Antigo Testamento

Jeremias 31:31

Capítulo Completo Perícope Completa

בּוֹא יוֹם נְאֻם יְהוָה כָּרַת חָדָשׁ בְּרִית בַּיִת יִשׂרָ•אֵל בַּיִת יְהוּדָה

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Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Behold הִנֵּ֛הH2009 the days יָמִ֥יםH3117 come בָּאִ֖יםH935 said נְאֻם־H5002 the LORD יְהוָ֑הH3068 that I will make וְכָרַתִּ֗יH3772 with אֶת־H854 the house בֵּ֧יתH1004 of Israel יִשְׂרָאֵ֛לH3478 and with וְאֶת־H854 the house בֵּ֥יתH1004 of Judah יְהוּדָ֖הH3063 a covenant בְּרִ֥יתH1285 new חֲדָשָֽׁה׃H2319

Interlinear com inglês (Fonte: Bible.hub)

Eis aí vêmH935 בּוֹאH935 H8802 diasH3117 יוֹםH3117, dizH5002 נְאֻםH5002 H8803 o SENHORH3068 יְהוָהH3068, em que firmareiH3772 כָּרַתH3772 H8804 novaH2319 חָדָשׁH2319 aliançaH1285 בְּרִיתH1285 com a casaH1004 בַּיִתH1004 de IsraelH3478 יִשׂרָ•אֵלH3478 e com a casaH1004 בַּיִתH1004 de JudáH3063 יְהוּדָהH3063.

(ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear (Fonte insegura)

Versões

Nesta seção, você pode conferir as nuances e particularidades de diversas versões sobre a perícope Jeremias 31:31 para a tradução (ARAi) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá.
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada

Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida

Eis que vêm os dias, diz Jeová, em que farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá,
(TB) - Tradução Brasileira

הִנֵּ֛ה יָמִ֥ים בָּאִ֖ים נְאֻם־ יְהוָ֑ה וְכָרַתִּ֗י אֶת־ בֵּ֧ית יִשְׂרָאֵ֛ל וְאֶת־ בֵּ֥ית יְהוּדָ֖ה בְּרִ֥ית חֲדָשָֽׁה׃
(HSB) Hebrew Study Bible

Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que eu farei um novo pacto com a casa de Israel, e com a casa de Judá.
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611

Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional

Eis que dias virão - oráculo de Iahweh - em que selarei com a casa de Israel (e com a casa de Judá) uma aliança nova.
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

Ecce dies venient, dicit Dominus, et feriam domui Israël et domui Juda fœdus novum,
(VULG) - Vulgata Latina


Notas de rodapé da Bíblia (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

Jeremias 31 : 31

Eis que dias virão - oráculo de Iahweh - em que selarei com a casa de Israel (e com a casa de Judá) uma aliança nova.


[i]
Os vv. 31-34 são o ápice espiritual do livro de Jeremias. Depois do fracasso da antiga aliança (v. 32; Ez 16:59), e a tentativa fracassada de Josias para restaurá-la, o desígnio de Deus aparece sob uma nova luz. Depois de uma catástrofe que não deixará subsistir senão um "Resto" (Is 4:3+), uma aliança eterna será novamente concluída (v. 31), como nos dias de Noé (Is 54:9-10). As antigas perspectivas permanecem: fidelidade dos homens à Lei, presença divina que assegura aos homens a paz e a prosperidade material (Ez 36:29-30), ideal que se expressa pela fórmula "Eu serei vosso Deus e vós sereis meu povo" (v. 33; 7,23; 11,4; 30,22; 31,1; 32,38; Ez 11:20; 36,28; 37,27; Zc 8:8; cf. Dt 7:6+). A novidade da Aliança decorre de três aspectos: 19 a iniciativa divina do perdão dos pecados (v. 34; Ez 36:25.29; Sl 51:3-4.9); 29 a responsabilidade e a retribuição pessoais (v. 29; cf. Ez 14:12+); 39 a interiorização da religião: a Lei deixa de ser uma carta puramente exterior para tornar-se uma inspiração que atinge o "coração" do homem (v. 33; 24,7; 32,39), sob a influência do Espírito de Deus, que dá ao homem um coração novo (Ez 36:26-27; Sl 51:12; cf. Jr 4:4+) capaz de "conhecer" a Deus (Os 2:22+). Esta aliança nova e eterna, proclamada novamente por Ezequiel (Ez 36:25-28), pelos últimos capítulos de Isaías (Is 55:3; 59,21; 61,8; cf. Br 2,35), vivida no Sl 51, será inaugurada pelo sacrificio do Cristo (Mt 26:28), e sua realização será anunciada pelos apóstolos (2Co 3:6; Rm 11:27; Hb 8:6-13; 9,15s; 1Jo 5:20+).

H2009
hin·nêh
הִנֵּ֛ה
(Behold)
Partícula
H3117
yā·mîm
יָמִ֥ים
(the days)
Substantivo
H935
bā·’îm
בָּאִ֖ים
(come)
Verbo
H5002
nə·’um-
נְאֻם־
(said)
Substantivo
H3068
Yah·weh;
יְהוָ֑ה
(the LORD)
Substantivo
H3772
wə·ḵā·rat·tî,
וְכָרַתִּ֗י
(that I will make)
Verbo
H854
’eṯ-
אֶת־
(with)
Prepostos
H1004
bêṯ
בֵּ֧ית
(the house)
Substantivo
H3478
yiś·rā·’êl
יִשְׂרָאֵ֛ל
(of Israel)
Substantivo
H854
wə·’eṯ-
וְאֶת־
(and with)
Prepostos
H1004
bêṯ
בֵּ֥ית
(the house)
Substantivo
H3063
yə·hū·ḏāh
יְהוּדָ֖ה
(of Judah)
Substantivo
H1285
bə·rîṯ
בְּרִ֥ית
(a covenant)
Substantivo
H2319
ḥă·ḏā·šāh.
חֲדָשָֽׁה׃
(new)
Adjetivo

Strongs

O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Autor: James Strong


בַּיִת
(H1004)
Ver mais
bayith (bah'-yith)
Mispar Hechrachi
412
Mispar Gadol
412
Mispar Siduri
34
Mispar Katan
7
Mispar Perati
160104

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בְּרִית
(H1285)
Ver mais
bᵉrîyth (ber-eeth')
Mispar Hechrachi
612
Mispar Gadol
612
Mispar Siduri
54
Mispar Katan
9
Mispar Perati
200104

01285 ברית b eriytĥ

procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

  1. acordo, aliança, compromisso
    1. entre homens
      1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
      2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
      3. acordo, compromisso (de homem para homem)
      4. aliança (referindo-se à amizade)
      5. aliança (referindo-se ao casamento)
    2. entre Deus e o homem
      1. aliança (referindo-se à amizade)
      2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
  2. (expressões)
    1. fazer uma aliança
    2. manter a aliança
    3. violação da aliança

הִנֵּה
(H2009)
Ver mais
hinnêh (hin-nay')
Mispar Hechrachi
60
Mispar Gadol
60
Mispar Siduri
24
Mispar Katan
15
Mispar Perati
2550

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

חָדָשׁ
(H2319)
Ver mais
châdâsh (khaw-dawsh')
Mispar Hechrachi
312
Mispar Gadol
312
Mispar Siduri
33
Mispar Katan
15
Mispar Perati
90080

02319 חדש chadash

procedente de 2318; DITAT - 613a; adj

  1. novo, recente, fresco

יְהוּדָה
(H3063)
Ver mais
Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')
Mispar Hechrachi
30
Mispar Gadol
30
Mispar Siduri
30
Mispar Katan
21
Mispar Perati
202

03063 יהודה Y ehuwdaĥ

procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

  1. o filho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
  3. o território ocupado pela tribo de Judá
  4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
  5. um levita na época de Esdras
  6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
  7. um músico levita na época de Neemias
  8. um sacerdote na época de Neemias

יְהֹוָה
(H3068)
Ver mais
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')
Mispar Hechrachi
26
Mispar Gadol
26
Mispar Siduri
26
Mispar Katan
17
Mispar Perati
186

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יֹום
(H3117)
Ver mais
yôwm (yome)
Mispar Hechrachi
56
Mispar Gadol
616
Mispar Siduri
29
Mispar Katan
11
Mispar Perati
1736

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

יִשְׂרָאֵל
(H3478)
Ver mais
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')
Mispar Hechrachi
541
Mispar Gadol
541
Mispar Siduri
64
Mispar Katan
10
Mispar Perati
131001

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כָּרַת
(H3772)
Ver mais
kârath (kaw-rath')
Mispar Hechrachi
620
Mispar Gadol
620
Mispar Siduri
53
Mispar Katan
8
Mispar Perati
200400

03772 כרת karath

uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

  1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
    1. (Qal)
      1. cortar fora
        1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
      2. derrubar
      3. talhar
      4. entrar em ou fazer uma aliança
    2. (Nifal)
      1. ser cortado fora
      2. ser derrubado
      3. ser mastigado
      4. ser cortado fora, reprovar
    3. (Pual)
      1. ser cortado
      2. ser derrubado
    4. (Hifil)
      1. cortar fora
      2. cortar fora, destruir
      3. derrubar, destruir
      4. remover
      5. deixar perecer
    5. (Hofal) ser cortado

נְאֻם
(H5002)
Ver mais
nᵉʼum (neh-oom')
Mispar Hechrachi
91
Mispar Gadol
651
Mispar Siduri
28
Mispar Katan
10
Mispar Perati
4101

05002 נאם n e’um̂

procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

  1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
    1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
    2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

אֵת
(H854)
Ver mais
ʼêth (ayth)
Mispar Hechrachi
401
Mispar Gadol
401
Mispar Siduri
23
Mispar Katan
5
Mispar Perati
160001

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)

בֹּוא
(H935)
Ver mais
bôwʼ (bo)
Mispar Hechrachi
9
Mispar Gadol
9
Mispar Siduri
9
Mispar Katan
9
Mispar Perati
41

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

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Temas

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Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista






Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson







Referências Cruzadas

É sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 31:31

Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Jeremias 30:3 Porque eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei tornar do cativeiro o meu povo de Israel e de Judá, diz o Senhor; e torná-los-ei a trazer à terra que dei a seus pais, e a possuirão.
Jeremias 31:27 Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que semearei a casa de Israel e a casa de Judá com a semente de homens e com a semente de animais.
Jeremias 32:40 E farei com eles um concerto eterno, que não se desviará deles, para lhes fazer bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim.
Jeremias 33:14 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que cumprirei a palavra boa que falei à casa de Israel e à casa de Judá.
Jeremias 50:4 Naqueles dias e naquele tempo, diz o Senhor, os filhos de Israel virão, eles e os filhos de Judá juntamente; andando e chorando, virão e buscarão ao Senhor, seu Deus.
Ezequiel 37:26 E farei com eles um concerto de paz; e será um concerto perpétuo; e os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
Amós 9:13 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão.
Mateus 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
Marcos 14:24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.
Lucas 22:20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
I Coríntios 11:25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
Gálatas 6:16 E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Hebreus 8:6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Hebreus 10:16 Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em seus entendimentos, acrescenta:
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,

Locais

ISRAEL
Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.

JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.


Dicionários

Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.

Ai

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

Fonte: Dicionário Comum

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

Fonte: Dicionário Comum

Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).

Fonte: Dicionário Bíblico

Ai
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Aliança

substantivo feminino Anel de noivado e casamento.
Casamento.
Figurado União, mistura: aliança de autoridade e doçura.
Arca da aliança,
v. ARCA.

Aliança de palavras, aproximação de duas palavras contraditórias formando uma expressão original; oxímoro. (Ex.: Ele vê o invisível e escuta o silêncio.).
Antiga aliança, pacto que, segundo a Bíblia, Deus concluiu com Adão, Noé, Abraão e Moisés.
Nova aliança, a religião cristã, e seus livros sagrados.

Fonte: Dicionário Comum

Concerto, pacto. Era um contrato, ou convenção que solenemente se realizava entre homem e homem, ou entre homem e Deus. Exemplos do primeiro caso ocorrem em Gn 21:27, e 31,44,45 – Js 9:6-15. o concerto entre Deus e o homem de tal modo predomina nas Escrituras que definitivamente se deu ao Cânon já completo os títulos do Antigo Testamento (isto é, a antiga aliança), e Novo Testamento. l. o Antigo Testamento. A palavra ‘aliança’ é usada, primeiramente, falando-se das promessas de Deus a Noé (Gn 6:18 – 9.9 a
16) – mas o fato característico de um pacto entre Deus e o Seu povo escolhido, israel, principia em Abraão, com as promessas a este feitas nos caps. 12 a 15 do Gênesis, ratificadas por solene concerto ritual, sempre repetidas e ampliadas (Gn 17:19-22.16). Da parte de Abraão se manifestava a fé (15,6) e a obediência (17.1,9 : 22.16). Conforme ao estabelecido nessa aliança, começa a narração do Êxodo, assentando que Deus ‘lembrou-se da sua aliança com Abraão, com isaque e com Jacó’ (Êx 2:24). A promulgação da Lei no monte Sinai foi preparada com a recordação de ter Deus libertado israel, e com as promessas de outras bênçãos sob condição de obediência. Moisés escreveu todas as palavras do Senhor’ no ‘Livro do Concerto’, e depois dos sacrifícios expiatórios leu-o diante do povo, que respondeu: ‘Tudo o que falou o Senhor, faremos, e obedeceremos’ – e depois disto ele aspergiu o povo com ‘o sangue da aliança’ (Êx 19:4-6 e 24.4 a 8). É a este pacto que geralmente se fazem referências por todo o A. T., e em notáveis declarações do N.T. As tábuas da Lei foram, mais tarde, colocadas na ‘Arca da Aliança’, que era considerada como símbolo do SENHoR, e lugar da Sua manifestação (Êx 25:21, etc.). E assim como ‘comer do sal de qualquer homem’ significava um penhor de amizade, assim ‘o sal da aliança’ devia ser acrescentado a toda a oferta de manjares, como lembrança santa dos sagrados laços entre Deus e o Seu povo escolhido (Lv 2:13 – *veja Nm 18:19 – 2 Cr 13.5). o pacto de uma perpétua realeza na descendência de Davi (2 Sm 23,5) acha-se consignado em 2 Sm 7. As referências que no A.T. se fazem à Aliança estabelecida entre Deus e o Seu povo são abundantes, com a declaração de que houve quebra da parte dos israelitas, que se esqueceram do concerto, transgredindo as determinações divinas. Todas estas incriminações culminam na grande profecia de Jr 31:31-34, que anuncia ‘uma nova aliança’, não somente exigindo obediência, mas criando aquele poder de amor, cuja lei deve estar escrita no coração. No cumprimento desta profecia passamos da antiga aliança para a nova. 2. A Nova Aliança (para o sentido da palavra testamento, *veja Testamento). Segundo a mais antiga narração da instituição da Santa Ceia, Jesus disse: ‘Este cálice é a Nova aliança no meu sangue’ 1Co 11:25 – *veja Mt 26:28Mc 14:24Lc 22:20). Há, aqui, uma referência ao Êxodo(24,8) – Jesus ia criar uma nova relação entre Deus e os homens, fundada como a antiga sobre o sacrifício, o sacrifício de Si próprio. No desenvolvimento desta verdade, nos escritos do N.T., os apóstolos concentram de um modo natural todo o poder da nova aliança no sangue de Cristo (Rm 3:25 – Ef1.7 – Hb 9:14 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5, etc.). o pensamento da própria aliança é proeminente em 2 Co 3.6 – Gl 3:15, e especialmente em Hb 8:10-12.24 e 13.20. *veja na palavra Testamento outros pontos de vista.

Fonte: Dicionário Bíblico

liga, confederação, coalizão. – “Aliança é a união de vontades e forças para fins determinados. A aliança entre soberanos (ou entre Estados) forma-se por via de tratados; e as condições, com que é estabelecida, convertem-se em regras de direito público, que obrigam as nações que se aliaram”. – Liga é uma semelhante união, porém menos duradoira, e não requer as formalidades com que se estipulam as alianças, nem produz resultados iguais. Aliança diz-se com respeito às pessoas e às coisas; porém liga, comumente, refere-se às pessoas. A palavra aliança toma-se indiferentemente, podendo ser boa ou má; pelo contrário a palavra liga toma-se quase sempre em mau sentido. – Confederação é “uma união, que, para realizar-se, supõe maior formalidade; e tem lugar mediante convenções particulares, entre reis, povos, corporações, etc.” (D. José de Lacerda). – Coalizão – diz Bruns., – “é uma espécie de liga momentânea, e dela difere em que a liga se celebra geralmente entre Estados, ou entre partidos que não têm interesses opostos; enquanto que a coalizão se faz entre Estados, ou entre partidos que, em circunstâncias normais, têm interesses ou sustentam princípios diametralmente contrários. A coalizão visa a um fim; conseguido este, cada Estado, ou cada partido volta ao seu anterior antagonismo, ou à anterior indiferença”.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

união, casamento, consórcio, matrimônio, núpcias, bodas, noivado. – Neste grupo, “a palavra aliança refere-se ao que da união é aparente e se relaciona com as convenções sociais. Assim dizemos que a diferença de religião, a desproporção das fortunas, etc., não impediram a aliança de duas famílias. Há homens que contraem alianças que não estão em relação com a nobreza da sua prosápia. – União é a palavra que mais se relaciona com as conveniências pessoais dos cônjuges. Duas pessoas de gostos diametralmente opostos formam uma união desgraçada. – Casamento é o vocábulo que exprime a associação do homem e da mulher, sem nenhuma outra ideia acessória”. (Bruns.). – Matrimônio, segundo Roq., exprime o contrato, entre homem e mulher, pelo qual dá um ao outro poder sobre seu corpo. É termo genérico do direito das gentes, que se refere precisamente ao contrato, sem relação necessária às leis religiosas ou civis de cada nação. – Núpcias é palavra latina, nuptiœ, e refere-se propriamente às solenidades legais, ao rito e aparato com que costuma celebrar-se o matrimônio. – Bodas, do castelhano boda, significa o festim doméstico, o banquete nupcial, com que se soleniza esta festa de família. – Noivado é “expressão vulgar com que se designa a cerimônia religiosa do matrimônio católico, e também as bodas que a este se seguem”.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Quando estudamos os personagens bíblicos, é importante entender não só o contexto social, geográfico e histórico de cada um, mas também sua situação espiritual. Qualquer discussão sobre eles, quanto à sua posição teológica, deve levar em conta o tratamento de Deus para com o seu povo como a nação do pacto. O vocábulo “aliança” é uma designação especial do relacionamento que Deus graciosamente estabeleceu e por meio do qual mantém uma estreita comunhão com seres humanos frágeis e pecaminosos, geração após geração. O AT fala sobre várias alianças. Todas elas foram reunidas debaixo de um mesmo guarda-chuva na “nova aliança” confirmada na morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo. Todas as alianças de Deus na Bíblia são graciosas por natureza. As da graça são convenientemente divididas em duas épocas: a da Antiga e a da Nova Aliança.

A Antiga Aliança

A Antiga Aliança (AA) é a administração soberana da promessa e da bênção, por meio das quais o Senhor Deus consagrou Israel como seu povo, sob a sanção de sua santa Lei. Foi uma boa aliança, que serviu como preparação para a Nova Aliança (NA). A excelência da NA pode ser melhor apreciada quando estudada à luz da AA.

Aliança no antigo Oriente Próximo

A etimologia da palavra hebraica para aliança, berît, é incerta. Várias alternativas foram sugeridas, mas até o momento nenhuma delas recebeu a aceitação geral. A prática, contudo, de se fazer aliança, é bem conhecida. Os heteus tinham uma forma bem desenvolvida, que incluía seis partes:
(i): preâmbulo (introdução das partes); (ii) prólogo histórico (pano de fundo das relações no passado); (iii) estipulações; (iv) preservação (detalhes sobre onde o documento seria guardado e quando seria lido); v. lista de testemunhas (muitas vezes eram deuses, no Antigo Oriente Próximo) e (vi) uma relação de bênçãos e maldições. Embora as formas das alianças fossem diferentes em cada nação, é indiscutível o fato de que o conceito da aliança era bem arraigado na prática legal no Oriente Próximo.

O vocábulo “aliança” é aplicado ao acordo entre iguais (alianças entre dois indivíduos, como, por exemplo, o pacto entre Jônatas e Davi) e entre um rei/senhor feudal e seus súditos (aliança feudal). O relacionamento dentro da aliança envolvia privilégios e responsabilidades. Assegurava às partes envolvidas compromisso e proteção mútuos, pela observação das estipulações impostas por ambas as partes. A formalização da aceitação dos termos da aliança freqüentemente era acompanhada pelo ritual da morte de um animal, o qual era esquartejado, e uma ou ambas as partes submetiamse à maldição de ter a mesma sorte, caso infringisse os termos da aliança.

Aliança como uma metáfora

O conceito bíblico de aliança deve ser avaliado contra o pano de fundo do Antigo Oriente. Deus tomou uma prática legal comum e usou-a para definir a comunhão entre Ele e seu povo. Dessa maneira, a aliança é uma ilustração ou uma metáfora da comunhão do Senhor com os seres humanos. Essa metáfora é rica e variegada na Bíblia, pois a aliança define o relacionamento entre as partes, delineia os termos (privilégios e obrigações), fortalece a lealdade ao Senhor (bênçãos e maldições), contextualiza o relacionamento com outra geração (cerimônia da renovação) e sofre transformações (Antiga em Nova Aliança, nacional/familiar em aliança universal).

A Aliança com a Criação

O pano de fundo da AA é encontrado em duas alianças prévias: a aliança com a Criação e a aliança com Abraão. Na primeira, o Senhor assumiu um compromisso com toda a existência e incluiu os seres humanos. Embora a terminologia da aliança não seja usada formalmente em Gênesis 1:2, a ideia é implícita. Ela se torna explícita na narrativa do Dilúvio, na qual o senhor prometeu a Noé que confirmaria a aliança, a despeito da destruição causada pelo dilúvio. “Mas contigo estabelecerei a minha aliança” (Gn 6:18; cf. Os 2:18; Is 54:9). Depois do Dilúvio, o Senhor confirmou sua aliança com Noé, de acordo com a qual prometeu preservar a vida sobre a Terra (Gn 9:8-17), enquanto tornava os seres humanos responsáveis pela preservação de suas próprias vidas (vv. 4-6).

A Aliança Abraâmica

Promessa e bênção A base da AA é a aliança com Abraão; de acordo com ela, Deus prometeu estar com ele, aumentar sua família, estar com seus descendentes, protegêlos na terra de Canaã e torná-los uma fonte de bênçãos para as nações (Gn 12:2-3). O Grande Rei prometeu proteger e livrar seus súditos (Gn 15:1-17). Essa promessa de estar entre os seres humanos como o Emanuel (Deus conosco; Is 7:14; Is 8:8) não era algo novo na história da redenção. Afinal, o Senhor prometera proteger Caim (Gn 4:15). A novidade era que Deus comprometeu-se com uma família, para ser seu protetor. A certeza de sua proteção é ainda mais ampla pela promessa de sua bênção. Como a proposta era a palavra de Deus para livrar seu povo, a bênção era sua promessa de assegurar prosperidade, felicidade e segurança.

Tanto a promessa como a bênção foram incorporadas na Aliança Abraâmica (Gn caps. 15 e 17). O pacto foi feito inicialmente entre Abraão e o Senhor numa cerimônia solene de sacrifício (Gn 15). Deus andou entre as partes dos animais sacrificados, e garantiu assim que a responsabilidade pelo cumprimento das condições da aliança era do Todo-poderoso. As promessas e bênçãos foram reafirmadas e elaboradas numa confirmação do pacto, pouco antes do nascimento de Isaque (Gn 17).

Renovação A proteção de Deus vai além de nossa imaginação. O Senhor confirmou as promessas e a aliança com Isaque e Jacó, porque era fiel à sua palavra de estar com os descendentes de Abraão. Israel veio a conhecê-lo como o Deus que ultrapassava as gerações, “o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó” (Ex 3:6). Quando o Senhor renovava sua aliança com cada nova geração, desejava que o povo de Israel também reafirmasse seu pacto. A renovação era importante na história da redenção, quando os participantes compartilhavam da identificação histórica com um legado e um convite para participar. O Senhor abriu os privilégios da aliança para todos os descendentes de Abraão. Ainda assim, implícita na herança do pacto estava também a promessa de que todos os reinos e nações seriam participantes com os descendentes de Abraão: “Quanto a mim, é esta a minha aliança contigo: Serás pai de muitas nações” (Gn 17:4). Essa dimensão abriu uma cláusula de proteção para todos os gentios que buscassem abrigo no Deus de Abraão durante a AA e serviu como preparação para a perspectiva cósmica da NA.

Fé viva A Aliança Abraâmica também é o pano de fundo, de outras maneiras, para a AA. Primeiro, mantém a fé viva como requisito da fidelidade ao pacto. Confiança total é a essência do que Deus requer do homem: “Anda na minha presença, e sê perfeito” (Gn 17:1). Como um resumo da vontade do Senhor, ela inclui duas dimensões.
(1). É uma confiança em Deus e na sua liberdade de livrar quando e da maneira que Ele escolher. Abraão tinha tal fé: “Creu Abraão no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça” (Gn 15:6). Deus lhe fizera promessas e, embora sem saber como o Senhor faria para cumprir sua palavra, ele se submeteu à sua soberania.
(2). Fé viva também inclui a dimensão ativa de lealdade, por meio da demonstração do amor a Deus e pela obediência à sua vontade. O Senhor esperava que Abraão fosse um homem íntegro (Gn 17:1), que modelaria e ensinaria seus filhos na piedade: “Pois eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para que pratiquem a justiça e o juízo, a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado” (Gn 18:19).

A fé viva, como uma expressão de submissão e lealdade, pode ser testada. Repetidamente o Senhor comprovou a fé de Abraão por meio da fome, da esterilidade de Sara e da rivalidade. O teste mais severo de sua lealdade aconteceu quando Deus pediu seu filho Isaque em sacrifício (Gn 22). Depois da morte dele, o Senhor o elogiou, devido à sua vida piedosa: “Porque Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gn 26:5).

Eleição Segundo, a ideia de eleição é prevalecente. Assim como o Senhor feudal pensa com quem fará uma aliança, Deus escolheu livremente a Abraão. Essa posição privilegiada não foi concedida a ele por mérito: “Pois eu o escolhi” (Gn 18:19). Além do mais, a posição de Israel também foi adquirida pela graça, pois a escolha deles não foi devido à sua justiça: “Não é por causa da tua justiça, nem pela retidão do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas pela impiedade destas nações o Senhor teu Deus as expulsa de diante de ti, e para confirmar a palavra que o Senhor teu Deus jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó” (Dt 9:5).

A presença de Deus Terceiro, o foco central na Aliança Abraâmica é a promessa da presença de Deus: “Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, como aliança perpétua, para ser o teu Deus, e da tua descendência depois de ti” (Gn 17:7; cf. 26:3). Essa mensagem envolve três aspectos.

(1). É a base para o cumprimento das promessas e o recebimento da sua bênção. Essa dimensão é mais desenvolvida no ensino bíblico sobre o reino de Deus.


(2). É a base para a ética exigida pelo Senhor como um comportamento adequado em sua presença (Gn 17:1). Essa ideia desenvolve-se melhor na legislação da AA e também no ensino sobre o custo do discipulado, ou seja, os requisitos para se entrar no reino de Deus.


(3). É a base para a escatologia. Diante da realidade das adversidades da vida, o homem piedoso coloca sua esperança na promessa de Deus de que Ele habitará entre seu povo. Sua presença é a garantia da proteção contra as dificuldades e a segurança de sua bênção. Essa dimensão é mais desenvolvida: no Tabernáculo/Templo, na AA; no advento de Jesus Cristo e do Espírito Santo, na NA; e na esperança da gloriosa vinda do Senhor. Deve ficar bem claro que existem muitas conexões entre a AA e a NA. A AA é preparatória da NA, pois prepara o leitor do Novo Testamento para entender conceitos tais como reino de Deus, o custo do discipulado e a importância da ética à luz da promessa da vinda de Jesus em glória.

A fidelidade de Deus

A base para a AA é a imutável promessa da fidelidade de Deus. A reputação do Senhor está em jogo nas experiências do seu povo. O evento do Êxodo foi o contexto concreto no qual Deus demonstrou sua fidelidade à Aliança Abraâmica. Depois de muitos anos de escravidão, Ele tirou seu povo do Egito, sob a liderança de Moisés, em meio a muitos sinais e maravilhas. O Êxodo foi o momento histórico que marcou o fato de Deus separar um povo para si. Esse momento dramático tornou-se ainda mais significativo por dois acontecimentos subseqüentes. Primeiro, a passagem pelo meio do mar Vermelho confirmou o poder de Yahweh para sobrepor-se aos poderes militares e políticos deste mundo, bem como às estruturas religiosas do Egito. Somente Ele é Deus: “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas?” (Ex 15:11). Segundo, a revelação no monte Sinai marcou a constituição de Israel como o povo de Deus. Essa revelação é singularmente importante. Revela o amor do Todo-poderoso por seu povo: “Vistes o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim” (Ex 19:4). Assim como o Êxodo marca sua fidelidade à promessa patriarcal, ao lidar bondosamente com os descendentes dos patriarcas, a revelação do Sinai marca o propósito de Deus de estabelecer seu reino entre seu povo: “Embora toda a terra seja minha, vós me sereis reino sacerdotal e nação santa” (Ex 19:5-6).

A lei de Deus

O povo recebeu um sublime chamado, para ser “um reino sacerdotal e nação santa” (Ex 19:6). Para servir ao Senhor, contudo, era necessário que Israel soubesse como agradá-lo. Para essa finalidade, a revelação do Sinai iniciou uma nova relação entre os israelitas e Deus. Por um lado, o relacionamento era pela graça, pois Ele se comprometera a ser o Senhor de seu povo e habitar no meio dele (Ex 29:45-46); o símbolo dessa habitação era o Tabernáculo. Por outro lado, a relação implicava também em que Deus apresentasse os requisitos para que os israelitas vivessem em sua presença e soubessem quanto às punições (sanções) pela desobediência.

A “lei” foi o símbolo desse relacionamento. Seus requerimentos adquirem um aspecto sinistro à luz da rebelião de Israel. Durante os 40 anos no deserto, eles resistiram ao senhorio de Deus — antes, durante e depois do Sinai. Essas duas dimensões — graça e punição — criaram uma tensão que encontrou uma solução somente na Nova Aliança.

A Aliança

A definição da AA combina esses dois pontos de tensão: a AA é a administração soberana de promessa e bênção, pela qual o Senhor Deus consagrou Israel como seu povo, sob a aprovação de sua santa Lei.

A aliança é boa De acordo com essa definição a AA tem quatro aspectos. Primeiro, a aliança é um relacionamento soberano e gracioso. Como qualquer pacto iniciado por Deus, o relacionamento é do tipo rei/vassalo. O Senhor escolhe, inicia e determina com quem e como Ele se relaciona. Ele se compromete a ser um Senhor gracioso, prometendo e mantendo sua promessa. A Aliança Mosaica não é diferente nesse aspecto.

Segundo, promessas e bênçãos fazem parte da aliança. Estão intimamente ligadas na herança de Israel, “terra que mana leite e mel” (Dt 11:9). Os recursos de Canaã são expressões concretas da bondade de Deus: “Então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, as primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso trigo, o vosso vinho, e o vosso azeite. Darei erva nos vossos campos ao vosso gado, e comereis e vos fartareis” (Dt 11:14-15; cf 7:13; cf 28:3-6). Na experiência concreta da vida dos israelitas em Canaã, encontramos uma importante expressão do cuidado de Deus por seu povo e sua criação. A existência deles prefigura a promessa do Senhor de fazer uma nova criação, na qual o seu povo encontrará descanso e segurança.

Terceiro, o povo é consagrado ao Senhor. Toda a nação foi dedicada ao Senhor, apesar de a maioria do povo não ter fé nele. Deus considerava Israel como uma nação e tratou os israelitas favoravelmente, devido ao fato de serem descendentes de Abraão. Eles são santos em sua natureza, ou seja, separados de qualquer coisa que o Senhor tenha criado. Como o Santo de Israel, Deus escolheu os hebreus para ser seu povo, isto é, foram separados para Ele. O relacionamento íntimo entre Deus e os israelitas seria a base da ética: “Sede santos porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19:2; cf.1Pe 1:15-16).

Quarto, a Lei tem um lugar proeminente. A obediência à Lei é um importante aspecto da AA. O Decálogo (leis morais) apresenta o que o Senhor espera dos membros da comunidade da aliança com relação a Si mesmo (adoração e cerimonial) e com relação uns aos outros (Ex 20:2-17). Outros mandamentos ampliam o Decálogo. Estão em duas categorias; leis que especificam a vida de adoração a Deus (leis cerimoniais e relacionadas com o culto) e leis que regulam especificamente o relacionamento com o próximo (leis civis). Essa maneira de olhar para os mandamentos do Senhor tem levado à tradicional divisão: lei moral, cerimonial e civil. Embora a diferenciação seja bem definida, acontecem interseções. Por exemplo, no sábado (lei cerimonial), um indivíduo não deveria contratar o trabalho de outro israelita (lei civil). Muitas leis civis têm implicações morais distintas, como o falar a verdade (lei moral) diante de um tribunal (lei civil).

No coração do sistema legal está o que é também o cerne do relacionamento na aliança. É um meio de ensinar aos israelitas como devem andar diante do Senhor e ser um povo íntegro, como aconteceu com Abraão (Gn 17:1). Isso foi mais bem entendido pelos profetas. No livro de Jeremias, Deus disse: “Eu sou o Senhor, que faço misericórdia, juízo e justiça na terra, porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jr 9:24). No livro de Miquéias, Deus falou algo similar: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom. E o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6:8; cf. Os 6:6). A lei reflete o caráter de Deus. Por meio das regulamentações detalhadas, Ele ensinou ao povo qual era sua definição de amor, justiça, fidelidade e misericórdia. Se não fosse pela Lei, o povo não saberia o que o Senhor requer dos seres humanos. O ensino de Jesus sobre o amor a Deus e ao próximo é uma interpretação do que já fora ensinado no Antigo Testamento. Assim, sua ênfase também é na fé viva como o requisito essencial e em andar na presença do Senhor como o motivo principal para a vida.

O Senhor também disse ao seu povo que o pecado, tanto individual como corporativo, deveria ser incluído no tratado. As leis das ofertas e dos sacrifícios (Lv
7) demonstram a gravidade de qualquer infração aos mandamentos, como também a santidade de Deus. A presença do Senhor no meio do povo era incompatível com o pecado. Portanto, os indivíduos deveriam confessar suas transgressões diante de Deus e sacrificar um animal, conforme prescrito na Lei de Moisés, como “propiciação” pelos pecados. Para assegurar que nenhuma transgressão não confessada na comunidade jamais quebrasse a comunhão do povo com Deus, a fim de não incorrer na ira divina, o sacerdote entrava no Santíssimo Lugar, um vez por ano, no dia da Expiação, para santificar a “santa morada de Deus”. Além disso, os indivíduos faziam ofertas em ação de graças, as quais retratavam a expressão de gratidão a Deus por sua bondade; eram feitas também ofertas comunitárias, quando então celebravam, como comunidade, o privilégio de fazerem parte da aliança.

A Aliança é temporária A AA era deficiente em quatro pontos. Primeiro, a Lei revela o pecado e torna o pecador culpado (Rm 5:13). O AT não esconde os pecados dos santos, quando os sacerdotes, os reis e o povo em geral transgridem os mandamentos de Deus. A Lei como sistema é aterradora, porque a quebra de uma parte torna-se a transgressão de todo o relacionamento da aliança (Tg 2:10).

Segundo, a obediência à Lei não pode prover propiciação pelo pecado. A transgressão quebra a comunhão com Deus. As muitas estipulações concernentes às ofertas e aos sacrifícios servem como um lembrete do pecado individual e corporativo e a constante deficiência do ser humano diante do Senhor. A Lei revelou a pecaminosidade e a rebelião do homem. A morte de Jesus Cristo satisfez essa deficiência, de uma vez por todas: “Por isso ele é o mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a morte para remissão dos pecados que havia sob a primeira aliança, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hb 9:15; veja também Hb 8:9).

Terceiro, mesmo quando os santos experimentavam uma transformação pela obra do Espírito Santo em suas vidas, na AA, o Espírito geralmente não estava presente com poder e glória como atua agora nos cristãos. A obra do Espírito Santo desde o advento de Cristo explica uma mudança radical; a Lei é um guia que guarda alguém de cometer transgressão, de forma que, antes do Pentecostes, ela era um professor, pois ensinava, por meio de seus muitos detalhes, como o povo de Deus devia viver. Quarto, as punições estão ligadas a qualquer infração da Lei. A maldição (Dt 28:15-68) ameaçava constantemente o povo de Deus, privando-o da alegria da salvação. Desse ponto em diante, Israel deveria viver com a tensão entre obediência e desobediência, bênção e maldição, libertação e rejeição. O Senhor Jesus carregou a maldição da Lei por nós (Gl 3:13) e, dessa maneira, nos libertou desse aspecto negativo da AA.

Uma perspectiva profética

Os profetas falaram de um novo começo, quando previram o final da antiga dispensação, caracterizada pela rebelião, idolatria e orgulho humano. Muitos israelitas sentiam-se aceitos por Deus por meio de seu compromisso religioso com o Templo, os sacrifícios e as orações (Is 1:11-16). Esqueciam facilmente o que o Senhor realmente desejava: obediência, em vez de sacrifícios, e lealdade mais do que religiosidade (Mq 6:6-8). Os israelitas entenderam muito pouco que o juízo de Deus estava prestes a dizimá-los, lançar os sobreviventes em desgraça e forçá-los a fazer perguntas, tais como: “O Senhor nos abandonou para sempre?” (Is 64:12; Lm). Tinham transformado o Santo de Israel em um simples fetiche. Por isso, os profetas pintaram um quadro sobre o futuro exílio e falavam sobre as ruínas do Templo, dos palácios e de Jerusalém, para um povo obstinado. Os exílios assírio e babilônico representaram uma ruptura no relacionamento da aliança, quando o Templo e o reinado dos descendentes de Davi deixaram de existir. Os sacerdotes não podiam mais servir de intermediários. Os reis não podiam mais protegê-los. Ao invés disso, as maldições descritas na aliança os alcançaram: adversidades, perda da produtividade, esterilidade, enfermidades, desastres naturais, fome, guerras, morte e finalmente o exílio para as 12 tribos (Dt 28:15-68; Dt 30:1-5).

Mas os profetas previram a restauração da terra e o surgimento de um novo povo que retornaria do exílio. Como Moisés predissera a deportação como juízo divino (Dt 28:64-68), assim também eles falaram sobre um novo começo após o exílio. A experiência da deportação deveria fazê-los ficar de joelhos, quando a angústia se abatesse sobre os sobreviventes: “Nem ainda no meio dessas nações acharás repouso, nem a planta do teu pé descansará, pois ali o Senhor te dará tremor de coração, desfalecimento de olhos, e desmaio de alma. A tua vida estará suspensa como por um fio diante de ti, e viverás sobressaltado de noite e de dia, e não acreditarás na tua própria vida. Pela manhã dirás: Ah! quem me dera ver a noite! E à tarde dirás: Ah! quem me dera ver a manhã! por causa do medo que tomará conta do teu coração, e pelo que verás com os teus olhos” (Dt 28:65-67).

A base para a proclamação da esperança também repousa na AA. Moisés tinha encorajado o povo a voltar para Deus em sua angústia: “E te converteres ao Senhor teu Deus, tu e teus filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos à sua voz conforme tudo o que te ordeno hoje, então o Senhor teu Deus te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todas as nações entre as quais te espalhou” (Dt 30:2-3). Ele delineou os passos para a reconciliação: arrependimento (vv. 2,3); circuncisão do coração (v.6); obediência de todo o coração (vv. 8,10); e o deleite do Senhor em seu povo (v.9). Dois desses passos são expressões da responsabilidade humana: arrependimento e obediência. Os outros dois são obra de Deus: circuncisão do coração (requisito para arrependimento e obediência) e prazer do Senhor em seu povo. O relacionamento da aliança pode ser assim restaurado. Esse era essencialmente o evangelho de Moisés.

O evangelho de Moisés encontrou eco nos profetas. Isaías falou sobre o exílio e a restauração motivada pela mudança da ira para misericórdia: “Por breve momento te deixei, mas com grande compaixão te recolherei” (Is 54:7). A restauração do exílio foi o início de uma renovação da aliança: “Embora as montanhas se desviem, e os outeiros tremam, contudo o meu constante amor não se desviará de ti, nem será removida a aliança da minha paz, diz o Senhor, que se compadece de ti” (Is 54:10).

Ezequiel representou o passado e o futuro em termos de pastores ímpios (Ez 34:110), comparados com o Bom Pastor. Os primeiros levaram as ovelhas à destruição. O Bom Pastor faria uma aliança de paz, a fim de reverter a maldição em bênção (Ez 37:26) e garantir segurança e transformação espiritual do povo (v. 28), mediante a habitação de Deus no meio dele: “Porei o meu santuário no meio deles para sempre. O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (vv. 26,27).

Somente Jeremias usou a frase “nova aliança” (Jr 31:31; cf. Hb 8:8-12). A NA é primeiramente e acima de tudo uma renovação da AA. Apesar disso, a restauração é uma aliança melhor, na qual há provisão para uma mudança de coração, uma motivação interna, uma democratização, o conhecimento de Deus e perdão (Jr 31:33-34). A menção dessa passagem em Hebreus 8:8-12 — a mais longa citação de um texto do AT — é um importante comentário sobre Jeremias 31. O autor conecta a NA não somente com o retorno do exílio, mas especialmente com o advento de Jesus Cristo. A fidelidade de Deus para com Israel na época da restauração foi uma preparação para sua obra de graça e redenção em seu Filho Unigênito.

Moisés e os profetas estavam em sintonia na estimativa que fizeram quanto à AA. Haveria outra aliança, na qual o povo de Deus conheceria e serviria ao Senhor de todo o coração.


A Nova Aliança

O ensino de Jesus sobre a Nova Aliança

O Senhor Jesus nasceu sob a AA e cumpriu perfeitamente a Lei de Moisés. Contrariamente à perspectiva de muitos, Ele não aboliu a Lei de Deus ou argumentou contra ela com os fariseus. Pelo contrário, colocou de lado as tradições humanas e interpretou a Lei da maneira que o Senhor tencionava que seu povo aprendesse sobre a prática do amor, da compaixão e da justiça. Mateus registra o compromisso de Jesus para com a Lei, nestas palavras: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los. Em verdade vos digo que até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus” (Mt 5:17-19). Jesus era perfeito em sua obediência ao Pai e renunciou à própria vida para poder levar os seres humanos à presença de Deus. Sua vida e ensino testificam tanto sobre o seu zelo pela santidade do Senhor como sobre sua compaixão pelos pecadores.

A Igreja é o corpo dos salvos pelos quais Cristo morreu. Jesus comparou a Si mesmo com o pastor que se dispõe a dar a vida pelas ovelhas (Jo 10:11). A morte de Cristo é a mais elevada demonstração de sua lealdade para com o Pai, mas também marca a transição da Antiga para a Nova Aliança. O sacrifício de sua vida pela Igreja encerrou a época dos sacrifícios, do Templo, do sacerdócio e das cerimônias. A Igreja lembraria sua morte como uma confirmação da nova comunhão que o Pai estabeleceu com todos os que crêem no Filho. Eles participam da NA, sobre a qual Jesus falou pouco tempo antes de morrer: “Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós” (Lc 22:20).

O testemunho apostólico

Os apóstolos continuaram o testemunho de Cristo. Pregaram que Jesus é o Messias de Deus. É o legítimo descendente de Davi que está sentado no seu trono, à destra do Pai (At 2:30). Cristo é o fiel sacerdote que, por meio de sua vida, morte, ressurreição, ascensão e glorificação, tem a posição privilegiada de reconciliar os pecadores com Deus. A Igreja como a nova comunidade do Senhor participa da nova aliança da graça, a qual pode ser definida como “uma administração da graça e da promessa”, na qual o Pai consagra um povo — gentios ou judeus — para si, em união com seu Filho. Dessa maneira Ele confirma a nova posição deles pela presença regeneradora e santificadora do Espírito Santo, que sela os salvos para o dia da redenção. Os “sinais e selos” da NA são o batismo e a ceia do Senhor. O primeiro é o sinal que sela a graça de Deus e confirma a nova vida em Cristo. O segundo é o sinal que sela a graça de Deus e confirma os benefícios do Senhor Jesus nesta vida e para sempre.

Paulo

O apóstolo Paulo ensinou que a comunhão na NA está baseada na AA e é uma continuação dela. Em Romanos 1:8 ele desenvolve uma extensa argumentação sobre a universalidade do pecado, a condenação de Deus e o estado dos homens sem Cristo. Toda a humanidade está condenada à morte eterna, devido à sua identificação com Adão (Rm 5). Em Cristo, entretanto, o crente é uma nova criatura, é escravo da justiça (Rm 6:19), é filho de Deus por adoção e compartilha da nova herança por meio do Espírito Santo (Rm 8).

Apesar disso, a Lei ainda é um instrumento da graça que leva à justiça: “De sorte que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus...” (Rm 7:25). Paulo também escreveu: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros, pois quem ama ao próximo cumpriu a lei” (Rm 13:8; cf. vv. 9,10). Claramente, a AA era uma administração da graça, conforme Paulo pondera sobre seus muitos benefícios: “Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5).

A adoção de filhos Os judeus são “israelitas”, uma designação pela qual eles próprios referem-se uns aos outros. Paulo, como judeu, identificou-se com seu povo mais intimamente: “Meus irmãos, que são meus compatriotas, segundo a carne. São israelitas” (vv. 3,4). O vocábulo “israelita” aqui significa “eleito de Deus, o povo da aliança do Deus Único”. São os herdeiros das promessas e das alianças.

Em que sentido eles eram também filhos de Deus por adoção? Enquanto o AT é reticente na descrição da comunhão de Deus com o povo de sua aliança, em termos de adoção, o apóstolo interpreta a condição privilegiada dos israelitas à luz da ficção legal romana. A adoção pertence aos judeus! Vários argumentos sustentam essa conexão. Primeiro, Deus chamou Israel para ser seu filho, seu primogênito (Ex 4:22; Dt 14:1; Dt 32:6-18: Is 1:2; Is 43:6; Is 45:11; Is 64:8; Jr 31:9; Os 1:10; Os 11:1, Ml 2:10). Segundo, Isaías apelou para a fidelidade do Senhor para com a aliança com base no relacionamento Pai-filho (Is 63:16; Is 64:8). A complementação do apóstolo à metáfora da adoção é extremamente importante. Em vez de interromper a continuidade entre a AA e a NA pela definição da AA como uma perda da adoção, ele demonstra essa experiência dentro da ideia de adoção!

A glória Algumas traduções interpretam o texto original grego, onde fala simplesmente “a glória”, como a “glória do Senhor”. A frase é usada para referir-se à revelação da glória de Deus para Israel (Ex 24:15-17; Ex 40:34-35). Yahweh revelou sua glória no Sinai (Ex 19:24-15-17; 40:34-35). O Tabernáculo/Templo era o foco da revelação da glória do Senhor ((Ex 29:42-46). A glória perdida foi readquirida em Israel. A glória fora perdida por causa do pecado (Rm 3:23). Era o dom de Deus para os que o buscassem e lhe agradassem (Rm 2:7-10). Israel recebera essas bênçãos de maneira especial, porque Yahweh estendera sua glória a eles. Em sua presença está a possibilidade da alegria na vida. Essa “glória” era o presente de Deus para Israel, no relacionamento da aliança (Sl 8:5). A esperança dada pelos profetas incluía a promessa de uma época de glória. Isaías falou da glória do povo de Deus em termos de plenitude de salvação, alegria, vitalidade, bênção e luz (Is 35:2; Is 59:19-60:3; 9 a 66:18-19). Para o apóstolo Paulo a esperança da glória é Jesus Cristo e a base da esperança repousa na ressurreição de Cristo (Rm 5:2; Rm 6:4). Em certo sentido, Israel também compartilha da esperança desta glória.

As alianças A expressão “as alianças” (Rm 9:4) apresenta as vantagens de Israel como o povo da aliança de maneira ambígua. O apóstolo provavelmente tinha em mente todos os pactos do AT, mas seu argumento em Romanos dá base para a inferência de que os judeus possuíam uma comunhão natural com a AA, por nascimento, mas também receberam os oráculos que prometiam a dispensação de uma nova aliança (cf. 1Co 11:25-2Co 3:6-14; Gl 4:24).

A Lei O vocábulo grego nomothesia pode ser traduzido na forma ativa (“a doação da lei”) ou na forma passiva (“o recebimento da lei”). Para o apóstolo Paulo, tanto o dom como o recebimento da Lei eram expressões da condição do eleito e do favor que Israel tinha diante do Senhor. Aqui este termo não tem uma conotação negativa. A Lei é um dom de Deus e uma parte da comunhão especial da adoção, das alianças e das promessas. Não deve ser vista de forma negativa, como no argumento de Paulo aos gálatas.

O culto O vocábulo grego latreia (“culto, adoração”) é uma designação técnica para a adoração de Deus no Templo, que inclui os rituais da purificação, das ofertas e dos sacrifícios. Pode, contudo, ter o sentido mais amplo de adoração “espiritual”. Em Romanos 12:1, Paulo encorajou os cristãos de Roma a apresentar um “culto espiritual”, isto é, o serviço de Deus com o coração e a mente.

As promessas Elas estão na principal posição da aliança e da condição privilegiada de Israel, como filhos de Deus por adoção. O entendimento de Paulo sobre as promessas veio por meio de seu conhecimento das Escrituras e pela revelação de Cristo, na Nova Aliança. Ele se alegrou nas promessas aos seus ancestrais (Rm 15:8), enquanto afirmava que as mesmas eram confirmadas em Jesus Cristo. A confirmação exigiu a encarnação. O Verbo tinha de se tornar um servo com o propósito de estender os privilégios e promessas da aliança aos gentios (Rm 15:8). A encarnação, o ministério, a morte, a ressurreição e a glorificação de Jesus Cristo representaram a demonstração do Pai sobre sua fidelidade às promessas (2Co 1:20). Algumas delas ainda são escatológicas, pois aguardam o pleno cumprimento na vinda do Senhor. Enquanto aguardamos, contudo, a plenitude da revelação, o Espírito Santo é o depósito, o penhor do que está para vir (1Co 1:22). Em outras palavras, Ele é a garantia do presente e a alegria escatológica das promessas. É o presente escatológico de Deus.

Essas duas dimensões afetaram grandemente o entendimento de Paulo sobre as promessas. Desde que tais bênçãos são históricas e escatológicas, seu cumprimento estende-se a todos os filhos de Deus (judeus e gentios) e a toda a criação do Senhor. Isso explica por que Paulo destaca Abraão como “herdeiro do mundo” (Rm 4:13) e pai de todos os filhos de Deus (Rm 4:16; Gl 3:14; Gl 4:23-28). Isso também mostra que o apóstolo não restringiu as bênçãos de Deus aos judeus, porque as promessas do Senhor a Israel ainda são válidas.

Os patriarcas e os ancestrais humanos de Cristo O termo “patriarcas” inclui os patriarcas propriamente ditos e todos os israelitas fiéis. Aqui Paulo faz alusão à privilegiada história de Israel. A história da redenção (patriarcas, Egito, escravidão, deserto, conquista, reino, exílio e restauração) é a história das raízes de Israel. O apóstolo olha positivamente para elas, quando conclui: “Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas quanto à eleição, amados por causa dos patriarcas” (Rm 11:28).

Abraão é o pai dos gentios (Rm 4:16-17; Gl 3:4), da mesma maneira que Isaque (Rm 9:10) e Jacó (Rm 9:6). A unidade dos privilégios dos judeus e cristãos repousa na vinda de Jesus. O Cristo (Messias) “descende deles segundo a carne”, a única maneira de estabelecer sua linhagem com Israel. Esta é uma séria restrição, na qual Paulo enfatizou a distinção entre a posição natural dos israelitas, segundo a carne, e a natureza espiritual dos privilégios e dos que compartilham de tais bênçãos com Israel. O Messias é Deus e homem, Espírito e carne, o Filho de Deus e a semente de Davi (Rm 1:3-4).

Isso quer dizer que, embora os privilégios tenham sido dados a Israel, eles pertencem apenas aos que recebem Cristo como o Messias. A descendência física é importante, mas o discernimento espiritual é muito mais. Jesus é homem e Deus, israelita e eterno. Portanto, os israelitas que rejeitam ao Messias, desprezam o próprio Deus! Ainda assim, isso não deve ser interpretado de modo a sugerir que a posição de Israel seja inferior.

Concluindo, o apóstolo não separa os privilégios do antigo e do novo. Existe uma continuidade inerente entre a AA e a NA. Claramente, a diferença está no advento de Jesus Cristo, pelo qual as promessas, a glória, as alianças e a Lei têm um significado ainda maior. Além disso, Ele estendeu os benefícios também aos gentios. Portanto, o argumento de Paulo aqui é a favor da continuidade.

O apóstolo debateu-se com a aparente descontinuidade. Os gentios, que vão a Cristo pela fé, recebem o Espírito de adoção e são enxertados nas promessas, alianças e na glória que pertencem aos filhos de Deus. Os judeus, contudo, em sua maioria, têm rejeitado a Jesus como Messias. Como pode ser isto? Teria Deus abandonado o seu povo?

A carta aos Romanos, de 9 a 11, estabelece a reflexão de Paulo sobre a questão da fidelidade de Deus, o evangelho da justiça e a continuidade do plano divino. O apóstolo coloca-se na lacuna entre o Senhor e Israel. Ele defende a grandeza e a profundidade do amor de Deus em Jesus Cristo (Rm 8:38-39), mas questiona sobre como relacionar o desejo do Senhor com seus planos para Israel. Teria Deus abandonado Israel e por isso alterado seus propósitos? Se foi assim, o Evangelho mudou. Paulo rejeita que tenha havido tal mudança. Ele olha para a fidelidade de Deus, a base da esperança para o povo da Nova Aliança de Deus (Rm 8:31-39), como o sustentáculo da esperança para os judeus.

Carta aos Hebreus

O autor da carta aos Hebreus compara os caminhos de Deus no passado com os do Senhor em Jesus Cristo, em termos de AA versus NA. Na AA, Deus falou por intermédio de Moisés e os profetas (Hb 1:1; Hb 3:1-2), ofereceu ao povo o descanso do sábado, no qual eles não entraram (Hb 4:11), perdoou-o por meio das figuras e dos símbolos da instituição do Tabernáculo/Templo, do sacerdócio e dos sacrifícios de animais (Hb 9:1-10) e permitiu que Israel chegasse a Ele, mas em meio à ameaça de morte (Hb 12:18-21). Na NA, contudo, o Pai revelou sua glória em Cristo (Hb 1:2-4), instaurou o verdadeiro descanso (Hb 4:9-13), perdoou, porque Jesus é o Sumo Sacerdote por cuja propiciação muitos serão justificados (Hb 4:14-5:10; 8:1-13 9:11-10:
18) e estabeleceu um acesso mais amplo até Ele (Hb 12:22-24).

Claramente, a NA é muito superior à AA. Como deveríamos olhar para a NA: em termos de contraste ou como um aperfeiçoamento (Hb 8:6)? A administração anterior (AA) era boa, mas antecipou uma aliança melhor (NA). A revelação do que era “melhor” não necessariamente invalidou completamente o que era bom. Mudanças sem dúvida aconteceram. Primeiro, Jesus Cristo é o foco, a revelação superior, o sacrifício único, o Sumo Sacerdote exaltado e o mediador da NA. Moisés, os profetas e os sacerdotes ainda são servos fiéis de Deus, mas passam para um lugar secundário em relação a Cristo. Assim, o AT deve levar em conta o que o Senhor revelou no NT. Um cristão que se aproxima do AT não pode interpretá-lo apropriadamente sem a luz do NT. O oposto é igualmente verdadeiro: o NT só pode ser interpretado à luz do AT. De que outra maneira apreciaríamos as realizações, o ministério e a mensagem de Jesus Cristo?

O AT é imperfeito no sentido de que não é a revelação final de Deus, a manifestação plena de seu amor, a revelação total de sua glória e o instrumento de reconciliação do povo consigo. Moisés era um servo fiel do Senhor, mas era também o mensageiro de um futuro ainda maior (Hb 3:1-5). Como porta-voz de uma nova dispensação da administração de Deus, ele olhou adiante, para o advento de Jesus Cristo (Hb 3:5; Hb 11:26). As instituições associadas a Moisés — Tabernáculo/Templo, o sistema sacerdotal e o das ofertas e sacrifícios — foram expressões temporárias da revelação do amor e da glória de Deus e da reconciliação.

A revelação de Deus em Jesus Cristo abriu uma nova dispensação: a da administração da Nova Aliança. Ele é o resplendor da glória de Deus (Hb 1:3), o Filho (Hb 3:6) e o Sumo Sacerdote Mediador (Hb 4:15; Hb 5:5; Hb 8:1-2; Hb 12:24). O autor da carta aos Hebreus, entretanto, não olha apenas para a revelação do Senhor em Cristo, no presente. Longe disto! Ele examinou o envolvimento de Deus no passado, durante a AA. Enquanto aponta o presente ministério de Jesus para o povo, ele encoraja os cristãos a perseverar, aprender com o passado e aguardar a plenitude da salvação. Esse acontecimento refere-se ao futuro. É escatológico. Em outras palavras, Moisés encorajou as gerações futuras a buscar o Messias. Agora que Ele já veio, os apóstolos, pregadores e mestres da Palavra de Deus encorajam os cristãos a olhar para a frente, para a plena realização, para a revelação de Cristo, para o futuro glorioso do qual somente Jesus tem a chave. Em outras palavras, a mensagem da carta aos Hebreus é escatológica. Isto explica por que ele fala sobre o descanso no qual devemos fazer todo esforço para entrar (Hb 4:11). Isto mostra por que fala de uma maior salvação (Hb 9:28). O autor defende o envolvimento de Deus no passado (Moisés, os profetas), no presente (Jesus Cristo como Mediador) e no futuro (salvação), ao interpretar a variedade das ações de Deus na AA e na NA, a fim de descortinar o plano único de Deus e a natureza multiforme de sua fidelidade: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente” (Hb 13:8). W.A. e V.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Aliança
1) Acordo que Deus, por causa do seu amor (Dt 7:8-9), fez com o seu povo. Essa aliança (pacto, contrato, concerto) consiste no seguinte: o SENHOR, cumprindo sua promessa aos patriarcas (Gn 17:1-8); 28:13-15), era o Deus de Israel, e Israel era o povo de De us, o SENHOR (Ex 6:7); 19:4-6). Deus abençoava o povo, e este, por sua vez, lhe obedecia (Dt 7:7-11). Em cumprimento à palavra profética (Jr 31:31-34) , Deus fez uma nova aliança (testamento), que foi confirmada ou selada por meio da morte de Cristo (Mc 14:2)

2) Contrato feito por autoridades de uma ou mais nações ou cidades-estado, acertando condições de paz, ajuda mútua, comércio, etc. (1Sm 11:1). 3 Trato feito entre pessoas (2Sa 3)

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Vem do latim alligare, "compor, ligar-se a". Já no português medieval significa um comprometimento mútuo, seja no sentido religioso, político ou jurídico. Na tradição bíblica, houve duas Alianças entre Deus e os homens: o Novo Testamento corresponde ao cristianismo (a Nova Aliança), enquanto o Antigo corresponde ao judaísmo (a Antiga Aliança). Acredita-se que o povo judeu transportava, em seu êxodo, uma arca com as Tábuas da Lei que Moisés recebeu no Monte Sinai, contendo os Dez Mandamentos: a legendária Arca da Aliança, que Indiana Jones encontra no filme Os Caçadores da Arca Perdida. A partir do séc. 13, aliança passa a significar também "laço matrimonial que une duas famílias", até que, alguns séculos depois, assume o seu significado atual de "anel de casamento".

Fonte: Dicionário Etimológico

(Heb. “meu irmão”).

1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Casa

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

Fonte: Dicionário da FEB

Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

Fonte: Dicionário Comum

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

Fonte: Dicionário Bíblico

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

Fonte: Dicionário Comum

Concerto

substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
[Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
[Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

Fonte: Dicionário Comum

Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Dias

substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

Fonte: Dicionário Comum

Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Dicionário Comum

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Fonte: Dicionário Comum

Farar

verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

Fonte: Dicionário Comum

Firmar

verbo transitivo Tornar firme, estável; consolidar: firmar uma estaca.
Assinar com o próprio nome: firmou todos os documentos.
Figurado Tornar forte, seguro, decidido: firmou ponto de vista.

Fonte: Dicionário Comum

Israel

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Fonte: Dicionário Bíblico

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Fonte: Dicionário Comum

Jeová

substantivo masculino No Antigo Testamento, designação de Deus, ser absoluto e sobrenatural que, segundo o cristianismo, está acima de todas as coisas; Iavé ou Javé.
Gramática Palavra que deve ser grafada com a inicial maiúscula.
Etimologia (origem da palavra jeová). Do hebráico jehovah.

Fonte: Dicionário Comum

(Para significação, *veja mais abaixo.) o mais antigo exemplo que se conhece do emprego da palavra Jeová, é do ano 1518 d.C., e é devido à má compreensão de um termo hebraico, cujas consoantes são Yhwk. Depois do cativeiro tinham os judeus tão grande respeito a este nome, que, na verdade, somente era usado, segundo algumas autoridades, pelo sumo sacerdote, uma só vez no ano, no dia da expiação. Todavia, Yhwk ocorre muito freqüentemente na Sagrada Escritura – e por isso outra palavra, Adonai (Senhor), a substituiu na leitura em alta voz, e foi adotada pelos tradutores nas diversas línguas estrangeiras (em grego Kyrios – em latim Dominus). E desta maneira se perdeu a verdadeira pronúncia de Yhwk. Quando, porém, foram acrescentadas às consoantes hebraicas (no oitavo e nono século d.C.) as letras vogais, as de Adonai foram dadas a Yhwk em vez das suas próprias. Por esta razão, se o primeiro ‘a’ fosse levemente disfarçado seria possível ler-se Yehowah – e foi isto o que realmente aconteceu. Com estas vogais se pretendeu, tanto quanto possível, designar várias formas do verbo hebraico e sugerir assim, numa só palavra, Jeová, estas idéias: ‘o que será’, ‘o que é’, e ‘Aquele que foi’. Embora isto seja pura imaginação, concorda com a frase que se encontra no Ap 1:4. Primitivamente, sem dúvida, Yhwk representava aquele tempo de um verbo hebraico que implica continuidade (o tempo chamado ‘imperfeito’), e com as suas vogais se lia Yahaweh ou Yahwek. A sua significação era provavelmente ‘Aquele que é’, ou ‘Aquele que será’, sugerindo plena vida com infinitas possibilidades. Para isto há a seguinte explicação: Quando Moisés quis informar-se a respeito do nome de Deus, foi esta a resposta: ‘o Ente “Eu sou o que sou”, “ou Serei o que serei”, me mandou vir ter contigo.’ Este nome significa, então, o Ser que subsiste por Si, o qual proverá a respeito do Seu Povo. Quanto a saber-se até que ponto o nome era conhecido do povo de israel, antes da chamada de Moisés, não é possível aprofundar o assunto. Por um lado, explicitamente diz Deus: ‘Eu sou o Senhor: e eu apareci a Abraão, a isaque, e a Jacó, como Deus, o Todo-poderoso (El-Saddai) – mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.’ Por outro lado, freqüentemente ocorre esse nome no livro de Gênesis, e acham-se vestígios dele, com aplicação a um certo deus, nos primitivos documentos babilônicos. Tudo bem considerado, é provável que o uso da palavra no Gênesis seja devido a escritores ou copistas, posteriores à chamada de Moisés, e que, embora a palavra fosse conhecida antes desse tempo, não estava formalmente identificada com o verdadeiro Deus. Seja como for, a palavra era tão expressiva, tão cheia de promessas para um homem que começa a sua vida, e para uma nação que estava a ponto de entrar numa carreira de proveito para todo o mundo, que a sua escolha não somente revelava a natureza de Deus, mas também assegurava o bom resultado do Seu povo. Era o nome do pacto com Deus, e estava revestido de poder. (*veja Deus.)

Fonte: Dicionário Bíblico

Jeová V. SENHOR (hebraico ????, YHVH; Is 12:2, RC).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Judá

-

Fonte: Dicionário Comum

Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

Fonte: Dicionário Bíblico

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Nova

substantivo feminino Novidade; notícia ou informação recente.
O que ocorreu há pouco tempo: nova licitação.
De pouca idade, tempo, uso: camisa nova.
Sem experiência: funcionária nova no cargo.
Estrela Nova. Designação da estrela cujo brilho se torna maior durante um tempo e depois volta ao brilho inicial.
Etimologia (origem da palavra nova). Feminino de novo.

Fonte: Dicionário Comum

Nova Notícia; NOVIDADE 1, (Lc 2:10).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Novo

recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.

Fonte: Dicionário Comum

adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.

Fonte: Dicionário Comum

Oráculo

substantivo masculino Resposta dada por uma divindade, quando alguém a consultava.
Mitologia. Essa divindade ou a pessoa que servia como intermediário entre a divindade e quem a consultava; o lugar onde a divindade era consultada.
Por Extensão Pessoa que, supostamente, prevê o futuro ou a previsão feita por essa pessoa: oráculo do amor; eu fui ao oráculo ontem.
Figurado Quem sabe tudo sobre qualquer assunto: o oráculo da turma.
Religião Revelação divina; a expressão de Deus através dos profetas.
Por Extensão Indivíduo poderoso que exerce sua autoridade através de suas palavras ou de seus conselhos: o oráculo da civilização antiga.
Figurado Palavra ou opinião que não pode ser refutada; decisão infalível.
Etimologia (origem da palavra oráculo). Do latim oraculum.i.

Fonte: Dicionário Comum

Resposta de um deus a quem o consultava.

Fonte: Dicionário Bíblico

Oráculo
1) A mensagem de Deus revelada no AT (RA: (Rm 3:2); (He 5:12); (1Pe 4:11)

2) Resposta que, por meio de augúrios, os pagãos esperavam receber de divindade, consultada em momentos de indecisão (Ez 21:21-23), RA;
v. NTLH).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Selar

verbo transitivo direto Pôr selo em: selar correspondência.
Colocar carimbo, selo em; estampilhar: selar envelopes.
Fazer figuras; colocar estampas; estampar: selar embalagens de produtos.
Aplicar um sinete (selo gravado) em; marcar: selar uma encomenda.
Fechar hermeticamente alguma coisa; fechar: selar vidro de doces.
Concluir alguma coisa; finalizar: selar um espetáculo com uma música.
Figurado Fazer a validação de; validar: selar um contrato.
Pôr fim a: selar com a morte os próprios sofrimentos.
Tornar efetivo (por um sinal qualquer); confirmar, validar: selar a paz.
verbo pronominal Aceitar algo sem reclamar; sujeita-se: selar-se aos desejos dos outros.
verbo transitivo direto e pronominal Tornar sujo; sujar: o suco de laranja selou sua roupa toda!
Etimologia (origem da palavra selar). Selo + ar.
verbo transitivo direto Colocar a sela em; pôr arreio numa cavalgadura; arrear: selar o cavalo.
Etimologia (origem da palavra selar). Sela + ar.

Fonte: Dicionário Comum

Selar
1) Carimbar sobre SELO 1, (At 8:8; Mt 27:66).


2) Pôr marca como sinal de propriedade (Fp 1:13, NTLH).


3) Colocar SELA (Jr 46:4).


4) Tornar sem ação (37:7, RC;
v. RA e NTLH).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Fonte: Dicionário Comum

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

Fonte: Dicionário Bíblico

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: Dicionário da FEB

Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Vem

3ª pess. sing. pres. ind. de vir
2ª pess. sing. imp. de vir
Será que queria dizer vêm?

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.

Fonte: Dicionário Comum