Enciclopédia de Mateus 4:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 4: 18

Versão Versículo
ARA Caminhando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
ARC E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;
TB Andando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e André, lançarem a rede ao mar, porque eram pescadores.
BGB Περιπατῶν δὲ παρὰ τὴν θάλασσαν τῆς Γαλιλαίας εἶδεν δύο ἀδελφούς, Σίμωνα τὸν λεγόμενον Πέτρον καὶ Ἀνδρέαν τὸν ἀδελφὸν αὐτοῦ, βάλλοντας ἀμφίβληστρον εἰς τὴν θάλασσαν, ἦσαν γὰρ ἁλιεῖς·
HD Enquanto circulava junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, lançando a rede circular no mar, pois eram pescadores.
BKJ E Jesus, caminhando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam uma rede ao mar, pois eles eram pescadores.
LTT E Jesus 248, andando- percorrendo ao lado do Mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão (aquele sendo chamado de Pedro) e André (o seu irmão), (juntamente) lançando uma grande- rede para dentro do mar (porque eram pescadores);
BJ2 Estando ele a caminhar junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
VULG Ambulans autem Jesus juxta mare Galilææ, vidit duos fratres, Simonem, qui vocatur Petrus, et Andream fratrem ejus, mittentes rete in mare (erant enim piscatores),

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 4:18

Êxodo 3:1 E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.
Êxodo 3:10 Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito.
Números 34:11 E este termo descerá desde Sefã até Ribla, para a banda do oriente de Aim; depois, descerá este termo e irá ao longo da borda do mar de Quinerete para a banda do oriente.
Deuteronômio 3:17 como também a campina e o Jordão com o termo: desde Quinerete até ao mar da campina, o mar Salgado, abaixo de Asdote-Pisga para o oriente.
Juízes 6:11 Então, o Anjo do Senhor veio e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas.
I Reis 19:19 Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; e ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou a sua capa sobre ele.
Salmos 78:70 Também elegeu a Davi, seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas.
Amós 7:14 E respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro e cultivador de sicômoros.
Mateus 1:16 e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo.
Mateus 10:2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Mateus 15:29 Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galileia e, subindo a um monte, assentou-se lá.
Mateus 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Marcos 1:16 E, andando junto ao mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
Marcos 7:31 E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis.
Lucas 5:1 E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré.
Lucas 6:14 Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
João 1:40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido.
João 6:1 Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades.
João 6:8 E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
João 21:1 Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:
I Coríntios 1:27 Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 4 : 18
circulava
Lit. "andar ao redor; vagar, perambular; circular, passear; viver (seguir um gênero de vida)".

Mateus 4 : 18
circular
Uma rede, transportada por cima dos ombros, que se espalha num círculo ao cair sobre a água, dado o seu formato circular. Este vocábulo ocorre apenas uma vez no NT.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 248

Mt 4:18 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui roubam dEle o significativo nome "JESUS" ("Jeová, o Salvador").



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 4:18
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 314
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Cairbar Schutel

mt 4:18
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3697
Capítulo: 47
Cairbar Schutel

“E andando ao longo do Mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e André, lançarem a rede ao mar; porque eram pescadores. E disse-lhes: Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens.


Imediatamente eles deixaram as redes, e o seguram. Jesus, passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam na barca com seu pai, consertando as suas redes; e os chamou: Eles, logo deixando a barca e seu pai, o seguiram. "


(Mateus IV, 18-22.)


“Depois de reunir Jesus os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expelirem, e para curarem todas as doenças e enfermidades. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, que também se chama Pedro, e André, seu irmão, Tiago e João, filhos de Zebedeu; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o Publicano;


Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes. "


(Mateus, X, 1-4.)


“Naqueles dias retirou-se para o monte a orar, e passou a noite, orando a Deus. Depois de amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de Apóstolos, a saber: Simão, a quem deu ainda o nome de Pedro, e André seu irmão; Tiago e João; Felipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; e Simão, chamado Zelote; Judas Iscariotes, que se tornou traidor; e descendo com eles, parou num lugar plano onde se achava grande número de seus discípulos e muito povo de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, que foram para ouvi-lo e ser curados das suas enfermidades; e os que eram atormentados por espíritos imundos, ficavam sãos; e todo povo procurava tocá-lo, porque saia dele uma virtude que os curava a todos".


(Lucas VI, 12-19.)


A missão religiosa está sempre adstrita a duas naturezas de obreiros: profetas e apóstolos; é assim que ela se manifesta, se difunde, se completa.


A obra cristã é uma evidência do que afirmamos: o Maior Profeta — João Batista, anuncia o Maior Enviado — Jesus Cristo; e este, por sua vez, constitui Apóstolos que levam ao entendimento dos homens o pensamento divino.


João Batista, o expoente máximo do ministério dos profetas, teve por missão anunciar a vinda do Redentor. É a grande alma que, como uma aurora benfazeja, brilhou no advento do Cristianismo.


Os Apóstolos vieram dar cumprimento à Palavra do Cristo.


Pelo texto acima exarado, compreendemos muito bem a missão apostólica, Jesus, depois de elevar o seu pensamento ao Pai Celestial, para receber Suas intuições, desce do monte, escolhe os Apóstolos que o deveriam auxiliar na divina missão, e, dirigindo-se a um lugar onde se achavam vários prosélitos e uma multidão de povo que, saídos de diversas cidades, tinham ido ouvi-lo e ser curados por ele, dá-lhes a substanciosa lição de como deveriam exercer a nobre missão, para cuja tarefa os constituíra obreiros: prega o Evangelho, cura muitos doentes e expulsa os espíritos imundos que obsidiavam diversos dentre a multidão.


Numa breve narrativa é impossivel fazer referência minuciosa a todos os Apóstolos. Congregamo-los, reuni-los, sintetizamos todos eles no Apóstolo Pedro, que, parece, era o orador oficial da turma, segundo se depreende dos Atos dos Apóstolos e de outras passagens evangélicas.


O que se nota em Pedro vê-se mais ou menos, mutatis mutandis, em todos eles; homens simples, rústicos, saídos da plebe, filhos do povo.


Pedro, pois, bem pode caracterizar o Colégio Apostólico.


Qual é a biografia desse homem?


A História, baseada unicamente nos Evangelhos, só nos diz que Pedro nasceu em Betsaida, Galileia, e que era filho de um certo Jonas, acrescentando que o seu nome legítimo era Simão. Pedro vivia com sua mulher e sua sogra em Cafarnaum, na margem do Lago Genesaré, onde exercia a profissão de pescador, estendendo a sua ação de pesca no Mar da Galileia.


O período inicial da vida cristã de Pedro, data do tempo em que Jesus, deixando a cidade de Nazaré, fixou residência em Cafarnaum.


Foi nessa cidade - a Galileia dos gentios - caminho do mar, além do Jordão, que o humilde Nazareno começou suas pregações, convidando o povo ao arrependimento, e anunciando a aproximação do Reino dos Céus.


Um dia Jesus se fez ao longo do mar e viu dois indivíduos lançando suas redes. Eram os irmãos Pedro e André, que se achavam no exercício de sua profissão.


O Mestre chama-os e diz-lhes: “Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens. " Imediatamente eles deixaram as redes e seguiram a Jesus!


Desse dia em diante, nunca mais, nem um só instante, o futuro Apóstolo separou-se do Incomparável Doutrinador.


Que lição! Que extraordinário e substancioso exemplo nos é dado pelo Apóstolo Pedro, cuja vida foi toda dedicada ao amor a seus semelhantes por amor de Jesus!


É lícito supor que, se Jesus tivesse escolhido para seu discípulo um rico e letrado, este não teria mais docilidade, mais constância, mais dedicação pelo seu Mestre do que teve Pedro!


Entretanto, Pedro era um pescador que passara a vida inteira em sua barca, preso à profissão que escolhera por inclinação.


Quem o demoveria da sua canoa, de seus remos, da sua rede, de seus peixes, que lhe proviam, e aos seus, a existência corporal?


Quem o afastaria do aconchego do lar, onde repousava das fadigas do dia, a não ser o Excelso Salvador do Mundo? Que outro alguém lhe poderia proporcionar carícias e doces, imperiosas, convincentes, cativantes palavras de libertação, como as que saíam dos lábios do Filho de Maria?


Pedro, não há dúvida, foi um dos mais amados discípulos de Jesus, o que, em companhia de João e Tiago o seguia em suas curas e nos momentos mais imperiosos, especialmente naqueles em que se salientaram os mais transcendentes fenômenos do Cristianismo!


Nas ocasiões de maior ensinamento, quando havia necessidade da manifestação dos mais eloquentes fenômenos, estes três apóstolos eram sempre encontrados ao lado de Jesus.


No Lago de Genesaré, sob as ordens do Mestre e pelo poder de Sua clarividência, efetuaram os discípulos a “pesca maravilhosa" tão saliente nos Evangelhos.


Na sua própria casa, em Cafarnaum, Pedro obtém de Jesus a cura de sua sogra, que jazia no leito com terrível febre.


Ao longo das estradas, nos campos, nas cidades, os discípulos assistiam aos fenômenos de curas e expurgos de espíritos malignos, fatos que lhes deveriam servir de lição para o seu futuro ministério. No Mar da Galileia, eles viam, absortos, sob as ordens do Mestre, a cessação da tempestade que ameaçava de naufrágio a frágil barquinha que vogava como uma casca de noz sobre as ondas encrespadas, batida pelo vento enfurecido!


No Tabor, dia em que Jesus evocou os Espíritos de Moisés e de Elias e se transfigurou para demonstrar positivamente a Imortalidade, os três discípulos acompanharam o Mestre, assistindo boquiabertos àquela fulgurante prova da Verdade Espírita que hoje anunciamos!


Por ocasião da Ressurreição, eles viram e conversaram com o Nazareno, obtendo assim mais firmeza em suas convicções imortalistas.


Todos esses fatos, todas essas lições, aliadas à docilidade de Jesus, deveriam certamente concorrer para o trabalho a que os futuros operários do Evangelho se aplicariam para verem realizado o desiderato cristão.


Mas é bom salientar que, apesar de todas essas lições transcendentes e vivificadoras, os apóstolos só o foram, em verdade, depois que Jesus, deixando este mundo, lhes enviou o Espírito Consolador, o Espírito da Verdade, quando estavam eles reunidos no Cenáculo de Jerusalém; eles o receberam na forma de “línguas de fogo", e deu-se lugar ao cumprimento da promessa que o Mestre lhes havia feito, para que pudessem exercer livremente a sua tarefa missionária.


Foi então que o Verbo eloquente da Verdade fulgiu esplendoroso pelos lábios do “pescador de homens"! Foi nessa ocasião que os seus dons, em estado latente, se desenvolveram, e os enfermos foram curados, e os Espíritos malignos foram expelidos dos obsidiados! Foi então que o Evangelho luziu como um Sol a derramar luzes, a exaltar os Espíritos, a aquecer os corações na arena gloriosa do Cristianismo!


Não nos deteremos para salientar os feitos apostólicos que assinalam os fastos do Cristianismo. O estudante do Evangelho verá através dessas páginas as inúmeras conversões, libertações e curas, que, por intermédio dos Apóstolos, foram operadas. Basta lembrar a pregação de Pentecoste, que, só de uma feita, arrebatou para o redil cristão três mil pessoas; ou a passagem referente à porta chamada Formosa, do Templo de Jerusalém, onde se restituiu a saúde e a locomoção a um coxo de nascença.


O grande desinteresse dos Apóstolos é uma das notas salientes dos Evangelhos e da História do Cristianismo.


Não deixemos de citar este exemplo: “Havendo um dia Simão, o Mago, o Astrólogo, oferecido a Pedro certa quantia para que este lhe concedesse a graça da imposição das mãos, Pedro lhe respondeu: Pereça contigo o teu dinheiro, pois julgaste adquirir com ele o dom de Deus;


arrepende-te da tua maldade, pois vejo que estás em fel de amargura e nos laços da iniquidade. " Para concluir diremos: A Missão Apostólica é de conversão e de regeneração sob os ditames básicos do Amor, síntese da Doutrina do Cristo. A missão religiosa, como se nos depara, não está afeta aos sacerdotes e sim aos Apóstolos de todos os tempos. A estes cabe a representação do Cristo, de acordo com a sua Doutrina, em que o espírito sobrepuja a letra.


AS BEM-AVENTURANÇAS

Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mt 4:18
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 4:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 4:18-22


18. E passeando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e André seu irmão, lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.


19. E disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens".


20. Imediatamente deixaram eles as redes e o seguiram.


21. Jesus, seguindo adiante viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João seu irmão, que estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes, chamou.


22. Deixando imediatamente a barca e seu pai, eles o seguiram.


MC 1:16-21


16. E passeando ao longo do mar da Galileia, viu a Simão e a André, irmão de Simão, lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.


17. Disse-lhes Jesus: "Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens".


18. E imediatamente deixando as redes, o seguiram.


19. Passando um pouco adiante viu a Tiago, filho de Zebedeu, e João seu irmão, que estavam na barca consertando as redes.


20. No mesmo instante os chamou. Tendo deixado na barca Zebedeu, seu pai, com os empregados, eles foram após Jesus.


21. E entraram em Cafarnaum.


(...)
LC 4:31a

31. Então, desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia. (...)


Jesus tranquilamente passeava (peritatôn) pelas margens risonhas do Lago de Tiberíades. Lago pequeno, que mede nos pontos extremos 21 km de comprimento por 12 km de largura. Aparece ora com "lago" ora como "mar", recebendo a denominação de Genesaré (étimo desconhecido) ou de Tiberíades, depois que em sua margem Herodes Antipas construiu a cidade desse nome em homenagem ao Imperador Tibério.


Bastante rico em peixe, essa indústria prosperava, escoando-se com facilidade e remunerando bem os que a ela se dedicavam. O lucro devia favorecer a companhia, chefiada por Pedro (que não era pobre, pois possuía bens, que alegou ter abandonado para seguir a Jesus, cfr. MT 19:27).


A companhia de pesca era constituída de vários sócios: Pedro, seu irmão André, e Zebedeu, que agregara como sócios também seus dois filhos Tiago e João, além de outros empregados, que prosseguiram no trabalho depois que os quatro sócios se retiraram, para garantir-lhes o rendimento financeiro.


Ao transitar em seu passeio, Jesus surpreende os pescadores em sua faina a "lançar as redes", express ão técnica (amphibállontas) do ramo da pesca.


Os dois irmãos Pedro e André, assim como João, já eram conhecidos por Jesus, que os recebera ao saírem eles do grupo do Batista, que O acompanharam na viagem a Jerusalém e no regresso à Galileia, passando por Samaria.


Tiago é nomeado pela primeira vez, como irmão de João, ambos filhos de Zebedeu (Zabdai) e de Salom é (MC 15-40). Seria Salomé uma das "irmãs" de Jesus? Nesse caso, João e Tiago seriam seus sobrinhos, e isso talvez explique a maior intimidade deles com o Mestre, acompanhando-O de perto nas ocasiões mais importantes de Sua vida terrena.


Tiago irmão de João é conhecido com o cognome de "o maior", isto é, o mais velho, para distinguí-lo do outro Tiago, "irmão" de Jesus, denominado "o menor", ou seja, o mais moço.


A cena do chamamento é de grande simplicidade. Os dois primeiros estavam a pescar, "lançando as redes", enquanto os segundos estavam "na outra barca, a consertar as redes".


Jesus aproveita o fato de estarem a pescar, para demonstrar-lhes, numa frase, o apostolado a que Ele os destinava: "pescadores de homens". Todas os quatro largam imediatamente (Kai euthús) seus afazeres e acompanham o Mestre. Não tinham realmente necessidade de seu trabalho manual para seu sustento, já que os empregados continuariam a tarefa, sob a direção de Zebedeu, provendo-lhes ao ganha-pão.


Anota Marcos, de fato, que Zebedeu ali permaneceu com os empregados, tendo compreendido o alcance da tarefa espiritual que lhes estava reservada.


Por isso também vimos Pedro, André e João, sem maiores preocupações financeiras, permanecerem algum tempo na Judeia, como discípulos do Batista; e depois viajarem acompanhando Jesus, como gente que sabe ter seu sustento garantido e não precisa regressar em dia marcado, para não perder o emprego.


Neste episódio consideramos não mais um discipulado, ou seja, a aceitação, por parte da personalidade, das doutrinas da individualidade; mas sim a renúncia à própria personalidade, para ir em busca da individualidade. E isso é feito com a renúncia total de tudo: pais, haveres e profissão.


A um simples chamado, já preparados, eles obedecem imediatamente, sem nada perguntar, sem qualquer preocupação: é a adesão integral.


Daí por diante atrairão a si não mais peixes (corpos materiais) capturados com redes, aprisionados à violência e dominados com despotismo tirânico; mas antes criaturas humanas, atraídas por amor de modo a se chegarem espontaneamente e a permanecerem com a liberdade individual.


Aprendemos, ainda, que nem todos são chamados: Zebedeu continuou em seu labor material, porque sua evolução lhe não permitia aderir à individualidade. Permaneceu, pois, com "os empregados" (veículos inferiores) a cuidar das coisas físicas.


O grupo de cinco partiu das margens do lago e penetrou a "cidade do Consolador" (Cafarnaum), prontos todos a iniciar a tarefa de levar conforto aos que sofriam, de enxugar as lágrimas dos que choravam, de reavivar a luz dos que estavam nas trevas, de abrir os ouvidos dos que nada percebiam espiritualmente, de servir de muletas aos que coxeavam no caminho do progresso, de limpar os densos fluídos dos leprosos morais: ministério de Consolação e magistério de espírito, calor para os corações e luz para as mentes.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GALILÉIA

Atualmente: ISRAEL
Região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
Mapa Bíblico de GALILÉIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
F. A TENTAÇÃO DE JESUS, Mt 4:1-11

O Batismo foi um acontecimento público glorioso. Mas imediatamente após ele veio uma dura experiência privada. "Grandes bênçãos normalmente são seguidas por gran-des tentações." E ainda é verdade que "é necessária uma grande tentação, assim como uma grande graça, para se produzir um grande pregador".'

Por que Jesus foi tentado? A Epístola aos Hebreus é aquela que responde mais pro-fundamente a essa pergunta do que qualquer outra parte das Escrituras. Lemos a res-peito de Cristo: "Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados" (Hb 2:17-18).

A última sentença declara uma verdade muito reveladora: Ele "sendo tentado, pade-ceu". Isto não foi fingimento. Isto foi um estado de guerra, difícil e severo. As tentações de Jesus eram tão reais para Ele quanto as nossas são para nós – e igualmente angusti-antes. Alguns diriam que, como Cristo era o Filho de Deus, Ele sabia que não iria fraquejar, não se entregaria. Mas isso faria das Suas tentações uma farsa vazia e negaria a afirma-ção clara da epístola aos Hebreus. Se Ele foi "de todas as maneiras tentado como nós somos", deve ter sofrido o mesmo tormento e a mesma tortura na Sua própria consciên-cia que nós sofremos quando somos fortemente tentados. É verdade que, como o Filho de Deus, Ele era onisciente. Mas há muitas indicações nos Evangelhos de que Jesus limita-va o seu conhecimento na Sua verdadeira consciência. Isto fazia parte da encarnação, de tornar-se como nós. Foi parte do preço que Ele teve que pagar para ser ao mesmo tempo o nosso Sumo Sacerdote e o nosso Sacrifício pelos pecados.

Jesus foi conduzido (1) do vale do rio Jordão (300 metros abaixo do nível do mar) até às alturas do solitário deserto da Judéia. Os três sinóticos afirmam que Ele foi levado pelo Espírito ao deserto. Por um mandamento divino Ele foi para lá. Quando as coisas vão mal ou sofremos alguma severa tentação, é fácil pensar que podemos estar fora da vontade do Senhor. Mas quando Jesus estava sendo tentado, Ele estava no centro da vontade de Deus para a sua vida.

Foi ao deserto que Ele foi levado. O contraste entre este lugar e o cenário da tenta-ção de Adão e Eva é chocante. Eles estavam em um bonito paraíso, no Jardim do Éden. Ele estava no deserto desolado. Eles tinham tudo o que alguém poderia desejar para comer. Ele estava faminto. Eles tinham um ao outro. Ele estava sozinho. Apesar disso, eles fracassaram, ao passo que Ele triunfou.

Uma das descrições mais explícitas da Tentação está na obra de Milton, Paradise Regained (Paraíso Reconquistado). Milton retrata Satanás aproximando-se de Cristo na forma de um homem velho. Parece mais provável que as tentações específicas des-critas aqui fossem sugestões mentais, como elas normalmente são para nós hoje em dia. No entanto, Broadus pensa de maneira diferente. Ele diz: "Durante os quarenta dias (Lc 4:2), e em outras ocasiões, o nosso Senhor sem dúvida foi tentado pela suges-tão na sua mente, como acontece conosco; mas nas três tentações aqui descritas, pare-ce estar claramente declarado que Satanás apareceu em uma forma corpórea e com palavras verdadeiramente pronunciadas, e isto torna a cena adequada para uma des-crição distinta e impressionante"." Mas parece provável que Satanás tenha levado Jesus corporeamente até o pináculo do templo? O argumento conclusivo contra esse ponto de vista é o de que não existe na terra uma montanha de onde alguém possa ver todos os reinos do mundo (8).

O propósito divino pelo qual Cristo foi levado até o deserto foi o de que Ele pudesse ser tentado. A palavra grega é peirazo. Na literatura grega antiga (Homero) ela é usada com o sentido de "pôr à prova". O seu significado principal é "testar, pôr à prova, pro-var"." Arndt e Gingrich dizem que ela significa "tentar, fazer um teste com, colocar em teste para descobrir que tipo de pessoa alguém é"." O Pai estava permitindo que o Seu Filho fosse posto à prova antes de começar o Seu trabalho público, como um metal que deve ser testado antes de poder ser usado com confiança em uma posição crucial. Mas, a partir do ponto de vista de Satanás, Jesus estava sendo tentado, seduzido ao pecado, na esperança de que Ele fracassasse. Isso também está indicado pela palavra "tentador" (peirazon) no versículo 3.

Cristo foi tentado pelo diabo. Marcos nunca usa essa palavra; ao invés disso, ele usa "Satanás" (Mac 1.13). Essa última palavra, que significa "adversário", vem diretamente do hebraico para o grego e para o português. Apalavra grega diabolos significa "caluniador" ou "falso acusador" e tornou-se diable em francês e diabo em português. As duas pala-vras são usadas como sinônimos no Novo Testamento.

Negar o diabo de forma pessoal, significa tranqüilizar-se com um falso sentimento de segurança. Nos últimos anos temos percebido, cada vez mais, que não é possível explicar a influência insidiosa do mal no nosso mundo sem postular a existência de um agente pessoal por trás das várias ocorrências.

Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites (2), como fizeram Moisés no Monte Sinai (Êx 34:28) e Elias no deserto (I Reis 19:8). O número quarenta normalmente indi-ca um período de teste. Foi isso o que ele representou para Jesus. E Jesus não falhou no teste.

No final dos quarenta dias, Ele teve fome. Aparentemente Jesus estava tão absor-vido nos conflitos espirituais e na contemplação que não sentiu fome até o final desse período. Então surgiu nele um intenso desejo de comer.

Marcos faz apenas uma pequena afirmação resumida da Tentação, sem detalhar os três ataques específicos de Satanás. Mateus e Lucas dão os três, mas em ordens diferen-tes (veja os comentários sobre Lucas 4:1-13). M'Neile sugere que Lucas adota uma "seqüência geográfica", com a mudança do deserto para a cidade, por último, ao passo que "Mateus organiza um clímax psicológico: a primeira tentação é duvidar da verdade da revelação recém-recebida; a segunda é testá-la; e a terceira é agarrar de forma pre-matura a posição de Messias que ela envolve"."

A dúvida é uma das armas favoritas do diabo. A primeira coisa que ele disse a Jesus foi: Se tu és o Filho de Deus (3)." Ele se aproximou de Eva de uma maneira similar: "É assim que Deus disse...?" (Gn 3:1). Depois o diabo apelou para a fome de Jesus: manda que estas pedras se tornem em pães. Como diz Maclaren: "Satanás usou a mesma isca diante do primeiro Adão. Esta funcionou tão bem naquela ocasião, que ele se considerou esperto por trazê-la à baila uma vez mais"." Intrinsecamente, não haveria nada de errado em Jesus realizar um milagre para obter a comida de que necessitava. Mas obedecer Satanás é pecado. Além disso, Cristo tinha vindo para com-partilhar a nossa humanidade conosco. Ele se recusava a usar qualquer poder que não estivesse disponível para nós. Ele não faria nada que pudesse representar uma nega-ção da Sua encarnação. G. Campbell Morgan explica isso assim: "O inimigo pediu que Ele fizesse uma coisa certa de uma maneira errada, para satisfazer um apetite legíti-mo de uma maneira ilegal, para fazer uso dos privilégios do Filho violando as suas responsabilidades"."

A primeira coisa que Jesus disse em resposta foi, está escrito (4). A expressão está em um tempo perfeito em grego, o que indica a ação terminada e também o estado resul-tante como ainda continuando. O significado completo é: "Foi escrito e ainda permanece escrito". Isso enfatiza a eternidade e a imutabilidade da Palavra de Deus.

Jesus encontrou e derrotou o diabo com a mesma arma que nós temos à nossa dispo-sição: "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef 6:17). Nas três vezes Ele fez citações do livro de Deuteronômio. A primeira citação foi: O homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem (Dt 8:3). Jesus vivia pela Palavra de Deus, não pelos caprichos do Seu próprio apetite. Nisto, Ele dá um exemplo para todos os Seus seguidores.

Na segunda tentação, o diabo levou Jesus até a cidade Santa (5). No Novo Testa-mento, esta designação para Jerusalém só é encontrada em Mateus e no livro do Apocalipse. Ela ocorre cinco vezes no Antigo Testamento. O diabo colocou Cristo sobre o pináculo do templo, o lugar mais alto da cidade santa. Morgan destaca com proprieda-de: "A escolha do lugar é a principal prova da astúcia do adversário"."

Nesse cenário, consagrado por associações sagradas, provavelmente com uma mul-tidão esperando embaixo, Satanás faz uma abordagem completamente diferente. Desta vez ele apela para a confiança total de Jesus em Deus Pai. Antes, a tentação estava no plano fisico. Desta vez está em um plano espiritual: Se tu és o Filho de Deus (ou "Já que você é o Filho de Deus"), lança-te daqui abaixo (6). Tão sagrado era o cenário, que o próprio diabo se sentiu incentivado a citar as Escrituras. Ele tentou citar Salmos 91:11-12. Mas omitiu uma frase importante: "em todos os teus caminhos". Os caminhos de Cristo são os caminhos de Deus. Se Ele se afastasse da vontade divina não poderia mais reivindicar a proteção divina. Isso é verdadeiro hoje em dia para nós.

Os judeus daquele templo esperavam que o seu Messias aparecesse repentinamente, espetacularmente, no Templo. Aqui estava a oportunidade de Jesus ganhar a aclamação de toda a nação como o seu Messias. Mas Ele resistiu a esta tentação do sensacionalismo. Ao invés disso, Ele iria seguir o caminho simples da humilde obediência ao Seu Pai.
Jesus brandiu a Sua Espada outra vez — a Palavra de Deus. Dessa vez Ele disse: Não tentarás o Senhor, teu Deus (7). O comportamento temerário evidencia não a fé, mas a presunção.

O cenário da terceira tentação foi também diferente: um monte muito alto (8). Aqui o diabo fez a sua aposta mais alta. Depois de dar a Cristo uma visão de todos os reinos do mundo e da glória deles, fez esta surpreendente proposta: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares (9). Que tentação era esta — a de ganhar o mundo inteiro sem ir até a cruz! A essência da tentação foi a de tentar atingir os objetivos apro-vados por Deus, usando as estratégias de Satanás. Jesus rejeitou também esta proposta aparentemente plausível.

Ele disse a Satanás que se retirasse. Uma vez mais Jesus citou a Palavra: Ao Se-nhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás (10). (Veja Dt 6:13.) Aqui está a primeira e mais alta obrigação do homem.

Satanás tentou Jesus em três planos:

1) o físico — alimento;

2) o intelectual — fazer alguma coisa sensacional;

3) o espiritual — adore-me. O diabo ainda tenta os homens nesses três planos.

Em obediência à ordem de Cristo, o diabo se retirou. Então chegaram os anjos e o serviram (11). Eles provavelmente lhe trouxeram comida (cf. 1 Rs 19:5-7) e também lhe ministraram espiritualmente, regozijando-se com Ele na vitória que havia alcançado.

G. Os PRIMEIROS TEMPOS NA GALILEIA, Mt 4:12-25

1. A Primeira Pregação (4:12-17)

A prisão de João Batista é o ponto de ,partida cronológico do grande ministério de Jesus na Galiléia, como indicado nos dois primeiros Evangelhos (cf. Mc 1:14). Quando Jesus soube que João estava preso, voltou para a Galiléia (12), isto é, Ele voltou do deserto da Judéia, mais ao sul, para a sua casa. Com João na prisão, era chegada a hora de Jesus começar o seu ministério público. E Ele estava preparado para isso — já havia passado por Seu batismo e por suas tentações.

Mas Ele não ficou em sua cidade, Nazaré. Ao invés disso, Ele foi habitar em Cafarnaum (13), cerca de trinta quilômetros na costa norte do lago da Galiléia. A escolha desse lugar como sua base foi sábia. Nazaré era uma cidade pequena e obscura nas montanhas. O seu povo era tacanho e não receberia o seu ministério, como sabemos, com base na maneira como Ele foi tratado quando visitou a sua cidade (Lc 4:16-30). Nesse ambiente provinciano, Ele sofreu uma forte oposição.

Por outro lado, Cafarnaum era uma cidade agitada, repleta de atividades comerci-ais. Aqui as multidões seriam mais abertas e receptivas. Muitos poderiam estar indo e

vindo, e desta forma o evangelho seria difundido. Pelo fato de a cidade estar situada na principal estrada para Damasco ao norte até o Egito no sul, esta era uma localização estratégica.

Novamente (14) aparece a fórmula de se apresentar uma citação do Antigo Testa-mento — para que se cumprisse o que foi dito (14; cf. Mt 1:22-2.15,23). Esta citação é de Isaías 9:1-2. Mateus faz quinze citações deste príncipe dos profetas do Antigo Testamen-to. Por causa das suas muitas passagens messiânicas, o livro algumas vezes foi chamado de "O Evangelho Segundo Isaías".

Zebulom e Naftali (15) eram os dois territórios tribais que abrangiam a Galiléia. Zebulom ficava na parte ocidental, na direção do Mediterrâneo, enquanto Naftali ficava mais para o leste, perto do lago da Galiléia. O caminho do mar significa a importante estrada do Egito até Damasco, pela qual as caravanas dos comerciantes passaram du-rante muitos séculos.

Essa região era chamada Galiléia das Nações, ou Galiléia dos gentios, porque ela tinha uma população gentílica maior do que a Judéia. A razão para isso remonta aos dias de Isaías. Quando os assírios começaram a invadir a Palestina, eles naturalmente tomaram os territórios mais afastados em primeiro lugar. Em II Reis 15:29 está escrito: "Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a bom... a Gileade, e à Galiléia, e à toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria". No lugar dos habitantes nativos ele colocou povos dos países do leste (2 Rs 17.24). Assim, a população de Samaria, e em um grau menor a da Galiléia, tornou-se uma mistura de judeus e gentios.

Também é verdade que muitos cananeus tinham permanecido na região mais tarde co-nhecida como Galiléia, que assim teve mais gentios durante o período dos juízes e dos reis (cf. Jz 1:30-33; 4.2).

Mas Isaías tinha predito que nessa região haveria uma grande luz (16). Mateus destaca o início do ministério de Jesus na Galiléia como o cumprimento dessa profecia.

Quando Jesus começou a pregar (17) — a mesma palavra, "arauto, proclamar", como usada a respeito de João Batista (3,1) — Ele adotou o mesmo texto do seu predecessor:

Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. A última frase, é chegado, significa literalmente "está próximo". Como alguém disse, "Jesus é Deus, trazido para perto". Nele os judeus eram confrontados com o reino de Deus, um reino que se recusa-ram a aceitar.

2. Os Primeiros Discípulos (4:18-22)

Quando Jesus estava andando junto ao mar da Galiléia (18), Ele viu dois irmãos que pescavam. Um deles era Simão. Este é um nome muito comum entre os judeus da época de Jesus, talvez em parte por causa do Simão que foi um grande herói na revolta dos Macabeus do século II a.C. Há nove pessoas diferentes chamadas Simão no Novo Testa-mento. Jesus deu a este o sobrenome Pedro, que é a palavra grega para "pedra" (petros).

André é principalmente conhecido como o irmão de Pedro, e assim é identificado aqui. Mas foi ele que primeiro levou o seu irmão a um contato com Cristo (Jo 1:40-42). André foi quem avisou que um menino tinha um almoço, com o qual cinco mil pessoas foram alimen-tadas (Jo 6:8-9). Assim como Barnabé é ofuscado por Paulo, André parece escondido à sombra de Pedro. Mas ele teve o seu próprio papel e executou-o de forma fiel e eficiente.

Os dois irmãos estavam lançando as redes ao mar. Isto era feito nas águas rasas perto da praia. Para esse propósito se usava um tipo especial de rede. Ela tinha pesos para que pudesse chegar ao fundo e encerrar um cardume de peixes. O mesmo tipo de rede ainda é usado nas fontes de água morna na praia do lago da Galiléia, ao sul de Cafarnaum.

Jesus dirigiu-se a esses dois pescadores com uma ordem e uma promessa: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens (19). Ele tinha uma convocação mais elevada e uma tarefa maior para eles. O negócio mais importante do mundo é ganhar almas. Pedro e André foram privilegiados por serem os dois primeiros que Jesus convidou para acompanhá-lo em seu trabalho.

Este versículo sugere o tema: "A convocação mais elevada", que pode ser resumida assim:

1) o chamado divino — vinde após mim;
2) a preocupação divina — eu vos farei;
3) a missão divina — pescadores de homens.

Não houve hesitação por parte daqueles que ouviram o chamado. Eles, deixando logo ("imediatamente") as suas redes, seguiram-no (20). Estes pescadores reconhece-ram que era a voz do Mestre que lhes falava, e obedeceram.

Um pouco mais adiante, Jesus viu um barco de pescadores perto da praia. Nele estavam Zehedeu e seus dois filhos, Tiago e João (21). Eles estavam consertando as redes, preparando-se para outra noite de pescaria. Jesus também os chamou para se-gui-lo. Da mesma maneira que aconteceu com os outros dois, imediatamente — a pala-vra grega que também significa "logo" (v. 20) — Eles, deixando imediatamente o bar-co e seu pai, seguiram-no (22). A repetição dessas duas palavras enfatiza o fato de que se alguém vai seguir Jesus em período integral, deve deixar a sua ocupação anterior.

E um fato intrigante que Cristo tenha chamado quatro pescadores como os seus primeiros discípulos. Ele ainda chama homens de todos os setores da sociedade para pregar o Seu Evangelho. Ele precisa de homens firmes e corajosos, que aprenderam a enfrentar as dificuldades com paciência e perseverança.

Estes quatro homens são sempre citados em primeiro lugar nas listas dos doze apósto-los (Mt 10:2-4; Mac 3:16-20; Lc 6:14-16; Atos 1:13). Três deles (Pedro, Tiago e João) parecem ter sido particularmente íntimos de Jesus. Nós os vemos com Ele quando ressuscitou a filha de Jairo, no Monte da Transfiguração, e no Getsêmani. Dois deles, Pedro e João, estão fortemente associados nos capítulos iniciais de Atos (por exemplo, 3.1; 8.14). Pedro foi o principal porta-voz do círculo apostólico, tanto nos Evangelhos quanto em Atos. Foi ele que proferiu o Sermão do Dia de Pentecostes (At 2). Tiago era evidentemente um líder reconhecido no grupo, porque ele se tornou o primeiro mártir entre os apóstolos (Atos 12:2).

3. As Primeiras Multidões (4:23-25)

Este parágrafo abrange uma afirmação muito breve de um percurso pela Galiléia (23) que Jesus fez logo depois de alistar os seus primeiros quatro assistentes. O seu ministério tinha três funções definidas: ensinar... pregar... curar.

O ensino ocorria, em primeiro lugar, nas sinagogas. Estes eram os lugares de ado-ração nas cidades e nos povoados. Elas também funcionavam como escolas, onde os me-ninos judeus podiam memorizar as Escrituras. Os tribunais locais estavam ligados às sinagogas, assim elas formavam o centro da vida na comunidade. George A. Buttrick diz: "A sinagoga era ao mesmo tempo uma escola, um conselho local e uma igreja"."

Nem o Antigo Testamento nem os textos apócrifos nos contam qualquer coisa sobre a origem da sinagoga. Mas as razões para o seu surgimento parecem bastante óbvias. Quando o Templo em Jerusalém foi destruído em 586 a.C., os judeus ficaram sem um lugar para adoração. No cativeiro eles se reuniam naturalmente para orar. A palavra grega synagoge quer dizer "uma reunião". O mesmo aconteceu com a palavra "igreja", que foi usada primeiramente para a congregação, e posteriormente para o edifício onde ela se reunia.

Jesus pregava o Evangelho do Reino. Estas eram as boas-novas de que o reino de Deus estava sendo oferecido aos homens na pessoa de Cristo, o Messias. Além disso, Ele estava curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Não havia limites para o seu poder. Nenhum caso era difícil demais para Ele. Ele era o grande Médico do corpo, assim como da alma.

A sua fama correu (24). A expressão Toda a Síria incluía a Palestina, assim como o território ao norte dela incluía os atuais países da Síria e do Líbano. Como um resultado dessa publicidade, os doentes eram trazidos até Ele vindos de todas as partes. Eles são descritos como aqueles que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormen-tos. A palavra tormentos, que pode ser traduzida como torturas, enfatiza a dor e o sofri-mento causado pelas doenças. Entre aqueles que vinham estavam os endemoninhados (aqueles que eram possuídos por demônios — a palavra em grego é daimonizomenous, "endemoninhados"). Os lunáticos, da mesma maneira, correspondem a uma palavra, seleniazomenous, que literalmente significa "afetado pela lua". A palavra era usada com referência a epilépticos que supostamente tinham sido influenciados pela lua. Os paralí-ticos são simplesmente paralytikous. Diz-se que ele os curava de todos esses casos difí-ceis. O verbo é therapeuo, de onde vieram palavras como "terapia" e "terapeuta".

A popularidade de Jesus é ressaltada pelo fato de que Ele atraía uma grande mul-tidão (25) — literalmente "grandes multidões" — de todos os territórios vizinhos. A Galiléia era a parte norte da Palestina. Decápolis literalmente quer dizer "dez cidades". Este era o nome dado principalmente à região a leste do vale do Jordão, e que compreendia dez cidades que eram helênicas na cultura e nos interesses. Elas se estendiam desde Damasco no norte até Filadélfia (a moderna Amã) ao sul. Esta área era principalmente de influência gentílica. Stendahl diz que "em Decápolis os judeus devem ter sido a mino-ria"." Jerusalém era a capital da Judéia, na parte sul da Palestina. O fato de as pessoas viajarem 160 quilômetros a partir do norte, de Jerusalém até a Galiléia, mostra o tre-mendo poder de atração de Jesus. Além do Jordão — uma região atualmente chamada de Transjordânia — era uma região oficialmente conhecida naquela época como Peréia (literalmente "do outro lado"). Esta região do lado leste do rio Jordão era governada por Herodes Antipas, governador da Galiléia.

Tendo dado essa descrição geral do início do ministério de Jesus na Galiléia, Mateus agora estabelece o cenário para o Sermão da Montanha. Este é o primeiro de cinco gran-des discursos neste Evangelho (veja Introdução).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 4 versículo 18
Mar da Galiléia:
Ver a Concordância Temática.Mc 4:18 Simão, chamado Pedro:
Ver Mt 16:18,Mt 4:18 Redes:
Usavam-se principalmente duas espécies de redes naquela época:
a tarrafa ou rede cônica, que se lançava à água com a força dos braços, e a rede varredoura, que era arrastada entre dois barcos.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
*

4.1

tentado. Ainda que Deus mesmo não tente ninguém (Tg 1:13), as tentações que sofremos estão incluídas no soberano plano de Deus para nosso bem. Se vencermos, seremos fortalecidos; se sucumbirmos, reconheceremos mais claramente a necessidade que temos de mais santificação e graça.

A tentação de Jesus (vs. 1 a
11) forma um paralelo com a provação de Israel no deserto. Os quarenta dias correspondem aos quarenta anos de caminhada do povo (conforme Nm 14:34). Este evento recorda Dt 8:1-5, usado por Jesus em resposta a uma das tentações. A experiência de Israel no deserto foi o tipo ou a sombra da tentação de Jesus no "deserto", após o batismo.

As tentações apelam para motivações comuns: impulsos físicos, orgulho e desejos de possessões (1Jo 2:16). Cada uma delas é apontada especialmente ao Messias. Satanás apela para Jesus em termos do seu direito divino: "Se és Filho de Deus" (vs. 3, 6, conforme 27.40). A terceira tentação oferece para Jesus um caminho para a realeza que evita a cruz. Jesus foi tentado em tudo aquilo em que nós também somos tentados (Hb 4:15), mas não pecou. Ele nos representa diante de Deus como o "misericordioso e fiel sumo sacerdote" (Hb 2:17), porque conhece, por meio de sua natureza humana, o que é resistir às tentações. (Ver "A Impecabilidade de Jesus", em Hb 4:15).

* 4:3

Filho de Deus. Ver nota em 16.16.

* 4:4

mas de toda palavra. Em Dt 8:3, isto se refere à Palavra de Deus de orientação no deserto e sua provisão de maná. Jesus não abandonará sua confiança em Deus, sabendo que ele proverá. Jesus respondeu a cada tentação de Satanás reportando-se às Escrituras. A "espada do Espírito" é a Palavra de Deus (Ef 6:17), e Jesus confiou nas Escrituras, para obter a vitória em sua luta espiritual. Ver "A Palavra de Deus: A Escritura como Revelação", em Êx 32:16.

* 4:5

pináculo do templo. Parte do muro do templo estava sobre a extremidade do Vale de Cedrom, onde havia uma enorme queda, desde aquele nível até o fundo, no vale.

* 4:6

Satanás cita as Escrituras, mas usa o Sl 91:11-12, de um modo exatamente oposto ao do sentido original. O Sl 91 é uma exortação para se confiar em Deus; Satanás tenta substituir a confiança por um teste, lançando dúvida sobre a fidelidade de Deus. Não há lugar para a presunção em uma grande fé. Fé e presunção são incompatíveis. Ver "Satanás", em 1:6.

* 4:10

Jesus rejeita a idolatria como o total zelo do verdadeiro culto. Ele ordena a Satanás que se retire, porque venceu “o valente" (Mt 12:29).

* 4:15

Galiléia dos gentios. Mateus realça o enfoque de Jesus sobre a nação de Israel, durante o seu ministério terreno (10.5, 6). Contudo sua observação de que o ministério de Jesus cumpre Is 9:2, mostra que o mandato de ir aos gentios, em Mt 28:19, não é uma reflexão posterior; o propósito último sempre incluiu as nações.

* 4:17

Daí por diante. Esta frase, que ocorre também em 16.21 ("desde esse tempo"), marca o momento decisivo do período de preparação para o período do ministério público de Jesus.

Arrependei-vos. Ver "Arrependimento", em At 26:20.

* 4:23

ensinando... pregando... curando. Ensinar envolvia a comunicação da natureza e propósito do reino de Deus, como é visto no Sermão do Monte (caps. 5-7) e as parábolas do reino (cap. 13). Pregar era anunciar as boas novas de que o reino de Deus estava próximo, e que seus soberanos propósitos na história estavam sendo finalmente realizados. Curar, bem como ensinar e pregar, era sinal de que o reino já tinha vindo (11.5).

* 4:24

Síria. No uso Romano, Síria aplicava-se virtualmente a toda Palestina, com exceção da Galiléia (conforme Lc 2:2). Um galileu, provavelmente, teria entendido que "Síria" se referia ao território exatamente ao norte da Galiléia, do Mediterrâneo a Damasco.

lunáticos. (Epiléticos) O único outro lugar em que esta palavra aparece, no Novo Testamento, é em Mt 17:15, onde ela é aplicada a um menino endemoninhado, que exibe sintomas de ataque epiléptico.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
4:1 Este tempo de prova mostra que Jesus era realmente o Filho de Deus, capaz de superar a Satanás e suas tentações. Uma pessoa não pode demonstrar obediência verdadeira se não ter a oportunidade de ser desobediente. Em Dt 8:2, Deus guiou ao Israel para o deserto para afligi-los e prová-los. Queria ver como reagiam e se estavam dispostos a lhe obedecer. Também nós seremos provados. Sabendo que a prova virá, devêssemos estar alertas e preparados para enfrentá-la. Terá que tomar em conta Mt 26:41: "a carne é fraco". Suas convicções são boas se resistirem sob pressão!

4:1 Satanás tentou a Eva no jardim, e aqui prova ao Jesus no deserto. Satanás é um anjo cansado. Existe seriamente, não é simbólico, e constantemente está lutando contra os que obedecem e seguem a Deus. As tentações de Satanás são reais. O quer que façamos as coisas a sua maneira ou a nossa, mas não como Deus quer. Jesus um dia vai reinar sobre toda a criação, mas Satanás queria que Jesus se proclamasse rei prematuramente. Se Jesus o fazia, sua missão na terra, morrer por nossos pecados e nos dar a oportunidade de ter vida eterna, arruinava-se. Quando as tentações parecem ser duras, ou quando pensar que podem ser racionalizadas, pense que o diabo poderia estar procurando estorvar o propósito de Deus para sua vida.

4.1ss Esta tentação de Satanás serve para nos mostrar que Jesus era humano e proporcionou ao Jesus a oportunidade de reafirmar o plano de Deus para seu ministério. Também nos dá um exemplo a seguir quando somos tentados. A tentação do Jesus foi importante porque demonstra sua ausência de pecado. Foi tentado e não cedeu à tentação.

4.1ss Satanás tentou ao Jesus, mas Jesus nunca pecou. Poderíamos nos sentir sujos depois de uma tentação; entretanto, a tentação em si não é pecado. Pecamos quando cedemos e desobedecemos a Deus. nos recordá-lo ajudará a nos manter afastados da tentação.

4.1ss Jesus não foi tentado no templo nem em seu batismo, a não ser no deserto; estava cansado, solitário e faminto, e portanto muito vulnerável. Satanás, com freqüência, nos prova quando somos vulneráveis: quando estamos cansados, solitários, enfrentando decisões importantes ou incerteza. Mas Satanás gosta também de nos tentar por meio de nossas virtudes, no momento em que somos suscetíveis ao orgulho (veja-a nota de Lc 4:3ss). Devemos estar em guarda em todo momento contra seus ataques.

4.1-10 As tentações de Satanás se enfocam em três coisas: (1) desejos físicos, (2) posses e poder, e (3) orgulho (em 1Jo 2:15-16 achará uma lista similar). Mas Jesus não cedeu. Hb 4:15-16 diz que Jesus foi tentado como nós o somos, mas que O não cedeu nem uma vez e não pecou. Sabe por experiência própria o que estamos experimentando. A deseja e tem todo poder para nos ajudar em nossas dificuldades. Quando for tentado, volte-se para O em busca de fortaleza.

4.3, 4 Jesus estava faminto e débil logo depois de um jejum de quarenta dias, mas optou por não usar seu poder divino para satisfazer a necessidade natural de alimento. Os mantimentos, a fome e os desejos de comer são bons, mas o momento não o era. Tinha decidido pôr a um lado o uso ilimitado e independente de seu poder divino a fim de experimentar sua humanidade em plenitude. Também nós podemos ser tentados a satisfazer um desejo normal em uma forma incorreta ou em um mau momento. Se formos indulgentes com o sexo antes do matrimônio ou se roubarmos para obter mantimentos, estamos procurando satisfazer desejos que Deus nos deu em maneiras que Deus desaprova. Recorde, muitos de nossos desejos são normais e bons mas devem ser satisfeitos na forma correta e no momento oportuno.

4:3, 4 Jesus foi capaz de resistir todas as tentações de Satanás porque não somente conhecia as Escrituras, mas sim as obedecia. Ef 6:17 diz que a Palavra de Deus é uma arma, espada de dois fios, para ser usada em combate espiritual. Saber versículos bíblicos é importante para resistir os ataques de Satanás, mas devemos obedecê-los também. Note que o diabo também se sabe versículos das Escrituras, mas não os obedece. Conhecer e obedecer a Bíblia é cumprir os desejos de Deus antes que os de Satanás.

4:5 O templo era o centro religioso da nação e o lugar onde os judeus esperavam a chegada do Messías (Ml 3:1). Herodes o Grande tinha renovado o templo na esperança de ganhar a confiança dos judeus. O templo era o edifício mais alto da região, e o pináculo do templo era provavelmente a parede que me sobressaía do lado da colina, de onde se podia ver o vale. Desde este lugar, Jesus podia ver Jerusalém e vários quilômetros à redonda.

4.5-7 Deus não é nosso mago nos céus. Em resposta às tentações de Satanás, Jesus disse que a Deus não devia lhe pôr provas néscias (Dt 6:16). Você pode desejar pedir a Deus que faça algo para demonstrar sua existência ou seu amor. Em certa oportunidade um homem pediu ao Jesus que enviasse um sinal para que a gente acreditasse. Jesus lhe disse que o que não crie através do que está escrito na Bíblia não acreditará embora alguém ressuscite para lhe admoestar (veja-se Lc 16:31). O quer que vivamos por fé, não por vista. Não tente a Deus nem trate de manipulá-lo.

4:6 Satanás citou as Escrituras para fazer que Jesus pecasse! Algumas vezes os amigos apresentam razões atrativas e convincentes para nos induzir a fazer o que sabemos que não é correto. Inclusive procuram versículos bíblicos que aparentemente apóiam seu ponto de vista. Estude a Bíblia cuidadosamente, note-se no contexto dos versículos, de modo que possa entender os princípios de Deus e o que é o que O quer para você. Solo ao compreender realmente o que a Bíblia diz em sua totalidade, poderá reconhecer enganos de interpretação quando a gente use versículos fora de contexto e os torçam para que digam o que querem que diga.

4.8, 9 Tinha Satanás poder para dar ao Jesus os reino do mundo? Acaso Deus não tem controle sobre eles? Satanás pôde ter estado mentindo a respeito do que implicava seu poder ou pôde estar refiriéndose a seu domínio temporário na terra por causa da natureza pecadora da humanidade. A tentação que apresentou ao Jesus foi mostrar ao mundo que ele já era seu governante, sem ter que executar o plano de salvação. O diabo esteve tratando de distorcer a perspectiva do Jesus procurando que sua atenção estivesse posta no poder do mundo e não nos planos de Deus.

4.8-10 Satanás ofereceu ao Jesus o mundo inteiro se ficava de joelhos e lhe adorava. Hoje Satanás nos oferece o mundo tratando de nos adular podendo e materialismo. Podemos fazer frente às tentações na mesma forma em que o fez Jesus. Se alguma vez você desejasse o que o mundo lhe oferece, tome nota de Dt 6:13: "Ao Jeová seu Deus temerá, e ao solo servirá".

4:11 Os anjos, como os que ajudaram ao Jesus, têm um papel significativo como mensageiros de Deus. São seres espirituais que tiveram que ver com a vida terrestre do Jesus ao (1) anunciar seu nascimento a María, (2) tranqüilizar ao José (3) dar nome ao Jesus, (4) anunciar seu nascimento aos pastores, (5) proteger ao Jesus, enviar sua família ao Egito, (6) socorrê-lo no Getsemaní. Para maior informação sobre os anjos, veja-a nota em 1.20.

4:12, 13 Jesus se transladou do Nazaret, onde vivia, ao Capernaum, 32 km ao norte. No Capernaum chegou a estar seu centro de operações durante seu ministério na Galilea. Provavelmente se transladou para (1) manter-se à margem da oposição intensa e da apatia no Nazaret, (2) impactar na população mais numerosa (Capernaum era uma cidade ativa e a mensagem do Jesus pôde chegar a maior quantidade de pessoas e pulverizar-se mais rapidamente), (3) valer-se de maiores recursos e apoio a seu ministério.

O traslado do Jesus cumpria a profecia de Is 9:1-2 que assinalava que Jesus, o Messías, seria luz à terra do Zabulón e Neftalí, a região da Galilea em que Capernaum estava localizada.

4.14-16 Mateus continua vinculando o ministério do Jesus com o Antigo Testamento ao referir-se ao Isaías. Isto era uma ajuda para a audiência judia, quem conhecia as Escrituras.

4:17 "O reino dos céus" significa quão mesmo o "Reino de Deus" no Marcos e Lucas. Mateus usou esta frase tomando em conta aos judeus, quem por respeito e profunda reverência não pronunciavam o nome de Deus. O reino dos céus está perto, porque chegou a nossos corações. Veja-a nota de 3.2.

4:17 Jesus começou seu ministério com a mesma frase que a gente tinha ouvido do João o Batista: "Arrepentíos, porque o reino dos céus se aproximou". A mensagem é o mesmo hoje. Ser seguidor de Cristo significa nos apartar de nosso egocentrismo, do domínio do "ego", e pôr nossa vida sob a direção de Cristo.

4:18 O mar da Galilea é em realidade um lago grande. Uns trinta povos de pescadores o rodeavam nos dias do Jesus, e Capernaum era o major.

4.18-20 Jesus disse ao Pedro e ao Andrés que deviam deixar sua pescaria para converter-se em "pescadores de homens" e ajudar às pessoas a achar a Deus. Jesus lhes convidava a que deixassem um negócio produtivo para ser espiritualmente produtivos. Todos temos que pescar almas. Se seguirmos o exemplo de Cristo e seus ensinos e as pomos em prática, poderemos "apanhar" aos que estão a nosso redor para Cristo como o faz o pescador que apanha peixes em sua rede e os põe em seu bote.

4:19, 20 Aqueles homens já conheciam o Jesus. O tinha falado com o Pedro e Andrés anteriormente (Jo 1:35-42) e tinha pregado na região. Quando Jesus os chamou, eles sabiam que classe de homem era e estavam dispostos a lhe seguir. Não estavam em um transe hipnótico quando lhe seguiram, a não ser totalmente convencidos de que lhe seguindo suas vidas trocariam para sempre.

4.21, 22 Santiago e seu irmão, João, assim como Pedro e Andrés, foram os primeiros discípulos que Jesus chamou para que trabalhassem com O. Ao chamá-los Jesus, levantaram-se e deixaram imediatamente suas tarefas. Não responderam com desculpas. Responderam imediatamente e lhe seguiram. Jesus chama a cada um de nós a segui-lo. Quando nos pede que o sirvamos, devemos atuar como o fizeram eles e de uma vez.

4:23 Jesus pregava, ensinava e sanava. Estes foram os três aspectos mais sobressalentes de seu ministério. Ao ensinar mostrava seu interesse de que entendessem; ao pregar mostrava seu interesse em uma entrega, e ao sanar mostrava seu interesse na pessoa total. Seus milagres de sanidade autenticavam seus ensinos e seu predicación, e demonstravam que seriamente vinha de Deus.

4:23 Jesus logo desenvolveu um ministério de predicación poderoso e com freqüência falava na sinagoga. A maior parte dos povos que tinham dez ou mais famílias judias tinham uma sinagoga. O edifício servia para reuni-los sábados e como escola durante a semana. O líder da sinagoga não era um pregador mas sim mas bem um administrador. Sua tarefa consistia em convidar rabinos para que ensinassem e pregassem. O costume incluía convidar a rabinos visitantes como Jesus a lhes falar.

4.23, 24 Jesus pregava as boas novas ou boas notícias a tudo o que queria as ouvir. As boas novas som que o reino dos céus já chegou, que Deus está conosco, e que se ocupa de nós. Pode nos sanar, não só das enfermidades físicas, mas também das espirituais. Não pecou nem problema muito grande nem muito pequeno para O. As palavras do Jesus eram boas novas porque ofereciam liberdade, esperança, paz e vida eterna com Deus.

4:25 Decápolis formava uma liga de dez cidades gentis unidas pelo comércio e a defesa mútua. A expressão "e lhe seguiu muita gente", indica que judeus e gentis atravessavam largas distâncias para lhe ouvir.

AS TENTAÇÕES

Tentação: Faz pão

Necessidade real tomada como base para a tentação: Necessidade física: Fome

Dúvidas que pudesse ter tido: Enviará Deus comida?

Debilidades que Satanás procurou explorar: Fome, impaciência, necessidade de "provar seu caráter de Filho"

Resposta do Jesus : Dt 8:3 "Esperar em Deus" Enfoque: Propósitos de Deus

Tentação: Desafia a Deus a que te resgate (apoiado em uma passagem má aplicada do Sl 91:11-12).

Necessidade real tomada como base para a tentação: Necessidade emocional: Segurança

Dúvidas que pudesse ter tido: Protegerá-me Deus?

Debilidades que Satanás procurou explorar: Orgulho, insegurança, necessidade de provar a Deus

Resposta do Jesus : Dt 6:16 "Não tentar a Deus" Enfoque: Plano de Deus

Tentação: me adore! (a Satanás)

Necessidade real tomada como base para a tentação: Necessidade sicológica: Significado, poder, lucro

Dúvidas que pudesse ter tido: Reinará Deus?

Debilidades que Satanás procurou explorar: Desejo de poder imediato, soluções fáceis, necessidade de demonstrar igualdade com Deus

Resposta do Jesus : Dt 6:13 "Não transigir com o maligno" Enfoque: Deus mesmo

A maneira de prova final em sua preparação, Satanás tentou ao Jesus no deserto. Três partes da tentação se registram no Mateus. São-nos comuns porque nós enfrentamos as mesmas tentações. Como mostra o bosquejo, a tentação é uma combinação de necessidade real e dúvida lógica que provoca um desejo inapropriado. Jesus demonstrou a importância e a efetividade de conhecer e aplicar as Escrituras ao combater a tentação.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
I. Seu convite PRIVATE (4: 1-11)

1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome. 3 E o tentador aproximou e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. 4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Dt 5:1 ). Ele era para ser confrontado com a oposição de seus inimigos e incompreensão de seus amigos. Antes de entrar na arena pública do Seu ministério Ele deve ser testado em privado.

Jesus foi conduzido (v. Mt 4:1) para o deserto . O batismo aconteceu no rio Jordão. Isto, como referido, foi cerca de 1300 metros abaixo do nível do mar. Agora, Ele foi conduzido para as alturas precipitadas que subiram acentuadamente entre o vale do Jordão e Jerusalém.

Jesus foi levado ao deserto do Espírito -mais precisamente, "pelo Espírito." Estamos aptos a pensar que o Senhor sempre leva em verdes pastos e junto das águas (Sl 23:2) recebendo a Lei. Ele, também, jejuou durante todo este período (Ex 34:28. ; Dt 9:9:. Sl 119:89 ).

Em conexão com esta ênfase é interessante que todas as três vezes Jesus citou Deuteronômio. A origem divina e autoridade deste livro, especialmente, têm sido atacado por alguns críticos, mas é óbvio que Jesus aceitou-a como a Palavra de Deus.

A Escritura Jesus citado nos dá uma pista para a atitude dele. O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Dt 8:3 ). Ele foi descartada, não por seus desejos materiais, mas pela vontade de seu Pai. A Palavra de Deus regido Seu ato cada. Ele viveu pela Palavra de Deus. E assim Ele nos deixou um exemplo, que devemos seguir Seus passos (1Pe 2:21 ).

O contraste entre este e a tentação de Adão e Eva no jardim é muito marcante. Eles estavam no meio de um paraíso de luxo; Jesus estava em um desolado, deserto estéril. Eles tinham tudo para comer; Ele não tinha nada. Eles tiveram a companhia um do outro; Ele estava sozinho. O primeiro Adão comeu o fruto proibido; o último Adão recusou a sugestão de Satanás que Ele faz o pão para comer. Com tudo a seu favor o primeiro Adão falhou e trouxe sofrimento para toda a raça humana. Com aparentemente tudo contra ele o último Adão triunfou e trouxe a salvação para toda a humanidade. Nunca foi batalha travada com maiores questões em jogo. Nunca foi uma vitória mais importante venceu.

A segunda tentação era de um tipo diferente. O diabo levou Jesus para a cidade santa (v. Mt 4:5 ). Esta designação para Jerusalém é encontrado no Novo Testamento apenas em Mateus e Apocalipse. No Antigo Testamento ocorre em Ne 11:1 ; Is 52:1 . Satanás colocou sobre o pináculo do templo . A palavra para pináculo literalmente significa "asa". Provavelmente, a "asa" alto de algum edifício do templo se destina, de modo que Ele seria visto pelas multidões nas praças do templo. Talvez fosse a cúpula do santuário em si, que se elevava a uma altura de cerca de 150 pés.

Mais uma vez o diabo gritou, Se tu és o Filho de Deus (v. Mt 4:6 ). O desafio desta vez foi: lança-te daqui para baixo . Em seguida, aparecendo como um anjo de luz (. 2Co 11:14 ), Satanás muita piedade começou a citar as Escrituras (Sl 91:11 ). Ele tentou enganar Jesus a pensar que ele poderia fazer o que quisesse e ainda confiar em Deus para cuidar dele.

Qual foi a resposta de Jesus a segunda sugestão de Satanás? Também está escrito (v. Mt 4:7 ). Ele usou uma arma de a Palavra de Deus. Mais uma vez ele citou Deuteronômio: Não farás para julgamento do Senhor teu Deus (Dt 6:16. ). Para ter presumido na proteção divina quando Ele foi guiado por auto-interesse humano teria sido para tentar Seu Pai. Jesus recusou-se a fazê-lo.

Não parecem ter sido dois aspectos a esta tentação. O primeiro pode ter sido: Você diz que você confiar em Deus; agora provar isso. Este é um tipo muito sutil de coisa. À primeira vista, parece que a obedecer Satanás seria, neste caso, glorificar a Deus. Mas somente aqueles que obedecem ao Pai celeste pode reivindicar a Sua proteção.

O segundo aspecto foi: Lance-se para baixo, a terra com segurança, e as pessoas vão aclamar-lo como Messias. Sabe-se que os judeus daquele dia espera-se que quando o Messias veio, Ele faria uma aparência espetacular no templo.

A terceira tentação apresenta um cenário diferente: o Diabo o levou a um monte muito alto (v. Mt 4:8 ). Que estas palavras devem ser tomadas no sentido figurado, não literalmente, é bastante óbvio. Pois não há pico da montanha na terra a partir da qual todos os reinos do mundo pode ser visto. Em espírito, ou imaginação, Jesus foi levado para o pináculo do templo e para o alto da montanha.

Desta vez a proposta de Satanás foi: Todas estas coisas te darei, se, prostrado, me adorares (v. Mt 4:9 ). Que diabo estava oferecendo era o poder político. Mas isso não era o que Jesus queria. Ele desejava governar os corações dos homens pelo Seu amor. Sua era para ser um reino espiritual, "não é deste mundo" (Jo 18:36 ). Para ter adorado Satanás teria sido para destruir o verdadeiro reino de Deus.

Jesus tinha o suficiente. Sternly Ele ordenou, Vai-te, Satanás (v. Mt 4:10 ). Como um tiro de despedida, uma vez mais Ele citou as Escrituras: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás (Dt 6:13. ). A lei de Deus era a Sua vontade. Ele se recusou a adorar ou servir a qualquer um, mas o único e verdadeiro Deus.

O diabo obedeceu ao Seu comando e o deixou (v. Mt 4:11 ). Lugar de Satanás foi feita pelo anjos que vieram e o serviam . Isso provavelmente incluiu o fornecimento de alimento físico, como um anjo uma vez alimentou Elias (1Rs 19:5. ). Certamente significou também conforto e força espiritual.

Parece melhor assumir que não havia nenhuma forma física visível aos olhos de Jesus, mas sim que as tentações veio como sugestões à sua mente. Pois essa é a forma como as tentações mais cruciais vêm para o povo de Deus hoje. Tentações de Jesus tem mais significado e valor para nós se eles estavam sob a forma de sugestões mentais. Este parece ser o método favorito de Satanás de ataque.

Pode-se notar que Lucas dá os mesmos três provas, mas em ordem diferente daquela em Mateus; o segundo eo terceiro são transpostas. Ordem de Mateus parece preferível, uma vez que sugere um maior efeito climático. O conselho de pular do pináculo do templo soa como um anticlímax após a oferta dos reinos do mundo. Então, também, é no final da terceira tentação de Mateus que Satanás é ordenado a sair. Lucas, sem dúvida, tinha alguma razão para o seu fim, mas apenas o que era não é conhecido.

A história da tentação de Jesus é preenchido com muitas lições para os seus seguidores. Podemos notar apenas alguns deles.

(1) Jesus conheceu toda tentação com apenas uma arma; e essa arma está à nossa disposição. Paulo exortou os cristãos do seu tempo para tomar "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef 6:17 ). Com esta espada Cristo derrotou o diabo o tempo todo.

(2) O diabo muitas vezes ataca os cristãos quando se sentem mais fraco e cansado. É então que a pessoa precisa estar em alerta especial e contar mais com a ajuda divina.

(3) A dúvida é muitas vezes a cunha pelo qual Satanás quer arrombar uma entrada para o coração. Se ele conseguir que se duvide, ele ganhou o primeiro round. Paulo escreveu: "tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno" (Ef 6:16. ). Muitas vezes "dardos inflamados" assumir a forma de dúvidas de fogo. Estes devem ser atendidas pela fé firme em Deus e em Sua Palavra.

(4) O homem é um ser espiritual, bem como físico. Portanto, ele não pode viver só de pão ", mas de toda palavra que procede da boca de Deus."

(5) A coisa pode ser legítimo em si, mas se não for da vontade de Deus que deve ser rejeitado. Por si só, não havia nada de errado em transformar pedras de Jesus em pão. Mas havia princípios espirituais da obediência envolvido neste caso, e Jesus preso por esses princípios.

(6) O diabo tem atraído muitas pessoas na armadilha da espetacular. Fazer algo espetacular chama a atenção para si mesmo, não a Cristo. Jesus recusou-se a saltar de um pináculo do templo, a fim de obter a multidão do lado dele.

(7) Não se deve tentar a Deus por se expor a perigo desnecessário e confiando no Senhor para cuidar dele.

(8) O fim não justifica os meios. Para adorar Satanás foi obviamente errada. Mas se ele iria ganhar para Cristo os reinos do mundo, ele não iria certamente ser justificada? Jesus respondeu um enfático "Não!" Deus não vai, por exemplo, estar satisfeito com doações de dinheiro auferidos por compromisso com o mal. O diabo tem enganado mais de uma pessoa neste momento.

(9) Chega um momento em que se deve recusar-se a ouvir mais a voz do tentador. Jesus disse: "Vai-te, Satanás".

(10) Deve-se recusam a adorar algo ou alguém que não seja o próprio Deus. Os primeiros cristãos tinham de enfrentar a escolha crucial: Cristo ou César. Alguns tentaram comprometer e salvar as suas vidas pela adoração ao imperador enquanto ainda professando fidelidade a Deus. Mas o problema ainda é o mesmo que com os três filhos hebreus que foram para a fornalha de fogo, em vez de compromisso, ajoelhando-se para a imagem de ouro. Demasiadas vezes hoje o próprio ouro é a imagem a que os homens curvar em servidão abjeta.

A tentação de Jesus houve encenação no palco. Alguns colocar toda a ênfase na sua divindade até a tentação tornou-se algo irreal-exibido apenas para o efeito. Mas essa atitude, na verdade, nega a historicidade dos Evangelhos.

O autor de Hebreus sublinhou a realidade da tentação. Ele diz que Jesus "sofreu, tendo sido tentado" (He 2:18 ). Ou seja, suas tentações tão real para Deus como o nosso são para nós. Não há lucro em debater a questão de saber se Ele poderia ter falhado e que os resultados teriam sido. A verdade é que na consciência de Cristo, Ele estava realmente tentado . Caso contrário, a coisa toda teria sido uma farsa vazio, e o autor de Hebreus não poderia honestamente ter dito que Ele era em todos os pontos como nós somos tentados (He 4:15 ). Isso significa que eles eram tentações real para ele.

II. O PODER E PROGRAMA DO REI (Mt 4:12)

12 Agora, quando ele ouviu que João fora entregue, retirou-se para a Galiléia; 13 e, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, que está perto do mar, nos confins de Zabulão e Neftali: 14 para que se cumprisse o que foi falado pelo profeta Isaías, dizendo:

15 A terra de Zabulon ea terra de Neftali,

Em direção ao mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios,

16 O povo que estava sentado em trevas

Viu uma grande luz;

E para os que estavam assentados na região e sombra da morte,

Para eles fez luz primavera up.

17 Desde então começou Jesus a pregar, ea dizer: Arrependei-vos; pois o Reino dos céus está próximo.

Quando Jesus ouviu que João fora entregue, retirou-se para a Galiléia (v. Mt 4:12 ). Assim, nos dois primeiros Evangelhos a detenção e prisão de João Batista- entregue pode significar tanto "preso" ou "preso" -Marcos o início do ministério público de Jesus (conforme Mc 1:14 ). Lucas, pouco antes de sua descrição do Batismo e da Tentação, insere a menção à prisão de João por Herodes Antipas. Mas que a inserção serve para arredondar sua conta do ministério de João e não entra em conflito cronologicamente com a declaração aqui. O Evangelho de João descreve um ministério antes da Judeia (Jo 1:35 ), sua terra natal, Jesus escolheu Cafarnaum como sede para seu grande ministério na Galiléia, que foi para cobrir talvez um ano e meio. Nazaré era uma pequena e obscura aldeia, nem mesmo mencionado no Antigo Testamento ou em Josephus. Ficava situado nas colinas ao norte da planície de Esdrelon, escondido fora da vista e fora das principais vias de comunicação. Por outro lado, Cafarnaum (moderna Tell Hum, na costa noroeste do lago da Galiléia) era uma cidade importante na estrada movimentada líder do Egito e no sul de Damasco e no norte. Era um lugar muito mais apropriado para Jesus para fazer contato com as multidões.

O mar não significa que o Mediterrâneo, mas o que Lucas chama mais precisão do lago da Galiléia. Foi apenas cerca Dt 12:1 . Ao todo, Mateus cita Isaías, nada menos que quinze vezes.

Em direção ao mar (v. Mt 4:15) é, literalmente, "o caminho do mar." Isto se refere à principal rodovia que liderou desde o Mediterrâneo passado o lago da Galiléia para Damasco. Além Jordão significaria provavelmente a leste do rio Jordão. Talvez a referência é a Perea (Gilead antigo), que se juntou com a Galiléia sob o governo de Herodes Antipas. Estes foram os dois principais territórios do ministério público de Jesus, tal como descrito nos Evangelhos Sinópticos.

Galiléia dos gentios era assim chamado porque tinha uma população maior do que Gentile Judéia, ao sul. Isso se deveu ao fato de que ela beirava as nações ao norte e tinha sido, juntamente com Gilead leste do Jordão, a primeira parte de Israel para ser conquistado e levado para o cativeiro (2Rs 15:29 ). Os judeus estritas da Judéia sempre olhou para os habitantes da Galiléia como menos pura.

O povo que estava sentado em trevas (v. Mt 4:16) é uma referência ao fato de que os galileus eram mais sujeito a influências pagãs do que os judeus. Mas foi precisamente porque mais precisava Dele que Jesus foi para eles primeiro. Nele se viu uma grande luz .Jesus, a Luz do mundo (Jo 8:12 ), tinha aparecido para os que estavam sentados na escuridão do pecado e do paganismo parcial, e, assim, na sombra da morte . O Messias foi profetizado pelo antigo profeta como "a luz dos gentios" (Is 42:6 .

Preach (v. Mt 4:17) é o mesmo verbo que é usado de o ministério de João Batista (Jo 3:1)

18 E, andando junto ao mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar; pois eram pescadores. 19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. 20 E eles, deixando logo as redes, seguiram- Nu 21:1 E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e ele os chamou. 22 E eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.

Era chegada a hora de Jesus para escolher ajudantes, aqueles que seriam seus associados e assistentes. andando junto ao mar da Galiléia (v. Mt 4:18 ), ele encontrou os quatro primeiros. Simon -a nome judaico muito comum em que já teve no dia- foi dada por Jesus o nome do novo Pedro , uma pedra (Jo 1:42 ). André desempenhou um papel menor no círculo dos doze, mas será sempre lembrado por trazer seu irmão Pedro para o mestre (Jo 1:41 ).

Perto da margem do lago esses dois irmãos foram vadear na água rasa, que lançavam a rede . Este foi um-net elenco com pesos na parte inferior. Seus usuários iria jogá-lo para dentro do lago na esperança de que sua malha iria juntar um cardume de peixes.Sul de Cafarnaum existem águas termais onde os peixes tendem a se reunir.

Estes homens eram pescadores , ou pescadores. Provavelmente Jesus escolheu pescadores para as suas qualidades de paciência e persistência, de coragem e fortaleza, de propósito e determinação do características que os formariam para a sua missão apostólica.

O apelo do Mestre era clara e inequívoca: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens (v. Mt 4:19 ). Que contraste-de coleta de peixes para fora do lago para recolher os pecadores do mar da humanidade, para que pudessem ser salvos no reino.

A chamada foi peremptória; a resposta foi rápida. logo , imediatamente, eles deixaram as redes, seguiram-lo (v. Mt 4:20 ). Não houve debates ou discutindo-a apenas uma decisão. Mas foi imediato e irrevogável. Eles abandonaram seus negócios e seguiram a Jesus.

Assim também fez Tiago e João (v. Mt 4:21 ). Estes dois filhos de Zebedeu eram sócios de Pedro e André (Lc 5:7 ). Eles tinham puxado o seu barco de pesca até a costa e foram sentado nela, consertando as redes, em preparação para a próxima viagem de pesca.

Mas quando Jesus chamou, eles , deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no (v. Mt 4:22 ). Isso exigiu coragem e consagração.

Estes quatro pescadores foram não só o primeiro, mas também o principal dos discípulos. Três deles tornou-se o interior trio-Pedro, Tiago e João. Pedro e João estão associados com destaque na primeira parte de Atos (por exemplo, At 3:1 ). Pedro foi o principal porta-voz dos apóstolos, tanto nos Evangelhos e nos capítulos de Atos de abertura. Foi ele quem pregou o grande sermão no dia de Pentecostes. Tiago deve ter sido um trabalhador zeloso, pois ele foi o primeiro dos apóstolos a tornar-se um mártir (At 12:2 ), mas depois ele desaparece de primeiro plano.

Pode parecer surpreendente que esses quatro homens responderam ao chamado de Jesus de forma rápida e completamente. Mas este não era o seu primeiro contacto com Cristo. A sua chamada anterior a comunhão com o Mestre é descrita em Jo 1:35 . Mas esta nova chamada foi para o serviço ativo. Não há contradição entre as contas.

C. Sua popularidade (4: 23-25 ​​)

23 E Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e toda espécie de enfermidades entre o Pv 24:1 E a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou. 25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.

O versículo 23 dá uma declaração resumo de um circuito Jesus fez das cidades e aldeias de toda a Galiléia . Quase exatamente as mesmas palavras são encontrados em uma tarde, resumo semelhante (Mt 9:35 ). Obviamente, os Evangelhos nos dão apenas alguns pontos altos no ministério muito movimentada do Mestre.

Havia três aspectos distintos deste Galileu precoce ministério: o ensino, a pregação , e cura . Ele ensinava nas suas sinagogas . Estes foram localizados em cada cidade e eram os centros locais de culto, educação e procedimento judicial. As três funções das sinagogas fez algo diferente de igrejas hoje. Em Seu ministério, Jesus tinha a enorme vantagem, como fez Paulo mais tarde, de uma porta aberta, sob a forma de uma sinagoga, em cada comunidade. Aqui qualquer rabino visitar teria o privilégio de falar com o povo reunido para os serviços (conforme At 13:15 ). Os rabinos eram leigos, clérigos não ordenados (como os sacerdotes no templo).

Além de seu ensinamento, Jesus estava pregando o evangelho do reino . Esta foi a boa notícia de que o reino de Deus pertencia a todos os que aceitá-lo (conforme v. Mt 4:17 ). A palavra reino significa, principalmente, não um reino , mas um reinado . É regra soberana de Deus. Quando se aceita a vontade de Deus como a sua vontade, ele está no reino, o reino está nele. Para aceitar Cristo como rei é para receber o reino.

Em terceiro lugar, Jesus foi curando todo tipo de doença e toda espécie de enfermidades entre o povo . Seu poder não se limitou a distúrbios funcionais de cura, que podem responder a sugestão mental e emocional de pressão, como é o caso de muitos "curandeiros" hoje. Ele curava doenças orgânicas também.

Isso criou uma grande dose de emoção. O relatório dele correu por toda a Síria (v. Mt 4:24 ). Estritamente falando, a Síria era um território não-judeu norte da Palestina-similar ao país moderno da Síria, embora em seu sentido mais amplo que levou na Palestina e Fenícia (Líbano moderno). Que Sua fama deve viajar para tão longe mostra a magnitude dos milagres de Jesus.

Três classes especiais de pessoas doentes são mencionados: endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos. A possessão demoníaca é mencionado com frequência nos relatos dos Evangelhos. Ele, aparentemente, era bastante comum naqueles dias. Hoje é popular dizer que esta foi apenas uma antiga, a explicação não científica para a loucura, bem como para algumas doenças físicas extremas. Mas o estado Evangelhos categoricamente que Jesus expulsava os demônios. Em terras pagãs hoje, missionários bem-educados cuja honestidade e julgamento não pode ser questionada afirmar que eles tenham entrado em contato com alguns casos de verdadeira possessão demoníaca e ter testemunhado algumas libertações milagrosas. Aqueles que vivem no isolamento de um país altamente sofisticada e civilizada deve ser cauteloso sobre como negar este testemunho inteligente.

A palavra epilepsia é literalmente "moonstruck." Essa palavra reflete a superstição antiga que loucura foi causada por um acidente vascular cerebral a partir da lua. A palavra "lunático" vem da palavra latina para lua e é baseado no mesmo conceito. Por essa razão, alguns poderiam traduzir o termo epiléptico como "lunáticos".

Este foi o período de Jesus 'maior popularidade: que o seguiam grandes multidões (v. Mt 4:25 ). Os lugares de onde vieram fornecer alguma idéia do alcance de seu ministério. Pessoas que vieram não eram apenas de Galiléia , na parte norte da Palestina propriamente dita, mas também da Decápole . Esta palavra grega significa "dez cidades". O nome foi aplicado a um grupo de dez cidades-ou cerca que-número localizado a leste do rio Jordão e do lago da Galiléia (exceto Scythopolis), e também para a região onde a maioria destes situavam-se. Foi fortemente território Gentile.

Jerusalém e Judéia estavam na parte sul da Palestina, entre o Vale do Jordão e do Mar Mediterrâneo. Era cerca de uma centena de quilômetros de Jerusalém para Cafarna1. Além do Jordão , como já observado, significa Perea (literalmente, "do outro lado"). Este território, no lado leste do rio Jordão, embora não adjacente Galiléia, em qualquer ponto, também foi governada por Antipas. Ele também era bastante forte Gentile.

Este número (vv. Mt 4:23-25 ​​) constitui a definição imediata para o Sermão da Montanha. Embora a compaixão de Cristo o levou a curar as multidões que se reuniram com ele, ele percebeu que sua maior necessidade era para o ensino. Sua doença espiritual longe superado seus problemas físicos. Jesus sabia o que eles precisavam de mais e deu a eles.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
  1. A tentação de Jesus (4:1 -11)
  2. A primeira tentação (vv. 3-4)

Satanás apela para o corpo, para os desejos da carne. Não há pecado em sentir fome. No entanto, Sata-nás sugere que, se Cristo é Filho de Deus, este não pode deixá-lo sen-tir fome. Satanás sempre quer que pensemos que o Senhor nos escon-de alguma coisa (veja Gn 3:5). A in-tenção da fala de Satanás é: "Deus deve amá-lo. Se ele o amasse, cui-daria melhor de você!". Seria uma derrota para Cristo usar seus pode-res em algo contrário à vontade do Pai. Ele sempre faz o que agrada ao Pai (Jo 8:29).

Essa tentação de Cristo remete- nos aDt 8:3. Alimentar o ser espiritual é muito mais impor-tante que alimentar o físico. Leia Dt 8:1-5 e observe que Deus nos testa nas coisas comuns da vida, como alimento e bebida.

Jesus viveu sob a autoridade da Pa-lavra do Senhor, e nós também de-vemos fazer isso.

Observe que Jesus tem a Pa-lavra guardada "no coração" (SI 119:
11) e podia citá-la e aplicá-la no momento certo.

  1. A segunda tentação (vv. 5-7)

Satanás desafia Jesus a provar a fi-delidade de Deus. A sugestão de Satanás é esta: "Já que você acre-dita na Palavra do Senhor, por que não prova uma das promessas de Deus?". A seguir, Satanás cita — ou melhor, cita equivocadamente — Sl 91:11-19: "Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordena-rá a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos." Cristo responde com Deuteronô-mio 6:1 6.

Satanás deixou de citar uma frase muito importante: "Para que te guardem em todos os teus cami-nhos" (SI 91:11). Deus cumpre suas promessas quando guardamos os caminhos dele. Jesus disse que de-vemos viver de acordo com cada palavra que o Senhor profere, mas Satanás acrescenta palavras às da Bíblia, ou as suprime. Ele distorce a Bíblia e dá aos cristãos carnais razões bíblicas para apoiar suas atitudes insensatas. Tenha cuida-do para não tirar as promessas de seu contexto ou para não reclamar

promessas quando não cumpriu as exigências para obtê-la.

Fazer alguma coisa sem a auto-ridade da Bíblia é pecar, pois "tudo o que não provém de fé é pecado" (Rm 14:23). Isso é provocar Deus — desafiá-lo a intervir e salvar-nos quando estamos com problemas. A desobediência deliberada é um convite a ser disciplinado.

  1. A terceira tentação (vv. 8-10)

Satanás oferece uma forma fácil de Jesus se tornar Rei. Deus permite a Satanás, como "príncipe do mun-do" Oo 14:30), ter um certo con-trole sobre seus reinos. De acordo com Sl 2:6-19, o Senhor já pro-meteu esses reinos a Cristo. (Obser-ve como Sl 2:6-19 leva-nos de volta ao batismo de Cristo: "Tu és meu Filho".)Todavia, ele deve mor-rer na cruz para ganhar esse reino. Satanás tentava afastá-lo da cruz.

Cristo derrotou Satanás comDt 6:1 Dt 6:3. O deus que servimos é tudo o que adoramos. Se uma pessoa adora o dinheiro, ela vive para o dinheiro e obedece a ele. Se adoramos a Deus, vive-mos para ele e lhe obedecemos. Não podemos fazer as duas coisas (Mt 6:24). Em um dia futuro, Sata-nás legará os reinos ao anticristo (Ap 13:0)

  • Adão foi tentado em um bonito jardim; Cristo lutou em um deserto solitário.
  • Adão estava em ótimo esta-do quando foi tentado; Cristo estava faminto.
  • Adão era o rei da antiga cria-ção (Gn 1:26); Cristo é o Rei da nova criação (espiritual) (2Co 5:1 2Co 5:7).
  • Adão pecou e perdeu seu do-mínio (He 2:6-58); Cristo obedeceu e reconquistou o que Adão perdeu e mais ainda (Rm 5:12-45).
  • Adão foi derrotado e trouxe morte para a humanidade; Cristo venceu e trouxe vida para todos os que crêem nele.
  • O Filho de Davi (Mt 1:1)
  • 1. Davi e Jesus são de Belém.

    1. Os dois foram escolhidos e ungidos por Deus.
    2. Os dois foram exilados e perseguidos antes de serem coroa-dos.
    3. Golias desafiou Israel duran-te 40 dias; Satanás atacou Cristo por 40 dias.
    4. Davi usou uma das cinco pe-dras que recolheu para matar o gi-gante; Cristo usou um livro (Dt) dos

    cinco (da Lei de Moisés) para derro-tar Satanás.

    1. Gol ias era um homem forte; compara-se Satanás a um homem forte (Mt 12:22-40).
    2. Davi cortou a cabeça do gi-gante com sua espada; Cristo con-quistou Satanás com a espada do Es-pírito, a Palavra de Deus (He 4:12).

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
    4.1 A tradição aponta o Monte da tentação no sul da Judéia. Diabo. Gr diabolos, "maldizente", o que lança uma pessoa contra a outra. Na mesma narrativa, Marcos emprega a palavra Satanás (Mc 1:13), que é uma transliteração da palavra hebraica sãtãn "adversário", "acusador".

    4.2 Jejuou. O ministério de Jesus começou com jejum, uma preparação espiritual para a luta com o diabo: destacam-se também as 40 noites, por causa do costume árabe de observar o jejum durante o dia. Teve fome. Na hora do esgotamento aparece o tentador, o diabo. A arma usada por Jesus nesta batalha de três etapas, era a Palavra de Deus: "Está escrito"; através dessa arma o diabo foi golpeado e vencido. Conforme as narrativas paralelas.

    4.12 A prisão de João Batista encerra o ministério de Jesus na Judéia, passando então a exercer Seu ministério na Galiléia, estabelecendo o centro das Suas atividades messiânicas em Cafarnaum, importante cidade da Galiléia.

    4:13-17 Sob a direção do Espírito, Jesus deixa Seu lar e seus amigos, iniciando o cumprimento da profecia de Isaías (Is 9:1-23). A duração de sua missão na Terra é calculada para três anos, de acordo com as informações registradas nos quatro evangelhos. Jesus passa a maior parte do Seu ministério na humilde Galiléia e não na portentosa Jerusalém. Passou três vezes por toda Galiléia, sendo que desta vez com quatro pescadores.

    4.16 O povo que jazia em trevas. Sua situação é descrita por "trevas", sem iluminação espiritual, e só na expectativa da morte. A vida, por mais movimentada que seja, é apenas o prelúdio da morte, quando se desconhece o gozo das realidades espirituais que Cristo veio oferecer.

    4.17 Próximo. Gr eggiken, "chegou", "aproximou-se", "está perto" no tempo ou no espaço. Era o ponto vital na história da redenção, o cumprimento de tudo aquilo que é o reino de Deus. Agora forma-se um povo especialmente de Deus pela obra de Cristo. Manifesta-se agora a presença de Deus entre os homens, pela pessoa de Jesus. Jesus estende agora o convite aos homens para aceitar ou rejeitar o senhorio de Deus em suas vidas. Mas pensa-se também na futura consumação final, quando o Reino será estabelecido, na Terra (Ap 20:4-66)

    4:18-22 A chamada dos quatro discípulos André, Tiago, Pedro e João. Aqui são convidados a seguir a Cristo dedicando- se ao discipulado (gr rnathetes, aquele que está sendo ensinado); a vocação à plena conversão se descreve em Jo 1:35-43; e a missão dos apóstolos (gr apostolos, "enviado", "emissário", "missionário"), descreve-se em Mt 10:1-15 , conforme At 1:8.

    4.23 Percorria. Reflete a ardente paixão do Mestre pelas almas perdidas, em prol das quais:
    1) Ensinava nas sinagogas;
    2) Pregava o evangelho do Reino;
    3) Curava enfermidades.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
    O teste (4:1-11)

    V.comentário de Mc 1:12,Mc 1:13; Lc 4:1-42. Deve-se observar que peirazõ (tentar) e pei-rasmos (tentação) no grego secular significam testar e teste. É somente a nossa natureza caída que transforma o teste em tentação. Daí que deveríamos considerar uso popular somente quando o contexto torna isso inevitável. Não há lições evidentes a serem extraídas do fato de que Mateus e Lucas apresentam uma ordem diferente dos testes.

    A primeira mensagem na Galiléia (4:12-17)

    V.comentário de Mc 1:14,Mc 1:15.

    Observação acerca de o Reino dos céus (v. 17). Nessa época, o judeu piedoso que falava o aramaico evitava não somente o nome da revelação, Javé, ao substituí-lo por Adonai (Senhor), mas também Elohim (Deus), no lugar do qual usava especialmente ha-shem (o Nome), maqom (espaço) e shamayim (céu). O último destes é encontrado especialmente na expressão malkut shamayim (o reino do céu).

    A tentativa de encontrar alguma diferença entre o significado de Reino de Deus e Reino dos céus é um dos exercícios menos úteis que herdamos na exegese do NT. O paralelismo repetido entre o Reino dos céus em Mateus e o Reino de Deus em Marcos e Lucas deveria por si só já ter mostrado que os dois são idênticos; o uso rabínico prova isso. Jesus deve ter usado normalmente “Reino dos céus”; Mateus preservou isso, com exceção Dt 12:28; 19.24; 21.31, porque os seus leitores tinham familiaridade com isso. Marcos e Lucas sentiram necessidade de substituir por “Reino de Deus” para terem certeza de que estavam sendo compreendidos.

    Reino (malkut, basileia) é em primeiro lugar “soberania”, governo e poder régios. E algo que sempre existiu, mas na sua plenitude ainda está no futuro. Entrou no mundo de forma nova com a vinda do Rei (Mc 1:15) e vai ser experimentado em toda a sua plenitude quando diante do nome de Jesus todo joelho se dobrar (Fp 2:10).

    Há alguns trechos em que a expressão é usada mais no nosso sentido da esfera em que a soberania de Deus é exercida. Até mesmo aqui, no entanto, a ênfase na soberania geralmente se destaca.
    O chamado dos primeiros discípulos (4:18-22)

    V.comentário de Mc 1:16-41.

    Um resumo das primeiras atividades na Galiléia (4:23-25)

    Visto que isso é um resumo, não há paralelos exatos, mas conforme Mc 1:39; Mc 3:7,Mc 3:8; Lc 4:44; Lc 6:17ss.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

    III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

    A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 18 até o 20

    18-20. Mar da Galiléia. Um lago no vale do Jordão a 680 pés abaixo do nível do mar, com 7 milhas de largura, 14 milhas de comprimento, abundando em peixes, e sujeito a tempestades súbitas. Simão lançava a rede com seu irmão André, que o apresentara a Jesus há alguns meses atrás (Jo 1:40,Jo 1:41). O convite, Vinde após mim, chamava esses crentes para a companhia constante de Jesus. Os planos de Cristo para eles exigiam um treinamento que os prepararia para recuperar homens perdidos. imediatamente. A prontidão revela o grande impacto de seu encontro anterior.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 18 até o 22


    2) A Chamada dos Quatro Discípulos. Mt 4:18-22). Agora, na Galiléia, esse relacionamento foi renovado e tomouse permanente (compare com Mc 1:16-20; Lc 5:1-11).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 18 até o 22
    III. O COMEÇO DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Mt 4:18-40; cfr. Lc 5:1-42. Simão, chamado Pedro (18). As prováveis circunstâncias da mudança do nome se encontram em Jo 1:42; cfr. Mt 16:18. Eu vos farei pescadores de homens (19). Esta promessa é ligada à primeira de todas as chamadas do Evangelho, o que sugere que a tarefa principal do cristão, no mundo, é ganhar outros para Cristo. Consertando (21), ou, talvez preparando as redes para pescar. Deixando imediatamente o barco e seu Pai (22). Seguir a Jesus às vezes significa o abandono da profissão e separação da família. A chamada do Evangelho requer lealdade absoluta.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25

    8. A Crise da Tentação (Mateus 4:1-11)

    Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E depois, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, Ele tornou-se então com fome. E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." "Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces em alguma pedra. "Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova." Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" Então o Diabo o deixou; e eis que vieram anjos e começou a ministrar a Ele. (4: 1-11)

    Desde a queda no Jardim do Éden, a tentação tem sido uma parte constante, incessante da vida humana. Os homens têm tentado evitar e resistir a ela com dor auto-infligida para tornar-se desconfortável e, presumivelmente, humilde, ou isolando-se das outras pessoas e do conforto físico. Mas nenhuma pessoa jamais encontrou um lugar ou uma circunstância que pode torná-lo a salvo da tentação.
    Ao longo da história da igreja muito se tem escrito e falado sobre vencer a tentação. Um quinto século Cristão escreveu,

    Voar de todas as ocasiões de tentação, e se ainda tentado, voar mais longe ainda. Se não há escapatória possível, em seguida, ter feito com a fugir e mostrar um rosto corajoso e tomar a espada de dois gumes do Espírito. Algumas tentações devem ser tomadas pela garganta como Davi matou o leão; outros devem ser sufocada como Davi abraçou o urso até a morte. Alguns é melhor guardar para si mesmos e não dar o ar. Calá-los como um escorpião em uma garrafa. Scorpions em tal confinamento morrer em breve, mas se autorizados a sair para um rastreamento e, em seguida, colocar de volta na garrafa e rolha para baixo, eles vão viver muito tempo e dar-lhe problemas. Mantenha a cortiça em suas tentações, e eles vão morrer de si mesmos.
    Bento de Núrsia (c. 480-543), procurou um aumento de graça e de isenção de tentação, vestindo uma camisa de cabelo áspero e viver por três anos em uma caverna desolado, onde sua comida escassa foi reduzido para ele em um cabo. Uma vez que ele se jogou em uma moita de espinhos e abrolhos até que seu corpo estava coberto de feridas sangramento. Mas ele não encontrou nenhuma fuga da tentação.Ele seguiu-o onde quer que fosse e em tudo o que ele fez.
    Outros tentaram vencer a tentação de, com efeito, como negar. Jovinian, um monge herético do século V, ensinou que depois que uma pessoa foi batizado ele estava livre para sempre do poder do diabo e da tentação. Jerome, seu adversário mais proeminente, sabiamente comentou que o batismo não afogar o diabo.

    Em Mateus 4:1-11 uma das batalhas espirituais mais monumentais e misteriosas de todos os tempos é contada-o confronto pessoal entre Jesus Cristo e Satanás. Tentações do diabo dirigidas a Jesus no deserto da Judéia foram observados por nenhum outro ser humano. Ele estava completamente sozinho, e por isso é óbvio que poderíamos saber nada do que aconteceu lá, a menos que o próprio Jesus disse a seus discípulos dele. Aqui ele revela o segredo da vitória, por assim dizer, de sua luta momento decisivo com Satanás.

    O encontro ocorreu imediatamente após o batismo de Jesus, que, nos termos da Sua realeza, representada Sua coroação, Seu comissionamento. Agora, depois de sua proclamação como rei vem a prova de sua realeza. Seu batismo no Jordão declarou Sua realeza; Seu teste no deserto demonstrou. Aqui Jesus provou que era digno de receber e para reinar sobre o reino Seu Pai Lhe daria. Aquele de quem o Pai tinha apenas disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (3:17), aqui mostra por que Ele estava bem agradável ao Pai. Ele mostra que, mesmo no extremo da tentação, Ele sempre viveu em perfeita harmonia com o plano divino. Aqui Ele demonstrou pela primeira vez o seu poder sobre o inferno. Sua soberania absoluta proibiu-o de curvar-se ao "deus deste mundo", por isso Ele enfrentou toda a força do engano da injustiça de Satanás, ainda permaneceu intocada e não contaminada. Mal no seu mais baixo foi superado por Ele, e bondade em seu mais alto o elogiou. A combinação de ambos acreditados como Rei.
    Nesta luta do Filho de Deus, com o filho da perdição nos é dado idéias claras e aplicáveis ​​na estratégia de Satanás contra Deus e Seu povo e também em forma de Cristo da vitória sobre o tentador. Lado a lado nos é mostrado o caminho do perigo e da maneira de escapar, o caminho que conduz à derrota e morte e o caminho que conduz à vitória e vida curta-in, o caminho de Satanás e do caminho de Deus.
    Parece que Mateus tinha dois propósitos principais em apresentar tentações de Jesus no deserto. Em primeiro lugar, como mencionado acima, a vitória de Jesus demonstrou sua realeza divina, Seu poder real de resistir a única outra grande governante e domínio no universo, o próprio Satanás Cristo aqui ganhou sua primeira batalha direta com seu grande inimigo, e, assim, deu provas de Sua gloriosa direito e poder como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o governante supremo de toda a criação, o único Deus. Ao fazê-lo, Ele selou sua vitória final ainda está por vir. O propósito de Satanás nas tentações era, naturalmente, exatamente o oposto: para conquistar o rei recém-comissionado, para derrubar o Messias, e para reivindicar todos os seus direitos e prerrogativas reais para si mesmo.
    Outro fim de Mateus foi demonstrar o padrão encontrado na vitória humana de Jesus sobre o pecado, um padrão que Ele deseja compartilhar com todos os que pertencem a Ele. Quando enfrentamos testes e tentação da mesma forma, nosso Senhor fez, nós também podemos ser vitoriosos sobre as tentativas do adversário para nos corromper e usurpar legítimo lugar do Senhor em nossas vidas.
    O encontro memorável que Mateus descreve aqui, e da qual os crentes podem ganhar tal ajuda e incentivo, pode ser dividido em três partes para o estudo: a preparação, a tentação, e do triunfo.


    A preparação

    Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E depois, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, Ele tornou-se então com fome, (4: 1-2)

    Aprendemos com Marcos que "imediatamente o Espírito o impeliu a ir para o deserto" (Mc 1:12). O "imediatamente", é claro, é seqüencial para o batismo. Assim que o batismo de Jesus foi concluída, seu quadragésimo dia experiência no deserto começou. Utilização de Marcos ekballō ("impelidos") indica a necessidade da tentação de Jesus. Embora as tentações foram dadas por Satanás, eles eram uma parte do plano perfeito de Deus para a obra redentora de Seu Filho.

    Uma das grandes verdades da vida, a partir do qual até mesmo o Filho de Deus não era isenta na terra, é que depois de cada vitória vem a tentação. A Palavra de Deus adverte: "Aquele que pensa estar em pé veja que não caia" (1Co 10:12). Quando acabamos de sucesso em algo importante, estamos invariavelmente tentados a pensar que fizemos a realização em nosso próprio poder e que é legitimamente e de forma permanente a nossa. Quando estamos mais empolgados com o sucesso que também são mais vulneráveis ​​ao orgulho e ao fracasso.

    Em um dos meus jogos de futebol da escola que estavam à frente por cerca de cinquenta pontos no quarto trimestre, eo treinador estava deixando todo mundo jogar. Nós estávamos em torno da linha de cinco jardas e um touchdown era certa. O treinador decidiu deixar um runningback quarta-string carregar a bola, para que ele pudesse ter pelo menos um touchdown para o seu crédito antes de se formar a próxima primavera. Ele correu facilmente através do orifício da linha abriu para ele, e ele marcou. À medida que a multidão aplaudiu ele se virou para a vaga, mas continuou correndo. Ele bateu no poste da baliza e foi nocauteado frio. Ele estava tão empolgado com seu triunfo que ele perdeu completamente sua perspectiva e seu senso de realidade. Consequentemente sua vitória foi de curta duração.

    Em outros momentos, sucesso nos faz sentir invencível e para baixar a guarda, e quando provações vêm não estamos preparados para eles. Na disputa entre Elias e os 450 profetas de Baal no Monte Carmel, o Senhor deu uma prova dramática e milagroso que Ele era o verdadeiro Deus e que Elias era o Seu verdadeiro profeta. Primeiro Ele enviou fogo do céu para consumir os sacrifícios e madeira que Elias tinha encharcado com água. Em seguida, em resposta à oração do profeta, Ele enviou chuva para atingidos pela seca Judá (I Reis 18:16-46). Mas, dentro de menos de um dia Elias estava em desespero e pediu ao Senhor para tirar sua vida. Depois de ser corajoso e imóveis antes que os 450 falsos profetas, ele murchou ante as ameaças de Jezebel (19: 1-4). A partir da altura da vitória emocionante ele rapidamente caiu em profundo desespero.

    Assim que Israel foi libertado do Egito do que Faraó veio persegui-la com o seu exército. Mal Ezequias deixou a Páscoa solene do que Senaqueribe veio contra ele. Mal Paulo recebeu uma abundância de revelações que ele foi agredido com tentações vis.

    E não havia mais cedo Jesus experimentou a primeira grande testemunho de Seu ministério que Ele enfrentou o primeiro grande teste do Seu ministério. Depois de ser ungido pelo Espírito Santo e atestada pelo Pai, "Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito no deserto" (Lc 4:1; Jo 14:30; Jo 16:11), o príncipe do poder do ar (Ef 2:2), e o tentador , como pode ser visto no próximo versículo do nosso texto (Mt 4:1; conforme 1Ts 3:5) e foi sem comida por 40 dias (Lc 4:2). Esse é o plano de Deus e propósito de usar as tentações de Satanás como um meio de testes e fortalecimento de nossa fé em Deus e da nossa cada vez mais forte na justiça. Deus permite provações em nossas vidas, a fim de que os nossos "músculos" espirituais pode ser exercido e reforçado. Se o teste é por iniciativa de Deus ou é enviado por Satanás, Deus sempre usá-lo para produzir bom em nós quando nos encontrarmos o teste em seu poder.

    Deus nunca testa no sentido de seduzir para o mal. "Que ninguém diga quando é tentado, 'Estou sendo tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém Mas cada um é tentado, quando ele é levado e seduzido pela sua própria. Luxúria "(Jc 1:13). Todas as cinco formas de "seduzir" naqueles versos são de peirazo , e todos os cinco indicar o lado negativo dos testes, o incentivo para o mal. Deus nunca tem uma parte nesse tipo de teste, mas Ele pode e vai transformar até mesmo o pior tipo de teste para o tipo certo, quando é entregue à Sua vontade e poder. É grande o desejo de Deus para se transformar em vitória o que Satanás usa para o fracasso, para fortalecer-nos no ponto exato em que o adversário quer encontrar-nos fracos.

    José está sendo vendido como escravo por seus irmãos, junto com as falsas acusações e prisão ele suportou como escravo no Egito, poderia facilmente tê-lo levado ao desespero e amargura. A maioria das pessoas, diante de tais maus tratos e infortúnio, perguntava: "Por que eu, Senhor? O que eu fiz para merecer isso?" Eles fervem sobre suas circunstâncias e, possivelmente, o sonho de vingança. Isso, sem dúvida, foi o desejo do diabo para José, mas não era de Deus. Como José disse a seus irmãos, muitos anos depois, "Você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muitas pessoas vivas" (Gn 50:20). O que Satanás e os irmãos tinham a intenção para o mal, Deus, por meio da obediência de José, virou-se para o bem.

    Antes dos três fortes esforços tentação foram dirigidos a Jesus, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites . Não nos é dito que Ele fez durante esse período, mas Ele, sem dúvida, passou a maior parte do tempo em comunhão com o Pai celestial. Entre Seu batismo e as tentações, talvez, Ele precisava de preparação especial de ser inteiramente sozinho e tranqüilo com Seu Pai. Mesmo em Sua perfeita humanidade, Jesus precisava de tempo para o pensamento e para a oração, como todos nós. Moisés passou 40 anos em Midiã sendo preparado para liderar Israel do Egito para Canaã. Entre sua conversão e do início do seu ministério, Paulo passou três anos de preparação em Nabataen Saudita (1 Gal: 17-18.).

    Parece um grande eufemismo para dizer que, após um longo período de jejum de Jesus, Ele ficou com fome . No entanto, palavras simples e diretas de Mateus dá fortes indícios de que a história não foi fabricado pelos discípulos ou da igreja primitiva. Os escritos de religião praticamente todos os falsos e culto são caracterizados por exagero e overdramatization de eventos relacionados com a vida de seus fundadores e principais líderes. Por outro lado, mesmo os eventos mais surpreendentes nas Escrituras são relatados com moderação e simplicidade.

    A fome não só nos faz fisicamente fraco, mas também tende a enfraquecer a nossa resistência moral e espiritual também. Quando estamos cansados, com fome ou doente geralmente estamos menos preocupados com outras necessidades e perigos, e tendem a ser vulneráveis ​​a qualquer coisa que possa proporcionar alívio da nossa angústia presente. Satanás, portanto, geralmente ataca mais ferozmente em tais momentos de fraqueza e despreparo. Temptations que foram antecipados, guardado contra, e orou, têm pouco poder para nos prejudicar. Jesus nos diz para "manter vigiando e orando, para que não entreis em tentação" (Mc 14:38). A vitória sobre a tentação vem sendo constantemente preparado para isso, o que, por sua vez, vem constantemente confiando no Senhor.

    Diz-se que uma pessoa que viaja no país tigre não serão atacados se ele vê o tigre antes que o tigre vê-lo. Tigres atacar por trás, a fim de surpreender suas vítimas, e, portanto, uma das melhores defesas contra esse animal vicioso é enfrentá-lo.
    Jesus, apesar de ter jejuado por mais de um mês, não foi menos alerta para perigo espiritual. Porque Ele tinha passado o tempo em comunhão com o Pai, mesmo em seus momentos mais fracos físicas Ele não permitiu que Satanás para ganhar qualquer ponto de apoio. As contas de Marcos (1:
    13) e Lucas (4:
    2) parecem indicar que Jesus era, de alguma forma tentada durante a sua estada no deserto. Possivelmente, era a estratégia do diabo para vestir gradualmente o Senhor para baixo, pouco a pouco antes de confrontá-lo com as três grandes tentações que são especificamente gravados. Mas Jesus não deu ao seu adversário no mesmo ponto menor.

    A tentação

    E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." "Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces em alguma pedra. "Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova." Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" (4: 3-10)

    Satanás está aqui falado de como o tentador , um de seus nomes descritivos e títulos nas Escrituras. Não nos é dito que forma o diabo pode ter tomado nesta ocasião, mas o seu confronto com Jesus foi direto e pessoal. Eles falavam uns com os outros e até mesmo se movia junto, primeiro para o pináculo do templo em Jerusalém e, em seguida, para uma alta montanha.

    Primeiro grande ataque frontal de Satanás sobre Jesus Cristo como Ele começou Seu ministério terreno foi sob a forma de três tentações, cada um projetado para enfraquecer e destruir o Messias em uma área importante de sua missão. As tentações tornou-se progressivamente pior. O primeiro foi para Jesus a desconfiar o cuidado providencial de seu pai e de usar seus próprios poderes divinos para servir a si mesmo. A segunda foi a presumir sobre os cuidados do Pai, colocando-o à prova. O terceiro era para ele renunciar ao caminho de seu pai e de substituir o caminho de Satanás.

    Auto beneficio

    E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." (4: 3-4)

    A primeira abordagem do diabo para Jesus também tinha sido sua primeira abordagem feita a Eva, para lançar dúvidas sobre a Palavra de Deus. Ele perguntou a Eva: "Na verdade, que Deus disse: 'Não comereis de toda árvore do jardim?" (Gn 3:1).? Você é um homem, e você precisa de comida para sobreviver. Se Deus tivesse deixado o seu povo morrer no deserto, como poderia Seu plano de redenção foram cumpridas? Se Ele permite que você morrer nesse deserto, como você pode cumprir sua missão divina em Seu nome?

    O objetivo da tentação não era simplesmente para Jesus para satisfazer a sua fome física, mas para sugerir que a Sua estar com fome era incompatível com seu ser o Filho de Deus. Ele estava sendo tentados a duvidar da Palavra do Pai, o amor do Pai, e provisão do Pai. Ele tinha todo o direito, Satanás sugeriu, para usar seus poderes divinos para suprir o que o Pai não tinha. O Filho de Deus, certamente, era muito importante e digno de ter que suportar tantas dificuldades e desconforto. Ele havia nascido em um estábulo, teve de fugir para o Egito por sua vida, passou 30 anos em uma família obscura em uma obscura aldeia da Galiléia, e quarenta dias e noites sem vigilância, não reconhecidos, e unpitied no deserto. Certamente que era mais do que suficiente para ignomínia permitir que Ele se identificar com a humanidade. Mas agora que o próprio Pai Lhe havia declarado publicamente para ser seu filho, foi a vez de Jesus de utilizar alguns dos Sua autoridade divina para seu próprio benefício pessoal.

    Esta primeira tentação no deserto implícita essencialmente a mesma provocação zombeteiro que as multidões feitas na crucificação: "Se és o Filho de Deus, desce da cruz" (Mt 27:40; conforme vv 42-43.). . Ele também incluiu a tentativa perversa de provocar o segundo Adão a falhar onde o primeiro Adão falhou em relação a comida tinha. Satanás queria Cristo a falhar por causa de pão assim como Adão tinha falhado por causa do fruto. Acima de tudo, porém, ele queria solicitar rebelião do filho contra pai.

    Mas Jesus tinha vindo em sua encarnação para fazer a vontade do Pai e só a vontade do Pai; a Sua vontade e que o Pai do eram exatamente o mesmo (Jo 5:30; conforme Jo 10:30; He 10:9), e em outra ocasião: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade , mas a vontade daquele que me enviou "(Jo 6:38). No Jardim do Getsêmani, pouco antes de sua traição e prisão, Ele disse: "Meu Pai, se é possível, este cálice passe de mim, ainda não como eu quero, mas como tu queres", e um pouco mais tarde, "Meu Pai, se este não pode passar a não ser que eu o beba, se a Tua vontade" (Mt 26:39, Mt 26:42).

    Foi essa confiança absoluta e submissão que Satanás procurou quebrar. Para conseguiram teria colocado uma ruptura irreparável na Trindade. Eles deixariam de ter sido Três em Um, já não têm sido de uma mente e propósito. Em seu orgulho incalculável e maldade, Satanás tentou fraturar a própria natureza do próprio Deus.
    Mas Jesus, em Sua humildade incalculável e justiça, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." " Todas as três respostas de Jesus a o diabo foram iniciadas com um apelo à Palavra de Deus: Ele é escrito . Ainda mais do que Davi, Ele podia dizer: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" (Sl 119:11).

    O povo de Deus nunca são justificados em reclamar e se preocupar com as suas necessidades. Se vivemos pela fé Nele e em obediência à Sua Palavra, nós nunca falta nada que realmente precisamos. "E o meu Deus suprirá todas as suas necessidades", Paulo assegura-nos ", segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm 1:4). Como Jesus, os propósitos e intenções de nossas vidas deve ser apenas os propósitos e intenções de nosso Pai celestial. O princípio orientador da Sua vida deve ser o princípio orientador da nossa. O motivo central da nossa vida deve ser para agradar a Deus e confiar nele para fornecer tudo o que precisamos para seguir sem comando reserva de Jesus: "buscai primeiro o seu reino ea sua justiça" e de acreditar sem reservas que Ele proverá tudo o que precisamos (Mt 6:33). Antes Ele deu essa ordem, Jesus tinha perguntado: "Por que vocês estão preocupados com a roupa Observe como os lírios do campo, como crescem;? Eles não trabalham nem fiam, mas eu digo que nem Salomão, em toda a sua glória não o fez vestir-se como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a fazê-lo para você, ó homens de pouca fé? " (6: 28-30).

    Nós nunca pode agradar a Deus, ou mesmo servir os nossos próprios interesses, reclamando e exigindo o que não temos, ou por violar ou ignorando a Sua vontade, a fim de conseguir algo que queremos. Se persistir em desobedecer a Deus, Ele pode nos disciplina severa, ou mesmo nos tirar da cena, como João adverte em sua primeira carta (1Jo 5:16). Ananias e Safira perderam suas vidas porque eles mentiram ao Espírito Santo dizendo aos apóstolos que haviam recebido menos do que eles realmente fizeram a partir da venda de alguns dos imóveis (Atos 5:1-11). Alguns membros da igreja de Corinto se tornou fracos e doentes, e vários até morreram, porque profanaram a Ceia do Senhor (1 Cor. 11: 27-30).

    Mesmo quando nossa desobediência não atingir tais extremos, que sempre sofrem quando deliberAdãoente ignorar a Palavra de Deus. Seguindo o exemplo de nosso Senhor no deserto, não importa o quão importante e urgente a necessidade parece ser, devemos esperar por disposição de nosso Pai celestial, sabendo que conveniência e auto-esforço não pode trazer bons para nós mesmos, e certamente não é a glória a Deus.

    O Teste de Deus

    Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra '"Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova" (4..: 5-7)

    Não tendo conseguido induzir Jesus a usar seus poderes divinos para servir Seus próprios interesses e, assim, se rebelar contra a vontade de seu Pai, Satanás passou a tentar o Filho de colocar o amor eo poder de Seu Pai celestial para um teste.
    Por alguns meios o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo. A localização e forma do pináculo do templo em Jerusalém não foi identificado com certeza. Deve ter sido parte da reconstrução ordenada por Herodes, o Grande e, provavelmente, foi no lado oriental do Templo, com vista para o Vale do Cedron. O auge pode ter sido o telhado que se estendeu ao longo de pórtico de Herodes. Josephus relata que a queda para o fundo do vale foi cerca de 450 pés. Segundo a tradição cedo, Tiago, o chefe da Igreja de Jerusalém, foi martirizado por ser jogado a partir desse pórtico.

    Ainda na esperança de minar a relação de Jesus com Deus em Sua filiação divina, o diabo mais uma vez apresenta o seu tentação com as palavras , se Tu és o Filho de Deus . "Prove para você mesmo e para o mundo que você é o Filho de Deus," Satanás provocou, e lança-te para baixo.

    Na primeira tentação uma necessidade (falta de comida) já existia; no segundo era uma necessidade para ser criado. Para fazer a tentação mais persuasivo, o diabo citou as Escrituras, como Jesus tinha acabado de fazer. Citando o Salmo 91:11-12, disse ele, pois está escrito: "Ele vai dar os seus anjos cobrar relativa"; e "Em suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra . "

    Com isso torção sutil e inteligente, o tentador pensei que ele tinha apoiado Jesus em um canto. Se Jesus viveu apenas pela Palavra de Deus, então ele seria confrontado por algo da Palavra de Deus. "Você pretende ser o Filho de Deus e Você diz que confia a Sua Palavra:" Satanás estava dizendo. "Se assim for, por que você não demonstrar sua filiação e provar a verdade da Palavra de Deus, colocando-o a um-um teste teste bíblico? Se você não vai usar o seu próprio poder divino para ajudar a si mesmo, deixe o seu Pai usar Sua divina poder para ajudá-lo. Se você não agir de forma independente do Pai, que o ato Pai. Dê ao seu pai a chance de cumprir a Escritura eu acabei de citar para você. "

    Para Jesus ter seguido a sugestão de Satanás teria sido, aos olhos de muitos judeus, com certeza prova de Sua messianidade. De acordo com William Barclay, que é exatamente o tipo de prova muitos messias supostos daquele dia estavam tentando dar. Um homem chamado Theudas liderou um grupo de pessoas do Templo para o rio Jordão, prometendo dividir as águas. Depois que ele falhou, ninguém o ouvia mais. Um pretendente egípcio afirmou que ele iria colocar o plano dos muros de Jerusalém, que, é claro, ele não foi capaz de fazer. A tradição afirma que Simão, o mágico (ver At 8:9). Mas esses sinais dramáticos, mesmo quando eles são de Deus, não produzem fé; eles só fortalecer a fé daqueles que já acreditam. Os muitos milagres pelo qual Deus previstas Israel no deserto levou muitas das pessoas a presunção e uma maior descrença. Os milagres de Jesus só endureceu a oposição de seus inimigos. Ele declarou que "uma geração má e adúltera pede um sinal" (Mt 12:39; conforme Mt 16:4 ). O próprio Jesus foi o maior sinal já dado por Deus para a humanidade, ainda, como Isaías havia previsto centenas de anos antes, ele "foi desprezado e rejeitado dos homens" (Is 53:3).

    Aqueles que aclamaram Jesus só por causa de seus milagres e palavras impressionantes depois se voltaram contra ele. Quando a multidão da Galiléia, surpreendeu por Jesus 'multiplicação dos pães e dos peixes, tentou fazê-lo rei, Ele não teria nada dele (João 6:14-15). Aqueles que espalhou suas roupas antes de Jesus e acenou ramos de palmeira em sua honra como Ele entrou em Jerusalém fez porque Ele ressuscitou Lázaro dentre os mortos (Jo 12:13, 17-18). Um pouco mais tarde Jesus escondeu-se entre a multidão de Jerusalém, sobre quem João diz: "Mas, ainda que Ele havia feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele" (João 0:37). Exigir prova sensacional não é prova de fé, mas de dúvida. Para muito tempo para o sinal visível, o grande milagre, a prova dramática é nada, mas a incredulidade mascarado. É a coisa mais distante da fé.

    Jesus não teria nenhuma parte do barato, sensacionalismo infiel. Ele, portanto, respondeu a Satanás, está escrito: "Você não pode pôr o Senhor, teu Deus à prova . " Para aqueles que acreditam em Deus, é mais do que evidente que Ele já provou a si mesmo. Jesus não precisa provar para si mesmo que o Seu Pai cuidadas e protegidas, e Ele sabia que o cuidado do Pai e proteção não poderia ser provada a outros, por qualquer meio, mas a fé.

    Há pelo menos duas razões Jesus recusou-se a participar de um espetáculo como atirando-se para fora do telhado do templo. Em primeiro lugar, qualquer sensacionalismo, inevitavelmente, é frustrado pela lei dos rendimentos decrescentes. As pessoas nunca estão satisfeitas. Eles sempre querem mais um sinal, mais um milagre, mais um show. Para ter mantido sua influência sobre as pessoas pelo uso de milagres, Jesus teria de produzir cada vez maiores sensações. Porque o coração natural, carnal nunca estaremos satisfeitos, milagre deste ano teria se tornado furo do próximo ano. Seus seguidores só teria sido amantes de sensações, e não amantes de Deus.
    Segundo, e mais importante, não importa o quão nobre e importante que possamos pensar nossas razões são, para testar Deus é duvidar de Deus. E a duvidar de Deus não é a confiar nele, e não confiar nele é pecado. Isso, é claro, é o que Satanás queria que Jesus faz. Para induzir Jesus a pecar, se isso fosse possível, iria quebrar Sua santidade perfeita, e, portanto, quebrar a Sua divindade e esperança do homem de salvação. Teve Jesus colocou Seu Pai para esta prova, Ele teria se separado de seu pai e perverteu o plano divino da redenção-o propósito para o qual Ele tinha vindo à terra.

    Não só isso, mas para ter testado o Pai, colocando-o sob pressão para fornecer por meios extraordinários, especialmente um meio de própria escolha de Jesus, teria sido para o Filho de colocar seu julgamento e vontade acima da Pais-que ele nunca fazer (Mt 26:39, Mt 26:42;. Jo 5:30; Jo 6:30; etc.). Além disso, teria questionado providência e do amor misericordioso do Pai. Quanto mais devemos nós, meras criaturas que são tão imperfeitos, nunca coloque a nossa vontade ou julgamento acima de Deus. Para viver de forma imprudente e descuidada, e depois esperar que Deus salvar-nos quando nós entramos em dificuldade, é abusar de sua graça.

    Aqueles que voluntariamente colocar-se no caminho do perigo e da tentação, muitas vezes acabam culpando Deus quando mal vem de sua loucura. Quando o Senhor confrontado Adão sobre seu comer o fruto proibido, a resposta de Adão era culpar a Deus ainda mais do que ele culpou sua esposa. "A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e eu comi" (Gn 3:12). Era verdade que Eva deu a Adão o fruto, mas porque Deus deu Eva a Adão, a culpa principal foi Querido-de-acordo com a lógica perversa de Adão. Nossa necessidade não é provar a fidelidade de Deus, mas para demonstrar a nossa, por confiar nele tanto para determinar e para suprir nossas necessidades de acordo com sua própria vontade.

    Deus espera-nos a assumir riscos, os riscos necessários, a fim de obedecer a Sua vontade. Quando corremos o risco de nosso prestígio, o nosso dinheiro, nossas vidas, nossas famílias, ou qualquer outra coisa para cumprir o chamado do Senhor, podemos descansar com confiança em sua provisão divina para tudo o que precisamos, se aceitarmos a verdade de que só ele sabe o que as nossas necessidades realmente são. Mas quando assumir riscos simplesmente para cumprir nossas próprias ambições ou para colocar Deus à prova, Ele não dá nenhuma promessa sobre a qual podemos descansar.

    Adorar a Satanás

    Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" (4: 8-10)

    Satanás agora deixa cair sua pretensão e faz um último esforço, desesperado para Jesus corrupto. Ele finalmente revela seu propósito supremo: para induzir a Jesus Cristo para adorá-lo. Ele sugeriu pela primeira vez que Jesus deveria fazer por si mesmo. Em seguida, ele sugeriu que o Pai deve fazer para Jesus. Agora, ele sugere que Satanás poderia fazer por Jesus-em troca do que Jesus podia fazer por ele.
    Não nos é dito o que montanha muito alta que era para que o Diabo o levou . A importância, no entanto, reside no facto de este local deu uma vasta vista da terra. Mas a visão estendeu muito além do que a visão física podia perceber a partir de qualquer ponto de vista, não importa quão alto. Por alguma acomodação sobrenatural o diabo mostrou Jesus as glórias do Egito, suas pirâmides, templos, bibliotecas e grandes tesouros. Ele mostrou o poder e esplendor de Roma, com seu império propagação poderoso sobre o mundo conhecido. Ele mostrou grande Atenas, magnífico Corinth, e, claro, maravilhoso Jerusalém, a cidade real de Davi, e mais- todos os reinos do mundo, e sua glória .

    Como Deus do auto-proclamado Rei dos reis, Jesus tinha o direito divino de todos os reinos, e ele era a esse direito que Satanás apelou nesta última tentação. "Por que você deve ter que esperar para o que já é seu por direito?" ele sugeriu a Jesus. "Você merece tê-lo agora. Por que você enviar como Servo quando você poderia reinar como um rei? Estou apenas oferecendo-lhe o que o Pai já prometeu." Talvez ele lembrou a Jesus que Deus tinha dito ao Filho, "Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra por tua possessão" (Sl 2:8). Ele tenta cada um de nós da mesma forma. "Por definir seus padrões tão altos? Qual é a utilidade? Você pode obter o que deseja, cortando um canto aqui e protegendo a verdade lá. Por que esperar por recompensa celestial, quando você pode ter o que você quer agora?" Quando colocamos nossos corações em dinheiro, prestígio, popularidade, poder, ou a felicidade egoísta, estamos fazendo exatamente o que Satanás queria que Jesus não colocar-se em primeiro lugar e Deus passada. Self-vontade é a vontade de Satanás e é, portanto, por definição, o oposto da vontade de Deus, que é para nós "buscai primeiro o seu reino ea sua justiça" (Mt 6:33). Abraão buscou o que Deus prometeu em seu próprio ato de auto-denominado com Hagar, e tragédia resultou. É sempre assim.

    Satanás é um falsário. Ele oferece o que parece ser o mesmo que o que Deus oferece, e o seu preço é muito mais barato. "Deus quer que você prosperar, não é?" Satanás pergunta. "Bem, eu vou te dar prosperidade muito mais cedo e por muito menos Basta virar a cabeça um pouco de práticas questionáveis ​​ceder quando é vantajoso;.. Não ser uma puritana; seguir a multidão Esse é o caminho para o sucesso. . " O argumento básico é sempre uma forma de a idéia de que o fim justifica os meios.
    Mas Satanás é também o pai da mentira. O que ele realmente exigiu no deserto era a própria alma de Jesus: Todas essas coisas que eu te darei, se você cair prostrado, me adorares . Satanás havia se rebelado contra Deus, em primeiro lugar, porque não podia tolerar estar segundo à Trindade. Aqui, ele pensou, era a sua grande oportunidade: ele iria subornar o filho para adorar a seus pés. Preço de Satanás é sempre infinitamente mais do que ele nos leva a crer.

    E o que ele dá é sempre infinitamente menos do que ele promete. Para Jesus ter cedido a esta terceira tentação teria trazido o mesmo resultado final como Seu ter sucumbido a um dos outros dois. Ele teria se desqualificado não apenas como rei, mas como Salvador. A declaração daqueles que zombaram ao pé da cruz teria de ter sido invertida: "Ele salvou a si mesmo, os outros Ele não pode salvar" (veja Mt 27:42.). Em vez de redimir o mundo Ele teria se juntou ao mundo. Em vez de herdar o mundo, Ele teria perdido o mundo. O Cristo teria jogado o anticristo, e ao Cordeiro teria se tornado a besta.

    Como antes, Jesus 'resposta foi a partir da Escritura, e é novamente a partir de Deuteronômio. Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás! Pois está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás." O tentador do última proposta foi tão absurda que Jesus o despediu com Begone, Satanás! O diabo tinha pisado para além de todos os limites ao propor tal maldade indizível. Porque presente o poder de Satanás é apenas com a permissão de Deus, quando o Filho ordenou-lhe para ir embora, Satanás não tinha escolha a não ser obedecer. É aí que Cristo demonstrou o poder soberano muito Satanás queria que Ele abusar!

    Se o Filho de Deus não iria comprometer até mesmo a verdade menos importante do universo, Ele certamente não iria comprometer o maior: que Deus, e somente Deus, é para ser adorado e servido. Jesus tinha ouvido o suficiente contra o inimigo. Embora Satanás estaria de volta logo que ele tinha "um momento oportuno" (Lc 4:13), pois agora ele foi forçado a sair.

    Jesus herdarão o reino no tempo de Deus, e nós vamos herdar o reino com Ele (Mt 5:5; Rm 8:17; Jc 2:5). Podemos ter a felicidade que Deus dá; por que devemos nos contentar com o substituto barato Satanás profere? Podemos ter o sucesso de viver dignamente e agradar nosso Pai celestial; por que devemos nos contentar com as breves e decepcionantes sucessos pecado produz? Pela graça de Deus, podemos ter a paz que excede todo o entendimento; por que devemos nos contentar com as satisfações baratos que todos entendam, mas que logo vai passar?


    O Triunfo

    Então o diabo o deixou; e eis que vieram anjos e começou a ministrar a Ele. (4:11)

    Quando Jesus disse: "Vá embora", o Diabo o deixou , porque ele não tinha escolha. O Senhor dá todos os Seus filhos o poder de resistir a Satanás. "Resisti ao diabo", Tiago assegura-nos ", e ele fugirá de vós" (Jc 4:7). Por toda a tentação Satanás nos leva a, uma saída é fornecida pelo Pai.

    Tentações de Satanás falhou, mas testes de Deus conseguiu. Respostas de Jesus ao tentador eram, em essência, "Eu vou confiar no Pai, não vou abusar da Sua Palavra, e eu não contornar a Sua vontade vou tomar boas dádivas do Pai da própria mão do Pai, no pai. próprio caminho, e no próprio tempo do Pai. " Assim, o Rei foi credenciado pelo teste mais severo.
    Depois que Satanás saiu, vieram os anjos . Quanto melhor é o ministério dos anjos que os enganos de Satanás. No batismo de Jesus, o Pai reconheceu Jesus 'merecimento, proclamando: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." Agora, o Pai reconhece mérito de Jesus enviando anjos para o servirem . A qualquer momento durante sua experiência no deserto Jesus poderia ter solicitado e recebido o auxílio de "mais de doze legiões de anjos" (Mt 26:53). Mas Ele esperou por Seu Pai para enviá-los em vez de Seu Pai.

    Não nos é dito o que o ministério dos anjos incluídos, mas com certeza eles trouxeram Jesus comida para matar a fome. Sabemos que eles não poderiam ter sido na presença do Filho de Deus sem oferecer o adoram. E, certamente, eles não poderiam ter vindo do céu sem trazer reforço palavras de segurança e amor de seu pai.
    Satanás tenta-nos nas mesmas formas básicas tentou Jesus no deserto. Primeiro, ele vai tentar obter-nos a desconfiar cuidado providencial de Deus e para tentar resolver os nossos problemas, vencer nossas lutas, e atender às nossas necessidades de nossos próprios planos e em nosso próprio poder. Em segundo lugar, ele vai tentar levar-nos a presumir sobre o cuidado de Deus e perdão pela boa vontade nos colocando no caminho do perigo, seja física, econômica, moral, espiritual, ou qualquer outro. Em terceiro lugar, ele vai apelar para ambições egoístas e tentar chegar-nos a usar os nossos próprios esquemas de cumprir as promessas que Deus fez para nós, o que equivale a tentar cumprir o plano de Deus em caminho de Satanás.

    Essas três formas são refletidas em 1Jo 2:16). Ainda mais encorajador é a declaração mais cedo: "Porque, assim como Ele mesmo foi tentado em que Ele sofreu, Ele é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados" (He 2:18.).

    Jesus foi lá antes de nós; Ele reuniu-se o pior Satanás pode dar e foi vitorioso. Mais do que isso, Ele está ansioso para compartilhar a vitória com seu próprio povo quando são tentados. "Nenhuma tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem, e Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá livramento, de que você pode ser capaz suportá-lo "(1Co 10:13).

    Podemos ter a vitória sobre a tentação apenas por resistir no caminho que Jesus resistiu-segurando com completa obediência a Deus e à Sua Palavra. Jesus suportou a tentação até o limite do poder de Satanás, e Ele resistiu a esse limite. Ele não, no mínimo grau permite a tentação de se transformar em desejo, e muito menos no pecado (conforme 13 59:1-15'>Tg 1:13-15). Ele não pensou sobre o assunto ou dar-lhe qualquer consideração. Ele simplesmente ficou firme na vontade de seu pai e disse que não!

    Nós encontrar ajuda contra a tentação, assim como nós encontrar ajuda para tudo o mais na vida cristã, por "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé" (He 12:2)

    Agora, quando Ele ouviu que João tinha sido preso, voltou para a Galiléia; e, deixando Nazaré, Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, dizendo: "A terra de Zabulon ea terra de Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios-As pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz, e aos que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. "
    Desde então, Jesus começou a pregar ea dizer: "Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo." (4: 12-17)

    Uma das mais belas metáforas usadas para descrever a natureza eo caráter de Jesus é que a da luz. Ela transmite a idéia de iluminar, o ministério verdade reveladora, e expor o pecado do Filho de Deus. Após a primeira apresentação de Jesus Cristo como a Palavra criadora de Deus, João nos diz: "Nele estava a vida, ea vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (João 1:4-5). Em seguida, ele nos diz que João Batista "veio para que ele pudesse dar testemunho da luz ... a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina a todo homem (vv 8-9.). Ele continua a dizer que" este é o julgamento Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Para todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus "(João 3:19-21).

    Falando de si mesmo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8:12). Jesus falou essas palavras "no tesouro, quando ensinava no templo" (v. 20). O tesouro do Templo era o átrio exterior, o pátio das mulheres, e Jesus estava lá no final da festa dos Tabernáculos. Nessa festa os judeus comemoraram o que chamaram de iluminação do Templo. Uma série enorme de candelabros foi colocado no meio do pátio das mulheres, e durante uma semana uma grande corrente de luz shinned out continuamente para comemorar a coluna de fogo que levou Israel durante a peregrinação no deserto sob Moisés. Como Jesus entrou no pátio das mulheres, a luz tinha acabado de ser extinto. Os candelabros ainda estavam no local, mas eles agora não deu nenhuma luz.Declaração de Jesus que Ele mesmo era a luz do mundo que nunca iria sair deve ter atingido seus ouvintes com muita força.

    No Antigo Testamento, andando na luz foi muitas vezes usado como uma figura de retidão e obediência a Deus, e que anda na escuridão como uma figura de maldade e desobediência (ver Pv 2:13; 4: 18-19.; Etc.) . Agora Jesus se apresenta como a personificação da justiça e piedade, a própria "luz do mundo". "Enquanto estou no mundo," Ele disse: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 9:5). Em seu homem pecaminosidade extinto continuamente as duas únicas luzes que ele tinha que revelaram a natureza de Deus e Sua vontade para as Suas criaturas.

    A pesquisa moderna tem mostrado que, ao contrário do que tinha sido sempre assumiu, hanseníase, agora, muitas vezes chamada de doença de Hansen, não si só, a decadência e deformidade tão frequentemente encontrado nas extremidades de suas vítimas. A ulceração e deterioração são causadas por abrasão, a infecção, o calor externo, e outras causas secundárias. A própria doença faz com que certas partes do corpo para se tornar insensíveis à dor e, portanto, a pessoa não tem nenhum aviso de perigo ou dano. As pessoas com hanseníase, portanto, muitas vezes chegar em um incêndio para recuperar alguma coisa, ou vai rasgar seus pés em pedaços que andam em pedras afiadas que eles não podem sentir.

    A doença do pecado tem um efeito similar. Ele desensitizes natureza espiritual e moral do homem, destruindo até mesmo a proteção natural limitado que ele tem contra o mal, apagando a luz residual que permanece após a queda. E Satanás se esforça para fechar a luz da economia de uma boa notícia (2 Cor. 4: 3-4).

    Jesus Cristo veio não só para tornar o homem sensível novamente para o pecado, mas para restaurar a vida e saúde que o pecado destruiu. Ele veio não apenas para revelar a escuridão que o pecado causa, mas também para trazer a luz que vence as trevas. É assim que Mateus apresenta o ministério ativo de Jesus: Ele próprio é a grande luz que raiou sobre a humanidade. Como o velho Simeão disse de Jesus enquanto ele segurava o bebê em seus braços Senhor no Templo ", meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel "(Lucas 2:30-32.; conforme Is 42:6).

    Aprendemos com o apóstolo João (1: 19-4: 42), que cerca de um ano decorrido entre tentações do deserto de Jesus e os eventos registrados em Mateus 4:12-17. Provavelmente porque não se relacionam diretamente com a realeza de Jesus, esse prazo não é mencionada por Mateus

    O que Jesus fez durante esse tempo foi de inegável importância. Por cerca de três dias, Jesus tinha permanecido perto do Jordão, onde João estava batizando. Durante esse tempo, João deu progressivamente maior testemunho a messianidade de Jesus. O primeiro dia ele falou de Jesus como "Aquele que vem depois de mim, a tanga de cuja sandália eu não sou digno de desatar" (Jo 1:27). O segundo dia, ele proclamou: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (v. 29) e "Este é o Filho de Deus" (v. 34). O terceiro dia, quando João novamente declarou: "Eis o Cordeiro de Deus", os dois discípulos de João, que estavam com ele à esquerda para seguir Jesus (v. 35-37). Com efeito, João disse: "O Messias chegou", então, "Eis que o Messias", e, finalmente, "Siga o Messias". Esses dois discípulos de João, um dos quais era André agora se tornaram os discípulos de Jesus (vv. 37-40).

    João era uma ponte entre o Velho eo Novo Testamento, e essa ponte já tinha quase concluído seu serviço. Ele mesmo seria em breve dizer de Jesus, "Ele deve crescer, mas eu diminua" (Jo 3:30). Durante esse primeiro ano do ministério de Jesus, João continuou a pregar, e seus dois ministérios sobrepostas. Como o trabalho de João começou a eliminar progressivamente, a obra de Jesus começou a construir.

    Entre os outros destaques desse ano foram primeiro milagre de Jesus nas bodas de Caná (Jo 2:1-11), a Sua purificação do Templo (2: 12-25), Seu testemunho a Nicodemos (3: 1-21) , o testemunho final pública de João Batista (3: 22-36), e no ministério de Jesus em Samaria em Sicar (4: 1-42).

    Em 4: 12-17, Mateus retoma a história de que o primeiro ano em que o apóstolo João deixa de fora, dando três características do ministério inicial de Jesus que mostram a perfeita obra de Deus através de Seu Filho. Foi no momento certo; ele estava no lugar certo; e foi a proclamação direita.

    A Hora Certa

    Agora, quando Ele ouviu que João tinha sido levado em custódia, (4: 12a)

    Na apresentação de Mateus, o ministério oficial de Jesus começou quando o arauto do Rei foi para a cadeia. O Filho de Deus sempre trabalhou no calendário divino de Seu Pai. Ele tinha, por assim dizer, um relógio tiquetaqueando divina em sua mente e coração que regulava tudo o que Ele disse e fez. Paulo afirma que "quando a plenitude do tempo, Deus enviou o Seu Filho" (Gl 4:4; Jo 8:20) e depois da sua tendo chegado (Mt 26:45; Jo 12:23; Jo 17:1), Ele soube da prisão de João pelo relatório comum, assim como todos os outros. Foi só quando ouviu da prisão de João que Ele voltou para a Galiléia.

    João tinha sido levado em custódia por Herodes Antipas e jogado na masmorra no palácio em Machaerus, na costa oriental do Mar Morto. Reprovação de João de Herodes por sua grande maldade, incluindo a medição da meia-mulher de seu irmão Filipe, Herodias, por si mesmo (14: 3-4; Lucas 3:19-20), custou o profeta sua liberdade e, eventualmente, a sua vida. Este Idumean não-judeu foi tetrarca da Galiléia e Perea e, como seu pai antes dele, ocupou o cargo por nomeação de Roma. Ele foi um dos vários filhos (por várias esposas) de Herodes, o Grande, que foram nomeados em partes da região governada por seu pai antes de sua morte. Herodias era a mulher-vil mesmo para os padrões-romanas que induziriam a filha, Salomé, para enganar Herodes para servir a cabeça de João Batista em uma bandeja antes de seus convidados em um jantar real (14: 6-11). O ato foi tão extraordinariamente bárbaro que até mesmo o próprio Herodes endurecido "estava angustiado" (v. 9, NVI ).

    É sempre perigoso enfrentar o mal, e condenação de João sem medo da maldade moral em lugares altos levou a ser decapitado. Com bravura semelhante João Knox da Scotland levantou terra contra uma monarquia corrupta. Diante do repressivo e corrupto Queen Maria, que tinha acabado o repreendeu por resistir à sua autoridade, ele disse: "Se príncipes exceder seus limites, minha senhora, que pode ser resistida e até mesmo deposto."
    Prisão e morte de João Batista, assim como seu anunciando o Rei dos reis, estavam no plano e um calendário divino de Deus. O fim do trabalho do arauto sinalizou o início do rei. Herodes e Herodíades acreditavam que livremente controlado sua província, e, certamente, o destino do pregador judeu insignificante que ousasse condená-los. É incrível como o think orgulhoso e arrogante eles agem em perfeita liberdade para realizar seus fins egoístas, quando, na verdade, suas decisões e ações apenas desencadear eventos que Deus agendadas antes da fundação do mundo.

    O Lugar Certo

    Ele retirou-se para a Galiléia; e, deixando Nazaré, Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, dizendo: "A terra de Zabulon ea terra de Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios-As pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz, e aos que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. " (4: 12-B-16)

    Nada é acidental ou circunstancial na obra do Senhor. Jesus não foi da Judéia, através Samaria, e para a Galiléia, porque Ele foi forçado a fazê-lo por Herodes ou pelos líderes judeus ou porque Ele não tinha outro lugar para ir. Ele deixou a Judéia porque seu trabalho não foi terminado para esse período de Seu ministério. Ele passou por Samaria, a fim de trazer luz para o meio-judeu de meia Gentil samaritanos.Em seguida, ele se retirou ( anachōreō ), usado muitas vezes para transmitir o pensamento de escapar de perigo) para a Galiléia porque esse era o próximo lugar onde o plano divino agendada Ele para ministro. Por determinação divina Jesus foi para o lugar certo, na hora certa.

    Quando Jesus para a Galiléia depois de ouvir a prisão de João, não foi por medo de Herodes. Ele temia nenhum homem, e foi certamente não menos corajoso do que João. Tivesse Ele queria fugir possíveis problemas de Herodes, Ele não teria ido para a Galiléia, porque isso também estava sob o controle de Herodes.

    Voltamos a encontrar informações adicionais no evangelho de João. "Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João ... Ele deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia" (Jo 4:1). Jesus deixou a região inferior Jordan para a Galiléia por causa dos líderes judeus, especialmente os fariseus, e não por causa de Herodes. Embora Jesus ainda não tinha começado a pregar, Sua estreita associação com João Batista fez com que Ele suspeitar aos fariseus e saduceus, que João tinha tão severamente repreendido (Mt 3:7). Eram, portanto, muito satisfeito quando Herodes fez a João o que eles mesmos queriam, mas tinham medo, para fazer. Quando souberam que Jesus estava ganhando uma sequência maior até mesmo do que João, o seu ódio em breve iria se voltar contra ele também. Jesus não tinha medo de seu ódio, mas ainda não era o tempo para que o ódio a ser desencadeada contra Ele.

    Jesus não era mais medo dos fariseus do que era João, mas ele queria evitar um confronto prematuro. Quando chegou a hora, Jesus enfrentou os líderes religiosos judeus sem um estremecimento, e Suas denúncias sobre eles eram mais duradouro e incomensuravelmente mais difícil do que as de João Batista tinha sido (ver, por exemplo, Matt. 23: 1-36). Jesus sabia que Ele era eternamente salvo de qualquer perigo que os homens poderiam conceber. Sua vida seria perdido, mas por sua própria vontade divina, não pelas vontades ou poder de seus inimigos (João 10:17-18). E Ele viveria novamente!

    A região romana da Galiléia foi principalmente para o oeste, mas também se estendeu ao norte e ao sul, do Mar da Galiléia, o que era realmente um lago, às vezes chamado de Tiberíades (Jo 6:1). Talvez Jesus escolheu os seus discípulos de que a área porque seria menos ligada à tradição judaica e mais aberto à novidade do Evangelho.

    É evidente a partir do texto que Jesus estava em Nazaré por um tempo. Lucas explica que, depois de Jesus veio da Judéia por Samaria, Ele "voltou para a Galiléia no poder do Espírito, ... e Ele veio a Nazaré, onde fora criado, e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler "(Lc 4:14, Lc 4:16). Na primeira "todos falavam bem dele, e querendo saber das palavras de graça que caíam de Seus lábios, e eles estavam dizendo," é este o filho de José não? '"(V 22).. Mas, depois de Jesus exposto sua verdadeira condição espiritual ", todos na sinagoga estavam cheios de raiva enquanto que ouviram estas coisas." Eles teriam jogado Ele sobre um penhasco à Sua morte se Ele não tivesse escapado (vv. 23-30).

    Depois cidade natal de Jesus rejeitado, assim como Ele disse que iria (Lucas 4:23-27), Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali .

    Cafarnaum significa "aldeia de Naum" e possivelmente foi nomeado para o profeta Naum. Mas Naum significa "compaixão", e pode ser que a cidade simplesmente tinha sido nomeado para o seu povo compassivo. Por Jesus 'dia em que foi, uma cidade próspera florescente, Foi aqui que Mateus teve sua administração fiscal (Mt 9:9). Hoje Cafarnaum , embora uma atração popular para os visitantes cristãos, é praticamente desabitada.

    À medida que aprendemos desde a cotação de Isaías 9 de Mateus: 1, no versículo 15, a terra de Zabulon e Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão , tinha sido conhecido como Galiléia dos gentiosethnoi , selvagem, ou nações) . Todos Galiléia era cosmopolita, com os sírios para o norte e para o leste e os descendentes dos fenícios antigos para o oeste. Foi mais de uma encruzilhada que Jerusalém, que foi isolado do tráfego de comércio muito. A rota de comércio famoso foi realmente conhecido como o caminho do mar . Ele passou por Galiléia a caminho de Damasco para a costa do Mediterrâneo e, em seguida, para o Egito. Um antigo escritor disse que a Judéia estava a caminho para lugar nenhum, ao passo que a Galiléia estava a caminho de todos os lugares. Associação constante Os judeus da Galiléia 'com os gentios contribuiu grandemente para o seu caráter não-tradicionais

    A região da Galiléia originalmente tinha sido dado pelo Senhor para as tribos de Aser, Zabulão e Neftali , quando Israel começou a se estabelecer na terra de Canaã (ver Josh. 19: 10-39). Mas, ao contrário do comando de Deus, Zabulão e Neftali não conseguiu expulsar todos os cananeus a partir de seus territórios. Desde o início, portanto, esses judeus infiéis sofreu o problema dos casamentos mistos e a influência pagã inevitável que esta prática trouxe.

    No século VIII AC, os assírios, sob Tiglate-Pileser, levou uma grande parte dessas tribos como cativos (2Rs 15:29) e substituiu-os assírios e outros não-judeus. Até que foi temporariamente liberado por Judas Macabeu em 164 AC , a região da Galiléia foi em grande parte sob controle estrangeiro e até foi povoada em grande parte por não-judeus. Outro líder judeu, Aristóbulo, reconquistou a Galiléia em 104AC, e tentou, sem sucesso, estabelecer uma nação judaica inteiramente por força circuncidarem todos os habitantes do sexo masculino. Através desses séculos de desregulação, os judeus que permaneceram na Galiléia tinha sido bastante enfraquecido tanto bíblica e tradicional do judaísmo que dá um significado ainda maior para o nome Galiléia dos gentios .

    Não é de estranhar, então, que a reação de muitos judeus em Jerusalém era: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" (Jo 7:41). A idéia de um galileu Messias parecia ridícula. Quando Nicodemos tentou convencer os fariseus que Jesus deve ser dada uma audiência justa, "Responderam-lhe: 'Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia" (vv . 51-52).

    No entanto, como Mateus aqui lembra a seus leitores, Isaías havia muito antes profetizou que na Galiléia dos gentios-As pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz, e aos que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou (conforme Is. 9: 1-2). O simples facto de Jesus de modo profecia cumprida com precisão e completamente Antigo Testamento deve ser suficiente para convencer uma mente honesta de veracidade e autoridade da Bíblia. Assim como Isaías havia predito oito séculos antes, o desprezado, pecado-escura, e galileus rebeldes foram os primeiros a vislumbrar o Messias, o primeiro a ver a aurora da Nova Aliança de Deus! Não poderoso e belo Jerusalém, a cidade da rainha dos judeus, mas a Galiléia dos gentios iria primeiro ouvir a mensagem do Messias. Nem os aprendi, orgulhoso, e puros judeus de Jerusalém, mas o híbrido, abatido multidão mista, não-tradicional de Samaria e da Galiléia tinha que grande honra. Para aqueles que estavam mais necessitados, e que estavam mais propensos a reconhecer sua necessidade, Jesus foi o primeiro.

    O fato de que Jesus começou o seu ministério em Samaria e da Galiléia, em vez de em Jerusalém e Judéia, enfatiza o fato de que o Seu evangelho da salvação era para o mundo inteiro. Ele era o cumprimento de Antigo Testamento verdade, que Deus tinha escolhido para revelar através dos judeus (conforme Rom. 3: 1-2), mas era de modo algum um alojamento para o tradicional, orgulhoso, e exclusiva judaísmo que tinha desenvolvido durante o período intertestamental e que era tão dominante nos dias de Jesus. O Filho de Deus foi enviado para ser "a luz da revelação dos gentios, e para glória do teu povo Israel" (Lc 2:32; conforme Is 42:6). Não foi por acaso da história que "a luz do mundo" (Jo 8:12), primeiro proclamou na Galiléia dos gentios .

    Foi em e ao redor Galiléia que Jesus tinha passado todos, mas uma pequena parte de sua infância e vida adulta, e foi lá que o seu ministério desenvolvido pela primeira vez e começou a se espalhar. Como o novo dia do evangelho amanheceu, os primeiros raios de luz resplandeceu na Galiléia . Para esta terra de opressão, dispersão, e influências e morais e espirituais corrosivos morte iminente na palavra de julgamento divino, Jesus veio com palavras e atos de misericórdia, verdade, amor e esperança: "aos que estavam sentados na terra e sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. "

    O direito de Proclamação

    Desde então, Jesus começou a pregar ea dizer: "Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo." (4:17)

    A pregação foi uma parte central do ministério de Jesus e continua a ser uma parte central do ministério de sua igreja. A partir desse momento , quando foi para a Galiléia, Jesus começou a pregar .kerusso ( pregar ) significa "proclamar" ou "para publicar ", isto é, de fazer publicamente uma mensagem conhecida. Comentários RCH Lenski, "O ponto a ser observado é que a pregar é não discutir, razão, disputa ou convencer da prova intelectual, contra os quais um intelecto aguçado pode trazer contra-argumento. Nós simplesmente afirmar em público ou testemunhar a todos os homens a verdade que Deus nos manda estado. Nenhum argumento pode atacar a verdade apresentada neste anúncio ou testemunho. Os homens ou acreditar na verdade, como todos os homens sãos devem, ou recusar-se a acreditar, como só os tolos venture fazer "( A Interpretação dos Evangelho de São Mateus [Minneapolis: Augsburg, 1964], p 168)..

    Jesus pregou a Sua mensagem com certeza. Ele não veio para disputar ou discutir, mas para proclamar, para pregar . A pregação é a proclamação de certezas, e não a sugestão de possibilidades. Jesus também pregou "como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mt 7:29). O que Ele proclamou não só estava certo, mas era da autoridade máxima. Os escribas não poderia ensinar com autoridade, porque eles tinham tão misturado a verdade bíblica com as interpretações e tradições de vários rabinos que toda a certeza e autoridade tinha sumido. Eles já não podia distinguir a Palavra de Deus a partir de palavras dos homens, e tudo o que restou foram as opiniões e especulações. Para o povo de Deus mais uma vez para ouvir alguém pregar como os profetas haviam pregado foi surpreendente (conforme Mt 7:28-29.).

    Jesus não só pregou com certeza e autoridade, mas pregou apenas o que Ele foi encomendado por Seu Pai para pregar. João Batista disse de Jesus: "Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus" (Jo 3:34). Jesus mesmo disse: "Eu falo as coisas que eu vi com meu Pai" (Jo 8:38). Mais tarde, ele deu o mesmo testemunho ainda mais incisivamente: "Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou me deu mandamento sobre o que dizer, e o que falar" (Jo 12:49).

    Em Sua oração sacerdotal Jesus falou a seu pai dos seus discípulos, dizendo: "Agora eles têm vindo a conhecer que tudo me tens dado é de ti, porque as palavras que me deste eu tenho dado a eles, e eles as receberam "(João 17:7-8). E é na sua própria autoridade que Jesus envia seus ministros para o mundo: ". Toda a autoridade foi-me dada no céu e na terra Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28:18-19.) . Essa é a comissão de Deus a todos os que prega em seu nome. O pregador fiel e professor irá proclamar determinada verdade de Deus, com autoridade delegada de Deus, e sob mandato divino de Deus.

    Quando a luz do Rei amanheceu, a mensagem de que a Sua luz trouxe foi grampo Começou onde seu arauto, João Batista, tinha começado: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo (conforme 3: 2).

    A escuridão em que as pessoas viviam era a escuridão do pecado e do mal. Jesus estava dizendo: "A grande escuridão tem sido em cima de você por causa da grande escuridão que está dentro de você. Você deve estar disposto a afastar-se dessa escuridão antes que a luz pode brilhar em você." Para abandonar o pecado é se arrepender , de mudar de orientação, para virar e buscar um novo caminho. metanoeoliteralmente significa uma mudança de percepção, uma mudança na forma como vemos algo. Para se arrepender , por isso, é mudar a forma como uma pessoa olha para o pecado e da forma como ele olha para a justiça. Trata-se de uma mudança de opinião, da direção, da própria vida. Arrepender-se é ter uma mudança radical de coração e de vontade e, consequentemente, do comportamento (conforme Mt 3:8). Muitos anos depois, Paulo lembrou a Timóteo que o arrependimento leva "ao conhecimento da verdade" (2Tm 2:25).

    Israel não estaria pronto para ou digno do rei, até que ela se arrependeu. Arrependimento, é claro, tinha sido sempre em ordem e sempre tinha sido necessário, mas agora que o reino dos céus [foi] na mão , era tudo o mais imperativo. O rei tinha chegado, e o reino estava próximo. Tempo do Messias tinha vindo para inaugurar a era de justiça e descanso, para subjugar os inimigos de Israel, para trazer todo o povo de Deus de volta à sua terra, e para reinar no trono de Davi.

    Tragicamente, porque a maior parte de Israel não se arrepender e não reconhecer e aceitar o Rei, o reino terrestre prometeu teve de ser adiada. Como explica Mateus depois, o, reino físico literal foi anulado por um período de tempo. O reino espiritual actualmente existe apenas nos corações daqueles que confiaram em Jesus Cristo, o Rei. Ele não está governando a nação de Israel e do mundo como um dia ele vai, mas ele governa as vidas daqueles que pertencem a Ele pela fé. O mundo não tem paz, mas aqueles que sabem fazer o Príncipe da Paz. O reino externo ainda não chegou, mas o próprio Rei habita aqueles que são Dele. O Messias, o Cristo, agora governa aqueles que receberam Ele, que é "a luz dos homens."

    10. O pescador de homens (Mateus 4:18-22)

    E andando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar; pois eram pescadores. E disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens". E eles deixaram imediatamente as redes, seguiram-no. E, passando a partir daí viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e Ele os chamou. E eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no. (4: 18-22)

    A história a seguir amplamente contada é uma parábola sóbria do que a preocupação da Igreja para a evangelização tem sido muitas vezes semelhantes.
    Em uma costa marítima perigosa onde naufrágios eram frequentes, uma pequena estação de salva-vidas bruto foi construído. O edifício era apenas uma cabana, e havia apenas um barco, mas os poucos tripulantes dedicados mantinham uma vigilância constante sobre o mar. Sem pensar por si mesmos, eles saíram dia ou da noite, incansavelmente em busca de alguém que pode precisar de ajuda. Muitas vidas foram salvas por seus esforços dedicados. Depois de um tempo a estação se tornou famoso. Alguns dos que foram salvos, assim como outros na área circundante, queria tornar-se uma parte da obra. Eles deram tempo e dinheiro para o seu apoio. Novos barcos foram comprados, as equipes adicionais foram treinados, e da estação de crescimento. Alguns dos membros tornou-se infeliz que o edifício foi tão bruto. Eles sentiram um maior lugar, melhor seria mais apropriado que o primeiro refúgio daqueles salvo do mar. Então, eles substituíram os berços de emergência com camas de hospital e colocar melhor móveis no prédio alargada. Logo a estação tornou-se um local de encontro popular para os seus membros para discutir o trabalho e para visitar uns com os outros. Eles continuaram a se remodelar e decorar até a estação mais e mais assumiu a aparência e caráter de um clube. Menos membros estavam interessados ​​em sair em missões de salvamento, de modo que eles contrataram equipes de profissionais para fazer o trabalho em seu nome. O motivo de salvamento ainda prevalecia sobre os emblemas do clube e artigos de papelaria, e havia um bote salva-vidas litúrgico na sala onde o clube realizou suas iniciações.Um dia, um grande navio naufragou ao largo da costa, e as tripulações contratados trouxe muitas carradas de frio, molhado, pessoas meio afogado. Eles estavam sujos, machucado, e doentes; e alguns tinham a pele negra ou amarela. O novo clube bonita foi terrivelmente confuso, e por isso o comitê propriedade imediatamente tinha uma casa de banho construída fora, onde os náufragos poderia ser limpo antes de vir para dentro. Na próxima reunião, houve uma divisão no quadro social do clube. A maioria dos membros queria parar as atividades de salvamento do clube em conjunto, como sendo desagradável e um obstáculo para a vida social normal do clube. Alguns membros insistiu em manter salva-vidas como seu objetivo principal e apontou que, afinal de contas, eles foram ainda chamou uma estação de salva-vidas. Mas esses membros foram votados para baixo e disse que se eles queriam salvar vidas poderiam começar a sua própria estação ao longo da costa em algum lugar. Como o passar dos anos, a nova estação gradualmente enfrentou os mesmos problemas o outro tinha experimentado. É, também, tornou-se um clube, e sua obra salvadora de vidas tornaram-se menos e menos de uma prioridade. Os poucos membros que permaneceram dedicado a salvar vidas começou outra estação. A história continuou a repetir-se; e se você visitar aquela costa hoje você vai encontrar uma série de clubes exclusivos ao longo da costa. Naufrágios ainda são freqüentes nessas águas, mas a maioria das pessoas se afogam.
    O que uma ilustração impressionante da história da igreja. No entanto, o trabalho de evangelização, de salva-vidas espiritual, não deixa de ser a mais pura, mais verdadeira, o trabalho mais nobre e mais essencial a igreja nunca vai fazer. O trabalho de homens e mulheres de pesca do mar do pecado, o trabalho de resgate de pessoas a partir dos disjuntores do inferno, é a maior obra da igreja é chamado por Deus para fazer.

    Resgatando os homens do pecado é grande a preocupação de Deus. Evangelismo tem sido chamado o soluço de Deus. A preocupação com o perdido causado Jesus a sofrer com descrente Jerusalém: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas das asas, e não estavam dispostos "(Mt 23:37).

    Deus enviou Seu Filho para a Terra-a pregar, morrer e ser levantada-com o propósito de salvar os homens do pecado. O Pai "amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo deveria seja salvo por Ele "(João 3:16-17). O próprio Filho veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10). O Espírito Santo dá aos que crêem "a lavagem da regeneração e renovação" (Tt 3:5). Em sua aliança com Abraão Ele prometeu que nele "todas as famílias da terra serão abençoados" (Gn 12:3). O escritor de Provérbios lembrou Israel que "aquele que ganha almas sábio é" (Pv 11:30). O Senhor disse a Daniel: "Aqueles que têm discernimento vai brilhar intensamente como o fulgor do firmamento do céu, e aqueles que levam a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente" (Dn 12:3). Eles não se desesperou sobre suas dificuldades, mas tomou isso como uma oportunidade para expandir a obra do Senhor.

    Depois o próprio Saul foi convertido, sua própria grande preocupação era o evangelismo-para a edificação do movimento que ele tinha anteriormente tentou destruir "Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes", que um dia escrever. "Assim, pela minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê." (Rom. 1: 14-16). Embora ele foi chamado para ser apóstolo especial de Deus para os gentios (At 9:15; Ef 3:8).

    Evangelismo foi o galã de fiéis cristãos ao longo da história da igreja. João Knox implorou a Deus: "Dá-me a Escócia ou eu morro." João Wesley considerou o mundo inteiro sua paróquia.

    Como a vida cristã em geral, soul-winning envolve um paradoxo. Jesus disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa achá-la" (Mt 16:25).. Em outras palavras, em salvar os outros nos perdemos; em perder-se na tarefa que será usado para ganhar outros. Jesus advertiu seus discípulos que os líderes judeus em breve "fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus" (Jo 16:2).. Para fazer discípulos é evangelizar, para trazer os homens e mulheres sob a obra redentora e senhorio de Jesus Cristo. Quando Jesus chamou os seus discípulos, Ele também chamou para chamar os outros.

    Ao comparar os relatos evangélicos descobrimos que havia pelo menos cinco fases diferentes de vocação dos doze de Jesus. Cada escritor evangelho enfatizou aquelas fases que mais adequados a sua Proposito específica. Como seria de esperar, a primeira chamada para a salvação, a fé no Messias (João 1:35-51; Jo 2:11). O chamado que Mateus menciona aqui foi a segunda vocação, o chamado para testemunhar. Após a primeira nem a segunda chamada fizeram os discípulos permanentemente deixar suas ocupações. Na altura da terceira chamada (Lucas 5:1-11), Pedro, Tiago e João foram novamente volta a pesca. Jesus repetiu a chamada para ser pescadores de homens, e os discípulos então percebeu a chamada era permanente e "eles deixaram tudo e seguiram-no "(v. 11).

    No relato de Lucas, Simon e os outros ainda são pescadores, e que o Senhor está ensinando a multidão em terra do barco de Simon (v. 3). Após o ensino, Ele instruiu os discípulos a sair para as águas profundas e lançar as redes para a pesca. Simon protestou que uma noite cheia de pesca tinha rendido nada, mas disse que iria obedecer, no entanto. Quando o peixe entrou na net, a ponto de quebrá-lo, e as capturas encheram ambos os barcos, de modo que quase afundou com o peso do peixe, Simon sabia quem era Jesus, na presença do Deus santo. Sua reação: "Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, ó Senhor" (v. 8), revela a mesma atitude Isaías teve quando viu Deus (Isa. 6: 1-5) —um enorme sensação de pecado. O pecador, na presença de Deus só vê seu pecado, e se encolhe com medo do julgamento. Mas, em vez de fogo consumidor, Pedro recebeu um chamado para o discipulado e evangelismo. Quando veio o convite, ele respondeu com os outros três homens no total compromisso de seguir o Senhor.

    Marcos diz-nos do quarto nível, ou fase, da chamada. "E Ele subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram a Ele. E Ele designou doze para que estivessem com ele, e que Ele possa enviá-los a pregar, e terem autoridade para expulsar os demônios "(13 41:3-15'>Marcos 3:13-15). A quinta fase, previsto no anterior, está registrada em Mt 10:1], e André, seu irmão estava fazendo nesta ocasião, que lançavam a rede ao mar .

    Naquele dia, foram utilizados três métodos de pesca. Um deles era por linha e anzol, o segundo foi por um elenco net lance do águas rasas ao longo da costa, eo terceiro foi por um grande arrastão amarrado entre dois ou mais barcos na água profunda. Pedro e André estavam aqui, obviamente, usando o segundo método. Essa rede foi, provavelmente, cerca de nove metros de diâmetro, e os dois irmãos eram hábeis na sua utilização, pois eram pescadores por comércio . O termo grego para aquela rede particular foi amphiblēstron (relacionada com a nossa anfíbio , um adjetivo que descreve algo relacionado à terra e água) —sō chamado porque a pessoa que usa a rede estaria em ou perto da costa e jogar a rede na água mais profunda, onde os peixes foram.

    Quando Jesus chamou aqueles primeiros discípulos, Ele reuniu o primeiro grupo de sua igreja-captura de peixes. Eles foram os primeiros da banda original de evangelistas Ele chamou para cumprir a Grande Comissão. Eles foram os primeiros parceiros de Jesus no ministério. Ele tinha o poder eo direito de realizar a obra de proclamar o evangelho por si mesmo. Mas isso não era o Seu plano. Ele poderia ter feito isso sozinho, mas ele nunca teve a intenção de fazê-lo sozinho. Desde o início de seu ministério, o Seu plano era usar discípulos para ganhar discípulos. Ele comandaria Seus discípulos para fazer outras coisas, mas a sua primeira chamada para eles foi, Siga-me, e eu vos farei pescadores de homens .

    Estamos atendendo detalhes específicos dos chamados de apenas sete dos doze originais. Mas Jesus selecionados individualmente aqueles que se tornaria parte do primeiro ministério maravilhosa de ganhar pessoas para Si mesmo. "Ele chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos" (Lc 6:13). Deus sempre escolhe seus parceiros. Ele escolheu Noé e Abraão, Moisés e Davi. Ele escolheu os profetas. Ele escolheu-se que Israel seja uma nação inteira de parceiros, "um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Ex 19:6; conforme Jo 6:70; Jo 13:18). Paulo chamou Epêneto "o primeiro convertido [lit.," primícias ", aparchē ] a Cristo a partir da Ásia "(Rm 16:5; Jo 2:11); aqui Chamou-os para o trabalho de evangelização junto a Si mesmo. E eles , deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no .

    Esses discípulos tinham pouca educação, pouca percepção espiritual, e, possivelmente, pouca formação religiosa de qualquer espécie. Como o seu novo Mestre começou a ensiná-los, mesmo quando ele falou em parábolas, que muitas vezes não tinham plena compreensão de seu significado.

    Eram muitas vezes auto-centrado e inóspito. Quando a multidão que tinha andado um longo caminho em torno do Mar da Galiléia para estar com Jesus teve fome, os discípulos só pensava em mandá-los embora por conta própria para encontrar comida (Mt 14:15). Quando algumas crianças pequenas foram trazidos para Jesus para a bênção, os discípulos repreenderam aqueles que eles (19:
    13) trouxe. Pedro pensou que ele seria extremamente generoso em perdoar alguém "até sete vezes" (18:21). Mesmo na noite da traição de Jesus, como seu Senhor agonizou no Jardim do Getsêmani, Pedro, Tiago e João não poderia ficar acordado com Ele (26:40, 45). Os discípulos eram egoístas, orgulhosos, fraco e covarde. Eles mostraram pouco potencial ainda por sua confiabilidade, e muito menos para a grandeza. No entanto, Jesus os escolheu para os discípulos, mesmo para ser seu círculo interno de doze. Eles eram matéria-prima que Ele faria em instrumentos úteis.

    Todos os discípulos foram, provavelmente, não tão áspera e pouco promissor como o primeiro e mais dominante quatro Jesus chamou, mas nenhum foi escolhido entre os líderes religiosos judeus-os escribas, fariseus, saduceus, padres, rabinos ou. Foi, sem dúvida, em parte, esse fato que causou esses líderes para rejeitar Jesus. Eles não podiam acreditar que qualquer um que Ele mesmo não era um líder oficial, e que preferiu não há líderes oficiais para serem Seus alunos pessoais e colegas de trabalho, poderia ser o Messias. Ele foi além de sua compreensão que o próprio Filho de Deus seria ignorar os líderes adequados de seu povo escolhido quando Ele veio para estabelecer o Seu reino.

    O único apóstolo que tinha sido um líder religioso judaico não estava entre os doze originais, e ele se considerava "um abortivo." Ele sabia que a sua própria vocação foi excepcional e refletiu superabundante graça de Deus (1 Cor. 15: 8-10). Ele lembrou aos crentes de Corinto: "Considerai, a vossa vocação, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se vangloriar diante de Deus "(1 Cor. 1: 26-29).

    Jesus não se limitou a ordenar a seus discípulos para se tornarem pescadores de homens , mas prometeu que fazer deles pescadores para as almas dos homens. Como ele mais tarde deixaria claro em mais de uma ocasião, essa promessa foi também um cuidado. Não só ele foi dispostos a transformá-los em discipuladores, mas nunca poderia ser discipuladores-ou eficazes discípulos eficazes de qualquer forma, sem o Seu poder. "Eu sou a videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (Jo 15:5).

    Jesus enviou os primeiros discípulos de dois-a-dois em breves missões, instruindo-os sobre o que deve e não deve fazer e dizer (Marcos 6:7-11). Após três anos de ensino e treinamento em tarefas de curto prazo, ele finalmente deixou-os permanentemente por conta própria. No entanto, eles não estavam sozinhos, porque Ele, doravante, seria não só com eles, mas neles (Mt 28:20; 13 43:16-15'>João 16:13-15.).

    Tanto no ensino de Jesus e em Seu exemplo, podemos ver os princípios que cada ganhador de almas deve imitar. Em primeiro lugar, Jesus estava disponível. Parece incrível que o Filho de Deus, que teve muito pouco tempo para ensinar e treinar os discípulos slow-aprendizagem, seria tão aberto a todos aqueles que vinham a Ele para o conforto ou a cura. Ele nunca recusou um pedido de ajuda.
    Em segundo lugar, Jesus não mostrou favoritismo. O proscrito pobres e poderia aproximar Dele tão facilmente quanto os ricos e poderosos. O influente Jairo e os poderosos centurião romano tinha nenhuma vantagem sobre a mulher samaritana de Sicar ou a mulher apanhada em adultério.

    Em terceiro lugar, Jesus foi totalmente sensível às necessidades daqueles que o cercam. Ele sempre reconheceu o coração aberto, um pecador arrependido. Mesmo quando a multidão pressionou sua volta, ele percebeu a mulher que tocou a orla de Suas vestes. "Jesus voltando e vendo-a, disse:" Filha, tomar coragem; a tua fé te salvou. " E, uma vez que a mulher foi feita bem "(Mat. 9: 20-22). Quando somos sensíveis ao Espírito de Cristo, Ele nos fará sensível aos outros, e nos levará para eles ou para nós.

    Em quarto lugar, Jesus geralmente garantiu uma profissão pública ou testemunho. Às vezes, Ele deu instruções específicas, como fez com o homem Ele entregues a partir de demônios (Mc 5:19), enquanto que em outras ocasiões o desejo de testemunhar foi espontânea, como acontece com a mulher de Sicar (João 4:28-29).

    Em quinto lugar, Jesus mostrou amor e ternura para aqueles que Ele procurou vencer. Novamente Sua experiência com a mulher em Sicar dá um belo exemplo. Ela não só foi um pária religiosa aos olhos dos judeus, mas era uma adúltera. Ela tinha tido cinco maridos e estava vivendo com um homem a quem ela não era casada. No entanto, Jesus com firmeza, mas com suavidade o conduziu-a para o lugar da fé.Através dela, muitas outras samaritanos foram levados para a salvação (João 4:7-42).

    Finalmente, Jesus sempre levou tempo. Em contraste com muitos dos seus seguidores, Jesus sempre tinha tempo para os outros. Alguns obreiros cristãos estão tão ocupados com "a obra do Senhor" que eles não têm tempo para os outros, no entanto, que era uma característica primordial da própria ministério de Jesus. Mesmo quando em sua maneira de curar a filha de Jairo, Jesus tomou o tempo para curar a mulher que sofria de hemorragia há doze anos (Marcos 5:21-34).

    A resposta de Pedro, André, Tiago e João ao chamado de Jesus era o mesmo. Eles deixaram imediatamente o que estavam fazendo e seguiram-no . Sua obediência foi instantânea e sem hesitação. Neste momento eles tinham pouco conhecimento dos ensinamentos de Jesus ou do que segui-Lo custaria. Mas foi o suficiente para que eles saibam quem ele era e que a Sua chamada para eles era um chamado divino.

    De muitas contas subsequentes nos evangelhos sabemos que nenhum dos discípulos no momento tinha uma paixão pelas almas, ou uma paixão para qualquer parte da obra do Senhor. Na verdade, sua resposta à incredulidade era chamar para a destruição divina instantânea (veja Lucas 9:51-56). Paixão só veio depois de compreensão e obediência. Eles desenvolveram a compaixão, a humildade, a compreensão, paciência e amor como eles aprenderam e obedeceu Jesus. A obediência é a faísca que acende o fogo da paixão. A maneira de desenvolver um amor pelas almas é obedecer o chamado de Jesus para ganhar almas. Como fazemos isso, Deus vai acender a centelha da obediência em uma grande chama da paixão. Este é o momento de evangelismo gracioso, não de consumir julgamento, como nosso Senhor deixou claro na parábola do joio (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30, 13 36:40-13:43'>36-43).

    Davi Brainerd, o grande missionário para os índios americanos, que morreu ainda na casa dos vinte anos, disse: "Oh, que eu fosse uma chama de fogo na causa de meu Mestre." Sua obediência altruísta provou a sinceridade desse desejo, e Deus deu-lhe um coração ardente pelas almas perdidas que tem poucos paralelos na história da igreja. Henry Martyn, missionário na Índia e na Pérsia, rezou para que ele possa "queimar-se para Deus", e isso é o que Deus graciosamente lhe permitiu fazer.
    Tal desejo ardente só vem a partir da luz piloto de obediência. Como Davi Brainerd, Robert Murray McCheyne morreu antes que ele tinha trinta anos. Dele Courtland Myers escreveu: "Em todos os lugares que pisou Scotland balançou Sempre que ele abriu a boca uma força espiritual varreu em todas as direções Milhares seguiu-o até aos pés de Cristo..." Os visitantes que vieram ver a igreja onde McCheyne havia pregado foram mostradas mesa, cadeira, e Bíblia aberta. Eles foram, então, contou como esse homem de Deus passou horas com a cabeça enterrada na Bíblia, que chora por aqueles a quem ele pregava.Myers, em seguida, comenta: "Com uma grande paixão pelas almas, não é de admirar que o Espírito Santo deu McCheyne uma personalidade magnética que atraiu tantos para o Salvador?"
    O hino "Que as luzes mais baixas esteja Queimar" é baseado em uma história contada por DL ​​Moody. Um navio estava chegando em Cleveland porto do Lago Erie em uma noite de tempestade. O porto tinha dois conjuntos de luzes para orientar os navios que chegam. Um conjunto estava no topo da falésia acima do porto e pode ser visto por muitos quilômetros. O outro conjunto caiu perto da costa e foi usado para orientar os navios através das rochas à medida que se aproximava ao porto. Naquela noite em particular o vento ea chuva tinha extinguido as luzes mais baixas, eo piloto sugeriu que ficar de fora no lago até que a luz do dia. O capitão, porém, estava com medo de estar do navio destruído pela tempestade e decidiu arriscar tornar o porto. Mas sem as luzes mais baixas para guiá-lo, o navio naufragou nas rochas, e muitos dos homens se afogaram. Ao aplicar essa história para o testemunho cristão, Moody disse: "As luzes superiores no céu estão queimando tão brilhantemente como sempre eles queimados. Mas e as luzes mais baixas?"

     

      11. As credenciais divinas do Rei (Mateus 4:23-25)

    E Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo. E a notícia sobre Ele correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou. E grandes multidões o seguiam desde a Galiléia e da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão. (4: 23-25)

    Uma das maneiras em que Jesus demonstrou seu caráter divino e poder foi através de milagres de cura, que serviram como credenciais messiânicas. João estava especialmente preocupado com essas credenciais, e seu evangelho apresenta-los. Ele deixa claro que "muitos outros sinais, portanto, Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que crendo, tenhais vida em seu nome "(João 20:30-31). Mateus também confirma que através dos Seus milagres Jesus se apresentou como o Messias, o grande Rei vindouro.

    O objetivo principal de todos os quatro evangelistas foi apresentar Jesus como sendo mais do que um homem. Ele era o próprio Filho de Deus. Além de que a verdade central, tudo mais sobre ele seria de pouca importância. Seria absolutamente nenhuma conseqüência, tanto quanto a salvação está em causa. Mas, à luz do que a verdade, tudo sobre ele é de importância suprema. O que ele disse foi a Palavra de Deus, e que Ele fez foi o trabalho de Deus.

    Aquele que crê em mim não acredita em mim, mas naquele que me enviou. E aquele que contempla Me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim como luz para o mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. E se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras, tem quem o julgue; a palavra que eu falei é que o julgará no último dia. Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou me deu mandamento sobre o que dizer, e o que falar.E eu sei que o seu mandamento é a vida eterna; portanto, as coisas que eu falo, eu falo assim como o Pai me disse. (João 12:44-50)

    Reivindicações de Jesus eram tão surpreendente que os seus inimigos desesperAdãoente sugeriu que ele deve ser possuídos por demônios ou insano. Mas outros eram mais sábios ", dizendo:" Estas não são as palavras de um endemoninhado Um demônio não pode abrir os olhos dos cegos, pode ele.? '"(João 10:19-21). O homem curado da cegueira disse aos fariseus incrédulos: "Bem, aqui é uma coisa incrível, que você não sabe de onde ele é, e ainda Ele abriu meus olhos Nós sabemos que Deus não ouve a pecadores;. Mas se alguém é Deus —fearing, e faz a sua vontade, Ele ouve-lo. Desde o início dos tempos, nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. Se esse homem não fosse de Deus, Ele não podia fazer nada "(9:30 —33). Palavras surpreendentes de Jesus foram apoiados por seus trabalhos incríveis.

    Em outra ocasião, os oficiais dos principais sacerdotes e fariseus relatou: "Nunca um homem falar a maneira que este homem fala" (Jo 7:46). No final do Sermão da Montanha ", as multidões ficaram admirados com seu ensinamento, pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mt 7:28-29.). As palavras que Jesus disse também foram dominando sinais de Sua messianidade e Sua majestade.

    Mateus se concentra tanto nas palavras de Jesus e suas obras, como, em 4: 23-25, ele introduz o seu ministério de ensino, pregação e cura. Ele já demonstrou que Jesus veio na hora e no lugar certo e com a mensagem certa (4: 12-17), e que, por seu trabalho, ele escolheu os parceiros certos (vv 18-22.). Agora, ele mostra que ele veio com o plano para a direita estabelecer Sua divindade por suas palavras e obras.

    Ensino

    E Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas (4: 23a)

    Estava indo sobre (a partir Periago ) está no pretérito imperfeito, indicando repetida e ação contínua. Esse versículo resume toda ministério galileu de Jesus. Sua ida cerca em toda a Galiléia é dado em detalhes nos capítulos 5:9. Suas palavras são o tema dos capítulos 5:7 (o Sermão da Montanha), e suas obras são o foco de capítulos 8:9.

    Mateus não implica que Jesus visitou todas as aldeias da Galiléia , mas enfatiza que Ele ministrou toda a região. Porque toda a região foi de apenas cerca de sessenta por 30 milhas, e Jesus se movia nele, qualquer pessoa interessada em ver e ouvir Ele não teria tido muito de viajar. No tempo que tivesse, ele ministrou a tantas pessoas quanto podia.

    Apesar de que imediações longa tinha sido conhecido como "Galiléia dos gentios" (veja 4:15; Is 9:1). Isso é o que aconteceu com os judeus que se tornaram cristãos. Foi um terrível perspectiva de tal modo que, à medida que assumem a partir das repetidas advertências do livro de Hebreus (6: 4-6; 10: 35-39; etc.), muitos judeus que reconheceram a verdade do evangelho se recusou a se tornarem cristãos por causa da certeza de ser condenado ao ostracismo por parte da comunidade judaica.

    A maioria das sinagogas foram construídas em uma colina, muitas vezes, no ponto mais alto de uma cidade. Muitos tiveram um pólo de altura que se projeta para o céu, muito parecido com um campanário da igreja, tornando-se destacar e ser fácil de encontrar. Freqüentemente eles foram construídas em margens de rios, por vezes como aquele cujas ruínas são uma atração popular em Cafarnaum-moderno sem telhado.

    Culto foi realizado todos os sábados, que começou no pôr do sol de sexta-feira e terminou no pôr do sol no sábado. Os judeus tinham serviços especiais sobre os segundo e quinto dias de cada semana e observou as festas previstas na lei, bem como inúmeros outros que tinham desenvolvido pela tradição. Durante os cultos de sábado, as seções da Torá (lei) e os profetas foram lidas. Isso foi seguido por várias orações, cantando e respostas. Em seguida, um texto da Escritura seria exposta, possivelmente seguindo o padrão iniciada por Ezra após o retorno da Babilônia (veja Ne 8:1-8.). Muitas vezes dignitários ou rabinos que visitam seria dado a honra de expor a Escritura, uma prática de que tanto Jesus como Paulo aproveitou em diversas ocasiões (ver Lucas 4:16-17; 13 15:44-13:16'>Atos 13:15-16).

    Os assuntos da média aldeia sinagoga estavam geralmente administrada por dez anciãos da congregação, dos quais três foram chamados governantes. Os governantes decidiram se querem ou não admitir um prosélito em comunhão e as disputas de todos os tipos. Um quarto governante, chamado o anjo, serviu como presidente da sinagoga. Alguns dos mais velhos funcionou como servidores, realizando as decisões dos quatro governantes. Um ancião interpretou o hebraico antigo para o vernáculo, um dirigido a escola teológica, que teve todas as sinagogas, e um serviu como instrutor popular, ensinando em um nível que o membro médio poderia entender.
    Durante o domínio romano os chefes da sinagoga tinha o poder de resolver praticamente todos disputa legal em suas congregações e até mesmo para infligir punição, com a única exceção da execução. É por isso que os líderes judeus precisava de permissão de Pilatos para crucificar Jesus. Mesmo o Sinédrio, conselho supremo de Jerusalém, não tinha esse direito.
    A sinagoga serviu como escola pública para meninos, onde eles estudaram o Talmud e aprendeu a ler, escrever e fazer contas básicas. Para os homens, a sinagoga era um lugar de estudo teológico avançado.
    As sinagogas da Galiléia desde Jesus com Seus primeiros plataformas de ensino . Em quase todas as comunidades de qualquer tamanho Ele teria encontrado uma sinagoga, e no início de seu ministério Ele foi recebido na maioria deles. Como rabino visitar Ele foi muitas vezes solicitado a ler e expor as Escrituras, como Ele prontamente o fez (ver Lucas 4:16-21).

    Foi nas sinagogas para que, crendo, israelitas sinceros seria encontrado. Aqui, se em qualquer lugar, Jesus poderia esperar para encontrar aqueles que querem ouvir e aceitar Sua mensagem divina. Aqui é onde fiel remanescente de Deus veio para adorar a Deus e de ser ensinado a Sua Palavra.

    Ensinar é de didaskō , da qual nós temos didática e que se refere ao repasse de informações, muitas vezes, mas não necessariamente, em um ambiente formal. É focada em conteúdo, com o propósito de descobrir a verdade, ao contrário do que fóruns tão popular entre os gregos, onde a discussão eo falatório sobre de várias idéias e opiniões foi a principal preocupação (ver At 17:21). Ensino Sinagoga, como ilustrado pelo de Jesus, era basicamente expositiva. Escritura foi lido e explicado seção por seção, muitas vezes, versículo por versículo.

    Pregação

    e proclamando o evangelho do reino (4: 23b)

    Proclamação é a partir de um termo ( kerusso ), muitas vezes traduzida como "para pregar." A idéia de raiz é para anunciar, ou gritar. Considerando didaskō refere-se a explicar a mensagem, kerusso refere simplesmente para anunciá-lo. Enquanto a interpretação do Antigo Testamento em Seu ensino Ele também estava proclamando o evangelho do reino , anunciando o fato de que há muito prometido Messias e Rei tinha vindo de Deus para estabelecer o Seu reino . Ele continuou e ampliou a proclamação de que João Batista tinha começado.

    Aquilo que é proclamada é a kērugma (.. Matt 0:41; Rm 16:25; Tt 1:3; Rm 16:17;.. etc). As necessidades mensagem proclamada a ser explicado, e vice-versa.

    Evangelho significa "boa notícia", e foi a boa notícia de que o reino estava vindo que Jesus pregou por toda a Galiléia. Essa era a verdade suprema, a grande boa notícia, em torno do qual toda a Sua ensino centrado. Desde seu batismo de Sua ascensão Jesus pregou o reino. "Até o dia em que foi levado para cima", Lucas diz-nos, Jesus foi "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (Atos 1:2-3). Nunca se deixou de se desviar para a economia, as questões sociais, política, ou disputas pessoais. Seu ensino e pregação voltados inteiramente para expor a Palavra de Deus e proclamando-reino um padrão de som de Deus para cada fiel mensageiro do evangelho.

    João Batista anunciava o reino, mas não o evangelho do reino . Boa notícia, como tal, não era a principal característica em sua pregação. Sua pregação chamados homens que se arrependam de seus pecados e se preparar para a vinda do Rei (3: 1-10). Ele se concentrou em pecado e do juízo. Sua foi a má notícia de que apontou a graciosidade das boas novas por vir. Quando o ministério de Jesus foi mais e mais resistência por parte dos líderes judeus, Sua pregação se tornou mais e mais caule, mesmo sterner do que o de João Batista. Como hipocrisia se tornou mais evidente e hostilidade se tornou mais veemente, as palavras de Jesus tornou-se mais dura.

    Mas primeiro anúncio do rei foi de boas notícias, oferta maravilhosa de Deus para libertar "-nos a partir do domínio das trevas, e [a transferência]-nos para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" (Col . 1: 13-14). O evangelho é a boa notícia da salvação através de Jesus Cristo, a boa notícia de que Deus reino (a esfera do governo de Deus pela graça da salvação) é aberto a qualquer pessoa que coloca sua confiança em o Rei.

    Os judeus eram então sob o domínio de Roma, e antes que eles haviam estado sob os gregos, os medos e persas e babilônios. Mesmo quando eles tinham o seu próprio reino e seus próprios reis, sua condição estava longe de ser ideal. Porque eles não estavam satisfeitos de ter o Senhor como seu rei, que insistiu em ter reis humanos, como todas as outras nações (1Sm 12:12). Mas aqueles reis trouxe pouco de paz, prosperidade, ou a felicidade, e muito tragédia tristeza e corrupção.

    Quando Jesus pregava e ensinava, Ele estava anunciando que Ele era o Rei que tinha vindo para trazer reino perfeito prometida de Deus. Se tivessem aceito Aquele que agora proclamou a boa notícia do reino a eles, os judeus poderiam ter tido esse reino estabelecido em seu meio. Se tivessem aceitado a Jesus como o Messias, o seu reino, em seguida, teria vindo na terra. Mas porque rejeitaram o rei e seuevangelho , eles rejeitaram a terrena, prometido reino .

    Jesus falou palavras poderosas, palavras eternas, palavras como nenhum homem antes já tinha falado. Mesmo as pessoas em sua cidade natal de Nazaré "falavam bem dele, e querendo saber das palavras de graça que caíam de Seus lábios" (Lc 4:22). Quando ele desceu a Cafarnaum, "eles estavam maravilhados com o seu ensino, para a Sua mensagem era com autoridade" (v. 32). Inimigos mais inteligentes de Jesus nunca poderia armadilha Ele em Suas palavras, ou confundi-lo ou confundi-lo ou encontre algum erro no que Ele disse. Seus ensinamentos e Sua pregação sobre o Reino eram as credenciais divinas de suas palavras.

    Cura

    e curando todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo. E a notícia sobre Ele correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou. E grandes multidões o seguiam desde a Galiléia e da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão. (4: 23-C-25)

    Algumas pessoas estão doentes e insalubre por causa de seus próprios hábitos tolos, enquanto outros sofrem como conseqüência direta de seu pecado. Deus às vezes usa a aflição física para disciplinar Seu povo. Muitos dos cristãos de Corinto eram fracos, doentes, e até mesmo morreram porque profanaram a Ceia do Senhor (1Co 11:30). Ananias e Safira perderam suas vidas por mentir para o Espírito Santo (Atos 5:1-10). No entanto, a Escritura torna igualmente claro que todo o sofrimento e doença não são causados ​​pelo pecado, a ignorância, erros de julgamento, ou a disciplina de Deus. Job sofreu muito, embora ele fosse inocente, ereto, temia a Deus e se desviava do mal (1:1).

    Jesus cura foi uma verificação divina. Suas palavras devem ter sido suficiente evidência de Sua messianidade, como eram para aqueles que realmente acreditava. Os discípulos deixaram tudo para seguir a Jesus antes que Ele realizou um milagre de qualquer espécie. Muitos ouviram e creram nele que não tinha necessidade de cura para si ou para sua família ou amigos. É possível que muitos dos que ouviram e acreditaram em Cristo nunca o vi fazer um milagre, assim como muitos acreditavam que a mensagem de João Batista, embora "João não realizou nenhum sinal" (Jo 10:41).

    No entanto, o ministério de cura de Jesus foi uma adição poderosa para a prova de Seu ensino e pregação. Alexander Maclaren disse: "Pode-se duvidar se temos uma noção adequada do imenso número de milagres de Cristo aos registrados são apenas uma pequena parte daqueles feito Esses primeiros queridos eram ilustrações da natureza de seu reino;.. Eram sua primeira presentes a seus súditos reino ". O escritor de Hebreus diz que o evangelho do reino que "depois que foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram, Deus testemunhando também com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e pelos dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Como as palavras de Jesus, os milagres eram um prenúncio de Sua gloriosa, reino terreno.Para se ter uma idéia do que o reino milenar será como nós só precisamos multiplicar suas palavras e seus milagres dez mil vezes.

    Jesus curou todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo . Esse caráter universal das curas é expandido e ilustrado no seguinte verso: E a notícia sobre Ele correu por toda a Síria;e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou .

    Nos dias de Jesus Síria era uma província romana, que teve em toda a Palestina, incluindo Galiléia. No contexto deste versículo, no entanto, pode se referir apenas à parte do norte, dos quais Damasco foi o grande cidade. Em qualquer caso, a questão é que a fama de Jesus se espalhou muito além da área em que ele estava ministrando. A partir de uma ampla área que circunda a pessoas trouxeram-lhe todos os enfermos , na esperança de que ele iria curá-los.

    Até os tempos modernos, com nossos grandes avanços no conhecimento sanitária e médica, a doença era freqüentemente galopante. Pragas só parou quando eles tinham o seu curso natural, deixando para trás inúmeros outros mortos e muitos que estavam desfigurados ou aleijados. Infecções simples, muitas vezes tornou-se fatal. Não é de estranhar, portanto, que a notícia de um curandeiro que poderia curar qualquer aflição se espalhou como fogo.
    Como representante das várias doenças e dores , Mateus menciona três tipos específicos que Jesus curou. Doenças significa os muitos males, enquanto dores refere-se aos muitos sintomas.

    O primeiro tipo de doença que foi sofrido por endemoninhados , aqueles cujas aflições foram causadas por demônios. É claro nas Escrituras, especialmente o Novo Testamento, que muitos males físicos e mentais são causados ​​diretamente por Satanás através da operação de seus demônios. Os capítulos 9:12-17 de Mateus e capítulos de 9 de Marcos e 13 de Lucas dar provas abundantes de aflições relacionados ao demônio. A capacidade de expulsar demônios é muitas vezes referido como o dom dos milagres (literalmente, "poderes"; 1Co 12:10, 28-29), o poder divino dado especificamente para combater os poderes demoníacos das trevas (conforme Lc 9:1; Atos 8:6-7; conforme Ef 6:12)..

    O segundo grupo que Jesus curou eram epilépticos . O Rei Tiago torna o original ( selēniazō ) como "lunático", que, como o grego, significa literalmente "moonstruck." Em muitas culturas, os doentes mentais e aqueles que têm convulsões ou crises foram pensados ​​para estar sob a influência da lua. A partir de outras referências bíblicas, tais como Mt 17:15, bem como a partir de descrições da aflição em outra literatura antiga, é quase certo que a doença era epilepsia, o que envolve a desordem do sistema nervoso central.

    O terceiro grupo foram os paralíticos , um termo geral que representa uma ampla gama de deficiências incapacitantes. Os três termos Mateus usa caracterizar as três grandes áreas de aflições-do homem espiritual, mental / nervoso, e do físico. Jesus foi capaz de dominar qualquer mal que afligiu os que vieram a Ele. O aspecto terreno do Seu reino não terá lugar para qualquer coisa prejudicial, nada mau, nada menos do que a totalidade perfeita e bondade perfeita. "Naquele dia os surdos ouvirão, ... os olhos dos cegos a ver Os aflitos também deve aumentar a sua alegria no Senhor, e os necessitados da humanidade se alegrarão no Santo de Israel." (Is 29:18; conforme 11: 6-9trouxeram-lhe todos os enfermos, ... e ele os curou .

    O grande teólogo reformado BB Warfield disse: "Quando o Senhor desceu à terra Ele desenhou o céu com Ele. Os sinais que acompanharam Seu ministério foram mas as nuvens à direita da glória que ele trouxe do céu, que é a casa dele. O número dos milagres que operou pode facilmente ser subestimado. Foi dito que, com efeito, que baniu a doença e morte da Palestina para os três anos do seu ministério. Um toque da orla de Suas vestes que usava poderia curar países inteiros de sua dor. Um toque de Sua mão poderia restaurar a vida ".

    Os milagres de Jesus realizou quatro coisas acima e além do benefício imediato e óbvio para aqueles que foram curados. Em primeiro lugar, eles provaram que Ele era divino, porque nenhum mero ser humano poderia fazer tais coisas. "Crede-me que estou no Pai e que o Pai está em mim", Jesus disse a Filipe; "Caso contrário, acredito que por causa das mesmas obras" (Jo 14:11).

    Em segundo lugar, as curas maravilhosas mostrou que Deus é compassivo para com aqueles que sofrem.

    Em terceiro lugar, os milagres mostrou que Jesus era o Messias prometido, porque o Velho Testamento predisse que o Messias iria realizar milagres. Quando João Batista foi preso e começou a ter dúvidas sobre messianidade de Jesus, Jesus disse aos discípulos de João: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem , e os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles "(Mt 11:4-5.). Que Jesus fez essas coisas preditas do Messias (ver Isaías 35:5-10; 61: 1-3; etc.) provou Sua messianidade.

    Em quarto lugar, os milagres provaram que a vinda do reino era uma realidade, os prodígios e sinais, sendo uma antecipação do reino maravilhoso que Deus tem reservado para aqueles que são Dele. "E Jesus ia sobre todas as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença" (Mt 9:35). Um pouco mais tarde Jesus cometeu a mesma mensagem e poderes de acompanhamento aos seus discípulos: "E como você vai, pregar, dizendo: O reino dos céus está próximo." Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsarão demônios; livremente você recebeu, de graça dai "(Mateus 10:7-8.). Um tempo depois, ele claramente disse aos fariseus incrédulos: "Se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós" (0:28).

    Estou convencido de que a única vez que tais milagres será novamente realizado é pouco antes do reino milenar chega, quando o Senhor regathers Israel e da tribulação começa. Então, assim como em (Messias de) primeira vinda de Cristo, "os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então o coxo saltará como um cervo, ea língua do mudo gritará para alegria "(Is. 35: 5-6).Quando Israel rejeitou o Rei em Sua primeira vinda, ela também rejeitou o reino. Mas quando o Rei vem novamente, o advento do seu Reino não vai depender da resposta dos homens. Ele irá estabelecê-lo em seguida. Ele será anunciada "entre as nações: O Senhor reina, na verdade, o mundo está firmemente estabelecida, não vai ser movido '" (Sl 96:10)..

    Para demonstrar o caráter absoluto do seu poder e autoridade, Jesus curou a todos que vieram a Ele durante Seu ministério terrestre, sem exceção e sem limite. Ele ainda tem o poder de curar hoje, com o mesmo caráter absoluto e integridade; e, como Ele soberanamente escolhe, Ele o faz. Mas Ele não promete curar todos os que agora pede Ele, nem mesmo aqueles que pertencem a Ele. Os milagres de cura Ele realizou enquanto estava na terra, como seus outros milagres e as dos apóstolos, eram sinais de autenticação temporárias para Israel que seu Messias havia chegado. A Escritura está agora para atestar a promessa de um reino terrestre que vem.

    Seis características de cura de Jesus nunca foi duplicado desde os tempos do Novo Testamento. Em primeiro lugar, Jesus curou diretamente, com uma palavra ou um toque, sem a oração e, por vezes, mesmo sem estar perto da pessoa acometida. Em segundo lugar, Jesus curou instantaneamente. Não há espera para a restauração de vir em etapas. Em terceiro lugar, Ele curou completamente, nunca parcialmente.Em quarto lugar, Ele curou todos que vieram a Ele, todo mundo que foi trazido a Ele, e toda a gente para quem a cura foi perguntado por outro. Ele curou sem discriminação quanto à pessoa ou aflição. Em quinto lugar, Jesus curou problemas orgânicos e congênitas, não importa quão grave ou de longa duração. Em sexto lugar, Ele trouxe as pessoas de volta à vida. Ele curou mesmo após doença tinha o seu curso completo e tirado a vida de sua vítima.

    Esses seis recursos também caracterizou o ministério de cura dos apóstolos. No início do livro de Atos nos é dito de muitos milagres e sinais que os apóstolos realizadas. No entanto, antes do final do livro os relatos de milagres cessar. A mesma diminuição é visto nas epístolas. No início de seu ministério Paulo realizou muitos milagres de cura, mas anos mais tarde, ele simplesmente aconselhou Timóteo a tomar um pouco de vinho para a sua doença de estômago (1Tm 5:23). No final de sua próxima carta a Timóteo os relatórios apóstolo que "Trófimo deixei doente em Mileto" (2Tm 4:20), aparentemente além do poder de Paulo para ajudar. Não há nenhuma evidência bíblica de que, até o final da era apostólica, os milagres de qualquer tipo, foram ainda realizadas. Uma vez que Israel tinha virado as costas para o seu Messias, seu divino Rei, os sinais de autenticação do reino não tinha mais fim. Eles desbotada e então desapareceu por completo.

    As grandes multidões que O seguiam , sem dúvida, veio, por muitas razões, além de cura para si ou para outrem. Muitos vieram principalmente para ouvi-Lo ensinar e pregar, e muitos vieram, sem dúvida, por mera curiosidade. Mas eles vieram em grande número e de grandes distâncias. Decápole era uma região composta por dez grandes cidades (daí o nome, que significa literalmente "dez cidades") localizadas a leste e ao sul da Galiléia . Além Jordão , provavelmente, a que se refere a áreas como a Perea , que foi ao sul de Decápole e leste de Jerusalém e Judéia .

    Muitos dos que grande multidão acreditava em Jesus e foram salvos, experimentando o reino interior, a regra de Deus através da graça da salvação. A grande maioria, porém, judeus e gentios, não acreditava nele. Eles ouviram o que Ele disse, observava o que Ele fez, e recebeu bênçãos temporárias. Mas eles não aceitaram o único que falou e que curou, cujas palavras e obras, não só dar a bênção, mas a vida eterna.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25

    AS TENTACÕES DE CRISTO

    Mateus 4

    As tentações de Cristo — Mat. 4:1-11

    A história sagrada — Mat. 4:1-11 (cont.)

    O ataque do tentador — Mat. 4:1-11 (cont.)

    O Filho de Deus inicia seu ministério — Mat. 4:12-17 O arauto de Deus — Mat. 4:12-17 (cont.)

    Cristo chama os pecadores — Mat. 4:18-22

    Os métodos do Mestre — Mat. 4:23-25

    As atividades de Jesus — Mat. 4:23-25 (cont.)


    Mateus 4:1-11

    Há algo do qual devemos tomar nota cuidadosamente ao iniciar nosso estudo das tentações de Jesus, ou seja, o significado da palavra

    tentar. A palavra grega é peirazein. Em português o significado mais comum para tentar é o de seduzir a alguém para que faça o mal, arrastá— lo

    ao pecado, procurar persuadi-lo para que escolha o caminho

    equivocado. Mas em realidade, sua acepção principal, embora pouco usual, é, o mesmo que em grego pôr à prova, mais que tentar, no sentido comum. Uma das grandes histórias do Antigo Testamento é a de como

    Abraão quase chega ao ponto de sacrificar o seu filho Isaque. Esta história começa da seguinte maneira: "Depois dessas coisas, pôs Deus

    Abraão à prova" (Gn 22:1). Aqui temos um exemplo do significado da palavra tentar, à luz de como a Bíblia o entende.

    Não se trata, evidentemente, de buscar seduzir a alguém para que faça o mal. É inconcebível que Deus queira converter a alguém em um

    ateliê do mal, que ele seja agente da transformação de um crente em pecador. Por isso se trata de "pôr a prova" ou "provar". Tinha chegado o momento de submeter a lealdade de Abraão a uma prova transcendental. Assim como o metal deve ser provado antes de usar-se na confecção de

    uma ferramenta, para ver se será capaz de suportar as tensões e esforços que deverá resistir, o ser humano deve ser posto à prova antes que Deus possa usá-lo para o cumprimento de seus propósitos. Os judeus tinham a

    seguinte afirmação: "O Santo – bendito seja o seu Nome – não eleva a ninguém ao nível de dignidade que lhe está reservado sem antes tê-lo provado e examinado; se suportar a tentação, só então lhe confere a

    dignidade."

    Estamos diante de uma grande e consoladora verdade. O que nós denominamos tentação não tem o propósito de nos fazer pecar, mas o de

    fazer que conquistemos o pecado. Não se propõe a nos transformar em homens maus, mas em homens bons. Não tem como objetivo nos debilitar, e sim fazer que surjamos da prova mais fortes, puros e valiosos.

    A tentação não é um castigo de nossa condição humana, e sim a glória de ser homens. É a prova que sobrevém ao homem que Deus quer usar. De maneira que devemos pensar neste incidente ou na experiência de Jesus não tanto como sua tentação mas sim como sua provação.

    Além disso, devemos tomar nota do lugar onde ocorre a prova. Tratava-se do deserto. Entre Jerusalém, que se levantava na meseta central, espinha dorsal da Palestina, e o Mar Morto, estende-se o deserto.

    O Antigo Testamento o denomina Jesimom, que significa "a devastação", um nome extremamente adequado. Cobre uma superfície de 52 quilômetros por 25 quilômetros. Sir George Adam Smith, que viajou

    por esta região, descreve-a vividamente. É uma zona de areia amarela, pedra calcária despedaçada e resíduo. É uma região geológica retorcida,

    onde as nervuras e estratos se contorcem e curvam em todas direções, como se a pedra tivesse sido submetida a terríveis pressões. As serras são como montões de pó, a pedra calcária está empolada e cortada, as rochas estão nuas e trincadas; em muitos lugares os passos, ou o golpe das patas do cavalo sobre o chão, soam de forma oca. O ar treme e fumega pelo calor, como em um enorme forno. Ao aproximar-se do Mar Morto, repentinamente, produz-se um descida vertical de 400 metros, uma espécie de escarpado pedregoso de rocha calcária, pederneira, cheio de gretas e precipícios, até chegar à costa marinha. Nesse deserto Jesus podia estar mais só que em nenhum outro lugar da Palestina. Jesus foi ao deserto para estar sozinho. Tinha-lhe sido encomendada sua tarefa; Deus lhe tinha falado; agora devia pensar como cumpriria a missão que Deus lhe havia encomendado; devia organizar seus planos antes de começar sua obra; tinha necessidade de estar sozinho.

    É bem possível que com muita freqüência as coisas nos saiam mal simplesmente porque não procuramos estar sozinhos. Há certas coisas que devem refletir-se na solidão. Há momentos em que o conselho de outros não serve para nada. Há momentos quando a pessoa deve deixar de agir e ficar a pensar. É possível que a maioria dos enganos que cometemos se devam ao fato de que não nos damos a oportunidade de estar sozinhos com Deus.

    A HISTÓRIA SAGRADA

    Mateus 4:1-11 (continuação)

    Ainda devem anotar-se outros elementos antes de proceder ao estudo detalhado da história das tentações.

    1. Os três autores dos evangelhos sinóticos sublinham o fato de que as tentações seguiram imediatamente ao batismo. Marcos diz: "E logo o Espírito o impeliu para o deserto" (Mc 1:12). Uma das grandes verdades da vida é que depois de cada momento de glória se

    produz um momento de reação e sempre nessa reação está o perigo

    maior. Isto é o que ocorreu ao Elias. Com extraordinária coragem Elias, em total solidão, enfrentou e derrotou os profetas do Baal no Monte Carmelo (1 Reis 18:17-40). Esse foi o grande momento de coragem e testemunho de Elias. Mas a matança dos profetas do Baal provocou a ira da malvada Jezabel, e esta ameaçou tirar-lhe a vida. "Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba..." (1Rs 19:31Rs 19:3). O homem que tinha enfrentado intrepidamente a todos os que lhe puseram pela frente fugia, agora, açoitado pelo terror. Tinha chegado o momento da reação. Sempre, depois de algum grande momento, de alguma grande experiência, sobrevém o momento da reação. Pareceria ser uma das leis de nossa vida que quando nosso poder de resistência chegou a um de seus pontos máximos, produz-se uma queda em cadeia que o leva a um até o mais baixo ponto. O tentador, cuidadosa, sutil e habilmente escolheu este momento para atacar a Jesus. Convém-nos estar em guarda depois daquelas oportunidades em que a vida nos levou a um de nossos momentos cúspides, porque é então quando estamos no maior perigo de cair ao abismo.

    1. Não devemos pensar que esta experiência de Jesus foi uma experiência exterior. Foi um conflito que se travou em seu interior, em seu coração, mente e alma. A prova disto é que não existe uma montanha de onde possam ver-se todos os reino da Terra. Trata-se de um conflito interior. Mediante nossos pensamentos e desejos mais secretos é como o tentador chega até nós. Seu ataque vai dirigido a nossas mentes. É certo que o ataque pode chegar a ser tão real para nós que quase nos pareça que o Diabo está frente a nós. Até hoje pode ver-se a mancha do tinteiro que se estrelou contra uma parede no castelo do Wartburgo, na Alemanha, quando Lutero viu o Diabo que tinha vindo para tentá-lo. Mas o poder do Diabo consiste precisamente em que é capaz de penetrar nossas defesas exteriores e nos ataca na própria intimidade de nossos espíritos. Encontra seus aliados e suas armas em nossos pensamentos e desejos mais íntimos.

    1. Não devemos pensar que nesta única campanha Jesus derrotou definitivamente ao Demônio, e que este nunca mais voltou a assediá-lo, O tentador voltou a atacá-lo em Cesaréia de Filipe quando Pedro procurou dissuadi-lo de tomar o caminho da Cruz, ocasião em que teve que repetir as mesmas palavras com que tinha derrotado a Satanás no deserto: "Sai de diante de mim, Satanás!" (Mt 16:23, TB). Ao terminar o dia Jesus pôde dizer a seus discípulos: "Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações" (Lc 22:28). E nunca em toda a história houve outra luta contra a tentação comparável a que Jesus travou no Getsemaní, quando o Demônio tentou fazê-lo abandonar o caminho da Cruz (Lucas 22:32-44). "A vigilância eterna é o preço da liberdade." Na luta do cristão não há trégua. Às vezes os crentes se preocupam porque pensam que deveriam chegar-se a uma etapa na qual estivessem além da tentação, uma etapa em que o poder do tentador tenha sido derrotado definitivamente. Jesus nunca chegou a essa etapa. Teve que lutar sua batalha desde o começo até o final do dia; é por isso que pode nos ajudar a travar nossas batalhas.
    2. Há algo que se sobressai nesta história – as tentações que aqui se descrevem são tais que só podiam sobrevir a alguém que possuía poderes muito especiais e sabia que os possuía. Sanday descreve as tentações como "o problema do que fazer com os poderes sobrenaturais". As tentações que assaltam a Jesus são tentações que só podiam ter atacado a alguém que sabia que era capaz de fazer coisas maravilhosas. Sempre devemos recordar que somos tentados em nossos dons. A pessoa que está dotada de atrativo será tentada a usar esse dom para "sempre fazer sua própria vontade". A pessoa dotada do poder de usar habilmente as palavras será tentada a usar seu domínio da linguagem para justificar de maneira enganosa seu comportamento. A pessoa que possui uma imaginação vívida e delicada deverá suportar a agonia de tentações que uma pessoa menos sensível jamais sofrerá. A pessoa que possui grandes dotes intelectuais será tentada a usar essas dotes para seu próprio benefício e não para servir a outros, para converter-se em amo e não em

    servo dos homens. Um dos aspectos mais sombrios da tentação é que precisamente é em nossos pontos fortes, e não em nossas debilidades, onde mais cuidado devemos exercer.

    1. Ninguém pode ler esta história sem lembrar de um detalhe importante a respeito dela – que sua fonte não pode ter sido outra pessoa

    senão o próprio Jesus. No deserto estava sozinho. Ninguém o acompanhava quando travou esta batalha. E conhecemos a história graças ao fato de que Jesus deve tê-la contado a seus discípulos. Aqui

    temos o próprio Jesus que nos narra sua própria autobiografia espiritual. Devemos nos aproximar desta história com uma reverência particular e única, porque nela Jesus nos está despindo seu coração e sua mais íntima

    espiritualidade. Está dizendo aos homens que provas precisou suportar. É a mais sagrada de todas as histórias sobre Jesus, e nela Jesus nos está dizendo que está em condições de ajudar a todos os que sejam tentados,

    porque ele mesmo precisou suportar a tentação mais atroz. Abre o véu que ocultava seus conflitos mais profundos para nos ajudar em nossos conflitos.

    O ATAQUE DO TENTADOR

    Mateus 4:1-11 (continuação)

    O tentador lançou seu ataque contra Jesus recorrendo a três linhas ofensivas, e em cada uma delas havia uma certa inevitabilidade.

    1. Uma das tentações foi a tentação de transformar pedras em pão.

    O deserto estava coberto de pedras calcárias, consideráveis dimensões, exatamente da forma e do tamanho de pequenos pedaços de pão. As pedras por si mesmas teriam sugerido a tentação a Jesus. Era a tentação a que Jesus usasse seus poderes de modo egoísta, para seu próprio benefício. E isto é precisamente o que sempre se negou a fazer.

    Constantemente enfrentamos a tentação de usar de forma egoísta os poderes que Deus nos deu. Deus deu um dom a cada ser humano, e cada

    ser humano pode expor uma ou duas perguntas a respeito.

    Pode perguntar-se: Como posso aproveitar este dom para me beneficiar a mim mesmo? Ou: Como posso usar este dom em benefício de outros? Este tipo de tentação pode provir da coisa mais singela. Uma pessoa pode possuir, por exemplo, uma bela voz para cantar. Se este for o caso, poderá "tirar proveito" e negar-se a cantar a menos que seja pago para fazê-lo. Nada se opõe a que alguém use comercialmente sua voz para o canto, mas há muito boas razões para que alguém com boa voz não cante somente por dinheiro. Não há homem ou mulher que não se sinta tentado alguma vez em sua vida a usar de modo egoísta os dons que recebeu de Deus.

    Mas há outro aspecto desta mesma tentação. Jesus era o Messias de Deus e sabia. No deserto enfrentou a decisão de escolher os métodos que

    usaria para ganhar os homens para Deus. Como cumpriria a tarefa que Deus lhe tinha encomendado? Como faria para converter a visão em

    realidade e o sonho em ação? Um modo de persuadir os homens para que o seguissem era dar-lhes pão, dar-lhes bens materiais. Não teria a história justificado este método? Não tinha Deus dado a seu povo o maná, no

    deserto? Não havia dito Deus: "farei que chova pão do céu para vós"? Não incluíam esta fantasia as visões da futura idade dourada? Não havia dito Isaías: "não terão fome nem sede" (Is 49:10)? Não era o

    banquete messiânico um dos elementos mais freqüentes dos apocalipses que proliferaram no período intertestamentário? Se Jesus tivesse querido dar pão aos homens, não teria faltado justificação.

    Mas dar pão aos homens teria sido um duplo engano. Em primeiro

    lugar, teria equivalido a subornar os homens para que o seguissem. Tivesse sido persuadi-los a segui-lo pelos benefícios que podiam receber dEle, e a única recompensa que Jesus podia oferecer era uma cruz. Veio para chamar os homens a uma vida de dádiva e não de benefícios. Subornar os homens com bens materiais teria equivalido a negar tudo o que Ele devia dizer; teria equivalido, em último termo, a invalidar os propósitos de sua vinda. Em segundo lugar, teria sido eliminar os sintomas sem enfrentar a enfermidade.

    Os homens têm fome. Mas o problema é: Por que têm fome? É por causa de sua própria estupidez, ociosidade ou descuido? ou é porque alguns de forma egoísta possuem muito enquanto que a maioria possui muito pouco? A única forma verdadeira de eliminar a fome é eliminar as causas que provocam a fome e estas causas estão enraizadas na alma do homem. Além disso, há uma fome espiritual que nenhuma comida material jamais pode chegar a satisfazer. De modo que Jesus responde ao tentador com as mesmas palavras que expressam a lição que Deus quis ensinar a seu povo quando peregrinava pelo deserto: "Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem" (Dt 8:3). A única maneira de possuir uma satisfação plena é aprender a depender totalmente de Deus.

    1. De maneira que o tentador voltou ao ataque por outro ângulo. Em uma visão levou a Jesus até a parte mais alta do templo. O templo

    estava construído sobre o Monte Sião. A cúpula do Monte Sião estava nivelada de tal maneira que formava uma meseta, e sobre esta extensão se levantavam os edifícios do templo. Havia uma esquina, onde se

    encontravam o pórtico do Salomão e o pórtico Real; de onde as paredes impregnam uns cento e cinqüenta metros, para o vale do rio Cedrom.

    Por que Jesus não tentava subir a essa altura e jogar-se no

    precipício, chegando ao vale do Cedrom sem sequer machucar os pés? Este milagre faria com que os homens O seguissem. Sobre o teto do templo todas as manhãs havia um sacerdote que subia especialmente para esperar ali que brilhassem os primeiros raios do sol por sobre as serras do Hebrom, e então fazia soar uma trombeta que anunciava que tinha chegado o momento do sacrifício matutino. Não podia Jesus subir a esse mesmo lugar, saltar ao pátio interior do templo e fazer com que os espectadores o seguissem por Sua façanha maravilhosa? "De repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais" (Ml 3:1). Não havia uma promessa no Antigo Testamento, segundo a qual os anjos de Deus sustentariam o homem de Deus com suas mãos, para que não lhe sobreviesse mal algum? (Salmo 90:11-12).

    Este era exatamente o método que propunham os falsos messias que continuamente surgiam na Palestina por aqueles tempos. Teudas tinha levado uma multidão até o Jordão e lhes tinha prometido que partiria em duas as águas do rio para demonstrar seu caráter do Messias. O famoso pretendente egípcio (At 21:38) tinha prometido que tombaria as paredes de Jerusalém com apenas pronunciar uma palavra. Simão, o Mago, tinha prometido voar e morreu pelo golpe quando tentou fazê-lo. Estes usurpadores tinham devotado realizar ações que não estavam em condições de executar. Jesus podia fazer algo que quisesse prometer. Que razão havia para que não o fizesse?

    Há pelo menos duas boas razões pelas que Jesus não escolheu este curso de ação. Em primeiro lugar, quem escolheu atrair a lealdade dos

    homens mediante ações maravilhosas, oferecendo a eles experiências sensacionais, adotou um método sem futuro algum. A razão é muito

    simples. Para conservar seu poder deve produzir ações cada vez mais sensacionais. As maravilhas espetaculares são pão para hoje e fome para amanhã. A sensação deste ano é o lugar comum do ano que vem. Um

    evangelho que se baseia na realização de portentos está condenado ao fracasso desde o começo.

    Em segundo lugar, essa não é maneira de usar os poderes divinos.

    "Não tentarão ao Senhor teu Deus" (Dt 6:16). Isto é exatamente o que Jesus queria dizer. Não tem sentido provar a Deus para ver até onde o pode obrigar a agir. É um engano a gente mesmo colocar-se em uma situação extrema de perigo, fazê-lo por nada, sem necessidade alguma, e esperar que Deus venha em auxílio. Deus espera que qualquer ser humano aceite riscos quando se trata de ser fiel a seu mandato, mas não que alguém procure o risco para enaltecer seu próprio prestígio. A fé que depende de maravilhas e sinais não é uma autêntica fé. Se a fé não pode acreditar sem recorrer às sensações não é verdadeiramente fé, mas sim dúvida que quer provas e que as busca equivocadamente. O socorro divino não é um poder com o que possa jogar-se e experimentar, é algo

    em que se deve confiar sem gritaria ao longo de toda a nossa vida cotidiana.

    Jesus rechaçou o caminho do sensacionalismo, porque sabia que era uma maneira segura de fracassar em sua empresa – e ainda o segue

    sendo –, porque desejar a demonstração extraordinária do poder maravilhoso de Deus é desconfiar de Deus e não ter fé nEle.

    1. De maneira que o tentador tentou sua terceira linha de ataque. Jesus tinha vindo para salvar o mundo, e em sua mente lhe apresentou a

    imagem de todo o mundo. A voz do tentador lhe disse: "Tudo isto te darei se prostrado me adorares." Não havia dito o mesmo Deus a seu escolhido: "Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as

    extremidades da terra por tua possessão" (Sl 2:8). O que o tentador estava dizendo a Jesus era "Entremos em acordo! Vamos nos entender cá entre nós! Não faça com que suas demandas e exigências sejam muito

    elevadas. Permita que seja possível conciliar seu prédica com a dose inevitável de mal e engano, e então você conseguirá com que os homens O sigam em multidões." A tentação, neste caso, consistia em

    comprometer a pureza do evangelho em vez de apresentar sem atenuante algum as exigências de Deus para o mundo. Era a tentação de procurar avançar começando com uma retirada, de tentar trocar o mundo fazendo-

    se como o mundo.

    A réplica de Jesus não demorou para fazer-se ouvi. “Ao SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás” (Dt 6:13). Jesus estava plenamente seguro de que jamais poderemos derrotar o mal, começando a fazer

    concessões ao mal. Deste momento em diante estabeleceu o caráter insubornável da fé cristã. O cristianismo não pode descer até o nível do mundo, deve elevar o mundo a seu próprio nível. Nenhuma outra forma

    de emparelhar a situação se demonstrará satisfatória e efetiva.

    De modo que Jesus tomou sua decisão. Decidiu que nunca subornaria os homens para O seguirem; decidiu que o seu não seria um

    caminho de sensacionalismos; decidiu que não podia comprometer com o mal a mensagem que pregava ou a fé que demandava como resposta a

    essa mensagem. Esta escolha significava inevitavelmente a cruz, mas a cruz, com a mesma inevitabilidade, significava também a vitória final.

    O FILHO DE DEUS INICIA SEU MINISTÉRIO

    Mateus 4:12-17

    Não passou muito tempo antes que João fora vitima da repressão do Herodes. Foi detido e encarcerado no Castelo do Masuero por ordem do

    rei. Seu crime consistia em ter acusado publicamente a Herodes de ter seduzido a mulher de seu irmão tornando-a em sua esposa, depois de ter eliminado a esposa que tinha. Nunca foi tarefa fácil denunciar os

    pecados de um déspota oriental, e a coragem do João lhe valeu primeiro a prisão e depois a morte. Mais adiante veremos os detalhes desta história que Mateus não nos apresentará até o capítulo 14 (3-12).

    Para isto Jesus significava que tinha chegado o momento de dar

    começo a seu ministério.

    Destaquemos qual a primeiro coisa que fez. Abandonou Nazaré e fixou sua residência na cidade de Cafarnaum. Este passo tinha um

    significado simbólico. Naquele momento Jesus saiu de sua casa e nunca mais voltaria a viver nela. É como se tivesse fechado a porta que deixava às suas costas antes de abrir a que tinha pela frente. Era o corte definitivo

    entre o velho e o novo. Na vida se apresentam às vezes esses momentos de decisão. Sempre é melhor enfrentá-los com coragem e não ser paralisado pela indecisão. Tomemos nota do lugar para onde se dirigiu

    Jesus. Cafarnaum é uma cidade da Galiléia. Quando Jesus foi a Galiléia para iniciar sua missão e ministério sabia perfeitamente bem o que estava fazendo. Galiléia era a região mais setentrional da Palestina. Estendia-se

    do rio Litania, no norte, até a planície de Esdralom, no sul. Sobre o oeste não chegava até o Mediterrâneo porque a margem costeira era posse dos fenícios. Seu limite nordeste era Síria; e pelo este limitava com o Mar da Galiléia. Galiléia não era uma região muito grande. Estendia-se somente

    uns oitenta quilômetros do norte ao sul e uns quarenta de leste a oeste.

    Mas apesar de seu escasso território, Galiléia estava densamente povoada. Era sem lugar a dúvida a zona mais fértil da Palestina; sua fenomenal fertilidade era proverbial. Um dito popular dizia que era mais fácil criar uma legião de oliveiras na Galiléia que um só menino na Judéia. Josefo, que em uma época foi governador da província, diz: "É uma zona de terra e pastos muito ricos, que produz toda variedade de árvores e de tal modo fértil que convida até aos menos inclinados à agricultura a se dedicarem a trabalhá-la; toda sua extensão está cultivada; em nenhuma parte se encontra terra ociosa e em todas é produtiva." O resultado disto era que a Galiléia, apesar de suas reduzidas dimensões, alojava uma população considerável. Josefo nos diz que em sua época havia nessa região duzentas e quatro vilas, e que nenhuma tinha menos de quinze mil habitantes. De modo que Jesus iniciou sua missão naquela parte da Palestina onde havia mais gente para ouvi-Lo. Começou sua missão em uma zona onde pululavam os homens e mulheres a quem ia dirigida a proclamação do evangelho.

    Mas Galiléia não era somente uma região superpovoada; o povo que nela habitava era de uma classe particular. De todas as partes da

    Palestina a Galiléia era a que estava mais aberta às novas idéias. Josefo diz em relação aos galileus: "Sempre se entusiasmavam com inovações e

    por natureza estavam predispostos à mudança. Adoravam as rebeliões." Sempre estavam dispostos a seguir a algum novo cabeça e a começar alguma insurreição. Eram famosos pelo irascível de seu temperamento e pela facilidade com que brigavam. Entretanto, apesar de tudo, eram

    extremamente generosos e cavalheirescos. "Os galileus nunca tiveram falta de coragem", diz Josefo. "A covardia nunca foi uma de suas características." "Sempre aspiraram manter no alto sua honra em vez de

    obter lucros." As características inatas dos galileus os transformavam no terreno mais fértil possível para o novo evangelho que devia ser pregado a eles.

    Esta abertura às idéias novas era a conseqüência de certos fatos:

    1. A palavra Galiléia provém do hebreu galil que significa "círculo". O nome completo desta região era "Galiléia de (vos Gentis". Plummer acredita que esta expressão significa "Galiléia pagã". Mas em realidade o significado provém do fato de que Galiléia estava virtualmente rodeada por pagãos, seus vizinhos sobre o oeste eram os fenícios. Para o norte e o este se encontravam os sírios. E até para o sul estava o território dos samaritanos. Galiléia era, em realidade, a única parte da Palestina que estava constantemente e de maneira inevitável em contato com as influências e idéias não judias. Estava necessariamente aberta a novas idéias de um modo mais acentuado que qualquer outra região da Palestina.
    2. As grandes rotas do mundo atravessavam Galiléia, tal como o assinalávamos quando refletimos sobre a cidade do Nazaré. O Caminho do Mar atravessava Galiléia, proveniente de Damasco, e conduzia para o Egito e África. O Caminho ou Rota do Este passava pela Galiléia em direção para as fronteiras mais distantes do mundo conhecido. O trânsito do mundo inteiro atravessava Galiléia. Para o sul, Judéia está encaixada em um rincão, isolada e encerrada. Como muito bem se disse: "Judéia não está no caminho a nenhuma parte, Galiléia está em caminho a todas partes." Judéia poderia ter erigido um muro e deixar fora toda influência estrangeira e toda idéia nova. Galiléia nunca tivesse podido fazer tal coisa. Galiléia era o lugar onde muito em breve se recebia todo o novo.
    3. A posição geográfica da Galiléia tinha afetado sua história. Uma e outra vez tinha sido invadida e conquistada, e as ondas de povos mais

    aguerridos tinham atravessado freqüentemente seu território, cobrindo-o às vezes como um mar. Originalmente era a zona que correspondia às tribos de Aser, Naftali e Zebulom, quando os israelitas ocuparam pela

    primeira vez o território (Josué 9), mas estas tribos nunca conseguiram expulsar totalmente aos primitivos habitantes cananeus.

    Desde o começo a população da Galiléia foi uma mescla de raças.

    Mais de uma vez as invasões de povos estrangeiros tinham atravessado seu território, do norte e o este, provenientes de Síria, e durante o século

    VIII antes de Cristo os assírios a incluíram em seu território, transportando ao exílio à maioria de sua população estável e repovoando-a com estrangeiros, inevitavelmente isto significou uma poderosa injeção de sangue estrangeiro na composição étnica da Galiléia. Do século VIII até o II antes de Cristo pertenceu, a maior parte do tempo, a governos pagãos. Quando os judeus retornaram do exílio, baixo Esdras e Neemias, muitos dos galileus se transladaram ao sul, para viver em Jerusalém.

    Em 164 A.C. Simão Macabeu expulsou aos sírios da Galiléia, obrigando-os a reconcentrar-se sobre seu próprio território, e em seu caminho de volta levou consigo a Jerusalém à remanescente de quão judeus tinham ficado na Galiléia. O mais surpreendente é que em 104

    1. Aristóbulo reconquistou Galiléia para a nação judia, e obrigou a todos os residentes dessa região a circuncidar-se, convertendo-os assim

    em judeus, gostassem ou não. A história tinha obrigado a Galiléia a permanecer aberta às novas correntes de sangue, à novas idéias e às novas influências.

    As características naturais dos galileus e a preparação da história tinham transformado a Galiléia no lugar onde um novo mestre com uma nova doutrina tinha todas as oportunidades possíveis de ser escutado pela

    maioria. Ali foi onde Jesus iniciou sua missão e anunciou pela primeira vez sua mensagem.

    O ARAUTO DE DEUS

    Mateus 4:12-17 (continuação)

    Antes que demos por bem lida esta passagem há outros aspectos de

    seu conteúdo que precisam ser sublinhados.

    Jesus foi à cidade do Cafarnaum. O nome correto desta localidade é Cafarnaum; a forma Cafarnaum não aparece em nenhum texto até o século V de nossa era, mas está tão indelevelmente fixada em nossas

    fontes e lembranças que provavelmente o melhor seja não tentar trocá-la, mesmo que Cafarnaum seja o mais correto.

    Houve muitas discussões em relação à localização exata desta cidade. Foram sugeridos dois lugares diferentes. A identificação mais

    corrente e provavelmente a mais correta de Cafarnaum é com o Tell Hum, que está a oeste do extremo norte do Mar da Galiléia. A alternativa, menos provável, é que Cafarnaum seja Khan Minyeh, lugar situado a uns quatro quilômetros ao sudoeste do Tell Hum. De todos os

    modos, na atualidade não ficam mais que ruínas do lugar onde Cafarnaum possivelmente tenha existido.

    Um dos costumes de Mateus era encontrar no Antigo Testamento

    qualquer tipo de referência que pudesse servir como profecia de algum fato da vida de Jesus. Em relação com esta passagem encontra uma "profecia" no Isaías 9:1-2. De fato, estamos aqui ante outra dessas profecias que Mateus violenta, ao arrancar a de seu contexto e usá-la a seu modo, totalmente fora do que para nós seria correto. É uma profecia que dota da época do reino de Sarda. Naqueles dias as partes setentrionais dá a Palestina, incluindo Galiléia, tinham sido despojados pelos exércitos invasores dos assírios. Tratava-se originalmente da profecia da liberação que mereceriam alguma vez os territórios conquistados. Mateus vê nela uma profecia da luz que Jesus teria que derramar sobre estas regiões.

    Por último, Mateus nos oferece um resumo, em poucas linhas, da mensagem que trazia Jesus, As versões correntes dizem que Jesus

    começou a "pregar". A palavra "pregar" correu bastante má sorte na evolução do idioma; é uma desgraça que para muitos seja um sinônimo de "aborrecer". A palavra grega é Keruxia, que significa a proclamação

    que faz o arauto antes da chegada do rei. Kérux é o termo grego que designa ao arauto, e o arauto era o homem encarregado de trazer mensagens diretamente do rei e anunciá-los ao povo.

    Esta palavra nos diz algo em relação às características da pregação de Jesus, que deveriam estar presentes em toda pregação.

    1. O arauto tinha em sua voz uma nota de certeza. Não podia duvidar-se de sua mensagem. Não vinha com possivelmente, provavelmente e pode ser. Vinha com uma mensagem certa e indisputável. Goethe disse: "me fale de suas certezas, para dúvidas já tenho suficientes com as minhas." A pregação é a proclamação de certeza, e ninguém pode transmitir a outros a certeza daquelas coisas das que ele mesmo duvida.
      1. O arauto levava em sua voz uma nota de autoridade. Falava em nome do rei; pronunciava e anunciava a lei que o rei tinha ditado, as

    ordens que tinha repartido e as decisões que desejava comunicar. Como disse respeito de certo grande pregador: "Não adivinhava, sabia." A

    pregação, tal como o assinalou, é a aplicação da autoridade profética à situação atual.

    1. A mensagem do arauto provinha de uma origem se localizado

    além dele. Emanava do rei. A pregação fala a partir de uma fonte que não é o pregador. Não é a expressão das opiniões pessoais de um homem; é a voz de Deus que se transmite através de um homem a outros homens. Jesus falou com os homens com a voz de Deus.

    A mensagem de Jesus consistia em uma ordem que era a conseqüência iniludível da nova situação exposta Por Deus. "Arrependei-vos", dizia. "lhes volte de seus caminhos, lhes volte para Deus. Levantem seus olhares do chão e olhem ao céu. Dêem marcha atrás, deixem de lhes afastar de Deus e comecem a ir para ele. Este mandamento se tornou urgentemente necessário, porque o Reino de Deus estava a ponto de iniciar-se. A eternidade tinha invadido o tempo. Deus tinha invadido a Terra em Jesus Cristo, e portanto era de tremenda importância para todos saber escolher o bando correto e saber andar na direção correta.

    CRISTO CHAMA OS PESCADORES

    Mateus 4:18-22

    Toda Galiléia tinha como centro o mar que leva seu nome, o qual tinha vinte quilômetros de comprimento, do norte ao sul, e treze

    quilômetros de largura, deste o oeste. O mar da Galiléia, portanto, é pequeno, e é interessante assinalar que Lucas, o gentio, que tinha visto muito mais mundo que os outros apóstolos, nunca o chama mar a não ser

    "lago". Tem forma ovalada, sendo mais largo para o norte que para o sul. Ocupa essa enorme depressão da casca terrestre por onde também corre o rio Jordão. A superfície do Mar desta Galiléia a uns duzentos metros

    por debaixo do nível do mar. O fato de que ocupe este afundamento na superfície do planeta lhe confere um clima muito quente e faz que os campos que o rodeiam sejam extraordinariamente férteis. É um dos lagos mais bonitos do mundo.

    W. M. Thompson o descreve: "Vista desde qualquer das alturas que o rodeiam parece uma fina lâmina de água – um espelho polido, emoldurado por uma cadeia de serras arredondadas e ásperas montanhas

    que se elevam e parecem ir rodando até o ponto onde o Hermom serve como gancho, encravado na abóbada azul do céu, para que dele pendure toda a paisagem." Na época do Josefo havia não menos de nove cidades

    populosas sobre as bordas do Mar da Galiléia. Em 1930, quando H. V. Morton visitou esta região, somente restava ficava Tiberíades, e esta não era mais que uma pequena vila.

    Na época de Jesus no Mar da Galiléia pululavam os navios de pesca. Josefo, em certa expedição, não teve dificuldade em reunir duzentos e quarenta navios para fazê-los zarpar da Tariquea carregados

    de tropa. Mas na atualidade quão pescadores ficam são poucos, e estão muito espaçados.

    Havia três métodos de pesca. Pescava-se com linha, com rede de lançar e com rede de arrasto. A rede de lançar era circular, e podia

    chegar a ter até três metros de diâmetro. Era lançada com grande

    habilidade desde a costa, ou entrando um pouco na água. As partes de chumbo que se atavam a seus perímetros faziam que se afundasse na água e rodeasse os peixes, imediatamente se puxava uma soga que fechava a parte inferior da rede, e os peixes ficavam apanhados, ponha essa mesma soga a tirava terra. Era essa classe de rede a que estavam usando Pedro e André, Tiago e João, quando Jesus os viu. Seu nome em grego era amfibléstron. A rede de arrasto era usada desde um barco, ou entre dois barcos. Era jogada no mar atado com sogas em seus quatro extremos. Contava com pesos na parte inferior que a faziam ficar "de pé" na água. Quando os navios avançavam, arrastavam a rede, a que adquiria a forma de um enorme cone no qual ficavam apanhados os peixes, e era relativamente fácil, ao tirar a rede, fazer que caíssem dentro dos navios. Esta classe de rede é a que serve de ilustração na parábola da rede. Em grego a chamava saguené.

    Jesus ia caminhando pela costa do lago, e ao encontrar-se com Pedro e André os chamou. O mesmo fez com o Tiago e João. Não deve pensar-se que essa foi a primeira ocasião em que ele os viu, ou eles O viram. A maneira como João conta a história, pelo menos alguns deles já eram discípulos de João Batista (Jo 1:35). Devem ter tido mais de uma oportunidade de conversar com Jesus e de havê-lo escutado. Mas nesse momento Ele expõe a eles o desafiou de lançar sua sorte com Ele, de maneira definitiva.

    Os gregos acostumavam contar a história de como Xenofonte tinha conhecido Sócrates. Sócrates cruzou com ele em um atalho muito

    estreito, e o impediu de seguir o seu caminho com um fortificação que levava na mão. Primeiro lhe perguntou se podia lhe informar onde adquirir distintos artigos, e se sabia onde se fabricavam distintos objetos.

    Xenofonte foi proporcionando a informação que lhe pedia. Então Sócrates lhe perguntou: "E sabe onde os homens se fazem bons e virtuosos?" "Não", respondeu o jovem Xenofonte, "Então", disse

    Sócrates, "siga-me e aprenda." Jesus também chamou a esses pescadores para que o seguissem. É interessante notar que classe de homens eram.

    Não eram homens que tivessem recebido uma grande instrução, ou que gozassem de grande riqueza, ou nível social, ou influência. Não eram pobres, tampouco, eram simples trabalhadores sem distinção e certamente, diriam alguns, sem futuro. Jesus escolheu estes homens comuns. Em certa oportunidade se aproximou de Sócrates um homem comum que se chamava Esquines. "Sou pobre", disse Esquines, "e não tenho nada para oferecer-te, mas me dou a mim mesmo." "Não te dá conta", replicou-lhe Sócrates, "que me está dando o mais precioso que ninguém possa oferecer?" O que Jesus precisa são pessoas comuns que estejam dispostas a entregar-se elas mesmas a Ele. Com pessoas desta classe pode fazer algo.

    Além disso, estes homens eram pescadores. Vários eruditos assinalaram que os pescadores possuem por necessidade profissional aquelas qualidades que têm que convertê-los em bons "pescadores de homens".

    1. O pescador deve ter paciência. Deve aprender a esperar pacientemente até que o peixe morda a isca de peixe. Se for inquieto e

    não pode ficar tranqüilo nunca poderá ser um bom pescador. O bom pescador de homens precisará ser paciente. Na pregação ou o ensino estranho vez se verão resultados rápidos. Deve-se aprender a esperar.

    1. Deve ter perseverança. Deve aprender a não descoroçoar-se nunca, a sempre voltar a provar uma vez mais. O bom pregador ou professor não deve descoroçoar-se quando aparentemente não acontece nada. Deve estar sempre disposto a voltar a provar.
    2. Deve ter coragem. Como dizia um grego antigo ao pedir o amparo dos deuses: "Meu navio é tão pequeno e o mar é tão grande..." Deve estar disposto a correr riscos e a enfrentar o fúria do mar e os

    ventos rebeldes. O bom pregador ou o bom professor devem ser conscientes do risco que se corre quando diz a verdade aos homens. O homem que se arrisca a dizer a verdade com muita freqüência corre o

    perigo de perder sua reputação ou, inclusive, sua vida.

    1. Deve ter uma noção exata do momento correto. O pescador sábio sabe que há momentos quando é inútil pescar. Sabe quando lançar as redes e quando ficar em sua casa. O bom professor ou pregador escolhe o momento apropriado. Há ocasiões em que os homens darão boas-vindas à verdade, e momentos em que resistirão a ela. Às vezes a verdade os comoverá, às vezes endurecerá seus corações e os levará a opor-se mais a sua luz. O bom pregador, o bom professor, é o que sabe que há momentos para falar e momentos para estar calados.
    2. Deve adequar a isca de peixe à classe de peixe. Cada peixe responde a um tipo distinto de isca de peixe. Paulo disse que ele se fazia tudo a todos, a fim de poder ganhar a alguns. O pregador e o professor sábio sabem que o mesmo enfoque não convence a todos os homens. Terá, inclusive, que reconhecer e aceitar suas próprias limitações. Deverá descobrir que há certas esferas nas quais pode trabalhar e outras nas quais é impotente.
    3. O bom pescador deve manter-se oculto. Se sua presença for muito manifesta, até se projeta sua sombra sobre a água, os peixes não se

    aproximarão. O bom pregador e professor não se apresentará ele mesmo perante os homens, mas sim apresentará a Jesus. Seu objetivo é que os homens fixem seus olhares, não nele, mas sim nAquele que está mais à

    frente.

    OS MÉTODOS DO MESTRE

    Mateus 4:23-25

    Jesus tinha escolhido começar sua missão na Galiléia, e já vimos como Galiléia estava bem preparada para receber a semente. E na

    Galiléia Jesus escolheu lançar sua campanha nas sinagogas. A sinagoga era a instituição mais importante na vida de todo judeu. Havia uma diferença importante entre as sinagogas e o Templo. Havia somente um Templo, o de Jerusalém, mas em qualquer lugar se encontrasse até a

    mais pequena colônia de judeus havia uma sinagoga. O Templo existia

    unicamente para a apresentação de sacrifícios; nele não se pregava nem se ensinava. Já a sinagoga era essencialmente uma instituição docente. As sinagogas foram definidas como "as universidades populares religiosas daquela época". Se qualquer tinha idéias ou ensinos religiosas que queria disseminar, a sinagoga era sem dúvida o lugar onde mais lhe convinha começar sua missão.

    Além disso, o serviço religioso que se desenvolvia na sinagoga dava a oportunidade para que qualquer professor comunicasse sua

    doutrina. O culto da sinagoga se dividia em três partes. A primeira parte consistia em orações. A segunda parte se desenvolvia mediante leituras da Lei e os Profetas, que eram feitas em voz alta por membros da

    congregação. A terceira parte era o "sermão" ou "discurso". Um fato de suma importância é que não havia uma pessoa determinada para pronunciar o sermão. Não existia o equivalente de nossos atuais

    pregadores profissionais. O presidente da sinagoga se encarregava de fazer os acertos para o culto de cada sábado. Qualquer podia ser convidado para prenunciar o sermão, especialmente se se tratava de um

    viajante distinto que visitava a localidade, e qualquer podia oferecer-se para esta tarefa se acreditava ter uma mensagem que comunicar aos membros da sinagoga. Se o presidente ou governador da sinagoga

    julgava que era uma pessoa apta para fazê-lo não era necessário nenhum outro trâmite. Deste modo desde o começo a porta e o púlpito da sinagoga estiveram abertos para Jesus. Começou pela sinagoga porque era ali onde podia encontrar as pessoas mais sinceramente religiosas de

    sua época, e porque na sinagoga havia aberto o caminho para lhes falar. Depois do sermão vinha um período de bate-papo, perguntas, respostas e discussão. A sinagoga era o lugar ideal para transmitir ao. povo um novo

    ensino.

    Mas Jesus não somente pregava. Também curava os doentes. Não é de maravilhar-se que em pouco tempo circulassem por toda parte as

    notícias das maravilhas que fazia, e que portanto se reunissem

    verdadeiras multidões para escutá-lo, para vê-lo e para beneficiar-se de sua misericórdia.

    Vinham de Síria. Síria era a província maior, da qual a Palestina era somente uma parte. estendia-se para o norte e para o nordeste com a

    grande cidade de Damasco como capital.

    Uma das mais belas lendas que nos chegaram desde aquela época é a que registra Eusébio em sua História Eclesiástica (Mt 1:13). A história diz que em Edessa havia um rei chamado Abgaro, que estava doente.

    Conforme se conta, este rei escreveu uma carta a Jesus que dizia:

    "Abgaro, rei de Edessa, a Jesus, o mais excelente salvador, que apareceu na região de Jerusalém: Saudações. chegaram até minha notícias de você, e de suas curas, que efetua sem remédios e sem ervas; porque segundo fui informado você faz os cegos verem os paralíticos andarem, purifica os leprosos, expulsa os maus espíritos e os demônios, cura os que sofrem de doenças prolongadas e ressuscita os mortos. Tendo ouvido tudo isto de você, cheguei à conclusão do que uma das duas seguintes afirmações deve ser verdadeira. Ou você é Deus e tendo descido do céu faz as coisas que me disseram, ou é você um Filho de Deus, pelas coisas que faz. Escrevo-lhe, portanto, para lhe pedir que venha me curar da enfermidade que sofro. Porque escutei também que os judeus murmuram contra você e que tramam coisas muito desagradáveis contra você. A cidade sobre a qual eu governo é pequena mas muito agradável, e é o suficientemente grande para que possamos viver nela os dois."

    Conforme segue a lenda, Jesus teria respondido:

    "Bem-aventurado é você por ter acreditado em mim sem me ter visto. Porque está escrito em relação a mim os que me virem não acreditarão em mim, enquanto que os que não me virem acreditarão em mim e serão salvos. Entretanto, a respeito do seu convite para eu viajar para visitá-lo, devo cumprir todas as coisas para as que fui enviado a este lugar e, depois de havê-las completado, tenho que retornar Àquele que me enviou. Entretanto, depois que retorne Àquele que me enviou, enviarei a um de meus discípulos para que cure sua enfermidade, e para dar vida a você e aos seus:"

    A lenda quer que Tadeu teria sido o apóstolo de Edessa, e que curou a Abgaro e pregou o evangelho aos habitantes daquela cidade. É somente

    uma lenda, provavelmente, mas demonstra como os homens acreditavam que até na distante Síria se ouviu falar de Jesus e desejavam com toda a força de seus corações receber a ajuda e a cura que somente ele podia lhes oferecer.

    A maioria dos que acudiam a Jesus eram habitantes da Galiléia, e quando em Jerusalém e Judéia se soube a respeito de Jesus, também foram a partir dali. Também iam da região de além do Jordão, que naquela época se conhecia como Peréia, e que se estendia desde Pella, no norte da Arábia Pétrea, até Petra, no sul da Arábia. Também vinham do Decápolis. Decápolis era uma federação de dez cidades gregas que gozavam de foros de independência. Todas elas, exceto Scitópolis, estavam localizadas ao oeste do riu Jordão.

    A lista é simbólica, porque nela vemos que não somente os judeus mas também os gentios se aproximavam de Jesus, procurando nele o que

    somente ele podia lhes oferecer. Já tinham começado a congregar-se em torno dele "os limites da Terra".

    AS ATIVIDADES DE JESUS

    Mateus 4:23-25 (continuação)

    Esta passagem é muito importante porque nos oferece um resumo

    das três principais atividades que Jesus desempenhou durante seu ministério.

    1. Veio proclamando o evangelho, ou "pregando" como dizem as

    versões comuns. Como já dissemos, a pregação é o anúncio de certezas. Portanto, Jesus veio para derrotar a ignorância dos homens. Veio para dizer aos homens a verdade a respeito de Deus, para lhes dizer aquilo que por si mesmos nunca poderiam ter descoberto. Veio para pôr fim à invenção e às hipótese no que respeita ao conhecimento de Deus.

    1. Veio ensinando nas sinagogas. Qual é a diferença entre ensinar e pregar? A pregação é o anúncio de certezas que não admitem discussão

    nem compromissos; o ensino é a explicação do significado e das

    implicações daquelas certezas. Portanto, Jesus veio para derrotar os mal— entendidos dos homens. Há momentos em que o homem sabe a verdade mas a interpreta mal. Sabe a verdade, mas extrai dela conclusões completamente desacertadas. Jesus veio para ensinar aos homens o significado da verdadeira religião.

    1. Veio curando a quem tinha necessidade de cura. Quer dizer, Jesus veio para derrotar o sofrimento humano. O que é verdadeiramente importante a respeito de Jesus é que não se contentou em falar da

    verdade, veio para converter a verdade em fatos. Florence Allshorn, a grande professora missionária, disse: "Nunca possuímos um ideal até que não o tocamos com a ponta dos dedos." O ideal não é nosso se não o

    vemos convertido em ação. Jesus converteu seus próprios ensinos em ação, em suas obras de cura e de ajuda aos necessitados.

    Jesus veio pregando para derrotar toda ignorância, Veio ensinando

    para derrotar todos os mal-entendidos. Veio curando para derrotar todo o sofrimento e dor humanos. Nós também devemos proclamar nossas certezas. Nós também devemos estar preparados para explicar nossa fé. Nós também devemos converter em ação e fatos concretos o conteúdo de nossos ideais.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 4 versículo 18
    mar da Galileia: Lago de água doce no norte de Israel. (A palavra grega traduzida como “mar” também pode significar “lago”.) Ele já foi chamado de mar de Quinerete (Nm 34:11), de lago de Genesaré (Lc 5:1) e de mar de Tiberíades (Jo 6:1). Fica uns 210 metros abaixo do nível do mar. Ele tem 21 quilômetros de comprimento (de norte a sul) e 12 quilômetros de largura (de leste a oeste). Seu ponto mais fundo fica uns 48 metros abaixo da superfície. — Veja “Acontecimentos no mar da Galileia” no Mapa 3B do Apêndice A7-D.

    Simão, que é chamado Pedro: O nome desse apóstolo era Simão. Jesus deu a ele o nome semítico Cefas (Kefás), que em grego é Pedro (Pétros). — Mc 3:16; Jo 1:42; veja a nota de estudo em Mt 10:2.

    lançando uma rede: Essa era uma rede redonda que talvez medisse entre 6 e 8 metros de diâmetro e que tinha pesos em sua borda. O pescador geralmente ficava dentro de um barco ou de pé na água rasa e, com muita habilidade, jogava a rede para que ela caísse toda aberta na superfície da água. Por causa dos pesos, a rede afundava e prendia os peixes.

    pescadores: A pesca era uma profissão comum na Galileia. Pedro e seu irmão André não trabalhavam sozinhos. Eles eram sócios de outros pescadores, como Tiago e João, filhos de Zebedeu. — Mc 1:16-21; Lc 5:7-10.


    Lançando uma rede

    Os pescadores do mar da Galileia usavam redes circulares, ou tarrafas, que talvez tivessem 6 metros ou mais de diâmetro. Havia dois tipos de tarrafas. Um tipo tinha a malha fina para pegar peixes menores, e o outro tinha a malha mais larga para pegar peixes maiores. A tarrafa tinha pedras ou pesos de chumbo presos na beirada em toda a volta. Quando o pescador jogava a tarrafa corretamente, ela se abria e atingia a água em formato de círculo. As beiradas da rede afundavam primeiro, e os peixes ficavam presos conforme a tarrafa ia descendo até o fundo. Então o pescador mergulhava para pegar os peixes capturados ou puxava a tarrafa com cuidado até a margem. Pescar com uma tarrafa era diferente de pescar com uma rede de arrasto, o que geralmente exigia um grupo de pescadores em um ou mais barcos. A tarrafa podia ser lançada por um pescador que estava sozinho num barco ou na beira do mar (dentro ou fora da água). Para usar bem a tarrafa, os pescadores precisavam ter muita habilidade e fazer grande esforço.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 4:18; Mc 1:16

    Peixes do mar da Galileia

    A Bíblia menciona muitas vezes os peixes, a pesca e os pescadores do mar da Galileia. Existem cerca de 18 espécies de peixes no mar da Galileia. Dessas espécies, só umas dez interessam aos pescadores, e elas podem ser divididas em três grupos importantes do ponto de vista comercial. Um grupo é o dos barbos. As três espécies desse grupo apresentam barbilhões (filamentos semelhantes a bigodes) nos cantos da boca. Por isso receberam o nome semítico de biny, que significa “pelo”. Os barbos se alimentam de moluscos, caracóis e peixes pequenos. O Barbus longiceps (1) atinge 75 centímetros e pode pesar mais de 7 quilos. O segundo grupo é conhecido como musht. Uma de suas espécies é a Tilapia galilea (2). A palavra musht significa “pente” em árabe. Ele tem esse nome porque suas cinco espécies têm uma barbatana dorsal que parece um pente. Certa variedade de musht pode atingir 45 centímetros e pesar uns 2 quilos. O terceiro grupo é o da sardinha-do-quinerete. O desenho mostra uma Acanthobrama terrae sanctae (3), que lembra um arenque pequeno. Desde os tempos antigos, é comum fazer conserva desse peixe.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 4:18; Mc 1:16; Lc 5:6; Jo 21:9-10

    Dicionário

    Andando

    gerúndio de andar

    an·dar -
    (latim ambulo, -are, caminhar, passear)
    verbo intransitivo

    1. Mover-se, mudando de lugar.

    2. Dar passos (ex.: o menino ainda não anda). = CAMINHAR

    3. Estar em actividade ou funcionamento (ex.: o relógio precisa de corda para andar). = FUNCIONAR, TRABALHAR

    4. Divagar, percorrer (ex.: vou andar um pouco).

    5. Passar, decorrer (ex.: não sentiram o tempo andar).

    6. Sentir-se (com prolongação de tempo).

    7. Portar-se, proceder, agir.

    8. Ter desenvolvimento (ex.: parece que o processo não anda). = DESENVOLVER-SE, PROSSEGUIR

    9. [Informal] Desaparecer rapidamente (ex.: o bolo já andou).

    verbo transitivo

    10. Caminhar durante determinada extensão (ex.: andou um metro e caiu). = PERCORRER

    11. Achar-se, encontrar-se (ex.: ele andava no Norte do país, não sei bem onde). = ESTAR

    12. Deslocar-se com um meio de transporte (ex.: andar de carro; andar a cavalo).

    13. Corresponder aproximadamente a (ex.: o preço anda pelos 2€).

    14. Estar ocupado numa actividade (ex.: ele anda na jardinagem).

    15. Estar acompanhado por (ex.: não andes com estranhos).

    verbo transitivo e intransitivo

    16. [Informal] Ter com outrem uma relação amorosa (ex.: ele anda com uma colega; andaram durante uns meses). = NAMORAR

    verbo copulativo

    17. Apresentar como qualidade ou característica temporária (ex.: tu andas cansada).

    verbo auxiliar

    18. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: andou correndo, andas a comer pouco). = ESTAR

    19. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar intenção (ex.: ando para te perguntar isso desde ontem). = ESTAR

    nome masculino

    20. Modo de andar.

    21. Acto ou efeito de andar.

    22. Cada uma das camadas ou fiadas sobrepostas (ex.: bolo de quatro andares).

    23. Figurado Modo de proceder.

    24. Pavimento de uma edificação acima do rés-do-chão (ex.: mora no terceiro andar). = PISO

    25. Cada uma das moradias de um edifício de habitação (ex.: o prédio tem quatro andares por piso; vende-se andar com vista para o mar). = APARTAMENTO

    26. Geologia Estrato que corresponde a uma idade.


    andar modelo
    Apartamento que se destina a ser mostrado aos futuros compradores.

    pôr a andar
    Mandar embora.

    pôr-se a andar
    Ir-se embora.


    André

    Nome Grego - Significado: Forte, másculo.

    No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1:36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1:38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1:41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.
    André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1:29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.
    André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6:8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4:18-19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1:35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.
    André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12:20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.
    Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.

    Este vocábulo deriva do termo grego que significa “hombridade”. André, o primeiro dos doze apóstolos a ser chamado por Jesus, foi rapidamente ofuscado por seu irmão Simão Pedro, que ele próprio levou ao Senhor (Jo 1:40-44). Natural de Betsaida, da Galiléia, André previamente fora seguidor de João Batista e estava presente quando este apontou Jesus como o Cordeiro de Deus. Juntamente com os outros três discípulos chamados em João 1, André recebeu sua comissão formalmente como discípulo itinerante, de tempo integral, no início do ministério de Jesus na Galiléia. Na época, André, Pedro, Tiago e João eram todos pescadores (Mt 4:18; Mc 1:16). André faz par com seu irmão Pedro na lista dos doze discípulos em Mateus 10:2 e Lucas 6:14 (mas não em Mc 3:18 ou At 1:13), para sugerir que pelo menos parte do tempo os dois irmãos formavam uma dupla no ministério de Cristo (cf. Mc 6:7). Marcos 13:3 registra que estes quatro discípulos pescadores estavam presentes no “Discurso de Jesus”, no monte das Oliveiras”. Em João 6:8, André informou a Jesus, um pouco constrangido, que só havia cinco pães e dois peixes disponíveis para a multidão de cinco mil homens. Em João 12:22, ele também foi um dos intermediários os quais disseram a Jesus que certos gregos desejavam falar com Ele. A despeito das alegações contrárias, não existe um padrão consistente no comportamento de André, nem dados suficientes nas páginas das Escrituras para se deduzir qualquer princípio teológico significativo baseado em seu caráter ou sua personalidade. Vários atos apócrifos são atribuídos a ele, embora sem nenhuma evidência histórica. Nada mais é conhecido sobre ele com algum fundamento histórico. C.B.


    André [Varonil]

    Irmão de Pedro e um dos 12 apóstolos. Vivia em Cafarnaum, onde era pescador. A tradição diz que foi morto numa cruz em forma de xis. V. Mc 1:29; Jo 1:35-42; Mt 4:18-19; Mc 3:18; Jo 6:8-9; 12.22.


    André Um dos doze apóstolos de Jesus (Jo 1:35-42; Mt 4:18-20; Mc 13:3ss.). Seguramente, nada sabemos a respeito dele além do que o Novo Testamento apresenta. Segundo uma tradição tardia, foi martirizado em Patras na Acaia, por volta do ano 60. A tradição de ter morrido em uma cruz em forma de aspa com certeza carece de base histórica e não surgiu antes do séc. XIV.

    Chamado

    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.

    Dois

    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.

    Eram

    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.


    Galiléia

    Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (Mt 4:15), embora no séc. I a.C., o povo judeu já se encontrasse mais fortalecido. Conquistada por Pompeu, passou, em parte, aos domínios de Hircano II. Herodes, o Grande, reinou sobre ela e, após seu falecimento, fez parte da tetrarquia de Herodes Antipas. Finalmente, seria anexada à província romana da Judéia.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.


    Galiléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is 9:1). Jesus era chamado de “o Galileu” (Mt 26:69) por ter sido criado na Galiléia e por ter ali ensinado as suas doutrinas e escolhido os primeiros apóstolos (Mt 4:18-22). Os galileus tinham fama de culturalmente atrasados. No tempo de Cristo era HERODES Antipas quem governava a Galil

    Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt 26:29), porque Ele tinha sido educado nessa parte da Palestina, e ali viveu, ensinou as Suas doutrinas, e fez a chamada dos Seus primeiros discípulos (Mt 4:13-23Mc 1:39Lc 4:44 – 8.1 – 23.5 – Jo 7:1). A Galiléia tornou-se um nome de desprezo tanto para os gentios como para os judeus, porque os seus habitantes eram uma raça mista, que usava de um dialeto corrompido, originado no fato de se misturarem os judeus, que depois do cativeiro ali se tinham estabelecido, com os estrangeiros gentios (Jo 1:46 – 7.52 – At 2:7). A maneira como Pedro falava, imediatamente indicava a terra do seu nascimento (Mt 26:69-73Mc 14:70). Durante toda a vida de Cristo foi Herodes Antipas o governador ou tetrarca da Galiléia. Ainda existem em muitas das antigas cidades e vilas as ruínas de magníficas sinagogas, que são uma prova de prosperidade dos israelitas e do seu número naqueles antigos tempos.

    Irmãos

    -

    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Junto

    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

    Lançar

    verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
    Fazer cair: lançar alguém ao chão.
    Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
    Afastar; separar; expulsar.
    Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
    Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
    Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
    Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
    Proferir, exclamar: lançar pragas.
    Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
    Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
    Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
    Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
    Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
    Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
    Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
    Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
    Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
    Lançar a âncora, fundear.

    Mar

    O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

    O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


    Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

    Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


    1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


    2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


    3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

    ====================================

    O MAR

    V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

    oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

    os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

    Pedro

    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.

    pedra, rocha

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.


    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P

    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.


    Pescadores

    masc. pl. de pescador

    pes·ca·dor |ô| |ô|
    (pescar + -dor)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou aquele que pesca ou que vive da pesca ou que se emprega na pesca (ex.: comunidade pescadora; bairro de pescadores; clube de pescadores lúdicos).

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que serve para pescar. = PESQUEIRO, PISCATÓRIO

    3. Relativo à pesca. = HALIÊUTICO, PESQUEIRO, PISCATÓRIO

    nome masculino

    4. Certo peixe que persegue os outros.

    5. Ornitologia Grande ave de rapina (Pandion haliaetus), geralmente de cor branca nas partes inferiores e preta ou acastanhada nas partes superiores, que se alimenta quase exclusivamente de peixe. = ÁGUIA-PESCADORA, ÁGUIA-PESQUEIRA, GUINCHO


    pescadores de homens
    Religião Os apóstolos.


    masc. pl. de pescador

    pes·ca·dor |ô| |ô|
    (pescar + -dor)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou aquele que pesca ou que vive da pesca ou que se emprega na pesca (ex.: comunidade pescadora; bairro de pescadores; clube de pescadores lúdicos).

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que serve para pescar. = PESQUEIRO, PISCATÓRIO

    3. Relativo à pesca. = HALIÊUTICO, PESQUEIRO, PISCATÓRIO

    nome masculino

    4. Certo peixe que persegue os outros.

    5. Ornitologia Grande ave de rapina (Pandion haliaetus), geralmente de cor branca nas partes inferiores e preta ou acastanhada nas partes superiores, que se alimenta quase exclusivamente de peixe. = ÁGUIA-PESCADORA, ÁGUIA-PESQUEIRA, GUINCHO


    pescadores de homens
    Religião Os apóstolos.


    Redes

    fem. pl. de rede
    Será que queria dizer redês?

    re·de |ê| |ê|
    (latim rete, -is)
    nome feminino

    1. Malha feita de fios entrelaçados com espaços regulares.

    2. Utensílio de malha larga para apanhar peixes ou outros animais.

    3. Tecido de malha de algodão ou seda com que as mulheres envolvem o cabelo.

    4. Tecido metálico que serve para resguardar as vidraças.

    5. Utensílio de malha de arame para resguardar a comida.

    6. Tecido de arame.

    7. Artefacto, de tecido ou malha resistente, suspenso pelas duas extremidades, onde se dorme ou descansa.

    8. [Portugal: Madeira, Brasil] Meio arcaico de transporte, geralmente para uma pessoa deitada, que usava um artefacto de tecido ou malha resistente, suspenso numa grande vara que era suportada por uma pessoa em cada uma das extremidades.

    9. [Desporto] Tira de tecido de malha que divide um campo de ténis, de vólei ou uma mesa de pingue-pongue.

    10. Conjunto de linhas de caminhos-de-ferro, telefónicas, telegráficas, de canais, etc.

    11. [Anatomia] Entrelaçamento de nervos, fibras, etc.

    12. Figurado Diz-se de tudo que leva adiante de si e apanha ou arrasta quanto encontra.

    13. Complicação de coisas.

    14. Cilada.

    15. [Informática] Sistema de computadores ligados entre si, para partilha de dados e informação.

    16. [Informática] O mesmo que internet.


    rede de dormir
    Rectângulo de tecido de malha que se suspende para nele se dormir ou descansar.

    rede social
    Conjunto de relações e intercâmbios entre indivíduos, grupos ou organizações que partilham interesses, que funcionam na sua maioria através de plataformas da Internet.

    Plataforma online que permite estabelecer esse tipo de relações.

    rede varredora
    [Pesca] Rede de arrastar que apanha grande quantidade de peixe.


    Simão

    substantivo masculino [Popular] Macaco.

    ouvindo. l. irmão de Jesus (Mt 13:55Mc 6:3). (*veja irmãos do Senhor.) 2. (Mt 4:18, etc.). (*veja Pedro.) 3. o Zelote, um apóstolo de Jesus Cristo. Nada sabemos dos seus atos como apóstolo (Mt 10:4Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). *veja Cananita. 4. Leproso que vivia em Betânia, e em cuja casa foi a cabeça do Salvador ungida com óleo (Mt 26:6Mc 14:3). Como ele estava vivendo na sua própria casa e entre o povo, devia já estar livre da lepra, sendo, provavelmente, um dos curados por Jesus Cristo. Lázaro, Maria e Marta estavam presentes como hóspedes (Jo 12:2). 5. Um cireneu, que foi obrigado a prestar auxílio ao Redentor, levando também a cruz ao lugar da crucificação (Mt 27:32Mc 15:21Lc 23:26), pois Jesus, pela Sua fadiga, não a podia levar para mais longe. Era pai de Alexandre e Rufo (Mc 15:21) – e talvez o cristão de Roma, de quem se fala em Rm 16:13. 6. Um fariseu, em cuja casa foi ungido Jesus pela mulher, que era uma pecadora (Lc 7:36-50). 7. o pai de Judas iscariotes (Jo 6:71 – 12.4 – 13 2:26). (*veja Judas iscariotes.) 8. Um mágico de Samaria, geralmente chamado Simão Mago, o qual procurou comprar por dinheiro o dom do Espírito Santo (At 8:9-24). Ao seu ímpio oferecimento de dinheiro, para receber o dom do Espírito Santo, chamou-se ‘simonia’. A posterior tradição cristã encontra muito que dizer da sua vida depois daquele acontecimento. 9. Simão, o curtidor, um cristão de Jope em cuja casa esteve Pedro hospedado (At 9:43 – 10.6,17,32).

    Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.


    1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.


    2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Nessa narrativa, Cristo havia chegado à cidade de Nazaré, onde fora criado, e começou a pregar na sinagoga. Ambos os evangelhos revelam a surpresa da multidão em face da sabedoria que Jesus manifestava. As pessoas ficaram particularmente espantadas, porque todos conheciam sua família, que estivera presente na cidade o tempo todo. Numa bela retórica, perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu próprio povo.

    Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo 7:3-5). Mais tarde, porém, claramente passaram a crer no Senhor e foram mencionados no grupo que “orava constantemente” antes do dia de Pentecostes, em Atos 1:14. Pelo menos alguns tornaram-se missionários na 1greja primitiva e são mencionados em I Coríntios 9:5.

    Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc 2:7; cf. Mt 1:25).


    3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).

    Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc 4:22-41; Lc 5:21; Lc 7:16-19; Lc 8:26-9:18-20; etc.). Segundo, Lucas conclui a seção, a fim de revelar que a resposta da mulher a Cristo foi fundamental para o seu perdão: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”. Portanto, por implicação, essa deveria ser a resposta dos leitores a Jesus, a qual os levaria ao perdão e à salvação. P.D.G.


    4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.

    Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt 10:2; Mt 16:18). Não sabemos quem começou a chamar o outro de “zelote”.

    A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc 3:17), claramente um comentário sobre suas personalidades impetuosas. Mateus era chamado de “o publicano” (Mt 10:3), para lembrar seu passado antes de tornar-se discípulo de Cristo.

    Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At 1:13) implica que qualquer que fosse o motivo da designação, ele continuou o mesmo. Se essa ideia estiver correta, seria entendido como “o zeloso”, talvez pelo seu zelo geral ou especificamente em relação a Jesus Cristo.

    Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15) ocorrem exatamente no início do ministério de Jesus. Nesse aspecto, é muito mais provável que “zelote” refira-se ao partido político nacionalista que existia no judaísmo, naquela época. Essa hipótese é apoiada pela palavra grega traduzida como “zelote”, em Mateus 10:4 e Marcos 3:18. A palavra é cananaios, que é outro termo para a seita judaica dos zelotes. É claro que é bem possível que o antigo zelo nacionalista de Simão tenha-se transformado numa lealdade intensa a Jesus, caso em que ambos os nomes estariam presentes. Qualquer que seja o motivo, o papel de Simão, o zelote, como apóstolo de Cristo é um exemplo magnífico da graça transformadora de Deus e também como o Senhor usa pessoas drasticamente diferentes para realizar seus propósitos.

    A.B.L.


    5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus 26:6 e Marcos 14:3. É a única pessoa acometida de lepra citada pelo nome, no Novo Testamento. Veja Lepra. Ele nos proporciona um interessante exemplo de como Jesus era totalmente capaz de aceitar aquelas pessoas marginalizadas pela sociedade. Em Marcos 14, Cristo fora à casa de Simão, em Betânia, para uma refeição. Enquanto alimentavam-se, uma mulher entrou e derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça dele. Alguns na sala consideraram a ação dela um grande desperdício de dinheiro e “murmuravam contra ela” (Mc 14:5). Jesus lembrou aos presentes que os pobres sempre estariam com eles, mas o Filho de Deus não se encontraria entre eles por muito tempo. Tomou o perfume como um indicador profético de sua morte, quando seu corpo seria preparado com essências aromáticas para o sepultamento (v. 8). João 12:1-8 aparentemente relata o mesmo evento ocorrido em Betânia. A mulher é identificada como Maria, mas nenhuma menção é feita a Simão, o leproso.


    6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo 6:71; Jo 13:2-26). Veja Judas 1scariotes.


    7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt 27:32; Lc 23:26). Marcos 15:21 acrescenta que ele era “pai de Alexandre e de Rufo” e que “por ali passava, vindo do campo”. Isso pode significar que seus filhos posteriormente aderiram à fé em Cristo e eram conhecidos na 1greja primitiva.

    Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At 6:9). É possível que Simão estivesse em Jerusalém para a festa da Páscoa. Posteriormente, no dia de Pentecostes, visitantes de Cirene ouviram o evangelho em sua própria língua e se converteram (At 2:10). Pessoas desse país também são mencionadas em conexão com a pregação do evangelho aos gentios (At 11:20) e um certo Lúcio de Cirene era mestre na igreja em Antioquia (At 13:1).


    8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At 8:9). Ele tinha prazer na aclamação do povo da cidade, o qual achava que ele tinha poderes divinos (vv. 10,11). Filipe, o evangelista, pregou a palavra de Deus em Samaria e muitas pessoas creram e foram batizadas. Ele realizou milagres em nome de Jesus e expeliu os demônios; toda a cidade foi afetada (vv. 4-8). O próprio Simão ficou maravilhado com o que acontecia por intermédio de Filipe e ele mesmo creu e foi batizado (v. 13). Pedro e João foram a Samaria para ver por si mesmos quantas pessoas tinham crido em Cristo e impuseram as mãos sobre os novos convertidos, para que recebessem o Espírito Santo (vv. 14-17). “Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (vv. 18,19).

    Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).

    O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.


    9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At 9:43;10:6-32). Sua casa provavelmente ficava à beira-mar, para que o curtume das peles de animais não causasse contaminação cerimonial à comunidade judaica. Pedro permaneceu em sua casa “por muitos dias”. O apóstolo chegara a Jope procedente de Lida, chamado por alguns discípulos, pois Tabita, uma discípula conhecida por suas boas obras, havia morrido. Pedro orou e ela ressuscitou dentre os mortos (At 9:40). Quando estava no terraço, na casa de Simão, o curtidor, Pedro teve a visão na qual foi encorajado a comer dos assim chamados animais “impuros”. Por meio desta revelação, o Senhor o preparava para o trabalho entre os gentios e especificamente para encontrar-se com o centurião Cornélio, cujos empregados já estavam a caminho de Jope, para pedir-lhe que os acompanhasse a Cesaréia. P.D.G.


    Simão [Ouvinte] -

    1) PEDRO (Mt 4:18)

    2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo 13:26), RA).

    3) O leproso (Mc 14:3).

    4) CIRENEU (Mt 27:32).

    5) CURTIDOR (At 10:6).

    6) FARISEU (Lc 7:40).

    7) MÁGICO (At 8:9-24).

    8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt 10:4).

    9) Ir

    Simão 1. O apóstolo Pedro (Mt 16:17; Jo 1:42; 21,15).

    2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15).

    3. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3).

    4. Um fariseu (Lc 7:40.43);

    5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt 26:6; Mc 14:3). Às vezes, é identificado com o 4.

    6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt 27:32; Mc 15:21; Lc 23:26);

    7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71; 13 2:26).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    περιπατέω παρά θάλασσα Γαλιλαία εἴδω δύο ἀδελφός Σίμων λέγω Πέτρος καί Ἀνδρέας βάλλω ἀμφίβληστρον εἰς θάλασσα γάρ ἦν ἁλιεύς
    Mateus 4: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus, caminhando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam uma rede ao mar, pois eles eram pescadores.
    Mateus 4: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2281
    thálassa
    θάλασσα
    o mar
    (of [the] sea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G231
    halieús
    ἁλιεύς
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G293
    amphíblēstron
    ἀμφίβληστρον
    esposa de Saul, filha de Aimaás
    ([was] Ahinoam)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G406
    Andréas
    Ἀνδρέας
    lavrador, agricultor, fazendeiro
    (farmers)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θάλασσα


    (G2281)
    thálassa (thal'-as-sah)

    2281 θαλασσα thalassa

    provavelmente prolongado de 251; n f

    1. o mar
      1. usado para o mar em geral
      2. usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho

    Sinônimos ver verbete 5931


    ἁλιεύς


    (G231)
    halieús (hal-ee-yoos')

    231 αλιευς halieus

    de 251; n m

    1. pescador

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμφίβληστρον


    (G293)
    amphíblēstron (am-fib'-lace-tron)

    293 αμφιβληστρον amphiblestron

    de um composto da raiz de 297 e 906; n n

    1. algo lançado ao redor de alguém para impedir seu movimento, como algemas, vestuário, rede para pescar

    Sinônimos ver verbete 5808


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    Ἀνδρέας


    (G406)
    Andréas (an-dreh'-as)

    406 Ανδρεας Andreas

    de 435; n pr m

    André = “varonil”

    1. um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir