Enciclopédia de II Coríntios 1:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 1: 19

Versão Versículo
ARA Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que foi, por nosso intermédio, anunciado entre vós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas sempre nele houve o sim.
ARC Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim.
TB Pois o Filho de Deus, Cristo Jesus, que entre vós foi pregado por nós, a saber, por mim, Silvano e Timóteo, não se tornou sim e não, mas nele é sim.
BGB ὁ ⸂τοῦ θεοῦ γὰρ⸃ υἱὸς ⸂Ἰησοῦς Χριστὸς⸃ ὁ ἐν ὑμῖν δι’ ἡμῶν κηρυχθείς, δι’ ἐμοῦ καὶ Σιλουανοῦ καὶ Τιμοθέου, οὐκ ἐγένετο Ναὶ καὶ Οὒ, ἀλλὰ Ναὶ ἐν αὐτῷ γέγονεν·
BKJ Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que foi pregado entre vós por nós, por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não, mas nele foi sim.
LTT Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, Aquele entre vós havendo sido proclamado através de nós (a saber, através de mim, e de Silvano, e de Timóteo), não se tornou sim e não; mas o sim tem se completado dentro dEle.
BJ2 Pois o Filho de Deus, o Cristo Jesus, que vos anunciamos, eu, Silvano[l] e Timóteo, não foi sim e não, mas unicamente sim.
VULG Dei enim Filius Jesus Christus, qui in vobis per nos prædicatus est, per me, et Silvanum, et Timotheum, non fuit Est et Non, sed Est in illo fuit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:19

Êxodo 3:14 E disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós.
Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Mateus 24:35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Mateus 26:63 E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Mateus 27:40 e dizendo: Tu, que destróis o templo e, em três dias, o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és o Filho de Deus, desce da cruz.
Mateus 27:54 E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.
Marcos 1:1 Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Lucas 1:35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
João 1:34 E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 8:58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.
João 19:7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
João 20:28 Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
Atos 15:22 Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os irmãos.
Atos 18:5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Romanos 1:3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
Hebreus 1:11 eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão,
Hebreus 13:8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
II Pedro 1:17 porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
I João 5:9 Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
II João 1:9 Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho.
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 3 até o 24
B. PAULO LOUVA A DEUS POR SUAS CONSOLAÇÕES, 2 Co 1:3-11

A ação de graças que normalmente acompanha a saudação nas cartas de Paulo apa-rece aqui de forma muito diferente da encontrada em sua primeira carta 1Co 1:4-9), onde ele fala sobre a rica experiência dos coríntios na graça de Deus em Cristo Jesus. Dessa vez seus pensamentos fluem desde uma perigosa experiência pessoal na Ásia (8-11) ao papel da aflição' no exercício do seu ministério como apóstolo (3-7). As palavras de Paulo mostram a profundidade da sua devoção aos coríntios e sugerem o lugar do sofri-mento na vida de um verdadeiro apóstolo.' Mesmo nessa expressão de ação de graças está implícito o problema da sua relação pessoal com a igreja de Corinto.

1. A Consolação Através de Cristo (1:3-7)

Uma atitude típica de Paulo (cf. Rm 15:1-7; 1 Co 1:18-31; 4:9-10; Fp 2:5-11), e parti-cularmente característica dessa carta (2 Co 4:7-12; 6:4-10; 7:5-7; 11.30; 12:5-10; 13 2:9), é o intercâmbio entre as experiências opostas em Cristo.' Aqui existe um intercâmbio entre a consolação' e a aflição, que está permeando as palavras de ação de graças de Paulo. O pensamento que une estes dois opostos são as aflições de Cristo (5), pois Paulo está descrevendo seus próprios sofrimentos em relação aos sofrimentos do nosso Senhor.

Aquele a quem o apóstolo louva como "o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo",18 ele também experimentou como Pai das misericórdias (S1 103.13; Rm 12:1) e o Deus de toda consolação (3). A continuidade usada por Paulo para enfatizar essa repetição invertida de Deus e Pai está na essência do seu conceito de Divindade. O Pai das misericórdias, como o Deus de toda consolação," consola Paulo e, dessa forma, per-mite que ele console os outros (4). Ele é o "Deus e Pai" daquele cujas aflições... são abundantes em (eis) nós (5). O Pai" é o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo (3). A conseqüência de Jesus ter se tornado verdadeiramente humano (Jo 1:14; Hb 2:14) foi que se tornou necessário que Ele vivesse em completa dependência de Deus quanto à sua força espiritual (Mac 15.34; Jo 20:17; Hb 10:7). Deus é o Pai de Jesus Cristo, pois Jesus também era o divino Filho, que vivia em perfeita obediência ao seu Pai (Jo 5:30). A chave para a perspectiva de Paulo é a verdadeira obediência do Filho de Deus como homem, até mesmo para sofrer e morrer pela humanidade (Fp 2:8; Hb 5:8).

Porque as aflições de Paulo estão tão essencialmente relacionadas aos sofrimentos de Cristo, que a sua consolação sobeja por meio [dia] de Cristo (5) para os coríntios. O pensamento de Paulo foi bem expresso pela tradução de Phillips. "Na verdade, a expe-riência mostra que quanto mais participarmos do sofrimento de Cristo, mais seremos capazes de dar esse encorajamento". Dessa forma, tanto as aflições como as consolações de Paulo foram por amor aos coríntios (2Co 4:15-12.15), cujos sofrimentos são iguais aos seus (6).21 Assim como eles participam dos sofrimentos — que representam a porção de Paulo como servo de Cristo — eles serão capazes de compartilhar, na mesma medida, a consola-ção (7) que encontra a sua fonte em Cristo (4-5). Esta consolação, como Filson interpreta, "é mais do que uma consolação na tristeza ou na provação, ela inclui o encorajamento e implica o dom divino da força para enfrentar e vencer as crises da vida".'

Paulo encontra a fonte da consolação mútua no caráter de Deus, tal como foi reve-lado em Jesus Cristo. Ele o faz unindo os sofrimentos da igreja — apóstolo e povo — aos sofrimentos de Cristo. Mas, sobre que base Paulo pode fazer esta identificação? O que precisamente ele quer dizer com isto? Essa identificação dos sofrimentos de Cristo com a igreja origina-se da participação redentora na vida e morte de Cristo (6-5) que Paulo encontra na essência do estar "em Cristo". As aflições messiânicas de Jesus estavam implicadas em seu ministério terreno, que culminou na Cruz (Mac 13 19:24), aflições que Paulo relaciona com a vida do cristão em Romanos 8:17-18. Os sofrimentos do cristão podem participar da natureza dos sofrimentos de Cristo, porque o cristão foi unido na redenção a Cristo, tanto na sua vida, como na sua morte (Rm 5:10). Para Paulo, a participação nas aflições dessa época, que em certo sentido podem reproduzir os sofrimentos messiânicos, representa uma parte indispensável da permanente vida da igreja (Atos 14:22; Fp 1:29-30).

Até o discipulado durante a vida de Jesus parecia levar a uma participação em sua vida e ministério, a uma participação em seu destino como Servo. Nas palavras de Eduard Schweizer: "Assim como a própria conduta de Jesus, por divina necessidade, leva à rejeição, sofrimento e morte — e somente assim à glória — o mesmo ocorre com a conduta daqueles que o seguem"' (cf. Mt 16:21; Mac 8:31-38; 10:35-45). Baseado em uma comparação entre os escritos de Paulo com os Cânticos do Servo, em Isaías, D. M. Stanley sugere que Paulo encontrou na figura do Servo Sofredor o padrão do seu pró-prio ministério."

Os versículos a seguir (3-7) indicam que, mais especificamente, Paulo experimentou em sua vida aquelas aflições que considerava uma parte necessária da atividade reden-tora de Deus. (Ele usa aqui a palavra nós ao se referir a si mesmo). Com a expressão: ...as aflições de Cristo (5), "Paulo está querendo dizer não só a resistência à persegui-ção, mas tudo aquilo que a luta com o pecado lhe custou, tanto interna quanto exterior-mente"." Para ele, os sofrimentos eram uma parte integral do serviço cristão em geral e um elemento essencial do seu ministério apostólico em particular (Atos 9:15-16). Quando Paulo escreve aos Colossenses dizendo que através dos seus sofrimentos ele está cum-prindo na carne o resto das aflições de Cristo (Cl 1:24), ele está considerando seus própri-os e atuais sofrimentos como uma real participação nos sofrimentos de Cristo. Isso por-que eles foram suportados por amor a Cristo e em vital comunhão com Ele; o Espírito de Cristo é o princípio de vida do serviço de Paulo a Cristo.

Em Filipenses 3:10-11, o sofrimento é parte do caminho da perfeição que leva à ressurreição dos mortos. Estes sofrimentos, que incluem as reais aflições da vida de Paulo, compreendem o permanente estado de morte (sendo feito conforme a sua morte -veja 2Co 4:11-12; Rm 8:36) instituído através do poder do Espírito. Dessa forma, por meio do vínculo do Espírito na ressurreição, Paulo pode chamá-los de "seus sofrimentos" (NASB).

No cerne da participação nos sofrimentos de Cristo repousa a experiência da união com Cristo em sua morte e ressurreição. Para Paulo, esta intimidade com seu Senhor é tão intensa que ele pode considerar sua carreira apostólica uma participação interior nos sofrimentos de Cristo. Isto é tão vital para o apóstolo que ele proclama aos coríntios, nas palavras de Ahern, que o "glorioso Salvador alega como seus próprios sofrimentos, aqui-lo que a dinâmica presença do seu Espírito ocasiona em seus membros"." Este conceito sobre as aflições dá a Paulo
a) uma nova revelação de Deus (3, 5), e b) um novo poder de consolar os outros (4-7).

2. Aflição e Libertação (2Co 1:8-11)

A ação de graças continua. Paulo demonstra a sua natureza peculiar (cf. 1 Co 1:4-9) ao fazer referência a um incidente de extremo perigo pessoal pelo qual ele havia passado na província romana da Ásia (veja o mapa 1). Foi especialmente através dessa experiência de aflição e libertação que Paulo foi capaz de encorajar os coríntios da maneira como o fez (3-7).

A referência à tribulação (8) 28 é obscura quanto ao lugar e forma. Paulo citou-a apenas para testemunhar as misericórdias de Deus. Sua linguagem se adapta melhor a uma situação de violência da multidão, possivelmente em Éfeso, mas dificilmente seria aquela descrita em Atos 19:23-41. Outras sugestões incluem a ansiedade de Paulo rela-cionada com os coríntios (2Co 2:13-7.5), uma grave doença, o espinho na carne de Paulo (12,7) e sua luta contra os animais selvagens em Éfeso 1Co 15:32).29

A aflição era tão grande (10) 3o que Paulo até da vida desesperou (8). Pelo que podia ver, ele, como Isaque (Hb 11:17-19), havia recebido a sentença de morte (9). Mas Paulo sabia que o divino propósito (hina) de tão profundo desespero era "provar seu próprio desamparo"' e ensiná-lo, como a Abraão (Rm 4:17), a se apoiar inteiramente no Deus, que ressuscita os mortos. Aqui está um sentimento que reverbera em toda a carta (2Co 2:13-14; 4:7-12, 16; 12:7-10; 13.4). O Deus que havia libertado Paulo e em quem ele havia colocado sua esperança" de uma futura libertação (10) é o Deus que ressuscitou Jesus dos mortos — o Deus da ressurreição (Rm 1:4-8.11; 1 Co 15; Ef 1:19-20). Esta é a sua proclamação (Atos 17:18). Este é o seu testemunho!

Envolvidas no dom (charisma) da libertação de Deus, encontramos as orações dos coríntios a favor de Paulo (11).' O apóstolo pede que eles continuem orando, a fim de que "por muitas pessoas também sejam dadas graças a nosso respeito". Embora seja Deus que, por sua livre vontade, liberta, Paulo valoriza intensamente as orações intercessórias dos outros cristãos. Essa oração tem duas funções: ela enfatiza a total dependência do homem e a absoluta soberania de Deus; e ambas expressam e promo-vem a comunhão dos santos."

Em sua introdução (1-11), Paulo presta um efetivo testemunho, calcado em sua pró-pria experiência, de que "o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" é o Deus que nos consola (4) e o Deus, que ressuscita os mortos (9)." A conexão entre os dois é verda-deira e significativa. Dessa forma, vemos como Paulo é capaz de colocar a aflição diante de nós como um modo de aprender compaixão (4), encorajamento (5) e esperança (10)."

SEÇÃO II

O MINISTÉRIO APOSTÓLICO

II Coríntios 1:12-7.16

Paulo abre a seção principal da carta com uma breve defesa do seu comportamento em relação à igreja de Corinto (1:12-2.17). Isto o leva a comentar extensivamente o caráter do seu ministério apostólico (3:1-6.10). Algumas palavras a respeito da sua atitude em relação à igreja e o seu relacionamento com ela concluem a seção (2Co 6:11-7.
16)

A. PAULO REVELA AS SUAS INTENÇÕES, 2Co 1:12-2.17

Nesta parte da carta, a principal preocupação de Paulo, à medida que ele expressa aos coríntios os seus motivos e a sua conduta, é assegurar a eles que com simplicidade e sinceridade... temos vivido... convosco (12). Ele foi sincero (2Co 1:12-14). A razão pela qual ele não os visitou (2Co 1:15-22) foi a consideração por eles (2Co 1:23-2.4), e por aquele a quem eles deverão perdoar (2Co 2:5-11). Na verdade, ele foi até a Macedônia (2Co 2:12-13). Por tudo isso o apóstolo tem motivos para louvar a Deus (2Co 2:14-17).

1. A Sinceridade da Sua Correspondência (2Co 1:12-14)

Estes versículos representam uma transição. Paulo pode pedir a ajuda dos coríntios em oração (11) porque (12), contrariamente à acusação dos seus adversários, a sua vida tem sido pura e os seus objetivos transparentes entre eles. Esta afirmação de integrida-de também prepara o caminho para uma defesa adicional da sua conduta (cf. 15).

A glória (12, literalmente orgulho;' "exultação", Berk.) de Paulo, baseada no teste-munho dado pela sua consciência, é que ele não tem vivido (não tem se comportado), como os seus adversários, na dimensão de (en) "uma sabedoria carnal, ou dominada por motivos humanos' 1Co 1:20-2.6; cf. 3:1-3). Em lugar disso, tem vivido (en) na graça de Deus com (en) "santidade' e sinceridade de Deus" (ASV). Ambas são qualidades divi-nas' que, como dádivas de Deus, são capazes de caracterizar o comportamento de Paulo. "Simplicidade", ou santidade, ressalta a "pureza moral"' do comportamento exterior de Paulo, e sinceridade, a transparência (2.17; 1 Co 5,8) dos seus motivos interiores.

Esta sinceridade se estende também às suas cartas, pois o que eles já sabem (13, lêem) dele é coerente com o que eles reconhecem ("compreendem", RSV; cf. 6.9; 13,5) que ele é. Não há um segundo sentido. Paulo espera que eles "compreendam completamente" (RSV), da mesma maneira como eles reconheceram já em parte (14). O apóstolo deseja que eles possam ser capazes de se gloriar dele, assim como Paulo se gloriará deles (1 Tes 2.19), no Dia do Senhor Jesus (o dia do juízo; cf. 1 Co 1.8; 5.5; 1 Tes 5.2).6 O tema principal de Paulo, em vista das críticas, é que o conhecimento deles possa ser tal que possam se gloriar dele tanto quanto ele se gloria deles, no dia em que todos os segredos forem revelados (14).

Assim, Paulo conclui a defesa geral da sua integridade pessoal nestes versículos, primeiramente com o testemunho da sua consciência (12) e, em segundo lugar, com o reconhecimento parcial dos coríntios da autenticidade do seu ministério apostólico para com eles (13-14).

2. A Integridade dos Seus Planos de Viagem (1:15-22)

Como ele não tinha cumprido o seu itinerário anunciado 1Co 4:19-16:5-6), alguns dos coríntios desafiaram a integridade de Paulo. Antes de explicar a verdadeira razão para a sua mudança de planos, Paulo primeiramente nega a acusação de inconstância e passa a fundamentar a sua integridade como ministro de Cristo na integridade do pró-prio Deus. "Deus é fiel" (18, ASV, KJV).

Com base na confiança (15) que Paulo expressou em 12-14, ele quis visitá-los tanto a caminho da Macedônia como na sua volta (16) e ser ajudado por eles na sua viagem' à Judéia (veja o mapa 1). Ele desejava que eles tivessem "o benefício de uma segunda graça" (15, NEB, lit. — ou seja, "os benefícios de uma segunda visita").8 A expressão é peculiar. Wendland observa que "uma tremenda consciência de poder se ressalta nestas palavras. O apóstolo é quem traz a divina graça, e a sua presença na igreja significa uma ocasião em que a graça está em ação (veja Rm 1:11-15.
29) ".9 Paulo queria ser uma bên-ção para eles tanto na ida quanto na volta da sua viagem.

No entanto, para que não ocorresse uma visita "em tristeza" (2Co 2:1, RSV; cf. 13 1:2) à igreja, Paulo achou que seria melhor mudar os seus planos. Tal mudança de planos, de acordo com os seus críticos em Corinto, era evidência da leviandade ("inconstância",
10) do caráter de Paulo (17). O apóstolo julga esta conclusão como inacreditável. E [ape-lando novamente para essa confiança, v. 15], deliberando isso, usei, porventura, de leviandade? (17). A forma (meti) desta pergunta e a pergunta mais abrangente que se segue antecipam uma resposta negativa. Ele não discute o fato de que modificou os seus planos. Mas nega enfaticamente que faça os seus planos "como um homem mundano poderia fazê-los, de modo a dizer sim e não ao mesmo tempo" (Barclay; cf. Mt 5:37; Tg 5:12). Tomar estas decisões segundo a carne (2Co 5:16-10.2; 11,18) estaria em oposição direta com a vida "segundo o Espírito" (Rm 8:4-8, RSV) ou "na [en] graça de Deus" (12) que ele professa, e que a igreja experimentou nele. Assim, Paulo faz do seu apelo final pela integridade das suas relações com os coríntios um apelo à integridade do próprio Deus. "Antes, como Deus é fiel," a nossa palavra para convosco não foi' sim e não" (18).

Paulo continua, nos versículos 18:20, a defender o seu caráter com um argumen-to, escreve Denney, que "poderia ser repetido por um hipócrita, mas nenhum hipócrita jamais poderia tê-lo inventado".13A sua suposição básica é que o caráter de um homem é transformado por aquilo a que ele dedica a sua vida. Foi o Filho" de Deus, Jesus Cristo,' que foi pregado (19) entre os coríntios, não somente por Paulo, mas também por Silvano (Atos 15:22-27; 1 Tes 1.1; 2 Ts 1.1; 1 Pe 5.12), e Timóteo. Este Cristo provou estar no meio deles de uma vez por todas (gegonen) para ser o grande "Sim" de Deus (Hb 13:8). Paulo, o servo, deve ser como o seu Mestre, e o Mestre é o verdadeiro Filho do Seu Pai, o Deus fiel. Assim, a palavra de Paulo (18) para eles dificilmente seria indigna de confiança.

E o "Sim" de Deus que Paulo proclama em Cristo Jesus (cf. Rm 15:18), pois Ele é o "Sim" a todas quantas promessas há de Deus (20). Todas as promessas messiânicas do Antigo Testamento são cumpridas na pessoa de Cristo. "Por ele"' (ASV) é o Amém' (Ap 3:14) que os coríntios pronunciam na sua adoração pública' 1Co 14:16), para gló-ria de Deus por meio do ministério de Paulo e dos seus colaboradores. É devido ao ministério de Paulo que eles, pela sua experiência com Cristo, são capazes de louvar a Deus abertamente pela prova da fidelidade do apóstolo para com eles em Jesus Cristo. Como Hughes diz: "Enquanto o 'Amém' deles comprova a fidelidade de Deus, é ilógico suspeitar da fidelidade do apóstolo que os ensinou a fazer isso!' Paulo, de uma maneira muito sutil, confronta os coríntios com a própria incoerência deles.

A seguir, vemos a frase final da defesa que Paulo faz da integridade dos seus planos de viagem. E um apelo a uma experiência presente e progressiva, confirmada por três atos decisivos e simultâneos do Espírito Santo na sua vida (21-22). Na prática, Paulo fundamenta a sua confiabilidade como apóstolo na sua união dinâmica com Cristo: é em (eis) Cristo (21) que Deus confirma (ou estabelece; 1 Co 1.8; Cl 2:7) continuamente o ministério de Paulo com os coríntios. Como membros do corpo de Cristo, as qualidades pessoais do Senhor são transmitidas a eles e, por sua vez, eles são capazes de reproduzir em suas próprias vidas as ações de Jesus.' Confirma (bebaion) é um termo legal que significa um relacionamento como sendo legalmente indiscutível ou indestrutível.'

Paulo aplica a ação decisiva do Espírito, expressa pelos três verbos no aoristo ungiu... selou... deu, primariamente, mas não de modo exclusivo, ao seu próprio chamado e comissionamento (Atos 9:15-18). Ele foi ungido pelo Espírito como Cristo o foi (lit., o Ungido; Is 61:1-3; Mc 1:10-11; Lc 4:18-19; cf. Atos 26:17-18), com poder e para dar um testemunho efetivo (At 1:8-5.32; veja Jo 3:34-15:26-27). No Antigo Testa-mento, profetas (1 Res 19.16), sacerdotes (Lc 16:32) e reis (1 Sm 15,1) eram ungidos para desempenharem os seus cargos. A unção traz consigo os conceitos da autentici-dade e da confiabilidade (cf. 1 Jo 2:20-27). Paulo foi selado (22) pelo Espírito de Cristo (2Co 3:17; Rm 8:9), que deixa gravada a sua própria imagem (Rm 8:29; Cl 1:15) na personalidade humana. Este selo do Espírito Santo garante a autenticidade do seu relacionamento com Deus (Ef 1:13-2 Tm 2.19; Ap 9:4; cf. Rm 4:11-1 Res 21,8) e preser-va-o neste relacionamento (Ef 4:30; veja Dn 6:17). O selo é a marca de identificação e de segurança (Ed 9:4; Et 3:12; Jr 32:10-14).

Em terceiro lugar, Paulo recebeu o penhor" do Espírito no seu coração. Ele fala do dom do Espírito (Atos 2:38-15:8-9) sob a figura legal do primeiro pagamento, o que é garantia do pagamento total. É uma bênção "da mesma espécie",23 as "primícias do Espí-rito" (Rm 8:23; cf. 5.5). Uma parte do futuro já se faz presente e, assim, torna-se a garan-tia do futuro. Pelo uso da palavra penhor Paulo conecta o Espírito ao cumprimento das promessas de Deus (22), à vida ressuscitada dos redimidos (2Co 5:5), e à herança da redenção (Ef 1:14)." Lightfoot sugere que a metáfora penhor contém outra idéia correlata.

O destinatário do dinheiro do penhor não apenas assegura a si mesmo o cum-primento do pacto por parte de quem paga, mas também garante que ele mesmo cumprirá sua parte no pacto. Pelo próprio ato da aceitação do pagamento parcial, ele se obriga a uma determinada reciprocidade. O dom do Espírito não é apenas um privilégio, mas também uma obrigação... o Espírito tem, podemos dizer, uma garantia sobre nós."

A defesa feita por Paulo da integridade das suas intenções como ministro de Deus agora está concluída. A fidelidade de Deus (18) comprovada por Cristo (19-20) pode ser verificada na sua vida e no seu ministério pelo Espírito (21-22)," que os coríntios tam-bém já experimentaram. À vista da integridade de Deus assim percebida, certamente podem entender quão infundadas eram as suas acusações.

3. A Razão Pela Qual o Apóstolo Não Foi (2Co 1:23-2.
4)

Paulo então retorna ao seu plano original de visitar Corinto (1:15-16), que ele não se sentiu livre para concretizar. Esta mudança de planos não se deveu a um defeito na sua integridade pessoal, mas sim à sua profunda preocupação por eles. Quando Paulo escla-rece os seus motivos, recebemos uma visão reveladora do coração de um verdadeiro mi-nistro de Deus.

O apóstolo reforça a verdade da sua explicação com um juramento solene. Invoco, porém, a Deus por testemunha sobre a minha alma (23). Ele está conclamando a Deus para dar apoio ao seu testemunho, para acrescentar o seu testemunho ao de Paulo, de acordo com o princípio escriturístico de que um testemunho sem apoio não é verdadei-ro (cf. Jo 5:31-37). No versículo 19, ele tinha mencionado duas testemunhas além dele mesmo. A frase de Paulo também pode querer dizer que, consciente dos escrutínios de Deus acerca dos segredos do seu coração, ele não ousaria mentir (cf. 11.31; Rm 1:9). A verdadeira razão pela qual ele "não tem até agora ido" a Corinto' foi para poupar os membros daquela igreja de um exercício desagradável da sua autoridade apostólica. Ele queria lhes dar algum tempo para o arrependimento, para que a sua vinda pudesse resultar em alegria (cf. 1 Co 4.31).

Mas por medo de que uma possível conclusão da sua explicação pudesse ofender estes coríntios sensíveis, Paulo se apressa em assegurar-lhes que ele não tem domí-nio sobre a deles (24; cf. 2Co 4:5). A fé precisa ser livre. Os ministros são na verdade cooperadores do gozo dos cristãos. "O reino de Deus é... alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). Além disso, ele não tem necessidade de dominá-los, porque é pela fé que eles estão em pé. Esta expressão, no entanto, pode mais provavelmente implicar que eles estão firmes na sua fé. O que é significativo nestes versículos, a respeito do caráter de Paulo, é que "ele não era um daqueles que amam ser os que censuram as faltas dos outros" nem "um daqueles que adoram dominar"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 19
At 18:5 Silvano:
Forma latina de Silas. Ver At 15:22,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 23
*

1:9

em nós mesmos tivemos a sentença de morte. Paulo estava convencido de que Deus tinha decidido que chegara o seu tempo de morrer.

para que não confiemos em nós. O propósito de Deus, em nossas aflições, por muitas vezes é conduzir-nos a essa conclusão.

no Deus que ressuscita os mortos. A ressurreição dos mortos é uma revelação do insuperável poder de Deus (Ef 1:20).

* 1:11

ajudando-nos também vós, com as vossas orações. A oração produz resultados reais. Deus ordenou que a sua relação com o mundo fosse de tal ordem que ele responderia às nossas orações; e até mesmo Paulo precisava das orações de outros crentes.

sejam dadas graças. Esses agradecimentos sobem até Deus, porquanto ele livrara Paulo da morte (v. 10). Um dos propósitos de Deus, ao responder à oração, é que nós o louvemos por isso.

* 1:12

a nossa glória. Paulo se gloria não em sua própria habilidade mas em ter uma consciência limpa e uma conduta moralmente reta. Sua simplicidade e sinceridade piedosa não resultam de ele estar seguindo a sabedoria convencional do mundo mas resultam dele depender da graça de Deus. Quando se gloria, Paulo não toma crédito para si mesmo. É o triunfo da graça de Deus nele.

não com sabedoria humana. Neste versículo, Paulo introduz a sua negação da acusação de que ele tivera motivos mundanos para mudar seus planos de visitar Corinto. Distinguir a sabedoria divina (expressa através da cruz de Cristo) da sabedoria "carnal", era um problema para alguns crentes de Corinto. A sabedoria mundana levou a divisões na igreja (1Co 1:10-4.7), e, de acordo com os padrões dessa sabedoria, Paulo não era aceito como um apóstolo (10.2-6).

* 1:13

Paulo relembra a seus leitores coríntios que seus escritos, tal como o seu ministério, não são desonestos e nem cheios de truques, eivados de significados ocultos e alvos escondidos, como talvez alguns de seus opositores de Corinto tivessem afirmado. Os escritos de Paulo eram suficientemente claros. Por semelhante modo, todas as Escrituras foram escritas não principalmente para os eruditos, mas para todos os crentes. Elas são compreensíveis para aqueles que as lêem, buscando a ajuda divina para compreendê-las, e estando dispostos a obedecer a elas (Dt 6:6,7; Sl 19:7; 119:130; Mt 12:3,5; 19:14; 21:42; Cl 4:16).

* 1:14

somos a vossa glória. Eles deveriam ufanar-se naquilo que Deus tinha feito por eles na pessoa de Paulo.

no Dia de Jesus, nosso Senhor. O dia da volta de Cristo.

* 1:15

um segundo benefício. Uma outra tradução é: "uma graça dupla". Paulo sabe que suas visitas transmitem a graça de Deus às igrejas.

* 1:17

segundo a carne. Tais planos seriam indignos de confiança, vacilantes e imprevisíveis. Os opositores estavam lançando o apóstolo no descrédito, ao acusarem que sua mudança de planos mostrava fraqueza de caráter e falta de integridade. Eles não possuíam todos os fatos mas estavam usando essas circunstâncias para atacar a alguém a quem já haviam condenado.

* 1:18

como Deus é fiel. Paulo invoca a fidelidade de Deus como o padrão e a garantia da sua própria fidelidade.

a nossa palavra. Ver referência lateral. Paulo relembra aos crentes de Corinto que sua mensagem do evangelho era absolutamente digna de confiança, e que tinha ensejado a salvação deles.

* 1:19

A veracidade absoluta e as palavras de Deus, dignas de confiança como elas são em Cristo, eram o padrão que Paulo sempre seguia em seus discursos. Isso é coerente com o padrão geral, seguido por Paulo, de derivar os absolutos morais do caráter moral de Deus.

* 1:20

Tantas têm nele o sim. Cristo cumpre todas as promessas que Deus nos fez, e toda a nossa confiança nas promessas de Deus deve proceder de nossa confiança em Jesus Cristo como uma pessoa a quem conhecemos e em quem podemos confiar.

* 1:21-22

Cristo... Deus... Espírito. Esta passagem trinitária aponta para os papéis de todas as três Pessoas divinas na salvação.

* 1:21

aquele que nos confirma. A capacidade de perseverar, ou seja, continuar na vida cristã, não vem de nós mesmos; mas é uma dádiva divina. Deus continua a conferir essa habilidade a todos quantos nasceram de novo (Fp 1:6; 1Pe 1:5). Aqueles que são guardados por Deus dessa maneira continuam a confiar em Cristo por toda a vida (13.5; Cl 1:23; Hb 3:14), porquanto Deus os protege por meio da fé que lhes deu (v. 24).

e nos ungiu. "Ungir" é, derramar óleo sobre a cabeça, com freqüência como um sinal da chamada e capacitação divinas (ver 1Sm 2:10; 16:13, e notas). Paulo relembra-nos que assim como Deus ungiu a Jesus para o seu serviço e ministério específicos, também nos tem ungido para nossos ministérios, não com óleo, mas com o poder do Espírito Santo (1Jo 2:20,27).

* 1:22

nos selou. Um selo oficial indicava autoridade ou propriedade, e garantia a proteção (Et 8:8; Dn 6:17; Mt 27:66; Ap 7:3). Deus nos selou, não com um selo material de cera, mas com o Espírito Santo em nossos corações (Ef 1:13; 4:30). Essa operação interior ocorre uma vez em cada pessoa, quando ela se torna cristã.

o penhor. O vocábulo grego correspondente significa um depósito ou primeira prestação que faz parte do pagamento total e que garante que o preço será pago por inteiro. O Espírito Santo é a garantia da salvação completa que ainda terá realização (5.5; Rm 8:23; Ef 1:14). Já possuímos em nós mesmos a vida celeste, antes mesmo de chegarmos ao céu (1Co 3:16; Cl 1:27).

* 1:23

tomo a Deus por testemunha. Paulo presta aqui um juramento solene para persuadir os crentes de Corinto quanto à sua veracidade. É como se o apóstolo estivesse dizendo: "Se não estou dizendo a verdade, peço a Deus que me tire a vida".

para vos poupar. Paulo, em sua próxima visita, chegaria com a autoridade e o poder do Senhor (10.3,4; 13 2:4-10), e ele queria dar-lhes a oportunidade de se arrependerem. Esse foi o motivo pelo qual ele tinha alterado os seus planos e não voltou a Corinto antes de partir para a Macedônia. Essa alteração não ocorrera por vacilação mundana ou por covardia, conforme alguns coríntios estavam afirmando.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
1:1 Paulo visitou Corinto em sua segunda viagem missionária e fundou uma igreja ali (At 18:1ss). Mais tarde escreveu várias cartas à igreja em dito lugar, dois das quais foram incluídas na Bíblia. A primeira carta do Paulo enviada a Corinto se perdeu (1Co 5:9-11), sua segunda carta é a que denominamos 1 Corintios, a terceira também se perdeu (1Co 2:6-9; 1Co 7:12); e sua quarta carta é a que nos ocupa, quer dizer, 2 Corintios, que foi escrita perto de um ano depois de 1 Corintios.

Paulo escreveu 1 Corintios a fim de enfrentar a divisão que se produziu na igreja. Como seu conselho não foi considerado nem resolvidos os problemas, visitou Corinto pela segunda vez. Esta visita foi dolorosa tanto para ele como para a igreja (1Co 2:1). Logo planejou uma terceira visita, mas a adiou e em seu lugar escreveu 2 Corintios. depois de escrevê-la, visitou Corinto uma vez mais (At 20:2-3).

1:1 Paulo tinha grande respeito pelo Timoteo (vejam-se Fp 2:19-20; 1Tm 1:2), um de seus companheiros de travessia (At 16:1-3). Acompanhou ao Paulo a Corinto em sua segunda viagem missionária, e Paulo o enviou ali, pouco depois, a ministrar (1Co 4:17; 1Co 16:10). O relatório do Timoteo ao Paulo a respeito da crise na igreja de Corinto motivou que o apóstolo realizasse uma visita sem planejar para tratar o problema em pessoa (veja-se 2.1). Para maior informação a respeito do Timoteo, veja-se seu perfil em 1 Tmmoteo.

1:1 Os romanos tinha feito de Corinto a capital da Acaya (a parte sul da Grécia atual). A cidade era um centro comercial florescente por ser porto. Com os milhares de marinhos que desembarcavam ali cada ano, Corinto chegou a ter a reputação de uma das cidades mais imorais no mundo antigo. Muitos templos pagãos se caracterizavam por suas formas de imoralidade sexual e o culto aos ídolos. Mais ainda, a palavra grega empregada para a prática de imoralidade sexual foi "corintianizar". Uma igreja cristã nesta cidade teria que enfrentar grandes pressione e conflitos. Para maior informação relacionada com Corinto, veja-a primeira nota em 1Co 1:2.

1.3-5 Muitos pensam que quando Deus nos consola, nossas aflições desaparecem; se assim fora sempre, muita gente procuraria deus só para ser sacada das privações e não procuraria mostrar seu amor pelo. Devemos entender que consolar pode também significar receber fortaleza, ânimo e esperança para fazer frente às aflições. quanto mais sofremos, mais somos consolados Por Deus (1.5). Se se está sentindo afligido, permita que Deus o console tanto como O pode. Recorde que cada problema que em frente, logo se converterá em uma oportunidade para ministrar a outras pessoas que cheguem a padecer aflições similares.

1:5 As "aflições de Cristo" são aquelas que experimentamos quando nos convertemos em ministros deles. Ao mesmo tempo, Cristo sofre com seu povo desde que se une ao. Em At 9:4-5 Cristo pergunta ao Paulo por que o perseguia. Isto significa que Cristo sofreu com os primeiros cristãos quando foram perseguidos.

1.6, 7 Paulo explica que ele e seus companheiros sofreram muito por lhes trazer "consolação e salvação" aos corintios. Mas assim como Deus consolou ao Paulo, também consolaria aos crentes corintios quando sofressem por sua fé. O lhes daria a fortaleza que perdura.

1.8-10 Paulo não diz o que é o que lhe aconteceu ao enfrentar "tribulações" na Ásia, embora as narrações das três viagens missionárias registram dificuldades de toda índole que deveram enfrentar (Feitos 13:2-14.28; 15:40-21.17). O escreve que sentiram que perderiam suas vidas e se deram conta de que não podiam fazer nada para salvar-se, simplesmente tiveram que depender de Deus.

1.8-10 Com freqüência dependemos de nossas técnicas e habilidades quando a vida nos apresenta fácil, mas quando sentimos impotência para nos ajudar a nós mesmos, procuramos deus. Depender de Deus é uma maneira de nos dar conta de nossa própria pobreza sem O e nossa necessidade para que nos toque constantemente em nossas vidas. Deus é nossa fonte de verdade e poder e como resultado nos mantemos em contato com O. Com esta atitude, os problemas conduzem a Deus em lugar de nos apartar. Aprenda a depender de Deus cada dia.

1:11 Paulo pediu oração por si mesmo e por seus colaboradores que viajavam para difundir a mensagem de Deus. Ore pelos pastores, professores, missionários e outros que estão na linha de batalha", ocupados na difusão do evangelho. Qualquer pessoa que esteja obtendo algo diferente para Deus será desafiado por Satanás.

1.12-14 Paulo sabia a importância da santidade e a sinceridade em palavra e ação, especialmente em uma situação como a de Corinto em que a crítica construtiva era necessária. Assim não foi a eles com um conhecimento humano impressionante (palavras de sabedoria). Deus quer que sejamos reais e transparentes em todas nossas relações. Se não o formos, motivaremos rumores, intrigas e interpretações errôneas.

1.15-17 Paulo tinha efetuado uma visita breve e sorpresiva a Corinto, a que não foi muito agradável nem para ele nem para a igreja (veja-se 2.1). depois dessa visita, disse-lhe à igreja que retornaria, mas teve que cancelar seus planos de viagem originais. Em lugar de navegar do Efeso a Corinto, antes de ir a Macedônia, viajou do Efeso diretamente a Macedônia, lugar no que escreveu uma carta aos corintios que lhe motivou grande angustia (7.8, 9). Seus planos originais se apoiavam em que a igreja resolveria seus problemas por si mesmo. Quando chegou o momento em que Paulo devia decidir sua viagem a Corinto, entretanto, a crise não tinha sido superada de tudo (embora se tinha obtido certo progresso em algumas áreas, 7:11-16). Por isso decidiu escrever uma carta em seu lugar (2.3, 4; 7.8), pensando em que outra visita poderia complicar ainda mais a situação. Por isso Paulo se manteve longe de Corinto, preocupava-lhe acima de tudo a unidade da igreja, não porque fora volúvel.

1.17-20 A mudança de planos do Paulo motivou que alguns de seus acusadores dissessem que não era confiável, esperando menosprezar sua autoridade. Paulo lhes disse que ele não era o tipo de pessoa que dizia "sim", quando em realidade queria dizer "não". Também lhes explicou que não foi a indecisão, a não ser a preocupação por seus sentimentos, o que lhe obrigou a trocar seus planos. A razão de sua viagem: lhes levar gozo (1.24), pudesse não obter-se devido à crise lhe reinem. Não queria visitá-los só para repreendê-los severamente (1.23). Assim como os corintios podiam confiar em Deus e em suas promessas, também poderiam confiar no Paulo como representante de Deus. O ainda pensava visitá-los, mas em um momento mais apropriado.

1:19, 20 Todas as promessas de Deus referentes ao Messías se cumpririam em Cristo ("mas foi Sim nele"). Jesus foi completamente fiel em seu ministério e nunca pecou (1Pe 3:18), morreu fielmente por nós (Hb_2:
9) e agora intercede por nós fielmente (Rm 8:34; Hb 4:14-15). Como Jesucristo é fiel, Paulo também quis sê-lo em seu ministério.

1:21, 22 Paulo menciona dois dons que Deus nos dá quando chegamos a ser cristãos: (1) um selo de propriedade para mostrar quem é nosso professor e (2) o Espírito Santo como garantia de que lhe pertencemos e receberemos todos seus benefícios (Ef 1:13-14). O Espírito Santo garante que a salvação é nossa agora e que receberemos muito mais quando Cristo retorne. O grande consolo e poder do Espírito Santo nesta vida é uma antecipação ou adiantamento (depósito) dos benefícios de nossa vida eterna na presença de Deus. Com o privilégio de pertencer a Deus vem a responsabilidade de nos identificar como representantes fiéis. Não se envergonhe ao dar-se a conhecer como sua pertença.

1:23 A igreja de Corinto escreveu ao Paulo lhe expondo perguntas relacionadas com sua fé (veja-se 1Co 7:1). Em resposta, Paulo escreveu 1 Corintios, mas não seguiram as instruções que lhes deu.

Paulo teve que planejar outra visita mas em vez disso enviou uma carta que entristecia (1Co 7:8-9) a fim de lhes dar uma nova oportunidade para que trocassem sua forma de atuar. Não queria visitá-los e repetir os mesmos conselhos quanto aos mesmos problemas. Enviou-lhes uma carta emotiva para lhes animar, para que seguissem as instruções já mencionadas em cartas e visitas anteriores.

DIFERENCIA ENTRE 1 e 2 CORINTIOS

As duas cartas aos Corintios, registradas na Bíblia, são muito distintas, com tons e enfoques diferentes.

1 Corintios

Prática

Enfoca o caráter da igreja em Corinto

Trata assuntos relacionados com o matrimônio, a liberdade, os dons espirituais e a ordem na igreja

Paulo dá instruções concernentes ao bem-estar da igreja

Contém conselho para ajudar à igreja a enfrentar a influência pagã na pervertida cidade de Corinto

2 Corintios

Pessoal

enfoca-se no Paulo, como descobre sua alma e manifesta seu amor pela igreja em Corinto

Luta com o problema dos falsos professores, defendendo sua autoridade e a verdade de sua mensagem

Paulo dá seu testemunho porque sabe que eles confiam nele e considera que é muito importante a aceitação de seu assessoramento para o bem-estar da igreja

Contém um testemunho que ajuda à igreja a sobrepor-se dos danos causados pelos falsos professores


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
I. Saudação (2Co 1:1) e de missionários (1Ts 2:16. ; At 14:14 ). Devido ao fato de que o termo era utilizado geralmente para designar os doze que Jesus tinha escolhido pessoalmente, e devido à circunstância acrescentado da substituição feita por Judas, sob a direção de Pedro (At 1:15 ), o pedido de Paulo era naturalmente sob suspeita pela secção de judaização da Igreja. O questionamento foi, provavelmente, nunca mais crucial do que na igreja de Corinto, no momento desta epístola.

A ênfase não está aqui em cima da chamada, como na carta Roman (Rm 1:1 ), até que a coroa do martírio.

Fidelidade de Paulo era o Poderoso que o conquistou no caminho de Damasco (At 9:1 , At 9:26 ). Note-se a reversão em nome de Cristo Jesus , para dar ênfase a Cristo , o ungido de Deus. O divino está em primeiro plano, em vez de o ser humano. É significativo que, quando Paulo tinha percebido a identidade do Filho de Deus: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues" (At 9:5 ).

Embora o homem parece perdido na alegação apostólica, isso nunca pode ser assim. O personagem de Paulo, o que representa uma maravilhosa combinação de qualidades naturais e espirituais, como ele marcou peculiarmente adequada para este alto cargo, "um vaso de ouro" consagrada e peculiarmente dedicado. Em 1Tm 1:16 , ele declarou: "Eu alcancei misericórdia, para que em mim como chefe, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, para uma ensample [ hupotuposin ] dos que devem crer nele para a vida eterna. "O KJV tem o "padrão:" tradução ". que eu poderia ser típico de todos", diz o NEB, Paulo era de fato um modelo a ser seguido. Esta singularidade da vida foi o fator comprovativos, tal como esta carta prova, em seu apostolado eficaz. O homem poderoso, o grande apóstolo, esta é a ordem natural. O homem de bem é o material primordial dos quais um grande profeta é feita. Embora o nome Paulo significa "pequeno", ele tem constantemente ampliado sobre o horizonte do mundo; e embora ele chamou a si mesmo o "principal dos pecadores", ele foi reconhecido como tanto o "chefe dos santos" e o "primeiro dos apóstolos." Ele também foi o grande pensador. Tiago Stalker diz: "O que poderia ser uma prova mais impressionante da fecundidade da sua mente que o fato de que, em meio às inúmeras distrações de uma segunda visita para os convertidos gregos, ele deveria ter escrito em meio ano três livros como romanos, Gálatas e Second Corinthians? "

2. Timóteo, nosso irmão (2Co 1:1 ), uma vez que ele era um discípulo quando Paulo voltou mais tarde (At 16:1 ), e foi enviado em Macedônia, onde Paulo se encontrou com ele mais tarde, mas o fato de que o seu nome está associado a II Corinthians tem levantado dúvidas de que ele realmente chegou. Ele era bem conhecido por eles, e foi uma fonte fecunda de conhecimento para Paulo. O fato de que Tito, não Timotéo, foi o Paulo estava esperando para se encontrar, é uma evidência adicional contra a missão bem sucedida a Corinto. Timotéo, o "filho amado e fiel no Senhor" (1Co 4:17 ), agora tinha sido fiel o suficiente para ser chamado de irmão . A inclusão do seu nome na saudação não implica que ele era um co-autor, mas sim um colaborador próximo quem o Corinthians sabia.

B. A QUEM? (2Co 1:1 ). A Igreja militante estará sempre em processo de auto-purificação; é só a Igreja Triunfante que terá totalmente atingidos. O corpo místico e verdade da Igreja, chamada de "a assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus" (Hb. 0:23 ), é encontrado dentro e sem a estrutura denominacional organizado. Cada conjunto é exigido para ser tão pura quanto possível, à luz da exigência divina. João Wesley cita o Sr. Lei, dizendo: "Se nossa vida em comum não é um curso comum de humildade, abnegação, renúncia ao mundo, pobreza de espírito, e afeição celeste, não vivemos a vida dos cristãos."

2. Todos os Santos na Acaia (2Co 1:1. ; Cl 4:18 ). Os judeus Pharasaic amei saudações que se tornaram tão elaborado e que Jesus proibiu o seu uso ao mandar a setenta e demorado (Lc 10:4 , Tt 2:12 ), enquanto a paz , que decorre logicamente graça, refere-se a os benefícios da salvação pela fé (Rm 5:1 : ". Muita paz têm os que amam a tua lei, e eles têm nenhum motivo de escândalo" A versão Septuaginta tem: "e não há nenhum obstáculo para eles" (kai ouk estín autois skandalon ). Gesenius diz que a palavra hebraica, mikshol , tem o mesmo significado, "aquilo contra o que qualquer um tropeça, uma pedra de tropeço." Cristo tinha sido, e o evangelho de Paulo havia se tornado, um escândalo para os judeus (1Co 1:23. ), e tornou-se a causa da oposição ofensiva. Nessas pessoas com seu temperamento crítico que iria derramar o óleo da graça de Deus e a doçura da sua paz (Cl 3:15).

2. A partir de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo (2Co 1:2)

3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação, 4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Dt 5:1
)

1. Imputação de louvor ao Deus de conforto (2Co 1:3. ). O artigo expressa em seu pensamento é a boa notícia trazida por Tito que sugere a observação de que a maioria dos nossos confortos vir através de determinadas pessoas em determinados momentos. Quando boas notícias breaks em cima de nós como refrescante ducha de maneira providencial, devemos levantar os olhos para os montes, de onde vem a nossa ajuda (Sl 121:1 ).

b. Descrição do Comfort tão abundante (1: 3-6)

Teria parecia mais natural em outras circunstâncias de ter falado de confortos concedidos diretamente sobre eles, mas aqui Paulo se refere a auto-conforto, que nos consola . O fluxo da graça flui para ele e através dele para os outros, e esta energia divina assume a forma de incentivo. Do versículo 3 por 7 a palavra "conforto" é encontrado em suas diferentes formas dez vezes. O coração de Paulo tinha sido tão aquecido que desejava conceder conforto. Ele é consolado agora, por Ele que conforta (tempo presente), em todas as nossas aflições . A palavra em (epi ), poderia ter o sentido de "em relação a", sendo o fundamento sobre o qual repousa a consolação. A pequena palavra com o significado grande, "todos", coloca um elenco rosado completo em cima do que algumas horas antes estava sob a profunda sombra de dúvida. É surpreendente como uma pesada aflição pode ser de tal peso que uma psicose depressiva vai dominar. A palavra aflição (thlipsis) tem a conotação de pressão em grego extra-bíblica e parece trazer um pouco dessa significado aqui. Felipe Schaff criticou primeiras traduções para o uso de muitas palavras diferentes para expressar esse pensamento, "tribulação, problemas e aflições." Houve uma mudança no NEB para o uso de "problema" em ambos os casos, no versículo 4 . A Vulgata o tornou pressura . Outras versões dão a sensação de "aflição" ou "tristeza", e seis versões, incluindo a KJV, torná-lo "tribulação".

Essas pressões surgem de circunstâncias externas e do estado interior da mente. Aqui, como em muitos casos, as circunstâncias externas produziu o tumulto interior.

O redirecionamento dos efeitos de aflição para o conforto não é apenas um bálsamo curativo para a alma, mas é uma fonte de bênção para os outros. Versículo 2Co 1:4 lê, que pode ser capaz de confortá-los . As palavras traduzidas que (eis a) tem o sentido de "a fim de que." O produto da aflição é o conforto, e no final do "nosso" conforto é o "seu" conforto. Deus dá consolo que pode ser transmitida aos outros que precisam de encorajamento.

Estes versos expandir o ex-pensamento, destacando as abundante, (perisseuei) sofrimentos e conforto. A mesma palavra é aplicada a ambos. No versículo 5 , a primeira palavra que se destaca com força é transborda . Arndt e Gingrich dar-lhe esse mesmo significado: ". Nós compartilhamos abundantemente nos sofrimentos de Cristo" Em contraste com uma oferta excessiva de sofrimentos é o mais dos seus confortos. A escala dos sofrimentos é desequilibrou pelos confortos adicionais. O primeiro significado que lhe faltam (perisseuō) é "mais do que suficiente." Ele carrega a idéia de "excedente" e é usado novamente em 2Co 8:2 salienta que estranha doutrina de que o que Deus dá em aflições e confortos correspondentes, ele dá para os outros. É na base da teologia de Paulo, pois Cristo sofreu (Fp 2:5. ), a fim de que ele seja capaz de doar. Paulo concebeu seus próprios sofrimentos como um com e para a Igreja. Será que ele acha do corpo sensibilizados? Ele insistiu em que "se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; e se um membro é honrado, todos os membros se regozijam nele. "Muitos sofrimentos com conforto vitorioso dar inspiração para os outros a suportar com paciência as mesmas aflições . Uma doença que se tem atrai outros com a mesma aflição e discussões sobre possíveis curas são trocados ou procurado. Muitos foram, assim, iluminado, inspirado e ajudado. Da mesma forma as dificuldades de Paulo ajudou a Igreja a superar suas angústias. É apenas como um permite dificuldades para trabalhar nele (que opera [ energoumenēs ] nos endurings paciente as mesmas aflições que nós também padecemos) por uma fé receptivo que será de benefício. Neste caso, o sentido é "a paciência que se torna eficaz em duradoura." O "em" que se segue é uma dativo da condição. Por isso, paciência é a condição da graça de Deus. O bom exemplo de Paulo, o rico legado de Jó, que viveu para ver "o fim do Senhor", são inspirações para paciente fé. Como somos parecidos nas aflições, mas como, ao contrário na partilha de conforto! Nós não aprendemos a transmitir aos outros os frutos de nossas vitórias. Paulo tinha.

2. Dando a esperança nos sofrimentos através Comfort (2Co 1:7. ). O amor de Deus foi derramado em seu próprio coração (Rm 5:5)

8 Pois não quero que ignoreis, irmãos, a tribulação que se abateu sobre nós na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida: 9 sim, nós mesmos tínhamos a sentença de morte dentro de nós, que não devemos confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos; 10 o qual nos livrou de tão grande morte, e vai entregar: em quem temos a nossa esperança de que ele também ainda nos livrará; 11 vós também ajudando juntos em nosso nome por sua súplica; que, para o presente dado a nós por meio de muitos, sejam dadas graças por muitas pessoas em nosso nome.

1. Despair of Life (2Co 1:8 ss , ou da luta simbólica com feras em Éfeso (1Co 15:32. ), ou de algum enredo desconhecido contra a sua vida, como o mais tarde um na Grécia (At 20:3 ), não é conhecido. Após o grande tumulto em Éfeso sobre Diana, Paulo imediatamente à esquerda para a Macedônia (At 20:1) indica o quão pouco se sabe sobre os detalhes de sua vida.Ele se referia a seus "muitos adversários" em Éfeso (1Co 16:9 ). Desde a sua obra ainda não foi feito, a intervenção divina veio no poder da ressurreição, egeinonti tous nekrous , que ressuscita os mortos . Uma expressão encontrada em algumas cartas antigas datadas de mais de um século atrás, "um pouco de ressurreição", sublinhou o fato de rejuvenescimento físico. Um pouco de ele mesmo agora ressuscita (particípio presente) os mortos . Se Paulo precisava tais experiências para manter sua confiança em (epi) Deus na dependência absoluta, então é essencial também para aqueles que querem ser cristãos vitais.

3. terreno para futuras Hope (2Co 1:10)

O que Deus tem feito é sempre uma base para a fé de amanhã (At 4:23 ). O estresse sobre futuridade é evidenciado pela declaração de casal, vai entregar . Esta não é tautologia inútil, mas a alma da fé subindo para um sentido de destino maior como ele repete, "temos direcionado nossa esperança de que de fato ele vai ainda entregar. "Aqui o e (kai) é usado como intensivos. Pode haver um próximo e uma referência mais remota como ele levanta os olhos do passado recente e leva a mais vista.

4. Realização de oração (2Co 1:11)

As orações de leitores de Paulo foram realmente necessário. É verdade que ajudando juntos pela oração que atraí-los para que uma união mais estreita que o Apóstolo desejado. As duas palavras acima, expressas por uma única palavra no grego, poderia ser traduzido como "co-operar" (sunhupourgounton ). Se eles tivessem colaborado em oração não teriam sido fundamental na prática. Aqui também é uma figura da igreja rezar. Os traduzido palavra "pessoas" no grego também pode ser processado "faces" (prosopon ). Sem dúvida, a palavra na tradução aqui que melhor transmite o significado é "pessoas", mas certamente Paulo deve ter tido em mente os rostos erguidos dessas pessoas em oração fervorosa. Poderia ter sido como no Oriente, rezando juntos em uníssono para que suas vozes se misturavam numa poderosa intercessão. Paulo era um hebreu de hebreus, um povo que já estavam buscando a face de Deus (105 Ps:. 4 ), e que encontrou em que busca seus próprios rostos iluminado (Sl 34:5)

12 Para a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e mormente em relação a vós. 13 Para nós escrever não há outras coisas a vós, do que o que ledes, ou mesmo reconhecer, e eu espero que vos confirmará até o fim: 14 como também vós se reconhecer-nos em parte, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa, na dia de nosso Senhor Jesus.

1. Interiormente Motivado (2Co 1:12)

Paulo está entrando diretamente em uma defesa contra as acusações específicas, que incluíam a falta de sinceridade. Ele é mesmo pronto para glória na- para nossa glória é essa início -a de uma jactância que é o de revelar o seu próprio coração e vida. A razão por trás de sua glória é para justificar seu comportamento. Começando pelo tribunal de sua própria consciência (saber um conjunto do auto na presença de Deus), ele tinha uma base sólida para argumento adicional. Paulo testemunhou mais tarde que ele tinha "andado diante de Deus com toda a boa consciência", até aquele dia (At 23:1 ). A vida de Paulo está em brilho unrelieved contra o elenco mais grisalho da igreja de Corinto. Aqui está uma pureza de motivo interno combinado com uma demonstração de comportamento justo. É certo que a maioria dos cristãos não parecem se qualificar. A declaração do Dr. Daniel Steele é pertinente, "... o poder de discriminação de consciência do homem mais santo, fora da esfera dos motivos deve ser imperfeito, desde que ele habita em um tabernáculo terreno." Haveria mais perfeição se a política de Paulo foram perseguidos "Aqui eu também exercitar-me a ter uma consciência sem ofensa para com Deus e os homens sempre" (At 24:16 ). O escritor estava implorando para a Igreja a aceitá-lo para o homem que ele conhecia a si mesmo para ser. Ele desmentiu o caminho da sabedoria carnal, que seus críticos haviam viajado, e afirmou que ele estava operando na esfera da graça de Deus. Seu modo de vida em direção a eles, abundantemente aos youward , tinha sido um grande exemplo.

2. Entendimento completo desejado (2Co 1:13 , 14)

Paulo assegura a seus leitores que nós escrevemos há outras coisas , provavelmente usando o "nós" para enfatizar o fato de que os outros têm sido associados com ele e são testemunhas conjuntas do personagem que ele havia afirmado anteriormente. O que eles podem ler nas suas cartas, eles podem entender completamente (epiginēskete ), o prefixo à palavra, epi , indicando um conhecimento mais completo. Eles tinham, na verdade, aceito suas cartas porque o tinha reconhecido. Agora Paulo acha dessas cartas como um consigo mesmo, e sua compreensão das epístolas é unido com o devido reconhecimento de seu caráter e autoridade apostólica. Assim como ele deseja a verdade das letras para ser entendido até o fim, então ele quer todos eles totalmente a reconhecê-lo, como alguns já têm, de modo que sua vanglória pode ser mútuo. Se alguns tinham cobrado que suas cartas não eram a expressão clara da sua opinião, ele está pronto para assumem o seu julgamento. As cartas, bem como sua pessoa, têm como suporte a sinceridade de coração aberto de um homem dedicado, que coloca as relações no contexto de o dia de nosso Senhor Jesus . Adão Clarke pensa que o em parte , (apomerous ), do verso final pode levar o pensamento de "alguns de vocês." Isto está em harmonia com a tradução de Charles B. Williams, que lê ", assim como alguns de vocês têm vir a me entender parcialmente ", embora ele realmente traz uma dupla aplicação pelo uso do termo" parcialmente ". A mudança para o aoristo em vós tenha reconhecido pode se referir a um tempo definido quando foi dado alguma ação específica de aprovação. Se é um aoristo incipiente, poderia referir-se a seu desejo de que o que poucos tinham aceitado, toda a igreja aceitaria.

B. defesa da sua consistência (1: 15-2: 4)

1. Seu plano original (2Co 1:15 , 16)

15 E nesta confiança que eu estava disposto a vir em primeiro lugar a vós, para que vos possa ter um segundo benefício; 16 e por vós passar à Macedônia, e da Macedônia voltar a vós, e vós a ser definido para a frente na minha jornada até a Judéia.

Paulo tinha dito a primeira delas, talvez em aa carta perdida, que ele estava indo para fazer uma visita de casal para eles que lhes daria um segundo benefício por: (1) visitá-los em seu caminho para a Macedônia; e (2) parar no caminho de volta da Macedônia.A palavra benefício é a palavra familiar para a graça e às vezes é traduzida como "alegria". O RSV dá nesse sentido em chamar sua visita um "duplo prazer", enquanto Williams usa a palavra "delícia." Enquanto isso, os planos de Paulo foram alteradas , de acordo 1Co 16:5 , mas ele não lhes dá nenhuma outra razão, neste momento do que ele não deseja um mero ponto de paragem, mas um longo período de tempo com eles.

2. Suas Razões para Mudança (1: 17-2: 4)

17 Portanto, quando eu era isto mesmo, que eu mostrar inconstância? ou as coisas que eu proponho, faço-o segundo a carne, que comigo não deve ser o sim, sim e não, não? 18 Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não é sim e não. 19 Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, mesmo por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não, mas nele é sim. 20 Para tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim .: portanto é por ele o Amém, para glória de Deus através de Nu 21:1 Ora, o que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus, 22 que também nos selou e deu -nos o penhor do Espírito em nossos corações.

23 Mas, tomo a Deus por testemunha sobre a minha alma, que para vos poupar que por isso os deixou a virem a Corinto. 24 Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas somos cooperadores de vosso gozo; pois pela fé estais firmes. 1 Mas eu determinada isso por mim mesmo, que eu não iria voltar para você com tristeza. 2 Porque, se eu vos entristeço, quem é, aquele que fizer que me alegra, senão aquele que é entristecido por mim? 3 E escrevi isto mesmo, para que não , quando eu vim, eu não tenha tristeza da parte dos que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos, que a minha alegria é a alegria de todos vocês. 4 Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos fez muito, mas para que saibais o amor que eu tenho mais abundantemente vos.

1. Não mundana, mas Fundamentada em Cristo (1: 17-20)

Um cristão pode mudar seus planos por razões suficientes. Paulo afirma que ele não era inconstante, solicitado por motivos mundanos, ao afirmar em primeiro lugar que ele iria visitá-los duas vezes, mas depois de mudar para uma vez. Seu protesto é baseada na própria fidelidade de Deus, que foi estampada em seu coração. Ele não fez isso com "leviandade". O uso do artigo dá-lhe o sentido da qualidade abstrata. "Eu fiz isso em um espírito de frivolidade?" Ele quer responder à acusação de forma mais direta possível, sabendo que, se respondidas, ele tenderá a se dispersar de forma mais ampla, dê asas, e fazer com que seja impossível para o seu ministério para ser eficaz. Por isso, ele leva o assunto em mãos e encontra seus opositores com forte negação. Não é sempre melhor para viver uma coisa para baixo ou para sorrir-lo fora ou para minimizá-la. Chega a hora, se o ministério do evangelho em si é afetado, para esmagá-lo com o argumento eficaz. Ele não estava se movendo de acordo com a carne, kata sarka , no plano não regenerado, mas no Espírito, como filhos de Deus fazer (Rm 8:9 como um dos "principais homens entre os irmãos" que foi escolhido para formar uma comissão para ajudar a entregar uma carta oficial a partir do Concílio de Jerusalém a Antioquia. Ele acompanhou Paulo em sua segunda viagem missionária (At 15:40 ; como a Timóteo, ver comentários sobre o versículo 1 ). A Trindade da verdade de Deus teve um triunvirato de anunciadores fiéis. As promessas encontrar a sua confirmação e realização em Cristo que havia "tornar-se" (gegonen) e manteve-se, o eterno "sim". Assim, a forma verbal da última cláusula do versículo 19 confere solidez às promessas mencionadas no versículo 20 . Nele - isto é, em Cristo, as promessas de Deus são confirmadas e cumpriu. Paulo tinha proclamado o evangelho com suas promessas, e eles, em harmonia com o costume da Igreja primitiva, tinha unitedly disse o Amém . Mas o que eles tinham dito era apenas um eco da verdade real, que por ele o Amém . Ele é o fundamento e fonte, o Sumo Sacerdote intercessor, ea confirmação das promessas. Pedro fala dessas promessas como sendo "superior a grande e preciosa" (2Pe 1:4. ). A "bênção de Abraão" conduziu a "a promessa do Espírito" (Gl 3:14 ). Paulo e seus companheiros e todos os ministros de Deus são os instrumentos e anunciadores das promessas, mas é até (pros) a glória de Deus através de nós (Emon di' ). Deus recebe a glória só como os instrumentos humanos proclamar.

b. Fundada pelo Espírito (2Co 1:21 , 22)

Aqui está uma contínua confirmando, um ato de unção, um ato de vedação, e um penhor do Espírito. Estes não são necessariamente diferentes experiências, mas várias formas de enfatizar os aspectos diferentes do trabalho cumpridores do Espírito Santo. Os significa que confirmam um reforço em Cristo, que é um processo constante; o segundo ponto refere-se a um passado unção (chrisas , aoristo) que nos torna semelhantes a Cristo que é ungido (de Deus Christos ); o terceiro é um selagem definitiva (aoristo) que confirma ou experiência cristã (. Ef 1:13 ), ou a nomeação ministerial (1Co 9:2 , Gn 38:18 ; Gn 43:9 ), parece haver exceções quando o próprio Deus está envolvido (Lc 1:73 ; He 6:13. ). Esses apelos reforçadas, começando neste caso com uma forte ênfase na sua própria condição pessoal, mas eu , não mais vinculando-se com Timotéo ou outros, denotar o sentimento forte que sustenta a sua defesa. O certificado de abertura é um forte apelo a eles para sua máxima sinceridade de propósito. Ele chama a Deus por testemunha ; e uma vez que ele se junta a sua própria alma fiel, como Deus o conhece, há então duas testemunhas, o suficiente para a confirmação (2Co 13:1. ).

Ele agora afirma categoricamente, para poupá-lo por isso os deixou eu vir a Corinto . Nesta declaração de cuidados apostólicos está escondido da reserva do poder apostólico. Sua presença teria envolvido a nitidez que ele podia, mas não se importava, a utilização (2Co 13:10 ). Em 2Co 13:2. ; conforme Introdução). Por outro lado, não parece provável que, se uma segunda visita tinha sido vencido, seria adiar uma visita de retorno, até questões foram ajustados. Mas se eles não foram ajustados, em seguida, ele iria fazer outra visita em que ele não iria poupar.

Imediatamente percebendo que seus inimigos possam ler em sua declaração de que reivindicam a indevida autoridade que eles estavam negando, ele rapidamente acrescenta: Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé , mas sim um espírito de entreajuda,cooperadores de vosso gozo (Fp 1:25 ; Rm 15:13. ). Poder administrativo nunca é exercido corretamente na exibição de si mesma, mas é apenas uma ajuda para o progresso espiritual da Igreja. Paulo tinha a autoridade que ele está aqui discutindo (2Co 2:9 ;2Co 10:6 ), mas ele estava subordinado a esse espírito positivo indicado por Jo 3:17 , em que a condenação é sempre secundária . Paulo dá aqui o que é anunciado como uma nova doutrina em serviço missionário, um útil ao invés de um papel diretivo.Finalmente, por sua própria fé, eles ficam . Na esfera da fé, a igreja deve criar raízes e ser estabelecida.

Ele determinou que ele não visitar novamente, enquanto eles estavam em um quadro crítico da mente e, assim, causar sofrimento desnecessário para eles, e privá-lo ao mesmo tempo os seus encorajamentos. Então, ele não fazer a visita por causa deles, mas para seu próprio bem, bem. São múltiplas as razões muitas vezes encontram-se em volta de juízos ponderados; a razão dominante aqui foi por causa deles. Ele desejava muito uma igreja que iria animar seu próprio coração e vida. A auto-estima adequada é a base certa para um amor adequado dos outros.

Ele não mencionou vindo para eles na tristeza, que é traduzido como "outra visita doloroso." Isso implica que outra visita tivesse intervindo entre seu estabelecimento da igreja, desde a primeira visita não poderia ser chamado de "dolorosa".


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
Esse capítulo revela, como poucos do Novo Testamento, o coração de Paulo. Aqui, ele, ao contar sobre seus sofrimentos, admite seus te-mores e seus fracassos. O problema da dor sempre deixou as pessoas pensantes perplexas. Nas Escrituras, de Jó a Apocalipse, encontramos a pergunta: "Por que o justo sofre?". Nesse capítulo, Paulo dá-nos três motivos por que Deus permite que seu povo sofra ao recontar sua ex-periência pessoal.

  1. Devemos confortar os outros (1:1-7)

Os versículos 1:7 usam nove vezes a palavra "conforto" ("consolação" nos vv. 3,4,5,7) cujo significado lite-ral é "ficar ao lado de alguém". EmJo 14:16, Jesus usou essa palavra para o Espírito, o Consolador (Para- cleto). Que alegria é saber que Deus está ao nosso lado sempre que pas-samos por problemas (Is 41:10,Is 41:13; Is 43:2-23) e para os ou-tros. Nós, como cristãos, devemos estar dispostos a sofrer tribulações, pois sabemos que trazem benefício espiritual para nós e bênção para os outros à medida que compartilha-mos o conforto de Deus com eles. No versículo 7, a palavra grega para "participante" também significa "comunhão" ou "parceria". Como a "parceria" nos sofrimentos de Cristo traz conforto e edificação, temos de estar dispostos a participar dela.

  1. Devemos confiar apenas em Deus (1:8-11)

É preciso ter alma nobre para admi-tir o fracasso. Paulo desnuda o co-ração e compartilha com os crentes os problemas que teve na Ásia. Ele escreve a respeito disso a fim de en-sinar-lhes o que aprendeu: confiar apenas em Deus, não para angariar simpatia. Não temos certeza quan-to a que problemas Paulo se refere, mas, provavelmente, envolvem o tumulto em Éfeso (conforme At 19:23-44 e 1Co 15:32) e também as tristes no-tícias a respeito da igreja de Corinto. Em 7:5, ele indica que eram proble-mas interiores e externos, portanto talvez fosse alguma fraqueza e pe-rigo físico e também a preocupação espiritual com a imatura igreja de Corinto. De qualquer forma, sejam quais forem esses problemas, eles foram suficientes para oprimir Paulo e fazê-lo sentir que sua vida estava sentenciada! Ele desesperou-se com a própria vida! (E reconfortante sa-ber que mesmo os grandes santos de Deus são feitos de barro!) To-davia, Paulo aprendeu a lição que

Deus tinha para ele: confiar apenas no Senhor, não em si mesmo. No versículo 10, observe os três tem-pos verbais usados na libertação do crente e compare comTt 2:11-56. No entanto, Paulo é rápido em reco-nhecer as úteis orações dos amigos (v. 11). Ele afirma que sua libertação em resposta às orações fará com que muitos louvem a Deus e dêem-lhe a glória que ele merece.

Percorremos um longo cami-nho em nossa vida cristã até apren-dermos a pôr nossa fé apenas em Deus, não em nós mesmos, nem nas circunstâncias, nem nos homens. Abraão levou Ló consigo, e este deixou-o por Sodoma. Moisés insis-tiu na ajuda de Arão, e este levou o povo ao pecado. Davi escolheu conselheiros que o abandonaram. Até os discípulos abandonaram Cristo e fugiram! O crente que teme ao Senhor e vive para agradar a ele, mesmo em meio às tribulações, des-fruta de paz e de confiança. Essa é uma ótima lição!

  1. Devemos afirmar as promessas de Deus (1:12-24)

E fácil perceber a ligação entre essa passagem sobre os planos de Paulo e o tópico geral sobre o so-frimento; porém, podemos seguir o pensamento de Paulo se compreen-dermos o pano de fundo da situa-ção. Primeiro, Paulo prometeu que a caminho da Macedônia visitaria Corinto e, uma segunda vez, quan-do se dirigiu a Jerusalém para levar a oferta especial para os necessita-dos de lá. O versículo 15 mencio-na essa bênção dupla ("segundo benefício"). Seus inimigos coríntios acusaram-no de ser instável e não confiável porque as circunstâncias forçaram-no a mudar seus planos. Eles diziam que não se podia con-fiar nas cartas de Paulo, pois tudo o que ele afirmava nelas era a mensa-gem de Deus para eles.

Ele respondeu a essas acusa-ções mostrando que foi sincero na promessa das duas visitas, e que seus motivos para não concretizar seus planos foram puros e divinos. Ele assegurou-lhes que, como ve-ríam no retorno de Cristo para jul-gamento (vv. 12-14), suas cartas eram honestas e dignas de confian-ça. Paulo permitiu-se mudar seus planos porque confiava no amor e na compreensão deles (vv. 15-16). Alguém o parafraseou desta forma: "Eu estava tão seguro da compre-ensão e da confiança de vocês que planejei, a caminho da Macedô- nia, parar para vê-los". Não pode haver dúvidas ou questionamentos a respeito de motivos quando há amor e confiança. Paulo não era como os homens do mundo que dizem "Sim" quando querem dizer "Não". Aqui, Paulo nos dá uma li-ção duradoura: a Palavra do Senhor é confiável, e Jesus Cristo responde de forma afirmativa a todas as pro-messas de Deus. Podemos traduzir o versículo 20 da seguinte forma: "Todas as promessas de Deus en-contram sua afirmação em Cristo, e, por intermédio dele, dizemos amém". Em outras palavras, em Cristo, as promessas do Senhor são verdadeiras — ele as cumpre e dá- nos a fé para afirmá-las.
Como devemos ser agrade-cidos pela imutável Palavra de Deus! Muitas vezes, antes que rei-vindiquemos e confiemos nas pro-messas do Senhor, temos de passar por problemas e por provações. Nós fazemos planos, mas Deus rejeita-os. Fazemos promessas e nem sempre conseguimos cumpri- las. Todavia, todas as promessas da Palavra do Senhor cumprem-se em Cristo, e nele temos poder para reivindicá-las para nós mesmos e para nossa situação.

Nesses versículos finais (vv. 21-24), Paulo lembra aos crentes que sua vida cristã vem do Senhor. Ele foi estabelecido em Cristo, ungido e selado pelo Espírito e deste recebeu o penhor (entrada). Como ele pode ser insincero se o Espírito opera na vida dele? O selo do Espírito refere- se à obra deste em separar-nos para a salvação eterna. Somos selados e penhorados nele quando cremos em Cristo (Ef 1:13-49; Ef 4:30). O "pe-nhor" refere-se às bênçãos do Espí-rito em nossa vida hoje, as quais são apenas a "entrada, uma amostra" das bênçãos eternas que desfrutare-mos em glória (vejaRm 8:9,Rm 8:14,Rm 8:23; Ef 1:14).

Por fim, Paulo afirma que ficou feliz com a mudança de planos fei-ta por Deus, porque se os tivesse visitado naquela época teria de re-preendê-los. Paulo deu tempo para a igreja de Corinto se endireitar ao ir de Éfeso para Trôade e Filipos, e não para lá. Naquela época, a vi-sita seria dolorosa, mas agora ele poderia visitá-los em alegria, não em pesar, pois haviam acertado as coisas (2:6-11).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
1.1 Apóstolo. Conforme notas em Mc 3:13-41 e 1Co 1:1. Paulo reivindica sua plena autoridade diante do desafio dos "falsos apóstolos” em Corinto (11.13). Igreja de Deus. Ekklesia, sendo uma palavra secular ("clube", "assembléia"), é qualificada pela frase "de Deus" (cf. "Israel de Deus" em Gl 6:16). Santos... fiéis. Conforme nota em Ef 1:1.

1.3 Bendito. Deus não é mais desconhecido, mas revelado como Pai e Deus de Jesus Cristo nosso Senhor. Pai de misericórdias. Expressão idiomática que significa: "Deus é fonte de toda misericórdia". Consolação (gr paraclesis). "Encorajamento", "conforto". A tradução, neste trecho, desta única palavra no original é variada (Rm 12:1 n).

1.4 Tribulação. Uma das razões por que Deus manda tribulação para os crentes, é que Ele quer que experimentem Seu conforto (conforme 12.9).

1.5 Sofrimentos de Cristo. Conforme Cl 1:24. Todo verdadeiro crente, identificado com Cristo, deve esperar compartilhar do Seu sofrimento. Assim unido com Ele contará com Seu conforto (conforme Fp 3:1; 2Ts 1:7).

1.6 Este versículo pressupõe a solidariedade da Igreja. Um membro sofre e o grupo todo (o Corpo) compartilha (conforme CI 1.24). É assim que os coríntios são participantes, (gr koinõno) dos sofrimentos e consolação de Paulo (v. 7).

1.8 Acima dos nossas forças. A idéia no original é de um animal cansado e sobrecarregado. Não se sabe que experiência abalou tão profundamente o Apóstolo. Seria o tumulto de At 19:23-44, ou uma cilada armada pelos seus, inimigos, ou, ainda, uma doença mortal (R. A. Knox)?

1.9 Sentença. Lit. "resposta". Ao indagar sobre o fim dessa tribulação sua mente respondeu: "só a morte".

1.10 Grande morte. Seu presságio era de uma morte com grandes torturas.

• N. Hom. 1.11 Benefícios da intercessão.
1) E um verdadeiro auxílio para quem é objeto de intercessão.
2) Produz ações de graça nos que vêem suas orações respondidas.
3) Concede benefício para todos os que oram. Por muitos. Lit. "muitas faces". A tradução de Rutherford, diz: "... Para que haja um oceano de faces erguidas enquanto amplas ações de graça se elevam para Deus a nosso favor pela ação graciosa que Ele nos tem concedido".

1.12 Sinceridade (gr eilikrineia). Refere-se ao processo de sacudir cereais numa peneira para separá-los de toda sujeira ou ao processo de declarar imaculado um artigo após ser examinado à luz do sol. Paulo não receia o exame perscrutador de Deus (Sl 139:23s).

1.13.14 Paulo foi alvo de acusações de ser irresponsável.
1.15,16 Segundo benefício. Outros bons manuscritos têm: "segundo prazer". Trata-se de duas visitas à igreja de Corinto.

1.17 Duas falhas eram atribuídas a Paulo:
1) leviandade ou inconstância;
2) inconsistência. Os artigos definidos que precedem "leviandade", "sim" e "não" indicam que Paulo está citando o que se falava dele.
1.19 Silvano. O companheiro de Paulo, denominado Silas em Atos. Sempre... sim. Da integridade de Cristo e do evangelho, Paulo argumenta sua própria sinceridade.

1.20 Todas as promessas do AT feitas a respeito de Cristo foram cumpridas. Amém significa "sim", "de fato" (conforme Ap 1:7).

1.21,22 Muito mais séria que a inconstância nos planos (15-19) é a leviandade na fé. Deus, por intermédio do Espírito, segura os crentes por Ele ungidos. Penhor. É o sinal que garante o pagamento total no futuro (Ef 1:14n).

1.23 Paulo mudou de plano apenas para evitar experiências amargas e aplicação da vara (conforme 1Co 4:21), enquanto os coríntios ainda eram dominados por atitudes altivas e orgulhosas.

1.24 Não quer a ditadura sobre a fé dos coríntios. Paulo quer ser um ministro conselheiro promovendo a santificarão e a alegria.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
I.    SAUDAÇÕES (1.1,2)
v. 1. apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus: Conforme 1Co 1:1. A presença de Timóteo no sobrescrito não significa que ele seja co-autor da carta, mas somente que ele estava presente quando a carta foi escrita. Acaia: A província romana que abrangia toda a Grécia ao sul da Macedônia. A igreja mais importante na Acaia parece ter sido a de Corinto, a capital da província, embora saibamos de outras, em Cencréia (Rm 16:1) e Atenas (At 17:34). Provavelmente é a saudação, e não a carta toda, que é dirigida a todos os santos de toda a Acaia. v. 2. A vocês, graça e paz-, Conforme Rm 1:1.

II.    AÇÃO DE GRAÇAS PELA CONSOLAÇÃO DE DEUS (1:3-11)

1) A sua consolação em todas as aflições (1:3-7)
v. 3-7. “Eu agradeço a Deus que me fortalece nas minhas provações — não somente por minha causa, mas para que eu possa compartilhar a minha força com outros (v. 3,4). (Tudo isso acontece em Cristo, em cujos sofrimentos e força eu compartilho [v. 5].) Assim, as minhas provações e o meu fortalecimento geram força para vocês nas suas aflições (v. 6), e assim tenho forte esperança que vocês serão fortalecidos também (v. 7)”.

v. 3. Pai das misericórdias-, Uma variante semítica da expressão “Pai misericordioso”. consolação-, I.e., “encorajamento” e “conforto”, com a implicação do “fortalecimento” (presente também na forma portuguesa “conforto”). v. 4. A consolação de Deus é mais do que suficiente para o próprio Paulo e transborda em consolação para os outros. nos\ “Nós”, “nos” e “nosso” em II Coríntios com freqüência deve ser entendido como se referindo somente a Paulo, como se vê claramente em 7.5ss. Mas às vezes, sem dúvida, inclui os seus colaboradores missionários (e.g., 4,6) ou a igreja em Corinto (e.g., 2.11). v. 5. os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós-. Visto que ele é seguidor de Cristo, sofre aflições e perseguições como Cristo sofreu, e assim compartilha na “comunhão dos seus sofrimentos” (Fp 3:10, na ARA; conforme 2Co 4:10,2Co 4:11Cl 1:24). v. 6. para a consolação e salvação de vocês-. As aflições dele, como toda a sua vida, são para o benefício deles (conforme 4.15: “Tudo isso é para o bem de vocês”). Os vínculos estreitos entre Paulo e os coríntios significam que eles sofrem quando ele sofre, e da mesma forma compartilham do fortalecimento dele. Ao menos esse é o ideal, e, embora ultimamente eles não tenham desfrutado essa reciprocidade, Paulo tem toda a confiança de que, quando ouvirem do fortalecimento de Deus na vida dele em suas aflições recentes (v. 8ss), eles vão considerar isso um fortalecimento para eles também.


2) A sua consolação numa provação recente (1:8-11)
v. 8. O fato de ele não falar mais detalhadamente das suas tribulações sugere que os coríntios devem ter conhecido a natureza dessas provações, embora, evidentemente, não soubessem da sua intensidade. Uma enfermidade severa se encaixaria na sua linguagem (e explicaria o que ele sentiu na época: “Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte” [v. 9; ARC]), como também se encaixaria o início de uma perseguição ou violência de uma multidão, ou um açoitamento como o mencionado em 11.23ss. O tumulto em Éfeso (At 19:23-41) bem poderia ser a ocasião a que faz alusão aqui, exceto pelo fato de que Lucas não dá a entender que Paulo estivesse em algum perigo pessoal nessa época. Asia-, E a província romana com esse nome; Éfeso era a sua cidade mais importante, ao ponto de perdermos a esperança da própria vida: Mas Paulo nunca perdia a esperança do livramento da parte de Deus no final (4.8).

v. 9. Ele tinha estado tão próximo da morte (sentiu que Deus tinha pronunciado a sua sentença de morte sobre ele) que só conseguiu apelar para o Deus que ressuscita os mortos (conforme Rm 4:17; 2Co 4:14), um título de Deus com o qual ele estava familiarizado com base na oração judaica, as Dezoito Bem-aventuranças: “Bem-aventurado és tu, Senhor, pois fazes os mortos viver”, para que não confiássemos em nós mesmos: Conforme 2.16b; 3.5,6; 4.1,7; 13.4. v. 10. Ele [...] continuará nos livrando: Cf. 2Tm 4:17,2Tm 4:18. v. 11. Eles precisam ajudá-lo com suas orações nas provações futuras, para que assim, quando Deus tiver respondido suas orações ao livrar Paulo, muitos dêem graças a Deus por causa disso.

III. EXPLICAÇÃO DA SUA ALTERAÇÃO DE PLANOS (1.12—2.13)


1) A sua conduta sempre foi honesta (1:12-14)
v. 12-14. “Ouso pedir as suas orações porque minha consciência me garante que sempre agi de forma honesta, especialmente com relação a vocês (v. 12). Sou sincero em tudo que escrevo; espero que vocês me dêem crédito por isso (v. 13) — em certa medida, vocês já o fizeram — e percebam em tudo isso que não há nada em minha conduta de que precisem se envergonhar. Pela graça de Deus, serei capaz de me orgulhar da mesma forma de vocês no tribunal de Cristo” (v. 14)”.
v. 12. santidade e sinceridade: Ele tinha sido acusado de desonestidade (v.comentário Dt 12:16; Dt 8:20,
21) e ambigüidade (1.17; conforme 2.17; 4.2). sabedoria do mundo (conforme 1Co 1:17,1Co 2:13): Os seus detratores haviam dito que ele vivia como um homem mundano (1.17; 10.2; conforme 5.16). graça de Deus: Expressa no amor de Cristo (5.14), essa graça é a força ética predominante na sua vida. v. 13,14. Parece que havia sido dito em Corinto que ele era insincero e lhe faltava integridade nas suas cartas, escrevendo uma coisa e querendo dizer outra. Os seus críticos haviam se fixado na sua falta de cumprir a sua intenção declarada de visitar Corinto, e Paulo trata da sua crítica nos versículos seguintes. Ele também pensa numa queixa mais geral, segundo a qual o Paulo das cartas é uma pessoa diferente do Paulo que eles conhecem em pessoa (conforme 10.1,10). A sua resposta é que as suas cartas querem dizer exatamente o que os seus receptores leram e entenderam com elas; ele espera que os seus leitores não somente compreendam as suas cartas, mas também entendam ou percebam completamente que eles podem se orgulhar da integridade dele. Eles já mostraram a sua compreensão parcial dela ao castigarem o transgressor (2,9) e na forma em que receberam Tito (7.7,11,15). Mas ele está preocupado não somente em se justificar (conforme 13.7), mas também em corresponder ao orgulho que eles têm dele (assim como nos orgulharemos de vocês no dia do Senhor Jesus [cf. 1Co 1:8]). Naquele dia da manifestação de Cristo e do seu tribunal (conforme 5.10), o valor da vida dos corindos e da obra de Paulo como apóstolo será testado (conforme também 1Co 3:121Co 3:13; Fp 2:16; lTs 2.19,20).


2) Ele não é instável por estar mudando os seus planos (1:15-22)
v. 15-22. “Eu estava tão seguro da sua aprovação que quis rever os meus planos e visitar vocês duas vezes, uma na ida para a Macedônia, outra ao voltar da Macedônia (v. 15,16). Essa mudança de planos, no entanto, foi considerada por meus oponentes como ‘leviandade’ e, o que é pior, como ‘falta de espiritualidade’ (v. 17). Tenho minhas razões para ter mudado os planos (v. 15b,23), mas antes quero garantir a vocês que não sou nenhum enganador nem em meus planos (v. 17) nem na minha pregação (v. 18). Tampouco o é Jesus Cristo, o tema da nossa pregação (v. 19); longe de não ser de confiança, ele é exatamente o cumprimento de todas as promessas de Deus (v. 20). E a fidedigni-dade dele que reconhecemos sempre que dizemos um ‘Amém’ em seu nome. Essa confissão também honra a fidelidade de Deus (v. 20b), e é esse Deus fiel que nos dá o presente da constância (v. 21), e me certificou, como também aos meus co-obreiros, como confiáveis (v. 22)”.

v. 15. O primeiro plano de Paulo (que tinha em mente quando escreveu ICoríntios) era visitar Corinto depois da Macedônia e prosseguir para Jerusalém, se considerasse isso oportuno (1Co 16:4-46). O seu segundo plano (supostamente confidenciado aos corindos por Tito) era fazer a viagem no itinerário Efeso — Corinto — Macedônia — Corinto - Jerusalém (v. 16). A mudança de planos suscitou contra ele a acusação de inconstância e instabilidade, que agora ele tenta refutar (1.17—2.3). Os seus oponentes terão ainda mais motivo para críticas quando lerem essa carta, pois ele mudou de planos novamente, e o seu terceiro itinerário é, na realidade, Efeso — Trôade — Macedônia — Corinto. Não obstante, nunca se cogitou uma mudança total de planos; ele, inevitavelmente, iria a Corinto para receber a contribuição dos corindos para Jerusalém. Nesse seu plano modificado, eles seriam duplamente beneficiados em virtude de duas visitas do apóstolo. v. 16. para que me ajudassem em minha viagem'. O verbo (propempõ) pode significar que eles não somente iriam preparar aspectos importantes para a viagem, mas também colocariam alguns de seus membros à disposição dele para o acompanharem (conforme 1Co 16:3). v. 17. será que o fiz levianamente?'. O uso do artigo (no original) antes do substantivo “leviandade” sugere que ele está respondendo a uma acusação (“a leviandade da qual sou acusado”), de modo mundano'. Lit. “segundo a carne” (conforme 5.16; 10.2,3). ao mesmo tempo “sim” e “não”'. I.e., “mutável”, e não “falso”. Não há conexão com frases semelhantes em Mt 5:37 e Jc 5:12.

v. 18. nossa mensagem-. Provavelmente significa “todos os meus comunicados e mensagens a vocês”, tanto na pregação quanto no anúncio de planos de viagem, como Deus éfieh Um juramento, assim como “Deus [...] é minha testemunha” (Rm 1:9 etc.), uma elipse de “Como Deus é fiel às suas promessas de que vai castigar o enganador, eu juro...”. É menos provável que a frase signifique que a fidelidade providencial de Deus vai garantir que o seu apóstolo esteja livre de duplicidade, v. 19. mas nele sempre houve “sim”-. Esse não é um desenvolvimento estritamente lógico do seu argumento. Não há objeção a ser sim ou não, somente a ser sim e não. Mas Paulo se fixa na palavra “sim” e diz que Cristo é “sim” e não “não”. Essa idéia notável é elucidada pelo versículo seguinte, v. 20. quantas forem as promessas feitas por Deus: Frase formulada de maneira enfática. Especificamente, são as promessas de um Salvador no AT, e.g., At 13:23; G1 3.14; At 2:39. tantas têm em Cristo o “sim”: Serão executadas e cumpridas, assim tornando Deus confiável. “Amém”: “Verdadeiramente, certamente”, como um equivalente hebraico do grego nai, “sim” (ocorrem juntos em Ap 1:7). A linha de pensamento é “Cristo é o sim de Deus; por isso é em nome de Cristo que dizemos ‘Amém’ (sim) no final de nossas orações”. v. 21. é Deus que faz que [...] permaneçamos firmes: Continua o jogo de palavras com “Amém”, com mais uma referência ao significado do verbo hebraico ’ãmên, “tornar firme” (há um jogo de palavras semelhante entre “manter firme” e “ser fiel” em 1Co 1:8,1Co 1:9). ungiu: Com o Espírito Santo para o serviço, nos: O autor não está pensando na unção comum a todos os cristãos (conforme ljo 2:20), mas na designação de Silas, Timóteo e dele mesmo (provavelmente, primeiro a dele) para o ministério cristão, v. 21,22. ungiu [...] selou [...] pôs: Esses três verbos se referem ao mesmo evento, a conversão de Paulo e o seu chamado para o apostolado, nos selou: Significa praticamente “capacitou-nos com poder do céu” (conforme Jo 6:27). Talvez, no entanto, a metáfora do selo venha do mundo comercial, em que um selo atesta ou valida um documento, seu Espírito [...] como garantia: O Espírito é a garantia, o “depósito, a “primeira parcela” da salvação (assim também Rm 8:23; Ef 1:14). O argumento de Paulo é: Se Deus colocou a sua marca de aprovação em mim, como eu poderia ser uma pessoa não confiável e inconstante?”.


3) Por que ele não os visitou ainda (1.23—2.4)
1.23—2.4. “Não, não foi por instabilidade que mudei de planos, mas por consideração por vocês, para evitar o sofrimento e o constrangimento mútuo de mais uma visita como a última (2.1). A minha carta ‘severa’ da mesma forma foi enviada com este propósito: esclarecer as nossas diferenças antes que eu fosse visitá-los (v. 3,4)”.
v. 23. poupá-los: V.comentário Dt 13:2. não voltei'. Isto é, “não fui novamente” após as minhas duas visitas anteriores, v. 24. Ao refletir sobre o que escreveu, Paulo percebe que a palavra “poupar” tem conotações desagradáveis. Se ele pode poupar, poderia também ter sido arrogante e prepotente, de modo que ele se apressa em acrescentar: Não que tenhamos domínio sobre.... A melhor pontuação para o versículo seria “Não que tenhamos domínio sobre a sua fé (cooperamos com vocês para a sua alegria), pois vocês estão firmes em sua fé”. Ele não é o tirano da vida cristã deles, pois, em primeiro lugar, ele é apenas um co-obreiro (“ttfoperador”) e, em segundo lugar, eles são suficientemente fortes para estar firmados sobre os seus próprios pés.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 12 até o 22
c) Paulo nega que tenha sido volúvel (2Co 1:12-47 e 2Co 2:6-47. Nenhuma outra coisa (13). O apóstolo ensina e escreve as mesmas coisas coerentemente. Vossa alegria (14). Parece que ele sentia, de modo especial, uma relação espiritual íntima com os coríntios e, falando desse modo, espera que se regozijem a seu respeito, assim como ele próprio se alegra acerca deles. Dia do Senhor Jesus (14); é uma expressa o de sentido geral, do triunfo manifesto de Cristo como Salvador e juiz. Resume tudo quanto se ensina na Escritura sobre a segunda vinda e o juízo.

>2Co 1:15

Segundo benefício (15). Paulo esperava visitar Corinto, seguir daí à Macedônia e regressar a Corinto, dando assim duas oportunidades a esta cidade (ver a Introdução). Alguns cristãos dali se ressentiram de o apóstolo haver falhado em realizar esse plano. A carne (17). Falta de firmeza para executar uma tarefa é característica de "homens carnais". Paulo afirma enfaticamente que não é homem de duas palavras, "sim e não". Deus é fiel (18). No tocante ao nosso Deus, não há que desconfiar, e Paulo toma para si o mesmo padrão elevado. A pregação do Evangelho entre eles, levada a efeito por Paulo, Silvano e Timóteo, fora uma coisa positiva e definida. Porque em Cristo todas as promessas de Deus se realizam. Deus, igualmente, diz ele, nos confirmou convosco (21), e nos ungiu (21), e nos selou (22); isto é, Deus imprimiu em nós a sua marca, como propriedade sua. Deu-nos o penhor do Espírito em nossos corações (22), isto é, o pagamento do sinal, ou uma amostra do poder do Espírito Santo.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24

1. Conforto no problema ( II Coríntios 1:1-11 )

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, eo irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que possamos será capaz de consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância, assim também o nosso conforto é abundante por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para o seu conforto e salvação; ou se somos consolados, é para o seu conforto, que é eficaz para o paciente suportando as mesmas aflições que nós também padecemos; e nossa esperança para você baseia-se firmemente, sabendo que, como você são companheiros de nossos sofrimentos, assim também vocês são os nossos companheiros de conforto. Para nós não queremos que ignoreis, irmãos, da nossa tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi excessivamente, além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos para que não iria confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos; qual nos livrou de tão grande perigo de morte, e nos livrará, Ele em quem temos a nossa esperança. E Ele ainda continuará a livrar-nos, você também se juntar para nos ajudar através de suas orações, para que sejam dadas graças por muitas pessoas em nosso nome para o favor concedido a nós por meio das orações de muitos. ( 1: 1-11 )

O problema é uma realidade incontornável neste mundo caído e do mal. Elifaz, um dos candidatos a conselheiros de Jó, declarou: "O homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima" ( 5:7 ). Que a vida está cheia de angústia, tristeza, dor, desilusão, desilusão e desespero é o testemunho do resto das Escrituras.

Somando-se a dor de problemas é a realidade perturbadora que Deus às vezes parece distante e indiferente. Gritou a Jó despondently: "Por que você esconde o seu rosto e me considere seu inimigo?" ( 13:24 ). O salmista perguntou pensativo, "Por que você de longe, ó Senhor? Por que Você se esconde em tempos de angústia "(? Sl 10:1 ). O profeta Isaías afirmou: "Em verdade, Tu és um Deus que se esconde, ó Deus de Israel, Salvador!" ( Is 45:15 ).Mesmo Davi, "um homem segundo o coração [de Deus]" ( 1Sm 13:14 ; cf. At 13:22 ) e "o suave salmista de Israel" ( 2Sm 23:1 ).

Muitas pessoas hoje pergunta por que coisas ruins acontecem com pessoas boas. Mas a Escritura rejeita a suposição de que as pessoas são verdadeiramente boas. O apóstolo Paulo declarou: "Não há justo, nem um sequer" ( Rm 3:10. ; cf. Sl 14:1-3. ; 53: 1-3 ), porque "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus "( Rm 3:23. ; cf. 1Rs 8:461Rs 8:46 ; Sl 143:2 ; . Jr 17:9 NVI ). Coisas ruins acontecem com todas as pessoas, porque eles são os pecadores que vivem em um mundo decaído, amaldiçoado pelo pecado.

Porque os crentes são os pecadores redimidos que vivem em um mundo decaído, coisas ruins mesmo acontecer com eles. Na verdade, Deus permite que essas coisas aconteçam por várias razões importantes.

Em primeiro lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para testar a validade de sua fé. De acordo com Pv 17:3 diz: ". Deus deixou [Ezequias] sozinho só para testá-lo, para que pudesse saber tudo o que havia em seu coração" Séculos antes Moisés disse a Israel "O Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não" ( Dt 8:2 )

Esses testes não são, pelo amor de Deus, porque o Deus onisciente conhece o coração de cada pessoa. Em vez disso, eles revelam aos testaram se a sua fé é real. No julgamento, não importa quão grave, pode destruir uma genuína fé salvadora, porque a salvo "um ... perseverar até o fim" ( Mt 24:13 ).

Jó, o homem mais fiéis de seu tempo, passou por sofrimento quase inconcebível. Ele perdeu sua riqueza, todos os seus filhos foram mortos, e ele foi acometido de uma doença debilitante doloroso. Pior, as pessoas mais próximas a ele se voltou contra ele; sua esposa pediu-lhe para tolamente "amaldiçoar a Deus e morrer!" ( 2:9 ). Mais desconcertante de tudo, porém Jó sabia de nenhum grande pecado em sua vida, Deus parecia ser seu inimigo implacável. Em 19:6-11 , ele gritou em desespero e confusão,

Saiba então que Deus me injustiçado e fechou sua rede em torno de mim. Eis que eu chorar, "Violência!", Mas eu não recebe resposta; Eu gritar por socorro, mas não há justiça. Ele emparedado meu caminho para que eu não posso passar, e Ele colocou escuridão em meus caminhos. Ele retirou a minha honra de mim e tirou a coroa da minha cabeça. Ele me quebra de todos os lados, e eu me vou; e Ele arrancou a minha esperança, como uma árvore. Ele também acendeu a sua ira contra mim, e me considerava como seu inimigo.

Procurando desesperAdãoente a simpatia de seus amigos, Job defendeu com eles ", Pity me, tem piedade de mim, ó meus amigos, pois a mão de Deus me tocou" ( 19:21 ).

No entanto, apesar da sua miséria, sofrimento e desespero causado por agressões violentas de Satanás (cf. 1:6-12 ; 2: 1-7 ), a fé de Jó em Deus permaneceu intacta. Em 13:15 , ele declarou confiantemente: "Ainda que Ele me mate, eu esperarei nele." Confrontado pelo glorioso, majestosa santidade de Deus, Jó expressou arrependimento genuíno por ter duvidado Ele:

Eu sei que você pode fazer todas as coisas, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado. "Quem é esse que obscurece o conselho sem conhecimento?" Portanto, eu declarei que eu não entendia, coisas maravilhosas demais para mim, que eu não sabia. "Ouvi, agora, e eu falarei; Vou pedir ti, e tu me instruir "Tenho ouvido falar de você pela audição do ouvido.; mas agora os meus olhos te vêem; portanto, eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza. ( 42:2-6 )

O profeta Habacuque também enfrentou um dilema que testou sua fé. Preocupados com o pecado galopante em Israel, ele clamou a Deus,

Até quando, ó Senhor, que eu vou pedir ajuda, e você não vai ouvir? Eu clamo a Ti, "Violência!" No entanto, você não salvar. Por que me fazes ver a iniqüidade, e causar-me a olhar para a iniqüidade? Sim, a destruição ea violência estão diante de mim; discórdia existe e contenção surge. Portanto, a lei é ignorada e justiça nunca é acolhido. Porque o ímpio cerca o justo; portanto, a justiça sai pervertida. ( Hab. 1: 2-4 )

Para sua decepção, a resposta de Deus foi o oposto do que ele esperava. Em vez de trazer um reavivamento espiritual em Israel, Deus ia trazer julgamento devastador sobre a nação. Ainda mais desconcertante, ele optou por usar uma nação ímpia, pagã como o instrumento do referido acórdão:

Olhe entre as nações! Observe! Seja espantado! Maravilha! Porque eu estou fazendo alguma coisa em seus dias-Você não acreditaria se lhe foi dito. Pois eis que eu estou levantando os caldeus, que povo feroz e impetuosa que marcham por toda a terra para aproveitar de moradas que não são suas. Eles são temidos e temeram; a sua justiça e autoridade originou com eles mesmos. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos e mais aguçada do que os lobos à noite. Os seus cavaleiros vêm a galope, os seus cavaleiros vêm de longe; eles voar como uma águia descendo para devorar. Todos eles vêm com violência. A sua horda de rostos avança. Eles recolhem cativos como areia. Eles zombam reis e governantes são um motivo de riso para eles. Eles riem de cada fortaleza e amontoar entulho para capturá-lo.Então eles vão varrer como o vento e passar adiante. Mas eles vão ser culpado, eles cuja força é o seu deus. ( Hab. 1: 5-11 )

No entanto, apesar de sua confusão sobre uma nação pior ser o instrumento do julgamento de Israel, a fé de Habacuque resistiu. Embora o dilema não se alterou, ele expressou sua confiança contínua na fidelidade, justiça e santidade de Deus:

Não és tu desde a eternidade, ó Senhor, meu Deus, meu santo? Nós não morreremos. Tu, ó Senhor, indiquei-de julgar; e tu, ó Rocha, estabeleceram-los para corrigir. Seus olhos são tão puros para aprovar o mal, e você não pode olhar na maldade com favor. Por que você olha com bons olhos aqueles que aleivosamente? Por que você está em silêncio quando engolir os maus-se que são mais justos do que eles? (Hab. 1: 12-13 )

Aqueles cuja fé é genuína vai passar os testes Deus permite em suas vidas, trazendo-os de garantia, confiança e esperança.

