Pila

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Agropila: substantivo masculino Variação de bezoar.
Apilarar: verbo transitivo direto [Arquitetura] Ornar com pilares.
Escorar com pilares.
Etimologia (origem da palavra apilarar). A + pilar + ar.
Capiláceo: adjetivo Que tem filamentos capilares.
Etimologia (origem da palavra capiláceo). De capillar.
Capilamento: substantivo masculino Fibra muito tênue.
Cabeladura.
Etimologia (origem da palavra capilamento). Do latim capillamentu.
Capilar: adjetivo masculino e feminino Relativo aos cabelos: seiva capilar.
Fino como um cabelo, muito fino: espessura capilar.
Tubo capilar, tubo de pequeníssimo diâmetro, em que se manifesta o fenômeno da capilaridade.
adjetivo masculino e feminino, substantivo masculino [Medicina] Vaso capilar. Vaso muito fino às vezes 5 mícrons de diâmetro apenas, situado entre as arteríolas e as vênulas. Sua parede, extremamente fina, permite as permutas nutritivas entre o sangue e as células.
[Medicina] Vaso finíssimo que une a circulação sanguínea arterial à circulação venosa.
[Física] Diz-se de ou tubo, normalmente de vidro, cuja espessura interior é reduzida.
Etimologia (origem da palavra capilar). Do latim capilaris.
Capilária: substantivo feminino Botânica Nome geral dos fetos de longos pecíolos finos como cabelos. (A capilária comum vive nos rochedos e muros e dela se extrai um xarope usado contra a tosse.) (Alt.: de 10 a 20 cm; família das polipodiáceas.).
Capilaríase: substantivo feminino [Medicina] 1 Infestação com nematóides do gênero Capilária.
Doença causada por nematóides desse gênero. Variação de capilariose.
Etimologia (origem da palavra capilaríase). Capilária + íase.
Capilaridade: capilaridade s. f. 1. Qualidade do que é capilar. 2. Fís. Fenômeno de atração e repulsão que se verifica no contato dos líquidos com um sólido e que o faz subir ou descer, conforme o líquido molhe ou não a parede.
Capilarimétrico: adjetivo Relativo a capilarímetro.
Efetuado com capilarímetro.
Etimologia (origem da palavra capilarimétrico). Capilarímetro + ico.
Capilarímetro: substantivo masculino Instrumento para medir o diâmetro dos tubos capilares.
Etimologia (origem da palavra capilarímetro). Capilar + i + metro.
Capilaroscopia: substantivo feminino [Medicina] Exame diagnóstico dos capilares da pele com o capilaroscópio, especialmente do leito das unhas.
Etimologia (origem da palavra capilaroscopia). Capilar + scopo + ia.
Capilaroscópio: substantivo masculino [Medicina] Microscópio que permite o exame visual dos capilares vivos nos leitos das unhas, na pele e na conjuntiva.
Etimologia (origem da palavra capilaroscópio). Capilar + scopo + io.
Caterpílar:
caterpílar | s. m.
Será que queria dizer caterpílar?

ca·ter·pí·lar
(Caterpillar, marca registada inglesa)
nome masculino

Tractor pesado movido sobre lagartas.


Compilação: substantivo feminino Ação ou efeito de compilar.
Conjunto dos textos (documentos, poemas etc) de vários autores: compilação de obras renascentistas.
[Pejorativo] Texto (ou livro) desprovido de originalidade, sendo que seu conteúdo faz alusão a textos anteriores de diversos autores.
Etimologia (origem da palavra compilação). Do latim compilatio.onis.
Compilador: compilador (ô), adj. e s. .M Que, ou aquele que compila.
Compilar: verbo transitivo direto Condensar alguma coisa (documentos, textos, poesias etc.) numa única obra: compilar artigos.
[Pejorativo] Agregar, a um texto ou obra sem originalidade, excertos de outros textos e/ou de outras obras.
[Brasil] Uso Regional. Fazer a conversão de um programa, criado numa linguagem simbólica de nível elevado, para a linguagem de máquina.
Etimologia (origem da palavra compilar). Do latim compilare.
Compilatório:
compilatório | adj.
Será que queria dizer compilatório?

com·pi·la·tó·ri·o
(latim compilatus, -a, -um, particípio passado de compilo, -are, compilar + -ório)
adjectivo
adjetivo

Relativo a compilação.


Contrapilastra: substantivo feminino [Arquitetura] Pilastra fronteira à outra.
Etimologia (origem da palavra contrapilastra). Contra + pilastra.
Copilação:
copilação | s. f.

co·pi·la·ção
(copilar + -ção)
nome feminino

O mesmo que compilação.


Copilar: verbo transitivo direto Condensar alguma coisa (documentos, textos, poesias etc.) numa única obra: copilar artigos, copilar poemas soltos.
[Pejorativo] Agregar, a um texto ou obra sem originalidade, excertos de outros textos ou de outras obras.
Fazer a conversão de um programa, criado numa linguagem simbólica de nível elevado, para a linguagem de máquina.
Etimologia (origem da palavra copilar). Do latim compilare.
Coriocapilar: substantivo feminino [Anatomia] Membrana capilar ou secundária do revestimento coróide do olho.
Etimologia (origem da palavra coriocapilar). Cório + capilar.
Depilação: substantivo feminino Ação de depilar.
Depilar: verbo transitivo direto e pronominal Fazer cair, suprimir o pelo a; pelar: depilar as pernas; depilou-se com cera quente.
Passar por um processo de depilação, de retirada dos pelos: salão especializado em depilar pernas; depilava-se com a ajuda de uma especialista.
Etimologia (origem da palavra depilar). Do latim depilare.
Depilatório: depilatório adj. Que depila. S. .M Cosmético que dissolve os pêlos.
Desopilação: desopilação s. f. Ação ou efeito de desopilar.
Desopilante: desopilante adj. .M e f. Que desopila; desopilativo.
Desopilar: desopilar
v. tr. dir. Med. Desobstruir, aliviar.
Desopilativo: desopilativo adj. Desopilante.
Electrocapilaridade: substantivo feminino Variação de eletrocapilaridade.
Etimologia (origem da palavra electrocapilaridade). Electro + capilar + i + -dade.
Eletrocapilaridade: substantivo feminino [Física] Alteração da tensão entre dois líquidos imiscíveis, quando uma corrente elétrica passa através da superfície de contato de um para outro. Variação de electrocapilaridade.
Etimologia (origem da palavra eletrocapilaridade). Eletro + capilar + i + dade.
Eolípila: substantivo feminino [Física] Aparelho imaginado por Héron de Alexandria para pôr em evidência a força motriz do vapor de água. (É constituído por uma esfera oca, de metal, de onde saem dois tubos curvos, e que gira quando se aquece a água nela contida.).
Aparelho análogo que se enche de álcool e serve para produzir uma língua de fogo contínua; maçarico.
Outro nome da.
Epilação: substantivo feminino Perda ou remoção de cabelos ou pêlos, qualquer que seja a causa ou motivo.
[Medicina] Remoção de cabelos ou pêlos pela raiz.
Etimologia (origem da palavra epilação). Do francês épilation.
Epilampo: substantivo masculino Insecto coleóptero heterâmero.
Etimologia (origem da palavra epilampo). Do grego epi + lampos.
Epilatório:
epilatório | adj. s. m.
Será que queria dizer epilatório?

e·pi·la·tó·ri·o
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

Depilatório.


Escupila: feminino Grande árvore medicinal da ilha de São-Tomé.
Espilanto: substantivo masculino Botânica Gênero (Spilanthes) da família das Compostas, constituído de ervas largamente distribuídas, com folhas opostas, serradas e flores amarelas ou esbranquiçadas em capítulos densos. Inclui a abecedária.
Exopilativo: adjetivo [Medicina] Próprio para curar opilações.
Etimologia (origem da palavra exopilativo). Ex + opilar + ivo.
Expilação: substantivo feminino Ato ou efeito de expilar.
[Direito] Subtração total ou parcial dos bens de uma herança, antes de conhecido ou declarado o herdeiro legal.
Etimologia (origem da palavra expilação). Do latim expilatione.
Expilar: verbo transitivo direto [Direito] Subtrair (bens de herança) antes de conhecido ou declarado o herdeiro.
Roubar.
Espoliar.
Etimologia (origem da palavra expilar). Do latim expilare.
Horripilação: substantivo feminino Ação de horripilar.
[Medicina] Ereção dos pêlos e calafrio, causados por susto, repulsão, frio etc.
Horripilante: horripilante adj. .M e f. 1. Que produz horripilação. 2. Que arrepia. 3. Que horroriza.
Horripilantemente:
horripilantemente | adv.
derivação de horripilante

hor·ri·pi·lan·te·men·te
(horripilante + -mente)
advérbio

De modo horripilante.


hor·ri·pi·lan·te
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

Que horripila.


Horripilar: verbo transitivo Causar arrepios a; arrepiar: seus modos me horripilam.
Impilais:
2ª pess. plu. pres. subj. de impelir

im·pe·lir -
(latim impello, -ere, fazer avançar, pôr em movimento; bater, ferir, agitar, abanar; provocar, levar a)
verbo transitivo

1. Fazer avançar ou movimentar à força ou em determinado sentido (ex.: a travagem impeliu os passageiros para a frente; impelia a bola enquanto corria; as ondas impeliam os destroços contra as rochas). = EMPURRAR, IMPULSIONAR

2. Figurado Servir de motivação ou de estímulo (ex.: a busca de conhecimento impele-o a investigar mais). = ENCORAJAR, ESTIMULAR, IMPULSAR, INCITAR, INSTIGAR, MOTIVARDESENCORAJAR, DESESTIMULAR

3. Obrigar ou impedir pela intimidação, pela força ou pela violência (ex.: o medo impelia ao silêncio de todos). = COAGIR, COMPELIR, COMPULSAR, CONSTRANGER, FORÇAR


Mapila: feminino Espécie de milho miúdo, em Lourenço-Marques.
Opilação: substantivo feminino Ato ou efeito de opilar; obstrução, oclusão.
[Brasil] Ancilostomíase, amarelão.
Opilado: opilado adj. e s. .M Med. Que, ou o que está com opilação.
Opilar: verbo transitivo Causar opilação a; obstruir, congestionar (falando-se do fígado e outros órgãos).
verbo pronominal [Brasil] Adoecer de ancilostomíase.
Opilativo: adjetivo Que causa opilação.
Que tende a obstruír-se.
Etimologia (origem da palavra opilativo). De opilar.
Papila: papila s. f. 1. Anat. Pequena saliência na pele ou numa mucosa, mormente na língua (papilas gustativas). 2. Bot. Protuberância cônica em diversos órgãos vegetais.
Papilar: adjetivo Em forma de papila ou verruga.
Etimologia (origem da palavra papilar). Papila + ar.
Perimicropilar: adjetivo masculino e feminino [Biologia] Situado perto ou em torno da micrópia.
Etimologia (origem da palavra perimicropilar). Peri + micrópia + ar.
Piláceo: adjetivo [Medicina] Relativo a pêlo ou pêlos.
Etimologia (origem da palavra piláceo). Do latim pilu + áceo.
Piladeira: feminino [Índia] Mulhér, que descasca arroz no mussó.
Etimologia (origem da palavra piladeira). De pilar.
Pilado: pilado adj. 1. Esmagado com o pilão. 2. Descascado. 3. Di-Zse das castanhas descascadas e secas.
Pilador: pilador (ô) adj. e s. .M Que, ou o que pila.
Pilágora: substantivo masculino Orador deputado á assembleia dos anfictiões na antiga Grécia. Cf. Latino, Or. da Corôa, 32.
Etimologia (origem da palavra pilágora). Do grego pulagoras.
Pilandrão: substantivo masculino [Gíria] Homem bem-apessoado e bem trajado, mas que não tem meio de vida honesto.
Pilanga:
pilanga | s. f.

pi·lan·ga
(chinês ping-liu)
nome feminino

Antigo Tribunal.


Pilano: substantivo masculino [Antiguidade] Soldado armado de dardo, em Roma.
Etimologia (origem da palavra pilano). Do latim pilanu.
Pilantra: adjetivo masculino e feminino Pessoa pretensiosa cuja maneira de se apresentar e/ou vestir não corresponde às suas possibilidades financeiras.
Pessoa desprovida de honestidade; mau caráter.
Diz-se da pessoa que possui as características acima citadas: aquele homem é mesmo um pilantra.
substantivo masculino Indivíduo vil, desonesto, reles; sujeito pilantra.
Etimologia (origem da palavra pilantra). De origem discutível.
Pilantragem: substantivo feminino Modo de agir ou qualidade de pilantra, pessoa mau caráter, desonesta; malandragem.
Grupo ou conjunto de pilantras: lá vem a pilantragem.
Etimologia (origem da palavra pilantragem). Pilantra + agem.
Pilão: substantivo masculino Peça, geralmente de madeira, de extremidade arredondada, que serve para pilar, socar, esmagar, ou triturar (café, milho, amendoim etc.).
Vaso de madeira dura usado para descascar e triturar arroz.
Ferramenta ou instrumento que pode ser usada para bater, triturar.
Em balanças de origem romana, diz-se do penso de equilíbrio.
Conjunto de pequenas tábuas, revestidas por ferro, utilizadas em moinhos de pisar.
[Construção] Pilar construído ao lado das entradas.
Pão de açúcar que se assemelha a um cone.
[Regionalismo: São Paulo] Trabalhador rural; boia-fria.
[Regionalismo: São Paulo] Cavalo que marcha trotando.
Etimologia (origem da palavra pilão). Do francês pilon.
Pilar: substantivo masculino [Construção] Coluna simples que sustenta uma construção; poste, estaca, esteio, pilastra, coluna: prédio com 4 pilares.
Figurado Sustentáculo moral; base, fundamento: os pilares do cristianismo.
Figurado O que serve de apoio; suporte: minha mãe é o pilar lá de casa.
Etimologia (origem da palavra pilar). Do castelhano pilar; do latim pilare, pila "coluna".
verbo transitivo direto Esmagar ou pisar no pilão (peça de madeira): pilar os grãos da farinha.
Retirar a casca no pilão: pilar mandioca.
Etimologia (origem da palavra pilar). Do latim pilare.
Pilar (1): pilar (1) s. .M 1. Arquit. Simples coluna, que sustenta uma construção. 2. Arrimo, segurança, apoio.
Pilarete: substantivo masculino Pequeno pilar.
Etimologia (origem da palavra pilarete). Pilar + ete.
Pilarte: substantivo masculino Antiga moeda portuguesa, de prata.
Pilarzinho:
derivação masc. sing. de pilar

pi·lar 2 -
(latim pilo, -are, trabalhar com o pilão)
verbo transitivo

1. Pisar no pilão.

2. Tirar a casca. = DESCASCAR


pi·lar 1
(espanhol pilar)
nome masculino

1. Coluna simples que serve de suporte vertical a uma estrutura ou construção.

2. Figurado Aquilo que serve de apoio.


Sinónimo Geral: ESTEIO


Pilastra: pilastra s. f. Pilar de quatro faces, em geral aderente por uma delas a uma edificação ou parede.
Pilastrão: substantivo masculino Pilastra grande.
Etimologia (origem da palavra pilastrão). Pilastra + ão.
Pilastraria: substantivo feminino Quantidade de pilastras; pilastrada.
Etimologia (origem da palavra pilastraria). Pilastra + aria.
Pilates: substantivo masculino Conjunto de exercícios com propósitos terapêuticos, efetuados para dar equilíbrio, flexibilidade, fortificar os músculos e executado com o auxílio de determinados equipamentos.
Pilatos: substantivo masculino Nome, que se dava a uma pequena bandeira, usada na procissão de dois de Novembro.
Pilau: substantivo masculino O mesmo ou melhor que polau.
Etimologia (origem da palavra pilau). Do pers. pilar.
Pipilar: verbo intransitivo Piar (a ave); pipitar: As aves pipilavam no pomar.
Produzir som semelhante à voz das aves.
Primipilar: substantivo masculino Primeiro centurião de uma legião romana.
Pupilagem: substantivo feminino Educação de pupilo ou pupila.
Tempo que demora essa educação.
Etimologia (origem da palavra pupilagem). Pupilo + agem.
Pupilar: adjetivo [Direito] Relativo ao pupilo ou à pupila: interesses pupilares.
[Anatomia] Relativo à pupila do olho.
Pupilaridade: substantivo feminino [Direito] Estado da criança ou do menor em regime de tutela.
Duração desse estado.
Recopilação: recopilação s. f. Ato ou efeito de recopilar; resumo.
Recopilar: recopilar
v. tr. dir. 1. Abreviar, compendiar, resumir. 2. Juntar (extratos ou trechos de diferentes autores).
Retropilastra:
retropilastra | s. f.

re·tro·pi·las·tra
(retro- + pilastra)
nome feminino

Pilastra que se coloca por detrás de uma coluna.


Sandápila: substantivo feminino [Antiguidade] rom Maca em que eram levados à cova os defuntos pobres ou escravos.
Etimologia (origem da palavra sandápila). Do latim sandapila.
Sandapilário: substantivo masculino [Antiguidade] rom Indivíduo que conduzia com outros a sandápila.
Etimologia (origem da palavra sandapilário). Do latim sandapilariu.
Traspilar: substantivo masculino Pilar, que está atrás de outro.
Etimologia (origem da palavra traspilar). De tras... + pilar.
Vespilão: substantivo masculino Antigo Escravo coveiro que enterrava à noite os pobres que não tinham honras fúnebres.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Coluna ou pilar: Em tempos muito antigos, usavam-se pedras toscas colocadas verticalmente, com fins votivos e para memória, realizando-se muitas vezes certos sacrifícios perto delas. Vê-se isto nas colunas de Jacó (Gn 28:18 – 31.45,51,52 – 35,14) – nos pilares levantados por Moisés no monte Sinai (Êx 24:4) – nas doze pedras do rio Jordão, e na de Siquém (Js 4:8-9 – 24.26,27). Tais pilares tornaram-se, muitas vezes, objeto de culto idolátrico. Eram, também, levantadas colunas para servir de marcos e de postes de estrada (1 Sm 20.19). o termo também ocorre num sentido metafórico. E assim se diz uma coluna de nuvem, de fogo, de fumo, etc. (Êx 13:21Jz 20:40). Jó fala das colunas do céu e da terra (9:6 – 26.11), como sendo os céus e a terra um edifício levantado pela mão do Criador. Paulo fala da igreja cristã como coluna na qual se acha inscrita a verdade do Evangelho (1 Tm 3.15). Em 2 Sm 18.18 lê-se que Absalão levantou para si uma coluna no vale de Josafá para que o seu nome não fosse esquecido. Do mesmo modo o crente há de ter um lugar de permanência e de utilidade no templo divino, com o nome de Deus e o nome da Sua cidade nele inscritos (Ap 3:12).
Pilá: fatia
Pilado: Pisar; moer
Pilar: Coluna
Pilatos: armado de lança
Pilatos (pôncio): Procurador ou governador da Judéia, quando governava o imperador Tibério, 26 a 36, d.C. Nos negócios públicos e particulares mostrava-se cruel (*veja Lc 13:1), e durante os dez anos do seu governo foi ele a principal causa de contínuas perturbações e revoltas. Pilatos fez algumas tentativas para livrar Jesus, porque ele sabia a causa da hostilidade para com o Rabi da Galiléia (Mt 27:18), e também porque a sua mulher tinha ficado perturbada com um sonho. Naquela ocasião ele estava ansioso por conservar a paz pública, e por isso procurou apaziguar os judeus, mandando açoitar Jesus (Mt 27:26Jo 19:1) – mas ao mesmo tempo desejou libertá-lo no dia da Páscoa. Por fim, para se livrar de dificuldades, enviou Jesus a Herodes, esperando que este o julgasse (Lc 23:7-8). Todos estes expedientes não deram resultado – e então, com receio de poder ofender os judeus e o imperador (Jo 19:12-15), entregou Jesus aos inimigos para ser crucificado, lavando em público as suas mãos para fazer crer que estava inocente naquele crime (Mt 27:23-24). A inscrição que foi colocada sobre a crucificada vítima revela que ele se arrependeu da ação que julgou necessário tomar (Jo 19:19). o último ato de Pilatos, descrito no N.T., foi ter mandado uma guarda para junto do túmulo, onde estava o corpo de Jesus (Mt 27:64). Pelo espaço de dez anos foi a Judéia perturbada por Pilatos, sendo por fim deposto por Vitélio, o procônsul da Síria, no ano 36 d.C., e mandado para Roma, a fim de dar conta dos seus atos perante o imperador. Quando estava em viagem para Roma, morreu Tibério – mas Calígula, o seu sucessor, desterrou Pilatos para Vienne da Gália, onde caiu em tal extremidade que tentou contra a sua existência.
Poncio pilatos: latim: armado com um dardo

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Capilar: do latim Capillaris, relativo ao cabelo, Capillus. Fino como um fio de cabelo.
Horripilante: É formado a partir de dois elementos latinos: horrere ("eriçar, tremer") mais pilus ("pêlo, fio de cabelo"). O primeiro está presente também em horror e horrível, enquanto o segundo aparece em depilar e pilosidade. Literalmente, portanto, aplica-se o adjetivo horripilante a tudo aquilo que deixe os cabelos em pé ou que arrepie a pele.
Papila: Do latim Papilla, mamilo.
Papilar: Do latim Papilla. Que tem a forma de um mamilo.
Pupila: Do latim Pupilla, diminutivo de Pupa, menina. Consta que foi dado tal nome a essa parte do globo ocular porque os objetos do exterior ali se refletem em tamanho muito pequeno.

Quem é quem na Bíblia?

Autor: Paul Gardner

Pilatos:

Pôncio Pilatos foi um oficial romano (procurador ou prefeito) relativamente cruel que governou a Judéia de 26 a 36 d.C., inclusive no período do ministério de Cristo (Lc 3:1). Lucas 13:1 diz que ele, após matar alguns galileus, misturou o sangue deles com o sangue dos sacrifícios que oferecia. Aparece com maior destaque, entretanto, nos relatos dos quatro evangelhos sobre a crucificação de Jesus Cristo.

Marcos 15 relata como os membros do Sinédrio levaram Jesus perante Pilatos e pediram sua execução. Ele perguntou se Cristo era realmente o “rei dos judeus”, conforme era acusado por seus inimigos. Jesus respondeu com uma afirmação restrita (v. 2). Com relação às demais acusações, permaneceu em silêncio. A fim de seguir um costume de sempre libertar um prisioneiro na festa da Páscoa, Pilatos tentou soltar Cristo; os judeus, entretanto, clamaram pela libertação de Barrabás, assassino e líder de insurreições. Pilatos perguntou o que queriam que fizesse com Jesus e o povo exigiu sua crucificação. Apesar de acreditar que Cristo não cometera crime algum, ele consentiu, e ordenou que Jesus fosse açoitado e depois crucificado (v. 15). Mais tarde autorizou José de Arimatéia a retirar o corpo de Jesus da cruz e dar-lhe um sepultamento adequado (vv. 42-45). Para Marcos, Pilatos teve uma atitude muito mais de fraqueza do que de crueldade.

Mateus 27 apresenta o mesmo resumo dos eventos, mas acrescenta que a esposa de Pilatos teve um sonho com Jesus e aconselhou o marido a não se envolver com a morte “desse justo” (v. 19). Ele lavou suas mãos em público, declarando: “Estou inocente do sangue deste homem. A responsabilidade é vossa” (v. 24). Todos esses acréscimos demonstram o interesse de Mateus em estabelecer primariamente a culpa pela morte de Jesus sobre os líderes judeus. Nos vv. 62-66, os fariseus pediram e receberam de Pilatos um grupo de soldados para guardar o túmulo.

Lucas 23 enfatiza ainda mais a convicção de Pilatos de que Jesus era inocente (veja vv. 4,13 16:22). Ele tentou transferir o problema para Herodes Antipas; tal manobra não deu resultado, apenas propiciou a reconciliação dos dois líderes (vv. 6-12). A maneira branda pela qual Lucas descreve o comportamento de Pilatos em toda esta cena demonstra seu desejo de apresentar o cristianismo sob uma luz positiva para os líderes romanos daqueles dias.

João 18:19 contêm o relato mais elaborado do julgamento de Jesus diante de Pilatos. Repetidamente o governador romano moveu-se entre os líderes judeus e Cristo, com o intuito de libertá-lo. João 18:33-38 menciona um diálogo entre Pilatos e Jesus. Cristo revelou que era Rei, mas não deste mundo, e fora enviado para dar testemunho da verdade. Pilatos, entretanto, não compreendeu a que verdade Jesus se referia. João 19:10 ilustra um tema importante para o evangelista — a soberania de Jesus Cristo, até com relação à sua própria morte. João também esclarece qual foi o motivo primário de Pilatos para ceder diante dos líderes judaicos: o medo de ser considerado desleal a César (vv. 12,15). Os vv. 19-23 descrevem o título que Pilatos ordenou que fosse fixado acima da cruz de Jesus, o qual recusou-se a alterar: “Jesus de Nazaré, o Rei dos judeus”.

Atos refere-se retrospectivamente à atitude pérfida de Pilatos na crucificação de Cristo (3:13 4:27-13:28), mas deixou claro que tudo isso foi em cumprimento das Escrituras, como parte da soberania de Deus. I Timóteo 6:13 classifica o testemunho que Jesus deu do seu reino diante de Pilatos como “a boa confissão”, a fim de exortar os crentes a imitar o Senhor, mediante um testemunho ousado. C.B.


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Pilado: Pilado Descascado (2Sm 17:19, RA).
Pilar: Pilar V. COLUNA 2, (1Sm 1:9).
Pilatos: Pilatos PÔNCIO

Governador romano da JUDÉIA, de 26 a 36 d.C. Por motivos políticos, deixou que Jesus fosse crucificado (Mt 27; Lc 13:1).

Pilatos, pôncio: Pilatos, Pôncio Governador romano da JUDÉIA, de 26 a 36 d.C. Por motivos políticos, deixou que Jesus fosse crucificado (Mt 27; (Lc 13:1).

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Pilatos: Pilatos Pôncio Pilatos

Procurador romano da Judéia, de 26 a 36 d. C. As referências ao mesmo em Tácito, Fílon e Flávio Josefo são bastante negativas e se encaixam, histórica e moralmente, com as informações fornecidas pelos evangelhos (Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 18), que mostram que Pilatos, apesar de convencido da inocência de Jesus, curvou-se a pressões externas e condenou-o à morte. Mt 27:19 faz uma referência à esposa de Pilatos, a qual intercedeu pela liberdade de Jesus. Uma lenda espalhada mais tarde converteu-a em discípula de Jesus, dando-lhe o nome de Procla ou Cláudia Prócula.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El primer Evangelio...; Schürer, o. c.; f. f. Bruce, Israel...

Pôncio pilatos: Pôncio Pilatos Ver Pilatos

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Amoraim: Rabinos que explicaram e comentaram a MISHNÁ desde a compilação desta, aproximadamente 200 anos após a Era Comum até a conclusão do Talmude babilônico, no ano 500.
Bar mitsvá: O jovem judeu ao atingir a idade de 13 anos, contados pelo calendário hebraico, converte-se em Bar-Mitsvá ou seja, pela tradução literal "Sujeito ao Mandamento". Isto significa que a partir desta data está "sujeito" isto é, eleve participar e praticar todos os 613 mandamentos divinos, sendo ele mesmo responsável por todos os seus atos. Até o momento de tornar-se Bar-Mitsvá, cabe ao pai ou tutor toda a responsabilidade dos atos bons ou maus praticados pelo seu filho. A partir deste momento a responsabilidade é exclusivamente do jovem que agora passa a integrar a comunidade, como um adulto no sentido do cumprimento das Mitsvot (mandamentos). Estes 613 mandamentos fundamentais representam a estrutura de toda a moral judaica, estabelecendo normas de conduta em todos os momentos de vida do homem, quer nas suas relações com os seus semelhantes, quer nas suas relações com o Todo Poderoso. Ao lado desta responsabilidade moral adquire o Bar-Mitsvá o privilégio de o "Minyan" isto é, ser um membro do grupo de dez homens, número este que a lei judaica exije como o mínimo para a realização de qualquer ato religioso de caráter público. Como membro de Minyan, o Bar-Mitsvá está, então, sujeito a todos os deveres e obrigações dos seus integrantes adultos. Deve-se assinalar, entretanto que a solenidade da Bar-Mitsvá marca apenas o momento inicial da maturidade física e psíquica do indivíduo e não o momento em que esta se completa. A partir desta idade, o jovem começa a tomar consciência dos problemas que o cercam e aos seus semelhantes mareando pois, a sua inclusão como membro da sociedade, tornando-se apto para lutar pelos seus interesses e necessidades. O costume da Bar-Mitsvá data do século XVI . A Torá (Velho Testamento) não o menciona. O Talmucl apenas faz alusão ao fato de os jovens, a partir dos treze anos, começarem a transformar-se em homens adultos, não estabelecendo, porém, normas nem a idade exata para o acontecimento. A primeira referência escrita sobre a sua celebração é encontrada no Código Religioso, de Ética, Moral e Conduta Humanas chamado "Shulchan Aruch" compilado em meados do século XV I por Yoself Karu. Segundo este Código, o primeiro sabado que segue ao 13-o aniversario do jovem é o dia de seu Bar-Mitsvá. Durante os meses que antecedem a esta data importante, o jovem aprende as noções fundamentais da História e tradições judaicas, as orações e costumes do povo, estudando os princípios que regem a fé judaica. No sábado da comemoração o jovem recita um capítulo da Torá (Parashá) e um capítulo dos Profetas (Haftará), com a melodia tradicional apropriada para estes capítulos. Esta melodia baseia-se numa escala de notas musicais padronizadas para a leitura em público dos capítulos da Torá e do Livro dos Profetas. A cerimônia religiosa é seguida de uma reunião festiva que é oferecida pela família do Bar-Mitsvá aos parentes e pessoas mais chegadas à família. (Dr. Jaime T. Waiman).
Guegnim: ou GEONITAS. Título dos chefes das Academias da Babilônia, nos séculos VI I a XII . Um dos principais feitos foi a pontuação e os sinais de pausa grande e pequena no Talmud e a compilação do Sidur.
Judaísmo: O Judaísmo começa com a ideia de um Deus Único. Este é o ponto inicial da religião judaica. O mundo Zmied do judaísmo se assenta sobre três pilares, sobre a Torá, sobre as boas ações e sobre a adoração. Um pagão pediu, certa vez ao sábio Hillel que lhe dissesse tudo sobre o judaísmo, enquanto ficasse de pé sobre uma perna. A sua resposta foi: " Não faça aos outros aquilo que lhe é detestável. Tudo o mais é comentário." Donde se conclui que a moralidade do homem, a maneira como ele se comporta com o seu próximo, é a prova de como o homem se comporta com Deus. A afirmação básica do Judaísmo leva-nos às seguintes conclusões:
A vida é uma dádiva de Deus. e por isso devemos nos esforçar para tomá-la a melhor que podemos, pelo uso sábio das nossas capacidades e dons.
O homem foi criado em fraternidade com todos os outros homens. Desde que somos igualmente preciosos à Sua vista, devemos aprender a encarar uns aos outros, através dos olhos de Deus. Somos os guardiões do nosso irmão, presos uns aos outros por um ato de divina criação, pela fraternidade.
Os homens são moralmente responsáveis perante Deus que nos revela a Sua vontade. Ele é o nosso Pai e nós somos os seus filhos, instruídos em que existe o certo e o errado. Somos moralmente responsáveis pela nossa conduta perante Ele que nos julga constantemente, e devemos lutar para fazer o que é certo.
A vida obedece, a um plano divino, que devemos procurar compreender o cumprir. Precisamos nos erguer à altura do desafio e desempenhar-nos das tarefas necessárias. O nosso dever é servir o propósito de Deus ao mundo; ajudar a criar uma vida boa para nós mesmos e para o nosso próximo.
A vida tem infinitas possibilidades. Por isso, não precisamos jamais perder a fé ou confiança nela. Não importa quão decepcionante possa ter sido o passado ou quanta frustração possa haver no presente, não nos sentiremos derrotados na medida em que encaramos o futuro.
O homem não é um Deus. Não somos autossuficientes, por isso Deus nos ajuda; a nossa visão é limitada, por isso Deus nos guia; erramos porque somos humanos, por isso Deus nos perdoa; algumas vezes somos suplantados pelos problemas da vida, por isso Deus nos guia. O cumprimento da vida de cada indivíduo é o destino da humanidade são um ato redentor de Deus. (RLB)
Leis religiosas: Nenhum livro incorpora todas as leis religiosas a que estão sujeitos os judeus. O máximo, que se alcançou na compilação de um código legal único é representado pelo SHUIhAN ARUh -obra do século XVI, de autoria de José Caro, repositório das leis básicas que hoje norteiam a maioria dos judeus ortodoxos do mundo ocidental. Mas embora eles aceitem a maior parte do Shulhan. Aruh, ainda assim não o consideram o corpo integral da lei judaica, soma de todos os códigos- aceitos, comentários, emendas e responsa (resposta dos rabinos aos problemas suscitados pela experiência prática) contidos numa biblioteca inteira de escritos judaicos. Outra obra de padrão é o Código de Maimônides, que registra, sistematicamente e logicamente, as opiniões contraditórias do Talmude. Nem mesmo a Bíblia pode ser considerada norma imutável para a prática religiosa. Nas leis bíblicas (por exemplo relativas à poligamia, à cobrança de décimos, à escravidão, etc) que caducaram pela sua reinterpretação. Neste sentido, a lei rabínica e a Bíblia não são idênticas.
Midrash: Interpretação da Bíblia. As compilações midráshicas contém a literatura rabínica do período talmúdico. Nome dado pelos israelitas sefaradim à leitura religiosa feita no aniversário da morte, de um ente querido, O mesmo que nahalá ou yorzait.
Mishné (hebr): Repetição. Código de leis civis e religiosos compilados mais ou menos em 200 e. C. A Mishná divide-se em seis partes: Zeraim (grão) trata do homem e da terra; Moed (festas); Nashim (família); Nezikim (relação entre os homens) Codashim (cerimônias religiosas) e Tohorot (leis e proibições). A Mishná constitui a base do Talmude. É um informe das sentenças proferidos por uma linha de analistas e juízes. Abrange um período de quase 400 anos. Rabi Judá, o Príncipe, abastado sábio da Palestina, compilou a Mishná.
Paz: Em hebraico: "Shalom". Considerada entre os antigos hebreus como bênção principal e uma das principais virtudes. A paz, conforme Shimon ben Gamaliel, é considerada, um dos três pilares do mundo social, sendo os outros: a justiça e a verdade. Para os profetas a paz significa épocas felizes. O anseio da paz é para os judeus, um dos principais desejos. Na liturgia se implora a paz na oração principal do culto diário.
Perdão: A religião judaica considera como essenciais duas atitudes: a justiça e o perdão. Sendo estes, atributos divinos exigidos do homem, o respeito e a conservação destas ideias, tornam-se assim, pilares da ética e da moral do povo judaico. Sem o perdão, a filosofia judaica não imagina a vida e a convivência humana.
Às vezes, parece bem difícil perdoar, especialmente quando fomos magoados. Contudo, se desejamos merecer perdão do nosso próximo, e mesmo de Deus, precisamos mostrar o caminho. Essa tarefa é facilitada pela compreensão - quando procuramos compreender, antes de julgar, antes de tirarmos conclusões. Para isto os mesmos Sábios nos dão uma orientação infalível. "Não julgues teu próximo sem te colocares na sua situação. " Seguindo este ditame, não condenaremos nosso próximo, não nos zangaremos com facilidade e será muito mais fácil perdoar. (*)
Próximo: A lei judaica impõe proceder corretamente em relação ao próximo. É o ponto de partida cie todos os ensinamentos judaicos. O amor e o respeito do próximo é um dos pilares da filosofia e ética do judaísmo.
Rosh hashaná (hebr): Cabeça do ano. Festa do ano judaico, celebrada nos dias 1o e 2o do Tisbri: dias em que segundo a tradição o mundo foi criado. Os outros nomes de Rosh Hashaná são; Yom Hazikaron, (dia da lembrança) Yom Teruá (dia do toque do shofar), Yom Haddin (dia do julgamento). Festa essencialmente religiosa. Celebra-se exclusivamente na sinagoga. Como para as outras magnas datas, as orações estão compiladas no "mahzor" (Livro de orações). Representa um dos dois dias santos mais sagrados da fé judaica e dá início aos Dez Dias de Penitência quando "a humanidade se submete a julgamento perante o trono celestial". Durante esse período, afirma a tradição, Deus perscruta os corações dos homens e examina os motivos de seus atos. É também o período em que os judeus se julgam a si mesmos, comparando seu procedimento durante o ano findo com as resoluções tomadas e as esperanças que haviam acalentado. Na moderna Israel celebra-se o Rosh Hashaná durante um único dia; os ortodoxos continuam a observar dois dias igualmente santificados, conforme o costume mantido desde o primeiro século. A exemplo de quase todos os demais dias santos do Judaísmo as observâncias do Rosh Hashaná incluem certa mistura de solenidade e festividade. O Novo Ano é uma época para reunião da clã, quando tanto os jovens como os anciãos voltam ao lar. O esplendor de seu ritual cria laços emocionais com o Judaísmo até nas crianças pequenas demais para compreenderem e apreciarem plenamente a ética da fé; nos anos seguintes a mente reforça esses laços do espírito e do coração. O símbolo mais importante das práticas do Rosh Hashaná é o shofar, ou chifre de carneiro, que se faz soar durante o culto no Ano Novo e em cada um dos dez; dias de penitência. Em tempos idos, o shofar era instrumento de comunicação. Das colinas da Judeia era possível alcançar todo o país em poucos momentos por meio de apelos de shofar correndo do cume de um monte para outro. Nos ofícios do Rosh Hashaná o shofar é o chamado para a adoração. Conclama os fiéis a se arrependerem de suas faltas do ano decorrido; a voltarem a Deus com o espírito contrito e humilde e a distinguirem entre o trivial e o importante na vida, de modo que os doze meses seguintes possam ser mais ricos de serviços a Deus e aos homens, (MNK)
Talmude: Significa literalmente: "ESTUDO". Contém os trabalhos mentais, opiniões e ensinamentos dos antigos sábios judeus, expondo e desenvolvendo as leis religiosas e civis da Bíblia, durante um período de cerca de 8 séculos (desde o ano 300 a O. até o ano 500 d. C.) O Talmude inclui dois diferentes elementos: a Halaha (lei) e a Hagadá (narração). A Halaha reúne os estatutos da oração oral: enriquecidas pelas discussões das escolas da Palestina e da Babilônia; para alcançar as fórmulas definitivas da Lei. A Hagadá, partindo também do texto bíblico, ensina por meio de lendas, alegorias, reflexões de moral e reminiscências históricas. A palavra "TALMUDE" referia-se no princípio somente à Guemara posteriormente, o nome veio a ser aplicado a ambos. Mshná e Guemara e têm a seguinte relação entre si: a primeira é o texto e a segunda o comentário. (MMM) O Talmude consiste em sessenta e três livros legais, éticos e históricos escritos pelos antigos rabis. Foi publicado no ano de 499 D. C., nas academias religiosas da Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época. É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias. O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no Talmude. Parte considerável dessa obra enciclopédica só oferece interesse a estudiosos profundos da lei. Mas o Talmude é muito mais do que uma série de tratados legais. Intercalados nas discussões dos eruditos há milhares de parábolas, esboços biográficos, anedotas humorísticas e epigramas que fornecem uma visão íntima da vida judaica nos dias que antecederam e seguiram de perto a destruição do estado judeu. É um reservatório de sabedoria tão valioso hoje quanto o foi há mil e oitocentos anos. Os mesmos sábios rabis que nos deram o Talmude compilaram também o Midrash, coleção de comentários rabínicos sobre os ensinamentos morais da Bíblia, frequentemente citados em sermões e na literatura judaica. Em torno de cada verso das Escrituras os eruditos teceram considerações morais, muitas vezes em forma de parábola. Os rabis estudaram a Bíblia com a convicção de que toda a verdade estava encerrada em suas páginas bastando lê-la para desvendar-lhe o opulento acervo de sabedoria, (MNK)

Strongs


γαββαθά
(G1042)
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gabbathá (gab-bath-ah')

1042 γαββαθα gabbatha

de origem aramaica, cf 1355 גבתא; n pr loc

Gabatá = “elevação ou plataforma”

  1. um lugar elevado, elevação

    Em grego era chamado “Lithostrotos”. A versão siríaca o traduz como “pavimento de pedras”. Pensa-se ser a sala “Gazith”, onde o Sinédrio sentava-se no templo quando julgava causas capitais. Era assim chamada, porque era pavimentada com pedras cortadas quadradas e lisas: “estava na parte norte; metade dela era sagrada, e metade era comum. Tinha duas portas, uma para aquela parte que era sagrada e outra para aquela parte que era comum. O Sinédrio reunia-se nesta parte que era comum.” Pilatos, mesmo sendo gentil, podia entrar nesta parte comum da sala, acessando-a pela porta comum. Este lugar, na língua dos judeus, que naquela época falavam siríaco, era chamado Gabatá, pelo que parece por causa da sua altura, embora as versões siríacas e persas tenham a palavra “Gaphiphtha”, que significa um cercado ou muro. O Talmude faz menção do alto de “Gab” na elevação da casa, mas não se sabe com certeza se é uma referência a Gabatá ou à sala “Gazith”. A Septuaginta usa a mesma palavra que o evangelho de Jão aqui, e chama pelo mesmo nome o pavimento do templo no qual os israelitas se prostravam e adoravam a Deus, 2Cr 7:3. (Gill)

    A palavra hebraica para Pavimento ocorre apenas uma vez no Antigo Testamento. Em 2Rs 16:17 lemos, “O rei Acaz cortou os painéis dos suportes, e de cima deles tomou a pia, e o mar, tirou-o de sobre os bois de bronze, que estavam debaixo dele, e o pôs sobre o pavimento de pedra.” No caso de Acaz, seu ato foi a indicação conclusiva de sua vil apostasia. O mesmo pode ser dito de Pilatos ao rebaixar-se aos judeus infiéis. No caso anterior, tratava-se de um governante judeu dominado por um idólatra gentil; no posterior, de um idólatra gentil dominado pelos judeus que tinham rejeitado o Messias! (AWP Jo 19:13)


ἐπιλαμβάνομαι
(G1949)
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epilambánomai (ep-ee-lam-ban'-om-ahee)

1949 επιλαμβανομαι epilambanomai

voz média de 1909 e 2983; TDNT - 4:9,*; v

  1. pegar em adição, agarrar, tomar posse de, surpreender, alcançar, chegar a
    1. agarrar ou apoderar-se de algo com as mãos, prender, capturar
    2. metáf. livrar alguém do perigo, ajudar, socorrer

ἐπιλανθάνομαι
(G1950)
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epilanthánomai (ep-ee-lan-than'-om-ahee)

1950 επιλανθανομαι epilanthanomai

voz média de 1909 e 2990; v

esquecer

negligenciar, não mais preocupar-se com

  1. esquecido, entregue ao esquecimento, i.e. despreocupado com

Ἰησοῦς
(G2424)
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Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


λιθόστρωτος
(G3038)
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lithóstrōtos (lith-os'-tro-tos)

3038 λιθοστρωτος lithostrotos

de 3037 e um derivado de 4766; adj

  1. extensão (pavimentada com pedras)
  2. mosaico ou piso de mosaico
    1. de um lugar próximo ao pretório ou palácio de Jerusalém
    2. apartmento cujo piso consiste de obra de mosaico
    3. de lugares nos pátios externos do templo

      A palavra para “Pavimento” não se encontra em nenhum outro lugar no NT, mas seu equivalente hebraico ocorre apenas um vez no AT, e é evidente que o Santo Espírito nos levaria a relacionar as duas passagens. Lemos em 2Rs 16:17: “O rei Acaz cortou os painéis de suporte, e de cima deles tomou a pia, e o mar, tirou-o de sobre os bois de bronze, que estavam debaixo dele, e pôs sobre um pavimento de pedra.” No caso de Acaz, seu ato foi o símbolo conclusivo de sua rendição à vil apostasia. Pode-se dizer o mesmo de Pilatos no NT. Ele desce ao mesmo nível dos apostatas judaicos. No caso anterior, tratava-se de um governante judaico dominado por uma idólatra gentil; no segundo caso, de um idólatra gentio, dominado pelos judeus que rejeitaram seu Messias! (AWP)


Πιλᾶτος
(G4091)
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Pilâtos (pil-at'-os)

4091 πιλατος Pilatos

de origem latina; n pr m

Pilatos = “armado com uma lança”

  1. sexto procurador romano de Judá e Samaria que ordenou que Cristo fosse crucificado

Πόντιος
(G4194)
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Póntios (pon'-tee-os)

4194 ποντιος Pontios

de origem latina; n pr m Pôncio [Pilatos] = “do mar”

  1. sexto procurador romano de Judá. Foi ele quem crucificou a Cristo

προτείνω
(G4385)
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proteínō (prot-i'-no)

4385 προτεινω proteino

de 4253 e teino (estender); v

  1. estender, esticar
    1. “quando tiverem estendido alguém usando tiras de couro”, i.e., receber os golpes das tiras (depois de ser amarrado a um viga ou um pilar)

σπιλάς
(G4694)
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spilás (spee-las')

4694 σπιλας spilas

de derivação incerta; n f

rocha no mar, cordilheira de pedras no mar, recife

metáf. de pessoas que pela sua conduta causam dano moral ou ruína a outros


στῦλος
(G4769)
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stŷlos (stoo'-los)

4769 στυλος stulos

de stuo (reforçar, propriamente semelhante a raiz de 2476); TDNT - 7:732,1096; n m

  1. pilar
  2. coluna
    1. pilares de fogo, i.e., chamas erguendo-se como pilares

      suporte ou sustentáculo


Βαραββᾶς
(G912)
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Barabbâs (bar-ab-bas')

912 βαραββας Barabbas

de origem aramaica 1247 e 2 בר אבא; n pr m

Barrabás = “filho de um pai ou mestre”

  1. o ladrão cativo que os judeus pediram a Pilatos para libertar ao invés de Cristo

אֶדֶן
(H134)
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ʼeden (eh'-den)

0134 אדן ’eden

procedente do mesmo que 113 (no sentido de força); DITAT - 27a; n m

  1. base, pedestal, encaixe (forte, firme)
    1. pedestais de ouro nos quais pilares de mármore eram colocados
    2. pedestais da terra, fundação da terra
    3. pedestais, bases, ou encaixes nos quais era sustentado o tabernáculo

גֹּל
(H1531)
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gôl (gole)

01531 גל gol

procedente de 1556; DITAT - 353c; n m

  1. recipiente arredondado, bacia
    1. bacia
    2. recipiente arredondado
      1. referindo-se a um candeeiro
      2. referindo-se às partes de formato arredondado dos capitéis dos dois pilares do templo

גֻּלָּה
(H1543)
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gullâh (gool-law')

01543 גלה gullah

procedente de 1556; DITAT - 353c; n f

  1. recipiente arredondado, fonte, bacia
    1. bacia
    2. recipiente arredondado
      1. referindo-se a uma candeia
      2. referindo-se às partes de formato arredondado dos capitéis dos dois pilares do templo

חַמָּן
(H2553)
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chammân (kham-mawn')

02553 חמן chamman

procedente de 2535; DITAT- 677d; n m

  1. altar do incenso, pilar dedicado ao sol, ídolo, imagem
    1. usado em culto idólatra

אַיִל
(H352)
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ʼayil (ah'-yil)

0352 איל ’ayil

procedente do mesmo que 193; DITAT - 45d,e,f,g; n m

  1. carneiro
    1. carneiro (como alimento)
    2. carneiro (como sacrifício)
    3. carneiro (pele tingida de vermelho, para o tabernáculo)
  2. pilares, verga, umbrais, pilastra
  3. homem forte, líder, chefe
  4. árvore grande, terebinto

כִּיּוּן
(H3594)
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Kîyûwn (kee-yoon')

03594 כיון Kiyuwn

procedente de 3559, grego 4481 Ρεμφαν; n pr dei

Quium = “uma imagem” ou “pilar”

  1. provavelmente uma estátua do deus assírio-babilônico do planeta Saturno, usada para simbolizar a apostasia de Israel

כַּפְתֹּר
(H3730)
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kaphtôr (kaf-tore')

03730 כפתר kaphtor

ou (Am 9:1) כפתור kaphtowr

provavelmente procedente de uma raiz não utilizada significando circundar; DITAT - 1029; n m

  1. esfera, maçaneta, capitel, capitel de um pilar
    1. maçaneta, esfera (como ornamento)
    2. capitél (de um pilar)

כָּתִית
(H3795)
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kâthîyth (kaw-theeth')

03795 כתית kathiyth

procedente de 3807; DITAT - 1062a; adj

  1. batido, puro, triturado fino (em um pilão), caro
    1. referindo-se ao azeite de oliva

אִישֹׁון
(H380)
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ʼîyshôwn (ee-shone')

0380 אישון ’iyshown

diminutivo procedente de 376; DITAT - 83b; n m

  1. pupila do olho
  2. meio da noite (que é o período de maior escuridão)

מִסְעָד
(H4552)
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miçʻâd (mis-awd')

04552 מסעד mic ad̀

procedente de 5582; DITAT - 1525a; n m

  1. apoio, pilar

מָצוּק
(H4690)
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mâtsûwq (maw-tsook')

04690 מצוק matsuwq ou מצק matsuq

procedente de 6693; DITAT - 1896a; n m

  1. suporte fundido, pilar, coluna

נְצִיב
(H5333)
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nᵉtsîyb (nets-eeb')

05333 נציב n etsiyb̂ ou נצב n etsib̂

procedente de 5324; DITAT - 1398b; n m

  1. erigido, algo posicionado, coluna, guarnição, posto, pilar
    1. pilar, coluna
    2. intendente, representante

אָמַן
(H539)
Ver ocorrências
ʼâman (aw-man')

0539 אמן ’aman

uma raiz primitiva; DITAT - 116; v

  1. apoiar, confirmar, ser fiel
    1. (Qal)
      1. apoiar, confirmar, ser fiel, manter, nutrir
        1. pai adotivo (substantivo)
        2. mãe adotiva, enfermeira
        3. pilares, suportes da porta
    2. (Nifal)
      1. ser estável, ser fiel, ser carregado, firmar
        1. ser carregado por uma enfermeira
        2. firmado, certificado, duradouro
        3. confirmado, estável, seguro
        4. verificado, confirmado
        5. digno de confiança, fiel, confiável
    3. (Hifil)
      1. permanecer firme, confiar, ter certeza, acreditar
        1. permanecer firme
        2. confiar, crer

אֹמְנָה
(H547)
Ver ocorrências
ʼômᵉnâh (om-me-naw')

0547 אמנה ’om enaĥ

particípio ativo de 544 (no sentido original de suporte) DITAT - 116; n f

  1. pilar, suportes da porta
  2. confirmar, suportar, sustentar

עֱלִי
(H5940)
Ver ocorrências
ʻĕlîy (el-ee')

05940 עלי ̀eliy

procedente de 5927; DITAT - 1624b; n m

  1. pilão

עַמּוּד
(H5982)
Ver ocorrências
ʻammûwd (am-mood')

05982 עמוד ̀ammuwd ou עמד ̀ammud

procedente de 5975; DITAT - 1637c; n m

  1. pilar, coluna
    1. pilar
    2. coluna, vertical
    3. coluna (de fumaça)

שָׂבָךְ
(H7638)
Ver ocorrências
sâbâk (saw-bawk')

07638 שבך sabak

procedente de uma raiz não utilizada significando entrelaçar; DITAT - 2230; n. m.

  1. rede, grade
    1. grade
    2. ornamento em forma de rede (em pilares)
    3. rede, armadilhas (para caçar animais)

שְׂבָכָה
(H7639)
Ver ocorrências
sᵉbâkâh (seb-aw-kaw')

07639 שבכה s ebakaĥ

procedente de 7638; DITAT - 2230b; n. f.

  1. rede, grade
    1. grade
    2. ornamento em forma de rede (em pilares)
    3. rede, armadilhas (para caçar animais)

תִּימָרָה
(H8490)
Ver ocorrências
tîymârâh (tee-maw-raw')

08490 תימרה tiymarah ou תמרה timarah

procedente da mesma raiz que 8558; DITAT - 2523d; n. f.

  1. pilar, coluna
    1. planta semelhante à palmeira, abrindo no topo

בָּבָה
(H892)
Ver ocorrências
bâbâh (baw-baw')

0892 בבה babah

particípio ativo de uma raiz não utilizada significando escavar; DITAT - 196; n f

  1. a menina (pupila) do olho

אָגוּר
(H94)
Ver ocorrências
ʼÂgûwr (aw-goor')

094 אגור ’Aguwr

particípio passivo de 103; n pr m Agur = “ajuntado”

  1. filho de Jaque, um autor ou compilador de Pv 30:1-33