καὶ συνεπέστη ὁ ὄχλος κατ’ αὐτῶν, καὶ οἱ στρατηγοὶ περιρήξαντες αὐτῶν τὰ ἱμάτια ἐκέλευον ῥαβδίζειν,
And
καὶ G2532
rose up together
συνεπέστη G4911
the
ὁ G3588
crowd
ὄχλος G3793
against
κατ’ G2596
them
αὐτῶν G846
and
καὶ G2532
the
οἱ G3588
magistrates
στρατηγοὶ G4755
having torn off
περιρήξαντες G4048
of them
αὐτῶν G846
the
τὰ G3588
garments
ἱμάτια G2440
commanded
ἐκέλευον G2753
to beat [them] with rods
ῥαβδίζειν G4463
Levantou-seG4911 συνεφίστημι G4911 G5627 a multidãoG3793 ὄχλος G3793, unida contraG2596 κατά G2596 elesG846 αὐτός G846, eG2532 καί G2532 os pretoresG4755 στρατηγός G4755, rasgando-lhesG4048 περιρῥήγνυμι G4048 G5660 asG846 αὐτός G846 vestesG2440 ἱμάτιον G2440, mandaramG2753 κελεύω G2753 G5707 açoitá-los com varasG4463 ῥαβδίζω G4463 G5721.
Versões
Levantou-se a multidão, unida contra eles, e os pretores, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes os vestidos, mandaram açoitá-los com varas.
A multidão levantou-se à uma contra eles, e os pretores, rasgando-lhes os vestidos, mandaram açoitá-los com varas,
καὶ συνεπέστη ὁ ὄχλος κατ’ αὐτῶν, καὶ οἱ στρατηγοὶ περιρήξαντες αὐτῶν τὰ ἱμάτια ἐκέλευον ῥαβδίζειν,
Levantou-se a turba contra eles, e os pretores , rasgando as vestes deles, mandaram açoitá-los com varas.
E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los.
E se levantou- unida a multidão contra eles (Paulo e Silas) . E os magistrados, havendo rasgado fora as vestes deles (de Paulo e Silas) , ordenavam açoitá-los com varas.
Amotinando-se a multidão contra eles, os estrategos, depois de mandarem arrancar-lhes as vestes, ordenaram que fossem batidos com varas.
Et cucurrit plebs adversus eos : et magistratus, scissis tunicis eorum, jusserunt eos virgis cædi.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Levantou-se a turba contra eles, e os pretores , rasgando as vestes deles, mandaram açoitá-los com varas.
O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Strongs
Autor: James Strong
de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n
- vestimenta (de qualquer tipo)
- vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica
vestimenta exterior, capa ou o manto
Sinônimos ver verbete 5934
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
da palavra primária kello (incitar); v
- comandar, ordenar
Sinônimos ver verbete 5844
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
Sinônimos ver verbete 5927
de 4464; TDNT - 6:970,982; v
- bater com varas
da raiz de 4756 e 71 ou 2233; TDNT - 7:701,1091; n m
- comandante de um exército
- no NT, líder cívico, governador
- nome do mais alto magistrado nos municípios ou nas colônias; tinha o poder de administrar justiça nas causas menos importantes
- de magistrados civis
capitão do templo, i.e., comandante dos levitas que mantiam guarda no templo e nos seus arredores
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Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo AnglicanoWiersbe
Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor CalvinistaRussell Shedd
Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.NVI F. F. Bruce
Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da BíbliaMoody
Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, BatistaFrancis Davidson
O Novo Comentário da Bíblia, por Francis DavidsonJohn MacArthur
Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadoraBarclay
O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da EscóciaÉ sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.
Referências Cruzadas
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 16:22
Mateus 10:17 | |
Mateus 27:26 | Então, soltou-lhes Barrabás e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado. |
Atos 5:40 | E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir. |
Atos 16:37 | Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora, encobertamente, nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora. |
Atos 17:5 | Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios, e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando a casa de Jasom, procuravam tirá-los para junto do povo. |
Atos 18:12 | Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo e o levaram ao tribunal, |
Atos 19:28 | Ouvindo isto, encheram-se de ira e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios! |
Atos 21:30 | E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando de Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam. |
Atos 22:22 | E ouviram-no até esta palavra e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva! |
II Coríntios 6:5 | nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, |
II Coríntios 11:23 | São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. |
I Tessalonicenses 2:2 | mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate. |
Hebreus 11:36 | E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. |
I Pedro 2:24 | levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. |
Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.
Dicionários
Arrancar
verbo transitivo Tirar da terra: arrancar batatas.
Arrebatar com força: arrancou-lhe a arma.
Figurado Obter com esforço ou astúcia: arrancou-lhe a confissão. (Sin.: desprender, desenterrar, arrebatar, extirpar, extrair, tomar.).
verbo intransitivo Afastar-se, partir de algum lugar com ímpeto: o carro arrancou violentamente.
tirar, sacar, extrair, arrebatar. – Diz muito bem Bruns., que arrancar e tirar exprimem um ato de força; mas arrancar indica força, não só por parte de quem arranca, como resistência do que é arrancado, ou da parte de onde se arranca; ideia, esta última, que não sugere, pelo menos nem sempre, o verbo tirar. Daí se refere a impropriedade de frases como estas (que aliás se encontram até em autores de nota): “arrancou da espada”; “arrancara da casa a pobre criatura que nem mais se movia...” – Arrebatar acrescenta à noção de arrancar a ideia de violência e rapidez. “Arrebatou-lhe o livro sem que ela tivesse tempo de gritar sequer por socorro”. – Sacar enuncia a mesma ação de arrancar, mas sem a ideia de resistência por parte da coisa ou pessoa de que se saca, nem da coisa sacada. Melhor do que tirar, encerra ideia de esforço, mesmo de força por parte de quem saca. – Extrair diz propriamente “tirar para fora, tirar do lugar em que estava”. Extrai-se oiro da mina; extrai-se de um livro o que ele tem de substancial; extrai-se (como se tira, se saca, ou se arranca) um dente.
Fonte: Dicionário de SinônimosAçoita
1. Dar couto ou guarida a.
2. Refugiar-se.
Sinónimo Geral:
ACOUTAR, COUTAR, COITAR
(açoite + -ar)
1. Dar açoites em.
2. [Por extensão] Castigar.
3. Figurado Fustigar, bater com força em.
4. Talar, devastar.
5. Disciplinar-se.
Sinónimo Geral:
AÇOUTAR
Batidos
(latim battuo, -ere)
1. Dar pancadas em algo ou alguém.
2. Vir ou ir de encontro a algo ou alguém (ex.: bateu na parede; os carros bateram). = CHOCAR, EMBATER
3. Dar pequenos toques ou batidas (ex.: bater à porta; bater na vidraça; bater antes de entrar).
4. Mover ou mover-se com energia ou ritmo acelerado (ex.: bater as asas; o coração deixou de bater).
5. Assinalar ou ser assinalado com toques ou badaladas (ex.: o sino bateu as duas horas; a meia-noite já bateu).
6. Manifestar-se ou vir ao pensamento (ex.: bate-lhes uma nostalgia; a tristeza bateu forte quando partimos).
7.
[Futebol]
Chutar a bola num lance de bola parada (ex.: bater o canto; bater o
8.
Tocar ou atingir determinado ponto (ex.: a árvore de Natal bate no
9. Tocar ou atingir um valor, um estado (ex.: os preços bateram valores históricos).
10. Remexer ou misturar (ex.: bater um bolo; bater as claras em castelo).
11. Fazer a exploração de (ex.: bateram a costa, à procura de novas praias). = EXPLORAR
12. Cravar ou cunhar.
13.
Redigir com máquina de escrever (ex.: nessa altura, batíamos as cartas à máquina).
=
14. Sacudir, fustigar.
15. Figurado Obter uma vitória (ex.: bateu o primo no xadrez). = DERROTAR, VENCER ≠ PERDER
16. Ser superior, mais forte ou melhor (ex.: este vinho bate o anterior). = SUPERAR, ULTRAPASSAR
17. Ultrapassar uma marca ou limite estipulados (ex.: a maratonista bateu mais um recorde).
18. Atirar sobre.
19. [Caça] Forçar animais, geralmente escondidos, a fugir para poderem ser capturados (ex.: bater a caça).
20. Percorrer determinada zona em perseguição de algo ou de alguém; fazer uma batida (ex.: a polícia continuou a bater o terreno e localizou os fugitivos; várias matilhas bateram o mato em busca de presas).
21. Estar em concordância ou ser coincidente (ex.: estes números não batem). = COINCIDIR, CONFERIR
22. Chamar.
23. Soar, palpitar.
24.
Assinalar a desistência, em alguns
25. [Informal] Sentir o efeito de uma bebida alcoólica ou de uma substância narcótica (ex.: já sinto o vinho a bater).
26. Andar à luta com alguém; ter duelo ou desafio.
27. Combater ou lutar de qualquer modo para conseguir algo (ex.: a associação bate-se pelos direitos dos animais; bateram-se bem no debate).
28.
bater bem
[Informal]
Estar
bater certo
Ser
bater mal
[Informal]
Não estar na posse das suas faculdades mentais plenas (ex.: aquela relação deixou-o a bater mal).
≠
BATER BEM
(particípio de bater)
1. Que foi vencido, derrotado.
2. Que é muito conhecido. = CORRIQUEIRO, TRIVIAL, VULGAR
3. Que se gastou com o uso. = DESGASTADO, GASTO, SURRADO, USADO
4. Figurado Sem vergonha, inveterado no vício.
5. [Portugal] Culinária Bebida feita de frutas e/ou legumes liquefeitos, entre outros ingredientes, a que se junta habitualmente leite ou água (ex.: batido de chocolate). [Equivalente no português do Brasil: batida ou vitamina.]
6. [Brasil] Tecido para redes de dormir.
Depois
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicionário de SinônimosFora
advérbio Na parte exterior; na face externa.
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Fossar
verbo transitivo Revolver a terra com a tromba.
Figurado Meter o nariz em negócios alheios; bisbilhotar.
Levantar
verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".
Mandar
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.
Multidão
substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Ordenar
verbo transitivo direto e bitransitivo Arrumar, dispor, colocar em ordem: ordenar os livros nas prateleiras; ordenava aos pares os livros.
Dispor harmoniosamente; organizar: ordenou seus DVDs por cores; ordenava por tamanho os seus sapatos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Determinar, dar uma ordem: ordenou castigos; ordenou penas aos condenados; trabalhava ordenando.
verbo transitivo direto e pronominal Religião Segundo o catolicismo, conferir ordens sacras: ordenar os coroinhas; ordenou-se padre.
verbo transitivo indireto Resolver fazer alguma coisa; impor uma determinação.
expressão [Matemática] Ordenar um polinômio. Escrever seus termos numa forma tal que as potências de uma letra particular fiquem numa ordem crescente ou decrescente.
Etimologia (origem da palavra ordenar). Do latim ordinare.
Paulo
Introdução e antecedentes
Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At
Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At
Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At
A vida e as viagens de Paulo
Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At
Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At
A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At
Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At
Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm
É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At
A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos
Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.
O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At
Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At
Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At
A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At
Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At
A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At
A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At
Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At
Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).
Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos
Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.
Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm
Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm
Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At
Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos
Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At
A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At
Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At
Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At
A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses
Os escritos de Paulo
O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.
As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl
As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts
As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co
Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co
Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co
3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).
A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm
As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).
A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef
Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses
Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl
As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm
O ensino de Paulo
Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.
Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos
Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.
Em Romanos
O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm
Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl
Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef
Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm
A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co
Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm
O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm
Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses
Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl
A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm
Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co
Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp
Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co
Conclusões
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.
Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.
Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.
Fonte: Quem é quem na Bíblia? Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At
v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm
16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At
Paúlo
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
Rasgado
rasgado adj. 1. Esfarrapado, roto. 2. Despedaçado, fendido. 3. Espaçoso, largo, vasto. 4. Aflito, amargurado, dilacerado. 5. Di-Zse dos olhos grandes, amendoados. S. .M Toque de viola, em que se arrastam as unhas pelas cordas sem pontear.
Fonte: Dicionário ComumSilas
forma grecizada do nome Saul
Fonte: Dicionário Bíblico Silas [Terceiro ? Pedido ?] - Cristão de Jerusalém que acompanhou Paulo em sua segunda viagem missionária. Provavelmente seja o Silvano mencionado em (1Pe
v. (2Co
Unida
(latim unio, -ire)
1.
Tornar um, confundir num só (dois ou mais
2. Figurado Associar; ligar; juntar; aproximar; tornar unidos (falando das pessoas). ≠ AFASTAR, SEPARAR
3. Estabelecer comunicação entre.
4. Aliar; reunir. ≠ AFASTAR, DESUNIR, SEPARAR
5. Aconchegar; aproximar.
6. Ligar pelo amor.
7.
Ligar por meio de
8. Ligar-se, ajustar-se; aderir.
9. Fazer liga ou ligação.
10. Juntar-se, reunir-se.
11. Associar-se.
12. Figurado Casar-se. ≠ SEPARAR-SE
13. [Química] Combinar-se.
(particípio de unir)
1. Que se uniu.
2. Reunido com outro ou outros de modo a confundirem-se; que forma um todo com outro ou outros. = COESO, JUNTO, LIGADO, PEGADO
3. Que tem proximidade física. ≠ AFASTADO, SEPARADO
4. Que vive em harmonia ou companheirismo com outro ou outros (ex.: família unida; são irmãos muito unidos). = AMIGO, COESO, JUNTO, LIGADO
unido de
Que, não sendo casado, mantém uma união com outro semelhante ao casamento civil.
Antónimo Geral:
DESUNIDO
Varas
1. Haste de árvore ou de arbusto.
2. Pau comprido e fino.
3. Varal.
4. Pau grosso ou viga que se avança na parte anterior do carro e ao qual se jungem os bois.
5. Haste do pendão.
6. Chibata; báculo; cajado.
7. Pau que serve de insígnia a juízes e vereadores.
8. Insígnia que empunha o juiz de confraria ou de irmandade.
9. Cada uma das hastes do pálio.
10. [Jurídico, Jurisprudência] Cada uma das circunscrições em que se dividem as comarcas de Lisboa e Porto e à qual preside um juiz de Direito.
11. [Jurídico, Jurisprudência] Cargo ou funções de juiz.
12.
Tufão ou furacão no mar das Índias, geralmente em
13. Figurado Poder, jurisdição.
14. Punição, castigo.
15. Conjunto de porcos. = PIARA, PORCADA
16. Antiga medida de comprimento, equivalente a 1,10 m.
17. [Por extensão] Medida, bitola.
18.
[Calão]
Órgão sexual masculino.
=
tremer como varas verdes
Tremer muito com medo.
vara de condão
Pequena vara, associada a poderes mágicos ou maravilhosos, que é acessório de prestidigitadores, fadas, feiticeiros e afins; varinha de condão.
vara de lagar
Tronco de árvore a prumo que espreme a azeitona.
1. Bater com vara.
2. Fazer encalhar, pôr em seco (a embarcação).
3. Atravessar.
4.
Furar;
5. Expulsar.
6. Aterrar; fulminar; encher de espanto.
7.
Ocupar determinado período de tempo fazendo alguma coisa (ex.: varou a noite
8. Dar em seco, encalhar; passar além.
9. [Brasil] Passar um rio.
Vestes
Do Lat. vestes
Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.
Vestidos
1. Pôr no corpo uma peça de roupa.
2. Pôr no corpo de outrem a roupa que o deve cobrir; ajudar alguém a vestir-se.
3. Dar roupa a.
4. Cobrir, adornar, revestir.
5. Usar como vestuário.
6. Trazer ordinariamente.
7. Fazer roupa para.
8. Figurado Cobrir, revestir, atapetar, alcatifar, forrar.
9. Adornar.
10. Assumir.
11. Encobrir, disfarçar.
12. Dar realce a; embelecer.
13. Tingir; tingir-se de.
14. Trajar.
15. Cobrir-se com roupa.
16. Pôr trajo de sair; preparar-se para.
17. Comprar roupa para seu uso.
18. Cobrir-se, revestir-se, encobrir-se.
19. Imbuir-se, impregnar-se.
20. Disfarçar-se.
(latim vestitus, -us, traje, veste)
1.
[Vestuário]
[
2.
3. Coberto com roupa. = ENROUPADO
4. [Linguagem poética] Atapetado, alcatifado.