Enciclopédia de Marcos 16:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 16: 9

Versão Versículo
ARA Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.
ARC E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
TB [Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual havia expelido sete demônios.
BGB ⟦Ἀναστὰς δὲ πρωῒ πρώτῃ σαββάτου ἐφάνη πρῶτον Μαρίᾳ τῇ Μαγδαληνῇ, ⸀παρ’ ἧς ἐκβεβλήκει ἑπτὰ δαιμόνια.
HD Levantando-se , muito cedo, no primeiro {dia} da semana, apareceu primeiro para Maria Magdalena, de quem tinha expulsado sete daimones.
BKJ Agora, quando Jesus foi ressuscitado cedo, no primeiro dia da semana, ele apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
LTT  574 Ora, havendo Jesus ressuscitado ao alvorecer do primeiro dos sete- dias- da- semana, apareceu primeiramente a Maria (a madalena), para longe da qual Ele tinha expulsado sete demônios.
BJ2 Ora, tendo ressuscitado na madrugada do primeiro dia da semana, Ele apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios.
VULG Surgens autem mane prima sabbati, apparuit primo Mariæ Magdalene, de qua ejecerat septem dæmonia.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:9

Mateus 27:56 entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
Marcos 15:40 E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé,
Marcos 15:47 E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.
Lucas 8:2 e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
Lucas 24:10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam as que diziam estas coisas aos apóstolos.
João 20:12 e viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
João 20:14 E, tendo dito isso, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
Atos 20:7 No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite.
I Coríntios 16:2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar.
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 16 : 9
Levantando-se
Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Marcos 16 : 9
muito cedo
Lit. “de madrugada/manhã cedo; na última (4ª) vigília da noite”. O período entre 18h e 6h da manhã, do dia seguinte, era dividido em quatro vigílias de três horas cada uma (1ª – 18h – 21h; 2ª – 22h – 24h; 3ª – 1h – 3h; 4ª – 4h – 6h). Esta passagem faz referência a algum momento entre 4 – 6h da manhã.

Marcos 16 : 9
{dia}
Lit. “primeiro {dia} do sábado”. A palavra “sábado” neste versículo é uma tradução do hebraico/aramaico “shabat” que significa semana/sábado, razão pela qual a tradução pode ser “no primeiro {dia} da semana”. É preciso considerar que o “dia” para os hebreus começa no pôr-do-sol (18h), de modo que o primeiro dia da semana inclui a noite de sábado. Nesta passagem, o evangelista, ao que tudo indica, está se referindo ao “entardecer” de uma semana e ao “raiar” de outra semana. Desse modo, o objetivo é fazer referência à manhã de domingo, que representa o raiar do primeiro dia da semana, ou seja, o primeiro amanhecer da semana.

Marcos 16 : 9
daimones
δαιμονιον (daimonion) Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 574

Mc 16:9-20: - Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui extirpam/ destroem (por nota ou por [colchetes]) os 12 VERSOS 1NTEIROS! Aniquilam a ressurreição de o Cristo e Suas maravilhosas exortações, Sua "grande comissão para as assembleias locais", Suas promessas de poder e vitória para os fiéis, etc.! O "evangelho" de Marcos passa a terminar com "temiam" (v. Mc 16:8)! Compare com Mt 5:18 "nem um jota ou um til se omitirá da Lei." Ora, o NT é melhor e mais glorioso que a Lei [2Co 3:8-7; Hb 7:22; Hb 8:6]! Portanto, nenhuma letra do NT jamais sucumbiu.

-De 1800 manuscritos em grego, só os 2 piores (Aleph e B) e o 304 não têm a passagem! (Não contamos o 2386, mero filhote de Aleph, copiado séculos depois.) (Mesmo assim, os 2 manuscritos mais evidente e escandalosamente rasurados, Aleph e B, têm seus únicos vazios e rastros deixados neste exato trecho e do seu EXATO tamanho! ("Gato escondido, com rabo de fora!") Seus testemunhos não contam! Ver http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/SinaiticusPag29Mark16-9-20-Helio.htm e http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/VaticanusPag1303Marcos16-9-20-Helio.htm).
-A passagem também está em todos os cerca de 2000 lecionários gregos sobreviventes, todos os cerca de 1000 MSS sírios exceto 1, todos os cerca de 8000 MSS em latim exceto 1, todos os MSS cópticos exceto 1, está em TODAS [ou praticamente todas?] as versões antigas (a partir de cerca de 150 dC), no Diatessaron, em Taciano (bem antes de 199), em Irineu (202 dC) e em inúmeros "pais da Igreja [Romana]".
- Quer um motivo para a amputação dos 12 versos de Mc 16:9 a 20, em Alexandria, no século IV? Esconder que aquele que, a cada geração, clamasse ser apóstolo sucessor dos apóstolos, não o era, pois não tinha as características identificatórias dos 13 apóstolos + 70 discípulos (2Co 12:12), a saber os poderes descritos em Mc 16:17-18.
- Decisivo: a) O cânon de quais as exatas PALAVRAS nas línguas originais foi [tacitamente] reconhecido e fechado pela adoção por todos os verdadeiros crentes contemporâneos com a Reforma e com as primeiras impressões! b) Deus não falhou ao preservar o texto em TODAS [ou praticamente todas?] as Bíblias dos salvos fiéis, de 1522 a 1881 = 359 anos! (Para agora Deus ser salvo (!) e ter o texto restaurado (!) pelo gênio do homem!)
- Ver Pickering 7.2.8; F; H.2; +- pág. 196.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.
JESUS É PRESO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!

JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.

JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus 27:37, essa placa foi colocada acima da sua cabeça, dando a entender que a forma tradicional da cruz é, de fato, correta.
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas 24:39-40 e João 20.20,25,27 deve ser traduzida por "braços".
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a

A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe 3:18).

JESUS É SEPULTADO
Mateus 27:57-56 relata como, no fim da tarde de sexta-feira, José de Arimatéia obteve permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus. José era um dos discípulos ricos de Jesus. Ele possuía um túmulo no qual sepultou o corpo de Jesus. O corpo foi envolvido num pano limpo de linho e uma pedra foi colocada na entrada do túmulo. Mateus enfatiza que os romanos levaram a sério a declaração de Jesus de que ressuscitaria e, portanto, montaram guarda na entrada do túmulo e a selaram.

JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2:24). Esses relatos se transformaram no cerne da fé dos milhões de cristãos ao longo de quase dois milênios. Nunca foram refutados de forma satisfatória nem receberam uma explicação lógica incontestável. Para alguns, uma inscrição supostamente de Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, pode ter sido a resposta de um imperador romano anônimo as acontecimentos subseqüentes à crucificação de Jesus e dita ressurreição. A pedra com 60 por 37,5 cm traz uma tradução do latim para o grego e a forma das letras indica uma data do século I. "Decreto de César. É minha vontade que túmulos e sepulturas [.….] permaneçam intocados para sempre [.…..] O respeito pelos que se encontram sepultados é de suma importância; ninguém deve perturbá-los de nenhum modo. Se alguém o fizer, exijo que seja executado por saquear túmulos" (linhas 1-2,5-6,17-22).
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?

O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.

A última semana da vida de Jesus

Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.

Referências

Mateus 26:47-50;

Marcos 14:43-46;

Lucas 22:47-54;

João 18:2-12

Mateus 27:33

Marcos 15:22

João 19.17

Marcos 15:24

Lucas 23:33

João 19.18

Mateus 27:51-52

Mateus 28:13

João 19.17

Hebreus 13:12

A última semana da vida de Jesus
A última semana da vida de Jesus
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Humberto de Campos

mc 16:9
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Maria de Magdala ouvira as pregações do Evangelho do Reino, não longe da Vila principesca onde vivia entregue a prazeres, em companhia de patrícios romanos, e tomara-se de admiração profunda pelo Messias.

Que novo amor era aquele apregoado aos pescadores singelos por lábios tão divinos? Até ali, caminhara ela sobre as rosas rubras do desejo, embriagando-se com o vinho de condenáveis alegrias. No entanto, seu coração estava sequioso e em desalento. Jovem e formosa, emancipara-se dos preconceitos férreos de sua raça; sua beleza lhe escravizara aos caprichos de mulher os mais ardentes admiradores; mas seu espírito tinha fome de amor. O profeta nazareno havia plantado em sua alma novos pensamentos. Depois que lhe ouvira a palavra, observou que as facilidades da vida lhe traziam agora um tédio mortal ao espírito sensível. As músicas voluptuosas não encontravam eco em seu íntimo, os enfeites romanos de sua habitação se tornaram áridos e tristes. Maria chorou longamente, embora não compreendesse ainda o que pleiteava o profeta desconhecido. Entretanto, seu convite amoroso parecia ressoar-lhe nas fibras mais sensíveis de mulher. Jesus chamava os homens para uma vida nova.

Decorrida uma noite de grandes meditações e antes do famoso banquete em Naim, (Lc 7:36) onde ela ungiria publicamente os pés de Jesus com os bálsamos perfumados de seu afeto, notou-se que uma barca tranquila conduzia a pecadora a Cafarnaum. Dispusera-se a procurar o Messias, após muitas hesitações. Como a receberia o Senhor, na residência de ? Seus conterrâneos nunca lhe haviam perdoado o abandono do lar e a vida de aventuras. Para todos, era ela a mulher perdida que teria de encontrar a lapidação na praça pública. Sua consciência, porém, lhe pedia que fosse. Jesus tratava a multidão com especial carinho. Jamais lhe observara qualquer expressão de desprezo para com as numerosas mulheres de vida equívoca que o cercavam. Além disso, sentia-se seduzida pela sua generosidade. Se possível, desejaria trabalhar na execução de suas ideias puras e redentoras. Propunha-se a amar, como Jesus amava, sentir com os seus sentimentos sublimes. Se necessário, saberia renunciar a tudo que lhe valiam as joias, as flores raras, os banquetes suntuosos, se, ao fim de tudo isso, conservava a sua sede de amor?!…

Envolvida por esses pensamentos profundos, Maria de Magdala penetrou o umbral da humilde residência de Simão Pedro, onde Jesus parecia esperá-la, tal a bondade com que a recebeu num grande sorriso. A recém-chegada sentou-se com indefinível emoção a estrangular-lhe o peito.




Vencendo, porém, as suas mais fortes impressões, assim falou, em voz súplice, feitas as primeiras saudações:

— Senhor, ouvi a vossa palavra consoladora e venho ao vosso encontro!… Tendes a clarividência do Céu e podeis adivinhar como tenho vivido! Sou uma filha do pecado. Todos me condenam. Entretanto, Mestre, observai como tenho sede do verdadeiro amor!… Minha existência, como todos os prazeres, tem sido estéril e amargurada…

As primeiras lágrimas lhe borbulharam dos olhos, enquanto Jesus a contemplava, com bondade infinita. Ela, porém, continuou:

— Ouvi o vosso amoroso convite ao Evangelho! Desejava ser das vossas ovelhas; mas, será que Deus me aceitaria?

O Profeta nazareno fitou-a, enternecido, sondando as profundezas de seu pensamento, e respondeu, bondoso:

— Maria, levanta os olhos para o céu e regozija-te no caminho, porque escutaste a Boa Nova do Reino e Deus te abençoa as alegrias! Acaso, poderias pensar que alguém no mundo estivesse condenado ao pecado eterno? Onde, então, o amor de Nosso Pai? Nunca viste a primavera dar flores sobre uma casa em ruínas? As ruínas são as criaturas humanas; porém, as flores são as esperanças em Deus. Sobre todas as falências e desventuras próprias do homem, as bênçãos paternais de Deus descem e chamam. Sentes hoje esse novo Sol a iluminar-te o destino! Caminha agora, sob a sua luz, porque o amor cobre a multidão dos pecados. (1Pe 4:8)

A pecadora de Magdala escutava o Mestre, bebendo-lhe as palavras. Homem algum havia falado assim à sua alma incompreendida. Os mais levianos lhe pervertiam as boas inclinações, os aparentemente virtuosos a desprezavam sem piedade. Engolfada em pensamentos confortadores e ouvindo as referências de Jesus ao amor, Maria acentuou, levemente:

— No entanto, Senhor, tenho amado e tenho sede de amor!…

— Sim — redarguiu Jesus —, tua sede é real. O mundo viciou todas as fontes de redenção e é imprescindível compreenda que em suas sendas a virtude tem de marchar por uma porta muito estreita. (Lc 13:24) Geralmente, um homem deseja ser bom como os outros, ou honesto como os demais, olvidando que o caminho onde todos passam é de fácil acesso e de marcha sem edificações. A virtude no mundo foi transformada na porta larga da conveniência própria. Há os que amam os que lhes pertencem ao círculo pessoal, os que são sinceros com os seus amigos, os que defendem seus familiares, os que adoram os deuses do favor. O que verdadeiramente ama, porém, conhece a renúncia suprema a todos os bens do mundo e vive feliz, na sua senda de trabalhos para o difícil acesso às luzes da redenção. O amor sincero não exige satisfações passageiras, que se extinguem no mundo com a primeira ilusão; trabalha sempre, sem amargura e sem ambição, com os júbilos do sacrifício. Só o amor que renuncia sabe caminhar para a vida suprema!…

Maria o escutava, embevecida. Ansiosa por compreender inteiramente aqueles ensinos novos, interrogou atenciosamente:

— Só o amor pelo sacrifício poderá saciar a sede do coração?

Jesus teve um gesto afirmativo e continuou:

— Somente o sacrifício contém o divino mistério da vida. Viver bem é saber imolar-se. Acreditas que o mundo pudesse manter o equilíbrio próprio tão só com os caprichos antagônicos e por vezes criminosos dos que se elevam à galeria dos triunfadores? Toda luz humana vem do coração experiente e brando dos que foram sacrificados. Um guerreiro coberto de louros ergue os seus gritos de vitória sobre os cadáveres que juncam o chão; mas, apenas os que tombaram fazem bastante silêncio, para que se ouça no mundo a mensagem de Deus. O primeiro pode fazer a experiência para um dia; os segundos constroem a estrada definitiva na eternidade.

Na tua condição de mulher, já pensaste no que seria o mundo sem as mães exterminadas no silêncio e no sacrifício? Não são elas as cultivadoras do jardim da vida, onde os homens travam a batalha?!… Muitas vezes, o campo enflorescido se cobre de lama e sangue; entretanto, na sua tarefa silenciosa, os corações maternais não desesperam e reedificam o jardim da vida, imitando a Providência Divina, que espalha sobre um cemitério os lírios perfumados de seu amor!.

Maria de Magdala, ouvindo aquelas advertências, começou a chorar, a sentir no íntimo o deserto da mulher sem filhos. Por fim, exclamou:

— Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei ser mãe!…

Então, atraindo-a brandamente a si, o Mestre acrescentou:

— E qual das mães será maior aos olhos de Deus? A que se devotou somente aos filhos de sua carne, ou a que se consagrou, pelo espírito, aos filhos das outras mães?

Aquela interrogação pareceu despertá-la para meditações mais profundas. Maria sentiu-se amparada por uma energia interior diferente, que até então desconhecera. A palavra de Jesus lhe honrava o espírito; convidava-a a ser mãe de seus irmãos em humanidade, aquinhoando-os com os bens supremos das mais elevadas virtudes da vida. Experimentando radiosa felicidade em seu mundo íntimo, contemplou o Messias com os olhos nevoados de lágrimas e, no êxtase de sua imensa alegria, murmurou comovidamente:

— Senhor, doravante renunciarei a todos os prazeres transitórios do mundo, para adquirir o amor celestial que me ensinastes!… Acolherei como filhas as minhas irmãs no sofrimento, procurarei os infortunados para aliviar-lhes as feridas do coração, estarei com os aleijados e leprosos…

Nesse instante, Simão Pedro passou pelo aposento, demandando o interior, e a observou com certa estranheza. A convertida de Magdala lhe sentiu o olhar glacial, quase denotando desprezo, e, já receosa de um dia perder a convivência do Mestre, perguntou com interesse:

— Senhor, quando partirdes deste mundo, como ficaremos?

Jesus compreendeu o motivo e o alcance de sua palavra e esclareceu:

— Certamente que partirei, mas estaremos eternamente reunidos em espírito. Quanto ao futuro, com o infinito de suas perspectivas, é necessário que cada um tome sua cruz, em busca da porta estreita da redenção, colocando acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo lugar, a perfeita confiança em si mesmo.

Observando que Maria, ainda opressa pelo olhar estranho de Simão Pedro, se preparava a regressar, o Mestre lhe sorriu com bondade e disse:

— Vai, Maria!… Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta; mas, a fé remove os obstáculos… Nada temas: é preciso crer somente! (Mc 5:36)




Mais tarde, depois de sua gloriosa visão do Cristo ressuscitado, (Mc 16:9) Maria de Magdala voltou de Jerusalém para a Galileia, seguindo os passos dos companheiros queridos.

A mensagem da ressurreição espalhara uma alegria infinita.

Após algum tempo, quando os apóstolos e seguidores do Messias procuravam reviver o passado junto ao Tiberíades, os discípulos diretos do Senhor abandonaram a região, a serviço da Boa Nova. Ao disporem-se os dois últimos companheiros a partir em definitivo para Jerusalém, Maria de Magdala, temendo a solidão da saudade, rogou fervorosamente lhe permitissem acompanhá-los à cidade dos profetas; ambos, no entanto, se negaram a anuir aos seus desejos. Temiam-lhe o pretérito de pecadora, não confiavam em seu coração de mulher. Maria compreendeu, mas lembrou-se do Mestre e resignou-se.

Humilde e sozinha, resistiu a todas as propostas condenáveis que a solicitavam para uma nova queda de sentimentos. Sem recursos para viver, trabalhou pela própria manutenção, em Magdala e Dalmanuta.  Foi forte nas horas mais ásperas, alegre nos sofrimentos mais escabrosos, fiel a Deus nos instantes escuros e pungentes. De vez em quando, ia às sinagogas, desejosa de cultivar a lição de Jesus; mas as aldeias da Galileia  estavam novamente subjugadas pela intransigência do judaísmo. Ela compreendeu que palmilhava agora o caminho estreito, onde ia só, com a sua confiança em Jesus. Por vezes, chorava de saudade, quando passeava no silêncio da praia, recordando a presença do Messias. As aves do lago, ao crepúsculo, vinham pousar, como outrora, nas alcaparreiras mais próximas; o horizonte oferecia, como sempre, o seu banquete de luz. Ela contemplava as ondas mansas e lhes confiava suas meditações.

Certo dia, um grupo de leprosos veio a Dalmanuta. Procediam da Idumeia  aqueles infelizes, cansados e tristes, em supremo abandono. Perguntavam por Jesus Nazareno, mas todas as portas se lhes fechavam. Maria foi ter com eles e, sentindo-se isolada, com amplo direito de empregar a sua liberdade, reuniu-os sob as árvores da praia e lhes transmitiu as palavras de Jesus, enchendo-lhes os corações das claridades do Evangelho. As autoridades locais, entretanto, ordenaram a expulsão imediata dos enfermos. A grande convertida percebeu tamanha alegria no semblante dos infortunados, em face de suas fraternas revelações a respeito das promessas do Senhor, que se pôs em marcha para Jerusalém, na companhia deles. Todo o grupo passou a noite ao relento, mas sentia-se que os júbilos do Reino de Deus agora os dominavam. Todos se interessavam pelas descrições de Maria, devoravam-lhe as exortações, contagiados de sua alegria e de sua fé. Chegados à cidade, foram conduzidos ao vale dos leprosos, que ficava distante, onde Madalena penetrou com espontaneidade de coração. Seu espírito recordava as lições do Messias e uma coragem indefinível se assenhoreara de sua alma.

Dali em diante, todas as tardes, a mensageira do Evangelho reunia a turba de seus novos amigos e lhes dizia o ensinamento de Jesus. Rostos ulcerados enchiam-se de alegria, olhos sombrios e tristes tocavam-se de nova luz. Maria lhes explicava que Jesus havia exemplificado o bem até à morte, ensinando que todos os seus discípulos deviam ter bom ânimo para vencer o mundo. Os agonizantes arrastavam-se até junto dela e lhe beijavam a túnica singela. A filha de Magdala, lembrando o amor do Mestre, tomava-os em seus braços fraternos e carinhosos.

Em breve tempo, sua epiderme apresentava, igualmente, manchas violáceas e tristes. Ela compreendeu a sua nova situação e recordou a recomendação do Messias de que somente sabiam viver os que sabiam imolar-se. E experimentou grande gozo, por haver levado aos seus companheiros de dor uma migalha de esperança. Desde a sua chegada, em todo o vale se falava daquele Reino de Deus que a criatura devia edificar no próprio coração. Os moribundos esperavam a morte com um sorriso ditoso nos lábios, os que a lepra deformara ou abatera guardavam bom ânimo nas fibras mais sensíveis.

Sentindo-se ao termo de sua tarefa meritória, Maria de Magdala desejou rever antigas afeições de seu círculo pessoal, que se encontravam em Éfeso. Lá estavam e , além de outros companheiros dos júbilos cristãos. Adivinhava que as suas últimas dores terrestres vinham muito próximas; então, deliberou por em prática seu humilde desejo.

Nas despedidas, seus companheiros de infortúnio material vinham suplicar-lhe os derradeiros conselhos e recordações. Envolvendo-os no seu carinho, a emissária do Evangelho lhes dizia apenas:

— Jesus deseja intensamente que nos amemos uns aos outros e que participemos de suas divinas esperanças, na mais extrema lealdade a Deus!…

Dentre aqueles doentes, os que ainda se equilibravam pelos caminhos lhe traziam o fruto das esmolas escassas e as crianças abandonadas vinham beijar-lhe as mãos.

Na fortaleza de sua fé, a ex-pecadora abandonou o vale, através das estradas ásperas, afastando-se de misérrimas choupanas. A peregrinação foi-lhe difícil e angustiosa. Para satisfazer aos seus intentos recorreu à caridade, sofreu penosas humilhações, submeteu-se ao sacrifício. Observando as feridas pustulentas que substituíam sua antiga beleza, alegrava-se em reconhecer que seu espírito não tinha motivos para lamentações. Jesus a esperava e sua alma era fiel.

Realizada a sua aspiração, por entre dificuldades infinitas, Maria achou-se, um dia, às portas da cidade; mas, invencível abatimento lhe dominava os centros de força física. No justo momento de suas efusões afetuosas, quando o casario de Éfeso se lhe desdobrava à vista, seu corpo alquebrado negou-se a caminhar. Modesta família de cristãos do subúrbio recolheu-a a uma tenda humilde, caridosamente. Madalena pode ainda rever amizades bem caras, consoante seus desejos. Entretanto, por largos dias de padecimentos debateu-se entre a vida e a morte.

Uma noite, atingiram o auge as profundas dores que sentia. Sua alma estava iluminada por brandas reminiscências e, não obstante seus olhos se acharem selados pelas pálpebras intumescidas, via com os olhos da imaginação o lago querido, os companheiros de fé, o Mestre bem-amado. Seu espírito parecia transpor as fronteiras da eternidade radiosa. De minuto a minuto, ouvia-se-lhe um gemido surdo, enquanto os irmãos de crença lhe rodeavam o leito de dor, com as preces sinceras de seus corações amigos e desvelados.

Em dado instante, observou-se que seu peito não mais arfava. Maria, no entanto, experimentava consoladora sensação de alívio. Sentia-se sob as árvores de Cafarnaum e esperava o Messias. As aves cantavam nos ramos próximos e as ondas sussurrantes vinham beijar-lhe os pés. Foi quando viu Jesus aproximar-se, mais belo que nunca. Seu olhar tinha o reflexo do céu e o semblante trazia um júbilo indefinível. O Mestre estendeu-lhe as mãos e ela se prosternou, exclamando, como antigamente:

— Senhor!…

Jesus recolheu-a brandamente nos braços e murmurou:

— Maria, já passaste a porta estreita!… Amaste muito! Vem! Eu te espero aqui!


(.Irmão X)


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mc 16:9
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mc 16:9
Religião dos espíritos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 57
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Reunião pública de 21 de Agosto de 1959

de “O Livro dos Espíritos”


O fenômeno mediúnico é de todos os tempos e ocioso seria mostrar, num estudo simples, o papel que lhe cabe na gênese de todos os caminhos religiosos.

Importa anotar, porém, que os povos primitivos, sentindo a influência dos desencarnados a lhes pesar no orçamento psíquico, promovem medidas com que supõem garantir-lhes segurança e tranquilidade no reino da morte.

Egípcios, assírio-caldeus, gregos, israelitas e romanos prestam-lhes homenagens e considerações.

E para vê-los e ouvi-los conservam consigo certa classe de iniciados característicos.

Equivalendo aos médiuns modernos, havia sacerdotes em Tebas, magos em Babilônia, oráculos em Atenas, profetas em Jerusalém e arúspices em Roma.

Administrações e cometimentos, embaixadas e expedições, exércitos e esquadras movimentam-se, quase sempre, sob invocações e predições.

A civilização faraônica adquire mais largo esplendor, ao pé dos túmulos.

A comunidade ninivita consulta adivinhos e astrólogos.

Especifica a tradição que a alma de Teseu, em refulgente armadura, guiava as legiões helênicas, em Maratona.

Conta o Velho Testamento que dedos intangíveis escrevem terrível sentença no festim de Baltasar. (Dn 5:1)

A sociedade patrícia celebra as festas lemurianas, com o intuito de apaziguar os Espíritos errantes.

Contudo, quase todas as manifestações de intercâmbio, entre os vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade, evidenciavam-se mescladas de sombra e luz.

No delírio de símbolos e amuletos, em nome dos mortos, estimulavam-se preces e libações, virtudes e vícios, epopeias e bacanais.

Com Jesus, no entanto, recolhe o homem o necessário crivo moral para definir responsabilidades e objetivos.

Em sua luminosa passagem, o fenômeno mediúnico, por toda parte, é intimado à redenção da consciência.

É assim que surpreendemos o Divino Mestre afirmando-se em atitudes claras e decisivas.

Não somente induz Maria de Magdala a que se liberte dos perseguidores invisíveis que a subjugam, (Mc 16:9) mas também a criar, em si própria, as qualidades condignas com que se fará, mais tarde, a mensageira ideal da ressurreição.

Socorre, generoso, os alienados mentais do caminho, desalgemando-os das entidades infelizes que os atenazam; contudo, entretém-se, ele mesmo, com Espíritos glorificados, no cimo do Tabor. (Mt 17:1)

Promete a Simão Pedro auxiliá-lo contra o assalto das trevas e, tolerando-lhe pacientemente as fraquezas na hora da negação, (Lc 22:31) condu-lo, pouco a pouco, à exaltação apostólica.

Honorificando a humildade de Estêvão, que suporta sereno as fúrias que o apedrejam, aciona-lhe os mecanismos da clarividência, e o mártir percebe-lhe a presença sublime, antes de se render à imposição da morte. (At 7:55)

Compadece-se de Saulo de Tarso, obsidiado por seres cruéis que o transformam em desalmado verdugo, e aparece-lhe, em espírito, na senda de Damasco, (At 9:3) para ensiná-lo, através de longos anos de renunciação e martírio, a converter-se em padrão vivo de bondade e entendimento.

E continuando-lhe o ministério divino, dispomos hoje, na Terra, da Doutrina Espírita a restaurar-lhe as lições como força que educa o fenômeno psíquico, joeirando-lhe as expressões e demonstrando-nos a todos que não bastam mediunidades fulgurantes, endereçadas ao regozijo da inteligência, no palanque das teorias ou no banquete das convicções, e sim que, sobretudo, é inadiável a nossa purificação de espírito para o levantamento do Bem Eterno.




Amélia Rodrigues

mc 16:9
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

As horas transcorriam pesadas e lentas entre as sombras das saudades.


Não obstante fossem dias de luz, apagaram-se as claridades da esperança e os júbilos murcharam nos corações oprimidos pelas dores superlativas.


As sombras que mantinham os discípulos em amargura, defluíam do remorso, da mágoa, da dor ante o espetáculo inesperado, que culminara na tragédia do Gólgota.


Vencidos aqueles momentos rudes, atordoantes, insinuaram-se-lhes e neles se agasalharam as angústias e os arrependimentos. . .


Subitamente perceberam imensa, a falta impreenchível que o Mestre lhes deixara nos sentimentos.


Assustados, na simplicidade de que eram portadores, homens de condição humilde deixaram-se ali ficar, alguns na residência da família Marcos, outros na Betânia e os demais em casas amigas, atemorizados.


Não saberiam dizer por que permaneceram em Jerusalém.


O ideal teria sido o retorno aos velhos sítios e às suas lembranças, aos lugares onde foram felizes com Ele.


Jerusalém era a cidade de todas as amarguras: da traição, do medo, das negativas, no entanto um estranho sortilégio mantinha-os ali, como que aguardando não sabiam o quê.


O Mestre falara que volveria três dias depois de morto.


Eles criam, mas já não sabiam em que acreditar.


O medo é algoz impenitente, que oblitera a razão e anula a claridade mental.


O remorso é vérmina que vence cruelmente por dentro a consciência culpada e esses terríveis adversários maltratavam-nos sem trégua.


A paisagem de horror da tarde ensombrada, em que Ele fora sacrificado, não lhes saía da mente.


Macerado, em abandono pelos melhores amigos, Ele não se defendera, não se queixara e permanecera estoico até o fim.


Agora, que O recordavam, percebiam a dimensão da ingratidão de que deram mostras.


São lentas as horas da aflição e do arrependimento, quanto são rápidos os minutos da alegria.


A cidade se apresentava tensa.


As conversas eram rumores e as consciências eram cavernas onde se homiziaram a covardia e os receios injustificáveis.


Anás e Caifás, Pilatos e Herodes sentiam o ar pesado, após a consumação do crime organizado.


Jerusalém jamais olvidaria aqueles dias e dificilmente se recuperaria deles. . .


Na alva do primeiro dia da semana entrante, Maria de Magdala, Joana de Cusa e Maria de Cleófas resolveram levar bálsamo e óleos à Sua sepultura. (Mateus 28:1-10 Marcos 16:1-11 Lucas 24:10-12) Vieram do lado oposto ao Calvário.


Atravessaram o Jardim das Oliveiras, enquanto a face luminosa da manhã suavemente vencia a noite demorada, desceram o vale e galgaram a encosta dos muros da cidade velha e os contornaram até defrontarem o Monte da Caveira.


A visão do local do sacrifício chocou-as.


O vento frio da madrugada levantava-lhes os véus e desnastrava os cabelos. . .


Os corações perderam o ritmo, face à dor e ante as expectativas do que ocorreria.


Temiam e ansiavam.


Experimentavam uma sensação especial e receavam, avançando, porém.


Prosseguindo firmes, contornando as muralhas altaneiras, chegaram ao sepulcro novo, que José de Arimateia oferecera para que Ele ali fosse inumado.


Ao adentrarem-se na antessala da caverna feita para as despedidas, viram um ser angélico que as informou da ocorrência. Na parte inferior da sepultura estavam os panos que O cingiram e vazia a cova silenciosa.


Susto e angústia dominaram-nas naquele momento grave.


Maria de Magdala, saindo, a chorar, interrogou o jardineiro que cuidava das rosas silvestres e do local:

— Para onde O levaram?


Ele voltou-se. Todo em luz, tangível e vivo, o Mestre sorriu:

— Rabboni! (Mestrezinho!)


— Maria! Ainda não fui a meu Pai. Avisa aos companheiros para que sigam à Galileia onde os encontrarei.


Toda a orquestração da felicidade modulava aos seus ouvidos a música dos júbilos, trazida de longe Esfera.


As duas outras mulheres desceram na direção da cidade e cientificaram a Pedro e a João que se apressaram em testemunhar o acontecido.


Ofegantes, chegaram ao túmulo e o defrontaram sem os guardas, a pedra de entrada rolada e a cobertura afastada.


Os panos ao abandono e o lenço que Lhe cingira a cabeça estava dobrado cuidadosamente, parecendo manter as vibrações da Sua face. . . Olhos nos olhos, sorrisos em cânticos e a confirmação do triunfo após a morte, os dois discípulos exultaram com o peito túmido de emoções superlativas.


A ressurreição incontestável era o selo da Sua legitimidade, após as lutas que o túmulo não encerrara.


Ressurreição e vida numa sinonímia profunda.


As esperanças consolidaram-se.


O medo cedeu ao desejo do sacrifício.


Seu aparecimento, reiteradas vezes, arrancando os amigos das algemas humanas das próprias fraquezas, era o prólogo da realização de cada discípulo que, então, sairia em testemunho da verdade, fixando na memória dos séculos a grandeza do Mestre.


Sem temerem a morte, nem os suplícios, eles se multiplicariam pelo mundo como pólen bendito, reverdecendo a terra árida dos corações.


* * *

Hoje, quando os rumores de calamidades se transformam em triste realidade, a evocação da vitória da vida sobre a morte e a mensagem da ressurreição faz-se vida, os discípulos do Evangelho restaurado tornam-se os mensageiros intimoratos da esperança, em nome da fé sem jaça.


* * *

Almas do mundo em aturdimento!


Parai na faina alucinada, na correria desenfreada e escutai a voz do Mestre, repetindo as Bem-aventuranças!


No clímax de todos os conflitos, ouvi-Lhe as promessas e parai a meditar.


Se, todavia, parecer-vos tarde demais para estancar o passo ou retroceder na marcha, confiai, porque mesmo morrendo, ressuscitareis para a vida eterna.


Já não há morte.


O Espírito libertou da carne a vida e sem a matéria prossegue sem cessar. (nota) Embora divergindo das anotações dos Evangelistas, preferimos dar um sabor e dados especiais à narrativa.


Vide em "Primícias do Reino", de nossa autoria, o Capítulo "A rediviva de Magdala".



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

mc 16:9
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 189
Huberto Rohden
Foram Pedro e João ao sepulcro. Viram as mortalhas bem dobradinhas no seu lugar. Um ladrão não faria isto. Levaria tudo. E os guardas que estavam de plantão? Mistérios e mais mistérios!...
Na madrugada do primeiro dia da semana, ainda noite, dirigiu-se Maria Madalena ao sepulcro e viu que a pedra estava revolvida do túmulo. Foi às pressas ter com Simão Pedro e o outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: "Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
Ao que Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao sepulcro. Corriam os dois à porfia, mas aquele outro discípulo corria mais depressa que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinando-se, viu aí colocados os lençóis, como também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus; não estava com os outros lençóis, mas dobrado num lugar à parte. Nisto entrou também o discípulo que chegara primeiro ao sepulcro; viu, e creu. É que ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual devia ele ressuscitar dentre os mortos.
Voltaram os discípulos para casa (Jo. 20, 1-10).

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
SEÇÃO VIII

A RESSURREIÇÃO
Marcos 16:1-20

A. O SEPULCRO VAZIO, Marcos 16:1-8

Em poucas pinceladas Marcos constrói o quadro da suprema prova de que o evange-lho é de Deus: Jesus, o Nazareno... já ressuscitou (6) dos mortos e foi "declarado Filho de Deus em poder" (Rm 1:4). São cansativos aqueles que exageram as diferenças entre os vários relatos, e aqueles que se esforçam demasiadamente para conciliá-los. A. M. Hunter tem uma sarcástica citação de Lessing sobre este ponto: "Será que os indife-rentes caçadores de discrepâncias não vêem que os evangelistas não contam os anjos? Não havia apenas dois anjos; havia milhões deles".'

De manhã cedo, ao nascer do sol (2), no primeiro dia da semana,' as fiéis mu-lheres da Galiléia (14:40-41,
47) foram ao sepulcro. Na noite anterior, quando o sábado havia passado, elas compraram aromas (cf. Lc 23:56) para ungir o seu corpo. Ao se aproximarem do sepulcro expressaram preocupação a respeito de quem revolveria a pedra da porta do sepulcro (3). Olhando para cima (como indica a linguagem original),' fica-ram confusas ao ver que a pedra estava revolvida; e era ela muito grande (4).

Abaixando-se, elas entraram no sepulcro (5), uma câmara de talvez dois ou três metros quadrados, provavelmente também de dois metros de altura, e ficaram espantadas ao ver um anjo assentado à direita. Ele sabia de antemão por que elas tinham vindo: para procurar Jesus (6) que foi crucificado.' Ele já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. "As três afirmações... são cumulativas:
a) o fato central;
b) a razão pela qual Ele não foi encontrado;
c) a prova de que Ele havia estado ali."' Não vos assusteis.'

Nenhum olho humano havia testemunhado a Ressurreição, somente os anjos. "En-tão as palavras do anjo para as mulheres seriam o espelho no qual os homens teriam permissão de ver o reflexo desse acontecimento escatológico."7

O jovem... vestido de uma roupa... branca então lhes disse para ir e contar aos discípulos (7), especialmente a Pedro (para que ele não se excluísse, tomado pela ver-gonha), que eles deveriam comparecer ao encontro com Ele na Galiléia (Marcos 14:28). Muito assustadas, as mulheres fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de te-mor e assombro (8). Naquele momento, tão grande era seu medo "que nada disseram a ninguém" (8, NT Amplificado). Mais tarde, tudo ficou diferente quando o entendimento lhes trouxe uma onda de alegria (Mt 28:8; Lc 24:9).

O sepulcro vazio nunca foi satisfatoriamente explicado. Se os inimigos de Jesus tives-sem apresentado o corpo, eles teriam destruído a fé que estava se iniciando. Mas não fizeram isso porque não podiam. Acreditar que os discípulos roubaram e esconderam o corpo a fim de pregar uma mentira seria inacreditável.' Por outro lado, muitos discípulos (cf. 1 Co 15:3-9) não tinham dúvida alguma de que haviam visto o Senhor. Existem pelo menos três testemunhas da realidade da Ressurreição: a Igreja, o Novo Testamento e o Dia do Senhor. Nenhuma delas poderia ter existido se Jesus não tivesse ressuscitado. "Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" 1Co 15:20).

Esse parágrafo sugere:

1) A aflição das mulheres, 1-3;

2) A admiração das mulheres, 4-6;

3) A incumbência das mulheres, 7-8.

B. O EPÍLOGO, Marcos 16:9-20

Esses últimos versículos apresentam o que se chama de "um dos maiores problemas textuais do Novo Testamento".9 Os fatos são os seguintes: Os dois manuscritos mais antigos e mais confiáveis (Vaticano e Sinaítico) omitem totalmente estes versículos, e encerram o Evangelho de Marcos em 16.8. Estes versículos também não aparecem em vários outros antigos manuscritos e também em algumas versões.

Vários patriarcas da Igreja Primitiva confirmam essa omissão, inclusive o grande historiador da igreja, Eusébio, e Jerônimo, o tradutor da Vulgata. Além disso, o comentá-rio mais antigo que existe sobre Marcos termina em 16.8. Ainda outras evidências pode-riam ser apresentadas, inclusive o fato de Mateus e Lucas, que também incluem quase todo o Evangelho de Marcos, não usarem esses versículos da maneira como foram registrados aqui.

Outro fato, não evidente na versão King James em inglês, também deveria ser ob-servado. Um manuscrito latino e vários manuscritos gregos incluem um "final abrevia-do" (além dos versículos 9:20, o chamado "final alongado") entre os versículos 8:9. Acredita-se que estes "finais" tenham sido tentativas primitivas — não da autoria de Marcos — de completar o Evangelho. Seria um erro muito grave acrescentar alguma coisa à Bíblia, da mesma forma que o seria retirar alguma coisa dela (Ap 22:18-19)."

Alguns estudiosos acreditam que Marcos pretendia encerrar sua mensagem com o versículo 8, não com uma observação de temor, mas com uma de admiração.

Mas a maioria deles, entretanto, acredita que esse final abrupto no versículo 16.8 significa que o verdadeiro final do antigo manuscrito estava danificado, e, portanto, perdido, ou que Marcos foi impedido de completar seu Evangelho talvez por causa do martí-rio. A implicação de 14.28 é que originalmente Marcos fez o registro de pelo menos uma aparição de Jesus na Galiléia. A atenciosa referência a Pedro no versículo 7 (cf. 1 Co 15,5) pode sugerir que houve uma reconciliação com Jesus que não foi registrada.

As frases abaixo oferecem um conveniente resumo dos versículos 9:20."

Marcos 16 . 9-11

são uma versão condensada de João 20:11-18 (a história de Raboni).

Marcos 16 . 12-13 fazem um resumo de Lucas 24:13-35 (a caminhada para Emaús). 14-15 lembram Lucas 24:36-49 e Mateus 28:16-20.

Marcos 16 . 17-18 a maioria dos sinais aqui descritos encontra paralelos em Atos. 19-20 Cf. Atos 1:9-11.

Uma exposição do conteúdo dessas passagens pode ser encontrada nas seções apro-priadas de Mateus, Lucas, João e Atos.

A mensagem existente nos versículos 15:20 é que a tarefa da igreja é pregar e curar, e deve ser desempenhada no poder do Cristo que está e estará sempre presente.

APARIÇÕES DE JESUS

APÓS A RESSURREIÇÃO

  • A MARIA MADALENA
  • (Marcos 16:9-11; João 20:11-18)

  • A OUTRAS MULHERES
  • (Mateus 28:9-10; Lucas 24:9-11)

  • A DOIS DISCÍPULOS no CAMINHO DE EMAÚS
  • (Marcos 16:12-13; Lucas 24:13-35)

  • A SIMÃO PEDRO
  • (Lucas 24:33-35; I Coríntios 15:5)

  • Aos DISCÍPULOS (na ausência de Tomé)
  • (Marcos 16:14; Lucas 24:36-48; João 20:19-25)

  • A TOMÉ e OUTROS DISCÍPULOS
  • (João 20:26-31; I Coríntios 15:5)

  • A SETE DISCÍPULOS no MAR DA GALILÉIA
  • (João 21:1-23)

  • A MAIS DE QUINHENTAS PESSOAS
  • (1 Corintios 15:6)

  • A TIAGO
  • (I Coríntios 15:7)

  • Aos ONZE (A Grande Comissão)
  • (Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-18)

  • Aos DISCÍPULOS no MONTE DAS OLIVEIRAS (Marcos 16:19-20; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-12)
  • Ao APÓSTOLO PAULO
  • (I Coríntios 15:8)

    Notas

    INTRODUÇÃO

    1 The Gospel According to St. Mark (Londres: Macmillan and Co. Ltd., 1959), p. 26.

    Atos 12:12-25; 13 13:15-37-39; Cl 4:10-2 Tm 4.11; Fm 24:1 Pe 5.13. João era o seu nome judeu, Marcos era o seu nome grego.

    1 C. E. B. Cranfield, "Mark, Gospel of', The Interpreter's Dictionary of the Bible (Nova Iorque: Abingdon Press, 1962), III, 268.

    4 Papias, cuja afirmação foi preservada por Eusébio em sua obra Ecclesiastical History (III. 39), na verdade estava fazendo uma citação de alguém que ele chama de "o Ancião", provavel-mente o ancião João, de Éfeso. Ibid., p. 267.

    C. L. Mitton, The Good News: Bible Guides N° 13, editores William Barclay e F. F. Bruce (Lon-dres: Lutterworth Press, 1961), p. 24.

    6 Numerosos esforços também foram feitos para estabelecer a existência de fontes escritas da época de Marcos, mas houve pouco sucesso, embora normalmente se admita que tais docu-mentos provavelmente existiram.

    Samuel A. Cartledge, "The Gospel of Mark", Interpretation, IX, N° 2 (abril de 1955), 189.

    8 Taylor, op. cit., pp. 103-4.

    Cartledge, op. cit., p. 191.

    " Ibid., p. 192.

    liKathryn Blackburn Peck, da obra "No Other Name".

    SEÇÃO I

    1 C. E. B. Cranfield, The Gospel According to Saint Mark ("The Cambridge Greek Testament Commentary"; Nova Iorque e Londres: Cambridge University Press, 1959), pp. 34-35, cita dez possíveis pontos de vista sobre a relação de 1.1 com o livro como um todo.

    2A Commentary on the Gospel According to St. Mark ("Harper's New Testament Commentaries"; Nova Iorque: Harper and Brothers Publishers, 1960), p. 31.

    Embora seja verdade que esta frase não aparece em alguns dos melhores manuscritos, ela é geralmente aceita como autêntica por ser característica da teologia de Marcos, e porque a sua omissão parece um erro maior do que a sua inclusão. Seis genitivos no singular, vários dos quais foram possivelmente abreviados, se seguem em uma sucessão.

    'Para uma tradução mais exata, veja qualquer edição recente. Ant. XVIII, 5.2.

    'F. C. Grant, "The Gospel According to St. Mark" (Exegese), The Interpreter's Bible, ed. George A. Buttrick, et ai., VII (Nova Iorque: Abingdon-Cokesbury Press, 1951), 650.

    Cranfield, (op. cit., p.
    50) diz: "Existem evidências de que um derramamento geral do Espírito era esperado como uma característica dos últimos dias".

    Ibid., p. 52.

    9 Ralph Earle, The Gospel According to Mark ("The Evangelical Commentary on the Bible", ed. George A. Turner, et al.; Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1957), p. 31.

    " TB, VII, 654.

    11 William Barclay, The Gospel of Mark ("The Daily Study Bible"; Filadélfia: The Westminster Press, 1954), pp. 9-11.

    2 Halford E. Luccock, The Gospel According to St. Mark (Exposição), IB, VII, 654.

    13 Cranfield, op. cit., p. 58.

    SEÇÃO II

    1 A expressão do reino não é encontrada nos dois manuscritos mais antigos, mas nem todos os estudiosos são favoráveis à sua omissão aqui.

    2 Earle, op. cit., p. 33.

    3 Abbott-Smith, A Manual Greek Lexicon of the New Testament (3á Edição; Edinburgh: T. & T. Clark, 1937), p. 226.

    4Julius Caesar, Ato IV, cena 3.

    'John Bright, The Kingdom of God (Nova Iorque: Abingdon-Cokesbury, 1953). Cranfield, op. cit., p. 68.

    7C. E. Graham Swift, "The Gospel According to Mark"; The New Bible Commentary, ed. F. Davidson (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953), p. 810.

    °Earle, op. cit., p. 35.

    9 R. A. Cole, The Gospel According to St. Mark ("The Tyndale New Testament Commentaries"; Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1961), p. 60.

    o Grant, IB, VII, 662.

    11 Henry Barclay Swete, The Gospel According to St. Mark (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1956 [reimpressão]), p. 21.

    1II João 1:44 afirma que Betsaida era a cidade de Pedro e André, mas evidentemente existia alguma ligação entre as duas cidades, possivelmente através da indústria da pesca; veja NBC in loco.

    3A. M. Hunter, The Gospel According to Saint Mark ("A Torch Bible Commentary", ed. David L. Edwards, et al.; Nova Iorque: Colher Books, 1962 [reimpressão]), p. 35.

    14 "A lei dizia que o sábado havia terminado e que o dia havia acabado quando aparecessem três estrelas no céu" (Barclay, op. cit., p. 31).

    Sherman Johnson, A Commentary on the Gospel According to St. Mark ("Harper's New Testament Commentaries"; Nova Iorque: Harper and Brothers, 1960), p. 50.

    6 Vincent Taylor, The Gospel According to St. Mark (Londres: Macmillan & Co., Ltd., 1959), p. 182.

    17 Word Pictures in the New Testament (Nashville: Broadman Press, 1930), I, 263.

    18 Robert C. Trench, "Prayer", The World's Great Religious Poetry, ed. Caroline M. Hill (Nova Iorque: The Macmillan Co., 1943), p. 416.

    Hunter, op. cit., p. 36. " Ibid., p. 36.

    21 Earle, op. cit., p. 40.

    " Existe uma interessante questão textual aqui. Alguns manuscritos apresentam a expressão "movido de ira" (orgistheis) ao invés de movido de compaixão. Alguns comentaristas vêem uma conexão entre este versículo e o 43, onde Jesus advertiu severamente o homem. Se Jesus estava irritado, não era com o pobre leproso, a quem Ele tocou com amor e ternura, mas com as causas da lepra, que incluíam o reino de Satanás. A versão alternativa não é recomendada, em geral, embora seja aceita por Cranfield (op. cit., p. 92).

    23 Johnson, op. cit., p. 53. " Ibid., p. 51.

    25 NBC, p. 811.

    26 Cranfield, op. cit., p. 98. IB, VII, 672.

    28 Esta é a primeira ocorrência, no texto de Marcos, desta autodenominação de Jesus. Ela só ocorre mais uma vez, além desta, nesse Evangelho (2,28) antes da grande confissão de Pedro (8:27-30), mas aparece freqüentemente depois disso. Sem dúvida, ela se refere tanto ao celestial "Filho do Homem" de Dn 7:13-28 e ao fato de que Jesus era o Representante da Humanida-de, o Segundo Adão. Nos Evangelhos, ela só ocorre nos lábios de Jesus em At 7:56 e Ap 1:13. Veja uma observação especial sobre este assunto em Earle (op. cit., p. 44), e nas referências adicionais que ele fornece ali.

    29 Existe algum questionamento sobre a relação entre Levi e Mateus. O nome Levi é usado três vezes: aqui, e em Lc 5:27-29. No texto de Mateus 9:9 consta Mateus. Embora alguns proble-mas textuais persistam na comparação das listas dos Doze, provavelmente seja melhor su-por que Levi, como Pedro, não tinha apenas um único nome. Barclay claramente o chama de Mateus (op. cit., pp. 45-49).

    30 Cole, op. cit., p. 69.

    31 A versão KJV em inglês, acompanhando Wycliffe e a Vulgata Latina, usa a palavra publicanos para traduzir a palavra telonai do Novo Testamento. Os telonai eram os sucessores dos publicani, que tinham feito grandes fortunas através da arrecadação de impostos, sob a república romana. Os telonai não eram responsáveis pelos impostos maiores, mas atormen-tavam a população com inúmeros impostos menores sobre o uso das estradas, pontes, portos, sobre o comércio, o sal e outros itens. Veja Harper's Bible Dictionary, ed. Madeleine S. Miller e J. Lane Miller (W ed.; Nova Iorque: Harper & Brothers, Publishers, 1959), p. 592.

    " NBC, p. 812.

    " O termo aqui é numphios e se refere aos "amigos do noivo que se encarregam dos preparativos nupciais" (Abbott-Smith, op. cit., p. 306).

    84 Cranfield, op. cit., p. 110.

    85 The Westminster Study Edition of the Holy Bible (Filadélfia: The Westminster Press, 1948), in loco.

    "Mais precisamente, "campos", onde os discípulos colhiam "espigas" (23) ; todos os cereais eram costumeiramente chamados de milho na 1nglaterra, onde foi feita a tradução da versão KJV em inglês.

    " Earle, op. cit., p. 49.

    33 Foundations for Reconstruction (Nova Iorque: Harper & Brothers, 1946), c. 4. " NBC, p. 812.

    40 Hunter, op. cit., p. 48.

    41 113, VII, 680 (Exposição).

    42 Op. cit., p. 70.

    43 Earle, op. cit., p. 51.

    " Abbott-Smith, op. cit., p. 431.

    SEÇÃO III

    1 NBC, p. 813.

    2A palavra "flagelo" (mastigas) que consta em algumas versões significa, literalmente, um chicote ou um açoite.

    NBC, p. 813.

    Cole, op. cit., p. 80. IB, VII, 689.

    'A lista de apóstolos termina na metade do versículo 19. A última parte do versículo logicamente acompanha o que vem a seguir.

    7 A maioria dos manuscritos gregos traz o termo Beelzebul. "Beelzebul ou Baalzebul era uma caricatura intencional de Baal-Zebube, que significa 'deus-mosca' ou 'senhor das moscas'. Os judeus diziam Baalzebul, isto é, 'deus da imundície', referindo-se a Satanás" (Hunter, op. cit., p. 51). Uma explicação alternativa do termo é "senhor da casa" ou "morada", e nesse caso o versículo 27 seria um jogo de palavras.

    8 O termo correto é hamartematos ("pecado"), e não kriseos ("condenação" ou "julgamento"). Paradise Lost, Bk. IV, 1. 110.

    1° Cf. as proveitosas palavras de Cranfield sobre este assunto, op. cit., p. 142.

    11 Que relação os irmãos de Jesus tinham com Ele? Foram oferecidas muitas explicações: a de que eram filhos de José, de um casamento anterior; a de que eram primos; e a de que eram filhos mais jovens de José e Maria. A referência a Jesus como o filho primogênito de Maria (Lc 2:7) parece apoiar esta última opinião. Para uma discussão detalhada, veja Taylor, op. cit., pp. 247-49.

    12 Cranfield, op. cit., p. 146.

    13 1B, VII, 694.

    "Abbott-Smith, op. cit., p. 338. " Barclay, op. cit., p. 81.

    16 NBC, p. 814.

    17 Cole, op. cit., p. 89. "Ibid., p. 90.

    19 Embora as versões mais recentes utilizem o termo parábola no plural, Grant (IB, VII,
    699) considera a leitura da versão KJV em inglês como sendo "prMvel".

    20 Op. cit., p. 257. Veja Cranfield, op. cit., pp. 158-161, para um cuidadoso estudo dos assuntos, e as suas razões para aceitar a autenticidade destes versículos.

    21 —p.

    u cit., p. 90.

    " Earle, op. cit., p. 63.

    "Esta palavra, apate, também pode ser traduzida como deleite ou prazer.

    24 Robertson, op. cit., p. 284.

    25 Elizabeth Barrett Browning, em Aurora Leigh.

    "Alexander Maclaren, Expositions of Holy Scripture: St. Mark (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1938 [reimpressão]), p. 150.

    27 John Milton, em Lycidas. " NBC, p. 815.

    29 The Oxford Annotated Bible, eds. Herbert G. May e Bruce M. Metzger (Nova Iorque: Oxford University Press, 1962), p. 1218.

    so IB, VII, 706.

    " IB, VII, 705 (Exposição).

    " Marvin R. Vincent, Word Studies of the New Testament (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1946), I, 183-184.

    28 Ralph Earle (ed.), Exploring the New Testament (Kansas City, Missouri: Beacon Hill Press, 1955), p. 114.

    34 Cole, op. cit., p. 95.

    35 Cranfield, op. cit., p. 171.

    " Harper's Bible Dictionary, , eds. Madeleine S. e J. Lane Miller (Nova Iorque: Harper and Brothers, Publishers, 1952), pp. 213-14.

    " Cf. a tradução literal de Earle, op. cit., p. 67.

    38 A. B. Bruce, "The Synoptic Gospels", The Expositor's Greek Testament, ed. W. Robertson Nicoll (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans, n.d.), I, 370.

    "Veja Hunter, op. cit., pp. 61-62, para uma discussão esclarecedora sobre milagres. EGT, I, 370.

    41 Diversas leituras diferentes desta indicação aparecem nos Evangelhos Sinóticos, incluindo gerasenos (a melhor leitura comprovada em Marcos) e gergesenos. Aproximadamente um quilômetro e meio da moderna Kersa, ou Koursi, há um declive a cerca de 35 metros do lago. Este lugar pertencia à região geral de Gadara.

    42 Sherman, op. cit., p. 101, se refere a "algumas histórias bem comprovadas de possessão demoní-aca". Aqui há algo mais do que uma psicose. O Dr. F. C. Sutherland, um famoso missionário nazareno da China, afirma que a crença na possessão demoníaca é algo que "ninguém pode tirar de nós".

    " O único outro uso da palavra traduzida como amansar ("domar", damasai) no Novo Testamen-to se refere à língua, "que nenhum homem pode domar" (Tg 3:7-8).

    44 Cranfield, op. cit., p. 177.

    45 Sherman, op. cit., p. 102.

    46 NBC, p. 816.

    ' Cf. qualquer versão recente.

    48 NBC, p. 816.

    49 Op. cit., p. 119.

    "A Greek-English Lexicon of the New Testament, eds. William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich (Chicago: The University of Chicago Press, 1957), p. 809.

    " Cf. Cole, op. cit., pp. 99-100.

    52 Uma palavra também traduzida como "pregar".

    ' Uma liga de dez cidades, que tinham se desenvolvido sob a influência de Alexandre o Grande, e, portanto, eram de cultura helênica. A presença dos porcos, repugnantes para um judeu fiel, indica a influência dos gentios. Nove das dez cidades ficavam a leste do Jordão, e uma a oeste. Elas se espalhavam desde Damasco, ao norte, até Filadélfia, ao sul (Rabate-Amom). Gergesa e Gadara estavam aproximadamente na metade do caminho entre elas.

    " IB, VII, 718.

    " S. D. F. Salmond, St. Mark, "The Century Bible" (Edinburgh: T. C. e E. C. Jack, s.d.), p. 173.

    56 Barclay, op. cit., pp. 126-27.

    57IB, VII, 720.

    'g Hunter, op. cit., p. 66.

    59 Cranfield, op. cit., p. 184.

    60 Uma palavra que significa conhecimento amplo, exato e completo.

    'No Novo Testamento, somente aqui e no versículo 24, "apertava" (Earle). " NBC, p. 817.

    63 Hunter, op. cit., p. 66.

    "Uma forma suavizada de um termo que significa "tirar a pele", "esfolar", "despedaçar". Abbott-Smith, op. cit., pg 411.

    65 Uma leitura melhor é parakousas, "ouvir por acaso" ou "ouvir de forma descuidada", portanto "ignorar", como em Mt 18:17.

    66 "Uma palavra descritiva das carpideiras contratadas, que gritavam `al-a-lair " (Vincent, op. cit., p. 191).

    67 NBC, p. 817.

    66 "Está implícito algum nível de força" (Vincent, op. cit., p. 396). 'Hunter, op. cit., p. 68.

    70 Barclay, op. cit., p. 137.

    71 IB, VII, 725.

    'Hunter, op. cit., p. 70.

    " Cranfield, op. cit., p. 195, julga que esta é "uma importante evidência que corrobora a historicidade do Nascimento Virginal". Para uma opinião contrária, veja IB, VII, 727.

    74A família era evidentemente devota, pois os filhos tinham os nomes de heróis do Antigo Testa-mento: Jacó (Tiago), José, Judas, Simão e Josué (Jesus) (Hunter, op. cit., p. 71). Tiago mais tarde se tornou o líder da igreja de Jerusalém. As irmãs não são mencionadas em nenhuma outra passagem.

    75 "O substantivo similar é skandalon... o graveto onde se coloca a isca em uma armadilha, e que salta e fecha a armadilha quando um animal a toca" (Vincent, op. cit., p. 41).

    76 Taylor, op. cit., p. 301. NBC, p. 818.

    "A proibição até mesmo disso em Mateus (10,10) e em Lucas (9,3) parece significar que não iriam adquirir o bordão, se já não o tivessem" (Earle, op. cit., p. 80).

    " A ordem das palavras, conforme aparece nas primeiras versões dos manuscritos. " Taylor, op. cit., p. 305.

    81 Cranfield, op. cit., p. 200.

    82 Cf. Didache xi. 3 — xii. 5. Johnson, op. cit., p. 116.

    83 "A última parte do versículo 11 é omitida pelas versões RV, RSV, NEB, que seguem o principal manuscrito uncial. Não resta dúvida de que foi adicionada aqui devido ao texto de Mt 10:15" (Cole, op. cit., p. 109).

    84 Hunter, op. cit., p. 72.

    85 Veja as notas sobre 1:15.

    " John Drinkwater, na obra "A Prayer".

    SEÇÃO IV

    1Literalmente, aquele que governa a quarta parte de um domínio.

    2CB, p. 184.

    3 Em alguns manuscritos se lê (14) "ele disse", e em outros "eles disseram".

    4 Aparentemente, algumas dificuldades desse relato levaram alguns críticos a rejeitá-lo como sendo apenas uma lenda. Para uma análise minuciosa de cada objeção, veja Cranfield, op. cit., p. 208. Antes de qualquer "avaliação imparcial" (Taylor), essas dificuldades devem ser consideradas como sem consistência.

    Veja a obra Ant. XVIII.5.1ss. para outro relato sobre todo esse assunto. 'Cole, op. cit., p. 110.

    'Uma boa tradução seria "fazia muitas coisas".

    8 Mais tarde ela se casou com seu tio paterno, Filipe, tetrarca de Traconites e, depois da morte deste, com um primo em segundo grau, Aristóbulo. Merrill F. Unger, Unger's Bible Dictionary (Chicago: Moody Press, 1957), p. 955.

    9 Cole, op. cit., p. 112.

    " "Uma das palavras latinas de Marcos, speculator. Um speculator era um guarda que tinha a função de tomar conta ou espionar (speculari). Gradualmente, ela passou a se referir a um dos guarda-costas armados do imperador romano... Herodes imitava as maneiras da corte romana" (Vincent, op. cit., pp. 194-95).

    11 Barclay, op. cit., p. 150. 2 Taylor, op. cit., p. 317.

    "Herodias foi, por fim, a causa da desgraça do seu marido. Ela estimulou Herodes a procurar o título de "rei", uma atitude que o levou ao desterro. Para seu crédito, Herodias compartilhou da desgraça do marido. Veja Branscomb, op. cit., p. 110.

    14 m, VII, 738 (Exposição).

    7' "Somente Marcos registra cerca de onze ocasiões em que Jesus se afastou do seu trabalho para descansar..." (Vincent, op. cit., p. 175).

    16 Cranfield, op. cit., p. 216. Robertson, op. cit., p. 315. " NBC, p. 819.

    19 IB, VII, 741.

    20 Swete, op. cit. p. 134.

    21 Cranfield, op. cit., p. 219.

    22 Cole, op. cit., p. 144 n. 22Abbott-Smith, p. 482.

    24 Earle, op. cit., p. 87.

    25 Cf. Johnson, op. cit., p. 126. Outros sugerem duas Betsaidas, uma associada a Cafarnaum e a outra a leste do local onde o rio Jordão desemboca no lago da Galiléia.

    26 CB., p. 194.

    27 Swete, op. cit., p. 138.

    28 Barclay, op. cit., p. 163.

    29 "A palavra para leitos'... significa colchões ou talvez tapetes de dormir, como aquele que o paralítico carregou quando Jesus lhe disse: 'Toma o teu leito' (H. D. A. Major, et. al., The Mission and Message of Jesus [Nova Iorque: E. P. Dutton and Co., Inc., 1938], p. 96).

    30 Cf. Nm 15:37-39.

    'As últimas três palavras do versículo 2 não foram encontradas nos manuscritos mais antigos. Os versículos 3:4 são muitas vezes aceitos como um parêntesis, sendo que o verso 5 está completando uma sentença que, sem ele, ficaria incompleta. Cf. Cranfield, op. cit., p. 231.

    "A expressão impuras vem de um termo (koinos) que significa " 'comum' em oposição a 'privado' ", e na época do Novo Testamento significava "ritualmente impuro" (Ibid., p. 232).

    "Por trás da expressão muitas vezes (pykna) há uma questão textual. Outra palavra (pygme) tem um melhor suporte, mas a sua tradução é difícil (a versão RSV não a traduz). Ela provavel-mente significa "com os punhos", isto é, "com a concavidade da outra mão... talvez com a mão cheia de água" (IB, VII, 748).

    34 Ou, possivelmente, aspergir o que eles haviam comprado no mercado. "Geralmente a palavra mesas é omitida por causa das evidências dos manuscritos.

    " A tradição oral da interpretação legal transmitida nas escolas culminou na elaboração escrita do Mishna, dos dois Talmudes, e dos últimos comentários sobre eles" (IB, VII, 749).

    O versículo 8 deve realmente terminar com a palavra homens.

    "Major, op. cit., p. 99. " IB, VII, 751.

    Swete, op. cit., p. 150.

    "Muitas versões recentes omitem o versículo 16 porque ele não aparece nos melhores manuscri-tos. Entretanto, ele foi incluído por Taylor em seu texto grego. Essa expressão foi usada em outra passagem por Jesus (cf. Mt 11:15).

    42 Taylor, op. cit., p. 344.

    43 MBC, p. 820.

    " Na versão KJV a ordem destes termos é um pouco diferente daquela que consta no texto grego adotado.

    45 Robertson, op. cit., p. 325.

    46 Ibid. "Às vezes... associado a termos que descrevem pecados sexuais (cf. Ef 4:19...) " (Taylor, op. cit., p. 345).

    No Novo Testamento, a blasfêmia pode ser uma maledicência em geral, ou um insulto contra Deus. Aqui a palavra foi usada em um sentido diferente de 3.29, onde é identificada com um pecado imperdoável. Veja 3:28-29 para um exemplo mais claro sobre os dois usos.

    48 Alguns manuscritos antigos omitem a expressão "e Sidom".

    49 Robertson, op, cit., 326. 'Veja a nota sobre 5.20.

    51 NBC, p. 821.

    52 Essa palavra pouco comum, hyperperissos, "era um termo encontrado apenas aqui em toda a literatura grega" (Earle, op. cit., p. 98).

    53 Alan Richardson, Interpretation, IX (1955), 144; cf. Earle, op. cit., pp. 98-99.

    54 Barclay, op. cit., p. 188.

    " Ibid., p. 186.

    " Cf. Cranfield, op. cit., p. 205.

    " Eucharistesas, de onde vem a palavra Eucaristia.

    68 Uma forma alongada de stenazo (cf. 7.34), encontrada somente aqui no Novo Testamento.

    Cf. EGT, p. 394.

    60 Earle, op,.cit., p. 101.

    61 Veja a discussão sobre 6.45, e também o artigo "Betsaida" na obra Harper's Bible Dictionary, p. 70.

    62 Unger's Bible Dictionary, p. 142.

    'TB, VII, 763.
    " Cranfield, op. cit., p. 265.

    65 Op. cit., p. 133.

    " Essa tradução reflete o melhor texto grego, tal como é encontrado em WH e Nestle.

    67 NBC, p. 822.

    SEÇÃO V

    Veja a discussão de Barclay, "The Jewish Ideas of the Messiah", op. cit., pp. 197-203.

    'Para uma útil discussão sobre as questões críticas no uso dessa frase, veja Cranfield, op. cit., pp. 272-277. Esta era a designação favorita de Jesus, relacionada com a expectativa messiânica e que não estava identificada com a sua compreensão popular.

    3 Literalmente, rejeitada depois de examinada.

    4 Mateus e Lucas esclarecem esta frase dizendo "ao terceiro dia". Longe de ser uma previsão "depois do fato", a linguagem original de Mateus pode ser uma evidência do contrário.

    Barclay, op. cit,. p. 205. 'Hunter, op. cit. , p. 94. 7 IB, VII, 775.

    s Provavelmente, Jesus, Elias e Moisés, pois a voz falava das nuvens aos discípulos.

    9 De acordo com o pensamento semítico, "a categoria possivelmente mais elevada da divina reve-lação" (IB, VII, 777).

    10 Várias versões utilizam a transliteração do termo grego para Elias que, por sua vez, se origina da versão grega do Antigo Testamento, a Septuaginta (LXX).

    1' Esse termo reflete as idéias de Isaías 53:3: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens..."

    12 Cole, op. cit., p. 145.

    13 NBC, p. 824.

    14 "Expressão usada por Marcos no Novo Testamento, somente nesta passagem, em 14.33 e 16.5, e em conexões que demandam um sentido muito forte" (EGT, p. 26).

    'Abbott-Smith, op. cit., p. 404. IB, VII, 780.

    'Hunter, op. cit., p. 99.

    '8 A obra The Westminster Study Edition of the Holy Bible reproduz o original da seguinte manei-ra: "Quanto à expressão Se podes, todas as coisas são possíveis..." (in loco).

    'TB, VII, 782.

    20 Robertson, op. cit., p. 305.

    "As palavras "e jejum" não foram encontradas nos manuscritos mais antigos e confiáveis. Entre-tanto, alguns estudiosos não consideram essa evidência como conclusiva (NBC, p. 824; Cole, op. cit., p. 148).

    22 Cranfield, op. cit., p. 305.

    23 "Alguns entendem a palavra pela no verbo composto significando que fizeram certo trajeto para evitar a publicidade" (EGT, p. 404).

    24 Modo futurista ou profético presente, "será entregue".

    25 Branscomb, op. cit., p. 169. ' Hunter, op. cit., p. 100.

    27 Ibid. Veja Johnson, op. cit. p. 164, para um exemplo da crueldade comum que existia no trata-mento das crianças entre os egípcios daquela época.

    23 IB, VII, 791.

    "Major, op,. cit. p. 123. 3° Ibid.

    31 A palavra inferno, que é a tradução de geena, não deve ser confundida com hades, o reino dos mortos, que também foi traduzida como "inferno" (por exemplo, Ap 1:18-6.8; 20:13-14).

    ""Observe que os melhores manuscritos (seguidos pela RV, RSV, NEB) omitem os versículos 44:46 que são idênticos ao versículo 48" (Cole, op. cit., p. 153).

    EGT, p. 407.

    34 O versículo 49b foi omitido pelos manuscritos mais antigos, mas acrescenta uma pista para o seu significado.

    35 Robertson, op. cit., p. 347.

    36 O ministério de Jesus na Peréia, descrito em detalhes por Lucas, incluiu alguns dos mais me-moráveis ensinos de Jesus sob a forma de parábola; por exemplo, as parábolas do Bom Samaritano e do Filho Pródigo.

    37 Earle observa que a palavra unir-se-á significa literariamente "aderir-se a" no sentido de "colar" e observa: "É como se Deus tivesse acrescentado mais cola ao casamento moderno" (op. cit., p. 123).

    38 IB, VII, 796.

    " A Commentary on the Holy Bible, ed. J. R. Dummelow (Nova Iorque: The Macmillan Co., 1956 [reimpressão], p. 688.

    " A. R. G. Deasley, "The New Testament and Divorce", Interchange, I, NQ. 1, 16.

    41 Earle, et. al., ENT, p. 136.

    42 Cranfield, op. cit., p. 321.

    43 Ibid., p. 323.

    44 IB, VII, 800.

    45 "Enlaçou em Seus braços" (Earle, op. cit., p. 125).

    46 Swete, op. cit., p. 222. Esse episódio tem a reputação de ter encorajado o batismo de crianças em alguns segmentos da igreja cristã primitiva.

    O registro combinado dos Sino-ticos de que ele era jovem (Mt 19:22), rico (Mc 10:22) e um "certo príncipe" (Lc 18:18) nos dá a descrição tradicional como "o rico e jovem príncipe".

    48 Cranfield, op. cit., p. 327. "Em um sentido absoluto, a bondade pertence somente a Deus Pai. Mas, a bondade de Jesus estava, em um certo sentido, sujeita a crescer e ser testada nas circunstâncias da encarnação pelas quais Ele 'aprendeu a obediência, por aquilo que pade-ceu', Hb 5:8". (NBC, p. 826).

    49 Será que esse homem algum vez reconsiderou e voltou? Uma interessante conjectura é que ele realmente pensou nisso e que seu nome era Barnabé" (NBC, p. 826).

    " 0 significado literal do verbo stygnazo foi traduzido aqui como "ele estava triste" (22) ; cf. Mt 16:3.

    51 Outra vívida reminiscência de Pedro, como no versículo 21.

    52 Manuscritos posteriores acrescentam "para os que acreditam nas riquezas"

    53 Earle, op, cit., p. 128.

    54 Taylor, op. cit., p. 431.

    55 Devemos aqui fazer uma distinção entre os verbos, pois seguimos mostra uma simples ação no passado e temos seguido (expresso em algumas versões) mostra uma ação que continua no presente (Ezra P, Gould, A Criticai and Exegetical Commentary on the Gospel According to St. Mark, "The International Criticai Commentary" [Edinburgh: T. &. T. Clark, 1955] p. 195 n.).

    56 Cf. Rm 16:13: "Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha".

    54 "Acrescenta um elemento que deveria ajustar as compensações do presente, e prevenir contra os sonhos de uma paz interrompida" (Swete, op. cit., p. 232).

    58 Cranfield, op. cit., p. 333.

    "Isso pode ser literalmente verdadeiro. A fenda do Jordão se encontra centenas de metros abaixo do nível do mar e Jerusalém a cerca de dois mil e quinhentos metros acima do nível do mar.

    5° Hunter, op. cit., p. 110.

    'Veja Cranfield, op. cit., p. 334-35 para a negação de que esses detalhes devem ter sido acrescen-tados "depois do evento".

    62 Major, op. cit. p. 135. ss Earle, op. cit., p. 130.

    64 Para os prós e os contras a respeito de João ter experimentado um martírio precoce, como alguns acreditam que está implícito nesse versículo, cf. os argumentos de Grant (IB, VII, 814-15), e Cranfield (op. cit., p. 339).

    6' Major, op. cit., p. 135.

    66 Cranfield, op. cit., p. 341.

    G. F. Bradby, citado em Major, op. cit., p. 135.

    68 Earle, op. cit., p. 132.

    69 Hunter, op. cit., p. 112.

    "Aparecem detalhes divergentes nos relatos Sinóticos. Mateus (20,30) fala sobre dois pedintes, e Lucas (18,35) localiza esse acontecimento nas proximidades da cidade. "Estas ligeiras dife-renças não afetam nenhum ponto vital das narrativas, sendo o que se poderia esperar encon-trar em todas as evidências fornecidas por testemunhas confiáveis" (NBC, p. 828). Lucas nada diz além de que a cura ocorreu nas vizinhanças de Jericó, e Marcos pode estar mencio-nando somente o mais conhecido dos dois homens mencionados por Mateus. Cf. Earle op. cit., p. 132.

    71 Vincent, op. cit. p. 213.

    72 Hunter, op. cit., p. 112.

    " A única ocorrência desta palavra (anapedesas) no Novo Testamento.

    74 IB, VII, p. 822.

    "Um termo carinhoso de reverência e respeito (cf. Jo 20:16).

    76 Hunter, op. cit., p. 133.

    SEÇÃO VI

    1 IB, VII, 825.

    2NBC, p. 828.

    3 Ibid.

    The Westminster Study Edition of the Holy Bible, in loco.

    A segunda frase [Hosana nas alturas!] significa provavelmente, "Salve tu que habitas nas altu-ras!" (IB, VII, 826).

    'Adaptado da obra de C. Milo Connick, Jesus: The Man, the Mission, and the Message (Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, Inc., 1963), p. 327.

    7 Earle, et. al., ENT, p. 139.

    8 Veja Connick, op. cit., pp. 331-33, para uma interessante descrição do Templo.

    9IB, VII, 830.

    Branscomb, op. cit., pp. 204-5; Connick,. op. cit., p. 335.

    'Mateus faz um resumo dessa história e nos dá uma descrição à distância desse evento (21:18-20).

    12 "Crede que recebestes todas as coisas que pedistes, e pelas quais orastes" (Gould, op. cit., p. 216). "O tempo do verbo é uma ênfase de retórica para o imediatismo da resposta: ele anteci-pa até a oração na mente do suplicante" (Ibid.).

    13 " 'Um pecado perto ou distante'... Primeiro... 'um passo em falso, um erro'. Depois... 'um delito ou crime'" (Earle, op. cit., p. 141).

    14 O versículo 26 é claramente um retrato preciso dos ensinos de Jesus, e é relevante ao conceito dessa passagem, mas "foi omitido em vários manuscritos importantes e pode ser, através de uma 'atração', semelhante à afirmação de Mateus 6:15" (Cole, op. cit., p. 182).

    'Na terça-feira, de acordo com a cronologia de Marcos.

    1' Os principais dos sacerdotes (saduceus), os escribas (fariseus) e os anciãos ("leigos de posição e influência") (Johnson, op. cit., p.
    149) eram os elementos que constituíam esse elevado tribunal.

    17 NBC, p. 829.

    13 Winefat (KJV) é uma antiga palavra inglesa para tonel de vinho, e é uma tradução de hupolenion, literalmente, "sob o lagar" (o tanque para pisar as uvas). "Ele estava sob o tonel do lagar, para dentro qual fluíam os sucos que eram pisados" (EGT, p. 420).

    19 Gould, op. cit., p. 220.

    20 Robertson, op. cit., p. 364.

    21 Cf. Barclay, op. cit., pp. 294-95.

    22 CB, p. 227.

    " "Para apanhar ou tomar pela caça ou pela pesca" (Abbott-Smith, p. 7).

    24 Taylor, op. cit., p. 479.

    25 CB, p. 279.

    26 NBC, p. 830.

    27 Hunter, op. cit., p. 123.

    28 Swete, op. cit., p. 281.

    29Alguns estudiosos afirmam que esta frase se refere a uma passagem do cânon saduceu que traz o título "A Sarça". "Nessa época, as Escrituras judaicas estavam divididas em seções, sendo que as mais notáveis delas tinham títulos distintos" (Major, op. cit., p. 150).

    30 Hunter, op. cit., p. 124.

    31 Cranfield, op. cit., p. 376

    32 CB, p. 285.

    " Cranfield, op. cit., p. 377.

    "Ou, "Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é um só" (29, RSV).

    " Major, op. cit., p. 152.

    " Literalmente, "como alguém que tivesse um espírito (próprio) " (EGT, I, 425).

    ' Hunter, op. cit., p. 126.

    38 Connick, op. cit., p. 350.

    " Ibid.

    Christianity Today, VI, n2. 8, 364. Barclay, op. cit., p. 317.

    42 Ibid., pp. 317-37; Cranfield, op. cit., pp. 387-91.

    "Veja o Harper's Bible Dictionary para uma excelente descrição dos três templos sucessivamente construídos por Salomão, Zorobabel e Herodes (pp. 730-36) ; cf. também o registro de Josefo em sua obra Wars V. 5. 1-8.

    44 Veja Cranfield, op. cit., pp. 394-407.

    " Ibid., p. 394.

    " Cole, op. cit., p. 198.

    NBC, p. 832.

    " A palavra Cristo está presente na versão KJV em inglês; observe os itálicos. Outras versões trazem as expressões "Sou eu" e "Eu sou o Messias!".

    49 Abbott-Smith, p. 490. " Cole, op. cit, p. 200.

    51 NBC, p. 832.

    52 O termo traduzido como "testemunho" (martyrion) está obviamente relacionado à nossa pala-vra "mártir".

    " Earle, et. al., ENT, p. 146. " IB, VII, 860.

    55 Cole, op. cit., p. 203.

    "Embora a frase "o profeta Daniel" não encontre um suporte adequado nesse manuscrito, ela é claramente autêntica na passagem paralela em Mt 24:15.

    57 NBC, p. 833.

    "A palavra grega e sua tradução combinam "As idéias de prensar as uvas e de debulhar os grãos" (Earle, op. cit., p. 158).

    " Wars of the Jews Livro V. 69 Cranfield, op. cit., p. 404.

    'Veja também Barclay, op. cit., pp. 333-335, para exemplos de literatura não canônica.

    62 Muitas vezes traduzido como "ele está perto", isto é, o Cristo. Lucas entende que a expressão significa "o reino de Deus" (21.31).

    63 Cranfield, op. cit., p. 408. 'NBC, p. 832.

    'Na expressão Daquele dia, "existe a clara intenção de se referir ao dia da Parousia. No Antigo Testamento, 'aquele dia' representa um termo escatológico técnico" (Cranfield, op. cit., pp. 410-411).

    66 Uma limitação auto-imposta até que Ele retornasse ao Pai; cf. Fp 2:5-8; Jo 17:5. Vincent, op. cit., p. 225.

    68 Marcos menciona as quatro vigílias da noite conhecidas pelos romanos, de três horas cada, desde as 6 horas da tarde até às 6 horas da manhã. Quanto à prática judaica, cf. Lc 12:38.

    SEÇÃO VII

    1 Dizem que um censo realizado no ano 65 d.C. sobre o número de cordeiros mortos na Páscoa revelava mais de duzentos e cinqüenta mil animais O número mínimo para cada grupo de peregrinos era de dez pessoas por cordeiro. Josefo diz que naquele ano havia mais de três milhões de pessoas na Páscoa (Wars , II. 14.3).

    'Na realidade, eles erán dois eventos separados, mas muitas vezes relacionados na mente das pessoas. A Páscoa, que celebrava a libertação dos judeus do Egito, era celebrada na noite do dia 14 de nisã, e a Festa dos Pães Asmos durante os sete dias seguintes. "O pão asmo tinha a finalidade de lembrar o pão que haviam comido quando estavam prestes a escapar da escravidão" (Barclay, op. cit., p. 350). Veja Unger's Bible Dictionary, pp. 352-56 para uma análise útil dessas festas.

    3 Os relatos paralelos apresentam alguns problemas. Lucas 7:36-50 está certamente se referindo a um acontecimento diferente. João localiza a unção na casa de Lázaro, e parece situar essa data muitos dias antes. Talvez houvesse alguma ligação entre Simão e outros amigos de Jesus em Betânia. Marcos, evidentemente, "sacrificou a ordem cronológica em benefício da homilética" (NBC, p. 834).

    Um denário valia cerca de vinte centavos e correspondia ao pagamento por um dia de trabalho de um trabalhador comum.

    5 Hunter, op. cit., p. 133.

    'Veja em 3.19 uma discussão sobre o seu nome.

    "No sentido popular, como as seguintes palavras mostram ("quando sacrificavam a páscoa"). A Festa dos Pães Asmos começava no dia 15 do mês de nisã.

    'Veja a nota sobre os versículos 1:2 para uma discussão sobre a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos. Connick, op. cit., p. 368.

    1° No texto em inglês foi utilizada uma palavra antiga que significa chefe de família (IB, VII, 873). Earle, op. cit., p. 165.

    12 Earle et. al., ENT, pp. 149-50. Já observaram que o relato da Última Ceia não faz referência a um cordeiro, e talvez este animal não tenha sido usado por aquele que é o Cordeiro de Deus.

    Cf. Connick, op. cit. pp. 369-70 para um descrição detalhada. 14 Veja a discussão sobre os versículos 1:2 e versículos 12:16. 18 Na linguagem do original espera-se uma resposta negativa.

    16 Outra versão alternativa (veja RSV, NEB, Amplified NT), enfatiza a perfídia da traição de Judas.

    Cranfield, op. cit. p. 424. 16 Op. cit., p. 136.

    'Parece razoável acreditar que isso aconteceu como Marcos está dizendo. Entretanto, João coloca a Páscoa um dia depois, quando Jesus estava morrendo na Cruz, precisamente no momento em que os cordeiros pascais estavam sendo sacrificados no Templo (cf. Jo 18:28-19.14, 31, 42). Nesse caso, a Última Ceia teria sido uma "apressada antecipação da Páscoa... ou o Kiddush da Páscoa ("santificação"), isto é, uma refeição social e religiosa realizada por grupos de judeus piedosos a fim de se prepararem para a Páscoa" (Hunter, op. cit., pp. 134-35). Em qualquer uma dessas hipóteses, a presença da Páscoa seria preponderante na mente dos discípulos, "de modo que, em certo sentido, essa questão é quase irrelevante" (Cole, op. cit., p. 214).

    20 Embora a palavra novo não tenha um apoio adequado dos manuscritos, ela é teologicamente precisa; a declaração como um todo reflete Jr 31:31 e Ez 37:26.

    'Estes Salmos são chamados de "Salmos de Louvor" porque começam (Salmo 113:1) com o termo "Aleluia".

    22 NBC, p. 835.

    " A palavra proaxo ou "irei adiante" dá continuidade à analogia do pastor conduzindo as suas ovelhas.

    24 "O tempo foi definido com crescente precisão" (Cranfield, op. cit., p. 429). "O cantar do galo marca a terceira vigília da noite" (Robertson, op. cit., p. 383).

    25 Macbeth, de Shakespeare, Ato III, Cena II.

    26 Cranfield, op. cit., p. 432. " Op. cit., p. 170.

    28 1951 por Lillenas Publishing Co.

    29 Taylor (op. cit., p.
    557) aceita uma outra leitura, apechei to telos. Entretanto, a maioria dos estudiosos acredita que a palavra apechei deveria estar sozinha e ser traduzida como "Já é o bastante!". Ou outras palavras com o mesmo sentido.

    " A palavra vamos (42) pode representar uma expressão militar com o significado de "Em frente!"

    31 Uma identificação que Marcos nunca nos deixará esquecer.

    32 Os principais dos sacerdotes, os escribas e os anciãos (43) constituíam os membros daque-le grupo.

    28 O verbo composto (katephilesen) foi traduzido como beijou e "denota uma certa prodigalidade no ato" (Gould, op. cit., p. 274).

    "João (18.10), que escreveu depois da morte de Pedro, afirma claramente que foi "Simão Pedro".

    "As passagens paralelas (Mt 26:51-53; Lc 22:49-51; Jo 18:10-11) devem ser lidas para que seja possível entender outros detalhes.

    36 Possivelmente sugerindo um ministério mais extenso do que aquele que é indicado pelo breve relato de Marcos.

    22 Gould, op. cit., p. 275.

    2' Cf. Barclay, op. cit., pp. 365-66.

    " Cf. A palavra traduzida como nu (gymnos) também pode ser traduzida como "pouco vestido".

    "Hunter, op. cit., p. 142.

    ' Para evidências conclusivas veja Major, op. cit., p. 180.

    42 Veja João 18:15. Essa é a razão pela qual Pedro foi capaz de ficar tão perto.

    43 Neste caso, a palavra para fogo ou lume (phos) "nunca é usada para o próprio fogo, mas para a luz do fogo" (Vincent, op. cit., p. 229). Foi essa luz que chamou a atenção da criada em direção a Pedro (66).

    44 Robertson, op. cit., p. 387.

    45 O Messias nem sempre foi considerado o Filho de Deus, mas Jesus já havia afirmado que Ele o era (veja Mt 11:27; Lc 10:22).

    46 "A lei proibia o Sumo Sacerdote de rasgar as suas vestes nas situações em que se tratasse de problemas particulares (Lv 10:6-21.10), mas quando ele agia como juiz era obrigado, segun‑

    do o costume, a exprimir desta maneira o seu horror perante qualquer blasfêmia que fosse proferida em sua presença" (Swete, op. cit., p. 360).

    IB, VII, 887.

    48 Quanto à tentativa de legalizar esta ação veja 15.1.

    49 Cole, op. cit. p. 231.

    " Cranfield (op. cit., p.
    447) acredita que esta redação, assim como a última frase do versículo 70, deveria ser traduzida como: "A despeito dos impressionantes testemunhos de omissão".

    'Até uma leitura superficial dos Evangelhos irá revelar as diferenças existentes nos relatos das negações de Pedro. Porém, elas não afetam a historicidade desse acontecimento. "Obviamen-te, não há nenhum conluio aqui" (Major, op. cit. p. 183).

    'Esta expressão pode se referir a uma observação sobre o tempo, "um toque de cometa que era chamado de gallicinium... a expressão latina para o cantar do galo (Barclay, op. cit., pg 371). Se este raciocínio estiver correto, este som seria um sinal para a troca da guarda, provavel-mente às três horas da manhã.

    53 O significado exato dessa palavra, epibalon, é duvidoso.

    54 O relato de João (18:33-37) reproduz uma conversa completa entre Pilatos e Jesus dentro da sala da audiência (ou pretório). Cf. todos os relatos paralelos para ter um quadro mais completo.

    " Amós 8:11, Phillips.

    " Connick (op. cit. p.
    389) menciona este costume romano e também um preceito do Talmude que "pode refletir esta prática dos judeus na época de Jesus".

    57 Alguma revolta judaica bem conhecida contra Roma. "Uma tradução mais confirmada de dando gritos (8). 69Barclay, op. cit., p. 376.

    69 "Sacudiu como um terremoto" (Robertson, op. cit., p. 393).

    61 Cf. Cranfield, op. cit., p. 450 e Connick. op. cit., p. 390.

    62 Gould, op. cit., p. 285.

    "Veja também Mateus 27:19.

    'Uma preparação brutal para a crucificação. O chicote com cordas de couro que levava pedaços de metal e ossos, deixava as costas da vítima em farrapos.

    65 Cf. Taylor, op. cit., pp. 646-48.

    "Uma coorte tinha 600 homens.

    "'Major, op. cit., p. 188.

    " "Uma cruel imitação da coroa de louros usada pelo Imperador" (ibid).

    " O significado de Rei (basileus) para eles.

    " Uma parte da punição da pessoa condenada consistia em carregar a peça horizontal da cruz. Alguns entendem que ela pesava "cerca de 35 a 40 quilos" (Connick, op. cit., p. 392).

    71 Cf. Mt 5:41, onde a mesma palavra foi usada.

    72 Connick, op. cit., p. 393.

    73 Ibid., p. 395.

    74 O versículo 28 está ausente nos manuscritos mais importantes.

    " "Os Evangelistas registram seis zombarias dirigidas a Jesus:

    1) Pelos servos do Sumo Sacerdo-te;

    2) por Herodes Antipas e seus soldados;

    3) pelos soldados da guarda romana,

    4) pelo público em geral,

    5) pelos sacerdotes e escribas,
    6) pelos dois criminosos crucificados" (Major, op. cit., p. 189).

    76 "Um gesto oriental de desprezo" (Johnson, op. cit., p. 255). Cf. Is 37:22; Jr 18:16.

    77 Lm 1:12. Cf. a obra The Messiah, de G. F. Handel, N. 30.

    78 Gould, op. cit., p. 293.

    79 Sobre o aparente conflito com João 19:14, veja Earle, op, cit., p. 183. " Amós 8:9.

    81 Cranfield, op. cit., p. 458.

    " Ibid.

    'Acredita-se que corresponda a cerca da metade do tempo que as vítimas geralmente levavam para morrer.

    84 Lucas e João expressam outras três "palavras" proferidas na Cruz. Mateus e Marcos relatam as mesmas declarações. As de Lucas estão em 23.34, 43, 46. As de João estão em 19:26-27, 28, 30.

    " IB, VII, 907.

    " Atos 6:7 pode nos dar uma indicação sobre o efeito desse presságio.

    87 A despeito do que o centurião quis dizer (veja Lc 23:47), a intenção de Marcos está bastante clara (cf. 1.1).

    88 Barclay, op. cit., p. 384.

    ""Possivelmente possa ser identificado com Rathamin, cerca de trinta quilômetros a noroeste de Jerusalém" (cf. 1 Sm 1.1).

    98 José não só arriscou provocar a ira de Pilatos, como também sofrer o ostracismo por parte de seus companheiros do concílio.

    91 IB, VII, 910 (Exposição). " Ibid.

    SEÇÃO VIII

    1 Op. cit., p. 154.

    Que logo passaria a ser conhecido como o Dia do Senhor (Ap 1:10).

    3 Sugerindo uma atitude de tristeza ou que o sepulcro estava em uma colina acima delas.

    4Esta frase poderia estar na forma de uma pergunta: Estão procurando?

    IB, VII, 913.

    6 Essa palavra também pode ser traduzida como "grandemente admiradas" e foi traduzida dessa forma em outra passagem de Marcos (KW). Veja 9.15; cf. 14.33.

    7 Cranfield, op. cit., pp. 465-66; q.v.como um protesto contra a contemporânea rejeição dos anjos, como se fossem uma "piedosa fantasia".

    "Até um judeu como Klausner afirma que isso seria inacreditável" (Hunter, op. cit., p. 157). NBC, p. 839.

    1° Veja Earle, op. cit., p. 20, para um resumo útil do problema.

    'Hunter, op. cit., p. 156.

    Bibliografia

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    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 9
    Os vs. Mc 16:9-20 não aparecem em diversos manuscritos. Outros, depois do v. Mc 16:8, dizem:
    Em poucas palavras, as mulheres contaram a Pedro e aos seus companheiros tudo o que o anjo lhes disse. Depois disso, Jesus mesmo, por meio dos seus discípulos, enviou do Oriente ao Ocidente a mensagem incorruptível da salvação eterna. Amém.Mc 16:9 Lc 8:2.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    *

    16:1

    Passado o sábado. Ao pôr do sol, (6:00 horas da tarde), no fim do sábado, um horário apropriado para comprar especiarias, mas não para visitar túmulos.

    embalsamá-lo. Ungir com aromas era um modo de demonstrar afeição (14.8, nota) como hoje, no Ocidente, se envia flores.

    * 16:3

    Quem nos removerá a pedra. Elas tinham visto a “pedra... muito grande” (v. 4) que fechava o túmulo (15.46, nota).

    * 16:5

    Entrando no túmulo. Elas entraram no vestíbulo da câmara mortuária, no fim da qual estava o nicho (banco ou prateleira) onde tinham deixado o corpo de Jesus (15.46, nota).

    um jovem. Mt 28:2 diz que as mulheres encontraram um anjo no túmulo.

    * 16:6

    o Nazareno. Ver nota em 1.24.

    ele ressuscitou. Se o Evangelho de Marcos alcança o seu clímax na confissão de que Jesus é o Filho de Deus (15.39, nota), um segundo clímax é atingido com a declaração de sua ressurreição, a qual confirma que sua pregação sobre a vinda do reino em poder é verdadeira. Ver notas em 1.15 e 9.1; “A Ressurreição de Jesus”, em Lc 24:2.

    * 16:7

    e a Pedro. Esta expressão faz toda a diferença no enorme papel que Pedro desempenharia na história subseqüente da redenção. Por ela, Marcos indica, quando leva seu Evangelho ao fim (16.9-20, nota), que a obra de Jesus, na preparação dos doze, não se perdeu.

    ele vai adiante de vós. Ver nota em 14.28.

    * 16:8

    medo. Se os vs. 9-20 não são originais (ver abaixo), então o Evangelho de Marcos termina com esta frase. Esta seria uma conclusão surpreendente para um documento que se propõe ser um “evangelho”, uma “proclamação de boas novas”. Uma consideração oposta é que a palavra traduzida por “medo” significa também “temor reverente”, e este mesmo estado mental é produzido nos discípulos quando viram a transfiguração de Jesus (9.6), um tipo da futura ressurreição. Mas o silêncio inicial das mulheres foi, realmente, desobediência (v. 7).

    * 16.9-20

    Os estudiosos diferem entre si quando consideram se estes versículos eram originalmente parte deste Evangelho. Alguns importantes manuscritos gregos mais antigos não trazem estes versículos; outros manuscritos têm os versículos 9:20 (conhecidos como o “Longo Final”) e, ainda outros, têm um “Breve Final” (aproximadamente o comprimento de um versículo). Uns poucos manuscritos trazem ambos, tanto um Final Breve quanto um Longo Final. Devido a estas diferenças alguns estudiosos crêem que os vs. 9-20 foram acrescentados posteriormente e que não foram escritos por Marcos. Por outro lado, esses versículos são citados por escritores do final do segundo século e são encontrados numa esmagadora maioria de manuscritos gregos do Evangelho de Marcos. Para outros estudiosos estes fatos estabelecem a autenticidade da passagem.

    * 16:9

    Maria Madalena. Ver nota em 15.40.

    * 16:12

    dois deles. Compare13 42:24-35'> Lucas 24:13-35.

    *

    16:15

    Ide por todo o mundo. Compare Mt 28:19.

    * 16:16

    batizado. Ver “Batismo Infantil”, em Gn 17:11.

    * 16:17

    sinais. Todas as coisas preditas aqui (exceto beber veneno mortal) são registradas no Novo Testamento, especialmente em Atos. Ver também Rm 15:19 e Hb 2:3-4. Histórias a respeito dos apóstolos sobreviventes, que foram forçados a beber veneno, são encontradas na literatura cristã primitiva, fora da Bíblia.

    * 16:19

    à destra de Deus. Uma posição que simboliza a autoridade que Jesus compartilha com Deus, o Pai (14.62; Fp 2:9, conforme Sl 110:1).

    * 16:20

    confirmando a palavra por meio de sinais. Ver nota no v. 17.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    16.1, 2 As mulheres compraram as especiarias na sábado na tarde e foram à tumba à manhã seguinte. Não levavam especiarias para embalsamar o corpo do Jesus, a não ser para ungi-lo como uma prova de amor, devoção e respeito. Levar especiarias à tumba era como levar hoje em dia floresça às sepulturas.

    16:4 Os anjos não moveram a pedra para que Jesus saísse, mas sim para que a gente entrasse e visse que Jesus tinha ressuscitado como o prometeu.

    16:5 Marcos fala de um anjo com o qual as mulheres se encontraram na tumba, em tanto que Lucas fala de dois. Estes relatos não são contraditórios. Cada autor dos Evangelhos decidiu ressaltar diferentes detalhes ao referir-se à mesma história, ao igual às testemunhas presenciais de um fato noticioso podem destacar aspectos diferentes do sucesso. Talvez Marcos destacou ao anjo que falou. A ênfase diferente de cada Evangelho mostra que os autores escreveram em forma independente e que os relatos dos quatro são verdadeiros e confiáveis.

    16:6 A ressurreição é de vital importância por várias razões: (1) Jesus cumpriu sua promessa de levantar-se de entre os mortos, pelo qual podemos acreditar que O cumprirá todas suas outras promessas. (2) A ressurreição nos assegura que o governador do eterno Reino de Deus será o Cristo vivente, não uma idéia, nenhuma esperança, nem um sonho. (3) Ao levantar-se da morte, Cristo nos assegura que também ressuscitaremos. (4) O poder de Deus que levantou o corpo de Cristo da morte está vigente para trazer de novo à vida nossa moralidade e nossa espiritualidade que estão mortas, nos trocando e nos fazendo crescer (1Co 15:12-19). (5) A ressurreição é parte essencial do testemunho da Igreja ante o mundo. Nós não só contamos lições da vida de um bom professor, mas sim proclamamos a realidade da ressurreição de Cristo Jesus.

    16:7 O anjo fez menção especial do Pedro para mostrar que, apesar da negação deste, Jesus não o tinha negado. O seguia tendo reservadas para o Pedro grandes responsabilidades na 1greja que ainda não tinha nascido.

    16:7 O anjo disse aos discípulos que se reunissem com o Jesus na Galilea, tal como O mesmo os disse antes (Mc 14:28). Ali foi onde chamou a vários deles para que fossem "pescadores de homens" (Mt 4:19) e ali seria onde esta missão se restabeleceria (João 21). Mas os discípulos, cheios de temor, mantiveram-se detrás portas fortemente fechadas em Jerusalém (Jo 20:19). Jesus se reuniu com eles primeiro em Jerusalém (Lc 24:36) e mais tarde na Galilea (João 21). Logo retornou a Jerusalém de onde subiu aos céus do Monte dos Olivos (At 1:12).

    16:13 Quando os dois homens por fim se deram conta que era Jesus, voltaram dispostos a Jerusalém. Não é suficiente ler a respeito de Cristo como um personagem nem estudar seus ensinos. Ao acreditar que O é Deus, devemos confiar que nos salvará e devemos lhe aceitar como o Senhor de nossas vidas. Esta é a diferença entre conhecer o Jesus e saber a respeito Do. Solo quando lhe conhecemos nos sentiremos motivados a atestar a outros do que O fez por nós.

    16:15 Jesus disse a seus discípulos: "Vão por todo mundo e preguem o evangelho". Que todos saibam que O já pagou o castigo pelo pecado e que todos os que acreditam no receberão perdão e vida eterna junto a Deus. Hoje em dia, os discípulos cristãos se encontram em todas partes do mundo falando destas boas novas aos povos que não as ouviram. O poder que dirige e leva aos missionários ao redor do mundo e põe à Igreja de Cristo em ação é a fé que vem da ressurreição. Há sentido alguma vez que não possui as habilidades nem a ousadia para ser uma testemunha de Cristo? Deve dar-se conta que Jesus se levantou de entre os mortos e vive para nós. Na medida que cresça em sua relação com Deus, O lhe dará as oportunidades e a força interna para proclamar sua mensagem.

    16:16 Não é a água do batismo o que salva, a não ser a graça de Deus aceita pela fé em Cristo. O batismo é um sinal externo de uma fé interna. Pela resposta do Jesus ao ladrão na cruz entendemos que se salvou sem o batismo (Lc 23:43). O batismo só sem fé não leva automaticamente à pessoa ao céu. Os que rechaçam acreditar serão condenados, não importa que estejam ou não batizados.

    16:18 Há ocasiões quando Deus intervém milagrosamente para proteger a seus seguidores. Às vezes, O lhes dá um poder especial. Paulo teve serpentes em suas mãos (At 28:5) e os discípulos sanaram aos doentes (Mt 10:1; At 3:7-8). Isto não significa, entretanto, que podemos provar a Deus nos pondo a propósito em situações perigosas.

    16:19 Quando Jesus subiu ao céu, deixou de estar fisicamente com os discípulos (At 1:9). O fato de que Jesus se sentasse à mão direita de Deus significa a consumação de sua obra, sua autoridade como Deus e sua coroação como Rei.

    16:20 O Evangelho do Marcos enfatiza o poder de Cristo e sua condição de servo. A vida e os ensinos do Jesus põem as coisas do mundo ao reverso. O mundo entende o poder como o controle que se tem sobre outros para subjugá-los. Mas Jesus, com todo seu poder e autoridade tanto no céu como na terra, opta por servir a outros. Teve aos meninos em braços, sanou aos doentes, lavou os pés a seus discípulos e morreu pelos pecados do mundo. Seguir a Cristo significa receber este mesmo poder de serviço. Como crentes, temos a chamada a ser servidores de Cristo. Na mesma forma em que Cristo serve, devemos servir nós.

    EVIDÊNCIA DE QUE Jesus MURIO E RESSUSCITO

    Esta evidência demonstra que Jesus é único na história e prova que é o Filho de Deus. Ninguém mais foi capaz de predizer sua ressurreição e logo realizá-la.

    Explicações apresentadas da tumba vazia:

    Jesus só estava inconsciente e logo reviveu.

    Evidencia contra estas explicações:

    Um soldado romano disse ao Pilato que Jesus tinha morrido. Mc 15:44-45

    Os soldados romanos não quebraram as pernas do Jesus, porque já estava morto. Um deles lhe abriu o flanco com uma lança.: Jo 19:32-34

    José da Arimatea e Nicodemo envolveram o corpo do Jesus e o colocaram na tumba.: Jo 19:38-40

    As mulheres se equivocaram de tumba.

    Evidencia contra estas explicações:

    María Madalena e María a mãe do José viram o Jesus na tumba.: Mt 27:59-61; Mc 15:47; Lc 23:55

    no domingo na manhã Pedro e João também foram à mesma tumba.: Jo 20:3-9

    Ladrões desconhecidos roubaram o corpo do Jesus.

    Evidencia contra estas explicações:

    Os soldados romanos selaram e custodiaram a tumba.: Mt 27:65-66

    Os discípulos roubaram o corpo do Jesus.

    Evidencia contra estas explicações:

    Os discípulos estavam preparados a morrer por sua fé. Roubar o corpo teria sido reconhecer que sua fé não tinha sentido.: Feitos 12:2

    A tumba estava custodiada e selada.: Mt 27:66

    Os líderes religiosos roubaram o corpo do Jesus para mais tarde mostrá-lo.

    Se os líderes religiosos tivessem roubado o corpo do Jesus, sem dúvida teriam feito algo para sossegar os rumores de sua ressurreição.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    C. RESSURREIÇÃO E reaparecimento (16: 1-20)

    1. Ressurreição (16: 1-8)

    1 E quando passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e unge-o. 2 E muito cedo, no primeiro dia da semana, eles vêm ao túmulo quando o sol foi ressuscitado. 3 E eles estavam dizendo entre si: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? 4 e olhando para cima, eles vêem que a pedra é revertida: para ele era mui grande. 5 E, entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. 6 E disse-lhes: não se surpreender: buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado: ele ressuscitou; ele não está aqui: eis o lugar onde o puseram 7 Mas ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. 8 E saíram, e fugiram do sepulcro; por tremor e espanto veio sobre eles, e eles disseram nada a ninguém; porque temiam.

    As três mulheres do versículo um, são os mesmos que em Mc 15:40 . Marcos diz que quando o sábado foi passado , isto é, depois do sol sábado à noite, eles compraram aromas. Lucas (Lc 23:56) declara que as mulheres "prepararam especiarias e ungüentos" na sexta-feira à noite, antes do sábado começou ao pôr do sol. A probabilidade é que eles começaram suas compras na sexta-feira, mas teve que parar no por do sol, e terminou recebendo o perfume perfumado (em grego, aroma) na noite de sábado.

    Marcos afirma que as mulheres foram ao sepulcro ao nascer do sol. Provavelmente, eles saíram de Betânia, dois quilômetros de distância, enquanto ainda estava escuro, mas chegou como o sol estava nascendo.

    À medida que as mulheres se aproximou do sepulcro eles estavam querendo saber quem iria reverter a pesada pedra que bloqueava a entrada. Mas logo eles descobriram que a pedra já havia sido removida a partir da porta do sepulcro. Foi grandíssimo; isto é, muito pesado.

    Os pormenores diferem nas três contas sinópticos, mas os aspectos essenciais são a mesma. Marcos diz que a jovem estava sentado dentro do túmulo (v. Mc 16:5 ). Mateus (Mt 28:5)

    1. Para Maria Madalena (16: 9-11)

    9 Agora, quando ele se levantou muito cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. 10 Ela foi e disse-lhes que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando. 11 E eles, quando ouviram que ele estava vivo, e que tinha sido visto por ela, não acreditava.

    Nos dois mais antigos manuscritos gregos do Novo Testamento, o Evangelho de Marcos termina com o versículo 8 . Alguns manuscritos ter outro final (mais curto, e muito diferente). A questão da autenticidade destes últimos doze versos não estiver definitivamente e totalmente resolvido, mas a sua autenticidade é definitivamente uma questão em aberto. Eles dão um breve resumo de várias aparições pós-ressurreição de Jesus. Que a Maria Madalena (v. Mc 16:9) é descrito de forma bastante dramática em Jo 20:1 .

    b. Para dois discípulos (16: 12-13)

    12 E, depois disto ele se manifestou em outra forma a dois deles, enquanto eles caminhavam, em seu caminho para o país. 13 E eles foram embora e disse que até o repouso; nem lhes deram crédito.

    A aparição de Cristo aos dois homens (v. Mc 16:12 ), como eles estavam andando para fora do país (de Emaús) é narrado lindamente em Lc 24:13 .

    c. Para o Eleven (16: 14-18)

    14 E depois ele se manifestou aos onze, estando eles reclinados à mesa; e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque eles não acreditavam eles que o tinham visto ressuscitado. 15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, de modo algum dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.

    A visita com os onze (Judas 1scariotes ter tomado a sua própria vida), quando comiam (v. Mc 16:14) é provavelmente o mesmo que o descrito em Lc 24:36 e Jo 20:19 . A declaração de JoãoTomé que não estava com os outros discípulos nesse primeiro domingo à noite (o dia da Ressurreição) não é contrariada pelo uso de onze em Marcos. O último emprega a expressão como uma designação geral para o grupo após o default de Judas 1scariotes.

    A Grande Comissão, é dada mais brevemente em Marcos (v. Mc 16:15) do que em Mateus (28, 19-20 ), mas o principal impulso é o mesmo. Há uma forte ênfase no batismo (v. Mc 16:16 ), mas não diz que aqueles que não são batizados serão perdidos.

    A passagem sobre os sinais (vv. Mc 16:17-18) é muito diferente do que é encontrado nesta seção dos outros Evangelhos. Cinco sinais são especificados: (1) expulsão de demônios em seu nome; (2) falar em línguas; (3), tendo em serpentes; (4) bebendo veneno mortal sem ser prejudicado; (5) que as mãos sobre os doentes e curá-los. Os discípulos já haviam expulso os demônios (Lc 10:17 ). Em Pentecostes, eles falaram em línguas (At 2:4 ). Jc 5:14 indica que a cura foi praticado na igreja primitiva.

    3. Reposição (16: 19-20)

    19 Assim, pois, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Dt 20:1 e At 1:9 . O glorificado Jesus sentou-se à direita de Deus como o legítimo herdeiro do Reino. Em obediência ao mandamento de seu Mestre, os discípulos saíram para pregar no poder do Espírito. A história de sua missão é contada no livro de Atos.

    Bibliografia

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    Artigos

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    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    1. Milagre inesperado (16:1-8)

    As mulheres vão à sepultura a fim de preparar de forma apropriada o corpo de Jesus para o sepultamento definitivo e, embora nos maravilhe-mos com a fidelidade delas, pergun- tamo-nos por que esqueceram as muitas promessas que ele fizera de que ressuscitaria. Agora que o sába-do acabara, as lojas estavam aber-tas, e elas puderam comprar a gran-de quantidade de aromas necessá-ria para a preparação do corpo. O maior problema delas era entrar na sepultura, pois uma grande pedra bloqueava a entrada. O que elas en-contraram no jardim era totalmente inesperado: a pedra fora afastada, o corpo sumira, e um mensageiro esperava para contar-lhes as boas- novas da ressurreição dele!

    Não era suficiente que fossem testemunhas do fato; elas tinham de ser embaixadoras e contar a notícia aos outros. A responsabilidade em relação à ressurreição é: "Vinde ver [...]. Ide [...] e dizei" (Mt 28:6-40). Observe que o anjo disse uma pa-lavra de encorajamento para Pedro e de orientação para todos os dis-cípulos (v. 7). Os homens, como as mulheres, esqueceram as promessas e as instruções de Jesus (14:28). As mulheres estavam emocionalmen-te preparadas para transmitir essa mensagem? Elas tremiam, estavam assombradas e temerosas e fugiram do local! Mateus relata que elas es-tavam "tomadas de medo e grande alegria" (Mt 28:8), porque a notícia era boa demais para ser verdade! Elas contaram aos discípulos, mas estes duvidaram do que ouviam, e Pedro e João examinaram a sepultu-ra aberta (Jo 20:1-43; Lc 24:12).

    1. Mensagem inacreditável (16:9-14)

    Essa seção enfatiza a descrença dos próprios discípulos de Cristo quan-do se confrontam com a ressurrei-ção dele. Os discípulos "se acha-vam tristes e choravam", em vez de estarem regozijando e louvando a Deus. Lucas relata em detalhes a aparição de Jesus para os dois ho-mens na estrada para Emaús (Lc 24:13-42), eJo 20:19-43 apre-senta detalhes de sua aparição no cenáculo. Era uma igreja que chora-va, em vez de testemunhar, porque eles não acreditavam realmente que seu Mestre estivesse vivo. O milagre de sua ressurreição corpórea é im-portante para a mensagem do evan-gelho e é a motivação para que o povo de Deus testemunhe e sirva (At 1:21-44; At 2:32; At 4:10,At 4:33).

    1. Mandato ilimitado (16:15-18)

    Os quatro evangelhos finalizam-se com uma comissão de Cristo para sua igreja de que propague a mensa-gem do evangelho até os confins da terra (Mt 28:18-40; Lc 24:46-42; Jo 20:21-43; e veja At 1:8). No versícu-lo 1 6, a ênfase não está no batismo, mas na descrença. Na igreja primi-tiva, a crença em Jesus Cristo levava à declaração pública de fé pela prá-tica do batismo com água (At 8:36-44); impor as mãos sobre doentes e curá-los (At 3:1-44; At 5:15-44) e Advogado (1Jo 2:1-62). No entanto, ele faz mais que nos representar; também opera em nós e, por nos-so intermédio, realiza o mandato que deixou para sua igreja. Já que o evangelho de Marcos enfatiza Cris-to, o Servo, é justo que termine nos lembrando de que o Servo de Deus ainda está em operação! Ele opera em nós (He 13 20:58; Fp 2:12-50), conosco (v. 20) e para nós (Rm 8:28), pelo poder do seu Espírito Santo, se permitimos que ele opere por nosso intermédio.

    1. Uma nota especial a respeito de Mc 16:9-41

    Estudiosos evangélicos da Bíblia, indivíduos bons e devotos, não concordam em relação à autentici-dade dos versículos finais do evangelho de Marcos. Alguns creem que fazem parte do texto original, e outros que foram acrescidos por outro autor como um "resumo", porque o texto original foi perdi-do. (É difícil crer que se possa ter perdido uma parte das Escrituras inspiradas.) Temos de admitir que o vocabulário e o estilo não são de Marcos, e que essa passagem não consta dos dois manuscritos mais antigos. Alguns dos pais da igreja primitiva fazem citações a partir dessa passagem, o que mostra que sabiam da existência dela e criam nela. Se esses versículos não são o final do evangelho de Marcos, en-tão temos de aceitar o final abrup-to do versículo 8 e, com isso, um registro incompleto. Uma vez que esses versículos não apresentam nada que contrarie qualquer outra coisa das Escrituras, parece razoá-vel aceitá-los como historicamente autênticos e viver com os mistérios que os cercam.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    16.1 Passado o sábado. Não houve tempo suficiente para preparar o corpo de Jesus para o sepultamento costumeiro. Chegado o domingo, não haveria problema além de abrir o túmulo (v. 4).

    16.5 Um jovem. Era um anjo, que estava manifestando-se visivelmente (conforme Mt 28:5).

    16.6 Ele ressuscitou. No gr, o verbo está na voz passiva. "Foi ressuscitado" frisa o poder soberano do Deus Pai (conforme At 3:15; Rm 4:24).

    16.7 Galiléia. Jesus foi para a Galiléia a fim de se manifestar a muitos de Seus discípulos (conforme 14.28; Mt 28:0). E a Pedro. Jesus restaura aquele discípulo que caiu em estado de desânimo, após tê-lO negado.

    16.8 Temor e de assombro. Trata-se de temor religioso sentido na presença de Deus (cf. 4,41) e não dos homens (Jo 20:19). Nada disseram. I.e., até depois da ascensão e a vinda do Espírito (conforme At 1:0).

    16:9-20 Este trecho não consta em alguns dos melhores manuscritos da antigüidade. Há, também, indicações de que não foi escrito por Marcos. Se Marcos não foi o autor, não se sabe quem teria composto estes vv. baseando-se em Mt 28:9; Jo 20:11-43; Lc 24:1335; Mt 28:16-40; Lc 24:36-42; Jo 20:19-43; At 1:6-44. Apesar disso, porém, ainda não é decisiva a hipótese da não inspiração do trecho. O motivo, por outro lado, é claro: dar uma conclusão adequada ao evangelho que talvez tivesse sido mutilada e perdida, com o passar do tempo.

    16.9 Apareceu... Maria. Conforme Jo 20:11-43. Sugere-se a seguinte ordem dos aparecimentos de Jesus:
    1) A Maria Madalena;
    2) Às mulheres (Mt 28:8-40);
    3) A Pedro (Lc 24:34; 1Co 15:5);
    9) A Tiago, irmão de Jesus (1Co 15:7);
    10) Antes da ascensão (Lc 24:4453; At 1:3-44).

    16.12 Outra forma. A Maria, Jesus apareceu como se fosse semelhante ao jardineiro. Aos discípulos que estavam caminhando para Emaús, pareceu um viajante (Lc 24:16).

    16.17 Novas línguas. É um sinal da chegada de uma nova época (conforme 2Co 5:1 2Co 5:7).

    16.18 Pegarão em serpentes. Conforme At 28:3-44. Falta exemplo de alguém beber veneno e sobreviver no NT.

    16.19 Assentou-se... Trata-se, não da posição de Seu corpo, mas da majestade do Seu império (Calvino, conforme Sl 110:1; Mc 14:62).

    16.20 Sinais. He 2:4; Rm 15:19, etc.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    A RESSURREIÇÃO (16:1-20)

    A visita das mulheres ao sepulcro (Ml1-8). (Textos paralelos: Mt 28:1-40; Lc St-l-lZ: Jo 20:1-43.)

    Apesar do fato de as mulheres serem cos-nuneiramente depreciadas no pensamento judaico da época, na história da ressurreição de Jesus elas figuram em posição proeminente. Que o corpo de Jesus foi ungido por Nicodemos logo após a sua morte, é afirmado em Jo 19:39-43. Mas Maria Madalena, Salomé t Maria, mãe de Tiago (v. 1) queriam participar dessa unção; assim, Quando terminou o sábado (i.e., depois do pôr-do-sol no sábado, de tardezinha), elas compraram as especiarias necessárias e, então, no domingo cedo foram ao túmulo (v. 2). O propósito da sua visita mostra como desacreditavam completamente da ressurreição de Jesus. Além disso, a sua pergunta sobre como retirar a pedra da entrada do túmulo (v. 3) mostra a sua ignorância do fato de que o túmulo havia sido lacrado e era guardado (Mt 27:62-40). O jovem (v. 5), que nesse evento elas viram no túmulo, era claramente um anjo, e ele disse às mulheres que avisassem aos discípulos dele e a Pedro que, de acordo com instruções dadas a eles três dias antes (14.28), deveriam ir à Galiléia, onde o Jesus ressurreto iria encontrá-los. Evidentemente Jesus queria mostrar-se como ressurreto de novo ao maior número possível de pessoas que tinham crido nele, e, visto que a maioria desses estava na Galiléia onde Jesus tinha realizado a maior parte do seu ministério, foi ali que ele planejou que deveria ocorrer a sua grande manifestação (v. Mt 28:16,Mt 28:171Co 15:6). O fato de Jesus mencionar Pedro especificamente foi para lhe dar a certeza de que, apesar ter negado Jesus, ele não havia sido desprezado como apóstata. Esse encontro com o anjo assustou as mulheres, e elas fugiram do túmulo; temporariamente, não disseram nada a ninguém (v. 8), embora Mt 28:8 e Lc 24:9 indiquem que elas transmitiram a mensagem aos Onze na seqüência.

    As aparições de Jesus após a ressurreição e a ascensão (16:9-20). (Textos paralelos: Mt 28:9-40; Lc 24:13-42; Jo 20:1129; At 1:9.)

    Não se deve deduzir do fato de que algumas versões observem que os v. 9-20 não fazem parte dos melhores manuscritos que, por isso, não são palavra inspirada de Deus. A razão dessa observação é que é improvável que esses versículos tenham sido escritos pelo próprio Marcos, e a evidência para essa dedução é a sua diferença considerável em relação ao restante desse evangelho no que diz respeito ao vocabulário e estilo e, especialmente, a sua ausência nos melhores e mais antigos manuscritos do evangelho. E improvável, no entanto, que Marcos tenha tido em mente concluir a sua obra com o anticlímax banal da afirmação do v. 8. E provável, então, que ou Marcos foi impedido pela morte de concluir a sua história, ou então que ele a concluiu, mas que a coluna final do seu rolo (que constituiria a capa exterior do rolo) tenha sido acidentalmente destruída antes de chegar a ser copiada. Não seria irracional supor que tal coluna final incluísse (1) a história da aparição do Jesus ressurreto às mulheres amedrontadas mencionadas no v. 8, que acalmou os seus temores e as capacitou a irem com segurança aos discípulos e a proclamarem a eles o fato da ressurreição de Jesus; (2) uma história como a de Jo 21:0

    29). Coloca-se a ênfase na incredulidade dos discípulos na ressurreição de Jesus, apesar do testemunho repetido de testemunhas oculares da ocorrência do fato (v. 11,13,14). Jesus comissionou os discípulos a pregar o evangelho ao povo de todas as nações (v. 15; contraste Mt 10:5,Mt 10:6); e ele ordenou que os que cressem no evangelho fossem batizados (v. 16). Ele alistou uma série de sinais pelos quais o evangelho seria confirmado (v. 17,18); mas, “se essas manifestações evidenciais tinham ou não o propósito de serem contínuas na vida da Igreja, precisa ser considerado à luz do restante do Novo Testamento” (Cole).

    A ascensão de Jesus ao céu é então descrita, como também o seu assentar-se à direita de Deus (v. 19; conforme Sl 110:1). Mas o destaque final do livro é o Senhor Jesus que ainda está espiritualmente presente com os seus apóstolos e confirma como autêntica a mensagem que eles pregam por meio de sinais como os que são mencionados nos v. 17,18 (v. 20; cf. He 2:3,He 2:4).

    BIBLIOGRAFIA
    Comentários do texto grego
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    Geral
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    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 14 do versículo 1 até o 20

    VII. A Paixão e Ressurreição de Cristo. 14:1 - 16:20.

    A narrativa de Marcos, agora, movimenta-se para as cenas finais da vida de Cristo na terra. Estes foram os acontecimentos que rodearam sua morte e ressurreição. Foram os atos que realizaram a eterna redenção para todas as pessoas que a aceitassem.

    Marcos 14


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20

    C. A Ressurreição do Senhor. Mc 16:1-20.

    O último capítulo do Evangelho encaixa em duas seções

    inteiramente distintas. A visita das três mulheres à sepultura ocupa Mc 16:18. O restante do capítulo, Mc 16:9-20, forma um sumário dos aparecimentos de Cristo depois da ressurreição, concluindo com a sua ascensão.


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 9 até o 11

    9-11. A narrativa original, que aqui foi resumida, encontra-se em Jo 20:11-18. Observe que a ênfase do autor foi colocada sobre a incredulidade dos discípulos (Mc 16:11, Mc 16:13, Mc 16:14).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 9
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 9 até o 20
    b) O epílogo (Mc 16:9-41); a aparição aos onze (14-18) e a ascensão e exaltação (19-20).

    >Mc 16:12

    Em outra forma (12): o corpo ressurreto de Cristo possuía potências não experimentadas antes da Paixão. Os onze (14): usa-se o termo no sentido coletivo para designar o colégio apostólico sem referência específica a todos eles. Ainda censurados por sua incredulidade. Eles recebem a grande comissão missionária. Quem não crer será condenado (16): é notável que não há menção de batismo nesta cláusula negativa. É falta de fé que leva à condenação, e não a ausência de um sacramento. Com vers. 18, compare At 28:3-5.

    >Mc 16:19

    Dos vers. 19-20 colhe-se o fato que de certo ponto de vista a obra do Senhor aqui na terra como o Evangelho a narra, foi levado a cabo: assentou-se à destra de Deus. Por outro lado, a obra continua por intermédio da igreja, Seu corpo místico: e eles, tendo partido, pregaram... cooperando com eles o Senhor. O Evangelho que salienta proeminentemente o poder e a atividade do Filho de Deus na terra termina rasgando novos horizontes para a igreja no mundo. Aquela tarefa até hoje é inacabada, mas o mesmo Senhor ainda opera com os que obedecem ao Seu comando, confirmando a palavra com os sinais que se seguem.

    C. E. GRAHAM SWIFT


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20

    75. O espanto diante do túmulo vazio (Marcos 16:1-8)

    Quando o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e ungi-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro quando o sol tinha nascido. Eles estavam dizendo uns aos outros: "Quem vai rolar a pedra para nós a partir da entrada do túmulo?" Olhando para cima, eles viram que a pedra tinha sido removida, embora fosse extremamente grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado à direita, vestindo uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. E ele disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou; Ele não está aqui; eis que aqui é o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá você vai vê-lo, assim como ele disse que "Eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tomou conta.; e eles não disseram nada a ninguém, porque temiam. (16: 1-8)

    A ressurreição não é simplesmente um componente do evangelho, é o evento principal. É a peça central gloriosa da redenção divina, a pedra angular da promessa evangélica, e a garantia da vida eterna para aqueles que acreditam. A ressurreição não é o epílogo ou PostScript para a vida de Cristo, é o clímax culminante de sua obra expiatória.

    A morte do Senhor Jesus no Calvário é absolutamente central para o Evangelho (conforme 1Co 15:3), afirmando por todo o tempo que a justiça divina havia sido totalmente satisfeito e Deus propiciado pela morte sacrificial de Jesus (conforme Rm 4:25; 1Pe 2:241Pe 2:24).

    O evangelho não se limita a prometer crentes que seus pecados foram perdoados, também confirma que ter sido feito bem com Deus, que um dia vai receber um corpo glorificado ressurreição em que eles vão morar para sempre em Sua presença (conforme 1 Cor 15. : 35-58; 13 52:4-18'>113 52:4-18'> Tessalonicenses 4: 13-18.; 1Jo 3:21Jo 3:2; Hb 2:14-15.) (1 Cor 15 20-23.) . Assim, a "ressurreição da vida" (Jo 5:29) tornou possível por Cristo (Jo 14:19; Rm 4:25; 1 Pedro 1:. 1Pe 1:3; 1Pe 3:21) tem sido a esperança do povo de Deus em todas as épocas (14:14; 19: 25-26; Dn 12:2.) ea marca da pregação do Novo Testamento (conforme At 2:24; At 4:2; 13 27:44-13:30'>13 27:30; At 17:31; Rm 6:4; Ef 1:20; 1 Pedro 1:.. 1Pe 1:3)

    Todos os quatro evangelistas se combinam para informar sobre as características que cercam a ressurreição de Jesus. Embora cada autor revela elementos únicos que incidem sobre a narrativa (um fato que contradiz a noção crítica moderna que os escritores dos evangelhos copiado de uma fonte comum), eles se harmonizam perfeitamente porque compartilham um Autor divino comum (conforme Jo 14:26; 2Tm 3:162Tm 3:16;. 2Pe 1:212Pe 1:21). Cada um dos Evangelhos explica que Jesus morreu na cruz na sexta-feira à tarde e foi enterrado naquela noite (Mt 27:47-61; Mc 15:1; João 19:28-42). Ele permaneceu no túmulo todo o dia de sábado. Mas na madrugada de domingo, quando as mulheres chegaram para ungir o corpo com especiarias enterro, o túmulo estava vazio. Sua confusão virou-se para saber quando um anjo apareceu e explicou-lhes que Jesus estava vivo. Depois disso, o próprio Senhor começou a aparecer aos Seus seguidores. (Para uma harmonia dos relatos evangélicos das aparições pós-ressurreição de Jesus, ver John Macarthur, One Perfect 5ida . [Nashville: Tomé Nelson, 2012])

    Uma característica é conspicuamente ausente de todas as quatro contas: a descrição da própria ressurreição. Os autores bíblicos não dão detalhes sobre o que aconteceu naquele momento crítico, quando o corpo morto de Jesus subiu novamente com a vida. Em vez disso, eles se concentram no rescaldo da ressurreição, usando uma linguagem discreto para descrever a cena notável. Como disse um comentarista explica:
    Nenhum dos [Evangelhos] inclui uma conta da crescente real de Jesus da morte, e todos assumem que isso tenha ocorrido em algum momento antes da descoberta do sepulcro vazio. O cenário para a descoberta é extremamente terra-a-terra ... Isso não é coisa de um épico heróico, e muito menos uma história de magia e maravilha, e ainda o que lhe está subjacente é um evento além da compreensão humana: o Jesus que eles tinham assistiu morrer e ser enterrado algumas 40 horas antes não é mais morto, mas ressuscitou ... É nesta combinação incongruente do cotidiano com o incompreensível que muitos têm encontrado um dos aspectos mais poderosos e convincentes do NT não responde de Jesus ' ressurreição (pois não há nenhuma), mas de como os primeiros discípulos descobriram que ele havia ressuscitado. (RT France, O Evangelho de Marcos, New International Greek Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 675)

    Dos quatro evangelhos, o relato de Marcos é o mais sucinto, de acordo com o estilo de ritmo acelerado de sua história. Embora breve, a sua demonstração da realidade da ressurreição de Jesus é mais do que suficiente. O relato de Marcos rende três pontos de evidência para fazer o seu caso: o testemunho do túmulo vazio, o testemunho dos anjos, e do testemunho das testemunhas oculares.

    O Testemunho do túmulo vazio

    Quando o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e ungi-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro quando o sol tinha nascido. Eles estavam dizendo uns aos outros: "Quem vai rolar a pedra para nós a partir da entrada do túmulo?" Olhando para cima, eles viram que a pedra tinha sido removida, embora fosse extremamente grande. Entrando no túmulo (16: 1-5A)

    Os judeus marcou seus dias no pôr do sol, em vez de meia-noite, então o sábado terminou na noite de sábado por volta das 6:12 PM Mas a declaração de Marcos, que tinha acabado, faz muito mais do que simplesmente transmitir o momento da ressurreição de Jesus (conforme Mc 16:2). Como a Páscoa, que terminou quando Jesus instituiu a Ceia do Senhor, como o novo comemorar Sua morte memorial festa (Marcos 14:22-25), o sábado foi substituído pelo Dia do Senhor para comemorar Sua ressurreição a cada primeiro dia da semana (conforme At 20:7).

    Uma vez que o sábado último passou, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé entrou em ação para completar o que eles prepararam na sexta-feira à noite (Lc 23:56; João 19:39-40). Elescompraram adicionais especiarias, de modo que eles podem vir e ungi-lo. Os outros evangelistas explicar que Joanna e outras mulheres também estavam lá (Lc 24:10; conforme 15:41), incluindo Maria, mãe de Jesus (Jo 19:26). Pelo menos dois deles observou José de Arimatéia e Nicodemos envolver o corpo de Jesus com especiarias para seu enterro na sexta-feira (Jo 19:39; conforme Mc 15:46). No entanto, eles pretendiam preparar as suas próprias especiarias para ungir o seu Senhor. Compreensivelmente, eles desejavam uma última oportunidade de demonstrar seu amor. Porque o povo judeu não embalsamar os corpos de seus mortos, unção era um ato cargo de necessidade, para minimizar os odores poderosos de um corpo em decomposição.

    Os israelitas não revelou o nome dos dias da semana, mas simplesmente contados deles, culminando no sétimo dia, o sábado. No primeiro dia da semana, que era domingo, as mulheres vieram muito cedopela manhã, chegando ao túmulo quando o sol tinha nascido. Mateus explica que eles vieram ", uma vez que começou a nascer" (Mt 28:1) e se perguntou como eles seria capaz de removê-lo. Porque sexta-feira foi a última vez que nenhum deles tinha visto o túmulo, eles não sabiam que os líderes religiosos tinham selado no sábado e definir um destacamento de soldados romanos para guardá-lo (conforme Mt 27:1), em última análise, levando-os a fugir (v. 11). Até o momento as mulheres chegaram ao túmulo, os soldados tinham desaparecido e a entrada do sepulcro foi escancarada.

    Para a surpresa das mulheres, enquanto olhavam para cima, eles viram que a pedra havia sido removida, embora fosse extremamente grande. É importante notar que a razão que o anjo removeu a pedra não era deixar que Jesus fora. Em Seu corpo da ressurreição, o Senhor poderia atravessar paredes sem precisar de uma porta (conforme Lc 24:31; Jo 20:19). Pelo contrário, era para deixar as mulheres no interior, uma vez que não teria sido capaz de remover a pedra pesada si. Entrando no túmulo e vendo que estava desocupado (Lc 24:3). (V. 13), Pedro e João (Jo 20:6), e outros, como José de Arimatéia. Significativamente, os inimigos de Jesus nunca contestou o túmulo vazio. Em vez disso, eles tentaram explicá-la por subornar os soldados para mentir e dizer que seus discípulos tinham roubado o corpo (Mat. 28: 12-15). Na realidade, o túmulo estar vazio não tinha nada a ver com os discípulos desorganizados e covardes (conforme Mc 14:50; Jo 20:19), e tudo a ver com Jesus subindo triunfante dos mortos, assim como Ele prometeu que faria (conforme Mt 12:40; Mc 8:31; Mc 9:31; 10: 33-34.; Lc 13:32; Lc 18:33; Jo 2:19).

    O Testemunho dos Anjos

    eles viram um jovem sentado à direita, vestindo uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. E ele disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou; Ele não está aqui; eis que aqui é o lugar onde o puseram. (16: 5-B-6)

    Em um instante, as mulheres passou de ficar perplexo ao ser aterrorizado, quando a escuridão da manhã foi abruptamente dissipadas pelo brilho ofuscante de um jovem (o anjo que apareceu em forma humana, Mt 28:5; conforme Gn 18:2.; Dn 10:16). Sentado à direita, vestindo uma túnica branca, aparência deslumbrante do anjo (Mt 28:3; Ap 19:14) inequivocamente o identificou como um mensageiro do céu. Lucas (24:
    4) e João (20:
    12) indicam que houve, na verdade, dois anjos (talvez para cumprir a exigência bíblica de várias testemunhas, conforme Dt 19:15.). Como apenas um dos anjos falou, Marcos e Mateus citar apenas ele. (Os escritores do evangelho lidar de forma semelhante as contas dos dois homens possuídos por demônios em Gerasa, onde apenas um falou [conforme Mt 8:28-29; Mc 5:1, Mc 5:7 e Lucas 8:27-28], e de dois cegos na altura de Jericó, onde apenas Bartimeu falou [Mt 20:30;. Mc 10:46; Lc 18:38].)

    Não surpreendentemente, quando as mulheres viram os anjos, . ficaram maravilhados O verbo grego ekthambeō ( ficaram maravilhados ) indica que as mulheres estavam apavorados e desnorteados, caindo com o rosto para o chão (Lc 24:5; Dn 10:9; Lc 2:9; Ap 22:8), as mulheres receberam esperança e conforto dos mensageiros celestes. Foi anjos que trouxeram novas de grande alegria com o nascimento de Jesus (Lucas 2:10-15); e anjos que anunciaram a realidade maravilhosa de sua ressurreição.

    Ciente de seu terror, o anjo disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. " A identificação do anjo de Jesus não deixou nenhuma dúvida de que as mulheres haviam chegado ao túmulo correto. Como o mensageiro celeste passou a explicar, Ele ressuscitou; Ele não está aqui. A forma passiva aoristo do verbo grego egeirō ( subiu ) é mais precisão prestados ", tem sido levantada" (conforme At 2:24, At 2:32; At 3:15, At 3:26; At 4:10; At 5:30; At 13:30, At 13:33, At 13:34, At 13:37; Rm 4:24-25; 6:. Rm 6:9; Rm 7:4; Rm 10:9; 1Co 15:4;.. Ef 1:20; Cl 2:12; 1Ts 1:101Ts 1:10;. 1Pe 1:211Pe 1:21). Embora o próprio Jesus possuía a autoridade para dar a Sua vida e para retomá-la (Jo 10:18), o Novo Testamento também ensina que Ele foi criado pelo poder, tanto do Pai (Rm 6:1; Gl 1:1).. Essa realidade não é contraditória, mas sim afirma a unidade de Deus no seio da Trindade, uma vez que cada membro da Trindade participou da ressurreição (como fizeram na criação, conforme Gn 1:1-3; João 1:1-3) .

    De acordo com Lucas 24: "Por que buscais o Vivente entre os mortos" 5, o anjo também perguntaram às mulheres, Que leve repreensão, sob a forma de uma pergunta, lembrou as mulheres que eles deveriam ter antecipado a ressurreição de Jesus, Desde que ele tinha prometido que todo o Seu ministério (Lc 24:6; 17: 22-23.; 20: 17-19; Mt 26:2). No entanto, não foi até depois que o anjo explicou o que aconteceu que eles "se lembrou suas palavras" (Lc 24:8). As mulheres teriam visto os mesmos panos de sepultamento deitado intacta, exceto para a toalha de rosto, que tinha sido perfeitamente definida para um lado. Como Jesus não precisou a pedra removida para sair do túmulo, para que Ele não tinha necessidade de ser desembrulhado. Seu corpo glorificado ressurreição deixou as roupas da sepultura atrás inalterado.

    Como um emissário de Deus (conforme Lc 1:19, Lc 1:38; He 1:14; He 2:2; At 3:15; At 5:32; At 10:39; At 13:31; 1 Cor. 15: 3-8) . Porque os apóstolos (juntamente com muitos outros) tinha visto o Senhor ressuscitado, que estava disposto a sofrer por amor do Seu nome (conforme Atos 5:30-32, At 5:41; Fp 3:10.). Teve a ressurreição sido uma falsificação, eles nunca teria dado suas vidas como mártires para o que eles sabiam era uma mentira.

    Falando em nome de Deus, o anjo instruiu as mulheres a ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá você vai vê-lo, assim como ele disse '". Pedro estava sozinho neste caso, não só porque ele era o líder dos discípulos, mas para tranquilizá-lo à luz de suas negações recentes (Marcos 14:66-72). Com estas palavras do anjo, perplexidade e pânico das mulheres foi transformado em proclamação. A verdade havia sido revelado a eles, agora eles estavam declará-la aos discípulos.

    Em resposta, eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tomou conta. O termo tromos ( trêmulas ) fala de agitação física causada por um grande temor, e ekstasis ( surpresa ) é a palavra grega da qual a palavra Inglês " ecstasy "é derivado. Apavorados com a notícia de que tinha acabado de receber, eles foram imediatamente para encontrar os discípulos, dizendo nada a ninguémmais ao longo do caminho. Que eles estavam com medo (a forma do verbo grego phobeō , a partir do qual o Inglês palavra "fobia" é derivado) não resultou da ameaça de ser prejudicado, mas a partir de um sentimento de espanto e admiração. Mateus explica que o medo se misturava com alegria ao perceber que Jesus estava vivo (conforme Mt 28:8; conforme Lc 24:12). Maria Madalena também voltaram ao sepulcro, depois de Pedro e João foram embora (Jo 20:10). Desta vez, ela também viu os anjos (12 v.) E se deparou com o Senhor ressurreto, inicialmente pensando que ele era apenas o jardineiro (vv. 14-18). Jesus apareceu para o resto das mulheres também, como eles estavam andando no caminho para cumprir os discípulos. Mateus registra que alegre reencontro:

    [As mulheres] deixou o túmulo rapidamente com medo e grande alegria e correu para denunciá-lo aos discípulos. E eis que Jesus veio ao encontro delas e os cumprimentou. E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés eo adoraram. Então Jesus disse-lhes: "Não tenha medo; ir e dizer a meus irmãos para partir para a Galiléia, e lá eles me verão "(Mat. 28: 8-10).

    Quando as mulheres, incluindo Maria Madalena (conforme Jo 20:18), encontrou os discípulos e relatou o que havia acontecido, os onze inicialmente se recusou a acreditar que as notícias (Lucas 24:10-11). Sua falta de fé fez lento para responder à ordem de Jesus de ir para a Galiléia. Foi só depois que o Cristo ressuscitado apareceu várias vezes para eles em Jerusalém (conforme 13 42:24-32'>Lucas 24:13-32; João 20:19-31), que eles finalmente estavam dispostos a ir para a Galiléia (Mt 28:7)..

    Quando Jesus prometeu se reunir seus discípulos na Galiléia (Mt 28:10), Ele não estava dizendo que sua primeira aparição pós-ressurreição seria lá, mas que sua aparência supremo (a centenas de seus seguidores de uma só vez) teria lugar na Galiléia. Na Judéia, Ele apareceu a Maria Madalena (João 20:11-18), as outras mulheres (Mat. 28: 8-10). Pedro (Lc 24:34), os dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:15), dez dos apóstolos no Cenáculo (Jo 20:19), e todos os onze incluindo Tomé oito dias depois (Jo 20:26). Mais tarde, ele apareceu a mais de quinhentos discípulos (1Co 15:6.). Em algum momento, Jesus também apareceu para seu meio-irmão Tiago (1Co 15:7). Aparências adicionais parecem indicado em Atos 1:2-3, onde Lucas diz dos apóstolos, "Para esses também se apresentou vivo depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias e falando das coisas a respeito do reino de Deus. "O Antigo Testamento necessário o testemunho de duas ou três testemunhas para comprovar um evento (Dt 19:15). Mas Deus garantiu que a ressurreição seria verificado por centenas de testemunhas oculares, em muitas ocasiões que pessoalmente tinha visto o Cristo ressuscitado. A realidade do pelo testemunho coletivo do túmulo vazio, os anjos, e as testemunhas oculares afirmaram-ressurreição-prova Jesus é quem Ele afirmava ser.

    Marcos começou seu recorde histórico, ao declarar que Jesus é o "Cristo, o Filho de Deus" (Mc 1:1.).

    Reconhecimento intelectual do fato histórico da ressurreição de Jesus é necessário para ser salvo, mas, por si só não é suficiente para salvar. Rm 10:9.). Como D. Martyn Lloyd-Jones explicou a sua congregação um Domingo de Páscoa:

    Esta manhã, como eu olhar sobre este mundo pecaminoso mal que não me deprime, porque eu esperar dele nada melhor. O que quer que pode estar indo contra mim, tudo o que pode estar acontecendo no meu próprio corpo, este é o que devo esperar, por causa do pecado. Mas, apesar de eu morrer, ressuscitar. Vou vê-Lo face a face. Vou vê-Lo como Ele é, e eu vou ser como Ele, como Ele é em um corpo glorificado, com todo o poder renovado. E eu vou estar vivendo em um reino que é incorruptível, e imaculada, um reino que jamais poderá desaparecer. 
         Essa é a esperança viva da Ressurreição. Essa é a mensagem desta manhã de Páscoa. E que a esperança é absolutamente seguro e seguro. A própria Ressurreição garante tudo. Cada inimigo foi destruída.Cristo venceu-os cada um ... 
         Cristo é a nossa Precursor (He 6:20). Ele foi preparar um lugar para nós, e Ele voltará para nos receber, para si mesmo (João 14:2b-3). Vamos "reinar com ele como reis e sacerdotes." Vamos "julgar o mundo." Iremos até mesmo "anjos juiz." Isso é garantia de Cristo, e nada pode pará-lo. Can morte? Claro que não, a morte, pois Ele já conquistou! Pode o diabo? Não, Cristo venceu o diabo. Pode o inferno?Não, não! "Ó morte, onde está o teu aguilhão? O túmulo, onde está a tua vitória? ... Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo! " (1Co 15:55, 1Co 15:57). A ressurreição de Cristo anuncia que Ele venceu todos os inimigos. Ele venceu todos os inimigos. Ele ressuscitou triunfante do túmulo. Nem a morte, nem a vida, nem o inferno nem qualquer outra coisa, pode prevenir ou retardar a vinda do Seu Reino em toda a sua glória. Só Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. (D. Martyn Lloyd Jones, "uma esperança viva da outra vida", em clássicos sermões sobre a Ressurreição de Cristo, ed. Warren W. Wiersbe [Peabody, MA: Hendrickson Publishers, 1991], 48-49)

    76. O final apropriado para o Evangelho de Marcos (Mc 16:9-20)

    Agora, depois que Ele tinha ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. Ela foi e informou àqueles que tinham estado com ele, enquanto eles estavam tristes e chorando. Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, eles se recusaram a acreditar. Depois disso, ele apareceu em uma forma diferente a dois deles, enquanto eles estavam andando em seu caminho para o país. Eles foram embora e reportadas para os outros, mas eles não acreditaram neles também. Finalmente apareceu aos onze, estando eles estavam reclinados à mesa; e Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado. E disse-lhes: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo;mas quem não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados. "Assim, pois, quando o Senhor Jesus tinha falado com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus. E eles saíram e pregaram por toda parte, enquanto o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que se seguiram. (16: 9-20)

    Esta seção final do evangelho de Marcos está em falta a partir dos manuscritos antigos mais confiáveis, e que tem causado muita consternação desnecessária em alguns círculos. Estudantes cuidadosos que fizeram um estudo sério da transmissão do texto bíblico que praticamente todos concordam que os versículos 9:20 são um gloss-a adição de escriba sem inspiração mais tarde anexado ao texto original inspirado. Na verdade, esses últimos doze versos suportar as marcas de uma tentativa de encobrir uma imperfeição percebida. Essa seção não se encaixa no estilo e estrutura do resto do Marcos.
    E, no entanto, sem esses versos finais, o evangelho de Marcos parece terminar cedo e às pressas, com a descrição de Marcos de voo com medo dos discípulos do túmulo vazio. O anjo no túmulo é o único que ainda menciona a ressurreição (v. 6). E as palavras de encerramento do versículo 8 nos dizem os discípulos disseram nada a ninguém, porque temiam. Sem versículos 9:20, final de Marcos soa abrupta e incompleta. Sabemos que não é o fim da história. Por que Marcos parar lá?

    Antes de discutir a resposta a essa questão, é necessário considerar a confiabilidade do texto bíblico e por que a presença de variações em alguns manuscritos bíblicos não é uma ameaça à autoridade, confiabilidade e infalibilidade das Escrituras.
    Nenhum livro antigo foi melhor preservada ao longo dos séculos que a Bíblia. A título de comparação, considere de Heródoto História , dos quais apenas oito manuscritos que sobreviveram, a datação mais antiga para cerca de 1.300 anos após o original. Da de César gaulesas Guerras , apenas dez cópias manuscritas foram descobertos, o mais antigo dos quais é como mil anos removidos de seu autor. Há também são apenas oito sobreviventes manuscritos do História da Guerra do Peloponeso por Tucídides, todos eles datam mais de treze séculos após o original. Muitos exemplos semelhantes poderiam ser dados, a partir dos escritos de Aristóteles com Tácito, mas o ponto permanece o mesmo: Quando se trata da preservação dos manuscritos antigos, nenhum outro texto aproxima-se dos escritos de Escritura.Nas palavras do renomado estudioso FF Bruce, "Não há corpo de literatura antiga do mundo, que goza de uma tal riqueza de bom atestado textual como o Novo Testamento" (FF Bruce, os livros e os pergaminhos [Old Tappan, NJ: Revell, 1963], 178).

    A segunda obra mais bem atestada da antiguidade é de Homero Ilíada , dos quais foram encontrados 643 cópias sobreviventes. Mas mesmo a evidência do manuscrito para a Ilíada está muito aquém do que para a Bíblia. Manuscritos gregos antigos do Novo Testamento número mais de cinco mil, que vão desde pequenos fragmentos de papiros para completar códices com todos os vinte e sete livros. Alguns desses manuscritos são apenas 25-50 anos afastado dos autógrafos originais. Quando traduções antigas (como o latim e Etíope) estão incluídos, o número de manuscritos cogumelos para quase 25.000.Testemunho adicional vem dos pais da igreja ante-Nicene, cujos escritos contêm cerca de 32.000 citações ou alusões a textos do Novo Testamento. (Conforme Josh McDowell, A nova evidência de que Exige um Veredito . [Nashville: Tomé Nelson, 1999], 34-45) em sua soberana providência, o Espírito de Deus preservou uma infinidade de antigas testemunhas ao texto bíblico, de modo que, após dois milênios, os crentes podem ter a certeza na fidelidade de suas cópias das Escrituras.

    A ciência da crítica textual analisa e compara antigos manuscritos bíblicos para determinar o conteúdo dos autógrafos originais. Antes da invenção da imprensa por volta de 1450, manuscritos bíblicos foram copiados inteiramente à mão, algumas vezes resultando em erros dos escribas. Mas através do cuidadoso processo de análise textual, tais erros e enfeites podem ser identificados e corrigidos, comparando o manuscrito em questão com outros manuscritos, anteriores. Porque tantos manuscritos do Novo Testamento ter sobrevivido, estudiosos bíblicos são capazes de determinar o texto original com um alto grau de precisão (conforme Archibald T. Robertson, Uma Introdução à Crítica Textual do Novo Testamento [Nashville: Broadman, 1925] , 22). Essa bolsa textual dá aos crentes hoje grande confiança na integridade de suas Bíblias, porque não só identifica o que era original para o texto, mas também expõe quaisquer erros ou alterações.

    Tudo isso tem uma relação direta com a seção final do evangelho de Marcos, pois demonstra que estes versos (16: 9-20), conhecido como o "final mais longo" de Marcos, não eram quase certamente parte do original divinamente revelado texto. Como a conta bem conhecida em João 7:53-8: 11, esta passagem foi inserido no evangelho numa data posterior. Tanto a evidência externa (a partir dos manuscritos gregos, as primeiras versões, e pais da igreja) e evidência interna (da própria passagem) chamam a sua autenticidade em questão, razão pela qual modernas traduções inglesas colocar estes versos entre parênteses.

    Quanto evidência externa, os manuscritos mais antigos e mais importantes do Novo Testamento não contêm esta seção. Por exemplo, os famosos códices do século IV Sinaiticus e Vaticanus tanto final evangelho de Marcos em 16: 8. Resumindo a evidência externa, William Lane explica:
    Para o testemunho dos dois primeiros códices de pergaminho, Vaticanus (B) e Sinaiticus ( ℵ ), podem ser adicionados minúscula 304 e 2386. A ausência de Ch. 16: 9-20 no Velho Latina MS [manuscrito] k , o siríaco do Sinai, vários MSS [manuscritos] da versão armênia, a Adysh e Opiza MSS da versão georgiana, e um número de MSS da versão Etíope fornecer uma ampla gama de suporte para a originalidade do final abrupto ... Além disso, uma série de MSS que contêm eles têm scholia [notas marginais] informando que cópias gregas mais velhos falta deles (por exemplo, 1, 20, 22, 137, 138, 1110 , 1215, 1216, 1217, 1221, 1582), enquanto que em outras testemunhas a seção final é marcado com asteriscos ou obeli, os sinais convencionais usados ​​pelos escribas para marcar uma adição espúria de um texto literário.A prova permite que nenhuma outra hipótese de que desde o início Marcos circulou com o fim abrupto de Ch. 16: 8. (William L. Lane, O Evangelho Segundo Marcos, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 601. Veja também RT France, O Evangelho de Marcos, A Commentary New International Greek Testament [Grand Rapids : Eerdmans, 2002], 685-86)

    Além disso, alguns manuscritos conter um fim diferente, conhecida como a "final mais curto" (conforme a discussão a seguir). O fato de que vários finais possíveis para o evangelho de Marcos circularam nos primeiros séculos da história da Igreja lança mais dúvidas sobre a autenticidade do final mais longo.
    Evidências dos pais da igreja também pesa contra a autenticidade do final mais longo. O historiador da igreja Eusébio de Cesaréia (c. 265-340), junto com o tradutor da Bíblia Jerônimo (c. 347-420), ambos explicar que quase todos os manuscritos gregos disponíveis no seu dia omitido versículos 9:20. Apesar de alguns dos pais da igreja (como Irineu e Taciano) mostram uma familiaridade com o final mais longo, outros (como Clemente de Alexandria, Orígenes e Cipriano) parecem não saber de sua existência.
    Quanto provas interno da própria passagem, vários fatores lançar mais dúvidas sobre a sua autenticidade como parte do evangelho original de Marcos. Em primeiro lugar, a transição entre o versículo 8 e versículo 9 é estranho e incoerente. A conjunção agora (da palavra grega de ) implica continuidade com a narrativa anterior, mas o foco do versículo 9 muda abruptamente a Maria Madalena em vez de continuar a discussão sobre as mulheres que se refere o versículo 8. Além disso, seria estranho para Marcos para esperar até o final de sua narrativa para introduzir Maria Madalena, como se fosse a primeira vez (lembrando que ela era mulher de quem Jesus tinha expulsado sete demônios ), quando ela já foi mencionado três vezes no contexto anterior (Mc 15:40 , Mc 15:47, Mc 15:16: 1). A descontinuidade semelhante refere Pedro, que é apontada no versículo 7 ainda não mencionado novamente nos versículos 9:20. A "final mais curto" (que circulou como uma alternativa para o final mais longo, e foi, por vezes, combinado com ele) tenta retificar essas incongruências, destacando tanto Pedro como as outras mulheres. Ele afirma: "E eles prontamente anunciaram todas estas instruções a Pedro e seus companheiros. E depois disso, o próprio Jesus enviou por meio deles de leste a oeste a sagrada e imperecível proclamação da salvação eterna. "Mas este final mais curto tem evidência do manuscrito ainda mais fraca para apoiá-lo do que a final mais longo. Além disso, como um comentarista observa, ela "lê-se como uma primeira tentativa de pontas soltas arrumado; a última cláusula, em particular, não soa Marcan em sua expressão "(R. Alan Cole, O Evangelho segundo Marcos [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 334).

    Em segundo lugar, o vocabulário, estilo e estrutura da mais final não é coerente com o resto do evangelho de Marcos. Há dezoito palavras desta seção que não são usados ​​em outros lugares em Marcos. Por exemplo, o título de "Senhor Jesus" é usado aqui, mas nunca é usada em qualquer outro lugar no relato de Marcos (conforme Tiago R. Edwards, (v. 19) O Evangelho Segundo Marcos, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 498-99). As diferenças óbvias nestes versos do resto da narrativa de Marcos levaram a maioria dos estudiosos para concordar com a conclusão da CEB Cranfield, que escreve: "Em estilo e vocabulário que são, obviamente, não Marcos" ( O Evangelho Segundo São Marcos [New York : Cambridge University Press, 1972], 472).

    Em terceiro lugar, a inclusão de sinais apostólicos não se encaixa na maneira como os outros três evangelhos concluir suas contas da ressurreição e ascensão de Jesus Cristo. Embora muitos dos sinais mencionados nesta seção porções paralelas do livro de Atos (conforme At 2:4; At 10:46; At 28:8) ou beberem algum veneno mortal (conforme Walter W. Wessel e Marcos L. Strauss, "Marcos", em Comentário Bíblico do Expositor, ed. Tremper Longman III e Davi E. Garland [Grand Rapids: Zondervan, 2010], IX: 988).

    A evidência, tanto externa como interna, demonstra conclusivamente que os versículos 9:20 não eram originalmente parte do registro inspirada de Marcos. Enquanto eles geralmente resumem verdades ensinadas em outras partes do Novo Testamento, que deve sempre ser avaliado à luz do resto das Escrituras. Deve ser estabelecido há doutrinas ou práticas exclusivamente neles. Os pregadores de manuseio de serpentes dos Apalaches fornecer um excelente exemplo dos erros que podem surgir a partir de aceitar esses versos como autoritário.

    No entanto, sabendo que Marcos 16:9-20 não é original deve dar aos crentes mais confiança na precisão do Novo Testamento, e não menos. Como mencionado acima, a ciência da análise textual torna possível para os estudiosos bíblicos para identificar as poucas passagens que não faziam parte do original. Tais lugares são claramente marcados em traduções modernas, tornando mais fácil para os estudantes das Escrituras para identificá-los. Consequentemente, os crentes podem se aproximar do resto do texto com a garantia estabelecida de que a Bíblia que eles têm nas suas mãos reflete com precisão o original.

    A realidade que estes versículos não faziam parte do evangelho original de Marcos levanta pelo menos duas questões que devem ser respondidas. Em primeiro lugar, uma vez que Marcos não escrever esta seção, onde se originou? E, em segundo lugar, se a narrativa de Marcos termina em 16: 8, por que ele concluir seu evangelho de forma tão abrupta?

    De onde surgiu essa Seção originou?

    Porque narrativa de Marcos termina abruptamente em 16: 8, e porque ele não inclui a história pós-ressurreição encontrado nos outros três evangelhos, alguns dos primeiros cristãos aparentemente sentiu que era incompleto. Consequentemente, em algum momento no início e meados do século II, o conteúdo dos versículos 9:20 foi adicionado para dar conta de Marcos uma conclusão mais plenamente desenvolvido. Nas palavras de um comentarista,
    Quase todos os estudiosos pensam que versículos 9:20 começou a ser anexado em algum momento do segundo século ou mais tarde por escribas que tentam fazer Marcos leia mais como os outros Evangelhos.No decorrer do tempo, esses versos tornou-se o fim para Marcos na grande massa de manuscritos gregos e foi considerada popularmente como um verdadeiro parte do Evangelho. Os mais antigos e melhores manuscritos gregos não, no entanto, conter esses versos, e com o testemunho dos primeiros "pais" da igreja (nos primeiros quatro séculos) indica que estes versos eram conhecidos apenas em algumas cópias de Marcos e não foram considera original com o livro. (Larry W. Hurtado, Marcos, Entendendo o Comentário Bíblico [Grand Rapids: Baker, 2011], 287-88)

    Ninguém sabe quem o escrivão ou escribas eram que acrescentou versículos 9:20. Mas é óbvio onde obtiveram o seu material. Um levantamento das evidências mais que terminam que a maioria do seu conteúdo foram resumidas ou emprestados de outros lugares do Novo Testamento, como a seguinte comparação versículo por versículo demonstra:

    (Marcos 16:9-10Agora, depois que Ele tinha ressuscitado cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. Ela foi e informou àqueles que tinham estado com ele, enquanto eles estavam tristes e chorando.

    (Jo 20:1) Jesus disse-lhe: "Pare de se agarrando a mim, porque ainda não subi para o Pai; mas vai para meus irmãos, e dize-lhes: 'Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. "Maria Madalena, anunciando aos discípulos:" Eu vi o Senhor ", e que ele tinha disse essas coisas para ela.

    (Mc 16:11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, eles se recusaram a acreditar.

    (Lucas 24:10-11) E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago; também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles.

    (Marcos 16:12-13Depois disso, Ele apareceu em uma forma diferente a dois deles, enquanto eles estavam andando em seu caminho para o país. Eles foram embora e reportadas para os outros, mas eles não acreditaram neles também.

    (13 42:24-35'>Lucas 24:13-35) E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles ... Então seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da sua presença ... E eles se levantaram na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começou a relatar as suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão.

    (Mc 16:14, então, apareceu aos onze, estando eles estavam reclinados à mesa; e Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado.

    (Lucas 24:36-40) Enquanto eles estavam dizendo essas coisas, Ele mesmo ficou no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja com você." Mas eles estavam assustados e com medo e pensei que eles estavam vendo um espírito. E disse-lhes: "Por que estais perturbados e por que surgem dúvidas em vossos corações? Veja minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo; tocar-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. "E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.

    (Mc 16:15E disse-lhes: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura."

    (Mat. 28: 19-20) Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

    (Mc 16:16Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

    (Jo 3:18) Aquele que crê não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (Conforme v. 36)

    (Mc 16:17Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;

    (At 2:43) Todo mundo ficava sentindo um sentimento de temor; e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos. (Conforme 4:30; 5:12; II Coríntios 0:12).

    (At 16:18) Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento.

    (At 2:4pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.

    (Atos 28:3-5) Mas quando Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor e do próprio preso em sua mão ... No entanto, ele balançou a criatura para dentro do fogo e não sofreu nenhum dano.

    (Marcos 16:19-20Assim, pois, quando o Senhor Jesus tinha falado com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus. E eles saíram e pregaram por toda parte, enquanto o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que se seguiram.

    (Lucas 24:51-53), enquanto ele os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (Conforme At 1:9; At 5:31; At 7:55)

    (Hb 2:3-4.) Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, testificando Deus com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade.

    O resultado em Marcos 16:9-20 é uma colcha de retalhos conciso elaborado a partir de vários textos do Novo Testamento (especialmente a partir dos outros evangelhos e Atos). Como demonstrado acima, o conteúdo do final mais longo geralmente reflete as verdades bíblicas, com as notáveis ​​exceções de manipulação de cobra e beber veneno (v. 18), que não têm precedente bíblico. Também deve ser notado que o versículo 16 não ensina a necessidade do batismo para a salvação, desde a segunda metade do versículo esclarece que a condenação é de incredulidade, não uma falta de ser batizado. Além desses pontos de esclarecimento, uma exposição destes versos não se justifica, uma vez que eles não são originais a conta inspirada de Marcos. Embora eles refletem as tradições de história da igreja primitiva, eles não fazem parte da inerrante e autoritária de Deus.

    Por que o Evangelho de Marcos termina tão abruptamente?

    Embora a maioria dos estudiosos concorda versículos 9:20 não são originais para o evangelho de Marcos, eles divergem sobre se Marcos destina sua narrativa para acabar com o versículo 8. Aqueles que pensam que Marcos escreveu mais além versículo 8 insistem que seu final original era e ainda está perdido. Mas essa afirmação é totalmente especulativo, uma vez que nenhuma evidência histórica sugere que tal fim já existiu. Uma abordagem melhor é ver versículo 8 como o verdadeiro final do Evangelho de Marcos. Afinal de contas, é o que termina o Espírito Santo escolheu, em Sua providência soberana de preservar para as gerações seguintes de cristãos para ler. Assim, não importa as intenções do autor humano, era claramente o plano de Deus para acabar com este evangelho com o versículo 8: Eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tinha agarrado; e eles não disseram nada a ninguém, porque temiam.

    O trauma dramática do que as mulheres experimentaram é capturado por Marcos com quatro descrições. Em primeiro lugar, eles estavam tremendo (da palavra grega tromos ), significando que eles estavam tremendo fisicamente em resposta à notícia do anjo (conforme vv. 6-7). Em segundo lugar, eles estavam tomados pelo espanto (da palavra grega ekstasis , a partir do qual o Inglês palavra "êxtase" é derivado).Terceiro, eles ficaram surpresos ao silêncio, dizendo nada a ninguém. E, finalmente, eles estavam com medo (a forma do verbo grego phobeō , a partir do qual o Inglês palavra "fobia" é derivado).Esmagado pela realidade chocante e maravilhosa da ressurreição, o sepulcro vazio deixado as mulheres que agitam e sem palavras. Ele teve o mesmo efeito sobre Marcos. Quão apropriado que o fim estava tão dramática e poderosa que nem as mulheres nem o narrador podia falar.

    Ending de Marcos é abrupta, mas não é incompleta. O túmulo estava vazio; o anúncio angélico explicou que Jesus tinha ressuscitado; e várias testemunhas confirmaram esses eventos. O propósito do evangelho de Marcos foi demonstrar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (1: 1). Tendo amplamente feito esse ponto, nenhuma prova ainda era necessário. Até o final da narrativa de Marcos, a declaração do centurião em pé nos ecos cruzadas na mente de qualquer leitor honesto: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!" (15:39). Na verdade, a súbita final de Marcos é consistente com a natureza abrupta de seu início, em que ele ignora o nascimento de Cristo e começa diretamente com o ministério de João Batista. Ele também se encaixa o seu estilo de staccato e o uso repetido da palavra "imediatamente" para empurrar a narrativa ao longo rapidamente (conforme 1:10, 12, 18, ​​20, 21, 28, 29, 30, 42, 43; 2: 8 , 12; 3: 6; 4: 5, 15, 16, 17, 29; 5: 2, 29, 30, 42; 06:25, 27, 45, 50, 54; 07:25; 08:10; 9 : 15, 20, 24; 10:52; 11: 2, 3; 14:43, 45, 72; 15: 1).
    Versículo 8 termina com uma nota marcante, com as palavras porque temiam. As mulheres não estavam com medo pela sua segurança. Em vez disso, eles estavam experimentando espanto perplexo misturado com profunda alegria (conforme Mt 28:8). Ao fazê-lo, ele deixa o leitor em um lugar de maravilha, admiração e adoração, centrado na sua gloriosa assunto: o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.


    Dicionário

    Aparecer

    verbo transitivo indireto e intransitivo Começar a ser visto, tornar-se visível, mostrar-se, surgir: a doença apareceu do nada; a aurora está prestes a aparecer.
    verbo intransitivo Estar publicado: este livro apareceu este ano.
    Surgir sem razão aparente; ocorrer, surgir: o sucesso não aparece sem esforço.
    Figurado Brilhar, fazer-se notar: este daí só quer aparecer.
    Manifestar-se: seu orgulho aparece em todas as ocasiões.
    verbo transitivo direto e predicativo Sobressair-se por alguma qualidade ou característica positiva; revelar-se: sua inteligência aparece em seu comportamento.
    Etimologia (origem da palavra aparecer). Do latim apparescere “ficar visível”.

    Demônios

    Demônios Termo derivado da palavra grega “daimon”, que originalmente designava seres superiores situados, em certas ocasiões, entre os deuses e os homens. Outras vezes, o termo referia-se a seres que falavam no interior da pessoa.

    Nas Escrituras, o termo refere-se a espíritos imundos ou anjos decaídos voltados para o mal, cujos poderes eram mobilizados através da magia. O Antigo Testamento apresenta diversas referências aos demônios, acusados de ter relações sexuais com mulheres (Gn 6:2-4) antes do dilúvio e de serem comandados por Satanás (literalmente, o adversário).

    Este era o causador de enfermidades (Jó 2), inimigo e acusador dos servos de Deus (Zc 3:1ss.) e regente oculto dos poderes mundiais opostos ao povo de Deus (Dn 10:13ss.). No judaísmo do Segundo Templo, era muito comum a crença nos demônios e nas suas possessões. Além de serem considerados origem de muitas doenças, afirmava-se que eles estavam por trás das divindades e dos poderes políticos do paganismo. Essas idéias não foram abandonadas — mas até desenvolvidas — no judaísmo do Talmude e da Cabala.

    No que se refere à demonologia, os evangelhos refletem idéias bastante semelhantes às do judaísmo do Segundo Templo. Longe de interpretar Satanás e os demônios como símbolos ou arquétipos (nem como forças ou energias impessoais), os evangelhos descrevem-nos como seres espirituais absolutamente reais. Assim, afirma-se que os demônios podem possuir as pessoas Jesus expulsa os demônios que passam a atacar os porcos (manuscrito do séc. XII) (Mc 5:1ss. e par. etc.) ou que Satanás — o Diabo — controla os poderes políticos mundiais (Lc 4:5-8 e par.). Os demônios se encontram por trás de muitas situações de enfermidades (Mc 9:14-29).

    Seu chefe Satanás lança mão da mentira e da violência (Jo 8:44); arranca a mensagem evangélica do coração das pessoas que não a incorporaram às suas vidas (Mt 13:19); semeia a cizânia no Reino (Mt 13:38); e dirige a conspiração para matar Jesus (Jo 13:26-27). O certo é que o Diabo e seus demônios foram derrotados pelo ministério de Jesus (Lc 11:20-23) e, especialmente, pelo seu sacrifício na cruz (Jo 16:32-17:26; ver também Hc 2:14-15; Cl 2:13-15). Essa visão de Jesus tradu-Zse também nos demais escritos do Novo Testamento em situações em que os cristãos devem opor-se (Jc 4:7; 1Pe 5:8-9) aos ataques do Diabo, revestindo-se da armadura de Deus (Fp 6:10ss.); e devem estar conscientes de que sua luta é um combate espiritual contra forças demoníacas (2Co 10:3-5), na certeza da vitória que Cristo já lhe conquistou. De fato, a expulsão de demônios em nome de Jesus — bem distinta do conceito de exorcismo — faz parte do anúncio evangélico (Mc 16:15-18).

    A segunda vinda de Cristo implicará a derrota definitiva de Satanás e seus demônios que, segundo Mt 25:41.46, serão lançados ao castigo eterno e consciente no inferno.

    m. I. Bubeck, The Adversary, Chicago 1975; L. S. Chafer, o. c.; m. Harper, o. c. ; J. L. Nevius, o. c.; J. E. Orr, o. c.; m. f. Unger, o. c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; ERE, I, pp. 669ss.; IV, 615-619; Hughes, pp. 84. 137ss. e 196.


    -

    Dia

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Madalena

    substantivo feminino Figurado Mulher que chora de arrependimento.

    Nome de origem hebraica e significa “A que vive só na torre, a magnífica”

    Veja Maria.


    Madalena Natural de MAGDALA (Lc 8:2). V. MARIA 3.

    Madalena Ver Maria Madalena.

    Manhã

    Manhã Expressão que se refere à quarta vigília da noite — de 3 a 6 horas — (Mt 16:3; 20,1; 21,18; 27,1; Mc 1:35; 11,20; 13 35:15-1; 16,2.9; Jo 18:28; 20,1; 21,4).

    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.

    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.

    Maria

    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.

    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.

    l. A mãe de Jesus Cristo. Pouco tempo antes da DATA designada para o seu casamento com José, apareceu-lhe o anjo Gabriel, e anunciou-lhe que por um milagre de Deus seria ela a mãe do Messias (Lc 1:26-56 – 2.1 a 52, cp.com Mt 1:2). os únicos acontecimentos em que, durante o ministério do Salvador, se manifesta Maria, são o casamento em Caná de Galiléia (Jo 2:1-11), e a sua tentativa de, com os outros irmãos, procurar restringir a ação de Jesus, que eles julgavam estar fora de Si (Mc 3:21-31 a
    35) e lugares paralelos. Segundo o quarto evangelho ela acompanhou seu Filho ao Calvário, e ali esteve junto à Cruz. Vendo Jesus ali a Sua mãe e o discípulo a quem Ele amava, disse para a mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’, e volvendo os olhos para o discípulo: ‘Eis aí a tua mãe’. E desde aquela hora o discípulo cuidou dela, levando-a para sua casa. os evangelhos sinópticos não falam dela em conexão com a cena do Calvário, mas por Lucas sabemos que Maria era uma das mulheres que estavam com os discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1:14). E não há mais nenhuma referência ao seu nome no N. T. 2. Maria Magdalena. o seu nome lhe vem de Magdala, cidade de Galiléia donde era natural, ou onde tinha residido durante os primeiros tempos da sua vida. Sete demônios Jesus expulsou dela (Mc 16:9Lc 8:2). Era do número daquelas mulheres que, seguindo a Jesus desde a Galiléia, foram testemunhas da crucifixão (Mt 27:56Mc 15:40Lc 23:49Jo 19:25), e do funeral (Mt 27:61Mc 15:47Lc 23:55). Do Calvário voltou a Jerusalém para comprar e preparar, com outros crentes, certos perfumes, a fim de ser embalsamado o corpo de Jesus, quando o sábado tivesse passado. Todo o dia de sábado ela se conservou na cidade – e no dia seguinte, de manhã muito cedo, indo ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Jesus Nazareno tinha ressuscitado. (Mt 28:1-10Mc 16:1 a S, [10,11] – Lc 24:1-10Jo 20:1-2: cp.com Jo 20:11-18). Em S. Lucas 8:2 faz-se menção, pela primeira vez, de ‘Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios’ – e esta referência vem logo depois do caso da pecadora, que ungiu os pés de Jesus (Lc 7:36-50). Não há, contudo, razão para identificar as duas, baseando-se a moderna conclusão com respeito ao termo ‘Madalena’ numa tradição de nenhum valor. Também ‘Maria de Betânia’, que, como se lê em Jo 12:3, ungiu os pés de Jesus seis dias antes da Páscoa, não se deve confundir com a hipotética Maria do diferente caso de Lucas (7). 3. Pelo que nos dizem os três primeiros evangelhos, sabemos que entre aquelas mulheres que seguiram a Jesus desde a Galiléia, e presenciaram no Calvário a crucifixão, estava ‘Maria mãe de Tiago, o menor (Me.), e de José’ (Mt 27:56Mc 15:40Lc 24:10). Na correspondente passagem do quarto evangelho (Jo 19:25) é essa mulher quase certamente a mesma Maria que é chamada ‘Maria, mulher de Clopas’, ou de Cleopas, possivelmente Filha de Clopas. Diversas questões interessantes se levantam sobre este assunto.
    (1). É Clopas o mesmo que Alfeu? (*veja Alfeu.) Se for assim, é possível que ‘Tiago, o menor’ seja o apóstolo ‘Tiago, filho de Alfeu’ (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). 4. Maria, a irmã de Marta. A única referência sinóptica acha-se em Lc 10:38-42 – e pelo que aí se lê parece que Marta era a dona da casa numa certa povoação. A sua irmã Maria, tendo segundo parece, a sua parte nas hospitaleiras preparações, ‘quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos’ deixando que Marta fosse sobrecarregada de tanto trabalho. Marta queixa-se, então, e Jesus lhe responde ternamente. É o quarto evangelho que nos diz viverem estas mulheres em Betânia, relacionando Lázaro com elas, e nos mostra que esses três membros da casa eram estimados amigos de Jesus. As partes desempenhadas por Marta e Maria, no fato da morte e ressurreição de Lázaro (Jo 11:1-46), estão em notável concordância com o que delas afirma S. Lucas no cap. 10. João também atribui a esta Maria o ato narrado por Mateus
    (26). e Marcos (14). Ele, evidentemente, procura descrever o ato como um impulso de gratidão pela volta de Lázaro a sua casa (Jo 11:2 – 12.1,2). 5. A mãe de João Marcos, e tia de Barnabé (Cl 4:10), a qual tinha uma casa em Jerusalém. Depois da prisão de Pedro, estando reunidos nesta casa os fiéis, e orando, bateu à porta o mesmo Apóstolo, que tinha saído da prisão pelo ministério de um anjo (At 12:12). 6. Uma cristã de Roma, louvada por Paulo pelo seu grande trabalho na igreja (Rm 16:6).

    1. Veja Maria, mãe de Jesus.


    2. Maria, mãe de Tiago e de José. Provavelmente era irmã da outra Maria, mãe de Jesus, e esposa de Clopas (Jo 19:25; veja Clopas). Foi testemunha da crucificação de Cristo (Mt 27:56; Mc 15:40-47) e estava presente no túmulo, na manhã depois da ressurreição. Junto com outras mulheres, levou a notícia da ressurreição para os discípulos (Mt 28:1; Mc 16:1; Lc 24:10). K.MCR.


    3. Maria Madalena, discípula de Jesus Cristo. Não se sabe se “Madalena” era seu nome de família, ou se representava sua cidade natal (Maria, de Magdala). A segunda possibilidade é mais provável.

    Jesus expeliu sete demônios dela (Mc 16:9; Lc 8:2). Durante o ministério terreno de Cristo, Maria, junto com outras mulheres, também o seguia e cuidava de suas necessidades (Mt 27:55; Mc 15:41). Acompanhou o julgamento e os sofrimentos de Cristo (Mt 27:45-56) e estava perto dele na hora de sua morte na cruz (Jo 19:25). Também foi a primeira a vê-lo depois da ressurreição (Jo 20:15-16).

    A devoção de Maria Madalena pelo Senhor fica evidente pelo serviço constante dedicado a Ele. Cuidou de Jesus até mesmo depois da morte. Enquanto os discípulos fugiam e se escondiam, ficou para trás para observar onde José de Arimatéia o sepultaria. Depois do descanso do sábado, planejava voltar ao túmulo, para ungir o corpo de Cristo com especiarias e perfumes (Lc 23:56).

    No terceiro dia após a crucificação, Maria e as outras mulheres retornaram ao local onde Jesus fora sepultado e ficaram surpresas, ao ver que a pedra, a qual bloqueava a entrada da gruta, estava distante (Jo 20:1). Madalena e as outras correram de volta para a cidade, a fim de contar aos discípulos (Jo 20:2).

    Maria Madalena voltou sozinha ao túmulo e chorou pelo Senhor. Dois anjos apareceram e lhe perguntaram qual a razão das lágrimas (Jo 20:11-13). Subitamente, no momento de seu maior desespero, Cristo apareceu, mas ela não foi capaz de reconhecê-lo. Ao pensar que se tratava do jardineiro, perguntou-lhe sobre o corpo de Jesus (Jo 20:14-15). Cristo, então, gentilmente chamou-a pelo nome e Madalena o reconheceu (Jo 20:16). Ela voltou aos discípulos e confirmou o que tinha visto: “Vi o Senhor” (Jo 20:18).

    Maria Madalena era uma mulher extraordinária, amável e dedicada ao Senhor em sua vida, morte e ressurreição. K.MCR.


    4. Maria, a mãe de João Marcos, é mencionada pelo nome apenas em Atos 12:12. Pedro fora lançado na prisão por Herodes, mas um anjo do Senhor interveio e o libertou miraculosamente. O apóstolo então dirigiu-se à casa dessa irmã em Cristo. O fato de que havia um bom número de cristãos reunidos ali que oravam pela libertação de Pedro e de que foi o primeiro lugar para onde ele se dirigiu depois que foi solto sugere que provavelmente tratava-se de uma casa espaçosa, que possivelmente era o local de reuniões regulares de uma das “igrejas” em Jerusalém. A soberania de Deus, ao cuidar de Pedro e protegê-lo daquela maneira, com certeza foi motivo de muita alegria. Esta casa pertencia a Maria, o que talvez indique que nem todos os cristãos aderiram ao movimento depois do Pentecostes de vender os bens e ter tudo em comum (At 2:44-45). Por outro lado, essa senhora de família rica (seus servos são mencionados no
    v. 13) colocara sua residência à disposição dos irmãos, a despeito do grande perigo que ela e sua família corriam, por causa das autoridades (Veja também Marcos, João e Rode).


    5. Maria, de Betânia, era irmã de Marta e Lázaro (Jo 11:1). Os três irmãos estavam entre os amigos mais próximos de Jesus. A Bíblia descreve três eventos nos quais ela esteve envolvida. O primeiro encontra-se em Lucas 10:38-42. Maria e Marta receberam Cristo em sua casa e a Bíblia diz que Maria, “assentando-se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (v. 39). Isso deixou sua irmã preocupada, pois Marta encarregara-se sozinha de todo o trabalho na cozinha e dos preparativos para receber os hóspedes. Quando ela sugeriu a Cristo que mandasse Maria ajudá-la no trabalho doméstico, Ele respondeu: “Marta, Marta, estás ansiosa e preocupada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (vv. 41,42). Essa forte declaração do direito da mulher de ouvir o ensino do Senhor e de interessar-se por assuntos espirituais dá uma clara indicação de que o Reino de Deus pertence a todo o que ouve e crê em Jesus. O evangelho de Lucas freqüentemente menciona que pessoas de todos os tipos e de diferentes origens — inclusive grupos minoritários — precisavam ouvir o Evangelho do Reino de Deus. Aqui está uma das mais claras declarações de que Cristo tencionava que as mulheres também recebessem de seu ensino e senhorio.

    O segundo incidente é narrado em João 11:1-47. Lázaro, irmão de Maria, ficou gravemente enfermo e as duas irmãs enviaram uma mensagem a Jesus para que fosse a Betânia, a fim de curá-lo. Cristo então declarou que a enfermidade de Lázaro era “para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (v. 4).

    Os mensageiros com certeza retornaram sozinhos, pois Jesus ainda esperou dois dias antes de se dirigir a Betânia. No caminho, disse aos discípulos: “Lázaro está morto, e me alegro, por vossa causa, de que lá não estivesse, para que possais crer” (v. 14). Os líderes religiosos daquela região buscavam um pretexto para matar Jesus e por isso Tomé respondeu ironicamente: “Vamos nós também para morrer com ele” (v. 16). Jesus e os discípulos chegaram a Betânia e descobriram que Lázaro já estava morto há quatro dias. Maria saiu para encontrar-se com Ele e lançou-se aos seus pés, para adorá-lo. Demonstrou sua fé, quando disse que, se Jesus estivesse presente, seu irmão não teria morrido. Obviamente ela e seus irmãos eram queridos e respeitados na comunidade, pois havia “muitos judeus” presentes, com o propósito de confortar a família. Todos choravam e a Bíblia diz que “Jesus chorou” (v. 35).

    Jesus foi ao túmulo e ordenou que removessem a pedra. Houve algumas objeções, pois determinadas pessoas alegaram que o corpo já estava em estado de decomposição. A pedra, entretanto, foi removida, e Jesus orou ao Pai celestial para que as pessoas que estavam presentes cressem. Então ele disse: “Lázaro, vem para fora!” (v. 43) e “o morto saiu, tendo as mãos e os pés enfaixados, e o rosto envolto num lenço. Disse Jesus: Desataio e deixai-o ir” (v. 44). A oração de Cristo foi respondida, de maneira que “muitos dos judeus que tinham ido visitar a Maria, e tinham visto o que Jesus fizera, creram nele” (v. 45).

    Pouco tempo depois deste grande milagre, o evangelho de João conta outro incidente que envolveu Maria de Betânia. Um jantar foi oferecido em homenagem a Cristo, ocasião em que Marta o servia; Lázaro estava à mesa com Jesus. “Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume” (Jo 12:1-3; cf. 11:2). A despeito da crítica feita por Judas sobre o desperdício de dinheiro, Cristo calmamente recebeu o gesto de bondade e o identificou como um sinal de sua morte iminente na cruz, quando seu corpo seria ungido com perfumes e colocado no túmulo. De fato, a passagem termina com a menção de que os judeus buscavam não somente a morte de Jesus, mas também a de Lázaro, pois acreditavam que por sua influência muitas pessoas acreditavam em Cristo (vv. 7-11).

    Maria é descrita na Bíblia como uma mulher muito dedicada ao ministério de Jesus, que sem dúvida era um amigo muito chegado de sua família. Era também uma discípula com uma profunda fé no Senhor. Embora seja mencionada apenas nesses três incidentes, é vista como uma ouvinte atenta dos ensinos de Cristo e que se prostrou a seus pés em adoração, em duas ocasiões. Jesus afirmou que seu ensino e trabalho eram dirigidos a pessoas como Maria, que criam e confiavam nele. Veja também Marta e Lázaro.


    6. Às vezes conhecida como Maria de Roma, foi saudada por Paulo no final de sua carta aos Romanos. O apóstolo declarou: “Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós” (Rm 16:6), talvez a fim de indicar que ela trabalhava fora de Roma pela causa do Evangelho. P.D.G.


    Maria [Gorda ? Forte ?]


    1) Mãe de Jesus e esposa de JOSÉ 2, (Mt 1:18-25), da LINHAGEM de Davi (Lc 1:27; Rm 1:3). Ela é “bendita entre as mulheres” (Lc 1:28-42,48). Após o anúncio do anjo (Lc 1:26-38), Maria engravidou pelo poder do Espírito Santo (Mt 1:18) e deu à luz a Jesus, em Belém (Lc 2:4-7). Ela guardou em seu coração os fatos extraordinários relacionados com o nascimento de Jesus (Lc 2:15-19,51). Ela esteve com Jesus no casamento em Caná (Jo 2:1-12). Quando Jesus foi crucificado, ela estava presente, e então ele a confiou aos cuidados de João (Jo 19:25-27). Finalmente, ela é mencionada com os primeiros cristãos (At 1:14).


    2) Irmã de Marta e de Lázaro, de Betânia (Lc 10:38-42; Jo 11:12-1-8).


    3) Madalena, talvez a mulher mencionada em Lc 7:37-50 (v. Mc 16:9; Lc 8:2), foi testemunha da morte e do sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    4) Esposa de Clopas (Jo 19:25) e mãe de Tiago e José. Ela testemunhou a crucificação e o sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    5) Mãe de João Marcos e irmã de Barnabé (Cl 4:10). Ela cedeu sua casa para as reuniões dos cristãos em Jerusalém (At 12:12).


    Maria 1. Forma greco-latina do hebraico Miryam e do aramaico Maryam. Não é exato seu significado.

    2. A mãe de Jesus de Nazaré. Mateus e Lucas apresentam-na como mãe virgem de Jesus (Mt 1:18ss.; Lc 1:26ss.), que engravidou antes de contrair matrimônio, mas já comprometida com José. Essa circunstância específica — a de sua maternidade messiânica — converte-a numa pessoa cuja bem-aventurança será contada pelas gerações futuras (Lc 1:48) e sobre quem a graça de Deus manifestou-se de uma maneira absolutamente especial (Lc 1:28).

    Desde o século XVIII, criticam-se os relatos da Natividade de serem um transcrito de lendas mitológicas referentes a partos virginais. O certo é que Mateus vê o episódio como um cumprimento da profecia de Is 7:14, considerada messiânica em várias fontes judias da época. Tem-se objetado também que Mateus deturpou o sentido do texto original ao interpretar a palavra hebraica “almah” como virgem. Na realidade, esse argumento não tem base fatual real. No Antigo Testamento, a palavra “almah” aparece sete vezes, sempre se referindo a uma virgem, de forma explícita ou implícita (mulher solteira de boa reputação). Disso temos exemplo em Gn 24:43; Ex 2:8; Sl 68:25; Pv 30:19; Ct 1:3; 6,8. De fato, não deixa de ser bastante revelador que a Bíblia judaica dos LXX traduzisse o termo hebraico pela palavra grega “parzenos” (virgem). Não menos significativo é que o comentarista judeu medieval Rabi Shlomo Yitsjaki, “Rashi”, (1040-1105), ao realizar a exegese da passagem de Is 7:14, escrevesse: “Este é o sinal: a que conceberá é uma jovem (na-arah), que jamais tivera, em sua vida, relações sexuais com algum homem. Sobre ela o Espírito Santo terá poder” (Mikra’ot Guedolot sobre Is 7:14). Longe, portanto, de deturpar o texto de Isaías e de mostrar influências pagãs e antijudaicas, a passagem mateana — que afirma a condição virginal da mãe de Jesus — apóia-se categoricamente no texto hebraico literal de Is 7:14, na sua tradução para a Bíblia dos LXX e até mesmo na interpretação de exegetas judeus de renome como o medieval Rashi. Do encontro com sua parenta Isabel, a mãe de João Batista, procede-se o Magnificat, um belo cântico de gratidão ao Deus salvador, impregnado de espiritualidade judaica. Lucas demonstra um interesse especial por Maria no período do nascimento e infância de Jesus. Assim, afirmanos que as várias circunstâncias que cercaram o nascimento de seu Filho foram guardadas em seu coração (Lc 2:19) ou que durante a apresentação do Menino no Templo, Simeão profetizou que uma espada transpassaria sua alma (Lc 2:34-39).

    Junto com José e Jesus, Maria exilou-se no Egito, fugindo de Herodes, regressando mais tarde e fixando sua residência em Nazaré (Mt 2:13-23). Quando Jesus tinha 12 anos, perdeu-se no Templo de Jerusalém, onde o encontraram Maria e seu pai (Lc 2:41-50).

    São muito escassas as referências a Maria durante o ministério público de Jesus. Em primeiro lugar, vemos sua intervenção nas bodas de Caná (Jo 2:1-11), um episódio muitas vezes empregado para apoiar o poder intercessor de Maria mas que, na realidade, manifesta a disposição de Jesus em não permitir orientações em seu ministério. Depois, encontramos Maria com os irmãos de Jesus, tentando dissuadi-lo de continuar seu ministério (o que motivou o ensinamento de Jesus acerca da supremacia do relacionamento espiritual sobre o carnal) (Mc 3:31-35 e par.) e finalmente (Jo 19:25ss.) ao pé da cruz, em companhia do Discípulo amado, numa cena profundamente comovedora. O Novo Testamento não faz referências a alguma aparição do Ressuscitado à sua mãe, a não ser que a consideremos incluída anonimamente na lista coletiva de 1Co 15:1ss. (D. Flusser). Já se estabeleceu, porém, que fazia parte, junto com os irmãos de Jesus, da comunidade de Jerusalém (At 1:14). Nada mais sabemos de sua vida posterior, e o mais possível — se aceitamos alguns restos arqueológicos do século I — é que foi sepultada em Jerusalém, tendo seu túmulo sido profanado no início do século II, d.C. A história de sua estada em Éfeso, acompanhando João, o filho de Zebedeu, carece realmente de base histórica.

    Essa falta de dados históricos sobre Maria, sua família, sua vida anterior e posterior ao ministério de Jesus foi suprida pelo surgimento de lendas piedosas que teriam uma enorme influência na arte e no pensamento posteriores — principalmente durante a Idade Média —, mas cuja autenticidade histórica é extremamente duvidosa. Uma carência de veracidade bem semelhante a essa, mesmo de significado diametralmente oposto, é a que encontramos na visão de Maria que aparece em algumas fontes judaicas. No início do século II, no mínimo, já era acusada de adúltera e de ter tido Jesus como fruto das relações sexuais mantidas com um soldado estrangeiro chamado Pantera ou Pandera (Tosefta Hul.lin II 22-3; TJ Aboda Zara 40d e Sabbat 14d). A Mishnah Yebanot 4:13 contém a informação de um rabino do início do século II, Simeón ben Azzai, de que Jesus era “ilegítimo, nascido de uma mulher casada”. Tal tradição persistiu no período amoraítico e nas lendas medievais judaicas do Toledot Yeshú.

    Fica a possibilidade de que semelhantes acusações já surgissem durante a vida de Jesus (Jo 8:41), embora os autores judeus contemporâneos (J. Klausner etc.) reconheçam que não existe nenhuma base histórica para elas e atribuem a origem dessas afirmações à controvérsia teológica. Esses ataques judeus tiveram, presumivelmente, uma enorme relevância na hora de serem redigidos os escritos apócrifos em que se afirmava a virgindade perpétua de Maria (Proto-Evangelho de Tiago). De fato, é nessa literatura que encontramos, pela primeira vez, referências a crenças como as da Assunção.

    Maria não aparece mencionada apenas nas fontes cristãs (neotestamentárias ou apócrifas) ou judaicas. O Corão refere-se a ela, em repetidas ocasiões, como mãe de Jesus (3,33-63; 4,156.171; 5,17-72.116; 19,16-40; 21,91; 23,50; 66,12) e defende ardorosamente sua concepção virginal diante de seus detratores (4,156). Opõe-se a seu culto — dentro de uma lógica própria do monoteísmo — e manifesta-se contrário à sua inclusão no seio da Trindade, detalhe que evidencia a errônea compreensão que tinha Maomé dessa doutrina e, ao mesmo tempo, aspecto idolátrico que o profeta percebia na veneração que os cristãos, conhecidos por ele, tributavam a Maria.

    2. Maria de Betânia. Irmã de Marta e de Lázaro. Os evangelhos apresentam-na especialmente voltada para o ensinamento de Jesus (Lc 10:38-40), em contraste com sua irmã. É de especial relevância sua conversa com Jesus, antes de ele ressuscitar Lázaro (Jo 11:1-44), assim como a maneira com que ungiu os pés de Jesus (Jo 12:1-11). Este último episódio não deve ser confundido — como às vezes acontece — com o relatado em Lc 7:36-50.

    3. Maria de Cléofas. Personagem citada em Jo 19:25. O texto é obscuro e não é fácil saber, com certeza, se se refere a ela como “Maria, a mulher de Cléofas” ou simplesmente como “a mulher de Cléofas”. Alguns autores identificam-na com a mãe de Tiago e de José (Mt 27:55ss.; Mc 15:40) e com a “outra Maria” de Mt 27:61, a que comunicou a Ressurreição de Jesus em companhia de Maria Madalena (Mt 28:1ss.). Todos os extremos dessa identificação não são, contudo, totalmente seguros.

    4. Maria Madalena. Possivelmente assim denominada por proceder da região de Mágdala, uma pequena cidade às margens do mar da Galiléia. Jesus libertou-a de vários demônios (Lc 8:2-3), o que a levou a segui-lo e a servi-lo com seus bens. Provavelmente, essa referência a uma possessão demoníaca contribuiu nos séculos seguintes para identificá-la com uma prostituta e até mesmo com a personagem citada em Lc 7:36-50, mas não existe base real para essa teoria. Foi testemunha da crucifixão (Mt 27:56) e sepultamento de Jesus (Mt 27:61). Também recebeu o anúncio da ressurreição de Jesus dado pelo anjo (Mt 28:1ss.) e para quem, possivelmente, foi a primeira aparição de Jesus ressuscitado (Jo 20:1-18).

    5. Maria, mãe de João Marcos. Provavelmente, mulher abastada, em cuja casa reunia-se a comunidade judeu-cristã de Jerusalém. C. Vidal Manzanares, “La figura de María en la literatura apócrifa judeo-cristiana de los dos primeros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 191-205; Idem, “Maria en la arqueología judeo-cristiana de los tres primeiros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 353-364; Idem, “La influencia del judeocristianismo de los dos primeros siglos en la liturgia mariana” em Ephemerides mariologicae, vol. 42, Madri 1992, pp. 115-126; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Warner, o. c.; R. E. Brown e outros, o. c.; A. T. Khoury, o. c.; J. P. Michaud, María de los Evangelios, Estella 21993; C. Perrot, Los relatos de la infancia de Jesús, Estella 71993; J. Zumstein, Mateo el teólogo, Estella 31993; C. Bernabé, Las tradiciones de María Magdalena en el cristianismo primitivo, Estella 1989.


    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    Ressuscitado

    ressuscitado adj. 1. Que se ressuscitou. 2. Que tem uma vida nova, sob o ponto de vista moral. S. .M Aquele que ressuscitou.

    Semana

    substantivo feminino Período composto por sete dias que se inicia no domingo e termina no sábado.
    Período de sete dias ininterruptos: precisava de uma semana de férias.
    Os dias úteis que se antecedem o domingo; os dias de trabalho: a semana de trabalho; esta semana não vou trabalhar.
    Por Extensão O trabalho que se realiza nesses dias úteis: a semana foi muito cansativa.
    Etimologia (origem da palavra semana). Do latim septimana.ae.

    A divisão do tempo em semana baseia-se na Bíblia, por motivo da instituição do sábado (Gn 2:2) – mas, sem dúvida, tem alguma relação com as fases da Lua. (*veja Tempo.) Sob a designação de ‘sete dias’, o termo acha-se já mencionado no tempo do dilúvio (Gn 7:4-10 – 8.10,12, e pelo seu usual nome de Shabua em Gn 29. 27,28). os dias da semana eram numerados – dizia-se o primeiro dia, o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, o sexto e o sétimo, que era o sábado ou o dia de descanso. Pela circunstância de ser o sábado o principal dia da semana, era todo o período de sete dias chamado algumas vezes Shabat, talvez mesmo no hebreu do A.T. (Lv 23:15 – 25,8) – em siríaco Shabbtha – e no N.T. Sabbaton, Sabata (Mc 16:2-9Lc 24:1Jo 20:1-19). Além da semana de dias, tinham os judeus três outros períodos de tempo, denominados ‘semanas’ (Lv 25.k a 17 – Dt 16:9-10). A semana de semanas era um período de sete semanas ou 49 dias, após os quais vinha o qüinquagésimo, o dia de Pentecoste, em que se celebrava a ‘festa de Semanas’. (*veja Festa, Pentecoste.) A semana de anos era um período de sete anos, no último dos quais não se cultivava a terra, gozando o povo um sábado, uma estação de descanso. A semana de 49 anos era a semana sabática, sendo o ano seguinte o do jubileu (Lv 25:1-22 – 26.34). (*veja Jubileu.) Depois da ressurreição de Cristo principiou a ser observado pelos cristãos o dia seguinte ao sábado judaico, e pouco a pouco ficou esse dia considerado o sábado cristão, atualmente chamado domingo, isto é, o dia do Senhor (At 20:7 – 1 Co 16.2). (*veja Sábado.)

    Sete

    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

    Tender

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    tender
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Tênder

    tênder
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἀνίστημι πρωΐ πρῶτος σάββατον φαίνω πρῶτον Μαριάμ Μαγδαληνή ἀπό ὅς ἐκβάλλω ἑπτά δαιμόνιον
    Marcos 16: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Agora, quando Jesus foi ressuscitado cedo, no primeiro dia da semana, ele apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
    Marcos 16: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G3094
    Magdalēnḗ
    Μαγδαληνή
    um calebita descendente de Judá
    (of Jehaleleel)
    Substantivo
    G3137
    María
    Μαρία
    Maria, mãe de Jesus
    (of Mary)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4404
    prōḯ
    πρωΐ
    molde de tijolo, forma de tijolo, quadrângulo
    (the brick kiln)
    Substantivo
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G5316
    phaínō
    φαίνω
    trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
    (appeared)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    Μαγδαληνή


    (G3094)
    Magdalēnḗ (mag-dal-ay-nay')

    3094 Μαγδαλνη Magdalene

    de um derivado de 3093; n pr f Madalena = “uma torre”

    1. nome dado à Maria Madalena, identificando-a com proveniente de Magdala

    Μαρία


    (G3137)
    María (mar-ee'-ah)

    3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

    de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

    Maria = “sua rebelião”

    Maria, mãe de Jesus

    Maria Madalena, uma mulher de Magdala

    Maria, irmã de Lázaro e Marta

    Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

    Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

    Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πρωΐ


    (G4404)
    prōḯ (pro-ee')

    4404 πρωι proi

    de 4253; adv

    de manhã, cedo

    a quarta vigília da noite, das 3 horas da manhã até as 6 horas aproximadamente


    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    φαίνω


    (G5316)
    phaínō (fah'-ee-no)

    5316 φαινω phaino

    prolongação da raiz de 5457; TDNT - 9:1,1244; v

    1. trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
    2. brilhar
      1. brilhar, ser brilhante ou resplendente
      2. tornar-se evidente, ser trazido à luz, tornar-se visível, aparecer
        1. de vegetação em crescimento, vir à luz
        2. aparecer, ser visto
        3. expor à visão
      3. encontrar os olhos, descobrir os olhos, tornar claro ou manifesto
        1. ser visto, aparecer
      4. tornar-se claro na mente; ter a impressão, segundo o próprio julgamento ou opinião

    Sinônimos ver verbete 5837