τότε συνῆκαν ὅτι οὐκ εἶπεν προσέχειν ἀπὸ τῆς ζύμης ⸂τῶν ἄρτων⸃ ἀλλὰ ἀπὸ τῆς διδαχῆς τῶν Φαρισαίων καὶ Σαδδουκαίων.

Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Then τότεG5119 they understood συνῆκανG4920 that ὅτιG3754 not οὐκG3756 he said εἶπενG3004 to beware προσέχεινG4337 of ἀπὸG575 the τῆςG3588 leaven ζύμηςG2219 of τῶνG3588 bread ἄρτωνG740 but ἀλλὰG235 of ἀπὸG575 the τῆςG3588 teaching διδαχῆςG1322 of the τῶνG3588 Pharisees ΦαρισαίωνG5330 and καὶG2532 Sadducees ΣαδδουκαίωνG4523

Interlinear com inglês (Fonte: Bible.hub)

EntãoG5119 τότεG5119, entenderamG4920 συνίημιG4920 G5656 queG3754 ὅτιG3754 nãoG3756 οὐG3756 lhes disseraG2036 ἔπωG2036 G5627 que se acautelassemG4337 προσέχωG4337 G5721 doG575 ἀπόG575 fermentoG2219 ζύμηG2219 de pãesG740 ἄρτοςG740, masG235 ἀλλάG235 daG575 ἀπόG575 doutrinaG1322 διδαχήG1322 dos fariseusG5330 ΦαρισαῖοςG5330 eG2532 καίG2532 dos saduceusG4523 ΣαδδουκαῖοςG4523.

(ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear (Fonte insegura)

Versões

Nesta seção, você pode conferir as nuances e particularidades de diversas versões sobre a perícope Mateus 16:12 para a tradução (ARAi) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada

Então compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida

Então, entenderam que lhes não dissera que se guardassem do fermento dos pães, mas sim da doutrina dos fariseus e dos saduceus.
(TB) - Tradução Brasileira

τότε συνῆκαν ὅτι οὐκ εἶπεν προσέχειν ἀπὸ τῆς ζύμης ⸂τῶν ἄρτων⸃ ἀλλὰ ἀπὸ τῆς διδαχῆς τῶν Φαρισαίων καὶ Σαδδουκαίων.
(BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então entenderam que não disse para se acautelarem do fermento dos pães, mas do ensino dos fariseus e saduceus.
(HD) - Haroldo Dutra

Então compreenderam de que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611

Então compreenderam que Ele não dissera que eles se guardassem para longe do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus e saduceus.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional

Então compreenderam que não dissera: Acautelai-vos do fermento do pão, mas sim do ensinamento dos fariseus e dos saduceus.[h]
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

Tunc intellexerunt quia non dixerit cavendum a fermento panum, sed a doctrina pharisæorum et sadducæorum.
(VULG) - Vulgata Latina


Notas de rodapé da Bíblia (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

Mateus 16 : 12

Então compreenderam que não dissera: Acautelai-vos do fermento do pão, mas sim do ensinamento dos fariseus e dos saduceus.[h]


[h]
Como o fermento leveda a massa (13,33), mas pode também corrompê-la (cf. 1Cor 5,6; Gl 5:9), assim a doutrina falseada dos mestres judaicos ameaça perverter todo o povo que eles dirigem (cf. 13,14).

G5119
tote
τότε
(Then)
Advérbio
G4920
synēkan
συνῆκαν
(they understood)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G3754
hoti
ὅτι
(that)
Conjunção
G3756
ouk
οὐκ
(not)
Advérbio
G3004
eipen
εἶπεν
(he said)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4337
prosechein
προσέχειν
(to beware)
Verbo - presente infinitivo ativo
G575
apo
ἀπὸ
(of)
Preposição
G3588
tēs
τῆς
(the)
Artigo - Feminino no Singular genitivo
G2219
zymēs
ζύμης
(leaven)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3588
tōn
τῶν
(of)
Artigo - Masculino no Plurak genitivo
G740
artōn
ἄρτων
(bread)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G235
alla
ἀλλὰ
(but)
Conjunção
G575
apo
ἀπὸ
(of)
Preposição
G3588
tēs
τῆς
(the)
Artigo - Feminino no Singular genitivo
G1322
didachēs
διδαχῆς
(teaching)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3588
tōn
τῶν
(of the)
Artigo - Masculino no Plurak genitivo
G5330
Pharisaiōn
Φαρισαίων
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G2532
kai
καὶ
(and)
Conjunção
G4523
Saddoukaiōn
Σαδδουκαίων
(Sadducees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo

Strongs

O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Autor: James Strong


διδαχή
(G1322)
Ver mais
didachḗ (did-akh-ay')

1322 διδαχη didache

de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

  1. ensino
    1. aquilo que é ensinado
    2. doutrina, ensino a respeito de algo
  2. o ato de ensinar, instrução
    1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

ζύμη
(G2219)
Ver mais
zýmē (dzoo'-may)

2219 ζυμη zume

provavelmente de 2204; TDNT - 2:902,302; n f

fermento

metáf. de corrupção intelectual e moral inveterada, vista em sua tendência de infectar os outros

Fermento é aplicado àquilo que, mesmo em pequena quantidade, pela sua influência, impregna totalmente algo; seja num bom sentido, como na parábola Mt 13:33; ou num mau sentido, de influência perniciosa, “um pouco de fermento leveda toda a massa”


ἀλλά
(G235)
Ver mais
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καί
(G2532)
Ver mais
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω
(G3004)
Ver mais
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
Ver mais
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι
(G3754)
Ver mais
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ
(G3756)
Ver mais
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

προσέχω
(G4337)
Ver mais
proséchō (pros-ekh'-o)

4337 προσεχω prosecho

de 4314 e 2192; v

  1. levar a, trazer para perto
    1. trazer um navio à terra, e simplesmente atracar, aportar
  2. mudar a mente para, tentar ser solícito
    1. a uma pessoa ou algo: cuidar, prover para
  3. assistir a si mesmo, i.e., dar atênção a si mesmo
    1. dar atênção a, ter cuidado
  4. aplicar-se a, concentrar-se em, segurar ou apegar-se a uma pessoa ou uma coisa
    1. ser dado ou dedicado a
    2. devotar pensamento e esforço a

Σαδδουκαῖος
(G4523)
Ver mais
Saddoukaîos (sad-doo-kah'-yos)

4523 σαδδουκαιος Saddoukaios

provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”

  1. partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
    1. ressurreição do corpo
    2. imortalidade da alma
    3. existência de espíritos e anjos
    4. predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)

συνίημι
(G4920)
Ver mais
syníēmi (soon-ee'-ay-mee)

4920 συνιημι suniemi

de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v

  1. causar ou levar com
    1. num sentido hostil, de combatentes
  2. colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
    1. colocar ou unir na mente
      1. i.e., entender: pessoa de entendimento
      2. expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)

Sinônimos ver verbete 5825


τότε
(G5119)
Ver mais
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


Φαρισαῖος
(G5330)
Ver mais
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


ἀπό
(G575)
Ver mais
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἄρτος
(G740)
Ver mais
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

Enciclopédia

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Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

mt 16:12
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 60
Página: -
Cairbar Schutel
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Allan Kardec

mt 16:12
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 340
Allan Kardec
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Espíritos Diversos

mt 16:12
Taça de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Detalhes Comprar

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 16:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar

Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista


















Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson






John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora






Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia







Apêndices

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia








Referências Cruzadas

É sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 16:12

Mateus 5:20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
Mateus 15:4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte.
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Atos 23:8 Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa.

Dicionários

Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.

Acautelar

Acautelar Resguardar; precaver (Mt 7:15).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

verbo transitivo direto , bitransitivo, intransitivo e pronominal Avisar alguém de um mal possível; prevenir-se: acautelar os moradores sobre os desabamentos; o professor deveria acautelar seus alunos sobre o fracasso; acautelou-se contra as injustiças.
verbo transitivo direto Fazer com que fique cauto; ficar cauteloso: as manifestações acautelaram a presidente.
[Jurídico] Pôr sob cautela; colocar sob a proteção de; proteger: acautelar os direitos das minorias.
Por Extensão Proteger de maneira cautelosa: acautelar suas economias para o futuro.
Etimologia (origem da palavra acautelar). A + cautelar.

Fonte: Dicionário Comum

Compreender

verbo transitivo direto e pronominal Abarcar em si mesmo; carregar em sua essência; incluir ou abranger-se: seu texto compreendia ironias e metáforas; algumas metáforas se compreendem neste texto.
verbo transitivo direto Ampliar o seu desenvolvimento a: a nova lei compreende todos os Estados brasileiros.
Desenvolver um ponto de vista sobre certa coisa ou pessoa: eu não compreendo a mentira.
verbo transitivo direto e intransitivo Entender intelectualmente, valendo-se da habilidade de percepção ou de entendimento; perceber: escreve em excesso, mas não compreende o assunto; era um assunto difícil de compreender.
Etimologia (origem da palavra compreender). Do latim comprehendere.

Fonte: Dicionário Comum

entender, conceber, perceber, sentir. – Diz Roq. que o verbo entender “explica uma percepção do ânimo e em que os sentidos e a memória têm mais parte do que na percepção que explica o verbo compreender, na qual tem mais parte o entendimento. Entende-se uma língua, um sinal dado: esta percepção a devemos à prática material, ao uso, à ação dos sentidos. Compreende-se a força de um discurso, a causa oculta de um efeito: devemos esta percepção à perspicácia, à subtileza do entendimento. – Do verbo latino concipio fizemos nós conceber, que em significação translata quer dizer – formar no ânimo, meditar e abraçar um propósito, um plano, etc. De outro verbo latino percipio fizemos perceber, a que demos principalmente a significação de compreender, entender, que também se dá às vezes ao verbo conceber. Mas a diferença entre conceber e perceber consiste em que, quando eu concebo sou eu o agente, e quando percebo não faço senão entrar no espírito daquilo que outro diz ou faz. Concebe o general um plano de batalha ou de ataque de uma praça, faz os seus preparativos, e começa a executá-lo; percebe-o o inimigo, e procura malográ-lo, empregando todos os meios que a arte da guerra lhe ministra”. – Sentir, aqui, é “apanhar bem o sentido, penetrar o íntimo, compreender perspicuamente”. É o mais genérico do grupo. Sentem-se as grandes verdades; sente-se um belo discurso, um tre- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 297 cho de música; sente-se o intento do inimigo; sente-se a causa de um fenômeno; sente-se um aviso posto no alto de um monte.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Compreender, no bom sentido, é ver para abençoar, aliviar, amparar, construir ou reconstruir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Fonte: Dicionário da FEB

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Dicionário Comum

Doutrina

substantivo feminino Reunião dos fundamentos e/ou ideias que, por serem essenciais, devem ser ensinadas.
Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
[Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
[Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.

Fonte: Dicionário Comum

Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. 2. Opinião em assuntos científicos

Fonte: Dicionário Bíblico

Doutrina
1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is 42:4; Mc 1:22).


2) Um desses ensinamentos (1Co 14:26; 2Jo 10).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Ensinamento

ensinamento s. .M 1. Ato ou efeito de ensinar. 2. Doutrina, preceito.

Fonte: Dicionário Comum

Ensino

[...] O ensino é, portanto, na realidade a revelação de certas verdades científicas ou morais, físicas ou metafísicas, feitas por homens que as conhecem a outros que as ignoram e que, se assim não fora, as teriam ignorado sempre.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1, it• 4

Como o ensino vem dos Espíritos, os diversos grupos, assim como os indivíduos, acham-se sob a influência de certos Espíritos que presidem aos seus trabalhos, ou os dirigem moralmente. Se esses Espíritos não estiverem de acordo, a questão será saber qual o que merece mais confiança. Evidentemente, será aquele cuja teoria não pode suscitar nenhuma objeção séria; em suma, aquele que, em todos os pontos, dá mais provas de sua superioridade. Se tudo for bom, racional nesse ensino, pouco importa o nome que toma o Espírito; e, neste sentido, a questão da identidade é absolutamente secundária. Se, sob um nome respeitável, o ensino peca pelas qualidades essenciais, podeis, sem qualquer vacilação, concluir que é um nome apócrifo e que é um Espírito impostor, ou que se diverte. Regra geral: jamais o nome é uma garantia; a única, a verdadeira garantia de superioridade é o pensamento e a maneira por que este é expresso. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

Há ensinos que perduram no tempo e no espaço, atravessam os séculos e nunca ficaram desatualizados, a despeito de todas as inovações provocadas pelas necessidades humanas. O pensamento dos grandes vultos da Humanidade não morreu nos arquivos do passado. Alguns deles, antes de Jesus, tiveram a antevisão do futuro e deixaram sentenças realmente imortais. Por seu turno, a mensagem cristã continua a ser, há dois milênios, a grande resposta, nos momentos mais decisivos, apesar do surto renovador que nos envolve na engrenagem tecnológica dos dias atuais.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Ensino dos Espíritos Belo e divinamente consolador é o ensino dos Espíritos. É a luz que vem romper o véu das trevas, que impede o homem de entrever qualquer coisa do seu destino espiritual. É a verdade que rasga, com seus irresistíveis resplendores, a escura nuvem que ensombra o horizonte da consciência e da razão humanas. É o suave rocio do amor que vem vivificar os corações na caridade. E a voz daquele que trovejou no Sinai, e que agora vos fala a linguagem de um pai condoído das fraquezas de seus filhos. S. Luiz Gonzaga.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

O ensino espírita é de equilíbrio em tudo por tudo. Nem o exagero no sentido da abstenção sistemática, pois a pretensão de santidade muitas vezes é uma violência à ordem natural da vida, nem o exagero oposto, que é justamente o da extravagância, do bem-estar físico sem limites. Diz a Doutrina que o homem deve viver segundo as necessidades e as leis de seu próprio mundo. Não quer, portanto, que o homem saia do mundo ou viva em penitência, pois é um tipo de vida improdutiva. Mas também adverte, claramente, que o homem deve aproveitar bem as oportunidades da existência terrena para o seu melhoramento, não apenas do ponto de vista material, mas sobretudo do ponto de vista espiritual.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Fonte: Dicionário da FEB

substantivo masculino Ação, arte de ensinar, de transmitir conhecimentos.
Orientação no sentido de modificar o comportamento da pessoa humana.
Instrução.
Orientação.
Educação. /Atividade de magistério.
Cada um dos graus da organização escolar: ensino de 1.º grau, ensino de 2.º grau.
Adestramento.
Castigo.
Ensino de 1.º grau, aquele em que se inicia a alfabetização e, ao longo de oito anos, ministra os primeiros conhecimentos de linguagem, matemática, ciências, história, geografia e de línguas estrangeiras. (Compreende o antigo curso primário e o antigo curso ginasial.).
Ensino de 2.º grau, aquele em que se desenvolve o estudo de humanidades iniciado nos quatro últimos anos do ensino de 1.º grau, e paralelamente a formação profissional de técnicos de nível médio.
Ensino superior, ensino que, a cargo de universidades ou faculdades ou institutos, é destinado ao aprofundamento dos estudos especiais, conferindo título universitário nas chamadas profissões liberais.
Ensino técnico, o que ministra conhecimentos necessários à prática no comércio, na indústria, no artesanato etc.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino Ação, arte de ensinar, de transmitir conhecimentos.
Orientação no sentido de modificar o comportamento da pessoa humana.
Instrução.
Orientação.
Educação. /Atividade de magistério.
Cada um dos graus da organização escolar: ensino de 1.º grau, ensino de 2.º grau.
Adestramento.
Castigo.
Ensino de 1.º grau, aquele em que se inicia a alfabetização e, ao longo de oito anos, ministra os primeiros conhecimentos de linguagem, matemática, ciências, história, geografia e de línguas estrangeiras. (Compreende o antigo curso primário e o antigo curso ginasial.).
Ensino de 2.º grau, aquele em que se desenvolve o estudo de humanidades iniciado nos quatro últimos anos do ensino de 1.º grau, e paralelamente a formação profissional de técnicos de nível médio.
Ensino superior, ensino que, a cargo de universidades ou faculdades ou institutos, é destinado ao aprofundamento dos estudos especiais, conferindo título universitário nas chamadas profissões liberais.
Ensino técnico, o que ministra conhecimentos necessários à prática no comércio, na indústria, no artesanato etc.

Fonte: Dicionário Comum

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Fonte: Dicionário Comum

Es

Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Dicionário Comum

Fariseus

Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.

Fonte: Dicionário Bíblico

Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
2) e os impostos (12:13).

Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

Fonte: Dicionário da FEB

Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Fermento

fermento s. .M 1. Agente capaz de produzir fermentação, como levedura. 2. Germe de paixões, revoluções etc.

Fonte: Dicionário Comum

Fermento Massa velha de farinha que azedou e da qual se põe um pouquinho na massa do pão para fazê-lo crescer. Simboliza o crescimento tanto do bem (Mt 13:33) como do mal (Gl 5:9).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências alheias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 76

Fonte: Dicionário da FEB

o simples fermento constava de uma porção de massa velha em alto grau de fermentação, que se lançava na massa fresca para se cozer no forno e fazer pão. Aos hebreus era proibido o uso do fermento durante os sete dias da Páscoa, em memória do que os seus antepassados tinham feito, quando saíram do Egito, tendo sido obrigados a levar com eles pão fabricado à pressa sem fermento, visto como os egípcios já lhes diziam que deixassem o país (Êx 12:15-19Lv 2:11). A insipidez do pão asmo é um apropriado símbolo da aflição (Dt 16:3). o fermento é empregado em figura para significar um poder gradualmente transforma dor, como é, por exemplo, a silenciosa influência do Evangelho no coração do homem (Mt 13:33 – 16.11 – 1 Co 5.6).

Fonte: Dicionário Bíblico

Guardar

verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
Guardar silêncio. Calar-se.
Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

Fonte: Dicionário Comum

Longe

advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
De longe em longe, a longos intervalos.
locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.

Fonte: Dicionário Comum

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Fonte: Dicionário Comum

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Fonte: Dicionário Comum

Paes

-

Fonte: Dicionário Comum

-

Fonte: Dicionário Comum

Paô

substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

Fonte: Dicionário Comum

Pães

-

Fonte: Dicionário Comum

Pão

Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)

Fonte: Dicionário Bíblico

Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

[...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: Dicionário da FEB

Pão
1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Saduceus

masc. pl. de saduceu

sa·du·ceu
nome masculino

Membro de uma seita judaica oposta aos fariseus, favorável ao helenismo e cujos membros pertenciam em geral à classe rica.

Confrontar: caduceu.

Fonte: Dicionário Bíblico

Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, o historiador judeu do século I d.C. (as outras são fariseus e essênios). Somente uma pequena fração dos líderes judeus, especialmente entre os sacerdotes e os aristocratas, pertencia a esse grupo, o qual era um misto de partido político e seita religiosa. O nome provavelmente deriva de Zadoque, sacerdote no tempo do rei Davi. Num certo sentido os saduceus eram politicamente liberais e conservadores nas questões religiosas. Viviam em paz com o governo romano (diferentemente dos fariseus), mas acreditavam apenas na Lei escrita (o que os cristãos chamaram de Antigo Testamento). Enquanto os fariseus davam crédito a um grande conjunto de tradições orais que cresceu em torno da Lei escrita de Moisés, os saduceus não aceitavam qualquer doutrina que não fosse tirada dos cinco primeiros livros da Bíblia. Isso explica por que não acreditavam na ressurreição e nos anjos (At 23:8). Nos evangelhos de Marcos e Lucas, os saduceus aparecem apenas uma vez, quando tentaram ridicularizar a doutrina da ressurreição, ao falar a Jesus sobre a situação de uma mulher que se casara sete vezes, perguntando-lhe quem seria seu marido na existência vindoura (Mc 12:18; Lc 20:7). Mateus também menciona a mesma história (22:23-33) e acrescenta várias outras referências aos saduceus. Eles foram até o local onde João batizava (Mt 3:7) e mais tarde testaram Jesus, ao pedir-lhe um sinal do céu que autenticasse seu ministério (Mt 16:1). Jesus advertiu seus discípulos contra o “fermento” deles — isto é, a influência negativa e insidiosa de seu ensino (Mt 16:11-12). Em todos esses casos foram comparados aos fariseus. Alguns estudiosos questionam como esses grupos rivais viviam juntos, de acordo com a maneira em que Mateus os descreve, mas o antagonismo freqüentemente se une contra um inimigo comum (no caso deles era Jesus). Mateus claramente estava interessado em descrevê-los sob uma perspectiva negativa, e manteve seu ponto de vista geralmente hostil para com os líderes judeus que no final crucificaram o Filho de Deus.

No livro de Atos os saduceus, junto com outros sacerdotes e o capitão da guarda do Templo, prenderam Pedro e João (At 4:1); logo depois detiveram todos os apóstolos (At 5:17), ainda que por pouco tempo. Paulo, em seu julgamento diante do tribunal judaico, tentou causar uma divisão entre os “jurados”, ao alegar que fora condenado por causa de sua crença na ressurreição, doutrina que contrariava as convicções dos saduceus (At 23:6-7). Existem algumas evidências de que este grupo perseguiu os cristãos em Jerusalém e Roma, nas décadas anteriores à destruição do Templo pelos romanos (70 d.C.); se Mateus e/ou Lucas escreveram nesse período, esse antagonismo para com os cristãos explicaria a maneira negativa em que ambos retratam os saduceus em seus documentos. C.B.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Seita judia, que se formou por volta do ano 248 antes de Jesus Cristo e cujo nome lhe veio do de Sadoc, seu fundador. Não criam na imortalidade, nem na ressurreição, nem nos anjos bons e maus. Entretanto, criam em Deus; nada, porém, esperando após a morte, só o serviam tendo em vista recompensas temporais, ao que, segundo eles, se limitava a providência divina. Assim pensando, tinham a satisfação dos sentidos físicos por objetivo essencial da vida. Quanto às Escrituras, atinham-se ao texto da lei antiga. Não admitiam a tradição, nem interpretações quaisquer. Colocavam as boas obras e a observância pura e simples da Lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, os materialistas, os deístas e os sensualistas da época. Seita pouco numerosa, mas que contava em seu seio importantes personagens e se tornou um partido político oposto constantemente aos fariseus.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•, it• 3

S S
Referencia:

Fonte: Dicionário da FEB

Saduceus Seita judaica cujo nome, possivelmente, provém do Sumo Sacerdote Sadoc (2Sm 8:17). Em boa parte, pertenciam à aristocracia sacerdotal e se mostraram bem dispostos a colaborar com Roma, a fim de se manter a estabilidade política e social. Teologicamente, aceitavam só a Tora escrita, rejeitando a lei oral; negavam a ressurreição — no que Jesus os enfrentou (Mt 22:23-33) — e a existência de anjos e espíritos (At 23:8).

Desempenharam um relevante papel na condenação à morte de Jesus (Mt 26:57-66; Mc 14:53-64; Lc 22:54.66-71; Jo 11:45ss.; 18,12-14.19-24). A destruição do Templo, no ano 70, privou-os do fundamento de sua influência, desaparecendo antes do final do séc. I.

Schürer, o. c.; f. f. Bruce, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. J. Saldarini, o. c.

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Sim

advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

Fonte: Dicionário Comum

Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

Fonte: Dicionário Bíblico

És

Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Dicionário Comum