescrupulosos mesmo as mulheres alistados para passar essas "experiências religiosas" para outros homens. Outras referências do Novo Testamento a essas práticas implicam como comumente tal ensino perverso foi promovido nos dias de Paulo. O apóstolo Pedro escreveu: "E muitos seguirão as suas [falsos profetas '] sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas" (II Pedro 2:2-3 ;. conforme vv 12-15). Mais tarde, o apóstolo João, em transmitir a advertência do Senhor para a igreja em Tiatira, disse: "Mas tenho contra ti que tolerar a Jezabel, mulher que se diz profetisa, e ela ensina e leva meu servos extraviar para que eles cometem atos de imoralidade e comer coisas sacrificadas aos ídolos "(Ap 2:20).

Incrivelmente, os inimigos de Paulo estavam acusando-o de o mesmo tipo de impureza como os falsos mestres-seeking converte de favores sexuais. Mas isso é inimaginável, como visto por sua negação categórica de tais acusações. Na verdade, ao negar as alegações perversas de seus inimigos, Paulo escolheu especificamente a palavra akatharsias porque a conotação mais ampla para essa palavra provável indicado um amor lascivo por causa de fornicação. O apóstolo e seus companheiros não tinha segundas intenções impuros, nem eram sexualmente líderes espirituais imorais. Eles falaram a verdade de uma vida pura.

Finalmente, Paulo afirmou o seu compromisso com a verdade de Deus, declarando que ele não tinha vindo por meio de fraude. Com essas palavras ele elevou o argumento para o reino dos motivos e afirmou a honestidade e franqueza de suas intenções. Deceit traduz dolos , literalmente, um anzol, armadilha ou truque (formas de engano). Os falsos mestres muitas vezes usado de feitiçaria, magia, e teatralidade para aparecer como se eles tivessem poder sobrenatural e, assim, ganhar convertidos, tanto para favores sexuais e ao dinheiro (conforme Atos 8:9-11; 2 Pedro 2: 15-18; Jd 1:11; 2 Cor. 3: 1-3; 4: 1-6.). Paulo-e, por extensão, seus colegas-não queria nada mais do que para o cumprimento da sua responsabilidade de falar e de viver a verdade, sem enganação de qualquer tipo.

Paulo era o oposto de um falso mestre: a sua mensagem era a verdade; sua vida era pura; e seu ministério foi honesta, sem hipocrisia ou engano.

Comissionamento de Paulo pela vontade de Deus

mas, assim como fomos aprovados por Deus para ser confiada com o evangelho, (2: 4-A)

Um terceiro e essencial elemento em poderoso impacto de Paulo era que o seu ministério foi aprovada por Deus. Com este ponto, a discussão passou de compromisso do apóstolo da verdade para sua comissão de Deus, de que derivou que o compromisso com a verdade.

O pretérito perfeito do verbo dedokimasmetha ( foram aprovados ) significa Paulo foi testado e considerado válido, ele recebeu uma aprovação duradoura. Deus havia validado e continuou a autorizar o ministério de Paulo.

Claramente Deus chamou Paulo para ser um apóstolo; ele não era auto-nomeado (Atos 9:1-18). Ele não estava ministrando em sua própria autoridade, mas ele tinha sido . confiada com o evangelho Logo após a conversão de Paulo, o Senhor disse a Ananias sobre ele: "Vai, porque este é um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome perante os gentios e dos reis e dos filhos de Israel "(At 9:15). Paulo reiterou a verdade desse conceito um número de vezes em suas outras epístolas:

Mas pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo. (1Co 15:10)

Para mim, o mínimo de todos os santos, foi dada esta graça de anunciar aos gentios as insondáveis ​​riquezas de Cristo. (Ef 3:8)

Mas no momento adequado manifestado, mesmo a Sua palavra, na pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador. (Tt 1:3), ele então disse: "Pois eu estou agora procurando o favor dos homens ou o de Deus ? Ou sou eu procuro agradar aos homens Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo? "(v 10; conforme He 13:17; Jc 3:1).

O apóstolo Paulo foi consumido com a agradar a Deus, porque ele sabia que só Deus verdadeiramente examina os corações daqueles que servi-Lo. Aqui corações refere-se ao interior, a pessoa real, onde pensamento, sentimento, vontade e motivação convergir. Deus examina todos esses fatores e sabe com certeza se seus servos estão buscando agradar a Deus ou as pessoas. Reconhecimento de Paulo de que a onisciência foi o que motivou o seu serviço.

Paulo abordou a questão da motivação e responsabilização mais longamente em uma seção crítica instrutivo de sua primeira epístola à igreja de Corinto:

Que um homem nos consideram dessa maneira, como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado fiel. Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. (1 Cor. 4: 1-5)

Paulo, embora deixando a avaliação final de sua fidelidade ao seu Senhor onisciente, no entanto, manteve o seu coração limpo. Seu testemunho pessoal em 2Co 1:12 é notável: "Para a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente em sua direção. "

Desde que o Senhor é o verdadeiro juiz, o apóstolo chamado Deus como sua testemunha no cuidado desta igreja e pediu-lhe para confirmar que ele e seus amigos não tinha vindo para explorar os tessalonicenses com lisonjas. A pessoa que usa lisonjas complementa alguém outro apenas como uma manobra para ganhar o favor com essa pessoa ou para ganhar poder sobre ele. Paulo não se inclinar para o pecado de bajulação, sem dúvida, recordando as palavras do Antigo Testamento: "Que o Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros, a língua que fala grandes coisas" (Sl 12:3; 32:21-22; Pv 20:19; Pv 28:23; Rm 16:18)...

Os falsos mestres não só procuram ganhar poder e influência através de suas palavras lisonjeiras, mas também a sua motivação subjacente é habitualmente ganância. Isso era comum para falsos religiosos nos dias de Paulo, e que é agora. Portanto, Paulo também afirmou que ele não tinha vindo com um pretexto para ganância. Pretexto é de prophasis , que significa "manto". Paulo e seus companheiros não veio para Tessalônica com uma capa que esconde intenções gananciosas. Eles não eram nada como os enganadores espirituais que vêm cloaking seus desejos reais para favores sexuais e dinheiro, usando lisonja para conquistar seu público, e, em seguida, explorá-las para todos os tipos de satisfação pessoal e ganho.

Em contraste, o ministério de Paulo era consistente com suas palavras posteriores aos anciãos de Éfeso: ". Cobicei prata ou ouro ou roupas de ninguém, vós mesmos sabeis que estas mãos proveram as minhas próprias necessidades e para os homens que estavam comigo" (Atos 20:33-34). Diferentemente da maioria dos falsos mestres, ele trabalhou com as mãos, demonstrando que ele não pregar o evangelho para a recompensa monetária crasso. Deus sabia que o seu coração e os seus motivos, e ele foi o único a quem Paulo era responsável.

Dedicação de Paulo para a Glória de Deus

nem buscamos glória de homens, quer de você ou de outros, embora em apóstolos de Cristo que poderíamos ter afirmado a nossa autoridade. (2: 6)

Também ao contrário enganadores espirituais típicas, Paulo não buscar a glória -estima, honra, ou do elogio dos homens. O tempo presente do particípio grego zētountes indica que Paulo não costumavam buscar elogios, aplausos, prêmios, reconhecimento e prestígio ou de o Tessalonicenses ou de outros. A única glória Paulo nunca procurou era eterno. Aos Efésios, ele escreveu: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus para todas as gerações para todo o sempre Amém "(Ef. 3: 20-21).. Paulo não estava no ministério por causa de sua própria ambição. Deus tinha talentoso, preparado, e colocou-o lá, e, portanto, ele não merece qualquer elogio humano (conforme 1 Cor. 9: 16-18.; 1Co 10:31; 2Co 4:52Co 4:5.).

Paulo nunca abusou de sua autoridade como apóstolo, mas sempre em relação com a prestação de contas e humildade. E ele sabia que a onisciência de Deus discernida cada pensamento e intenção do coração, então ele teve o cuidado de não desejá louvor dos homens, mas sempre procurar dar toda a glória a Deus. "Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém" (Rm 11:36) expressa o doxologia divino do apóstolo.

Esta passagem dispõe sobre cinco principais qualidades de prova de falhas de liderança espiritual: tenacidade, porque os trusts líder totalmente no poder de Deus; integridade, porque o líder está plenamente comprometida com a verdade de Deus; autoridade, porque o líder é encomendado pela vontade de Deus; prestação de contas, porque o líder conhece o Deus onisciente examina seu coração; e humildade, porque o líder é consumido com a glória de Deus. Se ele tem essas qualidades, ele estará bem em seu caminho para o exercício à prova de falhas de liderança espiritual.

3. Imagens dos Pais da liderança espiritual (I Tessalonicenses 2:7-12)

Mas provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida carinhosamente por seus próprios filhos. Tendo gosta tanto um carinho por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus. Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; assim como você sabe como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você ia a pé de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. (2: 7-12)

Escritura oferece muita orientação, pelo exemplo e instrução direta, sobre o tema da liderança espiritual. Desde o início da criação, Deus estabeleceu a liderança nas relações humanas. No relacionamento conjugal entre Adão e Eva, Deus projetou Adão para ser o líder (Gn 2:18).Desde então, ele ordenou o marido e pai de ser o líder da família (1Co 11:3; Cl 3:18; 1 Tm. 2: 12-14. ).

Em nível nacional, Deus usou os patriarcas, padres, juízes, reis, profetas e líderes militares através tempos do Antigo Testamento para levar o Seu povo. O Espírito Santo revela forthrightly de Gênesis a Malaquias as bênçãos e maldições de bom e mau liderança.

Nos evangelhos o maior líder de todos, Jesus Cristo, aparece (conforme He 2:10). No início de Seu ministério, Ele escolheu os doze apóstolos (conforme Lc 6:12-13), uma escolha eternamente predeterminado de homens comuns que receberiam o Filho de treinamento de liderança única de Deus. Essa preparação, juntamente com o seu recebimento do Espírito Santo (Atos 1:6-11; 2: 1-4), permitiu-lhes reproduzir líderes espirituais adicionais, que por sua vez transmitiu o que sabiam a outros homens em um processo de discipulado que tem continuado ao longo da história da Igreja (conforme 2Tm 2:2 apresentou as virtudes liderança exemplar da vida interior do Paulo (e as vidas de Silas e Timóteo): tenacidade, integridade, autoridade, responsabilidade e humildade. Nesta passagem subsequentes, no entanto, o apóstolo vê as funções exteriores do líder espiritual divinamente aprovado. Ele poderia ter apresentado estas funções por discutir pregação, discipulado, proteção e supervisão. Mas, como os escritores do Novo Testamento muitas vezes fez por uma questão de nitidez e riqueza, o apóstolo usou uma metáfora. Ele poderia ter escolhido qualquer uma das várias metáforas: um mordomo ou doméstico gerente (1 Cor. 4: 1-2); uma obrigação de servo ou escravo (Cl 4:12); um arauto ou proclamador da mensagem (1Tm 2:7.); ou a imagem comum de um pastor (I Pedro 5:1-4; conforme Sl 23).. Todas essas metáforas são repleta de significado e pintar achou fotos. No entanto, Paulo optou por utilizar os mais íntimos, metáforas interessantes de uma mãe e seu pai, que ilustram os tipos principais de cuidados espirituais que um líder deve fornecer seu povo.

Tais metáforas não se limitam a esta epístola. Em Gl 4:19 ele escreveu, como se uma mãe chamando os crentes, "Meus filhos, com quem estou eu de novo em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós." Ele próprio retratado como uma mãe que primeiro trabalhou para dar à luz e, em seguida, por assim dizer, trabalhou mais tempo para levar seus filhos para a maturidade espiritual. Em 1Co 4:15 ele mesmo retratado como um pai espiritual: "Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho." Ele era a fonte humana de sua vida espiritual, bem como o seu professor e protetor. O uso de Paulo dessas metáforas familiares enfatiza o cuidado e carinho da vida compartilhada que ele tinha com aqueles que ele trouxe o evangelho a.

O líder espiritual como Mãe

Mas provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida carinhosamente por seus próprios filhos. Tendo gosta tanto um carinho por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus. (2: 7-9)

Como mães são absolutamente e indiscutivelmente essencial para o bem-estar das crianças, para que os líderes espirituais que ministram com mansidão de uma mãe, afeto íntimo, o amor sacrificial, e abnegado trabalho são essenciais para a saúde da igreja.

Brandura

Mas provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida carinhosamente por seus próprios filhos. (2: 7)

Paulo começa com a adversativa importante , mas, que mais uma vez contrasta a conduta de seus colegas e ele com o comportamento pecaminoso dos falsos mestres (vv. 2, 4). Paulo lembrou aos Tessalonicenses que, em vez de operar pelo abusiveness enganoso de agentes de Satanás, eles provaram ser brandos entre vós.

O termo suave é o cerne deste verso. Isso significa que para ser gentil com alguém e engloba uma série de outras virtudes: aceitação, respeito, compaixão, tolerância de imperfeições, paciência, ternura, e lealdade. Ao contrário de muitos professores itinerantes, Paulo e seus amigos pregador não veio a Tessalônica para explorar as pessoas para a sua própria prosperidade, mas para viver e servir entre os com bondade. Paulo explicou seu grau de Gentilza para com os tessalonicenses, comparando-a uma mãe que amamenta , que ternamente cuida de seus próprios filhos, as imagens Moisés tinha usado para a sua relação com Israel (Nu 11:12). Como a frase seus próprios filhos indica, Paulo foi pago nenhum mãe de aluguel ou de estilo moderno, contratado trabalhador creche. O apóstolo exibiu os mesmos sentimentos como uma mãe que amamenta quando se dedicou às necessidades espirituais dos Tessalonicenses. Esta imagem é geralmente externa a todos os líderes fora da verdadeira igreja de Jesus Cristo. Na verdade, para a maioria, parece ser sentimental, fraco e improdutivo. O padrão para a liderança mundana é realizar os desejos do líder através de pessoas. Na igreja, os pastores têm o privilégio de ver coisas que Deus desejos feitos em pessoas. Isso muda a dinâmica. Como bons pais estão preocupados com os corações de seus filhos, por isso são bons pastores. As metáforas que precederam essa clara fazer.

O verbo rendeu ternamente cuida literalmente significa aquecer com o calor do corpo. A mãe amorosa levaria ao pequeno em seus braços e aquecer a criança com seu próprio calor do corpo. Essa metáfora viva ilustra perfeitamente o tipo de cuidados pessoais Tessalonicenses recebido. Paulo, ao contrário dos inimigos da verdade, não foi rude ou indiferente, mas com ternura carinho.

Afeto Intimate

Tendo gosta tanto um carinho por você, (2: 8-A)

Ao estender a metáfora de uma mãe que amamenta, era lógico que Paulo mencionar o motivo para tal alimentando Gentilza-amor. Ele possuía afeto Apaixonado pela Tessalonicenses. Uma mãe que carrega um filho bebê ou filha em seu peito tem um naturalmente afeto Apaixonadoque é inigualável em outros contextos humanos. A palavra grega traduzida afeto Apaixonado ( homeiromai ; usado somente aqui no Novo Testamento) significa muito para alguém com paixão e fervor, e, estando ligado ao amor de uma mãe, se pretende aqui para expressar um afeto tão profunda e convincente a ponto de ser insuperável . Inscrições antigas sobre os túmulos de bebês mortos às vezes continha este termo quando os pais queria descrever seu anseio triste para uma criança demasiado breve partiu.

Paulo reconheceu que Deus naturalmente projetado de tal forma íntima carinho nos corações de mães. Os corações de todos os líderes espirituais de justiça se fizeram sobrenaturalmente dado o mesmo tipo de carinho para o seu povo, assim como ele e seus companheiros tiveram para aqueles que estavam de Cristo.

Amor sacrificial

estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. (2: 8b)

Tal afeto sobrenatural pessoal e íntima não estava fora de um senso de obrigação; eles não estavam apenas a realização de uma missão como mensageiros de Deus. Era, antes, a maior alegria de seus corações, que assim o amor. Paulo disse que eles eram bem satisfeito de modo ministro. Esse desejo definida uma ânsia e zelo gerada a partir de corações cheios de amor (conforme 3:12).

Eles vieram em primeiro lugar, para conferir ... o evangelho de Deus. O verbo traduzido impart significa partilhar, ou dar alguma coisa a alguém, um dos quais detém uma parte. Isso é exatamente o que acontece quando os cristãos dar a outras pessoas a verdade divina. Eles dar a alguém a boa notícia da salvação, mas sem perder a posse de si mesmos.

Paulo e seus companheiros de trabalho ensinou as verdades transformadoras da evangelho de Deus (ver comentários em 2:
2) e ainda manteve as verdades, mesmo fortalecê-los pela doação (como todos os bons professores sabem), formando assim um amor, enriquecendo comunhão com aqueles que aceitaram a mensagem. Implícita na expressão evangelho de Deus é uma plenitude doutrinária que engloba justificação, santificação e glorificação (conforme Tt 1:1-2). (E porque Deus é a fonte da boa notícia, mesmo eleição está incluído.) Os missionários entendida e obedecida liminar da Grande Comissão que disse que os cristãos eram a "fazer discípulos de todas as nações ... ensinando-os a observar tudo quanto vos ordenei "(Mat. 28: 19-20). Eles exortou os tessalonicenses a arrepender-se e abraçar a morte e ressurreição de Cristo (justificação). Eles também os instruiu sobre como viver uma vida santa em obediência às Escrituras e no poder do Espírito Santo (santificação) e esperar por sua eterna glória na vinda gloriosa do Senhor por Sua amada igreja (glorificação). (Na realidade, todo o ensinamento do Novo Testamento refere-se ao evangelho completo de alguma forma.)

Além de transmitir o evangelho completo, Paulo, Silas e Timóteo compartilhada também suas próprias vidas. Literalmente, eles desistiram de suas almas-suas reais interiores seres-para o bem dos tessalonicenses. Não havia nada de superficial ou parcial sobre o seu serviço sacrificial. Uma mulher que cumpre o papel bíblico para a maternidade faz a mesma coisa, quando ela, com grande custo para si mesma, sem egoísmo e generosidade deixa de lado sua vida para o benefício de seus filhos amados. Isso é especialmente verdade para a mãe de enfermagem como ela fornece leite nutritivo para ela um pouco e cuida de todas as necessidades do seu bebê recém-nascido.

Paulo ministrou ao seu povo com a mesma atitude de total compromisso , porque, como os bebês para a mãe, que havia se tornado muito caro para ele. Muito querido acrescenta às imagens e descrições destinados por Paulo para demonstrar de forma inequívoca o coração de um pastor piedoso .

Abnegado trabalho

Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus. (2: 9)

Para a prova de sua afeição por eles, Paulo novamente exortou os tessalonicenses a recordar o caráter do ministério que teve com eles. Trabalho e dificuldades adequAdãoente resumir o ministério em Tessalônica. Trabalho enfatiza a dificuldade de si um ato particular, edificuldades ressalta a extenuantes esforçam e lutam em realizá-lo. Essas duas palavras combinam-se para refletir não só a atitude amorosa de preocupação maternal, mas também a aplicação sincera de que a preocupação. Toda mãe sabe que não há preço de seus filhos pode pagar pelo que ela faz por eles. Ela não espera que eles compensá-la pelo enfermagem eles, para a exibição de um profundo afeto por eles, ou para abraçar a sua cada necessidade sacrificially no amor sincero. Da mesma forma, Paulo disse à igreja que ele e seus colegas ansiosamente a servi-los, sem nenhum desejo para a compensação que tinham o direito de esperar (conforme 1 Cor 9: 7-11; 1 Tim. 5: 17-18.).

Paulo dá uma nova explicação para este sacrifício em II Tessalonicenses 3:7-9:

Porque vós mesmos sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, porque não agir de forma indisciplinada no meio de vós, nem comemos o pão de ninguém, sem pagar por isso, mas com o trabalho e as dificuldades mantivemos trabalhando noite e dia para que faríamos não ser um fardo para qualquer um de vocês; não porque nós não temos o direito a isso, mas, a fim de oferecer-se como um modelo para você, para que você siga o nosso exemplo.

Ele e seus companheiros viveram no que ele recebeu do Filipenses (Fp 4:16) e que ele ganhou em seu comércio como um fabricante de tendas. Desde que ele ficou claramente em Tessalônica além dos três sábados que ele primeiro ensinou na sinagoga, ele teve tempo para montar uma barraca fazendo business-o que ele fez, trabalhando noite e dia , com as mãos para se sustentar e os que com ele.

Paulo não queria ser um fardo para qualquer dos tessalonicenses, porque ele sabia que eles não tinham recursos materiais (conforme 2 Cor. 8: 1-2). Embora eles deram generosamente e com sacrifício para os crentes pobres de Jerusalém (. Conforme vv 3-4), que estava fora da "pobreza profunda" que era típico dos crentes (conforme 1 Cor. 1: 26-28), especialmente na, província romana oft-saqueada devastado pela guerra da Macedónia.

Então Paulo imaginou Silas, Timóteo, e ele mesmo como mães espirituais que fizeram o esforço máximo para fornecer Gentilza, carinho íntimo, o amor sacrificial, e disposição trabalhadora como eles proclamaram a eles o evangelho de Deus. Essa metáfora materna, no entanto, apenas parcialmente descreve o líder espiritual eficaz. Descrevendo o líder espiritual como um pai completa de imagens do Paulo da liderança.

O líder espiritual como Pai

Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; assim como você sabe como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você ia a pé de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. (2: 10-12)

Primeira Coríntios 16:13 contém a definição do Novo Testamento distintivo de masculinidade, o que é um corolário útil para a compreensão do aspecto paternal da liderança espiritual. Depois de instruir os crentes de Corinto sobre como se manter firme e estar alerta em face de facciosismo pecaminoso e fraqueza comprometer, Paulo exortou-os a "agir como homens, seja forte." O verbo grego traduzido por "agir como homens" significa "conduzir-se de forma corajosa." Essa liminar esclarece ainda o comando de "ser forte", somando-se a questão da masculinidade e de ser o equivalente ao antigo Inglês prazo fortaleza. ( Collegiate Dictionary Merriam-Webster define fortaleza como "força da mente que permite que uma pessoa a encontrar perigo ou suportar a dor ou a adversidade com [resoluta] coragem. ")

Líderes espirituais eficaz, então, serão os homens que têm força de convicção e coragem para ficar em pé. Deus os chamou para os padrões espirituais nobres (conforme Ef 4:11-12; 1 Tim. 3:. 1-13; 2Tm 2:22Tm 2:2.) E concedeu-lhes pela verdade ea Espírito Santo a coragem de defender essas normas e permanecer firme, inabalável, e intransigente em face de qualquer oposição.

Esse texto Corinthian é o único lugar no Novo Testamento, onde a frase "agir como homens, seja forte" aparece. Mas os tradutores da Septuaginta usou um número de vezes, e algumas dessas passagens-chave fornecer informações adicionais e riqueza para as implicações da frase para a liderança.

Então Moisés chamou a Josué e lhe disse à vista de todo o Israel: "Sê forte e corajoso, porque tu entrarás com este povo na terra que o Senhor jurou a seus pais dar-lhes, e você deverá dar— —los como herança O Senhor é aquele que vai adiante de ti;.... Ele estará com você Ele não te deixará, nem te desampararei Não tenha medo, nem vos assusteis "... Então, Ele encomendou Josué, filho de Nun e disse: "Sê forte e corajoso, porque tu trazer os filhos de Israel na terra que jurei a eles, e eu estarei com você." (Deut. 31: 7-8, Dt 31:23)

Nenhum homem será capaz de estar diante de vocês todos os dias de sua vida. Assim como eu fui com Moisés, serei contigo; Eu não te deixará, nem te desampararei. Seja forte e corajoso, porque tu dar a este povo a posse da terra que jurei a seus pais lhes daria. Somente seja forte e muito corajoso; ter o cuidado de fazer conforme a toda a lei que Moisés, meu servo, te ordenou; não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, de modo que você pode ter sucesso onde quer que vá. Este livro da lei não se aparte da tua boca, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo o que nele está escrito; para, em seguida, você vai fazer o seu caminho próspero, e então você vai ter sucesso. Eu comandei você? Seja forte e corajoso! Não tremer ou te espantes, porque o Senhor teu Deus está com você onde quer que você vá. (Josh. 1: 5-9)

"Seja forte, e deixe-nos mostrar-nos coragem para o bem do nosso povo e pelas cidades do nosso Deus, e que o Senhor possa fazer o que é bom diante dele." Então Joabe e as pessoas que estavam com ele se aproximava para a batalha contra os sírios, e eles fugiram diante dele. (2 Sam. 10: 12-13)

Como se desenrolou na passagem Josué, a primeira fonte de coragem para Josué em sua tarefa como líder espiritual foi a presença contínua de Deus ("Eu vou ficar com você"); a segunda foi a promessa de Deus ("Eu jurei a seus pais"); eo terceiro foi o poder de Deus ("Não tremer ou te espantes, porque o Senhor teu Deus está com você onde quer que vá"). Com base nesses recursos divinos, Deus chamou Josué para obedecer a Sua lei, sabendo que tal obediência faria dele um líder bem-sucedido. Essas verdades, tão simplesmente dado, aplicam-se a todos os que levam no reino de Deus.
Talvez o apóstolo Paulo chamou das passagens citadas acima como ele elucidou a metáfora paterna da liderança espiritual e lembrou aos Tessalonicenses como ele e seus companheiros missionários exemplificou.

O Pai como modelo

Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; (2:10)

Tal como acontece com todos os líderes, o dever de um pai é liderar pelo exemplo, definir o padrão de integridade virtuoso em sua família (Dt 4:1; Pv 13:24; Ef 6:4; He 12:9, Jo 14:26; Jo 15:26 ; conforme Gn 1:2; 1Pe 4:141Pe 4:14). O apóstolo referido vinda ao lado de crianças com a Proposito de auxiliar, direção e instruindo sabiamente como fonte de conduta personagem.

Incentivando ( paramutheomai ), o que significa para incentivar no sentido de conforto e consolo, é tão crítica em ajudar para o crescimento espiritual por causa dos muitos obstáculos e fracassos cristãos podem experimentar. Usado em Jo 11:19 e 31 para a consolação dado à família enlutada de Lázaro, a palavra era reservada para o concurso, restaurador uplifting, compassivo necessário por um esforço, sobrecarregados, filho de coração partido. Esta bela expressão de bondade paternal natural também se encaixa o pai espiritual.

Finalmente, Paulo lembrou aos crentes que ele tinha sido implorando cada um (singularização-los pessoalmente). implorando é o particípio grego marturomenoi , que normalmente é traduzida como "testemunho", ou "testemunho", está relacionada com a palavra mártir porque tantos fiéis testemunhas morreram por sua ousadia. Paulo advertiu os tessalonicenses que qualquer desvio do curso divinamente prescrita de conduta teve consequências graves. A advertência foi uma advertência de que, se eles não seguiram o curso traçado para eles, eles, como filhos desobedientes iria receber de um pai, pode esperar para receber disciplina espiritual do apóstolo.

O Pai como Produtor

de modo que você ia a pé de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. (2:12)

Como um pai, cujo objetivo é a sabedoria e maturidade de seus filhos, o apóstolo Paulo concluiu sua exortação ao afirmar que um pai espiritual fará o possível para continuar os seus esforços até que ele produz filhos e filhas que andam de um modo digno vidas maduras —animais vivos. Caminhada refere— a conduta diária, como costuma acontecer nas epístolas do Novo Testamento (eg, Rm 6:4, Gl 5:25; Ef 2:10; 4:.. Ef 4:1; Ef 5:8; Cl 2:6; Cl 1:13;. conforme Rm 14:17). Assim, eles tinham uma quota presente na glória de Deus, bem como a promessa do futuro glória no reino ainda está por vir. Todos os crentes ansiosos para compartilhar no pleno glória do reino celestial, quando Deus levanta-los a ser como Cristo e com Ele por toda a eternidade (Sl 73:24;.. Pv 3:35; Rm 9:23; 1Co 15:431Co 15:43; 1Pe 5:101Pe 5:10; conforme Mt 5:12; Jo 14:1; Rm 8:18; 2Co 4:172Co 4:17; He 4:1; He 11:16; 1 Pedro 1: 3-4; Apocalipse 7:16-17).

As imagens parentais de liderança espiritual em I Tessalonicenses 2:7-12 demonstram claramente que a liderança da igreja deve ser equilibrado. Não é o suficiente para que os líderes apenas para ser compassivo, terno e carinhoso como mães espirituais. Eles também precisam de viver uma vida sem compromissos, puras, e exemplares como espirituais pais-vidas que, em seus motivos e ações, estabeleceu o padrão para todos seguir (conforme 1Co 11:1) e exibir a coragem da convicção para vir ao lado, exorta e chamar os seus filhos espirituais a obediência, tanto através da forte disciplina e concurso de consolação. Estes esforços levar sua congregação a viver de uma maneira que honre a Deus, que os chamou para o seu reino e glória eterna.

4. Um povo destinado a ser Feliz e um povo destinado a ser triste (13 52:2-16'>I Tessalonicenses 2:13-16)

Por esta razão, nós também agradecer constantemente a Deus que quando recebeu a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus, que também realiza o seu trabalho em vós que credes. Porque vós, irmãos, imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judéia, para que você também enfrentou os mesmos sofrimentos nas mãos dos seus próprios concidadãos o mesmo que eles fizeram com os judeus, os quais mataram ao Senhor Jesus e os profetas, e nos levou para fora. Eles não são agradáveis ​​a Deus, mas hostil a todos os homens, impedindo-nos de falar aos gentios para que sejam salvos; com o resultado que eles sempre encher a medida dos seus pecados. Mas a ira caiu sobre eles ao máximo. (2: 13-16)

Uma vez que Deus revelou pela primeira vez que a humanidade, o plano da redenção tem sido uma realidade agridoce (conforme Apocalipse 10:8-10). Encontra-se em doçura contemplando a felicidade e glória da vida eterna que aguarda aqueles que abraçam o evangelho. Por outro lado, encontra-se apenas a amargura na vergonha sem fim e punição da condenação eterna que aguarda aqueles que rejeitam o evangelho. Esse contraste é nunca mais impressionante visto que quando se compara as pessoas que fizeram a maior parte limitada oportunidade espiritual para as pessoas que esbanjaram grande oportunidade espiritual e privilégio. Ao longo da história da redenção, os judeus têm exemplificou a última realidade, o que ilustra a tragédia final de apostasia (conforme Rm 2:4-11; 3: 1-4.; 9: 30-33). Por outro lado, os tessalonicenses sintetizou o ex-realidade e acredita verdade de Deus depois de apenas uma breve exposição inicial a ele (Atos 17:1-4).

