Enciclopédia de Marcos 15:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 15: 1

Versão Versículo
ARA Logo pela manhã, entraram em conselho os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio; e, amarrando a Jesus, levaram-no e o entregaram a Pilatos.
ARC E, LOGO ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos.
TB Logo pela manhã, entraram em conselho os principais sacerdotes com os anciãos, escribas e todo o Sinédrio e, maniatando a Jesus, levaram-no, e entregaram-no a Pilatos.
BGB Καὶ ⸀εὐθὺς πρωῒ συμβούλιον ποιήσαντες οἱ ἀρχιερεῖς μετὰ τῶν πρεσβυτέρων καὶ γραμματέων καὶ ὅλον τὸ συνέδριον δήσαντες τὸν Ἰησοῦν ἀπήνεγκαν καὶ ⸀παρέδωκαν Πιλάτῳ.
HD E logo ao raiar do dia, elaborando um plano, os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio, depois de amarrarem Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos.
BKJ E, logo de manhã, os principais sacerdotes reunindo-se em conselho com os anciãos e os escribas e todo o conselho, e amarrando Jesus, levaram-no, e o entregaram a Pilatos.
LTT E, logo no amanhecer, havendo os principais dos sacerdotes formado uma união- para- conselho- deliberativo (com os anciãos (do Sinédrio) e os escribas e todo o Sinédrio ①), e (, consequentemente,) havendo amarrado Jesus, O levaram e O entregaram a Pilatos.
BJ2 Logo de manhã, os chefes dos sacerdotes fizeram um conselho com os anciãos e os escribas e todo o Sinédrio. E manietando a Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
VULG Et confestim mane consilium facientes summi sacerdotes cum senioribus, et scribis, et universo concilio, vincientes Jesum, duxerunt, et tradiderunt Pilato.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 15:1

Salmos 2:2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:
Mateus 5:22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.
Mateus 20:18 Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte.
Mateus 27:1 E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem.
Marcos 10:33 dizendo: Eis que nós subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios,
Lucas 18:32 Pois há de ser entregue aos gentios e escarnecido, injuriado e cuspido;
Lucas 22:66 E logo que foi dia, ajuntaram-se os anciãos do povo, e os principais dos sacerdotes, e os escribas, e o conduziram ao seu concílio,
Lucas 23:1 E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos.
João 18:28 Depois, levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa.
Atos 3:13 O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.
Atos 4:5 E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas,
Atos 4:25 que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram as gentes, e os povos pensaram coisas vãs?


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 15 : 1
ao raiar do dia
Lit. “de madrugada/manhã; na última (4ª) vigília da noite”. O período entre 18h e 6h da manhã, do dia seguinte, era dividido em quatro vigílias de três horas cada uma (1ª – 18h – 21h; 2ª – 22h – 24h; 3ª – 1h – 3h; 4ª – 4h – 6h). Esta passagem faz referência a algum momento entre 4 – 6h da manhã.

Marcos 15 : 1
elaborando
Lit. “fazer/realizar um conselho/plano”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 15:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 27:1-2


1. Tendo-se feito manhã, tomaram conselho todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo contra Jesus, para condená-lo à morte.

2. E algemando-o (o) conduziram e entregaram ao procurador Pilatos.

MC 15:1


1. E logo de manhã, reunindo o conselho, os principais sacerdotes com os anciãos do povo e os escribas e todo o Sinédrio, algemando Jesus o levaram e entregaram a Pilatos.

LC 23:1


1. E levantando-se, todo o grupo deles conduziu Jesus a Pilatos.

JO 28:28


28. Conduzem, então, Jesus de Caifás para o Pretório; era de madrugada; e eles não entraram no Pretório para que se não contaminassem, mas comessem a Páscoa.



O sinédrio não contava com a prerrogativa de executar sentenças de morte. Daí precisar recorrer à autoridade romana, que podia ratificá-la ou recusá-la. Mister, pois, ser bem fundamentada a acusação: para mais impressionar, mantiveram o prisioneiro algemado.


Pilatos pertencia à família Pôncia, e foi o 5. º Procurador romano na Judeia, funcionando desde o ano 23 d. C., e conservando-se nesse posto até o ano 36. Como Procurador, detinha poderes civis e militares, mas dependia do Legado na Síria.


No início de sua gestão, Pilatos usara o dinheiro do qorban para a construção do aqueduto de Ethan, e esse gesto provocou uma revolta dos judeus, reprimida com um massacre (Flávio Josefo, Ant JD 18,

3, 2 e Bell. Jund...2, 9, 4). Nos momentos difíceis procurava comtemporizar, a fim de fugir à responsabilidade e ver se conseguia agradar simultaneamente às duas partes. Mas acima de tudo buscava agradar a Tibério. Nos Evangelhos é dado a Pilatos o título de hêgemôn, "chefe", o mesmo atribuído ao Legado na Síria (LC 3:2) e ao próprio Imperador (LC 3:1). O título exato da função que desempenhava seria epítropos, palavra que não aparece nos Evangelhos.


Pilatos é citado com frequência por Philon e Flávio Josefo; todavia, a não ser aí, o nome desse Procurador não aparece registrado entre os escritores clássicos profanos, a não ser em Tácito (Anales, 15:44) onde lemos: auctor nominis ejus (chrestiani) Chrestus, Tibério imperitante, per Procuratorem Pontium Pilatum supplicio erat adfectus, ou seja: "o autor desse nome (cristão) Cristo (no original Cresto) fora submetido ao suplício sob o Procurador Pôncio Pilatos, sendo imperador Tibério". Esse trecho, posto em dúvida por vários autores, como uma interpolação de cristãos, foi provado ser genuíno por Kurt Linck, no "De Antiquissimis Veterum quase ad Jesum Nazarenum spectant testimontis", (na pág. 61).


O Pretório era a residência do Pretor e, por exceção, dos Governadores romanos, desde que aí se instalasse o tribunal (bêma), que consistia num estrado sobre o qual se colocava a sella curulis. Três locais podem ter sido utilizados ad hoc naquela manhã de sexta-feira: a) o palácio de Herodes, conhecido como a Torre de David, na porta de Jaffa; b) o Tribunal civil (melkcmeh), no vale do Tiropeu; c) a Torre Antônia, ao norte da esplanada do Templo.


A presunção geral pende para o último deles, onde o Procurador permanecia quando se afastava de sua residência oficial em Cesareia, ao passar em Jerusalém os dias dos festejos pascais.


Flávio Josefo (Bell. JD 5. 5. 8) diz que o local ficava enquadrado por quatro torres; sua área era de 1. 800 m2, sendo construído com grandes pedras, sendo-lhe, pois, bem aplicado o nome de lithóstrotos (de lithos, "pedra" e strônymi, "pavimentar"), como o denomina João (João 19:13), dizendo que em hebraico se chama Gábbatha ("lugar elevado, eminência"), de Gabâ; segundo Strack e Billerbeck, (o. c. t. 2, pág. 572) o termo é Gabbahhta, "fronte calva".


Preferem o primeiro sentido Edersheim, Schurer, Sanday. Guthe, Zahn, Abel, Durand Lagrange (cfr. Abel. "Jerusalem Nouvelle", pág. 565-567). Mas as descobertas de 1932-1933 vieram dar muita força ao segundo.


A concordância dos quatro Evangelistas é total, quando assinalam a sexta-feira, dia 14 de nisan como véspera da celebração da Páscoa, que começaria nesse dia às 18 horas, donde não quererem os judeus entrar no Pretório para se não contaminarem legalmente.


Segundo os cálculos astronômicos de J. K. Fotheringam ("Journal of Theologic Studies", 1911, pág. 120-127) e de Karl Schoch (Bulletin, 1928, pág. 48-57) entre os anos 28 e 34, o 14 nisan foi sextafeira no ano 30 (a 7 de Abril) e no ano 33 (a 3 de abril). Num desses dois anos ocorreu a crucificação (cfr. J, Levie, "La date de la Mort de Jésus", in "Nouvelle Revue Theólogique", t. 40, 1933, pág. 141-

147).


Pilatos tenta salvar Jesus da condenação, procurando negociar a clemência dos judeus em favor do réu, declarando-o "não culpado" e reenviando-o a Antipas, propondo, inclusive salvá-lo com a concessão da "graça pessoal".


Mas o ódio dos sacerdotes nada aceita, ameaçando o procurador de denunciá-lo a Roma. Daí dizer Jesus que Pilatos era "menos culpado" do que o Sinédrio (JO 19:11). Em vista disso levantam-se muitos para desculpar Pilatos (cfr. Renan, "Vie de Jésus"; Jackson et Lake, "The Reginnings of Christanity", pág. 13) embora os autores antigos o apresentem como duro contra os judeus (cfr. Fl. Josefo, Bell. JD 2,9,2, e Philon, "Leg. ad Caium", 38).


Em vista da impossibilidade em que se encontrava o Colégio Sacerdotal, oficialmente constituído, de submeter o candidato às provas máximas, que exotericamente seria a morte física, a Lei providenciou sua entrega ao poder civil, aproveitando-lhe o desinteresse dos chefes pela condenação desse "réu", para que a execução não fosse aplicada com sumo rigor, exigindo-se-lhe a verificação da "morte".


Nos mínimos pormenores comprovamos que jamais é abandonada a criatura humana, pois a Lei, através de Seus executores, prima em cuidar de todas as minúcias, escolhendo a dedo as personagens rigorosa e cuidadosamente selecionadas, para que se evitem erros e desvios prejudiciais à meta almejada.


Por esse motivo é que Pilatos, por ser displicente, foi conduzido àquele posto, tendo ao lado exatamente aquela esposa, que pudesse interceder em benefício de Jesus, abrandando ainda mais o ânimo do Procurador e tirando-lhe qualquer veleidade de perseguição.


Assim, encontrava-se Jesus nas mãos de um Colégio Sacerdotal cheio de ódio mortal, mas impotente na ação, e de um procurador romano que tinha poderes para agir, mas não desejava condenar à morte, tudo fazendo para libertá-los: era, pois, a figura ideal, que levaria o candidato à iniciação de seu grau até o ponto exato, e não aquém (libertando-o) nem além (exigindo a morte física real).


Não têm razão os que atribuem o sacrifício de Jesus a um "complat" de maldade, exclusivamente dependente da vontade humana: trata-se de uma necessidade vital, governada pela Vida e pelas Inteligências diretoras da Humanidade, que colocaram nos postos-chaves criaturas capazes de cumprir exatamente as determinações superiores.


Assim vai o candidato a caminhar passo a passo, até a consumação do sacrifício que lhe abrirá, de par em par, a porta de acesso ao posto supremo de Chefe do Sexto Raio, no Governo da Humanidade.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 15 do versículo 1 até o 47
3. Jesus Diante de Pilatos (Marcos 15:1-5)

E logo ao amanhecer (1), isto é, o mais cedo possível, os principais dos sacerdo-tes saduceus, agora liderando a oposição, tiveram conselho com todo o Sinédrio para preparar urna ação contra Jesus no tribunal romano. O "julgamento" eclesiástico realizado durante a noite havia declarado que o crime de Jesus era uma blasfêmia, mas isso não teria qualquer valor para Pilatos. A acusação perante o procurador romano deveria ter urna natureza política e qualificar Jesus como uma ameaça a César. Com essa acusação em mente, e provavelmente por escrito, amarrando Jesus eles o leva-ram a Pilatos.

Pilatos, o governador da Judéia e de Samaria nos anos 26:36 d.C., não era urna figura benquista pelos judeus e foi finalmente chamado a Roma por causa do cruel con-trole que exercia sobre seus súditos. Ah, se Pilatos pudesse imaginar que era ele que estava sendo julgado! Todas as vezes que o Credo dos Apóstolos é repetido somos lembra-dos do julgamento histórico que ele realizou. Nosso Senhor "padeceu sob Pôncio Pilatos".

Considerando a acusação contra Jesus, Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos judeus? (2) Como a Palestina havia se tornado um caldeirão fervente em termos de agitação política, os governadores romanos tomavam muito cuidado com os sinais de uma insurreição. A confissão de Messianismo feita durante a noite (14,62) havia sido distorcida como se fosse um crime político. A resposta de Jesus: Tu o dizes, provavel-mente queria dizer: "Sim, sou, mas não da forma como tu o dizes".'

Enquanto "os principais dos sacerdotes continuavam a acumular acusações contra Jesus" (3, Goodspeed), e Ele nada respondia, Pilatos ficou confuso, e o interrogou ou-tra vez, dizendo: Nada respondes? (4). "Mas Jesus não deu nenhuma outra resposta — para a admiração de Pilatos" (5, Phillips). Estava bastante claro que esse Prisioneiro incomum era inocente da acusação que lhe faziam.

Às vezes, o silêncio significa uma tragédia. Foi assim nos dias de Amós quando Isra-el se dedicou aos falsos deuses:

Enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor."

E foi assim que aconteceu com Pilatos.

4. Jesus Bar-José e Jesus Barrabás (Marcos 15:6-15)

Era evidentemente um costume de Pilatos, um homem descrito pelos judeus como teimoso e impiedoso, suavizar um pouco suas sentenças na época da Páscoa libertando um preso qualquer que eles pedissem (6). Não temos qualquer conhecimento seguro sobre esta prática, além dos Evangelhos, mas "a prática de conceder anistia na época das festas é bastante conhecida"."

Havia se desenvolvido um considerável sentimento em Jerusalém pela libertação de um homem chamado Barrabás (7; "filho de um pai"), preso por causa de sua participa-ção num motim.' Talvez ele fosse membro dos fanáticos Sicarii ("assassinos"), cuja marca registrada eram as adagas que carregavam. Barrabás havia derramado sangue. Uma multidão de adeptos desse grupo, seus correligionários, havia "comparecido"' ao palácio de Pilatos e começado a implorar para que ele fizesse o que habitualmente costu-mava fazer por eles (8). "Para os príncipes dos sacerdotes isso representava uma oportu-nidade 'caída do céu' ."9 Com a presença de sua própria multidão, ficaria mais fácil infla-mar o clamor pela libertação do revoltoso.

Porém, o pensamento de Pilatos era diferente. Estando certo de que Jesus era ino-cente, ele entendeu no pedido da multidão uma oportunidade para salvá-lo, porque ele bem sabia que os principais dos sacerdotes (10) estavam motivados pela inveja. Mas sua pergunta: Quereis que vos solte o Rei dos judeus? (9) foi recebida com gritos de oposição. Os principais dos sacerdotes incitaram' a multidão (11) para que escolhesse Barrabás em seu lugar.

Em certos manuscritos confiáveis de Mateus o nome do revoltoso era Jesus Barrabás (27.16ss.), e é muito provável que a mesma frase tenha ocorrido anteriormente em 15.7. A escolha original do povo pode ter sido entre "Jesus Bar-José" e "Jesus Barrabás".61 O prisioneiro que escolheram "era exatamente o que os judeus estavam acusando Jesus de ser, um homem que havia levantado uma revolta contra o poder romano"." Como o cora-ção humano é desobediente! Mas quão sublime é a expiação divina! (cf. Hb 2:9).

A questão muitas vezes levantada é como a multidão de Jerusalém podia ser tão inconstante, a ponto de aclamar Jesus no domingo e depois exigir sua morte na sexta-feira. Tal inconstância não era algo novo (cf. Atos 14:11-19), mas uma outra explicação poderia ser mais eficiente aqui. A resposta é que simplesmente havia duas multidões. Os peregrinos que se alegraram quando Jesus entrou na Cidade Santa talvez não tivessem tido conhecimento dos eventos da quinta-feira à noite e do início da manhã da sexta-feira. Como mencionamos acima, a multidão reunida no palácio de Pilatos certamente era composta pelos próprios adeptos dos principais dos sacerdotes e muito provavelmen-te incluía também uma outra multidão já inclinada à libertação de Barrabás.

Dividido pelo conflito entre o senso de justiça romano e seu indigno desejo de agra-dar o povo," Pilatos... lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faça daquele a quem chamais Rei dos judeus? (12). Essa pergunta era na realidade um escárnio, e estava cheia de sarcasmo. Mas, em essência, era uma questão que ainda atormenta os homens. O destino eterno de cada um depende da resposta que der a essa pergunta. A resposta da multidão foi imediata e vigorosa: Crucifica-o (13).

Movido, sem dúvida, pela própria consciência (cf. Mt 27:24), e também ansioso por testar a força da opinião pública, Pilatos respondeu: Mas que mal fez? (14). O ressoar do grito da multidão lhe forneceu a resposta que a sua habilidosa pergunta desejava. "Suas vozes se ergueram em um bramido: 'Crucifica-o' " (14, Phillips). Pilatos tomou essa decisão como o político oportunista, moralmente fraco e desprovido de integridade que era. "Desejando agradar à multidão" (15, RSV), ele libertou Barrabás e, depois de açoitar" Jesus, entregou-o para ser crucificado. Ele era apenas mais um galileu (cf. Lc 13:1) !

Uma curiosa informação da história cristã antiga diz que Pilatos foi canonizado pela Igreja da Abissínia por causa da sua crença na inocência de Jesus. A igreja grega conce‑

deu o mesmo reconhecimento à sua esposa. Mas o julgamento da história é diferente. Pilatos poderia ter libertado Jesus, e os judeus deveriam ter recebido o Salvador. Ambos experimentaram o castigo do Deus Todo-poderoso.

5. A Zombaria dos Soldados (Marcos 15:16-20)

Pilatos havia ordenado que Jesus fosse "crucificado" (15). Os soldados romanos eram responsáveis por executar esta ordem. Talvez enquanto a cruz era preparada, esses homens empedernidos, estranhos ao solo da Judéia, levaram Jesus à sala da audiência (16), isto é, ao pátio do Pretório, ou do palácio real de Herodes (no lado ocidental de Jerusalém) ou na Torre de Antônia (anexada à extremidade noroeste dos limites do templo).

O que aconteceu então é chocante, mas evidentemente era uma ocorrência muito comum." Era uma espécie de jogo realizado entre os militares, cuja lealdade era dirigida a César, sem consideração pelos judeus, especialmente por um deles que parecia ser pretendente ao trono imperial. Embora o escárnio fosse demasiadamente cruel, ele pode ter provocado em Jesus um sofrimento menos pessoal do que outras indignidades dos julgamentos e da Crucificação.

Convocando toda a coorte ("batalhão", RSV),66 os soldados vestiram Jesus com sím-bolos grotescos de realeza, fazendo dele o objeto de sua injúria e zombaria. Vestiram-no com um "manto militar escarlate... parte de seu próprio uniforme"' (cf. Mt 27:28) e colo-cando uma coroa de espinhos em sua cabeça (17),68 eles o saudaram como Rei" dos judeus (18). Em uma série contínua de insultos (evidente por causa do tempo imperfeito do verbo), feriram-no na cabeça com uma cana (19; "cetro"; Cf. Mt 27:29; também 36), cuspiram nele e postos de joelhos, o adoravam, em uma homenagem cheia de zombaria (Is 50:6).

Tendo o esquadrão de estúpidos soldados terminado a zombaria, tornaram a vestir Jesus com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de o crucificarem (20).

O ridículo e a zombaria sempre estiveram entre as armas mais eficientes de Sata-nás. Sejam eles grosseiros ou refinados, de incultos ou de homens cultos, é certo que virão. Jesus preveniu a igreja: "Não é o servo maior do que o seu senhor" (Jo 15:20).

6. A Crucificação (Marcos 15:21-41)

a) A Manhã da Ignomínia (Marcos 15:21-32). Enquanto o centurião e seus quatro soldados levavam Jesus pelas ruas de Jerusalém em direção ao local da execução, fora dos muros da cidade (Hb 13:12), a força física do Mestre evidentemente cedeu debaixo do pesado madeiro." A tensão provocada por aqueles cruciantes eventos, desde o Getsêmani até o açoite e a zombaria dos soldados, era esmagadora.

Um certo Simão Cireneu (21; um norte-africano) que ali passava, foi "constrangi-do' a prestar um serviço a Roma e carregou a cruz por Jesus. Tal obrigação civil geral-mente agravava o relacionamento entre judeus e romanos. Nesse momento, alguma coi-sa memorável deve ter ocorrido. Por que Marcos iria registrar que Simão era pai de Alexandre e de Rufo se essa família não era conhecida pelos leitores? (Veja Atos 11:20-13.1; Rm 16:3.) O que ele viu na Crucificação evidentemente o levou a se tornar um cristão convertido.

O lugar da execução era o Gólgota (22; em aramaico) ou Calvário (em latim), enten-dido como um outeiro com a forma de crânio, localizado fora dos muros de Jerusalém no primeiro século. Sua exata localização ainda não obteve o consenso dos estudiosos. Nesse local da crucificação, colocavam permanentemente vigas em pé para que os passantes pudessem ver e observar os acontecimentos. Como medida humanitária, era hábito que as mulheres da cidade preparassem drogas para os condenados, a fim de aliviar a dor causticante da crucificação. Nesse caso ofereceram a Jesus vinho com mirra (23), mas ele não o tomou. Ele preferiu manter a mente lúcida até o fim (cf. 14.25). Era a terceira hora — nove horas da manhã — quando o crucificaram (25).

A crucificação era uma forma cruel de pena de morte que os romanos haviam usa-do durante várias gerações. Era reservada àqueles que pertenciam às classes sociais mais baixas ou aos que tinham um nível político mais baixo. Os cidadãos romanos eram isentos. Em primeiro lugar, os soldados removiam todas as roupas do condenado e as repartiam entre si. Os braços da vítima eram fixados na viga. Seu corpo era levan-tado até o poste e apoiado por meio de uma cavilha. Os pés eram então pregados ou os calcanhares amarrados ao poste, alguns centímetros acima do chão. "A exposição, per-da de sangue, maus tratos aplicados por espectadores sádicos, tortura por insetos e a circulação prejudicada, causavam um sofrimento atroz."' A morte demorava a aconte-cer e era tão bem-vinda como se fosse uma amiga.

Para que os espectadores pudessem saber a natureza do crime, era preparada uma placa de madeira coberta com gesso exibindo a acusação escrita com letras pretas. Essa inscrição era pendurada no pescoço do criminoso ou carregada à sua frente pelos algozes. Depois, era amarrada na cruz, acima da sua cabeça.'

Na inscrição (26) que trazia a acusação contra Jesus estava escrito: O REI DOS JUDEUS. João (19.21ss.) deixa claro que Pilatos de certo modo se vingou através das palavras de acusação, porque os principais dos sacerdotes não gostaram dela.

Os prisioneiros eram executados em grupos e parece que uma execução havia sido planejada, possivelmente para Barrabás e dois de seus cúmplices. Os homens que foram crucificados com Jesus, um à sua direita, e outro à esquerda (27) eram salteadores (um termo mais forte que ladrões), e provavelmente rebeldes. Tiago e João haviam pro-curado estas posições à direita e à esquerda de nosso Senhor. Eles haviam declarado suas aptidões para ocupá-las (Marcos 10:37), mas na verdade não sabiam o que estavam pedin-do. Jesus, ao contrário, ...com os malfeitores foi contado."

Mais uma vez Jesus foi submetido a insultos e zombarias." Todas as zombarias e ofensas tinham um ponto em comum: se Jesus fosse o Messias, o Salvador do mundo, o Rei de Israel (32), Ele deveria provar a sua condição através de uma demonstração de poder sobrenatural. Rabinos do século XX têm feito a mesma acusação — "Jesus de Nazaré não era o Messias porque Ele foi um fracasso!" Aqueles que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça (29)." Os principais dos sacerdotes saduceus e os fariseus (escribas) também "se divertiram diante da situação dele" (31, Goodspeed), dizendo: Salvou os outros e não pode salvar-se a si mesmo. Até os salteadores crucificados (32) o injuriavam.

...vede se há dor como a minha dor... '

Inconscientemente, e com uma incrível cegueira moral, aqueles que zombavam falavam uma amarga verdade. O próprio Senhor Jesus havia dito: "Qualquer que qui-ser salvar a sua vida perdê-la-á..." (Marcos 8:35) e "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só..." (Jo 12:24). Esta era a luta contra a Tentação e um contínuo teste durante o seu ministério público. Alguns pensam que, em certas ocasiões, Jesus ficava profundamente perturbado com o custo da salvação e imaginava se deveria pedir ao Pai para poupá-lo "daquela hora". Mas Ele nunca se entregou. "Mas para isso vim a esta hora" (Jo 12:27).

Os inimigos de Jesus haviam há muito tempo procurado uma confirmação miraculosa de suas afirmações (Marcos 8:11; cf. 1 Co 1,22) para que o vejamos e acreditemos. Mas ne-nhum sinal sobrenatural iria "transformar um fariseu ou um legalista tacanho, formal e hipócrita em um homem espiritual em sintonia com os princípios e os propósitos de Cris-to"." O único caminho para a salvação era o caminho da Cruz e do Sepulcro Vazio.

b) Trevas ao Meio-Dia (Marcos 15:33-39). E, chegada a hora sexta (meio-dia; 33), Jesus tinha estado na Cruz durante três horas (25).79 Desde esse momento até as três horas da tarde (a hora nona), houve trevas sobre toda a terra. Este era um dos presságios associados com a morte do Filho de Deus. Mesmo se fosse o resultado de causas naturais, como as nuvens negras do vento siroco, as trevas ainda assim seriam um símbolo profético do juízo.

E sucederá que, naquele dia, diz o Senhor, farei que o sol se ponha ao meio-dia

E a terra se entenebreça em dia de luz."

À hora nona (34), um grande grito veio da Cruz, Deus Meu, Deus Meu, por que...? "As palavras de Jesus nos dão uma versão aramaica tingida de hebraico do Sal-mo 22.1."" Este grito pode ter sido proferido originalmente em hebraico, pois as duas primeiras palavras (como em Mateus 27:46) poderiam ter sido facilmente confundidas com um chamado por Elias (35).

A verdadeira questão é o significado delas. Se forem entendidas no contexto do Novo Testamento como um todo, elas nos dão uma visão do custo da expiação. Segundo a vontade de Deus, Jesus estava sendo "em tudo... semelhante aos irmãos" (Hb 2:17), exceto no que dizia respeito à experiência do pecado (Hb 4:15). O angustiado grito de desamparo deve ser entendido à luz de Marcos 14:36; II Coríntios 5:21 e Galatas 3.13. "O peso dos pecados do mundo e sua completa identificação com os pecadores envolviam não um sentimento, mas um verdadeiro abandono pelo seu Pai. É no grito do abandono que se revela todo o horror dos pecados da humanidade.'

Alguns dos que ali estavam supunham que Jesus estivesse pedindo ajuda do céu, como os insultos anteriores haviam sugerido que Ele iria fazer (30-32). "Eis que chama por Elias" (35). Alguém, provavelmente um soldado, embebeu uma esponja em vinagre (cf. Rt 2:14; Sl 69:21) e lhe deu em uma cana, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo (36).

A palavra deixai levanta a questão sobre quem estava falando. Mateus 27:48-49) diz que "os outros [plural] diziam: Deixa" (singular). No relato de Marcos o verbo dizer está no singular na língua grega, indicando que apenas uma pessoa estava falando. Uma explicação natural seria que Marcos escreve como se um único espectador falasse pelo grupo. Outra solução é entender que a última parte do versículo 36 foi falada, como as próprias palavras parecem indicar, pela pessoa que ofereceu o vinagre a Jesus. Gould oferece esta paráfrase como uma explicação: "Deixe-me dar-lhe isto e assim prolongar sua vida e então teremos oportunidade de ver se Elias virá ou não para ajudá-lo".

Naquele momento, depois de cerca de seis horas na cruz," Jesus, dando um gran-de brado, expirou (37). Como outros Evangelistas indicam," o momento da separação do Pai havia passado e Jesus morreu em paz e em triunfo. Seu último brado, talvez a palavra de João 19:30 (tetelestai, "Está consumado"), foi "o brado de um vencedor"." O véu do templo (38), que separava o lugar santíssimo do lugar santo, se rasgou em dois, dando-nos "ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus" (Hb 10:19), e talvez também indicando a iminente destruição do templo."

O efeito cumulativo da conduta de Jesus desde a flagelação até à crucificação arran-cou uma admirável confissão do obstinado centurião (39) que estava defronte dele. Ouvindo o brado de vitória vindo da cruz, o homem que estava acostumado a presenciar mortes cruéis, disse: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus.'

Encontramos aqui:
1) A Crucificação, 24-28;
2) A cruel zombaria, 29-32;

3) Os brados de Cristo, 33-38;

4) A confissão do centurião, 39.
c) As Mulheres da Galiléia (Marcos 15:40-41). O lado feminino da história da Crucificação foi contado em uma breve nota de rodapé. Ela faz um terno contraste com os versículos seguintes e é um comentário sobre a vida da igreja. Embora "olhando à distância" (40, NT Amplificado), as mulheres da Galiléia estavam presentes, mas os discípulos não. As mulheres participaram do sepultamento (47) e foram as primeiras a ver o túmulo vazio (Marcos 16:1). (Sendo assim, elas podem ter estado entre os informantes de Marcos.) Também estavam entre aqueles que haviam ajudado Jesus com seus serviços e com alimentos enquanto Ele estava na Galiléia (cf. Lc 8:3), e haviam se juntado ao seu grupo de peregri-nos na última viagem a Jerusalém.

Essas pessoas escolhidas, cujos nomes Marcos imortalizou, eram: Maria Madalena, de Magdala, que tinha uma dívida especial para com Jesus (veja Lc 8:2) ; Maria, mãe de Tiago, o menor ("filho de Alfeu", Mt 10:3) e de José, e Salomé, mãe de Tiago e João (Mt 27:56). Elas observavam tudo com muito sofrimento e desgosto, mas também com amor. "Somente o amor pode nos unir a Cristo de tal modo que nem mesmo as experiências mais assustadoras podem nos afastar dele."

7. O Sepultamento de Jesus (Marcos 15:42-47)

"Crucificado, morto e sepultado." Os cristãos têm confessado estes fatos dolorosos durante séculos. A morte de Jesus não foi uma ilusão, pois Ele era verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, o Deus-homem.

Jesus morreu na sexta-feira, aproximadamente às três horas da tarde, algumas horas antes do sábado, que começava ao pôr-do-sol. Sexta-feira era o dia da preparação. Nenhum sepultamento era permitido no sábado, e a Lei exigia que o corpo de Jesus fosse retirado da Cruz e sepultado antes do anoitecer (Dt 21:23).

Preocupado com essa urgência, José de Arimatéia,' "um respeitado membro do Concilio" (43, NEB), isto é, do Sinédrio, reuniu coragem e pediu a Pilatos o corpo de Jesus." José era um homem rico (Mt 27:57), de caráter nobre (Lc 23:50) e um discípulo secreto de Jesus (Jo 19:38). Ele e Nicodemos estavam evidentemente entre aqueles "prin-cipais" que acreditavam em Jesus, mas que não o reconheciam publicamente (Jo 12:42). Foi preciso que acontecesse a tragédia da cruz para levá-los a confessar (cf. Jo 12:32). Entretanto, José estava à espera do Reino de Deus e era um homem de fé. "Sua vida era vivida na expectativa da ação de Deus no mundo."'

Não podemos deixar de imaginar os pensamentos que devem ter ocupado a mente de Pilatos quando José apresentou o seu corajoso pedido. Assustado com a notícia da morte relativamente rápida de Jesus, Pilatos chamou o centurião (44), que estava bem qualificado para confirmar se Jesus estava realmente morto (39). Pilatos, então, deu o corpo a José (45).

De forma sucinta e emocionante, Marcos observa cinco aspectos no modo como José serviu a Jesus: Ele comprou um lençol fino (46), retirou o corpo da Cruz e o enrolou na mortalha de linho (veja Jo 19:40), e o depositou em um sepulcro lavrado em uma rocha (que ficava no jardim de uma colina próxima) e revolveu uma pesada pedra contra a porta do sepulcro (para protegê-lo dos saqueadores).

Finis (fim) ? Não, tetos (destino, objetivo) ! "... A história mostra que Deus nunca nota as pedras. Os objetivos da terra nunca são os dele."'

As piedosas mulheres da Galiléia (40-41) observavam onde o punham (47) e fize-ram seus planos para ajudar a embalsamá-lo depois do sábado (Marcos 16:1; Lc 23:56). A maio-ria dos detalhes que Marcos nos relatou deve ter vindo delas.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 15 versículo 1
Todo o Sinédrio:
O Sinédrio era o conselho supremo dos judeus; ver na Concordância Temática.Mc 15:1 O procurador ou governador Pilatos representava a autoridade romana na Judéia. Exerceu o seu cargo durante os anos 26:36 d.C.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 15 do versículo 1 até o 47
*

15:1

Logo pela manhã. Provavelmente ao amanhecer. O propósito da nova reunião era, ao que parece, levantar contra Jesus alguma acusação de natureza civil (conforme Lc 23:2).

Pilatos. O Credo Apostólico menciona Pilatos como o representante de Roma que se defrontou com Jesus, neste julgamento. Pilatos foi o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Como magistrado, só ele tinha o direito legal de pronunciar sentenças capitais (14.64, nota).

* 15:2

rei dos judeus. Este título é ambíguo. No sentido político, os Herodes eram reis, Jesus não. Não obstante, Jesus era rei dos judeus, oferecido a eles como cumprimento de suas esperanças messiânicas.

* 15:4

Nada respondes. Aparentemente, Pilatos queria levar Jesus a perceber que, diante da lei, o silêncio significava consentimento.

* 15:7

Barrabás. Provavelmente, um insurreicionista, que procurava a derrocada militar de Roma. Mt 27:16 (em alguns manuscritos) dá seu primeiro nome como sendo “Jesus”, que era um nome comum naquela época. A escolha que Pilatos propõe à multidão (v. 9) é involuntariamente irônica: Jesus Barrabás — que queria salvar politicamente a Israel — ou Jesus de Nazaré, o verdadeiro Salvador do mundo.

* 15:13

Crucifica-o. De origem persa e adotada pelos romanos, esta forma vergonhosa e cruel de punição capital era aplicada especialmente contra escravos rebeldes e contra insurreicionistas. Cravos de metal eram cravados nos pulsos ou nas mãos (Jo 20:25) e nos calcanhares da vítima, provocando sofrimento atroz. A morte, geralmente, ocorria no decorrer de dias, e resultava dos ferimentos, da fome, da desidratação e do abandono ao relento. Quebrar as pernas do condenado (Jo 19:33) provocava morte rápida por asfixia, uma vez que as pernas não podiam mais sustentar o corpo ajudando a pessoa a respirar. Como Paulo observa, a crucificação de Jesus mostrou-o publicamente sob a maldição de Deus (Gl 3:13, conforme Dt 21:23).

* 15:15

açoitar. Segundo o costume romano, o açoite precedia a crucificação.

* 15:16

pretório. Originalmente, a palavra designava a sede do comando militar ou quartéis, em geral. Nos Evangelhos, refere-se a uma residência oficial (conforme At 23:35).

todo o destacamento. Lit., “corte” ou a décima parte de uma legião romana, que seriam então seiscentos homens.

* 15:17

Vestiram-no de púrpura. A púrpura era cara e difícil de produzir e, por esta razão, era indício de alta classe (Et 1:6; Pv 31:22; Lc 16:19; Ap 17:4), especialmente da realeza (2Cr 2:7, 14; 3:14; Ct 3:10).

coroa de espinhos. Jesus suportou a maldição divina (v. 13, nota) na terra, que produziu espinhos depois do pecado de Adão (Gn 3:17, 18). Os soldados usaram essa coroa para ridicularizar a idéia de que Jesus era um rei.

* 15:18

Salve. Esta saudação e homenagem prestadas (v. 19) são zombarias do respeito devido à realeza.

* 15:21

Cireneu. Cirene era uma importante cidade na região da Líbia atual. Havia uma grande colonização judaica em Cirene, que remontava a centenas de anos atrás (At 6:9).

Alexandre e de Rufo. Os filhos de Simão podiam ter sido membros de uma comunidade cristã, provavelmente em Roma, à qual Marcos escreveu (Rm 16:13).

a carregar-lhe a cruz. Usualmente o condenado devia carregar a cruz, que pesava de treze a vinte quilos. Simão, ao tomar a cruz de Jesus, tornou-se um quadro visível do verdadeiro discipulado que Jesus exige (8.34).

* 15:22

Lugar da Caveira. Um nome sinistro, provavelmente refere-se à forma da colina onde as execuções eram levadas a cabo.

* 15:23

vinho com mirra. Uma primitiva forma de analgésico. Mirra era uma especiaria cara usada como cosmético. Foi oferecida a Jesus por ocasião de seu nascimento, como dádiva para um rei (Mt 2:11) e usada em seu sepultamento por Nicodemos (Jo 19:39-40).

* 15:24

repartiram... as vestes dele. Estas eram os espólios reservados ao esquadrão da execução. Este detalhe, aparentemente sem importância, cumpre o Sl 22:18, um salmo que descreve a agonia de uma morte violenta e imerecida (Sl 22:16).

* 15:25

hora terceira. Nove horas da manhã.

* 15:26

sua acusação. Chamada “titulus”, em Latim, era uma placa levada diante do prisioneiro a caminho da execução, e afixada na cruz sobre sua cabeça.

* 15:27

dois ladrões. Ainda que a palavra grega signifique freqüentemente “ladrão”, pode também significar insurrecionista (14.48, nota) ou mais geralmente “criminoso”. Uma vez que o roubo não era punido com crucificação (v. 13, nota), um dos dois últimos significados é preferível aqui.

* 15:28

Este versículo está faltando nos mais antigos manuscritos gregos, ainda que conste da vasta maioria dos manuscritos existentes. É possível que os primeiros copistas tenham inserido a citação de Is 53:12, valendo-se da passagem paralela de Lc 22:37.

* 15:29

Ver nota em 14.58.

*

15:30

descendo. Estas palavras são tanto um insulto como uma tentação diabólica, semelhante àquela que foi proposta a Jesus no começo do seu ministério (Mt 4:2-6). O diabo está procurando ainda subverter a obra da redenção, exatamente no momento de sua consumação, quando Jesus está enfrentando sua maior fraqueza física (14.38).

* 15:33

hora sexta. Meio dia.

trevas. Isto recorda as trevas no Egito, que se estenderam por três dias, antes da morte dos primogênitos (Êx 10:22). Ver também a profecia de Amós (8.9-10), onde o Senhor promete “entenebrecerei a terra em dia claro”, em um tempo “como luto por filho único”.

hora nona. Cerca de três horas da tarde.

* 15:34

Eloí... sabactâni. Esse é o primeiro versículo de Sl 22 em Aramaico. Mesmo nas garras da morte, a vida de Jesus é determinada por aquilo que está escrito nas Escrituras.

* 15:35

Elias. Alguns entenderam mal a palavra “Eloi”, tomando-a por “Elias” talvez porque, em alguns círculos, acreditava-se que Elias voltaria (6.15; 8.28).

* 15:36

vinagre. Diferente do vinho e mirra oferecidos (v. 23), aqui não há o desejo humanitário de abrandar o sofrimento, mas antes a intenção cruel de prolongá-lo, mantendo Jesus vivo, para verem se “Elias” viria ao ser chamado por ele.

* 15:37

dando um grande brado. Já havia seis horas que Jesus estava pendurado sobre a cruz (vs. 25, 34). A crucificação podia estender-se por dois ou três dias (v. 13, nota).

* 15:38

o véu do santuário rasgou-se em duas partes. A morte de Jesus é o sacrifício final e definitivo pelo pecado (Hb 7:27). A velha dispensação da aliança da graça é levada a um final decisivo. O sumo sacerdote não mais teria necessidade de entrar no Santo dos Santos, atrás do véu, para expiar os pecados do povo (Êx 26:31-33, conforme Hb 9:1-10). Jesus é o novo e eterno Sumo Sacerdote (Hb 8:1) e, também, a perfeita vítima sacrificial (Hb 9:14), que obtém “redenção eterna” para o seu povo (Hb 9:12).

* 15:39

centurião. Oficial romano responsável por cem homens. Este centurião, aparentemente, era o responsável pelo destacamento encarregado de executar a sentença contra Jesus. Ele estava bem posicionado para observar a morte de Jesus.

Filho de Deus. O grego poderia ser traduzido “um filho de Deus”. Um romano não veria, neste termo, o Messias do Antigo Testamento, nem o eterno Filho da Trindade, mas a idéia helenística de um humano sendo favorecido pelos deuses. Não obstante, a confissão permanece como o propósito e o clímax do Evangelho de Marcos, completado com o conteúdo da mensagem cristã (conforme 1.1).

* 15:40

Maria Madalena. Isto é, Maria de Magdala, cidade à margem sudoeste do Mar da Galiléia (conforme 16.9; Lc 8:2).

Maria, mãe de Tiago, o menor e de José. Conhecida somente através deste incidente (Conforme Mt 27:56).

Salomé. Mãe de Tiago e de João (Mt 27:56, conforme 20.20, 21).

* 15:41

muitas outras. Todos os homens tinham fugido, exceto o discípulo amado (Jo 19:26, 35).

* 15:42

dia da preparação. O dia anterior ao Sábado (sexta feira, Jo 19:14, nota). O alimento era preparado antes de o sol se por, quando o Sábado começava. José tinha de comprar o linho, tomar as providências para o sepultamento de Jesus e aprontar o túmulo (vs. 43-46) nas três horas que restavam entre a morte de Jesus e o pôr do sol.

* 15:43

José de Arimatéia. Talvez, de Ramá, na Judéia, a aproximadamente trinta e dois quilômetros a noroeste de Jerusalém, e cidade do profeta Samuel (1Sm 1:1). Ver nota em Lc 23:50-51.

Sinédrio. Ver 8.31, nota.

reino de Deus. Ver nota em 1.15. José, sem dúvida, era um fariseu piedoso mas também, um secreto seguidor de Jesus.

dirigiu-se resolutamente. Este, aparentemente, é o primeiro ato de fé demonstrado por José, porém, é revelado num momento em que todos os próprios discípulos de Jesus tinham fugido. José coloca-se em conflito com a decisão do Sinédrio, pondo em risco todo o seu futuro.

* 15:44

Pilatos admirou-se. A surpresa de Pilatos outra vez confirma o caráter incomum da morte de Jesus (v. 37, nota).

* 15:46

túmulo... aberto numa rocha. De acordo com Mt 27:60, o túmulo pertencia a José e à sua família. Um tal lugar de sepultamento familiar consistiria de um vestíbulo primorosamente pintado, de onde uma passagem conduziria a bancos ou prateleiras individuais cavados na rocha, e onde os corpos eram deitados. O túmulo devia ser selado com uma pesada pedra rolada ao longo de um sulco feito na rocha à sua entrada.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 15 do versículo 1 até o 47
15:1 por que os judeus enviaram ao Jesus ao Pilato, o governador romano? Os romanos tiraram aos judeus o direito de aplicar a pena de morte, pelo qual tinham que sentenciá-lo-os romanos. Mais importante ainda, os judeus queriam que crucificassem ao Jesus, forma de justiçar que acreditavam que incluía a maldição de Deus (veja-se Dt 21:23). Esperavam persuadir ao povo de que Jesus estava sob maldição, não sob a bênção de Deus.

15:3, 4 Os judeus tiveram que inventar novas acusações contra Jesus para levá-lo ante o Pilato. Como para o governador romano o cargo de blasfêmia não teria nenhuma importância, acusaram-no de outros três delitos: (1) instigar ao povo para que não pagasse impostos a Roma, (2) afirmar que era "o Rei dos judeus", (3) provocar distúrbios em todo o país. A evasão de impostos, a traição e o terrorismo sim eram motivos de preocupação para o Pilato (veja-se também Lc 23:2).

15:5 por que Jesus não respondeu às perguntas que lhe fez Pilato? Teria sido inútil as responder, além disso, o tempo chegou para dar sua vida a fim de salvar ao mundo. Não tinha motivos para prolongar o julgamento nem tentar salvar-se. O foi o supremo exemplo de paz e confiança em si mesmo. Nisto nenhum criminoso ordinário poderia imitá-lo. Ninguém poderia detê-lo em seu plano de consumar a obra que deveu realizar na terra (Is 53:7).

15:7 A Diabinho o prenderam por participar de uma rebelião em contra do governo romano e, embora cometeu assassinato, os judeus o consideravam um herói. Os judeus independentistas acérrimos detestavam que os governassem os pagãos de Roma. Aborreciam pagar impostos que financiassem a tão desprezível governo e seus deuses. A maioria das autoridades romanas, que tinham que resolver as disputas entre judeus, odiavam a sua vez a estes. Este período da história era propício para a rebelião.

15:8 Talvez esta multidão era de judeus leais a suas líderes. Mas, onde estavam os discípulos e as multidões que dias antes gritaram: "Hosanna nas alturas!" (11.10)? Os seguidores do Jesus temiam aos líderes judeus pelo qual se esconderam. Outra possibilidade é que entre a multidão havia muita gente que participou do desfile do Domingo do Ramos, mas que se voltaram contra Jesus quando viram que não ia ser um conquistador terrestre.

15:10 Os judeus odiavam ao Pilato, mas foram a ele para que lhes fizesse o favor de condenar ao Jesus à crucificação. É óbvio que Pilato se deu conta de que tudo era um teatro. por que outra coisa esta gente que o odiava a ele e ao Império Romano que representava lhe ia pedir que declarasse sentenciado de traição e condenasse à pena de morte a um de seus patrícios judeus?

15:13 A crucificação era a pena que os romanos aplicavam pelo delito de rebelião. Somente os escravos e os que não eram cidadãos romanos podiam crucificar-se. Se crucificavam ao Jesus, morria como um rebelde ou um escravo, não como o Rei que proclamava ser. Isto é, precisamente, o que os líderes religiosos judeus queriam ao incitar à multidão até o frenesi. Além disso, a crucificação o faria aparecer como que os romanos o matavam e portanto a multidão não culparia aos líderes religiosos.

15.14, 15 Quem foi o culpado da morte do Jesus? Em realidade, todos. Os discípulos o abandonaram aterrorizados. Pedro negou conhecer o Jesus. Judas o traiu. A multidão que o seguiu ficou estática sem fazer nada. Pilato tratou de agradar ao povo. Os líderes religiosos promoveram ativamente a morte do Jesus. Os soldados romanos o torturaram. Se você tivesse estado ali, qual tivesse sido sua reação?

15:15 A calorosa e poeirenta região da Judea, onde Pilato era governador, não era muito mais que uma avançada do Império Romano. devido a que estava muito longe de Roma, ao Pilato lhe atribuiu um pequeno exército. Seu principal dever era manter a paz. Pelas recontagens históricas sabem que ao Pilato já se advertiu de outras sublevações na região. Embora não viu nenhuma culpa no Jesus, nem razão alguma para condená-lo a morte, assustou-se quando ouviu a multidão dizer que o o comunicariam ao César (Jo 19:12). Um relatório assim, acompanhado de uma rebelião, poderia lhe custar sua posição e suas esperanças de ascensão.

15:15 Embora de acordo com a lei romana Jesus era inocente, Pilato cedeu ante a pressão política. Jogou a um lado tudo que sabia que era bom. Tratou de congraçar-se com os líderes judeus ditando uma sentença que agradaria a todos e o protegeria a ele. Quando fazemos caso omisso das declarações de Deus sobre o bom e o mau, e tomamos decisões apoiadas no que dirão, caímos em arranjos e ilegalidades. Deus promete honrar a quem atua rectamente, não a quem trata de agradar a todos.

15:19 Os soldados "lhe faziam reverências"; em outras palavras, burlavam-se do Jesus simulando adoração.

15:21 Fora da Judea havia colônias de judeus, Simón veio do Cirene, ao norte da África, em uma peregrinação com motivo da Páscoa. Seus filhos, Alejandro e Rufo, mencionam-se aqui porque evidentemente chegaram a ser muito bem conhecidos na igreja primitiva (Rm 16:13).

15:24 Os soldados jogaram sorte para decidir com qual roupa do Jesus ficaria cada um. Os soldados romanos tinham o direito de conservar a roupa dos crucificados. Este ato fez que se cumprisse a profecia do Sl 22:18.

15:25 A crucificação era uma temível e vergonhosa forma de morrer. Obrigavam à vítima a carregar sua cruz através da rota mais larga ao sítio da crucificação, como uma forma de advertência para o povo. Há cruzes de diversas formas, assim como diferentes métodos de crucificação. Ao Jesus o cravaram na cruz. Às vezes, a alguns condenados a morrer crucificados atavam a suas cruzes com cordas. Em qualquer caso, a morte vinha por asfixia porque o peso do corpo fazia mais e mais difícil a respiração à medida que o réu perdia as forças.

15:26 Freqüentemente ficava na cruz um letreiro no que se declarava o crime pelo que se crucificava à pessoa. A idéia era que servisse de advertência ao povo. Como ao Jesus não puderam culpar o de nada, a única acusação que figurou sobre sua cabeça foi o "crime" de haver dito ser o Rei dos judeus.

15:27 Lucas narra que um dos ladrões se arrependeu antes de morrer e que Jesus lhe prometeu que estaria com O no paraíso (Lc 23:39-43).

15:31 Jesus se pôde ter salvado, mas preferiu sofrer por amor a nós. Pôde ter eleito não sofrer nem ser humilhado na forma que foi; pôde ter dado morte a todos os que se mofavam do, mas suportou o sofrimento porque ama até a seus inimigos. Nós também tivemos uma parte importante no drama dessa tarde, porque nossos pecados também estavam sobre a cruz. Jesus morreu por nós e o castigo de nossos pecados os pagou com sua morte. A única resposta adequada que podemos realizar é confessar nossos pecados e aceitar que Jesus pagou pelos pecados para que nós não tivéssemos que fazê-lo. Não insultemos a Deus ao ser indiferentes ante o maior ato de amor na história.

15:32 Quando Jacóo e João pediram lugares de honra próximas ao Jesus em seu Reino, O lhes respondeu: "Não sabem o que pedem" (10.35-39). Aqui, como Jesus preparava a inauguração de seu Reino através de sua morte, os lugares à direita e à esquerda tomaram criminosos moribundos. Como Jesus explicou a seus dois discípulos desejosos de poder, alguém que quer estar perto do Jesus deve estar preparado a sofrer e morrer como O. O caminho do Reino é o da cruz. Se quisermos a glória do Reino, devemos ter a vontade de permanecer unidos ao Cristo crucificado.

15:34 Jesus não fez esta pergunta surpreso nem desesperado. Citava a primeira estrofe do Salmo 22. Este salmo é uma profecia a respeito da profunda agonia do Messías ao morrer pelo pecado do mundo. Jesus sabia que esta separação temporária de Deus chegaria no momento em que jogasse sobre si os pecados do mundo. Esta separação foi o que o aterrorizou, conforme orou no Getsemaní. A agonia física foi horrível, mas a separação espiritual de Deus foi a tortura maior.

15:37 Com esta exclamação Jesus talvez pronunciou suas últimas palavras: "Consumado é" (Jo 19:30).

15:38 Um véu pesado pendurava ante a parte do templo chamada Lugar Muito santo. Era um lugar que Deus reservou para O. Simbolicamente, o véu separava ao Deus santo da humanidade pecadora. Uma vez ao ano, no Dia da Expiação, o supremo sacerdote entrava nesse lugar e apresentava sacrifício pelo perdão dos pecados de todo o povo. Quando Jesus morreu, o véu se rasgou em dois, mostrando assim que sua morte por nossos pecados deixava aberta a entrada até a presença do Deus santo. Isto foi de acima para baixo, o que mostra que Deus abriu o caminho. Em Hebreus 9 se encontra uma mais completa explicação destes fatos.

PILATO

Nos dias do Jesus, cada sentença de morte tinha que aprová-la o funcionário romano de mais alta fila do distrito. Poncio Pilato era governador da província da Judea, em Jerusalém. Quando os líderes judeus tiveram ao Jesus em seu poder e solicitaram sua morte, o obstáculo final era conseguir a autorização do Pilato. Assim que uma manhã cedo, Pilato encontrou a uma multidão frente a sua porta pedindo a morte de um homem.

As relações do Pilato com os judeus eram sempre tormentosas. Sua firmeza e eqüidade romanas a opacaban seu cinismo, seus compromissos e seus enganos. Em várias ocasiões suas ações ofenderam profundamente aos líderes religiosos. As manifestações e o caos resultantes possivelmente fizeram repensar ao Pilato. Tentava controlar a um povo que tratava a seus conquistadores romanos sem nenhum respeito. O julgamento do Jesus foi outro dos muitos problemas que já tinha.

Pilato não tinha dúvida alguma em relação à inocência do Jesus. Em três diferentes ocasione declarou ao Jesus isento de toda culpa. Não entendia por que esta gente queria a morte do Jesus, mas o temor à pressão dos judeus lhe levou a permitir a crucificação do Jesus. Ante a ameaça de que o acusassem ante o imperador de não querer eliminar a um rebelde contra Roma, decidiu fazer o que sabia que não era bom. Em seu desespero escolheu o que em realidade não desejava.

Pilato era tão humano como nós. Às vezes sabemos o que é bom, mas optamos pelo oposto. Teve sua oportunidade na história e agora nós temos a nossa. O que fazemos com nossas oportunidades e responsabilidades? Em que maneira julgamos ao Jesus?

Pontos fortes e lucros:

-- Governador romano da Judea

Debilidades e enganos:

-- Falhou em seu intento de governar a um povo que embora o derrotaram militarmente, nunca se deixou dominar por Roma

-- Seus constantes conflitos políticas lhe fizeram um árbitro cínico e tolerante pouco compassivo, suscetível às pressões

-- Embora viu que Jesus era inocente, cedeu às demandas da gente que pedia sua execução

Lições de sua vida:

-- Grandes males podem acontecer quando a verdade está a mercê das pressões políticas

-- Resistir a verdade deixa a uma pessoa sem propósitos nem rumo fixo

Dados gerais:

-- Onde: Judea

-- Ocupação: Governador romano da Judea

-- Familiares: Esposa, não se menciona seu nome

-- Contemporâneos: Jesus, Caifás, Herodes

Versículos chave:

"Disse-lhe Pilato: O que é a verdade? E quando houve dito isto, saiu outra vez aos judeus, e lhes disse: Eu não acho no nenhum delito. Mas vós têm o costume de que lhes solte um na páscoa. Querem, pois, que lhes solte ao Rei dos judeus?" (Jo 18:38-39).

A história do Pilato se narra nos Evangelhos. Também em At 3:13; At 4:27; At 13:28; 1Tm 6:13.

15.42ss na sábado começava com a queda do sol da sexta-feira e finalizava com a queda o sol do sábado. Jesus morreu umas poucas horas antes que o sol da sexta-feira ficasse. Ia contra a Lei judia fazer qualquer trabalho físico ou viajar o dia de repouso. Também ia contra a Lei deixar que um corpo permanecesse pendurado durante toda a noite (Dt 21:23). José veio para sepultar o corpo do Jesus antes que começasse na sábado. Se Jesus tivesse morrido em sábado, quando José não podia fazer nada, os romanos teriam baixado seu corpo da cruz. Se os romanos tivessem feito tal coisa, os judeus não tivessem tido confirmação de sua morte, por isso tivessem podido negar sua ressurreição.

15.42, 43 depois da morte do Jesus na cruz, José da Arimatea pediu o corpo, pô-lo em uma tumba nova e a selou. Embora era um membro honorável do concílio judeu, José era um discípulo secreto do Jesus. Não todos os líderes religiosos odiavam ao Jesus. José arriscou sua reputação para dar sepultura adequada a seu Senhor. Assusta arriscar a reputação até pelo que é bom. Se seu testemunho cristão puser em perigo sua reputação, lembre-se do José. Hoje em dia, a igreja cristã o recorda com admiração. Quantos de outros membros do concílio judeu podemos nomear?

15:44 Pilato se surpreendeu que Jesus tivesse morrido tão logo, por isso ordenou a um soldado que o comprovasse a fim de estar absolutamente seguro que o relatório era veraz. Na atualidade, em um esforço por negar a ressurreição, alguns sustentam que Jesus não morreu. Sua morte, entretanto, confirmou-a o soldado, Pilato, José da Arimatea, os líderes religiosos e as mulheres que presenciaram o enterro. Jesus experimentou uma verdadeira morte física na cruz.

15:46 Sem dúvida, esta tumba era uma cavidade feita a emano na colina e o bastante grande para caminhar dentro. José envolveu o corpo do Jesus, colocou-o na tumba e pôs uma pedra pesada na entrada. Os líderes religiosos também viram onde se colocou o corpo do Jesus. Depois puseram guardas ante a tumba e selaram a pedra para assegurar-se que ninguém roubasse o corpo para dizer logo que tinha ressuscitado (Mt 27:62-66).

15:47 Foi muito pouco o que estas mulheres puderam fazer. Não falaram ante o Sanedrín em defesa do Jesus, não apelaram ante o Pilato, não se enfrentaram à multidão, não venceram aos soldados romanos. Mas fizeram o que puderam. mantiveram-se perto da cruz quando os discípulos fugiram, seguiram depois do corpo do Jesus quando o levaram a tumba e prepararam especiarias aromáticas para seu corpo. devido a que aproveitaram a oportunidade que tiveram, foram as primeiras testemunhas da ressurreição. Deus benzeu sua entrega e diligência. Como crentes, devemos aproveitar as oportunidades que temos e fazer tudo o que possamos por Cristo, em lugar de nos afligir pelo que não podemos fazer.

POR QUE Jesus TÊNIA QUE MORRER?

O problema

Todos temos feito costure más e desobedecemos a lei de Deus. Por causa disto, estamos separados de Deus nosso Criador. Separação de Deus significa morte; mas não podemos fazer nada para nos reconciliar com O.

por que Jesus pôde ajudar

Jesus não só era homem; a não ser o unigénito Filho de Deus. Obrigado a que nunca desobedeceu a Deus e nunca pecou, pode ser ponte entre o Deus sem pecado e a humanidade pecadora.

A solução

Jesus voluntariamente ofereceu sua vida e morreu por nós na cruz. Ao fazê-lo levou sobre si todas nossas maldades e nos liberou das conseqüências do pecado (entre elas o julgamento de Deus e a morte).

Os resultados

Jesus levou nossos pecados passados, pressente e futuros sobre O para que tivéssemos vida nova. Devido ao perdão de toda nossa má conduta, ficamos reconciliados com Deus. Além disso, a ressurreição do Jesus é prova de que Deus aceitou seu sacrifício por nós na cruz e sua ressurreição veio a ser fonte de vida nova para todo aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus. Todo aquele que acredita no terá esta vida nova e viverá junto Ao.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 15 do versículo 1 até o 47
3. Pilatos e Pessoas (15: 1-21)

1. Problema de Pilatos (15: 1-5)

1 Logo de manhã, os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio, realizou uma consulta, e amarrou Jesus, o levaram e entregaram-no a Pilatos. 2 E Pilatos lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. 3 E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas. 4 E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas eles te acusam Dt 5:1 Mas Jesus nada mais respondeu nada; de modo que Pilatos se admirava.

O julgamento judeu de Jesus à noite era ilegal (veja as notas em Mt 27:1. ). Então agora todo o conselho (Sinédrio) reuniu-se ao amanhecer para fazer a sua sentença antes da morte (Mc 14:64) oficial. É interessante notar que, mais frequentemente do que os outros evangelistas Marque os nomes dos três grupos que compõem o Grande Sinédrio em Jerusalém (conforme Mc 14:53 e paralela em Mt 26:57 ). O fraseado aqui, no entanto, é um pouco unusual- os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas. Isso ressalta o fato de que, enquanto antes era os escribas (fariseus) que se opunham a Jesus e perseguiram os seus passos, agora era os príncipes dos sacerdotes (saduceus) que liderou a oposição. Aparentemente, este foi o resultado da sua purificação do Templo, quando Ele ameaçou tanto o poder e livros de bolso da hierarquia sacerdotal. Nos primeiros capítulos de Atos é perceptível que os saduceus são os principais perseguidores dos discípulos cristãos.

Limite Jesus significa "colocar Jesus em cadeias" (NEB). É chocante pensar no Cristo compassivo, cujas mãos loving curou os enfermos, foi colocado em bênção sobre a cabeça dos meninos, e quebrado os biscoitos para alimentar as multidões, sendo algemado e levado pelas ruas de Sua própria Cidade Santa em cadeias. Esta foi uma daquelas ironias dramáticas da história. Seu corpo foi obrigado que as almas dos homens pode ser posto em liberdade.

O Sinédrio, tendo condenou Jesus à morte, entregou ao governador, o único que tinha o poder de execução. Pilatos era procurador da Judéia por dez anos (AD 26-36). Seu lugar de residência regular caiu na costa do Mediterrâneo, em Cesaréia. Mas a Páscoa tendem a excitar os sentimentos nacionalistas dos judeus, muitas vezes levando a distúrbios. Então o governador encontrou-o mais seguro para estar na mão em Jerusalém nos tempos de festa.

Josefo indica que Pilatos era odiado pelos judeus por causa de sua ganância, teimosia e crueldade. Ele finalmente foi recordado pelo imperador e banido para o exílio.

Quando confrontado por Cristo, Pilatos perguntou desdenhosamente, " Você , você é o rei dos judeus? "Tanto quanto aparência externa estava em causa, Jesus não se parece muito com um rei.

A resposta de Cristo é bastante enigmático. Tu dizes é uma tradução literal do grego. Mas o que isso significa? É equivalente à expressão de gíria, "Você disse isso!" - Uma afirmação forte? Ou será que significa: "Isso é o que você diz." Parece que Jesus propositadamente deu uma resposta ambígua (conforme NEB- "As palavras são suas"), porque Pilatos entenda mal um categórico "sim". Suas idéias de realeza seria muito diferentes dos de Jesus (ver notas sobre Mt 27:11 ).

Marcos registra que os sumos sacerdotes acusados ​​Cristo de muitas coisas . Eles eram cruéis e violentos em sua oposição. Em uma coisa que eles foram determinados pelo que Pilatos não devem libertar Jesus, mas colocá-lo à morte.

Poise perfeito de Mestrado em face de acusações falsas deixou um exemplo para seus seguidores. O governador ficou espantado. Ele nunca tinha tido antes dele um prisioneiro como este. À luz desses fatos Pilatos é totalmente sem desculpa para condenar o Imaculado de morrer.

b. Excepção de Pessoas (15: 6-15)

6 Agora, por ocasião da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem. 7 E havia um chamado Barrabás, deitado presos com eles que tinha feito insurreição, os homens que na insurreição tinham cometido um homicídio. 8 E a multidão subiu e começou a pedir-lhe para fazer como ele estava acostumado a fazer-lhe. 9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos judeus? 10 Para ele percebeu que por inveja os principais sacerdotes tinham o entregou. 11 Mas os principais sacerdotes incitaram a multidão, que ele deve, antes, lançar-lhes Barrabás. 12 E Pilatos, respondendo, disse-lhes: Que farei então daquele a quem chamais o rei dos judeus? 13 E gritaram: Crucifica-o. 14 E Pilatos lhes disse: Mas que mal fez ele? Mas eles gritaram: Crucifica-o. 15 E Pilatos, querendo o conteúdo a multidão, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, quando ele tinha açoitado, para ser crucificado.

O costume de libertar um prisioneiro na época festa é referido apenas nos Evangelhos (ver notas sobre Mt 27:11 ). Barrabás é descrita mais completamente por Marcos, talvez porque esse Evangelho foi escrito em Roma, onde o legal aspectos envolvidos seria de particular interesse. Aqui se afirma que Barrabás foi preso com eles que tinha feito insurreição, os homens que na insurreição tinham cometido um homicídio (v. Mc 15:7 ). Lucas (Lc 23:19) também menciona a insurreição eo assassinato. Gould ressalta a importância deste trabalho, quando escreve: ". Ele era apenas o que os judeus acusaram Jesus de ser, um homem que tinha levantado uma revolta contra o poder romano"

Quando a multidão começou a exigir a libertação de um prisioneiro, Pilatos apreendidos com a oportunidade de se livrar de sua dificuldade. Ele estava convencido da inocência de Jesus, mas os principais sacerdotes estavam exigindo que ele fosse morto. Aqui, talvez, foi uma saída para o dilema.

Então o governador perguntou: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus ? Uma resposta afirmativa teria sido uma solução fácil para o problema. Jesus era, obviamente, inocente. Barrabás era tão claramente culpados. Por que não liberar o homem de bem, e executar o criminoso?

A triste verdade é que Pilatos se preocupava mais com a atitude da multidão que o caráter de Cristo. Ele estava mais preocupado com suas próprias fortunas políticas do que ele estava com a visão de que este prisioneiro recebeu justiça. Ele foi atuado por motivos egoístas. Como muitas vezes acontece em tais casos, o seu bem-estar pessoal, finalmente, sofreu perda, pois ele foi banido de sua posição.

Não foi difícil para Pilatos para ver que era por inveja (NEB- "por maldade") que os principais sacerdotes haviam entregado Jesus para ele. Eles ainda estavam sofrendo sob o golpe Ele tinha infligido sobre eles quando Ele limpou o templo. Por que Ele nunca seria perdoado. Eles devem se livrar dele.

Então, eles incitaram a multidão (v. Mc 15:11 ). Kagawa dá uma representação gráfica do que poderia muito bem ter ocorrido. Ele descreve os servos de Anás que se deslocam através da multidão, distribuindo moedas, e sussurrando ao povo a exigir a morte de Jesus. O verbo grego traduzido despertou vem de seismos ", um terremoto." O sumo sacerdote causou distúrbios do terremoto no meio da multidão, até que Pilatos se sentiu impotente para lidar com a situação. Mais uma vez, ele perguntou, provavelmente, sarcasticamente, o que deveria fazer com aquele a quem chamais o rei dos judeus . Se apenas a população aceitaria seu Rei, como haviam feito no domingo anterior na Entrada Triunfal, o governador seria libertado de uma maior responsabilidade no caso.

Mas as esperanças de Pilatos foram frustradas para o chão, enquanto a multidão gritou: Mais uma vez o governador se declarou "Crucifica-o!": " Mas que mal fez ele? (v. Mc 15:14 ). Esta questão, dada em todos os três Evangelhos sinópticos, mostra a vacilante caráter fraco, do governador.

Mais uma vez o governador foi frustrado. O clamor foi tornando-se um alvoroço, como milhares gritou, crucificá-lo . Finalmente Pilatos literalmente "cedeu" sob a pressão da multidão. Desejando para o conteúdo (melhor, "satisfazer") a multidão, ele soltar-lhes Barrabás . Os dirigentes judeus preferiram ter um assassino solto no meio deles do que ter Jesus vai sobre curando os enfermos, ressuscitar os mortos, e pregando as boas novas aos pobres. Este é mais um exemplo dramático da terrível loucura do pecado.Pedro apontou o contraste quando ele disse mais tarde a esta mesma multidão: "A quem vós entregastes e negou perante a face de Pilatos, quando este havia resolvido soltá-lo. Mas vós negastes o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder-vos, e matou o Príncipe da vida "( At 3:13 ). Todo pecador está abraçando um assassino de seu seio e rejeitando a Fonte da vida eterna. Esta é a loucura do pecado.

Antes de enviar Jesus para o local da execução, Pilatos Ele açoitado. Este foi um gesto de crueldade absoluta. Tem sido sugerido que este era um requisito legal antes da crucificação, mas a questão não é certa. Outros pensam que o governador pode ter sido atraente para as simpatias do povo, na esperança de que eles podem ainda solicitar a libertação de Jesus. Em todo o caso, foi um ato horrível (ver notas sobre Mt 27:36 ).

c. Perseguição no Praetorium (15: 16-21)

16 E os soldados o levaram dentro da corte, que é o pretório; e convocaram toda a banda. 17 E eles vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha; 18 ! e começaram a saudá-lo: Salve, Rei dos Judeus 19 E feriram a cabeça com uma cana, e cuspiu em cima dele, e curvando-se seus joelhos, o adoraram. 20 E quando o haverem escarnecido, tiraram-lhe a púrpura, vestiram-lhe as suas vestes. E eles levá-lo para fora para ser crucificado.

21 E obrigaram certo passando, Simão de Cirene, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, para ir com eles , para que pudesse levar a sua cruz.

Lucas, o único que diz que Pilatos mandou Jesus a Herodes e que os soldados deste último zombaram do profeta galileu (Lc 23:4 ), omite a conta aqui da zombaria dos soldados do governador. Mas Mateus novamente se aproxima bastante Marcos neste momento (ver notas sobre Mt 27:27 ).

Parece que a flagelação foi feito fora diante da multidão, pois afirma-se que os soldados levaram Jesus dentro do tribunal. Na versão ReiTiago da palavra grega traduzida como "palácio" em Mc 14:54 , Mc 14:66 e "hall" aqui. Mas significa "pátio", e deve ser assim prestados em cada caso. JH Moulton e George Milligan afirmar: "Até agora, como temos observado, não há nada no Koine para apoiar a afirmação de que no NT Aule sempre significa a própria casa. "

Para a localização do Praetorium , bem como o significado da banda , veja as notas sobre Mt 27:27 . Em vez de roxo (v. Mc 15:17 ), Mateus tem "um manto escarlate." As duas palavras são usadas em conjunto para descrever a roupa da Mulher Escarlate emApocalipse Mt 17:4 . Se assim for, estes dois homens eram provavelmente dois membros conhecidos da igreja em Roma. Era natural que Marcos, escrita em Roma, deve chamar a atenção para esta ligação familiar interessante. Como não havia uma grande colônia judaica em Cirene, no norte da África, é provável que Simon (o nome judeu mais comum desse dia) era um judeu (não um Negro), que tinha ido a Jerusalém para a Páscoa. Vindo do país sugere que Simon estava apenas entrando por um portão norte da cidade, enquanto os soldados estavam levando Jesus para fora.

4. Execução e Enterro (15: 22-47)

1. Trilhos e Robbers (15: 22-32)

22 E eles trazê-lo até o lugar do Gólgota, que é, por interpretação, o lugar de um crânio. 23 E ofereciam-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 24 E o crucificaram, e parte as suas vestes entre eles ., lançando sortes sobre eles, o que cada um deve ter 25 . E era a hora terceira quando o crucificaram 26 . E o título da sua acusação foi escrito sobre, O REI DOS JUDEUS 27 E com ele, crucificaram dois salteadores; um à sua direita, e outro à sua esquerda. 29 E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Ah! tu que destróis o templo, e reedificas em três dias, 30 Salvar-te, e desce da cruz. 31 De igual modo também os principais sacerdotes ele entre si, com os escribas, diziam: Salvou os outros; a si mesmo não pode salvar. 32 Que o Cristo, o rei de Israel, desça agora da cruz, para que possamos ver e crer. E os que com ele foram crucificados o repreendeu.

Uma vez mais, Mateus e Marcos estão intimamente paralelo, enquanto Lucas (Lc 23:33-43) chama a atenção para a linguagem de Is 53:1)

33 E, quando a sexta hora chegou, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona. 34 E, à hora nona, Jesus exclamou em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni; que, traduzido, Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste? 35 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, disse: Eis que chama por Elias. 36 E um deles correu e ensopou uma esponja de vinagre, coloque-a numa cana, dava-lhe de beber, dizendo ser; Vejamos se Elias vem tirá-lo. 37 E Jesus disse uma voz, e entregou o espírito. 38 E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. 39 E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim entregou o espírito, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Dt 40:1 ). Todos os três sinóticos mencionar o trevas sobre a terra do meio-dia até às três horas da tarde (conforme Lc 23:44 ). Marcos e Mateus dar o chamado "grito de abandono" (v. Mc 15:34 ). A forma Eloi é aramaico, "Eli" (Mt 27:46) hebraico. Ambos significam Meu Deus . O grito é uma citação de Sl 22:1 . Pode-se acrescentar que qualquer referência a um romano centurião sozinho -Marcos usa o termo em latim, escrevendo em Roma-no Novo Testamento mostra-o em uma boa luz (por exemplo, At 10:1 ; At 27:43 ; Mt 8:5 ). Como uma classe que parecem ter sido homens de grande caráter e habilidade. Eles mostram-se melhor do que os governadores acima deles ou os soldados comuns abaixo deles.

Depois de nomear aparentemente os mesmos três mulheres (v. Mc 15:40 ), como em Mateus (Mt 27:56 ), Marcos acrescenta: e muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém . Estes eram mais dedicados, leais seguidores de Jesus. Eles, sem dúvida, cuidou muito bem de suas necessidades materiais, além de ouvir com amor a seu ensino. Diante da oposição dos inimigos, e incompreensão maçante de amigos, eles devem ter sido um grande conforto para ele.

Note-se que as mulheres eram o último na cruz e a primeira no túmulo. Sua devoção, muitas vezes coloca os homens de vergonha.

c. Bondade e Cortesia (15: 42-47)

42 E, quando veio a tarde, porque era a preparação, que é o dia antes do sábado, 43 , veio José de Arimatéia, um vereador honrado da fazenda, que também se estava olhando para o reino de Deus; e ele corajosamente entrou a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. 44 E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto: e chamando o centurião, perguntou-lhe se ele tinha sido morrido. 45 E quando ele aprendeu do centurião, cedeu o cadáver a José. 46 E ele comprou um pano de linho, e levá-lo para baixo, envolveu-o no pano de linho, e pô-lo em um túmulo que tinha sido cavado em uma rocha; e rolou uma pedra para a porta do sepulcro. 47 E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde foi colocado.

Mesmo aqui, evidentemente, significa o fim da tarde, o que às vezes é chamado de "primeira noite" (3:00 PM ao por do sol). A segunda noite seria de cerca Dt 6:1) a afirmação de que Pilatos ficou surpreso ao ouvir que Jesus tinha morrido tão rapidamente, e enviou um centurião para verificar o relatório (vv. Mc 15:44 , Mc 15:45 ). Normalmente criminosos crucificados pendurado durante dias na cruz, antes de finalmente expirou.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 15 do versículo 1 até o 47
Nesse capítulo, Jesus é chamado de Rei seis vezes (vv. 2,9,12,1 8,26,32). Os líderes judeus sabiam que uma acusação religiosa não faria Pilatos condenar Jesus, por isso criaram uma acusação política: Jesus afir-mou ser rei e, além disso, era uma ameaça à paz da terra e à autorida-de de Roma.

  1. O julgamento do Rei (15:1-15)

No início da manhã, o Sinédrio reuniu-se uma segunda vez e con-siderou Jesus culpado de blasfêmia e, por isso, merecedor da pena de morte (Lv 24:16). Todavia, apenas Roma podia condenar um crimi-noso à morte, portanto o conselho precisava da cooperação do gover-nador, Pôncio Pilatos. Os principais sacerdotes acusaram Jesus repetidas vezes diante de Pilatos, mas Jesus fi-cou em silêncio. Pilatos, não Jesus, era julgado! Veja Is 53:7 e 1 Pe-Dt 2:1 Dt 2:3-5). Com certeza,

Pilatos desconhecia o coração humano se pensou que a multidão esolhería Jesus!

  1. O escárnio para com o Rei (15:16-20)

Jesus dissera aos discípulos que os gentios escarneceríam dele (10:34), e suas palavras provaram ser verda-de. Quais seriam as conseqüências se tratassem um prisioneiro dessa maneira hoje? Os soldados romanos não puderam deixar de divertir-se com a idéia de haver um rei judeu! Mais uma vez, cumpriu-se a profe-cia (Is 50:6; Is 52:14; Is 53:5; SI 69:7).

  1. A crucificação do Rei (15:21-41)

Jesus iniciou o caminho para o Gól- gota carregando sua cruz (Jo 19:1 Jo 19:7); contudo, no caminho, os soldados romanos tiraram-na dele e obrigaram Simão a carregá-la. No versículo 21, a palavra "obrigaram" significa "re-crutar para o serviço público", e os soldados tinham direito legal para fazer isso (Mt 5:41). Quando Mar-cos escreveu seu evangelho, seus leitores conheciam Simão como o "pai de Alexandre e de Rufo" (v. 21), homens muito conhecidos na igreja (Rm 1:6:13). A experiência humilhan-te de Simão levou-o à conversão, bem como à conversão de sua famí-lia. Ele foi a Jerusalém para a Páscoa e conheceu o Cordeiro de Deus!

A bebida alcoólica que ofereeram a Jesus tinha a finalidade de mitigar a dor, mas ele recusou-a. Ele suportou totalmente o sofrimen-to pelos nossos pecados. Além dis-so, ele prometera a seus discípulos que não beberia o fruto da videira até que estivesse com eles no reino (Mt 26:29).

Por volta das 9 horas, Jesus foi crucificado (v. 25) junto com dois ladrões (Is 53:12; Lc 22:37). Os soldados, sem saber, cumpriram a profecia deSl 22:18, quando jogaram a sorte pelas vestes dele. No momento em que o homem fa-zia o seu pior, Deus estava no con-trole e realizava seu propósito. Pen-saríamos que as pessoas estavam caladas e reverentes em um lugar como o Calvário, mas não estavam, a zombaria continuava. O clamor do mundo sempre foi: "Salva-te a ti mesmo", todavia a ordem do Senhor para nós é esta: Doe-se a si mesmo (Jo 12:23-43). Os passantes (v. 29), os líderes (vv. 31-32), os ladrões (v. 32) e os soldados (Lc 23:36-42) blasfemavam contra Jesus. Um dos ladrões creu em Cristo e, assim, en-trou em seu reino (Lc 23:39-42).

Marcos relata o milagre das trevas sobre a terra (v. 33) e o do véu do santuário que se rasgou (v.

  1. . As trevas lembram-nos o jul-gamento de Deus sobre o Egito (Êx 10:22ss), e o rasgar do véu anuncia que a morte de Cristo abriu o cami-nho até a presença do Senhor (He 10:1-58). Jesus não foi assassinado; ele desistiu voluntariamente de seu espírito (Jo 10:11,Jo 10:15). O clamor dele (v. 34) ecoaSl 22:1; na verdade, Sl 22:1-19 é um re-trato profético da morte do nosso Senhor na cruz. O Pai desamparou Jesus para que jamais pudéssemos ser desamparados.
  2. O sepultamento do Rei (15:42-47)

As mulheres fiéis foram as últimas a sair de perto da cruz e as primeiras a ir à sepultura (16:1 ss). A mãe do nosso Senhor ficou na cruz até João tirá-la de lá Oo 19:25-27). Contudo, foram José de Arimatéia e Nicode- mos (Jo 19:38-43) que Deus prepa-rara para proteger o corpo de Jesus e sepultá-lo (\s 53'.9; Mt 27:57). Nico- demos viera até Jesus à noite Oo 3); todavia, agora ele saía à luz e assu-miu sua posição em favor de Cristo. Se esses dois homens corajosos não tivessem sepultado o corpo de Je-sus, talvez outras pessoas pudessem dispor dele de alguma forma humi-lhante. É importante para a legitimi-dade da mensagem do evangelho que a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo fossem autenticados como um fato históri-co (1Co 15:1-46).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 15 do versículo 1 até o 47
15.1 Todo o Sinédrio. A sugestão de muitos é que a reunião do Sinédrio a qual ocorrera durante a noite foi informal. De manhã, todo aquele tribunal oficializou a decisão dos poucos que, já desde então, estavam unidos.

15.2,3 Pilatos. Foi procurador (governador apontado diretamente pelo imperador Tibério) da Palestina entre 26 e 36 d.C. Rei dos Judeus. Esta teria sido a acusação formal, apresentada contra Jesus, por escrito, a Pilatos. Muitas coisas. Foram acusações feitas oralmente.

15.5 Não respondeu. Conforme Is 53:7. Pilatos muito se admirar. Conforme Is 52:15.

15.7 Um, chamado Barrabás. O gr indica que ele tinha outro nome. Alguns manuscritos de Mt 27:16ss revelam que esse nome era "Jesus". A omissão do nome "Jesus" explica-se pela reverência a Cristo.

15.8 A multidão. Provavelmente os amigos do "Jesus" (Salvador) Barrabás, interessados em aproveitar a oferta tradicional da parte do governador, de soltar um preso anualmente.
15.11 De preferência Barrabós. • N. Hom. A preferência do pecador.
1) Quer a violência no lugar do amor de Deus;
2) Quer a guerra no lugar da paz.
3) Quer a anarquia no lugar da lei de Deus.

15.15 Açoitar. Um castigo horrível, no qual foi empregado um açoite de uma comprida faixa de couro com pedaços de ossos ou chumbo.

15.16 Palácio. gr aules, "pátio". A mesma palavra ocorre em 14.54. Pretório (vocábulo do latim). Residência do governador. Pilatos poderia ter ficado alojado na fortaleza de Antônia, bem na esquina ao lado noroeste da área do templo, ou no palácio de Herodes. Destacamento. At 10:0).

15.21 Simão... pai de Alexandre e Rufo. Este último é o Rufo de Rm 16:13. Possivelmente Simão é Níger ("negro"), o mesmo de Cirene (norte da África) deAt 13:1.

15.23 Vinho com mirra. Era costume judaico, amenizar, através de entorpecentes, os sofrimentos do crucificado. Jesus o rejeitou.

15.24,25 Crucificaram. Forma de execução reservada para escravos e elementos da mais baixa classe social. Terceiro. Nove horas da manhã.

15.26 Acusação. O motivo oficial da morte de Jesus foi Ele se ter feito Messias, i.e., segundo os judeus era pretendente ao trono da Judéia.

15.29 Destróis o santuário. Conforme 14.58n e Jo 2:1; Mc 10:45; Rm 5:8); Pilatos usou o termo "judeus" (v. 26). Vejamos e creiamos. A verdadeira fé salvadora não se alicerça em maravilhas visíveis, mas na convicção criada pelo Espírito Santo (conforme Jo 20:29).

15.34 Eloí... Citado do Sl 22:1 no aramaico. Ainda que isto seja paradoxal, reconhecemos que Jesus Se identificou com nossos pecados (conforme 2Co 5:21; Gl 3:13), de modo que Cristo sofreu, por nós, a inevitável separação entre Deus, e o pecado.

15.35 Elias. Tradicionalmente, o judeu, pedia socorro a Elias porque ele foi elevado à presença de Deus.

15.37 Grande brado. De Jo 19:30, sabemos que Jesus bradou uma palavra (assim é, no grego) "consumado". Foi o grito de triunfo.

15.38 Véu do santuário. Era o véu que separava o Lugar Santo do Santo dos Santos (cf. He 6:19; He 9:3; He 10:20). • N. Hom. O véu uma vez rasgado, proporciona ao crente:
1) Acesso ao perdão no propiciatório (conforme Ef 1:7);
2) Acesso à comunhão da oração (conforme 1Ts 5:17; Fp 4:6; Jo 17:22).

15.39 Centurião. Este homem ficou profundamente impressionado com a maneira pela qual Jesus morreu (inclusive com o brado, v. 37). Se ele professou, ou não, conscientemente, sua fé cristã (conforme 1,1) Isto não sabemos. Filho de Deus. Pelo texto original grego podemos subentender o artigo "o" antes de Filho.

15.40 Mulheres. A menção nominal de algumas, "entre as muitas outras" (v. 41 é importante porque foram elas as principais testemunhas da ressurreição (47; 16.1), Tiago, o menor. Era filho de Alfeu. José é desconhecido, Salomé era mãe de João e Tiago, esposa de Zebedeu (Mt 27:56).

15.42 Jesus morreu na sexta-feira, às três horas da tarde (v. 34). Restavam apenas três horas para começar o sábado, no qual o trabalho era vedado.
15.43 É possível que as informações sobre o processo que abriram contra Jesus, no Sinédrio, chegaram, até Marcos, por intermédio de José. Arimatéia. Ramataim (conforme 1 Sm 1.1), 30 km a noroeste de Jerusalém. Esperava o reino. Mt diz que era "discípulo". José guardou em segredo sua fé, até ser abalado pelo choque da morte de Jesus, que lhe despertou, então, muita coragem.

15.44 Admirou-se. Normalmente, demorava muito mais para morrer.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 15 do versículo 1 até o 47
Jesus é julgado por Pilatos (15:1-5).

(Textos paralelos: Mt 27:1,Mt 27:2,Mt 27:11-40. Quando, além disso, Jesus foi acusado de muitas coisas (v. 3; Lc 23:2), ele não deu resposta alguma (v. 5; Is 53:7). Mas Pilatos sabia que a verdadeira razão de os líderes judeus o terem acusado diante dele era seu ciúme da popularidade e influência de Jesus (v. 10).

Barrabás, provavelmente, era um judeu nacionalista que se havia envolvido em uma escaramuça com os romanos em que tinha havido baixas (v. 7). Seus partidários suplicaram a Pilatos que o soltasse (v. 8) de acordo com o seu costume de indultar durante a Páscoa um prisioneiro da escolha deles (v. 6). O desejo de Pilatos foi soltar Jesus; mas os sacerdotes incitaram os judeus que estavam presentes (que deve ter sido o povo de Jerusalém, e não os peregrinos da Galiléia que eram leais a Jesus) a gritar a favor da crucificação de Jesus (v. 11). A conseqüência foi que, embora Pilatos acreditasse que Jesus era inocente (v. 14), para agradar os judeus (v. 15) ele sentenciou Jesus à crucificação, ordenando que isso fosse precedido, como era costume, pelo castigo dos açoites.

Jesus é zombado pelos soldados (15:16-20). (Textos paralelos: Mt 27:27-40; Jo 19:2,Jo 19:3.)

Um passatempo cruel que os soldados romanos praticavam periodicamente era o “jogo do rei”. A forma em que isso acontecia era que alguém era escolhido como “rei” (ou se houvesse um criminoso condenado à disposição, ele era usado para esse propósito). Ele era carregado, então, com honras ridículas — uma imitação de coroa, uma imitação de cetro, uma imitação de manto etc. — e finalmente era morto. Esse tratamento foi agora concedido a Jesus dentro do palácio, isto é, [o] Pretório (v. 16), i.e., no pátio em torno do qual tinha sido construída a fortaleza de Antônia, onde ficavam as tropas. Esse tratamento deve ter parecido mais do que adequado no caso de Jesus, visto que era por sua suposta reivindicação de ser “o rei dos judeus” que ele tinha sido condenado por Pilatos.

A crucificação de Jesus (15:21-41). (Textos paralelos: Mt 27:32-40; Lc 23:26-42; Jo 19:17-43.)

Na cidade de Cirene (v. 21), no norte da África, havia uma comunidade considerável de judeus (At 2:10), tantos, aliás, que tinham estabelecido em Jerusalém a sua própria sinagoga (At 6:9), onde podiam se reunir quando estivessem participando das festas judaicas. Simão, supostamente, tinha vindo da sua cidade natal de Cirene para visitar Jerusalém para a Páscoa. Visto que os açoites tinham evidentemente enfraquecido muito Jesus e o tinham tornado incapaz, como era costume, de carregar a viga transversal da cruz ao local da execução (v.comentário de 8.34), os romanos recrutaram Simão (de acordo com a sua lei mencionada em Mt 5:41) para carregar a viga. Jesus, junto com dois ladrões (v. 27), que tinham sido condenados anteriormente, foram levados ao Gólgota (v. 22). Aqui se oferecia vinho narcótico às vítimas para amortecer a sensibilidade dos seus sentidos; isso era feito pelas mulheres de Jerusalém. Faziam-no de forma rotineira por consideração às palavras de Pv 31:6. Jesus, no entanto, rejeitou o narcótico (v. 23), tanto em vista da sua declaração Dt 14:25 quanto também pela sua determinação de não evitar nada do sofrimento designado a ele por seu Pai. As vítimas eram, então, despidas, deitadas no chão, pregadas à viga transversal pelas mãos; essa viga era afixada ao poste vertical, que estaria permanentemente na posição, ao qual os pés da vítima eram pregados. A cada cruz era afixada uma placa com a acusação por escrito que havia contra a vítima; no caso de Jesus, aquela que Pilatos havia ordenado: “O REI DOS JUDEUS” (v. 26), era uma afirmação, naturalmente, muito ofensiva aos líderes judeus (Jo 19:21,Jo 19:22). Enquanto Jesus sofria, era zombado pelas pessoas que passavam pela estrada próxima com duas das acusações feitas contra ele na noite anterior, a de ameaçar a existência do templo (v. 29; 14,58) e a de afirmar ser o Messias (v. 32; 14.62).

Essa zombaria dos passantes, como também o fato de Jesus ser sido despido, a perfuração das suas mãos e pés e a associação na sua morte com malfeitores, tudo ocorreu como cumprimento de profecia (SI 22:6-8,18,16; Is 53:12). Jesus tinha sido crucificado às 9 horas da manhã (v. 25). Do meio dia até as 15 horas, o céu se escureceu (v. 33), e esse sinal simbolizava o descontentamento de Deus por aquilo que os homens estavam fazendo ao seu Filho. Jesus, sabendo que o Pai o tomara pecado (2Co 5:21) e percebendo que o seu Pai, sendo santo, tinha sido impelido por conta disso a afastar dele a sua presença enquanto ele sofria, clamou a ele com as palavras de SI 22.1: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (v. 34). Tendo sede, além disso (Jo 19:28 relata ter sido “Está consumado!”, e aí expirou. O fato de naquele momento se rasgar o véu do santuário (v. 38; Ex 26:31-33), que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo, significou tanto que Deus finalmente tinha se revelado completamente na morte de Cristo, como também que a barreira que separava o homem de Deus havia sido agora removida, e que o caminho, portanto, da entrada do homem à presença de Deus tinha sido aberto (He 10:19-58). O centurião (v. 39), que era o oficial não-comis-sionado responsável pelo pelotão de execução, confessou que Jesus era o Filho de Deus e, provavelmente, se tornou cristão. Há versões que preferem o artigo indefinido diante de Filho. E concebível que um pagão, para expressar o seu sentimento de que Jesus era mais do que meramente homem, pudesse se referir a ele como “um filho de Deus”, embora a formulação no texto seja preferível pelo fato de que a confissão de Jesus como o Filho de Deus por um romano foi pretendida, sem dúvida, como o clímax desse evangelho que evidentemente foi escrito para o benefício dos romanos para fundamentar exatamente essa verdade (1.1). As mulheres que observavam a crucificação (v. 40) eram aquelas que haviam acompanhado Jesus e os discípulos na Galiléia (v. 41) e tinham passado a “sustentá-los com os seus bens” (Lc 8:3). Entre elas, estavam Maria Madalena, oriunda de Magdala, no lado leste do mar da Galiléia, Maria, mãe de Tiago, o jovem (que pode ter sido o Tiago filho de Alfeu, 3,18) e Salomé, que devia ser a “mãe dos filhos de Zebedeu” (Mt 27:56).

O sepultamento de Jesus (15:42-47).

(Textos paralelos: Mt 27:57-40; Lc 23:50-42; Jo 19:38-43).

O costume normal dos romanos era deixar o cadáver do crucificado abandonado na sua cruz até que se decompusesse. Foi necessária ousadia (v. 43), portanto, por parte de José de Arimatéia, para pedir o corpo de Jesus a Pilatos. Mas ele fez isso na mesma noite (v. 42) e, aliás, antes do pôr-do-sol, pois ainda teve tempo de comprar um lençol de linho (v. 46) como mortalha antes de começar o sábado. Arimatéia talvez seja a mesma Ra-mataim-Zofim (1Sm 1:1), o lugar de nascimento de Samuel. Sua exata localização é desconhecida, embora situada ao norte de Jerusalém. Tradicionalmente, no entanto, é identificada com Ramleh, uma cidade próxima da moderna Tel-Aviv. José era membro de destaque do Sinédrio, e, cooperando com ele no sepultamento, havia outro conselheiro, Nicodemos (Jo 3:1; Jo 19:39). José também esperava o Reino de Deus (i.e., esperava o cumprimento das esperanças messiânicas de Israel), e o fato de ser chamado de “discípulo de Jesus” em Jo 19:38 mostra que ele havia considerado Jesus o Messias. O fato de ele fazer o sepultamento de Jesus, sem dúvida, ocorreu tanto por conta de sua lealdade pessoal para com Jesus quanto por consideração à lei de Dt 21:23, que exigia que os que tivessem sido pendurados fossem sepultados antes da noite, para evitar a profanação da terra. José, que certamente não tinha nenhum pressentimento de que Jesus iria ressuscitar, enrolou o corpo de Jesus no lençol de linho, em cujas pregas haviam sido inseridos perfumes e especiarias (Jo 19:39,Jo 19:40), e o colocou num nicho de uma gruta artificial que ele havia preparado para o seu próprio sepultamento (Mt 26:60). Uma pedra foi rolada para sua posição para servir como porta do túmulo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Marcos Capítulo 14 do versículo 1 até o 20

VII. A Paixão e Ressurreição de Cristo. 14:1 - 16:20.

A narrativa de Marcos, agora, movimenta-se para as cenas finais da vida de Cristo na terra. Estes foram os acontecimentos que rodearam sua morte e ressurreição. Foram os atos que realizaram a eterna redenção para todas as pessoas que a aceitassem.

Marcos 14


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 15 do versículo 1 até o 47
Mc 15:1

8. JESUS DIANTE DE PILATOS (Mc 15:1-41) -Veja notas sobre Mt 27:1-40; Lc 23:1-42; Jo 18:28-43) -Cfr. notas Mt 27:27-40; Lc 23:26-42; Jo 19:17-43. Jesus foi entregue aos soldados que o ridicularizaram e escarneceram. Pretório (16): provavelmente uma sala na residência do Procurador, localizada por alguns no Palácio de Herodes, em Jerusalém. Púrpura (17): talvez a capa desbotada de algum soldado. A atuação dos militares evidencia seu desprezo, não tanto de Jesus, mas da nação dos judeus, do qual Ele seria rei. O vers. 20 não diz especificamente que tiraram a coroa de espinhos, mas isto é provável. Plummer observa que o centurião não teria permitido a zombaria uma vez que as tropas marchassem para o lugar de execução. Os quadros que apresentam a crucificação do Salvador, coroado de espinhos, não têm base segura na verdade. A narração do escárnio à Sua agonia deixa a impressão principal da mais absoluta solidão de Jesus. Simão Cireneu (21): Cirene é território no norte da Africa. Havia antigamente uma numerosa colônia de judeus ali, da qual Simão era possivelmente membro, o que explicaria sua chegada em Jerusalém para a páscoa. Senão, seria um visitante gentio. A menção dos seus filhos sugere que se tornaram discípulos mais tarde. De Alexandre, nada se sabe, mas Rufo bem pode ser aquele mencionado em Rm 16:13, como membro da igreja em Roma. Lugar da Caveira (22): o nome seria descrição figurada da topografia. Vinho com mirra (23): propinado como entorpecente. Jesus recusou a encontrar a morte com suas faculdades mentais diminuídas. Caso tivesse sorvido o narcótico, é certo que não teria podido bradar sete vezes, do alto da cruz.

Em todos os Evangelhos a descrição da crucificação se caracteriza por simplicidade e notável limitação. Os sofrimentos físicos do Senhor Jesus não são pormenorizados, não havendo proveito na contemplação mórbida. Além disto, o sofrimento físico era secundário, em face da profunda desolação espiritual, por causa de pecado do mundo.

>Mc 15:25

>Mc 15:42

10. A SEPULTURA (Mc 15:42-41) -Veja notas sobre Mt 27:57-40; Lc 23:50-42; Jo 19:38-43. A sepultura de Jesus ocupou um lugar salientado nos credos da igreja primitiva porque confirmou a realidade da Sua morte (veja 1Co 15:3). Dia da preparação (42): termo técnico para a sexta-feira antes do sábado judaico, como Marcos explica para seus leitores gentios. Mais uma razão para urgência na sepultura do corpo de Cristo foi a lei de Dt 21:22 que exige o enterro de criminosos antes do pôr-do-sol no dia da execução. José de Arimatéia (43): provavelmente não residia mais ali, mas em Jerusalém. A localidade de Arimatéia fica desconhecida. O sepulcro (Mt 27:60), e talvez o jardim em que se achava, era sua propriedade. Como membro do sinédrio que obrigou Pilatos a condenar à morte um homem inocente, sua ação precisava de ousadia (43). Prevaleceu nele o reverente amor para com o Mestre. Somente Marcos relata o interrogatório do centurião (44).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 15 do versículo 1 até o 47

71. Pilatos diante de Jesus (Marcos 15:1-15)

No início da manhã, os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio, imediatamente realizou uma consulta; e Jesus obrigatório, eles levaram-no e entregaram a Pilatos. Pilatos perguntou-Lhe: "És tu o rei dos judeus?" E ele respondeu-lhe: "É como você diz." Os chefes dos sacerdotes começaram a acusá-lo severamente. Então Pilatos lhe perguntou de novo, dizendo: "Você não responder? Veja quantas acusações contra eles trazem You "Mas Jesus nada mais respondeu!; Então Pilatos ficou surpreso. Agora no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles solicitado. O homem chamado Barrabás tinha sido preso com os sublevados que tinham cometido um homicídio na insurreição.A multidão subiu e começou a pedir-lhe para fazer o que ele estava acostumado a fazer por eles. Pilatos lhes respondeu, dizendo: "Você quer que eu vos solte o Rei dos judeus?" Porque ele estava ciente de que os principais sacerdotes haviam entregado por inveja. Mas os principais sacerdotes incitaram a multidão a pedir-lhe para libertar Barrabás para eles em seu lugar. Respondendo mais uma vez, disse-lhes Pilatos: "Então, o que devo fazer com ele a quem chamais o rei dos judeus?" Eles gritaram: "Crucifica-o!" Mas disse-lhes Pilatos: "Que mal fez ele? "Mas eles gritavam mais ainda:" Crucifica-o! "querendo satisfazer a multidão, Pilatos soltou Barrabás para eles, e depois de ter Jesus flagelado, entregou-o para ser crucificado. (15: 1-15)

A galeria de vilões no drama de assassinato de Jesus inclui um traidor ganancioso chamado Judas, alta sacerdotal hipócritas Anás e Caifás, e um pequeno tirano, Herodes Antipas. A esta lista, o nome de um político pagão vacilante, Pôncio Pilatos, deve ser adicionado. Estes homens compreendem o lineup notório de conspiradores que, em um nível humano, efectuadas a execução injusta do Filho de Deus.

Do ponto de vista divino, no entanto, Deus era o verdadeiro poder no trabalho em trazer Seu Filho na cruz (conforme Atos 4:27-28). Quando Pilatos perguntou a Jesus "," Você não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo, e eu tenho autoridade para te crucificar? Jesus respondeu: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto" (João 19:10-11a). Como as palavras de Jesus indicam, Deus, o Pai foi soberanamente trabalhando para cumprir Seus propósitos de poupança, apesar dos planos perversos de homens maus (conforme Gn 50:20). Pedro repetiu que a verdade no dia de Pentecostes, explicando que Cristo foi "entregue por pelo plano pré-determinado e presciência de Deus" (At 2:23; At 3:18; 1Pe 1:201Pe 1:20) . De acordo com o plano divino de salvação, o Filho de Deus seria esmagado como substituto expiatório escolhido do Pai, tendo a ira do Pai e, assim, conciliar os pecadores com Deus (Is 53:5; 2 Cor 5:19 —21).

Tendo tomando Jesus prisioneiro sobre 01:12 na sexta-feira de manhã, os chefes religiosos judeus levou-o para a casa do sumo sacerdote, onde foi interrogado pela primeira vez por Anás (Jo 18:19-24) e, em seguida, tentou diante de Caifás e ao Sinédrio (Marcos 14:55-65). Quando o conselho não conseguiu produzir testemunho consistente contra Jesus, eles recorreram a acusações de blasfêmia e, posteriormente, condenado à morte. O julgamento diante de Caifás provável terminou cerca Dt 3:12 AM , no momento em que negações de Pedro também acabou (conforme 14: 66-72). Para as próximas duas horas, Jesus teria sido mantido prisioneiro pela polícia templo, que continuaram a zombar e maltratá-lo (conforme v. 65).

Ao raiar do dia, perto Dt 5:12 AM , o Sinédrio convocado. Como Marcos explica, no início da manhã, os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio, imediatamente realizou uma consulta. Sabendo que a lei judaica exigia que todos os ensaios a serem realizados durante o dia, e querendo manter uma aparência de legalidade, o Conselho criou um julgamento simulado rápidos em condenar Jesus oficialmente (Lucas 22:66-71). A lei judaica exigia que passar um dia inteiro entre condenação e execução para permitir a nova prova ou testemunho para a superfície. Mas em sua pressa venal para acelerar a morte de Jesus, os membros do Sinédrio deliberAdãoente ignorou o devido processo de seu próprio sistema legal.

Breve do conselho consulta constituiu a terceira e última fase da porção judaica do julgamento de Jesus e preparou o terreno para os romanos a se envolver. O julgamento simulado Roman mesmo modo consistia em três fases. Em primeiro lugar, Jesus foi interrogado pelo governador da Judéia, Pôncio Pilatos. Em seguida, ele foi enviado brevemente para Herodes Antipas, tetrarca Roman-cliente da Galiléia e assassino de João Batista. Depois de ser ridicularizado e abusada por Herodes, Jesus foi enviado de volta a Pilatos onde enfrentou a condenação final.

A primeira fase romana: Diante de Pilatos

e Jesus obrigatório, eles levaram-no e entregaram a Pilatos. Pilatos perguntou-Lhe: "És tu o rei dos judeus?" E ele respondeu-lhe: "É como você diz." Os chefes dos sacerdotes começaram a acusá-lo severamente. Então Pilatos lhe perguntou de novo, dizendo: "Você não responder? Veja quantas acusações contra eles trazem You "Mas Jesus nada mais respondeu!; Então Pilatos ficou surpreso. (15: 5-1b)

O Sinédrio sabiam que precisavam de permissão de Roma para aprovar legalmente a sentença de execução. Assim, Jesus obrigatório, eles levaram-no eo entregaram a Pôncio Pilatos, o governador romano (ou governador) da Judéia. Tendo sido nomeado pelo imperador Tibério em AD 26, Pilatos foi o responsável para comandar o exército romano, cobrar impostos, e julgar certas questões jurídicas.Embora ele foi muitas vezes brutal e impulsivo, Pilatos também exibiu, às vezes, fraqueza e indecisão. Nada certo é conhecido sobre a vida de Pilatos, antes de se tornar governador. No entanto, o seu mandato na Judéia é atestada por diversas fontes extra-bíblicas, incluindo Tácito, Josephus, Philo, ea Pedra de Pilatos (descoberto em 1961 em Cesaréia), no qual os nomes de Tibério e Pilatos são ambos inscritos.

Em algum momento, pouco depois do amanhecer, Jesus foi entregue ao tribunal de Pilatos, o Praetorium, provavelmente localizado em Fort Antonia ao norte do templo. Sua residência oficial estava em Cesaréia Marítima, na costa do Mediterrâneo, mas ele estava em Jerusalém para a Páscoa. Jo 18:28 observa a duplicidade hipócrita dos líderes religiosos como eles chegaram ao trimestres de Pilatos: "Depois levaram Jesus da casa de Caifás para o pretório, e foi antecipada; e eles mesmos não entraram no pretório, para que eles não se contaminarem, mas poderem comer a Páscoa. "Por incrível que pareça, os principais sacerdotes e escribas hipocritamente se recusou a entrar em uma residência Gentil por medo de se tornar impuro, ainda que não teve pudores sobre a mentira, a fim de assassinar o Filho de Deus (conforme Ex 20:13, Ex 20:16). (Ser da Galiléia, Jesus e seus discípulos já haviam celebrou a Páscoa na noite anterior. Para uma explicação sobre os diferentes momentos em que Galileu e da Judéia judeus observados a Páscoa, veja o capítulo 26 deste volume.)

O quarto evangelho continua a definir a cena:

Portanto Pilatos saiu ao encontro deles e disse: "Que acusação trazeis contra este homem?" Eles responderam e disseram-lhe: "Se este homem não fosse um malfeitor, não teríamos entregue a Ele que você." Então Pilatos disse— eles, "Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei." Os judeus lhe disseram: "Nós não estão autorizados a colocar alguém à morte", para cumprir a palavra de Jesus, que Ele falou, significando com que tipo de morte Ele estava prestes a morrer. (João 18:29-32)

Claramente, os membros do Sinédrio não queria Pilatos para atuar como juiz, mas apenas como carrasco. Eles já haviam declarado culpado Jesus; eles só precisava do governador romano para aprovar e exigir o seu poder de punição capital. Embora o Sinédrio ocasionalmente executada pessoas sem obter permissão oficial (Atos 6:12-15; 7: 54-60; conforme 23: 12-15), o perfil público de Jesus era demasiado elevado para o conselho judaico a correr esse risco. Os principais sacerdotes e escribas esperava evitar aparecendo responsável por sua morte, prendendo a culpa em Roma, em caso de haver represálias por parte das pessoas (conforme Mt 21:46;. Mc 12:12; Lc 20:19).

Note-se que Deus exigiu o envolvimento de Roma para cumprir a profecia bíblica. A cruz foi prefigurado no Antigo Testamento (Deut. 21: 22-23; Números 21:5-9; Sl 22:1) e explicitamente previsto por Jesus nos Evangelhos (conforme Mt 20:18-19; Jo 12:32.). O povo judeu não utilizar crucificação como uma forma de execução (tradicionalmente realização de pena de morte por apedrejamento, conforme 07:25 Josh;. At 7:58), como os romanos fizeram.

Para fazer com que Jesus parece ser um revolucionário (e, portanto, uma ameaça a Roma), os líderes judaicos acusaram de enganar a nação, proibindo que as pessoas pagam impostos e que reivindica ser um rei que ameaçou César (Lc 23:2). Ao contrário, Ele instruiu seus ouvintes a pagar os seus impostos (Lucas 20:21-25) e evitou aqueles que tentaram fazê-Lo rei à força (conforme Jo 6:15). Embora Jesus é o Rei dos reis e estabelecerá Seu reino terreno no futuro (Ap 19:15), Ele não tinha nenhuma intenção de lutar contra o governo imperial romana ou incitar seus servos a fazê-lo (Jo 18:36; conforme Matt. 26: 52-54).

Como o governador da Judéia, ficando em Jerusalém durante a Páscoa para manter a ordem e manter a paz, Pilatos deve ter sido informado de que Jesus era e tudo o que Ele havia feito na cidade naquela semana, a partir de sua entrada triunfal à Sua compensação do templo. A coorte romana que prenderam Jesus depois da meia-noite na sexta-feira de manhã não teria sido despachado sem o conhecimento ou permissão de Pilatos. Mesmo assim, o governador romano nunca acreditou que Jesus representava uma ameaça política séria, como o Sinédrio alegado.

De pé diante do governador, o rosto maltratado e sangrenta e as suas vestes manchadas com a sujeira, suor e sangue, o Homem das Dores, não pareceu ser um rei (conforme Is 53:3)

O governador pagão era um agnóstico que questionou a própria essência da realidade. No entanto, apesar de sua dúvida e escárnio, Pilatos claramente não acreditam que Jesus era culpado de qualquer crime capital (conforme Mt 27:19, Mt 27:24; Mc 15:14; Lucas 23:14-15.; Jo 18:38; Jo 19:4). Os resultados oficiais do magistrado romano exonerado Cristo de qualquer culpa, e ele repetidamente disse que não encontrou nenhuma culpa nele.

Ao ouvir as conclusões de Pilatos, os príncipes dos sacerdotes começaram a acusá-lo severamente, dizendo insistentemente: "Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até mesmo, tanto quanto este lugar" (Lc 23:5.). Então Pilatos lhe perguntou de novo, dizendo: "Você não responder?Veja quantas acusações que trazem contra você! " A raiva incontida e engano dos judeus estava em forte contraste com o silêncio majestoso do Senhor Jesus. Embora eles incansavelmente e veementemente arremessado mentiras para ele, Jesus nada mais respondeu; Então Pilatos ficou espantado. A palavra surpreender (do verbo grego thaumazō ) significa "a maravilhar-se" ou "estar em maravilha." Para choque de Pilatos, embora Jesus foi falsamente acusado de crimes graves, Ele ofereceu nenhum testemunho em defesa própria. A inocência de Cristo já havia sido declarada pelo governador romano (Lc 23:4), fazendo com que qualquer defesa adicional desnecessário. Além disso, Seu silêncio cumpriram as palavras da profecia do Antigo Testamento (Is. 42: 1-2; Is 53:7), foi dada territórios do sul da Judéia, Samaria e Iduméia. Mas, devido à crueldade e incompetência, Arquelau foi deposto por Roma em D.C 6 e substituído por uma série de governadores, um dos quais era Pôncio Pilatos. As regiões do norte da Trachonitis e Ituréia foi para Filipe, o tetrarca (Lc 3:1. Tendo ilegalmente se divorciou de sua primeira esposa, Antipas seduziu e levou a esposa de seu meio-irmão Herodes II (também conhecido como Herodes Filipe I, para não ser confundido com Filipe, o tetrarca) e se casou com ela. Porque ela também era sua sobrinha, seu casamento com Herodias era tanto adúltera e incestuosa.Quando João Batista corajosamente enfrentou a união ilícita, Antipas tinha o fiel profeta preso e, mais tarde, durante uma bebedeira, chamada por ele de ser decapitado.

Quando Herodes Antipas ouvido falar de Jesus, tornou-se supersticiosamente com medo que Ele pode realmente ser João Batista, depois de ter ressuscitado dos mortos para se vingar. Seu interesse inicial em Jesus, então, foi motivado por um desejo de matá-lo, caso isso fosse verdade (13 31:42-13:33'>Lucas 13:31-33). Mas o Senhor tinha deliberAdãoente evitou garras de Herodes, o que significa que esta foi a primeira vez Herodes viu Jesus face-to-face. Lucas registra o encontro em seu evangelho:

Herodes ficou muito contente quando viu Jesus; pois ele queria vê-lo por um longo tempo, porque ele tinha ouvido sobre Ele e estava esperando para ver algum sinal feito por ele. E ele questionou ele em algum comprimento; mas ele nada lhe respondeu. E os príncipes dos sacerdotes e os escribas estavam ali, acusando-o com veemência. E Herodes, com seus soldados, depois de tratar com desprezo e zombando dele, vestiu-Lo de uma roupa resplandecente e mandou-o de volta a Pilatos. Agora Herodes e Pilatos se tornaram amigos uns com os outros naquele mesmo dia; pois antes eram inimigos entre si.(Lucas 23:8-12)

Quando Herodes finalmente enfrentou Jesus, ele não se impressionou. Percebendo que ele não era João em forma ressuscitada, o déspota regionais rapidamente deslizou do medo para a curiosidade ao ridículo.Ele instruiu seus soldados para vestir Jesus em uma veste real deslumbrante, tratando o Filho de Deus como um rei do ridículo e transformando todo o assunto em uma piada bizarra para seu próprio divertimento depravada. Herodes depois voltou Jesus a Pilatos, sem acrescentar quaisquer encargos, afirmando assim a inocência do Senhor, apesar das acusações incessantes dos principais sacerdotes e escribas. Assim como os saduceus e fariseus unidos em seu ódio por Jesus, ex-inimigos Herodes e Pilatos se tornaram amigos nesse dia, encontrar um terreno comum em seu desprezo de desprezo para o Homem das Dores.

A Fase de Roman Terceiro: Diante de Pilatos Novamente

Agora no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles solicitado. O homem chamado Barrabás tinha sido preso com os sublevados que tinham cometido um homicídio na insurreição. A multidão subiu e começou a pedir-lhe para fazer o que ele estava acostumado a fazer por eles. Pilatos lhes respondeu, dizendo: "Você quer que eu vos solte o Rei dos judeus?" Porque ele estava ciente de que os principais sacerdotes haviam entregado por inveja. Mas os principais sacerdotes incitaram a multidão a pedir-lhe para libertar Barrabás para eles em seu lugar. Respondendo mais uma vez, disse-lhes Pilatos: "Então, o que devo fazer com ele a quem chamais o rei dos judeus?" Eles gritaram: "Crucifica-o!" Mas disse-lhes Pilatos: "Que mal fez ele? "Mas eles gritavam mais ainda:" Crucifica-o! "querendo satisfazer a multidão, Pilatos soltou Barrabás para eles, e depois de ter Jesus flagelado, entregou-o para ser crucificado. (15: 6-15)

Quando Herodes mandou Jesus a Pilatos, o governador romano encontrou-se em uma posição política difícil. Embora soubesse que Jesus era inocente e queria preservar a justiça, ele estava preocupado em ofender os líderes judeus. O mandato de Pilatos como governador tinha sido repletas de erros ousadas que irritou seus súditos. Quaisquer outros incidentes provavelmente resultaria em sua remoção por Roma, terminando assim a sua carreira política.
Loucura de Pilatos começou quando ele permitiu que seus soldados para entrar em Jerusalém, carregando bandeiras e estandartes com a imagem de César. Os judeus consideravam tais representações como idólatra. As pessoas, enfurecidos com ações irreverentes de Pilatos, viajou para seu quartel-general em Cesaréia para reclamar. Depois de cinco dias de protestos, Pilatos finalmente concordou em encontrá-los no anfiteatro. Ao invés de ouvir a sua queixa, cercou-los com seus soldados e ameaçado de tê-los morto no local, se eles não paravam de se manifestarem. Os judeus se recusou a voltar para baixo, desafiadoramente descobrindo seus pescoços como um sinal de sua vontade de morrer. Pilatos percebeu que não poderia realizar o seu blefe, uma vez que tal massacre teria desencadeou uma revolta maior.Humilhado, ele relutantemente concordou e removeu as imagens.

Em um momento posterior, Pilatos apreendidos sagrados fundos do tesouro do Templo para construir um aqueduto em Jerusalém. Quando as pessoas se revoltaram em resposta, o governador disfarçada seus soldados como civis, mandou-os para a multidão, e ordenou-lhes para atacar os manifestantes com espadas e varapaus. Lc 13:1), ele entendeu exatamente o que eles estavam ameaçando. Anos mais tarde, por volta AD 36, Pilatos errou de novo quando ele imprudentemente ordenou às suas tropas para emboscar um grupo de adoradores do Samaritano. Quando o povo de Samaria se queixou a seu imediato, o legado romano superiores da Síria, Pilatos foi chamado de volta a Roma. Depois disso, pouco se sabe sobre ele. Segundo a tradição, ele foi banido em desgraça para a Gália, onde ele finalmente se suicidou.

No julgamento de Jesus, Pilatos tentou manter algum pingo de justiça, fazendo um apelo final ao conselho judaico, explicando que ele havia encontrado nenhuma culpa em tudo em Jesus e nem teve Herodes (conforme Lucas 23:14-15). Pilatos sabia que não havia motivos em que para executar o galileu. Assim, ele ainda se ofereceu para punir injustamente Jesus na esperança de que um pouco de derramamento de sangue iria apaziguar os procuradores vingativos (16 v.). Mas eles não descansou até que Ele foi crucificado.

Esperando por uma saída, Pilatos apelou a uma tradição anual da Páscoa. Como Marcos explica, agora no dia da festa costumava soltar-lhes qualquer um preso quem solicitado. A cada ano, o governador iria conceder anistia a um criminoso condenado de escolha das pessoas como uma forma de cultivar a boa vontade e para demonstrar misericórdia de Roma. Pilatos pensou que a multidão iria selecionar Jesus, resolvendo assim o seu dilema. A outra opção era um violento homem chamado Barrabás, um ladrão (Jo 18:40) e rebelde que tinha sido preso com os insurrectos e que havia cometido homicídio na insurreição (conforme Lucas 23:18-19). É provável que a madeira que segurava Jesus, situado entre os dois ladrões, foi inicialmente destinado a Barrabás. Ironicamente, o nome de Barrabássignifica "filho do pai". Aqui o filho lawbreaking de um pai humano estava sendo oferecido para as pessoas no lugar do Filho sem pecado do Pai divino.

Pilatos estava contente de obrigar quando a multidão subiu e começou a pedir-lhe para fazer o que ele estava acostumado a fazer por eles. Consciente da popularidade de Jesus a partir de apenas alguns dias antes (Marcos 11:8-10), o governador estava confiante a multidão nunca iria escolher Barrabás. Plano de Pilatos era simples: quando a multidão selecionado Jesus, não haveria nada a conselho judaico poderia fazer. Ele poderia preservar a justiça e, ao mesmo favor Garner tempo com as pessoas. Assim, Pilatos lhes respondeu, dizendo: "Você quer que eu vos solte o Rei dos judeus?" Ao chamar Jesus o Rei dos judeus, Pilatos intencionalmente procurado esnobar os líderes religiosos (conforme Jo 19:21), pois ele estava ciente de que os principais sacerdotes haviam entregado por inveja. O governador reconheceu a sua motivação para a execução de Jesus não tinha nada a ver com fidelidade a Roma, e tudo a ver com a salvaguarda da sua influência e prestígio com o povo. Sem se abalar por qualquer opção e impulsionado pela inveja e orgulho, eles rejeitaram seu próprio Messias, o Filho de Deus, porque Ele expôs sua hipocrisia, desafiou sua autoridade, e ameaçou sua religião e poder. Simplificando, Ele realizou milagres, eles não podiam; Ele proclamou a verdade, eles não o fizeram; Ele era de Deus, e eles não estavam.

No meio do drama, Pilatos recebeu uma mensagem inesperada de sua esposa. Mt 27:19 registra o incidente peculiar: "Enquanto ele estava sentado na cadeira de juiz, sua mulher mandou-lhe uma mensagem, dizendo: 'não tem nada a ver com este justo; para ontem à noite eu sofri muito em sonhos por causa dele. '"Seu medo, depois de ter se manifestado em um pesadelo vívido, levou a mulher de Pilatos a emitir um alerta urgente para o marido. (Talvez ela tinha sido acordado na noite anterior, quando os soldados de seu marido foram despachados para prender Cristo, fazendo-a ficar ansiosos, enquanto ela dormia.) Apesar de Pilatos, em última instância desconsiderou as palavras de sua mulher, seu aviso medo foi mais um testemunho da inocência do Senhor Jesus.

Enquanto Pilatos estava considerando intensa preocupação de sua esposa, os chefes dos sacerdotes estavam se movendo em toda a multidão, agitando a multidão a pedir-lhe para libertar Barrabás para eles em vez de Jesus. Consequentemente, quando Pilatos representava sua pergunta para eles, exclamou de Jesus, "Fora com este, e solta-nos Barrabás!" (Lc 23:18). Respondendo mais uma vez, disse-lhes Pilatos: "Então, o que devo fazer com Aquele a quem chamais o rei dos judeus? " O governador foi, sem dúvida, surpreso com sua resposta implacável. Embora as multidões na segunda-feira exclamou apoio entusiástico para Jesus, esta multidão na sexta-feira gritou de volta: "Crucifica-o!" Incrédulo, disse-lhes Pilatos: "Que mal fez ele?" A resposta da multidão era ruidoso, e implacável .Eles gritavam mais ainda: "Crucifica-o!"

À medida que a multidão começou a Riot (conforme Mt 27:24), a pressão sobre Pilatos tornou-se avassaladora. Outra revolta terminaria sua carreira política, e o único meio de aquietar as demandas dessa multidão enfurecida foi para condenar Jesus à morte. Usando um costume judaico (Deut. 21: 1-9) para simbolizar a sua relutância em conceder seu pedido, Pilatos "tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste homem; ver para que vós mesmos "(Mt 27:24). Ele havia declarado repetidamente a inocência de Cristo, e agora Pilatos tentou manter o seu próprio. Na realidade, ele foi chantageado e caiu transgredido deliberAdãoente perverter a justiça por causa de conveniência política. Ao contrário de Pilatos, os da multidão enfurecida alegremente reconheceu sua culpa na morte de Cristo. "E todo o povo disse:" o seu sangue será sobre nós e nossos filhos! "(Mt 27:25; conforme Atos 2:22-23.). Por incrível que pareça, no momento em que a nação estava se preparando para lembrar misericórdia e bondade de Deus através da Páscoa, as pessoas foram violentamente gritando pela morte de seu Filho, e querendo ser realizada totalmente responsável pelo crime.

A fase final do julgamento romano de Jesus terminou com um político vacilante espeleologia às exigências violentas de uma multidão barulhenta. querendo satisfazer a multidão, Pilatos soltou Barrabás para eles, e depois de ter Jesus flagelado, entregou-o para ser crucificado (15 : 15). Para ser açoitado era para ser chicoteado com um dispositivo conhecido como um flagelo, que consiste em um cabo de madeira com tiras de couro longo anexados. As tangas, que foram incorporados com pedaços afiados de osso e metal, foram projetados para rasgar a carne até o osso. A vítima seria amarrado a um poste, com as mãos estendidas por cima de sua cabeça e seus pés suspensos do chão, de modo que seu corpo foi ensinado. Como o flagelo rasgou em suas costas, os músculos seria dilacerado, as veias cortadas, e os órgãos internos expostos. Com a intenção de acelerar a morte na cruz, flagelando-se, por vezes, era fatal. Depois de sofrer uma tal forma debilitante da tortura, o Senhor Jesus foi entregue para ser crucificado.

Com uma sentença final, Pilatos condenou Jesus a uma forma cruel de execução. Embora parecesse como se Cristo fosse a julgamento perante Pilatos, na realidade, o governador romano foi a julgamento perante o Filho de Deus (conforme João 5:22-30; At 10:42; Rm 2:16; 2 Tim. 4: 1, 8). Embora ele não tinha consciência espiritual, Pilatos articulou a pergunta final que todo ser humano deve responder: "O que devo fazer com ele a quem chamais o rei dos judeus?" (Mc 15:12). O destino de cada pessoa é determinado pelo que ele ou ela faz com Jesus Cristo, o Rei dos reis. Aqueles que rejeitam enfrentará julgamento eterno (He 6:2)

Os soldados O levaram para dentro do palácio (ou seja, o Praetorium), e convocaram toda a coorte romana. Vestiram-se em roxo, e depois de torcer uma coroa de espinhos, puseram-lha; e eles começaram a aclamá-lo: "Salve, rei dos judeus!" Eles ficavam batendo a cabeça com uma cana, e cuspindo nele, e ajoelhando-se e curvar-se diante dele. Depois de terem zombado dele, tiraram o manto de púrpura de cima dele e colocar suas vestes sobre ele. E eles levaram para fora, para ser crucificado. Eles pressionado em serviço um transeunte que vinha do campo, Simão de Cirene (o pai de Alexandre e Rufus), para levar a sua cruz. Em seguida, o levaram para o lugar do Gólgota, que é traduzido, Lugar da Caveira. Eles tentaram dar-lhe vinho misturado com mirra; mas Ele não tomá-lo. E o crucificaram, e dividiu-se entre si as suas vestes, lançando sortes para eles decidirem o que cada homem deve tomar. Era a hora terceira quando o crucificaram. A inscrição da acusação contra ele ler, "O Rei dos Judeus". Eles crucificaram dois ladrões com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda. [E se cumpriu a escritura que diz: "E Ele foi contado com os transgressores."] Quem passar por lançavam abuso para ele, meneando a cabeça e dizendo: "Ha! Você, que está indo para destruir o templo e reconstruí-lo em três dias, salve-se, e desce da cruz! "Da mesma forma, os principais sacerdotes também, juntamente com os escribas, foram zombando dele entre si, dizendo:" Ele outros salvou; Ele não pode salvar a si mesmo. Deixe este Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que possamos ver e crer! "Aqueles que foram crucificados com Ele, também foram insultá-lo. (15: 16-32)

Embora excruciante, o sofrimento físico experimentado por Jesus não foi o que fez a Sua morte único. Dezenas de milhares de pessoas morreram por crucificação nas mãos dos persas, gregos e romanos, a partir do século IV AC, até a morte de Jesus. A coroa de espinhos, os chicotes caco-laden, os pregos de ferro, ea cruz de madeira todos infligida dor indescritível. Mesmo na noite antes de sua morte, não era o pensamento de tortura física que traumatizou-o no jardim. Em vez disso, foi a antecipação de saber que em breve Ele iria beber o copo cheio de ira divina pelos pecados de todos aqueles a quem Deus escolheu para a salvação (conforme Mc 14:33-37).

Os quatro evangelhos são marcAdãoente imobilizados na sua descrição dos tormentos físicos Cristo suportou. Em um dia em que a crucificação era uma forma comum de pena capital, descrições detalhadas de seus horrores são desnecessárias dado que a visão de que a tortura foi queimado nas memórias de todos. O que é enfatizado pelos escritores do Novo Testamento, em vez disso, é a paródia irreverente arremessado em Jesus, por seu julgamento e execução. A partir do pátio de Caifás para o pretório de Pilatos para a própria cruz, o Filho de Deus foi tratado várias vezes com desprezo desenfreado e escárnio.A crueldade blasfemo dos inimigos de Jesus está em contraste impressionante à infinita misericórdia e graça de Deus, que permitiu que o Seu Filho para sofrer humilhação indizível e da morte, a fim de salvar os pecadores, incluindo blasfemos e assassinos (1 Tm 1: 12-15;. conforme Atos 2:36-38; 3: 14-16; 4: 10-12).

Como observado nos capítulos anteriores, o julgamento de Jesus consistiu em dois segmentos, um judeu e outro romano, cada um dos quais envolvidos três fases. Durante a parte judaica de seu julgamento, o Senhor foi interrogado por Anás (Jo 18:19-24), levado a julgamento por Caifás (Marcos 14:55-65), e, em seguida, oficialmente condenado pelo Sinédrio após o amanhecer na sexta-feira de manhã (Mc 15:1). O julgamento romano começou com Pilatos (Marcos 15:1-5), que repetidamente declarou que Jesus era inocente (conforme Mt 27:19, Mt 27:24; Mc 15:14; Lucas 23:14-15.; Jo 18:38; Jo 19:4). Ao saber que Ele era da Galiléia, Pilatos enviou Jesus para junto de Herodes, que tinha jurisdição lá. O governante mesquinho vestida Ele em um manto real zombar dEle antes de enviá-lo a Pilatos (Lucas 23:8-12). Em uma tentativa de libertá-lo, Pilatos invocado seu costume anual goodwill durante a Páscoa de conceder o perdão a um criminoso condenado de escolha do povo (Mc 15:6-10). A multidão, agitado pelos escribas e fariseus, exigiu que Jesus fosse crucificado e um rebelde assassino chamado Barrabás ser posto em liberdade (vv. 11-13). O governador, incapaz de pacificar a multidão enfurecida, capitulou e enviou Jesus para ser açoitado em preparação para sua execução (v. 15).

Ao descrever a crucificação de Cristo nesta seção (15: 16-32), Marcos enfoca os escarnecedores blasfemas que escarneceram de o Senhor Jesus como Ele foi tirado da sala de julgamento de Pilatos até a cruz.Perante o cenário de paródia cômica dos soldados e os participantes de zombaria, o Salvador sofrimento é visto ingloriously suportando o castigo pelo pecado, em obediência à vontade do Pai (conforme Fm 1:2). Suas costas dilacerado também estava sangrando profusamente das feridas infligidas por flagelação (15:15). No entanto, os soldados calejadas transformou seu sofrimento em uma paródia, provavelmente emprestando a ideia de homens de Herodes (Lc 23:11). Eles convocaram toda a coorte romana (a coorte completa consistiu de seis centenas de soldados), convidando os seus camaradas para participar da charada sádico. A fim de dar-lhe a aparência de realeza, eles vestiram-se em roxo, em uma referência ao manto cor de escarlate, que compreende parte do uniforme de um soldado romano. Os soldados, sem dúvida, passou um velho, robe desbotado pelo sol em toda a volta ensangüentado de Jesus. Embora ele já foi escarlate (. Mt 27:28), sua cor se desvaneceu com o tempo para produzir uma tonalidade arroxeada (conforme Jo 19:2). Para completar a sua brincadeira sádica, os soldados começaram a aclamá-lo, "! Salve, Rei dos Judeus" O Sinédrio Ele desprezado como um profeta apenas algumas horas antes (Mt 26:68.); Agora, os soldados romanos escarneceu como um coringa-rei. Sem piedade, eles continuaram a bater sua cabeça com uma cana (a palavra grega Kalamos refere-se a um pedaço de pau), e cuspindo nele, e ajoelhando-se e curvando-se perante Ele. Em Mc 10:34, Jesus havia predito que o Messias seria tratado desta forma : "Eles vão zombar Ele e cuspir nele, e açoitá-lo e matá-lo, e três dias depois ele ressuscitará." Essa previsão era de acordo com a profecia do Antigo Testamento. Falando do Servo Sofredor, registros de Isaías: "Eu dei a minha volta para aqueles que greve mim e as minhas faces aos que arrancar a barba; Eu não cobrir o meu rosto humilhação e cuspir "(Is 50:6). Ainda querendo soltar a Jesus, o governador esperava que a exibição Ele na Sua condição enfraquecida e ensanguentado invocaria piedade dos principais sacerdotes e escribas (Lc 23:16). Mas eles não cedeu em gritando por sua morte. Pilatos respondeu indignada: "Tomai-o vós e crucificá-lo, porque eu não acho culpa nele" (Jo 19:6.). Ele voltou para Jesus e lhe perguntou:

"Onde está você?" Mas Jesus não lhe deu resposta. Então Pilatos disse-lhe: "Você não fala comigo? ? Você não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo, e eu tenho autoridade para te crucificar "Respondeu Jesus:" Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto; por esta razão ele quem me entregou a ti, maior pecado tem. "Como resultado desta Pilatos feitos esforços para libertá-lo. (Vv. 9b-12a)
Embora Pilatos reconheceu Jesus era inocente de qualquer crime ou ameaça, os principais sacerdotes e escribas intensificaram suas táticas de manipulação, ameaçando denunciá Pilatos a César se ele deixar Jesus entrar livre: "Se soltas este homem, não és amigo de César; todo aquele que se faz para ser um rei contra César "(v. 12). Baseado em seu péssimo desempenho como governador (para obter detalhes sobre como Pilatos havia ofendido anteriormente o povo judeu, consulte o capítulo anterior deste volume), Pilatos sabia que mais um escândalo provavelmente resultaria em sua remoção por Roma, terminando assim a sua carreira política. Desmoronando sob a pressão, ele se rendeu.
Quando Pilatos ouviu estas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz em um lugar chamado Pavimento, e em hebraico, Gábata. Agora era o dia de preparação para a Páscoa; era cerca da hora sexta. E ele disse aos judeus: "Eis o vosso Rei!" Então eles gritaram: "Fora com ele, embora com-o, crucifica-O!" Disse-lhes Pilatos: "Hei de crucificar o vosso rei?" Os sumos sacerdotes responderam: "Não temos rei, senão César." (vv. 13-15)
Os líderes espirituais de Israel e representantes de auto-proclamado de Deus, em uma reviravolta trágica, declarou sua lealdade a um imperador pagão e filho do diabo ao mesmo tempo, clamando pelo assassinato do Messias e Filho de Deus.
Marcos pega a conta de back-up, neste ponto, explicando que depois de terem zombado dele, tiraram o manto de púrpura de cima dele e colocar suas vestes sobre ele. E eles levaram para fora, para ser crucificado. A lei mosaica exigia execuções a serem realizados fora da cidade (Nu 15:35), razão pela qual Jesus foi levado para fora das portas de Jerusalém.

Punição do Salvador

Eles pressionado em serviço um transeunte que vinha do campo, Simão de Cirene (o pai de Alexandre e Rufus), para levar a sua cruz. Em seguida, o levaram para o lugar do Gólgota, que é traduzido, Lugar da Caveira. Eles tentaram dar-lhe vinho misturado com mirra; mas Ele não tomá-lo. E o crucificaram, e dividiu-se entre si as suas vestes, lançando sortes para eles decidirem o que cada homem deve tomar. Era a hora terceira quando o crucificaram. (15: 21-25)

Como um prisioneiro condenado à morte, Jesus foi obrigado a carregar a cruz (ou seja, a pesada viga horizontal) para o local da execução. Ele levou-a para uma distância (Jo 19:17), talvez até o portão da cidade, mas acabou por ser incapaz de continuar, depois de ter sido enfraquecida por insônia, perda de sangue, e os ferimentos graves infligidos-lo durante seu flagelação.

Para manter o movimento procissão, os soldados romanos pressionado em serviço um transeunte que vinha do campo. Espontaneamente selecionando Simão de Cirene para fora da multidão, os soldados recrutados lo a suportar Jesus cruz. O porto da cidade de Cirene foi localizado no costa norte-Africano na atual Líbia. Um centro de comércio vibrante, a cidade foi também o lar de uma grande população judaica (conforme At 2:10; At 6:9). Marcos Simon identifica como o pai de Alexandre e Rufus, uma referência inexplicável que indica os leitores de Marcos estavam familiarizados com os filhos de Simon. Desde Marcos escreveu para os crentes gentios em Roma, Alexandre e Rufus eram quase certamente ativo na igreja lá. Esta conclusão é corroborada pela menção de Paulo de Rufus e sua mãe (a esposa de Simon) em Rm 16:13. Maravilhosamente, o homem que carregou a cruz de Jesus veio para abraçá-lo na fé salvadora, assim como sua esposa e filhos.

Como o Senhor estava sendo escoltado para o local da crucificação, Ele deu uma mensagem público final. Como Lucas explica,

E segui-lo era uma grande multidão de povo e de mulheres que choravam e lamentavam-Lo. Mas Jesus, voltando-lhes disse: "Filhas de Jerusalém, parar de chorar por mim, chorai antes por vós e por vossos filhos. Pois eis que dias virão em que se dirá: "Felizes as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram". Então começarão a dizer aos montes: "Caí sobre nós", e às colinas: "Cobri-nos." Para se fazer essas coisas quando a árvore é verde, o que acontecerá quando está seco "(Lucas 23:27-31)?

Resposta sombria de Cristo a essas mulheres chorando (que eram prováveis ​​carpideiras, conforme Marcos 5:38-40) serviu como um aviso profético da destruição que cairia sobre Jerusalém em AD 70. Além disso, suas palavras também visualizaram a vinda devastação da grande tribulação que ocorrerá no fim dos tempos (conforme 13 6:41-13:37'>Mc 13:6-37).

A procissão, finalmente chegou ao seu destino, como os soldados trouxe para o lugar do Gólgota, que é traduzido, Lugar da Caveira. Localizado fora dos portões da cidade (conforme He 13:12.), ao longo de uma rodovia importante (para que o crucificado vítimas seriam visíveis por transeuntes) e, possivelmente, em uma colina, Gólgota era provável um site onde crucificações foram realizadas regularmente. O nome aramaico significa literalmente do crânio ; e é equivalente ao termo latino calvária , a partir do qual a palavra "Calvário" é derivado. Alguns estudiosos acreditam que o lugar foi chamado assim porque foi situado no topo de uma colina que se parecia com uma caveira. Outros sugeriram que os crânios das vítimas crucificados foram deixados no chão, embora pareça improvável o povo judeu teria tolerado tal prática (conforme Nu 19:11). Seja qual for a verdadeira origem do nome, Gólgota era um lugar intrinsecamente ligado com a morte horrível e muito público.

Antes de pregar Jesus na cruz e defini-lo na posição vertical, os soldados tentaram dar-lhe vinho misturado com mirra; mas Ele não tomá-lo. relato paralelo de Mateus explica que "depois de provar que ele não estava disposto a beber" (Mt 27:34). A mirra era um narcótico que também foi usado como um óleo da unção (Ex 30:23) e um perfume (Sl 45:8, Mt 2:11; Jo 19:39..). Com base em Pv 31:6.). Mas Jesus, querendo manter a consciência plena como Ele completou Sua obra expiatória, se recusou a beber.

Marcos articula o que aconteceu em seguida com uma frase muito simples: . e eles crucificaram Uma forma bem conhecida de execução no mundo antigo, crucificação necessária nenhuma descrição adicional para o público original de Marcos para entender seus horrores. O escritor romano Cícero descreveu-o como "o castigo mais cruel e hedionda possível." Aparentemente, originário da Pérsia, crucificação foi usado mais tarde pelos romanos como um meio brutais de infligir a morte de suas vítimas enquanto também dissuadir outros supostos criminosos. Estima-se que, pelo tempo de Cristo, Roma tinha crucificado cerca de 30.000 pessoas em Israel sozinho. Após a queda de Jerusalém, em AD 70, tantos rebeldes judeus foram mortos por crucificação que os romanos ficaram sem madeira para fazer cruzamentos.

Crucificação vítimas eram açoitados primeiro (conforme Mc 15:15), resultando em ferimentos graves e perda maciça de sangue que se apressaram a morte na cruz. Mesmo assim, a crucificação era uma forma prolongada de morrer para a indução máxima sofrimento e dor. Quando o criminoso condenado chegou ao local da execução, ele foi forçado em suas costas e pregado na cruz, uma vez que estava no chão.As unhas, medindo 5-7 centímetros de comprimento e que se assemelham pregos de linha modernos, foram conduzidos através dos pulsos (em vez de as palmas das mãos), a fim de suportar o peso total do corpo em queda da vítima. Pés da vítima eram então asseguradas com um único ponto, com os joelhos dobrados para que ele pudesse empurrar-se para cima, a fim de respirar. As unhas iria rasgar através dos nervos nos pulsos e pés, causando parafusos graves de dor durante todo os braços e as pernas empalado da vítima.

A cruz foi, então, levantou-se lentamente, até que fosse vertical. O pé da cruz foi posteriormente caiu no lugar em uma posthole profunda, aterrissando com um baque reverberante que enviou uma dor insuportável sacudindo através do corpo da vítima. Embora as feridas dos pregos causou agonia grave, eles não tinham a intenção de ser fatal. A causa habitual da morte foi asfixia lenta. A posição de suspensão do corpo contraiu o diafragma, o que tornava impossível respirar. A fim de obter o ar, a vítima teve que empurrar a si mesmo, colocando seu peso sobre as feridas dos cravos em seus pés e pulsos, e esfregando o dilacerado costas contra a madeira áspera da cruz. Como a vítima se cansou, espasmos musculares experientes, e ficou tomado pela dor, sua capacidade de respirar era cada vez mais prejudicada. Como resultado, o dióxido de carbono que se acumulam em sua corrente sanguínea e ele acabaria por sufocar até a morte. Se necessário, os soldados podiam apressar asfixia por quebrar as pernas da vítima (conforme João 19:31-32). (Para mais detalhes sobre as agonias da crucificação, ver John Macarthur, O Assassinato de Jesus [Nashville: Tomé Nelson, 2004]., cap 10.)

Depois de garantir Jesus na cruz, os soldados dividiram suas vestes entre si, tirando a sorte para eles decidirem o que cada homem deve tomar. vestuário judaica tradicional incluída uma peça de roupa interior, um vestuário exterior (ou túnica), um cinto, sandálias, e um capacete. Embora Marcos não especifica como roupas de Jesus foi dividido, o evangelho de João fornece alguns detalhes adicionais:

Então os soldados, quando eles tinham crucificado Jesus, tomaram as suas vestes exteriores e fizeram quatro partes, uma parte para cada soldado e também a túnica; agora a túnica era sem costura, tecida em uma única peça. Então eles disseram uns aos outros: "Não vamos rasgá-lo, mas deitemos sorte sobre ela, para decidir quem será"; este foi para cumprir a Escritura: "Eles dividiram minhas vestes exteriores entre eles, e para minha roupa lançaram sortes." Portanto, os soldados fizeram estas coisas. (João 19:23-25)

Tendo distribuído Sua roupa entre si como profetizado (conforme Sl 22:18), os soldados colocaram um relógio ao redor da cruz. O esquadrão, conhecido como um quaternion porque consistia de quatro guardas, foi obrigado a permanecer até que a vítima crucificado estava morto, mantendo alguém fora que podem tentar resgatar ou aliviar o sofrimento do criminoso condenado.

Marcos observa que era a hora terceira (ou 9:12 AM , o método judaico de imputando as horas do dia começou há cerca Dt 6:12 AM ) . quando o crucificaram A declaração em Jo 19:14, que era "sobre a sexta hora "quando Pilatos condenou Jesus naquela manhã, não contradiz o que Marcos diz aqui. João estava usando o método romano de tempo acerto de contas, o que começou a contar horas à meia-noite.Por conseguinte, a sexta hora no evangelho de João referido 6:12 AM , três horas antes de Jesus foi pregado na cruz.

Apenas na noite anterior, Jesus tinha vindo a celebrar a Páscoa com seus discípulos no cenáculo. Os eventos da crucificação de Jesus transpirou muito rapidamente; mas fizeram-no de acordo com calendário pré-determinado de Deus, em que o Cordeiro de Deus iria comemorar uma última refeição com os seus discípulos na quinta-feira à noite, e depois morrer, ao mesmo tempo, os cordeiros pascais estavam sendo abatidos na sexta-feira à tarde.

Os Participantes Sneering

A inscrição da acusação contra ele ler, "O Rei dos Judeus". Eles crucificaram dois ladrões com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda. [E se cumpriu a escritura que diz: "E Ele foi contado com os transgressores."] Quem passar por lançavam abuso para ele, meneando a cabeça e dizendo: "Ha! Você, que está indo para destruir o templo e reconstruí-lo em três dias, salve-se, e desce da cruz! "Da mesma forma, os principais sacerdotes também, juntamente com os escribas, foram zombando dele entre si, dizendo:" Ele outros salvou; Ele não pode salvar a si mesmo. Deixe este Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que possamos ver e crer! "Aqueles que foram crucificados com Ele, também foram insultá-lo. (15: 26-32)

Acima da cabeça da vítima crucificada, uma placa de madeira seria preso à cruz que delineou seus crimes. No caso de Jesus, a inscrição da acusação contra ele ler, "O Rei dos Judeus". A comparação entre os quatro evangelhos revela que a inscrição completo era: "Este é Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus". Ele foi escrito em aramaico, hebraico e grego (Jo 19:20). Essa não foi a responsável os líderes judeus queriam Pilatos para escrever (v. 21), mas ele se recusou a mudá-lo (22 v.), Vendo-a como uma forma de vingança dirigida aos principais sacerdotes e escribas que o havia chantageado para condenando um homem inocente (conforme Lc 23:4, Lc 23:15, Lc 23:22).

Durante o curso do julgamento de Jesus, os líderes judeus haviam nivelado pelo menos sete acusações contra Ele (conforme Mc 15:4); segundo, que Ele era um malfeitor (Jo 18:30); terceiro, que Ele estava enganando o povo (Lc 23:2; Mc 14:1), para os quais tinham sido condenados à morte. A declaração no versículo 28 (que se cumpriu a escritura que diz: "E Ele foi contado com os transgressores" ) não está nos manuscritos mais antigos, por isso provavelmente não fazia parte do evangelho original de Marcos, fazendo traduções modernas para colocá-lo entre parênteses. No entanto, é verdade que a previsão feita em Is 53:12 sobre o Servo Sofredor encontra o seu cumprimento aqui. O que quer que seus motivos, a decisão de Pilatos para executar Jesus com criminosos concedidos perfeitamente com a profecia do Antigo Testamento (conforme Atos 4:27-28).

Somando-se a dor agonizante da cruz foi a vergonha e desgraça de ser executado publicamente de uma forma tão degradante (conforme He 12:2; Is 53:1, Is 53:10; Gl 3:10-13), que intensificado seu desdém para aqueles que estavam crucificado (conforme 1Co 1:23).

Aqueles no meio da multidão que gritava horas antes pela morte de Jesus (15: 13-14) se juntou aos líderes religiosos em fuga Ele para o local de sua execução. Como eles estavam passando, eles lançavam abuso para Ele e meneando a cabeça, num gesto de ódio e desprezo (conforme 2Rs 19:21; Sl 22:7; 109:. Sl 109:25; Jr 18:16). Repetindo as falsas acusações levantadas contra Jesus perante o Sinédrio (Mc 14:58; conforme Jo 2:19), as pessoas, muitas das quais tinham elogiou-o quando ele chegou em Jerusalém na segunda-feira (Marcos 11:8-10), provocou Ele na sexta-feira pelo dizendo: "Ha! ! Você que vai destruir o templo e reconstruí-lo em três dias, salve-se, e desce da cruz " Seus gritos de desprezo evidenciou a inconstância surpreendente e perverso de corações incrédulos (conforme Jo 2:24-25; Jo 6:66; Mc 14:43), as autoridades judaicas continuaram a atiçar as chamas do ódio e abuso. Como explica Marcos, Da mesma forma, os principais sacerdotes Além disso, juntamente com os escribas, que representam a liderança do Sinédrio, foram zombando dele entre si. De acordo com a passagem paralela em Lc 23:35: "Os governantes foram zombando dele. "A palavra" zombando "significa literalmente para levantar o nariz de um em desprezo (conforme Mt 27:41). Sua perseguição de Jesus havia começado na casa do sumo sacerdote (Mc 14:55, Mc 14:65) e continuou mesmo depois que ele foi pregado na cruz. Sua maus tratos do Messias foi profetizado por Davi no Salmo 22:7-8: "Todos os que me vêem zombam de mim; eles se separam com o lábio, eles abanam a cabeça, dizendo: "Comprometa-se com o Senhor; Que ele o livre; deixá-Lo resgatá-lo, porque tem prazer nele "" Com um tom exultante de escárnio, eles foram. dizendo: "Salvou os outros; Ele não pode salvar a si mesmo. " Sua provocação desdenhoso não era uma admissão de capacidade de Cristo para salvar, mas sim uma negação sarcástico do seu poder divino. Como Ele poderia reivindicar para salvar os outros, eles zombaram, quando Ele não poderia mesmo salvar a si mesmo? Eles sabiam sobre seus milagres, o que eles não podiam negar (Jo 11:47). No entanto, apesar de suas obras surpreendentes, eles deliberAdãoente se recusou a acreditar n'Ele (conforme Jo 5:36; Jo 10:38). Embora os zombadores destina suas palavras como um insulto, eles acidentalmente bateu em uma profunda verdade do evangelho: é porque o Senhor Jesus submissamente recusou-se a resgatar a si mesmo da cruz que Ele é capaz de salvar os outros do pecado e da morte (conforme Mc 10:1; Rm 5:19; Fp 2:1; Heb 2: 9-10; 5: 7-8).

Continuando seu discurso inflamado de abuso verbal, que gritaram, "Que essa Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que possamos ver e crer!" Eles propositAdãoente ignorado os inúmeros milagres que Jesus tinha realizado durante todo o seu ministério e alegaram que acreditaria se ele realizado, mas mais uma (conforme Marcos 8:11-12). Mas a sua declaração não era nada mais do que uma provocação hipócrita e sarcástico. Depois que ele morreu, o corpo de Jesus foi descido da cruz e colocado num túmulo. Quando Ele ressuscitou dos mortos no terceiro dia, assim como ele havia previsto Ele, os principais sacerdotes e escribas ainda não acreditava (conforme Lucas 16:30-31). Em vez disso, eles subornaram os soldados romanos para espalhar mentiras sobre o que aconteceu, alegando que os discípulos roubaram o corpo de Jesus (Mat. 28: 11-15). Nenhum milagre teria persuadiu-os a acreditar. Eles amavam seu pecado muito.

Por incrível que pareça, aqueles que foram crucificados com Ele, também foram insultá-lo. Os dois ladrões de cada lado de Jesus juntou-se à multidão hostil em zombar do Filho de Deus, mesmo que eles estavam sendo justamente executado da mesma forma. Como a passagem paralela em Mt 27:44 explica: "os ladrões que haviam sido crucificados com ele também foram insultá-lo com as mesmas palavras", como eles ouviram dos líderes e da multidão circundante. Os criminosos endurecidos foram, sem dúvida acostumado a repreendendo e abusar dos outros. Apesar de suas mortes iminentes, juntaram-se no ridículo blasfemo do Filho de Deus.

A defesa do pecador

Conforme mencionado no início deste capítulo, que era contra esse pano de fundo escuro do ódio venenoso que a graça e misericórdia de Deus foi exibido. O Pai poderia ter destruído os blasfemos no local e resgatou o Seu Filho na cruz. Em vez disso, Ele agradou moê-lo e colocá-lo à morte (Is 53:10), para que Ele possa resgatar muitos daqueles muito blasfemos, junto com inúmeros outros, do pecado e da destruição eterna.

Dos ladrões que zombavam dele, tornou-se um troféu da graça de Deus naquele mesmo dia. Lucas narra o relato dramático:

Um dos malfeitores que estavam pendurados lá estava lançando abuso para ele, dizendo: "Não és tu o Cristo? Salve-se e nós! "Mas o outro respondeu, e repreendia-o:" Você nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? E nós, na verdade estão sofrendo com justiça, porque estamos recebendo o que merecemos por nossos atos; mas ele não fez nada de errado. "E ele estava dizendo:" Jesus, lembra-se de mim quando vieres no teu reino! "E disse-lhe:" Em verdade eu vos digo, hoje estarás comigo no paraíso. " (Lucas 23:39-43)

Dos soldados que maltratado, um centurião logo percebe: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!" (Mc 15:39). Das pessoas na multidão que zombou dele, muitos acreditam no dia de Pentecostes e nas semanas e meses seguintes (conforme Atos 2:37-38, At 2:41; At 4:4, 1Tm 1:15)

A salvação do blasfemador Paulo, como todo pecador, só é possível porque o Senhor Jesus "levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz" (1Pe 2:24). De acordo com o Seu propósito eterno de redenção, Deus Pai "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21). Por causa do Seu sacrifício substitutivo, todos os que Salvadora colocar sua fé nEle serão salvos da ira divina e receber a vida eterna (conforme Jo 20:31; Rom. 10: 9-10; At 16:31).

73. Deus visita o Calvário (Marcos 15:33-41)

Quando a sexta hora chegou, a escuridão caiu sobre toda a terra até a hora nona. À hora nona Jesus clamou com grande voz, "Eloi, Eloi, lama sabactâni?", Que se traduz, "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" Quando alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, eles começaram a dizer "Eis que Ele está chamando para Elias." Alguém correu e embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe uma bebida, dizendo: "Vamos ver se Elias vem tirá-lo." E Jesus deu um grito alto, e expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. Quando o centurião, que estava bem na frente dele, vi o jeito que Ele soprou Sua última, ele disse: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!" Havia também algumas mulheres olhando de longe, entre os quais estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e Salomé. Quando Ele estava na Galiléia, eles usaram para segui-Lo e ministrar a Ele; e havia muitas outras mulheres que tinham subido com ele a Jerusalém. (15: 33-41)

Em toda a história humana, o assassinato de Jesus constitui o ato mais blasfemo do mal que foi cometido, como homens perversos submetido Deus Filho à humilhação, tortura e morte (conforme Atos 3:14-15). O pai da igreja do século II Melito de Sardes expressa essa realidade chocante com estas palavras comoventes:

Ele que desligou o Terra no espaço foi se enforcou-se; Aquele que fixa os céus foi fixada com pregos; Ele que deu a terra nasceu em uma árvore; o Senhor de toda foi submetido a ignomínia em um corpo nu-Deus condenado à morte! ... [I] fim de que Ele não pode ser visto, os luminares se virou, e no dia ficou obscurecido, porque eles mataram Deus, que estava pendurado nu na árvore ... Este é aquele que fez o céu ea terra e, no início, juntamente com o Pai, o homem moda; que foi anunciado por meio da lei e os profetas; que colocar em uma forma corpórea na 5irgem; que foi enforcado em cima da árvore.(Melito, 5. A tradução de Alexander Roberts e Tiago Donaldson, Padres Ante-Nicéia [repr, Peabody, MA:. Hendrickson Publishers, 2012], VIII: 757)

Por incrível que pareça, apesar de seus crimes ultrajantes, os autores não foram imediatamente consumido pela ira divina. Sem o conhecimento deles, o assassinato de Jesus era necessário no plano eterno de Deus de redenção (conforme Fm 1:2; conforme Gn 50:20).

Assim, quando Deus veio ao Calvário, não era para proteger o Seu Filho de malfeitores, mas para punir Seu Filho em seu nome. Como Isaías profetizou do Messias, "O Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar", a fim de que "como resultado do trabalho da sua alma," Ele pode, justificará a muitos ao levar suas iniquidades (Is. 53:10 —11; conforme Zc 12:10).. O justo foi condenado à morte como um substituto para os injustos (1Pe 3:18), tornando-se uma maldição para os pecadores, para que Ele pudesse resgatá-los da pena para os infratores da lei, que é a morte eterna (Gl 3:13). Nesta seção, Marcos descreve a consumação do sofrimento do Salvador, a confissão de um soldado apavorado, ea confusão de simpatizantes leais de Cristo.

A consumação do sofrimento do Salvador

Quando a sexta hora chegou, a escuridão caiu sobre toda a terra até a hora nona. À hora nona Jesus clamou com grande voz, "Eloi, Eloi, lama sabactâni?", Que se traduz, "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" Quando alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, eles começaram a dizer "Eis que Ele está chamando para Elias." Alguém correu e embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe uma bebida, dizendo: "Vamos ver se Elias vem tirá-lo." E Jesus deu um grito alto, e expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. (15: 33-38)

Os versículos 33:38 descrevem o ponto alto da história da salvação, a morte expiatória do Senhor Jesus Cristo. Sua obra sacrificial de redenção foi planejado por Deus na eternidade passada (Tt 1:2; conforme Ef 1:1; 2Tm 1:92Tm 1:9; conforme Ap 22:3).

De acordo com o cômputo judaico de tempo (que começou a contar horas de sol, cerca Dt 6:12 AM ), quando a sexta hora chegou, era meio-dia e Jesus já tinha estado na cruz durante três horas (conforme Mc 15:25) . Os Evangelhos registram três declarações que Jesus fez durante esse período de três horas. Em primeiro lugar, evidenciando Sua infinita compaixão e misericórdia, Ele orou por seus perseguidores, dizendo: "Pai, perdoa-lhes; pois eles não sabem o que fazem "(Lc 23:34). Um dos dois ladrões que haviam sido crucificados zombando Jesus, sem dúvida, ouvir as palavras de Cristo sobre o perdão, tornou-se condenado e buscou o perdão divino Jesus oferecido. Em segundo lugar, o Filho de Deus respondeu a fé do pecador com a promessa da vida eterna, dizendo: "Em verdade eu vos digo, hoje estarás comigo no paraíso" (23:43). Em terceiro lugar, o Senhor também levou um momento para cuidar de sua mãe viúva. Olhando para baixo da cruz, "Jesus, em seguida, viu sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava por perto, ele disse à sua mãe:" Mulher, eis o teu filho! " Depois disse ao discípulo: "Eis a tua mãe! ' A partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua própria casa "(João 19:26-27).

Como o sol do meio-dia atingiu o seu apogeu, um sobrenatural escuridão de repente caiu sobre toda a terra até a hora nona (ou seja, 3:12 PM ). A extensão geográfica dos três horas de escuridão não é descrita nos Evangelhos, embora a palavra grega  ( terra ) pode referir-se a toda a terra. Relatórios de vários dos primeiros Padres da Igreja (incluindo Tertuliano e Orígenes) sugerem que a escuridão para além das fronteiras de Israel e de todo o Império Romano.

A causa da escuridão não era Satanás (uma vez que apenas Deus possui tal poder cósmico, conforme Job 9:7-8; Isa. 45: 6-7; Ez. 32: 7-8). Também não era um eclipse ocorre naturalmente (uma vez que os eclipses solares ocorrem apenas durante a lua nova e Páscoa foi celebrada sempre na lua cheia). Em vez disso, a escuridão foi causado por Deus, o próprio Pai. O Antigo Testamento muitas vezes retrata gloriosa presença de Deus em termos de luz ardente (conforme Sl 18:12, Sl 18:28; 27:. Sl 27:1; Sl 104:2; Ez 8:1; Ez 10:4; Ex 10:21-22; 19:. 16-18; 20: 18-21; Sl 18:11; Isa.. 05:30; 13 10:11), especialmente em associação com o Seu julgamento (conforme Jl 1:15; 2: 1-2, 10-11, Jl 2:30; Am 5:20; 8:. Am 8:9; Sf 1:14-15). Inferno, por exemplo, é caracterizada pela escuridão eterna, porque é um lugar da ira divina e castigo eterno para o pecado (conforme Mt 8:12; Mt 22:13; Mt 25:30; conforme 2 Pedro 2:. 2Pe 2:4; Jd 1:6). O peso total da ira de Deus foi derramado sobre o Filho de Deus:, como o imaculado Cordeiro de Deus foi sacrificado pelo pecado para que os pecadores não podem ser justificados por meio dEle (2Co 5:21; (conforme Is 53:5; conforme Rm 4:25; 1 Cor. 15:.. 1Co 15:3; 1Jo 4:101Jo 4:10). Movido por Sua perfeita justiça, ira infinita de Deus lançou uma eternidade de castigo no Filho encarnado que, como uma pessoa infinita e eterna, absorveu as torturas do inferno em um intervalo de tempo finito. Este foi o terrível taça do julgamento divino que Jesus antecipou enquanto suando sangue no jardim do Getsêmani (Mc 14:36; Lc 22:44).

À hora nona (3:12 PM ), o julgamento terminou e a escuridão começou a levantar. Assim como fez, o Senhor Jesus pela quarta vez falou da cruz. Desta vez, ele clamou com grande voz , como se chamando o céu para ouvir a Sua mensagem dolorosa. Ele se dirigiu a seu pai, dizendo, que se traduz, "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" "Eloi, Eloi, lama sabactâni?" Essas palavras são do aramaico versão do Sl 22:1 dá a mesma frase em hebraico). Com intensa agonia, o Filho de Deus experimentou o que Ele nunca tinha conhecido antes, o abandono de seu pai. Essa separação não foi um dos natureza ou essência; o Senhor Jesus nunca deixou de ser o segundo membro da Trindade. Pelo contrário, era uma separação da comunhão de amor Ele havia conhecido eternamente com o Pai (conforme João 17:21-24).

Este é o único lugar no registro do evangelho em que Jesus se refere a Deus por qualquer outro título de "Pai". O nome repetido, Meu Deus, Meu Deus, expressa profundo afeto e saudade do Filho para com o Pai, misturada com a agonia e dor de Sua separação de Deus. Inequivocamente, o Pai visitou Calvário, em julgamento em massa, mas ele estava ausente no conforto. Ao contrário das tentações que Jesus suportou no deserto e no jardim do Getsêmani, após o que o Pai enviou anjos para ministrar a Seu Filho (Mc 1:13; Lc 22:43), nenhum alívio foi dado a Jesus na cruz. Essa é uma imagem do inferno, em que toda a fúria da ira de Deus está sempre presente, mas o conforto de Seu amor e compaixão é totalmente ausente. Na cruz, o Senhor Jesus suportou a realidade cheia de tormentos do inferno, incluindo a ser abandonado por seu pai.

A dor da ausência do Pai tornou-se mais aguda pela presença hostil dos líderes religiosos e da multidão que continuou a perseguir Jesus até que ele morreu. Quando alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, começou dizendo: "Eis que Ele está chamando Elias . " Não é que eles mal o que Jesus disse, uma vez que o Sl 22:1 previu que Elias, ou um profeta como ele, viria como o precursor do Messias (conforme 13 40:11-14'>Mt 11:13-14.). Ao acusar Jesus de chamar para Elias, os espectadores foram irônicos com desdém insultando-o, ao afirmar que, se Ele realmente era o Messias, talvez Elias apareceria para resgatá-lo.

Quando Jesus clamou: "Tenho sede" (Jo 19:28;. Conforme Sl 69:21), . um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe uma bebida entanto, o que pode primeiro parecer um ato de misericórdia foi realmente motivada pelo ridículo e escárnio. A pessoa que lhe ofereceu a bebida de vinho barato, simultaneamente, zombou de Jesus, dizendo: "Vamos ver se Elias vem tirá-lo."O escárnio ingrato destes pecadores formado um cenário feio para o trabalho pecado-bearing do Salvador. Como o profeta Isaías tinha escrito sete séculos antes:

 

Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens,
Um homem de dores, e experimentado nos sofrimentos;
E, como um de quem os homens escondiam o rosto
Era desprezado, e nós não fizemos dele caso algum.
Certamente nossas tristezas Ele mesmo levou,
E as nossas dores Ele carregou;
No entanto, nós mesmos o reputávamos por aflito,
Ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões,
Ele foi moído pelas nossas iniqüidades;
O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele,

E por sua pisaduras fomos sarados. (Isaías 53:3-5.)

 

Mesmo depois de suportar a tortura física da cruz e os tormentos infinitos do julgamento divino, Jesus demonstrou que Ele ainda estava mentalmente alerta e fisicamente forte quando ele soltou um grito alto. Sua vida não gradualmente escapar devido à exaustão; ao contrário, Ele voluntariamente colocou-o (João 10:17-18). Jo 19:30 relata que, depois de ter sido oferecido a bebida de vinagre, o Senhor Jesus gritou: "Está consumado!" A obra da redenção tinha sido realizado e Seu sofrimento foi completa. Então, Ele fez uma oração final, "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" (Lc 23:46), e Eleexpirou.

A morte de Jesus, como o sacrifício perfeito para o pecado, marcou o fim do sistema de sacrifícios do Velho Testamento e todas as armadilhas que foi com ele (Heb. 10: 4-10; conforme Rom. 14: 1-6; Col. 2: 16-17). Deus sinalizou que o encerramento com um sinal dramático: o véu do templo, a cortina de tecido maciço que permanentemente separava o Santo dos Santos do santuário exterior (conforme Ex 26:31-33; 40:; 16 Lev. 20-21. : Lv 20:2; He 9:3).Naquele momento, a antiga aliança faleceu, ea nova aliança foi ratificada. Embora o edifício templo sobreviveria outros quarenta anos (sendo destruída em AD 70, conforme Mc 13:2; Heb . 9: 11-14; 10:19).

O horário exato da morte do Senhor Jesus foi acompanhado por dois milagres adicionais: um forte terremoto seguido por uma pré-visualização da ressurreição. Ambos são registradas no evangelho de Mateus. Após o véu do templo foi rasgado de cima para baixo ", a terra tremeu e as rochas foram divididas. Os túmulos se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa e apareceram a muitos "(Mt 27:1; 1 Reis 19:.. 11-12; Sl 18:7). O poder de ressuscitar os mortos, da mesma forma, só pertence a Ele (conforme Jo 5:21; At 2:24; At 3:15; At 5:30; Rm 8:11; 1Co 6:141Co 6:14;. 2 Cor. . 4:14; Gl 1:1;.. 2Tm 1:102Tm 1:10; He 2:14).

Assim, a presença de Deus, o Pai no Gólgota foi poderosamente exibido através de quatro milagres notáveis: uma escuridão sinistra que cobriram a terra, o véu do templo se rasgou em dois, um terremoto poderoso o suficiente para dividir rochas, e a ressurreição de muitos 5elho santos Testamento. Em Mt. Sinai, a presença de Deus foi igualmente acompanhado por escuridão da tempestade e um grande terremoto (conforme Ex 19:18). Mas ao contrário de Sinai, onde foi dada a lei e suas penalidades, no Calvário a lei e suas penalidades foram perdoados pelo legislador divino Si mesmo, para todos os que acreditam na pessoa e obra de Seu Filho (conforme Rm 8:3-4. ).

A confissão do soldado Apavorados

Quando o centurião, que estava bem na frente dele, vi o jeito que Ele soprou Sua última, ele disse: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!" (15:39)

Como um oficial do exército romano, o centurião tinha sido colocado no comando da crucificação de Jesus. Ele e seus homens (centuriões ordenado cem soldados) podem ter sido envolvidos na prisão de Jesus, como parte da corte romana que acompanhou Judas e os líderes religiosos (Jo 18:3), ele disse: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!" Significativamente, esta é a primeira vez no evangelho de Marcos que um ser humano que está sendo feito essa confissão (cf . Mc 1:1), incluindo o reconhecimento do clímax da divindade de Jesus a partir de um soldado romano pagão. O relato paralelo em Lc 23:47 acrescenta que "o centurião, vendo o que havia acontecido, ele começou a louvar a Deus, dizendo:" Certamente este homem era justo. "" Sua exclamação de adoração era tanto uma afirmação de inocência de Jesus e uma declaração de Sua justiça divina.

Desde o ladrão crucificado para este comandante pagã, troféus da graça divina estavam em exposição, mesmo em meio ao sofrimento e morte de Jesus. Um deles era um canalha, o outro um soldado; e ambos foram blasfemos que zombaram e perseguido o Filho de Deus. No entanto, em Sua infinita misericórdia, Deus estendeu a mão e os resgatou eternamente, concedendo-lhes a salvação através da própria Aquele cuja crucificação eles testemunharam. As conversões repentinas demonstrar que mesmo os piores pecadores e blasfemadores não estão fora do alcance do amor soberano de Deus e favor imerecido (conforme 1 Tim. 1: 12-15).

A confusão do Simpatizantes Loyal

Havia também algumas mulheres olhando de longe, entre os quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago o Menor e de José, e Salomé. Quando Ele estava na Galiléia, eles usaram para segui-Lo e ministrar a Ele; e havia muitas outras mulheres que tinham subido com ele a Jerusalém. (15: 40-41)

Em contraste com o centurião, que foi transferido de confusão com a crença, a fé dos seguidores de Jesus foi misturado com tristeza e confusão. O evangelho de João indica que algumas das mulheres,juntamente com o apóstolo João, inicialmente se reuniram no pé da cruz (João 19:25-27). Talvez incapaz de suportar a visão do sofrimento de perto de Jesus, eles se retiraram e continuou olhando de longe.Eles adoraram Jesus profundamente e creram nele sinceramente, ainda que eles estavam confusos, desanimado, e devastado pela cena de sua morte.

Marcos identifica três dessas mulheres, começando com Maria Madalena, de quem Jesus tinha expulsado sete demônios (Lc 8:2; At 1:13). Em Jo 19:25, Maria é alternAdãoente identificada como "Maria, mulher de Cléofas," uma variante aparente de Alfeu. Salome era a esposa de Zebedeu (conforme Mt 27:56), a mãe de Tiago e João (Mc 10:35, Salomé era irmã da mãe de Jesus, Maria.

Embora as mulheres são representadas em todos os quatro Evangelhos (Mateus 27:55-56; Marcos 15:40-41.; Lc 23:49; João 19:25-26), os apóstolos não são mencionados como estando presente no Calvário, com exceção para João (João 19:26-27). A implicação óbvia é que, enquanto dez dos onze discípulos espalhados e se escondeu, as mulheres passaram corajosamente para mostrar a sua lealdade corajosa e simpática a Cristo. Eles tinham seguido Jesus quando Ele estava na Galiléia, ao longo do segundo ano de seu ministério público da pregação e milagres. A partir desse momento, eles usaram para segui-Lo e ministrar a Ele. O imperfeito dos verbos a seguir e ministro indica ação contínua ao longo de um período prolongado de tempo. Estes fiéis seguidores de Jesus sempre procurou aprender com ele ao mesmo tempo que procura servir e apoiar a Ele (conforme Lc 8:2-3). É a partir do verbo grego diakoneo ( ministro ) que as palavras inglesas "diácono" e "deaconess" são derivadas. No evangelho de Marcos, apenas dois grupos de pessoas estão sempre disse ter ministrado a Cristo: os anjos (1:13), e estas mulheres da Galiléia, que foram unidos por muitas outras mulheres que tinham subido com ele a Jerusalém.

Embora eles não estavam habilitados a fazer milagres ou pregar como os apóstolos, as mulheres eram representativas dos fiéis precioso que não abandonou o seu Senhor, mesmo em sua morte. Sua lealdade seriam recompensados ​​três dias depois. Na manhã de domingo, eles seriam os primeiros a saber de Sua gloriosa ressurreição (conforme Mc 16:1-8; João 20:11-18; Mat. 28: 8-10). Mas na sexta-feira à tarde em que olhou para a cruz, eles encontraram-se no meio de choque, desgosto e perplexidade. Este não era o final que tinham antecipado. Enquanto o resto das pessoas no meio da multidão gawking voltaram para Jerusalém "batendo no peito" em remorso superficial sobre a morte do operador de milagres (Lc 23:48), os poucos fiéis assistiram a uma distância de tristeza atordoado (v. 49 ).

Mas as profundezas de seu desapontamento e luto na sexta-feira não iria durar muito. Jesus iria ressuscitar no domingo de manhã, assim como ele tinha prometido repetidamente (Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:34).Como o anjo lembrou as mulheres quando eles vieram para o túmulo vazio: "Ele não está aqui, porque Ele ressuscitou, assim como Ele disse:" (Mt 28:6), e ambos devem ser acreditado, a fim de ser salvo (Rm 10:9)

Quando a noite já havia chegado, porque era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, José de Arimatéia chegou, um proeminente membro do Conselho, que se estava à espera para o reino de Deus; e ele ganhou coragem e entrou antes de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos perguntou se ele estava morto por esta altura, e chamando o centurião, ele questionou-o sobre se ele já estava morto. E se certificado pelo centurião, deu o corpo a José. José comprou um pano de linho, tirando-o, envolveu-o no pano de linho e colocou-o num túmulo que tinha sido escavado na rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo. Maria Madalena e Maria, mãe de José estava procurando para ver onde foi sepultado.(15: 42-47)

Em sua primeira epístola aos Coríntios, o apóstolo Paulo identificou três fatos históricos que compõem a essência do evangelho: "que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia segundo as Escrituras "(1 Cor. 15: 3-4). Como esses versículos demonstram, um acontecimento de importância fundamental reside entre crucificação e ressurreição do Senhor. O sepultamento de Jesus está registrada em todos os quatro Evangelhos (conforme Mt 27:57-66; Mc 15:1; João 19:38-42), ressaltando a sua importância como aquela que afirmava tanto a divindade de Cristo e da veracidade das Escrituras. Embora não envolveu milagres como aqueles que acompanharam a crucificação e ressurreição (conforme Mt 27:45, 51-53; 28: 2-6.), O sepultamento de Jesus colocar a obra de Deus em exibição impressionante, apresentando a maravilha de providência divina.

As Escrituras afirmam repetidamente a soberania absoluta de Deus sobre cada pessoa e evento no universo, explicando que Ele ordena todas as coisas e leva-los para passar (conforme 13 29:12'>I Crônicas 29:11-12.; 23:13; Sl 115:3; Pv 21:30; Isaías 46:9-10; Dan 4: 34-35; Ef 1:11)... Embora Deus tenha raramente intervieram na história através dos milagres (como os doze pragas do Egito ou a divisão do Mar Vermelho), Ele sempre trabalha por providencialmente orquestrar processos naturais e eventos comuns para cumprir Seus propósitos. Milagres são raros e envolvem uma suspensão temporária das leis da natureza, mas a providência é constante (conforme Jo 5:17) e incalculavelmente mais complexa. Porque Ele é todo-poderoso, onisciente e todo-sábio, Deus predeterminou tudo e é capaz de dirigir a cada parte da Sua criação (incluindo eventos aparentemente aleatórios, conforme Sl 103:1:.. Sl 103:19; 16:33 Prov) para realizar exatamente e completamente tudo o que Ele planejou e prometeu fazer. Ele soberanamente coordena um número quase infinito de contingências e superintende os comportamentos de todas as Suas criaturas, de modo que todas as coisas, incluindo escolhas e ações das pessoas, em última análise, se alinham com Seus propósitos perfeitos (conforme Rm 8:28). Ainda assim, não é a fonte de todo o pecado (Jc 1:13), nem é responsabilidade humana diminuído ou removido.

Muitos lugares na Escritura ilustrar providência divina em ação, destacando o controle e poder de Deus sobre os desejos e as determinações do povo (conforme 1 Sam. 2: 6-9; 5:12; Sl 33:10; Sl 76:10; Prov. . 16: 9; 19:21; 20:24; Isa. 8: 9-10; Jr 10:23; Fp 2:13)... Vez após vez, Deus providencialmente mudou nos corações dos homens, incluindo reis injustos, para cumprir Seus propósitos (2Sm 17:14; 18-20: 1;; conforme Dt 2:30 Js 11:1; 1Cr 5:261Cr 5:26).. Foi Sua mão providencial que supervisionou os esquemas malignos dos irmãos de José, de modo que José seria elevado a uma posição de liderança no Egito (Gênesis 39:2-3, Gn 39:23; 45: 7-8; Gn 50:20). Divina Providência motivado Faraó para endurecer o seu coração para que a glória de Deus seria exibido na libertação de Israel da escravidão (conforme Ex 14:4.). O trabalho providencial de Deus moveu o governante pagão Cyrus para permitir que os judeus voltassem para casa depois de 70 anos de cativeiro (Esdras 1:1-4; conforme Is 44:1).

Divina Providência é igualmente visto em toda a vida e ministério do Senhor Jesus, como evidenciado por inúmeras profecias cumpridas (conforme Mt 1:21-23; Mt 2:15, Mt 2:17, Mt 2:23; Mt 26:56; 27: 9-10.; Mc 14:49; Lc 22:37; Lc 24:44; 13 18:43-13:19'>João 13:18-19; At 1:16; At 3:18). Mesmo antes de Jesus nascer, Deus providencialmente solicitado Caesar Augustus a decretar que um censo ser tomadas (Lc 2:1; conforme Mq 5:2 PM (. conforme Mt 27:45), tendo deu a Sua vida por sua própria autoridade (conforme João 10:17-18), os dois ladrões que foram crucificados com Ele ainda estavam vivos como parte da tarde transferida para noite. Os líderes judeus, de acordo com a lei do Antigo Testamento (conforme Deut. 21: 22-23) e, especialmente, porque era Páscoa, queria que todos os três corpos retirados da cruz antes do dia de sábado começou (o que, de acordo com o cômputo judaico de tempo, começou no pôr do sol, ou aproximAdãoente 6:12 PM ). Ironicamente, apesar de os líderes religiosos hipócritas tinha acabado de participar no assassinato do Messias, que, no entanto, manteve-se exigente nos seus esforços de justiça própria para evitar a profanação religiosa.

Sabendo que os romanos não iria remover as vítimas até que eles estavam mortos, os líderes religiosos pediram a Pilatos que acelerar a execução. Como Jo 19:31 explica:

Então os judeus, porque era o dia da preparação, de modo que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para que o sábado era um dia de alta), pediram a Pilatos que suas pernas fossem quebradas, e que eles possam ser tomadas distância.
A fim de respirar, a vítima crucificado teve de empurrar para cima com as pernas, alongando assim o seu diafragma e permitindo que seus pulmões a se encher de ar. Soldados poderia, portanto, acelerar a morte usando um enorme martelo de ferro para esmagar os fêmures de ambas as pernas (um processo conhecido como crurifragium ). Incapaz de empurrar para o ar, a vítima morreria de asfixia pouco depois.

Concordando com os líderes religiosos (como ele vinha fazendo durante todo o dia), Pilatos deu a seus soldados a ordem. Como João explica: "Então os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas "(João 19:32-33). Como executores profissionais, os soldados romanos sabiam quando uma vítima crucificado estava realmente morta. A fim de ter certeza ", um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e imediatamente sangue e água saiu" (v. 34). O fluxo de sangue e água (líquido pleural e do pericárdio seroso) demonstrou para além de qualquer dúvida de que Jesus já não estava vivo.

O que provavelmente parecia uma decisão insignificante para os soldados, que não escolheu para quebrar as pernas de Jesus, mas em vez de perfurar o lado com uma lança, cumpriu exatamente profecia messiânica (conforme João 19:36-37). Sl 34:20 profetizou do Messias que "Ele mantém todos os seus ossos, nenhum deles está quebrado." A fim de ser aceitável a Deus, cordeiros pascais não poderia ter algum osso quebrado (conforme Ex 12:46;. Num . 9:12). Assim, era imperativo que o perfeito Cordeiro de Deus não tem as pernas quebradas. O profeta Zacarias previu ainda que o Messias seria perfurado (Zc 12:10), um detalhe cumprido no Calvário por uma lança romana. Os soldados pagãos teria sido totalmente inconscientes dessas passagens do Antigo Testamento. Mesmo se fossem, eles não tinham motivação para tentar trazê-los para passar. No entanto, o seu comportamento foi guiado pela mão invisível de Deus Todo-Poderoso. As ações involuntárias dos soldados indiferentes resultou de seus próprios motivos, impulsos, e vontade; mas eles também estavam sob o controle de governo absoluto de Deus, para que a Escritura seria cumprida eo Messias afirmou.

Os santos Loving

Quando a noite já havia chegado, porque era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, José de Arimatéia chegou, um proeminente membro do Conselho, que se estava à espera para o reino de Deus; e ele ganhou coragem e entrou antes de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos perguntou se ele estava morto por esta altura, e chamando o centurião, ele questionou-o sobre se ele já estava morto. E se certificado pelo centurião, deu o corpo a José. José comprou um pano de linho, tirando-o, envolveu-o no pano de linho e colocou-o num túmulo que tinha sido escavado na rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo. Maria Madalena e Maria, mãe de José estava procurando para ver onde foi sepultado.(15: 42-47)

Durante os finais poucas horas antes do por do sol na sexta-feira, a providência de Deus foi novamente colocado em exposição através das ações dos seguidores de Jesus, e de um homem em particular.Como explica Marcos, Quando a noite (com duração de cerca Dt 3:12 a 6:12 PM ) já tinha vindo, porque era o dia da preparação, isto é, um dia antes do sábado, José de Arimatéia veio para tomar conta do corpo de Jesus para sepultamento. Não se sabe muito sobre José de Arimatéia, já que ele só é mencionado nas Escrituras em relação a este evento. A localização exata de Arimatéia é desconhecida, embora alguns estudiosos associá-lo ao local de nascimento de Samuel (1Sm 1:1; 1Sm 2:11). Lucas explica que foi "uma cidade dos judeus" (Lc 23:51), indicando que ele estava na Judéia.

Incrivelmente, José era um membro proeminente do muito Conselho (ou seja, o Sinédrio), que tinha falsamente acusado, injustamente condenado, e ilegalmente condenou Jesus à morte mais cedo naquela manhã. No entanto, ao contrário da maioria de seus colegas vereadores, José era "um bom e justo homem" (Lc 23:50), que tinha sido trazido para salvar a fé no Senhor Jesus. Embora ele fosse um membro do Sinédrio, Lc 23:51 esclarece que "ele não tinha consentido" para os líderes religiosos 'tratamento malévolo de Jesus, provavelmente indicando que ele não estava presente quando Jesus "julgamento ocorrido (conforme Marcos 14:64 —65).

Tanto Mateus e João José descrever como "um discípulo de Jesus" (Mt 27:57;. Jo 19:38), indicando que ele foi um verdadeiro crente que se estava à espera para o reino de Deus. José entendeu as promessas do Antigo Testamento salvação e tinha chegado à convicção de que o Senhor Jesus era de fato o rei messiânico. No entanto, ele manteve suas opiniões sobre Jesus secreto ", por medo dos judeus" (Jo 19:38). José deve ter sido exaltado no início daquela semana, quando Jesus entrou na cidade de gritos de expectativa messiânica do povo (Mc 11:8-10). No dia seguinte, quando o Senhor atacou a corrupção do templo (11: 15-18), o discípulo secreto teria endossado isso como um ato de justiça de limpeza. Ele esperava ansiosamente Jesus iria inaugurar promessas do Antigo Testamento a respeito do reino messiânico. Mas quando Jesus foi crucificado, essas expectativas se voltaram para desgosto.

Depois de ser declarado morto, o corpo de uma vítima crucificado seria retirado da cruz e eliminados de uma de duas maneiras: ou dando-lhe aos membros da família da vítima, se solicitado, ou lançando-o em um apressAdãoente vala comum feita ou até mesmo o depósito de lixo. Com as mulheres ainda persistente na cruz (conforme Mc 15:40, Mc 15:47), e os apóstolos terem fugido (com exceção de João, que estava cuidando de mãe de Jesus, conforme João 19:26-27), o pedido de reivindicar o corpo de Jesus veio de um lugar inesperado. José de Arimatéia, motivado pelo amor e simpatia para com o seu Senhor, ganhou coragem e entrou antes de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. O verbo tolmaō ( ganhou coragem ) significa "ousar" ou "de ser ousado." José percebeu que suas ações poderiam levantar a ira dos outros membros do conselho, porque sua lealdade a Jesus seria exposto.

Tendo sido solicitado pelos líderes religiosos para certificar-se as vítimas foram crucificados da cruz antes do sábado começou (Jo 19:31), e tendo ordenou a seus soldados para acelerar a execução (v. 32), o governador romano ainda estava à espera de confirmação quando José chegou. Assim, Pilatos perguntou se Jesus foi morto por esta altura, e chamando o centurião, perguntou-lhe se ele já estava morto. E verificar que Jesus estava morto desde o centurião, deu o corpo a José. Com a permissão recebida, José voltou para o local da crucificação de dispor de um corpo sem vida de Jesus.

No plano humano, José (que Mt 27:57 notas era rico) foi claramente motivada por um desejo de honrar a Jesus. Ele queria vê-lo enterrado corretamente e não jogado em uma vala comum. Mas no nível divino, Deus estava orquestrando ações de José para cumprir a profecia bíblica. Em Is 53:9), e envolveu-o no pano de linho. O corpo estava enrolado usando tiras de pano que foram embalados com especiarias aromáticas para combater os odores causados ​​pela decomposição. Ao preparar o corpo de Jesus para o enterro, José não estava sozinho. Como o apóstolo João relatórios,

Nicodemos, que tinha chegado primeiro a Ele, de noite, também veio, trazendo uma mistura de mirra e aloés, cerca de cem libras. Então, eles tiraram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com as especiarias, como é o costume de sepultamento dos judeus. (João 19:39-40)

Nicodemos, o professor judeu de destaque que se reuniu com o Senhor, à noite, no início do ministério de Jesus (João 3:1-21), foi também um membro do Sinédrio (Jo 7:50). Como José, ele também tinha sido dado a fé para abraçar Jesus como Senhor. Seu desejo de honrar a Cristo no Seu sepultamento é indicado pela quantidade significativa de especiarias que ele trouxe.

Depois que os preparativos para o enterro estavam completos, José deitou-o numa tumba que tinha sido escavado na rocha. Mateus explica que era próprio túmulo de José (Mt 27:60.); e João observa que ele foi localizado em um jardim perto Gólgota (João 19:41-42). No antigo Israel, como em outros lugares, era comum que os túmulos para ser reutilizado. O corpo se decompõe até que apenas os ossos foram deixados; em seguida, os ossos seriam recolhidos em um ossário eo túmulo se tornaria disponível novamente. Mas José colocado Jesus num túmulo em que ninguém ainda havia sido enterrado (Lc 23:53; Jo 19:41). A fim de impedir a entrada de intrusos indesejáveis, sejam animais ou ladrões de túmulos, ele rolou uma pedra para a entrada do túmulo. De acordo com a vontade de Deus, tudo isso ocorreu antes do pôr do sol na sexta-feira.

Algumas das mulheres que estava observando a crucificação de uma distância (v. 40), incluindo Maria Madalena e Maria, mãe de José (e possivelmente outros da Galiléia, Lc 23:55), ainda estavam na cruz, quando José chegou a reivindicar o corpo de Jesus. O texto não indica se ou não as mulheres sabiam José ou se eles assistida ele e Nicodemus no sepultamento de Jesus. Em qualquer caso, eles o seguiram, olhando para ver onde Jesus foi colocado.

Qualquer reclamação céticos de que as mulheres foram ao túmulo errado na manhã de domingo é facilmente dissipadas pelo fato de que eles tinham visto o túmulo na sexta-feira à noite. Além disso, tanto José e Nicodemos sabia que o túmulo era o caminho certo, como fizeram os líderes religiosos hostis (conforme Mt 27:66). Se os seguidores de Jesus teve assume ido a um túmulo errado que estava vazio, os seus inimigos poderia facilmente ter apontou-lhes o caminho certo que ele ainda ocupava. Que eles não fazê-lo demonstra que eles sabiam que as mulheres tinham ido para o local correto e que Jesus não estava lá.

As mulheres observavam o corpo de Jesus ser enterrado no túmulo antes de retornar às suas casas naquela noite. Quando o sol começou a se pôr na sexta-feira, eles estavam começando a preparar as suas próprias misturas de especiarias, que eles planejados para levar para o túmulo de Jesus após o sábado (Lc 23:56; Lc 24:1.), Os líderes religiosos temem que seus discípulos iria roubar seu corpo para fazer parecer que Ele tinha ressuscitado dos mortos.Para evitar essa possibilidade, eles fizeram o túmulo seguro estacionando um guarda e fixação de um selo (provavelmente dado a eles por Pilatos para significar proteção romana) sobre a pedra. Na verdade, os discípulos desorganizados e desertores (conforme Mc 14:50) não tinha tais intenções. Que eles não esperavam Jesus para ressuscitar dos mortos é visto no fato de que eles se esconderam, com medo de que as autoridades religiosas se orientá-las ao lado (Jo 20:19). Além disso, se eles tinha falsificado a ressurreição por roubar o corpo de Jesus, eles nunca deram suas vidas como mártires para o que eles sabiam que era uma fraude (conforme 1 Cor. 15: 14-19).

A intenção dos líderes religiosos foi para evitar uma farsa. Mas na providência de Deus, suas ações antagônicas involuntariamente validado a verdade da ressurreição de Jesus. Porque os inimigos de Cristo selou o túmulo e colocá-lo sob a guarda romana, que tornou impossível para o corpo de Jesus para ser removido, a menos que Ele fez na verdade ressuscitou dos mortos. Embora mais tarde afirmou que os discípulos roubaram o corpo (Mat. 28: 11-14), as suas alegações foram falsificados por suas próprias ações. As medidas de segurança que têm em vigor ao redor do túmulo garantiu que os discípulos não poderiam ter roubado o corpo de Jesus.

Os inúmeros detalhes e contingências que cercam o enterro de Jesus vividamente demonstrar a natureza notável da superintendência divina. Os soldados indiferentes, amando seguidores e líderes religiosos hostis tudo agiu de acordo com suas próprias motivações e desejos. No entanto, se eles eram apáticos, Simpático, ou antagônica em direção a Jesus, as suas acções realizadas vontade predestinada e soberana de Deus. Consequentemente, as pernas do Messias não foram quebrados; Seu lado foi perfurado; Ele estava com um homem rico em Seu sepultamento; Seu corpo estava no túmulo por três dias; e Seu túmulo foi selado e guardado por seus inimigos, tornando impossível para os discípulos ter roubado o Seu corpo, afirmando assim a verdade da Sua ressurreição. A mão invisível de Deus deixou as suas impressões sobre cada detalhe, a profecia bíblica perfeitamente realizável e afirmar ainda mais o messianismo do Filho, o Senhor Jesus (conforme Mc 1:1).


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 15 versículo 1
Sinédrio: Veja a nota de estudo em Mt 26:59.

Pilatos: Governador romano (também chamado de prefeito) da Judeia nomeado pelo imperador Tibério em 26 d.C. Seu governo durou cerca de dez anos. Pilatos não é mencionado apenas na Bíblia, mas também nas obras de outros escritores. Por exemplo, o historiador romano Tácito escreveu que Pilatos ordenou a execução de Cristo durante o reinado de Tibério. Além disso, no antigo teatro romano em Cesareia, Israel, foi encontrada uma inscrição em latim com as palavras: “Pôncio Pilatos, Prefeito da Judeia”. — Veja as regiões governadas por Pôncio Pilatos no Apêndice B10.


O Sinédrio

O supremo tribunal judaico, formado por 71 membros, era chamado de Grande Sinédrio e ficava em Jerusalém. (Veja o Glossário, “Sinédrio”.) De acordo com a Mishná, os membros do Sinédrio se sentavam num semicírculo de três degraus, e dois escrivães registravam as decisões do tribunal. Alguns dos detalhes arquitetônicos mostrados aqui se baseiam numa estrutura descoberta em Jerusalém que alguns acreditam ser a Sala do Conselho, do século 1 d.C. — Veja o mapa “Jerusalém e proximidades” no Apêndice B12-A.

1. Sumo sacerdote

2. Membros do Sinédrio

3. Acusado

4. Escrivães

Texto(s) relacionado(s): Mc 15:1; Lc 22:66; Jo 11:47; At 4:15; At 22:30; At 24:20

Dicionário

Amanhecer

verbo intransitivo Raiar, surgir o dia.
Acordar, despertar: amanheci alegre.
Estar ou encontrar-se ao romper do dia: amanhecemos na cidade.

Anciãos

Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...


Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero

Conselho

substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".

1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).

Entregar

verbo transitivo direto e bitransitivo Passar para as mãos de alguém; dar algo a alguém; dar: entregar correspondência; entregar cartões para os funcionários.
Passar algo para alguém mediante pagamento; vender: entregar um bem por dinheiro.
Devolver algo que não lhe pertencia; restituir: entregar as canetas para os donos; entregar aos filhos seus presentes.
Denunciar um crime; denunciar: entregar os bandidos para os policiais.
Dar para que alguém proteja, cuide; cuidar: entregou o filho à mãe.
verbo pronominal Dedicar por inteiro: entregou-se ao sofrimento.
Não seguir adiante com; desistir, render: o combatente entregou-se ao adversário.
Dedicar-se a outra pessoa emotiva ou sexualmente: entregou-se à namorada.
Etimologia (origem da palavra entregar). Do latim integrare.

Escribas

Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2


Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

13 52:23-34).

A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.


Jesus

interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


Pilatos

Pilatos PÔNCIO

Governador romano da JUDÉIA, de 26 a 36 d.C. Por motivos políticos, deixou que Jesus fosse crucificado (Mt 27; Lc 13:1).


Pilatos Pôncio Pilatos

Procurador romano da Judéia, de 26 a 36 d. C. As referências ao mesmo em Tácito, Fílon e Flávio Josefo são bastante negativas e se encaixam, histórica e moralmente, com as informações fornecidas pelos evangelhos (Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 18), que mostram que Pilatos, apesar de convencido da inocência de Jesus, curvou-se a pressões externas e condenou-o à morte. Mt 27:19 faz uma referência à esposa de Pilatos, a qual intercedeu pela liberdade de Jesus. Uma lenda espalhada mais tarde converteu-a em discípula de Jesus, dando-lhe o nome de Procla ou Cláudia Prócula.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El primer Evangelio...; Schürer, o. c.; f. f. Bruce, Israel...


substantivo masculino Nome, que se dava a uma pequena bandeira, usada na procissão de dois de Novembro.

Pôncio Pilatos foi um oficial romano (procurador ou prefeito) relativamente cruel que governou a Judéia de 26 a 36 d.C., inclusive no período do ministério de Cristo (Lc 3:1). Lucas 13:1 diz que ele, após matar alguns galileus, misturou o sangue deles com o sangue dos sacrifícios que oferecia. Aparece com maior destaque, entretanto, nos relatos dos quatro evangelhos sobre a crucificação de Jesus Cristo.

Marcos 15 relata como os membros do Sinédrio levaram Jesus perante Pilatos e pediram sua execução. Ele perguntou se Cristo era realmente o “rei dos judeus”, conforme era acusado por seus inimigos. Jesus respondeu com uma afirmação restrita (v. 2). Com relação às demais acusações, permaneceu em silêncio. A fim de seguir um costume de sempre libertar um prisioneiro na festa da Páscoa, Pilatos tentou soltar Cristo; os judeus, entretanto, clamaram pela libertação de Barrabás, assassino e líder de insurreições. Pilatos perguntou o que queriam que fizesse com Jesus e o povo exigiu sua crucificação. Apesar de acreditar que Cristo não cometera crime algum, ele consentiu, e ordenou que Jesus fosse açoitado e depois crucificado (v. 15). Mais tarde autorizou José de Arimatéia a retirar o corpo de Jesus da cruz e dar-lhe um sepultamento adequado (vv. 42-45). Para Marcos, Pilatos teve uma atitude muito mais de fraqueza do que de crueldade.

Mateus 27 apresenta o mesmo resumo dos eventos, mas acrescenta que a esposa de Pilatos teve um sonho com Jesus e aconselhou o marido a não se envolver com a morte “desse justo” (v. 19). Ele lavou suas mãos em público, declarando: “Estou inocente do sangue deste homem. A responsabilidade é vossa” (v. 24). Todos esses acréscimos demonstram o interesse de Mateus em estabelecer primariamente a culpa pela morte de Jesus sobre os líderes judeus. Nos vv. 62-66, os fariseus pediram e receberam de Pilatos um grupo de soldados para guardar o túmulo.

Lucas 23 enfatiza ainda mais a convicção de Pilatos de que Jesus era inocente (veja vv. 4,13 16:22). Ele tentou transferir o problema para Herodes Antipas; tal manobra não deu resultado, apenas propiciou a reconciliação dos dois líderes (vv. 6-12). A maneira branda pela qual Lucas descreve o comportamento de Pilatos em toda esta cena demonstra seu desejo de apresentar o cristianismo sob uma luz positiva para os líderes romanos daqueles dias.

João 18:19 contêm o relato mais elaborado do julgamento de Jesus diante de Pilatos. Repetidamente o governador romano moveu-se entre os líderes judeus e Cristo, com o intuito de libertá-lo. João 18:33-38 menciona um diálogo entre Pilatos e Jesus. Cristo revelou que era Rei, mas não deste mundo, e fora enviado para dar testemunho da verdade. Pilatos, entretanto, não compreendeu a que verdade Jesus se referia. João 19:10 ilustra um tema importante para o evangelista — a soberania de Jesus Cristo, até com relação à sua própria morte. João também esclarece qual foi o motivo primário de Pilatos para ceder diante dos líderes judaicos: o medo de ser considerado desleal a César (vv. 12,15). Os vv. 19-23 descrevem o título que Pilatos ordenou que fosse fixado acima da cruz de Jesus, o qual recusou-se a alterar: “Jesus de Nazaré, o Rei dos judeus”.

Atos refere-se retrospectivamente à atitude pérfida de Pilatos na crucificação de Cristo (3:13 4:27-13:28), mas deixou claro que tudo isso foi em cumprimento das Escrituras, como parte da soberania de Deus. I Timóteo 6:13 classifica o testemunho que Jesus deu do seu reino diante de Pilatos como “a boa confissão”, a fim de exortar os crentes a imitar o Senhor, mediante um testemunho ousado. C.B.


armado de lança

Principais

masc. e fem. pl. de principal

prin·ci·pal
(latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

2. Fundamental, essencial.

3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

nome masculino

4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

5. O que há de mais considerável, de mais importante.

6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


oração principal
Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.


Sacerdotes

masc. pl. de sacerdote

sa·cer·do·te
(latim sacerdos, -otis)
nome masculino

1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


sumo sacerdote
Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

Feminino: sacerdotisa.

Veja Levitas.


Sinédrio

substantivo masculino Tribunal dos antigos judeus, em Jerusalém, composto de sacerdotes, anciãos e escribas, o qual julgava os assuntos criminais e administrativos. (Var.: sinedrim.).
Grande sinédrio, tribunal, conselho supremo com sede em Jerusalém. Segundo alguns estudiosos, havia dois sinédrios. Os 23 membros do sinédrio político e civil provinham na maioria dos saduceus. Os 70 membros do sinédrio religioso, que era presidido pelo sumo sacerdote, provinham basicamente dos fariseus. Jesus foi julgado pelo sinédrio religioso. Pedro, João, Paulo e Estêvão foram levados a ele, acusados de erro religioso. Depois da queda de Jerusalém em 70, o conselho entrou em decadência e desapareceu.

Assentados no conselho. É a forma hebraico-aramaica da palavra grega Synedrion, traduzida por ‘conselho’. Era este o nome do supremo tribunal de Jerusalém nos tempos do N.T., mas a origem do tribunal é obscura. Provavelmente pode ter alguma relação histórica com a primitiva assembléia dos anciãos no Estado israelita, formalmente interrompida, embora não o tenha sido inteiramente de fato, pelo governo pessoal dos reis. o rei Josafá parece ter-lhe dado, de algum modo, a forma de um tribunal de justiça (2 Cr 19.8). Seja como for, a existência da assembléia de anciãos, em diferentes cidades, havia de sugerir aos judeus do cativeiro a formação, na capital, de um corpo judicial para tratar dos negócios de toda a nação. Na volta do cativeiro, era Jerusalém a reconhecida capital da nova organização nacional, tornando-se, mais respeitada e influente a sua assembléia, que foi aumentando à medida que os judeus iam habitando os diversos lugares do país. Mas não há referência certa a tal assembléia até ao tempo de Antíoco, o Grande (246 a 226 a.C.), sendo então chamada Gerousia ou Senado. Diz-se que o Sinédrio compreendia 71 membros (cp.com os 70 anciãos de que se fala em Nm 11:16, em união com Moisés), varões eminentes entre os quais estava o sumo sacerdote, pertencendo também nos anos posteriores aqueles que o tinham precedido no seu cargo e os de imediatas relações sacerdotais. Eram estes do partido dos saduceus, mas em certos períodos de tempo estavam os fariseus em maioria. os deveres do Sinédrio eram bastante amplos, como: tomar disposições acerca da religião prática, cuidar do templo, investigar dos direitos dos mestres religiosos, e entrar em relação com os Estados estrangeiros. Esta última função dependia, naturalmente, da força ou fraqueza daqueles que nesse tempo eram mis ou governadores. os romanos tiraram ao Sinédrio o poder de vida e de morte pelo ano 20 (d.C.) aproximadamente. (*veja Ancião, Conselho.)

Sinédrio O mais alto tribunal religioso dos judeus, do qual faziam parte os sumos sacerdotes (o atual e os anteriores), chefes religiosos (anciãos) e professores da Lei. Tinha 71 membros, incluindo o presidente (Jo 11:47).

Sinédrio O conselho aristocrático de Jerusalém. Sua designação provinha da palavra grega “synedrion”, que podemos traduzir por “concílio” ou “conselho”. A primeira indicação que temos dessa instituição — ou de outra bastante similar — encontra-se em uma carta de Antíoco III (223-187 a.C.) que a denomina “guerusía” (senado ou conselho de anciãos). Se existiu durante o reinado de Herodes, o Grande, foi sob um férreo controle do monarca. No séc. I d.C., os romanos valeram-se dele para controlar a vida dos judeus.

Não é fácil saber, com exatidão, como funcionava. Josefo emprega o termo “synedrion” para referir-se a diversas instituições tanto judaicas como romanas. Nos evangelhos (Mc 14:53-55; Jo 11:45-53), aparece formado por uma maioria de sacerdotes — seguramente ligados aos saduceus — e, na prática, controlados por figuras como Caifás. Jo 11:45-53 destaca também a presença de fariseus em seu meio (comp.com At 4:5-6:23). Suas funções parecem ter sido civis e religiosas. Na literatura rabínica, fa-Zse referência a um grande Sinédrio com setenta e um membros e a um pequeno Sinédrio de vinte e três (m. Sanh 1:6). Conforme A. Büchler e S. B. Hoenig, houve três Sinédrios antes de 70 d.C.; m. Wolff pensa ter havido dois. A questão está longe de estar definitivamente assentada.

Os evangelhos demonstram que Jesus foi julgado e condenado pelo Sinédrio; contudo, não é fácil determinar exatamente ao qual se refere, também porque o procedimento foi bastante irregular (pela noite, com interrogatório direto do acusado para conseguir sua própria incriminação etc.) Quanto a essa circunstância, ou Jesus não sofreu um processo regular diante do Grande Sinédrio, mas uma vista preliminar ou instrução ante o menor (ou um dos sinédrios menores) de vinte e três membros, ou o procedimento se ajustava ao funcionamento do Sinédrio da época, embora fosse diferente do que conhecemos através da literatura rabínica posterior (Sanders).

S. B. Hoenig, The Great Sanhedrin, Filadélfia 1953; H. Mantel, Studies in the History of the Sanhedrin, Cambridge 1961; ERE XI; Schürer, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, El Primer...; Idem, Diccionario de las tres...; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...; Catchpole, o. c.; J. Blinzler, o. c.; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
εὐθέως ἐπί πρωΐ ποιέω συμβούλιον ἀρχιερεύς μετά πρεσβύτερος γραμματεύς καί ὅλος συνέδριον δέω Ἰησοῦς ἀποφέρω καί παραδίδωμι Πιλάτος
Marcos 15: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Marcos 15: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

7 de Abril de 30. Sexta-feira
G1122
grammateús
γραμματεύς
escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
(scribes)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G1210
déō
δέω
atar um laço, prender
(he bind)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G2112
euthéōs
εὐθέως
imediatamente
(immediately)
Advérbio
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3650
hólos
ὅλος
tudo
(all)
Adjetivo - dativo feminino no singular
G3860
paradídōmi
παραδίδωμι
entregar nas mãos (de outro)
(had been arrested)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G4091
Pilâtos
Πιλᾶτος
()
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4245
presbýteros
πρεσβύτερος
ancião, de idade,
(elders)
Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
G4404
prōḯ
πρωΐ
molde de tijolo, forma de tijolo, quadrângulo
(the brick kiln)
Substantivo
G4824
symboúlion
συμβούλιον
alguém nativo de um lugar provavelmente chamado ’Meronote’
(Meronothite)
Adjetivo
G4892
synédrion
συνέδριον
assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou
(Sanhedrin)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G667
apophérō
ἀποφέρω
novo, filhote (referindo-se a pássaros)
([whether they be] young ones)
Substantivo
G749
archiereús
ἀρχιερεύς
(CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
(do meet)
Verbo


γραμματεύς


(G1122)
grammateús (gram-mat-yooce')

1122 γραμματευς grammateus

de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

  1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
  2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
  3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

δέω


(G1210)
déō (deh'-o)

1210 δεω deo

uma raíz; TDNT - 2:60,148; v

  1. atar um laço, prender
    1. atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
    2. metáf.
      1. Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
      2. atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
        1. estar preso a alguém, um esposa, um esposo
      3. proibir, declarar ser ilícito

εὐθέως


(G2112)
euthéōs (yoo-theh'-oce)

2112 ευθεως eutheos

de 2117; adv

  1. diretamente, imediatamente, em seguida

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅλος


(G3650)
hólos (hol'-os)

3650 ολος holos

palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

  1. tudo, inteiro, completamente

παραδίδωμι


(G3860)
paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

3860 παραδιδωμι paradidomi

de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

  1. entregar nas mãos (de outro)
  2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
    1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
    2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
    3. entregar por traição
      1. fazer com que alguém seja levado por traição
      2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
  3. confiar, recomendar
  4. proferir verbalmente
    1. comandos, ritos
    2. proferir pela narração, relatar
  5. permitir
    1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
    2. entregar-se, apresentar-se

Πιλᾶτος


(G4091)
Pilâtos (pil-at'-os)

4091 πιλατος Pilatos

de origem latina; n pr m

Pilatos = “armado com uma lança”

  1. sexto procurador romano de Judá e Samaria que ordenou que Cristo fosse crucificado

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πρεσβύτερος


(G4245)
presbýteros (pres-boo'-ter-os)

4245 πρεσβυτερος presbuteros

comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

  1. ancião, de idade,
    1. líder de dois povos
    2. avançado na vida, ancião, sênior
      1. antepassado
  2. designativo de posto ou ofício
    1. entre os judeus
      1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
      2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
    2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
    3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

πρωΐ


(G4404)
prōḯ (pro-ee')

4404 πρωι proi

de 4253; adv

de manhã, cedo

a quarta vigília da noite, das 3 horas da manhã até as 6 horas aproximadamente


συμβούλιον


(G4824)
symboúlion (soom-boo'-lee-on)

4824 συμβουλιον sumboulion

de um suposto derivado de 4825; n n

  1. conselho, que é dado, tomado, aceito
    1. consulta, deliberacão
  2. concílio
    1. assembléia de conselheiros ou pessoas em conselho (os governadores e procuradores de províncias tinham uma junta de assessores e consultores com os quais eles tomavam conselho antes fazer julgamento)

συνέδριον


(G4892)
synédrion (soon-ed'-ree-on)

4892 συνεδριον sunedrion

de um suposto derivado de um composto de 4862 e a raiz de 1476; TDNT - 7:860,1115; n n

  1. assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou julgar
  2. qualquer sessão ou assembléia ou povo que delibera ou adjudica
    1. Sinédrio, o grande concílio de Jerusalém, que consiste de setenta e um membros, a saber, escribas, anciãos, membros proeminentes das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia. As mais importantes causas eram trazidas diante deste tribunal, uma vez que os governadores romanos da Judéia tinham entregue ao Sinédrio o poder de julgar tais causas, e de também pronunciar sentença de morte, com a limitação de que uma sentença capital anunciada pelo Sinédrio não era válida a menos que fosse confirmada pelo procurador romano.
    2. tribunal ou concílio menor que cada cidade judaica tinha para a decisão de casos menos importantes.

ἀποφέρω


(G667)
apophérō (ap-of-er'-o)

667 αποφερω apophero

de 575 e 5342; v

  1. levar ou carregar

ἀρχιερεύς


(G749)
archiereús (ar-khee-er-yuce')

749 αρχιερευς archiereus

de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

  1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
  2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

    das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

  3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.