Em segundo lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo a desmamar-los do mundo. Provas tira fora os recursos do mundo que os crentes a confiança no, deixando-os completamente dependente dos recursos divinos. Antes Ele alimentou cinco mil pessoas "Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe:" Onde compraremos pão, para que estes possam comer? "( Jo 6:5 ). Mas Filipe e os outros perderam o ponto: "Este Ele estava dizendo para testá-lo, pois ele bem sabia o que ele tinha a intenção de fazer" ( Jo 6:6. ). Aqueles que esperam para o céu nunca vai se decepcionar nesta vida, e do sofrimento é o primeiro passo na produção que a esperança. Paulo expressou sua esperança celestial, quando escreveu aos Coríntios, "Momentary, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que não são vistas ; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas "( 2 Cor. 4: 17-18 ). Quanto maior a carga de ensaios que os crentes suportam nesta vida, mais doce a sua esperança do céu se torna.

Em quarto lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para revelar a eles o que eles realmente amam. Aqueles que buscam o caráter provado que a tribulação produz ( Rom. 5: 3-4 ), e para ser companheiros de sofrimento com o Senhor Jesus Cristo (cf. At 5:41 ; 1Pe 4:131Pe 4:13 ), o prazer de suportar as provações. Mas aqueles que se concentrar nas coisas do mundo vai reagir com raiva e desespero, quando os ensaios tira-los longe.

A forma como Abraão enfrentou o julgamento grave envolvendo seu filho Isaque revelou seu amor por Deus. Gênesis 22:1-2 ! 'Abraão' diz: "Deus provou Abraão, e disse-lhe: E ele disse: Eis-me aqui. " Ele disse: 'Toma agora o teu filho, o teu único filho, a quem amas, Isaque, e vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que eu vou te dizer. "" Abraão deve ter sido chocado com este comando aparentemente incompreensível. Isaque foi o filho que ele havia desejado por décadas. Então, quando Abraão era velho e sua esposa passado seus anos férteis, o anúncio veio inacreditável que eram para ter um filho ( Gn 18:10 , Gn 18:14 ). Tão incrível foi a notícia de que suas esperanças há muito acalentado se tornasse realidade que tanto Abraão ( Gn 17:17 ) e Sara ( Gn 18:12 ) inicialmente cumprimentou-o com o riso. Além disso, Isaque era o filho da aliança, por meio do qual os descendentes de Abraão estavam por vir ( Gn 17:19 ; Gn 21:12 ; Rm 9:7 ). A picada dolorosa de aflição recorda aos crentes que o pecado tem conseqüências. Deus usa o sofrimento para trazê crentes a obediência e santidade, como o escritor de Hebreus revela:

Você esquecidos da exortação que é dirigida a você como filhos: "Meu filho, não consideram levemente a disciplina do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; para aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe "É para disciplina que perseverais.; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade. Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça. ( Heb. 12: 5-11 )

Em sexto lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para que Ele possa revelar Sua compaixão para com eles. Sofrimento dos crentes permite-lhe a oportunidade para mostrar o seu amor e bondade, que, declarou Davi, é melhor do que qualquer outra coisa na vida: "Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarei" ( Sl 63:3. ; cf. Is 51:12 ; Is 52:9 ). Esta revelação da compaixão de Deus aumenta adoração.

Em sétimo lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para fortalecê-los para maior utilidade. Quanto mais eles são testados e refinados por provações, mais eficaz o seu serviço será."Considerai tudo com alegria, meus irmãos", escreveu Tiago, "quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. Ea perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma "( Tiago 1:2-4 ).

Finalmente, Deus permite que coisas ruins aconteçam com o Seu povo para lhes permitir consolar outros em seus ensaios. Jesus disse a Pedro: "Simão, Simão, eis que a permissão que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e você, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos "( Lucas 22:31-32 ). Depois de suportar seu próprio julgamento e experimentar o conforto de Deus, Pedro seria capaz de ajudar os outros. Como vamos aprender mais adiante neste capítulo, a ênfase abertura de Paulo aos Coríntios é que Deus "nos consola em toda a nossa tribulação, para que possamos será capaz de consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus "( 1: 4 ).

Como era costume em letras antigas, a epístola começa com o nome do remetente, . Paulo Como fez em oito de suas outras epístolas, ele declarou-se um apóstolo de Cristo Jesus (cf. Rm 1:1 ; 1 Cor 15: 7-10. ). Como apóstolo, as verdades que ele escreveu aos Coríntios são as palavras inspiradas de Deus vivo. Assim, o ataque dos falsos mestres em sua credibilidade também foi um ataque à verdade divinamente revelada de Deus.

Timóteo não era um apóstolo, mas amado Paulo irmão em Cristo. Ele era natural de Listra, uma cidade da Ásia Menor (atual Turquia). Sua mãe e sua avó eram crentes judeus devotos ( 2Tm 1:5 ), Filipepi ( Phil. 2: 19-24 ), Tessalônica ( . 1Ts 3:2. ; 1Co 16:10 ).

Como era seu costume, Paulo estendeu suas saudações à igreja de Deus que está em Corinto. Eles eram uma comunidade de crentes que pertenciam a Deus, pois "Ele comprou [eles] com seu próprio sangue" ( At 20:28 ). Paulo não identificou os santos que estão em toda a Acaia a quem ele também estendeu suas saudações. Houve, no entanto, uma igreja em Cencréia ( Rm 16:1, Ex 3:16 ; Ex 4:5 ; . 1Cr 29:181Cr 29:18 ; . 2Cr 30:62Cr 30:6. ; Rm 15:6 ). Para Seus discípulos igualmente obtusos Jesus afirmou claramente: "Quem me vê a mim vê o Pai" ( Jo 14:9 ) e, "Nele toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea "( Cl 2:9 ; Jo 8:58 ; Jo 20:28 ;Rm 9:5 ; He 1:8 ), e aqueles que rejeitam o que não pode ser salvo ( Jo 8:24 ).

Alguns podem se perguntar por que, uma vez que eles são totalmente iguais, o Pai é referido como o Deus ... de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Mc 15:34 ; Jo 20:17 ). Em Sua divindade de Jesus é totalmente igual ao Pai, mas em Sua humanidade, Ele submeteu a Ele. A declaração de Paulo reflete a apresentação de Jesus ao Pai durante a encarnação (cf. Jo 14:28 ), quando Ele voluntariamente entregou o uso independente de seus atributos divinos ( Fp 2:6-7. ; cf. Mt 24:36. ) .

O título Senhor Jesus Cristo resume toda a Sua obra redentora. Senhor descreve Sua divindade soberana; Jesus (o equivalente grego do nome hebraico Yeshua, "Deus salva") descreve Sua morte e ressurreição de poupança; Cristo ("o ungido") descreve-Lo como o Rei que vai derrotar os inimigos e governo de Deus sobre a terra redimida e o estado eterno.

Paulo descrito mais Deus usando dois títulos do Antigo Testamento. Ele é o Pai das misericórdias para aqueles que o buscam. Confrontado com uma escolha de punições, disse Davi a Gade: "Vamos agora cair na mão do Senhor para suas misericórdias são grandes" ( 2Sm 24:14 ). No Sl 86:15 , escreveu ele, ". Mas tu, Senhor, és um Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e em verdade" "O Senhor é misericordioso e piedoso", acrescentou, em Sl 103:8. )

O Novo Testamento também revela a misericórdia de Deus. Zacarias, o pai de João Batista, falou sobre "a misericórdia do nosso Deus, com o qual o Sunrise do alto nos visitará" ( Lc 1:78 ). Aos Romanos Paulo escreveu: "Rogo-vos, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que ofereçais os vossos corpos um sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é o vosso culto espiritual de adoração" ( Rm 12:1 , o profeta, exultou, "gritar de alegria, ó céus! E nos gloriamos, ó terra! Rompe em gritos de alegria, ó montes! Pois o Senhor consolou o seu povo e terá compaixão dos seus aflitos "" De fato ", que afirma categoricamente:" o Senhor consolará a Sião.; Ele vai confortar todos os seus lugares desolados. E o seu deserto Ele vai fazer como o Éden ea sua solidão como o jardim do Senhor; alegria e alegria se acharão nela, ação de graças e som de uma melodia "( Is 51:3 ).

No Novo Testamento, Jesus prometeu: "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados" ( Mt 5:4 ).

Paulo tinha experimentado muita dor, sofrimento e desgosto, particularmente por causa dos falsos mestres em Corinto. Eles caluniado seu personagem para desacreditá-lo na mente das pessoas e, ainda mais doloroso para o apóstolo, procurou enganar a igreja de Corinto com mentiras sobre o evangelho. Mas, na reconfortante misericordioso de Deus de que ele recebeu a força que precisava para seguir em frente.Por que Paulo estava profundamente grato e louvou a Deus.

A Promessa de Comfort

que nos consola em toda a nossa tribulação ( 1: 4 a)

Deus conforta o seu povo, não só porque Ele é, por natureza, um cachecol misericordioso, mas também porque Ele prometeu para confortá-los. O Senhor é um "amigo [que] ama em todos os momentos" ( Pv 17:17. ); "Um amigo que é mais chegado do que um irmão" ( Pv 18:24. , que prometeu: "Eu nunca vou te abandonar, nem vou sempre te desampararei" () He 13:5 ; . Sl 37:28 ; Is 41:10. ).

O apóstolo Paulo sabia que essa bendita verdade não só por revelação divina, mas também de sua experiência. Mais tarde, em sua epístola, ele escreveu: "Mas Deus, que consola os deprimidos, nos consolou com a chegada de Tito" ( 2Co 7:6 , ele escreveu:

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti estamos sendo condenado à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Depois de ter pago o preço final para redimir os crentes, a morte de Seu Filho, Deus estará com eles a amar, fortalecer, proteger e confortá-los em cada extremidade. Paulo já tinha lembrou aos Coríntios: "Não tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem; mas fiel é Deus, que não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá livramento, de modo que você será capaz de suportar "( 1Co 10:13 ). Aos Filipenses, ele escreveu: "Aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fp 1:6 ; At 14:19 ; At 20:3 ; 23: 12-13 ), não foram bem sucedidas, porque "não há sabedoria e nenhum entendimento e nem conselho contra o Senhor "( Pv 21:30 ). A promessa para todos os crentes é que Deus fielmente sustentar e fortalecê-los enquanto eles são obedientes à Sua vontade, até que seu tempo designado para trazê-los a Si mesmo.

O Propósito de Comfort

de modo que vamos ser capazes de consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus ... Mas, se somos atribulados, é para o seu conforto e salvação; ou se somos consolados, é para o seu conforto, que é eficaz para o paciente suportando as mesmas aflições que nós também padecemos; e nossa esperança para você baseia-se firmemente, sabendo que, como você são companheiros de nossos sofrimentos, assim também vocês são os nossos companheiros de conforto. ( 1: 4 b, 6-7)

Paulo viu reconfortante dele de Deus, não apenas como um fim em si para expressar Seu cuidado e cumprir sua promessa, mas também como um meio para um fim. Crentes que sofrem receber o conforto de Deus a fim de que eles serão capazes de consolar os que estiverem em alguma tribulação. crentes recebem conforto como uma relação de confiança ou de gestão a ser transmitida aos outros. Este propósito de conforto é equipar o confortado ser edredons.

Deus usou Paulo para enfrentar, desafio, e condenar o Corinthians. Como observado na introdução a este volume, 2 Corinthians é a quarta carta Paulo escreveu para eles; além de 1 Coríntios, o apóstolo escreveu-lhes duas cartas noninspired. Nestas cartas, Paulo repreendeu por seu pecado. Agora, tendo os confrontou, ele foi capaz de confortá-los com a consolação com que ele havia sido consolados por Deus. Paulo via a si mesmo como um canal através do qual o conforto de Deus poderia fluir para o Corinthians-um canal alargado por todo o sofrimento que ele tinha sofrido . Aqueles que experimentam o mais sofrimento receberá o maior conforto. E aqueles que recebem mais conforto são, assim, mais ricamente equipado para consolar outros.

Um incidente na vida de Pedro ilustra essa verdade. Sabendo que ele iria enfrentar em breve um julgamento severo (sua negação de Cristo), Jesus disse-lhe em Lucas 22:31-32 : "Simão, Simão, eis que a permissão que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e você, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos. "Tendo recebido o conforto divino em seu julgamento, Pedro, então, seria capaz de tirar daquele ao conforto e fortalecer outros.

Paulo lembrou aos Coríntios que os crentes somos consolados por Deus, o único que é a fonte da verdadeira conforto. Como observado anteriormente, Paulo escreveu mais tarde nesta epístola que é Deus ", que conforta o deprimido" ( 2Co 7:6 ). Paulo lembrou aos Tessalonicenses que é "Deus nosso Pai que nos amou e nos deu uma eterna consolação e boa esperança pela graça" ( 2Ts 2:16 ). Comfort com base na sabedoria humana é de curta duração, porque não abordar as questões profundas do coração. A única verdadeira fonte de esperança e força sobrenatural é o conforto de Deus, transcendente que vem pelo Espírito e as Escrituras.

No curso de uma vida piedosa e ministério, é inevitável que os crentes serão atingidas. Paulo advertiu a Timóteo que "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ). Mas na providência de Deus, o sofrimento até mesmo do apóstolo trouxe conforto e salvação para o Corinthians. Paulo poderia ter sido referindo-se ao tempo de sua salvação, quando sofreu muito para trazer-lhes o evangelho (cf. Atos 18:1— 17 ). Mas o mais provável que o apóstolo não se refere à sua justificação, mas a sua participação constante em sua santificação. Talvez nenhuma outra igreja fez com que Paulo mais dor e sofrimento do que o conjunto de Corinto. Mesmo depois de o apóstolo tinha investido pelo menos dezoito meses preciosos de sua vida ministrando em Corinto, a igreja permaneceu divisionista, mundano, e rebelde. Mas Deus confortou Paulo em sua aflição, permitindo-lhe melhor conforto as mesmas pessoas que tinham causado parte de seu sofrimento.

Nem todos o Corinthians, é claro, estavam sofrendo por seus pecados. Alguns eram, como Paulo, que sofre por causa da justiça. O apóstolo foi capaz de estender-lhes conforto, que era eficaz em fortalecê-los para o paciente suportando as mesmas aflições que ele e Timóteo também sofreram. E na reciprocidade de ministério no corpo de Cristo, eles foram, então, habilitado para confortá-Paulo . Os crentes estão em uma parceria com o outro e nunca deve ver o seu sofrimento em isolamento. Quando eles sofrem por Cristo, Deus conforta-los e equipá-los para confortar outros.

Porque o sofrimento justos por Cristo é uma marca dos verdadeiros crentes ( 2Tm 3:12 ), Paulo foi capaz de dizer com confiança para os crentes fiéis de Corinto, Nossa esperança para você baseia-se firmemente, sabendo que, como você são companheiros de nossos sofrimentos , assim também vocês são os nossos companheiros de conforto. Eles demonstraram a realidade de sua fé por sua vontade de partilhar de Paulo e Timóteo de sofrimentos para o evangelho. Por causa de sua perseverança fiel, eles também eram partícipes de o mesmo conforto com o qual Deus confortou Paulo e Timóteo.

Os parâmetros de Comfort

Pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância, assim também o nosso conforto é abundante por meio de Cristo. ( 1: 5 )

Embora Deus é o Deus de conforto que consola os Seus filhos, não é uma condição importante para a recepção que o conforto. Deus não promete conforto para aqueles que sofrem por seu pecado não arrependido, mas para aqueles que sofrem por Cristo. Aqueles que experimentam os sofrimentos de Cristo ... em abundância vai descobrir que Deus o conforto é abundante por meio de Cristo. Assim, o conforto prometido de Deus se estende tão longe quanto o sofrimento dos crentes é por amor de Cristo.

Pedro declarou as condições para receber o conforto de Deus em I Pedro 4:12-16 :

Amados, não se surpreender com o fogo ardente no meio de vós, que vem sobre vós para a sua análise, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; mas na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo, manter a alegria, para que também, na revelação de sua glória, vos alegrais com exultação. Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre você. Certifique-se de que nenhum de vocês sofre como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou um intrometido problemático; mas se alguém sofre como cristão, ele não é de que se envergonhar, mas é glorificar a Deus neste nome.

Os crentes receberão conforto nesta vida e recompensas na eternidade "na medida em que [eles] compartilhar os sofrimentos de Cristo." Quando eles "são injuriados para o nome de Cristo, [eles] são abençoados, porque o Espírito da glória e de Deus "irá fortalecer e confortá-los. Mas, então, Pedro adverte: "Certifique-se de que nenhum de vocês sofre como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou um intrometido problemático", já que a promessa de conforto divino não se estende a essas pessoas. Cristãos Pecador pode esperar de Deus em vez de castigar Seu consolo (cf. Heb. 12: 5-11 ).

Paulo contou um privilégio compartilhar os sofrimentos de Cristo. Ele escreveu mais tarde nesta epístola que

somos atribulados em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós. ( 4: 8-12 )

Ele lembrou aos gálatas, "Trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus" ( Gl 6:17 ). Aos Colossenses, ele escreveu: "Eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome de seu corpo, que é a igreja, ao preencher o que falta aos sofrimentos de Cristo" ( Cl 1:24 , ele expressou seu desejo de "conhecer [Cristo] e do poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com sua morte" (cf. Rm 8:17 ). Que os crentes vai sofrer por Cristo é um tema constante Novo Testamento (cf. Mt 10:22. ; Lc 14:27 ; João 15:18-20 ; At 5:41 ).

O Power da Comfort

Para nós não queremos que ignoreis, irmãos, da nossa tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi excessivamente, além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos para que não iria confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos; qual nos livrou de tão grande perigo de morte, ( 1: 8-10 a)

Para mostrar os coríntios o poder de conforto de Deus, Paulo lembrou-lhes, uma situação de risco de vida grave de que Deus lhe havia entregue. O apóstolo usou a frase que nós não queremos que ignoreisou seu equivalente seis vezes em suas epístolas (cf. Rm 1:13. ; Rm 11:25 ; 1Co 10:11Co 10:1 ​​), encarcerado (cf. 11:23 ), ou ambos. Desde que ele lhes deu nenhum detalhe, o incidente deve ter sido bem conhecido para o Corinthians. Mas, ainda que eles estavam cientes da situação, eles não sabiam a sua gravidade ou como Deus havia trabalhado nele. Ele tinha, evidentemente, aconteceu recentemente, depois que Paulo escreveu I Coríntios, uma vez que ele não mencionou que na referida carta. Desde que aconteceu na Ásia, antes de vir para a Macedônia (02:13 ), é provável que teve lugar em Éfeso, a principal cidade da Ásia. Em 1Co 16:9 ).

Deus tinha um propósito para permitir que o sofrimento de Paulo: para ensiná-lo não a confiar em si mesmo. Deus o levou ao extremo de que não há recursos humanos poderia livrá-lo porque, como Ele disse a Paulo mais tarde nesta epístola: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" ( 2Co 12:9 )

Paulo sabia que Deus iria trazê-lo com segurança através de cada circunstância até que era hora de ele entrar na presença do Senhor. Pedro escreveu sobre a mesma realidade em 2Pe 2:9. ; 1Tm 1:11Tm 1:1 ).

A Participação de Comfort

você também se juntar para nos ajudar através de suas orações, para que sejam dadas graças por muitas pessoas em nosso nome para o favor concedido a nós por meio das orações de muitos. ( 01:11 )

Como observado no ponto anterior, o apóstolo estava confiante de que Deus continuaria a confortá-lo no futuro. Mas ele pediu ao Corinthians para participar de que o trabalho da graça de Deus por se juntar em ajudar -lo através de suas orações. Paulo entendia, como fez Tiago, que "a oração eficaz de um justo pode realizar muito" ( Jc 5:16 ). Portanto, ele viu as orações dos santos como crucial para o seu ministério. Ele implorou aos crentes em Roma, "Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus" ( Rm 15:30 ).Aos efésios ele escreveu: "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos, e orar em meu nome, que o enunciado pode ser que me foi dada no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho "( Efésios 6:18-19. ; cf. Cl 4:3. ; cf. Fm 1:22 , ele disse simplesmente: "Irmãos, rogai por nós." Paulo compreendeu o equilíbrio entre o propósito soberano de Deus e responsabilidade dos crentes.

Na oração, a impotência humana se lança aos pés de onipotência divina. Quando o povo de Deus interceder uns pelos outros, o Seu poder e propósitos soberanos são realizados. Assim, o propósito da oração não é manipular Deus, mas para exaltar o Seu poder e submeter-se a Sua vontade. Quando Deus respondeu às orações do Corinthians para Paulo, graças iria ser dado por muitas pessoas a do apóstolo nome para o favor concedido a ele por meio das orações de muitos. A oração, como tudo na vida de um cristão, é glorificar a Deus (cf. 1Co 10:31 ).

Magnífico hino de Katharina von Schlegel "Be Still, My Soul" manifesta a esperança confiante de cada crente no conforto de Deus:
 

Seja ainda minha alma, o Senhor está sobre o teu lado;

Suportar com paciência a cruz do sofrimento ou dor.

Deixar a teu Deus para encomendar e fornecer;

Em mudança ev'ry Ele permanecerá fiel.

Seja ainda, a minha alma; a tua melhor, o teu amigo celeste

Thro 'caminhos espinhosos leva a um final feliz.

 

Seja ainda, a minha alma: teu Deus empreender

Para orientar o futuro como Ele tem passado.

Tua esperança, a tua confiança não deixe nada a vibração;

Tudo agora misterioso devem ser brilhante no último.

Aquietai-vos, minha alma: as ondas e os ventos ainda sei

Sua voz, que os governava enquanto Ele habitou abaixo.

 

Seja ainda, a minha alma: a hora está acelerando em

Quando estaremos para sempre com o Senhor,

Quando decepção, tristeza e medo se foram,

Tristeza esqueceu, alegrias mais puras do amor restaurado.

Seja ainda, a minha alma: quando a mudança e as lágrimas são passado,

Todos segura e abençoada que nos encontremos no último.





2. O Sistema de Aviso da Alma ( II Coríntios 1:12-14 )

Para a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente em sua direção. Para nós escrevemos nada mais para você do que o que você ler e entender, e eu espero que você vai entender até o fim; assim como você também parcialmente fez-nos compreender que somos o seu motivo de orgulho como você também é nossa, no dia de nosso Senhor Jesus. ( 1: 12-14 )

Na noite de 27 de novembro de 1983, a Avianca vôo 011, a caminho de Paris para Bogotá via Madrid, aproximou-se do aeroporto de Madrid Barajas. O tempo estava bom e não houve problemas mecânicos com o jet 747. A tripulação era experiente; o piloto tinha mais de 20.000 horas de vôo e tinha feito essa mesma abordagem vinte e cinco vezes antes. No entanto, com suas abas alargadas e seu trem de pouso para baixo, o jato jumbo chocou-se contra uma série de colinas baixas aproximAdãoente sete milhas curtas da pista. O avião cartwheeled, quebrou em pedaços, e foi parar de cabeça para baixo.Tragicamente, 181 das 192 pessoas a bordo perderam a vida. Os investigadores determinaram que uma série de erros da tripulação causou o acidente. A tripulação mal a realidade da sua localização. Eles pensavam que sabiam a verdade sobre a posição do avião, mas não o fizeram. Surpreendentemente, o erro final e fatal veio quando o piloto, de modo certo de que ele sabia onde ele estava indo, ignorou a voz computadorizada de GPWS do avião (Sistema de aviso de proximidade do solo), que o alertou repetidamente, "Pull up! Puxe para cima! Puxe para cima! "O gravador de teve sua resposta estranha para o aviso. Ele disse: "Cale a boca, gringo" e desligado o dispositivo de aviso. No momento seguinte, ele estava morto com o resto das vítimas.

Essa história trágica é uma ilustração convincente da forma como as pessoas muitas vezes ignoram a verdade da direção de sua vida e as mensagens de aviso de suas consciências. A consciência é um sistema de alerta, colocado por Deus na própria estrutura da alma humana. Como a dor física, que alerta para os danos ao corpo, a consciência alerta sobre danos à alma. Ele reage à proximidade do pecado, advertindo que a alma "Pull up!" Antes que sofre as terríveis conseqüências do pecado.

Mas a cultura de hoje de forma agressiva e sistematicamente tenta silenciar a consciência. As pessoas foram ensinadas a ignorar todo e qualquer sentimento de culpa consciência produz, vendo-os como prejudicial para a sua auto-estima. Eles acreditam que seus problemas não decorrem de seu pecado, mas de fatores externos alheios à sua vontade. Pecado e culpa são vistos como problemas psicológicos, e não morais e espirituais. Assim, as pessoas imaginam que os seus sentimentos de culpa são ataques erradas e prejudiciais para a sua auto-estima. Mas a voz da consciência não pode ser rejeitada com segurança; aqueles que tentam fazê-lo enfrentar a ruína espiritual (cf. 1Tm 1:19. ; 1Tm 4:2 ).

A consciência é a alma refletindo sobre si mesmo; tanto a palavra grega suneidēsis ( consciência ) e o Inglês palavra "consciência" tem a idéia de conhecer a si mesmo. De acordo com Rm 2:14 , mesmo aqueles sem lei escrita de Deus têm um senso moral inato de certo e errado: "Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente o que a lei, eles, embora não tendo lei, são uma lei para si mesmos. "A consciência ou afirma comportamento certo ou condena o comportamento pecaminoso.

A consciência, no entanto, não é infalível. Não é nem a voz de Deus, nem a Sua lei moral, como Colin G. Kruse prestativamente observa:
A consciência não está a ser equacionada com a voz de Deus ou até mesmo a lei moral, pelo contrário, é uma faculdade humana que julga sobre a acção humana à luz do mais alto padrão de uma pessoa percebe.
 

Vendo que toda a natureza humana tem sido afetada pelo pecado, a percepção tanto de uma pessoa do nível de ação é necessária e a função da própria consciência (como parte integrante da natureza humana) também são afetados pelo pecado. Por esta razão, a consciência nunca pode ser concedido a posição do juiz supremo de seu comportamento. É possível que a consciência pode desculpar um para aquilo que Deus não vai dar licença, e, inversamente, é igualmente possível que a consciência pode condenar uma pessoa por aquilo que Deus permite. Por isso, o julgamento final pertence somente a Deus (cf. 1 Cor. 4: 2-5 ). No entanto, para rejeitar a voz da consciência é cortejar o desastre espiritual (cf. 1Tm 1:19 ). Nós não podemos rejeitar a voz da consciência com a impunidade, mas podemos modificar o padrão mais alto a que diz respeito ao ganhar por nós mesmos uma maior compreensão da verdade. ( A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, Tyndale do Novo Testamento Comentários [Grand Rapids: Eerdmans, 1995], 70-71)

Uma vez que a consciência detém as pessoas ao seu mais alto padrão percebido, os crentes precisam definir esse padrão para o mais alto nível enviando a todos a Palavra de Deus. Como eles continuamente encher a mente com as verdades da Escritura, os crentes esclarecer a lei perfeita de Deus. Suas consciências, então, chamá-los para viver de acordo com essa lei.

As funções de consciência como uma clarabóia, não como uma lâmpada; não produz sua própria luz, mas apenas permite que a luz moral in. Por causa disso, a Bíblia ensina a importância de manter a consciência limpa ou bom. "O objetivo desta instrução", escreveu Paulo a Timóteo: "é o amor de um coração puro, de uma consciência e de uma fé sincera" ( 1Tm 1:5 ). Tanto Paulo ( At 23:1. ) testemunhou que eles haviam mantido boas consciências.

Na salvação, Deus purifica a consciência da sua acumulação ao longo da vida de culpa, vergonha e desprezo por si mesmo. O escritor de Hebreus escreveu que "o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, [vai] limpar [o] consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo" ( He 9:14 ). Como resultado, os crentes têm seus "corações purificados da má consciência" ( He 10:22 ). A consciência limpa já não acusa por causa de pecados passados, que são perdoados ( Sl 32:5. ; Mic 7: 18-19. ; Cl 1:14 ; 13 51:2-14'>2: 13-14 ; 1Jo 1:91Jo 1:9 ). Ele escreveu a Timóteo: "Dou graças a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa" ( 2Tm 1:3 ). Como observado acima, Paulo instruiu que os diáconos devem ser titulares "para o mistério da fé com a consciência limpa" ( 1Tm 3:9 ; 10: 24-29 ).

Paulo escreveu II Coríntios para se defender contra os ataques dos falsos apóstolos em Corinto ( 2Co 11:13 ). Esses enganadores que encontram-se procurado para desacreditá-lo, minar sua autoridade, e, em seguida, substituir a verdade de Deus com as suas mentiras satânicas. Eles atacaram a sua integridade, falsamente acusando-o de não ser honesto e sincero em suas negociações com o Corinthians. Os falsos apóstolos também retratou Paulo como um manipulador, planejando fraudar o Corinthians e para promover sua agenda pessoal. Em suma, de acordo com os falsos apóstolos, os motivos de Paulo eram corruptos, suas palavras não confiável, e suas ações tortuoso.

Como ele respondeu a essas mentiras ultrajantes, a principal preocupação de Paulo não era para se defender, mas proteger as pessoas dos enganadores. Ele sabia que, antes que eles pudessem vender suas doutrinas de demônios para o Corinthians, os falsos apóstolos primeiro teve que destruir a confiança do Corinthians em Paulo. Assim, o ataque pessoal selvagem em Paulo era apenas o prelúdio de um ataque total contra a verdade divina.
Em sua defesa, Paulo não chamou os amigos para verificar sua integridade espiritual; em vez disso, ele apelou para o mais alto tribunal humano: a sua própria consciência. Do apóstolo orgulhosa confiançaestava em testemunho (testemunha, prova) de sua consciência. Paulo freqüentemente usado kauchēsis ( orgulhosa confiança ), o substantivo relacionado kauchēma , eo verbo kauchaomai nesta carta-vinte e nove de seus cinqüenta e nove usos na Novo Testamento está em II Coríntios. Negativamente, kauchēsis descreve jactância injustificada nas próprias conquistas e méritos (cf. Rm 3:27. ; Jc 4:16 ). Ele também pode ser usado, no entanto, da confiança legítima no que Deus está fazendo na vida de um (cf. 2Co 7:4 ; 2Co 8:24 ; 2Co 11:10 ; Rm 15:17. ; 1Co 15:311Co 15:31. ; cf. 1Co 1:311Co 1:31. ; 2Co 10:172Co 10:17. ).

Ao provar sua integridade, consciência limpa de Paulo era uma fonte de paz, conforto e alegria para ele. Outros podem acusá-lo falsamente de pecados hediondos, mas a consciência de Paulo não o acusou.Ele exonerou-o de seus encargos e protegeu-o de culpa falsa.
Os falsos apóstolos tinha lançado um ataque em três frentes na credibilidade de Paulo. No plano moral, que o acusou de ser secretamente um pecador perverso, justamente sofrendo o tempo todo por causa do castigo de Deus. No nível relacional, eles o acusaram de ser hipócrita, decepcionante, e manipuladora. Eles cobraram que ele não era o que ele parecia estar sobre a superfície; que, na realidade, ele estava usando o Corinthians para seus próprios fins egoístas. No nível teológico, eles cobraram que Paulo deturpou a Palavra de Deus e era um mentiroso e um falso mestre. O que ferir Paulo mais do que esses infundadas, mentiras caluniosas foi o triste fato de que muitos na congregação de Corinto acreditou neles.
Nesta passagem Paulo apelou para o tribunal humano supremo, sua consciência plenamente informados, para derrubar as falsas veredictos dos mensageiros de Satanás. Sua consciência exonerou-o de moral, relacional, e as injustiças teológica.

Consciência de Paulo Exonerado acusar de transgressão Moral

que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente em sua direção. ( 01:12 b)

A primeira acusação falsa era que o sofrimento de Paulo era castigo de Deus para o seu pecado. Mas a consciência de Paulo afirmou que a sua conduta tinha sido em santidade e sinceridade dos deuses.Mais tarde, em sua epístola, Paulo respondeu em pormenor as suas mentiras sobre seu personagem, notando que ele teve o cuidado de dar

não há motivo para escândalo em coisa alguma, para que o ministério não será desacreditado, mas em tudo recomendando-nos como servos de Deus, em grande resistência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos , na insônia, na fome, na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça para a mão direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e boa fama; considerado como enganadores e ainda Verdadeiro; como desconhecido ainda bem conhecido, ainda morrendo eis que vivemos; como castigados ainda não condenados à morte, como entristecidos mas sempre alegres, como pobres mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo. ( 6: 3-10 )

A vida de Paulo foi acima de qualquer suspeita. As alegações dos falsos apóstolos não eram nada mais do que mentiras caluniosas, e sua consciência testemunhou a isso.

Santidade é de hagiotēs , uma palavra que descreve a pureza moral ou motivos puros. (Algumas versões em inglês, o que reflecte uma leitura com menos apoio em manuscritos gregos, leia "simplicidade" em vez de santidade. ) O autor de Hebreus usado hagiotēs em He 12:10 para descrever a santidade de Deus. De Paulo santidade, confirmou em sua própria mente, contrasta fortemente com a imoralidade e corrupção de que foi acusado injustamente.

Sinceridade traduz a palavra grega eilikrineia, uma palavra composta formada por Eile ("sol") e Krino ("julgar"). Retrata algo realizada até a luz do sol para a inspeção. Nos dias de Paulo, ceramistas sem escrúpulos iria preencher as fissuras em suas panelas com cera antes de vendê-los. Compradores cuidadosos iria segurar as panelas até o sol, por que acender as rachaduras cheias de cera seria claramente visível.

De Paulo sinceridade fluiu de sua santidade e pureza de vida. Ele caracterizou como piedoso , porque Deus era seu objeto e sua origem. Em 1Co 15:10 Paulo reconheceu que a graça de Deus era a fonte de seu poder espiritual: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo. "Para Colossenses ele escreveu:" Para este efeito, também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim "( Cl 1:29 ; cf. Ef 1:19. ; Fp 1:6 ). Paulo era um homem sincero, um homem de integridade. Sua vida poderia levantar-se ao escrutínio mais próximo; não havia esqueletos no seu armário.

Para que ninguém pense que Paulo alcançado sinceridade santidade e piedosa por seus próprios esforços, ele acrescentou que eles vieram não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus. Eles não resultarem de sabedoria de Paulo ou seus insights sobre religião e espiritualidade. sabedoria carnal não pode produzir sinceridade e santidade divina, porque não é nada mais do que a manifestação da rebelião do homem pecador contra Deus. Consiste dos insights falíveis do coração obscurecido pelo pecado à parte da revelação de Deus em Jesus Cristo e na Escritura. Em 1Co 3:19 Paulo descreveu-a como "a sabedoria deste mundo [que] é loucura diante de Deus. Pois está escrito: 'Ele é o único que apanha os sábios na sua própria astúcia "(cf. 1 Cor. 1: 20-21 ; 2: 5-8 ). Tal racionalismo humanista não pode produzir crescimento espiritual, que vem somente pela graça de Deus.

Como mais uma prova de sua integridade, Paulo declarou que ele havia conduzido -se adequAdãoente em todo o mundo. Não havia lugar onde ele havia ministrado a partir do qual uma acusação legítima contra ele poderia vir. Em todos os lugares e em todos os momentos, ele tinha consistentemente viveu uma vida acima de qualquer suspeita.

Integridade e santidade de Paulo deveria ter sido especialmente evidente para o Corinthians. Eles o haviam observado em primeira mão durante os 18 meses que ele ministrou em sua cidade ( At 18:11 ).A pureza brilhante de sua vida foi definido contra o pano de fundo escuro, feio de imoralidade de Corinto. Corinto era corrupto, mesmo para os padrões pagãos daquele dia, como RCH Lenski observa:

Corinto era uma cidade perversa mesmo como grandes cidades do império passou neste período. O próprio termo "Corinthian" passou a significar um devasso. Korinthiazomai, "a Corinthianize," a intenção de praticar prostituição; Korinthiastēs = um devasso; Korinthia Kore (menina) = uma cortesã. ( A Interpretação dos At [Minneapolis: Augsburg, 1961], 744)

Não havia nada na vida ou conduta que teria confirmado qualquer acusação contra ele de Paulo.

A consciência de Paulo exonerado lhe as falsas acusações levantadas contra a sua vida pessoal. No entanto, sua consciência limpa não significava que ele era sem pecado. Em 1Co 4:4. ).

Consciência de Paulo Exonerado acusar de transgressão Relational

Para nós escrevemos nada mais para você do que o que você ler e entender, e eu espero que você vai entender até o fim; assim como você também fez parcialmente entender-nos, ( 1: 13-14 a)

Esta simples declaração oferece o poderoso testemunho de consciência de Paulo com respeito à segunda alegação contra ele. Não só foi Paulo inocentes das acusações moral; ele também não era culpado de má conduta relacional. Ele tinha enganado a ninguém; ele tinha usado ninguém para seus próprios fins egoístas; ele tinha enganado e manipulado ninguém. Mais tarde nesta carta, ele pediu aos Coríntios, "dar espaço para nós em vosso coração; nós injustiçado ninguém, nós corrompido ninguém, aproveitamos ninguém "( 7: 2 ), enquanto que em 11: 9 , ele lembrou-lhes: "Quando eu estava presente convosco, e tinha necessidade, eu não era um fardo para ninguém; para quando os irmãos vieram da Macedônia eles fornecidos completamente minha necessidade, e em tudo me guardei de ser um fardo para você, e vai continuar a fazê-lo. "

Nem Paulo escrever suas cartas aos Coríntios com uma agenda escondida; ele escreveu mais nada para lhes outro do que o que eles poderiam . ler e compreender Não houve engano envolvido; Paulo escreveu o que ele queria dizer, e entende o que ele escreveu. Suas cartas eram claras, simples, coerente, verdadeira, transparente e sem ambiguidades. Ambos ler e entender são formas compostas do verboginosko (saber), formando um jogo de palavras em grego. Filipe E. Hughes observa: "O jogo de palavras anaginōskete ... epiginōskete , não pode ser reproduzido com sucesso em Inglês. Anaginōskete refere-se ao que lêem em suas cartas e epiginōskete ao que sabem através do contato pessoal com ele. Eles estão sendo certo de que os dois estão em completa harmonia "( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992]. 27, n 3).

Até o final traduz telos, que neste contexto significa "completamente" ou "totalmente." Paulo queria que os coríntios a entendê-lo completamente, assim como eles também fizeram parcialmente entenderele. Ele queria que eles para ganhar uma compreensão cada vez mais profunda da Palavra de Deus, e de si mesmo e seus motivos. Em seguida, eles confiariam Paulo e não se deixe influenciar pelas mentiras dos falsos apóstolos.

A consciência de Paulo mais uma vez exonerado-lo das falsas acusações contra ele. Mais tarde, em sua epístola, Paulo escreveu: "Porque eles dizem, 'As cartas dele são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é impressionante e seu discurso desprezível. Deixe essa pessoa considerar isso, que o que somos na palavra por cartas quando ausentes, essas pessoas também estão em ação quando presente "( 10: 10-11 ). O que Paulo escreveu em suas cartas era perfeitamente consistente com quem ele era em pessoa.

Consciência de Paulo Exonerado acusar de transgressão Theological

que somos o seu motivo de orgulho como você também é nossa, no dia de nosso Senhor Jesus. ( 01:14 b)

A última e mais grave acusação contra Paulo era que ele era um falso mestre. Os falsos apóstolos alegou que ele era culpado de má conduta espiritual, porque ele ensinou teologia errante. Como as duas cargas anteriores, Paulo respondeu a essa acusação ao longo desta carta. Em 2:17 ele escreveu: "Porque nós não somos como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo diante dos olhos de Deus". Em 4: 2 , ele lembrou aos Coríntios "Nós rejeitamos as coisas escondidas por vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus", enquanto que em 13: 8 ele insistiu, "Porque não podemos fazer nada contra a verdade, mas apenas para a verdade."

Paulo havia con homem espiritual, não huckster distorcendo a verdade de Deus para seus próprios fins, como o bem Corinthians sabia. Eles não deveriam ter vergonha de Paulo porque ele supostamente maltratado e torceu a Palavra de Deus. Em vez disso, ele deveria ter sido seu motivo para se orgulhar, como eles eram dele. Eles deveriam ter se vangloriou no Senhor sobre Paulo como Deus havia usado tão poderosamente, tanto em Corinto e em outros lugares. O Corinthians deveria ter sido tão orgulhoso de Paulo que ansiosamente aguarda com expectativa o dia de nosso Senhor Jesus, quando eles vão abraçá-lo em comunhão eterna e perfeita. Paulo olhou para a frente a esse dia, quando a presença daqueles a quem ele havia ministrado lhe traria grande alegria. Aos Tessalonicenses ele escreveu: "Pois quem é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de exultação? Não é mesmo você, na presença de nosso Senhor Jesus na sua vinda? Pois tu és a nossa glória e alegria "( I Tessalonicenses 2:19-20. ).

O dia de nosso Senhor Jesus não é o dia do Senhor, o tempo do julgamento feroz e final de Deus sobre o mundo de pecado (cf. 13 6:23-13:22'>Is. 13 6:22 ; Jl 1:15 ; Jl 2:11 ; At 2:20 ; 1 Tessalonicenses 5: 2-4. ; 2Ts 1:102Ts 1:10. , "naquele dia"; 2Pe 3:10 ). Em vez disso, o dia aqui referida é o momento em que os crentes glorificados vai comparecer perante o Senhor Jesus, quando sua salvação será concluída e se aperfeiçoa ( 1Co 1:8 ; 1Co 4:5 ; 2Co 1:10 Phil. ; 02:16 ). Paulo foi capaz de olhar para a frente para o dia de nosso Senhor Jesus com grande alegria. Ele não teme as falsas acusações contra ele, porque sua consciência verificou que ele não tinha pervertido verdade divina, e ele ficaria feliz em estar diante de seu Senhor, sem medo.

Paulo foi capaz de suportar as dificuldades de todos os tipos-físicos de abuso, acusações falsas, decepções, deserções-com absoluto contentamento porque sua consciência não o acusou. Como crentes podem desfrutar de uma consciência limpa como Paulo fez?

Em primeiro lugar, aprendendo a palavra de Deus. No Salmo 37:30-31 Davi escreveu: "A boca do justo profere a sabedoria, a sua língua fala justiça. A lei do seu Deus está em seu coração; os seus passos não escorregar. "

Em segundo lugar, ao meditar na Palavra de Deus. No Sl 119:11 Jesus advertiu: "Continue assistindo e Orando para que não entreis em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca. "

Em quarto lugar, evitando o orgulho espiritual. Paulo advertiu o Corinthians, "Portanto, quem pensa estar de pé tome cuidado que ele não caia" ( 1Co 10:12 ).

Em quinto lugar, ao reconhecer a gravidade do pecado. Foi o pecado que causou a morte do Senhor Jesus Cristo ( Rm 4:25 ).

Em sexto lugar, por purposing não pecar. No Sl 119:106 , o salmista resolvido, "Eu jurei e vou confirmar isso, que vou manter seus justos juízos."

. Em sétimo lugar, resistindo ao primeiro sinal de tentação Tiago 1:14-15 mostra graficamente a rápida progressão da tentação de ato pecaminoso: "Cada um é tentado, quando ele é levado e seduzido pela sua própria concupiscência. Em seguida, a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e quando o pecado é consumado, gera a morte. "

Finalmente, confessando instantaneamente e se arrependendo do pecado. "Se confessarmos os nossos pecados," João escreveu: "Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" ( 1Jo 1:9 ) irá, assim como Paulo, desfrutar do bem-aventurança encorajadores de uma consciência limpa.

3. O Retrato de um Pastor Divino ( II Coríntios 1:15-2: 4 )

Neste confiança que se destina, em primeiro a vir até você, para que você possa duas vezes receber uma bênção; ou seja, para passar o seu caminho para a Macedônia, e da Macedônia para chegar até você e por você para ser ajudado na minha viagem para a Judéia. Portanto, eu não estava vacilando quando eu pretendia fazer isso, eu estava? Ou o que eu proponho, faço-o segundo a carne, para que comigo não haverá sim, sim e não, não ao mesmo tempo? Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra para vós não é sim e não. Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que entre vós foi pregado por nós, por mim, Silvano e Timóteo não-foi sim e não, mas é sim nEle. Pois todos os que são as promessas de Deus, nele são yes; portanto, também por meio dele é o nosso amém para a glória de Deus através de nós. Agora o que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o Espírito em nossos corações como penhor. Mas eu chamo de Deus como testemunha de minha alma, que para poupá-lo eu vim não mais a Corinto. Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas são trabalhadores com você para a sua alegria; para em sua fé estais firmes. Mas eu determinei isso para o meu próprio bem, que eu não viria para você na tristeza novamente. Porque, se eu te causar tristeza, que, em seguida, me faz feliz, mas aquele a quem eu fiz triste? Esta é a mesma coisa que eu escrevi para você, de modo que quando eu vim, eu não teria a tristeza daqueles que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos que a minha alegria seria a alegria de todos vocês. Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria feita tristes, mas que você pode conhecer o amor que tenho especialmente para você. ( 1: 15-2: 4 )

A nossa sociedade muitas vezes julga as pessoas pelo que fazem, e não por seu caráter. Para os heróis do esporte, estrelas de cinema, empresários ou políticos, é o desempenho, não o princípio, o que conta.Infelizmente, essa perspectiva pragmática sequer se infiltrou na igreja. Os pastores, por exemplo, são muitas vezes avaliados pelos sinais exteriores de sucesso-o tamanho de suas congregações, seu sucesso como arrecadadores de fundos, a extensão de seus ministérios de rádio ou TV, o quão bem seus livros vendem, ou a sua influência no público arena. Mas tais critérios externos (pelo qual muitos falsos professores e líderes de culto poderia ser julgado sucesso) não impressionam a Deus. Ao contrário de "o homem [que] olha para o exterior, ... o Senhor olha para o coração" ( 1Sm 16:7 ). Ele viveu uma vida que estava visivelmente acima de qualquer suspeita, como sua consciência testemunhou ( At 23:1 ; 2Tm 1:32Tm 1:3 , ele escreveu:

Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus.
Como ele escreveu esta carta, Paulo, como tantas vezes em seu ministério, estava sendo impiedosamente atacados. Porque Deus tão poderosamente usado, ele foi um dos principais alvos dos ataques de Satanás. Este ataque, no entanto, profundamente perturbado ele, porque ele veio de sua amada igreja de Corinto-a igreja Paulo tinha dado, pelo menos, 18 meses de sua vida ao nascimento. O ataque da igreja veio na forma de pecado, motim, e falsidade ideológica, liderada por alguns falsos mestres auto-nomeados que buscavam desacreditar Paulo e destruir sua reputação aos olhos da congregação de Corinto.Depois que o povo perdeu a confiança em Paulo, que esperavam para substituí-lo como mestres autorizados. Eles teriam então a plataforma que eles precisavam para ensinar suas doutrinas demoníacas. Para atingir esse objetivo o mal, eles atacaram o apostolado de Paulo, caráter e ministério em todos os níveis possíveis.
Segundo Corinthians é a defesa de Paulo de sua autenticidade e integridade espiritual contra ataques caluniosos os falsos apóstolos. Em 1: 12-14 , ele deu uma defesa geral de sua retidão pessoal, apelando para a mais alta corte do reino humano, sua própria consciência. Como observado no capítulo anterior deste volume, de consciência do apóstolo exonerou-o de todas as falsas acusações levantadas contra ele.Sua vida pessoal, relações com os outros, e ministério foram todos acima de qualquer suspeita. Depois que a resposta geral, Paulo respondeu em 1: 15-2: 4 a acusação específica que ele não era confiável. Os falsos apóstolos alegou que Paulo não sempre falar a verdade, mas foi infiel, inconstante, e vacilante. Eles apoiaram que acusação forjada com a mais frágil, prova mais trivial: a mudança de planos de viagem de Paulo.

Em vez de simplesmente explicar por que ele fez essa mudança de planos, Paulo lidou com a questão mais profunda de sua integridade e veracidade. Ao invés de se envolver em uma batalha de detalhes, de acusações e contra específicos, ele elevou a discussão para os motivos e atitudes de seu coração. Ao fazer isso, ele deu uma olhada inestimável em um homem nobre de Deus. Como este texto se desenrola, revela sete atitudes que eram os benchmarks de seu caráter espiritual: lealdade, honestidade, confiabilidade, autenticidade, sensibilidade, pureza e amor.

Lealdade

Neste confiança que se destina, em primeiro a vir até você, para que você possa duas vezes receber uma bênção; ou seja, para passar o seu caminho para a Macedônia, e da Macedônia para chegar até você e por você para ser ajudado na minha viagem para a Judéia. ( 1: 15-16 )

A única razão pela qual Paulo planejava visitar o Corinthians em primeiro lugar foi a sua lealdade para com eles. Foi em a confiança expressa no versículo 14 , que o Corinthians seria tão leais a ele como ele era para eles, de que Paulo tinha a intenção, a princípio, vir a eles. Apesar da rebelião contra ele na congregação de Corinto, Paulo acreditava que a maioria ainda era leal a ele. Em I Coríntios 16:5-6 , Paulo escreveu que tinha a intenção de deixar Éfeso, ministro na Macedónia, em seguida, vêm para passar o inverno (quando a viagem era difícil) com os crentes de Corinto. Depois de escrever I Coríntios, Paulo decidiu mudar seu plano e também fazer uma visita a Corinto antes de ir para a Macedônia para que o Corinthians pode receber duas vezes a bênção ( charis, "graça", "favor", "benefício") de comunhão com ele antes e depois de sua viagem macedônio. De acordo com este plano de viagem revista, Paulo iria passar através de Corinto em seu caminho para a Macedônia, e novamente no caminho de volta da Macedônia. O Corinthians, então, ajudá-lo em sua jornada para a Judéia. Adicionando uma segunda visita a Corinto foi mais uma prova de Paulo amor e lealdade para com os crentes de lá.

No entanto, como ele vai explicar mais tarde (cf. 1: 23-2: 1 ), o apóstolo teve de cancelar a primeira visita e reverter para seu plano original de visitar Corinto somente após ministrar na Macedônia. Inimigos de Paulo aproveitou esta pequena alteração em planos de viagem e acusou-o de falta de confiança e inconstância. Eles ridiculamente, mas aparentemente com algum sucesso, argumentou que, se as declarações de Paulo sobre seus planos de viagem eram indignos de confiança, por que o Corinthians acreditar em suas afirmações teológicas?

Mas Paulo não era inconstante. Suas circunstâncias mudaram, mas não a sua atitude de coração. Aqui, Paulo afirma que ele é leal a seu rebanho. Ele sempre faria o que pudesse para seu benefício espiritual, como o Corinthians teve ampla evidência para provar.

Honestidade

Portanto, eu não estava vacilando quando eu pretendia fazer isso, eu estava? Ou o que eu proponho, faço-o segundo a carne, para que comigo não haverá sim, sim e não, não ao mesmo tempo? Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra para vós não é sim e não. ( 1: 17-18 )

Não contente com a impugnar sua lealdade, acusadores de Paulo também questionaram sua honestidade. Paulo foi provavelmente citando uma de suas acusações quando ele negou que ele era culpado devacilante no que ele havia dito que pretendia fazer. O apóstolo achei incrível que alguém iria interpretar uma mudança de planos de viagem, como prova de um caráter desonesto. Certamente, os coríntios não foram desprezados pela mudança de Paulo em planos; as duas visitas tornaram-se, em vez de uma longa visita (cf. 1 Cor. 16: 6-7 ).

As palavras METI ara na primeira pergunta de Paulo introduzir uma questão que exige uma resposta indignada, negativo. Paulo disse em efeito, "Eu estava vacilando quando eu pretendia fazer isso? De jeito nenhum "Ele não era um oportunista safado!; não, inconstante, mentiroso frívola raso. Nem ele Proposito, segundo a carne. Paulo não fazer planos em modo puramente humano. Ele não procurou agradar a si mesmo, tomar decisões para atender seus próprios interesses egoístas. Ele não falava de ambos os lados de sua boca; suas palavras não eram sim, sim e não, não ao mesmo tempo. Depois de observar de perto a vida de Paulo durante seus mais de 18 meses em sua cidade, o Corinthians teve muitos motivos para afirmar que ele era um homem honesto.

Para apoiar sua afirmação de honestidade, Paulo declarou enfaticamente, Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra para vós não é sim e não. Ele pode ter sido de um juramento, corajosamente chamando a Deus como testemunha fiel à sua veracidade (cf. v. 23 ; 11:10 , 31 ; Rm 1:9 ; . Fp 1:8, únicos enganosas destinadas a deturpar a verdadeira intenção por causa de algum ganho pessoal. Durante o seu julgamento perante o Sinédrio, Jesus ainda permitiu que fosse colocado sob juramento pelo sumo sacerdote ( Matt. 26: 63-64 ). O ponto de Paulo é que Deus é verdadeiro, e ele, como representante de Deus, também é verdadeiro. Não importa o quanto seus planos mudaram, Paulo permaneceu tanto leal e honesto.

Confiança

Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que entre vós foi pregado por nós, por mim, Silvano e Timóteo não-foi sim e não, mas é sim nEle. Pois todos os que são as promessas de Deus, nele são yes; portanto, também por meio dele é o nosso amém para a glória de Deus através de nós. ( 1: 19-20 )

Ao longo da história da igreja, os hereges sempre agredido a natureza de Cristo, e os falsos apóstolos em Corinto parecem ser uma exceção em seu esforço para diminuir a Ele. Tendo caluniosamente acusado Paulo de ser indigno de confiança por causa de sua mudança de planos de viagem, eles também alegou que o seu ensinamento sobre o Senhor Jesus não era confiável. Respondendo a seu ataque a seu Senhor, Paulo enfatizou a natureza de Cristo como o Deus-homem, usando o completo, título rico do Filho de Deus, Jesus Cristo.

Paulo não era o único que pregou as verdades de o Filho de Deus aos Coríntios; Silvano e Timóteo havia pregado a mensagem para eles. Silvano (Silas) era um líder de destaque na igreja de Jerusalém. O Concílio de Jerusalém lhe confiou para levar a decisão para a igreja de Antioquia ( At 15:22 ). Mais tarde, ele tornou-se companheiro de Paulo na segunda viagem missionária do apóstolo, substituindo Barnabé ( Atos 15:39-40 ). Timoteo era amado filho de Paulo na fé. Como o filho de uma mãe cristã judia e pai pagão Gentil ( At 16:1 ). Em 1Co 1:30 Paulo declarou que "Cristo Jesus ... se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santificação e redenção." Para Colossenses ele escreveu: "Porque aprouve do Pai para toda a plenitude a habitar nele ... Porque nele toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea "( Cl 1:19 ; Cl 2:9. ; Rm 9:5 ; Rm 15:33 ; Rm 16:27 ; Gl 1:5. ; Fp 4:20 ; 1Tm 1:171Tm 1:17. ; 1Tm 6:16 ; 2Tm 4:182Tm 4:18. ; He 13:21. ; 1Pe 4:111Pe 4:11 ; 1Pe 5:11 ; 2Pe 3:182Pe 3:18 ; Jd 1:25 ; 1Co 1:301Co 1:30 ; 1Co 3:1 ;Gl 2:20 ; . Ef 5:8 ), a negar sua autenticidade foi, figurativamente, para serrar o galho em que estavam sentados.

Em segundo lugar, Deus ungiu crentes. Para ungir alguém está a encomendar-los para o serviço (cf. Ex 28:41. ; Nu 3:3 ; 2Sm 2:42Sm 2:4 ; 1Rs 5:1 ; Sl 89:20. ). O verbo Chrio ( ungido ) aparece outras quatro vezes no Novo Testamento, cada vez em uma passagem referindo-se a Cristo ( Lc 4:18 ; At 4:27 ; At 10:38 ; He 1:9 ), que orienta, capacita e ensina-los ( 1Jo 2:20 , 1Jo 2:27 ).

Em terceiro lugar, Deus selou crentes. Sphragizō ( selado ) refere-se a estampar uma marca de identificação em algo (cf. Mt 27:66. ; Jo 3:33 ; Jo 6:27 ; Rm 15:28. ; Rev. 7: 3-4 ) . Aqui, como em Ef 1:13Ef 4:30 e 2Tm 2:19 , refere-se aos crentes ', carimbado como a de Deus, receber a habitação do Espírito Santo ( Rm 8:9. ).

Deus colocou Paulo e todos os crentes sobre a promessa inabalável e eterna da salvação em Cristo. Deus garantiu que a promessa da herança eterna através da habitação do Espírito Santo. Que tolice que era, à luz de Paulo pregar aqueles glorioso, realidades divinas eternas, a questionar a sua legitimidade como um apóstolo por causa de uma pequena mudança em seus planos de viagem!

Sensibilidade

Mas eu chamo de Deus como testemunha de minha alma, que para poupá-lo eu vim não mais a Corinto. Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas são trabalhadores com você para a sua alegria; para em sua fé estais firmes. Mas eu determinei isso para o meu próprio bem, que eu não viria para você na tristeza novamente. ( 1: 23-2: 1 )

Só depois de defender sua integridade, afirmando sua lealdade, honestidade, confiabilidade e autenticidade que Paulo finalmente explicar por que ele mudou seus planos de viagem. E ele prefaciou sua explicação com o juramento solene Invoco a Deus como testemunha de minha alma. O apóstolo apelou a Deus para verificar a veracidade do que ele estava prestes a escrever e para julgá-lo se ele estivesse mentindo.

Foi para poupar os coríntios a vara da disciplina (cf. 13: 2 , 10 ; 1Co 4:21 ) que Paulo . não mais chegou a Corinto Ele misericordiosamente queria dar-lhes tempo para corrigir os problemas que ele escreveu em 1 de Corinthians. Além disso, alguns em Corinto eram culpados de ser levado em motim (o motim que levou Paulo a escrever a "carta severa" referido 2Co 2:42Co 2:4. ). Ele alegou nenhuma autoridade sobre a sua fé, que era um assunto privado entre eles e Deus. A fé salvadora é um assunto pessoal entre o crente e Deus. Ninguém, mas o Senhor tem autoridade sobre essa relação. A salvação é uma questão individual e não vem através de uma organização eclesiástica hierárquica.

Paulo foi determinada não só por causa deles, mas também para o seu próprio bem, que ele não viria para o Corinthians na tristeza novamente. O apóstolo estava se referindo a uma dolorosa visita que havia feito anteriormente a Corinto. Aprender de chegada dos falsos profetas, Paulo deixou Éfeso e se apressou a Corinto para lidar com a situação. A visita não foi um sucesso; de fato, alguém (possivelmente um dos falsos apóstolos) abertamente insultado Paulo (cf. 2 Cor. 2: 5-8 , 2Co 2:10 ; 2Co 7:12 ), eo Corinthians não defendê-lo. Foi essa visita dolorosa que tinha solicitado Paulo a escrever a "carta de grave", ele se refere o 2: 4 . Ao dar o tempo Corinthians de arrepender-se, Paulo esperava para evitar outro encontro doloroso com eles. Assim, não foi motivado sua mudança de planos de viagem pela inconstância e falta de confiabilidade, como os falsos mestres reivindicado, mas pela sensibilidade de Paulo para com sua amada igreja.

Pureza

Porque, se eu te causar tristeza, que, em seguida, me faz feliz, mas aquele a quem eu fiz triste? Esta é a mesma coisa que eu escrevi para você, de modo que quando eu vim, eu não teria a tristeza daqueles que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos que a minha alegria seria a alegria de todos vocês. ( 2: 2-3 )

Sensibilidade e paciência de Paulo com o Corinthians não significava que ele não estava disposto a discipliná-los, se eles não se arrependeram. Seu zelo pela pureza da igreja o fez disposto a causar -lhes dor , se necessário. Se ele fez, a única coisa que o faria feliz seria o arrependimento daqueles a quem ele . contristados Era sua preocupação com a pureza na igreja de Corinto, que levou as cartas que eleescreveu -los (cf. 2: 9 ; 7: 8 ). Paulo, naturalmente, esperava que eles se arrependessem, de modo que quando ele veio a Corinto, ele não teria a tristeza de quem deveria fazer ele se alegrar. Mas, ao contrário de muitos na igreja evangélica de hoje, Paulo não colocar a unidade da Igreja acima da verdade e santidade. Ele estava disposto a confrontar o pecado não arrependido, mesmo à custa de sua própria alegria.

Paulo esperava as questões pecaminosas ele confrontadas em suas cartas seriam liquidadas antes que ele visitou novamente Corinth, e ele tinha confiança de que eles seriam. Então, sua alegria seria a alegria de los todos; eles não poderiam ter alegria mútua, enquanto o Corinthians continuou em pecado. A expressão de Paulo de confiança no Corinthians também foi concebido para incentivar a maioria da congregação, que olhou para ele como seu líder espiritual reverenciado. Que a sua confiança não foi descabida tornou-se evidente quando Tito retornou de Corinto com a notícia de que a maioria havia se arrependido ( 7: 6-16 .).

Sensibilidade e o desejo de evitar o confronto desnecessário deve ser sempre equilibrada com um compromisso com a pureza da igreja. (Para uma discussão mais aprofundada sobre este assunto, consulte a discussão de 12: 19-13: 3 . em capítulos 33:36 deste volume)

Amar

Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria feita tristes, mas que você pode conhecer o amor que tenho especialmente para você. ( 2: 4 )

Levou o amor real, não sentimentalismo, por Paulo para confrontar o pecado do Corinthians. Escrevendo um Corinthians e, especialmente, a "carta severa" lhe causou muita aflição e angústia de coração emuitas lágrimas. Nada é mais doloroso para um pastor de confrontar o pecado em sua amada congregação. Mas o objetivo de Paulo, por escrito, foi não de modo que eles seriam feitos tristes, mas que o Corinthians pode conhecer o amor que ele tinha especialmente para eles. Ele não tinha prazer em sua tristeza, mas desejar que iria levá-los ao arrependimento (cf. 07:10 ) e de alegria. O apóstolo exemplificou a verdade de Provérbios 27:6 : "Fiéis são as feridas de um amigo."

Os professores que encontram-se estivesse morto errado sobre Paulo. Ele não era um enganador indigno de confiança, e tomar uma questão trivial e tentar usá-lo para desacreditar seu ministério era repreensível. Ao examinar seu coração honestamente diante de Deus, Paulo encontrou lealdade, honestidade, confiabilidade, autenticidade, sensibilidade, pureza e amor-os traços que marcam todos os pastores piedosos.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24

II Coríntios 1

Consolado para consolar — 2Co 1:1-7

Atrás desta passagem há um tipo de resumo da vida cristã.

  1. Paulo escreve a seus amigos em Corinto como um homem que conhece a tribulação e seu rigor naqueles que a sofrem. A palavra que Paulo utiliza para significar aflição é thlipsis. Em grego comum esta palavra descreve sempre pressão física real sobre o homem.

R. C. Trench escreve: "Quando, de acordo com a antiga lei inglesa, eram colocadas pesadas cargas sobre o peito dos que obstinadamente se negavam a confessar, e eram pressionados e esmagados até que morriam, estava-se fazendo literalmente o que significa a palavra thlipsis. Algumas vezes sobre o espírito do homem cai o peso e o mistério desta palavra incompreensível. Nos primeiros anos do cristianismo o homem que decidia ser cristão devia enfrentar problemas. Possivelmente teria que abandonar sua família, seus vizinhos pagãos lhe eram hostis, e sofria a perseguição das autoridades. O ser um verdadeiro cristão tem um preço, devido ao fato de que não existe cristianismo sem cruz.

  1. A resposta a este sofrimento reside na paciência. A palavra grega que se utiliza é hypomone. A característica de hypomone não é a aceitação simples e resignada dos problemas e provas: é triunfo e vitória. Descreve o espírito que, não só pode aceitar o sofrimento, mas também pode triunfar sobre ele. Alguém nos contou umas palavras que se disseram a uma pessoa que sofria: "O sofrimento dá cor à vida, não?" A pessoa respondeu: "Sim, mas decido escolher a cor." Assim como a prata se purifica com o fogo, o cristão pode sair melhor e mais forte de seus dias de prova. O cristão é o atleta de Deus cujos músculos espirituais se fortificam com a disciplina do treinamento das dificuldades.
  2. Mas não estamos sozinhos para enfrentar as provas e exercer essa paciência. O consolo de Deus chega a nós. Entre os versículos 3:7 o substantivo consolação e o verbo consolar se repetem nada menos que nove vezes. Esta palavra no Novo Testamento sempre significa muito mais que uma compaixão que alivia. Sempre coincide com o significado de sua raiz, a palavra latina fortis que significa bravo. O consolo cristão é aquele que brinda coragem, que permite que o homem enfrente tudo o que a vida pode lhe fazer. Paulo estava bem seguro de que Deus nunca enviava uma visão ao homem sem o poder para interpretá-la, que nunca lhe enviava uma tarefa sem a força para realizá-la. E além disto, existe sempre certa inspiração no sofrimento e no esforço em que possa incorrer o cristianismo de um homem, porque tal sofrimento, como o assinala Paulo, é a superabundância dos sofrimentos de Cristo que chega a nós. Compartilhamos seu sofrimento.

Nos dias dos cavaleiros, estes estavam acostumados a pedir alguma tarefa especialmente difícil, algum dragão perigoso que enfrentar, para demonstrar sua devoção à mulher que amavam. É um privilégio sofrer por Cristo. Quando sobrevêm os dias difíceis o cristão pode dizer, como disse Policarpo, o Bispo de Esmirna, quando o ataram à fogueira: "Agradeço-te que me tenha considerado merecedor desta prova."

  1. O resultado supremo de todo isto é que obtemos o poder para consolar a outros que estão atravessando pela aflição. Paulo destaca que as coisas que lhe ocorreram e o consolo que recebeu o fizeram capaz de ser fonte de consolação para outros.

Barrie nos relata como seu mãe perdeu a seu filho mais querido, e logo diz: "Ali minha mãe obteve seus olhos tenros, e é a razão pela qual outras mães corriam a ela quando perdiam seus filhos."

Acerca de Jesus foi dito: “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (He 2:18).

Será valioso experimentar o sofrimento e a tristeza se isto nos capacitar para ajudar a outros que estão lutando com o fluxo e os golpes da vida.

LEVADOS NOVAMENTE A DEUS

II Coríntios 1:8-11

O mais extraordinário a respeito desta passagem é que não temos nenhuma informação a respeito desta terrível experiência que Paulo deveu atravessar em Éfeso. Aconteceu-lhe algo quase impossível de suportar. Esteve num perigo tal que pensou ter chegado sua última hora e que não poderia escapar, e entretanto, além desta referência de passagem e outras parecidas nestas cartas não é relatado o que aconteceu. Existe uma tendência muito humana em exagerar as situações que se devem atravessar.
Muitas vezes uma pessoa que sofreu uma simples operação, faz dela o tema de conversação por muito tempo.
H. L. Gee nos conta a respeito de dois homens que se encontraram para fazer um negócio durante a guerra. Um não deixava de falar a respeito de como o trem em que viajou tinha sofrido um ataque aéreo. Mencionava a excitação, o perigo, sua escapada por tão pouca margem. O outro não dizia nada, mas no final expressou brandamente: "Bom, vejamos agora nosso negócio. Eu gostaria de ir cedo porque ontem à noite minha casa foi demolida por uma bomba."
A pessoa que sofreu realmente não fala muito a respeito disso. O rei Jorge V tinha uma norma em sua vida: "Se tiver que sofrer me permitam agir como um animal bem criado, deixem ir e sofrer, em silêncio e sozinho." Paulo não exibia seus sofrimentos, e nós que sofremos muito menos teríamos que seguir seu exemplo.
Mas Paulo viu que essa aterradora experiência pela qual tinha atravessado, era-lhe muito útil — ela o havia tornado a Deus. Tinha-lhe demonstrado sua dependência absoluta dEle. O perigo da prosperidade é que alenta a falsa independência. Faz-nos pensar que estamos capacitados a nos dirigir sozinhos. Para cada oração que se eleva a Deus nos dias de prosperidade, dez mil são feitas na adversidade. Como disse Lincoln: "Muitas vezes me vi levado a me ajoelhar para orar porque não tinha outro lugar aonde ir." Muitas vezes o homem descobre nas dificuldades quais são os seus verdadeiros amigos, e muitas vezes precisamos passar por momentos de adversidade para provar a nós mesmos quanto precisamos de Deus.

O resultado disto foi que Paulo tinha uma confiança inamovível em Deus. Sabia agora além de todo argumento o que Deus podia fazer por ele. Se Ele o podia ajudar a atravessar essa situação, podia ajudá-lo em tudo. O grito alegre do salmista é o seguinte: “Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas, os meus olhos, da queda, os meus pés” (Sl 116:8). O que realmente converteu João Bunyan foi ouvir duas anciãs tomando sol "falando a respeito do que Deus tinha feito por suas almas". A confiança do cristão em Deus não é questão de teoria nem de especulação; pertence aos fatos e à experiência. Sabe o que Deus tem feito por ele e portanto não tem medo.

Finalmente, Paulo pede que os coríntios orem por ele. Como o assinalamos com antecedência, o maior dos santos não se envergonha de pedir aos irmãos de menor importância que orem por ele. Temos muito pouco para dar a nossos amigos; podemos nos sentir ansiosos por não ter mais do que possuímos para compartilhar com aqueles que amamos. Por poucos que sejam nossos bens terrestres, podemos dar a eles o tesouro sem preço de nossas orações.

NOSSA ÚNICA GLÓRIA

II Coríntios 1:12-14

Aqui começamos a perceber o tom das acusações que os coríntios estavam fazendo contra Paulo, e as calúnias com as quais estavam tentando sujá-lo.

  1. Deviam ter estado dizendo que na conduta de Paulo havia algo mais que o que saltava à vista. Sua resposta é que tinha vivido com a santidade e a pureza de Deus. Em sua vida não havia atos ocultos. Bem poderiamos adicionar uma nova bem-aventurança à lista: "Bem— aventurado é o homem que não tem nada que esconder."

Uma velha piada conta de um homem que foi de porta em porta dizendo: "Fujam! Descobriu-se tudo." E como fugiam as pessoas, não se nem menos imaginar.
Conta-se que uma vez um arquiteto se ofereceu para construir a casa a um filósofo grego. Seria edificada de tal forma que seria impossível olhar para dentro dela. O filósofo disse: "Pagarei o dobro se me construir uma casa com peças que possam ser vistas por todos."
A palavra que Paulo utiliza para dizer pureza (eilikrineia) é muito interessante. Pode descrever algo que pode suportar a prova de ser sustentado contra a luz do sol e olhado com o sol brilhando através dele. Ditoso o homem cujas ações suportam a luz do dia e que, como Paulo, pode dizer que não existem ações ocultas em sua vida.

  1. Outros atribuíam a Paulo motivos ocultos. Sua resposta é que toda sua conduta está dominada, não pela sagacidade humana calculadora, mas pela graça de Deus. Não havia motivos ocultos na vida de Paulo. Burns, em outro contexto assinala quão difícil é descobrir "o motivo pelo qual o fizeram". Se somos honrados teremos que admitir que muito poucas vezes fazemos algo com motivos absolutamente puros. Mesmo quando fazemos algo bom podemos achar misturados motivos de prudência, de prestígio, de ostentação, de medo ou cálculos de recompensa. Os homens não poderão ver nunca esses motivos, mas, como disse São Tomé: "Os homens vêem a ação, mas Deus vê a intenção." A pureza na ação poderá ser difícil, mas a pureza nos motivos o é mais ainda. Poderemos viver essa pureza quando nós também pudermos dizer que nosso velho eu morreu e que Cristo vive em nós.
  2. Havia outros que diziam que em suas cartas Paulo não queria dizer o que escrevia. A resposta de Paulo foi que não existiam significados ocultos em suas palavras. As palavras são coisas estranhas. O homem pode utilizá-las para revelar seu pensamento tanto como para escondê-lo. Poucos de nós podemos dizer honestamente que damos a cada palavra que pronunciamos um significado total. Podemos dizer algo porque é o correto nessa situação, ou por parecer agradáveis; ou para evitar problemas. Tiago que viu os perigos da língua de maneira mais clara que qualquer outro homem disse: “Se alguém não tropeça em sua palavra, é um homem perfeito” (Jc 3:2, TB). Sem dúvida alguma seria um homem notável aquele que pudesse afirmar que atribui a cada palavra que pronuncia seu real significado.

Na vida de Paulo não existiam ações nem motivos nem significados ocultos. Sem dúvida alguma isto é algo que devemos tentar alcançar.

O SIM DE DEUS EM JESUS CRISTO

II Coríntios 1:15-22

À primeira vista esta é uma passagem difícil de compreender. Atrás dela há outra acusação caluniosa contra Paulo. Ele havia dito que visitaria os coríntios, mas a situação fez-se tão amarga que pospôs seu visita para não prejudicá-los (versículo 23). Seus inimigos o tinham acusado de repente de ser o tipo de homem que diz sim e não ao mesmo tempo. Diziam que fazia promessas frívolas com intenções inconstantes, e que não se podia obrigá-lo a dar um sim ou um não definidos.
Isto era bastante grave, mas continuavam argumentando que "se não podemos confiar nas promessas cotidianas de Paulo, se não podemos depender dele para fazer o que ele disse que ia fazer, como podemos confiar nas coisas que nos disse a respeito de Deus? Como podemos crer que todas as boas novas que nos relatou a respeito das promessas de Deus são certas de maneira definitiva e final?"
A resposta de Paulo é que podemos confiar em Deus, que Jesus não vacila entre um sim e um não. Logo expõe o assunto numa frase vívida: "Jesus é o 'sim' a todas as promessas de Deus." Quer dizer o seguinte: Se Jesus não tivesse vindo poderíamos ter duvidado das tremendas e preciosas promessas de Deus. Poderíamos haver dito que eram muito boas para serem certas. Mas um Deus que nos ama tanto que deu a seu

Filho, com toda segurança cumprirá cada uma das promessas que fez. A vinda de Jesus, o fato de Jesus. Jesus mesmo escreve depois de cada promessa de Deus: "Sim! É certo!" Jesus é a garantia pessoal de Deus, de que a maior e a menor de suas promessas são certas. Todos os homens podem confiar implicitamente, podem crer sem questionar, podem depender totalmente do amor que há de fazê-lo.

Apesar de os coríntios estarem caluniando a Paulo há uma verdade saudável: que a confiabilidade do mensageiro afeta a confiabilidade da mensagem. Pregar é sempre "dizer a verdade através da personalidade". E se as pessoas não podem confiar no pregador, o mais provável é que tampouco confie em sua mensagem. Entre as normas judias que consideravam a conduta e o caráter de um mestre, estabelecia-se que nunca devia prometer à classe algo que não pudesse ou não queria fazer. Fazê-lo é acostumar a classe à falsidade. Isto nos adverte que nunca devemos fazer promessas ligeiramente. Porque se o fazemos poderão romper-se de maneira ligeira também. Antes de prometer algo o homem deveria ter em conta o que lhe custará cumprir e assegurar-se de que é capaz e está disposto a cumpri-lo.
Paulo continua dizendo duas grandes coisas.

  1. Através de Jesus dizemos "Amém" às promessas de Deus. Terminamos nossas orações dizendo "por Jesus Cristo nosso Senhor, Amém". Quando lemos as Escrituras muitas vezes concluem dizendo: "Amém". Significa assim seja, e a grande verdade é que utilizá-lo não é uma formalidade nem um ritual; é a palavra que expressa nossa confiança em que, devido ao fato de que Jesus veio, podemos oferecer nossas orações e nossas confidências a Deus, e que cremos em todas suas grandes promessas, porque Jesus é a garantia, o sim inquebrantável de Deus, de que nossas orações serão ouvidas e de que todas as grandes promessas são certas.
  2. Finalmente, Paulo fala a respeito dos penhor do Espírito. A palavra grega é arrabon, e correspondia à primeira entrega de um pagamento, que se dava como garantia de que se abonaria o resto. É uma palavra comum nos documentos legais gregos. Uma mulher que vende uma vaca recebe mil dracmas como arrabon de que o resto do preço de compra será pago. Umas bailarinas que foram contratadas para um festival num povoado recebem um tanto como arrabon, que estará incluído no pagamento final, mas que é uma garantia de que o contrato se cumprirá e se pagará a totalidade do lembrado.

Um homem escreve a seu amo dizendo que pagou a Lampón, o caçador de ratos, um arrabon de oito dracmas para que comece a trabalhar e cace os ratos enquanto têm crias. Era o primeiro pagamento e a garantia de que se abonaria o resto.

Todos conheciam esta palavra. De maneira que quando Paulo fala do Espírito Santo como penhor, arrabon, que Deus nos outorgou, quer significar que o tipo de vida que vivemos nEle e com seu ajuda é a primeira cota da vida no céu e a garantia de que a totalidade dessa vida algum dia se abrirá perante nós. O dom do Espírito Santo é a prova e a promessa de Deus de que virão coisas ainda mais grandiosas.

QUANDO UM SANTO REPREENDE

II Coríntios 1:23-242Co 2:1-4

Aqui ressoa o eco de atos desgraçados. Tal como o vimos na 1ntrodução, a seqüência dos atos deve ter sido a seguinte. A situação em Corinto tinha ido de mal a pior. A Igreja estava dividida em partidos e havia alguns que negavam a autoridade de Paulo. Tratando de resolver a situação, Paulo fazia uma breve visita a Corinto. Longe de solucionar as coisas, essa visita tinha exacerbado a congregação e quase destroçado o coração de Paulo. Em conseqüência tinha escrito uma carta, muito severa e firme, que os repreendia, carta esta redigida com coração dolorido e lágrimas nos olhos. Por essa mesma razão não tinha completo sua promessa de visitá-los novamente, devido ao fato de que, tal como se apresentavam as coisas, essa visita só o tinha machucado e a eles.
Atrás desta passagem está o coração de Paulo quando tinha que tratar com severidade aos que amava. Aqui vemos vividamente como um santo repreende quando tem que fazê-lo.

  1. Utilizava a severidade e as recriminações com muito pesar. Só o fazia quando se via obrigado a isso e não podia evitá-lo. Algumas pessoas têm os olhos sempre preparados para encontrar alguma falta, suas línguas sempre estão prontas para criticar, em suas vozes sempre há uma grosa e um fio. Paulo não era assim. Nisto era sábio. Se estivermos constantemente criticando e encontrando faltas, se habitualmente estamos zangados ou somos bruscos, se reprovarmos muito mais do que elogiamos, ocorrerá que nossa severidade perderá todo seu efeito. É descartada porque é constante. Quanto menos se reprove, mais efetiva será a reprimenda quando realizada. E, em todo caso, os olhos de um verdadeiro cristão buscam sempre coisas para elogiar e não para condenar.
  2. Quando Paulo repreendia o fazia com amor. Nunca em toda sua vida falou com a mera intenção de ferir. Pode haver um prazer sádico em ver alguém retroceder em face de uma palavra aguda e cruel. Mas Paulo não era assim. Nunca reprovou para causar dor; sempre o fez para restaurar a alegria.

Quando João Knox estava em seu leito de morte disse: "Deus sabe que minha mente estava sempre livre de todo ódio para com aquelas pessoas contra as quais lancei meus mais severos juízos." É possível odiar o pecado mas amar o pecador. A única repreensão efetiva é aquela que se dá com o braço do amor rodeando a outra pessoa. A reprimenda da ira fulgurante pode ferir e até aterrorizar; mas só a que provém do amor ferido e triste pode quebrantar o coração.

  1. Quando Paulo reprovava a última coisa que queria era dominar. Numa novela moderna, um pai diz a seu filho: "Farei você dar golpes ao temor ao Deus de amor." O grande perigo em que podem incorrer tanto o pregador como o professor, é o de pensar que nossa tarefa é a de persuadir e obrigar a outros a fazer exatamente o que nós fazemos, insistir em que se não estiverem de acordo com tudo o que sustentamos, se não virem as coisas como nós as vemos, estão equivocados. A tarefa de um professor não é impor crenças a outros, mas sim capacitá-los e alentá-los para que alcancem e reflitam sobre suas próprias crenças. O fim não deve ser a extinção, mas sim o desenvolvimento da personalidade individual, não o produzir uma pálida cópia da própria pessoa, mas sim criar um ser humano independente.

Alguém que tinha recebido os ensinos desse grande mestre, A. B. Bruce, disse: "Cortou as amarras e nos deu uma visão das águas azuis."
Paulo sabia que como mestre nunca devia dominar, embora às vezes devia disciplinar e guiar.

  1. Finalmente, apesar de toda sua relutância a repreender, de todo seu desejo de ver o melhor em outros, de todo o amor que havia em seu coração, Paulo entretanto repreende quando é necessário. Não quer fazê— lo, mas não retrocederá a fazê-lo quando se torna imperativo.

Quando John Knox reprovou a Rainha Maria por seu projetado matrimônio com Dom Carlos, em primeiro lugar ela se zangou e mostrou sua majestade ultrajada, e logo utilizou "lágrimas em abundância". A resposta de Knox foi a seguinte: "Nunca me deleitei no pranto de nenhuma das criaturas de Deus. Logo que posso suportar as lágrimas de meus próprios filhos, que minha própria mão corrige, e muito menos posso me regozijar no pranto de Sua Majestade. Mas devo suportar, embora não o desejo, as lágrimas de Sua Majestade em lugar de me atrever a machucar minha consciência, ou trair a minha comunidade com meu silêncio."
Não poucas vezes nos abstemos de repreender por uma benevolência mal entendida, ou porque desejamos evitar problemas. Mas chega um momento em que evitar problemas é acumulá-los, e quando buscamos uma paz ociosa e covarde estamos cortejando um perigo maior. Se estamos guiados pelo amor e a consideração, não por nosso próprio orgulho mas pelo bem último de outros, saberemos quando é o momento de falar e quando é o momento de calar.


Dicionário

Cristo

substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

Ungido , (hebraico) – Messias.

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


Deus

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Jesus

interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pregado

pregado adj. 1. Fixado com prego. 2. Esfalfado.

Silvano

forma latinizada do nome Silas

Silvano V. SILAS (2Co 1:19).

adjetivo, substantivo masculino Nome que os antigos gregos e romanos davam às divindades fabulosas dos bosques e das florestas.
Habitante dos bosques.

Sim

advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

Timóteo

-

Honrando a Deus. Jovem companheiro de Paulo, habitante, ou talvez natural de Listra, na Licaônia, onde o Apóstolo o encontrou pela primeira vez (At 16:1-2). Seu pai era grego, mas, sendo a sua mãe e a sua avó piedosas judias, cuidadosamente educaram Timóteo segundo o ensino das Sagradas Escrituras (2 Tm 3.14). Provavelmente ele se converteu ainda muito jovem, por ocasião da primeira visita do Apóstolo a Listra (At 14:6 – 16.1 – 1 Co 4.17 – 1 Tm 1.2 – 2 Tm 1.2). Depois da separação que se efetuou entre Paulo e Barnabé, a propósito de João Marcos (At 15:37-39), foi Timóteo escolhido por Paulo para ajudá-lo nos seus trabalhos. Havendo sido circuncidado, foi um leal e estimado cooperador de Paulo. Ele ajudou o Apóstolo na fundação das igrejas de Filipos e de Tessalônica (At 17:14), tendo para com a primeira um especial interesse (Fp 2:19). Depois de ter permanecido por algum tempo em Beréia (At 17:13-14), foi provavelmente juntar-se a Paulo, em Atenas, o qual em seguida o mandou a Tessalônica (1 Ts 3,2) – e não tardou que se encontrasse de novo com seu mestre em Corinto, levando notícias da igreja. Juntamente com Paulo e Silas é ele mencionado no começo das duas epístolas aos Tessalonicenses. Aparece em seguida Timóteo a trabalhar em Éfeso (At 19:22), recebendo ânimo para este trabalho com a saudação nas epístolas aos Colossenses e a Filemom. Daquela cidade foi ele mandado com Erasto à Macedônia e Acaia (At 19:22), com uma missão especial para a igreja de Corinto 1Co 4:17). Mais tarde aparece junto com outros numa saudação à igreja de Roma (Rm 16:21) – e acompanha depois o Apóstolo à Ásia (At 20:4). Não se sabe se ele foi com Paulo até Roma. o mais provável é que fosse encontrar nesta cidade o seu diretor e mestre, sendo depois enviado a Filipos (Fp 2:19). o Apóstolo recomenda-lhe que se apresse a ir visitá-lo, quando da sua última prisão (2 Tm 4.9 a 13). Na epístola aos Hebreus se fala na saída de Timóteo da prisão, mas não se sabendo quando essa carta foi escrita, nem em que lugar, não se pode também compreender a referência. A tradição eclesiástica apresenta Timóteo como primeiro Bispo de Éfeso, e diz que ele morreu ali martirizado quando João estava exilado na ilha de Patmos.

Uma figura fascinante do Novo Testamento, converteu-se durante a primeira viagem missionária de Paulo e tornou-se um dos colaboradores na segunda viagem, na qual levou o apóstolo a pregar o Evangelho através do mar Egeu em direção à Europa (At 16:1-3).

O homem e sua família

Timóteo pertencia a uma família mista — era filho de “uma judia crente, mas seu pai era grego” (At 16:1). Aprendeu sobre a fé aos pés da avó Lóide e da mãe Eunice (2Tm 1:5; 2Tm 3:15). Para que ele fosse útil à evangelização e aceito como judeu, Paulo resolveu submetê-lo à circuncisão, “porque todos sabiam que seu pai era grego” (At 16:3). Essa concessão diante da sensibilidade dos judeus é contrastada com a absoluta recusa do apóstolo em permitir que Tito, seu cooperador gentio, fosse circuncidado; isso envolveria a negação do Evangelho da graça que Paulo pregava (Gl 2:3-16). Alguns comentaristas modernos sugerem que o apóstolo foi incoerente nessa questão ou Lucas, ao escrever, simplesmente se equivocou. O comportamento de Paulo, entretanto, é compreensível, devido aos diferentes contextos em que trabalhava. O apóstolo não estava disposto a comprometer a verdade básica de que a salvação era somente pela graça, por meio da fé. Por isso rejeitava os que obrigavam os cristãos a circuncidar-se. Por outro lado, quando não havia nenhum comprometimento nem violação dos princípios cristãos, estava sempre disposto a fazer grandes concessões para compartilhar o Evangelho com os outros: “Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus” (1Co 9:20). Essa flexibilidade é ilustrada na circuncisão de Timóteo.

Um cooperador do Evangelho

Timóteo trabalhou com Paulo e Silas (também conhecido como Silvano), a fim de que as boas novas de Cristo chegassem à Europa. A equipe missionária pregou sobre Jesus como “o Filho de Deus” (2Co 1:19) em cidades da Macedônia como Filipos, Tessalônica e Beréia. Os judeus de Tessalônica seguiram o apóstolo e seu grupo até Beréia e instigaram a multidão contra eles; por isso, os irmãos o levaram para a costa e o embarcaram para Atenas; Timóteo e Silas ficaram lá, a fim de dar continuidade ao trabalho em Beréia (At 17:13-15). Posteriormente, Paulo desceu a Corinto e Timóteo e Silas partiram da Macedônia e o encontraram naquela cidade (18:5). O apóstolo sem dúvida era o líder do grupo e o porta-voz da fé, mas Silas e Timóteo certamente eram importantes companheiros na missão e estavam felizes por trabalhar sob a liderança e a direção de Paulo. Em Atos 19:22, Timóteo é descrito junto com Erasto como um dos “auxiliares” do apóstolo, os quais foram enviados à Macedônia enquanto Paulo continuava o trabalho na província romana da Ásia.

Semelhantemente, nas epístolas paulinas existe um forte reconhecimento de que Timóteo e outros, como Silvano, eram cooperadores de Paulo. Assim, quando o apóstolo escrevia para as igrejas, naturalmente incluía Timóteo como um de seus companheiros nas saudações de abertura ou nas despedidas (1Ts 1:1-2Ts 1:1; 2Co 1:1; Fp 1:1; Cl 1:1). No caso dos tessalonicenses, Paulo estava tão preocupado com o bemestar espiritual deles que enviou Timóteo de Atenas para fortalecer e encorajar os crentes naquela localidade. O veterano missionário falou afetuosamente de Timóteo como “nosso irmão, ministro de Deus e nosso cooperador no evangelho de Cristo” (1Ts 3:2). O propósito da visita era fortalecer a fidelidade dos cristãos diante da perseguição e dos ataques do “tentador” (1Ts 3:3-5). Felizmente, a visita de Timóteo trouxe de volta notícias animadoras sobre a fé, o amor e o bondoso interesse dos tessalonicenses para com o apóstolo (1Ts 3:7). Na visão de Paulo, Timóteo cumpria satisfatoriamente todas as tarefas que lhe eram incumbidas.

Um jovem líder

Evidentemente, Paulo acreditava que Timóteo era um dos jovens que demonstravam maior potencial para ser líder na igreja emergente, o qual podia ser chamado para ocupar qualquer cargo de liderança quando fosse necessário. Não foi surpresa o que o apóstolo disse sobre ele aos romanos: “Saúda-vos Timóteo, meu cooperador” (Rm 16:21). Semelhantemente, Paulo associou Timóteo consigo mesmo nas palavras iniciais de saudação aos Filipenses, ao descrever ambos como “servos de Cristo”. Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo prestou tributo a Timóteo, ao reconhecer sua preocupação genuína com os filipenses, em contraste com as atitudes egoístas dos outros (Fp 2:20-21). Paulo tinha plena confiança no histórico de Timóteo como obreiro cristão: “Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai” (Fp 2:22).

Paulo valorizava tal companhia no Evangelho. Em I Coríntios 4:17 declarou: “Por esta causa vos enviei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo”. O apóstolo instruiu os coríntios, a fim de que Timóteo não fosse tratado com menosprezo, mas recebido calorosamente como um genuíno obreiro cristão, que fazia a obra de Cristo da mesma maneira que Paulo (1Co 16:10-11). O apóstolo esperava que os cristãos respeitassem os jovens líderes como Timóteo: “Enviai-o em paz, para que venha ter comigo. Eu o espero com os irmãos” (1Co 16:11b).

1 e II Timóteo

É nesse contexto que as epístolas pastorais tornam-se tão importantes, pois contêm as instruções que Paulo deu a Timóteo e a Tito. Esses escritos são considerados uma fonte de informações sobre Timóteo, a despeito da tendência moderna que se propaga entre os eruditos de desacreditar a importância deles ou questionar a visão tradicional da autoria paulina. Enquanto as epístolas pastorais 1 e II Timóteo e Tito contêm esboços das características esperadas dos líderes e diáconos, também possuem muitas informações pessoais sobre esses líderes (1Tm 6:20-21; 2Tm 3:10-17; 2Tm 4:9-22; Tt 3:12-15). O apóstolo dirigiu-se a Timóteo em tom afetivo, como “meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1:2). Lembrou ao seu jovem discípulo das coisas que lhe tinha dito anteriormente: “Esta instrução te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, por elas combatas o bom combate, conservando a fé, e a boa consciência” (1Tm 1:18-19a).

Timóteo precisava desenvolver o potencial que os outros observavam nele e evitar os erros desastrosos que Himeneu e Alexandre, entre muitos, tinham cometido (1Tm 1:19-20).

Formalmente, Timóteo recebia a tarefa que lhe fora confiada (1Tm 4:11-16; 1Tm 6:20-2Tm 3:10-17; 2Tm 4:1-5). Essas instruções pessoais precisavam ser encaradas com a maior seriedade: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas” (1Tm 6:11-12). No passado, Timóteo tomara uma posição diante de Cristo e confessara publicamente sua fé, provavelmente por meio do batismo ou da ordenação. Foi desafiado a permanecer como um soldado leal de Cristo até o final. Os padrões eram elevados e o chamado para a liderança cristã envolvia exigências que não eram ignoradas.

A espiritualidade de Timóteo

Foi dito claramente a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4:16). Paulo insistia em que o relacionamento pessoal de Timóteo com Deus era uma questão importantíssima tanto para sua própria vida como para a eficiência de seu ministério. Portanto, o apóstolo instruiu explicitamente seu jovem colega a exercitar-se na piedade (1Tm 4:7), uma virtude mencionada freqüentemente nas epístolas pastorais (o vocábulo grego, “eusebeia”, piedade, é usado cerca de dez vezes nas epístolas pastorais: 1Tm 2:2; Tm 3:16; Tm 4:7-8; 2Tm 3:5; note também o uso do termo grego “theosebeia”, reverência a Deus, em 1Tm 2:10).

A vida num relacionamento íntimo com Deus proporcionaria a base para seu trabalho entre as pessoas. Timóteo jamais devia permitir que desacreditassem de seu ministério por causa de sua juventude; pelo contrário, precisava exercitar uma vida cristã integral, bem estabelecida, de maneira que não se pudesse encontrar nele nenhuma falta (1Tm 4:12). Sua conduta exemplar daria credibilidade ao seu testemunho. Enquanto esperava a chegada de Paulo, que o confirmaria publicamente, devia manter-se atento à leitura pública das Escrituras, ao ensino e à pregação (1Tm 4:13). Seus dons foram reconhecidos em sua ordenação, quando os líderes do concílio impuseram as mãos sobre ele. Agora era exortado a cultivar e usar tais dons para que o seu progresso fosse manifesto a todos (1Tm 4:14-15). Sua confiabilidade como líder cristão devia ser estabelecida além de qualquer dúvida razoável.

Como representante pessoal de Paulo, Timóteo foi solicitado a permanecer em Éfeso, “para advertires a alguns que não ensinassem outra doutrina, nem se ocupassem com fábulas ou com genealogias intermináveis, que antes produzem controvérsias do que o serviço de Deus, na fé” (1Tm 1:4). Obviamente, havia falsos mestres, que espalhavam seus perigosos pontos de vista, e Timóteo foi chamado para opor-se a eles (1Tm 1:3-11; 1Tm 6:3-10; 2Tm 3:1-9). Em lugar desse tipo incipiente de ensino agnóstico, o qual tinha um elemento especulativo judaico, Timóteo devia apresentar uma “sã doutrina” (1Tm 1:10-2Tm 4:3; cf. Tt 1:9; Tt 2:1), usando “sãs palavras” (1Tm 6:3-2Tm 1:13; cf Tt 2:8), as quais edificariam seus ouvintes na fé cristã e desfariam os ensinos dos falsos mestres.

Timóteo não gozava de boa saúde, pois sofria de problemas estomacais e freqüentes enfermidades (1Tm 5:23). Paulo o aconselhou a exercitar-se e a tomar as precauções necessárias, para livrar-se das doenças (1Tm 4:8-1Tm 5:23; cf. 3:8).

Em resumo, Timóteo constitui um interessante tema de estudo sobre discipulado e liderança cristã. Converteu-se e foi cuidadosamente preparado pelo apóstolo Paulo. Depois foi colocado para trabalhar por Cristo e teve oportunidades para desenvolver seus dons, inclusive o de pregar o Evangelho e o de fortalecer os jovens convertidos e as novas igrejas. Timóteo era um tanto tímido e lhe faltava um pouco de autoconfiança, de maneira que precisava de afirmação e apoio dos cristãos mais maduros. Foi aconselhado sobre a necessidade de experimentar a graça renovada de Deus: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1; uma versão bíblica diz: “Tu, pois, meu filho, continue renovando sua força na bênção espiritual que vem por meio da união com Cristo Jesus”). Paulo falou-lhe de sua herança cristã, “a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2Tm 1:5). Esse encorajamento pessoal era necessário para fortalecer uma pessoa insegura, a qual foi lembrada de que “Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm 1:7).

Para ser um líder autêntico, Timóteo precisava estar sempre em comunhão com Deus de maneira renovada e viva. Sobre isso, Paulo disse: “Por este motivo eu te exorto que despertes o dom de Deus, que há em ti” (2Tm 1:6). Era um chamado para um compromisso renovado, uma determinação e disposição para sofrer e sacrificar-se. Em todas essas coisas, Timóteo precisava unir-se ao apóstolo em plena confiança no “poder de Deus” (2Tm 1:8).

O serviço cristão para Timóteo era desafiador e exigente. Havia falsos mestres que apresentavam alternativas sutis e aparentemente atraentes para a fé cristã. Existiam também as tentações perenes do materialismo e do secularismo (1Tm 6:9-10; 2Tm 3:1-5). Como líder cristão, Timóteo foi chamado para travar uma guerra espiritual contra os poderes do mal (1Tm 1:18-2Tm 2:4; Tm 4:7). Os “laços do diabo” deviam ser evitados (2Tm 2:26).

Timóteo fizera promessas ao Senhor e era convocado a cumpri-las como um bom soldado de Cristo (2Tm 2:3-7). O próprio Paulo proporcionara um grande modelo, digno de ser imitado (2Tm 3:10-12). Esperava-se que Timóteo mantivesse sua fidelidade à tradição cristã, sem jamais esquecer-se das pessoas nobres que a transmitiram a ele (2Tm 1:5; 2Tm 3:14-15). A herança sagrada das Escrituras seria usada “para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3:16-17). A.A.T.


Timóteo [Honrado por Deus; Honra a Deus] - Companheiro e ajudante de Paulo (At 16:1-5); 17:10-15; 18.5; 19:21-22; 20:3-5; (2Tm 1:6); 4.9,21). Recebeu instrução religiosa de sua mãe e de sua avó (2Tm 1:5); 3.15). Foi pastor da Igreja de Éfeso (1Ti 1

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, Aquele entre vós havendo sido proclamado através de nós (a saber, através de mim, e de Silvano, e de Timóteo), não se tornou sim e não; mas o sim tem se completado dentro dEle.
II Coríntios 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2784
kērýssō
κηρύσσω
laço, corrente, tormento, mãos
([there are] bands)
Substantivo
G3483
naí
ναί
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4610
Silouanós
Σιλουανός
uma passagem na fronteira sul da Palestina
(the ascent)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5095
Timótheos
Τιμόθεος
liderar, dar descanso, guiar com cuidado, conduzir para um lugar de água ou parada,
(will lead on)
Verbo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κηρύσσω


(G2784)
kērýssō (kay-roos'-so)

2784 κηρυσσω kerusso

de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

  1. ser um arauto, oficiar como um arauto
    1. proclamar como um arauto
    2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

      publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

      usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


ναί


(G3483)
naí (nahee)

3483 ναι nai

partícula primária de forte afirmação; partícula

  1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

Σιλουανός


(G4610)
Silouanós (sil-oo-an-os')

4610 σιλουανος Silouanos

de origem latina, ver 4609; n pr m Silas = “arborizado”

  1. cidadão romano, companheiro do apóstolo Paulo em várias de suas viagens missionárias

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Τιμόθεος


(G5095)
Timótheos (tee-moth'-eh-os)

5095 Τιμοθεος Timotheos

de 5092 e 2316; n pr m

Timóteo = “que honra a Deus”

  1. morador de Listra, aparentemente, cujo pai era grego e a mãe um judia; foi companheiro de viagem e cooperador de Paulo

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo