Enciclopédia de Mateus 26:36-36

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 26: 36

Versão Versículo
ARA Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar;
ARC Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar.
TB Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
BGB Τότε ἔρχεται μετ’ αὐτῶν ὁ Ἰησοῦς εἰς χωρίον λεγόμενον Γεθσημανὶ, καὶ λέγει τοῖς μαθηταῖς· Καθίσατε αὐτοῦ ἕως οὗ ἀπελθὼν ⸂ἐκεῖ προσεύξωμαι⸃.
HD Então, Jesus vai com eles a um lugar chamado Getsêmani e diz aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto vou orar ali.
BKJ Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
LTT Então, com eles chega Jesus a um lugar chamado de Getsêmane 449, e diz aos Seus discípulos: "Assentai-vos aqui até que Eu, havendo saído, ore além."
BJ2 Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani[e] e disse aos discípulos: "Sentai-vos aí enquanto vou até ali para orar".
VULG Tunc venit Jesus cum illis in villam, quæ dicitur Gethsemani, et dixit discipulis suis : Sedete hic donec vadam illuc, et orem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:36

Salmos 22:1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?
Salmos 69:1 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma.
Salmos 69:13 Eu, porém, faço a minha oração a ti, Senhor, num tempo aceitável; ó Deus, ouve-me segundo a grandeza da tua misericórdia, segundo a verdade da tua salvação.
Mateus 26:39 E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
Mateus 26:42 E, indo segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
Marcos 14:32 E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro.
Lucas 22:39 E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
João 18:1 Tendo Jesus dito isso, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou com os seus discípulos.
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 26 : 36
lugar
Lit. “lugar, campo, pedaço de terra”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 449

Mt 26:36-57 CRISTO NO JARDIM GETSÊMANE, SUA SEQUÊNCIA DE EVENTOS:
1. Atravessa o riacho do Cedron, para o Jardim do Getsêmane [começando 00:30 h da quarta-feira? ver http://solascriptura-tt.org/Cristologia/AnoitecerQuartaFeiraTiras.htm] Mt 26:36 (= Mc 14:32); Jo 18:1 (compare com Davi em 2Sm 15:23,2Sm 15:30)
2. Separa-se para orar, levando Pedro, João, Jacobo Lc 22:41; Mc 14:32-34 (= Mt 26:37)
3. Primeira oração Mt 26:39; Mc 14:35-36
4. Os três apóstolos adormecem pela 1ª vez, são advertidos Mt 26:40-41 (= Mc 14:37).
5. Segunda oração, Pedro + João + Jacobo adormecem pela 2ª vez, Mt 26:42-43 (= Mc 14:39-40 detalha "e não sabiam o que responder-Lhe")
6. Terceira oração, suor de sangue, os três apóstolos adormecem pela 3ª vez, Mt 26:44-46 (= Mc 14:41-42); Lc 22:41B-46
7. Espadas, varapaus, traição, beijo [começando 02:00 h da quarta-feira?] Mt 26:47-50 –A (Mc 14:43-45 detalha "levai-O com segurança" e "Rabi, Rabi."); Lc 22:47; Jo 18:2-4
8. Soldados desmoronam Jo 18:5-6
9. O Pastor protege os apóstolos Jo 18:7-9
10. Soldados prendem. Mt 26:50)
11. Espadada. Repreensão a Pedro. Mt 26:51-54; Jo 18:10-11
12. Repreensão à multidão Mt 26:55-56 –A; (= Mc 14:48-49; Lc 22:52-53 detalha "mas esta é a vossa hora e o poder das trevas")
13. TODOS discípulos o abandonam Mt 26:56B (= Mc 14:50)
14. Soldados acorrentam o Senhor Jo 18:12 (= Mt 26:57a; Lc 22:54a)
15. Jovem o seguiu, lençol, foi preso, fugiu nu Mc 14:51-52


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Wesley Caldeira

mt 26:36
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11461
Capítulo: 21
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Escavações junto à parte velha de Jerusalém revelaram o trecho de uma estrada romana, com degraus de pedra, que descia a encosta oriental do Monte Sião, na direção do Vale do Cedron.
O Cedron é um riacho que passa grande parte do ano seco. Findo o período chuvoso, em março, ele toma a aparência de torrente, ou seja, um curso de água formado por enxurradas.
Adiante do Cedron, eleva-se o monte que no passado era um bosque de oliveiras. No começo de sua encosta, havia uma granja chamada Getsêmani e, nela, um jardim.
Gethsemani ou gethsemanei vem do aramaico significa lagar das olivas ou de azeite, isto é, tanque ou prensa onde se espremem azeitonas; moinho de óleo.
Jesus e os apóstolos desceram a estrada romana em direção ao Getsêmani. Era por volta das 22 horas, mas não havia escuridão, porque era tempo da Páscoa e, portanto, de lua cheia. Lá chegando, Jesus disse aos onze:
— “Sentai-vos aí enquanto vou até ali para orar”. (MATEUS, 26:36.) Pedro, João e Tiago foram com Ele.

MATEUS, 26:37 descreve o estado emocional de Jesus a partir daí: “começou a entristecer-se e a angustiar-se”. MARCOS, 14:33 foi mais longe: “começou a apavorar-se e a angustiar-se”. A tradução de João Ferreira de Almeida e a Tradução Ecumênica da Bíblia preferem “pavor”: “começou a sentir-se tomado de pavor e angústia”.
Haroldo Dutra Dias (NOVO (O), 2013, p. 232) informa o sentido literal da palavra grega empregada por Marcos: “surpreender-se (positiva ou negativamente), pasmar-se, ficar atônito”, razão pela qual adotou: “começou a ficar atônito e a angustiar-se”. (MARCOS, 14:33.)
Então, Jesus falou aos três:
— “Minha alma está triste até a morte. Permanecei aqui e vigiai comigo”. (MARCOS, 14:34.)
Existia ali uma gruta que Jesus e os apóstolos costumavam frequentar. Nela estava instalada uma prensa para olivas. O lugar deveria ser propriedade de algum seguidor de Jesus, pois os primeiros cristãos visitavam-no constantemente e, já nos primeiros séculos, foi erguida sobre ele uma igreja rupestre, a Basílica da Agonia.
Caminhando um pouco à frente dos três, Jesus entrou na gruta, que media naquela época cerca de 13 metros por 8 metros. LUCAS, 22:41 e 42 informa que Ele se afastou dos três à distância de “um tiro de pedra”, quer dizer, o suficiente para ser visto e ouvido.
A sós, Ele se prostrou com o rosto no chão e orou:
— “Meu pai, se é possível, que passe de mim este cálice; contudo, que não seja como eu quero, mas como tu queres”.
LUCAS, 22:43 acrescenta, neste ponto, que um Espírito angélico lhe apareceu para confortá-lo.
Passagens como essa demonstram que os evangelhos são mais que simples discursos em louvor a Jesus. É lógico perguntar quem descreveu a passagem, se as testemunhas dormiam. Lógico também considerar que os evangelistas não teriam interesse em inventá-la, por seu conteúdo aparentemente embaraçoso, pois muitos intérpretes supõem por ela que Jesus sofreu o tormento do medo, reagindo qual homem comum.
Outros intérpretes, como Mario Galizzi (in GHIBERTI, 1986, p. 645), entreviram no episódio algo diverso do medo:
Ele não é um homem amedrontado. Sente tristeza e angústia, mas tem pleno controle sobre si mesmo e se esforça para não interromper a comunhão que se havia estabelecido entre ele e os discípulos durante a Última Ceia.
Amélia Rodrigues (FRANCO, 1991a, p. 134) salientou, por sua vez:
“A agonia, a dor produzida pela ingratidão dos comensais do Seu amor feriam-n’O fundamente e Ele buscava o abismo do Pai”.
Depois da oração, Jesus retornou ao lugar onde estavam os três apóstolos, mas os surpreendeu dormindo. E disse a Pedro:
— “Como assim? Não fostes capazes de vigiar comigo por uma hora!”
Há pouco, Ele lhes tinha dito no cenáculo:
— “Vós sois os que permanecestes constantemente comigo em minhas tentações”. (LUCAS, 22:28.)
Agora dormiam.
— “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (MATEUS, 26:41.)
Ele adverte, constatando o perigo que ronda os apóstolos.
Outra vez Jesus se retirou para orar:
— “Meu Pai, se não é possível que isto passe sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!” (MATEUS, 26:42.)
Novamente encontrou os três em sono pesado. E eles não sabiam como explicar, sobretudo porque Jesus lhes pedira: “Vigiai e orai”.
Jesus ainda entrou na gruta uma terceira vez e repetiu a mesma prece.

Reaproximando-se dos apóstolos entorpecidos pela estranha fadiga e sonolência, recomendou:
— “Dormi agora e repousai; eis que a hora está chegando, e o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores”. (MATEUS, 26:45.)
E por fim:
— “Levantai-vos! Vamos! Eis que meu traidor está chegando”. (MATEUS, 26:46.)
Entende-se a palavra agonia quase sempre como sinônima de aflição e sofrimento. Entretanto, ela significa também “combate”. (DUQUESNE, 2005, p. 231.) Aquele era um momento de grande tensão e combate. O êxito da missão de Jesus estava sob ataque cerrado. Falanges da espiritualidade inferior, sem poderem atingi-lo, diretamente, irromperam vigorosa ação obsessiva sobre as autoridades humanas e os apóstolos. Jesus deveria ser morto, e seus seguidores deveriam esquecê-lo, como se acordassem, após sua morte, de um pesadelo, que o tempo varreria de suas consciências e, portanto, das páginas da história, tornando inócua sua passagem entre os homens.
Sua agonia não retrata a fragilidade de Jesus, como querem uns, mas seu combate espiritual com forças muito além da compreensão humana.
Os germens de grandes lutas da humanidade futura estavam sendo soprados venenosamente, para contaminar os séculos com guerras fraticidas e ódios asselvajados entre indivíduos e povos.
Ele não quedou perante a antevisão do sacrifício da cruz a levantá-lo, mas sofreu e lutou espiritualmente para que se amenizassem as consequências sinistras do maior conflito espiritual que a Terra já viveu.
Por isso, o Profeta do Amor ardentemente intercedeu junto a Deus em favor dos homens, rogando que aquele cálice de presciência fosse afastado de seus lábios.


Emmanuel

mt 26:36
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 63
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 29 de Agosto de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Em matéria de respeito ao livre-arbítrio, reparemos a conduta do Cristo, junto daqueles que lhe partilham a marcha.

Companheiro de João Batista, não lhe torce a vocação.

Em circunstância alguma encarcera espiritualmente os discípulos em atitudes determinadas.

Ajuda sem pedir adesões.

Ensina sem formular exigências.

Escarnecido em Nazaré, onde fixara moradia, não procura evidenciar-se.

Renova Maria de Magdala, sem constrangê-la.

Não ameaça Nicodemos, porque o doutor da lei não lhe compreenda de pronto a palavra. (Jo 3:1)

Não exibe poderes divinatórios para impressionar o Sinédrio. (Mt 26:57)

Permite que Pedro o renegue à vontade. (Mt 26:69)

Deixa que Judas deserte como deseja. (Mt 26:14)

Confere a Pilatos e Ântipas pleno direito de decisão.

Não impede que os amigos durmam no horto, enquanto ora em momento grave. (Mt 26:36)

O cireneu (Mt 27:32) que se destaca, a fim de auxiliá-lo no transporte da cruz, é trazido pelo povo, mas não rogado por ele mesmo.

E, ainda depois da morte, volvendo ao convívio dos irmãos de ideal, não tem qualquer bravata de interventor. (Lc 24:36)

Entende as dúvidas de Tomé. (Jo 20:26)

E quando visita Saulo de Tarso, às portas de Damasco, aparece na condição de um amigo, sem qualquer intuito de violência. (At 9:3)

Onde surge, o Mestre define a luz e o amor em si mesmo, indicando, no próprio exemplo, o roteiro certo, mas sem coagir pessoa alguma nessa ou naquela resolução.


Quando quiseres verificar se os Espíritos comunicantes são bons e sábios, rememora o padrão de Jesus e perceberás que são realmente sábios e bons se te ajudam a realizar todo o bem com esquecimento de todo o mal, sem te afastarem da responsabilidade de escolheres o teu caminho e de seguires adiante com os próprios pés.




Amélia Rodrigues

mt 26:36
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Os cirros borrascosos já se acumulavam, sombrios...


A odiosa agitação política e a perseguição gratuita da inveja armavam de ódio os partícipes da tragédia que logo mais culminaria no irremediável acumpliciamento que teria seu atro desfecho no Gólgota...


O Mestre se encontrava em Jerusalém. Demoravam-se na sensibilidade da Sua alma, em notas de tristeza, as vibrações da algaravia desconcertante e os gritos entusiastas da multidão que O saudara dias antes...


Todavia, não obstante o rebuliço injustificável, após as emoções desordenadas que transitam dos altiplanos às baixadas dos sentimentos, aqueles mesmos ovacionadores foram sendo consumidos pelos tóxicos daninhos da trivialidade e das questiúnculas frívolas, que abriram as brechas para o crime porvindouro e a anarquia.


César, em Roma, fora assassinado a soldo da insensatez e sob o acumpliciamento do Senado.


Jesus seria crucificado após a infame traição de um amigo sob a inspiração do Sinédrio.


Aqueles eram os dias preparatórios da Páscoa, os dos primeiros pães ázimos...


O símbolo do cordeiro pascal era e continua sendo de grande significação para Israel. Evocava as horas amargas que precederam a saída do Egito, da escravidão, quando Moisés rogou ao Senhor a liberdade total do povo, e as circunstâncias faraônicas dominantes se recusaram concedê-la...


Das festas israelitas, a evocação da partida e os momentos ásperos que precedem a libertação, feitos de amarguras e expectativas, são de elevada significação.


Jamais o olvidarão. Por todos os tempos recordarão a larga messe e a sublime dádiva...


Aquele mês de Nisan seria especial, aquela seria uma páscoa excepcional, a última que Jesus realizaria, preparando a união porvindoura e definitiva, que somente ocorreria nos dias da Imortalidade, nos limites longínquos além das balizas da vida física, no Reino de Deus...


Narram os escritores da Boa-nova (Mateus 26:17-36 Marcos 14:12-31 Lucas 22:7-30 João 13:1-35) que os discípulos se acercaram e perguntaram-Lhe como e onde celebrariam a páscoa, ao que Jesus, destacando Pedro e João, respondeu, afetuoso:

— Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem trazendo um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar e dizei ao dono da casa: o Mestre manda perguntar-vos: onde é o aposento em que há de comer a Páscoa com os seus discípulos? Ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobiliado; ali fazei os preparativos.


Não seria fácil de identificar uma mulher a carregar água, tarefa, naquele tempo, eminentemente feminina. Um homem, todavia, despertaria atenção, conforme ocorreu.


Seguindo o estranho, consoante a determinação, adentraram-se pela ampla e confortável vivenda, narrando com espontaneidade ao seu proprietário o de que se encontravam incumbidos.


Indubitavelmente, aquele homem era um dos muitos discretos amigos do Mestre, que os havia em quantidade, embora receassem confessá-lo publicamente.


Recebendo a honrosa solicitação, encheu-se de alegria como se se repletasse de indizível, intraduzível felicidade.


Seria o maior dia da sua vida, a luz inundaria sua casa, jamais se apagando.


Ele e os doze, acompanhados pela Mãe Santíssima que se encontrava também em Jerusalém, deram início, ao cair da tarde, à cerimônia que transcorria entre sorrisos e expectativas de crescente felicidade.


A festividade tradicional se fazia complexa, ritualística.


Dever-se-ia partir o pão ázimo e embebê-lo em líquido, igualmente amargo antes de comê-lo.


Evocavam-se as dores transatas que permaneciam vivas no orgulho nacional. Iodas as libações eram previstas, acompanhadas de cantos e exclamações especiais. Desde a preparação do cordeiro, que não deveria ter osso algum quebrado e seria cozido em fogo vivo, preso numa vara de romãzeira; as libações, que se constituíam de dois terços de água para um de vinho; o número de vezes em que se sorveriam as taças; palavras e canções estavam estabelecidas na Torá, e o Talmude nos dá notícias.


Jesus, que estava situado acima dos aparatos e ritos humanos, para que se cumprissem os dispositivos legais e proféticos, permitia-se submeter a tais determinações, porque "não viera para destruir a Lei"...


A alegria se generaliza enquanto a noite tomba sem maior preâmbulo, salpicada de cristais luminosos no alto, em engastes de prata.


O Mestre, que por várias vezes anunciara a paixão e acabara de dar as últimas instruções, desvestiu a indumentária larga e, cingindo-se de uma toalha, tomou de uma bacia com água, acercou-se dos companheiros e começou a lavar-lhes os pés e a enxugá-los com o tecido com que se atava.


A suprema humildade em excelsa lição de amor seria a expressão final da renúncia de si mesmo.


Não se davam conta os amigos daquele ensinamento ímpar.


Chegando a Simão Pedro, perguntou-lhe este:

— Senhor, tu a mim me lavas os pés?


Respondeu-lhe Jesus:

— O que eu faço, tu não o sabes agora, mas entendê-lo-ás mais tarde.


Disse-lhe Pedro: Não me lavarás os pés jamais.


Replicou-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não terás parte comigo.


Há um momento de profundo silêncio cheio de expectação. O discípulo desperta e exclama com emoção incontida:

— Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos, a cabeça.


As lágrimas saltam-lhe dos olhos e ele estua de desconhecida felicidade, sem se aperceber dos momentos que logo advirão.


A inesquecível mensagem do ato singular e único ergue os companheiros ao clímax da ternura, e quando o Rabi volve à mesa, ei-los que, já esquecidos da magnitude do feito, se põem a disputar a primazia de quem, dentre eles, é o mais amado, anelando por estar mais próximo, mais junto ao seu coração...


Perpassa a tristeza pela face afável do Mestre, que não pode sopitar as advertências. São as últimas instruções: a hora chega...


— Qual é o maior: quem está à mesa ou quem serve? Mas eu estou no meio de vós como quem serve. "O que entre vós desejar ser o maior, faça-se o menor, o servo de todos, e aquele que manda seja como o que serve. " Ele fizera isso há pouco: servira-os na condição de humilde fâmulo, dedicado e silencioso.


O repasto, todavia, prossegue. As lâmpadas de cor e luminosidade avermelhada contrastam com o azul-escuro da noite coruscante, agora em exuberância de luar.


Recitam-se os salmos, conforme a tradição.


— Compreendeis o que vos tenho feito? —, interroga-os com dúlcida e dorida voz.


— Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Se eu, pois, sendo Senhor e Mestre vos lavei os pés, também vós vos deveis lavar os pés uns dos outros, porque vos dei exemplo, a fim de que, como eu fiz, assim façais vós, também.


Sutis aragens penetram o cenáculo. Invisível coral canta uma sublime rapsódia. A sala amplia as suas dimensões ao infinito. Num solo dantes jamais ouvido, Jesus eleva a voz e define:

— Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.


Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.


Os tons da musicalidade caem, morrem. Faz-se um demorado silêncio.


Novamente Ele exclama, adverte e sofre. E uma patética.


— Não falo de todos vós - explica, triste. — Eu conheço aqueles que escolhi, mas para que se cumpra a Escritura, aquele que come o meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar. Desde já vos digo, antes que suceda, para que, ao suceder, vós creiais que eu sou.


A perplexidade se estampa em todos os semblantes. "De que falará o Senhor? Quem entre eles se atreveria? " —, indagam, mudos, ao cérebro e ao coração.


— Em verdade, em verdade, vos digo — prossegue em música de balada. — Quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou...


Um de vós me há de trair! ...


Alguém, tocado na sensibilidade e surpresa, pergunta:

— Como conhecê-lo?


João, que apoia a cabeça no seu tórax, reinquire com doçura, a meia-voz.


— E aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado.


A lenda e os hábitos ancestrais fizeram que, em Israel, se expressassem, à mesa, afeição ou desrespeito, consideração ou indiferença.


Como e a quem servir, expressam a posição em que é tido o comensal.


Nesse momento, o filho de Simão Iscariotes, afoito, tomou a côdea de pão das mãos de Jesus.


— O que fazes, faze-o depressa - alude o Cordeiro de Deus.


Ninguém, todavia, percebe.


Os momentos máximos da vida não raro passam despercebidos.


O atormentado filho da agonia, sem poder compreender a grandeza e o alcance profundo do instante, segue...


A ceia continua, ritmicamente, os corações se entremostram, a psicosfera se modifica, o ar da noite balsamiza as expectativas.


O Senhor se dilata em carinho e, partindo o pão, exclama:

— Tomai, este é o meu corpo...


Há um infinito de tempo, naquele rápido tempo. Ouve-se a melodia do silêncio, e a canção da saudade agora modula as primeiras notas nos ouvidos dos companheiros que, então, Lhe percebem a palidez da face, a tristeza infinita.


Tomando o cálice, rende graças, dá-o a todos a beberem e elucida:

— Este é o meu sangue, o sangue da aliança que é derramado por muitos... Nunca mais beber ei do fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber de novo no Reino de Deus.


Abençoa o momento de alta majestade.


Eles, sem o desejarem, canhestros, revivem pela mente os instantes inapagáveis da Galileia longínqua na distância e próxima na memória... Aquele entardecer de fogo e de beleza servia de moldura para o Pastor chamar, atender e reunir as ovelhas.


Os olhos estão pejados de lágrimas, túmidos os peitos de ansiedade e inquietação.


— Fazei isto em memória de mim.


O canto está culminando. Os últimos acordes da sinfonia que chega ao grande final estrugem em sons elevados...


Levantaram-se e seguiram para o Getsêmani...


* * *

Nunca deverão esquecer a fraternidade, a união, o entendimento.


Tudo que houvesse fora das paredes daquele cenáculo, que jamais os separasse, antes lhes ofertando forças para o prosseguimento.


É certo que Judas não participara da união final, não ouvira as recomendações últimas.


A precipitação arrancara-o para o desespero, para a longa estrada de intérminas e futuras aflições...


Na ampulheta dos tempos, a refeição pascal, sem atavios nem ritualísticas, seria um traço de união entre as criaturas que se amassem à luz do Cristo - todas as criaturas...


Viriam as aflições, as perseguições infamantes, as provações irrecusáveis e cruentas, chamando-os aos sublimes testemunhos de amor. A comunhão pascal, a divisão do pão, significariam doação dos bens pessoais a favor de todos, a distribuição dos excessos para as alegrias gerais e a contribuição de amor para amenizar as dores dos corações sofridos, em memória de Jesus.


A Páscoa é evocação de liberdade.


O cordeiro simboliza a submissão e a renúncia impregnando os corações.


Cingindo-se de uma toalha, Ele lavou os pés dos discípulos a fim de que eles algo tivessem a ver com Ele...


A toalha da cooperação e a água da caridade em que se fundem e se limpam todas as sujidades da alma, e as mãos do amor em união renovadora.


* * *

O cenáculo se erguia em larga vivenda na cidade alta, perto de Tiropéon, donde se via a torre Antônia, vigilante, a observar a cidade com luzes bruxuleantes, naquela noite especial.


A arquitetura irregular do templo e a muralha abaixo, em largas pedras negras acinzentadas, clareadas pelo plenilúnio - são a paisagem da inesquecível noite.


Era abril, quinta-feira, 13 ou 14 (Segundo anotações extraídas do Evangelho de João e pesquisas especializadas, conclui-se que as datas reais são 5 e 6 de abril, respectivamente, para a Ceia e a crucificação), pouco importa a exatidão da data, quando se realizou a comunhão pascal. "Fazei isto em memória de mim. " A Natureza se alonga num hausto de eternidade.


Na treva das sinuosidades humanas há conspiração.


Dentro em pouco, entre os ciprestes do Getsêmani, há o sono dos discípulos invigilantes, o beijo da traição, o arremedo de defesa desnecessária, a prisão, os passos para o julgamento arbitrário, a morte... e a glória da ressurreição!


Tomando de uma toalha, cingiu-se, e, lavando os pés dos discípulos, ergueu-se à glória solar.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 26:36
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 12
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:36-46


36. Então foi Jesus com eles para um sítio chamado Getsêmani, e disse aos discípulos: "Sentai-vos aqui, enquanto vou ali orar".

37. E tomando Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a inquietarse.

38. Então lhes disse: "Triste está minha alma até a morte: ficai aqui e ficai acordados comigo".

39. E adiantando-se um pouco, caiu sobre seu rosto orando e disse: "Meu Pai, se é possível, afasta de mim esta taça: porém não como quero, mas como tu (queres)".

40. E volta aos discípulos e encontra-os dormindo; e disse a Pedro: "Assim não tivestes força de ficar acordados comigo uma hora?

41. Ficai acordados e orai, para que não entreis na provação; pois o espírito (tem) boavontade, mas a carne (é) fraca".

42. De novo, pela segunda (vez) retirando-se, orou, dizendo: "Meu Pai, se isto não pode passar sem que o beba, faça-se tua vontade".

43. E vindo de novo, encontrou-os dormindo, pois os olhos deles estavam pesados.

44. E tendo-os deixado novamente, afastandose, orou pela terceira (vez) dizendo de novo as mesmas palavras.

45. Então veio aos discípulos e disse-lhes: "Dormis agora e repousais? Eis que chegou a hora, e o filho do homem é entregue nas mãos dos profanos.

46. Levantai-vos, vamos! Eis que chegou o que me entrega".

MC 14:32-42


32. E foram a um sítio chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: "Sentai-vos aqui enquanto oro".

33. E toma a Pedro, Tiago e João com ele, e começou a atemorizar-se e a inquietar-se,

34. e disse-lhes: "Triste está minha alma até a morte; ficai aqui e despertai".

35. E adiantando-se um pouco, caiu sobre a terra e orou para que, se fora possível, fosse afastada dele aquela hora,

36. e disse: "Abba, ó Pai, tudo te é possível: afasta de mim esta taça; todavia, não o que quero, mas o que tu (queres)".

37. E volta e encontra-os dormindo, e disse a Pedro: "Simão, dormes? Não tiveste força de ficar acordado uma hora?

38. Despertai e orai para que não entreis na provação, pois o espírito (tem) boa-vontade, mas a carne é fraca".

39. E afastando-se de novo, orou dizendo as mesmas palavras.

40. E vindo novamente, encontrou-os dormindo, pois seus olhos estavam pesados e não sabiam o que responder-lhe.

41. E foi pela terceira (vez) e disse-lhes: "Dormis agora e repousais? Basta: chegou a hora, eis que é entregue o filho do homem nas mãos dos profanos.

42. Levantai-vos, vamos! Eis que chegou o que me entrega".

LC 22:40-46


40. Chegado, porém, ao lugar, disse-lhes: "Orai para não entrardes na provação".

41. E foi afastado deles cerca de um arremesso de pedra, e pôs-se de joelhos e orou

42. dizendo: "Pai, se queres, afasta de mim esta taça; faça-se porém não minha vontade, mas a tua".

43. Apareceu-lhe um mensageiro do céu, confortando-o.

44. E começando a agonia, orou mais fervorosamente, e tornou-se o suor dele como coágulos de sangue, caindo no chão.

45. E levantando-se da oração, veio aos discípulos e achou-os adormecidos pela tristeza,

46. e disse-lhes: "Por que dormis? Levantai-vos, orai, para que não entreis na provação".

JO 18:1


1... onde havia um jardim, no qual entraram ele e seus discípulos.



Aqui temos o primeiro ato do drama, ao levantar-se o sipário: o candidato, a sós, enfrenta intelectualmente as provas que são mostradas à personagem, pois só a individualidade tivera delas conhecimento total antes da reencarnação. A personagem conhecia o que a esperava, mas não em seus pormenores.


O termo kôríon é diversamente traduzido: como "lugar" (Loisy Lagrange), como "domínio" (Crampon, Durand, Jouon) como "propriedade" (Buzy, Denis) como "sítio" (Pirot); mas João, que conhecia bem o local, em vez do genérico kôríon, especifica que se trata de um kêpos, isto é, um "jardim".


Ficava a cerca de cem metros ao norte, devendo tratar-se de uma propriedade particular, pertencente a um amigo do Mestre, pelo que tinha Ele ali livre acesso. Mateus e Marcos citam o nome, Getsemani (hebr. gath shemanim) que significa "lagar de azeite". Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26 col. 197), julgando que o original era gê’shemani, traduz como "vale fertilíssima" (vallis pinguissima).


O local devia ser solitário e ficava em frente à porta dourada do templo, situando-se para lá (perán) do Cedron, ou seja, na margem oriental, no ponto do vale em que a torrente, virando para sudoeste, cava um precipício nos flancos do Ophel.


Pirot (vol. 9 pág. 576) escreve: "Descobertas arqueológicas recentes, em confronto com antigos peregrinos, permitiram reencontrar com toda a certeza o lugar exato da agonia e o da traição de Judas (cfr. Vincent et Abel, "Jérusalem Nouvelle", pág. 301-327; 1006-1013, Orfali. "Gethsemani"). É necessário distinguir nitidamente com os mais antigos autores (Eusébio de Cesareia, o Peregrino de Bordeaux, S.


Cirilo de Jerusalém e, mais tarde, o diâcono Pedro, 1037, o higúmeno Daniel. Ernoul, 1228) o lugar em que Jesus orou e o em que foi preso. A gruta, erradamente chamada da agonia, deve chamar-se agora "gruta da traição"; ficava separada do jardim de Getsemani pelo caminho em escada, intacto ainda no século IX, que permitia, por 537 degraus talhados na rocha, ir do fundo do Cedron ao cimo do monte das Oliveiras. A gruta da traição, de forma oval bastante irregular, tem no conjunto 17 m de comprimento, 9 m de largura e 3,50 m de altura. A abóbada rochosa é sustentada por seis colunas, das quais três são de alvenaria. O próprio rochedo foi encontrado por ocasião das escavações empreendidas para encontrar os alicerces da basílica erigida entre 380 e 390. Esse rochedo, que se pretendeu encaixar na basílica primitiva por causa de seu caráter eminentemente sagrado, já que foi consagrado pela oração do Mestre divino e regado com seu adorável sangue, impusera a esta (basílica) uma orienta ção sensivelmente diferente da que foi adotada nas últimas restaurações. Nesse rochedo, pois, - onde desde o final do século IV os sacerdotes oferecem o cálice do Senhor, aí mesmo onde seu sangue, misturado ao suor, caiu gota a gota (LC 22:43-44). Graças a esse mole rochoso, situado a cem metros ao sul da gruta da traição e a 15 m acima da torrente de Cedron, numa distância de mais ou menos 8 m e numa largura de 3,80 m - é que se encontra o lugar exato da oração de Jesus, e pôde conservar-se nos três primeiros séculos sem nenhum monumento comemorativo, apesar do desbastamento da madeira do monte das Oliveiras, em 70, e dos reviramentos de toda espécie, que tornaram essa colina, a acreditarse no historiador Josefo, totalmente irreconhecível. Se a lembrança do lugar da agonia tivesse ficado ligada a esta ou àquela oliveira, teríamos tido um ponto de referência absolutamente precário.


Mas o bloco que fazia parte integral da montanha, podia transmitir através dos séculos essa recordação sagrada, não obstante as mais selvagens devastações. A restauração da basílica da agonia, cuja primeira pedra foi colocada a 17-10-1919 pelo cardeal Giustini, foi acabada em 1926.


O fato desenrola-se com naturalidade. Jesus manda-os sentar-se (kathísate) em grupo, a fim de isolarse na prece, e leva consigo os mesmo três discípulos que o acompanhavam nos momentos solenes: Pedro, Tiago e João.


A frase do vers. 45 em Mateus é apresentada interrogativamente em grego. Muito melhor que imperativos afirmativos, que teriam sentido irônico, não concebível em circunstâncias de tamanha apreensão.


A indagação, ao contrário, é séria: "estais dormindo agora, quando o Filho do Homem vai ser entregue" ? E logo a seguir apressa-os: "Levantai-vos, vamos, pois chegou o que me vai entregar. "

Os versículos 43 e 44 de Lucas faltam no papiro 75, em aleph (1. ª cópia), em A, T, W, 1071 e nos pais: Marcion, Clemente, Orígenes (segundo Hilário), Atanásio, Ambrósio (segundo Epifânio e Jerônimo), Cirilo e João Damasceno.


São assinalados com asterisco nos códices delta (3. ª cópia), pi (3. ª cópia) e outros menos importantes.


Mas aparecem nos códices aleph (1. ª mão), D, K, L, X, delta (1. ª mão), theta (1. ª mão), pi, psi (1. ª mão), família 1 e nos pais: Justino, Irineu, Hipólito, Dionísio, Ario (segundo Epifânio), Eusébio, Hilário, Cesário Nazianzeno, Gregório Nazianzeno, Dídimo, Pseudo-Dionísio, Epifânio, Critóstomo, Agostinho, Teodoreto, Leôncio, Cosmos e Fecundo.


Compreende-se a omissão, em vista das críticas que provocava, pois constituía uma prova da fraqueza humana natural, na pessoa de Jesus, além de também atestar sua não-divindade: não seria concebível um Deus Absoluto temeroso ante o sacrifício físico.


Outra anotação a fazer é que a palavra grega thrómboi (donde provém nossa "trombose") não exprime absolutamente "gotas", como aparece nas traduções vulgares, e sim "coágulos, grumos". O suor não era constituído de sangue, que gotejava, mas era uma substância que a pele de Jesus exsudava através dos poros e que, COMO se fossem pequenos coágulos de sangue, caíam por terra. O advérbio hôsei não é, como afirmam os hermeneutas, "indicativo", mas simples "comparativo": era COMO SE FORAM coágulos de sangue. "pareciam ser" coágulos de sangue, mas não eram.


No entanto, Irineu (Haer. 3. 22. 2, Patrol. Graeca vol. 7, vol. 957) e Agostinho (In SL 140. 4, Patrol, Lat.


vol. 37. vol. 1817) afirmam que se tratava de verdadeiro sangue.


Seja sangue, ou apenas coágulos, como diremos, trata-se de irrespondível prova contra os docetas, que afirmavam que Jesus não tinha corpo nem sangue físicos, mas era apenas um "fantasma", que fingia estar encarnado, mas não estava. Na epístola aos hebreus (hebreus 5:7) está claro: "nos dias de sua carne", confirmando João (João 1:4) que diz que "o verbo se fez carne", e que afirma em sua Epístola (1. ª, 4:2) que se conhecerá o espírito que vem de Deus, quando disser que Jesus veio em carne. E na 2. ª epístola, v. 7, insiste: "muitos sedutores tem aparecido no mundo, que não confessam que Jesus Cristo veio em carne: esse é sedutor e anticristo. "
Esse estudo foi feito em amplitude por Azpeitia-Gutierrez, "Estudio Apologetico y Médico", Zaragoza,

1944; por L. Picchini, "La Sudorazione di Cristo", Roma, 1953; e Riquelme Salazar. "Examen Médico de la Vida y Pasión de Jesucristo", Madrid, 1953.


Anotemos ainda a palavra agônía, empregada por Lucas no original, mas não na interpretemos como a nossa "agonia" em português, ou seja, o estado típico daqueles que entram em coma. Em grego, esse termo exprime "luta". Aqui, portanto, o "entrar em agonia" significa iniciar a luta da personagem fraca contra a própria fraqueza. Sustentado pela individualidade, o homem. nos grandes momentos trágicos, entra em luta titânica e sem tréguas contra a covardia da personagem, que quer evitar a todo custo o sofrimento moral ou físico. Nessa agonia, isto é, nessa luta, que produz ansiedade e angústia, é que se decide qual o mais forte, qual das duas sairá vencedora: se a individualidade, haverá avanço evolutivo; se a personagem, a derrota está à vista.


Não é sem razão que Mateus e Marcos dão o nome de Getsemani ao jardim a que Jesus se recolheu para orar. Todos os indícios da interpretação foram deixados sabiamente consignados por escrito, para que a humanidade pudesse, quando disso fosse capaz, descobrir a realidade e compreender o significado profundo dos atos do Mestre inconfundível.


Observamos que Jesus não estava no "jardim fechado", ou seja, na Galileia, e sim na Judeia. Mas vai para um "jardim". E o nome desse jardim significa "lagar de azeite", ou seja, o instrumento que esmaga as azeitonas, para delas cavar o azeite, tal como o corpo de Jesus seria esmagado pela dor, para que se produzisse o azeite, o líquido com que se sagravam os sumos-sacerdotes e os reis.


E esse sofrimento, segundo testifica a epístola aos hebreus 5:7-3 O elevou ao grau de sumosacerdote da Ordem de Melquisedec, tornando-o o CRISTO, isto é, "UNGIDO", exatamente com o azeite sagrado da unção sacerdotal. Não poderia haver indicação mais clara da ação espiritual que se estava realizando no globo terráqueo.


Da mesma forma que na Transfiguração havia sido dado um passo iniciático, aqui se iniciava o processo para o passo seguinte. Então havia mister de "duas ou três testemunhas" (cfr. DT 19:15; MT 18:16 e MT 18:2CO 13:1). Foram escolhidas as mesmas testemunhas que haviam presenciado sua transfiguração gloriosa, Pedro, Tiago e João, a fim de que agora vissem sua luta (agonia). Eles que haviam testemunhado a manifestação da Individualidade no Tabor, precisavam ver, e comparar com aquela, a manifestação de Sua personagem transitória, diante do programa de provas por que deveria passar heroicamente.


Para preveni-los do a que assistiriam, avisa-os desde o início que "Sua alma" (psychê) - portanto Sua personagem que não deve absolutamente confundir-se com a individualidade (pneuma) - "está triste até a morte". O que exprime o alcance indizível da ânsia por que foi tomada. Pode-lhes, pois, que fiquem "despertos", a fim de ajudar Seu eu menor a firmar Sua personagem conturbada pelos grandes sofrimentos que terá que suportar sem um gemido.


No entanto, os olhos dos discípulos estavam "pesados", e os evangelistas esclarecem "por causa da tristeza". Hoje a expressão empregada seria outra: fisicamente achavam-se exaustos pela perda de fluidos magnéticos.


O mesmo ocorrera por ocasião da Transfiguração, quando diz Lucas: "Pedro e seus companheiros estavam oprimidos de sono, mas conservavam-se despertos" (LC 9:32: vol. 4. º, pág. 111).


Aqui, a grande perda de substância ectoplasmática, unida à tristeza apreensiva da hora, à tensão opressiva e à expectativa dolorosa, não deixaram que resistissem fisicamente.


Jesus recomenda-lhes que permaneçam despertos (gregoreíte) para que "não entrem na provação", ou seja, para que não sejam apanhados desprevenidos pelas provas a que seriam submetidos. Nesses momentos, é indispensável haver dinamismo ativo, e não estaticismo passivo e muito menos relaxamento no sono, pois se o Espírito (pneuma, individualidade) tem boa-vontade (prós thymos), a carne (sarx, o corpo da personagem) é frágil e pode sucumbir.


Jesus afasta-se dele. Lucas diz textualmente "é arrancado deles (apespáthê ap’autôn): trata-se do Espírito que força o corpo a isolar-se, para que sozinho suporte o impacto, embora a criatura goste sempre de sofrer acompanhada. Já à distância, o corpo rui por terra, na posição do desânimo e da súplica: ajoelha-se (theis tà gónata) e curva o rosto até o chão (épiptein epi tês gês, em Marcos: ou épesen epì prósôpon autoú, em Mateus), e começa a orar.


Mateus cita-lhe as palavras das três vezes que orou, pois nas três exprimiu o mesmo pensamento: "Se é possível, afasta de mim esta taça": é a ânsia da personagem que teme arrostar a dor física. Mas logo a seguir acrescenta: "Mas não como quero eu, e sim como queres tu: faça-se a Tua vontade, não a minha".


Aqui verificamos nitidamente a dualidade de vontades, entre a personagem e a individualidade, entre o Filho e o Pai, entre Jesus e Deus (Melquisedec). Como pode explicar-se isto, de quem dissera: "Eu e o Pai somos um"? e "faço apenas a vontade do Pai"?


As duas frases, e outras semelhantes, nós o vimos a seu tempo, foram proferidas pelo CRISTO, através de Jesus, com o qual estava identificada Sua individualidade. Não pela personagem terrena de Jesus, não por Seus veículos físicos. Seu Espírito (pneuma) já identificara, mas não Sua personagem (psychê) de fato, "a carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus" (1CO 15:50). Tudo é claro e luminoso, e não há contradições nos Evangelhos.


Apesar de tudo isso, fortemente influenciada e dominada pelo Espírito a personagem se conforma e aceita que a vontade do Pai, que era também a de Seu Eu profundo, seja realizada, e que prevaleça sobre a vontade fraca e temerosa. Então essa prece, proferida três vezes pelo homem Jesus, demonstra o esforço que Sua personagem física fazia para sintonizar e concordar com a vontade do Espírito e, por conseguinte, com a vontade do Pai. Ao falar com os discípulos, cujo físico se achava enfraquecido pela perda de energia, Ele também esclarece esse mesmo ponto: "O Espírito tem boa-vontade, mas a carne é fraca.


Isso se passava com Ele nesses momentos e Ele o verificava em experiência pessoal ali mesmo vivida e sentida.


* * *

Lucas, na qualidade de médico, e portanto mais conhecedor dos fenômenos que se passavam no corpo físico e no astral, e mais afastado do drama, tendo-se informado de tudo com pormenores, anota dois fatos de que os outros não falam.


O primeiro e a aparição de um espírito desencarnado, que se materializa para "confortá-lo". Lucas di-lo ággelos (mensageiro). Como explicar essa materialização?


Já havíamos assinalado que Pedro, Tiago e João foram os chamados para acompanhar a Transfiguração e, dissemo-lo a seu tempo (cfr. vol. 4), deviam ser médiuns de efeitos físicos, escolhidos exatamente para proporcionarem ectoplasma. O que ocorreu lá, ocorre agora aqui e ocorrerá na "ascensão".


O ectoplasma abundantemente fornecido possibilitou a materialização do espírito.


Mas não foi só: houve também o segundo fenômeno assinalado por Lucas.


Aqui entra o tão citado e estudado "suor de sangue" a que a medicina chama hematidrose: vimos que thrómboi não exprime "gotas", e sim "coágulos" ou "grumos", quer de sangue, de leite, gordura, etc.


Muitos esforçam-se em provar que, nas grandes angústias, é possível que as capilares do derma possam, por exosmose, exteriorizar gotículas de sangue. Mas não nos convence essa explicação, em primeiro lugar porque a luta e a angústia de Jesus não devem ter sido tão apavorantes que causassem esse efeito violento e raro; em segundo lugar, porque, onde há explicação mais simples e plausível, não deve buscar-se outra mais complicada e difícil.


Compreendemos que esses coágulos formados por Seu suor, ou seja, pelo que parecia ser "suor", eram pequenas cristalizações de ectoplasma.


Sabemos, sem qualquer dúvida, que ectoplasma é proveniente do sangue, e melhor que nós devia sabêlo Lucas. Sabemos ainda que o ectoplasma se exterioriza, na mediunidade de efeitos físicos, por todos os orifícios do corpo: boca, narinas, ouvidos, anus, vagina, meato urinário e ainda pelo umbigo e pelos poros de todo o corpo, sendo tanto mais abundante, quanto maiores forem os orifícios, como é lógico.


Que o ectoplasma dos discípulos foi abundante, comprova-o o sono irresistível (e anotemos de passagem que realizaram uma sessão de materialização após bebido vinho). Mas também do corpo de Jesus deve ter-se exteriorizado, como o demostra o fato de ter sido interpretado como "suor". Mas não se afastou do corpo, antes, envolveu-o, sendo que, porém alguns coágulos caíram ao chão.


Outro argumento que nos induz a crer que se trata de ectoplasma, é que todos sabemos que se apresenta, na escuridão, com fraca luminescência fosfórea, coisa que não ocorre com o suor aquoso, nem mesmo com a hematidrose. E para ter sido anotado, nessa noite escura, observando-se que "caía por terra", era preciso que houvesse algo a iluminá-lo: sua própria fosforescência.


Mas por que e para que se teria produzido tal fenômeno?


Não cremos que tenha sido pelo pavor, mas sim pelo merecimento da personagem de Jesus, sempre pronta a obedecer e que, nesse mesmo instante, soubera aceitar com resignação a prova dolorosa.


Esse merecimento fez que o espírito materializado o confortasse e ajudasse de duas maneiras eficientes:
1. ª) recobrindo a superfície do corpo de Jesus com aqueles pequenos cristais de ectoplasma, localizados provavelmente sob a pele, a fim de embotar os terminais nervosos, com o objetivo de diminuir a violência das dores e contusões, preparando rápida recuperação dos tecidos epiteliais;
2. ª) cauterizando por antecipação os capilares da epiderma e do derma, a fim de que o sangue não esvaísse com demasiada abundância, mas logo coagulasse.

Com efeito, pelas narrativas não se fala em sangue abundante: houve algum sangue com a intromissão dos cravos nos pés e nos pulsos, e correu "um pouco de sangue com água" na chaga do lado; mas pelo que verificamos no "Sudário de Turim", o sangue não teve a abundância que seria de esperar, não tendo tido caráter hemorrágico, o que teria causado esvaimento total, dificultando-lhe a recuperação de Seu corpo.


Verificamos, pois, que em todo o trecho continuam as lições através dos fatos, dando-nos oportunidade de aprender novas propriedades do ectoplasma, até agora por nós insuspeitadas. O inciso de Lucas "orou mais fervorosamente e tornou-se o suor dele como coágulos de sangue, caindo ao chão" é que nos revelou não se tratar de hematidrose, ou suor de sangue provocado pela angústia, e sim um fenômeno benéfico, como resultado imediato da prece.


O fato de Lucas falar em thrómboi, "coágulos", alertou-nos para a circunstância específica da cristalização do ectoplasma, coisa que ainda não lemos nas obras técnicas do Espiritismo moderno. Essa cristalização talvez provoque efeitos medicinais ainda desconhecidos, que supusemos ser o embotamento dos terminais nervosos e mais rápida coagulação do sangue, para evitar o esvaimento hemor rágico. Pareceu-nos lógica essa explicação, restando agora apenas ser comprovada nos laboratórios dos pesquisadores que se dedicam ao estudo nas sessões de efeitos físicos.


* * *

Assim fortalecido e fisicamente preparado, regressa definitivamente aos discípulos, e pergunta-lhes por que ainda estão a dormir, se já está chegando o discípulo que vai entregá-lo nas mãos dos profanos para o sacrifício: Ele já estava pronto para iniciar a prova.


Mas que eles orassem, porque também a provação deles estava para chegar: que permanecessem despertos (acordados) e em oração, a fim de não sucumbirem.


Cabe a nós todos o mesmo aviso, em qualquer situação, mas sobretudo quando assoberbados por ataques que visam a experimentar nossas forças.


Não percamos de vista, outrossim, a energia do Espírito a dominar a personagem, e a necessidade absoluta de aceitação por parte de nosso eu pequeno de TUDO QUANTO VENHA SOBRE NÓS: tudo é necessário e "tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus" (RM 8:28). Quantas vezes aquilo que nos revolta, seria um passo à frente em nossa evolução, e perdemos a oportunidade! Estejamos despertos, atentos, bem acordados, e permaneçamos em oração, para aproveitar todas as ocasiões de subir.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

Getsêmani

Getsêmani (português brasileiro) ou Getsémani (português europeu) (em grego: Γεθσημανή, transl. Gethsēmani; em hebraico: גת שמנים, transl. Gat Shmanim, do aramaico גת שמנא, Gat Shmānê, literalmente "prensa de azeite") é um jardim situado no sopé do Monte das Oliveiras, em Jerusalém (atual Israel), onde Jesus e seus discípulos oraram na noite anterior à crucificação de Jesus. De acordo com o Evangelho segundo Lucas, a angústia de Jesus no Getsêmani foi tão profunda que "seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão."

Getsêmani apareceu no original grego dos Evangelhos (Mateus 26:36 e Marcos 14:32) como Γεθσημανι (Gethsēmani), nome derivado do aramaico גת שמנא (Gaṯ-Shmānê), que significa "prensa de azeite". Em Marcos, ele é chamado de chorion, "lugar" ou "propriedade"; já em João 18:1, ele aparece como um kepos, "horto" ou "jardim".

O jardim identificado como Getsêmani localiza-se ao ínicio do Monte das Oliveiras, no vale do Cédron. Diante do jardim está a Igreja de Todas as Nações, também conhecida como Igreja da Agonia, construída no sítio de uma igreja destruída em 614 pelos sassânidas, e que posteriormente foi reconstruída pelos cruzados e destruída novamente em 1219. Nas proximidades encontra-se a Igreja Ortodoxa Russa de Santa Maria Madalena, com suas torres bulbosas douradas, no estilo russo-bizantino, construída pelo czar Alexandre III da Rússia em memória de sua mãe.

Há quatro lugares que alegam ser o local onde Jesus orou na noite em que foi traído:

Dr. Thomson, o autor de The Land and the Book, escreveu: "A primeira vez que eu vim para Jerusalém e por muitos anos depois, este local era aberto a todos quando desejassem vir para meditar sob as antiquíssimas oliveiras. Os latinos, porém, tomaram posse, nos últimos anos, de todo o lugar e construíram um muro à volta. Os gregos inventaram um outro lugar um pouco mais ao norte. Minha impressão é a de que ambas estão erradas. O local é muito perto da cidade e tão perto da grande via para o leste que o Senhor dificilmente o teria escolhido para seu retiro naquela perigosa e sombria noite. Estou inclinado a localizar o Jardim das Oliveiras num vale fechado uma centena de metros a noroeste do atual Getsêmani".

De acordo com Lucas 22:43-44, a agonia de Jesus no Getsêmani foi tão profunda que "o seu suor tornou-se em gotas de sangue a cair sobre a terra." De acordo com a tradição da Igreja Ortodoxa, o Getsêmani é o local onde a Virgem Maria foi enterrada e de onde depois ela ascendeu aos céus após a dormição no Monte Sião.

O jardim de Getsêmani foi um ponto focal para os primeiros peregrinos cristãos. Foi visitado em 333 pelo anônimo dito 'Peregrino de Bordeaux', cujo 1tinerarium Burdigalense é a primeira descrição deixada por um viajante cristão da Terra Santa. Em seu Onomasticon, Eusébio de Cesareia nota que o sítio do Getsêmani se localiza "aos pés do Monte das Oliveiras" e acrescenta que "os fiéis costumavam ir lá para rezar." Acredita-se que as oliveiras ali plantadas tem mais de 900 anos de idade.

Mapa Bíblico de Getsêmani



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
SEÇÃO XI
A PAIXÃO

Mateus 26:1-27.66

A. A PREPARAÇÃO PARA A MORTE, Mateus 26:1-27. 31

Preliminares (Mateus 26:1-5)

  1. A Perspectiva (Mateus 26:1-2). Pela última vez encontramos a fórmula: E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos esses discursos (1), que aparece no final de cada um dos cinco grandes discursos de Jesus no texto de Mateus (cf. Mateus 7.28; 11.1; 13 53:19-1). E aconteceu é kai egeneto, uma expressão da Septuaginta, encontrada normalmente no texto de Lucas, mas que só é usada por Mateus com esta fórmula.

Jesus predisse a sua paixão três vezes (Mateus 16.21; 17:22-23; 20:17-19). Agora Ele lhes revela que faltavam apenas dois dias para que Ele fosse traído (2). Como Jesus come-morou a Páscoa com os seus discípulos na noite de quinta-feira, esse dia seria a terça-feira. Parece que o Mestre pode ter passado a quarta-feira separado do povo, instruindo os seus discípulos em particular. Será entregue deveria ser "está sendo traído" (o pre-sente profético).1

  1. A Conspiração (Mateus 26:3-5). Os príncipes dos sacerdotes, e os escribas,2 e os anciãos do povo (3) formavam o grande Sinédrio em Jerusalém, que era o corpo judici-al supremo da nação judaica. Este grupo se reunia na sala (em grego, "corte") do sumo sacerdote, Caifás, que esteve neste cargo de 18 a 36 d.C.

Consultaram-se ("trocaram idéias") sobre como poderiam prender Jesus com dolo – a palavra originariamente queria dizer uma "isca" ou "armadilha" e, portanto, "artifício" ou "engano" — e o matarem (4). Eles queriam evitar fazer isso durante a festa, para que não houvesse alvoroço ("tumulto", "reação das multidões") entre o povo (5). O fanatismo religioso sempre se exaltava durante a época da Páscoa, que comemorava a libertação dos israelitas da escravidão no Egito. Era uma época em que só era necessária uma faísca para acender o fogo da revolução contra o governo romano. Os líderes judeus sabiam muito bem disso. Eles teriam preferido esperar até que os peregrinos (mais de um milhão de pessoas) tivessem deixado Jerusalém. Mas quando Judas se ofereceu para trair o seu Mestre, eles evidentemente decidiram ir em frente logo.

2. A Unção em Betânia (Mateus 26:6-13)

João 12:2-8 coloca esta unção — que não deve ser confundida com aquela do texto de Lucas 7:36-50 (veja os comentários ali) — "seis dias antes da Páscoa" (Jo 12:1). Isso seria na noite de sexta-feira ou do sábado anterior à semana da Paixão. Porém Marcos 14:3-9) e Mateus a registram aqui, exatamente antes da traição. Parece ser melhor seguir a cronologia de João, onde a relação do tempo é mais precisa. Andrews sugere a solução mais satisfatória para o problema: "Uma verificação minuciosa dos textos de Mateus e de Marcos mostra que o relato deles da ceia é feito como um parêntesis".3 A razão para isso é que eles aparentemente queriam mostrar que foi a unção que precipitou o ato de Judas, de ir ter com os príncipes dos sacerdotes (14). Plummer concorda com isso, e escreve: "Evidentemente, devemos supor que a proposta foi uma conseqüência... daquele acontecimento".4

A unção aconteceu em Betânia (a três quilômetros de Jerusalém. Veja o mapa), em casa de Simão, o leproso (6). Simão era um nome muito comum e este homem pode ter sido curado por Jesus da lepra que o acometia.

Então veio uma mulher — João a identifica como Maria (a irmã de Marta) — com um vaso de alabastro (7). Aversão em grego diz simplesmente alabastron. Arndt e Gingrich definem esta palavra da seguinte forma: "Alabastro, ou seja, um frasco de alabastro para a unção, um recipiente com um gargalo comprido que era quebrado quando o seu conteú-do era usado".5 O ungüento era de grande valor (literalmente, "de enorme valor"). Este ungüento poderia ter reprpsentado as economias de toda a sua vida. Ela derramou-lho sobre a cabeça de Jesus. Ela não se concentrou em aplicá-lo gota a gota, como normal-mente se usaria um perfume caro. Ao invés disso, ela quebrou o gargalo estreito do vaso (Mc 14:3) e com amor e devoção derramou o seu conteúdo sobre a cabeça do Mestre. João 12:3 diz que foi sobre os seus pés. Era costume ungir a cabeça e os pés (cf. Lc 7:38-46) ; assim, Maria naturalmente fez as duas coisas. A expressão quando ele estava assentado à mesa pode ser traduzida como: "quando Ele se recostava sobre a mesa".

Os discípulos indignaram-se (8), a mesma palavra de Mateus 20.24 e Mateus 21.15 (veja os comentá-rios sobre estas passagens) — por causa desse desperdício. João 12:4 nos diz que foi Judas 1scariotes quem fez a crítica. Ele parece ter ficado furioso ao ver todo este "desperdício". Mateus afirma que todos os discípulos (Marcos diz "alguns") pensavam no aspecto mate-rial. Eles não captaram a fragrância da devoção de Maria, simbolizada pelo perfume.

Mas Jesus defendeu o ato dela. Ele disse (10) : Ela "praticou uma boa ação para comigo".' Eles sempre teriam os pobres — a história comprova isso — mas Jesus em breve iria embora (11). Então o Mestre explicou o significado do ato da mulher: ...fê-lo prepa-rando-me para o meu sepultamento (12). Embora o Senhor fosse morrer em uma cruz, ao invés de se sentar em um trono, Ele ainda era o Rei. Maria, por ouvir com mais atenção (cf. Lc 10:39), havia provavelmente entendido a missão do Mestre de uma forma mais completa do que qualquer outra pessoa.

Pelo seu amor e pela sua lealdade, em todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua (13). Milhões de cópias do Evangelho, em milhares de idiomas, contam essa história, onde quer que o evangelho tenha chegado. Como ela deu tudo de si, o nome de Maria se tornou imortal.

William Barclay chama a unção de Jesus por Maria de "A Extravagância do Amor". Na história podemos ver que

1) Há ocasiões em que o bom senso falha, 6-9;

2) Há certas coisas que precisam ser feitas quando surge a oportunidade, caso contrário jamais pode-rão ser feitas, 10-12;

3) A fragrância de um ato de amor dura para sempre, 13.

  1. A Traição de Judas (Mateus 26:14-16) 7

A mente ambiciosa de Judas 1scariotes reagiu violentamente ao "desperdício" de aproximadamente um ano de salário (cf. Mc 14:5; Mt 20:2). Judas também esperava que Jesus estabelecesse o seu reino em Jerusalém. Mas parecia que tudo o que o Mestre dizia estava relacionado à sua crucificação, e não à sua coroação. Parece evidente que Judas agiu impulsionado por um motivo duplo; a sua ganância e as suas ambições políticas frustradas. Alguns pensam que ele queria que Jesus se manifestasse abertamente como Rei, e que a sua traição seria capaz de forçar essa situação.

Judas foi ter com os príncipes dos sacerdotes (14) — agora os principais inimigos de Jesus — e perguntou o que lhe dariam se lhes entregasse o Mestre (15). Eles lhe pesaram trinta moedas de prata. Este uso de histemi como "colocar em uma balan-ça"' e assim "pesar" só é encontrado no Novo Testamento, embora ocorra no texto grego clássico e na Septuaginta. A quantia que eles pesaram foi de trinta moedas (ou peças) de prata, que eram siclos de prata. O valor total seria igual a 120 denários, ou aproxi-madamente 25 dólares. Este era o preço de um escravo (Êx 21:32), o que reforça as palavras de Jesus em 20.28 e a afirmação de Paulo em Filipenses 2:7-8.

  1. A Última Páscoa (Mateus 26:17-29)

a) Os Preparativos (26:17-19). Uma das últimas coisas que Jesus fez com os seus discípulos antes da sua morte, foi comer a refeição da Páscoa com eles. Isto foi particu-larmente apropriado, uma vez que, dentro de poucas horas, Ele mesmo se ofereceria como o Cordeiro Pascal para fazer a expiação pelos pecados de todos os homens.

No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos (17) — nesse dia se sacrificava o cor-deiro da Páscoa (veja Mac 14.12; Lc 22:7). De acordo com a Lei Mosaica, esta comemora-ção recebia o nome de Páscoa, e era seguida pelos sete dias da Festa dos Pães Asmos (Lv 23:5-6). Mas naquela época todo esse período era conhecido por esse nome. Josefo diz: "Nós temos um banquete que dura oito dias, que é chamado de festa dos pães asmos".9

Os três Evangelhos Sinóticos concordam em retratar Jesus como comendo a refeição da Páscoa com os seus discípulos na noite anterior à Sua crucificação. Mas alguns pen-sam que o Evangelho de João não parece estar de acordo com isso. João diz que os judeus não entraram na audiência de Pilatos na manhã da crucificação "para não se contamina-rem e poderem comer a Páscoa" (Jo 18:28).

O problema de harmonizar os relatos sinóticos e o de João, quanto a este aspecto, é o mais difícil na cronologia do Novo Testamento. A maioria dos estudiosos hoje em dia considera que eles são irreconciliáveis, e escolhem a cronologia de João como sendo a correta, e a dos sinóticos como não sendo tão precisa. Alguns procuram uma posição de equilíbrio dizendo que não foi realmente a refeição da Páscoa que Jesus comeu com os seus discípulos — os Evangelhos Sinóticos afirmam categoricamente que foi — ou então que Ele intencionalmente comeu mais cedo, sabendo que estaria morto na hora normal da refeição.'

Edersheim insiste que a última Ceia dos Evangelhos Sinóticos era verdadeira-mente a Páscoa.' A mesma coisa diz J. Jeremias, que chama a atenção para o fato de que a ceia aconteceu em Jerusalém, durante a noite, com os Doze, com pão e vinho, e com um hino." Ele parece ter provado conclusivamente este ponto. Parece não haver como evitar o fato de que Jesus comeu a refeição de Páscoa com os seus discípulos antes da sua morte.

Qual é a solução para este problema? Andrews afirma que João usou o termo "Pás-coa" no seu sentido mais amplo. Ele escreve: "... a frase 'comer a Páscoa' naturalmente vem a significar todo o banquete? Ele ainda diz: "A Páscoa, no texto de João, é uma palavra que se refere a toda a festa; e uma vez que já tinham celebrado a refeição pascal, ele não poderia empregar essa palavra para designar as refeições restantes?".14

Stauffer tem outra explicação. Ele esclarece o fato surpreendente de que não é men-cionado nenhum cordeiro ao dizer que um apóstata não tinha permissão de comer o cordeiro da Páscoa. Assim, sem o cordeiro, "Jesus teve a sua Páscoa 24 horas antes da refeição oficial de Páscoa dos membros da comunidade do templo".15

Duas outras soluções foram oferecidas pôr autores recentes. Uma delas é a seguinte: "Naquele ano particular os judeus da Palestina observaram a Páscoa no sábado; os da Dispersão a observaram na sexta-feira".' Marcos seguiu o calendário da Dispersão. As-sim, tanto os Sinóticos quanto João estão certos. ("Sexta-feira" significa o anoitecer da quinta-feira, uma vez que o dia judaico começa no pôr-do-sol).
Freedman afirma que os Rolos do Mar Morto mostram que muitos judeus religiosos seguiam o antigo calendário solar de Israel (364 dias) e rejeitavam o novo calendário lunar. Ele opina que Jesus comeu a refeição da Páscoa com os seus discípulos na noite de terça-feira, ao passo que os sacerdotes e os demais a comeram na sexta-feira, depois da crucificação.' Ele considera que Jesus foi mantido prisioneiro desde a noite de terça-feira até a sexta-feira.
Com tantas soluções propostas para escolher, é óbvio que não precisamos concluir que existe uma contradição irreconciliável entre João e os Sinóticos. Enquanto nenhuma solução obtiver aceitação universal, a de Andrews talvez seja a que apresenta menos dificuldades e mais evidências a seu favor.
O costume de Mateus de omitir detalhes volta a se manifestar nesta narrativa. Ele não diz quem foi enviado para preparar a Páscoa. Marcos diz que foram "dois discípulos" e Lucas diz que foram "Pedro e João". Mateus diz que eles foram ao encontro de um certo homem (18), ao passo que Marcos e Lucas falam de "um homem que leva um cântaro de água".

Os discípulos deveriam levar a mensagem: Em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. Seguindo as instruções, eles prepararam a Páscoa (19).

b) A Última Ceia (Mateus 26:20-25). Jesus assentou-se (ou "reclinou-se") à mesa com os doze apóstolos (20). Enquanto estavam comendo, Ele anunciou que um deles iria traí-lo (21). Os discípulos, chocados e entristecidos, perguntaram, um por um: Porventura, sou eu, Senhor? (22). O texto grego indica que se esperava uma resposta negativa -"Senhor, não sou eu, sou?!" O Mestre informou: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair (23). Este fato torna o crime de Judas ainda mais hediondo. Pois comer com uma pessoa era um sinal de amizade e um compromisso de não lhe causar nenhum dano, de não lhe fazer nenhum mal. Até mesmo o traidor fez a pergunta, embo-ra se dirigisse a Jesus como Mestre (em grego, "Rabi") e não como Senhor. Cristo respon-deu: Tu o disseste (25), o que parece ser uma resposta afirmativa direta. Apesar desse aviso de Jesus, e mesmo depois dessa oportunidade de reconsiderar a sua decisão, Judas prosseguiu com os seus planos de traição.

c) A Ceia do Senhor (Mateus 26:26-29). Em uma conexão com a Última Ceia, Jesus instituiu a Ceia do Senhor. Ele abençoou e partiu o pão, e disse aos seus discípulos: Tomai, comei, isto é o meu corpo (26). Deve ficar claro que o significado é "isto representa o meu corpo".

Então o Mestre tomou o cálice (27). Carr entende que este era o terceiro cálice da refeição da Páscoa, chamado "o cálice da bênção".' Ele os instruiu: Bebei dele todos. É uma pena que essas palavras, repetidas milhares de vezes, todos os domingos, ao redor do mundo, tenham sido traduzidas de forma variada. O texto grego diz muito claramente: "Todos vocês bebam dele" (cf. RSV). Jesus então prosseguiu e identificou o conteúdo do cálice como representando o meu sangue, o sangue do Novo' Testamento ("alian-ça"), que é derramado (grego, "despejado") por muitos, para remissão dos pecados.

Cristo declarou que Ele não beberia deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai (29). Existe um sentido em que Cris-to compartilha com os fiéis o serviço da comunhão. Paulo afirma: "Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha" 1Co 11:26).

5. No Monte das Oliveiras (Mateus 26:30-56)

a) A Predição das Negações de Pedro (Mateus 26:30-35). No final da Ceia, eles cantaram um hino (30). Edersheim diz: "Provavelmente devemos entender que esse hino foi a segun-da parte do Hallel [Sl 115-118], entoado algum tempo depois do terceiro cálice, ou então o Salmo 136, que, no ritual atual, está próximo ao final do serviço".'

Aos seus discípulos, o Mestre fez outro anúncio triste (cf. v. 21) : Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim (31). Lenski apresenta: "Todos vocês serão per-seguidos, como alguém que é surpreendido em uma armadilha, por estarem ligados a mim".21 O verbo é skandalizo. É certo que todos os discípulos caíram na armadilha de Satanás naquela noite, quando abandonaram o seu Mestre. Cristo citou Zacarias 13:7, mudando o imperativo (tanto na versão hebraica quanto na Septuaginta) para um tempo futuro; o Senhor acrescentou: depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós (32) para a Galiléia. O último verbo significa literalmente "mostrar o caminho", e traz em si a imagem do pastor (31).

Pedro sempre tinha uma palavra a dizer. Como de costume, era uma palavra de autoconfiança. Mesmo que todos os demais "abandonassem" a Jesus (RSV, NEB, NTLH), ele nunca o faria (33). Infelizmente, Pedro não conhecia a sua própria fraqueza. Cristo se sentiu obrigado a avisá-lo de que naquela mesma noite, antes que o galo cantasse, Pedro negaria três vezes o seu Mestre (34). Seguindo o seu comportamento característi-co, Pedro respondeu que morreria antes de negar o seu Senhor (35). Teria sido mais sábio pedir humildemente que o Senhor o fortalecesse para enfrentar a prova. Todos os discí-pulos o acompanharam, afirmando a lealdade deles.

b) A Oração no Getsêmani (Mateus 26:36-46). O nome Getsêmani (somente aqui e em Mar-cos 14:32) significa "prensa de óleo". O m onte das Oliveiras era naturalmente um lugar apropriado para extrair o azeite de oliva que era usado naquela época como combustível para lâmpadas, alimento e ungüento curativo.

Jesus deixou oito dos seus onze discípulos na entrada do jardim. Levando somente o seu círculo mais íntimo — Pedro e os dois filhos de Zebedeu (37) — Ele caminhou para o interior do bosque de oliveiras e abriu o seu coração para esses companheiros mais próximos. Ele disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte (38). Era o peso dos pecados do mundo sobre os seus ombros que o estava esmagando. Ele implorou: Ficai aqui e vigiai comigo. Mas eles fracassaram.

Jesus foi um pouco adiante (39), não apenas fisicamente, mas espiritualmente. Se Ele não tivesse ido um pouco adiante, poderíamos não ser salvos. E a menos que nós também caminhemos um pouco adiante — em serviço misericordioso e consagrado -muitos outros não serão salvos.

O Mestre prostrou-se sobre o seu rosto. Isto revela alguma coisa sobre a agonia da sua alma. Ele orou pedindo que, se fosse possível, o cálice passasse dele. O que era este cálice? Certamente, era mais do que a morte física. Jesus não era covarde. Parece que os resíduos mais amargos deste cálice de dor seriam a separação do rosto do Seu Pai, quando Aquele que não conheceu o pecado se tornaria "pecado" (ou "uma oferta pelos pecados") por nós (2 Co 5.21). A sua oração final foi: todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. Esta sempre é a oração de uma alma consagrada.

Quando Jesus retornou aos três discípulos, que deveriam estar vigiando (38), Ele os encontrou adormecidos (40). Como Pedro havia se vangloriado de forma tão elevada, o Mestre o repreendeu. Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo? E Cristo lhes deu outra advertência solene: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação (41). Esta é uma advertência à qual todo cristão precisa dar atenção, durante todas as horas de todos os dias. "A eterna vigilância é o preço da liberdade." Isto é verdade no campo militar, e é verdade espiritualmente. Jesus reconheceu que o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Isto não significa a natureza carnal, mas o corpo físico. Os discí-pulos estavam tão cansados e tão entristecidos que adormeceram.

Indo segunda vez, Jesus orou basicamente a mesma oração, com talvez uma ênfase um pouco maior em faça-se a tua vontade (42). Mais uma vez Ele encontrou os discípulos dormindo, porque os seus olhos estavam carregados (43). Eles haviam terminado uma semana dura. As intenções deles eram boas, mas o desempenho deixava algo a desejar.

Pela terceira vez o Mestre orou, dizendo as mesmas palavras (44). Quando Ele retornou desta vez, disse: Dormi, agora, e repousai (45). Esta aparente exortação parece inconsistente com o versículo 46: Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai. A solução do problema é simples. O texto grego do versículo 45 pode, com igual exatidão, ser traduzido como uma ordem ou como uma pergunta – a forma para ambas é exatamente a mesma. Mas aqui a ordem não se encaixa, enquanto a pergunta se encaixa perfeitamente. A melhor tradução, em nossa opinião, é: "Vocês ainda estão dor-mindo e repousando?" Em uma ocasião como esta, em que o Filho do Homem está "sendo traído" – a ação já está ocorrendo – vocês estão dormindo como sentinelas no seu posto?

c) A Traição e a Prisão (26:47-56). Enquanto o Mestre estava tentando despertar os seus discípulos, Judas, um dos doze – que observação patética, encontrada nos três Evangelhos Sinóticos! – apareceu. Com ele estava uma grande multidão (47). Stauffer pensa que era "um pequeno exército de mil soldados"." Mas isso não parece provável em vista da missão de prender um Homem – ou até mesmo quase uma dúzia de homens. Era uma multidão heterogênea com espadas e porretes. Com certeza eles tinham falsas idéias sobre o Príncipe da Paz. Estes homens tinham sido enviados pelos príncipes dos sacerdotes e dos anciãos do povo, isto é, pelo Sinédrio.

Judas lhes havia fornecido um sinal (48). Ele identificaria Cristo com um beijo. Este é um ato particularmente atroz, uma vez que o beijo era um símbolo da amizade e da honra. Ele se aproximou de Jesus e o saudou afetuosamente com um beijo e as pala-vras: Eu te saúdo, Rabi (49; em grego, "mestre"). Com gentil compaixão o Mestre disse: Amigo (literalmente "companheiro" ou "camarada"), a que vieste? (50). Mas não havia mais tempo para conversas. A multidão rapidamente rodeou Jesus e o prendeu.

Um dos discípulos de Jesus – João 18:10 nos diz que foi Pedro – puxou a sua espada e tentou defender o seu Mestre. Ele agitou a espada, provavelmente com a intenção de cortar a cabeça do homem que ousou colocar as suas mãos em Cristo. O homem talvez tivesse tentado esquivar-se do golpe e assim perdeu uma orelha, em lugar de perder a cabeça. João também nos diz que o nome do servo do sumo sacerdote era Malco. É prová-vel que tivesse essa informação por ele ser conhecido do sumo sacerdote (cf. Mateus 18.15).

Jesus ordenou ao seu zeloso discípulo que guardasse a sua espada, pronunciando a significativa verdade: todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão (52). Ele também declarou que poderia convocar mais de doze legiões de anjos (53). Não lhe faltava defesa. Mas Ele precisava se submeter, para que a vontade de Deus, revelada nas Escrituras (o nosso Antigo Testamento) fosse cumprida (54).

A seguir, Cristo repreendeu a multidão (55) por sair como para um salteador (55; grego, "ladrão") com espadas e porretes ("pedaços de pau"). O Senhor lembrou aqueles homens de que haviam tido todas as oportunidades de prendê-lo quando Ele ensinava diariamente no Templo. Mas o que estava acontecendo era o cumprimento das Escritu-ras dos profetas (56). Uma triste observação figura como um apêndice: Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram. Onde estava a lealdade que com tanta firmeza havia sido afirmada poucas horas antes (cf.
35) ?

6. O Julgamento Judaico (Mateus 26:57-27,2)

a) Perante o Sinédrio (Mateus 26:57-68). A multidão que tinha aprisionado Jesus o levou até Caifás, o sumo sacerdote, onde os escribas e os anciãos (o Sinédrio) estavam reunidos (57). Pedro, embora repreendido pelos seus esforços para proteger o Mestre, seguiu-o de longe (58). Ele deve, pelo menos, receber o crédito por tê-lo seguido. O seu amor pelo Senhor fez com que ele fosse até lá, embora tivesse medo. O apóstolo entrou no pátio do sumo sacerdote (em grego, "corte") e assentou-se entre os criados, para ver o fim (58). Ele provavelmente percebeu, a esta altura dos acontecimentos, um pouco da gravidade da situação.

Todo o conselho — composto dos príncipes dos sacerdotes, dos anciãos e dos escribas — procurava falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte (59). Esses líderes estavam tão determinados a matá-lo, que se curvariam a qualquer falsida-de que pudesse levá-lo à morte. Mas todos os esforços falharam, pois as falsas testemu-nhas não conseguiam chegar a um acordo em suas histórias fabricadas (60).

Finalmente, duas fizeram a mesma acusação. Elas acusaram Jesus de ter dito: Eu posso derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias (61). É evidente que Jesus nunca disse nada parecido com isso. Esta foi provavelmente uma interpretação errada de sua frase registrada em João 2:19.

O sumo sacerdote desafiou Cristo a responder às acusações levantadas contra Ele

  1. Mas o Mestre permanecia em silêncio. Finalmente, o sumo sacerdote interrogou Je-sus, sob juramento, solicitando que o Senhor falasse sobre os fatos relativos à sua origem
  2. Diante de tamanha insistência, Jesus respondeu: Tu o disseste (64). A mesma ex-pressão aparece no versículo 25. Carr escreve: "Esta é uma fórmula de concordância tanto no hebraico quanto no grego, e ainda é usada na Palestina com esse sentido".' Jesus então acrescentou uma afirmação altamente apocaliptica sobre o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso — um substituto tipicamente judaico para "Deus" — e vindo sobre as nuvens do céu. Este é o tipo de atitude que se esperava do Messias.

O efeito das palavras de Jesus foi eletrizante. Caifás rasgou as suas vestes (65). Sob circunstâncias normais, a lei proibia o sumo sacerdote de tomar uma atitude como esta (Lv 10:6-21.10), "mas o costume que o obrigava a isso ao ouvir uma blasfêmia, pode ter se desenvolvido a partir do século 4

Não havia mais a necessidade de testemunhas: Eis que bem ouvistes, agora, a sua blasfêmia. Não teria sido blasfêmia afirmar ser um messias humano; aliás, muitos estavam esperando esta atitude. Mas o sumo sacerdote colocou Jesus sob juramento para dizer se Ele era "O Filho de Deus" (63). O Senhor respondeu afirmativamente. Este fato, juntamente com o restante do versículo 64, mostra porque o Sinédrio o considerou culpado de blasfêmia.

Quando indagado, o grupo de líderes respondeu: É réu de morte (66). Os atos que se seguiram são um triste comentário sobre o nível ético do judaísmo daqueles dias. O fato de os líderes religiosos da nação terem se curvado a atos tão infames, como cuspir no Seu rosto, esmurrá-lo e esbofeteá-lo (67), mostra a decadência do judaísmo.

O versículo 68 fica claro à luz de Lucas 22:64, onde se afirma que eles vendaram Jesus, e lhe disseram para identificar quem o havia esbofeteado.

b) Pedro Nega Jesus (26:69-75). Enquanto acontecia o julgamento perante Caifás, Pedro estava assentado fora, no pátio (69) — como no original grego. Uma criada aproximou-se dele com a acusação: Tu também estavas com Jesus, o galileu. Pedro negou, afirmando: Não sei o que dizes (70). A seguir, para evitar a sua identificação junto à brilhante luz do fogo (cf. Mc 14:54), ele se esgueirou para o vestíbulo, ou "entra-da" (71). Mas ali, outra criada o viu e disse aos que estavam à sua volta: Este também estava com Jesus, o Nazareno. Ele negou outra vez, agora com juramento: Não conheço tal homem (72). Aqui, Pedro foi culpado de perjúrio.

Depois de pouco tempo, os que ali estavam se aproximaram dele com a afirmação: Verdadeiramente, também tu és deles, pois a tua fala te denuncia (73). Uma possível tradução seria: "O teu sotaque te denuncia". Os galileus falavam com um sota-que diferente dos judeus da Judéia. Era fácil para o povo de Jerusalém reconhecer um galileu ao ouvi-lo falar.

Quando Pedro se viu realmente encurralado, ele começou a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem (74). Isso poderia facilmente ser interpretado como significando que ele usou uma linguagem profana. Mas o que isso realmente signi-fica é que ele chamou sobre si as maldições de Deus, caso não estivesse dizendo a verda-de, e fez um juramento de que estava. Assim ele foi culpado de duplo perjúrio (cf. 72).

Exatamente nesse instante o galo cantou. Pedro se lembrou das palavras de Cris-to sobre o que ele tinha acabado de fazer (75). E, saindo dali, chorou amargamente. Essas eram lágrimas de genuíno arrependimento, como se mostrará a seguir.

Quando Pedro afirmou categoricamente que nunca iria negar o seu Senhor, ele foi sincero. Mas ele não conhecia o grau de corrupção do seu próprio coração, que lhe foi revelado por esta experiência de negar a Cristo. Com isso, então, ele ficou preparado para esperar, com os demais, pelo derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, que purificaria o seu coração e o faria completamente leal ao seu Senhor.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 36
Jo 18:1. Getsêmani:
Um jardim ou horto situado ao redor de Jerusalém; o lugar tradicional, e provavelmente autêntico, se acha ao pé do monte das Oliveiras.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
*

26:5

Não durante a festa. Ainda que os oficiais esperassem adiar o assassinato de Jesus até depois da Páscoa (Mc 14:1, nota), o propósito de Deus (v. 2) era que esse assassinato tivesse lugar durante ou pouco antes da festa (v. 17, nota).

* 26.6-13

Marcos 14:3-9 concorda com a narrativa de Mateus no que concerne à data (dois dias antes da Páscoa, v. 2) e o modo de ungir (sobre a cabeça de Jesus). João 12:1-8 difere cronologicamente (seis dias antes da Páscoa), mas ainda que certos detalhes sejam diferentes (Maria unge os pés de Jesus) não há conflito (Jo 12:3, nota). Estas três narrativas provavelmente relatam o mesmo incidente. Lucas 7:36-38, contudo, tem somente similaridade superficial com esta história.

* 26.8 indignaram-se os discípulos. João registra a objeção hipócrita de Judas (Jo 12:4-6) e Mateus indica que os outros concordaram com ele.

* 26:11

os pobres. Cuidar dos pobres é mandamento de Deus, mas o mandamento não tem prioridade maior do que Jesus, o único enviado pelo Autor do mandamento. Do mesmo modo, Deus manda honrar o pai e a mãe, mas não acima da honra devida a Jesus (10.37; 15:4-6; 19.29).

* 26.17 primeiro dia dos pães asmos. O dia da preparação para a Páscoa, presumivelmente 14 de Nisã (o primeiro mês do calendário judeu). Jesus celebrou a Páscoa ao anoitecer de 15 de Nisan e foi crucificado na tarde do dia seguinte. O Evangelho de João parece apresentar Jesus como tendo sido crucificado no dia anterior à Páscoa (Jo 18:28; 19:14, 31), tornando a Ceia do Senhor diferente da refeição Pascal.

Calvino entendia o dia da preparação como o dia anterior à Páscoa e argumenta que os judeus, de acordo com algumas tradições, combinaram a Páscoa com o Sábado semanal (Jo 19:14, nota). Nesse caso, Mt 27:62 se referiria ao dia da preparação observado pela liderança judaica. Há alguma dificuldade, contudo, em ver como os discípulos de Jesus teriam tido o seu cordeiro sacrificado um dia antes da programação oficial, e Marcos 14:12 indica claramente que Jesus se preparou para a Páscoa no dia em que os cordeiros eram sacrificados habitualmente. Qualquer que seja a solução, Mateus identifica claramente a refeição que Jesus comeu com seus discípulos na véspera da sua crucificação, com a refeição da Páscoa.

*

26:18

O meu tempo. Jesus enfatiza outra vez que todos os terríveis eventos que logo teriam lugar, estavam totalmente sob o controle de Deus.

* 26.24 Filho do homem. Ver 8.20, nota.

como está escrito a seu respeito. A morte expiatória de Jesus não resultou de um mero artifício das autoridades mal orientadas. O evento e suas circunstâncias, inclusive a traição por um amigo (Sl 41:9; 55.12-14), tinham sido determinados por Deus desde antes de o mundo ser formado. Não obstante, os que levaram a efeito a morte de Jesus permanecem responsáveis por suas ações (“ai daquele”, conforme At 2:23).

* 26.26-29

Na antiga Aliança a refeição da Páscoa era uma celebração memorial do livramento de Israel da escravidão no Egito. Ao transformar sua última refeição pascal, instituindo a Ceia do Senhor, Jesus mostra o consistente enfoque na redenção, através de toda a revelação de Deus. A Ceia do Senhor demonstra a continuidade essencial que há entre a antiga e nova aliança, revelando que o verdadeiro significado da Páscoa está no livramento efetuado pela morte de Jesus.

* 26:26

isto é o meu corpo. No Catolicismo Romano estas palavras são citadas como base da doutrina da transubstanciação, que ensina que os atributos físicos externos do pão e do vinho, permanecem imutáveis, enquanto a essência invisível é transformada no corpo e sangue de Cristo. Calvino e outros Reformadores reconheceram que os elementos (pão e vinho) representam o corpo e o sangue de Cristo. Jesus disse estas palavras estando fisicamente presente com os seus discípulos, de modo que uma identificação literal dos elementos com a substância física de Jesus, não podia ter ocorrido aos discípulos. O pão e o vinho são mais do que símbolos convencionais porque, através do Espírito Santo, eles comunicam, de maneira visível, aquilo que é lido e ouvido no evangelho (1Co 10:16). Ver “A Ceia do Senhor”, em 1Co 11:23.

* 26:28

meu sangue... da nova aliança. A aliança mosaica foi inaugurada com um sacrifício (Êx 24:28) e a nova Aliança, profetizada por Jeremias (Jr 31:31-34, conforme Lc 22:17-20; 1Co 11:23-25), é inaugurada pelo sacrifício de Cristo, para a qual a Ceia do Senhor aponta. Ver “Os Sacramentos”, em 28.19.

* 26:31

Ferirei o pastor. No contexto de Zacarias 13:7, o Senhor fere o pastor, o “companheiro” do Senhor, e os “pequeninos” de Deus são espalhados. Subseqüentemente, eles são renovados e se tornam verdadeiramente povo de Deus. A deserção dos discípulos de Cristo é representativa da apostasia da nação bem como dos remanescentes que Deus salvará.

* 26:39

cálice. Ver 20.23, nota. Jesus está horrorizado diante da perspectiva de suportar a ira de seu Pai. Jesus tinha de enfrentar a morte sabendo que seu Pai não estaria com ele, mas contra ele, em ira e juízo.

* 26:52

Embainha tua espada. Jesus não trouxe o seu reino mediante a força, como fazem os reis terrenos.

* 26:54-56

para que se cumprissem. Jesus sabe que as profecias de salvação, nas Escrituras, devem ser cumpridas através de sua morte (Lc 22:37). Alguns estudiosos sugerem que Zc 13:7 está ainda em vista (v. 31), porém, o mais provável é que Jesus esteja se referindo mais amplamente à sua morte e ressurreição (Ver Lucas 24:44-46).

* 26.59-61

Aparentemente, o Sinédrio teve dificuldade em encontrar falsas testemunhas. Finalmente, usaram uma acusação que era uma distorção daquilo que Jesus havia dito (Jo 2:19). As numerosas irregularidades que ocorreram neste julgamento têm sido apontadas. Isto não é evidência de falta de veracidade histórica, mas das ações extremas que os líderes judeus praticaram, para livrar-se de Jesus.

* 26:63

Eu te conjuro. Jesus não respondeu e Caifás vai direto ao assunto: Jesus reivindica ser o Messias enviado por Deus?

* 26:64

Tu o disseste. A resposta de Jesus é relutantemente afirmativa, provavelmente porque a compreensão do sumo-sacerdote, a respeito do papel do Messias, era muito diferente do papel que Jesus realmente desempenhava. Jesus responde do mesmo modo a uma pergunta semelhante de Pilatos, em 27.11.

desde agora, vereis. Jesus, provavelmente, está falando do processo de exaltação à mão direita do Pai que, em certo sentido, começa com a sua humilhação e morte. Os líderes judeus logo veriam, através do relato dos soldados sobre a ressurreição (28.11-15) e do testemunho ocular de Estêvão sobre a majestade do Cristo exaltado (At 7:56), que aquele a quem eles haviam matado, era de fato, o Cristo que dizia ser.

* 26.69-75

As três negações de Pedro são registradas em todos os quatro Evangelhos (Mc 14:66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18, 25-27), ainda que as narrativas sejam diferentes em certos detalhes. O juramento de Pedro (vs. 72-74) significa que ele apelou para que Deus testemunhasse algo que não era verdade (ver 5:33-37; Êx 20:7). Todos os Evangelhos registram o incidente, mostrando quão profundamente ele impressionou a mente da igreja primitiva. É um testemunho tanto da fraqueza humana quanto da grandeza da misericórdia de Deus.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
26:3 Caifás foi o supremo sacerdote que governou durante o ministério do Jesus. Era genro do Anás, o supremo sacerdote anterior. O governo romano tinha assumido o processo de nomear todos os líderes políticos e religiosos. Caifás serve por dezoito anos, muito mais que outros supremo sacerdotes, o que sugere que colaborava bem com os romanos. Foi o primeiro em recomendar a morte do Jesus a fim de "salvar" a nação (Jo 11:49-50).

26.3-5 Este foi um complô deliberado para dar morte ao Jesus. Sem esta conspiração, não tivesse havido sentimento popular contra O. É mais, a popularidade do Jesus era tanta que os líderes religiosos temiam prendê-lo durante a Páscoa. Não queriam que suas ações incitassem um motim.

26.6-13 Mateus e Marcos se localizam este fato antes da Ultima Jantar, enquanto que João o faz uma semana antes, quase antes da Entrada Triunfal. Dos três, João localiza este acontecimento na ordem cronológica mais provável. Devemos recordar que o propósito principal dos escritores dos Evangelhos foi dar um relatório exato da mensagem do Jesus, não apresentar uma relação cronológica exata de sua vida. Mateus e Marcos puderam ter optado por se localizar este acontecimento aqui para fazer um contraste com a devoção completa da María e a traição do Judas, os próximos acontecimentos em ambos os Evangelhos.

26:7 Esta mulher era María, a irmã da Marta e Lázaro, a que viveu na Betania (Jo 12:1-3). O copo de alabastro era esculpido a partir de um gesso translúcido. usava-se para guardar azeites perfumados.

26:8 Os discípulos estavam indignados mas o Evangelho do João faz uma alusão especial ao Judas 1scariote (Jo 12:4).

26:11 Jesus se refere a Dt 15:11 que diz: "Não faltarão carentes em meio da terra". Esta não é uma justificação para nos esquecer da necessidade dos pobres. As Escrituras sempre nos fazem um chamado a cuidar dos necessitados. A passagem do Deuteronomio continua: "Por isso eu te mando, dizendo: Abrirá sua mão a seu irmão, ao pobre e ao carente em sua terra". Mas Jesus o disse para fazer notar o sacrifício especial que María fez em seu favor.

26:14, 15 por que decidiu Judas trair ao Jesus? Judas, como os outros discípulos, esperavam que Jesus iniciasse uma rebelião política e jogasse aos romanos. Como tesoureiro, certamente esperava (como o fizeram os outros discípulos; veja-se Mc 10:35-37) que lhe seria dada uma posição importante no novo governo do Jesus. Mas quando Jesus elogiou a María por ter derramado o perfume, equivalente em aprecio a um salário anual, Judas pôde ter deduzido que o reino do Jesus não era físico ou político a não ser espiritual. Suas ânsias de dinheiro e posição social não poderiam fazer-se realidade se seguia ao Jesus, de maneira que o traiu em troca de dinheiro e o favor dos líderes religiosos.

26:15 Solo Mateus narra a quantidade exata do dinheiro que Judas recebeu por vender ao Jesus: trinta peças de prata, o preço de um escravo (Ex 21:32). Os líderes religiosos tinham planejado esperar até depois da Páscoa para capturar ao Jesus, mas a oferta inesperada do Judas acelerou seus planos.

26:17 A Páscoa abrangia uma noite e um jantar, mas a Festa dos Pães sem Levedura, que se celebrava simultaneamente, seguia por uma semana mais. A gente tirava toda a levedura de seus lares em comemoração do dia em que seus antepassados saíram do Egito e não tiveram tempo para que a massa do pão se levedasse. Milhares de pessoas se davam entrevista em Jerusalém de diferentes parte do Império Romano. Se deseja mais informacióncerca da forma em que se celebrava a Páscoa, vejam-nas notas a Mc 14:1 e ao Exodo 12.

A IRMÃ DO LAZARO, Maria

A hospitalidade é uma arte. Para estar seguro que um convidado se sentirá bem-vindo, coberto e bem alimentado se requer criatividade, organização e um trabalho de equipe. Sua habilidade para alcançar estas metas faz da María e sua irmã Marta uma das melhores equipes de hospitalidade na Bíblia. Seu convidado freqüente era Jesucristo.

Para a María, hospitalidade significava lhe dar ao convidado mesmo melhor atenção que às necessidades que pudesse ter. Preferia falar antes que cozinhar. Interessava-lhe mais as palavras do convidado que a limpeza de sua casa ou que as comidas estivessem a tempo. Deixava que Marta, sua irmã maior, ocupasse-se desses detalhes. A maneira em que María enfrentava os acontecimentos nos revela que era uma pessoa que respondia. Não fazia muitos preparativos, seu papel principal era participar. Muito diferente a sua irmã, que tinha que aprender a deter-se e escutar. María precisava aprender que atuar era, com muita freqüência, adequado e necessário.

A primeira vez que nos encontramos com a María é durante a visita do Jesus a seu lar. Solo se sentou a seus pés e escutou. Quando Marta se incomodou pela falta de ajuda de sua irmã, Jesus afirmou que a eleição da María, de desfrutar de sua companhia, era a resposta mais apropriada do momento. A última vez em que se cita a María na Bíblia é para apresentá-la como uma mulher que aprendeu a ação de meditar e adorar. De novo estava aos pés do Jesus, lavando-lhe com perfume e enxugando-os com seus cabelos. Tal parece que compreendia até melhor que os discípulos por que Jesus ia morrer. Jesus disse que seu ato de adoração se conheceria em todas partes, junto com o evangelho, como um exemplo de serviço custoso.

Que classe de hospitalidade recebe Jesus em sua vida? encontra-se tão ocupado planejando sua vida que é negligente em lhe dedicar um tempo importante ao? Escuta sua Palavra e logo lhe adora com sua vida? Essa é a classe de hospitalidade que O deseja de cada um de nós.

Pontos fortes e lucros:

-- Possivelmente a única pessoa que compreendeu e aceitou a proximidade da morte do Jesus. Dedicou tempo para ungir seu corpo enquanto O ainda se achava com vida

-- Aprendeu ou seja quando escutar e atuar

Lições de sua vida:

-- O afã de servir a Deus pode transformar-se em uma barreira para chegar a conhecê-lo pessoalmente

-- Pequenos atos de obediência e serviço têm efeitos que transcendem

Dados gerais:

-- Onde: Betania

-- Familiares: Irmã: Marta. Irmão: Lázaro

Versículos chave:

"Porque ao derramar este perfume sobre meu corpo, tem-no feito a fim de me preparar para a sepultura. De certo lhes digo que em qualquer lugar que se pregue este evangelho, em todo mundo, também se contará o que esta tem feito, para memória dela" (Mt 26:12-13).

A história da María se narra em Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Lc 10:38-42; Jo 11:17-45 e 12:1-11.

26:26 Cada nome que damos a este sacramento expressa uma dimensão diferente. É o ceia do Senhor porque comemora a ceia que teve Jesus com seus discípulos; é a eucaristia (ação de obrigado) porque nela agradecemos a Deus pela obra de Cristo realizada a nosso favor; é Comunhão porque por meio dela comungamos com Deus e com outros crentes. Ao comer o pão e beber o vinho, com toda seriedade recordamos a morte do Jesus e sua promessa de retornar; damos obrigado pelo maravilhoso presente de Deus, e nos regozijamos ao nos reunir com Cristo e seu corpo de crentes.

26:28 Como sela o sangue de Cristo o novo pacto? As pessoas que estavam sob o velho pacto (os que viveram antes do Jesus) podiam aproximar-se de Deus só através do sacerdote e um sacrifício animal. Agora todos podem vir diretamente a Deus por meio da fé porque a morte do Jesus nos tem feito aceptos ante seus olhos (Rm 3:21-24).

O velho pacto foi uma figura do novo (Jr_31:31; Hb 8:11ss), e apontava ao dia em que Jesus seria o último e final sacrifício pelo pecado. Em lugar de um cordeiro sem mancha sobre o altar, o Cordeiro perfeito foi levantado na cruz. Como era um sacrifício sem pecado, todos nossos pecados podem ser perdoados uma vez e para sempre. Todos os que acreditam no recebem esse perdão.

26:29 Uma vez mais Jesus falava com seus discípulos de sua vitória sobre a morte e do futuro deles com O. As seguintes horas trariam uma aparente derrota, mas logo experimentariam o poder do Espírito Santo e seriam testemunhas da fantástica pulverização da mensagem do evangelho. E um dia, todos estariam juntos outra vez no novo Reino de Deus.

26:30 É possível que o hino que cantaram os discípulos se tirou dos Salmos 115:118, salmos tradicionais que se cantavam como parte da ceia de Páscoa.

26:35 Todos os discípulos manifestaram que estavam dispostos a morrer antes que abandoná-lo. Poucas horas mais tarde, entretanto, fugiram. Falar é fácil. É singelo dizer que somos seguidores de Cristo mas nossas declarações são sozinho significativas quando se provam no crisol da perseguição. Quão sólida é nossa fé? Tem suficiente firmeza para resistir uma prova intensa?

26:37, 38 Jesus sofria pensando na dor física que se morava, em que se separaria do Pai e morreria pelos pecados do mundo. O curso divino tinha sido estabelecido, mas em sua natureza humana ainda batalhava (Hb_5:7-9). Por causa da angústia que O sofreu, pode entender nosso sofrimento. Sua força para obedecer vinho da relação com Deus o Pai, que é também a fonte de nossa fortaleza (Jo 17:11, Jo 17:15-16, Jo 17:21, Jo 17:26).

: ISITA Ao BETANIA : Cronologicamente, os fatos de Mt 26:6-13 precedem aos de 21.1ss. Em 20.29, Jesus deixou Jericó, para ir a Jerusalém. Logo chegou a Betania, onde uma mulher o ungiu. dali passou ao Betfagé onde enviou a dois discípulos para conseguir um pollino no que entraria em Jerusalém.

26:39 Jesus não se rebelava contra a vontade de seu Pai quando pediu que, se era possível, liberasse-o da taça. Ao contrário, reiterou seu desejo de que se fizesse a vontade de Deus ao dizer: "Mas não seja como eu quero, mas sim como você". Sua oração nos revela seu terrível sofrimento. Sua agonia foi pior que a morte já que teve que pagar pessoalmente por todos os pecados e experimentar a separação de Deus. O Filho de Deus imaculado tomou nossos pecados para nos salvar do sofrimento e a separação.

26:39 Em tempos de sofrimento às vezes nós gostaríamos de ver o futuro, ou entender o porquê de nossa angústia. Jesus sabia o que lhe esperava, e sabia por que. Contudo, sua batalha foi intensa, mais dislocadora que qualquer outra batalha anterior. O que se necessita para poder dizer: "Faça-se sua vontade." necessita-se confiança nos planos de Deus, oração e obediência em cada passado do caminho.

26.40, 41 Jesus usou a sonolência do Pedro para lhe pôr a par das tentações que muito em breve enfrentaria. A melhor maneira de superar as tentações é estar alerta e orar. Estar alerta é estar conscientes das possibilidades de tentação, ser sensíveis às sutilezas e estar equipados para a batalha. Porque a tentação ataca por onde somos mais vulneráveis, não a podemos resistir sozinhos. A oração é essencial porque nos fortalece para rebater o poder de Satanás.

26:48 Judas havia dito que deviam prender o homem a quem ele saudasse. A detenção não o faziam soldados romanos sob a lei romana, a não ser os líderes religiosos. Judas identificou ao Jesus não porque fora difícil de reconhecer, mas sim porque tinha aceito ser o acusador formal em caso de que fora chamado a julgamento. Judas soube conduzi-los a um dos lugares de retiro do Jesus onde não houvesse pessoas que interferissem com a detenção.

26.51-53 O homem que lhe cortou a orelha ao servo foi Pedro (Jo 18:10). Pedro tratou de impedir o que para ele era uma derrota. Não concebia que Jesus tivesse que morrer para obter a vitória. Mas Jesus demonstrou que sua entrega à vontade de Deus era perfeita. Seu Reino não seria promovido com espadas a não ser com fé e obediência.

26:55 Apesar de que os líderes religiosos puderam ter detido ao Jesus em qualquer momento, foram de noite porque temiam às pessoas que lhe seguia cada dia (veja-se 26.5).

26:56 Poucas horas antes, aqueles homens tinham declarado que preferiam morrer antes que abandonar a seu Senhor (veja-a nota a 26.35).

O JANTAR DE PÁSCOA E O GETSEMANI : Jesus, quem logo seria o último Cordeiro pascal, comeu a ceia tradicional de Páscoa com seus discípulos no aposento alto de uma casa em Jerusalém. Durante a comida se serviram o vinho e o pão, que seriam os elementos da comunhão futura e logo se transladaram à horta do Getsemaní, no Monte dos Olivos.

26:57 Ao anoitecer, Anás (supremo sacerdote anterior e sogro do Caifás) interrogou ao Jesus. Logo o enviou ao lar do Caifás para ser interrogado (Jo 18:12-24). devido a sua pressa por completar o julgamento e ver o Jesus morrer antes do sábado, menos de vinte e quatro horas, os líderes religiosos se reuniram de noite na casa do Caifás, para não esperar a luz do dia e reunir-se no templo.

26:59 Este concílio, também chamado Sanedrín, era o corpo político e religioso mais capitalista do povo judeu. Apesar de que os romanos governavam ao Israel, davam poder às pessoas para tratar disputas religiosas e civis, de modo que o Sanedrín tomava muitas decisões locais que afetavam a vida diária. Mas a pena de morte tinha que ser passada pelos romanos (Jo 18:31).

26:60, 61 O Sanedrín procurou conseguir testemunhas que distorcessem algumas dos ensinos do Jesus. Ao fim encontraram a dois que o fizeram em relação às palavras do Jesus sobre o templo (veja-se Jo 2:19). Estes afirmaram que Jesus havia dito que destruiria o templo, o que era uma jactância blasfema. O que em realidade Jesus disse foi: "Destruam este templo, e em três dias o levantarei". Jesus, é obvio, estava falando de seu corpo, não do edifício. E o certo era que os líderes religiosos estavam a ponto de destruir o corpo do Jesus tal, como O tinha manifestado, e que logo depois de três dias ressuscitaria.

26:64 Jesus deu a conhecer sua realeza abertamente. Ao dizer que era o Filho do Homem, estava afirmando que era o Messías, como todos os pressente se deram conta. Sabia que sua declaração seria motivo de conflito, mas não se atemorizou. Estava tranqüilo, decidido e firme.

26:65, 66 O supremo sacerdote acusou ao Jesus de blasfemo: estava dizendo que era Deus! Para os judeus, era um delito que se pagava com a vida (Lv 24:16). Os líderes religiosos nem se detiveram pensar que as palavras do Jesus pudessem ser certas. Tinham decidido opor-se ao Jesus, e ao fazê-lo selaram sua sorte e a deles. Ao igual ao tribunal judeu, você deve julgar se as palavras do Jesus são blasfêmias ou verdade. As conseqüências do julgamento que emita são eter

JULGAMENTO DO Jesus: Depois que Judas contribuiu ao arresto, a turfa levou ao primeiro Jesus ante o Caifás, o supremo sacerdote. Este julgamento, uma brincadeira de justiça, finalizou ao amanhecer com a decisão de lhe dar morte, mas os judeus necessitavam a permissão de Roma para aplicar a sentença. Ao Jesus o levaram ante o Pilato (quem possivelmente se achava na Torre Antonia), logo ao Herodes (Lc 23:5-12) e voltou para o Pilato que o sentenciou a morte.

26.69ss Houve três etapas na negação do Pedro. Primeiro atuou como confuso e tratou de desviar o tema. Segundo, negou ao Jesus com juramento. Terceiro, ficou a amaldiçoar e a jurar. Quão crentes negam a Cristo às vezes começam negando-o sutilmente ou fingindo não lhe conhecer. Quando se apresenta a oportunidade de falar de religião, retiram-se ou fingem que não sabem o que perguntam. Se os pressionarem um pouco mais, pode que se sintam empurrados a negar de plano a relação que têm com Cristo. Se te surpreende trocando de conversação para não falar de Cristo, cuidado. Pode estar a ponto de negá-lo.

26.72-74 Que Pedro tenha negado a Cristo com um juramento e maldição não significa que tenha empregado palavras injuriosas. Esta era a classe de juramento que um fazia no tribunal. Pedro jurava não conhecer o Jesus e estava invocando que lhe aplicasse um castigo em caso de que suas palavras fossem falsas. Em outras palavras estava dizendo: "Que Deus me mate se não estar dizendo a verdade".


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
III. PAIXÃO DO REI (Mt 26:1 ). Provavelmente a melhor tradução aqui é "tropeçar." Os discípulos iria tropeçar sobre o fato de que Jesus não estabeleceu o reino messiânico esperado em Jerusalém, mas permitiu que fosse levado e morto. Ele citouZacarias Mt 13:7 ). Essa foi uma chamada para eles para remontar.

Com sua habitual impetuosidade Pedro declarou que, embora todos os outros devem ser "escandaliza" (ofendido ), ele nunca faria isso. Jesus advertiu Simon que ele negaria três vezes naquela mesma noite. Pedro e todos os discípulos declararam que iriam morrer primeiro. Eles não sabiam que sua própria fraqueza.

b. Amarga tristeza de Jesus (26: 36-46)

36 Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar. 37 E tomou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e sore conturbado. 38 Então lhes disse: A. A minha alma está profundamente triste até a morte;. Ficai aqui e vigiai comigo 39 E adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, que este cálice longe de mim.: no entanto, não como eu quero, mas como tu queres 40 ? E, voltando para os seus discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: O que pudeste vigiar comigo nem uma hora 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação;. o espírito está pronto, mas a carne é fraca 42 Novamente a segunda vez que ele foi embora, e orou, dizendo: Meu Pai, se este não pode passar sem que eu o beba, teu será feito. 43 E ele veio novamente e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. 44 E deixando-os de novo, e foi-se embora, e orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45 Então voltou para os discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai: eis que a hora está próxima, e o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. 46 Levanta-te, vamo-nos: eis que ele está na mão que trai me.

. A história de Jesus orando no Jardim é contada em todos os três Evangelhos sinópticos Getsêmani (usado somente aqui e Mc 14:32) significa "prensa de azeite"; isto é, uma prensa para espremer óleo de azeitonas. Há ainda muitas oliveiras nas encostas do Monte das Oliveiras.

Jesus deixou oito dos discípulos na entrada do bosque, levando consigo Pedro, Tiago e João. Esses dois detalhes são registrados somente em Mateus e Marcos. O Mestre, então, compartilhou com o círculo interno a tristeza que pesava-lo, até mesmo ao ponto da morte (v. Mt 26:38 ). Pedindo-lhes para assistir com ele, adiantando-se um pouco Lucas (Lc 22:41) diz que "cerca de um tiro de pedra" - e caiu sobre seu rosto - "caiu no chão" (Marcos); "Ajoelhou-se" (Lucas) - e orou (todos os três). Quase se pode ver a Cristo, cambaleando sob o peso do pecado do mundo, tropeçar e finalmente cair. O profundo horror, escuro da Cruz já estava enchendo sua consciência.

A oração é dada de forma muito semelhante em todos os três sinóticos (conforme Mc 14:36 ​​; Lc 22:42 ). Jesus gostaria de ter sido poupado este cálice. Mas Ele apresentou: . Não como eu quero, mas como tu queres Esta é a maior oração que qualquer um pode rezar. É o coração da consagração cristã.

Voltando às três discípulos, o Mestre encontrou dormindo (v. Mt 26:40 ). Delicadamente Ele reprovou ostentando Pedro: ele não podia assistir uma hora? Então ele deu o comando combinado e de aviso: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação (v. Mt 26:41 ; mesmo em Mc 14:38 ). Flesh significa, evidentemente, o físico corpo. Os discípulos estavam cansados ​​com as emergências movimentadas da Semana da Paixão.

A segunda vez Jesus foi e orou a mesma oração (conforme Mc 14:39 - "as mesmas palavras"), com ênfase no segundo semestre (v. Mt 26:42 ). Mais uma vez ele encontrou os discípulos dormindo. Seus olhos estavam pesados ​​(v. Mt 26:43) sugere que eles lutaram para manter-se acordado, mas em vão. A terceira vez que Ele orou (apenas em Matt.), repetindo as mesmas palavras (v. Mt 26:44 ).

Os versículos 45:46 (conforme Mc 14:41-42) não se encaixam, mas confronto (na KJV e ASV). O conflito é resolvido na tradução obviamente correta das palavras de Jesus de abertura (v. Mt 26:45 ): (RSV) "Você ainda está dormindo e tomando o seu descanso?". Não era hora de dormir, para já o inimigo estava se aproximando.

c. A traição de Judas (26: 47-56)

47 E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo. 48 Ora, o que traía lhes havia dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é: levá-lo. 49 E logo veio a Jesus, disse: Salve, Rabi; e beijou-o. 50 E Jesus disse-lhe: Amigo, fazer aquilo para o que vieste. Então eles vieram e lançaram mão de Jesus, eo prenderam. 51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha. 52 Então disse-lhe Jesus: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada perecerão com a espada. 53 Ou pensas tu que eu não poderia rogar a meu Pai, e ele vos me mandaria agora mesmo mais de doze legiões de anjos? 54 Como, então, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça? 55 Naquela mesma hora, disse Jesus à multidão: Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Sentei-me diariamente ensinando no templo, e não me acolhestes. 56 Mas tudo isso aconteceu para que as escrituras dos profetas que se cumprisse. Então, todos os discípulos o abandonaram e fugiram.

Enquanto Jesus ainda estava despertando seus discípulos sonolentos, Judas apareceu na frente de uma procissão do Sinédrio. Ela era composta por uma multidão -Stauffer acha que foi um pequeno exército de mil soldados, "preparado para" cordon fora do Monte das Oliveiras, e para procurar com lanternas e tochas cada esconderijo. "Mas isso tem vista para a afirmação de que Judas "conhecia o lugar" (Jo 18:2 ). A saudação parecia especialmente inadequado: chaire (Hail ), literalmente "regozijar-se", ou "ser feliz" - "Eu estou contente de vê-lo", um termo comum de saudação naquele momento. Então ele beijou Jesus. A palavra é um composto, talvez sugerindo "beijou muito" (ASVm.). Jesus respondeu: Amigo (literalmente "camarada" ou "companheiro"), fazer isso por que vieste . A questão já havia sido resolvida por Cristo, no Jardim.

Quando os soldados ou agentes apreenderam Jesus, um dos seus discípulos-João (Jo 18:10) o identifica como Pedro-desembainhou a espada e fê-lo na cabeça de um servo do sumo sacerdote, que estava ajudando na prisão. O servo evidentemente "abaixou", e só perdeu a orelha (v. Mt 26:51 ). Cristo ordenou Simon para embainhar a espada novamente, e declarou o princípio oft-provado: todos os que tomarem a espada perecerão pela espada (v. Mt 26:52 ). Ele lembrou que o discípulo desesperada que Ele poderia ter chamado para doze legiões de anjos (a legião romana normalmente numeradas cerca Dt 6:1). Mas as Escrituras devem ser cumpridas (v. Mt 26:54 ).

Virando-se para a multidão que o rodeava, Jesus repreendeu-os por agarrando-o desta forma, com espadas e varapaus , como se Ele fosse um ladrão (v. Mt 26:55 ). Eles tinham visto todos os dias ensinava no templo; por que eles não prenderam então? Mas as Escrituras tinha que ser cumprida (v. Mt 26:56 ), especialmente Is 53:1)

57 E os que tinham tomado Jesus levaram-no para a casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. 58 Mas Pedro o seguiu de longe até o pátio do sumo sacerdote, e entrou, e sentou-se com os oficiais, para ver o fim.59 Ora, os principais sacerdotes e todo o sinédrio buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem entregá-lo à morte; 60 e não achavam, apesar de muitas testemunhas falsas. Mas depois vieram dois, 61 e disse: Este homem disse: Eu sou capaz de destruir o templo de Deus, e para construí-lo em três dias. 62 E o sumo sacerdote levantou-se, e disse-lhe: Nada respondes? Que é que estes depõem contra ti? 63 Mas Jesus se calou. . E o sumo sacerdote disse-lhe: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus 64 Jesus disse-lhe: Tu o disseste; entretanto, eu vos digo: A partir de agora deveis ver o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. 65 Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Ele tem falado blasfêmia: o que precisamos ainda de testemunhas? Eis que agora acabais de ouvir a blasfêmia: 66 que vos parece? Eles responderam: Ele é digno de morte. 67 Então eles cuspiram no rosto e esbofetear, e alguns o feriu com as palmas das suas mãos, 68 dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu ?

Jesus foi levado para a casa de Caifás, o sumo sacerdote . João (18: 12-13) menciona, uma audiência informal preliminar diante de Anás, o pai-de-lei de Caifás. O sumo sacerdote presidiu a Sanhedrin- os escribas e os anciãos (conforme Mc 14:53 ", os sumos sacerdotes e os anciãos e os escribas") - como ele tentou Jesus. Evidentemente, uma reunião deste órgão agosto havia sido chamado às pressas. Foram Nicodemos e José de Arimatéia intencionalmente não notificado?

Pedro seguiu de longe -a procedimento perigoso, o que lhe meteu em problemas. Mas ele merece um grau de recomendação para seguir em tudo. Ele entrou na grande, aberto tribunal , ou "pátio", em torno do qual palácio do sumo sacerdote foi construído.Sentar-se com os oficiais - "atendentes", provavelmente membros do templo guarda-esperou para ver o fim (v. Mt 26:58 ). Ele foi superado com desespero pessimista.

O Sinédrio procurado falso testemunho contra Jesus, um triste comentário sobre os líderes eclesiásticos-a fim de colocá-lo à morte . Este objectivo foi o objecto de todo o procedimento. Mas eles tiveram dificuldade para conseguir o que queriam. Finalmente duas testemunhas concordaram em declarar que Jesus tinha dito: Eu sou capaz de (Mc 14:58 - "Eu vou") destruir o templo de Deus , e construí-lo de novo em três dias. Este foi um relatório distorcido do ditado encontrado em Jo 2:19 - "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei." É claro que Jesus estava se referindo ao seu corpo. Talvez essas testemunhas tinham ouvido falar da predição de Jesus que o templo de Jerusalém seria destruído (Mt 24:2 ). Não obtendo resposta, ele colocou Jesus sob juramento para indicar se ele era ou não o Messias (Cristo ), o Filho de Deus . Respondeu Jesus: Tu o disseste (v. Mt 26:64 ). Alguns interpretaram isso como significado: "Isso é o que você diz." Mas isso (a afirmação de que Jesus era o Filho de Deus) é precisamente não o que o sumo sacerdote afirmou. Evidentemente as palavras significam, "Você disse que ela" (conforme Mc 14:62 - "eu sou").

Em seguida, Jesus aplicou a Si mesmo a linguagem do Ez 7:13 e Sl 110:1 ), mas este foi um ato oficial. Ele agora declarado culpado de Jesus: Ele tem falado blasfêmia (v. Mt 26:65 ), em que afirma ser o cumprimento dessas profecias de Daniel e os Salmos. Sem outras testemunhas foram necessários-um evidente alívio ao Ministério Público de Jesus.

Quando o sumo sacerdote presidente perguntou: Que vos parece? (v. Mt 26:66 ), a resposta era uma conclusão inevitável: Ele é digno de morte . Assim, o Sinédrio condenou Jesus a morrer por blasfêmia.

As ações que se seguiram foram totalmente inadequada para um tribunal superior de justiça, e especialmente um que foi também um corpo religioso. Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo desceu tão baixo a ponto de cuspir na cara dele (v. Mt 26:67 ). Eles olhos vendados Ele (conforme Mc 14:65) e deu um tapa no rosto, em seguida, ironicamente lhe disse para provar que Ele era o Messias, identificando aquele que atingiu Ele (v. Mt 26:68 ).

b. Jesus negado (26: 69-75)

69 Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio; e uma empregada doméstica foi ter com ele, dizendo: Tu também estavas com Jesus, o galileu. 70 Mas ele negou diante de todos, dizendo: Eu não sei o que dizes. 71 E quando ele se foi saindo para o vestíbulo, outra empregada o viu, e disse-lhes que ali estavam: Este também estava com Jesus de Nazaré. 72 E ele negou outra vez com juramento: Não conheço esse homem. 73 E depois de algum tempo eles que estava junto veio e disse a Pedro: Verdadeiramente também tu és um deles; pois a tua fala te faz conhecido. 74 Então começou ele a praguejar ea jurar: Não conheço esse homem. E logo o galo cantou. 75 E Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: Antes que o galo cante, tu me negar três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente.

Pedro estava sentado no pátio aberto, aquecendo-se ao fogo (conforme Mc 14:67 ). Um servo empregada acusaram de ser associado com o homem em julgamento. Enfaticamente Pedro negou a acusação (v. Mt 26:70 ). Para escapar ainda mais a detecção, ele saiu para a varanda -mais corretamente, o "vestíbulo" entre o pátio e a abertura da porta externa para a rua. Mas aqui outra criada espionado ele e fez a mesma acusação (v. Mt 26:71 ). Mais uma vez ele negou, desta vez com um juramento (v. Mt 26:72 ), tornando-se culpado de perjúrio. Um pouco mais tarde, os que ali estavam afirmou que certamente foi um deles; pois a tua fala te cura; conhecido (v. Mt 26:73) - "denuncia" (KJV) deve ser "trai." O que eles estavam dizendo era: Assim como existem diferenças de discurso em várias partes mais "Seu sotaque dá-lhe de distância." países hoje, então foi em antigos Palestina (conforme Jz 12:5 ).

Em resposta a esta terceira acusação Pedro começou a praguejar ea jurar, dizendo: Não conheço esse homem (v. Mt 26:74 ). Isso soa como se ele recorreu a palavrões para provar que ele não era um seguidor de Jesus. Mas o que se quer dizer é que ele colocou-se sob juramento solene e se uniu por uma maldição se ele não estivesse dizendo a verdade.

Só então o galo cantou . Pedro lembrou previsão do seu Mestre (conforme v. Mt 26:34 ). Ele saiu e chorou amargamente (v. Mt 26:75 ). Era hora mais amarga de Pedro.

Aquele que usa uma harmonia dos Evangelhos vai notar alguma variação nas contas dos três negações. A solução mais simples é que houve uma considerável confusão no pátio e que Pedro foi acusado por vários indivíduos. Todos os quatro Evangelhos concordam que ele definitivamente negado seu Mestre três vezes.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
Três pessoas sobressaem-se no re-lato das últimas horas do Senhor diante do Calvário: o próprio Cris-to, Pedro e Judas 1scariotes. Nesse capítulo, é interessante observar o contraste entre Pedro e Judas, e cada um deles nos dá lições espiri-tuais com suas falhas. Judas é uma advertência para que não resista-mos à Palavra de Deus e não rejeite-mos a Cristo; Pedro é uma amostra de como o crente pode apostatar e perder seu testemunho. Repare nos distintos lugares em que acontecem esses eventos.

  • Em Betânia (Mt 26:1-40)
  • Jo 12:0, a palavra "tendo" significa que ele tirava ou roubava o que estava na bolsa.) É triste ver Pedro concordar com Judas e andar "no conselho dos ímpios" (Sf 1:1). Logo ele seguiría o caminho dos pecadores Oo 18:
    18) e, depois, se sentaria em meio aos zombadores (Lc 22:55), ocasião em que negaria o Senhor três vezes.

    É uma coisa muito perigosa os cristãos julgarem uns aos outros, pois esse julgamento sempre cai sobre a nossa cabeça (Mt 7:1-40). Judas cha-mou a adoração de Maria de desper-dício, contudo Jesus disse que essa seria uma memória permanente! A partir desse dia, sempre que se prega o evangelho, Maria e seu ato de amor são mencionados. Essa crítica aguda de Jesus deixou Judas ainda mais pro-penso a traí-lo. Ele deixou Betânia e foi ao encontro dos líderes judeus para planejar como prender Jesus. Confor-me a promessa das Escrituras, eles concordaram em pagar trinta moedas de prata pela traição (Zc 11:12). Por sua vez, Pedro foi com João preparar a celebração da Páscoa para Cristo (Lc 22:8). Pedro, com todas as suas falhas, amava Jesus e cria nele, enquanto Ju-das afastou-se deles porque não era um deles (1Jo 2:18-62).

  • O cenáculo (Mt 26:20-40)
  • Aqui, vemos como Judas engana, e Pedro se gaba. Como Sl 41:9

    profetiza, Jesus anuncia que alguém o trairá. Quando Judas pergunta: "Acaso, sou eu, Mestre [Rabi — não Senhor]?", sua linguagem sugere que ele esperava uma resposta ne-gativa. Em outras palavras, ele fingia que era fiel a Cristo, quando já se entregara ao diabo Jo 13:2,Jo 13:27).

    Foi após a saída de Judas que Jesus instituiu a ceia do Senhor. No versículo 29, repare que ele pro-mete um reino real. Eles entoam um "hino", de Salmos 115—118; leia esses salmos e veja os ensi-namentos messiânicos que con-têm, p rincipalmente o salmo 11 8. Quando eles estão a caminho do Getsêmani é que Pedro gaba-se e nega as palavras de Cristo (e Zc 13:7) de que os discípulos o aban-donariam. O cristão, quando se opõe à Palavra de Deus, ruma em direção aos problemas.

  • No jardim (Mt 26:36-40)
  • Aqui, Judas finge honrar a Cristo beijando-o repetidas vezes; e Pedro falha com Jesus ao dormir quando devia orar, ao lutar com a espada quando devia se entregar e ao fugir quando gabara-se de que morrería pelo Senhor. "O cálice" (v. 39) é o preço que Cristo pagou por se fazer pecado na cruz. Sua natureza santa conturbava-se à idéia de se fazer pe-cado; todavia, sua vontade santa era uma com a do Pai, e ele entregou sua vida de boa vontade.

    Pedro, um pescador, tenta ser soldado e conseguir vitórias espiri-tuais com uma arma carnal! Deve-mos nos lembrar de que Cristo não precisa ser defendido. Nós comba-temos Satanás, não a carne e o san-gue (Ef 6:10-49); usamos armas es-pirituais, não carnais (2Co 10:3-47; He 4:12). Moisés cometeu o mesmo erro (At 7:22-44) e teve de passar 40 anos aprendendo a deixar Deus lu-tar suas batalhas.

  • Na casa do sumo sacerdote (Mt 26:57-40)
  • De qualquer forma, Pedro não o seguia; ele ficou a distância (v. 58). Zc 13:7 (Mt 26:31) profetiza que as ovelhas se dispersarão, e, emJo 18:8, Jesus diz claramente aos discípulos: "Deixai ir estes". Cris-to advertira Pedro de que Satanás estava atrás deles (Lc 22:31-42), e que ele negaria seu Senhor aquela noite. Os crentes sempre se metem em problemas quando não prestam atenção à Palavra do Senhor.

    Era ilegal para o conselho judeu (Sinédrio) encontrar-se e sentenciar à noite, por isso ele se reuniu de novo na manhã seguinte (27:
    1) para tornar a decisão "legal". Is 53:7 cumpre-se com o silêncio de Cris-to diante de seus acusadores. No versículo 64, a afirmação de Jesus e suas palavras dirigidas aos fariseus a respeito de sentar-se à direita do Senhor (Mt 22:41-40) remetem a Ez 7:13. Ele afirmava ser Deus, e isso faz com que o sumo sacerdote declare culpado de blasfêmia (Lv 24:16).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
    26:1-2 Jesus, tendo falado do desenrolar futuro do plano de Deus, volta Sua atenção para o passo decisivo: Sua crucificação.
    26:3-5 Trata-se de uma reunião do Sinédrio (Supremo Tribunal dos judeus) na época da Páscoa.
    26.6 Em Betânia. Aldeia que distava 3 km de Jerusalém. Era terça-feira à noite, que, para os judeus, seria o começo dá quarta-feira, pois contavam seus dias desde o pôr do Sol. Simão. Não há base bíblica para a sugestão de que este homem era pai ou esposo de Marta ou Maria. Jo 12:2 diz que Lázaro estava presente, que Marta servia, e os vv. seguintes dizem que Maria ungiu a Jesus. Esta Maria não deve ser confundida com a pecadora que também ungiu a Jesus, os pés de Jesus, em sinal de arrependimento (Lc 7:36-42).

    26.20 A tarde. O fim da quarta-feira e o começo da quinta. Jesus ia celebrar a Páscoa com Seus discípulos com um dia de antecedência, pois no dia oficial do feriado religioso nacional da Páscoa, Ele mesmo estaria sendo retirado, morto, da Cruz, o Cordeiro de Deus imolado.

    26:21-25 Jesus não era vítima involuntária, tomado de surpresa pelas circunstâncias. Era um sacrifício deliberadamente oferecido, Decerto que a resposta dada a judas foi feita tão silenciosamente, que os outros discípulos não ouviram, para não impedirem a traição.

    26.26 Jesus ofereceu pão sem fermento e vinho comum, para serem símbolos e representações, apenas, daquilo que Ele é para Seus seguidores e daquilo que fez em prol dos homens. A ceia deve continuar a ser celebrada como memorial (Lc 22:19), até à segunda vinda de Cristo (1Co 11:26). Todos, os discípulos são convidados a participar tanto do pão como do vinho.

    26.28 Aliança. A primeira aliança foi estabelecida pelo sangue aspergido de animais sacrificados (conforme He 9:19ss). A nova aliança tornou-se válida através do sangue vertido do Filho de Deus (He 8:7-58).

    26:36-46 Um dos acontecimentos mais significativos da vida de Jesus. Demonstra a verdadeira humanidade de Jesus (He 5:7). levou primeiro Seus discípulos mais aconchegados para apoio e consolação. Mas a agonia final tinha de ser enfrentada por Ele sozinho em comunhão Com o Pai. Instintivamente, como homem, recuava perante a morte na cruz, com todas as suas humilhações é torturas. A luta e a agonia de Jesus eram intensas e reais, neste instante, inclusive a tentação de evitar a cruz. A divindade de Jesus não O protegia deste sofrimento, pois para Se encarnar, abriu mão das Suas prerrogativas para realmente participar de nossa vida, dos nossos sofrimentos. A vitória de Jesus foi obtida contra tentações reais, sofrimentos reais.

    26.36 Getsêmani. O nome significa "lagar do azeite" situado no monte das Oliveiras, bem interpretado pelo nome "jardim das Oliveiras".

    26.39 Cálice. Não de bênçãos mas de sofrimento, estendido a Jesus pelo plano estabelecido pelo próprio Deus. Isto é ser imolado em prol dos pecadores e para salvação deles.

    26.47 Judas tinha recebido uma escolta da fortaleza romana de Antônia, originalmente construída por Herodes, ao norte do templo. Veio bem equipado com armas e com lanternas (mesmo na época da lua cheia), pois temia os poderes sobrenaturais de Jesus, que, aliás, só tinham sido empregados, para o benefício de outros e não de si mesmo. 26.49 Beijou. Gr kataphilein, "beijar com ardor ou com abraços", o mesmo verbo usado com referência ao pai do filho pródigo, quando ele recebeu a este último com amor (Lc 15:20). Amou os pecadores (Lc 15:1-42). Amou ao mundo (Jo 3:16). Pedro mostrou grande coragem, na hora, mas logo passou a Ter medo de uma criada (69-70). 26.53 Doze legiões de anjos. Uma legião era calculada em 6.000. O total Dt 12:0 diz que, em primeiro lugar, Jesus foi conduzido a Anás, sogro de Caifás, devido ao fato de os judeus considerarem-no sumo sacerdote, mesmo, depois de as autoridades civis terem nomeado Caifás, contrariamente à lei.

    26.58 Pedro o seguia de longe. Não quis ser identificado como discípulo e, por isso; ser preso.

    26:59-68 O julgamento do Sinédrio (O Supremo Concilio dos judeus, composto dos sumos sacerdotes, dos saduceus, dos fariseus e dos escribas). No caso de Jesus, a reunião era ilícita por ter sido feita à noite (27: conforme NDB, p 1536). Os 72 membros do Sinédrio precisavam de testemunhas, mas no fim só acharam duas que torceram as palavras de Jesus (61). Jesus nada respondeu às acusações absurdas (62), mas rompeu o silêncio para confirmar ser o Messias, quando o sumo sacerdote O instigou a um juramento (63). Isto (dizer ser o Messias), era considerado blasfêmia para os judeus, e passível de morte (65-66), pois Jesus estava igualando-se a Deus. Os judeus nem sequer levaram em conta a hipótese de que Jesus falara a pura verdade, sendo, portanto, totalmente inocente do crime pelo qual foi crucificado, Jesus, uma vez condenado, foi exposto ao escárnio dos membros do Sinédrio, uma situação totalmente ilícita.
    26.63 Te conjuro pelo Deus vivo. O estratagema de forçar o réu a se declarar sob juramento era ilícito na jurisprudência israelita, que não tolerava qualquer tipo de "lavagem cerebral” ou declaração forçada que o condenaria. A base dos casos jurídicos, desde os tempos de Moisés era o depoimento desinteressado e coincidente de pelo menos duas testemunhas. O debate, naquela época, concentrava-se em torno da ameaça que Cristo apresentava, ao mundo político e religioso.

    26.74 Jurar. Uma prática judaica comum, que Jesus já condenara (5.34). Quanto mais Pedro falava, tanto mais se traía, pois além disso, não dominava a pronúncia clássica das letras guturais.

    • N. Hom. 26.75 Os erros preliminares de Pedro:
    1) Demasiada autoconfiança (33):
    2) Desobediência da ordem de Jesus para vigiar e orar (40-44);
    3) Esquecimento da palavra de Jesus (75; conforme 34). Conclusão: O tropeço na vida cristã é conseqüência de erros anteriores.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
    EPÍLOGO: PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO (26.1—28.20)
    A conspiração para prender Jesus (26:1-5)

    V.comentário de Mc 14:1,Mc 14:2; Lc 22:1,Lc 22:2; conforme Jo 11:47-43.

    Jesus é ungido (26:6-13)

    V.comentário de Mc 14:3-41. As diferenças entre esse incidente e Jo 12:1-43 tornam improvável que estejamos falando da mesma mulher. Era costume que se oferecesse óleo a um convidado em uma refeição para que ungisse a sua cabeça, mas não há evidência na Palestina de que tenha havido a unção da cabeça de um convidado de honra. Foi obviamente um ato espontâneo, embora possivelmente inspirado no ato de Maria (Jo 12:3).

    O acordo para a traição (26:14-16)

    V.comentário de Mc 14:10,Mc 14:11; Lc 22:3-42. O caráter complexo de Judas sempre desafiou a análise. O NT não tenta dar motivos à ação dele, mas v. 27.3.

    Preparativos para a Páscoa (26:17-19) V.comentário de Mc 14:12-41; Lc 22:7

    13. Os preparativos em segredo deveriam evitar que Judas agisse cedo demais. Se alguns preferem enxergar preparativos anteriores aqui e em 21.2,3, não é para depreciar a capacidade de Jesus, mas porque a ação de outros envolvidos sugere esses preparativos precoces. Teria sido quase impossível encontrar dependências do tipo descritas em Mc 14:15 no dia 14 de nisã sem preparativos prévios, em virtude das grandes multidões de peregrinos que tinham de ser acomodadas em Jerusalém.

    A última ceia (26:20-29)

    V.comentário de Mc 14:17-41; Lc 22:1438; 1Co 11:23ss. Para a compreensão da ceia, precisamos do pano de fundo da refeição da Páscoa. Os rabinos distinguiam entre a Páscoa egípcia e a da Palestina. A diferença principal é que aquela tinha de ser comida em pé e com pressa (Ex 12:11) e esta, reclinado à mesa (Jo 13:23,Jo 13:25) e com calma. Aqui Jesus estava reclinado à mesa (anakeimai). Uma parte necessária da refeição eram quatro copos de vinho tinto. O segundo copo, o de Lc 22:17, era tomado depois da “proclamação” da história do êxodo. O “bocado” dado a Judas (Jo

    13,26) aconteceu durante a refeição que se seguiu, i.e., Judas estava na refeição da Páscoa, mas não durante a instituição da ceia do Senhor— seguindo Jo 13:30, e não Lc 22:21;

    aquela referência dá a impressão de se fixar o tempo. Depois da refeição, a metade de um mat%ah (pão sem fermento) que tinha sido escondido era trazida e comida. Esse deve ter sido o pão do v. 26. Antes, Jesus deve ter dito: “Esse é o pão da aflição que os nossos pais comeram no Egito”; os seus discípulos devem ter entendido a expressão isto é o meu corpo da mesma forma. Embora não tão claramente, o vinho é usado como retrato do sangue derramado no Egito. O “cálice da bênção” (1Co 10:16) era o terceiro copo, que ainda leva esse nome. Precede a segunda parte do Hallel (SI 115—118, possivelmente na época 114—118); conforme Depois de terem cantado um hino (v. 30). A única parte da descrição que está faltando é o quarto copo, mas isso é explicado no v. 29. Jesus propositadamente não conclui o ritual, porque a plenitude da salvação que ele estava trazendo não seria realizada até que a plenitude do governo (Reino) do seu Pai fosse revelada na sua vinda.

    Em razão do uso litúrgico constante das palavras de instituição, os manuscritos posteriores evidenciam corrupção e assimilação consideráveis entre si. Há poucas dúvidas de que Tomem e comam; isto é o meu corpo seja a formulação original para o pão; “dado em favor de vocês” é um desenvolvimento litúrgico — “partido por vocês” não tem real pretensão de consideração. Aliás, o pão aponta para a vida de Cristo, e não para a sua morte. Jeremias elaborou uma argumentação muito sólida — alguns diriam convincente — quando argumenta a favor da autenticidade de Lc 22:19b contra a maioria dos estudiosos modernos. A omissão de “nova” no v. 28 (Mc 14:24) não é importante. A aliança não necessitava de explicação para os Doze, mas o qualificativo “nova” precisou ser acrescentado como explicação litúrgica para os crentes gentios. Aqui também Mc 14:24 apresenta a versão mais primitiva. A forma das palavras em Lc 22:19,Lc 22:20; 1Co 11:24,1Co 11:25 representa a forma litúrgica usada c. 50 d.C. A discussão moderna mais abrangente pode ser encontrada em Jeremias.

    em favor de muitos: Isso, como em 20.28, representa uma expressão idiomática hebraica significando “Todos, e serão muitos”; conforme Is 53:12.

    Essa associação da ceia do Senhor com a Páscoa não é meramente de interesse antiquário. O cordeiro pascal na Páscoa da Palestina não tinha poder expiatório ou salvífico. O culto era só uma confirmação do sacrifício de salvação para todos na cruz. A primeira ceia apontava adiante para a cruz; todas as outras olham para trás.
    Observação adicional acerca da data da última ceia. Os cordeiros pascais sempre eram mortos no templo no dia 14 de nisã, e eram comidos no dia 15 de nisã — o dia judaico começava ao pôr-do-sol. A exegese acima está fundamentada na suposição de que a última ceia foi a refeição pascal, preparada no dia 14 de nisã (26,17) e comida logo depois de escurecer no dia 15 de nisã. Nenhum outro ponto de vista é possível se nos restringirmos aos Evangelhos sinópticos. Mas João claramente identifica Jesus como o antí-tipo do cordeiro pascal (19,36) e sugere, embora isso não seja afirmado, que Jesus morreu na hora em que os cordeiros eram sacrificados. Além disso, ele indica que na sexta-feira de manhã os sacerdotes ainda não tinham comido a Páscoa (18.28). Parece que para ele a ceia foi no dia 14 de nisã, assim como a crucificação. Além disso, uma leitura superficial não vai encontrar nada em Jo 13:17 que sugira a Páscoa. A esse fato básico foram acrescentadas outras muitas objeções segundo as quais, assim se afirma, a ceia não pode ter sido a Páscoa. As dez mais importantes são alistadas e respondidas por Jeremias.
    Esforços anteriores para encontrar a solução do problema ou tentavam minimizar a impressão criada por João, interpretando 18.28 no sentido do chagigah, ou oferta festiva especial (Nu 28:18-4 — conforme Edersheim, II, p. 566ss), ou sugeriam que Jesus, sabendo que morreria no dia 14 de nisã, antecipou a Páscoa, comendo-a vinte e quatro horas antes dos demais. A primeira interpretação é possível, mas é contrária à impressão geral criada por João; a segunda é impossível, pois nenhum sacerdote teria sacrificado o cordeiro antes da hora, e é contestada por Mt 26:17Mc 14:12; Lc 22:7, já que todas essas referências podem ser somente a 14 de nisã. Muitos estudiosos hoje rejeitam o testemunho dos sinópticos ou de João, principalmente daqueles. Bem à parte da inspiração, isso é impossível; a memória das pessoas não as engana nesse tipo de coisa.

    Devemos pressupor, portanto, a possibilidade de que a Páscoa tenha sido comida oficialmente em duas noites naquele ano. Duas possibilidades foram sugeridas. (1) SB II, p. 812-53, argumenta, com base no fato conhecido de que o começo do mês era estabelecido por observação visual da lua nova, que ao menos uma vez houve fraude no registro. E defende que, na sua controvérsia ritual com os fariseus, os sacerdotes saduceus a teriam ganho estabelecendo o dia 14 de nisã numa sexta-feira. Os fariseus, suspeitando que no ano da crucificação nisã tinha começado um dia mais tarde, insistiram em comemorar a Páscoa no que eles afirmavam ser a noite do dia 15 de nisã, mas os saduceus estavam marcando 14 de nisã. Assim, nesse ano particular foi possível que Jesus comesse a Páscoa com aqueles que seguiam os fariseus e mesmo assim morresse com os cordeiros pascais oficiais no dia 14 de nisã oficial. A teoria é completamente possível, mas improvável. (2) Mais recentemente, argumentou-se, de acordo com o Livro dos Jubileus e com os essênios de Gunrã, que o calendário correto não foi o lunar, mas o solar. De acordo com isso, 14 de nisã teria sido uma terça-feira. Jesus comeu a Páscoa na mesma hora que essas pessoas, foi preso na noite de terça-feira, mas não foi crucificado antes de sexta-feira. Ainda precisa ser provado que os saduceus fizessem concessões a um calendário que eles não seguiam, o que é algo altamente improvável. Além disso, a não ser que se argumente que Jesus foi crucificado numa quarta-feira (v. Observação adicional ao final do cap. 27), significa que ele foi mantido preso durante quarenta e oito horas, algo contrário a todo o espírito do relato do evangelho. A não ser que se apresentem mais evidências, esse ponto de vista precisa ser considerado com extrema suspeita, ainda mais porque nenhum leitor gentio teria adivinhado que existiam dois calendários entre os judeus.

    O caminho para o Getsêmani (26:30-35)

    V.comentário de Mc 14:26-41; Lc 22:3134; Jo 13:36-43; Jo 18:1.

    A agonia no jardim (26:36-46)

    V.comentário de Mc 14:32-41; Lc 22:4046. Na nossa reconstituição da cena, precisamos dar espaço para uma hora bem avançada da noite. A Páscoa nunca termina cedo, e temos de dar bastante tempo para Jo 14:17. O fato de os Doze não conseguirem parar Judas mostra que até então eles não tinham percebido o que estava para acontecer — seria isso devido a uma crença profundamente arraigada de que quando chegasse a esse ponto Jesus usaria os seus poderes sobrenaturais para se salvar? — e, assim, o seu sono pode ser facilmente compreendido. O relato da sua agonia deve ter vindo, ao menos em parte, do próprio Jesus depois da sua ressurreição, v. 39. cálice-, Conforme 20.22. Era um termo comum no AT para expressar o destino, tanto bom quanto ruim, mas com mais freqüência o segundo, de um homem ou de uma nação.

    Jesus é preso (26:47-56)

    V.comentário de Mc 14:43-41; Lc 22:4753; Jo 18:2-43. v. 49. e o beijow. Um ato de desaforo. O beijo não era nem de perto tão comum entre os judeus como às vezes se supõe. Um rabino podia beijar um discípulo como recompensa por alguma sabedoria especial, mas não sabemos de discípulos beijando os seus rabinos.

    O julgamento judeu. Embora o julgamento judeu traga a parcialidade estampada, não devemos supor que quebrou as regras judaicas de jurisprudência. Obras mais antigas, e algumas mais novas, se fundamentam na informação contida na Mishná, que assumiu a sua presente forma c. 200 d.C., e o próprio Talmude dá testemunho de que essas leis não estavam em vigor na época da condenação de Jesus. Ele foi julgado de acordo com as leis dos saduceus, das quais nada sabemos.

    O julgamento diante do Sinédrio pode ser dividido em três partes. (1) Uma investigação preliminar diante de Anás (Jo 18:13,Jo 18:19,Jo 18:24). Isso foi feito provavelmente para ganhar tempo, enquanto Caifás estava fazendo um acordo com Pilatos para um julgamento rápido pela manhã (v.comentário Dt 27:11).

    (2) Uma audiência com o máximo possível de membros do Sinédrio que pudessem ser reunidos às pressas (26:57-68). (3) A confirmação do seu veredicto pelo Sinédrio completo ao alvorecer (Lc 22:66-42). Somente esse último era realmente oficial.

    Uma ótima argumentação foi desenvolvida recentemente segundo a qual os judeus de fato tinham o direito de impor a pena de morte, especialmente em questões que envolviam a sua religião. Se isso estiver correto, Jo 18:31 deve ser interpretado no sentido de que eles haviam trazido uma acusação política contra Jesus (Lc 23:2), e assim a causa tinha saído da sua jurisprudência. O Sinédrio provavelmente estava tentando se esquivar da vergonha que teriam suscitado por matá-lo como blasfemador.

    O segundo estágio do julgamento judeu (26:57-68)

    V.comentário de Mc 14:53-41; Lc 22:54, Lc 22:63-42; Lc 22:5562; Jo 18:15-43,Jo 18:25-43.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 66

    IV. A Paixão de Jesus Cristo. 26:1 - 27:66.

    Esta seção, de incalculável importância para cada cristão, está cheia de dramático interesse humano. Mas os detalhes fornecidos pelos Evangelistas têm causado problemas, principalmente cronológicos, desde os tempos mais remotos. Todavia, a maneira concreta pela qual cada Evangelho (escrito por homens que estavam eles mesmos emocionalmente envolvidos) trata esses acontecimentos altamente emocionais torna esses sublimes tratados ainda mais notáveis.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 36 até o 46

    D. Acontecimentos no Getsêmani. Mt 26:36-56.

    36-46. A oração.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 36 até o 56
    d) A agonia em Getsêmani e a prisão de Jesus (Mt 26:36-40; Lc 22:39-42; Jo 18:1-43. Um lugar chamado Getsêmani (36). Era uma propriedade particular situada do outro lado do ribeiro de Cedrom, à base do Monte das Oliveiras. A minha alma está cheia de tristeza (38). Citação dos LXX do Sl 43:5. Velai (38). Eles deviam ficar acordados para enfrentar qualquer eventualidade. Este cálice (39). Referência a sua morte e paixão. Cfr. Mt 20:22. Parece que o vers. 41 expressa o que o Senhor mesmo estava sentindo naquele momento. A palavra tentação tem um sentido mais amplo no Novo Testamento do que em português e abrange toda qualidade de prova de fé e obediência. O Senhor foi tentado a retirar-se da plena vontade de Deus, em face do preço tremendo que haveria de pagar para cumpri-la. Era sua natureza humana, sua carne, que era imaculada, que repelia a cruz. Seu espírito estava pronto e desejoso. Este conflito ocorre, em certa forma, em cada discípulo. Dormi agora e repousai (45). É difícil resolver o problema destas palavras. Se era um conselho literal para que tomassem o repouso de que necessitavam, neste caso houve um intervalo considerável entre esta hora e a do verso que se segue. Alguns comentaristas dão a estas palavras um sentido irônico. Em ambos os casos estas palavras dão uma idéia de consumação do conflito no Getsêmani, do qual Ele saiu vitorioso. Partamos (46). Não para fugir, mas para encontrar-se com os oficiais.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75

    135. Preparação para a Morte de Cristo (Mateus 26:1-16)

    E sucedeu que, quando Jesus concluído todas estas palavras, disse aos seus discípulos: "Você sabe que depois de dois dias da Páscoa está chegando, e o Filho do Homem vai ser entregue para a crucificação." Em seguida, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no pátio do sumo sacerdote, chamado Caifás; e eles conspiraram juntos para aproveitar Jesus à traição, e matá-lo. Mas eles estavam dizendo: "Não durante a festa, para que não ocorra um tumulto entre o povo."
    Agora, quando Jesus estava em Betânia, na casa de Simão, o leproso, uma mulher veio a ele com um vaso de alabastro com perfume muito caro, e ela derramou sobre sua cabeça enquanto ele reclinado à mesa. Mas os discípulos ficaram indignados quando viram isso, e disse: "Por que este desperdício? Para este perfume poderia ter sido vendido por um preço elevado e que o dinheiro dado aos pobres." Mas Jesus, sabendo disto, disse-lhes: "Por que você se incomoda a mulher Ela praticou uma boa ação para mim para o pobre que você tem com você sempre;?.. Mas você nem sempre têm-me para quando ela derramou este perfume sobre o meu corpo, fê-lo a preparar-me para o enterro. Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, o que essa mulher fez também será contado em memória dela. "
    Então um dos doze, chamado Judas 1scariotes, foi ter com os principais sacerdotes, e disse: "O que você está disposto a dar-me entregá-lo para você?" E eles, pesado com ele trinta moedas de prata. E a partir de então, ele começou a procurar uma boa oportunidade para traí-lo. (26: 1-16)

    Capítulo 26 começa o último e mais fundamental seção de apresentação de Mateus do evangelho. Tudo o resto foi um prólogo, uma introdução para a grande conclusão, que incide sobre a cruz de Jesus Cristo, o ponto culminante do evangelho e a culminação da história da redenção, a única esperança eterna da humanidade caída.

     

    O escritor hino João Bowring exultou:
    Na cruz de Cristo, eu glória 
    Tow'ring O'er os destroços de tempo.

    Toda a luz da história sagrada 
    Reúne em torno da sua sublime cabeça.

    Tudo na história sagrada do plano redentor de Deus, de fato, o centro na cruz, além de que nenhuma outra revelação ou obra de Deus teria qualquer valor final para o homem pecador. É através da cruz de Cristo somente que o Senhor providenciou o caminho para os pecadores sejam salvos e unidos a Ele, o Deus santo. Não há salvação, nenhum evangelho, não o cristianismo bíblico para além da cruz de Cristo. É porque ele acreditava que, inequivocamente, que a verdade bíblica central Paulo poderia dizer o Corinthians, "Eu decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co 2:2). Acima de tudo, o evangelho cristão é a mensagem da morte e ressurreição de Jesus Cristo, e que é o foco dominante e suprema de ambos os testamentos, o Antigo como o Novo.

    Mateus lida com a cruz de forma concisa e direta. Seu evangelho poderia muito bem ser chamado de uma narrativa expandida da cruz, e nos últimos três capítulos ele se concentra sobre o tema central em vários elementos culminantes. No capítulo 26, ele detalha a preparação para a cruz e a prisão de Jesus. No capítulo 27, ele apresenta ensaios, execução e sepultamento de Jesus. E no capítulo 28, ele narra a vitória da ressurreição do Senhor sobre a morte e suas instruções finais aos discípulos.
    Capítulo 26 pega a narrativa no final do Sermão do Monte, que Jesus havia apenas terminado. Ele ainda era quarta-feira um dia excepcionalmente agitado que tinha incluído Jesus ensinando as multidões no Templo e Sua excoriating os líderes religiosos judeus para a sua impiedade hipócrita . Ao sair do templo, ele foi com seus discípulos para o Monte das Oliveiras, onde ele ensinou-los em particular sobre a Sua segunda vinda (Mateus. 24: 3-25: 46).

    Então o Senhor trouxe-os abruptamente de volta para a realidade central de Sua primeira vinda. Para a quarta e última vez (ver Mt 16:21; 17: 22-23.; 20: 18-19) Ele disse-lhes da sua morte inevitável, o que ocorreria apenas dois dias, portanto, (26: 2). A crucificação em si foi o próximo grande evento na missão de Messias. Antes que pudesse retornar em glória e poder Ele deve morrer na submissão voluntária e humilde com o plano do Pai.

    Em 26: 1-16, Mateus apresenta quatro incidentes que dão perspectivas distintas sobre os preparativos para a morte iminente de Jesus: a preparação de graça soberana (v. 2), a preparação de rejeição odiosa (. Vv 3-5), a preparação de adoração amorosa (vv. 6-13), bem como a preparação de trair hipocrisia (vv. 14-16). Cada um desses eventos foi no plano eterno de Deus para a redenção do mundo, e cada um transpirou precisamente de acordo com esse plano divino mestre.

    A preparação da graça soberana

    Você sabe que depois de dois dias da Páscoa está chegando, eo Filho do Homem vai ser entregue para a crucificação. (26: 2)

    Em sua encarnação, Jesus voluntariamente limitado o uso de sua onisciência, a sua glória, e alguns outros atributos de Sua divindade (conforme Fm 1:2; conforme Mt 24:36.).

    Agora Jesus sabia que era hora do Pai para Ele morrer, e Ele não só declarou novamente que ele deve sofrer e ser crucificado, mas especificou que Sua morte foi de apenas dois dias de distância, no início dePáscoa. Naquele divinamente tempo determinado o Filho da Man iria ser entregue para a crucificação.

    Céticos incrédulos há muito tempo tentam explicar a morte de Jesus como um capricho do destino, a rescisão não intencional de uma revolução bem-intencionado que foi descoberto e triturada ou o triste fim para os delírios de um louco. Outros retratar Jesus como um visionário cujos sonhos estavam à frente da época em que viveu, ou como um profeta que exagerada Suas reivindicações e, assim, despertou a ira da instituição religiosa. Mas tais afirmações não coaduna com os relatos evangélicos e são uma blasfêmia.

    Como já mencionado, Jesus havia predito pelo menos três vezes antes que Ele sofreria até a morte, mas que ressuscitaria. Ele até indicou que sua morte seria em Jerusalém e que Ele ressuscitaria ao terceiro dia. Ele estava em um calendário divino, e não há planos ou poder humano poderia causar esse calendário para variar em um único detalhe. "Ninguém tomou [Minha vida] longe de mim", ele declarou, "mas eu a dou por minha própria iniciativa tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la." (Jo 10:18).

    Houve muitas vezes quando as pessoas procuravam matá Jesus, mas não foram capazes de fazê-lo. Os líderes religiosos judeus começaram a planejar sua morte logo após começar o seu ministério público (Jo 5:18), mas eles não foram capazes de cumprir essa intenção até que se encaixam em tempo de Deus.

    Foi feito o primeiro atentado contra a vida de Jesus, logo depois que ele nasceu, quando Herodes massacrou todos os bebês do sexo masculino nos arredores de Belém. Deus enviou um anjo para avisar José levar Jesus e sua mãe para o Egito até que o perigo havia passado. Em certa ocasião, quando Ele estava ministrando em uma sinagoga em sua cidade natal de Nazaré, as pessoas ficaram indignados com sua pretensão de ser cumprindo a profecia de Isaías e por Sua lembrando-os de vários casos em que Deus escolheu para abençoar alguns gentios, e não judeus. Eles conseguiram levando-o para a beira de um penhasco alto, nos arredores da cidade, mas antes que eles pudessem jogá-lo à Sua morte, Ele milagrosamente passou pelo meio deles e seguiu seu caminho (Lucas 4:16-30).

    Depois que Jesus curou o homem aleijado no tanque de Betesda, os líderes judeus começaram "buscando ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5:18). Para algumas pessoas Jesus ficou conhecido como "o homem a quem eles estão procurando matar" (Jo 7:25). Mas quando a polícia do templo foram enviados para prendê-lo para a cura de um homem no sábado, eles voltaram de mãos vazias. Quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus perguntaram os oficiais por que não trazer Jesus de volta com eles, eles responderam: "Nunca um homem falar a maneira que este homem fala" (João 7:44-46).

    Todas essas tentativas de matar Jesus, e talvez outros que não são registradas, falharam porque não era tempo de Deus ou o caminho de Deus para o Filho para morrer. Somente a graça soberana de Deus poderia ter trazido Jesus à cruz. Nenhum poder humano poderia ter conseguido isso sem a vontade de Deus, e nenhum poder humano agora poderia impedi-lo, porque era agora o plano de Deus. Como Jesus declarou na última ceia, "o Filho do homem vai, como foi determinado" (Lc 22:22). E como Pedro declarou no dia de Pentecostes, Jesus foi "entregue pelo plano pré-determinado e presciência de Deus" (At 2:23).

    O momento adequado para Jesus para morrer foi na Páscoa, quando os cordeiros sacrificiais foram mortos, porque essa celebração apontou para "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29). Os sacrifícios de todos os outros cordeiros eram apenas símbolos fracos do que o verdadeiro Cordeiro estava prestes a realizar na realidade.

    Como Filipe explicou o etíope, Jesus era o Cordeiro previsto por Isaías, levado ao matadouro, mas não abrir a boca (Atos 8:32-34). Como Paulo declarou aos crentes de Corinto, Jesus foi "Cristo, nossa Páscoa, [que], foi sacrificado" (1Co 5:7). Como João viu na ilha de Patmos, Jesus era "o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória" (Ap 5:12).

    A Preparação de Rejeição Hateful

    Em seguida, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no pátio do sumo sacerdote, chamado Caifás; e eles conspiraram juntos para aproveitar Jesus à traição, e matá-lo. Mas eles estavam dizendo: "Não durante a festa, para que não ocorra um tumulto entre o povo." (26: 3-5)

    Quando Jesus estava falando aos Seus discípulos que ontem à noite, no Monte das Oliveiras, o Sinédrio, constituído principalmente por os sumos sacerdotes e os anciãos do povo, foi reunida no pátio do palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás. O principais sacerdotes representava a nobreza religiosa rica e influente e os anciãos representou a nobreza leiga rico e influente. Escribas estavam presentes quando Jesus foi levado para a casa de Caifás depois de ser preso (Mt 26:57), e é provável que alguns deles também estavam lá no momento.

    De acordo com o famoso historiador judeu Flávio Josefo, o nome completo do sumo sacerdote era José Caifás. Ele era um homem conivente, traiçoeiro, e enganoso representado na Escritura, no papel de uma dimensão de antagonista de Jesus. Em cada passagem em que ele é mencionado, ele é visto perseguindo a destruição de Jesus. Como Herodes, seu ódio e medo de Jesus não era teológica, mas político.Caifás queria destruir Jesus porque temia que ele representava uma ameaça grave para a sua posição e poder sobre o povo judeu. Motivadas apenas por ganância e egoísmo, a ambição ciúmes, ele não tinha senso de justiça, justiça, ou de decoro. Ele não tinha nenhum respeito por seu país o seu povo, ou sua religião, a não ser como aqueles poderiam ser usados ​​para benefício pessoal. Seu princípio de funcionamento básico era oportunidade simbolizadas por todo o tempo em sua declaração infame: "É conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação não pereça" (Jo 11:50).

    O sumo sacerdócio tradicionalmente foi passada através da linha de levítico, mas durante a ocupação romana a posição geralmente foi vendido ou recebido como um favor político. Porque o povo judeu não teria tolerado um sumo sacerdote sem algum património levítico, Caifás casou com a filha de Anás, seu antecessor no sumo sacerdócio. Os dois homens ainda servido em conjunto por um período de tempo (ver Lc 3:2; Mateus 21:12-13.).

    O Sinédrio tinha reunido na casa de Caifás para uma Proposito: para traçar como eles poderiam . aproveitar Jesus Eles queriam fazê-lo em segredo para não antagonizar as massas na cidade onde Jesus era popular; e uma vez que eles tinham Ele firmemente no seu alcance eles teriam então matá-lo quando parecia propício. Eles haviam sofrido mais dele do que eles poderiam tolerar e estavam determinados a pôr fim à sua exposição de sua hipocrisia e impiedade e Sua ameaça ao seu poder e riqueza. Aparentemente, eles planejavam prendê-lo o mais rápido possível, antes que ele tivesse oportunidade de escapar ou acumular mais apoio entre as pessoas. Ele, então, ser mantido sob custódia até que as multidões da Páscoa havia deixado Jerusalém, tornando-o mais seguro colocá-Lo à morte, talvez também em segredo.Por isso que eles estavam dizendo, "Não durante o festival."

     

    Jerusalém estava inchado para perto de rebentamento com peregrinos de todas as partes do mundo, que vieram a adorar na festa da Páscoa. Segundo Josefo, alguns 256.500 cordeiros sacrificiais foram mortos durante a Páscoa típico. E porque a tradição exigia que nada menos do que dez pessoas foram para comer de um cordeiro, o número de celebrantes poderia ter ultrapassou os dois milhões. Muitos dos adoradores teria sido da Galiléia e outros lugares onde Jesus havia ministrado e ganhou grande popularidade pela sua pregação poderosa e de trabalho milagre. E um grande número desses admiradores sem dúvida estavam entre as multidões que, apenas alguns dias antes, tinha espalhados vestuário e ramos de palmeiras na estrada antes de Jesus e aclamou com gritos de "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor "(Mt 21:9).

    Uma vez que um leproso não foi autorizado a viver em cidades ou se associar com nonlepers, é claro que Simon tinha sido limpo. E porque essa terrível doença era incurável por meios médicos, ele aparentemente tinha sido curado milagrosamente por Jesus. Em profunda gratidão pelo que a libertação, ele perguntou a Jesus e os outros à sua casa para uma refeição.

    Durante a ceia uma mulher, a quem Mateus não identifica, mas João diz-nos era Maria (12: 3), . aproximaram-se dele com um vaso de alabastro com perfume muito caro, e ela derramou sobre sua cabeça enquanto ele reclinado à mesa de Marcos ficamos a saber que o perfume muito caro valeu a pena "mais de trezentos denários," um ano de salário para um trabalhador comum ou um soldado, e que o caro frasco de alabastro foi quebrado, tornando o ato de Maria ainda mais caro (Marcos 14:3-5) .

    Maria sempre foi especialmente atento ao ensinamento do Senhor (conforme Lc 10:39), e parece que, nesta ocasião, ela aceitou a realidade e entendeu o significado da morte iminente de Jesus melhor do que os Doze. Ela pode ter percebido que, em Sua morte trágica de alguma forma colocar sua redenção. Ela entendeu o que os discípulos não querem entender, que Jesus teve que morrer para ser levantada novamente. Ao contrário deles, ela não foi pego no desejo carnal, egoísta de Cristo para estabelecer o Seu reino terreno imediatamente, a fim de compartilhar da glória e do privilégio que o evento traria.

    Em um ato de amor desmedido, Maria derramou o perfume . sobre sua cabeça enquanto ele reclinado à mesa O perfume foi um quilo de nardo puro, João nos diz, que ela também usado para ungir os pés de Jesus (Jo 12:3) eles sugeriram que o "perfume poderia ter sido vendido por um preço elevado e que o dinheiro dado aos pobres." Mesmo que tivesse noção pragmática e aparentemente altruístas sido perseguido, no entanto, provavelmente não teriam beneficiado muitos pobres pessoas. Porque Judas era o tesoureiro do grupo e também um ladrão, ele, sem dúvida, teria desviado a maior parte do dinheiro para si próprio (ver Jo 12:6.). Mas Ele era muito cedo para terminar o Seu ministério terreno e voltar ao Pai no céu. E antes que ele voltou, ele iria sofrer, morrer e ser levantado. Esta não foi, portanto, o tempo para a filantropia, mas adoração, não é o momento para a caridade, mas para a adoração. Assim como ela tinha feito em uma ocasião anterior, Maria tinha agora "escolheu a boa parte" (Lc 10:42) e estava realizando um beloboa ação ao seu Senhor.

    A adoração genuína é o serviço supremo um cristão pode oferecer a Cristo. Há um tempo para ministrar aos pobres, os doentes, os nus e os encarcerados. Há um tempo para testemunhar para os perdidos e procurando levá-los ao Salvador. Há um tempo para discipular novos crentes e ajudá-los a crescer na fé. Há um tempo para o estudo cuidadoso e ensino da Palavra de Deus. Mas acima de tudo que o Senhor exige de seu povo é a sua verdadeira adoração, sem a qual tudo o mais que pode fazer em Seu nome é vazia e sem poder.
    O adorador emulado por Maria não perguntar: "Quanto é que vai custar?" ou, "Eu tenho o tempo todo?" Como ela, o verdadeiro adorador dá Jesus tudo o que ele tem, sabendo que é insignificante em comparação com o que tem cerveja recebido dEle.
    Neste ato particular e único de adoração, quando Maria derramou este perfume sobre Jesus ' corpo, sem que ela sequer perceber que ela fez isso para preparar -Lo para o enterro. Tornou-se um ato simbólico que antecipou sua morte e sepultamento.

    O que Maria fez foi de tal importância duradoura que Jesus declarou: "Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho é pregado em todo o mundo o que essa mulher fez também deve ser mencionado em memória dela." Através das contas desta história em três dos evangelhos, o Espírito Santo garantiu para a posteridade um memorial para o seu amor e adoração generoso. Em cumprimento da previsão do Senhor, por quase dois mil anos o que esta mulher , de fato, tem sido falado em memória dela. Ela é perpetuamente um exemplo para todos os cristãos de altruísta, adoração sacrificial.

    A Preparação de trair Hypocrisy

    Então um dos doze, chamado Judas 1scariotes, foi ter com os principais sacerdotes, e disse: "O que você está disposto a dar-me entregá-lo para você?" E eles, pesado com ele trinta moedas de prata. E a partir de então, ele começou a procurar uma boa oportunidade para traí-lo. (26: 14-16)

    Em contraste com a Maria, que deu um depoimento aberto de adoração amorosa, Judas 1scariotes deu testemunho clandestino de trair hipocrisia.

    Indo aos principais sacerdotes, provavelmente enquanto eles ainda estavam reunidos na casa de Caifás, Judas pediu insensivelmente, "O que você está disposto a dar-me entregá-lo para você?" Sem dúvida agradavelmente surpreso que um dos próprios discípulos de Jesus seria o meio de sua destruí-lo, os líderes religiosos ansiosamente pesada a Judas trinta moedas de prata. Para o preço de um escravo (ver Ex 21:32), Judas não só esgotou seu professor e líder e amigo, mas traiu o próprio Filho de Deus, que veio para ser o seu Salvador.

    Tendo irrevogavelmente se comprometeu com a traição, a partir de então, Judas começou a procurar uma boa oportunidade para trair o Senhor. Aos olhos dos inimigos de Jesus, a boa oportunidadeseria quando Ele estava "longe da multidão" (Lc 22:6)

    Agora, no primeiro dia dos pães ázimos, os discípulos chegaram perto de Jesus, dizendo: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?" E Ele disse: "Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz:" O meu tempo está próximo; Estou a celebrar a Páscoa em sua casa com os meus discípulos "'" E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara.; e prepararam a Páscoa.
    Agora, quando já era tarde, ele estava reclinado à mesa com os doze discípulos. E, quando comiam, disse: "Em verdade vos digo que um de vós me há de trair." E sendo muito tristes, cada um começou a dizer-lhe: "Com certeza não sou eu, Senhor?" E ele, respondendo, disse: "O que mete comigo a mão na taça é o único que me há de trair o Filho do homem é ir, assim como está escrito a seu respeito;. Mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido. " E Judas, que o traía, respondendo, disse: "Com certeza não sou eu, Rabi?" Ele disse-lhe: "Você mesmo disse isso."
    E, enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de uma bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, e disse: "Tomai, comei, isto é o meu corpo." E, quando tomou um copo e tendo dado graças, deu-lho, dizendo: "Bebam dele todos vocês, ou isto é o meu sangue da aliança, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados Mas eu. digo a você, eu não beberei deste fruto da videira, a partir de agora até o dia em que o beba novo convosco no reino de Meu Pai ".
    E depois de cantar um hino, saíram para o Monte das Oliveiras. (26: 17-30)

    Como observado ao longo destes volumes, Mateus apresenta Jesus como Rei, o Senhor soberano do universo vir à Terra em carne humana. Mesmo em meio a traição de Jesus, julgamentos simulados, e execução, Ele é revelado em dignidade humilde, mas real. Longe de diminuir sua majestade e glória, esses eventos retratar a expressão poderosa e culminante de Sua graça soberana e poder. Através último ato do homem da depravação pecaminosa, Deus realizou seu último ato de redenção justos.
    No capítulo anterior, quatro elementos iniciais de preparação para a morte de Jesus foram reveladas. Cada uma das pessoas envolvidas no plano e trabalho dos outros do que o próprio Cristo. Agora ou Jesus último dia (quinta-feira) com os discípulos até depois de sua ressurreição, Mateus apresenta quatro elementos de Jesus 'própria preparação para a Sua morte sacrificial: vivenciando a Páscoa final (26: 17-25), que institui a Ceia do Senhor (vv. 26-30), ajudando os discípulos impotentes (vv. 31-35), e orar ao Pai (36-39). O presente capítulo irá discutir os dois primeiros desses elementos.

    Experimentando a Páscoa final

    Agora, no primeiro dia dos pães ázimos, os discípulos chegaram perto de Jesus, dizendo: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?" E Ele disse: "Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz:" O meu tempo está próximo; Estou a celebrar a Páscoa em sua casa com os meus discípulos "'" E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara.; e prepararam a Páscoa.
    Agora, quando já era tarde, ele estava reclinado à mesa com os doze discípulos. E, quando comiam, disse: "Em verdade vos digo que um de vós me há de trair." E sendo muito tristes, cada um começou a dizer-lhe: "Com certeza não sou eu, Senhor?" E ele, respondendo, disse: "O que mete comigo a mão na taça é o único que me há de trair o Filho do homem é ir, assim como está escrito a seu respeito;. Mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido. " E Judas, que o traía, respondendo, disse: "Com certeza não sou eu, Rabi?" Ele disse-lhe: "Você mesmo disse isso." (26: 17-25)

    Liderando até e incluindo o início da última refeição da Páscoa são quatro sub-elementos da própria preparação de Jesus para Sua morte sacrificial: definir o momento (. Vv 17-19), que compartilham a mesa (v. 20-21 um ), chocando o Doze (vv. 21 b -24), e significando o traidor (v. 25).

    A configuração do tempo

    Agora, no primeiro dia dos pães ázimos, os discípulos chegaram perto de Jesus, dizendo: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?" E Ele disse: "Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz:" O meu tempo está próximo; Estou a celebrar a Páscoa em sua casa com os meus discípulos "'" E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara.; e prepararam a Páscoa. (26: 17-19)

    O calendário judaico estava cheio de celebrações religiosas, muitas delas envolvendo festas. A festa de Pentecostes, ou das Semanas, comemorou a provisão de Deus na época da colheita (ver Ex 23:16). Foi essa festa que os judeus estavam celebrando em Jerusalém, quando o Espírito Santo desceu sobre os crentes e Pedro fez seu primeiro sermão (Atos 2). A Festa dos Tabernáculos ou cabines, comemorou o andarilho de Israel no deserto por quarenta anos, quando eles viviam em habitações temporárias e eram dependentes de provisão de Deus direto para comida e água (ver Lev. 23: 33-43). O Dia da Expiação foi o maior santo dia do ano, que culminou no sacrifício de uma vez por ano oferecido pelos pecados no Santo dos Santos, pelo sumo sacerdote. O sangue do sacrifício foi então aspergido sobre o altar, simbolizando a provisão da expiação de Deus pelos pecados de Seu povo (Lev 23: 27-32.). A festa de Purim comemorou a proteção contra a matança dos judeus exilados na Pérsia através da intervenção da rainha Esther (Esther 9: 16-19). A festa da Dedicação, ou Hanukkah, comemorou a vitória de Judas Macabeu sobre o déspota sírio Antíoco Epifânio e a restauração do culto do templo em 164 AC (ver 1 Macc. 4: 36-61).

    Mas, em muitos aspectos, a festa da Páscoa, intimamente associada com a festa dos pães ázimos, era a festa central do ano judaico. Estas duas festas combinados para fazer uma festa de oito dias, que começou com a Páscoa. Como refletido em Mt 26:17, os dois foram tão intimamente ligado nas mentes dos judeus que a festa dos pães ázimos foi usada como uma designação abrangente que incluiu a Páscoa. Os dois nomes foram, de fato, utilizados indistintamente para designar o todo oito celebração do dia. Tecnicamente, no entanto, a Páscoa foi celebrada apenas no primeiro dia, o décimo quarto de Nisan, e a festa do Pão Ázimo seguido do XV até o vigésimo primeiro de Nisan.

    Ambas as festas comemorou a libertação de Israel da escravidão no Egito. A festa dos pães ázimos foi nomeado após o tipo de pão os israelitas estavam a levar com eles como eles saíram do Egito com pressa. Pão comum daquele dia, como em nossa própria, usou o fermento ou levedura, para fazê-lo subir e se torna frágil. Antes de um lote de pão era cozido, um pedaço foi retirado e guardado como um motor de arranque para o próximo lote. Quando mais tarde foi colocado em massa fresca que faria com que ele fermentar e subir, e em todos os lares que processo foi repetido continuamente.

    Ao longo de fermento Escritura é usada para representar influência, geralmente má influência. Portanto, como um símbolo de deixar para trás toda a influência do mal de seus captores cruéis e pagãos, os israelitas não deviam levar com eles todos os restos de pão fermentado tinham preparado no Egito. Como parte do memorial passariam para comemorar a cada ano, eles foram para remover todo o fermento de suas casas e comer pão sem fermento apenas por sete dias (Ex. 12: 14-15).

    Como já mencionado, a Páscoa celebração começou o dia antes da festa dos pães ázimos, embora tradicionalmente foi considerado o primeiro dia do festival combinado. A lei mosaica exigia que os cordeiros sacrificiais para Páscoa ser selecionado no décimo dia do primeiro mês (originalmente chamado Abib e posteriormente Nisan) e que o cordeiro ser mantido na casa até que foi sacrificado no décimo quarto (Ex 12:2). No ano de Jesus foi crucificado (seja tomado como AD 30 ou 33), o décimo de Nisan foi a segunda-feira da semana da Páscoa. Portanto, embora o incidente não é mencionado nos evangelhos, os discípulos teria selecionado um cordeiro no dia da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, talvez mantendo-o na casa de Maria, Marta e Lázaro, em Betânia, onde estavam hospedados .

    Como mencionado no capítulo anterior, mais de 250.000 cordeiros sacrificiais foram mortos durante a Páscoa típico nos dias de Jesus. E porque a tradição exigia que nada menos do que dez pessoas, ou mais de vinte foram para comer de um cordeiro, o número de celebrantes facilmente ultrapassaria dois milhões. Porque os cordeiros teve que ser abatido dentro de um período de duas horas, uma enorme quantidade de sangue derramado a partir do local altar num período muito curto de tempo. Eventualmente ele drenado para o Vale do Cedron, a leste do Templo, e durante vários dias após a Páscoa feito que ribeiro correr vermelho brilhante. O Brook Kidron assim tornou-se ainda outro símbolo para os judeus, lembrando-os da necessidade de derramamento de sacrifício de sangue para a expiação do pecado.

    No entanto, o sangue de todos os cordeiros juntos não podia limpar um único pecado, assim como era "impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" (He 10:4 ).

    Foi provavelmente cedo naquela manhã de quinta-feira que os discípulos se aproximaram de Jesus, dizendo: "Onde você nos quer se preparar para você comer a Páscoa?" Como mencionado acima, que já teria selecionado um cordeiro vários dias antes, mas eles teve inúmeras outras preparações para fazer. Eles teriam que ter o cordeiro abatido por um sacerdote do Templo, que, conforme explicado abaixo, poderia ser feito apenas entre as horas de três e cinco horas da tarde. Se eles não tivessem feito isso, eles teriam que comprar pão sem fermento, vinho, ervas amargas, eo mergulho para a refeição da Páscoa.

    Cada parte da refeição foi o símbolo de algum aspecto da libertação do Egito. Assim como cordeiros foram abatidos naquela noite há muito tempo no Egito e seu sangue aspergido nos umbrais de proteger o primogênito do anjo da morte, por isso cordeiros foram abatidos agora e seu sangue aspergido sobre o altar. Da mesma forma, o cordeiro foi cozido e totalmente consumido na mesma noite, assim como no Egito. Os quatro copos de vinho servido durante a refeição simbolizado quatro promessas de Deus para Seu antigo povo pouco antes de sua libertação do Egito:. "Eu farei sair de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão eu também resgatarei com braço estendido e com grandes juízos Então eu vou levá-lo para o meu povo, e eu serei o vosso Deus "(Ex. 6: 6-7)..

    A bacia em que o pão ázimo, as ervas amargas, e às vezes as mãos nuas foram mergulhados (ver Mt 26:23) continha uma pasta chamada charoseth , composto por maçãs finamente moídas, datas, romãs e frutos secos. Essa mistura espessa, acastanhado foi talvez simbólica da lama e barro usado na fabricação de tijolos para os egípcios. Paus de canela, representando a palha usada para a fabricação de tijolos, também foram adicionados às vezes à charoseth . Nesta mistura as ervas amargas seria mergulhado e comido, como uma reminiscência da amargura da escravidão juntamente com a doçura da libertação.

    O cordeiro pascal deveria ser morto em "Crepúsculo" (Ex 12:6).

    É provável que, por esta altura, ou seja, quinta-feira, os discípulos teria comprado a ervas, frutas, nozes, pão sem fermento e vinho. Mas eles ainda não têm um lugar para comer a refeição, que tinha que ser feito dentro dos limites da cidade de Jerusalém. Por razões óbvias, quartos adaptados para comer uma refeição de Páscoa foram premium. Talvez pensando que Jesus já tinha organizado para um quarto, os discípulos perguntaram-Lhe: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?"

    A resposta de Jesus, sem dúvida, foi mais do que um pouco desconcertante para os dois discípulos, identificado por Lucas como Pedro e João (Lc 22:8), que foram enviados para cuidar do assunto.

    Primeiro de tudo eles estavam a ir para a cidade e encontrar um certo homem, obviamente, alguém que não conhecia. Dos outros dois evangelhos sinópticos, aprendemos que o homem estaria carregando um cântaro de água (Mc 14:13; Lc 22:10). Isso teria o distinguia visivelmente para identificação, porque era bastante incomum para um homem para realizar um artigo tão doméstica.

    Quando o homem foi encontrado, os discípulos estavam a dizer a ele ", diz o professor," O meu tempo está próximo; Eu sou a celebrar a Páscoa em sua casa com os meus discípulos. '" O homem que carregava o jarro de água foi, provavelmente, um servo na casa onde a refeição era para ser comido. Portanto, quando Pedro e João seguiu o servo casa, eles repetiram as palavras de Jesus para o proprietário, que, em seguida, mostrou-lhes "um grande cenáculo mobiliado e pronto" (Marcos 14:14-15).

    Essa abordagem clandestino para garantir um local de encontro era necessária para evitar a traição prematura de Jesus. Se o Senhor anunciou o lugar mais cedo, Judas teria certamente contaram aos principais sacerdotes e os anciãos (ver Mateus 26:14-16.), Que teria prendido Jesus secretamente lá depois do anoitecer e antes da refeição e da instrução vital Ele planejou como parte do mesmo. Mesmo quando as instruções foram dadas a Pedro e João, Judas tinha nenhuma maneira de saber a localização. Ele e os outros nove não iria descobrir até que chegou naquela noite.

    No plano redentor de Deus, era necessário que Jesus para celebrar a Páscoa ...com Seus discípulos. Seria sua última oportunidade para ensiná-los (ver 13 1:17-1'>João 13:17) e para ter um relacionamento íntimo com eles. Mas, mais importante ainda do que isso, seria o momento de Sua transformando a ceia da Páscoa da Antiga Aliança, marcada pelo derramamento de sangue de carneiro, para a Ceia do Senhor da Nova Aliança, que seria marcada pelo derramamento de Seu próprio sangue (Lc 22:20). Ele, portanto, eliminado qualquer possibilidade de Sua prisão antes que tarefa crucial poderia ser realizado.

    Porque Jesus disse a Pedro e João, para identificá-lo como o Mestre, parece provável que o servo levando o jarro de água, e, certamente, o proprietário da casa, eram crentes no Senhor. Provavelmente Jesus secretamente tinha previamente combinado para o quarto com o proprietário, que não se encontra identificada pelo nome. Em qualquer caso, o Senhor sabia de antemão que as acomodações seria grande, localizado em um nível superior, e ser totalmente mobiliado para a refeição (Mc 14:15).

    A declaração de Jesus, "Meu tempo está próximo", foi talvez mais por causa dos discípulos do que os dois homens que Pedro e João iria encontrar. Tempo não se traduz chronos , que refere-se a um espaço geral ou sucessão de tempo, mas sim kairos , um período ou momento específico e muitas vezes de tempo predeterminado. Jesus tempo também era, naturalmente, o tempo do Pai, o tempo designado por Deus quando o Filho iria oferecer-se como sacrifício pelos pecados do mundo (conforme 1Jo 2:2). Não apenas como um judeu, mas também como o próprio Filho de Deus cabia-lo a obedecer cada mandamento divino da lei do Antigo Testamento "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas", declarou Ele, no início do seu ministério ; "Eu não vim para abolir, mas para cumprir" (Mt 5:17).

    Observando esta festa especial foi especialmente importante para Jesus. Conforme registrado no relato de Lucas, ele disse aos discípulos: "Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer" (Lc 22:15). Foi por imperativo divino que Jesus não só observar esta última Páscoa do Seu ministério terreno, mas que Ele observá-lo com os Doze.

    Ele foi sem hesitação que os discípulos, Pedro e João, fizeram como Jesus lhes ordenara; e prepararam a Páscoa. Pedro e João, então, tiveram que tirar o cordeiro, provavelmente em Betânia, e levá-la ao templo para o sacrifício. Eles foram, sem dúvida, encarregado desta tarefa importante, porque eles foram os mais íntima com Jesus dos Doze. Em qualquer caso, a tradição exigia que apenas dois homens poderiam levar um determinado cordeiro no Templo. Caso contrário, o tribunal de sacrifício teria sido irremediavelmente lotado, com milhares de animais para serem mortos e apenas duas horas para fazê-lo.

    É evidente a partir desta passagem de Mateus, bem de muitos outros em todos os quatro evangelhos, que Jesus e os discípulos comeram a refeição da Páscoa na quinta-feira à noite. Algumas outras passagens, no entanto, como o citado abaixo do Evangelho de João, indicam que alguns judeus celebraram a Páscoa na sexta-feira, o que parece estar a criar uma contradição e deu alguns estudiosos que eles acham que é a prova de erro escritural.

    O apóstolo João observa que após a refeição da Páscoa Jesus levou seus discípulos para fora da cidade para o Jardim do Getsêmani, que era na encosta ocidental do Monte das Oliveiras. Lá ele foi preso e levado primeiro para o sumo sacerdote Anás (Jo 18:13) e, em seguida, para a casa de seu pai-de-lei, Caifás, que também ainda detinha o título de sumo sacerdote (24 v.). Poucas horas depois, enquanto ainda era cedo na sexta-feira de manhã, Jesus foi levado a Pilatos. Mas os líderes judeus que "não entraram no pretório, a fim de que eles não se contaminarem, mas poderem comer a Páscoa" (v. 28). Ao contrário de Jesus e os discípulos, os judeus, obviamente, ainda não tinha comido a Páscoa.

    Alguns intérpretes sugerem que porque esses líderes religiosos certamente teria celebraram a Páscoa no tempo apropriado, Jesus deve ter movido Sua observância de um dia. Mas Jesus foi meticuloso em sua observância da lei mosaica e não teria profanado uma festa tão importante por observá-lo na hora errada. Mesmo tinha Ele queria fazer uma coisa dessas, no entanto, ele não poderia ter, porque o cordeiro comido no jantar da Páscoa primeiro teve de ser abatido por um sacerdote do templo e ter seu sangue aspergido sobre o altar. Nenhum sacerdote teria realizado esse ritual no dia anterior; ou até mesmo uma hora mais cedo, do que a lei prescrito.

    Outros estudiosos sugerem que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos envolvidos na prisão de Jesus eram um dia de atraso em sua observância. Mas, apesar de seu controle do Templo, mesmo aqueles homens ímpios não teria ousou fazer uma exceção para si mesmos para este mais célebre de todas as festas. Não só isso, mas João reconheceu sexta-feira como o dia da Páscoa legítimo relatando que quando Pilatos finalmente concordou com a crucificação de Jesus "foi o dia de preparação para a Páscoa" (Jo 19:14). No mesmo versículo, ele afirma que "era quase a hora sexta", isto é, meio-dia de sexta-feira.

    Cerca de três horas mais tarde, "perto da hora nona"; Jesus clamou da cruz: "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" (Mt 27:46). Pouco tempo depois, "Jesus, clamando outra vez com grande voz, e entregou o espírito" (v. 50). João narra, portanto, especificamente, que nosso Senhor morreu dentro do prazo estabelecido de sacrifício para os cordeiros pascais, três horas — cinco horas da tarde do dia da Páscoa. No momento em que os cordeiros estavam sendo sacrificados no templo, "Cristo, nossa Páscoa, também [foi] sacrificado" no Calvário (1Co 5:7; conforme Jo 19:42). Esse dia de preparação referida a preparação semanal para o sábado, não preparação para a Páscoa, como em Jo 19:14. A não ser que foi qualificado (como ser para a Páscoa), o dia da preparação sempre se referia a preparação para o sábado e era comumente usado para designar sexta-feira, um dia antes do Sabbath (sábado).

    Por que, então, Jesus observar a Páscoa na noite anterior?
    A resposta está em uma diferença entre os judeus na forma como eles contada no início e no fim do dia. A partir de Josephus, Mishná, e outras fontes judaicas antigas, aprendemos que os judeus na Palestina norte dias calculados a partir do nascer do sol ao nascer do sol. Essa área inclui a região da Galiléia, onde Jesus e todos os discípulos, exceto Judas havia crescido. Aparentemente, a maioria, se não todos, dos fariseus usou esse sistema de ajuste de contas. Mas os judeus na parte sul, que centradas em Jerusalém, dias calculados a partir do sol a sol. Porque todos os sacerdotes necessariamente viviam em ou perto de Jerusalém, como fez a maioria dos saduceus, os grupos seguiram o esquema do sul.
    Essa variação, sem dúvida, causou confusão às vezes, mas ele também teve alguns benefícios práticos. Durante a época da Páscoa, por exemplo, permitiu a festa a ser comemorado legitimamente em dois dias adjacentes, permitindo, assim, os sacrifícios do Templo para ser feita ao longo de um período total de quatro horas ao invés de dois. Esta separação de dias também pode ter tido o efeito de reduzir os confrontos tanto regionais e religiosas entre os dois grupos.
    Nessa base, as aparentes contradições nos relatos evangélicos são facilmente explicadas. Sendo galileus, Jesus e os discípulos consideraram o dia da Páscoa ter começado ao amanhecer na quinta-feira e terminará no nascer do sol na sexta-feira. Os líderes judeus que Jesus preso e julgado, sendo a maioria dos sacerdotes e saduceus, considerado o dia da Páscoa para começar ao pôr do sol na quinta-feira e termina ao pôr do sol na sexta-feira. Por que a variação, pré-determinado por disposição soberana de Deus, Jesus podia, assim, legitimamente celebrar a última ceia da Páscoa com seus discípulos e ainda assim ser sacrificados no dia da Páscoa.

    Mais uma vez, vemos como Deus soberanamente e maravilhosamente prevê o cumprimento preciso de Seu plano redentor. Jesus era tudo menos uma vítima dos regimes perversos dos homens, muito menos de circunstância cego. Cada palavra que ele falou e cada ação Ele tomou foram divinamente dirigido e protegido. Mesmo as palavras e os actos dos outros contra ele foram divinamente controlada (ver, por exemplo, João 11:49-52; Jo 19:11).

    Compartilhando a Tabela

    Agora, quando já era tarde, ele estava reclinado à mesa com os doze discípulos. E, quando comiam, (26: 20-21a)

    Foi agora algum tempo depois de seis horas na quinta-feira à noite. Embora a refeição da Páscoa original no Egito foi comido às pressas em pé, com os lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão (Ex 12:11), a cerimônia tinha mudado ao longo dos anos e tornou-se mais vagaroso. Portanto, ao invés de em pé, Jesus estava reclinado à mesa com os doze discípulos ...como eles estavam comendo.

    comer a Páscoa envolveu uma seqüência estritamente definido. Em primeiro lugar, a taça inicial de vinho tinto misturado com água foi servido. Vinho sempre foi misturado com água antes de beber, mas durante a Páscoa que foi diluída com uma quantidade dupla de água; para que ninguém se profanar a ocasião mais sagrado, tornando-se bêbado. Participar do primeiro copo foi precedida pela ação de graças a Deus (conforme Lc 22:17).

    Em segundo lugar, a lavagem cerimonial das mãos precedeu a parte principal da refeição, o que significa a necessidade de limpeza moral e espiritual e santidade de coração. Porque eles estavam comemorando a libertação de Deus da escravidão espiritual ao pecado como eles se lembraram de sua libertação da escravidão física para o Egito, era importante que celebrantes vir para a mesa limpa.

    É significativo que, pouco depois que os discípulos começaram a outra "disputa entre eles para que um deles foi considerado para ser o grande" (Lc 22:24). Depois de ter limpado as mãos, era óbvio que os seus corações ainda estavam tão orgulhosos, auto-serviço, e ambicioso como sempre (conforme Mc 9:34). Pode ter sido nessa época que Jesus "subiu de ceia, e pôs de lado o manto e, tomando uma toalha, ...começou a lavar os pés dos discípulos" (13 4:43-13:5'>João 13:4-5). O Senhor explicou especificamente aos discípulos que lhes ter lavado os pés "como um exemplo de que você também deve fazer o que eu fiz para você" (v. 15). Lavando os pés de outra pessoa era normalmente feito por um servo e foi considerado pela maioria dos judeus para ser o mais humilhante de tarefas. Jesus 'exemplo de serviço humilde e desinteressado foi uma dura repreensão dos discípulos' orgulho e uma lição profunda no amor condescendente.

    Para que visualizado repreender o Senhor acrescentou, uma verbal, dizendo: "Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não é assim com você, mas deixá-lo, que é o maior entre vós seja como o mais novo, e o líder como o servo "(Lucas 22:25-26).

    A terceira parte da refeição da Páscoa foi a ingestão de ervas amargas, símbolo da escravidão amarga seus antepassados ​​tinha sofrido no Egito. Como mencionado acima, estas ervas e pedaços de pão ázimo se mergulharam na charoseth , a mistura espessa de frutas e nozes chão.

    A quarta parte foi a tomada do segundo copo de vinho. Quando o chefe da família, o Senhor, no presente caso, que levou segundo copo, ele iria explicar o significado da Páscoa.
    Seguindo que estaria cantando do Hallel, o que significa "louvor" e é o termo a partir do qual aleluia é derivado. O Hallel consistiu em 13 1:118-1'>Salmos 113:118, e neste momento os dois primeiros foram normalmente cantado.

    Após o canto, o cordeiro assado seria levado para fora. O chefe da família voltaria a lavar as mãos e, em seguida, quebrar pedaços do pão ázimo e entregá-los para ser comido com o cordeiro.

    Chocante Doze

    Ele disse: "Em verdade vos digo que um de vós me há de trair." E sendo muito tristes, cada um começou a dizer-lhe: "Com certeza não sou eu, Senhor?" E ele, respondendo, disse: "O que mete comigo a mão na taça é o único que me há de trair o Filho do homem é ir, assim como está escrito a seu respeito;. Mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido. " (26: 21b-24)

    Paradidomi ( trair ) significa, literalmente, para dar mais e foi muitas vezes utilizado de entregar um prisioneiro para prisão ou punição. Jesus havia mencionado sua morte iminente aos discípulos várias vezes, mas esta foi a primeira vez que Ele mencionou Sua traição. E foi especialmente doloroso para os discípulos de ouvir Jesus dizer que o traidor seria "um de vocês."

    No antigo Oriente Próximo, a ingestão de uma refeição com alguém era considerado um sinal de amizade, e, portanto, para comer com uma pessoa pouco antes de traí-lo seria para compor a traição. Quando Davi experimentou a traição de um amigo de confiança, ele lamentou: "Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é aquele que me odeia quem se exaltou contra mim, então eu poderia me esconder de —lo Mas é você, um homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo Nós, que teve a doce comunhão juntos, entrou na casa de Deus no meio da multidão "(Sl. 55: 12-14)...

    Sendo bem ciente de muitos inimigos de Jesus, os discípulos foram quase surpreso que ele seria traído. Mas era inacreditável que o traidor seria um dos seu próprio grupo. Compreensivelmente, eles foramprofundamente entristecido. João relata que eles estavam "em uma perda de saber de qual Ele estava falando" (Jo 13:22). Judas foi, talvez, entre os menos suspeita, porque tesoureiro seu ser do grupo indica sua integridade foi pensado para ser irrepreensível. No meio de suas lágrimas de agonia e prováveis, os discípulos "começaram a discutir entre si qual deles pode ser que ia fazer essa coisa" (Lc 22:23). Ao discutir o assunto entre si, eles podem ter os dedos acusadores apontou para o outro, como o relato de Lucas pode sugerir (conforme v. 24). Mas, para seu crédito, a principal preocupação de cada homem era a possibilidade de sua própria culpa, e que cada um começou a dizer a Jesus, "Com certeza não sou eu, Senhor?"

    Foi, sem dúvida, porque Jesus tinha acabado de repreendeu por seu egoísmo auto-serviço e ambição carnal que agora mostrou sinais de humildade genuína e auto-desconfiança. Eles foram trazidos cara a cara com a pecaminosidade de seus próprios corações. Porque os seus pecados de orgulho tinha sido tão claramente expostas, eles foram abertos até mesmo para a possibilidade de que de alguma forma eles tinham involuntariamente dito ou feito algo que colocavam em risco o seu Senhor.
    A resposta de Jesus não fez nada para aliviar sua ansiedade. Na verdade, ele enfatizou mais uma vez que o traidor era um deles. Ele disse enigmaticamente, "O que mete comigo a mão na taça é o único que me há de trair." Uma vez que cada um deles tinha mergulhou a mão ... na taça, os discípulos não teve melhor ideia de identidade do traidor do que antes. Jesus, no entanto, assegurar-lhes que apenas um deles era culpado e que os outros realmente lhe pertencia. "Eu não falo de todos vocês", disse Ele. "Eu sei o que eu ter escolhido, mas é que a Escritura pode ser cumprida," Quem come a minha pão, levantou contra mim o calcanhar "(Jo 13:18). Citação de Jesus do Sl 41:9 ). Decisão malicioso de Judas para rejeitar e trair Cristo foi usado por Deus no cumprimento da missão da graça de Cristo da redenção. Um homem profano nas mãos de um Deus santo foi utilizado para realizar um propósito santo.

    Ao contrário do que o raciocínio pervertida de alguns intérpretes, o fato de que este ato pecaminoso foi usado por Deus para oferecer a salvação do pecado não justifica Judas, fazendo bem mal.Soberanamente transformar o mal de Deus para Seus próprios propósitos justos não faz um pecado menos pecaminoso ou o pecador menos culpado. Deus transformou a traição de Judas a Seus próprios propósitos divinos, mas Ele não se transformar, assim, o filho da perdição (Jo 17:12) para um filho de justiça. Judas não era um santo involuntário, mas um diabo disposto (Jo 6:70). A sugestão de que ele intencionalmente traiu Jesus, a fim de que o mundo pode ser redimido através da crucificação é tão anti-bíblica como é ridícula. Ele não tinha nenhum interesse na salvação do mundo ou a vinda do Reino. Ele era um ladrão consumada, um mercenário egoísta desiludido que em breve iria vender para fora seu mestre e amigo por meros trinta moedas de prata.

    O Senhor deixou claro que o destino de Judas foi a condenação. Apesar do fato de que Deus usou a traição para cumprir a profecia, Jesus disse: "Ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido." futuro de Judas no inferno era tão terrível que ele teria sido infinitamente melhor se ele não tivesse nascido. Ele é o exemplo mais gráfico e trágica das pessoas sobre as quais o escritor de Hebreus diz que, porque "continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários .... Como castigo mais severo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? " (Heb. 10: 26-27, He 10:29).

    No entanto, alerta temível Jesus 'de julgamento parece também ter sido um recurso gracioso final para Judas se volte para Ele para a salvação antes que seria para sempre tarde demais. Ele se recusou.

    Significando o Traitor

    E Judas, que o traía, respondendo, disse: "Com certeza não sou eu, Rabi?" Ele disse-lhe: "Você mesmo disse isso." (26:25)

    Teria Judas não disse a Jesus a mesma coisa que os outros, ele teria se tornado suspeito. Ele, portanto, imitado sua descrença surpreso e repetiu as suas perguntas ansiosas para o Senhor. Ele mesmo chamado Jesus Mestre, como se a reforçar a sua lealdade fingida.
    Jesus não respondeu com uma acusação direta, mas disse simplesmente: "Você mesmo disse," afirmando que Judas havia condenado a si mesmo fora de sua própria boca.

    É óbvio que os outros discípulos não ouvir que breve troca, porque Pedro perguntou privada João questionar Jesus sobre a identidade traidores, o que ele fez. "Por conseguinte, Jesus respondeu:" Essa é a única para quem vou mergulhar o pedaço e dar-lhe a ele. " Então, quando ele tinha mergulhado o bocado, Ele tomou e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes "(13 24:43-13:26'>João 13:24-26). João, assim, aprendeu a verdade apalling sobre Judas, mas aparentemente ele não disse a Pedro naquele momento.

    Assim que Judas pegou o pedaço ele selou seu destino por toda a eternidade, porque "Satanás entrou então para ele" (Jo 13:27). O adversário supremo de Deus e do rei das trevas veio-se a residir em Judas, e ele se tornou infernal ao âmago do seu ser de uma forma que talvez nenhum outro ser humano tenha excedido. Em trair o Filho de Deus, tornou-se a Judas archsinner de toda a história humana.

    Lest que diabo encarnado participar mais na refeição da Páscoa com eles ou de alguma forma interferir com os últimos momentos preciosos de Jesus com os discípulos verdadeiros, e colocá-lo à solta para as cenas finais de sua traição, o Senhor disse ao traidor: "O que você faz, fá-lo depressa "(v. 27 b ). Com exceção de João, os outros não sei por que Jesus deu essa instrução para Judas, mas suposta "como Judas tinha a bolsa, que Jesus estava dizendo-lhe:" Comprar coisas temos necessidade para a festa ', ou então, que ele deve dar alguma coisa aos pobres "(vv. 28-29). Jesus sabia quem era o traidor; João sabia; e ele próprio Judas sabia. Mas o resto não sabia.

    Que institui a provisão futura

    E, enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de uma bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, e disse: "Tomai, comei, isto é o meu corpo." E, quando tomou um copo e tendo dado graças, deu-lho, dizendo: "Bebam dele todos vocês;. Para isto é o meu sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados Mas eu digo a você, eu não beberei deste fruto da videira, a partir de agora até o dia em que o beba novo convosco no reino de Meu Pai ". (26: 26-29)

    Depois Judas esquerda e Jesus estava sozinho com os onze discípulos fiéis, Ele transformou a Páscoa da Antiga Aliança em Ceia da Nova Aliança do Senhor.
    Páscoa era o mais velho de festas judaicas, maiores até do que a aliança com Moisés no Sinai. Foi estabelecido antes do sacerdócio, o Tabernáculo, ou a lei. Ele foi ordenado por Deus, enquanto Israel ainda estava escravizado no Egito, e que tinha sido celebrada por seu povo para cerca de 1.500 anos.
    Mas a Páscoa Jesus estava agora concluindo com os discípulos foi a última Páscoa divinamente sancionada sempre a ser observados. Sem Páscoa celebrada depois que tenha sido autorizada ou reconhecida por Deus. Significativa, uma vez que estava sob a Antiga Aliança, tornou-se um resto de uma economia passada, uma dispensação extinto, uma aliança expirado. Sua observância desde então tem sido mais do que uma relíquia religiosa, que não serve para nada divinamente reconhecido e não tem nenhum significado divinamente abençoado. Para celebrar a Páscoa é celebrar a sombra depois a realidade já chegou. Comemorando libertação do Egito é um substituto fraco para comemorar a libertação do pecado.
    Na verdade, Cristo terminou a Páscoa e instituiu um novo memorial para Si mesmo. Ele não iria olhar para trás para um cordeiro no Egito, como o símbolo do amor e do poder redentor de Deus, mas para o próprio Cordeiro de Deus, que, pelo derramamento de sacrifício de seu próprio sangue, tirou os pecados do mundo inteiro. Em que Jesus uma refeição tanto encerrado o velho e inaugurou o novo.
    Instituição do novo memorial de Jesus consistia em três elementos principais: a directiva (vv 26. a , ​​27), a doutrina (vv 26. b , 28), e a duração (v. 29).

    A directiva

    E, enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de uma bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, e disse: "Tomai, comei; ..." E, quando tomou um copo e dado graças, o deu-lho, dizendo: "Bebam dele todos vocês, (26: 26a, 27)

    Não é certo, como o que parte da refeição eles estavam comendo, neste momento, mas a ceia ainda estava em andamento, e nosso Senhor instituiu o novo memorial no meio do velho.
    Em primeiro lugar, Jesus tomou o pão e ofereceu uma bênção de graças ao Pai celestial, como sempre fazia antes de comer (ver, por exemplo, Mt 14:19;. Mt 15:36). O pão ázimo foi cozido em grandes, lisos, pães torrados, que Jesus quebrou em pedaços antes que Ele deu aos discípulos , com a instrução, "Tomai e comei." O fato de que Ele quebrou o pão não simboliza um corpo quebrado porque João deixa claro que, em cumprimento da profecia: "Nenhum osso dele será quebrado" (Jo 19:36;. conforme Sl 34:20), assim como não há ossos dos cordeiros pascais originais no Egito foram quebrados (Ex 12:46).

    Pouco tempo depois, ". Bebam dele todos vocês", quando tomou um copo e tendo dado graças, novamente, Ele deu-lhes, dizendo: O verbo trás dado graças é eucharisteo ; e é a partir desse prazo que nós temos Eucaristia, como a Ceia do Senhor às vezes é chamado.

    Como seria de esperar, todos os onze discípulos beberam dele (Mc 14:23). Note-se que a prática católica romana de não permitir que toda a congregação para participar da taça está em contradição direta de Jesus "directiva explícito, dos discípulos 'exemplo obediente, e de tarde de ensino (ver 1Co 10:16 Paulo. , 21; 11:28).

    Esses dois atos de Jesus eram características normais da Páscoa, em que o pão ázimo foi comido e vinho diluído estava bêbado em vários momentos durante a refeição. Este foi provavelmente o terceirocopo, chamado de cálice de bênção. Paulo refere-se a ele por esse nome em sua primeira carta aos Coríntios: "Não é o cálice de bênção que abençoamos uma participação no sangue de Cristo?" (10:16). É a partir da tradução Rei Tiago de que o verso ("... não é a comunhão do sangue de Cristo?") Que a Comunhão, um outro nome para a Ceia do Senhor, é derivado. Alguns versos depois, Paulo refere-se a este cálice como "o cálice do Senhor" (v. 21).

    A Doutrina

    "Isto é o meu corpo .... para isto é o meu sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados" (26: 26b, 28)

    Quebrando o pão ázimo era uma parte normal da cerimônia de Páscoa tradicional. Mas agora Jesus deu-lhe um significado inteiramente novo, dizendo: "Este é o meu corpo" O pão ázimo originais simbolizado rompimento com a velha vida no Egito, carregando nada de sua pagão e opressivo "fermento" para a Terra Prometida. Ela representou uma separação do mundanismo e pecado e o começo de uma nova vida de santidade e piedade.

    Por Sua autoridade divina, Jesus transformou esse simbolismo para outro. A partir de agora o pão representaria próprio Cristo corpo, sacrificado para a salvação dos homens. Lucas relata que Jesus acrescentou: "dado por vós; fazei isto em memória de mim" (22:19), indicando que ele estava instituindo um memorial da sua morte sacrificial para os Seus seguidores a observar.

    Em dizendo que o pão é o Seu corpo, Jesus obviamente não estava falando literalmente. Um mal-entendido da mesma forma tola já tinha causado os fariseus para ridicularizar Ele e muitos discípulos superficiais abandoná-lo (João 6:48-66). É o mesmo equívoco refletido na doutrina católica romana da transubstanciação. Essa noção literal é uma má interpretação absurda das Escrituras.

    A declaração de Jesus a respeito de comer Seu corpo não mais literal do que o Seu dizendo que Ele é a videira e Seus seguidores são os ramos era (Jo 15:5).

    Como os discípulos bebeu do cálice que Jesus disse: "Este é o meu sangue da aliança." De Lucas, aprendemos que o Senhor especificado "nova aliança (22:20), claramente distinguindo-a de todas as cláusulas anteriores, incluindo o Mosaic.

    Quando Deus fez convênios com Noé e Abraão, esses convênios foram ratificados com sangue (Gn 8:20; 15: 9-10). Quando o concerto do Sinai foi ratificado ", Moisés tomou o sangue e aspergiu sobre o povo, e disse:" Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez com você de acordo com todas essas palavras: "(Ex 24:8; conforme 1Pe 1:21Pe 1:2), e, portanto, para uma vida verdadeiramente para ser sacrificado, o seu sangue tinha que ser derramado.

    Jesus, portanto, não simplesmente tem que morrer, mas teve que derramar o próprio sangue precioso (1Pe 1:19). Embora ele não sangrar até a morte, Jesus sangrou tanto antes de morrer e, como Ele morreu-das feridas da coroa de espinhos, a partir das lacerações de flagelação, e dos buracos dos pregos em suas mãos e pés. Depois que ele foi morto, um grande volume de Seu sangue derramado a partir do golpe de lança no seu lado.

    Obviamente, não havia nada na química do sangue de Cristo que salva. E embora foi necessário o derramamento do seu sangue, ela simbolizava Sua morte expiatória, a doação de Sua vida imaculada, pura e inteiramente justos para a vida corruptos, depravados, e totalmente pecaminosos dos homens não regenerados. Representante da doação de que a vida sem pecado foi o derramamento do que precioso sanguepor muitos, para remissão dos pecados. Esse sangue fez expiação pelos pecados de toda a humanidade, Gentil, bem como judeu, que depositam sua confiança no Senhor Jesus Cristo. O número inclui aqueles que confiaram em Deus antes de Cristo morreu, bem como aqueles que têm e vão confiar nele depois de sua morte. Abel, Noé, Abraão, Moisés, Davi, e todo e qualquer crente verdadeiro que viveu antes de Cristo, foi salvo pela morte expiatória de Cristo, assim como os crentes da era da Nova Aliança. Foi por causa de que a verdade de que Jesus declarou aos líderes judeus incrédulos: "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o e ficou feliz" (Jo 8:56).

    A Duração

    Mas eu lhes digo: "Eu não beberei deste fruto da videira, a partir de agora até o dia em que o beba novo convosco no reino de Meu Pai." (26:29)

    Como mencionado acima, a lembrança da Páscoa divinamente ordenado terminou quando Jesus celebrou-lo naquela noite com os discípulos. Tanto da sua observância desde então tem sido baseada apenas nas tradições humanas, a perpetuação de uma forma exterior que há muito tempo já perdeu o seu significado espiritual. Mas para aqueles que pertencem a Jesus Cristo, que o evento no cenáculo começou uma nova lembrança de redenção que o Senhor honrará até que Ele volte em glória.

    Fruto da videira era um coloquialismo judaica comum para o vinho, o que Jesus disse aos discípulos que Ele não iria beber com eles novamente , até o dia em que Ele iria beber, novo, no Seu reino do Pai. Ele os instruiu a lembrar-Lo na alimentação do pão sem fermento, o que representa Seu corpo sacrificado, e no beber do cálice, que representa Seu sangue derramado como sacrifício pelo pecado. "Faça isso", disse Ele, "as vezes que o beberdes, em memória de mim" (1Co 11:25). Esse memorial foi continuar até aquele dia em Seu reino do Pai.

    A promessa do Senhor para beber com os discípulos em que o reino futuro foi outra garantia a eles de Seu retorno, uma garantia de que assumiria significado intensificou após a Sua morte, ressurreição e ascensão. "Quando eu voltar a estabelecer Meu reino ", Ele lhes prometeu, "tudo o que você vai estar lá e tudo o que você vai beber o copo de novo com Me. " Em outras palavras, a Ceia do Senhor não é apenas um lembrete do sacrifício de nosso Senhor pelos nossos pecados, mas também uma lembrança de Sua promessa de voltar e compartilhar suas bênçãos do reino com a gente. A partir dessas palavras, aprendemos que o fim da presente época não sinaliza o fim deste observância.

    A ceia celebrado com o canto de um hino, provavelmente Salmo 118, o último salmo do Hallel. Em seguida, eles saíram para o Monte das Oliveiras, onde Jesus rezava fervorosamente ao Pai, ser traído por Judas e ser preso pelos oficiais dos principais sacerdotes e anciãos.

    137. Ajudando os 1mpotentes discipulos (Mateus 26:31-35)

    Então Jesus lhes disse: "Você vai tudo cair por causa de mim esta noite, pois está escrito: 'Vou derrubar o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas depois de eu ter sido levantado, irei adiante de vós para a Galiléia. " Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: "Mesmo que tudo pode cair por causa de você, eu nunca vai cair." Jesus disse-lhe: "Em verdade vos digo que esta noite, antes que o galo cante, você negará três vezes me." Pedro disse-lhe: "Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você". Todos os discípulos disseram a mesma coisa também. (26: 31-35)

    Por mais que os cristãos pode gostar de pensar em si mesmos como sendo fortes espiritualmente, aqueles que são maduros sabem, por experiência, bem como a partir da Escritura que, em si mesmos, eles são fracos. Eles gostariam de pensar que nunca poderia negar o Senhor, contradiz a Sua Palavra, ou ter vergonha de ser chamado pelo seu nome. Mas eles sabem que todo crente sucumbe a essas coisas de vez em quando. Eles se encontram em um ambiente de injustiça, mas não fazem nada para corrigi-lo. Eles têm a oportunidade de falar de Cristo, mas não dizer nada. Eles precisam ser ousado para a causa de Cristo, mas em vez disso são tímidos.
    Quando eu era jovem, eu sempre pensei sobre o que eu poderia fazer se o Senhor enviou-me para um lugar de difícil serviço onde eu enfrentei a escolha de ser obedientes a Ele ou arriscando a morte. Eu tinha lido muitas histórias de cristãos que foram martirizados em vez de renunciar a seu Senhor e eu queria acreditar que eu teria tanta devoção. Mas eu sempre tive dúvidas, porque eu sabia que, em situações bem menos ameaçador do que o martírio eu não tinha conseguido ser o mais fiel que eu deveria ter sido.
    Nós olhamos para trás para os apóstolos como crentes modelo, como homens de fé suprema que unflinchingly suportou todas as dificuldades e perseguições por seu Senhor. Mas foi só depois de Pentecostes que eles, de fato, tornar-se tais homens. Na última noite da vida terrena de Jesus, ao contrário de suas afirmações autoconfiantes de lealdade e bravura; eles demonstraram qualquer coisa, mas a fé e heroísmo.Eles descobriram, junto com todo mundo que lê o registro da Escritura, que, em si mesmos, eles estavam com medo, covardia, e impotente.
    Como Jesus veio para o Monte das Oliveiras com os onze discípulos restantes após a Última Ceia, Ele sabia que logo seria traído e preso, como Ele havia dito aos discípulos, pelo menos, três vezes. Ele também sabia que seus discípulos o abandonaria e fugir para salvar suas vidas, o que fato de Ele agora revelado a eles pela primeira vez; e eles tiveram tanta dificuldade em acreditar o segundo previsão quanto o primeiro. Eles ainda não poderia compreender que era possível para o Messias para ser condenado à morte, muito menos que um evento tão terrível seria o ato supremo do plano redentor de Deus.Também não podia acreditar que, independentemente do que possa acontecer com Jesus, eles mesmos poderiam ser qualquer coisa menos do que firmemente leais.
    As auto-afirmações eles expressas nesta ocasião foram baseadas em falsos sentimentos de força pessoal e compromisso. Eles pensaram que o seu amor e devoção a Cristo, foram maiores do que eram e que a sua capacidade de lidar com a tentação e intimidação foi maior do que era.
    De todas as coisas que Jesus poderia ter dito a eles, de todas as coisas sobre as quais Ele poderia ter avisado a eles, Ele escolheu para dizer-lhes, nesta ocasião de sua deserção iminente e certo do seu Mestre.Seu fracasso em viver de acordo com a sua alta estima de si viria a ser uma profunda e inesquecível lição, uma lição que, juntamente com a realidade da ressurreição e da vinda do Espírito Santo para habitá-los, mudaria o rumo de suas vidas .

    O incidente registrado em 26: 31-35 é parte integrante da apresentação de Mateus da preparação de Jesus para a cruz. Enquanto se preparava para morrer pelos pecados do mundo, Jesus precisava ensinar os discípulos a necessidade de continuamente morrer para si mesmo (conforme 1Co 15:3; 2Co 5:152Co 5:15) e de nunca confiar em si mesmos (conforme 2Co 1:9).

    Essa é uma lição cada filho de Deus precisa aprender e reaprender. Porque não é difícil de se manter firme na doutrina e normas morais quando estamos entre irmãos em Cristo, somos tentados a pensar que nunca iria abandonar nosso Senhor por comprometer as verdades e normas. Mas quando estamos no mundo incrédulo e estão separados da força da comunhão cristã, descobrimos como improcedente essa auto-confiança é. Paulo ainda teve de lembrar aos fiéis a Timóteo que "Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina" (2Tm 1:7), e nunca deve ser encontrado nos cristãos. Por causa de sua dependência contínua no Senhor, Paulo podia afirmar com sinceridade a Timóteo: "sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei a Ele até aquele dia "(2Tm 1:12). Para a igreja romana, ele declarou com igual confiança, "Eu não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16).

    Como os discípulos logo aprendeu que ontem à noite com o seu Senhor, sem a Sua ajuda fidelidade a Ele é impossível. Nenhum crente está equipado em seu próprio entendimento ou poder de intervir na guerra espiritual com a carne, o mundo, e Satanás. Essa verdade importante é lindamente expresso pelo escritor hino do século XIX João E. Bode no hino: "Ó Jesus, eu prometi." Em uma estrofe a afirmação "Eu não temerá a batalha" é qualificada por "se tu estás ao meu lado", ea afirmação "Nem desviar-se do caminho" é qualificada por "Se queres ser meu guia."

    Ao prever a sua deserção do Senhor também ensinou os discípulos outra lição sobre a Sua onisciência divina. Exatamente como Ele declarou, todos eles fugiram com medo quando Ele foi preso pouco tempo depois, na mesma noite (Mt 26:56).

    Embora os discípulos são participantes essenciais nesta conta e são exemplos instrutivo para nós, foco central de Mateus, como sempre, está em Cristo como Rei. Parece intenção do escritor evangelho é para preservar a dignidade e glória do Rei dos reis, mesmo no meio de deserção, traição e maldade suprema.
    Os céticos são inclinados a fazer perguntas como: "Que tipo de líder é este cujos seguidores tudo deixá-lo no momento da sua maior necessidade que tipo de líder é aquele que tem tão pouco controle sobre aqueles sob ele que ele não pode mantê-los a partir de? fugindo quando a batalha fica quente? Já não são muitos os heroicamente mantiveram firmes para causas menores e em face de maior perigo? Como poderia alguém que fez essas grandes reivindicações como Jesus ter sido um juiz e construtor de homens pobres tal? "
    Mas Mateus revela como no propósito de Deus, falha dos discípulos na verdade aumenta e intensifica a grandeza da conquista do Senhor. Em contraste, a sua impotência serviu para ampliar seu poder, sua infidelidade serviu para engrandecer a sua fidelidade e sua desonra serviu para engrandecer a sua majestade.

    No Cenáculo Jesus havia dado aos dois primeiros elementos de sua própria preparação para a Sua morte sacrificial: enfrentando a Páscoa final (vv 17-25.), Que cria a Ceia do Senhor (vv 26-30.). Depois de seu relato de deixar Jerusalém Jesus e (. 30 v) indo para o Monte das Oliveiras com os onze discípulos que permaneceram (ver 13 26:43-13:30'>João 13:26-30), Mateus apresenta este terceiro elemento:. Ajudando os discípulos impotentes (vv 31 —35).

    Cristo encerrar a Antiga Aliança da economia judaica com a sua celebração da última ceia pascal e inaugurou a Nova Aliança em seu próprio sangue com a instituição da Ceia do Senhor. Então, Ele ensinou esta lição profunda para os homens que, apesar de sua exibição iminente de fragilidade, se tornariam os principais instrumentos humanos no estabelecimento de sua igreja.
    Do Evangelho de João, aprendemos que, após a Ceia do Senhor Jesus deu o onze de uma extensa mensagem que tradicionalmente tem sido chamado o discurso Cenáculo. Nos capítulos 14:17 João grava 'ensinamento sobre crentes' Jesus estar com Ele no céu e servi-lo na terra; a vinda do Espírito Santo; o significado da paz verdadeira, fidelidade, alegria, amor e fecundidade; os crentes da oposição pode esperar no mundo; e Sua segunda vinda. Ele concluiu, oferecendo uma bela e profunda oração de intercessão em seu nome e em sua presença.

    Mas os escritores sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) não incluem esse ensinamento. Em vez disso, cada um ir diretamente a partir do final da Ceia do Senhor para a cena no Monte das Oliveiras (ver Mt 26:30;. Mc 14:26; Lc 22:39).

    Como Jesus e os discípulos saíram da sala superior e procedeu-se à porta oriental, que, sem dúvida, teve de negociar o seu caminho através repleta multidões de peregrinos que se preparavam para celebrar a Páscoa no dia seguinte de acordo com o costume que prevalece em Judá. Pelas razões explicadas no capítulo anterior; os judeus e os saduceus observado Páscoa um dia mais tarde do que os galileus e fariseus Muitos daqueles que se preparam para celebrar na sexta-feira, provavelmente, ainda não havia quartos garantidos em que para comer a refeição da Páscoa e estavam fazendo outras preparações de última hora.
    Como Jesus e os discípulos desceram para o vale a leste da cidade e atravessou o ribeiro de Cedrom, ele ainda estava fluindo completo das chuvas final do inverno e estava correndo brilhante vermelho do sangue de milhares de cordeiros mortos naquela tarde. O grupo liderado pela encosta ocidental do Monte das Oliveiras, em direção ao Jardim do Getsêmani, um lugar familiar que tinham visitado muitas vezes antes. Getsêmani significa "prensa de azeite", e que o jardim foi um entre inúmeros outros, sobre o Monte das Oliveiras. Porque havia pouco espaço para hortas dentro de Jerusalém, muitos de seus habitantes cultivada pequenos jardins nos arredores da cidade. Pode ter sido que o Jardim do Getsêmani pertencia a um dos amigos de Jesus, que o fizeram disponível para ele como um lugar de meditação e retiro. Não teria havido pouca esperança de que, no lotado, cidade barulhenta.
    Antes de chegarem ao jardim, Jesus parou e avisou os discípulos de seu próximo deserção. O ensino do discurso Cenáculo tinha consistia em grande parte das promessas positivas, mas agora foi a vez de uma mensagem negativa, um aviso de que os discípulos de auto-confiante não poderia trazer-se a acreditar. Assistimos a uma demonstração viva de tanto 'onisciência e dos discípulos Jesus ignorância.

    A onisciência de Jesus

    Então Jesus lhes disse: "Você vai tudo cair por causa de mim esta noite, pois está escrito: 'Vou derrubar o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas depois de eu ter sido levantado, irei adiante de vós para a Galiléia. " (26: 31-32)

    Como eles estavam se aproximando do Jardim do Getsêmani, Jesus disse aos discípulos: "tudo o que vai cair por causa de mim esta noite." Skandalizō ( cair ) é o termo a partir do qual escândalo é derivado e tem o significado literal de montar uma armadilha , bombo, ou pedra de tropeço. Nos dias de Jesus a palavra mais freqüentemente foi utilizada metaforicamente, como sempre é no Novo Testamento. Jesus predisse que os discípulos em breve enfrentar um obstáculo que iria fazê-los tropeçar e cair fora de sua lealdade para com Ele.

    Ele sabia que todos os discípulos iria abandoná-lo e que eles ficariam chocados e ofendidos com Sua previsão de seu abandono. Ele sabia que eles iriam cair por causa de seu medo de serem associados com Ele ( Me ) e que eles iriam fugir naquela mesma noite, assim como eles fizeram (v. 56).

    Enquanto Jesus enfrentou a cruz com coragem e valor, que eram nitidamente divina, os discípulos seriam fugindo com medo tipicamente humana e covardia. Mesmo como Ele enfrentou o pecado, a morte, e Satanás para eles, eles não arrisca nada para Ele.
    Era como se Jesus estavam sentados no estande de um estúdio de televisão monitoramento de eventos pré-gravados em um grande banco de telas diante Dele controle e determinação de que seria exibido em um determinado momento. Cada evento daquela noite, assim como todos os eventos de toda a sua vida, estava sob a autoridade divina direta de Deus. Nenhum ato foi acidental e nenhuma palavra foi incidental. Ele não só sabia exatamente o que ele mesmo iria fazer, mas o que os discípulos, os líderes religiosos e políticos, os soldados, e as multidões faria. Ele podia ver cada movimento como se já tivesse acontecido e ouvir cada palavra como se ele já tinha sido falado.
    Na interpretação de Mateus Jesus não perde nada de Sua majestade e dignidade, mesmo quando, aos olhos do mundo, Ele enfrentou a derrota iminente e ignomínia. Seu próprio plano soberano foi se desdobrando, e da suposta vítima era, na realidade, o Victor preordenada.
    O comentário de Jesus , porque está escrito que se refere o Zc 13:7; Mt 17:9; 20: 18-19; conforme Rom . 6: 4). Mesmo mais certo do que a fé pela qual Abraão creu em Deus poderia levantar Isaque dos mortos (Heb. 11: 17-19) foi a onisciência divina de Jesus. Por que o conhecimento de nosso Senhor sabia que Seu Pai celestial elevaria o seu Filho unigênito dos mortos no terceiro dia.

    O cabeça-dura e fraco na fé discípulos deveria ter lembrado e acreditava essas previsões do seu Senhor. Eles devem ter se lembrado aqueles a quem o próprio Jesus ressuscitou dentre os mortos, especialmente Lazarus, em cuja criação Ele declarou: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra" (Jo 11:25). Mas o medo tinha eclipsado sua memória e subjugado sua crença.

    Em Sua infinita paciência Jesus disse-lhes de novo que Ele seria levantado e que Ele, então, ir antes deles para a Galiléia e encontrá-los lá. Isso, é claro, é exatamente o que Ele fez. Do lado de fora do túmulo do jardim, o anjo disse as duas Marias, "Ide depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dentre os mortos, e eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia, lá você vai vê-lo" (Mt 28:7). Embora dirigido à direita na Pedro, o "você" neste versículo é plural ( humas ), indicando que o aviso estendido para os outros discípulos também. Eles todos seriam tão severamente testado por Satanás que parece como se estivessem sendo sacudido violentamente como uma bandeja de trigo na mão do harvester. "Mas eu orei por você [singular]," Jesus continuou dizendo, "que a tua fé não desfaleça; e tu, quando, uma vez que, uma vez convertido, confirma os teus irmãos" (v 32)..

    Mas Pedro estava alheio às palavras do Senhor. Em vez de reconhecer sua necessidade e expressando gratidão pela proteção do Senhor, Pedro se vangloriou: "Senhor, com você eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte!" (V. 33). Impressionado com essa afirmação, Jesus respondeu: "Eu digo a você, Pedro, o galo não cantará hoje até que você tenha negado três vezes que você me conhece" (v 34).. Com essas palavras de compaixão, mas pungentes, Jesus destacou Pedro como aquele que não só iria abandoná-lo, mas que ainda negam.
    O Senhor repetiu agora a previsão: "Em verdade vos digo que esta noite, antes que um galo canta, você que me negar três vezes." Pedro não acreditam seu Mestre desta vez mais do que ele tinha algumas horas antes. Com audácia incrível e orgulho, ele, obviamente, pensei que, sábio como Jesus era, Ele estava enganado sobre a confiança e coragem de seu principal discípulo.

    Os judeus dividiam a noite em quatro partes: à noite, de seis para nove; meia-noite, nove a doze; galo corvo 12-3; e de manhã, 3-6. O terceiro período ganhou seu nome do fato de que os galos começaram a cantar sobre o fim desse período e continuou a cantar periodicamente até depois do amanhecer.
    No momento em que Jesus e os discípulos atingiu o Monte das Oliveiras foi provavelmente perto da meia-noite. Jesus foi, portanto, a previsão de que, dentro de muito poucas horas, Pedro iria negar o Senhortrês vezes -antes três da manhã, quando um galo , normalmente, começam a cantar. Como Pedro deveria saber, que é precisamente o que aconteceu. Tão logo sua terceira negação, aumentada com uma maldição, saem de sua boca que "imediatamente o galo cantou" (v. 74).

    Mas o orgulho de Pedro não lhe permitia pensar tal coisa era concebível. Seu orgulho nesta ocasião foi manifestado em pelo menos três maneiras. Em primeiro lugar Ele contradisse o Senhor, como já havia feito em outras ocasiões. Pouco depois de Pedro confessou que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo", ele "levou-o à parte, começou a repreendê-lo" para a previsão de seu sofrimento e morte ", dizendo:" Deus não permita isto, Senhor! Isso nunca deve acontecer com você "(Mt 16:16, Mt 16:22).

    Em segundo lugar, o orgulho de Pedro se manifestou em seu considerando-se melhor do que todos os outros discípulos, alegando que, embora possam abandonar Jesus, ele nunca faria isso. Em terceiro lugar, ele confiava em sua própria força, tolamente declarando: "Eu nunca vou cair" e poucos momentos depois, acrescentando: "Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você."Compartilhando equivocada auto-confiança de Pedro, embora graus talvez para menos extremos, "disse Todos os discípulos a mesma coisa também."

    Os discípulos ainda eram ignorantes sobre muitas coisas. Eles eram ignorantes de sua própria fraqueza e da força de Satanás. Eles eram ignorantes do grande poder que o medo logo teria sobre eles. E eles não aceitariam a interpretação de Jesus da profecia do Antigo Testamento Ele tinha acabado de ser citado a respeito do pastor atingido e as ovelhas sendo espalhados. Em outras palavras, eles eram ignorantes, porque persistiram em confiar em seu próprio entendimento acima do Senhor.
    Como os discípulos, os crentes só parada sua ignorância quando eles afirmam ser sábia, corajosa e auto-suficiente. E, muitas vezes, como acontece com os discípulos, o Senhor lhes permite aprender da maneira mais difícil que eles são realmente tolo, covarde, e fraco.
    Na humilde, a graça sem pecado Jesus estava disposto a ir para a cruz e derramou Seu sangue para os discípulos orgulhosos, insensato e pecaminosas. Embora Ele sabia que em breve teria vergonha dele e ainda o deserto e para negá-Lo, Ele não tinha vergonha deles. Apesar de seu orgulho, fraqueza, deserção, e negações, Ele iria chamar-lhes de novo a Ele no amor perfeito. Em um ato gracioso da misericórdia divina Ele iria perdoar e restaurá-los.

    Felizmente, nosso Senhor é dedicada a restaurar discípulos que têm caído e sido infiel. Em sua primeira epístola João lembra a seus leitores de que a verdade reconfortante. "Se confessarmos os nossos pecados", ele escreveu: "Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1:9).

    A presença do Espírito Santo agora habita dentro deles, sem dúvida, foi a fonte de poder na recém-descoberta coragem e dedicação dos apóstolos. Mas mesmo o poder do Espírito de Cristo não é garantia de fidelidade. Muito tempo depois de ele ter sido habitado pelo Espírito, Pedro descobriu novamente como espiritualmente confiável e impotente que ele era quando atuou na carne e não no Espírito. Depois de ter sido intimidado pelos judaizantes, ele recusou por um tempo para ter comunhão com os crentes gentios e foi repreendido severamente face a face e publicamente por Paulo para sua hipocrisia (Gal. 2: 11-14).

    Parece, portanto, a certeza de que um outro fator, além do Espírito que habita contribuíram para mais tarde a fidelidade, ou seja a lição dos apóstolos aprenderam tão amargamente no final do ministério do Senhor sobre a sua própria ignorância e auto-suficiência tolo e sobre a onisciência divina de Cristo e suficiência graciosa . Lembraram-se de Seu amor e misericórdia paciente em puxá-los de volta a Ele, apesar de sua deserção covarde e desprezível. Eles tinham experimentado a Sua misericórdia tão íntima e tão profundamente que eles estavam determinados nunca abandoná-lo novamente. Mas eles sabiam que, em si mesmos, eles eram tão fraco como nunca e que sua única perspectiva de fidelidade era a obediência total a e dependência dele.
    Poderiam ter conhecido ele, os discípulos restaurados seria alegremente ter cantado o hino amado "Que Firme Alicerce", duas das estrofes dos quais são:
    Não temas, porque eu sou contigo; O não te espantes, 
    porque eu sou teu Deus, e ainda te darei ajuda;

    Eu te fortalecerei, ajudo, e te trazer para ficar, 
    confirmada pelo meu justo, mão onipotente.

     

    A alma que em Cristo confiante repousar, 
    eu não vou, não vou abandonar a seus inimigos;

    Essa alma, apesar de todo o inferno deve esforçar-se para agitar, 
    Eu nunca, não, nunca, não, nunca abandonará!

    138. O Filho em Tristeza (Mateus 26:36-46)

    Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: "Sentem-se aqui enquanto eu vou ali orar" E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiado. Então Ele lhes disse: "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte; ficai aqui e vigiai comigo." E, indo um pouco além deles, e caiu sobre seu rosto e orou, dizendo: "Meu Pai, se é possível, este cálice passe de mim, ainda não como eu quero, mas como tu queres." E Ele veio para os discípulos e os encontrou dormindo, e disse a Pedro: "Então, vocês, homens, não poderia vigiar comigo por uma hora Mantenha vigiando e orando, para que não entreis em tentação;? O espírito está pronto, mas a carne é fraca. " Ele foi embora novamente uma segunda vez e orou, dizendo: "Meu Pai, se este não pode passar a não ser que eu o beba, se a Tua vontade." E mais uma vez ele veio e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. E deixando-os de novo, e foi-se embora e orou pela terceira vez, dizendo a mesma coisa, mais uma vez.Em seguida, Ele veio para os discípulos, disse-lhes: "Você ainda está dormindo e tomando o seu descanso Eis que é chegada a hora de mão e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores Levanta-te, vamo-nos?.; eis que aquele que me trai está na mão! " (26: 36-46)

    Em um sermão intitulado "Jesus Cristo Homem" pregado em 12 de Abril de 1885, Charles Haddon Spurgeon, comentou: "Ele não vai ser o suficiente para você ouvir, ou ler [a respeito de Cristo], você deve fazer o seu próprio pensamento, e considerar o seu Senhor para vós .... O vinho não é feito reunindo os clusters, mas pisando as uvas no lagar.: sob pressão o suco vermelho salta diante Não é a verdade que você lê-lo, mas a verdade como você meditar sobre ele, será uma bênção para você .... Cale-se com Jesus, se você conhecê-lo ". Pouco antes que ele tivesse dito: "[No entanto] Estou nunca mais atormentados de mim do que quando eu fiz o meu melhor para exaltar seu querido nome. O que é isso, mas segurando uma vela ao sol?" Spurgeon conclui: "Eu não posso falar como eu dele. O incêndio deste Sun me cega!" ( O Metropolitan Tabernacle , vol 31. [Londres: Passmore e Alabaster, nd] 209, pp, 213.).

    Mesmo quando o melhor de si é feito para estudar sobre e meditar sobre o Senhor Jesus Cristo, torna-se claro que o mistério é demasiado profunda para a compreensão humana. Nós sabemos e cremos que Ele é totalmente Deus e também plenamente homem, mas para o estado e até mesmo sinceramente acredito que tal paradoxo não é compreendê-lo. É muito profunda mesmo para mentes cristã, iluminada pelo Espírito Santo de entender. Com humildade, temor e reverência que seguir o Senhor em Seu caminho tortuoso para a cruz.
    Até agora era provavelmente perto de meia-noite de quinta-feira da semana da Páscoa no AD 33 (ou talvez 30). Três anos de ministério de Jesus foram concluídos. Ele pregou o seu último sermão público e realizou o seu último milagre. Ele também havia comemorado a última Páscoa com seus discípulos. Mas infinitamente mais importante do que isso, Ele veio para ser o último e derradeiro Cordeiro pascal, o perfeito e só sacrifício pelos pecados do mundo.

    Ao olharmos mais para a última noite de nosso Senhor antes da morte, vamos entender o que pudermos da sacralidade deste momento poderoso em sua vida e ministério. Mas percebemos que nenhuma quantidade de estudo ou insight pode dar mais do que um vislumbre da agonia divino-humana Ele experimentou lá.
    Um dos belos hinos de Filipe Bliss contém as palavras,
    Homem de dores, o que é um nome, 
    porque o Filho de Deus que veio,

    Pecadores arruinados para recuperar! 
    Aleluia, o que é um Salvador!

    O escritor hino emprestado sua descrição de Cristo a partir de Isaías, que previu que o Messias seria "um homem de dores, e experimentado no sofrimento" (Is 53:3) e chorou sobre Jerusalém, no momento da sua entrada triunfal (Lc 19:41). Jesus sabia tristeza sobre tristeza e sofrimento sobre sofrimento como nenhum outro homem que já viveu. Mas a tristeza Ele experimentou no Jardim do Getsêmani, na última noite antes da Sua crucificação parecia ser a acumulação de toda a tristeza que ele já tinha conhecido, o que aceleraria a um clímax no dia seguinte.

    Não podemos compreender a profundidade da agonia de Jesus, porque, como sem pecado e santo Deus encarnado, Ele foi capaz de perceber o horror do pecado de uma maneira que não podemos. Portanto, mesmo para tentar entender o sofrimento de Jesus naquela noite no Monte das Oliveiras é pisar em solo sagrado. O mistério é profundo demais para os seres humanos para compreender e até mesmo para os anjos. Nós só pode permanecer no temor de Deus-Homem.
    Como todos os outros aspectos e detalhes da vida e ministério de Jesus, Sua agonia no jardim foi parte integrante do plano preestabelecido, divino de redenção. Era parte da preparação de Jesus para a cruz, onde o evento climático na obra de redenção que iria acontecer.

    Sempre e sempre que o professor; Jesus usou mesmo essa luta com o inimigo no jardim a noite antes da cruz para ensinar os discípulos e cada crente futuro outra lição na piedade, uma lição sobre enfrentar tentação e prova grave. O Senhor não apenas estava se preparando para a cruz, mas também, pelo seu exemplo, a preparação de seus seguidores para os cruzamentos Chama-os a ter em seu nome (conforme Mt 16:24.).

    Mateus 26:36-46 revela três aspectos da luta de Jesus no jardim: Sua tristeza, a súplica, e Sua força. E em claro contraste com a sua luta incessante do Senhor também vemos letargia indiferente dos discípulos

    Tristeza

    Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: "Sentem-se aqui enquanto eu vou ali orar." E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiado. Então Ele lhes disse: "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte; ficai aqui e vigiai comigo." (26: 36-38)

    Após os onze discípulos ecoou a jactância de Pedro e insistiu em sua lealdade a Jesus até mesmo ao ponto de morrer com Ele, se necessário (v. 35), que, em seguida, mudou-se com ele para um lugar no Monte das Oliveiras chamado Getsêmani. Embora não tivesse anunciou com antecedência para onde estava indo, "Jesus muitas vezes se reunira ali com os seus discípulos," e foi esse fato que permitiu Judas para encontrá-lo tão facilmente mais tarde naquela noite (Jo 18:2;. Conforme Mt 6:13), um aviso Mais tarde, ele repetiu (Mt 26:41). . Mas não há nenhuma indicação de que eles proferiram uma única respiração de oração, nenhum indício de que eles chamavam de Pai para fortalecê-los. Em presunçosa auto-confiança, eles ainda se consideravam leal, confiável e invencível. Como muitos crentes em toda a história da igreja, eles tolamente confundiu suas boas intenções para a força. O Filho de Deus sem pecado sentia uma necessidade desesperada de comunhão com o Pai celeste, mas seus discípulos pecadores, fracos, como tantas vezes eles fazem sentir até hoje nenhum desespero sobre a sua fraqueza e vulnerabilidade.

    Deixando os outros oito discípulos na entrada, Jesus levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, Tiago e João. Através dos anos, os comentaristas especularam a respeito de porque Jesus levou apenas três discípulos com Ele e por Ele escolheu aqueles homens particulares. Como já mencionado, Ele provavelmente deixou a maior parte dos discípulos, na entrada para ficar de guarda, para que não seja interrompida antes que Ele acabou de orar. Alguns intérpretes sugerem que Ele escolheu Pedro, Tiago e João, porque eles eram os mais fracos e mais necessário para estar com Ele. Mas o fato de que eles fizeram erros mais visíveis do que os outros não indica que eles eram os mais fracos, mas sim o mais para a frente e presunçoso. Eles eram, na verdade, os líderes óbvias entre os doze e foram o círculo interno, a quem Jesus deu atenção especial durante todo o seu ministério.

    Foi certamente por essa razão que o Senhor levou os três com Ele a orar. Ele queria ensinar-lhes mais sobre enfrentar forte tentação com confiança em Deus e não em si mesmos. À luz da sua auto-declarada confiabilidade (35 v.), Os discípulos precisavam aprender a humildade e pobreza de espírito que é necessário antes que Deus possa usar eficazmente o seu povo (ver Mt 5:3).

    Todo cristão às vezes enfrenta tentações, provações e sofrimentos que ameaçam a dominá-lo. Nas profundezas de tais testes, até mesmo os nossos amigos mais queridos e mais espirituais não são capazes de oferecer o consolo ea força necessária. Deus espera que os crentes para encorajar e fortalecer um ao outro, e que é um meio fundamental através do qual ele constrói-se Seus filhos (ver Lc 22:32; At 18:23; He 10:25). Mas há momentos em que a comunhão somente direto e íntimo com o Senhor em oração intensa podem fornecer a força necessária para atender sua necessidade desesperada.

    O ministério de Jesus começou e terminou com a tentação implacável diretamente por Satanás. Depois Ele foi batizado por João Batista, Jesus foi para o deserto da Judéia e jejuou durante quarenta dias e noites. No final desse período, o diabo o tentou três vezes, e cada vez Jesus respondeu com as Escrituras (Mt 4:1).

    Como Ele foi para o jardim com os três discípulos, Jesus começou a entristecer-se e angustiado. Não era que ele nunca tinha experimentado dor ou angústia sobre o pecado ea morte e sobre o isolamento de Seu Pai celestial que iria trazer. Ele sempre soube que ele tinha vindo à Terra para sofrer e morrer pelos pecados do mundo. Mas o clímax de Sua angústia agora começou a intensificar, como nunca antes, como Seu pecado tornando-se em nosso lugar e seu consequente afastamento de Deus se aproximava. Sua alma foi repelido pela invasão de Sua sinbearing, não por causa da dor física. Ele iria suportar, mas por causa de Sua tomando sobre si lá toda a magnitude e profanação de iniqüidade de todos os homens. Sua agonia sobre essa perspectiva foi além de qualquer descrição ou compreensão.

    Quando Jesus chorou junto da sepultura de Lázaro (Jo 11:35), não foi por Lázaro ou para as irmãs de luto, porque Ele estava prestes a restaurar o seu querido amigo e seu irmão para a vida. Ele chorou bastante por causa do poder do pecado e da morte sobre a humanidade, e, possivelmente, até mesmo, em seguida, sobre a perspectiva iminente de seu pecado se tornando.

    Mas agora um tipo muito profundo e desolado da solidão começou a varrer sobre ele que o levou a ser severamente afligido. Além da cruz foram decepções pessoais que talvez pressionado Jesus em depressão profunda. Primeiro foi a traição de Judas, um lucifer terrena que traiu o Filho amoroso e altruísta de Deus, que graciosamente tinha ensinado e ministrado a Judas por três anos. Em seguida, houve a deserção dos outros onze discípulos, fez mais trágico pelo fato de que, para eles, Ele era Salvador e Senhor. Ele tinha sido seu professor; curandeiro, incentivador; perdoa, suporte, e amigo. No entanto, ele logo seria abandonado por aqueles que Ele nunca abandonará. Não seria a negação direta por Pedro; Aquele em quem Jesus tinha investido mais. Em troca, ele seria o objeto de vergonha de Pedro e o motivo de maldição de Pedro. Jesus também seria rejeitada por Israel, escolhidos e convênio povo de Deus, por meio de quem Ele veio em carne e para quem Ele veio como Messias, Redentor e Rei.

    Além das rejeições foram as injustiças gritantes que enfrentaria. O próprio Criador da justiça iria mesmo ser sujeito a injustiça final da humanidade. Ele seria vilipendiado e defraudado nos tribunais mesquinhos de pecaminosas, rancorosas, que encontram-se homens, e isso em nome de Deus. Aquele a quem os anjos louvor e com quem Deus o Pai se compraz seria amaldiçoado e ridicularizados pelas multidões vis e perversos, muitos dos quais tiveram alguns dias antes cantada Seus louvores e tentou fazê-Lo rei.
    Jesus enfrentou uma solidão que nenhum outro homem poderia experimentar. O Filho de Deus, que comungava com o Pai e com o Espírito Santo e com todos os santos anjos do céu, iria encontrar-se abandonado por Seu Pai como Ele se fez pecado. Ele seria tão identificado com a iniqüidade que os exércitos do céu teria de virar as costas para ele. E o mesmo pecado que os repelido repelido Ele, sem pecado, santo, puro e imaculado Filho de justiça.

    Como o Filho mortal do homem, o eterno Filho de Deus teve de tomar a morte sobre si, e que, também, foi doloroso e deprimente. Como parte de sua missão divina de redenção, Cristo veio à Terra para "morte gosto para todos" (He 2:9), que saiu do cenáculo para realizar a traição. Suas palavras e atividade não são registrados, mas podemos estar certos de sua participação e de sua intenção. No primeiro grande episódio de tentações no deserto, Satanás tentou Jesus para exigir seus direitos, em primeiro lugar para a alimentação, em seguida, para a proteção, e, finalmente, para a soberania sobre o mundo. Agora, ele tentou o Filho de Deus novamente para exigir seus direitos. Jesus não merecia sofrer; muito menos morrer. Ele merecia honra; glória e reverência, e não a cruz. Por que, o diabo talvez sussurrou no ouvido de Jesus, deve o autor da justiça ser submetido a tal injustiça? Por que o Criador da vida ser submetido à ignomínia da morte? Ele chamou Jesus à revolta contra Deus e assim desqualificar-se de ser o sacrifício pelo pecado e o destruidor de Satanás, a morte eo inferno.

    Em todas essas tentações no deserto, no jardim, e em toda a vida terrena Satan-de Jesus procurou torná-lo desobedecer a Deus e de se rebelar, como tinha feito. Ele sabia que, em obediência de Cristo ao Pai era a sua própria destruição (de Satanás). Portanto, a intenção de todas as tentações de Jesus era para afastá-lo da cruz Deus havia planejado. Foi quando Pedro descarAdãoente declarou que Jesus nunca seria crucificado que o Senhor disse-lhe: "Para trás de mim, Satanás!" (Mt 16:23). Embora o desejo de Pedro era proteger seu mestre, nada do que ele disse poderia ter sido mais contrário à vontade de seu mestre e trabalho, ou mais apoio do esforço de Satanás.

    Depois de descartar Satanás-cheia Judas do cenáculo, Jesus disse: "Eu não vou falar muito mais com você, para o governante do mundo está chegando, e ele nada tem em mim" (Jo 14:30). Jesus estava falando sobre o conflito intenso com Satanás que em breve experimentaria no jardim, onde o governante do mundo faria seu ataque final. Assim como no deserto, ele iria engolir Jesus em três grandes ondas de tentação, cada um projetado para o único propósito de causar-lhe evitar a cruz, em revolta aberta contra Deus, evitando assim a obra da salvação e deixando todos os homens sob a condenação do inferno.

    A partir do momento da prisão de Jesus até à sua morte, Satanás parecia ter a mão superior nos eventos, mas que foi temporária e pela provisão divina. Jesus disse aos chefes dos sacerdotes e os oficiais do templo quando eles vieram para prendê-lo, "Esta hora e do poder das trevas são teus" (Lc 22:53). Essa era a hora de Satanás, e com a permissão do Pai que ele atacou o filho com todo o poder de sua maldade. O propósito de Satanás era induzir Jesus a comprometer Sua santidade e de renunciar submissão ao Pai e, assim, desviar-Lo da cruz. O propósito de Deus, por outro lado, era provar a justiça do Filho e para demonstrar o poder do Filho sobre as severas tentações Satanás podia inventar. Em nenhum lugar Escritura ensina que Satanás planejaram matar Jesus; em vez disso, sua morte foi por plano preestabelecido de Deus (conforme Atos 2:22-23), o que Satanás queria frustrar. Uma vez que ficou claro que ele não poderia evitar a morte do Senhor, Satanás fez tudo que podia fazer que a morte permanente. E quando ele falhou nisso, e Jesus se levantou, ele inspirou uma conspiração para negar Sua ressurreição (ver Mat. 28: 11-15).

    Por isso, é de se surpreender que Jesus disse a Pedro, Tiago e João, "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte." perilupos ( profundamente entristecido ) está relacionado com o prazo a partir do qual obtemos periferia e carrega a idéia de ser rodeada de tristeza. É possível morrer de tristeza, assim como de outras emoções fortes, como medo e raiva. A angústia de Jesus foi suficiente para matá-lo e, sem dúvida, o teria feito se não tivesse sido divinamente preservados para um outro tipo de morte.

    A agonia dessa tentação era inigualável. Foi a luta mais intensa de Jesus com Satanás, mais angustiante ainda que o encontro no deserto. A magnitude do Seu sofrimento aparentemente causada capilares subcutâneos de Jesus para dilatar e burst. Como as estourar capilares sob a pressão de profunda angústia e sangue escapou através dos poros de sua pele, que se misturaram com seu suor ", caindo no chão" (Lc 22:44). Foi a essa experiência, sem dúvida, que o escritor de Hebreus se refere ao dizer que Jesus "ofereceu-se ambas as orações e súplicas, com forte clamor e lágrimas, Àquele capaz de salvá-lo da morte" (He 5:7).

    Nesse profunda tristeza Jesus conhecia Seu único consolo era com o Pai celestial, e com cada onda de tentação e angústia Ele retirou-se para um lugar de reclusão a alguma distância (ver vv 36, 39, 42.).Lucas relata que "Ele retirou-se deles cerca de um tiro de pedra" (Lc 22:41), que totalizou trinta a cinquenta metros. A intensidade da tentação e da resposta a oração de Jesus aumentou com cada uma das três sessões e se reflete nas posições O Senhor levou. No começo, ele ajoelhou-se (Lc 22:41), mas como a intensidade escalou Ele caiu prostrado no Seu rosto (Mt 26:39).

    Enquanto Ele foi para ficar a sós com o Pai, Jesus perguntou aos seus três amigos queridos para vigiar com Ele, deixando-os não só para assistir , mas também para orar em vista da tentação (ver v 41)., assim como ele estaria fazendo.

    Súplica

    E, indo um pouco além deles, e caiu sobre seu rosto e orou, dizendo: "Meu Pai, se é possível, este cálice passe de mim, ainda não como eu quero, mas como tu queres." E Ele veio para os discípulos e os encontrou dormindo, e disse a Pedro: "Então, vocês, homens, não poderia vigiar comigo por uma hora Mantenha vigiando e orando, para que não entreis em tentação;? O espírito está pronto, mas a carne é fraca. " Ele foi embora novamente uma segunda vez e orou, dizendo: "Meu Pai, se este não pode passar a não ser que eu o beba, se a Tua vontade." E mais uma vez ele veio e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. E deixando-os de novo, e foi-se embora e orou pela terceira vez, dizendo a mesma coisa, mais uma vez. Em seguida, Ele veio para os discípulos, disse-lhes: "Você ainda está dormindo e tomando o seu descanso?" (26: 39-45a)

    Estes versos concentrar alternAdãoente em Jesus 'súplica ao Pai celeste e sobre os três discípulos' adormecer. Por um lado é intenso, doação desejo de Jesus para fazer a vontade do Pai, a ponto de tornar-se pecado para salvar os pecadores e pela oração para lidar com a tentação lhe atirarem. Por outro lado, é indiferente, incapacidade egocêntrica dos discípulos para assistir e para enfrentar o conflito e perigo com intercessão em nome do seu Senhor. Enquanto Jesus, a compreensão do poder do inimigo, retirou-se para a oração, eles se retiraram para o sono.
    Novamente indo um pouco além dos três discípulos, Jesus caiu sobre seu rosto, orando ao Seu Pai. A não ser no momento em que Ele citou o Sl 22:1), Jesus sempre se dirigiu a Deus como Pai. Ao fazê-lo Ele expressou uma intimidade com Deus que era estranho para o Judaísmo do seu dia e que era um anátema para os líderes religiosos. Eles pensavam de Deus como Pai, no sentido de ele ser o progenitor de Israel, mas não no sentido de ele ser um Pai pessoal para qualquer indivíduo. Para Jesus se dirigir a Deus como seu Pai era uma blasfêmia para eles, e "para isso, pois, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus "(Jo 5:18).

    Embora Jesus apelado Deus, Seu Pai, somente nesta ocasião que Ele chamá-lo de meu Pai (conforme v. 42). Intensificar a intimidade. Quanto mais Satanás tentou desviar Jesus da vontade e do propósito de seu pai, o mais de perto Jesus chamou à presença de Seu Pai. Marcos acrescenta que Jesus também se dirigiu a Ele como "Abba, Pai!" (Mc 14:36), Abba sendo uma palavra aramaica de carinho equivalente a "Daddy" Tal endereço teria sido impensável presunçoso e blasfemo para os judeus.

    Jesus implorou ao Pai, "Se for possível, este cálice passe de mim." Ao perguntar, "Se for possível," Jesus não se perguntar se escapar da cruz estava dentro do reino da possibilidade. Ele sabia que podia ter se afastado da morte a qualquer momento Ele escolheu. "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-la de novo", ele explicou aos fariseus incrédulos "Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e eu tenho autoridade para retomá-la "(João 10:17-18). O Pai enviou seu Filho na cruz, mas Ele não forçar que ele vá. Jesus estava aqui perguntando se evitar a cruz eram possíveis dentro do plano e propósito redentor do Pai. A agonia de se tornar pecado foi se tornando insuportável para o Filho de Deus sem pecado, e Ele perguntou em voz alta antes de seu pai se poderia haver uma outra maneira de libertar os homens do pecado.

    Ira e juízo de Deus são muitas vezes retratado no Antigo Testamento como um copo de ser bebido (ver, por exemplo, Sl 75:8; Jr 49:12...). Esta taça simbolizava a Jesus sofrimento iria suportar em a cruz, a taça da ira de Deus desabafou contra todos os senhores da humanidade, a qual o Filho tomaria sobre Si mesmo como o cordeiro sacrificial de Deus.

    Como sempre com Jesus, a consideração determinante foi a vontade de Deus. "Eu não falei por mim mesmo", declarou Ele, "mas o próprio Pai que me enviou me deu mandamento sobre o que dizer eo que falar" (Jo 12:49; conforme Jo 14:31; Jo 17:8.).

    Mas quando o Senhor voltou para os três discípulos, Ele os encontrou dormindo. Essa descoberta; embora não inesperado, deve ter acrescentado muito ao Seu sofrimento e angústia. Ninguém pode decepcionar e nos ferir tão profundamente como aqueles que amamos. Jesus não ficou surpreso, porque na Sua onisciência Ele estava perfeitamente consciente de sua fraqueza e previu que seria, naquela mesma noite, ele se manifesta mesmo em deserção (veja v 31).. Mas esse conhecimento não aliviar a dor causada pela sua não ser suficientemente sensível ou cuidar o suficiente para vigiar e orar com Ele nas últimas horas de sua vida.

    Assim como estes mesmos três discípulos tinha dormido quando Jesus foi transfigurado (Lc 9:28, Lc 9:32), eles estavam dormindo no momento do maior conflito espiritual na história do mundo. Eles estavam indiferentes à agonia e necessidade do seu Senhor. Apesar de suas advertências de seu abandono e da negação de Pedro, que não sentia necessidade de estar alerta, e muito menos a buscar força e proteção de Deus. (Como podemos agradecer ao Senhor pelo dom do Espírito Santo, que ora constantemente para nós Veja Rm 8:1).

    Como Jesus reconhece aqui, fazendo o que é certo é muitas vezes difícil, porque, embora o espírito está pronto, ... a carne é ainda fraca. regeneradas pessoas que verdadeiramente amam a Deus tem um desejo de justiça, e eles podem reclamar com Paulo que eles genuinamente quer fazer o bem. Mas eles também confessar com Paulo que muitas vezes eles não praticam na carne não redimido que seus espíritos regenerados quer que eles façam. E, por outro lado, às vezes eles se encontram a fazer coisas que, na pessoa remidos interior, eles não querem fazer (Rm 7:15-20). Assim como Paulo, eles descobrem que "o princípio do mal está presente em [eles]", que existe uma lei do pecado dentro de sua humanidade carnal que a guerra contra os salários a lei da justiça em suas mentes resgatados (vv. 21-23).

    À luz desse conflito problemático e contínua, Paulo então lamentou: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Respondendo à sua própria pergunta, ele exultou: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado "(vv. 24-25). A única fonte de vitória é o poder de Jesus Cristo.
    O fato de que Jesus veio de novo ... e os encontrou dormindo indica que os discípulos caíram no sono mesmo depois de ter despertado e admoestou-los. Seus olhos estavam pesados, e porque não procurar a ajuda do Pai, viram-se impotentes mesmo para ficar acordado , e muito menos para oferecer intercessão a favor ou consolo para seu Mestre.

    Depois Ele encontrou os discípulos dormindo pela segunda vez, Jesus deixou-os de novo, e foi-se embora e orou pela terceira vez. Embora os evangelhos não indicam especificamente, parece possível que, como já mencionado, Jesus tinha três sessões de oração em resposta a três ondas específicas de ataque satânico, assim como no deserto. Levou três tentativas de Satanás para esgotar sua estratégia malévolo contra o Filho de Deus. Cada vez que Jesus sofreu mais extremo tormento de alma, mas cada vez que Ele respondeu com resolução absoluta para fazer a vontade do Pai. Após o terceiro cerco, nosso Senhor disse a mesma coisa, uma vez mais ao Pai celeste, ou seja, "se a Tua vontade" (veja v 42)..

    Nessas orações, como em todos os seus outros, Jesus dá aos Seus seguidores um exemplo perfeito. Não só aprendemos a enfrentar a tentação com a oração, mas aprendemos que a oração não é um meio de dobrar a vontade de Deus para a nossa própria, mas de submeter nossa vontade à Dele. Se Jesus apresentou a Sua perfeita vontade ao pai, quanto mais devemos submeter nossa imperfeita quer a Sua? A verdadeira oração está rendendo o que Deus quer para nós e, independentemente do custo, mesmo se o custo é a morte. A natureza ou caráter de nossa oração diante da tentação deve ser a clamar ao Senhor por Sua força para resistir ao impulso de se rebelar contra a vontade de Deus, que é o que todo pecado é.
    Podemos ter certeza de que, quanto mais sinceramente que procuramos fazer a vontade de Deus, o mais severamente Satanás tentará atrair-nos com ele, assim como ele fez com Cristo. E como nosso Senhor, a nossa resposta deve estar sempre em oração, determinação obstinada de se aproximar de Deus.
    Depois da terceira vez de súplica Jesus foi o vencedor e Satanás foi o vencido. O inimigo de sua alma foi derrotado, e Cristo permaneceu incólume em perfeita harmonia com a vontade de seu Pai, com calma e de forma submissa pronto para sofrer e morrer. E em que a morte Ele estava preparado para tomar sobre Si os pecados do mundo. Se o próprio Filho de Deus necessária para clamar a Seu Pai celestial na hora da provação e sofrimento, quanto mais não é? Essa foi a lição Ele queria que os onze, e todos os Seus outros discípulos após si, para aprender.
    Após a terceira sessão de oração, Jesus veio para os discípulos, disse-lhes: "Você ainda está dormindo e tomando o seu descanso?" Mesmo depois de as duas repreensões e advertências sinceros do Senhor, os três homens estavam ainda dormindo. Seus olhos ainda eram pesados ​​(conforme v. 43), porque eles eram controlados pelo natural e não pelo espiritual. Eles eram tão totalmente sujeitos a carne e suas necessidades que eles eram indiferentes às necessidades de Cristo. Eles foram mesmo indiferente às suas próprias necessidades mais profundas, porque, assim como Jesus tinha avisado um pouco antes, eles estavam prestes a ser dominado pelo medo de suas próprias vidas e pela vergonha de Cristo. No entanto, em vez de seguir o exemplo de seu Mestre através agonizante em oração, eles alegremente descansou no sono.

    Jesus estava ensinando os discípulos de que a vitória espiritual vai para aqueles que estão alertas em oração e que dependem de seu Pai celestial. O outro lado dessa lição, e um dos discípulos iria aprender em primeiro lugar, foi a de que a auto-confiança e despreparo são o caminho para a derrota certa espiritual.

    Força

    "Eis que é chegada a hora de mão e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores Levanta-te, vamo-nos;.! Eis que aquele que me trai está próximo" (26: 45b-46)

    A palavra eis que é usado para chamar a atenção para alguma coisa. Como Jesus caminhou de volta para os três discípulos, os homens vindo para prendê-Lo já estavam à vista. Na verdade, eles chegaram ", enquanto ele ainda falava" (v. 47). Quando eles se aproximaram, Jesus podia ver os soldados romanos de Fort Antonia e os príncipes dos sacerdotes e os anciãos. A maioria claramente de tudo, Ele podia ver Judas, que liderou o contingente heterogêneo.

    Com grande tristeza, Jesus disse: "A hora está próxima." Ele não estava triste porque ele não estava disposto a enfrentar a cruz, mas porque Ele estava prestes a tornar-se pecado. E a Sua tristeza foi feita a mais amarga porque Seus amados discípulos não estaria com Ele, como Ele deu tudo para eles. Com uma força ainda mais magnífico por seu contraste com a sua fraqueza, o Filho do Homem graciosamente submetidos a ser entregue nas mãos dos pecadores.

    Não havia mais nada que Jesus precisava fazer e nada mais os discípulos estavam dispostos a fazer. "Levanta-te" , portanto, Jesus disse: "vamo-nos;! eis que aquele que me trai está à mão" Ao invés de ser enfraquecido e dissuadido pelas tentações, Jesus tornou-se mais forte e mais resolvidos; e, em vez de esperar que os seus inimigos para chegar a ele, ele saiu para encontrá-los.

    Com a coragem de invencibilidade, Jesus tinha feito o ato final e final do compromisso com Seu Pai celestial, que Ele sabia que o ressuscitaria dentre os mortos no terceiro dia. Enquanto se movia em direção à multidão que veio para prendê-Lo, Ele também resolutamente se moveu em direção à cruz. "Para o gozo que lhe [Ele], suportou a cruz, desprezando a ignomínia" (He 12:2).

    Mateus 26:36-46 dá o padrão ea sequência da tragédia espiritual, que pode ser resumida nas palavras: confiança, o sono, a tentação, o pecado, e desastre.

    A auto-confiança sempre abre a porta à tentação. O primeiro passo de um crente de cair em pecado é falsa confiança de que ele é capaz de ser fiel ao Senhor em seu próprio poder. Como os discípulos no Monte das Oliveiras, ele está certo de que ele nunca iria abandonar Cristo ou comprometer a Sua Palavra.
    Após a auto-confiança vem o sono, o que representa a indiferença ao mal e à falta de vigilância moral e espiritual. O crente dormir tem pouca preocupação com o que lê ou ouve, mesmo quando é claramente anticristão e aviltante.
    O terceiro passo é a tentação, que o sistema de Satanás está constantemente pronto para colocar no caminho do povo de Deus. Tal como acontece com Jesus, a tentação apela para os seus direitos pessoais e apela a rebelião contra Deus.
    O quarto passo é pecado, porque um crente que é auto-confiante espiritualmente, que é indiferente para o pecado, e que não liga para a ajuda do Senhor, inevitavelmente, cair em pecado. Nenhuma pessoa, nem mesmo um cristão, tem a capacidade dentro de si mesmo para resistir a Satanás e evitar o pecado.
    A quinta e última etapa na seqüência é desastre. Assim como tentação que não é resistido no poder de Deus sempre leva ao pecado, pecado que não é confessado e limpos leva a tragédia espiritual.
    Esse é o padrão que os discípulos seguiram última noite de vida terrena de Jesus e que cada crente segue quando ele não depende inteiramente do Senhor.
    Mas esta passagem também contém o padrão para a vitória espiritual, que se manifesta e exemplificado por Jesus. O caminho da vitória, em vez de trágica derrota é a confiança em Deus, em vez de auto, a vigilância moral e espiritual, em vez de indiferença, resistir à tentação no poder de Deus, em vez de em nosso próprio, e segurando a obediência em vez de para a rebelião do pecado.

    139. O Beijo da Traição (Mateus 26:47-56)

    E, enquanto ele ainda falava, eis que chegou Judas, um dos doze, apareceu, acompanhado por uma grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo. Ora, o que o traía lhes dado um sinal, dizendo: "Aquele que eu beijar, Ele é o único; prendê-lo." E imediatamente ele foi para Jesus e disse: "Salve, Rabi!" e beijou-o. E Jesus disse-lhe: "Amigo, faça o que você veio para." Então eles vieram e colocou as mãos sobre Jesus eo prenderam. E eis que um dos que estavam com Jesus chegou e tirou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha. Então Jesus lhe disse: "Põe a tua espada no seu lugar, porque todos os que tomarem a espada perecerão pela espada Ou você acha que eu não poderia rogar a meu Pai, e ele vai de uma vez colocou à minha disposição. mais de doze legiões de anjos? Como então se cumpririam as Escrituras, que deve acontecer desta forma? " Naquele tempo, Jesus disse à multidão: "Você saiu com espadas e varapaus para me prender, como a um salteador? Todo dia eu costumava sentar-se ensinando no templo e você não me prenderam. Mas tudo isso tem ocorrido que as Escrituras dos profetas podem ser cumpridas. " Então todos os discípulos o abandonaram e fugiram. (26: 47-56)

    Além de Jesus, os participantes desta narrativa são a multidão mista que vieram prendê-Lo, o traidor Judas, e os onze discípulos. A multidão atacou Jesus, Judas traiu com um beijo, Pedro presunçosamente tentou defendê-lo com uma espada, e os discípulos desertado por Ele em terror. Mas em meio a essas atividades trágicos, os quais apareceram para trabalhar em direção a desgraça e derrota de Jesus, a majestade destemido e triunfo do Salvador continuou a manifestar-se como a palavra profética de Deus foi infalivelmente cumprida.

    O Ataque da Multidão

    E, enquanto ele ainda falava, eis que chegou Judas, um dos doze, apareceu, acompanhado por uma grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo. (26:47)

    Enquanto Jesus ainda estava falando aos onze discípulos no jardim, advertindo-os a ser espiritualmente vigilante e anunciando a eles Sua traição iminente (vv. 45-46), eis que chegou Judas, um dos doze, veio à tona.

    Parece estranho e inadequado que Judas ainda seria chamado de um dos doze , enquanto ele estava no próprio ato de traição. Alguém poderia pensar que Mateus teria sido relutante em se referir a ele de tal maneira. No momento em que os evangelhos foram escritos, o nome de Judas tinha sido um provérbio entre os cristãos, um sinônimo de traição e infâmia. Por que, podemos nos perguntar, se ele não referido como o falso discípulo ou aquele que se contou entre os doze?

    Mas, na verdade, todos os quatro evangelistas especificamente falar de Judas como "um dos doze" (Mt 26:14, Mt 26:47;. Mc 14:10, Mc 14:20, Mc 14:43; Lc 22:47; Jo 6:71), enquanto nenhum outro discípulo é designada individualmente dessa maneira. Os escritores identificar claramente Judas como o traidor de Jesus, mas eles não falam dele com desdém ostensiva ou ódio. Eles são notavelmente contido em suas descrições e avaliações de ele, nunca usando epítetos depreciativos ou episódios fantasiosas, como fizeram muitos escritores extrabiblical.

    O apócrifo escrevendo a história de José de Arimatéia ensinou que Judas era o filho do irmão do sumo sacerdote Caifás e que ele foi enviado por Caifás para infiltrar os discípulos e descobrir uma forma de destruir Jesus.

    De acordo com outro escrito apócrifo, Os Atos de Pilatos , Judas foi para casa após a traição e encontrou sua esposa assar um frango. Quando ele disse a ela que ele estava planejando se matar porque estava com medo Jesus iria ressuscitar dos mortos e vingar-se dele, ela respondeu que Jesus não mais iria ressuscitar dos mortos do que o frango que ela estava cozinhando pularia fora do fogo e corvo-em que instante o frango foi dito ter feito exatamente isso.

    Um antigo manuscrito chamado coptas Narrativas do Ministério e Passion sustentou que a esposa de Judas foi extremamente ganancioso e que ele não era nada mais do que o peão de uma mulher manipuladora. No antigo Oriente Próximo, a acusar um homem de ser subjugado a uma esposa dominadora foi considerado altamente caluniosa.

    A escrita do século XII chamado O Legendary Aura afirmou que os pais de Judas atirou-o para o mar, quando ele era um bebê, porque mesmo nessa idade precoce que supostamente sentia que ele era diabólico e merecia ser destruído. De alguma forma, ele conseguiu sobreviver e crescer para a vida adulta, e, de acordo com a lenda, logo após se casar com uma bela mulher mais velha, ele descobriu que ela era sua mãe.

    Tais relatos bizarros são comuns na literatura extra-bíblica. Eles são preparados para demonstrar a vileza de Judas e de revelar o desprezo com que ele foi visto. Os escritores do evangelho, pelo contrário, simplesmente chamá-lo de um dos doze. Ao invés de minimizar a hediondez da traição de Judas, isso aumenta a insídia do seu crime mais do que qualquer lista de epítetos poderia fazer.

    Quando o traidor veio ao jardim, ele foi acompanhado por uma grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo. Esta grande multidão não era a multidão espontânea típica de admiradores que muitas vezes o procurou. Foi sim um grupo cuidadosamente selecionado reuniu com o único propósito de prendê-lo e colocá-lo à morte.

    multidão incluía oficiais do Templo (Lc 22:52), que foram concedidos poderes policiais limitados pelos romanos em matéria de religião e sociedade judaica. Este grupo, provavelmente, estava armado com clubes. A multidão também incluiu um grupo de soldados romanos (Jo 18:3, 44-46).

    Aparentemente, os líderes judeus tinham a intenção por algum tempo a acusar Jesus de rebelião contra Roma. Dessa forma Sua morte poderia ser atribuído ao governo romano, e eles próprios estariam a salvo de represálias por muitos judeus que ainda ainda o admirava. A fim de aproveitar a oportunidade, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos devem ter apressado a Pilatos para solicitar a utilização imediata de suas tropas. Ou talvez eles anteriormente tinha combinado com o governador para que os soldados disponíveis em curto prazo. Sob intimidação porque ele não queria arriscar outra insurreição, especialmente no meio de uma importante festa judaica (ver Marcos 15:6-7), o governador romano, deferiu o pedido.

    Quando ele saiu da sala superior, Judas deve ter levado às pressas para se reunir com os líderes judeus e informá-los de que o tempo propício eles estavam esperando estava na mão. Embora arranjo original de Judas tinha sido apenas com os principais sacerdotes e outros funcionários do Templo (Lc 22:4), os líderes, obviamente, queria ter certeza de que Jesus não dominá-los ou escapar por entre os dedos novamente. Quando todos os quatro evangelhos são comparados, torna-se evidente que o número total de homens que vieram com Judas para o jardim pode ter sido tão alto quanto um mil.

    Essa multidão mista era um retrato profético de tratamento do mundo de Cristo, uma ilustração vívida de sua maldade, mindlessness e covardia. Em vez de humildemente acolher o Filho de Deus, que abraça seu longamente aguardado Messias, e caindo a seus pés em adoração e culto, que arrogantemente veio colocá-Lo à morte.

    Sua intenção era mau manifesto em primeiro lugar na injustiça de suas acusações e ações, que não tinham qualquer relação com a verdade ou a justiça. Jesus tinha quebrado nem Mosaic nem direito romano.Ele não havia cometido nenhum ato imoral ou ilegal. Seu único crime foi em não reconhecer ou obedecendo as provocadas pelo homem, as tradições rabínicas legalistas. Pilatos não tinha amor ou respeito por Jesus, mas ele reconheceu Ele não era culpado de violar qualquer direito romano muito menos de incitar uma rebelião (Jo 19:4) e ido diretamente para os principais sacerdotes, com quem ele já havia consumado o acordo para trair Jesus por trinta moedas de prata (Matt. 26: 14-16). Ele estava procurando "uma boa oportunidade para trair a si mesmos para além da multidão" (Lc 22:6). Mesmo ao fazer o negócio de Satanás, Judas e seus co-conspiradores estavam sendo usados ​​para cumprir um plano divinamente ordenado que resultaria na salvação dos pecadores como exatamente aqueles definidos em matá-lo.

    Como estava escuro e porque muitos na multidão provavelmente não sabia Jesus de vista, Judas, aquele que o traía, tinha previamente combinado um sinal, dizendo: "Aquele que eu beijar, Ele é o único; prendê-lo."

    Beijo é de phileo ; um verbo referindo-se a um ato de respeito e carinho especial, por mais que ainda é exibido hoje em muitas culturas árabes e mesmo entre alguns europeus. No antigo Oriente Próximo talbeijo era um sinal de homenagem.

    Por causa de seu status inferior, um escravo iria beijar os pés do seu mestre ou outra pessoa notável, como faria um inimigo buscando misericórdia de um monarca. Servos comuns talvez beijar o dorso da mão da pessoa que eles recebidos, e os que estão acima do nível de servo, às vezes, beijar a palma da mão. Para beijar a bainha da roupa de uma pessoa era um sinal de reverência e devoção. Mas um abraço e um beijo na bochecha era o sinal de perto carinho e amor, reservado apenas para aqueles com quem teve um relacionamento próximo e íntimo. Um beijo e abraço eram uma marca aceita de afeto de um aluno para o professor, por exemplo, mas apenas se o professor ofereceu-lhes em primeiro lugar.
    Portanto, de todos os sinais Judas poderia ter escolhido, ele escolheu aquele que viria a ser o mais desprezível, não por causa do ato em si, mas porque ele perverteu tão hipocritamente e traiçoeiramente. Ele poderia ter apontou Jesus em inúmeras outras maneiras que teriam sido tão eficaz. Por alguma razão debochado ele pode ter tido, Judas escolheu para fingir sua inocência e carinho antes de Jesus e os discípulos para o fim. É difícil imaginar que, mesmo tão mau uma pessoa como Judas poderia ter flagrantemente exibidos sua traição na própria cara de quem tinha graciosamente ensinou e fez amizade com ele por três anos. Mas Satanás, que o encheu, não conhece a vergonha e não tem nenhuma restrição em sua miséria.
    Os gritos estridentes da multidão para crucificá-lo deve ter sido doloroso para os ouvidos de Jesus. Ele lhes havia ensinado, sarou, e ofereceu-lhes o próprio pão da vida, e ainda assim eles se voltaram contra ele em desprezo e escárnio. Mesmo o ódio dos príncipes dos sacerdotes, anciãos, fariseus, saduceus e foi doloroso para ele, porque Ele amava e teria redimido a esses maus. A brutalidade dos soldados que iria vencê-lo, cuspir nele, e colocar uma coroa de espinhos na cabeça foi dolorosa para o espírito de Jesus, bem como o seu corpo. Até mesmo a indiferença covarde de Pilatos feriria o coração de Jesus, porque Ele veio para perdoar e salvar ainda que pagan Gentil.
    Mas Judas deve ter ferido gravemente Jesus mais do que todos os outros juntos, porque ele tinha sido um discípulo e amigo, um íntimo com quem Jesus sem reservas tinham compartilhado Seu amor, Sua companhia, e sua verdade. É impossível imaginar o que o Senhor deve ter sentido quando Judas impetuosa se ​​aproximou dele e disse: "Salve, Rabi!" e beijou-o. No entanto, a dor era não para si mesmo, mas para este homem que estava tão engolfado pela ganância e auto-vontade que ele se rebaixaria a trair o amigo mais querido que ele já teve ou poderia ter.

    Beijoed traduz uma forma intensificada do verbo usado no versículo 48 e carrega a idéia de fervorosa expressão, contínuo de afeto. Foi a palavra usada por Lucas da mulher que entrou em casa do fariseu e beijou os pés de Jesus, enxugando-os com os seus cabelos e ungindo-os com perfume (Lc 7:38, Lc 7:45). Foi também usado por Lucas para descrever a recepção do filho arrependido do pai da parábola do filho pródigo (15:
    20) e dos anciãos de Éfeso luto na praia perto de Mileto como eles se despediu de seu amado Paulo (At 20:37 ). Foi exatamente esse afeto intenso que Judas fingiu para Cristo.

    Judas estava tão envolvida em sua exibição enganoso que palavras sensatas mesmo Jesus: "Judas, você está traindo o Filho do Homem com um beijo?" (Lc 22:48) não o deteve. É provável que Judas era agora tanto sob o domínio de Satanás de que suas ações não eram voluntárias.

    Em profunda tristeza, mas com perfeita compostura diante da perfídia de Judas, Jesus disse simplesmente: "Amigo, faça o que você veio para." O Senhor não usar a palavra usual ( philos ) para amigo, que ele usou dos Doze em Jo 15:14. Em vez disso, Ele se dirigiu Judas meramente como hetairos , que é melhor traduzida como "companheiro" "camarada" ou "companheiro". Jesus tinha se ofereceu para ser amigo de Judas, e mais do que isso, para ser seu Salvador. Mas a oportunidade para a salvação tinha passado, e à luz da traição de Judas indescritível, mesmo colega era uma forma graciosa de endereço.

    Faça o que você veio para foi a declaração de despedida de Jesus para o filho da perdição. Para Judas essas foram as últimas palavras de Cristo, e pode-se imaginar que as palavras soarão como um tormento em seus ouvidos por toda a eternidade no inferno. Judas expôs-se para o exterior como o inimigo de Cristo, ele sempre tinha sido interiormente, e até o fim da história o seu nome será sinônimo de traição.

    A traição de Judas não só refletiu a maldade do mundo pecaminoso, mas a miséria do falso discípulo. Ele é o epítome de um crente sham, a quintessência de um cristão espúrio.

    Um falso cristão é, antes de tudo motivado por interesses próprios, que para Judas foi exibido mais, obviamente, em sua ganância, porque ele era um ladrão (Jo 12:6). Quando decepção e teste veio, ele caiu fora (ver vv. 20-21). Ele é o ramo infrutífera que é cortada e queimada (Jo 15:6). Ele é o hipócrita clássico, que fingiu amor e lealdade a Cristo, mesmo quando ele entregou para a execução. Ele é o falso discípulo supremo, o filho de Satanás, que se disfarça como um filho de Deus.

    A presunção de Pedro

    Então eles vieram e colocou as mãos sobre Jesus eo prenderam. E eis que um dos que estavam com Jesus chegou e tirou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha. Então Jesus lhe disse: "Põe a tua espada no seu lugar, porque todos os que tomarem a espada perecerão pela espada Ou você acha que eu não poderia rogar a meu Pai, e ele vai de uma vez colocou à minha disposição. mais de doze legiões de anjos? " (26: 50b-53)

    Assim que ele foi identificado por Judas, os soldados vieram e colocou as mãos sobre Jesus eo prenderam. Quando eles viram o seu Mestre ser preso, os discípulos perguntaram: "Senhor, devemos atacar com a espada?" (Lc 22:49). Mas um dos que estavam com Jesus não esperou por uma resposta, mas chegou e tirou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha.

    Como era de se imaginar, este ato foi realizado pelo impulsivo e volátil Pedro (Jo 18:10), que, obviamente, era um dos dois discípulos que estavam armados (Lc 22:38). Pode ter sido que os escritores sinóticos não identificou Pedro porque seus evangelhos foram escritos mais cedo do que João, quando Pedro poderia ter sido em perigo de represálias por parte das autoridades judaicas.

    João também nos informa que o homem, Pedro Struck foi nomeado Malco (Jo 18:10), que, porque ele estava na linha de frente da multidão, foi, provavelmente, um alto servo do sumo sacerdote. Pedro, sem dúvida, tinha apontado para a cabeça de Malco mas cortar apenas seu ouvido quando o homem se abaixou. Pedro provavelmente foi encorajado pelo fato de que em alguns momentos antes, quando Jesus disse à multidão que Ele era ", eles recuaram e caíram por terra" (Jo 18:6), Ele estava falando do espiritual, não física, preparação. Como Jesus deixou claro muitas vezes, e como Paulo declarou mais tarde à igreja de Corinto: "As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas" (2Co 10:4). Guerras, como as Cruzadas, que são travadas em nome de Cristo são uma afronta a Cristo. Na realidade, são cruzadas contra a própria Aquele que é reivindicada a ser servido.

    Jesus deu a Pedro duas importantes razões que explicam por que o uso de armas físicas não podem ser usados ​​para defender, muito menos estender, Seu reino. . Em primeiro lugar, para fazer isso é fatal"Guarda a tua espada no seu lugar", Jesus disse a Pedro; "Para todos aqueles que pegar a espada perecerão pela espada." Jesus não estava filosofando, declarando que todos os que pega em armas vai-se ser morto por armas ou que uma pessoa que usa a violência vai ser morto violentamente. Seu ponto era que aqueles que cometem atos de violência para alcançar fins pessoais vai enfrentar punição pelas autoridades civis, a espada que representa um meio comum de execução no mundo antigo. Ele estava simplesmente reiterando o padrão divino estabelecido no Gênesis: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado, porque à imagem de Deus fez o homem" (9: 6). Para proteger a santidade da vida humana, Deus declara que o único que desenfreAdãoente tira a vida de outra pessoa está sujeita a punição capital.

    Deus deu o governo humano o direito de executar assassinos. "Ele não traz a espada para nada", disse Paulo; "Pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal" (Rm 13:4).

    Ao contar Pedro para colocar sua espada no seu lugar Jesus estava dizendo, com efeito, "Não importa o quão perverso e injusto da minha prisão é, você não tem o direito de tomar medidas vigilante. Se você levar uma vida ao fazer isso, sua própria vida vai ser justamente executada como castigo ".

    Ensaios detenção e posterior de Jesus eram claramente injusto, mas eles foram, no entanto, levada a cabo no âmbito dos sistemas jurídicos daquele dia. Embora tenha exercido o seu poder apenas pela permissão de Roma, o Sinédrio era um órgão de governo civil, bem como religiosa em Israel. Pilatos foi o governador romano devidamente nomeado. Ponto de Jesus era que a ação violenta pessoal contra até mesmo um órgão de governo injusto é errado. Deus tem o direito soberano de ignorar os governos humanos, como ele tem feito com freqüência ao longo da história, mas nenhum indivíduo tem esse direito.
    Jesus não estava falando sobre a auto-defesa ou a defesa de seus entes queridos ou amigos de um atacante. Nem que ele estava falando sobre a luta das forças armadas de um país. Ele estava se referindo ao violentamente fazer justiça com as próprias mãos. Sob nenhuma circunstância faz um cristão ou qualquer outra pessoa tem o direito de fazer justiça pessoal, até mesmo para defender o nome ou a Palavra de Cristo.
    Em segundo lugar, tentando defender a Cristo e Seu reino pela força física é tolice. "Você não acha que eu não poderia rogar a meu Pai", Jesus disse, "e Ele de uma vez colocou à minha disposição mais de doze legiões de anjos?" Tentando defender Cristo com uma espada não só é moralmente errado de acordo com a lei de Deus, mas também é inútil. Depois de ter visto o poder divino de Jesus demonstrou centenas de vezes, por que Pedro acha que o seu Senhor precisou da ajuda franzino de uma espada, ou mesmo milhares de espadas?

    A legião romana completa foi composta por 6.000 soldados. Mais de doze legiões de anjos , portanto, seria de mais de 72.000. Se um único anjo de Deus poderia matar 185.000 homens em uma noite, como com as tropas assírias de Senaqueribe (2Rs 19:35), o poder de 72.000 anjos é inimaginável. Jesus explicou a seu discípulo impetuoso que Ele tinha acesso imediato a forças sobrenaturais, que facilmente poderia destruir todo o exército romano, para não mencionar a mera coorte de 600 soldados (Jo 18:3; 17: 22-23.; 20: 18-19; conforme Mt 12:40 ; Mt 17:9) Ele disse aos discípulos que era necessário que ele sofrer, morrer e ressuscitar dentre os mortos.

    Como Davi previsto, um amigo próximo e confiável trairia o Messias (Sl 41:9.). Isaías profetizou que Ele seria "desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; ... ferido de Deus, e oprimido .... ferido por causa das nossas transgressões, e ... moído pelas nossas iniqüidades; ... [castigado] para o nosso bem-estar ... [que] por Sua pisaduras fomos sarados. " Ele seria oprimido, afligido e abatidos como um cordeiro que não gritar. "O Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar;. Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa" Ele "justificará a muitos, como Ele irá suportar as suas iniqüidades" (Is. 53: 3-5, Is 53:7, 10-11).

    Porque Pedro gabou muito alto, orou muito pouco, dormi muito, e agiu muito rápido, ele parecia invariavelmente perder o ponto de que Jesus estava dizendo e fazendo. Por isso, o Senhor teve que explicar a ele mais uma vez que o que estava acontecendo era no plano perfeito de Deus. "Põe a tua espada na bainha," Ele disse; "O cálice que o Pai me tem dado, não hei de beber?" (Jo 18:11). Em seguida, no único caso registrado na Escritura de Jesus 'a cura de uma ferida fresca, "Ele tocou na orelha [de Malco] eo curou" (Lc 22:51). Em um ato soberano de graça milagrosa, Jesus desfez danos de Pedro.

    A deserção dos Discípulos

    Naquele tempo, Jesus disse à multidão: "Você saiu com espadas e varapaus para me prender, como a um salteador? Todo dia eu costumava sentar-se ensinando no templo e você não me prenderam. Mas tudo isso tem ocorrido que as Escrituras dos profetas podem ser cumpridas. " Então todos os discípulos o abandonaram e fugiram. (26: 55-56)

    Com um tom de sarcasmo Jesus apontou o subterfúgio e covardia de as multidões que agora confrontou-o no jardim. "Sou tão perigoso", disse-lhes, "que você teve que sair em tão grande número e com espadas e varapaus para me prender, como a um salteador? Eu sou tão indescritível que você tinha que me capturar por furto no calada da noite? Você sabe muito bem que todos os dias eu costumava sentar-se no templo ensinando. Por que você não me prenderam , então? "

    Jesus sabia que nenhuma quantidade de verdade ou lógica iria dissuadir os inimigos de executar seu plano contra ele. Eles sabiam que suas acusações eram falsas e injustas e que eles tinham tido inúmeras oportunidades para prendê-lo publicamente. Mas quando os homens maus estão determinados a fazer do seu jeito, eles não vão ser dissuadido por tais considerações como a verdade, a justiça, a legalidade, ou justiça.
    Em seguida, Jesus disse à multidão que Ele tinha acabado de Pedro lembrou: . Tudo isso tem ocorrido que as Escrituras dos profetas podem ser cumpridas "Quaisquer que sejam suas razões e motivações pessoais podem ser:" Ele estava dizendo: "você está sem querer realizar o que seu próprias Escrituras têm dito através dos profetas que você faria para o seu Messias. Totalmente além de suas próprias más intenções, Deus é soberanamente usando você para cumprir Seus propósitos justos e graciosas. E ao fazê-lo, Ele vai demonstrar que a Sua Palavra infalível através do profetas vai ser cumprida. "

    Essas palavras, obviamente, deu pouco conforto ou coragem para os discípulos. Por fim, ocorreu-lhes que o seu Senhor foi, finalmente, um cativo de seus inimigos e que Ele não iria fazer nada mesmo, nem permitir que eles façam qualquer coisa para interferir. Embora os líderes da multidão tinham dito que procurou apenas Jesus (Jo 18:5).

    É fácil criticar os discípulos para a sua falta de fé e covardia. Mas todo crente sincero sabe que às vezes ele tenha executado a partir de possíveis constrangimentos, ridicularização, ou zombaria por causa de sua associação com Cristo. Temos de confessar que nós, também, não deixaram nosso Senhor e fugiu quando o custo do discipulado pareceu demasiado elevado.
    Assim como existem marcas comuns de falsos discípulos existem características comuns dos discípulos defeituosos, como os onze mostrou-se nesta ocasião. Primeiro de tudo, eles não estavam preparados.Todos eles, incluindo os três Jesus escolheu para acompanhá-lo até o jardim, tinha adormecido, neste momento de grande luta de Jesus. Porque eles confundido boas intenções com força espiritual, eram impotentes quando o teste veio. Eles estavam confiantes e não sentiam necessidade de oração. Se tivessem levado a sério as promessas maravilhosas do Senhor no discurso Cenáculo (13 1:17-1'>João 13:17), eles teriam tido a sabedoria divinamente providenciado e força para enfrentar a crise.

    Mas porque eles tinham dado pouca atenção ao ensino de Jesus e tinha negligenciado a oração, os discípulos descobriram que estavam despreparados e inadequada. É uma lei absoluta espiritual que um crente que negligencia o estudo da Palavra de Deus e negligencia a comunhão com Ele em oração será despreparados (conforme Mt 26:41). Quando o teste vem ele será fraco, com medo, infiel, e ineficaz.

    A segunda marca de um discípulo com defeito é a impulsividade. Os onze discípulos, e Pedro, em particular, reagiu com base na emoção, em vez de revelação. Eles não olhar para a situação do ponto de vista perfeita da verdade de Deus, mas do ponto de vista imperfeita e distorcida do seu próprio entendimento. Portanto, em vez de agir com base na Palavra de Deus e na força do Seu Espírito prometido, eles reagiram com base em suas emoções e na fraqueza de seus próprios recursos.
    O crente que não saturar-se na Palavra de Deus e ter comunhão na presença de Deus torna-se um prisioneiro de circunstâncias. Seu pensamento se baseia nas emoções do momento, e suas ações são baseadas nos impulsos do momento.
    A terceira marca de um discípulo com defeito é a impaciência. Como os discípulos se recusou a assumir a verdade e as promessas de Jesus de coração, tornaram-se ansioso e impaciente quando as coisas não saem como eles achavam que deveria. Eles não podia esperar por livramento do Senhor e assim concebeu seu próprio.
    Muitos cristãos tomar o caminho mais fácil de fugir de problemas, em vez de confiar em Deus para vê-los por isso. Em vez de confiar no Salvador para entregá-los, e ao fazê-lo para demonstrar Sua graça e poder, eles tentam evitar problemas a qualquer custo e, assim, trazer opróbrio sobre Ele.
    A quarta marca de um discípulo com defeito é carnalidade. Os discípulos, tipificados por Pedro, dependia inteiramente do seu próprio poder carnal para protegê-los. Porque ele se recusou a confiar em forma e poder de seu Senhor, Pedro não tinha nada a contar com sua espada, mas, o que era pateticamente inadequada mesmo a partir de uma perspectiva humana.
    Quando os crentes perdem suas armas carnais ou descobrir essas armas são ineficazes, às vezes eles simplesmente fugir em desespero.
    O participante importante nesta cena do jardim era o próprio Jesus, e no relato de Mateus, vemos Seu triunfo, mesmo enquanto seus inimigos estavam levando cativo. Através de seu plano maligno para colocá-Lo à morte Ele iria realizar o plano divino para dar aos homens a vida eterna.
    Todos os seus discípulos o abandonaram, e um o traiu, mas a obra divina da redenção continuou a ser cumprido dentro do cronograma, precisamente de acordo com o plano soberano e profetizou de Deus.Como os discípulos 'fidelidade diminuiu, Jesus' demonstração de poder e glória aumentou. Como os planos de seus inimigos parecia prosperar, o plano de Deus ainda mais prosperou apesar deles.

    Não está claro exatamente quando isso aconteceu, mas talvez logo após o beijo de Judas, Jesus tomou a iniciativa e confrontou a multidão. Para assegurar os seus inimigos que Ele não estava tentando esconder ou fugir, e talvez para despojar Judas de qualquer crédito para identificá-lo, Ele disse: "A quem procurais?" Quando eles respondeu: "Jesus, o Nazareno", Ele disse: "Eu sou Ele", e em que essas palavras ", eles recuaram e caíram por terra" (João 18:4-6). "Eu sou ele" traduz ego eimi , que literalmente significa "eu sou", o nome da aliança de Deus (conforme Ex 3:14).

    A razão exata para a imobilidade temporária da multidão não é revelado, mas, sem dúvida, foi causada pelo poder esmagador de Cristo. Embora os judeus do grupo teria associado as palavras de Jesus com o nome de Deus, em uma ocasião anterior, quando Ele alegou que nome para si mesmo que eles ficaram furiosos ao invés de medo e tentaram apedrejá-lo até a morte (João 8:58-59) . E esse nome teria nenhum significado em tudo aos 600 soldados romanos. Além disso, parece quase certo que muitos dos homens nessa enorme multidão não podia ouvir o que Jesus estava dizendo. Portanto o seu instantaneamente e involuntariamente cair no chão como um só homem não foi causado tanto por medo como por uma explosão direta, milagrosa do poder de Deus. Era como se o Pai estavam declarando em ação o que Ele já havia declarado em palavras: "Este é o meu Filho amado" (Mt 3:17; Mt 17:5). De forma semelhante os homens que vieram para prender Jesus eram tão empenhado em sua missão ímpios que se arrastou para fora da terra, como se nada tivesse acontecido, determinada em todos os custos para realizar o seu esquema perverso. Apesar de não ser o grau de ser habitado por Satanás, como era Judas, toda a multidão era subserviente ao príncipe deste mundo.

    Jesus já havia desmascarado a duplicidade e covardia dos líderes da multidão quando Ele perguntou por que eles não tinham o prenderam no início da semana. Ele não só tinha sido em Jerusalém todos os dias, mas tinha sido o foco de atenção do público em várias ocasiões, principalmente quando ele entrou na cidade, triunfante e quando Ele limpou o templo dos cambistas e comerciantes sacrifício.

    Em seu confronto com Judas, o Senhor também demonstrou Sua majestade e Sua soberania. Ele não só tinha previsto a traição de Judas, mas havia declarado que mesmo esse ato vil iria cumprir a profecia de Deus (Mt 26:21, Mt 26:24). Quando o momento da prisão veio, Ele enfrentou sem resistência, raiva ou ansiedade. Ele era tão perfeitamente confiante de seguir o plano de seu pai e de estar sob os cuidados de seu pai, naquele momento, como quando Ele realizou Seus maiores milagres ou foi transfigurado no topo da montanha.

    Em seu confronto com Pedro e os outros discípulos, Jesus demonstrou Sua fidelidade perfeita em face de sua falta de fé absoluta. Enquanto eles demonstraram a sua falta de confiança no Filho, o Filho demonstrou sua absoluta confiança em Seu Pai.

    140. O Ilegal, Injusto Julgamento de Cristo (Mateus 26:57-68)

    E aqueles que tinham apreendido Jesus levaram-no a Caifás, o sumo sacerdote, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. Mas Pedro também estava seguindo a uma distância até o pátio do sumo sacerdote, e entrou, e sentou-se com os funcionários para ver o resultado. Ora, os principais sacerdotes e todo o Conselho continuou a tentar obter falso testemunho contra Jesus, a fim de que eles possam colocá-lo à morte; e eles não encontraram nenhuma, apesar de muitas testemunhas falsas. Mas, mais tarde, dois vieram para a frente, e disse: "este homem declarou:" Eu sou capaz de destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias. "" E o sumo sacerdote levantou-se e disse-lhe: "Você faz nenhuma resposta? o que é que estes homens estão testemunhando contra você? " Mas Jesus se manteve em silêncio. E o sumo sacerdote disse-lhe: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus." Jesus disse-lhe: "Você mesmo disse;. Mas eu vos digo, a seguir você verá o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu" Então o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, dizendo: "!? Ele blasfemou que necessidade temos de testemunhas Eis que tens agora ouvir a blasfêmia, o que você acha?" Eles responderam: "Ele é digno de morte!" Em seguida, eles cuspiu em seu rosto e vencê-lo com seus punhos; e outros esbofetearam, e disse: "A profecia para nós, você Cristo,? quem é a pessoa que bateu em você" (26: 57-68)

    Os judeus sempre se orgulhavam de seu senso de equidade e justiça, e com razão. Os sistemas judiciais do mundo ocidental moderno têm suas bases no sistema legal do antigo Israel, que em si foi fundado sobre os padrões estabelecidos em suas escrituras, o Antigo Testamento.
    A essência do sistema do Antigo Testamento da jurisprudência é encontrado em Deuteronômio:
    Você nomeia para você mesmo juízes e oficiais em todas as tuas cidades que o Senhor teu Deus, te dá, segundo as vossas tribos, para que julguem o povo com justiça. Você não deve distorcer a justiça; você não deve ser parcial, e você não deve ter um suborno, porque o suborno cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos. Justiça, e só a justiça, você deve prosseguir, para que possais viver e possuir a terra que o Senhor, teu Deus, te dá. (16: 18-20)
    Como os hebreus funcionou procedimentos judiciais específicos seguindo esses princípios gerais, eles determinaram que qualquer comunidade que tinha pelo menos 120 homens que eram chefes de família poderiam formar um conselho local. Nos anos posteriores, após o exílio babilônico, que o conselho muitas vezes foi composta da liderança sinagoga. O conselho passou a ser conhecido como um Sinédrio, a partir de um termo grego ( sunedrion ) que tinha sido transliterado para o hebraico e aramaico, como agora é para o Inglês. É, literalmente, significa "sentados juntos." A sanhedrin local era composto por até 23 membros, e o Grande Sinédrio em Jerusalém era composta por 70 principais sacerdotes, anciãos e os escribas, com o sumo sacerdote fazendo um total de 71. Em ambos os locais sinédrios e Grandes um número ímpar de membros foi mantida, a fim de eliminar a possibilidade de um empate.

    Ao se referir ao órgão nacional em Jerusalém, sunedrion é geralmente traduzida como "Conselho" na Bíblia New American Padrão (ver, por exemplo, Mt 26:59;. Mc 14:55) e quando se refere a um corpo local é traduzida como "tribunal" (ver Mt 5:22; Mt 10:17; Mc 13:9) ou "o Conselho dos anciãos" (Lc 22:66; At 22:5 e em outros lugares na lei mosaica foram refletidas nas exigências dos rabinos que garantiu um criminoso acusado o direito a um julgamento público, para o advogado de defesa, e convicção somente no depoimento de pelo menos duas testemunhas confiáveis. Provas foram, portanto, sempre aberto ao escrutínio público e o réu tem o direito de produzir provas e testemunhas em seu próprio nome, não importa o quão condenável o evidências e depoimentos contra ele poderia ser.

    Para se proteger contra falso testemunho, seja dada por vingança ou por suborno, a lei mosaica prescrevia que uma pessoa que, conscientemente, deu falso testemunho sofreria a punição do acusado iria sofrer se for considerado culpado (Deut. 19: 16-19). A pessoa que deu falso testemunho em um julgamento que envolveu a pena capital, por exemplo, seria o próprio ser condenado à morte. Por razões óbvias, que a pena foi um forte elemento dissuasor para perjúrio e uma protecção eficaz da justiça. Um impedimento adicional foi a exigência de que acusam testemunhas de um crime capital estavam para iniciar a execução, fazendo-os ficar atrás de seu testemunho por acção, bem como palavras (Dt 17:7).

    Como é evidente a partir dos relatos dos Evangelhos, Jesus teve dois ensaios principais, um judeu e religiosas e os outros romanos e seculares. Porque Roma reservou o direito de execução de seus próprios tribunais e administradores, o Sinédrio não foi autorizado a dispensar a pena capital (Jo 18:31). O fato que o fez em várias ocasiões, como acontece com o apedrejamento de Estêvão (Atos 6:12-14; 7: 54-60), não prova a legalidade da mesma. É provável no entanto, que muitas execuções ilegais pelo Sinédrio estavam simplesmente ignorado por autoridades romanas por uma questão de conveniência política.Para eles, a perda de uma única vida era um preço pequeno a pagar para manter a ordem e paz. A única exceção cobertor que Roma concedeu foi a execução sumária de um gentio que transgrediram uma área restrita do Templo.

    É também significativo que ambos os julgamentos seculares e religiosos romanos judaicas de Jesus teve três fases, o que significa que, dentro de cerca de 12 horas, Jesus enfrentou processos judiciais em seis ocasiões separadas antes de sua crucificação. O julgamento judaico começou com sua retomada antes do ex-sumo sacerdote Anás, no meio da noite. Annas então enviou para o sumo sacerdote que preside, Caifás, que tinha rapidamente convocou o Sinédrio em sua própria casa. Caifás e o Sinédrio reuniu-se pela segunda vez depois de a luz do dia na sexta-feira de manhã.

    Depois que os líderes religiosos judeus haviam concluído suas audiências simuladas, eles levaram Jesus ao procurador romano, Pilatos, em primeiro lugar, porque não podiam realizar uma sentença de morte sem a sua permissão. Mas eles também foram para ele, porque a crucificação Roman ajudaria obscurecer seu próprio envolvimento nefasto em que eles sabiam foram processo totalmente injustas e condenação.
    Quando Pilatos descobriu Jesus era galileu, ele enviou-o a Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Perea, que estava em Jerusalém para a Páscoa. Depois de ser questionado e tratado com desprezo por Herodes e seus soldados, Jesus foi enviado de volta a Pilatos, que relutantemente concordou em Sua crucificação.

    Mateus 26:57-68 revela pelo menos cinco aspectos de que o tratamento ilegal e injusta de nosso Senhor: a convocação do Sinédrio (vv 57-58.), A conspiração para condenar Jesus sem provas (vv 59-61.), A confronto para induzir Sua auto-incriminação (vv. 62-64), a condenação com base em falsas acusações e testemunho (vv. 65-66), e a conduta do tribunal do abuso físico e verbal de Jesus (vv. 67— 68).

    A convocação ilegal e injusta do Sinédrio

    E aqueles que tinham apreendido Jesus levaram-no a Caifás, o sumo sacerdote, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. Mas Pedro também estava seguindo a uma distância até o pátio do sumo sacerdote, e entrou, e sentou-se com os funcionários para ver o resultado. (26: 57-58)

    Depois que os discípulos fugiram com medo, a polícia do templo, soldados romanos, e os outros que haviam tomado Jesus, em seguida, levaram-no. Mas podemos aprender com João que, antes de eles o levaram a Caifás, eles "conduziram-no primeiramente a Anás, pois ele era o pai-de-lei de Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano "(Jo 18:13).

    Alguns vinte anos antes, Annas serviu como sumo sacerdote por um período de quatro ou cinco anos. Mas, embora ele tinha sido substituído como governante sumo sacerdote, ele não só continuou a levar o título, mas também continuou a exercer grande influência nos assuntos do Templo, em grande parte através dos cinco filhos que o sucederam e agora através de Caifás, seu filho-de-lei.
    Era desígnio de Deus para sumos sacerdotes para servir para a vida. Mas a posição tinha se tornado tão politizado que alguns deles serviu apenas alguns anos ou até meses, porque eles vieram em desgraça com um rei ou um oficial romano. Alguns estudiosos acreditam que Anás havia sido afastado do cargo por Roma porque temiam muito poder estava sendo acumulado por um homem.
    Annas controlava os cambistas do Templo e vendedores de sacrifício, de tal forma que suas operações foram por vezes referido como os bazares de Anás. É provável que nenhum comerciante Templo poderia operar sem ter sido aprovado por Anás e concordando em dar-lhe uma grande porcentagem dos lucros.
    Um judeu nunca veio ao Templo de mãos vazias. Ele sempre trouxe quer um presente em dinheiro ou um sacrifício para oferecer ao Senhor. Mas ele não poderia oferecer moedas gentios, porque muitas vezes levada a semelhança de um governante, o que foi considerado uma forma de idolatria. Uma vez que a grande maioria das moedas utilizadas durante a época do Novo Testamento eram ou romano ou de um país Gentil sob controle romano, os judeus tinham de trocar essas moedas para os judeus antes que eles pudessem colocar suas ofertas nos recipientes em forma de sino no Templo. E porque os cambistas no Templo detinha o monopólio, eles foram capazes de cobrar taxas de câmbio exorbitantes.

    Um judeu que veio para oferecer um sacrifício a Deus, tive que usar um animal puro que foram certificadas pelos sacerdotes. E embora ele podia legitimamente levar um de seus próprios animais, os sacerdotes corruptos que estavam à frente de certificação seria raramente aceitar um animal não comprou de um comerciante Templo. Como aqueles que, necessária para a troca de seu dinheiro, os judeus que queriam sacrificar estavam à mercê de estabelecimento Templo de Anás. Foi por essa razão que Jesus tinha duas vezes purificou o Templo dos cambistas e vendedores de sacrifício, declarando na raiva que tinham profanado casa de Seu Pai de oração, fazendo dela um covil de ladrões (13 43:2-17'>João 2:13-17; Marcos 11:15-17). Foi imediatamente após a segunda limpeza que as autoridades do Templo enfurecidos "começou a procurar a forma de destruí-Lo" (Mc 11:18).

    Jesus era uma ameaça persistente de poder, prestígio, segurança e prosperidade de Anás para o qual Ele foi amargamente desprezado pelo sumo sacerdote. Além disso, Annas ressentia Jesus para a Sua santidade, verdade e justiça, porque essas virtudes foram um julgamento de seu próprio caráter vil. Tudo o que Jesus disse e fez irritou Anás, porque, como Judas, sua rejeição absoluta de Cristo lhe havia colocado totalmente nas mãos de Satanás, o grande coreógrafo que estava encenando essa farsa hediondo contra o Filho de Deus. Anás era um de um grande elenco de personagens que foram agora manipulado pelo inferno.
    Annas pode ter instruído os funcionários de impedimento a trazer-lhe Jesus em primeiro lugar, ou os funcionários podem ter raciocinado que a acusação contra Jesus por um poderoso dignitário tal não seria contestada quando Ele foi levado perante o Sinédrio para ser julgado. Em todo o caso, levando-o primeiro a Anás, Caifás deu tempo para montar o Sinédrio em sua própria casa (veja v 59)..

    Embora Anás tinha muitas razões pessoais para odiar Jesus e querer vê-lo morto, seus primeiros comentários ao Senhor indicam que ele ainda estava à procura de um encargo de capital que parece legal. Ao questionar Jesus "sobre seus discípulos e da sua doutrina" (Jo 18:19), Annas violado dois principais requisitos processuais. Primeiro, ele tinha Jesus citados perante uma acusação movida contra ele, e, em segundo lugar, ele tentou induzir Jesus a incriminar-se.

    Jesus não respondeu a pergunta diretamente, mas sua resposta foi uma exposição de ardor e acusação de duplicidade e chicana de Anás "Eu tenho falado abertamente ao mundo", disse Ele; "Eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem;. E nada falei em segredo Por que você me pergunta questionar aqueles que ouviram o que eu falava com eles;? Eis que estes sabem o que eu disse "(João 18:20-21). Jesus se limitou a sublinhar o óbvio. Incontáveis ​​milhares tinha ouvido ensinar e pregar e pôde testemunhar em primeira mão sobre quem Seus discípulos foram e sobre o que Ele ensinou. Jesus também, com efeito, desafiou tentativa ilegal de Anás para torná-lo testemunhar contra si própria.

    Annas estava envergonhado, enfurecido, e frustrado. Por causa de sua cumplicidade de toda a assembléia também ficou irritado, e "um dos oficiais", talvez para ajudar a salvar a sua face superior, "deu um golpe Jesus, dizendo." É assim que você responder ao sumo sacerdote? "(Jo 18:22).

    Alguns anos mais tarde, o apóstolo Paulo foi levado perante o Sinédrio e, como seu Senhor, foi atingido simplesmente por dizer a verdade. Mas ao contrário de seu Senhor, ele ficou com raiva e com veemência repreendeu o presidente por seu tratamento ilegal. Só quando soube que ele estava se dirigindo o sumo sacerdote que ele pedir desculpas (Atos 23:1-5).

    Jesus, no entanto, nunca perdeu a compostura, aceitando seu abuso com calma perfeito. Ele simplesmente disse ao oficial que o feriu, "Se falei mal de dar testemunho da errado, mas se, com razão, por que me feres?" (Jo 18:23).

    Em completo desespero e não tendo nenhum outro recurso ", Annas, portanto, enviou, maniatado, a Caifás, o sumo sacerdote" (v. 24). Foi a meio da noite, talvez pouco depois da meia-noite, porque cantar do galo, que normalmente começou há cerca Dt 3:12 AM , ainda não tinha iniciado (ver Mt 26:74).

    Jesus foi então levado perante Caifás, o sumo sacerdote, em cuja casa os escribas e os anciãos estavam ilegalmente reunidos como o Conselho Judaico supremo (ver v 59).. Contrariando as expectativas, no entanto, nenhuma carga haviam sido feitas contra ele. O Tribunal Superior do Judaísmo tinha sido ilegalmente convocado à noite para tentar ilegalmente um homem que ainda não havia sido indiciado.

    Embora não seja tão inteligente quanto seu pai-de-lei, Caifás foi igualmente desonesto e corrupto. Ele, também, era ganancioso sem princípios, materialista, e com fome de poder. Ele, também, desprezado Jesus, verdade e justiça, porque eles eram um juízo sobre a sua própria impiedade miserável.

    Durante este tempo, Pedro também foi seguindo Jesus à distância, primeiro para a casa de Anás e, em seguida, até o pátio do sumo sacerdote Caifás. Fora de uma mistura contraditória de covardia e compromisso, Pedro tentou ser o mais próximo de seu Senhor como prudência permitida sem ser descoberto, e ele sentou-se com os funcionários para ver o resultado.

    O fato de que Pedro e os outros estavam sentados no pátio do sumo sacerdote revela ainda outra infração de protocolo legal judaica. Como observado anteriormente, o Sinédrio estava autorizado a realizar um julgamento envolvendo a pena capital apenas no Templo e só em público. O encontro privado na casa de Caifás claramente violados ambos estipulações.

    A conspiração ilegal e injusta para condenar Jesus

    Ora, os principais sacerdotes e todo o Conselho continuou a tentar obter falso testemunho contra Jesus, a fim de que eles possam colocá-lo à morte; e eles não encontraram nenhuma, apesar de muitas testemunhas falsas. Mas, mais tarde, dois vieram para a frente, e disse: "este homem declarou:" Eu sou capaz de destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias. "(26: 59-61)

    Os príncipes dos sacerdotes são mencionados separAdãoente provavelmente porque eles foram os instigadores primários de prisão de Jesus (ver v 47).. Mas, como Mateus deixa claro, todo o Conselho, ou Sinédrio, estava presente.

    Conselho tinha competência para atuar apenas como juiz e júri em um processo judicial. Eles não poderiam instigar acusações, mas só poderia julgar casos que foram trazidos diante deles. Mas porque eles ainda não tinha nenhuma acusação formal contra Jesus, eles foram forçados a agir ilegalmente também como promotor de justiça, a fim de realizar seu plano pré-determinado para convencer e executá-lo. Conseqüentemente, eles continuaram tentando obter falso testemunho contra Jesus, a fim de que eles possam colocá-Lo à morte.

    Porque Jesus era inocente de qualquer delito, o único caminho possível para condená-lo seria com base no falso testemunho. Seus acusadores teriam de ser mentirosos. Como o Conselho foi tão controlado pelo ódio satânico de Jesus, eles agora estavam dispostos a fazer o que fosse necessário para condená-Lo, mesmo que isso significasse a violar qualquer regra bíblica e rabínica da justiça. Para realizar a sua conspiração maldosa eles encontraram-se perverter o coração do propósito do Sinédrio, afirmou no início deste capítulo: "para salvar, não destruir a vida." O seu objectivo agora, porém, não era para descobrir a verdade sobre Jesus e certamente não para salvar a sua vida. Seu desejo único, atraente era colocá-Lo à morte.

    Mas tente como eles, eles não encontraram nenhum acusações legítimas contra ele, mesmo que muitas testemunhas falsas. Durante aquela primeira tentativa de fabricar uma carga, até mesmo as muitas testemunhas falsas que estavam dispostos a mentir a si mesmos não poderia conceber uma história que estaria escrutínio mesmo nesse processo corrupta e tendenciosa! Seus testemunhos não só eram falsas mas manifestamente incompatível com o outro (Mc 14:56), como é geralmente o caso com mentirosos.

    A frustração do conjunto continuaram a aumentar até que , mais tarde, duas testemunhas , finalmente, veio para a frente com uma carga que parecia utilizável. Eles afirmaram que Jesus declarou: "Eu sou capaz de destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias." relatórios de contas mais detalhadas de Marcos que eles alegaram Jesus disse: "Eu destruirei este templo feito por mãos, e em três dias Vou construir uma outra feita por mãos "(Mc 14:58). Ou talvez Mateus relatou uma das palavras da testemunha e Marcos do outro, caso em que o testemunho até mesmo daqueles dois homens não foi consistente.

    Palavras reais de Jesus eram: "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei" (Jo 2:19), e Seus ouvintes concluiu que ele estava se referindo ao edifício Jerusalem Templo Ele tinha acabado de purificar (v. 20) . As duas testemunhas falsas, não só compartilhou essa suposição falsa, mas acusou Jesus de dizer, por um lado, que ele mesmo era capaz de destruir o templo de Deus, e, por outro, "Eu vou destruir este templo "(Mc 14:58 , ênfase adicionada). Marcos observa que "nem mesmo a este respeito foi o seu testemunho coerente" (v. 59).

    Além da inconsistência das suas declarações, que se tornaram os testemunhos inadmissível em uma audiência legítimo, os dois homens não dizem respeito ao ano, mês, dia e local do incidente que alegou ter testemunhado, como eles eram obrigados a fazer por lei.
    O fato de que nem uma única testemunha poderia ser encontrado para condenar Jesus de delito é um dos mais fortes apologética em toda a Escritura para sua perfeição moral e espiritual. Se qualquer falha poderia ter sido achado nele, teria vindo à luz. Mesmo se os demônios tiveram que fornecer as informações, ele certamente teria sido apresentado. Os demônios não são oniscientes, mas eles iriam tomar conhecimento de qualquer pecado cometido Jesus Se ele tivesse sido culpado de ele, e que teria levado às pressas para produzir tais provas contra ele através de seus asseclas maus no Sinédrio. Mas inimigos humanos nem demoníacas nem Jesus poderia encontrar nele a menos transgressão da lei moral ou espiritual de Deus. Seus únicos transgressões tinha sido contra as provocadas pelo homem, as tradições rabínicas legalistas, e não bíblicas.
    Os que estavam em última instância, em julgamento naquele dia foram aqueles que estavam no julgamento do perfeito Filho de Deus sem pecado. Esse tribunal de homens pecadores, injustos, e cheios de ódio, deverão um dia antes tribunal celestial de Deus ea si mesmos ser eternamente condenados ao lago de fogo.

    A confrontação ilegal e injusta para induzir a auto-incriminação

    E o sumo sacerdote levantou-se e disse-lhe: "Você faz nenhuma resposta? O que é que estes homens estão testemunhando contra você?" Mas Jesus se manteve em silêncio. E o sumo sacerdote disse-lhe: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus." Jesus disse-lhe: "Você mesmo disse;. Mas eu vos digo, a seguir você verá o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu" (26: 62-64)

    A frustração dos membros do Conselho se tornou insuportável como eles tentavam desesperAdãoente tirar o julgamento concluído antes do amanhecer, quando as pessoas iriam começar a moagem sobre a cidade e seu empreendimento ilegal correria o risco de ser descoberto. Eles também, sem dúvida, queria concluir o caso rapidamente para que eles pudessem fazer os preparativos para os seus próprios sacrifícios da Páscoa e deveres naquela tarde.
    Tentando novamente para orientar Jesus em auto-incriminação, o sumo sacerdote e presidente, portanto, disse a ele, "Você faz nenhuma resposta? O que é que estes homens estão testemunhando contra você?" Provavelmente, olhando diretamente nos olhos de Caifás, Jesus ficou em silêncio , acrescentando ainda mais a consternação do sumo sacerdote. Uma vez que os depoimentos dos dois homens eram inconsistentes, eles deveriam ter sido rejeitada pelo tribunal. A refutação por Jesus não só teria sido fútil, mas teria dado o falso testemunho e todo o processo ilegais a aparência de legitimidade.

    Jesus estava majestosamente em silêncio. Era o silêncio de inocência, o silêncio da dignidade do silêncio da integridade do silêncio de infinita confiança em Seu Pai celestial. Era um silêncio em que as palavras mentirosas contra Ele reverberou nos ouvidos dos juízes culpados e das falsas testemunhas que haviam subornado. Instigada por que o silêncio, o que acentuou a paródia de justiça que ele presidia, o enfurecido sumo sacerdote continuou a atormentar Jesus, dizendo: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus . "

    Apelando para o juramento mais sagrado judeu pudesse dizer, Caifás exigiu que Jesus quer afirmar ou negar sua messianidade e divindade. Ele estava dizendo, com efeito, "Responda à minha pergunta sinceramente na base de que Você está em pé diante do Deus vivo, que conhece todas as coisas."

    Embora nenhum do Conselho, exceto José de Arimatéia, se ele ainda estava presente, acreditava na divindade de Jesus que estavam fortemente esperando que ele abertamente fazer essa reivindicação para si mesmo, para que pudessem acusar de blasfémia. A lei mosaica, desde que "aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto." (Lv 24:16).

    Mas uma reivindicação de divindade seria uma blasfêmia só se fosse falsa, o que seria para qualquer ser humano que já nasceu, exceto Jesus. Apesar de nunca ter ostentado ou fez questão pública de Sua messianidade e divindade, Ele havia dado inúmeros atestados para tanto, começando no início de seu ministério. Na sinagoga de sua cidade natal, Nazaré, Ele leu uma passagem messiânica bem conhecida de Isaías e, em seguida, declarou: "esta Escritura foi cumprido hoje de ouvir" (Lucas 4:18-21). Sua primeira reivindicação específica para messiahship foi feito para a mulher samaritana no poço de Jacó. Em resposta à sua afirmação de que "O Messias está vindo (Aquele que é chamado de Cristo)", disse Jesus, "eu que falo a você sou Ele" (João 4:25-26). Ele prontamente aceitou os epítetos messiânicos gritou para-Lo como Ele entrou em Jerusalém segunda-feira anterior (Mt 21:9), e Ele havia declarado aos líderes judeus incrédulos em Jerusalém, "Antes que Abraão existisse, eu sou "(Jo 8:58), tendo a antiga denominação de Deus (conforme Ex 3:14) para Si mesmo.

    Jesus deu finalmente a afirmação do Sinédrio tinha sido esperando para ouvir. Você mesmo disse, ele respondeu. O relato de Marcos faz o reconhecimento do messianismo e divindade ainda mais explícito, como ele cita Jesus dizendo diretamente "Eu sou" (Mc 14:62).

    Então, se referindo ao Sl 110:1, Jesus acrescentou: "Mas eu vos digo, a seguir você verá o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu." "Não só sou o Messias e Filho de Deus, "Ele estava dizendo:" mas um dia você vai ver Me glorificado com meu Pai no céu e retornando à Terra como seu juiz ". (Conforme Mt 25:1). Em outras palavras, mesmo que não podia acreditar que a fonte divina de seu ensino, como eles poderiam argumentar contra o poder divino por trás de seus inúmeros milagres públicos?

    Eles haviam fechado suas mentes para a verdade, e nenhuma quantidade de provas que abrir os olhos para ele. Como muitas pessoas ao longo dos tempos que rejeitaram a Cristo, não era que eles haviam examinado cuidadosamente as provas sobre Ele e achei que fosse falsa ou pouco convincente, mas que eles se recusaram a considerar a evidência em tudo. Mesmo próprio Espírito Santo de Deus não pode penetrar a barreira tão voluntarioso para a Sua verdade e graça. Milagres não convencer o coração duro.
    Quando o sumo sacerdote cerimoniosamente , rasgando as suas vestes, ele fez isso não por tristeza e indignação com a desonra presumido do nome de Deus, mas sim de alegria e alívio que, finalmente, Jesus tinha mesmo colocado em suas mãos, condenando a si mesmo fora de Sua própria boca. Embora Lv 21:10 proibiu estritamente que rasgam suas vestes do sumo sacerdote, o Talmud sustentou que os juízes que testemunharam blasfêmia tinha o direito de rasgar suas vestes se depois costurou-los. Por sua exibição tradicional e teatral, Caifás deu drasticamente a aparência de defender o nome de Deus, mas por dentro ele regozijou-se sobre a vitória ilegal, injusta e diabólico que ele imaginava que ele tinha acabado de ganhar.

    "Que necessidade que você tem de testemunhas?" , perguntou o Conselho retoricamente. E com isso ele pediu um veredicto imediato: "Eis que tens agora ouvir a blasfêmia, o que você acha?" Ele não se preocupou em ter os membros entrevistados individualmente e os resultados tabulados por escribas, como protocolo judicial necessária, mas simplesmente pediu apoio verbal da conclusão predeterminada de culpa.

    Com uma só voz , respondendo, disse: "Ele é digno de morte!" A decisão foi unânime como "tudo o que condenou a ser merecedores da morte" (Mc 14:64). A votação unânime para condenar Jesus deveria ter dado Sua liberdade automaticamente porque o elemento necessário de misericórdia foi falta. Mas, desta vez, o Sinédrio havia abandonado até mesmo a aparência de legalidade e justiça. Porque nós sabemos que José de Arimatéia era um membro do Conselho, mas não concorda com a condenação de Jesus (Lucas 23:50-51), ele obviamente tinha deixado no processo perante esta farsa judicial final transpirou.

    O veredicto de culpado ea sentença de morte não foram baseadas em uma análise cuidadosa de provas completo e imparcial e testemunho. Foi uma reação mob sem sentido, muito parecido com o que, algumas horas mais tarde, estes mesmos líderes se instigar e orquestrar a respeito da libertação de Barrabás e da crucificação de Jesus (Mateus 27:20-21.).

    A conduta ilegal e injusta do Tribunal

    Em seguida, eles cuspiu em seu rosto e vencê-lo com seus punhos; e outros esbofetearam, e disse: "A profecia para nós, você Cristo,? quem é a pessoa que bateu em você" (26: 67-68)

    Descartando o último vestígio de decoro e decência a suprema corte de Israel degenerou em bruto, ralé sem sentido. Com total ausência de inibição, a aristocracia religiosa do judaísmo-o sumo sacerdote e príncipes dos sacerdotes, os anciãos, os escribas, os fariseus e os saduceus, revelou sua verdadeira decadência, como alguns deles cuspiu em Jesus ' cara e vencê-lo com seus punhos.

    Para os judeus, o insulto supremo foi a cuspir no rosto de outro (veja Nu 12:14; Dt 25:9), eles exigiram sarcasticamente "Profecia para nós, você Cristo,? quem é a pessoa que bateu em você"

    Lucas também relata que "eles diziam muitas outras coisas contra ele, blasfemando" (22:65). O verdadeiro blasfemos aqui eram os acusadores, não o acusado. Jesus não tinha blasfemado porque Ele realmente era Deus, mas o Sinédrio ímpios blasfemado repetidamente como eles condenaram, humilhado e abusado, o Filho de Deus sem pecado. E quando esses juízes de Israel cansados ​​de atormentando Jesus, que o entregou à polícia Templo para mais maus-tratos (Mc 14:65).

    Como a reação mob mais tarde diante de Pilatos iria provar conclusivamente que os líderes religiosos ímpios que rejeitaram e profanaram Jesus era um microcosmo da nação judaica. Espiritualmente e moralmente Israel era uma carcaça podre de espera para ser devorado pelos urubus, como de fato foi devorado por Roma menos de 40 anos mais tarde. Em AD 70 do Templo foi queimado e arrasou, mais de Jerusalém foi destruída, e centenas de milhares de seus cidadãos foram abatidos sem piedade.

    Toda pessoa que rejeita a Cristo cospe no rosto, por assim dizer, e é culpado de blasfêmia contra Deus, que enviou o Seu Filho amado para salvar essa pessoa e toda a humanidade do pecado. A ironia é que todos os que julgam mal Jesus vai-se, com razão, ser julgados por ele um dia. Homens continuamente menosprezar Jesus, mas Ele nunca vai julgar mal-los. As tabelas serão transformados. Os criminosos não serão mais injustamente condenar e esmagar o inocente, mas vai-se ser justamente condenado e esmagadas.

    Mesmo no meio da injustiça cruel contra Ele, a graça de nosso Senhor brilhou diminuiu. Ao longo de sua provação ", enquanto sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1Pe 2:23.). Este foi o seu tempo divinamente designada, e Ele resolutamente e alegremente enfrentou momento do inferno da vitória aparente. Ele não iria virar ou ser transformado do sofrimento e da morte, porque só assim poderia Ele suportar "os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" (v. 24).

    141. A Restauração de um Pecador Santo (Mateus 26:69-75)

    Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio, e um certo servo-menina veio até ele e disse: "Você também estava com Jesus, o galileu." Mas ele negou diante de todos, dizendo: "Eu não sei o que você está falando." E quando ele tinha saído para a porta de entrada, outro servo-girl o viu e disse aos que estavam ali: "Este homem estava com Jesus de Nazaré". E mais uma vez ele negou com juramento: "Eu não conheço esse homem." E um pouco mais tarde, os espectadores se aproximou e disse a Pedro: "Certamente tu também és um deles;. Para a maneira como você fala te entrega" Então ele começou a praguejar ea jurar: "Eu não conheço esse homem!" E imediatamente o galo cantou. E Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: "Antes que o galo cante, tu me negará três vezes." E ele saiu e chorou amargamente. (26: 69-75)

    O maior presente que Deus único pode conseguir dar à humanidade é o perdão dos pecados. Sem perdão, não poderia haver salvação do pecado, sem a reconciliação com Deus, não há vida espiritual, nenhuma vitória sobre a morte, sem perspectiva de céu.

    O Senhor revelou a Moisés como "o Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade; que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade, a transgressão pecado, (Ex 34:6). O profeta Miquéias proclamou: "Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade?" (Mq 7:18). O apóstolo João declarou: "Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos temos comunhão uns com os outros, eo sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado .... Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça "(1Jo 1:7).

    Negação do Senhor de Pedro é geralmente visto como uma grande tragédia que, obviamente, era. Mas visto à luz do arrependimento de Pedro e gracioso perdão do Senhor, a história também traz grande incentivo.
    Em toda a história da redenção, poucos santos caíram para as profundezas do pecado e da infidelidade que Pedro fez em negar Jesus. No entanto, alguns santos têm sido tão poderosamente usado por Deus como Pedro foi depois que ele se arrependeu e foi restaurada. A conta de sua negação é um testemunho decepcionante para a fraqueza da carne, mas também é um testemunho encorajador para o poder da graça de Deus. Mesmo na extremidade do pecado dos seus filhos, o Senhor está lá para perdoar e restaurar.
    Todo cristão, por vezes, vem diante do Senhor oprimido e discriminado pela consciência de sua pecaminosidade. Uma pessoa que nunca tem tal experiência ou está muito frio espiritualmente ou não é um cristão. Nada é mais doloroso para um crente do que de repente, percebendo que ele negou o Senhor por aquilo que ele disse ou não disse, feito ou não. E, no entanto, nada é mais emocionante para ele do que saber o perdão misericordioso de Deus da infidelidade depois de ser confessou.
    Negação de Pedro não era apenas uma resposta espontânea ao perigo inesperado ou constrangimento. Ele já havia preparado o terreno para a deserção. Ou, para usar outra metáfora, ele tinha tomado muitos passos em direção a negar a Cristo antes de entrar no pátio de Caifás.

    O primeiro passo foi sua jactância que "apesar de tudo pode cair por causa de você, eu nunca vou cair" (Mt 26:33). Ao falar essas palavras Pedro não só revelou confiança infundada em si mesmo, mas diretamente contradisse previsão Seu Senhor que todos os discípulos iria cair nessa mesma noite (v. 31). Com base em seus sentimentos de auto-confiança e devoção a Jesus, Pedro se considerava incapaz de deslealdade. Ele podia imaginar nada que possa levá-lo a vacilar, e nem mesmo previsão explícita do Senhor poderia convencê-lo do contrário. Ele tinha certeza de que ele tinha vindo para o lugar de maturidade espiritual com suas prioridades em linha reta, suas convicções firmes, e sua fidelidade invulnerável. Foi, portanto, inconcebível para ele que ele poderia ser capaz de desertar do Senhor.

    Segundo passo em direção de Pedro negação era insubordinação, que se manifesta em sua desafiadoramente persistindo a rejeitar a avaliação dele de Jesus. Mesmo quando o Senhor o escolheu e previu que ele não só fugiria como o resto, mas o negaria três vezes antes do dia seguinte amanheceu, Pedro descarAdãoente o contradisse e continuou a defender a sua própria fidelidade. Intensificando sua afirmação anterior, ele declarou: "Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você", e seu palavreado injustificada mas impressionante sonoridade solicitado os outros discípulos para dizer "a mesma coisa" (v. 35). Marcos relata que Pedro insistiu repetidamente em sua lealdade (Mc 14:31).

    Pedro não levar a sério a voz do Deus vivo, ele confessou com a boca, e ele rejeitou e se ressentiam da sua reprovação. Como muitos crentes, já que, ele orgulhosamente se recusou a submeter-se a Palavra eo Espírito de Deus.
    Terceiro passo em direção de Pedro negar Cristo era de oração. Tal como o seu orgulho e insubordinação, a sua falta de oração foi uma manifestação de pecaminoso auto-confiança.

    Quando Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, mais para dentro do jardim e os deixou para vigiar e orar enquanto Ele falou intimamente com seu pai, todos os três dos discípulos caíram no sono. Quando Ele os encontrou dormindo, Jesus dirigiu a Pedro como líder e porta-voz dos Doze, dizendo: "Então, vocês, homens, não poderia vigiar comigo por uma hora? Mantenha vigiando e orando, para que não entreis em tentação" (Mt. 26: 40-41). O Senhor foi embora para orar em particular mais duas vezes, e cada vez que Pedro e os outros caíram de volta para dormir (vv. 43, 45). Jesus tinha acabado avisou que "o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (v. 41), mas eles não sentiu fraqueza e não viu necessidade de estar atento ou oração. Porque não levar a sério as advertências do Senhor sobre suas deficiências e fragilidades, eles não levam a sério Sua admoestação que estar preparado e fortalecido. Auto-confiança, confiando seu próprio julgamento acima do Senhor, eles eram indiferentes à Sua chamada para a oração.

    Quarta etapa de Pedro em direção negação era a sua independência, impulsividade auto-gerado. Sentindo há necessidade de pedir o conselho do Senhor, ou ajudar, ele tomou o assunto em suas próprias mãos. Assim que os policiais lançaram mão de Jesus, Pedro "chegou e tirou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha" (Mt 26:51:. Conforme Jo 18:10). Embora Jesus havia ensinado repetidamente os discípulos que era o plano do Pai para que Ele sofrer, morrer e ressuscitar (Mt 16:21; 17: 22-23.; 20: 18-19), Pedro se recusou a crer Nele. E porque não estava nos planos de Pedro para seu Mestre de ser lesados, ele estava disposto a desafiar a autoridade, tanto humana e divina na elaboração sua espada contra aqueles que vieram prender Jesus.

    Um quinto passo em direção a negação de Cristo de Pedro era o seu compromisso em permitir-se estar em um lugar de perigo, tais espiritual como o pátio do sumo sua fé pode ser testada acima de sua capacidade de resistir a onde-padre. As promessas do Senhor para não permitir que seus filhos ", para ser tentado além do que [eles] são capazes" (1Co 10:13.) E "para resgatar os piedosos da tentação" (2Pe 2:9), Ele poderia protegê-lo agora.

    Mas, novamente, Jesus teve de dizer a Pedro que ele estava fora da vontade de Deus e apontou para ele como tolamente presunçoso ele estava a pensar que Ele, Jesus, precisava depender de Pedro para a segurança (Matt. 26: 52-53). Bem-intencionados e humanamente corajoso como ele era, Pedro colocado continuamente seu entendimento humano egocêntrico acima da revelação divina do Senhor. Sua própria vontade humana era uma barreira para obedecer a vontade do Senhor.

    Era, portanto, inevitável que Pedro iria entrar em colapso quando sua bravata provou oca e sua auto-suficiência surgiu deficiente.

    De Pedro Collapse

    Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio, e um certo servo-menina veio até ele e disse: "Você também estava com Jesus, o galileu." Mas ele negou diante de todos, dizendo: "Eu não sei o que você está falando." E quando ele tinha saído para a porta de entrada, outro servo-girl o viu e disse aos que estavam ali: "Este homem estava com Jesus de Nazaré". E mais uma vez ele negou com juramento: "Eu não conheço esse homem." E um pouco mais tarde, os espectadores se aproximou e disse a Pedro: "Certamente tu também és um deles, porque o jeito que você fala te entrega" Então ele começou a praguejar ea jurar: "Eu não conheço esse homem!" E imediatamente o galo cantou. E Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: "Antes que o galo cante, tu me negará três vezes." (26: 69-75a)

    Na primeira leitura, os evangelhos parecem dar relatos contraditórios das primeiras fases do julgamento de Jesus. João relata que Ele foi levado primeiro para a casa de Anás, o antigo sumo sacerdote (Jo 18:13), enquanto que Mateus fala de seu ser levado para a casa de Caifás, o filho-de-lei de Anás e a decisão sumo sacerdote na época (Mt 26:57).

    A aparente discrepância no entanto, é facilmente explicado. No mundo antigo, era comum para várias gerações de uma família a viver sob o mesmo teto. Portanto, é provável que a mansão palaciana do sumo sacerdote havia sido ampliado ao longo dos anos para acomodar cinco filhos de Anás, que tinham servido sucessivamente como sumos sacerdotes, e agora Caifás e sua família. Grandes casas daquela época apoiado para a rua, com áreas de estar enfrentando, um pátio interior privado. Com esse layout, Anás e Caifás teria tido "casas", separadas ou asas, do solar ao compartilhar um pátio comum.Consequentemente, o pátio de Anás, que João fala (18: 15-16), e no pátio de Caifás, que Mateus menciona (26: 57-58), estavam no mesmo lugar. Quando Jesus foi transferido da casa de Anás para Caifás de, Ele foi simplesmente tomado pelo pátio comum ou talvez através de uma passagem de ligação.

    Pedro tinham seguido Jesus e Seus captores, tanto quanto o portão da mansão 'os altos sacerdotes, mas ele não foi autorizado a entrar no pátio até que outro "discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, saiu e falou com o porteiro, e levou Pedro para dentro "(Jo 18:16). Parece mais provável que o outro discípulo era João, uma vez que ele gostava de se referir a si mesmo de forma anônima, mas não há nenhuma indicação do Novo Testamento ou de outras fontes a respeito de como ele tinha chegado a conhecer o sumo sacerdote. Também não há qualquer indicação de quanto tempo João estava no pátio ou o que ele fez enquanto estava lá. Ele foi usado pelo Senhor para ganhar a entrada de Pedro, e depois que ele desapareceu de cena.

    Pedro queria ver o resultado do julgamento de Jesus, embora ele deveria saber o que seria, porque o Senhor disse aos discípulos dele tantas vezes. Ele estava com medo, mas não conseguia manter-se de seguir o Senhor, a uma distância, mesmo no próprio covil de Seus inimigos. Seu amor por Cristo era fraco, mas era real. Como ele manteve vigília, ele esperava passar despercebido na multidão de funcionários menores, soldados, funcionários e outros curiosos que se reuniram no pátio grande.

    No momento em que Jesus apareceu diante de Caifás, que era provavelmente cerca Dt 1:12 AM Enquanto Pedro estava sentado no pátio, "com os oficiais, e aquecendo-se ao fogo" (Mc 14:54), um certo servo-girl veio para ele e disse: "Você também estava com Jesus, o galileu." O termo de Galileu era frequentemente usado como um epíteto de escárnio por parte dos cidadãos de Jerusalém, que sentiram-se superiores aos seus vizinhos menos sofisticados para o norte. Para se referir a alguém como um galileu era sugerir que ele foi para trás e unprogressive.

    As palavras do servo-girl são ligeiramente diferentes nos vários evangelhos, o que sugere que ela fez a mesma afirmação básica várias vezes, e o fato de que Pedro negou diante de tudo indica que muitas pessoas na multidão tinha ouvido sua acusação. A ordem das negações também parece variar entre os quatro evangelhos, o que poderia ser explicado por relatórios diferentes aspectos dos escritores dos três incidentes de negação, cada um dos quais pode ter durado alguns minutos ou mais e envolvidos consideravelmente mais diálogo do que é registrado nas Escrituras.

    Aparentemente, Pedro disse primeiro para a garota: "Mulher, eu não conhecê-Lo" (Lc 22:57), e depois para os outros ( todos eles ), que tinha estado a ouvir, "eu não sei o que você está falando." Pedro havia sido chamado por Cristo, viveu com ele, aprendi com ele, e testemunhou milhares de milagres realizados por Ele. Ele não era um jovem ou novo convertido, mas o veterano de três anos de discipulado intensivo e o líder dos Doze. No entanto, este amigo íntimo que só algumas horas antes havia jurado para morrer antes que ele abandonaria Cristo agora negado mesmo conhecê-Lo.

    Teve Jesus ordenou a Pedro para ficar fisicamente ao lado dele e defendê-lo a qualquer custo, talvez Pedro poderia ter reuniu coragem para uma exibição tão heróico. Ele tinha, afinal de contas, elaborado a espada e começou a assumir toda a comitiva de soldados e policiais do templo sozinho. Mas ele tropeçou quando uma demanda muito menos perigoso foi feito dele. Ele pode ter planejado como ele iria se defender, se confrontados por soldados no pátio, mas ele era totalmente despreparada quando pego de surpresa pelo desafio muito menos ameaçadora que já enfrentou. Ele estava preparado para fazer a batalha em seus próprios termos, mas não sobre Satanás e muito menos na de Cristo. Por causa de sua auto-confiança, ele havia negligenciado a admoestação do Senhor para estar em guarda e orar. Por conseguinte, ele era vulnerável a um ataque do lado cego de uma fonte que nunca esperou.
    Em praticamente da mesma forma os cristãos podem planejar uma estratégia detalhada para o evangelismo ou para a defesa de uma doutrina amada ou padrão moral, só para ser confrontado por um problema ou circunstância que nunca tinha considerado e para o qual eles são totalmente despreparados. Como Pedro, que muitas vezes preparar cuidadosamente com base em nossa própria sabedoria e recursos, negligenciando a orientação da Palavra de Deus e de seu fortalecimento e líder do Seu Espírito que Ele oferece, através da oração.

    Pedro era como Elias, que foi corajoso ao enfrentar os 850 profetas de Baal e Asherah, mas que, depois que ele deixou o topo da montanha da vitória naufragou no medo sobre o que uma mulher, Jezabel, poderia fazer com ele. Pedro foi uma ilustração viva de admoestação de Paulo ", quem pensa estar de pé veja que não caia" (1Co 10:12). No pátio seus protestos foram valentes já não ouviu, eo herói arrogante murcho em um covarde servil. Seus instintos de auto-preservação prevaleceu, e sua ousadia evaporado.

    Resposta involuntária de uma pessoa para o inesperado é um indicador mais confiável de seu caráter do que sua reação planejada para uma situação que ele antecipa. É quando somos pegos de surpresa que o nosso verdadeiro caráter é mais provável de se mostrar. Orgulhosa auto-confiança de Pedro foi o calcanhar de Aquiles, e isso, é claro, foi precisamente onde Satanás apontou sua flecha da tentação.Confiança teimosa de Pedro em si mesmo e sua falta de vontade de confiar plenamente no Senhor fez vulnerável ao simples provocação de uma jovem serva.

    Para escapar constrangimento, Pedro discretamente "saiu para a varanda" (Mc 14:68), o que, aparentemente, estava perto da porta de entrada. Ele provavelmente se afastou lentamente de modo a não atrair a atenção ou dar a impressão de que ele estava fugindo depois de ser pego em uma mentira. A varanda, ou vestíbulo, foi o segundo mais quente lugar no pátio, protegida por um muro em volta e um teto sobre a cabeça. Talvez Pedro queria estar mais perto da saída, no caso um oficial Templo tentaram prendê-lo. Ele também era mais escuro lá, e ele seria menos provável ser reconhecido do que pelo fogo.Mas apesar de suas precauções, "um pouco mais tarde" (Lc 22:58), outro servo-girl viu.

    Obviamente que procuram humilhar Pedro, este servo-girl não dirigir a ele diretamente, mas sim dizer que os outros espectadores que estavam ali: "Este homem estava com Jesus de Nazaré." Um homem não identificado também concordam na acusação, dizendo: "Você é um deles também! " (Lc 22:58 a ). Para a menina, Pedro negado ...com um juramento, "Eu não conheço esse homem", e para a outra pessoa disse, com crescente irritação: "Cara, eu não sou !." (Lc 22:58 b ). Desta vez, ele não só mentiu, mas o fez com um juramento, na esperança de reforçar o engano. Um judeujuramento foi sempre presume ser feita na presença de Deus, ou não seu nome foi invocado. Com efeito, por isso, Pedro chamado Deus como testemunha de sua mentira. Irritado frustrado, envergonhado, preso, e assustada, Pedro tentou desesperAdãoente esconder sua identidade e, especialmente, sua associação com Jesus.

    Indo contra o próprio grão de sua natureza como um filho de Deus, Pedro veementemente se recusou a reconhecer a sua relação com o seu Salvador e Senhor. Porque ele estava confiando em sua própria sabedoria e recursos, ele não tem a coragem de confessar a Cristo publicamente. Embora ele estava perplexo e fraco, ele continuou a resistir a verdade do Senhor e da ajuda do Senhor. Mesmo quando sua exposição era óbvio, Pedro persistiu em arrogante auto-suficiência.
    Como muitos cristãos que conhecem bem a Bíblia, são experientes nas coisas de Deus, e são ativos na igreja, Pedro sentia-se completo espiritualmente. Como Pedro logo descobriria, no entanto, que é quando um crente é mais vulnerável de todos.

    Determinado a ficar perto de seu Senhor, apesar do constrangimento e perigo, Pedro talvez percorreu o pátio em direção a ala de Caifás da mansão, na esperança, talvez, de descobrir como o processo foi indo. A essa altura, Jesus tinha sido declarado blasfemo e estava sendo espancado, cuspido e insultado (ver Marcos 14:64-65). Porque em um ponto Jesus foi capaz de olhar para Pedro (Lc 22:61), é possível que muito do abuso de Jesus foi testemunhada por Pedro e os outros no pátio.

    Provavelmente incitado pelos eventos que viam transpirando em câmaras de Caifás, a multidão intensificou sua dogging de Pedro. Um pouco mais tarde, que Lucas especifica como sendo "depois de cerca de uma hora" (22:59), os espectadores se aproximou e disse a Pedro: "Certamente tu também és um deles, porque o jeito de falar dá-lo afastado." sotaque galileu de Pedro foi prontamente reconhecido, e ele foi encurralado novamente.

    Aprendemos com João que Pedro também foi reconhecido pela vista. Um membro da multidão era um servo do sumo sacerdote, e um parente de Malco, o homem ", cujo Pedro cortara a orelha." Tendo sido entre a multidão que veio para prender Jesus, ele disse a Pedro: "Será que eu não vê-lo no jardim com ele?" (Jo 18:26).

    Neste ponto Pedro no fundo do poço. Ainda recusando tanto a reclamar ou a confiar em Jesus, ele cavou ainda mais fundo na negação como ele começou a praguejar ea jurar: "Eu não conheço esse homem!" Katanathematizō ( amaldiçoar ) é um termo muito forte, que envolveu declarar a morte sobre si mesmo na mão de Deus se estivesse mentindo. Em talvez a mais séria tomada de o nome do Senhor em vão que é concebível, Pedro disse, em essência, "Que Deus matar e dane-me se eu não estou falando a verdade." Omnumi ( jurar ) foi uma promessa menos extrema de veracidade mas era no entanto uma afirmação forte.

    Pedro tinha perdido todo o senso de realidade e, aparentemente, toda a consciência de Deus. A comparação dos relatos evangélicos revela que houve três períodos ou incidentes de acusação e de negação e que cada incidente envolveu repetidas acusações por membros da multidão e repetidas negativas por Pedro. À medida que as acusações se tornaram mais específicas e incriminador, negações de Pedro tornou-se mais intensa e extrema.

    Mesmo "enquanto [Pedro] ainda a falar" (Lc 22:60), imediatamente o galo cantou "uma segunda vez" (Mc 14:72). Neste momento também "o Senhor se voltou e olhou para Pedro." (Lc 22:61), aparentemente através de uma janela com vista para o pátio. O olhar deve ter penetrado muito a alma do discípulo, queimando profundamente em seu coração e consciência do mal de seu pecado. Vendo seu Senhor, que estava lá com as mãos amarradas e com o rosto coberto com cuspe e contusões era mais do que Pedro poderia suportar.

    Como se isso acusação visual não bastasse, enquanto ele ficou paralisado, sofrendo a dor mais insuportável de sua vida como ele olhou nos olhos do Senhor, Pedro também se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: "Antes de um galo canta, você me negará três vezes. " Como as palavras lembradas Jesus aumentada Seu olhar, a angústia já insuportável de Pedro foi feito ainda mais insuportável.

    Arrependimento de Pedro

    E ele saiu e chorou amargamente (26: 75b)

    O verdadeiro Pedro não é visto em sua negação, mas em seu arrependimento, a primeira etapa do que era profundo remorso. Finalmente percebendo a grievousness de seu pecado, ele virou-se dele em repulsa. Como Judas, ele fugiu para a noite; mas ao contrário de Judas, ele voltou para o Senhor com fé. Sua fé tinha escorregado e enfraquecido, mas foi a fé genuína, eo próprio Jesus tinha orado para que ele não iria falhar (Lc 22:32).

    Quando a magnitude do que ele tinha feito finalmente ocorreu em Judas, ele experimentou grande pesar e uma espécie de remorso. Ele provavelmente desejava que ele pudesse viver os últimos três anos, e, especialmente, nas últimas horas, de sua vida mais uma vez. Mas ele não tinha nenhuma mudança de coração. Ele nunca havia se arrependido de seus pecados e recebeu Jesus como Senhor e Salvador, e, portanto, ao contrário do Pedro, Judas não tinha fé a se enfraquecer. Jesus não podia segurar Judas, porque Judas nunca lhe pertencia.
    Oprimido por amor e graça de seu Salvador e por seu próprio pecado e da infidelidade, Pedro saiu e chorou amargamente. Não sabemos onde ele foi ou quanto tempo ele ficou lá. Ele pode ter retornado ao Jardim do Getsêmani, onde antes ele havia não sentia necessidade de Oração onde quer que fosse, tornou-se um lugar privado de confessar o pecado e buscar o perdão.

    Trágica experiência de Pedro no jardim ensina uma lição profunda sobre a auto-confiança e despreparo e sobre o perdão de Deus e restauração de um santo pecador. Embora a consciência provavelmente não veio para o discípulo até a sua angústia diminuiu, ele tinha aprendido nunca a desconfiar da palavra de Jesus novamente. É, finalmente, ocorreu-lhe que o que o Senhor disse que aconteceria iria acontecer.
    Não foi até Pedro viu o rosto do Senhor e lembrou-se das palavras do Senhor que Ele veio para os seus sentidos, reconheceu seu pecado e impotência, e se arrependeu. Seu pecado não fazê-lo se arrepender.Muitas pessoas estão muito conscientes do pecado em suas vidas, prontamente admitir sua realidade e suas conseqüências. Mas até que seja entregue a Cristo, para perdão e purificação, o simples reconhecimento de que só irá conduzir uma pessoa mais no desespero e falta de esperança e até mesmo mais no pecado. Perdão e restauração vir apenas de abandonar o pecado a Deus. É por isso que a verdadeira pregação e ensino do evangelho não é simplesmente chamando as pessoas a converterem dos seus pecados. Ele está levantando o Senhor Jesus Cristo, para que, na Sua justiça e graça, homens pecadores, não só vai descobrir a hediondez do pecado, mas também a única esperança para a sua remoção.

    O Senhor fez boa Sua promessa de que a fé de Pedro não iria falhar. Depois de aparecer aos discípulos várias vezes após a sua ressurreição, Jesus três vezes questionou Pedro sobre seu amor por ele, assim como Pedro tinha três vezes negou que o amor. E assim como ele havia negado três vezes o seu amor por Cristo, Pedro, em seguida, três vezes afirmou ele (João 21:15-17).

    Muitos anos depois, perto do fim de sua vida, Pedro, sem dúvida, ainda se lembrava vividamente que a experiência no pátio. O trágico acontecimento foi, provavelmente, em sua mente enquanto ele advertiu seus companheiros cristãos: "Amados, sabendo isto de antemão, estar em sua guarda, para que ... você cair da vossa firmeza, mas crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo "(2 Pe. 3: 17-18).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75

    Mateus 26

    O princípio do último ato da tragédia — Mat. 26:1-5 A extravagância do amor — Mat. 26:6-13 A oferta do traidor — Mat. 26:14-16 A festa ancestral — Mat. 26:17-19 O último apelo do amor — Mat. 26:20-25 Seu corpo e seu sangue — Mat. 26:26-30 A advertência do Mestre — Mat. 26:31-35 A luta da alma no jardim — Mat. 26:36-46 O beijo do traidor — Mat. 26:47-50 A prisão no jardim — Mat. 26:50-56 O fracasso da coragem — Mat. 26:57-58, 69-75 Mt 26:57, 59-68 Mt 26:57, 59-68 (cont.)

    O PRINCÍPIO DO ÚLTIMO ATO DA TRAGÉDIA Mateus 26:1-5

    Aqui nos deparamos com o começo definitivo do último ato da tragédia divina. Mais uma vez Jesus advertiu a seus discípulos sobre o que aconteceria. Durante os últimos dias tinha agido com uma atitude desafiante tão magnífica que poderiam ter pensado que se propunha desafiar as autoridades judias. Mas aqui volta a deixar claro que seu objetivo é a cruz.

    Ao mesmo tempo, as autoridades judias preparavam seus planos e estratagemas. José Caifás, para dar seu nome completo, era sumo sacerdote. Sabemos muito pouco sobre Caifás mas conhecemos um fato muito sugestivo. Nos dias da antiguidade, o cargo de sumo sacerdote era hereditário e durava toda a vida, mas quando os romanos assumiram o governo da Palestina, os sumos sacerdotes se sucediam em rápida série, porque os romanos nomeavam e depunham sacerdotes para favorecer seus próprios interesses. Entre os anos 37 a. C. e 67 d. C., momento em que se nomearam os últimos sacerdotes da destruição do templo, houve não menos de vinte e oito sacerdotes. O que é sugestivo era que Caifás foi sumo sacerdote de 18 d. C até 36 d. C. Tratava-se de um período extraordinariamente extenso para que durasse um sumo sacerdote e Caifás deve ter desenvolvido ao máximo a técnica da colaboração com os romanos. E esse era seu problema. Se havia algo que os romanos não estavam dispostos a suportar era a desordem cívica. Se havia algum motim, Caifás perdia seu posto.

    Na época da Páscoa a atmosfera de Jerusalém sempre era explosiva. A cidade estava cheia de gente. Josefo nos fala de uma ocasião em que se fez um censo das pessoas presentes em Jerusalém (Josefo, Guerra dos Judeus, 6. 9. 3). Aconteceu da seguinte maneira. Nesse momento o governador era Céstio; Céstio considerava que Nero não compreendia a quantidade de judeus que havia e os problemas que apresentavam a qualquer governador. De maneira que pediu aos sumos sacerdotes que fizessem um censo dos cordeiros que se sacrificavam durante uma celebração da Páscoa. Josefo segue dizendo: "Em cada sacrifício deve participar um grupo não menor de dez pessoas (por que não é lícito que celebrem sozinhos), e muitos de nós somos vinte em cada grupo." Comprovou-se que nessa oportunidade a quantidade de cordeiros que se sacrificaram foram 256:500. Josefo calcula que na cidade havia ao redor de dois milhões e três quartos de pessoas para essa Páscoa.

    Não deve nos surpreender, então, que Caifás tenha planejado alguma estratagema para prender Jesus em segredo e sem alvoroço porque muitos desses peregrinos vinham da Galiléia e consideravam a Jesus como sendo um profeta. De fato, o plano do Caifás era deixar as coisas como estavam até o término da festa da Páscoa e a cidade estivesse mais tranqüila. Mas Judas lhe brindaria uma solução a seu problema. Caifás estava disposto a adotar qualquer ardil para livrar-se deste Jesus perturbador.

    A EXTRAVAGÂNCIA DO AMOR

    Mateus 26:6-13

    No relato evangélico, Marcos e João também contam esta unção em Betânia. A história de Marcos é quase idêntica, mas João acrescenta que a mulher que ungiu a Jesus foi nada menos que Maria, a irmã da Marta e Lázaro. Lucas não inclui este relato, mas se fala de um unção da casa de Simão o fariseu (Lucas 7:36-50). Mas no relato de Lucas a mulher que ungiu os pés de Jesus e os secou com seus cabelos era uma pecadora muito conhecida. Sempre ficará o interrogante de se o fato que Lucas relata é o mesmo que contam Mateus, Marcos e João. Em ambos os casos o nome do anfitrião é Simão, embora em Lucas é Simão o fariseu, e em Mateus e Marcos é Simão o leproso. Em João não se menciona absolutamente o anfitrião embora o relato parece indicar que o incidente ocorreu na casa de Maria, Marta e Lázaro. Simão era um nome muito comum. Há não menos de dez no Novo Testamento e mais de vinte na história de Josefo.

    A maior dificuldade que se apresenta ao tratar de identificar a história de Lucas e as dos outros três evangelhos é que na história de Lucas a mulher era uma conhecida pecadora, e não há nada que nos permita afirmar que esse era o caso da Maria da Betânia. E entretanto, a mesma intensidade com que Maria amava a Jesus pode ser o resultado das profundidades das quais a resgatou. Sempre ficará a dúvida de se o relato de Lucas é o mesmo que o dos outros três, só podemos dizer que não é impossível que o seja.

    Seja como for, o relato é, como disse Jesus, a história de algo bonito. Destacam-se nele algumas verdades muito preciosas.

    1. Mostra-nos a extravagância do amor. A mulher tomou a coisa mais preciosa que tinha e a derramou sobre Jesus. As mulheres judias eram muito adeptas ao perfume e muita freqüência levavam um frasco de perfume de alabastro ao redor do pescoço. Tratava-se de um perfume muito precioso. Tanto Marcos quanto João fazem os discípulos dizer que poderia ter sido vendido por 300 denários (Mc 14:5; Jo 12:5). Um denário era uma moeda de prata que valia pouco menos que um centavo de dólar; mas quando queremos avaliá-lo devemos lembrar que a diária de um operário era menos que isso. Portanto, este perfume representava o salário de todo um ano de trabalho. Também podemos pensar de outro modo. Quando Jesus e seus discípulos discutiam como alimentar à multidão, Felipe disse que só duzentos denários seriam suficientes para lhes dar de comer. Este perfume custaria a mesma quantidade de dinheiro que se necessitaria para alimentar uma multidão de cinco mil pessoas. A mulher deu a Jesus algo tão valioso como isso e o deu porque era a coisa mais preciosa que possuía. O amor jamais calcula; nunca pensa o pouco que pode dar e quando deu tudo o que tem, continua pensando que deu muito pouco. Nem sequer começamos a ser cristãos se pensarmos em dar a Cristo e a sua Igreja o mínimo que nossa decência nos permite.
    2. Demonstra-nos que há momentos em que a visão mais comum das coisas falha. Neste momento a voz do senso comum disse: "Que desperdício!" e sem dúvida tinha razão. Mas há um mundo de diferença entre a economia do senso comum e a economia do amor. O senso comum acata os ditados da prudência, o amor obedece os ditados do coração. O senso comum ocupa um lugar muito importante na vida mas há momentos em que só a extravagância do amor pode responder às exigências do amor. Um presente nunca o é em realidade quando podemos dá-lo com facilidade, só se converte em um presente autêntico quando implica sacrifício e quando damos muito mais do que podemos dar.
    3. Mostra-nos que há certas coisas que se devem fazer quando se apresenta a oportunidade ou não se farão nunca. Os discípulos estavam ansiosos para ajudar os pobres, mas os próprios rabinos diziam: "Deus permite que os pobres estejam sempre conosco, para que nunca faltem as oportunidades de fazer o bem." Há coisas que podemos fazer em qualquer momento, mas há outras que só se podem fazer uma só vez e se se perder a oportunidade de fazê-las nesse momento, é perdida para sempre. Com muita freqüência nos sentimos movidos por um impulso generoso e também freqüentemente não atuamos de acordo a esse impulso; e se não seguir o impulso o mais provável é que as circunstâncias, a pessoa, o momento e o impulso não retornam. Para muitos de nós a tragédia da vida consiste em que é a história das oportunidades que perdemos de fazer coisas bonitas.
    4. Diz-nos que a fragrância de uma bela ação dura para sempre. Há tão poucas coisas belas que quando se faz uma brilha como a luz em um mundo em trevas. No final da vida de Jesus há tanta tragédia, tanta amargura, tanta traição, tantas intrigas que esta história brilha como um oásis de luz em um mundo que se vai obscurecendo cada vez mais. Há poucas coisas mais belas que o homem pode fazer neste mundo que deixar a lembrança de uma bela ação.

    A OFERTA DO TRAIDOR

    Mateus 26:14-16

    Vimos que as autoridades judaicas queriam encontrar uma forma de prender Jesus sem provocar distúrbios perturbadores e com a chegada de Judas a oportunidade ideal se apresenta. Só pode haver três verdadeiras razões básicas para que Judas tenha traído a Jesus. Todas as demais que se sugerem são variações destas três.

    1. Pode ter sido por avareza e ambição. Segundo Mateus e Marcos, Judas fez sua oferta espantosa justo depois da unção de Betânia. Quando João faz seu relato diz que Judas protestou contra o unção porque era ladrão e roubava o dinheiro da bolsa (Jo 12:6). Sendo assim, Judas fez uma das ofertas mais tremendas da história. A soma pela qual se comprometeu para trair a Jesus eram trinta argurias. Uma arguria era um siclo, e equivalia a ao redor de três centavos de dólar. Se isto for certo, Judas vendeu a Jesus por menos de doze dólares. Se a avareza for a causa da traição do Judas, este é o exemplo mais terrível da história das profundidades que pode alcançar o amor ao dinheiro.
    2. Pode ter sido devido a um ódio acérrimo, baseado em uma total desilusão. Os judeus sempre tiveram seus sonhos de poder e grandeza. Portanto, havia nacionalistas raivosos que estavam dispostos a fazer algo em matéria de assassinatos e violência a fim de expulsar os romanos da Palestina. Estes nacionalistas recebiam o nome de sicários, os que levam uma adaga, porque seguiam uma política deliberada de assassinato. Pode ser que Judas tenha sido um sicário, que tenha visto a Jesus como um líder enviado do céu que, com seus poderes milagrosos, poderia conduzir uma grande rebelião. Depois pode ter visto que Jesus tomava um caminho muito distinto, que conduzia à cruz. E em sua amarga desilusão a devoção de Judas pode ter-se convertido primeiro em desengano, logo em ódio, um ódio que o levou a procurar a morte do homem de quem tinha esperado tantas coisas. Pode ser que Judas odiasse a Jesus Cristo porque não era o Cristo que ele queria que fosse.
    3. Pode ser que Judas jamais tenha desejado a morte de Jesus. Pode ser que, como já estudamos, Judas tenha visto em Jesus o líder divino. Pode ter pensado que Jesus se estava movendo com muita lentidão, e que a única coisa que gostaria era mover a mão de Jesus. Pode ter traído a Jesus com a intenção de obrigá-lo a agir. De fato, esse é o ponto de vista que se encaixa mais em todos os fatos. E isso explica por que Judas recorreu ao suicídio quando seu plano fracassou.

    Qualquer que seja a interpretação que adotemos, a tragédia de Judas é que se recusou a aceitar a Jesus tal como era e tratou de convertê-lo no que ele queria que fosse. Não somos nós aqueles que poder mudar a Jesus mas sim Jesus quem deve nos mudar. Nunca podemos usar a Jesus para nossos próprios fins; devemos nos submeter a Ele para que Ele nos use para seus fins. A tragédia de Judas é a do homem que pensou que sabia mais que Deus.

    A FESTA ANCESTRAL

    Mateus 26:17-19

    Jesus tinha ido a Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa. Já vimos que a cidade nessa época estava invadida por uma multidão. Durante a Páscoa, supunha-se que todos os judeus deviam ficar dentro dos limites da cidade, mas a quantidade de pessoas tornava esta regulamentação em algo impossível de cumprir. E para os propósitos oficiais, o alojamento nas aldeias vizinhas, como Betânia, considerava-se como na própria cidade. E era em Betânia onde estava Jesus nesse momento. Mas a festa em si era preciso celebrá-la dentro da cidade. Os discípulos queriam saber que preparativos deviam fazer. É evidente que Jesus não tinha deixado as coisas para o último momento. Já tinha feito seus acertos com um amigo que vivia em Jerusalém, e tinham combinado uma contra-senha: "O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo." De maneira que Jesus enviou os discípulos a darem a contra-senha e a fazerem todos os preparativos necessários.
    Toda a semana da qual a festa da Páscoa ocupava a primeira tarde se chamava a Festa dos Pães Asmos. Nos acontecimentos que seguem, devemos lembrar que para o judeu o dia seguinte começava às seis da tarde. Neste caso, a Festa dos Pães Asmos começava na quinta-feira pela manhã. Nessa manhã se destruía toda partícula de levedura, depois de uma busca cerimonial por toda a casa. Havia duas razões para isso.

    Toda a festa comemorava o sucesso mais importante da história do Israel, a libertação da escravidão no Egito. E quando os israelitas escaparam do Egito tiveram que sair com tanta pressa que não tiveram tempo de levar o pão levedado (Ex 12:34). A levedura é massa fermentada e quando fica uma parte dela na massa que se está preparando, o resultado é um pão semelhante ao pão comum, mas demora algum tempo para cozinhar. A massa sem levedura se cozinha mais rápido, mas sai uma substância mais semelhante a uma bolacha de água que a um pão; e isso era o pão sem levedar. Fazia-se desaparecer a levedura e se fazia pão sem levedar para repetir as ações da noite em que os israelitas deixaram para trás a terra do Egito e sua escravidão.

    Em segundo lugar, no pensamento judeu a levedura é o símbolo da corrupção. Como já dissemos, a levedura é massa fermentada, e os judeus identificavam a fermentação com a podridão. De maneira que a levedura representava todo o podre e corrupto e, portanto, se fazia com que desaparecesse como sinal de purificação.
    Quais seriam então os preparativos que fariam os discípulos?

    Na manhã da quinta-feira preparariam o pão asmo e tirariam toda partícula de levedura da casa. O outro elemento essencial da festa era o cordeiro pascal. De fato, a festa recebia seu nome do cordeiro. A última das terríveis pragas que caiu sobre os egípcios e que foi a que os obrigou a deixar o povo judeu sair, foi que o anjo da morte percorreria toda a terra do Egito, matando o primogênito de cada lar. A fim de identificar suas casas, os israelitas deviam matar um cordeiro e manchar com o sangue do cordeiro a viga superior e as laterais da porta de maneira que o anjo vingador visse o sinal e passasse por cima dessa casa (Êxodo 12:21— 23). Na tarde da quinta-feira era preciso levar o cordeiro ao templo e matá-lo, e seu sangue, que era a vida, devia ser oferecido a Deus em sacrifício.

    Assim, pois, terão preparado o pão sem levedar e o cordeiro. Necessitavam-se outros quatro elementos para a festa.

    1. Deviam pôr sobre a mesa um tigela com água salgada para recordar as lágrimas que tinham derramado quando eram escravos no Egito, assim como a água salgada do Mar Vermelho através do qual tinham passado graças à mão maravilhosa de Deus.
    2. Devia-se preparar uma série de ervas amargas tais como rabanetes, chicória, escarola, alface, chicória, etc. Isto também cumpria o propósito de recordar a amargura da escravidão e o hissopo com o qual tinham manchado a viga superior e as laterais da porta com o sangue do cordeiro.
    3. Havia uma massa chamada Carosheth. Era uma mistura de maçãs, tâmaras, granadas e nozes. Servia para lembrá-los a argila com que foram obrigados a fazer tijolos no Egito, e a atravessavam vagens de canela para lhes lembrar a palha com a qual foram feitos os tijolos.
    4. Por último havia quatro taças de vinho. Serviam para recordar as quatro promessas de Êxodo 6:6-7: “E vos tirarei de debaixo das cargas do Egito, e vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes manifestações de julgamento. Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus.”

    Estes eram, pois, os preparativos da manhã e da tarde da quinta— feira. Essas foram as coisas que os discípulos prepararam e em qualquer momento depois das seis da tarde, quer dizer quando tinha começado na sexta-feira 15 de Nisã os convidados podiam reunir-se ao redor da mesa.

    O ÚLTIMO APELO DO AMOR

    Mateus 26:20-25

    Nestas últimas cenas do relato evangélico há momentos em que Jesus e Judas parecem estar em um mundo à parte.
    Uma coisa é indubitável: Judas deve ter desenvolvido suas turvas atividades no mais completo segredo. Deve ter feito todos os seus movimentos às escondidas porque se outros discípulos se inteirassem de seus propósitos, não teria escapado com vida. Judas tinha oculto seus planos a seus companheiros, mas não podia escondê-los de Cristo. Sempre acontece o mesmo: qualquer um pode esconder seus pecados de seu próximo, mas nunca pode escondê-los dos olhos de Jesus Cristo que vê os segredos do coração. Jesus sabia, e era o único que sabia, quais eram os planos de Judas.
    E agora podemos ver os métodos que Jesus emprega com o pecador. Jesus poderia ter usado seu poder para fulminar Judas, para paralisá-lo, para fazê-lo impotente, até para matá-lo. Mas a única arma que Jesus está disposto a usar é o apelo do amor. Um dos grandes mistérios da vida é o respeito que Deus manifesta para com a livre vontade do homem. Deus não obriga, não coage, só chama.
    Quando Jesus busca evitar que algum homem peque, faz duas coisas. Em primeiro lugar, confronta o homem com seu pecado. Trata de fazer com que o homem pare, veja e pense no que está fazendo. É como se lhe dissesse: "Olhe o que está para fazer. Pode você, em realidade, fazer algo semelhante?" Tem-se dito que nossa maior segurança diante do pecado reside no fato de que nos surpreende e escandaliza. E Jesus de vez em quando faz com que o homem pare, veja e se dê conta para que sua surpresa o devolva à prudência. Em segundo lugar, confronta o homem com Ele, com o próprio Jesus. Faz com que o homem O olhe para lhe dizer: "Pode você me olhar, pode olhar nos meus olhos, e ir fazer o que você pensa fazer?" O apelo de Jesus consiste em fazer com que o homem perceba o caráter horrível do que tenta fazer, e o amor que deseja evitar sua ação.

    E aí é justamente onde vemos o espanto do pecado. O verdadeiro horror do pecado reside em seu caráter intencional e deliberado. Apesar do último apelo do amor, Judas prosseguiu. Mesmo confrontado com seu pecado e com o rosto de Cristo, Judas recusou-se a retroceder. Há pecado e pecado. Há o pecado do coração apaixonado, e o do homem que, no impulso do momento, é arrastado ao pecado antes de dar-se conta do que aconteceu. Não se pode subtrair importância a esse tipo de pecado, pode ter conseqüências terríveis. Mas é muito pior o pecado frio, calculado, indiferente, premeditado, que sabe a sangue frio o que está fazendo, a quem se confronta com o horror do fato, e com o olhar amante de Jesus, e entretanto, escolhe seu próprio caminho. Nosso coração se indigna ante o filho ou a filha que destroça o coração de seus pais com premeditação — e isso é o que Judas fez com Jesus — e o trágico é que também é algo que nós mesmos fazemos com freqüência.

    SEU CORPO E SEU SANGUE

    Mateus 26:26-30

    Já vimos em que forma os profetas apelavam a atitudes simbólicas quando queriam dizer algo de modo que não se pudesse deixar de ver e compreender. Já vimos a Jesus apelando a este método em sua entrada triunfal e no incidente da figueira. Isso mesmo é o que faz aqui. Todo o simbolismo e o ritual da festa da Páscoa era uma imagem do que queria dizer às pessoas, visto que era a representação do que Ele tinha feito pelos homens. Qual é então a imagem que Jesus emprega e qual é a verdade que está por trás dela?

    1. Toda a festa da Páscoa era uma comemoração da libertação. Todo seu objetivo era relembrar ao povo de Israel a forma em que Deus os tinha libertado do cativeiro no Egito. Portanto, em primeiro lugar, Jesus afirmou ser o grande libertador. Veio para libertar os homens do medo e do pecado. Jesus Cristo liberta os homens dos temores que os atormentam, e dos pecados que não os deixam em paz.
    2. O cordeiro pascal era, de maneira especial, um símbolo de segurança. Naquela noite de destruição, o que manteve a salvo a Israel foi o sangue do cordeiro pascal. Portanto, Jesus estava afirmando que era Salvador. Veio salvar os homens de seus pecados e das conseqüências desses pecados. Veio dar aos homens segurança na Terra, e no céu, no tempo e na eternidade.

    Ora, aqui há uma palavra-chave, na qual se sintetiza toda a obra e a intenção de Jesus. Trata-se da palavra aliança. Jesus disse que seu sangue era o sangue da aliança. O que quis dizer com isso? Uma aliança é uma relação entre duas pessoas; quando duas pessoas fazem uma aliança, entram em um tipo de relação mútua. Mas a aliança a que Jesus se refere não é uma aliança entre um homem e outro homem, antes, trata— se de uma aliança entre Deus e o homem. Quer dizer que é uma nova relação entre Deus e o homem. O que disse Jesus na Última Ceia foi o seguinte: "Por minha vida, e em especial por minha morte, foi possível estabelecer uma nova relação entre vocês e Deus." É como se dissesse: "Viram-me, e em mim viram a Deus; disse-lhes, mostrei-lhes, quanto Deus os ama; ama-os tanto a ponto de sofrer o que estou sofrendo; assim é Deus." Devido ao que fez Jesus pelos homens, a eles fica aberto o caminho a toda a beleza desta nova relação com Deus.

    Esta passagem conclui dizendo que quando o grupo formado por Jesus e seus discípulos terminou de cantar um hino, foram ao monte das Oliveiras. Uma parte essencial do ritual da Páscoa era o canto do Hallel. Hallel significa Louve a Deus! E o Hallel constava dos 13 1:118-1'>Salmos 113:118, que são hinos de louvor. Em diferentes momentos da festa da Páscoa se cantavam seções destes salmos. E ao final da Páscoa se cantava o Grande Hallel, que é o Salmo 136. De maneira que esse foi o salmo que cantaram antes de sair para o monte das Oliveiras.

    Devemos assinalar mais uma coisa. Havia uma diferença básica entre a Última Ceia e o sacramento que nós observamos. A Última Ceia era uma verdadeira refeição; de fato, a lei estabelecia que era preciso comer todo o cordeiro e que não se devia deixar nada. Não era questão de comer uma parte de pão e tomar um gole de vinho. Era uma refeição para gente que tinha fome. Podemos dizer com toda justiça que o que ensina Jesus não é só a reunir-se na igreja e participar de um festejo ritual e simbólico; o que diz a seus discípulos é que cada vez que se sentam para satisfazer a fome e para comer uma refeição o fazem em memória dEle. Porque Jesus não é só Senhor da mesa da Eucaristia; também deve ser Senhor da refeição cotidiana.

    Falta assinalar mais uma coisa. Esta passagem conclui com as palavras finais de Jesus na Última Ceia. Ali diz que não a celebrará com eles outra vez até que o faça no Reino de seu Pai. Aqui vemos, por certo, uma fé e um otimismo divinos. Jesus se dirigia ao Getsêmani, ao julgamento ante o Sinédrio, à cruz; e entretanto, segue pensando em termos do Reino. Para Jesus a cruz jamais foi uma derrota; era o caminho à glória. Jesus estava no caminho que o conduziria ao Calvário, mas também se dirigia ao trono do Reino de Deus.

    A ADVERTÊNCIA DO MESTRE

    Mateus 26:31-35

    Nesta passagem ficam muito claras certas características de Jesus.

    1. Vemos seu realismo. Jesus via o que estava pela frente. Mateus, de fato, vê que a fuga dos discípulos foi profetizada no Antigo Testamento, em Zc 13:7. Jesus não era um otimista exagerado que podia fechar os olhos aos fatos com toda facilidade. Previa o que aconteceria em forma inevitável e, entretanto, não se deteve.
    2. Aqui também vemos a confiança de Jesus. Ele diz: “Depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galiléia”. Jesus sempre via além da cruz. Estava tão absolutamente certo da glória como do sofrimento.
    3. Vemos a simpatia de Jesus. Sabia que seus homens fugiriam para salvar a vida e O abandonariam no momento de sua mais profunda necessidade. Mas não os repreende nem os condena, nem acumula recriminações sobre eles ou os qualifica de criaturas inúteis e perdidas. Longe disso, diz-lhes que quando tiver passado esse momento terrível, voltará a encontrar-se com eles. A grandeza de Jesus consiste em que conhecia o lado pior dos homens e continuava amando-os. Conhece nossa fraqueza humana; sabe que cometeremos enganos e que nossa lealdade fraquejará, mas esse conhecimento não converte o amor em algo amargo ou cheio de desprezo. Jesus não manifesta mais que simpatia para com o homem que cai em pecado por sua fraqueza.

    Mas, além disso, esta passagem nos mostra algo a respeito de Pedro. Não resta dúvida que a falta de Pedro é muito clara, era um excesso de confiança em si mesmo. Sabia que amava a Jesus, não duvidou disso jamais, e acreditou que por seus próprios meios poderia dominar qualquer situação que surgisse. Mas Jesus sabia que Pedro não era tão forte quanto pensava. Só estaremos a salvo quando substituímos a confiança que alardeia pela humildade que conhece sua fraqueza e que não depende de si mesma, antes busca a ajuda de Cristo.

    Os romanos e os judeus dividiam a noite em quatro vigílias: de seis da tarde às nove da noite, das nove à meia-noite, de meia-noite às três da manhã e das três às seis da manhã. O galo cantaria entre a terceira e a quarta vigílias. O que Jesus diz a Pedro é que antes do amanhecer, ele O negará três vezes.

    A LUTA DA ALMA NO JARDIM

    Mateus 26:36-46

    Sem dúvida esta é uma passagem à qual devemos nos aproximar de joelhos. Em uma passagem como esta certamente o estudo deve ceder o lugar à adoração maravilhada.
    Na própria Jerusalém não havia jardins de nenhum tipo porque numa cidade construída sobre uma montanha não há lugar para espaços abertos e cada centímetro é aproveitado para a construção. De maneira que o que sucedia era que os cidadãos abastados tinham seus jardins particulares no monte das Oliveiras. A palavra Getsêmani provavelmente signifique um trapiche ou prensa de azeitonas; e sem dúvida se tratava de um jardim de oliveiras ao qual Jesus tinha direito de entrar. É algo estranho e belo pensar nos amigos cujos nomes desconhecemos que se congregaram ao redor de Jesus nos últimos dias. Vemos o homem que lhe deu o jumento sobre o qual entrou em Jerusalém, o homem que lhe emprestou o cenáculo no qual comeram a Última Ceia, e agora vemos o homem que lhe deu permissão de entrar no jardim nas ladeiras do monte das Oliveiras. Em um deserto de ódio, ainda havia oásis de amor.

    Levou ao jardim os mesmos três que tinham estiveram com Ele no monte da Transfiguração e ali orou, mais ainda, lutou em oração. Ao contemplar com assombro reverente a luta da alma de Jesus no jardim vemos algumas coisas.

    1. Vemos a agonia de Jesus. Agora estava bem seguro de que tinha a morte pela frente. O próprio fôlego da morte estava sobre Ele. Ninguém quer morrer aos trinta e três anos; e menos ainda, fazê-lo na agonia de uma cruz. Aqui Jesus libertou sua luta suprema para submeter sua vontade à vontade de Deus. Ninguém pode ler este relato sem perceber a intensa realidade desta luta. Não se trata de uma simulação, aqui vemos uma luta cujo resultado fez mover o fiel da balança. A salvação do mundo estava na balança no Jardim do Getsêmani, porque até esse momento Jesus teria podido retroceder e o propósito de Deus teria sido frustrado. Neste momento tudo o que sabia Jesus era que devia continuar e que tinha uma cruz pela frente. Com todo respeito podemos afirmar que aqui vemos a Jesus aprender a lição que todos devem aprender em algum momento — estava aprendendo a aceitar o que não podia compreender. Tudo o que sabia era que a vontade de Deus o chamava de maneira imperiosa a continuar. Neste mundo todos enfrentamos coisas que não podemos compreender, e é nesse momento quando a fé é provada até seus últimos limites; e então a alma recebe um bálsamo ao pensar que Jesus experimentou o mesmo no Getsêmani. Tertuliano (Do Bapt.
      20) menciona uma declaração de Jesus que se transmitiu em forma oral embora não apareça em nenhum dos evangelhos: "Ninguém que não tenha sido tentado pode entrar no Reino de Deus." Quer dizer que cada um tem seu jardim do Getsêmani, e cada um deve aprender a dizer: "Seja feita a Tua vontade." .
    2. Vemos a solidão de Jesus. Levou consigo a seus três discípulos prediletos; mas estavam tão extenuados com o drama desses últimos dias e horas que não puderam manter-se acordados. E Jesus teve que travar sua luta a sós. Isso também é certo de todos os homens. Há certas coisas que o homem deve enfrentar, e certas decisões que deve tomar na terrível solidão de sua alma; há momentos em que a ajuda fracassa e o consolo desaparece, mas nessa solidão temos a presença dAquele que, no Getsêmani, experimentou o mesmo e o superou.
    3. Aqui vemos a confiança de Jesus. Vemo-la ainda melhor na versão de Marcos. Segundo Marcos Jesus começou sua oração dizendo: "Aba, Pai" (Mc 14:36). Há um mundo de beleza nesta palavra, Aba, que fica oculta a nossos ouvidos ocidentais a menos que conheçamos algo dela. Joachim Jeremias escreve o seguinte sobre esta palavra Aba em seu livro The Parables of Jesus:

    "O emprego por parte de Jesus da palavra Aba para dirigir-se a Deus não tem comparação em toda a literatura judia. A explicação deste fato se encontra na afirmação feita pelos pais Crisóstomo, Teodoro e Teodoreto no sentido de que a palavra Aba (tal como em árabe se segue usando a palavra jaba) era a que um menino empregava para dirigir-se a seu pai. Era uma palavra quotidiana que ninguém se animou a empregar com referência a Deus. Jesus o fez. Falou com seu Pai Celestial em forma tão infantil, confiante e íntima como o faria qualquer menino que fala com seu pai. Sabemos como nos falam nossos filhos e que nomes nos dão. Assim é como Jesus falou com Deus. Apesar de que não terminava de compreender, embora a única segurança que tinha era que Deus insistia com ele a dirigir— se para uma cruz, chamou-o Aba, como um menino o teria feito."

    Aqui sim há confiança, uma confiança que nós também devemos ter nesse Deus a quem Jesus nos ensinou a conhecer como Pai, tal como Ele mesmo o conhecia.

    1. Por último, aqui vemos a coragem de Jesus. “Levantai-vos, vamos!”, disse, “Eis que o traidor se aproxima.” Celso, o filósofo pagão que atacou o cristianismo, empregou essa frase para sustentar que Jesus tentou escapar. Justamente o contrário. "Levantai-vos", disse, "terminou o momento da oração e de estar no jardim. Chegou o momento da ação.

    Enfrentemos a vida em seu aspecto mais lúgubre e aos homens em seu pior momento." Jesus levantou de seus joelhos para dirigir-se à luta da vida. Para isso serve a oração. O homem se ajoelha ante Deus em oração para poder erguer-se diante dos homens. Na oração o homem entra no céu para poder enfrentar as batalhas da Terra.

    O BEIJO DO TRAIDOR

    Mateus 26:47-50

    Como já vimos, as atitudes de Judas podem provir de um de dois motivos. Possivelmente, por avareza ou desencanto, pode ter desejado a morte de Jesus; ou pode ter tentado forçar a Jesus, e possivelmente não quis que morresse, mas que se sentisse obrigado a agir.
    De maneira que há duas formas de interpretar este incidente. Se no coração de Judas não havia mais que um ódio escuro, e uma espécie de avareza maníaca, então este não é mais que o beijo mais tremendo de toda a história, um beijo que era o sinal da traição. Se essa for a interpretação, não se pode dizer nada mais espantoso a respeito de Judas.
    Mas há coisas que indicam que há algo mais que isso nesta passagem. Quando Judas disse à multidão armada que lhes indicaria qual era o homem que tinham vindo prender por meio de um beijo, usa a palavra grega philein, que é a palavra comum para designar um beijo. Mas quando se diz que Judas beijou de fato a Jesus, emprega-se a palavra kataphilein, palavra que designa o beijo do amante e que significa beijar em forma apaixonada, repetida e fervorosa. Por que Judas teria que fazer isso?

    Mais ainda, por que seria necessário identificar a Jesus? As autoridades não necessitavam uma identificação de Jesus, e sim uma ocasião conveniente para prendê-lo. As pessoas que foram prender a Jesus pertenciam aos sumos sacerdotes e aos anciãos da cidade; deve ter sido a polícia do templo, essa era a única força que estava à disposição dos sumos sacerdotes. O incrível é que a polícia do templo não conhecesse o homem que poucos dias antes tinha purificado o templo e que tinha expulso os cambistas de moedas e os vendedores de pombas do pátio do templo. O incrível é que não conheciam o homem que ensinava todos os dias no pátio do templo. Não necessitavam nenhuma identificação. Uma vez conduzidos ao jardim, sabiam muito bem qual era o homem que deviam prender.

    É muito mais provável que quando Judas se adiantou para beijar a Jesus o tenha feito como um discípulo que beijava a seu mestre, e que tenha sido sincero ao fazê-lo. E é mais que provável que logo tenha dado um passo atrás com uma expressão de espectador orgulho, esperando que Jesus fulminasse a essas pessoas e agisse de uma vez por todas. O curioso é que a partir do momento do beijo, Judas desaparece de cena no jardim até o momento do suicídio. Nem sequer apareceu como testemunha no julgamento de Jesus. É muito mais provável que em um momento pasmoso, terrível, esmagador, dilacerador, Judas tenha percebido quão mal tinha feito seus cálculos e que se afastou em meio da noite, desfeito e torturado para sempre. Se esta interpretação for correta, nesse momento Judas entrou no inferno que ele mesmo construiu para si mesmo, porque o pior tipo de inferno é a percepção total das espantosas conseqüências do pecado.

    A PRISÃO NO JARDIM

    Mateus 26:50-58

    Foi Judas que deu às autoridades a informação que permitiu encontrar a Jesus na solidão do jardim do Getsêmani. As forças que estavam à disposição das autoridades judaicas eram a polícia do templo às ordens do Capitão do templo. Mas a multidão que se amontoou atrás de Judas para dirigir-se ao jardim era mais parecida com um grupo preparado para um linchamento do que a um destacamento que se dirige a prender alguém.

    Jesus não estava disposto a tolerar resistência alguma. Mateus se limita a dizer que um dos discípulos tirou a espada e se dispôs a resistir até à morte e a vender muito cara sua vida, e que além disso feriu um dos servos do sumo sacerdote. Quando João relata a mesma história (Jo 18:10), diz-nos que o discípulo era Pedro e que o servo se chamava Malco. A razão pela qual João nomeia a Pedro e Mateus não o faz, pode ser que João escreveu muito mais tarde, e que quando Mateus o fez possivelmente ainda não fosse muito seguro nomear o discípulo que tinha saltado com tanta rapidez para defender a seu Mestre. Aqui nos encontramos com outro exemplo da coragem quase fantástica de Pedro. Estava disposto a atacar sozinho a toda a multidão. E não esqueçamos que foi depois disso, quando já estava marcado, que seguiu a Jesus até o pátio da casa do sumo sacerdote. Mas em todos estes incidentes das últimas horas, nossa atenção se concentra sobre Jesus; e aqui aprendemos duas coisas a respeito dEle.

    1. A morte de Jesus aconteceu por sua própria escolha. Não tinha por que ir a Jerusalém para a festa da Páscoa. Uma vez ali, não tinha por que seguir sua política intencional de magnífico desafio. Até poderia ter escapado do jardim e se teria salvo, porque era de noite e havia muita gente disposta a fazê-lo desaparecer da cidade em segredo. Inclusive poderia ter invocado o poder de Deus e ter fulminado a seus inimigos. Cada passo deste dia demonstra com maior clareza que Jesus entregou sua vida, e que ninguém a tirou. Jesus morreu, não porque os homens o mataram, mas sim porque ele escolheu morrer.
    2. Jesus escolheu morrer, porque sabia que sua morte era o propósito de Deus. Tomou este caminho porque isso era o que os profetas tinham anunciado. Tomou-o porque o único caminho é o amor. “Todos os que lançam mão da espada à espada perecerão.” A violência só pode gerar violência. A única coisa que pode gerar uma espada desembainhada é outra espada que saia a seu encontro. Jesus sabia que o poder, a guerra, a força não resolvem nada, que só produzem uma série contínua de males e geram uma lúgubre multidão de criaturas piores que eles. Sabia que a única forma de cumprir o propósito de Deus era mediante o amor sacrificial. E a história demonstrou que estava certo. Porque esses mesmos judeus que o prenderam com violência e que se vangloriavam disso, e que além disso teriam molhado com o maior prazer suas espadas no sangre romano, viram, quarenta anos depois, a destruição definitiva de sua cidade, enquanto o homem que não quis lutar estava entronizado para sempre no coração dos homens.

    O FRACASSO DA CORAGEM

    Mateus 26:57-58, 69-75

    Ninguém pode ler esta passagem sem sentir-se surpreso pela assombrosa honestidade do Novo Testamento. Se alguma vez houve algum incidente do qual se podia esperar que fosse silenciado é este; e entretanto, aí está, em toda sua vergonha. Sabemos que Mateus seguiu de perto a narração de Marcos, e no evangelho de Marcos este relato aparece ainda mais detalhado (Marcos 14:66-72). Também sabemos, como nos diz Papias, que o evangelho de Marcos não é mais que o material da pregação de Pedro que se pôs por escrito. E assim chegamos ao fato surpreendente de que contamos com a história da negação de Pedro porque Pedro mesmo foi quem a contou a outros. De maneira que, longe de passar este relato por alto, Pedro o converteu em uma parte essencial do evangelho. E o fez na melhor das razões. Cada vez que relatava esta história, Pedro podia dizer: "Assim é como Jesus perdoa. Perdoou-me ao falhar com Ele em seu momento de necessidade mais amargo. Isso fez Jesus. Tomou a mim, o covarde, e apesar de tudo, honrou-me fazendo de mim um instrumento dEle."

    Jamais devemos ler esta história sem lembrar que é o próprio Pedro quem relata a vergonha de seu próprio pecado para que todos os homens possam conhecer a glória do amor que perdoa e do poder purificador de Jesus Cristo.
    E entretanto, não está certo olhar a Pedro somente com um sentimento de condenação carente de toda compreensão. O grande fato resplandecente é que o desastre que sobreveio a Pedro só podia acontecer a um homem do mais valente heroísmo. Todos os outros discípulos fugiram; Pedro foi o único que não o fez. Na Palestina, as casas das pessoas acomodadas estavam construídas em um quadrado com um pátio aberto no meio, ao qual se abriam as diferentes habitações. Para Pedro, entrar nesse pátio no meio da casa do sumo sacerdote equivalia a penetrar na cova dos leões, e assim mesmo Pedro entrou. Qualquer que seja o final deste relato, começa com a história de Pedro, o único homem valente.
    A primeira negação teve lugar no pátio. Sem dúvida a criada havia dito que Pedro era um dos seguidores mais conspícuos de Jesus e o tinha reconhecido. Ora, depois desse reconhecimento qualquer um poderia pensar que Pedro escaparia para salvar o pele; sem dúvida, qualquer covarde se teria internado na escuridão da noite o mais breve possível. Mas Pedro não; retirou-se até a porta. Pedro se sentia atraído por dois sentimentos opostos. Sentia um temor em seu coração que o fazia querer escapar, mas também tinha um sentimento de amor que o mantinha nesse lugar.
    Mais uma vez o reconheceram na porta; e desta vez jurou que não conhecia a Jesus. E, apesar de tudo, Pedro não foi embora. Aqui vemos a coragem mais teimosa. Mas a segunda negação de Pedro o havia traído. Sua forma de falar indicava com toda clareza que procedia da Galiléia. Os galileus falavam com uma pronúncia gutural; tão feia era sua dicção que não eram permitidos dar a bênção no culto da sinagoga.
    E, outra vez, foi acusado de ser um discípulo do Galileu. Desta vez Pedro foi ainda mais longe: não só jurou que não conhecia a Jesus, mas também blasfemou o nome de seu Mestre. Mas segue sendo evidente que Pedro não tinha nenhuma intenção de ir embora do pátio. E nesse momento cantou o galo. Aqui surge uma possibilidade muito clara que nos oferece uma imagem muito eloqüente. Pode ser que o canto do galo não tenha pertencido a nenhuma ave; e que jamais se imaginou, desde o começo, que proviria de uma ave. Depois de tudo, a casa do sumo sacerdote estava em pleno centro de Jerusalém, e é muito pouco provável que houvesse aves domésticas em meio da cidade. De fato, a lei judaica estabelece que está proibido ter galos e galinhas na Cidade Santa, porque manchavam as coisas sagradas. Mas as três da manhã era chamado "o canto do galo" pela seguinte razão. A essa hora se trocava a guarda romana no castelo de Antônia e o sinal da mudança de guarda era um toque de trombeta. A palavra latina que designa esse toque de trombeta é gallicinium, que significa canto do galo. Pelo menos é possível pensar que no mesmo momento em que Pedro pronunciou sua terceira negação, tenha soado a trombeta do castelo acima da cidade adormecida, o gallicinium, o canto do galo, e Pedro se lembrou, e então saiu e chorou de todo o coração.

    Não sabemos o que foi que aconteceu com Pedro depois disso, porque o relato evangélico corre um véu piedoso sobre a agonia de sua vergonha. Mas antes de condenar a Pedro, devemos lembrar que são poucos os que se animaram sequer a entrar naquele pátio. E devemos acrescentar um último elemento; o que deu essa coragem a Pedro foi o amor. Foi o amor que o atou a esse lugar apesar de que o tinham reconhecido três vezes; foi o amor que o levou a lembrar as palavras de Jesus; foi o amor que o enviou à escuridão da noite para esvaziar seu coração e é o amor que cobre uma multidão de pecados. A impressão essencial e definitiva de todo este relato não é a da covardia de Pedro, e sim a de seu amor.

    O JUÍZO DIANTE DOS JUDEUS Mt 26:57, 59-68

    O processo do julgamento de Jesus não é nada fácil de seguir. Parece haver-se dividido em três partes. Em primeiro lugar, a parte que se desenvolveu depois da detenção no jardim, durante a noite, e na casa do sumo sacerdote. Essa é a parte descrita nesta seção. Em segundo lugar, a parte que aconteceu nas primeiras horas da manhã, e cuja breve descrição aparece em Mateus 27:1-2. Em terceiro lugar, a parte que se desenvolveu ante Pilatos e que se descreve em Mt 28:3-26. A pergunta fundamental é a seguinte: A reunião da noite foi uma reunião oficial do Sinédrio, que se convocou com urgência, ou não foi mais que um interrogatório preliminar com o propósito de formular uma acusação, e a reunião da manhã foi a reunião oficial do Sinédrio? Qualquer que seja a resposta, os judeus violaram por completo suas próprias leis no julgamento de Jesus. Mas se a reunião da noite foi uma reunião do Sinédrio, a violação é mais grave ainda. Em termos gerais, parece que Mateus considerou que a reunião noturna foi uma reunião do Sinédrio porque no versículo 59 diz que todo o concílio procurava testemunhas falsas para matar a Jesus. De maneira que analisaremos primeiro este processo do ponto de vista legal judaico.

    O Sinédrio era a corte suprema dos judeus. Estava formado por escribas, fariseus, saduceus e anciãos do povo. Tinha setenta e um membros e era presidido pelo sumo sacerdote. Para um juízo como este o quórum que se exigia eram vinte e três pessoas. Tinha algumas regra. Era preciso julgar e dar por terminados todos os casos criminais durante o dia. Não se podia tratar de nenhum ponto de vista um caso criminal durante a época da Páscoa. Só se o veredicto fosse de inocência se podia dar por terminado um caso criminal no mesmo dia em que tinha começado. Do contrário, devia passar uma noite antes do pronunciamento do veredicto, de maneira que houvesse tempo para que surgissem sentimentos de misericórdia.

    Mais ainda, nenhuma decisão do Sinédrio era válida a menos que se reunisse em seu lugar de encontro, a Sala de Pedra Lavrada nos recintos do templo. Quanto às testemunhas, todo testemunho devia estar garantido por duas testemunhas interrogadas separadamente e sem nenhum contato entre si. Em todo caso em que uma vida estivesse em jogo se comunicaria a qualquer testemunha a gravidade da situação: "Lembre, testemunha, que uma coisa é dar testemunho num julgamento por dinheiro e outra num julgamento por uma vida. Em um julgamento por dinheiro, se seu testemunho fizer algum mal, o dinheiro pode repará— lo; mas se pecas neste caso, o sangue do acusado e a de sua semente até o final dos tempos te será imputado." Além disso, em todo julgamento, o processo começava com a exposição do testemunho em favor da inocência do acusado, antes de expor a evidência contrária.

    Estas eram as regras do próprio Sinédrio e é muito evidente que em seu desejo de matar a Jesus, o conselho violou suas próprias leis. Os judeus tinham alcançado tal medida de ódio que justificavam qualquer coisa para acabar com Jesus.

    O CRIME DE CRISTO

    Mt 26:57, 59-68 (continuação)

    O principal objetivo da reunião noturna das autoridades judaicas foi formular uma acusação contra Jesus. Como vimos, todo testemunho devia ser garantido por duas testemunhas, interrogados separadamente. Durante muito tempo não se pôde obter sequer que duas testemunhas falsas ficassem de acordo. E logo se encontrou uma acusação: que Jesus havia dito que destruiria o templo e voltaria a construí-lo em três dias. É evidente que esta acusação é uma deformação de certas palavras de Jesus. Já vimos que predisse, e com exatidão a destruição do templo; e isto foi tergiversado de maneira que o acusou de dizer que Ele próprio destruiria o templo.
    Vimos que Ele anunciou que O matariam e que ressuscitaria ao terceiro dia; e isto tinha sido tergiversado de uma maneira tal que se afirmou que havia dito que reconstruiria o templo em três dias. Esta acusação se formulou mediante a repetição e interpretação, premeditadas e maliciosamente falsificadas de certas coisas que Jesus havia dito. Jesus se negou completamente a responder a essa acusação. Nisso tinha a lei de seu lado porque não se podia obrigar a nenhum acusado a responder a qualquer pergunta que o fizesse aparecer como culpado.
    Nesse momento o sumo sacerdote formulou sua pergunta fundamental. Vimos que Jesus em muitas ocasiões advertiu, ordenou e ameaçou a seus discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Messias. Como foi então que o sumo sacerdote soube fazer a pergunta cuja resposta Jesus não pôde evadir? Pode ser que quando Judas passou a informação contra Jesus, também tivesse falado às autoridades judaicas a respeito da afirmação de Jesus em relação a seu caráter messiânico. Pode ser que Judas tenha quebrado com plena consciência o juramento de manter o segredo imposto por Jesus a seus discípulos.

    Seja como for, o sumo sacerdote formulou a pergunta e o fez sob juramento. "És tu o Messias?", perguntou. "Dizes ser o Filho de Deus?" Este é o momento crucial no julgamento de Jesus. Podemos afirmar que o universo inteiro conteve o fôlego à espera da resposta de Jesus. Se Jesus dissesse: "Não", vinha abaixo o julgamento; não podia haver acusação alguma contra Ele. Só tinha que dizer: "Não", e sairia caminhando como um homem livre e poderia escapar antes que o Sinédrio encontrasse outra forma de apanhá-lo. Por outro lado, se dissesse: "Sim", assinaria sua sentença de morte. Nada mais que um simples "Sim", e a cruz se convertia em uma certeza total e iniludível. Pode ser que Jesus haja tornado a fazer uma pausa para avaliar o custo antes de tomar a decisão suprema; e depois disse: "Sim." Foi ainda mais longe. Citou Dn 7:13 com seu vívido relato do triunfo e a realeza finais do escolhido de Deus. Sabia muito bem o que fazia. Imediatamente se ouviu a acusação de blasfêmia. Aqueles homens rasgaram suas vestes em uma espécie de horror histérico e artificial e Jesus foi condenado à morte.

    Então seguiram as cuspidas, os murros, as bofetadas e as zombarias. Esqueceram até os aspectos exteriores da justiça e saiu a reluzir o ódio venenoso das autoridades judaicas. Essa reunião noturna começou como uma corte de justiça e terminou em um desdobramento histérico de ódio, no qual não se fez nem sequer o intento de manter o aspecto superficial da justiça imparcial.

    Até o dia de hoje segue em vigência o fato de que quando um homem se defronta com Jesus Cristo pode odiá-lo ou amá-lo; submeter— se a Ele ou desejar destruí-lo. Ninguém que se dá conta do que exige Jesus pode continuar neutro. Deve ser seu amoroso amigo ou seu inimigo.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 36
    Getsêmani: Esse jardim pelo visto ficava no monte das Oliveiras, do outro lado do vale do Cédron, ao leste de Jerusalém. É provável que existisse ali um lagar de azeitonas, porque o nome Getsêmani vem da expressão hebraica ou aramaica gath shemanéh, que significa “lagar de azeite”. Não se sabe exatamente onde esse jardim ficava, mas alguns acreditam que Getsêmani seja um jardim que fica no sopé do monte das Oliveiras, na bifurcação da estrada, na encosta oeste do monte. — Veja o Apêndice B12-A.


    Dicionário

    Além

    advérbio Que se localiza no lado oposto de; que está para o lado de lá; acolá: observava os pássaros que além seguiam voando.
    Muito adiante: o mar permanece além.
    Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
    Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
    substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
    Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.

    adiante, depois, após. – Além, aqui, designa situação do que se encontra “depois de alguma outra coisa e em relação ao lugar que ocupamos nós: é antônimo de aquém. – Adiante é também aplicado para designar ordem de situação; mas é um pouco mais preciso que além, e sugere ideia de “posto à frente de alguma coisa”, também relativamente a nós. É antônimo de atrás, ou para trás. – Depois quer dizer – “em seguida, posterior a alguma coisa”; e é antônimo de antes. – Após é de todos os do grupo o mais preciso: diz – “logo depois, imediatamente depois”.

    Além O mundo dos mortos (Ec 9:10, RA).

    Aqui

    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

    Assentar

    verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
    Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
    Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
    Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
    verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
    Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
    verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
    Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
    Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
    Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

    Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

    Chamado

    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.

    Discípulos

    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Enquanto

    conjunção Sempre que; quando: escuta música, enquanto estuda.
    À medida que; à proporção que; ao passo que: fatigava-se, enquanto ouvia.
    De certa maneira; como: enquanto ser humano, não deveria roubar.
    Etimologia (origem da palavra enquanto). Da preposição em + quanto.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Getsêmani

    Lugar de azeite. Jardim que ficava logo à saída de Jerusalém, atravessado pelo Cedrom, no sopé do monte das oliveiras. Era um lugar freqüentado por Jesus, e ocorreu ali a cena da Sua agonia.

    Getsêmani [LAGAR de Óleo] - Lugar no monte das Oliveiras em que havia um jardim onde Jesus costumava orar (Mt 26:36).

    Getsêmani Literalmente, “moinho de azeite”. Jardim situado à margem oriental do Cedron, próximo ao monte das Oliveiras. Os evangelhos identificam-no com o lugar ao qual Jesus se retirou para orar depois da Última Ceia e onde foi preso (Mt

    26,36).

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.


    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Orar

    verbo regência múltipla Rezar; fazer uma oração, uma prece aos Deuses e santos de devoção: orou um cântico à Maria; orou pelos necessitados; precisava orar antes do trabalho.
    Suplicar ou implorar; pedir insistentemente; solicitar com humildade: orava aos anjos; orou a caridade dos homens; orava com devoção.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Discursar; falar publicamente: o presidente orou insistentemente sobre a oposição política.
    Etimologia (origem da palavra orar). Do latim orare.

    e PRECE
    Referencia:


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    τότε ἔρχομαι Ἰησοῦς μετά αὐτός εἰς χωρίον λέγω Γεθσημανῆ καί λέγω μαθητής καθίζω αὐτοῦ ἕως ἀπέρχομαι ἐκεῖ προσεύχομαι
    Mateus 26: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
    Mateus 26: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1068
    Gethsēmanē
    Γεθσημανῆ
    ()
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2523
    kathízō
    καθίζω
    fazer sentar
    (having sat down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5564
    chōríon
    χωρίον
    apoiar, escorar, encostar, suportar, pôr, sustentar, apoiar-se em
    (have I sustained him)
    Verbo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G847
    autoû
    αὐτοῦ
    aqui
    (here)
    Advérbio


    Γεθσημανῆ


    (G1068)
    Gethsēmanē (gheth-say-man-ay')

    1068 γεθσημανι Gethsemane

    de origem aramaica, cf 1660 e 8081 גת שמני; n pr loc

    Getsêmani = “lagar de azeite”

    1. nome de um lugar ao pé do Monte das Oliveiras, do outro lado do vale de Cedrom

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καθίζω


    (G2523)
    kathízō (kath-id'-zo)

    2523 καθιζω kathizo

    outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

    1. fazer sentar
      1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
    2. intransitivamente
      1. sentar-se
      2. sentar
        1. ter residência de alguém fixa
        2. permanecer, assentar, estabelecer-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    χωρίον


    (G5564)
    chōríon (kho-ree'-on)

    5564 χωριον chorion

    diminutivo de 5561; n n

    espaço, lugar, região, distrito

    pedaço de terra, campo, terreno

    Sinônimos ver verbete 5875 .


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    αὐτοῦ


    (G847)
    autoû (ow-too')

    847 αυτου autou

    genitivo (i.e. possessivo) de 846, usado como um advérbio de lugar; adv

    1. naquele lugar, lá, aqui