Enciclopédia de Lucas 24:53-53

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 24: 53

Versão Versículo
ARA e estavam sempre no templo, louvando a Deus.
ARC E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém.
TB e estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus.
BGB καὶ ἦσαν διὰ παντὸς ἐν τῷ ἱερῷ ⸀εὐλογοῦντες τὸν ⸀θεόν.
HD e estavam no templo por todo {tempo}, bendizendo a Deus.
BKJ e estavam continuamente no templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém.
LTT E eles estavam, através de todos os dias, no Templo, louvando e bendizendo 736 a Deus. Amém.
BJ2 e estavam continuamente no Templo, louvando a Deus.[b]
VULG et erant semper in templo, laudantes et benedicentes Deum. Amen.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 24:53

Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Marcos 16:20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
Atos 2:46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Apocalipse 22:21 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 736

Lc 24:53 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui extirpam/ destroem (por nota/ [colchetes]) "E BENDIZENDO a Deus". Vocês não percebem quem, invisível, está por trás disto e exulta?... Ver Pickering 3.4.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

lc 24:53
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 349
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Cairbar Schutel

lc 24:53
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 79
Página: -
Cairbar Schutel

“Uma mulher que havia doze anos padecia de uma hemorragia e que tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos e gastado tudo o que possuía, sem nada aproveitar, antes ficando cada vez pior, tendo ouvido falar a respeito de Jesus veio por detrás entre a multidão e tocou-lhe a capa; porque dizia: se eu tocar somente as suas vestes, ficarei curada. E no mesmo instante cessou sua hemorragia, e sentiu no seu corpo que estava curada do seu flagelo. “E Jesus disse-lhe: Filha, a tua fé te curou; vai-te em paz e fica livre de teu mal. "


(Marcos, V. 25-34.)


Sabedoria e santidade são os dois atributos para a aquisição da felicidade.


A Luz dá sabedoria, a Religião dá santidade, mas só, o Amor resume toda a Lei e a Profecia.


A Esperança consola é anima; a Caridade robustece e ampara; a Fé salva; o Amor anima todas estas virtudes; o Amor é a Lei.


Os homens titubeiam; a Humanidade degrada; tudo parece perdido como a nau batida pela tempestade! Eis que aparece o Amor e faz ouvir sua voz convincente: tudo se acalma!


A bonança sucede à impetuosidade dos ventos e à fúria dos mares! a luz sucede às trevas como o dia sucede à noite!


Não há o que melhor manifeste a Lei de Deus do que o Amor. Seu nome, escrito unicamente com quatro letras, indica os quatro pontos cardeais da felicidade espiritual; suas letras são luzes; sua luz brilha mais e aquece melhor que o Sol!


A Esperança está ligada à Imortalidade; mas a Fé é inseparável do Amor.


A mulher enferma, cheia de fé, aproxima-se do Senhor, toca-lhe as vestes. “Assim fazendo, pensou, ficarei curada do mal que há muitos anos me aflige". E o milagre efetuou-se!


Assim também sucederá a todos aqueles que tiverem fé e de Jesus se aproximarem: “0 que me seguir não verá trevas. " Todos os que tiverem Fé, e com Fé buscarem vencer as dificuldades, triunfarão porque o Amor coopera com a Fé para abater barreiras, destruir domínios, aniquilar empecilhos e suprimir dificuldades. “Se tiveres fé, disse Jesus, dirás a este monte: passa-te para lá e ele passará. " “Se tiveres fé, dirás a esta figueira: transplanta-te para além, e assim acontecerá. " A missão exclusiva de Jesus foi reviver os corações na Fé, para que as almas cheguem às alturas do amor de Deus.


Em todas as suas excursões, o Mestre semeava Fé, para que as gentes, com o seu produto, granjeassem os tesouros do Amor.


É assim que, cultivando seus ensinos, nós alçaremos os mundos de luz que se movimentam no Éter acionados pela vontade de Deus.


A Luz dá Sabedoria e salva; Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida; o Amor é a Lei.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 24:53
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 6
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 12:31-37


31. Por isso digo-vos: "Todo erro e má palavra será relevada aos homens; mas a má palavra do Espírito não será relevada.

32. E quem profira um ensino contra o filho do homem, lhe será relevado, mas o que diga contra o Espírito Santo não lhe será relevado nem neste ciclo nem no vindouro. 33. Ou supondes a árvore boa e seu fruto bom, ou supondes a árvore má e seu fruto mau; porque a árvore é conhecida pelo fruto.

34. Filhos de víboras, como podeis falar boas coisas, sendo maus? porque da abundância do coração a boca fala.

35. O homem bom do bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.

36. Digo-vos, pois, que qualquer palavra inútil que tenham falado os homens, darão conta desse ensino no dia da discriminação.

37. porque por teus ensinos serás justificado e por teus ensinos serás condenado".

MC 3:28-30


28. "Em verdade vos digo, que serão relevados aos filhos dos homens todos os erros e palavras mas que profiram,

29. Mas quem falar mal contra o Espírito, o Santo, não tem resgate neste ciclo mas é réu do erro do ciclo".

30. Porque diziam: "tem espírito não purificado".



Este é um dos trechos mais discutidos no Novo Testamento, pois inclusive os grandes Espíritos não satisfizeram a muitos, com sua exegese. Agostinho, por exemplo, no decurso de suas obras, hesitou a seu respeito, apresentando, sucessivamente, seis explicações diferentes, do que ele chamava "o pecado contra o Espírito-Santo": 1) impenitência final; 2) desespero; 3) obstinação no mal; 4) combate consciente à verdade; 5) presunção; 6) inveja. Não pretenderemos, nós também, encerrar a questão: daremos, apenas, mais uma opinião, para ser meditada pelos estudiosos.


Começa Jesus falando de erro (harmartía) e blasfêmia (blasphêmía). Literalmente, hamartía é "erro" no sentido de "errar o alvo" ou "desviar-se do caminho certo", isto é, perder-se (no deserto, no mato), enganando-se de rumo; e blasphêmía é a palavra de mau augúrio, a "praga", ou as palavras más proferidas contra coisas sagradas: a palavra que não era lícito pronunciar durante uma cerimônia religiosa, ou dirigida contra deuses e espíritos, exprimindo, ainda, a maledicência contra outras criaturas. À blasphêmía (palavra má) opunha-se a euphêmía (palavra boa), o elogio, o louvor. Desta, conservamos o resquício em português, quando usamos uma palavra bonita, por eufemismo, em lugar de uma feia ou pesada. Em grego, blasphêmós é o desbocado desrespeitoso, o difamador, tanto de coisas sagradas, quanto de outras criaturas.


Ora, o primeiro versículo parece-nos claro: pãsa hamartía kai blasphêmía aphethêsetai tois anthrôpoi "todo erro e blasfêmia será relevado aos homens"; hê dé toú pneúmatos blasphêmia ouk aphethêsetai: " mas a blasfêmia do Espírito não será relevada".


O verbo grego aphíêmi (composto de apó e iêmi) significa literalmente "jogar fora", isto é, deixar ir, libertar, soltar; daí poder chegar-se a "relevar" ou "perdoar". Então temos, na primeira parte: "todo erro e blasfêmia será relevado aos "homens".


Na segunda parte encontramos: "mas (dé) a blasfêmia (hê blasphêmía) do Espírito (toú pneúmatos) não será relevada". Forçando-se o texto, pode realmente interpretar-se "do Espírito" como genitivo objetivo, e daí chegar-se, por comparação com o versículo seguinte, a blasfêmia contra o Espírito. Mas acontece que no versículo seguinte a expressão é clara: eipêi kata toú pneúmatos "falar contra o Espírito".


Se o autor desejasse dar, ao versículo anterior o mesmo sentido que no seguinte, a construção teria sido a mesma, com a mesma preposição katá, "contra". Se a não usou, é porque o sentido é outro: trata-se, mesmo, de um genitivo subjetivo. De fato, com o verbo blasphêmeín são usadas as preposições eis, perí e katá; ou o acusativo, quando tem o sentido de "difamar" alguém; com o substantivo blasphêmía é usada a preposição prós, além das três acima citadas: jamais o genitivo objetivo.


Compreendemos, então, que os erros e blasfêmias dos "homens", isto é das personagens, serão relevadas.


Mas quando provêm do âmago, do Espírito, não serão relevadas. Os erros das personagens liquidamse nas personagens: são coisas leves, transitórias, presas a uma única encarnação, e com ela se enterram para sempre: o Espírito não os leva consigo, não os fixa em si, e não produzem carmas negativos porque, de modo geral, não prejudicam a terceiros nem trazem fixação mental danosa. É o que a teologia cataloga como "pecados veniais". Já a ação proveniente do Espírito, procedente do coração, revestida de maldade intrínseca, ou que cause prejuízos a outrem, ou que provoque fixações mentais negativas com influência nas futuras encarnações, essa não será relevada isto é, SERÁ levada em conta - porque a Lei é inexorável, e tudo se paga até o último ceitil.


Escolhemos o verbo "ser relevado", em lugar de "ser perdoado", que aparece nas traduções correntes, exatamente para que não nos prendamos a um "perdão" que NÃO EXISTE. Para certa teologia, concedido o perdão pelo sacerdote (por exemplo, na confissão), fica tudo em ordem. Mas sabemos que o perdão da confissão se refere à culpa, não à pena: é um alívio que conforta a alma (emocional) mas que, nem por isso, garante à criatura a isenção do posterior resgate cármico imposto pela Lei. Nesses casos, o perdão é garantido pelo arrependimento (ou seja, pela metánoia) que é exatamente a mudança de direção da mente que, ao invés de caminhar na direção contrária a Deus (direção errada, isto é, hamartía) se volta para Ele, demonstrando querer buscá-lo. Portanto "relevar o erro" é bem mais verídico, corresponde muito mais à realidade, do que "perdoar"; essa palavra "perdoar" pode levar a criatura a uma interpretação errônea: como se alguém pudesse "ofender a Deus", e Deus, generosamente, o perdoasse. Ora, ninguém jamais poderá ofender a Deus, já que, sendo Deus imutável e inatingível por nossos atos, jamais pode ofender-se nem magoar-se, nem entristecer-se. Nem jamais poderia perdoar o que suporia uma "modificação" em Deus, que é imutável. A mutação de sentimentos e atitudes é inconcebível em Quem é imutável e impessoal. Então, melhor é "relevar", ou seja, "deixar passar". (sentido literal, aliás, de aphíêmi), não dar importância, não levar em conta. não registrar.


O versículo seguinte é muito mais forte em tudo. Trata-se de um lógos de um "ensino". Examinemos a letra: kaí hòs eàn eipêi lógon katà toú hyioú toú anthrópou - "e quem diga um ensino contra o filho do homem" - aphethêsetai autõi "ser-lhe-á relevado": hòs d"àn katà tou pneúmatos toú hagíou "mas quem diga um ensino contra o Espírito, o Santo", ouk aphethêsetai autôi, "não lhe será relevado", oute en toutõi tõi aiõni oute en tôi méllonti, "não lhe será relevado nem neste ciclo nem no vindouro".


Não se trata, pois, de palavras, mas da responsabilidade do ensino. Jesus falava aos discípulos, àqueles a quem mandara ensinar, e ao clero israelita, (fariseus, escribas e doutores da lei) cuja principal tarefa era, precisamente, o ensino religioso das massas. Estes últimos estavam ensinando ao povo, mas erradamente, prevalecendo-se, para a "blasfêmia" (atribuir a satanás uma obra de Deus) da posição especial de que desfrutavam perante o povo. Jesus é de uma clareza contundente: aqueles que ensinarem errado acerca do filho do homem (e aqui, neste ensino, "filho do homem" tem o sentido exotérico de" homem", e não o sentido iniciático, ver vol. 1), isso lhes será relevado. Mas os que ensinarem errado a respeito de Deus, o Absoluto (o Espírito Santo), a esses a maldade não lhes poderá ser relevada, nem neste ciclo evolutivo (eon) nem no vindouro.


A inversão que os homens fizeram do ensino claro de Jesus, é que trouxe a confusão e causou obscuridade ao texto. Tendo ensinado que o maior era o Pai, seguido do Filho, e que a última pessoa, a 3. ª era o Espírito Santo e julgando que o "filho do Homem" era a 2. ª pessoa divina encarnada, eles não conseguiam compreender por que uma b1asfêmia contra o Filho seria perdoada, mas não no seria uma contra o Espírito-Santo... Tivessem tido a percepção exata e correta dos três aspectos divinos: em que o Absoluto Imanifestado é o Espírito Santo, que se manifesta como Verbo Criador (Pai, segundo aspecto) e como Filho (produto da criação do Pai), ser-lhes-ia fácil perceber o sentido profundo da lição.


No texto de Marcos há pequenas variantes: "Em verdade vos digo (amên légô humín) que todas as coisas (hóti pánta) serão relevadas aos filhos dos homens (aphethêsetai tois tõn anthrôpân): os erros e as blasfêmias que blasfemarem (tà hamartêmata kai hai blasphêmíai hósa eàn blasphêmêsôsin). Mas aquele que blasfeme ao Espírito Santo) (hòs d"àn blasphêmêsêi eis tò pneuma tò hágion) não tem libertação no ciclo (ouk échei áphesin eis tòn aiôna) mas é réu do erro do ciclo (allà enochôs estin aiôníou harmartêmafos).


Essas palavras demonstram-nos com clareza que, neste passo, "filhos do homem" é sinônimo de "homens", confirmando nossa interpretação de Mateus. Marcos interpreta as palavras de Jesus, que lemos em Mateus, dizendo que o ensino contra o Espírito Santo constitui uma blasfêmia. Mas também esclarece que os ensinos (erros ou blasfêmias) dos filhos dos homens contra os filhos dos homens, esses serão relevados: não se revestem de extraordinária gravidade.


Fica, assim, esclarecido o ensinamento de Jesus, que podemos resumir em linguagem atual da seguinte maneira: "Erros, ensinos e maledicências de homens contra homens, serão relevados: mas ensinos espirituais contra Deus não no serão, nem neste ciclo evolutivo, nem no próximo: terão que ser resgatados".


Jerônimo, interpretando o pensamento generalizado da igreja, atribui aqui a expressão "Filho do Homem" a Jesus, e explica o texto colocando nos lábios do Mestres a seguinte paráfrase: "Quem fala contra o Filho, escandalizado por minha carne e supondo-me apenas homem - sob pretexto de que sou filho de um carpinteiro, tendo como irmãos Tiago, José e Judas - um homem que come e bebe vinho, essa opinião blasfematória, embora errada e culpável, todavia merece perdão, por causa de minha aparência" (Patrol. Lat. vol. 26. col. 81). Louis Pirot (o. c. vol. 9. º pág 160) diz que "o pecado contra o Espirito Santo é chamar diabólico ao que é divino, confundindo o princípio do bem com o princípio do mal", exatamente como fazem muitos companheiros seus, em relação ao Espiritismo.


Para que conheçamos bem, sem perigo de engano, quem está ensinando certo ou errado, é-nos fornecida uma norma infalível: assim como conhecemos a árvore, boa ou má, pelos frutos que produz, também sabemos que os homens que só produzem coisas boas, são os que geralmente têm o conhecimento correto da Divindade. E a prova é dada de imediato, com uma expressão forte: "filho de víboras", prosseguindo: como pode o homem mau falar coisas boas? O homem só fala aquilo de que seu coração está cheio e transbordando. E só virão coisas boas, se o seu coração (seu tesouro) estiver repleto de coisas boas. sendo verdadeiro também o contrário. Trata-se pois de um metro-padrão, com que podemos aquilatar os "mestres" que aparecem, perambulando pelo planeta.


E Jesus prossegue, no mesmo tom de autoridade, afirmando que os homens encarregados do ensino serão responsáveis pelas palavras inúteis, pelo tempo perdido, no grave dever de preparar e acelerar a evolução humana. De grande interesse observar que o evangelista mede as palavras, sempre que cita as frases de Jesus. Note-se que não se fala em "ensino" inútil, mas em "palavra" (rêma) inútil. Mas que essas palavras (rêmata) inúteis não devem ser proferidas, quando cabe dar um "ensino" (lógos). Daí a severidade: quando, "o invés dos ensinos (lógoi) se proferem palavras (rêmata) inúteis, isso será objeto de peso no dia da discriminação, quando houver a separação, por sintonia e dissintonia, entre bons e maus.


Também aqui a interpretação de Jerônimo difere da nossa. Ele define "palavra inútil": "é a que se profere sem proveito para quem a diz e para quem a ouve, por exemplo, se, omitindo coisas sérias, fale mos de coisas frívolas e narremos fábulas antigas" (Patrol. Lat. vol. 26, col. 82). Essa interpretação o defeito de apresentar extremo rigorismo, sobretudo vindo ao lado da outra afirmativa: a de que falar contra o Filho do Homem (na interpretação dele) seria um gesto relevável. A contradição é flagrante nessa interpretação: se falar contra a segunda pessoa da trindade, nada acontecerá; mas se proferir uma palavra inútil, terá que dela prestar contas! Daí deduzimos que a interpretação não é a correta.


Com a nossa interpretação, desaparece, também. a contradição com a palavra de Jesus em MT 25:31 e seguintes, onde se diz que o homem será justificado por suas obras (e não pelas palavras inúteis).


Compreendemos, pois, que na realidade a justificação vem pelas obras (os frutos, que classificam as árvores) e pelos ensinos, quando o tem como tarefa especifica.


A frase final, também severa, afirma que, pelos ensinos ministrados serão os discípulos (e os que se consideram "mestres" na Terra) declarados "justos" (dikaiôthêsêi), isto é, ajustados à sintonia do Pai (Som) ou desajustados com essa sintonia (katadikaiôthêsêi).


Anotemos, ainda, que neste passo encontramos, pela primeira vez em Marcos a fórmula hebraica amên (ver vol. 1). No Antigo Testamento ela aparecia sempre depois (cfr. NM 5:22 (2x): DT 27. 15 a 26

(12x); 1RS 1:36:1CR. 16:36; EDr. 5:13; 8:6 (2x): 13:31; 2CR 9:12; 2CR 13:23; IS 25:1:6. 5:16; JR 11:5; JR 28:6) . Nos Evangelhos a fórmula vem sempre antes da afirmativa (exceto em LC 24:53).


Nas Epístolas e no Apocalipse, também aparece sempre depois. No Evangelho de João, é sempre repetida, em duplicata: "amên, amên".


Ainda em Marcos, o versículo 30 nos esclarece que essas palavras de Jesus foram proferidas a propósito do que estudamos no capítulo anterior, quando o Mestre foi acusado de estar possuído por um espírito atrasado.


Quando estudarmos, alguns capítulos adiante, as invectivas contra os "mestres" - fariseus, escribas e doutores - veremos totalmente confirmada nossa interpretação.


Após as explicações minuciosas do texto, devemos salientar a importância atribuída ao ensino das coisas espirituais. Enquanto se exige preparo técnico e profissional comprovado para o ensino das matérias humanas, qualquer criatura se julga em condições de doutrinar nos assuntos espirituais. E, pior ainda, nas escolas que existem de formação de mestres de religiões (os seminários das religiões organizadas) o ensino de Jesus é distorcido, para adaptar-se aos dogmas criados por homens. Desse ensino, terão os responsáveis que prestar contas.


A advertência enquadra, com severidade, todos aqueles que, tendo recebido a iniciação (como os discípulos ali presentes) são pelo Mestre encarregados de transmiti-los aos pósteros. A honestidade da interpretação deve estar acima de todas as nossas ideias preconcebidas. Temos que ler o que está realmente escrito, mesmo que contradiga nossos pontos-de-vista anteriores, e fazer o comentário rigorosamente dentro do que está escrito, com absoluta sinceridade. E é nessa leitura honesta e nessa interpretação sincera, que vamos aprendendo sem distorções a doutrina verdadeira do Mestre sublime, os legítimos ensinos do Cristo, genuínas revelações divinas que até nós chegaram. Qualquer falsa interpretação ou contribuição de nossas convicções pessoais, assume incalculável gravidade, e dela temos responsabilidade total.


A primeira parte do ensino também se torna clara com a exposição feita. Palavras de homens sobre e contra homens, coisas das personagens, que não são carregadas pelo Espírito, mas permanecem na planície no planeta e são enterradas com o corpo: não têm maior importância.


Entretanto, tudo aquilo que se refira ao Espírito, quer dele parta, quer lhe diga respeito, quer contra ele vá, tudo é contabilizado; não que no mundo superior do Espírito haja contabilistas, mas porque essas coisas se fixam na memória espiritual da própria criatura, e dali só poderão ser retiradas com ações da mesma intensidade em sentido contrário, isto é, por meio de resgates cármicos futuros.


Há coisas que não provocam fixação. Essas não importam, são relevadas, são "deixadas ir" (aphíêmi), sejam elas pensamentos, palavras ou ações. Outras, entretanto, se impregnam de tal forma, que precisam de um resgate cármico, para que delas nos libertemos; ou atraem, por sua vibração, um choque de retorno, ou prejudicam outras criaturas, que nos vêm cobrar posteriormente o débito que com elas contraímos.


Essa a distinção entre os erros e blasfêmias dos filhos dos homens, contra os filhos dos homens, de personagens contra personagens, e os erros e blasfêmias do Espírito contra o Espírito Santo.


O que vale, na evolução, é a bondade intrínseca e natural, não a forçada nem a interesseira. O bem praticado por exigência da natureza da criatura, não por motivos outros, de "ganhar o céu", ou de esperar "recompensas", ou de "evitar o inferno".


A virtude é a força que surge espontânea nas criaturas evoluídas, quando exatamente não mais se pensa em praticar o bem: ele é produzido da mesma maneira que as ações instintivas, pela necessidade vital com que se respira. Se houver uma luta consigo mesmo, ou qualquer hesitação entre agir de um maio ou de outro. isso revela que ainda não existe virtude nem evolução, embora já se observe louvável esforço para consegui-las.


Exatamente por esse fruto (a bondade natural e espontânea, sem esforço nem intenções de recompensa, sem afetação nem desejo de louvor) é que podemos conhecer a "árvore".


Lição prática, objetiva. fácil de pôr em prática.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
SEÇÃO VIII

O CRISTO RESSUSCITADO

Lucas 24:1-53

A. A RESSURREIÇÃO, 24:1-12

Para uma discussão detalhada a respeito dos versículos 1:6a veja os comentários sobre Mateus 28:1-10. Veja também Marcos 16:1-8.

Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite (6-7). Não tendo entendido as palavras de Jesus às quais o anjo se refere, as mulheres podem tê-las esquecido. O anjo lhes refresca a memória em um momento em que elas podiam entender a profecia à luz de seu recente cumprimento. Assim, tanto o entendimento do ministério de Jesus na terra como a fé dessas mulheres em sua divindade seriam enriquecidas e fortalecidas.

Mateus e Marcos omitem o lembrete angelical desta profecia. Em seu lugar, eles relatam a incumbência dada às mulheres de contar aos apóstolos que Cristo ia adiante deles para a Galiléia.

E, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais (9). Veja os comentários sobre Mateus 28:8.

Para uma discussão a respeito do versículo 10, veja os comentários sobre Marcos 16:1. O nome de Joana é omitido no relato de Marcos. Ela era a esposa de Cuza, procu-rador de Herodes, mencionado em Lucas 8:3.

E as suas palavras lhes pareciam como desvario (11). Embora Jesus houves-se claramente profetizado a sua morte e ressurreição para seus discípulos, a concepção que estes tinham do Reino Messiânico não tinha lugar para tal idéia. Agora que chega-ra a hora, eles estavam tão indecisos e surpresos como se nunca tivessem ouvido as profecias do Mestre. Eles devem ter descartado totalmente essas previsões de suas mentes, como incompreensíveis, ou então as interpretaram espiritualmente. O esque-cimento dos discípulos está em vivo contraste com a lembrança pelos membros do Sinédrio a esse respeito. Estes líderes judeus se lembravam que Jesus havia previsto a sua ressurreição após três dias, e foi por essa razão que pediram a Pilatos que colocas-se os guardas no sepulcro.'

Para uma discussão a respeito do versículo 12, veja os comentários sobre João 20:2-10.

B. APARIÇÕES DO SENHOR RESSUSCITADO, 24:13-49

1. O aparecimento de Jesus na Estrada para Emaús (24:13-27)

Godet classifica esta parte como uma das mais admiráveis do Evangelho de Lucas.' O relato é peculiar a Lucas, embora Marcos faça, de fato, uma breve referência a este acontecimento (Mac 16:12-13).

E eis que... dois deles (13). Não dos Doze, mas dois do círculo mais amplo dos discípulos. Eles poderiam ser um homem e sua esposa. Um é identificado no versículo 18. O outro tem sido objeto de considerável conjectura, tendo Lucas sido identificado por alguns, mas não há evidência real que nos permita determinar quem seria este discípulo anônimo. Com respeito àquele a quem Lucas identifica como Cleopas, uma abreviação de "Cleopatros", nada se sabe além de seu nome.' No mesmo dia. O dia da ressurreição, o primeiro dia da semana. Para uma aldeia... cujo nome era Emaús. A aldeia chama-se hoje Kolonieh, e é assim chamada porque o imperador Tito fez dela uma colônia para alguns de seus veteranos de guerra. Está localizada, como diz Lucas, a cerca de sessenta estádios de Jerusalém. Um estádio mede 606.75 pés. Portanto, essa aldeia estava a cerca de onze quilômetros de Jerusalém.

E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido (14). Os aconteci-mentos ligados à morte de Cristo, e o muito incompleto relato de que Ele havia ressusci-tado dentre os mortos.

E... indo eles... fazendo perguntas (15). Eles estavam tentando dar sentido a uma confusa mistura de fatos, relatos e noções preconcebidas do Reino Messiânico e seus próprios sentimentos pessoais a respeito de Jesus. Era como um quebra-cabeças que parecia ter alguns pedaços faltando, enquanto outros pareciam não fazer parte dele.

O mesmo Jesus se aproximou e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem (15-16). Ou seja, alguma coisa "fechou" os olhos deles, de tal forma que não puderam reconhecê-lo.

Uma coisa que não permitia que esses discípulos reconhecessem Jesus era o fato de que, conforme expresso por Marcos, Ele "manifestou-se em outra forma" (Mc 16:12). De alguma forma, sua aparência pessoal estava mudada. Maria Madalena havia visto o Senhor ressuscitado, sem reconhecê-lo, embora ela o tivesse encontrado nas vizinhanças de seu túmulo (Jo 20:15). O disfarce de Jesus foi mais eficaz aqui devido à incredulidade dos discípulos em relação à ressurreição, e também pelo seu repentino aparecimento na estrada para Emaús.

E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes? (17). O Mestre não precisava que lhe dissessem qual era o tema da conversa deles. Esta foi, simplesmente, a maneira que Ele utilizou para juntar-se à discussão, o que Ele fez a fim de ensinar-lhes algumas verdades valiosas.

E.. um... disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém? (18) — literalmente: "Estás em Jerusalém de passagem?" Esta pergunta implica que eles sabiam que Ele havia escutado pelo menos parte da conversa deles. Talvez Ele tivesse caminhado com eles em silêncio, por um curto espaço de tempo, antes de se juntar à discussão. Qualquer um que não fosse um forasteiro em Jerusalém, naquela manhã, saberia a importância, bem como o teor, da conversa sobre Jesus de Nazaré.

E ele lhes perguntou: Quais? (19). Ele queria que eles lhe dessem informações que lhe permitissem ensinar suas verdades a respeito do assunto. E Ele queria fazer isso sem revelar a sua identidade — pelo menos por enquanto. Ele também estava lhes dando uma oportunidade de abrirem seus corações para Ele. E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno. Com a certeza de que Ele era um forasteiro, eles relatam breve, mas vividamente, e com profunda emoção, a história de Jesus: que Ele era um profeta poderoso em obras e palavras, que fora condenado por intermédio dos esforços dos líderes judeus, e que fora crucificado. Eles, provavelmente, incluíram outros detalhes não relatados por Lucas.

E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel (21). Eles ainda o ama-vam; sofriam profundamente por Ele. Mas pode um Messias morto redimir Israel? Eles estão pensando no rei-Messias, aquele que expulsaria os romanos e faria com que Israel se tornasse novamente uma grande nação.

Mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia... algumas mulheres... nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive (21-23). Este relato das mulheres parece ter confundido estes dois discípulos, ao invés de tê-los encorajado. Eles ainda continuaram tristes (versículo 17), e a esperança que tinham de que Jesus fosse o Messias já era parte do passado. Eles tinham dois problemas: primeiro: Será o relato verdadeiro? e, segundo: O que tudo isso significa em termos do messianato de Jesus e da própria felicidade deles? Até o momen-to, eles parecem estar suspensos entre a esperança e o desespero.

E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e acharam ser assim como as mulheres haviam dito, porém, não o viram (24). Esta investigação havia resultado na corroboração parcial, mas não na explicação. Eles viram o sepulcro vazio, mas não viram Jesus. O sepulcro vazio era uma valiosa evidência sustentadora, mas somente a presença do Cristo ressuscitado satisfaria esses discípulos.

E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! (25). A palavra traduzida como néscios significa "fracos de entendimento". Ela não tem a conotação maligna que a palavra usada em nosso idioma tem em seu uso diário. Esta não é a mesma palavra usada em Mateus 5:22, onde somos proibidos de dizer: "Louco" aos nossos irmãos. Godet destaca que esta palavra, néscios, se refere ao entendimento, enquanto a palavra traduzida como tardos se refere ao cora-ção,' Jesus está lhes dizendo que eles haviam entendido incorretamente a predição pro-fética relacionada ao ministério messiânico, e que esta deficiência se devia tanto a uma falta de compreensão intelectual como a uma indolência espiritual. Uma maior aplica-ção intelectual, aliada a uma devoção mais profunda e intensa a Deus e à verdade, os teria levado à solução de seus problemas.

Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? (26). A palavra convinha significa a necessidade do sofrimento do Cris-to. Seus sofrimentos eram necessários para a redenção do homem, e eram o caminho pelo qual Ele entraria na sua glória — a glória que começa com a sua ressurreição.

E, começando por Moisés... explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras (27). Esta era a primeira extensa e precisa lição sobre os ensinos messiânicos das Escrituras do Antigo Testamento que eles recebiam. Que lição deve ter sido esta, ministrada pelo próprio Senhor ressuscitado! Neste panorama das Escrituras hebraicas, Jesus fez um inconfundível retrato de si mesmo, de como Ele havia vivido, ensinado e sofrido, e de como Ele era agora — o Senhor ressuscitado. Embora eles não o tivessem visto antes, este quadro e o retrato do rei messiânico estão claramente dese-nhados no Antigo Testamento.'

2. O Mestre é Reconhecido (24:28-35)

E chegaram à aldeia... e ele feZ como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco (28-29). Evidentemente estes dois discípu-los, talvez marido e mulher, viviam na aldeia de Emaús e estavam retornando de Jeru-salém para sua casa. O movimento de Jesus para ir adiante, ao chegarem à casa deles, não era enganoso. Como indicado por Spence, Ele teria ido em frente, se eles não o tives-sem convidado para ficar.' O convite deles testemunha a cortês hospitalidade e o inte-resse de ambos por este Forasteiro — um interesse e respeito que devem ter crescido bastante durante o curto período que haviam caminhado juntos.

E... estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu. Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram (30-31). Esta foi quase uma repetição da Ceia do Senhor, que fora instituída havia poucos dias, e que lhes falava de uma comunhão abençoada e santa. Não é de admirar que seus olhos se tenham aberto; não é de admirar que eles o tenham conhecido! Este Forasteiro com quem se dispuseram a compartilhar o seu pão era o Salvador, que estava pronto e capacitado a lhes dar o Pão da Vida. Este Forasteiro, que estava à mesa deles, de repente se tornou o Chefe da casa, o Mestre do banquete, e assim Ele será em cada lar e em cada coração onde for convidado a residir.

E ele desapareceu-lhes. Não somos capazes de entender a natureza do corpo res-suscitado que permitiria um movimento tão livre como vemos aqui e em outras passa-gens na história do Cristo ressuscitado. O corpo de Nosso Senhor era real e não apenas aparente. Ainda assim, estava isento das limitações comuns do corpo humano.

Nestes dois versículos (30-31) que descrevem a refeição em Emaús, Maclaren nota que os três pontos da narrativa são:

1) A distribuição do pão;

2) A descoberta;

3) O desaparecimento.

E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando... nos falava e... nos abria as Escrituras? (32). Agora que o haviam reco-nhecido como o Senhor Jesus, eles entenderam porque seus corações queimavam quando Ele lhes ensinava ao longo do caminho Estes não foram os últimos discípulos de Cristo que passaram pela experiência do coração ardente. A Palavra Viva, a Revelação de Deus, havia comunicado a verdade divina e seus espíritos libertos responderam naturalmente à sua voz — que era, sem dúvida, a voz de Deus.

E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém e acharam con-gregados os onze... os quais diziam: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão (33-34). O espanto e a emoção que sentiram estava em completo contraste com o pessimismo destes discípulos quando começaram a caminhar para Emaús: Desconsiderando completamente os perigos que os espreitavam na estrada semidesértica à noite, retornaram logo a Jerusalém. Porém, as alegres notícias deles teriam que aguar-dar até que uma segunda aparição do Senhor ressuscitado fosse relatada. Ao entrarem na residência dos onze, ouviram as palavras de júbilo de um discípulo entusiasmado, que dizia: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão. A evi-dência estava começando a se multiplicar.

E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles foi conhecido no partir do pão (35). Eles relataram todo o episódio, desde a triste conver-sa até à gloriosa percepção da presença do Senhor. A expressão partir do pão tem impli-cações sacramentais definitivas, especialmente quando nos lembramos de que na oca-sião em que Lucas estava escrevendo o seu Evangelho, esta expressão era o nome habi-tual da Ceia do Senhor.

3. O Senhor Ressuscitado Visita os Seus Discípulos (24:36-43)

E, falando ele dessas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles (36). Tanto João como Lucas situam esta aparição no anoitecer do dia da ressurreição de Cristo. João nos informa que "cerradas as portas...com medo dos judeus..." (Jo 20:19). A expressão Jesus se apresentou no meio deles indica uma aparição repentina em vez de uma entrada perceptível. E disse-lhes: Paz seja convosco. Esta era a saudação judaica usual. Mas, desta vez, ela tinha mais do que o significado habitual para os discí-pulos de Jesus. Ela transmitia uma mensagem de conforto, coragem e esperança. Para informações adicionais a respeito deste e dos versículos seguintes desta seção, veja os comentários sobre João 20:19-23.

E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. Eles tinham discutido, com júbilo, os relatos de suas aparições pós-ressurreição e deveriam estar esperando que Ele aparecesse a todos eles. Mas, apesar da alegria e da esperança deles, sua aparição repentina — quando todas as portas estavam fechadas — os aterrori-zou. Apesar da aparente contradição de sentimentos aqui, temos que confessar que a reação deles foi muito humana e muito normal. A única explicação que parecia de algu-ma forma razoável para eles, no momento, era que se tratava de um espírito. Como é que Ele poderia aparecer desta maneira?

Neste ponto parece haver uma contradição entre Lucas e João, pois João diz: "Os discípulos se alegraram, vendo o Senhor" (Jo 20:20). Entretanto, João evidentemente se refere à situação de alguns momentos depois, após terem se recuperado da aparição sú-bita e sobrenatural, e depois de Jesus tê-los tranqüilizado com suas preciosas palavras.

E ele lhes disse: Por que estais perturbados... Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem car-ne nem ossos (38-39). Jesus prossegue mostrando-lhes que seus medos eram infundados e que a sua noção de que Ele era um espírito desencarnado estava errada. Ele primeiro lhes mostra suas mãos e pés — as cicatrizes da recente crucificação. Espíri-tos não têm cicatrizes das feridas terrenas. Ele, então, os convida a apalpá-lo — para sentir a carne sólida de um corpo material. Espíritos não têm materialidade; eles não têm carne e ossos.

E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados (41) ; isto é equivalente à nossa expressão moderna: "é bom demais para ser verdade". Era tão maravilhoso que eles temiam que pudesse não ser verdade. Estavam alegres e, ao mesmo tempo, com medo, como alguém que de repente consegue o que desejava mais do que qualquer outra coisa no mundo.

...disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então, eles apresenta-ram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que ele tomou e comeu diante deles (41-43). Esta é a terceira demonstração de sua materialidade. Espíritos não comem peixe e mel. Em todas estas demonstrações, nosso Senhor está tentando mostrar que o que os discípulos vêem diante de si não é o espírito desencarnado de um Jesus de Nazaré morto, mas o corpo ressuscitado do Filho de Deus encarnado. Ele está mesmo diante deles — corpo, alma e espírito. Sua ressurreição é, em todos os sentidos, uma gloriosa realidade.

4. A Incumbência e a Promessa (24:44-49)

Deste ponto até o final do Evangelho, o leitor deve saber que há uma passagem de tempo que Lucas não deixa particularmente clara na narração. Se este Evangelho fosse a única fonte de informação referente ao período entre a ressurreição e a ascensão de Jesus, o leitor poderia ficar com a impressão de que não teriam se passado mais de vinte e quatro horas. Mas o próprio Lucas nos informa, em Atos 1:3, que aquele período durou quarenta dias. Não é claro se a instrução relatada na seção presente foi dada aos discípu-los na noite da ressurreição do Senhor, na mesma ocasião do versículo anterior, ou mais tarde. Mas esta falta de informação não afeta a interpretação.

São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco (44). Jesus se refere ao seu ministério, até à hora da sua crucificação, como a alguma coisa que já fazia parte do passado. As palavras estando ainda convosco não só predizem a sua ascen-são, mas também indicam que mesmo naquele momento em que está falando, Ele não está "com eles", no mesmo sentido usado anteriormente. Sua morte e ressurreição muda-ram o mortal para imortal, e criaram uma diferença entre eles que apenas a morte e a ressurreição deles próprios poderiam lhes permitir transcender.

Convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos. A Lei, os Profetas e os Salmos são as três principais divisões das Escrituras Hebraicas. Deste modo, Jesus está se referindo à série completa da profecia messiânica, da primeira promessa em Gênesis 3:15 até o Livro de Malaquias. Ele deixa claro um vínculo inseparável entre Ele mesmo e esta profecia do Antigo Testamento. O Senhor lembra aos seus discípulos que Ele deixou este ponto claro enquanto ainda estava com eles. Antes de sua morte, a ênfase era de que se cumprisse tudo, e se referia ao seu ministério terreno.

Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras (45). Não é dito exatamente de que modo Jesus lhes abriu o entendimento. É possível que Ele tenha feito isso explicando apenas o que as profecias messiânicas mencionavam. Mas Spence sugere o que é provavelmente o verdadeiro significado deste versículo. Ele acredita que essas palavras foram ditas ao anoitecer da primeira Páscoa. Se for assim, a expressão de Lucas: então abriu-lhes o entendimento, equivale à declaração de João de que Jesus "assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo" (20,22) Quando nos lembramos que "inspiração" significa "respirar para dentro", vemos a lógica da su-gestão de Spence. Jesus, aqui, estava dando aos seus discípulos a inspiração necessária para que entendessem as Escrituras.'

Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse... e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém (46-47). Aqui vemos a necessidade da redenção relacionada, no passado, às Escrituras do Antigo Testamento e, no futuro, à cruzada evangelística mundial e perene da Igreja. Os aspectos negativo e positivo da mensagem podem ser expressos assim: Não há salvação para ninguém sem a expiação; a salvação completa está disponível para todos os homens por meio da redenção.

  1. dessas coisas sois vós testemunhas (48). Os discípulos de Jesus tinham visto os seus atos e ouvido as suas palavras; eles receberam o presente da interpretação das Escrituras pela "inspiração" de Cristo. Após o Pentecostes, eles teriam a pureza e o poder necessários. Tudo isso deve ser cristalizado em uma missão subli-memente designada: sois vós testemunhas. Jesus dependia deles para a divulgação de sua mensagem — a notícia da salvação "Comprada-com-sangue". Se eles fa-lhassem, Ele não teria outra maneira de transmitir a sua Palavra. Mas eles não teriam que ir sozinhos; o Espírito Santo testemunharia tanto para eles, como atra-vés deles.
  2. eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai;8 ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder (49). Esta foi uma ordem

divina e até o seu cumprimento deve ter precedência sobre a incumbência divina. Até que recebessem o poder no Pentecostes, eles não estariam qualificados para levar a cabo a incumbência. O cumprimento da promessa e da ordem contida neste versículo ocorreu no Dia de Pentecostes, quando cerca de 120 discípulos foram santificados por intermédio do batismo no Espírito Santo.

As palavras do versículo 49 foram ditas por Jesus provavelmente no dia de sua ascensão, dez dias antes do seu cumprimento e quarenta dias após a ressurreição.

C. A ASCENSÃO, 24:50-53

E levou-os fora, até Betânia (50) — significando uma parte do Monte das Olivei-ras que dá vista para Betânia, pois em Atos 1:12 Lucas nos conta que Jesus ascendeu do Monte das Oliveiras. E, levantando as mãos, os abençoou — uma bênção sumo sacer-dotal; o Senhor os estava abençoando por ocasião de sua despedida.

  1. aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu (51). Dos quatro autores dos Evangelhos, apenas Lucas nos fala da ascensão de Jesus, embora ela seja tomada como certa ao longo de todo o restante do Novo Testamento. Lucas expressa um tratamento completo deste tema em Atos 1:9-11.

E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém (52). A ado-ração dos discípulos foi um ato de homenagem a um ascendente, mas sempre presente, Salvador. A alegria deles mostra o quanto, agora, entendem a sua relação com Jesus. Eles sabem que não o perderam, mas de algum modo misterioso Ele estará mais próximo deles do que antes.

E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus (53). Esta de-claração é amplificada em At. Lucas resume, assim, a vida posterior dos apóstolos por intermédio desta breve afirmativa, consciente de que pretendia cobrir o assunto detalhadamente em outra obra.

APARIÇÕES DE JESUS

APÓS A RESSURREIÇÃO

  1. A MARIA MADALENA

(Marcos 16:9-11; João 20:11-18)

  1. A OUTRAS MULHERES

(Mateus 28:9-10; Lucas 24:9-11)

  1. A DOIS DISCÍPULOS no CAMINHO DE EMAÚS

(Marcos 16:12-13; Lucas 24:13-35)

  1. A SIMÃO PEDRO

(Lucas 24:33-35; I Coríntios 15:5)

  1. Aos DISCÍPULOS (na ausência de Tomé)

(Marcos 16:14; Lucas 24:36-48; João 20:19-25)

  1. A TOMÉ e OUTROS DISCÍPULOS

(João 20:26-31; I Coríntios 15:5)

  1. A SETE DISCÍPULOS no MAR DA GALILÉIA

(João 21:1-23)

  1. A MAIS DE QUINHENTAS PESSOAS

(1 Corintios 15:6)

  1. A TIAGO

(I Coríntios 15:7)

  1. Aos ONZE (A Grande Comissão)

(Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-18)

  1. Aos DISCÍPULOS no MONTE DAS OLIVEIRAS (Marcos 16:19-20; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-12)
  2. Ao APÓSTOLO PAULO

(I Coríntios 15:8)

Notas

INTRODUÇÃO

'Estas passagens são: Atos 16:10-17; 20:5-15; 21:1-18; 27:1-28.31.

2 Como não existe nenhuma tradição antiga em favor de Tito ser o autor desses livros, e como o que é conhecido sobre o autor está muito mais de acordo com Lucas do que com Tito, esse último pode ser desconsiderado como um possível autor.

3 William Kirk Hobart, The Medical Language of St. Luke (Grand Rapids: Baker Book House, 1954 [reimpressão]). Embora essa obra tenha sido parcialmente desacreditada, sua tese mais importante — de que o Evangelho de Lucas contém uma distinta terminologia médica — é provavelmente válida.

4 Estudiosos liberais insistem em uma data posterior — talvez nos anos 90 — mas essa posição parece depender da falta de disposição deles em aceitar a veracidade da profecia. A alegação é que as profecias de Lucas sobre a destruição de Jerusalém são tão semelhantes aos fatos históricos, que elas devem ter sido escritas depois que estes aconteceram. A destruição de Jerusalém aconteceu no ano 70 d.C.

SEÇÃO I

1 Atos 23:26-24.3; 26.25. A versão KJV em inglês traduz as duas últimas ocorrências como "nobilíssimo", mas a mesma palavra grega é usada nas três ocorrências, e é a mesma palavra usada em Lucas 1:3.

SEÇÃO II

1 Josefo, Antiquities XIV.

2 Veja Adam Clarke, The New Testament of Our Lord and Savior Jesus Christ (Nova Iorque: Methodist Book Concern, s.d.), I, 289ss.; Também F. Godet, A Commentary on the New Testament (Edinburgh: T. and T. Clark, s.d.), I, 77.

3 Para as leis do nazireado, veja Nm 6:1-21.

'Para uma argumentação complementar sobre esta questão, veja Clarke, op. cit., I, 359; Godet, op. cit., I, 85.

Para uma argumentação complementar sobre este assunto, veja Alfred Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1943), I, 149ss.

Albert Barnes, Notes on the New Testament (Grand Rapids: Baker Book House, 1949 [reimpressão]), p. 7.

' Para uma argumentação mais ampla sobre este assunto, veja Norval Geldenhuys, Commentary on the Gospel ofLuke ("The International Commentary on the New Testament", Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1951), p. 79, nota 2.

8 Veja Romanos, capítulos 9:11. Edersheim, op. cit., p. 149.

" J. J. Van Oosterzee, "The Gospel According to Luke", Commentary on the Holy Scriptures, ed. J. P. Lange (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, s.d.), p. 25.

'Veja Geldenhuys, op. cit., pp. 19ss.

12 Para o julgamento mencionado aqui, veja Gênesis 22:16-17.

"Para um tratamento abrangente e de alto conhecimento deste assunto, veja Godet. op. cit.. L 119-29.

14 Ibid. Veja também H. D. M. Spence, "Luke", The Pulpit Commentary, ed. H. D. X. Sperece

(Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1950), I, 37.

15 Edersheim, op. cit., I, 186-87. Para um ponto de vista contrário, veja Clarke, op. cit.. L 370-71._ "'Para uma argumentação mais ampla sobre este assunto, veja Godet, op. cit., I, 130.

17 Edersheim, op. cit., I, 186.

"Uma parte dos manuscritos antigos favorece esta leitura. O significado correto parece ser: 'En‑

tre os homens de seu favor" (Berkeley Version). 'Veja Lv 12:2-6.

20 Veja Êx 13:2; Nm 8:16-18.15.

21 Veja Lv 12:8.

" Veja Is 49:13-52.9; 66.13.

23 Veja Godet, op. cit., I, 139ss.

24 Veja Is 11:10-52.10; 60.3; 62.2.

25 Veja Godet, op. cit., I, 141.

" Isto reflete a verdade de Is 8:14.

Godet, op. cit., I, 141ss.

28A versão The New English Bible, diz: "Vocês não sabiam que eu tinha que estar na casa do meu Pai?"

21 Godet, op. cit., I, 149.

'Para maior esclarecimento sobre este assunto, veja a obra de Edersheim, op. cit., I, 191ss.

SEÇÃO III

'Compare Tucídides, Políbio, et al. 'Veja Godet, op. cit., I, 166ss.

'Para uma argumentação mais detalhada sobre este assunto, veja a obra de Alexander Balmain Bruce, "The Synoptic Gospels", The Expositor's Greek New Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, s.d.), I, 480ss.; veja também Godet, op. cit., I, 166-67.

'Para uma discussão sobre esta questão, veja Bruce, op. cit., I, 481; veja também Godet, op. cit., I, 168ss.

5Mt 14:3. Mateus menciona duas vezes a prisão de João em capítulos anteriores, mas sem comen-tar — 4.12; 11:2-3.

6 Godet, op. cit., I, 195-207; veja também Geldenhuys, op. cit., pp. 150-55; Spence, op. cit., I, 70-72; Clarke, op. cit., I, 385, 394.

SEÇÃO IV

1 Veja Mt 13:54-58 e Mc 6:1-6.

'Veja Mt 4:12 e Mc 1:14. Para mais comentários sobre este assunto, veja Godet, op. cit., I, 227.

'Veja At 13:15.

Van Oosterzee, op. cit., p. 73.

6A sogra de Simão é mencionada em 4.38, mas Simão não é mencionado naquela ocasião.

6 Veja Godet, op. cit., I, 271.

'Veja também Godet, op. cit., I, 294ss.

'Veja Mt 10:8-11.5; Lc 7:22.

9 Mt 9:22-26; Mc 5:22-43; Lc 8:41-56.

1° Compare com o sepultamento de Lázaro, Jo 11:41-44.

Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Jo 12:1-9.

'Veja Mt 12:46-50; Mc 3:31-35.

13 cf. Mt 14:13-21; Mc 6:30-46; Jo 6:1-15.

SEÇÃO V

Veja II Reis 17:24-34. Veja também João 4:30-37.

'Existia, de fato, uma rivalidade tribal entre Judá e Efraim desde tempos anteriores a este. Ne 4:1-2.

4 Embora Elias tivesse vivido em uma época anterior e diferente, pode haver aqui uma sugestão de que mesmo Elias era movido por motivos mais puros do que Tiago e João, sendo estes motivados, pelo menos parcialmente, por preconceitos raciais. A frase Como Elias também fez, não consta nos manuscritos mais antigos.

Veja Atos 28:3-5.

'Para um esclarecimento adicional sobre este versículo e os versículos seguintes, veja os comen-tários sobre Mateus 11:25-27.

'Para esclarecimentos adicionais sobre este versículo e os versículos seguintes, veja os comentá-rios sobre Mateus 13:16-17.

'Veja também os comentários sobre Mateus 19:19.

Spence, op. cit., I, 278.

'
1) Godet, op. cit., II, 56.

11 Sob a lei levítica, todo e qualquer contato com um sepulcro causava uma contaminação cerimonial.

2 Godet, op. cit., II, 89.

" Ibid.

14 Veja os comentários sobre Lucas 12:13-15.

" Veja os comentários sobre Atos 2:44-4:34-5.11.

16 Os antigos judeus tinham apenas três vigílias ou divisões da noite (Jz 7:19), mas durante a ocupação romana foi adicionada uma quarta vigília, provavelmente como resultado das prá-ticas dos soldados romanos.

Spence, op. cit., I, 337.

"Veja Adam Clarke, op. cit., p. 445.

'Veja Bruce, op. cit., p. 562.

zo Godet, op. cit., II, 115.

21 Spence, op. cit., I, 339-40.

'Veja Geldenhuys, op. cit., p. 372; também Spence, op. cit., II, 2.

'Veja Bruce, op. cit., p. 566. 24 Godet, op. cit., p. 120. "Veja Bruce, op. cit., 566.

26 Spence, op. cit., II, 3.

27 Veja também Marcos 4:30-32.

'Veja os comentários sobre Lucas 9:51ss.

"Veja os comentários sobre Lucas 10:38ss, e 13.22 (abaixo).

30 Veja Van Oosterzee, op. cit., p. 217.

31 John Peter Lange, The Life of the Lord Jesus Christ, ed. Marcus Dods, trad. por J. E. Ryland (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1958), II, 414ss.

32 Spence, op. cit., II, 4.

" Veja também os comentários sobre Mateus 7:23.

34 Veja Mateus 14:1-2; Marcos 6:14; Lucas 9:7.

" Spence, op. cit., II, 6.

38 Van Oosterzee, op. cit., p. 221.

37 Lange chama estes banquetes de "diversões perigosas". Veja Lange, Life of Jesus, p. 419.

"Veja os comentários sobre Mateus 10:37.

3" Esta interpretação está de acordo com a idéia da parábola, mas não se harmoniza com o sentido básico da palavra purgon, a menos que este "palácio" seja uma fortaleza ou um castelo.

Van Oosterzee, op. cit., p. 235.

"Veja Barnes, op. cit., p. 101.

42 Godet, op. cit., II, 150.

R. C. Trench, Notes on the Parables of Our Lord (Filadélfia: William Syckelmoore, 1878), p. 324.

" Spence, op. cit., II, 87.

45 Godet, op. cit., II, 188.

46 Para um tratamento excelente e suporte a esta tradução, veja Godet, op. cit., II, 190-91. 4' Veja Levítico, capítulos 13:14.

"Para uma discussão mais detalhada a respeito deste ponto veja Spence, op. cit., p. 89; e Godet, op. cit., II, 193-94.

" Para uma discussão mais detalhada a respeito destes problemas, veja Spence, op. cit., II, 114, e Godet, op. cit., II, 213ss.

'Veja a nota sobre Lucas 10:30. 51 Josefo, Antiquities 14.14; 17.9. "Spence, op. cit., II, 137.

SEÇÃO VI

'Veja Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Jo 11:55-12.11.

2Godet, op. cit., II, 230-31.

'Para um testemunho ocular detalhado do cerco e destruição de Jerusalém, veja a obra de Josefo, Wars 5.12.

EGT, I, 621.
Clarke, op. cit., p. 485.

Veja Godet, op. cit., II, 276. Veja também a obra Greek English Lexicon of the New Testament, de Thayer.

SEÇÃO VII

1Barnes, op. cit., p. 147.

2 Clarke, op. cit., p. 448.

Spence, Barnes, Godet, Geldenhuys e Van Oosterzee, estão de acordo com Lucas neste ponto. 'Esta é a tradução literal da parte da oração do Senhor que é traduzida como "livra-nos do mal"

em várias versões (Mt 6:13).

5Mt 10:2-15; Mc 6:7-11; Lc 9:1-5.

'Veja Clarke, op. cit., II, 489.

7Veja Spence, op. cit., II, 201.

'Veja Van Oosterzee, op. cit., pp. 342ss.

Godet, op. cit., II, 302.

1° Veja, na 1ntrodução deste comentário, a referência ao Evangelho de Lucas.

11 Godet, op. cit., II, 317.

12 Spence, op. cit., II, 236.

13 5eja a Introdução a Lucas neste comentário. 'Veja Josefo, Wars 5:10-6.10.

" Ibid.

"Veja também os comentários sobre Mateus 27:44.

17 Para um tratamento mais completo da palavra "paraíso", veja Barnes, op. cit., pg 158.

18 Spence, op. cit., II, 243.

SEÇÃO VIII

'Veja Mt 27:62-66.

2 Godet, op. cit., II, 352.

'Para uma discussão mais ampla, veja Godet, op. cit., II, 352ss.

Godet, op. cit., II, 354.

'Para uma lista das passagens do Antigo Testamento para as quais Jesus poderia ter chamado a atenção neste discurso, veja Spence, op. cit., II, 271ss.

6lbid., p. 272.

'Veja Spence, op. cit., II, 275. 'Veja Jo 14:16-26; 15:26-27; 16.7.

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Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 24 versículo 53
Em diversos manuscritos acrescenta-se:
Amém.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
*

24.1-53

Cada Evangelho trata da ressurreição à sua própria maneira, ainda que nenhum descreva como ela aconteceu. Algumas coisas são claras em todos os quatro: o túmulo vazio, a lentidão dos discípulos em acreditar que a ressurreição tinha acontecido, e a proeminência das mulheres nos primeiros aparecimentos de Jesus. Porém, cada Evangelho também tem alguma coisa que não aparece nos outros. Lucas inclui a narrativa do caminho de Emaús e dos eventos correlatos.

* 24:1

no primeiro dia da semana. Este começou no pôr do sol de Sábado. As mulheres tiveram as horas de escuridão para completar suas preparações antes de saírem para o túmulo ao raiar do dia.

* 24:2

Ver nota teológica “A Ressurreição de Jesus”, índice.

* 24:2-3

O túmulo de pedra estaria fechado por uma pedra rolada na sua entrada (Mc 15:46, nota). Mateus observa que a pedra que fechava o túmulo foi selada (Mt 27:66).

* 24:9

todos os mais. Esta expressão indefinida mostra que havia um grande grupo de seguidores de Jesus em Jerusalém, nesta ocasião. Muitos seriam galileus que estavam em Jerusalém, por ocasião da Páscoa.

* 24:10

Maria Madalena foi a primeira a ver o Senhor ressurreto (Mc 16:9; Jo 20:10-18). Ela é mencionada nos quatro Evangelhos em conexão com a crucificação e a ressurreição mas por outro lado nós só ouvimos falar dela em 8.2.

* 24:11

e não acreditaram nelas. Em geral, o testemunho de mulheres não era altamente considerado pelos judeus do primeiro século.

* 24:13

Emaús. O lugar exato não é conhecido.

* 24:16

seus olhos... estavam... impedidos. Parece significar que Deus os impediu de reconhecer a Jesus nesta ocasião.

* 24:18

Cleopas não é mencionado em outro lugar.

* 24:20

principais sacerdotes e as nossas autoridades. Os discípulos colocaram a principal responsabilidade, pela morte de Jesus, sobre seu próprio povo, e não sobre os romanos.

* 24:21

redimir. A palavra significa libertar mediante o pagamento de um preço. Os dois pensavam claramente em termos da libertação política de sua nação.

* 24:26

padecesse e entrasse na sua glória. Ver vs.44-47. Pedro dá um esboço semelhante da mensagem do Antigo Testamento em 1Pe 1:10,11.

* 24:27

Ver 24.44, nota.

* 24:30

tomando ele o pão... lhes deu. Esta era uma atitude que o hospedeiro deveria assumir à mesa, na refeição (conforme 22.19).

* 24:31

abriram. Isto, aparentemente, aconteceu mediante ação divina (conforme v.16).

* 24:34

Eles não tinham acreditado nas mulheres (v.11), mas o aparecimento a Simão Pedro foi convincente.

* 24:36

O repentino aparecimento de Jesus entre eles, ainda que as portas estivessem fechadas (Jo 20:19), indica que o Senhor ressurreto não estava limitado como estão os seres humanos comuns.

* 24:39

minhas mãos e os meus pés. Isto é, ver as marcas dos cravos.

* 24:42

peixe assado. O Cristo ressurreto comeu e bebeu, provando que ele não era apenas uma visão.

* 24:44

importava se cumprisse tudo. Notar a palavra “importava”. O cumprimento das Escrituras não é um acidente, porque elas revelam os propósitos de Deus.

na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. A tríplice divisão da Bíblia Hebraica. Jesus está dizendo que todas as partes das Escrituras dão testemunho a respeito dele.

* 24:45

lhes abriu o entendimento. Jesus mostrou-lhes o caminho para entender a Bíblia. A morte e a ressurreição de Cristo foram preditas nas Escrituras (v.26, nota). Em acréscimo, a chamada do povo ao arrependimento e a remissão dos pecados foram preditas (v.47). Estas coisas estão baseadas na obra expiatória de Cristo. Ver “A Missão da Igreja no mundo”, em João 20:23.

* 24:48

testemunhas. Os pregadores não devem produzir alguns conceitos novos, elaborados por si mesmos, mas trazer o testemunho daquilo que Deus tem feito.

* 24:49

O Jesus ressurreto enviará aquilo que o Pai prometeu, o dom do Espírito Santo (Jl 2:28-32; At 2:1-4).

* 24:50

Lucas não dá nenhuma indicação de tempo aqui, mas posteriormente ele afirma que a Ascensão teve lugar quarenta dias depois da ressurreição (At 1:3).

Betânia. Uma aldeia sobre o Monte das Oliveiras, a cerca de três quilômetros a leste de Jerusalém (Jo 11:18).

* 24:51

ia se retirando deles. A narrativa que Lucas faz da Ascensão é uma breve mas adequada conclusão do seu Evangelho, que é um registro “de todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que... foi elevado às alturas” (At 1:1-2). Lucas nos oferece uma narrativa mais detalhada da Ascensão, no começo do seu segundo livro (At 1:9-11). A Ascensão marca o fim da obra que Jesus veio realizar na terra, e o começo da obra que ele continua a realizar na igreja e através dela. Ver nota teológica “A Ascensão de Jesus”, índice.

* 24:52

adorando-o. Qualquer que tenha sido a idéia deles a respeito de Jesus, nos dias passados, agora eles reconheceram a sua divindade e o adoraram. A separação não trouxe tristeza, mas “grande alegria”.

* 24:53

O Evangelho termina como começa, em Jerusalém, com o culto a Deus.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
24:1 As mulheres trouxeram ungüentos à tumba, da mesma maneira que acostumamos levar flores em amostra de amor e respeito. As mulheres foram a suas casas e guardaram o dia de repouso como ordenava a Lei, do entardecer da sexta-feira até o entardecer do sábado, antes de voltar para a tumba para levar juntas suas especiarias e perfumes.

24.1-9 Os dois anjos (na aparência de "dois varões com vestimentas resplandecentes") perguntaram às mulheres por que procuravam na tumba ao que vive. Freqüentemente vemos pessoas que procuram deus entre os mortos. Estudam a Bíblia como se fora um simples documento histórico e vão à igreja como se assistissem a um serviço fúnebre. Mas Jesus não está entre os mortos, O vive! Reina nos corações dos cristãos e é a cabeça de sua Igreja. Procura o Jesus entre os que vivem? Considera que está ativo no mundo e na 1greja? Examine as provas de seu poder, abundam a seu redor.

24:4 Inferimos pela informação que nos dão os Evangelhos do Mateus e João, que estes varões com vestimentas resplandecentes eram anjos. Quando os anjos aparecem às pessoas tomam semelhança de homens.

24:6, 7 Os anjos recordaram às mulheres que Jesus anunciou com detalhes todas as coisas que lhe aconteceriam (9.22, 44; 18:31-33).

24:6, 7 A ressurreição do Jesus da morte é o fato central da história cristã. Sobre ela, a Igreja está construída; sem ela, não existiria hoje a Igreja cristã. A ressurreição do Jesus é única. Outras religiões têm sistemas éticos sólidos, conceitos sobre o paraíso e escrituras sagradas. Solo os cristãos têm um Deus que se fez homem, literalmente morreu por seu povo e ressuscitou em poder e glória para governar a sua Igreja para sempre.

por que a ressurreição é tão importante? (1) Como Cristo ressuscitou da morte sabemos que o reino dos céus irrompeu na história. Nosso mundo agora se dirige à redenção, não à perdição. O poder de Deus está empenhado em destruir o pecado, ao criar vistas novas e preparadas para a Segunda Vinda do Jesus. (2) Graças à ressurreição sabemos que a morte se conquistou e que nós também ressuscitaremos para viver por sempre com Cristo. (3) A ressurreição dá autoridade ao testemunho da Igreja no mundo. Olhe a predicación dos primeiros evangelistas em Feitos: A mensagem mais importante dos apóstolos foi a proclamação de que Jesucristo ressuscitou da morte! (4) A ressurreição dá sentido à festa cotidiana da Igreja, a ceia do Senhor. Como os discípulos no caminho ao Emaús, partimos o pão com nosso Senhor ressuscitado que vem em poder para nos salvar. (5) A ressurreição nos ajuda a encontrar significado até em meio da maior tragédia. Não importa o que chegue a nos acontecer, à medida que caminhamos com o Senhor, a ressurreição nos dá esperança para o futuro. (6) A ressurreição nos assegura que Cristo vive e governa seu Reino. O não é uma lenda, realmente vive. (7) O poder de Deus que fez que Jesus ressuscitasse está a nossa disposição, ao grau que podemos viver para O em um mundo mau.

Os cristãos podem ver-se uns aos outros em forma diferente: defender uma grande variedade de crenças em relação com a política, estilo de vida e inclusive teologia. Mas há uma crença central que une e inspira a todos os verdadeiros cristãos: Jesucristo ressuscitou da morte! (se desejar mais informação referente à importância da ressurreição, veja-se 1Co 15:12-58.)

24:11, 12 As pessoas que ouvem a respeito da ressurreição pela primeira vez possivelmente necessitem tempo antes de entender do todo esta história maravilhosa. Como os discípulos, podem atravessar quatro etapas diferentes de crença: (1) Pensar que é uma história de fadas, impossível de acreditar. (2) Como Pedro, analisar os fatos, mas sem chegar a convencer de tudo. (3) Solo quando tiverem um encontro pessoal com Cristo aceitarão o fato da ressurreição. (4) Logo, à medida que se entreguem ao e lhe dediquem suas vidas lhe servindo, começarão a compreender por completo a realidade de sua presença.

24:12 Por Jo 20:3-4 concluímos que João também correu à tumba com o Pedro. É quase seguro que "o outro discípulo" foi João, o autor do quarto Evangelho.

24.13ss Os dois discípulos que vinham do Emaús erraram em sua compreensão da maior historia porque se preocupavam muito de seus desalentos e problemas. Por isso não se deram conta que a pessoa que ia com eles era Jesus. Para cúmulo, foram na direção equivocada, longe do companheirismo dos crentes em Jerusalém. Nós também estamos a ponto de perder ao Jesus e propensos a nos afastar da fortaleza que se acha em outros crentes, quando nos preocupam nossas esperanças e planos frustrados. Solo quando reconhecemos ao Jesus em meio de outros, será possível experimentar o poder e a ajuda que O pode nos dar.

24:18 A notícia da crucificação do Jesus se pulverizou por toda Jerusalém já que era a semana de Páscoa e peregrinos judeus visitavam a cidade provenientes de todo o Império Romano, assim se inteiraram de sua morte. Este não era um acontecimento de pouca importância, que afetasse sozinho aos discípulos, toda a nação estava interessada.

24:21 Os discípulos do Emaús esperavam que Jesus liberaria ao Israel de seus inimigos. Muitos judeus acreditavam que as profecias do Antigo Testamento assinalavam a um Messías político ou militar; não se deram conta que o Messías veio para resgatar às pessoas da escravidão do pecado. Quando Jesus morreu, portanto, perderam toda ilusão. Não entenderam que a morte do Jesus oferecia a maior esperança.

24:24 Estes homens sabiam que a tumba estava vazia, mas seguiam sem advertir a ressurreição do Jesus porque estavam muito tristes. Apesar das evidências, do testemunho das mulheres e das profecias bíblicas que se ocupavam deste fato, não acreditavam. Hoje a ressurreição segue surpreendendo a muitas pessoas. Apesar de dois mil anos de evidência e testemunho, muita gente ainda resiste a acreditar. Que mais fazia falta? Para estes discípulos foi necessário que o Cristo vivente ficasse em meio deles. Para muitas pessoas hoje se requer a presença viva dos cristãos.

24:25 por que chamou Jesus insensatos a estes homens? Apesar de que conheciam muito bem as profecias bíblicas, falharam em entender que o Cristo sufriente era o caminho à glória. Não podiam entender por que Deus não interveio para salvar ao Jesus da cruz. Estavam tão atados à idéia da admiração de um mundo de poder político e militar, que não estavam preparados para os valores antagônicos do Reino de Deus, onde o último será primeiro e onde a vida emana da morte. O mundo não trocou seus valores: o conceito de um servo sufriente é tão impopular hoje como foi faz dois mil anos. Mas não temos somente o testemunho do Antigo Testamento que os profetas deram, temos além o dos apóstolos no Novo Testamento e o da história da Igreja cristã que assinalam a vitória de Cristo sobre a morte. Podemos passar por cima os valores de nossa cultura e depositar nossa fé no Jesus? Ou seguiremos insensatos e confundidos ante suas boas novas?

24.25-27 Depois que os dois discípulos disseram ao Jesus que estavam tristes e confundidos, O lhes respondeu abrindo as Escrituras e as aplicou a seu ministério. Quando estamos confundidos com perguntas ou problemas, podemos também recorrer às Escrituras e achar a ajuda oportuna. Se como estes dois discípulos não entendemos o que a Bíblia diz, podemos procurar a outros crentes que a conhecem e têm sabedoria para aplicá-la a nossa situação.

24:27 Da semente prometida na Gênese (3.15), através do servo sufriente no Isaías (cap. 53), ao que transpassaram no Zacarías (12,10) e o anjo do pacto no Malaquías (3.1), Jesus volta a referir a estes discípulos ao Antigo Testamento. Cristo é o fio que atravessa todas as Escrituras, o tema central que as enlaça. A seguir incluímos várias passagens chave que Jesus talvez mencionou no caminho para o Emaús: Gênese 3; 12; Salmos 22:69-110; Isaías 53; Jeremías 31; Zacarías 9; 13; Malaquías 3.

24:33, 34 Paulo também menciona que Jesus apareceu ao Pedro sozinho (1Co 15:5). Este fato não se inclui nos Evangelhos. Jesus mostrou interesse pessoal pelo Pedro porque este se sentiu completamente indigno depois de negar a seu Senhor. Apesar de que Pedro se arrependeu, Jesus se aproximou dele e o perdoou. Muito em breve Deus o usaria na edificação de sua Igreja (veja-a primeira metade do livro de Feitos).

24.36-43 O corpo do Jesus não foi uma simples visão nem um fantasma. Os discípulos o tocaram e O comeu. Por outro lado, seu corpo humano não se restaurou como o do Lázaro (João 11), O podia aparecer e desaparecer. Seu corpo ressuscitado era muito mais real que antes, agora era imortal. Esta classe de corpo nos dará na ressurreição dos mortos (veja-se 1Co 15:42-50).

24:44 Podemos supor que passaram muitos dias entre os versículos 43:44, porque Jesus e seus seguidores viajaram a Galilea e retornaram antes de que O voltasse para céu (Mt 28:16; João 21). Em seu segundo livro, Feitos, Lucas deixa em claro que Jesus empregou quarenta dias com seus discípulos entre sua ressurreição e ascensão.

24:44, 46 "A lei do Moisés, nos profetas e nos salmos" é uma maneira de referir-se ao Antigo Testamento. Em outras palavras, todo o Antigo Testamento assinala ao Messías. Por exemplo, seu papel como profeta se prediz em Dt 18:15-20; seus sofrimentos se profetizaram no Salmo 22 e Isaías 53; sua ressurreição no Sl 16:9-11 e Is 53:10-11.

24:45 Jesus abriu o entendimento destas pessoas para que compreendessem as Escrituras. O Espírito Santo tem hoje essa tarefa em nossas vidas quando estudamos a Bíblia. perguntou-se alguma vez como conseguir entender uma passagem difícil da Bíblia? Além de ler a passagem em seu contexto, consultar a outras pessoas e obras de referências, ore que o Espírito Santo lhe abra seu entendimento para compreender e lhe dê o discernimento necessário para pôr em ação a Palavra de Deus em sua vida.

24:47 Lucas escreveu ao mundo de fala grega. Queria que soubessem que a mensagem de Cristo de amor e perdão de Deus devia difundir-se por todo mundo. Não devemos passar por cima o alcance do evangelho de Cristo. Deus quer que todo mundo ouça as boas novas de salvação.

24.50-53 Enquanto os discípulos estavam parados e olhando, Jesus começou a subir no ar e logo desapareceu no céu. Ver partir para o Jesus deveu ter sido terrível, embora sabiam que manteria sua promessa de estar com eles através do Espírito Santo. Este mesmo Jesus, que viveu com os discípulos, que morreu e ressuscitou de entre os mortos, ama-nos e prometeu estar conosco sempre. Podemos lhe conhecer cada vez mais mediante o estudo das Escrituras, da oração e por deixar que o Espírito Santo nos ajude a ser como O é.

24:51 Quando Jesus voltou para céu, sua presença física abandonou aos discípulos (At 1:9), mas o Espírito Santo chegou muito em breve para lhes consolar e lhes dar o poder que necessitavam para pulverizar as boas novas de salvação (At 2:1-4). Hoje, a obra de salvação do Jesus está consumada e O está sentado à mão direita de Deus onde possui toda autoridade, no céu e na terra.

24:53 O Evangelho do Lucas descreve ao Jesus como o exemplo perfeito de uma vida conforme ao plano de Deus: sua infância a viveu em obediência a seus pais e assombrou aos líderes religiosos no templo, como adulto serve a Deus e a outros através da predicación e a sanidade, e finalmente sofreu sem queixar-se quando o condenaram. Esta ênfase se ajustava muito bem à mentalidade de uma audiência grega que admirava os altos valores relacionados com o exemplo e o autodesarrollo, e que freqüentemente discutia o tema da perfeição. Aos gregos, entretanto, era-lhes difícil entender a importância espiritual do mundo físico. Para eles, o espiritual foi sempre mais importante que o físico. Para lhes ajudar a compreender ao Deus-Homem, que unia o físico e o espiritual, Lucas enfatiza que Jesus não foi um fantasma, a não ser realmente um ser humano que alimentou e sanou gente porque lhe preocupava tanto sua saúde física como a estado de suas almas.

Como crentes que vivemos de acordo ao plano de Deus, também devêssemos obedecer a nosso Senhor em cada detalhe, em nossa preocupação de restaurar o corpo das pessoas, assim como também suas almas, para que tenham a sanidade e a salvação de Deus que lhes está reservada. Se queremos saber como ter uma vida perfeita, olhemos ao Jesus como nosso exemplo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
VII. A RESSURREIÇÃO (24: 1-53)

A. A RESSURREIÇÃO DO DIA (24: 1-43)

1. A tumba vazia (24: 1-12)

E no sábado repousaram, conforme o mandamento. 1 Mas no primeiro dia da semana, bem de madrugada, chegaram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. 2 E acharam a pedra revolvida do sepulcro . 3 . E, entrando, não acharam o corpo do Senhor 4 E sucedeu que, enquanto eles estavam perplexas a esse respeito, eis que dois homens pararam junto delas com vestes resplandecentes: 5 e como ficaram espantadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? 6 Ele não está aqui, mas ressuscitou lembrar de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia, 7 dizendo que o Filho do homem ser entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscitará. 8 E lembraram-se de suas palavras, 9 e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze, e todo o resto. 10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas relataram estas coisas aos apóstolos. 11 E estas palavras apareceu em sua visão como conversa fiada; e não lhes deram crédito. 12 Mas Pedro levantou-se e correu ao sepulcro; e, abaixando-se, viu somente os panos de linho; e ele foi para sua casa, perguntando-se o que havia acontecido.

Há uma grande variedade nas narrativas da ressurreição dos quatro Evangelhos. No entanto, nesta seção os três sinóticos têm muito em Ct 1:1)

13 E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que era sessenta estádios de Jerusalém. 14 E falaram uns com os outros de todas estas coisas que tinham acontecido. 15 E aconteceu que, indo eles falando entre e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e ia com eles. 16 Mas os olhos deles estavam como que fechados, eles não o reconheceram. 17 E disse-lhes: Que comunicações são estes que tendes uns com os outros, como vós anda? E eles ainda se levantou, olhando triste. 18 E um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe, tu sozinho permanência em Jerusalém e não sabe as coisas que vieram a passar nestes dias? 19 E disse-lhes: Que coisas? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e todas as pessoas: 20 e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, eo crucificaram . 21 Mas nós esperávamos que fosse ele quem deve redimir Israel. . E, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas vieram passar 22 Além disso algumas mulheres do nosso meio nos surpreender, tendo sido cedo ao túmulo; 23 e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo: que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele estava vivo. 24 E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito:., mas ele não o viram 25 E Disse-lhes, ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! 26 convinha não o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? 27 E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras as coisas referentes a si mesmo. 28 E eles se aproximaram da aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. 29 E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco ; porque já é noite, eo dia já passou. . E ele entrou para ficar com eles 30 E sucedeu que, quando ele sentou-se com eles à mesa, tomou o pão, abençoou; e quebrando -o que ele deu a eles. 31 E seus olhos se abriram, e eles sabiam que ele; e ele desapareceu da vista deles. 32 E disseram um para o outro, não era o nosso coração ardente dentro de nós, enquanto ele nos falava pelo caminho, enquanto nos abria as Escrituras? 33 E levantaram-se na mesma hora, e voltaram para Jerusalém e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, 34 dizendo: O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão. 35 E repetiram as coisasque aconteceram no caminho, e como ele foi conhecido deles no partir do pão.

Este incidente é registrado apenas por Lucas. Em naquele mesmo dia , dois discípulos estavam indo para Emaús , localizado sessenta estádios , ou "estádios" (cerca de sete milhas) de Jerusalém . Enquanto caminhavam, eles comungavam com o outro. O verbo vem de um substantivo que significa "multidão" ou "multidão". Assim, num primeiro momento, significava "para a empresa com". Mas no Novo Testamento (usado apenas por Lucas) que significa "conversar com ele." Eles estavam falando sobre os eventos emocionantes que tinha acabado de acontecer em Jerusalém.

De repente, Jesus colocou em sua aparência e se juntou a eles em sua caminhada. Esses discípulos de Sua não O reconheceram. Quando ele perguntou o que eles estavam discutindo, eles ainda pararam tristes (v. Lc 24:17 ). Seus corações estavam carregados de tristeza pela morte de Cristo.

Um dos discípulos é nomeado, mas não o outro. Não sabemos com certeza quem Cleopas era. Creed pensa que ele é, talvez, idêntico com Cléofas de Jo 19:25 . Outros questionam isso. De qualquer forma, Cleopas expressou surpresa que Jesus deve ser ignorante das coisas surpreendentes que estavam acontecendo em Jerusalém. Quando Cristo perguntou Que coisas ?, expressaram a fé que eles tinham que Jesus era o Messias aquele que redimiria Israel (v. Lc 24:20 ).

Além disso, este foi o terceiro dia desde a crucificação (v. Lc 24:21 ). Para aumentar a confusão, algumas mulheres do nosso meio relataram a descoberta do sepulcro vazio e vendo uma visão de anjos , que disseram que Jesus estava vivo (v. Lc 24:23 ). O versículo 24 é uma clara referência à visita de Pedro e João ao sepulcro na manhã de domingo (Jo 20:2 ).

Após repreendendo-os suavemente para a sua falta de compreensão e crença nos escritos proféticos do Antigo Testamento e pela sua incapacidade de aplicar o ensino em um Messias sofredor (v. Lc 24:26 ), Jesus deu a esses homens uma experiência inesquecível de ser levado pelo Velho Testamento em uma rápida pesquisa do seu ensino Messiânico (v. Lc 24:27 ). Plummer diz: "Não há nada de incrível na suposição de que Ele citou um dos profetas." Ainda é verdade que, se quisermos encontrar a verdade real das Escrituras mais velhos, temos de buscar a Cristo lá.

Finalmente eles se aproximaram Emaús. Jesus naturalmente agiu como se Ele estivesse acontecendo mais longe. Mas quando eles o constrangeram , porque à noite vinha, Ele consentiu em ficar.

A cena familiar agora abriu os olhos. Quando Cristo abençoou e partiu os minúsculos pedaços de pão, entregando alguns a cada um deles, de repente, reconheceu quem Ele era. Mas imediatamente Ele desapareceu; literalmente, "Ele tornou-se invisível." Seu testemunho significativo foi que seu coração havia queimado como Ele havia se lhes abriu as Escrituras a caminho.

Naquela mesma hora esses discípulos de Emaús voltou , andando uma vez mais os sete quilômetros até Jerusalém. Lá eles encontraram os onze reuniram-um nome geral para o grupo, uma vez que sabemos que a partir de JoãoTomé não foi detector, e os que estavam com eles (v. Lc 24:33 ). Antes de os dois de Emaús poderia ficar em seu relatório, eles foram informados: O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão (v. Lc 24:34 ). Em seguida, os dois homens relacionados com a sua história (v. Lc 24:35 ). Por agora, a ressurreição era uma realidade bem-certificada.

3. aparição aos discípulos (24: 36-43)

36 E, quando dizia estas coisas, ele mesmo se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. 37 Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. 38 E disse-lhes: Por que estais perturbados? e por que surgem dúvidas em seu coração? 39 Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo me segurar, e vê; porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. 40 E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 E, enquanto eles ainda descreu de alegria, e me perguntei, ele disse-lhes: Tende vos aqui alguma coisa para comer? 42 E deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43 O que ele tomou, e comeu diante deles.

Enquanto os dois discípulos de Emaús ainda estavam dizendo a notícia maravilhosa, de repente, Jesus se apresentou no meio deles (v. Lc 24:36 ). Como sempre nessas ocasiões, ele acalmou seus medos com, Paz seja convosco . Apesar disso eles estavamespantados e atemorizados , supondo que estavam vendo um espírito (v. Lc 24:37 ); ou seja, um fantasma. Mas Jesus ordenou-lhes olhar para o seu perfurou-prego mãos e pés . Um espírito não tem carne e ossos (v. Lc 24:39 ). Enquanto eles ainda descreu de alegria, Ele pediu algo para comer. Quando eles lhe deram um pedaço de peixe assado, Ele comeu diante deles, aparentemente para provar que ele não era um fantasma, mas que Ele tinha um corpo real. Plummer sugere que ele era um corpo glorificado, não necessitando de alimentos, mas capaz de recebê-lo. Isso é o que conta aqui sugere.

B. A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO (24: 44-49)

44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos falei, enquanto eu ainda estava convosco, que todas as coisas devem ser cumpridas necessidades, que estão escritos na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos, a respeito . me 45 Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras, 46 e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia; 47 e que o arrependimento ea remissão de pecados deve ser pregado em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sois testemunhas destas coisas. 49 E eis que eu envio a promessa de meu Pai sobre vós ficai porém, na cidade, até que sejais revestidos de poder do alto.

Apenas quando ou onde este breve discurso ocorreu, não podemos dizer. Lucas não estava interessado principalmente na configuração geográfica e cronológica, mas na mensagem que veio.

Enquanto Jesus estava com eles, antes da Sua morte, Ele frequentemente indicaram que as Escrituras devem ser preenchidas (v. Lc 24:44 ). No cânon hebraico havia três divisions- principal a lei, os profetas e os salmos (ou "Escritos"). A Lei consistia nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento. Os profetas levou em Josué, Juízes, Samuel e Reis, bem como Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze Profetas Menores. Tudo o resto foi para os Escritos, ou os Salmos. O que está implícito aqui é que todas as partes do Antigo Testamento fala de Cristo de alguma forma. As Escrituras mais velhos ensinam um Messias sofredor (v. Lc 24:45 ). Jesus, sem dúvida, chamou a atenção para o vigésimo segundo Salmo eo quinquagésimo terceiro capítulo de Isaías. Referiu ainda que o programa de evangelizar todas as nações estava na mente de Deus nos dias anteriores.

Então Ele lhes prometeu o Espírito Santo, que Ele chama a promessa de meu Pai (v. Lc 24:49 ). Junto com a promessa veio um comando: mas ficai na cidade até que sejais revestidos de poder do alto . O mesmo comando é dado em At 1:4)

50 E levou-os para fora até que eles estavam defronte Bethany:. e ele ergueu as mãos, os abençoou 51 E sucedeu que, enquanto os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. 52 E o adoraram, e voltaram para Jerusalém com grande alegria: 53 e estavam sempre no templo, bendizendo a Deus.

A Ascensão é registrado apenas no último capítulo de Lucas eo primeiro capítulo de Atos, assim como o decreto de Ciro para o retorno dos judeus à Palestina é dada no final da II Crônicas eo início de Esdras. Em ambos os casos, estes sugerem unidade da autoria.

Contra Bethany pode muito bem significar o topo do Monte das Oliveiras, o local tradicional da Ascensão. Isso seria o lugar lógico para ir de Jerusalém. No ato familiar de bênção, Ele lhes foi tirado. Após a pausa para o culto, os discípulos voltaram para a cidade. Lá estavam sempre no templo, bendizendo a Deus . Isso provavelmente significa que eles assistiram fielmente as horas de oração todos os dias. Para Atos indica que eles também permaneceu na sala superior.

Bibliografia

(Todos os livros listados são ou citado ou citado no comentário.)

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
  1. Confusão (24:1-12)

Depois do sábado, as mulheres que choraram diante da cruz e acom-panharam o sepultamento de Jesus foram as primeiras a chegar à sepul-tura (23:55-56). Elas estavam preo-cupadas em como fariam para abrir a sepultura (Mc 16:1-41) e descobri-ram que ela não só estava aberta, como também vazia! O corpo de Jesus não estava lá! Um anjo viera e tirara a pedra (Mt 28:2). Ao entrar na sepultura, elas viram dois anjos (Marcos menciona apenas um — Mc 16:5) que lhes contara que Jesus estava vivo, que ele ressuscitara dos mortos. Elas teriam se poupado de muita aflição se tivessem prestado atenção às palavras dele (9:22; Mt

  1. 7:9,22-23; 20:1 7-1 9; Jo 2:19-43).

Essas mulheres devotadas, fiéis a Jesus, foram as primeiras embaixa-doras da mensagem da ressurreição. Elas transmitiram a mensagem para

  1. apóstolos que não acreditaram na notícia! Os apóstolos pensaram que as mulheres estivessem engana-das ou delirando? Pedro e João cor-reram para examinar a evidência (v.

12; Jo 20:1-43), mas isso os deixou desnorteados. Que diferença faria se os crentes apenas lembrassem e cressem nas promessas dele!

  1. Comunicação (24:13-32)

Cleopas e seu companheiro estavam desapontados porque toda a esperan-ça que tinham para Israel se acaba-ra com a morte de Jesus (observe o v. 21 e 1:68; 2:30-32,38; 21:28,31). Emaús ficava a cerca Dt 13:0; Mc 16:7). Não sabemos quan-do esse encontro aconteceu naque-la primeira Páscoa, mas ele trouxe Pedro de volta à comunhão com seu Senhor. Mais tarde, Jesus restaurou Pedro ao seu discipulado (Jo 21:0) e do seu lado (Jo 20:20) eram suficientes para identificá-lo. Ele provou que não era um fantasma ao comer um pouco de peixe e mel. Seu corpo ressurrecto era de carne e osso (v. 39) e, no entanto, podia apa-recer, desaparecer e até atravessar sólidas portas fechadas.

Naquele encontro, Jesus deu- lhes sua paz (v. 36), a garantia de sua presença real e um novo enten-dimento das Escrituras (v. 45). Ele lhes ensinara muito sobre a Palavra nos anos em que esteve com eles, mas agora lhes dava o entendimen-to do que o Antigo Testamento disse sobre ele e seu ministério redentor.

  1. Comissão (24:46-53)

Os discípulos não deviam guardar o entendimento da Palavra para si mes-mos. Eles deviam pregar (arautos da mensagem) e testemunhar (distribui-dores de uma experiência) o que o Senhor fizera por eles e dissera a eles (At 1:8), e essa missão se iniciaria em Jerusalém. Como esse pequeno gru-po de homens e de mulheres podia sequer ter esperança de alcançar o mundo todo com a mensagem da re-denção? Apenas pelo poder do Espí-rito Santo. Embora a igreja primitiva não possuísse os recursos financeiros e tecnológicos que temos hoje, ela fez seu trabalho.

Lucas finaliza seu evangelho no ponto em que se inicia seu se-gundo relato — Ato dos Apóstolos: a ascensão de Cristo e a espera pela vinda do Espírito Santo. O Espírito Santo não poderia vir, se Jesus não voltasse para o céu Oo 16:7-15). O evangelho de Lucas inicia-se (1:8ss) e termina no templo. Ele inicia-se com Maria e Isabel em júbilo e ter-mina com todos os crentes em júbi-lo. Os crentes eram adoradores ale-gres antes de se tornar testemunhas capacitadas pelo Espírito, um bom exemplo que devemos seguir.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
24.4 Dois varões. Anjos, identificados pelas vestes resplandecentes (conforme a transfiguração que antecipa a visão da ressurreição, 9.29, 32n).

24.5 Temor. (conforme 1.50n). Por que buscais? É uma repreensão não somente por terem vindo ao sepulcro, mas porque, depois de verem os lençóis arrumados não crerem (conforme Jo 20:5-43).

24.29 Constrangeram. O Senhor não entra pela força, mas mediante convite.

24.30 Este versículo lembra a ceia (v. 35, "partir do pão” é termo comum para a teia conforme At 2:42).

24.31 Os olhos "impedidos", (v. 16) antes, agora são abertos. Corações néscios e "tardos" (v. 25) começam a arder (32) com amor e dedicação. Desapareceu, sem se locomover fisicamente. O corpo ressurreto podia atravessar as portas ou paredes (Jo 20:19); aparecer ou desaparecer.

• N. Hom. 24 32 A sarça ardente:
1) Olhos ardentes - com as lágrimas de desespero (v. 16);
2) Corações ardentes - ao ouvir as Escrituras expostas por Cristo (v. 32);
3) Pés ardentes - ao correrem para avisar os que desconhecem o maravilhoso acontecimento (v. 33).
24.34 Simão. O primeiro na lista de aparecimentos, apresentada em1Co 15:5.

24.36 A linha final deste v. e o v. 40 são provavelmente interpolados de Jo 20:19 s.

Não constam nos melhores manuscritos do original.
24.37.39 Um espírito. Há indicações de que o corpo ressurreto tem a aparência do corpo anterior, mas é de substância mais rara e tênue. As marcas dos cravos e da lança continuaram no corpo ressurreto de Cristo (conforme Jo 20:27). Era composto de ossos e carne (conforme 39). Sem dúvida, reconheceremos nossos amados na ressurreição (conforme 1Co 15:44).

24.39 Apalpai-Mt 1:0 cita este fato contra o gnosticismo.

24.43 Comeu. Podia comer, mas não precisava. Certificou Sua substância.

24.44 Lei... Profetas... Salmos. São as três divisões características do cânon hebraico, que incluíam todo o AT.

24.45 Abriu o entendimento. A morte e ressurreição apagaram das suas mentes os preconceitos errados. Agora podem receber as chaves interpretativas para compreenderem as Escrituras.

24.49 Revestidos de poder. O poder para cumprir a missão de pregar a todas as nações (v. 47) não depende da presença visível de Cristo, mas a invisível, do Espírito Santo (cf. Mt 28:18-40; At 1:8).

24.51 Ia-se retirando deles (conforme 31), Não assinala Sua exaltação (conforme Jo 20:17), mas o fim dos aparecimentos no mundo até Sua Segunda Vinda (conforme At 1:11).

24.52 Grande júbilo. Contrasta-se com a tristeza. nos mesmos corações quando Cristo se afastou na morte. Sua presença continua com eles no Espírito e produz alegria transbordante (conforme 2.46; 5.41, etc.).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
IX. RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO (24:1-52)


1) O túmulo vazio (24:1-12)

(Compare as anotações desse capítulo com o comentário de At 1:1-14, um resumo desse capítulo.)
Depois do descanso forçado do sábado, as mulheres voltam ao túmulo, de manhã bem cedo do dia seguinte, e descobrem que a grande pedra usada para fechar o túmulo foi removida e o túmulo está vazio. Enquanto tentam entender o que aconteceu, visitantes angelicais lhes contam que Jesus ressuscitou dos mortos como disse que aconteceria. As mulheres voltam aos apóstolos para relatar o que aconteceu, mas sua história é recebida com ceticismo incrédulo.

A história em Lucas é bem parecida em termos gerais com a de Marcos, mas há diferenças consideráveis nos detalhes.
(a)    Marcos tem um jovem no sepulcro; Lucas traz dois homens. (Mateus tem um anjo; João, dois.) Isso não são necessariamente contradições. As roupas que brilhavam como a luz do sol, em Lucas, sugerem seres sobrenaturais (conforme 9.29). A diferença entre um anjo ou dois pode ser devida simplesmente ao fato de que dois estavam presentes, mas somente um falou. De todo modo, as descrições que temos são expressões em palavras humanas de um fenômeno que transcendia em muito a experiência humana.

A verdade, porém, da história do sepulcro vazio não depende da nossa habilidade de conceber um esquema satisfatório de harmonização, mas está no efeito tremendo que o evento teve sobre os discípulos e sobre a história subseqüente.
(b)    A lista dos nomes das mulheres nos dois evangelhos são ligeiramente diferentes.
Mas nenhuma delas é necessariamente completa.
(c)    Lucas omite o recado registrado por Marcos de que Pedro e os discípulos devem se encontrar com Jesus na Galiléia. As aparições pós-ressurreição registradas por Lucas ocorrem todas na Judeia, mas os discípulos são lembrados do ensino que ele lhes deu na Galiléia.
(d)    Em Marcos, as mulheres ficaram tão assustadas pelos eventos no túmulo que não conseguiram passar a mensagem aos discípulos. Em Lucas, por outro lado, elas vão aos discípulos e relatam tudo que aconteceu, embora não haja de fato nenhum comunicado para um reencontro na Galiléia a ser transmitido.
A ressurreição é um dos fatos historicamente mais bem atestados da história antiga. V. uma análise clara e concisa das evidências em J. N. D. Anderson, The Evidence for the Ressurection (London, 1950).

v. 4. De repente, dois homens: Conforme a transfiguração (Lc 9:39) e a ascensão (At 1:10).


2) A caminhada para Emaús (24:13-25)

Mais tarde, no mesmo dia, dois discípulos caminham para Emaús, conversando com tristeza acerca dos eventos dos últimos dias, quando um estranho não reconhecido os alcança e se junta a eles na sua conversa. Ele começa pedindo informação, mas logo eles ouvem da boca dele uma exposição detalhada e profunda das profecias messiânicas, com destaque especial para o tema da necessidade dos sofrimentos de Cristo. Ao chegarem ao seu destino, eles o convidam a aceitar sua hospitalidade. Logo os papéis são invertidos novamente: o seu Visitante parece se tornar seu Anfitrião, pois, sentado à cabeceira da mesa, parte o pão como eles o viram fazer anteriormente, talvez quando multiplicou o pão para Dn 5:0, mas o nome era muito comum, e não podemos ter certeza disso. Aliás, Cleopas e Clopas podem ser nomes bem diferentes, sendo Clopas talvez a forma helenizada do nome aramaico helenizado em outros textos como Alfeu.


3)    Na sala do andar superior (24:36-49)

Enquanto eles estão tendo essa fantástica troca de experiências, ele aparece novamente. Apesar dessas coisas maravilhosas, ficam paralisados de temor, pois parece que foram pegos de surpresa: Eles ficaram assustados e com medo, pensando que estavam vendo um espírito. Ele os convida a tocá-lo e come na presença deles da comida que estão comendo. Ele repete resumidamente a lição da estrada de Emaús e os comissiona a pregar o arrependimento para perdão dos pecados a todas as nações.


4)    A ascensão (24:50-52)

A história chega ao seu final. Seis semanas após a ressurreição (é o próprio Lucas que nos dá a extensão do intervalo, At 1:3), Jesus leva os seus discípulos para Betânia, onde, levantando as suas mãos com bênção, ele é separado deles. O modo da partida não parece estar registrado em Lucas; as palavras e foi elevado aos céus (NVI) não têm apoio textual muito consistente. Mais uma vez, para ver os detalhes precisamos consultar o outro livro de Lucas: At 1:9 nos conta que “uma nuvem o encobriu à vista deles”, a nuvem que é o símbolo da presença de Deus, a nuvem da qual Deus tinha falado no monte da Transfiguração.

No que Lucas insiste é que, privados novamente do seu amado Mestre apenas seis semanas após a sua reaparição na vida ressur-reta, dessa vez eles não estão nem deprimidos nem abatidos, mas extremamente felizes: eles o adoraram e voltaram para Jerusalém com grande alegria. E permaneciam constantemente no templo, louvando a Deus.

BIBLIOGRAFIA

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Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53

Lucas 24

VII. A Ressurreição. Lc 24:1-53.

A narrativa de Lucas da Ressurreição difere das outras narrativas no conteúdo, embora concorde com eles nos fatos essenciais. Todos os escritores mencionam a visita das mulheres à sepultura; mas o aparecimento do Senhor aos discípulos a caminho de Emaús só é contado por Lucas. Ele fornece três episódios principais da Ressurreição: a anunciação às mulheres, a caminhada para Emaús, e o aparecimento no cenáculo. Ele conclui o Evangelho com a ascensão em Betânia.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 44 até o 53
j) As instruções de despedida (Lc 24:44-42 e Jo 15:26). Os profetas do Velho Testamento também predisseram o derramamento do Espírito Santo (Is 44:3; Os 2:28). Sendo elevado para o céu (51). Lá o seu entronamento teve lugar à mão direita de Deus (At 2:33; He 1:3). Ele sentou-Se no centro do poder derradeiro, a fim de que também pudesse administrar a redenção que Ele havia cumprido.

J. McNicol.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53

134. A Ressurreição de Jesus Cristo (Lucas 24:1-12)

Mas no primeiro dia da semana, bem de madrugada, eles foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro, mas quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Enquanto eles estavam perplexos sobre isso, eis que dois homens, de repente ficou perto deles em vestes resplandecentes; e como as mulheres estavam aterrorizados e abaixando o rosto para o chão, os homens disseram-lhes: "Por que buscais o Vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembre-se de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscitará. "E se lembravam de suas palavras, e desistiram de o túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze ea todos os demais. E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago; também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles. Mas Pedro levantou-se e correu ao sepulcro; abaixando-se, viu somente os panos de linho; e ele foi embora para sua casa, maravilhado com o que tinha acontecido. (24: 1-12)

A ressurreição do Senhor Jesus Cristo é o acontecimento mais importante da história. Central de plano redentor de Deus e da fundação do evangelho, a ressurreição é a verdade essencial para além do qual não há cristianismo. Paulo ser franco em 1Co 15:17: "Se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados "A ressurreição não é o epílogo da história da vida de Cristo.; é a sua triunfante meta, objetivo e Proposito.

A Igreja sempre entendeu a importância da ressurreição. Ao longo de sua história tem se reuniu no domingo, em comemoração Jesus subindo. A igreja não atende na sexta-feira, porque a Páscoa é a interpretação e validação de Sexta-feira Santa. A ressurreição é a vindicação divina do trabalho que Jesus fez na cruz. Além da ressurreição da cruz não significa nada. Quando Deus ressuscitou Jesus dos mortos, Ele afirmou que Ele havia de fato suportados nossos pecados em Seu próprio corpo na cruz (1Pe 2:24), e, assim, propiciou ou satisfez a justiça de Deus (Rm 4:25).

A ressurreição vindica a esperança do evangelho. A boa notícia da salvação não é apenas que os crentes possam experimentar o perdão do pecado, mas sim que tenha sido perdoado, eles vão viver para sempre na felicidade do céu em corpos glorificados, físicas, ressuscitados. A mensagem do evangelho não é que as pessoas podem ser entregues a partir de seus problemas nesta vida. Também não prometer que vai viver no sentido da sua contínua influência, ou que Cristo se limita vive em sua contínua influência, ou de alguma forma espiritual nebuloso. A mensagem cristã é que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos em um corpo glorificado, físico, e que os crentes um dia vai subir com um corpo como o Seu corpo glorificado (1Jo 3:2).

A ressurreição para a vida que vem pela ressurreição de Cristo (Jo 14:19; Rm 4:25; 1 Cor. 15: 20-23; 1 Pedro 1:. 1Pe 1:3; 1Pe 3:21) tem sido a esperança do povo de Deus em todo história redentora (14:14; 19: 25-26; Dn 12:2), e o tema da pregação apostólica e ensino. No Dia de Pentecostes, no primeiro sermão cristão, disse Pedro de Jesus, "Deus ressuscitou novamente, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em seu poder" (At 2:24)

Na sinagoga de Antioquia da Pisídia Paulo proclamou,

Para aqueles que vivem em Jerusalém e as suas autoridades, reconhecendo nem Ele nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O. E embora eles não encontraram nenhum motivo para colocá-Lo à morte, pediram a Pilatos que ele seja executado. Quando tinham realizado tudo o que foi escrito a respeito dele, tirando-o da cruz e deitou-o numa tumba. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos. (13 27:44-13:30'>Atos 13:27-30)

Paulo declarou aos filósofos pagãos no Areópago de Atenas que Deus "tenha fixado um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos, ressuscitando-o dos mortos" (At 17:31). Ele escreveu aos Romanos: "Portanto, fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida" (Rm 6:4.); e aos Efésios, "[Deus] levantou [Cristo] dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais" (Ef 1:20). Pedro abriu sua primeira epístola, dizendo: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1Pe 1:3; 10: 33-34). O povo judeu não tinha nomes para os dias da semana, mas numerados-los em relação ao sábado, o sétimo dia da semana. O primeiro dia, por isso, era domingo, um dia depois do sábado. O sábado que o corpo de Jesus estava no túmulo foi o último oficial sábado (Colossenses 2:16-17); a igreja, como observado anteriormente, reúne-se no domingo, em homenagem e lembrança da ressurreição do Senhor (At 20:7).

As mulheres foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado na sexta-feira, depois de ver José e Nicodemos preparar o corpo de Jesus e, em seguida, colocá-lo no túmulo (Lucas 23:55-56). Eles pretendiam retornar após o sábado para terminar de preparar o corpo do Senhor para o enterro. Lucas observa que eles chegaram de madrugada; Mateus ", uma vez que começou a nascer" (Mt 28:1).

Enquanto isso, as outras mulheres chegaram ao túmulo, onde, para seu espanto, eles inesperAdãoente encontraram a pedra do sepulcro. A pedra era demasiado pesado para eles para manobrar, e as mulheres tinham discutido o problema de como movê-lo, enquanto em seu caminho para o túmulo (Mc 16:3), quando foram para casa observando o sábado. Os guardas, aterrorizados pelo terremoto e a aparência dos anjos, tinha sido inconsciente (Mt 28:4). Os soldados sabiam o túmulo estava vazio, ou eles ainda estariam lá guardando-a. Os líderes judeus sabiam que o túmulo estava vazio, ou eles não teria inventado uma história falsa para explicar por que ele estava vazio. Maria sabia que o túmulo estava vazio, ou ela não teria relatado a Pedro e João que era. Pedro e João também soube em primeira mão que o corpo de Jesus não estava no túmulo. Não há explicação para o túmulo vazio outras que ele estava vazio porque Jesus tinha ressuscitado dos mortos.

OS MENSAGEIROS ANGELICALAIS

Enquanto eles estavam perplexos sobre isso, eis que dois homens, de repente ficou perto deles em vestes resplandecentes; e como as mulheres estavam aterrorizados e abaixando o rosto para o chão, os homens disseram-lhes: "Por que buscais o Vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembre-se de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite "(24: 4-7).

As mulheres estavam dentro ou do lado de fora do túmulo, chocado e perplexo , porque o corpo de Jesus foi embora. De repente, eles deixou de ser confundido a ser aterrorizado. Enquanto ali se encontravam, à luz da madrugada tentando descobrir o que poderia ter acontecido com o cadáver, dois homens, de repente ficou perto deles em vestes resplandecentes. Mateus (28:
2) e João (20:
12) identificá-los como anjos, aparecendo em forma humana (conforme Gn 18:2; Dn 10:16.). Embora houvesse dois deles (talvez como testemunhas; conforme Dt 19:15.), Apenas um raio. Da mesma forma, embora houvesse dois homens possuídos por demônios em Gerasa (Mt 8:28.), Apenas um raio (Mc 5:2; Lucas 8:27-28), e enquanto houve dois cegos curados na estrada perto de Jericó (Mt 20:30), Marcos (10:
46) e Lucas (18:
35) mencionar apenas o que falou. Sua roupa deslumbrante (conforme Mt 17:2; Ap 19:14; Lc 2:9; Dn 10:9; Atos 10:3— 4; Ap 22:8), aquele sobre quem a morte não é mais mestre (Rm 6:9entre os mortos? " Esta questão Angelicalal é o primeiro D.C que Jesus estava vivo. Os anjos passou a dizer, "Ele não está aqui, mas ressuscitou" (lit., "foi levantada", o verbo grego está na voz passiva [conforme At 2:24, At 2:32; At 3:15, At 3:26 ; At 4:10; At 5:30; At 10:40; At 13:30, At 13:33, At 13:34, At 13:37; Rom. 4: 24-25; Rm 6:4; Rm 7:4, Rm 8:34; Rm 10:9; 15:. 1Co 15:4, 12-20; 2Co 4:142Co 4:14; Gl 1:1; Ef 1:20; Cl 2:12; 1Ts 1:101Ts 1:10; 1Pe 1:211Pe 1:21]). "Lembre-se de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite" (Mt 16:21; 17: 22-23; 20: 17-19; Mt 26:2). Uma vez que Jesus havia predito Sua ressurreição, eles deveriam ter sido esperando por isso. Mas, obviamente, não fez, uma vez que eles trouxeram especiarias com que a ungir Seu corpo morto.

O TESTEMUNHO DO MULHERES

E lembraram-se as suas palavras, e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e para todo o resto. E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago;também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. (24: 8-10)

Depois de lembrete dos anjos, as mulheres se lembrou as palavras que Jesus falou a respeito de sua ascensão. Quando saíram do túmulo para relatar todas estas coisas aos onze e para todo o resto, a magnitude do que eles tinham acabado de experimentar e ouviu amanheceu sobre eles, e "eles deixaram o túmulo rapidamente com medo e grande alegria e correu para denunciá-lo aos seus discípulos "(Mt 28:8). Quando o resto das mulheres voltaram, eles confirmaram relatório de Maria que o túmulo estava vazio, e também preencheu os detalhes que ela desconhecia. Maria não olhou para dentro do túmulo, e não ver nem as roupas da sepultura ou os anjos. As outras mulheres relataram as palavras dos anjos para os nove apóstolos (Pedro e João ainda não tinha retornado) que o Senhor tinha de fato ressurgiu, como ele havia dito que faria.Eles também relacionada seu encontro com o Senhor ressuscitado, a quem havia conhecido no caminho de volta do túmulo (Mat. 28: 9-10).

Que o Cristo ressuscitado apareceu pela primeira vez para as mulheres as mulheres elevadas, que ocupavam uma posição inferior na sociedade judaica. Foi um testemunho de seu amor, devoção e coragem.Eles haviam testemunhado Sua morte no Calvário e Seu sepultamento, e que tinham visto o sepulcro vazio. João é o único discípulo gravado para ter sido na cruz, mas ele não presenciou o sepultamento;José e Nicodemos enterrado o corpo do Senhor, mas eles não viram o túmulo vazio. Agora, com sua aparência para as mulheres, a prova estava completa, e só as mulheres foram testemunhas oculares toda a seqüência de eventos. Lucas pode ter nomeado especificamente três deles, Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, de novo à luz da exigência da lei que "no depoimento de duas ou três testemunhas, uma questão deve ser confirmada" (Dt 19:15) .

À primeira vista, Maria Madalena parece fora de lugar no grupo de testemunhas oculares. De acordo com João 20:1-2, que tinha visto que o corpo do Senhor não estava no túmulo, chegaram à conclusão errônea de que os ladrões de túmulos tinha tomado, e correu de volta para relatar a sua conclusão a Pedro e João. Assim, ela não estava no túmulo com as outras mulheres.

Mas sua história não termina aí. Em algum momento, ela decidiu voltar para o túmulo. Jo 20:11 encontra-la "do lado de fora do túmulo chorando e ... enquanto ela chorava, ela inclinou-se e olhou para dentro do túmulo." Desta vez, como as outras mulheres tinham, ela viu os dois anjos sentados no interior (12 v.) . Perguntaram-lhe: "Mulher, por que choras?" E, ainda agarrados à crença de que ladrões tinham roubado o corpo de Cristo, "Ela disse-lhes:" Porque levaram o meu Senhor, e eu não sei de onde eles Ele lançaram '"(v. 13). Nesse ponto, seja porque ela sentiu alguém atrás dela ou os anjos gesticulou ", ela se virou e viu Jesus, de pé, e não sabia que era Jesus" (v. 14). Ele, também, perguntou por que ela estava chorando, e, em seguida, a quem ela estava procurando (v. 15). Pulando para outro conclusão errônea ", julgando que fosse o jardineiro, ela disse-lhe: 'Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei'" (v. 15) . Em seguida, com uma única palavra, Jesus revelou a ela: "Maria!" (V. 16). Imediatamente toda a sua confusão, dúvida e dor desapareceu, como ela reconheceu o Senhor. Superados com alegria e alívio, Maria o chamava de "Raboni!" (Uma forma reforçada da palavra "Rabi", usado aqui para expressar suprema honra e reverência a seu amado Mestre) e se agarrou a ele. Ele advertiu-lhe para não se apegar a ele, pois ele ainda não tinha subido ao Pai, e mandou-a de volta para informar os discípulos que Ele era para subir a Ele (v. 17).

Com alegria atônita, ela correu de volta para os discípulos, anunciou-lhes: "Eu vi o Senhor", e deu-lhes a Sua mensagem (v. 18). Desde que ela tinha a mesma experiência que as outras mulheres de ver o Cristo ressuscitado, Lucas incluídos ela justamente com eles.

OS DISCÍPULOS DESCRENTES

Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles. Mas Pedro levantou-se e correu ao sepulcro; abaixando-se, viu somente os panos de linho; e ele foi embora para sua casa, maravilhado com o que tinha acontecido. (24: 11-12)

Infelizmente, mas previsivelmente, os discípulos demitido testemunho das mulheres como nonsense, mera conversa fiada e loucura. Não importa o que as histórias das mulheres eram idênticos, indicando que tudo que viram e experimentaram a mesma realidade. Não importa o que sua história tinha de coesão, foi consistente, e forneceu detalhes para os quais não havia outra explicação plausível. Os discípulos pensaram que a coisa toda era absurdo, e que não iria acreditar neles (conforme Lucas 24:23-25).

Então Lucas adicionado como visita uma nota lado de Pedro para o túmulo com João, que aconteceu antes que as outras mulheres e Maria Madalena voltou. Junto com João, Pedro levantou-se e correu para o túmulo após o relatório inicial de Maria Madalena. João outran ele e chegou lá primeiro, mas não ir para dentro. Pedro chegou e, abaixando-se (Jo 20:6 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 376)

Também não é plausível que as mulheres erroneamente foram ao túmulo errado, uma vez que tinha visto onde José de Arimatéia e Nicodemos enterrado o corpo do Senhor. E se tivessem, os líderes judeus e os romanos sabiam onde o correto era. Por que alguém não simplesmente ir para o túmulo certo e recuperar o corpo? Da mesma forma, se o corpo de Jesus não foi enterrado, mas jogado em um poço, por que alguém não ir e recuperá-lo? Se o corpo de Cristo havia sido jogado em um poço, isso significaria que a história de José de Arimatéia e Nicodemos enterrá-lo era falsa. Nesse caso, os dois certamente teria desmascarado ele.
As numerosas aparições Jesus feitas após a ressurreição fornecer a prova mais convincente da sua ressurreição:

Escritura registra aparências, pelo menos, dez distintos de Cristo entre a ressurreição ea ascensão: a Maria Madalena (João 20:11-18), a outras mulheres que estavam no túmulo (Mat. 28: 8-10), a dois discípulos na estrada de Emaús (13 42:24-32'>Lc 24:13-32), a Pedro (Lc 24:34), a dez dos onze apóstolos restantes, Tomé estar ausente (Lucas 24:36-43; João 20:19-25), a todos os onze apóstolos, com presente Tomé (João 20:26-31), a sete dos Apóstolos, na costa do Mar da Galiléia (João 21:1-25), a mais de 500 discípulos, provavelmente em uma montanha em Galiléia (1Co 15:7). Além disso, o Cristo ressuscitado mais tarde apareceu a Saulo de Tarso na estrada de Damasco (Atos 9:1-9), e várias ocasiões subsequentes (At 18:9; At 23:11). ( João 12 -21 , 376)

Como observado na discussão do versículo seis acima, o Novo Testamento afirma repetidamente que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos. Para negar a ressurreição, portanto, não é apenas a rejeitar os fatos históricos atraentes, mas também para negar o testemunho do Novo Testamento. Mas, se a ressurreição teve lugar como a esmagadora evidência indica, então a Bíblia é verdade, Jesus é o Senhor, e cada pessoa é responsável a Ele (conforme Fl 2: 10-11.).

Não é suficiente apenas para sentir que o cristianismo é verdadeiro, ou mesmo aceitar intelectualmente que ele é. Sentimentos remover barreiras emocionais para vivenciar o Cristo ressuscitado; fatos remover os intelectuais. Mas nem por si só é suficiente para salvar. Só a fé na ressurreição, "[confessar] com a sua boca que Jesus é Senhor e [acreditar] em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos", resultará em salvação ", para com o coração se crê para a justiça , e com a boca se confessa a respeito da salvação "(Rom. 10: 9-10).

 

135. Cristo: O grande Expositor (13 42:24-32'>Lucas 24:13-32)

E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles. Mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-Lo. E disse-lhes: "O que são essas palavras que você está trocando uns com os outros como você está andando?" E eles ficaram parados, olhando triste. Um deles, chamado Cléofas, respondeu, e disse-lhe: "Você é o único visitar Jerusalém e desconhecem as coisas que aconteceram aqui nestes dias?" E ele disse-lhes: "Que coisas?" E eles disseram— Ele ", As coisas sobre Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para a sentença de morte, e crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel. De fato, além de tudo isso, é o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Mas também algumas mulheres dentre nós nos surpreendeu. Quando eles estavam no túmulo no início da manhã, e não encontrou o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que disse que ele estava vivo. Alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito; ele, porém, não viu. "E disse-lhes:" Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? »E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E eles se aproximaram da aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. Mas eles insistiram com ele, dizendo: "Fica conosco, pois está ficando tarde, e o dia é agora quase no fim." Então ele entrou para ficar com eles. Quando Ele reclinou-se à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, e quebrá-lo, Ele começou a dar-lhes. Em seguida, seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da vista deles. Eles disseram uns aos outros: "Não se nos abrasava o coração dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras?" (24: 13-32)

A realidade mais importante no mundo é a verdade de Deus. A Palavra de Deus é a palavra da verdade (Sl 119:43; Jo 17:17; 2 Cor. 6:. 2Co 6:7; Ef 1:13; Cl 1:1; 2Tm 2:152Tm 2:15, Jc 1:18), que é tentado (Sl 18:30), vertical (Sl 33:4:. Sl 119:89), uma lâmpada para os pés e luz para o caminho (Sl 119:1:. Sl 119:105), puro (Sl 119:1:... Sl 119:140), a fonte de recompensa (Pv 13:13), bom (Pv 16:20), uma bênção (Lc 11:28), a santificação (Jo 17:17).

Somente aqueles que entendem a Bíblia pode saber a verdade sobre a salvação do pecado e da condenação eterna no inferno; apenas aqueles que obedecem a verdade bíblica pode viver cumprida, abençoado, vidas obedientes, eficazes, alegre. Para compreender a Escritura é para entender tudo da perspectiva de Deus, que é a única verdadeira visão. Todos os propósitos de Deus para a humanidade e todos os Seus propósitos em tempo e na eternidade pode ser conhecido somente para aqueles que entendem a Bíblia. Portanto, o maior serviço que pode jamais ser prestado a ninguém é explicar-lhes o significado das Escrituras.
Em nenhum lugar é o fato mais do que muito bem ilustrada nesta passagem. Neste Sua primeira aparição pós-ressurreição no evangelho de Lucas, Jesus confrontou dois dos seus seguidores que eram ignorantes, cheios de dúvida, e confuso. Não é que eles não acreditam que a Escritura, mas que o seu entendimento de que era deficiente e um conhecimento deficiente da Escritura é insuficiente e perigoso.Portanto, Jesus abriu a Escritura do Antigo Testamento para eles e dissipou as trevas e confusão a respeito dele com a luz da verdade. A história deste encontro pode ser visto a partir de três perspectivas: a necessidade de entendimento, a fonte de compreensão, e que a resposta para a compreensão.

A NECESSIDADE DE COMPREENSÃO

E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles. Mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-Lo. E disse-lhes: "O que são essas palavras que você está trocando uns com os outros como você está andando?" E eles ficaram parados, olhando triste. Um deles, chamado Cléofas, respondeu, e disse-lhe: "Você é o único visitar Jerusalém e desconhecem as coisas que aconteceram aqui nestes dias?" E ele disse-lhes: "Que coisas?" E eles disseram— Ele ", As coisas sobre Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para a sentença de morte, e crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel. De fato, além de tudo isso, é o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Mas também algumas mulheres dentre nós nos surpreendeu. Quando eles estavam no túmulo no início da manhã, e não encontrou o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que disse que ele estava vivo. Alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito; ele, porém, não vê "(24: 13-24).

Como faz vinte e seis vezes no Evangelho de Lucas (e oito vezes em Atos), a frase kai idou ( e eis ) introduz algo novo e inesperado. Este encontro teve lugar no final do dia, no domingo, quando a noite se aproximava (v. 29). Dois discípulos de Jesus, alguns do restante dos seguidores de Jesus que não eram apóstolos (24: 9), estavam indo para casa que muito dia para uma aldeia chamada Emaús. Nada se sabe ao certo sobre Emmaus, que aparece em nenhum outro lugar nas Escrituras. Tradição identifica com a aldeia de Kubeibeh, sete milhas a noroeste de Jerusalém.

À medida que se arrastou ao longo da estrada poeirenta, os dois homens foram heartsick, devastada, e totalmente confusa. Todas as suas esperanças e sonhos a respeito de Jesus tinha sido frustradas. Davi Gooding resume o seu dilema:
Morte e ressurreição não fazia parte do seu conceito de escritório e programa do Messias, que é por isso que eles realmente não tinha tomado em que Jesus tinha dito sobre sua morte próxima. Eles esperavam um Messias que iria quebrar a dominação imperialista dos romanos pela força das armas. Um Messias que conseguiu se permitir ser pego pelas autoridades judaicas, entregou aos romanos e crucificado antes mesmo de ter começado a organizar quaisquer operações de guerrilha, revolta popular ou Open Warfare-o uso era ele? Se o Antigo Testamento profetizou um libertador que não deve morrer, mas ser triunfante, Jesus já foi desclassificado: ele tinha morrido. Depois disso, era quase irrelevante para falar da ressurreição. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987), 351)

Como os apóstolos e os outros discípulos que tinham ouvido o testemunho das mulheres para a ressurreição, eles não acreditaram, e pensei que era um absurdo.
No caminho de volta para Emaús de Jerusalém eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. A frase todas estas coisas engloba tudo o que tinha acontecido naquela semana em relação a Jesus. Eles teriam se lembrou da entrada triunfal na segunda-feira, quando as enormes multidões saudaram como o Messias, o Filho de Davi. Na terça-feira ele interrompido lucrativos, operações financeiras corruptas dos líderes religiosos por mais uma vez atacar as operações do templo (conforme 13 43:2-17'>Jo 2:13-17). Quarta e Quinta Ele ensinou as pessoas, frustrou as tentativas dos líderes religiosos para interceptar e desacreditá-lo e, em seguida virou o jogo sobre eles e humilhado-los em silêncio. Mas, em seguida, na noite de quinta e sexta-feira, veio o choque de sua prisão, julgamentos simulados, crucificação, morte e sepultamento. Era inimaginável e devastador que aquele em quem eles e outros haviam colocado a sua esperança tinha sido executado pelos líderes de Israel.

Enquanto eles conversavam e discutiam esses eventos desastrosos, tentando fazer sentido fora do que tinha virado seu mundo de cabeça para baixo, um estranho se juntou a eles. Isso não era incomum; a maioria das pessoas viajaram de um lugar para outro a pé e as estradas foram atravessados ​​por muitas pessoas. Mas não reconhecido para eles, era o próprio Jesus em forma ressuscitado e glorificado, que se aproximou e começou a viajar com eles. Sua aparência não era deslumbrante como os anjos (Lc 24:4 ). Os homens não foram surpreendidos pela sua aparência; Ele parecia ser apenas mais uma pessoa na estrada. Eles não sabiam quem Ele era, porque os seus olhos estavam impedidos de reconhecê-Lo até que Ele Se revelou, como era a norma após a Sua ressurreição (Mt 28:17; João 20:14-15.; Jo 21:4; 13 43:9-17'>9: 13-17), um porta-voz de Deus. Mais especificamente, ele foi o profeta de quem Moisés escreveu (Deut. 18: 18-22; conforme At 3:22), isto é, o Messias prometido. Sua descrição foi preciso, mas enigmática; Jesus era um profeta, mas mais do que um profeta. Ao contrário de todos os outros pregadores, Ele era poderoso em obras e palavras, os inúmeros milagres que realizou todo o Seu ministério demonstrou Seu poder sobre os reinos naturais e sobrenaturais, e Ele falou como nenhum homem jamais havia falado antes (Jo 7:46; conforme Mt . 7: 28-29). Sua pessoa e obras também foram agradáveis ​​aos olhos de Deus. No seu batismo "uma voz dos céus disse: 'Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17), enquanto em sua transfiguração Deus declarou: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 17:5; Jo 7:12).

Mas, em chocante contraste com esses elogios os sumos sacerdotes e os príncipes o entregaram à condenação de morte, eo crucificaram. Mesmo que Jesus foi condenado à morte por um governador romano em um tribunal romano e crucificado pelos soldados romanos, os dois homens fizeram não mencionar os romanos, já que eles eram apenas os carrascos que realizam a vontade dos líderes judeus. E mesmo que, no final, a multidão gritou para Pilatos para crucificar Jesus, eles o fizeram porque os príncipes dos sacerdotes e governantes manipulado eles (Mt 27:20). Os elite religiosos foram os verdadeiros assassinos (conforme At 4:10; At 5:30).

A execução do Senhor Jesus tinha criado uma crise existencial e teológica para os homens, que tinham sido na esperança de que fosse ele quem havia de remir Israel. Como observado anteriormente, um Messias morto não tinha lugar no seu pensamento; eles esperavam alguém que iria libertá-los da opressão romana e estabelecer o reino prometido no Antigo Testamento. O verbo traduzido resgatar aparece somente aqui no evangelho de Lucas, embora a forma substantiva é usado em 1:68 para falar da redenção de Israel.

Todo mundo sabia que para resgatar algo exigido o pagamento de um preço (conforme Lv 27:13, Lv 27:15, Lv 27:19, Lv 27:27, Lv 27:31). Que deveria ter sido fresco em suas mentes, à luz da celebração da Páscoa finda, quando os animais foram sacrificados como o preço para o perdão. Mas, ainda que eles entenderam que a redenção necessária a morte, eles nunca foram ensinados que exigiria a morte do próprio Messias. Como resultado, eles ficaram chocados e confusos quando foi executado.

Isso foi agora no final do terceiro dia desde que essas coisas aconteceram e tiveram nenhuma evidência de que Jesus tinha ressuscitado parecia confirmar que a sua avaliação da situação infiel estava correta. Eles reconheceram a Jesus, "Algumas mulheres entre nós nos deram um susto. Quando eles estavam no túmulo no início da manhã, e não encontrou o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que disse que ele estava vivo. " Para chegar à conclusão de que Jesus não tivesse ressuscitado, eles tinham de rejeitar o testemunho claro das mulheres que ele tinha. Mesmo que Pedro e João foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito, verificando-se que parte do seu testemunho, não foram persuadidos, presumivelmente porque os dois apóstolos não vi o Senhor ressuscitado. No entanto, se as mulheres foram comprovados de confiança em que os discípulos foram capazes de verificar, eles devem ter concluído que eles também eram dignos de confiança em o que ainda não foi verificada. Que eles não mostra o quão profundamente enraizado foi sua incapacidade de acreditar que o Messias poderia morrer e ressuscitar.

A FONTE DE ENTENDIMENTO

E disse-lhes: "Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? »E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. (24: 25-27)

Confusão e descrença Os dois discípulos "claramente definida a sua necessidade de compreender a realidade do que tinha acontecido. Eles precisavam saber não só que Jesus ressuscitou dos mortos, mas também que a Sua morte e ressurreição são características essenciais do seu messianismo. Eles precisavam entender que o que tinha acontecido era o plano de Deus para a redenção de Israel e do mundo.Perguntas do Senhor ressuscitado e suas respostas tinha colocá-lo em posição de fornecer-lhes as respostas que precisavam. Boa exposição da Escritura são configurados com perguntas.
Antes de instruir os homens, Jesus repreendeu-os primeiro por ser néscios e tardos de coração (ou seja, "sem graça", ou "estúpido") a acreditar em tudo o que os profetas disseram. A confusão resultou da sua incapacidade de entender e acreditar em tudo que o Antigo Testamento ensinou a respeito do Messias. Eles estavam certos em esperar que Ele para reinar e governar; para estabelecer o Seu reino sobre Israel e do mundo.

Mas isso foi apenas uma parte da verdade, assim como a pergunta de Jesus, "Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" indica. Eles, assim como todo o povo judeu, estava procurando um Messias que vencer seus opressores, não ser morto por eles, e perdeu a verdade que Ele primeiro teve de sofrer antes de estabelecer o Seu reino. Não há desculpa para sua falta de compreensão, uma vez que o Velho Testamento era clara e compreensível. Jesus desafiou repetidamente seus adversários, "Não lestes?" (Mt 12:3; 19:. Mt 19:4; Mt 22:31; Mc 12:10), e disse que sua teologia errante resultou de uma incapacidade de compreender a Escritura (Mt 22:29).

Não há desculpa para deixar de reconhecer a necessidade de Messias de sofrer morte. Eles sabiam que o pecado deve ser pago com a morte de um substituto. Depois que Adão e Eva pecaram no jardim, Deus matou um animal para fornecer revestimentos para eles, retratando a morte de um substituto inocente para cobrir o pecado do pecador culpado (Gn 3:21). Ele aceitou o sacrifício de Abel, porque foi um sacrifício de sangue, e rejeitou a de Caim, porque não era (Gn 4:3-5). Depois do dilúvio, Noé construiu um altar e ofereceu sacrifícios (Gn 8:20). O sistema sacrificial estabelecido no Pentateuco, incluindo o Dia da Expiação e da Páscoa, envolveu a morte de incontáveis ​​milhares de animais inocentes. Era evidente, porém, que esses sacrifícios não em última análise, satisfazer a justiça de Deus, caso contrário eles não teriam sido constantemente repetida, como o escritor de Hebreus explica:

Pela lei, uma vez que tem apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se aproximam. Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? (Heb. 10: 1-2)

Tendo os repreendeu por não saber o significado do ensino do Antigo Testamento sobre o sofrimento do Messias, Jesus, aquele a quem apontou que o ensino (Jo 5:39) —personally tutelado-los em uma verdadeira compreensão do mesmo. Começando com Moisés e com tudo os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. Esse ensino, sem dúvida, ter incluído coisas como a Protoevangelium (Gn 3:15); Sacrifícios de Noé e de Abel; a arca, que retrata-o como o verdadeiro arca na qual os pecadores entrar e navegar com segurança através das águas do juízo divino; o carneiro oferecido como um substituto no lugar de Isaque (Gn 22:13); os cordeiros pascais, que o retratado como o sacrifício final (Ex 12; conforme 1Co 5:71Co 5:7); os cinco principais ofertas em Levítico (queimado, grão, paz, pecado e culpa), da qual Ele é o cumprimento; o Dia da Expiação, onde Ele é retratado tanto pelo sacrifício no altar e o bode expiatório que levava o pecado; as rochas que forneciam água no deserto (Ex 17:1 Num..), o que o retratado como fonte de provisão espiritual para o seu povo (1Co 10:4; conforme At 3:22.), que era o Messias; um enforcado em uma árvore, amaldiçoado por Deus e levado para baixo antes do por do sol (Deut. 21: 22-23), e odiado sem causa (Sl 69:4; Sl 69:21; Is 50:1; Zc 11:12-13; 0:10; e, especialmente, Isa . 53); ea profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-26), que previu o dia exato da Sua entrada triunfal. Jesus também teria explicado a previsão da Sua ressurreição dada no Salmo 16:8-10 (conforme 13 34:44-13:37'>Atos 13:34-37).

A RESPONSE TO UNDERSTANDING

E eles se aproximaram da aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. Mas eles insistiram com ele, dizendo: "Fica conosco, pois está ficando tarde, e o dia é agora quase no fim." Então ele entrou para ficar com eles. Quando Ele reclinou-se à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, e quebrá-lo, Ele começou a dar-lhes. Em seguida, seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da vista deles. Eles disseram uns aos outros: "Não se nos abrasava o coração dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras?" (24: 28-32)

Levantamento incomparável de Cristo do ensino do Antigo Testamento em relação a si mesmo, particularmente sua morte, deixou Cleopas e seu companheiro atordoado e confuso. Seus corações estavam inflamados pela Escritura explicada (v. 32), uma vez que Jesus ainda não tinha revelado a eles. Compreender o significado da Bíblia cumpre anseio mais profundo do verdadeiro crente, pois ela sustenta a fé em realidade, produzindo profunda alegria. Para conhecer a verdadeira interpretação da Escritura é conhecer a Deus e perceber como Seu plano está se desdobrando e Seu propósito soberano está sendo realizado.
Como os três homens se aproximaram da aldeia onde Cleopas e ao outro discípulo estavam indo, Jesus fez como quem ia para mais longe. Ele fez isso pela mesma razão que Ele lhes havia questionado, para provocar uma resposta que iria demonstrar o efeito das Escrituras em seus corações. E ele fez. Eles queriam mais instrução e não queria que o ensino emocionante até o fim.

Assim como Jesus começou a sair, eles fortemente instados (o verbo grego significa literalmente "a usar a força") , dizendo: "Fica conosco, pois está ficando tarde, e o dia é agora quase no fim." O convite foi não é motivada pela hospitalidade, uma vez que, agindo como se fosse mais longe, o Senhor deu a impressão de que ele tinha um lugar para ficar. O que eles queriam era mais compreensão da revelação de Deus. Para sua grande alegria Jesus obrigado e entrou para ficar com eles.

Então, no meio da conversa continua, Jesus fez algo incomum. Quando Ele reclinou-se à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, e quebrá-lo, começou a dar-lhes. Era o lugar do acolhimento de quebrar o pão e iniciar a refeição, e não o convidado de. Evidentemente, os dois homens estavam tão envolvidos com o ensino de Cristo que se esqueceram tudo sobre a alimentação. Como Jesus realizou este ato de bondade, seus olhos estavam de repente abriram e eles reconheceram. Como observado anteriormente, ninguém reconheceu a Jesus ressuscitado, a menos que Ele Se revelou a eles. Talvez a maneira familiar Ele partiu o pão e as palavras familiares Ele usados ​​para abençoar a refeição foram os meios que Jesus usou para abrir os olhos. Após ter revelado a eles, ele desapareceu da vista deles.

Em vez de se maravilhar sobre notável desaparecimento de Cristo, eles disseram uns aos outros: "Não foram os nossos corações ardentes dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras?" O que o seu coração em chamas foi o compreensão da Escritura que havia recebido dele. A alegria de fogo, que resultou foi tão grande que eles foram imediatamente para fora no campo noite negra e voltou a Jerusalém para compartilhar com os outros o conhecimento que só eles possuíam-que o sofrimento e ressurreição de Jesus foram firmemente enraizada no Antigo Testamento. O plano de Deus estava sendo cumprida!

Quando a verdade das Escrituras fica claro, o coração é incendiado para a alegria e para o testemunho. Foi esse ardente alegria que levou Henry Martyn a exclamar: "Agora deixe-me queimar-se para Deus";Davi Brainerd para escrever em seu diário, "Oh que eu poderia ser uma chama de fogo no serviço do meu Deus!"; e João Wesley para dizer de sua conversão: "Eu senti meu coração estranhamente aquecido."

136. O Cristo Vivo dissipa todas as Doubt (Lucas 24:33-43)

E, levantando-se na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começaram a relatar suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão. Enquanto eles estavam dizendo essas coisas, Ele mesmo ficou no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja com você." Mas eles estavam assustados e com medo e pensei que eles estavam vendo um espírito. E disse-lhes: "Por que estais perturbados e por que surgem dúvidas em vossos corações? Veja minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo; tocar-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. "E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Enquanto eles ainda não podia acreditar que por causa de sua alegria e espanto, Ele lhes disse: "Tendes aqui alguma coisa para comer?" Deram-lhe um pedaço de peixe assado; e Ele tomou e comeu diante deles. (24: 33-43)

Negar a ressurreição do Senhor Jesus Cristo tem sido sempre um grande tática empregada por Satanás e seus emissários em seus ataques a Deus e as Escrituras. Eles entendem que, se Ele não ressuscitou dentre os mortos, nem suas palavras, nem o restante das Escrituras pode ser acreditado. Jesus previu sua ressurreição (Mateus 12:38-40; João 2:18-22.), Assim como o Antigo Testamento (. Ps 16), e os apóstolos proclamavam. Se Jesus não ressuscitou dos mortos, do Antigo Testamento, os seus próprios créditos, e da proclamação do evangelho apostólico eram falsas, e cristianismo entra em colapso. Como Paulo escreveu à igreja de Corinto, que estava sob ataque dos falsos mestres que negavam a ressurreição,

Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã ... Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. Em seguida, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (1Co 15:14, 16-19)

Para negar a ressurreição é declarar de Deus um mentiroso, porque Ele ", declarou o [Jesus para ser] o Filho de Deus com poder, pela ressurreição dentre os mortos" (Rm 1:4; João 19:33-34). Segundo, ele foi enterrado em um túmulo por José de Arimatéia e Nicodemos (João 19:38-42), e que o enterro foi observado pelas mulheres (Lc 23:55). Seu corpo não tinha sido lançado em uma vala comum onde os criminosos foram enterrados.Em terceiro lugar, o túmulo foi encontrado vazio na manhã de domingo, por Maria Madalena (João 20:1-2), o resto das mulheres (Lucas 24:1-3), e Pedro e João (João 20:3-8). Por fim, Jesus apareceu a muitas pessoas após a Sua ressurreição: Maria Madalena, o resto das mulheres, os dois discípulos no caminho de Emaús, Pedro, os apóstolos com Tomé ausente e novamente com ele presente, quinhentos crentes de uma vez (presumivelmente em Galiléia), seu meio-irmão Tiago, em seguida, todos os apóstolos, e, finalmente, para Paulo (1 Cor. 15: 3-8). A única explicação plausível para esses fatos é que Jesus ressuscitou dos mortos.

Ainda ao longo da história tem havido céticos, fornecedores de "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1). O centurião encarregado da execução confirmou a Pilatos que Jesus estava morto (Marcos 15:44-45). Obviamente, ele teria a certeza de que antes de fazer o seu relatório ao governador. O golpe de lança para o lado de Jesus que trouxe sangue e água também mostrou claramente que ele estava morto (Jo 19:34).

A "teoria do desmaio" também não posso explicar como Jesus, enfraquecido pela grave trauma físico de flagelação e crucificação, poderia ter sobrevivido por três dias sem comida, água e cuidados médicos.Também não explica como, em tal condição enfraquecida Ele poderia ter se libertado das roupas da sepultura em que seu corpo foi envolto (que Lázaro não consegui fazer, Jo 11:44), mudou-se a pesada pedra que selou o túmulo, vencido o desapego guarda romana, e então caminhou vários quilômetros de Emaús nos pés unha-perfurada. Mais significativamente, esta noção não pode explicar como um homem em sua condição, precisando desesperAdãoente de comida, água e tratamento de seus ferimentos, poderia ter persuadido os discípulos que Ele era o Senhor ressuscitado, vencedor da morte e sepultura. Esta teoria blasphemously transforma Jesus em um enganador e uma fraude, rejeitando o testemunho da Escritura que Ele viveu uma vida sem pecado (Lc 1:35; Lc 3:22; Jo 8:46; Jo 14:30; Jo 15:10;. 2 Cor 5 .: 2Co 5:21; He 4:15; He 7:26; 1Pe 2:221Pe 2:22).

Igualmente improvável é a "teoria da alucinação", cujos defensores sustentam que os seguidores de Jesus, abatidos pela dor e tristeza, teve alucinações de vê-lo vivo. Uma alucinação é uma experiência individual, não é um fenômeno grupo. Jesus, no entanto, apareceu a vários indivíduos e grupos em pelo menos dez ocasiões diferentes, incluindo mais de 500 pessoas ao mesmo tempo (1Co 15:6). Um outro constrangimento para esta teoria é que em pelo menos três ocasiões as pessoas supostamente tendo alucinações de Jesus não conseguiu reconhecê-Lo (13 42:24-32'>Lucas 24:13-32; Jo 20:15; Jo 21:4), os pescadores diretas para um cardume de peixes (Jo 21:6). Embora ele tenta, sem sucesso, explicar aparições da ressurreição de Cristo, a teoria da alucinação não oferece nenhuma explicação para o túmulo vazio eo corpo desaparecido.

Outros que negam a ressurreição propor que as mulheres erroneamente foram ao túmulo errado (mesmo que dois deles tinham observado o sepultamento de Jesus, Mc 15:47). Encontrá-lo vazio, saltavam à conclusão errônea de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Mas, então, Pedro e João, também teria de ter ido ao túmulo errado. Certamente José de Arimatéia e Nicodemos, que enterrou Jesus, sabia em qual túmulo que havia enterrado seu corpo. Obviamente, os líderes judeus também sabia que o túmulo era o caminho certo, assim como o descolamento guarda romana eles colocaram lá. Essa teoria não tem resposta para a pergunta óbvia: por que alguém não simplesmente ir para o túmulo direita e produzir o corpo de Jesus? A teoria de que seu corpo nunca foi no túmulo, mas foi jogado em uma vala comum, tem a mesma fraqueza fatal. Teve as autoridades judaicas produziu o corpo de Jesus, quando os apóstolos começaram a pregar a ressurreição, o cristianismo teria sido morta. A existência da igreja é a prova de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos.

Consistente com os outros evangelistas, Lucas dá relatos de testemunhas oculares de pessoas que viram o Cristo ressuscitado. Em primeiro lugar, ele relatou o encontro de dois discípulos tiveram com o Cristo ressuscitado no caminho de Jerusalém para Emaús (ver a exposição de 13 42:24-32'>Lucas 24:13-32, no capítulo anterior deste volume). Nesta secção, a história continua com a aparição de Jesus aos apóstolos e discípulos em Jerusalém. A conta contém três elementos: profissão consistente, presença de confusão, e provas convincentes.

PROFISSÃO CONSISTENTE

E, levantando-se na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começaram a relatar suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão. (24: 33-35)

As provas foram crescentes de que Jesus estava vivo e tinha ressuscitado dos mortos. Maria Madalena (João 20:11-17), as outras mulheres (Mat. 28: 8-10), e Cleofas eo discípulo sem nome (13 42:24-32'>Lucas 24:13-32) tinha tudo visto, e narrativa de Lucas está prestes a se referir para mais uma aparência e descrevem ainda uma outra.

A história começa quando a seção anterior, descrevendo o aparecimento do Senhor ressuscitado para Cleopas e ao outro discípulo, parou. Depois que Jesus partiu o pão, dando início a refeição ", seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da vista deles "(v. 31). Sem terminar sua refeição, eles se levantaram na mesma hora e voltaram para Jerusalém. Era tarde da noite, talvez nove ou dez horas, mas a notícia que eles tinham não manteria. Eles voltou para os discípulos que conhecia e amava, a fim de trazê-los a emocionante notícia de que Jesus estava vivo. Seu relatório confirmaria o testemunho das mulheres e pôr fim ao sofrimento, tristeza, desespero e desânimo que prevaleceu entre os seguidores de Cristo, quando Ele lhes deixou.

Chegando ao local de encontro secreto em Jerusalém, eles descobriram que os onze e os que estavam com eles ainda estavam reunidos. O onze é um termo técnico para os apóstolos, assim como "os doze" tinha sido antes da deserção e morte de Judas 1scariotes (26:14 Matt; Mc 3:16; Mc 4:10; 6:. Mc 6:7; Mc 9:35; Mc 10:32; Mc 11:11; Mc 14:17, Mc 14:20; Lc 8:1; Lc 18:31; Jo 6:67, Jo 6:70, Jo 6:71; Jo 20:24) e seria novamente após Matthias foi adicionada (At 6:2), e os dois discípulos para apenas mais um companheiro de viagem na estrada de Emaús. O que levou opensamento de que eles estavam vendo um espírito não era a aparência de Cristo, mas sua entrada. Sua aparição sobrenatural no quarto foi tão surpreendente quanto seu desaparecimento abrupto da mesa de jantar em Emaús tinha sido. Uma vez que nenhum ser humano poderia de repente materializar do nada em uma sala trancada, eles entraram em pânico e pensei que eles estavam vendo um fantasma (conforme At 12:9). Corpo da ressurreição de Cristo foi capaz de se conformar com qualquer realidade, física ou espiritual. Era um corpo real, físico com carne e ossos, o que pode ser visto, falar, ser tocado, e comer, mas ele também poderia passar através das paredes. Jesus poderia estar ausente um momento e no próximo presente, em um momento de pé sobre o Monte das Oliveiras, conversando com os discípulos, e no próximo de subir ao céu. Crentes ressuscitados terão corpos como Seu corpo ressuscitado (Fp 3:20-21; 1 Jo 3:1). Tendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés, para que eles pudessem ver que ele tinha um corpo real, com os sinais de Sua crucificação.

Apesar do fato de que Jesus estava presente, eles ainda não podia acreditar, não por medo, mas por causa de sua alegria e espanto. Parecia bom demais para ser real, e eles foram divididos entre a esperança e ceticismo, assim como aqueles que rezavam para libertação de Pedro da prisão seria mais tarde (Atos 12:12-16).

Vendo que eles não estavam totalmente convencidos, Jesus ofereceu mais uma prova, e disse-lhes: "Tendes aqui alguma coisa para comer?" Deram-lhe um pedaço de peixe assado; e Ele tomou e comeu diante deles (conforme Gn 18:1-8). Deve-se notar que alguns céticos argumentam que a referência ao peixe assado é um erro. Eles afirmam que os peixes não estavam disponíveis em Jerusalém-apesar do fato de que um dos portões da cidade era conhecida como a porta dos peixes (Ne 3:3; Sf 1:10.), E Neemias refere-se a comerciantes de Tiro que importou peixes e vendeu-os em Jerusalém (Ne 13:16).

Desde a sua criação, no Dia de Pentecostes, mensagem triunfante da igreja tem sido a de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos e está vivo para sempre (Atos 2:22-32; 3: 14-15, At 3:26; 4: 10-12; At 5:30; At 13:30, 13 33:44-13:37'>33-37). Erich Sauer escreve: "A mensagem da cruz é ao mesmo tempo uma mensagem da ressurreição (At 1:22; At 2:32). Nisso reside a sua invencibilidade "( O Triunfo do Crucificado [Grand Rapids: Eerdmans, 1951], 40).

A ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo era necessária para, pelo menos, três razões. Primeiro, ele demonstrou completa vitória de Cristo sobre o pecado. O pecado trouxe a morte espiritual ea morte física. Se Ele só venceu a morte espiritual, Ele não conquistou totalmente o pecado. Se Ele não tivesse ressuscitado corporalmente, aqueles que são Dele não subiria tanto. Nunca haveria uma restauração da terra em glória milenar.
Em segundo lugar, a ressurreição corporal de Cristo é necessário demonstrar o propósito de Deus na humanidade. Homens e mulheres foram criados para dar glória a Deus. Sua ressurreição corporal, que é dependente de Cristo, é necessário para que os homens e as mulheres de alguma forma corporal pode dar glória a Deus como eles foram originalmente destinados a fazer.
Finalmente, e mais importante, a ressurreição física de Jesus Cristo oferece a prova visível de que Deus estava satisfeito com o seu sacrifício. A fé salvadora vem quando alguém reconhece Jesus como Senhor, afirmando que Deus o ressuscitou dentre os mortos, e, assim, demonstrado Sua aprovação da obra expiatória de Cristo na cruz.
Se a história de Jesus terminou na cruz, as esperanças dos discípulos teria sido quebrada. Eles precisavam saber não só que Ele morreu, mas também que Ele ressuscitou dos mortos. A única maneira que eles sabem que é vê-lo em seu corpo ressuscitado física, visível. Se eles não tinham visto Jesus vivo dentre os mortos, eles não teriam levado a mensagem adiante. Eles nunca teria proclamado a mensagem de, um professor decepcionante mortos. Ninguém teria acreditado que o Senhor Jesus era o Redentor, Salvador, Filho de Deus, e Deus se Ele não tivesse visivelmente ressuscitou dentre os mortos, como o apóstolo Paulo escreveu:

Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã. Além disso, estamos mesmo considerados como falsas testemunhas de Deus, porque testemunhou contra Deus, que ressuscitou a Cristo, a quem Ele não levantou, se de fato os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. (13 46:15-17'>1 Cor. 15: 13-17)

137. A Grande Comissão: Proclamando Perdão (Lucas 24:44-49)

Agora, Ele disse-lhes: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que estão escritas sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprida." Então ele abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras, e Ele lhes disse: "Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que o arrependimento para a remissão dos pecados seria proclamado em Seu nome para todo o nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. E eis que eu vos envio a promessa de meu Pai; mas você deve ficar na cidade até que sejais revestidos de poder do alto "(24: 44-49).

Esta seção do evangelho de Lucas varre desde o início da revelação em Gênesis até o fim da história da redenção, vendo o mural de salvação do início ao fim. A ênfase principal das palavras do Senhor aqui é encontrado no versículo 47, onde Ele declarou que o arrependimento eo perdão dos pecados seria proclamado em Seu nome.

A passagem é o relato de Lucas da Grande Comissão (conforme Mt 28:19-20.) (. 1Tm 1:11), o mandato do Senhor para a Igreja a proclamar a verdade salvadora do "evangelho da glória do Deus bendito" . Esse mandato é para todos os crentes, em toda a história, e não apenas aqueles que ouvi o Senhor dizer estas palavras. O evangelho de Lucas termina colocando o leitor na mesma posição que os apóstolos e os discípulos; todo aquele que profere o nome de Jesus Cristo é responsável para proclamar a verdade. O bastão foi passado de geração em geração, e é nossa responsabilidade de passá-lo para a próxima geração.

Para cumprir o mandamento do Senhor de pregar o evangelho em todo o mundo é o mais abrangente, que tudo consome propósito da igreja. Tudo o resto, incluindo a compreensão e ensino a sã doutrina, adoração, comunhão, oração, buscar a santidade, e se engajar no serviço cristão, é importante e benéfico. Mas para fazer todas essas coisas e não proclamar o evangelho é rejeitar a Proposito para a qual existem esses elementos. Eles não são o objetivo, mas sim o meio para realizar o objetivo de proclamar o evangelho e undergirding que o anúncio com as vidas de credibilidade e integridade.

Mas, enquanto os crentes são responsáveis ​​por evangelizar os perdidos, Deus é o único que, em última análise procura-los. Do jardim, onde Deus chamou Adão após a queda (Gn 3:9, Deus tem procurado. O fim da história humana são os homens e as mulheres redentoras de Deus para trazê-los à glória como uma noiva para seu Filho, a quem irão servir, honra e louvor para sempre.

Em sua conclusão, o evangelho de Lucas comprova o que afirmou no início. O anjo declarou a Maria que o filho que ela daria à luz seria o Filho de Deus (1:35). A vida de Jesus, milagres, poder sobre os demônios, ensino e ressurreição demonstrou que era. Zacarias, o pai de João Batista, deu uma profecia inspirado pelo Espírito no qual ele declarou que o Messias iria realizar a redenção para o seu povo através do perdão dos seus pecados (1:77). Jesus Cristo veio, sofreu, morreu, ressuscitou ao terceiro dia, e desde que o perdão para todos os que crêem nEle.
Esta penúltima secção do Evangelho de Lucas, que inicia a história da proclamação do evangelho, apresenta sete elementos do mandato evangelho dado à igreja. É bíblico como a sua fundação, histórico como para a sua realização, de transformação da respectiva oferta, cristológico como a sua apropriação, global quanto à sua medida, pessoal quanto à sua agência, e sobrenatural quanto ao seu poder.

O EVANGELHO É BÍBLICO COMO A SUA FUNDAÇÃO

Agora, Ele disse-lhes: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que estão escritas sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprida." Então ele abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras, (24: 44-45)

Como observado nos capítulos anteriores deste volume, o povo judeu esperava o Messias para ser um conquistador triunfante, não aquele que iria sofrer e morrer. Para pregar o evangelho para eles, os discípulos teriam de convencê-los a partir do Antigo Testamento, tanto que Jesus era o Messias e que o Messias tinha de morrer.
Mas eles eram lamentavelmente despreparados para essa tarefa. Eles demonstraram uma falta de compreensão do Antigo Testamento e falhou miseravelmente para compreender mais do que Jesus disse para eles. Isso era verdade, mesmo quando ele disse isso a eles em termos simples simples e claras. Os discípulos tinham sido sujeitas todas as suas vidas a uma inadequada, se não completamente falsa, a interpretação do Antigo Testamento por seus rabinos. Como resultado, eles não estavam em posição de interpretar corretamente o Velho Testamento e precisava de alguém para instruí-los corretamente. Eles precisavam de uma correção total de sua teologia e hermenêutica, bem como uma compreensão clara de que o cristianismo não era um repúdio do judaísmo do Velho Testamento, mas o cumprimento do mesmo.

Apesar de o ensino de Cristo repetido sobre o tema da sua morte e ressurreição (conforme Lc 9:22, 44-45; Lc 18:31, Lc 18:34; 24: 6-8), os discípulos ainda não compreendeu a verdade. Ele, portanto, lembrou-lhes Suaspalavras que Ele falou para eles , enquanto ele ainda estava com eles durante Seu ministério terreno, que todas as coisas que estão escritas sobre Ele na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (a tríplice divisão do Antigo Testamento ) deve ser cumprida. Aqueles eram verdades do Velho Testamento sobre o Messias que os discípulos teriam de acreditar sinceramente se fossem para convencer o povo judeu que Jesus era o Messias. A Lei de Moisés era o Pentateuco (Gênesis a Deuteronômio); os Profetas incluía tanto os antigos profetas (os livros históricos, começando com Josué) e os profetas posteriores (os grandes profetas, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e Lamentações, e os profetas menores; Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias); o Salmos representou a literatura de sabedoria (Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos).

Seu evangelismo era para ser baseada na Bíblia, então eles precisavam de compreensão clara das Escrituras relacionadas com Cristo. O Antigo Testamento prometeu o Messias viria através da linha de Abraão (Gn. 12: 1-3; conforme Gl 3:16), da tribo de Judá (Gn 49:10; conforme Ap 5:5 previu que Ele nasceria de uma virgem; Mq 5:2.); Ele seria crucificado (Sl 22). E perfurado (Zc 0:10.); Sua morte seria vicário (Isaías 53.), E Ele iria ressuscitar dos mortos (Is 53:10; Sl. 16: 8-11.). O Cristo da história do evangelho não inventou a si mesmo, nem é a invenção de algumas pessoas no primeiro século. Ele é o cumprimento da profecia divina inconfundível.

Jesus abriu o entendimento para compreenderem essas Escrituras e muitas outras profecias que se cumpriram em sua primeira vinda. Como ele já havia feito para os dois discípulos no caminho de Emaús, Ele lhes deu uma interpretação arrebatadora messiânica do Antigo Testamento. Os discípulos, pela primeira vez compreendi o significado messiânico das profecias do Antigo Testamento e os usou imediatamente em sua própria interpretação dos eventos (Atos 1:15-20), bem como a sua pregação e evangelismo. Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro citou Joel 2:28-32 e Salmo 16:8-11, entre outros (Atos 2:14-36; conforme 4: 23-26). Dirigindo-se ao Sinédrio, Pedro citou o Sl 118:22). Ambos Estêvão (Atos 7) e Filipe (Atos 8:26-35) empregados recursos deslumbrantes sobre o Antigo Testamento em seu evangelismo, como fez o apóstolo Paulo (13 16:44-13:41'>Atos 13:16-41; 17: 1-3; 28: 25— 27). Os discípulos, sem dúvida, experimentou a mesma agitação apaixonada de seus corações como fizeram os dois de Emaús (Lc 24:32) e estavam ansiosos para proclamar as Escrituras e sua realização como Ele lhes havia ensinado. Mas ainda não. Jesus instruiu-os a esperar em Jerusalém até que o Espírito Santo veio para capacitá-los para essa tarefa (Lc 24:49; Atos 1:4-5, At 1:8).

O EVANGELHO É HISTÓRICO COMO A SUA REALIZAÇÃO

e Ele lhes disse: "Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, (24:46)

Foi escrito no Antigo Testamento que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e é exatamente isso o que aconteceu. A ressurreição não era mitológico ou lendário; não era uma idéia mística ou espiritual, mas um evento que aconteceu em reais, a história do espaço-tempo (conforme 1 Cor 15: 3-8.). Na verdade, não há melhor atestada fato ou evento na história antiga do que a ressurreição de Jesus Cristo.

O EVANGELHO É TRANSFORMADORA DA RESPECTIVA OFERTA

e que o arrependimento para a remissão dos pecados seria proclamado (24: 47a)

A provisão graciosa, eterna do evangelho é o perdão dos pecados comprados pelo sacrifício de Cristo na cruz e confirmado por sua ressurreição (Rm 4:25). O perdão é um tema constante no evangelho de Lucas. Zacarias profetizou que Deus iria "dar a seu povo o conhecimento da salvação pela remissão dos seus pecados" (Lc 1:77). O ministério de João Batista envolvidos "pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados" (3: 3). Jesus disse a um paralítico: "Homem, os seus pecados estão perdoados" (5:
20) e uma mulher pecadora: "Seus pecados foram perdoados" (07:48). Ele comandou os crentes a orar: "Perdoa-nos os nossos pecados" (11: 4), e enquanto estava na cruz orou: "Pai, perdoa-lhes" (23:34).

Os apóstolos entenderam a importância do perdão e proclamou-lo. No dia de Pentecostes, Pedro disse à multidão: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" (At 2:38). Mais tarde, ele declarou ao Sinédrio, "O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados "(At 5:30). Ele disse para os que estavam reunidos na casa de Cornélio, "Da [Jesus] todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todos os que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At 10:43). Paulo disse que estão reunidos na sinagoga de Antioquia da Pisídia, "Portanto, saiba-se-vos, irmãos, que, por meio [Cristo] perdão dos pecados é anunciada a vós" (13:38).

O perdão dos pecados está disponível apenas para aqueles que se arrependem. Arrependimento é o acto fundacional bíblica, espiritual, que move o coração na direção da salvação. Ele está se transformando de presença do pecado, poder, domínio, e as consequências para a justiça. O arrependimento envolve o desejo de abandonar o pecado para trás e segue a justiça. Não é simplesmente sentir-se mal sobre circunstâncias da pessoa, ou condição, ou as consequências que resultaram de seus pecados, mas lamentando sobre a realidade do pecado. O arrependimento é a orientação do Espírito Santo (Jo 16:8; conforme At 11:18).

A atitude de arrependimento é visto nas Bem-aventuranças (Mt 5:1-11.). Para ser arrependido é ser espiritualmente falida, saber que se é pobre, a fome e sede de justiça, para lamentar sobre a própria miséria, e, consequentemente, ser humilhado por essa condição. A promessa para a pessoa penitente acreditando é que Deus irá conceder o perdão do pecado, porque Cristo providenciou o sacrifício que paga a pena pelo pecado.

O EVANGELHO É CRISTOLÓGICO COMO A SUA APROPRIAÇÃO

em seu nome (24: 47b)

O perdão do pecado está disponível somente através de Jesus Cristo, uma vez que "não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tem sido dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos "(At 4:12). Seu nome é uma metonímia para sua pessoa (conforme Lc 9:48) e representa tudo o que Ele é . Para proclamar em nome de Jesus que não há perdão dos pecados é fazê-lo de acordo com o que Ele está em toda a sua plenitude.

Os apóstolos fizeram tudo em nome de Cristo, que é a única fonte de poder de Deus. Depois de curar o coxo no templo (Atos 3:1-8) Pedro disse à multidão atônita ", e na base da fé em Seu nome, é o nome de Jesus, que reforça a este homem que vocês vêem e sabem ; ea fé que vem por meio de Jesus deu esta saúde perfeita na presença de todos vós "(v. 16; conforme 4,10). A igreja primitiva também batizado em nome de Jesus (At 2:38; At 8:16; At 10:48; At 19:5), sofreu por Seu nome (At 5:41; 9: 15-16; At 21:13, At 9:21).

O EVANGELHO É GLOBAL COMO A SUA EXTENSÃO

a todas as nações, começando por Jerusalém. (24: 47c)

O Antigo Testamento ensina não só que o Messias iria sofrer e morrer, ressuscitar dentre os mortos, e ter arrependimento proclamado em seu nome, mas também que a mensagem do evangelho de perdão em Seu nome seria proclamado a todas as nações.

Durante Seu ministério terreno, Jesus tinha enviado os apóstolos não aos samaritanos ou gentios (Mt 10:5). Por conseguinte, a Igreja de Jerusalém inicialmente estava relutante para evangelizar os gentios ou samaritanos. Mas quando a perseguição forçou os crentes a fugir de Jerusalém, alguns foram para Samaria (Atos 8:1-2), e "Filipe desceu à cidade de Samaria e começou a proclamar Cristo a eles" (v. 5). Gentil evangelismo, no entanto, não ocorreu até a visão de Pedro (Atos 10:9-16) o levou a perceber que "Deus não é um para mostrar parcialidade, mas em cada nação, o homem que teme e faz o que é certo é bem-vinda a Ele "(vv. 34-35). Depois de algumas dúvidas iniciais (Atos 11:1-3), a igreja de Jerusalém aceite Pedro pregar o evangelho aos gentios, e do Concílio de Jerusalém (Atos 15:1-21) formalmente decidido que os gentios poderiam ser salvas sem primeiro se tornar prosélitos judeus e seguindo ritual judaico. Paulo, o apóstolo dos gentios (Rm 11:13), escreveu:

Cristo tornou-se um ministro da circuncisão, em nome da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos pais, e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia; como está escrito: "Portanto, eu vou louvar a Ti entre os gentios, e eu vou cantar para o seu nome." (Rom. 15: 8-9)

Por causa de sua rejeição final dele, Israel havia sido cortada (Rom. 11) e deixou desolado (Lc 13:35) e de frente para a destruição que viria em AD 70 (Matt. 24: 1-2). O tempo havia chegado no plano de Deus de redenção para levar o evangelho aos gentios.

Gentil salvação não era uma nova realidade, no entanto. O Antigo Testamento declara claramente que os gentios seriam salvos. Em Gn 22:18 Deus disse a Abraão: "Em sua semente todas as nações da terra serão benditas." Em sua oração na dedicação do templo de Salomão orou:

Ainda em relação ao estrangeiro, que não é do teu povo Israel, quando vier de um país remoto por amor do seu nome (por eles ouvirão do teu grande nome e sua mão poderosa e do teu braço estendido);quando ele vem e ora para esta casa, ouvi no céu a tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro te chama, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, a temer Você, como fazer a Tua povo de Israel, e que saibam que esta casa que eu construí é chamado pelo seu nome. (I Reis 8:41-43)

Isaías escreveu:
Agora ele virá sobre isso nos últimos dias o monte da casa do Senhor será estabelecido como o chefe das montanhas, e serão levantadas acima das colinas; e todas as nações irá transmitir a ele. E muitos povos virão e dirão: "Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó; para que Ele possa nos ensinar a respeito de seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas. "Porque a lei sairá de Sião ea palavra do Senhor de Jerusalém. (2: 2-3)
Vire-se para mim e sejam salvos, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. (45:22)
Ele é muito pequeno uma coisa que você deve ser meu servo, para levantar as tribos de Jacó e para restaurar os preservados de Israel; Além disso, vou fazer de você uma luz das nações, para que a minha salvação até à extremidade da terra. (49: 6)
Levanta-te, brilhar; para sua luz veio, ea glória do Senhor subiu em cima de você. Pois eis que as trevas cobrirão a terra e profunda escuridão os povos; mas o Senhor vai subir em cima de você e Sua glória vai aparecer em cima de você. Unidas vai chegar a sua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora. (60: 1-3)

Joel acrescentou: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será entregue; para no monte Sião e em Jerusalém haverá os que escaparem, como disse o Senhor, mesmo entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chama "(2:32;. conforme Rm 10:13), e Micah escreveu,

E isso vai acontecer nos últimos dias que o monte da casa do Senhor será estabelecido como o chefe das montanhas. Será levantado acima das colinas, e os povos irá transmitir a ele. Muitas nações virão e dirão: "Vinde e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que Ele possa nos ensinar sobre seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas." Pois é de Sião sairá a lei, até a palavra do Senhor de Jerusalém. (4: 1-2)
O comando global para alcançar o mundo inteiro se estende a responsabilidade para a evangelização dos apóstolos e discípulos a todos os crentes.

O EVANGELHO É PESSOAL COMO A SUA AGÊNCIA

Vós sois as testemunhas destas coisas. (24:48)

Deus escolheu para usar testemunhas exclusivamente humanos como Seus meios de proclamar o evangelho na época atual, ao contrário do "anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que habitam sobre a terra, ea toda nação, tribo, língua e povo "(Ap 14:6; Ez 37:14; Ez 39:29; Joel 2:28-29.) E Jesus (João 14:16-17; Jo 20:22) prometeu a vinda do Espírito Santo, por cuja habitação Jesus é também com os crentes (Mt 28:20). Uma vez que todos os cristãos são habitados pelo Espírito (Rm 8:9)

E Ele os levou fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. Enquanto Ele abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (24: 50-53)

Nossa cultura celebra os aniversários de pessoas importantes, mesmo que não houvesse nada de significativo sobre o seu próprio nascimento. Ninguém, quando ele nasce, ainda não realizou nada, nem nada pode ser determinado com certeza sobre o que ele poderia realizar no futuro. É só quando a vida foram vividos que as conquistas possam ser plenamente realizados e apreciado.
A única pessoa cujas realizações eram conhecidos antes que Ele nasceu era Jesus Cristo. É certamente direito de celebrar o Seu nascimento em honra de tudo o que Ele iria realizar, embora essas coisas ainda estavam futuro quando Ele nasceu. O enorme celebração do Natal reflete uma tal perspectiva. Gerando muito menos interesse é outro evento que deve ser comemorado, pois marcou a conclusão de Sua obra encarnado na Terra. Exceto em algumas igrejas litúrgicas, é geralmente ignorado, mas também faz sentido para celebrar com alegria efusiva e louvar Sua ascensão. Sua ascensão de volta ao lugar de onde veio terminou sua jornada terrena não indo para baixo na morte, como todo mundo, mas por subindo para o céu, à vista dos seus seguidores. Comemorando esse glorioso evento iria focar a atenção em tudo o que Ele fez realizar durante sua vida terrena e afirmação de Deus que Ele havia feito perfeitamente tudo o que o Pai O havia enviado a fazer.
O Evangelho de Lucas começou com a história da chegada do Senhor Jesus Cristo na terra, e termina com sua saída do mesmo. Sua vida começou com condescendência e terminou com a ascensão; começou com encarnação e terminou com exaltação; começou com a expectativa e terminou com consumação; começou com o Filho de Deus nascido de uma virgem e desce sobre a terra, e terminou com o Filho de Deus nascer dos mortos e subir ao céu; ele começou a realizar com esperança e terminou com esperança plenamente realizados; começou com uma promessa e terminou com um cumprimento e uma nova promessa; começou com o louvor de Maria, Zacarias, Simeão, Ana, e os anjos, em antecipação da chegada do Messias, e terminou com a adoração e louvor dos que testemunharam a partida de Messias.
Somente Lucas foi concedido o privilégio de gravar a magnífica e monumental ascensão, o evento culminante do ministério terreno de Cristo. Ele descreve-o duas vezes; no último capítulo de seu evangelho, e no primeiro capítulo de Atos. A ascensão é o ponto culminante de um volume da história da redenção e da inauguração de um outro. O Evangelho de Lucas narra a história de Cristo na terra; Atos conta a história da vinda do Espírito Santo e do eventual cumprimento da Grande Comissão, através do estabelecimento da igreja. Esses dois sobrepostos, entrelaçados histórias terminam e começam com o mesmo evento de ascensão, afirmando assim o seu significado.
O relato de Lucas da ascensão do Salvador apresenta a ascensão ea reação, ao qual será adicionado as implicações radicais.

A ASCENSÃO

E Ele os levou fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. Enquanto Ele abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. (24: 50-51)

Na forma usual discreto comum aos escritores bíblicos, Lucas descritos em linguagem simples um evento além da compreensão humana. A conta não fornece os detalhes que iria satisfazer a curiosidade de como isso surpreendente, impressionante milagre poderia ter ocorrido.

No capítulo anterior deste volume (vv. 44-49), Lucas registrou três componentes da interação do Senhor com os discípulos após a ressurreição. Em primeiro lugar, deu-lhes instruções sobre as profecias do Antigo Testamento relacionadas com o sofrimento do Messias, morte e ressurreição, Sua provisão de perdão, e da necessidade de declarar que uma boa notícia para todas as nações. Em segundo lugar, Ele lhes encomendou a proclamar conversão para o perdão dos pecados a todas as nações, começando em Jerusalém. Finalmente, Ele lhes instruído a permanecer em Jerusalém até que fossem "revestidos da força do alto" (Lc 24:49), através da vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Essas três características são todos os que os registros de Lucas sobre o tempo entre a ressurreição ea ascensão, embora ele descreveu com mais detalhes no livro de Atos. A história continuou em Atos também forneceu novos detalhes sobre esses eventos, incluindo novas provas convincentes da ressurreição de Cristo e Sua correção da crença equivocada dos discípulos que o reino messiânico prometido estava prestes a ser inaugurada.

Lucas não diz quando ou onde a interação do Senhor com os discípulos ocorreu. No relato de Mateus da Grande Comissão foi dada em uma montanha na Galiléia (Mt 28:16), em algum momento durante os quarenta dias entre a ressurreição ea ascensão. Lucas pode estar descrevendo o mesmo evento, ou outra ocasião, quando Jesus deu essa mesma comissão em uma forma ligeiramente diferente. Em ambos os casos, todos nós sabemos é que o relato de Lucas ocorreu nas semanas entre a ressurreição ea ascensão.

Quando chegou o momento em que devia deixá os discípulos, Jesus levou-os para fora, tanto quanto (ou, "nas imediações do") Bethany. Bethany é uma pequena aldeia a cerca de duas milhas (Jo 11:18) a leste de Jerusalém, perto do Monte das Oliveiras (At 1:12). Era um lugar muito familiar para o Senhor, uma vez que era a casa de seus amigos mais próximos Maria, Marta e Lázaro (Jo 11:1.; Conforme Lc 22:39; Jo 12:1.). Foi lá que Ele agonizou em oração, ao ponto de suando grandes gotas de sangue (Lucas 22:39-46), e foi traído e preso (vv 47-54.). Quando Ele voltar ", estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está na frente de Jerusalém para o oriente; e no Monte das Oliveiras será dividido em seu meio de leste a oeste por um vale muito grande, de modo que metade do monte se removerá para o norte, ea outra metade para o sul "(Zc 14:4; Sl 134:1:.. Sl 134:2] que apontava para o céu, de onde toda a bênção desce) e abençoou-os. Este não foi um ato místico ou simbólico, mas a promessa de lhes as bênçãos que eles e todos os crentes iriam receber. Paulo descreveu-os como "toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1:3). Sua bênção resumiu tudo o que é prometido para eles e para todos os que crêem pela bondade e graça de Deus.

Os discípulos foram capazes de apreciar as bênçãos prometidas, uma vez que as suas dúvidas tinham desaparecido, e seus temores se dissiparam. Eles entenderam plenamente que Cristo é e por que Ele tinha que morrer, porque, pela primeira vez, tinha um conhecimento exato do Antigo Testamento. Eles sabiam que Ele estava vivo dentre os mortos, se cumpriu a escritura, história redentora estava na programação, e ele voltaria para estabelecer o reino. Suas lições finais sobre as questões tinham sido dadas nos dias após a Sua ressurreição. Assim, em 40 dias, eles foram das profundezas do medo e dúvida durante a semana da Paixão à confiança mais emocionante na verdade.
Então, de forma dramática, enquanto Ele estava no processo de abençoá-los com todas as bênçãos que haviam usado em Cristo, Ele separou-se deles e foi elevado ao céu. Nunca foi tão pouco disse sobre um evento tão monumental. Apenas Enoque (Gn 5:24) e Elias (2Rs 2:11) tinha sido levado para o céu em seus corpos físicos. Ao contrário do que aconteceu em Emaús, onde Jesus desapareceu de repente, aqui Ele subiu ao céu em uma forma física, literal enquanto observavam. No relato dessa cena em Atos 1:10-11, dois anjos perguntou aos discípulos: "Homens da Galiléia, por que estais olhando [saudade, como se estivessem perdendo alguém] para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu "; em outras palavras, na mesma forma física. Sua ascensão física e retorno mostra que o céu é um lugar que acomoda os seres humanos em suas glorificados, corpos ressuscitados. É também uma pré-visualização da ressurreição corporal de crentes. E embora ele saiu, o Senhor ainda estaria com eles e todos os crentes (Mt 28:20), através da habitação do Espírito Santo.

O Novo Testamento registra que, quando Cristo chegou no céu, Ele foi para o lado direito de Deus, o lugar mais alto e exaltado (At 2:33; At 5:31; 7: 55-56; Rm 8:34; Ef.. 1:20; Cl 3:1), o que significa que seu trabalho foi concluído (He 1:3; He 12:2).

A REAÇÃO

E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (24: 52-53)

Agora que os discípulos compreenderam plenamente a pessoa e obra de Cristo, não havia outra forma, eles poderiam ter reagido, que não por adorá-Lo. Com todas as suas dúvidas e medos passados, todas as suas perguntas respondidas, plenamente convencido de que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, o Salvador e Redentor, os discípulos estavam prontos para pregar o evangelho, mesmo que isso lhes custar a vida.

Depois que Jesus tinha ido embora, eles voltaram para Jerusalém como Ele os tinha ordenado (v 49; At 1:4), significava que ele havia realizado o trabalho que o Pai Lhe fazer.

Em segundo lugar, a ascensão marcou o fim das limitações de Jesus. Durante sua encarnação, Ele tinha "se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "(Fil. 2: 7-8). Na ascensão, Ele voltou para a glória que ele tinha com o Pai antes que o mundo foi criado (Jo 17:5). "É melhor para vós que eu vá embora," Jesus disse aos discípulos: "Porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas se eu for, eu vo-lo enviarei "(Jo 16:7).

Em sexto lugar, a ascensão marcou a passagem da obra de evangelização aos Seus seguidores. A obra de Cristo é tanto acabados e inacabados (At 1:1; He 9:12.). Mas sua obra de proclamação não está terminado. O resto do Novo Testamento descreve a continuação desse trabalho pela igreja primitiva, e não será concluído até que Ele volte.

Em sétimo lugar, a ascensão sinalizou liderança soberana do Senhor sobre a Igreja (Ef. 1: 20-23; Cl 1:18).

Em oitavo lugar, a ascensão marcada triunfo de Cristo sobre Satanás. Como o apóstolo João escreveu: "O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8; He 2:14.).

Em nono lugar, a ascensão sinalizou o Senhor está dando a obra do ministério para homens dotados. Quando ele subiu, Jesus enviou o Espírito, que não só deu dons espirituais aos crentes individuais (1 Cor. 12: 4-11), mas também homens dotados para a igreja (Ef. 4: 11-13).

Em décimo lugar, a ascensão marcou o início dos trabalhos do misericordioso e fiel (He 2:17) e simpático (He 4:15) sumo sacerdote de intercessão para o seu povo (He 7:25).

Finalmente, as garantias de ascensão e protege segunda vinda (At 1:11) de Cristo.

Todos os cristãos devem celebrar tudo o que Jesus realizou por eles, o que culminou com a ascensão. "Para você conhecer a graça de nosso Senhor Jesus Cristo", escreveu Paulo, "que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela Sua pobreza nos tornássemos ricos" (2 Cor. 8: 9).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53

Lucas 24

Buscando no lugar errado — Luc. 24:1-12

13 42:24-35'>O caminho ao ocaso que se tornou amanhecer — 13 42:24-35'>Luc. 24:13-35 No cenáculo Luc. 24:36-49

O final feliz — Luc. 24:50-53

BUSCANDO NO LUGAR ERRADO

Lucas 24:1-12

O sábado judeu é o nosso sábado; era o último dia da semana, e

comemorava ou descanso do Deus depois dou trabalho da criação. O domingo cristão é o primeiro dia da semana e lembra a ressurreição de Jesus. De modo que naquele primeiro domingo cristão, as mulheres foram ao sepulcro para levar, conforme acreditavam, os últimos tributos de amor a seu querido morto, e perfumar e ungir o corpo de Jesus com suas essências.

As tumbas orientais estavam quase sempre escavadas na Rocha. Envolvia-se o corpo em longas tiras de tecido como ataduras, e o deitavam em uma prateleira dentro da tumba. Depois se fechava a tumba com uma grande pedra circular do tamanho da roda de um carro que corria através da entrada. Quando as mulheres chegaram, a pedra estava fora de lugar.

Aqui temos precisamente uma das discrepâncias nos relatos da ressurreição que os críticos e os adversários do cristianismo tanto

assinalam. Em Marcos o mensageiro na tumba é um jovem com uma longa roupa branca (Mc 16:5); em Mateus é um anjo do Senhor

(Mt 28:2). Aqui nos deparamos com dois homens com vestimentas resplandecentes; e em João com dois anjos (Jo 20:12). As diferenças

existem, é verdade; mas também é verdade que, qualquer que seja a descrição, o fato básico de que a tumba estava vazia nunca varia; isso é o que importa. Nunca duas pessoas descrevem o mesmo episódio e incidente nos mesmos termos; e nada tão maravilhoso como a ressurreição jamais escapou de certa medida de elaboração e adorno à medida que era contada e repetida. Mas no centro da história permanece o único fato importante, a tumba vazia.

As mulheres voltaram com sua história ao resto dos discípulos, e eles se negaram a acreditar. Disseram que era uma história de loucos. A

palavra que empregaram era usada pelos autores médicos gregos para descrever o murmúrio de uma mente doente e febril. Só Pedro foi ver se

era verdade. O fato de que o fizesse diz muito a favor dele. A história de sua negação não era algo que pudesse silenciar-se; e no entanto, Pedro teve a coragem moral de enfrentar àqueles que conheciam sua vergonha.

Nele havia algo de herói assim como algo de covarde. O homem que foi uma pomba que revoava estava por converter-se em uma rocha.

A

pergunta

mais

importante

e

desafiante

nesta

história

é

a

formulada pelos mensageiros na tumba: “Por que buscais entre os mortos ao que vive?”

Há muitos que ainda procuram a Jesus entre os mortos.

  1. Há os que vêem Jesus como o maior homem e o herói mais nobre que jamais viveu, como alguém que viveu a vida mais bela que se viveu sobre a Terra, e depois morreu. Isso não basta. Jesus não está morto; Ele vive. Não é um herói do passado; é uma presença viva hoje.
  2. Há os que e vêem Jesus como um homem cuja vida deve ser estudada, e cujas palavras devem ser examinadas, e cujos ensinos devem ser analisados. Há uma tendência a pensar no cristianismo e em Cristo

como algo que deve ser estudado. Esta tendência pode ser observada no simples fato da proliferação de grupos de estudo e a extinção das reuniões de oração. Sem dúvida nenhuma o estudo é necessário; mas

Jesus não é somente alguém que deve ser examinado; é alguém com quem devemos nos encontrar e viver cada dia na vida; não é

simplesmente uma figura em um livro, embora se trate do livro mais grandioso do mundo; mais uma vez, Ele é uma presença viva.

  1. Há os que e vêem Jesus como o modelo e exemplo perfeito. Ele o é; mas a verdade é que um exemplo perfeito pode ser a coisa mais

desanimadora do mundo.

Por muitos séculos os pássaros deram ao homem um exemplo do vôo, no entanto só na época moderna o homem pôde voar. Recordamos que quando meninos na escola recebemos um caderno. Acima a página

tinha uma linha de escritura impressa; logo seguiam os artigos em branco nos quais teríamos que copiá-la. Que desalentadores eram nossos esforços para reproduzir o modelo perfeito! Mas depois chegava a

professora e com sua mão guiava as nossas sobre as linhas até que conseguíamos fazer algo parecido.

Isso é o que Jesus faz. Não é somente o modelo e o exemplo.

Ajuda-nos, nos guia, e nos dá forças para segui-lo. Não é simplesmente um modelo na vida; novamente, é a presença divina que nos ajuda a viver.

Bem pode ser que tenha faltado ao nosso cristianismo esse "algo" tão essencial, porque nós também estivemos procurando entre os mortos Aquele que está vivo.

O CAMINHO AO OCASO QUE SE TORNOU AMANHECER

13 42:24-35'>Lucas13 42:24-35'> 13 42:24-35'>24:13-35

Este é outro dos imortais e breves relatos do mundo.

  1. Conta-nos a respeito de dois homens que foram caminhando para o pôr-do-sol. Sugeriu-se que essa é a razão pela qual não puderam

reconhecer a Jesus. Emaús estava a oeste de Jerusalém. O Sol estava-se pondo, e os ofuscava tanto que não puderam conhecer seu Senhor. Seja como for, é verdade que o cristão é um homem que não caminha para o ocaso, e sim para o amanhecer. Muito tempo antes foi dito aos filhos de

Israel que viajassem no deserto para o amanhecer (Nu 21:11). O

cristão não parte para uma noite que cai, e sim para um amanhecer que irrompe – e isso foi o que, em sua tristeza e desilusão, tinham esquecido os dois caminhantes de Emaús.

  1. Fala-nos da habilidade de Jesus para dar significado às coisas. Toda a situação parecia não ter explicação para estes homens. Suas

esperanças e sonhos tinham sido destruídos. Toda a desilusão e o desconcerto do mundo se refletem em suas tristes palavras: “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel.” São as

palavras de homens cujas esperanças estão mortas e enterradas. E então Jesus veio e falou com eles, e viram com clareza o significado da vida, e a escuridão se fez luz.

Uma novelista põe na boca de um de seus personagens estas palavras, dirigidas àquela de quem se apaixonou: "Nunca soube o que significava a vida até que o vi em seus olhos."

Só em Jesus, até nos momentos de desconcerto, aprendemos o que significa a vida.

  1. Fala-nos da cortesia de Jesus. Agiu como quem ia seguir. Ele

não quis forçá-los; esperou o convite. Deus deu aos homens o maior e mais perigoso dom do mundo, o dom do livre-arbítrio; e podemos utilizá-lo para convidar a Cristo para entrar em nosso coração ou para deixá-lo passar adiante.

  1. Fala-nos como o reconheceram pela forma de partir o pão. Isto sempre soa um pouco como uma referência a sacramento; mas não o é. Em uma refeição comum, numa casa comum, com um pão comum foi

como estes homens reconheceram a Jesus. Sugeriu-se belamente que talvez teriam estado presentes quando houve a alimentação dos cinco mil, e, que ao Jesus partir o pão em sua cabana, reconheceram suas

mãos.

Não só na mesa de comunhão podemos estar com Cristo; podemos estar com Ele na hora de almoçar também. Não é só o anfitrião em sua

igreja; é o hóspede de cada lar. O cristão vive para sempre e em todo lugar em um mundo cheio do Jesus.

  1. Conta-nos como estes dois homens, ao receber sua alegria, apressaram-se a comparti-la. Havia uma caminhada de dez quilômetros a Jerusalém, mas não podiam guardar para si as boas novas.

A mensagem cristã nunca é totalmente nossa enquanto não a tenhamos compartilhado com alguém.

  1. Diz-nos como, quando chegaram a Jerusalém, encontraram a outros que tinham tido sua experiência.

A glória de um cristão é que vive em uma comunidade de pessoas

que tiveram a mesma experiência que ele. Tem-se dito que a verdadeira amizade só começa quando as pessoas compartilham uma lembrança comum e se dizem um ao outro: "Você se lembra?" Cada um de nós é membro de uma grande comunidade de pessoas que compartilham uma experiência comum e uma lembrança mútua de seu Senhor.

  1. Conta-nos que Jesus apareceu ao Pedro. Esta será sempre uma das grandes historia não relatadas do mundo. Mas sem dúvida é bonito

que Jesus fizesse uma de suas primeiras aparições perante o homem que o havia negado.

A glória de Jesus é que pode devolver ao pecador penitente sua dignidade.

NO CENÁCULO

Lucas 24:36-49

Aqui lemos a respeito de como Jesus se apresentou aos seus quando

estavam reunidos no Cenáculo. Nesta passagem ressoam enfaticamente algumas das grandes características da fé cristã.

  1. Acentua a realidade da ressurreição. O Senhor ressuscitado não

era um fantasma nem um espírito nem uma alucinação. Era real. O Jesus que morreu era verdadeiramente o Cristo que ressuscitou. O cristianismo não se funda em sonhos de mentes transtornadas, nem em visões de olhos febris, e sim em Alguém que na realidade histórica enfrentou a morte, lutou com ela e a venceu e ressuscitou.

  1. Acentua a necessidade da cruz. Toda a Escritura apontava para a cruz. A cruz não foi algo forçado para Deus; não foi uma medida de emergência quando todo o resto tinha fracassado e quando os planos tinham saído mal. Era parte do plano de Deus, porque a cruz é o único lugar na Terra, no qual em um determinado momento, vemos o eterno amor de Deus.
  2. Acentua a urgência da tarefa. O chamado ao arrependimento e o oferecimento de perdão tinha que ir a todos os homens. A igreja não

teria que viver sempre no Cenáculo; foi enviada ao mundo. Depois do Cenáculo estava a missão mundial da igreja. Os dias de tristeza haviam passado e se devia levar a todos os homens as novas de grande alegria.

  1. Acentua o segredo do poder. Tinham que esperar em Jerusalém até que descendesse sobre eles poder do céu, até que chegasse o Pentecostes. Há momentos em que pareceria que o cristão está perdendo

o tempo, quando precisa esperar em uma prudente passividade. A ação que não está preparada deve fracassar necessariamente. Há um momento para esperar em Deus e um momento para trabalhar para Ele.

Os momentos silenciosos em que esperamos em Deus nunca se perdem; porque no momento em que deixamos de lado as tarefas da vida é quando somos fortalecidos para as mesmas tarefas que abandonamos.

O FINAL FELIZ

Lucas 24:50-53

A Ascensão deve ser sempre um mistério, porque busca dizer com palavras o que está além das palavras e descrever o que está além de toda descrição. Mas era essencial que acontecesse algo assim. Era impensável

que as aparições de Jesus fossem diminuindo até desaparecer finalmente. Isso teria destroçado efetivamente a fé dos homens. Tinha que haver um dia de divisão no qual o Jesus da Terra se convertesse finalmente no Cristo do céu. Mas para os discípulos a Ascensão significou obviamente

três coisas.

  1. Foi um final. Havia terminada uma etapa e começava outra. Havia terminado o dia em que sua fé estava baseada em uma pessoa de carne e ossos, e dependia dela. Agora estavam unidos a Alguém que era independente para sempre do espaço e do tempo.
  2. Mas era deste modo um começo. Os discípulos não deixaram a cena desanimados; abandonaram-na com grande alegria. Porque agora sabiam que tinham um Mestre de quem nada poderia separá-los nunca mais.

“Porque eu estou bem certo”, disse Paulo, “de que nem a morte, nem a vida... poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:38, Rm 8:39).

  1. Mais ainda, a Ascensão deu aos discípulos a certeza de que tinham um amigo, não só na terra, mas também no céu. Sem dúvida é algo sem preço saber e sentir que no céu nos espera o mesmo Jesus que

na Terra foi alguém maravilhoso. Morrer não é entrar na escuridão; é ir a Ele.

De modo que voltaram para Jerusalém, e estavam continuamente no templo louvando a Deus. Não é meramente acidental que o evangelho do Lucas termine onde começou – na Casa de Deus.


O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 48 até o 53

121                   . Vocês são testemunhas dessas coisas

Lc 24:48-53

 

Testemunhas e testemunho

 

Jesus surpreendeu e consolou a todos ao dar provas de sua ressurreição, o desespero da morte foi substituído pela alegria e surpresa da vida que supera a morte. Mais ainda, ele lhes deu o significado de tudo aquilo, mostrando que tudo fazia parte de uma ação divina que vinha acontecendo desde os tempos antigos e sendo registrado nas Escrituras.

Tudo isso foi entendido dentro daquele momento de comunhão com Jesus. Eles viveram com Jesus, andaram e aprenderam com ele, viram suas obras, seu sofrimento e morte, e agora sua ressurreição. Mais que aprenderem sobre isso, estavam participando dessas coisas havia um bom tempo. Por isso, o que Jesus fez foi lhes abrir o entendimento para que compreendessem, e creio que isso causou a mesma reação dos discípulos de Emaús quando reconheceram a Jesus e entenderam porque seus corações queimavam enquanto ele lhes expunha as Escrituras.

E então Jesus evidenciou aquilo que eles eram naquela história toda: “testemunhas dessas coisas”. Eram muito mais que alunos ou simpatizantes, eram discípulos que viveram, experimentaram e compreenderam a vida, morte e ressurreição de Jesus; eram as pessoas que poderiam atestar tudo o que aconteceu, recebendo a missão de pregarem e continuarem essa obra, começando em Jerusalém e alcançando o mundo todo.

O propósito de tudo isso era que fosse “pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações” (v. 47). O ministério de Jesus se deu entre os pecadores, tanto os próprios discípulos, como aqueles que já eram considerados assim pela cultura e religião da época, e os próprios religiosos que se achavam santos. Jesus apresentava o Reino de Deus em contraste com todo o reino do mundo em sua estrutura de pecado que o leva à perdição, tanto na eternidade como hoje mesmo. Denunciou essas estruturas e valores desde os poderes políticos e religiosos até o mais íntimo do coração humano, o qual muitas vezes é despercebido e até camuflado com a aparência de justiça. E, para tudo isso, proclamou juízo, mas primeiramente Graça, tanto mostrando que ninguém merecia o perdão, quanto anunciando e sendo a própria salvação para os que se arrependem e creem. E isso para todos os pecadores de todas as nações.

 

Método e estratégia

 

Como testemunhas da obra de Jesus, os discípulos seriam responsáveis por essa pregação. Era um trabalho imenso e certamente aqueles humildes discípulos não podiam visualizar tudo isso. Até nós mesmos poderíamos pensar sobre essa “estratégia e marketing” de Jesus para a pregação de seu Evangelho a todas as nações. Ele não chamou propriamente pessoas influentes para serem seus discípulos, nem representantes das principais nações ou poderosos que teriam meios de impor sua vontade sobre os outros. Não. Chamou apenas aqueles que foram sendo impactados por suas palavras e transformados por suas atitudes desde a Galileia, pessoas simples e humildes que se arrependeram, creram e o seguiram. Os doze foram chamados nominalmente e mesmo assim havia disputas entre eles, um o negou e outro até o traiu entregando-lhe à morte, mas foi a esses mesmos – com exceção de Judas – que Jesus confiou a liderança dessa missão.

Você confiaria nesse método?

Mais uma vez os valores não seriam os mesmos do mundo, com seu jogo de poderes e influência, mas estariam na relação entre as coisas loucas do mundo com o poder de Deus (conforme 1Co 1:18-31). E o poder de Deus viria sobre eles e os envolveria com tudo o que precisariam para essa nova missão. Eles só deveriam crer, esperar e se manterem em comunhão até que recebessem essa capacitação a partir do alto.

É difícil explicar como é esse poder e até esse “método”, mas a verdade é que até hoje, cerca de dois mil anos depois, ainda se fala desse Evangelho de forma viva e transformadora, mesmo em meio a tantas distorções e oposições. E isso também testemunha por si só.

 

Despedida e continuidade

 

Jesus os levou à região do monte das oliveiras onde deve ter ficado muitas vezes quando chegou à Jerusalém. Muitos ensinamentos devem ter sido passados ali durante esse tempo e era um lugar de comunhão para eles. Ali Jesus os abençoou e se despediu deles, sendo elevado ao céu.

De forma resumida, Lucas apenas conta que aquela despedida não lhes trouxe sentimento de tristeza, solidão ou mesmo saudade, mas sentimento de adoração e alegria. Tudo fazia sentido e agora simplesmente obedeceriam ao que Jesus lhes disse: ficariam na cidade até que fossem revestidos de poder.

Na verdade, nem era uma despedida, mas um novo começo, uma nova esperança e uma nova missão. A presença de Jesus na fé de cada um deles já era uma realidade que ninguém poderia lhes tirar, e isso era tudo o que precisavam naquele momento. Conforme as palavras registradas por Mateus, Jesus estaria com eles “todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28:20), e isso era a continuidade da experiência que os declarou como testemunhas. Era essa presença que faria com que a pregação continuasse em todos os tempos e lugares, com o mesmo vigor e a mesma capacidade de transformação.

E é por isso que seu coração, leitor e leitora, deve também ter queimado conforme lia esses textos, e é por isso que você não tem como ficar indiferente a tudo isso. O Evangelho esteve em carne e osso entre nós, e continuamos expondo isso para pessoas de corpo e alma como você e eu. Se você crê, faça parte desse testemunho.





Palavras finais

 

Tudo isso que foi registrado dá uma boa ideia do impacto que Jesus causou em seus seguidores. Isso transformou a vida deles e logo passaram a pregar a outros e também a se reunir para aprender, ensinar e se manterem firmes nessa fé, esperança e prática. Isso deu origem à igreja cristã e, com o tempo, foi se tornando necessário haver organização, doutrinas, sistemas, etc.

Em cerca de dois mil anos de história e expansão geográfica, a igreja cristã passou por várias situações diferentes, sendo desde um grupo marginal perseguido pelo império romano até a própria religião deste império poderoso, o que permitiu que os escritos fossem preservados e difundidos, ao mesmo tempo em que tomou outros rumos dentro de seu poder político e religioso. Ao longo desse caminho, várias correntes teológicas surgiram, assim como interpretações e grupos diversos; e dentro desse emaranhado podemos encontrar tanto coisas excelentes quanto terríveis. Por isso mesmo fizemos aquelas duas perguntas no prefácio, sobre a igreja ser realmente dependente dos evangelhos e sobre os evangelhos canônicos realmente favorecerem os interesses da igreja. Seria impossível respondê-la com certeza, julgando cada ramo do cristianismo para isso.

Entretanto, o mais surpreendente é que, mesmo com todo esse tempo, com todas essas mudanças e variações, ainda podemos ler com cuidado o que foi registrado pelos evangelhos e ainda nos surpreender e sermos impactados pelo seu conteúdo, numa experiência até pessoal e existencial de cada um. É curioso como, apesar de tantas divisões, o cristianismo não acabou, pelo contrário, tem se fortalecido, mesmo com tantas críticas – justas ou injustas - que se pode fazer contra ele.

A verdade é que a origem do cristianismo não está numa filosofia da religião, nem numa instituição hierárquica e nem mesmo em percepções sobrenaturais. Sua origem está na “boa mensagem” (significado literal da palavra “evangelho”) de Deus que se revelou em carne e osso entre pessoas de corpo e alma, relacionando-se com elas e falando profundamente a suas necessidades essenciais. É isso que move tantas pessoas na fé, mesmo dentro de sistemas religiosos que aparentemente não mantém mais nada de sua origem. A presença desse Evangelho, isto é, dessa boa notícia, é real de uma maneira que vai além do que se pode explicar; e é isso que se percebe quando se crê.

Ainda assim, é necessário que essa experiência vá além da subjetividade e encontre objetividade na vida prática da pessoa em comunhão com as outras pessoas, a quem ela chama de irmãos. É necessário que a igreja, que é formada por essas pessoas e suas experiências, volte à sua origem, conforme relatado nos evangelhos. Aqueles que buscam a Deus, tendo a Bíblia como regra de fé e prática, creem que Jesus é “a expressão exata do seu ser” (Hb 1:3), por isso é tão importante conhecer a fundo sua vida e obra de modo especial; e meu desejo é que este livro ajude e incentive nisso.

Também desejo que este livro seja lido por aqueles que não creem, ou que ainda não têm certeza. Desejo que conheçam o Jesus de carne e osso que se relaciona com pessoas de corpo e alma, como elas mesmas e todos nós. Espero que possam ter aquela experiência pessoal e existencial que chamamos de fé. E, mesmo que isso não aconteça, que possam ter uma ideia melhor sobre ele.

Enfim, meu desejo é:

Que os evangélicos tenham o Evangelho como base.

Que os cristãos tenham o Cristo vivo como o centro.

Que as pessoas de corpo e alma conheçam o Evangelho em carne e osso.





Bibliografia

 

Bíblias

 

 

Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. 2ª Ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008.

 

Bíblia de estudo NVI. São Paulo: Vida, 2003.

 

Bíblia: Tradução ecumênica. São Paulo: Loyola, 1994.

 

Nova Bíblia Viva – São Paulo: Mundo cristão, 2010.

 

Bíblia Sagrada. Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008.

 

Bíblia A Mensagem: Bíblia em linguagem contemporânea. Tradução: Eugene H. Peterson. São Paulo: Vida, 2011.

 

 

Comentários e Livros de referência

 

 

CALVINO, João. As institutas: edição especial com notas para pesquisa Vol.

         01, São Paulo: Cultura cristã, 2006.

 

CHAMPLIN, R.N. O novo testamento interpretado: versículo por versículo. Vol 2:

         Lucas, João. São Paulo: Hagnos, 2002.

 

FEE & STUART, Gordon e Douglas. Entendes o que lês?: um guia para entender a

         Bíblia com auxílio da exegese e da hermenêutica. 2ª ed. São Paulo: Vida Nova,

         1997.

 

LEWIS, C. S. Cristianismo puro e simples. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

 

MORRIS, Leon L. Lucas: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1974.

 

MOXNES, Valmor. A economia do reino: conflito social e relações

          econômicas no Evangelho de Lucas. São Paulo: Paulus, 1995.

 

NOLAN, Albert. Jesus antes do cristianismo. São Paulo: Paulus, 1998.

 

VIEIRA, Padre Antônio. Sermões escolhidos. Coleção a obra prima de cada autor.

       Organização e coordenação: José Verdasca. São Paulo: Martin Claret, 2007.

 

WENGST, Klaus. PAX romana: pretensão e realidade. São Paulo: Paulinas, 1991.

 

 



[1] Utilizo o termo Evangelho – com letra maiúscula – quando se refere à mensagem de Jesus como um todo; e com letra minúscula quando se refere a algum dos livros sobre a vida de Jesus, conhecidos como evangelhos.



Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 24 versículo 53
estavam constantemente no templo: Depois que Jesus foi executado, seus discípulos se reuniam com as portas trancadas por medo de seus inimigos. (Jo 20:19-26) Mas eles foram fortalecidos quando receberam esclarecimentos de Jesus (At 1:3) e quando eles o viram subir para o céu 40 dias depois de sua ressurreição. Então, eles passaram a louvar a Deus publicamente com coragem. No livro de Atos, Lucas continua seu registro e fala das atividades zelosas dos discípulos. — Veja a nota de estudo em At 1:1.


Dicionário

Amém

interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.

Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
(a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
(b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
(c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
(d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.

Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).

Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.

Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.

Deus

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).



i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Sempre

advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

Templo

substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.

Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me

igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.

[...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).

Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
καί ἦν διαπαντός ἔν ἱερόν αἰνέω θεός
Lucas 24: 53 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e estavam continuamente no templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém.
Lucas 24: 53 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 30. No fim dos 40 dias dos aparecimentos de Jesus
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2127
eulogéō
εὐλογέω
louvar, celebrar com louvores
(bless)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2411
hierón
ἱερόν
líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
(of Hattil)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὐλογέω


(G2127)
eulogéō (yoo-log-eh'-o)

2127 ευλογεω eulogeo

de um composto de 2095 e 3056; TDNT - 2:754,275; v

  1. louvar, celebrar com louvores
  2. invocar bênçãos
  3. consagrar algo com solenes orações
    1. pedir a bênção de Deus sobre algo
    2. pedir a Deus para abençoar algo para o uso de alguém
    3. pronunciar uma bênção consagratória sobre
  4. de Deus
    1. fazer prosperar, tornar feliz, conferir bênçãos a
    2. favorecido por Deus, abençoado

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἱερόν


(G2411)
hierón (hee-er-on')

2411 ιερον hieron

de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

  1. lugar sagrado, templo
    1. usado do templo de Artemis em Éfeso
    2. usado do templo em Jerusalém

      O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

Sinônimos ver verbete 5878


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)