Este contraste impressionante é o objeto de foco do apóstolo Paulo em 13 52:2-16'>I Tessalonicenses 2:13-16. Ele distingue nitidamente entre um povo para ser feliz por, os tessalonicenses acreditando, e um povo para ser triste para os judeus incrédulos. Em apenas algumas semanas, os tessalonicenses prontamente escolheu a bênção da obediência ao evangelho de Deus, ao passo que, após séculos de revelação de Deus, os judeus teimosamente escolheu a maldição resultante da desobediência ao evangelho. Tais respostas opostas à verdade e à graça de Deus levou Paulo para resolver as razões que ele se alegrava por Tessalonicenses e entristeceu para os judeus.

Um povo para ser feliz por

Por esta razão, nós também agradecer constantemente a Deus que quando recebeu a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus, que também realiza o seu trabalho em vós que credes. Porque vós, irmãos, imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judéia, para que você também enfrentou os mesmos sofrimentos nas mãos dos seus próprios concidadãos o mesmo que eles fizeram com os judeus, (2: 13-14)

Paulo, Silas e Timóteo havia ministrado apenas um curto período de tempo em Tessalônica quando viram resultados milagrosos de sua pregação (Atos 17:2-3). Por causa da imoralidade e forte ambiente religioso pagão na cidade, e as realidades que a verdade da salvação era tão novo para o povo, e o apóstolo tinha estado com eles apenas alguns meses, Paulo estava preocupado que a fé dos tessalonicenses pode ter vacilou. Consequentemente, depois de deixar Tessalônica, Paulo enviou Timóteo para lá para verificar o progresso da igreja: "Quando eu poderia suportá-lo não mais, eu também enviou para saber mais sobre a sua fé, por medo de que o tentador poderia ter tentado, eo nosso trabalho seria em vão "(1Ts 3:5). Paralabontes ( recebido ) refere-se para um objectivo recepção de uma mensagem em particular, neste caso o evangelho.

A frase a palavra de Deus que de nós ouvistes diz literalmente: "A palavra ouvida a partir de nós para fora da parte de Deus." Os missionários falou as palavras, mas essas palavras vieram de Deus. É por isso que Paulo várias vezes nesta carta se refere a sua mensagem como "o evangelho de Deus" (2: 2, 8, 9; conforme At 8:14; At 13:44). Como a palavra de Deus, que era infinitamente superior às palavras da opinião humana tessalonicenses estavam acostumados a ouvir. Por causa da localização estratégica de Tessalônica (ver Introdução I Tessalonicenses e capítulo 1 deste volume), a cidade atraiu muitos filósofos e Falsos mestres religiosos. Seus moradores, portanto, tinha ouvido uma ampla gama de sabedoria humana e da retórica. Mas, ao contrário de todos os outros, quando ouviram a pregação de Paulo e seus companheiros, que aceitou -o como a verdadeira mensagem da salvação de Deus.

A recepção do tessalonicenses da Palavra de Deus era subjetiva, bem como objetiva. Edexasthe ( aceito ) conota uma bem-vindo para dentro da mensagem, a transferência da mente para o coração. Tal abraço ansiosos do que os tessalonicenses tinham ouvido indicou que Deus lhes havia concedido fé e regeneração. Registro de Lucas diz: "Alguns deles foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas, juntamente com um grande número de gregos tementes a Deus e um número de mulheres principais" (At 17:4, Rm 10:17 ).

Paulo ressaltou que os tessalonicenses afirmou-se a mensagem que havia aceitado era não ... a palavra dos homens. Os destinatários das cartas de Paulo sabia que o que ele ensinou era de Deus. Para o Corinthians, ele escreveu:

Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, no qual também se ... Para me entregar a você como de primeira importância o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados de acordo com as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1Co 15:1). Da mesma forma, o que os tessalonicenses ouviu realmente era a palavra de Deus (conforme 1Ts 4:15).

Ao contrário da palavra de homens, a Palavra de Deus não está vazio, inerte, ou impotente. O verbo rendeu realiza o seu trabalho significa trabalhar de forma eficaz, eficiente e produtiva em um sobrenatural (divina) nível (conforme 1Co 12:6.). A Palavra de Deus semprerealiza Seus propósitos na vida de todos os que crêem (conforme Is 55:11). Escritura trabalha em nome dos crentes em uma infinidade de maneiras: ele salva-los (Jc 1:18; 1Pe 1:231Pe 1:23); santifica-los (Jo 17:17); amadurece-los (1Pe 2:2); aperfeiçoa-los (II Timóteo 3:16-17.); ele aconselha-os (Sl 119:24); ele garante seu sucesso espiritual (Josh 1: 8-9; Sl. 1: 2-3.); e dá-lhes esperança (Sl 119:1:. Sl 119:147; At 20:32).

Apesar de suas afirmações em contrário, a sabedoria humana não pode produzir qualquer um desses resultados. Essa é a mensagem clara de 1 Coríntios 1:18-25, que registra testemunho inspirado pelo Espírito de Paulo sobre o vazio e loucura da sabedoria humana:

Porque a palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e a esperteza do inteligente I deixará de lado." Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus é escândalo e loucura para os gentios, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

Os tessalonicenses progrediu espiritualmente porque Salvadora acreditava que a mensagem da cruz e que a crença afetada poderosamente suas vidas diárias. Paulo estava agradecido por essa realidade, assim como ele foi mais tarde para a recepção aos Colossenses "da Palavra:" Ela está constantemente a dar frutos e aumentando, ao mesmo tempo que tem vindo a fazer em você também, desde o dia que você ouviu falar dele e entendi a graça de Deus em verdade "(Cl 1:6;. Gl 1:22). O plural igrejas indica que por esta altura, houve uma série de locais igrejas espalhadas Judéia, conjuntos individuais de pessoas que estavam em Cristo Jesus, o que é verdade de todas as igrejas verdadeiras (conforme 1Co 1:1; Ef 1:1; Fp 1:1; 8:. Rm 8:1; Rm 12:5; Gl 3:28; Ef 2:10;... Fp 4:21;. Cl 1:28;. 2Tm 2:102Tm 2:10; 1Pe 5:141Pe 5:14).

Perseverança dos tessalonicenses em sofrimento

para você também sofreu os mesmos sofrimentos nas mãos dos seus próprios concidadãos o mesmo que eles fizeram com os judeus, (2: 14b)

Após o apedrejamento de Estêvão, os cristãos judeus sofreram um período de perseguição que foi liderada principalmente por Saulo de Tarso (Atos 7:54-8: 4). Quando o Cristo ressuscitado salvou Saulo na estrada de Damasco (9: 1-19), a perseguição diminuiu um pouco. Mas não demorou muito para que a perseguição-que desta vez incluiu o primeiro assassinato de um apóstolo, Tiago, por cima novamente sob Herodes queimado-espada. Naquela época também, os líderes judeus presos Pedro (Atos 12:1-4). Assim, as igrejas da Judéia tinha um histórico de lidar com o assédio grave, e tinha perseverou no sofrimento de uma experiência-a igreja de Tessalônica estava imitando.

Mesmo que os crentes na Judéia sofreram perseguição de seu próprio povo, os judeus, os tessalonicenses, imediatamente após receber o evangelho (Atos 17:1-4), sofreu perseguição nas mãos de seus próprios compatriotas. Atos 17:5-8 identifica esses perseguidores como ambos os judeus incrédulos e os seus cúmplices Gentil:

Mas os judeus, tornando-se ciumento e levando consigo alguns homens maus do mercado local, formaram uma turba e definir a cidade em alvoroço; e atacando a casa de Jason, eles estavam procurando trazê-los para junto do povo. Quando eles não encontrá-los, eles começaram arrastando Jason e alguns irmãos perante as autoridades da cidade, gritando: "Esses homens que perturbam o mundo, chegaram também aqui; e Jason congratulou-se com eles, e todos eles agem contra os decretos de César , dizendo que há outro rei, Jesus. " Eles incitaram a multidão e as autoridades da cidade, que ouviram estas coisas.
Nesse caso, a multidão procurou Paulo e seus amigos na casa de Jason no pressuposto de que eles estavam protegidos lá. (Jason era um nome adotado por muitos judeus dispersos, por isso ele foi, possivelmente, um israelita.) O episódio ilustra o tipo de perseguição a igreja de Tessalônica estava sofrendo.

Paulo e seus companheiros deixaram Tessalônica imediatamente após o tumulto mob (At 17:10), mas é provável que a perseguição recomeçou e intensificou-se durante as semanas seguintes antes de Paulo enviou esta carta de Corinto. O Tessalonicenses, no entanto, triunfou em seus sofrimentos, sendo alegre em aflição (1Ts 1:6, At 9:22; conforme 14: 1-7, 19-20; 18: 12-17; 19: 8-10; 2Co 11:242Co 11:24). Em Atos 13, quando os judeus observados Paulo e seus companheiros de forma eficaz o anúncio do Evangelho entre os gentios, eles reagiram com ódio prejudicial. Eles estavam cheios de inveja e raiva sobre os esforços de Paulo, um judeu, para alcançar os gentios impuros. 13 40:44-13:50'>Atos 13:40-50 descreve que tipo de preconceito:

"Portanto guardai-vos, para que a coisa falada nos profetas não venha sobre você: 'Eis que escarnecedores, e maravilhe-se, e perecem, porque estou realizando uma obra em vossos dias, uma obra que você nunca vai acreditar, se alguém deve descrevê-lo para você. '"Assim como Paulo e Barnabé estavam saindo, as pessoas continuavam a pedir que essas coisas poderiam ser ditas a eles no sábado seguinte. Agora, quando a reunião da sinagoga tinha quebrado, muitos dos judeus e dos prosélitos tementes a Deus, seguindo a Paulo e Barnabé, que, falando com eles, foram exortando-os a perseverarem na graça de Deus. No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniram para ouvir a palavra do Senhor. Mas os judeus, vendo as multidões, encheram-se de inveja e começou contradizendo as coisas que Paulo dizia, e estavam blasfemando.Paulo e Barnabé, falando ousAdãoente, disseram: "Era necessário que a palavra de Deus seja falado com você em primeiro lugar;. Desde que você repudiá-lo e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos estão se voltando para os gentios Porque assim o Senhor tem nos ordenou: "Eu coloquei você como luz para os gentios, para que você pode trazer a salvação para o fim da terra". "Quando os gentios, ouvindo isto, eles começaram a se alegrar e glorificando a palavra do Senhor; e todos os que haviam sido destinados para a vida eterna. E a palavra do Senhor foi sendo espalhado por toda a região. Mas os judeus incitaram as mulheres devotas de destaque e os principais da cidade, e instigou uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e os expulsaram de seu distrito.
O povo judeu já tinha virado as costas para o privilégio espiritual que Paulo alude o livro de Romanos:

Quem são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, ea glória, a aliança ea promulgação da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém. (9: 4-5; conforme Gn 17:2; Dt 4:13; 29:... 14-15; 1Sm 4:211Sm 4:21; Sl 26:8; He 9:1)

O apóstolo posteriormente resumiu sua posição apóstata: "Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça. de Deus "(Rm 10:2-3; conforme Mt 23:1, At 2:36). O Antigo Testamento profetas entregues as palavras de Deus para o Seu povo, e eles mataram aqueles homens também (Jr 26:23; He 11:11Rs 19:10; 2 Crônicas 24: 20-21.). Mateus 23:31-35 resume a atitude dos judeus em direção mensageiros de Deus:

Então você testemunhar contra vós mesmos que sois filhos dos que mataram os profetas. Encha-se, então, a medida da culpa de seus pais. Serpentes, raça de víboras, como você vai escapar da sentença do inferno? Portanto, eis que eu vos envio profetas e homens sábios e escribas;alguns deles você vai matar e crucificar, e alguns deles você vai açoitarão nas suas sinagogas, e perseguirão de cidade em cidade, de modo que em cima de você pode cair a culpa de todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o templo eo altar.

A parábola de Jesus em Mateus 21:33-46 revela vividamente seus atos assassinos em relação aos profetas e ao Senhor:

"Ouça a outra parábola. Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele e cavou um lagar nele, e edificou uma torre, e arrendou-a a viticultores e fui em uma viagem. Quando a colheita tempo se aproximava, ele enviou seus escravos para os viticultores a receber a sua produzir os viticultores levou seus escravos e feriram um, mataram outro e apedrejaram um terceiro Enviou ainda um outro grupo de escravos maiores do que o primeiro;.. e eles fizeram a mesma coisa para eles. Mas depois ele enviou-lhes seu filho, dizendo: 'Eles vão respeitar o meu filho. " Mas quando os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro;. Venham, vamos matá-lo e aproveitar a sua herança' Levaram-no e lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Por isso, quando o dono da vinha, que fará àqueles lavradores? " Eles disseram-lhe: "Ele vai trazer esses desgraçados a um fim desgraçado, e vai alugar a vinha a outros lavradores que vão pagar-lhe os proventos em estações próprias." Jesus disse-lhes: "Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular, o que surgiu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos 'Por isso eu digo para você? , o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo, produzindo o fruto dela E quem cair sobre esta pedra será despedaçado;. mas aquele sobre quem ela cair, ele vai espalhar-lo como poeira ". Quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas parábolas, entenderam que Ele estava falando sobre eles. Quando eles tentaram prendê-lo, mas temeram o povo, porque o considerava um profeta.
Os evangelhos apoiar a declaração de Paulo de que os judeus mataram o Senhor Jesus (Mateus 27:20-25; Mc 14:1; Lucas 23:20-25). Os romanos o executaram, mas apenas por instigação dos judeus (João 19:12-16). Obviamente, não é todos os judeus de todos os tempos que foram responsáveis ​​pela morte de Cristo. No entanto, o apóstata multidão de judeus que insistiu Pôncio Pilatos deve realizar a crucificação de Jesus era culpado de assassiná-lo. Aqueles judeus representou o ápice histórico de incredulidade e da oposição de seu povo à vontade de Deus (Atos 2:22-23, At 2:36; At 4:10; At 5:30; At 10:39). Assim fortes palavras de Paulo no versículo 15 são, sem dúvida, em harmonia com a de Deus secular desaprovação dos judeus que apostatou (conforme 2Rs 17:13; 2 Crônicas 15: 1-2.; 2Cr 36:16; Jr 25:4; Mateus 23:35-38).

Culpabilidade do povo judeu pelo assassinato de Jesus também se correlaciona com sua hostilidade mortal para os profetas. Diferente de Zacarias (II Crônicas 24:20-22.), os assassinatos dos porta-vozes do Antigo Testamento não são detalhados na Escritura. No entanto, o autor da carta aos Hebreus fornece uma indicação geral do que ocorreu: "Eles foram apedrejados, serrados ao meio, eles foram tentados, eles foram condenados à morte com a espada; andaram de ovelhas e de cabras , sendo necessitados, aflitos e maltratados "(He 11:37).

Rejeição de longa data dos judeus de qualquer pessoa que trouxe a Palavra de Deus para eles (2Cr 24:19) prorrogou para Paulo e os outros apóstolos do Novo Testamento. Por isso Paulo escreveu que os judeus levou seus associados e ele fora de Tessalônica (At 17:10). O verbo prestados nos levou para fora refere-se à caça para baixo de um animal com a intenção de matá-lo. Essa rejeição judaica teimoso e ostensiva da Palavra de Deus profundamente entristecido coração do apóstolo (conforme Rom. 9: 1-5; Rm 10:1). Essa animosidade foi expressa em dificultando os apóstolos de falar do evangelho aos gentios. Os judeus se recusaram a crer no evangelho, e eles se ressentiu sendo pregado para que outros possam ser salvos. Esse preconceito religioso pecaminosa tinha aparecido antes, nos primeiros dias de a igreja de Jerusalém, quando o Sinédrio tentou silenciar os apóstolos:

Mas alguém veio e relatou-lhes: "Os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo!" Em seguida, o capitão foi junto com os oficiais e começou a trazê-los de volta sem violência (porque temiam das pessoas, para que pudessem ser apedrejada). Quando os tinham tirado, ficaram-los perante o Conselho. O sumo sacerdote os interrogou, dizendo: "Nós lhe deu ordens estritas para não continuar a ensinar neste nome, e, no entanto, que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar o sangue desse homem em cima de nós." Mas Pedro e os apóstolos responderam: "Temos de obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados E nós somos testemunhas destas coisas;. e por isso é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem ". Mas, ouvindo eles isto, eles foram cortados para o rápido e destina-se a matá-los. (Atos 5:25-33; conforme 4: 1-22; 5: 17-18, 40-41)

Isso indica o quão fortemente os judeus rejeitaram o evangelho de Jesus Cristo, e como determinado alguns deles foram parar a sua proclamação, mesmo matando os proclamadores!

Punição dos judeus no sofrimento

com o resultado que eles sempre encher a medida dos seus pecados. Mas a ira caiu sobre eles ao máximo. (2: 16b)

Os Tessalonicenses tinham demonstrado perseverança no sofrimento e emergiu triunfante na esperança da glória eterna. No entanto, os judeus enfrentaram uma situação totalmente diferente. Eles não seriam capazes de suportar o seu medo mortal punição,, final.

O resultado da hostilidade dos judeus a Palavra de Deus e os Seus santos é que eles sempre encher a medida dos seus pecados. Literalmente, essa frase diz: "Eles sempre amontoar seus pecados para o limite." Há um ponto bem definido em que as pessoas atingir o limite dos seus pecados (conforme Gn 6:3.). A linguagem de Paulo deriva do tipo de expressão visto pela primeira vez nas Escrituras em Gn 15:16, "A iniqüidade dos amorreus ainda não está completa." Significa que Deus traz julgamento apenas quando o pecado atingiu um certo limite (Dn 8:23; Atos 17:30-31.; Rom 2: 5-6; conforme Mt 23:32; Heb. 10: 28-30.. ).

Julgamento de Deus ira veio sobre os judeus ao máximo. O verbo traduzido chegou está no aoristo, que afirma que Paulo estava tão certo que divina ira viria que ele expressa a noção de como se ele já tivesse ocorrido. E, historicamente, tinha ocorrido-in do exílio babilônico (Ez. 8-11). Sua expressão provavelmente inclui a destruição de Jerusalém no D.C 70, embora depois de quase vinte anos fora; e denota a escatológica ira para vir quando Jesus voltar à Terra em juízo (Ap 19). Mas principalmente os pontos de expressão para a condenação de pessoas que rejeitam a Deus (conforme Jo 3:36). Isso, também, estava tão certo de que Paulo poderia escrever nele como se ele já tivesse ocorrido. Aqueles judeus tinha cumprido todos os pré-requisitos para a futura condenação. Eles haviam concluído a medida de seus pecados em rejeitar a única verdade da salvação e assassinar seu Messias e Seus mensageiros; portanto, de Deus ira iria caiu sobre eles até ao máximo. A expressão ao máximo significa que Deus vai estender a sua ira para os judeus incrédulos ao seu limite extremo, ou sua expressão mais plena (conforme 2Rs 22:17;. 2Cr 24:182Cr 24:18 ..; 2Cr 36:16; Ne 13:18; Sl 78:59; Jr 4:1; Mt 3:7).. Sua punição futura no inferno foi por esse tempo irreversível. . (No entanto, isso não significa que Deus é através de Israel Como Paulo escreve em Romanos 11:26-27, um dia Deus vai salvar todo o Israel, de acordo com Suas promessas para a nação: "Todo o Israel será salvo, como ele Está escrito: '. O Libertador virá de Sião, Ele irá remover a impiedade de Jacó Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados "[conforme Jer 33: 19-26; Zc 12:10..] .)

Hoje, como nos dias de Paulo, a escolha entre a bênção de Deus e Sua maldição (conforme Dt 28:1) permanece. Aqueles que acreditam e obedecer à Palavra e honrar outros crentes, imitando suas vidas irá perseverar para a glória eterna, o que é uma boa razão para ser feliz para eles.Mas aqueles que rejeitam a Palavra e impedir aqueles que pregam ele acabará por sofrer condenação eterna, que é uma boa razão para estar triste para eles.

5. Fora de vista, mas não fora da mente (I Tessalonicenses 2:17-20)

Mas nós, irmãos, tendo sido tirado de você por um curto enquanto pessoa-in, não em espírito, eram ainda mais ansiosos com grande desejo de ver o seu rosto. Para nós queria vir para você-eu, Paulo, mais de uma vez e ainda Satanás nos impediu. Pois quem é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de exultação? Não é mesmo você, na presença de nosso Senhor Jesus na sua vinda? Pois tu és a nossa glória e alegria. (2: 17-20)

Conflito entre pessoas persiste, apesar de todo o esforço humano para mitigá-la. Alguns relatórios estimam que noventa por cento das pessoas que falham na vocação da sua vida fazê-lo porque eles não podem conviver adequAdãoente com outras pessoas. Em última análise, falha do trabalho geralmente tem pouca conexão com a capacidade ou mesmo desempenho. Em vez disso, tal falha muitas vezes resulta de uma incapacidade de ser altruísta e de entender e se preocupam com os problemas dos outros. As pessoas podem ser bem treinados e altamente qualificados em um campo técnico ou profissional, mas eles são um passivo no local de trabalho, se eles são auto-centrada. Da mesma forma, o mais academicamente pastor bem preparado pode ser uma responsabilidade na igreja se ele não procura amar com sacrifício e servir o seu povo.

O apóstolo Paulo estabeleceu o padrão para pastores em todo o seu ministério e aqui confirmou a autenticidade do seu amor e preocupação para os tessalonicenses enquanto respondia outra acusação de seus críticos. Além de suas críticas anteriores de que lhe faltava integridade, era ganancioso, era um adulador enganoso, e estava com fome de poder, os inimigos de Paulo teria dito aos tessalonicenses que ele realmente não tinha afeição por eles e tinha deliberAdãoente e insensivelmente desertas eles. Assim, ele conclui I Tessalonicenses 2, dizendo seu povo por que ele não tinha voltado e como ele realmente se preocupava com eles.

Paulo deixou Tessalônica só porque ele foi forçado a sair (Atos 17:1-10). A multidão descrente veio para a casa de um morador acreditando de Tessalônica, Jason, com a noção equivocada de que iria encontrar Paulo lá. A multidão enfurecida cedeu apenas quando Jason e alguns outros comprometeram-se como fiadores ou avalistas para Paulo e seus companheiros. Jason e seus amigos colocar algo de suas posses como títulos que prometiam que Paulo não causaria mais problemas na cidade. Por isso, o apóstolo não deixou os tessalonicenses de bom grado.Suas palavras em 3: 1-3, 5 (ver Capítulo 6 deste volume) afirmam verdadeira atitude de Paulo em direção a eles:

Portanto, quando poderíamos suportá-lo por mais tempo, nós pensamos que é melhor ser deixado para trás em Atenas sozinho, e enviamos Timóteo, nosso irmão e companheiro de trabalho de Deus no evangelho de Cristo, para fortalecer e incentivar você a respeito de sua fé, de modo que ninguém seria perturbado por estas tribulações; Porque vós mesmos sabeis que fomos destinados para este ... Por esta razão, quando eu poderia suportá-lo não mais, eu também enviou para saber mais sobre a sua fé, por medo de que o tentador poderia ter tentado, eo nosso trabalho seria ser em vão.
Mesmo que ele tivesse conhecido os tessalonicenses para apenas alguns meses e tinha sido afastado deles apenas um curto período de tempo, ele lutou para suportar a separação deles. Neste ponto, o apóstolo se concentra em como profundamente ele se importava com os tessalonicenses, explicando três elementos de seu relacionamento com eles: seu desejo de estar com eles, sua compreensão de seu inimigo espiritual, e sua expectativa de recompensa eterna.

O amor de Paulo para os Tessalonicenses

Mas nós, irmãos, tendo sido tirado de você por um curto enquanto pessoa-in, não em espírito, eram ainda mais ansiosos com grande desejo de ver o seu rosto. Para nós queria vir para você-eu, Paulo, mais de uma vez— (2: 17-18a)

O apóstolo Paulo escreveu repetidamente de seu amor forte para os crentes companheiro (Rom. 1: 7-12; Ef. 6: 21-24.; Filipenses 1:3-8; Fp 4:1; 2 Tessalonicenses 1: 3-5; 13 53:2-14'>2: 13-14.; 2 Tim. 1: 3-5; Tt 1:4).. Mesmo que ele tinha de escrever algumas palavras especialmente severas de repreensão à igreja em Corinto, Paulo ainda amava o Corinthians: "Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria contristados , mas que você pode conhecer o amor que tenho por vocês "(2Co 2:4)

Paulo também tinha um amor incansável para Filipenses: "Pois é apenas certo para me sentir desse jeito em você, porque eu tenho você no meu coração, uma vez que tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho, você todos são participantes da graça comigo Pois Deus é minha testemunha, como eu desejo para todos vocês com a ternura de Cristo Jesus "(Filipenses 1:7-8.).. Na conclusão de sua carta aos Romanos, Paulo listou nome após nome de outros cristãos que amou e trabalhou ao lado por causa do evangelho (16: 1-15). Ele realmente amava os anciãos de Éfeso e em troca eles profundamente o amava. A conta da partida de Paulo deles ilustra claramente que a afeição mútua: "Quando ele tinha dito essas coisas, ele se ajoelhou e orou com todos eles e eles começaram a chorar alto e abraçou Paulo, e repetidamente beijou, sofrendo especialmente sobre a palavra. . que dissera, que não veriam o seu rosto E eles estavam acompanhando-o ao navio "(Atos 20:36-38).

Da mesma forma, Paulo amava os tessalonicenses. As palavras , mas nós contraste novamente que o amor ele, Silas e Timóteo teve com a forte hostilidade entre os judeus para os tessalonicenses. Ao contrário do que os judeus, que não queria que os tessalonicenses a conhecer a Cristo e não se preocupam com a sua saúde espiritual, Paulo e seus colegas sinceramente se importava. O apóstolo chamado tessalonicenses irmãos, um termo familiar de carinho que expressou sua filial, afeto sentido para eles. Foi um repúdio som das críticas de que ele estava com indiferença recusando-se a voltar a Tessalônica.

Mesmo que ele estava claro desde o incidente que o forçou a sair que Paulo não queria deixar Tessalônica, ele, no entanto, ressaltou que ele havia sido tirado deles. O particípio traduzido terem sido afastados pode significar "a ser arrancados", no sentido rigoroso que um pai é desprovido de uma criança falecida ou uma criança é órfão de seus falecidos pais. Isso ilustra como Paulo sentia sobre sua separação prematura do Tessalonicenses.

Estadias mais longas de Paulo com suas outras igrejas ilustrar que ele provavelmente teria ficado muito mais tempo em Tessalônica teve seus adversários incrédulos lhe permitiu. Ele viveu e ministrou em Éfeso por três anos, e é duvidoso que a igreja não igualou a qualidade de um em Tessalônica (conforme 1 Tim. 1: 3-7; Apocalipse 2:1-7). Ele ficou em Corinto dezoito a vinte meses, e, em um nível humano, certamente não teria adorado a igreja de Corinto-flagelado problema mais do que o crescimento espiritual uma em Tessalônica. Porque ele foi forçado a deixar Tessalônica depois de uma estadia relativamente curto, ele se sentia como um dos pais cujos filhos tinham sido arrancados ele (ver a perspectiva dos pais em 2: 7, 11, capítulo 3 deste volume), como evidenciado pelo o que ele escreveu-lhes: "Mas agora que Timóteo chegou até nós a partir de você, e trouxe-nos boas notícias da vossa fé e do amor, e que você sempre pensa amavelmente de nós, desejando muito ver-nos assim como nós também muito tempo para vê-lo, por esta razão, irmãos, em toda a nossa necessidade e tribulação, ficamos consolados acerca de vós, pela vossa fé "(3: 6-7; conforme vv 10-13.).

Embora a separação do apóstolo de lhes tinha sido apenas por um curto tempo, ele, no entanto, teve um grande desejo em seu coração para estar com os tessalonicenses-a saudade que não deriva simplesmente do sentimento de amizade e de socialização, mas a partir de seu senso de responsabilidade para seu bem-estar espiritual. Paulo exibiu a mesma característica para a qual ele elogiou Epafras, "Porque lhes dou testemunho de que ele tem uma profunda preocupação para você e para aqueles que estão em Laodicéia e Hierápolis" (Cl 4:13).

Inimigos de Paulo tinha levado ele longe de os tessalonicenses em pessoa, mas eles poderiam não removê-lo no espírito, eles ainda estavam em pensamentos e orações de Paulo (I Tessalonicenses 1:2-4; 1Ts 2:13; 3: 9-13.; 5 : 23-24; 2Ts 1:32Ts 1:3).Suas necessidades espirituais sobrecarregados seu coração, e esse tipo de carga solicitado Paulo mais tarde para dizer aos coríntios: "Existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação? " (2 Cor. 11: 28-29).

Essa preocupação constante para as várias igrejas que ele conhecia e os crentes individuais que amava é por isso que Paulo assegurou aos tessalonicenses que ele era ainda mais ansiosos com grande desejo de ver seu rosto. Essa frase é carregado com intensidade e emoção; era como se o apóstolo eram falta de ar com entusiasmo e antecipação como ele expressou seu desejo de ver os tessalonicenses. Além disso, que a aspiração era nenhum desejo comum. Grande desejo traduz epithumia Polle , uma expressão geral para qualquer tipo de paixão dominante ou convincente, controlando o desejo, e que foi o mais frequentemente usado no grego secular para denotar paixão sexual. Tal uso aqui indica como dominante e convincente de Paulo desejo era ver o coletivo rosto dos tessalonicenses novamente em breve. No seu mais verdadeiro contexto bíblico, "ver o rosto" significa a entrar em comunicação íntima com ele ou ela (conforme Gn 33:10; Gn 48:11; Ex 10:29;.. 1Ts 3:101Ts 3:10; 2Jo 1:122Jo 1:12). Vendo o rosto de Deus seria o mesmo que ver a expressão plena da Sua glória e santidade, que para Moisés ou qualquer outro mortal significaria a morte. No entendimento de Paulo, vendo o rosto de um não era nada desprezível.

Assim, contrariamente às acusações dos críticos que eles estavam contentes de sair Tessalônica e não tinha vontade de voltar sempre, Paulo e seus companheiros queriam vir para trás, ver os rostos dos seus irmãos de Tessalônica recém-amados, e renovar a sua comunhão com eles no primeira oportunidade.

Como que para ressaltar seus sentimentos fortes, Paulo muda abruptamente do plural nós para o singular enfático I, Paulo. comentários Leon Morris ", ao longo desses dois [Tessalônica] Epístolas ... o plural é usado mais do que na maioria das cartas de Paulo. Isso faz com que o singular o mais significativo quando ela ocorrer. Aqui, o intenso sentimento pessoal rompe, e nós temos a singular enfático reforçado pelo nome pessoal "( A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 94-95). O apóstolo afirma que ele, pessoalmente, mais de uma vez ("repetidamente") desejado para estar com os tessalonicenses novamente. Mas houve um formidável obstáculo impedindo o seu retorno, e ele claramente identificada essa barreira na próxima frase.

Entendimento de Paulo de seu inimigo

e ainda Satanás nos impediu. (2: 18b)

A segunda realidade que Paulo compreendeu bem em seu ministério e de relacionamento com os tessalonicenses era que ele enfrentou a oposição satânica. Ele tinha o discernimento espiritual e compreender a perceber que Deus permitiu a Satanás para se opor o reino de Deus em uma variedade de maneiras. Escritura menciona muitos deles: o diabo tentou a Cristo (Mt 4:1; 2Co 4:42Co 4:4; Atos 8:9-24; 13:. At 13:8; conforme 2Ts 2:92Ts 2:9); ele procura enganar os crentes:; (2Co 11:3; Ef 6:11.). ele comete mentiras e assassinatos (1Rs 22:22; Jo 8:44); ele ataca igrejas individuais (Atos 5:1-11; Ap 2:9, Ap 2:24; Ap 3:9; 2 Cor 12: 7-9; 1Tm 3:71Tm 3:7), Corinto (2 Cor. 2: 1-11), Éfeso (1 Tim. 3: 6-7), Esmirna (Rev. 2: 9-10), Pérgamo (2:13), Tiatira (2:
24) e Filadélfia (3: 9).

Satanás quer impedir o progresso do Reino de Deus tanto quanto um exército procura perturbar o avanço de um exército adversário. A palavra traduzida prejudicada é um termo militar referindo-se a cavar uma trincheira ou quebrando uma estrada. Uma das contramedidas um antigo exército tomaria contra a oposição foi a cavar uma vala enorme que impeça as tropas inimigas de chegar os seus homens. Outra maneira de frustrar o progresso do inimigo seria rasgar a estrada de tijolos ou pedra para que ele não podia atravessá-lo. Assim, Paulo descreveu o poderoso demônio como sobrenaturalmente obstruindo forte desejo do apóstolo para revisitar Tessalônica. Paulo não individualizar o modo como Satanás frustrado o seu desejo, mas o impedimento pode se referir ao problema na casa de Jason e a promessa que fez Jason (At 17:9; 2:6; Fp 3:20; 2Tm 2:122Tm 2:12; 4:... 2Tm 4:8, 2Tm 4:18; conforme 1 Cor 1:. . 7-8; Fp 4:5), e ele afirmou claramente aos Tessalonicenses que a glória por vir para os crentes, quando Cristo retornado foi motivação poderosa para ministrar. Essa antecipação do futuro perfeição dos crentes é a terceira realidade no relacionamento de Paulo com os tessalonicenses. Para enfatizar este ponto, ele fez uma pergunta tríplice e atendeu. Primeiro, ele pediu-lhes que era o objeto de sua esperança na recompensa futuro prometido e bênção eterna (conforme Rm 5:2). Então, ele perguntou quem era a fonte de sua alegria, ou a felicidade e satisfação eterna (conforme Mt 25:21, Mt 25:23; Fp 4:1; Jd 1:24; 2 Tm 4:.. 2Tm 4:8; Jc 1:12; 1Pe 5:41Pe 5:4; Ap 3:11; Ap 6:2) é "a coroa que é a vida", e "a coroa da justiça" (2Tm 4:8 NVI ) é a realidade do triunfo de salvação sobre a corrupção dos crentes. A coroa ou grinalda denota a esmagadora vitória que Deus dá a sua própria sobre o pecado, sofrimento, morte e julgamento (conforme 1Pe 5:4.; Fp 3:20; Tt 2:13), mas um elemento crucial da alegria dessa experiência é que , na sua vinda , ele iria ver todos os crentes a quem ele ministrava , incluindo o Tessalonicenses (conforme 2Co 1:14;.. Fp 2:16).

Paulo compreendeu que quando os crentes alcançar o céu, eles não recebem coroas literais para colocar em suas cabeças glorificados. Em vez disso, o Senhor vai coroar todos os crentes com a vida, a justiça, a glória, perfeição e alegria. Uma grande parte da bem-aventurança de Deus para os remidos será a alegre presença daqueles a quem eles têm sido usados ​​para chegar. A esperança do crente de tal recompensa é em parte o que Jesus na parábola do administrador infiel aludido: "Faça amigos para si mesmos por meio da riqueza de injustiça, de modo que quando ele falhar, eles vão recebê-lo nas moradas eternas" (Lc 16:9). O Senhor tornará oficialmente que recompensa individualmente para cada crente no tribunal ( Bema ) de Cristo (Rm 14:10; 1 Cor. 3: 12-15; 2Co 5:102Co 5:10; conforme Mt 12:36... ; 2 Cor. 9:. 2Co 9:6; Gl 6:7; Ef 6:8.). Deus vai selá-lo na ceia das bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:6-9; conforme Mt 25:1-13; Rm 8:1; Cl 1:12; 1Pe 1:41Pe 1:4;. 1Ts 3:131Ts 3:13;. 1Ts 4:15; 1Ts 5:23; 2Ts 2:12Ts 2:1; 2Pe 3:42Pe 3:4; 1Jo 2:281Jo 2:28). Às vezes, refere-se ao tempo após a tribulação quando Cristo voltar para estabelecer o Seu reino milenar (Mt 24:3, Mt 24:37, Mt 24:39). No entanto, em I Tessalonicenses parusia refere-se mais especificamente à Rapture porque Paulo estava escrevendo aos crentes que ele conhecia já estavam esperando por Jesus para voltar do céu (1Ts 1:10). Além do presente verso, esta epístola usa parusia outras três vezes para denotar o Rapture (3:13 4:15-5:23).

Assim, Paulo encorajou os tessalonicenses com a verdade que ele os amava, evidenciado por seu desejo de vê-los, a oposição sobrenatural que levou para mantê-lo afastado, e sua visão do céu em que seria central para a sua eterna alegria. Eles também eram a sua glória, que é a verdadeira honra concedida a ele por Deus, que o utilizado para alcançá-los. O pronome você está na posição enfática, de modo a remover qualquer dúvida de que Paulo estava identificando seus irmãos tessalonicenses como a fonte de tanto sua honra e felicidade eterna.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20

1Ts 2:1). Houve um tempo em que os amigos e irmãos de Jesus saíram e tentaram levá-lo para casa porque pensavam que estava louco (Mc 3:21). As normas cristãs podem ser

tão diferentes das do mundo, que aquele que as segue sem vacilação e com um entusiasmo ardente pode parecer aos outros demente ou insano.

  1. Dizia-se que a pregação de Paulo obedecia a motivos impuros.

A palavra usada para impureza (akatharsia) freqüentemente tem que ver com impureza ou depravação sexual. Existia um costume cristão que os

pagãos freqüentemente interpretavam deliberadamente mal; tratava-se do beijo de paz (1Ts 5:26). Quando os cristãos falavam da festa do amor e do beijo de paz não era difícil que uma mente depravada lesse nestas frases o que não continham. É triste que tão freqüentemente na vida a mente suja veja sujeira por toda parte.

  1. Acusava-se a Paulo de que sua pregação estava dolosamente encaminhada a enganar a outros (nem tanto que ele estivesse enganado, mas que enganava). Os propagandistas da Alemanha do Hitler

descobriram que se uma mentira era repetida com a suficiente freqüência e energia, no final chegava a ser aceita como a verdade. Essa era a acusação que se fazia a Paulo.

  1. O versículo 4 indica que Paulo era acusado de buscar agradar aos homens em vez de agradar a Deus. Sem dúvida, esta acusação surgiu do fato de que Paulo pregava a glória da liberdade do evangelho e a

liberdade da graça, contra a servidão da Lei e a sinistra escravidão do legalismo. Sempre há gente que pensa que não são religiosos a menos que sejam desventurados. Todo aquele que prega um evangelho de

alegria achará caluniadores; isto foi exatamente o que ocorreu com Jesus.

  1. O versículo 5 e o 9 indicam ambos que havia aqueles que dizia que Paulo estava na tarefa de pregar o evangelho por motivos de lucro. A

palavra que se usa para lisonja (kolakeia) descreve sempre a adulação que pretende obter algo; a lisonja por motivos de lucro. É triste que na 1greja primitiva acontecessem estas coisas. Havia gente que tentava ganhar dinheiro com seu cristianismo.

O primeiro livro cristão de ordem é a Didaquê: A Doutrina dos Doze Apóstolos. Ali se encontram algumas instruções esclarecedoras:

"Que todo apóstolo que chegue a vós seja recebido como o Senhor. ficará um dia e se for necessário também o seguinte, mas se ficar três é um falso profeta. E quando um apóstolo continue sua viagem que não leve nada a não ser pão, até que chegue a seu alojamento. Mas se pedir dinheiro é um falso profeta."

"Nenhum profeta que ordene no Espírito uma mesa comerá dela, de outra maneira é um falso profeta."

"Se aquele que chega está de passagem, socorram na medida em que possam. Mas não habitará convosco mais de dois ou três dias a não ser em caso de necessidade. Mas se tiver a intenção de ficar entre vós e dedicar-se a um ofício deixem trabalhar e comer. Mas se não tiver ocupação, segundo seu entender, procurem que não viva ocioso entre vós, sendo cristão. Mas se não quiser trabalhar é um traficante de Cristo: precavei-vos contra tais homens" (Didaquê, capítulos 11:12).

A Didaquê data mais ou menos do ano 100 de nossa era. Já a Igreja primitiva conheceu o eterno problema dos que traficam com a caridade.

  1. O versículo 6 indica que se acusava a Paulo de buscar prestígio pessoal. É o perigo constante do pregador e do mestre querer luzir-se em vez de comunicar a mensagem. Em 1Ts 1:5 há algo

sugestivo. Paulo não diz: "Eu cheguei a vós", mas sim, "Nosso evangelho chegou a vós." O homem estava perdido em sua mensagem.

  1. O versículo 7 indica que Paulo era acusado de ser algo assim

como um ditador. A bondade de Paulo era a de um pai prudente. Seu amor era enérgico. Para ele o amor cristão não era algo fácil e sentimental. Sabia que os homens necessitavam disciplina não para seu castigo, senão para a bem de suas almas.

OS PECADOS DOS JUDEUS

1 Tessalonicenses 1Ts 2:13-16

A fé cristã conduziu aos Tessalonicenses não paz mas sim tribulação. Sua nova lealdade os envolveu na perseguição. O método de

Paulo para animá-los é muito interessante. Diz-lhes com efeito:

"Irmãos, estamos pisando onde pisaram os santos."

A perseguição que suportaram era um emblema de honra que lhes conferia títulos para figurar nos regimentos escolhidos do exército de Cristo.

Mas o grande interesse desta passagem está nos versículos 15:16 onde Paulo traça uma espécie de catálogo de enganos e pecados judeus.

  1. Os judeus mataram o Senhor Jesus e os profetas. Quando os mensageiros de Deus vinham os eliminavam. Uma das coisas mais lúgubres no relato do evangelho é o empecimento tenaz com que os

chefes judeus trataram de desembaraçar-se de Jesus antes que pudesse causar maior dano. Mas ninguém jamais tornou que uma mensagem inoperante matando o mensageiro que o transmitia.

Conta-se de um missionário que foi a uma tribo primitiva. Para apresentar sua mensagem teve que valer-se de métodos rudes e primitivos; fez-se pintar um quadro que mostrava a elevação aos céus do

homem que aceitava a Cristo e a descida aos infernos de quem o rechaçava. Toda a mensagem causou inquietação na tribo. Não queriam que fosse verdade. O que fizeram então? Queimaram o quadro e com

isto pensaram que tudo estava solucionado. A pessoa pode negar-se a escutar a mensagem de Jesus Cristo, mas não pode eliminar essa mensagem da estrutura do universo e de sua própria vida.

  1. Perseguiam os cristãos. Ainda que se negassem a aceitar a mensagem de Cristo para si mesmos, ao menos poderiam permitir que os outros a ouvissem e aceitassem. Lembremos sempre que o caminho que vai ao céu não é um só; abstenhamo-nos da intolerância.
  2. Não buscavam agradar a Deus. O triste da Igreja é que com freqüência se aferra a uma religião feita pelos homens em vez da uma fé dada por Deus. A pergunta que os homens se fazem com freqüência é:

"O que penso?", e não, "O que é o que Deus diz?" O que interessa não é nossa débil lógica; é a revelação de Deus.

  1. Levantavam-se contra todos os homens. No mundo antigo os

judeus eram efetivamente acusados de "odiar a raça humana". Tinham o pecado da arrogância. Consideravam-se a si mesmos como o povo

escolhido, como efetivamente o eram. Mas esta eleição era considerada como um privilégio; jamais sonhavam que tinham sido escolhidos para o serviço. Tinham a intenção de que algum dia o mundo os serviria a eles; não que eles deveriam servir sempre ao mundo. O homem que pensa só em seus próprios direitos e em seus próprios privilégios estará sempre contra outros. E, o que é pior sério, estará contra Deus.

  1. Queriam guardar o oferecimento do amor de Deus exclusivamente para eles. Não queriam que os gentios participassem da

graça de Deus. Há algo essencial e fundamentalmente errôneo em toda religião que separa o homem de seus semelhantes. Se um homem amar realmente a Deus este amor deve transbordar aos seus semelhantes.

Longe de lhe fazer acariciar seus próprios privilégios o encherá de uma paixão sã: a paixão por compartilhá-los.

NOSSA GLÓRIA E NOSSA ALEGRIA

1 Tessalonicenses 1Ts 2:17-20

Em

primeiro

lugar

os

Tessalonicenses

foram

chamados

um

"exemplo clássico de amizade". E aqui há uma passagem em que o profundo afeto de Paulo por seus amigos palpita em suas mesmas palavras. Através dos séculos podem ainda hoje sentir o batimento do coração de amor destas frases.

Nesta passagem Paulo usa duas imagens interessantes.

  1. Fala de Satanás que o estorvou quando quis ir a Tessalônica. A palavra que usa (egkoptein) é a palavra técnica que expressa o bloqueio de um lance de estrada para frear a marcha de uma expedição. A obra de Satanás é arrojar obstáculos no caminho do cristão, e nossa tarefa é superá-los, porque os obstáculos na estrada fizeram-se para superá-los.
  2. Diz que os Tessalonicenses são seu coroa. A palavra não carece de interesse. Em grego existem dois termos que significam coroa. Um é

diadema, que se usa quase exclusivamente para a coroa real. O outro é

stefanos, usado quase exclusivamente para a coroa do vencedor em alguma lide, e particularmente para a coroa do atleta que sai vitorioso nos jogos. Aqui Paulo usa stefanos. O único prêmio da vida que realmente valorizava era ver que seus convertidos viviam bem.

W. M. Macgregor costumava citar o dito de João quando pensava em seus estudantes: "Não tenho maior alegria que esta, de ouvir que meus filhos andam na verdade" (3Jo 1:43Jo 1:4). Paulo teria dito o mesmo. A glória de todo mestre está em seus alunos e estudantes; e se chegar um dia em que o tenham deixado muito atrás, a glória será ainda maior. A maior glória de um homem está naqueles aos quais colocou ou ajudou no caminho a Cristo.

Nada do que nós fazemos pode nos dar crédito aos olhos de Deus; mas as estrelas na coroa de um homem serão, em última instância, aqueles que ele levou mais perto de Jesus Cristo.


Dicionário

Coroa

substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.

substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.

substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.

As coroas são constantemente mencionadas na Sagrada Escritura, e representam várias palavras de significação diferente. No A.T. acham-se designadas: a coroa ou a orla de ouro em volta dos ornamentos do tabernáculo (Êx 25:11-24 e 30,3) – a coroa do sagrado ofício, que o sumo sacerdote punha na cabeça (Êx 29:6
v. 28.36,37) – a usada pelo rei (2 Sm 1,10) – e, mais freqüentemente, o diadema real (2 Sm 12.30). Emprega-se, também, simbolicamente, tanto a coroa sagrada (Sl 89:39) como a real (Pv 12:4-16.31 e 17.6). No N.T. fala-se do diadema real no Ap 12:3-13.1 e 19.12. Em outros lugares há referências à coroa da vitória 1Co 9:25 – 1 Pe 5.4 – etc.), ou à da alegria festiva.

diadema. – Coroa, “segundo a origem latina, significa geralmente adorno de flores, etc.com que se enfeita a cabeça; e particularmente o ornato circular de oiro, prata, etc., com que os reis cingem a cabeça, como emblema da sua dignidade. – Diadema, conforme a origem grega, significa propriamente a faixa branca com que antigamente os reis cingiam a cabeça. – Coroa emprega-se às vezes no sentido de reino, e para designar as prerrogativas reais, o Estado, etc.; porém diadema nunca designa senão a insígnia real com que se cinge a cabeça”. (Lac.)

Coroa Ornamento circular usado na cabeça em sinal de autoridade ou de vitória (2Cr 23:11). Os atletas vencedores recebiam coroas feitas de ramos de louro (1Co 9:25). Nas festas usavam-se coroas de flores. V. DIADEMA.

Cristo

substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

Ungido , (hebraico) – Messias.

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Esperança

Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

[...] esperança é ideal com serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A esperança é medicamento no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

E E
Referencia:


confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.

substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
[Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.

Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).

Glória

Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

Gozo

substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
[Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
[Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.

gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...

[...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29


Jesus

Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Porventura

advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Sois

substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.

Vinda

substantivo feminino Ato ou efeito de vir; chegada: estamos ansiosos pela sua vinda!
Ato ou efeito de estar presente por um tempo: a vinda do artista para a exposição.
Ato ou efeito de regressar, de voltar; regresso: a ida foi conturbada, mas a vinda foi bem mais tranquila.
Etimologia (origem da palavra vinda). Feminino de vindo.

vinda s. f. Ação ou efeito de vir; regresso, volta.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Tessalonicenses 2: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa- louro do ato- de- regozijar-nos? Ou porventura não o sois, mesmo vós, diante do nosso Senhor Jesus Cristo 1394, na vinda dEle?
I Tessalonicenses 2: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

51 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1680
elpís
ἐλπίς
mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
(to speak)
Verbo
G1715
émprosthen
ἔμπροσθεν
ante, perante / na frente de
(before)
Preposição
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2746
kaúchēsis
καύχησις
[o] gabando
([the] boasting)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3780
ouchí
οὐχί
não
(not)
Partícula negativa
G3952
parousía
παρουσία
lamber, sorver, lamber avidamente
(laps)
Verbo
G4735
stéphanos
στέφανος
gado, criação
(and [raise] livestock)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5479
chará
χαρά
alegria
(joy)
Substantivo - feminino acusativo singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐλπίς


(G1680)
elpís (el-pece')

1680 ελπις elpis

de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

  1. expectativa do mal, medo
  2. expectativa do bem, esperança
    1. no sentido cristão
      1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
  3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
    1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
    2. o que se espera

ἔμπροσθεν


(G1715)
émprosthen (em'-pros-then)

1715 εμπροσθεν emprosthen

de 1722 e 4314; adv

  1. em frente, antes
    1. antes, i.e. naquela região local que está em frente de uma pessoa ou coisa
    2. antes, na presença de, i.e. oposto a, contra alguém
    3. antes, de acordo com o ponto de vista de
    4. antes, denotando ordem

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καύχησις


(G2746)
kaúchēsis (kow'-khay-sis)

2746 καυχησις kauchesis

de 2744; TDNT - 3:645,423; n f

  1. ato de gloriar-se

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐχί


(G3780)
ouchí (oo-khee')

3780 ουχι ouchi

intensivo de 3756; partícula

  1. não, de nenhum modo, de forma alguma

παρουσία


(G3952)
parousía (par-oo-see'-ah)

3952 παρουσια parousia

do particípio presente de 3918; TDNT - 5:858,791; n f

  1. presença
  2. vinda, chegada, advento
    1. a volta futura e visível de Jesus do céu, a ressurreição dos mortos, o julgamento final, e o estabelecimento formal e glorioso do reino de Deus

στέφανος


(G4735)
stéphanos (stef'-an-os)

4735 στεφανος stephanos

de uma palavra aparentemente primária stepho (torcer ou enrolar); TDNT - 7:615,1078; n m

  1. coroa
    1. símbolo de realeza ou (em geral) de posição exaltada
      1. grinalda ou guirlanda que era dada como prêmio aos vencedores nos jogos públicos
    2. metáf. a bem-aventurança eterna que será concedida como prêmio ao genuínos servos de Deus e de Cristo: a coroa (de flores) que é a recompensa da retidão
    3. aquilo que é ornamento e honra para alguém

Sinônimos ver verbete 5833


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

χαρά


(G5479)
chará (khar-ah')

5479 χαρα chara

de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

  1. alegria, satisfação
    1. a alegria recebida de você
    2. causa ou ocasião de alegria
      1. de pessoas que são o prazer de alguém

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo