Enciclopédia de I Tessalonicenses 3:2-2
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1ts 3: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e enviamos nosso irmão Timóteo, ministro de Deus no evangelho de Cristo, para, em benefício da vossa fé, confirmar-vos e exortar-vos, |
ARC | E enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé; |
TB | e enviamos Timóteo, nosso irmão e ministro de Deus no evangelho de Cristo, para vos fortalecer e vos exortar acerca da vossa fé, |
BGB | καὶ ἐπέμψαμεν Τιμόθεον, τὸν ἀδελφὸν ἡμῶν καὶ ⸀συνεργὸν τοῦ ⸀θεοῦ ἐν τῷ εὐαγγελίῳ τοῦ Χριστοῦ, εἰς τὸ στηρίξαι ὑμᾶς καὶ παρακαλέσαι ⸀ὑπὲρ τῆς πίστεως ὑμῶν |
BKJ | e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos consolidar e vos consolar acerca da vossa fé; |
LTT | E |
BJ2 | e enviamos a Timóteo, nosso irmão e ministro de Deus |
VULG | et misimus Timotheum fratrem nostrum, et ministrum Dei in Evangelio Christi, ad confirmandos vos, et exhortandos pro fide vestra : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Tessalonicenses 3:2
Referências Cruzadas
Atos 14:22 | confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. |
Atos 16:1 | E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego, |
Atos 16:5 | de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número. |
Atos 17:14 | No mesmo instante, os irmãos mandaram a Paulo que fosse até ao mar, mas Silas e Timóteo ficaram ali. |
Atos 18:5 | Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. |
Romanos 16:21 | Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, e Jasom, e Sosípatro, meus parentes. |
I Coríntios 4:17 | Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte ensino em cada igreja. |
I Coríntios 16:10 | E, se for Timóteo, vede que esteja sem temor convosco; porque trabalha na obra do Senhor, como eu também. |
II Coríntios 1:1 | Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia: |
II Coríntios 1:19 | Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim. |
II Coríntios 2:13 | não tive descanso no meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito; mas, despedindo-me deles, parti para a Macedônia. |
II Coríntios 8:23 | Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo. |
Efésios 6:21 | Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios e o que eu faço, Tíquico, irmão amado e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo, |
Filipenses 1:25 | E, tendo esta confiança, sei que ficarei e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé, |
Filipenses 2:19 | E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. |
Colossenses 1:1 | Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, |
Colossenses 1:7 | como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo, |
Colossenses 4:9 | juntamente com Onésimo, amado e fiel irmão, que é dos vossos; eles vos farão saber tudo o que por aqui se passa. |
Colossenses 4:12 | Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus. |
I Tessalonicenses 3:13 | para confortar o vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
1Ts
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento
As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.
AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.
Ao que parece, Paulo escreveu primeiramente aos gálatas. Apesar dessa ideia não ser aceita por todos os estudiosos, a nosso ver a carta foi escrita em 48-49 d.C. às igrejas de Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe, fundadas por Paulo em sua primeira viagem.
Paulo escreveu 1 e II Tessalonicenses às igrejas de Tessalônica, no norte da Grécia, durante sua estadia em Corinto, na segunda viagem. As duas cartas devem ser datadas de 51 d.C.- Em 55 .C., perto do final de sua estadia de três anos em Éfeso, durante sua terceira viagem, Paulo escreveu a primeira das duas cartas aos coríntios. Em 1Coríntios
10: , Paulo insta os cristãos de Corinto a comer "de tudo que se vende no mercado de carne sem fazer perguntas por motivo de consciência. O termo traduzido por "mercado" foi encontrado numa inscrição fragmentária em latim perto da via Lechaeum, ao norte da ágora de Corinto. Paulo escreveu sua segunda carta aos coríntios no mesmo ano, durante sua visita à Macedônia."25 - Ainda em sua terceira viagem, em 57 .C., Paulo escreveu sua carta aos romanos durante sua estadia em Corinto. No final dessa carta, ele transmite saudações de seu amigo Erasto, tesoureiro da cidade.° Uma laje encontrada perto do teatro em Corinto traz a seguinte inscrição em latim: "Em comemoração ao seu cargo como encarregado das obras públicas, Erasto colocou esta pavimentação à sua própria custa". E bem provável que, posteriormente, Erasto tenha se tornado encarregado das obras públicas e tenha marcado sua promoção doando à cidade a pavimentação da qual a laje inscrita fazia parte.
- Em 60 d.C., enquanto se encontrava sob prisão domiciliar em Roma,' Paulo escreveu às igrejas de Filipos e Colossos e também ao seu amigo Filemom em Colossos, tratando de um escravo fugido chamado Onésimo. A igreja de Colossos (atual Koyun Aliler Köyü, próxima à cidade turca de Denizli) é particularmente interessante, pois foi fundada por Epafras, que havia aceito a Cristo através do ministério de Paulo em Efeso.
- Paulo também escreveu uma carta que chamamos hoje de Epístola aos Efésios. Convém observar, porém, que no manuscrito mais antigo dessa carta, as palavras "em Éfeso" não aparecem. É possível que se tratasse de uma carta circular enviada a todas as igrejas e talvez seja a carta a Laodicéia mencionada em Colossenses
4: .16 - Nas cartas restantes de Paulo, faz-se referência a lugares que não são mencionados nem em suas viagens registradas em Atos nem em suas outras cartas. As referências a Creta e Nicópolis° sugerem que Paulo foi liberto e fez uma quarta e última viagem, cujo percurso exato é especulativo. Paulo escreveu sua primeira carta a Timóteo e sua carta a Tito durante essa viagem, entre 63 e 65 d.C.
- Em seguida, Paulo voltou a Roma, onde escreveu sua última carta, a segunda a Timóteo, enquanto estava preso: durante o governo do imperador Nero, 66-67 d.C. Paulo sente que seu tempo está chegando ao fim: "Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia" (2Tm 4.6 8a).
OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Embora haja várias possíveis explicações, não há meio de saber com certeza se alguma dessas opções é a correta: (a) Silas e Timóteo poderiam ter se unido a Paulo em Atenas e de lá serem mandados de novo para a Macedônia: Timóteo para Tessalônica, e Silas para Beréia ou outro lugar. (b) Talvez só Timóteo tenha sido enviado, enquanto Silas permane-ceu com Paulo. Neste caso, os verbos na primeira pessoa do plural (nós) que ocorrem no versículo 1 se tornariam um plural genuíno e não um plural editorial ou epistolar.' Isto explicaria a omissão do nome de Silas. (c) Paulo pode ter enviado uma mensagem a Beréia contra-ordenando seu pedido inicial e mandando Timóteo a Tessalônica com o plano de unir-se a ele depois. Neste caso, deixar-nos ficar sós em Atenas significaria "continuar ficando sozinho". Mas nem a opção "b" ou a "c" se ajusta tão bem ao sentido claro das pala-vras como a opção "a". Se aceitarmos a opção "a", Paulo quis dizer que Timóteo se separou dele em Atenas, e que ele ficou sem companheiro — ficou sozinho (cf. 2 Tm 4.11,16, cujo texto mostra semelhante dor de sentimento). Como a destacar a privação de Paulo ao enviar Timóteo e a importância ligada à missão, o apóstolo diz que Timóteo é nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo (2).' Embora ele fosse membro mais novo do grupo, há ênfase óbvia à posição e serviço valioso de Timóteo.
No que diz respeito às tribulações, o apóstolo tem o cuidado de acrescentar: Por-que vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados (3; lit., "determinados" ou "destinados", AEC, BJ). Moffatt traduz: "As dificuldades são nosso quinhão, vós bem sabeis disso" (cf. NVI). Era necessário contrapor-se à sugestão satânica (usada por Sata-nás somente quando se ajusta aos seus desígnios) de que sossego e prosperidade são provas da verdadeira justiça ou religião, e que, inversamente, sofrimentos e dificuldades indicam o desgosto de Deus. Paulo estava premunindo-os para este teste: Pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis (4). O verbo vos predizíamos está no tempo imperfeito, denotando narração ou aviso repetido sobre as dificuldades que naquele momento estavam bem à frente deles. É indubitável que fomos ordenados e havíamos de ser afligidos têm como sujeito os cristãos em geral e não só os crentes tessalonicenses ou os apóstolos (cf. Mt
O sofrimento cristão não é a conseqüência de um decreto penal divino, mas é o resul-tado inevitável da santidade em ação em um mundo mau. A cruz de Cristo é uma ofensa e um obstáculo. É uma repreensão intolerável ao orgulho, egoísmo e vontade própria. Para serem autênticos à sua incumbência, os cristãos devem atacar em amor a corrup-ção e os falsos deuses da sociedade. Com autenticidade muito mais intensa, eles têm de achar o significado de vida, identificando-se com aquele que não pôde deixar de beber o cálice amargo do Getsêmani, e que levou as transgressões do mundo na cruz. Não há sugestão de sofrimento em prol do sofrimento. Não se trata de tortura auto-imposta. Como cristãos, somos destinados ao caráter santo e aos valores eternos; em um mundo como este, também somos destinados à tribulação. Mas não há nada que não tenha sen-tido em tal sofrimento: em seus propósitos redentores, Deus o usa para a sua glória e para o nosso refinamento espiritual.
e) Como está sua fé? (3.5). Para enfatizar o que já dissera nos versículos
Os comentaristas que esposam a doutrina "uma vez salvo, sempre salvo" têm alguns problemas com esta passagem. Segundo argumentam, o que Paulo procurava saber não era se os tessalonicenses tinham crido e se convertido verdadeiramente, ou se tinham experimentado mera mudança espúria e emocional na ocasião em que lhes pregara o evangelho. Mas é óbvio que, baseado em evidência derivada dos acontecimentos citados em 1:4-10, o conhecimento de Paulo da eleição desses crentes era antecedente ao seu temor de que eles não sucumbissem ao tentador (ver esp.comentários em 1.5).
Paulo queria saber se a fé dos crentes tessalonicenses, que no princípio fora genuí-na, acabara ou não em virtude das provações. Ele tivera êxito em transmitir a confiança subjacente que ele tinha neles, mesmo quando expressa a possibilidade trágica de fra-casso espiritual, em cujo caso os labores com eles teriam sido inúteis. O propósito de Satanás era destruir a fé dos convertidos. Deus permite sofrimentos e os usa para fortalecer a fé e edificar o caráter santo; Satanás usa os mesmos sofrimentos para desviar do caminho da confiança e obediência. Em nossa provação, a questão permanece em dúvida somente no ponto de nossa escolha e atitude: se aceitamos humildemente ou teimosa-mente frustramos a graça suficiente de Deus.
f) As boas notícias de Tessalônica (3:6-8). As reminiscências que caracterizam a par-te inicial desta carta estão chegando ao fim. Vindo, porém, agora, Timóteo de vós para nós (6; cf. o sentido correto: "Agora, porém, Timóteo acaba de chegar", NVI; cf. BAB, BV, CH). A carta foi escrita assim que Timóteo chegou de sua viagem de retorno. O lugar de reunião era Corinto, para onde Paulo se dirigira proveniente de Atenas, se, como costumeiramente se aceita, considerarmos que Atos
A carta volta a assumir um tom exuberante quando Paulo relembra como as notícias trazidas de Timóteo mudaram-lhe a ansiedade em agradecimento jubiloso. Como ocorre com o pastor e sua congregação, ou o professor e seus alunos, ele não conseguira descansar até tomar conhecimento do sucesso e firmeza dos tessalonicenses. A expressão vindo... de vós para nós sugere que Timóteo se tornara o mensageiro deles para Paulo, e não mero informante daquilo que ele observara.
Paulo se sentia consolado por duas razões. Primeiramente, porque Timóteo lhe trouxera boas novas (lit., segundo Robertson,' "notícias alvissareiras" [BV]) da vossa fé e caridade (6; "amor", ACF, AEC, BAB, BV, CH, NTLH, NVI, RA). Estes dois últimos termos resumem para Paulo a vida do cristão em suas relações com Deus e os homens (cf. Gl
A segunda razão para a alegria do apóstolo era: De como sempre tendes boa lem-brança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós (6). Os crentes tessalonicenses tinham de Paulo recordações agradáveis. O tempo todo (como dá a entender a construção grega) eles tinham correspondido plenamente seu desejo de vê-los. Este fato tinha significação dupla. Era prova de que permaneciam na fé, pois tivessem eles se desviado no coração ou na vida eles teriam preferido a ausência de Paulo. Mas a alegria que estas notícias deram a Paulo também era algo muito pessoal, como indicam os versículos que se seguem. Significava muito para ele ter um lugar no coração dos seus filhos na fé, e neste ponto vemos algo da grandeza do homem e pastor de almas (cf. 2 Co 6.11; 12.15; Fp
A chegada de Timóteo com as boas novas fora muito oportuna. Por esta razão (por causa das boas novas), irmãos, ficamos consolados acerca de vós (lit., "ani-mados por causa de vós", cf. CH, NTLH, NVI) em toda a nossa aflição (ver comentários em 1Tes 1,6) e necessidade (7; anagkei, neste exemplo significa provavelmente privação física" ou necessidade física"). Atos não declara especificamente a que se refere, embora o registro (AtOS
As próximas palavras são extraordinárias e, sem dúvida para alguns, extravagan-tes: Porque, agora, vivemos, se estais firmes no Senhor (8). Paulo tinha sentimen-to intenso por aqueles a quem ele pregava. Esta declaração indica que seus sentimentos iam das profundezas de angústia não diferente da morte às alturas de alegria e exultação semelhantes à vida da ressurreição. O seu coração, a sua própria vida, estava vinculado ao progresso espiritual dos seus convertidos. Sua vida era totalmente vivida em termos dos outros, e, por conta disso, tinha uma plenitude, riqueza e vitalidade desconhecidas para a maioria dos homens.
Não há que duvidar que semelhante vida plena e generosa com o risco inerente de sofrimento é a exigência básica para o sucesso no trabalho do evangelho. Talvez possa-mos dizer que este é o preço a ser pago se o pastor hoje deseja ser amado por sua congre-gação como Paulo foi amado pelos crentes tessalonicenses. Paulo está dizendo que as recentes boas novas lhe foram uma transfusão de vida revigorante. Ele também está dizendo, como expressa a cláusula condicional, que sua vida continua vinculada à firme-za deles." Talvez esta seja antecipação da deficiência que eles apresentavam na fé, fato mencionado no versículo 10.
2. Oração pelo Estabelecimento em Santidade (1Tes 3:9-13)
Os versículos
a) Ação de graças pela presente graça (3.9,10). Na abundância de sua alegria, Paulo reconhece que a expressão apropriada não é autocongratulação pelo sucesso dos conver-tidos, nem congratulação dos convertidos pela firmeza na fé. A única expressão adequa-da é gratidão a Deus, por cuja graça exclusiva tudo foi possível. A medida e a própria expressão de gratidão são aqui, como sempre, o verdadeiro critério do correto senso de valores. Porque que ação de graças poderemos dar a Deus (9; "como poderemos ser suficientemente gratos a Deus", BV, CH) por vós (lit., "no tocante a vós") ? Paulo afirma que sua alegria é por vossa causa diante do nosso Deus (9) ; e que dia e noite ele está orando abundantemente (10). Esta última palavra é um dos advérbios compos-tos duplos que Paulo tanto gosta de usar: huperekperissou. Em grego, não há uma, mas duas preposições prefixadas à palavra abundantemente, característica que dá a força de "mais do que fora dos limites"."
É significativo observar que a intensidade da alegria de Paulo concernente aos con-vertidos transborda numa cascata de oração agradecida e fervorosa por eles. A oração tem duas petições principais:
1) Para que possamos ver o vosso rosto, e
2) para que supramos o que falta à vossa fé (10). A primeira petição é enunciada no versículo 11, e a segunda, nos versículos
b) Oração por mais graça (3:10-13). Supramos (10) é tradução do verto grego katartizo, que significa "tornar artios, ou seja, ajustado, perfeito, completo"," e, daí, "re-parar" (RA), "consertar", como ocorre em Marcos
Estas expressões e a oração formam a transição para as instruções éticas que vêem a seguir, as quais têm uma introdução tão diplomática.
Como é comum ocorrer nas suas cartas, Paulo irrompe em oração espontânea e intercessora. O escopo desta oração é empolgante. O desejo de visitar novamente a igreja tessalonicense é entregue ao controle soberano e providencial de Deus (11). A lição ensi-nada é importante. O desejo humano de estar com os convertidos era nobre e exemplar, mas estava sob disciplina, ou seja, estava subordinado à vontade de Deus, que conhece todas as coisas. Não há como ter certeza se esta oração foi respondida durante a terceira viagem missionária (cf. At
12) e sejam confirmados irrepreensíveis em santidade (13).
Ora, o mesmo nosso Deus e Pai ("o próprio Deus, nosso Pai", BAB, CH, NVI; cf. BV, NTLH), e nosso Senhor Jesus Cristo," encaminhem (lit., "tornem reta") a nos-sa viagem para vós (11). Temos aqui implicações trinitárias. Deus... Pai e o Senhor Jesus são colocados lado a lado e endereçados simultaneamente em oração, dando a entender a unidade que há entre eles. Contra a opinião de quem afirma que a igreja desenvolveu gradualmente o conceito da deidade de Jesus, esta é referência doutrinari-amente importantíssima por constar em carta antiga como esta aos tessalonicenses (ver comentários em 1.1).
E o Senhor vos aumente e faça crescer em caridade (12; "amor", ACF, AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA). Os dois verbos gregos (traduzidos por aumente e faça crescer) são praticamente sinônimos, de forma que, combinados, dão a idéia de superabundância, de transbordamento em amor de uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco (12). O amor divino (agape) pelo qual Paulo ora é de expressão progressiva; é ilimitado em suas possibilidades de crescimen to. O amor tem de ser expresso mutuamente, mas ser de esfera de ação desinteressada e irrestrita. Paulo testifica que tudo isso é exemplificado em seu amor por eles. A ora-ção é para confortar o vosso coração (13; "que ele fortaleça o coração de vocês", NVI), para que sejais irrepreensíveis (ver comentários em 1Tes 2,10) em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos (13).
A tônica desta oração está na interioridade do caráter pessoal. Dá a entender que O caráter exigido para preparar os crentes tessalonicenses a permanecerem na presen-ça de Cristo em sua vinda é mais que certa inculpabilidade de comportamento ou serviço externo. A exigência de Deus é uma inculpabilidade no devotamento interior a Deus e pureza moral interior. O coração, a personalidade total, interiormente como também exteriormente, deve ser puro diante de Deus. O padrão não será o julgamen-to do homem, mas o de Deus. Somente ele conhece a verdadeira qualidade de nosso amor e de nossos motivos.
Esta passagem descreve a maneira na qual esta santidade (a santificação total, cf. 5.23,24) é dada como aumento (12), uma infusão abundante do puro amor de Deus que "está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm
Este amor é o instrumento do Espírito para expulsar do coração o que é impuro e incompatível; seu resultado inevitável é a obediência total à vontade de Deus. A "santi-dade" que ocorre por outro meio que não pelo batismo do amor divino é espúria -santarrona, legalista, inclinada à crítica rigorosa. A verdadeira santidade se manifesta em amor uns pelos outros e por todos os homens. O amor divino é "o vínculo da perfei-ção" (Cl
Aqui notamos outra vez que a ética cristã é dominada pela esperança cristã, da mesma maneira que está fundamentada na natureza de Deus (quanto à vinda [parousia] de nosso Senhor Jesus Cristo, ver nota 48 referente a 2.19).
Os comentaristas discordam sobre o significado de santos (13; hagioi). Muitos pro-curam harmonizar a expressão todos os seus santos com o ensino de 4:13-17, e assim interpretam que a palavra significa o povo ressuscitado e glorificado de Deus. Outros opinam que a referência seja a anjos e, em apoio, citam passagens como Mateus
McCumber" encontra nesta passagem (9-13) "A Oração pela Fé Completa". Ele nota:
1) A definição da falta, 10;
2) A provisão da necessidade, 10,12;
3) A expressão dos resultados, 13.
Genebra
* 3.11 Paulo dirige-se, ao mesmo tempo, a Deus Pai e ao Senhor Jesus em sua oração (Introdução: Características e Temas). A resposta a essa oração por reencontro veio vários anos depois (At
* 3.13 na vinda de nosso Senhor Jesus. A obra da santificação já iniciada nos crentes é conduzida à sua plenitude gloriosa na segunda vinda do Senhor (5.23; conforme 1Co
os seus santos. Lit., "os santos". Anjos, os quais acompanharão a Cristo em seu retorno (2Ts
Matthew Henry
Wesley
Não é possível voltar a Tessalônica, Paulo e seus companheiros permaneceram em Atenas por um tempo, esperando e rezando para que as circunstâncias em breve permitir o seu regresso. Paulo finalmente enviou Timóteo de volta a Tessalônica, e mais tarde voltou a Silvanus Berea. E que deixou Paulo sozinho em Atenas, uma cidade "cheia de ídolos" (At
Paulo estava disposto a renunciar as alegrias de camaradagem pessoal para o bem de seus convertidos na fé. Dois pontos importantes pode-se notar aqui (vv. 1Ts
Timóteo foi mandado de volta a Tessalônica para investigar o estado espiritual da igreja: que eu possa conhecer [ gnonai ] sua fé (v. 1Ts
Note, também, a referência de Paulo ao diabo como o tentador . Em 1Ts
Apreensões de Paulo relativas aos Tessalonicenses foram aliviados pelo relatório encorajador que acaba de vir de Timóteo (v. 1Ts
A firmeza dos tessalonicenses, sob prova de fogo torna-se agora uma ocasião de encorajamento para Paulo em suas angústias (v. 1Ts
Então, intimamente, de fato, é o partido missionário unidos de coração com os irmãos de Tessalônica que Paulo pode dizer: porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor (v. 1Ts
Paulo evidentemente sentiu que thanksgiving comum não é suficiente, pois ele se pergunta: o que ação de graças podemos render a Deus para você? (v. 1Ts
Já observamos que o afeto de Paulo para os tessalonicenses não cegá-lo para as suas deficiências. Agora ele passa a lidar com essas mesmas falhas (v. 1Ts
O versículo 10 também nos dá uma compreensão profunda vida de oração do grande Apóstolo. Observe a resolução e fervor evidentes na sua abordagem à oração: Noite e dia rogando ... aperfeiçoará o que está faltando em sua fé . Não há nada de casual ou superficial na vida de oração deste homem! rogando é uma frase marcante; o advérbio excessivamente é uma maravilha da construção de palavras, como se a idéia de suficiência foram adicionados a idéia de abundância, em seguida, fora dos limites, então transbordando todos os limites! Paulo ora incessantemente (noite e dia) e intensamente (muito) para que Deus seja o prazer de permitir seu retorno, a fim de que ele possa ver seu rosto (comunhão), e aperfeiçoará o que está faltando em sua fé (edificação, construção de cima). A palavra perfeito é usado aqui no sentido de ajustar, se encaixando, completando assim os elementos essenciais de sua fé, alguns dos quais, obviamente, ainda faltavam. A fé no jovem cristão, certamente, no início, é germinal, e em seus estágios iniciais pode coexistir com a ignorância, a instabilidade e imaturidade espiritual. O jovem crente deve, portanto, ser lembrado que antes dele encontra-se uma longa, longa estrada de disciplina moral e espiritual. Ele precisa de instrução da Palavra de Deus para que ele possa crescer no seu entendimento dos princípios divinos. Ele precisa da iluminação constante e orientação do Espírito Santo para que ele possa crescer na graça. Este princípio também opera na vida de uma igreja local. Se Paulo estivesse entre nós hoje, vamos dizer, para passar uma semana ou duas, em nossas igrejas, e para visitar os vários departamentos e auxiliares, não é improvável que ele seria atingido com algumas deficiências gritantes em nossa vida corporativa que deveria ser corrigidos de uma vez!
A palavra oração é significativa. Trata-se da idéia de suplicando , de súplica em favor de uma necessidade pessoal profunda. Paulo não consideram seus convertidos tão perfeito no sentido de ter já atingido , mais do que ele próprio já é perfeito nesse sentido (Fm
Paulo ora para que os irmãos podem ser estabelecidos irrepreensível na santidade diante de Deus e em antecipação à vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos . A santidade de vida que eles desejam quando Cristo voltar deve ser uma realidade presente agora como eles vivem diante de nosso Deus e Pai .
Afeição alargada deve encontrar objetos dignos de si. Esse amor deve fluir para fora e manward, bem como para o céu: uma em direção a outra (a fraternidade cristã), e para com todos os homens (o mundo da humanidade). O amor cristão pode abundar em toda dentro da irmandade sagrada; mas também deve fluir em direção a todos os homens , para os inimigos e perseguidores, para com todos aqueles a quem Deus ama, mesmo "até aos confins da terra" (At
Paulo está muito preocupado com o prestígio da Igreja diante de Deus na parusia ou retorno de Cristo. Por uma questão de fato, a vida cristã do primeiro ao último deve ser vivida sob o olhar busca de Deus. Todos os dias e todos os atos estão sujeitos ao seu escrutínio. Paulo vê cada ato de serviço e cada realização espiritual à luz do iminente retorno de nosso Senhor. Em um estudo posterior iremos ver o que ocorrerá quando Cristo voltar para os Seus santos (4: 13-17 ); aqui Paulo fala de sua vinda com todos os seus santos . Literalmente, a palavra santos significa "os santos." Alguns estudiosos acreditam que todos os seus santos irá incluir os poderosos anjos (conforme II Tessalonicenses
Capítulo 3 termina com a oração fervorosa que os jovens crentes podem crescer ainda "mais e mais" no amor divino e tornar-se estabelecido "irrepreensíveis em santidade", a fim de que eles possam ter a possibilidade de estar na presença do Senhor em seu retorno. Chegamos agora à segunda divisão principal desta epístola. Nos capítulos 4-5 Paulo prevê certos princípios e preceitos práticos para a orientação dos cristãos à luz das doutrinas anteriormente desenvolvidos. Aquele que foi verdadeiramente nascidos de cima, e se tornar um participante da vida nova em Cristo Jesus passarão a se esforçar para andar "em novidade de vida" (Rom. 6: 4 ). De fato,
um regenerado, soul reconciliados, viver contente em pecado ", que a graça abunde" -a própria concepção é na opinião de Paulo um horror e uma impossibilidade.O apóstolo insiste que é possível para um crente e para uma igreja para viver e andar neste mundo perverso de uma forma que é agradável a Deus.
Wiersbe
1) e nutridas (cap. 2); ele que-ria vê-las confirmadas na fé (cap.
3) e capazes de andar (cap. 4). Afinal, as criancinhas aprendem a ficar de pé antes de andar. O que Paulo quer dizer com confirmar esses crentes na fé?
Que ajuda o jovem Timóteo era para Paulo! Todo Paulo devia ter seu Ti-móteo — a pessoa mais jovem que trabalha com a mais velha. Paulo sa-bia como escolher e treinar líderes cristãos, e Timóteo era um dos me-lhores que ele tinha. Durante mui-tos anos, esse jovem, antes de Paulo recrutá-lo como ajudante, testou-se em sua igreja local (At
Para saber como Paulo ministrou a Palavra aos tessalonicenses leia At
O que confirma a igreja é o mi-nistério duplo da Palavra de Deus e da oração. Se houver ensino e pregação, mas não oração, as pes-soas terão luz, mas não poder. Se houver oração sem o ensino da Pa-lavra, talvez você tenha um grupo de entusiastas com mais calor que luz! O pastor, o professor de Escola Dominical, o missionário e o traba-lhador cristão que falam com Deus sobre seu povo e, depois, com seu povo a respeito do Senhor têm um ministério equilibrado e confirma-do. O ministério de Cristo consistia na Palavra e na oração (Lc
Paulo estava ansioso para que tivessem o coração confirmado e isento de culpa; veja também 5:23. É de esperar que os cristãos sejam irrepreensíveis e inculpáveis (Fp
Russell Shedd
3.2 Ministro (gr diakonos). Outros manuscritos têm, "companheiro de trabalho" (sunergon).
3.3 Inquiete, lit. "sacudir a cauda" (como um cão), i.e., pela lisonja levar os crentes ao abandono do evangelho no meio da perseguição. Aflições são normais não excepcionais (Jo
3.5 Tentador... provasse. Ambas as palavras têm a mesma raiz no original. Vemos o diabo na sua atividade natural (conforme 2.18).
3.6 Boas notícias (gr euanggelisamen) é o único caso no NT em que não significa a obra salvadora de Deus em Cristo.
3.8 Para Paulo o sucesso da propagação do evangelho era mais importante que a própria vida (conforme Fp
3.10 Esta oração foi respondida alguns anos mais tarde (At
3.11 Dirijam-nos. O verbo no original é singular indicando a unidade de Deus Pai com o Senhor Jesus Cristo.
3.12 Amor é a única coisa que não pode ser levada ao excesso (Bacon). A obrigação vai além de amar uns aos outros até o ponto de amar a todos, inclusive os perseguidores (cf. Mt
3.13 Coração. Na Bíblia, o coração não é a sede das emoções mas o centro controlador da personalidade. • N. Hom. Nossa santificação: a vontade de Deus (vv. 3-13):
1) Na vida sexual - pureza (vv. 3-7);
2) Na vida da Comunidade - amor (vv. 9.10);
3) na vida no mundo - dignidade (gr euschemonõs), "boa aparência", "conveniente"; conforme Ef
NVI F. F. Bruce
v. 3. Evidentemente seus inimigos estavam sugerindo que o sofrimento deles estava provando que o seu evangelho era falso. Atos
14.22 explica por que os convertidos em Tessalônica sabiam que isso não era verdade. abalado-, O termo grego pode significar “perturbado” ou “iludido” (i.e., seduzido e desviado da fé por aqueles que estavam aparentemente mostrando concordância), v. 4. já lhes dizíamos-, O tempo contínuo mostra que o tópico havia sido repetidamente mencionado. v. 5. enviei-. Os inimigos haviam sugerido que o fato de ele não voltar para ver os tessalonicenses mostrava falta de interesse, daí que ele usa o singular e o pronome enfático, tentador. Mais uma vez, Paulo associa os eventos à influência satânica. A idéia da tentação como teste é proeminente aqui. E significativo que não os seduzisse esteja no indicativo no grego — Paulo sabe que isso é possível. Em contraste com isso, tornando inútil é subjuntivo, pois ele não espera que os convertidos cedam.
v. 6-8. O relato de Timóteo. A alegria de Paulo ao ouvir da fé inabalável dos tessalonicenses, do seu amor e de seu desejo de vê-lo o levaram a escrever imediatamente, v. 6. boas notícias-, A palavra normalmente se refere à pregação do evangelho — tão grande foi a alegria de Paulo diante do que ouviu, v. 7. Paulo está sofrendo aflição física {necessidade) e perseguição {tribulação), mas foi encorajado (conforme v. 2) pelas notícias que Timóteo trouxe, v. 8. agora vivemos-, Phillips traz “um sopro de vida para nós” (também NEB). Esse interesse apaixonado pelos seus filhos espirituais é típico de Paulo; tanto demonstra quanto explica o seu sucesso como evangelista e pastor.
v. 9,10. A satisfação de Paulo. A sua
alegria não conduz à auto-satisfação, mas à gratidão (“Que gratidão seria suficiente como retribuição?” — Lightfoot) e à percepção de que a fé dos convertidos ainda não é perfeita.
v. 11-13. A oração de Paulo. Ele
procura uma bênção para si mesmo (v. 11) e para eles (v. 12) com o advento em mente.
v. 11. ... preparem o nosso caminho-, O verbo está no singular, porque o Pai e o Senhor Jesus são um. Um exemplo típico da forma em que a doutrina da Trindade está “em processo” em todo o NT, mesmo que às vezes se cristalize e se torne visível, v. 12. nosso amor por vocês-, O vocês é enfático, sugerindo “não importa o que aconteça conosco”, v. 13. em santidade-, A palavra empregada aqui sugere um estado, e não um processo; embora seja uma referência principalmente à separação para Deus, está associada ao v. 12. Os santos na parousia são ou anjos (Ez
Francis Davidson
De boa mente quisemos deixar-nos ficar sós em Atenas (3,1) aqui o nós é puramente epistolar, referindo-se só a Paulo. Cfr. vers. 5. Para a ocasião veja-se At
John MacArthur
6. O coração do pastor (I Tessalonicenses
Portanto, quando poderíamos suportá-lo por mais tempo, nós pensamos que é melhor ser deixado para trás em Atenas sozinho, e enviamos Timóteo, nosso irmão e companheiro de trabalho de Deus no evangelho de Cristo, para fortalecer e incentivar você a respeito de sua fé, de modo que ninguém seria perturbado por estas tribulações; Porque vós mesmos sabeis que fomos destinados para isso. Porque, na verdade, quando estávamos com vocês, nós sempre a dizer-lhe antecipAdãoente que iríamos ser maltratado;e assim aconteceu que, como você sabe. Por esta razão, quando eu poderia suportá-lo não mais, eu também enviou para saber mais sobre a sua fé, por medo de que o tentador poderia ter tentado, eo nosso trabalho seria em vão. Mas agora que Timóteo chegou até nós a partir de você, e trouxe-nos boas notícias da vossa fé e do amor, e que você sempre pensa amavelmente de nós, desejando muito ver-nos assim como nós também muito tempo para vê-lo, por esta razão, irmãos , em toda a nossa necessidade e tribulação, ficamos consolados acerca de você através de sua fé; para agora vivemos, se estais firmes no Senhor. Pois o que graças podemos render a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos diante do nosso Deus em seu relato, como nós, noite e dia, continuem orando fervorosamente para que possamos ver o seu rosto, e pode completar o que está faltando em a sua fé? (3: 1-10)
Qualquer um que serve a igreja como um pastor ou ancião percebe que as exigências bíblicas para o seu serviço são elevados. Ele também sabe que ele deve entender as questões importantes do que um pastor faz, diz, é, e sente. Nos capítulos
A afeição do Pastor para o seu povo
Portanto, quando poderíamos suportá-lo por mais tempo, (3: 1-A)
Por causa de uma ruptura capítulo bastante arbitrária, esta passagem é aberta com isso, que a liga especificamente a seção de encerramento do capítulo anterior. Por causa da atitude de Paulo para o Crentes— Tessalônica "Pois tu és a nossa glória e alegria" (02:
20) —ele poderia suportá-lo por mais tempo. Ele poderia não mais tolerar a sua distância de seus filhos espirituais e consequente falta de conhecimento da sua condição. Forte afeição de Paulo para eles resultou em dor emocional intensa durante esta separação forçada.
Mesmo que ele enfrentou seus próprios ensaios (3: 7), Paulo estava mais preocupado com o bem-estar espiritual de seu povo, no meio de suas dificuldades. Na verdade, seu afeto por eles era tão forte que, em 3: ". Eu poderia suportar isso já não" 5 ele também declarou:
Que o amor era muito mais do que um mero desejo sentimental para a comunhão social com a igreja. Era o desejo de Paulo para ajudar os tessalonicenses cumprir o chamado de Deus para ser fiel à verdade e experimentar maturidade espiritual em suas vidas. Como discutido no capítulo anterior deste volume, os inimigos do evangelho forçado Paulo e seus companheiros para deixar Tessalônica, criando uma situação potencialmente perigosa (conforme Atos
Um homem com um coração pastoral verdadeiro e fiel não está preocupado com o seu próprio sucesso ou sua própria reputação; nem está preocupado com suas próprias provas. Ao contrário, ele está profundamente preocupado com a condição espiritual de seu povo, para quem ele vai sofrer e se alegrar com uma afeição incansável. Paulo exibiu esse tipo de cuidado espiritual, não importa o que a resposta era. Ele escreveu aos Coríntios: "Eu vou muito boa vontade gastarei e ser despendido para as vossas almas. Se eu te amo mais, sou eu para ser amado menos?"(. 2 Cor 0:15; conforme 2: 12-13
Sacrifício do pastor para o seu povo
nós pensamos que é melhor ser deixado para trás em Atenas sozinho, e enviamos Timóteo, nosso irmão e companheiro de trabalho de Deus no evangelho de Cristo, (3: 1b-2a)
Strong carinho sempre leva ao sacrifício. O amor dá-se afastado de seu objeto. Compromisso altruísta para atender às necessidades dos outros é a medida do verdadeiro cuidado para os outros. Paulo exemplificado que a realidade quando ele achou melhor ser deixado para trás em Atenas sozinho, e ... enviou Timóteo de volta a Tessalônica. O apóstolo usou o pronome plural nós, mas o contexto deixa claro que Paulo se referiu a si mesmo. Por vezes, em suas cartas, ele parece ter uma aversão ao pronome "eu", como se a sua utilização era uma violação da sua humildade.
Paulo inicialmente chegou a Atenas sem Timóteo e Silas (At
O tipo de sacrifício Paulo fez indica novamente a força de sua solicitude pastoral para com os tessalonicenses. Por causa deles, ele alegremente enviou -lhes o seu mais precioso amigo e companheiro missionário . Timoteo Paulo enviado a várias das igrejas o seu amado filho na fé, como seu representante (conforme 1Co
Em segundo lugar, Paulo referiu-se Timoteo não só em relação a si mesmo, mas como companheiro de trabalho de Deus ( sunergon tou theou ; alguns manuscritos preferem "ministro", diakonos , ao invés de companheiro de trabalho ). Essa é uma verdade: que um homem poderia ser um colega de trabalho surpreendente com o Santo. Ele trabalhou com Deus porque ele, como Paulo, fielmente proclamado o evangelho de Cristo (conforme 1Tm
Paulo deu suas descrições de nobre e querida Timoteo enfatizar quão preciosa era para ele. Eles também revelaram que o amor de Paulo aos Tessalonicenses no sacrifício de mandá-lo para eles.
Compaixão do pastor para o seu povo
para fortalecer e incentivar você a respeito de sua fé, para que ninguém seria perturbado por estas tribulações; Porque vós mesmos sabeis que fomos destinados para isso. Porque, na verdade, quando estávamos com vocês, nós sempre a dizer-lhe antecipAdãoente que iríamos ser maltratado; e assim aconteceu que, como você sabe. (3: 4-2b)
Compaixão nasce do amor motivado Paulo para enviar Timóteo volta aos Tessalonicenses, para fortalecer e incentivar -los sobre a sua fé, que Paulo menciona cinco vezes nesta seção (vv. 2, 5, 6, 7, 10). Esta não é a fé (conforme Jd
Atribuição de Timóteo era antes de tudo para fortalecer dos Tessalonicenses fé. Fortalecer meios para apoiar ou contraforte algo com a intenção de que a estabelece. Strong fé é fruto de saber tudo o que Deus revelou, e tem uma base firme na sã doutrina. Nenhuma fé pode ser forte sem o conhecimento e compreensão da verdade. Em segundo lugar, ele estava a incentivar -los, o que denota que vem ao lado e motivando-os a viver que a sã doutrina. Tarefa de Timóteo era para fazer a fundação do tessalonicenses fé sólida e inabalável para que eles pudessem ter confiança para aplicar a verdade.
Timoteo realizado o tipo de follow-up, fortalecendo e incentivando ministério que Paulo tinha feito. Por exemplo, Paulo, Barnabé e sua entourage muitas vezes voltou para cidades onde tinham anteriormente ensinou: "Depois, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra e Icônio e Antioquia, fortalecendo as almas dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo: "Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (Atos
Paulo sabia que eles enfrentaram e pode ser perturbado por certas aflições (pressão, testes de fé no sofrimento). O verbo prestados seria perturbado ( sainesthai ) originalmente designado o abanar da cauda de um cachorro, mas ao longo dos anos, passou a significar, "a sedução, fascinar, mais achatada, ou enganar." Quando um cão abana o rabo, que muitas vezes faz isso para chamar a atenção para si mesmo e ganhar alguma coisa que quer. Daí Saino , o verbo raiz de sainesthai , mais tarde se refere a uma pessoa que tentou bajular ou enganar outras pessoas. Paulo não queria que ninguém para atrair os tessalonicenses para longe da verdade dessa maneira, porque eles tinham sido tornadas vulneráveis pela perseguição e sofrimento.
O apóstolo lembrou-lhes que todos os crentes devem esperar tribulações e perseguições, porque todos foram destinados para tais dificuldades temporais. Na verdade, não é clara a partir do versículo 3 se que refere-se principalmente a Paulo ou os tessalonicenses. Alguns afirmam que se denota Paulo, e as aflições dos sofrimentos a que tinha sido destinados (conforme At
Para se certificar de que os tessalonicenses tem seu ponto, Paulo lembrou-lhes que , de fato, quando ele estava com eles, disse-lhes de antemão que eles iriam sofrer terrena aflição. Como William Hendriksen observou: "As aflições que foram previstos, e que têm lugar de acordo com essa previsão, servem para fortalecer a fé "( New Testament Commentary: Exposição de Tessalonicenses, Timóteo e Tito [Grand Rapids: Baker, 1981], 85; ênfase no original).
Protecionismo do pastor para com seu povo
Por esta razão, quando eu poderia suportá-lo não mais, eu também enviou para saber mais sobre a sua fé, por medo de que o tentador poderia ter tentado, eo nosso trabalho seria em vão. (3: 5)
Essencialmente repetindo o que ele escreveu apenas algumas linhas anteriores (3: 1-2)., O apóstolo Paulo revela outra atitude de seu coração pastoral-seu amparo para com seu povo Por que razão, quando Paulo poderia suportá-lo por mais tempo, ele enviou Timóteo para saber mais sobre a sua fé.
Quando ele enviou Timóteo, o apóstolo não sabia como dos Tessalonicenses fé tinha a tempestade de provações, tribulações e perseguições. Constante preocupação de Paulo para as igrejas sob seu cuidado (. Conforme 2Co
O Pastor se alegra pelo seu povo
Mas agora que Timóteo chegou até nós a partir de você, e trouxe-nos boas notícias da vossa fé e do amor, e que você sempre pensa amavelmente de nós, desejando muito ver-nos assim como nós também muito tempo para vê-lo, por esta razão, irmãos , em toda a nossa necessidade e tribulação, ficamos consolados acerca de você através de sua fé; para agora vivemos, se estais firmes no Senhor. (3: 6-8)
Quando Timoteo chegou de Tessalônica e apresentou o seu relatório a Paulo, o apóstolo foi por esse tempo em Corinto. Relatório de Timóteo era tão encorajador para Paulo que para descrevê-lo o apóstolo chamou-lhe uma boa notícia, usando a palavra euangelisamenou (a partir do qual as palavras em inglês evangelho e evangelismo derivam), a partir de uma palavra de raiz ( euangelion ) cujo todas as outras ocorrências no Novo Testamento se refere à mensagem do evangelho da salvação pela graça através da fé.
Timoteo transmitiu um relatório de quatro partes sobre o estado espiritual dos tessalonicenses para Paulo. Primeiro, ele entregou a boa notícia de que a sua fé em Deus e em Jesus Cristo era genuíno. Seus corações tinha sido como o bom solo que recebeu a semente do evangelho e deu muito fruto (Mt
Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade. Foi por isso vos chamou pelo nosso evangelho, que você pode ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, irmãos, sede firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra ou por carta de nós. (2:. 13-15; conforme 1Co
Paulo de orar era constante e fervorosa. Ele intercedeu por eles dia e noite, e fê-lo mais intensamente. O objetivo final de sua oração foi para completar tudo o que ainda estava faltando em suas vidas diante de Deus. O objetivo imediato era que ele pode ver o seu rosto, para fornecer a instrução de que precisavam de imediato. Os capítulos
Se Paulo é o modelo ideal de um humano com um coração de pastor, isso é só porque ele cuidadosamente modelada seu ministério pastoral depois da de Jesus Cristo, que perfeitamente modelado o coração do pastor durante Seu ministério terreno. Ele foi o maior exemplo de carinho por suas ovelhas (João
Ora, o Deus e Pai Ele e Jesus nosso Senhor dirigir a nossa maneira de você; e que o Senhor lhe causar a crescer e abundar em amor uns pelos outros, e para todas as pessoas, assim como nós também fazer por você; para que Ele possa estabelecer os vossos corações irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos. (3: 11-13)
O Novo Testamento contém muitos exemplos ricos e instrutivos de orações que agrAdão a Deus (por exemplo, Matt. 26: 36-42; João
Como bendito é ouvir algum santo idade, que há muito andava com Deus e gostei comunhão íntima com Ele, derramando seu coração diante dEle em adoração e súplica. Mas quanto mais abençoado que devemos estimar que poderíamos ter escutado as declarações daqueles que conviveram com Cristo em pessoa durante os dias em que Ele habitou nesta cena. E se um dos apóstolos ainda estavam aqui na terra o que é um grande privilégio que devemos considerar para ouvi-lo se envolver em oração! Tal alto privilégio que a maioria de nós estaria disposto a ir para a inconveniência considerável e de viajar uma longa distância, a fim de ser assim favorecida. E se o nosso desejo foi concedido, quão perto nós ouvir as suas palavras, quão diligentemente que iria procurar a valorizar-los em nossas memórias. Bem, não tão inconveniente, tal viagem, é necessário: aprouve ao Espírito Santo para gravar um bom número das orações apostólicas para nossa instrução e satisfação. ( Gleanings de Paulo: Estudos nas orações do Apóstolo [reimpressão; Chicago: Moody, 1967; 1981 edição de bolso], 9)
A maioria das orações registradas no Novo Testamento são do apóstolo Paulo. Ele dedica páginas a mais para suas palavras e ministério do que para os de qualquer outra pessoa, exceto Jesus. Paulo é o personagem principal de Atos
8) e autor de treze cartas que registram muitas de suas orações (por exemplo, Rom. 15: 5-7, Rm
Certamente, o apóstolo Paulo modelado oração aos Tessalonicenses. Ele também exemplificou a vida de oração pastoral, uma vez descrita por Charles Spurgeon: "Entendo que como ministro ele está sempre orando ... Ele não está sempre em ato de oração, mas ele vive no espírito da coisa ... Se você é um verdadeiro ministro de Deus, você vai ficar como um sacerdote diante do Senhor, vestindo espiritualmente a estola sacerdotal e peitoral sobre o qual você levará os nomes dos [seus] filhos ... implorando para eles dentro do véu "( Lições aos Meus Estudantes[reimpressão; Grand Rapids: Zondervan Resources / Ministério Library, 1985], 42, 47; ênfase no original). É óbvio que Paulo estava no espírito de oração a partir Dt
A forma de oração de Paulo
Agora Que o nosso Deus e Pai, Ele e Jesus nosso Senhor (3: 11a)
A oração de Paulo tomou uma forma distinta. Em vez de tratar a Deus pelo pronome de segunda pessoa habitual, Paulo, incluindo os tessalonicenses, em sua Pedido, dirigida pelo nome na primeira pessoa- nosso Deus e Pai. A Pedido de Paulo utilizou o modo optativo grego, indicado em Inglês pela Maio, que expressa um desejo. Essa forma de oração não era a abordagem normal de Paulo, mas ele fez usá-la em outros momentos (5:23; 2Ts
O propósito da oração de Paulo
dirigir a nossa maneira de você; e que o Senhor lhe causar a crescer e abundar em amor uns pelos outros, e para todas as pessoas, assim como nós também fazer por você; para que Ele possa estabelecer os vossos corações irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos. (3: 11b-13)
A oração de Paulo aqui é um modelo definitivo de intercessão pastoral consciente. Ele tinha um propósito triplo em oferecê-lo: para que Deus conceda a Tessalonicenses uma fé aperfeiçoando, um amor prosperar, e uma esperança de purificação. Essa é a tríade familiar de virtudes cristãs (1Co
A Aperfeiçoamento Fé
dirigir a nossa maneira de você; (3: 11b)
O motivo mais importante para a oração de Paulo aos Tessalonicenses foi que sua fé iria crescer. O apóstolo não disse explicitamente que, dentro de sua oração, mas identificou-o como o objetivo de sua oração: "à medida que a noite eo dia, continuem orando fervorosamente para que possamos ver o seu rosto, e pode completar o que falta à vossa fé" (v. 10). "Completo" também pode ser traduzida como "perfeito" —Paulo queria voltar para ajudar a aperfeiçoar qualquer fraqueza ou defeito na sua fé (ver os comentários sobre 03:10, página 83), no sentido de Efésios
Para que o trabalho espiritual da edificação, ele pediu a Deus e Jesus para dirigir sua maneira a eles. Direta transmite a idéia de colocar para fora um caminho reto, liso com todos os obstáculos removidos. Até este momento, as circunstâncias satanicamente instigadas tinha impedido Paulo de vir aos Tessalonicenses (conforme a discussão Dt
A intenção de Paulo era para não voltar e levar os tessalonicenses em alguma experiência emocional que se limitariam a tentar obtê-los acreditar mais fervor nas coisas que eles já conheciam. Ao contrário, ele queria expandir seu conhecimento de Deus através da Sua verdade revelada, que por sua vez iria ampliar sua confiança nEle e capacitá-los a andar na maior obediência à Sua vontade. Paulo estava ministrando ao abrigo de um mandato divino para ensinar a verdade (Atos
Os preceitos, princípios e promessas das Escrituras são as janelas através das quais os crentes olhar para ver Deus e compreender a Sua glória e vontade para as suas vidas (conforme Sl
Assim, a oração pastoral de Paulo começou com um pedido para que o Pai eo Filho iria usá-lo a amadurecer e fortalecer a fé dos tessalonicenses, que era o fundamento de que precisavam para obediente e potente vida cristã (conforme At
As declarações de Paulo em 1: 3, "tendo sempre em mente o seu trabalho de fé e trabalho de amor", e 3: 6, "boas notícias da vossa fé e amor", são uma prova clara de amor dos Tessalonicenses. Aqui ele orou eles iriam crescer e abundar em amor ( ágape ), em que o amor , que é o mais puro e nobre (13
Para proporcionar-lhes um exemplo prático para entender que o amor, Paulo disse aos Tessalonicenses que eles devem amar assim como ele também amava. Ele os amava quando eram estrangeiros, na maior necessidade espiritual por sacrificially trazendo-lhes o evangelho (1Ts
A esperança Purificante
para que Ele possa estabelecer os vossos corações irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos. (3:13)
O objetivo final da oração de Paulo aos Tessalonicenses foi que eles poderiam olhar para sua glorificação, que produz uma esperança de purificação. Todas as boas qualidades de uma fé forte e um amor vibrante são incompletos, a menos que eles apontam para uma esperança genuína. Paulo lembrou aos Romanos: "Portanto, tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual também fomos feitos a nossa introdução, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus "(Rom. 5: 1-2; conforme Rm
Paulo focada no coração, porque é a sede da emoção humana, pensamento e Proposito (conforme Pv
Em contraste com os crentes obedientes que olhar para a frente do aparecimento de Cristo, os crentes pecadores não estão ansiosos para ter o seu pecado interrompeu e exposto à presença do Senhor. Tais cristãos desobedientes são como crianças desobedientes que não querem que os seus pais para pegá-los fazendo de errado, ou como infratores da lei que menos de tudo desejo de que a chegada da polícia. O que torna crentes obedientes tempo para o retorno do Senhor é a santidade que busca pura comunhão com o Santo. E tal pureza que, inicialmente, inspira esperança também produz uma maior esperança, como João escreveu: "E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro" (1Jo
Mais uma vez, a realidade sobrenatural da santificação é todo o trabalho de Deus e, ao mesmo tempo, dependente da obediência do crente.
Oração do apóstolo Paulo de que os tessalonicenses teriam uma esperança purificadora na verdade se estende para além daquela congregação. Seu pedido foi para que Deus estabelecer seus corações irrepreensíveis em santidade ...com todos os seus santos. Paulo queria que todos os outros eleitos para ser puro e separado das coisas do mundo. Alguns comentaristas identificar todos os seus santos , mais especificamente, como os anjos e os crentes que acompanham Cristo no Seu retorno para estabelecer o Seu reino milenar (conforme Mt
Este foco na esperança conclui breve oração pastoral do apóstolo Paulo para sua amada Tessalonicenses. Seus pedidos que Deus perfeito sua fé, prosperar o seu amor, e purificar o seu modelo de esperança como todos os pastores e presbíteros devem orar para o seu povo. Sua súplica também estabelece uma devoção geral para a oração que deve acompanhar qualquer ministério sincero da Palavra (conforme Atos
Barclay
O pastor e seu rebanho — 1Ts
Tudo é de Deus — 1Ts
O PASTOR E SEU REBANHO
1 Tessalonicenses 1Ts
Nesta passagem alenta a própria essência do espírito pastoral.
- Há afeto. Sempre será verdade que nunca poderemos comover ou ganhar as pessoas se, para começar, simplesmente não nos agradam
Carlyle disse de Londres: "Há três milhões e meio de habitantes nesta cidade; a maior parte são uns néscios."
O homem que começa desprezando a outros, olhando-os de cima ou menosprezando-os, jamais poderá salvá-los.
- Há ansiedade. Quando a pessoa pôs o melhor de si mesmo em
algo, quando lançou algo — de um transatlântico a um folheto — está ansioso por saber como a obra de sua mão e de seu cérebro oculta o
temporal. Se isto é a verdade das coisas, é muito mais a verdade das pessoas. Quando um pai educou a seu filho no amor e no sacrifício, está ansioso quando este filho é lançado às dificuldades e perigos da vida no mundo. Quando um mestre educou um menino e pôs nele algo de si mesmo, tem ânsias de ver como essa preparação suporta as provas da vida. Quando um ministro recebe a um jovem na 1greja, depois de alguns anos de formação na escola dominical, nas classes de Bíblia e nas classes de confirmação, está ansioso por saber como esse jovem enfrenta e cumpre os deveres e obrigações de membro da Igreja. Isto se aplica em grau supremo a Jesus Cristo. Ele arriscou tanto pelos ombreia e os amou com um amor tão sacrificial que vigia ansiosamente para ver que uso fazem os homens desse amor. A pessoa deve manter-se com temor e humildade ao lembrar como na Terra e nos céus há aqueles que o levam em seus corações e contemplam como se comporta.
- Há ajuda. Quando Paulo enviou Timóteo a Tessalônica não era tanto para inspecionar a Igreja para lhe prestar ajuda. A grande aspiração de todo pai, professor e pregador deveria ser nem tanto a de criticar e condenar por suas faltas e enganos os que estão a seu cargo como a de libertá-los dessas faltas e enganos e, se incorreram nos mesmos, redimi— los deles. A atitude cristã rumo ao pecador ou aquele que luta jamais deve ser de condenação, mas sim sempre de ajuda.
- Há alegria. Paulo se alegrava de que seus conversos se mantivessem firmes. Tinha a alegria de quem criou algo que teria que superar as provas e tentações do tempo. Não há alegria semelhante ao do
pai que pode mostrar um homem que faz o bem.
- Há oração. Paulo nevava a seu povo em seu coração perante o trono da misericórdia de Deus. Nunca saberemos de quantos pecados
fomos salvos e quantas tentações superamos porque alguém orou por nós.
Conta-se que uma doméstica se tornou membro de uma Igreja. Foi-
lhe perguntado que obra cristã realizava. Ela repôs não ter tido a oportunidade de fazer muito porque tinha muitas ocupações, "mas" —
disse — "quando me deito levo para a cama o jornal da manhã e leio as notícias dos nascimentos para orar por todos as crianças; quando leio as notícias de casamentos, oro para que os novos casais sejam felizes; quando leio as notícias fúnebres, oro para que os que estão de luto sejam consolados."
Ninguém jamais poderá dizer quantas ondas de graça fluíram dessa fonte. Quando não podemos servir a outros de outra maneira, quando como Paulo nos encontramos involuntariamente separados deles, há
entretanto uma coisa que podemos fazer: orar por eles
TUDO É DE DEUS
1 Tessalonicenses 1Ts
Numa passagem simples como esta é onde pode observar-se melhor o curso instintivo da mente de Paulo. Para Paulo todo era de Deus.
- Ora por que Deus lhe abra um caminho para chegar a Tessalônica. Paulo dirige-se a Deus para ser guiado por Ele nos problemas ordinários da vida diária. Se tiver em vista uma viagem,
dirige-se a Deus para que lhe abra o caminho. Um dos grandes e graves enganos da vida é acudir a Deus só nos grandes momentos, nas emergências desesperadores e nas crises entristecedoras.
Não faz muito estive falando com três jovens que justamente tinham concluído um cruzeiro em iate. Um deles me disse: "Você sabe, enquanto a gente está em casa jamais presta atenção aos prognósticos do
tempo, mas quando estávamos neste iate fomos todo ouvidos." Era possível passar-se sem os prognósticos do tempo quando a vida estava confortavelmente segura; mas era fundamental escutá-los quando a vida
poderia depender deles.
Somos propensos a agir da mesma maneira com respeito a Deus. Nos assuntos da vida ordinária, nós o passamos por alto pensando que podemos resolver tudo suficientemente bem por nossos meios; nas
situações de emergência nos agarramos a Ele, sabendo que não podemos
ir adiante sozinhos. Não ocorria o mesmo com Paulo. Até nas coisas rotineiras da vida, como uma viagem de Atenas a Tessalônica, Paulo olha a Deus para que o guie e oriente. Nos valemos de Deus para que nos resgate; Paulo buscava a companhia de Deus para obter uma vida dirigida por Deus.
- Ora para que Deus capacite os tessalonicenses a cumprir a lei do amor em suas vidas diárias. Freqüentemente nos perguntamos por que é tão difícil viver a vida cristã particularmente nas relações ordinárias de
cada dia. A resposta é que talvez estejamos tentando vivê-la por nós mesmos. O homem que sai pela manhã sem oração, em realidade diz: "Hoje posso resolver tudo isso muito bem por mim mesmo." O homem
que se entrega ao descanso sem falar a Deus, em realidade diz: "Posso suportar por mim mesmo qualquer conseqüência que tenha trazido o dia de hoje."
Certa vez John Buchan descreveu um ateu como "um homem que não tem meios invisíveis de apoio". E bem poderá ser que nosso fracasso em viver a vida cristã se deva ao fato de que tentemos vivê-la sem a
ajuda de Deus. E este é um encargo impossível.
- Paulo ora a Deus pela segurança definitiva. Nesta época sua mente estava cheia de pensamentos sobre a Segunda Vinda de Cristo,
sobre o dia em que os homens teriam que apresentar-se perante o juízo de Deus. Orava para que Deus conservasse a seu povo na retidão e na justiça a fim de que não se envergonhassem naquele dia. Ninguém pode encontrar-se com Deus sem Deus; a única maneira de nos preparar para
nos encontrar com Deus é viver diariamente com Deus. O choque daquele dia não será para aqueles que viveram que tal maneira que se tornaram amigos de Deus, senão para aqueles que se encontrarão perante Deus como perante um terrível estranho.
Dicionário
Acercar
verbo transitivo e pronominal Abeirar(-se), aproximar(-se), avizinhar(-se). (A forma pronominal é mais usada.).Confortar
consolar. – Enunciam de comum estes verbos a ideia de assistir ou socorrer alguém nalgum transe, não só com palavras, mas ainda com atos, gestos e carinhos. – Consola-se a pessoa aflita ou amargurada dizendo-lhe palavras que lhe mitiguem a dor, acariciando-a, dando-lhe provas de condoimento, fazendo-lhe manifestações que a comovam, etc. – Conforta-se alguém nalgum transe ou nalgum grande embaraço ou grave conjuntura, inspirando-lhe coragem para que vença o mal ou a pena. Jesus precisava de ser confortado no momento supremo da paixão... A Mãe santíssima e dolorosa precisava de ser consolada. Consola-se um pai da perda do filho; conforta-se o mísero que vai subir ao patíbulo.Confortar Animar (Lc
verbo transitivo Tornar forte; fortificar, avigorar.
Animar, consolar: confortaram a viúva.
verbo pronominal Buscar ânimo, consolo.
Cooperador
Cooperador Aquele que trabalha junto com outros (2Cocooperador (ô), adj. e s. .M Que, ou o que coopera.
Cristo
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
Ungido , (hebraico) – Messias.
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Enviar
verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.
remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.
Evangelho
Evangelho1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm
2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10
[...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1
No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10
Evangelho é seta a indicar o caminho.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço
[...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2
[...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio
Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
[...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29
O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão
[...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros
[...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3
Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1
[...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2
[...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14
[...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33
O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36
O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33
[...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
[...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66
[...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
[...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171
[...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
[...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20
Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
[...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23
E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225
O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11
[...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem
[...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] a palavra evangelho significa boas notícias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1
[...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos
[...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
[...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita
[...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz
Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120
[...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua
[...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62
O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At
substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
Exortar
verbo transitivo direto Dar estímulos, incentivos; mostrar coragem para; incentivar: o presidente exortou as forças armadas a entrarem no bairro.verbo bitransitivo Fazer com que alguém pense ou se comporte de determinada maneira; persuadir, aconselhar: exortava os alunos a pensarem de acordo com seus pensamentos.
Etimologia (origem da palavra exortar). Do latim exorto.
Significa proclamar de forma autêntica o Evangelho, transmitindo não uma doutrina, mas uma experiência concreta com todas as exigências éticas decorrentes da adesão de fé.
Exortar Aconselhar; animar; encorajar (Rm
Fé
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19
[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3
Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6
[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7
Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11
No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12
[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1
No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11
A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44
A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25
O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista
Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23
A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16
A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35
[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim
Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5
Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14
A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28
A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba
[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44
[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69
[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354
A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade
É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação
A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40
[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141
Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29
Fé
1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt
2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm
v. CONVERSÃO).
3) A doutrina revelada por Deus (Tt
Fé O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn
Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo
A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
Irmão
substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn
[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?
Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Ministro
substantivo masculino Servidor público a quem o chefe mais importante de uma nação confia a administração de um dos seus ministérios: ministro do meio ambiente, da cultura.Religião Termo geral usado para designar um membro ordenado de uma igreja cristã, especificamente protestante; pastor: o ministro assume a responsabilidade pelo cuidado pastoral do povo.
[Jurídico] Nome comum usado para tratar alguns dos juízes que fazem parte de tribunais federais: ministro do Supremo.
Numa classificação diplomática, quem está imediatamente abaixo do embaixador.
Etimologia (origem da palavra ministro). Do latim minister.tri, "sacerdote, conselheiro".
substantivo masculino Servidor público a quem o chefe mais importante de uma nação confia a administração de um dos seus ministérios: ministro do meio ambiente, da cultura.
Religião Termo geral usado para designar um membro ordenado de uma igreja cristã, especificamente protestante; pastor: o ministro assume a responsabilidade pelo cuidado pastoral do povo.
[Jurídico] Nome comum usado para tratar alguns dos juízes que fazem parte de tribunais federais: ministro do Supremo.
Numa classificação diplomática, quem está imediatamente abaixo do embaixador.
Etimologia (origem da palavra ministro). Do latim minister.tri, "sacerdote, conselheiro".
indivíduo que oficia ou serveoutra pessoa, como Josué em relação a Moisés (Êx
Ministro
1) SERVO 3, (Sl
2) Empregado (Rm
3) Conselheiro; auxiliar (2Sm
4) Pessoa designada para exercer um MINISTÉRIO 2, (2Cr
5) O servo de Cristo que, na igreja, prega a palavra e administra o batismo, a ceia, etc. (1Co
Timóteo
-Honrando a Deus. Jovem companheiro de Paulo, habitante, ou talvez natural de Listra, na Licaônia, onde o Apóstolo o encontrou pela primeira vez (At
Uma figura fascinante do Novo Testamento, converteu-se durante a primeira viagem missionária de Paulo e tornou-se um dos colaboradores na segunda viagem, na qual levou o apóstolo a pregar o Evangelho através do mar Egeu em direção à Europa (At
O homem e sua família
Timóteo pertencia a uma família mista — era filho de “uma judia crente, mas seu pai era grego” (At
Um cooperador do Evangelho
Timóteo trabalhou com Paulo e Silas (também conhecido como Silvano), a fim de que as boas novas de Cristo chegassem à Europa. A equipe missionária pregou sobre Jesus como “o Filho de Deus” (2Co
Semelhantemente, nas epístolas paulinas existe um forte reconhecimento de que Timóteo e outros, como Silvano, eram cooperadores de Paulo. Assim, quando o apóstolo escrevia para as igrejas, naturalmente incluía Timóteo como um de seus companheiros nas saudações de abertura ou nas despedidas (1Ts
Um jovem líder
Evidentemente, Paulo acreditava que Timóteo era um dos jovens que demonstravam maior potencial para ser líder na igreja emergente, o qual podia ser chamado para ocupar qualquer cargo de liderança quando fosse necessário. Não foi surpresa o que o apóstolo disse sobre ele aos romanos: “Saúda-vos Timóteo, meu cooperador” (Rm
Paulo valorizava tal companhia no Evangelho. Em I Coríntios
1 e II Timóteo
É nesse contexto que as epístolas pastorais tornam-se tão importantes, pois contêm as instruções que Paulo deu a Timóteo e a Tito. Esses escritos são considerados uma fonte de informações sobre Timóteo, a despeito da tendência moderna que se propaga entre os eruditos de desacreditar a importância deles ou questionar a visão tradicional da autoria paulina. Enquanto as epístolas pastorais 1 e II Timóteo e Tito contêm esboços das características esperadas dos líderes e diáconos, também possuem muitas informações pessoais sobre esses líderes (1Tm
Timóteo precisava desenvolver o potencial que os outros observavam nele e evitar os erros desastrosos que Himeneu e Alexandre, entre muitos, tinham cometido (1Tm
Formalmente, Timóteo recebia a tarefa que lhe fora confiada (1Tm
A espiritualidade de Timóteo
Foi dito claramente a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm
A vida num relacionamento íntimo com Deus proporcionaria a base para seu trabalho entre as pessoas. Timóteo jamais devia permitir que desacreditassem de seu ministério por causa de sua juventude; pelo contrário, precisava exercitar uma vida cristã integral, bem estabelecida, de maneira que não se pudesse encontrar nele nenhuma falta (1Tm
Como representante pessoal de Paulo, Timóteo foi solicitado a permanecer em Éfeso, “para advertires a alguns que não ensinassem outra doutrina, nem se ocupassem com fábulas ou com genealogias intermináveis, que antes produzem controvérsias do que o serviço de Deus, na fé” (1Tm
Timóteo não gozava de boa saúde, pois sofria de problemas estomacais e freqüentes enfermidades (1Tm
Em resumo, Timóteo constitui um interessante tema de estudo sobre discipulado e liderança cristã. Converteu-se e foi cuidadosamente preparado pelo apóstolo Paulo. Depois foi colocado para trabalhar por Cristo e teve oportunidades para desenvolver seus dons, inclusive o de pregar o Evangelho e o de fortalecer os jovens convertidos e as novas igrejas. Timóteo era um tanto tímido e lhe faltava um pouco de autoconfiança, de maneira que precisava de afirmação e apoio dos cristãos mais maduros. Foi aconselhado sobre a necessidade de experimentar a graça renovada de Deus: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1; uma versão bíblica diz: “Tu, pois, meu filho, continue renovando sua força na bênção espiritual que vem por meio da união com Cristo Jesus”). Paulo falou-lhe de sua herança cristã, “a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2Tm 1:5). Esse encorajamento pessoal era necessário para fortalecer uma pessoa insegura, a qual foi lembrada de que “Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm 1:7).
Para ser um líder autêntico, Timóteo precisava estar sempre em comunhão com Deus de maneira renovada e viva. Sobre isso, Paulo disse: “Por este motivo eu te exorto que despertes o dom de Deus, que há em ti” (2Tm 1:6). Era um chamado para um compromisso renovado, uma determinação e disposição para sofrer e sacrificar-se. Em todas essas coisas, Timóteo precisava unir-se ao apóstolo em plena confiança no “poder de Deus” (2Tm 1:8).
O serviço cristão para Timóteo era desafiador e exigente. Havia falsos mestres que apresentavam alternativas sutis e aparentemente atraentes para a fé cristã. Existiam também as tentações perenes do materialismo e do secularismo (1Tm
Timóteo fizera promessas ao Senhor e era convocado a cumpri-las como um bom soldado de Cristo (2Tm 2:3-7). O próprio Paulo proporcionara um grande modelo, digno de ser imitado (2Tm 3:10-12). Esperava-se que Timóteo mantivesse sua fidelidade à tradição cristã, sem jamais esquecer-se das pessoas nobres que a transmitiram a ele (2Tm 1:5; 2Tm 3:14-15). A herança sagrada das Escrituras seria usada “para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3:16-17). A.A.T.
Timóteo [Honrado por Deus; Honra a Deus] - Companheiro e ajudante de Paulo (At
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐν
(G1722)
εὐαγγέλιον
(G2098)
do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n
- recompensa por boas notícias
- boas novas
- as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
- as boas novas da salvação através de Cristo
- a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
- o evangelho
- quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παρακαλέω
(G3870)
de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v
- chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
- dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
- admoestar, exortar
- rogar, solicitar, pedir
- esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
- consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
- receber consolação, ser confortado
- encorajar, fortalecer
- exortando, confortando e encorajando
- instruir, ensinar
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
πίστις
(G4102)
de 3982; TDNT - 6:174,849; n f
- convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
- relativo a Deus
- a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
- relativo a Cristo
- convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
- a fé religiosa dos cristãos
- fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
- fidelidade, lealdade
- o caráter de alguém em quem se pode confiar
στηρίζω
(G4741)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
συνεργός
(G4904)
Τιμόθεος
(G5095)
ὑπέρ
(G5228)
preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep
em benefício de, para a segurança de
acima, além, mais que
mais, além, acima
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial