Enciclopédia de Marcos 12:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 12: 28

Versão Versículo
ARA Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos?
ARC Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
TB Chegou um dos escribas e, tendo ouvido a discussão e vendo que Jesus lhes havia respondido bem, fez-lhe esta pergunta: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
BGB Καὶ προσελθὼν εἷς τῶν γραμματέων ἀκούσας αὐτῶν συζητούντων, ⸀ἰδὼν ὅτι καλῶς ⸂ἀπεκρίθη αὐτοῖς⸃, ἐπηρώτησεν αὐτόν· Ποία ἐστὶν ⸂ἐντολὴ πρώτη πάντων⸃;
HD Aproximando-se um dos escribas que {os} ouviu, enquanto eles debatiam , vendo que respondera bem a eles, interrogou-o: Qual é o primeiro mandamento de todos?
BKJ E vindo um dos escribas, ouvindo-os discutirem, e percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
LTT E, havendo vindo a Ele exatamente um dos escribas (havendo-os ouvido juntamente disputando e tendo conhecido que Ele bem lhes tinha respondido), ele (o escriba) dEle requereu- resposta: "Qual é o primeiro 555 mandamentO de todos (os mandamentos)?"
BJ2 Um dos escribas que ouvira a discussão, reconhecendo que respondera muito bem, perguntou-Lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
VULG Et accessit unus de scribis, qui audierat illos conquirentes, et videns quoniam bene illis responderit, interrogavit eum quod esset primum omnium mandatum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:28

Mateus 5:19 Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
Mateus 19:18 Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho;
Mateus 22:34 E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar.
Mateus 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Lucas 10:25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Lucas 11:42 Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça e desprezais o Juízo e o amor de Deus! Importava fazer essas coisas e não deixar as outras.
Lucas 20:39 E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 12 : 28
debatiam
Lit. “discutir, debater; argumentar; disputar”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 555

Mc 12:28,Mc 12:29 TRAIDUTORES da NVI enfraquecem "PRIMEIRO" para apenas "MAIS 1MPORTANTE". Este não literalismo da NVI não tem vantagens (pois todos já entendemos que "primeiro" também pode significar "principal, primeiro em importância"). E, pior, a tradução da NVI proíbe a possibilidade de que, em Mc 12:28-31, Jesus também pode ter revelado quais foram os 2 primeiros mandamentos dados aos homens (sem restringirem-se a Israel, provavelmente ainda vivendo Adão e Eva). Por que a NVI não adota a tradução mais segura?...


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

mc 12:28
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3729
Capítulo: 83
Página: -
Cairbar Schutel

“Chegou um dos escribas e, tendo ouvido a discussão e vendo que Jesus lhes havia respondido bem, fez-lhe esta pergunta: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é; Ouve, ó Israel: O Senhor é nosso Deus, o Senhor é um só; e amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: amarás ao teu próximo como a ti mesmo.


Não há outro mandamento maior que estes. Disse-lhe o escriba: Na verdade, Mestre, disseste bem que Ele é um; e não há outro senão Ele; e que o amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios. Vendo Jesus que ele havia falado sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de Deus. “E ninguém mais ousava interrogá-lo.


(Marcos, XII, 28-34.)


Três são os deveres indispensáveis à criatura humana: 1º para com Deus; 2º para consigo mesmo; 3º para com seu próximo. Nisto resumiu Jesus a lei e os Profetas.


Sendo Deus o autor de nossa existência, o nosso verdadeiro Pai, devemos dedicar, primeiramente a Deus, todos os nossos haveres, a nossa própria Vida.


Os deveres do homem estão em relação com o seu grau de adiantamento, com as suas aptidões físicas, intelectuais e psíquicas.


Ninguém pode dar senão o que tem, mas é fora de dúvida que devemos dar a Deus tudo o que temos. E como os haveres que dedicamos a Deus são retribuídos com centuplicados juros, cumpre-nos aproveitar todas essas dádivas para proveito próprio e em proveito do próximo.


É do cumprimento desses deveres que começa a felicidade.


Satisfeitos os deveres que temos para com Deus, ocorre-nos tratar daqueles que se relacionam com a nossa própria individualidade. É claro que essas obrigações são de natureza material, intelectual e espiritual.


O homem veio à Terra para progredir e esse progresso depende do bom emprego que faça do tempo para zelar do seu corpo, proporcionandolhe a natural manutenção, e cultivar o espírito, oferecendo-lhe luzes: luzes de Vida Eterna; luzes de sabedoria verdadeira; luzes de moral perfeita.


O corpo é um intermediário para as recepções e manifestações exteriores; é preciso que o tratemos e nos utilizemos dele como quem trata e se utiliza de uma máquina para executar o trabalho de que está encarregado.


O Espiritismo abrange a parte material e a parte psíquica do indivíduo;


exige tratamento do corpo e cultivo do Espírito, sem detrimento um do outro.


Pela mesma maneira nos cumpre fazer para com o nosso próximo.


Próximo é aquele que se aproxima de nós, seja em corpo, seja em Espírito: Há próximos que estão longe de nós e próximos que estão perto.


Na esfera do Espírito prevalece a lei da similaridade. No terreno da matéria a lei da atração.


Os principais próximos são os que nos estão ligados pela lei da afinidade psíquica.


Os próximos secundários são os que se valem de nós para suprir a sua necessidade; necessidade de ordem material ou de ordem espiritual, porque os nossos deveres para com o próximo, para com nós mesmos e para com Deus são de ordem material e espiritual.


O homem que cumpre o seu dever, a nada mais fica obrigado. Quando o homem faz o que pode. Deus faz por ele o que ele por si mesmo não pode fazer.


Feliz daquele que faz tudo o que pode e deve fazer, pois esse é o bom emprego do talento para aquisição de outros tantos talentos.


Três são os deveres indispensáveis do homem: para com Deus, para consigo mesmo, para com o seu próximo.


O preceito é este: ama a Deus; ama a ti mesmo; ama ao teu próximo;


instrui-te e procura instruir teu próximo. Faze tudo isso de todo o teu entendimento, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças.


Não há outro mandamento.



Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mc 12:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mc 12:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mc 12:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mc 12:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Amélia Rodrigues

mc 12:28
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Dia que prenunciava calor.


Desde cedo as nuvens esgarçadas passavam céleres, sopradas por favônios lentos, deixando o céu de azul turquesa despido, silencioso e profundo, no qual o astro-rei se espraiava, com abundância de luz.


As tarefas começaram pela madrugada.


Aqueles homens simples e despretensiosos, que antes não aspiravam mais que à conquista do pão diário, ao modesto conforto do lar e à dádiva de bons vizinhos, subitamente estavam projetados para fora das comezinhas conquistas, procurados por desconhecidos loquazes e interesseiros que, por seu intermédio, desejavam chegar a Jesus.


Repentinamente viam-se num torvelinho, que não sabiam como contornar, prosseguindo nas suas fainas, que nunca mais seriam as mesmas. . .


Estavam em junho, e o calor abrasava mais do que noutras ocasiões.


Aquele dia, especialmente, se apresentava longo, parecendo que as horas não passavam.


Havia algo no ar que os assaltava em preocupação inabitual.


Ainda não se haviam acostumado à nova situação.


Acompanhavam o amigo e viam-nO, gigante, a cada momento. Deslumbravam-se, mas não compreendiam o que estava acontecendo. Não tinham o hábito de reflexionar, menos ainda o de penetrar nas intrincadas complexidades da fé religiosa.


Jesus era diferente.


Seus discursos rasgavam as carnes da alma, como lâ- minas aguçadas, que cicatrizavam logo com o bálsamo da esperança.


Quem O fitasse embriagava-se na luminosidade dos seus olhos mansos.


Os Seus feitos jamais foram vistos antes, e todo Ele era único.


Nunca houvera alguém que se lhe igualasse.


A suavidade da sua voz alteava-se sem desagradar, e a sua energia nunca magoava, exceto aos cínicos e hipócritas, que tentavam confundi-lO, perturbar-lhe o ministério.


Era, sim, uma revolução, aquilo que Ele pregava, porém, de vida e não de morte; para a paz, jamais para a destruição, e a sua espada - a verdade - servia para separar a criatura dos seus embustes e paixões. . .


Buscavam-nO todos, e isso confundia os seus discí- pulos mais próximos, que não entendiam.


O povo, que vivia esmagado, exausto de sofrer a injustiça social, seguia-O, aguardando apoio e libertação. . .


Os opressores, os ricos e debochados, que pareciam duvidar dEle, também O buscavam, apresentando suas feridas morais ou disfarçando-as. E Ele os atendia também, conforme as necessidades que apresentavam.


A cada um, dispensava auxílio especial, próprio, mantendo-se indiferente à bajulação e ao sarcasmo.


Ainda não haviam sido lançadas as bases do reino de Deus.


Jesus chamava a atenção e demonstrava a sua autoridade, pouco a pouco.


A revelação tem que ser progressiva. As criaturas não podem alimentar-se do que não têm condição para digerir; por isso a verdade é desvelada, a pouco e pouco, a fim de não afligir ou não ser identificada.


O Deus de vivos trabalha pelo crescimento dos seres e não pelo seu aniquilamento. Por essa razão, a sua mensagem renovadora fazia-se apresentada com sabedoria, pois que ela alterava por completo os parâmetros existenciais, os objetivos humanos, quase alienando aqueles que não possuem estrutura para realizar as mudanças, conforme devem ser feitas. . .


Jesus sabia-o. Psicoterapeuta especial, medicava, penetrando o ser com a luz incomparável da sua ternura.


A sua proposta se firmava na construção da criatura integral, na qual predominassem a abnegação, o espírito de sacrifício, a compreensão e a renúncia de si mesmo.


Aqueles eram dias ásperos, e ásperos também eram os corações.


Não poucas vezes, os sacerdotes e escribas, os fariseus e saduceus buscaram-nO com maldisfarçada hipocrisia, para O comprometer. Suas perguntas dúbias tinham finalidades nefandas; seus sorrisos melosos ocultavam a ira, a inveja, o despeito, e tudo faziam para perdê-lO.


Jesus conhecia-os, devassava-os com o olhar e os desarmava. . .


Naquele dia de junho, quando o Sol murchava, devorado pelo crepúsculo, e as montanhas ao longe se adornavam de ouro em brasa do poente, destacou-se da multidão que O seguia um escriba, que O ouvira discursar e discutir, e vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-Lhe: - Qual é o primeiro de todos os mandamentos? (Marcos 12:28-34.) A pergunta ecoou nos ouvidos da multidão, que mais dEle se acercou, a fim de ouvir-Lhe a resposta.


Aquele era o momento máximo do ministério até então vivido.


Toda a preparação anterior era para aquele instante.


Estaria Ele com ou contra a Lei antiga? Quais seriam os seus planos e estratégias? - pensavam todos.


A indagação direta exigia uma resposta concisa e clara.


Jesus então ripostou, tranquilo:

– O primeiro é: Ouve, Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor; amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças.


Uma sinfonia mística embalou o ar morno do entardecer, enquanto suave brisa, que soprava do mar, refrescou a Natureza, desmanchando os cabelos do Mestre.


Ele prosseguiu, suave e canoro:

– O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que esses.


Ante o silêncio da multidão extasiada, podia-se perceber que a sua revolução igualava todos os seres no amor: vencedores e vencidos, poderosos e escravos, ricos e pobres, nobres e plebeus, cultos e incivilizados possuíam no amor ao seu próximo um lugar comum, nivelador. . .


Mas era necessário amar-se, desenvolver os valores íntimos adormecidos no ser, a fim de espraiar-se em interesse pelo próximo.


Aquele que não se ama, a ninguém ama. Explora-o, negocia o sentimento, transfere-o por seu intermédio e logo o abandona, decepcionado consigo mesmo.


Quem se ama sem egoísmo, sem o desejo de acumular, porém, vive para repartir; sem a paixão da posse, mas com o sentimento de libertação, ama o seu próximo, conforme Deus nos ama.


O amor é sustento da vida, por ser de origem divina e ter finalidade humana.


Subitamente, despertando da magia envolvente da sua palavra, as pessoas entreolharam-se, sorriram, tocaram-se.


O escriba, emocionado, disse-Lhe:

– Muito bem, Mestre, com razão disseste que Ele é o único e que não existe outro além dEle; e que amá-lO com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças e amar o próximo, como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.


Permaneciam as vibrações de paz, e as ansiedades dos corações se acalmavam.


Favônios, agora perfumados pelos loendros em flor, varriam o ambiente, inebriando as almas ali reunidas.


vendo Jesus que ele respondera sabiamente, disse-lhe:

– Não estás longe do reino de Deus.


Era um prêmio para o homem nobre, honesto, sincero em suas crenças.


Estavam lançadas as sementes de luz.


A partir daquele momento não mais sombras; eles co-

nheciam quais eram os meios de que se deveriam utilizar em quaisquer situações: Nunca revidar ao mal - amar.


Jamais ceder ao crime - amar.


Não desistir - amar.


Maltratados e amando.


Incompreendidos, porém amáveis.


Estava inaugurada a Era Nova, e a transcendente sin-

fonia do amor iniciava o período de estabilização do Bem na Terra.


. . . E ninguém mais ousava interrogá-lO. Nem era necessário.



Simonetti, Richard

mc 12:28
Setenta Vezes Sete

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Mateus, 22:34-40 Marcos, 12:28-
Primeiro os herodianos, depois os saduceus, a fazerem perguntas impertinentes a|

Jesus, tentando compro-metê-lo ou ridicularizá-lo.


Chegara a vez dos fariseus, os membros mais proeminentes do judaísmo.


Um deles, que era doutor da lei, um escriba, alguém versado nas escrituras sagradas, perguntou-lhe:

—Mestre, qual é o maior mandamento da lei?


Reportava-se aos princípios instituídos por Moisés.


Eram numerosos, mais exatamente seiscentos e treze.


Duzentos e quarenta e oito positivos, o que fazer.


Trezentos e sessenta e cinco negativos, o que não fazer.


As crianças aprendiam essas regras desde as primeiras letras, nas sinagogas.


Fazia parte da educação.


Todo judeu integrado na atividade religiosa deve pronunciar esses mandamentos duas vezes ao dia, pela manhã e ao anoitecer.


Obviamente, não todos, mas um conjunto deles.


De tal forma que acabam sendo decorados.


Concebia-se que todos eram igualmente importantes, não devendo existir destaque para nenhum.


Talvez quisesse o fariseu testar os conhecimentos de Jesus ou induzi-lo a uma resposta que o comprometesse, como, por exemplo, proclamar que nada tinha validade, a partir da revelação de que era portador.


Jesus respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus, de toda alma, de todo o teu coração, de todo o teu entendimento

—Este é o primeiro e grande mandamento da Lei.


E há o segundo, semelhante ao primeiro: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo

—Nestes dois mandamentos estão a Lei e os Profetas.


A primeira citação está em Deuteronômio (6:5). A segunda, em Levítico (19:18).


Foi um dos grandes momentos do apostolado de Jesus.


Demonstrando, como sempre, perfeito conhecimento das escrituras sagradas, retirou dois mandamentos da legislação mosaica e os situou como a síntese do Velho Testamento e a base fundamental para a construção do Reino de Deus.


O escriba admirou-se:

—Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele.


Amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento, de toda a alma e de todas as forças, e amar ao próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios.


O culto judeu era constituído de cerimônias variadas, marcadas por duas iniciativas: .


• Holocausto - o sacrifício de aves e animais, como homenagem à divindade.


• Sacrifícios - privar-se de algo, como a abstenção de alimentos, o jejum.


Ao dizer que o amor a Deus e ao próximo são os mais importantes, o escriba revela ter entendido bem a mensagem e concordado com ela, o que levou Jesus a dizer-lhe:

—Não estás longe do Reino de Deus.


Proclamando que os dois mandamentos se equivalem, Jesus deixa bem claro que amar a Deus é, também, amar o próximo, ou que para amar a Deus é preciso amar o próximo.


Mil demonstrações de apreço por um pai serão insignificantes, diante de um gesto de bondade dirigido a seu filho.


E nos dá a medida exata com a qual devemos amar o próximo para que estejamos amando a Deus: Como a nós mesmos!


Talvez seja essa a razão pela qual não amamos o próximo.


É que não amamos a nós mesmos.


.

A característica fundamental de nossa personalidade é o egoísmo. Com ele pode haver paixão, mas dificilmente haverá lugar para o amor.


Há diferença abismai entre ambos.


A paixão situa-se nos domínios do instinto.


Busca apenas a auto-afirmação, o prazer a qualquer preço, sem perspectivas mais nobres, sem cogitações além da hora presente.


O amor situa-se nos domínios do sentimento e só se realiza com o bem que possa estender ao ser amado.


É por estar apaixonado por si mesmo que o indivíduo se entrega ao vício e ao desregramento.


É por estar apaixonado por si mesmo que caminha pelas estradas da vida como um cego, a tropeçar nas pedras do caminho.


E por estar apaixonado por si mesmo que se comporta como uma criança indisciplinada, a bater os pezinhos porque não lhe deram o brinquedo desejado, porque a Vida não atendeu às suas reivindicações.


Em lugar dessa paixão desvairada por nós mesmos, que tanto nos compromete, somos convocados a edifícar o amor.


Para isso estamos encarnados num planeta de matéria densa, enfrentando dificuldades e limitações que atuam como lixas grossas a desbastar nossas imperfeições mais grosseiras, a começar pelo egoísmo. .


Não é fácil, porquanto está tão entranhado em nós que, geralmente, julgamos estar amando, quando, na verdade, estamos apenas sendo egoístas, preocupados com o próprio bem-estar, com a satisfação de desejos que não guardam compatibilidade com o bom senso, nem atendem aos desígnios divinos.


Certa feita, conversei com um homem que estava prestes a deixar a esposa e três filhos, a fim de ligar-se a uma mulher que, por sua vez, abandonaria o marido e dois filhos.


Tentei dar-lhe consciência da loucura que estava preste a consumar. Respondeu-me:

—Já fiz muito por minha família.


Agora vou cuidar um pouco de mim mesmo.


Tenho o direito de ser feliz.


Pobre tolo! Não sabe que jamais alguém construirá a própria felicidade em cima da infelicidade alheia, principalmente envolvendo duas famílias e tantos filhos.


Poderá, em princípio, sob império do sexo, na exaltação dos sentidos, achar que foi a melhor decisão de sua vida.


Mas, quando arrefecer a paixão e cair em si, amargo será o seu despertar, reconhecendo que apenas complicou seu destino e que tanto ele quanto sua parceira serão chamados a responder por todo o sofrimento imposto às duas famílias.


* * *

Em O Livro dos Espíritos, na questão 913, interroga Allan Kardec: Dentre os vícios, qual o que se pode considerar radical?


Responde o mentor: Temo-lo dito muitas vezes: o egoísmo.


Daí deriva todo o mal.


Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos há egoísmo.


Por mais que lhes deis combate, não chegareis a extirpá-los, enquanto não atacardes o mal pela raiz, enquanto não lhe houverdes destruído a causa.


Tendam, pois todos os esforços para esse efeito, porquanto aí é que está a verdadeira chaga da sociedade.


Quem quiser, desde esta vida, ir aproximando-se da perfeição moral, deve expurgar o seu coração de todo sentimento de egoísmo, visto ser o egoísmo incompatível com a justiça, amor e a caridade.


Ele neutraliza todas as outras qualidades.


Ao comentar o assunto, Kardec acentua: O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade o é de todas as virtudes.


Destruir um e desenvolver a outra,, tal deve ser o alvo de todos os esforços do homem, se quiser assegurar a sua felicidade neste mundo, tanto quanto no outro.


A partir dessas observações, Kardec instituiria como bandeira da Doutrina Espírita a máxima: Fora da Caridade não há salvação.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 12:28
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:25-37


25. E então levantou-se certo doutor (da lei), tentando-o e dizendo: "Mestre, que farei para herdar a vida imanente?"

26. Ele disse-lhe: "Na lei, que está escrito? Como lês?

27. Respondendo-lhe, disse; "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças, e de todo o teu intelecto, e a teu próximo como a ti mesmo".

28. E disse-lhe (Jesus): "Respondeste corretamente; faze isso e viverás".

29. Mas, querendo justificar-se, ele disse a Jesus "E quem é meu próximo"?

30. Replicando, disse Jesus: "Certo homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu entre ladrões que, tendo-o não só despido como batido até chegá-lo, foram embora deixandoo meio-morto.

31. Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote e, vendo-o, passou ao largo.

32. Igualmente um levita, vindo a esse lugar e vendo-o, passou ao largo.

33. Certo samaritano, porém, viajando, chegou junto dele e, vendo-o, teve compaixão.

34. E aproximando-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando sobre elas azeite e vinho; e colocando-o sobre seu jumento, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele.

35. E no dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao hospedeiro, e disse "Cuida dele, e o que quer que gastes a mais, eu te pagarei no meu regresso".

36. Qual destes três te parece ter-se tornado o próximo do que caiu entre ladrões?

37. Respondeu-lhe: "O que teve misericórdia para com ele". Disse-lhe Jesus: "Vai também tu fazer do mesmo modo".



A lição é de extraordinária beleza em sua simplicidade. Como tantas outras vezes, o doutor da lei (nomikós) quer "tentá-lo" (ekpeirázôn). Sua pergunta, que visa a entabolar uma discussão, é semelhante às apresentadas por MT 22:34-40 e MC 12:28-34. Mas as circunstâncias e a resposta variam de forma a mostrar-nos que se trata de episódios diferentes. O sistema de fazer perguntas para embaraçar o interlocutor era habitual entre os doutores da lei e os escribas (grammateus) que, em se aproveitando de seu profundo conhecimento da Torah e dos comentários do Talmud e da Mishna, com facilidade confundiam os outros, firmando então seu conceito de sábios perante o público.


Para ganhar terreno, logo de início, Jesus inverte os papéis e responde com nova pergunta, exatamente dentro do campo que, para o doutor, era o mais fácil: o da Torah: "Que diz a Torah"? Mas, a fim de evitar longas citações, limita o que deseja como resposta: "como lês", isto é, como a entendes em suas palavras escritas?


A resposta é pronta e clara. tirada do DT 6:5 (que resume DT 6:4-9 e DT 11:13-21, bem como NM 15:37-4l) e que duas vezes por dia os israelitas repetiam no início do sema (oração). A segunda parte é extraída de LV 19:18, não fazendo parte do sema. Mais tarde (MT 22:40) Jesus dirá que "nestes dois preceitos estão resumidos toda a lei e os profetas".


Jesus aprova plenamente a resposta e aconselha o indagador a cumprir o que disse. Mas a derrota tinha sido muito rápida, e o doutor não se conforma em sair de cabeça baixa. Volta à carga com outra pergunta, sobre a qual, fácil lhe seria estabelecer a discussão desejada: "e quem é meu próximo"? Para os israelitas, "próximos" eram os pais, os filhos, os parentes, os da mesma religião, os da mesma raça, nessa ordem de precedência. Os "pagãos" e samaritanos não constituíam "o próximo, mas o adversário.


Ao invés de permanecer no terreno teórico, fácil para provocar controvérsias interpretativas, Jesus passa à prática, com uma "parábola". Coloca o caso num "homem", sem esclarecer se era judeu ou pagão; não lhe importa a nacionalidade nem a religião. Vem então a situação "de fato": ele descia de Jerusalém (a 800 metros de altitude) para Jericó (que se achava a 250 metros abaixo do nível do mar). A estrada era árdua e íngreme e atravessava regiões desertas, para além do monte das Oliveiras, partindo à e el-Azarieh. Fácil ser atacado por salteadores de estradas, numerosos naquela época, que se aproveita vam dos viajantes solitários. O "homem" foi envolvido por um desses bandos, e tiraram-lhe tudo, até a roupa do corpo, deixando-o nu e, além disso, o cobriram de pancadas, largando-o ferido.


Estava esboçado o quadro. Agora chegam as personagens. para estabelecer os confrontos.


A primeira é um sacerdote, cujo ofício lhe impunha o amor aos semelhantes e o socorro aos necessitados.


Mas ele olha o desgraçado ferido e nu, e não quer complicações: dá uma volta para passar o mais longe possível (antiparélthen, caminha do lado oposto). Ora, o sacerdote, tanto quanto o levita (servidor do Templo, da tribo sacerdotal de Levi) deviam conhecer o preceito da Lei: "se vês o asno de teu irmão ou seu boi caído na estrada, não te afastes, mas ajuda-o a levantar-se " (DT 22:4) e mais ainda: " se encontras o boi de teu inimigo ou seu asno perdido, o levarás a ele, e se vês o asno de teu inimigo caindo sob o fardo, não te abstenhas: ajuda-o a descarregá-lo" (EX 23:4-5). Se esses eram os preceitos para com asnos e bois, a fortiori se referiam aos próprios seres humanos, fossem amigos ou inimigos.


Mas os dois se afastaram.


Entretanto, aparece na estrada um samaritano, que se compadece do ferido e o atende com misericórdia e humanidade. Lava-lhes as feridas, segundo o costume da época, com óleo e vinho, e coloca-lhes ataduras, embora precárias. Carrega-o sobre seu próprio jumento, caminhando a pé, a seu lado, até a próxima hospedaria ou "Khan". Lá cuida melhor dele, pernoita, e na manhã seguinte, ao partir, "tira" (da cintura) dois denários, que entrega ao hospedeiro para as despesas futuras com o ferido. O denário era a importância correspondente a um dia de trabalho (cfr. MT 20:2), e dois seriam mais do que suficientes para atendê-lo até o restabelecimento. Mas podia dar-se a necessidade de mais: o samaritano pensa em tudo: ao regressar pagará o que tiver faltado. E segue viagem tranquilo pelo dever cumprido.


Não cogitou de indagar a nacionalidade, nem a religião de quem necessitava: fez.


Terminada a parábola, muito psicologicamente Jesus não lhe tira a ilação moral: deixa esse encargo ao doutor, obrigando-o a pronunciar-se categoricamente, passando de inquisidor a inquirido: "Qual dos três foi próximo do ferido"?


A resposta veio sincera e correta, mas teria sido muita humilhação reconhecer que o "samaritano" tinha sido superior ao sacerdote e ao levita de sua religião. Então, responde com um circunlóquio: "o que teve misericórdia com ele".


Aqui Jesus encerra a discussão com a superioridade do Mestre que ensina. Já havia tomado essa posição depois da primeira pergunta: "faze isso e viverás"; agora insiste: "age do mesmo modo".


Esta lição é a exemplificação prática do que Jesus ensinou antes, completando a lei (cfr. MT 5:43-48 e LC 6:27-28 e LC 6:32-36: vol. 2).


A expressão "fazer misericórdia para com ele" (poieín éleon metà autoú) é um hebraísmo conservado nos LXX, e é empregado só por Lucas aqui, em 1:72 e nos AT 14:27 e AT 15:4).


O nomikós, ou doutor da lei (literalmente "o legalista") representa, nos Evangelhos, em seu sentido profundo e simbólico, o intelecto plasmado nos preconceitos de "escolas", sobrecarregadas de preceitos humanos inventados por "intelectuais" do espírito e impostos como princípios e dogmas à humanidade.


Para esses, chega o aviso de que bastam os dois preceitos fundamentais: amar a Deus e ao próximo (templo de Deus). Tudo o mais, como dizia Rabbi Hillel, "são comentários a esses dois preceitos".


Jesus, aqui como alhures, aceita os preceitos hilelistas, afastando-se totalmente da escola rigorista de Rabbi Shammai.


A prova do "escolasticismo" do intelecto é a pergunta seguinte, a respeito do "próximo". Aproveitandoa, o Mestre Único lança à humanidade toda uma lição sublime, em forma de parábola, a fim de ser aproveitável a profanos e iniciados.


Para os primeiros, a tese de que temos que amar positiva, eficiente e realmente (comprovando-o nos mínimos atos) aqueles mesmos que "julgamos" inimigos, mas são de fato "nosso próximo". Portanto" ajudar", sem considerar cor, raça, religião, idade, sexo. condição social.


Para os "discípulos" há outros sentidos.


Podemos considerar primeiramente, no plano logo superior ao físico, o espírito desencarnado, assaltado por perseguidores do plano astral e deixado ferido e maltratado. Não são os "ministros" das religiões (sacerdotes) nem os "aliados " (levitas) que poderão prestar-lhe eficiente socorro. Só uma" alma vigilante" (samaritana, veja vol. 2) é capaz de realizar os esforços indispensáveis à sua recuperação, conduzindo-o a um "Posto de Socorro" (hospedaria) ou hospital do mundo espiritual, cuidando que suas forças sejam refeitas, a fim de que possa preparar-se convenientemente para "continuar sua viagem evolutiva", após essa "descida" moral, novamente reencarnando.


Em outro estágio algo mais elevado, podemos discernir, na lição sóbria, o trabalho de elevar um ser, ferido pelas paixões violentas (salteadores), que lhe roubaram todas as qualidades positivas (saúde) e o deixaram intranquilo e desesperançado (caído e chagado). Não são as religiões organizadas (sacerdotes) nem os "companheiros" de romagem (levitas) que poderão prestar-lhe cabal assistência, pois se acham no mesmo plano "adormecido" da personagem humana normal. Só mesmo alguém que já tenha sido despertado para a vida maior do Espírito (samaritano - vigilante) é capaz de trazer-lhe efetivo e eficiente socorro, derramando em suas chagas o óleo (bálsamo do conforto e consolação) e o vinho (interpretação e explicações espirituais), e levá-lo, depois, aonde possa ele libertar-se, pela meditação ao lado de um mestre (hospedeiro), dos danosos efeitos e das consequências dos vícios, e poder assim recomeçar, fortalecido, sua evolução, após haver aprendido, em dolorosas experiências, a evitar os perigosos caminhos do mundo, infestados de gozos e paixões traiçoeiras (ladrões e salteadores) procurando manter-se equilibrado no plano espiritual. Atravessará, assim, indene as vicissitudes terrenas e chegará a salvo ao fim da jornada.


No plano iniciático, podemos interpretar a lição como uma indicação do caminho que a criatura perlustra na Terra. Inicialmente, o homem se lança ao mundo, numa viagem que "desce de Jerusalém" (visão da paz) a Jericó ("a lua dele"), isto é, que baixa suas vibrações, descendo do Espírito pacificado à mutação variável (lunática) da personagem terrena. Na descida, encontra-se com numerosos e variados percalços que o maltratam e ferem, com ladrões de sua paz (sensações) e salteadores de sua espiritualidade (emoções), os quais o reduzem à situação de frangalho humano, a um ser "decaído" na condição de "incapaz" de, por si, reagir e vencer o jogo das sensações desregradas e das emoção descontroladas.


O intelecto perde sua ação, e fica paralisado (caído) e nu (sem capacidade para compreender nem raciocinar). O que primeiro chega a seu lado, para a recuperação, é o sacerdote, ou seja, o representante das religiões organizadas (budismo, catolicismo, judaísmo, espiritismo, protestantismo, etc.) . O resultado da atuação das religiões é ironicamente salientado: passar de largo, o mais longe possível dos realmente necessitados: falam, mas não agem; pregam, mas não realizam; ensinam, mas não praticam; utilizam a voz, mas não praticam; utilizam a voz, mas não as mãos. Em conclusão, o desejoso de espiritualidade " (ou "mendigo do Espírito") fica na mesma, sem ter como modificar seu estado, amargando as dores e suportando as aflições de seu estado. O segundo com que deparam os" feridos da vida", é o levita. Descrente da ação das religiões que não atenuaram sua sede íntima, coloca nos "aliados" a esperança de recuperação. Outra desilusão soma-se à primeira. Seus companheiros também "passam ao largo" quanto aos problemas profundos, não resolvem as dificuldades íntimas, nada trazem de novo. E, de tudo despojado, nu e caído em sua romagem terrena, a vítima sofre, calada, o choque de retorno cármico de seus erros. Para socorro eficiente e acerto na direção a tomar, só alguém que já esteja desperto e iluminado na senda. Com o óleo balsâmico do alívio e o vinho espiritual das interpretações reveladoras dos Mestres, vem o primeiro e essencial reconforto para as feridas das emoções, e esclarecimento para as dádivas do intelecto. As "feridas" são, então, "enfaixadas" com os panos do amor envolvente, que o destacam do mundo; e o próprio "mestre" assume sobre si uma parte do carma da vítima, carregando-a em seu próprio corpo (o seu jumento) e levando-a a uma Escola Iniciática, onde a deixa para recuperar-se, servindo de "fiador" daquele Espírito. Daí por diante, reconfortado e iluminado, esclarecido e refeito física e intelectualmente, estará apto a caminhar com seus próprios pés.


Daí a grande e preciosa ordem de Jesus a seus discípulos: "vai tu fazer o mesmo", isto é, percorre as estradas do mundo e socorre, com tuas próprias mãos, e derrama tua própria paz como óleo recon fortante, e despeja o vinho de teu próprio conhecimento espiritual, e enfaixa com as ligaduras amorosas de teu próprio coração, e assume sobre teu corpo a responsabilidade cármica, e serve tu mesmo de fiador de quantos encontrares aflitos, angustiados, feridos, inertes, caídos, desprezados e desesperados em tua peregrinação pela face da planeta sofredor.


Esta a verdadeira lição. Se fora somente socorrer os "corpos" literalmente feridos, poucas ocasiões teríamos de pô-la em prática. Mas com a interpretação espiritual, sabemos que haverá centenas ou milhares de ocasiões de realizar o preceito do Mestre.


mc 12:28
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 12
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 22:34-40


34. Mas os fariseus, ouvindo que silenciara os saduceus, reuniram-se em grupo 35. e, experimentando-o, um deles, doutor da lei, perguntou:

36. Mestre, qual o grande mandamento da lei?

37. Ele disse-lhe: "Amarás o senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua inteligência;

38. este é o grande e primeiro mandamento.

39. Mas o segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

40. Nestes dois mandamentos, toda a lei e os profetas estão suspensos.

MC 12:28-34


28. e chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão deles, e vendo que belamente lhes respondera, perguntou-lhe: Qual o primeiro mandamento de todos?

29. Respondeu Jesus: "O primeiro é: Ouve, Israel, um Senhor é nosso Deus, o Senhor é um,

30. e amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com todo o teu intelecto, e com toda a tua força.

31. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes".

32. e disse-lhe o escriba: Bem disseste, Mestre, na verdade, que Um é, e não há outro além dele,

33. e o amá-lo com todo o coração e com toda a inteligência, e com toda a força, e o amar ao próximo como a si mesmo, é maior que todos os holocaustos e sacrifício".

34a E vendo Jesus que inteligentemente respondera, disse-lhe: "Não estás longe do Reino de Deus".




Já haviam todas as classes feito o interrogatório: fariseus, seus discípulos, herodianos, escribas e saduceus.


Todos haviam ficado inibidos diante da prontidão das respostas e da Sabedoria que revelavam.


Adianta-se, então, um doutor da lei, que Mateus classifica como nomikós (única vez que nele aparece esse título, embora Lucas o empregue seis vezes), que exprimia uma classe diferente e mais elevada que os simples escribas (grammateús). Os nomikói eram quase juristas, exegetas, ou mesmo "doutores" no sentido legítimo da especialidade das leis.


Pelo que lemos em Marcos, estava admirado da Sabedoria de Jesus (talvez fosse um dos que O haviam elogiado abertamente: "falaste bem" (LC 20:39). Quer "experimentá-Lo (peirázôn), aqui mais no sentido de "senti-Lo". E pergunta qual o grande mandamento (Mat.) ou o primeiro (Marc.), que antecede os demais.


Ora, os "mandamentos" eram exatamente 613, sendo dois "yahwistas" que rezavam: "Eu sou o Senhor teu Deus", e "Não adorarás outro Deus além de mim". E mais 611 "mosaicos". Observe-se que a palavra que exprime "lei" é TORAH, e como os números, em hebraico, são expressos com as letras do alfabeto (veja "Sabedoria" número 57, de setembro de 1968), temos exatamente que TORAH dá a soma
611, ou seja: thau = 600; vau = 6; resh = 200 e hê = 5 (600 - 6 + 200 + 5 = 611). Desses 613 mandamentos,
248 eram positivos ("faze" miswôth "aséh) e 365 negativos ("não faças" miswôth lô ta

"aséh).


Jesus cita as palavras de Deuteronômio (Deuteronômio 6:4), - apenas substituindo forças", do original, por "inteligência" - que são as primeiras do Shêma. O shêma (é a primeira palavra do trecho que significa "escuta") era constituído dos seguintes textos: DT 6:4-9; DT 11:13-21; NM 15:34-41. Nos manuscritos e nas Bíblias em hebraico, a letra "ayn, da palavra shêma ("escuta") e o dálet da palavra "ehâd ("um") são escritas em tamanho maior, a fim de destacar a importância do versículo; essas duas consoantes unidas compõem o vocábulo

"êd ("testemunha") porque Israel deve ser a testemunha de YHWH diante dos povos.


Todo israelita deve recitar esses textos duas vezes por dia, de manhã, ao nascer do sol, e à tarde, ao sol-pôr. Por isso, escreviam-nos em pergaminho, que colocavam em caixetas, presas a correias. Estas eram amarradas em torno do antebraço esquerdo, na altura da coração, e na testa, entre os olhos: é o chamado tephillin ("orações") em aramaico, totaphôt em hebraico e phylacterion ("amuleto") em grego.


O hábito de pendurar o philactérion vem da interpretação literal do Deuteronômio (Deuteronômio 6:8) quando, ao falar dos mandamentos, lá se acha escrito: "amarrá-los-ás em tua mão para te servir de sinal e serão como um frontal entre teus olhos" (cfr. EX 13:9). Jerônimo, já na 4. º século anota (Patrol. Lat. vol. 26, col. 168) que essas palavras são metafóricas, e não devem ser interpretadas à letra, como faziam a "beatas" de seu tempo (superstitiosae muliérculae), que carregavam ao peito cruzes, livretos, "breves", etc.


As palavras citadas por Jesus eram sabidas de memória por qualquer israelita. No entanto, por sua conta, sem ser interrogado, acrescenta o "segundo" mandamento, o amor ao próximo, prescrito por Moisés (LV 19:18). E sublinha, com ênfase, que, "pendurados" (krématai) nestes dois mandamentos estão toda a lei e os profetas, pois não há outro mandamento que seja maior que estes.


O doutor da lei rendeu-se de corpo e alma, como bem anotou Victor de Antióquia no 5. º século: abriuse seu espírito para receber o impacto do fluxo crístico, e elogia o Nazareno diante de todos os seus colegas: "Mestre, disseste bem, na verdade, que UM é". Como bom israelita, não podia proferir o nome sagrado.


E conclui: "Amar a Deus e ao próximo vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios". E aqui demonstra concordar com o que disseram os profetas (cfr. 1SM 15:22; PV 21:3; JR 7:21-23; Os. 6:6).


Jesus penetra-o com olhar profundo e atesta: "Não estás longe do Reino de Deus"!


Diante dessa lição categórica deveriam terminar - se os homens tivessem real evolução - todas as discussões e distinções religiosas. Que importa se alguém presta homenagem a Deus de modo diferente do que eu faço? O que importa é amá-lo acima de tudo, com todo o coração (Kardía, Espírito), com toda a alma (psychê, sentimento) e com toda a inteligência; (diánoia, racionalidade). São as três divisões clássicas: o coração que representa a Centelha Divina, que se individualiza em pneuma (Espírito); a alma que exprime a vida que o espírito fornece à personagem, e a inteligência como símbolo dessa mesma personagem incarnada, na qualidade de sua faculdade mais elevada e dirigente do corpo físico (sôma).


O ensino joga em profundidade, recomendando a fidelidade absoluta e o amor total ao nosso deus: ama o TEU DEUS. Onde e quando não havia possibilidade de aprofundamentos teológicos a respeito da Divindade (o Absoluto Imanifestado), mister se tornava uma representação palpável e sensível, na pessoa do Espírito-Guia da raça: YHWH. Toda Revelação tem que ser feita proporcionalmente à capacidade daqueles que a recebem, senão se perde. Não pode ensinar-se cálculo integral nem teoria dos "quanta" a. quem ainda se esforça por decorar a tabuada de multiplicar. Não há cabimento em teorizar com argumentos metafísicos diante de espíritos primários. O aprofundamento era reservado aos discípulos da Assembleia do Caminho. E justamente porque o "doutor da lei" deu mostra de haver penetrado o âmago do ensino, diz-lhe o Mestre que "não se acha longe do Reino de Deus".


A sequência dada por Jesus aos dois mandamentos é de molde a fazer, nos compreender que a ligação é íntima entre eles. O "nosso" Deus habita em cada um de nós. Cada criatura, pois, é a manifestação de "nosso" Deus. E como ainda não conseguimos amar sem conhecer (nihil vólitum quin cógnitum), e como é impossível a nós, seres finitos, "conhecer" o infinito temos que amar o "nosso" Deus com todo nosso Espírito, nossa Alma e nossa inteligência, POR MEIO DO AMOR A NOSSO PRÓXIMO, que é também a exteriorização do "nosso" Deus.


Qualquer outro preceito é secundário, e nada vale, se este não for vivido a cada minuto-segundo de nossa vida.


Ações externas - holocaustos e sacrifícios, preces e reuniões mediúnicas, missas e cultos, pregações e esmolas - nada valem, se não estiverem "penduradas" (como é expressivo o termo krématai!) nesse mandamento maior, primeiro e básico. O amor é superior à oração: "se estiveres no altar... e te lembrares que teu irmão tem alguma queixa contra ti, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e depois vem orar" (MT 5:23-25). Leia-se, também, 1. ª Coríntios, capítulo 13.


O discípulo que SABE isso e que já consegue VIVER esses preceitos, desconhece raivas, despeitos, ofensas, desprezos, vaidade, mágoas, ressentimentos, numa palavra, todas essas infantilidades, tão próprias do homem do mundo, cuja personalidade cresce em prejuízo do Espírito. O discípulo deve amar a Deus acima de tudo, tudo perdoando, tudo relevando, tudo compreendendo, porque seu amor a Deus é superior a qualquer contingência. Por isso, não trairá jamais a tarefa que lhe foi confiada, não a abandonará e não a desviará de sua meta, ainda que tenha que carregar sozinho sua cruz, morrendo para o mundo: renascerá para a plena vida do amor espiritual!


A humanidade precisa compreender o que é "amar a Deus", o que é entregar-se de corpo e alma, por amor ao serviço prestado aos semelhantes, distribuindo de si mesmo a seiva do conhecimento e da própria vida.


O Mestre ensinou e praticou. Deu o preceito e o exemplo. Explicou a lição e viveu-a: abandonado, perdoou a todos os que o abandonaram (mas que voltaram depois das "dores") e até a quem pretendia tornar política Sua missão espiritual e mudar os rumos dos acontecimentos que haviam sido predeterminados pelas Forças Superiores. Seu Amor tudo superou, porque Seu amor se dirigia, em primeiro lugar, ao Pai, "acima de tudo", e em segundo lugar "ao próximo; esse amor ao próximo que perdoa, releva, desculpa e esquece, mas nem por isso se deixa envolver para trair as ordens recebidas do Alto.


O testemunho de Jesus para o doutor, é de que "não estava longe do Reino de Deus": realmente a compreensão é o primeiro passo para conduzir-nos à ação. E uma vez liberadas as forças ativas do progresso, a própria lei de inércia não nos deixa mais parar a meio do caminho.


Ensino de alta relevância para as Escolas iniciáticas: a meta está acima de tudo, e TUDO o que atrapalhar a caminhada deve ser sacrificado, tem que ser dominado, vencido e esquecido.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
  1. Os Lavradores Malvados (Marcos 12:1-12)

Quando Jesus recomeçou seu ministério público, Ele começou a falar-lhes por parábolas ou "figuras" (1; ao povo da área do Templo, inclusive aos seus inimigos). Tinha sido o hábito de Jesus falar ao povo através de parábolas, a fim de prender sua atenção e levá-los a raciocinar. "Sem parábolas nunca lhes falava" (veja Marcos 4:33-34). Quan-do estava a sós com os discípulos Ele se dirigia a eles de forma mais clara e direta.

A parábola que Ele usou agora tinha a forma de uma alegoria, e era uma óbvia adaptação de Isaías 5:1-7, uma história bastante conhecida dos seus ouvintes. Em uma terra onde os vinhedos cobriam as encostas das montanhas, os detalhes dessa parábola eram um lugar-comum: um homem que plantou uma vinha; uma cerca ou sebe [cer-cou-a de um valado], provavelmente feita de pedras retiradas do solo, um poço cavado para o lagar;'s uma torre (de cerca de 4,5 metros de altura por 1,8 de largura) que servia ao mesmo tempo como um posto para o vigia, e "abrigo para o cultivador da vinha";19 e a prática de arrendar a vinha aos lavradores (literalmente, "aqueles que trabalhavam o solo")," enquanto o proprietário partiu para fora da terra.

O objetivo da parábola deve ter ficado dolorosamente claro desde o início. O propri-etário da vinha era Deus, e a vinha era Israel. Os malvados lavradores eram os líderes e os governantes de Israel, enquanto os servos que foram agredidos ("açoitados" ou "esfolados"), feridos na cabeça (4) e insultados, eram os profetas que Deus tinha enviado a eles (veja 2 Cron 36:15-16; Ne 9:26; Jr 25:3-7; Mt 23:29-30). Seu único filho (6), o seu filho amado, que foi morto e lançado fora da vinha (8), era o próprio Senhor Jesus. A destruição dos lavradores pelo senhor ("mestre", "proprietário") da vinha (9) apontava para o ano 70 d.C. e para a destruição de Jerusalém. Por mais severa que fosse essa condenação, mais esmagadora ainda era a previsão de que a vinha seria entregue a outros. Que a herança escolhida de Israel pudesse se tornar propriedade dos gentios era uma possibilidade impensável para o povo judeu (cf. Atos 22:21-22).

Essa parábola nos diz que Deus é generoso, confiável, paciente e justo. Ela nos conta que Jesus tinha consciência de que era o filho amado, e não um dos servos; que Ele previa claramente não só a certeza da Sua morte e que seria rejeitado e lançado para fora da vinha, como também a Sua vitória final.' Tão proféticos são os detalhes dessa parábola — a Cruz, a Ressurreição, a destruição de Jerusalém (70 d.C.), a missão dos gentios — que muitos podem rejeitá-la dizendo não ser autêntica. É muito triste saber que na mente de alguns críticos qualquer previsão do futuro encontrada nos Evangelhos, seja uma evidência prima facie feita sem qualquer exame pormenorizado e que foi inventada depois do acontecimento. Essa é apenas uma suposição a priori de que Jesus não podia conhecer o futuro. Através do conhecimento sobrenatural que o Senhor demonstrou aqui, Ele estava transmitindo aos líderes de Israel a mais clara advertência possível.

Essa parábola descreve um erro do administrador. Na história familiar do judaísmo (Is 5:1-7), o dono da vinha esbanjava cuidados com ela e "esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas" (Is 5:2). Avinha do Senhor era a "a casa de Israel, e os homens de Judá... a planta das suas delícias", mas quando Ele procurou juízo encontrou opressão e derramamento de sangue; e quando "esperou que exercessem... justiça... eis aqui cla-mor" (Is 5:7). Por causa dessa frustração, o Senhor prometeu uma incrível devastação na vinha: Eu "a tornarei em deserto".

Se Jerusalém, aquela encantadora "vinha em um outeiro fértil", foi finalmente trans-formada em deserto pela força esmagadora do exército romano, como nós poderíamos, de forma pessoal e coletiva, considerar a nossa administração do evangelho que o Senhor nos confiou? (cf. Rm 11:13-24).

Levando Seu propósito ainda mais longe, Jesus perguntou: Ainda não lestes esta Escritura (10; Sl 118:22-23), a saber, o texto bíblico a respeito da pedra que os edificadores do Templo rejeitaram, para mais tarde descobrir que ela havia sido pos-ta por cabeça da esquina (aquela que une duas paredes como pedra angular ou como a crista da cumeeira). No original, o salmista acha que Israel é a pedra que foi colocada de lado e rejeitada pelos poderes do mundo "mas finalmente reconduzida ao seu lugar de honra, que lhe foi destinado por Deus entre as nações".' Esse ato foi realmente feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa perante os olhos de Israel (11). Essa citação, que tinha um tom extremamente messiânico, Jesus obviamente aplicou a Si mesmo, da mes-ma forma que a igreja iria fazer mais tarde (Atos 4:11; Ef 2:20-1 Pe 2:4-8).

Os membros do Sinédrio não podiam deixar de entender suas implicações, porque entendiam que contra eles dizia esta parábola. "Eles buscavam prendê-lo (12) mas, com medo do povo, o deixaram por um momento, e foram-se."

C. H. Spurgeon encontrou nestes versículos:
1)
A extraordinária missão, 6;

2) O terrível crime, 8;

3) O castigo adequado, 9.

3. A Questão do Tributo a César (Marcos 12:13-17)

Os principais dos sacerdotes, os escribas, e os anciãos (Marcos 11.27), que tinham acabado de se retirar depois do primeiro conflito (12), em seguida mandaram representantes dos fariseus (13) e dos herodianos para que... apanhassem' Jesus em suas palavras (literalmente, "em alguma palavra", cf. Marcos 3.6).

Eles se aproximaram de Jesus cheios de elogio. Sabemos que és homem de ver-dade... porque não olhas a aparência dos homens (14). É lícito pagar tributo a César ou não? O tributo era um desagradável imposto pago anualmente ao impera-dor. Como líder popular, esperavam que Jesus tivesse uma sólida opinião sobre o assun-to do imposto. Seus inimigos tentaram colocá-lo em um dilema. Se dissesse que não deveriam pagar o imposto, estaria sujeito a ser preso por Pilatos, o governador romano. Se dissesse que deveriam pagar o imposto, Jesus iria se indispor com o povo. "Ele seria desacreditado ou colocado em perigo.'

Conhecendo a sua hipocrisia, Jesus lhes disse: Por que me tentais? (15). Trazei-me uma moeda. Jesus pediu um denário, uma moeda de prata que trazia a imagem do imperador. Essa moeda era particularmente ofensiva. As outras moedas locais tinham inscrições menos provocativas, como "fermento das árvores nativas".25 Quando trouxe-ram a moeda, Jesus perguntou: De quem é esta imagem e inscrição? (16). Eles de-vem ter se contorcido ao responderem: de César. Eles professavam ódio a César, mas levavam sua imagem em suas bolsas!

A resposta de Jesus deixou todos atônitos. Eles haviam perguntado: "Devemos pagar essa taxa injusta?" Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai (17), como uma justa obriga-ção, pois, a César o que é de César. "O imposto não era muito e, de qualquer maneira, a moeda tinha a efígie de César — devolvam-na para ele!" Depois, para mostrar que não há necessidade de conflito entre os deveres civis e religiosos de uma pessoa, Jesus concluiu: e a Deus, o que é de Deus (talvez Jesus também estivesse sugerindo que, se a nação judaica tivesse obedecido à vontade de Deus, César não estaria na sua terra). "O dever a Deus e o dever ao Estado não são incompatíveis; temos deveres para com ambos, e é clara-mente possível ser um bom cristão e um cidadão leal"' (veja Rm 13:7-1 Pe 2:13-14).

4. Controvérsia Sobre a Ressurreição (Marcos 12:18-27)

O próximo grupo que desafiou Jesus nessa série de perguntas foi o dos saduceus (18), um grupo menor que o dos fariseus, mas poderoso por causa do seu controle sobre o Templo. Eles eram ricos, loquazes, severos e arrogantes. Eles se apegavam às tradições mais antigas do judaísmo e rejeitavam os novos desenvolvimentos dos fariseus, inclusive a doutrina da ressurreição. Os saduceus desapareceram com a queda de Jerusalém, enquanto os fariseus continuaram a existir.

Estes aristocratas bem educados se aproximaram do Profeta da Galiléia (do interior da Palestina) e fizeram uma pergunta típica de ceticismo e esnobismo intelectual. Ela estava relacionada com a lei do levirato de Israel (Dt 25:5-10), destinada a perpetuar a linhagem familiar de um homem que havia sofrido a grande calamidade de ter morrido sem deixar filhos... "para que o seu nome se não apague em Israel". Na ressurreição (23), eles perguntaram, de qual destes será a mulher que sucessivamente tinha se casado com sete irmãos, sendo que todos eles haviam morrido sem deixar semente? Este quebra-cabeças poderia ter representado o trunfo dos saduceus em seus debates com os fariseus. Era um problema que pretendia transformar em um absurdo a crença na ressurreição dos mortos. Podemos imaginar que os interlocutores mal conseguiam conter sua vontade de rir.

Jesus não discutiu essa questão com os seus oponentes em seu próprio campo, antes, foi direto ao cerne do problema: a ignorância deles das Escrituras e do poder de Deus (24), pois ambos deveriam ser do seu conhecimento como sacerdotes do Templo de Deus.

Eles eram conservadores racionalistas (que aceitavam, como os samaritanos, apenas a Torá como Escritura). Dessa maneira, evitavam aceitar o desenvolvimento da revelação de Deus. "Não é aí que vocês cambaleiam e erram...?" (24, NT Amplificado). As Escrituras e o poder de Deus são correlatos. Fora do conhecimento do Evangelho, disponível apenas na Bíblia, a procura pelo Deus vivo será frustrante, se não inútil. Sem o poder do Espírito de Deus, as Escrituras são destituídas de vida espiritual, "porque a letra mata, e o Espírito vivifica" (2 Co 3.6). A Palavra escrita devidamente relacionada com a Pala-vra viva nos dá a única esperança para a preservação da pura religião.

Aqueles que conhecem o poder de Deus através das Escrituras não consideram a promessa da ressurreição como algo inacreditável. O Deus da Bíblia é um Deus de milagres e tem a capacidade de "criar novas ordens de existência" " muito diferentes daquelas que conhecemos hoje. Nas palavras de Lucas: "Os que forem havidos por dig-nos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em casamento; porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos..."

(20:35-36). Os saduceus estavam errados ao rejeitar a ressurreição, e os fariseus (como os muçulmanos) estavam errados ao supor que a ressurreição do corpo permitiria as funções do casamento. Os anjos (25; cuja existência os saduceus também negavam) foram criados diretamente por Deus, não pela procriação. "A semelhança dos crentes com os anjos consiste na sua libertação da mortalidade e suas conseqüências."'

E, acerca dos mortos (26), se eles irão ou não ressuscitar, Jesus "virou a mesa sobre os seus adversários" e citou diretamente as Escrituras: Não tendes lido...como Deus lhe falou na sarça,' dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? (Ex 3:6). O Deus vivo é o Deus de vivos. "Deus chamou a estes homens de seus amigos (diz Jesus) e Ele não abandona os seus amigos no pó. Quando Deus ama uma vez, Ele ama para sempre."

O argumento de Jesus em favor da vida após a morte não estava baseado em uma análise filosófica da natureza do homem, mas no caráter de Deus. Se Abraão, Isaque e Jacó estavam entre os vivos na época de Moisés, "podemos ter certeza de que Deus irá finalmente ressuscitar seus corpos para que eles possam participar da bem-aventurança finar.' Aos céticos de qualquer época — saduceus e modernos — Jesus diz: "Vocês estão completamente errados!" (27).

5. O Primeiro de Todos os Mandamentos (Marcos 12:28-34)

Enquanto Jesus estava disputando (28) ou discutindo com os seus adversários (Marcos 13.-27), um dos escribas de espírito mais nobre aproximou-se e percebeu que o Mestre tinha respondido bem a todas as perguntas. A atmosfera da discussão que se seguiu era agradável e amistosa, em nítido contraste com os debates anteriores. Aparentemen-te levado por sinceras razões, o escriba perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Ele pode muito bem ter tido a intenção de perguntar: "Que espécie de mandamento tem o direito de estar em primeiro lugar?"" Foram feitas muitas tenta-tivas de distinguir entre mandamentos "pesados" ou "grandes", e mandamentos "leves" ou "pequenos", e muitos procuraram algum princípio de classificação, ou alguma forma de analisar o complexo sistema de leis. Dizem que em certa ocasião um gentio se aproxi-mou do grande rabino Hillel e concordou em se tornar um prosélito se todas as leis lhe pudessem ser ensinadas enquanto ele se equilibrava em um pé só."

Jesus respondeu (29) ao escriba citando a primeira parte do Shema (Dt 6:4-5) : Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor." Esta é uma vigorosa confis-são de monoteísmo. "O Senhor teu Deus é o único Senhor" (NEB). O Deus que é único e indivisível clama por um indivisível amor e lealdade. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus... (literalmente, em cada caso, "de todo") o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças (30). É impossível definir exatamente cada uma dessas faculdades, embora pareça claro que existe a intenção de se fazer alguma diferenciação entre elas. Esse mandamento exige uma reposta int gral de todo ser humano. Esse é o perfeito amor da perfeição cristã.

Embora não fosse solicitado, Jesus continuou e acrescentou um segundo (31) manda-mento, semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Até onde se sabe, ninguém havia relacionado previamente essas duas afirmações (Dt 6:4-5; Lv 19:18) como sendo a essência de toda a Lei. Jesus não estava dizendo que estes eram o primeiro e o segundo mandamentos, respectivamente, em uma longa relação de requisitos, mas que eles haviam sido combinados para expressar a essência de toda obrigação moral do homem. "Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mt 22:40).

Embora o segundo mandamento seja igualmente significativo, será importante ob-servar a sua dependência do primeiro. "O amor de Deus é a única base segura e perma-nente para o amor do homem. O amor do homem, se não estiver baseado no amor de Deus, será sempre passível de sucumbir às tentações da auto-recompensa, do auto-inte-resse e do sentimentalismo."

O escriba foi profundamente tocado pela resposta de Jesus. "Muito bem, Mestre" (32, NT Amplificado). Fazer isso é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios (33). Jesus, por sua vez, foi tocado pela resposta do escriba. Vendo que ele havia res-pondido sabiamente (34; "inteligentemente")," Jesus disse como incentivo: Não estás longe do Reino de Deus. Será que esse escriba foi um daqueles que em Jerusalém se converteram depois do Pentecostes (cf. Atos 6:7) ? É bem possível.

Naquele momento os inimigos de Jesus foram silenciados. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada (34).

Os três parágrafos precedentes poderiam ser analisados em conjunto sob o tópico: "Cristo pode responder as suas perguntas". Aqui temos perguntas:

1) Em relação à vida atual — os impostos 13:17;

2) Em relação à vida futura — a ressurreição, 18-27;

3) Em relação à essência da vida religiosa — o Grande Mandamento, 28-34.

  1. O Messias e Davi (Marcos 12:35-37)

Quando os inimigos de Jesus não ousavam mais lhe fazer perguntas, Ele novamente tomou a iniciativa (cf. 11,30) e deu uma resposta às implícitas negativas do Seu messianato com uma pergunta: Como dizem os escribas, os mestres da Lei, que o Cristo é filho de Davi? (35). Uma pergunta como esta chamaria a atenção de todos os ouvintes que se encontravam na área do templo, pois o povo judeu afirmava, e o Antigo Testamento ensi-nava, que o Messias seria um descendente da linhagem de Davi (Is 9:6ss.; 11.1 f.; Jr 23:5ss.).

Citando o Salmo 110:1, o principal Salmo Messiânico ao qual são feitas muitas alu-sões no Novo Testamento (por exemplo, At 2:34; Hb 1:13), Jesus observou que o próprio Davi (37), inspirado pelo Espírito Santo, havia chamado Cristo de seu Senhor. ...como é logo seu filho? Em outras palavras, essa não é a linguagem que um pai usa para falar com seu filho, mas exatamente o oposto.

Jesus, que era realmente "da descendência de Davi segundo a carne" (Rm 1:3), estava tentando corrigir a idéia errada dos escribas a respeito do Messias. Para eles, o Filho de Davi significava algum outro líder político popular. Davi, por divina inspiração, viu clara-mente que o Messias era muito mais do que isso, como o próprio Senhor Jesus sabia que o era. O Pai havia dito: "Tu és o meu Filho amado" (1.11). O Messias era muito maior que qualquer simples descendente de Davi! "A grande multidão o ouvia com boa vontade" (37).

  1. Uma Advertência Contra os Escribas (Marcos 12:38-40)

Para a grande multidão (37) que o ouvia com prazer, Jesus disse durante seus ensi-nos: Guardai-vos dos escribas (38). O ofício de escriba tinha uma longa história em Israel (cf. Jr 8:8) e havia incluído o "escriba hábil" Esdras (Ed 7:6). Na época de Jesus, o número e a influência desse grupo havia se multiplicado tanto, que a sua responsabilida-de como intérpretes e mestres da Lei, assim como juristas, os levou a conquistar uma influência dominante sobre o judaísmo. Jesus havia condenado seus ensinos por estarem errados, e agora atacava suas práticas religiosas por não serem sinceras.

Havia quatro coisas de que estes homens gostavam, e todas elas indicavam sua ânsia por reconhecimento e preferência (veja Jo 5:44-12.
43) : caminhar pela cidade tra-jando vestes compridas, próprias dos estudiosos, para receber saudações nos lugares públicos (Mt 23:7-8) ; sentar-se nas primeiras cadeiras nas sinagogas (enquanto a con-gregação ficava de pé) ; e ocupar o lugar de honra nas ceias, ou festas. Suas largas [ou longas) orações (40) eram apenas o "disfarce dos gananciosos" ("uma capa para a cobi-ça") que devoram as casas das viúvas através de impostos exorbitantes ou através do abuso de sua generosidade e hospitalidade. Seu castigo seria em proporção direta ao seu pretexto de piedade Essas críticas severas não eram injustas. Josefo fala sobre a "grande influência" que certos fariseus exerciam sobre as mulheres, e o Talmude se refere a alguns deles como uma "praga".' Não deixemos estas advertências ressoarem inutilmente em nossos ouvi-dos do século XXI.

8. A Oferta da Viúva (Marcos 12:41-44)

Marcos termina seu relato sobre as controvertidas discussões entre Jesus e seus oponentes (11.27; 12.40), e passa agora a apresentar, como um alívio bem-vindo, a inspiradora história da viúva (42) e da sua oferta sacrificial.

A arca do tesouro (41) "era provavelmente uma seção ou sala em um dos pórticos do Pátio das Mulheres"," no próprio Templo. Na arca do tesouro havia treze receptácu-los com a forma de boca de trombeta para receber os vários tipos de ofertas. Diz-se que os contribuintes deveriam declarar a quantia de sua oferta, e o seu propósito.' Portanto, Jesus assentou-se defronte da arca do tesouro. Ele provavelmente podia ver e ouvir o que a multidão estava dando.

Enquanto Ele observava... como muitos ricos depositavam muito, apareceu uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas que, juntas, valiam cinco réis (ou meio centavo). Elas eram as menores moedas de cobre em circulação, e repre-sentavam a menor contribuição legal que podia ser feita.

Aquele que observa cada vez que a salva da oferta se move pela congregação, cha-mando os seus discípulos (43), disse-lhes: Esta pobre viúva depositou mais do que todos com suas grandes ofertas. Aqueles que eram ricos contribuíam facilmente do que lhes sobejava (44) ; a viúva, por amor, deu tudo o que tinha (cf. Phillips, 4.11), todo o seu sustento, colocando-se em uma completa dependência de Deus. Será que essa pobre viúva teria sido uma daquelas cuja casa os escribas haviam devorado? (40). Será que a oferta dos ricos tinha vindo de recursos obtidos através de tal ganância?

A partir desta história, o pobre pode aprender o valor da sua oferta, por mais modes-ta que seja, e o rico pode descobrir a medida da sua dádiva, por mais generosa que seja.

Dê o que você daria se um anjo

Estivesse esperando a oferta à sua porta.

Dê como você daria se o amanhã

Lhe encontrasse onde não existem mais ofertas.

Dê como você daria ao Mestre

Se encontrasse Seu olhar amoroso.

Dê como daria do seu sustento

Se a própria mão dele viesse receber a sua oferta.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 28
Conforme Lc 10:25-28.Mc 12:28 Na piedade tradicional judaica, havia rigor quanto aos mandamentos específicos (segundo alguns rabinos, estes eram 613). O problema consistia em saber quais deles eram os mais importantes.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
*

12:1

lhes. Este pronome, aparentemente, se refere aos principais sacerdotes e escribas, uma vez que concorda com a terceira pessoa do plural (“eles”), no v. 12 (os que buscavam um meio de prendê-lo). Esta parábola era também uma provocação (11.18, nota).

parábola. Ver notas em 4.2, 11. Ainda que seja incorreto procurar um sentido simbólico e especial para cada detalhe da parábola, o ponto essencial é claro.

vinha. A parábola é baseada no “cântico da vinha” (Is 5:1-5), que descreve Israel e sua infidelidade.

* 12:2

servo. Freqüentemente, um termo para designar os profetas (Êx 14:31; 2Cr 1:3; Is 20:3; Am 3:7), a quem Jesus vê como os enviados de Deus para chamar Israel à fidelidade e que, com freqüência, eram mortos (Mt 23:37).

lavradores. Para aqueles que tinham autoridade “oficial” sobre o povo de Deus, em particular aqueles para quem a parábola foi contada.

* 12:6

filho amado. Nos três Evangelhos Sinóticos, o tema de Jesus, como o Filho amado de Deus, é raro (Mc 1:11; 9:7, conforme Mt 16:16), mas está inequivocamente presente.

* 12:9

e passará a vinha a outros. Mt 21:43 lê: “Será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos”, sugerindo tanto a comunidade dos discípulos que estavam em torno de Jesus (Lc 22:29-30) quanto a missão aos gentios (Mt 8:11-12; Rm 9:22-26).

* 12:10

A pedra que os construtores rejeitaram. Jesus cita o Sl 118:22-23. Este salmo celebra a vitória que Deus dá a seu Messias, estabelecendo-o em seu trono. Tal é a fé que Jesus tem em seu Pai e nas Escrituras que, em face da morte que ele acaba de predizer para si mesmo (“E, agarrando-o, mataram-no” v.8), ele pode regozijar-se na vitória prometida.

* 12:13

fariseus e dos herodianos. A aliança entre os fariseus e os herodianos ressurge (3.6). Esta aliança era possível porque ambos os partidos aceitavam a ocupação romana, aqueles como punição divina, estes por vantagens políticas.

* 12:14

tributo a César. Como acréscimo a numerosos direitos alfandegários, impostos, pedágios e outros encargos (2.14, nota), cada província romana era obrigada a pagar o tributo imperial. A mesma soma ou importância era arrecadada (ou extorquida) de todos, ricos e pobres igualmente. Esta tributação era muito impopular entre o povo.

* 12:15

Por que me experimentais. A pergunta de seus opositores, aparentemente, era uma tentativa para estigmatizar Jesus como um revolucionário político.

denário. Numerosas moedas estavam em circulação na Palestina. Jesus pede um denário romano, que valia o salário de um dia de trabalho e que, de um lado, trazia impressa a efígie de César e, de outro, uma cena que glorificava o seu reino.

* 12:17

Dai a César. Jesus aproveita a ocasião para afirmar que o poder político de Roma é legítimo, como ele declara em seu julgamento que esse poder vem de Deus (Jo 19:11). A Igreja Primitiva seguiu este ensino de Jesus (13 1:45-13.7'>Rm 13:1-7; Cl 1:16; 1Tm 2:1-6; Tt 3:1,2; 13 60:2-17'>1Pe 2:13-17).

* 12:18

saduceus. As famílias sumo sacerdotais dos tempos de Jesus eram membros deste grupo. Os saduceus negavam a ressurreição, a existência de anjos e rejeitavam a tradição oral dos fariseus. O nome deles, provavelmente, se deriva de Zadoque, sumo sacerdote de Davi (2Sm 8:17; 13 15:11'>1Cr 15:11; 13 29:22'>29:22) e escolhido oficial sobre a linha sacerdotal aarônica (13 27:17'>1Cr 27:17), a quem foi dado o direito exclusivo para ser sumo sacerdote (Ez 40:46; 43:19).

* 12:19

Moisés nos deixou escrito. A história que eles contam a Jesus (vs. 19-23) está baseada na lei do levirato (“parente resgatador”) de Dt 25:5-10, lei que estipula que a linha familiar seja perpetuada pelo parente mais próximo, no caso de morte prematura (Rt 2:20, nota).

