Enciclopédia de Marcos 10:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mc 10: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Respondeu-lhe Jesus: |
ARC | E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? ninguém há bom senão um, que é Deus. |
TB | Respondeu Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão só um, que é Deus. |
BGB | ὁ δὲ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτῷ· Τί με λέγεις ἀγαθόν; οὐδεὶς ἀγαθὸς εἰ μὴ εἷς ὁ θεός. |
HD | Disse-lhe Jesus: Por que me dizes “bom”? Ninguém é bom, senão um, Deus. |
BKJ | E Jesus lhe disse: Por que tu me chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus. |
LTT | E Jesus lhe disse: |
BJ2 | Jesus respondeu: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão só Deus. |
VULG | Jesus autem dixit ei : Quid me dicis bonum ? nemo bonus, nisi unus Deus. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 10:18
Referências Cruzadas
I Samuel 2:2 | Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus. |
Salmos 36:7 | Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade! E por isso os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas. |
Salmos 86:5 | Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam. |
Salmos 119:68 | Tu és bom e abençoador; ensina-me os teus estatutos. |
Mateus 19:17 | E ele disse-lhe: |
Lucas 18:19 | Jesus lhe disse: |
João 5:41 | |
Romanos 3:12 | Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. |
Tiago 1:17 | Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. |
I João 4:8 | Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é 4amor. |
I João 4:16 | E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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32 d.C., após a Festividade da Dedicação |
Betânia do outro lado do Jordão |
Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus |
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Pereia |
Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém |
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Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém |
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Provavelmente Pereia |
Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas |
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Calcular o custo de ser discípulo |
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Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo |
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Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro |
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Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé |
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Betânia |
Lázaro morre e é ressuscitado |
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Jerusalém; Efraim |
Conspiração contra Jesus; ele se retira |
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Samaria; Galileia |
Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá |
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Samaria ou Galileia |
Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos |
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Pereia |
Ensina sobre casamento e divórcio |
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Abençoa crianças |
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Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário |
Mt |
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Provavelmente Pereia |
Profetiza sua morte pela terceira vez |
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Pedido de posição no Reino para Tiago e João |
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Jericó |
No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Essa seção marca outro ponto crucial no ministério de Jesus. Pela última vez Ele deixou a Galiléia e dirigiu-se, resoluto, para Jerusalém. Na realidade, tratava-se de um caminho para a Cruz. A caminhada levou ao âmago do vale do Jordão, até o território (região ou distrito) da Judéia (1), e dali para além do rio Jordão, a terra da Peréia.
1. Ensinando Sobre o Divórcio (Marcos
Os dias de retiro e privacidade tinham terminado para Jesus e seus discípulos, por-que a multidão voltou (1) a se aglomerar em torno dele. Como era seu costume, Ele tornou a ensina-los.'
Mais uma vez os fariseus se aproximaram dele (2) fazendo uma pergunta para o tentar ou "testar". A tentativa de armar uma cilada para Jesus, usando suas próprias palavras, iria prosseguir continuamente até o fim. Agora, eles esperavam enredá-lo com Antipas, um homem divorciado, ou com o Sinédrio, através de um conflito com a Lei. A pergunta deles era a respeito do divórcio. É lícito? (2). Em Mateus, essa pergunta está escrita de modo diferente: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? (19.3). Jesus respondeu a essa traiçoeira pergunta com outra questão. Que vos man-dou Moisés?
Essa discussão estava relacionada com Deuteronômio
O conceito absoluto de Deus para a família era a monogamia, que eliminava tanto a poligamia como o divórcio. A santidade do casamento se origina da ordem divina: o que Deus ajuntou, não o separe o homem (9). A posterior concessão da Lei (5) que Jesus estava de certa forma criticando, embora a reconhecesse, estava "de acordo com o concei-to de Deus sobre a adaptação de seu propósito geral às circunstâncias e necessidades imediatas".38 As exceções permitidas em Mateus
Havia se tornado uma prática comum entre muitos judeus adotar a concessão mosaica como um encorajamento para a autorização. Esse aspecto foi debatido naquela época pelas escolas dos rabinos Hillel e Sammai.
Sammai só permitia o divórcio nos casos de adultério, enquanto o ponto de vista de Hillel encorajava uma moral mais permissiva. Um de seus adeptos, por exemplo, permi-tia a um homem deixar a esposa se encontrasse outra mulher mais atraente, alegando que sua esposa não mais "achava graça aos seus olhos" (Dt
Alguns gostariam que nós, assim como os discípulos, pudéssemos nos afastar e per-guntar particularmente a Jesus acerca do mesmo assunto (10). Sua resposta em casa foi que o homem não deve deixar a sua mulher (11), nem a mulher deve deixar a seu marido (12; alguma coisa nunca ouvida no judaísmo, todavia possível entre os romanos, a quem Marcos estava escrevendo). Mateus registra a consternação dos discípulos: "Se assim é... não convém casar" (Marcos
Intérpretes devotos estão divididos quanto às implicações das palavras de Cristo nos versículos
2. As Crianças e o Reino (Marcos
Essa discussão sobre as crianças e seu relacionamento com o Reino acompanha, adequadamente, os ensinamentos de Jesus sobre o divórcio. As crianças representam a primeira e a mais triste das conseqüências dos lares desfeitos. Tanto a mulher como as crianças devem muito à defesa que Jesus instituiu a favor delas.
Quando algumas crianças (13) foram trazidas a Jesus para que Ele as tocasse, como nas curas, os discípulos repreendiam aqueles que as traziam. A atitude deles devia-se, sem dúvida, ao cuidado de proteger Jesus das multidões.
Vendo o que os discípulos haviam feito, Jesus indignou-se (ficou "indignado e desgostoso"; 14, NT Amplificado). Jesus era capaz de sentir uma indignação moral (cf. Marcos
19) : "Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais" (14). A ausência de uma conjunção na língua grega antes da frase não os impeçais, sugere alguma forma de impaciência.' O Reino de Deus pertence àqueles que têm as qualidades das crianças. A criança é receptiva e confiável, tem a "capacidade de agir imediatamente",' de acordo com o que compreende. Ninguém pode merecer o Reino, mas cada um de nós deve recebê-lo por intermédio da graça. Qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele (15). Deveria ficar muito claro porque Jesus se irritou com os seus discípulos.
Para mostrar decididamente como se sentia, Jesus tomou as crianças nos seus braços" e impondo-lhes as mãos, as abençoou. "Ele as abençoou fervorosamente, e não de maneira indiferente, enfatizando que eram capazes de receber a bênção com mais prontidão e espontaneidade que seus pais.'
3. O Jovem Rico e o Discipulado (Marcos
Quando Jesus estava iniciando um outro trecho de sua viagem, correu para ele um homem (17),' talvez com medo de que fosse muito tarde para encontrar o Mestre, e se ajoelhou diante dele com respeito e reverência. Os detalhes de Marcos ("correu", ajoelhou") são um testemunho da impressão que Jesus exercia sobre os homens.
A pergunta do jovem: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? re-velava uma insatisfação interior. Aquele cujos julgamentos estão de acordo com a ver-dade replicou: Por que me chamas bom? (18). A assertiva de Jesus de que ninguém é bom senão um, que é Deus, não estava admitindo uma condição de pecado, mas rejei-tando a idéia, como consta da opinião desse homem, de que a bondade deve ser con-quistada. Nada existe que alguém possa fazer para herdar a vida eterna. "Jesus não estava se baseando em si mesmo, mas se referindo totalmente ao Seu Pai..."48 (veja especialmente Jo
Tu sabes os mandamentos (19) desse Deus tão bom, disse Jesus, e fez uma revisão da segunda parte do Decálogo. Talvez Jesus tenha deixado de mencionar os primeiros mandamentos porque naquele momento Ele tinha a intenção de sondar mais profundamente aquele jovem quanto à sua devoção a Deus. A resposta do jovem governante foi emocionante. Mestre, (omitindo a palavra "bom") tudo isso guardei desde a minha mocidade (literalmente, "obedeci", 20). Dizem que os antigos judeus eram os homens mais escrupulosos da antiguidade. Outro hebreu que mais tarde fez uma confissão semelhante (Fp
Como se estivesse perscrutando a própria alma desse jovem, "Jesus olhou diretamente para ele" (21, NEB) e o amou. Que promessa e que possibilidade; no entanto que pobre-za espiritual o Mestre deve ter visto! A pergunta do jovem: "Que me falta ainda?" (Mt
Diferentemente de como havia chegado, o rico e jovem governante retirou-se triste (22). Recusando o raro convite de acompanhar Jesus a Jerusalém, ele preferiu se agarrar às suas muitas propriedades, ao invés de ter um tesouro no céu.' Esta é uma pará-bola sobre a alegria da obediência e a tragédia da desobediência, pois ele se retirou com uma expressão triste, como o céu em um dia sombrio e nublado."
Vendo o homem rico se recusar a fazer o que Ele já havia pedido aos discípulos, Jesus, olhando ao redor,' disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas! (23). Os discípulos não estavam preparados para essa declaração e ficaram admirados com suas palavras (24). Abraão, o fiel, Jó, o justo, e Salomão, o sábio, eram homens ricos. Será que a riqueza não era sinal da aprovação divina? Mas Jesus, tornando a falar, com uma bondosa censura, disse-lhes: Filhos, quão difícil" é, para os que confiam nas riquezas, entrar no Reino de Deus! (24). Se somente alguns encontram a porta estreita e o caminho apertado (Mt
A linguagem do versículo 25 suscitou muitas explicações engenhosas, porém "a difi-culdade está apenas na mente pouco criativa dos ocidentais".' O ponto em questão, revestido de uma hipérbole oriental, é simplesmente que, do ponto de vista humano, é impos-sível a um rico ser salvo. A figura do camelo e do fundo de uma agulha — assim como a da trave e do argueiro (Lc
Ainda mais admirados (26), os discípulos foram tranqüilizados por Jesus de que para Deus todas as coisas são possíveis. Entrar no Reino e na vida eterna está além das possibilidades de conquista do homem, mas na graça de Deus todos os homens -sejam eles ricos ou pobres — poderão entrar. O preço da entrada é o mesmo para todos; a pérola mais valiosa custa tudo que o homem tem (Mt
Fazendo um rápido cálculo matemático, Pedro (28), que era geralmente o porta-voz do grupo (Marcos
A resposta de Jesus foi que nenhum homem seria prejudicado. Se um homem deixar sua casa, ou família, ou campos por amor a Ele e ao Evangelho (29), esse homem receberá cem vezes tanto (30) nessa vida presente... casas e família,' e campos, com perseguições,' e na era futura, a vida eterna. Devemos fazer um contraste entre o termo ou do versículo 29 com o termo e do versículo 30. "O que se ganha será muito maior do que o que se perde."' Para que os discípulos não concluíssem que a posição deles lhes conferia um favor especial, Jesus lembrou que muitos primeiros serão derradeiros e vice-versa (31). Nesse ponto Mateus inclui a parábola dos trabalhadores na vinha, que receberam o mesmo salário independentemente das horas trabalhadas (Mt
4. A Terceira Predição da Paixão (Marcos
A história de Marcos fica cada vez mais vigorosa quando acompanhada em sua seqüência. Agora, os acontecimentos e os ensinos da Galiléia e da Peréia já fazem parte do passado, e eles estão subindo para Jerusalém" (32). Estava se aproximando o clímax do ministério de Jesus.
Refletindo sobre o fato sombrio de ser entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas (33) e condenado à morte, entre escárnios e açoites, Jesus ia adiante deles. Que cena podemos imaginar: "Jesus, uma grande figura solitária, caminhava à frente e os discípulos, cheios de admiração, acompanhavam à distância!".' Os discípulos maravilhavam-se com a coragem com que Jesus se dirigia ao encontro de Seus inimi-gos, e seguiam-no atemorizados.
Parece que havia dois grupos caminhando com Jesus; os Doze e outro grupo de pere-grinos (que possivelmente também incluía as mulheres de Marcos
Considerando "Cristo no Caminho da Cruz", Maclaren faz a seguinte descrição:
1) O Cristo heróico;
2) O Cristo que se auto-sacrifica;
3) O Cristo que se retrai;
4) O Cristo solitário.
5. A Ambição de Tiago e João (Marcos
Ao ler esses versículos ficamos chocados com a falta de espiritualidade dos discípu-los — a memória curta (Marcos
Crendo que Jesus estava prestes a estabelecer o reino messiânico, os Filhos do Trovão pediram o máximo possível. Concede-nos que, na tua glória, nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda (37). "O grande vizir se colocava à mão direita de seu soberano, e o comandante-em-chefe à sua esquerda."" Eles estavam procurando ocu-par as posições de maior autoridade. Que sofrimento isso deve ter causado ao Senhor!
Enquanto Ele estava pensando em uma cruz, eles estavam pensando em coro-as. O fardo do Senhor se confrontava com a cegueira deles, e o seu sacrifício com o egoísmo que demonstravam. Ele só queria dar, mas eles só queriam receber. A mo-tivação dele era servir; a deles era a própria satisfação pessoal.'
Não sabeis o que pedis (38) foi a triste réplica de Jesus. Em seguida vieram per-guntas para investigar a mente desses ambiciosos jovens e levá-los a um melhor enten-dimento do Reino. Podeis vós beber o cálice de um sofrimento interior e de uma agonia que eu bebo (cf. Sl
Com respeito ao pedido de posições de autoridade, Jesus entendeu que "é o mérito, não o favor... nem a busca egoísta... que assegura a promoção no Reino de Deus"." O assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence, "mas isso é para aqueles a quem está reservado" (40). Lugares de honra — e sua correspondente responsabilidade — não são distribuídos a pedido. Eles ocorrem, na própria natureza do Reino, àqueles que estão preparados para eles por meio das qualidades de caráter e espírito (cf. Sl
Se os dois filhos de Zebedeu aparecem sob um aspecto pouco favorável, os dez discí-pulos restantes não eram melhores que eles, pois quando ouviram isso começaram a indignar-se contra Tiago e João (41). A discussão anterior sobre "qual era o maior" (Marcos
Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes (literalmente, "aqueles que parecem governar") delas se assenhoreiam (42). Os discípulos sentiram o aguilhão dessas palavras ao se lembrarem das táticas opressoras dos governadores das provínci-as. Mas entre vós não será assim (43). O grande entre os seguidores de Jesus será aquele que quiser ser um serviçal (ministro) e servo (escravo) de todos (44).
Os Reinos da terra passam
Em púrpura e ouro;
Eles nascem, florescem e morrem,
E é tudo que se sabe da sua história.
Só um Reino é Divino,
E só uma bandeira ainda triunfa,
Aquele cujo Rei é um servo,
E, seu emblema, um patíbulo na colina. 67
Mas por que teria que ser assim? "Porque o próprio Filho do Homem não tinha vindo para ser servido, mas para servir" (45, Goodspeed). Nisto, Cristo nos deixou o exemplo que devemos imitar, seguindo as Suas pisadas (1 Pe 2.21).
A parte restante do versículo 45 é fundamental para a doutrina da expiação. O Fi-lho do Homem... veio... para servir e dar a sua vida em resgate (lutron, "o dinheiro do resgate pago pela libertação de um escravo") " de muitos. A expressão de muitos, que literalmente significa "em lugar de" ou "em vez de" indica o elemento da substituição, essencial para o entendimento bíblico da expiação. Essa grande passagem "mostra cla-ramente como Jesus sabia que havia sido chamado para fundir em Seu próprio destino os dois papéis de Filho do Homem (Dn
7) e de Servo do Senhor (Is
53) "."
Os versículos
1) Auto-sacrifício, 32-34;
2) Busca interesseira, 35-40;
3) Serviço abnegado, 41-45.
6. Bartimeu, o Cego de Jericó (Marcos
Como observamos anteriormente, Jesus deixou a Peréia, atravessou o rio Jordão a uma curta distância do Mar Morto, e começou a subir em direção a Jerusalém. Jericó estava situada ao lado desse caminho Quando Jesus, juntamente com seus discípulos (46), e uma grande multidão de pessoas, foi para Jericó,' Ele passou pelo cego Bartimeu (que significa filho de Timeu). A cegueira e os defeitos de visão eram co-muns no Oriente.'
Ouvindo que Jesus (47) de Nazaré estava passando em meio a multidão, ele come-çou a clamar em uma linguagem que ninguém havia usado ainda. Filho de Davi, tem misericórdia de mim! "O segredo messiânico havia começado a se espalhar."' Os mui-tos (48) que o repreendiam, para que se calasse podem ter considerado seus gritos como uma amolação (cf. 10.13), ou podem ter ficado receosos de que o grupo de peregri-nos pudesse ser caracterizado como revolucionário. Qualquer que tenha sido a razão, Bartimeu via um raio de esperança e clamava cada vez mais (48) : Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Nenhuma palavra de censura ou de advertência veio de Jesus.
O que vem a seguir é dramático, especialmente na vívida linguagem de Marcos. E Jesus, parando... (49). A multidão não o impediu. Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama. A encorajadora expressão: Tem bom ânimo ("Está tudo bem agora", Phillips), aparece sete vezes no Novo Testamento, todas nos lábios de Jesus, exceto aqui, onde está relacionada a Ele. Mais tarde, Paulo recebeu o mesmo encorajamento do Cris-to glorificado (At
Era tudo que o cego precisava. Jogando fora sua capa e levantando-se,' ele rapida-mente foi ter com Jesus (50). Que queres que te faça? (51) pode parecer uma per-gunta supérflua, mas sem dúvida serviu para fortalecer a fé deste homem, levando-o a expressar o seu desejo. Ao fazer perguntas, Jesus "encorajava as pessoas a expressar seus desejos, esperanças, aspirações e lhes dava a oportunidade de expressar a fé que possuíam, ocasião em que Ele podia então agir e abençoar"." Bartimeu respondeu: Mes-tre,' que eu tenha vista! (51). Sem fazer nenhum dos gestos habituais de cura, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou (52; literalmente, "a tua fé te tem salvado").
E logo viu e, tanto literal como espiritualmente, seguiu a Jesus pelo caminho, em direção a Jerusalém e à Cruz. "Bartimeu, que estava pedindo... recebeu o melhor que alguém pode receber na vida.'
Genebra
10:1
território da Judéia. A província romana da Judéia incluía a maior parte da Palestina Central, e tinha Jerusalém como seu centro. Nesta viagem para a Judéia começa o processo que levará Jesus à sua morte (Lc
* 10:2
é lícito... repudiar sua mulher. A pergunta é vaga porque Dt
* 10:6
desde o princípio. Como de costume, Jesus não argumenta com base na “tradição” (7.3-12, notas), mas busca a intenção das Escrituras e suas reais exigências (ver Mt
* 10:8
uma só carne. A ordem da criação deve ser mantida. O casamento monogâmico deve ser aceito e estimado.
* 10:11
Quem repudiar. Este é um mandamento básico a respeito da inviolabilidade do casamento. Contudo, Jesus especifica uma só base válida para o divórcio — a infidelidade conjugal (Mt
* 10:13
crianças. Lit. “infantes” (9.36, nota). Eram pequenas o suficiente para serem trazidas por seus pais e serem tomadas nos braços por Jesus.
* 10:14
não os embaraceis. Jesus está expressando a noção típica de solidariedade da aliança do Antigo Testamento. Estas crianças pertencem ao reino, inicialmente por causa da fé que seus pais possuem, ainda que devam exercer sua fé pessoalmente, tão logo tenham condições. As crianças servem de modelo aos verdadeiros crentes, que sabem que nada têm para trazer e tudo para receber (v. 15).
* 10:16
as abençoava. Receber a bênção de Deus significa ser chamado pelo nome de Deus (Gn
* 10:17
um homem. Este homem tinha grandes riquezas (v. 22); era um homem de posição (Lc
que farei para herdar. Os dois verbos “fazer” e “herdar”, colocados juntos, como a lista de realizações morais e o modo de o jovem entender o que é bom (v. 18, nota) revela o ponto de vista religioso baseado nas obras de justiça.
* 10:18
Por que me chamas bom. A resposta de Jesus não significa que ele não se considerasse bom. Seu desejo é mostrar ao homem que “ninguém é bom senão um, que é Deus”, de modo que o homem possa perceber que todas as suas obras não podem fazê-lo bom, e que ele não é capaz de merecer a vida eterna.
* 10:21
uma coisa te falta. O amor desse jovem pelas riquezas (v. 22) e a recusa dele em distribui-las e seguir a Jesus, mostram que ele quebrou o maior mandamento de todos: “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt
* 10:23
Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas. A dificuldade não é porque as riquezas sejam um mal em si mesmas e desqualifiquem aqueles que as possuem, mas é porque os ricos são tentados a depender de suas riquezas e podem ser incapazes de admitir que necessitam de Deus.
* 10:25
camelo... fundo de uma agulha. Um excelente exemplo da linguagem proverbial e vívida de Jesus, aqui expressando a idéia de impossibilidade (v. 27). A sugestão de que havia um pequeno portão chamado de “fundo da agulha”, através do qual os camelos podiam passar sem carga, não tem apoio e trivializa a figura usada por Jesus.
* 10:26
Então, quem pode ser salvo. Os discípulos entenderam o significado do que Jesus disse. Ninguém pode ser salvo por boas obras.
* 10:27
Para os homens é impossível. A salvação vem do Senhor através da soberana iniciativa divina (Sl
* 10:28
nós tudo deixamos. Enquanto a salvação não pode ser merecida, ela impõe esta radical condição.
* 10:30
o cêntuplo. A frase “já no presente”, com sua contrapartida “e, no mundo porvir”, reflete o ensino dos rabinos a respeito de duas ordens de realidade: a presente era má e a futura era do Messias. A ressurreição de Jesus alterou significativamente esse conceito. No período entre a ressurreição de Jesus e a de todos os crentes, as duas eras existem lado a lado. A velha era está passando e a nova era está presente, mas não em sua plenitude. Daí pode haver tanto o “cêntuplo” de bênçãos quanto as perseguições.
* 10:33
o Filho do homem será entregue. Ver nota em 8.31.
gentios. O novo elemento nesta terceira predição da Paixão é a menção dos gentios (isto é, os romanos). Os açoites e as zombarias que ele predisse são detalhes de sua morte profetizada nas Escrituras (Sl 22), e eram práticas romanas normais.
* 10:35
Tiago e João. Ver 1.19 e 3.17. Em Mt
* 10:37
nos assentemos... à tua direita. O ensino de Jesus sobre grandeza (9.34-35 e notas), ainda tinha de mudar essas atitudes deles.
* 10:38
beber o cálice. Um símbolo do Antigo Testamento para expressar sofrimento e ira (Sl
batismo. Aqui a palavra é uma metáfora para a experiência de ameaça de morte e julgamento, com a esperança de livramento definitivo (Rm
* 10:40
não me compete concedê-lo. Jesus reconhece áreas onde só o Pai tem autoridade (13.32). A concessão de tais lugares é decidida de acordo com o princípio que Jesus estabeleceu concernente a serviço (9.35).
* 10:41
indignaram-se. Talvez os outros se indignaram não pelo fato de João e Tiago terem falhado em pôr em prática o ensino de Jesus (9.35, nota), mas porque queriam os mesmos lugares de proeminência. Jesus deseja eliminar — nos Doze e, por extensão, em todos os seus discípulos — uma tal noção de poder e autoridade.
* 10:45
o próprio Filho do homem não veio para ser servido. O que, finalmente, quebrou os corações de pedra dos discípulos de Jesus é o exemplo que ele mesmo dá. Jesus, o Filho do homem, que herdará “domínio, e glória e o reino” (Dn
resgate. O preço pago para livrar da sentença o culpado (Êx
muitos. Ver Is
* 10:46
Jericó. Cerca de vinte e quatro quilômetros a nordeste de Jerusalém e aproximadamente duzentos e quarenta metros abaixo do nível do mar. Ver nota em Lc
filho de Timeu. A tradução da palavra “Bartimeu” mostra que Marcos está escrevendo para leitores que não tinham familiaridade com as línguas semíticas (5.31, nota).
* 10:47
Filho de Davi. Um título messiânico popular (11.10; 12,35) tirado do Antigo Testamento (Is
* 10:49
Chamai-o. Uma das características do ministério público de Jesus é o tempo que ele dedica aos indivíduos que sofrem, no meio das multidões (5.30-34).
* 10:51
Mestre. Em aramaico “Rabboni” (ver referência lateral; uma forma aumentada de “Rabi”, título comum para designar um mestre) ressalta o reconhecimento e a submissão à autoridade de Jesus.
Matthew Henry
Wesley
O divórcio era uma outra questão importante que Jesus lidou com mais de uma vez (conforme Mt
Um exemplo típico de diferenças pequenas, mas insignificantes nos Evangelhos Sinópticos é encontrado aqui. Marcos diz que Jesus perguntou aos fariseus: ? Que vos ordenou Moisés (v. Mc
Que Cristo sentiu muito fortemente sobre o divórcio é óbvio. Em um dia de pensamento muito descuidado e ação sobre o assunto, os cristãos são sábios para examinar de novo claros ensinamentos de seu Senhor sobre o assunto e de acordo com eles. Este é um dos muitos casos em que as normas da Igreja deve ser diferente dos padrões do mundo.
3. Recepção de Crianças (10: 13-16) 13 E eles estavam trazendo-lhe algumas crianças para que as tocasse; mas os discípulos repreenderam. 14 Mas Jesus, vendo-o, encheu-se de indignação, e disse-lhes: Deixai as crianças pequenas para vir até mim; não os impeçais. porque de tais é o reino de Deus 15 . Em verdade eu vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança, ele de maneira nenhuma entrará nele 16 E tomou-a nos braços, e abençoou, pondo as mãos sobre elas.Para a relação do presente parágrafo ao anterior, veja as notas sobre Mt
Caracteristicamente, Marcos dá uma série de detalhes gráficos. Ele diz que não correu para ele um homem e se ajoelhou diante dele (v. Mc
Marcos também acrescenta que Jesus olhando para ele o amava (v. Mc
No entanto, o Mestre com fidelidade com este candidato após a vida superior. Ele disse-lhe; Uma coisa te falta -então Marcos e Lucas (Lc
Então Jesus perguntou ao jovem a vender tudo o que tinha e dar o produto aos pobres. É perfeitamente óbvio que esta não é uma exigência universal para todos os seguidores de Cristo. Mas, neste caso, era necessário, para a riqueza do jovem governante era seu ídolo. Até que ele se rendeu isso, ele não poderia ser salvo. Qualquer coisa que toma o lugar de Deus em nossas vidas deve ir.
Graficamente Marcos dá a reação do homem: o seu semblante (v. Mc
Um dos detalhes típicos vivas encontradas apenas em Marcos ocorre no versículo 32 . Como Cristo e seus discípulos estavam em sua última viagem a Jerusalém, Jesus ia adiante deles, e eles ficaram maravilhados; e os que o seguiam estavam com medo.Aparentemente, o set, olhar severo de determinação no rosto do Mestre surpreendeu os apóstolos. Ele lhes dissera Ele estava indo para Jerusalém para morrer. Por que então Ele prossigo para o fim? Houve uma terrível sensação de destino aqui.
Muitos estudiosos consideram que os seguidores mencionados na última cláusula citada acima eram peregrinos galileus, um grupo separado dos discípulos. Estes ficaram cheios de temor. Eles não podiam entender o que estava acontecendo, mas sentiu uma estranha sensação de calamidade ameaçadora.
Esta terceira e última previsão da Paixão é mais completa e específica do que os anteriores (ver notas em Mt
Mateus descreve Jesus pedindo que os discípulos se eles são capazes de beber o cálice que Ele está prestes a beber. Marcos acrescenta: ou para ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? judeus compreender rapidamente o significado de xícara(conforme Sl
Este incidente é registrado em todos os três sinópticos Gopsels (conforme Lc
Como de costume, Marcos dá um ou dois toques vivas não são encontrados em outras contas. Só ele fala das pessoas chamando o cego, em resposta à ordem de Jesus, com as palavras: Tende bom ânimo; levanta, ele te chama (v. Mc
Então, normalmente, Marcos diz: E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se e foi ter com Jesus. Pedro foi uma realização de movimento rápido e impulsivo, e ele apreciava nos outros. O cego jogou o manto, de modo a não ser prejudicado em seus movimentos, e levantou-se. Isso pode ser melhor traduzido por "saltou". O forte verbo grego é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Os três aorists- casting, saltou, veio, -todos acrescentar à descrição de pressa ansiosa do homem em alcançar Cristo.
O cego dirigiu a Jesus como Raboni , uma palavra que ocorre apenas aqui e em Jo
Em resposta ao pedido do homem, Jesus disse-lhe: Vai-te (v. Mc
Wiersbe
Os rabis não concordam a respei-to da interpretação de Deuteronô- mio24:1-4, portanto continuam a perguntar (v. 2) o que Jesus pensa a respeito da passagem ensinada. Eles não questionam a legalidade do di-vórcio ou do novo casamento, pois Moisés deixou claro que Deus per-mite os dois. A grande pergunta é: "Em que situação o marido pode se separar de sua mulher e casar com outra?". A razão do questionamen-to deles não é aprender a verdade, mas tentar criar um problema para Jesus. Os discípulos do rabi Sham- mai têm uma interpretação rígida (o divórcio só é permitido se hou-ve infidelidade), e os do rabi Hil- lel adotam uma interpretação mais branda (o divórcio pode acontecer quase que por qualquer razão). A Lei ordena que se apedreje quem comete adultério (Dt
Em vez de tomar partido de um dos grupos, Jesus fala sobre Moisés e o primeiro casamento (Gn
12) O divór-cio por qualquer outra razão, mes-mo que permitido pela justiça, leva ao adultério se as partes se casarem de novo (vv. 11-12).
O casamento é fundamental-mente uma união física ("uma só carne") e só pode ser rompido por um motivo físico, morte (Rm
O casamento leva aos filhos, e os fi-lhos devem ser levados ao Senhor e consagrados a ele. Era costume que os rabis abençoassem as crianças. As-sim, os pais levavam seus filhos para receber a bênção de Jesus. (No ver-sículo 13, o pronome "alguns" (NVI) é masculino, o que quer dizer que os pais também estavam presentes.) Não se tratava de batismo, pois Jesus não batizou nem mesmo adultos (Jo
Esse homem era rico (Lc
Ninguém é salvo por guardar a Lei (Gl
Ninguém é salvo ao vender tudo que tem e dar aos pobres. Somos sal-vos ao crer no Filho de Deus, aquele que deu tudo para que nos tornásse-mos ricos (2Co
Os discípulos, como muitos judeus, pensavam que a riqueza era uma prova da bênção de Deus; no entanto, Jesus corrigiu esse con-ceito errôneo deles. Pedro estava seguro de que ele e seus amigos receberíam uma recompensa es-pecial por terem feito o que o jo-vem rico não fez. Deus recompensa a fidelidade, mas nosso motivo deve ser o amor por Cristo, não o desejo de obter ganhos. Como o industrial R. G. LeTourneau costu-mava dizer: "Se você der porque vale a pena, não valerá a pena!". (Para conhecer a parábola de ad-vertência de Cristo em relação às más atitudes no serviço cristão, leiaMt
Pela terceira vez, o Senhor instrui seus discípulos a respeito de sua morte vindoura: agora, conta-lhes que será crucificado em Jerusalém (Mc
O "cálice" refere-se à submis-são dele à vontade do Pai ao tornar- se pecado por nós (14:36; Jo
Tiago foi o primeiro dos Doze a ser martirizado (At
Jesus usa essa situação emba-raçosa para, mais uma vez, ensinar a seus discípulos a importância da humildade no serviço em nome dele. O versículo 45 é a essência do evangelho de Marcos e resume seu evangelho: Cristo veio (cap. 1), ministrou (caps. 2—
13) e deu sua vida em resgate por muitos (Mc
Jesus estava a caminho de Jerusa-lém para sua última Páscoa, e uma grande multidão o seguia. Havia duas cidades chamadas Jerico: a antiga cidade destruída e a nova, a cerca Dt
Bartimeu (palavra aramaica para "filho de Timeu") ouviu a mul-tidão e percebeu que havia alguma coisa diferente, por isso perguntou quem estava passando. Quando soube que era Jesus, ele, imedia-tamente, clamou por misericórdia.
Ele ouvira a respeito das curas mi-lagrosas que Jesus efetuara e que-ria que o Mestre o ajudasse. Nada pôde impedi-lo de ir até Jesus!
Russell Shedd
10.2 Experimentaram. Provam a Jesus, talvez, com o intuito de denunciá-lo, Repudiar. Cf. Mt
10.5 Dureza... coração. Gr sklerokardia, termo bíblico não usado em sentido secular. Denota a persistente rebelião do homem contra Deus.
10.8 Uma só carne. Trata-se, aqui, da formação, de um novo tipo de relação familiar (cf. Gn
10.9 A santidade do casamento fez parte da intenção divina na criação.
10.11 Comete adultério. Aquele que deixar sua mulher para se casar com outra, Por meio, apenas, desta passagem bíblica, ainda não podemos saber se Jesus admitiria um novo casamento, no caso de infidelidade da parte do outro cônjuge (conforme Mt
10.17,18 Bom Mestre. Conforme Lc
10.21 Só uma coisa. Jesus mostra-se interessado apenas com o motivo da piedade - o amor a Deus acima de todas as coisas - o primeiro mandamento.
10.23 Dificilmente. O espírito de auto-suficiência firmado nas riquezas, de tal modo domina o homem rico, que o convite de Deus pouco o atrai.
10.24 A frase entre colchetes não consta nos melhores manuscritos.
10.25,26 Não existe evidência decisiva que demonstre que o fundo de uma agulha realmente significasse uma diminuta porta do muro de Jerusalém, A comparação ressalta uma impossibilidade. Entrar... no reino de Deus significa ser salvo (v. 26). Maravilhados. Os judeus olhavam para as riquezas ganhas honestamente como um sinal da bênção de Deus. Se os ricos, que têm "todas" as vantagens que poderiam propiciar a seus corações agradarem a Deus, perecem, quem, então, poderia se salvar?
10.27 Jesus lembra-lhes que somente pela onipotência de Deus é que o pecador se Salva (conforme Jó
10.28 Deixamos. O verbo gr está no aoristo, tipo de ação que revela uma decisão definitiva. Seguimos. O gr, aqui, no tempo perfeito, indica uma decisão tomada no passado, cujos efeitos ainda estão de pé. Ninguém se sacrifica pouco nem demasiado para se tornar cristão; Cristo requer tudo de todos.
10.29 Amor. Se a renuncia não for motivada por um grande amor a Cristo e ao evangelho (necessário à, sua divulgação) nada vale (1Co
10.30 Cêntuplo. A fraternidade produzida pelo evangelho tornará todos os cristãos em uma grande família
(conforme At
1) Ouvir (v. 47), já que não vê (conforme 2Co
3) Perceber sua miséria (apelando para a compaixão de Cristo, conforme Lc
4) Crer em Jesus como Rei e Salvador (conforme Jo
6) Seguir a Cristo (conforme 10.21).
NVI F. F. Bruce
Tendo agora chegado à Peréia, no sul do país e a leste do Jordão, Jesus retomou o seu ministério para o público em geral (v. 1; e v.comentário Dt
Jesus abençoa as crianças (10:13-16). (Textos paralelos: Mt
Os discípulos acharam que era uma interrupção imperdoável no programa do seu Mestre permitir que crianças fossem levadas a ele para que ele tocasse nelas (v. 13). O fato de censurarem os que trouxeram as crianças a Jesus para esse propósito resultou na censura de Jesus a eles mesmos; pois ele não somente recebeu as crianças, mas foi além do que foi pedido, tomando-as nos braços e abençoando-as (v. 16). Ao dizer pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas (v. 14), Jesus, provavelmente, tinha em mente que o Reino de Deus pertence a pessoas que, embora não literalmente crianças, estão imbuídas de características de crianças como a confiança e a receptividade. Essa verdade é desenvolvida no v. 15. As crianças permitem que as pessoas lhes dêem coisas sem qualquer outro pensamento de merecimento da sua parte; e é somente ao adotarem esse tipo de atitude que as pessoas podem se apropriar das bênçãos do Reino de Deus.
O jovem e rico governante (10:17-31). (Textos paralelos: Mt
Como um destaque complementar à verdade do v. 15, em que a salvação é retratada como um presente gratuito, a história narrada aqui indica o custo imenso da salvação para algumas pessoas. Um homem rico (v. 22), apesar de ter obedecido à Lei de Moisés da melhor forma possível (v. 20), estava espiritualmente insatisfeito mesmo assim e, por isso, perguntou a Jesus o que ele precisava para herdar a vida eterna (v. 17). A sua forma de se dirigir a Jesus, no entanto, foi inadequadamente subserviente, pois, violando os costumes normais dos judeus, ele o saudou como Bom mestre. Jesus o censurou por isso, lembrando-o de que bom era uma designação que normalmente era reservada para Deus, uma vez que somente Deus é bom, sem necessidade de qualificação (v. 18). Jesus com, isso, não estava negando que era “Deus” nem que era “bom”, mas simplesmente censurava o fato de ser tratado assim por alguém que, sem dúvida, estava totalmente inconsciente da sua natureza divina. Como resposta à pergunta do homem, Jesus tentou aprofundar nele a consciência do pecado ao citar os mandamentos da chamada “Segunda Tábua do Decálogo” (v. 19; a ordem “Não cobiçarás” é aqui interpretada como não enganarás ninguém). A implicação a ser deduzida da resposta do homem de que ele tinha obedecido a todas essas leis desde a juventude (v. 20) é que ele não tinha compreensão de tudo que essas exigências implicavam. Havia qualidades nesse homem, no entanto, que fizeram Jesus amá-lo profundamente (v. 21a). Mas a forma em que ele expressou esse amor para com o homem não foi uma diminuição das exigências para assim ganhá-lo mais facilmente para o grupo de seguidores, mas o ato de colocar o dedo com total franqueza no que estava impedindo a sua busca pela vida eterna, ou seja, a sua riqueza. Dizendo-lhe, portanto, que lhe faltava somente uma coisa (que, supostamente, era a sua dedicação imparcial à causa e ao Reino de Deus), ele lhe ordenou que vendesse tudo o que possuía, dando a renda disso aos pobres, e viesse a ser um dos seus discípulos (v. 21). Mas o homem não conseguiu fazer isso, e, em contraste com a ansiedade com que havia corrido em direção a Jesus (v. 17), afastou-se triste (v. 22; conforme Mt
13
A terceira predição da Paixão (10:32-34). (Textos paralelos: Mt
A razão por que os discípulos estavam admirados enquanto caminhavam atrás de Jesus na estrada para Jerusalém (v. 32) provavelmente era o olhar de determinação no rosto de seu Mestre à medida que ele seguia em frente (Lc
O pedido de Tiago e João (v. 10:35-45). (Texto paralelo: Mt
Que os discípulos tiveram maior dificuldade de entender a terceira predição da Paixão do seu Mestre que as duas anteriores (v. 8.32; 9.32), é demonstrado não apenas peia afirmação explícita de Lc
O pedido infame de Tiago e João foi sucedido de uma reação igualmente infame dos outros apóstolos (v. 41). Falando a todos Dn
Moody
A. Comentários sobre o Divórcio, Crianças e riquezas. Mc
Estas conversas provavelmente aconteceram em algum lugar da Peréia. Não foi citado o lugar exato. Em Mc
V. O Ministério de Cristo na Peréia. Mc
Dúvidas
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
Mc
(Veja os comentários de Mt
Francis Davidson
Nos vers. 23-27 há diversas variações textuais. Os que confiam nas riquezas (24): esta frase da ARC é omitida com justiça da ARA. O Texto Ocidental inverte a ordem dos vers. 24 e 25. Com estas modificações, a conversação se desenvolve natural e logicamente para a declaração culminante do verso 27. Os discípulos ficaram impressionados quando Jesus indicou quão difícil é para um rico entrar no Reino, pois a opinião universal entre os judeus foi que as riquezas representassem o favor divino, como no caso de Jó. O verso 25 deve ser considerado simplesmente como hipérbole oriental. Quando Jesus voltou a repetir o ensino com mais ênfase, embora usando um termo de afeição ("filhos" 24), ele afirmou que não somente os ricos mas também os pobres dificilmente entrarão, e os discípulos ficaram mais assombrados ainda. Afinal de contas, a proposição fundamental do evangelho é esta, que para os homens a salvação é impossível, contudo, não para Deus (27). É o dom de Deus que o dinheiro não pode comprar. Para ricos e pobres igualmente é milagre da divina graça.
Entrementes Pedro estava ocupado com estimativas em que ele se comparava favoravelmente com o jovem rico (28). O nos é enfático. Jesus respondendo usou uma linguagem figurada para expressar a verdade que Ele nunca será devedor a ninguém, nem em tempo nem na eternidade (29-30). Ao mesmo tempo Ele desalenta o espírito interesseiro entre os que professam Seu nome. Daí a advertência do verso 31, que se compara com Mt
John MacArthur
36. A verdade sobre o divórcio (Marcos
Levantando-se, De lá ele foi para a região da Judéia e de além do Jordão; multidões se reuniram em torno dele novamente, e, de acordo com seu costume, mais uma vez começou a ensiná-los. Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, tentando-o, e começou a questioná-lo se era lícito ao homem repudiar a esposa. E ele, respondendo, disse-lhes: "Que vos ordenou Moisés?" Eles responderam: "Moisés permitiu que um homem a escrever uma carta de divórcio e mandá-la embora." Mas Jesus disse-lhes: "Por causa da dureza do vosso coração que ele escreveu esse mandamento. Mas desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne; para que eles não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem. "Na casa, os discípulos começaram a interrogá-lo sobre isso novamente. E disse-lhes: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra ela; e se ela própria se divorciar de seu marido e casar com outro homem, ela está cometendo adultério "(10: 1-12).
Divórcio perdeu todo o seu estigma negativo e se tornou uma opção amplamente aceita, extremamente popular na sociedade. Como a igreja é moldada pela cultura, ela também se tornou cada vez mais aceita e comum lá. Ainda assim, pontos de vista sobre o divórcio executar a gama entre os cristãos de permitir que, por qualquer motivo, para proibi-la por qualquer motivo. Mas aqueles que tolerar isso estão se tornando a maioria.
A visão da igreja de divórcio, no entanto, não deve basear-se nas areias movediças de normas sociais, mas na base da verdade bíblica. E a Bíblia não é clara sobre o assunto, nem são as interpretações corretas evasivo, apesar das reivindicações de alguns. A questão mais importante não é o que alguém diz sobre o divórcio, mas o que Deus pensa disso. A resposta bíblica a essa pergunta é simples e inequívoca. Em suas próprias palavras Deus declarou a linha de fundo: "Eu detesto o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel" (Ml
A história de Israel fornece o pano de fundo para que a atitude divina. Depois de séculos de rebelião e idolatria, o julgamento devastador de Deus caiu sobre Israel para que o país sofreu setenta anos de cativeiro na Babilônia. Quando os exilados retornaram do exílio, eles reconstruíram Jerusalém e do templo, embora sua religião havia degenerado em mero ritualismo externo. Suas atitudes para com Deus eram humilhantes, injustos, e dura de coração. Apesar de sua aparência exterior da religião, seu coração estava cheio de pecado e desobediência. A profecia de Malaquias, escrito após o retorno do exílio, indiciou o povo de seus pecados em termos muito específicos e chamou-os ao arrependimento.
Escrevendo em aproximAdãoente o mesmo tempo, Neemias identificados os mesmos pecados que Malaquias viu e denunciou. Um desses pecados que caracterizam postexilic Israel foi o casamento com mulheres pagãs:
Naqueles dias, eu [Neemias] também viu que os judeus tinham mulheres casadas de Ashdod, Amom e de Moabe. Como para os seus filhos, metade falou na língua de Ashdod, e nenhum deles foi capaz de falar a língua de Judá, mas a linguagem do seu próprio povo. Então eu disputavam com eles e os amaldiçoou e atingiu alguns deles e puxou seus cabelos, e os fiz jurar por Deus, "Você não pode dar vossas filhas a seus filhos, e não tomar das suas filhas para vossos filhos nem para vós mesmos. Não Salomão, rei de Israel pecado em relação a essas coisas? No entanto, entre as muitas nações não havia rei semelhante a ele, e ele era amado por seu Deus, e Deus o constituiu rei sobre todo o Israel; no entanto, as mulheres estrangeiras o fizeram cair no pecado. Será que nós, em seguida, ouvir sobre você que você cometeu todo este grande mal, agindo infiel contra o nosso Deus, casando com mulheres estrangeiras? "Até mesmo um dos filhos de Joiada, filho de Eliasibe, o sumo sacerdote, era um genro-da Sambalate, o horonita, por isso levou-o para longe de mim. Lembra-te deles, Deus meu, pois contaminaram o sacerdócio e para a aliança do sacerdócio e dos levitas. (13
Foi a se divorciar de suas esposas judias para se casar com mulheres pagãs dos gentios que o Senhor condenou através de Malaquias. Os sacerdotes estavam a tomar a liderança neste violação da lei de Deus (Ml
Os fariseus planejado para retratar Jesus como um linha-dura intolerante, que identificou as pessoas e seus líderes como adúlteros e adúlteras. Isso, eles esperavam, iria virar a população contra ele. Além disso, Perea foi governado por Herodes Antipas, que havia aprisionado e, a pedido de sua esposa, Herodias, executado João Batista para desaprovação de seu próprio divórcio imoral e recasamento (Marcos
O Esclarecimento
Mas desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne; para que eles não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem. (10: 6-9)
Como será discutido mais adiante neste capítulo, Jesus ignorou os ensinamentos e tradições rabínicas e foi direto para o Velho Testamento. A partir dele, Ele deu quatro razões por que Deus odeia o divórcio e é ilegal.
Em primeiro lugar, porque o casamento é uma união indissolúvel entre um homem e uma mulher. De acordo com Mt
Em terceiro lugar, por causa da unidade indissolúvel do vínculo matrimonial. Tão forte é a união entre marido e mulher que a dois ... tornar-se uma só carne; para que eles não são mais dois, mas uma só carne. Essa unidade indivisível é visto mais claramente no produto das duas crianças —seus. Quebrar o vínculo matrimonial também quebra o vínculo familiar, causando mais danos.
Finalmente, porque o casamento é obra de Deus. Todo casamento é um ato de Deus pelo qual Ele dá em cima de um homem e uma mulher a graça comum de um cumprimento crianças produzindo sindicais.Uma vez que é Deus que cria a parceria, quebrando um casamento destrói algo divinamente feita. Portanto, Jesus ordenou: "O que Deus uniu, o homem não separe".
A revelação divina sobre casamento e divórcio era clara e inequívoca. Ele não ofereceu apoio para a visão judaica contemporânea que o divórcio era permitido por qualquer motivo. Vários princípios relacionados podem ser notadas. Em primeiro lugar, o adultério era proibido (Ex
É o conflito inevitável no casamento que podem levar ao divórcio, a hostilidade que decorre da queda e da conseqüente maldição sobre Adão (Gen. 3: 17-19) e Eva (v. 16) e seus descendentes. O homem é amaldiçoado em relação ao seu trabalho e a mulher é amaldiçoado com relação a ter filhos e se submeter a seu marido.
A maldição sobre a mulher, em particular, oferece uma visão útil sobre por que há conflito no casamento: ". Seu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" Isso não é uma referência a uma mulher normal, romântico, psicológica ou emocional atração para seu marido, já que faz parte da maldição. A palavra hebraica traduzida como "desejo" é usada apenas uma outra vez no Pentateuco, em Gn
Mas, depois da tentação por Satanás e sua queda, que perfeita harmonia foi quebrada para eles e todos os outros casal vindo deles. Esposas, pela maldição, procurar ser independente da autoridade de seu marido, a dominar o relacionamento e impor sua vontade sobre seus maridos. Maridos, por outro lado, pela mesma maldição, buscam suprimir a revolta de suas esposas contra sua autoridade, muitas vezes de forma dura, displicente, autocrático. Este conflito regular entre dois pecadores, vivendo intimamente juntos, podem produzir animosidade que leva ao divórcio.
A Contenção
E ele, respondendo, disse-lhes: "Que vos ordenou Moisés?" Eles disseram: (10: 3-4) "Moisés permitiu um homem a escrever uma carta de divórcio e mandá-la embora."
Não só o Senhor esclarecer o ensino bíblico sobre o divórcio, Ele também contestou a posição anti-bíblica dos fariseus. Cortando os acréscimos rabínicas, Apontou-los de volta para o ensino do Antigo Testamento, perguntando: "O que vos ordenou Moisés?" Eles tinham uma resposta pronta, pois acreditavam que tinham encontrado uma passagem na Lei que apoiou sua visão de que o divórcio era admissível por qualquer motivo. Confidently eles disseram a Jesus: "Moisés permitiu ao homem escrever uma certidão de divórcio e mandá-la embora." A passagem em questão é Deuteronômio
Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e acontece que ela não agrada aos seus olhos, porque ele tem encontrado alguns indecência nela, e ele lhe dará certidão de divórcio e coloca-lo em sua mão e envia-la para fora de sua casa, e ela sai de casa e vai e torna-se a esposa de outro homem, e se este último homem se volta contra ela e lhe dará certidão de divórcio e coloca-lo em sua mão e envia-la para fora de sua casa, ou se este último homem morre que a levou para ser sua esposa, em seguida, seu ex-marido, que a despediu não tem permissão para levá-la de novo para ser sua esposa, já que ela foi contaminada; para isso é uma abominação diante do Senhor, e você não deve trazer pecado na terra que o Senhor teu Deus te dá em herança.
Acamparam na palavra "indecência" e, como observado anteriormente neste capítulo, expandiu para dizer praticamente qualquer coisa que desejar.
Há, no entanto, nenhum comando ou permissão explícita dada ao divórcio em qualquer lugar nesta passagem; que apenas descreve uma situação em que um homem se casa, decide que ele não gosta de sua esposa, se divorcia dela, e ela se casa com outra pessoa. O único comando está no versículo 4: Nesses casos, "o ex-marido, que a despediu não tem permissão para levá-la novamente para ser sua esposa." Longe de comandar ou até mesmo permitindo o divórcio, essa liminar proíbe apenas um homem para se casar de novo uma mulher que ele tenha divorciado que tem sido seguida, casou-se com a outra pessoa. A passagem reconhece e regula a realidade do divórcio sem tolerar ou condenar-lo.
A palavra hebraica traduzida por "indecência" significa literalmente "nudez", não no sentido físico, mas no sentido de algo vergonhoso. A mesma palavra é usada em Dt
O Alojamento
Mas Jesus disse-lhes: "Por causa da dureza do vosso coração que ele escreveu esse mandamento." ... Na casa, os discípulos começaram a interrogá-lo sobre isso novamente. E disse-lhes: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra ela; e se ela própria se divorciar de seu marido e casar com outro homem, ela está cometendo adultério ". (10: 5, 10-12)
Embora a Lei decretou que os adúlteros eram para ser executado, Deus foi misericordioso com a aplicação da referida lei. Depois de seu caso extraconjugal com Bate-Seba, "disse Davi a Natã:" Pequei contra o Senhor. " E disse Natã a Davi: "O Senhor também tomou o teu pecado; não morrerás "(2Sm
Voltar na casa em Perea onde estavam hospedados, os discípulos começaram a interrogá-lo sobre isso novamente, em busca de mais esclarecimentos. Em resposta, Jesus resumiu sucintamente a posição divina: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra ela; e se ela própria se divorciar de seu marido e casar com outro homem, ela está cometendo adultério. " No entanto, Deus fez autorização de divórcio em algumas circunstâncias incomuns. Em Deuteronômio
Quando o Senhor teu Deus te para a terra onde você está entrando para a possuir, e afasta muitas nações antes de você, os hititas e os girgaseus, os amorreus e os cananeus e os perizeus, dos heveus e dos jebuseus, sete nações mais e mais forte do que você, e quando o Senhor teu Deus os entregar antes de você e você derrotá-los, então você deve destruí-los totalmente. Você não fará nenhuma aliança com eles e não mostram nenhum favor a eles. Além disso, você não se casar com eles; você não pode dar vossas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos.
Mas isso é exatamente o que as pessoas fizeram depois do exílio (Esdras
Secanias, filho de Jeiel, um dos filhos de Elam, disse a Esdras: "Temos sido infiel ao nosso Deus, e casamos com mulheres estrangeiras dentre os povos da terra; Ainda há esperança para Israel, apesar de esta. Agora, vamos fazer um pacto com o nosso Deus, de que despediremos todas as mulheres e os seus filhos, de acordo com o conselho do meu Senhor e dos que tremem ao mandamento do nosso Deus; e deixá-lo ser feito de acordo com a lei "(10: 2-3).
O resultado foi massa divórcio (vv. 5-44). Enquanto Deus odeia o divórcio, Ele odeia a idolatria ainda mais; o divórcio era um mal menor do que ter recaída em Israel a falsa religião idólatra que havia levado ao exílio babilônico.
Israel cometeu adultério espiritual em seu relacionamento com Deus. No entanto, Ele foi fiel à sua aliança com Davi e não o divórcio Judá (Is
O Novo Testamento também afirma que o adultério é motivo para o divórcio. Embora Marcos não menciona a chamada cláusula de exceção, Mateus faz (19: 9; conforme 05:32). Adultério não tem de acabar com um casamento (conforme a história de Oséias e sua esposa adúltera, Gomer, no livro de Oséias). Mas o Deus de poupar a vida de um adúltero impenitente não pretende penalizar cônjuge inocente dessa pessoa. O Novo Testamento também revela que, se o descrente se divorcia do crente, o último é livre para se casar de novo (1Co
Como eles perceberam a gravidade da relação de casamento ", disse aos discípulos que [Jesus]: 'Se a relação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar" (Mt
37. Por que Jesus abençoou as crianças pequenas (13
E eles estavam trazendo as crianças a ele para que ele as tocasse; mas os discípulos repreenderam. Mas quando Jesus viu isso, ficou indignado e disse-lhes: "Deixa as crianças vir a mim; não os impeçais; para o Reino de Deus pertence aos que como estes. Em verdade vos digo que, quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará em tudo isto. "E, tomando-os nos seus braços e começou a abençoá-los, colocando as mãos sobre elas. (10: 13-16)
Este incidente é registrado em todos os três Evangelhos sinópticos (conforme 13
A resposta de Jesus, que fazem parte do reino de Deus, ia contra a visão predominante da apóstata judaísmo de sua época. De acordo com o sistema de retidão de obras dos fariseus, essas crianças eram incapazes de compreender e guardar a lei, ou de realizar qualquer boa obra que iria ganhar a salvação. Assim, a idéia de que eles poderiam entrar no reino era absurda.
Ao identificar as crianças como parte de seu reino, apesar de sua incapacidade de fazer qualquer coisa para ganhar a salvação, Jesus fez mais do que simplesmente violar a sabedoria convencional do dia. A salvação de tais crianças é como um poderoso uma ilustração da verdade bíblica de que a salvação é pela graça somente como qualquer realidade. Assim, este incidente está em nítido contraste com o que se segue imediatamente em todos os três Evangelhos sinópticos, ou seja, o encontro do Senhor com um rico e jovem governante (ver capítulo 8 deste volume). Aquele homem parecia ter a trilha interna para o reino. Ele era extremamente rico (Lc
O incidente fundamental pode ser visto em quatro títulos: o procurou para a bênção, a forte censura, o cuidado especial, e a analogia salvação.
Definição da história
E eles estavam trazendo as crianças a ele para que ele as tocasse; (10: 13a)
Pais judeus comumente trouxeram seus filhos para os anciãos da sinagoga local ou rabinos proeminentes de tal modo que eles possam pronunciar a bênção sobre eles. Na mesma linha, o Antigo Testamento registra as bênçãos paternas de seus filhos por Noé (Gênesis
Paidia ( crianças ) é um termo geral para as crianças. Em seu relato deste incidente, porém, Lucas usou uma forma da palavra brephos, que se refere especificamente aos bebês em gestação, recém-nascidos e lactentes jovens (Lc
32) e repreensão subsequente do Senhor de Pedro (8:33), e repreensão da multidão de um cego que chamavam a Jesus (10:48).
A bênção especial
Mas quando Jesus viu isso, ficou indignado e disse-lhes: "Deixa as crianças vir a mim; não os impeçais; para o Reino de Deus pertence aos que como estes. (10:14)
Repreensão excesso de zelo dos discípulos dos pais solicitado um indignado resposta de Jesus. O verbo traduzido indignado também é uma palavra forte, que significa "com raiva", "irado", ou "indignados." Ele descreve a reação dos escribas e fariseus para com os filhos no templo que estavam saudando Jesus como o Messias (Mt
Nada foi dito sobre a condição espiritual dos pais, ou se eram crentes ou descrentes. Fé das crianças também não foi um problema, Essas crianças não são por descrentes escolha consciente ou crentes; eles não podem receber a salvação divina verdade, nem rejeitá-la.
. A resposta do Senhor aos seus discípulos foi enfático "Deixa as crianças vir a mim", Ele ordenou; ". não as impeçais" O tempo presente do verbo traduzido dificultar indica que os discípulos deveriam continuar a permitir que os pais e os seus que as crianças tenham acesso a Cristo. Era essencial que as crianças devem ser autorizados a ir a Ele, porque, como Ele disse aos discípulos, "o reino de Deus (a esfera da salvação) pertence a como estes. " A declaração do Senhor é inqualificável; não há reservas, condições ou restrições ligadas a ele. Ele não aplicá-la só aos filhos dos fiéis judeus, circuncidados (ou batizados) crianças, filhos eleitos, ou apenas para aquelas crianças presentes naquela ocasião particular. Uso de Lucas da palavra grega toioutōn ("como estas") em vez de toutois ("estes") indica que Jesus estava se referindo a todos aqueles que são incapazes de acreditar Salvadora porque eles não atingiram o ponto de responsabilidade pessoal (Lc
Que todas as crianças, sem exceção, crescer e se tornar adultos pecaminosas oferece mais uma prova de que eles são pecadores. Em 1Rs
Não é verdade, porém, que essas crianças têm a vida eterna e depois perdê-lo uma vez que atingem a condição de prestação de contas, uma vez que a vida eterna, por definição, não pode ser inferior a eterna (João
Se um bebê morto foram enviados para o inferno em nenhuma outra conta do que a do pecado original, haveria uma boa razão para a Mente Divina para o julgamento, porque o pecado é uma realidade. Mas a mente da criança seria um branco perfeita quanto à razão do seu sofrimento. Sob tais circunstâncias, seria conhece o sofrimento, mas não teria nenhuma compreensão da razão de sua sofrimento. Ele não poderia dizer-se por que era tão terrivelmente ferido e, consequentemente, todo o sentido e significado de seus sofrimentos, sendo a ele um enigma consciente, a própria essência da pena estaria ausente e justiça estaria decepcionado, traído de sua validação . ( A Teologia da Salvação infantil [Richmond, Va .: Comissão Presbiteriana de Publicações, 1907], 42)
No meio de seu sofrimento, Jó lamentou:
Por que eu não morrer no nascimento,
Saiam do útero e expirar?
Por que me receberam os joelhos,
E por que os seios, que eu deveria sugar?
Por agora eu teria deitado e quieto;
Eu teria dormido então, eu teria ficado em repouso,
Com reis e com conselheiros da terra,
Quem reconstruído ruínas para si;
Ou com os príncipes que tinham ouro,
Quem foram enchendo suas casas de prata.
Ou como um aborto que é descartado, eu não seria,
Como as crianças que nunca viram a luz.
Há os maus cessam de fúria,
E há os cansados em repouso. (Jó
Tão intensa era o seu sofrimento que Jó desejava que ele tinha sido um aborto ou uma criança natimorta e entrou directamente para descanso celestial.
Como eu disse em um volume anterior desta série comentário,
Talvez o exemplo mais útil no Antigo Testamento da salvação de crianças que morrem é encontrado em II Samuel 12. Depois pecados horríveis de Davi de cometer adultério com Bate-Seba e, em seguida, matar o marido em uma tentativa fracassada para encobri-lo, ele foi repreendido por o profeta Natã. Depois de Davi confessou o seu pecado (v. 13), Nathan garantiu-lhe o perdão de Deus, mas informou que uma das consequências do seu pecado foi que seu filho com Bate-Seba morreria (14 v.). Durante sete dias, o rei distraído jejuou e orou para a vida de seu filho. Quando ele percebeu que a criança estava morta, Davi "surgiu a partir do chão, lavou-se, ungiu-se, e trocou de roupa; e ele entrou na casa do Senhor, e adoraram. Em seguida, ele foi para a sua casa, e quando ele pediu, puseram comida diante dele e ele comeu "(v. 20). Seus servos atônitos ", disse-lhe: 'O que é essa coisa que você tem feito? Enquanto a criança estava viva, você jejuou e chorou; mas quando a criança morreu, você se levantou e comeu comida '"(v. 21). Davi explicou que enquanto a criança ainda estava vivo, havia esperança de que Deus iria ceder e poupar sua vida (v. 22). Mas depois que a criança morreu, não havia outro ponto em jejum (v. 23).
Em seguida, Davi disse confiante no final do versículo 23, "Eu irei com ele, mas ele não vai voltar para mim." Ele sabia que, depois de sua própria morte, ele estaria na presença de Deus (conforme Sl
Em contraste, quando o seu filho adulto rebelde Absalão morreu , Davi estava inconsolável (2 Sam. 18: 33-19: 4). Ele sabia que depois que ele morreu, ele iria se reencontrar com seu filho por Bate-Seba. Mas Davi sabia que não havia tanta esperança de um reencontro após a morte com Absalão, o assassino (13
A salvação de crianças que morrem tem sido o ensino da Igreja durante séculos. O grande reformador João Calvino escreveu:
Essas crianças pequenas ainda não tem nenhum entendimento para desejar a sua bênção; mas quando eles são apresentados a ele, ele suavemente e gentilmente os recebe, e dedica-os ao Pai por um ato solene de bênção ... Para excluir da graça da redenção aqueles que estão de que a idade seria muito cruel ... é presunção e sacrilégio para dirigir longe do rebanho de Cristo aqueles a quem ele nutre no seu seio, e fechou a porta, e excluir como estranhos aqueles a quem ele não quer ser proibido de chegar a ele. ( Comentário sobre a Harmonia de Mateus, Marcos e Lucas [Edinburgh: Calvin Translation Society, 1845), 2: 389, 390-91)
O eminente teólogo do século XIX, Charles Hodge escreveu: "De tais [crianças] Ele nos diz que é o reino dos céus, como se o céu era, em grande medida, composto das almas de crianças resgatadas" ( Teologia Sistemática [repr., Grande Rapids: Eerdmans, 1979], 1:27). BB Warfield, o teólogo de Princeton do século XIX respeitado, também argumentou que a Escritura ensina a salvação das crianças:
Seu destino é determinada independentemente de sua escolha, por um decreto incondicional de Deus, suspenso para a sua execução em nenhum ato de sua própria; e sua salvação é operada por uma aplicação incondicional da graça de Cristo para suas almas, por meio da operação imediata e irresistível do Espírito Santo antes e independentemente de qualquer ação de suas próprias vontades próprias ... E se a morte na infância independe na providência de Deus, é seguramente Deus em Sua providência que seleciona essa vasta multidão a ser feita participantes de Sua salvação incondicional ... Este é apenas para dizer que eles são incondicionalmente predestinados para a salvação, desde a fundação do mundo. Se apenas uma única criança morrendo na infância ser salvo, todo o princípio Arminiano é atravessado. Se todas as crianças que morrem como são salvos, não só a maioria dos salvos, mas, sem dúvida, a maior parte da raça humana, até então, entraram em vida por uma via não-arminiano. (Citado em Loraine Boettner, A Doutrina Reformada da Predestinação [Phillipsburg, NJ: presbiterianos e reformados, 1980], 143-44; para uma nova discussão sobre a salvação das crianças, ver John Macarthur, seguro nos braços de Deus [Nashville: Tomé Nelson, 2003].)
A Analogia Salvação
Em verdade vos digo que, quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará em tudo isto. "(10:15)
A salvação de crianças pequenas é uma analogia apt que demonstra que a salvação é inteiramente pela graça. É um golpe mortal para qualquer forma de legalismo, uma vez que tais crianças, obviamente, não pode fazer nada para merecer a salvação. Declaração solene do Senhor, "Em verdade eu vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará nele em tudo", era uma repreensão severa da retidão de obras legalista sistema dos fariseus e dos seus seguidores e, por extensão, de todos os que confiam em suas boas obras para salvá-los.
Desenhando a passagem ao fim, versículo 16 notas que Jesus levou os filhos nos braços e começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre eles. Em um gesto maravilhoso, gravado apenas por Marcos, o Senhor enfatizou o lugar especial estas crianças têm no reino. O verbo traduzido levou -los em seus braços é um verbo composto que significa "para envolver nos braços", assim como se faria com um bebê.Ele abraçou-os e começou a abençoá-los um por um. O sentido do verbo traduzido bênção é que Jesus abençoou com fervor, orando por cada um deles com as mãos sobre eles, uma postura bênção muito familiar. A aceitação do Senhor retrata a realidade de que a salvação é somente pela graça. A salvação de uma criança que morre sem ter realizado qualquer trabalho meritório é a maior ilustração de que a verdade bíblica fundamental. Após a morte de uma criança ou um com a mente de uma criança, Deus se aplica o sacrifício do Salvador para eles e eles são declarados e feitos justos no mesmo momento.
A maior bênção que os pais podem conferir a seus filhos é evangelizar-los com amor. Essa é a sua maior prioridade como mordomos da vida de seus filhos, uma vez que eles são velhos o suficiente para entender e crer no evangelho. A salvação de seus filhos é uma obra soberana de Deus, mas os pais são os agentes através do qual esse trabalho divino é realizado. Eles são os missionários primárias na vida dos seus filhos.
38. A Tragédia de um homem alto suficiente (Marcos
Como Ele estava assentado em uma viagem, um homem correu para Ele e ajoelhou-se diante dele, e lhe perguntou: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" E Jesus disse-lhe: "Por que me chamais bom? Ninguém é bom senão Deus. Sabes os mandamentos: 'Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, não defraudar, honrar pai e mãe. "E ele disse-lhe:" Mestre, tenho cumprido tudo . estas coisas desde a minha juventude "Olhando para ele, Jesus sentiu um amor por ele e disse-lhe:" Uma coisa te falta: vai, vende tudo o que possui e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me ". Mas com essas palavras que ele estava triste, e ele foi embora de luto, pois ele foi um dos que possuía muitos bens. E Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: "Quão difícil será para aqueles que são ricos entrar no Reino de Deus!" Os discípulos ficaram admirados com as suas palavras. Mas Jesus respondeu novamente e disse-lhes: "Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus. "Eles ficaram ainda mais surpresos e disseram-lhe:" Então, quem pode ser salvo? "Olhando para eles, Jesus disse: "Com as pessoas que é impossível, mas não para Deus; para todas as coisas são possíveis para Deus. "Pedro começou a dizer-lhe:" Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. "Jesus disse:" Em verdade eu vos digo, não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por minha causa e por causa do evangelho, mas que ele receberá cem vezes mais agora, na era presente, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e campos, juntamente com perseguições; e, no mundo futuro, a vida eterna. Mas muitos que são primeiros serão últimos, e os últimos, em primeiro lugar "(10: 17-31).
A Bíblia ensina que os pecadores não buscam a Deus por conta própria (Sl. 14: 2-3). O Senhor Jesus Cristo afirmou que a realidade, quando declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer ... Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, a menos que tenha sido concedida —lo do Pai "(Jo
Ainda assim, a Bíblia ordena pecadores para buscar a Deus, não perseguir o cumprimento de seus próprios desejos egoístas. Isaías declarou: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-o enquanto está perto "(Is
Várias coisas sobre este rico, homem influente que tinha conseguido muito de acordo com o sistema religioso de sua época teria chocado os circunstantes. Primeiro, ele correu para Jesus. Os homens do Oriente Médio do estado não foi executada. Corrida exigiu recolhendo as longas vestes usadas por homens e mulheres, expondo assim as pernas, e foi considerado indigno e até mesmo vergonhoso. Ele também se ajoelhou diante de Cristo, assumindo uma postura humilde, de adoração na presença daquele a quem o establishment religioso odiado como um falso profeta e tentou matar. Além disso, ele se dirigiu a Jesus respeitosamente como bom professor.
Como observado anteriormente neste capítulo, este rico, jovem príncipe parecia ser uma perspectiva infalível. Ele reconheceu a sua necessidade, em contraste com o fariseu descrito em Lucas
Além disso, ele procurou urgentemente a vida eterna que ele sabia que não possuía. Desconsiderando-se a sua reputação e sua dignidade, ele humildemente veio a Jesus publicamente, ao contrário Nicodemus (Jo
Finalmente, ele fez a pergunta certa: "O que devo fazer para herdar a vida eterna?" De acordo com o sistema legalista de justiça própria que ele fazia parte, ele estava olhando para o conhecimento do último bom trabalho que finalmente iria permitir que ele obter a vida eterna. Apesar de todas as suas realizações religiosas, havia um medo persistente em sua mente que a salvação ainda estava faltando.Houve uma culpa insatisfeito; um desejo não realizado; . dúvida dolorosa sobre a sua relação com Deus a vida eterna se refere a uma qualidade de vida, não uma quantidade; não apenas a viver para sempre, mas em vez de possuir a própria vida de Deus, que Ele graciosamente concede aos crentes.
Este problema fundamental do homem estava em sua incompreensão e abuso da palavra bom, que ele usado livremente em relação a Cristo. Ele quis dizer nada mais por ele do que para elogiá-lo como um bom professor, em outras palavras, um enviado de Deus (conforme Jo
Desafio do Salvador
E Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Sabes os mandamentos: 'Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, não defraudar, honrar pai e mãe. "(10: 18-19)
A resposta do Senhor, "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus ", não era, é claro, uma negação de sua divindade. Isso teria contradito Suas afirmações explícitas em outros lugares (por exemplo, João
Antes de sua conversão, o apóstolo Paulo foi muito parecido com este pecador religioso. Ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "(Fp. 3: 5-6). Como ele escreveu em 13
Que diremos, pois? É a lei pecado? De maneira nenhuma! Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de todo tipo "Não cobiçarás."; para além do pecado Lei está morto. Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou. Então, a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom. Por isso que o que é bom tornar-se uma causa de morte para mim? De maneira nenhuma! Pelo contrário, foi o pecado, a fim de que ele pode ser mostrado para ser pecado por efetuar a minha morte por aquilo que é bom, para que através do pecado mandamento se tornaria totalmente pecaminosa. (Rom. 7: 7-13)
A bondade da natureza de Deus é revelada na lei, e quando Paulo medida se contra a lei, ele percebeu que não era de todo justo, mas um pecador miserável. Ele comparou o seu melhor moralidade e religiosidade para "esterco" (Filipenses
O Senhor, então, desafiou este homem, como Paulo faria mais tarde, julgar-se pela lei e perceber que ele não era bom. Jesus lembrou-lhe que ele sabia que os mandamentos e foi responsável para mantê-los (Mt
Delusion do Seeker
E ele disse-lhe: "Mestre, eu guardava todas estas coisas desde a minha mocidade." (10:20)
Longe de ser condenado por sua incapacidade de atingir a perfeição da lei, esse jovem governante, como seus colegas religiosos, estava convencido de que a sua observância da lei vindicado sua justiça. Sua alegação de ter guardava todas estas coisas de sua juventude até a esse momento revelou seu fracasso total para realmente entender o seu pecado. Seu auto-justiça ele tinha cegado a revelação da lei do seu pecado (conforme Jr
Jesus pregou o direito a ele, mas não é o evangelho. Os pecadores não estão prontos para as boas novas do evangelho até que aceitem a má notícia de que a lei condena os pecadores como culpados. Como um líder religioso muito respeitado, reverenciado e honrado, ele viu sua prosperidade e sua posição exaltada na sinagoga como prova de que ele era bom e Deus estava contente com ele. Ele não estava disposto a reconhecer que ele era um pecador, afirmar que suas boas obras não poderia salvá-lo, e lançou-se sobre a graça e misericórdia de Deus, e apresentar ao senhorio de Cristo. Tragicamente, na encruzilhada de seu destino eterno, face-a-face com o Salvador, ele tomou o caminho largo que leva à destruição e rejeitou o caminho estreito que só conduz à vida eterna.
A Educação
E Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: "Quão difícil será para aqueles que são ricos entrar no Reino de Deus!" Os discípulos ficaram admirados com as suas palavras.Mas Jesus respondeu novamente e disse-lhes: "Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus. "Eles ficaram ainda mais surpresos e disseram-lhe:" Então, quem pode ser salvo? "Olhando para eles, Jesus disse: "Com as pessoas que é impossível, mas não para Deus; para todas as coisas são possíveis para Deus. "Pedro começou a dizer-lhe:" Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. "Jesus disse:" Em verdade eu vos digo, não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por minha causa e por causa do evangelho, mas que ele receberá cem vezes mais agora, na era presente, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e campos, juntamente com perseguições; e, no mundo futuro, a vida eterna. Mas muitos que são primeiros serão últimos, e os últimos, em primeiro lugar "(10: 23-31).
A lição Jesus chamou de a trágica história do jovem rico elabora em sua declaração em Mc
O Poverty da Riches
E Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: "Quão difícil será para aqueles que são ricos entrar no Reino de Deus!" Os discípulos ficaram admirados com as suas palavras.Mas Jesus respondeu novamente e disse-lhes: "Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus. "Eles ficaram ainda mais surpresos e disseram-lhe:" Então, quem pode ser salvo? "Olhando para eles, Jesus disse: "Com as pessoas que é impossível, mas não para Deus; para todas as coisas são possíveis para Deus "(10: 23-27).
Depois de assistir, infelizmente, como o jovem rico se afastou Jesus, olhando em redor, disse aos seus atônitos discípulos: "Quão difícil será para aqueles que são ricos entrar no Reino de Deus!" Eles tinham sido surpreendidos quando a perspectiva aparentemente esperançoso rejeitado termos de Jesus e de repente se virou e saiu. Os discípulos ficaram ainda mais espantados com as suas palavrasacerca da dificuldade dos ricos encontrar em entrar no reino. Em sua cultura, como observado anteriormente, assumiu-se que a riqueza eo poder eram sinais de bênção de Deus.
Pelo contrário, a entrar no reino é difícil para os ricos para, pelo menos, três razões. Em primeiro lugar, a sua riqueza lhes dá uma falsa sensação de segurança. Paulo ordenou a Timóteo: "Instruir aqueles que são ricos deste mundo que não sejam altivos, nem para corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar" (1Tm
Em segundo lugar, eles também são consumidos com as coisas do mundo, e onde o seu tesouro, seu coração esteja também (Mt
Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. (I João
Aqueles que agarrar riqueza são como o tolo rico da parábola do Senhor:
E Ele lhes disse uma parábola, dizendo: "A terra de um homem rico foi muito produtivo. E ele começou a raciocinar para si mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho lugar para guardar minhas colheitas? 'Então ele disse: 'Isto é o que vou fazer: vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens. E direi à minha alma: "Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz. "" Mas Deus lhe disse: 'Insensato! Esta mesma noite a sua alma é exigido de você; e agora quem será o proprietário o que você preparou? '. Então, é o homem que armazena um tesouro para si mesmo, e não é rico para com Deus "(Lucas
Finalmente, os ricos tendem a ser egoístas, buscando auto-realização e auto-gratificação, como o homem rico na história do Senhor, que ignorou o mendigo necessitados ao seu portão (Lucas
Essas razões psicológicas, no entanto, não são ponto aqui o Senhor, uma vez que o rico homem de quem ele falava era uma pessoa aparentemente religiosa. De acordo com a teologia simplista (e errada) de judaísmo do primeiro século, a riqueza era um sinal da bênção de Deus. Por outro lado, eles viram os pobres como amaldiçoado por Deus. Além disso, aqueles que eram ricos tinham os meios para pagar por mais sacrifícios do que os pobres. Eles também poderiam dar ao luxo de dar mais esmolas e comprar mais ofertas do que as outras pessoas, e os judeus acreditavam que a esmola era chave para entrar no reino. O livro apócrifo de Tobias disse: "É melhor dar esmolas do que juntar ouro: uma esmola livrará da morte, e deve limpar todos os pecados. Aqueles que exercem esmolas e justiça deve ser preenchido com a vida "(Tobias 12: 8-9; conforme Eclesiástico 03:30). Assim, no sistema religioso judaico, ele deve ser fácil para o rico entrar no reino de Deus, não impossível.
Não surpreendentemente, os discípulos estavam chocados e espantado com Jesus palavras, que pareciam contra-intuitivo para eles. Sua reação indica que eles ainda não tinham completamente quebrado livre do sistema legalista em que tinham sido levantadas. Mas Jesus respondeu novamente e disse-lhes: "Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus!" Longe de enfraquecimento Sua declaração, o Senhor repetiu e ampliou-o para incluir todos, não apenas os ricos. Ele então deu uma ilustração de como é difícil entrar no reino de Deus:
Na realidade, é impossível para os ricos para comprar o seu caminho para o reino, como a declaração proverbial: "É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus" indica . Os persas expressa impossibilidade com um familiar provérbio afirmando que seria mais fácil para um elefante para passar pelo buraco de uma agulha. Os judeus pegou o provérbio, substituindo um camelo por um elefante, uma vez que os camelos foram os maiores animais na Palestina.
Alguns, dispostos a enfrentar a dura realidade que o ditado diz, tentou amolecê-lo. Notando a semelhança entre as palavras gregas kamelos (camelo) e Kamilos (uma grande corda ou cabo), alguns sugerem que um copista errou, substituindo o antigo para o último. É improvável, contudo, que todos os três sinóticos teria sido alteradas da mesma forma. Nem um escriba fazer a declaração mais difícil, em vez de mais fácil. Ele pode alterar a redação do "camelo" para "cabo", mas não de "cordão" para "camelo". Mas mesmo uma corda pode não mais passar pelo buraco de uma agulha do que um camelo podia.Outros imaginam que a referência é a um pequeno portão [in] muralha de Jerusalém que os camelos só poderia entrar com grande dificuldade. Mas não há nenhuma evidência de que tal portão já existiu.Nem qualquer pessoa com bom senso tentaram forçar um camelo através de um pequeno portão tal, mesmo se tivesse existido; eles simplesmente trouxe o seu camelo para a cidade através de uma porta maior. O ponto óbvio de que a expressão pitoresca de hipérbole não é que a salvação é difícil, mas sim que é humanamente impossível para todos, por qualquer meio, incluindo os ricos (conforme Mc
Ainda mais espantado, os discípulos disseram-lhe: "Então, quem pode ser salvo?" Olhando para eles, Jesus lhes disse claramente: "Com as pessoas que é impossível, mas não para Deus; para todas as coisas são possíveis para Deus " (conforme a frase similar usado em Lc
Quando os pecadores, por obra do Espírito, chegar ao ponto onde eles desejam se arrepender e ser salvo, tendo reconhecido a sua culpa, eles só podem clamar a Deus e pedir que Ele graciosamente para perdoar seus pecados e salvá-los do julgamento por meio de Jesus Cristo . Seu único fundamento, como o publicano arrependido, é "Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc
O Riches da Pobreza
Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos." Jesus disse: "Em verdade eu vos digo, não há ninguém que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, filhos ou fazendas, por minha causa e por causa do evangelho, mas que ele receberá cem vezes mais agora, na era presente, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e campos, juntamente com perseguições; e, no mundo futuro, a vida eterna. Mas muitos que são primeiros serão últimos, e os últimos, em primeiro lugar "(10: 28-31).
Como Pedro apontou, ao contrário do jovem rico e muitos outros pretensos seguidores (conforme Jo
Que cuidados mútuos marcou a verdadeira igreja de Jesus Cristo desde o seu início no dia de Pentecostes. Quando a igreja nasceu, consistia em parte de peregrinos que vieram de assentamentos judeus fora de Israel. Depois de sua conversão, os novos crentes não queria ir para casa porque não havia igrejas, exceto para o de Jerusalém. Eles ficaram, alguns deles de forma permanente, nas casas dos crentes que já estavam lá. Aqueles crentes alimentá-los, os abrigou, e amou e cuidou deles. Anos mais tarde, o apóstolo Paulo iria viajar por toda a região do Mediterrâneo, coletando uma oferta para levar para a igreja de Jerusalém para que ele pudesse continuar a cuidar dos crentes necessitados lá (2 Cor. 8-9).
Mas não é só na vida presente que aqueles que deixaram tudo para trás para seguir a Cristo será recompensado; no século futuro, eles serão abençoados com a vida eterna no céu. Em resposta à pergunta de Pedro em relação a ele e seus companheiros apóstolos, Jesus respondeu: "Em verdade eu vos digo, que vós, que me seguistes, que na regeneração [o reino milenar], quando o Filho do Homem se sentar no seu trono glorioso, você também deve sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel "(Mt
Declaração de conclusão do Senhor, "Mas muitos que são primeiros serão últimos, e os últimos, em primeiro lugar," significa simplesmente que tudo vai acabar possuidores iguais de tesouros do céu (conforme Mt
Eles estavam na estrada, subindo para Jerusalém, e Jesus estava andando na frente deles; e eles ficaram espantados, e aqueles que seguiram estavam com medo. E mais uma vez ele tomou os doze e começou a dizer-lhes o que ia acontecer com ele, dizendo: "Eis que subimos a Jerusalém, eo Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas; e eles o condenarão à morte e entregá-lo aos gentios. Eles vão zombar Ele e cuspir nele, e açoitá-lo e matá-lo, e três dias depois ele ressuscitará "(10: 32-34).
Uma das reivindicações críticos e céticos falsos fazer em uma tentativa de desacreditar o Senhor Jesus Cristo é que Sua morte foi uma gravidez não planejada, o infortúnio inesperado. Alguns sustentam que Jesus, embora suas intenções eram boas, mal calculado mal a vontade do povo de tolerar seu ensino e foi longe demais. Outros o vêem como um nacionalista equivocada, cujas tentativas de iniciar uma revolução contra Roma terminou em desastre. Para outros, ele era apenas mais um fanático religioso que, arrastados pela Sua própria popularidade, entretido delírios de grandeza. Em qualquer caso, eles cobram a forma como as coisas aconteceram, certamente, não era a maneira que pretendia.
Nada poderia estar mais longe da verdade. Oposto de ser pego de surpresa, Jesus sabia desde o início que iria acontecer com ele. Cada aspecto da Sua morte foi profetizado sete séculos antes de seu nascimento:
Eis o meu servo prosperará, Ele será alto e elevado e muito elevado. Assim como muitos ficaram espantados de ti, povo meu, para que sua aparência era desfigurado, mais do que qualquer homem e sua figura mais do que os filhos dos homens. Assim, Ele vai polvilhe muitas nações, os reis fecharão as suas bocas por causa dele; para o que não lhes tinha sido dito que eles vão ver, e que eles não tinham ouvido falar que eles vão entender. Quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Para Ele cresceu diante dele como um renovo, e como raiz de uma terra seca; Ele não tem forma imponente ou majestade que devemos olhar para Ele, nem aparência de que devemos ser atraída por ele. Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados;ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes pela transgressão do meu povo, a quem o curso era devido? Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte, porque Ele nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Mas o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, eo bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Como resultado da angústia de sua alma, ele vai vê-lo, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o Justo, meu Servo, justificará a muitos, como Ele irá suportar as suas iniqüidades. Por isso, vou colocar-Lhe uma parte com os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes; porque Ele derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas Ele mesmo carregou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu. (13
Antes de Jesus nascer um anjo disse a Seu pai, José, que Maria "dará à luz um filho; e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados "(Mt
E Jesus disse-lhes: "Enquanto o noivo está com eles, os atendentes do noivo não podem jejuar, podem? Enquanto têm consigo o esposo com eles, não podem jejuar. . Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e então jejuarão naquele dia "(Marcos
Mas eu tenho um batismo de sofrer, e como me angustio até que seja cumprida! (Lc
E disse-lhes: "Ide dizer a essa raposa [Herodes Antipas]: Eis que eu expulso os demônios e fazendo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia eu alcançar meu objetivo." No entanto, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte; por isso não pode ser que um profeta pereça fora de Jerusalém. "(13
Mas primeiro ele deve sofrer muito e ser rejeitado por esta geração. (Lc
Em três ocasiões nos Evangelhos Sinópticos, Jesus forneceu detalhes específicos de sua morte aos Seus discípulos (Mc
A razão pela qual Jesus foi capaz de fazer previsões específicas e precisas a respeito da Sua morte é dupla: primeiro, porque sabia perfeitamente o Antigo Testamento, e segundo, porque Ele possuía conhecimento divino perfeito. O ensinamento de Jesus, nesta ocasião, pode, portanto, ser analisada sob dois títulos: escritura profética, e onisciência pessoal.
Escrituras proféticas
Eles estavam na estrada, subindo para Jerusalém, e Jesus estava andando na frente deles; e eles ficaram espantados, e aqueles que seguiram estavam com medo. E mais uma vez ele tomou os doze e começou a dizer-lhes o que ia acontecer com ele. (10:32)
Esta lição ocorreu enquanto Jesus, acompanhado por uma grande multidão (conforme Mt
Para ajudar a prepará-los para o que estava por vir, Jesus tomou os doze e começou a dizer-lhes mais uma vez o que ia acontecer com ele. Como isso aconteceu, eles tiveram um tempo bastante difícil lidar com a sua traição, prisão, ensaios, crucificação, e morte. Se não tivessem sido avisados, o nível de dúvida e medo que eles teriam experimentado teria sido muito maior. Mas quando esses eventos aconteceram, o conhecimento de que as coisas foram se desenrolando exatamente como Jesus havia predito assegurou-lhes que Deus estava no controle completo.
Os Doze estavam familiarizados com o Antigo Testamento, porque foi lido e ensinado nas sinagogas toda a vida. Mas, sob a influência do ensino bizarro, místico proposto pelos fariseus e escribas, faltava-lhes uma verdadeira compreensão da revelação. Ao longo de seu ministério Jesus havia desafiado a má interpretação rabínica do Antigo Testamento (por exemplo, Mat. 5: 21-48; 15: 2-6; Marcos
Por exemplo, o sistema de sacrifício, que foi iniciada (Gn
Ambos os dons e sacrifícios são oferecidos que não pode fazer o adorador perfeito em consciência. (He 9:9)
Por isso que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. Cada sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo vez após vez os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas Ele, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados de todos os tempos, sentou-se à direita de Deus. (Heb. 10: 10-12)
Jesus certamente também têm apontado que o Salmo 22 graficamente descreveu os detalhes de sua morte na cruz, mesmo que a crucificação era desconhecido em Israel no momento em que salmo foi escrito.O salmo começa com as palavras nosso Senhor falou sobre a cruz, (v. 1; conforme Mt
Mas eu sou um verme e não um homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me vêem zombam de mim; eles se separam com o lábio, eles abanam a cabeça, dizendo: "Comprometa-se com o Senhor; Que ele o livre; deixá-Lo resgatá-lo, porque tem prazer nele "(conforme Lucas
O versículo 16 diz que os Seus algozes ", traspassaram-me as mãos e os meus pés" —uma referência óbvia à crucificação.
Os versículos
Derramei-me como água, e todos os meus ossos estão fora do comum; o meu coração é como cera; derreteu-se dentro de mim. A minha força secou-se como um caco de barro, e os meus cleaves língua se me da boca; e Você me deitas no pó da morte. Pois cães me rodeiam; um bando de malfeitores me cercou; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos. Eles olham, olham-me.
Essa previsão notavelmente precisas ainda registra o detalhe de que seus carrascos iria dividir vestes de Jesus: "Eles dividem as minhas roupas entre si, e sobre a minha túnica lançaram sortes" (v 18; conforme Lc
Certamente Ele falou que a maior profecia de seu nascimento, vida, morte, ressurreição e glória: Isaías 53. O Antigo Testamento também previu inúmeros outros detalhes da vida e ministério de Jesus, incluindo
Sua entrada triunfal (Zc
Fúria de seus inimigos contra Ele (Sl
Sua deserção por seus amigos (Zc
Sua traição por trinta moedas de prata (Zc
Seu ser levantado (uma referência a sua morte por crucificação [Num. 21: 8-9; Jo
Que nenhum de seus ossos seria quebrado (Ex
Que a sua equipa seria traspassado (Zc
Isso apesar de seu túmulo seria designado para estar com os homens maus (como era comum com criminosos crucificados), Ele, na verdade, ser enterrado no túmulo de um homem rico (Is
Que Ele subiria vitorioso sobre a morte (. Sl
Que Ele ascender ao lugar de honra na mão direita do Pai (Sl
Jesus "estava determinado a ir a Jerusalém" (Lc
Onisciência Pessoal
dizendo: "Eis que subimos a Jerusalém, eo Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas; e eles o condenarão à morte e entregá-lo aos gentios. Eles vão zombar Ele e cuspir nele, e açoitá-lo e matá-lo, e três dias depois ele ressuscitará "(10: 33-34).
Além do ensino do Antigo Testamento observado acima, Jesus tinha conhecimento dos acontecimentos que envolveram sua morte que único que sabia o futuro poderia possuir. Essa é mais uma demonstração da sua onisciência divina (conforme Seu conhecimento dos corações das pessoas [João
Essa previsão da sua morte fornece perspectiva adicional sobre a magnitude e intensidade do sofrimento de nosso Senhor. O Doze sabia, é claro, que eles estavam subindo para Jerusalém para celebrar a Páscoa. O que eles não entenderam ainda totalmente foi a de que Jesus seria o Cordeiro da Páscoa, o sacrifício final e aceitável que por si só, satisfazer a Deus e levar ao fim o sistema de sacrifício simbólico. Um dos motivos que Jesus precisava explicar essas verdades para eles com antecedência é que o conceito de um Messias morrendo era completamente estranho ao que tinha sido ensinado por toda a vida (conforme Lucas
O messiânico título Filho do Homem (13
Em primeiro lugar, o Filho do Homem sofreu deslealdade. Ele foi traído e entregue aos líderes religiosos judeus por um dos doze homens que estavam mais próximos a ele. Enquanto o Sl
Em segundo lugar, Jesus sofreu rejeição por parte de Israel (Jo
Em quarto lugar, Jesus sofreu o ridículo. O Filho de Deus sem pecado, em quem "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (Cl
23) intensificou a sua morte.
Em quinto lugar, Jesus sofreu lesões corporais. Ele foi espancado várias vezes enquanto estava sob custódia. Então, pouco antes de sua crucificação, os romanos brutalmente açoitá-lo com um chicote com várias tiras de couro, no final dos quais foram amarrados pedaços de vidro, osso, pedra ou metal. Então grave foi o dano da flagelação que muitos morreram por isso.
Finalmente, os inimigos de Jesus o mataria. Ele seria executado, da forma mais cruel que se possa imaginar horrivelmente-crucificação. Frederic Farrar escreveu,
Porque, na verdade uma morte por crucificação parece incluir toda essa dor e da morte pode ter de cãibra horrível e medonho-tontura, sede, fome, falta de sono, febre traumática, tétano, a publicidade de vergonha, duradouras de tormento, horror de antecipação, a mortificação de descuidados feridas-tudo intensificado até o ponto em que eles podem ser suportado em tudo, mas tudo apenas evitando o ponto que daria para o sofredor o alívio da inconsciência. A posição não natural feito cada movimento doloroso; as veias e tendões dilacerados esmagados pulsava com incessante angústia; as feridas, inflamada pela exposição, gradualmente gangrenado; as artérias, especialmente da cabeça e estômago-incharam e oprimidos com sangue surcharged; e enquanto cada variedade de miséria passou a aumentar gradualmente, adicionou-se a eles o pang intolerável de uma queima e furioso sede; e todas estas complicações físicas causou uma emoção interna e ansiedade que fez a perspectiva da morte em si, da morte, o terrível inimigo desconhecido, em cuja homem abordagem geralmente treme mais arcar com o aspecto de um comunicado delicioso e requintado. ("O Crucifixion AD 30, "em Rossiter Johnson, Charles F. Horne, e João Rudd, eds. Os grandes acontecimentos por historiadores famosos [Project Gutenberg-book, 2008], 3: 47-48)
Tão intenso foi o sofrimento do Senhor que o Novo Testamento freqüentemente refere-se a eles no plural (por exemplo, 2Co
Tiago e João, os dois filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus, dizendo: "Mestre, queremos que você faça por nós tudo o que pedimos de você." E disse-lhes: "O que você quer que eu faça para você ? "Eles disseram-lhe:" Fazei que nos sentemos, um à tua direita e outro à sua esquerda, em sua glória. "Mas Jesus lhes disse:" Você não sabe o que você está pedindo. Você é capaz de beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? "Eles disseram-lhe:" Nós somos capazes. "E Jesus disse-lhes:" O cálice que Eu bebo você deve beber; e vós sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado. Mas para se sentar à minha direita ou à minha esquerda, não me pertence concedê-se;mas é para aqueles para quem ele foi preparado. "Ouvindo isto, os dez começaram a sentir-se indignado com Tiago e João. Chamá-los a Si mesmo, Jesus disse-lhes: "Vocês sabem que aqueles que são reconhecidos como governantes do senhor gentios-lo sobre elas; e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Mas não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos "(10: 35-45).
O orgulho é o pecado seminal que governa corações todos caídos. A Bíblia enfatiza repetidamente que Deus odeia o orgulho e honra humildade. Pv
O olhar orgulhoso do homem será humilhado ea altivez do homem será humilhado, e só o Senhor será exaltado naquele dia. Pois o Senhor dos exércitos tem um dia de ajuste de contas contra todo soberbo e altivo, e contra todo aquele que for levantado, para que ele possa ser humilhado ... o orgulho do homem será humilhado e a altura dos homens será humilhado. (Is. 2: 11-12, Is
Sl
Por causa do perigo de orgulho, a Bíblia ordena que ser evitado. Em Romanos
Cuidado com que você não se esqueça do Senhor, teu Deus por não manter os seus mandamentos e os seus juízos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno; Caso contrário, quando você comeu e estão satisfeitos, e ter construído boas casas e viveu neles, e quando os seus rebanhos e os seus rebanhos se multiplicam, e sua prata e ouro se multiplicam, e tudo o que você tem multiplica, então seu coração vai se tornar orgulhoso e você vai esquecer o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. (Deut. 8: 11-14)
Mas Israel não conseguiu acatar a advertência de Moisés. "Como eles tiveram a sua pastagem, tornaram-se satisfeito, e estar satisfeito, seu coração tornou-se orgulhoso; portanto, eles esqueceram Me "(Os
Ilustrações de orgulho incluem os ímpios em geral (Rm
Pedro também destacou a importância da humildade. Em 1Pe
Então Davi abençoou o Senhor diante dos olhos de toda a congregação; e Davi disse: "Bendito és Tu, ó Senhor, Deus de Israel, nosso pai, para todo o sempre. Teu, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade, na verdade tudo o que está nos céus e na terra; Teu é o reino, ó Senhor, e Você exaltar a si mesmo como cabeça sobre tudo. E riquezas e glória vêm de ti, e tu governar sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e encontra-se em sua mão para fazer um grande e fortalecer todos. Agora, pois, ó nosso Deus, nós te agradecemos e louvamos o teu glorioso nome. Mas quem sou eu e quem é o meu povo que devemos ser capazes de oferecer tão generosamente quanto esta? Porque tudo vem de Ti, e para o seu lado, ter-lhe dado. Porque nós somos peregrinos antes de você, e inquilinos, como nossos pais estiveram todos; nossos dias sobre a terra são como a sombra, e não há esperança. Ó Senhor, nosso Deus, toda esta abundância que temos ofertamos para construir uma casa para o seu santo nome, é da sua mão, e tudo é de vocês "(13
João Batista "estava pregando, e dizendo:" Depois de mim One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de, abaixando-desatar a correia de suas sandálias "(Mc
Paradoxalmente, o supremo exemplo de humildade é o mais digno de ser exaltado, o Senhor Jesus Cristo. Em Mt
Tende em vós mesmos que houve também em Cristo Jesus, que, embora ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, e sendo —se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. (Filipenses
O orgulho é o pecado da humanidade e definir a fonte de todos os outros pecados. Todas as tentações são baseadas em auto-gratificação, que é uma expressão de orgulho e amor-próprio. Os discípulos, apesar de terem sido resgatados e do Espírito Santo estava com eles para que eles amavam Jesus e crêem no seu reino, ainda lutava com orgulho. Eles eram, afinal, os homens comuns de origem humilde. O pensamento de ser elevado a uma posição de honra muito além de qualquer coisa que eles ou qualquer outra pessoa em sua nação tinha conseguido foi muito intoxicante para eles.
Infelizmente, a sua compreensão privilegiada da verdade espiritual (Mt
Este incidente, manifestando orgulho apostólica, é semelhante à anterior em Marcos
Self-Promotion
Tiago e João, os dois filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus, dizendo: "Mestre, queremos que você faça por nós tudo o que pedimos de você." E disse-lhes: "O que você quer que eu faça para você ? "Eles disseram-lhe:" Fazei que nos sentemos, um à tua direita e outro à sua esquerda, em sua glória. "Mas Jesus lhes disse:" Você não sabe o que você está pedindo. Você é capaz de beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? "Eles disseram-lhe:" Nós somos capazes. "E Jesus disse-lhes:" O cálice que Eu bebo você deve beber; e vós sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado. Mas para se sentar à minha direita ou à minha esquerda, não me pertence concedê-se;mas é para aqueles para quem ele foi preparado. "Ouvindo isto, os dez começaram a sentir-se indignado com Tiago e João. Chamá-los a Si mesmo, Jesus disse-lhes: "Vocês sabem que aqueles que são reconhecidos como governantes do senhor gentios-lo sobre elas; e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. (10: 35-42)
Esta seção revela três características de auto-promoção: ele é motivado por ambição egoísta, revelado em excesso de confiança arrogante, e contribui para a competitividade feio.
Auto-promoção é motivado por ambição egoísta
Tiago e João, os dois filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus, dizendo: "Mestre, queremos que você faça por nós tudo o que pedimos de você." E disse-lhes: "O que você quer que eu faça para você ? "Eles disseram-lhe:" Fazei que nos sentemos, um à tua direita e outro à tua esquerda, em sua glória "(10: 35-37).
Como convém a alcunha de "Sons da Thunder" que lhes foram dadas por Jesus (Mc
Quando os dias estavam se aproximando de Sua ascensão, Ele estava determinado a ir a Jerusalém; e enviou mensageiros à sua frente, e eles foram e entraram numa aldeia de samaritanos para fazer arranjos para Ele. Mas eles não o receberam, porque Ele estava viajando em direção a Jerusalém. Quando os discípulos Tiago e João, vendo isto, disseram: "Senhor, que queres que nós ordenar que desça fogo do céu e os consuma?", Mas ele virou-se e repreendeu-os, [e disse: "Você não sabe que tipo de espírito sois; pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. "] E foram para outra aldeia.
Junto com um outro conjunto de irmãos, Pedro e André, Tiago e João compunham o círculo mais íntimo dos Doze, aqueles mais próximos a Jesus. Pedro, Tiago e João só tive o privilégio de estar com Jesus em alguns dos principais eventos de Seu ministério, incluindo a transfiguração (Mt
Eles também acreditavam que tinham uma vantagem pessoal sobre o resto dos apóstolos em sua busca pela honra e glória. De acordo com o relato de Mateus sobre este incidente, Tiago e João foram acompanhadas por sua mãe quando eles se aproximaram de Jesus. Uma comparação de Mateus, Marcos e relatos da crucificação de João revela quatro mulheres que foram especificamente mencionadas: a mãe de Jesus, Maria, Maria, mulher de Cléofas (e mãe de Tiago, filho de Alfeu e seu irmão José; conforme Mt
Então, Tiago e João, com sua mãe, impetuosa veio até Jesus e antes de fazer seu pedido, disse a Ele (Mt
Este pedido chocantemente orgulhoso mostrou que, por todo o tempo que tinha estado com ele, os dois não tinham aprendido a humildade, mesmo depois de observar Jesus, o modelo perfeito do mesmo.Tiago e João também desvalorizou deliberAdãoente os outros apóstolos como sendo abaixo deles e indigno da honra que mereciam. Eles foram manipuladora, consumida por um forte, a ambição de auto-promoção, a expressão do que revelou a condição feio de seus corações (conforme Marcos
Auto-promoção é manifestada em Overconfidence Arrogante
Mas Jesus lhes disse: "Você não sabe o que você está pedindo. Você é capaz de beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? "Eles disseram-lhe:" Nós somos capazes. "E Jesus disse-lhes:" O cálice que Eu bebo você deve beber; e vós sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado. Mas para se sentar à minha direita ou à minha esquerda, não me pertence concedê-se; mas é para aqueles para quem ele foi preparado "(10: 38-40).
Aviso aos irmãos ignorantes da magnitude e loucura do seu pedido, Jesus lhes disse: "Você não sabe o que você está pedindo. Você é capaz de beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? " O copo (conforme Mt
Auto-promoção Faz para Competitividade Feio
Ouvindo isso, o ten começou a se sentir indignado com Tiago e João. Chamá-los a Si mesmo, Jesus disse-lhes: "Vocês sabem que aqueles que são reconhecidos como governantes do senhor gentios-lo sobre elas; e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. (10: 41-42)
Depois que eles fizeram o seu campo, a dez começaram a sentir-se indignado com Tiago e João. O resto dos apóstolos ficaram furiosos, não porque Tiago e manifestação flagrante de João de orgulho ofendido suas sensibilidades espirituais, mas porque os dois se aproximaram de Jesus em primeiro lugar. Competitividade egoísta do Doze sobreviveu até o fim; até mesmo por ocasião solene da Última Ceia ", surgiu também uma disputa entre eles para que um deles foi considerado para ser o grande" (Lc
Aproveitando esta atitude pecaminosa, Jesus chamou os Doze e disse-lhes, "Você sabe que aqueles que são reconhecidos como governantes do senhor gentios-lo sobre elas; e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Os apóstolos foram influenciados pelo estilo de liderança predominante do mundo, que viu os governantes das nações as sua posição exaltada sobre seus súditos. Governantes foram e ainda são ambiciosos, autocrático, auto-promoção, confiante, arrogante, orgulhoso, ditatorial, e dominador.
O mundo tem sido sempre cheio de ambiciosos, confiantes, auto-promotores competitivos, que sabem há limites para a sua ambição. Muitos alcançar as alturas do poder. Impulsionada por corruptos, corações orgulhosos, eles buscam o poder à custa de outros. Ambição, excesso de confiança e competitividade marcam a busca mundana de grandeza por auto-promoção.
Abnegação
Mas não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos "(10: 43-45).
Prosseguindo a sua lição, Jesus comparou o, caminho de auto-promoção mundana para a grandeza com a verdadeira grandeza no reino de Deus. Ele disse aos apóstolos, "Mas não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos ". Paradoxalmente, o caminho para a grandeza no reino encontra-se em humilde abnegação; em ser um servo e um escravo de todos.
O desejo de ser honrado no reino é um desejo nobre. Paulo escreveu: "Portanto, nós também temos como nossa ambição, seja em casa ou ausente, para ser agradável a Ele" (2Co
Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (2Tm 4:7).
Mas o caminho para que a grandeza no reino encontra-se em serviço altruísta. Diakonos ( servo ), literalmente, refere-se a aqueles que esperaram em tabelas (ele seja usado em Jo
O exemplo perfeito de tal serviço humilde é o Senhor Jesus Cristo, o Filho do homem. Ao contrário de líderes do mundo, Ele não veio para ser servido, mas para servir, não apenas para ser Senhor e Mestre, mas também para ser um escravo de sua Pai e fazer a Sua vontade (Jo
Por esta razão, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e que toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Filipenses
Em Sua vicária, morte substitutiva em nome dos pecadores, Ele deu Sua vida para pagar a Deus integralmente o preço do pecado para todas as pessoas que nunca iria ser guardados ao longo da história. A morte de Cristo propiciou a ira de Deus e cumpriu as exigências de sua justiça para os eleitos, os redimidos. O único sacrifício do Filho do Homem pagou o resgate para a muitos que crêem (Rm
51. O ultimo Milagre da Misericórdia (Marcos
Em seguida, eles foram para Jericó. E, quando ele saía de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, um mendigo cego chamado Bartimeu, filho de Timeu, estava sentado à beira da estrada. Quando ele soube que era Jesus, o nazareno, começou a gritar e dizer: "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Muitos foram severamente dizendo-lhe para ficar quieto, mas ele continuou gritando ainda mais ", Filho de Davi, tem misericórdia de mim! "E Jesus parou e disse:" Chamai-o aqui. "Então eles chamaram o cego, dizendo-lhe:" Coragem, levanta-te! Ele está chamando por você. "Tirando sua capa, ele levantou-se e foi ter com Jesus. E respondendo a ele, Jesus disse: "O que você quer que eu faça por você?" E o cego lhe disse: "Raboni, quero recuperar minha vista!" E Jesus disse-lhe: "Vá; a tua fé te salvou. "Imediatamente ele recuperou a vista e começou a segui-lo na estrada. (10: 46-52)
Esta passagem é um marco no ministério de nosso Senhor. É o último de seus curas registradas no evangelho de Marcos, e um dos últimos antes da Sua morte (Ele também curou a orelha do escravo do sumo sacerdote no Getsêmani [Jo
De acordo com o calendário divino, Jesus estava a caminho de Jerusalém para uma última vez (Marcos
Após a cura e salvação dos dois cegos e da conversão de Zaqueu (Lc
Fé O homem cego
Em seguida, eles foram para Jericó. E, quando ele saía de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, um mendigo cego chamado Bartimeu, filho de Timeu, estava sentado à beira da estrada. Quando ele soube que era Jesus, o nazareno, começou a gritar e dizer: "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Muitos foram severamente dizendo-lhe para ficar quieto, mas ele continuou gritando ainda mais ", Filho de Davi, tem misericórdia de mim "(10: 46-48)!
Depois de atravessar o rio Jordão de Perea volta para Israel, Jesus e aqueles que viajam com ele chegaram a Jericó. Indo para o sul da Galiléia, tinham desviado através de Perea, localizado a leste do Jordão, como era costume dos galileus procurando evitar viajar através Samaria (conforme Jo
Em resposta à pergunta de Bartimeu sobre o que estava acontecendo, os circunstantes disse a ele que Jesus e os seus acompanhantes estavam passando (Lc
Reiterado pedido de Bartimeu ao que ele reconheceu como o Messias de Israel era, "Tem misericórdia de mim!" Esse foi o fundamento típico dos aflitos, mas era mais do que meras palavras para este homem; foi o grito de seu coração. Ele sabia que não merecia nada, porque de acordo com a teologia judaica, sua cegueira era a maldição de Deus sobre ele devido ao seu pecado. Em pedindo misericórdia, bondade imerecida, ele reconheceu que ele era um pecador. Sua mente viu a luz diante de seus olhos fez.
Triste situação de Bartimeu e gritos repetidos de misericórdia provocou nenhuma simpatia da multidão. Muitos deles, incluindo "os que liderou o caminho" (ou seja, estavam encarregados de controlar a multidão; Lc
Poder do Salvador
E Jesus parou e disse: "Chamai-o aqui." Então eles chamaram o cego, dizendo-lhe: "Coragem, levanta-te! Ele está chamando por você. "Tirando sua capa, ele levantou-se e foi ter com Jesus. E respondendo a ele, Jesus disse: "O que você quer que eu faça por você?" E o cego lhe disse: "Raboni, quero recuperar minha vista!" E Jesus disse-lhe: "Vá; a tua fé te salvou. "Imediatamente ele recuperou a vista e começou a segui-lo na estrada. (10: 49-52)
O foco da história agora muda a partir do cego, mendigo desesperado para o criador Senhor que tinha o poder sobrenatural para curá-lo. Demonstrando a simpatia que marcou o Seu trato com os necessitados (conforme Mt
Atuando na fé ansiosos, sem dúvida ou hesitação, Bartimeu reagiu imediatamente à convocação do Senhor. Tirando sua capa, ele levantou-se e, sem dúvida, liderada por alguém da multidão, foi ter com Jesus. Quando Bartimeu veio a Ele, Jesus disse: "O que você quer que eu faça por você" A pergunta do Senhor revela uma atitude muito diferente do que a de Tiago e João (ver a exposição de 10: 35-45 no capítulo anterior deste volume). A alta Rei do céu, o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade encarnada, se ofereceu para servir a um perverso, humilde, proscrito, e pecador indigno.
Bartimeu respondeu: "Raboni, quero recuperar minha vista!" Ao usar os termos Raboni ("meu mestre") e "Senhor", como registros de Mateus (Mt
Depois de tocar em seus olhos (. Mt
Neste ponto, é útil observar que seis características caracterizado ministério de cura de Cristo.
Em primeiro lugar, Jesus curou com uma palavra, um toque, ou algum outro gesto.
Em segundo lugar, Jesus curou instantaneamente. Não houve curas progressivos, em que as pessoas, curou gradualmente ficou ainda melhor. A sogra sintomas da de Pedro desapareceu imediatamente e ela foi totalmente restaurado para a saúde (Lucas
Em terceiro lugar, Jesus curou totalmente. Mãe-de-lei de Pedro foi curada de todos os seus sintomas e saiu imediatamente de ser acamada para servir uma refeição. Quando Jesus curou um homem "cheio de lepra" (Lc
Em quinto lugar, Jesus curou a doença orgânica, não vagos, ambíguos, doenças invisíveis, como dor lombar, palpitações cardíacas, ou dores de cabeça. Pelo contrário, com o poder criativo, Ele restaurou a plena mobilidade de membros paralisados, visão integral para cegar os olhos, a audição integral para ouvidos surdos e pele leprosa totalmente limpos. Jesus curou "todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo" (Mt
Finalmente, Jesus ressuscitou os mortos, não os que estavam em coma temporário, ou cujos sinais vitais flutuou durante a cirurgia, mas um jovem em seu caixão em seu caminho para o cemitério (Lucas
Nem todos aqueles que testemunharam este milagre incrível acreditava em Jesus, enquanto os dois homens cegos fez. No entanto, eles não podiam negar que tinham testemunhado um milagre. Como resultado, "quando todas as pessoas, vendo isso, dava louvores a Deus" (Lc
Esta passagem é importante por várias razões. Primeiro, é um modelo de salvação diante da cruz. Bartimeu entendeu que ele era um pecador, sob o julgamento de Deus, e na necessidade de misericórdia. Ele reconheceu Jesus como o Messias, que veio para salvar o seu povo dos seus pecados (Is. 53: 5-6.; Mt
Em segundo lugar, a resposta de Jesus mostra que Ele não ignora aqueles que clamam a Ele por misericórdia (Mt
Em terceiro lugar, Jesus é profundamente compassivo sobre a situação dos feridos, pecadores perdidos.
Finalmente, embora o Senhor Jesus tem poder absoluto sobre a doença, Ele não veio apenas para curar os doentes, mas "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc
Barclay
Para melhor ou para pior — Mar. 10:1-12 13
PARA MELHOR OU PARA PIOR Marcos
Jesus seguiu seu caminho para o Sul. Tinha abandonado Galiléia e tinha chegado à Judéia. Ainda não tinha entrado em Jerusalém mas se aproximava do ato final passo a passo e degrau por degrau. Aproximaram-se alguns fariseus com uma pergunta sobre o divórcio com a qual pensavam prová-lo. Pode ter havido mais de um motivo por trás da pergunta dos fariseus.
A questão do divórcio era um problema candente, um tema de discussão entre os rabinos e pode ser que, com toda honestidade, desejassem ouvir a opinião de Jesus sobre o tema e seu veredicto. Talvez quiseram pôr à prova sua ortodoxia. Pode acontecer que Jesus já houvesse dito algo sobre o tema. Mateus
Em teoria, não havia nada que pudesse estar acima do ideal judeu do matrimônio. Postulava-se a castidade como a maior das virtudes. "Vemos que Deus manifesta paciência para qualquer pecado com exceção do pecado contra a castidade." "O pecado contra a castidade afasta a glória de Deus." "Todo judeu deve entregar sua vida antes de cometer idolatria, homicídio ou adultério." "O altar mesmo chora quando um homem se divorcia da esposa de sua juventude." O ideal estava enunciado mas a prática estava muito longe dele.
O elemento básico que viciava toda a situação era o fato de que a Lei judaica considerava a mulher como uma coisa. Ela estava à inteira disposição do homem que estivesse à cabeça da família. O resultado era que o homem podia divorciar-se de sua esposa por quase qualquer razão, enquanto que eram muito poucas as desculpas que podia alegar uma mulher para divorciar-se de seu marido. No melhor dos casos, só podia pedir a seu marido que se divorciasse dela. "À mulher se pode despedir com ou sem seu consentimento, mas ela só pode divorciar-se de seu marido com seu consentimento." As únicas razões pelas quais a mulher podia pedir o divórcio eram que o marido contraíra a lepra, que se dedicasse a um ofício desagradável, tal como o de curtidor de couros, que seduzira a uma virgem, ou que a acusasse sem fundamento de ter pecado antes do matrimônio.
A Lei do divórcio judeu se remonta a Dt
A princípio, a carta de divórcio era muito simples. Dizia o seguinte: "Seja esta minha carta de divórcio para ti, minha carta de demissão e minha ação de liberação para que possa te casar com o homem que queiras." Mais tarde, fez-se mais complexa: "'O dia..., da semana..., do mês..., ano.. do mundo, segundo o cálculo que se emprega na cidade de..., situada junto ao rio..., eu, A. B., filho do C. D., e qualquer que seja o nome que se me dê aqui, presente neste dia..., natural da cidade de..., atuando por minha própria vontade e sem nenhuma coerção, repudio, envio de volta e me separo de ti, E. F., filha do G. H., e qualquer que seja o nome que te dê aqui e que até este momento foi minha esposa. Eu te envio de volta agora, E. F., filha do G. H., de maneira que és livre e podes casar-te à vontade com quem quiseres e ninguém te impedirá isso. Esta é sua carta de divórcio, ata de repúdio, certificado de separação, segundo a lei de Moisés e de Israel."
Na época do Novo Testamento, necessitava-se um rabino perito para elaborar este documento. Depois ficava provado por um jurado composto por três rabinos e se arquivava no Sinédrio. Não obstante, o trâmite do divórcio seguia sendo algo muito simples e sempre à inteira discrição do marido.
Entretanto, a verdadeira medula da questão era a interpretação da Lei tal como aparece em Dt
Havia duas escolas que sustentavam idéias diferentes sobre este problema. A escola do Shammai interpretava de maneira absolutamente estrita. Uma coisa indecente era o adultério e nada mais que o adultério. Embora a mulher fosse tão má como Jezabel, a esposa do Acabe, a menos que fosse culpada de adultério não podia haver divórcio. A outra escola era a de Hillel. Esta escola interpretava essa confiasse crucial do modo mais amplo possível. Para eles, podia significar que a mulher arruinasse um prato de comida, que tecesse na rua, que falasse com um estranho, que falasse sem respeito acerca da família de seu marido quando este a pudesse ouvir, que fosse uma mulher barulhenta o qual se definia como uma mulher cuja voz se escutava da casa vizinha. O rabino Akiba chegou a afirmar que podia significar que o homem encontrasse uma mulher que lhe parecesse mais bela que a sua.
Dado o caráter da natureza humana, prevalecia a posição mais liberal. O resultado foi que imperava o divórcio pelas razões mais fúteis, e até por nenhuma razão. As coisas tinham chegado a tal ponto, que na época de Jesus as mulheres titubeavam antes de casar-se porque o matrimônio se converteu em algo muito pouco seguro. Quando Jesus falou como o fez referiu-se a um tema candente e deu um golpe a favor das mulheres ao tratar de voltar a se situar o matrimônio na posição que lhe correspondia.
Devemos assinalar algumas costure. Jesus citou a regra mosaica e logo disse que Moisés tinha estabelecido isso só "pela dureza de seu coração". Isto pode significar uma de duas coisas. Pode querer dizer que Moisés o estabeleceu porque era o melhor que se podia esperar do povo para quem legislava. Ou pode significar que se estabeleceu para tratar de controlar uma situação que inclusive naquele momento se estava degenerando. Poderia querer dizer, então, que, em seus começos, não se tratava tanto de uma permissão para divorciar-se como de um intento de controlar o divórcio, de diminuir sua freqüência mediante alguma classe de lei e de fazê-lo mais difícil. Seja como for, Jesus esclareceu que considerava que Dt
O problema é que no relato paralelo de Mateus há uma diferença. Em Marcos, a proibição por parte de Jesus do divórcio e de um novo casamento é absoluta. Em Mateus
Mas a verdadeira essência da passagem é que Jesus insistiu em que era necessário corrigir a moral sexual dissipada de sua época. A quem só procurava o matrimônio pelo prazer se devia recordar que também implica uma responsabilidade. A quem via o matrimônio como um meio para satisfazer suas paixões sexuais era preciso lembrar recordar que também era uma união espiritual. Jesus estava edificando uma muralha ao redor do lar.
DOS TAIS É O REINO DOS CÉUS 13
Era algo muito natural que as mães judias quisessem que seus filhos fossem abençoados por um rabino importante e renomado. Levavam-nos diante de um personagem assim especialmente no primeiro aniversário do menino. Assim foi como levaram os meninos a Jesus no dia ao qual se refere este relato.
Só compreenderemos em toda sua plenitude a beleza quase dilaceradora desta passagem se recordarmos quando aconteceu. Devemos recordar que Jesus partia para a cruz, e Ele sabia. Essa sombra cruel não pode haver-se afastado jamais de sua mente. Foi em momentos como esse quando encontrou tempo para dedicar aos meninos. Até com semelhante tensão em sua mente teve tempo para tomá-los nos braços, para sorrir e possivelmente também para brincar com eles. Essa é justamente a razão pela qual os discípulos tentaram afastar os meninos.
Não é que fossem homens antipáticos e grosseiros. Queriam proteger a Jesus. Não sabiam o que era que acontecia mas viam com toda clareza que tinham uma tragédia pela frente e percebiam a tensão que embargava a Jesus. Não queriam que ninguém o incomodasse. Não podiam conceber que Jesus queria ter os meninos perto de si em momentos como esse. Mas até nessa circunstância Jesus disse: "Deixem os meninos vir a mim."
De modo acidental, quase ao passar, isto diz muito a respeito do Jesus. Diz-nos que era a classe de pessoa que se interessava pelos meninos e com quem estes simpatizavam. Não pôde ter sido uma pessoa severa, melancólica. e triste. Sua pessoa tem que ter tido um cálido resplendor. Deve ter sido um homem de sorriso fácil e de risada alegre.
Em algum de seus escritos, George Macdonald diz que não acredita no cristianismo de alguém diante de cuja porta nunca há meninos brincando. Este pequeno e precioso incidente projeta um feixe de luz sobre a classe de pessoa humana que era Jesus. "Dos tais", disse Jesus, "é o reino de Deus." O que era o que valorizava Jesus no menino e a que dava tanta importância?
- Temos a humildade do menino. Há meninos exibicionistas mas são os menos numerosos e quase sempre são o produto de um trato equivocado por parte dos adultos. Em geral, o menino se sente confundido pela proeminência e a publicidade. Ainda não aprendeu a pensar em termos de posição, orgulho e prestígio. Ainda não tem descoberto sua própria importância.
- Temos a obediência do menino. É certo que com freqüência o menino é desobediente mas por mais paradoxal que pareça o instinto natural do menino é obedecer. Ainda não aprendeu o orgulho e a falsa independência que separam o homem de seu próximo e de Deus.
- Temos a confiança do menino. Vemo-lo em duas coisas.
- Na aceitação da autoridade por parte do menino. Em uma etapa de sua vida o menino acredita que seu pai sabe tudo e sempre tem razão. Para nossa vergonha, logo se livra dessa crença. Mas o menino percebe instintivamente sua própria ignorância e desamparo e confia naquele que, segundo sua opinião, sabe mais que ele.
- Vemo-lo na confiança que deposita nas pessoas. É algo que caracteriza de maneira exclusiva o menino: jamais pensa que alguém pode ser uma má pessoa. Pode fazer-se amigo de um desconhecido.
Um homem muito famoso afirmou em uma oportunidade que a melhor adulação que jamais lhe tinham feito tinha sido quando um menino muito pequeno a quem nunca tinha visto antes, aproximou-se e lhe pediu que lhe atasse o cordão do sapato. O menino não aprendeu a suspeitar do mundo. Segue pensando o melhor possível sobre outros. Às vezes, essa confiança o conduz ao perigo, porque há pessoas que não a merecem absolutamente e que abusam dela, mas isso não impede que a confiança do menino seja algo muito formoso.
- O menino tem uma memória de curto alcance. Ainda não aprendeu a experimentar sentimentos de vingança e rancor. Inclusive quando tratado sem justiça — e quem de nós não é injusto com seus filhos às vezes? — esquece-o e o faz tão completamente que nem sequer precisa perdoar.
Em realidade, dos tais é o reino de Deus.
ATÉ QUE PONTO QUEREIS A BONDADE?
Este é um dos relatos mais vívidos dos evangelhos.
- Devemos notar como chegou o homem e como Jesus o recebeu. O primeiro veio correndo e se lançou aos pés de Jesus.
Há algo surpreendente na imagem deste jovem e rico aristocrata que cai aos pés do profeta indigente de Nazaré que estava a ponto de converter-se em um proscrito. "Bom Mestre!" começou a dizer. Imediatamente Jesus respondeu: "Nada de adulações! Não me chame bom! Reserva essa palavra para Deus!"
Quase pareceria que a intenção de Jesus tivesse sido detê-lo em seco e jogar água fria sobre esse entusiasmo juvenil. Aqui encontramos uma lição. É evidente que este homem se aproximou do Jesus movido por um arroubo de emoção violenta. Também é evidente que Jesus, exercia uma fascinação pessoal sobre ele. Jesus fez duas coisas que todo evangelizador, todo pregador e todo professor deveriam recordar e copiar sempre.
Em primeiro lugar lhe disse: "Detenha-se e reflita! Está embargado e palpitante pela emoção. Não quero o que você se aproxime de mim em um arroubo apaixonado. Pense com calma o que faz." Jesus não o estava paralisando. Dizia-lhe, desde o começo, que calculasse o preço. Em segundo lugar, Jesus disse o seguinte: "Você não pode se converter em cristão por uma paixão sentimental por mim. Deve olhar para Deus."
A pregação e o ensino sempre significam transmitir a verdade através da própria personalidade e ali estriba o maior perigo dos grandes mestres. O perigo consiste em que o aluno, o estudioso, o jovem, podem desenvolver um vínculo pessoal com o professor ou o pregador e acreditar que se trata de um vínculo com Deus. O professor e o pregador jamais devem ficar em primeiro plano. Sempre devem apontar para Deus. Em todo ensino verdadeiro há uma certa medida de auto-anulação. É verdade que não podemos anular por completo a personalidade e a lealdade pessoal sincera e cálida e não o faríamos embora fosse possível. Mas isso não deve ser tudo. O professor e o pregador, em última instância, não são mais que marcos que conduzem a Deus.
- Nenhum relato estabeleceu jamais de maneira tão clara a verdade essencial do cristianismo de que a vida respeitável não é suficiente. Jesus citou os mandamentos que eram a base de uma vida decente e respeitável. O homem afirmou sem titubear que os tinha guardado a todos.
Agora, assinalemos uma coisa: Todos esses mandamentos, com uma só exceção, eram negativos. E a exceção regia só no círculo familiar. O que estava dizendo o homem, em realidade, era: "Nunca em minha vida fiz mal a ninguém." Isso era estritamente certo. Mas a verdadeira pergunta é: "Que bem tem feito?" E a pergunta no caso deste homem era ainda mais aguda: "Com todas suas posses, com suas riquezas, com tudo o que tivesse podido dar a outros, que bem positivo tem feito a seu próximo? Até que ponto você se esforçou para ajudar, consolar e fortalecer a outros na medida em que poderia tê-lo feito?" Em termos gerais, ser respeitável significa não fazer coisas. O cristianismo consiste em fazer coisas. Ali era justamente onde este homem, e muitos de nós, falhava.
- De maneira que Jesus confrontou este homem com um desafio. Com efeito, disse-lhe: "Saia desta respeitabilidade moral. Pare de ver a bondade como algo que consiste em não fazer coisas. Tome a si mesmo, tome tudo o que tem e se entregue, você e suas posses, a outros. Então encontrará a verdadeira felicidade no tempo e na eternidade." E o homem não pôde fazê-lo. Tinha grandes posses e nunca tinha pensado em abandonar e quando lhe foi sugerido que o fizesse não pôde.
É certo que jamais tinha roubado e nunca tinha defraudado a ninguém, mas tampouco tinha sido jamais, nem podia forçar-se em ser positiva e sacrificialmente generoso. Pode ser respeitável, não tirar nunca nada de ninguém. O cristão é dar tudo a alguém. Em realidade, Jesus confrontou este homem com uma pergunta básica e fundamental: "Até que ponto você deseja o verdadeiro cristianismo? Deseja-o até o ponto de abandonar suas posses?" E o homem teve que responder: "Desejo-o, mas não até esse ponto."
Em sua novela The Master of Ballantrae, Robert Louis Stevenson descreve a imagem do senhor que abandona o lar ancestral do Durrisdeer por última vez. Até ele está triste. Conversa com o fiel mordomo da família. "Ah! M'Kellar. Crê que alguma vez tenho nada que lamentar?" "Não acredito", responde M'Kellar, "que você pudesse ser um homem tão mau a menos que tivesse toda a maquinaria para ser um homem bom." "Não toda", diz o amo, "não toda. Aí é onde você se equivoca. Minha tristeza é a enfermidade de não desejar nada." A tragédia do homem que se aproximou correndo a Jesus foi não desejar o bastante.
É uma enfermidade que padecemos a maioria de nós. Todos desejamos a bondade mas são poucos os que a desejam o suficiente para estar dispostos a pagar seu preço.
Jesus, olhando-o, amou-o. Havia muitas coisas nesse olhar do Jesus.
- Estava o chamado do amor. Jesus não estava zangado com ele. Amava-o muito para zangar-se. Não era um olhar de irritação, e sim o chamado do amor.
- Estava o desafio à fidalguia. Era um olhar que se propunha tirar o homem de sua vida cômoda, respeitável e segura para conduzi-lo para a aventura de ser um bom cristão.
- Era um olhar de dor. E era a mais amargo dos dores: a tristeza de ver como um homem escolhe com deliberação não ser o que poderia ter chegado a ser e que estava nele em potencial. Jesus nos olha com o chamado do amor, com o desafio à fidalguia que envolve o caminho do cristão.
Não permita Deus que alguma vez tenha que nos olhar com a dor de alguém que olha um ser amado que se nega a ser o que poderia ter sido.
O PERIGO DAS RIQUEZAS
O dirigente que rechaçou o desafio de Jesus se afastou triste e, sem dúvida alguma, os olhares de Jesus e do grupo dos apóstolos o seguiram até que se perdeu no horizonte. Logo Jesus se virou e observou a seus próprios homens. "Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!" A palavra que se traduz riquezas é cremata. Aristóteles a define assim: "Todas aquelas coisas cujo valor se mede com moedas."
Possivelmente nos perguntemos por que esta frase surpreendeu os discípulos. Seu assombro se destaca duas vezes. A razão dessa surpresa é que ao pronunciar essas palavras Jesus transbordava todos os valores comumente aceitos pelos judeus. A moral popular judaica era simples. Cria com toda simplicidade que a prosperidade era um sinal do amparo de Deus e que portanto o homem próspero era um homem bom. Se alguém era rico e próspero consideravam que Deus o tinha honrado e abençoado. A riqueza era prova de uma personalidade excelente e do favor de Deus. O salmista o resume deste modo: "Fui jovem, e envelheci, e nunca vi o justo desamparado, nem sua descendência a mendigar o pão" (Sl
Esse ponto de vista não nos agrada absolutamente. Mas é preciso lembrar que tal era a opinião geral entre os judeus. Não deve nos surpreender, pois, que os discípulos sentissem saudades. Segundo seu ponto de vista, quanto mais próspero se era mais seguro se estava de entrar no Reino. De maneira que Jesus repetiu sua afirmação com algumas variações para esclarecer mais o que queria dizer. "Quão difícil é para aqueles que depositaram sua confiança nas riquezas ou que se apóiam nelas, entrar no Reino."
Ninguém viu nunca com maior clareza que Jesus os perigos das coisas materiais e da prosperidade.
Quais são esses perigos?
- As posses materiais tendem a atar o coração do homem a este mundo. Tem um interesse tão enorme neste mundo, pôs tanto em jogo que lhe é difícil pensar além dele e menos ainda pensar em abandoná-lo.
Conta-se que em uma oportunidade mostraram ao doutor Johnson um famoso castelo e seus formosos jardins. Depois de observá-lo voltou— se para seus amigos e lhes disse: "Há coisas que fazem que a morte resulte difícil." O perigo das posses é que atam os pensamentos e os interesses do homem a este mundo.
- Se o principal interesse de alguém radica nas posses materiais se sentirá inclinado a pensar em tudo em termos de seu preço.
A esposa de um pastor das montanhas escreveu uma carta muito interessante a um periódico. Seus filhos se criaram na solidão das montanhas. Eram simples e careciam de toda sofisticação. Mais tarde, seu marido obteve um posto na cidade e os meninos criados nas montanhas ingressaram na cidade pela primeira vez. Mudaram muito, e a mudança foi negativa. O último parágrafo da carta diz assim: "O que é melhor para a formação de um menino, a falta de mundanismo mas com melhores maneiras e pensamentos sinceros e singelos ou o mundanismo e o costume atual de saber o preço de todas as coisas mas ignorar o verdadeiro valor de tudo?"
Se o interesse primitivo de alguém radica nas coisas materiais, pensará em termos de preços e não em função do valor. Pensará em termos do que pode obter e comprar com dinheiro. E pode acontecer que esqueça que neste mundo há valores que estão muito além do dinheiro, que há coisas que não têm preço e que há tesouros preciosos que não se podem comprar com dinheiro. É fatal quando o homem começa a pensar que tudo o que vale a pena possuir tem um valor monetário.
- Jesus teria dito que a posse de coisas materiais implica duas coisas. (a) É uma pedra-de-toque para o homem. De cem homens que podem suportar a adversidade, só um sabe lidar com a prosperidade." Esta pode converter ao homem com muita facilidade em uma pessoa arrogante, orgulhosa, satisfeita consiga mesma, mundana. (b) É uma responsabilidade. Sempre se julga ao homem segundo duas pautas: como obteve suas posses e como as emprega. Quanto mais tenha maior será sua responsabilidade. "Usará o que tem de maneira egoísta ou generosa? Empregará como se tivesse um direito absoluto sobre isso ou recordará que só o possui como mordomo de Deus?
A reação dos discípulos foi que se o que dizia Jesus era certo, a salvação resultava quase impossível. Logo Jesus expressou toda a doutrina da salvação em umas poucas palavras. Disse: "Se a salvação dependesse dos esforços do homem resultaria impossível para todos. Mas a salvação é um dom de Deus, porque todas as coisas são possíveis para Deus." O homem que deposita sua confiança em si mesmo e em suas posses nunca se pode salvar. Quem confia no poder salvador e o amor redentor de Deus pode acessar livremente a salvação. Este é o pensamento que Jesus expressou. Essa foi a idéia que Paulo escreveu em todas as suas Cartas. E é o pensamento que, até hoje, é a base e o próprio fundamento da fé cristã.
CRISTO NÃO É DEVEDOR DE NINGUÉM Marcos
A cabeça de Pedro tinha estado trabalhando e, como era próprio dele, sua língua não podia ficar calada. Acabava de ver um homem que tinha rechaçado de maneira deliberada o "Siga-me!" de Jesus dando as costas a seu convite. Acabava de ouvir as palavras de Jesus quando disse que esse homem, mediante sua atitude, fechou a si as portas do reino de Deus. E não pôde evitar estabelecer uma comparação entre esse homem e ele próprio e seus amigos. Assim como o primeiro tinha rechaçado o "Siga-me!" de Jesus, ele e seus amigos o tinham aceito. E Pedro, com essa franca honestidade que o caracterizava, quis saber o que obteriam ele e seus amigos pelo que tinham feito. A resposta de Jesus se divide em três partes.
- Disse que ninguém que abandonasse algo por Jesus e sua boa nova deixaria de receber cem vezes mais. Acontece que na 1greja primitiva isto era literalmente certo. O fato de que alguém abraçasse o cristianismo podia implicar que perdesse seu lar, seus amigos e os seres a quem amava e estimava; não obstante, sua entrada na 1greja cristã lhe proporcionava uma família muito mais ampla e vasta que a que tinha abandonado na qual cada um dos membros estava ligado a ele por laços espirituais.
Vemos como isto acontece na vida de Paulo. Não cabe dúvida que quando Paulo se fez cristão lhe fecharam as portas de sua casa e o expulsaram da família. Mas tampouco cabe dúvida de que em uma cidade após outra, povo após povo, aldeia após aldeia, tanto na Europa como na Ásia Menor, Paulo podia encontrar um lar esperando-o e uma família em Cristo que o recebesse. Resulta estranho ver como usa termos que correspondem à família. Em Rm
Quando Edgerton Young pregou o evangelho pela primeira vez aos corte vermelhas do Saskatchewan, a idéia da paternidade de Deus fascinou aqueles, homens que sempre tinham visto a Deus só no trovão, o raio e a tormenta. Um velho cacique perguntou a Edgerton Young: "Ouvi você chamar a Deus 'Nosso pai'?" "Assim é", respondeu Edgerton Young. "Acaso Deus é seu Pai?", perguntou o cacique. "Sim", respondeu Young. "E também é meu pai?", prosseguiu o ancião. "Por certo que sim", disse Edgerton Young. Imediatamente a cara do cacique se iluminou com uma luz nova. Estendeu a mão. "Então", disse, como alguém que faz uma descoberta esmagadora, "você e eu somos irmãos."
Pode acontecer que alguém deva sacrificar laços muito íntimos ao tornar-se cristão, mas nesse momento se converte em membro de uma família e uma irmandade tão vastas como a Terra e o céu.
- Jesus acrescentou duas coisas a isto. Em primeiro lugar, acrescentou duas palavras muito simples: com perseguições. Desse modo separava de maneira cortante todo ele assunto do mundo do quid pro quo. Faz desaparecer a idéia de uma recompensa material para um sacrifício também material. Essas palavras nos apontam duas coisas. Põem de manifesto a absoluta honestidade de Jesus. Nunca oferecia um caminho fácil. Dizia aos homens que ser cristão era algo custoso. Em segundo lugar, mostram-nos que Jesus jamais usava um chamariz para fazer que os homens o seguissem: Empregava um desafio. É como se tivesse dito: "Sem dúvida obterão uma recompensa mas terão que demonstrar que são homens suficientemente grandes e arriscados para merecê-la."
O segundo elemento que Jesus acrescentou foi a idéia do mundo vindouro. Nunca prometeu que dentro deste mundo do espaço e o tempo haveria uma espécie de rendição e acerto de contas. Não convocou os homens a obter as recompensas do tempo. Chamou-os a ganhar as bênçãos da eternidade. Deus não contava só com este mundo para recompensar os homens.
- Logo Jesus acrescentou uma advertência: "Muitos primeiros serão últimos e os últimos, primeiros." Em realidade, tratava-se de uma advertência a Pedro. Pode ser o que a esta altura da conversação, Pedro estivesse calculando seu próprio valor e sua recompensa, e possivelmente ambos fossem muito generosos. Jesus diz o seguinte: "Em última instância o julgamento pertence a Deus. Mais de uma pessoa pode ser muito bem julgado pelo mundo mas o julgamento de Deus pode anular o do mundo.
Mais ainda, muitos homens podem encontrar-se em uma excelente posição segundo suas próprias pautas de julgamento e descobrir que a valoração que faz Deus é muito distinta. Trata-se de uma advertência contra todo tipo de orgulho. Estabelece que o último julgamento está nas mãos de Deus que é a única coisa que conhece as motivações do coração humano. Adverte que os julgamentos do céu podem alterar as reputações estabelecidas na Terra.
O FIM IMINENTE
Aqui nos encontramos diante de uma imagem eloqüente, mais vívida ainda pela economia de palavras com a qual a relata. Neste momento, Jesus e seus homens estavam entrando na cena final. Jesus se dirigia de maneira definitiva e irrevogável para Jerusalém e para a cruz. Marcos destaca cada passo com clareza. Em primeiro lugar, o afastamento para o Norte, ao território que rodeia Cesaréia de Filipe. A viagem para o Sul e a breve detenção na Galiléia. O caminho para a Judéia e a etapa na região montanhosa e do outro lado do Jordão. E agora vemos a última etapa: o caminho para Jerusalém.
Esta imagem nos diz algo sobre Jesus.
- Fala-nos de sua solidão. Partiam pela estrada e ele ia diante deles, sozinho. Os discípulos se sentiam tão surpreendidos e intrigados, tão conscientes da tragédia iminente, que temiam aproximar-se de Jesus. Há certas decisões que o homem deve tomar sozinho. Se tivesse tratado de compartilhar sua decisão com os Doze, sua única ajuda tivesse sido tratar de detê-lo. Há certas coisas que o homem deve enfrentar a sós. Certas decisões e certos caminhos devem transitar-se na terrível solidão da própria alma. Entretanto, no sentido mais profundo, nem sequer em momentos como esses o homem está sozinho porque Deus está mais perto dele que nunca.
Aqui vemos a solidão essencial de Jesus, uma solidão amparada por Deus.
- Fala-nos sobre a coragem de Jesus. Jesus anunciou três vezes as coisas que lhe aconteceriam em Jerusalém e é de notar que no relato que faz Marcos destes vaticínios e advertências, cada vez se fazem mais lúgubres e incluem um novo elemento de horror. A primeira vez (Mc
8: ); trata-se do mero anúncio. A segunda vez (Mc31 9: ), aparece a sugestão da traição. E agora, na terceira oportunidade, aparecem o escárnio, o açoite e a brincadeira. Pareceria que Marcos queria nos assinalar que a imagem se fazia mais clara inclusive para Jesus à medida que adquiria maior consciência do custo da redenção.31
Há duas classes de coragem. A coragem que é como uma reação instintiva, quase um reflexo, a coragem do homem que enfrenta de repente com uma crise e uma emergência diante das quais reage com valentia e que não tem tempo para pensar. Muitos homens se converteram em heróis no calor do momento. Mas também existe a coragem do homem que vê como se aproxima da distância o elemento lúgubre, o homem que tem muito tempo para voltar atrás, o homem que se propuser, poderia evitar o problema e, entretanto, segue adiante inflexivelmente. Não cabe dúvida sobre qual é a forma superior de coragem. Este enfrentamento frio, deliberado do futuro que se conhece como algo muito superior à realidade atual. Isso foi o que Jesus fez, se não se pudesse dizer nada superior sobre Ele, não deixar a de ser certo que pertence ao grupo dos heróis do mundo.
- Fala-nos sobre o magnetismo pessoal de Jesus. Resulta evidente que, nesse momento, os discípulos não sabiam o que acontecia. Estavam seguros de que Jesus era o Messias. Também tinham a certeza de que ia morrer. Para eles, a união destes dois fatos não tinha nenhum sentido. Estavam completamente surpreendidos e, entretanto, o seguiram. Tudo lhes resultava escuro exceto uma coisa: amavam a Jesus E por mais que se empenhassem em fazê-lo não o podiam abandonar. Tinham aprendido algo que é a própria essência da vida e a fé; amavam tanto que se viam obrigados a aceitar o que não podiam compreender.
O PEDIDO DA AMBIÇÃO
Este é um relato muito revelador.
- Diz-nos algo a respeito de Marcos. Mateus também apresenta este relato (Mateus
20: ) mas em seu Evangelho, o pedido dos lugares principais não é feito por Tiago e João, e sim por sua mãe,20-23
Salomé. Mateus deve ter considerado que um pedido semelhante não era digno de um apóstolo e, para proteger a reputação de João e Tiago, atribuiu-o à ambição natural de sua mãe. Este relato nos mostra a honestidade de Marcos.
Conta-se que um pintor fez um retrato do Oliver Cromwell. Este tinha verrugas no rosto. O pintor, com a intenção de agradá-lo, não pintou as verrugas no retrato. Quando Cromwell o viu, disse: "Leve-o e me pinte com verrugas e tudo!" A intenção de Marcos é nos mostrar os discípulos "com verrugas e tudo". E tinha razão, porque os Doze não eram um grupo de santos. Eram homens muito simples. Jesus se propôs mudar o mundo com gente como nós, e o fez.
- Fala-nos de Tiago e João.
- Assinala-nos que eram muito ambiciosos. Quando, segundo sua opinião, ganhasse a batalha e o triunfo fora total, queriam converter-se nos principais ministros de Estado de Jesus. Talvez sua ambição tivesse crescido porque em mais de uma oportunidade Jesus os tinha incluído em seu círculo mais íntimo, os três escolhidos. Possivelmente gozavam de uma posição algo mais folgada que outros. Seu pai tinha dinheiro suficiente para empregar jornaleiros (Mc
1: ). Pode ser que, com certo esnobismo, pensassem que sua superioridade social lhes dava direito a ocupar um lugar privilegiado. Seja como for, apresentavam-se como homens que alimentaram em seus corações a ambição de ocupar o primeiro lugar em um reino terrestre.20 - Mostra-nos que não tinham entendido absolutamente a Jesus. O surpreendente não é que acontecesse este incidente, e sim o momento em que aconteceu. Trata-se de uma justaposição: por um lado, a predição mais definitiva e detalhada que Jesus fez sobre sua morte e, por outro, este pedido que resulta esmagador. Mostra de maneira incomparável que pouco entendiam do que Jesus estava dizendo. As palavras resultavam ineficazes para tirar deles a idéia de um Messias rodeado de poder e glória terrestres. O único meio para obtê-lo era a cruz.
- Não obstante, uma vez que se há dito tudo o que se pode afirmar contra João e Tiago, encontramos que o relato nos diz algo muito radiante sobre eles: podiam estar surpreendidos mas continuavam crendo em Jesus. É assombroso que estes dois homens até pudessem relacionar a glória com um carpinteiro da Galiléia que tinha provocado a inimizade e a oposição mais amarga dos líderes religiosos ortodoxos da época e que aparentemente se encaminhava indubitavelmente para a cruz. Aqui percebemos uma confiança e uma lealdade tremendas. João e Tiago podiam estar confundidos mas há um fato inegável; tinham o coração bem posto. Jamais duvidaram da vitória final de Jesus.
- Diz-nos algo sobre o conceito de grandeza que Jesus sustentava. Diz-lhes: "Podem beber do copo que eu bebo, ou ser batizados com o batismo com que eu sou batizado?"
Aqui Jesus emprega duas metáforas judaicas. Nos banquetes reais, o rei costumava oferecer sua taça aos convidados. O copo se convertia, então, em uma metáfora para referir-se à vida e a experiência que Deus oferecia aos homens. “O meu cálice transborda”, disse o salmista (Sl
A outra frase que Jesus emprega resulta confusa na tradução literal. Fala do batismo com que foi batizado. A palavra grega baptizein significa inundar. O particípio passado (bebaptismenos) significa submerso e em geral o emprega para significar que alguém está submerso em uma experiência. Diz-se que uma pessoa muito perdulária está inundada em dívidas, por exemplo. Diz-se que um bêbado está submerso na bebida. Uma pessoa afligida por alguma dor está inundada no sofrimento. Um jovem que se confronta um examinador está submerso em perguntas. Em geral, emprega-se a palavra para referir-se a uma barco que naufragou e está inundada sob as ondas. Esta metáfora está muito ligada a outra que o salmista emprega com freqüência. No Sl
É certo que em tempos posteriores estes dois discípulos viveram a experiência de seu Mestre. Herodes Agripa decapitou Tiago (At
- Jesus lhes disse que a decisão final sobre todas as coisas pertencia a Deus. A determinação última do destino é uma prerrogativa de Deus. Jesus jamais usurpou o lugar de seu Pai. Toda sua vida foi um longo ato de submissão à vontade de Deus e sabia que, em última instância, a vontade de Deus era suprema.
O CUSTO DA SALVAÇÃO DO HOMEM
Era inevitável que a ação de Tiago e João despertasse um profundo ressentimento nos outros dez. Parecia como se Tiago e João tivessem querido "ganhar na corrida" e obter assim uma vantagem injusta. Imediatamente se expôs a velha controvérsia sobre quem seria o maior.
A situação era séria. Era bem possível que se Jesus não tivesse agido, sem perder um minuto, quebrado-se a unidade fraternal do grupo apostólico. Chamou-os para que viessem a ele e lhes explicou com toda claridade a diferença entre as pautas de grandeza que regem em seu Reino e no reino deste mundo. No reino deste mundo o critério da grandeza é o poder. A prova é: Quantos homens estão sob seu controle? Quantos o obedecem e ouvem a suas ordens? Sobre quantos pode impor sua vontade? A quantos pode obrigar a obedecer suas palavras e a fazer coisas para Ele?
Não muito tempo depois desta cena Galba resumiria em poucas palavras o conceito pagão da soberania e a grandeza, quando disse que agora, sendo imperador romano, podia fazer o que desejava muito, e fazer a qualquer um. No Reino de Jesus, ao contrário, o critério era o serviço. A grandeza não consistia em submeter outros à servidão e sim em submeter-se a si mesmo a serviço de outros. A prova não era que serviços posso obter dos outros? E sim, que serviços posso lhes oferecer?
Tendemos a pensar que tudo isto não é mais que uma condição ideal. Entretanto, trata-se simplesmente do mais puro sentido comum. É de fato, o princípio cardeal no mundo dos negócios.
Bruce Barton, um dos fundadores da indústria automotriz britânica, sustentava que uma das bases em que se apóia a atração que possa exercer uma empresa vendedora de automóveis sobre seus potenciais clientes é a credibilidade de sua disposição a sujar-se mais de graxa que qualquer de suas competidoras. Em outras palavras, ser a empresa mais disposta a emprestar um serviço eficaz. Assinala o mesmo dirigente industrial que quando o empregado comum vai pra casa às 5 e meia da tarde, ao terminar sua jornada de trabalho, a luz do escritório do diretor da empresa continua acesa até altas horas da noite. É sua disposição a oferecer de si mesmo algo mais do que se lhe exigia que o converteu em cabeça da empresa.
Um dos problemas fundamentais da raça humana é que muitos homens tratam de fazer o menos que podem e pretendem receber mais que outros. Somente quando alguém está disposto a dar mais do que recebe, quer dizer, quando está disposto a servir a outros, poderá obter uma vida humana feliz e próspera.
Kipling escreveu um poema, chamado O filho de Maria, que aconselha sobre o espírito com que deve enfrentar o trabalho que a cada um corresponde fazer:
Se te detiver para perguntar qual será seu salário, como te vestirão e o que te darão de comer,
Willie, meu filho, o mar não é para ti, o mar jamais quererá teus serviços.
Se perguntas a razão de cada uma das ordens, e discutes com todos os que te rodeiam,
Willie, meu filho, melhor, será que não procures o campo, porque o campo jamais necessitará de ti.
Se passas o tempo pensando no que já fez e te orgulhas com o valor de suas obras, possivelmente os anjos venham a te elogiar, mas ninguém gostará de ti na Terra...
O mundo precisa de pessoas cujo ideal seja o serviço, quer dizer, o mundo precisa de pessoas que saibam até que ponto as palavras de Jesus eram a mais profunda sabedoria jamais ouvida pelos homens.
Para sublinhar suas palavras, Jesus apontou seu próprio exemplo. Com poderes tais como os seus, teria podido ordenar o universo inteiro para satisfazer suas próprias aspirações e comodidade, mas tinha se dedicado e posto todos os seus poderes a serviço de seus semelhantes. Tinha vindo — disse — para dar sua vida em resgate por muitos. Esta é uma das grandes frases dos evangelhos. Entretanto, seu significado foi muito maltratado e interpretado mal.
Muitos querem erigir uma doutrina da expiação quando Jesus simplesmente quis nos falar de seu grande amor. Se nosso enfoque for dogmático, muito em breve nos veremos perguntando a quem se pagou o resgate. A quem entregou Jesus sua vida como resgate? Orígenes se fez esta pergunta, e sua resposta foi a seguinte: "A quem entregou Cristo sua vida como resgate? Não foi a Deus. Não deve ter sido, então, ao Diabo? Porque o Diabo nos tinha prisioneiros até que recebeu o preço de nosso resgate, a vida de Jesus, porque acreditava em seu engano que podia possuí-la, sem dar-se conta da tortura que para ele significaria retê-la consigo".
Esta é uma concepção muito estranha: que a vida do Jesus foi paga como preço do resgate dos homens ao Diabo, para que este libertasse os homens da escravidão em que os mantinha prisioneiros. Mas que ao exigir e receber tal resgate o Diabo se enganou, pois jamais e de maneira nenhuma teria podido reter consigo a vida do Filho de Deus.
Gregório da Niza percebeu o engano desta teoria. Equivoca-se — disse — ao pôr a Deus e ao Diabo no mesmo nível. Permite ao Diabo tratar com Deus de igual para igual. Por isso, Gregório de Niza imaginou a incrível explicação de que Deus teria enganado o Diabo. O Diabo se teria enganado ao ver a aparente impotência e debilidade da encarnação. Confundiu a Jesus, crendo-o nada mais que um homem. Tentou exercer sua autoridade sobre ele, e desse modo perdeu toda a autoridade que tinha, porque Deus o tinha enganado fazendo-o crer que poderia dominar a seu Filho.
Esta doutrina não é menos fantástica que a anterior: que Deus precise vencer o demônio mediante um estratagema e um engano. Duzentos anos depois Gregório o Grande retomaria a idéia. Usou uma metáfora extraordinária. A encarnação — disse — foi um estratagema divina para dar caça ao Leviatã. A deidade de Jesus era o desejo, seu corpo a isca de peixe. Quando o corpo de Jesus apareceu diante das fauces de Leviatã, o Diabo, este caiu na armadilha, tragou-se a isca de peixe e com ela o anzol, e deste modo caiu nas mãos de Deus, quem exerce agora sobre ele toda sua autoridade, pois deste modo foi vencido definitivamente por Deus.
Por último, foi Pedro Lombardo quem se encarregou de formular esta idéia do modo mais grotesco e repulsivo que podemos imaginar: "A cruz", disse, "foi uma ratoeira para caçar o Diabo, e o sangue de Cristo que empapou a isca que despertou sua cobiça..."
Tudo isto simplesmente demonstra o que ocorre quando os homens tomam um imagem cheia de amor e ternura e tratam de elaborar a partir dela uma fria teologia puramente intelectual. Suponhamos que disséssemos: "A dor é o preço de amar muito". O que estamos afirmando é que não pode haver amor que exclua a possibilidade da dor. Mas jamais pensamos em que haja alguém a quem se paga a dor como preço pelo direito de amar. Suponhamos que disséssemos que a liberdade só pode obter-se a preço de sangue derramado... nem nos ocorreria investigar quem é que recebe o pagamento.
O dito de Jesus que nos ocupa neste momento não é mais que uma maneira gráfica, descritiva, de dizer que, seja qual for o mecanismo explicativo, Jesus precisou dar sua vida para que os homens fossem arrancados de seu pecado e retornassem a Deus. Significa que o custo de nossa salvação foi a cruz de Cristo.
Não podemos ir além disto, nem precisamos ir mais além. A única coisa que nos importa saber é que na cruz aconteceu algo que abriu para nós o caminho de acesso a Deus.
UM MILAGRE À BEIRA DO CAMINHO Marcos
Para o Jesus o final de seu caminho já não estava longe. Jericó se encontrava só a 25 quilômetros de Jerusalém. Temos que visualizar a cena. O caminho principal atravessava a cidade de Jericó. Jesus ia a Jerusalém para celebrar a Páscoa. Quando um mestre religioso distinto ia em caminho da cidade santa para celebrar alguma das grandes festividades judias, em geral o acompanhava uma multidão de seguidores, discípulos e estudantes, que escutavam sua palavra enquanto caminhavam juntos. Era uma das maneiras mais comuns de ensinar. Por outro lado, a Lei estabelecia que todo garoto maior de doze anos que vivesse dentro de um raio dos 25 quilômetros de Jerusalém estava obrigado ou assistir à festa da Páscoa.
Evidentemente, era impossível que todos cumprissem esta Lei, pois nem todos estavam em condições de viajar. Os que não foram a Jerusalém se postavam à beira do caminho e desejavam boa viagem aos peregrinos. De modo que a rua central de Jericó deve ter estado cheia de pessoas apertadas junto às paredes dos edifícios, e deve ter havido uma multidão maior que o habitual, porque todos, sem dúvida, têm que ter querido ver esse jovem e audaz galileu que se atreveu a desafiar o poder combinado de todos os grupos ortodoxos.
Vale a pena assinalar que Jericó gozava de uma característica sobressalente. O templo tinha atribuídos quase 20.000 sacerdotes e outros tantos levitas. Evidentemente todos não podiam oficiar ao mesmo tempo. Portanto, estavam divididos em 26 turnos que emprestavam seus serviços no templo de maneira rotativa. Alguns destes sacerdotes e levitas viviam em Jericó quando não lhes tocava servir no Templo. Deve ter havido muitos deles em Jericó nesse dia, quando Jesus atravessou a cidade. Durante a páscoa todos foram ao Templo, mas a maioria dos que viviam em Jericó ainda não teriam saído para cumprir suas obrigações em Jerusalém, pois os separava uma curta distância. Deve ter-lhes interessado muito ver o rosto deste rebelde que estava prestes a invadir Jerusalém. Na multidão muitos dos olhos que contemplavam ao mestre devem tê-lo medido com frieza, e manifestado sua atitude hostil para com ele, porque era o suficientemente claro que se Jesus tinha razão todo o culto que se oferecia no Templo não valia nada.
Na porta Norte da cidade estava sentado um mendigo, Bartimeu. Ouviu o ruído dos passos da multidão que se aproximava. Perguntou a alguém o que acontecia e quem era que vinha. Disseram-lhe que era Jesus. Instantaneamente começou a gritar, para que Jesus pusesse sua atenção nele. Para os que estavam ouvindo os ensinos do Jesus todo esse escândalo era uma ofensa. Tentaram fazer Bartimeu calar a boca, mas ninguém ia tirar-lhe essa única oportunidade de sair de seu mundo tenebroso, e continuou gritando, com tanta violência e força que a multidão se deteve e o levaram à presença de Jesus. A história é muito iluminadora. Nela podemos ver muitos dos elementos que denominaríamos "as condições para que se opere um milagre".
- Há, em primeiro lugar, a insubornável persistência de Bartimeu. Nada nem ninguém pôde deter seu clamor, sua exigência de ser levado até Jesus. Estava determinado a dialogar com a única pessoa que podia escutá-lo. Na mente de Bartimeu não havia somente um desejo vago, geral, nebuloso e sentimental de ver a Jesus. Era uma vontade desesperada. Era e é esse desespero incomovível o que pode conseguir que certas coisas aconteçam.
- Sua resposta ao chamado de Jesus foi imediata e determinada de modo que arrojou sua capa, que o impedia de mover-se com prontidão, quando escutou a voz de Jesus que o chamava para vir até ele. Há muitos que ouvem o chamado de Jesus mas dizem: "Espera até que termine o que estou fazendo", ou "Já vou, depois de fazer isto..." Mas Bartimeu veio como um tiro quando Jesus o chamou. Há oportunidades que se apresentam uma só vez na vida. Bartimeu o sabia, de maneira instintiva. Às vezes experimentamos um desejo vago de abandonar um mau hábito, de purificar nossas vidas de algo daninho, de nos entregar mais plenamente a Jesus. Muito freqüentemente, também, não atuamos de maneira imediata para responder a este chamado, e a oportunidade se desvanece, possivelmente para não voltar a apresentar-se nunca mais.
- Bartimeu sabia exatamente o que necessitava. Queria ver. Muitas vezes nossa admiração por Jesus é um sentimento generalizado, muito pouco específico. Quando vamos ao médico sabemos exatamente o que é que nos dói e o que queremos que ele nos cure. Quando vamos ao dentista não lhe pedimos que nos tire algum molar, e sim aquele molar que nos está fazendo sofrer. O mesmo deveria ser entre nós e Jesus. E isto implica algo que muito poucas pessoas estão dispostas a enfrentar: o auto-exame, a autocrítica. Se quando viermos à presença do Jesus sabemos com a mesma exatidão que Bartimeu o que queremos que ele faça conosco, sem dúvida obteremos o cumprimento de nosso desejo.
- Bartimeu não sabia muito bem quem era Jesus. Chamava-o insistentemente Filho de Davi. Este era um título messiânico, mas seu significado evocava a idéia de um Messias conquistador, um Rei da linha de Davi, que levaria Israel à recuperação de sua grandeza como povo. Esta concepção do rol de Jesus era muito inadequada. Mas Bartimeu tinha fé e a fé que tinha cobriu qualquer engano teológico no que pôde ter incorrido. Não nos é exigido que entendamos à perfeição quem é Jesus. Em última análise, ninguém jamais pode obter tal coisa. O que nos pede é que tenhamos fé. Um escritor de imensa sabedoria há dito: "Devemos esperar que o povo pense, mas não querer que se façam teólogos antes de fazer-se cristãos". O cristianismo começa em nós quando reagimos diante da pessoa de Jesus, e quando esta nossa reação é de amor, um sentimento instintivo de que alguém é capaz de sair ao encontro de nossa necessidade. Até se nunca chegamos a ser capazes de elaborar teologicamente as coisas, essa resposta instintiva, esse grito que sai da alma, é mais que suficiente.
- No final encontramos uma verdadeira jóia. Bartimeu possivelmente tenha sido um mendigo cego sentado à beira do caminho, mas Bartimeu era um homem agradecido. Tendo recebido a vista, seguiu a Jesus. Não voltou para suas coisas quando obteve o que necessitava para satisfazer sua necessidade. Começou a partir de sua necessidade, chegou até experimentar gratidão, mas fez muito mais: ofereceu. sua lealdade a Jesus. E este é um resumo perfeito dos estágios do discipulado.
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Bom
adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.Que expressa bondade: um bom homem.
Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
Bom V. RETIDÃO 1, (Sl
Chamás
substantivo masculino Aquele que tem ordens ecclesiásticas, abaixo de presbýtero, no Malabar.Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Ha
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
hebraico: calor, queimado
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Senão
preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἀγαθός
(G18)
uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj
- de boa constituição ou natureza.
- útil, saudável
- bom, agradável, amável, alegre, feliz
- excelente, distinto
- honesto, honrado
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐδείς
(G3762)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo