אָרוֹן רַק שְׁנַיִם לוּחַ אֶבֶן מֹשֶׁה יָנחַ חֹרֵב יְהוָה כָּרַת בֵּן יִשׂרָ•אֵל יָצָא אֶרֶץ מִצרַיִם

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Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

nothing אֵ֚יןH369 in the ark בָּֽאָר֔וֹןH727 save רַ֗קH7535 the two שְׁנֵי֙H8147 tablets לֻח֣וֹתH3871 of stone הָאֲבָנִ֔יםH68 that אֲשֶׁ֨רH834 put הִנִּ֥חַH3240 there שָׁ֛םH8033 Moses מֹשֶׁ֖הH4872 at Horeb בְּחֹרֵ֑בH2722 when אֲשֶׁ֨רH834 made כָּרַ֤תH3772 the LORD יְהוָה֙H3068 with עִם־H5973 [a covenant] the children בְּנֵ֣יH1121 of Israel יִשְׂרָאֵ֔לH3478 when they came out בְּצֵאתָ֖םH3318 of the land מֵאֶ֥רֶץH776 of Egypt מִצְרָֽיִם׃H4714

Interlinear com inglês (Fonte: Bible.hub)

Nada havia na arcaH727 אָרוֹןH727 senãoH7535 רַקH7535 as duasH8147 שְׁנַיִםH8147 tábuasH3871 לוּחַH3871 de pedraH68 אֶבֶןH68, que MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872 ali puseraH3240 יָנחַH3240 H8689 junto a HorebeH2722 חֹרֵבH2722, quando o SENHORH3068 יְהוָהH3068 fezH3772 כָּרַתH3772 H8804 aliança com os filhosH1121 בֵּןH1121 de IsraelH3478 יִשׂרָ•אֵלH3478, ao saíremH3318 יָצָאH3318 H8800 da terraH776 אֶרֶץH776 do EgitoH4714 מִצרַיִםH4714.

(ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear (Fonte insegura)

Versões

Nesta seção, você pode conferir as nuances e particularidades de diversas versões sobre a perícope I Reis 8:9 para a tradução (ARAi) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Nada havia na arca senão as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, ao saírem da terra do Egito.
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada

Na arca nada havia, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida

Na arca não havia senão as duas tábuas de pedra que Moisés nela metera em Horebe, quando Jeová fez aliança com os filhos de Israel, ao saírem da terra do Egito.
(TB) - Tradução Brasileira

אֵ֚ין בָּֽאָר֔וֹן רַ֗ק שְׁנֵי֙ לֻח֣וֹת הָאֲבָנִ֔ים אֲשֶׁ֨ר הִנִּ֥חַ שָׁ֛ם מֹשֶׁ֖ה בְּחֹרֵ֑ב אֲשֶׁ֨ר כָּרַ֤ת יְהוָה֙ עִם־ בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֔ל בְּצֵאתָ֖ם מֵאֶ֥רֶץ מִצְרָֽיִם׃
(HSB) Hebrew Study Bible

Não havia nada na arca, salvo as duas tábuas de pedra, as quais Moisés ali colocou em Horebe, quando o SENHOR fez um pacto com os filhos de Israel, quando eles saíram da terra do Egito.
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611

Na arca nada havia (escrito) ①, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, depois que o SENHOR cortara na pedra aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional

9 Na Arca nada havia, exceto as duas tábuas de pedra, que Moisés, no Horeb, aí tinha colocado -— a saber, as tábuas da Aliança[u] que Iahweh concluíra com os filhos de Israel quando saíram da terra do Egito; 8b aí elas ficaram até hoje.[v]
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

et quia qui erant apud Helladam, voluerunt ire, et tollere eos : et innotuit sermo his,
(VULG) - Vulgata Latina


Notas de rodapé da LTT

Bíblia de Estudo LTT: Bíblia Literal do Texto Tradicional (com Notas), 2ª Edição, 2018 por Hélio de Menezes Silva, membro da Igreja Batista Bíblica Fundamentalista (independente) de Soledade

Na arca nada havia (escrito) ①, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, depois que o SENHOR cortara na pedra aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito.


 ①

havia a vara e o maná.



Notas de rodapé da Bíblia (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

I Reis 8 : 9

9 Na Arca nada havia, exceto as duas tábuas de pedra, que Moisés, no Horeb, aí tinha colocado -— a saber, as tábuas da Aliança[u] que Iahweh concluíra com os filhos de Israel quando saíram da terra do Egito; 8b aí elas ficaram até hoje.[v]


[u]
"as tábuas da Aliança", grego; omitido pelo hebr.

[v]
Transposição exigida pelo sentido; a frase falta numa parte do texto grego.

H369
’ên
אֵ֚ין
(nothing)
Partícula
H727
bā·’ā·rō·wn,
בָּֽאָר֔וֹן
(in the ark)
Substantivo
H7535
raq,
רַ֗ק
(save)
Advérbio
H8147
šə·nê
שְׁנֵי֙
(the two)
Substantivo
H3871
lu·ḥō·wṯ
לֻח֣וֹת
(tablets)
Substantivo
H68
hā·’ă·ḇā·nîm,
הָאֲבָנִ֔ים
(of stone)
Substantivo
H834
’ă·šer
אֲשֶׁ֨ר
(that)
Partícula
H3240
hin·ni·aḥ
הִנִּ֥חַ
(put)
Verbo
H8033
šām
שָׁ֛ם
(there)
Advérbio
H4872
mō·šeh
מֹשֶׁ֖ה
(Moses)
Substantivo
H2722
bə·ḥō·rêḇ;
בְּחֹרֵ֑ב
(at Horeb)
Substantivo
H834
’ă·šer
אֲשֶׁ֨ר
(when)
Partícula
H3772
kā·raṯ
כָּרַ֤ת
(made)
Verbo
H3068
Yah·weh
יְהוָה֙
(the LORD)
Substantivo
H5973
‘im-
עִם־
(with)
Prepostos
H1121
bə·nê
בְּנֵ֣י
([a covenant] the children)
Substantivo
H3478
yiś·rā·’êl,
יִשְׂרָאֵ֔ל
(of Israel)
Substantivo
H3318
bə·ṣê·ṯām
בְּצֵאתָ֖ם
(when they came out)
Verbo
H776
mê·’e·reṣ
מֵאֶ֥רֶץ
(of the land)
Substantivo
H4714
miṣ·rā·yim.
מִצְרָֽיִם׃
(of Egypt)
Substantivo

Strongs

O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Autor: James Strong


בֵּן
(H1121)
Ver mais
bên (bane)
Mispar Hechrachi
52
Mispar Gadol
702
Mispar Siduri
16
Mispar Katan
7
Mispar Perati
2504

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

חֹרֵב
(H2722)
Ver mais
Chôrêb (kho-rabe')
Mispar Hechrachi
210
Mispar Gadol
210
Mispar Siduri
30
Mispar Katan
12
Mispar Perati
40068

02722 חרב Choreb

procedente de 2717; DITAT - 731c; n pr loc Horebe = “deserto”

  1. outro nome para o Monte Sinai no qual Deus deu a lei a Moisés e aos israelitas

יְהֹוָה
(H3068)
Ver mais
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')
Mispar Hechrachi
26
Mispar Gadol
26
Mispar Siduri
26
Mispar Katan
17
Mispar Perati
186

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יָנַח
(H3240)
Ver mais
yânach (yaw-nakh')
Mispar Hechrachi
68
Mispar Gadol
68
Mispar Siduri
32
Mispar Katan
14
Mispar Perati
2664

03240 ינח yanach

uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v

  1. descansar
    1. (Qal)
      1. repousar, estabelecer e permanecer
      2. descansar, ter descanso, ficar calmo
    2. (Hifil)
      1. fazer descansar, dar descanso a, tornar quieto
      2. fazer descanar, fazer pousar, pôr no chão
      3. deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
      4. deixar permanecer, deixar
      5. deixar, afastar-se de
      6. abandonar
      7. permitir
    3. (Hofal)
      1. obter descanso, ser concedido descanso
      2. ser deixado, ser colocado
      3. abrir espaço (substantivo)

יָצָא
(H3318)
Ver mais
yâtsâʼ (yaw-tsaw')
Mispar Hechrachi
101
Mispar Gadol
101
Mispar Siduri
29
Mispar Katan
11
Mispar Perati
8201

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

יִשְׂרָאֵל
(H3478)
Ver mais
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')
Mispar Hechrachi
541
Mispar Gadol
541
Mispar Siduri
64
Mispar Katan
10
Mispar Perati
131001

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

אַיִן
(H369)
Ver mais
ʼayin (ah'-yin)
Mispar Hechrachi
61
Mispar Gadol
711
Mispar Siduri
25
Mispar Katan
7
Mispar Perati
2601

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

כָּרַת
(H3772)
Ver mais
kârath (kaw-rath')
Mispar Hechrachi
620
Mispar Gadol
620
Mispar Siduri
53
Mispar Katan
8
Mispar Perati
200400

03772 כרת karath

uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

  1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
    1. (Qal)
      1. cortar fora
        1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
      2. derrubar
      3. talhar
      4. entrar em ou fazer uma aliança
    2. (Nifal)
      1. ser cortado fora
      2. ser derrubado
      3. ser mastigado
      4. ser cortado fora, reprovar
    3. (Pual)
      1. ser cortado
      2. ser derrubado
    4. (Hifil)
      1. cortar fora
      2. cortar fora, destruir
      3. derrubar, destruir
      4. remover
      5. deixar perecer
    5. (Hofal) ser cortado

לוּחַ
(H3871)
Ver mais
lûwach (loo'-akh)
Mispar Hechrachi
44
Mispar Gadol
44
Mispar Siduri
26
Mispar Katan
17
Mispar Perati
1000

03871 לוח luwach ou לח luach

procedente de uma raiz primitiva; DITAT - 1091a; n m

  1. tábua, chapa, placa, prancha
    1. placas (de pedra)
    2. quadros (de madeira)
    3. prato (de metal)

מִצְרַיִם
(H4714)
Ver mais
Mitsrayim (mits-rah'-yim)
Mispar Hechrachi
380
Mispar Gadol
940
Mispar Siduri
74
Mispar Katan
20
Mispar Perati
51400

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

מֹשֶׁה
(H4872)
Ver mais
Môsheh (mo-sheh')
Mispar Hechrachi
345
Mispar Gadol
345
Mispar Siduri
39
Mispar Katan
12
Mispar Perati
91625

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

עִם
(H5973)
Ver mais
ʻim (eem)
Mispar Hechrachi
110
Mispar Gadol
670
Mispar Siduri
29
Mispar Katan
11
Mispar Perati
6500

05973 עם ̀im

procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

  1. com
    1. com
    2. contra
    3. em direção a
    4. enquanto
    5. além de, exceto
    6. apesar de

אֶבֶן
(H68)
Ver mais
ʼeben (eh'-ben)
Mispar Hechrachi
53
Mispar Gadol
703
Mispar Siduri
17
Mispar Katan
8
Mispar Perati
2505

068 אבן ’eben

procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f

  1. pedra (grande ou pequena)
    1. pedra comum (em estado natural)
    2. material rochoso
      1. referindo-se a placas de pedra
      2. mármore, pedras cortadas
    3. pedras preciosas, pedras de fogo
    4. pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
    5. peso
    6. chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
    7. objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
    8. objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
    9. (símile)
      1. afundar em água, imóvel
      2. força, firmeza, solidez
      3. comum
    10. (metáfora)
      1. petrificado de terror
      2. perverso, coração duro

אָרֹון
(H727)
Ver mais
ʼârôwn (aw-rone')
Mispar Hechrachi
257
Mispar Gadol
907
Mispar Siduri
41
Mispar Katan
14
Mispar Perati
42537

0727 ארון ’arown ou ארן ’aron

procedente de 717 (no sentido de ajuntar); DITAT - 166a; n m

  1. baú, arca
    1. baú de dinheiro
    2. arca da aliança
  2. (DITAT) caixão

רַק
(H7535)
Ver mais
raq (rak)
Mispar Hechrachi
300
Mispar Gadol
300
Mispar Siduri
39
Mispar Katan
3
Mispar Perati
50000

07535 רק raq

o mesmo que 7534 como um substantivo; DITAT - 2218a; adv. (com força restritiva)

  1. somente, completamente, certamente
    1. somente
    2. somente, nada senão, ao todo (em limitação)
    3. salvo, exceto (depois de uma negação)
    4. somente, completamente, certamente (com uma afirmação)
    5. se apenas, desde que (prefixado para ênfase)
    6. somente, exclusivamente (para ênfase)

אֶרֶץ
(H776)
Ver mais
ʼerets (eh'-rets)
Mispar Hechrachi
291
Mispar Gadol
1101
Mispar Siduri
39
Mispar Katan
12
Mispar Perati
48101

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׁם
(H8033)
Ver mais
shâm (shawm)
Mispar Hechrachi
340
Mispar Gadol
900
Mispar Siduri
34
Mispar Katan
7
Mispar Perati
91600

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

שְׁנַיִם
(H8147)
Ver mais
shᵉnayim (shen-ah'-yim)
Mispar Hechrachi
400
Mispar Gadol
960
Mispar Siduri
58
Mispar Katan
13
Mispar Perati
94200

08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

  1. dois
    1. dois (o número cardinal)
      1. dois, ambos, duplo, duas vezes
    2. segundo (o número ordinal)
    3. em combinação com outros números
    4. ambos (um número dual)

אֲשֶׁר
(H834)
Ver mais
ʼăsher (ash-er')
Mispar Hechrachi
501
Mispar Gadol
501
Mispar Siduri
42
Mispar Katan
6
Mispar Perati
130001

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

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Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista






Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson







Referências Cruzadas

É sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 8:9


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EGITO
Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.

ISRAEL
Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.


Dicionários

Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.

Ai

Ai
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

Fonte: Dicionário Comum

Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).

Fonte: Dicionário Bíblico

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

Fonte: Dicionário Comum

Ali

advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

Fonte: Dicionário Comum

lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Aliança

substantivo feminino Anel de noivado e casamento.
Casamento.
Figurado União, mistura: aliança de autoridade e doçura.
Arca da aliança,
v. ARCA.

Aliança de palavras, aproximação de duas palavras contraditórias formando uma expressão original; oxímoro. (Ex.: Ele vê o invisível e escuta o silêncio.).
Antiga aliança, pacto que, segundo a Bíblia, Deus concluiu com Adão, Noé, Abraão e Moisés.
Nova aliança, a religião cristã, e seus livros sagrados.

Fonte: Dicionário Comum

Vem do latim alligare, "compor, ligar-se a". Já no português medieval significa um comprometimento mútuo, seja no sentido religioso, político ou jurídico. Na tradição bíblica, houve duas Alianças entre Deus e os homens: o Novo Testamento corresponde ao cristianismo (a Nova Aliança), enquanto o Antigo corresponde ao judaísmo (a Antiga Aliança). Acredita-se que o povo judeu transportava, em seu êxodo, uma arca com as Tábuas da Lei que Moisés recebeu no Monte Sinai, contendo os Dez Mandamentos: a legendária Arca da Aliança, que Indiana Jones encontra no filme Os Caçadores da Arca Perdida. A partir do séc. 13, aliança passa a significar também "laço matrimonial que une duas famílias", até que, alguns séculos depois, assume o seu significado atual de "anel de casamento".

Fonte: Dicionário Etimológico

Concerto, pacto. Era um contrato, ou convenção que solenemente se realizava entre homem e homem, ou entre homem e Deus. Exemplos do primeiro caso ocorrem em Gn 21:27, e 31,44,45 – Js 9:6-15. o concerto entre Deus e o homem de tal modo predomina nas Escrituras que definitivamente se deu ao Cânon já completo os títulos do Antigo Testamento (isto é, a antiga aliança), e Novo Testamento. l. o Antigo Testamento. A palavra ‘aliança’ é usada, primeiramente, falando-se das promessas de Deus a Noé (Gn 6:18 – 9.9 a
16) – mas o fato característico de um pacto entre Deus e o Seu povo escolhido, israel, principia em Abraão, com as promessas a este feitas nos caps. 12 a 15 do Gênesis, ratificadas por solene concerto ritual, sempre repetidas e ampliadas (Gn 17:19-22.16). Da parte de Abraão se manifestava a fé (15,6) e a obediência (17.1,9 : 22.16). Conforme ao estabelecido nessa aliança, começa a narração do Êxodo, assentando que Deus ‘lembrou-se da sua aliança com Abraão, com isaque e com Jacó’ (Êx 2:24). A promulgação da Lei no monte Sinai foi preparada com a recordação de ter Deus libertado israel, e com as promessas de outras bênçãos sob condição de obediência. Moisés escreveu todas as palavras do Senhor’ no ‘Livro do Concerto’, e depois dos sacrifícios expiatórios leu-o diante do povo, que respondeu: ‘Tudo o que falou o Senhor, faremos, e obedeceremos’ – e depois disto ele aspergiu o povo com ‘o sangue da aliança’ (Êx 19:4-6 e 24.4 a 8). É a este pacto que geralmente se fazem referências por todo o A. T., e em notáveis declarações do N.T. As tábuas da Lei foram, mais tarde, colocadas na ‘Arca da Aliança’, que era considerada como símbolo do SENHoR, e lugar da Sua manifestação (Êx 25:21, etc.). E assim como ‘comer do sal de qualquer homem’ significava um penhor de amizade, assim ‘o sal da aliança’ devia ser acrescentado a toda a oferta de manjares, como lembrança santa dos sagrados laços entre Deus e o Seu povo escolhido (Lv 2:13 – *veja Nm 18:19 – 2 Cr 13.5). o pacto de uma perpétua realeza na descendência de Davi (2 Sm 23,5) acha-se consignado em 2 Sm 7. As referências que no A.T. se fazem à Aliança estabelecida entre Deus e o Seu povo são abundantes, com a declaração de que houve quebra da parte dos israelitas, que se esqueceram do concerto, transgredindo as determinações divinas. Todas estas incriminações culminam na grande profecia de Jr 31:31-34, que anuncia ‘uma nova aliança’, não somente exigindo obediência, mas criando aquele poder de amor, cuja lei deve estar escrita no coração. No cumprimento desta profecia passamos da antiga aliança para a nova. 2. A Nova Aliança (para o sentido da palavra testamento, *veja Testamento). Segundo a mais antiga narração da instituição da Santa Ceia, Jesus disse: ‘Este cálice é a Nova aliança no meu sangue’ 1Co 11:25 – *veja Mt 26:28Mc 14:24Lc 22:20). Há, aqui, uma referência ao Êxodo(24,8) – Jesus ia criar uma nova relação entre Deus e os homens, fundada como a antiga sobre o sacrifício, o sacrifício de Si próprio. No desenvolvimento desta verdade, nos escritos do N.T., os apóstolos concentram de um modo natural todo o poder da nova aliança no sangue de Cristo (Rm 3:25 – Ef1.7 – Hb 9:14 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5, etc.). o pensamento da própria aliança é proeminente em 2 Co 3.6 – Gl 3:15, e especialmente em Hb 8:10-12.24 e 13.20. *veja na palavra Testamento outros pontos de vista.

Fonte: Dicionário Bíblico

liga, confederação, coalizão. – “Aliança é a união de vontades e forças para fins determinados. A aliança entre soberanos (ou entre Estados) forma-se por via de tratados; e as condições, com que é estabelecida, convertem-se em regras de direito público, que obrigam as nações que se aliaram”. – Liga é uma semelhante união, porém menos duradoira, e não requer as formalidades com que se estipulam as alianças, nem produz resultados iguais. Aliança diz-se com respeito às pessoas e às coisas; porém liga, comumente, refere-se às pessoas. A palavra aliança toma-se indiferentemente, podendo ser boa ou má; pelo contrário a palavra liga toma-se quase sempre em mau sentido. – Confederação é “uma união, que, para realizar-se, supõe maior formalidade; e tem lugar mediante convenções particulares, entre reis, povos, corporações, etc.” (D. José de Lacerda). – Coalizão – diz Bruns., – “é uma espécie de liga momentânea, e dela difere em que a liga se celebra geralmente entre Estados, ou entre partidos que não têm interesses opostos; enquanto que a coalizão se faz entre Estados, ou entre partidos que, em circunstâncias normais, têm interesses ou sustentam princípios diametralmente contrários. A coalizão visa a um fim; conseguido este, cada Estado, ou cada partido volta ao seu anterior antagonismo, ou à anterior indiferença”.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

união, casamento, consórcio, matrimônio, núpcias, bodas, noivado. – Neste grupo, “a palavra aliança refere-se ao que da união é aparente e se relaciona com as convenções sociais. Assim dizemos que a diferença de religião, a desproporção das fortunas, etc., não impediram a aliança de duas famílias. Há homens que contraem alianças que não estão em relação com a nobreza da sua prosápia. – União é a palavra que mais se relaciona com as conveniências pessoais dos cônjuges. Duas pessoas de gostos diametralmente opostos formam uma união desgraçada. – Casamento é o vocábulo que exprime a associação do homem e da mulher, sem nenhuma outra ideia acessória”. (Bruns.). – Matrimônio, segundo Roq., exprime o contrato, entre homem e mulher, pelo qual dá um ao outro poder sobre seu corpo. É termo genérico do direito das gentes, que se refere precisamente ao contrato, sem relação necessária às leis religiosas ou civis de cada nação. – Núpcias é palavra latina, nuptiœ, e refere-se propriamente às solenidades legais, ao rito e aparato com que costuma celebrar-se o matrimônio. – Bodas, do castelhano boda, significa o festim doméstico, o banquete nupcial, com que se soleniza esta festa de família. – Noivado é “expressão vulgar com que se designa a cerimônia religiosa do matrimônio católico, e também as bodas que a este se seguem”.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Quando estudamos os personagens bíblicos, é importante entender não só o contexto social, geográfico e histórico de cada um, mas também sua situação espiritual. Qualquer discussão sobre eles, quanto à sua posição teológica, deve levar em conta o tratamento de Deus para com o seu povo como a nação do pacto. O vocábulo “aliança” é uma designação especial do relacionamento que Deus graciosamente estabeleceu e por meio do qual mantém uma estreita comunhão com seres humanos frágeis e pecaminosos, geração após geração. O AT fala sobre várias alianças. Todas elas foram reunidas debaixo de um mesmo guarda-chuva na “nova aliança” confirmada na morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo. Todas as alianças de Deus na Bíblia são graciosas por natureza. As da graça são convenientemente divididas em duas épocas: a da Antiga e a da Nova Aliança.

A Antiga Aliança

A Antiga Aliança (AA) é a administração soberana da promessa e da bênção, por meio das quais o Senhor Deus consagrou Israel como seu povo, sob a sanção de sua santa Lei. Foi uma boa aliança, que serviu como preparação para a Nova Aliança (NA). A excelência da NA pode ser melhor apreciada quando estudada à luz da AA.

Aliança no antigo Oriente Próximo

A etimologia da palavra hebraica para aliança, berît, é incerta. Várias alternativas foram sugeridas, mas até o momento nenhuma delas recebeu a aceitação geral. A prática, contudo, de se fazer aliança, é bem conhecida. Os heteus tinham uma forma bem desenvolvida, que incluía seis partes:
(i): preâmbulo (introdução das partes); (ii) prólogo histórico (pano de fundo das relações no passado); (iii) estipulações; (iv) preservação (detalhes sobre onde o documento seria guardado e quando seria lido); v. lista de testemunhas (muitas vezes eram deuses, no Antigo Oriente Próximo) e (vi) uma relação de bênçãos e maldições. Embora as formas das alianças fossem diferentes em cada nação, é indiscutível o fato de que o conceito da aliança era bem arraigado na prática legal no Oriente Próximo.

O vocábulo “aliança” é aplicado ao acordo entre iguais (alianças entre dois indivíduos, como, por exemplo, o pacto entre Jônatas e Davi) e entre um rei/senhor feudal e seus súditos (aliança feudal). O relacionamento dentro da aliança envolvia privilégios e responsabilidades. Assegurava às partes envolvidas compromisso e proteção mútuos, pela observação das estipulações impostas por ambas as partes. A formalização da aceitação dos termos da aliança freqüentemente era acompanhada pelo ritual da morte de um animal, o qual era esquartejado, e uma ou ambas as partes submetiamse à maldição de ter a mesma sorte, caso infringisse os termos da aliança.

Aliança como uma metáfora

O conceito bíblico de aliança deve ser avaliado contra o pano de fundo do Antigo Oriente. Deus tomou uma prática legal comum e usou-a para definir a comunhão entre Ele e seu povo. Dessa maneira, a aliança é uma ilustração ou uma metáfora da comunhão do Senhor com os seres humanos. Essa metáfora é rica e variegada na Bíblia, pois a aliança define o relacionamento entre as partes, delineia os termos (privilégios e obrigações), fortalece a lealdade ao Senhor (bênçãos e maldições), contextualiza o relacionamento com outra geração (cerimônia da renovação) e sofre transformações (Antiga em Nova Aliança, nacional/familiar em aliança universal).

A Aliança com a Criação

O pano de fundo da AA é encontrado em duas alianças prévias: a aliança com a Criação e a aliança com Abraão. Na primeira, o Senhor assumiu um compromisso com toda a existência e incluiu os seres humanos. Embora a terminologia da aliança não seja usada formalmente em Gênesis 1:2, a ideia é implícita. Ela se torna explícita na narrativa do Dilúvio, na qual o senhor prometeu a Noé que confirmaria a aliança, a despeito da destruição causada pelo dilúvio. “Mas contigo estabelecerei a minha aliança” (Gn 6:18; cf. Os 2:18; Is 54:9). Depois do Dilúvio, o Senhor confirmou sua aliança com Noé, de acordo com a qual prometeu preservar a vida sobre a Terra (Gn 9:8-17), enquanto tornava os seres humanos responsáveis pela preservação de suas próprias vidas (vv. 4-6).

A Aliança Abraâmica

Promessa e bênção A base da AA é a aliança com Abraão; de acordo com ela, Deus prometeu estar com ele, aumentar sua família, estar com seus descendentes, protegêlos na terra de Canaã e torná-los uma fonte de bênçãos para as nações (Gn 12:2-3). O Grande Rei prometeu proteger e livrar seus súditos (Gn 15:1-17). Essa promessa de estar entre os seres humanos como o Emanuel (Deus conosco; Is 7:14; Is 8:8) não era algo novo na história da redenção. Afinal, o Senhor prometera proteger Caim (Gn 4:15). A novidade era que Deus comprometeu-se com uma família, para ser seu protetor. A certeza de sua proteção é ainda mais ampla pela promessa de sua bênção. Como a proposta era a palavra de Deus para livrar seu povo, a bênção era sua promessa de assegurar prosperidade, felicidade e segurança.

Tanto a promessa como a bênção foram incorporadas na Aliança Abraâmica (Gn caps. 15 e 17). O pacto foi feito inicialmente entre Abraão e o Senhor numa cerimônia solene de sacrifício (Gn 15). Deus andou entre as partes dos animais sacrificados, e garantiu assim que a responsabilidade pelo cumprimento das condições da aliança era do Todo-poderoso. As promessas e bênçãos foram reafirmadas e elaboradas numa confirmação do pacto, pouco antes do nascimento de Isaque (Gn 17).

Renovação A proteção de Deus vai além de nossa imaginação. O Senhor confirmou as promessas e a aliança com Isaque e Jacó, porque era fiel à sua palavra de estar com os descendentes de Abraão. Israel veio a conhecê-lo como o Deus que ultrapassava as gerações, “o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó” (Ex 3:6). Quando o Senhor renovava sua aliança com cada nova geração, desejava que o povo de Israel também reafirmasse seu pacto. A renovação era importante na história da redenção, quando os participantes compartilhavam da identificação histórica com um legado e um convite para participar. O Senhor abriu os privilégios da aliança para todos os descendentes de Abraão. Ainda assim, implícita na herança do pacto estava também a promessa de que todos os reinos e nações seriam participantes com os descendentes de Abraão: “Quanto a mim, é esta a minha aliança contigo: Serás pai de muitas nações” (Gn 17:4). Essa dimensão abriu uma cláusula de proteção para todos os gentios que buscassem abrigo no Deus de Abraão durante a AA e serviu como preparação para a perspectiva cósmica da NA.

Fé viva A Aliança Abraâmica também é o pano de fundo, de outras maneiras, para a AA. Primeiro, mantém a fé viva como requisito da fidelidade ao pacto. Confiança total é a essência do que Deus requer do homem: “Anda na minha presença, e sê perfeito” (Gn 17:1). Como um resumo da vontade do Senhor, ela inclui duas dimensões.
(1). É uma confiança em Deus e na sua liberdade de livrar quando e da maneira que Ele escolher. Abraão tinha tal fé: “Creu Abraão no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça” (Gn 15:6). Deus lhe fizera promessas e, embora sem saber como o Senhor faria para cumprir sua palavra, ele se submeteu à sua soberania.
(2). Fé viva também inclui a dimensão ativa de lealdade, por meio da demonstração do amor a Deus e pela obediência à sua vontade. O Senhor esperava que Abraão fosse um homem íntegro (Gn 17:1), que modelaria e ensinaria seus filhos na piedade: “Pois eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para que pratiquem a justiça e o juízo, a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado” (Gn 18:19).

A fé viva, como uma expressão de submissão e lealdade, pode ser testada. Repetidamente o Senhor comprovou a fé de Abraão por meio da fome, da esterilidade de Sara e da rivalidade. O teste mais severo de sua lealdade aconteceu quando Deus pediu seu filho Isaque em sacrifício (Gn 22). Depois da morte dele, o Senhor o elogiou, devido à sua vida piedosa: “Porque Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gn 26:5).

Eleição Segundo, a ideia de eleição é prevalecente. Assim como o Senhor feudal pensa com quem fará uma aliança, Deus escolheu livremente a Abraão. Essa posição privilegiada não foi concedida a ele por mérito: “Pois eu o escolhi” (Gn 18:19). Além do mais, a posição de Israel também foi adquirida pela graça, pois a escolha deles não foi devido à sua justiça: “Não é por causa da tua justiça, nem pela retidão do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas pela impiedade destas nações o Senhor teu Deus as expulsa de diante de ti, e para confirmar a palavra que o Senhor teu Deus jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó” (Dt 9:5).

A presença de Deus Terceiro, o foco central na Aliança Abraâmica é a promessa da presença de Deus: “Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, como aliança perpétua, para ser o teu Deus, e da tua descendência depois de ti” (Gn 17:7; cf. 26:3). Essa mensagem envolve três aspectos.

(1). É a base para o cumprimento das promessas e o recebimento da sua bênção. Essa dimensão é mais desenvolvida no ensino bíblico sobre o reino de Deus.


(2). É a base para a ética exigida pelo Senhor como um comportamento adequado em sua presença (Gn 17:1). Essa ideia desenvolve-se melhor na legislação da AA e também no ensino sobre o custo do discipulado, ou seja, os requisitos para se entrar no reino de Deus.


(3). É a base para a escatologia. Diante da realidade das adversidades da vida, o homem piedoso coloca sua esperança na promessa de Deus de que Ele habitará entre seu povo. Sua presença é a garantia da proteção contra as dificuldades e a segurança de sua bênção. Essa dimensão é mais desenvolvida: no Tabernáculo/Templo, na AA; no advento de Jesus Cristo e do Espírito Santo, na NA; e na esperança da gloriosa vinda do Senhor. Deve ficar bem claro que existem muitas conexões entre a AA e a NA. A AA é preparatória da NA, pois prepara o leitor do Novo Testamento para entender conceitos tais como reino de Deus, o custo do discipulado e a importância da ética à luz da promessa da vinda de Jesus em glória.

A fidelidade de Deus

A base para a AA é a imutável promessa da fidelidade de Deus. A reputação do Senhor está em jogo nas experiências do seu povo. O evento do Êxodo foi o contexto concreto no qual Deus demonstrou sua fidelidade à Aliança Abraâmica. Depois de muitos anos de escravidão, Ele tirou seu povo do Egito, sob a liderança de Moisés, em meio a muitos sinais e maravilhas. O Êxodo foi o momento histórico que marcou o fato de Deus separar um povo para si. Esse momento dramático tornou-se ainda mais significativo por dois acontecimentos subseqüentes. Primeiro, a passagem pelo meio do mar Vermelho confirmou o poder de Yahweh para sobrepor-se aos poderes militares e políticos deste mundo, bem como às estruturas religiosas do Egito. Somente Ele é Deus: “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas?” (Ex 15:11). Segundo, a revelação no monte Sinai marcou a constituição de Israel como o povo de Deus. Essa revelação é singularmente importante. Revela o amor do Todo-poderoso por seu povo: “Vistes o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim” (Ex 19:4). Assim como o Êxodo marca sua fidelidade à promessa patriarcal, ao lidar bondosamente com os descendentes dos patriarcas, a revelação do Sinai marca o propósito de Deus de estabelecer seu reino entre seu povo: “Embora toda a terra seja minha, vós me sereis reino sacerdotal e nação santa” (Ex 19:5-6).

A lei de Deus

O povo recebeu um sublime chamado, para ser “um reino sacerdotal e nação santa” (Ex 19:6). Para servir ao Senhor, contudo, era necessário que Israel soubesse como agradá-lo. Para essa finalidade, a revelação do Sinai iniciou uma nova relação entre os israelitas e Deus. Por um lado, o relacionamento era pela graça, pois Ele se comprometera a ser o Senhor de seu povo e habitar no meio dele (Ex 29:45-46); o símbolo dessa habitação era o Tabernáculo. Por outro lado, a relação implicava também em que Deus apresentasse os requisitos para que os israelitas vivessem em sua presença e soubessem quanto às punições (sanções) pela desobediência.

A “lei” foi o símbolo desse relacionamento. Seus requerimentos adquirem um aspecto sinistro à luz da rebelião de Israel. Durante os 40 anos no deserto, eles resistiram ao senhorio de Deus — antes, durante e depois do Sinai. Essas duas dimensões — graça e punição — criaram uma tensão que encontrou uma solução somente na Nova Aliança.

A Aliança

A definição da AA combina esses dois pontos de tensão: a AA é a administração soberana de promessa e bênção, pela qual o Senhor Deus consagrou Israel como seu povo, sob a aprovação de sua santa Lei.

A aliança é boa De acordo com essa definição a AA tem quatro aspectos. Primeiro, a aliança é um relacionamento soberano e gracioso. Como qualquer pacto iniciado por Deus, o relacionamento é do tipo rei/vassalo. O Senhor escolhe, inicia e determina com quem e como Ele se relaciona. Ele se compromete a ser um Senhor gracioso, prometendo e mantendo sua promessa. A Aliança Mosaica não é diferente nesse aspecto.

Segundo, promessas e bênçãos fazem parte da aliança. Estão intimamente ligadas na herança de Israel, “terra que mana leite e mel” (Dt 11:9). Os recursos de Canaã são expressões concretas da bondade de Deus: “Então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, as primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso trigo, o vosso vinho, e o vosso azeite. Darei erva nos vossos campos ao vosso gado, e comereis e vos fartareis” (Dt 11:14-15; cf 7:13; cf 28:3-6). Na experiência concreta da vida dos israelitas em Canaã, encontramos uma importante expressão do cuidado de Deus por seu povo e sua criação. A existência deles prefigura a promessa do Senhor de fazer uma nova criação, na qual o seu povo encontrará descanso e segurança.

Terceiro, o povo é consagrado ao Senhor. Toda a nação foi dedicada ao Senhor, apesar de a maioria do povo não ter fé nele. Deus considerava Israel como uma nação e tratou os israelitas favoravelmente, devido ao fato de serem descendentes de Abraão. Eles são santos em sua natureza, ou seja, separados de qualquer coisa que o Senhor tenha criado. Como o Santo de Israel, Deus escolheu os hebreus para ser seu povo, isto é, foram separados para Ele. O relacionamento íntimo entre Deus e os israelitas seria a base da ética: “Sede santos porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19:2; cf.1Pe 1:15-16).

Quarto, a Lei tem um lugar proeminente. A obediência à Lei é um importante aspecto da AA. O Decálogo (leis morais) apresenta o que o Senhor espera dos membros da comunidade da aliança com relação a Si mesmo (adoração e cerimonial) e com relação uns aos outros (Ex 20:2-17). Outros mandamentos ampliam o Decálogo. Estão em duas categorias; leis que especificam a vida de adoração a Deus (leis cerimoniais e relacionadas com o culto) e leis que regulam especificamente o relacionamento com o próximo (leis civis). Essa maneira de olhar para os mandamentos do Senhor tem levado à tradicional divisão: lei moral, cerimonial e civil. Embora a diferenciação seja bem definida, acontecem interseções. Por exemplo, no sábado (lei cerimonial), um indivíduo não deveria contratar o trabalho de outro israelita (lei civil). Muitas leis civis têm implicações morais distintas, como o falar a verdade (lei moral) diante de um tribunal (lei civil).

No coração do sistema legal está o que é também o cerne do relacionamento na aliança. É um meio de ensinar aos israelitas como devem andar diante do Senhor e ser um povo íntegro, como aconteceu com Abraão (Gn 17:1). Isso foi mais bem entendido pelos profetas. No livro de Jeremias, Deus disse: “Eu sou o Senhor, que faço misericórdia, juízo e justiça na terra, porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jr 9:24). No livro de Miquéias, Deus falou algo similar: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom. E o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6:8; cf. Os 6:6). A lei reflete o caráter de Deus. Por meio das regulamentações detalhadas, Ele ensinou ao povo qual era sua definição de amor, justiça, fidelidade e misericórdia. Se não fosse pela Lei, o povo não saberia o que o Senhor requer dos seres humanos. O ensino de Jesus sobre o amor a Deus e ao próximo é uma interpretação do que já fora ensinado no Antigo Testamento. Assim, sua ênfase também é na fé viva como o requisito essencial e em andar na presença do Senhor como o motivo principal para a vida.

O Senhor também disse ao seu povo que o pecado, tanto individual como corporativo, deveria ser incluído no tratado. As leis das ofertas e dos sacrifícios (Lv
7) demonstram a gravidade de qualquer infração aos mandamentos, como também a santidade de Deus. A presença do Senhor no meio do povo era incompatível com o pecado. Portanto, os indivíduos deveriam confessar suas transgressões diante de Deus e sacrificar um animal, conforme prescrito na Lei de Moisés, como “propiciação” pelos pecados. Para assegurar que nenhuma transgressão não confessada na comunidade jamais quebrasse a comunhão do povo com Deus, a fim de não incorrer na ira divina, o sacerdote entrava no Santíssimo Lugar, um vez por ano, no dia da Expiação, para santificar a “santa morada de Deus”. Além disso, os indivíduos faziam ofertas em ação de graças, as quais retratavam a expressão de gratidão a Deus por sua bondade; eram feitas também ofertas comunitárias, quando então celebravam, como comunidade, o privilégio de fazerem parte da aliança.

A Aliança é temporária A AA era deficiente em quatro pontos. Primeiro, a Lei revela o pecado e torna o pecador culpado (Rm 5:13). O AT não esconde os pecados dos santos, quando os sacerdotes, os reis e o povo em geral transgridem os mandamentos de Deus. A Lei como sistema é aterradora, porque a quebra de uma parte torna-se a transgressão de todo o relacionamento da aliança (Tg 2:10).

Segundo, a obediência à Lei não pode prover propiciação pelo pecado. A transgressão quebra a comunhão com Deus. As muitas estipulações concernentes às ofertas e aos sacrifícios servem como um lembrete do pecado individual e corporativo e a constante deficiência do ser humano diante do Senhor. A Lei revelou a pecaminosidade e a rebelião do homem. A morte de Jesus Cristo satisfez essa deficiência, de uma vez por todas: “Por isso ele é o mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a morte para remissão dos pecados que havia sob a primeira aliança, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hb 9:15; veja também Hb 8:9).

Terceiro, mesmo quando os santos experimentavam uma transformação pela obra do Espírito Santo em suas vidas, na AA, o Espírito geralmente não estava presente com poder e glória como atua agora nos cristãos. A obra do Espírito Santo desde o advento de Cristo explica uma mudança radical; a Lei é um guia que guarda alguém de cometer transgressão, de forma que, antes do Pentecostes, ela era um professor, pois ensinava, por meio de seus muitos detalhes, como o povo de Deus devia viver. Quarto, as punições estão ligadas a qualquer infração da Lei. A maldição (Dt 28:15-68) ameaçava constantemente o povo de Deus, privando-o da alegria da salvação. Desse ponto em diante, Israel deveria viver com a tensão entre obediência e desobediência, bênção e maldição, libertação e rejeição. O Senhor Jesus carregou a maldição da Lei por nós (Gl 3:13) e, dessa maneira, nos libertou desse aspecto negativo da AA.

Uma perspectiva profética

Os profetas falaram de um novo começo, quando previram o final da antiga dispensação, caracterizada pela rebelião, idolatria e orgulho humano. Muitos israelitas sentiam-se aceitos por Deus por meio de seu compromisso religioso com o Templo, os sacrifícios e as orações (Is 1:11-16). Esqueciam facilmente o que o Senhor realmente desejava: obediência, em vez de sacrifícios, e lealdade mais do que religiosidade (Mq 6:6-8). Os israelitas entenderam muito pouco que o juízo de Deus estava prestes a dizimá-los, lançar os sobreviventes em desgraça e forçá-los a fazer perguntas, tais como: “O Senhor nos abandonou para sempre?” (Is 64:12; Lm). Tinham transformado o Santo de Israel em um simples fetiche. Por isso, os profetas pintaram um quadro sobre o futuro exílio e falavam sobre as ruínas do Templo, dos palácios e de Jerusalém, para um povo obstinado. Os exílios assírio e babilônico representaram uma ruptura no relacionamento da aliança, quando o Templo e o reinado dos descendentes de Davi deixaram de existir. Os sacerdotes não podiam mais servir de intermediários. Os reis não podiam mais protegê-los. Ao invés disso, as maldições descritas na aliança os alcançaram: adversidades, perda da produtividade, esterilidade, enfermidades, desastres naturais, fome, guerras, morte e finalmente o exílio para as 12 tribos (Dt 28:15-68; Dt 30:1-5).

Mas os profetas previram a restauração da terra e o surgimento de um novo povo que retornaria do exílio. Como Moisés predissera a deportação como juízo divino (Dt 28:64-68), assim também eles falaram sobre um novo começo após o exílio. A experiência da deportação deveria fazê-los ficar de joelhos, quando a angústia se abatesse sobre os sobreviventes: “Nem ainda no meio dessas nações acharás repouso, nem a planta do teu pé descansará, pois ali o Senhor te dará tremor de coração, desfalecimento de olhos, e desmaio de alma. A tua vida estará suspensa como por um fio diante de ti, e viverás sobressaltado de noite e de dia, e não acreditarás na tua própria vida. Pela manhã dirás: Ah! quem me dera ver a noite! E à tarde dirás: Ah! quem me dera ver a manhã! por causa do medo que tomará conta do teu coração, e pelo que verás com os teus olhos” (Dt 28:65-67).

A base para a proclamação da esperança também repousa na AA. Moisés tinha encorajado o povo a voltar para Deus em sua angústia: “E te converteres ao Senhor teu Deus, tu e teus filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos à sua voz conforme tudo o que te ordeno hoje, então o Senhor teu Deus te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todas as nações entre as quais te espalhou” (Dt 30:2-3). Ele delineou os passos para a reconciliação: arrependimento (vv. 2,3); circuncisão do coração (v.6); obediência de todo o coração (vv. 8,10); e o deleite do Senhor em seu povo (v.9). Dois desses passos são expressões da responsabilidade humana: arrependimento e obediência. Os outros dois são obra de Deus: circuncisão do coração (requisito para arrependimento e obediência) e prazer do Senhor em seu povo. O relacionamento da aliança pode ser assim restaurado. Esse era essencialmente o evangelho de Moisés.

O evangelho de Moisés encontrou eco nos profetas. Isaías falou sobre o exílio e a restauração motivada pela mudança da ira para misericórdia: “Por breve momento te deixei, mas com grande compaixão te recolherei” (Is 54:7). A restauração do exílio foi o início de uma renovação da aliança: “Embora as montanhas se desviem, e os outeiros tremam, contudo o meu constante amor não se desviará de ti, nem será removida a aliança da minha paz, diz o Senhor, que se compadece de ti” (Is 54:10).

Ezequiel representou o passado e o futuro em termos de pastores ímpios (Ez 34:110), comparados com o Bom Pastor. Os primeiros levaram as ovelhas à destruição. O Bom Pastor faria uma aliança de paz, a fim de reverter a maldição em bênção (Ez 37:26) e garantir segurança e transformação espiritual do povo (v. 28), mediante a habitação de Deus no meio dele: “Porei o meu santuário no meio deles para sempre. O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (vv. 26,27).

Somente Jeremias usou a frase “nova aliança” (Jr 31:31; cf. Hb 8:8-12). A NA é primeiramente e acima de tudo uma renovação da AA. Apesar disso, a restauração é uma aliança melhor, na qual há provisão para uma mudança de coração, uma motivação interna, uma democratização, o conhecimento de Deus e perdão (Jr 31:33-34). A menção dessa passagem em Hebreus 8:8-12 — a mais longa citação de um texto do AT — é um importante comentário sobre Jeremias 31. O autor conecta a NA não somente com o retorno do exílio, mas especialmente com o advento de Jesus Cristo. A fidelidade de Deus para com Israel na época da restauração foi uma preparação para sua obra de graça e redenção em seu Filho Unigênito.

Moisés e os profetas estavam em sintonia na estimativa que fizeram quanto à AA. Haveria outra aliança, na qual o povo de Deus conheceria e serviria ao Senhor de todo o coração.


A Nova Aliança

O ensino de Jesus sobre a Nova Aliança

O Senhor Jesus nasceu sob a AA e cumpriu perfeitamente a Lei de Moisés. Contrariamente à perspectiva de muitos, Ele não aboliu a Lei de Deus ou argumentou contra ela com os fariseus. Pelo contrário, colocou de lado as tradições humanas e interpretou a Lei da maneira que o Senhor tencionava que seu povo aprendesse sobre a prática do amor, da compaixão e da justiça. Mateus registra o compromisso de Jesus para com a Lei, nestas palavras: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los. Em verdade vos digo que até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus” (Mt 5:17-19). Jesus era perfeito em sua obediência ao Pai e renunciou à própria vida para poder levar os seres humanos à presença de Deus. Sua vida e ensino testificam tanto sobre o seu zelo pela santidade do Senhor como sobre sua compaixão pelos pecadores.

A Igreja é o corpo dos salvos pelos quais Cristo morreu. Jesus comparou a Si mesmo com o pastor que se dispõe a dar a vida pelas ovelhas (Jo 10:11). A morte de Cristo é a mais elevada demonstração de sua lealdade para com o Pai, mas também marca a transição da Antiga para a Nova Aliança. O sacrifício de sua vida pela Igreja encerrou a época dos sacrifícios, do Templo, do sacerdócio e das cerimônias. A Igreja lembraria sua morte como uma confirmação da nova comunhão que o Pai estabeleceu com todos os que crêem no Filho. Eles participam da NA, sobre a qual Jesus falou pouco tempo antes de morrer: “Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós” (Lc 22:20).

O testemunho apostólico

Os apóstolos continuaram o testemunho de Cristo. Pregaram que Jesus é o Messias de Deus. É o legítimo descendente de Davi que está sentado no seu trono, à destra do Pai (At 2:30). Cristo é o fiel sacerdote que, por meio de sua vida, morte, ressurreição, ascensão e glorificação, tem a posição privilegiada de reconciliar os pecadores com Deus. A Igreja como a nova comunidade do Senhor participa da nova aliança da graça, a qual pode ser definida como “uma administração da graça e da promessa”, na qual o Pai consagra um povo — gentios ou judeus — para si, em união com seu Filho. Dessa maneira Ele confirma a nova posição deles pela presença regeneradora e santificadora do Espírito Santo, que sela os salvos para o dia da redenção. Os “sinais e selos” da NA são o batismo e a ceia do Senhor. O primeiro é o sinal que sela a graça de Deus e confirma a nova vida em Cristo. O segundo é o sinal que sela a graça de Deus e confirma os benefícios do Senhor Jesus nesta vida e para sempre.

Paulo

O apóstolo Paulo ensinou que a comunhão na NA está baseada na AA e é uma continuação dela. Em Romanos 1:8 ele desenvolve uma extensa argumentação sobre a universalidade do pecado, a condenação de Deus e o estado dos homens sem Cristo. Toda a humanidade está condenada à morte eterna, devido à sua identificação com Adão (Rm 5). Em Cristo, entretanto, o crente é uma nova criatura, é escravo da justiça (Rm 6:19), é filho de Deus por adoção e compartilha da nova herança por meio do Espírito Santo (Rm 8).

Apesar disso, a Lei ainda é um instrumento da graça que leva à justiça: “De sorte que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus...” (Rm 7:25). Paulo também escreveu: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros, pois quem ama ao próximo cumpriu a lei” (Rm 13:8; cf. vv. 9,10). Claramente, a AA era uma administração da graça, conforme Paulo pondera sobre seus muitos benefícios: “Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5).

A adoção de filhos Os judeus são “israelitas”, uma designação pela qual eles próprios referem-se uns aos outros. Paulo, como judeu, identificou-se com seu povo mais intimamente: “Meus irmãos, que são meus compatriotas, segundo a carne. São israelitas” (vv. 3,4). O vocábulo “israelita” aqui significa “eleito de Deus, o povo da aliança do Deus Único”. São os herdeiros das promessas e das alianças.

Em que sentido eles eram também filhos de Deus por adoção? Enquanto o AT é reticente na descrição da comunhão de Deus com o povo de sua aliança, em termos de adoção, o apóstolo interpreta a condição privilegiada dos israelitas à luz da ficção legal romana. A adoção pertence aos judeus! Vários argumentos sustentam essa conexão. Primeiro, Deus chamou Israel para ser seu filho, seu primogênito (Ex 4:22; Dt 14:1; Dt 32:6-18: Is 1:2; Is 43:6; Is 45:11; Is 64:8; Jr 31:9; Os 1:10; Os 11:1, Ml 2:10). Segundo, Isaías apelou para a fidelidade do Senhor para com a aliança com base no relacionamento Pai-filho (Is 63:16; Is 64:8). A complementação do apóstolo à metáfora da adoção é extremamente importante. Em vez de interromper a continuidade entre a AA e a NA pela definição da AA como uma perda da adoção, ele demonstra essa experiência dentro da ideia de adoção!

A glória Algumas traduções interpretam o texto original grego, onde fala simplesmente “a glória”, como a “glória do Senhor”. A frase é usada para referir-se à revelação da glória de Deus para Israel (Ex 24:15-17; Ex 40:34-35). Yahweh revelou sua glória no Sinai (Ex 19:24-15-17; 40:34-35). O Tabernáculo/Templo era o foco da revelação da glória do Senhor ((Ex 29:42-46). A glória perdida foi readquirida em Israel. A glória fora perdida por causa do pecado (Rm 3:23). Era o dom de Deus para os que o buscassem e lhe agradassem (Rm 2:7-10). Israel recebera essas bênçãos de maneira especial, porque Yahweh estendera sua glória a eles. Em sua presença está a possibilidade da alegria na vida. Essa “glória” era o presente de Deus para Israel, no relacionamento da aliança (Sl 8:5). A esperança dada pelos profetas incluía a promessa de uma época de glória. Isaías falou da glória do povo de Deus em termos de plenitude de salvação, alegria, vitalidade, bênção e luz (Is 35:2; Is 59:19-60:3; 9 a 66:18-19). Para o apóstolo Paulo a esperança da glória é Jesus Cristo e a base da esperança repousa na ressurreição de Cristo (Rm 5:2; Rm 6:4). Em certo sentido, Israel também compartilha da esperança desta glória.

As alianças A expressão “as alianças” (Rm 9:4) apresenta as vantagens de Israel como o povo da aliança de maneira ambígua. O apóstolo provavelmente tinha em mente todos os pactos do AT, mas seu argumento em Romanos dá base para a inferência de que os judeus possuíam uma comunhão natural com a AA, por nascimento, mas também receberam os oráculos que prometiam a dispensação de uma nova aliança (cf. 1Co 11:25-2Co 3:6-14; Gl 4:24).

A Lei O vocábulo grego nomothesia pode ser traduzido na forma ativa (“a doação da lei”) ou na forma passiva (“o recebimento da lei”). Para o apóstolo Paulo, tanto o dom como o recebimento da Lei eram expressões da condição do eleito e do favor que Israel tinha diante do Senhor. Aqui este termo não tem uma conotação negativa. A Lei é um dom de Deus e uma parte da comunhão especial da adoção, das alianças e das promessas. Não deve ser vista de forma negativa, como no argumento de Paulo aos gálatas.

O culto O vocábulo grego latreia (“culto, adoração”) é uma designação técnica para a adoração de Deus no Templo, que inclui os rituais da purificação, das ofertas e dos sacrifícios. Pode, contudo, ter o sentido mais amplo de adoração “espiritual”. Em Romanos 12:1, Paulo encorajou os cristãos de Roma a apresentar um “culto espiritual”, isto é, o serviço de Deus com o coração e a mente.

As promessas Elas estão na principal posição da aliança e da condição privilegiada de Israel, como filhos de Deus por adoção. O entendimento de Paulo sobre as promessas veio por meio de seu conhecimento das Escrituras e pela revelação de Cristo, na Nova Aliança. Ele se alegrou nas promessas aos seus ancestrais (Rm 15:8), enquanto afirmava que as mesmas eram confirmadas em Jesus Cristo. A confirmação exigiu a encarnação. O Verbo tinha de se tornar um servo com o propósito de estender os privilégios e promessas da aliança aos gentios (Rm 15:8). A encarnação, o ministério, a morte, a ressurreição e a glorificação de Jesus Cristo representaram a demonstração do Pai sobre sua fidelidade às promessas (2Co 1:20). Algumas delas ainda são escatológicas, pois aguardam o pleno cumprimento na vinda do Senhor. Enquanto aguardamos, contudo, a plenitude da revelação, o Espírito Santo é o depósito, o penhor do que está para vir (1Co 1:22). Em outras palavras, Ele é a garantia do presente e a alegria escatológica das promessas. É o presente escatológico de Deus.

Essas duas dimensões afetaram grandemente o entendimento de Paulo sobre as promessas. Desde que tais bênçãos são históricas e escatológicas, seu cumprimento estende-se a todos os filhos de Deus (judeus e gentios) e a toda a criação do Senhor. Isso explica por que Paulo destaca Abraão como “herdeiro do mundo” (Rm 4:13) e pai de todos os filhos de Deus (Rm 4:16; Gl 3:14; Gl 4:23-28). Isso também mostra que o apóstolo não restringiu as bênçãos de Deus aos judeus, porque as promessas do Senhor a Israel ainda são válidas.

Os patriarcas e os ancestrais humanos de Cristo O termo “patriarcas” inclui os patriarcas propriamente ditos e todos os israelitas fiéis. Aqui Paulo faz alusão à privilegiada história de Israel. A história da redenção (patriarcas, Egito, escravidão, deserto, conquista, reino, exílio e restauração) é a história das raízes de Israel. O apóstolo olha positivamente para elas, quando conclui: “Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas quanto à eleição, amados por causa dos patriarcas” (Rm 11:28).

Abraão é o pai dos gentios (Rm 4:16-17; Gl 3:4), da mesma maneira que Isaque (Rm 9:10) e Jacó (Rm 9:6). A unidade dos privilégios dos judeus e cristãos repousa na vinda de Jesus. O Cristo (Messias) “descende deles segundo a carne”, a única maneira de estabelecer sua linhagem com Israel. Esta é uma séria restrição, na qual Paulo enfatizou a distinção entre a posição natural dos israelitas, segundo a carne, e a natureza espiritual dos privilégios e dos que compartilham de tais bênçãos com Israel. O Messias é Deus e homem, Espírito e carne, o Filho de Deus e a semente de Davi (Rm 1:3-4).

Isso quer dizer que, embora os privilégios tenham sido dados a Israel, eles pertencem apenas aos que recebem Cristo como o Messias. A descendência física é importante, mas o discernimento espiritual é muito mais. Jesus é homem e Deus, israelita e eterno. Portanto, os israelitas que rejeitam ao Messias, desprezam o próprio Deus! Ainda assim, isso não deve ser interpretado de modo a sugerir que a posição de Israel seja inferior.

Concluindo, o apóstolo não separa os privilégios do antigo e do novo. Existe uma continuidade inerente entre a AA e a NA. Claramente, a diferença está no advento de Jesus Cristo, pelo qual as promessas, a glória, as alianças e a Lei têm um significado ainda maior. Além disso, Ele estendeu os benefícios também aos gentios. Portanto, o argumento de Paulo aqui é a favor da continuidade.

O apóstolo debateu-se com a aparente descontinuidade. Os gentios, que vão a Cristo pela fé, recebem o Espírito de adoção e são enxertados nas promessas, alianças e na glória que pertencem aos filhos de Deus. Os judeus, contudo, em sua maioria, têm rejeitado a Jesus como Messias. Como pode ser isto? Teria Deus abandonado o seu povo?

A carta aos Romanos, de 9 a 11, estabelece a reflexão de Paulo sobre a questão da fidelidade de Deus, o evangelho da justiça e a continuidade do plano divino. O apóstolo coloca-se na lacuna entre o Senhor e Israel. Ele defende a grandeza e a profundidade do amor de Deus em Jesus Cristo (Rm 8:38-39), mas questiona sobre como relacionar o desejo do Senhor com seus planos para Israel. Teria Deus abandonado Israel e por isso alterado seus propósitos? Se foi assim, o Evangelho mudou. Paulo rejeita que tenha havido tal mudança. Ele olha para a fidelidade de Deus, a base da esperança para o povo da Nova Aliança de Deus (Rm 8:31-39), como o sustentáculo da esperança para os judeus.

Carta aos Hebreus

O autor da carta aos Hebreus compara os caminhos de Deus no passado com os do Senhor em Jesus Cristo, em termos de AA versus NA. Na AA, Deus falou por intermédio de Moisés e os profetas (Hb 1:1; Hb 3:1-2), ofereceu ao povo o descanso do sábado, no qual eles não entraram (Hb 4:11), perdoou-o por meio das figuras e dos símbolos da instituição do Tabernáculo/Templo, do sacerdócio e dos sacrifícios de animais (Hb 9:1-10) e permitiu que Israel chegasse a Ele, mas em meio à ameaça de morte (Hb 12:18-21). Na NA, contudo, o Pai revelou sua glória em Cristo (Hb 1:2-4), instaurou o verdadeiro descanso (Hb 4:9-13), perdoou, porque Jesus é o Sumo Sacerdote por cuja propiciação muitos serão justificados (Hb 4:14-5:10; 8:1-13 9:11-10:
18) e estabeleceu um acesso mais amplo até Ele (Hb 12:22-24).

Claramente, a NA é muito superior à AA. Como deveríamos olhar para a NA: em termos de contraste ou como um aperfeiçoamento (Hb 8:6)? A administração anterior (AA) era boa, mas antecipou uma aliança melhor (NA). A revelação do que era “melhor” não necessariamente invalidou completamente o que era bom. Mudanças sem dúvida aconteceram. Primeiro, Jesus Cristo é o foco, a revelação superior, o sacrifício único, o Sumo Sacerdote exaltado e o mediador da NA. Moisés, os profetas e os sacerdotes ainda são servos fiéis de Deus, mas passam para um lugar secundário em relação a Cristo. Assim, o AT deve levar em conta o que o Senhor revelou no NT. Um cristão que se aproxima do AT não pode interpretá-lo apropriadamente sem a luz do NT. O oposto é igualmente verdadeiro: o NT só pode ser interpretado à luz do AT. De que outra maneira apreciaríamos as realizações, o ministério e a mensagem de Jesus Cristo?

O AT é imperfeito no sentido de que não é a revelação final de Deus, a manifestação plena de seu amor, a revelação total de sua glória e o instrumento de reconciliação do povo consigo. Moisés era um servo fiel do Senhor, mas era também o mensageiro de um futuro ainda maior (Hb 3:1-5). Como porta-voz de uma nova dispensação da administração de Deus, ele olhou adiante, para o advento de Jesus Cristo (Hb 3:5; Hb 11:26). As instituições associadas a Moisés — Tabernáculo/Templo, o sistema sacerdotal e o das ofertas e sacrifícios — foram expressões temporárias da revelação do amor e da glória de Deus e da reconciliação.

A revelação de Deus em Jesus Cristo abriu uma nova dispensação: a da administração da Nova Aliança. Ele é o resplendor da glória de Deus (Hb 1:3), o Filho (Hb 3:6) e o Sumo Sacerdote Mediador (Hb 4:15; Hb 5:5; Hb 8:1-2; Hb 12:24). O autor da carta aos Hebreus, entretanto, não olha apenas para a revelação do Senhor em Cristo, no presente. Longe disto! Ele examinou o envolvimento de Deus no passado, durante a AA. Enquanto aponta o presente ministério de Jesus para o povo, ele encoraja os cristãos a perseverar, aprender com o passado e aguardar a plenitude da salvação. Esse acontecimento refere-se ao futuro. É escatológico. Em outras palavras, Moisés encorajou as gerações futuras a buscar o Messias. Agora que Ele já veio, os apóstolos, pregadores e mestres da Palavra de Deus encorajam os cristãos a olhar para a frente, para a plena realização, para a revelação de Cristo, para o futuro glorioso do qual somente Jesus tem a chave. Em outras palavras, a mensagem da carta aos Hebreus é escatológica. Isto explica por que ele fala sobre o descanso no qual devemos fazer todo esforço para entrar (Hb 4:11). Isto mostra por que fala de uma maior salvação (Hb 9:28). O autor defende o envolvimento de Deus no passado (Moisés, os profetas), no presente (Jesus Cristo como Mediador) e no futuro (salvação), ao interpretar a variedade das ações de Deus na AA e na NA, a fim de descortinar o plano único de Deus e a natureza multiforme de sua fidelidade: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente” (Hb 13:8). W.A. e V.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Aliança
1) Acordo que Deus, por causa do seu amor (Dt 7:8-9), fez com o seu povo. Essa aliança (pacto, contrato, concerto) consiste no seguinte: o SENHOR, cumprindo sua promessa aos patriarcas (Gn 17:1-8); 28:13-15), era o Deus de Israel, e Israel era o povo de De us, o SENHOR (Ex 6:7); 19:4-6). Deus abençoava o povo, e este, por sua vez, lhe obedecia (Dt 7:7-11). Em cumprimento à palavra profética (Jr 31:31-34) , Deus fez uma nova aliança (testamento), que foi confirmada ou selada por meio da morte de Cristo (Mc 14:2)

2) Contrato feito por autoridades de uma ou mais nações ou cidades-estado, acertando condições de paz, ajuda mútua, comércio, etc. (1Sm 11:1). 3 Trato feito entre pessoas (2Sa 3)

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Arca

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

Fonte: Dicionário Comum

Uma caixa, ou qualquer vaso de forma semelhante. Há três arcas, que pedem especial menção. l. A arca de Noé (Gn 6:14-8.19). Noé, por mandado de Deus, construiu uma embarcação na qual ele, sua família e uma grande variedade de animais foram salvos do dilúvio. As dimensões da arca eram: 300 côvados de comprimento, 50 de largura, e 30 de altura. Foi feita de madeira de cipreste, sendo muito bem betumadas as juntas por dentro e por fora para torná-la impermeável à água. Tinha três andares e uma janela que, provavelmente, se prolongava em volta de toda a arca com pequenas interrupções. (*veja Noé.) 2. A arca de Moisés. Era uma arca feita de juncos (Êx 2:3-6), na qual o menino Moisés foi colocado, quando exposto à beira do rio Nilo. Como a arca de Noé, foi feita impermeável por meio de betume e pez. (*veja Moisés.) 3. A arca da Aliança ou do Testemunho: esta, com a sua cobertura, o propiciatório, achava-se realmente revestida de santidade e mistério. Em Êx 25 vem uma completa descrição da sua estrutura. o propiciatório, que servia de apoio aos querubins, era considerado como o símbolo da presença de Deus (*veja Propiciatório). Por vezes se manifestava a divindade por uma luminosa nuvem, chamada Shequiná. Quem tinha o cuidado da arca eram os levitas da casa de Coate, que a levaram pelo deserto. Mas, antes de ser transportada, era toda coberta pelos sacerdotes, e já não era vista. Continha a arca as duas tábuas da Lei, chamando-se por isso a arca da Aliança, e provavelmente também uma urna com maná, e a vara de Arão (Hb 9:4). A arca, que ocupava o lugar mais santo do tabernáculo, o Santo dos Santos, nunca era vista senão pelo sumo sacerdote, e isso somente em determinadas ocasiões. A arca realiza um papel eminente na história do povo escolhido. Foi levada pelos sacerdotes até ao leito do Jordão, cujas águas se separaram, para poder passar o povo israelita (Js 4:9-11). Por sete dias andou aos ombros dos sacerdotes em volta de Jericó, antes de caírem os muros da cidade (Js 6:1-20). Depois de fixar-se na Palestina o povo de israel, a arca permaneceu por algum tempo no tabernáculo em Gilgal, sendo depois removida para Silo até ao tempo de Eli, quando foi levada para o campo de batalha, porque os israelitas supunham que pela presença dela podiam alcançar completa vitória. Mas não foi assim, e a arca ficou em poder dos filisteus (1 Sm 4.3 a 11). A santidade da arca, enquanto estiveram de posse dela os pagãos, foi manifestada por milagres, sendo grandes as tribulações nas terras dos filisteus para onde era levada (1 Sm 4 e 6). Depois de seis meses foi devolvida a arca para território hebreu. Primeiramente, esteve em Bete-Semes, onde a curiosidade do povo foi terrivelmente castigada (1 Sm 6.11 a
20) – depois disto foi transportada para Quiriate Jearim (1 Sm 7.1), donde seguiu mais tarde, por ordem de Davi, para a cidade de Jerusalém, com grande cerimonial. Mas antes disso esteve por algum tempo em Perez-Uzá, onde foi ferido de morte Uzá, quando estendia a mão à arca que parecia tombar (2 Sm 6.1 a 19). Mais tarde foi colocada por Salomão no templo (1 Rs 8.6 a 9). Quando os babilônios destruíram a cidade de Jerusalém e saquearam o templo, provavelmente foi a arca tirada dali por Nabucodonosor e destruída, visto como não se achou mais vestígio dela. Não é mencionada entre as coisas sagradas que foram expostas na cidade santa (Ed 1:7-11). Tácito, historiador romano, dá testemunho do estado vazio do Santo dos Santos, quando Pompeu ali entrou. A ausência da arca, no segundo templo, foi uma das notas de inferioridade deste com respeito ao edificado por Salomão.

Fonte: Dicionário Bíblico

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

Fonte: Dicionário Comum

(Heb. “meu irmão”).

1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

B

substantivo masculino Segunda letra do alfabeto português.
Som, fonema ou representação gráfica dessa letra.
numeral Numa sequência, o que ocupa a segunda posição.
adjetivo De teor ou qualidade inferior; de relevância menor.
substantivo masculino [Música] Abreviação de bemol, da indicação gráfica de que uma nota deve ser baixada meio tom.
Economia Representação da segunda classe socieconômica: classe b.
[Física] Símbolo de número bariônico.
[Física] Símbolo de quark bottom.
Etimologia (origem da palavra b). De origem representativa, por influência do alfabeto latino.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino Segunda letra do alfabeto português.
Som, fonema ou representação gráfica dessa letra.
numeral Numa sequência, o que ocupa a segunda posição.
adjetivo De teor ou qualidade inferior; de relevância menor.
substantivo masculino [Música] Abreviação de bemol, da indicação gráfica de que uma nota deve ser baixada meio tom.
Economia Representação da segunda classe socieconômica: classe b.
[Física] Símbolo de número bariônico.
[Física] Símbolo de quark bottom.
Etimologia (origem da palavra b). De origem representativa, por influência do alfabeto latino.

Fonte: Dicionário Comum

Concluir

Concluir
1) Chegar a uma conclusão; deduzir (Rm 3:28)

2) Terminar (Mt 19:1).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

verbo transitivo direto Caminhar para o fim de; terminar ou acabar: concluir uma dissertação; concluiu o concurso com distinção.
Estabelecer um parecer acerca de alguma coisa; firmar: concluiu o negócio.
verbo transitivo direto e bitransitivo Obter uma resolução a partir do raciocínio e/ou da observação; deduzir ou inferir: concluiu (a partir da observação dos dados) que permanecia tendencioso.
Terminar uma fala: o professor concluiu a aula.
Gramática Verbo que apresenta duplo particípio: concluído e concluso.
Etimologia (origem da palavra concluir). Do latim concludere.

Fonte: Dicionário Comum

inferir, induzir, deduzir, coligir. – Dos quatro primeiros verbos deste grupo, diz Roq.: – “Indicam estas palavras a ação de tirar consequências de proposições assentadas antes, mas por diferente maneira e método: donde resulta que se não podem logicamente confundir. – Concluir é terminar um arrazoamento, uma argumentação, uma discussão, uma prova, em virtude de relações necessárias ou demonstradas com as proposições anteriores. A conclusão é, pois, um fim, uma terminação de qualquer coisa, correspondendo ao reto significado de con- 304 Rocha Pombo cluir, que é finalizar ou terminar uma coisa; e assim chamamos conclusão à proposição que se deduz de outras; e chama-se também conclusão à resolução tomada depois de uma larga discussão ou controvérsia. – A palavra induzir, em seu sentido reto, é instigar, mover alguém a fazer alguma coisa, de ordinário má; e no sentido figurado, como termo de lógica (acepção em que aqui a consideramos), é discorrer, ou tirar consequências segundo o método de indução. Este método, que também se chama analítico, consiste em observar atentamente os fatos por partes, e da observação de muitos fatos concluir que existe um princípio ou lei geral da qual, como fonte comum, eles emanam. – Deduzir é tirar consequência ou raciocinar segundo o método de dedução, que também se chama sintético; o qual consiste em tirar uma consequência particular de um princípio geral. – Inferir é tirar consequência sem seguir rigorosamente nenhum dos métodos anteriores, nem atender ao enlace das ideias, desprezando os intermédios e só olhando aos extremos, fundando-se em relações às vezes imaginárias, e, se verdadeiras, sem se haverem submetido a um rigoroso exame. Não se pode pedir provas ao que faz uma exata indução, ou uma rigorosa dedução; porque, em si mesma, as leva; será preciso, porém, pedi-las ao que se contenta com inferir, para que deste modo se obrigue a fazer uma indução, ou uma dedução. O que conclui apoia-se em princípios demonstrados, ou tidos como tais, e cujo enlace é ou parece necessário”. – Coligir é “inferir ligeiramente e sem grandes fundamentos, à vista do que parece”. “Do que disse o ministro colige-se que não há perfeita harmonia no gabinete” (isto é – percebe-se, é-se levado a crer).

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Cortar

verbo transitivo Dividir, separar com instrumento de gume: cortar fatias de pão.
Fazer incisão em, ferir: cortar o dedo.
Destacar setores de uma superfície com a ajuda de instrumento próprio; recortar, talhar: cortar o papel.
Talhar em fazenda segundo molde ou padrão: cortar vestidos.
Passar pelo meio de, atravessar, cruzar: estrada que corta outra; o navio cortava os mares.
Figurado Interromper, interceptar: cortar uma comunicação telefônica.
Figurado Suprimir, eliminar: cortar umas frases de um texto.
Figurado Impedir, obstruir, interceptar: cortar a retirada do inimigo.
verbo intransitivo Ter bom fio ou gume: esta faca não corta.
Dar cortadas (em certos esportes).
verbo pronominal Ferir-se com instrumento de corte.
Cortar caminho, encurtá-lo, indo por atalhos.
Cortar o coração, entristecer, compungir; causar grande sofrimento.
Cortar a febre, curá-la.
Cortar o fogo, impedi-lo de se propagar.
Cortar o mal pela raiz, extirpá-lo, destruindo-lhe as causas profundas.
Cortar a palavra (a alguém), fazê-lo silenciar, interrompendo-o ou impedindo-o de prosseguir.
Cortar os pulsos, cortar as veias dos pulsos para deixar o sangue correr lentamente, com intenção de suicídio.
Cortar relações (com alguém), deixar de se dar (com essa pessoa).

Fonte: Dicionário Comum

Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

Fonte: Dicionário Comum

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Duas

numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.

Fonte: Dicionário Comum

Egito

Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

Fonte: Dicionário Bíblico

Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

Fonte: Dicionário Etimológico

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

Fonte: Dicionário Comum

Escrito

substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.

Fonte: Dicionário Comum

Exceto

preposição Com a exclusão de algo ou alguém; fora, salvo, menos, à/com exceção de algo ou alguém: escreveu sobre a história do Brasil, exceto sobre o período da monarquia.
Gramática Preposição usada para excluir algo que não pertence ao todo.
substantivo masculino [Jurídico] Parte ou indivíduo contra quem se planeja a exceção.
expressão Exceto se: a não ser que.
Etimologia (origem da palavra exceto). Do latim exceptus.a.um, subtraído.

Fonte: Dicionário Comum

Exceto Menos; a não ser (At 8:1).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Fonte: Dicionário Comum

Hoje

advérbio No dia em que se está.
Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.

Fonte: Dicionário Comum

Horebe

-

Fonte: Dicionário Comum

Uma terra deserta. o mesmo monte sagrado, queem outros lugares se chama Sinai. Foi aqui que Moisés viu a sarça ardente (Êx 3:1) – que a rocha foi ferida para dela sair água para os israelitas (Êx 17:6) – e que os israelitas acamparam por onze meses, e receberam a Lei (Dt 1:2 e seguintes – 4.10 a 15 – e seguintes capítulos). E foi também neste lugar que os hebreus provocaram o Senhor, fazendo e adorando o bezerro de ouro (Êx 33:6). Horebe não é mencionado nas referências do N.T. (*veja Sinai.)

Fonte: Dicionário Bíblico

Horebe V. SINAI (Ex 3:1).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Israel

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Fonte: Dicionário Bíblico

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Fonte: Dicionário Comum

Jeová

substantivo masculino No Antigo Testamento, designação de Deus, ser absoluto e sobrenatural que, segundo o cristianismo, está acima de todas as coisas; Iavé ou Javé.
Gramática Palavra que deve ser grafada com a inicial maiúscula.
Etimologia (origem da palavra jeová). Do hebráico jehovah.

Fonte: Dicionário Comum

(Para significação, *veja mais abaixo.) o mais antigo exemplo que se conhece do emprego da palavra Jeová, é do ano 1518 d.C., e é devido à má compreensão de um termo hebraico, cujas consoantes são Yhwk. Depois do cativeiro tinham os judeus tão grande respeito a este nome, que, na verdade, somente era usado, segundo algumas autoridades, pelo sumo sacerdote, uma só vez no ano, no dia da expiação. Todavia, Yhwk ocorre muito freqüentemente na Sagrada Escritura – e por isso outra palavra, Adonai (Senhor), a substituiu na leitura em alta voz, e foi adotada pelos tradutores nas diversas línguas estrangeiras (em grego Kyrios – em latim Dominus). E desta maneira se perdeu a verdadeira pronúncia de Yhwk. Quando, porém, foram acrescentadas às consoantes hebraicas (no oitavo e nono século d.C.) as letras vogais, as de Adonai foram dadas a Yhwk em vez das suas próprias. Por esta razão, se o primeiro ‘a’ fosse levemente disfarçado seria possível ler-se Yehowah – e foi isto o que realmente aconteceu. Com estas vogais se pretendeu, tanto quanto possível, designar várias formas do verbo hebraico e sugerir assim, numa só palavra, Jeová, estas idéias: ‘o que será’, ‘o que é’, e ‘Aquele que foi’. Embora isto seja pura imaginação, concorda com a frase que se encontra no Ap 1:4. Primitivamente, sem dúvida, Yhwk representava aquele tempo de um verbo hebraico que implica continuidade (o tempo chamado ‘imperfeito’), e com as suas vogais se lia Yahaweh ou Yahwek. A sua significação era provavelmente ‘Aquele que é’, ou ‘Aquele que será’, sugerindo plena vida com infinitas possibilidades. Para isto há a seguinte explicação: Quando Moisés quis informar-se a respeito do nome de Deus, foi esta a resposta: ‘o Ente “Eu sou o que sou”, “ou Serei o que serei”, me mandou vir ter contigo.’ Este nome significa, então, o Ser que subsiste por Si, o qual proverá a respeito do Seu Povo. Quanto a saber-se até que ponto o nome era conhecido do povo de israel, antes da chamada de Moisés, não é possível aprofundar o assunto. Por um lado, explicitamente diz Deus: ‘Eu sou o Senhor: e eu apareci a Abraão, a isaque, e a Jacó, como Deus, o Todo-poderoso (El-Saddai) – mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.’ Por outro lado, freqüentemente ocorre esse nome no livro de Gênesis, e acham-se vestígios dele, com aplicação a um certo deus, nos primitivos documentos babilônicos. Tudo bem considerado, é provável que o uso da palavra no Gênesis seja devido a escritores ou copistas, posteriores à chamada de Moisés, e que, embora a palavra fosse conhecida antes desse tempo, não estava formalmente identificada com o verdadeiro Deus. Seja como for, a palavra era tão expressiva, tão cheia de promessas para um homem que começa a sua vida, e para uma nação que estava a ponto de entrar numa carreira de proveito para todo o mundo, que a sua escolha não somente revelava a natureza de Deus, mas também assegurava o bom resultado do Seu povo. Era o nome do pacto com Deus, e estava revestido de poder. (*veja Deus.)

Fonte: Dicionário Bíblico

Jeová V. SENHOR (hebraico ????, YHVH; Is 12:2, RC).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Junto

junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

Fonte: Dicionário Comum

Meter

verbo transitivo Pôr dentro de; introduzir, fazer entrar.
Pôr, colocar.
Infundir, causar: coisa de meter medo.
verbo pronominal Intrometer-se.
Meter-se a, aventurar-se a fazer alguma coisa sem estar em condições de fazê-la.

Fonte: Dicionário Comum

Moisés

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Fonte: Dicionário Bíblico

substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Fonte: Dicionário Comum

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Fonte: Dicionário Comum

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Fonte: Dicionário Comum

Pedra

substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
[Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
Quadro escolar; lousa.
expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
Pedra de ara. Pedra de altar.
Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.

Fonte: Dicionário Comum

Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).

Fonte: Dicionário Bíblico

Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

Fonte: Dicionário Comum

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Fonte: Dicionário Comum

Saber

Saber é o supremo bem, e todos os males provêm da ignorância.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 22

O saber é qual árvore de crescimento demorado: todos os anos lhe caem as folhas que serviram para sua nutrição; ela, porém, se mostra, lenta mas firmemente, aumentada na altura e na grossura. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13

[...] saber é duvidar, porque é apreender que nada se sabe. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão

[...] O saber, no seu verdadeiro e reto uso, é a mais nobre e mais poderosa aquisição dos homens. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

[...] Quantas criaturas há, no meio espírita, que não têm condições de fazer amplos estudos da Doutrina, talvez até desconheçam os mais credenciados autores de nossa leitura e, no entanto, vivem a Doutrina pelo exemplo... Pode ser que não tenham estrutura intelectual para dissertar sobre uma tese espírita, mas absorvem o pensamento da Doutrina às vezes muito mais do que gente intelectualizada. E entre elas, não poderá haver Espíritos que já trazem muito conhecimento de outras vidas? Parece que sim. Tudo nos conduz afinal o raciocínio a um ponto de remate: também na seara espírita, como em qualquer seara do conhecimento, o saber da erudição e da pesquisa é necessário, tem o seu inegável valor. Mas o saber daqueles que não são cultos perante os valores intelectuais e, no entanto, vivem a Doutrina através da experiência cotidiana, é claro que têm muita autoridade pelo exemplo!
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

Fonte: Dicionário da FEB

verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.

Fonte: Dicionário Etimológico

verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.

Fonte: Dicionário Comum

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Fonte: Dicionário Comum

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

Fonte: Dicionário Bíblico

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: Dicionário da FEB

Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Senão

preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.

Fonte: Dicionário Comum

senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.

Fonte: Dicionário Comum

Rei do Egito (2Rs 17:4).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

Fonte: Dicionário Bíblico

substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

Fonte: Dicionário Comum

Tabuas

tábua | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer tábuas?

tá·bu·a
(latim tabula, -ae, tábua, mesa)
nome feminino

1. Peça de madeira serrada ao comprido, de largura variável e pouco grossa; prancha.

2. Peça de mármore plana e lisa.

3. Superfície sobre que assenta a pintura em madeira.

4. Mesa, geralmente para jogo ou refeições. = TÁBULA

5. Mapa; quadro.

6. Índice; tabela.

7. Nomenclatura disposta e distribuída de modo a ser facilmente compreendida.

8. [Anatomia] Lâmina interna e externa dos ossos do crânio.

9. [Veterinária] Cada um dos lados do pescoço do cavalo.

10. [Brasil, Informal] Acto para enganar alguém. = ARDIL, LOGRO, TRAPAÇA

11. [Brasil, Informal] Recusa feita a um pedido para dançar.


tábuas
nome feminino plural

12. Documento registado em pedra, madeira ou material afim.

13. [Tauromaquia] Muro ou barreira que circunda a arena da praça de touros. = TRINCHEIRA


fazer tábua rasa
Começar como se não houvesse ideias ou conhecimentos anteriores.

Ignorar ou desprezar (ex.: fez tábua rasa dos conselhos dos mais velhos).

tábua de salvação
Meio de se livrar de um embaraço ou de situação difícil. = ESCAPATÓRIA

tábua esperta
A que foi endireitada.

tábua rasa
Superfície pronta para receber escrita, desenho, pintura, etc.

Mente vazia, sem ideias ou conhecimentos.

tábuas de resbordo
[Náutica] As que formam o princípio do costado do navio e encaixam nos entalhes da quilha.

tábuas loxodrómicas
[Náutica] As que resolvem facilmente os problemas de navegação.

Confrontar: tabua.

Fonte: Dicionário Comum

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

Fonte: Dicionário Comum

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

Fonte: Dicionário Bíblico

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

Fonte: Dicionário da FEB

Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Tábuas

tábua | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer tábuas?

tá·bu·a
(latim tabula, -ae, tábua, mesa)
nome feminino

1. Peça de madeira serrada ao comprido, de largura variável e pouco grossa; prancha.

2. Peça de mármore plana e lisa.

3. Superfície sobre que assenta a pintura em madeira.

4. Mesa, geralmente para jogo ou refeições. = TÁBULA

5. Mapa; quadro.

6. Índice; tabela.

7. Nomenclatura disposta e distribuída de modo a ser facilmente compreendida.

8. [Anatomia] Lâmina interna e externa dos ossos do crânio.

9. [Veterinária] Cada um dos lados do pescoço do cavalo.

10. [Brasil, Informal] Acto para enganar alguém. = ARDIL, LOGRO, TRAPAÇA

11. [Brasil, Informal] Recusa feita a um pedido para dançar.


tábuas
nome feminino plural

12. Documento registado em pedra, madeira ou material afim.

13. [Tauromaquia] Muro ou barreira que circunda a arena da praça de touros. = TRINCHEIRA


fazer tábua rasa
Começar como se não houvesse ideias ou conhecimentos anteriores.

Ignorar ou desprezar (ex.: fez tábua rasa dos conselhos dos mais velhos).

tábua de salvação
Meio de se livrar de um embaraço ou de situação difícil. = ESCAPATÓRIA

tábua esperta
A que foi endireitada.

tábua rasa
Superfície pronta para receber escrita, desenho, pintura, etc.

Mente vazia, sem ideias ou conhecimentos.

tábuas de resbordo
[Náutica] As que formam o princípio do costado do navio e encaixam nos entalhes da quilha.

tábuas loxodrómicas
[Náutica] As que resolvem facilmente os problemas de navegação.

Confrontar: tabua.

Fonte: Dicionário Comum