* 12:24

poder de Deus. Provavelmente, Jesus se refere às obras contínuas de Deus e suas poderosas manifestações futuras (incluindo a ressurreição), através de seu Messias (Lc 22:69; Rm 1:16; 1Co 1:18-24).

* 12:25

nem casarão. A ressurreição final é a transformação do universo físico (Rm 8:21; 1Co 15:52-53), e o mandato da criação do casamento e procriação (Gn 1:27, 28; 2:24) não mais será apropriado.

* 12:26

no trecho referente à sarça. Ver Êx 3:1-6. O Deus que aparece com poder miraculoso na teofania da sarça ardente, “não é Deus de mortos, e sim de vivos”; é o Deus daqueles que estão unidos a ele pela eterna aliança da graça. O ensino a respeito da ressurreição — Jesus dá a entender — não está limitado a certos textos-provas do Antigo Testamento (p.ex., 19:25-27; Sl 16:9-11; 17:15; 73.24-26; Is 26:19; 53:11; Ez 37:1-14; Dn 12:2; Os 6:2 e 13.14), mas está baseado na pessoa do Deus vivo e doador da vida.

* 12:27

Laborais em grande erro. Esta frase forte lembra a acusação condenatória de Jesus contra aqueles cujo pai não é Deus, mas o diabo (Jo 8:42-47).

* 12:29

Ouve, ó Israel. Outra vez o debate se trava em torno das Escrituras. Jesus cita Dt 6:4, conhecido como o “Shema” (do hebreu que significa “ouvir”) que é a confissão central da fé monoteísta de Israel.

* 12:31

O segundo. Jesus liga Lv 19:18 a Dt 6:4-5, um texto que Tiago chama a “lei régia” (Tg 2:8).

* 12.33 holocaustos. O escriba aprova a resposta de Jesus e acrescenta, ele mesmo, uma prova escriturística (1Sm 15:22; Os 6:6).

* 12:34

Não estás longe do reino. Compare o jovem rico de 10.21 (“uma coisa te falta”) e Nicodemos (Jo 3:1-21). Em cada caso há a necessidade de um novo nascimento para a vida eterna (que é entrar no reino de Deus), o que só é possível pela morte e ressurreição do Filho do homem (Jo 3:3, 14, 15).

* 12:35

templo. Ver nota em 11.15. Além do átrio dos gentios, havia também o átrio das mulheres e o átrio de Israel, que era reservado só para os homens judeus.

* 12:36

O próprio Davi. A interpretação de Jesus prende-se à autoria davídica deste salmo.

falou, pelo Espírito Santo. Jesus atribui ao salmo de Davi plena inspiração divina, como farão os seus discípulos posteriormente (At 1:16-4.25).

* 12:37

O mesmo Davi chama-lhe Senhor. Jesus mostra que, conquanto o Messias descenda de Davi, sua dignidade real e poder sobrepujam os de Davi, porque Davi se dirige a este Rei, chamando-o de “meu Senhor”(Sl 110:1). Este Rei está singularmente associado com o SENHOR (Sl 110:2). Uma tal interpretação clara e fiel das Escrituras é ouvida “alegremente” (conforme Lc. 24.32).

* 12:38

Guardai-vos dos escribas. A superficialidade da doutrina e da exegese dos escribas, a respeito do Messias, leva Jesus a criticar o superficial estilo de vida deles, em geral. Advertência semelhante é encontrada em 8.15.

* 12:40

devoram as casas das viúvas. Era considerado impróprio, para qualquer um, receber salário para interpretar as Escrituras. Conseqüentemente, eles aproveitavam e, às vezes, tiravam vantagem da hospitalidade das pessoas, entre as quais as viúvas, eram, especialmente, vulneráveis.

longas orações. Ver Mt 6:5-6, onde há uma condenação semelhante da espiritualidade exibicionista e hipócrita.

* 12:41

gazofilácio. Os cofres para as ofertas, no templo, eram colocados no átrio das mulheres no templo, que dava acesso a todos.

* 12:42

duas pequenas moedas. Esta moeda, de um lepton, era a de menor valor em circulação.

quadrante. Moeda romana que valia uma sexagésima quarta parte de um denário (o denário equivalia ao pagamento do salário de um dia de trabalho). Marcos traduz para o grego, para os leitores gentios (5.41, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
12:1 As parábolas são histórias e ilustrações que usam um pouco conhecido para nos ajudar a entender algo novo. Este método de ensino induz ao ouvinte a descobrir a verdade por si mesmo. A mensagem chega sozinho a quem está dispostos a escutar e aprender.

12:1 o Israel, representado pelo vinhedo, foi o lugar onde Deus cultivou a salvação e a trouxe para o mundo. Os líderes religiosos não só frustraram o propósito nacional, mas sim também matavam aos que tratavam de cumpri-lo. Tinham tanto zelo, que descuidaram o bem-estar desse povo que se supunha tinham que guiar a Deus.

12.1ss Nesta parábola, o dono da terra é Deus; a vinha é a nação do Israel; os agricultores são os líderes religiosos judeus; os proprietários da terra são os profetas e sacerdotes que se mantinham fiéis a Deus; o filho é Jesus; outros são os gentis. Ao contar esta história, Jesus mostrou aos líderes religiosos que sabia exatamente o que pensavam e pôs ao descoberto seu plano para lhe dar morte. Advertiu-lhes que seu pecado não ficaria impune.

12:10 Jesus se referiu a si mesmo como a pedra que desprezaram os edificadores. Embora a maioria dos líderes judeus o rechaçaram, chegou a ser a pedra angular de um novo "edifício", a Igreja (At 4:11-12). A pedra angular assegurava que as demais pedras do edifício estivessem direitas e a nível. Do mesmo modo, a vida do Jesus e seu ensino são a base ou fundamento da Igreja.

12:13 Os fariseus eram acima de tudo um grupo religioso, em tanto que os herodianos eram um grupo político judeu que aprovava os compromissos do Herodes com Roma. Pelo general, os dois grupos não tinham nada que fazer um com outro.

Os fariseus não queriam ao Jesus porque denunciou sua hipocrisia. Os herodianos também viam o Jesus como uma ameaça. O sustento da dinastia do Herodes o Grande, perdeu o controle político quando, como resultado de uma hipotética rebelião, Roma depôs ao filho do Herodes substituindo-o com um governador romano. Os herodianos temiam que Jesus causasse mais instabilidade na Judea e que Roma reagisse não voltando a permitir que os líderes romanos diminuíram e os substituíssem um descendente do Herodes.

12:14 Qualquer que fugisse do pagamento de impostos se enfrentava a castigos. Os judeus detestavam pagar impostos a Roma porque o dinheiro sustentava a seus opressores e simbolizava seu despotismo. Muito do dinheiro destes impostos se destinava também a manter templos pagãos e a vida luxuosa das classes altas de Roma. Os fariseus e os herodianos esperavam apanhar ao Jesus com o assunto dos impostos. Com um sim ou com um não, veria-se em problemas. Um sim significaria respaldar a Roma, o que faria que a gente se voltasse em seu contrário. Um não traria acusações de traição e rebeldia contra Roma, com seus correspondentes pena civis.

12:15 Pelo general, um denario era o pagamento por um dia de trabalho.

12:17 Os fariseus e os herodianos acreditavam ter a pergunta perfeita para apanhar ao Jesus. Mas a sábia resposta do Jesus uma vez mais deixou ao descoberto suas más intenções. Jesus disse que a moeda com a imagem do imperador tinha que dar-se ao imperador. Mas a que tinha a imagem de Deus, nossas vidas, pertencia a Deus.

Dá a Deus tudo o que é legitimamente do? Assegure-se de entregar sua vida a Deus: você leva sua imagem.

12.18-23 Depois que os fariseus e os herodianos falharam em apanhar ao Jesus com o assunto dos impostos, os saduceos voltaram para a carga com outra questão que ao parecer não podia lhes falhar. tratava-se de uma pergunta que usaram com muito êxito contra os fariseus, os que não puderam dar uma resposta. Os saduceos não acreditavam na vida depois da morte porque o Pentateuco (Gênese ao Deuteronomio) não o ensina diretamente e os escritos do Moisés eram a únicas Escrituras que obedeciam. Mas Jesus lhes disse que os livros do Moisés sim respaldavam a idéia da vida eterna (12.26).

12:19 De acordo à Lei do Antigo Testamento, quando o marido de uma mulher morria sem deixar descendência, o irmão do morto tinha que casar-se com a mulher a fim de assegurar filhos que cuidassem da viúva e permitissem que a linha familiar não se interrompesse. O primeiro filho deste matrimônio se considerava filho do homem morto (Dt 25:5-6).

12:24 O céu vai além de nossa capacidade de entender ou imaginar (Is 64:4; 1Co 2:9). Devemos nos cuidar em não formular perguntas sobre o céu, perguntas que não possamos responder desde nossa perspectiva humana. Não devemos temer à vida eterna pelo que não sabemos a respeito dele. Em lugar de nos preocupar com saber como será o Reino vindouro de Deus, deveríamos nos concentrar em nossa relação com o Jesus agora, porque no novo reino estaremos com O, não se atemorize pelo que O nos tem preparado.

12.25-27 A declaração do Jesus não significa que uma pessoa não vai reconhecer a seu companheiro ou companheira no reino vindouro. Significa que a nova ordem de Deus não será uma extensão da presente vida, nem se aplicarão as regras naturais e físicas.

O comentário do Jesus no versículo 25 não tenta ser a palavra final sobre o matrimônio no céu. Em troca, com esta resposta Jesus se nega a responder a adivinhação dos saduceos e a cair em sua armadilha. Jogando a um lado a pergunta a respeito da mulher que se casou muitas vezes, O deu uma resposta definitiva à pergunta sobre a ressurreição.

12:26 A verdadeira pergunta dos saduceos não era sobre o matrimônio, a não ser sobre a doutrina da ressurreição. Como os saduceos acreditavam unicamente no Pentateuco, Jesus citou Ex 3:6 para provar que há vida depois da morte. Em seus debates sobre este assunto com os saduceos, os fariseus passaram por cima este versículo. Anos depois da morte dos patriarcas, Deus se referiu ao Abraão, ao Isaque e ao Jacó como se ainda estivessem vivos. O pacto de Deus com cada pessoa tem validez além da morte.

12:28 Nos tempos do Jesus, os judeus já tinham acumulada centenas de leis: nada menos que seiscentas e treze. Alguns líderes religiosos tentavam distinguir entre as mais importantes e as menos importantes. Alguns ensinavam que todas eram igualmente obrigatórias e que era muito perigoso fazer qualquer distinção. Esta pergunta pôde ter causado certa controvérsia entre estes grupos, mas a resposta do Jesus resumiu todas as leis de Deus.

12.29-31 As leis de Deus não são onerosas nem em número nem em detalhe. Todas podem reduzir-se a duas regras simples para a vida: amar a Deus e amar ao próximo. Estes mandamentos vêm do Antigo Testamento (Dt 6:5; Lv 19:18). Quando amamos a Deus por inteiro e nos interessamos em nosso próximo como nos interessamos em nós mesmos, cumprimos o propósito dos Dez Mandamentos e das demais leis do Antigo Testamento. De acordo com o Jesus, estas duas regras resumem toda a Lei de Deus. Deixemos que regulem nossos pensamentos, nossas decisões e nossas ações. Quando não estivermos seguros sobre o que fazer, nos perguntemos qual curso de ação demonstra melhor o amor a Deus e o amor ao próximo.

12.32-34 Este homem captou o propósito da Lei de Deus como freqüentemente se enfatiza no Antigo Testamento: o amor sincero é melhor que o cumprimento externo e que a verdadeira obediência provém do amor. Devido a todo o Antigo Testamento nos guia a Cristo, o próximo passo foi a fé no Jesus mesmo e esse era o mais difícil.

12.35-37 Jesus citou o Salmo 110:1 para mostrar que Davi considerava que o Messías seria o Senhor, não só seu filho. Os líderes religiosos não entendiam que o Messías seria muito mais que um ser humano descendente do Davi; seria Deus mesmo em forma de homem.

12.38-40 Jesus de novo pôs ao descoberto os motivos impuros dos líderes religiosos. Estes não recebiam pagamento e dependiam somente da hospitalidade dos judeus devotos. Alguns se valiam desta situação para explorar ao povo, enganavam aos pobres em tudo o que podiam e se aproveitavam dos ricos. Fingiam espiritualidade para ganhar prestígio, reconhecimento e respeito.

12.38-40 Jesus advertiu contra os professores religiosos a quem adoravam parecer Santos e receber honras quando em realidade eram falsos. Os verdadeiros seguidores de Cristo não se distinguem por seus atos pomposos. Ler a Bíblia, orar em público ou cumprir com os rituais da igreja pode ser uma simulação se a intenção é ser visto e honrado por isso. Procure que suas ações concordem com suas crenças. Viva para Cristo, mesmo que ninguém o veja.

12:40 O castigo aos líderes religiosos seria grande porque, como professores e guias, carregavam sobre seus ombros a grande responsabilidade de formar a fé de seus discípulos. Mas afligiam às pessoas com leis insignificantes enquanto esqueciam ao Deus que deviam adorar, e com sua voracidade e motivos impuros levavam a muita gente pelo mau caminho.

12:41 No templo havia várias arcas onde a gente podia jogar o dinheiro. Algumas eram para recolher o imposto do templo que deviam pagar os homens judeus; as outras eram para oferendas voluntárias. Possivelmente estas arcas estavam no átrio das mulheres.

12.41-44 Aos olhos do Senhor, esta pobre viúva deu mais que todos outros juntos, apesar de que sua oferenda foi por muito a mais pequena. O valor de uma oferenda não o determina a quantidade, a não ser o espírito com que se dá. Uma oferenda que se dá a contra gosto ou por procurar reconhecimento perde todo seu valor. Quando você dê, recorde: as oferendas de qualquer quantidade agradam a Deus quando se dão com gratidão e espírito de generosidade.

QUE DISSE Jesus SOBRE O AMOR

Em Mc 12:28 um escriba perguntou ao Jesus qual dos mandamentos era o mais importante. Jesus mencionou dois mandamentos, a gente tirado de Dt 6:5 e o outro de Lv 19:18. Ambos se relacionam com o amor. por que o amor é tão importante? Jesus disse que todos os mandamentos têm dois objetivos simples: nos ajudar a amar a Deus e a nossos semelhantes.

i Que mais disse Jesus sobre o amor?

Deus nos ama.: Jo 3:16

Devemos amar a Deus.: Mt 22:37

Porque Deus nos ama, O cuida de nós.: Mt 6:25-34

Deus quer que cada um de nós saibamos quanto nos ama.: Jo 17:23

Deus ama até aos que o odeiam; devemos fazer o mesmo.: Mt 5:43-47; Lc 6:35

Deus procura até aos que estão mais afastados do.: Lucas 15

Deus deve ser nosso primeiro amor.: Mt 6:24; Mt 10:37

Amamos a Deus quando o obedecemos.: Jo 14:21; Jo 15:10

Deus ama ao Jesus seu Filho.: Jo 5:20; Jo 10:17

Jesus ama a Deus.: Jo 14:31

Os que rechaçam ao Jesus não têm o amor de Deus.: Jo 5:41-44

Jesus nos ama da mesma maneira que Deus o ama ao.: Jo 15:9

Jesus nos demonstrou seu amor ao morrer na cruz para que vivêssemos eternamente com O.: Jo 3:14-15; Jo 15:13, Jo 15:4

O amor entre Deus e Jesus é o exemplo perfeito de como devemos amar a outros.: Jo 17:21-26

Devemos amar a outros (Jo 13:34-35) e dar amostras desse amor.: Mt 5:40-42; Mt 10:42

Não devemos amar os louvores dos homens (Jo 12:43), o reconhecimento (Mt 23:6), as posses terrestres (Lc 16:19-31), nem qualquer outra coisa mais que a Deus.: Lc 16:13

O amor do Jesus se estende a cada indivíduo.: Jo 10:11-15; Mc 10:21

Jesus quer que lhe amemos nos tempos bons e nos difíceis.: Mt 26:31-35

Jesus quer que nosso amor seja genuíno.: Jo 21:15-17


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
b. Questão de Manejo (12: 1-12)

1 E começou a falar-lhes em parábolas. Um homem plantou uma vinha, cercou-a sebe, e cavou um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se do país. 2 E, no tempo próprio, enviou aos vinhateiros um servo, para que possa receber de lavradores dos frutos da vinha. 3 E tomando-o, e espancando-o, mandaram-no vazio. 4 E tornou a enviar-lhes outro servo; e este feriram na cabeça eo ultrajaram. 5 E enviou outro; ea este mataram; e muitos outros; . batendo alguns, e matando alguns 6 . Ele tinha ainda um, o filho amado: ele enviou por último-lhes, dizendo: Terão respeito a meu filho 7 Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; Venham, vamos matá-lo, ea herança será nossa. 8 E tomando-o, e matou-o, lançaram-no fora da vinha. 9 Portanto, o que será o senhor da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. 10 : Não tendes lido mesmo esta passagem da Escritura:

A pedra que os construtores rejeitaram,

O mesmo foi feito a cabeça da esquina;

11 Esta foi a partir do Senhor,

E é maravilhoso aos nossos olhos?

12 E buscavam prendê-lo; e temiam a multidão; pois perceberam que ele falou da parábola contra eles, e eles o deixaram, e foi embora.

A Parábola do mau Lavradores é um dos poucos encontrados em todos os três Evangelhos sinópticos (ver Lc 20:9 e as notas sobre Mt 21:33 ). É transmitida essencialmente o mesmo aviso como o incidente da figueira secou: a nação judaica era para ser destruído.

Em vez de "lagar" (Mat.), Marcos tem um lagar . Isso tudo é uma palavra no grego e encontrado somente aqui no Novo Testamento. Foi a calha sob o lagar, para o qual o suco de uva poderia fluir. Às vezes, o lagar foi cortada da rocha sólida. A um típico pode ser visto hoje perto do Jardim da Tumba.

Como de costume, Mateus telescópios a narrativa um pouco, ao mencionar duas vezes "servos" enviados pelo chefe de família. Marcos e Lucas indicar três servidores diferentes enviadas em sucessão, eo que aconteceu com Ct 1:1 ).

Todas as três contas gravar a final envio do filho. Marcos e Lucas têm amado filho (v. Mc 12:6 ), o que significa propriamente "filho único".

O que o senhor da vinha fazer? Havia apenas uma conclusão lógica: os inquilinos maus devem ser destruídos. Típico das ligeiras diferenças nas contas sinópticos é o fato de que aqui Mateus diz que "eles" (a multidão, ou os discípulos) responde à pergunta, enquanto Marcos (v. Mc 12:9) e Lucas têm Jesus responder suas próprias perguntas. Mas pode não ter sido uma resposta geral, simultaneamente com a sua resposta?

A citação de Sl 118:22 é dada em todos os três sinóticos, o que demonstra sua grande importância. A expressão principal da esquina é um pouco ambígua. Isso pode significar uma pedra angular, ou uma cornija no topo da parede, ou mesmo a pedra angular da porta em arco. Em qualquer caso, Cristo é a pedra que os construtores (os líderes judeus) tinha rejeitado, mas que Deus tinha escolhido. Em Is 28:16 (citado em 1Pe 2:6. ). A nação judaica era para ser substituído pela igreja Gentile como povo de Deus.

Todos os três relatos indicam que os líderes dos judeus reconheceram que a parábola era dirigida contra eles. Enfurecido, eles queriam prendê-lo, cumprindo assim o seu papel na parábola. Mas o medo da multidão impediu a fazê-lo neste momento.

c. Pergunta de Tributos (12: 13-17)

13 E eles enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma conversa. 14 E, quando chegaram, eles disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e carest não para qualquer um ; porque não olhas à aparência dos homens, mas ensinas segundo a verdade o caminho de Deus: É lícito dar tributo a César, ou não? 15 Daremos, ou não daremos? Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que fazeis julgamento de mim? traga-me um denário para que eu possa vê- Lv 16:1 E eles trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E disseram-lhe: De César. 17 E Jesus disse-lhes: Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele.

Foi, talvez, ontem à tarde ou, eventualmente, quarta-feira. Os três Evangelhos sinópticos concordam perto aqui em dar três perguntas de Jesus, Suas respostas, e em seguida, uma pergunta final que Ele perguntou de seus adversários e que silenciou-los permanentemente.

A primeira pergunta foi sobre o pagamento de impostos a César (ver Lc 20:20 e as notas sobre Mt 22:15 ). Os fariseus e herodianos tentou pegar ele em um comunicado. A palavra grega (encontrado somente aqui no NT) significava " pegar outirar da caça ou da pesca. "Eles pensavam que Jesus seria presa relativamente fácil, mas em que eles estavam enganados.

Apesar de sua aparência de sinceridade, Cristo viu através da sua hipocrisia (v. Mc 12:15 ). Mateus diz "maldade", e Lucas "astúcia". Eles estavam usando uma máscara religiosa para cobrir a sua malícia perverso para com Ele.

Em vez de responder à sua pergunta diretamente, o que teria o colocou em apuros-Jesus pediu um denário (no valor de cerca de vinte centavos). Esta moeda foi particularmente odiado pelos judeus, porque é realizado nele a imagem do imperador. Eles se ressentiam da necessidade de lidar com ele.

Ensinamento de Cristo sobre o pagamento de impostos é claro. rendem está literalmente "dar a volta." Os impostos são uma dívida que cada cidadão deve ao seu governo para a proteção e outros serviços prestados. Com efeito, Jesus disse aos judeus: "Se esta moeda tem a imagem de César sobre ele, então ele deve pertencer a ele. Então dá-lo de volta para ele "Paulo (. Rm 13:7.) echo ensinamento de Jesus aqui.

Como muitas vezes, Marcos aqui usa um termo vívida para expressar a reação da multidão. Ele diz que eles admiravam- palavra -um no grego, um forte verbo composto encontrado somente aqui no Novo Testamento. Bickersteth bem diz: "Ele saltou por cima da armadilha eles montaram para ele, deixando-os envolvidos nelas."

Esta seção laços em logicamente com o anterior, sobre mordomia. Para Jesus declarou que é preciso "dar a volta" a Deus o que pertence a Ele, e isso inclui tudo o que somos e temos. Mordomia cristã exige a consagração do nosso tudo a Cristo.

d. Pergunta da Ressurreição (12: 18-27)

18 E, se aproximaram dele os saduceus, que dizem que não há ressurreição; e perguntaram-lhe, dizendo: 19 Mestre, Moisés nos escreveu que, se o irmão de um homem morrer e deixar uma mulher atrás dele, e não deixar nenhuma criança, que seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão. 20 Havia sete irmãos: o primeiro casou e morreu sem deixar descendência; 21 e o segundo também a tomou e morreu, não deixando descendência atrás de si; eo terceiro da mesma maneira: 22 e os sete não deixaram descendência. Último de tudo morreu também a mulher. 23 Na ressurreição, de qual será a mulher, um deles? para os sete a tiveram por mulher. 24 Jesus disse-lhes. Não é por este motivo que vos err, que vós não conheceis as Escrituras nem o poder de Deus? 25 Para quando ressuscitarem de entre os mortos, nem se casam, nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu. 26 E, acerca dos mortos, que eles são criados; não lestes no livro de Moisés, na passagem a respeito da sarça, como Deus lhe falou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó? 27 Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos: vós grandemente errar.

A segunda pergunta foi sobre a ressurreição (ver Lc 20:27 e as notas sobre Mt 22:23 ). Mateus que indica que foi colocada no mesmo dia que o anterior.

Depois de ter visto seus rivais, os fariseus, silenciados, os saduceus decidiram que iriam tentar embaraçar Jesus diante do povo, e embaraçar e desacreditá-lo, pela sua pergunta favorita sobre a ressurreição. Talvez tivessem "perplexo" os fariseus com ele mais de uma vez. Este simples galileu sem formação teológica formal seria uma vítima fácil. Então, eles posaram sua hipotética, realmente ridículo, caso de uma mulher cujos sete maridos sucessivos morreram todos e deixou-a sem filhos. Eles estavam preocupados com cuja esposa estaria na ressurreição!

As primeiras palavras de Jesus em resposta foram uma repreensão aos seus sofismas. Ele disse que cometeu um erro, porque eles sabiam nem as Escrituras nem o poder de Deus. Como sacerdotes, os saduceus deveria ter conhecido tanto. Só um bom conhecimento da Palavra de Deus, além de uma experiência pessoal do poder de Deus, pode salvar um de erro hoje.

Cristo declarou que os casamentos terrenos não são transferidas para o reino celestial. O resgatadas serão como anjos no céu (v. Mc 12:25 ). Isto concorda com o ensino de Paulo sobre a ressurreição em 1Co 15:1 ): "Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual." Parece razoável, no entanto, admitir que nós devemos conhecer os nossos entes queridos no céu. Mas as relações haverá muito transcendem aqueles que experimentamos aqui.

Os saduceus tinha citado Moisés (v. Mc 12:19 ). Agora Jesus atende-los em seu próprio terreno, citando um outro texto de Moisés (Ex 3:6)

28 E um dos escribas, e ouvi-los questionando juntos, e sabendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro mandamento de todos? 29 Jesus respondeu: O primeiro é: Ouve, ó Israel; O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor: 30 e amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças. 31 O segundo é este: Tu amar o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. 32 E o escriba lhe disse: Em verdade, Mestre, disseste bem que ele é um; e não há nenhum outro mas ele: 33 e amá-lo com todo o coração, e de todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. 34 E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de Deus. E ninguém ousava mais interrogá-lo.

A terceira questão relacionada com o mandamento (literalmente, "que tipo de mandamento") foi o primeiro lugar (ver Lc 20:39 e as notas sobre Mt 22:34 ). Foi o principal destaque do verdadeiro cerimonial religião ou moral? É ritual ou a justiça mais importante? Isso pode ter sido alguns dos antecedentes para esta pergunta, sobre a qual os rabinos argumentou frequentemente.

Marcos diz que um dos escribas (fariseu) ouviu o diálogo entre os saduceus e Jesus, e sabendo que ele havia respondido bem , passou a representar a nova pergunta. Na superfície isto pode parecer a discordar com a imagem apresentada em Mt 22:35 , onde lemos de um advogado "tentador" Ele (KJV). "Tentando" (ASV) é menos difícil. Mas aqui, o escriba parece quase amigável. Provavelmente até mesmo fariseus individuais sentiu reações mistas para este galileu Profeta.

Para o início da resposta de Jesus Marcos sozinho dá a primeira parte do Shema, o grande declaração da unidade de Deus (v. Mc 12:29 ). Este procedimento foi repetido por cada fariseu fiel duas vezes por dia. É tomado de Dt 6:4 . O primeiro mandamento, disse Cristo, é amar a Deus com todo o coração, alma, mente e força . O texto hebraico tem o coração, alma e força. A Septuaginta (grego) de Deuteronômio diz "entendimento, alma e força." Jesus combinado todos os quatro termos diferentes (modo Marcos e Lucas). A implicação é clara: devemos amar a Deus com tudo o que há de nós.

Unsolicited, o Mestre expressou um segundo comando: amar ao próximo como a si mesmo (Lv 19:18. ). Então, ele acrescentou (apenas Marcos): Não há outro mandamento maior do que estes (v. Mc 12:31 ).

A resposta do escriba (vv. Mc 12:32-33) é encontrado apenas em Marcos. Este mestre da Lei sentiu um alto apreço pelo discernimento espiritual aguçada mostrado pelo professor mestre. Ele mostrou sua verdadeira visão ao declarar que o amor de Deus e ao próximo valia mais do que tudo cerimônia e ritual. Não admira que Jesus disse: Tu não és longe do Reino de Deus (v. Mc 12:34 ). Mas não há nenhuma evidência de que o homem entrou na Unido.

f. Pergunta em Reply (12: 35-37)

35 E Jesus, respondendo, disse, quando ensinava no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? 36 Davi mesmo disse no Espírito Santo,

Disse o Senhor ao meu Senhor:

Assenta-te à minha direita,

Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.

37 O próprio Davi lhe chama Senhor; como é ele seu filho? E as pessoas comuns ouvia com prazer.

Depois que Cristo tinha silenciado Seus adversários (V.
34) e com êxito as suas respostas às três questões colocadas pelos fariseus, saduceus, e um escriba, Ele começou a perguntar a um mesmo (ver Lc 20:41 e as notas sobre Mt 22:41 ). Marcos sozinho indica que era como Ele ensinou no templo (v. Mc 12:35 ). Isto significa que os tribunais abertos de área do templo.

Os escribas ensinou que o Messias (Cristo) seria o filho de Davi . Este foi o coração da esperança messiânica de que dia-a régia, governando Messias. No entanto, Davi lhe chama Senhor. Como é que estes dois conceitos se reconciliar? A Encarnação é a resposta.

Parece evidente que Jesus colocou esta questão, a fim de corrigir os equívocos populares a respeito do Messias. Ele estava buscando para pavimentar o caminho para as pessoas a aceitá-lo como o verdadeiro Messias, enviado por Deus. Como de costume, as pessoas comuns ouvia com prazer (apenas em Marcos).

3. Condenação e Louvor (12: 38-44)

1. Condenação dos escribas (12: 38-40)

38 E em seu ensinamento, ele disse: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e ter saudações nas praças, 39 e primeiros assentos nas sinagogas, e lugares principais nas festas: 40 que devoram as casas das viúvas , e sob pretexto de prolongadas orações; Estes receberão maior condenação.

Esta seção é dada quase idêntico em Lc 20:45 e muito mais plenamente em Mt 23:1 (ver notas lá). O Mestre advertiu Seus homens para tomar cuidado com os escribas que estabelecem um triste exemplo de orgulho e amor do lugar.

As longas túnicas eram supostamente para indicar riqueza ou nobreza. Os principais lugares referem-se a um banco diante da arca em frente à sinagoga, de frente para o público. Os primeiros lugares foram para os sofás reclináveis ​​na mesa principal. Festaspode ser traduzida como "banquetes" (Moffatt).

Junto com tudo isso pretensão religiosa e aparência exterior, os escribas, pelo menos alguns deles, eram ladrões no coração. Dificilmente se pode conceber maior hipocrisia do que a crueldade desonesto pobre, desamparado viúvas de crueldade encoberto, fazendo longas orações em público. Os escribas aproveitou do fato de que as pessoas tinham de empregá-los para a elaboração de documentos legais. Há evidências de que alguns deles praticado pura desonestidade, enquanto outros heartlessly hipotecas encerrado, deixando viúvas sem-teto e sem dinheiro. Deve ser lembrado que, naqueles dias uma viúva normalmente não conseguia encontrar emprego, como ela pode hoje.

Condenação (v. Mc 12:40) é melhor do que "condenação" (KJV). A palavra grega significa simplesmente "julgamento". Este será eterna, no caso de o pecador impenitente.

b. Comenda da Widow (12: 41-44)

41 E ele sentou-se defronte do tesouro, observava como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. 42 E veio uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que valiam um quadrante. 43 E, chamando a si os seus discípulos, e disse-lhes: Em verdade vos digo que, esta pobre viúva deu mais do que todos os que estão lançando para o tesouro: 44 para todos deitaram do que sua super-fluity eles; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha, mesmo todo o seu sustento.

A história do óbolo da viúva é dada por Marcos e Lucas (21: 1-4 ). Jesus sentou-se em frente ao tesouro . Esta foi localizado no Pátio das Mulheres. Vindo para a área do templo, pode-se entrar pela primeira vez o Pátio dos Gentios, a parte mais extensa, onde Jesus ensinou grandes multidões. A parede de mármore pontuado com nove gateways separados isso a partir do átrio das mulheres, que não Gentile foi autorizado a entrar. Em 1871 não foi descoberto o sinal grega que guardava este ponto. Dizia:

Nenhum estrangeiro pode entrar dentro da balaustrada e cerco em torno do Santuário. Quem for pego vai tornar-se passível de pena de morte, que inevitavelmente se seguirá.

Dentro do Tribunal de as mulheres foi o Tribunal de os israelitas, que só os homens judeus poderiam entrar. Dentro deste foi o Tribunal de Justiça do Priest, com o seu altar do sacrifício e do Santuário.

Diz-se que o Tribunal de Justiça das Mulheres conseguia segurar 15.000 pessoas. Aqui Jesus sentou-se e observou as diferentes pessoas que depositam suas oferendas nos treze grandes recipientes, em forma de trompete que foram colocados lá. O elenco rico em moedas por um punhado, mas, em um gesto descuidado de despreocupação.

Mas o Mestre estava particularmente interessado em uma pobre viúva. Ela tinha apenas dois ácaros -lepta, as menores moedas de cobre então em uso, no valor de apenas cerca de um quarto de um centavo cada. Assim, os dois ácaros igualou cerca de meia centavo americano. Mas isso representou todo o seu viver (v. Mc 12:44 ), ou "modo de vida".

Jesus disse que ela lançou mais do que todos os outros (v. Mc 12:43 ). Isso era verdade, tanto na proporção e no espírito da sua doação. Ela deu-lhe tudo, e assim ultrapassou todos os outros. Dar não é medida pela quantidade dada, mas por aquilo que é mais de esquerda. É o espírito de devoção e sacrifício que agrada a Deus, e só Ele pode julgar plenamente quanto a isso. É o dom do amor, que traz alegria ao coração do Pai celestial. , Dando descuidado Fria nunca é recompensado, não importa o quanto o valor da doação.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
O Cordeiro de Deus da Páscoa Oo 1:
29) foi "examinado" pelos líderes judeus e provou ser perfeito (1Pe 1:18-60), embora não o aceitassem. Como é trágico quando as pessoas devotas prendem-se a suas tradições e rejeitam a verdade viva que está tão evidente! Na verdade, o Senhor Jesus revelava os pecados do cora-ção deles ao responder às muitas perguntas que eles faziam.

  • Egoísmo (12:1-12)
  • Jesus sabia que seus inimigos que-riam matá-lo e, nessa parábola, ele revela o desejo pecaminoso deles de destruí-lo e de reivindicar a he-rança para si mesmos (Jo 11:45-43). A vinha identifica de imediato a na-ção de Israel (Is 5:1-23; SI 80:8-1 6; Jr 2:21), e os lavradores são os líderes da nação (v. 10; At 4:11).

    Em Levítico 19:23-25, veja as instruções em relação ao tempo da colheita. O proprietário tinha de receber uma quantia como "paga-mento" a fim de manter seus direitos sobre a terra. Os arrendatários, ao não pagar o estabelecido, perdiam seus direitos à terra. Se os herdei-ros morressem, então a terra ficaria com os que moravam nela. Essa era uma artimanha egoísta que punha as posses à frente das pessoas.

    Jesus citaSl 118:0, um sal-mo messiânico (118:22-23; e com-pare com Mc 11:9 e SI 11 8:25-26), e permite que seus ouvintes profiram a própria sentença (Mt 21:41). Jesus, ao aplicar a si mesmo a imagem de "pedra angular", afirmou que, na verdade, ele era o Messias (At 4:11; 1Pe 2:7). Para os líderes religiosos, isso era blasfêmia, e eles o teriam prendido na mesma hora se não te-messem o povo.

  • Hipocrisia (12:13-17)
  • Os fariseus opunham-se a Roma, e os herodianos (uma facção política) cooperavam com Roma. A única coisa que tinham em comum era o inimigo, Jesus Cristo (veja Lc 23:12).

    No versículo 13, a palavra gre-ga para "apanhassem" transmite a imagem de uma armadilha em um jogo de caça. A delegação de fari-seus e de herodianos pensou que podia pegar Jesus em uma cilada com uma pergunta que tivesse co-notação política e religiosa.

    Os judeus ortodoxos não gosta-vam de pagar impostos a Roma, pois sabiam que eram o povo escolhido de Deus. Pagar impostos significava reconhecer o poder de Roma sobre a nação — algo que não podiam admitir por serem muito orgulhosos (Jo 8:33) —, como também ajudar a idolatria pagã. Se Jesus aprovasse o pagamento de impostos a Roma, teria problemas com seu próprio povo, mas, se se opusesse a isso, te-ria problema com Roma.

    Nosso Senhor, que conhecia a hipocrisia deles, respondeu de uma maneira que não apenas evi-tava o perigo do dilema, como tam-bém devolveu aos questionadores a responsabilidade pela afirmação. Como eles usavam a moeda de Cé-sar, admitiam a autoridade de Cé-sar sobre eles; assim, eles apenas devolviam a César o que este antes dera a eles. Os impostos não são presentes para o governo, mas o va-lor que pagamos em troca dos ser-viços prestados (política e proteção contra incêndio, agências sociais, defesa, etc.). E como a imagem de Deus também está estampada em cada ser humano, temos de devol-ver a Deus as coisas que são dele. Já que Deus instituiu o governo huma-no para o nosso bem, estamos obri-gados a respeitar os governantes e a obedecerás leis (Rm 13:0). A pergunta hipotética deles, fundamentada em Deutero- nômio 25:7-10, tinha o propósito único de tentar pegar Jesus por sua fala. No entanto, a pergunta, em vez de revelar a ignorância de Jesus, re-velava o desconhecimento deles da Palavra e do poder de Deus.

    Para Jesus, a resposta a todas as perguntas estava nas Escrituras, não no pensamento do próprio homem (Is 8:20; veja Mc 10:19; Mc 12:10).

    Ele reporta-os a Êxodo 3:1-12 e apresenta a conclusão lógica de que, uma vez que Jeová é o Deus da vida, Abraão, Isaque e Jacó es-tão vivos. Há vida após a morte e, portanto, esperança de ressurreição futura. Todavia, a ressurreição não é a reconstrução e a continuação da vida como ela é neste mundo. Os filhos de Deus não se tornarão an-jos, pois devemos ser iguais a Cris-to (1Jo 3:1-62), no entanto seremos como anjos no que se refere a não casar ou ter família. Será um tipo de vida total mente novo.

  • Superficialidade (12:28-40)
  • Os fariseus fizeram mais uma per-gunta a respeito da qual os rabis ti-nham discutido muito tempo. Das 613 determinações encontradas na Lei (365 negativas, 248 positi-vas), qual era a mais importante? Jesus respondeu com a "afirmação de fé" (o shemá) tradicional judai-ca que encontramos em Deutero- nômio 6:4. Os judeus devotos a recitavam de manhã e à noite. Ele também acrescentou Levítico 19:18 a isso, pois, se amamos a Deus, temos de demonstrar amor por nosso próximo (Lc 10:25-42). Um dos es- cribas apreendeu a mensagem com clareza e, corajosamente, concor-dou com Cristo, porém os outros não entenderam a noção de modo algum. Eles tinham uma visão su-perficial do significado da Lei e não entendiam a importância de obede-cer de coração.

    Jesus fez a pergunta final — e mais importante — e calou-os (Mt 22:46; Rm 3:19). Em sua chegada a Jerusalém, Jesus foi chamado de "Filho de Davi" (Mt 21:9) pelas multidões, e as crianças repeti-ram essa saudação no templo (Mt 21:15). Claro, esse era um título messiânico, o que explica por que os fariseus queriam calar o povo (Lc 19:39-42). Jesus cita Sl 110:0 ao pedir-lhes que expliquem como o Senhor de Davi também podia ser o Filho de Davi, e eles não respon-deram à pergunta. A resposta é que o Senhor de Davi teve de se tornar homem, mas os "teólogos" nega-vam-se a encarar as implicações tanto da pergunta como da respos-ta. Tinham um conhecimento su-perficial da Palavra, e a submissão deles a ela era muito insincera.

    Jesus encerra esse "debate" com uma advertência (vv. 38-40) e um exemplo (vv. 41-44), os quais expõem a hipocrisia dos lí-deres religiosos. Quando vemos o contraste entre a atitude dos es- cribas e a da viúva constatamos o que Deus valoriza mais. Leia Ma-teus 23 para uma exposição mais detalhada dos fariseus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
    12.1 Falar-lhes. Continuam a ouvi-lo os líderes Dt 11:27ss. A parábola dos "maus lavradores" aponta para os homens que desconfiam da autoridade divina de Jesus. "Plantou vinha", "cercou", "sede", "construiu um lagar", "edificou", "torre", todas estas palavras vêm citadas da versão grega (LXX) de Is 5:1,Is 5:2.

    12.2 Servo. Gr doulos, "escravo". Aqui, aponta para um profeta de Jeová, do AT, obediente e submisso (conforme Jr 7:25ss; Jl 3:7; Zc 1:4).

    12.6 Restava-lhe ainda um. A ênfase de NT recai sobre a incomparabilidade de Cristo (He 1:1). (Quem rejeitar o Filho fica destituído de qualquer esperança de aceitação da parte de Deus. Amado, Significa "único", como na versão LXX de Gn 22:2.

    12.7 Ora, vamos, matemo-lo. As mesmas palavras de Gn 37:2 usadas na LXX.

    12.8 Fora do vinha. Conforme He 12:11-58 e notas.

    12.9 Dono. Gr kurios, "Senhor". Indica que Jesus será o juiz (14.62; At 17:31)., Quanto àquilo que o dono fará, veja Mt 21:41, onde os ouvintes concordam com a justiça desse juízo divino.

    12.10,11 Este trecho é citado, palavra por palavra, ipsis litteris, conforme a versão LXX do Sl 118:22, Sl 118:23. Principal pedra. Provavelmente a pedra que ajunta e completa o edifício (cf. At 4:11; 1Pe 2:7).

    12:18-23 Os saduceus. O partido aristocrata dos sacerdotes, rico e proeminente na política que, na época era subordinada aos romanos. Limitando-se à aceitação apenas dos escritos de Moisés, negaram a ressurreição e os anjos (conforme At 23:6-44). Sobre a pergunta dos saduceus, veja Mt 22:23-40 e Lc 20:7, 3ss). Seria um absurdo Deus declarar que Ele é (no presente) o Deus dos mortos, i.e., dos não existentes. Sendo Deus dos vivos, Ele garante a ressurreição.

    12.28 Escribas. Eram fariseus, eruditos na lei, criadores e transmissores da interpretação tradicional dos mandamentos de Deus (3.22n). Principal. Os fariseus reconheciam 613 mandamentos bíblicos, mas havia muita divergência de conceitos acerca de mandamentos "pesados" e 'leves”.

    12.29,30 Ouve, ó Israel... Esta citação de Dt 6:0).

    12.33 Amor ao próximo... mesmo. É fato conhecido da psicologia, que quem não valoriza a si mesmo não pode valorizar ao seu próximo. Mas esse amor a nós mesmos pode ser egoísta; por isso devemos negar-nos a nós mesmos para podermos ser amados (8.34).

    12.36,37 Pelo Espírito. Cristo confirma a autoria davídica e a inspiração do Sl 110:0. Senhor ao meu Senhor. O primeiro "senhor" traduz a palavra Yahweh, enquanto o segundo, o termo Adonai (lit. "meu senhor'), ambos do AT. Destaca-se, aqui, a impossibilidade de acontecer que um filho apenas humano seja senhor do seu pai. Davi declara, assim, que Cristo é divino.

    12.38 Jesus adverte severamente contra o perigo da vaidade espiritual (cf.Mt 23:7; Jo 5:44). Vestes talares. Mt 23:5; Nu 15:38.

    12.42 Pequenos moedas. Gr lepta "finas". Valiam 1/1 6 de um denário. Quadrante. Um quarto de um as, moeda do oeste do império, de pouco valor. • N. Hom. A pequena oferta da viúva:
    1) Do ponto de vista humano; a) era desnecessária; b) sem valor; c) presunçosa, porque a viúva, então, dependia totalmente de Deus;
    2) Do ponto de vista de Jesus: a) era mui grande - bem maior do que a riqueza dos ricos; b) boa, porque glorificou a Deus. O Senhor valoriza, sim, o amor sacrificial, e não a quantia da oferta.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
    A parábola dos maus lavradores (12:1-12). (Textos paralelos: Mt 21:33-40; Lc 20:9-42.)

    Havia muitas propriedades rurais nessa época na Galiléia que pertenciam a donos estrangeiros e eram lavradas por camponeses galileus, que compreensivelmente se sentiam muito descontentes com a posição que ocupavam. Essa situação pode ser o pano de fundo da parábola que Jesus contou. Ela foi designada não somente para indicar que a sua autoridade, acerca da qual estava sendo questionado (11.28), era até mais elevada do que a dos profetas (no sentido de que o profeta era um servo de Deus, enquanto ele mesmo era o Filho de Deus), mas também para advertir aqueles a quem estava falando, e que estavam tramando a sua morte, tanto da atrocidade do crime que estavam maquinando quanto do horror das suas inevitáveis conseqüências. As palavras introdutórias da parábola “Certo homem plantou uma vinha” (v. 1) devem ter trazido à memória dos ouvintes imediatamente a parábola registrada em Is 5:1-23 (com a interpretação apresentada) e indicavam para eles que se referiam ao relacionamento do Deus todo-poderoso com a nação de Israel. Em concordância com o costume da época, o senhor da propriedade é descrito como tendo arrendado a vinha a alguns lavradores (representando aqui os líderes judaicos), em troca de uma parte negociada dos produtos da vinha. Os servos, no entanto, a quem o proprietário enviou para cobrar o valor do arrendamento que lhe era devido, foram castigados e feridos (v. 2-4), e alguns foram até mortos (v. 5). Ao lhes enviar finalmente o seu filho, ele também foi morto (v. 6-8). A conseqüência disso, como certamente era de esperar, foi a vinda do proprietário, sem dúvida com a autorização do governo, para matar aqueles lavradores e dar a vinha a outros (v. 9), uma clara predição da destruição de Jerusalém em 70 d.C. Jesus lembrou ao seu público, nesse ponto, a afirmação contida em Sl 118:22-23, deduzindo dela que, embora em poucos dias os líderes judaicos fossem rejeitá-lo definitiva e totalmente, na seqüência ele seria exaltado ao posto mais elevado de todos.

    A questão do pagamento do imposto a César (12:13-17). (Textos paralelos: Mt 22:15-40; Lc 20:20-42.)

    Apesar da advertência de Jesus feita aos líderes judaicos como ocorreu na parábola anterior, eles continuaram a sua campanha contra ele. Alguns dos herodianos (v. 13; cf. comentário Dt 3:6), que tinham vindo da Galiléia para celebrar a Páscoa, se juntaram com alguns dos fariseus para fazer uma pergunta a Jesus por hipocrisia (v. 15), i.e., não para descobrir a verdade, mas para o apanharem em alguma coisa que ele dissesse. A pergunta era se estava de acordo com a lei de Deus pagar a César o imposto (v. 14) que tinha sido exigido desde 6 d.C. de todos os judeus da província. Esse imposto particular era especialmente impopular, sendo o sinal da posição subserviente dos judeus. Os inquiridores pensavam que, se Jesus insistisse no seu pagamento, isso iria afastar as pessoas dele, ao passo que, se ele negasse a legitimidade do imposto, isso poderia ser reportado aos romanos como um ato de rebeldia contra a sua autoridade. A resposta de Jesus foi que, visto que o dinheiro que eles possuíam continha a gravação da imagem do imperador Tibério e, de acordo com o ponto de vista da época, pertencia a César, estava implícito nisso que eles reconheciam a sua subserviência a ele, de modo que deveriam lhe pagar o imposto. O que Jesus acrescentou ainda, no entanto, significava que se, em algum momento, César exigisse algo que na verdade pertencia a Deus, a exigência de César teria de ser negada (v. 17).

    A pergunta acerca da ressurreição (12:18-27). (Textos paralelos: Mt 22:23-40Lc 20:27-42.)

    Ao passo que a pergunta anterior tinha sido preparada para colocar Jesus numa dificuldade política, esta pergunta seguinte teve o objetivo de colocá-lo numa dificuldade teológica. Foi dirigida a ele por membros do partido sacerdotal aristocrata dos saduceus, que se empenharam agora em tornar ridícula a doutrina da ressurreição, em que eles não acreditavam. A sua argumentação, no final das contas, era que ela era incompatível com a lei do casamento de levirato, como exposta em Dt 25:5-5, que eles citaram de forma não literal para Jesus (v. 19). Jesus, na verdade, negou que esse fosse o caso, desde que a vida na ressurreição fosse concebida corretamente; e ele sinalizou que a razão de os sa-duceus terem dificuldade com a doutrina da ressurreição era a sua rejeição anterior da doutrina dos anjos (At 23:6-8); pois assim como os anjos, sendo imortais, não precisavam se casar, tampouco os seres humanos precisariam disso no seu estado ressurreto (v. 25). Depois disso, voltando a sua atenção da questão da forma da ressurreição para o seu fato, Jesus demonstrou que a crença na ressurreição havia sido logicamente sugerida já no Pen-tateuco. Ele ressaltou que, em Ex 3:6, Deus se apresentou como sendo, durante o tempo de vida de Moisés, o Deus de homens que, segundo a carne, já não estavam vivos (v. 26); a conclusão era que Deus estava ainda cuidando deles e que, no final, necessariamente, ele iria ressuscitar os seus corpos, para que eles pudessem partilhar da bênção final. A falha dos saduceus, portanto, era que eles não conheciam as Escrituras que ensinavam a ressurreição, nem o poder de Deus que poderia efetuar a ressurreição (v. 24).

    A pergunta acerca do grande mandamento (12:28-34). (Texto paralelo: Mt 22:3440.)
    Na pergunta apresentada a Jesus agora, em contraste com as que foram submetidas antes, parece não ter havido nenhum espírito de hostilidade, o que era incomum, visto que um dos seus proponentes era um dos mestres da lei (v. 28; conforme v. 38-40). Ao ser perguntado acerca de qual era o mais importante dos mandamentos, Jesus respondeu com a citação do shema (Dt 6:4,Dt 6:5), que os judeus piedosos recitavam diariamente, mas ele acrescentou, como fez o advogado em Lc 10:27, ao que foi declarado no AT que Deus deveria ser amado de todo o seu entendimento, como também com as outras capacidades humanas (v. 28,29). Embora ninguém tivesse perguntado a Jesus acerca de qual era o segundo mandamento mais importante, de tão inseparáveis que eram aos seus olhos o primeiro e o segundo (conforme ljo 4:21), ele falou do segundo também, citando, para isso, Lv 19:18 (v. 31). Devemos observar aqui que há muito mais envolvido em “amar a Deus” e “amar o próximo” do que se pode imaginar na superfície. As implicações dessa segunda tarefa foram desenvolvidas antes por Jesus, na sua parábola do bom samaritano (Lc 10:30-42). O escriba concordou com a resposta de Jesus (v. 32), e, sem de forma alguma diminuir a importância dos sacrifícios, comentou que amar a Deus era um dever mais sublime ainda (v. 33; conforme 1Sm 15:22; Sl 69:30-31; Dn 6:6). Enquanto, no entanto, o escriba estava fazendo uma avaliação de Jesus, Jesus estava avaliando o escriba; e sua observação final foi que o escriba havia chegado bem próximo de possuir as características necessárias para um homem se qualificar para entrar no Reino de Deus (v. 34). Se, pelo compromisso e a entrega pessoal a Jesus, ele alguma vez nasceu de novo, o texto não deixa claro.

    A pergunta de Jesus acerca do filho de Davi (12:35-37). (Textos paralelos: Mt 22:41-40.)

    A iniciativa na discussão foi agora tomada por Jesus, que fez uma pergunta aos que estavam a sua volta. O propósito da pergunta foi mostrar que o título messiânico filho de Davi (v. 35; conforme comentário de 10.47), usado tão comumente pelos mestres da lei, por correto que fosse, não expressava toda a verdade acerca da pessoa do Messias. Prova desse fato, como Jesus destacou, era que, quando o próprio Davi escreveu acerca do Messias em Sl 110:1, ele caracterizou o Messias não como se poderia esperar, como “meu filho”, mas como meu Senhor (v. 36), com a implicação de que o Messias possuía não somente uma natureza humana (como filho de Davi), mas também uma natureza divina. Jesus tocou nesse ponto claramente com a esperança de que os seus ouvintes pudessem ser induzidos a associá-lo a ele.

    Jesus condena os escribas (12:38-40).

    (Textos paralelos: Mt 23:1-40; Lc 20:45-42.)

    Tendo criticado o que os escribas diziam (v. 35), Jesus criticou agora o que os escribas faziam. Acerca do fato de eles gostarem de andar com roupas especiais (v. 38a), estas eram roupas caracteristicamente usadas por homens de muito conhecimento. Nas mais diversas situações, esperavam que se prestasse a mais elevada deferência a eles (v. 38b,39). De viúvas necessitadas, extorquiam somas exorbitantes de dinheiro; e se esforçavam em obter a estima dos homens fazendo longas orações (v. 40a). A razão que Jesus citou por que eles receberiam punição mais severa do que os outros (v. 40) foi que as práticas más que faziam eram astutamente realizadas sob o disfarce da religião.

    A oferta da viúva (12:41-44). (Texto paralelo: Lc 21:1-42.)

    Tendo falado da avareza dos escribas (v. 40), Jesus agora fala de uma mulher que ele observou e que entregou para a obra de Deus tudo o que possuía para viver (v. 44). Do lado do “pátio dos gentios” no templo (v.comentário Dt 11:15), ficava o “pátio das mulheres”; nas paredes desse pátio, havia 13 caixas de ofertas em forma de trombeta. Em contraste com alguns ricos que Jesus viu colocarem grandes quantias (v. 41), essa viúva, da forma mais discreta possível, sem dúvida, colocou em uma delas duas pequeninas moedas de cobre (v. 42). A razão de Jesus ter anunciado que essa era uma oferta maior que a dos ricos (v. 43) deveu-se ao fato de ser uma oferta sacrificial, enquanto os ricos ainda retinham muito para o seu uso pessoal.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 11 do versículo 1 até o 37

    VI. Conclusão do Ministério de Cristo em Jerusalém. 11:1 - 13:37.

    Nesta seção Marcos registrou os últimos atos e ensinamentos do Salvador antes da sua paixão. Todos esses acontecimentos tiveram lugar em Jerusalém e nos seus arredores. Aqui aconteceu a "Entrada Triunfal" e a purificação do Templo (Mc 11:1-26), as numerosas controvérsias com os líderes judeus (11:27 - 12:44), e o longo discurso apocalíptico no Monte das Oliveiras (Mc 13:1-37).

    Marcos 11


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 11 do versículo 27 até o 44

    B. Controvérsias Finais com os Líderes Judeus. 11:27 - 12:44.

    Os debates registrados nesta seção aconteceram todos em um dia cheio – a terça-feira da semana da paixão. Relacionavam-se com os seguintes assuntos: a fonte da autoridade de nosso Senhor (Mc 11:27-33); a parábola da vinha e dos lavradores (Mc 12:1-12); uma pergunta sobre o pagamento de impostos (Mc 12:13-17); a ressurreição (Mc 12:18-27); o maior dos mandamentos (Mc 12:28-34); o relacionamento do Messias com Davi (Mc 12:35-40). A seção termina com a narrativa da oferta de duas pequenas moedas feita pela viúva (Mc 12:41-44).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
    Mc 12:1

    2. A PARÁBOLA DOS LAVRADORES MAUS (Mc 12:1-41) -Veja também Mt 21:33-40. A divisão em capítulos aqui é infeliz, pois a parábola nasce do desafio dos sumo-sacerdotes. A parábola abrange um período extraordinariamente amplo, desde os primórdios da história israelita, incluindo a situação contemporânea de conflito, e projetando-se até as conseqüências no futuro remoto. Como símbolo da nação de Israel, a figueira seria reconhecida pelos escritos do Velho Testamento (Is 5:1-23). Valado, ou sebe (1): (gr. phragmos); para proteção contra feras. Lagar: (gr. hypolenion); tanque ou instalação onde se expremem as uvas. Torre: (gr. pyrgos); construção de madeira com plataforma onde o vigia se mantinha. Todas as medidas tomadas pelo dono são necessárias para a história, a fim de indicar o cuidado meticuloso dele, sem porém ter algum significado especial. A lição primária é que a nação de Israel recebia, através dos séculos, uma sucessão de servos nos profetas do Velho Testamento, culminando em João Batista, todos eles buscando os frutos de arrependimento e justiça (cfr. Lc 3:8). Por último, veio Aquele que não era apenas servo, mas o unigênito Filho amado, o Herdeiro, investido de toda a autoridade do Seu Pai (6). Desde o verso 7, a parábola se torna profética, com a alusão à rejeição do Messias pelo povo e a conseqüente crucificação. No verso 9 Jesus vaticina o juízo contra a nação, que se cumpriu na destruição de Jerusalém em 70 A. D. e nos versos 10:11 Ele aponta para o triunfo final e a exaltação do Filho. Passará a vinha a outros (9): alusão à extensão dos privilégios de Israel aos gentios (cfr. Mt 21:43). Pela mudança da figura da vinha para a da pedra-mestra (10) torna-se possível a sugestão da ressurreição, pois embora não fosse possível que o filho morto da história reviva, a pedra rejeitada pode ser exaltada. A citação do Velho Testamento é haurida de Sl 118:0, sendo este um dos salmos de Hosana, entoado em parte na ocasião da entrada triunfal (Mc 11:9-41). Construtores: peritos que deviam ter mostrado mais capacidade. Alguns alegam que o proceder dos lavradores contra-indique toda probabilidade natural. Há, porventura, coisa mais desnatural ou mais insensata que a incredulidade que a parábola procura ilustrar?

    >Mc 12:13

    3. A QUESTÃO DO TRIBUTO A CÉSAR (Mc 12:13-41) -Veja notas sobre Mt 22:15-40; Lc 20:20-42. Pela segunda vez, os fariseus se aliam com os herodianos, seus inimigos políticos (veja 3.6 n.). Para que o apanhassem (13): para expressar o alvo comum, usa-se o verbo gr. agreusosin, apanhar, cujo sentido comum era "caçar". Apresentaram-lhe a pergunta, em termos adulatórios, sobre o tributo romano, odiado pelos judeus como símbolo da sua sujeição. Envolveram-no no dilema clássico, onde a resposta afirmativa mereceria o nojo do povo e a negativa O implicaria perante os romanos. A réplica de Jesus é uma entre muitas neste dia de questões, que deixa transparecer Sua indefectível sapiência e perfeição, réplica esta cuja influência profunda se sente através de todo o pensamento subseqüente, relativo à atitude do cristão para com o Estado. O princípio básico gira em torno das duas palavras pagar (15) e dar (17). Plummer comenta o seguinte: "Não era questão de dar o que se podia recusar dentro da lei, mas de pagar o que era legitimamente exigido. O tributo não era dádiva, mas dívida. César lhes deu o beneficio inestimável de governo estável. Como então podiam aceitar tais benefícios e recusar pagamento de impostos empregados na sua manutenção?" Dever para com Deus, e responsabilidade para com o Estado não são incompatíveis. Devemos a ambos, e é perfeitamente possível ser um crente fiel e um cidadão leal. Esta resposta seria de interesse especial para os leitores romanos deste Evangelho, visto que desculpa o Cristianismo da acusação de deslealdade ao Estado. Compare o ensino paulino de Rm 13:1-45.

    >Mc 12:18

    4. A QUESTÃO DA RESSURREIÇÃO (Mc 12:18-41) -Veja notas sobre Mt 22:23-40; Lc 20:27-42. Esta é a única referência neste Evangelho aos saduceus, que Marcos introduz com uma palavra de explanação (18). Constituíam uma aristocracia sacerdotal, menos numerosa que os fariseus e menos popular. No tocante à religião, eram os racionalistas de então, embora conservadores na sua atitude em relação às Escrituras, de vez que negavam a validade da tradição oral, considerada obrigatória pelos fariseus. Firmavam-se mais particularmente na autoridade do Pentateuco. Portanto, eram tão desprezíveis por razões religiosas para os fariseus, como o eram por motivos políticos para os herodianos. Os fariseus estavam prestes a cooperar com ambos os grupos para a destruição de Jesus. Pode ser que os saduceus pensassem vencer onde seus adversários falharam. Sua pergunta era menos arriscada que a anterior, sendo assunto para exegese e especulação antes de política, e mais doutrinária que ética. A história fantástica que relataram, sem dúvida, tinha o propósito de ridicularizar Jesus. Baseava-se na lei levita de casamento de Dt 25:5-5, cuja finalidade era evitar que alguém morresse sem posteridade, o que seria uma calamidade máxima para o judeu. A resposta do Senhor esclarece primeiro a natureza da ressurreição (24-25) salientando o fato que o aspecto físico do casamento, a que se refere a lei levita, é realmente somente no mundo, onde a morte se impõe, e assim se torna necessária a reprodução da espécie. A vida no outro mundo não é uma simples repetição das condições atuais. Num sentido, o problema dos saduceus tem pouca relevância à vida moderna, mas ainda existem objeções contra o conceito geral duma ressurreição. Para alguns, a ressurreição requereria condições inaceitáveis. A resposta a todas estas objeções é clara: "não conheceis o poder de Deus" (24). Depois de considerar a natureza da ressurreição, Cristo assevera o fato dela (26-27) haurindo suas provas apropriadas do Pentateuco, tão estimado pelos saduceus. Séculos depois da morte dos patriarcas, Deus fala da relação ainda íntima e indestrutível de que goza com eles. "Este trecho sugere a única e suprema consideração que confirma o cristão moderno na sua fé na vida além-túmulo. Suas esperanças se baseiam, não nos argumentos platônicos concernentes à natureza da alma, mas na sua experiência real de comunhão com Deus" (V. Taylor).

    >Mc 12:28

    5. O GRANDE MANDAMENTO (Mc 12:28-41) -Veja Mt 22:34-40, Mt 22:46; cfr. Lc 10:25-42. Marcos introduz esta questão de natureza moral como incidente que ocorre ao mesmo tempo. Não é aceitável a hipótese que fosse incluída por razões tópicas, e que pertencesse cronologicamente ao ministério na Galiléia. O escriba exibe qualidades incomuns entre os demais interrogadores. Era sincero e inteligente, mas estas qualidades não lhe bastavam para ingressar no reino. Qual é o principal de todos os mandamentos? Lit., de que classe de mandamento é o principal (gr. poia entole). A pergunta pressupõe uma diferença na importância dos diversos mandamentos. Os rabinos dividiam os preceitos da lei em "pesados" e "leves", mas a classificação das diversas leis era assunto de grandes debates. É possível que os escribas discriminavam entre mandamentos morais e rituais (cfr. vers. 33). A resposta de Jesus é notável nisto, que une duas escrituras bem diferentes para resumir o dever do homem, escrituras estas que, ao que pareça, nunca foram ligadas desta maneira por escritores sacros nem comentadores. Entretanto, ambas eram conhecidíssimas. O primeiro, Dt 6:4-5, chamava-se o Shema, que os judeus soíam recitar duas vezes por dia. Os judeus levavam este mandamento no filactério, e às vezes o fincavam na ombreira da porta, em obediência literal a Dt 6:8-5. O segundo mandamento é citado exatamente dos LXX de Lv 19:18. Estes dois mandamentos se resumem numa só palavra "amor", primeiro para com Deus, e então para com o próximo. Tal amor não é um sentimento emocional, mas o princípio ativo que rege toda a personalidade (30). Em nossos dias a tendência geral é de salientar a necessidade do amor para com o próximo, isto é, da filantropia, e de neglicenciar o amor para com Deus. O Senhor Jesus une os dois, dando a primazia a este. A filantropia não substitui a religião, mas deve emanar dela.

    >Mc 12:35

    6. O FILHO DE DAVI (Mc 12:35-41) -Cfr. Mt 22:41-40; Lc 20:41-42. Esta vez Jesus propõe a pergunta. Seu motivo não seria, como alguns sugerem, que desejasse negar Seu nascimento em Belém da linhagem de Davi, mas sim de ensinar que Ele é de fato muito mais que um "Filho de Davi": é Senhor. Com esta finalidade, Ele cita Sl 110:1, a autoria davídica do qual é negada pela crítica moderna. Cria-se então um interessante problema de crítica, no qual os críticos manejam, com destreza extraordinária, todo matiz de interpretação, antes de abandonar sua teoria sobre a autoria não davídica do salmo. Não é possível apresentar adequadamente nestas poucas linhas a situação, mas consta que, embora haja casos onde a declaração de Jesus com respeito à autoria dos livros do Velho Testamento não tenha relevância ao Seu argumento, neste caso todo o raciocínio dEle gira em torno da autoria davídica. "O Seu argumento não depende da linguagem majestosa do salmo, mas da relação entre Davi e o Messias. Portanto, se esboroa se Davi não é realmente o cantor" (A. Maclaren). Afirmamos por isso que a atribuição do salmo a Davi por Jesus é o pronunciamento final para aqueles que aceitam Sua autoridade. (Veja Edersheim, Life and Times of Jesus the Messiah, pág. 405).

    >Mc 12:37

    7. JESUS CENSURA OS ESCRIBAS (Mc 12:37-41) -Veja Lc 20:45-42; cfr. Mt 23:1-40. A grande multidão o ouvia com prazer (37): esta observação pertence talvez mais ao que segue do que ao incidente anterior. Seus ensinos continuam a atrair o povo, fascinado pela Sua sabedoria e Sua habilidade em derrotar os mestres profissionais. Apesar disto, quase todos, sob coerção, consentirão mais tarde à Sua morte. Não todos os escribas evidenciam as mesmas características censuráveis, (vers. 34), mas em geral a classe se distingue por exibição, avareza, e hipocrisia. Esta laia de religião é perigosa para os simples que não reconhecem o fato que poder moral e espiritual valem mais que vestes sagradas e ostentação.

    >Mc 12:41

    8. A OFERTA DA VIUVA POBRE (Mc 12:41-41) -Veja Lc 21:1-42. Esta história deliciosa refresca a alma, depois do calor da controvérsia, pois aqui se encontra uma mulher que, na singeleza de humilde adoração, ofertou ao Senhor tudo quanto tinha. Não há dúvida quanto à situação cronológica do texto, que também ilustra topicamente a advertência de Jesus contra os que devoram as casas das viúvas (40). Assentado diante da arca do tesouro, ou gazofilácio (ARA); não é certo se havia um edifício com este nome, mas ao longo da colunata ao redor do Pátio das Mulheres havia treze cofres (Heb. shopharoth), cujos bocais, em forma de trombetas, recebiam os donativos dos devotos. Escolhendo um lugar estratégico de onde podia ver toda a área, Jesus sentou-se, provavelmente cansado pelas disputas prolongadas daquele dia. Como o povo lançava dinheiro: a palavra mais sugestiva é como, pois o Senhor Jesus ensina aqui o valor da maneira em que se dá, acima do valor material. Dinheiro em si mesmo não tem valor no reino de Deus; Jesus não calcula a quantia dada, mas olha para o motivo do contribuinte (cfr. 2Co 8:12). Por isso, Ele observou a pobre viúva isolada que deu apenas duas moedas, aproveitando da sua ação para ensinar os discípulos. Moedas (42): gr. lepta, a mais pequena moeda de bronze de então. Para seus leitores romanos, Marcos traduz as duas moedas para o valor romano, dando-as como equivalentes a um "quadrante" (gr. kodrantes, transliteração do latim quadrans). Seu valor se aproxima ao antigo vintém brasileiro. Não se sabe como Jesus podia informar exatamente a quantia dada, se por observação ou por meios sobrenaturais. Em todo caso, o ponto é sem relevância. O valor essencial da pura oferta reside no sacrifício, e cada contribuição tem seu valor relativo e não absoluto.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44

    56. O Pilar da Rejeição (Marcos 12:1-12)

    E ele começou a falar-lhes em parábolas: "Um homem plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele, e cavou um tanque sob o lagar e construiu uma torre, e arrendou-a a viticultores e fui em uma viagem. Na época da colheita, enviou um escravo para os viticultores, a fim de receber alguns dos produtos da vinha dos viticultores. Levaram-no e espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. Depois enviou-lhes um outro escravo, mas feriram na cabeça, e afrontando-o. E ele enviou outro, e este mataram; e assim com muitos outros, que batem algum e matando outros. Ele tinha mais um para enviar, o seu filho amado; ele enviou por último de tudo para eles, dizendo: 'Eles vão respeitar o meu filho. "Mas aqueles lavradores disseram uns aos outros: 'Este é o herdeiro; Venham, vamos matá-lo, ea herança será nossa! ' Levaram-no e mataram-no e lançaram-no fora da vinha. Qual será o dono da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. Você nem mesmo ler esta passagem da Escritura: 'A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular; isso aconteceu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos '? "E eles estavam buscando a prendê-lo, e ainda temiam o povo, pois eles entenderam que Ele falou a parábola contra eles. E assim eles o deixou e foi embora. (12: 1-12)

    Ao longo da história, os incrédulos céticos afirmam que Jesus foi surpreendido por Sua rejeição inesperada e morte; que Ele era, uma vítima involuntária involuntário. Alguns dos que defendem esse ponto de vista perniciosa e falso imaginar que Jesus era apenas um sábio; um filósofo, que ensinou a moralidade e ética. Para outros Jesus era um revolucionário, um cruzado da justiça social e política cuja tentativa de incitar uma revolução contra Roma deu horrivelmente errado. Gerenciando para antagonizar tanto as autoridades judaicas e romanas, Jesus involuntariamente tem-se executado.

    Mas essa caricatura blasfema do Senhor Jesus Cristo como um mártir bem-intencionada, mas equivocada existe apenas na mente dos "aqueles que estão perecendo" (1Co 1:18). Jesus não era vítima. Nem os romanos nem os judeus tinham o poder de tirar a vida. "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-lo novamente", declarou Jesus. "Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai "(João 10:17-18). Longe de ser uma surpresa, Sua morte foi a razão que Cristo veio ao mundo.

    Totalmente antecipando sua morte, Jesus disse: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora? Mas para este fim Eu vim para esta hora "(Jo 12:27; Lc 22:22). Em Mc 8:31 Marcos observa que "Ele começou a ensinar [seus seguidores] que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria . "

    Após a transfiguração, como Jesus, Pedro, Tiago e João "foram descendo da montanha, Ele deu-lhes ordens para não se relacionar com ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos" (Mc 9:9). No versículo 45 Ele acrescentou: "Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (conforme Heb. 2: 14-15; 1Jo 3:51Jo 3:5). Ele declarou a Nicodemos: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (Jo 3:14; conforme Jo 8:28; 18: 31-32).

    Na Última Ceia, Jesus disse de Seu traidor, Judas 1scariotes, "O Filho do Homem é ir, assim como está escrito a seu respeito; mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido "(Mt 26:24). Depois da ressurreição, Jesus repreendeu os dois discípulos no caminho de Emaús por não saber seu ensinamento a respeito de sua morte: "Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória "(Lucas 24:25-26)?. Não muito tempo depois, ele lembrou os onze apóstolos restantes, "Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia" (v. 46).

    Os pregadores apostólicos também ensinou que a morte de Jesus foi precisamente o plano de Deus. No primeiro sermão cristão sempre pregou, Pedro ousAdãoente declarou: "Este homem [Jesus], entregou mais pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte" (At 2:23). Os apóstolos e os primeiros crentes orou: "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que a tua mão e Seu objetivo predestinado a ocorrer "(Atos 4:27-28). O apóstolo Paulo disse que estão reunidos na sinagoga de Antioquia da Pisídia,

    Aqueles que vivem em Jerusalém e as suas autoridades, reconhecendo nem [Jesus], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O. E embora eles não encontraram nenhum motivo para colocá-Lo à morte, pediram a Pilatos que ele seja executado. Quando tinham realizado tudo o que foi escrito a respeito dele, tirando-o da cruz e deitou-o numa tumba. (13 27:44-13:29'>Atos 13:27-29)

    Jesus contou a parábola gravado aqui por Marcos na quarta-feira da Paixão Week, após a entrada triunfal na segunda-feira apresentado sua popularidade e seu ataque ao templo na terça-feira mostrou Seu poder. Apesar de manifestações públicas de entusiasmo para Ele das multidões, o Senhor sabia que, em dois dias, era a vontade do Pai que eles iriam ligar e Ele seria crucificado. A força do mal sobrenatural por trás de sua morte seria o diabo (Lc 22:53; Jo 13:2). Em uma espantosa exibição de paciência com os hostis, recalcitrantes viticultores, o proprietário da vinha enviou muitos outros de seus servos, mas os lavradores responderam por bater alguns e matando outros. Finalmente, em uma exibição extremamente generosa de paciência e misericórdia para com os inquilinos assassinos, o proprietário da vinha fez mais um apelo a eles para honrar o que era certo. Ele tinha mais um representantepara enviar, o seu filho amado; ele enviou por último de tudo para eles, dizendo: "Eles vão respeitar o meu filho." O Senhor frequentemente introduzidas elementos surpreendentes em suas histórias, e esta decisão teria sido certamente um deles. Seus ouvintes teria esperado o dono da vinha de reunir uma força armada e, com o apoio das autoridades legais, à justiça exata executando aqueles que tinham abatido os seus servos (conforme Gn 9:6). Jesus concordou que o dono da vinha iria vir e destruir os viticultores, e iria dar a vinha a outros, afirmando assim sua reação.

    Neste ponto, todas as implicações da história do Senhor estabeleceu em clareza nas mentes dos líderes e do povo. Eles perceberam que Jesus tinha acabado levou-os a se condenar. Ao tomar o lado do proprietário da vinha e condenando os inquilinos, que já tinha passado frase sobre si mesmos (ver a discussão de v 12 abaixo.). Backpedaling longe de sua sentença autodeclarada, eles gritaram: "De modo nenhum!" ( genoito mim ; o termo mais forte de negação na língua grega) (Lc 20:16).

    A Interpretação

    Você nem mesmo ler esta passagem da Escritura: 'A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular; isso aconteceu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos "(12: 10-11)?

    O que fez com que os líderes e as pessoas a recuar em horror de sua condenação dos viticultores era a sua percepção do que os elementos da história de Cristo representado. O homem que plantou e de propriedade da vinha representa Deus (conforme Is. 5: 1-2); a vinha representa Israel (conforme Is 5:7.). Jeremias foi constantemente maltratado, falsamente acusado de traição (13 24:37-16'>Jer. 37: 13-16), jogado em uma cova (Jr 38:9); Zacarias foi rejeitada (Zc 11:12), e Miquéias foi atingido no rosto (1Rs 22:24). Tanto o Antigo Testamento (por exemplo, Jer 7: 23-26; 25: 4-6.) E do Novo Testamento (por exemplo, Matt. 23: 29-39; Lc 6:22-23; Lc 11:49; Lc 13:34 ; Atos 7:51-52) repreendeu Israel por rejeitar e perseguir os profetas.

    Ao criar esta parábola fascinante, Jesus deixou claro para aqueles que tentaram matá-lo que ele sabia exatamente o que eles estavam planejando fazer a Ele. Ele, o Filho amado de Deus e mensageiro final (Heb. 1: 1-2), foi representado pelo filho do proprietário da parábola. Assim como o filho do proprietário não era um escravo, mas seu filho, assim também Jesus não era apenas mais um profeta, mas o Filho de Deus. Os líderes queriam o controle sobre a herança (Israel na história). Portanto, assim como os inquilinos matou o filho do proprietário e lançaram-no fora da vinha, por isso também os líderes religiosos rejeitam Jesus e jogue para fora do país, ligando-o aos romanos, que iria matá-lo fora de Jerusalém. Os líderes judeus iria revelar-se "filhos daqueles que mataram os profetas" (Mt 23:31). Eles iriam "encher-se ... a medida da culpa de [seus] pais" (v. 32), matando tanto o Filho de Deus e os pregadores cristãos que iria proclamar a verdade sobre ele após sua morte. Como resultado, "em cima [deles] cair a culpa de todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem [eles] assassinaram entre o santuário eo altar "(v. 35).

    A destruição do proprietário da vinha dos inquilinos rebeldes retrata o julgamento de Deus sobre Israel em AD 70. Deus foi incrivelmente paciente com Seus desobedientes, povo rebelde. Os julgamentos anteriores sobre a nação tinha sido séculos antes, nas mãos dos assírios no reino do norte (Israel), em 722 AC , os babilônios e sobre o reino do sul (Judá), em 586 AC A vinda destruição de Israel e, especialmente, Jerusalém era devastador. Dezenas de milhares de judeus foram massacrados, e milhares mais vendidos como escravos. O templo foi destruído, pondo fim todo o sistema religioso de sacrifícios, sacerdotes, rituais e cerimônias que dependiam dele. Os líderes religiosos da nação tinha falhado completamente em sua gestão, o que lhes foi tirado em um julgamento devastador, como tinha acontecido séculos antes, quando os babilônios saquearam Jerusalém e destruíram o templo.

    Não só foi mordomia dos líderes apóstatas sobre o povo de Deus tirado do meio deles, também foi concedido aos mais improvável grupo imagináveis-os apóstolos. Esses doze galileus desprezados comuns, não treinados nas escolas rabínicas e fora da instituição religiosa, se tornariam os beneficiários e mordomos da revelação divina, que seria ativado para divulgar para o mundo. Jesus já havia dado-lhes autoridade sobre os demônios e doenças, e para proclamar o evangelho (Mc 6:7; 15: 26-27; 13 43:16-14'>16: 13-14 ). . Por essa razão, quando a igreja primitiva se reunia, eles estudaram a doutrina ensinada pelos apóstolos (At 2:42; conforme 1Co 4:11Co 4:1; 3: 1-5; 2Pe 3:22Pe 3:2; conforme Ef 2:20; 1 Pedro 2:. 6— 7).

    Para os líderes de Israel em sua ignorância, a pedra não medir. Era uma pedra rejeitada, inadequado, imperfeito, inaceitável, e não para ser o cabeça da esquina, incapaz de suportar toda a estrutura e simetria de glorioso reino de Deus. Mas eles estavam totalmente errados. Jesus é pedra angular de Deus, o próprio um dos quais foi dito dois dias antes, durante a entrada triunfal: "Bendito o que vem em nome do Senhor" (Mc 11:9). Este foi um terrível reiteração de esmagamento julgamento. Foi também uma profecia da igreja, novo povo de Deus composta por judeus e gentios nascidos no dia de Pentecostes. Não o salmista ter isso em mente quando escreveu: "Isto é obra do Senhor; é maravilhoso aos nossos olhos. Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele "? (Sl. 118: 23-24).

    O Response

    E eles estavam tentando prendê-lo, e ainda temiam o povo, pois eles entenderam que Ele falou a parábola contra eles. E assim eles o deixou e foi embora. (12:12)

    Enfurecidos, os líderes buscavam aproveitar Jesus, para que eles entenderam a última que Ele falou a parábola contra eles. Mas o tempo no plano de Deus para que Ele morrer ainda era de dois dias de distância, para que eles não foram capazes de prendê-lo, porque eles temiam o povo. Ao contrário da maioria de Jesus parábolas, que escondiam a verdade dos incrédulos (13: Matt. 10-13, 34-35), esse público entendeu o ponto de Jesus 'parábola. Eles sabiam que os seus antepassados ​​tinham perseguiram e mataram os profetas, e que seus líderes procuraram matar Jesus, mas eles ainda não estavam prontos para parar de ouvir a Ele (conforme Lucas 21:37-38). No entanto, mesmo que logo se voltar contra ele e gritar para o governador romano Pilatos: "Crucifica-o!" (Mt 27:22, Mt 27:23) e, "o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (V. 25 ).

    Embora os líderes religiosos deixaram Jesus e foi embora, logo estariam de volta em Sua presença física (Mc 12:13). Mas, tendo desprezado o indiciamento julgamento parábola e rejeitou a principal pedra angular Ele mesmo, eles estavam permanentemente condenado. Como foi o caso com eles, Jesus é para todas as pessoas, seja a pedra julgamento para aqueles que O rejeitam (Lc 20:18; Rom. 9: 32-33a; 1 Pedro 2: 7-8), ou a pedra angular da reino salvação de Deus para aqueles que crêem nEle (1Pe 2:1; Rm 9:33)

    Depois mandaram alguns dos fariseus e herodianos para Ele, a fim de armar uma cilada em um comunicado. Eles vieram e disseram-lhe: "Mestre, sabemos que és sincero e adiar para ninguém; para Você não é parcial para qualquer, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. É lícito pagar uma sondagem de impostos a César, ou não? Devemos pagar ou não devemos pagar? "Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes:" Por que você está me testando? Traga-me um denário para olhar. "Eles trouxeram um. E Ele lhes disse: "De quem semelhança e inscrição é isso?" E eles disseram-lhe: "De César." E Jesus disse-lhes: "Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. "E eles foram surpreendidos com Ele. (12: 13-17)

    A vida milagrosa e obras do Senhor Jesus Cristo de forma clara e convincentemente demonstrada a Sua divindade. Seu nascimento virginal levou a uma vida sem pecado, que perfeitamente exibido misericórdia, compaixão e amor de Deus. Poder de Cristo sobre o reino demoníaco, a doença, a morte, e o mundo natural, e cumprimento da profecia do Antigo Testamento era inegável. Mesmo Seus adversários nunca negou seu poder sobrenatural, milagres e sabedoria inigualável (Mt 7:28;. Jo 7:46). Nem eles negam Sua vida sem pecado; Seu desafio: "Qual de vocês Me convence de pecado?" (Jo 8:46) ficaram sem resposta.

    Mas, embora eles não podiam negar a natureza sobrenatural da vida e obra de Jesus, os líderes religiosos judeus odiado e rejeitado. Durante três anos, começando com seu primeiro ataque ao templo (13 43:2-20'>João 2:13-20), eles haviam perseguido os seus passos. Eles foram os porteiros, os que deveriam pastorear o povo de Deus, para preservar e ensinar a verdade divina revelada no Antigo Testamento. No entanto, quando Jesus, o Messias prometido, veio, em vez de honra e aceitá-Lo, eles procuravam matá-lo e conseguiu. Em vez de seu Senhor e Rei, que o via como o inimigo da religião que eles ensinaram e acreditava, e das tradições por que viveram suas vidas. Confrontado com a escolha de se arrepender e crer nEle, ou eliminá-lo, os líderes religiosos, escolheu a segunda opção.

    Jesus, é claro, estava bem ciente do seu ódio e intenção de matá-lo. Ele falou de que muitas vezes a Seus discípulos. Mais cedo nessa quarta-feira da Semana da Paixão, ele elaborou uma parábola que refletiu sobre líderes passado de Israel para perseguir e assassinar os profetas, e indiciou o atual liderança por conspirar para matar o Filho de Deus (ver a exposição de que parábola no capítulo anterior) .

    A entrada de Jesus em Jerusalém na segunda-feira demonstrou sua popularidade sem precedentes, por isso, antes que pudessem matar Jesus, que primeiro tinha a tarefa de transformar as pessoas contra ele.Em uma espantosa exibição de astúcia ímpios, eles conseguiram, em poucos dias para manipular uma completa inversão de atitude das pessoas em relação a Ele. A mesma multidão Páscoa que tinha recebido com entusiasmo Jesus como o Messias na segunda-feira que na sexta-feira gritar: "Crucifica-o!" (13 41:15-14'>Marcos 15:13-14).

    Para provocar a morte do Senhor Jesus, os líderes judeus não só teve que virar o povo contra ele, eles precisavam também de convencer os romanos a executá-lo. Para conseguir tanto, o Sinédrio decidiu criar três armadilhas para Jesus; esta passagem grava o primeiro dos três. Ao fazer isso, os governantes de Israel revelou os pecados escuros de engano que eles dominaram, incluindo ódio, orgulho, bajulação, decepção, e acima de tudo, sua hipocrisia consumado. Três aspectos da hipocrisia que se destacam nesta passagem. Hipócritas religiosos fazem estranhas alianças contra a verdade, vai dizer qualquer coisa para ganhar a sua terra, e falsamente fingir para perseguir a verdade.

    Os hipócritas religiosos Faça estranhas alianças contra a verdade

    Depois mandaram alguns dos fariseus e herodianos para Ele, a fim de armar uma cilada em um comunicado. (12:13)

    Satanás pode orquestrar todas as diversas formas de religião falsa sob seu controle para atacar a verdade, ea história registra algumas dessas alianças espúrias. Verdade, por outro lado, não pode fazer alianças com erro. Depois de conspirações para eliminar Jesus (Mt 22:15) e envio de "espiões que fingiam ser justos, a fim de que eles podem pegá-lo em alguma declaração" (Lc 20:20), o Sinédrio surgiu sua primeira maquinação: eles enviaram alguns dos fariseus e herodianos para Ele, a fim de prender ele em um comunicado. A palavra grega traduzida armadilha aparece somente aqui no Novo Testamento, e refere-se a um caçador de capturar um animal ou um pescador que trava um peixe. Estes homens mascarados como emissários e agentes do Deus vivo e verdadeiro, mordomos da verdade divina, e pastores fiéis de Israel, ao mesmo tempo que procuram ter seu filho, o Messias condenado à morte.

    Seu plano era forçar a ação de seus odiados inimigos, os romanos. Roma era muito sensível ao potencial de revolta, especialmente durante a época da Páscoa com o seu grande entusiasmo e grandes multidões, e pode ser contado sobre a mover-se com força contra qualquer rebeldes. Se eles poderiam prender Jesus a fazer uma declaração anti-romano, eles poderiam denunciá-lo ao governador como um revolucionário político. Por "entregar [ndo] Ele para a regra ea autoridade do governador" (Lc 20:20), eles teriam desacreditá-lo aos olhos do povo. Prisão de Jesus provaria que ele não tinha poder sobre os romanos, e, portanto, não poderia libertar Israel da mão de ferro de Roma, como eles esperavam o Messias que fazer.

    O autor americano do século XIX, Charles Dudley Warner escreveu certa vez: "A política faz estranhos companheiros de cama." Assim também faz a religião falsa. Os fariseus e herodianos eram antagonistas ideológicos que não poderia ter sido mais oposto em suas opiniões políticas e religiosas. Os fariseus eram os defensores mais radicais da lei e da conduta religiosa; os herodianos a menos religiosas e violadores de tudo o que era sagrado para os judeus. Os fariseus eram mais preocupados com a lei de Deus; os herodianos eram mais preocupados com a lei de Roma. Os fariseus eram mais dedicados a Israel; os herodianos eram mais dedicado a Roma. Os fariseus eram intensamente religiosa; os herodianos eram intensamente política. Essencialmente, os herodianos eram bajuladores a César e leal à família de Herodes, neste caso, Herodes Antipas, o governador da Galiléia e Perea. Antipas não era judeu; ele era meio Idumaean e metade Samaritano. Depois que seu pai Herodes, o Grande, morreu, Antipas tinha sido feito governante (sob a autoridade suprema e subsídio de Roma) de uma parte do reino de seu pai.

    Embora os fariseus desprezavam os herodianos, eles sabiam que poderia ser útil em seu plano para eliminar Jesus. Querendo se livrar de Jesus por causa de Suas críticas fulminantes de sua teologia aberrante e suas vidas pessoais hipócritas, eles sabiam que os romanos não iria executar Jesus por causa de uma disputa teológica com seus companheiros judeus. Gálio, o procônsul romano da Acaia, viria a ilustrar que reticência Roman a intervir em assuntos teológicos judeus. Quando os judeus em Corinto acusou o apóstolo Paulo antes dele de "persuad [ndo] os homens a servir a Deus contra a lei" (At 18:13), ele se recusou a se envolver:

    Mas quando Paulo estava prestes a abrir a boca [em sua própria defesa] disse Gálio aos judeus: "Se fosse uma questão de agravo ou crime perverso, ó judeus, seria razoável para me colocar em contato com você; mas se houver dúvidas sobre palavras e nomes, e da lei, cuidar dele vós; Eu não estou disposto a ser um juiz destas coisas. "E ele levou-os para longe da cadeira de juiz. (Vv 14-16; conforme 23:29; 25: 18-20.)
    Os fariseus, portanto, destina-se a armadilha Jesus a fazer uma declaração política inflamatório na frente dos herodianos, que, então, relatam que para agentes de Roma, Herodes e Pilatos. Se bem tratadas seu enredo, os romanos, sempre alerta para qualquer sinal de rebelião, poderia ser isca para prender e executar Jesus como uma ameaça ao seu poder. Já ciente de que ele havia entrado Jerusalém na segunda-feira à frente de dezenas de milhares de seguidores entusiasmados com fervor, também sabiam que Ele tinha, sozinho, jogado os mercadores do templo na terça-feira, e, portanto, eram sem dúvida, já alertou a Ele como um causador de problemas em potencial.

    Religiosos hipócritas dirão qualquer coisa para ganhar a sua terra

    Eles vieram e disseram-lhe: "Mestre, sabemos que és sincero e adiar para ninguém; para Você não é parcial para qualquer, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. (12: 14a)

    Religiosos falsos muitas vezes recorrem a bajulação como uma manobra para avançar a sua agenda. Cults que negam a verdade sobre o Senhor Jesus afirmam amar e honrá-Lo. Esta delegação, enviada pelo Sinédrio, veio a Jesus e flatteringly dirigida Ele como professor, um termo de honra reservada aos rabinos. Deve ter sido difícil para eles pôr-se a abordar a quem eles odiavam e cuja doutrina e desprezaram por esse honroso título.

    Mas o que eles disseram ao lado deve ter sido uma mentira ainda mais doloroso se eles tivessem qualquer consciência funcionamento. "Sabemos que o Senhor são verdadeiras, disseram-lhe. Lucas registra que eles ainda acrescentou: "Você falar e ensinar corretamente" ( Orthos , a partir do qual o Inglês palavra "ortodoxia" deriva, Lc 20:21). É claro que eles não acreditavam que Ele ensinou corretamente e falou a verdade, ou então eles não teria tão violentamente se opuseram a Ele. A realidade é que eles viam como um enganador, mentiroso, e fraude, que teve de ser silenciado pela morte. Seu elogio, no entanto, teve pelo menos duas Propositos tortuosos. Primeiro, eles estavam fingindo se identificar com as pessoas que, em sua maior parte, acreditavam que Jesus ensinou a verdade. Os líderes religiosos queriam convencer as pessoas de que eles, também, estavam buscadores da verdade legítimos. Segundo, e mais importante, eles queriam inflar o orgulho do Senhor, na esperança de que o impediria de se esquivar da pergunta que eles estavam prestes a pedir a Ele.

    Mas eles ainda não foram terminadas lisonjeiro Jesus. Não só eles declará-Lo para ser sincero, mas também disse que iria adiar a ninguém. Seu ponto era que Cristo era tão comprometido com a verdade de que Ele não se equivocar-se e mudar Sua mensagem com base na opinião humana ou consequências negativas. Ele era não parcial a qualquer. Corajosamente eles reforçaram a sua bajulação anteriormente que Ele era sincero ao afirmar que Jesus ensinou o caminho de Deus segundo a verdade. Tudo o que eles disseram sobre Ele era verdade, mas eles não acreditaram em qualquer de suas próprias palavras.Essa é a decepção extrema de sua falsa louvor. Ironicamente, Jesus logo iria demonstrar Sua recusa imparcial para adiar a qualquer pessoa através da emissão de uma denúncia contundente e julgamento destes mesmos homens e aqueles que os enviou (Matt. 23: 1-36).

    Religiosos Hipócritas falsamente perseguir a verdade

    É lícito pagar uma sondagem de impostos a César, ou não? Devemos pagar ou não devemos pagar? "Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes:" Por que você está me testando? Traga-me um denário para olhar. "Eles trouxeram um. E Ele lhes disse: "De quem semelhança e inscrição é isso?" E eles disseram-lhe: "De César." E Jesus disse-lhes: "Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. "E eles foram surpreendidos com Ele. (12: 14b-17)

    Pensando que eles tinham as pessoas e Jesus desenhada para sua decepção, os fariseus e herodianos saltou sua armadilha. Com sinceridade fingida e respeito pela sua resposta como um contador de verdade, eles lhe perguntaram: "É lícito (de acordo com a lei divina) para pagar uma pesquisa de impostos a César, ou não? Devemos pagar ou não devemos pagar? " Na realidade, eles só estavam tentando desacreditá-lo publicamente, forçando-lo em um dilema inevitável. Sua expectativa era de que Jesus teria que responder que os judeus não deveriam ter de pagar o imposto, porque isso seria uma violação da lei de Deus. As pessoas pagavam impostos para idólatra Roma não por escolha, mas porque eles foram forçados a fazê-lo. Eles detestava Roma e sua presença ocupando na sua terra. Porque eles acreditavam que a terra de Israel e tudo na mesma pertencia a Deus, eles odiavam dar nada para adoradores de ídolos pagãos, cuja presença profanado a terra de Deus.

    Entre os inúmeros impostos que lhes são impostas por Roma (por exemplo, com a importação, transporte, terras, culturas, etc .; Lucas usou um termo geral para tais impostos em Lc 20:22), o pagamento universalmente abominado pelo povo judeu foi o poll —Imposto. Este era um imposto não em suas terras ou seus bens, mas em suas pessoas. Ela consistia de um denário (um dia de salário para um trabalhador comum) por pessoa por ano. O que fez este imposto mais odioso do que o resto era sua implicação que César de propriedade deles, enquanto eles estavam realmente a posse de Deus (conforme Jo 8:33). Eles tinham sido feitos sujeitos a um outro deus, uma violação do primeiro mandamento (Ex 20:3), liderou uma revolta na Galiléia, na resposta a um censo romano conectado com a coleta o pagamento do imposto (ver a referência a esta revolta em At 5:37). Embora a revolta foi esmagada e Judas e seus seguidores mortos, o ressentimento dos judeus contra o pagamento de impostos a Roma demorou. Eventualmente, ele iria ajudar a desencadear a revolta judaica contra Roma em D.C 66-70 que levou à devastação de Israel ea destruição do templo e de Jerusalém.

    Tendo em conta que o fundo, se Jesus respondeu que eles não devem pagar o imposto, os herodianos iria vê-lo como um outro Judas da Galiléia e denunciá-lo aos romanos. Por outro lado, se Ele respondeu que eles deveriam pagar impostos, o povo iria virar sobre ele e sua popularidade iria despencar.

    Neste ponto, o foco da história se transforma a partir das manipulações tortuosos do Sinédrio para o infinito conhecimento e sabedoria do Senhor Jesus Cristo. Uma vez que "ele mesmo sabia o que havia no homem" (Jo 2:25), Ele entendeu a sua hipocrisia, "detectada sua malandragem" (Lc 20:23), e "percebendo a sua malícia" (Mt 22:18). Por isso Jesus disse-lhes: "Por que você está me testando?"Mateus observa que Ele acrescentou: "hipócritas" (Mt 22:18). Como mencionado acima, a delegação não se aproximou Jesus procurando uma resposta para uma pergunta honesta. Eles não estavam perseguindo a verdade, mas sim buscando o laço de uma forma que levaria à sua execução.

    A resposta do Senhor foi simples e profunda. Ele pediu-lhes para trazer a Ele um denário para olhar. Ele pode ter levado algum tempo para encontrar um, desde que a maioria dos judeus recusou-se a realizá-los. Um denário era uma moeda de prata cunhadas sob a autoridade do imperador e igual a um dia de salário por um soldado romano ou um trabalhador comum entre os judeus (conforme Mt 20:2, Paulo escreveu:

    Cada pessoa é estar em sujeição às autoridades superiores. Pois não há autoridade venha de Deus; e os que existem são estabelecidas por Deus. Portanto, aquele que resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são motivo de temor para o bom comportamento, mas para o mal. Você quer ter nenhum medo da autoridade? Faça o que é bom e terás louvor do mesmo; pois é ministro de Deus para teu bem. Mas se você fizer o que é mal, teme; pois não traz a espada para nada; pois é ministro de Deus, vingador, que traz ira sobre aquele que pratica o mal. Por isso, é necessário estar sujeitos, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência. Por causa disto você também paga impostos, para os governantes são servos de Deus, dedicando-se a isso mesmo. Dai a todos o que lhes é devido: o imposto a quem imposto é devido; personalizado a quem costume; medo a quem temer; honrar a quem honra.
    Pedro escreveu dessa mesma verdade em sua primeira epístola:

    Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos. (13 60:2-15'>I Pedro 2:13-15)

    Submeter-se o governo também envolve orar por aqueles em posições de autoridade, como Paulo escreveu a Timóteo: "Primeiro de tudo, então, peço que súplicas e orações, súplicas e ações de graças, ser feita em nome de todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade "(1 Tim. 2: 1-2).

    Autoridade Civil é uma expressão da graça comum. Não houve nenhuma sociedade sacral legítimo desde o fim da teocracia de Israel, e não haverá ninguém até o reinado do Senhor Jesus Cristo na terra em Seu reino milenar. No meio não existe tal coisa como um governo cristão, ou uma nação cristã. Mas até mesmo os governos seculares proporcionar muitos benefícios para os seus cidadãos. Poderio militar dos romanos desde a paz, segurança e proteção. As estradas que construíram e as redes de transporte que eles mantiveram acelerado o fluxo de mercadorias que adicionados a prosperidade dos seus súditos.Era justo e correto para eles esperam que os serviços que prestaram a ser pago por aqueles que se beneficiaram delas. César teve sua esfera, e não a pagar-lhe o seu devido era para roubá-lo. Jesus afirmou o papel do governo de cobrar impostos por seu apoio, porque é meio ordenado de Deus para a proteção do homem e bem-estar. O único governo de tempo pode ser legitimamente desobedeceu é quando ele comanda algo contrário à lei de Deus, ou proíbe algo comandado por ele.
    De muito maior importância do que dar César o que é devido é prestar a Deus o que é de Deus. Os líderes judeus recusou-se a dar a César o que lhe era devido, mas muito pior eles desconsideraram dar a Deus o que era devido a Ele. O exemplo mais imediato e evidente de que era sua recusa em honrar o Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, a quem toda a honra é devida, já que para honrá-Lo é honrar a Deus (Jo 5:23; conforme Mt 17:5; ver a exposição de que o verso no capítulo 19).

    O denário pertencia a César e deu à luz a sua imagem; pessoas pertencem a Deus para suportar Sua imagem. A moeda pode ser processado a César em obediência à lei física, mas a obediência e honra deve ser prestado a Deus, à luz da lei divina.
    Tentativa inicial do Sinédrio para atrair Jesus em seu gancho tinha falhado miseravelmente. Mas, embora eles ficaram admirados com Ele por causa da profunda sabedoria na simplicidade de sua resposta, eles não tinham intenção de reexaminar a sua obrigação para com Deus. Em vez disso, eles se tornaram morosely silenciosa (Lc 20:26) e à esquerda, novamente derrotado (Mt 22:22).

    No final, uma vez que a sua tentativa de sugar Jesus em incriminando-se através de bajulação falhou, eles ficaram apenas de recorrer a uma mentira deslavada. Ele não diria nada para acusar a si mesmo, de modo que levou Jesus a Pilatos e "eles começaram a acusá-lo, dizendo:" Achamos este homem enganosa nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, uma Rei '"(Lucas 23:1-2). Essa teimosia pecaminosa revelou que como todos os que persistem em hipocrisia religiosa, eles estavam em uma condição espiritual sem esperança, irremediável e irredimível.

    58. A ignorância bíblica em alta escala (Marcos 12:18-27)

    Alguns saduceus (que dizem que não há ressurreição) veio a Jesus, e começou a interrogá-lo, dizendo: "Mestre, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre e deixa para trás uma esposa e não deixa filhos, seu irmão deve casar com o esposa e suscitar filhos a seu irmão. Havia sete irmãos; eo primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. O segundo casou-se com ela, e morreu deixando para trás sem filhos; eo terceiro da mesma maneira; e assim todos os sete, sem deixar filhos. Último de tudo morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles sobem mais uma vez, que a esposa de um será ela? Para todos os sete haviam se casado com ela. "Jesus disse-lhes:" Não é esta a razão pela qual você está enganado, que você não entender as Escrituras nem o poder de Deus? Para quando ressuscitar dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu. Mas em relação ao fato de que os mortos ressuscitam, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus falou com ele, dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas de vivos; está muito enganado "(12: 18-27).

    Ao longo de sua história, o povo judeu sempre acreditou na ressurreição, o que eles viram desdobramento em duas dimensões. Eles acreditavam que haveria uma restauração nacional de Israel, conforme profetizado na visão de Ezequiel sobre o vale de ossos secos (Ez 37:1-14; conforme Is 26:19.). Israel seria aumentado para proeminência política e de dominação política. Todas as promessas feitas a Abraão e Davi, junto com o resto das promessas do reino, seria cumprida. Concomitante com que a ressurreição nacional seria a ascensão do Messias, o Filho de Davi, a quem viam como um conquistador militar e rei como Davi. A ressurreição nacional sob o Messias iria levantar Israel da morte para a vida e glória.

    O povo judeu tirou sua visão de uma ressurreição nacional de sua confiança em uma ressurreição pessoal. Os escritos apócrifos do Antigo Testamento expressar essa esperança confiante, assim como o Talmud. Um escrito apócrifo que ficou mais conhecido como o Apocalipse de Baruch, ou 2 Baruch, descreve a crença judaica tradicional na vida após a morte:
    Porque a terra se então seguramente restaurar os mortos, [[Que agora recebe, a fim de preservá-los]]. Ele não fará nenhuma mudança em sua forma, mas como ele recebeu, por isso deve restaurá-los, e como eu os entregou a ela, assim também deve criá-los. Para, em seguida, será necessário mostrar ao vivo que os mortos voltaram à vida novamente, e que aqueles que tinham partido regressaram (novamente). E será que, quando eles têm solidariamente reconhecido aqueles a quem eles sabem agora, então o julgamento deve crescer forte, e as coisas que foram ditas antes de virá. E ela deve vir a passar, quando esse dia marcado se passou, que então o aspecto dos que são condenados seja posteriormente alterada, ea glória daqueles que são justificados. Para o aspecto de quem agora agir perversamente passa a ser pior do que é, como eles devem sofrer tormento. Além disso (como para) a glória daqueles que agora, sendo justificados na minha lei, que tiveram compreensão em sua vida, e que têm plantado em seu coração a raiz da sabedoria, então o seu esplendor será glorificado em mudanças, e a forma de seu rosto se converterá em função da sua beleza, que pode ser capaz de adquirir e receber o mundo que não morre, que é, então, prometeu a eles. Por mais esta acima de tudo deve aqueles que vêm em seguida, lamento, que rejeitaram a minha lei, e taparam os ouvidos para que não ouvir a sabedoria ou receber entendimento.Quando, pois eles vêem aqueles, sobre os quais eles já estão exaltados, (mas) que deve então ser exaltado e glorificado mais do que eles, estas devem ser transformados, respectivamente, este último para o esplendor dos anjos, e o ex-são ainda mais definhar em admirar as visões e na contemplação das formas. Pois em primeiro contemplar e depois partem para ser atormentado. Mas aqueles que foram salvos por suas obras, e para quem a lei tem sido agora uma esperança, e compreender uma expectativa, e sabedoria a confiança, devem maravilhas aparecer em seu tempo. Para eles verão o mundo que agora é invisível para eles, e eles verão o tempo que agora está escondido deles: e tempo deixam de envelhecer eles. Pois, nas alturas de que mundo eles habitará, e eles devem ser feitas como a dos anjos, e ser igual para as estrelas, e eles serão transformados em todas as formas que eles desejam, de beleza, em beleza, e da luz para o esplendor da glória. (50: 2-51: 10)
    Mais importante ainda, o Antigo Testamento ensina que haverá um futuro, ressurreição corporal:

    Quanto a mim, eu sei que o meu Redentor vive, e no último Ele tomará Sua posição sobre a terra. Mesmo depois da minha pele é destruída, ainda da minha carne verei a Deus; quem eu mesmo o contemplarão, e que meus olhos vão ver e não outra. (19:25-27)

    Por isso o meu coração se alegra e se regozija a minha glória; minha carne também habitará seguro. Pois não deixarás a minha alma ao Seol; nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Você vai fazer-me saber o caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; em sua mão direita há delícias perpetuamente. (Sl. 16: 9-11)

    Mas Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois Ele vai me receber. (Sl 49:15)

    Com o teu conselho Você vai me guiar, e depois me receberás na glória. (Sl 73:24)

    Se eu subir ao céu, Você está lá; se faço a minha cama no mais profundo abismo, você está lá. (Sl 139:8; Lc 20:1), e a maior parte do Sinédrio. Mantendo todas as posições de autoridade sobre o templo composto por falta de números dos saduceus.

    Politicamente, a mais alta agenda dos saduceus era cooperação com Roma. Uma vez que eles acreditavam que a vida neste mundo é tudo que existe, os saduceus perseguido poder, riqueza, posição e controle. Se obtenção dessas coisas necessárias-los a cooperar com os seus senhores romanos, eles eram mais do que dispostos a obrigá-los. Suas acomodações para Roma levou a ser odiado pelo povo em geral. Os saduceus também comandou as operações de negócios rentáveis ​​localizados no terreno do templo e estavam obviamente furioso com Jesus por duas vezes interromper seu empreendimento lucrativo. Eles também temiam que pudesse incitar uma rebelião que poderia custar-lhes as suas posições, ou privilegiados até mesmo levar à destruição de sua nação (conforme João 11:47-50).

    Teologicamente, os saduceus, enquanto que em um sentido liberal em sua negação da ressurreição, anjos, e era por vir, estava em outro sentido conservador. Eles rejeitaram as tradições orais e prescrições rabínicas que os fariseus aceito e reconhecido apenas Escritura como autoritário. Além disso, os saduceus eram muito estreitas e rigorosa e interpretou a lei mosaica mais literalmente do que os outros fizeram. Eles também foram mais exigente em questões de pureza ritual previstas na lei.

    Os saduceus mantidos até o primado da lei mosaica, estabelecidas nos cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Estavam convencidos de que o resto do Antigo Testamento era subordinado aos escritos de Moisés e apenas um comentário sobre ele. Eles argumentaram que em nenhum lugar nesses cinco livros é a ressurreição ensinada e, portanto, qualquer escrito, até mesmo o resto do Antigo Testamento-que apareceu para ensinar a ressurreição deve ser entendido de uma forma diferente. Estão constantemente a oposição quem ensinou a ressurreição, não só os fariseus, mas também os pregadores apostólicos (Atos 4:1-3; At 5:17, At 5:28).

    Coerente com sua negação de qualquer vida futura, os saduceus viveu o presente como se não houvesse amanhã (conforme Is 22:13; 1Co 15:321Co 15:32.). Além disso, uma vez que eram aniquilacionistas e acreditavam que a alma não sobreviver à morte, eles acreditavam que havia em última análise, não há penalidades para o mau comportamento ou recompensas por bom comportamento, o que lhes prestados, humanistas teístas religiosos. Por isso, eles não tinham interesse em salvação pessoal através do Messias. Embora eles meticulosamente observado a lei mosaica, eles, mais ainda do que os fariseus, extorsão do povo comum. Eles se aproveitaram de suas posições de poder e influência para se locupletar às custas do povo, que se tornou suas vítimas.

    Assalto de Jesus na teologia dos fariseus e a economia dos saduceus causado esses dois grupos, que foram separados por suas crenças, para se unir em seu ódio por ele. Os fariseus tentaram destruir Jesus, aprisionando-lo a fazer uma declaração anti-inflamatório romano (conforme Lucas 20:19-26), esperando que Ele, então, ser aproveitada pelos romanos e executado. Os saduceus, por outro lado, tentou desacreditá-lo aos olhos do povo como ignorante, pedindo-Lhe uma pergunta que ele não poderia responder. Eles decidiram criar um dilema impossível sobre a questão das relações de casamento, depois da ressurreição, uma suposta questão projetada para tornar a crença na ressurreição parecer absurdo e Jesus parecer tolo.

    O confronto entre os saduceus e o Filho de Deus consiste em dois pontos: o cenário absurdo proposto pelos saduceus, ea solução astuta dado por Ele em resposta. Os saduceus buscavam enganar Jesus com um absurdo lógico que iria fazê-lo parecer ridículo para o povo. Em vez disso, eles revelaram-se os tolos, lamentavelmente ignorantes tanto do ensino das Escrituras eo poder de Deus.

    O Cenário Absurd

    "Mestre, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre e deixa para trás uma esposa e não deixa filhos, seu irmão deve casar com a esposa e suscitar filhos a seu irmão.Havia sete irmãos; eo primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. O segundo casou-se com ela, e morreu deixando para trás sem filhos; eo terceiro da mesma maneira; e assim todos os sete, sem deixar filhos. Último de tudo morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles sobem mais uma vez, que a esposa de um será ela? Para todos os sete haviam se casado com ela "(12: 19-23).

    Assim como os fariseus e herodianos (Mc 12:13), os saduceus dirigida Jesus respeitosamente diante do povo como professor, tentando continuar a lisonja. Eles também levantou a expectativa entre as pessoas que ele deveria ser capaz de responder a sua pergunta. Sua incapacidade de fazê-lo, então, revelar para ser um professor incompetente que, os saduceus que o esperado, o povo iria abandonar como néscios, e tão claramente não o Messias.

    Como sua declaração introdutória, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre e deixa para trás uma esposa e não deixa filhos, seu irmão deve casar com a esposa e suscitar filhos a seu irmão, indica, a sua questão em causa a instrução a respeito do casamento levirate em Deuteronômio 25:5-6:

    Quando os irmãos vivem juntos e um deles morre e não tem filho, a mulher do falecido não se casará fora da família de um homem estranho. O irmão de seu marido estará com ela e levá-la a si mesmo como esposa e fazendo a obrigação de o irmão de um marido para ela. Será que o primogênito que ela lhe der assumir o nome de seu irmão morto, para que seu nome não seja apagada de Israel.

    O propósito do casamento levirato era manter heranças dentro da tribo. É aplicada somente quando o irmão sobrevivente era solteiro; ele não estava se divorciar de sua esposa existente, nem se casar com a mulher de seu falecido irmão, além de seu próprio país. O princípio é anterior à lei mosaica, como a história de Onan (Gen. 38: 6-10) indica. Talvez o exemplo mais notável de casamento levirato no Antigo Testamento é o casamento de Boaz ao seu parente de Elimelech viúva filha-de-lei, Rute (Rt 2:1). A história revela que, quando não havia nenhum irmão solteiro sobreviver para se casar com a viúva, outro parente próximo assumiria a responsabilidade.

    Os saduceus Jesus confrontado com uma situação hipotética, projetada para tornar os fariseus e Jesus "visão excessivamente literal da vida após a morte parecer absurdo:
    Havia sete irmãos; eo primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. O segundo casou-se com ela, e morreu deixando para trás sem filhos; eo terceiro da mesma maneira; e assim todos os sete, sem deixar filhos. Último de tudo morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles sobem mais uma vez, que a esposa de um será ela? Para todos os sete haviam se casado com ela.
    Eles estavam confiantes de que sua incapacidade de responder a sua cuidadosamente elaborado, pergunta ainda absurda destruiria qualquer pensamento de como Messias, aos olhos do povo.

    A Solução Astute

    Jesus disse-lhes: "Não é esta a razão pela qual você está enganado, que você não entender as Escrituras nem o poder de Deus? Para quando ressuscitar dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu. Mas em relação ao fato de que os mortos ressuscitam, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus falou com ele, dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas de vivos; está muito enganado "(12: 24-27).

    Em vez de se atrapalhar sobre como responder e, em seguida, não para chegar a uma resposta coerente como os saduceus esperados, Jesus perguntou-lhes uma counterquestion que serviu para indiciá-los por sua ignorância. "Não é esta a razão que você está enganado, Ele pediu, que você não entender as Escrituras nem o poder de Deus? " A resposta do Senhor virou o jogo sobre eles, metaforicamente falando. Eles haviam feito a pergunta na esperança de revelar Sua suposta ignorância e incompetência. No entanto, sua pergunta não só expôs como tolos, mas também não qualificado para ser eles mesmos professores, uma vez que eles demonstraram falta de compreensão de ambas as Escrituras e do poder de Deus.

    Mistaken traduz uma forma do verbo planaō , que significa "para passear", ou "se desviem" (a forma substantiva desse verbo é a fonte do Inglês palavra "planeta"). Devido a sua ignorância da Escritura, os saduceus tinha andado longe da verdade em erro. Além disso, a estrutura gramatical da frase, Não é esta a razão pela qual você está enganado, sugere que eles não eram apenas negativamente ignorante, mas também positivamente relutante. Eles não tinham nem a capacidade nem a vontade de compreender as Escrituras-a acusação de que poderiam ser levantadas contra todos os falsos mestres.

    Os saduceus não conseguiu compreender que as Escrituras ensinam a realidade da ressurreição (mesmo no Pentateuco, como Jesus logo demonstrou). Assim, é lógico que também não conseguiu compreender o ressurreição, que dá vida poder de Deus, que é declarado na Escritura. Certamente o Deus que falou o universo e todos os seus habitantes à existência tem o poder de ressuscitar os mortos na vida por vir. Como todos os defensores da falsa religião, eles foram mortos espiritualmente e cegos para a verdade.

    Fracasso dos saduceus para entender o poder de Deus viria a ser acompanhado por alguns que estavam incomodando a igreja em Corinto. Eles negavam a ressurreição física do corpo e defendeu uma puramente espiritual, um ensino coerente com a filosofia grega do dia. Em I Coríntios 15:35-53, o apóstolo Paulo repreendeu sua loucura:

    Mas alguém dirá: "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm? "Insensato! Aquilo que você semeia não vem para a vida, a menos que ele morre; e aquilo que você semear, você não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo assim como ele desejava, e para cada uma das sementes um corpo próprio. Nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se corpo perecível, ressuscita um corpo imperecível; Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder; Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também corpo espiritual. Assim também está escrito: "O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente." O último Adão, espírito vivificante. No entanto, o espiritual não é o primeiro, mas o natural; depois o espiritual. O primeiro homem a partir da terra, da terra; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, assim também são aqueles que são da terra; e, qual o celestial, assim também são aqueles que são celestiais. Assim como trouxemos a imagem do terreno, também vamos ter a imagem do celestial. Agora eu digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério; vamos nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Por isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade.
    Na verdade, não era a realidade da ressurreição que era absurdo, era questão artificial dos saduceus. A resposta à sua pergunta é simples e direta:. Não há casamento no céu Quando as pessoas . ressuscitar dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu O pronome que se refere às pessoas que vivem no presente idade, a quem Lucas, no relato paralelo, descrito usando o hebraísmo "filhos deste mundo" (Lc 20:34; conforme Lc 16:8) e, portanto, não precisa ser substituído. Nem haverá qualquer necessidade de casamento e as relações familiares para passar a verdade ea justiça, de geração em geração, uma vez que todos estarão em santa união perfeita com Deus trino e uns aos outros. Por causa da perfeição eterna de cada pessoa, não haverá necessidade de parceiros de casamento para complementar e completar um ao outro, como marido e mulher fazer nesta vida.

    Objeção equivocada dos saduceus da ressurreição era irrelevante e indicativo de sua ignorância a respeito da vida na idade para vir. Havendo eliminado rapidamente, em seguida, Jesus refutou a alegação de que o Pentateuco não ensinou a ressurreição, uma vez mais, expondo sua ignorância indesculpável das Escrituras. "Mas a respeito do fato de que os mortos ressuscitam," Ele disse a estes homens que se orgulhavam de seus conhecimentos sobre os escritos de Moisés, "não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente (Ex 3:6; Ex. 3: 15-16; Ex 4:5; 2 Tm 3: 15-17; 2 Pedro 1: 20-21.).

    Para os crentes, a verdade da ressurreição é uma realidade reconfortante. A tristeza, sofrimento e pecado que marca a vida presente vai acabar. Nós um dia vai receber um corpo glorificado, perfeito em todos os sentidos, quando Deus "transformar [s] o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da glória [de Cristo], pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "(Fp 3:21). Vamos perfeitamente amar a Deus e uns aos outros, e ser capaz de adorar a Deus em santa perfeição. Vamos ter conhecimento perfeito: "Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, assim como eu também foram totalmente conhecido "(1Co 13:12). Vamos ser perfeitamente motivado para fazer um serviço perfeito, tornando perfeita obediência. Os remidos nunca será cansado, entediado, desanimado, ou decepcionado, mas vai experimentar a alegria eternamente inalterada, unmarred por qualquer tristeza ou mágoa, porque Deus "enxugará toda lágrima de seus olhos; e não haverá mais nenhuma morte; lá não será mais qualquer luto, nem choro, nem dor; as primeiras coisas passaram "(Ap 21:4)

    Um dos escribas e ouvi-los discutindo, e reconhecendo que Ele lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: "O mandamento é o mais importante de todos?" Jesus respondeu: "O mais importante é: 'Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor; Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente, e com toda a tua força. " "O segundo é este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Não há outro mandamento maior do que estes "O escriba disse-lhe:" Certo, Professor.; Você realmente afirmou que ele é um, e não há ninguém mais além d'Ele; e amá-Lo de todo o coração e com todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. "Quando Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, disse— ele, "Você não está longe do Reino de Deus." Depois disso, ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas. (12: 28-34)

    O amor a Deus é o fundamento da vida cristã, que é a característica que define a identificação de um verdadeiro crente. Os cristãos são aqueles que amam a um Deus vivo e verdadeiro; o Deus dos patriarcas;"O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 15:6; Lc 22:2). Por isso, eles precisavam encontrar uma maneira de reverter a aprovação do povo. Além disso, uma vez que eles não têm a autoridade sob a ocupação romana para executar qualquer um (Jo 18:31), eles precisavam convencer os romanos que Jesus era uma ameaça a César para que eles tivessem razão para executá-lo.

    Para atingir esses objetivos individuais, o Sinédrio tentou prender Jesus com uma série de três perguntas. As duas primeiras tentativas, pelos fariseus e herodianos (13 41:12-17'>Marcos 12:13-17), e pelos saduceus (. Vv 18-27), tinha vergonhosamente falhou. Esta passagem descreve a terceira e última tentativa. Pode ser examinado em quatro categorias: a abordagem, a pergunta, a resposta, e a reação.

    O Approach

    Um dos escribas e ouvi-los discutindo, e reconhecendo que Ele lhes havia respondido bem, (12: 28a)

    O aparecimento de um dos escribas iniciou a terceira onda de incursão do Sinédrio em Jesus. Eles evidentemente havia uma pausa para se reagrupar após o fracasso de suas duas primeiras tentativas (conforme Mt 22:34), mas agora estavam prontos para tomar a ofensiva novamente. Que os membros do Sinédrio, como Mateus observou, "se ajuntaram" contra Jesus cumpriu a profecia do Sl 2:2 revela:

    [Senhor, Tu] pelo Espírito Santo, por boca de nosso pai Davi, teu servo, disse: "Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e as autoridades ajuntaram-se contra o Senhor e contra o seu Cristo. "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, ao longo com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que a tua mão e Seu propósito predestinado a ocorrer.

    Este escriba particular, como a maioria de seus colegas escribas, era um fariseu (Mt 22:35;. "Advogado" é um título alternativo para "escriba", e Lucas referido escribas como "doutores da lei" em Lc 5:17 ). escribas eram eruditos profissionais especializados na interpretação e aplicação da lei de Moisés, do Antigo Testamento, e os regulamentos rabínicos. Eles receberam o título respeitoso do Rabino ("grande"), que eles ansiosamente premiado (Mateus 23:6-7.), Embora outros que ensinavam a Palavra de Deus também pode receber esse título (conforme Jo 1:38, Jo 1:49; Jo 3:2, onde é dada a Jesus). Foram os advogados que eram os teólogos do sistema religioso dos fariseus praticada.

    Embora enviada pelo Sinédrio, em uma tentativa de desacreditar Jesus, este homem parece ter sido mais honesto no seu inquérito do que nos dois primeiros duas delegações. Ele, evidentemente, ouviu pelo menos parte da "refutação devastadora dos saduceus Jesus argumento a respeito da ressurreição, uma vez que Marcos observa que depois que ele ouviu discutindo, ele reconheceu que Jesus lhes havia respondido bem. Marcos também registra que, após a discussão, Jesus disse que este escriba era "não muito longe do reino de Deus" (v. 34).

    A Questão

    "O mandamento é o mais importante de todos?" (12: 28b)

    À primeira vista, a questão trabalhada pelo Sinédrio parece inócuo; ao contrário de suas duas primeiras tentativas para enredar o Senhor, o potencial armadilha não é facilmente perceptível. A intenção, no entanto, era simples. Os fariseus acreditavam que a mensagem que Jesus pregava era contrária aos ensinamentos da lei de Moisés. Enquanto os fariseus e saduceus discordaram sobre se o resto do Antigo Testamento foi inspirado a Escritura, os dois grupos concordaram que os cinco livros de Moisés eram. A questão decidida foi um todos eles poderiam concordar.

    O Sinédrio esperava que Jesus iria responder, dando um mandamento não encontrada na lei de Moisés, assim, elevar-se acima dela. As pessoas reverenciado Moisés como a maior figura no Antigo Testamento. Ele liderou Israel do cativeiro no Egito e através dos quarenta anos de peregrinação no deserto para a fronteira da Terra Prometida. Foi Moisés que receberam a lei e trouxe-o para o povo. Ele experimentou a presença de Deus visível e gloriosa (Ex 24:1-2.) E "o Senhor usou para falar com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo" (Ex 33:11; conforme Nm 12.. : 6-8; Dt 34:10)..

    Aos olhos de ambos os povos e os líderes, Moisés foi a figura suprema da sua história. Ninguém, acreditavam eles, poderia estar mais perto de Deus do que ele, e, portanto, nenhuma reflexão da Palavra de Deus poderia ser mais puro e mais verdadeira do que a que veio através de Moisés. Se Jesus respondeu à pergunta do escriba, elevando a Si mesmo e Seus ensinamentos acima Moisés e a lei dada por Deus para ele, o Sinédrio poderia denunciá-lo como um herege e desacreditá-lo. Se eles tivessem ouvido o Sermão da Montanha, eles teriam sabido que ele explicitamente negou qualquer intenção de alterar ou acabar com qualquer das Escrituras do Antigo Testamento:

    Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; Eu não vim para abolir, mas para cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu ea terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da Lei, até que tudo seja cumprido. (Mateus 5:17-18.)

    A pergunta do escriba, "O mandamento é o mais importante de todos?" é aquele que tinha sido muito discutida e debatida entre os rabinos, como narrado nos escritos rabínicos. Eles finalmente decidiram que havia 613 leis do Pentateuco (os cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Eles chegaram a esse total porque havia 613 cartas no texto hebraico dos Dez Mandamentos (em números). Os rabinos dividido essas leis em 248 afirmações positivas e 365 negativas proibições. Eles dividiram-los ainda mais em leis pesadas, que eram absolutamente obrigatório, e as leis de luz, que eram menos vinculativo. Não havia nada de errado per se com tal distinção; mesmo Jesus fez uma divisão similar em sua repreensão dos fariseus registrada em Mt 23:23: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. "Os rabinos, no entanto, nunca foram capazes de chegar a um consenso a respeito de que as leis eram pesados ​​e que eram leves.

    Eis o dilema que todos os legalistas enfrentar. Sabendo que não poderia manter todas as 613 leis, os rabinos focado em manter os mais pesados ​​ou mais importantes (como eles viram-los). Eles esperavam em vão que isso iria satisfazer a Deus. Mas, mesmo que era um esmagamento, fardo insuportável (At 15:5), para que eles constantemente procurado reduzir a sua lista de leis pesadas para alguns dos mais importantes. Incapaz de manter até mesmo aquelas poucas leis, eles se concentraram em vez de manter suas tradições humanas (conforme Marcos 7:5-13), que foram menos difíceis de observar. Em seu esforço para prender Jesus, o Sinédrio realizado que o reducionismo ainda mais. Por isso, o escriba perguntou a Jesus o único mandamento era o mais importante para Deus. Talvez, como outra legalista frustrado quem Jesus tinha encontrado (Marcos 10:17-22), ele estava procurando que elusiva uma boa ação que poderia fazer para alcançar a vida eterna (Mt 19:16.).

    O Response

    Jesus respondeu: "O mais importante é: 'Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor; Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente, e com toda a tua força. " O segundo é este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo. " Não há outro mandamento maior do que estes "(12: 29-31).

    A resposta do Senhor, como sempre, foi perfeito e absolutamente preciso. Quando Ele citou passagens do Deuteronômio e Levítico que eram familiares a todos os judeus, afirmou sua solidariedade completa com Moisés e com a verdade da Palavra de Deus como registrado por ele.
    O Jesus comando nomeado como o mais importante: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor; Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente, e com toda a sua força, é a, verdade fundamental mais básico do Antigo Testamento. Conhecido como o Shema (do verbo hebraico traduzido por "ouvir" que começa Dt 6:4 comandos, "vigiar seu coração com toda a diligência, porque dele procedem as fontes da vida." O amor a Deus deve fluir a partir da parte mais profunda do ser de uma pessoa. Alma adiciona as emoções. Em Mt 26:38 Jesus disse: "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte", falando de sua alma como a sede da emoção. Mente abraça a vontade, as intenções e propósitos. Força refere-se a energia física e função . Os elementos intelectuais, emocionais, volitivas e físicas de personalidade são todos os envolvidos em amar a Deus. O amor genuíno por Deus é um amor inteligente, um amor emocional, um amor que está disposto e um amor ativo. Em suma, é uma forma abrangente, todos os consumidores de amor e adoração singular. O amor incondicional de Deus para os crentes não deve ser retribuído com devoção halfhearted.

    Há apelos repetidos ao longo Deuteronômio para tal amor genuíno por Deus (conforme 11:13 22:13-1-4; 19: 9; 30:. 6, 16, 20; conforme Js 22:5.)

    Ninguém pode perfeitamente amar a Deus ou manter Sua lei como Ele requer, uma vez que "não há homem que não peque" (1Rs 8:46); "Não há ninguém que faça o bem" (Sl 14:1). Nem a lei foi dada como um meio de salvação; é "nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" (Gl 3:24). O Shema eo resto dos discursos de Moisés em Deuteronômio deveria ter convencido o povo que eles nunca poderiam manter essa ordem por conta própria. A nação inteira deve ter, como o coletor de impostos fizeram em Lc 18:13, gritou: "Deus, sê propício a mim, pecador!"

    A questão de amar a Deus, como mencionado acima, divide todas as pessoas em duas categorias. Em Êxodo 20:4-6 Deus declarou a Israel,

    Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, ou embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Você não deve adorá-los ou servi-los; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia a milhares, aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

    Em Deuteronômio 7:9-10, Moisés ecoou o pronunciamento de Deus:

    Sabe, portanto, que o Senhor, teu Deus, Ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a sua aliança e sua benignidade para uma milésima geração com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos; mas reembolsa aqueles que odeiam a seus rostos, para destruí-los; Ele não vai atrasar com ele que odeia a Ele, Ele vai pagar-lhe na cara.

    Os crentes, perdoado por não dar a Deus a devoção Ele merece, fazer desejo de amar a Deus (Ne 1:1; Sl 97:10; 1Co 2:91Co 2:9.; 1Co 16:221Co 16:22).

    segundo mandamento fundamental, indissociável da primeira, porque é um mandamento de Deus que exige a obediência de amor a Ele, é esta: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (conforme Lv 19:18). Os dois estão ligados, uma vez que "se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê "(1Jo 4:20). O comando também inclui amar os inimigos, como Jesus ensinou no Sermão da Montanha (Mt 5:1 Ele acrescentou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas." Juntos, eles resumem todo os Dez Mandamentos, a primeira das quatro que demandam recursos relacionados ao amor a Deus; os últimos seis descrever características de amor pelo homem.

    A Reação

    O escriba disse-lhe: "Certo, Professor; Você realmente declarou que ele é um, e não há ninguém mais além dele; e amá-Lo de todo o coração e com todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. "Quando Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, disse— ele, "Você não está longe do Reino de Deus." Depois disso, ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas. (12: 32-34)

    A afirmação do escriba que a resposta de Jesus foi correta sinalizou o fracasso da última tentativa do Sinédrio prendê-lo. Há, no pátio do templo, este homem sabia a resposta do Senhor foi correto e reconheceu Jesus como um professor de verdade. Longe de ser o inimigo apóstata de Moisés, como o Sinédrio falsamente acusado, Jesus estava em perfeito acordo com ele. Porque ele tinha respondido com inteligência, Jesus disse-lhe: "Você não está longe do Reino de Deus." Só podemos esperar que, ao contrário do jovem rico (Mc 10:22), este escriba não virar as costas para o verdade e ir embora.

    A tentativa do Sinédrio para desacreditar e destruir o Filho de Deus terminou em fracasso completo, e após este incidente, ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas. Mas mais do confronto ainda estava por vir. Na próxima seção do evangelho de Marcos, Jesus iria tomar a ofensiva e pedir aos líderes religiosos uma pergunta que não podia responder.

    60. Filho de Davi, Senhor de Tudo (Marcos 12:35-37)

    E Jesus começou a dizer, quando ensinava no templo, "Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi? O próprio Davi disse no Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos seus pés." "O próprio Davi chama 'Senhor'; assim, em que sentido é ele seu filho? "E a grande multidão gostava de ouvi-Lo. (12: 35-37)

    Esta breve mas altamente impactante conversa ocorreu também como Cristo estava ensinando no templo na quarta-feira da Semana da Paixão. Ele dirigiu a sua identidade e envolveu a pergunta mais importante que jamais poderia ser perguntou: "Quem vocês dizem que eu sou" (Mt 16:15.). A resposta de cada pessoa dá a essa pergunta determina o seu destino eterno.

    Historicamente, o povo judeu visto o Messias como nada mais do que um homem. Eles esperavam que ele fosse um governante terreno de poder sem paralelo e influência. Ele iria conquistar os inimigos de Israel e cumprir todas as promessas que foram dadas a Abraão, repetidas para seus filhos, e reiterou e ampliou nas promessas feitas a Davi de um rei que vem e reino. O Messias seria um filho (descendente) de Davi e, como ele, derrotar os inimigos de Israel e inaugurar o reino glorioso. O povo judeu visto o Messias como o salvador da nação como um todo, mas não de almas individuais. Eles não o fizeram (e ainda não) acreditam que o Messias seria Deus em carne humana.

    Naquela manhã, quarta-feira, os líderes do judaísmo exigiu de Jesus para saber, "Com que autoridade fazes estas coisas, ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas?" (Mc 11:28). Essa foi mais uma indicação de que eles não acreditavam que Ele era o Messias, apesar de suas palavras (Jo 7:46) e obras (Jo 5:36; Jo 10:25, 32-33; Jo 14:11). Em vez disso, eles odiavam Jesus por causa de Sua assalto em sua teologia, sua repreensão de sua hipocrisia, Sua ruptura de suas operações de negócios no templo, sua influência generalizada, todos os quais diminuíram-los nos olhos das pessoas, Sua denunciá-los publicamente, Sua expondo sua corrupção e hipocrisia, e Sua apresentando a visão divina da verdadeira religião que estava em oposição ao deles. Mais significativamente, no entanto, eles odiavam Jesus e procuravam matá-lo como um blasfemador porque Ele afirmou ser Deus encarnado (conforme Jo 5:18; Jo 8:40, 58-59; 10: 31-33).

    Desesperado para eliminá-lo, o Sinédrio tinha feito três tentativas para interceptar e destruir ou desacreditar Jesus (13 41:12-33'>Marcos 12:13-33). Ele havia derrotado essas tentativas, no processo de humilhá-los a ponto de que eles não se atreveu a humilhar-se ainda mais, pedindo-Lhe mais perguntas (Mc 12:34). Nesta passagem, o Senhor virou o jogo e posou para lhes uma pergunta, que se mostrou incapaz de responder. ApropriAdãoente, essa conversa final com líderes religiosos de Israel focado em sua identidade como o Messias. A conversa épica consistia em três aspectos: o convite final, o equívoco final, e a exposição final.

    O convite final

    E Jesus começou a dizer, quando ensinava no templo, "Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi? (12:35)

    Jesus começou a discussão com os líderes religiosos judeus como Ele ensinou no templo , pedindo-lhes uma pergunta, muito provavelmente motivada pela declaração do Senhor para o escrivão em Marcos 0:34: "Não estás longe do reino de Deus". foi também um convite final para que o homem e o resto dos escribas, fariseus, saduceus e abraçá-lo como o Messias, o Filho de Deus e Salvador.

    Apesar de todo o rancor e ódio dirigido a ele por esses líderes, eo superficial, vacilante, indecisão das multidões, Jesus continuou a ser um evangelista compassivo. O Filho de Deus não tinha prazer na morte do ímpio (Ez 18:23; Ez 33:11.), Cuja destruição o levou a chorar (Lucas 19:41-44).

    Nem todos os membros do Sinédrio, os escribas, fariseus e sacerdotes foram igualmente mal, nem havia rejeitado todos permanentemente Cristo. Na verdade, pelo menos, dois membros do Sinédrio, José de Arimatéia (Mc 15:43) e Nicodemos (Jo 3:1), como sua vontade de enterrar seu corpo indica (João 19:38-39; José é explicitamente chamado um discípulo de Jesus em Mt 27:57.). Atos 6: ". Um grande número de sacerdotes estavam se tornando obedientes à fé" 7 registros de que, após a ressurreição de Cristo, A pergunta do Senhor dirigiu um apelo evangelístico final para aqueles que possam ter sido aberto para o evangelho. Sua pergunta não era como os que Lhe perguntou pelos emissários do Sinédrio. Deles vieram de maus motivos e tinham a intenção de interceptar e destruir; A pergunta de Jesus era uma oferta de salvação.

    De acordo com o relato paralelo de Mateus, Jesus começou por pedir aos líderes religiosos, "O que você acha sobre o Cristo, quem é filho?" Eles responderam: "O filho de Davi." Como Marcos pega a conversa, Jesus voltou para o seu discípulos e à multidão no pátio do templo e perguntou: "Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi?" A implicação da pergunta do Senhor é, como podem dizer que o Messias é nada mais do que o ser humano descendente de Davi? Ela expôs sua visão errônea de que o messias seria nada mais do que um poderoso líder militar e político, que libertaria Israel de seus inimigos e estabelecer o reino prometido.

    O Equívoco final

    A resposta dada pelas elites religiosas à pergunta de Jesus sobre a identidade do Messias, "O filho de Davi" (Mt 22:42) estava correta. O Antigo Testamento ensina claramente que esse seria o caso. Em II Samuel 7:12-14 Deus prometeu a Davi,

    Quando seus dias estão completos e se deitar com os seus pais, então farei levantar sua descendente depois de você, que sairá de você, e eu estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei o trono do seu reino para sempre. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho; quando vier a transgredir, vou corrigi-lo com vara de homens e com açoites de filhos de homens.

    No Salmo 89 Deus declarou:

    Eu fiz um pacto com o meu escolhido; Jurei a Davi, meu servo, eu estabelecerei a tua descendência para sempre e construir o seu trono por todas as gerações ... Uma vez jurei pela minha santidade; Eu não vou mentir para Davi. Seus descendentes durará para sempre e seu trono, como o sol diante de mim. Será estabelecido para sempre como a lua, e do testemunho no céu é fiel. (Vv 3-4, 35-37; conforme Am 9:11; Mq 5:2 registra que "dois cegos o seguiram, gritando:" Tem compaixão de nós, Filho de Davi! '"(Conforme 20: 30-31). Depois que o Senhor curou um cego e mudo, "todas as multidões ficaram admirados, e diziam:" Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode? "(Mt 12:23). Mt 15:22 notas que mesmo "uma mulher cananéia daquela região [Tiro e Sidon] saiu e começou a gritar, dizendo: Tende piedade de mim, Senhor, Filho de Davi; minha filha está cruelmente possuídas pelo demônio '"As multidões frenéticas na entrada triunfal de Cristo" gritavam, "Hosana ao Filho de Davi.; bendito o que vem em nome do Senhor; Hosana nas alturas! '"(Mt 21:9), eram descendentes diretos de Davi, assim, Jesus também foi. Sua reivindicação descendência davídica poderia ser facilmente verificadas ou falsificadas. Os registros genealógicos foram cuidadosamente preservados no templo e foram, sem dúvida, examinado pelo Sinédrio. Se o Senhor não tivesse sido descendente de Davi, sua afirmação teria sido provada falsa. Que nenhum de seus adversários sempre desafiou ascendência davídica de Cristo oferece uma prova convincente de sua validade.

    A Exposição final

    O próprio Davi disse no Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos seus pés." "O próprio Davi chama 'Senhor'; assim, em que sentido é ele seu filho? "E a grande multidão gostava de ouvi-Lo. (12: 36-37)

    Crença dos escribas que o messias seria o filho de Davi estava correto, mas incompleto. Como observado anteriormente, eles ensinaram que o Messias seria apenas uma ferramenta poderosa, governante humano triunfante que traria prometeu proeminência de Israel. Exposição do Salmo 110 de Jesus: 1, no entanto, revela a inadequação dessa crença. Salmo 110 é um salmo messiânico, citado várias vezes no Novo Testamento. Pedro usou em Atos 2:34-35, como fez o escritor de Hebreus (He 1:13; He 10:13.), Enquanto que o apóstolo Paulo fez alusão a isso em 1Co 15:25. Verso 1 prova que o Messias não poderia ser simplesmente um homem, uma vez que Davi se referia a ele como seu Senhor.

    Simples argumento de Jesus era tão poderosa e convincente que, quando se tornou amplamente conhecido após o Novo Testamento foi escrito, muitos judeus, a fim de evitar que a realidade óbvia, negou a visão histórica que o Salmo 110 era messiânica. Em vez disso, argumentou-se que ele se refere a Abraão, ou de Melquisedeque, ou o líder judeu intertestamentária Judas Macabeu. Estudiosos liberais modernos, que negam a divindade de Cristo e da infalibilidade da Escritura, argumentaram que Davi era simplesmente equivocado em ver o Messias como seu Senhor. No entanto, todos esses argumentos exigem rejeitando a verdade revelada que o próprio Davi chama o Messias seu Senhor por causa da revelação do Espírito Santo.

    Além disso, Deus declarou que o Senhor de Davi, "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos seus pés." Elevando o Messias à Sua mão direita, uma referência para a posição divina do poder (conforme Ex 15:6). A referência é para a execução dos inimigos do Messias, como ilustrado por um incidente em Josué 10:24-26:

    Quando trouxeram esses reis para Josué, ... Josué chamou todos os homens de Israel, e disse aos comandantes dos homens de guerra que tinham ido com ele: "Venha, ponde os pés sobre os pescoços destes reis . "Então, eles chegaram e puseram os pés sobre os pescoços. Josué disse então para eles ", não temais, nem vos assusteis! Seja forte e corajoso, porque assim fará o Senhor a todos os seus inimigos com os quais você luta "Então, depois disto, Josué feriu e colocá-los à morte, e ele pendurou em cinco árvores.; e eles pendurados nas árvores até a noite.
    O Antigo Testamento, então, revela não só a humanidade, o Messias de Jesus como filho de Davi, mas também sua divindade como o Senhor de Davi, exaltado à mão direita do Pai. Aqui está a verdade incompreensível, infinito que Jesus Cristo é plenamente Deus e do homem.

    A humanidade de Cristo é claramente revelada na Escritura. Ele "nasceu da descendência de Davi segundo a carne" (Rm 1:3). "Uma vez que os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas" (He 2:14). O escritor de Hebreus também observa que Jesus "tinha que ser feito semelhante a seus irmãos em todas as coisas, para que Ele possa se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, para expiar os pecados do povo" (He 2:17). Jesus suportou as limitações físicas do ser humano. Ele ficou com fome (Mt 4:1-2.), Com sede (Jo 4:7; conforme Mt 8:23-24.). Ele também experimentou toda a gama de emoções humanas, incluindo a alegria (Lc 10:21), dor (Mt 26:37.), Amor (Jo 11:5; Jo 15:9) , espanto (Lc 7:9), quando disse para os seus adversários "Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou" (Jo 8:58). Que os líderes judeus (ao contrário sectários modernos) compreendeu claramente o que ele quis dizer é evidente a partir de sua reação: eles tentaram apedrejá-lo por blasfêmia (v 59; conforme Lv 24:16..). Em Jo 10:30, Jesus afirmou ser a mesma essência que Deus, o Pai. Mais uma vez os judeus tentaram apedrejá-lo por blasfêmia, porque "ser um homem [Ele se fez] por ser Deus" (v. 33). Quando Tomé dirigiu a Ele como Deus (Jo 20:28), Jesus aceitou que a afirmação de Sua divindade e elogiou sua fé (v. 29). Fp 2:6, com João. 12: 39-41; Jer 23: 5-6.)

    Pastor (conforme Sl 23:1)

    Juiz (conforme Gn 18:25 2Tm 4:1)

    Um Santo (conforme Is 10:20 com At 3:14;. Conforme Sl 16:10 com At 2:27.)

    Primeira e última (conforme Is 44:6 com Ap 1:17; Ap 22:13)

    Light (conforme Sl 27:1)

    Senhor do sábado (conforme Ex 16:23, Ex 16:29;Lv 19:1 com Mt 12:8 com At 4:12;. Tt 2:13)

    EU SOU (conforme Ex 3:14 com Jo 8:58)

    Pierced One (conforme Zc 12:10 com Jo 19:37)

    Poderoso Deus (conforme Is 10:21 com Is 9:6 com Ap 17:14)

    Alpha e Omega (conforme Ap 1:8)

    Senhor da Glória (conforme Sl 24:10 1Co 2:8; Is 48:17; Is 63:16 com Ef 1:1; He 9:12.)

     

    Jesus Cristo possui os atributos incomunicáveis ​​de Deus (aqueles que são exclusivos para Deus e não têm analogia no homem):

     

    Eternity (Mq 5:2;. Mt 28:20)

    Onisciência (Mt 11:23;. Jo 16:30; Jo 21:17)

    Onipotência (Fm 1:3)

    Gloria (Jo 17:5).

     

    Jesus Cristo também fez as obras que só Deus pode fazer:

     

    Criação (Jo 1:3)

    Providence (sustentar a criação) (Cl 1:17; He 1:3)

    Perdoar pecado (Mc 2:7)

    Ter a Sua Palavra permanecerá para sempre (Mt 24:35; conforme Is 40:8), e Escritura registra que tanto os homens (Atos 10:25-26) e os anjos (Apocalipse 22:8-9) recusou a adoração:

     

    Mt 14:33

    Mt 28:9

    Jo 9:38

    (Ver também Fp 2:10; Hb 1. [Conforme Is 45:23.]: 6.)

     

    Outra forma de demonstrar a divindade de Cristo é fazer a pergunta: "Se Deus se tornou homem, o que esperamos que ele fosse como?"

    Em primeiro lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele esteja sem pecado, porque Deus é absolutamente santo (Is 6:3). Ele é "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus" (He 7:26).

    Em segundo lugar, se Deus se tornou um homem, que seria de esperar Suas palavras a ser os maiores palavras nunca ditas, porque Deus é onisciente, perfeitamente sábio, e tem comando infinito da verdade ea capacidade de expressá-lo perfeitamente. As palavras de Jesus demonstrou tudo isso. Os oficiais enviados para prendê-lo de volta relatou aos seus superiores: "Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (Jo 7:46; conforme Mt 7:28-29.).

    Em terceiro lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele exibir poder sobrenatural, porque Deus é todo-poderoso. Natureza Jesus controlada, andou sobre a água, curou os enfermos, ressuscitou os mortos, dominou o reino de Satanás e os demônios, sobrenaturalmente evitados aqueles que tentaram matá-lo, e realizou milagres numerosos demais para ser contado (Jo 21:25).

    Em quarto lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele exerce uma profunda influência sobre a humanidade. Jesus fez. Ele mudou o mundo como ninguém mais na história.
    Em quinto lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele manifestar o amor, a graça, a bondade, a compaixão, a justiça, o juízo ea ira de Deus. Jesus fez.

    Jesus Cristo foi em todos os sentidos a representação exata da natureza de Deus (He 1:3, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2014], 155-58)

    A conclusão a esta passagem é anticlímax e trágico. Das alturas majestosas de profunda sabedoria de Jesus e exposição magistral do Salmo 110 que comprovem sua divindade, o leitor é mergulhou nas profundezas da rejeição orientada por ódio por líderes endurecidos da nação, bem como a apatia divertido de grande multidão, que só gostava de ouvi-lo, mas dois dias mais tarde chorar por sua execução.Alguns odiavam, outros foram entretidos por Ele. Nada, aparentemente, caíram com o rosto na presença do Todo-Poderoso Deus encarnado para se arrepender e confessar-Lo como Senhor e Salvador.

    Na verdade, as respostas se tornaria muito pior dois dias depois. Judas, que foi, sem dúvida, presente, iria traí-lo aos seus inimigos para o preço de um escravo, sabendo o tempo todo que tinham a intenção de matar o Messias. Esses inimigos, os porta-estandartes do judaísmo, iria realizar uma série de julgamentos simulados e manipulações, deixando os romanos convenceu Jesus teve que ser executado. O convite de Cristo gracioso final para eles, e tentativa de derrubar o seu equívoco final com uma exposição definitiva de um texto pertinente Antigo Testamento, só aumentou a sua culpa. Eles eram tão resoluto em seu ódio e tão cegos pela escuridão do pecado deles, que eles não podiam ver a luz do mundo, quando Ele estava em pé diante deles.

    61. A religião e as suas vítimas (Marcos 12:38-44)

    Em Seus ensinos Ele estava dizendo: "Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e como respeitosas saudações nas praças, dos primeiros assentos nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes, que devoram as casas das viúvas, e pelo amor de aparência oferecer longas orações; Estes receberão maior condenação "E Ele sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre.; e muitas pessoas ricas estavam colocando em grandes somas. A pobre viúva veio e colocou em duas pequenas moedas de cobre, que se elevam a um centavo. Chamando os seus discípulos, disse-lhes: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; por tudo o que colocar em do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que ela tinha para viver "(12: 38-44).

    Ao contrário de muitos na igreja de hoje que promover a tolerância dos falsos mestres em nome do amor e da unidade, os escritores da Bíblia denunciou-os fortemente e alertou para o perigo extremo que eles representam. A Escritura não defender a tolerância para estes sempre presentes emissários de Satanás, o pai da mentira (Jo 8:44), que se disfarçam como servos da justiça (13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15). Em vez disso, ela denuncia falsos mestres, usando expressões marcantes e gráficos. Eles são descritos como homens cegos que nada sabem, cães mudos, não podem ladrar, sonhadores deitado que gostam de sono, idiotas dementes (Os 9:7.), Imprudentes, homens traiçoeiros (Sf 3:4), guias de cegos (Mt 15:14;.... conforme Mt 23:16), hipócritas (Mt 23:13), tolos (v 17), sepulcros caiados cheio de ossos (v. 27), serpentes, raça de víboras (v 33)., ladrões e salteadores (Jo 10:8), os escravos de seus próprios apetites (Rm 16:18), falsos apóstolos, obreiros fraudulentos (2Co 11:13), servos de Satanás (v. 15), fornecedores de um evangelho diferente (Gal. 1 : 6-8), cães, maus obreiros (Fp 3:1), inimigos da cruz de Cristo (Fm 1:3), cativos do diabo (v. 26), enganadores (2Jo 1:7; Jr 14:15; Gal. 1: 8-9.; Ap 2:20-23).

    Em nítido contraste com esses defensores da tolerância que ensinam que Deus aceita as pessoas de qualquer religião, a Bíblia ensina o contrário. Por exemplo, no livro de Provérbios sozinho, os seguintes condenações dos incrédulos perversos aparecer: "O perverso de coração são uma abominação ao Senhor" (Pv 11:20.). "O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor" (Pv 15:8; Is 9:16; Jr 14:13; 23:.. 26-27, Jr 23:32; Jr 50:6, Mt 23:15; Mt 24:4; Lc 11:46, Lc 11:52; Rom. 16: 17-18; Cl 2:4, Cl 2:18; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2Tm 3:132Tm 3:13; Tt 1:10.. ; 2Jo 1:72Jo 1:7; Jr 8:11; 23: 21-22.; Lm 2:14, Ez 13:10, Ez 13:16, Ez 13:22)... Eles atraem as pessoas para longe do caminho estreito da salvação do evangelho que leva à vida eterna no céu e encaminhá-los para o caminho largo que leva à condenação eterna no inferno (13 40:7-15'>Mt 7:13-15; conforme 2 Pedro 2: 1-3. ; Jude 4-16).

    Em Israel, no tempo de Cristo, os promotores de falsidades satânicas foram justamente aqueles encarregados de proteger a verdade de Deus e ensiná-la ao povo-os escribas, fariseus, saduceus, sacerdotes e outros líderes religiosos. Embora as pessoas percebiam-los como devoto, respeitado, pastores responsáveis ​​do povo de Deus, eles realmente estavam buscando popularidade, poder, prestígio, e acima de tudo, o dinheiro (Mq 3:5; 2 Pedro 2: 1-3 , 2Pe 2:14). Alegaram para adorar e honrar a Deus, mas eles tinham a intenção de assassinar o Filho de Deus. Essa meta uniu estes diversos grupos, que freqüentemente diferem entre si. Verdadeiramente seu pai era o diabo (Jo 8:44).

    Durante todo o dia em que a quarta-feira da Semana da Paixão, Jesus havia ensinado as pessoas nas terras do templo. Durante esse tempo, o Sinédrio, como observado nos capítulos anteriores, o conselho governante de Israel, tinha feito três desesperados, últimos assaltos vala, buscando trazer Sua execução (veja os capítulos 17:19 deste volume). O Senhor frustrou todas as três tentativas, em seguida, confrontou-os com uma pergunta que levou a provar sua divindade do Salmo 110 (veja o capítulo 20 deste volume). Sem dúvida, muitas das pessoas ali reunidas no templo recintos aplaudido de Jesus limpar os negócios corruptos fora do complexo do templo na terça-feira. Eles foram certamente impressionado com as respostas que deu aos que tinham tentado prendê-lo e Sua counterquestion a eles.

    O ensino nesta passagem Jesus dirigidas aos seus discípulos (Lc 20:45). Depois de seu último confronto com os líderes religiosos (12: 35-37), o Senhor diria mais nada a eles, até seu julgamento. E enquanto a multidão também estava ouvindo a Ele, o foco de Cristo neste texto estava em Seus discípulos.

    A passagem pode ser compreendido em quatro títulos: o cuidado, a caracterização, a condenação, e o caso.

    O Caution

    Em Seus ensinos Ele estava dizendo: "Cuidado com os escribas (12: 38a)

    Em este Sua tempo final de público de ensino , Jesus estava dizendo aos seus discípulos: "Guardai-vos dos escribas." ApropriAdãoente, em consonância com o que tinha sido um tema importante durante todo o seu ministério (conforme Mt 7:15-20; Mt 15:14; Lc 7:30 ; Lc 10:25; 11: 45-46, Lc 11:52; Lc 14:3). Como a maioria dos escribas eram fariseus, eles são incluídos nesta denúncia e aviso.

    A mensagem do Senhor é uma vigorosa condenação de todos os que têm uma visão corrupto da Escritura, Cristo e do Evangelho. Ao contrário de muitos na igreja de hoje, Jesus teve de tolerância zero para os falsos mestres. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver meus livros A Guerra Verdade [Nashville: Tomé Nelson, 2007], e O Jesus, você não pode ignorar . [Nashville: Tomé Nelson, 2008])

    Para ouvir Jesus denunciar os escribas deve ter chocado os ouvi-lo, uma vez que foram realizadas em tão alta estima. Segundo a tradição judaica, Moisés recebeu a lei e deu para Josué, que deu aos anciãos, que deu aos profetas, que deu aos escribas. A Mishná, a codificação das leis orais, declara: "É mais culpados de transgredir as palavras dos escribas que os da Torá [os cinco livros de Moisés]" (citado em Alfred Edersheim, O Vida and Times da Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 1:. 625 n 1). Os escribas eram reverenciados como os guardiões da lei e os protetores do povo. Em teoria, eles definiram a lei para todos e realizou todos os seus padrões, obediência à qual, eles prometeram, trouxe bênção. Na realidade, eles eram hipócritas, filhos do inferno que fez seus discípulos duas vezes mais filhos do inferno como eram (Mt 23:15).

    A Caracterização

    que gostam de andar com vestes compridas, e como respeitosas saudações nas praças, dos primeiros assentos nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes, que devoram as casas das viúvas, e por causa da aparência oferecer longas orações; (12: 38b-40a)

    Depois de advertir os discípulos e à multidão, Jesus deu cinco ilustrações de sua hipocrisia.
    Primeiro, eles fizeram certo para caminhar com vestes compridas. Estes eram de corpo inteiro, caras, roupas exteriores ornamentado. Em suas franjas foram as borlas necessários (Num. 15: 38-40.; Conforme Mt 9:20), que os escribas ampliado em uma exibição grandiosa de sua suposta piedade (Mt 23:5), como convinha a quem determinada direção e até mesmo destino.

    Em terceiro lugar, em seu orgulho arrogante e desejo por atenção e adulação, eles procurado avidamente as primeiras cadeiras (ou seja, os mais proeminentes e importantes) nas sinagogas (aqueles na plataforma elevada na parte da frente) e os lugares de honra nos banquetes (aqueles mais próximos para o anfitrião), que a prática orgulhoso o Senhor referido em Lucas 14:7-11.

    Enquanto os três primeiros exemplos revelou orgulho obsessivo dos escribas, a próxima era muito mais sinistro. Sua ganância insaciável levou-os, em flagrante desrespeito do ensino repetido do Antigo Testamento (por exemplo, Ex 22:22; Dt 10:18; Dt 14:29; 24:... 17-21; Dt 27:19; Sl 68:5; Is 1:17; Jr 22:1; Zc 7:10), de rapina sobre os membros mais indefesos da sociedade e . devoram as casas das viúvas Os escribas consumiu o recursos limitados daqueles que tiveram o mínimo. Eles abusaram de sua hospitalidade, defraudado-los de suas propriedades, mal administrada sua propriedade, e tomou as suas casas como garantia para as dívidas que eles nunca poderiam reembolsar (conforme Darrell L. Bock, Lucas 9:51-24: 53, A Commentary on Baker Exegetical o Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1996], 1643). Como fizeram com todos apanhados em seu sistema religioso falso, eles também exigiu que as viúvas dar dinheiro para comprar as bênçãos de Deus.

    Finalmente, por causa do aparecimento eles ofereceram longas, públicas orações para mostrar sua santidade imaginado e devoção a Deus. "Quando orardes," Jesus ordenou: "você não ser como os hipócritas; pois gostam de ficar em pé e Oração nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam sua plena recompensa "(Mt 6:5 ). No entanto, não foi o, fariseu hipócrita arrogante, mas o, humilhado, coletor de impostos arrependido quebrado que foi justificado (v. 14). Orações dos escribas, como o resto de sua religião, não passava de um pretexto; uma farsa; uma demonstração exterior; "Repetição sem sentido" (Mt 6:7). O julgamento sobre os líderes religiosos de Israel seria intensificada porque não só eles conscientemente rejeitam a verdade, mas também levou outros a se desviarem. Por essa e seus muitos outros pecados, Jesus pronunciou julgamento sobre eles em Mateus 23:

    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você desligou o reino dos céus de pessoas; para você não entrar em vós mesmos, nem você permitir que aqueles que estão entrando para entrar. (v. 13)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você viajar ao redor no mar ea terra para fazer um prosélito; e quando ele se torna um, você fazê-lo duas vezes mais filho do inferno do que vós. (V. 15)
    Ai de vós, guias cegos, que dizeis: "Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas quem jura pelo ouro do santuário é obrigado. "(v. 16)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. (V. 23)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. (V. 27)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Para você construir os túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos, e dizer: "Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas." (vv. 29-30)
    Então, somando tudo, o Senhor declarou-lhes: "Serpentes, raça de víboras, como você vai escapar da sentença do inferno?" (V. 33).

    O Case

    E sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre; e muitas pessoas ricas estavam colocando em grandes somas. A pobre viúva veio e colocou em duas pequenas moedas de cobre, que se elevam a um centavo. Chamando os seus discípulos, disse-lhes: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; por tudo o que colocar em do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que ela tinha para viver "(12: 41-44).

    A história toma um rumo aparentemente estranho que Jesus, depois de um dia cansativo, sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre.À primeira vista, a inclusão desta história sobre uma viúva e sua oferta é intrigante. A seção anterior terminou com um aviso do julgamento (v. 40) e na próxima seção retoma esse tema (13: 1 e segs.).Universalmente, esta mulher é apresentada como um modelo de obediente, fiel entregando contra o pano de fundo feio da pretensão corrupto de líderes religiosos de Israel.

    Não só é um tal perspectiva externa ao contexto, mas também se a viúva está ensinando uma lição a dar, o que é? Naquele ponto crucial não há acordo entre os comentaristas. Várias opções são apresentadas.Alguns argumentam que a história ensina que a doação não deve ser medido pela quantidade que foi dado, mas pelo que o doador mantido. Outros insistem que dar deve ser medida pelo nível de auto-negação do doador, que se reflecte na percentagem dos recursos da pessoa que foi dado. Outro ponto de vista é que o valor de um presente está diretamente relacionada com a atitude com que é dado. Foi dada na humildade altruísta como uma expressão de amor e devoção a Deus? A viúva, depois de ter dado tudo o que possuía, teve a menor quantidade possível à esquerda após o seu dom. Portanto, ela deve ter tido a atitude mais agradável a Deus. De acordo com esse ponto de vista, parece que o presente que mais agrada a Deus é tudo o que se possui.
    Todas essas idéias são impostas sobre a narrativa, no entanto. Jesus chamou nenhum princípio sobre dando a partir de seu comportamento. O texto não registra que Ele condenou os ricos para suas doações, ou elogiou a viúva para dela. Ele não fez nenhum comentário sobre a verdadeira natureza de seu ato, sua atitude, ou o espírito em que foi dada a ela de presente. Nem os discípulos instruídos a seguir o seu exemplo; na verdade, não está claro a partir da narrativa que ela realmente conhecia a Deus ou acreditava em Cristo. Uma vez que Jesus não fez nenhum ponto sobre a doação de sua ação, esta história não pode legitimamente ser interpretada como qualquer tipo de lição sobre mordomia.
    O que fica claro a partir da passagem é que a viúva não é o herói da história, mas a vítima, levado a dar tudo o que tinha com a falsa promessa de legalismo judaico que isso iria trazer bênção. Ela é um exemplo trágico de como o sistema religioso corrupto maltratado viúvas, e isso é o que liga esta passagem com as passagens de julgamento que precedem e seguem.
    No final de um dia longo e cansativo do ministério, Jesus sentou-se em frente à tesouraria. O tesouro foi localizado no Pátio das Mulheres, que foi aberto a todos os judeus. Ela consistia de treze recipientes em forma de trompete em que as pessoas colocaram as ofertas. Enquanto estava sentado ali, olhando, o Senhor começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre.Deve ter profundamente entristecido e irritou-lo para ver as pessoas sacrificar o seu dinheiro para este desgraçado, apóstata, sistema corrupto da religião falsa, sob a suposição equivocada que isso iria agradar a Deus e produzir bênção divina.

    Jesus observou que muitos ricos (a palavra grega se refere àqueles que são totalmente fornecido e ter o suficiente) as pessoas estavam colocando em grandes somas de dinheiro. Eles tinham muito e foram capazes de dar grandes quantidades, e foram, portanto, erroneamente pensado para ter a trilha interna para o reino de Deus (ver a exposição de 10:25 no capítulo 8 deste volume). Sua atenção estava especialmente focado em uma pobre viúva que veio e colocou duas pequenas moedas (o menor valor facial da moeda judaica), que equivalem a um cêntimo (1/64 de um denário; um denário era o salário de um dia para um comum trabalhador).

    Aproveitando a oportunidade de usar sua situação como uma ilustração, Jesus chamou os seus discípulos e disse-lhes: «Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; por tudo o que colocar em do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver. " Proporcionalmente, ela colocou mais do que todos os contribuintes para o Tesouro. O rico deu fora dos seus excedentes; ela, por outro lado, ., deu tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver aqui era uma mulher que tinha sido devorado pelo sistema religioso falso e foi deixado totalmente desamparado, sem nada deixado para viver.

    Longe de visualização de sua doação como um modelo para a dos crentes, Jesus estava zangado com o sistema religioso que tinha literalmente tomado seu último centavo. Na próxima seção (13: 1 e segs.), Marcos registra Sua resposta-Ele pronunciou julgamento sobre esse sistema apóstata.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44

    Marcos 12

    Rechaço e retribuição — Mar. 12:1-12

    13 41:12-17'>César e Deus — 13 41:12-17'>Mar. 12:13-17

    Falsa idéia da vida por vir — Mar. 12:18-27

    Amor a Deus e amor aos homens — Mar. 12:28-34 O Filho de Davi — Mar. 12:35-37a A religião equivocada — Mar. 12:37b-40 O maior dom — Mar. 12:41-44

    RECHAÇO E RETRIBUIÇÃO Marcos 12:1-12

    Quando tratamos os princípios gerais de interpretação das parábolas dissemos que uma parábola nunca deve ser tratada como uma alegoria, e que não se deve procurar um significado para cada detalhe. Recordemos que originalmente as parábolas de Jesus não estavam destinadas a ser lidas, mas que foram ditas e seu significado era o que tiveram para os que primeiro as ouviram. Mas em certa medida esta parábola é uma exceção. É uma espécie de híbrido, uma mescla de alegoria e parábola. Nem todos seus detalhes têm um significado íntimo, mas têm mais do que o normal. E possivelmente isto é porque Jesus estava falando em figuras que eram parte integrante do pensamento e a imaginação judeus.

    O proprietário da vinha é Deus. A própria vinha é o povo de Israel. Esta é uma figura com a qual os judeus estavam perfeitamente familiarizados. No Antigo Testamento é empregada vividamente em Isaías 5:1-7, uma passagem do qual estão tomados alguns dos detalhes e a linguagem da presente passagem.

    A vinha tinha todas as partes necessárias. Tinha um muro para assinalar seus limites, para preservá-la de ladrões e defendê-la contra os ataques dos javalis. Tinha um lagar. Em uma vinha havia uma imprensa na qual se pisavam nas uvas com os pés. debaixo da imprensa havia um lagar no qual caía o suco. Havia uma torre. Nesta se armazenava o vinho, alojavam-se os operários, e dali se mantinha a vigilância contra os ladrões na época de colheita.
    Os lavradores representam os dirigentes de Israel ao longo da história da nação. Os servos que o amo enviou representam os profetas.

    Servo ou escravo de Deus é um título comum. Assim foi chamado Moisés (Js 14:7). Assim foi chamado Arão (Js 24:9). Assim foi chamado Davi (2Sm 3:18). E o título aparece regularmente nos livros dos profetas (Am 3:7; Jr 7:25; Zc 1:6). O Filho é o próprio Jesus. Até na excitação do momento os ouvintes puderam fazer estas identificações, pois os pensamentos e figuras eram todos familiares para eles.

    O relato em si é o relato do que bem poderia ter acontecido na Palestina nos dias de Jesus. Na Palestina havia muita agitação trabalhista e muitos donos ausentes. O dono dessa vinha poderia ser um judeu que tinha procurado uma morada mais cômoda que a Palestina, ou podia ser um romano que a considerasse como um investimento de seu dinheiro. Se o dono seguia a Lei, a primeira oportunidade para cobrar a renda seria cinco anos depois de plantada a vinha (Levítico 19:23-25).

    Em tal caso a renda era paga em espécie. Podia ser uma percentagem fixa acordada da colheita, ou podia ser uma soma estabelecida, qualquer que fosse o resultado da colheita. A história não é de modo algum improvável, e relata o tipo de coisas que podiam ocorrer na realidade.
    Esta parábola está tão cheia de verdades, que só as podemos assinalar brevemente.
    Diz certas coisas a respeito de Deus.

    1. Fala-nos da generosidade de Deus. A vinha estava equipada com todo o necessário para que o trabalho dos lavradores fosse fácil e proveitoso. Deus é generoso na vida e no mundo que deu aos homens.
    2. Fala-nos da confiança de Deus. O dono se ausentou e deixou aos lavradores que eles mesmos dirigissem a vinha. Deus confia em nós o suficiente para nos dar liberdade para levar nossa vida como queremos. Como disse alguém: "O lindo a respeito de Deus é que nos permite fazer tanto por nós mesmos."
    3. Fala-nos da paciência de Deus. Não uma nem duas, mas muitas vezes o dono deu oportunidade aos lavradores para pagar a dívida que tinham com Ele. Tratou-os com uma cortesia e uma paciência que não mereciam.

    (4) Fala-nos do triunfo final da justiça de Deus. Os homens podem aproveitar-se de sua paciência, mas no final chega o julgamento e a justiça. Deus pode suportar muito tempo a desobediência e a rebelião, mas no final Ele age.

    Também nos diz algo a respeito de Jesus.

    1. Diz-nos que se considerava a si mesmo não como um servo e sim como um filho. Ele se aparta deliberadamente da sucessão dos profetas. Eles eram servos. Ele era Filho. No se ouvi a palavra final e definitiva de Deus. Esta parábola era um desafio deliberado às autoridades judaicas, porquanto contém a inconfundível declaração do Jesus de que Ele era o Messias.
    2. Diz-nos que sabia que teria que morrer. A cruz não foi uma surpresa para Jesus. Sabia que o caminho que tinha escolhido não podia ter outro fim. A grandeza de seu valor consiste em que sabia isso e prosseguiu inflexivelmente.
    3. Diz-nos que estava seguro de seu triunfo final e sua vindicação. Sabia que seria maltratado e morto, mas também sabia que esse não era o fim, que depois do rechaço viria a glória.

    Diz-nos também algo sobre o homem.

    1. Podia haver só um motivo para que os lavradores pensassem que poderiam matar o filho e entrar na posse da vinha. Devem ter pensado que o dono estava muito longe para agir, ou que tinha morrido e não se precisava contar com ele. Ainda os homens pensam que podem proceder contra Deus e dar-se bem. Mas Deus está bem vivo. Os homens tratam de aproveitar-se de sua própria liberdade e da paciência divina, mas vem o dia do ajuste de contas.
    2. Se alguém rechaça seus privilégios e responsabilidades, estes passam a outra pessoa. A parábola contém todo o germe do que viria: o rechaço por parte dos judeus e a transferência de seus privilégios e responsabilidades aos gentios.

    A parábola termina com uma citação do Antigo Testamento que chegou a ser muito querida para a Igreja. A citação a respeito da pedra que foi rechaçada pertence ao Salmo 118:22-23. A pedra que foi rechaçada se converteu na pedra que une entre si as esquinas do edifício, a pedra que é a chave do ângulo, a pedra mais importante de todas. Esta passagem fascinou os primeiros escritores cristãos. É citada ou se faz referência a ela em At 4:11; 1Pe 2:41Pe 2:4,1Pe 2:7; Rom. 9:32-33, Ef 2:20.

    Originalmente, no salmo, era uma referência ao povo de Israel. As grandes nações que se consideraram arquitetos da estrutura do mundo tinham considerado o povo de Israel como um povo sem importância nem honra. Mas, segundo a visão do salmista, a nação que tinha sido menosprezada, algum dia, na economia divina, viria a ser a maior nação do mundo. Os escritores cristãos viram no sonho do salmista algo que se cumpriu perfeitamente na morte e ressurreição de Jesus.

    CÉSAR E DEUS

    13 41:12-17'>Marcos 12:13-17

    Por trás desta ardilosa pergunta havia uma história amarga. Herodes o Grande faleceu no ano 4 A.C.; tinha governado toda a Palestina como um rei tributário dos romanos. Tinha sido fiel aos romanos e estes o tinham respeitado e lhe tinham dado muita liberdade. Antes de morrer dividiu seu reino em três. A Herodes Antipas deu Galiléia e Peréia. A Herodes Filipe deu a região desértica do Nordeste, ao redor de Traconites e Ituréia e Abilene. A Arquelau deu o território do Sul, que incluía Judéia e Samaria. Antipas e Filipe logo se estabeleceram e em rigor governaram bem e sabiamente. Mas Arquelau foi um fracasso total como rei. O resultado foi que no ano 6 D.C. os romanos tiveram que intervir e encarregar-se diretamente do governo. As coisas eram tão pouco satisfatórias que o Sul da Palestina não pôde continuar sendo um reino tributário semi independente e se converteu em uma província. Era governada por um procurador.
    As províncias romanas se dividiam em dois grupos. As que eram pacíficas e não necessitavam tropas eram governadas pelo Senado por meio de procônsules. As que eram centros de agitação e que requeriam a presença de tropas, eram da incumbência direta do imperador e eram governadas por procuradores. O Sul da Palestina pertencia naturalmente à segunda categoria e de fato se pagava tributo diretamente ao imperador.
    O primeiro ato do governador Cirênio foi levantar um censo do país, a fim de poder estabelecer impostos justos e uma administração geral. A seção mais tranqüila do povo o aceitou como uma necessidade inevitável. Mas um tal Judas Gaulonita levantou uma violenta oposição. Trovejou que "a introdução dos impostos não era melhor que a introdução da escravidão". Incitou à população a rebelar-se, dizendo que Deus os ajudaria se recorriam a toda a violência que pudessem. Seu argumento era que para os judeus Deus era o único Rei e Senhor. Deveriam morrer alegremente antes que chamar senhor a homem algum. Os romanos se encarregaram de Judas com sua habitual eficiência, mas seu grito de batalha nunca morreu. "Não pagar tributo aos romanos" converteu-se no santo e senha dos patriotas judeus mais fanáticos.

    Os tributos que se impuseram eram três.

    1. Um imposto à terra, que consistia em um décimo de todo o grão e um quinto do azeite e o vinho que se produzira. Isto se pagava em parte em espécie e em parte em dinheiro.
    2. Um imposto à renda que subia ao um por cento dos ganhos de uma pessoa.
    3. Uma captação, que se cobrava a todos os varões de quatorze a sessenta e cinco anos e a todas as mulheres de doze a sessenta e cinco. Esse imposto consistia em um denário por cabeça. Este era o imposto que afetava a todos e que todos tinham que pagar pelo simples feito de existir.

    Os fariseus e os herodianos se aproximaram de Jesus muito sutilmente. Começaram adulando-o. Com isto se propunham duas coisas: desarmar as suspeitas que Jesus pudesse ter, e sublinhando seu valor e sua honestidade, fazer impossível que deixasse de dar uma resposta sem perder completamente sua reputação.

    Em vista de todas as circunstâncias a pergunta que os fariseus e os herodianos expuseram a Jesus foi uma obra mestra de astúcia e sutileza. Devem ter pensado que o tinham parecido nos chifres de um dilema completamente iniludível. Se dissesse que era lícito pagar o tributo, perderia definitivamente sua influência no povo, e seria considerado como um covarde e um traidor. Se dissesse que não era lícito, podiam denunciá-lo aos romanos e fazê-lo prender como revolucionário. Estavam seguros de que tinham apanhado Jesus em uma armadilha da qual não havia escapatória possível.
    Jesus disse: "Mostrem-me um denário" Notemos, de passagem, que Ele não possuía nem sequer uma moeda desse valor. Perguntou de quem era a imagem que tinha a moeda. Seria a de Tibério, o imperador reinante. Todos os imperadores eram chamados César. Uma inscrição ao redor da moeda diria que era a moeda "de Tibério César, o divino Augusto, filho de Augusto", e no reverso o título "pontifex maximus", o sumo sacerdote da nação romana. Agora, a fim de entender este incidente devamos ter presente o conceito antigo da moeda. Com respeito à cunhagem os povos antigos tinham três princípios conseqüentes.

    1. A cunhagem é signo de poder. Quando alguém conquistava uma nação, ou se algum rebelde tinha êxito, o primeiro que fazia era cunhar sua própria moeda. Isso, e somente isso era a garantia final de domínio e poderio.
    2. Onde a moeda era válida se aceitava o poder do rei. O domínio de um rei se media pela área na qual suas moedas eram válidas.
    3. Devido a que uma moeda tinha a cara e a inscrição de rei se sustentava, ao menos em certo sentido, que era propriedade pessoal do rei. A resposta de Jesus foi esta: "Ao usar a moeda de Tibério reconhecem em todo caso seu poder político na Palestina. Além disto, a moeda de todos os modos é sua, pois tem nela seu nome. Dando-lhe dão— lhe o que é dele. Dêem-na, mas recordem que há uma esfera da vida que pertence a Deus e não a César."

    Nunca ninguém estabeleceu um princípio mais influente que este. Era um princípio que conservava ao mesmo tempo o poder civil e o religioso. Rawlinson nos recorda que Lorde Acton, o grande historiador, disse deste dito de Jesus: "Essas palavras... deram ao poder civil, sob o amparo da consciência, uma importância que nunca tinha gozado e limite que nunca tinha conhecido, e foram o repúdio do absolutismo e a inauguração da liberdade." Estas palavras afirmaram ao mesmo tempo os direitos do estado e a liberdade de consciência.
    O Novo Testamento em geral estabelece três grandes princípios que têm que ver com o cristão e o Estado.

    1. O Estado é ordenado por Deus. Sem as leis do Estado a vida seria um caos. Os homens não podem viver juntos a não ser que estejam de acordo em obedecer as leis da convivência. Há muitos valiosos serviços de que ninguém poderia desfrutar a não ser pelo Estado. Ninguém pode ter individualmente sua água corrente, seus próprios deságües, seu próprio sistema de transporte, sua própria organização de segurança social. O Estado é a origem de muitas das coisas que fazem possível a vida.
    2. Ninguém pode aceitar todos os benefícios que o Estado lhe dá e fugir de todas as responsabilidades. Não se discute que o governo romano introduziu no mundo antigo um sentido de segurança que nunca antes tinha tido. Em sua maior parte, exceto em certas áreas notórias, os mares foram limpos de piratas e os caminhos de bandidos, as guerras civis foram trocadas pela paz, e a tirania imprevisível e caprichosa pela justiça imparcial de Roma.

    Como escreveu E. J. Goodspeed:

    "A glória do império romano foi que trouxe a paz a um mundo convulsionado. Sob seu domínio as regiões da Ásia Menor e do Oriente desfrutaram de tranqüilidade e segurança em uma extensão e por um lapso que não tinham conhecido antes e provavelmente tampouco depois. Esta era a pax romana. Sob o domínio romano o morador das províncias se encontrava em condições de dirigir seus negócios, prover para sua família, enviar suas cartas e fazer suas viagens com segurança, graças à forte mão de Roma."

    Segue sendo certo que ninguém pode honestamente receber todos os benefícios que confere o viver em um Estado, e logo rechaçar todas as responsabilidades da cidadania.

    1. Mas há um limite. E. A. Abbott tem um pensamento sugestivo. A moeda tinha a imagem de César gravada, e por conseguinte pertencia a César. O homem leva sobre ele a imagem de Deus — Deus o criou à sua imagem (Gên. 1:26-27) — e portanto pertence a Deus. A conclusão inevitável é que, se o Estado permanece dentro de seus próprios limites e faz as demandas que lhe são próprias, o indivíduo deve lhe dar sua lealdade e seu serviço, mas em última análise tanto o Estado como o homem pertencem a Deus e, portanto, em um conflito entre as pretensões do Estado e Deus, a lealdade a Deus é a primeiro. Mas segue sendo certo que em toda circunstância ordinária, o cristianismo deve fazer do homem um cidadão melhor que qualquer outro homem.

    FALSA IDÉIA DA VIDA POR VIR

    Marcos 12:18-27

    Esta é a única vez que aparecem os saduceus no Evangelho de Marcos, e sua aparição é inteiramente característica deles. Os saduceus não eram um grande partido judeu. Eram aristocratas e ricos. Incluíam a maior parte dos sacerdotes.
    A função de sumo sacerdote normalmente era desempenhada por um saduceu. Sendo o partido rica e aristocrata, não era estranho que fossem colaboracionistas, já que queriam conservar suas comodidades e privilégios. Deles procedia a classe governante, os que estavam dispostos a colaborar com os romanos no governo do país. Em certas questões diferiam muito dos fariseus. Primeiro, os saduceus aceitavam só as escrituras escritas e atribuíam mais importância ao Pentateuco, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento, do que a todo o resto. Não aceitavam a massa de tradições e leis orais, as regras e regulamentos que eram tão caros para os fariseus. Seu fundamento era a Lei mosaica escrita. Em segundo lugar, os saduceus não acreditavam na imortalidade, nem em espíritos e anjos. Diziam que nos primeiros livros da Bíblia não havia evidências da imortalidade, e não a aceitavam.

    Assim, pois, os saduceus acudiram a Jesus com uma pergunta de prova, destinada a ridicularizar toda a crença na ressurreição individual. A legislação judaica tinha uma instituição denominada matrimônio de levirato. Sua regulamentação se encontra em Deuteronômio 25:5-10. Se um grupo de irmãos viviam juntos — detalhe este que os saduceus omitem em sua citação da Lei — e um deles morria sem deixar descendência, o dever do seguinte era tomar por esposa a viúva de seu irmão e levantar descendência a seu irmão. Teoricamente isto podia durar enquanto houvesse irmãos vivos e não houvesse descendência. Quando nascia um menino, era considerado filho do marido original. Agora, é evidente que esta Lei tinha o propósito de assegurar duas coisas: primeiro, que não se extinguisse o nome da família, e segundo, que a propriedade familiar permanecesse dentro da família.

    De fato, por estranho que possa nos parecer todo este assunto, na legislação grega havia disposições não muito diferentes destas. Se um pai grego tinha propriedades consideráveis e só uma filha, esta, por ser mulher, não podia herdar diretamente. O herdeiro direto seria seu marido ou seu filho. Mas se a filha era solteira, o pai podia deixar sua propriedade e sua filha a quem quisesse. Esta pessoa devia casar-se com a herdeira, embora para isso tivesse que divorciar-se de uma esposa já existente. E se, em tais circunstâncias, um pai morria sem fazer testamento, o parente mais próximo podia reclamar como esposa a filha herdeira. O princípio é o mesmo. Tudo está destinado a manter a família e conservar a propriedade dentro da família a que pertencia.

    Pergunta-a que fizeram os saduceus, pois, pode ter apresentado um caso exagerado, com a história dos sete irmãos, mas estava fundada em uma Lei judia bem conhecida. A pergunta dos saduceus era simplesmente esta: se de acordo com as normas que governam o levirato, uma mulher esteve casada por turno com sete irmãos, havendo ressurreição dos mortos, de quem será esposa na ressurreição? Acreditavam que ao fazer esta pergunta tinham feito a idéia da ressurreição totalmente ridícula.

    A resposta do Jesus tem duas partes.
    Primeiro, ocupa-se do que poderíamos chamar a maneira da ressurreição. Estabelece que quando se produz a ressurreição e uma pessoa volta à vida, já não regem as antigas leis da vida física, que os ressuscitados são como os anjos, e que já não intervêm coisas físicas como casar-se e dar-se em matrimônio.

    Em realidade, Jesus não estava dizendo nada novo. No livro de Enoque se encontra a promessa: "Terão grande gozo, como os anjos do céu." No Apocalipse do Baruque se diz que os justos serão feitos "como os anjos". E os mesmos escritos rabínicos diziam que na vida vindoura "não há comida nem bebida, nem gerar filhos, nem regateio, ciúmes, ódios e pendências, mas os justos se sentam com coroas nas cabeças, e se satisfazem com a glória de Deus". O que Jesus quer assinalar é que não se pode pensar na vida vindoura em termos desta vida.
    Segundo, ocupa-se do fato da ressurreição. Aqui enfrenta aos saduceus em seu próprio terreno. Eles insistiam em que no Pentateuco, ao qual davam tanta importância, não havia evidências da imortalidade. E Jesus extrai suas provas do Pentateuco. Em Ex 3:6, Deus se chama a si mesmo o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Se Deus for o Deus destes patriarcas até agora, significa que eles devem estar vivos, porque o Deus vivo deve ser o de homens vivos, e não de seres mortos. E se os patriarcas estão vivos, então está provada a ressurreição. Em seu próprio terreno e com argumentos que eles não podiam responder, Jesus tinha derrotado os saduceus.

    Esta passagem pode parecer que se ocupa de uma questão que é muito recôndita e remota. É uma discussão em termos que estão totalmente fora da órbita de nossa existência, mas apesar disso surgem duas verdades eternas.

    1. Os saduceus tinham cometido o engano de criar um céu à semelhança da Terra. Pensavam em termos das coisas desta Terra. Os homens sempre têm feito isso. Os pele-vermelhas, que eram por natureza caçadores, pensavam que o céu seria um feliz lugar de caça. Os vikingos; que eram por natureza guerreiros, pensavam em um Walhalla onde brigariam todo o dia, onde de noite os mortos ressuscitariam e os feridos se curariam, e onde passariam as noites em banquetes, bebendo vinho em taças feitas com os crânios de seus inimigos vencidos. Os maometanos eram um povo do deserto que viviam em circunstâncias em que o luxo era desconhecido.

    Portanto concebiam o céu como um lugar em que os homens viveriam uma vida repleta de todos os prazeres sensuais e físicos. Os judeus odiavam o mar e concebiam o céu como um lugar onde não haveria mais mar. Todos fogem da tristeza e da dor, e o céu seria um lugar no qual as lágrimas seriam enxutas de todo olho e onde não haveria mais dor. Sempre os homens criam em seu pensamento um céu que satisfaça seus desejos. E não deixa de haver beleza nesse desejo.

    Mas faremos bem em recordar que Paulo tem razão (1Co 2:9) quando toma as palavras do profeta (Is 64:4) e as torna suas: "Coisas que, olho não viu, nem ouvido ouviu, nem subiram em coração de homem, são as que Deus preparou para os que o amam." A vida nos lugares celestiais será maior que todo conceito que esta vida possa nos proporcionar.

    1. No final Jesus baseava sua convicção da ressurreição no fato de que a relação entre Deus e um homem bom é uma relação que nada pode romper. Uma vez que alguém entrou em uma relação pessoal com o Deus eterno, essa relação é eterna. Deus era amigo de Abraão, de Isaque e de Jacó quando viviam. Essa amizade não pode cessar com a morte.

    "Deus", como diz Loisy, "não pode deixar de ser o Deus daqueles que lhe serviram e amaram." Como diz o salmista: “Estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória” (Salmo 73:23-24). Ele não pode conceber que sua relação com Deus seja interrompida alguma vez. Em uma palavra, uma só coisa é imortal: o amor.

    AMOR A DEUS E AMOR AOS HOMENS

    Marcos 12:28-34

    Nada se tinha perdido entre o doutor na Lei e os saduceus. Toda a profissão dos escribas consistia em interpretar a Lei e ser peritos em todas suas muitas regras e regulamentações. O ofício do perito na Lei era conhecer e aplicar a Lei oral, enquanto que, como vimos, as saduceus não aceitavam para nada essa Lei. Sem dúvida o doutor da Lei ficou satisfeito com a derrota dos saduceus.
    Este escriba acudiu a Jesus com uma pergunta que freqüentemente era objeto de debate nas escolas rabínicas. No judaísmo havia duas tendências. A tendência a expandir a Lei ilimitadamente em centenas e milhares de regras e regulamentos. Mas também existia uma tendência a tratar de concentrar a Lei em uma sentença, uma declaração geral que fora um compêndio de toda a sua mensagem.
    Uma vez um partidário pediu a Hillel que o instruíra em toda a Lei enquanto permanecia apoiado sobre uma só perna. A resposta de Hillel foi: "Não faças a teu próximo o que não queres para ti. Esta é toda a Lei. O resto é comentário. Vai e aprende."
    Akiba já havia dito: " 'Amarás a teu próximo como a ti mesmo' — este é o maior princípio geral da Lei.'' Simão o Justo havia dito: "O mundo descansa sobre três coisas: sobre a Lei, sobre o culto e sobre as obras de amor." Shammai tinha ensinado que Moisés recebeu 613 preceitos sobre o Monte Sinai, 355 segundo os dias do ano solar e 248 de acordo com as gerações dos homens.

    Veio Davi e os reduziu de 613 a 11. no Salmo 15: Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?

    1. O que vive com integridade.
    2. E pratica a justiça.
    3. E. de coração. fala a verdade.
    4. O que não difama com sua língua.
    5. Não faz mal ao próximo.
    6. Nem lança injúria contra o seu vizinho.
    7. Aquele a cujos olhos o vil é menosprezado.
    8. Mas honra aos que temem ao SENHOR.
    9. O que jura com dano próprio e não se retrata;
    10. O que não empresta o seu dinheiro com usura.
    11. Nem aceita suborno contra o inocente.

    Veio Isaías e os reduziu a 6 (Is 33:15):

    1. O que anda em justiça
    2. E fala o que é reto;
    3. O que despreza o ganho de opressão;
    4. O que.com um gesto de mãos. recusa aceitar suborno.
    5. O que tapa os ouvidos. para não ouvir falar de homicídios;
    6. E fecha os olhos. para não ver o mal; este habitará nas alturas. Veio Miauéias e reduziu Os 6:3):

    Ele te declarou. ó homem. o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti:

    1. Que pratiques a justiça.
    2. Ames a misericórdia.
    3. E andes humildemente com o teu Deus.

    Novamente Isaías reduziu Os 3:2):

    1. Mantende o juízo.
    2. Fazei justiça.

    E finalmente Habacuque reduziu todos a um só (Hc 2:4):

    O justo pela sua fé viverá.

    Como se vê, o engenho rabínico tentou contrair a Lei de uma vez que expandi-la. Havia realmente duas escolas de pensamento. Havia aqueles que crivam que na Lei havia questões mais importantes e menos importantes, que o que se tinha que captar eram os grandes princípios. Como disse mais tarde Agostinho: "Ame a Deus e faça o que quiser." Mas havia outros que estavam contra esta posição, que sustentavam que o princípio mais insignificante era igualmente obrigatório, e que era muito perigoso tratar de distinguir entre a importância relativa de uns e outros. O escriba que interrogou a Jesus nesta ocasião, perguntou-lhe sobre algo que era uma questão muito debatida no pensamento judeu.
    Para responder, Jesus tomou dois grandes mandamentos e os pôs juntos,

    1. “Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” Esta sentença é o verdadeiro credo do judaísmo (Dt 6:4). Tinha três usos. É chamado de o Shema. Shema é o imperativo do verbo hebraico ouvir, e recebe este nome pela primeira palavra que contém.
    2. Era a sentença com que sempre começava, e começa ainda, o serviço da sinagoga. O Shema completo abrange Deut. 6:4-9; 13 5:11-21'>11:13-21; Números 15:37-41. É a declaração de que Jeová é o único Deus e não há outro, o fundamento do monoteísmo judeu.
    3. As três passagens do Shema estavam contidos nos filactérios (Mt 23:5), que eram pequenas caixas de couro que o judeu devoto levava sobre a fronte e no pulso quando orava. Ao orar recordava seu credo. A origem dos filactérios se acha em Dt 6:8.
    4. O Shema estava contido em uma pequena caixa cilíndrica chamada Mezuzah que se fixava, e ainda se fixa, na porta de toda casa judaica e na porta de cada habitação da casa, para que o judeu recorde a Deus ao entrar e ao sair. Quando Jesus citou este mandamento como o primeiro, todo judeu piedoso concordou com Ele.
    5. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Esta é uma citação de Lv 19:18. No original se refere ao próximo judeu. Não teria incluído os gentios, a quem se permitia odiar. Mas Jesus a citou sem condição, e sem limite. Tomou uma velha Lei e a encheu de um novo significado.

    O novo que Jesus fez foi pôr estes dois mandamentos juntos. Nenhum rabino tinha feito isto antes. Só há uma sugestão de conexão em Os Testamentos dos Doze Patriarcas, obra composta por volta do ano 100 a.C., na qual um escritor desconhecido pôs na boca dos patriarcas alguns belos ensinos. No Testamento de Issacar (Mc 5:2) lemos:

    "Ama ao Senhor e ama a teu próximo,
    Tenha compaixão dos pobres e dos fracos."

    No mesmo Testamento (Mc 7:6) lemos:

    "Amei ao Senhor, E da mesma maneira a todo homem com todo meu coração."

    No Testamento de Daniel (Mc 5:3) lemos:

    "Amem ao Senhor durante toda sua vida,
    E os uns aos outros com coração sincero."

    Mas até vir Jesus ninguém tinha tomado os dois mandamentos pondo-os um junto do outro, fazendo dos dois um só. A religião, para Jesus, consistia em amar a Deus e amar ao próximo. Ele teria dito que a única forma em que alguém pode provar que ama a Deus é mostrando que ama aos homens.

    O escriba aceitou isto de bom grado, e acrescentou que tal amor era melhor que todos os sacrifícios. Nisto mantinha a linha do pensamento supremo de seu povo. Muitíssimo antes Samuel havia dito: “Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1Sm 15:22). Oséias tinha ouvido Deus dizer: "Misericórdia quero e não sacrifício". (Os 6:6). Mas sempre é fácil permitir que o ritual ocupe o lugar do amor. Sempre é fácil que o culto chegue a ser algo do templo, em lugar de ser algo de toda a vida. O sacerdote e o levita poderiam passar junto ao viajante ferido porque tinham pressa de chegar ao templo para cumprir seu ritual. Este escriba se elevou acima de seus contemporâneos e por isso simpatizou com Jesus.

    Deve ter havido nos olhos de Jesus um olhar de amor e de apelo, ao lhe dizer: "Já que foste tão longe, não quer percorrer todo o caminho e aceitar minha maneira de ver as coisas, e ser então um verdadeiro cidadão do Reino?"

    O FILHO DE DAVI

    Marcos 12:35-37a

    Esta passagem para nós é difícil de entender, porque emprega pensamentos e métodos de argumentação que nos são estranhos. Mas não seria tão difícil para a multidão que o ouviu no templo de Jerusalém, porque eles estavam acostumados a essas maneiras de argumentar e de usar as Escrituras.
    Podemos começar por notar algo que ajuda a esclarecer a passagem. O versículo 35 diz: “Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?” Nas primeiras partes do Novo Testamento, Cristo não é um nome próprio, como chegou a ser na atualidade. Aqui leva o artigo definido, o Cristo. Cristo é o termo grego para ungido, e o hebraico para ungido é Messias. Cristo e Messias são em realidade a mesma palavra em grego e em hebraico, e ambas significam O Ungido. A razão para o uso deste título é que na antiguidade a maneira de fazer alguém rei era ungi-lo com azeite, Cristo e Messias significam ambas Rei ungido de Deus, o grande Aquele que há de vir de Deus para salvar o seu povo. Por esta razão Jesus pergunta: "Como podem dizer os escribas que o Rei ungido de Deus que tem que vir é filho de Davi?"

    O argumento que Jesus apresenta para sustentar sua pergunta é este. Cita o Sl 110:1: “Disse o SENHOR ao meu senhor: Assenta-te à minha direita.” Nesta época os judeus davam por sentado que todos os salmos procediam da mão de Davi. Por conseguinte, crivam que este tinha sido escrito por Davi. Também sustentavam que este salmo se referia ao Messias, o Ungido de Deus que viria. Agora, neste versículo

    Davi se refere a aquele que viria como seu Senhor. Como, se for seu filho — pergunta Jesus — pode Davi dirigir-se ao com o título de Senhor?

    O que Jesus busca ensinar aqui? De todos os títulos do Messias, o mais comum era o de Filho de Davi. Em todas as épocas os judeus antecipavam o envio por Deus de um libertador que pertenceria à linha de Davi (Isa. 9:2-7; 11:1-9; Jer. 23:ss.; Jr 33:14-18; Luc. 3:23-38). As genealogias de Jesus que se dão nas passagens citadas de Mateus e Lucas estão destinadas a mostrar que Jesus realmente descendia da estirpe de David. O que faz Jesus é isto — não nega que o Messias seja filho de David, nem diz que Ele não é filho de Davi. O que diz é que é filho de David: e muito mais. O que havia de vir não só era filho do David: era o Senhor de Davi.

    O problema era que o título Filho de David estava inextricavelmente mesclado com a idéia de um Messias conquistador. Estava envolto em esperanças e sonhos, finalidades e ambições políticas e nacionalistas. Era usado para o esperado fundador de um reino terrestre. O que faz Jesus é dizer que o título Filho de Davi, como era usado popularmente, é uma descrição totalmente inadequada dele. Ele era Senhor. Agora, esta palavra Senhor (em grego Kyrios) é a tradução comum do Yahweh (Jeová) na versão grega das Escrituras hebraicas. Seu emprego sempre dirigia os pensamentos a Deus. O que Jesus diz é que Ele não veio fundar nenhum reino terrestre. Veio para trazer Deus aos homens.

    Jesus está fazendo aqui o que constantemente buscava fazer. Está buscando tirar das mentes a idéia de um Messias conquistador que teria que fundar um império terrestre, e pôr nelas a idéia de um Messias que seria o servo de Deus, e que traria para os homens o amor de Deus.

    A RELIGIÃO EQUIVOCADA

    Marcos 12:37b-40

    A primeira oração desta passagem muita provavelmente deva ir ao princípio desta seção, e não ao final da anterior. A divisão do Novo Testamento em versículos foi introduzida pelo Stefanos, no século XV). Dizia-se que a tinha feito enquanto cavalgava desde sua casa até sua imprensa. Nem sempre são as divisões mais adequadas, e esta parece ser uma das que deveriam ser mudadas (veja-se a versão H. A.). É muito mais provável que a massa do povo ouvisse com prazer uma denúncia dos escribas que uma discussão teológica. Há certas mentalidades para as quais a invectiva é sempre atrativa.

    Nesta passagem Jesus faz uma série de acusações contra os escribas. Gostavam de andar com roupas longas. No Oriente uma roupa longa que varria o chão era o sinal de uma pessoa notável. Com essa roupa ninguém podia andar depressa nem trabalhar, e era o sinal do homem honorável e dono de seu tempo. Pode ser que a frase tenha outro significado. Mt 23:5 diz: “Alargam as franjas das suas vestes.” Em obediência a Nu 15:38, os judeus levavam borlas no bordo de sua túnica exterior. Essas borlas tinham a finalidade de recordá-los que eles eram o povo de Deus. Muito possivelmente esses peritos legais levariam borlas de tamanho maior que o comum, para destacar-se especialmente. Em todo caso gostavam de vestir-se de maneira tal que chamasse a atenção para suas pessoas e a honra de que desfrutavam.

    Amavam as saudações nas praças. Os escribas amavam ser saudados com honra e respeito. O mesmo título de rabino significa "Meu grande". Quem os saudasse assim agradava a sua vaidade.

    Procuravam as primeiras cadeiras na sinagoga. Na sinagoga, diante da arca em que se guardavam os volumes sagrados, e de frente para a congregação, havia um banco onde se sentavam os personagens distinguidos. Tinha a vantagem de que ninguém que se sentasse ali ficava inadvertido. Estava à vista da congregação que o admirava.

    Procuravam os primeiros assentos em festas. Nas festas a precedência estava fixada estritamente. O primeiro lugar estava à direita do anfitrião, o segundo à sua esquerda, e assim sucessivamente, alternando direita e esquerda, ao redor da mesa. Era fácil dizer qual era a honra que se conferia a alguém pelo lugar em que estava sentado.
    Devoravam as casas das viúvas. Esta é uma acusação brutal. Josefo, que era ele próprio fariseu, fala de certas épocas de intriga na historia judaica, nas quais "os fariseus se valorizavam a si mesmos segundo sua exata habilidade na Lei de seus pais, e faziam os homens crerem que eles, os fariseus, eram altamente favorecidos por Deus", e "enganavam" a certas mulheres em seus planos e complôs. A idéia por trás disto parece ser a seguinte.
    Um perito na Lei não podia receber pagamento por seu ensino. Devia ensinar de graça. Supunha-se que tinha um ofício com o qual ganhava o sustento diário com suas mãos. Mas estes peritos na Lei tinham arquitetado para levar as pessoas a crer que não havia mais alto dever e privilégio que o de sustentar comodamente a um rabino, e que, de fato, esse sustento conferiria aos que o proporcionavam um lugar superior na academia celestial. Em matéria religiosa, a triste realidade é que as mulheres sempre foram dominadas pelos enganadores religiosos, e, ao que parece, estes escribas e fariseus dominavam a pessoas simples que apenas podiam sustentá-los. Nunca faltariam incautos.
    As longas orações dos escribas e fariseus eram notórias. Tem-se dito que suas orações não eram oferecidas a Deus tanto como aos homens. Ofereciam-nas em lugares e em formas em que ninguém podia deixar de ver quão piedosos eram.
    Esta passagem, uma das mais severos que Jesus jamais pronunciou, adverte contra três coisas.

    1. Adverte contra o desejo de proeminência. A gente pode aceitar um cargo na 1greja porque pensa que o merece e o ganhou, mas bem que porque quer prestar um serviço ainda mais desinteressado à casa e ao povo de Deus. Ainda há quem considera os cargos na 1greja como um privilégio e não como uma responsabilidade.
    2. Adverte contra o desejo de deferência. Quase todos querem ser tratados com respeito. E, entretanto, o fato básico do cristianismo é que deveria levar alguém a querer anular o eu em vez de exaltá-lo.

    Conta-se de um monge da antiguidade, um homem muito santo, que foi enviado a tomar conta de um monastério como abade. Parecia uma pessoa tão humilde que, quando chegou, enviaram-no à cozinha como ajudante, pois ninguém o reconheceu. Sem uma palavra de protesto, e sem tentar assumir seu cargo, foi e lavou os pratos e fez as tarefas mais servis. E só muito depois, quando chegou o bispo, descobriu o engano e o humilde monge ocupou sua verdadeira posição. O homem que assume um cargo pelo respeito que este lhe tem que proporcionar, começa erradamente, e, a não ser que mude, não pode jamais ser em nenhum sentido o servo de Cristo e de seus semelhantes.

    1. Adverte contra a intenção de traficar com a religião. Ainda é possível empregar as relações religiosas para obter lucros e progredir. Mas esta é uma advertência a todos os que estão na 1greja pelo que podem obter dela, e não pelo que podem pôr nela.

    O MAIOR DOM

    Marcos 12:41-44

    Entre o Pátio dos gentios e o Pátio das mulheres estava a Porta Formosa. É possível que Jesus tivesse ido sentar-se tranqüilamente ali depois da discussão e a tensão no Pátio dos gentios e os pórticos. No Pátio das mulheres havia treze caixas para ofertas chamadas "As trombetas" porque tinham essa forma. Cada uma tinha um propósito especial, por exemplo comprar grão ou vinho ou azeite para os sacrifícios. Eram as contribuições para os sacrifícios diários e os gastos do templo. Muitas pessoas lançavam ali contribuições importantes. Então apareceu uma viúva que lançou duas moedas. A moeda assim chamada era um lepton, que significa literalmente delgada. Era a mais pequena de todas as moedas. Mas Jesus disse que essa ínfima contribuição era maior que todas as outras, porque os outros tinham lançado o que podiam dar facilmente e ainda ficava muito, enquanto a viúva tinha posto tudo o que tinha.

    Aqui temos uma lição sobre o dar:

    1. O dar, para ser real, deve significar um sacrifício. O importante não é a soma da oferenda, e sim o custo para o doador. Não é o tamanho da oferenda, e sim o seu valor sacrificial.

    A verdadeira generosidade é dar até que dói: Para muitos de nós a verdadeira questão é se nossa oferta a Deus alguma vez foi um sacrifício. São poucas as pessoas dispostas a passar sem algum prazer para dar um pouco mais à obra do Senhor. Bem pode ser um sinal de decadência da Igreja e do fracasso de nosso cristianismo ter que extrair donativos às pessoas de Igreja, e que freqüentemente não dão a não ser que obtenham algo por seu dinheiro, em forma de entretenimentos ou bens. Poucos de nós poderemos ler este relato sem nos envergonhar.

    1. O dar, que é verdadeiramente real, tem certa implacabilidade. A mulher teria podido guardar uma moeda. Não teria sido muito, mas algo teria sido; mas deu tudo o que tinha. Aqui há uma grande verdade simbólica. Nossa tragédia é que com freqüência há alguma parte de nossas vidas, alguma parte de nossas atividades, alguma parte de nós mesmos que não damos a Cristo. De um modo ou outro, sempre nos reservamos algo. Raramente fazemos o sacrifício definitivo, a entrega final.
    2. É algo estranho e formoso que a pessoa que o Novo Testamento e Jesus passam à história como um modelo de generosidade fosse uma pessoa que deu o menos que se podia dar. Podemos sentir que não temos muitos dons materiais ou pessoais que dar a Cristo, mas se pusermos ao seu dispor tudo o que temos e somos, Ele pode fazer com isso e conosco coisas que estão além de nossa imaginação.

    Dicionário

    Aproximar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar perto de alguém ou de alguma coisa: aproximar a cadeira; aproximar o filho da mãe; os cães aproximaram-se dos donos.
    Apressar, fazer chegar: o desgosto aproximou a morte.
    verbo transitivo direto e pronominal Relacionar, tornar compatível, estabelecer analogias: aproximar os clássicos dos modernos; suas ideias se aproximam.
    Tornar-se próximo; unir-se: a pobreza aproximou a família; espero que os irmãos voltem a se aproximarem.
    verbo pronominal Ficar mais perto, ser iminente: a hora se aproxima.
    Figurado Ter semelhança; parecer-se: seu cabelo se aproxima do castanho.
    Estar prestes a alcançar, a atingir determinada coisa; beirar: vovó já se aproxima dos 100 anos!
    verbo bitransitivo Expressar um comportamento semelhante ou ter uma relação de compatibilidade com: a natureza aproxima as pessoas dos animais.
    verbo transitivo direto [Matemática] Calcular aproximadamente: aproximar valores.
    Etimologia (origem da palavra aproximar). Do latim approximare.

    Pôr próximo, Tornar próximo,Achegar, Estabelecer relações, Relacionar, Unir, Ligar, Fazer chegar, Apressar, Efetuar um processo de aproximação.

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    Disputar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Competir; esforçar-se para conseguir algo desejado pelos demais: disputava o prêmio literário; disputou o emprego com o pai.
    verbo transitivo indireto Concorrer; participar de uma competição: eles disputam com os candidatos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer parte de uma competição esportiva: disputar uma luta; disputava o campeonato com os concorrentes.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Tentar obter ou guardar para si: algumas pessoas disputam espaço; as empresas disputam os melhores candidatos.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Debater; argumentar contrariamente a: disputava com o aluno sobre história; o professor debate até persuadir os alunos.
    Etimologia (origem da palavra disputar). Do latim disputare.

    Disputar Discutir (Jo 6:52).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Escribas

    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.


    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2


    Mandamentos

    Mandamentos Ver Dez Mandamentos.

    Ouvido

    substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
    [Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
    [Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
    [Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
    [Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
    adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
    locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
    expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
    Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
    Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
    Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
    Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.

    Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7


    Ouvido Ver Escutar.

    Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).

    Perguntar

    verbo transitivo indireto Indagar; questionar através de perguntas, questões: pergunte ao professor sobre o assunto; não me pergunte sobre questões pessoais.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Pedir; propor uma solicitação; fazer um pedido: minha mãe perguntou sobre mim; o juiz perguntou ao advogado sobre o suspeito.
    verbo intransitivo e pronominal Questionar; realizar questões; buscar esclarecimentos: meu filho gostava de perguntar; perguntava-se se precisava terminar o trabalho.
    verbo transitivo direto Investigar; procurar uma solução: perguntou a razão do divórcio.
    Antigo Interrogar; fazer um interrogatório através de perguntas: o juiz perguntou o réu.
    Etimologia (origem da palavra perguntar). Do latim praecuntare.

    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    Respondido

    respondido adj. Que teve resposta.

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    προσέρχομαι εἷς γραμματεύς ἀκούω συζητέω αὐτός εἴδω ὅτι αὐτός ἀποκρίνομαι καλῶς ἐπερωτάω αὐτός ποῖος ἐστί πρῶτος πᾶς ἐντολή
    Marcos 12: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E vindo um dos escribas, ouvindo-os discutirem, e percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
    Marcos 12: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1785
    entolḗ
    ἐντολή
    ordem, comando, dever, preceito, injunção
    (commandments)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4169
    poîos
    ποῖος
    lareira
    (the burning)
    Substantivo
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4802
    syzētéō
    συζητέω
    procurar ou examinar junto
    (to question)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐντολή


    (G1785)
    entolḗ (en-tol-ay')

    1785 εντολη entole

    de 1781; TDNT - 2:545,234; n f

    1. ordem, comando, dever, preceito, injunção
      1. aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
    2. mandamento
      1. regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
        1. preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
        2. eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica

    Sinônimos ver verbete 5918


    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ποῖος


    (G4169)
    poîos (poy'-os)

    4169 ποιος poios

    da raiz de 4226 e 3634; pron

    1. de que tipo ou natureza

    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    συζητέω


    (G4802)
    syzētéō (sood-zay-teh'-o)

    4802 συζητεω suzeteo

    de 4862 e 2212; TDNT - 7:747,1099; v

    procurar ou examinar junto

    no NT, discutir, disputar, questionar


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo